PPC - Campus Tucuruí

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PPC - Campus Tucuruí
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E
SUPORTE EM INFORMÁTICA NA MODALIDADE SUBSEQUENTE
Tucuruí/Pa
Abril/2013
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
ÉLIO DE ALMEIDA CORDEIRO
Reitor “pro-tempore”
MARIA NEUSA DE LIMA PEREIRA
Pró-Reitora de Ensino
CLÁUDIO ADALBERTO KOLLER
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional
JOSÉ ROBERTO BRITO FERREIRA
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
REGIANA GLÓRIA PINHEIRO DE OLIVEIRA
Pró-Reitor de Administração
JOSÉ ALBERTO ALVES DE SOUZA
Pró-Reitor de Extensão
RAIMUNDO NONATO SANCHES DE SOUZA
Diretor do Campus Tucuruí
NEUSA MARGARETE GOMES FERNANDES
Diretora de Ensino do Campus Tucuruí
LANDRY PEREIRA DA SILVA
Coordenador dos Cursos de Informática
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EQUIPE DE ELABORAÇÃO
PROFESSORES
ANDERSON WALBER DE JESUS BARBOSA
DOUGLAS BECHARA SANTOS
FABÍOLA GRAZIELA NORONHA BARROS
FRANCIEL DA SILVA AMORIM
LANDRY PEREIRA DA SILVA
MICHELL THYAGO DA ROCHA LOUREIRO
COORDENAÇÃO DO CURSO
LANDRY PEREIRA DA SILVA
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
ELISVANIA NUNES BRAZ
DIREÇAO DE ENSINO
NEUSA MARGARETE GOMES FERNANDES
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SUMÁRIO
1.
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 5
2.
JUSTIFICATIVA:........................................................................................................... 6
3.
OBJETIVOS: ................................................................................................................ 8
3.1. OBJETIVO GERAL: ...................................................................................................... 8
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ........................................................................................ 8
4.
REGIME LETIVO: ......................................................................................................... 9
5.
PERFIL DO CURSO: .................................................................................................... 9
6.
PERFIL DO EGRESSO: ............................................................................................. 10
7.
FORMA DE ACESSO AO CURSO ............................................................................. 11
8.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO .................................... 12
9.
MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................. 13
10. DESCRIÇÃO DAS DISCIPLINAS ............................................................................... 16
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO ................................................................. 36
12. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ......... 37
13. ESTÁGIO CURRICULAR ........................................................................................... 40
14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................................... 42
15. DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO .................................................... 43
16. FLEXIBILIDADE CURRICULAR ................................................................................. 45
17. ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS ..................................................... 48
18. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMAS...................................................................................... 51
19. LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CURSO .................................................................. 51
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1.
APRESENTAÇÃO
O presente documento trata do Plano do Curso Técnico em Manutenção e Suporte
em Informática na modalidade Subsequente, inserido no eixo tecnológico Informação
e Comunicação. Este plano foi elaborado pelos docentes da Coordenação de
Informática e pela equipe pedagógica, em consonância à Orientação Técnica e
Pedagógica Nº01/2009 – PROEN/IFPA e com base na legislação que norteia a
Educação e mais especificamente da Educação Profissional.
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2.
JUSTIFICATIVA:
Atualmente a tecnologia está presente praticamente em todas as nossas
atividades sejam profissional, de lazer ou doméstica. As mudanças no cotidiano das
pessoas ocorridas neste último século, as facilidades que as novas tecnologias trazem,
são capazes de manifestar o aparecimento de hábitos, os quais contribuem para que
as pessoas se enquadrem no ritmo frenético do crescimento tecnológico. Face à
crescente demanda e oferta das TIC’s (Tecnologias de Informação e Comunicação),
em especial o aumento cada vez mais verticalizado das vendas de computadores
pessoais e seus dispositivos e periféricos, observa-se então que o campo profissional
extremamente promissor é o de serviços em manutenção de computadores e suporte
computacional, devido a grande necessidade em conservar de maneira íntegra um dos
grandes bens da sociedade moderna: a informação. Ressalta-se que existe uma
carência considerável de mão-de-obra plenamente qualificada e habilitada para atuar
no setor produtivo deste mercado cada vez mais globalizado, tendo em contraponto
uma clientela que é cada vez mais exigente.
Nos últimos anos o Brasil tem apresentado plena evolução do número de
usuários de computadores e da internet, incentivado por programas do Governo
Federal, ONG’s e pela iniciativa privada. Estas iniciativas aliadas ao crescimento
econômico do setor de TI elevaram o Brasil, segundo relatório da consultoria Everis, a
liderança na América Latina em número de computadores e em segundo lugar em
número de computadores por habitantes,
com 22,1 computadores por cada 100
habitantes, ficando atrás do Chile, com 31,4 por cada 100 pessoas.
Em contraponto, a inclusão digital dos alunos do ensino básico ainda é um
grande desafio para o Brasil. É o que mostram dados divulgados OCDE, organização
que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, com base nos resultados da
avaliação internacional Pisa. De acordo com o levantamento, as escolas brasileiras
oferecem, em média, um computador para cada 6,25 estudantes (ou 0,16 computador
por aluno). O número rende ao país o posto de terceira pior colocação no ranking da
inclusão digital, à frente apenas de Tunísia e Indonésia. Este número cai ainda mais
quando comparado à região Norte, influenciando no processo de inclusão social do
cidadão.
O técnico em manutenção e suporte em informática tem sua atuação voltada
para a prevenção, manutenção e implantação de infra-estrutura tecnológica, visando
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disponibilizar o uso eficaz dos recursos tecnológicos, dessa forma, possibilitam o
crescimento no ganho competitivo das empresas, ocasionando um benefício direto ao
consumidor, isso sem citar a contribuição social que as ações profissionais
disponibilizam a toda sociedade.
No município de Tucuruí e região, estão presentes instituições públicas e
privadas que atuam em diferentes setores onde poderão
ser empregados esses
futuros profissionais da área de manutenção e suporte de computadores, tais como:
Dow Corning, Eletronorte, Comércio em geral, INCRA, CREA, Prefeitura Municipal,
Lojas especializadas de manutenção e vendas de equipamentos de TI, Empresas de
Distribuição de Conexão a Internet, Instituições de Ensino, Supermercados, Navega
Pará, dentre outras.
Com base nestas afirmativas, o IFPA – Campus Tucuruí engaja-se com o
compromisso de contribuir para o desenvolvimento da região de abrangência deste
Campus de maneira a promover alternativas para sua sustentabilidade, inserindo–a no
contexto globalizado de mercado, mas respeitando as características ambientais,
humanas e sociais desta região e utilizando tais aspectos como uma das referências
para a evolução do conhecimento científico e tecnológico. Destaca-se então a
necessidade da formação de profissionais capacitados e com uma visão técnicocientífica ampla e atualizada nas bases e formas da gestão racional e uso sustentável
dos recursos computacionais provenientes das TIC’s. Para tanto, fornecer elementos
interdisciplinares à formação de nossos educandos de forma a capacitá-los e a
integrarem equipes multidisciplinares de trabalho e a buscarem novas perspectivas de
abordagem das questões emergentes na promoção do desenvolvimento regional
sustentável é uma das preocupações do IFPA em Tucuruí.
Neste contexto, a proposta do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática na Modalidade Subsequente, contribuirá para formação de profissionais
capacitados a atuar no segmento da gestão e uso racional dos recursos
computacionais provenientes das TIC’s, em especial na conservação e manutenção
dos mesmos, contribuindo plenamente no processo produtivo de nossa sociedade
globalizada e integrada com a tecnologia. Estes profissionais poderão atuar como
empreendedores individuais (autônomo) assim como compor o quadro de profissionais
em TI de empresas públicas ou privadas.
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3.
3.1.
OBJETIVOS:
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar formação técnica de nível médio em Manutenção e Suporte em
Informática
na
modalidade
subseqüente,
por
meio
do
desenvolvimento
de
competências, nas quais o profissional desenvolva uma relação dialética com as
múltiplas relações sociais existentes, em cuja totalidade insere-se a vida, e através do
pensar holisticamente possa contemplar a necessidade do aprender permanente que
lhe permitirá o acompanhamento da evolução dos conhecimentos, considerando a
evolução tecnológica, as necessidades advindas do contexto político-social, e as
exigências relevantes do mundo do trabalho, capaz de assessorar os profissionais de
nível superior em Tecnologia de Informação na elaboração, execução e avaliação de
projetos que viabilizem continuamente a utilização racional e segura dos recursos
provenientes das Tecnologias de Informação.
3.2.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Formar técnicos de nível médio em Manutenção e Suporte em Informática, aptos
a:
 Realizar
manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de
informática, identificando os principais componentes de um computador e
suas funcionalidades;
 Identificar as arquiteturas de rede e analisar meios físicos, dispositivos e
padrões de comunicação;
 Instalar e configurar computadores isolados ou interligados, assim como
seus periféricos e softwares;
 Avaliar a necessidade de substituição ou mesmo atualização tecnológica
dos componentes de redes;
 Instalar, configurar e desinstalar programas básicos, utilitários e aplicativos;
 Realizar procedimentos de backup e recuperação de dados.
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4.
REGIME LETIVO:
O Curso de Nível Técnico em Manutenção e Suporte em Informática na
Modalidade Subsequente, foi estruturado em três ou quatro módulos semestrais, com
100% da carga horária na modalidade presencial, perfazendo um total de 1240 horas,
incluindo 200 horas destinas ao Estágio Curricular.
Anualmente poderão ser ofertadas alternadamente, novas turmas pelos três
turnos (matutino, vespertino ou noturno), com disponibilidade de 40 vagas anuais,
cabendo a coordenação do curso no IFPA Campus Tucuruí estabelecer o turno a ser
ofertado a cada ano para o ingresso de novas turmas. É assegurada aos discentes
ingressos em anos anteriores a permanência no turno de origem durante toda a
trajetória do curso. Ressalta-se que o curso terá duração de três semestres quando for
ofertado nos turnos matutino ou vespertino e duração de quatro semestres quando for
ofertado no período noturno.
5.
PERFIL DO CURSO:
O referido Curso encontra-se inserido no Eixo Tecnológico Informação e
Comunicação
que
compreende
tecnologias
relacionadas
à
comunicação,
processamento de dados e informações. Contempla ações de planejamento, operação,
manutenção, proposição e gerenciamento dos recursos tecnológicos, em especial
computadores e seus periféricos em geral, estando ou não interconectados.
Sua
organização
curricular
abrange
também
estudos
sobre
ética,
empreendedorismo, normas técnicas e de segurança, redação de documentos
técnicos, raciocínio lógico e língua estrangeira (inglês), formando técnicos que
trabalhem em equipes com iniciativa, criatividade e sociabilidade.
A organização curricular do Curso de Nível Técnico em Manutenção e Suporte
em Informática na modalidade Subsequente, foi elaborada de forma a ofertar uma
educação profissional objetivando o “permanente desenvolvimento de aptidões para a
vida produtiva” (Artigo 39 da LDB), permitindo aos discentes, efetivo acesso às
conquistas cientificas e tecnológicas da sociedade, que tanto modificam suas vidas e
seus ambientes de trabalho. Além disso, o curso seguirá as disposições expressas no
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catálogo nacional de cursos técnicos - MEC, onde o mesmo está inserido no eixo
tecnológico Informação e Comunicação.
A efetivação da proposta pedagógica do curso passa por ações teórico-práticas,
com ênfase ao exercício de atividades profissionalizantes, integrando ambientes e
recursos de aprendizagem que incluem ambientes práticos, com a utilização de
laboratórios específicos, visitas técnicas e estágio curricular, onde o aluno tem
oportunidade de proceder ao questionamento e ao desenvolvimento do senso crítico
para os seguintes pontos:

