Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010

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Palavrinhas OnLine :: Agavelar 2010
1,00€
ANO 10
AGRUPAMENTO
NÚMERO 30
VERTICAL DAS
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
10 Anos a criar e a
contar
Criado em 1997/98, tendo
saído dois números, o jornal
Palavrinhas englobou um
projecto mais abrangente o
clube A Palavra.
ESCOLAS DO
DEZEMBRO
AVELAR
2007
A tradição ainda
é o que era!
No dia de S. Martinho,
houve um Magusto na
nossa escola, mas não
só!
Actualidades, pág. 8
10 anos, pág.13
Por uma Europa
realmente unida
Entre os dias
27 de Outubro e 2 de
Novembro, recebemos
na nossa escola 14
alunos da escola de
Salvelanrinne, de Piikiö, na Finlândia, no âmbito do
projecto eTwinning “Nice to meet you”.
Actualidades, pág.3
A saltar para o futuro
Decorreu, nos
dias 9 e 10 de
Outubro, o Torneio
de Salto em Altura
Escolar.
Actualidades, pág. 6
A entreter também se
pode aprender
“Eu sei” e o “sítio dos miúdos: dois links com jogos e
actividades lúdico/educativas.
http://nonio.eses.pt/eusei / http://sitiodosmiudos.pt
Siteados, pág. 17
BIBLIONOTÍCIA
Não te esqueças, vê as
novidades, consulta os resultados
dos concursos e lê o que os teus
colegas escreveram.
“A cena da obra que mais me
agradou foi quando o índio Pé-deAtleta descobriu que as seis penas que lhe caíram … eram as
dores de alma da Índia Pé-Chato”
Biblionotícia, pág.18
PALAVRINHAS
SUMÁRIO
EDITORIAL.................................................................... 2
ACTUALIDADES........................................................... 3
DAR A CONHECER ...................................................... 9
TESTEMUNHOS .......................................................... 11
CONFESSIONÁRIO .................................................... 11
OPINIÕES ..................................................................... 12
10 ANOS......................................................................... 13
ENTRECURTA............................................................. 15
SITEADOS..................................................................... 17
BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18
EDITORIAL
Divertimentos/Entretenimentos/10 anos
do clube A Palavra
Neste ano em que se comemoram dez anos do nosso
jornal escolar, o “nosso Palavrinhas” já chegou a uma
idade respeitável no universo dos jornais escolares. Já
abordámos inúmeros temas de interesse dos mais novos,
nunca esquecendo de elevar a fasquia no sentido de lhes
dar a perspectiva dos mais “velhos”. E o tema desta edição
do nosso jornal escolar serve muito bem estes intentos.
Passo a explicar, não desesperem, que isso é coisa que não
se espera quando o tema global é o
Divertimento/Entretenimento. Tomo a
liberdade de acrescentar outro termo a
estes dois, Aprendizagem. Ficaria
assim: - como é que me posso entreter
com muito divertimento e ao, mesmo
tempo, aprender?
Bem, se perguntarmos a um
adolescente o que significa divertir e
entreter, a resposta é clara: jogos na
Internet ou em consolas (XBOX, PSP,
PSIII, Nintendo Wii, DS). Nomes de
jogos? Tomb Raider, Lara Croft, Pro
Evolution SOCCER e muitos milhares.
Para jogar online na Internet são aos
milhões. Não sou a favor de se passarem horas a fio a
jogar, sentado em frente a uma consola, a uma televisão ou
a um computador. Para além de que, de educativo, muitos
destes jogos têm pouco. Mais, o consumo calórico de um
“jogador electrónico” é baixo, e todos sabemos as
consequências: aumento de massa corporal, a chamada
obesidade.
Na nossa Escola, é usual observar, nos intervalos e
nos tempos livres, os nossos alunos a correr, saltar, jogar.
Jogar ao agarra-agarra, à bola. Na E.B.1 de Avelar, quando
lá passo para dar apoio às TIC, sinto que os chamados
jogos tradicionais estão muito presentes. É lindo ver a
alegria espelhada na cara de uma criança quando salta à
corda ou corre à volta dos amigos para deixar o lenço.
Porém, a diversão/entretenimento é mais do que jogar.
Pode ser, e acho sinceramente que é, aprender. Aprender
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
coisas novas, partir à descoberta de uma história contada
num bom livro. Mas também conversar com os amigos,
partilhar com eles ideias, pode ser um bom entretenimento.
E aprende-se muito a conversar. Pensem nisto.
Embora,
também,
tenha
alguma
coisa
de
entretenimento, mas muito mais de persistência e capacidade
de organização e de trabalho para os seus responsáveis, e,
mudando de assunto, este número de jornal, em ano de
comemoração da primeira década de vida do clube A
Palavra, persegue a memória do tempo e recorda os
primeiros números, as suas capas, o corte, a costura e a
colagem.
Em 1997/98 e em parte do ano
lectivo
de
1998/1999,
rudimentarmente, a elaboração dos
primeiros números parecia uma
fábrica de montagem: alunos do clube
que escreviam textos; professores que
os reviam; outros que cortavam e
colavam os textos nas folhas
arranjadas
num
programa
de
computador que eu já não me recordo
qual, pela professora Margarida
Meneses; outros que pesquisavam imagens num dos
pouquíssimos computadores que a escola tinha (ainda não
havia Agrupamento); outros tentavam ordenar e estruturar
um jornal que, desses anos até hoje, cresceu muito e se
tornou numa das referências mais sólidas do nosso
Agrupamento. Era uma azáfama e uma carrada de nervos
que naqueles dias se instalava. E hoje, embora todas as
mudanças que se verificaram após o número cinco com a sua
informatização total, passados quase 10 anos do primeiro
número, Abril de 1997, a agitação e a preocupação, para que
saia tudo bem, persistem.
Neste número, além das secções que nos habituaram,
como os Siteados, as Actualidades, os Testemunhos, as
Opiniões, ou a Entrecurta, acompanhando esta atitude
resgate, surgem, igualmente, as opiniões de alguns
elementos da comunidade educativa (professores e autarcas)
que reflectem a imagem que o Palavrinhas passa.
Em último lugar, desejamo-vos a todos Boas Festas, um
bom descanso, e recordamo-vos, através das palavras
poderosas e plenas de sentido de um dos maiores poetas do
século XX, José Carlos Ary Santos, que o Natal e a
solidariedade geralmente associada apenas a esta época,
acontecem quando um homem quiser:
“Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a
amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre
da Mulher”
Ary dos Santos, “Quando um homem quiser” (excerto)
Os responsáveis pelo Palavrinhas
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PALAVRINHAS
ACTUALIDADES
Estátuas Humanas
No passado dia 22 de
Novembro, no intervalo das 9h50h
às 10h10, na nossa Escola, os
alunos do 8.º B dinamizaram as
suas Estátuas Humanas, no âmbito
da disciplina de Oficina de Teatro.
Todos os alunos participaram
com muito empenho e criatividade
e foram várias as personagens e
personali
dades que
escolheram para representar
nesse dia: Harry Potter e a sua
professora Minerva, Sophia de
Mello Breyner e a “sua” Fada
Oriana, Dr. Fernando Nobre e o
enfermeiro que o acompanha nas
missões
humanitárias, o
Professor
Botelho e o seu aluno Grilo, a Pastora
Mentirosa (de um conto tradicional), os
Marruanos (do Gato Fedorento), a
Mafalda e a Susaninha, e o Anjo Gabriel,
que este ano veio mais cedo anunciar o
Natal!
Esta actividade animou a manhã
enfeitou o pátio da nossa Escola, pois
trouxe alegria aos muitos alunos e
professores curiosos que assistiram,
contribuindo para aumentar um pouco
mais a sua cultura e descobrir um pouco mais sobre cada
uma das personagens.
Beatriz, Margarida e Mª Filipa, 8.º B
eTwinning
A ESCOLA BÁSICA
2.3 DE AVELAR
RECEBEU UMA
TURMA DA ESCOLA
DE SALVELANRINNE, DE PIIKKIÖ NA
FINLÂNDIA, NOSSA PARCEIRA NO PROJECTO
ETWINNING.
Entre os dias 27 de Outubro e 2 de Novembro,
recebemos na nossa escola 14 alunos da escola de
Salvelanrinne, de Piikiö, na Finlândia, no âmbito do
projecto eTwinning “Nice to meet you”.
Este projecto tem como objectivo promover a língua
inglesa, conhecimento de novas culturas, promover as TIC
como um meio de comunicação, promover a aprendizagem
à distância, sensibilizar para o respeito e a igualdade e
promover, essencialmente, a Dimensão Europeia da
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Educação e já mereceu Selo de Qualidade eTwinning pelo
trabalho desenvolvido no ano lectivo anterior, no Clube
Europeu.
O grupo
finlandês
chegou
ao
aeroporto ao
final do dia
de vinte e
sete
de
Outubro
e
seguiu para a
Pousada de
Juventude do
Parque das
Nações. No
domingo, dia vinte e oito de Outubro, nós, os alunos do
Clube Europeu acompanhados por professores, pela
Assistente Comenius da Escola e Encarregadas de Educação,
encontrámo-nos com os nossos parceiros em Lisboa e
visitámos o Mosteiro dos Jerónimos e o Padrão dos
Descobrimentos.
Na manhã do dia vinte e nove, os nossos parceiros
foram recebidos na escola e fizeram uma apresentação sobre
a Finlândia aos alunos dos 8.º e 9.º anos. Na tarde deste dia e
nos dias trinta e trinta e um, trabalhámos em workshops, na
escola, e reflectimos sobre a temática da Igualdade de
Oportunidades, uma vez que 2007 é o Ano Europeu da
Igualdade de Oportunidade para Todos. Elaborámos cartazes
e escrevemos artigos nas duas Línguas Maternas dos
participantes e em Inglês, para publicar na revista, School
Post, que temos em comum.
Fizemos o levantamento de quem tratava da casa e dos
filhos em Portugal e na Finlândia e concluímos que,
enquanto na Finlândia o homem e a mulher partilham estas
tarefas, em Portugal não é assim. As mulheres assumem
estas tarefas!
Não
achamos
justo! São
as nossas
mães que
assumem
os
cuidados
doméstico
s,
a
família, as
compras
(etc) e o seu trabalho. E não têm um tempinho para se
divertir com as amigas. Concluímos que deve ser muito
cansativo fazer tudo isto!
Na tarde do dia trinta, ocorreu a visita ao Concelho de
Ansião e a recepção a Câmara Municipal de Ansião. Foi,
sem dúvida, uma tarde muito agradável para todos graças à
simpatia dos elementos da Câmara Municipal e às belezas
do nosso concelho.
Foi bastante interessante, visitámos lugares onde nunca
tínhamos ido e gostámos muito.
Na quinta-feira, um de Novembro, foi o último dia que
eles estiveram connosco, e fomos todo o dia para Coimbra,
onde conhecemos lugares como a Biblioteca Joanina, a
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PALAVRINHAS
Prisão Medieval, Capela da Universidade, a Sala dos
Capelos, Sé Velha e Igreja Santa Cruz. A tarde foi passada
no Fórum, onde almoçámos! Gostámos muito!
Foi uma semana extremamente divertida! Achámos
muito engraçado os cumprimentos, pois eles ficavam
admiradíssimos quando lhes dávamos dois beijos e quando
os rapazes lhes apertavam a mão. Na Finlândia apenas
levantam o braço e dizem «moro moro».
Apren
demos
imensas
coisas
novas com
este
intercâmbi
o,
desenvolve
mos
sobretudo
a
língua
inglesa e
também nos ensinaram a dizer algumas palavras em
finlandês.
Agora temos de voltar à nossa rotina de
aulas….que tão bem nos faz! E para o ano…, talvez os
possamos visitar!
Os alunos do Clube Europeu
Clube de Fotografia
Eu, se pudesse vinha ao clube
de fotografia todas as semanas, a
toda a hora da parte da tarde, é
claro, porque de manhã tenho aulas
e não
posso.
Só
faltarei
quando
estiver
doente.
http://j2006silv.googlepages.com/home com uma imagem
alterada pelo aluno no âmbito do clube de fotografia e para
criar o seu próprio site. Tem de ter uma conta no gmail e de
ir ao site no www.googlepages.com. Se precisarem de ajuda
peçam ao João Paulo Nº10, 8ºA. O seu Email
é
[email protected]. Eu sou o Marco. Adoro o Clube de
Fotografia, tem muita pinta, e gosto do trabalho que se
desenvolve, principalmente
alterar fotos no fotofiltre. O
meu amigo João Paulo e eu
adoramos o Clube, as
máquinas fotográficas e os
programas onde podemos
fazer
montagens
fotográficas.
