- Acta Reumatológica Portuguesa
Transcrição
- Acta Reumatológica Portuguesa
CAPA E INDICE Outubro 1990 REUMATOLÓGICA l PORTUGUESA xv Supl. 1 Sociedade Portuguesa de Reumatologia BE 3M ^ffWrj •ff tflmfi t^j O ^ 3 SANDOZ PRODUTOS SANDOZ. LDA. - Rua de São Caetano, 4 - 1200 LISBOA - Telef. 60 50 11 ^ 3 L I Li ^ N • contnbuinie 500 223 076 - Capital Social I X OX 000$< Matricula na Conaarvatôfia do Ragiato Comarcial d« Lisboa n • 197' 1 ACTA REUMATOLÓGICA PORTUGUESA (TRIMESTRAL) Volume XV—Suplemento 1 N.'057 1990 Proceedings das Sessões e Lições Plenárias e Temas Breves e Resumos das Comunicações Livres e Posters ProceedingsdesSéancesetLeçonsPlénièreset Thèmes Brefs et Resumes des Communications et Posters IX Congressus Latinus Reumatologiae 3 - 6 Outubro, 1990 3 -6 Octobre, 1990 Porto, Portugal EDITORES: A. LopesVaz EDITEURS: Jaime C. Branco J.F. Ribeiro Silva Licínio Poças Sumário INTRODUÇÃO 1. PROGRAMA CIENTIFICO DO IX CONGRESSUS LATINUS REUMATOLOGIAE, PORTO,1990 3 7 2. PROCEEDINGS DASSESSÕES ELIÇÕES PLENÁRIAS EDOSTEMAS BREVES 19 3. RESUMOS DASCOMUNICAÇÕES LIVRES 59 4. RESUMOS DOS POSTERS 75 5. (NDICE DOSTEMAS 103 6. (NDICE POR AUTORES 107 REGISTO: Inscrita na Direcção-Geral da Comunicação Social com o n."101897. EDIÇÃO EPROPRIEDADE:Sociedade Portuguesa de Reumatologia (Liga Portuguesa contra o Reumatismo). REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO:Sociedade Portuguesa de Reumatologia — Rua de D. Estefânia, 187-189—1000 Lisboa Telefs.572326-40764 COMPOSIÇÃO EIMPRESSÃO:Seleprinter, Lda. Sommaire Contents Introdução I 3 ème Programme Scientifique du i x Congressus Latinus Reumatologiae, o Porto, 1990 II Proceedings des Séances et des Leçons Plénières et des Thèmes Brefs III Resumes des Communications Libres IV Resumes des Posters 7 Introdução 3 I Scientific Programme of the IXth Congressus Latinus Reumatologiae, o Porto, 1990 7 19 II Proceedings of the.Plenary Sessions and Lessons and of the Brief Themes 19 59 ill Abstracts of Free Communications 59 75 IV Abstracts of Posters 75 V Index par Thèmes 103 V Subject Index 103 VI Index par Auteurs 107 VI Author Index 107 FICHA TÉCNICA: DIRECTOR: J.A. Pereira da Silva.REDACTOR-CHEFE: Prof. M. Viana Queiroz. REDACTORES: Drs. Adriano Neto. A. C. Alves Matos. António Vilar. Aurora Marques. C. Miranda Rosa. Jaime C. Branco. Joao Ramos,J. F. Ribeiro da Silva.J. Espirito Santo.J. Canas daSilva,J.A. Melo Gomes.J.Teixeira da Costa, M." Cristina Catita e Mário Bexiga. CONSELHO CIENTIFICO: O Conselho Cientifico da Sociedade Portuguesa de Reumatologia. DISTRIBUIÇÃO: Aos membros da Sociedade Portuguesa de Reumatologia e. sempre que possível, a InstltulçSes Médicas, de Reumatologia ou nao. nacionais e estrangeiras (Ligas. Faculdades. Centros Científicos, Sociedades Médicas. Hospitals e Serviços, Revistas eJornais Médicos eaoutras Instituições Culturais). PUBLICAÇÃO: Trimestral (Março, Junho, Setembro e Dezembro), faz e solicita a permuta. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Acía fleuma. Port., volume (tomo): pág.-pág.,ano. Assinatura anual (1volume, 4tomos): Portugal 800$00;Espanha 1.200 Pst: Resto do Mundo. US$20. Número avulso: 280$00; US$5. NORMAS DE PUBLICAÇÃO: 1 — A Redacção aceita trabalhos clinicos ou deinvestigação daespecialidade ou aela ligados, reserva-se o direito de só- peitar artigos ainda inéditos. 2 — Os artigos publicados eostextos das comunicações apresentadas em sessões cientificas da Sociedade, ou por ela organizadas, são propriedade da «Acta-, reservando-se a Redacção o direito de autorizar a sua inserção total ou parcial, noutras publicações. 3 — A doutrina dos artigos publicados édaexclusiva responsabilidade dos autores. 4 — Os artigos podem ser redigidos em português, francês, Inglês ou espanhol, dactilografados a dois espaços, numa só face do papel,com margens largas eem duplicado. 5 — Referenciados com o título em português, francês e inglês (e facultativamente em espanhol ou alemão), nome do{s) autor(es) eseustítulos académicos e profissionais; instituições onde foi executado ou aque pertence o autor e respectivo director; localidade epais. 6 — 0 texto deveser precedido de um resumo sucinto,curto mas suficientemenle esclarecedor, em português, francês e Inglês (facultativamente, em espanhol e/ou alemão). 7 — Cada artigo tem direito até cinco gravuras; além deste número a Redacção reserva-se o direito deasdebitar pelo custo. As fotografias devem ter nitidez suficiente para dar reprodução e os gráficos e desenhos a tinia preta e em papel branco ou vegetal;emfolhas separadas,anotadas no verso',a/espectiva legenda,dactilografada, eaordem numérica. 8 — As referências bibliográficas, conforme o Index medicus: apelido (maiúsculas), nome e pronome do(s) autor(es); titulo, nome da publicação ou editor; localidade; volume; página; ano. Deve observar-se a ordem alfabética do último nome do autor (ou do 1.° autor). 9 — Cada autor tem direito a25 separatas. Paraalém deste número, serão debitadas pelo preço decusto, seforem requisitadas com adevida antecedência. 10 — Êda competência e responsabilidade da Redacção, arevisão das provas. ACTA REUMATOLÓGICA PORTUGUESA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO £ umfactoinegávelqueaparticipaçãoemCongressosresultanumenriquecimento maior ou menor —científico ehumano — dos que neles colaboram. Paraalém dos contactospessoais,asdiferentes formas deapresentaçãocontribuem tambémpara esteenriquecimento. Efectivamente,ao lado das grandes actualizações, apanágio daspalestras magistrais edaabordagemmultifacetada epluridisciplinar queasmesas redondasproporcionam, ascomunicações livreseos "posters"documentam,nãoraramente,asmais profundas eactuais linhas de investigação dos Serviços ou dos grupos de autores nelas empenhados. Sãoaexpressão muitas vezesdo trabalho deinvestigadoresjovens em fase muito activa da sua vida científica. Daquiointeresseempublicarosseusresumoseajustificação deuma certa exigência na sua forma de apresentação. Poroutroladootempolimitadoquehabitualmenteéatribuídoàscomunicações livres conduz oautoraumesforço desíntese queoobrigaaapresentarapenasoselementoscominteressecientíficodespidosdasroupagens de brilho literário que por vezes fizeram em outros tipos de comunicação. Embora na Reumatologia Latina severifique umamaior vocaçãoparaa investigação clínica —onde não raramente érealizado trabalho pioneiro— são cada vezmais frequentes osgrupos de investigadores que se dedicam a uma investigação básica de qualidade. Comapublicação dos resumos aquiincluídos pretendemos documentaradiversidadeeapujançadareumatologia dospaíses latinos econtribuir assimparaadifusão extra-fronteiras doesforço que eles continuam arealizar e dos resultados que vêm obtendo, de nível cada vez mais elevado. A. LopesVaz Presidente do IX Congressus Latinus Reumatologiae INTRODUCTION IIestcertainquelaparticipation àdesCongrès contribueàunenrichissement scientifique et humain de tous ceux qui y participent. Au-delà des contactspersonnels,lesdifférentes formesdepresentations contribuemégalement à cet enrichissement. En effect, à côté des grandes actualisations, apanagedesinterventionsmagistrates,etdestables-rondesquidonnent lieu àunabordpluridisciplinaire,lescommunications libresetles "posters"apportent une documentation profonde et actuelle sur la recherche des services ou des groupes d'auteurs qui sV consacrent. lissontdonebiensouvent/'expressiondutravaildejeunes investigateurs avec une vie scientifique três active. Ainsi, nous avonsjugé de grandintérêt lapublication de ces resumes sous une forme depresentation exigente. Parailleurs,letempslimitehabituellement concedeaux communications libresobligeI'auteuràuneffort desynthaseetdoneàpresenter uniquement les elements à caractere scientifique sans "I'environnement" littéraire quia pu apparaitre dans d'autres types de communications. BienqueI'onconstatedanslaRhumatologieLatineuneplusgrandevocationverslarecherche clinique —oúbiensouventuntravailpionnierestrealise —onrencontredeplusenplussouventdesgroupesd'investigateurs qui se consacrent à une recherche de base de qualité. Cette publication des resumes pretend documenter la diversité et la vigueur de la rhumatologie dans les pays latins et contribuer, de ce fait, àladiffusionau-delàdesfrontières de/'effortquicontinueàêtrerealiseainsi que des résultats obtenus, d'un niveau chaque fois plus élevé. A. Lopes Vaz President du IX Congressus Latinus Reumatologiae IX onaresivi âtimé eu111410 oyât ;i sy ^>- ky - ^ y 3 - i Outubr ^J l, 0 3 - i Octoijt*i* . : ^ n H o t e l S o l v e r d e — Granja jortima PROGRAMA CIENTÍFICO 1. PROGRAMA CIENTIFIC0/Pf?0Gf?4MME SCIENTIFIQUE 4.a Feira,3 Outubro 1990 Mercredi, 3 Octobre 1990 15.00—Registo e Entrega de Documentação Enregistrement et Remise de la Documentation 18.30—Simpósio Satélite Sandoz SS Symposium Satellite Sandoz Sandimmun® no Tratamento da Artrite Reumatóide Sandimmun® dans le Traitement de la Polyarthrite Rhumatoide Presidentes: A. Lopes Vaz(Porto,P.) Presidents Ted Pincus (EUA) 1. Novos rumos para a artrite reumatóide Nouveaux horizons pour la polyarthrite rhumatoide Ted Pincus (EUA) 2. Sandimmun® versus Penicilamina na artrite reumatóide Sandimmun® versus Penicillamine dans lapolyarthrite rhumatoide A. Van Rijthoven (Holanda) 3. Experiência alongo prazocom Sandimmun® naartrite reumatóide ExperienceàlongtermeavecSandimmun® danslapolyarthriterhumatoide R. Madhok (Reino Unido) 4. Efeito sobre a remodelação óssea do Sandimmun® na artrite reumatóide Effeí duSandimmun® sur laremodélation osseuse dans lapolyarthrite rhumatoide E. Del Pozo (Suíça) 20.00—Sessão de Abertura Séance d'ouverture 5.a Feira, 4 Outubro 1990 Jeudi, 4 Octobre 1990 09.00—Sessão da Sociedade Francesa de Reumatologia SRI Séance de la Société Française de Rhumatologie Manifestações Reumáticas de Origem Iatrogénica Manifestations Rhumatologiques d'Origine latrogène Presidente: R Deshayes (França) President 1. As fracturas de compressão por insuficiência óssea nodecurso do tratamentodaostroporose peloflúor.Apropósitode14observações Lesfracturesdecontrainteparinsuffisance osseuseaucoursdutraitement des osteoporosespar le flúor.A propôs de 14observations D.Briancon,M.C Cumin,J.Jeanneret, B.Duplan,RGuiHet(França) 2. A osteoartropatia dos hemodializados Lostéoarthropathie des hemodialyses B.Delcambre,R.M.Flipo,Ph.Foissac-Gegoux, a Duquesnoy(França) 3. Espondilodiscite infecciosa após cura do prolapso genital A propósito de 5 casos Spondylodiscite infectieuse après cure de prolapsus genital A propôs de 5 cas N. Cailleux, A. Daragon, F. Laine,C. Duval,X. Le Loet, P.Deshayes (França) 4. Dores ósseas epifisárias relacionadas com aciclosporina A em28 transplantados renais Douleurs osseuses épiphysaires liées à la ciclosporine A chez 28 transplantes rénaux A. Prost, V. Lucas, M. Hourmant, J.RSoulilou (França) 5. Manifestações reumáticas dos retinoides Manifestations rhumatologiques des retinoides B. Haettich, G. Kaplan (França) 6. As complicações articulares dos tratamentos peia Pefloxacina Les complications articulaires des traitements par la Péfloxacine E. Pertuiset (França) 10.30—Pausa para café Pause café 11.00—Temas Breves I TBI Thèmes Brefs I Presidente: Adelaide V.Carneiro (Porto,P.) President Co-Presidente: Guilherme Figueiredo (Ponta Delgada,P.) CoPrésident Moderador: António Vilar (Lisboa,P.) Modérateur 1. A ecografia na patologia periarticular do ombro Uéchographie dans la pathologie périarticulaire de I'epaule D.Caroit, J.P.Rouaud, D. Dufour (França). 2. As próteses do ombro reumatóide Les prothèses de 1'épaule rhumatoide D. Gagey (França) 3. Interesse das aplicações tópicas de anti-inflamatórios em reumatologia Intêretdesapplications topiquesd'anti-inflamatoires enrhumatologie J.P. Famaey (Bélgica) 4. Formas atípicas de gota Formes atipiques de goute E.Ascensi (Espanha) 12.30—Almoço de trabalho Déjeuner de travail 14.00—Lição Plenária Sigma LPI Leçon Plénière Sigma Presidente: Georgette Banet (Lisboa,P.) President Co-Presidente: A. Alves Matos (Lisboa,P.) Co-Président Moderador: Domingos Araújo (Porto,R) Modérateur Prostanóides e leucotrienos nas doenças reumáticas Prostanoides et leukotriennes dans les maladies rhumatismales E. Seppãlã (Finlândia) 15.00—Sessãoconjunta daSociedade Portuguesa de Reumatologia/SocieSRII dade Portuguesa de Doenças Ósseas Metabólicas (1.a Parte). Séanceconjoint delaSociété Portugaisede Rhumatologie/Société Portugaise des Maladies Osseuses Métaboliques (V"Partie). Osteoporose Osteoporose Presidente: J.A. Melo Gomes (Lisboa, P.) President Co-Presidente: Albino Teixeira (Porto,R) Co-Présidení Moderador: J.Canas Silva (Lisboa, P.) Modérateur 1. Aspectos metabólicos e endocrinológicos da menopausa Aspects métaboliques et endocrinologiques de la menopause M.Neves e Castro (Lisboa,R) 2. Análise comparativa da densitometria óssea mono e bifotónica Analyse comparative de la densitométrie osseuse mono ef biphotónique M.Díaz Curiel (Espanha) 3. Estrogenoterapia transdérmica: vantagens e inconvenientes Oestrogénothérapie transdérmique:avantages et inconvénients M. Neves e Castro (Lisboa,P.) 16.30—Pausa para café Pause café 17.00—Sessãoconjunta daSociedade Portuguesa de Reumatologia/SocieSRIII dade Portuguesa de Doenças Ósseas Metabólicas (2.a Parte). Séanceconjoint dela Société Portugaisede Rhumatologie/Société Portugaise des Maladies Osseuses Métaboliques ( ? "Partie). Hipercalcémias Hypercalcemias Presidente: J.Figueirinhas (Lisboa,R) President Co-Presidente: Alberto Quintal (Funchal,R) Co-Président Moderador: Jaime C. Branco (Lisboa, P.) Modérateur 1. Osteopatia neoplásica Ostéopathie néoplásique J. Tavares Castro (Lisboa,P.) 2. Fisiopatologia da hipercaicémia maligna Physiopathologie de 1'hypercalcémie maligna G. Pertuiset (França) 3. Otratamento hormonal das metástases ósseas Le traitement horponal des metastases osseuses M. Tubiana-Hulin (França) 4. Hiperparatiroidismo primário em 1990 Hyperparathyroidie primaire en 1990 M. Marty, D. Hioco, M.O.Chauzy, B. Larget Piet (França) 6.a Feira, 5 Outubro 1990 Vendredi, 5 Octobre 1990 08.30—Lição Plenária da Sociedade Italiana de Reumatologia LPII Leçon Plénière de la Société Italienne de Rhumatologie Presidente: W.Grassi (Itália) President Microcirculação nasdoençasdotecidoconjuntivo:aspectosactuais Microcirculation dans les maladies du tissu conjonctif: aspects actueis W. Grassi, M. Cervini, R. Montironi, RCore (Itália) 09.15—Sessão da Real Sociedade Belga de Reumatologia SRIV Séance de a Société Royale Belge de Rhumatologie A Artrose: uma Doença Metabólica da Cartilagem ou do Osso? L'Arthrose: Maladie Métabolique du Cartilage ou de /'Os? 10 Presidente: J. Dequeker (Bélgica) President 1. Papeldo osso napatologia daartrose:dados clínicos e hormonais flô/e de /'os dans lapathogénie de I'arthrose: données cliniques et hormonales J.Dequeker, G. Gevers (Bélgica) 2. Papel da cartilagem na patogenia da artrose Role du cartilage dans la pathogéni de I'arthrose H. Mielants, G. Verbruggen, E. Veys (Bélgica) 3. Estudosdoossosubcondraldatíbiaearelaçãocomaartroseradiológica Études de /'os souschondral du tíbia et la relation avec I'arthrose radiologique L Mokassa, J.Wagner, J. Dequeker (Bélgica) 10.45—Pausa paracafé. Pause café. 11.45—Temas Breves II TB II Thèmes Brefs II Presidente: Robert P.Martins (Lisboa,R) President Co-Presidente: José Brito (Porto,P.) Co-Président Moderador J.G Teixeira Costa (Lisboa,P.) Modérateur 1. Citocinas e artrite reumatóide Cytokines et arthrite rhumatoide F. Houssiau (Bélgica) 2. Ometotrexato notratamentodaartritereumatóide:abordagem crítica Lemétotrexatedansletraitementde1'arthriterhumatoide:aperçucritique R Hilliquin (França) 3. Inflamação do intestino e espondiloartropatias Inflammation de 1'intestin et spondylarthròpathies H. Mielants (Bélgica) 4. Estudocríticodaterapêuticaactualdolupuseritematoso sistémico Étudecritiquedutraitementactueidulupusérythémateux dissemine R. Lederman (Brasil) 12.45—Almoço de trabalho Déjeuner de travail 14.15—Sessão da Sociedade Espanhola de Reumatologia SRV Séance de ia Société Espagnole de Rhumatologie 11 Síndroma de Behcet Syndrome de Behcet Presidente: Fausto Galdo Fernandes (Espanha) President 1. Manifestações sistémicas da doença de Behcet Manifestations systemiques de la maladie de Behcet J. Grafia Gil (Espanha) 2. Genética e doença de Behcet Genetique et maladie de Behcet T. Gonzalez Garcia (Espanha) 3. Artrite e HLA na doença de Behcet Arthrite et HLA de la maladie de Behcet J. M. Sánchez Bursón (Espanha) 15.45—Pausa para café Pause café 16.15—Sessão de comunicações livres CL Séance de communications libres Presidente: Lisete Cardoso (Porto,P.) President Co-Presidente: J.A. Pereira da Silva (Lisboa,P.) Co-Président Moderador: Adriano Neto (Lisboa,R) Modérateur 1. Perturbações psiquiátricas no sindrome Sjogren primário Perturbationspsychiatriques danslesyndromede Gougerot-Sjõgren primitif M.M. Correia, J. Godinho, M.C Santos, M.O. Ribeiro, J.G Teixeira Costa,F. Saraiva,A.Malcata,M.V. Queiroz,A.Mendonça(Lisboa,P.) 2. A artrite reumatóide do indivíduo idoso Lapolyarthrite rhumatoide du sujet âgé P.Loizzi, G. Caruso, P.Scagliusi, E.Tortorelli (Itália) 3. Articulação subastragalina na artrite reumatóide e nas espondilartropatias seronegativas. Correlações clínico-radiológicas Articulation sous-astragaline dans lepolyarthrite rhumatoide et les spondilarthropaties seronegatives.Correlations cliniques etradiologiques J. Pinto, CAfonso, J.Brito, A.Aroso Dias, A.Lopes Vaz(Porto,R) 4. Factores de risco mais frequentemente associados à gota úrica Facteurs de risque plus fréquemment associes à la goutte J. Ramos, J.Figueirinhas (Lisboa, P.) 5. Biomarcadores e massa óssea na artrite reumatóide Biomarqueurs et masse osseuse dans la polyarthrite rhumatoide A.Aroso Dias,J.Pinto, C Afonso, C. Vaz,A.Lopes Vaz (Porto R) 12 6. Quedas efracturas daanca:factores ambienciais edo hospedeiro Chutes etfractures delahanche:facteursenvironnants etdeI'hote VivianaTavares,JaimeC Branco,A.GAlves Matos,M.VianaQueiroz, J.Salis Amaral (Lisboa,R) 7. Epidemiologia das fracturas da anca (F.A.) na região ocidental de Lisboa Epidémiologie des fractures de la hanche dans la region ouest de Lisbonne A.CAlves Matos,VivianaTavares, JaimeC Branco,M.VianaQueiroz, J.Salis Amaral (Lisboa,P.) 8. Mortalidade e custos hospitalares das fracturas da anca (F. A.) Mortalité et coúts hôspitaliers des fractures de la hanche VivianaTavares,A.C Alves Matos,JaimeC Branco,M.VianaQueiroz, J.Salis Amaral (Lisboa,R) 9. Dadosestatísticos referentesàunidadedeinternamento do Instituto Português de Reumatologia Données statistiques de 1'unitéd'internement de Tlnstituto Português de Reumatologia" J.Figueirinhas, Vera Las, M. Bexiga (Lisboa,R) 10. Estudo dasentesopatias docalcaneo nasespodilartrites seronegativas Efude des enthésopathies du calcaneum dans les spondylarthrites seronegatives D. Araújo,G.Almeida,GMaia, A.Guedes,M.Reis,V. Saleiro,A.Lopes Vaz (Porto,R) 11. Oligoartrites B27positivo Oligoarthrites B27positif S.Freitas, T.Bravo, D. Araújo, F. Ventura, A.Lopes Vaz (Porto,R) 12. Espondiiite Anquilosante — Início precoce e tardio Spondylarthrite ankylosante —Début precoce et tardif L.Gaião,G Rosa, J.Silva,M.Rodrigues, M.VianaQueiroz(Li'boa, R) 13. Espondiiartrite anquilosante no sexo feminino Spondylarthrite ankylosante chez le sexe féminin Miranda Rosa, L Gaião, J.Silva, M.Rodrigues, M.Viana Queiroz (Lisboa,R) 14. Artrites reactivas, Casuística da consulta do H. Sta. Maria Arthritesreactives.Casuistiquedelaconsultationde1'HôpitalSanta Maria J.Silva, Miranda Rosa, L.Gaião, M.Rodrigues, M.Viana Queiroz (Lisboa,P.) 15. Perspectivapsicossomáticaemreumatologia aimportânciadoauto-conceito e dos mecanismos de «coping» Perspectivepsychosomatiqueenrhumatologie:1'importancede1'auto-concept et des mecanismes de «coping» 13 A.P. Palha,D. Araújo,M.Lourenço,J.Pinto,S.Bahamonte,GAfonso, J.Brito, G.Castro, V. Quevedo, A.Lopes Vaz(Porto,R) 16. As alterações posturais oculares na prevenção dos reumatismos Perturbations posturales oculaires dans la prevention des rhumatismes A. Vilar, F. Espinheira, A. Teixeira, J. Landeira, M. A. Teixeira Sábado, 6 Outubro 1990 Samedi, 6 Octobre 1990 08.30—Sessão da Sociedade Romena de Reumatologia SRVI Séance de la Société Roumaine de Rhumatologie A Aspondilartrite Anquilosante de Início Juvenil La Spondylarthrite Ankylosante de Début Juvenile Presidente: S. Suteanu (Roménia) President 1. O diagnóstico precoce da espondiiartrite anquilosante do adolescente Le diagnostic precoce de la spondylarthrite ankylosante de fadolescent S. Suteanu, P. Ignat, R Oancea (Roménia) 2. As espondilartropatias de origem digestiva Les spondylarthròpathies d'origine digestive C.Gh.Dimitriu (Roménia) 3. Modalidadesdeinícioeevolução daespondiiartrite anquilosante de início juvenil: avaliação após 5 a20 anos de doença Modalitésdedébutetevolutiondelaspondylarthriteankylosantede débutjuvenil:evaluation après 5à 20ans de maladie. O. Ghenoiu, Gh. Pintea, I. Rovinescu (Roménia) 10.00—Lição de encerramento LE Leçon de cloture Presidente: M.Viana Queiroz (Lisboa,P.) President Co-Presidente: J. Ribeiro da Silva (Lisboa,R) Co-Président Moderador: A.Aroso Dias (Lisboa,R) Modérateur A luta mundial contra as afecções reumáticas. O lugar da reumatologia latina La lutte mondiale contre les affections rhumatismales. Laplace de la rhumatologie latine J.Villiaumey (França) 14 10.20—Sessão de encerramento Séance de cloture 5.a/6.a Feira,4/5 Outubro 1990 JeudiI Vendredi, 415 Octobre 1990 Sessão de Posters Séance de Posters P, P2 Pa P4 P5 P6 P7 P8 —Repercussão pulmonar nas doenças do conectivo Repercussion pulmonaire des maladies du conjonctif A.CarvalheiraSantos,T. Almodovar,J.Figueirinhas, B.Mendes,GBárbara, R.Amaral Marques, Ramiro Ávila (Lisboa,R) —O olho nos reumatismos inflamatórios L'oe/7dans les rhumatismes inflammatoires D. Araújo,J.Palmares,G.Almeida,GOliveira,J.GCorreia,A.Lopes Vaz (Porto,P.) —Alterações oftalmológicas em doentes com patologia reumática— Resultados de um estudo prospectivo Perturbations ophtalmologiques chezlespatientsporteursdepathologie rhumatismal — Résultats déune e étude prospective J.A.Gil Forte, Ribeiro Silva, E.Ferreira,A. Marques,J.Figueirinhas, L N.Ferraz Oliveira (Lisboa,P) —Necrose asséptica no lupus eritematoso sistémico. Necrose aseptique dans le lupus érythémateux dissemine L Gaião, F. Saraiva, M.J.Parreira, T. Costa, Pereira Silva, M. V i n a Queiroz (Lisboa,P.) —Estudo da charneira cervico-occipital na artrite reumatóide Efude dela chamiére cervico-occipitale dans lapolyarthrite rhumatoide J.Pinto, C. Afonso, J.Brito. A.Aroso Dias, A. Lopes Vaz(Porto,P.) —Osteomielite por salmonela em doent' com LES Ostéomiélite par salmonelle chez un patient avec LED J.Quinaz,J.Milheiro,J.Pinto,H.Viana,GCruz,S. Coimbra,M.Gomes (Porto,P) —Lupus eritematoso disseminado. Revisão de 12casos Lupus érythémateux dissemine, Revision de 12cas P. Silva, H.Bento, F.Lacerda Nobre (Lisboa,P) —DisfunçãoesofágicaemdoentescomsíndromadeSjogren primário — resultados preliminares Disfonction oesophagique chez les patients avec syndrome de Gougerot-Sjõgren primitif — résultats préliminaires F. Saraiva,J.T. Costa,A. Malcata,C Rosa,A. Freire,J.Carvalhinhos, M.V. Queiroz (Lisboa, P) 15 Pg —Estudo daprevalênciadaamiloidose rectal em doentes com artrite reumatóide (A.R.) ÉtudedelaprevalencedeI'amiloidoserectalechezdespatientsavec une polyarthrite rhumatoide J.Vaz Patto, E.Santana, J.Figueirinhas (Lisboa,P) P10 —Diagnóstico eterapêutica da patologia periarticular do ombro com ecografia Diagnostique et traitement de la pathologie juxta-articulaire de I'epaule d'apres échographie M.S.V. Fernandes, A.G Pinto (Lisboa,P) Pu —Alguns aspectos epidemiológicos dagota úrica nosdoentes portugueses Aspects épidémiologiques delagouthe chezlespatients portugais J. Ramos, J.Figueirinhas (Lisboa, P) P12 —Contribuição ao conhecimento da relação entre actividade física e massa óssea ContributionpourlaconnaissancedelarelationentreI'activitephysique et la masse osseuse C. A.Brites Louro, G.Bianchi, RMonteforte, L Buffrini, A. Traverse, M.L Maglio, G. Rovetta (Itália) Pu —Tratamentodashérniasdiscais lombarespelainjecção intradiscalde quimiopapaina Traitementdesherniesdiscaleslombairespar1'injectionintradiscale de quimiopapaine J. M.Bravo Pimentão (Lisboa,P.) P14 —Infiltração das interapofisiárias posteriores no tratamento das lombalgias Infiltration desinterapophysairespostérieures dansletraitementdes lombalgies J.M.Bravo Pimentão (Lisboa,P.) P^ —Tratamento intra-articulardagonartrosecomhialuronatodesódiovs. orgoteina. Resultados de um estudo a médio prazo. Traitement intra-articulaire de la gonarthrose avec hyaluronate de sodium vs. orgotéine. Résultats d'une étude à moyen terme. E.Paresce, M.Carrabba, M.Angelini, A.Perbellini, S. Franchini, B.Colombo (Itália) P16 —Condições daapresentação dosdoentes naconsulta de reumatologia geral do Instituto Português de Reumatologia Conditions de presentation des patients dans la consultation de rhumatologie générale de Tlnstituto Português de Reumatologia" M.Bexiga, Vera Las,J.Figueirinhas, N. Santos Rosa (Lisboa, R) P17 —Osteite sagrada após punção transvaginal para fecundação in vitro Osteitesacréeaprèsponction transvaginalepourfécondationinvitro P. Chassagne, A. Daragon, M.G Bruno, J.