Grande Loja do Estado de Mato Grosso do Sul
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Lançamento do livro sobre Síndrome de Down, pág. 27 2016 - ANO 24 - Nº 123 A Espera dos Pais www.revistaconsciencia.com.br Conheço tudo menos a mim A Língua G∴ B∴ Loja Saber e Fraternidade n° 04 Glomaron - Ariquemes/RO Acesse www.revistaconsciencia.com.br e veja nossos produtos Ligue (67) 3025-6325 / 3028-3333 Em Campo Grande/MS visite nosso Show Room: R. INÁCIO GOMES, 119 - SÃO LOURENÇO - CEP 79041-231 Esq. e Comp. Vazado Dourado Ref. BT001 D Esquadro Venerável Ref. BT025 Esq. e Comp. Triang. Azul com Filete Ref. BT006 A Esq. Comp. Triangular Ref. BT007 A Águia Bicéfala 33 Verm. Ref. BT035 V Demolay Caval. e Maçom Ref. BT039 A Esquadro Compasso Strass Acácia Esq. e Compasso Esquadro e Compasso Ref. BT055 A Ref. BT 076V Ref. BT070 V Conjunto Completo Coração c/ Esq. e Comp. Azul Ref. BT008 A Demolay Alumni Ref. BT092 Avental Venerável Mestre para Grande Loja e Grande Oriente Mestre Maçom Folha de Acácia Ref. BT012 (Media) Acácia com Pingente Ref. BT013 Pomba Ref. BT045 Bode Ref. BT041 Esq. e Comp. Trabalhado Grande - Dourado Ref. BT115 Acácia Oval Ref. BT014 Bandeira Paz Ref. BT048 Coração Arco-Íris Ref. BT128 Gravatas Lisa várias cores com bordado do Esquadro e Compasso Esquadro Venerável Ref. BT024 Band. Brasil x Esq. e Comp. Ref. BT049 Filhas de Jó Loira Com Escrita Ref. BT133 Esq. e Comp. Oval Vermelho Ref. BT138 V Prendedores de Gravata Esq. e Comp. Vazado Grande PG002 Esq. e Comp. Liso Vermelho G003 V Ref. AV 01 Cavalaria + Demolay PG008 Ref. AV 08 Adesivos de Metal Adesivos Diversos Modelos Quant. Mínima 10 Ref. AD 01 Ref. AD 02 Ref. AD 03 Dourado Ref. AD 04 Prateado Chaveiros diversos modelos Chav. Malhete Dourado Ref. CH 021 D Esq. e Comp. Azul Giratório Ref. CH 023 A Esq. e Comp Red. Dourado - Verm. Ref. CH 026 V Chav. Acácia Oval - Dourado Ref. CH 028 D Chav. Demolay Recortado - Dourado Ref. CH 043 D Esq. e Comp. Trabalhado Azul PG009 A Demolay Esq. e Comp Vermelho PG011 V Canetas Diversos modelos Esq. e Comp. Vazado Frat. - Lib. - Iguald. Ref. CH 055 Liberdade, Igualdade, Fraternidade Eis a trilogia que governa o trabalho maçônico e constitui os fins supremos da Sublime Instituição, segundo está explícito no Artigo 1” da Constituição do Grande Oriente do Brasil. Incorporada aos ideais da Ordem desde meíados do século dezenove, guarda até o dia de hoje o vigor primaveral de um brado apaixonado. Dos seus elementos, o mais romântico - a Liberdade - carrega o fardo de emoções vividas desde tempos antigos na luta dos povos por uma realidade mais brilhante, quando a beleza do sol do meio-dia possa clarear os desvãos sociais onde se escondem a opressão, a miséria e toda a coorte de vícios agregados às situações de dependência. Saliente-se, aí, o papel reservado aos meios de comunicação e à produção intelectual, anteguarda no combate contra a sujeição indevida em qualquer setor da atividade humana, principalmente nos momentos de maior tensão, quando os interesses mais poderosos tendem a submeter tudo ao seu talante. A Igualdade outra nobre proposta também de longínqua efetivação e sonhada desde passado remoto sofre o cataclismo da brutal pressão neoliberal, que rompe os liames entre ricos e pobres. Almeja-se, nesta hora, a presença de um componente nivelador, que se disponha a nortear a frágil humanidade na procura de uma verdadeira justiça social. Não importam as discussões filosóficas sobre a igualdade, a inigualdade e a equidade, enquanto as oportunidades não estiverem ao alcance de todos, e a economia permanecer alheia a esse objetivo principal. A bipolaridade, forçada pela desigual capacidade de consumo, cria um fosso que pode engolir a intelectualidade não alienada. Por fim, a Fraternidade. É propósito, é mandamento e é, além disso, sustentáculo do próprio conceito de Maçonaria tal como é conhecida. É o princípio, o meio e o fim da Ordem Maçônica. Tem o sentido transcendente de lembrar a origem comum de todas as almas que habitam a Terra e o Cosmo, e que formam a lrmandade Universal, visualizadas pelos grandes iniciados de todas as épocas. Síntese da “divisa tripla”, na designação citada por Alec Mellor, a Fraternidade abarca, dinamiza e ilumina os demais termos, e expressa a generosidade maçônica, que se fortalece no espírito do Maçom através da prestação do serviço desinteressado ao seu semelhante e da dedicação à Grande OBRA nas variadas missões confiadas a sua responsabilidade. Editorial copilado da “Revista Minerva Maçônica” Revista Cultural do Grande Oriente do Brasil Ano IV nº 09 - Nov/Dez/Jan 2000-2001 Brasília 31 de Janeiro de 2001 3 Editorial - Liberdade, Igualdade, Fraternidade 5 Simbolismo Salvador Ferreira dos Santos 6 A caminhada do aprendiz Rafael Luiz Ceconello 7 O trabalho mais difícil do mundo Olmair Perez Rillo 8 O poder da língua Manoel Nerivaldo Lopes 10 À espera dos pais Redação do Momento Espírita 12 A Iniciação Templária Valdemar Sansão 13 A Jerusalém Celeste para além do Vale de Lágrimas By Jorge Ferraz 15 Os Tribunais da Santa Veheme José Maurício Guimarães 17 Prosperidade Antonio Felicio Netto 18 Conheço tudo, menos a mim Pedro Cellino 21 Maçons notáveis Valdemar Sansão 24 O legado de Jacques De Molay Alfonso Rametta dos Santos Netto 25 Nós perante o obscurantismo Sergio Quirino 26 A Síndrome de Down (SD) Matéria Publicada no Jornal O Estado Mato Grosso do Sul 28 Existem muitas maneiras de cuidar de si mesmo... Feng Shui 30 Maçonaria e Espiritualidade Antônio José de Souza 32 Rito de passagem dos Cherokees Trabalho colhido na Internet 33 O Maçom moderno Manoel Miguel 34 Quando Deus criou as Mães autor desconhecido Templo do Grau 33 dos USA CNPJ 02.586.377/0001-08 Filiada à ABIM - Assosiação Brasileira de Imprensa Maçônica com Registro N0 06 DIRETOR Ademir Batista de Oliveira [email protected] PRODUÇÃO EDITORIAL Ademir Batista de Oliveira [email protected] COLABORADORES A colaboração na Revista Consciência não gera vínculo trabalhista • Campo Grande/MS Juvenal Cordeiro Barbosa (67) 3321-5360 / 9985-0758 Osvaldo Freitas (67) 3028-4695 / 9905-3124 • Aquidauana/MS Arlindo (67) 3241-1779 • Natal/RN Alci Bruno (84) 3234-5909 / 9101-5315 Argemiro Pereira da Cunha (84) 3231-8777 / 9401-5159 • Brasilia/DF Valfredo Melo e Souza (61) 9976-1452 • Divinópolis/MG Gabriel Campos de Oliveira (37) 3216-0808 / 9987-7633 • Santa Maria/RS Hugo Schirner (55) 3222-0536 • Sinop/MT Joel Monteiro Lopes (66) 3531-2650 / 9231-7544 • Rondonópolis/MT Cicero Belarmino da Silva (66) 3422-3006 / 9994-8533 • Porto Velho/RO Francisco Aleixo da Silva (69) 3229-1556 / 9972-1027 • Manaus/AM Janio Pessoa de Araujo (92) 3634-7703 / 91216577 • Presidente Prudente/SP Sergio Pereira Cardoso (18) 3221-5941 / 9742-4367 PROJETO GRÁFICO André da Silva Cerqueira (comp&art) 250516 Visite nosso site e veja os vários eventos Maçônicos. Conheça também nossa Loja virtual: www.revistaconsciencia.com.br Visite nosso Show Room em Campo Grande/MS: R. Inácio Gomes, 119 - São Lourenço - CEP 79041-231 Fones (67) 3025-6325 / 3028-3333 ficha técnica DEPARTAMENTO DE VENDAS E RECEBIMENTO DE CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 6001 - C. Grande/MS - CEP 79002-971 Fones (67) 3028-3333 / 3025-6325 / 3331-5361 Celular (67) 9984-2819 [email protected] [email protected] www.revistaconsciencia.com.br • R. Inácio Gomes, 119 - São Lourenço - CEP 79041-231 A Revista Consciência é um veículo independente, não vinculada a Potências ou Lojas Maçônicas. Os artigos assinados não refletem necessariamente o pensamento da direção da Revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.Os trabalhos enviados à redação são analisados pelo Conselho Editorial, podendo ser ou não publicados. Os originais não serão devolvidos aos autores. Atenção: Solicitamos aos nossos colaboradores que enviem seus artigos com o título, o nome completo, Loja e local. EXEMPLO: José da Silva • Loja Perfeita Luz nº 00 (Potência) • Campo Grande/MS www.revistaconsciencia.com.br SEDE PRÓPRIA R. Inácio Gomes, 119 - São Lourenço CEP 79041-231 - Campo Grande/MS (67) 3025-6325 / 3028-3333 PROJETO GRÁFICO IMPRESSÃO E ACABAMENTO www.printexpress.art.br (18) 3642-9001 [email protected] (67) 9983-6214 edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 4 VEICULAÇÃO NACIONAL Tiragem 5000 Exemplares Simbolismo O Ir∴ Salvador Ferreira dos Santos In memória - Cad. nº 21 AMLMS Campo Grande/MS s símbolos são tão antigos como os homens e foram a expressão manifesta dos primeiros lampejos, da inteligência, que se serviu deles para formular as primeiras idéias que se corporificaram na mente do homem. Os símbolos maçônicos, derivados dos símbolos primitivos, foram aplicados à arte de construir desde a origem dessa mesma “arte”. “A maçonaria” é a ciência velada por alegorias e ilustrada por símbolos. “Simbolismo é a alma e vida da maçonaria: nasceu com ela, ou melhor, é germe de que brotou a arvore da maçonaria e que ainda a nutre e anima”. “Em maçonaria, o símbolo é constante e latente em todas as partes. Cumpre, pois, penetra pacientemente em sua significação”. A nossa existência é uma secessão de símbolos. As nossas atividades, a nossa vida social é um conjunto de convenção, é um simbolismo. As palavras que nós utilizamos para exprimir as nossas idéias são meros símbolos, pois isoladamente, não raro elas nada exprimem. De acordo com o ambiente ou com a profissão de quem fala, os vocábulos estão sujeitos a mudar de significação, o sentido deles não tem fixidez. São símbolos e, como tal, sujeitos e interpretações. Em todas as religiões – elas não deixam de ser atividades humanas, se bem que de caráter espiritual – há uma parte simbólica, justamente a de mais difícil compreensão, a menos acessível. E existe sempre algo hermético, de que nem todos os profanos podem alcançar. E o esoterismo. Quem observa atentamente, três, quatro, cinco igrejas, concluirá que numerosas coisas comuns existem nelas. São símbolos, integram o simbolismo da religião. Nas fachadas das igrejas católicas, por exemplo, ao alto, há um triangulo. Que indica ele? Tradicionalismo, é o símbolo dos antigos maçons construtores de igrejas. As colunas, os degraus, os ogivais, a pia, os altares, as lâmpadas com azeites. Etc., tudo tem a sua explicação, a sua interpretação, são símbolos. Porque o pavimento de quase todas as igrejas católicas, como dos templos maçônicos, é um mosaico de ladrilhos pretos e brancos? Por que, nas igrejas católicas bem como nos templos maçônicos, existe uma grade separando a parte principal do restante? Por que para penetrar-se na parte principal, no lado oposto a porta, é necessários subir um escada? Há uma resposta incontraditável: esses e muitos outros pontos de similitude são conseqüência de terem sido os mesmos arquitetos ou pelo menos os maçons (pedreiros) com as mesmas concepções artísticas, os planejamentos, os construtores dos templos católicos e maçônicos. O simbolismo era um só e foi conservado. É deplorável mas e inobscurecível é que poucos são os Irmãos que estudam os temas maçônicos, que se devotam aos livros em busca do conhecimento do simbolismo. Se é sublime o objetivo principal da maçonaria, o altruísmo, a solidariedade ao próximo, o devotamento fraternal aos semelhantes, é uma grandiosidade excepcional, a edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br beleza do simbolismo. O seu estudo oferece-nos aspectos surpreendente belos e cada vez mais nos seduz, com extraordinária, insobrepujável capacidade de atração. Teimamos em dizer sem temor de contestação, poucos são os que estudam o simbolismo da maçonaria e muitos os que forjam interpretações em desajuste com a verdade. Que concepção encantadora, o simbolismo da romã ! O pelicano é dos mais belos símbolos maçônicos, a oferecer-nos lição magnífica de dedicação ao próximo, sobretudo a família que nos deve conduzir a sacrifício extremo de dilacerar as nossas próprias carnes, para dar-lhes alimento. E a pavimento de mosaicos? Na igreja católica, ele significa que os povos de todas as raças, sem distinção de cor, podem acolher-se no templo de Jesus Cristo, que serão bem recebidos. Na maçonaria há maior amplitude: serão recebidos pessoas de todas as raças, de todas as cores e de quaisquer credos religiosos. Há maior amplitude consentânea com espírito de tolerância pregado pela ordem. E os ladrilhos são do mesmo e os espaços reservados para as cores também são iguais para fazer-nos compreender que todos não só são bem recebidos como considerados de proporções idênticas. Nem a cor, nem a raça, nem a procedência social estabeleceram distinções entre os maçons e sim suas virtudes, o seu saber e a nobreza de suas ações em prol dos semelhantes, em beneficio da humanidade. 