Conhecimentos de caráter fundamental;

Compreensão dos componentes essenciais para o funcionamento de um
computador;

Fundamentos de eletricidade e eletrônica;

Fundamentos sobre redes de computadores: Instalação e configuração básica;

Análise qualitativa de desempenho de sistemas e demais aplicações de software;

Análise qualitativa de desempenho de dispositivos e periféricos de um
computador;

Principais aspectos envolvendo higiene, segurança do trabalho e da qualidade dos
serviços prestados para as empresas e para a comunidade;

Compreensão geral sobre manutenção preventiva, corretiva e ostensiva de
computadores;

Configuração de dispositivos e periféricos;

Manutenção, preventiva e ostensiva, dos dispositivos e periféricos.
Assim, o currículo do curso está fundamentado nas características da formação
do profissional, com a correspondente atribuição do título, nas atividades e
competências para o exercício profissional, nos arranjos produtivos locais e regionais e
no compromisso social.
6.
PERFIL DO EGRESSO:
Espera-se dos técnicos em Manutenção e Suporte em Informática que depois
de concluído o curso tenham como habilidade profissional fundamental proporcionar
suporte e manutenção a equipamentos periféricos e microcomputadores, além de
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montagem e configuração de redes de comunicação, integrando sistemas e
compartilhando equipamentos de acordo com as necessidades do cliente.
Outra habilidade que o referido técnico terá corresponde a auxiliar o profissional
de Nível Superior na área de Informática na elaboração e execução de projetos de
hardware, sistemas e demais softwares, além de assessorar no suporte às aplicações
aos usuários, treinamento de equipes ou grupos, orçamento e compra de
equipamentos.
A base do conhecimento no Curso Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática abraça as áreas de ciências, educação, computação e diversas disciplinas
específicas as quais trabalham áreas temáticas centrais à formação do profissional
com o perfil estabelecido pelo seu caráter dinâmico e atual, onde além do profissional
específico forma-se também o cidadão crítico e atuante no mercado de trabalho pronto
para enfrentar os desafios da sociedade em que está inserido.
Os técnicos na área de manutenção e suporte em informática poderão exercer
a sua profissão em empresas públicas, privadas e do terceiro setor que demandem
suporte e manutenção de informática ou na prestação autônoma de serviços, numa
perspectiva empreendedora.
7.
FORMA DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao Curso de Nível Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
na modalidade Subseqüente, far-se-á mediante processo seletivo, de caráter
classificatório, observando-se os critérios estabelecidos na Organização Didática do
desenvolvimento do Ensino do IFPA, as diretrizes da Lei 9394/96, os regulamentos
estabelecidos pelo MEC, as orientações definidas pela Pró-Reitoria de Ensino do IFPA,
atendendo o número de vagas disponíveis.
As normas, critérios de seleção, programas e documentações dos processos
seletivos, constarão em edital próprio aprovado pelo Reitor do IFPA e Diretor Geral do
Campus Tucuruí.
Nos processos seletivos far-se-á também a observância de ações afirmativas
que contemplem estratégias para tentar superar as mazelas sociais, promover a
inclusão e a justiça visando reconhecer e corrigir situações de direitos negados
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socialmente ao longo da história no âmbito educacional. O desenvolvimento de ações
afirmativas é na verdade políticas de correção de desigualdades sociais e formas de
efetivação de direitos. São formas de políticas públicas que objetivam transcender as
ações do Estado na promoção do bem-estar e da cidadania para garantir igualdade de
oportunidades e ampliar as ações de inclusão social no âmbito educacional.
8.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO
O curso está estruturado em três módulos oferecendo condições para
habilitação profissional na Área de Informática.
A representação gráfica do perfil de formação do Curso Técnico de Manutenção
e Suporte em Informática apresenta a estrutura formativa do curso, indicando a
distribuição percentual das atividades curriculares segundo a natureza acadêmica dos
componentes curriculares..
Os componentes curriculares específicos visam desenvolver um conjunto de
habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento das atividades
específicas da habilitação.
Os componentes curriculares de formação complementar irão fundamentar os
conhecimentos da área e contribuirão como ferramentas e apoio no entendimento e
aplicação dos conhecimentos técnicos científicos.
Figura 1: Representação gráfica do Curso de Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática.
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9.
MATRIZ CURRICULAR
Os três semestres seqüenciais constituem a organização curricular com uma
carga horária total de 1.240 horas, incluindo 200 horas destinadas ao Estágio
Supervisionado.
A Matriz Curricular do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática,
está sistematizada em módulos, definidos pelos eixos temáticos Sociedade, Ciência e
Tecnologia, Cidadania e Mundo do Trabalho e Pesquisa tecnológica desenvolvidos
por módulos, conforme apresentado no Quadro 1. Estes módulos foram planejados
dentro de uma seqüência lógica, complementando-se à medida que os educandos
avançam de um módulo para o outro.
O Módulo I é de caráter de fundamentação o qual trabalha conceitos e noções
que oferecerão base para o entendimento e aplicação dos conhecimentos técnicos
científicos com ênfase na compreensão dos componentes essenciais para a operação
e funcionamento de computadores, assim como os serviços e gerenciamento de
sistemas operacionais e construção de programas.
O Módulo II contempla basicamente as competências ligadas à operação dos
serviços de rede e o desenvolvimento dos sistemas de informação fazendo uso de
lógicas aplicadas à computação. O Módulo III enfoca as tecnologias e procedimentos
referentes a instalação e manutenção de computadores e gerenciamento de sistema
de informação.
No intuito de promover a interação entre os conhecimentos apresentados nos
módulos serão desenvolvidos projetos integradores que possibilitam a visão crítica e
integrada dos conhecimentos, buscando a constante inovação, criatividade e o
desenvolvimento de competências. O modelo de integração de conhecimentos permite
o desenvolvimento de competências a partir da aprendizagem pessoal e não somente
através do ensino unilateral. Os projetos integradores procuram estabelecer a
ambientação da aprendizagem, estimulando a resolução de problemas. Neste Plano, o
desenvolvimento de projetos integradores tem por objetivo integrar os conhecimentos
do mesmo módulo, promovendo o desenvolvimento de competências, como: a
capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas pelo mundo do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.
Almeja-se, com o desenvolvimento dos projetos integradores, a formação de um
profissional com capacidade de pensar de forma reflexiva, com autonomia intelectual e
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sensibilidade ao relacionamento interdisciplinar, capaz de aplicar, numa mesma
atividade um universo de informações adquiridas através dos vários contextos e
situações de aprendizagem vivenciadas.
O Projeto Integrador é uma atividade curricular desenvolvida ao longo do curso,
pelos estudantes, que busca verificar, desenvolver e aperfeiçoar todas as
competências e habilidades necessárias ao perfil profissional do módulo através do
trabalho com situações-problemas.
As propostas de projetos serão sugeridas por coordenadores, professores e
pelos próprios estudantes, baseado em temas geradores, articulados aos eixos
temáticos e aplicados a situações reais ou similares ao processo produtivo, sob a
forma de pesquisa, construção de dispositivos e/ou ação pedagógica, a respeito de
algum aspecto (social, tecnológico, histórico, cultural, ecológico, científico, etc.) de sua
realidade local.
Os projetos integradores seguirão os seguintes procedimentos:
 Planejamento coletivo dos docentes para produção do projeto integrador
inerentes ao módulo em desenvolvimento. Nesta etapa definem-se
também quais serão os professores orientadores;
 Apresentação e discussão da proposta para a turma, com ênfase em
temas geradores baseados na especificidade dos componentes
curriculares;
 Formação de equipes de estudantes;
 Orientação das atividades de pesquisa em desenvolvimento, com
períodos definidos, a partir da carga horária de cada componente
curricular;
 Entrega
de
relatórios
e
apresentação
pública
das
produções
desenvolvidas.
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QUADRO 1 - MATRIZ CURRICULAR – MANUTENÇÃO E SUPORTE DE INFORMÁTICA
N
EIXOS
OBJETOS DO CONHECIMENTO
TEMÁTICOS
DOS EIXOS TEMÁTICOS
O
DISCIPLINAS
1º SEMESTRE
Informática
Ciência e
Higiene e
Tecnologia
Segurança do
PROFIS-
INTEGRADORES
SIONAIS
Discutir os conceitos
H
H
de sociedade, ciência e
A
R
tecnologia
a
formação
80
67
luz
da
geral
e
específica, enfatizando
os aspectos científicos,
60
50
tecnológicos, sociais e
culturais;
Reconhecer
através
Trabalho
40
33
dos
Inglês técnico
40
33
epistemológicos
políticos,
aplicada a
computação
60
50
culturais e econômicos
relações
Construção de
Programas
80
67
Língua Portuguesa
40
33
Redes
nas
com
80
67
os
recursos naturais.
Fomentar
a
