armazenamento inflamaveis

Transcrição

armazenamento inflamaveis
Armazenamento e
Manipulação de Inflamáveis
GUIAS
BÁSICOS
DE
SEGURANÇA
no 2
•
INTRODUÇÃO
O campo dos produtos inflamáveis é amplo e diversificado, estando
presente como matéria prima, produto intermediário, produto acabado
ou simplesmente produto para limpeza.
Sem as medidas adequadas de segurança, estas substâncias podem
dar lugar a intoxicações, incêndios e explosões.
•
INFLAMÁVEIS
No
presente
guia
utilizaremos
o
termo
“inflamáveis”
generalizadamente tanto para os líquidos, sólidos ou gases
inflamáveis.
Para facilitar a compreensão definiremos inicialmente os seguintes
termos:
•
Ponto Fulgor. Temperatura mínima em que um sólido ou
líquido desprende vapores suficientes para que se inflamem na
presença de uma fonte de ignição.
•
Gás Inflamável. É qualquer fluido combustível cujo ponto de
ebulição à pressão atmosférica (760 mm. de coluna de mercúrio)
é inferior a 15°C. Dentre outros temos: butano, propano, gás
natural, acetileno e hidrogênio.
•
Líquido Inflamável. É aquele cujo ponto de fulgor é inferior a
37,8°C e cuja pressão de vapor (absoluta) não excede 2,8 bar a
37,8°C. Dentre outros elementos temos: gasolina, querosene e
álcool etílico.
•
Líquido Combustível. É aquele cujo ponto de fulgor é igual ou
superior a 37,8°C. Dentre outros temos: óleo diesel e óleo
combustível.
•
Sólido Inflamável. São os sólidos suscetíveis de serem
inflamados facilmente por fontes exteriores de ignição, como
faíscas, fagulhas e chamas, além de provocar e ativar incêndios
por fricção. Dentre outros temos: naftalina, parafina e celulóide.
•
Sólido Combustível. São aqueles que entram em combustão
quando aplicada uma fonte de ignição com calor suficiente.
Dentre outros temos: madeira; carvão e plásticos.
•
PERIGOS
Os perigos fundamentais que
inflamáveis são os seguintes:
representam
os
produtos
•
Queimam com facilidade;
•
Podem produzir atmosferas explosivas em locais com deficiência
de ventilação;
•
Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que
irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso.
•
Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem
combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário
extinguir o fogo toda superfície atingida.
•
A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido
inflamado pode provocar respingos ou seu transbordamento,
cuja conseqüência poderá ser a propagação do incêndio.
•
Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o
vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura
inflamável, que fatalmente encontrará uma fonte de ignição em
suas proximidades, provocando uma explosão.
¾ Um produto inflamável poderá oferecer maior ou menor
risco dependendo de:
•
Seu ponto de fulgor, por exemplo: a gasolina é mais perigosa
que o álcool por ter um ponto de fulgor mais baixo;
•
A quantidade e o tipo de armazenamento (tanques ou vasilhas);
•
Superfície de contato com a atmosfera, no caso de líquidos e
volume possível de mistura com o ar, no caso dos gases;
•
A natureza do próprio produto (poder calorífico, volatilidade e
toxicidade dos produtos de combustão);
•
Possibilidade de vazamento ou transbordamento;
•
Manipulação (transferência, pulverização, condições de
ventilação do local, etc.);
•
Materiais e instalações existentes nas proximidades.
•
RISCOS DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO
Sempre que existir produtos inflamáveis, em condições ideais para
produzir uma mistura de vapores ou gases com o ar, existirá risco de
incêndio ou explosão, cuja severidade dependerá dos fatores
agravantes anteriormente citados.
É importante destacar que nem todas as misturas de vapor ou gás
com o ar podem ser inflamadas. O seja: misturas muito ricas, ou
muito pobres em combustível não podem ser inflamadas, visto que
existe uma faixa (limites: inferior e superior de inflamabilidade) que é
característico para cada produto, a qual determina as margens de
periculosidade.
Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas de
um elemento para que se produza um incêndio ou explosão. A FONTE
DE IGNIÇÃO (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos quentes,
eletricidade estática, etc.).
Assim sendo, na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental
importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.