Marco, 8ºA
Por que é que voltei, depois de um ano, para o clube da
fotografia?
Eu voltei para o clube, não só porque gosto da
fotografia, mas também porque gosto de fotografar coisas
que só com a fotografia se conseguem ver.
Na maioria das fotografias, a imagem final não é a
imagem que fotografámos, porque antes de publicarmos
fotografias, no nosso website (entra como visitante em
http://agavelar-m.ccems.pt/course/view.php?id=49), temos
muito trabalho a melhorar as fotografias quanto à luz, à cor,
ao contraste e, por vezes, ao tamanho.
Espero que todas as pessoas apreciem o nosso website e
a qualidade do nosso trabalho!
Guilherme, 8ºA
Clube do Desporto Escolar
Adoro este
Clube e
o Prof. é muito
fixe. Se pudesse, passava a vida a fotografar a natureza e
as pessoas.
Espero continuar no Clube de Fotografia. Vejam estas
fotos:
Andreia, 8ºA
Vejam as novas alterações que o aluno João Paulo do
clube
de
fotografia
fez
ao
seu
site
em
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Formação
integral dos
jovens
em
idade escolar
significa que
deve
ser
completa, ou
seja, não lhe
deve
faltar
nada do que
deve
ter.
Nesta
perspectiva, a
nossa escola preocupa-se em proporcionar aos alunos, essa
formação.
O Clube do
Desporto Escolar
dá
o
seu
contributo,
acabando por a
ele se ligarem
muitos
dos
alunos. Para além
daqueles
pertencentes às
equipas existentes, têm participado muitos outros. No
torneio de Salto em Altura, de Futsal, do Triatlo Técnico e
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PALAVRINHAS
de Basquetebol, o número de alunos participantes foi
muito satisfatório.
Os resultados, esses são os da aquisição de hábitos de
vida saudáveis, os de melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem, os da inclusão, os do combate ao insucesso
e abandono escolar, os do desportivismo e, entre outros, os
da convicção do próprio valor. São exemplos disso o João
Pires, o Pedro Gaspar, o Diogo Feliciano, o Fábio Ribeiro,
o Fábio Fonseca, a Francisca Carvalho e a Patrícia Duarte
que ficaram em primeiro lugar no torneio do salto em
altura; a Guida Dias, o André Eleutério, a Daniela Balsa, o
Alexandru Corici, a Juliana Silva, o Fábio Ribeiro e o
Fábio Fonseca no triatlo técnico.
Do torneio de futsal que teve uma forte adesão, como
já era esperado, no 2º ciclo, a equipa masculina primeira
classificada foi a do 6ºC, e a feminina, a do 6ºB. Do 3º
ciclo, a equipa do 9ºB masculina e 8ºC feminina
alcançaram o primeiro lugar.
No torneio de Basquetebol, as equipas primeiras
classificadas foram: “As Bolas Saltitantes” e “Os Sportica”
nos infantis; as “Just Girls” e os “Chicago Bulls”, nos
iniciados; as “As Barbie Girls” e os “L.A. Lakers”, no
escalão de juvenis.
Professor Jorge Paulo Fernandes
O S. Martinho na nossa Escola
O dia de São Martinho comemora-se a 11 de
Novembro,
mas, como
esse dia, este
ano, calhava
a
um
domingo, a
nossa escola
decidiu
comemorá-lo
no dia nove,
sexta-feira.
A festa
começou às catorze horas e trinta, e foi a fase que nos deu
mais trabalho, porque uma das actividades era o concurso
de mesas alusivas à época, e eram os alunos que faziam a
decoração. Claro que contámos com a ajuda dos
professores de EVT e da Directora de Turma.
Durante a semana, fizemos a toalha para a mesa e
trouxemos coisas variadas relacionadas com o Outono,
como castanhas, frutos secos, abóboras, doces, etc. Depois,
no próprio dia, enfeitámos a mesa a nosso gosto. Não
podemos esquecer o carrinho de castanhas que fizemos nas
aulas de EVT, e que foi uma espécie de homenagem aos
assadores de castanhas que já raramente se vêem.
Todas as mesas estavam bonitas e damos os parabéns
aos colegas das outras turmas, mas ficámos muito
contentes, porque a nossa ganhou o prémio das mesas do
2.º ciclo. O prémio do 3º ciclo foi ganho pelos nossos
colegas da turma do 9º B.
Antes do lanche colectivo, ainda pudemos ver a
representação de uma peça de teatro pelos colegas da
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
turma do 7º A, sobre a lenda de S. Martinho. Ficámos a
saber por que razão normalmente, nesta época do ano, há
sempre uns dias de calor a que se chama “o Verão de S.
Martinho”. Já agora também gostávamos de dizer que
contribuímos para a peça dos nossos colegas do 7ºA, porque
foi a nossa turma, com a ajuda dos professores de EVT, que
fez os cenários.
Foi um dia muito agradável que nos serviu para
confraternizarmos e ao mesmo tempo revivermos a tradição
do magusto desta data.
Os alunos do 6.º C
Lenda de S. Martinho – Teatro na Escola
Quando a professora de Oficina de Teatro nos propôs
que fizéssemos a dramatização da Lenda de S. Martinho,
nem queríamos acreditar. Ainda há poucas semanas
começámos as aulas e já vamos representar? Por outro lado,
o desafio agradou-nos.
A professora esclareceu-nos: esta actividade não estava
prevista nas actividades da disciplina, mas como vai ser
celebrado na escola o Dia de S. Martinho, os professores
responsáveis por esta actividade gostariam que nós
participássemos, e dirigiram-nos o convite. Assim sendo,
não podíamos recusar, mesmo alterando o que no princípio
do
ano
tínhamos
programado.
Decidim
os arriscar.
É
verdade que
nem todos os
alunos
da
turma
podiam
participar. Desta vez, os “eleitos” foram a Diana, a Carolina
e o Márcio. Mas foi fundamental a colaboração de todos: no
texto, na ajuda para decorar as “falas”, no apoio durante os
ensaios, nos comentários, na montagem dos cenários (um
“muito obrigado” para os nossos “cenógrafos” principais,
Kevin, Jorge e Diogo).
Houve momentos em que tivemos vontade de desistir. O
tempo para ensaiar era muito pouco, as horas disponíveis
nem sempre coincidiam com as da professora. Por vezes,
tivemos que ficar na escola para além do nosso horário
normal, e chegámos a “pedir” à Directora de Turma que nos
dispensasse de uma aula de Área de Projecto para podermos
treinar. Mas o “bichinho” de nos estrearmos deu-nos
coragem, e, com muita força de vontade, lá chegámos ao dia
da festa.
Para nós, foi festa a dobrar. Logo de manhã, fomos
representar à escola do 1.º ciclo do Avelar, onde recebemos
o nosso primeiro troféu: uma castanha feita em cartão,
pintada e assinada por todos os meninos das várias salas. Foi
uma espécie de ensaio geral. Tremíamos que nem varas
verdes, mas valeu a pena. No final desta actuação,
compreendemos que estávamos preparados para o desafio da
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PALAVRINHAS
tarde: enfrentar um público mais exigente, que são os
nossos colegas de todos os anos da escola e os professores.
À medida que o tempo ia passando, cada vez nos
sentíamos mais nervosos: esquecíamo-nos do texto, não
nos lembrávamos das posições em “palco”…Um inferno!
Ainda por cima, íamos representar ao ar livre, com
péssimas condições de som.
Corríamos o risco de ninguém nos ouvir. Quando a
hora da verdade chegou, já não podíamos voltar atrás. E lá
fomos.
Nunca os minutos nos pareceram tão compridos! Mas
conseguimos. E conseguimos que os nossos colegas nos
ouvissem em silêncio, o que, quanto a nós, quer dizer que
estavam interessados. Esse foi para nós o melhor prémio.
Até o nosso cavalo se aguentou, e está aí pronto para outra.
E sabem uma coisa? Gostámos e agora queremos mais!
Talvez lá para o Natal, se tudo correr bem e o tempo
chegar!
Embora, logo na altura, tenhamos agradecido a quem
nos ajudou, queremos aqui agradecer de novo aos
professores António Moita e Lurdes Cardoso e aos alunos
do 6º C, que nos ajudaram, fazendo os cenários e muitos
dos adereços.
Alunos da Oficina de Teatro
A Associação Florestal de Ansião veio à
Escola Básica 2.3 de Avelar
É urgente proteger a Floresta!
No âmbito da
disciplina de Área
Projecto
e
de
Educação
Tecnológica,
as
turmas A e B do
7.º
Ano
participaram nos
dias 13 e 16 de
Novembro numa
Acção de Sensibilização sobre a Floresta, dinamizada
pelos três engenheiros da Associação Florestal de Ansião.
Esta acção de sensibilização incidiu na importância
das
florestas do
ponto
de
vista
ambiental,
económico
e
social.
Aprendemo
s
que
devemos
promover o
desenvolvi
mento sustentável. Não devemos esquecer que, se
protegermos as florestas, estamos a proteger-nos a nós
próprios, a proteger as diferentes espécies, a proteger a
nossa economia, o ambiente e o espaço que é de todos!
Foi uma excelente aula dada com o Smartboard!
Achámos muito interessante ter connosco estes senhores
Engenheiros que falavam com muito conhecimento acerca
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
da floresta e trouxeram consigo partes de troncos de árvores
para nos ensinarem a contar o número de anos das árvores.
Também ficámos a conhecer que o nosso concelho tem uma
grande mancha florestal que não imaginávamos ser ter
grande.
É urgente proteger a Floresta! Esta é uma tarefa que é
de todos! Todos devemos estar vigilantes!
Alunos do 7º Ano
É urgente proteger o Meio Ambiente!
Não é por acaso que o Prémio Nobel da Paz em 2007
foi atribuído ao ex-Vice-Presidente Norte-Americano, o Sr.
Al Gore, e ao Painel Intergovernamental para as Alterações
Climáticas da ONU. Com toda a certeza que o facto de se
atribuir a quem tem defendido o meio ambiente terá a ver
com a urgência do problema.
O prémio foi atribuído a Al Gore e ao Painel das Nações
Unidas pelo "esforço conjunto na criação e disseminação de
um maior conhecimento acerca da influência humana nas
mudanças climáticas, e pelo lançamento das bases
necessárias para inverter essas mudanças", declarou o
presidente do Comité Nobel norueguês, Ole Danbolt Mjoes.
O Senhor Al Gore, de 59 anos, fez das alterações
climáticas a sua imagem de marca e desde que saiu da Casa
Branca, venceu este ano o Óscar de Melhor Documentário
pelo seu filme ambientalista "Uma Verdade Inconveniente".
Vimos este filme na disciplina de Área Projecto e se já
estávamos comprometidos com a reciclagem e a protecção
do meio ambiente, ainda mais comprometidos ficámos.
Sentimo-nos agora muito mais responsáveis por fazer passar
a mensagem. É urgente reciclar, reutilizar, poupar energia,
rentabilizar recursos, etc.
É urgente proteger o Meio Ambiente!
Alunos do 7º A
Torneio de Salto em Altura
Decorreu, nos dias 9 e 10 de Outubro, o Torneio de
Salto em Altura Escolar.
No dia 9, realizou-se a
competição do 2.º ciclo, tendo
os alunos do 3.º ciclo
competido no dia 10. Nesta
competição participaram 11
alunos do 2.º ciclo e 26 alunos
do 3.º ciclo. A competição
decorreu num elevado espírito
desportivo, de “fair play”,
com os vários alunos / atletas
a
incentivarem-se
mutuamente, assim como os
espectadores, que souberam
saudar sempre as boas prestações e apoiar os atletas que iam
sendo eliminados.
O Palavrinhas deseja a todos
Um Bom Natal!
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
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PALAVRINHAS
Desportivamente, é importante saudar todos os
participantes e destacar os
vencedores (João Pires,
Pedro Gaspar, Diogo
Feliciano, Fábio Ribeiro,
Fábio Fonseca, Francisca
Carvalho
e
Patrícia
Duarte). É de referir
ainda os novos recordes
do Torneio Escolar em
infantis A masculinos, para o João Pires com a marca de
1,15m, em infantis B masculinos, para o Diogo Feliciano e
André Pires com a marca de 1,20m, em iniciados
masculinos, para o Fábio Ribeiro e Marco Martins com a
marca de 1,35m e em juvenis masculinos, para o Fábio
Fonseca, com a marca de 1,50m.
