janeiro 2016 - Paróquia da Maia

Transcrição

janeiro 2016 - Paróquia da Maia
ANO XXVII ▪ Nº 288 ▪ JANEIRO 2016 ▪ PREÇO AVULSO 0,50€
O logotipo e o lema colocados juntos
oferecem uma feliz síntese do Ano jubilar. O lema
Misericordiosos como o Pai (retirado do Evangelho
de Lucas, 6,36) propõe viver a misericórdia no
exemplo do Pai que pede para não julgar e não
condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem
medida (cfr. Lc 6,37-38). O logotipo – obra do Padre
jesuíta Marko I. Rupnik – apresenta-se como uma
pequena suma teológica do tema da misericórdia.
Mostra, na verdade, o Filho que carrega aos seus
ombros o homem perdido, recuperando uma
imagem muito querida da Igreja primitiva, porque
indica o amor de Cristo que realiza o mistério da
sua encarnação com a redenção. O desenho é feito
de tal forma que realça o Bom Pastor que toca
profundamente a carne do homem, e o faz com
tal amor capaz de lhe mudar a vida.Além disso, um
detalhe não é esquecido:o Bom Pastor com extrema
misericórdia carrega sobre si a humanidade, mas
os seus olhos confundem-se com os do homem.
Cristo vê com os olhos de Adão e este com os
olhos de Cristo. Cada homem descobre assim
em Cristo, novo Adão, a própria humanidade e o
futuro que o espera, contemplando no Seu olhar
o amor do Pai.
A cena é colocada dentro da amêndoa, também
esta figura cara da iconografia antiga e medieval
que recorda a presença das duas naturezas, divina
e humana, em Cristo.As três ovais concêntricas, de
cor progressivamente mais clara para o exterior,
sugerem o movimento de Cristo que conduz o
homem para fora da noite do pecado e da morte.
Por outro lado, a profundidade da cor mais escura
também sugere o mistério do amor do Pai que
tudo perdoa.
O Santuário vai procurar ter a "Porta Santa" aberta
durante muitas horas do dia.
Nalguns dias haverá Oração doTerço ou da Liturgias
das Horas, às 18h30.
O Santuário estará aberto a todos os grupos das
Paróquias, e a horas que pretendam, desde que
marquem antecipadamente.
O nosso Santuário vai ser um espaço aberto no
mundo das pessoas para que encontrem o Senhor e
se encontrem para poderem caminhar como crentes.
Às quintas-feiras, das 16h00 às 18h30, estará um
Confessor no Santuário.
s . miguel da maia
▪ 1
CONSULTANDO A HISTÓRIA
Depois da leitura das atas da visitação dos representantes do Balio de Leça a esta freguesia de S. Miguel de
Barreiros em agosto de 1744, onde estes recomendavam
ao Pároco o registo dos usos e costumes da freguesia, vemos nas páginas seguintes do mesmo livro a justificação
do Pároco, P.e Luís de Oliveira Alvim::
“Declaro que não faço lembrança dos uzos e costumes da mesma Igreja neste Livro pello ter feito no dos
Assentos dos Baptizados, Cazados e Defunctos della o
qual tem por nome Livro Intitulado Letra C onde de folha 5 thé folha 7 verso mandey fazer relação deles com
individuação a qual está por mim asignada e de todo o
direito parochial, rendas, e obrigaçoinz deste beneficio, o
que também mandey descrever no novo Tombo da Baliagem assim como está no livro referido, cujo tombo mandou fazer o Sr. Frey D. Lopo de Almeyda dignissimo Balio
que foi desta Baliagem.”
Maria Artur
RÚBRICA “OBJETOS LITÚRGICOS”: EVANGELIÁRIO
O Evangeliário é o livro usado na Eucaristia, durante a Liturgia da Palavra, mais precisamente
para a Proclamação do Evangelho. Contém os Evangelhos para os Domingos e Festas do Ano Litúrgico, ou seja, trechos dos evangelhos de S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e de S. João, os quais são
divididos em períodos de três anos, tal como referido na Rúbrica anterior:
• Ano A (S. Mateus),
• Ano B (S. Marcos),
• Ano C (S. Lucas).
O Evangelho de S. João é mais usado em tempos de festa, não tendo reservado um ano próprio
para a sua proclamação.
GAM – Grupo de Acólitos da Maia
EDITORIAL
O dia 20 de Dezembro marcou todos os Paroquianos
pelo acontecimento ùnico: A ABERTURA DA PORTA SANTA. O nosso Santuário foi declarado Santuário Jubilar. Presidiu o Senhor D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal,
mas agora Paroquiano da Maia.
Todas as Paróquia da Maia estavam convidadas , pois
era o início do Ano Santo da Misericórdia para a Vigararia.
Algumas estiveram presentes com os seus Párocos.
Iniciou-se a Celebração, seguida da Procissão com as
Cruzes das Paróquias e estandartes, onde figuranva o da
Santa Casa da Misericórdia da Maia.
Frente à Porta Santa, o Senhor D. Manuel fez a Oração e
abriu a Porta Santa. Houve Celebração. Certo é que o Santuário não pôde conter a multidão. Muitos cristãos ficaram
fora e entraram no final.
Ao longo do Ano Santo vai ser Centro de Peregrinação
para todos e cada um que queira viver este acontecimento,
nas condições que o Santo Padre Francisco aponta.
As Celebrações de Natal, Sagrada Família ,Ano Novo e de Reis
foram vividas em clima de Fé e Alegria. Houve Presépio aoVivo.
A Ceia de Natal foi extraordinária. Agradeço aos Amigos do Lar a lauta refeição confecionada e aos presentes a
alegria que me deram.
A visita do sr. Presidente da Câmara, Eng. Bragança, do
sr. Vice-Presidente, Eng. António Domingos Tiago e da Sra
Dra Emília Santos, Ilustre Deputada da Assembleia da República, embora não podendo partilhar da Ceia, colocaram
"no sapatinho da Paróquia" a oferta duma Carrinha para
transporte dos Utentes do Lar. Ficou este geste registado
a letras de ouro. Está a Paróquia grata aos Ilustres Amigos.
A sra. Presidente da Junta de Freguesia Dra. Olga Freire
e o sr. Secretário, Mário Ramos, marcaram presença.
2 ▪ s . miguel da maia
O Ano Novo trouxe a abertura do Lar de Nazaré como
Centro de Dia, pois já era de Convívio, e muito em breve
como SAD. Este trabalho está confiado à Sra Dra. Sandra
Isabel Almeida que já começou em força e em esperanaça.
Desejo a todos os paroquianos, às autoridades Camarárias e da Freguesia, à Santa Casa da Misericórdia da Maia
um Ano Novo Bom e, porque é Ano Santo da Misericórdia,
vai ser marcante na vida de todos.
PDJ
Agradeço, e comigo toda a Paróquia, ao Sr. D. Manuel
Linda as Celebrações de Natal:(Missa da meia noite); Dia de
Natal e da Sagrada Família. Eu fiquei mais aliviado no trabalho pastoral. Obrigado pela Mensagem que deixou em todas
as Celebrações e pela simpatia que, mais uma vez, semeou.
Desejamos-lhe, bem como aos seus Familiares e Diocese
Castrense,um ano Novo BOM, abençoado por Nossa Senhora da Maia e do Bom Despacho
BOM DIA!
Os Reis Magos, porque vieram até Jesus guiados por uma estrela, acabam de enchernos de 5 estrelas. E que lindas são! E que bem nos fazem! Tornam o horizonte escuro
semeado de luz. Abrem caminhos seguros nas tantas encruzilhadas da vida. Assim: uma boa
família é uma luz que poderá ajudar outra a vencer uma dificuldade; um bom pai é uma
luz que num momento difícil pode conquistar o coração do filho; um jovem com ideal e
boa formação é uma luz que pode ajudar um amigo a escolher melhor caminho. E mais,
e mais e mais. Felizmente os nossos horizontes estão cheios de luz que nós, às vezes, de
habituados, nem vemos.
Ano novo. Ano de luz. Ano cheio das graças de Deus, porque Ano de Misericórdia.
Então, é mais verdade, que se cada um for luz, cada dia poderá e deverá ser um
BOM DIA!
Movimento Demográfico
Mês de Novembro
BAPTIZADOS
06 - Marco Ferreira Azevedo
02 - Pedro Gabriel Campos Sampaio
ÓBITOS
11 - Maria S. José Remízio (85 anos)
12 - António Fernando Mendes Ferreira (47 anos)
16 - Carlos Coelho da Silva Costa (83 anos)
19 - Pedro Fernando da Silva Dias (87 anos)
26- Manuel Moreira da Silva (74 anos)
Pró - VOCAÇÃO, por vocação
Sobre as famílias, no dia da Sagrada Família
No domingo da Sagrada Família, na sua habitual alocução, o
Papa Francisco lembrou alguns aspetos do que é a vocação familiar:
“A família nuclear de Jesus, Maria e José é para todos os crentes,
especialmente para as famílias, uma verdadeira escola do Evangelho.
Nela admiramos o cumprimento do plano de Deus para fazer da
família uma comunidade especial da vida e do amor. Nela aprendemos que cada núcleo familiar cristão é chamado a ser uma "igreja
doméstica" para fazer brilhar as virtudes evangélicas e tornar-se fermento para o bem da sociedade. As caraterísticas típicas da Sagrada Família são meditação e oração, compreensão mútua e respeito, sacrifício, trabalho e
solidariedade.
Do exemplo e do testemunho da Sagrada Família, cada família pode obter indicações valiosas para o seu
estilo e escolhas de vida, e pode colher força e sabedoria para a estrada de cada dia. A Virgem e S. José ensinam
a acolher os filhos como dom de Deus, a gerá-los e educá-los, cooperando maravilhosamente com a obra do
Criador e doando ao mundo, em cada criança, um novo sorriso. É na família unida que as crianças atingem a
maturidade de sua existência, a personalidade, vivendo a experiência significativa e eficaz do amor gratuito, da
ternura, do respeito mútuo, da compreensão recíproca, do perdão e da alegria.
(…) A verdadeira alegria vivida na família (…) é fruto da profunda harmonia entre as pessoas, que as faz gostar da beleza da união, do apoio mútuo no caminho da vida. Mas no cerne da alegria está a presença de Deus,
o seu amor acolhedor, paciente e misericordioso para com todos. Se não se abre a porta à presença de Deus e
ao seu amor, a família perde a harmonia, prevalece o individualismo e apaga-se a alegria. No entanto, a família que
vive a alegria da vida, a alegria da fé, testemunha-a espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento
para toda a sociedade.”
