26 de Novembro de 2009 - Quinta-Feira

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26 de Novembro de 2009 - Quinta-Feira
Energia Eólica
Clipping
26 de novembro de 2009 – Quinta-Feira – N# 251
Clipping
Energia Eólica tem o objetivo de reunir dados e informações relevantes ao setor de energia eólica,
transformando-os em conhecimento, contextualizando-os e disponibilizando-os para a prática de Inteligência
Competitiva nas empresas.
Mais 4,5 mil MW por ano
Portal EnergiaHoje – 25/11/2009
EDP promove primeiro forum e lança prêmio de inovação
Paulo Silva Júnior – Jornal da Energia – 25/11/2009
Brasil pode perder até R$ 3,6 trilhões com mudanças climáticas
BBC Brasil – 25/11/2009
Empresas ofertam uma Itaipu em leilão de energia eólica
Bruno Villas Bôas – O Globo – 25/11/2009
CEEE firma acordo e quer duplicar Parque Eólico de Osório
Jornal do Comércio – Porto Alegre / RS – 25/11/2009
Fontes de energias alternativas serão destaque no III Eco São Paulo
Portugal Digital – 25/11/2009
‘U.S. or else’ mentality could stymie wind energy growth
Timothy Kehoe – Sinbon Technologies – 25/11/2009
enXco starts commercial operation of 106-MW hoosier wind project
Renewable Energy World – 25/11/2009
Brazil wind market poised for major growth
New Energy Finance – 25/11/2009
Clipping Energia Eólica – página 1/8
Leilão
Mais 4,5 mil MW por ano
Portal EnergiaHoje – 25/11/2009
O governo brasileiro deverá implantar anualmente, em média, 4,5 mil MW novos de energia, para atender à
demanda energética do país nos próximos anos, confirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O
cálculo considera uma taxa média anual de crescimento econômico do país da ordem de 4,7%.
Durante apresentação para um grupo de investidores americanos reunidos na Câmara do Comércio BrasilEstados Unidos, nesta terça-feira (24/11), o ministro destacou o início das usinas do rio Madeira e a
realização, ainda este ano, do primeiro leilão exclusivo para energia eólica, para o qual já estão inscritos 441
projetos, com a oferta de 13 mil MW.
Lobão disse ainda que, em 2010, deverá ir a leilão o complexo hidrelétrico do rio Tapajós, com 10.680 MW
de capacidade instalada, em cinco usinas, introduzindo o conceito de usina plataforma. Também em 2010, de
acordo com o ministro, o Brasil terá implantado um sistema de transmissão de energia com mais de 100 mil
km de linhas no país.
Além dos EUA, Lobão visita ainda esta semana Estocolmo, na Suécia, a convite do governo sueco. Após
encontro com a ministra do Comércio, Investimentos e Promoção do país europeu, Ewa Bjorling, Brasil e
Suécia deverão assinar um memorando de entendimento sobre cooperação na área de bioenergia, incluindo
biocombustíveis.
Inovação
EDP promove primeiro forum e lança prêmio de inovação
Paulo Silva Júnior – Jornal da Energia – 25/11/2009
Companhia dedicará R$100 mil anuais para novos projetos em energia
Nesta quarta-feira (25/11), data da primeira edição do Fórum de Inovação EDP, a companhia portuguesa
aproveitou para anunciar a criação do Prêmio EDP 2020, que investirá um total de R$1 milhão na década. A
ideia é dedicar R$100 mil por ano em premiações a serem realizadas nos respectivos fóruns.
O prêmio visa congratular os principais projetos inovadores no setor energético brasileiro, focando o
segmento das energias renováveis, redes inteligentes, mobilidade elétrica, eficiência energética, microgeração, cidades sustentáveis, entre outras áreas. "Nos próximos dez anos devem-se registrar evoluções
significativas nestes domínios, por isso, o prêmio aponta para o horizonte de 2020", diz o comunicado da
empresa.
O Centro de Empreendorismo da Fundação Getúlio Vargas será o parceiro na seleção e apoio dos novos
negócios. O edital do prêmio irá ser divulgado no primeiro trimestre de 2010.
Fórum
Além do presidente da EDP, Antonio Pita Abreu, e de especialistas em ambientalismo e arquitetura, o
primeiro Fórum Inovação EDP, que debaterá o planejamento urbano com base na sustentabilidade, contou
com a presença do professor da Stockholm School of Economics e autor do livro Funky Business - Talent
makes capital dance, Kjell Nordstrom.