Esperamos que estes e todos os outros que assim o
desejem, se continuem a empenhar para atingir o melhor
nível possível, na competição externa em representação da
nossa escola.
Prof. Jorge Paulo
Representação de “Hans, o Cavaleiro da
Dinamarca”
No dia
08
de
Novembro,
em
duas
sessões, às
15h30 e às
21h00,
a
disciplina
de Oficina
de Teatro
do 9.º A/B,
concretizan
do o seu plano de actividades, dinamizou a representação
da peça Hans, O Cavaleiro da Dinamarca, texto adaptado
pelos alunos do texto narrativo O Cavaleiro da
Dinamarca, de Sophia de Mello Breyner Andresen. A
representação, levada a cena pelos alunos de Oficina de
Teatro, decorreu no Ginásio Velho, e dirigiu-se a todas as
turmas dos 2.º e 3.º CEB à tarde (15h30) e a toda a
comunidade educativa à noite (21h00).
Os cerca de sessenta alunos que viram a peça da parte
da tarde e as quarenta pessoas (entre encarregados de
educação, alunos e professores), ficaram muito satisfeitos
com
a
representação
dos seus colegas
e fartaram-se de
rir
com
as
circunstâncias
peculiares
do
texto. Os cerca
de trinta minutos
que demorou a
peça pareceram
voar, tamanha
foi a intensidade com que foi vivida.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Num esforço que deve ser comum a todos, esta
actividade assume uma grande importância, pois insere-se na
tentativa de aproximar ainda mais todos os elementos da
Comunidade Educativa, Pais/Encarregados de Educação,
Alunos, Professores e Funcionários. Desta forma, os alunos
sentem o seu trabalho ainda mais valorizado e, por outro
lado, os Pais/Encarregados de Educação vêem que os seus
educandos trabalham e mostram criatividade.
O professor José António Abreu
Hans, O Cavaleiro da Dinamarca
(…)
Na preparação para a representação houve momentos de
risos, de descontracção, mas também momentos onde
tivemos de mostrar uma postura séria, quando a nossa
vontade era de rir.
Tivemos de repetir as nossas falas muitas vezes até estar
bem, para que no dia corresse tudo pelo melhor. Os cenários
foram elaborados por nós, mas, no início, pensávamos que
estes não iriam ficar bem. Começámos a ficar nervosos, a
pensar que a representação ia ser um fracasso. No final,
constatámos que os cenários estavam engraçados.
No dia da representação, todos estávamos nervosos e,
para piorar este estado de nervosismo, uma colega nossa, a
Lara, adoeceu. A nossa sorte foi que a Daniela, que não
pertence à Oficina de Teatro, ofereceu-se para representar
em vez da Lara. Temos de agradecer muito à Daniela por se
ter disponibilizado a actuar.
No final, tudo correu bem, o público gostou da
representação, principalmente as mães, que, quando os seus
filhos estavam a actuar, parecia que tinham um brilho
especial nos olhos e no sorriso.
Elementos do clube A Palavra, Mafalda Henriques, n.º 19,
9.º B, Ana Marisa Gomes, n.º 5, 9.º B
Declamação de poesia
Num dia muito agitado, 5 de Dezembro, da parte da
manhã, os alunos da Oficina de
Teatro do 9.º B dinamizaram uma
sessão de Declamação de Poesia.
Fernando Pessoa, David MourãoFerreira, Ary dos Santos, Eugénio
de Andrade, Sophia de Mello
Breyner Andrade, Almada
Negreiros, desceram dos livros e as suas palavras ganharam
outra vez vida. Os alunos do 9.º A, 9.ºB e 7.º B
testemunharam-no e puderam verificar que, afinal, ler poesia
é uma coisa interessante. De acordo com alguém, “foi
porreiro pá!”.
Prof. José António Abreu
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PALAVRINHAS
O Magusto na nossa Escola (EB1 Avelar)
No dia do Magusto, tudo
foi divertido. Vou dizer-vos o
que aconteceu.
No dia de S. Martinho,
houve um Magusto na nossa
escola, mas não só! Os
meninos e meninas do 7.º ano
vieram à nossa escola fazer uma peça de teatro. As
personagens eram o mendigo e o S. Martinho. Também
havia uma apresentadora.
Depois
fomos
fazer os cartuchos.
Precisámos de lápis de
cor e canetas. Quando
acabámos, fomos lá
para fora brincar, até
que vimos a fogueira a
arder com castanhas a
assar.
Depois
comemos, comemos...
A seguir, veio a parte mais fixe. Foi nós termo-nos
farruscado. Eu também me farrusquei. Ah!, Ah!, Ah! Foi
tão fixe que até as professoras gostaram!
Finalmente, no mês de Outubro, fazem anos o Pedro, o
Miguel e o Manuel, em Novembro, a Inês R., o David, a
Joana S. e o Alexandre, e, em Dezembro, faz anos a Ana
Patrícia.
Até ao próximo número!
Sala 1 do Jardim-de-infância de Avelar
Os Golfinhos e o Magusto
Este ano foi festejar o Dia de S. Martinho ao Jardim-deInfância de Chão de Couce. Foi um dia especial porque foi a
primeira vez que visitámos aquele jardim. Brincámos,
partilhámos castanhas, bolos sumos, cantámos várias
canções e entre elas, esta...
Uma, duas, três castanhas
Eu te vou dar
Uma, duas, três castanhas
Para brincar
Porque "A BRINCAR APRENDE-SE MATEMÁTICA"
Jardim-de-Infância de Avelar, Sala dos Golfinhos
Dia do não fumador
1º CEB - Chão de Couce
Francisca, 3º F, 1.º CEB de Avelar
Notícias do jardim
Olá a todos! Nós
somos as crianças da sala
1 do Jardim-de-Infância
de
Avelar.
Viemos
partilhar convosco alguns
dos trabalhos que fizemos
na sala.
No início do mês de
Novembro, fizemos o Quadro
dos Aniversários, que “é para
ver quando nós fazemos anos,
os meses”. Fizemos o Quadro
dos
Aniversários
com
números em cartolina. Cada
menino picotou o seu número do
mês (número mais pequeno).
Pintámos o nome dos meses.
No mês de Janeiro, fazem anos o
Tomás e a Joana P, no mês de
Fevereiro, a Inês H. e a Isabel, no mês de Março, a Ema e
a Cila, no mês de Abril, a Inês N.
No mês de Maio, fazem
anos o Ricardo, no mês de
Junho, o Leandro e o Ruben
e no mês de Julho, o João
Gonçalo.
No mês de Agosto, fazem
anos a Alice e a Madalena,
no mês de Setembro, a
Susana e a Daniela.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
A poluição afecta o ambiente, prejudica a saúde…
Ida ao Teatro: Auto da Índia
No dia 5 de
Dezembro,
as
disciplinas
de
Oficina de Teatro e
de
Língua
Portuguesa do 3.º
ciclo, concretizando
o seu plano de
actividades,
organizaram uma Ida ao Teatro para ver a peça teatral
Auto da Índia, de Gil Vicente, levada a cena pela
companhia Escola da Noite, em Coimbra, na Oficina de
Teatro.
Professor José António Abreu
As turmas do 9.º A, 9.º B e 8.º C foram a Coimbra e a
maioria dos alunos gostou, pois a peça estava bem
estruturada e organizada, e aspecto não menos importante,
os actores eram muito expressivos. A peça serviu, entre
outras coisas, para aprender um pouco mais de Gil
Vicente, o tipo de atitudes e hábitos da época de
Quinhentos.
Patrícia e Liliana, 8.ºA
Sabes o que é uma Lixeira?
É um local onde o lixo era deitado fora, acumulado ao
longo do tempo, sem nenhum
cuidado especial, quer para
conservação da área envolvente,
quer para a saúde das pessoas que
morassem mais próximo.
Actualmente
têm
sido
substituídos
por
Aterros
Sanitários.
Sabes o que é um aterro sanitário?
É um local destinado à deposição de RU's (Resíduos
Sólidos Urbanos) não recuperáveis
ou reciclados. Ao contrário das
lixeiras o Aterro Sanitário, é um
local escolhido com cuidado,
vigiado e preparado para evitar que
os resíduos possam poluir o solo, o
ar ou as águas.
Daniela Silva, n.º 8, Luís Alves, n.º 18, 9.º B
DAR A CONHECER
Buzz – o jogo
Eu acho que todas as pessoas têm as suas preferências
acerca dos jogos jogados na playstation ou em qualquer
outro objecto. Gosto de alguns jogos de futebol, mas
aquele que mais me marca é o Buzz. É um jogo bastante
educativo e divertido…
Cada vez que jogo, dou mil gargalhadas, misturadas
com as dos meus primos. Este jogo é muito familiar,
embora ocupe uma tarde toda. Eu acho que este jogo é
muito importante para reunir a família, sejam mais novos
ou mais velhos, porque normalmente, estamos toda a
semana sem nos vermos.
O Buzz que normalmente jogo é o “Buzz Desportivo”,
o que não é bem a minha preferência, mas esse jogo
contribuiu para o meu desenvolvimento em termos
desportivos, ou seja, desporto não é a minha onda e,
portanto, havia assuntos que não sabia e fiquei a saber.
Elemento do clube A Palavra, Andreia Silva, n.º4, 9.ºA
Lixo…
O lixo é a acumulação de restos de materiais que as
pessoas utilizam no seu dia-a-dia. Todas as pessoas, para
evitar a poluição do ambiente, deveriam separar os
materiais recicláveis. As pessoas, ao reaproveitar os
materiais, estão a ajudar, para que haja melhor ambiente do
planeta Terra, que afinal é de todos!
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Sabias que…
ƒ
Os portugueses, nos últimos anos, têm produzido
cada vez mais lixo. Números do Instituto dos Resíduos
demonstram que, só no sector doméstico, cada cidadão
produziu, em 2005, cerca de 1,24 quilos de lixo por dia!
ƒ
Num ano somaram 4,5 milhões de toneladas de
resíduos sólidos urbanos, enquanto que a média europeia é
de 3,5 toneladas num ano! (Números divulgados pelo
Parlamento Europeu).
A Finlândia é o país mais "verde" do mundo!
Finlândia, Islândia e Noruega lideram a lista dos países
mais "verdes" do planeta. Eles dominam o ranking pela
preocupação que têm com seu ambiente e pelo bem-estar de
sua população, segundo uma classificação realizada com 141
nações. Portugal encontra-se no décimo oitavo lugar.
A cidade mais “verde” é Estocolmo e a mais poluída é
Pequim.
Curiosidades:
ƒ O termo poluição vem do latim "polluere" que
significa sujar, contaminar ou infectar.
ƒ Poluição do ar é toda a modificação que o ar sofre
na sua composição e que o torna prejudicial à vida.
ƒ Os rios são os elementos naturais mais poluídos do
nosso ambiente.
ƒ A principal causa da poluição do solo é o
lançamento do lixo sobre ela.
ƒ Uma tonelada de aparas de papel recicladas pode
evitar o corte de 10 a 20 árvores.
ƒ Para cada garrafa de vidro que é reciclada, há
uma economia de energia equivalente a uma
lâmpada acesa por 4 horas.
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PALAVRINHAS
ƒ
ƒ
ƒ
No Japão a água do chuveiro é aproveitada para
a descarga da sanita, ou seja, a água é
reaproveitada.
O ser humano, com sua inteligência, conquistou o
espaço. Já esteve na Lua várias vezes. Falta, nos
dias de hoje, consciencializar-se de sua missão
maior, que é salvar o planeta da destruição
ambiental.
Preservar o nosso ambiente é a primeira e a mais
importante medida para melhorar a qualidade de
vida do planeta Terra.
Precisamos ser responsáveis até pelo lixo que produzimos.
Patrícia e Liliana, 8.ºA
“Entrelixo”
Nós,
preocupadas
com
o
AMBIENTE…, fomos entrevistar
alguns dos nossos colegas para saber se
eles se interessam com estas questões.
Perguntámos a cinquenta colegas
da
nossa
escola,
escolhidos
arbitrariamente, se eles se interessavam por
questões ambientais. 88% responderam que
sim, enquanto 12% responderam que não.
Perguntámos, depois, aos mesmos
colegas se faziam a separação do lixo. Então,
58% responderam que sim, enquanto que
42% responderam que não.
Os que responderam que não disseram
que não o fazem, porque dá muito trabalho,
ou porque os pais não deixam, ou para não gastar tempo,
ou, ainda, porque não sabem separar o lixo.