Alguns apontamentos do Sínodo
O recente Sínodo dos bispos sobre “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”
apresentou algumas novidades que vale a pena realçar:
O Sínodo foi preparado a partir duma consulta alargada a toda a Igreja, que tornou evidente a diversidade de
situações e percepções acerca da família, donde decorre a necessidade de respostas diferenciadas e inculturadas,
ainda que suportadas na mesma Fé e vividas na comunhão de toda a Igreja.
A orientação geral do relatório final é claramente pastoral: reafirma os ensinamentos de sempre, mas fala de
e para pessoas, com a sua história e vivências, e aponta muitas vezes caminhos de pedagogia da fé, de peregrinação interior, de caminhada em e com a comunidade e seus ministros. Não condena nem exclui, antes oferece a
graça e a misericórdia, o perdão e a consolação. É um documento duma Igreja de vocacionados, onde todos têm
voz e vez, que acolhe à maneira do Pai e está de braços abertos.
Para que o Evangelho seja anunciado e testemunhado e a vocação da família plenamente vivida, mesmo nas
situações difíceis ou irregulares que observamos na vida dos casais e das famílias, três palavras resumem a forma
de atuar: verdade, paciência e misericórdia.
A comunidade cristã é responsabilizada no seu todo para cuidar das situações familiares, em especial aquelas
em que o valor da família é posto em causa ou em que o vínculo do amor se encontra por algum motivo fragilizado. Não podemos olhar para o lado e fazer de conta que não vemos, é mesmo conosco!
E, como fundamento da vocação da família, o Sínodo recorda estas palavras de S. João Paulo II: “Deus, no seu
mistério mais íntimo, não é solidão, mas uma família, dado que tem em si paternidade, filiação e a essência da
família, que é o amor”.
Equipa Paroquial Vocacional
s . miguel da maia
▪ 3
CENTRO SOCIAL - CEIA DE NATAL
O nosso Centro Social voltou a ter a tradicional ”Ceia” de Natal, ao meio dia, para que os nossos
idosos, alguns de provecta idade, pudessem viver a efeméride ainda fresquinhos como folha de alface.
Desta vez tivemos, pela primeira vez, a presença de uma direcção já constituída para enfrentar a nova realidade do nosso Centro Social que vai começar a funcionar o dia inteiro, das 9H00
às 17H00, e até já tem uma directora, a Dra Sandra Almeida, para dar vida nova à instituição.
Subordinados à tradição nortenha, na ceia não faltou o fiel amigo bacalhau, as viçosas pencas, as saborosas batatas, a boa pinga para quem podia, a suculenta fruta e a deliciosa aletria
carinhosamente confeccionada pela Dona Glória que, apesar da sua debilidade ainda o faz com
muita arte como só ela é capaz.
Houve para todos um cartão de boas festas natalícias onde constava uma quadra personalizada que foi cantada em estilo de janeiras ou reis, acompanhadas ao acordeão e alguns adereços
musicais. Eis, pelo menos duas, ao acaso:
Boas festas Dona Rosa,
Que o Menino de Belém
Lhe ponha no sapatinho
O melhor que a vida tem.
Para a Dona Antonieta
O Menino de Belém
Tem-lhe dado mais genica
Quanto mais idade tem.
2016 e seus ais…
Que nos vens trazer de novo,
Que novidades nos trazes?
Também virás trazer ais?
Já cá temos o “ipad”,
O “ipod”, o “itouch”,
O “iphone” e muitos mais…
E agora, Ano Novo?...
Ais de tristeza?!... Não.
Famílias em sofrimento
Atingidas pela fome,
Por guerras, epidemias?
Ais de morte e miséria
Ecoando por um mundo
Onde há falta de amor?
Não. Não. Ano Novo.
Não quero ouvir ais de dor.
O “ataque” à “ceia” foi precedido de uma breve oração de acção de graças orientada pelo
Quero sorrisos, quero paz…
nosso reverendo pároco, Padre Domingos Jorge.
Ao meio da tarde celebramos o aniversário natalício de Dona Olívia que no mês do Menino Jesus Viver num planeta limpo,
também despertou para a vida. Para o efeito lá apareceram o bolo, os parabéns a você, o apagar de Sentir o perfume das flores.
E o rosto de cada criança,
velas, o ramo de flores e, como não podia falhar, o sempre emocionante discurso do homenageado.
Nesta hora de grande festa natalícia jamais pudemos esquecer o nosso saudoso mecenas, Sorrindo ao amor e à vida,
Sr. José Augusto Bragança, que durante muitos anos viveu connosco estes inolvidáveis momen- Sorrindo para Jesus
Com um sorriso de Esperança.
tos e que agora certamente está desfrutando desta paz na companhia dos Anjos.
Mas temos agora outro mecenas dos manjericos, dos vinhos e das pencas, que, apesar de
Ana Maria Ramos
ter ido passar o Natal com uma filha em Angola, fez questão de deixar ordens para que da sua
horta alguém nos entregasse os indispensáveis produtos agrícolas para a nossa ceia. Obrigado Sr. José Pintalhão. Que a todos nós o
Menino Jesus, Deus encarnado Homem, nos abençoe.
Manuel Machado
Continuam as inscrições para a frequência do Lar de Nazaré:
Valências :
Centro de Convívio / Centro de Dia / Apoio Domiciliar
Pode inscrever-se no Lar com Dra. Sandra Almeida.
Tel.: 229 448 177 - 229 448 178 - 229 414 272
e-mail: [email protected] ou [email protected]
Rua Padre José Pinheiro Duarte, 88 - 4470-191 Maia
LIVRO A LIVRO
PAPA FRANCISCO - A REVOLUÇÂO DA MISERICÓRDIA E DO AMOR
O cardeal Walter Kasper faz realçar, neste seu livro, algumas características da pessoa que é o Papa
Francisco e, o que ele representa na longa história do papado da Igreja Católica. Com ele, entrou na
Igreja uma lufada de ar fresco, o vento da confiança, da alegria e da liberdade.
A grande novidade deste “Papa das surpresas” não reside em quaisquer inovações, mas antes na
eterna novidade do Evangelho que é sempre o mesmo e, no entanto sempre inesperadamente novo e
permanentemente atual. No centro do Evangelho está a mensagem da misericórdia, palavra – chave do
seu pontificado. Na sua misericórdia, Deus não abandona ninguém; oferece a cada qual uma nova oportunidade e um novo começo, se houver disposição para mudar de vida e orar por isso. O santo Padre
está convencido de que só, à luz do Evangelho, podemos compreender e superar este nosso mundo
multiforme e pleno de contradições. Numa linguagem simples, comunicativa e dialógica o papa Francisco
apela a um modo novo de ver a Igreja que deve levar a um novo estilo de vida eclesial; a que todo o
povo de Deus participe na vida da Igreja: homens e mulheres, leigos e clérigos, jovens e velhos. A visão
Ecuménica, Novos acentos no diálogo inter-religioso, O desafio da pobreza no mundo de hoje, os Ideais da Europa, …são
ainda capítulos deste livro testemunhando-nos os pareceres e atuações do Santo Padre.
O Papa Francisco impulsiona-nos para a revolução da Misericórdia e do Amor. Cada um de nós seja interveniente nesse
desafio para a transformação do mundo para melhor.
Maria Teresa e Maria Fernanda
4 ▪ s . miguel da maia
Equipa Paroquial de Pastoral Familiar
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA.
A Equipa Paroquial da Pastoral Familiar celebrou a Festa da Sagrada Família com toda a ternura
simbolizada nos paezinhos. O gesto da partilha do mesmo paozito, por todos os comensais, ao almoço
ou no jantar, fez vibrar o coração recordando o gesto do próprio Jesus. Foi um paozinho carregado
de simbologia.
Contactos:
E.P.P.F
Maria Luísa e José Carlos Teixeira; Jorge Lopes;
Lídia Mendes; Fernando Jorge; Regina; Júlia Sousa;
José Sousa; P. Domingos Jorge
917373873 - 229482390 229448287 - 229486634
- 969037943 966427043 - 229416209 - 965450809
962384918 - 938086881 229482390 - 914621341 914874641 - 229411492 - 910839619
www.paroquiadamaia.net; - [email protected] - Navegue
O PAOZINHO QUE SE REPARTIU
No princípio de todas as Celebrações da Eucaristia do
Dia da Sagrada Família, foi entregue um postal da Sagrada
Família, com uma bela oração que foi rezada, no momento
de Ação de Graças e que era da responsabilidade da Equipa
Vicarial da Pastoral Familiar da Maia.
Ao Ofertório, foram levados, até junto do Altar, os cestos
com os paezinhos, previamente embalados em saquitos de
celofane e, na fita que os fechava, ia apenso um pequeno
postalzito da Sagrada Família com a seguinte mensagem:
" O futuro do mundo e da Igreja passa pela Família.
FESTA DAS SAGRADA FAMÍLIA 27 de Dezembro de
2015. Equipa Paroquial de Pastoral Familiar da Maia".
Após a oração de Ação de Graças, os membros da EPPF
levaram até junto do Celebrante os cestos dos paezinhos
para ele os abençoar.
À saída, quem quis pôde levar um paozinho para, em
casa, partilhar com os familiares, na refeição, do almoço ou
jantar. deixando a sua oferta que será aplicada em benefício
dos mais carenciados.
19h00, na Igreja de Nossa Senhora da Maia. Este ano o grupo
continuou a fazer a representação ("Presépio ao Vivo" com
mestria e fé. A encenação teve como tema :Sonho de Natal.
A peça SONHO DE NATAL fez-nos ultrapassar as coisas
medianas de cada dia e fez sonhar e acolher Jesus que nasceu
e que apetece pegar n’Ele ao colo e aconchegá-Lo. Pondo
n’Ele o olhar, o coração salta do peito e irmana com o d’Ele.
Quem elaborou os textos (Maria Luísa) de prosa e poesia,
e encenou o Presépio ao vivo, lançou a plateia a pensar, neste
ano santo da Misericórdia que nos tem de motivar a não
ficarmos especados à espera que algo de novo apareça, mas
a sermos agentes, porque é nossa missão de nos pormos a
caminho de Belém e regressando de lá encandearmos o mundo.
O texto convidou todos a fazerem do Natal um
tempo para parar e refletir. O sonho de Natal só se torna
realidade, em nós e no mundo, se o tivermos sabido celebrar.
