Casos Europeus: ECT Venlo
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Casos Europeus: ECT Venlo
A INTEGRAÇÃO DE MODAIS NA CADEIA DE SUPRIMENTOS LUIS AUGUSTO OPICE São Paulo, 22 de agosto de 2014 Sumário • O Sistema de transporte brasileiro • A linha do tempo da multimodalidade no Brasil e os entraves existentes • Casos de integração multimodal na Ásia, Europa e EUA • Exemplos brasileiros • A Multimodalidade como estratégia logística Sumário • O Sistema de transporte brasileiro • A linha do tempo da multimodalidade no Brasil e os entraves existentes • Casos de integração multimodal na Ásia, Europa e EUA • Exemplos brasileiros • A Multimodalidade como estratégia logística O Sistema de Transporte Brasileiro • Temos uma matriz de transportes desequilibrada. 70,0 61,8 58,0 60,0 52,0 50,0 40,0 30,0 25,0 19,5 30,0 20,0 13,8 13,0 13,0 4,6 3,6 4,6 10,0 0,3 0,4 0,4 0,0 Rodoviário Ferroviário Aquaviário 1999 Fonte: Ministério dos Transportes – PNLT 2011 2005 Dutoviário 2011 Aéreo Enquanto nos Estados Unidos.............. • Matriz de transportes equilibrada. % 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Rodoviário Ferroviário Aquaviário 2000 Fonte: DOT – Departamento de Transportes USA - 2012 2007 Dutoviário 2012 Aéreo O Sistema de Transporte Brasileiro • Boa parte da infraestrutura de transporte está deteriorada. BR - 163 • O ambiente regulatório é inadequado. O Sistema de Transporte Brasileiro • Conexões intermodais insuficientes Sumário • O Sistema de transporte brasileiro • A linha do tempo da multimodalidade no Brasil e os entraves existentes • Casos de integração multimodal na Ásia, Europa e EUA • Exemplos brasileiros • A Multimodalidade como estratégia logística Linha do Tempo da Multimodalidade 1990 – Revogada a Lei 6.288/75 1995 - Decreto n° 1.563 - Acordo Parcial para Facilitação do Transporte Multimodal de Mercadorias no Mercosul, assinado em dezembro de 1994. 2000 – Decreto de Regulamentação (3.411/00) 1977 – Decreto 80.145 – Regulamenta a Lei Container 1975 - Lei do Container (6288/75) 2004 - Decreto Nº 5.276, eliminando a exigência do seguro para a habilitação prévia junto à ANTT 2003 - CTMC: CONFAZ aprova o modelo de conhecimento multimodal 1988 – CIDETI - Comissão Coordenadora da Implantação e Desenvolvimento do Transporte Intermodal publica a Resolução n° 04, (embrião da Lei do Multimodal) 2001 - Criação das agências nacionais de transportes (ANTT / ANTAQ) e do CONIT 1998 – Lei da Multimodalidade (9.611/98) 2005 – Retomada das Habilitações na ANTT Mais de 460 empresas habilitadas como OTM Entraves ao Desenvolvimento da Multimodalidade no Brasil • Operacionais: regulação e infraestrutura • Cultural: barreiras comerciais (confidencialidade e concorrência) • Tributário: ICMS, ISS, IPI e outros Apesar de todos os esforços realizados nesses últimos tempos, esses entraves ainda afetarão por algum tempo o correto desenvolvimento da multimodalidade no Brasil Sumário • O Sistema de transporte brasileiro • A linha do tempo da multimodalidade no Brasil e os entraves existentes • Casos de integração multimodal na Ásia, Europa e EUA • Exemplos brasileiros • A Multimodalidade como estratégia logística Caso Americano – JB Hunt • Presta serviços de transportes multimodal. • Líder na indústria de tecnologia. • Atende a diversos clientes nos Estados Unidos, Canadá e México. • Abordagem integrada, customizada e multimodal. • É uma das maiores empresas de transporte americana, com um faturamento anual de US$ 3 bilhões. • Hoje, 40% do faturamento da empresa e 50% de seus lucros vêm da multimodalidade. • Tem uma parceria com a BNSF Railway Company. • Segunda maior ferrovia