Alternativas de Compatibilização das
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Alternativas de Compatibilização das
!" #$ #$ www.monteplan.com.br $ % * , & ' () + . / 01 2)) 3 4 ,))) 4 Governador do Estado de Minas Gerais Aécio Neves Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD José Carlos Carvalho Diretora Geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM Cleide Izabel Pedrosa de Melo Diretora de Gestão de Recursos Hídricos Luiza de Marillac Moreira Camargos Gerência de Planejamento de Recursos Hídricos Célia Maria Brandão Fróes Diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari – CBH Araguari Wilson Akira Shimizu – Presidente Ana Luísa Bilharinho da Silva – Vice-Presidente Márcia Aparecida Silva – 1ª Secretária Adairlei Aparecida Silva Borges – 2ª Secretária Elaboração do TDR Leocádio Alves Pereira – ABHA – Coordenador Adriana Araújo Ramos - Jurídico do IGAM Luiza de Marillac Moreira Camargos – IGAM Antônio Reinaldo Caetano Kleber Lúcio Borges Leonardo Rocha Faria Marcos Roberto Moreira Názara Maria Naves Borges Sérgio Segantini Bronzi Wilson Akira Shimizu Equipe Técnica de Fiscalização da ABHA Antônio José Maia Guimarães Bruno Gonçalves dos Santos Joaquim Menezes Ribeiro da Silva Kleber Lúcio Borges Leocádio Alves Pereira – Coordenador Marcos Roberto Moreira Maria de Fátima Chagas dias Coelho Paulo Veloso Rabelo Sérgio Segantini Bronzi Wilson Akira Shimizu Convidados do CBH e ABHA Ana Luísa Bilharinho da Silva - Eng. Civil - CODAU Antônio Reinaldo Caetano - Bioquímico Caroline Favaro Oliveira - Bióloga - FOSFERTIL Fernando Antônio Abdalla - AGB Leonardo Rocha Faria - Advogado Márcia Aparecida Silva - Advogada - FOSFERTIL Mauro César Rodrigues - Pref. Munic. de Araguari Neudon Veloso - AMAr Ribamar Moreira de Rezende - CEMIG Ronaldo Brandão Barbosa - Méd. Veterinário Washington Luiz Assunção - UFU Contratada Monte Plan Ltda. Equipe Técnica Carlos Ernane Vieira - Eng. Civil, Esp. em Obras Hidráulicas, Saneamento, Hidrologia Ambiental, Auditoria e Perícia César Jordão - Eng. Agrônomo Fernando Costa Faria - Técnico em Agropecuária Gilberto Lopes Mundim - Eng. de Minas Kátia Rodovalho Xavier - Bióloga Luciene de Fátima A. Jordão - Eng. Agrônoma Wilson dos Santos Fernandes - Eng. Civil Consultor Roberto Rosa, Geógrafo – Geoprocessamento Colaboração Técnica Carolina Fumian Serpa – IGAM Célia Maria Brandão Fróes - IGAM Maria de Fátima Dias Coelho – CCBE Robson Santos - IGAM Rodolfo Carvalho Salgado Penido - IGAM Ronaldo Brandão Barbosa – IGAM Sérgio Gustavo Rezende Leal – IGAM Dirigentes e Técnicos do Departamento Municipal de Água e Esgoto –DMAE, Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM, Federação das Industrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG, Secretarias de Meio Ambiente de Uberlândia, Uberaba, Araguari, Araxá, Sacramento, Perdizes, Secretarias de Planejamento, Indústria e Comércio de Uberlândia e Araguari, Prefeituras Municipais de Araguari, Araxá, Campos Altos Ibiá, Irai de Minas Indianópolis, Nova Ponte, Pratinha, Patrocínio, Pedrinópolis, Perdizes, Uberaba, Uberlândia, Sacramento, Santa Juliana, Serra do Salitre, São Roque de Minas, Rio Paranaíba, Tapira e Tupaciguara. Coordenadores de Consultas Públicas Antônio Reinaldo Caetano – Presidente do CBH Araguari na gestão 2006/2007 Wilson Akira Shimizu – Presidente do CBH Araguari na gestão 2008/2009 Leocádio Alves Pereira – Presidente do Conselho de Administração da ABHA Fernando Costa faria – Monte Plan Ltda. Inocêncio Cândido B. Neto – Monte Plan Ltda. Relatoria das Consultas Técnicas Fernando Costa Faria – Monte Plan ltda. Inocêncio Cândido B. Neto – Monte Plan Ltda. Revisão e Parecer Rodolfo Carvalho Salgado Penido – IGAM Fotos Inocêncio Cândido Borges Neto – Monte Plan ltda. Pollyanna Cristina Cardoso de Ávila - IGAM Suzana König Martins - ABHA Tathiana Renata Nascentes das Neves – CBH Araguari ÍNDICE D1 Confronto das disponibilidades e demandas hídricas no tempo e no espaço, nos aspectos quantitativos e qualitativos 1 – Introdução...................................................................................................... 10 2 – Cenários.........................................................................................................13 3 – Horizontes Temporais.................................................................................... 14 4 – Águas Subterrâneas...................................................................................... 15 5 – Enquadramento Legal................................................................................... 15 5.1 – Lei Federal.................................................................................................. 16 6 – Projeção das Demandas nas Sub-bacias...................................................... 17 6.1 – Disponibilidade e Demanda de Água para Captação................................. 