Clique aqui para baixar a versão em PDF (Acrobat Reader)
Transcrição
Clique aqui para baixar a versão em PDF (Acrobat Reader)
FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT Impresso Especial 9912259129/2005-DR/MG MITRA CORREIOS A Serviço das Comunidades JORNAL DA DIOCESE DE GUAXUPÉ | ANO XXXI - 305 | ABRIL DE 2015 Ó morte, onde está tua vitória? Cristo ressurgiu, honra e glória! Editorial Eu sou o Vivente. Estive morto, mas eis que vivo pelos séculos dos séculos. Ap 1,18 «Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui, Ressuscitou, como disse!» (cf. Lc 24, 5; Mt 28,6). O Catecismo da Igreja Católica (CIC), no parágrafo 641, afirma que Maria de Mágdala e as santas mulheres, que vinham terminar de embalsamar o corpo de Jesus, sepultado às pressas, devido à chegada do Sábado, na tarde da Sexta-feira Santa, foram as primeiras a encontrar o Ressuscitado. Assim, as mulheres foram as primeiras mensageiras da Ressurreição de Cristo para os próprios apóstolos. Foi a eles que Jesus apareceu em seguida, primeiro a Pedro, depois aos outros. Pedro, chamado a confirmar a fé de seus irmãos, vê, portanto, o Ressuscitado antes deles, e é baseada no testemunho dele que a comunidade exclama: «É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão» (Lc 24,34). Era o primeiro dia da semana... Aleluia! São Paulo afirma que «se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé» (1Cor 15,14). A Igreja ensina que a Ressurreição constitui, antes de mais nada, a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou. Todas as verdades, mesmo as mais inacessíveis ao espírito humano, encontram sua justificação se, ao ressuscitar, Cristo deu a prova definitiva, que havia prometido, de sua autoridade divina. A Ressurreição de Cristo é cumprimento das promessas do Antigo Testamento e do próprio Jesus durante sua vida terrestre. A expressão «segundo as Escrituras» indica que a Ressurreição de Cristo realiza essas predições (cf. CIC 651-652). Os cristãos sempre consideraram que a Igreja nasceu da Páscoa de Cristo. Na cruz, diz o Evangelho, Cristo inclinou a cabeça e «entregou o Espírito» (Lc 23,46). Ele se manifesta vivo e ressuscitado no meio dos discípulos, e estes são testemunhas da sua presença no mundo. Por isso a Páscoa é o centro da vida e da fé dos cristãos. O Batismo, cujo sinal original e pleno é a imersão, significa eficazmente a descida ao túmulo do cristão que morre para o pecado com Cristo em vista de uma vida nova: «Pelo Batismo nós fomos sepultados com Cristo na morte, a fim de que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova» (Rm 6,4). Todos são chamados a participar da vida nova do Cristo ressuscitado, morrendo para o pecado e a todas as suas manifestações e consequências, e vivendo desde já como comunidade de ressuscitados. Esta é a missão da Igreja: testemunhar a nova criação que Deus iniciou no mundo, ressuscitando seu Filho Unigênito, Jesus Cristo. Pelo serviço concreto à transformação deste mundo, cada cristão é chamado a colaborar com a salvação que o Senhor vem trazer a todos. A Voz do Pastor Neste mês, o Jornal COMUNHÃO mais uma vez traz as boas notícias dos retiros paroquiais das SMP. Quantas pessoas envolvidas e entusiasmadas que almejam testemunhar Jesus Cristo. O Documento de Aparecida ensina que «conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-Lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado, podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos...» (n. 18). As SMP são, de fato, um instrumento especial, envolvente, participativo e fecundo da missão de anunciar Jesus de Nazaré. Através dos relatos, é possível perceber a «sacudida» que atrai, seduz e faz caminhar. No espaço «Liturgia» o autor fala sobre o Mistério Pascal que a Igreja vivencia neste período (tempo litúrgico). O leitor também será informado sobre o Arquivo Diocesano da Diocese de Guaxupé, com sua riqueza documental e curiosidades. Incorporados a Cristo pelo Batismo, que todos possam participar da vida do Ressuscitado. Seguindo o Divino Mestre e em união com Ele, possam conformar seus pensamentos, palavras e ações aos seus sentimentos. Tenha um abençoado Tempo Pascal! Dom José Lanza Neto Páscoa: Vida que vence a morte Constantemente, somos marcados e chamados a dar respostas de fé diante dos fatos que vão se sucedendo. Durante este mês de abril, teremos o II Retiro Diocesano das SMP; serão elaboradas as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil na Assembleia da CNBB sobre o protagonismo dos (as) leigos (as); celebraremos a Páscoa do Senhor, centro de nossa fé cristã. Por certo, tudo vem iluminar e fortalecer a Igreja como um todo: nossa diocese, nossas paróquias, nossas comunidades de fé. Apesar de tudo isso, pode bater o desânimo, a falta de coragem, a preguiça, a desculpa... é até normal nos sentirmos desafiados, questionados sobre isso ou aquilo. Mas estejamos conscientes de nossa missão e de nosso compromisso com o Senhor. Queremos caminhar na fidelidade! Em nosso retiro anual do clero, o pregador, dom Edson Damian, à luz da exortação apostólica Evangelli Gaudium, nos alertava para algumas tentações que podem afetar os agentes de pastorais. Não deixemos que nos roubem: • A alegria da evangelização, • A esperança, • A pertença à comunidade, • O anúncio do Evangelho, • O ideal do amor fraterno, • A força missionária. Quem sabe tantas outras situações, valores, ideais, sonhos e coisas mais em que acreditamos. Neste mergulho quaresmal que acabamos de fazer, e agora revestidos com a força e a luz do Ressuscitado, sairemos vencedores de tudo o que oprime e mata, tanto a vida humana como a vida do nosso planeta. Cristo, com sua ressurreição, deu um sentido novo a tudo e a todos, restaurou e fortaleceu o coração daquele e daquela que re- novou suas promessas batismais. É a este mesmo Senhor Ressuscitado que queremos confiar nossas comunidades para que saiam vencedoras na superação da violência, das opressões, da ganância, da falta de compromisso e de testemunho cristão. Companheira inseparável das comunidades dos apóstolos e do próprio Cristo em sua paixão, morte e ressurreição, foi aquela que marcou toda sua história e a história da humanidade com o seu “sim”. Maria, Mãe das Dores, rogai por nós! Feliz Páscoa! Diretor geral DOM JOSÉ LANZA NETO Editor DIÁCONO CLAYTON BUENO MENDONÇA Jornalista Responsável ALEXANDRE ANTONIO DE OLIVEIRA - MTB: MG 14.265 JP Revisão JANE MARTINS e JULIANA SANTANA Projeto gráfico e editoração BANANA, CANELA E DESIGN - bananacanelaedesign.com.br (35) 3713-6160 Impressão GRÁFICA SÃO SEBASTIÃO Tiragem 3.950 EXEMPLARES Foto Capa JOÃO DOS REIS (CATEDRAL) Redação Rua Francisco Ribeiro do Vale, 242 – Centro CEP: 37.800-000 – Guaxupé (MG) Telefone (35) 3551.1013 E-mail [email protected] Os Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do Jornal. Uma Publicação da Diocese de Guaxupé www.guaxupe.org.br Expediente 2 Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades Política CNBB divulga nota sobre a realidade atual do Brasil “O que nós devemos procurar fazer é estabelecer cada vez mais um diálogo entre as diversas instituições, entre os poderes constituídos, a sociedade, as entidades da sociedade civil”, afirmou o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, durante entrevista coletiva no dia 12 de março, na sede da instituição, em Brasília. Na ocasião foi divulgada a nota da CNBB sobre a realidade atual do Brasil. O texto foi aprovado na reunião do Conselho Permanente, ocorrida de 10 a 12 de março, e tem o objetivo de alertar para o possível enfraquecimento do Estado Democrático de Direito, frente ao “delicado momento pelo qual passa o país”. Dom Damasceno ainda ressaltou a necessidade de preservar