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FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT
Impresso
Especial
9912259129/2005-DR/MG
MITRA
CORREIOS
A Serviço das Comunidades
JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ
|
ANO XXXI - 305
|
ABRIL DE 2015
Ó morte, onde está tua vitória?
Cristo ressurgiu, honra e glória!
Editorial
Eu sou o Vivente. Estive morto, mas eis que vivo pelos séculos dos séculos.
Ap 1,18
«Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui,
Ressuscitou, como disse!» (cf. Lc 24, 5;
Mt 28,6). O Catecismo da Igreja Católica
(CIC), no parágrafo 641, afirma que Maria
de Mágdala e as santas mulheres, que vinham terminar de embalsamar o corpo
de Jesus, sepultado às pressas, devido à
chegada do Sábado, na tarde da Sexta-feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as mulheres
foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em
seguida, primeiro a Pedro, depois aos outros. Pedro, chamado a confirmar a fé de
seus irmãos, vê, portanto, o Ressuscitado
antes deles, e é baseada no testemunho
dele que a comunidade exclama: «É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a
Simão» (Lc 24,34). Era o primeiro dia da
semana... Aleluia!
São Paulo afirma que «se Cristo não
ressuscitou, vazia é a nossa pregação,
vazia é também a vossa fé» (1Cor 15,14).
A Igreja ensina que a Ressurreição constitui, antes de mais nada, a confirmação
de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as verdades, mesmo as mais
inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificação se, ao ressuscitar,
Cristo deu a prova definitiva, que havia
prometido, de sua autoridade divina. A
Ressurreição de Cristo é cumprimento
das promessas do Antigo Testamento e
do próprio Jesus durante sua vida terrestre. A expressão «segundo as Escrituras»
indica que a Ressurreição de Cristo realiza
essas predições (cf. CIC 651-652).
Os cristãos sempre consideraram que
a Igreja nasceu da Páscoa de Cristo. Na
cruz, diz o Evangelho, Cristo inclinou a
cabeça e «entregou o Espírito» (Lc 23,46).
Ele se manifesta vivo e ressuscitado no
meio dos discípulos, e estes são testemunhas da sua presença no mundo. Por isso
a Páscoa é o centro da vida e da fé dos
cristãos. O Batismo, cujo sinal original e
pleno é a imersão, significa eficazmente
a descida ao túmulo do cristão que morre para o pecado com Cristo em vista de
uma vida nova: «Pelo Batismo nós fomos
sepultados com Cristo na morte, a fim de
que, como Cristo foi ressuscitado dentre
os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova» (Rm 6,4).
Todos são chamados a participar da vida
nova do Cristo ressuscitado, morrendo
para o pecado e a todas as suas manifestações e consequências, e vivendo desde
já como comunidade de ressuscitados.
Esta é a missão da Igreja: testemunhar a
nova criação que Deus iniciou no mundo,
ressuscitando seu Filho Unigênito, Jesus
Cristo. Pelo serviço concreto à transformação deste mundo, cada cristão é chamado a colaborar com a salvação que o
Senhor vem trazer a todos.
A Voz do Pastor
Neste mês, o Jornal COMUNHÃO mais
uma vez traz as boas notícias dos retiros
paroquiais das SMP. Quantas pessoas envolvidas e entusiasmadas que almejam
testemunhar Jesus Cristo. O Documento
de Aparecida ensina que «conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-Lo
é uma graça, e transmitir este tesouro
aos demais é uma tarefa que o Senhor
nos confiou ao nos chamar e nos escolher. Com os olhos iluminados pela luz
de Jesus Cristo ressuscitado, podemos e
queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos...» (n. 18). As SMP são,
de fato, um instrumento especial, envolvente, participativo e fecundo da missão
de anunciar Jesus de Nazaré. Através dos
relatos, é possível perceber a «sacudida»
que atrai, seduz e faz caminhar.
No espaço «Liturgia» o autor fala sobre o Mistério Pascal que a Igreja vivencia
neste período (tempo litúrgico). O leitor
também será informado sobre o Arquivo
Diocesano da Diocese de Guaxupé, com
sua riqueza documental e curiosidades.
Incorporados a Cristo pelo Batismo,
que todos possam participar da vida do
Ressuscitado. Seguindo o Divino Mestre
e em união com Ele, possam conformar
seus pensamentos, palavras e ações aos
seus sentimentos. Tenha um abençoado
Tempo Pascal!
Dom José Lanza Neto
Páscoa: Vida que vence a morte
Constantemente, somos marcados e chamados a dar respostas de fé
diante dos fatos que vão se sucedendo.
Durante este mês de abril, teremos o II
Retiro Diocesano das SMP; serão elaboradas as novas Diretrizes da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil na
Assembleia da CNBB sobre o protagonismo dos (as) leigos (as); celebraremos
a Páscoa do Senhor, centro de nossa fé
cristã. Por certo, tudo vem iluminar e
fortalecer a Igreja como um todo: nossa diocese, nossas paróquias, nossas
comunidades de fé. Apesar de tudo
isso, pode bater o desânimo, a falta de
coragem, a preguiça, a desculpa... é
até normal nos sentirmos desafiados,
questionados sobre isso ou aquilo. Mas
estejamos conscientes de nossa missão
e de nosso compromisso com o Senhor.
Queremos caminhar na fidelidade!
Em nosso retiro anual do clero, o pregador, dom Edson Damian, à luz da exortação apostólica Evangelli Gaudium, nos
alertava para algumas tentações que
podem afetar os agentes de pastorais.
Não deixemos que nos roubem:
• A alegria da evangelização,
• A esperança,
• A pertença à comunidade,
• O anúncio do Evangelho,
• O ideal do amor fraterno,
• A força missionária.
Quem sabe tantas outras situações,
valores, ideais, sonhos e coisas mais em
que acreditamos.
Neste mergulho quaresmal que acabamos de fazer, e agora revestidos com
a força e a luz do Ressuscitado, sairemos vencedores de tudo o que oprime
e mata, tanto a vida humana como a
vida do nosso planeta. Cristo, com sua
ressurreição, deu um sentido novo a
tudo e a todos, restaurou e fortaleceu
o coração daquele e daquela que re-
novou suas promessas batismais. É a
este mesmo Senhor Ressuscitado que
queremos confiar nossas comunidades
para que saiam vencedoras na superação da violência, das opressões, da ganância, da falta de compromisso e de
testemunho cristão.
Companheira inseparável das comunidades dos apóstolos e do próprio
Cristo em sua paixão, morte e ressurreição, foi aquela que marcou toda sua
história e a história da humanidade
com o seu “sim”. Maria, Mãe das Dores,
rogai por nós!
Feliz Páscoa!
Diretor geral
DOM JOSÉ LANZA NETO
Editor
DIÁCONO CLAYTON BUENO MENDONÇA
Jornalista Responsável
ALEXANDRE ANTONIO DE OLIVEIRA - MTB: MG 14.265 JP
Revisão
JANE MARTINS e JULIANA SANTANA
Projeto gráfico e editoração
BANANA, CANELA E DESIGN - bananacanelaedesign.com.br
(35) 3713-6160
Impressão
GRÁFICA SÃO SEBASTIÃO
Tiragem
3.950 EXEMPLARES
Foto Capa
JOÃO DOS REIS (CATEDRAL)
Redação
Rua Francisco Ribeiro do Vale, 242 – Centro
CEP: 37.800-000 – Guaxupé (MG)
Telefone
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E-mail
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Os Artigos assinados não representam necessariamente a
opinião do Jornal.
Uma Publicação da Diocese de Guaxupé
www.guaxupe.org.br
Expediente
2
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
Política
CNBB divulga nota sobre a realidade atual do Brasil
“O que nós devemos procurar fazer é estabelecer cada vez mais um
diálogo entre as diversas instituições,
entre os poderes constituídos, a sociedade, as entidades da sociedade
civil”, afirmou o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
cardeal Raymundo Damasceno Assis,
durante entrevista coletiva no dia 12
de março, na sede da instituição, em
Brasília.
Na ocasião foi divulgada a nota da
CNBB sobre a realidade atual do Brasil. O texto foi aprovado na reunião
do Conselho Permanente, ocorrida
de 10 a 12 de março, e tem o objetivo
de alertar para o possível enfraquecimento do Estado Democrático de
Direito, frente ao “delicado momento
pelo qual passa o país”.