-M. Thomine, X. Le Loet, R Deshayes (França). 16 18 19 —Pseudo-pseudo poliartrite rizomélica no decorrer de um tratamento por enalapril. Pseudo-pseudo polyarthrite rhizomélique aucours d'un traitemente par renalaphl. P. Chassagne,X.LeLoet, N.Moore,L Ait-Said,P. Deshayes(França). —Artropatia grave numa adolescente tratada com pefloxacina Arthropatie severe chez une adolescente traitée par la péfloxacine O. Gourmelen,L Ait-Said, X.LeLoet,C Fessard,P. Deshayes(França). '20 —Mialgias rizomélicas induzidas pelo Dipiridamole Myalgies rhizoméliques indultes par le Dipyridamole 0. Mejjad,P. Chassagne, N.Moore,X. Le Loet, P. Deshayes(França). '2, —Condrocalcinose pseudo-reumatóide: a propósito de um caso Chondrocalcinose pseudo-rhumatoide: àpropôs d'un cas L M.Bazzichi,E.Remorini,L Puccetti,A.Soletti,M.L Ciompi(Itália). '22 —Determinação da colagenase sinovial com um método radiomenzimático Determination de la collagenase synoviale par méthode radioenzymatique M.L Ciompi, L M. Bazzichi, D. Melchiorre, M. Fiorini, D. Marini, A.Soletti (Itália) 'za —Interesse daressonância magnética nuclear naexploração dacartilagem articular Intérêtdelarésonnancemagnétique nucléairedansI'explorationdu cartilage articulaire R.Chiriac (Roménia) —Ressonância magnética na avaliação do joelho dos desportistas 24 Résonnance magnétique dans revaluation dugenou des sportistes A.Vilar, J.Miguel (Lisboa,R) 25 —Artrite psoriática — Revisão de 91 casos Arthrite psoriatique — Revision de 91cas L.Gaião,G Rosa,J.Silva, M. Rodrigues, J.Espírito Santo, M.Viana Queiroz (Lisboa, R) 26 —O envolvimento pulmonar na espondiiite anquilosante Uatteinte pulmonaire dans la spondylarthrite ankylosante A.Marques, L Gaião,C M.Rosa, M.V. Queiroz (Lisboa,P) — Eritema nodoso: Estudo de 160 casos 27 Erythème noueux: Etude de 160cas A.Atanes, B.Aspe, N.Gómez, F. J.deToro,J.Grana,J.M.S.Bursón, F.Galdo (Espanha) 2 ' 8 —Espondiiite psoriática Spondylite psoriatique B.Aspe de La Iglesia, A.Atanes Saudoval, N.Gomez Rodrigues, F. J.deToroSantos,J.GranaGil,J.SànchezBúrson,F. GaldoFernandes (Espanha) 17 PROCEEDING DAS SESSÕES E LIÇÕES PLENÁRIAS E DOS TEMAS BREVES 2. PROCEEDINGS DAS SESSÕES E LIÇÕES PLENÁRIAS E DOS TEMAS BREVES/PROCEEDINGS DE SÉANCES ET LEÇONS PLÉNIÈRES ET DES THÈMES BREFS LESFRACTURESDECONTRAINTESPARINSUFFISANCEOSSEUSE AUCOURSDUTRAITEMENTDESOSTEOPOROSESPARLEFLUOR. APROPÔSDE14OBSERVATIONS.D.BRIANCON,M.C.CUMIN, J.JEANNERET,B.DUPLAN,P.QUILLET-Hôpitalde Rhumatologie "ReineHortense"-AIXLESBAINS Lesauteursrapportent 14observationsdepatients ostéoporotiquesayantpresentedesfracturesdecontraintedesmembresinférieursaucoursd'untraitement parleflúor.Letraitement comportait soitdumonofluorophosphate disodique (9cas),soitdufluorure desodium (5cas),avecdanstouslescasunapport calciquecomplémentaire (1gdecalciumelement/jour). Ledélaimoyendesurvenueétaitde12,9-5,9móiset 1'aspectclinique,radiographique,scintigraphique étaitcaractéristique desfracturesdecontrainte. Lesiègeétaitletibia (10cas),lecolfemoral (9cas) lebassin (4cas),I'avant-pied (1cas).Labiologie montraitdans7casuneaugmentationdesphosphatases alcalines.Lacreatinineétaitnormale ;laclearance àlacreatinineétaitabaisséedansles5casoúelle aétémesuréemaisn'étaitpasdifférentedecelled'une populationd'ostéoporotiques appareilléepourI'age etladuréedutraitement.2patientessurles5^anteii unebiopsieosseuseiliaqueprésentaientuneostéomalacie.Letauxdeflúorosseuxétaitdansles5cas normalpourladuréedutraitement. Apartird'unerevuedelalittérature lafrequencede cesfracturesapparaitdeI'ordrede15à20%et augmenteaveclaposologieduflúor.Mêmesielles peuvent survenirendehorsdetoutefluorothérapie leflúorenaugmentenettement 1'incidence. IIn'est paspossiblededégagerunepopulation d'osteoporotiqies particulièrement àrisqueavanttraitement.Apartir desdonnéeshistologiquesetscintigraphiques,leur pathogéniepourraitfaireintervenirunretardde mineralisationdutissuosteoídeformeengrande quantitéauniveaudeszonesosseusesportantesavec retarddereparationetaugmentationdunombrede micro-fracturesàceniveau-là. SR 1.2 L'OSTEOARTHROPATHIE DES HEMODIALYSES (OAH). B.DELCAMBRE, R.M. FLIPO, Ph. FOISSAC-GEGOUX, B. DUQUESNOY Clinique Rhumatologique, C e n t r e A. Verhaeghe, Hôpital de la Charité, F59037 LILLE Cedex L'OAH est une complication iatrogène de connaissance r e c e n t e touchant électivement les malades hemodialyses depuis plus de 10 ans. Certains symptômes sont t r ê s évocateurs de I'OAH : il s'agit d'arthralgies des épaules e t des mains e t d'une diminution de I'amplitude articulaire des doigts. Radiologiquement, I'OAH se c a r a c t é r i s e par des géodes osseuses épiphysaires e t des arthropathies d e s t r u c t r i c e s notamment du rachis. Aucune anomalie biologique n ' a p p a r a f t spécifique. L'etude de I'OAH a permis la découverte d'une nouvelle amylose constituée principalement de b e t a 2 microglobuline (B2m) r e t r o u v é e au sein des géodes e t des arthropathies d e s t r u c t r i c e s , parfois généralisée. L'utilisation habituelle de membrane de dialyse de faible perméabilité comme la cuprophane est en faveur de I'hypothese .selon laquelle I'OAH serait la consequence de c e t t e amylose, elle-même secondaire à I'accumulation de B2m. L'existence de I'OAH r a p p o r t é e au cours de t r a i t e m e n t s exclusifs sur membrane de h a u t e perméabilité e t de la dialyse péritonéale souligne I'origine vraisemblablement multifactorielle de I'OAH : role de Tintoxication aluminique, de I'hyperparathyroidie e t des micro-cristaux d ' a p a t i t e . Le t r a i t e m e n t de I'OAH se réduit en règle aux antalgiques e t aux AINS. La transplantation rénale est t r ê s rapidement suivie d'une disparition des douleurs sans regression toutefois des signes radiologiques. 20 SPONDYLODISCITE INFECTIEUSEAPRESCUREDEPROLAPSUSGENITAL. Apropôsde5cas. N.CAILLEUX*,A.DARAGON*,F.LAINE**,C.DUVAL**, X.LELOET*,P.DESHAYES* *ServicedeRhumatologie,**Servicede Gynécologie CHUdeRouen (France) 5casdespondylodiscited'inoculation ontétéobserves après curechirurgicaledeprolapsusgenitalsurunepériodede12ans (1977à1989),soit11%deI'ensemble desspondylodiscitesà pyogenesobservéespendant lamêmepériodeet 50%des spondylodiscites d'inoculation. Revéléespardeslombalgiesouunesciatigue fébrile,38jours enmoyenne après1'intervention, lediagnostic despondylodisciten'a étéréellementétabliquepar I'identification du germeàlaponctiondiscale 5foissur5etpar 1'hémoculture 4 foissur 5autroisièmemóisdeI1evolution (83ème jouren moyenne). Lesagentsbactériens responsablessontidentiques àceux'que I'on observedanslesspondylodiscites d'origine hématogène -Staphylocoquedoré,Staphylocoqueépidermidis,entérobactéries-. Lafrequencenotabledecspondylodiscites après promonto-fixation doitfaireévoquercettecomplicationchez toutefemme lombalgiqueopéréedansles3móisprecedents d'unprolapsusgenital. 21 SR1.4 DOULEURSOSSEUSESÉPIPHYSAIRESLIEESALA CICLOSPORINEACHEZ28TRANSPLANTESRENAUX A.PROST*,V.LUCAS*,M.HOURMANT,J.P.SOULILOU *ServicedeRhumatologie,CHRNantes,France. Desdouleursosseusesjuxtaarticulaires,non liées en particulier à une necrose, à une algodystrophieouàunefracturedefatigue, ontétéobservéeschez28transplantesrénaux; sur193greffésellesonttouché17%descasayant reçudelaciclosporine (CyA)etaucundespatientssousimmunosuppression conventionnelle.De débuthabituellementprecoce,elles"ontévoluépar poussées,suruneduréesouventsupérieureà1an. Oligo (43%) - ou poly (57%) épiphysaires, elles ontconcerneélectivement lachevilleetletarse (78%), le genou (61%) mais également le membre supérieur dans 2/3 des cas. Les poussées dòuloureuses étaient souvent rythmées par un surdosage en CyA et les troubles étaient réversibles à la reduction des doses ou à 1'arret de la CyA. La comparaisondescasdouloureux (D)etde166greffésrénaux asymptomatiques amontré desdifferencessignificatives :danslelotD,frequenceplus élevéedessignescliniquesdetoxicitédelaCyA, du sexe féminin,d'un âge supérieur à 45 ans,de l'antigene HLA B35,et sevrage cortisonique plus rapide. Nous rapportons ces douleurs, de mécanisme encoreimprécis,àlaCyA.D'ailleurs récemmentun autre travail nantais asignalé desdouleurssemblableschezplusieurstransplantescardiaques. 22 SR 1.5 MANIFESTATIONS RHUMATOLOGIQUES DES RETINOIDES. B . H a e t t i c h . G. K a p l a n . S e r v i c e d e R h u m a t o l o g i e , Hôpital Saint-Antoine, Paris. L ' i s o t r é t i n o x n e e t I ' e t r e t i n a t e sont des d e r i v e s s y n t h é t i q u e s du r é t i n o l u t i l i s e s d a n s l e traitement des dermatoses affectant la k é r a t i n i s a t i o n . Les m a n i f e s t a t i o n s r h u m a t o l o g i q u e s ne s o n t p a s l e u r s e f f e t s s é c o n d a i r e s l e s p l u s f r e q u e n t s , n i l e s p l u s s é v è r e s . Le p r i n c i p a l e f f e t indésirable est 1'hyperostose. Elle s'observe s u r t o u t l o r s de t r a i t e m e n t s p r o l o n g é s , à d o s e s é l e v é e s , e t son i n c i d e n c e p e u t d é p a s s e r 80% a p r è s p l u s i e u r s années d ' a d m i n i s t r a t i o n . L ' i s o t r é t i n o x n e est plutôt responsable d'une hyperostose axiale, localisée au rachis cervical et dorsal, I'etretinate d'une atteinte périphérique, i n t é r e s s a n t l e p i e d , l e p e l v i s , l a hanche e t moins souvent I ' e p a u l e et le coude. L'hyperostose e s t , dans la majorité des cas, modérée et asymptomatique. L'aspect radiologique rappelle c e l u i des h y p e r o s t o s e s s q u e l e t t i q u e s diffuses i d i o p a t h i q u e s . Les a u t r e s e f f e t s sécondaires osseux sont rares : p r o l i f e r a t i o n périostée, c a l c i f i c a t i o n de l a membrane i n t e r o s s e u s e de 1'avant-bras, o s t e o p o r o s e . Chez I ' e n f a n t , la soudure prématurée des epiphyses e s t r a r e . 20% des malades se p l a i g n e n t de m y a l g i e s et d ' a r t h r a l g i e s . Une a r t h r i t e a i g ú e a s e p t i q u e a é t é r a p p o r t é e c h e z 3 p a t i e n t s s o u s i s o t r é t i n o x n e . Les r e t i n o i d e s peuvent être responsables d'une m y o p a t h i e p r o x i m a l e e t d ' u n syndrome de r i g i d i t é m u s c u l a i r e r e s s e m b l a n t au s y n d r o m e d e 1'homme r a i d e . Q u e l q u e s c a s de v a s c u l a r i t e n e c r o s a n t e e t 3 c a s d e g r a n u l o m a t o s e d e Wegener o n t é t é o b s e r v e s chez des p a t i e n t s traités par retinoides. E x c e p t i o n f a i t e de c e s d e r n i è r e s c o m p l i c a t i o n s , l e s m a n i f e s t a t i o n s rhumatologiques des r e t i n o i d e s p e u v e n t ê t r e c o n s i d é r é e s comme b é n i g n e s e t n e m e t t e n t p a s en c a u s e l ' u t i l i s a t i o n t h é r a p e u t i q u e de c e s m o l e c u l e s . 23 SR1.6 LES COMPLICATIONS ARTICULAIRES DES TRAITEMENTS PAR LA PÉFLOXACINE. E. PERTUISET. Clinique de Rhumatologie (Centre Viggo Petersen), Hôpital Lariboisière, Paris, France. La Péfloxacine est un antibiotique de la classe des fluoroquinolones, contre-indique chez I'enfant et Tadolescent âgés de moins de 15 ans, car possédant une toxicité cartilagineuse chez certains animaux jeunes. Au cours des traitements par la Péfloxacine chez I'adulte, il a été rapporté de rares cas d'arthralgies sans signe objectif. Une étude retrospective en milieu pédiatrique a cependant montré que 14 % des 63 enfants et adolescents, atteints de mucoviscidose et traités par la Péfloxacine, ont eu une atteinte articulaire imputable à la Péfloxacine. Elle touche les genoux, les poignets et les coudes, et associe aux arthralgies un gonflement articulaire sans signe inflammatoire. Un épanchement synovial est frequent aux genoux, comportant moins de 1 000 éléments/mm3 à majorité de cellules mononucléées. Les radiographies articulaires sont normales. L'atteinte articulaire est toujours regressive à 1'arret de la Péfloxacine. Cette complication de la Péfloxacine a également été rapportée chez des adolescents non atteints de mucoviscidose. II s'agit d'une entité originale, probablement en rapport avec la toxicité des quinolones sur le cartilage articulaire en période de croissance. Cette complication semble beaucoup plus rare avec les autres fluoroquinolones, et le metabolisme hépatique de la Péfloxacine chez I'homme pourrait intervenir dans cette difference de tolerance. 24 L'ÉCHOGRAPHIE DANSLAPATHOLOGIE PÉRIARTICULAIREDEL'EPAULE. M.Caroit ; J.P.Rouaud ; D.Dufour ; Hôpital NotredamedeBonSecours66ruedesPlantes75014PARIS-FRANCE Aprèsdescriptiondelatechnique,lesauteurs décrivent les images normales et les images pathologiques permettant de reconnaitre les ruptures de la coiffe des rotateurs dont les plus fiables sont 1'amincissement localise de 1'image échographique de la coiffe, la non visualisationdelacoiffeetladiscontinuité de 1'homogénéité échographique de la coiffe sans amincissement. Les causes d'erreur sont étudiées. La valeur de la méthode est appréciée par I'etudede9publications :lasensibilitéest enmoyenne de 78 % (57-93), laspécificité de 80 % (29-100), la valeur predictive positive de76% (55-88), lavaleurpredictivenegative de 73 % (45-97) et la fiabilité de 77 % (53-94). Lesauteursconcluentque1'échographie estun examen utile chaque foisque I'on estamenéà suspecter une rupture de la coiffe,mais ils ne décident pas de geste chirurgical sur la seuleimageéchographique. 25 TBI3 LESAKTIIMFIAMMATOIRESNON-STEROIDIENS EN APFLICATIOHTOPIODE Prof.J.P. FAMAEY (ServicedeRhumatologieetMédecine Physique, HôpitalUniversitaireSaint-Pierre, Université LibredeBruxelles,Belgique) De tout temps, les patients souffrant de rhumatismes ont considere les baumes rubéfiants comme susceptibles de calmer leursdouleurs. Lesrhumatologues ontlongtempsattribué cette action à la chaleur et à un effet placebo plutôt gu'à une quelconque action pharmacologique. Le succès de 1'administration percutanée de diverses medications comme les oestrogènes, la scopolamine et lesderives nitres a suscite un nouvel intérêtpourcemoded'application enrhumatologie. Les antiinflammatoires non-stéroídiens (AINS)comme les stéroidiens exercentenapplicationtopiqueuneffetsur lapeauaussibien que sur les structures tissulaires plus profondes (muscles, tendons,...). Les salicylés, la phenylbutazone, 1'indometacine, 1'ibuprofène, le diclofenac, le bufexamac, le piroxicam, lesacidesflufénamiqueetniflumiquesontparmi les AINS a avoir été utilises avec succès sous cette forme en clinique. L'action aitiinflammatoire est due à la fois à un effet systémique lié à la resorption du produit via la microcirculation cutanée et ã un effet local lié à la penetration en profondeur du produit dans les tissus sousjacents à la zone d'application ou la concentration égale ou surpassé parfois celle obtenue lors d'une prise orale du même AINS. Des taux susceptibles d'inhiber la biosynthèse des prostaglandines peuvent être atteints dans le liquide synovial en I'absence de taux plasmatiques significatifs et done d'effets sécondaires systemiques rénaux, gastro-intestinaux ou autres. La lipophilie estun facteur important influençant la penetrationtranscutanée. Unerelationparabolique aainsiété démontré entre cette penetration et le coefficient de partage n-octanol/eau desAINS. Plusieursartificestechniquespeuvent augmenter cette penetration : occlusion cutanée, simple abrasion du stratum corneum, ou association des deux. La nature de 1'excipient utilise est fondamentale. L'activite thermodynamique de 1"AINS dans celui-ci est critique pour sa biodisponibilité. Des agents perméants comme ie dimethylsulfoxyde (DMSO) sont susceptibles de modifier les propriétés physico-chimiques du stratum corneum et ainsi d'ameliorer la penetration de I'AINS. Des substances rubéfiantes telles que nicotinate, capsaicine, monsterpènes 26 (menthol, eucalyptol...) provoquent une inflammation neurogène localeparstimulation antidromiquedesterminaisonsdes fibres C des neurones sensitifs. Elles induisent ainsi la liberation de neuropeptides vaso-actifs (substance P, calcitonin-gene related peptide) qui à leur tour entrainent la liberation d'autres médiateurs vaso-actifs dont différents metabolites de 1'acide arachidonique. La vasodilatation locale qui s'ensuit facilite la penetration des produits appliques y compris les AINS. Toutefois ces derniers (surtout en prise orale systémique) vont rapidement antagoniser cette vasodilatation par leur action inhibitrice sur la biosynthèse des prostaglandines. Une application de courant galvanique peut elle aussi faciliter la penetration des AINS pour autant que ceux-ci soient places au pôle négatif (ionisation médicamenteuse). Lesultra-sonspeuventégalement faciliterla penetration des AINS lorsqu'une preparation topique de ceux-ci est utilisée comme agent couplant (phonophorèse médicamenteuse). 27 T B 1.4 GOTA ATÍPICA. E. Ascensi Eltipicopacientegotosoesunvarônde30a50anosdeedad,obienuna mujerpostraenopausica,conobesidad,hipertensiôn,quepresentaunaartri tisenlaprimaraarticulaciônMTF,yqueyafuerelatadomagistralmente porThomasSydenham,elcualel raismo lapadecia.Desapareceentrêsa ú i diezdias,pudiendorecurrir,cronificarseycomplicarseconlaaparición detofos,cálculosonefropatia,todoporeldepósitotisulardecristales deUMSy/oácidoúrico,lamayoriadelasveces,causadoporunahiperuricémiaidiopática. Nosiemprelascosassontansencillas.Alladodeestospacientes,existensituacionesquesepuedenconsideraratípicas,porsuformadepresen taci6n,oporalgunascaracteristicasquelasdiferenciandelaclasicagotadescritaporSydenham,porsusituaciónoporsuasociaciónaotrasenfermedades. SITUACIONESATÍPICAS. HiperuricémiaaslntomStica/normouricemiacongota. Lahiperuricémianoesequivalentealagota,aunqueelporcentajedegota aumentaparalelamentealaumenodelosnivelesdeácidoúricoensueroou ricemiajdesdeun1 %enpersonasquetienenmenosde6Kgrs %deuricemia, al83 %enlosquetienenmásde9Mgrs %deuricemia(tabla l); puestoque senecesitanunos30-40anosdehiperuricémia,paraqueelácidoúricose depositeenlasarticulacionesyprovoquelesionesymanifestacionesclinicasdeartritis. Tabla1. Nivelesácidoúrico. índicedeGota. 6MgrsX 1 x. 6-7Mgrs% 10 %. 7-8Mgrs% 20 X . 8-9Mgrs% 36 %. 9MgrsX 83 X. Lanefrolitiasisdeácidoúricopuedeprecederalaartritisgotosa,aunque rarayentrelos30-50anosdeedad. 28 Deloanteriormentedicho,sededucequeeldiagnósticot^sgotajímpliea; l)nosolohiperuricémiasinlesionesarticulares (agudasy/ocrónicas),renalesotofosy2)existeun1-11 %degotososconnormouricemia,debiendo recordarquelamedicióndelauricemianosedeberealizarenelataqueagu do,sinounavezquehayaremitido. Asipues,podemoshaceruncuadroquenospermitadealgunamanera,hacerun esquemadelaGotaAtipica,considerandolossiguientasfactires: l).-Localizaciónarticular.inusual. 2).- Formadecomienzoespecial. 3).-Yatrogênicaenelmismotratamientodelagota. 4).- Localizaciónextraartculr: 5).-Ataquesagudosatipicps. 6).- Situacionesespeciales. 7).-Asociacionesraras. l),- Localizaciónarticularinusual:Lagotaafectamásfrecuentementelas articulacionesdistalesyperiféricas,siendolasmáscoijiuneslasdelospies, tobillos,rodillas,manos,muKecasycodos. Lapresentaciónylaafectaciónsimultâneadela1»«TFdeformabilaterales tansoloun5Xdeloscasos.Elincioconsolopoliartralgiassedaenel3 %enlaprimeracrisisyenel5Xei1»laevolución. Guandolagotaafectaarticulacionescentralesoaxiales,nosencontramosan teunalocalizaciónpoçocomún(sacroiliaca,hombro,esternoclavicular),o muyrara(cadera,columnavertebral). GOTAENLAARTICULACION SACROILIACA:Laafectacióndelaarticulaciónsacroilaiaca,enun7-13Xdeloscasos,enunaestadísticasinconfirmaciónanatomopatológicaenlamayoriadeloscasos,esmásfrecuenteengotososdecomienzoaedadtemprana,conlocalizaciónmásfrecuenteenlaSIizquierda,la evoluciónmásagresivayqueaparecetardeenlaevolución;porlocualparecenecesitarmayortiempoparaafectarse. Deberemoshacerundiagnósticodiferencialconlaespondiloartritisanquilosanteyconlassacroileitisdeorigeninfeccioso(brucelar,estafilocócica,tifica,ycrónicas,tuberculosa,etc.). DelaEA,nosayudaráaldiagnósticodiferencial,laradiologiayelHLA-B27; loscualessondeterminantes,aunquelasdospatologiassedenenindividuos jovene*. 