ISSN 2237.4140

Transcrição

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ISSN 2237.4140
ANAIS
Barretos
2015
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SUMÁRIO
1 MODALIDADE ORAL..............................................................03
1.1Graduação..............................................................................04
1.2 Projeto de Pesquisa Inovador..............................................15
1.3 Pós-graduação.......................................................................16
1.4 Profissional............................................................................20
2 MODALIDADE PAINEL...........................................................21
2.1Graduação..............................................................................22
2.2 Pós-graduação.......................................................................73
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MODALIDADE ORAL
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Graduação – Modalidade Oral
CIRURGIA PLÁSTICA GENGIVAL NA REABILITAÇÃO ORAL
ESTÉTICA – RELATO DE CASO CLÍNICO
Letícia Rodrigues Pereira*, Suelen Marques Ferreira, Felipe Leite Coletti, Juliana Rico
Pires, Júlio Roberto Martins (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
A busca por um sorriso harmonioso tem sido fator indispensável por parte dos pacientes
que desejam resultados estéticos favoráveis, além da saúde bucal. Entretanto, para se
alcançar esse objetivo é necessário haver simetria facial e entre a estrutura dos lábios,
contorno gengival e dentes, que pode ser conseguido por procedimento de cirurgia
gengival. O objetivo deste trabalho é mostrar o resultado estético, fonético e funcional
conseguido por meio de associação de cirurgias periodontais e reabilitação oral com
próteses fixas em metalo-cerâmica. O trabalho foi realizado em paciente da clínica do
UNIFEB, com conjugação de gengivoplastia, aumento de coroa clínica e reabilitação
protética com coroas em metalo-cerâmica. O procedimento realizado demonstrou
resultados satisfatórios, sendo que os tecidos se mostraram isentos de inflamação, contorno
gengival normal e coroas provisórias bem adaptadas. Conclui-se que para o sucesso do
tratamento é necessário o planejamento multidisciplinar.
E-mail: [email protected]
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Graduação – Modalidade Oral
INFILTRAÇÃO MARGINAL EM CAVIDADES DE CLASSE V.
EFEITO DE SISTEMA ADESIVO. PREPARO CAVITÁRIO.
Felipe Pereira Cunha*, Adriana dos Santos Lemes, Taylane Soffener Berlanga de Araujo
(orientadora)
Faculdade de Odontologia São Jose Rio Preto – UNORP
O objetivo deste estudo foi analisar in vitro a influência de dois sistemas adesivos
resinosos, sendo um autocondicionante de dois passos e um convencional também de dois
passos, bem como o tratamento das margens cavitárias no controle da microinfiltração
marginal. Foram realizados preparos cavitários de classe V na face vestibular em 80 dentes
anteriores bovinos previamente extraídos, divididos em oito grupos (n=10), sendo Grupo I
– bisel em esmalte + sistema adesivo Master Bond ; Grupo II - bisel em esmalte + sistema
adesivo Clearfil SE Bond 2; Grupo III - ausência de bisel + sistema adesivo Master Bond;
Grupo IV - ausência de bisel + sistema adesivo Clearfil SE Bond 2; Grupo V - ausência de
bisel + sistema adesivo Master Bond em sobre-contorno; Grupo VI - ausência de bisel +
sistema adesivo Clearfil SE Bond 2 em sobre-contorno; Grupo VII - bisel em toda
extensão do ângulo cavo-superficial + sistema adesivo Master Bond; Grupo VIII - bisel em
toda extensão do ângulo cavo-superficial + sistema adesivo Clearfil SE Bond 2. Os
preparos cavitários foram padronizados e as restaurações realizadas com a resina composta
fotopolimerizável microhíbrida (Z 250 – 3M). Concluiu-se que: a) os sistemas adesivos
apresentaram estatisticamente o mesmo comportamento; b) existe diferença
estatisticamente significante entre as técnicas de preparos utilizados.
Email: [email protected]
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Graduação – Modalidade Oral
INTEGRAÇÃO
DE
DISCIPLINAS
PARA
TRATAMENTO
REABILITADOR DE CONDIÇÃO BUCAL – CASO CLÍNICO
Larissa Nascimento Trinca*, Beatriz Banhos De Domenico, Beatriz Deliberti Resende,
Thais Maróstica Orlando, Elizangela Partata Zuza, José Roberto Miziara Yunes
(orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O tratamento odontológico integrado com as diversas especialidades da Odontologia é um
ponto importante para a erradicação de focos de infecção, manutenção de dentes sadios e
reabilitação da estética e função de dentes perdidos na cavidade bucal. O objetivo desse
trabalho é apresentar um caso clínico, mostrando o enfoque no diagnóstico, planejamento e
tratamento por meio da integração de especialidades odontológicas. Neste caso foi utilizada
a integração entre as especialidades de Periodontia, Cirurgia e Reabilitação Bucal, com o
tratamento periodontal básico, exodontias múltiplas e restabelecimento de estética e função
com a instalação de prótese total provisória imediata. Após o começo do tratamento já
houve melhoria na inflamação gengival e autoestima do paciente, porém o paciente deverá
ainda ser submetido a sessões de raspagens subgengivais e ser inserido em um programa de
manutenção.
E-mail: [email protected]
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Graduação – Modalidade Oral
EFETIVIDADE DO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO
ENRIQUECIDO COM CLOREXIDINA EM COLÔNIAS DE
STREPTOCOCCUS MUTANS
Renata Sales Domingues*, Elsio Carlos Gazoni Filho, Carolina da Silva Nunes, Juliana Rico Pires,
Elizângela Partata Zuza, Alex Tadeu Martins (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O biofilme dentário é um agregado organizado de bactérias e glicoproteínas aderido ao dente e se
prolifera com o tempo, sendo um pré-requisito para o desenvolvimento das doenças periodontal e
cárie. Para a prevenção destas, o controle químico e mecânico do biofilme são as melhores
alternativas. A clorexidina (CHX) e o cimento de ionômero de vidro (CIV) apresentam ótimos
resultados preventivos por suas capacidades individuais. No caso da CHX, a substantividade,
eficiência clínica e segurança, enquanto o CIV apresenta bioatividade, biocompatibilidade e
liberação de flúor. O objetivo deste trabalho é analisar a efetividade in vitro contra Streptococcus
mutans de um CIV enriquecido por diacetato de CHX a 1%. Discos de 2 mm de diâmetro de CIV
convencional (grupo Controle) ou modificado com CHX (grupo Experimental) foram mantidos em
solução salina por períodos variados (96, 120 e 144 horas). Após estes períodos, os discos foram
acomodados em placa de Petri para análise microbiológica pelo teste de difusão em ágar, e a área
dos halos foi medida e apresentada em mm². Os resultados demonstraram a formação de halos de
inibição em todos os períodos do grupo Experimental e não houve formação em qualquer amostra
do grupo Controle. Os halos de inibição reduziram significantemente do período de 96 horas, com
média 95,26mm2, em comparação com o de 144 horas, com média 0,0 mm2 (Teste Mann-Whitney,
p = 0,004). Pode-se concluir que o CIV enriquecido com Diacetato de CHX 1% foi efetivo na
inibição do crescimento do Streptococcus mutans no período de 120 horas in vitro.
E-mail: [email protected]
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Graduação – Modalidade Oral
USO DE BIFOSFONATOS – O QUE O CIRURGIÃO DENTISTA
DEVE SABER?
Cinthia Silva de Souza Nazareth*, Noemi dos Santos Monteiro, Gabriela Correa Biliato,
Andreia Borges Scriboni (orientadora)
Centro Universitário do Norte Paulista – UNORP
Os bifosfonatos são medicamentos utilizados para o tratamento e prevenção de patologias
ósseas. Foram introduzidos na comunidade médica como possível terapêutica em
patologias com alto índice de reabsorção. Alguns anos mais tarde tornaram-se tratamento
de primeira linha na osteoporose. A Osteonecrose da Mandíbula Associada ao uso de
Bifosfonatos (OMAB) é uma área clínica relativamente recente. Os bifosfonatos atuam
sobre a remodelação e vascularização óssea. Eles afetam a remodelação óssea por meio da
diminuição da reabsorção. Agem sobre os osteoclastos reduzindo sua atividade. Esses
medicamentos apresentam uma alta afinidade pela hidroxiapatita da superfície óssea, o que
causa maior acúmulo desse mineral em regiões com alta atividade óssea. O uso de
determinadas formulações desses medicamentos tem sido relacionadas com o
desenvolvimento da osteonecrose dos maxilares e mandíbula. O uso de bifosfonatos vem
aumentando e por isso o conhecimento detalhado de todos os potenciais efeitos colaterais
graves é imperativo.
E-mail: cinthiasouzadsp @gmail.com
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Graduação – Modalidade Oral
ASPECTOS CLÍNICOS RADIOGRÁFICOS E HISTOPATOLÓGICOS DE
LESÕES PERIAPICAIS INFLAMATÓRIAS. LEVANTAMENTO DOS ÚLTIMOS
DEZ ANOS NO SERVIÇO DE PATOLOGIA DO UNIFEB
Luana Gabriela Alves*, Raphael Carlos Comelli Lia (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
Patologias inflamatórias periapicais crônicas são universais, abrangem o ápice e são
entidades de transição. O objetivo deste trabalho é comparar as diferenças entre os
diagnósticos clínicos, radiográficos e histopatológicos, para demonstrar a importância da
acuracidade diagnóstica. Foram levantados prontuários clínicos com 462 laudos
histopatológicos. Analisaram-se exames clínicos, radiográficos e histopatológicos de
pacientes diagnosticados com o granuloma periapical crônico e cisto radicular no período
de 10 anos. Dos 462 casos clínicos de lesões periapicais inflamatórias crônicas, 182
(39,56%) foram diagnosticados como periodontite apical crônica(PAC), 74 (15,65%) como
cistos inflamatórios radiculares, 168 (36,52%) foram divergências entre os diagnósticos
clínicos (DC) e diagnósticos histopatológicos (DH), onde o DC sugeria ser um cisto
radicular e o DH constatava ser uma periodontite apical crônica ou vice e versa, 38 (8,26)
eram lesões não envolvidas no estudo, mas com diagnóstico clínico de (PAC) ou Cisto
Radicular. Conclui-se que para um diagnóstico correto não se embasa somente pelos
achados clínicos e radiográficos deixando de oferecer aos seus pacientes um diagnóstico
eficiente e confere ao cirurgião dentista maior segurança para intervenções, seja ela
endodôntica, apicectomia, e curetagem periapical.
E-mail: [email protected]
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Graduação – Modalidade Oral
INTERRELAÇÃO ENTRE A PERDA ÓSSEA E AS CONDIÇÕES
PERIODONTAIS EM ESCOLARES BRASILEIROS DE 15 ANOS DE IDADE
CLÍNICAS
Antonio Assis Leandro Junior*, Elizângela Partata Zuza, Benedicto Egbert Corrêa de Toledo
(orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
A doença periodontal pode ser encontrada na infância ou na puberdade, embora esses dados possam
revelar um problema mais de superfície nas crianças e jovens; os estudos não deixam de assinalar a
presença de doença periodontal mais avançada, desde gengivites severas até destrutiva crônica, da
bolsa periodontal e da perda óssea. O objetivo deste estudo é verificar a prevalência da perda óssea
alveolar em adolescentes, através da radiografia periapical e interproximal, relacionando-se às
condições clínicas periodontais. Foram realizados exames radiográficos e clínicos nas instalações
das Clínicas da Faculdade de Odontologia de Barretos. Só participaram da pesquisa, os alunos cujos
pais permitiram, por escrito, através do preenchimento de termo de consentimento livre e
esclarecido. Os exames foram realizados nas clínicas odontológicas do UNIFEB. Nesse período
(Agosto à Dezembro de 2014), foram realizadas as análises das radiografias periapicais dos alunos,
seguindo o mesmo padrão para todas, sendo realizada em negatoscópios, e o levantamento de suas
condições clínicas periodontais, com a aplicação dos índices de placa (IPl) e índice gengival (IG)
(LÖE – 1967), e índice periodontal de RUSSEL (1956), foram realizadas nas Instalações das
Clínicas da Faculdade de Odontologia de Barretos . Nesse período também, realizamos a revisão de
literatura. A perda óssea horizontal e vertical foi encontrada em maior porcentagem em homens, e a
perda óssea não detectada pelas radiografias interproximais, foram encontradas em maior número
na região anterior inferior. A perda óssea em adolescentes deve ser sempre avaliada em conjunto
com os sinais clínicos periodontais, para que um diagnóstico definitivo possa ser considerado.
E-mail: [email protected]
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Graduação – Modalidade Oral
PREVALÊNCIA DO CARCINOMA ESPINOCELULAR ORAL (CEC),
REGISTRADOS NOS SERVIÇOS DE PATOLOGIA DA UNIFEB NOS
ÚLTIMOS 10 ANOS
Carolina Sorgi da Silva Costa*, Izabely Cristina Alves Claro, Renata Hebling Marins,
Raphael Carlos Comelli Lia (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
Estimam-se, para o Brasil, 11.280 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e
4.010 em mulheres. Não há um agente ou fator causador isolado, definido ou aceito, mas
tanto fatores extrínsecos quanto intrínsecos podem estar em atividade. O objetivo deste
estudo é analisar a prevalência do carcinoma espinocelular oral (CEC), avaliando os
prontuários e os laudos histopatológicos. Realizamos estudo com os prontuários de 19
pacientes com CEC registrados nos serviços de Patologia do UNIFEB dos últimos 10 anos.
Ficou evidente que sua prevalência é maior em pessoas do sexo masculino, leucoderma,
com faixa etária média de 60 anos, e ficou constatado que um terço dos pacientes
utilizavam tabaco e/ou álcool. As lesões foram classificadas de acordo com seu tamanho,
resultando em lesões de 0,5 a 1 cm e 1 a 1,5 cm (10,52%); de 1,5 a 2 cm (31,59%); de 2 a 4
cm (15,79%), de 4 cm ou mais (15,79%) ou indefinido (15,79%). O rebordo alveolar é o
mais acometido pela neoplasia com 34,50% dos casos, em seguida o assoalho da boca
(17,26%), língua (13,80%), lábio (10,34%), indefinido (6,90%) e mandíbula. Bochecha,
palato duro, palato mole e fundo de vestíbulo mostraram-se todos com incidência de 3,44%.
O grau de diferenciação das células do carcinoma epidermóide foi de 94% bem
diferenciado e de 6% moderadamente diferenciado. Quanto ao gênero e etnia que são mais
acometidos, houve concordância com a literatura; a idade englobou a média abordada por
outros autores. Quanto a localização, nossos resultados se diferenciam da literatura. O
cirurgião-dentista deve realizar exames minuciosos, eliminando fatores irritantes bucais
crônicos, conscientizando o paciente.