5 Muitos profanos, com o sorriso imbecil peculiar aos ignorantes, ou por má fé, pretendem vãmentes, escarnecer dos nossos símbolos. Estão com os olhos vendados, impossibilitados de ver a beleza das lendas maçônicas, do significado de nossos símbolos. A insânia dos nossos inimigos leva-os ao esquecimento de que todas as religiões, todas as atividades humanas tem seu simbolismo. Os fanáticos, não digo os católicos, por que sou católico, desconhecem que muitos e muitos símbolos existentes em nossos templos são encontrados também nas igrejas. Caríssimos Irmãos, cultivemos a filosofia maçônica, estudemos com ardor para que possamos conhecer a magnificência, e a beleza do nosso simbolismo. A caminhada do aprendiz Ir∴ Rafael Luiz Ceconello O tema do primeiro grau maçônico é a iniciação numa nova vida, ou seja, o nascimento do profano na Arte Real. Logo, o profano deve ser iniciado nos segredos maçônicos, o que significa criar, em si, por sua vontade e pelo seu espírito, um homem totalmente novo, melhor e capaz de se elevar espiritualmente, passando a agir segundo um novo ideal de vida. A cerimônia de iniciação sugere um novo nascimento que objetiva levar o neófito a uma nova vida, para que ele aprenda que é preciso morrer para a vida profana, despojando-se de tudo que brilha enganosamente, do que traz proveitos fáceis, dos preconceitos, do orgulho e da vaidade. Neste grau, o maçom deve aprender a colocar em prática o primeiro dever do iniciado: trabalhar em si mesmo. Bem como a calar, escutar, observar e meditar. Pois, na maçonaria operativa o aprendiz era o servidor dos mestres-de-obras, ele via e aprendia, e silenciosamente seguia as obras dos mestres, obedecendo-os e cuidando de seus materiais de trabalho. Quando a Ordem maçônica tornou-se uma corporação regular o aprendiz devia submeterse ao perigo de provas físicas, que no atual Rito Escocês são em partes conservadas como um meio de exercitar a imaginação dos iniciados, para que eles sintam que os caminhos do saber são ásperos, íngremes e difíceis. Atualmente, de acordo com os ensinamentos da maçonaria especulativa, cabe ao aprendiz maçom o trabalho de desbastar a Pedra Bruta, isto é, desvencilhar-se dos defeitos e das paixões, para poder concorrer à construção moral da humanidade, que é a verdadeira obra da maçonaria. Nosso ritual assim pontua: “Para que nos reunimos aqui? Para erigir Templos à virtude, e cavar masmorras ao vício”. Assim, durante o interstício do grau de aprendiz os irmãos devem se dedicar a esses objetivos, ou seja, trilhar um caminho de observação e trabalho com o fito de obter o domínio de si próprio, com o único desejo de progredir na grande obra que empreendestes ao entrardes em nossa Ordem. edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br Para que, quando do término desse trabalho de aperfeiçoamento moral, simbolizado pelo desbastar da Pedra Bruta, tenha o aprendiz maçom conseguido pela fé e pelo esforço individual, transformá-la em Pedra Polida apta à construção do edifício social. Nas palavras de Manly P. Hall, escritor maçom: “O aprendiz maçom precisa embelezar seu Templo. Ele precisa construir dentro dele, por suas ações, pelo poder de suas mãos e das ferramentas de seu ofício, certas qualidades que tornem possível sua iniciação nos graus mais elevados da Loja Espiritual”. Assim, quando atingido esse objetivo comum, o aprendiz pode descansar o maço e o cinzel para empunhar outros utensílios e ter a consciência de que o início de seu trabalho de edificação do seu “eu interior” foi realizado. Tendo atingido esse ponto e feito o melhor que lhe foi possível, está em posição de ansiar que as forças que agem de forma misteriosa possam considerá-lo merecedor a avançar para o segundo grau no caminho do engrandecimento espiritual. 6 O trabalho mais difícil do mundo E Ir∴ Olmair Perez Rillo Loja Verdadeiros Irmãos nº 669 Oriente de São Paulo/SP ncontramos, no YouTube, um vídeo da American Greetings relatando uma entrevista de emprego, aqui reproduzido de forma livre, com o devido crédito ao autor. O anuncio publicado em um jornal de grande circulação era pouco revelador, pois além do título “Procura-se Gerente Geral” indicava apenas a data, o endereço do hotel no qual as entrevistas aconteceriam e a obrigatoriedade de se chegar, pontualmente, às oito horas da manhã, em absoluto jejum. Mesmo estranhando esta estranha condição, alguns candidatos se fizeram presentes e, assim que iam chegando, eram levados ao restaurante onde lhes foi servido um belo café da manhã. Assim que o período de refeição terminou, seguiram para a sala de reuniões na qual outra surpresa os aguardava, pois lhes informaram que, apesar de ser uma entrevista para emprego, seriam devidamente remunerados pela presença. Para facilitar os trabalhos, todas as exigências necessárias à função seriam explicadas de uma só vez, ficando claro que todos poderiam interagir com o entrevistador, perguntando ou contestando algumas das propostas. De início foi dito que não era um trabalho qualquer, mas um dos mais importantes e difíceis realizados em todo o mundo. Nós decidimos chamá-lo Gerente Geral, mas as responsabilidades e os requisitos vão muito além do que possam imaginar, começando pela exigência de se locomoverem, constantemente, de um lugar ao outro. O contratado deverá, também, ter condições para trabalhar em pé praticamente todo o tempo, curvar-se várias vezes durante o dia, fato que exigirá a manutenção de um alto nível de preparo físico. Isto acontecerá por pelo menos cento e trinta e cinco horas semanais, ou seja, praticamente 24 horas por dia, sete dias na semana. Uma vez que lhes foi permitido, um dos candidatos indagou se o contratado teria, pelo menos, a oportunidade de poder sentar-se de tempos em tempos, no que foi esclarecido que não haveriam muitos intervalos disponíveis para tanto. Diante da pergunta se isto seria legal, o entrevistador respondeu que sim e em nednhum momento alguém havia reclamado de agir assim, da mesma forma que não houve reclamações por se verem forçados a efetuar suas refeições apenas quando um dos associados já tivessem se alimentado. Isto valeria tanto para um simples lanche como para as refeições principais. Outra coisa importante continuou explicando, é que serão exigidas excelentes condições físicas e mentais para trabalhar em um ambiente absolutamente caótico, possuir um excelente poder de negociação, muita habilidade interpessoal, elevado índice de tolerância, além de certos conhecimentos de medicina, finanças e gastronomia. Terá, também, que ficar disponível para atender o associado durante a noite, obrigatoriedade esta que exigirá, caso possua uma vida social, desfazer-se dela. Isto fará, ainda, com que tenha pouco tempo edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br para dormir, não tenha férias, festejos de natal ou ano novo, pois as cargas horárias seriam aumentadas gradualmente ao longo do tempo. Desculpe-me, mas isto é uma crueldade, uma exploração sem limites e eu até estou achando que isto é uma pegadinha ou uma piada de muito mau gosto, expressou-se com indignação outro candidato. Claro que não tem nada de desumano, pois estas atividades, com certeza, irão proporcionar vínculos de união e um sentimento de felicidade interior em poder estar prestando tais serviços. E é exatamente por permitir essa sensação prazerosa de bem servir, que pagaremos absolutamente nada pelo trabalho. Mesmo porque, se quiséssemos pagar, não teríamos como mensurar, em termos financeiros, o valor desta importante missão. O que? Disseram os entrevistados quase a uma só voz. O senhor deve estar brincando, pois não há ninguém no mundo que se prontifique a realizar uma função tão desgastante sem ganhar um centavo sequer para tanto. Mas é claro que não estou de brincadeira, e pergunto: qual seria a posição dos senhores se eu lhes afirmar que, neste exato momento, existem milhões de pessoas desempenhando estase outras atividades semelhantes sem reclamar pela falta de remuneração, não com título de Gerente Geral, mas de MÃE? Como sempre acontece em situações inusitadas como esta, o silencio que tomou conta da sala provocou um barulho ensurdecedor. 7 O poder da língua Manoel Nerivaldo Lopes C onta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: -Língua ?!! Este é o prato mais delicioso? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: - A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que pedimos água... ...dizemos “mamãe”, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos “meu Deus”, oramos, cantamos, dizemos “eu te amo”... O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. -Língua, outra vez?!!, disse, espantado. -Sim, língua, respondeu o escravo. É com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe... Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos. Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida. Diz um ditado que “falar é prata, calar é ouro”. Palavras ferem, matam, magoam, semeiam dúvidas, fazem pecar, geram ódio... e muitas vezes quem diz o que quer, ouve o que não quer. Uma palavra, uma frase, podem doer mais que a dor física. A dor física pode cessar com um medicamento, mas a dor provocada por uma palavra ou frase, muitas vezes nem o tempo apaga, e, quando apagada, costuma deixar cicatrizes. O pecado da língua é tão sério que ocupa todo o capítulo 3 e parte do capítulo 4 da epístola de Tiago, no Novo Testamento. A Bíblia nos ensina que “os lábios do justo apascentam a muitos, mas por falta de senso, morrem os tolos” (Provérbios 10:21) Jesus, censurando os fariseus, disse-lhes que “a boca fala do Seja um consultor da Revista Consciência em sua cidade. que está cheio o coração” (Mateus 12:34), e advertiu: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado e pelas tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:36-37). O piloto de um navio dirige-o para qualquer direção controlando um pequeno leme. Da mesma forma um cavalo é dirigido por nós quando lhe pomos freios na boca Sejamos vigilantes sobre o uso da língua, e,“deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Efésios 4:25). Que possamos usar nossa língua para dizer o quanto amamos nossos entes queridos e amigos; para perdoar a quem nos ofende, para pedir perdão a quem ofendemos, para oferecer ajuda ao necessitado, para elogiar, para ensinar, para proclamar a paz, para repelir a guerra, as fofocas, as intrigas, a inveja, a maledicência.. Que nossos lábios louvem, sempre, ao nosso Deus! Créditos Manoel Nerivaldo Lopes 24/05/2006 Ligue 25 63 (67) 3025- 33 -33sciencia.crom.br (67re)vist3acon0scie2ncia8 @revistacon .b sciencia.com acon www.revist Grande Loja do Estado de Mato Grosso do Sul Campo Grande Loja Raul Sans Matos nº 38 O Ven\ Mest\ Ir\ Silvio Elabras Haddad, da Loja Raul Sans Matos nº 38, recebeu o Ir\ Francisco de Assis Ovelar, Sub Comandante da Polícia Militar, para proferir em uma sessão pública a palestra sobre segurança. Presentes na Sessão o Grão-Mestre Adjunto Hugo de Oliveira, representando o Sereníssimo Grão-Mestre Ir∴ Sebastião Nogueira Faria, Delegado Geral do Grão-Mestre juntamente com delegados distritais, vários VVen\ MMest\ e IIr\ visitantes de outras Potências, Cunhadas e convidados da nossa cidade. Loja 8 de Agosto nº 08 Foi realizada uma sessão de Elevação dos IIrs∴ Luciano Fernandes, Mauro D`Agostino Vergueiro e Wellington Matsumoto, pelo Ven\ Mest\ Ir\ Wilson dos Anjos, que ficou agradecido da presença do Grão-Mestre Adjunto Ir\ Hugo de Oliveira, do Delegado Distrital e Obreiro daquela Oficina e muitos IIr\ visitantes. Grande Oriente do Mato Grosso do Sul - COMAB Campo Grande Loja Fraternidade e Segredo nº 02 O Ven\ Mest\ Ir\ Erno Suhre, recebeu o Eminente Grão-Mestre Ir\ Amilcar da Silva Junior, e vários IIr\ , para assistirem a cerimônia de Reafirmação Conjugal do Ir\ Alírio de Moura Barbosa e da nossa Cunh\ Eva Faustino da Fonseca de Moura Barbosa, esta realização aconteceu para reafirmar o Matrimônio do casal de 23 de Janeiro de 1987, parabéns ao casal qual deu um exemplo de Companheiros e Amizade nestes anos de vida conjugal. edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 9 À espera dos pais Redação do Momento Espírita, com base em palestra de Divaldo Pereira Franco A dama da alta sociedade costumava desfilar, em sua carruagem de luxo, pelas ruas de São Francisco, sob olhares de admiração e inveja. Um dia, os jornais publicaram o falecimento de uma tia e ela, obedecendo às convenções sociais, teve que permanecer no lar por uma semana. Indignada por ter que ficar sete dias dentro do enorme palácio, buscou o marido, então Governador do