Concluímos que uma grande parte (88%) dos nossos
colegas se preocupa com o ambiente. No entanto, uma
grande parte (42%) não faz a separação do lixo.
Vamos lá… então! Estão à espera de quê?
M.º Filipa, Beatriz e Inês, 8.ºB
A nossa Área Projecto: o Ambiente
Neste ano lectivo, o ambiente é o tema da nossa Área
Projecto.
Neste período, falámos da importância da água e da
necessidade de a poupar.
Descobrimos que mais de 2/3 do planeta são
constituídos por água, mas só 3% são água doce. Assim
sendo, a água que nós podemos utilizar é uma parcela
muito pequena da água existente no mundo, por isso temos
que a preservar.
Já imaginaram... Os rios e lagos secos, sem peixes,
sem vegetação, sem vida? Como seria uma casa sem água?
E se não houvesse água? O que aconteceria? O que seria
de nós?
Temos de preservar e poupar água para ela nunca
faltar!
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Ainda relacionado com a Área Projecto, participámos
no Concurso Escolar Toyota “Reutilizar para ganhar” e
fizemos um “carro” ecológico”.
Texto colectivo dos alunos, 4.º E, 1.º CEB de Avelar
A cor da pele
No âmbito da disciplina de Formação Cívica, os alunos
do 8ºA estão, neste 1.º período, a elaborar trabalhos que
abordam o tema “Discriminação”. Este tema, infelizmente
cada vez mais actual, merece de todos nós uma profunda
reflexão, já que cada pessoa pode e deve dar o seu contributo
para que a discriminação seja erradicada da nossa sociedade.
Uma das pessoas que mais se distinguiu na luta pela
liberdade e pela igualdade foi Nelson Rolihlahla Mandela.
Nasceu em Qunu (África do Sul) no dia 18 de Julho de
1918, é advogado, ex-líder rebelde e foi o primeiro
presidente negro da África do Sul (de Maio de 1994 a Junho
de 1999).
Na época, ainda como um jovem estudante do direito,
Nelson Mandela envolveu-se na firme oposição ao regime
do Apartheid, que negava às pessoas de raça negra (maioria
da população) direitos políticos, sociais e económicos.
Ele foi detido em 1962, após uma greve, e condenado a
prisão perpétua após um julgamento memorável em que ele
próprio se defendeu.
Em 1990, foi posto em liberdade e voltou ao trabalho de
toda uma vida, a que dera início quase quatro décadas antes.
A 10 de Maio de 1994, as primeiras eleições democráticas
realizadas na história da África do Sul deram o poder a
Mandela, que se converteu assim no presidente do país.
No ano anterior, Mandela recebera o prémio Nobel da Paz,
juntamente com o primeiro presidente sul-africano F.W. de
Klerk, pelo seu esforço conjunto para acabar de forma
pacífica com o apartheid.
Nesta época de Natal, nada melhor que terminar com
uma célebre frase de Nelson Mandela: “Ninguém nasce
odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou
ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam
aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas
a amar”.
A turma do 8ºA
O novo carro da nossa Escola
Na nossa escola, com a finalidade de participar num
concurso promovido pela marca
de
automóveis
Toyota,
“Reutilizar
para
ganhar”,
estamos a fazer um carro com
materiais recicláveis: cartão,
garrafas de plástico, latas, copos
de iogurtes, embalagens de leite,
caricas, tampas de garrafas e
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PALAVRINHAS
jornais. Estes materiais podiam ter ido para o lixo e não
foram.
Primeiro, arranjámos um caixote de cartão, que era de
um frigorífico, cortámos a frente para fazer a forma de
carro e cobrimo-lo com jornais. Os vidros são feitos com
garrafas de plástico cortadas a meio, as rodas com círculos
de cartão grosso colados uns aos outros, os faróis são
feitos de copos de iogurte e as fechaduras com latas. As
caricas escrevem a marca do nosso carro.
Para o carro andar fizemos um painel solar, com
cartão revestido a embalagens de leite e ele vai deslocar-se
a energia solar.
Com este trabalho, percebemos melhor que é muito
importante reciclar os materiais, porque de coisas velhas
podemos fazer coisas novas.
Alunos do 3.º D, 1.º CEB de Avelar
TESTEMUNHOS
Nós andamos no 9.º ano e escolhemos Oficina de
Teatro, pois temos uma grande admiração por esta arte.
As aulas são dadas pelo professor José António
Abreu, e, sinceramente, até agora, as aulas superaram as
nossas expectativas, pois são aulas muito dinâmicas e
divertidas. Declamamos poemas. Fazemos exercícios de
espontaneidade dramática, onde o professor expõe uma
situação e nós improvisamos, ali, na hora. Toda a gente
tenta livrar-se, mas é bastante divertido é. E já tivemos a
oportunidade de apresentar uma peça de teatro a toda a
escola e comunidade educativa, “Hans, O Cavaleiro da
Dinamarca”. Todos nós nos esforçamos e houve grande
preparação tanto do professor como dos alunos.
Esperemos que as aulas continuem assim, divertidas e
apelativas, mas também exigentes e criativas. Por isso,
aconselhamos a quem no 9.º ano esteja indeciso na
disciplina que irá escolher que, se realmente gosta de
desafios, escolha teatro.
Elementos do clube A Palavra, Ana Gertrudes, nº1, 9.º A,
Alexandra, nº1, 9.º B
One hour of difference, five hours of travel
and only 3000 km of distance
Just
try
to
imagine
the
following situation.
One day you wake
up in your own bed,
at home, dressed in
your
favourite
pajamas. It’s still
very early, because
it’s September and in September at five am it’s still before
the sun rise. Then you slowly open your eyes and try to
turn off the alarm clock which is ringing. You observe the
photos of your family and friends that are hung in the
frames on the walls. You notice the huge valise lying next
to the wardrobe. Now you’re awaken. You ask yourself a
question: Where am I? what’s the day of the week? what
am I going to do today? What is my luggage doing here?
And then you suddenly realize. Oh. That’s the day. The
day when I am going to leave my home. And that’s the last
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
day when I’m seeing my family, my friends, mates, souls
and partner. I won’t see them all for a couple of months.
And even though this seems to be scary and impossible to
bear, you clench your teeth, you go out of the bed, have
breakfast and go to the airport. More or less that’s what
happened to me a few weeks ago. But the funniest thing was
the feeling that I had in the evening of the very same day.
Only a few hours after my waking up at home, in Poland, in
the house of my parents, I found myself in a Portuguese
house, house of Isabel, in an alien bed (Filipa’s one) with all
the people that I didn’t know, speaking the language that I
didn’t understand. As if someone had cut me out off my
fairy tale and pasted me into another one.
Now I’ve been in Avelar for eight weeks and it’s totally
different than in the beginning. I don’t feel a stranger
anymore. I still remember that my origins are dissimilar, but
the world here has become a bit of mine. I found
extraordinary people who take care of me and help me every
single day with all the small obstacles that appear
sometimes. I think I found friends. I mean the real ones.
People who don’t expect me to give them anything in
exchange, because they know that I can’t offer anything
except for simple ‘obrigada’.
But the best part of all the story is school and my work
here. Being a novice teacher in Avelar is my first job ever.
I’m here to learn the profession. But at the same time, I’m
not only learning how to present French grammar to the
students, how to begin the lesson properly, how to make
students work, cooperate or learn. I’m learning how to
understand different people, people that are younger than
me, speaking an exotic language, but simultaneously very
often equal in their inner maturity or even attitude towards
life. What I’m trying to say is that my Comenius
Assistantship in Avelar is not only what it seems to be.
There’s much more than meets the eye. The things that I had
never thought about before coming here. Now when I’m
going for Christmas to Poland, to ‘matar saudades’, as my
friends like to put it, I hope I will be having a splendid
holidays there. But at the same time I know I will be missing
Avelar, the school, my students (special regards to 7.ºA;)
and all the people. And thank God. Thank all of you for this
feeling and conviction.
Anna
CONFESSIONÁRIO
Eu…confesso...
Embora algumas pessoas saibam deste segredo, não
direi o meu nome. Há cerca de três ou quatro anos, eu e uns
amigos meus (cerca de cinco ou seis) encontrávamo-nos no
sótão de uma colega minha, sozinhos, sem ninguém para nos
controlar. Andávamos por lá, a conversar sobre
determinadas coisas (algumas sem jeito nenhum, mas que
nos fazia rir) que, normalmente, não interessam a ninguém.
Eu acho que, por mais que não queiramos experimentar
algumas coisas, nunca digam que não vão experimentar,
porque a prova disso sou eu. Eu dizia sempre que nunca ia
experimentar na vida, mas na verdade, acabam sempre por
acontecer e, muitas vezes, demasiado cedo. Voltando ao
meu assunto, estávamos nós a vaguear pelo sótão, até que
encontrámos um maço de tabaco.
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PALAVRINHAS
Todos nós mostrámos curiosidade, principalmente por
aquilo que não devíamos, embora toda gente diga que faz
mal à saúde. No início, ficámos um pouco confusos, com
iríamos fumar, como pegar no cigarro… Começámos por
acender o cigarro (por pura coincidência o isqueiro
também estava lá) …. Seria muito mais fácil experimentar
com livro de instruções, mas, muitas vezes, alguns dos
nossos amigos podem sê-lo. Começámos a experimentar.
Para mim, este momento foi horrível. Agora, seriamente,
isto poderia ter acabado mal, mas felizmente não acabou.
Eu fiz isto, porque quis, e não me arrependo, porque isto
só veio comprovar que sou responsável e não segui outros
caminhos que me poderiam ter prejudicado para a vida
futura.
Isto é mais um testemunho de uma pessoa que não
gostou de maneira alguma e deixo-vos um apelo de que
não experimentem. Melhor dizendo, não é bem assim.
Experimentem mesmo quando tiverem a certeza absoluta
que querem isto, porque eu acho que se deve experimentar,
uma vez que temos de experimentar as coisas reais da
vida.
Aluna do clube A Palavra
Eu confesso…
Há uns anos (três a quatro anos, sensivelmente), eu e
uns amigos meus estávamos em casa de uma colega e
encontrámos um maço de tabaco. Como não estava
nenhum adulto presente, ingénua e imaturamente, alguém
lançou a ideia de experimentarmos. E eu, que sempre
havia dito jamais experimentarei, também experimentei.
Porém, apenas uma vez com o cigarro na boca chegou para
dizer basta e jurei nunca mais o fazer, pois aquele sabor
horrível e o cheiro intenso fizeram com que eu ficasse a
odiar o tabaco.
No entanto, ainda que tivesse jurado outra vez, há uns
tempos voltei a experimentar com uns colegas meus.
Os meus pais não tinham conhecimento disto, mas,
quando a estava a escrever o rascunho deste artigo, eles
descobriram. Sinceramente, acho que, por um lado, até foi
bom pois ‘acordaram-me’ para a realidade, e hoje digo,
perante todos, que não tornarei a fumar.
Para reflectir: Se pensas ser inferior aos outros por não
fumares estás muito enganado, pois, quem consegue dizer
não, é superior aos que dizem que não conseguem pôr um
travão em em si mesmos.
Elemento do clube A Palavra, Juliana Silva, n.º17, 9.ºA
OPINIÕES
Direitos e Deveres dos Alunos
Na nossa opinião, tanto os direitos como os deveres
vão contribuir para que, no futuro, sejamos alguém, ou
seja, um bom cidadão.
Para termos direitos, necessitamos de ter deveres. Se
toda gente fizesse o que quer, a escola seria uma
desordem. No fundo, o que queremos salientar é que
ambos são diferentes, mas muito importantes.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Após termos lido os direitos e deveres do Alunos,
concluímos que nem todos são cumpridos, como por
exemplo: “ Ver salvaguardada a sua segurança na frequência
do Agrupamento e respeitada a sua integridade física e
moral; Ser pronta e adequadamente assistido em caso de
acidente ou doença súbita, no âmbito de actividades
escolares; Circular por todos os espaços do Agrupamento
que lhe estão destinados; A sua utilização obedecerá a
regulamentação própria afixada nos respectivos locais”.
Porém, também concluímos que, principalmente, nos
apoios ao Aluno tudo é cumprido correctamente. Em relação
aos deveres achamos que, com eles, o aluno aprende que tem
de cumprir determinadas regras, tornando-se assim
responsável, o que nem sempre é verdade.
