ATENÇÃO: INSTRUTIVO: ENCEFALITE VIRAL

Transcrição

ATENÇÃO: INSTRUTIVO: ENCEFALITE VIRAL
INSTRUTIVO: ENCEFALITE VIRAL
A – AMOSTRAS
1. líquor: 3 ml acondicionados no criotubo (frasco branco / transparente de polipropileno com tampa rosqueada) para pesquisa
viral e quantidade adicional a critério médico acondicionada no frasco de vidro com tampa branca - destinada ao laboratório local
do hospital para análises adicionais (ver quadro abaixo e recomendações no verso desta folha), conforme abaixo descrito:
Frasco 1 (polipropileno) = 3 ml (destino: LACEN => Laboratório de Referência
1
Nacional )
Frasco 2 (vidro) = “xx” ml (destino: laboratório local)
2. fezes: 8g, coletor universal (aprox. 1/3 do conteúdo)
3. soro: 08 ml de sangue fracionados em (02) frascos de soro-gel (gel separador),
conforme abaixo especificado:
Frasco 1 (destino: LACEN - imunologia) = 4ml
Frasco 2 (destino: LACEN = > Laboratório de Referência Nacional) = 4ml
Prezado médico assistente:
1 – favor preencher a ficha de
investigação de ENCEFALITE (em anexo)
e encaminhar uma cópia para o
laboratório (junto às amostras) e a
original para CCIH/NHE;
2 – favor preencher por completo a
solicitação de pesquisa viral (em anexo);
3 – cole as etiquetas previamente
preenchidas nos frascos contendo
sangue, líquor e fezes;
B. ACONDICIONAMENTO, ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS AO LACEN
1. líquor: encaminhar o criotubo (polipropileno) para o laboratório do próprio hospital para envio imediato ao LACEN em banho de
gelo ou em gelo seco em caixa isotérmica; o frasco de vidro com tampa branca será utilizado pelo laboratório local para exame
citobioquímico e demais pesquisas solicitadas pelo médico assistente (culturas, por exemplo), conforme rotina do serviço;
2. sangue: colher 08 ml de sangue, centrifugar as amostras e enviar imediatamente ao LACEN sob refrigeração em caixas
isotérmicas com gelo reciclável;
3. fezes : enviar imediatamente ao LACEN sob refrigeração em caixa isotérmica com gelo reciclável e, na impossibilidade de envio
imediato, manter sob refrigeração em geladeira.
C - CADASTRAR NO GAL (GERENCIADOR DE ATIVIDADES LABORATORIAIS – LACEN-PI):
1 – Dados clínicos – preencher: “encefalite viral grave”
(mesmo se quimiocitológico do líquor normal)
2 - Amostras:
a) líquor – amostra única – IN NATURA – data e hora da coleta
2
b) soro – 1ª. amostra – IN NATURA – data e hora da coleta
c) fezes – amostra única – IN NATURA – data e hora da coleta
(cadastrar mesmo que o paciente não tenha evacuado ainda; a
amostra deverá ser encaminhada a posteriori ao LACEN junto a uma
requisição extra, constando “encefalite – isolamento viral" e
especificando que se trata de amostra pendente / complementar).
D – Pesquisas/exames:
Encefalite – painel PCR (líquor)
Encefalite – isolamento viral (líquor)
Encefalite – pesquisa para arbovírus (líquor)
Encefalite – pesquisa para arbovírus (soro)
Encefalite – isolamento viral (fezes)
Sorologia para Dengue (soro)
Sorologia para Citomegalovírus (soro)
Sorologia para Epstein-Barr (soro)
Sorologia para Herpes simples I e II (soro)
Sorologia para Varicela (soro)
E – CHECK-LIST – ENVIO P/ LACEN
1
Cópia da ficha de investigação de ENCEFALITE
Solicitação dos exames (pedido médico)
Espelho de cadastro no GAL (“etiquetas”)
Amostras: sangue (8ml), líquor (3ml) e fezes
(1/3 do frasco coletor)
ATENÇÃO:
1) as amostras e fluxos aqui mencionados referem-se
à investigação de etiologia viral para as encefalites;
convém ampliar a investigação com exame
citobioquímico, pesquisa direta para fungos e BAAR,
cultura para germes piogênicos, fungos e
Mycobacterium tuberculosis e pesquisa do antígeno
criptocócico no líquor, utilizando amostra contida no
frasco de vidro com tampa branca e fracionamento /
semeio da amostra conforme rotina do laboratório
do hospital local; recomenda-se também a solicitação
de sorologia para HIV e VDRL (soro e LCR) em adultos
com encefalite, mediante aconselhamento e
consentimento informado;
2) nos casos em que houver sintomas respiratórios
acompanhando as manifestações encefalíticas,
solicitar “pesquisa de vírus respiratórios” em swab
nasofaríngeo (cadastrar no GAL);
3) Diante de fatores clínicos ou epidemiológicos
específicos, outras análises poderão ser solicitadas,
conforme entendimento prévio junto ao LACEN-PI e à
Gerência de Epidemiologia – FMS (exemplos:
sorologias para Doença de Lyme, Mycoplasma
pneumoniae, Cisticercose, etc) .
Em caso de dúvida, contatar a Gerência de Epidemiologia
FMS / URR: (86) 3216-5084 / 3215-7735 / 9459-0630
Instituto Evandro Chagas;
faz-se necessário enviar uma nova amostra de sangue (4ml) colhida 14-21 dias depois da primeira coleta para verificação de viragem sorológica na pesquisa de arbovírus;
2
Quantidades de líquor necessárias para análises adicionais à pesquisa viral*:
(acondicionar no frasco de vidro; em caso de disponibilidade dos meios de cultura, providenciar o semeio direto por gotejamento do líquor no frasco
específico a partir da agulha de punção; 1ml = 20 gotas)
Exame citobioquímico: 1ml
Bacterioscopia / cultura para germes piogênicos: 1ml
Látex: 1ml
Pesquisa direta para fungos: 0,2ml
Pesquisa direta para BAAR: 0,2ml
Cultura para fungos: 0,3ml
Cultura para Mycobacterium tuberculosis: 3ml
Pesquisa do antígeno criptocócico: 0,5ml
VDRL: 0,3ml
TOTAL: 7,5ml*
*quantidades válidas para pacientes > 8 anos de idade;

Documentos relacionados

Protocolo para Atendimento dos Casos Suspeitos de

Protocolo para Atendimento dos Casos Suspeitos de A quimioprofilaxia é adotada como medida para prevenir casos secundários e não assegura efeito protetor absoluto e prolongado.  A quimioprofilaxia só está indicada para os contatos íntimos dos cas...

Leia mais