Dom Damasceno ainda ressaltou
a necessidade de preservar o Estado Democrático de Direito. “Depois
de muitos anos difíceis pelos quais
passamos durante o período do Regime Militar, creio que em nenhum
momento deve ser quebrada essa
ordem democrática”, salientou.
Quanto às manifestações, o pre-
sidente da CNBB as considerou normais dentro do regime democrático
para que as pessoas reivindiquem
seus direitos e demonstrem sua insatisfação. “Nós achamos legítimas essas manifestações contanto que elas
transcorram no respeito ao patrimônio público, ao patrimônio particular, às pessoas que participam das
manifestações. Mas na medida em
que elas podem se transformar em
manifestações de desrespeito à ordem pública, ao patrimônio público,
às pessoas, evidentemente que isso
cria um clima de intranquilidade, de
insegurança e de violência que não
contribuem em nada para a manutenção do Estado de Direito, democrático”, enfatizou.
O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo
Steiner, falou da importância dos posicionamentos diferentes mostrados
nas ruas. “A reação que nós sentimos
também é que as manifestações de
rua são de discordância, muitas vezes ideológica, que é normal, e diria,
inclusive, necessária e democrática”,
considerou.
Leia a nota na íntegra:
Nota da CNBB sobre a realidade atual do Brasil
“Pratica a justiça todos os dias de tua vida e não sigas os caminhos da iniquidade”
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), reunido em Brasília (DF), nos
dias 10 a 12 de março de 2015, manifesta sua preocupação diante do
delicado momento pelo qual passa
o País. O escândalo da corrupção na
Petrobras, as recentes medidas de
ajuste fiscal adotadas pelo Governo,
o aumento da inflação, a crise na relação entre os três Poderes da República e diversas manifestações de insatisfação da população são alguns
sinais de uma situação crítica que,
negada ou mal administrada, poderá
enfraquecer o Estado Democrático de
Direito, conquistado com muita luta e
sofrimento.
Esta situação clama por medidas
urgentes. Qualquer resposta, no entanto, que atenda ao mercado e aos
interesses partidários antes que às
necessidades do povo, especialmente
dos mais pobres, nega a ética e desvia-se do caminho da justiça. Cobrar
essa resposta é direito da população,
desde que se preserve a ordem democrática e se respeitem as Instituições da comunidade política.
As denúncias de corrupção na gestão do patrimônio público exigem
rigorosa apuração dos fatos e responsabilização, perante a lei, de corruptos
e corruptores. Enquanto a moralidade
pública for olhada com desprezo ou
considerada empecilho à busca do
poder e do dinheiro, estaremos longe
de uma solução para a crise vivida no
Brasil. A solução passa também pelo
fim do fisiologismo político que alimenta a cobiça insaciável de agentes
públicos, comprometidos sobretudo
com interesses privados. Urge, ainda,
uma reforma política que renove em
suas entranhas o sistema em vigor e
reoriente a política para sua missão
originária de serviço ao bem comum.
Comuns em épocas de crise, as
manifestações populares são um direito democrático que deve ser asse-
Tb 4, 5
Dom Leonardo, Dom Raymundo e Dom José Belisário em entrevista coletiva a respeito dos recentes escândalos políticos no Brasil
gurado a todos pelo Estado. O que se
espera é que sejam pacíficas. “Nada
justifica a violência, a destruição do
patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e Instituições, o cerceamento à liberdade
de ir e vir, de pensar e agir diferente,
que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência
corrosiva, que leva ao seu descrédito”
(Nota da CNBB 2013).
Nesta hora delicada e exigente, a
CNBB conclama as Instituições e a sociedade brasileira ao diálogo que supera os radicalismos e impede o ódio
e a divisão. Na livre manifestação do
pensamento, no respeito ao pluralismo e às legítimas diferenças, orientado pela verdade e a justiça, este momento poderá contribuir para a paz
social e o fortalecimento das Instituições Democráticas.
Deus, que acompanha seu povo e
o assiste em suas necessidades, abençoe o Brasil e dê a todos força e sabedoria para contribuir para a justiça e
a paz. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, interceda pelo povo
brasileiro.
Abril/2015
Brasília, 12 de março de 2015.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno
Assis
Arcebispo de Aparecida – SP
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva, OFM
Arcebispo de São Luis do Maranhão – MA
Vice Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília – DF
Secretário Geral da CNBB
Fonte CNBB
3
Notícias
Rádio da Família recebe prêmio “Mérito Empresarial 2014” da ACISSP
Foto: Arquivo da Rádio da Família
A Associação Comercial, Industrial,
Agropecuária e de Serviços de São Sebastião do Paraíso (ACISSP) premiou no dia 25
de fevereiro mais de 50 pequenas, médias
e grandes empresas de diversos setores de
Paraíso com o “Mérito Empresarial 2014”.
Dezenas de empresários e colaboradores
estiveram presentes no Teatro Municipal
Sebastião Furlan para a cerimônia de entrega.
Antes da premiação, houve a apresentação da Filarmônica Sesi/Acissp, e um dos
pontos altos da cerimônia foi a palestra
com Carlos Hilsdorf, um dos mais renomados economistas e palestrantes do país.
Durante o discurso, Carlos comentou sobre um dos grandes problemas que os comerciantes enfrentam em São Sebastião
do Paraíso, que é a saída dos clientes para
comprar e consumir produtos em outras
cidades.
De acordo com Ailton Silos, presidente
da ACISSP, essa premiação tem como objetivo reconhecer e valorizar o comércio
local. Entre os destaques, a única emissora
de rádio premiada foi a Rádio da Família,
que está há mais de 11 anos prestando
serviços à população paraisense.
Com informações de Junior Bianchini
– Rádio da Família
Retiro Espiritual celebra discernimento
vocacional e diocesaneidade
Entre os dias 13 e 15 de março, os se- pároco da Paróquia São José, em Machaminaristas do Seminário Diocesano Santo do. Num primeiro momento, padre AleAntônio, em Pouso Alegre, realizaram seu xandre exortou os seminaristas a se esperetiro espiritual com participação de al- lharem sempre na obediência de Cristo.
No segundo momento de sua refleguns padres da Diocese de Guaxupé.
Na sexta-feira, padre Valdenísio Justi- xão, o pregador convidou os participanno Goulart, pároco da Paróquia São Paulo tes a estarem sempre atentos e viver uma
Apóstolo, em Poços de Caldas, provocou intensa vida de comunidade desde já,
uma resposta nos participantes em re- porque depois farão parte de um presbilação ao convite divino: “O nosso sim ao tério. Aconselhou a vivência profunda do
projeto de Deus deve ser com qualidade, espírito de diocesaneidade, de caridade
deixando para trás os pecados que nos pastoral e amor ao bispo.
Na conclusão do retiro, padre Alexanprendem. Deus chama e vai nos chamar
sempre, pois Ele é um Pai paciente e amo- dre presidiu a Celebração Eucarística. Em
roso”. O padre ressaltou a importância de sua homilia, o padre destacou: “A verdaum discernimento vocacional constante deira alegria só está presente no coração
e encerrou o primeiro dia de atividades daquele que, aberto a viver a experiência
com uma adoração silenciosa ao Santíssi- da páscoa de Jesus, ressuscita com Ele a
cada dia”.
mo Sacramento.
Para o seminarista Guilherme RibeiDestacando a importância das Sagradas Escrituras na formação presbiteral ro, a participação foi bastante profunda,
e o aprofundamento vocacional, padre principalmente por ser um retiro preparaPedro Alcides de Sousa, vigário paroquial do por vários pregadores. “Foram dias de
na Paróquia Sagrada Família e Santo An- permanência com o Mestre, que chama e
tônio, em Machado, foi responsável pe- envia-nos a estar com o seu povo”.
Com informações da Equipe de Comunicação
las reflexões do sábado. Considerando a
dimensão humana da vocação Foto: Paulo Rogério Sobral
ao ministério presbiteral, o padre propôs uma recordação de
toda a caminhada formativa
dos seminaristas.
Durante a noite, foi realizado
um rito penitencial presidido
pelo padre Edimar Mendes Xavier, pároco da Paróquia Nossa
Senhora do Carmo, em Paraguaçu. Além de propiciar um exame
profundo de consciência nos
participantes, o rito se encerrou
com o Sacramento da Reconciliação, ministrado pelos padres
Pedro Meloni e Gaetan Menard,
este da congregação dos Irmãos
do Sagrado Coração de Jesus.