Estado, e esse a fez lembrar-se de que poderia passar os dias brincando com o filho. Ela gostou da idéia. Adentrou a ala esquerda do palácio, que tinha sido liberada para o pequeno príncipe, que vivia rodeado por profissionais de diversas nacionalidades, a fim de lhe ensinarem idiomas e costumes de outros povos. Quando o pequeno Leland avistou a mãe, exultou de felicidade e lhe perguntou por que ela estava ali, naquele dia e hora não habituais. Ela lhe contou o motivo e ele, feliz, lhe perguntou quantas tias ainda restavam. Leland estava ao piano tocando uma balada que aprendera com sua babá francesa. A mãe, impressionada, ficou ouvindo, por alguns instantes, aquela balada que lhe pareceu um tanto melancólica. Pediu ao filho que cantasse, ele cantou. Falou-lhe para que a traduzisse e ele a traduziu. Era a história de um menino que era levado pela sua mãe todos os dias até à praia, de onde ficavam olhando o pai desaparecer na linha do horizonte, em seu barco pesqueiro. Todos os dias a cena se repetia, até que um dia, o barco do pai não retornou. A mãe conduziu o filho novamente à praia e lhe pediu que ficasse esperando, pois ela iria buscar o marido. Adentrou no mar e o filho ficou esperando na praia, pelo pai e pela mãe, que jamais retornaram. A balada comoveu a grande dama. Falou ao filho que era muito triste. Ele respondeu que cantava porque se identificava com o menino da praia. A mãe não entendeu em que consistia a semelhança e retrucou ao filho: Você tem tudo. Não lhe falta nada. Tem mãe e pai e é herdeiro de um dos homens mais importantes deste Estado. Leland respondeu com melancolia: Mas o papai adentrou há muitos anos no mar dos negócios e nunca o posso ver. Você o seguiu e eu fiquei aqui à espera de um retorno que nunca acontece. Como você pode perceber, minha história é muito semelhante à do menino solitário da praia. Daquele dia em diante, a dama passou a conviver mais com o filho de onze anos a quem não conhecia e, por esse motivo, aprendeu a amá-lo. A convivência estreita com a mãe trouxe a Leland um brilho novo. Por algum tempo a vida lhes permitiu desfrutar da alegria do afeto mútuo, das experiências vividas, um em companhia do outro. Fizeram uma longa viagem de navio e Leland adoeceu. A mãe fez tudo o que podia para lhe salvar a vida, mas foi tudo em vão. O navio retornou e Leland não pode mais contemplar a mãe com os olhos físicos. Todavia, naquele breve tempo de convívio, o menino ensinou à mãe outros valores. Ela construiu orfanatos e outras obras de assistência para a comunidade carente. Leland não herdou a fortuna dos pais, mas a fortuna rende frutos até hoje, junto à sociedade daquele Estado. Dentre elas, a Universidade Stanford. *** Não há motivo que justifique o abandono dos filhos por parte dos pais. Não há filhos que aceitem, de boa vontade e em sã consciência, trocar o afeto dos pais por qualquer outro tesouro. Pensemos nisso! edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 10 A Iniciação Templária P Ir∴ Valdemar Sansão São Paulo/SP elo costume da cavalaria medieval, aos 21 anos o jovem escudeiro era investido como cavaleiro na presença de um nobre que o apadrinhava. A iniciação na Ordem do Templo era algo posterior à investidura do cavaleiro. Não existia nenhum tipo de investigação da vida do candidato ou “futuro templário”, mas no momento da solicitação do ingresso, é possível considerar que o alto comando fazia uma “sabatinada” do candidato, podendo até mesmo vetar o ingresso do mesmo na Ordem. O novo templário era admitido em uma cerimônia chamada de “Recepção”, composta por 12 cavaleiros presididos pelo Grão-Mestre ou seu representante legal na Ordem, que na ocasião respondia pelo nome de “Receptor”. Essas iniciações eram feitas em “fortalezas-conventos”, ou até mesmo em uma Igreja. A reunião era chamada de “Capítulo”. O jovem que desejava entrar para a irmandade era chamado de “noviço” (quando de origem mais humilde) ou “aspirante”. Ele ficava do lado externo do “Capítulo” e batia de qualquer modo à porta para mostrar que não sabia a forma correta para ser recebido. Então o “Receptor” perguntava a todos os presentes se existia alguma objeção para a entrada do “aspirante” na fraternidade. Caso não houvesse, o cerimonial continuaria. Por três vezes eram enviados dois irmãos templários que faziam indagações sobre as intenções do “aspirante”. Na terceira vez as perguntas eram feitas à porta aberta, para mostrar que o “Capitulo” aceitaria aquele que pedia ingresso. Agora, dentro da reunião do “Capítulo”, o “aspirante” ouvia o “Receptor” apresentar as tribulações da vida dos “Milicianos de Cristo”, que podem ser resumidas nos seguintes aspectos: • Nunca discutir as ordens de seus superiores; • Privar-se de descanso ou sono quando as necessidades de batalha se impuserem; • Ser devoto ao Senhor e a Nossa Senhora; • Guardar-se do pecado; • Fazer voto de pobreza e de penitência; • Manter-se saudável; • Nunca matar um cristão; • Nunca negociar com muçulmanos. Sempre após as falas do “Receptor”, o “aspirante” deveria dizer: “Sim Senhor, se Deus quiser”. Após essa apresentação, o candidato era levado à Bíblia para prestar o juramento. Antes de fazer esse ato solene, ele declarava que não era casado ou estava noivo, que não possuía dívidas, que não participava de nenhuma Organização similar aos Templários, que estava em boa edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br saúde, que não havia subornado nenhum templário com o objetivo de entrar na Ordem e que não era excomungado pela Igreja. Logo após o ato do juramento da fraternidade era colhido do iniciado os votos de pobreza, de castidade, de fidelidade à Igreja, aos seus superiores e à defesa da cristandade na Palestina. Sempre ao final de cada voto, o iniciado dizia: “Sim Senhor, se Deus quiser”. Depois de assumir seus compromissos, o novo templário era revestido com o manto branco com a cruz rubra, característico dos cavaleiros do Templo. Após isso o “Receptor” garantia ao novo irmão os benefícios da “Casa do Templo”: pão, proteção, um teto seguro e a salvação da alma enquanto fosse fiel aos seus juramentos como cavaleiro. Todos então se voltavam para o Capelão, que entoava o Salmo 133 e fazia a oração do Espírito Santo. Antes de encerrar a reunião, o “Receptor” advertia o novo templário sobre os possíveis castigos em caso de transgressão de seus votos. A reunião era encerrada quando o “Receptor” dizia: “Vos dissemos o que deveis fazer e do que deveis vos resguardar; e se não vos dissemos tudo, é porque dizer não podemos até que no-lo soliciteis. E que Deus vos faça agir bem. Amém”. Assim então estava encerrada a iniciação do novo irmão. ORA ET LABORA Bibliografia: CAMINO, Rizzardo da. Jacques de molay. Rio de Janeiro: Editora Aurora, [198-]. HAYWOOD, H. L. A história da vida e da época de Jacques DeMolay. ORDEM DeMOLAY, 1925. Ilustração: Darren Tan 12 A Jerusalém Celeste para além do Vale de Lágrimas D Ir∴ By Jorge Ferraz Materia colhida e enviada pelo Ir∴ Julio Cezar Rios Midon Loja De São João - GLEMS Campo Grande/MS ecididamente não nos assenta bem a boa saúde, o estado provisório qui n’annonce rien de bon, a caricatura da paz e de bem-estar que durante tantos milênios de planeta ainda não aprendemos a usar. [Gustavo Corção, “Na Casa de Saúde”] Leiam na íntegra esta bonita crônica do Corção, que me foi mostrada por um amigo e da qual foi retirada a frase em epígrafe. É um excelente material de meditação para a Campanha da Fraternidade deste ano; ou melhor, para nos indicar os caminhos errados pelos quais nos pode conduzir a Campanha da Fraternidade durante este precioso tempo quaresmal que estamos vivendo. Eu já devo ter repetido diversas vezes o quanto eu gosto da oração da Salve Rainha e, mais especificamente, o quanto me apraz a parte em que suspiramos à Santíssima Virgem entre gemidos e choros “in hac lacrimarum valle”, neste Vale de Lágrimas. Porque uma parte importante do Cristianismo é a consciência do Pecado Original, esta percepção de que existe algo de intrinsecamente errado no mundo que nos rodeia: só assim nós podemos aspirar às coisas mais elevadas. O Paraíso foi perdido e, junto com esta perda, foi-nos estabelecida a radical impossibilidade de construirmos por nós próprios um novo Paraíso Terrestre. A esperança cristã é a de Novos Céus e Novas Terras. É nisto que devemos ter os olhos fitos: na Jerusalém Celeste que (só!) se encontra para além do Vale de Lágrimas! A terra “maldita” por causa do pecado é um excelente elemento da pedagogia divina. Afinal de contas, se vivêssemos em um mundo perfeito ser-nos-ia muito fácil deixar esmorecer o nosso desejo por um outro mundo melhor. Após o Pecado, foi a Misericórdia de Deus que fez a terra produzir espinhos e abrolhos. Se fosse dado livre curso a Satanás, ele com certeza faria, após a Queda, um mundo que fosse composto exclusivamente por palácios de ouro e do qual não desejássemos jamais sair. Querer um mundo perfeito é uma utopia, é uma quimera que nos desvia daquilo que é realmente importante. O afã de construir um mundo perfeito é pernicioso porque nos distrai da nossa peregrinação rumo à Pátria Celeste – em última instância, a única que interessa. E esta parece ser precisamente a tônica das Campanhas da Fraternidade. Temos o “que a saúde se difunda sobre a terra” do ano corrente e, olhando o histórico disponível na página da Conferência dos Bispos, temos muitas outras cantigas se utilizando desta mesma nota. Temos um “Levanta-te, vem para o meio!” em 2006, um incrível “Por uma terra sem males” em 2002, um “Novo Milênio sem Exclusões” em 2000. A idéia subjacente (às vez mais explícita, às vezes menos) é sempre a mesma: deseja-se um mundo perfeito. Um mundo onde o homem e a natureza vivam na mais perfeita edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br harmonia romântica (“Fraternidade e Vida no Planeta”, 2011), ou onde não exista mais avareza entre as pessoas e todas socorram generosamente às necessidades de seus semelhantes (“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro”, 2010), ou onde não haja mais violência entre os seres humanos (“Fraternidade e Segurança Pública”, 2009), etc. É sempre a mesma coisa: sempre uma cenoura na frente do burro, sempre uma utopia inalcançável e inútil apresentada como importante meta a ser buscada, sempre uma distração daquilo que é verdadeiramente importante no tempo da Quaresma. Porque nós, cristãos, somos chamados a coisas muito mais sublimes e infinitamente mais elevadas do que um novo milênio sem exclusões ou uma terra sem males: ainda que estas coisas fossem possíveis (o que é óbvio que não são), seriam infinitamente menores do que as coisas que Deus nos reservou – que, como nos diz São Paulo, são aquilo que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração humano sequer imaginou. Durante a Quaresma nós somos chamados a perseguir o Reino de Deus, e não quimeras; que mal causam aos fiéis brasileiros estas campanhas diabólicas que levam os homens a correrem atrás de utopias! Contra esta insídia que desgraçadamente já há tanto tempo assola o nosso tempo quaresmal, que primor está o texto do Gustavo Corção! Leiam-no, volto a recomendar. 