A peça, ADORAÇÃO DOS REIS MAGOS EM BELÉM
como a do Natal, foi seguida, com muita
atenção, por todos e um ou outro com emoção.
A representação,ao vivo,do Sonho de Natal e do episódio dos
Magos, vai ser relembrada.
A Eucaristia, das 19h00 da Festa dos Reis teve a presença
do Grupo Coral de Sanfins de Piães, do concelho de Cinfães,
A Equipa Paroquial da Pastoral Familiar ,com profunda satisfação,
que se uniu ao nosso Coro Stab nos cânticos litúrgicos.
agradece à comunidade paroquial a generosidade da oferta
Foi tudo belo, harmonioso e BOM.
solidária na partilha dos pãezinhos, na qual foi apurado, no total
Todos estão de Parabéns : encenadora, atores e cantores
das quatro Eucaristias da Festa da Sagrada Família ,o valor de
713,58 euros a ser aplicado em benefício dos mais carenciados .
Que o Senhor recompense a todos os que contribuíram
REPRESENTAÇÃO DE NATAL E REIS
Desde há muitos anos,perto de 25,que temos celebrado o
Natal de Jesus com uma encenação alusiva ao Seu Nascimento.
Os atores são escolhidos da Assembleia Celebrante. A
vontade é tal que assimilam o texto e “as posições em cena”
que encantam todos quantos participam na Eucaristia das
s . miguel da maia
▪ 5
SEM PRESÉPIO NÃO É NATAL
Primeira manhã de férias de Natal… não queríamos chuva, eu e meu irmão, para podermos ir apanhar
musgo para o Presépio. A casa dos meus pais tem um
bom jardim, mas não tinha musgo para o Presépio, a
minha mãe varria frequentemente as ruinhas entre os
canteiros e meu pai era primoroso no seu cuidado, tinha nele o seu passatempo preferido. Foi com meu pai
que aprendi a gostar da jardinagem, ele reservou-me
um cantinho quando comecei a ter curiosidade pelo
semear e plantar flores e, nele plantei o meu alecrim,
que de reprodução em reprodução veio para a minha
casa na Maia onde cresceu frondosamente, e do qual
dou para a igreja para o domingo de ramos.
Íamos, portanto, pelas redondezas da casa, naquele
tempo, na zona das Antas, ainda havia muito terreno de
monte e muitos campos agrícolas. Regressávamos muito
contentes para fazer o Presépio, todos os anos diferente
no que tocava a “ montes e vales”, e caminhos para – na
nossa imaginação - os pastores e reis percorrerem. O
meu pai, quando chegava á noite do trabalho, dava-lhe
o retoque final, colocando uma luzinha coberta a papel
celofane vermelho para dar uma luz quente ao interior
da cabana que acolhia as principais figuras do Presépio.
O Menino Jesus, de tanto O acarinharmos, foi ficando
com algumas mazelas nas mãozinhas e pezinhos. A minha mãe também vivia com muita alegria o Natal, decorava a casa com motivos natalícios e ajudava a enfeitar
o pinheiro de Natal. Era tarefa muito minuciosa para
nós enfiar nas extremidades da caruma do pinheiro as
minúsculas bolas de vidro chamadas contas, e era uma
alegria esperançosa pendurar os bonecos de chocolate,
quantos mais melhor seria…
Na véspera de Natal, cedo, de manhã, após a vinda
da padeira a minha mãe ia aos nossos quartos dar a
noticia de que já tinha o cacete para as rabanadas e nós
saltávamos fora da cama e aprontávamo-nos, rápido,
para ir para a cozinha ajudar a passar as rabanadas no
açúcar com a canela, desejosos que alguma se partisse
para ser de imediato provada, senão, teríamos que esperar o resto do dia até que na ceia Natal chegasse a
vez da doçarada. O Natal foi sempre vivido com muita
alegria, muita felicidade, e muita Fé pelos meus pais.
E tudo isso nos foi passado. Antes de nos deitarmos,
quando já estava arrumada a cozinha, íamos colocar
um sapatinho em cima do fogão para no dia de Natal, ao acordar, ver se lá tínhamos algum presente. Era
mágica aquela manhã e não era o pai natal. Nem se
falava dele em nossa casa. Os meus pais disseram-nos,
sempre, que havia a Festa de Natal porque Jesus tinha
nascido e eles rezavam-Llhe para que lhes desse saúde
para poderem trabalhar e ter dinheiro para nos poder
dar uma prendinha no Natal. Ainda tenho a boneca que
recebi quando tinha dois anitos. E assim, foi mais uma
forma de nós irmos sabendo, em pequeninos, que Jesus
era Alguém muito importante, que era bom rezar-Lhe
e que Ele ouvia…e nessa vivência era muito lindo ir á
missa de Natal porque lá era a casa do Menino Jesus, o
lugar da maior festa porque a igreja ficava totalmente
cheia de gente que cantava cânticos muito belos… e, o
momento mais aguardado, tão bonito e bom, era beijar
o Menino Jesus no fim de todas as Missas do Tempo de
Natal. Também por ser uma festa tão importante, ves6
▪
s . miguel da maia
tia-se roupa nova que ainda mais aumentava a alegria.
O Natal continua a ser, para mim, o tempo mais
belo de todo o ano. Nada o supera. Tudo fica mais bonito, nas casas, nas ruas, no mundo. Nada mais tem a
beleza e a alegria do Natal.
E porque celebro o Natal com a alegria e a emoção
de festejar o aniversário Daquele que é mais importante para mim, porque veio ao Mundo para que eu O
ame porque Ele me ama, para me conduzir se eu O quiser seguir, para me iluminar se eu O escutar, para me
dar a vida eterna porque Ele é a minha verdade, quero
ser-Lhe grata e colocá-Lo, em primeiro lugar, em tudo
o que faço e sinto no tempo de Natal.
Por isso, me preocupo e cuido para que na Missa de
Natal haja algo mais, que nos faça ter mais algum tempo
e mais alguma mensagem que nos leve a parar, nem que
seja por breves instantes, e a refletir que verdadeiramente celebramos no Natal a vinda de Jesus que deseja
ser acolhido e permanecer no coração de cada um.
Mas, sem a boa vontade e sacrifício de umas pouquinhas pessoas, esse meu desejo nunca seria possível,
por isso, para os que colaboraram na encenação do
Presépio ao vivo deste Natal e Festa da Epifania do
Senhor, eu peço a Jesus que os recompense pelo seus
gestos de disponibilidade, coragem e humildade, pois
bem sei que não é fácil apresentarem-se á frente de
uma assembleia tentando dar alguma vida, em figuras
de Presépio, a um texto que lhes foi apresentado numa
noite e, em menos de três horas, fica ajustado o que
cada um vai ler ou dizer e como o fazer, dentro das
limitações e condições do espaço que não é um palco,
pelo que nem sequer o nome de ensaio é certo dar-se
á simples preparação que é possível fazer-se.
A todos o Senhor conceda um Ano de 2016 pleno
de bênçãos na alegria da Sua Misericórdia.
Maria Luisa C. M.Teixeira
Homilia na Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus - ANO NOVO -DD.António Francisco
1. Iniciamos o Novo Ano, aconchegados pelo ambiente
de festa e envolvidos pela alegria que o Natal nos deu, ao
celebrarmos o nascimento de Jesus, Filho de Deus.
Realça-se na liturgia desta celebração do dia primeiro
do ano a figura da Mãe de Jesus.
Este é o dia para que, ao longo de todo o ano, a humanidade, que nós somos, possa encontrar a presença divina
impressa na ternura de Santa Maria, Mãe de Deus.
Pensamos, neste dia, com particular afeto e sentida gratidão em todas as mães, as nossas mães e as mães em todo
o mundo: mães felizes de filhos felizes; mães ansiosas em
momentos de dúvidas e de interrogações face ao futuro dos
filhos; mães feridas pela dor diante da doença ou da morte
dos filhos; mães sem trabalho, sem terra e sem teto para os
seus filhos; mães heroicas que vencem desânimos em horas
de incerteza e de insegurança; mães discretas mas presentes, mesmo quando os filhos estão distantes.
Se não respeitarmos as mães dificilmente teremos quem
cuide da humanidade. Se não afirmarmos o valor sagrado e
não defendermos a missão insubstituível da maternidade e
da paternidade colocamos em risco a essência da vida e
pomos em perigo o futuro da própria humanidade.
As mães são berço e regaço; são abrigo e escola; são dom
que não se retribui e bênção que nunca se esgota; são porta de
casa aberta para nos acolher e mesa de família preparada para
partilhar o pão, a alegria, a serenidade e a paz. Obrigado mães!
2. A Igreja começa, cada ano, sob o signo da paz, vivendo
desde 1967, por vontade expressa de Paulo VI, o dia 1 de
janeiro como Dia mundial da Paz.
O Papa Francisco, a exemplo dos seus antecessores,
enviou-nos uma oportuna mensagem para este dia, sob o
título: “Vence a indiferença e conquista a paz”. Ele dirige esta
mensagem a todos nós, consciente de que “a paz é dom
de Deus, confiado a todos os homens e mulheres, que são
chamados a realizá-lo” ( Mensagem, n.º 1).
Nesta mensagem, o Papa Francisco não esconde, não ilude
nem ignora as muitas situações dolorosas que a humanidade
viveu em 2015. Basta lembrar os atentados terroristas de Paris
e de Bruxelas, as guerras intermináveis da Síria, do Iraque ou da
Ucrânia, as perseguições dos cristãos martirizados na Nigéria,
na Índia e em tantos outros lugares do mundo e as vagas contínuas de refugiados, que batem à porta da Europa.
Apesar de tudo isso, o Papa convida-nos a “conservar as
razões de esperança”, a “vencer as formas de indiferença”,
a não deixar “ameaçar a paz pela indiferença globalizada”, a
sabermos passar “da indiferença à misericórdia pela conversão de coração”, a “fomentar uma cultura de solidariedade
e misericórdia para se vencer a indiferença”, consciente de
que a paz só pode ser “fruto de solidariedade, de misericórdia e de compaixão” ( Mensagem para o Dia da Paz, 2016).
3, Somos, igualmente, convidados pelo Papa Francisco a
viver este ano com o espírito do Jubileu da Misericórdia e somos “chamados a cumprir gestos concretos, atos corajosos
a bem das pessoas frágeis da sociedade, como os reclusos, os
migrantes, os desempregados e os doentes (Mensagem, n.º 8).