O pensador falou sobre a crise econômica mundial - segundo ele, uma crise da globalização, não do
capitalismo, sobre as oportunidades do Brasil e a inovação, tema central do debate, como principal forma de
se destacar no atual sistema competitivo.
Clipping Energia Eólica – página 2/8
Meio Ambiente
Brasil pode perder até R$ 3,6 trilhões com mudanças climáticas
BBC Brasil – 25/11/2009
Relatório brasileiro analisa impacto do aquecimento global na economia.
A economia brasileira poderá perder até R$ 3,6 trilhões nos próximos 40 anos em decorrência das mudanças
climáticas, indica um estudo realizado por pesquisadores das principais instituições públicas e privadas do
país.
Segundo o estudo Economia das Mudanças do Clima no Brasil, divulgado nesta quarta-feira, em 2050 o PIB
(Produto Interno Bruto) brasileiro seria de entre R$ 15,3 trilhões e R$ 16 trilhões, caso não houvesse
mudanças no clima.
Considerando-se o impacto das mudanças climáticas, esses montantes seriam reduzidos em entre 0,5% e
2,3%. Conforme o documento, as perdas ficariam entre R$ 719 bilhões e R$ 3,6 trilhões.
O estudo reuniu mais de 60 pesquisadores de 12 instituições e é inspirado no Relatório Stern, que fez uma
análise econômica das mudanças climáticas em nível global.
Os autores abordam vários setores, como agricultura, energia, uso da terra e desmatamento, biodiversidade,
recursos hídricos, zona costeira, migração e saúde.
Foram projetados dois cenários para o Brasil, que levaram em conta duas possíveis trajetórias do clima
futuro desenvolvidas pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
Os pesquisadores afirmam que as trajetórias climáticas do IPCC são baseadas em hipóteses sobre o
comportamento futuro da economia global. O estudo brasileiro tentou simular o comportamento futuro da
economia brasileira com as mesmas hipóteses do IPCC para a economia global.
O cenário mais pessimista trabalha com a perspectiva de inação para conter as mudanças climáticas. O mais
otimista leva em conta esforços de mitigação, que resultariam em ligeira melhora.
"Os dois cenários provam que é muito melhor antecipar essas mudanças, assumir políticas públicas de
redução de emissões, que o setor produtivo se engaje na redução das emissões, que o Brasil reduza o
desmatamento. Com tudo isso, estaremos reduzindo custos", disse à BBC Brasil o coordenador do estudo,
Jacques Marcovitch, professor da FEA/USP.
"Se demorarem a adotar essas ações, algumas condicionadas à negociação internacional, a tendência será de
perda coletiva."
Regiões vulneráveis
O documento indica que a Amazônia e o Nordeste seriam as regiões brasileiras mais vulneráveis às
mudanças climáticas.
"Estima-se que as mudanças climáticas resultariam em redução de 40% da cobertura florestal na região sulsudeste-leste da Amazônia, que será substituída pelo bioma savana", diz o estudo.
No Nordeste, a redução de chuvas causaria perdas na agricultura e reduziria a capacidade de pastoreio de
bovinos de corte.
Segundo o estudo, as modificações genéticas seriam alternativa para reduzir os impactos das mudanças
climáticas na agricultura, o que exigiria investimentos em pesquisa da ordem de R$ 1 bilhão por ano.
Clipping Energia Eólica – página 3/8
No setor de energia, seria necessário instalar capacidade extra de geração, "de preferência com geração por
gás natural, bagaço de cana e energia eólica", com custo de entre US$ 51 bilhões e US$ 48 bilhões.
O documento estima ainda que as ações de gestão e políticas públicas na zona costeira somariam R$ 3,72
bilhões até 2050.
Além de analisar e quantificar os impactos das mudanças climáticas no desenvolvimento do país, também
sugere ações para mitigar esses efeitos, como substituição de combustíveis fósseis e taxação de emissão de
carbono, entre outras.
Os pesquisadores afirmam ainda que as políticas de proteção social devem ser reforçadas no Norte e no
Nordeste, as regiões mais afetadas e também mais pobres do Brasil.