o Estado Democrático de Direito. “Depois de muitos anos difíceis pelos quais passamos durante o período do Regime Militar, creio que em nenhum momento deve ser quebrada essa ordem democrática”, salientou. Quanto às manifestações, o pre- sidente da CNBB as considerou normais dentro do regime democrático para que as pessoas reivindiquem seus direitos e demonstrem sua insatisfação. “Nós achamos legítimas essas manifestações contanto que elas transcorram no respeito ao patrimônio público, ao patrimônio particular, às pessoas que participam das manifestações. Mas na medida em que elas podem se transformar em manifestações de desrespeito à ordem pública, ao patrimônio público, às pessoas, evidentemente que isso cria um clima de intranquilidade, de insegurança e de violência que não contribuem em nada para a manutenção do Estado de Direito, democrático”, enfatizou. O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, falou da importância dos posicionamentos diferentes mostrados nas ruas. “A reação que nós sentimos também é que as manifestações de rua são de discordância, muitas vezes ideológica, que é normal, e diria, inclusive, necessária e democrática”, considerou. Leia a nota na íntegra: Nota da CNBB sobre a realidade atual do Brasil “Pratica a justiça todos os dias de tua vida e não sigas os caminhos da iniquidade” O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília (DF), nos dias 10 a 12 de março de 2015, manifesta sua preocupação diante do delicado momento pelo qual passa o País. O escândalo da corrupção na Petrobras, as recentes medidas de ajuste fiscal adotadas pelo Governo, o aumento da inflação, a crise na relação entre os três Poderes da República e diversas manifestações de insatisfação da população são alguns sinais de uma situação crítica que, negada ou mal administrada, poderá enfraquecer o Estado Democrático de Direito, conquistado com muita luta e sofrimento. Esta situação clama por medidas urgentes. Qualquer resposta, no entanto, que atenda ao mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e desvia-se do caminho da justiça. Cobrar essa resposta é direito da população, desde que se preserve a ordem democrática e se respeitem as Instituições da comunidade política. As denúncias de corrupção na gestão do patrimônio público exigem rigorosa apuração dos fatos e responsabilização, perante a lei, de corruptos e corruptores. Enquanto a moralidade pública for olhada com desprezo ou considerada empecilho à busca do poder e do dinheiro, estaremos longe de uma solução para a crise vivida no Brasil. A solução passa também pelo fim do fisiologismo político que alimenta a cobiça insaciável de agentes públicos, comprometidos sobretudo com interesses privados. Urge, ainda, uma reforma política que renove em suas entranhas o sistema em vigor e reoriente a política para sua missão originária de serviço ao bem comum. Comuns em épocas de crise, as manifestações populares são um direito democrático que deve ser asse- Tb 4, 5 Dom Leonardo, Dom Raymundo e Dom José Belisário em entrevista coletiva a respeito dos recentes escândalos políticos no Brasil gurado a todos pelo Estado. O que se espera é que sejam pacíficas. “Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e Instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva, que leva ao seu descrédito” (Nota da CNBB 2013). Nesta hora delicada e exigente, a CNBB conclama as Instituições e a sociedade brasileira ao diálogo que supera os radicalismos e impede o ódio e a divisão. Na livre manifestação do pensamento, no respeito ao pluralismo e às legítimas diferenças, orientado pela verdade e a justiça, este momento poderá contribuir para a paz social e o fortalecimento das Instituições Democráticas. Deus, que acompanha seu povo e o assiste em suas necessidades, abençoe o Brasil e dê a todos força e sabedoria para contribuir para a justiça e a paz. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, interceda pelo povo brasileiro. Abril/2015 Brasília, 12 de março de 2015. Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis Arcebispo de Aparecida – SP Presidente da CNBB Dom José Belisário da Silva, OFM Arcebispo de São Luis do Maranhão – MA Vice Presidente da CNBB Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM Bispo Auxiliar de Brasília – DF Secretário Geral da CNBB Fonte CNBB 3 Notícias Rádio da Família recebe prêmio “Mérito Empresarial 2014” da ACISSP Foto: Arquivo da Rádio da Família A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Serviços de São Sebastião do Paraíso (ACISSP) premiou no dia 25 de fevereiro mais de 50 pequenas, médias e grandes empresas de diversos setores de Paraíso com o “Mérito Empresarial 2014”. Dezenas de empresários e colaboradores estiveram presentes no Teatro Municipal Sebastião Furlan para a cerimônia de entrega. Antes da premiação, houve a apresentação da Filarmônica Sesi/Acissp, e um dos pontos altos da cerimônia foi a palestra com Carlos Hilsdorf, um dos mais renomados economistas e palestrantes do país. Durante o discurso, Carlos comentou sobre um dos grandes problemas que os comerciantes enfrentam em São Sebastião do Paraíso, que é a saída dos clientes para comprar e consumir produtos em outras cidades. De acordo com Ailton Silos, presidente da ACISSP, essa premiação tem como objetivo reconhecer e valorizar o comércio local. Entre os destaques, a única emissora de rádio premiada foi a Rádio da Família, que está há mais de 11 anos prestando serviços à população paraisense. Com informações de Junior Bianchini – Rádio da Família Retiro Espiritual celebra discernimento vocacional e diocesaneidade Entre os dias 13 e 15 de março, os se- pároco da Paróquia São José, em Machaminaristas do Seminário Diocesano Santo do. Num primeiro momento, padre AleAntônio, em Pouso Alegre, realizaram seu xandre exortou os seminaristas a se esperetiro espiritual com participação de al- lharem sempre na obediência de Cristo. No segundo momento de sua refleguns padres da Diocese de Guaxupé. Na sexta-feira, padre Valdenísio Justi- xão, o pregador convidou os participanno Goulart, pároco da Paróquia São Paulo tes a estarem sempre atentos e viver uma Apóstolo, em Poços de Caldas, provocou intensa vida de comunidade desde já, uma resposta nos participantes em re- porque depois farão parte de um presbilação ao convite divino: “O nosso sim ao tério. Aconselhou a vivência profunda do projeto de Deus deve ser com qualidade, espírito de diocesaneidade, de caridade deixando para trás os pecados que nos pastoral e amor ao bispo. Na conclusão do retiro, padre Alexanprendem. Deus chama e vai nos chamar sempre, pois Ele é um Pai paciente e amo- dre presidiu a Celebração Eucarística. Em roso”. O padre ressaltou a importância de sua homilia, o padre destacou: “A verdaum discernimento vocacional constante deira alegria só está presente no coração e encerrou o primeiro dia de atividades daquele que, aberto a viver a experiência com uma adoração silenciosa ao Santíssi- da páscoa de Jesus, ressuscita com Ele a cada dia”. mo Sacramento. Para o seminarista Guilherme RibeiDestacando a importância das Sagradas Escrituras na formação presbiteral ro, a participação foi bastante profunda, e o aprofundamento vocacional, padre principalmente por ser um retiro preparaPedro Alcides de Sousa, vigário paroquial do por vários pregadores. “Foram dias de na Paróquia Sagrada Família e Santo An- permanência com o Mestre, que chama e tônio, em Machado, foi responsável pe- envia-nos a estar com o seu povo”. Com informações da Equipe de Comunicação las reflexões do sábado. Considerando a dimensão humana da vocação Foto: Paulo Rogério Sobral ao ministério presbiteral, o padre propôs uma recordação de toda a caminhada