Bastava que houvesse na nossa cidade apenas um recluso, desempregado, refugiado, emigrante ou doente, para
que tudo fizéssemos por ele. Mas são mais de 3. 500 os
reclusos nos estabelecimentos prisionais sedeados na área
da nossa diocese; os Centros Hospitalares do Porto, Vila
Nova de Gaia, Matosinhos, Penafiel e de Santa Maria da Feira estão ocupados por inteiro e ás vezes mesmo superlotados de doentes; aumentou a emigração de gente nova,
cheia de talento, que partiu para o estrangeiro, levada pelo
sonho e pela aventura mas sobretudo pela falta de trabalho
em Portugal; continuam a chegar migrantes do interior do
nosso país e imigrantes vindos de outros países do mundo;
começamos já a receber as primeiras famílias de refugiados
da Síria, a quem devemos acolher como irmãos e respeitar
na sua dignidade e diferença; temos pobres
que diariamente batem à porta das nossas
casas, paróquias e instituições a pedir pão, a
procurar casa e a sonhar trabalho.
Felizmente não faltam nesta nossa terra de gente solidária, pessoas de bem em grande número, com imensa generosidade e reconhecida competência, que trabalham com
alegrias em todas as fronteiras de missão, a que se juntam
milhares de voluntários criativos, bem formados e interventivos. Este é, por isso, um dia de gratidão e de bênção! Uma
bênção pedida a Deus e d’Ele recebida, como nos lembrava, na primeira leitura, o Livro dos Números: “O Senhor te
abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua
face e te seja favorável. O Senhor volte para ti os seus olhos
e te conceda a paz” ( Num 6, 22-27).
4. O Papa Francisco afirma, ao abrir a sua mensagem:
“Deus não é indiferente; importa-lhe a humanidade! Deus não
a abandona!”(Mensagem, n.º 1). Seja assim connosco, também:
importa-nos a humanidade! No seu melhor e no seu pior!
Queremos servir a humanidade, chão e tempo por nós
habitado, com gestos de bondade, de misericórdia e de compaixão! Com a procura do perdão, o esforço da reconciliação,
a magnanimidade da misericórdia e o dom sublime da paz.
Importa-nos a humanidade no melhor do seu coração
em tanta gente de bem, em tantos servidores irmãos dos
pobres, em tantos governantes e educadores, genuinamente
atentos e permanentemente preocupados com a dignidade
humana e com o bem comum.
Importa-nos a humanidade na capacidade encontrada em
tantas instituições e pessoas para ir a todas as periferias, sentar à
sua mesa os pobres, cuidar dos doentes, alavancar os frágeis, corrigir os que erram e sofrer com paciência as injúrias do próximo.
Importa-nos a humanidade porque tocamos aí a carne
sofredora de Cristo e o peso doloroso da cruz redentora
nos que sofrem a indiferença, a infâmia e o ódio.
Importa-nos a humanidade quando corre sangue humano
no interior de casas agredidas pela violência doméstica, quando sofrem os inocentes magoados pela pobreza, pela doença,
pela injustiça e pela guerra, porque Deus não a abandona,
mesmo que nos possa parecer que nessas horas está distante, silenciou a sua voz ou não ouve o nosso clamor.
Importa-nos a humanidade, esta humanidade, de que é
feita também a Igreja, esta amada Igreja do Porto, convidada
a viver um Ano santo da Misericórdia, decidida a ser Igreja
de discípulos missionários, compassivos e pacíficos e determinada a fazer da “Alegria do Evangelho a nossa Missão” e
a proclamar: “Felizes os misericordiosos!”
Importa-nos a humanidade, porque na nossa humanidade está Deus, que nos enviou o seu Filho e O fez membro
da humanidade que nós somos.
5. Rezo e rezamos todos a Santa Maria, Mãe de Deus e
Rainha da Misericórdia e da Paz, para que nos conceda um
ano de bênção e que aconchegue a si os filhos mais frágeis
e pequeninos, acalente os mais ansiosos e desanimados, fortaleça os mais débeis e inconstantes. recompense os misericordiosos, incentive os construtores da paz e faça surgir
no terreno fecundo da nossa diocese servidores da messe.
Faço minha e de todos nós a oração do Papa Francisco, ao
concluir a sua mensagem para este dia:“Confio à intercessão de
Maria Santíssima, Mãe solícita pelas necessidades da humanidade,
para que nos obtenha de Seu Filho Jesus, Príncipe da Paz, a satisfação das nossas súplicas e a bênção do nosso compromisso
diário por um mundo fraterno e solidário” ( Mensagem n.º 7).
Feliz e abençoado Ano Novo! Porto, Sé Catedral, 1 de janeiro de 2016
António, Bispo do Porto
s . miguel da maia
▪ 7
Um desafio diferente
O lecionário é o livro a partir do qual se realizam as leituras, em
forma ordinária, sempre no Ambão. Os lecionários, tip“A tradição já
não é o que era”, ouvimos muitas vezes nos nossos círculos, nas mais
variadas vertentes e contextos. No entanto, há coisas que ainda se procuram manter, e o canto das Janeiras na nossa Comunidade é uma delas.
Nesta versão 2015/2016, fruto de uma passagem de testemunho algo
forçada, infelizmente, assistimos a uma renovação da equipa destinada a
preencher as ruas da nossa Comunidade, com o seu cantarolar. Assim,
a complementar parte da espinha dorsal da Equipa dos anos anteriores (e que muito nos enriqueceu e foi útil pela sua já
longa experiência nestas andanças), foram também desafiados a tomar parte os “Cracovitos”, um grupo de catequizandos
que desde 2013 se foi formando e se vai preparando, a passos largos, para participar nas próximas Jornadas Mundiais da
Juventude, em Julho de 2016, em Cracóvia (daí o nome carinhosamente designado a este grupo).
No entanto, este desafio lançado aos elementos deste grupo de adolescentes, não deixou de ter um propósito muito
claro para todos: o de retribuir, com a nossa entrega e empenho nesta missão, a generosidade a toda a nossa Comunidade,
que desde os finais de 2013 muito nos tem apoiado e contribuído para a concretização do sonho de estarmos, no próximo
mês de Julho, com o Papa Francisco, em comunhão com toda a Igreja juvenil do Mundo.
Desta forma, imbuídos neste espírito de retribuição, e à data em que
escrevo este artigo, percorremos até agora 9 dos 10 itinerários habituais,
procurando animar as noites de todos aqueles que alegremente nos foram
abrindo as portas ou as janelas para nos ouvirem e retribuírem, tendo sido
amealhados até à data 1383,03€.
Como referido no início deste texto, este ano o grupo passou por um
processo de transição, devido à indisponibilidade do Sr. Machado em continuar a coordenar este desafio. Porém, pese embora esse constrangimento,
não deixou de nos apoiar e auxiliar nesta transição, tendo-nos fornecido as
quadras que entoamos ao longo destas noites. Por isso, tal como disse no
primeiro dia, 20/Dezembro, junto ao Lar do Comércio, antes de começarmos a ronda inicial, partimos para o cumprir desta tradição com a nossa
Comunidade em mente, e em particular alguém muito especial na mesma,
o Sr. Machado. Procuramos honrar dignamente e o melhor possível esta tradição e o legado deixado.
Por fim, resta-me deixar três pedidos. O primeiro de desculpa, se ao longo desta jornada podemos ter sido, nalgum
momento, menos cuidadosos ou mais apressados. E também por não ter
sido possível anunciar, de forma mais antecipada, as datas em que sairíamos
à rua. O segundo e o terceiro de agradecimentos. Um muito obrigado a
todos aqueles que generosamente contribuíram para nos ouvirem, assim
como aqueles que nos abriram as portas das suas casas e nos convidaram a entrar, brindando-nos com pequenos “banquetes”. E, em especial,
um grande obrigado a todos os que da Equipa deste ano tomaram parte,
aceitaram o convite e não faltaram à chamada: à espinha dorsal que nos
soube encaminhar, ajudar e acolher com a sua experiência; aos mais novos
que compreenderam e aceitaram o repto de retribuir a generosidade que
ao longo do tempo também vamos recebendo; e finalmente, permitam-me
a distinção, ao Ricardo Branco. Não por ser alguém fora de série, ou mais
importante do que qualquer outra pessoa. Mas por não ter deixado de ser
sensível ao meu pedido de cooperar connosco, com o seu acordeão. Porque sem acordeonista, as Janeiras não se deixariam
de se fazer, mas certamente não seriam a mesma coisa. Em nome desta Equipa renovada, o meu muito obrigado!
João Bessa
Convívio de Natal
Realizamos no passado dia 29/Dezembro, a convite do Grupo de Acólitos de Gemunde, um
almoço de convívio entre ambos os Grupos dos Acólitos, na Casa Paroquial junto à Igreja de
Gemunde. Um convívio sempre especial, por juntar os Grupos de ambas as Paróquias do Padre
Domingos.
Almoçamos divertidamente juntos, tendo a oportunidade de conhecer assim, mais um pouco,
os nossos acólitos irmãos. De seguida, comandados pelo Padre Domingos, fizemos um simpático
passeio por Gemunde, tendo tido a oportunidade de visitar a Campa do Preto e conhecer paisagem muito diferentes do
que estamos habituados. Na Campa do Preto, foi-nos ainda explicada a razão de aquele sítio se chamar Campa do Preto.
Por fim, só faltava algo, tendo feito uma alegre visita à casa dos nossos acompanhantes, percebendo assim a beleza da Igreja
de Gemunde.
Assim, com este acontecimento, acabamos por conhecer e conviver com novas pessoas, pessoas com a mesma missão,
com a mesma paixão, colegas, acabando por fazer novos amigos, saindo com a confiança reforçada que de que sempre que
precisemos teremos a Paróquia de Gemunde ao nosso lado.
Sofia Farinha
8
▪
s . miguel da maia
Retiro Missionário
O retiro dos colaboradores e amigos dos Missionários Combonianos
realizou-se na Maia, do dia 11 a 13 de
dezembro, durante o Advento. Participaram neste retiro mais de 40 colaboradores, vindos de várias paróquias da
diocese do Porto e alguns vindos de
Vila Nova de Famalicão.
O retiro foi dirigido pelo P. Dário e
P. Martins com o apoio do Ir. Valentim
e a preciosa colaboração do Cenáculo
do Oração Missionária “A Semente” de
Águas Santas, Maia.