Também dizem que é possível associar metas ambiciosas de crescimento com redução de emissões e que é
preciso garantir que a matriz energética brasileira se mantenha limpa e que o crescimento do PIB seja gerado
também de forma limpa.
O estudo é divulgado a poucas semanas da Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que será
realizada de 7 a 18 de dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
A reunião de Copenhague tem como objetivo fechar um novo acordo global sobre o clima para substituir o
Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
"O Brasil já é reconhecido como um país que tem avançado na questão econômica e na questão social", diz o
coordenador do estudo. "Agora, o que pode e deve fazer é completar esses dois reconhecimentos com um
terceiro, pode ser líder nas políticas de desenvolvimento que incorporam a dimensão ambiental." BBC Brasil
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Leilão
Empresas ofertam uma Itaipu em leilão de energia eólica
Bruno Villas Bôas – O Globo – 25/11/2009
Investidores nacionais e estrangeiros deram uma clara demonstração de interesse na geração de energia
eólica no Brasil. Eles inscreveram 411 projetos no primeiro leilão exclusivo de energia eólica do país, que
será realizado em 14 de dezembro. São 13.441 megawatts inscritos, equivalente a uma usina de Itaipu.
Lauro Fiuza, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (AbeEólica), explica que não existe
previsão do volume de energia que o governo vai contratar no leilão. Ele lembra que o setor ainda não
deslanchou no Brasil por falta de incentivo e contratação de energia pelo governo.
— A industrialização do setor no Brasil não decolou porque não houve continuidade no Proinfa. Tudo
depende de políticas públicas que deem previsibilidade aos investimentos no setor — afirma o presidente da
associação.
O preço de geração de energia eólica estaria cada vez mais próximo de outras fontes. Segundo dados
passados por Fiuza, a geração da energia eólica custa R$ 189 o megawatt-hora (MWh), próximo de térmica a
gás e carvão (R$ 180 o MWh) e bem abaixo das térmicas a óleo diesel (R$ 780 o MWh).
Entre os projetos, 76% estão no Nordeste, em estados como Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. O setor
produz hoje apenas 700 MW de energia.
Clipping Energia Eólica – página 4/8
Expansão
CEEE firma acordo e quer duplicar Parque Eólico de Osório
Jornal do Comércio – Porto Alegre / RS – 25/11/2009
O Grupo CEEE e a Enerfin do Brasil - subsidiária da Enerfin Espanha, empresa do Grupo Elecnor firmaram compromisso, em Osório, para participarem do próximo leilão de energia eólica aprovado pela
Aneel. As duas empresas têm interesses na duplicação do Parque Eólico de Osório, que atualmente possui
potência instalada de 150 megawatts (MW).
Além disso, o objetivo é construir um novo Parque Eólico em Palmares do Sul, com potência de 142 MW.
No total, serão investidos cerca de R$ 1,6 bilhão, e a previsão é de que os empreendimentos estejam
concluídos até junho de 2012.
Segundo o presidente do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais, "a base de geração da Companhia é a
hidreletricidade, mas a nossa administração está atenta a novos negócios, pois é importante que a empresa
continue alinhada às tendências mercadológicas, que passam por uma maior disponibilidade e confiabilidade
de energia elétrica".
A CEEE, que participa também de outros projetos energéticos, tem ampliado a sua atuação, por intermédio
de parcerias, em projetos de energias alternativas. O leilão será realizado no 14 de dezembro.
Encontro
Fontes de energias alternativas serão destaque no III Eco São Paulo
Portugal Digital – 25/11/2009
Evento apresentará soluções sustentáveis para o desenvolvimento do país.
As fontes de energia alternativa estão na pauta de discussão do III Eco SP – Encontro do Meio Ambiente de
São Paulo, que acontece entre hoje e quinta-feira, no Novotel São Paulo Center Norte. O evento é uma
iniciativa do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP), em parceria com a Federação
Nacional dos Engenheiros (FNE).
Uma das abordagens do tema está no potencial da energia eólica para o Brasil. Essa é uma fonte totalmente
renovável, inesgotável, disponível e limpa. E pode ser implantada em curto prazo, cerca de 12 a 24 meses,
ampliando seu acesso aos brasileiros. É o que acredita e propõe o engenheiro Tadeu Matheus, um dos
palestrantes do evento.