O terceiro dia de retiro foi
momento de refletir sobre a
obediência e a consciência
presbiteral, com a ajuda do padre Alexandre José Gonçalves, Seminaristas de Teologia realizaram seu retiro espiritual em Paraguaçu
4
Da esquerda para a direita: Alessandro Calixto (jornalista), Ailton Silos (presidente da ACISSP) e
padre Sandro Henrique (diretor geral) na premiação realizada pela ACISSP
Papa Francisco anuncia um Jubileu
extraordinário: Ano Santo da Misericórdia
Foto: News.va
Papa Francisco anuncia que o “Ano Santo da Misericórdia” terá início no dia 8 de dezembro de 2015
Um Jubileu extraordinário, um Ano
Santo da Misericórdia: foi o anúncio que
o papa Francisco fez na tarde do dia 13
de março, na Basílica de São Pedro, em
Roma, durante a homilia da celebração
penitencial com a qual o papa abriu a
iniciativa “24h para o Senhor”. Um anúncio acolhido com o aplauso dos presentes.
“Decidi convocar um Jubileu extraordinário centralizado na misericórdia de
Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da Palavra
do Senhor: “Sede misericordiosos como
o vosso Pai” (cf. Lc 6,36). Este Ano Santo – explicou o pontífice – terá início na
próxima solenidade da Imaculada Conceição e se concluirá em 20 de novembro de 2016, Domingo de Nosso Senhor
Jesus Cristo, Rei do Universo e rosto vivo
da misericórdia do Pai.”
“Estou certo de que toda a Igreja poderá encontrar neste Jubileu a alegria
para redescobrir e tornar fecunda a misericórdia de Deus, com a qual todos so-
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
mos chamados a dar consolação a todo
homem e toda mulher de nosso tempo.
Desde já o confiamos à Mãe da Misericórdia, a fim de que volte para nós o seu
olhar e vele sobre nosso caminho”, finalizou o pontífice.
O Ano Santo Jubilar da Misericórdia
terá início com a abertura da Porta Santa
na Basílica de São Pedro no dia 8 de dezembro e coincidirá com o cinquentenário do encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano II e reveste este ano santo
de um significado especial, encorajando
a Igreja a prosseguir a obra iniciada no
Concílio.
No Jubileu, as leituras para os domingos do Tempo Comum serão extraídas
do Evangelho de Lucas (Ano C), chamado “o evangelista da misericórdia”. Algumas das parábolas mais conhecidas escritas por ele são as da ovelha perdida, a
da moeda perdida e a do pai misericordioso.
Com informações do News.va
e da Rádio Vaticano
Padre Mosconi envia carta aos missionários da Diocese de Guaxupé
Missionárias e missionários da Diocese de
Guaxupé, PAZ e BEM!
Estou sabendo das muitas boas notícias acontecendo aí, graças ao dinamismo
missionário de vocês. Parabéns! Isso deve
estar alegrando o coração de muita gente.
Está começando aquela linda “sacudida”,
criar laços, querem
de que tanto fala- Foto: Arquivo da Diocese de Guaxupé
romper barreiras,
mos no primeiro requerem tirar as pestiro. Mas, não pode
soas do anonimato.
ser uma sacudida
Valorizam tudo o
qualquer. Ela tem
que há de bom. Elas
rumo, tem destinafazem bem tanto
tários, tem um jeito
para os que visitam
especial, que atrai,
como para os que
seduz e faz camirecebem
visitas.
nhar.
Benditos sejam os
Vivam as SMP
pés dos que andam,
ao estilo de Jesus de
visitam, escutam,
Nazaré, que tanta
enchendo de vida
esperança e vone de esperança os
tade de mudança Padre Mosconi, grande incentivador das
visitados!
soube despertar no SMP, envia orientações para o próximo retiro
Sei que muitos
povo da Galileia. Daí diocesano
a beleza do estudo do Evangelho de Jesus. de vocês – alguns até com sacrifício – adOs blocos primeiro e segundo de atividades quiriram os livros que ajudam a entender
querem ajudar a redescobrir nossa história essa bela experiência das SMP. Continuem
e nossas raízes de cidadãos e de católicos. lendo, meditando, sozinhos (melhor ainRecuperar nossas raízes faz muito bem, nos da) ou junto com os vizinhos. Este ano,
lembram que fazemos parte de uma bela e nossa Igreja sugere o estudo do Evanlonga caminhada, nos ajudam a olhar para gelho segundo Marcos. É muito bonito.
Quem puder e souber, escreva no caderfrente com maior segurança e liberdade.
Como estão indo as visitas? Elas querem no, pouco a pouco, do início ao fim, todo
Clero diocesano reflete sobre
a caridade pastoral em Retiro Espiritual
Noventa e cinco padres da Diocese
de Guaxupé se reuniram com o bispo
diocesano, dom José Lanza Neto, no seminário Santo Antônio, em São Pedro
(SP), para o Retiro Espiritual Anual do
Clero, que aconteceu entre os dias 2 e 5
de março. Participaram também os três
diáconos e, ainda, os cinco seminaristas
em ano pastoral.
A proposta do retiro foi oportunizar
uma pausa nas atividades pastorais, propiciando momentos de oração, reflexão
e intimidade com Deus. Contou com a
assessoria do bispo da Diocese de São
Gabriel da Cachoeira (AM), dom Edson
Tasquetto Damian, que exortou os participantes a refletirem sobre a caridade
pastoral por um itinerário paulino, preFoto: Padre Sandro Almeida
Dom Edson Damian assessorou o retiro do clero
sente nas cartas aos Filipenses, aos Gálatas e Primeira aos Coríntios. A exortação
apostólica Evangelli Gaudium foi valorizada durante as falas do assessor.
“A experiência do retiro marcou os
participantes.”, é o que afirma padre Sandro Almeida dos Santos, pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Cássia,
e coordenador da Pastoral da Comunicação na diocese. “Com toda a certeza,
bispo, padres, diáconos e estagiários
voltam para suas comunidades fortalecidos no amor de Deus e mais preparados para exalar o odor do Cristo que
cuida de seu povo”, afirma o padre.
Com informações de padre Sandro Almeida
dos Santos
o Evangelho de Marcos; prazo: até final do
ano. E, a cada semana, estudar por duas
horas! E, a cada dia, uns quinze minutos de
silêncio para pensar na caminhada missionária, nas coisas boas acontecendo, nas falhas que acontecem. Tudo para melhorar
cada vez mais. Que beleza!
Vem aí a Semana Santa. Que tenha
um cheiro missionário. Isso significa ligar
a paixão, morte, crucificação, ressurreição
de Jesus à missão que viveu. Não foi um
acidente imprevisto, mas consequência
da sua fidelidade à missão recebida pelo
Pai: vida plena e dignidade verdadeira
para toda a humanidade!
Com a graça de Deus, nos encontraremos no próximo retiro diocesano, marcado para os dias 24, 25 e 26 de abril. Levem
murais de fotos mostrando os trabalhos
nos setores missionários paroquiais. Aos
que copiaram o Evangelho segundo Mateus e aos que estão copiando o Evangelho segundo Marcos, peço que levem os
cadernos.
Um grande abraço missionário.
Padre Luis Mosconi
Encontro de Comunicação valoriza a história centenária da Diocese de Guaxupé
“É necessário fundar raízes na nossa
história”, este foi o convite feito pelo padre
Hiansen Vieira Franco no Encontro Diocesano de Comunicação, realizado no dia 21
de março, em Guaxupé. O historiador se
inspirou na mensagem do papa Francisco
expressa na exortação apostólica Evangelii Gaudium, que explora a relevância de
se valorizar a consciência histórica para
infundir no futuro uma mensagem de esperança e fé.
Mais de 70 participantes tiveram a
oportunidade de aprofundar sua reflexão
na mensagem do papa Francisco para o
49º Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano, cuja comemoração será no
dia 17 de maio, e traz como tema “Comunicar a família: ambiente privilegiado do
encontro na gratuidade do amor”. Padre
Sandro Almeida dos Santos, coordenador
diocesano da Pastoral da Comunicação
(Pascom), comentou a importância do
diálogo e da partilha nas relações familiares, citando o papa Francisco, e definiu o
papel do comunicador como “construtor
de diálogo e reconciliador na sociedade”.