consciência crítica do
sujeito-trabalhador
Manutenção de
a
partir da compreensão
Microcomputadores
I
sociais,
imbricados
Algoritmos e
Computadores I
fundamentos
básicos, os processos
Matemática e lógica
80
67
da sociedade e suas
tecnologias
Linguagem de
2º SEMESTRE
PROJETOS
C
Fundamentos de
Sociedade,
PRÁTICAS
C
Microinformática e
Aplicativos
OBJETIVOS DOS
Programação I
60
50
relacionadas ao mundo
Eletricidade Básica
80
67
do trabalho;
Cidadania e
Sistemas
Mundo do
Operacionais
Apropriar-se da base
60
50
Trabalho
legal no tocante ao
desenvolvimento
ESTÁGIO
A
da
gestão e planejamento
Estatística básica
40
33
dos
processos
ambientais,
indicando
estratégias
de
intervenção.
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Redes de
Computadores II
Construir uma proposta
60
50
80
67
3º SEMESTRE
uso de tecnologias no
controle da qualidade
Gestão da
Qualidade
40
33
dos recursos naturais,
Autoria WEB
40
33
articulando
profissional
Introdução a Banco
Tecnológica
os
processos produtivos e
Microcomputadores
Pesquisa
intervenção
considerando
Manutenção de
II
de
a
prática
com
os
de Dados
60
50
conhecimentos sociais,
Eletrônica Básica
60
50
técnicos e
científicos
desenvolvidos durante
Empreendedorismo
e Contabilidade
o
60
50
itinerário formativo.
Atividades
Complementares
20
Projetos
Integradores
20
Estágio Curricular
200
Carga horária de práticas Profissionais: 200 horas
Carga horária das disciplinas: 1000 horas
Atividades Complementares: 20 horas
Projetos Integradores: 20 horas
Carga Horária Total do Curso: 1240 horas
Legenda: CHR – Carga horária relógio; CHA – Carga horária aula
10. DESCRIÇÃO DAS DISCIPLINAS
DISCIPLINA: MICROINFORMÁTICA e APLICATIVOS
CH: 67h (80 h/a)
EMENTA:
1.
Funções Básicas do Sistema Operacional
2.
Noções e Características de Hardware de Microcomputador (por exemplo:
processador, memória, placa mãe)
3.
Princípios de Funcionamento e Características dos Periféricos (por exemplo:
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mouse, impressora, teclado e vídeo)
4.
Programas de Antivírus
5.
Operação e Configuração de Programas de Computador (processador de texto,
planilhas, banco de dados, editor de slides e processador gráfico)
6.
Utilização da Internet
7.
Programas anti-vírus: características básicas, instalação e configuração;
8.
Programas
de
monitoramento
remoto:
características,
instalação
e
configuração;
9.
Recuperação de dados: Procedimentos e programas;
10. Monitoramento de Sistema: Características e Programas exemplo;
11. Programas de recuperação de discos e outras mídias
BIBLIOGRAFIA:
1. Manzano,André Luiz N. G. Manzano. Estudo Dirigido de Microsoft Office Word
2007. São Paulo.
2. Manzano,André Luiz N. G. Manzano. Estudo Dirigido de Microsoft Office Excel
2007. São Paulo.
3. Manzano,André Luiz N. G. Manzano. Estudo Dirigido de Microsoft Office
PowerPoint 2007. São Paulo.
4. SILVA, Mario Gomes. Informática - Terminologia Básica - Microsoft Windows XP
- Microsoft Office Word 2007 - Microsoft Office Excel 2007 - Microsoft Office
Access 2007 – Microsoft Office PowerPoint 2007. São Paulo.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos . 7. ed. rev. e
atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.. 407 p.
2. CAPRON, H. L; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 2004 - 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 350 p.
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE INFORMÁTICA
CH: 50h (60 h/a)
EMENTA:
1. Componentes de um sistema computacional
2. Sistemas numéricos
3. Aritmética binária
4. Organização de computadores: memórias, unidade central de processamento,
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entrada e saída
5. Linguagem de montagem
6.
Modos de endereçamento, conjunto de instruções
7. Mecanismos de interrupção de exceção
8. Barramento, comunicações, interfaces e periféricos
9. Organização de memória;
10. O computador e a sociedade.
11. A Sociedade da Informação no Brasil e no Mundo.
12. Tecnologias para Computação Social, Aplicações Sociais da Computação:
Educação, Medicina, Governo Eletrônico, entre outros.
13. Software Proprietário x Software Livre.
14. Segurança e privacidade. Propriedade intelectual. Acesso não-autorizado.
15. Evolução Social e a Singularidade Tecnológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ALVES, William Pereira. Informática Fundamental: introdução ao processamento
de dados. São Paulo: Érica, 2010. 222 p.
2. CAPRON, H. L; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 2004 - 8. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 350 p.
3. MANZANO,André Luiz N. G. ; MANZANO, Maria Izabel N. G. Estudo Dirigido de
Informática Básica. . São Paulo.
4. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos . 7. ed. rev. e
atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.. 407 p.
5. WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de arquitetura de computadores. 3. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2008. 206 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. Prentice Hall,
2002.
2. PATTERSON, David A. e HENNESSY, John L. Organização e projeto de
computadores. Campus.
3. MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática - Conceitos e
Aplicações. Rio de Janeiro.
DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
CH: 33h (40 h/a)
EMENTA:
18
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
1. Legislação Trabalhista
2. Legislação Profissional;
3. Acidentes de Trabalho;
4. Inspeção de Segurança e Investigação de Acidentes;
5. Proteção de Máquinas Equipamentos;
6. Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva
(EPC);
7. Proteção Contra Incêndio;
8. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
9. Higiene do Trabalho e Primeiros Socorros.
10. Normas Técnicas.
BIBLIOGRAFIA:
1. MELO, M. S. Livro da CIPA – Manual de Segurança e Saúde no Trabalho – SP.
2. LIMA, D. A. Livro do Professor da Cipa – Subsídios para o desenvolvimento do
curso de formação dos membros da CIPA – SP: Fundacentro, 1990.
3. SENAI – Prevenção de acidentes do trabalho para componentes da CIPA –
SENAI, RJ – 1984.
4. MANUAL DE LEGISLAÇÃO ATLAS – Segurança e Medicina de Trabalho. São
Paulo: 1990.
5. Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria. Prevenção de
Acidentes no Trabalho – Noções Fundamentais.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. SENAI – Modelo Instrucional – Unidades Equipamento de Proteção Coletiva e
Individual – 1980.
2. SENAC. DN. Guia de legislação profissional: ocupações de nível técnico em
comércio e serviços.
Lucia Regina Senra da Silva Prado; Aline de Moura
Souza. Rio de Janeiro : Ed. Senac Nacional, 2002. 183 p.
3. FILHO, R. C. Almeida; NETO, W. N.; GROF, R. Guia Metodológico para
Implementação de Planos de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.
Brasília: OIT, 2007. 52 p.
DISCIPLINA: INGLÊS TÉCNICO
CH: 33h (40 h/a)
EMENTA:
1. Estratégias de leitura
19
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
2. Nível básico de gramática
3. Textos variados atualizados com grau de dificuldade básico na área de
informática
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. TOUCHÉ, Antônio Carlos & ARMAGANIJAN, Maria Cristina. Match Point. São
Paulo: Longman, 2003.
2. CRUZ, Décio Torres; SILVA, Alba Valéria; ROSAS, Marta. Inglês.com.textos
para informática. Salvador: Disal, 2001. 189 p.
3. GALLO, Lígia Razera. Inglês instrumental para informática: módulo 1 . 2. ed.
São Paulo: Ícone, 2011. 170 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de informática & internet: inglês português. São Paulo: Nobel, 1999. 543 p.
2. uma abordagem instrumental . LEITURA em língua inglesa: 2. ed. São Paulo:
Disal, 2005. 203 p.
DISCIPLINA: MATEMÁTICA E LÓGICA APLICADA A COMPUTAÇÃO
CH: 50h (60 h/a)
EMENTA:
1. Teoria dos conjuntos;
2. Relações;
3. Funções;
4. Matrizes;
5. Lógica Matemática;
6. Estruturas Algébricas;
7. Álgebra Booleana;
8. Proposições;
9. Álgebra de Conjuntos.
BIBLIOGRAFIA:
1. IEZZI, G. Fundamentos da Matemática Elementar. V.1 e V.4. São Paulo: Atual,
1993.
2. GERSTING,
Judith L.
Fundamentos
Matemáticos
para
a Ciência
da
Computação. Rio de Janeiro. LTC, 2001.
3. MENEZES, Paulo Blauth. Matemática discreta para computação e informática.
3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 350 p.
20
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ALENCAR F., E. de. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo. Nobel. 1995
2. LOPES, Luiz Fernando; CALLIARI, Luiz Roberto. Matemática aplicada na
educação profissional. Curitiba: Base Editorial, 2010. 256 p.
DISCIPLINA: ALGORITMOS E CONSTRUÇÃO DE PROGRAMAS
CH: 67 (80 h/a)
EMENTA:
1.
Conceito de algoritmo
2.
Formas de representação de algoritmos
3.
Tipos de dados
4.
Variáveis e constantes
5.
Expressões e operadores
6.
Instruções primitivas
7.
Estruturas de controle do fluxo de execução
8.
Estruturas de dados homogêneas;
9.
Desenvolvimento de aplicações em um ambiente de programação
BIBLIOGRAFIA:
1. FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de
programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2005. 218 p.
2. MANZANO, J. A. N. G. & OLIVEIRA, J. F. Algoritmos – Lógica para
Desenvolvimento de Programação. São Paulo: Érica.
3. MANZANO, José Augusto N. G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo dirigido
de algoritmos. 14. ed. rev. São Paulo: Érica, 2011.
4. MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e programação: teoria e prática.
2. ed. São Paulo: Novatec, 2006. 384 p.
5. PEREIRA, Silvio do Lago. Algoritmos e lógica de programação em C: uma