formativa dos seminaristas. Durante a noite, foi realizado um rito penitencial presidido pelo padre Edimar Mendes Xavier, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Paraguaçu. Além de propiciar um exame profundo de consciência nos participantes, o rito se encerrou com o Sacramento da Reconciliação, ministrado pelos padres Pedro Meloni e Gaetan Menard, este da congregação dos Irmãos do Sagrado Coração de Jesus. O terceiro dia de retiro foi momento de refletir sobre a obediência e a consciência presbiteral, com a ajuda do padre Alexandre José Gonçalves, Seminaristas de Teologia realizaram seu retiro espiritual em Paraguaçu 4 Da esquerda para a direita: Alessandro Calixto (jornalista), Ailton Silos (presidente da ACISSP) e padre Sandro Henrique (diretor geral) na premiação realizada pela ACISSP Papa Francisco anuncia um Jubileu extraordinário: Ano Santo da Misericórdia Foto: News.va Papa Francisco anuncia que o “Ano Santo da Misericórdia” terá início no dia 8 de dezembro de 2015 Um Jubileu extraordinário, um Ano Santo da Misericórdia: foi o anúncio que o papa Francisco fez na tarde do dia 13 de março, na Basílica de São Pedro, em Roma, durante a homilia da celebração penitencial com a qual o papa abriu a iniciativa “24h para o Senhor”. Um anúncio acolhido com o aplauso dos presentes. “Decidi convocar um Jubileu extraordinário centralizado na misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da Palavra do Senhor: “Sede misericordiosos como o vosso Pai” (cf. Lc 6,36). Este Ano Santo – explicou o pontífice – terá início na próxima solenidade da Imaculada Conceição e se concluirá em 20 de novembro de 2016, Domingo de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo e rosto vivo da misericórdia do Pai.” “Estou certo de que toda a Igreja poderá encontrar neste Jubileu a alegria para redescobrir e tornar fecunda a misericórdia de Deus, com a qual todos so- Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades mos chamados a dar consolação a todo homem e toda mulher de nosso tempo. Desde já o confiamos à Mãe da Misericórdia, a fim de que volte para nós o seu olhar e vele sobre nosso caminho”, finalizou o pontífice. O Ano Santo Jubilar da Misericórdia terá início com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro no dia 8 de dezembro e coincidirá com o cinquentenário do encerramento do Concílio Ecumênico Vaticano II e reveste este ano santo de um significado especial, encorajando a Igreja a prosseguir a obra iniciada no Concílio. No Jubileu, as leituras para os domingos do Tempo Comum serão extraídas do Evangelho de Lucas (Ano C), chamado “o evangelista da misericórdia”. Algumas das parábolas mais conhecidas escritas por ele são as da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do pai misericordioso. Com informações do News.va e da Rádio Vaticano Padre Mosconi envia carta aos missionários da Diocese de Guaxupé Missionárias e missionários da Diocese de Guaxupé, PAZ e BEM! Estou sabendo das muitas boas notícias acontecendo aí, graças ao dinamismo missionário de vocês. Parabéns! Isso deve estar alegrando o coração de muita gente. Está começando aquela linda “sacudida”, criar laços, querem de que tanto fala- Foto: Arquivo da Diocese de Guaxupé romper barreiras, mos no primeiro requerem tirar as pestiro. Mas, não pode soas do anonimato. ser uma sacudida Valorizam tudo o qualquer. Ela tem que há de bom. Elas rumo, tem destinafazem bem tanto tários, tem um jeito para os que visitam especial, que atrai, como para os que seduz e faz camirecebem visitas. nhar. Benditos sejam os Vivam as SMP pés dos que andam, ao estilo de Jesus de visitam, escutam, Nazaré, que tanta enchendo de vida esperança e vone de esperança os tade de mudança Padre Mosconi, grande incentivador das visitados! soube despertar no SMP, envia orientações para o próximo retiro Sei que muitos povo da Galileia. Daí diocesano a beleza do estudo do Evangelho de Jesus. de vocês – alguns até com sacrifício – adOs blocos primeiro e segundo de atividades quiriram os livros que ajudam a entender querem ajudar a redescobrir nossa história essa bela experiência das SMP. Continuem e nossas raízes de cidadãos e de católicos. lendo, meditando, sozinhos (melhor ainRecuperar nossas raízes faz muito bem, nos da) ou junto com os vizinhos. Este ano, lembram que fazemos parte de uma bela e nossa Igreja sugere o estudo do Evanlonga caminhada, nos ajudam a olhar para gelho segundo Marcos. É muito bonito. Quem puder e souber, escreva no caderfrente com maior segurança e liberdade. Como estão indo as visitas? Elas querem no, pouco a pouco, do início ao fim, todo Clero diocesano reflete sobre a caridade pastoral em Retiro Espiritual Noventa e cinco padres da Diocese de Guaxupé se reuniram com o bispo diocesano, dom José Lanza Neto, no seminário Santo Antônio, em São Pedro (SP), para o Retiro Espiritual Anual do Clero, que aconteceu entre os dias 2 e 5 de março. Participaram também os três diáconos e, ainda, os cinco seminaristas em ano pastoral. A proposta do retiro foi oportunizar uma pausa nas atividades pastorais, propiciando momentos de oração, reflexão e intimidade com Deus. Contou com a assessoria do bispo da Diocese de São Gabriel da Cachoeira (AM), dom Edson Tasquetto Damian, que exortou os participantes a refletirem sobre a caridade pastoral por um itinerário paulino, preFoto: Padre Sandro Almeida Dom Edson Damian assessorou o retiro do clero sente nas cartas aos Filipenses, aos Gálatas e Primeira aos Coríntios. A exortação apostólica Evangelli Gaudium foi valorizada durante as falas do assessor. “A experiência do retiro marcou os participantes.”, é o que afirma padre Sandro Almeida dos Santos, pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Cássia, e coordenador da Pastoral da Comunicação na diocese. “Com toda a certeza, bispo, padres, diáconos e estagiários voltam para suas comunidades fortalecidos no amor de Deus e mais preparados para exalar o odor do Cristo que cuida de seu povo”, afirma o padre. Com informações de padre Sandro Almeida dos Santos o Evangelho de Marcos; prazo: até final do ano. E, a cada semana, estudar por duas horas! E, a cada dia, uns quinze minutos de silêncio para pensar na caminhada missionária, nas coisas boas acontecendo, nas falhas que acontecem. Tudo para melhorar cada vez mais. Que beleza! Vem aí a Semana Santa. Que tenha um cheiro missionário. Isso significa ligar a paixão, morte, crucificação, ressurreição de Jesus à missão que viveu. Não foi um acidente imprevisto, mas consequência da sua fidelidade à missão recebida pelo Pai: vida plena e dignidade verdadeira para toda a humanidade! Com a graça de Deus, nos encontraremos no próximo retiro diocesano, marcado para os dias 24, 25 e 26 de abril. Levem murais de fotos mostrando os trabalhos nos setores missionários paroquiais. Aos que copiaram o Evangelho segundo Mateus e aos que estão copiando o Evangelho segundo Marcos, peço que levem os cadernos. Um grande abraço missionário. Padre Luis Mosconi Encontro de Comunicação valoriza a história centenária da Diocese de Guaxupé “É necessário fundar raízes na nossa história”, este foi o convite feito pelo padre Hiansen Vieira Franco no Encontro Diocesano de Comunicação, realizado no dia 21 de março, em Guaxupé. O historiador se inspirou na mensagem do papa Francisco expressa na exortação apostólica Evangelii Gaudium, que explora a relevância de se valorizar a consciência histórica para infundir no futuro uma mensagem de esperança e fé. Mais de 70 participantes tiveram a oportunidade de aprofundar sua reflexão na mensagem do papa Francisco para o 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais deste ano, cuja comemoração será no dia 17 de maio, e traz