Para que isso aconteça, é importante a aprovação do Projeto de Lei 630/2003 na Câmara dos Deputados. O
texto pode mudar o artigo 1° da Lei n° 8.001, de 13 de março de 1990, e criar um fundo especial para
financiar pesquisas e promover a produção de energia elétrica e térmica a partir da energia solar e eólica.
Outra questão que será tratada no III Eco SP é a atual insuficiência de novos aterros sanitários. Com o
excesso de lixo gerado pelas grandes cidades a necessidade de novas alternativas para o tratamento de
resíduos é uma questão que tem preocupado governo e ambientalistas. Estima-se que na cidade de São Paulo,
diariamente, são recolhidas cerca de 11.000 toneladas de resíduos sólidos.
Pensando nisso, o engenheiro Sérgio Frate estudou o tema e juntamente com a Empresa Metropolitana de
Águas e Energia S.A (EMAE) criou um método para fazer o lixo gerar energia. O processo consiste em
retirar da incineração uma fonte de energia limpa e renovável. "Destruir resíduos gerando energia é uma das
soluções para acabar com os problemas de impactos sanitários no Brasil", explica o especialista.
O Eco São Paulo tem como proposta o debate sobre a sustentabilidade, meio ambiente e desenvolvimento do
país. É um projeto que prioriza a inclusão social como ferramenta para um desenvolvimento sustentável. "A
inclusão social baseada na sensibilização da sociedade para a construção de um planeta sustentável é a chave
Clipping Energia Eólica – página 5/8
para um desenvolvimento comprometido com o futuro. Pensando nisso, atuaremos na busca de soluções
tentando influenciar políticas públicas", afirmou Murilo Pinheiro, presidente da FNE.
Opinião
‘U.S. or else’ mentality could stymie wind energy growth
Timothy Kehoe – Sinbon Technologies – 25/11/2009
Renewable energy has taken the United States by storm, but a tug of war between logistics and economics is
generating unnecessary turbulence.
A renewed global focus on the imperative to secure energy independence and establish sustainable,
environmentally friendly energy sources has simultaneously been ignited by an influx of millions in U.S.
government seed dollars to foster the development and implementation of wind and solar energy projects.
But becoming lost in the heady rush to lead the pack in the burgeoning U.S. renewable energy market are the
down-in-the-trenches business fundamentals that determine success, whether the product is widgets or wind
turbines.
The Internet bubble of the 1990s heartily disproved the “build-it-and-they-will-come” economic model, yet
what has begun to emerge — notably in the wind energy category — is a “build-it-in-the-US-or-else”
mentality that defies basic business logic and threatens to stymie category growth, heighten supplier risk and
exposure and inhibit market flexibility.
The spike in local-government commitment to fund, and private enterprise desire to build, wind turbine
facilities has created a rush to procure materials — from towers and turbines to Nacelle controllers and cable
harnesses — to construction sites quickly. But lost in the rush for expediency is cost efficiency.
For while “location” is the mantra of the real estate market, the rise of overseas manufacturing facilities —
governed by the economic realities of lower production costs and leaner manufacturing infrastructure — has
proven it is not a dictum that dictates the traditional supplier-customer relationship.
Proximity – the temptation to move production closer to the source – no longer delivers an economic or
operational edge, and the wind-energy market is no different.
Rather, sustainable growth in the wind-energy industry will hinge on how effectively suppliers build both
operational and technological relationships with manufacturers and customers to maximize efficiencies and
erect a structure that more effectively matches both short- and long-term demand with supply and minimizes
risk and exposure.
The perceived benefits of brick-and-mortar proximity are easily negated when weighed against the
efficiencies of technological supplier-manufacturer partnerships — such as enterprise resource planning
(ERP) networks to coordinate the resources, information and business functions on a shared database.
Such basic supply-chain integration and communication have proven a more effective tool in laying the
foundation for sustained growth and navigating the turbulent environment of nascent industries such as wind
energy, and all but eradicate the need for costly factory location and production.
By synching ourselves with our clients’ ERP networks and matching our operations against our clients’
short- and long-term forecasts, my company, Sinbon Technologies, has been able to capitalize on our
offshore manufacturing cost advantages, streamline our client service teams and maximize our warehousing
capabilities to better manage inventory levels.
We have significantly reduced our overstock levels and can more efficiently respond to demand peaks and
valleys.
Clipping Energia Eólica – página 6/8
Through a similar combination of symbiotic technological partnerships and focused warehousing
infrastructure, wind energy suppliers can continue to capitalize on the economic benefits of overseas
production and keep ahead of the supply curve.