Ana Soares, n.º 3, Andreia Silva, n.º4, Cátia
Antunes, n.º 7, João Cruz, n.º 15, 9.º A
Notícias das Bibliotecas Escolares do 1º Ciclo
Aconteceu na Biblioteca…
Aconteceu... que este ano não há professor destacado na
biblioteca;
Aconteceu… que os alunos queriam a biblioteca aberta;
Aconteceu… que os professores queriam trabalhar na
biblioteca;
Aconteceu …que a Câmara ajudou e colocou uma
funcionária;
Aconteceu …que a Biblioteca da Escola-Sede deu também
uma achega;
Aconteceu …que outros professores também deram uma
ajudinha;
E Aconteceu …que a biblioteca está a funcionar;
Aconteceu…que foram inscritos os novos alunos que
entraram na escola;
Aconteceu…que lhes foi apresentada a Biblioteca;
Aconteceu… que esses meninos arranjaram agora novos
amigos que levam para casa;
Aconteceu…que todos os meninos da escola conhecem estes
amiguinhos;
Aconteceu…que todos gostam de os partilhar com a família;
Aconteceu… que já este ano houve histórias contadas por
pais na Biblioteca;
Aconteceu… que todas as semanas há algumas actividades
na biblioteca;
Aconteceu… mas às vezes sabe a pouco!
Aconteceu… com muita entreajuda de todos!
Simplesmente …Aconteceu…
Professora Maria José Peres
De Avelar até a Aveiro, a pensar em mudanças
nas Tecnologias de Informação e Comunicação
Alguém, um dia, perguntou: e se
fôssemos até Aveiro para o ano?
Podíamos
fazer
qualquer
coisa
relacionada com as TIC.
Tem-se ouvido falar de muitas
coisas:
construtivismo,
comportamentalismo, eLearning, Web
2.0, LMS, LCEMS, PLE, Skype, vídeo-conferência e,
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PALAVRINHAS
algumas delas, até se experimentaram, mas podem ter a
certeza que é algo que anda por aí e vem aí, segundo diz o
Plano Tecnológico da Educação aprovado em Conselho de
Ministros e publicado no Diário da Republica [Resolução
do Conselho de Ministros n.º 137/2007, publicada em 18
de
Setembro
de
2007
(http://www.escola.gov.pt/docs/pte_RCM_n137_2007_DR
n180_20070918.pdf)] e que foi elaborado/construído a
partir de um estudo feito a nível dos meios tecnológicos e
da utilização das TIC nas escolas [Estudo de Diagnóstico:
a modernização tecnológica do sistema de ensino em
Portugal
(http://www.escola.gov.pt/docs/gepe_diagn%C3%B3stico
_tic_escolas.pdf)].
Segundo os entendidos, a Escola está mal de
equipamentos e mal em pessoal. Porquê? Porque os alunos
acham que os computadores são para brincar e os
professores, que não têm ainda a formação necessária para
ensinar usando todas as capacidades dos computadores,
andam perdidos e tendem a resistir à mudança. Que
mudança? Aquela que aí vem, em 2010, e da qual a
maioria de nós ainda pouco ou nada ouviu falar. Mas passo
a relembrar. Sabem, daqueles computadores portáteis que
existem na escola e dos quadros interactivos e do Moodle?
Esses mesmos são para nós utilizarmos em todas as nossas
aulas desde a preparação dos conteúdos à avaliação dos
alunos. E quem é que nos vai ensinar a fazê-lo e até
quando? Até 2010, a maioria de nós deve ter adquirido
competências para utilizar os meios tecnológicos na sala
de aula de modo a que o ensino/aprendizagem dos
conteúdos assim como a avaliação dos alunos seja
efectuada desse modo.
O grande problema para o Ministério da Educação
(ME) é a resistência por parte dos docentes que se prende,
em parte, com o cepticismo em relação aos benefícios da
utilização das TIC, com a alteração do status quo que
implica e pelo acréscimo de tempo e de esforço de
preparação que exige.
As LMS (Learning Management System – Moodle) e
as PLE (Personal Lerning Environment) estão relacionadas
com a aprendizagem, em especial com a aprendizagem ao
longo da vida. Hoje, este conceito está no seu início, mas é
para aí que se caminha, pois é só relembrar que os nossos
temas são tratados tendo em conta as competências a
adquirir e estas podem ser alteradas ao longo da vida da
pessoa.
Professora Alice Escaroupa
O que eu detesto num rapaz…
Para começar, eu acho que ninguém gosta de pessoas
cínicas, sejam elas rapazes ou raparigas.
E eu, como é óbvio, não fujo à regra. Mas, para aqui,
o que interessa são os rapazes, ou melhor, o que detesto
neles.
Devo dizer, na minha opinião, que cada rapaz tem
muitas coisas boas e muitas coisas más, e, naturalmente, eu
não gosto nada das más. Ou seja, não é propriamente não
gostar! Sei que todos temos coisas boas e más, no entanto,
se puder escolher um com coisas menos más, optarei
sempre por um deste tipo!
Por exemplo, não suporto rapazes convencidos,
machistas e patetas, pois sou da opinião que, tudo o que é
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
demais chateia. Rapazes convencidos, mentirosos,
agressivos, sempre a dizer asneiras, e com a mania que, são
os reis do universo, não fazem mesmo o meu género.
O aspecto físico não é de todo muito importante. A
minha mãe sempre me ensinou que não há pessoas feias!!!
Não acredito muito nisto, porém, se ela o diz, talvez tenha
alguma razão!
Bem-educado, com princípios, sincero, bem-humorado
e a cheirar a banho, é um bom começo, para o rapaz ideal!
Aluna do clube A Palavra, Ana Catarina Soares, n.º 3, 9.º A
O que gosto mais num rapaz
Acho que o rapaz perfeito não é só ter um corpo
espectacular, os olhos azuis, cabelo loiro, um metro e oitenta
de altura, etc….
O que eu gosto mais num rapaz é a sinceridade, a boa
educação, a maneira de se exprimir compreensão e a
naturalidade.
Acho que a beleza exterior não interessa tanto como a
beleza interior.
Um rapaz perfeito tem que ser carinhoso, animado e,
acima de tudo, que nunca minta.
Apesar de tudo, o que me diz mais num rapaz é a
sensualidade dos olhos.
O aspecto exterior que não é menos importante e o
estilo (tem de andar sempre na moda, tipo calças largas
boxers à mostra, t-shirt com uma cor sensual). Já agora,
também conta o rapaz ser cavalheiro e ter um corpo giro.
Seriamente, eu acho que ninguém é perfeito, e, para
mim, não há no mundo nenhum rapaz perfeito, porque todos
são diferentes e cada pessoa vê o rapaz do seu ponto de
vista.
Nota: Um rapaz não deve ser convencido.
Bárbara Alexandra, N.º 5, 9.º A, aluna do clube A Palavra
10 ANOS
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Fernando Pessoa, “O Infante”, Mensagem
Criado em 1997/98, tendo saído dois números, o jornal
Palavrinhas englobou um projecto mais abrangente o clube
A Palavra, que, sumariamente, pretendeu mitigar as
dificuldades na aprendizagem da Língua Portuguesa, através
de oficinas de leitura/escrita, oficinas dramáticas...
O nosso jornal, preenchendo um vazio, configurou-se
importante não só pela divulgação de trabalhos dos nossos
alunos, mas sobretudo pela imaginação e criatividade
evidenciadas, construindo pontes de aproximação com o
meio, para que este perceba o papel fundamental e
inquestionável da Instituição Escola na formação dos seus
filhos.
Com uma edição no final de cada período lectivo desde
1998/99, o Palavrinhas foi até ao seu número 4 um jornal
concebido, pode dizer-se, quase de forma rudimentar,
recorrendo a montagens de artigos feitos pelos alunos num
autêntico corte e costura, os textos tinham tipos de letra
diferentes, era tudo a preto e branco. O primeiro grande salto
qualitativo ocorreu no quinto número, Junho de 1999, com o
jornal a ser integralmente elaborado em registo informático.
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PALAVRINHAS
No ano seguinte, deu-se um novo salto qualitativo, com
o início da colaboração mais próxima com o clube de
Fotografia, que se foi intensificando até à responsabilidade
conjunta em 2001/2002.
Outro grande passo na consolidação deste jornal que é
um projecto foi a criação, no final de 2000/2001, de um
jornal electrónico da responsabilidade dos coordenadores
do jornal em papel e do professor Paulo Alves, que
objectivava, de forma mais rápida colocar à disposição da
comunidade todas as informações sobre as actividades
desenvolvidas no Agrupamento e os textos/fotografias
produzidos pelos alunos.
Desses momentos à
actualidade, os jornais em
papel e on-line foram ganhando sistematicidade. Com uma
organização interna seccional (Actualidades, Pensamentos,
Criações, Dar a Conhecer, Confessionário, Outros
Assuntos, Siteados, entre outras) e uma temática específica
para cada número, o Palavrinhas ganhou consistência,
tornou-se, apesar da diversidade de opiniões manifestadas
nos textos, mais homogéneo, e até ganhou um prémio a
nível nacional, no Concurso dinamizado pelo jornal
Público, “Público na Escola”. Temas como Conflitos,
Qualidade de Vida, Inovação, Entretenimento, Ambiente,
foram dando vida e expressão a este projecto feito de
vontade e de persistência, quando ainda sem qualquer
outro objectivo que não fosse a divulgação de actividades
da capacidade criativa dos alunos.
O jornal, já no décimo ano de vida, com uma equipa
alargada de alunos (vinte e dois), tem a colaboração de
outros professores/educadores do Agrupamento que
abrangem todos os níveis de ensino até ao 3º Ciclo.
É, pois, toda uma dinâmica intensa do Agrupamento
que perpassa, como a água na terra, o jornal, desde visitas
de estudo, actividades realizadas nas escolas/jardins-deinfância, trabalhos criativos...
Desta forma acreditamos que toda a comunidade se
apercebe da vivência e criatividade dos alunos no espaço
escola que é tantas vezes desprestigiado.
Divulgados junto de toda a comunidade a partir do
Conselho Pedagógico, da Assembleia de Agrupamento, e
sempre com o apoio imprescindível do Centro de
Competência Entre Mar e Serra, da Batalha, na impressão
do jornal com recurso à tecnologia Laser a cores, e equipa
encontra-se sempre receptiva a colaboração de outras
entidades como o Centro de Formação de Professores
Ansiázere (que desde o último número também colabora
activamente na impressão do jornal, aumentando-lhe a
tiragem), a Associação de Pais, o Centro de Saúde de
Ansião, entre outras.
Quanto ao jornal on-line, refira-se que é actualizado
diariamente/semanalmente, contemplando entre outros
componentes, o Fórum Discussão, um Concurso de
Música, Galerias Fotográficas (existem já dezenas de
galerias fotográficas só neste ano lectivo), o Arquivo do
jornal em papel, Exercícios de disciplinas...
O Palavrinhas on-line funciona, assim, como uma
«porta de vai-vem» com o jornal em papel, ou seja, ora é
actualizado com informação do papel, ora se constitui
como fonte informativa do papel.
Os responsáveis pelo jornal
José António Abreu e Mário Júlio Marinho
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Palavrinhas…
palavras
pequeninas.
Nasceu
timidamente. Foi crescendo com a boa vontade de alguns e o
trabalho de muitos. Exigiu engenho, porque, no início, era
preciso cortar, distribuir as notícias pelas páginas em branco
e colá-las. Só depois estavam prontas para fotocopiar…a
preto e branco.
Hoje, passados alguns anos, o engenho foi substituído
por novas artes. Contudo, na sua essência, continuou o
mesmo. Os seus objectivos principais continuam a ser
divulgar o que se faz na escola, mostrar o trabalho dos
nossos alunos e algumas reflexões de muitos de nós.
Confesso que gosto do jornal em suporte papel. Faz-me
sentir mais próxima do texto. Emocionalmente, seduz-me.
Talvez porque o toque do papel e o virar da página me
provoquem mais entusiasmo na leitura.
Confesso que gosto de reler os velhos jornais. Encontro
sempre pequenas coisas que me transportam ao passado e a
momentos, alguns fugazes, outros que se guardam indeléveis
na minha memória.
Comparo-o a uma velha máquina fotográfica. Captou,
registou e perpetuou “retalhos e momentos de vida(s)” …
que chegaram e foram partindo.
Desconfio que continuará a ser assim.
Professora Margarida Meneses
10 Anos de Palavrinhas
É com orgulho que, como professora deste
Agrupamento e como Encarregada de Educação, festejo o
10.º aniversário do nosso querido Palavrinhas.