13 A melhor forma de tratar o tema “saúde” na Quaresma é, precisamente, sob a ótica da falta dela. Não meramente através de um (obviamente legítimo) desejo de cura, mas algo mais: como um indicativo permanente da miséria humana, como um espinho na carne a não nos deixar esquecer o Vale de Lágrimas no qual estamos exilados. Porque, afinal de contas, o verdadeiro anseio cristão é pela Jerusalém Celeste, o anelo legítimo dos que estamos exilados é o retorno à Pátria Celeste. Nosso Senhor veio ao mundo para nos tornar cidadãos do Céu; o nosso dever é sair do Vale de Lágrimas, e não transformá-lo em um lugar perfeito até nos esquecermos de que Algo maior nos espera para além das montanhas. Gosto do Salmo 136, que fala do exílio. “À margem dos rios da Babilônia nós sentamos e choramos, com saudades de Sião”. E penso que esta temática é recorrente na história de Israel; p.ex., quando os judeus no deserto passaram a sentir falta “das cebolas do Egito” [cf. Nm 11, 5]. Acho que isto não é sem motivo. Há a tentação permanente de “nos esquecermos” da nossa dignidade e da – imerecida, mas real! – glória a que somos destinados; há a tentação permanente de querermos ficar “por aqui mesmo”. No referido salmo sobre o exílio há fortes maldições contra o esquecimento da Pátria: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita se paralise! Que minha língua se me apegue ao paladar, se eu não me lembrar de ti, se não puser Jerusalém acima de todas as minhas alegrias”. Isto é uma coisa séria que merece toda a nossa preocupação. E, levando os fiéis católicos a se esquecerem da Jerusalém Celeste à qual pertencem, tudo o que a Campanha da Fraternidade consegue é se transformar no alvo destas imprecações bíblicas. Ai daqueles que, promovendo-a, afastam de Deus o Seu povo. SPINOZA BARUC OU BENETIDO “[...] uma criancinha acredita apetecer, livrementre, o leite; um menino furioso, a vingança; e o intimidado, a fuga. Um homem embriagado também acredita que é pela livre decisão de sua mente que fala aquilo sobre o qual, mais tarde, já sóbrio, preferiria ter calado. Igualmente, o homem que diz loucuras, a mulher que fala demais, a criança e muitos outros do mesmo gênero acreditam que assim se expressam por uma livre decisão da mente, quando, na verdade, não são capazes de conter o impulso que os leva a falar. Assim, a própria experiência ensina, não menos claramente que a razão, que os homens se julgam livres apenas porque são conscientes de suas ações, mas desconhecem as causas pelas quais são determinados. Ensina também que as decisões da mente nada mais são do que os próprios apetites: elas variam, portanto, de acordo com a variável disposição do corpo. Assim, cada um regula tudo de acordo com o seu próprio afeto e, além disso, aqueles que são afligidos por afetos opostos não sabem o que querem, enquanto aqueles que não têm nenhum afeto são, pelo menor impulso, arrastados de um lado para outro. Sem dúvida, tudo isso mostra claramente que tanto a decisão da mente, quanto o apetite e a determinação do corpo são, por natureza, coisas simultâneas, ou melhor, são uma só e mesma coisa, que chamamos decisão quando considerada sob o atributo do pensamento e explicada por si mesma, e determinação, quando considerada sob o atributo da extensão e deduzida das leis do movimento e do repouso [...]” Spinoza, Ética, parte 3, prop 2 esc. Adquira seu livro visitando nosso Show Room em Campo Grande/MS R. INÁCIO GOMES, 119 - SÃO LOURENÇO - CEP 79041-231 Fone (67) 3025-6325 / 9600-3636 edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 14 Os Tribunais da Santa Veheme Exerço o livre pensamento e a busca constante da Verdade, pois não tenho compromisso com o erro. Ir∴ José Maurício Guimarães Q uem cursou o ensino médio sabe o que foi a Santa Veheme, também chamada “Corte Sagrada”. Apesar dos estudos do Grau 31 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria, ninguém precisa ser maçom para conhecer bem essas coisas. A “Liga da Corte Sagrada”, como também era conhecida, funcionava como supremo tribunal secreto na Vestfália (região da Alemanha, em torno das cidades de Dortmund, Münster, Bielefeld, e Osnabrück) durante a Idade Média, período da história da Europa entre os séculos V e XV. “Quanto menos as pessoas sabem do passado e do presente, tanto mais impreciso será o juízo que farão sobre o futuro”, escreveu Freud em 1927. Freud explica... mas parece que a história tem que se repetir, pois ninguém gosta de estudar e refletir sobre o que acontece. Principalmente no passado século XX e no atual e miserável século XXI, a expiação dos erros se dá pelas chibatadas de repetirmos os mesmos equívocos de sempre. Os tribunais “santas vehemes” podem não ter desaparecido. Permanecem como brasas adormecidas sob as cinzas, aguardando a oportunidade de um sopro, uma fagulha, para incendiarem novamente a civilização. O primeiro tribunal Santa Veheme começou quando ocorriam migrações e invasões dos povos bárbaros para o território de Roma. Qualquer semelhança com o que hoje ocorre com a onda de refugiados é mera coincidência. Tribunais como esse visavam coibir, principalmente, os delitos cometidos contra a Igreja Católica, daí o termo “Santa”. Dizem que o vocábulo “vehme” vem do alemão e significa “condenar”; mas não encontrei fundamentos para essa etimologia. O Império Romano, assim como acontece com as culturas de hoje, entrou em decadência entre 476 d.C. e o final do primeiro milênio. Além do declínio econômico e cultural, o Cristianismo, enquanto religião institucionalizada, contribuiu para a queda do Império no Ocidente. A mudança de paradigmas, tal como hoje, abalaram todo o sistema: os estatutos, instituições edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br e formas de administrar a sociedade começaram a esfarelar. Em muitos lugares se espalhou a criminalidade, a desordem, a liberação desenfreada dos costumes sexuais, a corrupção e a ilegalidade. Foi então que a Santa Veheme “tornou-se necessária” aos olhos do conservadorismo radical, pois mudanças extremas acarretam reações exageradas. O tribunal do terror, organizado através de um conjunto de ligas secretas, nasceu, quase que da noite para o dia, com o intuito de reprimir as desordens dos bárbaros (os que pertencessem a outras civilizações ou falassem outras línguas) ou as perturbações da ordem por parte dos cidadãos. Transcorria o reinado de Carlos Magno (Carolus Magnus ou Charlemagne, 768 d.C. a 814 d.C.), monarca guerreiro filho de 15 Pepino, o Breve, dinastia espúria dos mordomos do paço, cuja política era voltada para o expansionismo militar. Carolus não era um verdadeiro cristão, mas fingia ser (carolus = CAROLA), bajulando a ortodoxia religiosa. Conta-se que ele chegou em Roma no final de novembro de 799 para atender a um pedido do Papa Leão III que não conseguia defender a cidade. Já era noite. Carolus foi descansar numa igreja e cochilou ajoelhado, fingindo rezar diante do altar. De repente, por trás dele, o Papa Leão III lhe meteu pela cabeça a coroa de imperador romano. Surpresa! mas certamente Carlos Magno já nutria a ideia de se tornar imperador, pois essa sempre fora a estratégia dos carolíngios desde a França merovíngia. Mal coroa havia se ajeitado no magno cocuruto de Carolus, o Papa tratou de se ajoelhar e beijou-lhe os pés e proclamando “ave, Imperator! Ave Charlemagne”. De entre as sombras das colunas, elevou-se o cântico dos piedosos clérigos anunciando urbi et orbi a coroação; e os cidadãos de Roma invadiram o templo com flores, frutas e muito incenso, aplaudindo ruidosamente: “ave, Imperator!, ave, ave!!. O rei dos francos tornara-se imperador romano e rei do mundo, Imperator Augustus (é desse modo, meus caros watsons, que as coisas são feitas até hoje, com pequenas variações). Estava assentada a pedra fundamental dos tribunais da Santa Veheme. Mais tarde, reza a lenda, Carlos Magno enviou um emissário ao Papa para o aconselhamento de como lidar com pessoas pacíficas que insistiam em recusar o batismo católico. O Papa não respondeu, mas caminhou lentamente até o jardim e começou a cortar ervas daninhas e pendurá-las para secar. O emissário retornou impressionado e contou a Carlos Magno o que vira: “O Santo Papa cortou ervas daninhas e as pendurou para secar”. O Imperador não dormia de touca; captou a divina mensagem e o recado divino do divino Papa, pois como vocês todos sabem, o Papa “é o porta-voz de Deus” neste que é o melhor dos mundos (... apesar de o dogma da infalibilidade Papal só ter sido promulgado em 18 de julho de 1870). Mesmo assim, e dessa forma, o tribunal Santa Vehme, cuja missão sagrada consistiu em cortar ervas daninhas e pendurá-las para secar, floresceu para a honra e glória da Igreja pois a infalibilidade das decisões do Papa já era mencionada desde o ano 90 depois de Cristo, quando Clemente I teve que intervir nos assuntos políticos de Corinto, afirmando que falava em nome do Espírito Santo. Os membros do tribunal secreto tinham uma tarefa celestial, portanto monárquica. A aplicação sumária da justiça sobre quem fosse considerado culpado de qualquer coisa, sob qualquer pretexto, mesmo inexistindo provas ou indícios, decorria dessa infalibilidade atribuída às luzes do Espírito Santo: “Deus não precisa de tempo para julgar, nem de provas”. Alguém denunciava outrem e, ao amanhecer do dia, um bilhete acusatório aparecia cravado na porta do infeliz com uma caveira desenhada. A instrução, acusação, julgamento e leitura da sentença seguiam-se no prazo estipulado de dois ou três dias. Depois, a fogueira ou o cadafalso e confisco dos bens. Os julgadores tinham o título de francos-juízes (juízes livres); sigilosos, nunca eram revelados no transcorrer sumário do “processo” os nomes dos acusadores. Para quem leu “O Processo” de Franz Kafka a comparação no século XX cai como uma luva: “Alguém devia ter caluniado Josef K., visto que uma manhã o prenderam, embora ele não tivesse edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br feito qualquer mal. [...] - Larguem-me, com mil diabos! - gritou K. para os guardas que o haviam forçado a recuar até ao guarda-roupas. Quem vem surpreender-me ainda na cama não pode esperar que me encontre de terno. - Não adianta protestar - responderam os guardas que permaneciam muito calmos, mesmo quase tristes, conseguindo por esse meio desconcertá-lo ou de certo modo causar-lhe hesitações. - Que cerimônias ridículas - murmurou ainda, mas tirando um casaco de cima da cadeira, conservou-o nas mãos durante um momento como se o submetesse à apreciação dos guardas. Estes abanaram a cabeça. - Tem que ser terno preto - disseram. Então, K. arremessou o casaco para o chão e exclamou, sem ele próprio saber qual o sentido das suas palavras: - Ainda não é a audiência principal. Os guardas sorriram mas mantiveram a postura. Tem de ser um terno preto.” Pois idêntico ao romance, o tribunal Santa Veheme tomava conhecimento abstrato de todos os crimes ou simples atos de rebeldia. Quaisquer denúncias. Suas sentenças eram executadas por meios secretos, sem que ninguém soubesse quem eram os carrascos. A execução acontecia sob invocação divina e sob os auspícios dos Santos Apóstolos. No moderno Kafka, ... “um dos homens pôs-lhe as mãos no pescoço, enquanto o outro lhe enfiava profundamente uma faca no coração e aí a rodava duas vezes. Moribundo, K. viu ainda os dois homens muito perto do seu rosto, com as faces quase coladas à sua, a observarem o desfecho. ‘-Como um cão! - disse’. Era como se a vergonha devesse sobreviver-lhe.” Uma vez executado, o corpo do criminoso era pendurado numa árvore para secar e comunicar a todos o fato; e intimidar os incautos. Isso 16 me faz lembrar o Tiradentes que, após o enforcamento, teve o corpo esquartejado e espalhado pelas estradas das Minas Geraes, a cabeça espetada no alto de um poste em Vila Rica. A principal pena aplicada pelo tribunal era o enforcamento; mas admitia-se também, conforme a gravidade do caso, o empalamento (punição que consistia em espetar, pelo orifício natural e inferior do corpo do condenado, uma longa estaca, deixando o infeliz dessa maneira até a morte, conforme descreve Houaiss). Para o caso de bruxaria, a pena reservada às mulheres era o estupro seguido de esfolamento em vida e a fogueira. Se a mulher estivesse grávida ou amamentando, a criança morria junto, pois era criatura do diabo. No fim da Idade Média, os tribunais Santa Veheme perderam progressivamente sua importância, até Santo Ignácio de Loyola criar a Ordem dos Jesuítas (Companhia de Jesus) e, por consequência, os tribunais da Santa Inquisição, hoje denominada “Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé” ( http:// w w w. v a t i c a n . v a / r o m a n _ curia/congregations/cfaith/ index_po.htm ). Peço permissão para citar a resenha da Fnac portuguesa do livro “Jesuítas e Inquisição, Cumplicidades e Confrontações” de José Eduardo Franco e Célia Cristina Tavares: “A Inquisição é um tema explosivo. Se juntarmos os Jesuítas à Inquisição, mais explosiva se torna a matéria de estudo. A tentação de tomar posição, de julgar o passado, torna-se quase irrefreável, caindo-se, muitas vezes, em apreciações simplistas. Pintamos a história a preto e branco e facilmente nos armamos em juízes ferozes dos nossos antepassados. O exercício da compreensão será sempre a melhor forma de valorizar e entender a vida que hoje desfrutamos nas nossas sociedades abertas, cujo modelo resultou de um longo caminho, muitas vezes árduo, marcado por dramas e tragédias, utopias e conquistas daqueles que vislumbraram a possibilidade de se construir uma sociedade melhor [...] um conhecimento complexo em ordem à compreensão das visões mitificadas do nosso passado e, por essa via, o libertar da predominância horripilante dos fantasmas que ainda hoje nos podem atormentar.” Foi a partir de meados do século XVII que o livre pensamento começou a se organizar nas confrarias dos artífices que, cem anos depois, fundamentariam a maçonaria. Então a indignação sobre brutais processos de julgamento tornou-se mais explícita. Pode-se dizer que esses tribunais de exceção perderam força com o advento da Maçonaria moderna. Ainda