E-mail: [email protected]
Agência de fomento: UNIFEB
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Graduação - Modalidade Oral
EFEITO DA ÁGUA OZONIZADA NA DESINFECÇÃO DE
SUPERFÍCIES DE EQUIPAMENTOS ODONTOLÓGICOS. ESTUDO
IN VITRO
Bruna Fedosse Boiani*, Antonio Assis Leandro Junior, Elizângela Partata Zuza, Juliana
Rico Pires (orientadora)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
Estudos mostraram que a água ozonizada pode ser utilizada na redução de infecções
causadas por microrganismos bucais e no controle biológico de unidades de água dos
equipamentos odontológicos. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade
desinfetante da água ozonizada sobre equipos e bancadas odontológicas por meio da
utilização de equipamento fabricado por empresa nacional (Garrafa – Q2 TEC, Barretos,
SP). Para tanto, dois equipos foram selecionados, aleatoriamente, na Clínica Integrada do
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos e, foram submetidos a testes de
desinfecção de superfície. Amostras da mesa operatória (MO), da seringa tríplice e da
cuspideira foram obtidas antes (T0) e 5 minutos (T5) após a desinfecção das superfícies
com água ozonizada (Grupo teste). A água utilizada para desinfecção das superfícies teve
concentração final da água ozonizada de 1,8 ppm. O grupo controle foi constituído da
desinfecção realizada rotineiramente no UNIFEB. A análise microbiológica foi feita por
meio de identificação e contagem em unidades formadoras de colônia (UFC/mL), por meio
da semeadura de cada amostra em placas com meios de cultura específicos para os
microrganismos: Escherichia coli (E. coli), Staphylococcus aureus (S. aureus), coliformes
totais, fungos e leveduras. As placas foram incubadas em estufa bacteriológica. Os
resultados demonstraram que a água ozonizada gerada pelo equipamento Q2Tec na
desinfecção de superfícies de equipamentos odontológicos foi eficaz em reduzir a
colonização microbiana nas superfícies analisadas.
E-mail: [email protected]
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Graduação – Modalidade Oral
ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE UMA POPULAÇÃO SOBRE
CÂNCER DE BOCA
Marcos Elias Barbosa Gama Júnior*, Fábio Luiz Ferreira Scannavino, Alex Tadeu Martins,
Fabiano de Sant´Ana dos Santos (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O câncer de boca é uma doença complexa e de etiologia multifatorial, representando mais
de 90% de todos os tumores que acomete a cavidade bucal e os lábios, conforme dados
brasileiros do Instituto Nacional de Câncer (2015). No Brasil, estima-se 14.170, sendo
9.990 homens e 4.180 mulheres, sendo o quinto mais incidente em homens e o sétimo nas
mulheres. Objetivo: avaliar o nível de conhecimento de uma população sobre o câncer
boca. Métodos: estudo quantitativo realizado por meio de questionário buscou o
conhecimento sobre o câncer de boca dos pacientes com idade ≥18 anos, de ambos os
sexos, que frequentaram uma clínica odontológica. O questionário continha questões
referentes à etiologia, prevenção, sintomatologia e hábitos prejudiciais relacionados ao
câncer bucal. Foi realizada análise estatística descritiva e aplicado o teste de Spearman.
Resultados: participaram do estudo 203 voluntários, a mediana da idade foi de 41 anos,
70% eram do sexo feminino. Com relação aos fatores de risco da população estudada,
notou-se que 79,3% não fumavam, 75,8% não bebiam e 61,1% se expunham ao sol menos
de 2 horas por dia. Sobre a higiene bucal, 97,5% escovavam os dentes e 81,8% a língua.
Com relação a prevenção, 55,7% não fazem o autoexame da boca e 70,9% nunca ouviram
falar deste procedimento. Dois terços dos voluntários não sabem o que é o câncer de boca,
mas 89,7% sabem que a doença tem cura. Conclusão: a população estudada não se
enquadra no perfil de risco para o câncer de boca e desconhecem a doença.
E-mail: [email protected]
Protocolo CEP: 372.056
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Graduação – Modalidade Oral
ANODONTIA PARCIAL NA CLÍNICA INFANTIL: RELATO DE
CASO CLÍNICO
Marina Lazarini de Barros*, Marina de Deus B.S.Brunetti, Aline Da Silva Moares, Bianca
de Souza Vinagre, Prof.Dr. Karina Silva Moreira Macari, Marlei Aparecida Seccani
Galassi (orientadora)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
A agenesia de alguns dentes é denominada de hipodontia ou oligodontia, quando apenas
alguns dentes são envolvidos. O fator etiológico hereditário e congênito (referente a uma
síndrome) é o mais relatado na literatura, apesar de existirem casos relatados de hipodontia
isolada. É uma anomalia do número de dentes, observada em pacientes odontopediátricos e
seu diagnóstico muitas vezes é feito pelo exame radiográfico panorâmico. O objetivo deste
trabalho é revisar alguns conceitos a respeito de sua etiologia e do tipo de tratamento mais
usualmente empregado em sua correção, ilustrado pela apresentação de um caso clínico. O
conhecimento por parte do Cirurgião- Dentista sobre as anomalias de desenvolvimento
dentário proporciona ao profissional, a segurança para o exercício clínico, a oportunidade
de diagnóstico precoce e o planejamento do tratamento.
Email: [email protected]
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Projeto de Pesquisa Inovador – Modalidade Oral
EFEITO DA HIGIENE BUCAL NO CONTROLE DE INFECÇÃO EM
PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA (UTI)
Leonardo Leopoldo Silvério*, Elizangela Partata Zuza, Benedicto Egbert Corrêa de Toledo,
Juliana Rico Pires (orientadora)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O intuito deste projeto é estudar a condição bucal e a prevalência de microrganismos em
pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia
de Barretos, SP. Espera-se que ocorra uma melhoria na condição bucal para que assim haja
uma melhor prevenção de infecções hospitalares, diagnóstico precoce de patologias bucais
e seus respectivos tratamentos. Serão selecionados 20 pacientes internados na UTI do
hospital. Inicialmente serão verificados os procedimentos de higiene oral que estão sendo
realizados, dados demográficos, da condição sistêmica, medicações, dose e tempo de
internação e presença de patologias bucais. Posteriormente, serão realizadas coletas de
amostras do biofilme bucal, saburra lingual e do tudo de ventilação orotraqueal de pacientes
intubados. Após 15 dias, os enfermeiros passarão por um curso de capacitação ministrado
por um Cirurgião-Dentista onde serão traçadas estratégias para o controle de infecção
hospitalar, educação, orientação, motivação em saúde bucal e higiene da cavidade bucal por
meio de fricção de escovas dentais e gazes embebidas em clorexidina 0,12%. Após o curso,
a higienização bucal será realizada através do protocolo estabelecido e, durante 15 dias
serão realizadas novas coletas de biofilme bucal. Estas amostras serão submetidas a
análises microbiológicas. Espera-se que os resultados do presente estudo possam contribuir
para o desenvolvimento de programas de controle de infecção em UTI. Conclui-se que este
projeto poderá cooperar para a diminuição de microrganismos e bactérias causadores de
doenças, melhorando assim a qualidade de saúde bucal dos pacientes críticos.
E-mail: [email protected]
Protocolo CEP: unifeb 07/09
Agência de Fomento: PIBIC/CNPQ
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Pós Graduação – Modalidade Oral
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL DA SHAME AND STIGMA
SCALE (SSS) PARA AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM CÂNCER
DE CABEÇA E PESCOÇO
William Eduardo Pirola* 1,2 Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva1,3, Eliane Marçon Barroso2,
David W. Kissane4, Claudia Valéria Maseti Pimenta Serrano5, Carlos Eduardo Paiva1,3,6
(orientador)
1
Pós graduação Stricto Sensu em Oncologia, Hospital de Câncer de Barretos, Barretos, São
Paulo, Brasil; 2 Grupo de Pesquisa em Cuidados Paliativos e Qualidade de Vida
Relacionada à Saúde (GPQual), Hospital de Câncer de Barretos, São Paulo, Brasil; 3
Coordenador do Grupo de Pesquisa em Cuidados Paliativos e Qualidade de Vida
Relacionada à Saúde (GPQual), Hospital de Câncer de Barretos, São Paulo, Brasil; 4
Department of Psychiatry and Behavioral Sciences, Memorial Sloan–Kettering Cancer
Center, 1275 York Avenue, New York, EUA; 5 Graduada em Letras, Faculdade de Ciência
e Letras de Bebedouro; 6 Departamento de Oncologia Clínica – Divisão Mama e
Ginecologia, Hospital de Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brasil
O câncer de cabeça e pescoço (CCP) corresponde à sexta causa de morte por câncer no
mundo. O tratamento do CCP pode envolver cirurgia, quimio e/ou radioterapia, sendo que a
cirurgia pode acarretar sequelas mutiladoras, com consequente modificação na autoimagem
do paciente. Assim, o CCP é muitas vezes ligado ao estigma negativo, com diminuição da
qualidade de vida. Poucos instrumentos avaliam o estigma social e a vergonha percebidos
por pacientes com CCP. O objetivo deste estudo foi traduzir e adaptar culturalmente a
Shame and Stigma Scale (SSS) para o português/Brasil. Inicialmente, duas traduções
independentes (do inglês para o português) foram realizadas por dois profissionais fluentes
na língua inglesa (um profissional da saúde com experiência na área de oncologia e um
profissional com formação em letras). Após a síntese das traduções, duas retro-traduções
independentes (do português para o inglês) foram realizadas por dois tradutores cuja língua
original é o inglês. Todas as traduções foram analisadas criticamente por um comitê de
especialistas composto por um médico, uma enfermeira, dois cirurgiões dentistas e um
professor de línguas. Uma amostra de 15 pacientes respondeu a versão em português/Brasil
final do SSS para realização do pré-teste. Nesta etapa, os pacientes puderam sugerir
modificações e avaliar o entendimento dos itens. Não houve necessidade de alteração da
escala após esta fase. A partir das etapas anteriores obteve-se a versão em português/Brasil
da Escala de Vergonha e Estigma. As propriedades psicométricas do instrumento (validade,
confiabilidade, responsividade) serão avaliadas na etapa seguinte.
E-mail: [email protected]
No Protocolo CEP: CEP-HCB 914/2015
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Pós-Graduação - Modalidade Oral
DOENÇA DO ENXERTO CONTRA O HOSPEDEIRO CRÔNICA
ORAL – DECHC. RELATO DE CASO CLÍNICO
Cynthia do Nascimento Batista*, William Eduardo Pirola, Helio Massaiochi Tanimoto,
Emilze Mafra de Lima (Orientadora)
Hospital de Câncer de Barretos – Fundação Pio XII
Doença do enxerto contra o hospedeiro crônica (DECHc) é a complicação mais comum
após o transplante alogênico. Quase 50% dos pacientes que sobrevivem mais de um ano
após o transplante desenvolvem a doença. Os sintomas da DECHc geralmente estão
presentes nos primeiros 3 anos após o transplante. A DECHc pode afetar um único órgão
ou pode ser generalizada, atingindo muitas áreas do corpo como pele, olhos, boca, trato
gastrointestinal, fígado, pulmões, articulações e trato geniturinário, resultando em dor,
capacidade funcional comprometida e má qualidade de vida. A patogênese essencial da
DECHc implica em reconhecimento e ataque dos tecidos do hospedeiro pelas células T
alorreativas do enxerto, em receptores imunodeprimidos. Embora possa afetar vários
órgãos, a cavidade oral é o segundo órgão mais comumente envolvido, 45-83% de
prevalência entre pacientes com DECHc. Clinicamente, a DECHc oral pode apresentar-se
como lesões em mucosas, caracterizadas por eritema, liquenóide, ulcerosas e mucoceles,
disfunção das glândulas salivares (que resulta em diminuição do fluxo salivar) e abertura
bucal restrita, devido a esclerodermia. O objetivo deste trabalho é enfatizar a importância
do Cirurgião-Dentista na equipe de transplante de células tronco hematopoiéticas através de
um relato de caso clínico de DECHc oral. Conclui-se que é imprescindível o
acompanhamento rigoroso do CD, visto que é essencial a detecção e diagnóstico precoce,
conduta terapêutica apropriada e acompanhamento regular, a fim de garantir melhores
resultados no tratamento e melhor qualidade de vida a estes pacientes.
E-mail: [email protected]
Agência de Fomento: Hospital de Câncer de Barretos – Fundação Pio XII
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Pós-graduação – Modalidade Oral
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTE PORTADOR DE
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA – RELATO DE CASO
Ana Alice de Almeida*, Henrique Rocha Minuncio, Adolphy Caosin, Fernando Salimon
Ribeiro, Juliana Rico Pires, Elizangela Partata Zuza (orientadora)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
A Insuficiência Renal Crônica (IRC) representa uma alteração estrutural renal que implica
na redução ou limitação da capacidade de filtração glomerular dos rins, causando a uremia,
a qual é caracterizada pelo acúmulo no sangue de substâncias que devem ser filtradas e
excretadas pelos rins. A uremia provoca imunodeficiência devido ao aumento de
substâncias tóxicas na corrente sanguínea e imunossupressão das respostas celular e
humoral. Pacientes com IRC são candidatos a transplantes dos rins e devem estar livres de
focos de infecções, a fim de prevenir a rejeição do transplante. Por esta razão, o tratamento
odontológico preventivo com controle da placa bacteriana, por meio de instrução de higiene
oral e profilaxia, tem sido recomendado para todos os pacientes com IRC, considerando
ainda que a raspagem e o alisamento radicular representaram como uma das principais
necessidades de tratamento odontológico nesses pacientes. A existência de possíveis
doenças periodontais ou de quaisquer alterações da saúde bucal pode representar focos de
infecções aos pacientes renais crônicos em hemodiálise, os quais são extremamente
suscetíveis a estas. A saúde dental e periodontal são pioradas em pacientes em hemodiálise
regular e torna-se ainda pior com o aumento do tempo de diálise, sendo assim, importante a
manutenção da saúde oral neste grupo de pacientes. Diante de tais considerações, o objetivo
deste trabalho é apresentar um caso clínico de tratamento odontológico em paciente
portador de IRC em hemodiálise.