Ao longo desta década, o Palavrinhas tem tido um
papel determinante na motivação e promoção do gosto pela
leitura e escrita dos nossos alunos, bem como um precioso
meio de divulgação das boas práticas das nossas escolas.
Cá estaremos para festejar o vigésimo aniversário!
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PALAVRINHAS
Professora Isabel Serra
Palavrinhas é um Órgão de Comunicação Escolar
que chega às minhas mãos há dez anos. E porquê? Porque,
por essa altura, eu já estava ligado à comunidade Escolar,
por força da posição Autárquica que exerço. Assim, ao
longo destes anos, fui estando atento ao Palavrinhas, e ao
que ele diz.
Sei que, para além do suporte em papel, também é
possível lê-lo on-line.
Sei ainda que, no seu início, era a preto e branco e
que agora é a cores.
Considero tratar-se de um Órgão de Informação
Escolar importante, porquanto dá voz aos alunos,
professores e colaboradores. São de suma importância os
relatos de acontecimentos na Escola, tanto de actividades
escolares; lazeres; festas; desporto; etc., etc..
Não devo omitir, por achar de primordial importância,
os intercâmbios internacionais que esta Escola leva a
efeito, cujos relatos pormenorizados nos elucidam,
sobremaneira, de como é importante este relacionamento,
que nos coloca perante outras culturas, numa posição
deveras elucidativa: como somos, como vivemos, como
somos capazes de receber, de confraternizar, e tantas
outras coisas, que essa gente de «fora», desconhecida, e
que depois leva para os seus países, com saudades
indesmentíveis. E indesmentíveis porquê? Porque o
Palavrinhas, posteriormente, relata tudo, colocando-nos,
dessa forma, a par do que se passou nos chamados
bastidores, que, como se sabe, só se apercebe quem lá está.
Desta forma, o Palavrinhas, existe precisamente – e
ainda bem – para trazer dos bastidores aquilo que se passa.
E, assim, nós ficamos inteirados de coisas que só nos
enriquecem, porque quem não lê, não sabe.
Parabéns Palavrinhas por estes dez anos, e não te
cales!...
Presidente da Junta de Freguesia de Avelar, Sr. Fernando
Calé «Barbosa»
Passam dez anos sobre o arranque do nosso
"Palavrinhas" e, por isso, vou deixar aqui uma pequena
história para verem como ele é importante.
Em 1977/1978, também houve um ano lectivo…, o do
meu do 1º ano do ciclo preparatório, equivalente ao que
vocês chamam 5.º ano. Nesse ano, participei, com muitos
outros miúdos de 10 e 11 anos, no lançamento do jornal da
escola. Até fizemos uma votação entre todos os alunos, e
eram muitos, para escolher o seu nome… Assim nasceu o
jornal "Mar Alto" da Escola D. Luís de Ataíde. Participei
em alguns dos primeiros números, entre eles o orgulhoso
n.º1, com uma traineira na capa e muitas letras e desenhos
feitos por nós.
Eu fui avançando em muitos anos lectivos, primeiro
os meus e depois os dos meus alunos. Neste Verão, 30
anos lectivos depois, resolvi dar uma vista de olhos nas
caixas de papéis velhos lá na casa dos meus Pais e
apareceu o "Mar Alto – nº1",… amarelecido mas intacto!
Quando abri as páginas, por momentos, fiquei sem rugas e
saltaram de lá todos aqueles meninos e meninas de dez e
onze anos, outra vez de cara lisinha e com poucos anos
lectivos, correndo no recreio da escola, jogando ao
berlinde, aos quatro cantinhos, apanhada e outras
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
brincadeiras dessas idades. Foi um momento fugaz, mas
emocionante até porque, a alguns daqueles meninos e
meninas, não os vejo há demasiados anos lectivos… e os
olhos tremeram-me um bocadinho. Não imaginas como foi
emocionante, … participa e guarda o teu jornal da escola…
Pode ser que daqui a muitos anos lectivos a tua cara fique
outra vez lisinha e os teus amigos saiam todos a correr do
papel amarelecido mas intacto do " Palavrinhas"!
Professor Ricardo Pimentel
ENTRECURTA
Na sequência do que se fez em números anteriores do
Palavrinhas, a secção Entrecurta volta ao nosso jornal,
com o intuito de dar a conhecer um pouco mais as pessoas
que moram nas duas
freguesias abrangidas pelo
nosso
Agrupamento,
Avelar e Chão de Couce.
Nesta
linha
de
pensamento,
decidiu-se
entrevistar
a
senhora
Maria Júlia da Silva
Jacob, que nasceu 14 de
Janeiro de 1930, na Rascoia, Avelar, e vive, actualmente, em
Chão de Couce.
Pal. - Qual um momento importante da sua vida?
Sr.ª Maria - Tive momentos importantes ao longo da minha
vida, como a filha única. Nunca me senti só, senti-me
sempre muito apoiada pelos meus pais e avós e tive sempre
muitos amigos, mas o momento mais importante da minha
vida foi o facto de ser mãe. Hoje sou, também, avó de cinco
queridos netinhos.
Pal. - Gosta de viver em Chão de Couce?
Sr.ª Maria - De facto, gosto sim, mas gostava mais de viver
na minha terra, onde viveram as pessoas que me viram
crescer, onde ainda tenho os filhos dessas pessoas, que
acompanharam também o meu crescimento, alguns,
infelizmente, já não são vivos. Os que ainda vivem são meus
amigos de verdade.
Pal. - O que fez ao longo da sua vida?
Sr.ª Maria - Eu nunca trabalhei fora de casa, mas gostava de
ter tido um trabalho específico. Mesmo assim, senti-me
realizada: Como já disse, tive uma juventude maravilhosa.
Só é pena que a juventude não se tenha prolongado por
muitos mais anos. Fui uma menina muito feliz. Estive
interna no colégio Rainha Santa Isabel em Coimbra, onde
gostei imenso de ter estado, embora houvesse uma disciplina
um pouco rigorosa à qual não podíamos fugir, nem tão
pouco fazermos o que nos apetecia.
Pal. - Como era a vida na sua infância?
Sr.ª Maria - Tenho pena de não me lembrar dos mimos que
tive em bebé, mas lembro-me que senti sempre muitos
carinhos à minha volta, tanto dos meus pais como dos meus
avós, dos quais eu era a única neta. Vivi muito feliz e era
uma menina muito alegre e tive sempre muitos amigos.
Pal. - Gostava da sua terra quando era pequena?
Sr.ª Maria - Gostava imenso da minha terra, é uma aldeia
pequena e, assim sendo, ela era toda minha, tão depressa eu
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PALAVRINHAS
estava no cimo do lugar, como de repente já estaria ao
fundo. A minha mãe e a minha avó paterna nunca sabiam
de mim, tinham que perguntar às pessoas que passavam se
me tinham visto! Eu andava sempre lugar a baixo e acima
na brincadeira e não só, gostava muito de bebés e corria
tudo para os ver. Foi assim que arranjei uma afilhada aos
12 anos de idade.
Pal. - Qual era a sua profissão?
Sr.ª Maria - Como já disse, nunca trabalhei fora de casa,
não acabei o curso. Apareceu o casamento e aí fui eu rumo
a Luanda, onde só estive sete anos (ainda bem para os
meus pais, porque lhes dei um grande desgosto em ter ido
para lá).
Pal. - Naturalmente já não tem filhos na escola, mas
conhece as escolas da zona?
Sr.ª Maria - Não, já não tenho filhos na escola, quem me
dera estar ainda nessa época em que tinha filhos na escola.
Devo dizer que conheço pouco. Porém, do que conheço,
penso que a terra está bem equipada de escolas, infantários
etc.… e estão muito bem situadas.
Pal. - O que acha dos mais jovens?
Sr.ª Maria - Não me sinto muito à vontade para falar da
juventude de hoje, pois cresci numa época muito diferente.
Eram outros costumes, outras normas etc., mas gostaria de
viver nesta época, pois os jovens de hoje têm mais
liberdade que no meu tempo. Eles são mais desinibidos e
sentem-se mais à vontade que no meu tempo. No entanto,
tenho que dizer que há mais perigos.
Pal. - Tem computador e o usa?
Sr.ª Maria - Não, não tenho computador nem nunca tive,
pois, no meu tempo, a tecnologia não estava tão
desenvolvida.
Pal. - O que gosta de fazer nos tempos livres?
Sr.ª Maria - Tenho um mundo de coisas que gosto de fazer:
gosto de cozinhar e de fazer bolos, gosto de bordar, fazer
renda, desenhar e pintar. Além disso, gosto muito de
animais, cães e gatos e tenho uma série deles, flores e tratar
delas, gosto de dançar e cantar. Pertenço ao grupo Coral da
Igreja e sou voluntária no lar, de trabalhos de mãos.
Contudo, a maior paixão da minha vida era ter sido actriz,
mas fui sempre contrariada e não me deixaram ir para a
Escola de Teatro. Como eu dizia lá atrás, a mocidade de hoje
tem outras liberdades. Penso eu, que serão mais felizes
assim.
A finalizar gostava de agradecer terem-me feito estas
perguntas. Muitas felicidades
Elemento do clube A Palavra, Filipa, 9.ºA,
OUTROS ASSUNTOS
O Natal está a chegar - canção
O Natal está mesmo a chegar: família reunida, prendas e
músicas de Natal!
Surpreende os teus familiares e amigos interpretando esta
peça na flauta!
(Jingle Bells)
Ficha Técnica
Propriedade e Edição:
Colaboradores:
Escola Básica 2/3 de Avelar, do alunos do clube A Palavra e
Agrupamento
Vertical
das Fotografia; alunos que
Escolas de Avelar.
contribuíram com textos; Beatriz
Dinamizadores:
Gertrudes, Ana Catarina Soares,
Clubes A Palavra e Fotografia
Bárbara Alexandra, Filipa Afonso,
Responsáveis:
Juliana
Prof. José António Abreu
Alexandra, Ana Marisa Gomes e
Prof. Mário Júlio Marinho
Mafalda Henriques
Composição informática:
professores Isabel Serra, Maria
Clube A Palavra e Fotografia
José Peres, Ana Vitorino; Jorge
Silva,
Vera
Santos,
Paulo, Maria Filomena Pedro
Alice Escaroupa, Jorge Gonçalves,
Raquel
Ferreira,
Fernanda
Prof. Madalena Silva
Visita o Palavrinhas On-Line
http://agavelar.ccems.pt/palavrinhas
Simões, Alice Silva, Inês Silvestre,
Isabel Moniz, Isabel Júlio, Mimi
Andrade;
Margarida
Meneses,
Isabel Serra; Ricardo Pimentel;
Podes consultar no palavrinhas online todos os números
deste jornal em papel desde que começou a ser elaborado em
suporte digital – palavrinhas nº 5.
Madalena Silva, Anna Siarkiewicz
Equipa da
Biblioteca; Clubes Europeu,
Informática
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
SITEADOS
O tema do jornal, “divertimentos/entretenimentos”- tem na Internet e nos
computadores, uma expressão muito grande. Os jogos
online são aos milhares e, diga-se, os preferidos pelos
adolescentes. Por este motivo os Siteados deste número
recaem, não por estes, mas por alguns mais
“educativos”.
•
•
Contos de vários autores como Han Christian
Andersen. Podem ler-se e, ao mesmo tempo,
ouvir-se.
http://nonio.eses.pt/contos
Eu sei, um sítio com jogos e actividades
lúdico/educativas, desde o jardim de infância até
ao 2º CEB. Estão presentes actividades online
para todas as disciplinas.
http://nonio.eses.pt/eusei
•
• Aprender inglês com muita animação e
interactividade.
O sítio dos miúdos é um “site” lúdico-educativo
para crianças e jovens entre os 5 e os 13 anos.
Tem como principais objectivos proporcionar às
crianças uma entrada segura no mundo da Internet
e dar respostas adequadas aos novos interesses e
necessidades
http://www.sitiodosmiudos.pt
http://www.netsmartzkids.org
•
O Inglês para os mais pequenos do jardim de
infância. Pode-se ver, ouvir e aprender o som das
letras e relacionar com objectos. Tudo de uma
forma interactiva e com sons reais.
•
Um jogo de estratégia online.
http://www.kindersay.com
http://www.travian.pt
•
•
Sítio do canal de televisão disneychannel
http://www.disney.pt
Para os mais novos, da Texto Editora.
