CAMCO montagem
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CAMCO montagem
GT PETROBRAS – ABEMI – ABCE Adequação das Condições Contratuais COMUNICADO Nº 47 “QUALIDADE DO PRODUTO – FABRICAÇÃO, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DE TUBULAÇÃO” Conforme acordado no Grupo de Trabalho PETROBRAS-ABEMI-ABCE, foi aprovado este Comunicado que trata da “Qualidade do Produto – Fabricação, Construção e Montagem de Tubulação”, com o objetivo de divulgar diretrizes de fabricação, construção e montagem, para a disciplina de tubulação, no sentido de minimizar não conformidades, atrasos e refazimentos em um empreendimento. 1- O EPCista deve: • No início da montagem realizar análise minuciosa dos desenhos de “spools” em relação aos isométricos de construção, de forma a evitar o retrabalho em campo; • Planejar a montagem dos isométricos completos, bem como a sua suportação definitiva; • Prever encarregados de montagem em número suficiente e com conhecimento da sua área de atuação. • Emitir relatório de identificação de material (PMI – Positive Material Identification ou Teste por Pontos) de todos os componentes de aços de baixa e alta liga e de ligas metálicas e metais após o término de toda a soldagem da tubulação, inclusive das soldas de campo; • Treinar a mão de obra em montagem de suportes de tubulação; • Treinar a mão de obra em relação à preservação e à integridade dos componentes de tubulação, inclusive dos estojos e porcas e do isolamento térmico e pintura industrial. 2- O spool deve ser preservado, desde o pipe shop (tamponado e com flanges protegidos) até a sua montagem. São Paulo, 20 de dezembro de 2013 Nº 457/13 3- Cada spool deve ser identificado de forma a garantir a sua rastreabilidade desde a fabricação até a montagem no campo. A forma de identificação deve ser resistente às intempéries, movimentações e etapas de fabricação, construção e montagem. 4- O detalhamento dos spools deve visar a maximização de juntas soldadas no pipe shop. Meta: Limite máximo de 25% das juntas a serem executadas no campo. 5- A última demão de pintura nos spools deve ser feita no campo, após a montagem. 6- Identificar as interfaces entre disciplinas e registrar o avanço da montagem de tubulações, na maquete eletrônica, com periodicidade máxima semanal. 7- Identificar as interferências construtivas na maquete eletrônica, minimizando-as e/ou eliminando-as. 8- Deve ser realizada a instalação dos suportes definitivos ao longo da montagem das linhas. 8- Realizar o teste hidrostático somente quando todos os suportes, estojos e porcas definitivos já estejam instalados. Todas as soldas devem ter sido executadas e liberadas, incluindo as soldas dos suportes, dos drenos, dos vents e das tomadas de instrumentação à tubulação. 9- Identificar os materiais críticos (prazo de fornecimento longo) no cronograma de aquisições e atuar de forma a não impactar no prazo de montagem. 10- Priorizar o processo de limpeza química (decapagem) nos sistemas que requeiram a limpeza rigorosa da linha. 11- Priorizar o uso de processos automáticos, semiautomáticos e/ou mecanizados na preparação do bisel, no acoplamento, na soldagem e na inspeção, contribuindo também para ganhos de produtividade. 12- Atualizar, no máximo semanalmente, o sistema informatizado de controle de tubulação após o término de cada atividade de fabricação e/ou montagem, inclusive as modificações de projeto. São Paulo, 20 de dezembro de 2013 Nº 457/13 13- Atualizar, em até 3 dias, o sistema informatizado de controle de tubulação com as alterações nos quadros dos soldadores, operadores de soldagem e inspetores de soldagem, de END, de controle dimensional e de pintura. 14- Preservar a numeração das soldas a fim de manter a rastreabilidade. 15- Emitir procedimento para tratamento dos desvios identificados pelo sistema informatizado de controle de tubulação. 16- As juntas soldadas a serem ensaiadas por amostragem devem ser selecionadas aleatoriamente pelo sistema informatizado de controle de tubulação. A Petrobras reserva o direito de alterar a seleção das juntas quando julgar necessário. - 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - São Paulo, 20 de dezembro de 2013 Nº 457/13