abordagem didática. 1. ed. São Paulo: Érica, 2010. 190 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. GUIMARÃES, Ângelo de Moura & Lages, Newton Alberto Castilho. Algoritmos e
Estrutura de Dados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.
2. OLIVEIRA,Marco Aurélio Medina. Algoritmo e Programação Teoria e Prática.
Novatec, 2005.
21
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
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DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
CH: 33 (40 h/a)
EMENTA:
1. Linguagem e comunicação: níveis e registros da língua portuguesa; funções da
linguagem;
2. Leitura, análise e interpretação de textos;
3. Progressão discursiva: frases, parágrafos, coesão e coerência textual;
4. Gêneros textuais;
5. Tipologia textual: descrição, dissertação e carta argumentativa; relatório técnico,
memorial descritivo; resumo e resenha;
6. Noções de concordância, regência, pontuação, acentuação gráfica e ortografia
(novo acordo ortográfico).
Obs: A disciplina de Língua Portuguesa deve ser trabalhada de forma integrada aos
conteúdos do respectivo curso, valorizando a leitura e a produção de textos,
principalmente de textos técnicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. BECHARA, E. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2001.
2. FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 12. ed. Campinas, SP:
Papirus, 1991. 156 p.
3. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos,
resumos, resenhas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 237 p.
4. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos,
resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 321 p.
5. SAVIOLI, F.P.; FIORIN, J.L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes
universitários. 20. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 300 p.
2. ISLANDAR, J.I. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. 2. ed.
Curitiba: Juruá, 2004.
3. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica.
5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
22
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
DISCIPLINA: REDES DE COMPUTADORES I
CH: 67 (80 h/a)
EMENTA:
1.
Vocabulário técnico em inglês e português;
2.
Tipos de redes;
3.
Topologias de redes de computadores;
4.
Arquitetura OSI e TCP/IP;
5.
Instrumentos de aferição e certificação de cabos de redes;
6.
Normas e convenções;
7.
Sistemas de comunicação, meios de transmissão;
8.
Conexão física de dispositivos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes sem fio: instalação, configuração e
segurança: fundamentos. 1. ed. São Paulo: Érica, 2010. 284 p.
2. MORIMOTO, Carlos Eduardo. Redes, guia prático. 2. ed. atual. ampl. Porto
Alegre: Sul Editores, 2011. 573 p.
3. OLSEN, Diogo Roberto; LAUREANO, Marcos Aurélio Pchek. Redes de
computadores. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010. 120 p.
4. SOARES, Luiz F.; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de Computadores:
DasLANs, MANs e WANs às Redes ATM. Campus.
5. SOUSA, Lindeberg Barros de. Redes de computadores: guia total. São Paulo:
Érica, 2009. 334 p.
6. TANENBAUM, Andrew S.; WETHERALL, David. Redes de computadores. 5. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. xvi, 582 p.
7. TORRES, Gabriel. Redes de Computadores. Axcel Books.
8. VASCONCELOS, Laércio. Como montar e configurar sua rede de PCs: rápido e
fácil. Makron Books.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. DERFLER, Frank J; FREED, Les. Tudo sobre cabeamento de redes. Rio de
Janeiro: Campus, 1996. 247 p.
2. PINHEIRO, José Maurício. Guia Completo de Cabeamento de Redes. Campus,
2003.
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE MICROCOMPUTADORES I
CH: 67 (80 h/a)
23
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
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EMENTA:
1. Vocabulário técnico em inglês e português;
2. Operação de programas de instalação e desinstalação de programas;
3. Principio de funcionamento e características dos equipamentos internos
(processadores, memória, placa-mãe, chipsets, etc.);
4. Funcionamento e características dos equipamentos externos ( mouse,
impressora, teclado e vídeo);
5. Conexão física e instalação de programas para equipamentos externos (mouse,
impressora, teclado e vídeo);
6. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos internos
(discos magnéticos / óticos e placas, Fonte de alimentação);
7. Conexão física e instalação de programas para equipamentos internos ( discos
magnéticos / óticos e placas);
8. Procedimentos para recuperação de dados;
9. Procedimentos para instalação de programas;
10. Manutenção Preventiva e Corretiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. PAIXÃO, Renato Rodrigues. Manutenção de computadores: guia prático. São
Paulo: Érica, 2010. 208
2. SCHORSCH,
Maurício.
Microcomputadores:
guia
prático
de
montagem,
manutenção e configuração. 4. ed. São Paulo: Senac, 2010. 301 p.
3. TORRES, Gabriel. Montagem de micros: para autodidatas, estudantes e
técnicos. Rio de Janeiro: Novaterra, 2010. xiv, 352 p
4. VASCONCELOS, Laércio. Manutenção de micros na prática. 2.ed. São Paulo:
Laércio Vasconcelos Computação, 2009. 832p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. D'Avila, Edson
Montagem, Manutenção e Configuração de Computadores
Pessoais. 2010
2. Morimoto, Carlos Eduardo. Upgrade e Manutenção de Hardware - Inic e Pro.
Book Express. 2009.
DISCIPLINA: LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO I
CH: 50 (60 h/a)
24
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EMENTAS:
1. Comparação entre paradigmas de programação de computadores
2. Conceitos de programação estruturada. Montagem, compilação e interpretação
3. Estudo prático de uma linguagem do estilo bloco estruturada de propósito
geral, verificando sua sintaxe e semântica completa
4. Tipos de Dados
5. Variáveis, constantes, expressões e instruções primitivas
6. Comandos de controle de fluxo (decisões e repetições)
7. Tipos Estruturados de Dados;
8. Tipos Dinâmicos de Dados;
9. Procedimentos e funções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ALBUQUERQUE, Fernando. Programando em Linguagem C, C++ e Turbo C++.
2. BENEDUZZI, Humberto Martins; METZ, João Ariberto. Lógica e linguagem de
programação: introdução ao desenvolvimento de software. Curitiba: Editora do
Livro Técnico, 2010. 144 p.
3. DEITEL, Harvey M.; DEITEL, Paul J. C ++: como programar. 5. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006. xxxix, 1163 p.
4. MANZANO, José Augusto N.G..Estudo Dirigido Turbo Pascal.
5. MANZANO, José Augusto N. G. Estudo dirigido de linguagem C. 15. ed. rev. São
Paulo: Érica, 2012. 212 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. FURGERI, Sérgio. Java 2: ensino didático desenvolvimendo e implementando
aplicações. 4. ed. São Paulo: Érica, 2005. 372 p.
2. SCHMITZ, Eber Assis; TELES, Antonio Anibal de Souza. PASCAL e técnicas de
programação. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1988. 287 p.
DISCIPLINA: ELETRICIDADE BÁSICA
CH: 67 (80 h/a)
EMENTA:
1. Eletrostática;
2. O Resistor;
3. Resistência elétrica e Lei de Ohm;
4. Fundamentos sobre potência elétrica;
5. Geradores e receptores;
25
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6. Fundamentos
sobre
eletromagnetismo:
Campo
magnético;
Indução
eletromagnética; Circuitos magnéticos.
7. Geração de Corrente Alternada;
8. Capacitores e Indutores;
9. Fundamentos sobre instalação elétrica e aterramento;
10. Eletricidade com segurança: Choque elétrico; Prevenção; Primeiros socorros.
BIBLIOGRAFIA:
1. ALBUQUERQUE, Romulo Oliveira, Análise de Circuitos em Corrente Contínua,
Editora Érica, São Paulo, 1988.
2. ALBUQUERQUE, Romulo Oliveira, Análise de Circuitos em Corrente Alternada,
Editora Érica, São Paulo, 1988.
3. GUSSOW, Milton; COSTA, Aracy Mendes da (Trad.). Eletricidade básica. 2. ed.,
atual. e ampl. Porto Alegre: Bookman, 2009. 571 p.
4. MARKUS, Otavio. Eletricidade - Circuitos em Corrente Alternada. Érica, 2000.
5. WOLSKI, Belmiro. Eletricidade básica. Curitiba: Base Editorial, 2010. 160 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. CIPELLI, Marco e MARKUS, Otavio. Eletricidade - Circuitos em Corrente
Contínua. Érica,1999.
2. FOWLER, Richard J., Eletricidade: Princípios e Aplicações, v1 e v2, Editora
Makron Books e McGraw-Hill, São Paulo, 1992.
DISCIPLINA: SISTEMAS OPERACIONAIS
CH: 50 (60 h/a)
EMENTA:
1. Visão geral dos sistemas operacionais, seus objetivos e funcionalidades
2. Conceitos de hardware
3. Conceitos de concorrência
4. Estruturas de sistemas operacionais
5. Processos
6. Gerência de processador
7. Gerência de memória
8. Gerência de I/O
9. Sistemas de arquivos
10.
Instalação e Configuração básica de Sistemas Operacionais (instalação
normal e dual boot)
26
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. BALL, Bill; DUFF, Hoyt. Dominando linux: red hat e fedora . São Paulo: Pearson
Makron Books, 2004 xxxvi, 698p.
2. FLYNN, I. M.; McHOES, A. M. Introdução aos Sistemas Operacionais. Pioniera,
2002.
3. MACHADO, F. B., MAIA, L. P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. LTC,
2002.
4. MORIMOTO, Carlos E. Servidores Linux: guia prático. Porto Alegre: Sul
Editores, 2010. 735p.
5. PITANGA, Marcos. Construindo supercomputadores com Linux. 3. ed., atual. e
ampl. Rio de Janeiro: Brasport. 2008. xiii, 374 p.
6. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. 3. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010. xvi, 653 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BALL, Bill; DUFF, Hoyt. Dominando Linux: Red Hat e Fedora. Makron Books.