29 GOTAENLAARTICULACIONESTERNOCLAVICULAR YHOMBRO:Esmásfrecuenteengotosos decomienzoaedadtemprana,enpacientesconcuadrosmuyagresivosydelargo tiempodeevolución. SIdiagnósticodiferencialdeberáhacerseconlasartritisinfecciosasvenéreas, oenindividuosdrogadictos,fundamentalmenteporelcultivodeiliquidosinovial olaaparicióndecristalesdeácidoúrico. GOTAENLACOLUMNAVERTEBRAL:Sehandescritolesionesenlaodontoidesdelaxis, enlosdiscosintervertebrales,condisminucióndeiespaciodiscaiyafectación delasplataformasvertebrales.Existendescritoscasosdeparaplegiayafectación mielorradicularporcompresióndebidaatofosopoçluxacionesolistesis. GOTAENHOMBROSYC0X0FEMORALES:Cabeeldiagnósticodiferencialconlaosteonecrosis,enlascualessepuedeencontrarhiperuricémiaytenerunapresentación monoarticularagudacomoenlagotapêroconunaevoluciónclinica ,radiológica yunliquidosinovialdistintos. Tambiénsehaninformadolocalizacionesmuyraras,comolaarticulacióntemporemaxilar;condestrucciôndeloscondilosmaxilares,laartritiscricoaritenoidea quepuedeconducíralaformacióndeuntofoenlas<cuerdasvocalesconlaconsiguientedisfonia. Asimismo,puedenaparecerdepósitosdecristalesenlapared torácicayenloshue sospélvicos;principalmenteenpubisyensinfisispúbica. Enlaarticulación temporomaxilar,hombrosycaderas,serealizaráeldiagnítico diferencialconlaAR,diferenciándosebasicamenteporqueseráasimétricayserone. gativa. Sitenemosencuentaquelapresentacióndelagota,esenun90Xmonoerticulary enun70XdeapariciónenlaprimeraMTF,laapariciónenun5-10Xdeformapo-^ liarticular,generalmenteenpacientesfebrilesyjóvenes,nosponeanteunapresentaciónatipica;lacualafectaaarticulacionesperiféricasdeextremidadessuperioresy/oinferiores. Lagotasecundariacursageneralmenteconpoçossintomasarticulares,loscuales sonmásprolongadoseneltiempo,lossitiosdeafectaciónnotípicossonmásfrecuentesyloscâmbiosradiológicossonmásprecocesqueenlagotaidiopática. Existentambién,situacionesenlaprácticamédicadiária,quesoniatrogénicasy quepuedenconduciraunerrordediagnóstico,conelconsiguienteproblematerapêutico.Unejemplodealioeslapresentaciónenlaconsultadeunpacientequeha recibidocomoprincipaltratamientoparalaartritisgotosaquepadece,corticoides< Setratarádeunapoliartritisconbrotesfluxionariosqueduranmásde10-15dias. 30 conmenordescamaziónenlaprimeraMTFy,enuncasoextremo,conulceraciones másomenosprofundasdelostofosodelosdepósitosarticularesenmanosypies, lascualesexudanunliquidoIanquecinocomolatizaoelyeso,tipicodeestaenfe£ medadcuandoestacortisonada. LOCALIZACIONESRARASDELOSTOFOSENPARTESBLANDASYENVÍSCERAS:Estospuedenlocalizarseenpárpados,surconasolabial,escroto,laringe,miocárdio,válvulamitral,sistemadeconduccióncardíacaoeneltúnelcarpiano (TC)provocandoun sindromedeiTCporcompresióndeinerviomediano. AntesdelempleodelALLOPURINOL,USICOSURICOS,apareciancuadrosdeflebitis,linfangitis,pruritoocular,conjuntivitis,iritis,úlcerascorneales,escleritisepiscleritisolafistulizacióndelostofosencualquieradelaslocalizaciones. Deacuerdoconloanteriormenteexpuesto,sepuedenencontrardescritasenlabibliografiadistintasdenominacionesalosataquesagudosdegotaatípica. ATAQUESAGUDOSATÍPICOS: GOTAHIDRARTROSICA:Sepresentaprincipalmenteenrodilla,conderramesinovialsu bagudo,solodiagnosticadaporlaidentificacióndeloscrsitales. GOTASEUDOFLEHONOSA:Confiebra,alteracióndeiestadogeneral,aumentodelaVSG yadenopatiasregionales. FORMAFLEBITICA:Conafectacióndeextremidades inferiores,simulandounaflebitis. FORMAOLIGO0POLIARTICULAR:Yadescritas. GOTAASTENICA:Conescasodeloreinflamación,avecesconhidrartresis. GOTASUBINTRANTS:Enlacualsesucedenlascrisisdeunaformaininterrumpida, siendomásfrecuentecuandosehainstauradountratamientoconcorticóides. GOTAEXTRAARTICULAR:Enbolasaserosas(olecraniana,prerrotuliana),entendonesy vainastendinosas(Aquiles,rotuliano,extensoresdelosdedos)oencartilagos costales(SindromedeTietze). SITUACIONESESPECIALES:Lagotaidiopáticaenninosyjóvenespresentalasmismas caracteristicasradiológicas,pêroaparececonigualincidênciaenvaronescomoen mujeres,presentamayoresalteracionesrenales,sonniHosquepuedentenertrastornoadeicrecimientoymayoresdeformidadesqueenlaformadepresentaciónenel adulto. ASOCIACIONESRARAS: CONLAARTRITISREUMATÓIDE:LaasociaciónnegativaentrelaGotaylaArtritis Reumatóidesehaestadoremarcandodurantemuchotiempoysiguesiendocausadepublicaciónencontrarestasdosenfermedadesconcomitantemente. 31 Asi,enlabibliografiasedescribenlasdospatologiasasociadasconcaracteris•ticastípicasdecadauna(ARseropositivaconGota,conhiperuricémiaysinalteracionesrenales)yotroscasosdeARquedesarrollaunainsuficiênciarenalcon laconsiguientehiperuricémiayposteriordesarrollodeartritispordepósitode crsitalesdeácidoúrico. CONLASEPTICEMIA:Tambiénestándescritoscasosdesepticemiaqueprovocanartri*tissépticaenunaarticulaciónpreviamentegotosa. GOTAYENFERMEDADDEPAGET:Setratadeunaasociaciónque,aunquedescrita,es muypocofrecuente. GOTAYOSTEONECROSIS:Enlaosteonecrosisdecaderaytibiaproximal,seencuentrandepósitosdeuratomonosódico,pêroposiblementeseansecundáriosalacecrosis,posterioralacualdisminuyeelpHyfavoreceeldepósitodecristales. SITUACIONESATÍPICAS:Estassondependientesdeunerrordiagnóstico. Ejemplos:UnpacienteconartrosispreviayposteriorfluxióndeunnódulodeHeberden,locualsediagnosticadeenfermedaddeCrainoartrosiserosiva,sinpractical?previamenteunaartrocentesisbuscandocristalesdeácidoúrico;locualpuedecambiartotalmenteeldiagnóstico. Unalinfangitissecundariaaunaartritisgotosayserdiagnosticadadecelulitis infecciosa. EldiagnósticodeNóduloReumatóidedeunabursitisolecraniana. Unahiperuricémiaasintomática,seretiquetadadegota,oanteunaartritiscon normouricemia,excluirlagotacomodiagnóstico. 32 S R11.1 "ASPECTOSMETABÓLICOS EENDOCRINOLÓGICOS DAMENOPAUSA" M. Neves Castro Amenopausa representa apenas adataapartir daqual seestabelece uma amenorreia fisiológica edefinitiva numamulher demaisde 45 anos.Essemomentoé precedido deumafase prémenopãusica e seguida deoutrafasepós-menopáusica (recente e tardia). Operiodoqueengloba apremenopausa e aposmenopausa recente édesignadapor clima tério.Aessa fasede reduçãoprogressiva de actividade ováricaê equivalente,em sentido inverso,ãpuberdade durante aqualoacontecimentomarcante é amenarca,precedida da telarcaepubarcae a que se segue frequentemente uma fase de ciclos irregulares,muitas vezesanovulatories. Napremenopausahãa tendência para ciclosanovulatories,porvezes longos,oquepode determinar efeitos indesejáveis aníveldoendométrio (hiperplasias,metrorragias,etc.)edaglândulamamária. medidaque aactividade folicular setorna insuficiente não sóna suafunçãoexócrina (ovulação) cotioendócrina (secreçãodeestrogéneoseprogestageneos) surjem diversos sintomasmanifestados aníveldosistemanervoso central edosistemanervosovegetativo,e outrossinaiscarenciais deexpressãometabólica (aparelhocardiovascular,esqueleto,pele,vagina, etc.). Estábem âemonstradoqueé ohipoestrogenismo ofactormais importante no aumentodo riscoparafracturas osteoporóticas eacidentescardiovasculares ateroescloróticos devidosa dislipidémias.Domesmomodo está demonstrado que adeficiência estrogénica átambém-a causados sintomasvasomotores (afrontamentos),dasvaginites atróficasedaatrofiadapele.0aumentodepesocorporal pode ser devido afactoresendócrinoseser tambémmanifestação depolifagia reaccional.£ também a partir doclimatérioque pode aumentar oriscoparaneoplasias do útero edamama. Asterapêuticas hormonais substitutivas correctas (estrogéneose progestageneos,calcitonina) a alimentação correctaereforçadacom suplementosde cálciopodem eficazmente contribuir paraaprevenção dedoençasgravesda terceira idade.Asanálises custo/beneficio demonstram claramente que aprevenção é altamente rentável emtermosde saúdepúblicae daqualidade devida individual. 33 S R 11.2 ANAL15IS COMPftRATIVO DE LA DENSITOMETRIA OSEA MONO Y BIFOTÓNICA. M. Diaz Curiel. Unidad Metabólica. Fundación Jimenez Díaz. Universidad Autónoma. Madrid. Hoy en dia conocemos que la osteoporosis y sus fracturas consecuentes son un importante problema médico, tanto por la morbimortalidad de las mismas, como por las abrumadoras consecuencias económicas de las fracturas. Por otra parte se asume, por la mayoria de los autores hoy en dia, que las fracturas son en gran parte consecuencia de una masa ósea disminuída, y que esta puede ser medida de manera precisa. Entre los métodos existentes para la medición de la masa ósea, tienen una gran relevância los métodos gammagráficos, y entre ellos la densitometria o absorciometria fotónica, ya sea de un solo fotón iSPA) o de doble fotón (DPA). Por su alta precision y reproduci— bilidad, así como por el escaso peligro de exposición a la radiación, han sido recomendados por el American College of Physicians como métodos para el estúdio de la osteopenia. ABSORCIOMETRIA DE UN SOLO FOTON Este método fue desarrollado por Cameron y Sorensen en 1963 para la medición "in vivo" de la masa ósea. El principio dei método consiste en que la masa dei hueso mineral presente es directamente proporcional a la cantidad de energia fotónica absorbida por el hueso. La SPA utiliza un haz estrecho de rayos (por lo general menor de 6 mm) de radiación monoenergética, para cuantificación dei hueso "in vivo". El flujo de haz de rayos se detecta por un detector de radiación colimado, que ofrece resultados lineales a lo largo de un amplio margen dinâmico. Con este método se puede medir el contenido mineral ósea <CMO) de huesos largos periféricos, siendo un método bastante preciso <3-5'/. de variación interanalisis) (capacidad de reproduceión), asi como bastante fiable <96-99•/.). Es una técnica no invasiva, inócua, con dosis de exposición mínima, así como un método económico y sencillo de realizar. El CMO obtenido es independiente dei espesor de los tejidos que rodean al hueso explorado, asi como de la situación más o menos profunda dei mismo. Su mayor problema estriba en que los huesos donde es aplicable esta técnica, fundamentalmente cúbito y radio, son huesos esencialmente corticales, <en un 85-95'/.) y sabemos que la enfermedades metabólicas óseas afectan más al hueso trabecular que al cortical, ya que el hueso trabecular es metabólícamente más activo, probablemente por su mayor superfície, mejor vascularización y proximidad a las células de la medula ósea, de las que sabemos su conexión con las células dei hueso. Este hecho trae como consecuencia la falta de correlación entre la perdida de masa y la disminución dei CMO medido por este método. Por ello las mediciones con SPA del esqueleto periférico no reflejan perfectamente, en un momento dado la densidad osea axial, por lo que se comprende que no refleje la situación dinâmica de este esqueleto. Diversos estúdios han confirmado ahora que la correlación entre CMO apendicular y CMO axial es solamente alrededor de 34 0.5 y que el error de predicción (error estandar del estimado) en la valoración de la densidad de la columna o del fémur es de alrededor del 18-15'/.. Uno de los principales progresos en la SPA durante la última década ha consistido en la llegada de scaners recti1ineales. Estos aparatos permiten mediciones sobre una pequena área de poços centímetros de longitud en lugar de una única línea transversa, reduciendo a la mitad el error de prevision de los antíguos scanners pasando de alrededor dei 3-5'/.al 1-2'/.en la diáfisis dei radio y permite mediciones en áreas anatomicamente variables, siendo posible proceder a la medición en una zona radial ultradistal, donde se une el radio y el cúbito y donde el contenido trabecular es dei 60 al 65'/.,asi como en el hueso calcaneo con elevado contenido de hueso trabecular. Sin embargo estas áreas no muestran una correlación más elevadas con las densidades axiales que los puntos convencionales en la diáfisis. Las aplicaciones clínicas de este método han sido, en primer lugar observar la evolución dei CMO en funciones de ia edad v sexo, observándose un declive en ambos sexos a partir de una edad, más pronunciado en la mujeres en relación con la menopausia. Otras importantes aplicaciones clínicas son el estúdio de poblaciones de pacientes con enfermedades que afectan al hueso. y el seouimiento de la evolución de diferentes situaciones que cursan con alteraciones dei metabolismo óseo (osteoporosis, hiperparatiroidismo, diabetes, e t c ) ,así como para valorar la respuesta ósea de una terapêutica determinada. En estos casos las variaciones dei CMO observadas deben ser referidas a una medida previa dei sujeto estudiado. El error conseguido varia, según los autores, entre el 2 y el^*/.. ABSORCIOMETRIA DE DOBLE FOTON La absorciometria de los huesos con doble fotón (DPA) es otro método de alta precision y reproducibi1idad, desarrollado para medir el CMO de las vertebras lumbares y cuello de femur, siendo capaz de corregir el efecto que la capa de grasa, tejidos blandos y aire, situados alrededor dei hueso, pueden originar en la lectura. El método permite una evaluación de la masa ósea en los sítios donde predomina el hueso trabecular y realizar medidas directas de dicha masa en importantes sítios de fractura. Como es sabido la columna lumbar tiene una mayor proporción de hueso trabecular comparado con las otras dei esqueleto. Como hemos comentado la mayoria de las enfermedades metabólicas dei hueso afectan en mayor densidad al hueso trabecular que al cortical, así, el hueso trabecular parece tener una myor proporción de remodelamiento y de perdida de masa ósea en el periodo postmenopaúsico que el hueso cortical. Lo mismo es válido para la osteodistrofia renal, hipercortícismo e hiperparatiroidismo. Ello significa que la valoración cuantitativa objetiva de la ostepenia en dichas enfermedades metabólicas necesita a nivel individual, un método que valore de forma precisa el hueso trabecular, hecho que asimismo ayudaría a cuantificar la perdida de hueso en el periodo precoz postmenopaúsico. 35 Este método también es útil para precisar la variación de la osteopenia. Los câmbios introducidos por la terapêutica en el CMO son a corto plazo generalmente pequenos. La probabilidad de detectar una diferencia en la respuesta terapêutica depende, por una parte, de la magnitud dei cambio en el CMO y ,de otra, de la precision para la valoración exacta en las investigaciones longitudinales. Recordemos que la precision del DPA es dei 3% y su fiabilidad dei 94 al 96'/.. UTILIDAD CLINICA 1.- Controles propios v variación con la edad. Aunque los diversos aparatos de DPA vienen disefíados con unos controles propios de normalidad para diferentes grupos de sexo y edad, es conveniente y necesario tener los propios controles en cada lugar de estúdio, para obviar las diferencias raciales, étnicas y técnicas de cada grupo; adernas los contínuos câmbios que ocurren en los diferentes sitios dei organismo dependíendo de la edad deben ser considerados. Así la masa ósea alcanza un punto máximo alrededor de los 35 anos en ambos sexos, existiendo una perdida progresiva de aproximadamente un-l'/./anoa partir de entonces, que se acelera en los primeros anos de la menopausia, entre un 3 y un 8% anual. 2 _ - Aplicaciones clinicas en el estúdio de las enfermedades metabólicas dei hueso. a.- Comparación dei CMO de pacientes con osteoporosis con los valores controles. En la mayoria de los estúdios realizados, la determinación dei CMO en sujetos con osteoporosis comprobada ha mostrado unos valores que se encuentran en solo un 60-70'/.por debajo dei percentil 5 (dos desviaciones estandar) de los valores controles para su edad y sexo, aunque el valor medio este significativamente más bajo. Recordemos que los valores dei CMO en el radio distai en estos enfermos solo alcanzan entre el 10 y el 20'/.por debajo dei percentil 5. b.— Calculo dei umbral de fractura El umbral de fractura se define arbitrariamente como el valor de CMO por debajo dei cual se encuentran situados el 95"/.de los pacientes con una o más fracturas de aplastamiento. Este concepto es útil porque no precisa de las variantes de sexo y edad, siendo de gran utilidad su definición en sujetos menores de 60 anos, a partir de los cuales se mezclan los valores de los sujetos normales y o s teoporóticos. c - Riesgo y predicción de fractura. Conociendo el valor dei CMO de un indivíduo en un momento dado, si este sujeto padece una enfermedad metabólica que afecte al hueso o va a ser sometido a una terapêutica que pueda repercutir sobre la masa ósea, podemos calcular la tasa de variación dei CMO en determinaciones sucesivas, realizadas a los 6 meses o al ano, y asi podremos predecir el riesgo de fractura, utilizandose la valoración dei CMO y su relación con la osteoporosis como la determinación de la tension arterial y el riesgo de padecer un accidente cerebrovascular. 36 Esto es solo posible en el hueso trabecular y no en el cortical, necesitando por ello la aplicación'dei DPA. d.- Aplicación en el estúdio de enfermedades metabólicas óseas. Por su alto poder de precision, el DPA se utiliza tanto para seguimiento como para el estúdio de la afectación ósea de diversas enfermedades que pueden afectar al hueso; asi la aplicación de esta técnica para el control de seguimiento ha evidenciado la mejoría de la osteopenia en indivíduos con osteopoosis postmenopausica tras el tratamiento con estrógenos. Asi mismo esta técnica ha demostrado su papel diagnóstico en relación con la osteopenia producida por diferentes endocrinopatias, tales como el hiperparatiroidismo, el hipercorticismo, el hipertiroidismo, etc. 37 SR11.3 ""ESTROGENOTERAPIATRANSDÉRMICA-VANTAGENSEINCONVENIENTES" M. Neves Castro Apeleabsorvebemcertasmoléculasdebaixopesomolecular,cano sejamosestrogéneos.Recentementetêmsidoutilizadosgelsconten doestradiol ("ESTROGEL")ereservatórios commembranaspermeáveis ("ESTRADERM")cujoobjectivoéaadministraçãoparentéricafácil doestradiol,demodomaisoumenosconstante,evitandoosinconvenientesdosprodutosinjectáveis (esteresdeestradiol)quese caracterizamporumaacçãoprolongadaapartirdealtospicosde concentraçãosanguíneaquevãoprogressivamentedecrescendo. Emteoria,avantagemdaviaparentéricaporoposiçãoãviaoral seriaadeevitarumasobrecargahepáticaresultantedacirculação porta.DestemodoseriapossívelevitarumaumentodetriglicÃridosquejáestivessemelevados,asíntesedeangiotensinogãneo emmulhereshipertensas,etc.Pelocontrário,nãoseriatãobenéfi cooefeitodoestradiolnoqueserefereàslipoprotelnasdealta densidade (HDL)jáquefaltariaumestimulodirectoparaasíntese daapclipoproteínaAl.Noentanto,naprática,nãopareceque, com otempo,essasvantagenstécnicastenhamexpressãosignificativa. Osinconvenientesdestaterapêutica (ESTRADERM)sãoapossibilidadedeaadesividadepodernãoseradequadaoudehaverreacções cutâneasãcoladoadesivo.Comoapeleéumabarreiracomplexa nãoépossívelgarantir-seumaabsorçãouniformedoestradioloque setraduzemníveiscirculantesoscilantes.Essefactopodecausar algunscorrimentoshemãticosvaginaisdevidosapequenasdescamaçõesdoendomêtrioprincipalmemtenosesquemasterapêuticoscombinadoscomprogestageneos.Umaoutralimitaçãonousodaviatranscutaneaêograudemotivaçãoouinstruçãodasutentes,oquepode causarefeitosterapêuticosindesejáveisporexcessooupordefeito. 38 3RIII.4 HYPERPARATHYROIDIE P R I M A I R E EN 1990 MARTYM;HIOCOD;CHANZYMO;LARGETPIETB; S e r v i c e de Rhumatologie de 1 ' H ô p i t a l H e n r i Mondor 51 avenue du Marechal de L a t t r e de T a s s i g n y 94010 CRETEIL (FRANCE) RESUME L'incidence de I'hyperparathyroidie primaire varie de 250 à 500casparmillion d'habitants etparan. La reconnaissance des formes peu ou pas symptomatiques par le dósage systématique de la calcémie a modifié les aspects cliniques de lamaladie. Le polymorphisme des manifestations fonctionnelles est large. L'association hypercalcémie-hypophosphorémie est três évocatrice dudiagnostic,maisn'est paspathognomonique. Le dosage de I'AMPc (Adenosine mono-phosphate) néphrogénique urinaire associe a celui de la PTH (Parathormone) intacte (1-84) diminue les erreurs diagnostiques. Les pseudo hyperparathyroidies par secretion anormale d'une substance PTH like sontbienconnues. Pour une premiere intervention, 1'échographie permet d'eliminer une localisation intra-thyroidienne de 1'adénome. Les autres explorations morphologiques ont peu d'intérêt pratique. En cas de recidive ou d'echec de la chirurgie, le scanner, la scintigraphie de soustraction (Thallium/Technitium), 1'IRM et les prélévements veineux étagés doivent permettre de préciser la localisation intra ouextracervicale de 1'adénome. Le traitement de I'hyperparathyroidie est chirurgical. Une abstention thérapeutique est proposée dans les formes asymptomatiques, quand la calcémie est comprise entre 105 et 115mg/1. 39 L'HYPERPARATHYROIDIE PRIMAIRE E N 1990 Initialement connue comme une maladie purement osseuse, I'hyperparathyroidie primaire est devenue une maladie ayant un grand polymorphisme clinique. L'incidence de cette affection dans des populations déterminées est de 250 à 500 cas par million d'habitants etparan. En 1990, I'hyperparathyroidie primaire est une affection souvent asymptomatique et découverte de façon fortuite par le dosage de la calcémie. Le polymorphisme des aspects cliniques justifié le dosage frequent de la calcémie dans les habitudes médicales. Le dosage de la PTH intacte (1-84), qui représenterait 1'essentiel de 1'hormone circulante biologiquement active, permet uneétudeplusprecise delafonctionparathyroidienne. I -ASPECTS CLINIQUES Les circonstances de découverte, et la symptomatologie de I'hyperparathyroidie se sont modifiées en raison de la connaissance des formes atténuées et frustes. Le dosage systématique de la calcémie apparait, dans la plupart des séries recentes (9, 10, 16, 22, 23, 25, 35, 37), comme la circonstance de découverte la plus frequente. Les manifestations renales occupent toujours une place importante dans lesmodes de revelation de lamaladie.La lithiase rénale est presente dans 10 à 50 % des cas.La néphrocalcinose reste un mode de découverte de la maladie. Les manifestations osseuses se traduisant par des douleurs,voient également leur frequence se réduire (10 % dans la série J.VILLIAUMEY (37), 535 observations). L'hyperparathyroidie peut être annoncée par une chondrocalcinose, une asthénie, des troubles digestifs fonctionnels. Des manifestations plus rares peuvent reveler la maladie :une hypertension artérielle, un ulcere de I'estomac, une pancreatite. La crise hypercalcémique demeure une rare circonstance de découverte de I'hyperparathyroidie (de 1à 4% selon les séries). La survenue de troubles neuro-psychiques peut permettre la reconnaissance de la maladie. Enfin, c'est parfois lors d'une cervicotomie exploratrice ou dans le cadre d'une exploration d'une polyadénomatose que le diagnostic est pose. II _e s t_ facile de comprendre que les manifestations révélatrices ne sont pas superposables d'une série à I'autre, car elles proviennent en effet de disciplines aussi diverses que larhumatologie, lanephrologie, 1'endocrinologie.• Les formes osseuses historiques, tout au moins dans les pays développés, ont pratiquement disparu. Toutefois, les modifications radiologiques osseuses caractérisées par une resorption modérée, ne verraient pas leur incidence absolue se modifier : SEBERT, en comparant plusieurs séries, a en effet montré que 1'incidence annuelle de 1'osteite fibro-kystique est constante(30). 