como tema “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor”. Padre Sandro Almeida dos Santos, coordenador diocesano da Pastoral da Comunicação (Pascom), comentou a importância do diálogo e da partilha nas relações familiares, citando o papa Francisco, e definiu o papel do comunicador como “construtor de diálogo e reconciliador na sociedade”. O padre ainda sugeriu a realização de um encontro nas comunidades que valorizas- se a reflexão e a partilha nas famílias. Num segundo momento, padre Hiansen apresentou os resultados de sua pesquisa de doutoramento em História da Igreja sobre a formação histórica da Província Eclesiástica de Pouso Alegre, composta pelas Dioceses de Guaxupé, da Campanha e pela Arquidiocese de Pouso Alegre. A escolha da temática foi proposital devido à proximidade das comemorações do Centenário Diocesano, já no próximo ano. Além de apresentar os fatos decisivos para a concretização da diocese, como a transferência do primeiro bispo de Pouso Alegre para Guaxupé e, ainda, as peculiaridades do catolicismo sul mineiro, o assessor destacou a figura dos bispos diocesanos que participaram da consolidação da diocese. Para a professora Jane Martins, membro da equipe diocesana da Pascom, a valorização da memória é essencial para o trabalho do comunicador. “Só podemos comunicar o que conhecemos, por isso a importância de conhecermos a história de nossa diocese, ou seja, a nossa história”, concluiu. Por Sergio Bernardes Foto: João dos Reis (Catedral) O assessor das Santas Missões Populares (SMP), padre Luis Mosconi, encaminhou carta de felicitação, incentivo e orientações aos missionários envolvidos com as SMP na Diocese de Guaxupé. Na carta, padre Mosconi exorta a todos para que “vivam as SMP ao estilo de Jesus de Nazaré, que tanta esperança e vontade de mudança soube despertar no povo da Galileia. Daí a beleza do estudo do Evangelho de Jesus”. Padre Luís Mosconi, natural da Itália, trabalha com missões no Brasil há 26 anos e tem uma grande experiência na área. Por isso, a diocese o chamou para assessorar todo o trabalho de implantação. Leia a carta na íntegra: Comunicadores paroquiais participaram do encontro promovido pela Pastoral da Comunicação Abril/2015 5 Retrato Missionário São Pedro da União Nos dias 21 e 22 de fevereiro, a Paróquia São Pedro Apóstolo, em São Pedro da União, realizou o 1° Retiro das Santas Missões Populares, que reuniu mais de 135 pessoas no salão paroquial. O encontro começou na manhã de sábado com as pregações de padre Heraldo Freitas, que já foi pároco naquela cidade. Nesta mesma manhã, marcou presença o bispo diocesano, dom José Lanza, e o coordenador de pastoral, padre Henrique Neveston, que animaram os presentes a serem discípulos missionários. O grupo de jovens do Treinamento de Liderança Cristã (TLC) de São Pedro ajudou na acolhida do encontro, na animação e, também, fizeram encenações teatrais. As palestras da tarde de sábado e da manhã de domingo foram São Tomás de Aquino feitas pelos missionários de São Pedro: Cidinho, Marquinhos, Lemuel, Donizete, Aldo, Abel e Selma; pelo padre João Pedro de Faria e pelos seminaristas Jorge Oliveira, de Machado, e Filipe Zanetti, de Poços de Caldas. Foi feita uma caminhada com as bandeiras dos setores missionários até a igreja matriz, onde foi celebrada a Santa Missa com Vigília Eucarística e assinado o termo de compromisso, no sábado à noite. No domingo, as missionárias Marilza e Patrícia fizeram um momento mariano. Milena Araújo, participante do encontro, destacou: “o retiro das Santas Missões Populares veio para sacudir o povo, animar.” O encontro encerrou-se com o almoço. Nos dias 21 e 22 de fevereiro, em São Tomás de Aquino, realizou-se o 1º Retiro das Santas Missões Populares. O Retiro aconteceu na escola municipal da cidade envolvendo cerca de 280 pessoas, impressionando toda comunidade. Para o Retiro, houve uma grande mobilização e envolvimento, com as paróquias do setor missionário São Sebastião do Paraíso, trabalhando em diversas áreas, as comunidades rurais e da zona urbana empenhando-se na missão. A comunidade contou com o apoio do pároco, padre Antonio Garcia, e, também, de comerciantes locais. A presença do bispo diocesano, dom José Lanza, e do coordenador diocesano de pastoral, padre Henrique Neveston, encheu os participantes de alegria e entusiasmo para a missão, injetando ânimo em todos. Poços de Caldas A Paróquia Santo Expedito, de Poços de Caldas, realizou nos dias 27, 28 de fevereiro e 1º de março, o seu 1º Retiro Espiritual Paroquial. Houve a participação de 250 pessoas em momentos de oração, explanação sobre as Santas Missões Populares (SMP), espiritualidade do missionário e as visitas missionárias nos setores que serão definidos. Contou-se com a colaboração de várias pessoas, que direta ou indireta- 6 mente, contribuíram para que acontecesse esse Retiro. As crianças tiveram um momento especial durante todo o evento. Para um processo permanente de Missões, os participantes assinaram o termo de compromisso, assumindo a proposta de toda a Diocese de Guaxupé. Todos se propuseram participar dos próximos passos orientadores das SMP na Paróquia. Cabo Verde Nos dias 7 e 8 de março, a Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Cabo Verde, realizou o 1º Retiro Missionário das Santas Missões Populares (SMP), no centro pastoral da paróquia. O encontro contou com mais de 420 pessoas engajadas em pastorais, movimentos e comunidades urbanas e rurais. O retiro começou no sábado, pela manhã, com o credenciamento dos participantes, e acolhida com café da manhã. À tarde, foram trabalhados os ob- Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades jetivos das SMP e, no domingo, foi trabalhado sobre as etapas das SMP, finalizando com o tema espiritualidade e mística. Depois do almoço, foi falado sobre a divisão dos blocos das SMP, finalizando com alguns testemunhos de participantes do encontro. No encerramento, os missionários participaram de uma missa na Igreja Matriz, contando com a participação da comunidade local. Pratápolis A Paróquia Divino Espírito Santo, em Pratápolis, realizou, nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, o seu Retiro Paroquial das Santas Missões Populares (SMP). Aproximadamente 280 pessoas, entre participantes e equipes de trabalho, reuniram-se no Centro de Pastoral São Sebastião. Visitantes de outras cidades foram recebidos com entusiasmo. Assim como os padres Adirson Costa e Ailton Goulart, naturais de Pratápolis; e o padre César Acorinte, pároco de Itaú de Minas. Dom José Lanza também se fez presente na manhã de domingo, acompanhado pelo padre Henrique Neveston. O seminarista pratapolense, Gustavo Henrique, do 3º ano de Filosofia, em Guaxupé, foi o animador do retiro. A equipe de música motivou todos os participantes num clima de alegria e meditação. Foi destacada a importân- cia de uma vida de oração e de contemplação, assim como a necessidade de se colocar a serviço dos mais necessitados. Temas como “Missão de Jesus”, “Espiritualidade do missionário”, “Por que Santas Missões Populares na Diocese de Guaxupé” foram explorados por pessoas da comunidade. Laura Corrêa, participante dos grupos de jovens da cidade, ajudou na organização do encontro e lembrou a ligação das Santas Missões com o momento atual da Igreja: “Para mim, as SMP vieram na melhor hora, pois o papa Francisco pede que saiamos de nossas acomodações, que sejamos missionários.” Testemunhou também sobre a vivência do Retiro: “Foi um final de semana mais que especial, com palestras, louvores e uma maravilhosa Vigília. Vivenciamos um verdadeiro Pentecostes.” Padre Aloísio Miguel, pároco de Pratápolis, destacou a animação de todos: Fama Nos dias 7 e 8 de março, foi