E-mail: [email protected]
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Pós Graduação – Oral
TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL DA CHILDREN’S
INTERNATIONAL MUCOSITIS EVALUATION SCALE (CHIMES)
PARA A LÍNGUA PORTUGUESA (BRASIL)
William Eduardo Pirola2,4*, Carlos Eduardo Paiva1,2,6, Eliane Marçon Barroso4, André
Lopes Carvalho3, Claúdia Valéria Maseti Pimenta Serrano5, Bianca Sakamoto Ribeiro
Paiva1,2 (Orientadora)
1
Pesquisador e Coordenador do Grupo de Pesquisa em Cuidados Paliativos e Qualidade de
Vida Relacionada à Saúde (GPQual), Hospital de Câncer de Barretos, São Paulo, Brasil; 2
Pós graduação Stricto Sensu em Oncologia, Hospital de Câncer de Barretos, Barretos, São
Paulo, Brasil; 3 Departamento de Cirurgia Oncológica - Divisão Cabeça e Pescoço, Hospital
de Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brasil; 4 Membro do Grupo de Pesquisa em
Cuidados Paliativos e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (GPQual), Hospital de
Câncer de Barretos, São Paulo, Brasil; 5 Graduada em Letras, Faculdade de Ciência e
Letras de Bebedouro; 6Departamento de Oncologia Clínica – Divisão Mama e Ginecologia,
Hospital de Câncer de Barretos, Barretos, São Paulo, Brasil
A mucosite é um evento frequente e importante associado ao tratamento oncológico,
podendo acometer 80% em pacientes submetidos ao transplante de células hematopoiéticas,
e quase a totalidade dos pacientes submetidos à radioterapia em região de cabeça e pescoço.
Este estudo se justifica pela escassez de instrumentos de avaliação tipo Patients Outcome
Report (PROs) da mucosite na populaçao pediátrica oncológica e a Children’s International
Mucositis Evaluation Scale (ChIMES) recentemente publicada é destinada a avaliar
mucosite em pacientes oncopediátricos, e ainda não foi traduzida e validada para a língua
Portuguesa (Brasil). Objetivo: traduzir e adaptar culturalmente a escala ChIMES para
língua portuguesa (Brasil). Método: tradução, síntese das traduções, retrotraduções,
avaliação pelos autores, comitê de especialistas e pré-teste. O processo foi realizado tanto
para a versão proxy, destinada a pacientes entre 1 mês e 7 anos de idade, quanto para a
versão autoaplicada, para pacientes entre 8-18 anos de idade. Resultados: o processo de
tradução foi realizado por dois brasileiros fluentes na língua inglesa, as versões foram
sintetizadas, a nova versão foi retrotraduzida por dois nativos do idioma inglês com
fluência em Português. As escalas foram submetidas ao pré-teste, onde os participantes de
pesquisa puderam sugerir mudanças. Sugeriu-se que no item 1 fosse acrescentado o tempo
em que a pergunta se refere. Após reunião do comitê de especialistas com a autora do
instrumento, foi realizada a modificação. Conclusão: obteve-se a versão final da escala em
português, sendo que a próxima etapa será a avaliação das propriedades psicométricas
(validade, confiabilidade, responsividade).
E-mail: [email protected]
Procotolo CEP: CEP-HCB 851/2014
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ISSN 2237.4140
Profissional – Modalidade Oral
RASTREAMENTO DE CÂNCER DE BOCA UTILIZANDO UNIDADE
MÓVEL ODONTOLÓGICA – HOSPITAL DE CÂNCER DE
BARRETOS – FUNDAÇÃO PIO XII
Carlos Deyver de Souza Queiroz*, Helio Massaiochi Tanimoto, Edmundo Carvalho Mauad,
André Lopes Carvalho, Raphael Haikel Junior, Adhemar Longatto-Filho.
Hospital de Câncer de Barretos – Fundação Pio XII
O cancer de boca é um dos mais graves problemas de saúde pública em todo o mundo,
aparecendo entre os 10 tipos de tumores malignos dominantes, mostrando a maior taxa de
morbidade e mortalidade entre os cânceres de cabeça e pescoço. Segundo estimativas do
INCA 2014, serão 11.280 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e 4010 novos
casos em mulheres. O objetivo deste trabalho e implantar um programa de prevenção em
câncer de boca, através de busca ativa da população de risco, aumentando o nível de
informação sobre os fatores de risco e de proteção da doença e realização de um
diagnóstico precoce. Os indivíduos de ambos os gêneros com idades acima de 40 anos de
idade, que sejam tabagistas e/ou consumidores de bebidas alcoólicas, ou que abandonaram
o hábito até 10 anos, ou que apresentem sinais e sintomas, foram submetidos a exame
clínico por um Cirurgião-Dentista, e quando apresentavam alguma lesão, eram submetidos
a uma biopsia. Todo o projeto foi desenvolvido no Departamento Regional de Saúde – V
(DRS-V). No período de 18 meses foram atendidos 3949 indivíduos de ambos os gêneros,
sendo 1830 no período de fevereiro a dezembro de 2014 e 2119 de janeiro a agosto de
2015. Desse atendimento, foram realizadas 287 biopsias, cujo anatomopatológico foi
positivo para neoplasia maligna em 42 casos. O programa de rastreamento de câncer oral é
importante para conscientização da população de alto risco e diagnóstico precoce, onde a
maior chance de cura.
E-mail: [email protected]
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MODALIDADE PAINEL
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
CONTROLE DE MICRORGANISMOS ATRAVÉS DO INDICADOR
BIOLÓGICO
Francielle de Almeida Souza*, Daiana de Fatiam Dionizio, Gabriela Cristina Neves, Lara
Scarin Virginio, Ana Paula Bernardes Rosa (orientadora)
Centro Universitário do Norte Paulista- UNORP
O controle da esterilização envolve todos os métodos de monitoração física, química e
biológica, requerendo documentação sistemática de sua aplicação, tanto para assegurar a
eficácia da esterilização utilizada no serviço quanto para documentar as etapas do processo.
O objetivo deste trabalho foi demonstrar a utilização do indicador biológico, um método de
controle de esterilização das autoclaves utilizadas no consultório odontológico. Para conter
um crescimento microbiano dentro de um consultório odontológico, é preciso ter cautela
com os aparelhos de esterilização e desinfecção. Concluiu-se que a utilização do indicador
biológico é de extrema importância para o controle da esterilização de materiais dentro do
consultório odontológico evitando contaminações irreversíveis.
Email: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
CISTO PERIODONTAL LATERAL: REVISÃO DE LITERATURA
Leonardo Tadeu Wenzel Ferreira*, Charles Rezende Salustiano (orientador)
Centro Universitário do Noroeste Paulista - UNORP
O Cisto Periodontal Lateral (CPL) é um tipo raro de cisto odontogênico de
desenvolvimento, não ceratinizado, derivado do epitélio de desenvolvimento do órgão do
esmalte, onde depende da fase da odontogênese em que se origina. Desenvolve-se a partir
de um estímulo não inflamatório, o qual atua sobre os restos epiteliais. O objetivo desse
trabalho é apresentar a doença cisto periodontal lateral, suas características clínicas e seus
possíveis tratamentos. Visando o melhor para o paciente a odontologia como foco e
possível bem estar. O cisto ocorre adjacente ou lateral a uma raiz dentária de um dente vital
e corresponde a 1,5% dos cistos maxilares. Sua prevalência é maior em adultos,
acometendo-os mais frequentemente na quinta e sexta décadas de vida, sem distinção
quanto ao sexo. Essa lesão ocorre, em 65% dos casos, na região de caninos e pré-molares
inferiores, é assintomática e, em alguns casos, ocasiona expansão da cortical
óssea. Conclui-se que, são normalmente diagnosticados durante exames radiográficos,
porém, para o diagnóstico final é preciso também avaliar as características
histopatológicas.
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
TRATAMENTO
ANTERIOR
ORTODÔNTICO
DE
MORDIDA
ABERTA
Letícia de Melo Maia*, Carolina Simões Colete, Mayara Rafaela Cuoghi, Luciley Cristina
Laforga, Douglas Tramontina, Paulo Roberto dos Santos Pinto (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB.
A mordida aberta anterior pode ser definida como a falta de contato dentário no sentido
vertical entre os dentes anteriores e/ou os dentes posteriores. Os fatores etiológicos desta
má oclusão podem ser um simples hábito deletério, até uma condição de desequilíbrio
funcional. O presente trabalho tem por objetivo mostrar os possíveis tratamentos nos casos
de mordida aberta anterior. O tratamento foi realizado no paciente E. I. C. A., 10 anos de
idade, gênero masculino, que apresentava um bom padrão facial, uma suave deficiência
mandibular e uma mordida aberta anterior, provocada por uma deglutição atípica, associada
à interposição do e de lábio inferior. Inicialmente foi utilizando aparelho ortodôntico
removível com grade palatina e parafuso expansor, para impedir a postura inadequada da
língua e o arco foi expandido para corrigir a atresia do arco superior. Os resultados obtidos
mostram o correto posicionamento da língua em repouso e correção da mordida aberta.
Concluímos com esse trabalho que o diagnóstico correto e o tratamento ortodôntico precoce
são fundamentais para devolver o equilíbrio muscular para o paciente, restaurando as
funções bucais básicas, indispensáveis para a manutenção de uma boa oclusão e dos
resultados obtidos.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
AVALIAÇÃO DO USO DE CLOREXIDINA NA DESINFECÇÃO DE
ESCOVAS DENTAIS
Valerie Cristine Silveira Canhedo*, Isabella Sabino Maceno, Joyce Fernanda Pereira
Pimenta Lopes, Samara Christina Dos Santos, Uderlei Doniseti Silveira Covizzi
(orientador)
Centro Universitário do Norte Paulista – UNORP
As cerdas das escovas dentais podem abrigar microrganismos capazes de sobreviver por
períodos que variam entre um e sete dias, possibilitando a auto-contaminação e/ou
contaminação cruzada. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do uso de clorexidina
e outros antissépticos na desinfecção de escovas dentais. Por meio de uma revisão criteriosa
da literatura reuniu-se pesquisas científicas, onde houve a identificação dos microorganismos presentes nas escovas dentais, de determinado grupo de pessoas e faixa etária,
bem como o resultado quando as mesmas escovas foram submersas em determinados
antissépticos (clorexidina, Listerine, hipoclorito de sódio a 1% e cloreto de cetilpiridínio).
Os resultados comprovaram o sucesso do uso da clorexidina como substância antisséptica
de superfícies, porém, conclui-se que, comparada a outros desinfetantes, ela possui um
custo elevado, o que limita a utilização em larga escala pela população.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
POSIÇÕES DE TERCEIROS MOLARES MAIS FREQUENTES NA
CLÍNICA DE ATUALIZAÇÃO DE CIRURGIA NO CENTRO
UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE BARRETOS
Leticia Pêgo Bernardino*, José Pereira Novo Neto (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos
Denominam-se dentes inclusos aqueles que, uma vez chegada à época normal de irromper,
permanecem parcialmente ou totalmente no interior do osso. Para facilitar o planejamento
utiliza-se a técnica de classificação de Winter que avalia o longo eixo do terceiro molar
incluso em relação ao longo eixo do segundo molar irrompido, que podem encontrar-se na
posição vertical, horizontal, mesial, distal, invertido, vestibular, lingual e paranormal. O
objetivo deste estudo é avaliar a prevalência das posições de terceiros molares na clínica de
atualização de cirurgia em relação á classificação de Winter. Mediante a análise de 134
prontuários de pacientes atendidos na Clínica Odontológica de Atualização de Cirurgia no
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, no período de 2012 á 2015,
foram observados por apenas um examinador 103 radiografias panorâmicas e 67
periapicais, 428 terceiros molares extraídos dos gêneros feminino e masculino com faixa
etária entre 17 e 30 anos. Os resultados das posições mais frequentes constaram de 296
(69,15%) vertical, 68 (15,88%) mesioangular, 33 (7,71%) horizontal e, 31 (7,24%)
distoangular. Concluiu-se que as posições mais frequentes estão de acordo com as posições
encontradas na literatura, sendo relevante o seu estudo quanto à posição destes nos arcos
dentais, facilitando o planejamento cirúrgico, quando há indicação de extração.
E-mail: [email protected]
Protocolo CEP: 43425515.5.0000.5433
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ISSN 2237.4140
Graduação – Painel
AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DOR CAUSADA PELA
MUCOSITE ORAL EM PACIENTES SOB CUIDADOS PALIATIVOS
ONCOLÓGICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Mayara Rafaela Cuoghi *, Luciley Cristina Laforga, Leticia de Melo Maia, Carolina
Simões Colete, Deny Munari Trevisani (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
A mucosite oral causada por tratamentos antineoplásicos, muitas vezes pode interferir na
qualidade de vida de pacientes sob cuidados paliativos oncológicos, causando dor,
alterando a imagem corporal, a comunicação e a nutrição. O presente trabalho tem como
objetivo, através de uma revisão da literatura, avaliar a presença da mucosite oral e seus
tratamentos em pacientes sob cuidados paliativos oncológicos. Foram realizadas buscas nas
bases de dados SciELO, Lilacs, MedLine, Periódicos Capes, PubMed e Bireme, onde foram
utilizadas as palavras chave na língua inglesa: mucositis, paliative care, treatment and laser
therapy . Foram considerados como critérios de inclusão os periódicos que contemplam o
período de 2002-2014, e excluído os artigos que não contemplaram o período determinado
e que não estavam relacionados ao tema em questão. Foi concluído que o controle de
biofilme dental e saburra lingual são importantes para o controle e prevenção de infeções e
o uso do laser de baixa potência promove aceleração na cicatrização e alivio da dor no
tratamento da mucosite oral em pacientes sob cuidados paliativos oncológicos.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
ASPECTO CLÍNICO DO PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS
Damiana dos Santos*, Ildeti Gomes, Daielly Camargo, Tatiara Pereira de Jesus, Marcelo
Rudick (Orientador)
Centro Universitário do Norte Paulista de São José do Rio Preto
A Paracoccidioides brasiliensis também conhecida como Blastomicose Sul Americana é
uma doença sistêmica causada por um fungo dimórfico cuja sintomatologia inicial em geral
é referida na boca, que serve como porta de entrada, mas que é secundariamente
comprometida. Através de revisões de literatura acadêmica o objetivo do presente trabalho
é mostrar os aspectos clínicos da doença infecciosa Paracoccidioides brasiliensis. A
doença é encontrada em indivíduos que tem o costume de introduzir e deixar na boca
gravetos, talinhos de grama ou mesmo usá-los como palito de dentes para fazer higiene
bucal. A grande maioria dos indivíduos contaminados são lavradores. Concluimos que o
apecto clínico da Blastomicose Sul Americana apresenta duas formas principais de
manifestação clinica oral. A forma ulcerada semelhante ao carcinoma espinocelular e a
forma de estomatite moriforme que são lesões bucais ulceradas com aspecto semelhante à
amora, que afetam de fora mais comum a mucosa alveolar, a gengiva e o palato, periodonto
de sustentação, lábios, língua entre outros.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
O USO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO
DE HERPES LABIAL
Andressa Rocha Codogno*, Juliene de Oliveira Catai, Amanda Rocha, Isabela Mesquita
Ferreira, Janaina do Nascimento, Leandro Moreira Tempest (orientador)
UNORP – Centro Universitário do Norte Paulista
Demonstrar a eficácia do tratamento de herpes através da aplicação do laser de baixa
intensidade na clínica odontológica, favorecendo o processo de cicatrização da mucosa.