40 II-ASPECTS BIOLOGIQUES Le développement dse tests diagnostiques, permet de reconnaitre un nombre croissant d'hyperparathyroidies primaires asymptomatiques, dont 1'histoire naturelle commence à être connue. Ce sont les données biologiques qui permettent lediagnostic d'hyperparathyroidie. Le dosage de I'AMPc néphrogénique urinaire (4) a apporté une contribution essentielle à I'exploration de I'hyperparathyroidie primaire. Sa sensibilité est de 90 à 100 %. Sa spécificité n'est pas de 100 %. L'AMPc néphrogénique urinaire, au cours de 1'hypercalcémie maligne par hypersecretion d'une substance PTH like, est élevée (6). Au cours de 1'ostéomalacie tumorale hypophosphorémique, une augmentation de I'AMPc néphrogénique urinaire a été démontrée (32). La baisse de I'AMPc néphrogénique urinaire apparait une heure après 1'ablation du tissu responsable de I'hyperparathyroidie (17). Le dosage radio-immunologique de la PTH a d'abord utilise des anticorps spécifiques diriges contre des fragments de 1'hormone. L'ensemble de ces dosages biologiques. ont une sensibilité de50à70%. Le dosage de la PTH intacte (1-84) (2, 8),utilise dans le même temps deux anticorps spécifiques :I'un dirige contre un fragment de lapartie COOH, et I'autre, contre une fragment de la partie NH^. Cette technique detecte des taux circulants de PTH intacte chez des sujets normaux, tout en permattant de distinguer 1'hyperparathyroidisme primaire de l'état normal (15). Trois situationsbiologiquespeuvent sepresenter: 1") Tableau d'hyperparathyroidie primaire avec hypercalcémie ethypersecretion dePTH. Elle demeure la forme la plus frequente de I'hyperparathyroidie. L'hypercalcémie permet d'évoquer le diagnostic. Son association à une hypophosphorémie (qui n'est pas constante), n'est plus considérée comme pathognomonique de la maladie. Elle peut s'observer lors du myélome, de la sarcoidose, de 1'hypercalcémie familiale bénigne, et des pseudo hyperparathyroidismes. La mise en evidence d'une hypersecretion de PTH par une elevation de I'AMPc néphrogénique urinaire et de la PTH, permet deposer lediagnostic d'hyperparathyroidie primaire. Si la PTH est normale, et I'AMPc néphrogénique urinaire élevée, le diagnostic se pose essentiellement avec le pseudo hyperparathyroidisme, par secretion anormale d'une substance PTH like (6). Le contexte clinique, 1'augmentation des phosphatases alcalines (rare au cours de I'hyperparathyroidie), 1'elevation importante de I'AMPc néphrogénique urinaire avec PTH normale, la diminution du 125(OH)2D ,orientent versunepseudo hyperparathyroidie. Avant d'affirmer le diagnostic d'hyperparathyroidie primaire. 41 il faut éliminer une forme secondaire à la prise chronique de lithium (5,33). 2") Tableau d'hyperparathyroidie primaire avec hypercalcémie etsecretion normaledeparathormone. C'est une éventualité rare. L'association hypercalcémie, hypophosphorémie s'accompagne de taux normaux d'AMPc néphrogénique urinaireetdePTH. Les valeurs normales d'AMPc néphrogénique urinaire et de PTH orientent vers le diagnostic, puisqu'en cas d'hypercalcémie nondueàunehyperparathyroidie, ilsdevraient êtrebas(25). Le diagnostic pourrait seposer avec 1'hypercalcémie familiale bénigne (20). En faveur de celle-ci, on retient la notion d'hypercalcémie familiale surtout chez un sujet jeune, I'absence d'hypercalciurie, la bonne tolerance de 1'hypercalcémie. 3") Tableau d'hyperparathyroidie normo-calcigue. La calcémie est comprise entre 105 et 110mg/l,associée àune hypercalciurie avec hypersecretion de PTH jugée sur 1'elevation de I'AMPCnéphrogénique urinaire oude laPTH. Le diagnostic differential est celui d'une hypercalciurie idiopathique. C'est le caractere autonome, c'est-a-dire non freinable par la charge calcique de la secretion de PTH qui oriente vers I'hyperparathyroidie. II est essentiel d'eliminer une carence associée en vitamine D, par des dosages vitaminiques et, en cas de doute, par une épreuve de surcharge. Soulignons, dans ces formes, 1'intérêt des examens biologiquesrépétés. L'hétérogénéité des formes biologiques d'hyperparathyroidie peut s'expliquer par une réponse plus ou moins intense de la cellule du tubule renal à la PTH. Dans la forme hypercalcémique avec secretion normale de PTH, le rein se comporte comme s'il existait une sensibilité accrue à1'action de la PTH. A 1'opposé, dans la forme normocalcémique, la PTH parait inefficace sur letubulerenal. Ill-ASPECTSHISTOLOGIQOSSETRADIOLOGIQUES DPRETENTISSEMENT OSSEUXDEL'HYPERAPARATHYROIDIE PRIMAIRE L'osteite fibro-kystique associe des lesions radiologiques d'hyperresorption osseuse, à des manifestations cliniques comprenant des douleurs osseuses des tumefactions liées à la formation de kystes osseux, et exceptionnellement des fracturesdesoslongs. Les malades ayant une hyperparathyroidie primaire et une ostéose fibro-kystique ont habituellement une histoire clinique d'evolution subaigvie, une hypercalcémie élevée, un 42 hyperfonctionnement parathyroidien marque, et une masse parenchymateuse parathyroidienne importante(3). Dans ces formes sévères d'osteopathies, il se produirait un découplage entre 1'ostéoformation et la resorption osseuse (26).Cetaspect est actuellementrare. Le retentissement osseux d'hyperparathyroidies à croissance lente est moins evident. Ce sont les études d'histomorphometrie osseuse et les méthodes non invasives d'evaluation de la masse osseuse, qui ont permis de connaitre lesconsequences duremodelage osseuxdecesformes. Le retentissement sur l'os cortical est à distinguer de celui surl'os spongieux. Plusieurs études par absorptiométrie monophotonique ont montré unediminution duvolumedel'os cortical(24). Les résultats des travaux sont plus divergeants pour ce qui concerne l'os spongieux. Certains ne trouvent pas de diminution du volume trabéculaire osseux (VTO) (11),d'autres font état d'une diminution du VTO chez les femmes avant la menopause(7). Des résultats contradictoires sont également rapportés pour 1'incidence des tassements vertébraux lors de I'hyperparathyroidie primaire (38). SEEMAN (31), en absorptiométrie biphotonique a montré que la densité osseuse des vertèbres lombaires des sujets ayant une hyperparathyroidie, est significativement plus basse que celle dessujetstémoins. Plusieurs facteurs pourraient expliquer la divergence de ces résultats : la sévérité de la maladie dans certaines séries, et surtout, I'etat nutritionnel en vitamine D. En effet, la 1-25 OH 2 D 3 a un role permissif sur la resorption osseuse induitepar laPTH(35). IV-EXPLORATION MORPHOLOGIQUE L'échographie, la scintigraphie de soustraction, la scannographie, 1'IRM et les prélévements veineux étagés sont actuellement utilises. Ces techniques nécessitent, pour obtenir de bons résultats, de la rigueur et de l'experience (1, 13, 18, 19, 21, 28). Leur intérêt est discute par de nombreux chirurgiens en cas de premiere intervention (34).Le risque de faux positif peut être source d'erreur pour le chirurgien. En pratique, quand le diagnostic d'hyperparathyroidie primaire est hautement probable, il est souhaitable d'obtenir une échographie cervicale. Elle peut en effet déceler une glande intrathyroldienne. Les autres explorations apparaissent inutiles. Quelque soit le résultat des examens morphologiques, 1'opérateur doit découvrir les quatre glandes parathyroides, etverifier 1'aspectdechacuned'entreelles. En cas d'echec de lapremiere intervention, les difficultés et les risques de reprise chirurgicale justifient de multiples explorations morphologiques, pouvant aller jusqu'a 43 1'artériographie selective de 1'artère mammaire interne, pour dépister unadénomemediastinal. V -ASPECTS THÉRAPEUTIQUES Le traitement de I'hyperparathyroidie primaire reste résolumentchir'urgical. La connaissance plus complete des formes asymptomatiques a soulevé leproblème de 1'indication opératoire. Plusieurs séries décrivent 1'evolution favorable d'hyperparathyroidies nontraitées chirurgicalement (27,29). Les elements d'appreciation qui interviennent dans la decision opératoire (37, 9, 11, 14) sont : l'âge, le terrain, le taux de calcémie,leretentissement visceral de lamaladie. Nous retenons pour notre part, les indications chirurgicales suivantes: - L'intervention est indiscutable quand la calcémie est supérieure à 115 mg/l, à plusieurs dosages, quelle que soit lasymptomatologie et lorsque lediagnostic estcertain. - Pour des valeurs de calcémie comprises entre 105 et 115 mg/1, lorsque le malade est symptomatique, 1'indication opératoire est posée. Au contraire, dans les formes asymptomatiques, nous préconisons 1'abstention thérapeutique avec une surveillance biologique de la calcémie deux fois par an.Nous faisons opérer lesmalades qui nepeuvent avoir cette surveillance, et ceux qui présentent une déminéralisation osseuse,surtout les sujets ages. REFERENCES -ARCHAMBEAUD-MÕUVEROUX F,HUCMC,VANDROUX JC,TREVESR, CHRISTIDES C,CATANZANOG,LEROUX-ROBERT C,LABROUSSEC. Intérêt de lascintigraphie etde 1'échographie dans I'hyperparathyroidie primaire. PressMéd1987;16:1438. -ASTON JP,WHEELERMH,BROWNRC,CURLEY IR,WOODHEADJS. Studies oninvivoandinvitro release of intact parathyroid hormoneusinganew two-site immunochemiluminometric assay. World JSurg1988;12:454-462. 44 3 -BROADUSAE. Hyperparathyroidieprimitive. ActualitésNéphrologiques deNecker 1981;69-81. 4 -BROADUSAE,MAHAFFEY JE,BARTTERFC,NEERRM. Nephrogenous cyclic adenosinemonophosphate asa parathyroid functiontest. JClin Invest 1977;60:771-783. 5 -BROWNEM. Lithium induces abnormal calcium-regulated PTH releasein dispersed bovineparathyroidcells. J ClinEndocrinolMetab1981;51:1046-1048. 6 -BURTISWJ,BRADY TG,ORLOFFJJ. Immunochemical characterization of circulating parathyroid hormone relatedprotein inpatientswith tumoral hypercalcemia ofcancer. NEngl JMed 1990;322:1106-1112. - CHARHON SA,EDOUARD CM,ARLOTME,MEUNIERPJ. Effects ofparathyroid hormone onremodeling ofiliac trabecular bonepackets inpatients withprimary hypeparathyroidism. Clin Orthop 1982;162:255-263. 8 -CURLEY IR,WHEELERMH,ASTONJP,BROWN RC,WEEKS I, WOODHEADJS. Studies inpatientswithhyperparatahyroidism using anew two site immunochemiluminometric assay for circulating intact 1-84 parathyroidh'ormone. Surgery 1987;102:926-931. 9 -DUBOSTCL,CHARBONNIER JY,ASSENS P. Traitement chirurgical de 1'hyperparathyroidisme primaire après 70ans. NouvPressMéd 1984;13:1773-1775. 10-DUBOSTCL,BOUCAUTPh. Hyperparathyroidie primaire.Etude retrospective de500 cas. NouvPressMéd 1982;11:443-446. 11-ERICKSEN EF,MOSEKILDE L,MELSEN F. Trabecular bone remodeling andbalance inprimary hyperparathyroidism. Bone1986;7:213-221. 45 12-FIATARONEMA, STEELK,DAHLR. Hyperparathyroidism intheelderly. JAmGeriat Soc1981;29:343-'348. 13-GAUTIERD, GARCIN JM,GAILLARD JF,YOUNG J, ZIDIB, GRANIER R. Intérêt de la scintigraphie au tallium-technitium dans la localisation pré-opératoire desadénomesparathyroidiens. RevRhumMal Ostéoc1988;55:501-504. 14-GAZRD,WANGC. Management ofasymptomatic hyperparathyroidism. AmJSurg1984;147:489-502. 15-GUILLEMAUT S,GUILLEMANT J, OBERLINF,DAIROU F, CAMUSJP. Hyperparathyroidie primaire :apportsdudosage de la parthormone intacte (PTH 1-84). PressMéd1989;18:1509-1512. 16-HEALTH IIIH,HOGDSON SF,KENNEDYMA. Primary hyperparathyroidism. NEngl JMed 1980;302:189-193. 17-ICARDP, FULLAY,BONNICHON P, SARFATIG, INGRAND J, OLSZOWY P, CHAPUIS Y. Chirurgie de I'hyperparathyroidie primaire :apportsdu dosagepré-opératoire deI'AMPcurinaire. PressMéd 1987;16:2203-2296. 18-KRUBSACKAJ,WILSON SD,LAWSON TL,COLLIERBD, HELLMAN RS,ISITMANAT. Prospective comparison ofradionucleotide computed tomographic andsonographic localisation ofparathyroid tumors. World JSurg1986;10:579-585. 19-LEVINKE,GOODING GAW,OKERLUND M,HIGGINS CB,NORMAN D, NEWTON TH,DUHQY,ARNAUD CD,SIPERSTEINAE,ZENGQH, CLARKOH. Localized studies inpatientswithpersistent or reccurent hyperparathyroidism. Surgery 1987;102:917-925. 20-MARX SJ,SPIEGELAM,LEVINEMA,RIZZOLIRE,VASKERRD, SANTERAAC,DOWNSRW,AURBACHGD. Familial hypocalciurichypercalcemia,therelationto primary paratahyroid hyperplasia. NEngl JMed 1982;307:416-426.' 46 21 -MELLIERED,KASSABM,ETIENNEG,BECQUENINJP. Diagnostic et localisation des hyperparathyroidies primaires.Quelbilan? PressMéd1987;16:1961-1968. 22-MELLIERED,KASSABM,BECQUENIN JP,ETIENNEG. Lachirurgie deshyperparathyroidiesprimitives. RevRhumMalOstéoc1988;55:495-500. 23-NIKKILAMT,SAARISTOJJ,KOIVULA TA. Clinical andbiochemical features inprimary hyperparathyroidism. Surgery 1989;105:148-153. 24-PAKCYC,STEWARTA,KAPLAN R,BONEH,NOTZC,BROWNER. Photon absorptiométrie analysis ofbone density in primary hyperparatahyroidism. Lancet1975;2:7-8. 25-PAILLARD M,LACAVER, GARDIN JP,PRIGENTA,PATRON P. Actualités de I'hyperparathyroidie primaire. PressMéd 1984;13:1779-1785. 26-PARFITTAM. Equilibrium anddesequilibrium hypercalcemia.New light onoldconcept. Metab BoneDis1979;1:279-293. 27-PEARSONMW. Asymptomaticprimary hyperparathyroidism intheelderly. A review ageageing1984;13:1-5. 28-ROUCOULES J,ARTRUL. Repérage pré-opératoire desparathyroides. 29-SAMPSONMJ,VANT'HOFFW,BICKNELLEJ. Theconservativemanagement ofprimary hyperparathyroidism. Q JMed 1987;65:1009-1014. 47 30-SEBERT JL,FARDELLONE P,DUBREUILA, FOURNIERA. Leretentissement osseuxde I'hyperparathyroidie primaire. PressMéd 1986;15:1261-1263. 31-SEEMAN E,WAHNERHW,OFFORDKP,KUMAR P, JOHNSONWJ, RIGGSBL. Differential effectsofendocrine disfunction onthe axial and appendicular skeleton. J Clin Invest 1982;69:1302-1309. 32-SESHADRI MS,CORNISHCJ,MASONRS,POSEN S. Parathyroid hormon likebio-activity intumors from patients with oncogenic osteomalacia. ClinEndocrinol 1985;23:689-697. 33-SHENFH, SHERRARDDJ. Lithium inducedhyperparathyhroidism ;an alteration of the "Setpoint". Ann InterMed1982;96:61-65. 34-THOMPSONNW. Localization studies inpatientswith primary hyperparathyroidism. BrJSurgery 1988;75:97-98. 35-VERNEJOUL (de)MC,BENAMOUTMP,CANCELA L,MIRAVETL, KUNTZD, GUERISJ, GARDINJP. Hyperparathyroidie primitivevueen rhumatologie. Signes cliniques et relations entre lessignes histologiques osseux et lesparamètresbiologiques. RevRhumMalOstéoc1988;55:489-494. 36-VILLIAUMEY J, HIOCOD,MELLIERED,CHANZYMO. Faut-il opérer toutes les hyperparathyroidies primitives? PressMéd 1988;17:2108-2110. 37-VILLIAUMEY J, HIOCOD,CHANZYMO,CHIGOT JP,MELLIERE D, PROYEC. Lenouveau visage clinique de I'hyperparathyroidie primitive.Circonstances dediagnostic et caracteres symptomatiques actueis. RevRhumMal Ostéoc1988;55:561-568. 38-WILSONRJ,RAO S,ELLISB,KLEERKOPERM,PARFITTM. Mild asymptomaticprimary hyperparathyroidism isnota risk factor forvertebral fractures. Ann InternMed1988;109:959-962. 48 -P" MICROCIRCULATION IN CONNECTIVE DISEASES;MODERN0 ASPECTS W.Grassi.M.Cervini, R.Montironi, P, Core TISSUE Cattedra di Reumatologia, "Istliuio di Anatomia Patológica - Università di Ancona,Italy In recent years, there have, been important advances in our understanding of the microvascular involvement in connective tissuediseases. "Invivo"capillaroscopic examination appearsto bethemostpractical technique for theearlydetection ofsuch an involvement. In order to provide a better morphofunctional evaluation of microvascular abnormalities in connective tissue diseases, we have set up an experimental apparatus for computer-aided videomicroscopy. It consists of a videomicroscope (LAB 16, Zeiss) connected to a personal computer (Pertel AT) by a digitizationboard(Oculus300,Coreco)thatgivesadigital image of512x512pixelsand 256greylevels. A specifically dedicated "knowledge based system" for the automatic understanding and quantitative analysis o f videomicroscopic images provides very precise, reproducible measurements ofcapillaryfeatures (length, diameter, perimeter, area), avascular areas and other findings related to capillary shape, red cells velocity and transcapillary diffusion of Nafluorescein. The "in vivo" analysis of microcirculation may be perfonned at the nailfold and in other districts. Of particular interestistheexamination oforal mucosa(lip,gingiva, tongue). A quautUatlve tumlysis ofmicrovascular dynamics isof relevant practical interest in(heearlydiagnosisof "scleroderma spectrum disorders". In particular, an evaluation by fluorescence videomicroscopy allows to recognize the typical increase of transcapillary dlfdision of sodium fluorescein in theearly stages ofsystemicsclerosis. Such characteristic abnormalities may be observed before the appearance ot any other detectable morphologic change at conventional caplllaroscopy. Moreover, computer-aided dynamic fluorescence videomicroscopy mayplayauseful rolefor"invivo"monitoring ofvasoactivedrugs. 49 T B 11.3 INFLAMMflTION DE L'INTESTIN E T BPONDYLORTHROPfiTHIES H. MIELONTS, Départernent de Rhurnat'ologie, Hôpital Universitaire, Gand, Belgique. INTRODUCTION L'arthr-ite reactive articulaire due peut ò une êtr-e définie infection dont comine une inflammation ie micro—organisme cauBal n'est pas retrouvá- dartB le liquide synovial. L'on diEtingue 3 groupes teiles <e.a. : a. les s y n o v i t e s reactives u r o g é n i - de R e i t e r ) , et l'infection aseptique le syndrome provoqu&e par g o n o c o q u e s ) ; b. infection intestinale les s y n o v i t e s sécondaires & une <Shigella, Yersinia, Salmonella, C a m p y l o - bacter j e j u n i ) ; et c. un groupe dans lequel on ne peut prouver ni 1'agent, infectieuw ni la porte d'entree de 1'agression et dont 1'evolution clinique est analogue à celle d e s deux premiers groupes. Ces arthrites se rnanifestent par une agression p a u c i — a r t i c u l a i r e asyrnmétrique et sont souvent dinite du tendon s a c r o i l i i t e est lement pendant eiccompagnées d'enthésopathies (ten- d'fichille ou de 1'aponévrose p l a n t a i r e ) . Une frequente. C e s a r t h r i t e s apparaissent h a b i t u e l la d e u x i è m e ou t r o i s i è m e généralement t r ê s bien è un traitement non-stéroidiens. Néanrnoins décennie, et répondent par anti-inflamroatoires la m a l a d i e phase c h r o n i q u e pendant laquelle 1'on voit é r o s i v e s . ,6 0 à SO é v o l u e parfois vers une a p p a r a í t r e de lésions "A d e s patients qui présentent une arthrite r e a c t i v e sont porteurs de 1'antigène HLfi B£7. La pelvispondy1ite ankylosante, m a l a d i e dont 50 plus de 30 '<• d e s malades sont porteurs de 1'antigène B 2 7 , est souvent a c c o m p a g n é e d'arthrites périphériques dont 1'image c l i n i q u e se confond avec celle d e s a r t h r i t e s reactives. Ebringer et coll. ont avance le K l e b s i e l l a pneumoniae c o m m e étant un facteur é t i o l o g i q u e possible de la p e l v i s p o n d y 1 i t e a n k y l o s a n t e , d'autres auteurs n'ont pas pu c o n f i r m e r cette h y p o t h è s e . II n'est pas r a r e que les m a l a d i e s inflammatoires (maladie de C r o h n , de 1'intestin c o l i t e ulcéreuse) soient accornpagnées d'a»— t h r i t e s périphériques q u e I'on peut c a t a l o g u e r d a n s le groupe d e s a r t h r i t e s r e a c t i v e s : la frequence est d e SO 'A en c a s de m a l a d i e s de C r o h n et de 12 % en c a s de c o l i t e s precede parfois d e p l u s i e u r s ulcéreuses. L'arthrite a n n é e s les roanifestations i n t e s - tinales. On n'a pas pu m o n t r e r une association e n t r e l'antigene Ei£7 et les arthrites périphériques sans a t t e i n t e a x i a l e liées aux i n f l a m m a - t i o n s intestinales. ILEOCOLONOSCOPIE Ou m o y e n d'une iléocolonoscopie nous avons étudié la presence d ' i n f l a m m a t i o n s intestinales chez d e s p a t i e n t s ayant une a r t h r i t e r e a c t i v e chez qui l'infection primaire n e pouvait ê t r e prouvée et chez d e s p a t i e n t s ayant une s p o n d y l i t e a n k y l o s a n t e p a r f o i s a c c o m pagnée d'arthrites périphériques. Par iléocolonoscopie n o u s a v o n s t r o u v é dans 5 0 % des cas des lesions intestinales m a c r o s c o p i q u e s au niveau d e 1'ileum, de la v a l v e iléocaecale ou du caecum. D a n s c e s images m a c r o s c o p i q u e s nous distinguons 3 stades : — S t a d e O : aspect e n d o s c o p i q u e n o r m a l . 51 - S t a d e 1 : o e d è m e de la valve iléocaepale, érythèrne peu p r o n o n cé, friabilité et aspect granulaire de la m u q u e u s e et aspect n o d u l a i r e de 1'ileum t e r m i n a l . -Stade S : u l c e r a t i o n s linéaires ou a p h t o i d e s ; aspect granuleux et m a m e l o n n é d e la m u q u e u s e . HISTOLOGIE Etant d o n n é que nous d é c e l o n s fréquemment q u e s d'inflarnmation, alors que des signes microscopi- 1'image m a c r o s c o p i q u e était n o » — male, p l u s i e u r s b i o p s i e s sont p r i s e s au niveau du caecum, de la v a l v e iléocaecale et de 1'iléum. L e s images m i c r o s c o p i q u e s sont s u b d i v i s é e s en 4 s t a d e s : - Stade O : images h i s t o p a t h o l o g i q u e s n o r m a l e s de 1'iléon, la valve iléocaecale et du caecurn. - Stade 1 s h y p e r p l a s i e cellules lymphoide, inflammatoires dans augmentation la du nombre de lamina p r o p r i a ^ v e c ou sans é o s i n o p h i l e s , absence de c r y p t i t e et d'anormalité é p i t h é l i a l e . - S t a d e £ :a u g m e n t a t i o n matoires dans diffuse du n o m b r e de c e l l u l e s inflam- la lamina propria avec atrophic des v i l l i , d i s - t o r t i o n d e s c r y p t e s et h y p e r p l a s i e r e a c t i v e de l'épithélium d e s cryptes, infiltration de l'épithélium des cryptes par d e s n e u t r o p h i l e s et abcédation d e s cryptes. - Stade 3 ; ulceration aphteuse avec ou sans formation de granu- lomes épithéloides. Le stade 1 a é t é c o n s i d e r e comme faisant partie de 1'éventail normal'de 1'aspect h i s t o l o g i q u e de 1'iléon terminal. L e stade £ et 3 ressemblent fort aux lésions q u ' o n voit au début d'une m a l a d i e de Crohn. 