realizado na Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Graças, em Fama, o 1º Retiro Paroquial das Santas Missões Populares. Foi um momento importante para a comunidade, pois deu um novo ânimo nos trabalhos pastorais. O encontro contou com a participação de mais de 100 pessoas de todas as pastorais e movimentos e, ainda, muitos representantes das comunidades rurais. Surpreendentemente, um número grande de jovens e crianças aderiu à proposta do retiro missionário. O pároco, padre Benedito Clímaco Passos, ficou muito emocionado ao ver a participação de todas as pessoas e a ajuda de todos na organização do evento. Durante o Retiro, houve a realização de um momento dedicado à Virgem Maria, conduzido pelos movimentos de espiritualidade, representados por Tadeu e dona “É interessante contemplar a forma como as pessoas vão se envolvendo, deixando-se ser conduzidas pela dinâmica do Espírito Santo. Compreendi que o Retiro, que se apresenta como proposta de formação, tem o poder de despertar o que as pessoas têm de melhor dentro de si mesmas: a alegria de Deus.” Paraguaçu Lurdes. A vigília foi dinamizada pelo padre Benedito e por leigos da comunidade. O coral de jovens “Obra Nova” ficou responsável pelos cantos e pela coreografia da música “A Barca”; a Celebração Eucarística promoveu a participação de todas as comunidades urbanas e rurais. Merece destaque a caminhada missionária, passando pelas ruas da cidade em direção à igreja matriz para o encerramento do Retiro. Além dos participantes da comunidade, colaboraram, Rosa, leiga de Serrania, e os padres Pedro Alcides e Gilmar Pimenta, ambos do setor pastoral Alfenas. O Retiro contou com a participação do coordenador diocesano de pastoral, padre Henrique Neveston, representando o bispo diocesano, dom José Lanza. Nos dias 21 e 22 de fevereiro, a Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Paraguaçu, realizou seu 1º Retiro das Santas Missões Populares. Foram horas de intensa meditação, conhecimento da missão de Jesus e oração. A comunidade foi participativa, com a presença de aproximadamente 500 missionários. O clima foi de alegria e participação. Confira alguns depoimentos: “O 1º Retiro Paroquial das Santas Missões Populares foi um momento de muita alegria e aprendizado. Foram oportunidades para refletir um pouco mais a Palavra de Deus e de uma maior integração entre os paroquianos. Um momento para perceber que a Igreja está viva e animada no verdadeiro propósito de Jesus Cristo - o de servir a quem precisa. A infraestrutura do retiro foi boa, a animação, reflexão e oração foram bem preparados. Realmente foi um momento muito importante para a Paróquia e para cada pessoa que lá esteve presente”. [irmão Ricardo Calori, da Congregação dos Irmãos do Sagrado Coração] “O retiro nos levou a meditar sobre nossa participação na comunidade e dentro das pastorais que participo. E será necessária uma conversão urgente, pois quem conhece a missão de Je- Abril/2015 sus não pode ficar de braços cruzados e nem ter preguiça, mas sim ter uma alma missionária”. [Sebastião Luciano Rodrigues] Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo, no olhar do homem a certeza do irmão, reinado do povo. “Essa frase da canção ‘Utopia’, que era a música preferida nas celebrações pelo Brasil afora em meados dos anos 90, reflete bem o sentimento pessoal após ter participado do Primeiro Retiro das Santas Missões Populares, da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, da cidade de Paraguaçu. Como é bonito ver uma Igreja alegre, com jovens, crianças e adultos, com pastorais e movimentos diferentes, celebrando juntos o mesmo Deus, os mesmos sonhos, a mesma esperança! Este retiro paroquial serviu para mostrar que o sonho de ontem, de uma Igreja libertadora, livre das quatro paredes não era um sonho utópico. Hoje, ela pode se tornar realidade. Basta que cada um, sonhadores de ontem e de hoje, renovem seus sonhos e venham participar das SMP. E desta forma o Reino de Deus possa acontecer.” [Robson Manoel, membro do grupo Pequenos Semeadores] 7 Retrato Missionário São Sebastião do Paraíso Nos dias 14 e 15 de março, a Paróquia São Sebastião, em São Sebastião do Paraíso, realizou o seu Retiro Paroquial das Santas Missões Populares (SMP). Iniciado na tarde do sábado, o retiro foi realizado na Escola Estadual Benedito Ferreira Calafiori, com a acolhida realizada pelos missionários da própria paróquia e, também dos missionários da Paróquia São Tomás de Aquino, de São Tomás de Aquino. Após o credenciamento, os participantes foram acolhidos com a animação da Banda Carisma e, logo, entraram no clima de harmonia, espiritualidade e emoção. Padre Rodrigo Papi, pároco, acolheu os participantes, dando início à oração da tarde com valorização da partilha. Seguindo a programação, padre Rodrigo apresentou o tema “A Missão de Jesus”. Na mesma tarde, foram apresentados os objetivos das SMP. Após um momento de animação, propiciando a espiritualidade, foi proclamado um texto bíblico (Mt 4,18-22), seguido da encenação da “barca” pelo ministério de artes do grupo de oração jovem “Carisma”. Logo após, iniciou-se a Vigília Eucarística conduzida pelo pároco. O segundo dia do retiro teve seu início às 8 horas da manhã, no domingo, com uma breve recordação do dia anterior, seguida da oração do dia, dirigida pelo padre Rodrigo e partilhada com todos os participantes. Durante o café da manhã, aconteceu a visita de dom José Lanza, bispo diocesano, acolhido carinhosamente pelos participantes e missionários. O bispo falou brevemente sobre as ações da Diocese de Guaxupé e de seu entusiasmo ao ver as SMP acontecendo. Em sua fala, animou os participantes a serem discípulos missionários de Jesus, numa Igreja em saída. Os missionários Quinzinho e Edson Tadeu expuseram, respectivamente, com muita sensibilidade os temas “Espiritualidade Missionária” e “Lectio Divina” – Leitura Orante da Bíblia. Após Capetinga No domingo, 1º de março, a Paróquia São José, em Capetinga, realizou seu Retiro Paroquial, valorizando a espiritualidade missionária e a importância da formação bíblica na experiência de fé cristã. O retiro contou com aproximadamente 80 participantes. O pároco, padre Júlio César Martins, iniciou as atividades com a oração da manhã, seguida por uma palestra sobre a espiritualidade dos missionários, contemplando o teste- 8 o almoço, Wagner Zanoello fez a apresentação dos sete setores missionários da paróquia e de seus coordenadores. A dinâmica das visitas foi apresentada com encenações sobre os diversos tipos de famílias que os missionários irão encontrar. Durante essa a apresentação, o coordenador do setor missionário, padre Antonio Garcia, parabenizou os participantes pelo entusiasmo, incentivando a continuidade. Após o café da tarde, padre Rodrigo explicou sobre o termo de compromis- so missionário, convidando todos a assinarem aos pés de uma Cruz, enfeitada com as cores de cada setor missionário. Foi um momento marcante e repleto de emoções. Na Missa das 19 horas, foi realizado um momento mariano e a celebração do envio dos missionários, encerrando com muita emoção, entusiasmo e alegria o Primeiro Retiro Paroquial, com a presença de todos os participantes. São Sebastião do Paraíso II munho de uma participante das Santas Missões Populares. O encontro contou com a presença do bispo diocesano, dom José Lanza, e do coordenador de pastoral, padre Henrique Neveston. Além da participação do padre Sandro Henrique, pároco de Cássia, falando sobre as missões, o encontro promoveu uma palestra exaltando os 10 mandamentos do missionário. A Paróquia Nossa Senhora de Sion, de São Sebastião do Paraíso, realizou nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, o 1º