O padre ainda sugeriu a realização de um
encontro nas comunidades que valorizas-
se a reflexão e a partilha nas famílias.
Num segundo momento, padre Hiansen apresentou os resultados de sua
pesquisa de doutoramento em História
da Igreja sobre a formação histórica da
Província Eclesiástica de Pouso Alegre,
composta pelas Dioceses de Guaxupé, da
Campanha e pela Arquidiocese de Pouso
Alegre. A escolha da temática foi proposital devido à proximidade das comemorações do Centenário Diocesano, já no
próximo ano. Além de apresentar os fatos
decisivos para a concretização da diocese,
como a transferência do primeiro bispo de
Pouso Alegre para Guaxupé e, ainda, as
peculiaridades do catolicismo sul mineiro,
o assessor destacou a figura dos bispos
diocesanos que participaram da consolidação da diocese.
Para a professora Jane Martins, membro da equipe diocesana da Pascom, a
valorização da memória é essencial para
o trabalho do comunicador. “Só podemos
comunicar o que conhecemos, por isso a
importância de conhecermos a história
de nossa diocese, ou seja, a nossa história”,
concluiu.
Por Sergio Bernardes
Foto: João dos Reis (Catedral)
O assessor das Santas Missões Populares (SMP), padre Luis Mosconi, encaminhou carta de felicitação, incentivo e
orientações aos missionários envolvidos
com as SMP na Diocese de Guaxupé. Na
carta, padre Mosconi exorta a todos para
que “vivam as SMP ao estilo de Jesus de
Nazaré, que tanta esperança e vontade de
mudança soube despertar no povo da Galileia. Daí a beleza do estudo do Evangelho
de Jesus”.
Padre Luís Mosconi, natural da Itália,
trabalha com missões no Brasil há 26 anos
e tem uma grande experiência na área.
Por isso, a diocese o chamou para assessorar todo o trabalho de implantação.
Leia a carta na íntegra:
Comunicadores paroquiais participaram do encontro promovido pela Pastoral da Comunicação
Abril/2015
5
Retrato Missionário
São Pedro da União
Nos dias 21 e 22 de fevereiro, a Paróquia São Pedro Apóstolo, em São Pedro
da União, realizou o 1° Retiro das Santas Missões Populares, que reuniu mais
de 135 pessoas no salão paroquial. O
encontro começou na manhã de sábado com as pregações de padre Heraldo Freitas, que já foi pároco naquela
cidade. Nesta mesma manhã, marcou
presença o bispo diocesano, dom José
Lanza, e o coordenador de pastoral, padre Henrique Neveston, que animaram
os presentes a serem discípulos missionários.
O grupo de jovens do Treinamento
de Liderança Cristã (TLC) de São Pedro
ajudou na acolhida do encontro, na
animação e, também, fizeram encenações teatrais. As palestras da tarde de
sábado e da manhã de domingo foram
São Tomás de Aquino
feitas pelos missionários de São Pedro:
Cidinho, Marquinhos, Lemuel, Donizete, Aldo, Abel e Selma; pelo padre João
Pedro de Faria e pelos seminaristas Jorge Oliveira, de Machado, e Filipe Zanetti, de Poços de Caldas.
Foi feita uma caminhada com as
bandeiras dos setores missionários
até a igreja matriz, onde foi celebrada
a Santa Missa com Vigília Eucarística e
assinado o termo de compromisso, no
sábado à noite. No domingo, as missionárias Marilza e Patrícia fizeram um momento mariano. Milena Araújo, participante do encontro, destacou: “o retiro
das Santas Missões Populares veio para
sacudir o povo, animar.” O encontro encerrou-se com o almoço.
Nos dias 21 e 22 de fevereiro, em
São Tomás de Aquino, realizou-se o 1º
Retiro das Santas Missões Populares.
O Retiro aconteceu na escola municipal da cidade envolvendo cerca de 280
pessoas, impressionando toda comunidade. Para o Retiro, houve uma grande mobilização e envolvimento, com
as paróquias do setor missionário São
Sebastião do Paraíso, trabalhando em
diversas áreas, as comunidades rurais
e da zona urbana empenhando-se na
missão.
A comunidade contou com o apoio
do pároco, padre Antonio Garcia, e,
também, de comerciantes locais. A presença do bispo diocesano, dom José
Lanza, e do coordenador diocesano de
pastoral, padre Henrique Neveston, encheu os participantes de alegria e entusiasmo para a missão, injetando ânimo
em todos.
Poços de Caldas
A Paróquia Santo Expedito, de Poços de Caldas, realizou nos dias 27, 28
de fevereiro e 1º de março, o seu 1º Retiro Espiritual Paroquial. Houve a participação de 250 pessoas em momentos
de oração, explanação sobre as Santas
Missões Populares (SMP), espiritualidade do missionário e as visitas missionárias nos setores que serão definidos.
Contou-se com a colaboração de
várias pessoas, que direta ou indireta-
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mente, contribuíram para que acontecesse esse Retiro. As crianças tiveram
um momento especial durante todo o
evento. Para um processo permanente
de Missões, os participantes assinaram
o termo de compromisso, assumindo a
proposta de toda a Diocese de Guaxupé. Todos se propuseram participar dos
próximos passos orientadores das SMP
na Paróquia.
Cabo Verde
Nos dias 7 e 8 de março, a Paróquia
Nossa Senhora da Assunção, em Cabo
Verde, realizou o 1º Retiro Missionário
das Santas Missões Populares (SMP), no
centro pastoral da paróquia. O encontro contou com mais de 420 pessoas
engajadas em pastorais, movimentos e
comunidades urbanas e rurais.
O retiro começou no sábado, pela
manhã, com o credenciamento dos
participantes, e acolhida com café da
manhã.
À tarde, foram trabalhados os ob-
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
jetivos das SMP e, no domingo, foi trabalhado sobre as etapas das SMP, finalizando com o tema espiritualidade e
mística. Depois do almoço, foi falado
sobre a divisão dos blocos das SMP, finalizando com alguns testemunhos de
participantes do encontro. No encerramento, os missionários participaram de
uma missa na Igreja Matriz, contando
com a participação da comunidade local.
Pratápolis
A Paróquia Divino Espírito Santo,
em Pratápolis, realizou, nos dias 28 de
fevereiro e 1º de março, o seu Retiro Paroquial das Santas Missões Populares
(SMP). Aproximadamente 280 pessoas,
entre participantes e equipes de trabalho, reuniram-se no Centro de Pastoral
São Sebastião.
Visitantes de outras cidades foram
recebidos com entusiasmo. Assim
como os padres Adirson Costa e Ailton Goulart, naturais de Pratápolis; e
o padre César Acorinte, pároco de Itaú
de Minas. Dom José Lanza também se
fez presente na manhã de domingo,
acompanhado pelo padre Henrique
Neveston.
O seminarista pratapolense, Gustavo Henrique, do 3º ano de Filosofia,
em Guaxupé, foi o animador do retiro.
A equipe de música motivou todos os
participantes num clima de alegria e
meditação. Foi destacada a importân-
cia de uma vida de oração e de contemplação, assim como a necessidade
de se colocar a serviço dos mais necessitados. Temas como “Missão de Jesus”,
“Espiritualidade do missionário”, “Por
que Santas Missões Populares na Diocese de Guaxupé” foram explorados
por pessoas da comunidade.
Laura Corrêa, participante dos grupos de jovens da cidade, ajudou na
organização do encontro e lembrou
a ligação das Santas Missões com o
momento atual da Igreja: “Para mim,
as SMP vieram na melhor hora, pois o
papa Francisco pede que saiamos de
nossas acomodações, que sejamos missionários.” Testemunhou também sobre
a vivência do Retiro: “Foi um final de semana mais que especial, com palestras,
louvores e uma maravilhosa Vigília. Vivenciamos um verdadeiro Pentecostes.”
Padre Aloísio Miguel, pároco de Pratápolis, destacou a animação de todos:
Fama
Nos dias 7 e 8 de março, foi realizado na Paróquia Sagrado Coração
de Jesus e Nossa Senhora das Graças,
em Fama, o 1º Retiro Paroquial das
Santas Missões Populares. Foi um
momento importante para a comunidade, pois deu um novo ânimo nos
trabalhos pastorais.
O encontro contou com a participação de mais de 100 pessoas de
todas as pastorais e movimentos e,
ainda, muitos representantes das comunidades rurais.