52 Néanrnoins n o u s n'avons pas retrouvé les granulomes psfeudotuberculeux d a n s la region sous-muquosale. RESULTfiTS T r o i s groupes de p a t i e n t s ont é t é e x a m i n e s : un groupe de p a t i e n t s souffrant d'une arthrite reactive, un groupe souffrant de p e l v i s p o n d y 1 i t e ankylosante et un groupe de controle. Dans le groupe d e s a r t h r i t e s r e a c t i v e s , une inflammation iléale chez 1'on retrouvé rarement les p a t i e n t s dont I'origine de 1'arthrite est urogénitale. Par c o n t r e on d é c è l e fréquemment une inflammation aigué ou c h r o nique efe 1'intestin d a n s le groupe de patients ayant une arthrite r e a c t i v e idiopathique. Chez c e s p a t i e n t s , la presence de l'an- tigene B27 ne semble pas jouer un r o l e primordial. La frequence d'inflammation intestinale est t r ê s faible dans le groupe de p a t i e n t s ayant une s p o n d y l i t e a n k y l o s a n t e avec a t t e i n t e axiale exclusive, è 1'exception des p a t i e n t s qui ne sont pas porteurs de 1'HLO B 2 7 . P-ar contre, chez les m a l a d e s présentant sante a c c o m p a g n é e une spondylite a n k y l o - d'arthrites p é r i p h é r i q u e s , n o u s a v o n s r e t r o u v é une frequence é l e v é e de lésions inflammatoires a c t i v e s , a i g u ê s ou c h r o n i q u e s . D a n s ce groupe la p r e s e n c e de 1'HLA B £ 7 ne s e m b l e é g a l e m e n t pas j o u e r un r o l e s i g n i f i c a t i f . D a n s le groupe de c o n t r o l e n o u s n e t r o u v o n s pas de stades h i s - t o l o g i q u e s £ ou 3. Etant d o n n é q u e la m a j o r i t é d e s p a t i e n t s du groupe d e c o n t r o l e utilisait également (Jes anti-inflamtnatoires n o n — s t é r o i d i e n s , il nous semble peu probable q u e c e s p r o d u i t s influencent 1'image h i s t o l o g i q u e de 1'intestin, ceci est en c o n t r a d i c t i o n à ce q u e 53 c e r t a i n s auteurs suggèrent. Chez SO patients souffrant de s p o n d y l a r t h r o p a t h i e une seconde iléocolonoscopie a été effectuée. Chez les patients qui sentaient pltis d'inflammations articulaires, les lésions i n t e s - t i n a l e s avaient disparu. Chez les patients qui n'étaient r e m i s s i o n clinique et qui actives. Ceei pas en souffraient t o u j o u r s de s y n o v i t e s ou t e n d i n i t e s , les biopsies montraient matoires ne p r é - démontré encpre d e s 1'étroite lesions inflam- relation entre les m a n i f e s t a t i o n s a r t i c u l a i r e s et 1'inflammation intestinale. IMPLICOTIONS P A T H O G E N I Q U E S II est d i f f i c i l e à ce jour d'etablir avec c e r t i t u d e si c e s l e sions m i c r o s c o p i q u e s correspondent réellement à la presence d'une m a l a d i e de C r o h n asymptomatique d'inflammation qui images a s p ê c i f i q u e s pourraient è t r e s é c o n d a i r e s à une pathologie primaire incomprise lésions t r o u v é e s ou à d e s à ce jour. au niveau p a t i e n t s atteints de de Cependant, la similitude d e s 1'iléum et du caecum chez les pelv i s p o n d y 1 i t e ankylosante avec arthrite périphérique ou d'une a r t h r i t e r e a c t i v e idiopathique, nous a m è n e â é m e t t r e 1'hypothèE.e q u ' u n e inflammation de 1'iléum, m ê m e a s y m p tomatique, joue un r o l e important d a n s la pathogênèse de 1'induction ou de la c h r o n i c i t é de la pathologie. II est possible q u ' u n e inflammation c h r o n i q u e influence la p e r m é abilité de 1'intestin. Ceci peut amener une r e s o r p t i o n de b a c t é - ries, d'antigenes n u t r i t i o n n e l s et a u t r e s , provoquant une d é c h a r ge de m é d i a t e u r s immunologiques sieurs o r g a n e s peuvent être dans la circulation, dont p l u - la cible <e.a. a r t i c u l a t i o n s , t e n - d o n s , y e u x , . . . ) . L'antigene E<£7, souvent associe à cette p a t h o l o - 54 gie, n'est pas obligatoire, étant donné qu'on retrouvé les mêmes lesions chez des patients ayant une arthrite reactive ou une spondylite ankylosante, qui ne sont pas porteurs de 1'antigène B£7. Plusieurs auteurs n'ont pas trouvé une presence élevée de 1'antigène B£7 chez des patients ayant une maladie de Crohn accompagnée d'arthrite périphérique. Ceci est probablement du au fait que ces auteurs ont examine uniquement des patients dont 1'image clinique et radiologique de maladie de Crohn étaient evidentes. II est possible que les lésions que nous décrivons soient des lésions précliniques de Crohn, qui n'evolueront éventuellement pas vers une pathologie irreversible. La prevalence familiale de 1'inf1ammation intestinale, des arthrites reactives et'de la spondylite ankylosante est connue depuis longtemps. Nous avons confirme ces données récemment dans une famille atteinte simultanément d'arthrite reactive, d'ileite asymptomatique et de Crohn veritable. 55 SRVI.1 IEDIAGNOSTIC PBÉCOCEDELASPOICDYIITE AKKYIOSAIITEDEL'ADOLESCENTETDSI'ADUXTEJEUNE St.Suçeanu,P.Ignat,PompiliaOancea (Cliniquemedicalede1'HôpitalDr.I.Cantacuzino,Bucarest, Roumanie) Básumé Laspondyliteankylosanteappartientaugroupedesspondylarthritesseronegatives,décritesparMolletWright.L'analysedu diagnostic precocedelaspondyliteankylosantede1'adolescent et deI'adultejeuneestbaséesurlesdonnéesrecentesdelalittératureetsur1'experience personnelledesauteursqui,pendantles derniers5ans,ontétudié421casdespondylarthrite seronegative dont349(83^spondylitesankylosantes. Undiagnostic precocedelaspondyliteankylosante imposeune connaissance parfaitedescritèresdediagnosticde1'affectionet desmanifeaxationscliniquesdedébut(typiquesetatypiques),aus M e n qu'uneutilisationcorrectedesinvestigationsparacliniques. Ondoitconnaitreaussilespossibilitesdediagnostic différentie etleserreursfrequentesdediagnostic(afindeleséviter). Lescritèresdediagnosticutilisessontceuxpréconisés è. KewYorket,surtout,ceuxformulesparVanderLinden(1984). Lescausesdudiagnostic tardifdelaspondyliteankylosante sont,dans1'opiniondesauteurs:laconnaissance imparfaitedes critèresdediagnostic,lafausseimpressionqueCest uneaffecti onrare,etparticulièrementrarechezlafemme;1'interpretation erronnéedesmanifestationvertebrales,desmanifestationspériphé riques,delaspondyliteankylosante juvenileetdelaradiograpM dubassin;I'absence d'autresinvestigations. Enévitantcessourcesd'erreur,quisontillustréespardes donnéesdel'experience personnelledesauteurs,onpeutréaliser undiagnostic precocedelaspondyliteankylosantechez1'adolescentetI'adultejeunecar,danslagrandemajoritédescas,1'affectiondebuteàcetâ^e. Oninsistesurlediagnostic différentielentreunediscopathieetledébutd'unespondyliteankylosante,surlesparticular! tésde1'affectionchezlafemmeetsurlescaracteresdistinotift delaspondyliteankyloaante juvenile(queI'onccnfond souvent avecunepolyarthriterhumatoi'de juvenile)et,enfin,sur1'ident:' i'icationprecocede lasacroiléite. 56 SRVI.3 MODÁLITfíBSDEDfíBUTETEVOLUTIONDELASPONDYLARTHRITEANKYLOSANTEADEBUTJUVENILE; EVOLUTIONAPRES 5-20ANSDEMALADIE O.Ghenoiu,Gh.Pintea,I.Rovinescu (Centrede Rhumatologie -Bucarest,Romania) Nousavonsétudié152odossiersdespondylarthriteankylosante (SA)etsélectionne'2ob cas (13,2^)SAàdébut juvenile.Nousavons constate:preponderancemasculine:87,86%; moyenne d'ageaudébut de lamaladie:lo,7ans lesgarçonset8,3 anslesfilies:ancienneté delamaladieaumoment de1'enquete:12,6 ans; début surtout périférique (77,2%)avec des monoetoligoarthrites desmembres inférieurs (72,9%), moins souvent despolyarthriteschroniques (16,9%)oupolyarthritesaiguês (lo%); ledébut spinalestrare;lasacro-iléiteet la spondylite seconstitue plustard (6,8ans). Lediagnostic estdifficile audébut,fréquemmentconfonduavec 1'ACJ etlaTBCarticulaire etsouvenf;retarde.Pour lediagnosticplaident lesexeetI'agejeune demalades,lapersistencedesoligoarthrites,lescoxitesetles talalgiasinaugurales^'apparition desrachialgieset sciatalgies "amputées,,(souvent nocturnes),lesantecedents familiales deSA (7,76%)etceux personnelsd*infectiongénitourinaire (5,8%).L'insuffisance aortiqueest trêsrare (2%);I'iridocyclite est plusfrequente (7,8%aúdébut et12%ultérieurement). L'evolution,étudiéavec unreculde5-2oans, sefait par pousséeset longuesacalmies.La capacite fonctionnelle dansles premiers 5ans d'evolution estcomplete pour 74%demalades etnormaleavec raideur etdouleurspour21%; elleest limitée et source d'infirmite,surtoutaprèsloans pour 38%desmalades,à cause descoxitesetankylose rachidienne invalidantesdansla plupart descas. 57 RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES LIVRES 3. RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES LIVRES/ RESUMES DES COMMUNICATIONS LIBRES PERTURBAÇÕES PSIQUIÁTRICAS NO SÍNDROME SJOGREN PRIMÁRIO M.M.Correia:J.Godinho;M.C.Santos;M.O.Ribeiro;J.C.TeixeiradaCosta; F.Saraiva;A.Malcata;M.V.Queiroz;A.Mendonça ServiçodePsiquiatria,NúcleodeReumatologia,ServiçodeNeurologia HospitaldeSantaMaria Osautorespropõem-seavaliaraexistênciadeperturbaçõespsiquiátricasem30 doentescomSíndromeSjogrenPrimário,comparandoestegrupocomdoisgrupos decontrolo(±30mulheressemdoençafísica e/oupsíquicae±30mulherescom DiabetestipoI).Serãoigualmenteinvestigadasainfluênciadefactoresdepersonalidadeedeacontecimentos vitaisnaconstelaçãoetiopatogénica dadoença,ena suaevolução,naperspectivadeumaabordagem biopsicossocial. Apresentam-seresultadospreliminaresdesteestudo. Foitestadoumtotalde 17doentescomSíndromeSjogrenPrimário. Em 12doentesforam aplicados: A- Symptom DistressCheckList; B-TheHospital Anxietyand Depression Scale; C -Toronto Alexiihymia Scale; D- Minnesota Multiphasic Personality Inventory. Em5doentesapenas foram aplicadasastrêsprimeirasescalas. A:Foramencontradosvaloreselevadosem13doentes(76,4%),sendoositems maiscotados:8doentes(Somatização);4(Depressão);4(Obsessivo-Compulsivo); 2(Ansiedade);2(SensitividadeInterna); 1 (Psicoticismo). B: 15 doentes(88,2%)apresentam Ansiedadee 10(58,8%)Depressão. C: 15 doentes(88,2%)sãoAlexitimicos. D : Doze doentes (92,3%) têm pelo menos uma escala clínica com padrão patológico.Assetemaiselevadassão:10doentes(Esquizofrenia);8(Hipocondria); 8(Depressão);8(Psicastcnia);7(Histeria);7(DesvioPsicopático);6(Paranóia). Estesresultadospreliminarespermitem avançar váriashipóteses: 1—Existência deníveiselevadosdeAnsiedadeeDepressãoemdoentescom SíndromeSjogrenPrimário. 2 —Frequência elevada desintomas Obsessivo-compulsivo, Somatização e IdeaçãoParanóide. 3—EperfisdepersonalidademuitoelevadosemEsquizofrenia, Hipocondria, Depressão,Psicastcnia,HisteriaeDesvioPsicopático. Osautoresconcluíram quepertrubaçõespsiquiátricasepadrõespatológicos dapersonalidadesãocomunsemdoentescomSíndromeSjogrenPrimário,necessitandodeintervenção terapêutica. 59 CL.2 60 LAPOLYARHRITE RHUMATOIDE DU SUJETAGE. iP.LOIZZI,G. CARUSO,P. SCAGLIUSI,E.TORTORELLI Chaire deMedicine Thermale -Université de Bari- Italie La polyarthrite rhumatoide (PR)du sujet âgé présen tecertaines particularités immunobiologiques etcliniquesbeaucoup étudiées ces derniers temps.Des investiga tions sur42patients âgésatteints dePR (audébutaprés 60ans)et sur 70patients avec PR deI'adulteontreveleque lerapport femmes/hommes,quoique supraunitaire, estbeaucoupmoindre quepour lePR de I'adulte.Ledébut de 1'affection est souvent aigu,intéressant lesarticulation scapulohumérales (commedans lapolymyalgie rhumatismale)(p=0.05);pendant laperiod d'etat,le tableau clinique,d'habitude d'intensite moyenne,est souvent complique par desaffections associées (arthroses,goutte) assez frequentes chezlessujets ages.Les manifestations systemiques sont rares.Les reactions pour la detection du facteur rhumatoxde sont positivesmoins souvent (p=0.02),aussi lapresence desnodules rhumatoides est plus rare (p=0.01). L'examen radiologique des sujets âgés atteints de PRne révèlepas des lésionsplusmarquees etunprocessusplus rapide que chez lesadultes. L'evolution de laPR du sujet âgé,malgré ledébut souvent aigu,le syndrome inflammatoiremarque,n'est pasplus grave que chez I'adulte et elle est en générale bénigne avec lepronostic favorable. Les sujets ages ontunemoindre tolerance pour les antirhumatismaux et laphysiothérapie et la thérapieoccupationelle ontune importance particulière pourI'etat physique quepour lemoral despatients qui présentent des étatsdépressifs. ARTICUlAÇlO SUBASTRAGALINA HAARTRITEREUMATÓIDEE NAS ESPONDILARTRITES SERONEGATIVAS.CORRELAÇCES CLÍNICO-RADIOLÓGICAS . J. Pinto,C.Afonao,J. Brito,A.Aroao Dia»,A. Lopaa Vaz UnidadadaRswaatelogia doHospital daS.Jofto,Porto. Efactuamoa vm eatudo prospectivo clínico-radiolégico da articulaçKo subaatragaiina mmdoantaa cosisintomatologia na ragito )Oetoriordo p< a coa odiagnóstico dafinido da artrlta rauaatáida 72#dos doantaa)ouda espondiiartrite seronegative (28%dosdoentes). 0 tempoda evoluçKo da doença erade 7.2 anos ( 1- 16 )noa doentes revusatoldes ede k , 9 anos (2- tj}) nos doentes espondilíticos. De acordo cosi vm extensoprotocolo,todos osdoentes foram avaliados globalmente ademodo particular a níveldos pis onderealizamos incidências radiológicas apropriadas para determinar alteraçSes eatAtlcaa e lesSes osteo-articulares nas diferentes articulaçSaa, Clinicamente,a artrite subastragalina manifestava-sa predominantemente pormobilizaçto dolorosa k prono-supinaçlo (91,7%dos casos) l dor h.pressKo prí-maleolar externa (83,3%) •por limltaçKodo movimento do prono-supinaçKo (83,3^)» sinais estes presentes empercentagens semelhantes nos doentes com esem artrite radiológica dessa articulação. Doponto de vista radiológico a articulaçCo subastragalina encontrava-se envolvida, embora com lesSea pouco evoluídas (graus I • IIde SteinbrScker), em hh^í dos doentes reumatóide». Quando comparamos osdoentes reumatóides com esem artrite subastragalina radiograficamente demonstrável,verificamos que os primeiros apresentavam graus radiológicos de SteinbrScker mais avançados a tampos de evolução da doença ada sintomatologia do p i posterior significativamente superioras. Nosdoentes espondilíticos o envolvimento radiológico da subastragalina foimuito menos frequente quena artrite reumatóide (7,1 % v.s. kkji) o mesmo acontecendo a nível do tarso anterior edas metatarsofalàngicas (MTF). Pelo contrário,as lesSes radiológicas do calcaneo foram, como seriada esperar,mais frequentes nosdoentes com espondiiartrite seronagativa (Skji v.s.25% ) ,lesSes estas quapredominavam na ragitoplantar {57%)enquanto quenos doentes oom artrite reumatóide eram exclusivamente da tuberosidade p^staro-superior. 61 CL.4 FACTORESDERISCOMAISFREQUENTEMENTEASSOCIADOS À GOTAÚRICA JoãoRamos eJoao Figueirinhas Instituto Português deReumatologia -Lisboa Osautores estudaram osfactores derisco mais frequentemente associados ãGotaúrica em 126 doentes que frequentam aconsulta externadoInstitutoPortuguês deReumatologia. 0 presente estudo demonstrou que 39,8%dos doentes sofriam de litíaserenal. Aureia eacreatinina séricas estavam ele vadas respectivamente em 23,4%eem 34*2%doscasos. Umabaixa densidade urinária,inferior a 1.000,foi encontrada em 32,5%dosdoentes. 0 renograma apresentava alterações?em 35% e agamagrafia renal mostrava anormalidades em 58% dosdoentes submetidos aestesexames. Adiabetesmellitus foidetectada em 41% dosdoentes enquanto queaobesidade foi observada em 77,9%. Ahipertrigliceridémia foi encontrada em 52,2%e,em 30%dosdoentes,estavapresente ahiper colesterolemia.Ahiperlipoproteinemia do tipo IV foidescoberta em45%doscasos. Ahiperuricémia encontrou-se em 84,9%e a cristalúria,em 29%dosdoentes. 0 presente estudo,no que serefere aos factores derisco estudados,não mostra diferençases^ tatisticamente significativas emrelação aos nossos trabalhosanteriores. 62 BIOMARCADORES EMASSA ÚSSEA NAARTRITE REUMATÓIDE A.Aroao Dias, J.Pinto, C.Afonso, C.Vaz,A.Lopes Vaz Unidade de Reumatologia doHospital de S. João, Porto A osteoporose i uma complicação frequente da artrite reumatóide,podendo resultar da actividade inflamatória desta doença e/ou da inteacção de muitos outros factores com ola relacionados, nomeadamente, alterações no metabolismo das hormonas sexuais. Neste estudo,determinamos por aboorcioraetrla monofotónica o conteódo mineral ósseo n« •xtreraidnde dintal do rádio do braço não dominante, num ponto ultradistal (2a 8 mm ) •noutro mais proximal (10 a 30mm ) ,em 25 mulheres monopáuslejss com artrite reumatóide e em 35 mulheres também menopáusiças sofrendo de osteoartrose (grupo controlo). Relativamente ao grupo controlo, as doentes reumatóides apresentaram valores significativamente mais baixos de conteúdo mineral ósseo, quer a nível distai (0,66t0,16 v.s.0,82±0,1?) quer a nível proximal (0,81t 0,3 v.s. I,08t0,20), omesmo acontecendo com os níveis séricos deâ.^-androstenediona ede sulfato ds dehidroepiandrosterona (0,30±0,25 v.s.0 7 7 * 0 , 6 6 ) . Os doentes com artrite reumatóide evidenciaram ainda níveis séricos de fosfatase alcalina significativamente aumentados e tendência para índices de hidroxiprolina/creatinina (urina de duas horas) mais elevados, enquanto que outras variáveis metabólicas, incluindo o cálcio (total), o fósforo,a osteocalcina oa paratormona (ultra)apresentavam valores semelhantes nosdois grupos. Os dois grupos estudados (doentes e controlos) tinham uma idade média ede menopausa sobreponíveis,mas o índice de massa corporal era estatisticamente inferior no grupo reumatóide (2*1,5í 5,3 v.s.27,3*'*,2! p-:0,025), embora este índice não se tenha correlacionado com alteraçSes do contefido ósseo nem com alteraçSes metabólicas significativas em qualquer dos grupos.Pelo contrário, alteraçSes no metabolismo dos androgen!os, a menopausa (íempo de menopausa),o tempo de evolução da doença ea corticoterápia em doses diárias superiores a 7,5 mg de prednisolona infli'.enciavam negativamente o conteádo mineral ósseo na» doentes com artrite reumatóide. 63 CL.6 QUEDAS EFRACTURAS DA ANCA: FACTORES AMBIENCIAIS EDO HOSPEDEIRO vTUTfiNA TAVARES. JAIMEC.BRANCO, A.C.A1VES MATOS,H.VIANA.QUEIROZ,J.SALIS AMARAL NÚCLEO REUMATOLOGIA HOSPITAL SANTA MARIA, LISBOA, HOSPITAL ORTOPÉDICO SANF ANA, PAREDE Para tentaresclarecer os factores que interferem nas quedas queproduzei?! fracturas daanca realizou-se umestudo prospectivo m 39doentes dosexofesiinino (idade!tòdia:80,2i anos? internadas num hospital ortopédico cen trai.Em 21 doentes {53,82)a fractura era intracapsular eém 17eraextracapsular (43,67.).Em 9casosnao foi possível avaliar compietaniente ascanções da queda devido aoestado mental dasdoentes.34doentes sofreram a fractura devido a traumatismo ligeiro {queda nomesmo nivel;.Em 30 doentes (76,97.)aqueda verificou-se no seudomicílio, amaioria dasvezesnoquarto,35,97.dasquedasocorreram durante amanhã, 20,57.durante atarde eas restantes ao fiadodia ou durante anoite.Apenasuma doente referia quea queda ocorrera em completa escuridão, enquanto queem 35,97, dos casos era referida doa iluminação. Amaioria dasdoentes caiu quando eramarcha normal (28,27.)ou lenta ',17,97.)e7 ooentes encontravam-se paradas.0 pavimento encerado emosaico foram responsáveis por 23,171e 12,87.dasquedas,respectivamente.0escorregar foi aprincipal causa imeaiata daquedaem 38,57, doscasos.Factores dohospedeiro quecontribuiram para aqueda foram as perturbações visuais (53,87.),diminuição da audição (38,57.),problemas de marcha (presentes em 28,27.com 20,57.dasdoentes ausar auxiliar de marcha) e aconfusão oudemência (28,27.).Apenas6doentes nao faziam qualquer m aicaçào,enquanto os fármacos antihipertensores eospsicotrópicos eram usadospor 46,27.e 33,37.,respectivamente. Quedasno ano anterior eram referidas por 38,57.aasdoentes,com 17,97.a referir fractura anterior. CONCLUSÕES: Amaioria das fracturas daanca édevida a traumatismo ligeiro, nodomicílio do doente,principalmente no quarto.As quedas ocorrem preferencialmente noprincipio dodia,com ooa iluminação eem marcha normal.A ingestãode fármacos,especialmente antihipertensores e psicotrópicos, é muito prevalente nos iaososepodecontribuir para asquedas. 64 CL.7 EPIDEMIOLOGIA DASFRACTURASDAANCA (FA)NAREGIÃOOCIDENTALDELISBOA A.C.ALVESMATOS,VIVIANA TAVARES,JAIMEC,BRANCO, M.VIANA QUEIROZ,J.SALIS AMARAL NuCLEOREUMAT0L06IA HOSPITAL SANTA MARIA,LISBOA,HOSPITALORTOPÉDICOSANT' ANA,PAREDE Comoobjectivodeestudara incidênciadasFAna regiãode influênciaexclusivade m hospitalortopédicocentral,porseno,tipodefracturaeescalãoetária realizámosumestudo retrospectivo sobreosprocessosdeficheirocom odiagnósticodeFAeaanálisedapopulaçãodereferênciasegundoosexoeescalõesetáriosao longode7anos (1981-7),Apopulação de referência ao longodaqueleperiodo foide 1145953 {54609Íhomense599858 mulheres).Foramconsiderados369processosparaoestudo (idadeiSO anos). Destes, 283eram mulherese86homens,com idadesmédiasde78,8 (SEM^SO) e 70,9anos (SEM=1,16) respectivamente.A incidênciamédiaanual global (por 100000)napopulaçãoestudada foide33,4,sendode48,19nosexo feminino e 17,23nosexomasculino.A incidênciamédiaanual napopulação aumentou de9,7 aos50-54anospara 1271,98paramaisde85anos,sendoo aumento maisacentuadonosexo femininoondepassoude31,82aos50-54anospara 1562,15paramaisde85anos,ouseja,dobrandoemcadaquinquénio.0 ratio M/Hdapopulação foide2,8,subindode0,19 aos50-54anospara4,49 para osindividuoscommaisde85anos. Aincidência média (por100000)defracturas intracapsulares (FI)foide 15,88napopulaçãogeral,passandode 2,4 aos50-54anospara546aos85anos.Nasfracturasextracapsulares (FE)a incidência foide 17,19,passandode7,3 aos50-54anospara743,04aos85 anos» Noshomensa incidênciaglobal dasFIerade6,6 ede 10,6nasFE,diferençaquenáoseregistavanosexofemininoquandoestudadapelométodo de Xquadrado (p=0,019).Ao longodeseteanosas incidênciasanuaissubiramde27,89em 1981para40,89em 1987 (aumentode46,67.). CONCLUSÕES:Confirmámosumaalta incidênciaglobal deFAnapopulaçãoestudada.Esta incidência dobra todosos5anosdoescalãoetárioeéfrancamentemaiselevadanasmulheresdoquenoshomens,eiespecial nas idades maisavançadas (M/H:4,49). Noshomensasfracturasextracapsulares sãosignificativamente maisfrequentesqueas intracapsulares,oquenáosepassa nosexofeminino.As incidênciasanuaisaumentaram 47%ao longode7anos. 65 CL.8 MORTALIDADEECUSTOSHOSPITALARESDASFRACTURASDAANCA (FA) VIVIANA TAVARES.A.C.ALVESMATOS,JAIMEC.BRANCO, M.VIANA QUEIROZ,J,SALIS AMARAL NUCLEO REUMATOLOBIA HOSPITALSANTA MARIA,LISBOA,HOSPITALORTOPÉDICOSANT' ANA, PAREDE Comoobjectivodeestudaroscustos logísticosefinanceirosdirectosea mortalidadehospitalar dasFA realizámosumestudo retrospectivo sobreos processosdeficheirodumhospital ortopédicocentral.Estudaram-se369doentescom idadeiSO anos. Destes,283eram mulherese86homenscom idades médiasde78,8 (SEM=0,50)e70,9 (SEM=1,16)anos, respectivamente.Analisaram-seosparâmetrosdemográficos,aduraçãode internamentoe tipodeoperaçãoeosóbitosao longodeseteanos (1981-7),Paraanálisedoscustas utilizaram-se as tabelasemvigordecomparticipação estatal eas tabelas demercadodematerial de implante.369doentesestiveram internadosdurante 15223dias,comumademoramédiade41,82 (SEM=2,15)dias. Apenasdois doentes foram tratadosconservadoramentee todososoutros foram submetidos a cirurgia (101comprego-placa deMcLaughlin,94co»prótese femural,93 com Ender,28comprótese totai daancaeosrestantescom outras técnicas cirúrgicas).Calculandooscustosverdadeirosverificou-se quecadafracturaorçou,emmédia,686.688escudos.Extrapolando.a incidência verificada (40,89/100000*i paraapopulaçãoportuguesa calculamososcustosemcerca de2,8 milhõesde contos.Duranteoperíodo deestuda,osdoentescomFA representaram 5,17.do totaldosdoentes internadas,6,37.dosdiasde internamentoe 97,dasgrandescirurgias.Ao longodos7anosdeestudoapercentagem deocupaçãodascamasporFAaumentoude4,97.para6,97.eapercentagemdegrandescirurgiasporFA aumentoude7,17.para9,87,.Ademoradeinternamentonãosecorrelacionou com a idadeoucom otipode intervençãoutilizada.A taxademortalidade intrahospitalar foi de4,67.. CONCLUSÕES: 1)asFAsãoresponsáveisporumaelevadapercentagem deadmissões,diasde internamento ecirurgias num hospital ortopédico central; 2)ocustodirectocalculado dasFAcorresponde acercade 17.doorçamento doestadoportuguêspara asaúde; 3)ataxade mortalidade encontrada no nossoestudo foi umadasmaisbaixasda literatura internacional revista. •EPIDEMIOLOBÍA DASFRACTURASDA,ANCA (FA)NARE6IA0OCIDENTALDELISBOA MatosA . C , TavaresV,,Branco J.C.,QueirozM.V.,Amaral J.S. 66 CL.9 DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES ÀUNIDADE DE INTERNAMENTO DO INSTITUTO PORTUGUÊSDE REUMATOLOGIA: J. Figueirinhas,VeraLaseM. Bexiga Grupo de Estudo daReumatologia Social(GERS) Instituto Português deReumatologia(IPR)-Lisboa Neste trabalho apresentam-se alguns dadosestatísticosreferentes aosdoentes internadosnas 21camas daUnidade de Internamento do IPRdurante o primeiro semestre de1990. Forem internados 68doentes(39 no 12trimestre e 29no segundo)ederam-se 50altas.Segundo as folhas dealta z patologia assistida foi:artrite reumatóide (56%), s. Sjogren secundãrio(14%), osteoporose(12%), reumatismo psoriásico810%),espondilartrose(8%),poliar trose(6%),gota tofãcea(4%),espondiiite anquilosante (4%), lombociatalgia(4%)emiscellnia(44%) incluindo ou tras conectivites,nefropatia urática,s.paraneoplásico, condrocalcinose,etc.. Namaioria dos casos constavamvã riosdiagnósticos,oque explica estaspercentagens. A taxa deocupação foide 70,5%(59,6%no 12trimes tree81,0%no segundo). Adesocupação média foide 6,2 (8,5no 12trimestre e 3,0 no segundo), tendo variado entre 11,9emJaneiro e3,2 emJunho. 