Do início até ao fim do retiro
criou-se um ambiente de amizade e
de grande fraternidade entre todos os
participantes e um clima de oração e
de profunda espiritualidade missionária.
Reflectimos sobre o sentido da nossa fé como encontro pessoal com Jesus
Cristo e escutámos a voz de Jesus que
bate à nossa porta e nos convida a abrir
as portas do nosso coração e a fazer uma
festa com Ele. Escutámos as palavras amigas do papa Francisco: “Convido todo o
cristão, em qualquer lugar e situação em
que se encontre, a renovar hoje mesmo
o seu encontro pessoal com Jesus Cristo
ou, pelo menos, a tomar a decisão de se
deixar encontrar por Ele, de O procurar
dia a dia sem cessar.”
Reflectimos também sobre a caminhada que somos convidados a fazer
durante o Ano Santo da Misericórdia,
procurando pôr direito aquilo que está
torto nas nossas vidas e sermos misericordiosos uns com os outros como
o Pai é misericordioso connosco.
Tivemos ocasião de partilhar entre
nos os aspectos principais da espiritualidade comboniana, meditando sobre a
vida de São Daniel Comboni e da importância que a espiritualidade da cruz,
do coração de Jesus e do Bom Pastor
teve na vida deste grande missionário.
Tivemos momentos fortes de silêncio,
de adoração e de reconciliação que encheram os nossos corações de alegria e de paz.
Muito bonito foi o vídeo missionário e o diaporama sobre o trabalho
missionário do P. Dário na Zâmbia, que
nos ajudou a abrir os nossos horizontes às necessidades do mundo inteiro
e a manter vivo o espírito missionário
nos nossos corações.
Um obrigado especial vai para o
grupo do cenáculo “A Semente” que
nos ajudaram com muita alegria e inspiração na orientação da liturgia e dos
momentos de oração.
Fica o apelo a todos os amigos a
participarem nos retiros missionários.
São momentos inesquecíveis
P. Dário Balula Chaves, mccj Missionário Comboniano
2016: VAMOS ACABAR COM A INDIFERENÇA!
Ao começar o novo ano de 2016,
veio-me à memória uma canção de
que eu gostava muito e que marcou a
minha juventude:“Vemos, ouvimos e lemos; não podemos ignorar”. É verdade,
não podemos ignorar as imagens que
todos os dias entram em nossas casas
através dos meios de comunicacão social: imagens de guerra e de violência,
de miséria e de fome, de pessoas marginalizadas e oprimidas, vítimas de uma
brutalidade sem limites. São imagens
que espelham bem o mundo cruel e
deshumano em que vivemos, um mundo injusto e cheio de desigualdades. Perante tal situação sentimo-nos tristes,
revoltados e impotentes sem saber o
que fazer. O pior é que, à força de vermos tanta desgraça, acabamos por nos
tornarmos indiferentes.
Na mensagem para o Dia Mundial
da Paz, que todos os anos se celebra no
dia 1 de janeiro, o papa Francisco convida-nos a refletir sobre o “fenómeno
da globalização da indiferença” que afeta o nossa sociedade. Esta indiferença
exprime-se de várias formas. A nossa
sociedade faz com que muita gente viva
um estilo de vida materialista, não dando importância aos valores espirituais
e tornando-se, pelo menos aparentemente, indiferente para com Deus.
Esta sociedade faz também com que
as pessoas se tornem cada vez mais
individualistas e se desinteressem dos
outros. Nalguns casos, há quem esteja
bem informado, mas não se preocupa
com o que ouve. Noutros casos, a indiferença manifesta-se como falta de
interesse pelas as situações de outras
pessoas especialmente se vivem em
terras longínquas e se são de outras
raças ou de outra cor. Preferimos fazer de conta, continuando no nosso
conforto, surdos ao grito de angústia
da humanidade sofredora.
Como diz o Papa Francisco: “Quase sem darmos conta, tornámo-nos
incapazes de sentir compaixão pelos
outros, pelos seus dramas; não nos
interessa ocupar-nos deles, como se
aquilo que lhes sucede fosse responsabilidade alheia, que não nos compete.
Quando estamos bem e comodamente
instalados, esquecemo-nos certamente dos outros , não nos interessam os
seus problemas, nem as tribulações e
injustiças que sofrem; e, assim, o nosso
coração cai na indiferença. Encontrando-me bem e confortável, esqueço-me
dos que não estão bem”.
Então, que fazer? É preciso ter a
coragem e a vontade de mudar!
O Papa Francisco lembra o episódio de Caim: “Caim diz que não
sabe o que aconteceu ao seu irmão,
diz que não é o seu guardião. Não se
sente responsável pela sua vida, pelo
seu destino. Não se sente envolvido.
É-lhe indiferente o seu irmão, apesar
de ambos estarem ligados pela origem
comum. Que tristeza! Que drama fraterno, familiar, humano!”
Deus, ao contrário, não é indiferente. Diz a Moisés: “Eu bem vi a
opressão do meu povo que está no
Egipto, e ouvi o seu clamor.” Deus está
atento e age.
Também nós, como cristãos, não
podemos ficar indiferentes. Ao longo
de 2016, o Ano Santo da Misericórdia,
vamos todos acabar com a indiferença
e trabalhar pela paz.
P. Dário Balula Chaves, mccj Missionário Comboniano
Familia, escola de afetos e proximidade
Na família, é sobretudo a capacidade de se abraçar, apoiar, acompanhar, perceber olhares e silêncios, rir e chorar juntos,
entre pessoas que não se escolheram e todavia são tão importantes uma para a outra... é sobretudo esta capacidade
que nos faz compreender o que é verdadeiramente a comunicação enquanto descoberta e construção de proximidade.
Reduzir as distâncias, saindo mutuamente ao encontro e acolhendo-se, é motivo de gratidão e alegria: da
saudação de Maria e do saltar de alegria do menino deriva a benção de Isabel, seguindo-se-lhe o belissimo cântico
do Magnificat, no qual Maria louva o amoroso desígnio que Deus tem sobre Ela e o seu povo.
De um Sim pronunciado com fé derivam consequências que se estendem muito para além de nós mesmos e se expandem no mundo.
Visitar supõe abrir portas, não encerrar-se no próprio apartamento, sair, ir ter com o outro.
A própria família é viva, se respira abrindo-se para além de si mesma, e as famílias que assim procedem, podem comunicar
a sua mensagem de vida e comunhão, podem dar conforto e esperança ás famílias mais feridas e fazer crescer a própria
Igreja, que é uma família de famílias. - (Da Mensagem do Papa Francisco para o XLIX dia mundial das comunicações sociais)
Com os melhores cumprimentos
Mário Pires
s . miguel da maia ▪ 9
NADA SUPERA O AMOR
Há dias encontrei na minha gaveta de apontamentos
este escrito que quero partilhar com os leitores do BIP
porque se enquadra perfeitamente, neste ano da MISERICÓRDIA. Não sei a origem do mesmo: donde veio, quem é
o autor do mesmo, mas como gostei muito, quero partilhar
esta pequena maravilha com os leitores do BIP.
O dia mais belo: o que estamos a viver hoje. A coisa
mais fácil de fazer: errar. O maior obstáculo que encontramos na vida: o medo. O maior erro: o abandono. A raiz de
todos os males: o egoísmo. A distracção mais bela: o trabalho. A pior derrota que sofremos: o desânimo e o pessimismo. Os melhores professores que tivemos: as crianças.
A primeira necessidade: comunicar-se, abrir-se aos outros.
O que nos traz felicidade: ser útil aos demais. O pior defeito que se pode ter: o mau humor. A pessoa mais perigosa que encontramos: a mentirosa. O pior sentimento que,
eventualmente temos: o rancor. O presente mais belo que
se pode dar: o perdão. O mais imprescindível: o lar. A rota
mais rápida: o caminho certo. A sensação mais agradável: a
paz interior. A maior protecção real e efectiva: o sorriso. O
maior e melhor remédio: o optimismo. A maior satisfação:
o resultado do dever cumprido. A força mais potrente do
mundo: a fé. As pessoas mais necessárias na vida: os pais. A
mais bela de todas as coisas: O AMOR!
Mário Oliveira
Uma prenda especial
Já não tenho o entusiasmo de miúda no momento de
receber uma prenda, qualquer que ela seja, de Natal, de
Páscoa, de aniversário natalício, de matrimónio ou outra
qualquer comemoração. Já não sonho com o que vou receber, não perco sequer tempo com isso. Não faço listas
de pedidos para as prendas pretendidas, seria, acho eu, uma
tolice nos tempos que correm e na idade bem adulta a que
cheguei. Mas gosto muito de dar, de me rever na prenda que
ofereço e de ver que a prenda é “a cara” de quem a recebe.
Não sou pessoa de “dar por dar”. Aí sim, faço uma “check-list” dos gostos e “pretensões” do visado. Pessoalmente,
quando sou eu o “alvo”, gosto do fascínio da surpresa no
momento de abrir o embrulho, embora alguns embrulhos
possam revelar em parte o seu conteúdo.Também aprecio a
cara expectante de quem oferece à espera da nossa reação.
Ou seja, o momento da oferta, esse ritual de dar e receber,
é um momento mágico tão ou mais agradável que a própria
prenda. Os olhos com um brilho especial, o sorriso largo,
o abraço, o beijo e o agradecimento verbal são momentos
únicos envolvidos por ternura e alegria de quem dá e de
quem recebe.
Quem me conhece sabe bem os meus gostos, pois claro. E esses gostos passam muito pela leitura. Assim, recebo
muitas vezes livros, chego a ter uma “pilha” de livros em
lista de espera para serem lidos, de “fio a pavio”. Leio tudo
o que um livro pode apresentar – capa, contracapa, lombada, abas, badana, apêndice, prefácio, posfácio, número de
tiragem, tradutor, etc., etc.. E… leio as imagens. Leio-as e
releio-as pois “uma imagem vale mais que mil palavras”. Nos
tempos que correm percebe-se bem isso, com todo o tipo
de comunicação em tempo real.