Actividades desde o jardim de Infância até ao 2º
Ciclo.
http://www.junior.te.pt
Mais sítios em
http://agavelar.ccems.pt/recursosweb
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
BIBLIONOTÍCIA
BOLETIM INFORMATIVO DA BIBLIOTECA
DA ESCOLA E. B. 2/3 DE AVELAR
Nº16 | Dezembro | 2007/2008
Vou terminar este editorial mas, antes, quero desejar a todos
um Bom Natal. Porém, remeto-vos para a Biblioteca onde
encontramos os livros, “calados e leais”, à nossa espera.
Prof. Margarida Meneses
PNL EM ACÇÃO: “HISTÓRIA DOS BRINCOS DE PENAS”
Nas aulas de Oficina de Leitura e Escrita do 5.º ano
de escolaridade os alunos leram a obra “História dos
Brincos de Penas”, de Maria Teresa Maia Gonzalez. No
final, registaram as suas impressões sobre a cena que
mais lhes agradou e ilustraram-na. Se quiserem saber
mais, leiam o livro!
EDITORIAL
Podia escrever sobre o Natal. É uma época bonita. Dizem até
que é uma época em que os Homens se reconciliam… que param as
guerras… que param as hostilidades. Dizem que é tempo de Paz.
Podia escrever sobre a Biblioteca. Escrever sobre o que se fez, o
que se gostava de ter feito e sobre o que não se fez.
Mas não me apetece escrever sobre isso. Mas também não sei
muito bem sobre o que escrever. Talvez porque me faltem as
palavras. Mas… sem palavras não haverá escrita. Não haverá
editorial.
Precisamos das palavras para escrever. Quantas vezes
necessitamos de as resgatar no mais profundo da nossa memória,
para depois as moldar e combinar. Contudo, esta tarefa é, por vezes,
difícil. Quantas vezes se juntam as palavras e elas resultam
imperfeitas. Nem sempre saem simples, singelas ou harmoniosas. Às
vezes resultam emaranhadas, imprecisas ou estouvadas.
Como tenho inveja daqueles que têm espontaneidade na escrita,
dos que sabem sempre sobre o que e como escrever! Interrogo-me,
muitas vezes, sobre o acto e a arte de escrever. Como é que os
escritores e os poetas combinam as palavras?
Lembro-me agora de um documentário sobre a fluência da
escrita. Nele, Gabriel Garcia Marquez, afirma que o acto da escrita e
da criação poética são actos de carpintaria, que atraem e agarram o
leitor. Acrescenta que, para se escrever bem, é necessário olhar as
coisas de maneira diferente, ouvir o que se sente, juntar a realidade e
a ficção e criar palavras ritmadas. Quem lê tem de ficar preso às
palavras!
A poesia, por exemplo, é uma verdadeira arte de carpintaria de
palavras. Somos agarrados pelas palavras dos poetas, muitas vezes
sem as compreender. Sentindo-as apenas!
A propósito de sentir a poesia, no filme de Michael Radford,
Pablo Neruda, numa das muitas conversas que tem com Mário, o seu
carteiro, diz-lhe que a poesia quando explicada é banal. Não deve
ser explicada, deve ser sentida.
Também José Saramago diz que a literatura é extraordinária
porque diz aquilo que toda a gente sabe, mas de outra forma. É como
se a literatura reparasse.
Parece simples nas opiniões destes mestres das palavras, quando
dizem que só é preciso estar atento ao que nos rodeia, olhar com
muita atenção, sentir e, em oficina própria, encontrar as palavras
certas para criar o texto que tornará o livro extraordinário, fazendo-o,
segundo Eugénio de Andrade, uma “amorosa companhia”.
Mas quem ousaria pensar que estas receitas fariam de nós
criadores literários ou poetas!? Sábia é a resposta de Don Pablo a
Mário, quando este lhe diz que gostava de ser poeta: “É mais
original continuares a ser carteiro.”
Vou seguir as palavras sábias de Neruda e vou continuar a sentir
a poesia e a literatura, fruindo-as apenas, satisfeita por existirem
poetas e escritores que mantêm as suas oficinas abertas.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A cena da
obra que mais
me agradou foi
aquela em que,
depois
da
reunião
para
descobrirem a
que
ave
pertenciam
as
penas que Péde-Atleta
encontrou, o chefe da tribo e os seus conselheiros fumaram o
cachimbo da paz, para que ninguém saísse dali zangado.
Daniela Pinto, 5.º B
A cena da obra
que
mais
me
agradou foi quando
o índio Pé-de-Atleta
descobriu que as
seis penas que lhe
caíram aos pés
quando andava a
passear
pela
planície da ÁguiaTonta eram as dores
de alma da Índia Pé-Chato.
António Neves, 5.º B
Visita de Estudo ao Jardim Botânico
Já toda a gente sabe o que é o Plano Nacional de Leitura. A
nossa turma já desde o ano passado tem feito trabalhos com base
em obras que lemos no âmbito do PNL. Este ano já lemos “O
Rapaz de Bronze”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, nas
aulas de Oficina de Leitura e Escrita. Foi por causa deste livro
que as professoras desta disciplina organizaram uma visita de
estudo ao Jardim Botânico e ao Museu Botânico, em Coimbra,
por ser um sítio onde podíamos ir ver muitas flores e plantas
iguais às que existem neste livro.
O Jardim e o Museu são muito lindos e bastante
interessantes. Lá pudemos observar plantas, árvores e flores das
mais variadas espécies, algumas das quais nem fazíamos ideia
que existissem.
Acreditem que aprendemos coisas muito úteis e
interessantes.
Por exemplo: ficámos surpreendidos com a beleza das flores
que se encontram guardadas nas vitrinas do Museu, e ainda mais
admirados quando a guia que nos acompanhou nos explicou que
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PALAVRINHAS
aquelas flores que estávamos a ver, na sua maioria, não são naturais!
Na verdade, são réplicas (este palavrão foi a professora de Língua
Portuguesa que nos ensinou) ampliadas de pequenas flores que todos
nós conhecemos mas nunca vimos deste tamanho. Por isso
pensávamos que eram alguma espécie de flores exóticas, originárias
de outros países. Não acreditam?
Vejam a imagem ao lado. Sabem o que é? A flor do nabo, nem
mais nem menos! Foi feita assim
em tamanho grande, em pasta de
papel e resina, para que os alunos
de Botânica possam estudá-la em
pormenor. É a mesma que a guia
tem na mão, e como podem ver,
até dá para abrir, e ver como é por
dentro. Mas esta é apenas uma das muitas e lindíssimas flores que
aqui vimos. Não podemos mostrá-las aqui todas, claro, mas se
quiseram ver mais, basta contactarem-nos, porque
nós temos muitas fotografias.
Depois foi a vez de irmos ao Jardim e às
Matas. Para nosso espanto, aprendemos que não
são só os animais que estão em vias de extinção.
Também as árvores são ameaçadas, tal como esta
palmeira que aqui vêem.
São muitas as ameaças que as árvores
sofrem, mas a principal é o facto de o homem as
cortar para abrir estradas, construir cidades, etc.
Curioso também é o facto de muitos destes gigantes serem
utilizados para fins medicinais, ou para a caça. É o caso da Figueirada-Índia, cuja seiva é venenosa e por isso os índios colocavam o seu
veneno na ponta das setas com que caçavam.
Visitámos ainda as estufas, onde pudemos ver espécies
curiosíssimas, como por exemplo a árvore da qual se faz a coca-cola.
Talvez já tenham reparado que os
nomes científicos das plantas aparecem
nas placas que as identificam escrito em
latim. Como isso nos despertou
curiosidade, perguntámos à guia a razão
e ficámos a saber: o latim é usado entre
os cientistas para nomear as plantas,
árvores, flores, porque, como é uma
língua morta (significa uma língua que
já não se fala), não corre o risco de se
alterar, e por isso é mais fácil de usar
entre
cientistas
de
diversas
nacionalidades, em vez de cada um usar
a sua própria língua.
Trabalho Colectivo, 6ºC
DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
A HISTÓRIA DE UM FABULÁRIO
A propósito da Comemoração do Dia Internacional das
Bibliotecas Escolares, com actividades que decorreram de 22 a 26 de
Outubro, foi produzido um fabulário que reuniu as fábulas escritas
pelos alunos do 7º B nas aulas de Língua Portuguesa.
As fábulas estavam todas muito engraçadas e os alunos
mostraram muita criatividade.
Durante essa semana foram ler as suas histórias aos colegas dos
5º e 6º anos. Aqui vos mostramos a capa do “Fabulário do 7ºB”e
damos a ler a fábula do Vítor Carvalho, número vinte.
Lançamos o convite a alunos e professores para outras
iniciativas.
A formiga e a lagartixa
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Era uma vez uma lagartixa que estava a treinar para uma
corrida
entre
animais,
convencida de que iria sair
ESCOLA EB 23 DE AVELAR
2007/2008
vencedora.
22 DE OUTUBRO
Um dia, ainda de
FABULÁRIO
madrugada, foi a casa da
7ºB
vizinha formiga e perguntou-lhe
se ela alinhava numa corrida
apenas com elas as duas. A
formiga aceitou imediatamente,
mas a lagartixa assegurou-lhe
que quem desistisse, perderia a
corrida. A formiga concordou.
Marcaram a data e eis que
DIA INTERNACIONAL
chegou o grande dia. Então
DAS BIBLIOTECAS
ouviu-se:
ESCOLARES
- Saiam da pista, vou dar
o sinal de partida!
Mas a lagartixa não aparecia. Então decidiram esperar
mais dez minutos. Mas nem sinal do bicho. Foram-se todos
embora e não houve corrida.
A formiga pôs-se a caminho, e logo lhe surge esbaforida a
lagartixa.
- Vimos da corrida que tu perdeste. - disse-lhe a formiga.
- Mas eu não me lembrei mais que era hoje a corrida!
Cheguei da discoteca muito tarde e adormeci até agora. –
retorquiu a lagartixa.
- Mas foste tu que marcaste a data e faltaste!? Ficaste
excluída e perdeste, não há nada a fazer!
- Podemos marcar outra corrida! – sugeriu-lhe.
- Não posso, agora quero comemorar a minha vitória! E
tenho que preparar-me para a corrida de todos os animais da
floresta no próximo sábado. Boas danças, vizinha!
MORAL DA HISTÓRIA: Deitar cedo e cedo erguer, dá
saúde e não faz perder.
ESTIVERAM NA BIBLIOTECA …OS LIVROS E OS TEXTOS.
Regressar à infância ou à adolescência foi um desafio que
sugerimos aos professores da nossa escola. Procurar no baú das
suas memórias um livro que tivessem gostado de ler e escrever
sobre ele foi a proposta que lhes fizemos. E foram alguns os que
prontamente responderam.
É muito interessante verificar que a leitura marcou muitos
de nós e que os livros foram importantes no nosso crescimento e
formação.
Pelos seus textos sabemos que sofreram e choraram com os
heróis e que viveram aventuras inesquecíveis. Essas aventuras
ficaram para sempre na memória e no coração.
Ao longo do ano iremos dar-vos a conhecer os textos que
foram escritos pelos professores da nossa escola.
Aproveitem as sugestões e leiam também os livros que os
marcaram.
Aqui fica o desafio àqueles que não participaram desta vez.
Quem sabe se não poderíamos manter o baú aberto?!
O primeiro baú foi aberto pela professora Isabel Lourenço.
Vamos partilhar o texto que escreveu.
“As Mulherzinhas”, de Louisa May Alcott, “Oliver Twist”,
de David Copperfield, “Coração”, de Edmundo de Amicis,
“Dedicação”, de Odete de Saint-Maurice, “O Pequeno Lord”, de
Frances Hodgson Burnett são títulos familiares às leitoras da
minha geração. Em todos eles a personagem principal sofre uma
qualquer forma de privação, seja ela de ordem económica ou a
perda ou a ausência de um ente querido. Eram histórias tristes
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PALAVRINHAS
que nos faziam chorar, em momentos catárticos que os entendidos
dizem fazer bem às crianças, por as obrigarem a confrontar-se com as
suas emoções. Ao fechar cada livro, ficava a saudade das
personagens com quem passáramos momentos felizes.