2. TOBLER, Michael J. Desvendando o Linux. Campus, 2001.
3. DANESH, Arman. Dominando o Linux. Makron Books, 2000.
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA BÁSICA
CH: 33 (40 h/a)
EMENTA:
1. Conceitos Básicos: População (finita e infinita), amostra, parâmetro, variável
(qualitativa e quantitativa);
2. Apresentação de Dados Estatísticos: Tabelas, série estatística, distribuição de
freqüência, gráficos;
3. Medidas de Posição: Média, mediana, moda;
4. Medidas de dispersão: Amplitude; variância e desvio padrão;
5. Probabilidades: Definição de probabilidade como freqüência relativa; lei das
probabilidades; distribuição de probabilidades (discreta e contínua).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CRESPO, Antonio Arnot. Estatística fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. .
2. FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de
estatística. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
3. LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson
27
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
Prentice Hall, 2010. xiv, 637 p.
4. MUCELIN, Carlos Alberto. Estatística. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010.
5. NOVAES, Diva Valério; COUTINHO, Cileda de Queiroz e Silva. Estatística para
educação profissional. São Paulo: Atlas, 2009. xii, 186 p.
6. OLIVEIRA, Magno Alves de. Probabilidade e estatística: um curso introdutório.
Brasília, DF: IFB, 2011. 166 p.
7. SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e estatística. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2004. 518 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. LEVINE, David M.; BERENSON, Mark L; STEPHAN, David. Estatística: teoria e
aplicações usando microsoft excel em português.
2. PEREIRA, W. Estatística: conceitos básicos. São Paulo: McGraw-Hill,1984
DISCIPLINA: REDES DE COMPUTADORES II
CH: 50 (60 h/a)
EMENTA:
1. Princípio sobre cabeamento estruturado
2. Serviços de segurança.
3. Segurança em Ambiente de Redes de Computadores
4. Vulnerabilidades da pilha TCP/IP
5. Segurança nos serviços Internet
6. Configuração de serviços nos sistemas UNIX
7. Segurança nos serviços Internet
8. Técnicas de varredura
9. Técnicas de análise de vulnerabilidade
10.
Sistemas de proteção de perímetro
11.
Filtragem de pacotes.
12.
PROXY
13.
Sistemas de detecção de intrusão
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes sem fio: instalação, configuração e
segurança: fundamentos. 1. ed. São Paulo: Érica, 2010. 284 p.
2. MORIMOTO, Carlos Eduardo. Redes, guia prático. 2. ed. atual. ampl. Porto
Alegre: Sul Editores, 2011. 573 p.
3. OLSEN, Diogo Roberto; LAUREANO, Marcos Aurélio Pchek. Redes de
28
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ
computadores. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010. 120 p.
4. SOARES, Luiz F.; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de Computadores:
DasLANs, MANs e WANs às Redes ATM. Campus.
5. SOUSA, Lindeberg Barros de. Redes de computadores: guia total. São Paulo:
Érica, 2009. 334 p.
6. TANENBAUM, Andrew S.; WETHERALL, David. Redes de computadores. 5. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. xvi, 582 p.
7. TORRES, Gabriel. Redes de Computadores. Axcel Books.
8. VASCONCELOS, Laércio. Como montar e configurar sua rede de PCs: rápido e
fácil. Makron Books.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. DERFLER, Frank J; FREED, Les. Tudo sobre cabeamento de redes. Rio de
Janeiro: Campus, 1996. 247 p.
PINHEIRO, José Maurício. Guia Completo de Cabeamento de Redes. Campus, 2003.
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE MICROCOMPUTADORES II
CH: 67 (80 h/a)
EMENTA:
1. Arquitetura Aberta X Arquitetura Fechada; Equipamentos de Grandes Marcas X
Montados;
2. Equipamentos de Segurança (ESD);
3. Estabilizador, filtro de linha, no-break, aterramento;
4. Fontes de alimentação AT e ATX: teste e manutenção;
5. Conhecendo o Processador: Sistemas de refrigeração (COOLER), Freqüência
interna (Clock);
6. Formatos: PPGA, SEC, FCPA e outros;
7. Conhecendo a Placa-mãe: configuração (JUMPER, DIP, SETUP, Overclock),
Conexões ( Socket 462, 478, entre outros);
8. Verificando polaridade dos flat-cable’s e Jumpeamento dos dispositivos IDE
(Master e Slave);
9. FSB (barramento local);
10.
Freqüência de Operação: 3GHz, 2.8GHz, entre outros;
11.
Freqüência de Barramento x Multiplicador = Clock da CPU;
12.
Memórias: Características, instalação e configuração e tipos (RAM,
CACHE e ROM);
29
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13. Barramentos de expansão (ISA, PCI, PCI 2, AMR, CNR, AGPnX e USB) e
extensão;
14. Placas de expansão: vídeo, som, rede e modem;
15. Configuração (IRQ, I/O e DMA);
16. Dispositivos on-board (vídeo, som, modem, rede) e offboard: vantagens e
desvantagens;
17. Controladoras de discos SATA;
18. Portas: Seriais (COM), Paralelas (LPT), USB e Firewire (IEEE 1394);
19. CHIPSET: Definição, modelos Intel e outros;
20. Micro de TROUBLESHOOTING (montagem e identificação de erros);
21. SETUP (Diferenças e Opções) e sua utilidade;
22. Particionamento e formatação de Discos;
23. Noções Básicas de DOS
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. PAIXÃO, Renato Rodrigues. Manutenção de computadores: guia prático. São
Paulo: Érica, 2010. 208
2. SCHORSCH, Maurício. Microcomputadores: guia prático de montagem,
manutenção e configuração. 4. ed. São Paulo: Senac, 2010. 301 p.
3. TORRES, Gabriel. Montagem de micros: para autodidatas, estudantes e
técnicos. Rio de Janeiro: Novaterra, 2010. xiv, 352 p
4. VASCONCELOS, Laércio. Manutenção de micros na prática. 2.ed. São Paulo:
Laércio Vasconcelos Computação, 2009. 832p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
5. D'Avila, Edson
Montagem, Manutenção e Configuração de Computadores
Pessoais. 2010.
6. Morimoto, Carlos Eduardo. Upgrade e Manutenção de Hardware - Inic e Pro.
Book Express. 2009.
DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE
CH: 33 (40 h/a)
EMENTA:
1. Administração e Organização;
2. Instrumentos da Organização;
3. Empresa (conceito, tipos);
30
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4. Supervisão e Controle;
5. Introdução ao Planejamento e Controle da Produção;
6. Introdução e princípios da qualidade total;
7. Produtividade e Qualidade;
8. Documentos da Qualidade;
9. Indicadores de desempenho;
10. Implantação de um SGQ;
11. Programas e ferramentas de qualidade (5S, 6σ, PDCA);
12. Implantação do TQC (Controle de qualidade total),
13. Norma ISO (série 9000);
14. Implantação do SGA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CAMPOS, Vicente Falconi . TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo
japonês): Belo Horizonte: Fundação Christiano Otooni, Escola de Engenharia,
UFMG, 1992 (Rio de Janeiro, Bloch Editora).
2. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerência de Qualidade Total. Belo Horizonte, Belo
Horizonte: Fundação Christiano Ottoni , Escola de Engenharia, UFMG, 1990
(Rio de Janeiro, Bloch Editora).
3. SCHERKENBACH, William W. O Caminho de Deming para a Melhoria da
Qualidade e Produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1993.
4. SCHOLTES, Peter R. Times de Qualidade: Como usar Equipes para Melhorar a
Qualidade. Rio de Janeiro. Qualitymark Editora, 1992.
5. DRUMOND, Regina Coeli Chassim. Qualidade e Produtividade – Jogos
Empresariais: Aprenda Fazendo. Belo Horizonte: Mazza Editora, 1991.
6. SENAC. DN. Guia de legislação profissional: ocupações de nível técnico em
comércio e serviços.
Lucia Regina Senra da Silva Prado; Aline de Moura
Souza. Rio de Janeiro : Ed. Senac Nacional, 2002. 183 p.
7. FILHO, R. C. Almeida; NETO, W. N.; GROF, R. Guia Metodológico para
Implementação de Planos de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.
Brasília: OIT, 2007. 52 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. DRUMOND, Regina Coeli Chassim. Qualidade Total – O Homem: fator de
Sucesso. Belo Horizonte: Mazza Editora, 1993.
2. Organização Internacional do Trabalho – ACTRAV.
31
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3. Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
DISCIPLINA: AUTORIA PARA A WEB
CH: 33 (40 h/a)
EMENTAS:
1. O que é o HTML: Introdução, estrutura de um documento HTML, seção de
2. cabeçalhos, corpo do documento;
3. Comandos (tag) HTML para formatação de texto: Fontes, efeitos, cores e fundos;
4. Comandos (tag) HTML para estruturação de páginas: Tabelas, imagens. Links.
Formulários e frames;
5. Introdução à CSS.
6. Trabalhando com linguagem dinâmica:
7. Instalação dos Softwares: Servidor WEB e Ambiente de Desenvolvimento;
8. Escrevendo Programa: Tipos de dados, variáveis, arrays, comandos de E/S,
funções;
9. Estruturas de controle: Condicional, seleção;
10. Estruturas de repetição;
11. Obtendo dados do Cliente.;
12. Organizando o Código: Manipulando e evitando erros;
13. Trabalhando com arquivos e diretórios: Conectividade com o Banco de Dados,
recuperação e manipulação de dados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MUTO, C. Adonai. PHP e MySQL Guia Introdutório. Brasport.
2. SOARES, Walace. Programando em PHP versões 3 e 4. Érica.
3. PROFFITT, Brian; MINK, Carlos Henrique (Tard.). XHTML: desenvolvimento
Web . São Paulo: Makron Books, 2001. xvii, 369 p.
4. RODRIGUES, Andréa Teixeira. Desenvolvimento para internet. Curitiba: Editora
do Livro Técnico, 2010. 120 p.
5. TERUEL, Evandro Carlos. Web total: Desenvolva sites com tecnologias de uso