assim, temos muito o que aprender. E colocar em prática o rito maçônico no mundo moderno, a partir das Lojas. Prosperidade D Ir∴ Antonio Felicio Netto União e Fraternidade VI nº 6 - GOMS/COMAB Or∴ Campo Grande/MS o dicionário Aurélio e Dicionário Houaiss: Prosperidade: ( substantivo feminino ) (do latim prosperitate) refere-se à qualidade ou estado de próspero, que, por sua vez, significa ditoso, feliz, venturoso, bem-sucedido, afortunado (Novo Dicionário Eletrônico Aurélio, versão 5.0, e Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001.).. Prosperar: (verbo intrasitivo) - Melhorar de condição. Ir\ em aumento, crescer, desenvolver-se. Enriquecer. Se considerarmos o uso da palavra no nosso cotidiano prosperidade é utilizado com o significado de estado ou qualidade de uma pessoa feliz, em plena ascensão envolvendo saúde física, mental, e principalmente financeira. Vincula-se principalmente a pessoas que gozam de um crescente enriquecimento financeiro. Mas fazendo uma avaliação da palavra uma pessoa próspera é aquela que vem edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br melhorando a sua condição, não somente financeira, mas está se desenvolvendo de forma crescente, podendo ser tanto espiritual quanto emocional ou de conhecimento. Em nenhum momento vamos encontrar a ligação de prosperidade com o crescimento retendo alguma coisa, pois isso seria ganância (ato que reter e não disponibilizar). A prosperidade trata-se exclusivamente da diferença 17 entre o obtido e o disponibilizado, onde as entradas são maiores que as saídas. Se pensarmos na questão monetária estaríamos falando de lucratividade (receita maior que a despesa), mas como seria quando tratamos a prosperidade na esfera de conhecimento? Uma resposta seria a troca de experiências capazes de somar no nosso intelecto de forma a doar um pouco do que se sabe e em contrapartida receber os conhecimentos de outra pessoa. Partindo desse pressuposto a nossa Sublime Instituição, sem dúvida nos proporciona um ambiente para a prosperidade de seus membros. A Maçonaria na sua essência é uma sociedade que disponibiliza ao homem ferramentas para o seu crescimento, sendo uma escola iniciática que utilizam de símbolos e alegorias para transmitir os seus ensinamentos de forma que cabe o Maçom identificar e tirar as suas próprias conclusões sobre os símbolos. Fazendo com o que o Maçom faça uma mescla entre os ensinamentos disponibilizados com as suas próprias experiências gerando um novo conhecimento ou visualização de um conhecimento já existente. Para a troca do conhecimento ofertado, a Maçonaria pede somente para que seus membros estudem e expressem seus sentimentos através de pequenos resumos denominados trabalhos, proporcionando aos demais membros a sua visão do assunto estudado e até incentivando a um estudo mais aprofundado. Imagine a situação de que uma pessoa necessitar ler vinte livros sobre vinte assuntos diferentes e realizar a síntese de cada livro. Essa tarefa seria custosa em relação a tempo, mas sem dúvida ela teria um grande crescimento intelectual, mas somente com a sua visão sobre os assuntos. Agora, se distribuíssemos os vinte livros para vinte pessoas, onde cada um realizaria a leitura e a síntese sobre o assunto, logo após cada um realizasse a sua apresentação sobre o tema, estaríamos proporcionando a dezenove pessoas de forma simultânea a troca de experiências cada um com a sua visão de mundo e o assunto. Propiciando a prosperidade dos membros. Esse é um dos motivos do incentivo da Maçonaria na elaboração de trabalhos, para que possamos trocar experiências e consecutivamente prosperar. Nós como Maçons devemos estar sempre focados no crescimento intelectual, buscando através do estudo o aumento do conhecimento e, principalmente, externando os conhecimentos adquiridos. Sejamos prósperos, enriquecendo as nossas colunas com a troca de experiência e conhecimento. Não vamos nos tornar um grupo ganancioso onde que o estudos são realizados por poucos e os demais ficam somente recebendo o conhecimento sem realizar uma devolutiva aqueles que nos doaram seus conhecimentos. Como sabiamente escrito no Ritual de Apr\ M\. "Sábio, no vocabulário maçônico, não é aquele que juntou ciências e armazenou conhecimentos, até fazer-se uma enciclopédia viva, mas aquele que conhece o valor e a repercussão de cada um dos seus gestos, de cada ideia que publica, de cada ação que põe em prática". Sejamos prósperos! Conheço tudo, menos a mim J Ir∴ Pedro Cellino Loja Ordem e Progresso nº 428 - GOSP/GOB á perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas, também já decepcionei muitas pessoas. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia rir, edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br já fiz amigos eternos, já amei e fui amado, e não soube amar o suficiente, já fui respeitado, e muitas vezes não soube respeitar, já gritei e pulei de tanta felicidade, muitas 18 vezes me dei inteiro e fui correspondido, outras “quebrei a cara” muitas vezes já chorei ouvindo musica ou vendo fotos, já liguei para um amigo só para escutar sua voz. Já me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, já tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas sobrevivi e graças ainda estou vivo. Procuro não passar simplesmente pela vida, ou ser mais um na multidão, e acredito que você também não deve passar, procure viver a vida sempre com vistas para o horizonte, procure se superar, estar além do tempo presente, certamente entre um ponto e outro encontrara alguém que precise da sua ajuda, mas sem receio de errar te digo que certamente encontraras aquele que te ajudará na tua empreitada. Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve. Viver significa muito para sermos insignificantes. Conheço a mosca que cai no leite, Conheço pela roupa o homem, Conheço o tédio e o deleite, conheço a fartura e a fome, conheço a mulher pelo enfeite, conheço o princípio e o fim, conheço pela chama o azeite, conheço tudo, MENOS A MIM. Conheço o gibão pela gola, conheço o rico pelo anel, conheço o fiel pela sacola, conheço a monja pelo véu, conheço o porco pela tripa, conheço o irmão pela palavra, conheço o vinho pelo tonel, conheço tudo, MENOS A MIM. Conheço a mula e o cavalo, conheço o carro e a carroça, conheço a galinha e o galo, conheço o sino e a sineta, conheço a flor pelo talo conheço Abel e Caim, conheço o pote e o gargalo, conheço tudo, MENOS A MIM. Conheço Príncipe, em suma, conheço o branco e o carmim, E a morte que significa o fim. CONHEÇO TUDO, MENOS A MIM. Uma pessoa vem e lhe da um aperto de mão e te abraça, e diz bom dia, Não perca essa oportunidade, porque Algo Maior veio na forma do aperto da mão e do abraço, do cumprimento na manifestação carinhosa de um irmão. Um amigo lhe evita, lhe vira as costas e critica. Não perca também essa oportunidade, porque quando a crítica alheia nos agride, reconhecemos nossos pontos sensíveis. Tão sensíveis e frágeis que evitamos a todo custo tocá-los. Esses pontos são lugares escuros dentro de nós, nos quais receamos entrar e nos perder nas nossas emoções; antes de julgar, reconheça o vazio das emoções que esse amigo se encontra. Uma pequena criança passa e sorri. Não perca esta oportunidade, sorria com ela porque Algo Maior estará te sorrindo através dela. Você passa na rua e uma fragrância vem de um jardim. Pare ali por um instante e sinta a grandiosidade de Algo Maior, porque nela você certamente encontrará a fragrância certa para aliviar o peso daquilo que esteja incomodando o seu espírito. Assim, se procurarmos nas pequenas manifestações em que esteja presente Algo Maior, Ele certamente nos mostrará quem é nosso verdadeiro amigo, ou através da criança, no ar, no éter, vem em tudo ao nosso redor, vamos sentir, compreender, e agradecer. Se você puder aceitar, edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br conviver e celebrar momento a momento, a vida se tornará agradável e não existe outro recurso que não seja a compreensão, o agradecimento, desta forma se assim procedermos, não há necessidade de ir a qualquer templo. Então, onde você estiver é o templo e o tempo, e tudo o que você estiver fazendo será motivo para refletir. Tua luz brilha, mesmo quando não a vês. Teu sorriso é presente, mesmo quando o escondes. Tua palavra é precisa, mesmo quando não as pronuncias. O amor é teu, assim como o mundo e tudo que nele habita. As águas escorrem pelos seixos em busca da tua presença. A chuva por vezes forte ou fraca é sempre para ti. O alimento que reside em cada fruto é teu. A bênção paira sobre ti como o sol sobre as grandes montanhas. Os bons ventos carregam as brumas para longe do teu mar. Estarás sempre protegido perante todos os perigos. A bênção é tua. Ainda que não saibas, mas ela é tua, para sempre a te proteger, a te banhar de luz e amor pela eternidade. Estenda tua mão Àquele que te guia e confia, és a semente do conhecimento e não tardarás a vingar na terra farta que te é dada a cada momento em que o teu coração falar em nome do amor. “O HOMEM SÁBIO NÃO BUSCA O PRAZER, MAS A LIBERTAÇÃO DAS PREOCUPAÇÕES E SOFRIMENTOS” (Aristóteles). Informativo CHICO DA BOTICA - Ano 5 Edição 031 - 15 Abr. 2009 Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas Bibliografia: A Bíblia Sagrada. Aprendendo a Lidar com Gente Temas filosóficos (Aristóteles) 19 Adquira seu livro visitando nosso Show Room em Campo Grande/MS R. INÁCIO GOMES, 119 - SÃO LOURENÇO - CEP 79041-231 Fone (67) 3025-6325 / 9600-3636 R$ 25,00 R$ 39,90 R$ 49,90 R$ 49,90 R$ 29,90 R$ 64,90 R$ 64,90 R$ 37,90 R$ 57,90 R$ 36,90 edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 20 Maçons notáveis (Winston Churchill) “Nada tenho a oferecer, senão sangue, labor, lágrimas e suor” (Winston Churchill) Ir\ Valdemar Sansão São Paulo/SP A proibição por Obediências maçônicas aos Maçons, de qualquer discussão sobre assuntos políticos e religiosos, felizmente não impediu que homens de valor, ajudassem a modificar a face do mundo, contribuindo com sua atividade política para a evolução racional e social da espécie humana. A Maçonaria inglesa na Segunda Grande Guerra A 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia, pelos exércitos nazistas de Adolf Hitler, inicia-se a Segunda Guerra Mundial, ou a Segunda Grande Guerra. Na Inglaterra o Maçom Winston Churchill assumia a chefia do Conselho de Ministros, e na Alemanha, grupos de Maçons, em trabalho altamente secreto, combatia o nazi-fascismo. Um dos grandes nomes da resistência, na França, foi Jacques Miterrand, Maçom, expoente da Maçonaria francesa, Grão Mestre do Grande Oriente da França e primo de François Miterrand, que viria a ser presidente da França. A Inglaterra, precursora dos agrupamentos maçônicos do mundo, sempre teve alta representação na política, em geral, no Parlamento em particular, e na Corte, da qual sempre contou, em suas fileiras, com membros da família real britânica. Embora, há muito, seja a política inglesa relativamente estratificada e calma, algumas ocasiões de crise internacional provocaram, inclusive nas hostes maçônicas, união para enfrenta-la. E a guerra, envolvendo, diretamente as ilh as britânicas, foi uma dessas ocasiões especiais. Em 1933, na Alemanha, o líder nazista Adolf Hitler chega ao poder. Começa a perseguição aos judeus. Em 1939 começa a 2ª Guerra e Hitler invade a Polônia. Grã-Bretanha e França declaram guerra à Alemanha. A História da Inglaterra, durante a Segunda Grande Guerra, é a própria história de Winston Churchill, à frente do Gabinete Ministerial, como líder inconteste dos britânicos, no período de maiores agruras do confronto bélico com os países do Eixo, formado pela união da Alemanha, da Itália e do Japão. Winston Churchill – Nascido em 1874 e iniciado Maçom, através da Loja “United Studholme ”nº 1591, a 24 de maio de 1901 – Companheiro a 19 de julho de 1901’ e Mestre a 25 de março de 1902 – Churchill iniciou sua carreira política aos 26 anos, tornando-se, depois, um influente membro da Câmara dos Comuns e participante de diversos gabinetes ministeriais. Notabilizou-se, especialmente, durante o período compreendido entre 1936 e 1938, quando alertava a opinião pública sobre a questão edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 21 do rearmamento alemão – após breve período de desarmamento, depois da guerra de 1914 a 1918 – e o despreparo da Inglaterra para a guerra, que se prenunciava, protestando, violentamente, quando os gabinetes presididos por MACDONALD, BALDWIN e CHAMBERLAIN adotaram a política de ceder às ameaças de Adolf Hitler. Após a derrota dos aliados, na Noruega, em abril e maio de 1940, Chamberlain, sem o apoio popular, foi