Para obter os resultados do laser, devem-se seguir os seguintes parâmetros: a escolha do
comprimento de onda, densidade de energia, frequência de pulso, número de sessões e
características ópticas do tecido. Para ser classificada como de baixa intensidade, a
potência do laser deve atingir até 70 mW e poderá ser trabalhada numa área de irradiação
em torno de 0,04 cm² (ponta convencional), que resultará em intensidades baixas por volta
de 1,75W/cm². Os comprimentos de ondas mais usados são os da faixa vermelha (de 630 a
700nm) e o infravermelho (de 700 a 904nm). Quando a luz incide sobre um tecido, uma
parte é refletida e outra é espalhada, levando, em alguns casos, a danos em regiões distantes
da área onde o feixe se propaga. A luz laser se propaga ao longo de toda a espessura do
tecido, dando o efeito terapêutico e aliviando a dor do paciente. Concluímos que o laser de
baixa intensidade é a melhor opção de tratamento terapêutico no caso de herpes labial, pois
durante esse processo os microrganismos são enfraquecidos e a cicatrização é acelerada,
proporcionando um alivio da sintomatologia do paciente.
Email: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE SUCESSO DE IMPLANTES
UNITÁRIOS INSTALADOS NA CLÍNICA DE IMPLANTODONTIA
DO UNIFEB
Thaís Maróstica Orlando*, Beatriz Banhos De Domenico, Fernando Salimon Ribeiro, Ana
Emília Farias Pontes (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
Estudos epidemiológicos são importantes para determinar as medidas de controle e
prevenção de alterações clínicas, o que se aplica também à Implantodontia, onde implantes
unitários são menos propensos a sucesso, principalmente devido ao risco de sobrecarga
oclusal. O objetivo deste estudo foi avaliar o índice de sucesso em pacientes reabilitados
por meio de próteses unitárias implantossuportadas que foram instaladas no Centro
Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Para isto, foram avaliadas as fichas dos
pacientes que receberam implantes dentais osseointegráveis, atendidos entre janeiro de
2008 e maio de 2015 nas clínicas de Implantodontia. Os dados foram coletados e tabulados
em uma planilha específica, referente aos dados do paciente e dos implantes instalados.
Constatou-se que das 631 fichas analisadas, 111 implantes unitários foram instalados em 95
pacientes. Predominaram instalações em indivíduos do gênero feminino (74,7%), região do
dente 46 (16,2%) e tamanho 4 x 11,5 mm (11,7%) com conexão do tipo hexágono interno
(48,6%). Foi reportada a falha de quatro implantes. Pode-se concluir que o índice de
sucesso foi de 96,3%, considerado alto na literatura corrente.
E-mail: [email protected]
Protocolo CEP: 670.194
Agência de fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
CORRELAÇÃO ENTRE A DISTÂNCIA INTERCANINA NO ARCO
TIPO II DE BAUME E AS MÁS OCLUSÕES- REVISÃO
SISTEMÁTICA
Isis Almela Endo Hoshino*, Taylane Soffener Berlanga de Araújo, Leandro Moreira
Tempest (orientador)
Centro Universitário do Norte Paulista- UNORP
A distância intercanina, estabelecida entre a cúspide do canino direito à cúspide do canino
esquerdo é utilizada como parâmetro para determinar o desenvolvimento da oclusão
infanto-juvenil, o conhecimento desta relação dimensional nos arcos dentários é de suma
importância, pois o correto entendimento auxilia na prevenção de futuras más oclusões.
Objetivo desta pesquisa é avaliar a correlação entre as más oclusões e a distância
intercanina no arco tipo II de Baume voltada para o diagnóstico precoce e diferencial das
más oclusões nas crianças e adolescentes, assim como propor ações em ortodontia
preventiva através de uma revisão sistemática em artigos encontrados nas bases de dados
PubMed, Medline e Scielo. A literatura demonstrou que a distância intercanina, um
aumento progressivo presente na transição da dentição decídua para mista, apresenta
prognóstico favorável quanto ao alinhamento dos elementos anteriores, principalmente
quando o paciente infantil possui arco tipo II de Baume, pois esta arcada possui uma boa
distância intercanina, compensando o diâmetro avantajado mesio-distal dos dentes
permanentes minimizando o apinhamento dos anteriores. O principal ganho na distância
intercanina ocorre durante a erupção dos incisivos permanentes, sendo que este acréscimo é
de aproximadamente de 3 mm tanto no arco superior quanto no arco inferior. Já o segundo
aumento é de aproximadamente 1,5 mm no arco superior, que ocorre logo após a erupção
dos caninos permantes. Desta forma, pode-se concluir que os indivíduos que apresentam
uma distância intercanina suficiente para erupção e alinhamento dos elementos anteriores
permanentes terão menor probabilidade de desenvolvimento de más oclusões e
apinhamentos anteriores.
E- mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
SÍNDROME STEVEN JOHNSON MANIFESTAÇÕES ORAIS
Josikelly Oliveira*, Natalia Aranda, Paulo Leâo, Juliana Sharon, Gislaine Jacob, Marcelo
Rudnik (orientador)
Centro Universitário do Norte Paulista- UNORP
A síndrome de Stevens Johnson caracteriza-se por acometimento mucocutâneo grave com
potencial para mobilidade e mortalidade, extensa necrose de destacamento da epiderme e
envolvimento da mucosa oral. O objetivo desse artigo é apresentar revisão da literatura e a
incidência de envolvimento oral. Esta pesquisa foi realizada através da revisão bibliográfica
de artigos científicos e Google Acadêmico, com a finalidade de colocar o pesquisador em
contato com dados que já foram escritos sobre específicos assuntos, se tornando possível o
acesso de informações para se elaborar o estudo sobre tal patologia. A Síndrome SJ ocorre
aproximadamente duas ou três pessoas por milhão, acometem pacientes de todas as idades,
raças, sexo e podem ser desencadeadas por distintos fármacos. As drogas mais comuns são
as sulfanamidas e penicilinas. Ela surge de forma repentina entre 1 a 3 semanas após o
individuo usar o medicamento. De acordo com a classificação clinica foram relatados casos
de estomatite erosiva, ocular, genital grave, apresentando febre continua, dores nas
articulações, insuficiência respiratória, o envolvimento na cavidade oral está presente em
todos os pacientes com lesões ulcerosas, sobre o palato, língua e mucosa inflamada, com
crostas brancas nos lábios e mucosa nasal. Os pacientes devem ser admitidos em hospitais
capazes de fornecer cuidados intensivos com medidas de suporte assintomáticas e
administração de medicamento 90% sobrevivem após o tratamento. Conclui-se que essa
patologia tem características emergenciais dermatológicas e seu adequado cuidado ao
manuseio faz parte do conhecimento do médico intensivista.
Email: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
ESTUDO DA AÇÃO DO CIPROFLOXACINO A 5,8 µg/mL SOBRE OS
ENTEROCOCCUS FAECALIS
Venâncio Masson do Nascimento*, Mateus Machado Delfino; Tamires Maciel Ribeiro,
Amanda Caligaris Barrachi, Devanir de Araujo Cervi, Walter Antônio de Almeida
(orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
Realizou-se um estudo microbiológico, nível laboratorial, procurando verificar se o
antibiótico cloridrato de ciprofloxacino produz halo de inibição sobre cepas de
Enterococcus faecalis. Foi realizado o teste de McFarland, onde foi avaliado/medido
a concentração de células microbianas de Enterococcus faecalis através da densidade
óptica, onde a escala de McFarland representa uma concentração especifica de
UFC/mL utilizada para estimar a diluição de 1,5x108. A atividade antimicrobiana foi
avaliada através de difusão em disco. A cultura microbiana de Enterococcus faecalis
foi semeada em placas de Petri contendo 20 ml de Agar Miller-Hinton e os discos
com o antibiótico cloridrato de ciprofloxacino 5,8µg/mL acondicionados. Os
resultados mostraram nas quatro amostras um halo de inibição de 25mm de diâmetro.
Concluiu-se então que o Enterococcus faecalis é sensível ao cloridrato de
ciprofloxacino 5,8µg/mL. Este antibiótico poderá até ser indicado como curativo de
demora em terapia endodôntica em dentes necrosados e infectados, porém outros
estudos se fazem necessários.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel.
ÍNDICE
DE
SUCESSO
DE
REABILITAÇÕES
FIXAS
IMPLANTOSSUPORTADAS INSTALADAS NA CLÍNICA DE
IMPLANTODONTIA DO UNIFEB (2008 A 2015)
Beatriz Banhos De Domenico*, Thais Maróstica Orlando, Ana Emilia Farias Pontes,
Fernando Salimon Ribeiro (orientador).
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
Estudos epidemiológicos são importantes para determinar as medidas de controle e
prevenção de alterações clínicas, o que se aplica também à Implantodontia. O objetivo
deste estudo foi avaliar retrospectivamente os pacientes reabilitados por meio de próteses
totais implantossuportadas que foram instaladas no Centro Universitário da Fundação
Educacional de Barretos. Para isto, foram avaliadas as fichas dos pacientes, atendidos entre
janeiro de 2008 e maio de 2015 nas clínicas de Implantodontia dos cursos de Mestrado em
Ciências Odontológicas, e de Especialização em Implantodontia desta instituição de ensino.
Foram coletados dados referentes à idade do paciente, gênero, quantidade de implantes
instalados, área de instalação do implante, data de instalação do implante, tamanho do
implante, marca comercial, tipo de prótese (cimentada ou parafusada), data de instalação da
prótese, tipo de carregamento (imediato, convencional ou tardio, de acordo com
COCHRAN et al., 2004), critério de sucesso (sucesso do implante, implante funcional,
implante não avaliado, falha do implante). Constatou-se que das 631 fichas analisadas,
havia 64 próteses totais implantossuportadas instaladas em 57 pacientes. Os pacientes
tinham média de idade 60 anos, e eram predominantemente do gênero feminino (63,1%). A
área de instalação mais frequente foi a mandíbula (59,3%). A maioria dos implantes era de
3,75 x 11,5mm (30,5%), com conexão do tipo hexágono externo. Foi reportada a falha de
uma prótese inferior com quatro implantes, e ainda outros três implantes que falharam
isoladamente em diferentes pacientes. Com base nos dados coletados, pode-se concluir que
o índice de sucesso foi alto.
E-mail: [email protected]
Protocolo CEP: 670.194
Agência de fomento: PIBIC/UNIFEB 2014/2015
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ISSN 2237.4140
Graduação- Modalidade Painel
REVISÃO DE LITERATURA- GRANULOMA PIOGÊNICO
Juliana Regina Campanella*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O granuloma piogênico é um crescimento comum na cavidade bucal semelhante a um
tumor, considerado de natureza não-neoplásica. O objetivo do trabalho é abordar através de
uma revisão de literatura o granuloma piogênico em todos os seus aspectos clínicos, que
acometem, principalmente, gestantes e pacientes com Diabetes Mellitus. A metodologia
utilizada constitui-se num estudo realizado por meio do levantamento de base de dados em
livros e artigos científicos do banco de dados Scielo. O granuloma piogênico apresenta-se
como uma massa neoplásica ou lobulada, indolor, usualmente pedunculada, embora
algumas lesões sejam sésseis. A lesão possui predileção pela gengiva, onde ocorre em cerca
de 75% dos casos. Embora possa se desenvolver em qualquer idade, é mais comum em
crianças jovens e adultos jovens, com predileção pelo sexo feminino. Seu tratamento é a
excisão da lesão, mas possui a possibilidade de recidiva. Concluímos que o granuloma
piogênico acomete em sua maioria mulheres grávidas, devido o aumento de estrógeno no
organismo; acomete também indivíduos com Diabetes Mellitus; em sua maioria o
tratamento é cirúrgico, através de biópsias exciosionais podendo estar associado a
tratamento periodontal básico e possui um prognóstico reservado.
E-mail: [email protected]
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Graduação - Modalidade Painel
DOR BUCOFACIAL – TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DA ATM
Francine Coltro Dezem*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
O tratamento etiológico, específico ou causal das disfunções da ATM por problemas
oclusais é classificado em permanente e temporário. O tratamento permanente é dirigido no
sentido da correção das anomalias através de tratamento ortodôntico puro, ou associado
com cirurgia ortognática e próteses. Já o ajuste oclusal é recomendado para os casos em que
as discrepâncias não são muito acentuadas, bem como para o refinamento final de um
tratamento ortodôntico. Para o ajuste oclusal, o operador deve ter conhecimento profundo
de oclusão e aplicar as técnicas preconizadas, corretamente. Já o tratamento temporário é
obtido através de placas de mordida que visam a reposição dos côndilos em posição
cêntrica ou interromper o reflexo de desvio mandibular, como é o caso do fronto-platô que
é instalado nos incisivos anteriores superiores. Além disso, estes dispositivos são também
designados de placa diagnóstica, em razão da melhora acentuada em poucos dias ou mesmo
em algumas horas após a sua instalação, caso se trate de uma disfunção por distúrbio
oclusal. O alívio rápido dos sintomas da síndrome dolorosa das disfunções da ATM foi
observado em 24 dos 26 pacientes com interferência oclusal, após instalação de placa de
mordida, embora tenha sido adotada também terapêutica medicamentosa analgésica,
miorrelaxante e antiflogística durante o mínimo de 5 dias. Por fim, o objetivo desse
trabalho é conscientizar o cirurgião dentista os métodos de tratamento das disfunções da
ATM.
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
ODONTOLOGIA HOSPITALAR: ATUAÇÃO DO
DENTISTA EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
CIRURGIÃO-
Leandro Augusto Vicente*, Leonardo Augusto Vicente, Marcelo Augusto Rudnik Gomes
(orientador)
Centro Universitário do Norte Paulista – UNORP, São José do Rio Preto – SP.