livre prático e avançado. 1. ed. São Paulo: Érica, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. WATRALL, Ethan; SIARTO, Jeff. Use a cabeça! web design. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2009. xxxii, 472 p.
2. RATES, Rubens. HTML: Guia de Consulta e Referência. Novatec.
32
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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A BANCO DE DADOS
CH: 50 (60 h/a)
EMENTAS:
1.
Introdução aos sistemas de gerenciamento de banco de dados;
2.
Arquitetura de banco de dados;
3.
Modelos de dados;
4.
Modelo E/R (Entidade/Relacionamento);
5.
Projeto de banco de dados relacional;
6.
Linguagens de descrição e manipulação de dados SQL;
7.
Exemplos de aplicação com banco de dados relacional
BIBLIOGRAFIA:
1. ANGELOTTI, Elaini Simoni. Banco de dados. Curitiba: Editora do Livro Técnico,
2010. 120 p.
2. DATE, C. J. Introducao a sistemas de bancos de dados. 8. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003. 865 p.
3. HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. 6. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2009. xii, 282 p.
4. KORTH, Henry F. e SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de Banco de Dados. 2ª
Edição. Makron Books, 1995.
5. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues. Banco de dados: projeto e implementação .
2. ed. São Paulo: Érica, 2008. 400 p.
6. MACHADO, Felipe Nery Rodrigues; ABREU, Maurício Pereira de. Projeto de
banco de dados: uma visão prática. 17. ed. São Paulo: Érica, 2012. 320 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F; SUDARSHAN, S. Sistema de
banco de dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
33
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DISCIPLINA: ELETRÔNICA BÁSICA
CH: 50 (60 h/a)
EMENTAS:
1. Eletricidade;
2. Circuitos elétricos em corrente contínua;
3. Diodos
4. Fontes de alimentação
5. Transistores
6. Circuitos com transistores
7. Osciladores
8. Amplificadores operacionais
9. Circuitos especiais.
BIBLIOGRAFIA:
1. HETEM, Anibal Jr. Fundamentos de Informática: Eletrônica Básica para
Computação. Editora : LTC. 1 ed. 2009.
2. FREITAS, Marcos Antônio Arantes de; MENDONÇA, Roberlam Gonçalves de
(Autor). Eletrônica básica. Curitiba: Editora do LivroTécnico, 2010. 272 p.
3. FOWLER, Richard J., Eletricidade: Princípios e Aplicações, v1 e v2, Editora
Makron Books e McGraw-Hill, São Paulo, 1992.
4. WIRTH,
A..
Eletricidade
e
Eletrônica
Básica.
Alta
Books.
BRAGA, N. C.. Curso Básico de Eletrônica. Editora Saber.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. FALCONE, Benedetto. Curso de eletrotécnica: correntes alternadas e elementos
de eletrônica: para as escolas técnicas profissionalizantes. São Paulo: Hemus,
c 1977 450 p.
2. RODRIGUES, Marcelo. Gestão da manutenção elétrica, eletrônica e mecânica.
Curitiba: Base Editorial, 2010. 128 p. (Educação Profissional Ensino Médio
técnico).
34
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DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E CONTABILIDADE
CH: 50 (60 h/a)
EMENTAS:
1. Administração e Organização;
2. Instrumentos da Organização;
3. Empresa (conceito, tipos);
4. Relações Humanas e Ética Profissional;
5. Elementos Críticos da Comunicação Interpessoal;
6. Legislação Trabalhista e Legislação Profissional;
7. Sistemas de produção, comercialização e marketing;
8. Técnica Comercial;
9. Plano de negócios.
10. Noções gerais de contabilidade e custos
11. Patrimônio
12. Escrituração fiscal e Livros de escrituração
13. Demonstrações contábeis
14. Plano de contas simplificado
15. Cálculo de custos e Custos para tomada de decisão
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em
negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
2. CHIAVENATO,
Idalberto.
Empreendedorismo:
dando
asas
ao
espírito
empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004.
3. FERRARI, Alberto. Empreendedorismo para computação. Rio de Janeiro:
Campus, 2009, 1Ed.
4. GAUTHIER, Fernando Alvaro Ostuni; MACEDO, Marcelo; LABIAK JUNIOR,
Silvestre. Empreendedorismo. Curitiba, PR: Editora do Livro Técnico, 2010.
5. CORNACHIONE, Edgard Bruno JR. Informática: Aplicada às Áreas de
Contabilidade. São Paulo. Atlas. 2001. 3. ed.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino qua
ajuda a transformar conhecimento em riqueza. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura
Editores Associados, 2000. 275 p.
2. GOMES. Carlos Roberto de M. Contabilidade básica. Viena. 2008. 3 Ed.
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11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO
De acordo com Vasconcellos (2000), a avaliação é um processo abrangente da
existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de
captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de
decisão sobre o que fazer para superar os problemas identificados / obstáculos. Neste
sentido, a avaliação do curso terá como foco a qualidade da formação dos profissionais
que engajarão no mercado de trabalho.
A avaliação do Curso de Nível Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática se dará por meio de análises de acompanhamento criteriosas e periódicas
do Projeto Pedagógico, organizadas, orientadas e avaliadas pela Coordenação do
Curso articuladas à Coordenação Pedagógica e ao Núcleo Docente Estruturante –
NDE nos processos de avaliação e monitoramento, atualizando e consolidando
efetivamente o projeto Pedagógico do Curso.
Fará parte das análises de acompanhamento, a socialização de situações
específicas discutidas nos Conselhos de Classe e do Colegiado do Curso, atividades e
instrumentos de diagnósticos com os alunos a partir de seu ingresso no curso e
durante todo o processo de aprendizagem, verificando-se as mudanças instituídas
durante a formação e vivência acadêmica. Esta avaliação possibilitará, por comparação
entre as diferentes avaliações, a verificação da obtenção de novas habilidades por
parte do aluno.
Ainda para compor a análise de acompanhamento, e avaliação do curso será
constituída a Comissão Própria de Avaliação- CPA, embora regida por legislação
própria do Ensino Superior, será reconduzida também às ações pensadas e
desenvolvidas na Educação Profissional Básica, pois de acordo com as características
didático-pedagógica de natureza pluricurriculares, os Institutos devem realizar a análise
junto a toda comunidade acadêmica sobre a concretização das ações presentes na
PPC, objetivando realinhá-las de acordo com a gestão de ensino do Instituto.
Desta maneira, avaliar o curso pressupõe verificar até que ponto e em que
medida este processo está, de fato, ocorrendo, visando atender aos princípios de
qualidade no processo de ensino do Instituto, sendo vista como um instrumento útil
para a tomada de decisões, no sentido de correção ou confirmação de rumos e assim,
contribuir para o auto-conhecimento da organização, fornecendo subsídios para os
cursos reprogramarem e aperfeiçoarem seus projetos pedagógicos e assim, obter
melhorias no processo de ensino.
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Visando atender as necessidades do ensino e legislação vigentes, também no
que diz respeito a Verticalização do Ensino manteremos um Núcleo EstruturanteNDE de acordo com a Res. N.º01/2010 e Parecer do CONAES n.º 04/2010 composto
pelos educadores do curso em seus vários níveis de ensino.
Em se tratando da avaliação do curso, a coordenação adotará os critérios e
parâmetros conceituais do Curso Técnico para que a turma possa, ao final de cada
disciplina, avaliar por meio de uma ficha considerando os seguintes itens:
a) docente,
considerando
seu
desempenho
didático-pedagógico
no
desenvolvimento da disciplina ministrada;
b) serviços prestados pelos técnicos- administrativos no atendimento ao público e
demais atividades do curso;
c) aspectos físicos da Instituição no atendimento as necessidades básicas para que
o alunado permaneça no decorrer do curso;
d) coordenação do curso objetivando a melhoria dos procedimentos didáticopedagógicos utilizados no curso.
e) análise do posicionamento do egresso no mundo de trabalho, tomando por base
os diagnósticos fornecidos pela PRODIN.
Os resultados destas análises crítica e consensual será parte integrante de
proposições e implementações de novas atividades pedagógicas relevantes ao
processo de ensino-aprendizagem e possibilitará a detecção de pontos de deficiência
ou de discordância com os objetivos do curso.
12. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A
avaliação
propõe-se
a
englobar
o
processo
de
construção
dos
conhecimentos, das habilidades e valores, mediante a forma determinada de trabalho,
concepção de aprendizagem, metodologia de ensino, de conteúdos e a relação
docente/discente e discente/discente que deverá ser desenvolvida ao longo do ano
letivo de acordo com as culminâncias propostas pelo calendário escolar. A praticidade
dessa avaliação seguirá as prerrogativas contidas na Organização Didática do
Desenvolvimento do Ensino do IFPA.
O processo de avaliação do desempenho escolar é realizado bimestralmente
por áreas de conhecimento, considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento.
A assiduidade diz respeito à freqüência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos
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exercícios de aplicação e atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado
através de acompanhamento contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos
nas atividades avaliativas, partindo dos seguintes princípios:

Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

Inclusão de tarefas contextualizadas e diversidade de instrumentos
avaliativos;

Manutenção de diálogo permanente com o aluno;

Utilização funcional do conhecimento;

Divulgação dos critérios avaliativos, antes da efetivação das atividades;

Exigência dos mesmos procedimentos de avaliação para todos os alunos;

Apoio disponível para aqueles que têm dificuldades, ressaltando a
recuperação paralela;

Estratégias
cognitivas
e
metacognitivas
como
aspectos
a
serem
considerados na correção;

Incidência da correção dos erros mais importantes sob a ótica da construção
de conhecimentos, atitudes e habilidades; e

Importância conferida às aptidões dos alunos, aos seus conhecimentos
prévios e ao domínio atual dos conhecimentos que contribuam para a
construção do perfil do futuro egresso.
A avaliação é parte integrante do processo de formação e tem o objetivo de
diagnosticar a construção dos conhecimentos, habilidades e valores, orientando
mudanças metodológicas centradas no domínio socioafetivo e atitudinal e na aplicação
dos saberes por parte do discente, processando-se de modo global, contínuo,
sistemático e cumulativo em todos os componentes curriculares, com os critérios de
julgamento dos resultados previamente discutidos com os discentes.
A sistemática de avaliação basear-se-á nos seguintes aspectos:
I – Ser diagnóstica, contínua e cumulativa, com a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e valores,
obedecendo à ordenação e à seqüência do ensino, bem como a orientação do
currículo;
II – Observar a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas pela natureza do curso;
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III – Criar condições para que o aluno possa construir ativamente seu conhecimento a
partir de sua própria prática e das sucessivas mudanças provocadas pelas
transformações gradativamente assimiladas.
É fundamental que os instrumentos da avaliação da aprendizagem estimulem o
discente ao hábito da pesquisa, à criatividade, ao autodesenvolvimento, à atitude
crítico-reflexiva, predominando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados, compreendendo exercícios
com defesas oral-escritas, testes objetivos, provas discursivas, seminários, projetos
orientados,
experimentações
práticas,
feiras,
atividades
culturais,
jornadas
pedagógicas, dentre outros, com a utilização de, no mínimo, dois instrumentos
diferenciados por culminância; sendo, obrigatoriamente, necessário o registro de
qualquer procedimento de avaliação, tendo em vista uma avaliação progressiva ao
longo do Semestre, considerando ainda a apuração da assiduidade do discente.
Os resultados das avaliações serão utilizados pelo docente para identificar os
avanços e dificuldades do discente, com vistas ao redimensionamento do trabalho
pedagógico na perspectiva da melhoria do processo ensino-aprendizagem.
O resultado de cada culminância será entregue pelo docente à Coordenação do
Curso para análise e parecer, após conhecimento dos discentes. Após o parecer da
Coordenação do Curso, o docente lançará os resultados do processo avaliativo, no
Sistema de Controle Acadêmico – SCA, conforme orienta a Organização Didática do
Desenvolvimento do Ensino do IFPA.
Os valores deverão ser observados por meio da iniciativa, relacionamento
interpessoal, autonomia, responsabilidade, relacionamento com o público, utilizando
instrumentos como fichas de freqüência, registro de entrega das tarefas, dos trabalhos
individuais ou em grupos, seminários, lista de exercícios, exposições de trabalhos,
provas e/ou relatórios técnicos. Para efeito de registro final do aproveitamento em cada
componente curricular, será calculada a média aritmética das notas obtidas em cada
culminância, sendo que será aprovado o aluno que obtiver nota mínima 7,0 (sete),
conforme equação abaixo:
No caso da média dos bimestres (MB) for menor que 7,0, será realizada uma
Prova Final (PF), e terá a aprovação no componente curricular se a média aritmética
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das notas obtidas na média bimestral (MB) e na prova final (PF) , obtiver nota mínima
6,0 (seis), conforme equação abaixo:
Ao discente que faltar a uma avaliação por motivo justo, será concedida uma
segunda chamada para realização de provas ou atividades destinadas a atribuições de
notas, consoante o calendário determinado para tal.
O aluno poderá pleitear a revisão de provas dentro do prazo de quarenta e oito
(48) horas, em dias úteis, a contar da lista de divulgação dos resultados, mediante
requerimento próprio ao colegiado do curso.
Ao discente que deixar de executar qualquer trabalho, prova ou tarefa de
avaliação determinados pelo professor, perderá os pontos a eles destinados,
ressalvados aos casos previstos neste documento.
O discente que obtiver freqüência inferior a setenta e cinco por cento (75%) do
total da carga horária do componente curricular será considerado automaticamente
reprovado no mesmo.
Os estudos de recuperação deverão desenvolver-se de modo contínuo e
paralelo, tendo por finalidade corrigir as deficiências do processo ensino-aprendizagem
detectadas ao longo do ano letivo. A recuperação contínua e paralela é denominada
reforço da aprendizagem, devendo ser desenvolvida em sala de aula ou por meio de
atividades extraclasse e se destina a discentes que, no decorrer das avaliações, não
tenham atingido rendimento regular.
O docente deverá estabelecer estratégias de recuperação, adotando critérios
para os discentes com menores rendimentos nas atividades, que deverão ser
traduzidas em novas avaliações. As novas avaliações substituirão as anteriores, se
estas apresentarem nota superior. Os alunos que obtiverem nota igual ou superior a
7,0 (sete) que pretenderem realizar as atividades avaliativas referentes à recuperação,
submeter-se-ão ao critério do docente de efetivá-las.
13. ESTÁGIO CURRICULAR
Com o objetivo de proporcionar ao educando uma vivência em situação real de
vida e trabalho o Estágio Curricular é componente curricular do Curso Técnico em
Manutenção e Suporte em informática na modalidade Subseqüente, podendo ser
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realizado na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou
privado, sob responsabilidade, sistemática de organização, orientação, supervisão e
avaliação da Coordenação do Curso.
O estudante-trabalhador, quando inserido em atividades produtivas relacionadas
ao Curso, poderá ter esta efetiva prática profissional reconhecida para fins de
cumprimento do Estágio Curricular.
A solicitação do aproveitamento profissional deverá ser efetivada ao término do
curso de formação. Tal solicitação deverá ser protocolada na Coordenação de Estágio
pelo preenchimento do formulário de aproveitamento profissional e cópias de
documentos comprobatórios (declaração funcional, cópia da carteira profissional ou
termo de posse e cópia dos 4 últimos contra-cheques para discente empregado; e
cópia de registro como autônomo junto ao INSS e cópia de comprovantes de
prestação de serviço para os discente autônomo).
O Estágio Curricular poderá ser realizado a partir do 2º semestre, terá carga
horária mínima de 200 horas, e serão consideradas atividades de estágio aquelas
atendam a Lei do Estágio - Lei 11.788, de 25 de Setembro de 2008 e a Normativa de
Estágio, em fase de elaboração, da Pró-reitoria de Extensão do IFPA. Mediante o
déficit de vagas para estágio, outras atividades, conforme indicadas abaixo, poderão
ser validadas como carga horária de estágio, desde que guardem coerência com o
perfil profissional de conclusão do curso, e tenham acompanhamento e concordância
por partes do professor orientador e do coordenador do curso:
 As atividades de extensão, de iniciação científica e/ou tecnológica e
projetos de pesquisa e monitoria desenvolvidas pelo discente;
 As práticas realizadas através dos projetos integradores, os quais
necessariamente
contemplam
as
dimensões
ensino,
pesquisa
e
extensão, e as etapas de planejamento; execução; análise de resultados
e socialização, os projetos integradores serão considerados como
estágios na perspectiva de integração da teoria e prática do mundo
trabalho.
Caberá à Coordenação de Estágio, de acordo com regulamento estabelecido,
coordenar as ações referentes à inserção do estudante no campo de estágio e, em
conjunto com a Diretoria de Ensino, planejar as condições para o acompanhamento e a
avaliação do desempenho discente.
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14. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares têm como objetivo estimular e criar mecanismos
que possibilitem a aprendizagem acadêmica através da participação em experiências
cientifica e tecnológicas, que contribuam para ampliação de conhecimentos pertinentes
ao seu futuro profissional, atendendo às Diretrizes Curriculares do Curso de Técnico
em Manutenção e Suporte em informática, valorizando e incentivando o envolvimento
do estudante em atividades de interesse acadêmico.
Dentre as atividades complementares, destacamos as Salas Temáticas,
espaços nos quais são desenvolvidas atividades diversificadas que complementam os
conhecimentos expressos no currículo formal. As salas temáticas são uma excelente
alternativa de organização do espaço de aprendizagem, pois possibilitam o
desenvolvimento de estratégias diferenciadas e enriquecem o ambiente escolar,
motivando o aluno a interagir com conhecimentos inerentes a vida em sociedade e ao
mundo do trabalho. No quadro abaixo apresentamos outras atividades que poderão ser
realizadas, de forma extraclasse, e que enriquecerão o universo de conhecimentos
desenvolvidos durante o curso.
No
ATIVIDADES
1
Exposição, congressos, seminários, (local,regional, nacional).
2
Participação voluntária em atividades desenvolvidas pelos Centros de Inclusão
Digital do município.
3
Participação em Campanhas educativas.
4
Participação em feiras e eventos (local, regional).
5
Oficinas e Cursos de aprimoramento desenvolvidos pela instituição e
instituições parceiras.
6
Visitas técnicas.
Quadro 1 - Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares
As atividades complementares podem ser realizadas ao longo do curso,
totalizando a carga horária mínima de 20 horas, que deverão ser computadas
através da apresentação de documentos comprobatórios da participação do
discente nos eventos junto a coordenação do curso, que ao final deverá emitir
um comprovante de atestado de realização das atividades complementares
para
ser
registrado
no
sistema
de
controle
acadêmico.
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15. DESCRIÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
A Coordenação de Informática possui em seu núcleo docente estruturante 6 professores efetivos, além de mais 10 professores para atuarem
em disciplinas básicas, complementares e diversificadas. Segue a relação de docentes disponíveis para atuar na área de Informática do IFPA Campus Tucurui.
Nome do
Docente
Titulação
Regime de
CPF
Graduação
Especialização
Mestrado
Doutorado
Trabalho
Anderson Walber
de Jesus Barbosa
482.657.132-15
Tecnologia em
Informática
Redes de
computadores
-
-
DE
Douglas Bechara
Santos
690.506.602-82
Bacharelado
em Sistemas de
Informação
Engenharia de
Telecomunicação
Cursando
-
40 horas
Fabíola Graziela
Noronha Barros
646.121.802-59
Engenharia da
Computação
-
Computação
Aplicada
Cursando
Engenharia
Elétrica
DE
Cursando
-
DE
Matemática e
Estatística
-
DE
Franciel da Silva
Amorim
Landry Pereira da
Silva
612.783.942-49
Redes de
Computadores /
Tecnologia em
Processamento
de Dados
Banco de Dados.
Tecnologia em
Processamento
de Dados
Análise e
Desenvolvimento de
Sistemas
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Laura Isabel de
Lucena Cariello