obrigado a renunciar à chefia do Gabinete Ministerial, abrindo o caminho para Churchill, que, naquele momento, era o único líder capaz de formar um gabinete de coligação. A 13 de maio de 1940, portanto, ele assumia o governo, torna-se primeiro-ministro, apresentando, em seu primeiro discurso, a sua plataforma de governo de um país que passa pelos momentos mais sombrios: a campanha de bombardeio alemã conhecida como Batalha da Inglaterra. Tornar-se-ia, então, um dos maiores homens da História da Inglaterra, porque, mais do que qualquer estadista do passado britânico soube dirigir e encarnar o esforço de guerra, mantendo, com sua férrea liderança, a determinação e o ânimo do povo, nos momentos mais cruciais do confronto bélico. Apoiado pela fortíssima maçonaria inglesa – que também participou da resistência – e contando com as simpatias fraternais da Maçonaria norte-americana, tão forte quanto a inglesa, ele se devotou, de corpo e alma, à concretização e preservação da Grande Aliança com os Estados Unidos, mantendo um estreito entendimento com o presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt, também Maçom – iniciado a 10 de outubro de 1911, através da Loja “Holland” nº 8, de Manhattan – durante todo aquele período de crise – os Estados Unidos haviam entrado na guerra, após o ataque japonês a Pearl Harbor, a 07 de dezembro de 1941 – até a vitória final sobre os exércitos alemães, em 1945, o que traria imenso prestígio popular. As tropas de Adolf Hitler não chegaram a invadir a Inglaterra, que ficara como o último bastião de pé, depois da tomada da Áustria, da Polônia, de Luxemburgo, da Holanda, da Bélgica e da França, pelos alemães. Foi a partir desta que Hitler tentou tomar a Inglaterra, concentrando sua artilharia pesada em Calais, para bombardear as costas inglesas, visando, com isso, o domínio do Canal da Mancha, para que suas tropas o atravessassem. A 11 de agosto e a 07 de setembro de 1940, foram realizados terríveis ataques aéreos a Londres, ocasionando grandes baixas entre a população civil e enorme destruição. Não foi possível, porém, tomar o Canal, já que a mesma população civil aliada aos pilotos da Royal Air Force, com sua bravura, impediu que isso se concretizasse. As devastações, em toda a Inglaterra, prosseguiram até 1941, quando Hitler desistiu de invadir as ilhas. 8 de maio de 1945 - Rendição da Alemanha põe fim à guerra na Europa. 14 de agosto de 1945 - 2ª Guerra termina com rendição do Japão após as bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki. Foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história. Envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes (direta ou indiretamente). O número de mortos superou os cinquenta milhões havendo uns vinte e oito milhões de mutilados. PS - Se a Primeira Guerra Mundial provocou um custo de 208 bilhões de dólares, esta provocou a impressionante cifra de 1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que, se investida no combate à miséria humana a teria suprimido da face da terra. O conceito que a humanidade tinha de si mesma, nunca voltará a ser o mesmo. A Gazeta Maçônica Compromisso com a Verdade Ouça a Rádio "A Gazeta Maçônica" e-mail: [email protected] www.agazetamaconica.com.br Fones (11) 2605-9302 / 3486-4872 edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 22 Grande Loja do Estado de Mato Grosso do Sul Cassilândia Loja Luz de Ahknaton nº 20 A Sereníssima Grande Loja realizou na Loja Luz de Ahknaton nº 20 o 2º encontro de dirigentes de Lojas no Bolsão de Cassilândia, estando presente IIr\ de Bataguassu, Brasilândia, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Cassilândia e Chapadão do Sul, em uma explanação de trabalhos que a administração vem desenvolvendo junto a Tesouraria, Unimed, Comissão de Ritualística e Liturgia, demonstrando assim um trabalho transparência junto a toda comunidade maçônica, sendo recebido pelos IIr\ e CCunh\ com muita alegria em um grande e caloroso abraço fraternal. Chapadão do Sul Loja Obreiros da Fraternidade nº 62 Foi realizado na Loja Obreiros da Fraternidade 62, uma sessão de Iniciação dos Profanos George Richard Camargo da Silva, Kennedy Salomão Silva e Rodrigo Manoel Fernandes Mansilha, pelo Ven∴ Mest\ Ir\ José Luiz Tomiazzi. Estando presente o Sereníssimo Grão-Mestre Ir\ Sebastião Nogueira Faria e o Eminente Grão-Mestre Adjunto Ir\ Hugo de Oliveira e sua comitiva composta dos IIr∴; Ex Grão-Mestre Juarez Vasconcelos , 1º Grande Vigilante Wagner Augusto Andreasi, Delegado Geral, Valdeci Alves Batista, Grande Tesoureiro Luiz Adolar Camargo Kieling, Gerente Administrativo da Grande Loja Luiz Nogueira Sobrinho e Ademir Batista de Oliveira setor de comunicação e vários outros superlotando o Templo de IIr\ de outras Potência da região. Contato: Reinaldo Castro - Loja Mahatma Gandhi nº 186 - GL RS (51) 9174-9898 - [email protected] edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 23 O legado de Jacques De Molay J Ir∴ Alfonso Rametta dos Santos Netto Loja 4 de Agosto nº 269 - Or∴ Montes Claros/MG acques De Molay foi um filho de nobres que na juventude abdicou das boas condições que possuía, para se alistar na Ordem Dos Pobres Cavaleiros Seguidores De Jesus Cristo e Guardiões Do Santo Graal, popularmente denominada e conhecida como Ordem Dos Cavaleiros Templários ou Simplesmente Ordem Dos Templários, um grupo de soldados patrocinados pela Igreja Católica, que tinham como objetivo principal de proteger os fiéis que deixavam a Europa e seguiam para Jerusalém na Terra Santa, para visitar os locais sagrados relacionados ao nascimento e morte de Cristo. Não vamos nos ater nos fatos históricos sobre De Molay, uma vez que, existem várias e várias controvérsias e divergências quanto à veracidade e precisão dos mesmos, e como De Molays, já ouvimos falar por diversas vezes dentro e fora do capitulo, sobre tais fatos; nosso objetivo é dissertar sobre o Legado que De Molay nos deixou enquanto membros da ordem e enquanto cidadãos. De Molay, foi um jovem senhor com muitas qualidades e muito obstinado no que se propunha a fazer; dentre suas maiores qualidades, podemos citar o respeito ao próximo, aos seus pais, a busca pela justiça, o amor ao seu Deus, o patriotismo, a lealdade e o altruísmo. Assim, pode parecer não ser difícil falar de um ícone secular, pois ele o é, sua figura emblemática é utilizada como exemplo para vários segmentos, mesmo os não maçônicos até hoje. Além de ter sido lembrado por Frank Sherman Land como maior exemplo dentre todas as figuras maçônicas já estudadas por ele, que teria uma história que poderia servir muito bem como pano de fundo para o novo organismo que ele desejará criar, a Ordem De Molay; o que não é pouco, pois poucas pessoas e mártires ao longo da história mundial emprestaram suas histórias para servir de exemplo às pessoas, isso é muito comum com os mártires relacionados ao catolicismo e que são canonizados pela igreja; nos demais segmentos sociais e históricos não se vêem muito isso. Para nós De Molays, jovens, cidadãos de bem, herdamos por conseqüência, deste nobre patrono, a obrigação de perpetuar ao longo dos tempos os valores pregados e praticados por ele. Por isso nossa herança mais valiosa, são as virtudes que nossa ordem possui; o Amor Filial, a Reverencia Pelas Coisas Sagradas, a Cortesia, o Companheirismo, a Fidelidade, a Pureza e o Patriotismo; estas sete virtudes as quais muito cultuamos em nossa ordem, foram retiradas do exemplo que De Molay foi e é, este é o maior legado deixado por ele e o qual temos obrigação de transmitir a todas as gerações de irmãos advindos depois de nós, mas principalmente, de transformá-las em partes de nossa vida para que no circulo social de nosso convívio sejamos encarados como diferenciais e não como mais um em meio a vasta multidão juvenil existente. Ser De Molay antes de tudo é ter a consciência de que não é um edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br privilegio, mas sim é se dedicar a um serviço social em prol de si mesmo, da sua família e de uma sociedade melhor; é ter a consciência de que será olhado não mais como o jovem comum, mas como ícone e exemplo, como líder e principalmente como referencial na vida, assim como foi nosso patrono Jacques De Molay; assim meus irmãos, poderíamos falar e falar aqui sobre esta figura, contudo para nós o mais importante é lembrar que o maior legado deixado por ele foi exemplo, de jovem abnegado, de amigo leal, de bom filho, de patriota, de mantenedor de sua palavra mesmo nas condições mais adversas, e assim teremos de ser até o fim de nossos dias se quisermos ser vistos como jovens e homens de bem, pois o De Molay, é um individuo comum, esta sujeito a todos os intempéries sociais, psicológicos e etc., que a vida pode lhe impor e expor, contudo ele é um individuo que escolhe levar uma vida diferente, voltada a retidão, a moral, a abnegação, ao altruísmo e ao respeito, situação complexa se avaliarmos criteriosamente a vida cotidiana de nossa época. Finalizo dizendo que Sejamos De Molay sim, de coração e com orgulho, e tenhamos sempre De Molay como nosso exemplo e símbolo a ser seguido. Foi uma honra poder escrever a todos vocês e tentar de certa forma não influenciar vocês, pois vocês não precisam, são De Molays; mas foi prazeroso inflamar em vocês cada vez mais este ideal e legado de nosso patrono. Cordialmente, 24 Nós perante o obscurantismo E Ir∴ Sergio Quirino GLEMG xistem palavras em nossos rituais, ainda que lidas repetidamente, não são, necessariamente, compreendidas em sua essência semântica ou simbólica. O obscurantismo provocado por uma venda no plano físico produz no candidato a circunstância de quem vive na escuridão. Essa obscuridade tem a intenção de provocar no intelecto o estado daquele que vive sem conhecimento, na ignorância do que se passa ao seu redor. Mas será que a simples retirada da venda material do Maçom realmente lhe revela a verdadeira luz? Assim como pelo maço e pelo cinzel procuramos o “esclarecimento” individual/pessoal, devemos estar atentos ao “escurecimento” (do latim obscurans) relativo ao outro/ sociedade. O obscurantismo é um estado de espírito, que leva o homem a se posicionar e a estimular os outros à postura contra a razão, como ocultar fatos, distorcer atos, manipular argumentos e o mais grave: corromper-se pelo poder econômico. Este é estratégico obscurantismo vicioso, que tem a exclusiva intenção de manter uma massa de ignorantes que possa ser manipulada para se manter no poder. Os Maçons devem trabalhar como difusores da verdade, primeiramente se esclarecendo da realidade dos fatos, com razão e ética, sem paixões ou exacerbações para que, na ânsia de levarmos a luz a nós e aos outros, não fiquemos cegos por sua claridade. Nosso país vive um momento que pode resultar em um passo [email protected] histórico para frente ou um nefasto pulo para trás. Não nos esqueçamos de que, como guardiães que somos da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, o primeiro passo ao obscurantismo é a obscuridade. Não podemos fechar os olhos para a realidade que, em nosso Quadro de Obreiros existem “os prós” e “os contras” e isso é absolutamente natural e necessário. Infelizmente, temos visto atritos entre Irmãos. Na Maçonaria podemos divergir de ideias, mas nunca de ideais. JUNTOS, combateremos a tirania. JUNTOS, combateremos a ignorância e os erros. JUNTOS, glorificaremos o direito. JUNTOS, glorificaremos a justiça e a verdade. Seja qual for o posicionamento, devemos nos lembrar de que, FAÇA SUA ASSINATURA ANUAL CONSULTE NOSSOS PREÇOS PARA 6 (SEIS) EXEMPLARES (67) 3025-6325 / 3028-3333 / 9911-3636 QUEIRA ENVIAR-ME UMA ASSINATURA ANUAL DA REVISTA CONSCIÊNCIA NO ENDEREÇO ABAIXO Nome Nascimento / / Endereço de residência Endereço para envio da revista CEPCx. PostalCidadeUF TelefonesE-mail ProfissãoIdentidade Maçônica (CIM) Pertenço à Loja Potência: ( )GOB ( )GL ( )COMAB Pagamento enviado por O valor da assinatura poderá ser remetido por cheque ou depósito bancário em nome de "Ademir Batista de Oliveira" Banco do Brasil: Agência 2951-3 Conta Corrente: 11480-4 Observações Data / / Assinatura muito antes desse momento, nós já tínhamos estes Irmãos lado a lado, unidos pelos nossos São Princípios, respeitando sua liberdade religiosa e política, indiferente do poder econômico ou do grau de instrução a igualdade prevalece e a fraternidade é a alma de nossa Instituição. Se assim não agirmos, a obscuridade nos cobrirá os olhos e nossos únicos companheiros serão o horror e a solidão. Como Ordem inserida e comprometida com a humanidade, a grande missão da Maçonaria é a luta contra o obscurantismo. No Livro da Lei, em Mateus, Capítulo 12, versículo 25, há uma importante reflexão: “Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá”. Este artigo foi inspirado no livro “GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E SIMBOLOGIA” do Irmão Nicola Aslan, que na página 921, ensina: “Sistema político ou religioso contrário ao desenvolvimento do espírito de liberdade e do progresso intelectual e material dos homens, que pretende manter em estado de ignorância e de atraso, e com o qual a Maçonaria esteve sempre em luta.” Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica. Fraternalmente A Síndrome de Down (SD) F Matéria Publicada no Jornal O Estado Mato Grosso do Sul Vida Saudável (página B 8 do dia 19/05/2016) www.oestadoonlaine.com.br oi descoberta em 1866 por John Langdon Down e nada mais é do que uma alteração genética que determina algumas características físicas e cognitivas, que acontecem por conta da presença de um cromossomo a mais, no par de número 21, por isso também é conhecida por trissomia 21. A maioria das pessoas apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais, um processo conhecido como disfunção cromossômica. Existem outras formas de SD como, por exemplo: mosaico, quando a trissomia está presente somente em algumas células, e por translocação, quando o cromossomo 21 está unido a outro cromossomo. O diagnóstico da SD se realiza mediante o estudo cromossômico (cariótipo), quando se detecta a presença de um cromossomo a mais no par 21. As ultrassonografias realizadas durante o pré-natal podem apontar para a possibilidade de que o bebê nasça com Síndrome de Down ou outras ocorrências genéticas. A translucência nucal (medida da quantidade de líquido na porção posterior do pescoço fetal) é eficaz na identificação do risco materno e, em associação com dois hormônios produzidos pela placenta, pode assegurar com boa margem de exatidão, que uma pessoa considerada de alto risco, idade superior a 35 anos, terá uma gestação tranquila e não há necessidade de preocupação. Por outro lado, pode identificar pessoas com risco elevado independente de ser considerada de baixo risco, como as gestantes jovens. Neste caso, edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br ou seja, identificado o risco elevado, a gestante deve avaliar junto com seu médico a necessidade da realização de outros exames para a confirmação do diagnóstico. Atualmente, os exames mais comuns para diagnosticar a síndrome antes do nascimento são a: aminiocentese e a biópsia do vilo corial, que analisam o líquido amniótico e uma amostra da placenta, respectivamente. No entanto, ambos são invasivos e apresentam um risco, ainda que pequeno, e por isso devem ser precedidos por testes acurados de identificação do risco. Fato é que uma criança com a Síndrome traz muita alegria à família e exige um pouco mais de atenção. Recentemente, uma pedagoga e pesquisadora campo-grandense, a Ana Carla Gomes, chegou a um resultado instigante, quando investigou a relação de zinco e alumínio no 26 http://www.digilant.com/diglant-cares-spain-collaborates-in-a-monthly-basis-with-down-madrid/ desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes. Minerais como o zinco e o alumínio têm um papel importantíssimo no desenvolvimento humano, principalmente o cognitivo, relativo ao processo mental de percepção, memória e raciocínio, e o deficit ou o aumento nos índices destes elementos podem causar sérios transtornos. Ciente desta realidade, Ana Carla especializada em educação especial, decidiu investigar a relação desses dois minerais com a Síndrome de Down, um transtorno genético caracterizado pela presença de material genético extra no cromossomo 21. “Toda essa temática voltada para a Síndrome de Down era uma coisa que me interessava desde quando entrei para a área da educação especial. Foi amor a primeira vista. Conviver com tantas crianças com essa condição me levou a ter esse interesse investigatório e desejar fazer um estudo mais profundo direcionado a elas”, explica Ana Carla. O mestrado na área de saúde e desenvolvimento foi a oportunidade para desenvolver a pesquisa, orientada pela professora Lourdes Zélia Zanoni, e os resultados foram tão surpreendentes que se transformaram em um livro. Segundo especialista altas taxas de zinco e alumínio prejudicam o quadro geral da síndrome Analisando trinta crianças portadoras da SD, pertencentes à faixa etária de 6 a 16 anos, residentes em Campo Grande, a pesquisadora descobriu, contrariando a literatura consultada, uma taxa normal de zinco nessas crianças, e um aumento nos níveis de alumínio. “Presume-se que é a própria Síndrome que faz com que esse índice de alumínio venha a estar aumentado, por isso a prevenção por meios alimentares é essencial, com uma boa alimentação e atividade física, que irão contribuir para melhorar muito não só a qualidade de vida, mas também esses índices de zinco e alumínio”, comenta a pesquisadora. É aí que entra a questão da alimentação, que precisa de atenção mesmo quando não estamos sob a óptica da Síndrome. “É de extrema importância que a família que possui um filho com a SD se atente ao preparo dos alimentos. Não se pode cozinhar em panelas de alumínio e deve-se ingerir os alimentos em seu estado mais natural possível, nada de enlatados ou conservantes”, explica. Outro dado digno de atenção são os remédios. “Muito medicamentos possuem níveis extremos de alumínio, crianças e pessoas com Down devem evitá-los”, finaliza. O livro se chama “Síndrome de Down: Qual a relação de zinco e alumínio no desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes” e está disponível para venda no site da editora responsável pela publicação, a Life. Essa pesquisa motivou Ana a cursar outra faculdade, a de Biomedicina. Lançamento do livro de Ana Carla Gomes "Sindrome de Down". Qual a relação de zinco e alumínio no desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 27 Existem muitas maneiras de cuidar de si mesmo... Feng Shui N inguém está livre da desorganização. A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível. A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades. De acordo com o Feng Shui Interior - uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores com conceitos da tradicional técnica chinesa de harmonização de ambientes - bagunça provoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos. Para evitar tudo isso fique atento às OITO REGRAS PARA DOMAR A BAGUNÇA: 1. Jogue fora o jornal de anteontem. 2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha. 3. Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diariamente. 4. Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo. 5. Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora. 6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas de papelão marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação. Após enchê-las, jogue tudo fora. 7. Organize devagar, comece por gavetas e armários e depois escolha um cômodo, faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na sua vida. Vamos tentar melhorar nossa energia pessoal. Atitudes erradas jogam energia pessoal no lixo. Posicionar os móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa, colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d’água para acalmar o ambiente são medidas que se tornarão ineficientes se quem vive neste espaço não cuidar da própria energia. Portanto, os efeitos positivos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente relacionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou trabalham no local. O ambiente faz a pessoa, e vice-versa.. A perda de energia pessoal pode ser manifestada de várias formas, tais como : * falha de memória (o famoso “branco”); * cansaço físico, o sono deixa se ser reparador; * ocorrência de doenças degenerativas e psicossomáticas. Para economizar energia, o crescimento pessoal, a prosperidade e a satisfação diminuem, os talentos não se manifestam mais por falta de energia, o magnetismo pessoal desaparece, medo constante de que o outro o prejudique, aumentando a competição, o individualismo e a agressividade, falta proteção contra as energias negativas e aumenta o HOTEL NACIONAL CRM MS 1693 Edimar Cosmo Eduardo Raslan (69) 9951-2511 (67) 9262-3534 / 3026-3534 [email protected] Obstetrícia • Ginecologia Av. Primeiro de Maio, 323 - Jd. São Bento - C. Grande/MS [email protected] (69) 3451-2077 / 3451-4713 Rua Floriano Peixoto, 211 (ao lado da Pref. Municipal) CEP 76970-000 - Pimenta Bueno/RO Av. Mato Grosso 3855 - Coophafé (67) 3326-4080 - Cel. (67) 99826263 edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 28 risco de sofrer com o “vampiro energético”. Veja uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias. Conheça cada dessas ações para evitar a “crise energética pessoal”. 1. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética. 2. Pensamentos obsessivos Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental-, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas. 3. Sentimentos tóxicos Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos. 4. Fugir do presente As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas. 5. Falta de perdão Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica “energeticamente obeso”,carregando fardos passados. 6. Mentira pessoal Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço. 7. Viver a vida do outro Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração. 8. Bagunça e projetos inacabados A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda.. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia. 9. Afastamento da natureza A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais. Trabalho colhido pelo Ir∴ Djalma Blans Loja XV de Novembro nº 50 - GLMEMS Campo Grande/MS 29 Maçonaria e Espiritualidade Ir\ Antônio José de Souza S abemos que a Maçonaria é uma sociedade essencialmente espiritualista. O espiritualismo é uma doutrina que proclama a existência de Deus e da alma, ou seja, a existência evidente de um Criador do Universo e da parte material do ser humano. Por esta razão, a Maçonaria, que admite um princípio criador do Universo, e que convencionou tratá-lo de o Grande Arquiteto do Universo, por conseqüência, frente à alma humana, não pode deixar de ser tratada como tal. E assim sendo, em todos os seus atos, em todas as suas reuniões, em todas as suas solenidades, atuam sob os auspícios daquela entidade divina, a quem os Maçons se dirigem implorando proteção, não tão somente para os vivos, mas também para com aqueles que partiram para o Oriente eterno. A Ordem Maçônica, desde sua origem, pelas suas diversas atitudes, notabilizou-se como um centro de irradiação espiritual, que tem por objetivo orientar a humanidade nos caminhos do progresso, cuidando de forma muito particular do desenvolvimento da mente dos seus adeptos, querendo com isto dar uma demonstração contundente da predominância do espírito sobre a matéria. Fica suficientemente claro e patente, em especial para os irmãos dotados de uma maior dose de sensibilidade, que não é possível haver dúvidas em torno da existência da parte imaterial dos seres humanos, distinguindo o ser imortal do corpo, formado de matéria grosseira, conhecida pelos sentidos humanos comuns, tais como: visão, olfato, tato, paladar, audição. Mas, já está comprovado que em nosso cérebro existe um grande acumulador que distribui as energias através do pensamento, além de que, segundo estudos avançados nessa área, nós teríamos milhares de pequeninas estações, as quais, ao serem conectadas pela oração, irradiariam uma poderosa corrente que contaminaria positivamente os seres humanos. Ou seja, essa corrente, por intermédio da prece, agiria como estação emissora e receptora. William James, considerado um dos homens mais eruditos dos Estados Unidos, afirmou conclusivamente, após sérias pesquisas, que o cérebro humano é o único meio para a existência da alma e que sua constituição será um dia alterada para poder permitir ao seu possuidor penetrar nas áreas misteriosas do entendimento. O mesmo autor arremata, afirmando que à medida que o nosso ser espiritual se expande aqui na Terra e à medida que edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br crescemos em idade e experiência, vamos nos tornando mais conscientes desse incomensurável que nos cerca. Quando morremos materialmente, simplesmente ingressamos numa vida mais completa a mais ampla. O autêntico contato com Deus, através do nosso pensamento, provoca em nós um grande acúmulo de carga energética. É o caminho único para tornar realidade os princípios que norteiam a trajetória Maçônica. Vide o acendimento das velas, a abertura do