O paciente hospitalizado, geralmente, encontra-se debilitado, necessitando de cuidados
especiais. A atuação de forma integral de uma equipe multiprofissional está diretamente
relacionada em sua recuperação, evitando o agravamento do quadro clínico inicial,
prevenindo infecções de forma sistêmica, diminuindo o tempo de internação e o uso de
medicamentos, bem como colaborar com o bem estar e dignidade. O objetivo é ressaltar a
importância do Cirurgião-Dentista no contexto hospitalar. O Cirurgião-Dentista deve estar
apto para atuar em hospitais realizando internações, assistindo (monitorar o acúmulo de
placa bacteriana, higienizar, prevenir e tratar doenças bucais) e solicitando exames, além de
capacitar pacientes e outros profissionais a realizarem a higiene bucal. É de suma
importância o Cirurgião-Dentista inserido em equipe multiprofissional hospitalar, o qual
habilitado em Odontologia Hospitalar pode avaliar as condições bucais e as necessidades de
tratamentos odontológicos, prevenindo a proliferação de microrganismos na cavidade oral,
diminuindo assim os riscos para a saúde do paciente e seu tempo hospitalizado.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
CISTOS NÃO ODONTOGÊNICOS – CISTO GLOBULOMAXILAR
(REVISÃO DA LITERATURA)
Guilherme Eloi Sartori, Miguel Alfredo Isper (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
Os cistos não odontogênicos são formados a partir de inclusões epiteliais nas linhas de
fusão dos processos embrionários que dão origem ao processo maxilomandibular. Eles
incluem cistos nasopalatinos ou do canal incisivo, cisto da papila incisiva, cisto
globulomaxilar, cisto palatal mediano, cisto alveolar mediano, cisto mandibular mediano e
cisto nasoalveolar exigindo do cirurgião dentista um conhecimento abrangente para a
identificação, diagnóstico e tratamento satisfatório. O objetivo deste trabalho foi apresentar
uma revisão de literatura sobre os cistos não odontogênicos exclusivamente o cisto
globulomaxilar, sua etiologia, aspectos clínicos e radiográficos e tratamento. Como
originalmente foi descrito o cisto globulomaxilar foi considerado um cisto fissural que se
originava do epitélio retido durante a fusão da porção globular do processo nasal mediano
com processo maxilar. Entretanto, este conceito tem sido questionado, porque a porção
globular do processo nasal mediano esta primeiramente unida ao processo maxilar e não
ocorre fusa, porque conseguinte, não ocorre retenção epitelial durante o desenvolvimento
embrionário desta área. A teoria atual sustenta que muitos (senão todos) cistos que se
desenvolvem na região globulomaxilar são na verdade são de origem odontogênica. Esse
trabalho foi realizado através de pesquisas em artigos científicos e livros específicos.
Conclui-se que os cistos não odontogênicos devem ser avaliados e diagnosticados
corretamente, com finalidade de um tratamento adequado para estes tipos de lesões.
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Graduação – Modalidade Painel
ÚLCERA AFTOSA RECORRENTE: REVISÃO DE LITERATURA
André Furlan Coradini dos Santos, Miguel Alfredo Isper (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O objetivo deste trabalho é evidenciar os aspectos clínicos e as variações da úlcera aftosa
recorrente, para que o cirurgião dentista chegue a um correto diagnóstico e dessa forma
possa realizar o melhor tratamento. A ulceração aftosa recorrente (UAR), pode manifestase em qualquer parte da mucosa bucal, não tendo sido observada no dorso da língua,
gengivas marginal e inserida e palato duro. Comum em adultos-jovens de ambos os sexos,
predominante em mulheres na proporção de 2:1, aumentando essa percentagem por volta
dos 50 anos de idade. A primeira manifestação pode ocorrer nos primeiros meses de vida,
sendo comum em torno de 1 a 3 anos. Sua etiologia tem sido atribuída à autoimunidade
medida por células, a anticorpos contra o Streptococcus sanguis agindo na mucosa não
ceratinizada, induzindo lesões através do aumento da inibição da migração leucocitária em
resposta aos antígenos relacionados em a exacerbação da doença ou ainda, relacionada com
Streptococcus L (Beta-hemolíticos do grupo G). Entretanto, pela impossibilidade de
confirmar essas teorias, atribui-se também a sua origem a um desequilíbrio ou defeito na
subpopulação de células imunitárias. A UAR caracteriza-se por lesão ulcerada superficial
de forma regular, única ou em número de 2 ou 3, limites nítidos, halo eritematoso, leito
fibrinoso branco-amarelado, podendo atingir até 1cm de diâmetro. Há dor intensa de
adenopatia à recorrência da lesão, bem como à ausência de células neoplásicas no
esfregaço, favorecem o diagnóstico. O cirurgião dentista deve estar apto para diagnosticar e
tratar a UAR de acordo com aspectos clínicos e sintomas.
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Graduação – Modalidade Painel.
REVISÃO DE LITERATURA: HERPES ZOSTER
Nayra Sampaio De Oliveira*, Miguel Alfredo Isper (orientador).
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O herpes zoster é uma doença infecciosa viral aguda, provocada pelo Herpes vírus
varicellae. Caracteriza-se pela inflamação dos gânglios nervosos das raízes dorsais ou dos
gânglios extramedulares, nervos cranianos, estando associado à erupção de vesículas na
pele ou mucosas nas áreas supridas pelos nervos sensitivos afetados. Quando o herpes
zoster atinge o nervo maxilar, a localização mais comum é o palato, embora possa ocorrer
também no sulco vestibular, lábio, úvula, amígdalas e vestíbulo nasal. No mandibular,
localiza-se no lábio inferior, sulco vestibular, mucosa jugal especialmente na linha de
oclusão dentária na porção posterior. O objetivo deste trabalho é abordar as características
clínicas, tratamento e prognóstico do Herpes zoster. Conclui-se que o herpes zoster tem
como características clínicas dores nevrálgicas, além de parestesias, ardor e prurido locais,
acompanhados de febre, cefaléia e mal-estar. A lesão elementar é uma vesícula sobre base
eritematosa. A erupção é unilateral, raramente ultrapassando a linha mediana, seguindo o
trajeto de um nervo. O diagnóstico é conduzido tendo-se em conta a localização unilateral
acompanhando o trajeto de ramos nervosos afetados e a sintomatologia. Contribuem para o
diagnóstico o exame citopatológico, com resultados semelhantes aos observados para o
herpes simples. Não há tratamento específico, apenas procura-se diminuir a dor, reduzir o
período de doença e evitar as neuralgias pós-herpéticas.
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Graduação- Modalidade Painel
CISTO DENTÍGERO- REVISÃO DE LITERATURA
Camila do Carmo Queiroz*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O cisto dentígero se origina da separação do folículo da coroa de um dente incluso. É o tipo
mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, envolve a coroa de um dente
incluso e está unido ao dente na junção esmalte-cemento. O cisto dentígero é
potencialmente capaz de se tornar uma lesão agressiva. Expansão óssea com assimetria
facial subsequente, grande deslocamento de dentes, intensa reabsorção radicular dos dentes
adjacentes e dor, são possíveis sequelas do aumento progressivo do cisto. O cisto dentígero,
clinicamente sua localização de maior incidência são as áreas de terceiro molar inferior e
canino superior, pois são dentes que mais comumente se apresentam inclusos, pode se
tornar uma lesão agressiva causando assimetria facial, deslocamento de dentes, intensa
reabsorção radicular dos dentes adjacentes e dor. Radiograficamente apresenta-se área
radiolúcida associada, de algum modo, com a coroa de um dente não erupcionado.
Comumente a área radiolúcida tem margem bem definida e muitas vezes esclerótica, porém
um cisto infectado poderá mostrar limites mal definidos. O tratamento usual é a cuidadosa
enucleação do cisto e remoção do dente incluso associado. Esse trabalho tem como objetivo
relatar a etiologia do cisto dentígero, características clínicas, radiográficas e o tratamento.
As pesquisas foram baseadas em sites, artigos científicos e livros.
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Graduação – Modalidade Painel
REVISÃO DE LITERATURA: CISTO PERIAPICAL ASPECTOS
CLÍNICOS E RADIOGRÁFICOS.
Thainá Augusto da Silva*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
O cisto periapical é um cisto odontogênico comum. Chamado também de cisto radicular.
Origina-se dos restos epiteliais de Malassez dentro do ligamento periodontal que envolve o
dente. O cisto envolve o ápice de um dente irrompido, e frequentemente é resultado de uma
infecção via câmara pulpar e canal radicular, através da cárie dentária. Nas características
clínicas, a maioria é assintomática, causando reabsorção óssea ao redor do ápice da raiz do
dente. É mais comum em homens entre 3ª e 6ª décadas de vida. São encontradas mais
frequentemente na maxila em região anterior. Nas características radiográficas, junto ao
ápice radicular, observa-se desaparecimento da lâmina dura, formando espaço radiolúcido
circular ou ovoide delimitado por um halo radiopaco. Seu diagnóstico diferencial é o
granulona periapical. O tratamento inicia-se sempre pelo tratamento endodôntico do dente
envolvido, seguido pelo tratamento cirúrgico de curetagem direta. Seu prognóstico é
favorável. O objetivo deste trabalho é demonstrar as características gerais, características
clínicas, radiográficas, seu diagnóstico diferencial, tratamento e prognóstico do cisto
periapical. A pesquisa foi realizada utilizando livros e artigos científicos.
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
IMPORTÂNCIA
DO
CONHECIMENTO
DA
ANATOMIA
RADIOGRÁFICA MANDIBULAR DIFERENCIANDO AS ÁREAS
FISIOLÓGICAS QUE POSSAM PASSAR POR PATOLÓGICAS.
Stefany Julie Barroso* , Miguel Alfredo Isper (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O conhecimento da anatomia radiográfica é indispensável para que possamos evitar falhas
no diagnóstico e planejamento ao confundir reparos anatômicos com entidades patológicas.
As estruturas anatômicas variam na forma, tamanho e posição em diferentes indivíduos, ou
em um mesmo indivíduo, do lado esquerdo para o direito, assim como o grau de
radiopacidade de estruturas de paciente para paciente, ou em um mesmo paciente, de um
lado para o outro. Geralmente, em função do aumento da idade, há um aumento no grau de
radiopacidade das estruturas ósseas, sendo exceção áreas que estiverem sofrendo processo
de atrofia por desuso. Alguns fores como distorção de imagem ou mesmo superposição
podem mascarar e dificultar a identificação das estruturas anatômicas, uma vez que a
radiografia convencional nos oferece apenas duas dimensões das três existentes no espaço,
ou seja, altura e largura. O objetivo desse trabalho é o conhecimento da anatomia
radiográfica da mandíbula para que seja possível o reconhecimento e diferenciação das
estruturas normais de alterações patológicas. Entre as principais estruturas presentes na
mandíbula e que podem ser identificadas radiograficamente estão linha oblíqua externa e
interna, fóvea submandibular, canal mandibular, base da mandíbula, forame mentoniano,
tubérculos geni, foramina lingual e protuberância mentoniana. Para que seja possível
reconhecer o anormal, é preciso conhecer o normal. Sendo assim, a correta interpretação
radiográfica é imprescindível para que possamos identificar e distinguir estruturas normais
das patológicas, e estabelecer um correto diagnóstico e plano de tratamento.
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Graduação – Modalidade Painel
LEUCOPLASIA – REVISÃO DE LITERATURA
Anna Flávia Sciabla Pires da Silva*, Miguel Alfredo Isper (Orientador).
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
A leucoplasia oral é definida como uma lesão branca, que se apresenta em forma de placa
ou mancha. Apesar da leucoplasia não estar associada a um diagnóstico histopatológico
específico, ela é considerada uma lesão pré-cancerígena. A causa permanece desconhecida,
posto que existam hipóteses de estar relacionada ao tabaco, a sanguinária, a radiação, a
certos microrganismos e ao trauma. No aspecto clínico geralmente apresentam-se como
uma placa cinza ou branco-acinzentada, indolor, única e de evolução lenta. São encontradas
com mais frequência na língua e assoalho bucal. Podem ser classificas em três graus, sendo
que a de grau III possui o maior poder de transformação em lesões malignas. O objetivo
deste trabalho, de acordo com a revisão de literatura, é abordar a etiologia e os aspectos
clínicos, além de discutir o diagnóstico e os possíveis tratamentos para a leucoplasia. A
conclusão deste trabalho é que a leucoplasia inicial, apresenta-se como uma placa delgada
branca, que raramente mostra displasia na biópsia, neste estágio ela pode desaparecer. Com
a progressão da lesão ela se torna mais espessa e fissuras podem se aprofundar e se tornar
mais numerosas. Estas podem regredir ou até desaparecer; poucos se tornam graves. Para o
tratamento desta lesão a remoção cirúrgica é indicada tanto para lesões menores quanto
para maiores. A crioterapia é indicada para lesões mais amplas. E a terapêutica
medicamentosa também pode ser utilizada.
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Graduação- Modalidade Painel
CONSIDERAÇÕES SOBRE NOVOS PARÂMETROS PRESSÓRICOS
NA CONDUTA ODONTOLÓGICA
José Augusto Vicente da Silva*, Lara Maria Bueno Esteves, Alex Tadeu Martins, Fábio
Luiz Scannavino, Fabiano de Sant’Ana dos Santos (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
Certos pacientes com condições especiais de saúde exigem mais atenção no tratamento
odontológico. É o caso daqueles que possuem hipertensão. De acordo com o Ministério da
Saúde, 35% da população brasileira acima dos 40 anos são portadores dessa doença.
Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), isso representa
17 milhões de pessoas portadoras de hipertensão arterial, sendo que grande parcela
populacional desconhece a doença. O objetivo deste trabalho foi revisar a literatura sobre
parâmetros pressóricos e assim conscientizar a população e odontólogos sobre os valores da
normalidade e seus excedentes, visando o conhecimento mais amplo da doença em si. A
pesquisa foi realizada utilizando artigos científicos, livros, revistas e a VI Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão. Espera-se que após a demonstração dos novos índices
pressóricos, a população tenha maior conhecimento sobre a hipertensão e os odontólogos
tenham maior discernimento em sua conduta, evitando negligências durante o tratamento.
Conclui-se que, os valores apresentados, indicam o nível ideal da pressão arterial,
determinada em 120x80 mmHg e seus excedentes caracterizam uma patologia. Finalmente,
é de suma importância que o cirurgião-dentista reconheça tal doença e estime um plano de
tratamento adequado para este paciente.
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Graduação – Modalidade Painel
LESÕES ÓSSEAS DOS MAXILARES – LESÃO CENTRAL DE
CÉLULAS GIGANTES
Ana Raquel Olmedo Felippe*, Miguel Alfredo Isper (Orientador).
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O osso é um tecido conjuntivo bem diferenciado, constituído de substâncias inorgânica e
orgânica, que por sua característica própria, com pouca irrigação sanguínea, apresenta
pouca resistência a infecções, quando exposto a agentes microbianos. Dada a sua
constituição, responde a estímulos agressores ou fisiológicos, basicamente através de
reabsorção ou formação ósseas. A lesão central de células gigantes (LCCG) é própria dos
ossos gnáticos, é um tumor benigno não odontogênico. É uma lesão de crescimento
predominantemente lento, bem circunscrito e assintomático, sendo geralmente
diagnosticado através de algum exame de rotina ou em casos mais avançados quando
começa aparecer certo desconforto e também a afetar a estética. O objetivo desse trabalho
foi tomar conhecimento através de revisão literária sobre as lesões ósseas dos maxilares
exclusivamente da Lesão Central de Células Gigantes como suas características clínicas,
radiográficas e histopatológicas para um diagnóstico e tratamento condizente. Este estudo
embasou-se na revisão literária realizada através da busca de artigos científicos em bases de
dados eletrônicas e livros. Foi concluído que mesmo que o profissional não trate lesões de
boca, é importante o conhecimento de algumas lesões para não ser confundida com lesões
periapicais, por exemplo, como no caso das lesões centrais de células gigantes e enviá-lo
para correto tratamento.