That translates into getting the product to market quickly and efficiently, eliminating unnecessary and costly
oversupply, and delivering results for a lower cost than the competition.
Timothy Kehoe is General Manager of Sinbon Technologies, a designer and manufacturer or
customized tower, turbine and Nacelle signal, data, and power cable harnesses.
Expansão
enXco starts commercial operation of 106-MW hoosier wind project
Renewable Energy World – 25/11/2009
enXco this week announced that commercial operation of the 106-megawatt (MW) Hoosier Wind project,
which will deliver electricity into the Indianapolis Power & Light Company (IPL) generation portfolio, has
begun.
The Hoosier Wind Project, located near Fowler Indiana in Benton County, consists of 53 REpower turbines
each with a rated capacity of 2 MW.
IPL signed a 20-year Power Purchase Agreement in April 2008 with construction commencing in April
2009. enXco Service Corporation will provide operations and maintenance services.
“Indiana has great potential for future project developments, and we look forward to being a continued
partner with the communities and IPL to increase wind generating capacity in the state," said Steve Peluso,
VP of enXco Midwest Development.
This project brings enXco’s gross installed wind energy capacity to 965.4 MW.
Release
Brazil wind market poised for major growth
New Energy Finance – 25/11/2009
Brazil stands to see unprecedented growth in its installed wind power capacity over the next decade, thanks
to rising electricity demand and new policies, a report from research firm New Energy Finance concludes.
The country should add 1.4GW of new nameplate capacity by the end of 2010, more than doubling its
current base. By 2020, Brazil should have 7.8GW installed, representing 4.6% of the country’s installed
capacity. The potential has caught the eye of major international developers, as well as turbine makers who
have been adding local manufacturing capacity to meet anticipated demand and comply with the country’s
domestic supply requirements.
Brazil will have 1.4GW wind installations plugged into its grid in 2010, New Energy Finance finds. This far
exceeds projections in the Brazil government’s Ten Year Energy Plan, which forecasts such a total will only
be reached in 2017.
“Despite some outstanding wind resources, particularly along its coasts, Brazil has moved relatively slowly
to date in adding new capacity,” said Camila Ramos, New Energy Finance’s Brazil research chief based in
Sao Paulo. “Now the country appears ready to make up for lost time.”
The expected long-range growth will be driven by Brazil’s overall demand for electricity, which is expected
to expand at a rapid 5.4% per year clip through 2017. Brazil’s energy regulator also plans a series of tenders
to sign long-term power purchase agreements with certain projects. The first of these tenders is scheduled for
14 December and could see 1GW of PPAs inked.
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Despite the strong potential long-term opportunity, Brazil is not without risks for investors. Local tariffs
being offered are high but not spectacular. Deployment costs of turbines in Brazil are roughly 40% above
global averages, putting further pressure on projects to achieve peak performance. Brazil’s Real has been
subject to wild fluctuations in value against the Euro, the currency most commonly used in wind component
transactions. Tempestuous conditions in some north easterly states could put stress on wind equipment and
lead to higher maintenance costs. Finally, there is regulatory risk. The country has in the past imposed
restrictions on the import of certain types of equipment. While some rules have changed recently, financing
from Brazil’s state-run banks is only available to projects that use equipment majority sourced from local
manufacturing plants and import rules could again change.
To date, wind development in Brazil has been dominated by a mix of both local and foreign investors, some
of which have formed joint-ventures to operate in the market. Well known international players such as
Spain’s Iberdrola and Endesa and Portugal’s EDP Renovaveis all have a local presence. Big domestic
players Petrobras and CPFL are also angling for PPAs. As for manufacturers, India’s Suzlon and Wobben, a
subsidiary of Germany’s Enercon, have to date supplied the large majority of turbines deployed in Brazil.
However, competition is heating up with GE Wind recently adding a manufacturing plant in Sao Paulo.
Argentina’s IMPSA Wind and Denmark’s Vestas also are pursuing opportunities aggressively in the country.
New Energy Finance examines the upside potential and downside risks in Brazil in the company’s recently
published Research Note Wind Tenders in Brazil: Strategies and Opportunities in a New Market, available to
the company’s Insight clients. The Note also sizes up the various players competing to dominate this
potentially lucrative market.
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