Retiro Missionário das Santas Missões Populares. O evento recebeu cerca de 300 pessoas que participaram ativamente de toda programação. A Santa Missa, celebrada pelo padre Wander de Souza do Carmo deu início ao retiro. O bispo diocesano, dom José Lanza Neto, esteve presente e conduziu a primeira pregação ‘A Missão de Jesus’. Houve vários momentos importantes, durante o dia, com destaque para a adoração ao Santíssimo Sacramento, feita à luz das velas, seguida do compromisso dos missionários com as SMP. No segundo dia, logo pela manhã, Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades após a Santa Missa, os missionários fizeram a procissão por algumas ruas da cidade. Com bandeiras e muita música, eles anunciaram as Santas Missões Populares. O dia seguiu com palestras, encenações e momentos de animação. Padre Antonio Garcia, pároco da Paróquia São Tomás e coordenador das SMP no Setor Paraíso, compareceu ao retiro e deu sua palavra de motivação para os missionários. O encerramento foi às 17h, com o momento Mariano, no qual muitas pessoas se sentiram tocadas e demonstraram muito amor e carinho por Nossa Senhora. DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA Os papéis da memória Um olhar sobre o Arquivo Diocesano da Diocese de Guaxupé A produção de documentos é um procedimento comum a qualquer instituição. Na Igreja não é diferente e, por isso, também a diocese de Guaxupé tem o seu arquivo, onde é guardada a documentação produzida ao longo da sua história pelos vários segmentos que a compõem. O arquivo diocesano de Guaxupé permaneceu, por muitos anos, na biblioteca da residência episcopal. Todavia, após a reforma do edifício da Cúria, foi destinado um espaço especial para receber os documentos que guardam a memória da evangelização em nossa Igreja Particular, agora prestes a completar seu centenário. Não se trata de um arquivo muito amplo, visto que a história diocesana é relativamente recente, mas nele são conservados documentos importantes que retratam a caminhada de fé de diversas gerações nestas plagas sul-mineiras que compõem o bispado guaxupeense, tanto antes quanto depois da sua criação, em 1916. Para maior segurança do acervo, foram adquiridas estantes deslizantes, que representam o que de melhor a tecnologia oferece para custodiar materiais arquivísticos. Além da segurança proporcionada, elas oferecem também mais facilidade para a organização, agilidade no manuseio dos documentos, bem como economia de espaço. O arquivo diocesano, ainda em fase de organização, compõe-se de materiais diversos que refletem a dinâmica do governo diocesano, das paróquias e dos movimentos pastorais desde os primeiros tempos do bispado e mesmo anteriormente à sua existência. Parte desse material se acha em forma de livros encadernados e outra parte está depositada em caixas-arquivos e em pastas, suspensas e não suspensas. A seguir, oferecemos um panorama da documentação atualmente existente em nosso arquivo diocesano. Comecemos pelos livros: existem 120 livros de registros de casamentos, 280 livros de batizados e 75 livros de registros de crismas. Os livros de batizados e casamentos são duplicatas dos registros existentes em quase todas as paróquias da diocese, abrangendo um arco cronológico que vai de 1953 a 2006. Apenas dois livros de batizados, de Carmo do Rio Claro, datam de 1918 e 1919. Quanto aos registros de crismas, começam em 1913 e se estendem até o presente. Existem, porém, dois livros com datas de 1903 e 1909, respectivamente, de crismas realizadas durante as visitas pastorais em tempos anteriores à criação da diocese. Também existem 72 livros encadernados sobre temas diversos, sendo os principais os seguintes: 11 de provisões, 10 de despachos do governo episcopal, 7 de dispensas matrimoniais, 6 de notas e exames dos seminaristas, 2 de Tombo do Bispado, 2 de registros do clero antigo, 2 de despachos e provisões durante as visitas pastorais, 2 de atas da Academia Literária Pio XII, 2 de atas do Grêmio Literário (1925 a 1932 e 1962 a 1965), 1 de despacho em visitas pastorais, 1 da confederação do Divino Espírito Santo, 1 de escrituras patrimoniais, 1 de termos, 1 de portarias, 1 de atas do Conselho Diocesano (19211948), 1 de declarações e juramentos antes das ordenações, 1 de circulares de dom Ranulfo, 1 de recortes de jornais, 1 de circulares, avisos, decretos e comunicações do Cabido, 1 de termos, excardinações, juramentos, obediência, compatriotação e profissão de fé, entre outros. Em segundo lugar, vem a documentação disposta em caixas-arquivos. São 162 caixas, contendo materiais de natureza diversa. Por exemplo: despachos matrimoniais, de 1828 a 1989; documentos do I Sínodo de Guaxupé e do I Congresso Eucarístico Diocesano; documentos sobre os Seminários; atas de posse dos párocos; papéis do Cabido Diocesano; dados estatísticos do Bispado; relatórios para as visitas ad limina apostolorum dos prelados diocesanos; correspondências enviadas e recebidas; e documentos sobre a participação dos bispos guaxupeenses no Concílio Vaticano II (1962-1969). A terceira modalidade de armazenamento documental são as pastas suspensas. Estas são em número de 138. Separadas por setores pastorais, guardam documentos avulsos – antigos e recentes – sobre a maioria das paróquias da diocese. Existem também 10 pastas suspensas contendo escrituras antigas e recentes do patrimônio diocesano. Além dessas, o arquivo guarda ainda 17 outras pastas, não suspensas, e mais 3 livros encadernados, todos referentes a aforamentos de terrenos patrimoniais da diocese. O documento mais antigo conservado no arquivo é um processo matrimonial, datado de 1828, referente ao enlace de Serafim Francisco da Cunha e Bibiana Maria de Jesus, ele de Jacuí e ela de Nossa Senhora da Conceição de Ibitipoca. Documento esse processado na Vara Eclesiástica de Pouso Alegre, pelo vigário interino, cônego João Dias de Quadros Aranha. Dentre os documentos mais significativos se destaca também a carta de apresentação imperial do vigário colado de Cabo Verde, padre João Do- Abril/2015 mingos Figueira, em 1842, que traz a assinatura de dom Pedro II. Se todo arquivo, enquanto guardião da memória de um povo, já é importante, para a comunidade cristã o arquivo diocesano, por guardar a memória da evangelização, reveste-se ainda de maior importância. Sobre esse tema, o beato Paulo VI, falando aos arquivistas reunidos no Vaticano, em 26 de setembro de 1963, sublinhava o porquê da alta estima que a Igreja sempre teve e sempre deverá ter para com a documentação eclesiástica. Assim se expressou, naquela ocasião, o saudoso Pontífice: “É Cristo que atua no tempo e que escreve, precisamente Ele, a sua história, de maneira que os nossos pedaços de papel são ecos e vestígios desta passagem do Senhor Jesus no mundo. E eis que, então, o ter o culto destes papéis, dos documentos, dos arquivos, quer dizer, por repercussão, ter o culto de Cristo, ter o sentido da Igreja, dar a nós mesmos e dar a quem vier a história da passagem desta fase do transitus Domini no mundo”. Dado que a documentação histórica, intermediária e corrente da diocese de Guaxupé ainda se encontra no mesmo local, o arquivo diocesano não está aberto ao público para pesquisa. Auguramos que sua organização prossiga e que, em futuro não distante, os documentos históricos – de 70 anos para trás, praxe observada nos arquivos eclesiásticos – possam ser disponibilizados aos pesquisadores. Por padre Hiansen Vieira Franco Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Poços de Caldas (MG) 9 Liturgia “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura” O Mistério Pascal contemplado desde o Primeiro Testamento O Mistério Pascal nos remete à Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão aos céus de Jesus. É esse conjunto de acontecimentos históricos que entendemos em uma forma inseparável nos seus diversos elementos. Porém, podemos entender esse Mistério também no âmbito do Primeiro Testamento, mas sempre trazendo para a pessoa de Jesus, é claro. O Concílio Vaticano II trouxe de novo à luz, depois de séculos de obscuridade e quase esquecimento, o Mistério Pascal na sua riqueza de conteúdo e unidade de aspectos. Vejamos: A Paschale Sacramentum (Mistério Pascal) não aparece nos textos do Segundo Testamento porque é um processo de amadurecimento e aprofundamento dos conteúdos pascais da revelação da Igreja do século II. Foi nesse processo que chegou a síntese agostiniana: “Paixão e Ressurreição do Senhor: eis a verdadeira Páscoa”, mas sem deixar de perder o que nos diz o documento Sacrosanctum Concilium no nº 5: “A obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus tem seu prelúdio nas maravilhas divinas ope- radas no povo do Antigo Testamento”. Pois é fato “visível” que o Primeiro Testamento estava sempre nos apontando e nos preparando para a vinda do Messias, do Cristo. Quando olhamos para o episódio na estrada que levava a Emaús, vemos Jesus mostrando para aqueles caminhantes que o Messias deveria passar por todo sofrimento e diz que passando pelos profetas, a começar por Moisés, os levou até o momento presente, onde o próprio Cristo falava com eles, fazendo-os sentir esquentados por dentro, com o coração ardente. Isso nos mostra como o Mistério Pascal já começava no Primeiro Testamento. Ao fazer esse percurso histórico, Jesus também resgata imagem do servo sofredor, que está no livro do profeta Isaías (Dêutero-Isaías), nos mostrando que ele é esse Servo. O bispo Melitão de Sardes, um dos grandes luminares da Ásia Menor, em uma bela homilia, no Tempo Pascal, disse: “Cristo é aquele que sofreu na pessoa de muitos. Ele é que foi morto na pessoa de Abel, amarrado em Isaac, vendido em José, exposto em Moisés, imolado “Ao falarmos de Mistério Pascal, não no cordeiro, podemos pensar apenas na Ressurreição, perseguido como alguns pensam e até falam. O mistério em Davi, vilipendiado nos está intimamente ligado à Paixão, Morte, profetas”. Ressurreição e Ascensão aos céus de Jesus.” Já no quar- 10 to evangelho, Jesus é apon“O Concílio Vaticano II trouxe de novo à luz, tado no Jordepois de séculos de obscuridade e quase dão por João esquecimento, o Mistério Pascal na sua Batista como riqueza de conteúdo e unidade de aspectos.” o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo,” fundindo, assim, Ascensão aos céus de Jesus. Não exisnuma única realidade a imagem do te Ressurreição sem Morte, e a própria “servo sofredor”, que falávamos acima. palavra Ressurreição já nos diz que é a Pois, Ele é aquele que carrega o pecado passagem da morte para a vida. Então, dos homens e se oferece como cordeiro celebrar o Mistério é mergulhar nessa de expiação (Lv 14) e o rito do cordeiro imensidão de valores que nos traz esse pascal (Ex 12,1 e Jo 19,36). fato. Fato esse que nos convida sempre Jesus, já quase terminando seu tem- a relembrar, em nossas Celebrações po aqui na terra, como “forasteiro”, diz Eucarísticas e também na celebração abertamente a seus discípulos que de- cotidiana da vida, o amor que Deus Pai, sejava celebrar aquela Páscoa com eles Filho e Espírito Santo teve e tem para antes de sofrer. Também nesse mesmo com a humanidade. Que a palavra Misdia, ele se rebaixa aos pés dos seus para tério não tenha um sentido vulgar de se mostrar mais uma vez como servi- “coisa oculta”, “enigma”, mas, como São dor. Lava seus pés e, depois de tudo, Paulo discorre em seus escritos, é uma lhes pergunta: “entendeste o que aca- realidade que nos supera, mas que é bo de fazer? Se eu que sou Mestre e Se- objeto de uma revelação progressiva, nhor vos fiz isso, façais vós também a pois, desde o início, Deus já nos apontaseus irmãos.” Por isso sempre digo que, va e revelava essa salvação pascal que no lava-pés, Jesus transcendeu seu mis- estava por vir. Que nesse Tempo Pastério de serviço, pois, ao se rebaixar aos cal sejamos banhados em Cristo, nos pés, Ele eleva a humanidade na sua dig- tornemos novas criaturas, deixemos as nidade de servidores do Reino (discípu- coisas antigas e nasçamos de novo. Alelos-missionários). luia, aleluia! Portanto, ao falarmos de Mistério Pascal, não podemos pensar apenas na Por padre Gledson Antonio Domingos Ressurreição, como alguns pensam e Pároco da Paróquia São Francisco e Sanaté falam. O mistério está intimamente ta Clara em Poços de Caldas (MG) ligado à Paixão, Morte, Ressurreição e Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades Cúria Dom José Lanza cria a 86ª paróquia da Diocese de Guaxupé Na noite de 8 de fevereiro, o bispo diocesano, dom José Lanza Neto, esteve em Passos (MG), para a solenidade de criação da nova paróquia da Diocese de Guaxupé, a Paróquia São Luís Maria Grignion de Montfort. A comunidade do bairro Cohab II foi desmembrada totalmente da Paróquia Nossa Senhora da Penha. Padre José Be- nedito dos Santos assumiu como pároco. Leia, na íntegra, o Decreto de ereção canônica da nova paróquia: AO POVO DE DEUS DESTA DIOCESE DE GUAXUPÉ, QUE ESTÁ NO MUNICÍPIO DE PASSOS – MG Tendo em vista as necessidades e o bem pastoral do Povo de Deus que está no município de Passos, MG, desta nossa Diocese de Guaxupé, usando as atribuições que me conferem o Cânon 515, § II do Código de Direito Canônico, erijo, a partir desta data, a Paróquia SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT, no município de Passos, Minas Gerais, desta nossa Diocese de Guaxupé, à Rua Janaúba, 60, Bairro COHAB II, CEP: 37903-204. A recém-criada paróquia foi inte- gralmente desmembrada da Paróquia Nossa Senhora da Penha. Quando, na presente descrição, forem citadas vias públicas, o lado direito estará incluído na nova Paróquia e o lado esquerdo, excluído dela. Os limites territoriais da nova Paróquia são como descritos: começa no início da Rua Ibiraci até a Rua Delfinópolis, segue por esta até a Rua da Penha, por esta segue até a Rua Barbacena seguindo por esta até a Rua 22 e por esta até chegar à Rua Feres Calixto Barbosa e se- guindo por esta até a rua Maestro José Marciano Negrinho e por esta até a Estrada Municipal do Bananal e, no final desta, segue por uma linha imaginária até o Rio Grande, subindo por este até atingir a Fazenda Palmital na confluência da Estrada Municipal da Julieira. Por esta segue até alcançar o perímetro urbano na Rua das Rosas, seguindo por esta até atingir a Rua Liquinha Silveira e, por esta, até a Rua Ibiraci, ponto inicial deste descritivo. Dentro destes limites compreendem as seguintes comu- nidades urbanas: matriz São Luís Maria Grignion de Montfort, Nossa Senhora de Guadalupe e São Pedro Claver, e as seguintes comunidades rurais: Santa Rita de Cássia, São João e Paud’Alho. Este Decreto, por mim assinado, passa a ter força de lei, a partir desta data. Dada e passada em nossa Cúria Diocesana, nesta Episcopal Cidade de Guaxupé, aos 06 dias do mês de fevereiro do ano de 2015. † José Lanza Neto Bispo Diocesano de Guaxupé Transferências e nomeações Bispo diocesano faz novas mudanças no clero da Diocese de Guaxupé O bispo diocesano de Guaxupé, dom José Lanza Neto, comunica as mudanças realizadas no clero em 2015. Confira, abaixo, a lista atualizada: Padre Ailton Goulart Rosa – pároco da Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Passos. Padre Alessandro Oliveira Faria – vigário paroquial da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Itaú de Minas. Padre André Batista de Oliveira, O. Cist – pároco da Paróquia Nossa Senhora do Divino Espírito Santo, em Claraval. Padre