Surpreendentemente, um número grande de jovens e crianças aderiu à proposta do retiro missionário.
O pároco, padre Benedito Clímaco
Passos, ficou muito emocionado ao
ver a participação de todas as pessoas e a ajuda de todos na organização do evento. Durante o Retiro,
houve a realização de um momento
dedicado à Virgem Maria, conduzido
pelos movimentos de espiritualidade, representados por Tadeu e dona
“É interessante contemplar a forma
como as pessoas vão se envolvendo,
deixando-se ser conduzidas pela dinâmica do Espírito Santo. Compreendi
que o Retiro, que se apresenta como
proposta de formação, tem o poder de
despertar o que as pessoas têm de melhor dentro de si mesmas: a alegria de
Deus.”
Paraguaçu
Lurdes. A vigília foi dinamizada pelo
padre Benedito e por leigos da comunidade.
O coral de jovens “Obra Nova” ficou responsável pelos cantos e pela
coreografia da música “A Barca”; a
Celebração Eucarística promoveu
a participação de todas as comunidades urbanas e rurais. Merece
destaque a caminhada missionária,
passando pelas ruas da cidade em
direção à igreja matriz para o encerramento do Retiro.
Além dos participantes da comunidade, colaboraram, Rosa, leiga de
Serrania, e os padres Pedro Alcides e
Gilmar Pimenta, ambos do setor pastoral Alfenas. O Retiro contou com
a participação do coordenador diocesano de pastoral, padre Henrique
Neveston, representando o bispo
diocesano, dom José Lanza.
Nos dias 21 e 22 de fevereiro, a Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em
Paraguaçu, realizou seu 1º Retiro das
Santas Missões Populares. Foram horas
de intensa meditação, conhecimento
da missão de Jesus e oração. A comunidade foi participativa, com a presença
de aproximadamente 500 missionários.
O clima foi de alegria e participação.
Confira alguns depoimentos:
“O 1º Retiro Paroquial das Santas
Missões Populares foi um momento
de muita alegria e aprendizado. Foram
oportunidades para refletir um pouco
mais a Palavra de Deus e de uma maior
integração entre os paroquianos. Um
momento para perceber que a Igreja está viva e animada no verdadeiro
propósito de Jesus Cristo - o de servir a
quem precisa. A infraestrutura do retiro
foi boa, a animação, reflexão e oração
foram bem preparados. Realmente foi
um momento muito importante para
a Paróquia e para cada pessoa que lá
esteve presente”. [irmão Ricardo Calori,
da Congregação dos Irmãos do Sagrado Coração]
“O retiro nos levou a meditar sobre
nossa participação na comunidade e
dentro das pastorais que participo. E
será necessária uma conversão urgente, pois quem conhece a missão de Je-
Abril/2015
sus não pode ficar de braços cruzados
e nem ter preguiça, mas sim ter uma
alma missionária”. [Sebastião Luciano
Rodrigues]
Vai ser tão bonito se ouvir a canção,
cantada de novo, no olhar do homem a
certeza do irmão, reinado do povo.
“Essa frase da canção ‘Utopia’, que
era a música preferida nas celebrações
pelo Brasil afora em meados dos anos
90, reflete bem o sentimento pessoal
após ter participado do Primeiro Retiro
das Santas Missões Populares, da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da cidade de Paraguaçu. Como é bonito ver
uma Igreja alegre, com jovens, crianças
e adultos, com pastorais e movimentos
diferentes, celebrando juntos o mesmo Deus, os mesmos sonhos, a mesma
esperança! Este retiro paroquial serviu
para mostrar que o sonho de ontem,
de uma Igreja libertadora, livre das
quatro paredes não era um sonho utópico. Hoje, ela pode se tornar realidade.
Basta que cada um, sonhadores de ontem e de hoje, renovem seus sonhos e
venham participar das SMP. E desta forma o Reino de Deus possa acontecer.”
[Robson Manoel, membro do grupo
Pequenos Semeadores]
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Retrato Missionário
São Sebastião do Paraíso
Nos dias 14 e 15 de março, a Paróquia São Sebastião, em São Sebastião
do Paraíso, realizou o seu Retiro Paroquial das Santas Missões Populares
(SMP).
Iniciado na tarde do sábado, o retiro
foi realizado na Escola Estadual Benedito Ferreira Calafiori, com a acolhida
realizada pelos missionários da própria
paróquia e, também dos missionários
da Paróquia São Tomás de Aquino, de
São Tomás de Aquino.
Após o credenciamento, os participantes foram acolhidos com a animação da Banda Carisma e, logo, entraram
no clima de harmonia, espiritualidade
e emoção. Padre Rodrigo Papi, pároco,
acolheu os participantes, dando início
à oração da tarde com valorização da
partilha.
Seguindo a programação, padre Rodrigo apresentou o tema “A Missão de
Jesus”. Na mesma tarde, foram apresentados os objetivos das SMP. Após um
momento de animação, propiciando
a espiritualidade, foi proclamado um
texto bíblico (Mt 4,18-22), seguido da
encenação da “barca” pelo ministério
de artes do grupo de oração jovem “Carisma”. Logo após, iniciou-se a Vigília
Eucarística conduzida pelo pároco.
O segundo dia do
retiro teve seu início
às 8 horas da manhã,
no domingo, com
uma breve recordação do dia anterior,
seguida da oração
do dia, dirigida pelo
padre Rodrigo e partilhada com todos os
participantes. Durante o café da manhã,
aconteceu a visita de
dom José Lanza, bispo diocesano, acolhido carinhosamente
pelos participantes e missionários. O
bispo falou brevemente sobre as ações
da Diocese de Guaxupé e de seu entusiasmo ao ver as SMP acontecendo.
Em sua fala, animou os participantes a
serem discípulos missionários de Jesus,
numa Igreja em saída.
Os missionários Quinzinho e Edson
Tadeu expuseram, respectivamente,
com muita sensibilidade os temas “Espiritualidade Missionária” e “Lectio Divina” – Leitura Orante da Bíblia. Após
Capetinga
No domingo, 1º de março, a Paróquia São José, em Capetinga, realizou seu Retiro Paroquial, valorizando a espiritualidade missionária e a
importância da formação bíblica na
experiência de fé cristã. O retiro contou com aproximadamente 80 participantes.
O pároco, padre Júlio César Martins, iniciou as atividades com a
oração da manhã, seguida por uma
palestra sobre a espiritualidade dos
missionários, contemplando o teste-
8
o almoço, Wagner Zanoello fez a apresentação dos sete setores missionários
da paróquia e de seus coordenadores.
A dinâmica das visitas foi apresentada com encenações sobre os diversos
tipos de famílias que os missionários
irão encontrar. Durante essa a apresentação, o coordenador do setor missionário, padre Antonio Garcia, parabenizou os participantes pelo entusiasmo,
incentivando a continuidade.
Após o café da tarde, padre Rodrigo
explicou sobre o termo de compromis-
so missionário, convidando todos a assinarem aos pés de uma Cruz, enfeitada
com as cores de cada setor missionário.
Foi um momento marcante e repleto
de emoções.
Na Missa das 19 horas, foi realizado
um momento mariano e a celebração
do envio dos missionários, encerrando
com muita emoção, entusiasmo e alegria o Primeiro Retiro Paroquial, com a
presença de todos os participantes.
São Sebastião do Paraíso II
munho de uma participante das Santas Missões Populares.
O encontro contou com a presença do bispo diocesano, dom José
Lanza, e do coordenador de pastoral,
padre Henrique Neveston. Além da
participação do padre Sandro Henrique, pároco de Cássia, falando sobre
as missões, o encontro promoveu
uma palestra exaltando os 10 mandamentos do missionário.
A Paróquia Nossa Senhora de Sion,
de São Sebastião do Paraíso, realizou
nos dias 28 de fevereiro e 1º de março,
o 1º Retiro Missionário das Santas Missões Populares. O evento recebeu cerca
de 300 pessoas que participaram ativamente de toda programação.
A Santa Missa, celebrada pelo padre
Wander de Souza do Carmo deu início
ao retiro. O bispo diocesano, dom José
Lanza Neto, esteve presente e conduziu
a primeira pregação ‘A Missão de Jesus’.
Houve vários momentos importantes,
durante o dia, com destaque para a
adoração ao Santíssimo Sacramento,
feita à luz das velas, seguida do compromisso dos missionários com as SMP.