Livro da Lei, a formação do Pálio, a leitura do salmo 133, a circunambulação, são momentos cruciantes de irradiação das energias. A porta do Templo, ponto nevrálgico de entrada e saída de energias. Quando abrimos as nossas sessões, as presenças não são tão somente aquelas representadas nos corpos físicos dos Irmãos presentes, estamos, certamente, acompanhados de outros Irmãos aparentemente desconhecidos, mas que ali se fazem presentes. Seria infantilidade e estupidez de nossa parte imaginar que somente nós encarnados somos Livres e de Bons costumes; somente nós temos o privilégio de pertencer à Ordem. Os nossos Irmãos que já se foram, que pertenceram ou não à Ordem, também se utilizam dela, da sua perfeição, 30 dos seus ensinamentos e da sua beleza para darem continuidade ao processo evolutivo, sempre inacabado, porque a caminhada é longa e é impossível ser completado numa única existência. Como se dá a harmonia ou a desarmonia deste processo energético? É muito fácil entender este aparentemente complicado processo. Vamos refletir individual e reservadamente dentro do nosso pensamento, que é a sede da espiritualização, noutras palavras, a nossa consciência. Estamos diante das três Grandes Luzes da Maçonaria. O livro da lei regula nossa conduta no lar, no trabalho, na sociedade. O esquadro, símbolo da retidão, ensina-nos a permanecermos fiéis para com os nossos semelhantes. O Compasso, representando a justiça, ensina-nos onde começam e onde terminam os nossos direitos. Como está a nossa fraternidade? Como está o nosso relacionamento para com os nossos Irmãos? Como está a nossa filantropia? É exatamente a nossa performance que trazemos para as sessões e que ocasionará as boas ou as más energias vibratórias. Somos nós que as portamos. Devemos estabelecer, para maior clareza, a diferenciação entre a doutrina espiritualista e o espiritismo, crença na comunicabilidade entre os “mortos” e os “vivos” através da mediunidade. O espiritismo faz parte das doutrinas espiritualistas, porém, nem todos os espiritualistas são espíritos. A Maçonaria, não sendo espírito, é conteúdo espiritualista. Melhorar o mundo é tarefa dos espiritualistas, utilizando-se de processos psíquicos adequados. O uso de armas, ferro e aço é coisa do passado, do tempo que imperava a força bruta. Atualmente, utilizamos armas brandas, aquelas que penetram a alma e alteram o indivíduo, modificando-o, fazendo-o mais forte espiritualmente e tornando-o uma sentinela avançada na defesa do processo de paz. A Maçonaria, com o seu caráter esotérico, pode, acima de qualquer congênere, repetir os feitos de seus antepassados, quando se tornava necessário o sacrifício da própria vida, e lutar incessantemente pela melhora moral e espiritual da humanidade. A vida é indestrutível. Somos viajantes na eternidade. Que bom seria se todos os Maçons se tornassem efetivamente espiritualizados, cultivando pensamentos puramente positivos, mantendo realmente uma fé inabalável no Grande Arquiteto do Universo, com a convicção de que estamos na Terra realmente numa curta passagem, para cumprir uma etapa, dentre tantas existentes na eternidade. 1 ço Consulte Preal Promocion Assine 10 (Dez) Edições da Revista Consciência Vade-Méc Faça sua Propaganda no nosso Vade-Mécum um www.rev istaconsci en 4ª Edição cia.com.br Telefo nes Ende reço s Comé rcios J B 2011 - 2 012 sinatura: Solicite sua As (67) 3028-3333 OU ASSINE PELA INTERNET www.revistaconsciencia.com.br [email protected] Obs.: Faça a atualização do seu endereço no verso deste panfleto, independentemente de assinatura ou compra de algum produto. Seja o representante da REVISTA CONSCIÊNCIA em sua região Entre em contato por e-mail: [email protected] ou pelo Fone (67) 3028-3333 / 9984-2819 edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 31 Aproveite ainda... Pasta Personalizada Venerável-Mestre Fotos meramente ilustrativas 2 Preços Especiais para compras acima de 10(dez) unidades Avental 3 Mestre Maçom 4 Aprendiz Consulte Consulte Preço Preço Compre também pela internet www.revistaconsciencia.com.br Marque o produto e envie cheque nominal e cruzado a Revista Consciência no valor da sua compra. Cx. Postal 6001 - CEP 79002-971 - C. Grande/MS Tels. (67) 3028-3333 e 9984-2819 1 L 10 Edições da Rev. Consciência 2 L Pasta Venerável Mestre 3 L Avental Mestre Maçom 4 L Avental Aprendiz L Atualização de Endereço (Atualize seu end. independentemente de sua compra) Rito de passagem dos Cherokees Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees? O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Rito de passagem dos Cherokees Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees? O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo. Nós também nunca estamos sozinhos! Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós, ‘sentado ao nosso lado’. Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo. E evite tirar a sua venda antes do amanhecer... Moral da história: Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele nao esteja conosco. Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material. Trabalho colhido na Internet enviado pelo Ir∴ Jose Alves Fraga Goiânia/GO Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais (Funcraf), Instituição Filantrópica que atua prioritariamente nas áreas da Saúde, do Ensino e da Pesquisa. Nome Endereço Bairro Cidade CEPUF Tel. E-Mail Com sede na cidade de Bauru, interior do Estado de São Paulo, a Funcraf mantém subsedes em outras cidades brasileiras. Parcerias com o Centrinho/USP e assistência a entidades carentes de Bauru e região completam o leque de serviços desta instituição. Centro Médico: R. 14 de Julho, 5093 - Tel. (67) 3356-3502 B. São Francisco - CEP 79011-470 - C. Grande/MS edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 32 O Maçom moderno O Ir∴ Manoel Miguel Loja Colunas nº 4145 - GOSP/GOB Or∴ de São Paulo/SP Maçom moderno entra no Templo como se estivesse entrando para uma reunião de um clube de homens, cheio de regras e princípios apenas para manter a isonomia da associação e atender o Ego hierárquico de poder, nobreza e fama. As sessões são normalmente frias, onde se aflora as questões relativas à vida profana. Na verdade, o Maçom teria que ser autoconsciente de que Loja, vem do inglês Lodge, que quer dizer moradia, abrigo, lar, local de adoração e meditação. Assim, teríamos a noção clara de que estamos adentrando ao Templo do G\ A\ D\ U\ , onde se conhece, domina e exerce a Religião Universal, com a máxima reverência, respeito e comprometimento com a evolução individual e coletiva, para o bem da sociedade. Teríamos a consciência de que somos sacerdotes e reis, chamados para essa vocação celeste, ao Autor do Universo. Num local onde as vaidades são calibradas, não havendo margem para discórdias, contendas, traição, inveja, etc. É como se fôssemos os Sumos Sacerdotes, que adentram ao local sagrado, o Santo dos Santos, onde profanos, mulheres e pessoas com limitações físicas não são permitidos, mas são os grandes beneficiados com esse ato sagrado, pois, saímos de lá, como atalaias do Altíssimo, arautos do amor e das bênçãos do G\ A\ D\ U\ para com a sociedade, que vive à sombra ou lampejos da Sabedoria, temos o compromisso de abastecê-los de justiça, amor e caridade. A nossa responsabilidade é tão grande que, parece que optamos por jogar a toalha e nos tornamos um mero clube, que faz muito pouco para a sociedade e, quando faz, quer se aparecer de alguma forma, contradizendo nossos princípios e a máxima do amor: “O que a mão direita dá, não o saiba a esquerda”. Assim, estamos mais para nos identificarmos com o povo, com a energia do povo, e monos com o sacerdócio para o qual fomos chamados. Felizmente, ainda há tempo para mudanças. Quero fazer parte dessa mudança e ajudar a resgatar a Maçonaria secreta e iniciática de verdade. Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo - GLESP Olímpia Loja Renovadora de Olímpia nº 36 A Aug\ e Resp\ Loja Simb\ Renovadora de Olímpia nº 36 comemorou 80 anos de fundação com uma sessão magna pública, o Ven\ Mest\ Rubens Gianotto, recebeu representantes das Lojas Maçônicas; Fraternidade Olimpiense e Acácia Olimpiense, Filhas de Jó, DeMolay, autoridades maçônicas e convidados. A Loja Maçônica Renovadora de Olímpia foi fundada em 7 de abril de 1934 por um grupo de olimpienses, juntamente com alguns IIr\ de Bebedouro e Barretos ela sucedeu a duas Lojas, a Centenário e a Estrela, de grupos diferentes e fundadas em 1922. Elas funcionaram até o ano de 1929 e com a crise elas foram fechadas. E no ano de 1934, foi fundada a Aug\ e Resp\ Loja Simb\ Renovadora de Olímpia nº 36. edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 33 autor desconhecido Quando Deus criou as Mães No dia em que o bom Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite há seis dias), um anjo apareceu e disse: “Por que tanta inquietação por causa dessa criação, Senhor ?” E o Senhor respondeu: “Você já leu as especificações dessa encomenda ? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico; deve ter 180 partes móveis e substituíveis; funcionar à base de café e sobras de comida; ter um colo macio que sirva para matar a fome das crianças, um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde perna quebrada até namoro terminado... e seis pares de mãos !” O anjo balançou a cabeça e disse: “Seis pares, Senhor ? Parece impossível !” “Não é esse o problema !” - disse o Senhor. “E os três pares de olhos que as mães têm que ter ?” “O modelo padrão tem isso ?” - indagou o anjo. O Senhor assentiu: ‘Um para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que é que as crianças estão fazendo lá dentro, embora já saiba; outro par na parte posterior da cabeça para ver o que não deveria mas precisa saber. E, naturalmente, os olhos normais capazes de fitar uma criança em apuros dizendo-lhe: Eu te compreendo e te amo, sem proferir uma palavra !” “Senhor,” - disse o anjo tocando-lhe levemente na manga - “é hora de dormir. Amanhã é um novo dia !” “Não posso !” - replicou Deus... “Está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e convence uma criança de nove anos a tomar banho !” O anjo rodeou vagarosamente o modelo de mãe. “É muito delicada !” - suspirou. “Mas é resistente !” - respondeu o Senhor entusiasmado. “Você não imagina o quê esta mãe pode fazer ou suportar !” “Ela pensa ?” - perguntou o anjo. “Não apenas pensa, mas discute e faz acordos !” - explicou o Criador. Finalmente, o anjo passou os dedos pelo rosto do modelo e retrucou: “Há um vazamento !” “Não é um vazamento !” - disse Deus. “É uma lágrima !” “E para que serve ? “ - questionou o anjo. “Para exprimir alegrias, tristezas, desapontamentos, dor, solidão e orgulho !” - explicou o Criador. “Vós sois um gênio !” - disse o anjo. Mas o Senhor ficou melancólico e revelou: “Isso apareceu assim; não fui eu quem colocou nela....” edição 123 • 2016 • www.revistaconsciencia.com.br 34 www.djadrianooliveira.com.br (67) 9982-4785 • 3425-0374 R. Maria de Carvalho, 1010 - Jd. Água Boa - CEP 79812-010 - Dourados/MS cê Onde Vo Livro ao Encontr rocura que P Ir∴ Ronald e Cunh∴ Sinedir (65) 3622-1234 Rua Antonio João, 270 Cuiabá - MT www.janina.com.br Carnes Bovina, Suína, Frango, Carne de Sol, Lingüiças em geral regas Disk Ent (67) 3382-6642 CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA EACREDITAÇÃO PELA SBAC-DICQ 3383-4838 Box 47 a 50 e 55 a 57 MERCADO MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE/MS Revista www.revistaconsciencia.com.br OW ROOM H S O S S 41-231 VISITE NO 9 - Jd. São Lourenço - CEeP9799804-2819 omes, 11 028-3333 R. Inácio G de/MS - Tels. (67) 3 n ra G o Camp Pasta Kit Aprendiz 1 Pasta Acácia II 2 Pares de Luvas 1 Avental de Aprendiz Pasta Kit Aprendiz • Medidas 43cm Largura 37cm Altura 8cm Espessura Pasta Venerável 1 Pasta Porta-Paramentos 2 Pares de Luvas 1 Avental de Aprendiz Visão da Pasta aberta para Venerável "Acácia 1" e "Oliveira 1", comporta um Avental sem precisar dobrar. Acácia 1 Pasta Mestre Maçom Visão da Pasta aberta para Mestre Maçom "Acácia 2", comporta um avental dobrado. Acácia 2 • Medidas 42cm Largura X 29cm Altura 8cm Espessura Pasta Extra Grande EÇO NOVO ENDER IA SEDE PRÓPR Pasta sob medida para carregar Paramentos separados sem dobras, Notebook e todos os Apetrechos Maçônicos de qualquer Potência. VISITE NOSSO SHOW ROOM EM CAMPO GRANDE/MS: R. INÁCIO GOMES, 119 - SÃO LOURENÇO - CEP 79041-231 Ligue 25 3 6 5 2 (67) 30 8-3333 (67) 302 .br ncia.com conscie m.br ta is v re cia@ nsciencia.co onscien revistacwww.revistaco CONSULTE NOSSOS PREÇOS ESPECIAIS DE PARAMENTOS MAÇÔNICOS DE APRENDIZ AO 33. 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