Donizetti de Brito – pároco da Paróquia São Sebastião, em Alpinópolis. Padre Heraldo de Freitas Lamim – administrador paroquial da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Poços de Caldas. Padre Hiansen Vieira Franco – pároco da Paróquia Nossa Senho- ra Aparecida, em Poços de Caldas. Padre José Benedito dos Santos – pároco da Paróquia São Luís Maria Grignion de Montfort, em Passos. Padre José Ronaldo Neto – vigário paroquial da Paróquia São José, em Botelhos, e da Paróquia Santa Rita, em Palmeiral. Padre Luciano Campos Cabral – administrador paroquial da Paróquia Santa Rita, em Palmeiral. Padre Luciano continua como ad- ministrador paroquial da Paróquia São José, em Botelhos. Padre Marcio Alves Pereira – vigário paroquial da Paróquia Santa Rita, em Nova Resende, e administrador paroquial da Paróquia São Benedito, em Petúnia. Padre Ronaldo Robster de Melo – pároco da Paróquia Sagrada Família e Santo Antônio, em Machado. do novo secretário, houve votação e a sorte recaiu sobre o padre Aloísio Miguel Alves. Foi apresentado pelo padre Dirceu Soares Alves e aprovado o projeto da Semana Missionária para seminaristas. Este servirá como texto base para estudo dos seminaristas, que escolherão o período melhor para este trabalho missionário. A título de enriquecimento da reunião, dom Lanza partilhou a experiência e a riqueza da primeira reunião dos bispos da Província Eclesiástica de Pouso Alegre com o novo metropolita, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., na qual destacou-se a necessidade de um ponto entre os coordenadores diocesanos de pastoral e também dos reitores da província para maior unidade e profícuo serviço evangelizador. A Província Eclesiástica de Pouso Alegre é composta pela Arquidiocese de Pouso Alegre, pela Diocese da Campanha e pela Diocese de Guaxupé. ao Tribunal Eclesiástico de I Instância à Diocese de Divinópolis que atende também à demanda judicial das dioceses de Oliveira e Guaxupé. Padre Francisco encontra-se provisionado como vigário judiciário adjunto do referido tribunal desde 1º de março de 2015, e como vigário paroquial desde 28 de fevereiro de 2015 na Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na cidade de Cláudio, Diocese de Divinópolis. Comunicados Na manhã do dia 26 de fevereiro, no prédio da Cúria Diocesana, o Conselho de Presbíteros reuniu-se para uma pauta prevista. Comunicamos a aprovação dos candidatos ao presbiterado, a saber, os diáconos: Clayton, Eder e Juliano. Ainda num primeiro momento, como de costume, aconteceu a eleição Notificação Recebemos, nesta Cúria Diocesana, a correspondência de dom José Carlos Souza Campos, bispo diocesano de Divinópolis (MG), comunicando que o padre Francisco Clóvis Nery foi cedido Abril/2015 11 Comunicações Comemorações de Abril Natalício 02 Pe. Francisco Clóvis Nery 02 Pe. José Maria de Oliveira 02 Pe. Nelson Fernandes de Oliveira 08 Pe. Reginaldo da Silva 11 Pe. Weberton dos Reis Magno 16 Pe. Riva Rodrigues de Paula 17 Pe. Pedro Meloni Neto 18 Pe. Gentil Lopes de Campos Júnior 19 Pe. Celso Mendes de Oliveira 20 Pe. José Hamilton de Castro 22 Pe. Janício de Carvalho Machado 22 Pe. Reinaldo Marques Rezende 23 Pe. Francisco Carlos Pereira 23 Pe. Rodrigo Costa Papi 25 Pe. Dênis Nunes de Araújo 26 Diác. Eder Carlos de Oliveira 28 Pe. Sandro Henrique Almeida dos Santos Ordenação 08 Pe. José Augusto da Silva 12 Pe. Arnoldo Lourenço Barbosa 12 Pe. José Maria de Oliveira 13 Pe. Aloísio Miguel Alves 16 Pe. Luis Januário dos Santos 16 Pe. Francisco dos Santos 21 Pe. Carlos Virgílio Saggio 22 Pe. José Carlos Carvalho 24 Pe. Graziano Cirina 28 Pe. Marcelo Nascimento dos Santos 28 Pe. Donizetti de Brito 28 Pe. Henrique Neveston da Silva 28 Pe. Reginaldo da Silva Agenda Pastoral de Abril 11 12 15-24 Diocese: Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral em Guaxupé Setor Cássia: Formação CMP – Mãe Rainha Setor Paraíso: Ultréia do Cursilho Setor Cássia: Encontro dos MECEs 52ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida (SP) 18 19 21 24-26 29 Setores: Reunião dos Conselhos de Pastoral dos Setores (CPSs) Setor Areado: Formação CMP – Mãe Rainha CMP – Preparação para Aliança de Amor e Santuário-lar Diocese: 2º Retiro Diocesano das SMP em Guaxupé Diocese: Reunião da Pastoral Presbiteral em Guaxupé Vocações Mensagem do Serviço de Animação Vocacional por ocasião do Dia Mundial de Oração pelas Vocações No próximo dia 26 de abril, 4º Domingo da Páscoa (chamado também de “Domingo do Bom Pastor”), será celebrado em toda a Igreja o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Esta data é uma rica ocasião para nos lembrarmos de alguns pontos importantes da questão vocacional na Igreja. Encontramos, nas páginas do Evangelho, fundamentos para rezar pelas vocações. O texto evangélico mais conhecido é Mt 9, 35-38. Nele, vemos Jesus em peregrinação constante. O Senhor vê aí um grupo enorme de pessoas desamparadas e sofridas. E desta contemplação amorosa e compassiva diante da multidão abandonada Jesus diz aos discípulos: “A messe é grande, mas os operários são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da messe que envie operários para a sua colheita”. Este texto tornou-se uma referência para a Igreja em sua tarefa de suplicar ao Pai com confiança e humildade que suscite vocações para o serviço do seu povo. Além desse texto, podemos nos lembrar também do fato de que quando foi chamar os discípu- 12 los, Jesus passou uma noite em oração ao Pai (cf. Lc 6, 12). E, como explicou o papa Bento XVI na mensagem para o Dia de Oração pelas Vocações de 2011, é desta oração de intimidade de Jesus ao Pai que brota a vocação dos apóstolos. Assim, concluímos que é da oração suplicante da Igreja (continuadora da obra de Cristo) ao Pai que vão surgindo, pela bondade divina, as várias modalidades de vocações. Rezar pelas vocações é um gesto de amor à Igreja, povo de Deus. Esta oração desperta nossos corações para nos lembrarmos da necessidade de que haja na Igreja pessoas dispostas a servir, a realizar os ministérios, os trabalhos pastorais. Rezar pelas vocações sintoniza nossos corações com o de Jesus em sua compaixão pela multidão sofrida, ou seja, aquelas situações na Igreja em que se carecem de pessoas para ajudar, socorrer, acudir, servir. Incentivamos os agentes de pastoral das comunidades de nossa Diocese (sobretudo as equipes de Liturgia) a prepararem, em plena sintonia com seus párocos, momentos celebrativos para esse dia. Podem ser feitas vigílias vocacionais (com exposição do Santíssimo Sacramento, se possível), nas quais se motive a comunidade a ser reunir para rezar pelas vocações. Sugerimos, por exemplo, marcar a vigília vocacional para uma hora antes de algum horário de Missa na paróquia, para que a Santa Missa seja o coroamento da vigília. Nas Jornal Comunhão - A Serviço das Comunidades Missas, podem ser feitas preces pelas vocações e breves mensagens vocacionais. Pode-se ainda rezar terços na intenção das vocações. Geralmente, o papa escreve uma mensagem para o Dia de Oração Pelas Vocações. Podem ser utilizadas frases desta mensagem. É importante dizer ainda que, neste ano, o Dia de Oração pelas Vocações será na data em que nossa Diocese estará a celebrar o II Retiro Diocesano das Santas Missões Populares. Assim, além das outras modalidades de vocações (leigas, matrimoniais, religiosas, sacerdotais), será uma ocasião valiosa para rezarmos pelas vocações missionárias. Peçamos, pois, que o Senhor continue a iluminar nossas comunidades na vivência das Santas Missões Populares, e que suscite sempre mais o ardor missionário em todos nós. Por diácono Eder Carlos de Oliveira, vice-reitor do Seminário Diocesano São José e promotor vocacional da Diocese de Guaxupé