0 tempomédio depermanência foide 39,3 dias(28,2 no 12trimestre e 32,9no segundo)por internamento. Contudo ele foide 42,0diasparaaartrite reumatóide, 40,5para agota,37,4para oreumatismo psoriãsico, 29,5para apoliartrose e29paraaespondiiiteanquilosante. Estes dadosmostram oelevadomovimento daUnidade de Internamento do IPReos indicadoresmostram ain dauma tendência paraadiminuição do tempomédio dein ternamente edonúmero de doentes commais deum inter namento.Apenas doisdoentes tiveram dois internamentos. Calculou-se em 365.000$00 0customédio pordoenteeem 9.850$00ocusto pordoente epordia. Consideram-se altamente satisfatórios estes dados atendendo ãscaractersticas dehospital desubagudos. 67 CL.10 ETUDEDESENTHÉSOPATHIES DUCALCANEUM DANSLESSPONDYLARTHRITES SERONEGATIVES. D.Araújo.B.Almeida.C.Waia,A.Suedes,M.Reis.V.Saleiro,A.Lopes Vaz. UnitedeRhumatologieH.S.J.-Porto. Lesenthésopathiesresultantesde 1'in-flammation auxendroits d"insertion tendineuse sur lesos sontunelement -frequentdes spondylarthrites seronegatives, qui represente une aide importantepour lediagnosticd'une-formepré-spondylotique. Pourcetravail,onaefiectue I'etudede1'insertion calcaneennedutendon d'Achilles, enutilisanti laradiologiesimple du calcaneum (-faceet pro-fil) et lascinthigraphieosseusepar lesmethyldiphosphonates d'apres la determination enordinateur des indicesde-fixationdanslescalcaneums, et 1'échographie du tendond'Achilles. L'etude acompris 15patientsi 7parmi lesquelsprésentaient spondylarthriteanquylosante,6rhumatismepsoriasique,2oligoarthriteseronegativeB27 (+> et 1syndromedeReiter.Tousles patients se rapportaient ala douleur spontaneé et/ou ala pression sur 1'insertion calcaneénnedutendon d'Achilles uniou bilaterallament. La comparaison des donnes cliniques avec leselements obtenuspar les3 méthodesd'image apermisveri-fier I'existence deconcordancevraimentsigni-ficativveentre laradiologie etla scinthigraphie dans la demonstration des enthe'sopathies achi11iennes; cependantonaremarque quela dernièrepresente unesensibilitésupérieure (lascinthigraphieaetépositiveen3 patients, dans lesquels le Rx était negati-f). Quoique 1'échographie soit laméthodeéluepar 1'etudedesalterationsdu tendond'Achilles,ellene1'est paspour l'etudedesenthesis. L'examen histologiqueenM.0. avecdéscolorationspourla hématine-eosine,vanGieson,orceineetreticuline,ademontre'la presencede1'in-filtrat peri-vasculairedecellulesmononucleaires, des plasmocyteset desPMNet dans quelques regionsdu pigment hemossideriquedanscellulesmacrophagiques.Onaveri-fie 1'epaississement delaparolvasculaire,1'accentuation ducolagéneet larare-factiondes-fibresélastiquesetde lareticuline. 68 CL.11 OLIGOARTRITES B27 POSITIVO S.Freitas,T.Bravo,D.Araújo,F.Ventura,A.Lopes Vaz Unidade de Reumatologia (Director Prof.A..Lopes Vaz) Hospital deS.Jofio 0 estudo dos Reumatismos Juvenis tem permitido identificar formas clínicas e subgrupos merecendo particular atençfio as for mas oligoarticulares. Os AA fazem uma avaliaçBo clínica dos doentes co« Oligoartrlte' B27,cujo inicio das queixas se situa na Adolescência,e que frequentara os Consultas de Reumatismos Juvenis e a de Espondilo artropatias. Foram estudados ^0 doentes (29 do sexo masculino e 11do sexo feminino),sendo 26 com inicio antes doa 16 anos de idade e l k entre os 16 e os 20.0 tempo de evoluçSo variou entre 6 meses e k5 anos.Foi avaliado o modo do inicio da doença,o tipo de envolvimento articular,a evoluçSo,as manifestaçSes extra-articulares ea história familiar. Verificou-se uma maior incidência entre os 10 e os 16 anos de idade com preferência pelo sexo masculino. 0 inicio foi agudo em l h doentes nftohavendo diferença significativa entre os dois sexos e insidioso em 26 coramaior incidência no sexo masculino. No envolvimento articular a forma periférica foi a mais frequente e com inicio antes dos 16 anos e no sexo masculino , seguida da forma axial depois dos 16 anos. A forma mixta 6 referida em 6 casos,A evoluçGo para a forma mixta foi a mais frequente com preferencia para o sexo masculino e antes dos 16 anos .A evoluçSo para a foma axial verificou-se nos rapazes com mais de 16 anos e a forma periférica com menos de 16. As articulaçSes mais atingidas foram os joelhos seguidas das tibiotársicas eancas de uramodo assimétrico,as sacrolliacas de um modo simétrico e com menos frequência a coluna. Ae entesaites estiveram presentes en 12 doentes com preferencia pelos calcâneos e eradoentes com mais de 5 anos de evoluçSo.As manifestaçSes extra-articuliares surgiram em 21 doentes sendo as oculares as mais frequentes e com maior incidência antes dos 16 anos eno sexo masculino. Em 12 casos havia antecedentes fa miliares de Reumatismos edestes 7 com Artrite eB27,2 com ACJ e 1 com S. de Reiter, 69 CL.12 70 ESPONDILITE ANQUILOSANTE-INICIO PRECOCE E TARDIO L.Gaiao.C.Rosa,J.Silva,Mario Rodrigues,!"!.Viana de Queiroz Núcleo de Reumatología «i.Sta.Maria,Lisboa. 38 doentes com o diagnóstico de espondiiite anquilosante iniciada depois dos 35 anos de idade(grupo A),com idade média de 48.8 anos e duração média da doença de 11.0 anos,foram e'studados comparativamente com 38 doentes cuja doença se tinha iniciado entre os 16 e os 25 anos(grupo B),com idade media de 32.4 anos e duraccío média da doença de 10.6 anos. No grupo A a idade média de inicio foi de 37.8 anos;63% dos doentes pertenciam ao sexo masculino.No grupo B a idade média de inicio foi de 21.8 anos;68% dos doentes eram homens. Foram comparativamente avaliados parâmetros c1inicos,radio1ogicos,1aboratoriais bem como os fármacos utilizados. A localização monoarticular da artrite(23.7% vs 5.3%,p<0.05) e o envolvimento das ancas(39.5%vs 2.6%,p<0.001),foram mais frequentes no grupo B (inicio precoce),sendo a diferença estatísticamente significativa.Nao houve outras diferenças na expressaç da doença sugerindo o mesmo espectro independentemente da idade de inicio. CL.13 ESPONDIIARTRITE ANQUILOSANTE NO SEXO FEMININO Miranda Rosa; Gaião, L.; Silva, J.; Rodrigues, M.; Viana Queiroz Núcleo de Reumatologia do Serviço dc Medicina IV do H.S.M. Lisboa 1990 Estudámos 35 doentes do sexo feminino com o diagnóstico de Espondiiartrite Anquilosante (E.A.) e comparámos os resultados da avaliação clínica, laboratorial e radiológica com 100 doentes do sexo masculino, seguidos na consulta de reumatologia do H.S.M. cm Lisboa. A idade média das mulheres era de 40,65 ± 10,24 e a dos homens de 37,61 ± 11,85 anos. A idade média de início da E.A. foi de 27,71 ± 8,2 no sexo feminino e de 24,11 ± 9,3 no sexo masculino. A duração média da doença foi semelhante nos dois grupos, 12,97 anos nas mulheres c 13,34 nos homens. O início juvenil da E.A. (< 16 anos) foi significativamente mais frequente no sexo masculino (27% VS 6%) com P < 0,01. As dores pclvirraquidianas inauguraram a E.A. cm 91%das mulheres e cm 63% dos homens, c o início da doença com artrite periférica foi mais frequente nos homens (37% VS 9%), sendo a diferença significativa com P < 0,01. O antigénio HLA B27 estava presente cm 57% nas mulheres c 73%- nos homens. O estudo radiológico da bacia revelou uma sacro ileíte bilateral do grau II cm 46% das mulheres e em 26% dos homens, sendo a diferença significativa com um P < 0,01. O envolvimento uni ou bilateral las ancas ocorreu em 14% no sexo feminino c em 22% no sexo masculino, e ,•* idade média de início das coxalgias foi mais precoce nos homens (21,18 ± 7,8 VS 28,4 ± 5,8), sendo a diferença estatisticamente significativa com P < 0,05. Os sindesmófitos dorsais e/ou lombares presentes em 31% das mulheres c em 63% dos homens e a coluna de Bambu em 14% dos homens e ausente nas mulheres, foram mais frequentes no sexo masculino, sendo a diferença estatisticamente significativa, respectivamente com P < 0,01 e P < 0,02. CONCLUSÃO A E.À. no sexo feminino difere da doença no sexo masculino em alguns aspectos de natureza clínica, laboratorial e radiológica que lhe conferem um carácter de maior benignidade e menor morbilidade. 71 CL.14 ARTRITES REACTIVAS C A S U Í S T I C A DA C O N S U L T A DO H S t a MARIA J o r g e SiIva, ívíira n d a Rosa„. Luis Gaiáo, M á r i o R o d r i q u e s , M. V i a n a de Q u e i r o z N Ú C L E O DE R E U M A T O L O G I A DO H S t a M A R I A O b s e r v amos 23 aoentes com artr11e reac:tiva, diagnosticados de acordo com o<;;> c:ritérios de dia q n d stico pr o p o s t o s p o r Amor, sequ.idos na consu11a de Reu m a t o I a g i a do H S t a Maria„ 20 doentes eram do seKO mascuIina e 3 do sexo feminino, com idaae média de 34,4 anos e idade média de inicio de 32,8 anos„As manifestaç:des cIiniças iniciais foram uretrite/cervicite ern 78% e a Diarreia em 35% dos doentes,, A artrite assimétrica e as lombalgias foram as manifestações clinicas mais frequentes em 100% e 87 % dos doentes respectivamente„ As Iesdes ocu1ares ocorreram em 6 4 % dos doentes, as iesdes cutâneomucosas em 43% dos doentes e 17% apresentaram alterações cardíacas, A sacro•-•i1e11e fois encontrada em 7 4 %e o esporão calcaneo em 17 % dos doentes,, 0 an11qénio H1....A B27 e s t a v a presente ern77% doentes e uma sinov11e crdnica dos i n e s p e c í f i c a foi o r e s u l t a d o e n c o n t r a d a em 10 bidps:i.as sinovia i s do joe1rio realizadas,. T o d o s o s d o e n t e s r e a l i z a r a m terapêutica cornA I NE, tendo em 44-% cios doentes sido introduzido a sulfasalazm a 72 CL.15 PERSPECTIVE PSYCHOSOMATIQUE ENRHUMATOLOGIE: VIMPORTANCE DUAUTO-CONCEPT ET DES MECANISMES DE V >COPING". A.P.Palha,D.Araújo,M.Lourenço,J.Pinto,S.Bahamon te,C.Afonso,J.Brito,G.Castro,V.Quevedo e A.LopesVaz. Service de Psychiatrie etUnite de Rhumatologie de 1'Hôpital S.JoãoPorto. Les auteurs présentent un travail qu'ils ont realise dans ledomaine de la psychosomatique desmaladies rhumatologiques,qui apour but I'etudedes relations de certes caractéristiques du psychisme edu comportement,avec des paramètres cliniques et laboratorielles desmalades soufrant du rhumatisme. On a selectionné un groupe demalades avecpolyarthrite rhumatoide ou spondylarthrite ankylosante d'accord un dossier anterieurment elabore et qui étaient suivis dans la consultation externe et dans 1'internement de 1'Unitéde Rhumatologie de I'Hopital S.João.A propôs de chaque malade,en plus des donnés rhumatologiques il aeté effectué une histoire clinique psychiatrique et appliquées les échelles suivantes:auto-concept de Vaz Serra,échelle de coping''avec une validation portugaise par Vaz Serra et questionnaire clinique de I'HopitalMiddlesex. Ce groupe de malades aeté compare avec un groupe controle forme par trente malades diabétiques insuline-dépendentes avec plusde cinq années d'evolution. 73 CL.16 AS ALTERAÇÕES POSTURAIS OCULARES NA PREVENÇÃO DOS REUMATISMOS A.Vilar,F.Espinheira, Ana Teixeira,J.Landeiro M.Assunção Teixeira "^ INSTITUTO PORTUGUÊS DEREUMATOLOGIA - Lisboa Os A«A. descreve*o resultado daobservação efec_ tuada a 112 indivíduos,assintomáticos ou não» avaliados do ponto de vista postural«Classificam•nos e u grupos,de acordo C O Bas inclinações do corpo no plano frontal e propóea a correcção de desigualdade de comprimento dos membros inferic* reseda inclinação da cabeça.Expífem a sua con_ cepção de torsão disarmónica visual e das suas consequências práticas«Apresentam os resultados da correcção postural com prisma e/ou cunha calcaneana e discutem os mecanismos de compensa__ ção* Finalmente expóem o seu ponto devista sobre a importância daquelas assimetrias na distribuição das cargas e o contributo destas para a doença degenerativa osteoarticular. Realçam a importância do exame postural em deter_ minadas profissGes e desportos e as consequências duma correcta atitude postural na prevenção de alguns reumatismos crónicos. 74 RESUMOS DOS POSTERS 4.RESUMOSDOSPOSTERS/RESUMESDES POSTERS P.1 REPERCURSSAOPULMONARNASDOENÇASDOCONECTIVO A.CarvalheiraSantos,T.Almodovar, 3 . Figueirinhas,B.Mendes,C.Bar bara,R.Amaral-MarqueseRamiroAvila. Asdoençasdotecidoconectivoevoluem frequentementecancarpromisso pulmonar.Asuaexpressividadeclínicapleanórficadificultaodiaçpóstico.Arepercussãopulmonarpodeseroprimeiroíndicedeagravamento dadoençaealteraraterapêuticaeoprognóstico. EmJaneirode1989noServiçodePneunologiadoHospitaldePulidoValentefoiiniciadauraconsultaparaavaliaçãoeseguimentodestesdoentes. SãoincluídosnesteestudodoentesreferenciadosdaconsultadeReunatologia,semdoençapulmonarconhecida. Acadadoenteéefectuadoquestionário,telerradiografiadotórax, estudofuncionalrespiratórioincluindomecânicaventilatória,estudoda transferênciaalveolocapilardaccmplianceegasometria.Numasegunda abordagemalgtnsdoentesfazembiopsiapulmonar'elavadobronquíoloalveolar. Sãoaconpanhados30doentescoma,seguintedistribuiçãoporpatologias: ArtriteReuinatóide11;EscleroseSistémicaProgressiva7;S.Sjogren4; DoençaMista1ePoliomiosite1. Aidadevariaentre65e29anoscommédiade48.Amaioriasãomulheres (935o),nãofumadores (93?í)semexposiçãoprofissisonal respiratória significativa (67?ó).Aduraçãodadoençavariaentre1e22anoscom unamédiade8,9.Encontrámos2odoentescomsintomatologiarespiratória. Aradiografiamostraalteraçõesem19doentes.Afunçãorespiratóriaes táalteradaem21casos (70?ó),dosquais15têmalteraçõesdamecânica ventilatória.Apenastrêsdoentesnãotêmqualquermanifestaçãoderepercurssãopulmonar. Nãoencontrámosrelaçãoentreasintomatologia,oestudofuncionalea radiologiaeotenpodeevoluçãodadoença.Em8casos2deArtrite,3 deEsclerose,2deS.Sjogrene1dePoliomiosite,oenvolvimentopulmo narmotivouaintroduçãodaterapêutica.Aevoluçãoclínicatemsidova riável,(tendofalecido2doentes)eminsuficiênciarespiratória. Estesdadospreliminaressalientamaimportânciadoenvolvimentopulmonarnestaspatologiasejulgamosfindarrentalaabordagempneunológica destesdoentes. 75 P.2 L'OEIL DANS L E S R H U n A T I S M E S INFLAtlMATOIRES D ^ A r a O j o , J . P a l m a r e s , G . A l m e i d a f C . 0 1 Ivelra,J.C.Correia m A . L . V a z . Unidade de R e u m a t o l o g i a e Serviço de Oftalmologia H . S . J - P o r t o . Les d i f f é r e n t e s lésions oculaires presentes dans les rhumatismes inflammatoires a i d e n t . fréquemment le diagnostic r h u m a t o l o g i que. L e s a u t e u r s présentent une revision de 350 p a t i e n t s , e n rappottant les affections oculaires les plus importantes dans les rhumatismes. L e s p a t i e n t s ont été observes d'apres le protocole : A-V. b i o m i c r o s c o p i e• test de Schirmer, tonométrie» c o l o r a t i o n s vitales (fluoresceine et r o s e - B e n g a l e ) . examens des couleurs et p é r i m e t r i e . L ' a n g i o g r a p h i e f1uoresce>nique et les examens electro physio1ogiquês ont é t é realires toutes les fois que n é c e s s a i r e . Les résultats sont décrits dans le tableau. PR LES ACJ Sjogren SPA Reiter R . P s . Behcet <10B><é>3> t^B) <32> tl0<O 1171 <16> 120) ¥ 4 Kératoconi. 22 3 32 I "sicca"svnd. 5 6 3 epi/ sc1érite S 3 i. ZU 6 ? uvéite ant. 7 2 3 11 uveite p o s t . 3 3 1 3 Kératop.bande 3 2 « 1 cataracte 2 1 2 •1aucome 11 1 2 10 1 2 cécité La m a n i f e s t a t i o n oculaire la plus frequente dans la P.R. a été la Wératoconjonctivite sêche (20'/.) (associeé a la x é r o s t o m i e ) suivie pour l'atteinte sc1era1e(5'/.)avec inflammation s i m u l t a n é e . La vasculite r é t i n i e n n e lupique a été trouvé en 117..en obligeant a 1'immunosupré s sio n . Dans les patients avec ACJ (12.57.) I'uveite c h r o n i q u e , à b a s bruit,a avance pour la cécité dans la moitié des c a s . Seulement cinq S.S.I ont été trouvés. et la majorité des formes s é c o n d a i r e s surviennent associées à la P.P. Dans les SPSN 1'uvéite aigue et r é c u r r e n t e , a été la manifestation la plus frequent, 090"/., B27»-); c e p e n d a n t , 1"Inf1ammation c h r o n i q u e n'a pas provoque la c é c i t é qu'en IS '.'•. La pathologie o c u l a i r e a é t é bénigne dans le rhumatisme p s o r i a s i q u e . Tous les patients avec le syndrome de B e h c e t (type m a j e u r ) présentaient lésions o c u l a i r e s : uveite c h r o n i q u e (lOOV.) et vasculite rétinienne grave (507.) avec cécité dans la m o i t i é des c a s . 76 P.3 ALTERAÇÕES OFTALMOLÓGICAS EMDOENTES COM PATOLOGIA REUMÁTICA - RESULTADOS DEUM ESTUDO PROSPECTIVO. Autores:J.A. Gil Forte,Ribeiro daSilva, Elisabete Ferreira,AuroraMarques, J. Figueirinhas,L.N. Ferraz de Oliveira OsA.A. fizeramum estudo oftalmológico completo noServiçodeOftalmologia do Hospital EgasMoniz aum grupode doentes doI.P.R.seleccionado aleatoriamente na consulta dereumatologia geral,durante 1 ano. Foram observados 142doentesdeambos os sexoscom idadescompreendidas entre os 20Aeos79A,queapresentaram patologia reumática inflamatória e/ou degenerativa. A todoseles foi feito exameoftalmológicocom estudo do segmento anterior, cristalino, segmentoposterior doolhoe sistema lacrimal. É apresentada aprevalência da patologia oftalmológica observada nestesdoentes. Nos doentesobservados,aprevalênciadedoenças ocularesêmuitoelevada-c.70%-peloqueê* damaiorimportânciaclínicaaobservaçãooftalmológicasistemáticadedoentesreumáticos. 77 P.4 78 NECROSE ASSÉPTICA NO LUPUS ERITEMATOSO SISTÉMICO L.Gaiao.F.Saraiva,M.J.Parreira,T.Costa,Pereira da Si1va,M.Viana de Queiroz Núcleo de Reumato1ogia,H.Sta.Maria,Lisboa. Foram estudados 200 doentes com lupus eritematoso sistémico.10 doentes(5%) tiveram necrose asséptica durante a evolução da doencajtodos eram do sexo feminino e a idade média era de 41.8 anos. A duração média da doença foi de 10.9 anos e o tempo médio de evolução até aos episódios de necrose asséptica foi de 8.4 anos.Nestes 10 doentes ocorreu um total de 16 episódios de necrose asséptica.5 destes doentes tiveram mais do que um episodio. As localizações da necrose asséptica foram cabeças femurais (14) epifise umeral (1) e escafóide(1).Foi feito estudo comparativo com 30 doentes sem necrose asséptica;nao houve diferenças na incidência de manifestações cutaneo-mucosas, articulares ou sistémicas bem como nos dados serológicos e hematológicos, entre os dois grupos;de referir que o fenómeno de Raynaud esteve sempre presente nos casos de necrose asséptica. As doses de corticoterapiaCl^S meses,1 6 meses e l4ano bem como as máximas em 3 ou 6 meses) tiveram valores significativamente aumentados nos doentes com necrose asséptica comparados com os controlos. Os corticosteróides parecem desempenhar um importante papel predisponente da necrose asséptica em doentes com lupus eritematoso sistémico. P.5 ESTUDO DA CHARNBIRA CÍRVICO-OCCIPITAL NAARTRITB RBUMATOIDB J.Pinto. C.Afonso,J.Brito, A.Aroso Dias,A.LopesVaz. Unidade deReumatologia doHospital deS.Joio,Porto O B autores realizaram um estudo prospectivo da charneira cérvico-occipital emdoentes com odiagnóstico definido deartrite reumatóide com afinalidade de estabelecerem eventuais correlaçSes clínico-radiolégicas. Osdoentes(749íde sexo feminino e 2696do sexo masculino) açresentavam uma idademédia de47,8anos (20-74),um tempo medio de evolução de 6,4 anos (2-16)e74^faziam corticoterapia(doBe médiadiária de 9*1 mg de prednisolona). Além deuraexame clínico cervical minucioso,procedemosà pesquisa sistemática de sinaisde compromisso neurológico ea uma avaliaçSo radiológica da charneira que incluiu frequentemente cortestomográficos. Clinicamente,79^dosdoentes referiam dorescervico-occipitain,asquais seacompanhavam derigidez cervical em63$, de apagamento dafévea em 32$ede cliquede C2(sinal deSharp ePurser)em 5%dos casos.Bncontramos manifestaçSesneurológicas enquadradasna classe IIdeRaiiawat em 26%destesdoemtes. Radiologicamente detectamos subluxação anterioratloido.odontoideia em 53^,subluxação superior em 5%, erosSesda odon toide em 26%, artrite atloido-axoideia em 47#,artritecérvico-occipital em 36#,artrite interapofisária posterior em5296 (predomínio C2-C3)esubluxaçíes subaxiais em 42$dosdoentes. Comparando osdoentes cem esemmanifestaçSesneurológicasverificamos que osprimeiros apresentavam grausradiológicosdeSteinbrockermais avançados emaiorfrequência deseropositividade (100$v.s. 21%), denódulos 8ubcutâneos(40#vs. 14$), deS.Sjogren(60$ vs.14#)edarelaçtto radiográficacanal/corpo vertebral(anível de05)inferior a1(40$vs.20%). Nessemesmo grupo,a dosemédia diária deprednisolona erasignificativamente mais elevada (12,0*7,6vs.4,814,1; p<0,02). Relativamente aosdoentes com esem subluxação atloido.axoideiaanterior constatamos quenosprimeirosocorriam mais frequentemente nódulos subcutâneos,artrite atloido-axoideia (78%vs. 20%) eartrite cervico-occipital(44% vs. 10%). Os doentes com artrite das interapofisárias evidenciavam, comparativamente aosdoentes ainda sem alteraçSes radiológicas destas articulações,umamaior prevalência denódulos subcutâneos(309ívs.11?S),derigidez ce:rvical(80#vs. 44%), desubluxaçfioatloido-axoideia anterior(6056vs.40$),anomalias(erosões;daodontoide(40j6vs.10%), artrite atloido-axoideia(60% vs. 3096)edeartrite cervico-occipital (50$vs.10#). 79 P.6 OSTEOMIELITE POR SALMONELA EMDOENTE COMLES J.Quinaz,J.Milheiro,J. Pinto,H.Viana,C.Cruz,S. Coimbra,M.Gomes. Aosteomielite porsalmonella éreferidaem associação exclusiva comhemoglobinopatias particularmente anemia decélulas falciformes constituindo nestesdoentesa principal causadeosteomielite hematogéneafrequentementemultifocal (60%dos casos). Considerando embora queaterapêutica imunossupressora easinfecçõesgastrointestinais sãofactorespredisponentesparaosteomielite hematogénea ocurso clínicoe o envolvimento ósseonostrêsepisódios de osteomielite nodoente quedescrevemossurpreendepelasemelhançacom oscasosassociados ahemoglobinopatias,nãoobstante a incidência deosteomielite noLESserbastantebaixa. Mulher de23anoscomLESafazer corticoterápia desde há3anos.Referiadornaperna esquerda comduração de cercade1mêsecomagravamentorecente edesde aúltimasemana com queixas idênticasnaperna direita.Aoexa mefísico apresentava-se prostrada eestavafebril(30 C.) Apresentava dorintensa,localizadanunapequenaárea dacrista deambasastíbias,nassuasextremidades distais,sendo francamente exacerbada comamarcha ecoma pressão local.Sobre aáreadolorosadatíbia esquerda apresentavaumfleimão.Osexames laboratoriaismostravam leucocitose comneutrofília,aVS=70mm eproteínaC reactiva= 5+.0estudomicrobiológico dopúsdoabcesso revelouapresença deSalmonella enteritidis.Ashemoculturasecoproculturas foram negativas.0Rxdaspernas mostroualterações compatíveis comosteomielite aguda multifocal.Após ummêsdeterapêutica com ceftazidima houve curaclínica.Umetrêsanosdepoisvoltaram a surgirnovosfocosdeosteomielite agudacomlocalizaçõesdiferentes,não tendohavido evoluçãoparaabcesso cutâneo.Noúltimo episódio ashemoculturas foram positivasparasalmonellaenteritidis. 80 P-7 LUPUSERITEMATOSO DISSEMINADO RE/ISAODE12CASOS P.Silva,H.Bento,F.LacerdaNobre ServiçodeMedicina.HospitaldeSantaMarta Osautoresrevêm 12casos (11mulherese 1homem) de lupuseritematosodisseminado,baseadosnoscri_ tériosestabelecidos A.R.A.,actualizadosem1982, e internadosnoServiçodeMedicinaduranteúimpe ríodode 5anos (1984/1989).Peloselementoscolhi dosnosprocessosclínicos,comparam-seosdiversosaspectosclínicos (manifestações iniciaise geraisedecompromissomuiti-órgãos),laboraton ais (hematológicos,bioquímicose seroimunolõgir cos), índicesprognósticosepatologias associadas emparalelocomdiversas sériesjápublicadasna literaturamédica. 