No segundo dia, logo pela manhã,
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
após a Santa Missa, os missionários fizeram a procissão por algumas ruas da
cidade. Com bandeiras e muita música, eles anunciaram as Santas Missões
Populares. O dia seguiu com palestras,
encenações e momentos de animação.
Padre Antonio Garcia, pároco da Paróquia São Tomás e coordenador das SMP
no Setor Paraíso, compareceu ao retiro
e deu sua palavra de motivação para os
missionários.
O encerramento foi às 17h, com o
momento Mariano, no qual muitas pessoas se sentiram tocadas e demonstraram muito amor e carinho por Nossa
Senhora.
DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA
Os papéis da memória
Um olhar sobre o Arquivo Diocesano da Diocese de Guaxupé
A produção de documentos é um
procedimento comum a qualquer instituição. Na Igreja não é diferente e,
por isso, também a diocese de Guaxupé tem o seu arquivo, onde é guardada
a documentação produzida ao longo
da sua história pelos vários segmentos
que a compõem.
O arquivo diocesano de Guaxupé
permaneceu, por muitos anos, na biblioteca da residência episcopal. Todavia, após a reforma do edifício da Cúria, foi destinado um espaço especial
para receber os documentos que guardam a memória da evangelização em
nossa Igreja Particular, agora prestes a
completar seu centenário. Não se trata
de um arquivo muito amplo, visto que
a história diocesana é relativamente
recente, mas nele são conservados documentos importantes que retratam a
caminhada de fé de diversas gerações
nestas plagas sul-mineiras que compõem o bispado guaxupeense, tanto
antes quanto depois da sua criação,
em 1916.
Para maior segurança do acervo,
foram adquiridas estantes deslizantes, que representam o que de melhor
a tecnologia oferece para custodiar
materiais arquivísticos. Além da segurança proporcionada, elas oferecem
também mais facilidade para a organização, agilidade no manuseio dos
documentos, bem como economia de
espaço.
O arquivo diocesano, ainda em fase
de organização, compõe-se de materiais diversos que refletem a dinâmica
do governo diocesano, das paróquias
e dos movimentos pastorais desde os
primeiros tempos do bispado e mesmo anteriormente à sua existência.
Parte desse material se acha em forma
de livros encadernados e outra parte
está depositada em caixas-arquivos e
em pastas, suspensas e não suspensas.
A seguir, oferecemos um panorama da
documentação atualmente existente
em nosso arquivo diocesano.
Comecemos pelos livros: existem
120 livros de registros de casamentos,
280 livros de batizados e 75 livros de
registros de crismas. Os livros de batizados e casamentos são duplicatas dos
registros existentes em quase todas as
paróquias da diocese, abrangendo um
arco cronológico que vai de 1953 a
2006. Apenas dois livros de batizados,
de Carmo do Rio Claro, datam de 1918
e 1919. Quanto aos registros de crismas, começam em 1913 e se estendem
até o presente. Existem, porém, dois
livros com datas de 1903 e 1909, respectivamente, de crismas realizadas
durante as visitas pastorais em tempos
anteriores à criação da diocese. Também existem 72 livros encadernados
sobre temas diversos, sendo os principais os seguintes: 11 de provisões, 10
de despachos do governo episcopal, 7
de dispensas matrimoniais, 6 de notas
e exames dos seminaristas, 2 de Tombo do Bispado, 2 de registros do clero
antigo, 2 de despachos e provisões durante as visitas pastorais, 2 de atas da
Academia Literária Pio XII, 2 de atas do
Grêmio Literário (1925 a 1932 e 1962
a 1965), 1 de despacho em visitas pastorais, 1 da confederação do Divino
Espírito Santo, 1 de escrituras patrimoniais, 1 de termos, 1 de portarias, 1
de atas do Conselho Diocesano (19211948), 1 de declarações e juramentos
antes das ordenações, 1 de circulares
de dom Ranulfo, 1 de recortes de jornais, 1 de circulares, avisos, decretos e
comunicações do Cabido, 1 de termos,
excardinações, juramentos, obediência, compatriotação e profissão de fé,
entre outros.
Em segundo lugar, vem a documentação disposta em caixas-arquivos.
São 162 caixas, contendo materiais de
natureza diversa. Por exemplo: despachos matrimoniais, de 1828 a 1989;
documentos do I Sínodo de Guaxupé e
do I Congresso Eucarístico Diocesano;
documentos sobre os Seminários; atas
de posse dos párocos; papéis do Cabido Diocesano; dados estatísticos do
Bispado; relatórios para as visitas ad
limina apostolorum dos prelados diocesanos; correspondências enviadas e
recebidas; e documentos sobre a participação dos bispos guaxupeenses no
Concílio Vaticano II (1962-1969).
A terceira modalidade de armazenamento documental são as pastas
suspensas. Estas são em número de
138. Separadas por setores pastorais,
guardam documentos avulsos – antigos e recentes – sobre a maioria das
paróquias da diocese. Existem também 10 pastas suspensas contendo
escrituras antigas e recentes do patrimônio diocesano. Além dessas, o arquivo guarda ainda 17 outras pastas,
não suspensas, e mais 3 livros encadernados, todos referentes a aforamentos
de terrenos patrimoniais da diocese.
O documento mais antigo conservado no arquivo é um processo matrimonial, datado de 1828, referente ao
enlace de Serafim Francisco da Cunha
e Bibiana Maria de Jesus, ele de Jacuí
e ela de Nossa Senhora da Conceição
de Ibitipoca. Documento esse processado na Vara Eclesiástica de Pouso Alegre, pelo vigário interino, cônego João
Dias de Quadros Aranha.
Dentre os documentos mais significativos se destaca também a carta
de apresentação imperial do vigário
colado de Cabo Verde, padre João Do-
Abril/2015
mingos Figueira, em 1842, que traz a
assinatura de dom Pedro II.
Se todo arquivo, enquanto guardião da memória de um povo, já é
importante, para a comunidade cristã
o arquivo diocesano, por guardar a
memória da evangelização, reveste-se ainda de maior importância. Sobre
esse tema, o beato Paulo VI, falando
aos arquivistas reunidos no Vaticano,
em 26 de setembro de 1963, sublinhava o porquê da alta estima que a Igreja
sempre teve e sempre deverá ter para
com a documentação eclesiástica. Assim se expressou, naquela ocasião, o
saudoso Pontífice: “É Cristo que atua
no tempo e que escreve, precisamente Ele, a sua história, de maneira que
os nossos pedaços de papel são ecos
e vestígios desta passagem do Senhor
Jesus no mundo. E eis que, então, o
ter o culto destes papéis, dos documentos, dos arquivos, quer dizer, por
repercussão, ter o culto de Cristo, ter
o sentido da Igreja, dar a nós mesmos
e dar a quem vier a história da passagem desta fase do transitus Domini no
mundo”.
Dado que a documentação histórica, intermediária e corrente da diocese de Guaxupé ainda se encontra no
mesmo local, o arquivo diocesano não
está aberto ao público para pesquisa.
Auguramos que sua organização prossiga e que, em futuro não distante, os
documentos históricos – de 70 anos
para trás, praxe observada nos arquivos eclesiásticos – possam ser disponibilizados aos pesquisadores.
Por padre Hiansen Vieira Franco
Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Poços de Caldas (MG)
9
Liturgia
“Banhados em Cristo, somos uma nova criatura”
O Mistério Pascal contemplado desde o Primeiro Testamento
O Mistério Pascal nos remete à Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão
aos céus de Jesus. É esse conjunto de
acontecimentos históricos que entendemos em uma forma inseparável nos
seus diversos elementos. Porém, podemos entender esse Mistério também
no âmbito do Primeiro Testamento,
mas sempre trazendo para a pessoa
de Jesus, é claro. O Concílio Vaticano II
trouxe de novo à luz, depois de séculos
de obscuridade e quase esquecimento,
o Mistério Pascal na sua riqueza de conteúdo e unidade de aspectos. Vejamos:
A Paschale Sacramentum (Mistério Pascal) não aparece nos textos do
Segundo Testamento porque é um
processo de amadurecimento e aprofundamento dos conteúdos pascais
da revelação da Igreja do século II. Foi
nesse processo que chegou a síntese
agostiniana: “Paixão e Ressurreição do
Senhor: eis a verdadeira Páscoa”, mas
sem deixar de perder o que nos diz o
documento Sacrosanctum Concilium no
nº 5: “A obra da redenção humana e da
perfeita glorificação de Deus tem seu
prelúdio nas maravilhas divinas ope-
radas no povo do Antigo Testamento”.