Deste modo, pelo Natal, o meu mano B, a minha cunhada
e o meu sobrinho ofereceram-me um livro. Pois, não é um
livro qualquer. É o livro Papa Francisco – Palavras e Pensamentos para a Alma, do Circulo de Leitores. O livro foi editado pelo sacerdote salesiano Giuseppe Costa. Apresenta-nos
pensamentos do Papa Francisco ilustrados por fotografias
com a sua presença em vários momentos e vários lugares. É
fácil de ler para quem não for adepto da leitura. Pode-se ler
“uma página aqui outra acolá”. Abrindo-se “à sorte” é uma
surpresa a leitura da página. Lemos os pensamentos, meditamos sobre eles e lemos as imagens grande fonte de inspiração para o nosso dia-a-dia – alegria, humildade, dedicação, fé,
partilha, dignidade, apoio, empenho, …
E, para aqueles dias sombrios, de desânimo, de descrença
e a fé vacila, em que estamos com a alma fria e perguntamos
a Deus: “Porque acontece sempre a mim?”, o Papa francisco
responde: “Deus não espera que caminhemos até Ele, mas é
Ele que vem ao nosso encontro, sem cálculos, sem medidas.
Deus é assim: Ele dá sempre o primeiro passo, Ele vem ao
nosso encontro.” “Hoje, não nos esqueçamos do amor de
Deus, do amor de Jesus, Ele ama-nos, Ele espera por nós.
Ele é todo coração e todo misericórdia. Vamos com fé para
Jesus, ele perdoa-nos sempre.” E chama-nos também à nossa
condição de batizados: “A missão da Igreja é evangelizar. Não
é a missão de uns quantos, mas é a minha, a vossa, a nossa
missão.”
Conceição Dores de Castro
OPORTUNIDADE ÚNICA
Estamos no ano novo, este ano será diferente de todos os outros, não é que os anos se repitam e na realidade todos
são diferentes, mas este será especial pois o Santo Padre deu-nos como ano Santo da Misericordia. depois de todos os
momentos formais de abertura das portas Santas desde a praça de S. Pedro até ao nosso Santuario Mariano passou algum
tempo, tempo esse de muita alegria e entusiasmo, entretanto entramos no tempo de preparação para a chegada do menino
Jesus e o ano novo. Passadas as festas com toda esta alegria voltamos ao normal do dia a dia. Agora é hora de pormos tudo
em pratica e na verdade começa por abrirmos as portas do nosso coração. Chegou a hora de pormos as obras de Misericordia em pratica que são 14, 7 corporais e 7 espirituais, todas elas se complementam de uma forma muito harmoniosa,
mas para as pormos em pratica é preciso sermos radicais com o modo de vida ocidental, mas só assim seremos capazes de
sermos activos numa sociadade cada vez mais amorfa e egoista do tipo, não é comigo não interessa. Neste Ano Santo, oportunidade unica para lutarmos por ser diferentes e comerçarmos a ser uns verdadeiros cristãos. Portas do coração abertas
e obras da Misericordia a ser postas em pratica o nosso coração entrará numa outra festa o menino Jesus começa ali a
nascer, motivo de grande alegria e entusiasmo, assim estaremos prontos para um novo ano e uma nova vida. num mundo
que exige riscos, temos de ser fortes e não esquecer que no Amor de Deus todo é possivel. Não podemos esquecer que
o amor, a solidariadade e a fraternidade são razões que valem a pena viver e levar a todos, para que um dia a humanidade
acredite que na partilha atingiremos a felicidade e plenitude de Deus.
José Carlos Noval
Um Santo E Feliz Ano Novo
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Ano santo da Misericórdia e natal - em Imagens
s . miguel da maia
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Noticias dos Escuteiros
O Natal do Agrupamento 95 – Maia
Mais uma vez a Família Escutista do nosso Agrupamento, reuniu-se a 19 de Dezembro para Celebrar o
Natal. A Escola D. Manuel II foi o local escolhido para receber cerca de 220 pessoas, Escuteiros, familiares e
amigos do 95 – Maia numa ceia de Natal que continua a ser uma tradição. A Sra. Deputada da Assembleia da
República, Dra. Emilia Santos presenteou-nos com a sua presença amiga e simpática durante a apresentação
das músicas, teatro e danças que os nossos talentosos e criativos Escuteiros apresentam no palco. Também
o Sr. Presidente da Câmara da Maia, Eng. Bragança Fernandes e o Sr.Vice- Presidente Eng. António Tiago, estiveram connosco para nos deixar a sua Mensagem de Natal. É sempre bom receber palavras de incentivo e de
apreço pelo Escutismo na Maia vindas de quem tem nas mãos a responsabilidade pela Autarquia.A Presidente
da Junta de Freguesia Cidade da Maia, Dra. Olga Freire e membros do Executivo
da Junta, estiveram connosco durante o jantar num gesto de amizade e simpatia
para com o Agrupamento 95- Maia. Foi uma festa de verdadeira alegria, com a
Ceia a ser servida pelos nossos jovens Pioneiros e Caminheiros que nestes momentos se mostram disponiveis e desempenham muito bem as tarefas que lhes são pedidas. Aos Pais, familiares
e amigos que nos brindam sempre com a sua presença o nosso Bem - Haja por celebrarem
connosco este tempo de Fraternidade e União.
Luz da paz de Belém
Nada melhor para começar o Ano - Novo, do que a partilhar a Luz da Paz de Belém! Esta
Luz que nos chega da Gruta da Natividade em Belém, através dos Escuteiros Austríacos que
depois a partilham com várias delegações de Escuteiros de países Europeus e Sul Americanos,
que posteriormente a levam para os seus Agrupamentos, as suas Paróquias, as suas Comunidades, em sinal mensagem de Paz. Esta Luz não se apagou desde a saída de Belém até chegar até
nós, dias antes do Natal numa cerimónia no Mosteiro S. Bento da Vitória, onde a fomos buscar,
e que depois a partilhamos na Missa do dia 3 de Janeiro, no Santuário N. Sra. do Bom Despacho.
“Recebei este Luz da Paz que nos chega desde Belém e partilhai-a com cada pessoa que encontrardes. Que este gesto
de partilha leve o amor do Menino Deus a todos quantos a recebam e, através dela, a sua mensagem de Paz e Salvação.”
Por uma Juventude Melho - Palmira Santos
Da APARF (Ermesinde)
Vimos por esta forma manifestar, 0 nosso reconhecimento pelo acolhimento de Vossa Reverencia e da Comunidade
Cat6lica da Mala, relativamente a accao de sensibilizacao e recolha de donativos a favor dos nossos irmaos que padecem
de lepra e vitimas de "todas as lepras" [cf Raoul Follerau). o montante dos donativos recebidos ascendeu a 1 248,17 €
Carlos Santos
Ano santo da Misericórdia e natal - Em Imagens
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s . miguel da maia
E assim também se faz comunidade
A Igreja de Nossa Senhora da Maia acolheu no dia 26 de
Dezembro, sábado à noite, um dia após o dia de Natal, um
concerto solidário pelo Coral Infantil Municipal dos Pequenos
Cantores da Maia.
Foi um momento extraordinário de partilha fraterna entre
todos os que lotaram por completo o Templo.
Embora a entrada fosse livre, as pessoas eram convidadas a
doar às conferências vicentinas, alimentos embalados, para posterior distribuição a famílias carenciadas do concelho da Maia.
Segundo os dados que foram tornados públicos, os vicentinos que receberam as dádivas, recolheram mais de 700 kg de
géneros alimentícios, entre massas, farinhas, arroz, açúcar, óleos
alimentares e conservas várias.
O concerto foi um pretexto, para que uma comunidade
aderisse em força ao apelo da doação fraterna, que os vicentinos quotidianamente fazem aos benfeitores.
Com alegria e muita musicalidade, as crianças e jovens que
integram o Coral Infantil Municipal nunca esqueceram que o
lugar onde estavam em concerto é consagrado a Nossa Senhora da Maia, e mantiveram permanentemente uma postura de
grande respeito pela dignidade do Templo.
O programa também foi alinhado com total preocupação
por essa dignidade, e só integrou temas natalícios, em que a
mensagem semântica era de inspiração Cristã, essência da celebração do Natal. Ali se ouviu desde “Avé Maria” de Giulio
Caccini, até ao célebre “Panis Angelicus” de César Frank, passando por “Adeste Fidelis” de D. João IV, Rei de Portugal, além
de muitos outros temas originais que integram o repertório
privativo desta instituição artística que está a comemorar 25
anos de carreira.
Uma só palavra para expressar um sentimento final
Perdoar-me-ão os leitores, que me dirija a vós, na minha
qualidade de Diretor Artístico desta instituição municipal, mas
que melhor meio poderia ter para expressar tudo quanto quero dizer-vos, senão as páginas do S. Miguel.
Caríssimos leitores, só encontro uma palavra muito singela para expressar a minha gratidão pela experiência partilhada
com a comunidade paroquial de S. Miguel da Maia, e claro com
muitas outras pessoas que ali estiveram connosco.
Obrigado!... - Ao Senhor Padre Domingos Jorge por ter a
compreensão sensível da importância da realização de manifestações artísticas, permitindo que elas se realizem na Igreja de
Nossa Senhora da Maia, um espaço dotado de excelentes condições acústicas para a prática deste género de Música, e com
uma elevada capacidade de acolhimento de pessoas, como ficou provado neste concerto.
Obrigado!... - Ao Senhor Presidente da Câmara e Patrono dos Pequenos Cantores da Maia, Eng.º António Bragança
Fernandes, que permaneceu no evento desde o início até ao
final, sempre acompanhado pelo Senhor Vice-Presidente e
membro da nossa paróquia, Eng.º António Silva Tiago, com os
quais permaneceu igualmente até ao fim, a Deputada na Assembleia da República, Dr.ª Emília Santos.
Obrigado!... - Ao Senhor Presidente da Comissão de
Festas da paróquia, Eng.º Joaquim Alberto Marques, e na pes-
soa dele, a todos os membros daquele organismo paroquial,
pelo honroso convite que nos endereçou há quase um ano,
empenhando-se para que o concerto se realizasse com todas
as condições necessárias.
Obrigado!... - Ao Senhor Presidente do Conselho de
Zona das Conferências Vicentinas, José Manuel Sousa, e na pessoa dele, a todos os vicentinos da Maia, pela oportunidade que
nos deram de contribuir proactivamente para o seu trabalho
de benfeitoria, e de nos ajudar a educar as crianças e jovens,
para uma cidadania fraterna e solidária.
Obrigado!... - Ao jovem Pedro Sousa, pelo empenho e
dedicação que teve, para nos proporcionar as melhores condições técnicas de som e luz, tendo conseguido fazer um bom
trabalho, apesar dos naturais condicionamentos de horário,
sem embargo dos quais, conseguiu montar, sozinho, todo o
equipamento em tempo recorde.