18 6.2 - Confronto das Disponibilidades e Demandas Hídricas no Tempo e no Espaço Quanto aos Aspectos Quantitativos............................................. 20 6.2.1 – Sub-Bacia Foz do Rio Araguari............................................................... 25 6.2.2 – Sub-Bacia Rio Uberabinha...................................................................... 27 6.2.3 – Sub-Bacia da Área de Influência das AHE’s Capim Branco.................... 29 6.2.4 – Sub-Bacia Médio Rio Araguari................................................................ 31 6.2.5 – Sub-Bacia Ribeirão das Furnas............................................................... 33 6.2.6 – Sub-Bacia Rio Claro................................................................................ 35 6.2.7 – Sub-bacia Baixo Rio Quebra-Anzol......................................................... 37 6.2.8 – Sub-Bacia Ribeirão Santa Juliana........................................................... 39 6.2.9 – Sub-Bacia Ribeirão Santo Antônio.......................................................... 41 6.2.10 – Sub-Bacia Alto Rio Araguari.................................................................. 43 6.2.11 – Sub-Bacia Rio Capivara.........................................................................45 6.2.12 – Sub-Bacia Ribeirão do Salitre................................................................ 47 6.2.13 – Sub-Bacia Ribeirão do Inferno............................................................... 49 6.2.14 – Sub-Bacia Alto Rio Quebra-Anzol......................................................... 51 6.2.15 – Sub-Bacia Ribeirão Grande................................................................... 53 6.2.16 – Sub-Bacia Rio São João........................................................................ 55 6.3 – Dos aspectos qualitativos........................................................................... 57 6.3.1 – No âmbito global da bacia....................................................................... 57 6.3.2 – Do parâmetro Oxigênio Dissolvido.......................................................... 59 6.3.3 – Do parâmetro Coliforme Total..................................................................61 6.3.4 – Do parâmetro Coliforme Fecal................................................................. 63 6.4 – Prognóstico de Utilização dos mananciais para lançamento de efluentes. 65 6.4.1 – Revisão dos Conhecimentos na Produção de Resíduos........................ 66 6.4.2 – Fator de Capacidade de Absorção.......................................................... 68 6.5 – Sobreposição de Demandas Para Captação e Lançamento dos Efluentes..................................................................................................... 78 6.5.1 – Sub-bacia 02 - Rio Uberabinha............................................................... 78 6.5.2 – Sub-bacia 04 – Córrego Manoel Velho................................................... 80 6.5.3 – Sub-bacia 07 – Ribeirão São Francisco do Borja.................................... 82 6.5.4 – Sub-bacia 08 – Ribeirão Santa Juliana................................................... 84 6.5.5 – Sub-bacia 09 – Ribeirão Rangel ou Pavões............................................ 86 6.5.6 – Sub-bacia 12 – Córrego Santa Rita......................................................... 88 6.6 – Captações para Abastecimento Público..................................................... 90 ÍNDICE D2 Análise de Alternativas para Compatibilização Quali-quantitativa de Acordo com os Cenários de Desenvolvimento 1 – Introdução...................................................................................................... 97 2 – Medidas de Gerenciamento de Conflito........................................................ 97 2.1 – Cadastramento de Usuários....................................................................... 97 2.2 – Gestão Compartilhada de Recursos Hídricos............................................ 98 2.2.1 – Entidades Existentes............................................................................... 99 2.2.2 – Das Regiões Prioritárias da Ação............................................................ 101 3 – Medidas de Incremento na Disponibilidade................................................... 101 3.1 – Regularização da Vazão dos Mananciais................................................... 101 3.2 – Recuperação e Conservação Ambiental.................................................... 105 4 – Programas de Recuperação E Conservação................................................ 106 4.1 – Gestão ABHA – Estado.............................................................................. 107 4.2 – Programa Produtor de Águas..................................................................... 