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Graduação- Modalidade Painel
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA LOCAL
Polyane Duarte de Moraes*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos- UNIFEB.
A anestesia local é o método mais utilizado para o controle da dor transoperatória em
odontologia. Várias complicações potenciais estão associadas à administração de
anestésicos locais, essas complicações podem ser divididas em: locais e sistêmicas. Os
acidentes e complicações na anestesia local baseiam-se em: fratura de agulha, parestesia ou
anestesias prolongadas, paralisia de nervo facial, trismo, lesão de tecidos moles, hematoma,
dor á injeção, infecção, edema e necrose de tecidos. O objetivo desse trabalho é evidenciar
os acidentes causados no momento da analgesia e mostrar ao cirurgião dentista como evitar
os acidentes e quais medidas tomarem caso os mesmos ocorram. Na metodologia utilizouse busca por meios de dados referencias e textuais representados por livros, pela Scielo,
Lilacs e Periódicos da CAPES. Pelo exposto é possível concluir que cirugião-dentista deve
ter amplo conhecimento sobre os acidentes e complicações da técnica anestésica na prática
odontológica, pois estes podem ser evitados desde que o mesmo siga as devidas precauções
tais como: prevenção, técnica, conhecimento científico; tranquilizar o paciente e instrução
como proceder mediante o caso.
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
A IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA NA RADIOLOGIA EM
ODONTOLOGIA
Welington Alexandre Polizel*, Miguel Alfredo Isper (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos- UNIFEB
A Odontologia contemporânea se depara com o aumento na incidência de doenças infectocontagiosas das mais variadas etiologias, fazendo necessárias medidas de proteção tanto
para o profissional e sua equipe, quanto para o seu paciente. A boca do paciente é
considerada o maior reservatório de microrganismos dentro de um consultório odontológico
e as mãos do profissional, uma vez contaminadas, é o grande veículo de contaminação
cruzada. Portanto faz-se necessário a padronização das medidas de controle de infecção que
englobem desde cuidados preventivos com o paciente, materiais e equipamentos utilizados
no atendimento do paciente, além dos profissionais envolvidos, no sentido de controlar a
contaminação e consequentemente a infecção cruzada. O objetivo do trabalho é o
conhecimento e aplicação de medidas de controle de infecção para proteção do profissional
e do paciente, evitando assim a ocorrência de infecção cruzada. A classificação de
Spauding para instrumentos usados na Radiologia Odontológica se divide em críticos,
semi-críticos e não-críticos. Através de um protocolo de biossegurança é possível evitar a
ocorrência de infecção cruzada no consultório odontológico. Sendo assim, a implantação de
um protocolo de biossegurança no consultório odontológico apresenta custos relativamente
baixos e gasto mínimo de tempo comparado aos benefícios obtidos, como credibilidade e
respeito profissional, postura ética, preservação do meio ambiente e melhoria das condições
de saúde do paciente.
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Graduação – Modalidade Painel
USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
(TCFC) EM ORTODONTIA
Rafaella da Cruz Polizelli Scannavino*, Carlos Augusto de Souza Lima, Miguel Alfredo
Isper (orientador).
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos e Universidade Estadual de
Campinas.
A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem impactado positivamente sobre
os procedimentos de diagnóstico na última década. Após seu lançamento para uso
odontológico em 1998, a mesma passou a ser estudada e assim utilizada nas diversas
especialidades da odontologia. Com isso objetiva-se apresentar uma revisão sobre o uso da
TCFC na ortodontia, onde essa amplia e traz segurança em diagnóstico do complexo
maxilofacial, sua importância está ligada principalmente nas avaliações esqueléticas e
também no estudo de dentes impactados, vias aéreas, dentes supranumerários, fissuras
labiopalatinas, suporte alveolar, expansão palatina, avaliação de raízes e na cirurgia
ortognática. Todavia o uso de qualquer método de diagnóstico que se utilize de radiação
ionizante como a TCFC deve ser indicado com cautela e sua utilização em cada uma das
situações é relativa, pois sua indicação só deve ser realizada quando outro método de
diagnóstico não ofereça informações suficientes ou semelhantes para o diagnóstico.
Conclui-se então que o uso da TCFC na ortodontia estará ligado à indicação para aquisição
das imagens, levando a pensar nos níveis de radiação.
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ISSN 2237.4140
Graduação: Modalidade Painel
IMPORTÂNCIA
DOS
MÉTODOS
RADIOGRÁFICA NA ODONTOLOGIA
DE
LOCALIZAÇÃO
Monique Lopes Dantas*, Miguel Alfredo Isper (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos- UNIFEB
O exame radiográfico convencional nos fornece uma imagem radiográfica apenas com
altura e largura, sem noção de profundidade, condição esta que nos dará o posicionamento
espacial da estrutura examinada. O objetivo desse trabalho é o conhecimento de técnicas
radiográficas, com a finalidade de determinar o relacionamento espacial da estrutura
examinada. Entre os métodos de localização radiográfica podemos citar o método de Clark,
indicado para localização de dentes não irrompidos, e forames incisivo e mentoniano
quando sobrepostos aos ápices radiculares. O método de Miller-Winter nos dará altura,
largura, e o relacionamento vestíbulo-lingual de um dente. A modificação de Donovan é
utilizada para casos de dentes não irrompidos com localização mais posterior. Na
modificação de Parma o filme é posicionado inclinado com seu maior eixo formando um
ângulo com a linha de oclusão, para possibilitar a completa visualização de terceiros
molares com localização mais posterior no arco. O método Estereoscópico consiste em
duas radiografias, com os filmes radiográficos colocados na mesma posição, para que seja
possível obter uma noção de profundidade. Radiografias com emprego de substâncias de
contraste ajudam a identificar lesões císticas do complexo maxilo-mandibular, presença de
bolsas periodontais, e trajetos fistulosos. O método de le Master melhora o paralelismo
entre o longo eixo do filme radiográfico e o dente. Ou seja, esses métodos diminuem as
dificuldades encontradas no exame radiográfico convencional, sendo que cada método é
utilizado para determinada região de acordo com suas indicações, sendo de fundamental
importância no diagnóstico odontológico, principalmente nas áreas de endodontia e
cirurgia.
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Graduação – Modalidade Painel
LEVANTAMENTO DO NÚMERO DE CISTOS DO DUCTO
NASOPALATINO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS NO SERVIÇO DE
PATOLOGIA DO UNIFEB
Vivian do Nascimento Suzuki*, Jéssica Leandro Lopes, Silvio Romero Costa Barbosa,
Renata Hebling Marins (orientadora)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos- UNIFEB
Sabe-se da necessidade clinica do conhecimento dos processos que envolvem o sistema
estomatognático. Dentre as inúmeras patologias orais destaca-se por sua prevalência e
significado o processo cístico epiteliado de desenvolvimento também citado por cisto do
ducto nasopalatino. É um cisto não-odontogênico mais comum da cavidade oral, ocorrendo
em cerca de 1% da população. Acredita-se que ele se origine de remanescentes do ducto
nasopalatino, uma estrutura embrionária que liga a cavidade nasal e oral na região do canal
incisivo. O objetivo desse trabalho foi fazer um levantamento sobre a ocorrência,
preferência pelo gênero e faixa etária de prevalência do cisto. O levantamento dos dados foi
realizado através de laudos histopatológicos do Serviço de Patologia do Centro
Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB). Os resultados mostraram
que houve uma incidência de 10 casos nos últimos dez anos. Foi concluído que há uma
preferência pelo sexo masculino, entre a terceira e quinta década de vida.
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO RADIOGRÁFICA: MÉTODO DE
CLARK – REVISÃO DE LITERATURA
Caio Rodrigues Raposo*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
É de fundamental importância o conhecimento do método de localização radiográfico de
Clark, que através do método da paralaxe, procurou solucionar a falta de imagem
radiográfica tridimensional. A técnica de Clark tem como função a localização de dentes
impactados, dentes supranumerários, corpos estranhos, tumores, cistos e reparos
anatômicos em relação às estruturas adjacentes. É a técnica padrão na endodontia, quando
ocorre a superposição de duas raízes de um mesmo dente ou de dois canais de uma mesma
raiz. O objetivo deste trabalho revendo a literatura; discorrer sobre sua indicação, técnica e
seus empregos A maioria desses métodos não são recentes, mas sempre sanaram a maioria
dos casos que surgiram na clínica diária fornecendo uma ferramenta importante no auxílio
do diagnóstico. Os resultados obtidos foram que o método de Clark é frequentemente usado
na endodontia, para dissociação dos canais radiculares e no diagnóstico de dentes
supranumerários, para determinar sua localização que leva a um correto diagnóstico, e
consequentemente a realização de um planejamento clínico adequado. Conclui-se, que
frequentemente profissionais encaminham pacientes para serviços especializados em
radiologia odontológica pedindo ao especialista que realize determinada técnica conforme
seu objetivo clínico. Portanto, é de fundamental importância o conhecimento desses
métodos para o diagnóstico e conduta clínica correta.
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Graduação - Modalidade Painel
DIFERENCIAÇÃO
RADIOGRAFIAS
DAS
ESTRUTURAS
DA
MAXILA
EM
Gustavo Piai de Melo Corrêa*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos- UNIFEB
Para que possamos distinguir patologias de estruturas normais, é necessário conhecimento
anatômico das estruturas que fazem parte do complexo maxilo-mandibular com base na
interpretação radiográfica. As estruturas anatômicas sofrem variabilidade quanto ao
tamanho, forma e posição em diferentes indivíduos podendo dificultar sua identificação
pelo profissional. A radiografia convencional nos apresenta apenas duas dimensões do
objeto examinado, ou seja, altura e largura, faltando portando a profundidade o que
ocasiona sobreposição de imagem frequentemente. Tanto a sobreposição da imagem quanto
a falta de detalhe, podem dificultar a interpretação radiográfica, por isso, em alguns casos,
deve-se realizar mais de uma tomada radiográfica, com angulações diferentes. O objetivo
desse trabalho é o conhecimento das estruturas anatômicas da maxila, seus aspectos
radiográficos, para que seja possível a diferenciação dessas estruturas de processos
patológicos. Entre as estruturas que devemos identificar na maxila podemos citar o hámulo
pterigóideo, túber da maxila, processo coronóide da mandíbula, sutura intermaxilar,
processo zigomático da maxila, seio maxilar, fossas nasais, fossetas, canal incisivo e
forame incisivo. Ou seja, o conhecimento da anatomia radiográfica de estruturas presentes
na maxila, auxilia o Cirurgião-Dentista no diagnóstico de alterações patológicas, uma vez
que é possível diferenciar o normal do anormal através do exame radiográfico.
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Graduação - Modalidade Painel
DIFERENCIAÇÃO RADIOGRÁFICA DE GRANULOMA, CISTO E
ABCESSO PERIAPICAL
João Paulo Cristino Mendonça*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos- UNIFEB
As periapicopatias são lesões inflamatórias que envolvem o periápice. Várias entidades
patológicas podem produzir alterações ósseas similares no exame radiográfico. É muito
grande as dificuldades dos profissionais na interpretação e no possível diagnóstico
radiográfico das lesões periapicais, as quais geralmente correspondem aos abscessos,
granulomas e os cistos radiculares. Antes de fazer a interpretação radiográfica, deve-se
considerar a etiologia, a histopatologia e a incidência dessas lesões. Os estímulos
suscetíveis de provocar as inflamações podem ser de naturezas físicas, químicas e
microbianas. O diagnóstico final deverá ser feito com cautela, através da avaliação conjunta
dos elementos radiográficos, história e sintomatologia clínica, etiologia e ocorrência dessas
lesões. O objetivo deste trabalho é o conhecimento dos aspectos radiográficos das lesões
que acometem o periápice para a obtenção de um correto diagnóstico. As periapicopatias
relatadas neste trabalho é o abscesso periapical, cistos e granulomas, sendo o cisto e o
granuloma de difícil diferenciação no exame radiográfico, apesar de ambos serem
originados devido a fatores irritantes leves e contínuos, apesar do aspecto histológico ser
diferente. Ou seja, o exame radiográfico nem sempre nos apresenta detalhes suficientes
para um correto diagnóstico sobre as periapicopatias, principalmente, no que diz respeito a
cistos e granulomas. Portanto, sendo o exame radiográfico inseguro, este deve ser sempre
associado ao exame histopatológico.
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Graduação - Modalidade Painel
PROCESSOS
CÍSTICOS
EPITELIADO
ODONTOGÊNICO
INFLAMATÓRIO (CISTO RADICULAR). LEVANTAMENTO DOS
ÚLTIMOS CINCO ANOS
Carolina do Carmo Dias*, Ana Paula Mazzoni Vianna, Renata Hebling Marins, Raphael
Carlos Comelli Lia (Orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
Os Processos Císticos Epiteliados Odontogênicos Inflamatórios estão entre as lesões mais
comuns presentes no processo maxilares. O epitélio residual presente no ligamento
periodontal (remanescentes epiteliais de Mallassez) presumivelmente é a principal fonte
para o desenvolvimento do Cisto Radicular. Objetiva-se apresentar a prevalência dos Cistos
Radiculares diagnosticados nos serviços de Patologia advindos das Clínicas Odontológicas
da Fundação Educacional de Barretos, relativo aos últimos cinco anos. O levantamento foi
realizado através dos arquivos do detectando-se a prevalência dos Processos Císticos
Epiteliado Odontogênicos Inflamatório com envolvimento radicular considerando-os como
Cisto Radicular Lateral, Cisto Radicular Residual, Cisto Radicular Periapical e Cisto de
Bifurcação Vestibular/Cisto Paradentário. Concluímos que houve elevada predominância
dos Cistos Radiculares com presença relativamente constante pelos anos do período
avaliado, totalizando 104 Processos Císticos Radiculares somados aos 05 Processos
Císticos Residuais.