Obrigado!... - Aos pais dos Pequenos Cantores da Maia,
e muito em particular à sua Associação, sem cuja preciosa colaboração e cooperação seria impossível concretizar todo um
projeto que é fruto de um trabalho de equipa. De uma equipa
constituída pelos artistas, pelos pais e naturalmente sob a coordenação dos seus maestros.
Obrigado!... - Á minha família, por todo o apoio de retaguarda que dá, seja na criação artística, como na preparação
atempada de pormenores e detalhes que acabam sempre por
se revelar de suma importância, num trabalho que requer planeamento, ponderação e disciplina, e que é quase sempre realizado no sossego do meu lar.
Fazer comunidade
Recordo as palavras finais do Senhor Padre Domingos Jorge – “são vozes de anjos…”.
Inspirado por esta expressão, dei comigo a pensar como a
Música, enquanto linguagem de Paz e harmonia entre os povos
e as pessoas, pode tornar-se num fator de congregação de boas
vontades.
Dei também comigo a pensar que as várias centenas de
pessoas que ali estiveram naquela noite, para ver e ouvir os
Pequenos Cantores da Maia, não pensam todas da mesma maneira, não são iguais na forma de ver, ser e estar no Mundo,
pertencem certamente a extratos socioeconómicos diferentes,
enfim, fazem parte de uma sociedade cuja riqueza é precisamente a sua diversidade.
No entanto, houve dois ou três laços que as uniram naquela noite. Desde logo o gosto pela Música, depois a temática
do Natal musicalmente interpretada, que é uma forma complementar de o celebrar, e por fim, a vontade, a boa vontade, de
ter um gesto fraterno de partilha, e ter uma dádiva para com
os vicentinos, ajudando através deles, famílias que precisam de
auxílio, por estarem a experimentar dificuldades com as quais
têm de arrostar, por circunstâncias várias da sua vida.
São laços como estes que tornam a nossa comunidade mais
coesa e firme no sentido de pertença que a todos nos irmana.
Por fim, um último - Obrigado!...
Um obrigado final, a todas as
pessoas que na noite de 26 de
Dezembro de 2015 estiveram na
Igreja de Nossa Senhora da Maia
e tomaram parte deste momento
de construção da nossa comunidade concelhia, considerando que
o fruto do trabalho dos vicentinos, naquela noite, servirá para
atender a carências de famílias
dispersas por todo o concelho da
Maia.
Se me pedissem para dar
um novo nome a este concerto,
chamar-lhe-ia o Concerto da EsVictor Dias
perança!...
s . miguel da maia ▪ 13
um ano bom
Ano Novo. 365, este ano de 2016, 366 dias de
oportunidades, li numa das muitas mensagens que circulam
nas redes sociais.
Também li uma outra, em formato de banda desenhada,
que remete para o desejo do ano novo ver as pessoas
renovadas, em resposta ao desejo antigo que seja o ano
novo a trazer a mudança. De verdade, esta é a forma mais
fácil de pensar. Contudo, estar à espera que seja o ano novo
a fazer todo o trabalho não me parece justo.
Sinceramente, acredito que em todos reside, nem que seja
muito ténue, a esperança na mudança, por intrinsecamente
acreditarmos que a novidade pode ser boa. Queremos
acreditar, enquanto fazemos a contagem decrescente para
o novo ano, que no virar de mais um ano, também haverá
viragem na nossa vida, resolução para alguns problemas,
desfechos felizes para algumas dificuldades, dias felizes, como
gosto de desejar, planos e sonhos concretizados…
E mesmo que, por segundos, possamos pensar que tudo
isso virá com o facto de termos deixado para trás outros tantos
dias, lá no fundo, sabemos bem que muito vai depender de nós.
E aí, a nossa forma de estar no mundo, como nos posicionamos,
aquilo que acreditamos e como nos movimentamos interferem
imensamente em como vamos viver o elenco de dias que nos é
oferecido pela passagem do ano.
Os dias que compõem o novo ano são dias que vão exigir
de nós, tal como outros dias o exigiram. São dias exigentes,
pois, por entre muitos outros motivos, não vivemos isolados.
Vivemos num processo de relação com os outros.
E muitos de nós, numa relação com Deus. Nesta relação
com Deus, acreditamos que existe alegria e esperança na
Boa Nova que é Jesus. Numa lógica muito semelhante à
lógica que sustenta a esperança na novidade e na mudança.
E esta relação pode precisar de ser revista também. A
nossa relação com Deus, a nossa fé em Jesus Cristo, a Boa
Nova, também terá momentos melhores e momentos em que
a nossa humanidade não nos permite entender ou nos dificulta
o processo de aceitação daquilo que nos vai acontecendo.
E talvez por isso, o nosso caminho, nas diversas dimensões
que vivemos e nos diferentes papeis que desempenhamos,
se pontua pela alegria e pela tristeza, pelo optimismo e
pelo pessimismo, pela luta e pela inércia, pela força e pelo
desânimo, pelo altruísmo e pelo egoísmo, sempre numa
tentativa que este seja um caminho perturbador desta
ordem que vende não a felicidade centrada no que temos
mas, que, no fim de contas, vende a infelicidade centrada no
desejo desmedido de ter o que não podemos e, sobretudo,
o que não precisamos.
Tal como já o fiz no Facebook, desejo que tenhamos a
sensatez e o discernimento para, naquilo que depender de
nós, fazermos de 2016 um ano excelente.
Feliz 2016.
Paula Isabel
Bem-vindo Ano Jubilar da Misericórdia
São catorze as Obras de Misericórdia,
sete corporais e sete espirituais. Nelas estão contidos ensinamentos que duma forma simples podemos e devemos pôr em
prática.
Associando-as aos vários eventos mensais, vou à minha humilde maneira, tentar
fazer uma reflecção durante este Bendito
Ano Jubilar da Misericórdia
-Por causa de tanta discórdia…
O que mais é preciso é Misericórdia!
-Por causa de tanta ganância
O que mais é preciso é tolerância!
-Por caus de tanta avareza
O que mais é preciso é pureza!
-Por causa de tanto abuso
O que mais é preciso é bom uso!
-Por causa de tanto terror
O que mais é preciso é amor!
-Por causa de tanta barbaridade
O que mais é preciso é piedade
-Por causa de tanta pobreza
O que mais é preciso é riqueza!
-Por Deus e por sua Glória
Bem-Vindo Ano Jubilar da Misericórdia.
Janeiro de 2015
As dores do Réveillon
Terminadas a eleições
É ver aquele que mais finge
Para um Réveillon à maneira
No final de dois mil e quinze
Num: “Pois agora mandas tu…
…Pois agora mando eu!?
-Mas afinal, por que razão
Não mandas tu e mais eu?
14
▪
s . miguel da maia
Em matéria meteorológica
Esteve um ano bestial
Com incêndios e bom tempo
Mesmo quase até ao natal
Houve a “caixa misteriosa”
E as quezílias de “Jesus”
E a saúde. Periclitante
Foi para mim uma cruz.
2015-12-14
Em Paris. A Cimeira do clima
Com representação mundial
Conseguiu um bom acordo
De compromisso universal
-Se acaso não for prá gaveta
Como tem sido habitual!
Não há dúvida que o mundo teve
Uma boa “Prenda de Natal”!?
A debandada Magrebina
Pelo Mediterrâneo jazida
Para alguns foi madrasta
Para muitos foi vencida
Vindos da terra do ódio
Da raiva, destruição e do mal
Como será o Réveillon
De quem desconhece o Natal?
2015-12-17
Chegam de carteira farta
Turistas em bons fluxos
Porque este país encarta
Condições de altos luxos
Mas este país é o mesmo
Que a quem fugiu, a sor te
Neste Natal e Réveillon
Dá asilo e passaporte .
2016-01-01
13/11/2015
A chacina Parisiense
Em sete locais diferentes
Parece uma guerra aberta
A desafiar combatentes
São mais de 130 mortes
E cerca de 350 feridos
Chorados no Natal e Réveillon
Por familiares e amigos.
Há atitudes sem arte
Das quais o credor não gosta
Como as declarações sobre a TAP
Feitas por António Costa
O Senhor Primeiro Ministro
Se quer ganhar a aposta
Não pode fazer o Réveillon
Com quem “à parede” encosta!?
Nas enchentes do Réveillon
O IVA não teve influência
Porque as reser vas são feitas
Com muita antecedência
As maiores praças das cidades
Tiveram muita afluência
De gente esquecida da crise
Ou para esquecer a carência!
Terminadas as canseiras
Das folias da passagem
Que pra uns foram d’alegrias
Pra outros de pura miragem
É melhor levar a sério
O que vem na atrelagem
Pois dos próximos doze messes
Já começou a contagem.
Henrique António Carvalho
IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE
Nª Sª DA MAIA
E OBRAS PAROQUIAIS
Em Dezembro recebeu-se
19/12 - 143,00; 3º Domingo-Abertura da Porta Santa 236,18; Natal
538,29; 4º Domingo 501,02; 333,46; 1º Domingo de Janeiro 485,31;Várias
391,60;José Dias da Silva e Prof. Emília Marques- 50,00
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL da MAIA - LAR DE NAZARÉ
Transporte...........................................................421.590,49
OFERTAS - NOVEMBRO
3534 - Instituto Línguas da Maia..............................................1.000,00
3535 - Eugénia Maria Teodoro......................................................70,00
3536 - Manuela Coelho................................................................100,00
3537- Elisa Azevedo........................................................................10,00
3538 - Alguém.................................................. ..............................395,00
3539- Guido ferreira da Silva.......................................................10,00
3540 - CEIA DE NATAL PAROQUIAL (Amigos do Lar)......791,97
3541- José Ribeiro Adriano ........................................................ 250,00
3542 - Elisa Azevedo....................................................................... 10.00
3543 - Maria Emília Campos....................................................... 100,00
3544 - Por Maria Joaquina Barros ...............................................15,00
3545 - isabel Santos Leite..............................................................25,00
ATransportar .....................................................2.776,97,00
O LAR DE NAZARÉ
É motivo de orgulho sadio de todos os que o ajudaram
a construir. Há um sorriso que é sinal de coração feliz.
Deus vê o coração e nele se espelha o Rosto de Deus.
A felicidade não se compra, conquista-se.