•
PREVENÇÃO DOS RISCOS
Os riscos de incêndio e explosão diminuem:
•
Ventilando adequadamente os locais onde são manipulados
produtos inflamáveis, para que não sejam produzidas misturas
que possam resultar em incêndio ou explosão. A ventilação deve
ser feita ao nível do piso ou teto, locais em que presumivelmente
se concentram os gases ou vapores, sejam eles mais pesados ou
mais leves que o ar;
•
Isolando adequadamente processos ou operações auxiliares
consideradas perigosas. Por exemplo: a recarga de baterias
normalmente produz gás inflamável (hidrogênio), por este
motivo recomenda-se que seja feita no exterior dos prédios;
•
Evitando fontes de ignição nas proximidades, como por
exemplo:
•
Centelhas produzidas por aparelhos ou instalações elétricas;
•
Desrespeito à proibição de fumar;
•
Descargas eletrostáticas;
•
Faíscas provocadas por escapamentos de veículos com motor
a combustão interna;
•
Faíscas provocadas por trabalhos com esmeris, lixadeiras e
similares;
•
Faíscas provocadas por atrito (falta de lubrificação em
máquinas ou pelo solado inadequado de um calçado em
contato com o piso);
•
Faíscas por choque de ferramentas ou outros elementos
metálicos;
•
Faíscas ou aquecimento provocado por solda e corte.
•
Calor gerado por decomposição de matéria orgânica;
•
Superfícies
similares);
•
Fenômenos naturais (raios)
quentes
(aquecedores,
fornos,
estufas
e
¾ Na manipulação e armazenamento em grande escala,
cumprindo rigorosamente as Normas Técnicas e a
Legislação em vigor.
¾ Em
pequena
escala,
recomendações:
observando-se
as
seguintes
•
Identificar o produto e seus riscos em cada recipiente,
procurando manter cada produto em seu respectivo recipiente.
•
Utilizar recipientes de segurança (anti-tombamento
fechamento automático e dotados de corta-chamas).
•
Utilizar recipientes de segurança que forneça o produto em
"doses", quando for utilizado para limpeza de peças ou
engraxamento;
•
Evitar o acúmulo de produtos inflamáveis nos postos de
trabalho, mantendo quantidade suficiente apenas para uma
jornada;
•
Utilizar produtos adequados para a absorção de derrames, ou
seja: produtos incombustíveis (areia, silicato de magnésio, etc.)
além de tecidos, almofadas e mantas absorventes que são
comercializados para esta finalidade. Em muitos casos é
necessário instalar barreiras para evitar que o produto
derramado atinja galerias de água, esgoto e similares;
•
Não permitir que graxas, óleos e líquidos inflamáveis sejam
estocados próximos de recipiente que contenham oxigênio
(líquido ou gasoso);
•
Utilizar bombas manuais para a transferência de produtos entre
recipientes.
•
Manter os cilindros de gases na posição vertical, com os
protetores das válvulas e adequadamente presos;
com
•
•
Dispor de meios adequados para a movimentação ou transporte
seguros de recipientes de maior peso (carros ou plataformas);
•
Manter o pessoal informado sobre os riscos existentes na
manipulação de inflamáveis sejam eles: sólidos; líquidos ou
gasosos.
•
Não forçar e nunca lubrificar as válvulas dos cilindros de gases.
Sempre que for utilizar um gás, instalar um regulador de
pressão na saída do cilindro (nunca diretamente). As válvulas
dos cilindros devem ser abertas lentamente;
TIPOS DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS.
Em função do volume de produtos inflamáveis armazenados ou
manipulados podemos destacar as situações a seguir:
•
Armazenamentos de grande e médio
porte, estão regulamentadas por Leis e
Normas Técnicas específicas, que exigem
condições adequadas de projeto,
manutenção e revisão, bem como da
existência de meios de proteção contra
incêndios.
•
•
Armazenamentos auxiliares, derivados da necessidade de
utilização de produtos inflamáveis em algum momento da
atividade (indústrias, laboratórios, hospitais, etc.). Em tais
circunstâncias são necessários armazenamentos que variam de
pequenos recipientes até tanques com volumes consideráveis.
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O ARMAZENAMENTO E
MANIPULAÇÃO
Estatisticamente está comprovado que, os armazenamentos auxiliares
são os responsáveis pela maioria dos sinistros, por este motivo as
recomendações a seguir terão como principal objetivo este tipo de
armazenamento, entretanto é importante destacar que são válidas
para todos os casos.
Devem ser observadas as especificações constantes nas normas NBR7505, NBR-5418, NBR-7820 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e normas NFPA-30, NFPA-69 e NFPA-497 da National
Fire Protection Association.
Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do
restante das instalações e edifícios, seja pelo distanciamento ou
mediante a utilização de elementos construtivos (compartimentação).
Os depósitos auxiliares de produtos inflamáveis devem guardar uma
distância de segurança de outros locais. No caso de tambores e outros
recipientes transportáveis deve ser deixado um corredor separando os
edifícios anexos e o armazenamento. A zona de armazenamento deve
ser utilizada única e exclusivamente para este fim.
ARMAZENAMENTO DE RECIPIENTES TRANSPORTÁVEIS
EM DEPÓSITO EXTERNO
MANTER AS DISTÂNCIAS ESTABELECIDAS
NAS NORMAS
TELA METÁLICA
SINALIZAÇÃO
EXTINTOR
MANTER AS DISTÂNCIAS ESTABELECIDAS
NAS NORMAS
Os recipientes de produtos inflamáveis preferencialmente devem ser
metálicos. A estocagem dos recipientes deve ser feita em pallets,
evitando-se o contato direto com o piso e a altura de empilhamento,
sempre que possível não deve ser superior a um recipiente.
Realizar inspeções
vazamentos.
regularmente
para
detecção
de
possíveis
As áreas próximas ao armazenamento de produtos inflamáveis devem
ser mantidas livres de vegetação, lixo ou materiais combustíveis.
A manipulação e/ou o armazenamento de produtos inflamáveis,
sempre que possível, deve ser feito em depósitos ou salas
exclusivamente destinados para esta finalidade, não sendo
recomendada esta prática em sótãos.
Os depósitos ou salas devem ter as seguintes características:
•
A construção deve ter resistência ao fogo de 120 minutos (este é
apenas um parâmetro orientativo, seguir as normas
anteriormente citadas), para que seja obtida uma adequada
compartimentação;
EXAUSTÃO
VENTILAÇÃO
(Armazenamento subterâneo)
CALEFAÇÃO
ÁGUA QUENTE
SPRINKLER
SPRINKLER
CONCRETO
TOMADA DE AR
RECIPIENTES
LUMINÁRIAS A PROVA
DE EXPLOSÃO
JANELAS P/ EXTERIOR
CABO
TERRA
BOMBAS DE
DISTRIBUIÇÃO
RECIPIENTE
P/RESTOS
DEPRODUTO
PRATELEIRAS
DE AÇO
CONCRETO
EXAUSTÃO
PLATAFORMA
DE CONCRETO
EXTINTOR
PORTA
CORTA-FOGO
DRENAGEM
SALA DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
(CORTE)
•
Devem dispor de sistemas de drenagem suficientes;
•
As instalações elétricas devem ser especiais e o tipo de proteção
de acordo com a classificação das zonas estabelecidas nas
normas técnicas relativas ao assunto;
•
Não devem ser utilizados aparelhos elétricos que provoquem
centelhas;
•
Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o
acúmulo de gases e vapores;
•
Dependendo do tamanho dos recipientes, devem ser previstas
bandejas para contenção de vazamentos;
•
Tratando-se de pequenos depósitos no exterior de prédios e
isolados é conveniente que a cobertura tenha baixa resistência
(por exemplo: fibrocimento);
•
Evitar que existam degraus no acesso ao depósito, para reduzir
o risco de tombamento dos meios de transporte;
•
Quando são utilizadas pequenas quantidades de inflamáveis,
recomenda-se que o armazenamento seja feito em armários
especiais (sinalizados e com resistência ao fogo de 15 minutos);
•
A transferência de líquidos inflamáveis só deverá ser realizada
após todos os elementos metálicos estarem conectados
eletricamente entre si e a terra;
•
O aquecimento de líquidos inflamáveis representa risco de
incêndio e/ou explosão, quando não puder ser evitado, a
operação deverá ser feita com aparelhos próprios e com
temperatura controlada (banho-maria, mantas térmicas, etc.),
jamais utilizar chama direta ou resistências elétricas
desprotegidas;
•
Quando é necessário manter líquidos inflamáveis a baixas
temperaturas, o refrigerador utilizado deve ser à prova de
explosão. Nunca utilizar refrigeradores domésticos;
•
Manter um bom nível de ordem e limpeza, removendo
freqüentemente tambores e outros recipientes vazios;
•
Observar cuidadosamente as condições de manutenção das
instalações de gases inflamáveis, substituindo sempre que
necessário os componentes que apresentarem algum tipo de
problema (mangueiras, válvulas, queimadores e outros)
GARRAS PARA
CONEXÃO À
TERRA
CHAVE DE ABERTURA
CONFECCIONADA COM
MATERIAL ANTI-FAÍSCA
BANDEJA PARA
CONTENÇÃO DE
VAZAMENTOS
•
O responsável pela Segurança deve ter as fichas com as
características (combustibilidade, inflamabilidade, toxicidade,
etc.) de todos os produtos armazenados, onde deve estar
devidamente especificada a forma de armazenamento,
transferência, bem como os procedimentos a serem adotados
em caso de derrame, escape para atmosfera ou incêndio.