De entre todos esses livros, o meu preferido, que reli diversas
vezes, foi “A Princesinha”, também de Frances Hodgson Burnett,
publicado na então conhecidíssima “Colecção azul”. Era a história de
uma menina inglesa cujo pai, o Capitão Crewe, que se encontrava em
comissão de serviço na Índia, a matriculava em Inglaterra, num
colégio interno. Desse país longínquo e exótico cumulava-a de
mimos, roupas e presentes, o mais belo dos quais foi uma boneca da
sua altura, recebida no dia do seu aniversário. Hipocritamente
adulada por Miss Minchin, a directora do colégio, amada por
algumas das colegas, invejada por outras, Sara, assim se chamava a
princesinha, recebe um duro golpe do destino, precisamente nesse
dia, que devia ser de festa: o pai morrera lá longe e sua fortuna
perdera-se para sempre. Imediatamente remetida para uma mansarda
miserável e obrigada a fazer as tarefas domésticas do colégio, Sara é
publicamente humilhada pela directora e pelas colegas que invejavam
o seu estatuto superior. Mas até no momento do revés a princesinha
mantém a superioridade que a distinguia, não desanimando nunca e
ajudando Becky, uma menina pobre com quem passa a partilhar o
quarto, a enfrentar a infelicidade do dia-a-dia. Generosa e criativa,
enche a vida de ambas de histórias maravilhosas, escutadas, sem
saberem, pelo criado indiano do vizinho do lado, que atravessa o
telhado para as ouvir. É então que, a cada dia que passa, as duas
meninas descobrem na velha mansarda um novo objecto ou uma
refeição que lhes proporcionam conforto e bem-estar, secretamente
trazidos pelo indiano, por indicação do patrão. Mas esta história que
acaba mal acaba também bem. Mr. Carmichael, o misterioso vizinho,
andava há muito à procura da filha do falecido capitão, para lhe
entregar a fortuna do pai que, afinal, não estava perdida.
O cinema e a literatura partilham entre si a circunstância de
ambas serem artes narrativas. Frequentemente, o realizador interpreta
e reescreve o trabalho do escritor, construindo a sua própria versão.
Narrativa fílmica e narrativa literária não têm de ser exactamente
iguais. Quando mais tarde vi o filme “The Little Princess” (1939), de
Walter Lang, com Shirley Temple, outra das minhas paixões de
infância, não era a mesma coisa: tinha um final feliz, o pai regressava
e reencontrava a princesinha. Os tais entendidos devem ter mesmo
razão, não gostei da história a acabar bem…
Ao escrever este texto, as lágrimas vieram-me aos olhos. Já não
pela história triste da princesinha e pela lição de vida que dava aos
que a rodeavam, mas pela recordação da menina que fui então.
CONCURSOS NA BIBLIOTECA
TESTA A TUA INTELIGÊNCIA
Os vencedores do passatempo, no 1º período, são:
1º Ciclo – Manuel Marques e Francisco Cardoso – 4º Ano
2º Ciclo – Marco Costa, nº10,6ºA; João Pedro Soares, nº6,
6ºB e João Luís Lopes, nº9, 6ºC
3º Ciclo – Não houve vencedor.
Parabéns! Continuamos a contar com a vossa participação.
GRANDE CONCURSO DE ORTOGRAFIA E
LITERATURA
Categoria A – 2º Ciclo
1º Prémio – Daniela Castro, nº8, 5ºA
2º Prémio – Catarina Pereira, nº 6, 6 ºB
3º Prémio – Bruno Victória, nº6, 6ºA
Categoria B – 3º Ciclo
1º Prémio - Andreia Filipa Mendes, nº1, 7ºA
2º Prémio - Ana Carolina Rodrigues, nº3, 9ºB
3º Prémio - Catarina Alexandra Silva, nº4, 8ºB
CRIA UM LOGÓTIPO PARA A TUA BIBLIOTECA
1º Prémio – José Branco e Tiago Jorge, 9ºA
A Equipa de Trabalho agradece a colaboração de todos os
participantes nos concursos e aos professores dos
Departamentos de Língua Portuguesa e de Educação
Artística e Tecnológica, cuja colaboração foi fundamental
para o sucesso destas iniciativas.
Prof. Isabel Lourenço
ACTIVIDADES NA BIBLIOTECA
OPINIÕES SOBRE A BIBLIOTECA
“A Biblioteca tem livros fantásticos que nos transportam para
aventuras, muito divertidos.”
Beatriz, Nº6, 5ºA
“Eu gosto da Biblioteca porque tem muitos livros para ler e para
requisitar. Podemos ver filmes e temos computadores portáteis e
fixos. Se a Biblioteca não existisse a escola não era fixe.”
Utilizador não identificado
“Eu gosto muito de estar na Biblioteca mas acho que devia ter livros
novos. Gostaria que tivesse uma coisa diferente de vez em quando.”
Catarina, Nº7, 5ºA
“A Biblioteca é muito divertida. Eu acho que se tivesse mais
actividades era ainda mais divertida.”
Utilizador não identificado
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
“DIREITOS HUMANOS. MULHERES EM FOCO”
10 A 14 DE DEZEMBRO
PROGRAMA
EXPOSIÇÃO PERMANENTE
“MULHERES EM FOCO”
BANCA DA UNICEF
No átrio da escola – dias 10 e 13 de Dezembro
DRAMATIZAÇÃO pelos alunos do CLUBE AMIGOS
DA BIBLIOTECA
“Meninos de Todas as Cores”, Texto Adaptado
“REFLECTE E PARTICIPA 3”
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PALAVRINHAS
Proposta de actividade para todos os alunos do 5º, 6º, 7º,8º
e 9º Anos – Visualização de um trabalho em PowerPoint e
participação no Fórum em http://servidor/biblioteca – “A
LONGA CAMINHADA DO FEMINISMO NA CONQUISTA DE
DIREITOS.”.
A BIBLIOTECA – LUGAR DE ENCONTRO DE GERAÇÕES
Resolvi
escrever
sobre
os
mais
novos
frequentadores/utilizadores da Biblioteca, aproveitando uma sugestão
da D. Elvira. Confesso que foi uma boa sugestão.
Estes frequentadores/utilizadores já são leitores à sua maneira.
Claro que não sabem ler, não são autónomos, isto é, não chegam
sozinhos à Biblioteca. Mas já mostram um gostinho especial por este
lugar.
A Sara, frequentadora semanal,
dirige-se à estante dos mais novos, que
já conhece muito bem, tira um livro e
vem direitinha ao Gabinete de Trabalho
da Equipa.
Já fala muitas coisas, mas a
verdade é que tenho, às vezes, alguma
dificuldade em perceber aquela “garatujada” de belíssimas palavras
que ela, sabiamente, me dirige. Mas, uma coisa sei, ela quer que eu
lhe leia um livro e que fale, com ela, sobre ele.
Ela sorri com as minhas palavras, umas vezes retiradas da
história, outras inventadas por mim. E eu fico feliz com aquele
encontro semanal. Recordam-me tempos idos, tão perto e tão
longínquos, os tempos da infância do meu filho, a deixarem um quê
de nostalgia.
A Sara, essa menina que depressa me punha a Biblioteca de
pernas para o ar, revela muita curiosidade. E é essa curiosidade que
não podemos deixar perder.
Ler, mostrar imagens sem esconder as palavras e manusear os
livros são pequenos nadas que enriquecem as crianças, criando-lhes
competências textuais fundamentais ao despoletar de hábitos de
leitura e à sua transformação em leitores competentes.
O meu futuro é hoje, mas o futuro da Sara e de todas as Saras
quero que passe para lá do tempo que levamos a atingir as estrelas.
Que para esse futuro, ela transporte consigo os livros e a Biblioteca.
Mas não é só a Sara que vem semanalmente à Biblioteca. O
Afonso e o Pedro, trazidos pela mão da sua avó, vêm regularmente
requisitar alguns livros. São mais crescidinhos, não tiram o primeiro
livro que lhes aparece na estante, mas cuidadosamente, sob o olhar
atento da avó, escolhem os livros e dirigem-se ao balcão para fazer a
requisição. Já sabem que não podem sair da Biblioteca sem escrever
num “papelinho”, tarefa que sabem caber à avó.
A avó, vaidosa como todas as avós (Eu também quero vir a ser
uma avó muito vaidosa!), conta como se divertem a ouvir as
histórias. O Afonso adorou a história do rei D. Afonso Henriques, o
Conquistador, que teve um nome igual ao seu! Só por isso teve
direito a uma espada e a uma fatiota parecida com a do famoso rei.
Foi uma autêntica festa.
A Biblioteca estará sempre à espera de outras Saras, de
outros Afonsos e de outros Pedros. Nela há histórias de reis e de
rainhas, de princesas e de príncipes, de fadas e gnomos, de
marinheiros e caminhantes, de valentes e de cobardes, de vilões,
de bonacheirões, de mentirosos, de ladrões, de polícias… há
histórias prontinhas a saltar para todas as imaginações!
À Sara, ao Afonso e ao João quero agradecer as suas visitas
à Biblioteca. Aos pais e aos avós destas crianças quero agradecer
por me deixarem escrever sobre elas.
Levar as crianças à Biblioteca para folhearem os livros e
verem as suas imagens, possibilitar-lhes que escolham os que
querem ouvir ler é, sem dúvida, uma receita de confecção muito
simples, que no futuro dará certamente belos frutos.
Um bem-haja à Sara, ao Afonso e ao Pedro.
Prof. Margarida Meneses
BIBLIOTECAS DO 1º CICLO
Aconteceu na Biblioteca…
Aconteceu... que este ano não há professor destacado na
Biblioteca;
Aconteceu… que os alunos queriam a Biblioteca aberta;
Aconteceu… que os professores queriam trabalhar na Biblioteca;
Aconteceu …que a Câmara ajudou e colocou uma funcionária;
Aconteceu …que a Biblioteca da Escola sede deu também uma
achega;
Aconteceu …que outros professores também deram uma
ajudinha;
E Aconteceu …que a Biblioteca está a funcionar;
Aconteceu…que foram inscritos os novos alunos que entraram na
escola;
Aconteceu…que foi lhes foi
apresentada a Biblioteca;
Aconteceu… que esses meninos
arranjaram agora novos amigos
que levam para casa;
Aconteceu…que todos os
meninos da escola conhecem
estes amiguinhos;
Aconteceu…que todos gostam de os partilhar com a família;
Aconteceu… que já este ano houve histórias contadas por pais na
Biblioteca;
Aconteceu… que todas as semanas há algumas actividades na
Biblioteca;
Aconteceu… mas às vezes sabe a pouco!
Aconteceu… com muita entreajuda de todos!
Simplesmente …Aconteceu…
Prof. Maria José Peres
A EQUIPA DA BIBLIOTECA DESEJA A TODOS UM BOM NATAL
Os Cegos e o Elefante
Era uma vez seis homens do Industão. Desejosos de muito saber foram ver um elefante (embora fossem todos cegos) para que cada um
pudesse observar e satisfazer a sua curiosidade.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
O primeiro, aproximando-se do elefante, desgraçadamente chocou com os flancos rugosos e
maciços. Sem mais, gritou: “Deuses Poderosos como este elefante se parece estranhamente
com um “muro”!
O segundo, ao apalpar as defesas, gritou: “Oh! que temos por aí que seja tão
redondo, tão liso e tão pontiagudo ao
mesmo tempo?” Quanto a mim, já sei: este
fenómeno de elefante parece-se estranhamente com uma lança!
O terceiro, ao aproximar-se do animal agarrou, por acaso, com ambas as mãos a tromba do elefante: “Já
sei, já sei, este elefante parece-se estranhamente com uma serpente!”
O quarto, estendeu uma mão febril e encontrou os pés do mamífero: “Aquilo com
que se parece este animal fabuloso é muito simples, por minha fé! É evidente que este
elefante se parece estranhamente com uma árvore!”
O quinto chegou-se, por acaso, à orelha: “Mesmo o mais cego dos cegos, disse ele,
pode dizer a que é que isto lhe parece, contradiga-me quem puder, parece-me que esta
maravilha de elefante se parece estranhamente com um leque!”
O sexto, mal tinha começado a apalpar o animal, agarrou a cauda, com ambas as mãos, que se encontrava à
sua frente: “Já sei, gritou ele, o nosso elefante parece-se estranhamente com uma corda!”
E foi assim que estes homens do Industão discutiram largamente, cada um certo da
sua opinião e não querendo largá-la, cada um com um pouco de razão, e todos estando
completamente enganados.
Aqui está, reconstituído, o elefante visto pelos cegos.
NOVIDADES NA BIBLIOTECA
LIVROS/AUTORES
FILMES EM DVD
Doris Lessing
Harry Potter e a Ordem da Fénix
Miguel Sousa Tavares
José Rodrigues dos Santos
Isabel Allende
J. K. Rowling
Homem Aranha III
Pirata das Caraíbas III
Ratatui
FOMOS AO ENCONTRO DAS
VOSSAS SUGESTÕES.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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