001.917.197-81
Maria Lusinete
Licenciatura
Plena em
Matemática
Planejamento e
Técnicas de Ensino.
Educação.
-
DE
Licenciatura em
Letras/Inglês
-
Educação
-
DE
Marylene Sousa
Guimaraes Roma
247.114.113-72
Engenharia
Elétrica.
Informática.
-
-
DE
Miranilde Oliveira
Neves
573.814.372-87
Licenciatura em
Letras
Docência do Ensino
Superior.
-
-
40 horas
Tecnologia em
Processamento
de Dados
Redes de
Computadores.
-
-
DE
Michell Thyago
da Rocha
Loureiro
Raimundo N.
Sanches de
Souza
327.373.942-87
Licenciatura em
Letras
Língua Portuguesa.
Educação
-
DE
Rondinelli
Oliveira Pinto
564.159.232-34
Licenciatura
Plena em
Matemática
Educação Matemática.
Cursando
-
40 horas
646.885.002-97
Engenharia
Elétrica.
-
Engenharia
Elétrica, Área:
Sistemas de
Energia
Engenharia
Elétrica.
DE
Wellington Alex
dos Santos
Fonseca
Quadro 2 – Corpo Docente do IFPA Campus Tucuruí
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16. FLEXIBILIDADE CURRICULAR
A flexibilização compreende modificações no currículo; em consonância com o
Plano Político Pedagógico do curso de maneira a ressignificar a prática pedagógica do
docente e proporcionar ao educando condições de inserção no mercado de trabalho.
A flexibilização do currículo se caracteriza tanto pela verticalidade, quanto pela
horizontalidade. A primeira forma prevê a possibilidade da organização do saber ao
longo dos semestres e anos e, a segunda, possibilita ao educando o aproveitamento
de várias atividades acadêmicas para fins de integralização curricular.
De acordo com solicitação, poderá ser concedido o aproveitamento de estudos
conforme o Art. Nº 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Para que o
aproveitamento de estudos seja avaliado, o discente deverá encaminhar requerimento
com justificativa para o Colegiado do Curso, apresentando em anexo: cópia
autenticada do histórico escolar, devidamente assinado pela instituição de origem e
Plano Pedagógico do Curso com registro de ementário e carga horária da disciplina ou
competência que se pretende obter o aproveitamento de estudos.
Serão condições para a concessão do aproveitamento de estudos:
a) solicitação formal de requerimento para aproveitamento de disciplinas com anexos
autenticados do histórico escolar e programa ou ementa da disciplina pleiteada;
b) que o requerente tenha sido aprovado na disciplina cursada na Instituição de
Ensino de origem;
c) a compatibilidade de carga horária, conteúdo programático ou competências e
habilidades da disciplina ofertada pelo Campus Tucuruí do IFPA.
Será oferecida também ao discente a oportunidade de requerer, dentro dos
trâmites legais, o aproveitamento de experiências anteriores, sendo este o processo
de reconhecimento de competências adquiridas pelo estudante, no trabalho ou por
outros meios informais, mediante um sistema avaliativo.
Para requerer o aproveitamento de experiências anteriores, o discente solicitará,
em prazo estabelecido no Calendário Acadêmico, a dispensa de disciplina(s) e/ou
competência(s) tendo como base o aproveitamento de experiências anteriores, de
acordo com o que estabelece o Art. 11 da Resolução CNE/CEB no 04/99. A
solicitação será encaminhada ao Colegiado de Curso para análise e emissão de
parecer.
Para o encaminhamento da solicitação o discente deverá:
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a) preencher, no protocolo, formulário próprio especificando a (s) disciplina(s),
competência (s) ou módulo(s) em que deseja a dispensa;
b) anexar justificativa para a pretensão;
c) anexar, quando houver, documento (s) comprobatório (s) da(s) experiência(s)
anterior (es).
O Colegiado do Curso designará uma comissão para realizar o processo
avaliativo que após análise emitirá parecer objetivo informando os resultados do
processo.
16.1
Avaliação por Competências
De acordo com o projeto da Organização dos Estados Americanos (OEA), a
avaliação das competências não é apenas a verificação de conteúdos e
conhecimentos da pessoa, mas a capacidade do uso desses em situações concretas
na vida profissional. Trata-se de avaliar competências específicas de profissionais que
já atuam no mercado de trabalho de acordo com um parâmetro estabelecido, conforme
prescreve o Art. 4, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, quando diz que
o conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no
trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para
prosseguimento ou conclusão de estudo.
De acordo com o Parecer CNE Nº 16/99 – CEB que trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, entende-se,
competência profissional como a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação
valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e
eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho.
Nas avaliações são reconhecidos conhecimentos teóricos, habilidades, atitudes
e valores necessários para as atividades profissionais e sociais requeridas pela
natureza do trabalho e para o convívio em sociedade.
Para o reconhecimento de competências, além da criação de normas e
procedimentos específicos, amparados na Legislação do Sistema Nacional de Ensino,
teremos como referência básica o planejamento curricular, o perfil do profissional que
se deseja formar, considerando-se o contexto da estrutura ocupacional da área ou
áreas profissionais, na Lei nº11. 892/2008, onde se determina que no âmbito da
atuação dos Institutos Federais “exercerão o papel de instituições acreditadoras e
certificadoras de competências profissionais” (art.2° § 2°); buscando cumprir a Lei nº
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11.741/2008, das possibilidades de certificação, a qual expressa: conhecimento
adquirido [...] inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e
certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. Como se trata de um
processo dado à autonomia Institucional para que se estabeleçam os critérios que
definirão os procedimentos tomados, também devemos conciliar os indicativos feitos
pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional no Parecer 16/99 CNE e na
Resolução 04/2004 e os referenciais metodológicos para conhecimento de saberes do
Documento Base do CERTIFIC.
Considerando as diretrizes pensadas pelas políticas educacionais, reconhecer
saberes significa pensar estratégias pedagógicas que permitam ao trabalhador
ressignificar os fenômenos sociais, científicos e tecnológicos na construção do saber
por meio do conhecimento prático. Neste sentido o processo de certificação seguirá os
seguintes pressupostos metodológicos necessários ao atendimento à solicitação de
certificação orientada pelo Parecer nº10/2011 – PROEN/IFPA.
O campus nomeará uma Comissão Multidisciplinar, composta por membros
docentes por eixo tecnológico oferecido pelo campus; um pedagogo; um psicólogo e
um assistente social.
O estudo da Comissão se pautará no levantamento apresentado pelo
requerente da sua experiência adquirida no exercício de vida e do trabalho e diante
das informações possa definir a natureza do conhecimento por se tratar de:
a) reconhecimento de saberes - processo de legitimação de conhecimentos
construídos a partir de experiência de vida e trabalho ou pela freqüência/participação
em programas educacionais ou de qualificação social e profissional, sistematizados ou
não que constituem o domínio de um saber sistematizado sob a ótica dos parâmetros
socialmente estabelecidos;
b) certificação profissional - reconhecimento formal de saberes requeridos para
o exercício de atividades laborais, obtidos a partir de experiências de vida e trabalho ou
pela freqüência /participação em programas educacionais ou de qualificação social e
profissional, sistematizados ou não;
c) formação profissional - conjunto de saberes obtidos a partir da conclusão de
curso em instituição oficial de ensino que habilitam o indivíduo ao prosseguimento de
estudos ou ao exercício profissional;
d)formação continuada- conjunto de aprendizagem decorrentes da atualização
permanente das experiências vivenciadas/associadas ou não a cursos de atualização
que amplia a formação inicial;
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Cada membro da comissão emitirá um parecer de acordo com o foco de análise
dos saberes do trabalhador, que serão discutidas pelos membros a fim de que
constituam-se em um parecer único contemplando as múltiplas dimensões da
formação necessárias à certificação.
17. ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS
O IFPA – Campus Tucuruí visando a excelência do curso Técnico em
Manutenção e Suporte em Informática na modalidade Subseqüente disponibilizará
materiais, equipamentos, laboratórios, biblioteca e outras infra-estruturas necessárias
para realização das atividades acadêmicas, como dispõe a tabela a seguir:
17.1 ESTRUTURA FÍSICA
DEPENDÊNCIAS
QUANTIDADE
Sala de Direções
03
Salas de Coordenações
01
Salas de Aulas para o curso
03
Sala de apoio pedagógico
01
Sala de Áudio/Salas de Apoio
01
Sala de professores
01
Setor de Atendimento/Tesouraria
01
Refeitório
01
Pátio Coberto/Área de Lazer/Convivência
01
Auditório
01
Sanitários
04
Biblioteca
01
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Laboratório de Informática
Lab.
de
manutenção
02
e
redes
de
computadores
01
17.2 EQUIPAMENTOS E LABORATÓRIOS
17.2.1
EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Televisores
03
Aparelho de DVD
01
Retroprojetores
01
Tela p/ projeção
02
Data Show
02
Scanner
01
Impressoras
02
17.2.2 LABORATÓRIOS
A. LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA (Quantidade = 02)
EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Microcomputador de mesa completo
30
B. LABORATÓRIO DE MANUTENÇÃO E REDES DE COMPUTADORES
EQUIPAMENTOS/ MATERIAIS
QUANTIDADE
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Microcomputador de mesa completo
15
Estante metálica com 05 prateleiras
02
Testador de cabo metálico
03
Kit
de
ferramenta
para
manutenção
computadores
Alicate para crimpagem de cabo de rede
de
03
04
17.3 ACERVO BIBLIOGRÁFICO
Quantidade
Especificação
TÍTULOS
EXEMPLARES
Livros de formação geral
1007
5796
Livros Técnicos da Área de Informática
148
589
17.4 OUTROS
Especificação
VEÍCULOS AUTOMOTIVOS para realização de Visitas
técnicas e acompanhamento de estágio supervisionado.
Quantidade
3
50
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18. EXPEDIÇÃO DE DIPLOMAS
O estudante do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática na
modalidade Subsequente após integralizar todos os Componentes Curriculares, bem
como realizar o estágio curricular obrigatório, conforme critérios estabelecidos neste
Plano de Curso, será diplomado por este Instituto com a habilitação de Técnico em
Manutenção e Suporte em Informática, o que não ocorrerá caso o estudante não tenha
concluído algum dos Módulos. Este Diploma dará direito a prosseguir estudos e
possibilidade de acesso ao mundo do trabalho.
A expedição do diploma, certificado e registro é feita pela secretaria geral do
campus, mediante solicitação. Os diplomas são assinados pelo Reitor do IFPA, pelo
Diretor Geral do Campus Tucurui e pelo Diplomado, devidamente registrados, na forma
da lei.
19. LEGISLAÇÃO PERTINENTE AO CURSO
A elaboração do Projeto Político-Pedagógico e a implantação do curso de Meio
Ambiente no campus Tucuruí esta baseado na legislação vigente: Lei Nº 9394, de 20
de dezembro de 1996 (LDB); Decreto Federal Nº 5154/2004; Parecer CNE/CES Nº
261/2006; Parecer CNE/CEB Nº 16/1999; Parecer CNE/CEB Nº 39/2004; Parecer
CNE/CES Nº:261/2006; Parecer CNE/CEB Nº:11/2008; Resolução CNE/CEB Nº.
04/1999; Resolução CNE/CEB Nº 01/2004; Resolução CNE/CEB Nº 01/2005;
Resolução CNE/CEB Nº 04/2005; Resolução CNE/CEB Nº. 02/2005; Resolução
CNE/CEB Nº 03/2009; PORTARIA Nº 870, DE 16 DE JULHO DE 2008.
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