americana, atrás somente da Union Pacific. • Opera em 28 estados americanos, da Costa do Oceano Pacífico até Chicago e cidades ao longo do Rio Mississippi, e a oeste do Alabama. • Tem 51 mil km de vias férreas (Brasil 29 mil km). Malha ferroviária - BNSF Fonte: www.jbhunt.com/ Caso Americano – Swift Transportation • Serviço completo porta a porta no modo COFC (Container on Flat Car) através da parceria com a BNSF (ferrovia) • Frota de mais de 56 mil contêineres de 53 pés no transporte ferroviário TOFC (Trailer on Flat Car) • Opera 38 terminais intermodais nos Estados Unidos e México, gerando mais de US $ 2,5 bilhões. Fonte: www.swifttrans.com Casos Europeus – GVZ Nuremberg GVZ Nuremberg Rendimento anual : Total (2012): 15 milhões de tons. Contêiner (2012): 300 mil TEU Divisão modal: 69 % rodoviário 28 % ferroviário 3 % barcaças GVZ Nuremberg Extensão dos trilhos: 50 km (10.7 km dos quais são eletrificados) Estação de trens no porto com centro de controle de sinalização Extensão máxima dos trens a operar: 700 m Serviços 24 h Acesso para operadores ferroviários Equipamentos para movimentação de cargas : 8 guindastes com capacidade para até um máximo de 40 t Local para transferência de carga pesada com local para carga roll-on/roll-off para cargas de até 1,250 t Local de movimentação trimodal para tráfego combinado Tempo médio de parada: 1,7 dia (contêiner) Armazenagem 57,000 m³ - tanques de petróleo 91,000 m³ - capacidade dos silos 644,513 m³ - capacidade de armazenagem coberta e pátio Fonte: DBI - http://www.gvz-hafen.com/fileadmin/user_upload/Bayernhafen_Nuernberg/ Downloads/Imagebroschuere_HNR_2011_Internet.pdf A estrutura organizacional do GVZ Nuremberg se baseia em acionistas públicos Acionistas e unidades operacionais Estado Federal da Bavária Share de 100 % Bayernhafen GmbH & Co. KG Cidade de Nuremberg Cidade de Roth Share de 80 % Share de 19 % Share de 1 % GVZ Nuremburg bayernhafen cargo transfer&logistics bayernhafen rail service http://www.bayernhafen.de/ueber-uns/das-unternehmen/unternehmensstruktur.html bayernhafen intermodal bayernhafen infrastructure bayernhafen real estate lmagem do GVZ Nuremberg http://www.gvz- org.de/index.php?id=119&L=1%2P'Ai2F...&tx_wtgallery_p% il 5Bpicid'Ai5D=Fotograf en%20Bilder<'Ai200&2008%20087.jpg&tx_wtgallery_p% il 5Bthumbid'Ai5D=O&cHash=88169c25b66deec2a a62dccb7941f78d Casos Europeus – Interporto di Bologna Interporto di Bologna Rendimento anual: Total (2012): 9 milhões de t Divisão modal 82 % rodoviário 18 % ferroviário Interporto de Bologna Intermodalidade: • Todos os terminais têm grandes pátios para estacionamento, carga e descarga de mercadorias. • Os pátios são desenhados para permitir a acomodação segura de todas as operações relativas à movimentação de veículos e unidades de transporte Extensão dos trilhos - 20 km O trem de carga inclui uma área de aprox. 670,000 m² 3 terminais ferroviários (terminal de contêineres, intermodal e de granéis) 13 km de fibra ótica a serviço de toda a área de cargas. Área de armazenagem 30,000 m² - Terminal de contêineres 42,000 m² - Terminal intermodal 50,000 m² - Terminal de granéis Fonte: DBI - http://www.interporto.it/imgup/Company%20profile%202013%20v2.pdf / http://www.bo.interporto.it/imgup/Brochure%20Interporto%202012.pdf / http://www.promobologna.it/binary/promo_bologna/brochure/S_DEF_INTERPORTO.1240478110.pdf O Interporto de Bologna é organizado como um modelo de Parceria Público-Privada Acionistas e unidades operacionais Interporto de Bologna (Autoridade / entidade de controle do Interporto de Bologna ) Cidade de Bologna Província de Bologna Câmara de Comércio de Share: Público: 53 % Privado: 47 % Bologna Bancos Associações Trenitalia SpA (railway) Seguros Interporto Bologna SpA Capital total: 22.436.766 EUR Outros Gestione Servizi Interporto Srl (Operação) Servizi Real Estate Srl (Planejamento da infraestrutura e investimento) Contratos de serviço com os usuários do porto Consorzio IB Innovation (Pesquisa e Inovação) http://www.interporto.it/chisiamo.asp No Interporto de Bologna é possível encontrar ampla diversidade de operadores de transporte e logística Share dos players de transporte e logística Despachantes Agentes marítimos Alfândega Transportadoras rodoviária Ferrovias Operador intermodal Courier Operador de logística Outros http://www.interporto.it/chisiamo.asp lnterporto de Bologna Trieste . 3ookm - Milano 200 km Venezia 150 km 2ookm Roma 40okm RETE FERROVIAIRIA NAZIONALE NATIONAL RAILWAY Bari 7ookm NfTWOffK RETE AUTOSTR.A DALE NAZIO ALE NATIONAL HIGHWAY NETWORK Napoli 6ookm European Ten-T Corridors http://www.interporto.it/imgup/Vista%20aerea%20l.jpg Catania 1.oookm Casos Europeus: ECT Venlo - o maior porto de contêineres da Europa tem seu sistema ligado à multimodalidade. Acionistas e unidades operacionais O desenvolvimento dos terminais de logística na Holanda é, basicamente, responsabilidade da empresa ferroviária holandesa e dos principais operadores de terminais marítimos. O Porto Venlo Trade serve – essencialmente – como terminal interno para o Porto de Rotterdam. O porto se baseia numa iniciativa do operador de terminais, Europe Combined Terminals (ECT), e de players locais. O terminal combinado foi financiado por fontes privadas (ECT e outros agentes) – O governo holandês garantiu o subsídio do valor total do investimento. ECT atua como empresa de movimentação transbordando contêineres dos trens para os caminhões e como operador ferroviário. Hutchison Whampoa Limited (HWL) (Operação e desenvolvimento portuário global) Subsidiária Grupo Hutchison Port Holdings (HPH) Subsidiária Hutchison Coöperatief B.A. Share de 98 % Stichting Werknemersaandelen ECT Share de 2 % European Container Terminal (ECT) ECT VENLO http://www.ect.nl/nl/content/tct-venlo Casos Europeus: ECT Venlo (EGS) – utilização otimizada de todos os modos de transporte e da capacidade disponível, como uma solução de transporte integrado. European Gateway Services EGS desenvolve serviços adicionais para apoiar a cadeia de abastecimento: Conexões terrestres intermodais de carga Terminais interiores torna-se uma porta para o terminal marítimo http://www.ect.nl/nl/content/tct-venlo Casos Europeus: TCT VENLO– utilização otimizada de todos os modos de transporte e da capacidade disponível, como uma solução de transporte integrado. TCT VENLO Terminal trimodal da rede EGS é a porta estendida do terminal holandês ( ECT). O terminal interior está estrategicamente na fronteira com a Alemanha no vale do Ruhr, a 55 km de Dusseldorf e a 90 km de Colônia. TCT Venlo compreende tanto um terminal ferroviário como um terminal de barcaças. Vários trens diários e um serviço de transporte de barcaças, três vezes por semana, mantem as conexões com os terminais marítimos da ECT. TCT Venlo também está ligado com Antuérpia através de barcaças com duas viagens semanais. http://www.ect.nl/nl/content/tct-venlo Caso Asiático: CMA CGM Logistics oferece soluções de transporte multimodal , como o ferroviário , barcaças, rodoviário e aéreo, em operações customizadas com seus clientes. CMA CGM Logístics Usando um único documento, o BL Transporte Combinado ( CTBL / BLD ) , a CMA CGM assume toda a responsabilidade para o transporte seguro de cargas, não importa quantas fases diferentes a carga deve percorrer antes de chegar ao