Pois é fato “visível” que o Primeiro Testamento estava sempre nos apontando
e nos preparando para a vinda do Messias, do Cristo.
Quando olhamos para o episódio
na estrada que levava a Emaús, vemos
Jesus mostrando para aqueles caminhantes que o Messias deveria passar
por todo sofrimento e diz que passando pelos profetas, a começar por Moisés, os levou até o momento presente,
onde o próprio Cristo falava com eles,
fazendo-os sentir esquentados por
dentro, com o coração ardente. Isso nos
mostra como o Mistério Pascal já começava no Primeiro Testamento.
Ao fazer esse percurso histórico, Jesus também resgata imagem do servo
sofredor, que está no livro do profeta
Isaías (Dêutero-Isaías), nos mostrando
que ele é esse Servo. O bispo Melitão
de Sardes, um dos grandes luminares
da Ásia Menor, em uma bela homilia,
no Tempo Pascal, disse: “Cristo é aquele
que sofreu na pessoa de muitos. Ele é
que foi morto na pessoa de Abel, amarrado em Isaac, vendido em José, exposto em Moisés, imolado
“Ao falarmos de Mistério Pascal, não
no cordeiro,
podemos pensar apenas na Ressurreição,
perseguido
como alguns pensam e até falam. O mistério
em Davi, vilipendiado nos
está intimamente ligado à Paixão, Morte,
profetas”.
Ressurreição e Ascensão aos céus de Jesus.”
Já no quar-
10
to evangelho,
Jesus é apon“O Concílio Vaticano II trouxe de novo à luz,
tado no Jordepois de séculos de obscuridade e quase
dão por João
esquecimento, o Mistério Pascal na sua
Batista como
riqueza
de conteúdo e unidade de aspectos.”
o “Cordeiro de
Deus que tira
o pecado do mundo,” fundindo, assim, Ascensão aos céus de Jesus. Não exisnuma única realidade a imagem do te Ressurreição sem Morte, e a própria
“servo sofredor”, que falávamos acima. palavra Ressurreição já nos diz que é a
Pois, Ele é aquele que carrega o pecado passagem da morte para a vida. Então,
dos homens e se oferece como cordeiro celebrar o Mistério é mergulhar nessa
de expiação (Lv 14) e o rito do cordeiro imensidão de valores que nos traz esse
pascal (Ex 12,1 e Jo 19,36).
fato. Fato esse que nos convida sempre
Jesus, já quase terminando seu tem- a relembrar, em nossas Celebrações
po aqui na terra, como “forasteiro”, diz Eucarísticas e também na celebração
abertamente a seus discípulos que de- cotidiana da vida, o amor que Deus Pai,
sejava celebrar aquela Páscoa com eles Filho e Espírito Santo teve e tem para
antes de sofrer. Também nesse mesmo com a humanidade. Que a palavra Misdia, ele se rebaixa aos pés dos seus para tério não tenha um sentido vulgar de
se mostrar mais uma vez como servi- “coisa oculta”, “enigma”, mas, como São
dor. Lava seus pés e, depois de tudo, Paulo discorre em seus escritos, é uma
lhes pergunta: “entendeste o que aca- realidade que nos supera, mas que é
bo de fazer? Se eu que sou Mestre e Se- objeto de uma revelação progressiva,
nhor vos fiz isso, façais vós também a pois, desde o início, Deus já nos apontaseus irmãos.” Por isso sempre digo que, va e revelava essa salvação pascal que
no lava-pés, Jesus transcendeu seu mis- estava por vir. Que nesse Tempo Pastério de serviço, pois, ao se rebaixar aos cal sejamos banhados em Cristo, nos
pés, Ele eleva a humanidade na sua dig- tornemos novas criaturas, deixemos as
nidade de servidores do Reino (discípu- coisas antigas e nasçamos de novo. Alelos-missionários).
luia, aleluia!
Portanto, ao falarmos de Mistério
Pascal, não podemos pensar apenas na
Por padre Gledson Antonio Domingos
Ressurreição, como alguns pensam e Pároco da Paróquia São Francisco e Sanaté falam. O mistério está intimamente
ta Clara em Poços de Caldas (MG)
ligado à Paixão, Morte, Ressurreição e
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
Cúria
Dom José Lanza cria a 86ª paróquia da Diocese de Guaxupé
Na noite de 8 de fevereiro, o bispo diocesano, dom José Lanza Neto, esteve em
Passos (MG), para a solenidade de criação
da nova paróquia da Diocese de Guaxupé, a Paróquia São Luís Maria Grignion de
Montfort.
A comunidade do bairro Cohab II foi
desmembrada totalmente da Paróquia
Nossa Senhora da Penha. Padre José Be-
nedito dos Santos assumiu como pároco.
Leia, na íntegra, o Decreto de ereção
canônica da nova paróquia:
AO POVO DE DEUS DESTA DIOCESE DE GUAXUPÉ,
QUE ESTÁ NO MUNICÍPIO DE PASSOS – MG
Tendo em vista as necessidades e
o bem pastoral do Povo de Deus que
está no município de Passos, MG, desta
nossa Diocese de Guaxupé, usando as
atribuições que me conferem o Cânon
515, § II do Código de Direito Canônico,
erijo, a partir desta data, a Paróquia
SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT, no município de Passos, Minas
Gerais, desta nossa Diocese de Guaxupé, à Rua Janaúba, 60, Bairro COHAB
II, CEP: 37903-204.
A recém-criada paróquia foi inte-
gralmente desmembrada da Paróquia
Nossa Senhora da Penha.
Quando, na presente descrição, forem citadas vias públicas, o lado direito estará incluído na nova Paróquia e o
lado esquerdo, excluído dela.
Os limites territoriais da nova Paróquia são como descritos: começa no início da Rua Ibiraci até a Rua Delfinópolis,
segue por esta até a Rua da Penha, por
esta segue até a Rua Barbacena seguindo por esta até a Rua 22 e por esta até
chegar à Rua Feres Calixto Barbosa e se-
guindo por esta até a rua Maestro José
Marciano Negrinho e por esta até a Estrada Municipal do Bananal e, no final
desta, segue por uma linha imaginária
até o Rio Grande, subindo por este até
atingir a Fazenda Palmital na confluência da Estrada Municipal da Julieira.
Por esta segue até alcançar o perímetro
urbano na Rua das Rosas, seguindo por
esta até atingir a Rua Liquinha Silveira
e, por esta, até a Rua Ibiraci, ponto inicial deste descritivo. Dentro destes limites compreendem as seguintes comu-
nidades urbanas: matriz São Luís Maria
Grignion de Montfort, Nossa Senhora
de Guadalupe e São Pedro Claver, e as
seguintes comunidades rurais: Santa
Rita de Cássia, São João e Paud’Alho.
Este Decreto, por mim assinado, passa a ter força de lei, a partir desta data.
Dada e passada em nossa Cúria Diocesana, nesta Episcopal Cidade de Guaxupé, aos 06 dias do mês de fevereiro
do ano de 2015.
† José Lanza Neto
Bispo Diocesano de Guaxupé
Transferências e nomeações
Bispo diocesano faz novas mudanças no clero da Diocese de Guaxupé
O bispo diocesano de Guaxupé,
dom José Lanza Neto, comunica as mudanças realizadas no clero em 2015.
Confira, abaixo, a lista atualizada:
Padre Ailton Goulart Rosa – pároco da Paróquia Nossa Senhora
da Penha, em Passos.
Padre Alessandro Oliveira Faria –
vigário paroquial da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em
Itaú de Minas.
Padre André Batista de Oliveira,
O. Cist – pároco da Paróquia Nossa
Senhora do Divino Espírito Santo,
em Claraval.
Padre Donizetti de Brito – pároco da Paróquia São Sebastião, em
Alpinópolis.
Padre Heraldo de Freitas Lamim
– administrador paroquial da Paróquia Sagrado Coração de Jesus,
em Poços de Caldas.
Padre Hiansen Vieira Franco –
pároco da Paróquia Nossa Senho-
ra Aparecida, em Poços de Caldas.
Padre José Benedito dos Santos – pároco da Paróquia São Luís
Maria Grignion de Montfort, em
Passos.