Tem tido as portas abertas a todos os que o queiram
inscrever-se . Todos são acolhidos com simpatia. Quero
que nela se espelhe o ambiente da Sagrada Família de Nazaré. A primeira pedra foi benzida no dia 26 de Dezembro de 1999, a terminar o segundo Milénio. Demorou a
arrancar mercê das instituições estatais que prometiam...
mas sentia-se que as ajudas voavam seguindio a ideologia
reinate. Depois de várias andanças, a Comissão Fabriqueira
(Conselho Económico) meteu mãos à Obra e quase toda
ela foi fiel e continua a sê-lo nos novos elementos. Quantas
vezes, alguns me disseram: "Não sabe no que se vai meter...
mas acredito que levará ao fim, pois já deu muitas provas
nesta nossa terra da Maia..." Dou graças a Deus pelos que
souberam resistir às intempéries, e como Simão de Cirene,
ajudaram, em palavras e amizade... É sempre tempo para
arrepiar caminho...
O Centro tem a Sra Dra Sandra Isabel Almeida como
Directora e já começou a trabalhar. Tem o apoio dos Corpos
Gerentes do Centro Social, nomeados pelo Senhor Bispo .
O Centro - Lar de Nazare - terá três Valências. Centro
de Convívio, Centro de Dia e Centro de Apoio Domiciliário. Já recebemos o apoio da Senhora Diretora Dra Branca
e Vice-Diretor, Sr. Eng. Ângelo. Estamos gratos pelo acolhimento... Esta é uma obra de Benfazer e de Fazer o Bem.
Demos as mãos.
UMA PRENDA NO SAPATINHO
Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para o LAR
DE NAZARÉ, por transferência bancária, pode fazê-lo
usando o Balcão da Caixa do Crédito Agrícola (Maia),
NIB 0045 1441 40240799373 19 ou entregar nos Cartórios Paroquiais. A Obra é nossa .
Após a transferência indique-nos o NIC para lhe
passarmos o Recibo para apresentar na Decl. do IRS.
OFERTAS - ESTÁTUA DE SÃO JOÃO PAULO II
Alguém.............................................................................................. 25,00
A Transportar ...............................................................20.385,00
Côngrua Paroquial
Uma palavra de gratidão a todos os que já cumpriram
este seu dever. Se ainda não o fez pode dirigir-se aos
Cartórios Paroquiais e lá entregar a sua OFERTA
(Côngrua). Tempos atrás, ia-se pelas portas,
para já ninguém vai, pois a responsabilidade é
de cada um.Um dever cumpre-se .
ARTIGOS RELIGIOSOS DAS NOSSAS IGREJAS
Na noite do jantar Paroquial, servido no Lar de Nazaré,
pelos Amigos do Lar, tivemos a Visita de Ilustres convidados:
Sr. Presidente da Cãmara, Eng. António Bragança Fernandes,
Sr. Vice-Presidente da Câmara,
Eng. António Domingos Tiago
e Sra Dra Emília Santos, Ilustre
Deputada Assembleia da República. Não puderam partilhar
da mesa, mas ofereceram ao
Lar, em nome da Câmara Municipal, uma Carrinha para transporte dos Clientes do Centro,
mesmo para os que têm dificuldades motoras... Fizeram
uma Visita de Reis. Aceitem a
nossa gratidão. Muito Obrigados.
Parabéns.
Tendo em conta a devoção a Nossa Senhora do Bom Despacho e a Nossa Senhora da
Maia, fizemos várias peças que poderá adquirir nos cartórios das duas Igrejas:
PINS: Nossa Senhora do Bom Despacho; Nos sa senhora da Maia; S. Miguel Arcanjo.
MEDALHAS : pequenas e com guarnição: NªSª do Bom Despacho
Nª Senhora da Maia; S. Miguel (algumas duas faces);
PORTA-CHAVES: Nª Sª do Bom Despacho; NºSª da Maia; S. Miguel (2 faces)
TERÇOS: várias cores ; com a imagem de NªSª do Bom Despacho e da Maia
e a Cruz da Igreja de Nossa Senhora da Maia.
CATECISMO DA DOUTRINA CRISTÃ
BÍBLIA SAGRADA
Medalhões alusivos à Dedicação; Coroação de NªSª como Padroeira do Concelho da
Maia e Decreto da Declaração de Santuário Mariano, plo Senhor D.Armindo e pela Igreja.
Estes artigos religiosos estão á venda nos cartórios das nossas Igrejas.
s . miguel da maia
▪ 15
Pela Cidade...
A QUEM PODE AINDA INTERESSAR A EDUCAÇÃO?
Se os balanços habituais de final
de ano significam alguma coisa, temos de reconhecer que a educação
sofreu no último ano uma forte
desvalorização na sua cotação
pública. A menos que tenha estado
distraído, nenhuma figura ou facto
ligados a este domínio marcou
presença nos elencos dos “mais”
do ano. Ao contrário da política,
economia, justiça, desporto ou música, a educação e os seus agentes
passaram despercebidos aos observadores durante o
ano que terminou há alguns dias. Poderíamos achar
esta falta de destaque como algo positivo, seguindo
o velho aforismo jornalístico (aparentemente caído
em desuso) segundo o qual a ausência de notícias são
boas notícias. No entanto, se isso quiser dizer que a
sociedade portuguesa deixou de se interessar pelos
assuntos educativos, talvez as notícias não sejam assim
tão boas…
Sinal claro de que hoje em dia pouco valor se
atribui aos temas educativos foi o desaparecimento
do tema da campanha para as eleições legislativas que
ocorreram a 4 de Outubro do ano pretérito. Segundo
interpretações de comentadores políticos encartados,
a maior preocupação dos responsáveis partidários que
apoiavam o governo de então terá sido justamente evitar
que houvesse problemas no processo de colocação de
docentes ou dificuldades no arranque do ano lectivo, o
que poderia trazer este tema para o centro do debate
eleitoral. Outro sintoma da mesma desvalorização
poderá ser o desdém com que tem sido referida a
condição de “académicos” de alguns dos mais bem
posicionados candidatos à presidência da República:
ser ou ter sido professor (neste caso, universitário)
é algo que surge no debate como um insulto ou uma
nódoa, sobretudo quando confrontado com “uma vida
de trabalho”, a “prática do terreno” ou o envolvimento
directo na vida económica e empresarial.
Também António Costa, o primeiro-ministro em
funções, não incluiu nenhuma referência a matérias
educativas no balanço do seu primeiro mês de acção
governativa. A economia e o estado social parecem ter
absorvido toda a sua reconhecida energia e sagacidade
políticas. Aliás, ninguém apontou a falta desta área da
vida portuguesa nesse elenco de primeiras medidas
tomadas e/ou anunciadas, como se fosse natural este
esquecimento.
Longe vão os tempos da “paixão pela educação”.
Hoje poucos parecem acreditar nas palavras de Nelson
director e chefe de redacção
P. Domingos Jorge
colaboradores
Ana Maria Ramos
Ângelo Soares
s. miguel da maia
António Matos
Arlindo Cunha
Carlos Costa
Conceição Dores de Castro
D. Manuel da Silva Martins
Henrique Carvalho
2016
ano xxvii
n º 288
▪
José Manuel Dias Cardoso
Luís Sá Fardilha
Manuel Machado
Mª Artur C. Araújo Barros
Mª Fernanda Ol. Ramos
Maria Lúcia Dores de Castro
Mª Luísa C.M. Teixeira
Maria Teresa Almeida
Mário Oliveira
P. Francisco José Machado
Palmira Santos
Paula Isabel Garcia Santos
correspondentes
Vários (eventuais)
composição
José Tomé
▪ boletim de informação paroquial publicação mensal ▪ propriedade da fábrica da igreja paroquial da maia
JANEIRO
16
Higino Costa
Idalina Meireles
João Aido
João Bessa
José Carlos Novais
José Carlos Teixeira
Mandela, quando apontava a educação como a melhor
forma de valorização pessoal e explicava: «É através dela
que a filha de um camponês se torna médica, que o filho
de um mineiro pode chegar a chefe de mina, que um
filho de trabalhadores rurais pode chegar a presidente
de uma grande nação». Os motores de desenvolvimento
parecem ser, agora, outros: a notoriedade, as “relações”,
o jeito para os negócios, o “empreendedorismo”, etc.
Um dos motivos que ajudam a explicar a contínua diminuição do número de estudantes universitários no
nosso país passa pela convicção de que um diploma do
ensino superior deixou de ter autêntico valor social
e nada garante no acesso ao “mercado de trabalho”.
A descrença no poder transformador da educação,
tanto ao nível pessoal como social, tem-se reflectido
no desinvestimento público no ensino superior e na
investigação e as famílias têm outras prioridades mais
prementes que as impedem de continuar a garantir a
formação académica dos filhos. E mesmo assim, o esforço
financeiro feito pelos pais de estudantes universitários
continua a ser um dos mais elevados da Europa. Apesar
de tudo, é no seio de algumas famílias que ainda se
conserva a crença na ideia de que o investimento na
educação das crianças e jovens é a única garantia de
um futuro melhor.
O começo de um novo ano é sempre uma nova
oportunidade, em 2016 reforçada por estarmos também
no início de uma nova legislatura. António Costa falou
de um “tempo novo”. E o Natal é, de forma ainda mais
significativa, um desafio a um renascimento. É preciso
acreditar que estamos, de facto, no limiar de algo novo
e diferente daquilo que temos vivido nos últimos anos.
Podemos perguntar-nos se o país tem condições orçamentais para investir mais em educação e ciência. Mas
não deixaria de ser lamentável que o esforço financeiro
exigido para salvar e recapitalizar bancos pusesse em
causa o investimento naquela que é a base mais segura
e consistente para construir um país menos pobre e
progressivamente mais independente.
Neste início de um ano novo, formulo votos
de que a sociedade por tuguesa se aperceba da
impor tância decisiva do investimento em educação e ciência e os responsáveis governamentais se
empenhem na inversão do caminho que tem sido
seguido. Esperemos que o silêncio dos últimos dias
seja o prenúncio de que está em preparação uma
intervenção cuidadosamente planeada e eficazmente
posta em marcha, com o objectivo de valorizar a
única verdadeira riqueza que o nosso país tem: o
seu potencial humano.
Luís Fardilha
s . miguel da maia
t: 229448287/229414272 /229418052 ▪ fax: 229442383 ▪ e-mail: [email protected]
Director: Padre Domingos Jorge ▪ Registo na D.G.C.S. nº 116260 ▪ Empr. Jorn./Editorial nº 216259
tiragem: 1.500 exemplares Impresso na Tipografia Lessa
▪
Largo Mogos, 157 - 4470 MAIA
▪
t: 229441603
www.paroquiadamaia.net