seu destino final. Opera desde o rio Yangtze e do Delta do Rio das Pérolas via barcaças intermodais , com 48 ligações. Complementa seus serviços com Chang Lie Navigation (CNC - especialista em intra - Ásia), que opera em 45 portos no continente asiático. http://www.ect.nl/nl/content/tct-venlo Sumário • O Sistema de transporte brasileiro • A linha do tempo da multimodalidade no Brasil e os entraves existentes • Casos de integração multimodal na Ásia, Europa e EUA • Exemplos brasileiros • A Multimodalidade como estratégia logística Exemplos Brasileiros – Terminal Brado Rondonópolis • Área de 140 mil m². • Silos para grãos com capacidade para armazenar 15 mil toneladas e estufar 200 contêineres por dia. • Liga as cidades de Alto-Araguaia e Rondonópolis a Santos. • Pátio de 40 mil m² pavimentado em concreto. • Um armazém de 3.200 mil m². • Movimentação inicial de dois mil contêineres por mês . Exemplos Brasileiros – Terminal da Rumo Itirapina • • • • • • Terminal Intermodal para açúcar e grãos. Área: 230 hectares e com 15 mil m² de área construída. Um armazém com capacidade estática para 110 mil toneladas. Uma moega rodoviária capaz de receber 11 mil toneladas por dia. Uma tulha ferroviária com capacidade de expedição de 44 mil toneladas por dia. Uma pera ferroviária de 5,6 quilômetros de extensão, capaz de suportar aproximadamente 250 vagões. • Operação de carregamento em movimento, cada vagão será carregado em cerca de 3 minutos. Sumário • O Sistema de transporte brasileiro • A linha do tempo da multimodalidade no Brasil e os entraves existentes • Casos de integração multimodal na Ásia, Europa e EUA • Exemplos brasileiros • A Multimodalidade como estratégia logística Potencial do mercado de contêineres A movimentação de contêineres deve continuar a crescer com o aumento das importações e exportações brasileiras e do índice de conteinerização. Brasil no Cenário Mundial de Comércio Exterior O Brasil é a 7ª maior economia do mundo1. No entanto, ocupa apenas a 22ª posição entre os maiores importadores e exportadores 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 PIB EUA China Japão Alemanha França Reino Unido Brasil Rússia Itália Índia Canadá Austrália Espanha México Coréia do Sul Indonésia Turquia Holanda Arábia Saudita Suíça Suécia Irã Exportação China EUA Alemanha Japão Holanda França Coréia do Sul Rússia Itália Hong Kong Reino Unido Canadá Bélgica Singapura Arábia Saudita México Taipei Emirados Árabes Índia Espanha Austrália Brasil Importação EUA China Alemanha Japão Reino Unido França Holanda Hong Kong Coréia do Sul Índia Itália Canadá Bélgica México Singapura Rússia Espanha Taipei Austrália Tailândia Turquia Brasil Fontes: Banco Mundial, Organização Mundial do Comércio, Ipeadata e Drewry Índice de Conteinerização (2012) 66% Brasil 79% Norte da Europa 86% América do Norte A Multimodalidade é estratégico para o Brasil • Somos competitivos na origem (produção) – Com uma operação logística integrada • Seremos mais competitivos no destino • A base para a multimodalidade é a implantação de Plataformas Logísticas Para que a logística no Brasil deixe de ser “gargalo” e passe a ser alavanca competitiva é necessário: • Mudança Cultural: • Reconhecer a importância do valor e do tempo; • Ter um ambiente regulatório adequado e que resolva os problemas de alfandega, cambio e impostos internos; • Integração operacional entre os agentes públicos • Capacitação de gestão; • Investimentos • Infraestrutura nos modos de transportes; • Integração modal. Sistema Bi Modal – Rodoferroviário • Em 2000 a ALL adquiriu 160 bugies ferroviários • Transtrailer: iniciativa da Randon e MRS GRATO PELA ATENÇÃO