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Graduação- Modalidade Painel
ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA
Henrique Pinheiro Andrade*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
A compreensão da anatomia radiográfica da maxila consiste no embasamento necessário
para que se possa discernir o normal e as variações as quais acometem o complexo
dentomaxilomandibular, os princípios para o diagnóstico dependem do conhecimento e
prática do profissional para a interpretação de imagens, assim, sendo quando necessário
salientar o que é normal, e suas variações, para reconhecer alguma patologia. As
dificuldades na interpretação são devidas à superposição de imagens (as formações
anatômicas têm três dimensões e as radiográficas duas). O objetivo consiste em analisar os
aspectos gerais sobre a anatomia da maxila, interpretação radiográfica das estruturas da
mesma e considerando que existem muitas variações estruturais que estão dentro do limite
da normalidade. Foram utilizados livros e sites científicos para o levantamento de dados,
como também um crânio humano cedido pelo serviço de anatomia para modelo das
radiografias periapicais e imagens para fins de ilustração da anatomia. Estima-se que os
Cirurgiões-Dentistas notem importância do conhecimento sobre este assunto, para que
saibam distinguir estruturas fisiológicas de patológicas. De acordo com o conteúdo
apresentado, concluímos que para uma interpretação radiográfica eficaz e eficiente, é
necessário um conhecimento completo e embasado nas estruturas anatômicas normais para
diagnosticar variações ou patologias, diminuindo assim, diagnósticos e tratamentos
equivocados.
E - mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação- Modalidade Painel
A
IMPORTÂNCIA
DA
AUSÊNCIA
DOS
ERROS
PROCESSAMENTO NA INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA
DE
Jéssica Iamashita de Oliveira*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB
A radiografia odontológica, um importante exame complementar, tem como função auxiliar
no diagnóstico, planejamento terapêutico e na proservação. A interpretação radiológica
exige um sólido conhecimento das estruturas anatômicas e seus aspectos radiográficos e um
excelente processamento, tornando-se então, em muitos casos, indispensável para o
Cirurgião-Dentista. A imagem radiográfica deve ser de qualidade, ou seja, sem erros de
técnica, manipulação e nem de processamento. Pois, a radiografia não é capaz de reproduzir
tridimensionalmente as estruturas radiografadas, e se houver a presença destes erros a
interpretação das diferentes estruturas ficará prejudicada. O objetivo deste trabalho é
apontar e elucidar alguns erros de processamento radiográfico, os quais prejudicam a
interpretação da imagem radiográfica. Realizou-se uma revisão de literatura, considerando
as principais referências sobre o tema e foram evidenciados os principais erros de
processamento: velação; tempo incorreto no fixador e no revelador; lavagem final incorreta
e manipulação incorreta do filme. Conclui-se que os erros de processamento geram
radiografias sem qualidade e isso induz falhas na interpretação radiográfica,
consequentemente, provocam-se erros de diagnóstico e tratamento incorreto.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
MANCHA NEGRA
ODONTOLOGIA
DENTÁRIA
E
SUA
OCORRÊNCIA
NA
Larissa Costa Monteiro*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
As lesões pigmentadas podem ser encontradas na cavidade oral e são provenientes de
vários fatores, tais como locais, sistêmicos, fisiológicos ou patológicos. As manchas negras
dentárias são classificadas como lesões pigmentadas, são de origem extrínseca e se
localizam no esmalte do dente. O objetivo deste trabalho foi apresentar uma revisão de
literatura sobre tal lesão pigmentada, sua etiologia, aspectos clínicos e tratamento. Esse
trabalho foi realizado através de pesquisas em artigos científicos e livros específicos. As
manchas negras dentárias podem ocorrer por vários motivos: pelo hábito de fumar,
deposição de compostos ferrosos ou decomposição da hemoglobina após hemorragias
sulfito ferrosa, ingestão de medicamentos contendo quantidades consideráveis. Elas se
apresentam como pontos pigmentados, como linha de coalescência incompleta de pontos ou
como linhas contínuas, seguindo, em geral, o contorno gengival ou podendo também ser
um padrão mais generalizado e pode acometer tanto a dentição decídua como a permanente.
Seu tratamento consiste em raspagem, polimento dentário e uma boa higienização bucal.
Conclui-se que as manchas negras dentárias devem ser avaliadas e diagnosticadas
corretamente, com finalidade de um tratamento adequado concomitantemente à
conscientização do paciente perante seus hábitos.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
CUIDADOS EM SAÚDE BUCAL DE PACIENTES COM
NECESSIDADES ESPECAIS: PERCEPÇÕES E CONHECIMENTOS
DE PAIS OU CUIDADORES
Rhaysla Domingues*, Nicole Diello Salles, Alex Tadeu Martins, Fábio Luiz Ferreira
Scannavino, Fabiano de Sant'Ana dos Santos (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O objetivo deste trabalho foi analisar as percepções e conhecimentos sobre saúde bucal dos
pais e ou cuidadores dos pacientes com necessidades especiais atendidos no curso de
Odontologia do UNIFEB. Aplicou-se um questionário elaborado de acordo com o objetivo
do estudo (Parecer CEP-UNIFEB 1.124.952). Quanto aos dados obtidos, 83,3% dos
entrevistados eram do sexo feminino e 16,7% do sexo masculino, 66,7% e a mediana da
idade dos participantes foi igual a 47,5 anos. Os resultados obtidos em relação a quando
devemos iniciar a higiene bucal do paciente foi 33,3% de 1 a 6 meses e 33,3% entre 2 e 6
meses, 16,7% responderam ser antes de 1 mês de vida e os outros 16,7% não souberam
responder. Em relação ao que usar para fazer a higiene bucal no 1o mês de vida 50,0%
responderam ser feita com a utilização de gaze/frauda, o que confirma o conhecimento dos
participantes. Após o 1o ano de vida 50,0% dos participantes responderam que a
higienização deve ser feita com a escova dental, 33,3% não souberam responder e 16,7%
disseram ser feita com a utilização da gaze/frauda. Cinquenta por cento dos participantes
afirmaram que a primeira consulta odontológica deve ser feita até 1 ano de idade, os outros
50,0% responder ser acima desta idade ou não souberam responder. Conclui-se que os
participantes demonstraram conhecimentos, no entanto novos estudos devem ser realizados
a partir do envolvimento dos pais em programas de educação em saúde bucal.
Email: [email protected]
Protocolo CEP: 1.124.952
Agência de Fomento: PIBIC/UNIFEB
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
A IMPORTÂNCIA DAS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
Aline Abdala de Araújo* , Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos- UNIFEB
A radiografia panorâmica é uma técnica radiográfica que permite a visualização de toda
região maxilo-mandibular, com uma ou no máximo duas exposições. Para uma radiografia
ser considerada tecnicamente boa deve conter grau médio de densidade e contraste, mínimo
de distorção e máximo de detalhe. A simplicidade de operação, ampla cobertura da área
examinada, a capacidade de projetar estruturas anatômicas em sua relação normal com
reduzida superposição de partes interferem, baixa dose de radiação X, são algumas das
razões para a sua crescente aceitação. O objetivo do trabalho é o conhecimento de um
método prático que permite um exame radiográfico de toda a região dento-alveolar e
estruturas adjacentes de interesse em um único filme. Os aparelhos panorâmicos podem
possuir um ou mais centros de rotação, estando diretamente ligados à formação da imagem.
Entre as vantagens da técnica estão operacionalidade, simplicidade, ampla cobertura da
área examinada, pequena dose de radiação, padronização do método entre outras. Falta de
detalhe, ligeira distorção e ampliação e alto custo do aparelho são as desvantagens da
técnica. Ou seja, os exames oclusais e extrabucais podem ser utilizados para cobrir uma
área maior, porém, frequentemente aparecem inevitáveis distorções, superposições de
estruturas anatômicas, podendo interferir no diagnóstico. Mesmo a radiografia panorâmica
possuindo limitações, e mesmo que lhe falte definição e detalhe das radiografias
periapicais, ela contribui com informações que não podem ser obtidas com outros métodos
convencionais.
Email: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
VANTAGENS DA
ODONTOLOGIA
RADIOGRAFIA
POSTERO-ANTERIOR
NA
Carolina da Silva Nunes*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
As projeções radiográficas póstero-anteriores são técnicas radiográficas extra-orais, que
possibilitam uma exploração radiográfica mais ampla, que incluem regiões anatômicas
maiores, quando o exame radiográfico intra-oral é insuficiente. A técnica recebe este nome
devido à direção dos feixes de Raios-x que incidem da região posterior para a região
anterior do crânio. Abordaremos neste trabalho: projeção para mandíbula (posição occipito
fronto nasal); projeção para o seio maxilar (projeção de Waters) e projeção para o crânio
(cefalométrica de crânio), levando em consideração suas respectivas indicações. Essas
projeções possuem como vantagem à identificação das estruturas anatômicas do complexo
bucomaxilofacial, sem que haja sobreposição dos ossos densos da base do crânio, nas
regiões em que se deseja analisar; identificação de alterações, contribuindo para o
diagnóstico de possíveis patologias, fraturas e anomalias que acometem todo o crânio, e
podem ser utilizadas como complemento de outras técnicas. O objetivo deste trabalho é
demonstrar as vantagens das projeções póstero-anteriores para a visualização das regiões
anatômicas do complexo dentomaxilomandibular e orientação na interpretação
radiográfica. Este trabalho constitui-se de uma revisão de literatura, na qual foram
realizadas consultas a livros e artigos científicos. Verifica-se a real importância para o
Cirurgião-Dentista, das técnicas acima abordadas.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
HIPNOSE NA ODONTOLOGIA
Lucimara Santos *, Geziele Aparecida Pereira Souza, Ana Paula Bernardes Rosa
(orientadora)
Centro Universitário do Norte Paulista – UNORP
O objetivo deste trabalho foi demonstrar através de revisão de literatura os benefícios do
uso da hipnose na odontologia. A hipnose é uma prática muito antiga, que com o passar das
décadas vem sendo mais utilizada e conceituada, é um procedimento cientificamente
fundamentado e regularizado pelos órgãos competentes. Na odontologia é utilizado
principalmente por pacientes odontofóbicos, alérgico ou imunossuprimidos. Pode-se
associar a sedação por óxido nitroso ao pacientes hepáticos, cardiovascular, renais e outros.
Os dados para este estudo foram obtidos através de um levantamento bibliográfico nas
bases de dados Pubmed, Google Acadêmico e a biblioteca da Instituição Centro
Universitário do Norte Paulista, entre o ano de 2000 e o ano de 2015. O período de
pesquisa foi de agosto a outubro. Conclui-se que a hipnose pode ser aplicada em crianças,
adultos, alérgicos a anestésicos, em um público bem vasto, sem causar nenhum dano à
saúde, desde que efetuada por um profissional especializado, agregando muitos valores na
prática da clínica odontológica.
Email: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação- Modalidade Painel
ASPECTOS CLÍNICOS E HISTOLÓGICOS DO GRANULOMA
PIOGÊNICO: RELATO DE CASO
Nicole Diello Salles*, Rhaysla Domingues, Fabiano de Sant’Ana dos Santos (orientador).
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O granuloma piogênico é uma lesão inflamatória hiperplásica que pode se manifestar na
gengiva. O objetivo deste estudo foi apresentar um relato de caso clínico de uma paciente
que compareceu à clínica de Diagnóstico e Cirurgia do curso de Odontologia do Centro
Universitário de Barretos (UNIFEB), apresentando uma lesão sugestiva de granuloma
piogênico. Após o preenchimento das formalidades inerentes ao prontuário da paciente, a
mesma foi submetida aos exames físico e bucal e, neste último constatou-se a presença de
uma lesão nodular, pediculada, coloração avermelhada e com sangramento presente devido
ao trauma. O diagnóstico clínico foi de granuloma piogênico e o diferencial foi de lesão de
células gigantes periféricas. Mediante consentimento da paciente, realizou-se uma biópsia
excisional da lesão, a qual foi enviada para o laboratório de Patologia do UNIFEB. O
resultado da biópsia confirmou o diagnóstico clínico de granuloma piogênico, que foi
informado à paciente. A paciente foi encaminhada para tratamento periodontal básico e
reabilitação bucal visando sua melhor qualidade de vida.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
TRATAMENTO DE PACIENTE COM GENGIVITE INDUZIDA POR
PLACA BACTERIANA
Henrique Rocha Minuncio*, Bruna Rocha Minuncio, Adolphy Caosim, Fernando Salimon
Ribeiro, Ana Emilia Farias Pontes (orientadora)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O objetivo desse estudo foi relatar o caso clínico de uma paciente com Gengivite induzida
por placa bacteriana que foi planejado com exame clínico, exame radiográfico Instrução de
higiene oral Profilaxias e Manutenções periódicas. Paciente ICRA Gênero: feminino,
Solteira, 11 Anos procurou atendimento com queixa principal de sensibilidade e aumento
gengival e alteração da estética após colocação de aparelho ortodôntico as áreas a serem
tratadas foram centrais e laterais permanentes superiores e inferiores e caninos e 1º molares
decíduos superiores e inferiores. Planejou-se então a instrução de higiene oral enfocando a
remoção completa da placa bacteriana seguida de profilaxias e acompanhamentos e
reforços mensais. Nos dentes superiores com aparelho ortodôntico foi feita a instrução de
higiene orientando a higienização correta dos brackets com auxilio de meios
complementares como passa fio e escova interdental. Nos dentes inferiores apenas
instrução com escova e fio dental. Após 4 meses de manutenções houve uma melhora
considerável e total controle da gengivite, não apresentando mais processos inflamatórios.
Com base no relato apresentado, sugere-se que com conscientização do paciente e uma
instrução de higiene correta é possível controlar e tratar a gengivite induzida por placa.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
MESIODENS:
A
IMPORTÂNCIA
DO
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO CLÍNICO NA TOMADA DE DECISÃO.
E
Daiane Andreia dos Santos*, Jéssica Simões Buranelo, Marlei Aparecida Seccani, Karina
Silva Moreira Macari, Fábio Luiz Ferreira Scannavino (orientador).
Curso de Odontologia do Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos –
UNIFEB
O mesiodens é a alteração de maior prevalência dentre os dentes supranumerários,
localizado na maxila, preferencialmente no sexo masculino e na dentição permanente ou
dentadura mista. O objetivo deste estudo foi realizar um referencial teórico sobre
mesiodens que direcionasse para o diagnóstico e tratamento bem sucedido. Ao ser atendido
na clínica infantil do UNIFEB, paciente do sexo masculino, nove anos de idade foi
submetido ao atendimento de rotina e no exame clínico constatou-se a presença de
elemento dentário na região de pré-maxila, irrompido e posicionado entre os elementos 11 e
21. O exame complementar através da radiografia periapical revelou um mesiodens com
raiz curta e conóide, com distanciamento das raízes dos permanentes circunvizinhos (11 e
21). Diante do exposto, a exodontia foi o tratamento de eleição, considerando o início de
alterações fonéticas, a higienização deficiente além do desconforto em função da posição
que ocupava o mesiodens. Ressalta-se que o diagnóstico adequado e um correto
planejamento do mesiodens são fundamentais na tomada de decisão clínica; a exodontia
deve ser discutida de maneira ponderada, tendo em vista cada caso, pois manobras
inapropriadas e prematuras podem ocasionar lesões aos dentes adjacentes e suporte ósseo.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO RADIOGRÁFICA-APLICAÇÃO DO
MÉTODO DE CLARK NA ENDODONTIA.