81 P.8 82 DISFUNÇÃOESOFÁGICA EMDOENTESCOMSÍNDROMA DESJOGREN PRIMÁRIO-RESULTADOS PRELIMINARES F.Saraiva,J.T.Costa,A.Malcata,C.Rosa, A.Freire,J.Carvalhinhos eM.V.Queiroz NúcleodeReumatologiaeNúcleodeEstudosFun cionaisdoTuboDigestivodoHospitaldeSanta Maria,Lisboa^ f A disfagiaéumaqueixacomumno síndromade Sjogrenprimário.Osestudosdamotilidade eso fagicanestaentidade,publicadosateao pre- f sente,têmfornecidoresultadosdíspares.Está emcursoumestudoprospectivodamotilidade esofágica,pormanometria,em40doentescom síndromadeSjogrenprimitivo,seguidosnacon sultadeReumatologia doHospitaldeSantaMaria. Deste trabalhoapresentamos osprimeiros resultados,concernentesa19doentes. Adisfagiafoi osintomamaisfrequente (100 %doscasos). Dos19doentes,7 (36.8%)^,apresentaramalteraçõesdamotilidade esofágica:4 (57.1%), evidenciaramumesfíncter esofágico inferiorhipertensivo,2(28.6%),aperistalse docorpoe1 (14.3%) Z diminuiçãodaperistalse associadaacontracções simultâneaserepetiti vasearelaxamento,porvezesincompleto,do esfíncter esofágico inferior.^Comçarando aida demídiados^doentes,aduraçãomediadadoença, aprevalênciadasmanifestações extra-glan dulares (fenómenodeRaynaud,vasculite,hepatomegalia,esplenoraegália,adenopatias,manifestaçõesrenais,pulmonaresedo sistemanervoso)edasalteraçõesimunológicaseagravidadedoenvolvimento cintigráfico ehistológicodasglândulas salivaresnos2gruposde-doentes,comesemenvolvimento esofágico,não seencontraram diferenças estatisticamentesignificativas.Osresultados encontrados,neces sitaraodeulteriorconfirmação,nummaiornúmerodedoentes. P.9 ESTUDODAPREVALÊNCIADAAMILOIDOSERECTALEMDOENTES COMARTRITEREUMATÓIDE(A.R.) J.VazPttto,E.SantanaeJ.Figueirinhas OsEutoresfizeramumestudoprospectivode68doentescor,:A.R.clássicaedefinidasubmetidosabiópsia rectalpirapesquizadesubstânciaamilóide.Osprincipaisparâmetrosestudadosforam:sexo,idade,tempo de evolução,naturalidade,tipoconstitucional,factorreu matóide,v.desedimentação,gravidadedoRx., função renal,alteraçõesocularesrelacionáveiscoms.deSjogrenetipificaçãoHLA. Apresentesérieinclui83,8%dosexofeminino. A idademédiaerade54,8a.eotempodeevolução,11,8a. Compreendia 79,4%deseropositivos.0HLA DR3 estava presenteem26,4%eoDR4,em24,6%.Aamiloidoseapre sentou-seem29,4%,tendocomeçadoasurgirno grupo etáriodos35-39anos.Sódoisdoentestinhammenosde 5anosdeevoluçãodadoença. Ahipercreatininémiaapresentou-seem 17,6% mas apenasem 11,8%dosdoentescomamiloidose.Ahiperazo temiaestavapresenteem22,0%,masem27,8%dosdoentescomamiloidose.Contudoainsuficiênciarenal era geralmenteligeira,oqueparecesugerirumaboa"tole rancia"daamiloidosenaA.R. Naoencontramosreiaçaosignificativadaamiloido secomasalteraçõesoculares,comaelevaçãodav.se dimentação,comotipoconstitucional,comagravidade daslesõesradiológicasoucomapresençadoDR3oucom oDR4.Contudo,onossoestudosugereligaçãodaamiloi dosecomapresençadoDR6ecomoDR7,aguardando-se outrosestudosparaeventualconfirmação. ApresençadeamilóidenaA.R.éestatisticamente significativaemrelaçãoàsuapresençanoutrosreumatismos. Esteestudoconfirma,emlinhasgerais,asconclu soesoltidasemestudoanteriormente efectuadonumasériebastantemaisreduzida. 83 P.10 DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA DA PATOLOGIA PERIARTICULAR DO OMBRO COM ECOGRAFIA Fernandes_MSV x Pirito AC Serv. Med. Fis. Reabil. HSM,FML,SGML LISBOA As estruturas periarticulares do Ombro sao frequentemente sede de situações clínicas, de avaliação diagnostica e terapêutica dificil. No presente trqbalho estudaram-s-* 28 doentes com sinais clínicos sugestivos de patologia inflamatória dos tendões ou bolsas de um dos ombros, utilizando um método nao invasivo, a Ecografia em Tempo Rea1. Apresentam - s e os c r i t é r i o s e c o g r a f i c o s e Ftabe1ecidos em term o s de ecogeriicidade , d i m e n s õ e s e c o m p o r t a m e n t o no e x a m e d i n â m i c o . Di s c u t ç - s e a sua u t i l i d a d e no d i a g n ó s tico e no fo11ow-up d e s t e s doentes e a p r e cia-se o seu papel na rea1 1 z a ç a o de d e t e r m i na d o s a c t o s terapêutic o s n o m e a d a m e n t e das infiltrações, LASER,ultrasom e cinesiterapia Os r e s u l t a d o s o b t i d o s , apontam a Ecogra fia em T e m p o R e a l c o m o ura m é t o d o de g r a n d e i n t e r e s s e na a b o r d a g e m da P a t o l o g i a P e r i a r t i c u l a r do O m b r o . 84 P.11 ALGUNSASPECTOSEPIDEMIOLÓGICOSDAGOTAÚRICANOSDOEN TESPORTUGUESES JoãoRamoseJoãoFigueirinhas InstitutoPortuguêsdeReumatologia-Lisboa. Osautoresfizeramumestudoepidemiológico dedoentesportuguesescomGotaúricaquefrequentamaconsultaexternadoInstitutoPortuguêsdeReumatologia. Dosprotocolospreenchidosaproveitaram-se osreferentesa126doentes. 0presenteestudorevelouque93,5%eramdosexo masculinoe32,6pertenciamaogrupoetário60-69a. Emborasó30%fossemnaturaisdodistritodeLis boa,havia83%quenelehabitam,oquepodesugerir influenciadotipodevidaedaalimentação. Foramencontradostofosem2 ^ 2 %dosdoentes,frequênciaestabastanteinferiorãencontradanosnossos estudosanteriores. Pertenciamaogrupo2("3")daClassificaçãoNacio naldasProfissões(Empregados deescritórioeprofissões afins)23%dosdoentesestudados. Aobesidadeencontrava-se associadaemcercade78% dosdoentes.Identificaram-se 25%comhábitosalimentaresexageradose24%referiamaltaingestãoalcoólica. Aprimeirametatarso-falângica foiaarticulação maisatingidanaprimeiracrise(72,9%),seguindo-se-lhe osjoelhos,atingidosem 12,1%eastíbio-társicas,em 7,4%. 0presenteestudorevelouqueosdadosepidemiológicosapresentadosnãomostramdiferençassignificativasemrelaçãoaosencontradosnosnossosestudosanteriores,exceptonoquese.refereaumadiminuição significativadaformatofãceadagota. Esteúltimodadoepidemiológico sugereumaalteraçãonahistórianaturaldadoença quepodeestarrelacionadacomdiagnósticomaisprecoceetratamento maiscorrectamenteseguido. 85 P.12 CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DA RELAÇÃO ENTRE ACTIVIDADE FÍSICA E MASSA ÓSSEA. Brites Louro C.A., Bianchi G., Monteforte P., Buffrini L., Traverso A-, Maglio M.L., Rovetta G. Istituto E. Bruzzone, Centro Reumatológico dei1'Università' Génova (Italia) Realizámos no nosso Instituto,um estuda sobre a reiaçao entre actividade física e densidade óssea num grupo de 3730 pessoas de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 30 e 85 anos.Estas pesso'as foram examinadas durante um programa de prevenção da osteoporose realizado no Centro Reumatológico- Instituto E. Bruzzone da Universidade de Génova em colaboração com as Unidades Sanitárias Locais da Região Liguria. Neste grupo, avaliámos os hábitos de vida e a actividade fisica praticada no presente ou em passado e efectuámos exames Mineralométricos seriados. A colheita e a elaboração dos valores foram realizados usando uma ficha epidemiológica informatizada da nós preparada precedentemente. A densidade óssea foi avaliada no-1/3 e 1/10 distai do rádio com Densitómetro BD Norland 27B com fonte de lodio 1S5 com absorvente monofotónico. Nas pessoas de sexo feminino que caminham mais de 1 hora por dia encontrámos uma maior densidade óssea estatisticamente significativa em relação às que caminham menos de 1hora, por outro lado as que caminham mais de H horas apresentam una densidade óssea menore e as pessoas de sexo feminino saudáveis que fazem vida sedentária têm uma densidade óssea inferior em reiaçao ás pessoas mais activas. Os mesmos resultados encontrámos no sexo masculino .Verificámos ainda que as pessoas de ambos os sexos que estlío ao ar livre mais de k h o r a s p o r d i a têm uma densidade óssea superiore a respeita aquelas que prevalentemente estao em ambientes fechados. Estes valores confirmam ulteriormente que, factores ambientais como a actividade fisica podem reforçar ou impedir a completa realização do programa genético de conservação da função trófica óssea. Os nossos estudos, certamente confirmam a reiaçao entre a actividade fisica desenvolvida em continuação e densidade óssea. No entanto esta reiaçao existe só entre um certo limite de actividade fisica. No campo da Medicina de Comunidade a possibilidade de uma actuação preventiva da osteoporose em termos de educação sanitária resulta em parte apoiada à indicação de um correcto comportamento pessoal com particulare atenção á actividade fisica habitual. 86 P.13 TRATAMENTO DAS HÉRNIAS DISCAIS LOMBARES PELA INJECÇÃO INTRADISCAL DE QUIMIOPAPAINAJ M Bravo Pimentão NLÍC1eo de Reumatologia do H Sta Maria A nLIcleo1ise esuimica foi proposta em 1964 por Smith, como uma alternativa méciica á cirurgia discai., *"iem por fi m obtesr a dissoIuçao enzimâ.t i c.a d o nú.cIeo p u 1 pos o i n t oc vertebral pela qLA :!. m :i.o p á p a :i.n a , capaz de h i dr o 1 i s a r o s p r ot e o q 1 i ca no s do nú.c 1e o d i s e a l „ Obtem••••• se desta forma u.ms. redLíçáo da massa dis cal e uma diminuição ciapressão exercida sobi-'e1 a ra:i. z nervosa„ 0 au.tof-'% apresenta aIgu.m a s irr\aqens'de d:i.scogratia s d a sua ey,periênc:i.a, s e b ern que, a t e n d encia ao si6mero ainda reduzido de qui mi onuc:1eo1ises reaIizadas.= não possa por enquanto tirar elações pessoais desta técnica,, 87 P-14 INRILTRAçAO DAS IN1"ER AP0FISáRIAS P O S T E R I O R E S NO TRATAMENTO DAS L O M B A L G I A S J M Bravo Pimentão Núcleo cie Reumatologia do H Sta Maria Desde o i.ni c.io do sécLIIo, numerosos aLAtores atribuem um papel p r e d o m i n a n t e ás articu1a ç o e s inter••-apofisarias p o s tenores,, na etiologia das lombalgias com ou sem irraciiação radicuIar„ 0 autor f a z uma r-eferéncia ariatomica e f i sioio q i ca d esta s articu 1 a çdes= referid a s as ind i c aç:oe s para a infi11raçáo bem como a técn ica u.ti1izada Sáo sua e o valor da artrograf:ia prévia sob intens:i.f:i.cacior de :i.maqem,, 88 P.IS TRAITEMENT INTRA-ARTICULAIREDELAGONARTHROSE AVEC HYALURONATEDESODIUMVSORGOTEINE. RÉSULTATSD'UNEETUDEAMOYEN TERME Paresce E.",Carrabba M. 0 ,Angelini M. 0 ,Perbellini A.", Franchini S.*,ColomboB. e 0 Chaire de Rhumatologie, I n s t i t u t d'Orthopedie G. P i n i , Milan, Italie * Department de Recherche Clinique, Fidia S.p.A., Abano Terme, Italie Ce t r a v a i l present les r é s u l t a t s d'une étude a moyen terme, côntrolée en comparaison avec orgoteine, en single aveugle, randomisée chez des patients présentant une gonarthrose. Au moyen d'une table de randomisation les patients ont eté assignés à deux groupes de traitement: 20 patients ont eté t r a i t é s avec hyaluronate de sodium (HA 20mg/2ml); 20 patients avec orgoteine. La posologie prévoyait pendant les premiers 10 mois, 4 cycles chacun de 5 i n f i l t r a t i o n s i n t r a - a r t i c u l a i r e s hebdomadaires (au premier mois, au Seme, au 6ème et au 9ème). Les paramètres cliniques d ' e f f i c a c i t e et l a tolerance ont été évalué au controle i n i t i a l et par l a s u i t e , aux j o u r s : 7, 14, 2 1 , 28, 90, 120, 210, 270, 300, 360 et 720. Les paramètres suivants ont été évalués: raideur a r t i c u l a i r e matinale (min), i n t e n s i t é de la douleur spontanée (VAS), douleur nocturne (échelle 0-4), douleur au répos (échelle 0 - 4 ) , douleur au mouvement (échelle 0-4), douleur à l a palpation, flexion a r t i c u l a i r e (degrès), evaluation globale d ' e f f i c a c i t e (échelle 0-4), evaluation radiologique (jours 330 et 720), tension a r t é r i e l l e , frequence cardiaque, effects indési rabies locaux et les examens du sang. Les deux medicaments ont montré une bonne e f f i c a c i t é c l i n i q u e . Les meilleurs r é s u l t a t s , parmi l e paramètres subjectives, ont été observe sur T i n t e n s i t é de l a douleur spontanea. On a observe aussi une amelioration modérée de l a mobilité a r t i c u l a i r e , dans l e s deux groupes de p a t i e n t s . L'evaluation globale de 1 ' e f f i c a c i t é clinique a été p o s i t i v e dans l e 70% des patients des deux groupes. Trois patients parmi l e s 20 t r a i t é s avec orgoteine, e t 1 p a t i e n t parmi l e s 20 t r a i t é s avec Hyalgan ont montré à Vexamen du j o u r 720 une aggravation à l a evaluation radiologique par rapport à l ' e v a l u a t i o n radiologique i n i t i a l e . La t o l e r a b i l i t é des traitements a été t r ê s bonne. Seulement 1 p a t i e n t du groupe orgoteine et 1 patient du groupe HA ont eu des effets indésirables (douleur après i n j e c t i o n ) . 89 •H • cd o &CO CO •H •r-i o t-J to w o <1 H o Pá i-l 4J P CA) 2 o u <5 a w w H 2 UD • Pi • • q PM O M < a w CO O Q Mj H W O <d <3 o M O cn O w HJ o O O H r-l CO cd •H O cd cd KJ cd ^i 0) > A cd 60 •H X M <j 0) Q & ^D w PQ ^O O Pi • • Oi • M ^-^ psí OJ • *-) ^ • S 3 cr c •H d) o CO cd •ri •rt oo o iH o 00 •u o cd rH O •M g 3 «J Pi 2 s3 QJ <u TJ CO cd (QJ 3 00 o 3 XI t i W 3 ^ •M o CO PM Cd O <u 13 •p 3 4J o •H Cu •U 3 CO u 3 o H 6 3 cd 1 0) 0) co O *cd 0) CO d) CO 6 I c cu o U (i <3 o •U CD B^S B o B TJ ^ o • u O C > O •H O 00 n Tl CD r^ •H N cd • O +J • r t • u o T l O fi r H O l • r t XI 6 cd 3CD «^ r-l o 00 cd U C fi O O 0) cu V4 O T3 cu cd • VJ TJ P i CO O fi. 3 • cd -u •M fe M co (U CO • •H O 4J CU M QJ 00 fi &•« t^CT, > o 0) Tl CO B < O •H fi U O to > cd •H • u CU Cu CU U r H tí O 3 OJ CO M • i - ) C 0} 3 •-) O u B o 0) ^—s cd •H O i •—l fi 3 cd QJ O Tl A > <U Tl O o <- H <u Q) • r t CQ CU •U rH c > QJ tu CQ U ' 0 B cu cd CO X QJ BvS CO I M CO " O O T l v£> \0 « QJ cd B cr 3 -<r -i vO TJ cd «H cd n > +J o cd QJ X> T3 C * O QJ O B •rt .fi o ••P B B o r i O TJ cd QJ H o o o xs U 3 > •H cn fi c <<U •U cd m <U 3 cd M * o CcdO <U >-} 3 CO .1 a 3 fi CQ CO E Tl u QJ QJ O CT*QJ c cn CU 0 ) cd C • O- CO O o fi T l •H O «H CJ o •H cd cu < r• Hr t 14-1 tcd .n O cd Oi CO cn cd o <u r^ o 4J CO CS| a 0 u CO H J O 3 •d T J CO 1 CO QJ cd fi B cd 3 W QJ c OJ •t 6-S <t r-l B QJ l C B o QJ cd •H X 4-> 4J 0) fi QJ B • O QJ CO T3 CD 'O B fi cd 00 > cd cd • r t fi QJ r H P cd QJ fi -H T3 QJ O cd • H QJ • cd 'cd co B u cd 3 > O cd QJ cd •rt B 0 X o c B < QJ 0 QJ fi • CO • r t QJ O M c exted cd 4-1 U Cu QJ 4-t #» ISJ S^ u QJ (Cd C QJ B • r t QJ 4-1 0) r-l O O coíeti M cd T l cd CD í-i O QJ /--\ CQ Oi <u cd 0 B cd -1 . 0 B M-l 0 fi O «H 00 O *-t •H cd 3 • H cd co B CD 6-S M-t •H CD T J g QJ QJ O CN - H O 4 J CD cd CD CO o « 4J C cd t ^ CO (QJ O in 3 3 •r-i CO O TJ B QJ QJ 6N? OO #t CQ í-l O O CT*•rt CO QJ 14-4 í-l 'cd T l H-l CD) M-l u • H QJ 00 3 3 6* err^ #i tí u oo o -<f cd oo og W vO <U o •H -fi cd u fi cd QJ B-S cd X ! 0 0 0 TJ O rH cd •H rQ •H M •M cd 3 CD ^ 0 w cd co B ^ 3. •H cd O TJ QJ QJ cd •rt O 00 T ) O r-l cd O u 4J 3 cri u B U l í-l cd cd 0 CQ 4-1 1 CQ QJ O o> •rt T J W c QJ M-l CQ • CO QJ u cd CO T l QJ QJ •rt cd QJ r O fi. 0 •M CO U O cd G r H O cd í-4 O tQJ 3 •U QJ . QJ B 00 CQ CO O 00 <u T l QJ 3 •rt c cd 4-1 cd cd T J X 0 00 X cd CO fi QJ QJ 0 B QJ T J cd QJ T l CQ CO QJ cd •rt 4-> •rt •rt Cd r H r - l O QJ QJ cd cd 0 00 cd 3 •rt • f i U fi 00 í-i tí í-l - r t CO 4-1 Cd O QJ cd 0 fi QJ T ) •rt CD cd •U O QJ 0 TJ •rt cd QJ 0 CO B 4-1 QJ U QJ fi, 0 QJ U CO cd CO c 1-1 C X X l Qi CQ QJ QJ QJ X I O O O QJ 0 cd CQ co cd T ) QJ CQ T J CO CO fi •rt TJ cd T l cd cd cd Cd CO cd 4J +J cd M O B B co •rt CO CO QJ x: 3 cd 3 u 0 0 •rt u 00 M 00 QJ r r t D* r l cd cd H tí CO •u cd QJ M 3 CO cd 0 QJ QJ cn QJ •rt •rt O •rt í-l 00 C U O r-t O QJ O «cd QJ fi,iH fi. 3 0 CQ O QJ O , fi tí cd u QJ T l CO • r t «rH cd 4-1 0 m r-l QJ B 4J QJ O QJ T I cd cd c •rt QJ 3 T l 4-> QJ O > • r-l T l QJ CO CO QJ CO B •u í-l O •rt 0 cd CD Cd cd u 0) - r t I M cd cd T l QJ QJ •rt 4-1 fi. 0 í-l > Tl u QJ 0 «cd <J H O cd 3 ' cd U CD cd co 4J CO •U to CD M-l M fi C •rt to u QJ 0 cd QJ 0 4-1 QJ O 0 cd fi. B fi. cd O QJ U U cd cd <U CO PP 00 fi, > 4-1 u u CU cd B 3 3 X • o Tl 0 o CT*QJ cd o •H c o QJ S cd B QJ 0 0 - H í-l Tl > o o eu cd o QJ H CO QJ • c ra 0 TJ CQ QJ . f i cd QJ 3 fi •H O O cd CQ T l T l cd O Tl •H QJ í-i T J cd -H • H T l «4-1 cd 4-1 T l • T3 c CO í - l QJ cd CD QJ M 1 CO CO QJ O i H 4-» cd cd >-l S QJ QJ fi. * J CD fi. 3 T) O u co •H • H CO CQ O r H m QJ QJ O, V B •H 3 B cd 4J co icd fi •H ui fi. u s _ / S <u CO o QJ o co •P cd QJ «cd B-S QJ QJ T H CO «4-i CO 6>S cd in xi •» C o cd • m cd N • * u cd •H u CD C •u Cd * r l tí r H o QJ o icd O. fi cd o «t cd TJ 3 O •rt CO J C Cd r H U C O CO 01 TJ QJ fi, cd B cd •P cd í-l X co O QJ QJ •U Cu QJ C a T I Q•H J cd 4J - r t •W - H fi- 0) o 1 TJ cd 3 fi o B o cd CD X cd 0) C T l B co cd O M cd 0) -u 3 QJ o B T l • r t CU Tl CO Cd CQ QJ M cd l Tl cd > Pi CO 't-J w -< « Pi 5! w • a C o O O 1 ^-s •H M •H <U 3 00 •H Pu cn 3 Cd d a) cd 43 W O 1 M-l • r t •H í-l 4J IQJ 03 cd Tl 3 (O T- o: o 0> p -17 OSTEITESACREEAPRESPONCTIONTRANSVAGINALE POURFÉCONDATIONINVITRO. P.CHASSAGNE*/A.DARAGON*,M-C.BRUNO*,J-M. THOMINE**,X.LELOET*,P.DESHAYES* *ServicedeRhumatologie,**Servicede ChirurgieOrthopédique-CHUdeRouen (France) Latechniquedefécondationin-vitro (FIV)la plusutiliséeestlacytoponction transvaginaleéchographiquementguidéedes folliculesovariens. Nousrapportonsuneobservationd*osteite sacréecompliquantcetteméthode. Deslombalgiesinflaimnatoiressurvenues24 heuresaprèsunetentativeinfructueusede FIVtransvaginalechezunefenmede29ans motivaientdesradiographiesetunscanner. Cesradiographiesmontraient1'estompagedu bordantérieurdusacrum (au-dessous du plateausacré)aucontactd,uneformation liquidienne.UneponctiondiscaleL5-S1,des hémocultures,etunECBUdemeuraient stériles.L'interventionchirurgicale retrouvaitcetabcèspré-sacréduquelon isolaitEscherichiaColi,gestechirurgical completed'uncuretagedufoyerd"osteite sacrée.Laguérisonétaitobtenuepar immobilisationetantibiothérapie. L*inoculationseptiquedusacrumest probablementsurvenueparponction accidentelledupromontoirelorsdela tentativedeFIV.Lebrefdélaid'apparition dessymptômes,1'osteite sacréeet1*abcès regionalsontenfaveurd'unhématome pré-sacrésurinfecté. 91 P.18 PSEUDO-PSEUDO POLYARTHRITE RHIZOMÉLIQUEAUCOURSD'UN TRAITEMENT PARENALAPRIL. P.CHASSAGNE,X.LELOET,N.MOORE,L.AIT SAID,P.DESHAYES. ServicedeRhumatologie CHUdeROUEN 76233BOISGUILLAUMECEDEX Unefemmede76ansprenaitpourseul traitementdepuis 07.85delfenalapril20 mg/jourpour'unehypertensionartérielle. Troissemainesplustard,ellepresentaitdes douleursinflammatoiresdesceintures scapulaireetpelvienne,avecdérouillage matinalde 3à4heuresetasthéniemajeure. Aucunautresymptôme.Al'examen physique, musclesd'apparence normale,douleurdes ceinturesàlamobilisationactiveet passive,sansdéficit.Examenneurologique normal.Numerationformule,vitessede sedimentation,électrophorèsedesprotéines, enzymesmusculaires,fonctionrénale: normal.Facteursanti-nucléaires,facteurs rhumatoides absents.Fonctionthyroidienne, fonctionrespiratoire,électromyogr arame normaux.Troisjoursaprès1'arrêtde 1'énalapril (10.01.86)disparitiondes symptômesnonréapparustroisansaprès. L'absence d'autre cause, 1'evolution immédiatement favorableà1'arrêtdu medicament,ladescriptiondequelquescasde myalgie,rendentvraisemblable la responsabilitédeI'enalapril. Lemécanisme decetteatteintemusculaireestinconnu. 92 P-19 ARTHROPATHIESEVERECHEZUNEADOLESCENTE TRAITÉEPARPÉFLOXACINE. O.GOURMELEN,L.AIT-SAID,X.LELOET,C. FESSARD,P.DESHAYES. ServicesdeRhumatologie&dePediatric CHUdeROUEN 76233BOISGUILLAUMECEDEX Uneadolescentede15ansatteintede mucoviscidose,sansantecedentarticulaire, apresenteen10.1988uneaffection bronchiquesévèreàstaphylocoquedoré. Aprèséchecde1'oxacilline peros,elle areçudelapéfloxacineàpartirdu 23.10.88àladosede800mg/jour.Au 13ejourdetraitement (04.11.88), apparaissaientbrutaleraentdespolyarthralgies intensesdespoignets,épaulesetgenoux. Malgré1'arrêtdelapéfloxacine, l'atteinte articulaires'aggravait avecépancheraent desgenoux (liquidesynovial :15g protides ;2600leucocytes,91%lymphocytes ;bactériologieetmicrocristauxnégatifs). Pasdesyndromeinflammatoire ;facteurs antinucléairesetrhumatoidesnégatifs; biland'arthrite réactionnellenégatif. Radiographiesbassin,genouxetpoignets normales.L'impotence fonctionnelledes membresinférieursaduredeuxmois. Ayantelimineuneostéoarthropathie hypertrophiantepneuraiqueetunrhumatisme intermittentassocieàlamucoviscidose, lediagnostic leplusplausible,est celuid'arthropathie liéàlaprisede péfloxacine.Saufexceptioncetantibiotique estcontre-indiquechezI'enfantde moinsde15ans. 93 P.20 MYALGIESRHIZOMÉLIQUESINDUITESPARLE DIPYRIDAMOLE. O.MEJJAD*,P.CHASSAGNE*,N.MOORE**,X.LE LOET*,P.DESHAYES* •ServicedeRhumatologie,**Laboratoirede Pharmacologie—CHUdeRouen(France) Nousrapportonsuneobservationdemyalgies rhizoméliquesapparuessousanti-aggrégant plaquettaire :leDipyridamole.Au3èmejour d'untraitementparDipyridamole(225 mg/jour),unhommede59anssouffraitde myalgiesrhizoméliquesdes4membres, insomniantes,avecraideurmatinale.Ces douleurs,noninfluencéespar1'aspirine, apparaissaient20minutesaprès 1'administrationdumedicamentet récidivaientàchaquenouvelleprise.Le remplacementdelaPersantine*parle Cleridium*étaitsanseffet. Lesdouleurss'exacerbaient àlamobilisation desceintures,maispasàlapalpation musculaire.L'examenneurologiqueetI'EMG des4membresétaientnormauxcomme 1'hemogramme,lesenzymesmusculaires,laTSH etlaVS. Interrompantdelui-mêmeletraitement,le maladeobservaiten48heuresladisparition dessymptômessansrecidiveultérieure. LeDipyridamoleestprobablementresponsable desmyalgies (guérisonà1'arrêtdu traitement,recidivedouloureuselorsdes prisesmedicamenteuses,absenced'autrecause identifiable),mêmesilemécanisme physiopathologiqueencausedemeureimprécis. *Dipyridamole. 94 p -2i CHONDROCALCINOSE PSEUDO-RHUMATOIDE :A'PROPÔS DUN CAS. L.M. Bazzichi, E. Remorini. L. Puccetti, A. Soletti, M.L. Ciompi. UniteOperativedeRhumatologie.UniversitédePisa.Italie. La Chondrocalcinose (CCA)peut sepresenter dans son expression cliniquelapluscaractéristiqueavecdescrisesdepseudo-gouttemais dans la moitié des cas elleprend des aspects pseudo-rhumatoides, pseudo-arthrosiques asyntomatiques et pseudo-neurotrophyques. Ces aspects syntomatiques três varies peuvent, deplus, s'intriquer defaçon complexe, ce qui rend parfois três difficile le diagnostic. Nousavonsétudiéunefemme, agéede52ans,quilamentait depuis 15ansdesepisodesdouloureux mono-articulaire qui disparaissaient après 3-4 jours. Dans les derniers années les attaques étaient devenus polyarticulaires et continus et étaient accompagnés de fièvre. Dans sa ville on avait fait un diagnostic de polyarthrite rhumatoide etelle avaitfait unethérapieavec seisd'or sans aucune amelioration.PendantI'hospitalisation dansTUnitédeRhumatologie de ITJniversité de Pisa, les examens montrèrent: augmentation du tauxdesédimentation(VdS:87/124);Facteurrhumatoideetanticorps antinucléaires négatifs; HL-A : A2-Bw60-Cw3-Dw65; radiologiquementpresencedecalcifications ducartilageauxgenoux. La patient avait des douleurs et une tumefactionaux coudes, poignets, articulations metacarpo-phalangiennes, articulations des doigts,genoux,chevillesetpieds.Lapolyarthrites'accompagnait de fatigue et d'une légère fièvre. Tous les examens pour dévoiler une arthropatiareactive furent négatifs. Onfit undiagnostic deCCAet on commença une thérapie avec colchicine et aprés 7 mois avec tetracycline aussi. Actuellement depuis 5 mois, la patient est asyntomatique etles signes biologiques sontnormaux (VdS 5/18). L'intervention d'une infection bactérienne dans la CCA pseudorhumatoide est envisagée et peut etre legitime devant des signes généraux comme fièvre et acceleration de la VdS de sorte que, memesitouteslesrecherchesdeI'agent bactérien sontnegatives,on doitessayerunethérapieantibiotique. 