Padre José Ronaldo Neto – vigário paroquial da Paróquia São
José, em Botelhos, e da Paróquia
Santa Rita, em Palmeiral.
Padre Luciano Campos Cabral
– administrador paroquial da Paróquia Santa Rita, em Palmeiral.
Padre Luciano continua como ad-
ministrador paroquial da Paróquia
São José, em Botelhos.
Padre Marcio Alves Pereira – vigário paroquial da Paróquia Santa
Rita, em Nova Resende, e administrador paroquial da Paróquia São
Benedito, em Petúnia.
Padre Ronaldo Robster de Melo
– pároco da Paróquia Sagrada Família e Santo Antônio, em Machado.
do novo secretário, houve votação e a
sorte recaiu sobre o padre Aloísio Miguel Alves. Foi apresentado pelo padre Dirceu Soares Alves e aprovado o
projeto da Semana Missionária para
seminaristas. Este servirá como texto
base para estudo dos seminaristas, que
escolherão o período melhor para este
trabalho missionário.
A título de enriquecimento da reunião, dom Lanza partilhou a experiência e a riqueza da primeira reunião
dos bispos da Província Eclesiástica de
Pouso Alegre com o novo metropolita,
dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R.,
na qual destacou-se a necessidade de
um ponto entre os coordenadores diocesanos de pastoral e também dos reitores da província para maior unidade e
profícuo serviço evangelizador.
A Província Eclesiástica de Pouso
Alegre é composta pela Arquidiocese
de Pouso Alegre, pela Diocese da Campanha e pela Diocese de Guaxupé.
ao Tribunal Eclesiástico de I Instância
à Diocese de Divinópolis que atende
também à demanda judicial das dioceses de Oliveira e Guaxupé. Padre Francisco encontra-se provisionado como
vigário judiciário adjunto do referido
tribunal desde 1º de março de 2015,
e como vigário paroquial desde 28 de
fevereiro de 2015 na Paróquia Nossa
Senhora da Imaculada Conceição, na
cidade de Cláudio, Diocese de Divinópolis.
Comunicados
Na manhã do dia 26 de fevereiro, no
prédio da Cúria Diocesana, o Conselho de Presbíteros reuniu-se para uma
pauta prevista. Comunicamos a aprovação dos candidatos ao presbiterado,
a saber, os diáconos: Clayton, Eder e
Juliano. Ainda num primeiro momento,
como de costume, aconteceu a eleição
Notificação
Recebemos, nesta Cúria Diocesana,
a correspondência de dom José Carlos Souza Campos, bispo diocesano de
Divinópolis (MG), comunicando que o
padre Francisco Clóvis Nery foi cedido
Abril/2015
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Comunicações
Comemorações de Abril
Natalício
02 Pe. Francisco Clóvis Nery
02 Pe. José Maria de Oliveira
02 Pe. Nelson Fernandes de Oliveira
08 Pe. Reginaldo da Silva
11 Pe. Weberton dos Reis Magno
16 Pe. Riva Rodrigues de Paula
17 Pe. Pedro Meloni Neto
18 Pe. Gentil Lopes de Campos Júnior
19 Pe. Celso Mendes de Oliveira
20 Pe. José Hamilton de Castro
22 Pe. Janício de Carvalho Machado
22 Pe. Reinaldo Marques Rezende
23 Pe. Francisco Carlos Pereira
23 Pe. Rodrigo Costa Papi 25 Pe. Dênis Nunes de Araújo
26 Diác. Eder Carlos de Oliveira
28 Pe. Sandro Henrique Almeida dos Santos
Ordenação
08 Pe. José Augusto da Silva
12 Pe. Arnoldo Lourenço Barbosa
12 Pe. José Maria de Oliveira
13 Pe. Aloísio Miguel Alves
16 Pe. Luis Januário dos Santos
16 Pe. Francisco dos Santos
21 Pe. Carlos Virgílio Saggio
22 Pe. José Carlos Carvalho
24 Pe. Graziano Cirina
28 Pe. Marcelo Nascimento dos Santos
28 Pe. Donizetti de Brito
28 Pe. Henrique Neveston da Silva
28 Pe. Reginaldo da Silva
Agenda Pastoral de Abril
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15-24
Diocese: Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral em Guaxupé
Setor Cássia: Formação CMP – Mãe Rainha
Setor Paraíso: Ultréia do Cursilho
Setor Cássia: Encontro dos MECEs
52ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida (SP)
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24-26
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Setores: Reunião dos Conselhos de Pastoral dos Setores (CPSs)
Setor Areado: Formação CMP – Mãe Rainha
CMP – Preparação para Aliança de Amor e Santuário-lar
Diocese: 2º Retiro Diocesano das SMP em Guaxupé
Diocese: Reunião da Pastoral Presbiteral em Guaxupé
Vocações
Mensagem do Serviço de Animação Vocacional
por ocasião do Dia Mundial de Oração pelas Vocações
No próximo dia 26 de abril, 4º Domingo da Páscoa (chamado também de “Domingo do Bom Pastor”), será celebrado
em toda a Igreja o Dia Mundial de Oração
pelas Vocações. Esta data é uma rica ocasião para nos lembrarmos de alguns pontos importantes da questão vocacional na
Igreja.
Encontramos, nas páginas do Evangelho, fundamentos para rezar pelas vocações. O texto evangélico mais conhecido
é Mt 9, 35-38. Nele, vemos Jesus em peregrinação constante. O Senhor vê aí um
grupo enorme de pessoas desamparadas
e sofridas. E desta contemplação amorosa
e compassiva diante da multidão abandonada Jesus diz aos discípulos: “A messe é
grande, mas os operários são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da messe que envie operários para a sua colheita”. Este texto tornou-se uma referência para a Igreja
em sua tarefa de suplicar ao Pai com confiança e humildade que suscite vocações
para o serviço do seu povo. Além desse
texto, podemos nos lembrar também do
fato de que quando foi chamar os discípu-
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los, Jesus passou uma noite em oração ao
Pai (cf. Lc 6, 12). E, como explicou o papa
Bento XVI na mensagem para o Dia de
Oração pelas Vocações de 2011, é
desta oração de intimidade de Jesus ao Pai que brota a vocação dos
apóstolos. Assim, concluímos que
é da oração suplicante da Igreja
(continuadora da obra de Cristo) ao Pai que vão surgindo,
pela bondade divina, as
várias modalidades de
vocações.
Rezar pelas vocações é um gesto de
amor à Igreja, povo
de Deus. Esta oração desperta nossos corações para
nos lembrarmos da
necessidade de que
haja na Igreja pessoas
dispostas a servir, a realizar os ministérios, os trabalhos pastorais. Rezar
pelas vocações sintoniza
nossos corações com o de Jesus em sua
compaixão pela multidão sofrida, ou seja,
aquelas situações na Igreja em que se carecem de pessoas para ajudar, socorrer,
acudir, servir.
Incentivamos os agentes de pastoral das comunidades de nossa
Diocese (sobretudo as equipes de
Liturgia) a prepararem, em plena
sintonia com seus párocos, momentos celebrativos para esse dia.
Podem ser feitas vigílias vocacionais (com exposição do
Santíssimo Sacramento,
se possível), nas quais se
motive a comunidade
a ser reunir para rezar
pelas vocações. Sugerimos, por exemplo, marcar a vigília
vocacional para uma
hora antes de algum
horário de Missa na
paróquia, para que a
Santa Missa seja o coroamento da vigília. Nas
Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades
Missas, podem ser feitas preces pelas vocações e breves mensagens vocacionais.
Pode-se ainda rezar terços na intenção
das vocações. Geralmente, o papa escreve
uma mensagem para o Dia de Oração Pelas Vocações. Podem ser utilizadas frases
desta mensagem.
É importante dizer ainda que, neste
ano, o Dia de Oração pelas Vocações será
na data em que nossa Diocese estará a
celebrar o II Retiro Diocesano das Santas
Missões Populares. Assim, além das outras
modalidades de vocações (leigas, matrimoniais, religiosas, sacerdotais), será uma
ocasião valiosa para rezarmos pelas vocações missionárias. Peçamos, pois, que o
Senhor continue a iluminar nossas comunidades na vivência das Santas Missões
Populares, e que suscite sempre mais o
ardor missionário em todos nós.
Por diácono Eder Carlos de Oliveira,
vice-reitor do Seminário Diocesano São
José e promotor vocacional da Diocese de
Guaxupé