Rafaella Marchi*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O exame radiográfico, embora seja imprescindível na prática da Odontologia, apresenta
algumas limitações, que procuramos contornar. Uma delas é a problemática da localização
radiográfica, nos diversos planos. Ao realizarmos uma radiografia convencional (uma
periapical) obtemos uma imagem radiográfica bidimensional, onde visualizamos apenas a
altura e a largura do objeto radiografado; o qual apresenta três dimensões: altura, largura e
profundidade. Não sendo possível a visualização da terceira dimensão, não conseguimos
obter informações necessárias para a conclusão de um diagnóstico. Com isso, vários
pesquisadores desenvolveram técnicas de localização radiográfica, muitas vezes associando
a técnica radiográfica convencional com pequenas modificações em diferentes planos.
Esses métodos radiográficos de localização são aplicados na localização de lesões, corpos
estranhos, dentes inclusos e na dissociação de raízes e canais radiculares. Idealizado por
Clark, em 1909, este método também é conhecido como método do princípio da Paralaxe,
deslocamento horizontal do tubo ou do deslizamento. Clark, ao propor sua metodologia
baseou-se na aplicação do princípio da paralaxe nas incidências radiográficas; o autor
procurou solucionar a ausência da terceira dimensão nas imagens resultantes da técnica
intrabucal periapical. Frequentemente, quanto à localização dos condutos radiculares, nos
tratamentos endodônticos, o emprego do método de Clark é eficiente. O objetivo deste
trabalho foi apresentar uma revisão de literatura sobre os métodos de localização
radiográficos, dando ênfase ao método de Clark. Esse trabalho foi realizado através de
pesquisas em artigos e livros científicos. Conclui-se que para um melhor diagnóstico e
tratamento dos condutos radiculares, o método de Clark é de grande valia.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
NEOPLASIAS BENIGNAS ODONTOGÊNICAS
COMPOSTO – REVISÃO DE LITERATURA
-
ODONTOMA
Rafaella Marchi*, Miguel Alfredo Isper (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
As Neoplasias Benignas Odontogênicas compreendem um grupo complexo de lesões de
comportamento clínico e tipos histológicos diversos. Algumas destas lesões são neoplasias
verdadeiras e raramente podem apresentar um comportamento maligno. Outras podem
constituir malformações (hamartomas). O objetivo deste trabalho foi apresentar uma
revisão de literatura sobre as Neoplasias Benignas Odontogênicas, dando ênfase ao
Odontoma Composto. Esse trabalho foi realizado através de pesquisas em artigos e livros
científicos. Os odontomas são os tipos mais comuns de tumores odontogênicos. Sua
prevalência é maior do que a de todos os outros tumores odontogênicos somados. São
considerados mais como anomalias de desenvolvimento (hamartomas) do que neoplasias
verdadeiras. Quando completamente desenvolvidos, os odontomas consistem,
principalmente, em esmalte e dentina, com quantidade variável de cemento e polpa. Nos
estágios iniciais de desenvolvimento, está presente uma proliferação de epitélio
odontogênico e mesênquima em quantidade variável. O odontoma subdivide-se nos tipos
compostos e complexos. O odontoma composto é formado por muitas estruturas pequenas
semelhantes a dentes. O objetivo deste trabalho foi apresentar uma revisão de literatura
sobre as Neoplasias Benignas Odontogênicas, dando ênfase ao Odontoma Composto. Esse
trabalho foi realizado através de pesquisas em artigos e livros científicos. Conclui-se que
do Odontoma Composto devem sem avaliados e diagnosticado corretamente, a fim de
realizar um tratamento correto da neoplasia.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
USO DE TOXINA BOTULÍNICA TIPO A EM ODONTOLOGIA –
REVISÃO DE LITERATURA
Marina Lazarini de Barros*, Mateus Machado Delfino, Marina de Deus S.B. Brunetti,
Aline da Silva Moraes, José Vitor Ortega, Jorge Henrique Marques (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
A toxina botulínica é um fármaco biológico, onde a toxina é produzida pela bactéria
Clostridium botulinum, tem por objetivo específico a inibição de acetilcolina, que é um
neurotransmissor comum que estimula os músculos estriados e lisos. Sendo que os
primeiros efeitos tornam-se visíveis em 48 h e seu pico de ação é de 2 a 3 semanas, durando
por volta de 4 a 6 meses. Existem sete tipos dessa toxina, sendo que apenas a TB-A está
presente no mercado brasileiro. Pode ser indicado pelo cirurgião dentista com finalidade
terapêutica e estética de acordo com o CFO, desde que o cirurgião dentista esteja habilitado
para aplicação da toxina. O objetivo deste trabalho é proporcionar ao Cirurgião-Dentista
conhecimento básico e atualizado sobre o uso terapêutico e estético da toxina botulínica
tipo A em Odontologia. A toxina botulínica além de proporcionar correções estéticas, como
sorriso gengival, é um grande fármaco no alívio de dores orofaciais, como cefaléias,
bruxismo, distonias orofaciais e blefaroespasmo, sua aplicação torna-se cada vez mais
frequente na área Odontológica.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
CUIDADOS ODONTOLÓGICOS DE PACIENTES SUBMETIDOS AO
TRATAMENTO COM BISFOSFONATOS – UMA REVISÃO DE
LITERATURA
Juliana Rosa de Jesus Escobar*, Carlos Augusto de Souza Lima, Simone Barone Salgado
Marques (orientadora)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
Os bisfosfonatos são capazes de modificar o remodelamento ósseo, levantando questões
sobre sua influência em procedimentos cirúrgicos odontológicos que envolvam os ossos.
Existe uma relação entre o uso de bisfosfonatos e o surgimento da osteonecrose dos
maxilares, patologia esta que interfere gravemente na qualidade de vida pela exposição de
osso necrótico e dor na mandíbula e maxila, produzindo morbidade significativa ao doente
afetado. Por tratar-se de uma condição nova, não há um protocolo terapêutico baseado em
evidências. Entretanto, neste trabalho vou demonstrar a importância do acompanhamento
odontológico regular para que se possam prevenir as alterações ósseas oriundas desta
terapêutica, para que se eleve o nível da qualidade de vidas dos pacientes submetidos ao
tratamento com este tipo de medicação. Este trabalho compreende em uma revisão de
literatura com pesquisa em base de dados e, pesquisa também na biblioteca digital e no
Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico, sobre bisfosfonatos na
odontologia. Com o aumento do número de pacientes fazendo o uso de bisfosfonatos, é
necessário compreender como esses medicamentos influenciam e interferem na
remodelação óssea, e, principalmente as patologias osteodegenerativas que podem estar
relacionadas ao uso prolongado desta terapia. Pode-se concluir que se possível iniciar o
tratamento odontológico antes da terapêutica com bisfosfonatos e, se possível o CirurgiãoDentista deve efetuar uma abordagem conservadora, levando-se em conta também onde as
intervenções cirúrgicas sejam realmente necessárias.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação - Modalidade Painel
ANÁLISE DA SÍNDROME DE SJÖGREN SECUNDÁRIA: RELATO
DE CASO.
Beatriz Monique Martins Borges*, Letícia Maria Almeida, Elizangela Partata Zuza,
Fabiano de Sant'Ana dos Santos (orientador)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
A síndrome de Sjögren é considerada uma desordem autoimune na qual os glóbulos
brancos atacam e destroem outras células. Está síndrome pode existir como doença
primária das glândulas exócrinas (síndrome primária) ou estar associada a outras doenças
autoimunes (síndrome secundária), como artrite reumatóide, lúpus eritematoso, esclerose
sistêmica progressiva e esclerodermia. Esta doença acomete, principalmente, o sexo
feminino, com a prevalência populacional de 0,5% a 3%, com uma proporção mulherhomem de 9:1, a faixa etária que em geral os sintomas aparecem é em torno dos 45 a 50
anos, sendo rara em criança e jovens. O interesse do estudo desta síndrome para classe
odontológica é pelo fato da mesma acometer as glândulas produtoras de saliva. A saliva
tem um papel preponderante para manutenção da saúde bucal e a alteração do seu fluxo
provoca uma série de complicações como aumento do número de cárie, doenças na mucosa
que reveste os órgãos da boca, alterações na sensação gustativa, além de dificultar o uso de
próteses dentárias. O objetivo do presente relato foi apresentar um caso clínico de um
paciente com síndrome de Sjögren secundária.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Graduação – Modalidade Painel
MICROSCOPIA OPERATÓRIA EM ENDODONTIA
Larissa Jaqueline Messias, Thais Natália de Souza Tibério, Marina Ayta Pereira, Isabela
Fernanda Furlan, Fabio Pereira Linhares de Castro (orientador).
Centro Universitário do Norte Paulista- UNORP.
A dificuldade de visualização do interior da câmara pulpar e dos canais radiculares é um
dos fatores que podem prejudicar o tratamento endodôntico. Esse trabalho tem como
objetivo apresentar ao profissional da Odontologia a importância, vantagens e desvantagens
do uso do microscópio operatório na endodontia. Utilizamos como fonte de conteúdo,
trabalhos publicados em periódico e livros didáticos. A magnificação dos microscópios
operatórios disponíveis no mercado permite um aumento de até 25 vezes. A iluminação
permite uma excelente visualização do campo operatório, em alguns casos é possível
enxergar canais colaterais e até o forame apical. O microscópio operatório permite uma
posição e trabalho mais confortável, onde o profissional permanece com a coluna num
ângulo de 90º durante todo procedimento. Na aplicação clínica permite maior facilidade na
remoção de instrumentos fraturados, tratamento de perfurações, ápices abertos e localização
de canais. Tem como desvantagem o alto custo e curva de aprendizado elevada.
Concluímos que por conta da melhor iluminação e magnificação do campo operatório há
uma significativa melhora na qualidade dos tratamentos, trazendo maior segurança e
conforto para o profissional.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Pós Graduação – Modalidade Painel
LASERTERAPIA DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DA
MUCOSITE ORAL INDUZIDA POR QUIMIOTERÁPICO: RELATO
DE CASO
William Eduardo Pirola*1, Cynthia Nascimento Batista2, Aline dos Santos Queiroz de
Almeida2, Helio Massaiochi Tanimoto4,5, Karina Silva Moreira Macari4,6 (orientador)
1
Pós graduação Stricto Sensu em Oncologia, Hospital de Câncer de Barretos, Barretos, São
Paulo, Brasil; 2 Especialização (Residência Multiprofissional) em Odontologia Oncológica,
Hospital de Câncer de Barretos, Fundação Pio XII, Barretos, SP, Brasil; 3 Cirurgiã-Dentista
especialista em Oncologia (Residência Multiprofissional) pelo Hospital de Câncer de
Barretos, Fundação Pio XII, Barretos, SP, Brasil; 4 Centro Universiário da Fundação
Educacional de Barretos, Barretos, SP, Brasil; 5 Departamento de Odontologia do Hospital
de Câncer de Barretos, Fundação Pio XII, Barretos, SP, Brasil; 6Departamento de
Odontopediatria do Hospital de Câncer de Barretos, Fundação Pio XII, Barretos, SP, Brasil
A mucosite oral (MO) é considerada um dos efeitos colaterais mais comuns durante o
tratamento oncológico, seja quimio e/ou radioterápico. A MO consiste na reação
inflamatória da mucosa oral, e sua posterior deseptelização. Quanto mais jovem o paciente,
maior a incidência da doença. Uma das etiologias mais comuns da MO é o efeito citotóxico
da droga nas células durante o processo de mitose. Este estudo relata o caso de uma
paciente NRP, leucoderma, 17 anos de idade, portadora de Carcinoma de rinofaringe. A
paciente foi encaminhada do Hospital de Câncer de Barretos com tumor em estadiamento
T4N2M0, sendo submetida ao protocolo de quimioterapia contendo Fluoruracil (5-FU) em
alta dosagem. A medicação utilizada apresenta elevada estomatotoxicidade para o
aparecimento de MO. O tratamento oncológico é influenciado e influencia diretamente o
tratamento odontológico, sendo verdade também o inverso. A paciente foi encaminhada ao
departamento de odontologia hospitalar previamente a infusão da droga, para controle de
saúde oral e remoção de focos infecciosos. É indispensável o acompanhamento
odontológico antes e durante o tratamento oncológico, principalmente durante o
aparecimento de lesões ulceradas na cavidade oral. Durante o estágio do MO da paciente
foi realizado laserterapia de baixa intensidade 660nm para regressão das lesões e 808nm
para analgesia. Para uma melhor evolução do tratamento oncológico, é indispensável um
controle rigoroso na higiene oral.
E-mail: [email protected]
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ISSN 2237.4140
Pós Graduação - Modalidade Painel
PLANEJAMENTO DE PACIENTE COM RECESSÕES MÚLTIPLAS
Bruna Rocha Minuncio*, Henrique Rocha Minuncio, Marcelo Brunozzi, Fernando Salimon
Ribeiro, Juliana Rico Pires, Ana Emília Farias Pontes (orientadora)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos - UNIFEB
O objetivo desse estudo foi relatar o caso clínico de uma paciente com recessões múltiplas,
que foi planejado com exame clínico radiográfico, periograma e placa acrílica de
referência.Paciente J.C.H., 31 anos procurou atendimento com queixa principal de
hipersensibilidade dentária generalizada e de alteração de estética. As áreas das recessões a
serem tratadas foram caninos, pré-molares, e molares, sendo todas as áreas classificadas
como classe I de Miller, causadas por excesso de força à escovação. Planejou-se então, a
instrução de higiene enfocando o controle da força aplicada, e recobrimento cirúrgico das
recessões. Em todas as áreas optou-se pelo reposicionamento coronal do retalho, variando o
tipo de material de preenchimento utilizado. Nos dentes 16 e 26 foi utilizada matriz de
colágeno (Mucograft®), nos dentes 13 e 14, bem como nos dentes 23 e 24 foi usado
enxerto de tecido conjuntivo. No dente 46 não foi usado material. Três meses após, a única
área em que houve recidiva foi a do dente 46. Por sua vez, nos demais o recobrimento das
recessões variou entre 2 e 5 mm. A paciente não relatou hipersensibilidade. Com base no
relato apresentado, sugere-se que o uso de materiais de enxerto é benéfico para evitar
recidivas após o tratamento de recessões gengivais.
E-mail: [email protected]

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