•
Cuidados especiais devem ser tomados durante trabalhos de
manutenção ou montagem em locais onde são armazenados e
manipulados produtos inflamáveis, inclusive nas proximidades,
devendo existir permissão para trabalhos a quente (corte, solda,
lixamento e similares).
•
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Os principias tipos de proteção recomendados são os seguintes:
•
•
Extintores portáteis e/ou sobre rodas de pó BC, quando existir
somente líquidos, ou pó ABC quando é possível um incêndio em
sólidos;
•
Detectores automáticos de incêndio do tipo termovelocimétrico;
•
Sistema de hidrantes para o resfriamento e proteção de prédios
e instalações vizinhas;
•
Chuveiros automáticos (sprinklers), caso nas demais áreas
exista este tipo de proteção.
•
Sistemas de água nebulizada para refrigeração de tanques de
líquidos ou gases;
•
Sistemas fixos ou manuais de espuma para extinção de
incêndios em líquidos, ou para sua prevenção em caso derrame;
•
Detecção de gases inflamáveis (interior e/ou exterior).
CONCLUSÕES
Os aspectos fundamentais a considerar são os seguintes:
1. Dentro do possível isolar os produtos inflamáveis;
2. Prevenção de derrames e escapes para atmosfera;
3. Controle exaustivo das fontes de ignição;
4. Evitar misturas inflamáveis em recintos fechados;
5. Ordem e limpeza;
6. Conhecimento e formação do pessoal;
7. Inspeções e revisões periódicas;
8. Medidas de proteção contra incêndios
•
•
Extintores de pó, portáteis e sobre rodas;
•
Hidrantes;
•
Acessórios para utilização
esguicho e proporcionador).
de
espuma
gerador,
RÓTULOS DE RISCO
EXPLOSIVO
LÍQUDO INFLAMÁVEL
GÁS INFLAMÁVEL
SÓLIDO INFLAMÁVEL
EMANAÇÃO DE GÁS
INFLAMÁVEL EM
CONTATO COM ÁGUA
MATERIAIS SUJEITOS A
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
ANEXO:
Proteções Especiais para Instalações Elétricas
•
(líquido
IMERSÃO EM ÓLEO "O"
É aquela em que a proteção do material elétrico impede a combustão
dos gases e vapores inflamáveis formados acima do nível de óleo e no
exterior do invólucro.
•
PRESSURIZAÇÃO INTERNA "P"
É aquela em que as máquinas, equipamentos e instalações elétricas
estão no interior de uma sala pressurizada (pressão superior à
atmosférica), impedindo a entrada de gases ou vapores inflamáveis,
mantendo em seu interior ar ou outro gás inerte não inflamável.
•
SEGURANÇA AUMENTADA "E"
Proteção por segurança aumentada é aquela obtida quando são
tomadas certo número de precauções especiais (coeficiente de
segurança elevado) para evitar aquecimentos inadmissíveis ou a
aparição de arcos.
•
ENVÓLUCRO ANTIDEFLAGRANTE "D"
Um invólucro antideflagrante é aquele capaz de suportar a explosão
interna de uma mistura inflamável que tenha penetrado em seu
interior, sem sofrer avarias em sua estrutura e sem transmitir para o
exterior, através de suas juntas de união ou outros pontos, a
combustão ocorrida internamente.
•
SEGURANÇA INTRÍNSECA "I"
A segurança intrínseca de um circuito ou de uma parte dele, é aquela
em que qualquer centelha ou efeito elétrico que possa ser produzido,
normal ou acidentalmente, é incapaz de provocar nas condições de
ensaio prescritas, a ignição de uma mistura inflamável para a qual foi
previsto o referido circuito ou parte dele.
•
ENCAPSULAMENTO "M"
O encapsulamento consiste envolver os elementos a serem protegidos
com resina, de tal forma que uma atmosfera explosiva não possa ser
inflamada por uma centelha, ou por contato com pontos quentes
existentes no interior do encapsulamento.

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