95 P.22 96 DETERMINATION DE LA COLLAGENASE SYNOVIALE AVEC U N E M É T H O D E RADIOENZYMATIQUE. M.L.. Ciompi, L.M. Bazzichi, D. Melchiorre, M. Fiorini, D. Marini, A. Soletti Unite Operative de Rhumatologie. Université de Pisa. Italie. La collagenase presente dans le liquide articulaire, en forme latente et active, est une métal-protéase dont 80% origine des synoviocites "C" (PM 32.700) et 20% des polynucléaires (PM >50.000). Le collagéne articulaire est susceptible d'etre attaquer par les enzymes protéolitiques seulement quand il est mis en conflit avec la collagenase spécifique et pour cela la determination de cette enzyme peut avoir un role três important dans le processus de d e s t r u c t i o n a r t i c u l a i r e a u cours des m a l a d i e s rhumatismales. Nous avons modifié la méthode de Johnson-Wint pour mesurer I'activite collagenasique dans le liquides articulaires chez 30 malades atteints de polyarthrite rhumatoide classique ou définie et 20 malades avec arthrose de genoux en fase active. Cette méthode radio-enzymatique est rapide et reproductible et utilise le collagéne de type II fibrillaire, marque en C14, reproduisant "in vitro" un événement physiologique. La modification qui nous avons mis en place consiste dans un marquage majeur et un fixation plus forte du collagéne aux puits de la plaque. Aprés incubation à 37° C. avec le liquide articulaire, traité auparavant avec trypsine, nous avons mesure I'activite collagenasique in unites enzymatiques pour ml. Le marquage majeur et la meilleure adhesion aux puits nous a permis une lecture plus facile et de relever des activités collagénasiques vraiment faibles. P a r rapport a d'autres experimentateurs nous n'avons pas vu une correlation entre le taux de la collagenase et celui des polynucléaires du liquide articulaire. P-23 INTERETDELARÉSONNANCEMAGNÉTIQUENUCLÉAIRE DANSL'EXPLORAIION DUCARTILLAGEARTICULAIRE R.Chiriac lasi-Romania Pourdeterminer1'aspectRMNnousavonsemployeunappareil ò,résonnancemagnétique h impulsiondetypeARE2ÍI-78àunepuissancede 25MHzetunaimantde0,55 Teslaappafctenant aulaboratoire debiophysique .Onaexamine unnombrede21fragmentsdecartillages articulaires (genoux.)quiont étérécoltéesintraopératoire ouimmédiatement aprbsledécfes. Lesfragmentsont étérécoltésdespersormes agéesentre 26-72ans. Aprés1*introductiondufragment daasI'eprouvette de1'appareil,onaconstateunsignalRMNsouslaformed'unecourbe descendente enrelationavecletemps,déterminéepar16 valeursnumériques.Lesvaleursnumériquesont étéintroduites etopéréèsdanale calculateur selonleprogramme spin ,spécifique aulaboratoire ,écrit enBetaBasique. Lacalculateur apumettre enevidencepour chaque,point ^'amplitude de1'échantillon de 1'eau examine. Onafaitdescorrelations entre1»aspect RMNducartillage articulaire,1»examenanatomopathologiqúe etradiologique. 97 P.24 RESSONÂNCIAMAGNÉTICA NAAVALIAÇÃODOJOELHODOSDESPORTISTAS A.Vilar;J.Miguel InstitutoPortuguêsdeReumatologia-LISBOA-PORTUGAL Ressonância Magnética S.D.I. Atérecentementeavisualização directadasestruturas ligamentarese losmeniscosnas lesõestraumáticasdos desportistas,eraapenaspossívelconprocedimentos invasivos.Aslimitaçõesdaartroscopia paraosegmento posterior dojoelho,edaartropneumografia pelosfalsosnegativos,foramemgrandeparteultrapassadascom oaparecimentodaRessonânciaMagnética (R.M.). AsvantagensdaR.M.comausênciaderadiaçãoionizante,capacidademultiplanar,eexcelente diferenciação que.permite definir laceraçõesehemorragias,nosmúsculos,ligamentosetendões,rapidamenteatornaramo métododeeleição paraodiagnóstico daslesõestraumáticasdojoelho. OsAA.descrevemaanatomianormaldojoelhoerespectivasimagensemR.M., demonstram osprincipaistipos detraumatismo dojoelhonodesportista,eexemplificam comalgunscasosclínicosparadigmáticos. 98 P.25 ARTRITE PSORIATl.CA-REVISAO DE 91 CASOS L . G a i a o . C . R o s a , J . S i l v a , M . R o d r i g u e s ,J.Espirito Santo.M.Viana de Queiroz Núcleo de Reumato1ogia,H.Sta.Mar ia,Lisboa. Foram estudados 91 doentes com artrite psoriática.53 doentes(58.2%) pertenciam ao sexo masculino e 38 doentes(41.8%) ao sexo feminino. A idade média da população estudada foi de 49.4 anos.As durações da psoriase e da artropatia psoriática foram,respectivãmente,de 17.6 e 9.4 (anos).A psoriase tinha envolvimento da pele (100%),ungueal(60%) e do couro cabe1 u d o ( 9 0 % ) . Em cerca de 10%,a artrite precedeu a psoriase; 2 0 % tiveram historia familiar de espondi1a r t r o patia seronegativa.A forma de inicio,mais frequente,do compromisso articular foi a oligoarticu1ar(4 4 %). Os doentes foram divididos em vários subgrupos de acordo com o padrão de envolvimento artic u l a r . 4 1 . 8 % dos doentes pertenciam ao subgrupo periférico a s s i m e t r i c o , 2 6 . 4 % ao subgrupo periférico simétrico e 3 1 . 9 % a um subgrupo misto(axial+periferico). Estudados em 60 doentes,os antigenos HLA mostra ram aumento na frequência do A2,A3 e menor dos A 1 9 , A 2 8 , B 5 , C W 2 e CWA.com significado estatistico em relação aos controlos. As erosões e a sacroiléite estiveram presentes em cerca de 4 0 % dos casos.Os AINE foram quase sempre uti1izados(95%);os sais de ouro constituíram opção terapêutica em 2 0 % dos d o e n t e s . 99 P.26 OENVOLVIMENTOPULMONARNAESPONDILITEANQUILOSANTE Aurora Marques, Luis Gaião,C M . Rosa,M. V. Queiroz A Espondiiite Anquilosante é uma doença reumática, com manifestações articulares características, que pode envolver outros órgãos. 0 envolvimento pulmonaréumamanifestaçãobemconhecida aparecendo descrita a associação da Espondiiite Anquilosante comlesõespleuro-pulmonares. Estetrabalhotevecomoobjectivooestudodoenvolvimento pulmonar num grupo de 45 doentes com este diagnóstico,semhistóriaanteriordedoençapulmonar; 34doentessãodosexomasculino e11dosexofeminino 0 envolvimentopulmonarjót-avaliadoclínica,funcional e radiologicamente. Do ponto de vista clínico os doentes foram submetidos a uma anamnese e exame objectivo dirigidos.Todos realizaram uma radiografia dotóraxeestudofuncionalrespiratório.Encontraram-se alterações em 24 doentes, sendo os parâmetros funcionaisavaliados,normaisnosrestantes. 100 P.27 Título: ERITEMANODOSO:ESTÚDIODE160CASOS Autores: A.Atanes;B.Aspe;N.Gómez;F.J.deToro,J.Grana, J.M.S.Bursón;F.Galdo. Centro: UnidaddeReumatologia.HospitalJuanCanalejo.LaCoruna. Espana. Modalidad: POSTER Resumen: Estudam-se160pacientesdiagnosticadosdeeritemanudoso(EN) segundocritériosclínicose/oupatológicos,comobjectodedeterminar a suaetiologiaeassuasprincipaiscaracterísticasepidemiológicas,clínicaseanalíticasnonosomedio.Aidademédiafoide37.5anoseo86%mui heres.Aetiologiapôde-sedeterminarno67.5%doscasos:sarcoidose(20.6 % ) , fámacos (18%),estreptococia (16.3%), tuberculose (6.3%),embaraço(1.9 % ) , enfermidadedeCrohn (1.3%),enfermidadedeBehcet (1.3%),linfoma(0.6 % ) , adenocarcinoma (0.6%)etoxoplasmose (0.6%).032.5%foramidiopâticos. Observamosdiferençasestadísticamentesignificativasentreosdistintos factoresetiológicosenrelaçãocomaidademédia,febre, raalestar, sintomasarticulares,VSG,leucocitoseeproteínasséricas.Comparam-seosresultadosobtidoscomoutrassériesesalientamosanecessidadedeprotoco lizaratodopacientecomENparafacilitaroseudiagnósticoetiológico. 101 P.28 TITULO: Espondiiite psoriasica AUTORES: B. Aspe de la Iglesia, A. Atanes Sandoval,N. Gomez Rodrigues, F.J. de Toro Santos,J. Grana Gil,J. Sanches Burson, F. Galdo Fernandes. CENTRO: Unidad de Reumatologia. Hospital Juan Canalejo. La Coruna. Espafia. POSTER. RESUMEN: Revisamos as características clínicas, analíticas e radiológicas de 24 pacientes (22varões e 2 mulheres) que cumpriam critérios de espondiiite anquilosante (New lork, 1968) entre 128pacientes com artrite psoriasica (Wrigh e Moll, 1973). A idade média do início da espondiiite psoriasica foi 31 anos (entre 10e 6 0 ) ,com um tempo médio de evolução de 18 anos (entre 1e 40).Dezanove pacientes (797.) presentaram artrite peri-ferica, adaptando tanto um patrão poli ou oligoarticular como simétrico ou asimétrico. Estes pacientes' tinham uma idade de inicio menor ,(29anos) comparado com os que só tinham a+ectacão axial (42'5 anos) (p<0'05). As articulações mais afectadas foram as de membros inferiores (joelhos 637.,tornozelos 637.e metatarsofalángicas 637.). As manifestações extraarticulares consistiram em: conjuntivite 5 pacientes (217.), irite 3 (127.), xeroftalmia 1 (47.)e amiloidose secundária 2 (87.). As alterações analíticas mais frequentes forom: elevação da velocidade de sedimentação globular (457.), hipergammaglobulinemia (33%), e hiperuricémia (.217.). 0587. eram HLA-B 27 positivos e um 8'67.tinham o factor reumatóide. Na radiologia de articulações periféricas observou-se: erosSes (427.), osteoporose (217.)e anquilose (127.). Na coluna vertebral havia sindesmófitos no 657.e a sacroelite existente em todos era simétrica no 53"/.. 102 ÍNDICE POR TEMAS 5. ÍNDICE POR TEMAS/ÍNDICE PAR THÈMES (Comunicações livres epostersI Communications libres et posters) Actividade física/Activité phisique —P12 Alteração oftalmológicas /Perturbations oftalmologiques —P3 Alterações posturais oculares/Perturbations posturales oculaires —CL16 Amiloidose rectalIAmiloidose rectal —PQ Articulação subastragalina/Articulation sous-astragaline —CL3 Artrite psoriáticaIArthrite psoriatique — P25 Artrite reumatóide/Polyarthrite rheumatoide — CL2,CL3,CL5, P5,P9 Artrites reactivasIArthrites reactives —CL14 Artropatia graveIArthropatie severe —P19 Auto-conceito /Auto concept —CL15 B Biomarcadores/Biomarqueurs —CL5 Cartilagem articular/ Cartilage Articulaire — P23 Charneira cervico-occipital/Charnière cervico-occipitale —P5 Colagenase sinovial/Collagenase synovial —P22 Condrocalcinose/Condrocalcinose —P21 Consulta de reumatologia do HSM/Consultation de rhumatologie de le HSM —CL14 Consulta de reumatologia do IPR/Consultation de rhumatologie de 1'IPR —P16 "Coping"/Coping —CL15 Custos hospitalares/Côuís hôpitaliers —CL8 DipiridamoleIDipiridamole — P20 Disfunção esofágica/Disfonction oesophagiènne —P8 Doenças do conectivo/Maladies du conjonctif — Pi Disfunção esofágicaIDisfonction oesophagiènue —P8 Doenças do conectivo/Maladies du conjoncif — Pi EcografiaIÉchographie —10 Enalapril/Enalapril —P18 Entesopatias do calcaneoIEnthésopathies du calcaneum —CL10 EpidemiologiaIEpidémiologie — CL7,P11 Espondiiite Anquilosante/Spondylarthrite ankylosante — CL12,CL13,P26 Espondiiite psoriáticaISpondylite psoriatique — P28 Espondilartropatias seronegativas/Spondylarthrites seronegatives — CL3,CL10 Eritema nodoso /Erythème noueux —P27 Factores de risco/Facteurs de risque — CL4 Fecundação in vitro/Fécondation in vitro —P17 Fracturas da ancaI Fractures de la hanche — CL6,CL7,CL8 Gonartrose/Gonarthrose —P15 Gota úrica/ Goutte—CL4, P11 103 H Hérnia discai/Hernie discale —P13 Hialuronato de sódioIHyaluronate de sodium —P15 HLA B27IHLA B27—CL11 I Idoso/Sujet agê — CL2 Infiltração das IAP/Infiltration des I] P —P14 Injecção intradiscal/Injection intradiscal — PIS J Joelho dos desportistas/Genou des sportistes — P24 LES/LED — P4,P6, P7 Lombalgias/Lombalgies —P14 M Massa óssea/Masse osseuse — CL5,P12 Mialgias rizomélicas/Myalgies rhizoméliques — 920 Mortalidade/ Mortalité —CL8 N Necrose asséptica/Necrose aseptique — P4 Olho/Oe// — P2 OligoartritesIOlygoarthrites —CL11 OrgoteinaIOrgoteine —P15 Osteite sagrada/Osteite sacrée —P17 Osteomielite IOsteomielite —P8 Patologia periarticular ombro/Pathologie juxta-articulaire de I'epaule —P10 Patologia reumática/ Pathologie rhumatismal —P3 Pefloxacina/Péfloxacine —P19 Perturbações psiquiátricas/Perturbations psiquiatriques — CL1, CL4 Prevenção dos reumatismos/Prevention des rhumatismes —CL16 Pseudo-Pseudopoliartrite rizomélica/Pseudo-Pseudopolyarthrite rhizomélique —P18 Q Quedas/Chutes — CL6 QuimiopapainaIChimiopapalne —P13 Repercussão pulmonarIAtteinte pulmonaire — PI,P26 Ressonância magnética/Résonnance magnétique —P23, P24 Reumatismos inflamatóriosIRhumatismes inflammatoires —P2 S Síndroma de Sjogren/Sindrome de Gougerot-Sjõgren — CL1, P8 104 T U Unidade de Internamento do IPR/Unite d'internement de I'IPR — CL9 V X z 105 INDICE POR AUTORES 6. ÍNDICEPORAUTORES/ÍNDICEPARAUTEURS (Comunicações livres e posters/Communications iibres et póstera) Afonso C —CL3,CL5, CL15,P5 Ait-Said L. — P18,P19 Almeida G. — CLIO,P2 Almodovar T.—P1 Angelini M. —P15 Araújo D.— CL10,CL11, PL15,P2 Aroso Dias A. — CL3,CL5,P5 Aspe B.— P27,P28 Atanes A. — P27,P28 Ávila R. —P1 B Bahamonte S. —CL15 BárbaraC. — PI Bazzichi L. M. — P21, P22 Bento H. —P7 Bexiga M. — CL9,P16 Bianchi L —P12 Branco J.C — CL6, CL7,CL8 Bravo T.—CL11 Brito J. — CL3, CL15,P5 Bruno M. C —P17 Buffrini L. —P12 Bursón J. M.S. — P27,P28 Carraba M. —P15 Caruso G. — CL2 CarvalhinhosJ. —P8 Castro G. —CL15 Chassagne R— P17, P18,P20 Chiriac R. — P23 Ciompi M. L — P21, P22 Coimbra S.— P6 Colombo B. —P15 Correia J.C.— P2 Correia M. M. —CL1 Cruz C —P6 DaragonA. —P17 Deshayes R— P17, P18,P19,P20 E Espinheira F. —CL16 F Fernandes M.S.V.—P10 Ferreira E. —P3 Fessard C —P19 107 Figueirinhas J. —CL4,CL9, PI,P3, P9, P11,P16 Fiorini M. — P22 Franchini S. —P15 Freire A. —P8 Gacão L — CL12,CL13,CL14, P4,P25,P26 Galdo F.— P27,P28 Gil Forte J.A. —P3 Godinho J.—CL1 Gomes M. — P6 Gómez N. — P27,P28 Gourmelen O. —P19 GrafiaJ.— P27,P28 Guedes A. —CL10 H I J L Landeira J,—CL16 Las V.— CL9, P16 Le Loet X. — P17, P18, P19,P20 Loizzi P.— CL2 Lopes VazA. — CL3, CL5, CL10,CL11, CL15, P2,P5 Lourenço M. —CL15 Louro C A. B. —P12 M Maglio M. L —P12 Maria C —CL10 Malcata A. — CL1, P8 Marini Q — P22 Marques A. — P3,P26 Marques R.A. — PI Matos A.C A. — CL6, CL7,CL8 Mejjad D — P20 Melchiorre D.— P22 Mendes B.— PI MendonçaA. —CL1 Miguel J.— P24 . Milheiro J. —P6 Moore N. — P18,P20 Monteforte P.—P12 N Nobre F. L —P7 OliveiraC —P2 Oliveira N. F.— P3 108 PalhaA. P.—CL15 PalmaresJ.—P2 Paresce E. — PI5 Parreira M.J.— P4 Patto J.V.—P9 Perbellini A. —P15 PereiraSilva J. —P4 Pimentão J. M. B.— P13,P14 Pinto A. C —P10 Pinto J. — CL3,CL5,CL15, P5,P6 Puccetti L —P21 Q Queiroz M.V.— CL1. CL6,CL7,CL8,CL12,CL13,CL14, P4,P8, P25,P26 Quevedo V.—CL15 Quinaz J.— P6 Ft Ramos J.— CL4,P11 Reis M. —CL10 Remorini E. —P21 Ribeiro M.O.—CL1 Ribeiro S.J. —P3 Rodrigues M. — CL12,CL13,CL14,P25 RosaC M . — CL12,CL13,CL14, P8,P25,P26 Rosa N. S. —P16 RovetaG. —P12 Saleiro V.—CL10 Salis Amaral J. — CL6,CL7,CL8 Santana E. —P9 Santo J. E. — P25 Santos A. C — PI Santos M.G —CL1 Saraiva F.— CL1,P4,P8 Scagliusi P.— CL2 SilvaJ. — CL12,CL13,CL14,P25 Silva P.— P7 Soletti A. — P21, P22 Tavares V.— CL6, CL7,CL8 Teixeira A.A. —CL16 Teixeira M.A. —CL16 TeixeiraCosta J.C — CL1,P4,P8 Thomine J.-M. —P17 Toro F.J.— P27,P28 Tortorelli E. —CL2 Traverso A. —P12 109 u V VazC —CL5 Ventura F. —CL11 Viana H. —P6 Vilar A. — CL16,P24 X z 110 RÉGLES DE PUBLICATION N O R M S OF PUBLICATION 1. La Redaction reçoit destravaux cliniques ou de recherche de cette specialité ou d'autres qui en soient liées. Elle se reserve le droit d'accepter seulement des articles encore inedits, 1. The Editing Commitee accepts scientific articles on clinical aspects or on research of this speciality or allied ones. It reserves the right to accept only inedit works. 2. Les articles publiés et les textes des communications présentées aux scéances scientifiques de la Société, ou organisées sous son patronage demeure proprieté de I'-Acta». La Redaction se reserve ledroit d'autorizer son insartion,total ou partielle, dans d'autres publications. 2. Published articles and the texts of the papers presented during the scientific sessions of the Society or in those it organizes, are a property of the «Acta».The Editing Committee reserves the rigth of authorising their insertion, either partial ou total in other publications. 3. Les opinions émises dans les articles signés n'engagent que la responsabilité de leurs auteurs. 3. The doctrine explained in published articles is of the exclusive responsability of their authors. 4. Les articles doivent être rediges en portugais: il peuvent encore être rediges en trançais, anglais, ou espagnol,en trois exemplaires, dactylographies double interligne, sur une seule face du papier, avec des marges larges. 4. The articles shoul be written in Portuguese; they may be written,however in French,English or Spanish, Typewriter in three copies with double spacing, on one side of the paper and with wide margins. 5. Lestitres seront presentes en portugais,trançais et anglais (ou espagnol, ou allemand); le(s) nom{s) de I'auteur (ou des auteurs) et leur(s) titre(s) académique(s) et proefssionel(s); I'organisme d'ou le travail est issu ou celui auquel I'auteur appartient et le nom de son directeur; localité et pays. 5. They should be refered with the title in Portuguese, French and English (or Spanish, or German); the author(s) name(s) and his (their) academic and professional titles; the institution where the work had been done or where the author works and of the director's name; place and country. 6. Le texte doit être precede d'un resume, bref mais precis en portugais, trançais et anglais (ou espagnol, ou allemand). 6. A brief abstract, in Portuguese, french and english (or Spanish, or german), must always preced the text. 7. Chaque article donne droit à cinq, figures aumaximum; au delace nombre laRedaction se reservele droit de les faires payer par son prix. Les photographies doivent être si net pour permettre la reproduction; lesgraphiques et lesdessins,executes avec de I'encre noire sur du papier blanc, sur des feuilles séparées, notes à I'envers, la legende dactylographiée et I'ordre numérique. 7. Each article confers a right to five pictures, maximum; the further pictures will be paid by the author. Photographs must be neat enought to permit reproduction. Graphs and drawings shoulo be neade with black ink, on white paper; sach picture on a separate sheet, market on the back its clear typewriter legend and numbered. 8. Les references bibliographiques, selon I'index medicus: sumom (en maiuscules), nom et prénom, de I'auteur (ou des auteurs); titre; nom de la publication ou de I'auteur; localité;volume; numero; page; année. On doit respecter I'order alphabétique du dernier nom de I'auteur (ou du permier auteur). 8. Bibliographic reference, according the index medicus; name capital letters, author's(s) noun and pronoun;title;name of publication or editor; place;volume; number; page; kear. Alphabetic order of author's list name (orthat of the firts author) should be observed. 9. Chaque auteur a le droit de 25 tires à part gratuits. Au dela ce nombre, elles seront débitées par son prix, si en sont demandées en avance. 9. 25 copies will be provided free to the author of each paper. Additional copies will be charged at cost price, if required soon enought. 10. La Redaction se charge de la correction des épreuves. 10. The Editing Committee isresponsible for correcting prools. 11. Pour la citation bibliographique: Acta Reuma. Port., volume, tome, page et année. 11. For a bibliographic reference: Acta Reuma. Port., volume, number, page and year. 12. On demande I'echange. Exchange solicited.Sesolicite el cambio. Man bitted urnAustausch. 12. Exchange solicited.Ondemande I'echange. Sesolicite el cambio. Man bited urnAustausch. 111 Exmo.fs) Colega(s)/Senhor(es) A Sociedade Portuguesa de Reumatologia tem o prazer de vos enviar as suas publicações: «ACTA REUMATOLOGIA PORTUGUESA»(revistadedocumentação médica,reumatológica) e«BOLETIM INFORMATIVO»(noticiário deinformação reumatológica, do Pais edo Estrangeiro). São ambas publicadas trimestralmente (Março, Junho, Setembro e Dezembro) e distribuídas aos Membros daSociedade e, tanto quanto possível,a Instituições médicas ecientíficas, nacionais eestrangeiras (LigaseCentros deReumatologia eafins;Faculdades deMedicina, Universidades eCentrosdeInvestigação;Sociedades Médicas e Científicas;Hospitais eServiços Clínicos;revistas eJornais Médicos), compermuta depublicações edeplanos deinvestigação edeactividade científica, clinica esocial. A Sociedade agradece os nomes eendereços deInstituições deste tipo existentes noPaís. Cônscia de que osproblemas criados pelas doenças reumatismais transcendem o âmbito médico e deveminteressartodaacomunidade,aSociedadedistribuioseu«BoletimInformativo» tambémaEntidades oficiais eparticulares, a Meios de Informação (Imprensa, TVe Rádio) e a Laboratórios de produtos químicos-farmacêuticos, emPortugal. Gratospela vossa cooperação, subscrevemo-nos com asmais cordiais saudações. Cherfs) Collègue(s)/Monsieur (Messieurs) La Société Portugaise de Rhumatologie est três heureuse de vous remettre sespublications:«ACTA REUMATOLÓGICA PORTUGUESA» (revue de documentation medicale rhumatologique) et le «BOLETIM INFORMATIVO» (bulletin d'information rhumatologique du Pays et de I'Etranger). Cesdeuxpublications trimestrielles(mars,juin, septembreedécembre)sontdistribuéesauxMembres delaSociétéet, tantquepossible,àquelques Institutionsmédicalesetscientifiques, duPayset1'Êtranger (Ligues et centres de Rhumatologie ouallies; Êcoles de Médecine; Universités et Centres de Recherche Scientifique;Sociétés médicales etScientifiques;Hôpitaux et Services Cliniques;RevuesetJoumaux Médicaux),avec 1'échangedepublications et deplans derecherche etd'activitescientifique,medicaleetsociale. Nous serions três reconnaissants de nous faireparvenir les noms et lesadresses de ces Institutions chez vous. En vous remerciant d'avance voire cooperation, nous vousprions d'agreer /'assurance denossentimentslesplus distingues. Dear Colleague(s)/Sir(s) ThePortugueseSociety ofRheumatology is verygladtosendyou thepublications: The "ACTA REUMATOLÓGICA PORTUGUESA» (review of medical documentation) and the «BOLETIM INFORMATIVO» (bulletin onrheumatologicalinformation). Bothpublications, appearingevery threemonths (March,June, September andDecember)aredistributed to the Members of the Society and,as much aspossible, to the medicalandscientific.institutions from our own country or a foreign ones- Leagues and Centres of Rheumatology or allied ones; Medical Schools; Universities and Centres of Scientific Research;Medicaland Scientific Societies; Hospitals and ClinicalUnits;MedicalReviewsandNewspapers. Weintendtoexchangepublications andinformationabout theplansofresearchandofscientific,medicalandsocialactivity or connectedsubjects. Wewillthank verymuch toyourgiving us thenames and addresses of those Instituons inyour Country. Thankingyouforyour cooperation, with kindregards. 112 Um serviço à Reumatologia Latina / Un service à la Rhumatologie Latine A SANDOZ SANDOZ PRODUTOS SANDOZ. LDA. - Rua de Sào Caetano, 4 - 1 2 0 0 LISBOA - Telef. 60 50 11 N * contribuinte SOO 223 076 - Capital Social 100 000 00O$00 Matricula na Conservatória do Ragislo Comarcial d s Lisboa n • 19 794