108 4.3 – Servidão Ambiental..................................................................................... 109 4.4 – Classificação Qualitativa de Recursos Hídricos......................................... 110 4.5 – Controle de Qualidade................................................................................ 111 5 – Medidas de Controle de Demanda................................................................ 111 5.1 – Outorga....................................................................................................... 112 5.1.1 – Regulamentação de Outorga para Lançamento...................................... 114 5.1.2 – Alteração nas Outorgas Regulamentadas............................................... 115 5.1.3 – Regulamentação de Outorga Coletiva..................................................... 115 5.1.4 – Alteração da Regulamentação da Outorga na Modalidade Permissão... 115 5.1.5 – Alteração nas Outorga para Captação por Canais de Derivação............ 117 5.2 – Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos.................................................. 117 D3 - Análise de Alternativas para Enquadramento dos Corpos D’água em Classes de Usos Preponderantes..................................................................................... 122 D4 - Análise de Condições Alternativas de Suprimento aos Usuários de Água (Enquadramento Quantitativo)............................................................................. 125 Referências.......................................................................................................... 126 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 01 – Ilustração dos cenários..................................................................... 13 Figura 02 – Conflito quantitativo na sub-bacia foz do rio Araguari...................... 26 Figura 03 – Conflito quantitativo na bacia do rio Uberabinha.............................. 28 Figura 04 – Conflito quantitativo sub-bacia área de influência das AHE’s Capim Branco.................................................................................................... 30 Figura 05 – Conflito quantitativo na sub-bacia médio rio Araguari...................... 32 Figura 06 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão das Furnas.................... 34 Figura 07 – Conflito quantitativo na sub-bacia Rio Claro.................................... 36 Figura 08 – Conflito quantitativo na sub-bacia baixo rio Quebra-Anzol............... 38 Figura 09 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão Santa Juliana................. 40 Figura 10 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão Santo Antônio................ 42 Figura 11 – Conflito quantitativo na sub-bacia alto rio Araguari.......................... 44 Figura 12 – Conflito quantitativo sub-bacia rio Capivara..................................... 46 Figura 13 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão do Salitre....................... 48 Figura 14 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão do Inferno...................... 50 Figura 15 – Conflito quantitativo na sub-bacia alto rio Quebra-Anzol................. 52 Figura 16 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão Grande.......................... 54 Figura 17 – Conflito quantitativo na sub-bacia rio São João............................... 56 Figura 18 - Localização das estações do projeto Águas de Minas..................... 58 Figura 19 – Variação do parâmetro Oxigênio Dissolvido.................................... 60 Figura 20 – Variação do parâmetro Coliforme Total............................................ 62 Figura 21 – Variação do parâmetro Coliforme Fecal........................................... 64 Figura 22 – Rio Uberabinha – lançamento da cidade de Uberlândia.................. 79 Figura 23 – Córrego Manoel Velho – lançamento da cidade de Indianópolis..... 81 Figura 24 – Córrego São Francisco de Borja – Lançamento da cidade de Perdizes............................................................................................ 83 Figura 25 – Ribeirão Santa Juliana – Lançamento da cidade de Santa Juliana............................................................................................................... 85 Figura 26 – Ribeirão Rangel ou Pavões – Lançamento da cidade de Patrocínio...................................................................................................... 87 Figura 27 – Córrego Santa Rita – Lançamento da cidade de Araxá................... 89 Figura 28 – Localização das captações prioritárias na bacia do rio Uberabinha................................................................................................... 92 Figura 29 – Localização das captações prioritárias na sub-bacia rio Claro........ 93 Figura 30 – Localização das captações prioritárias na sub-bacia baixo Quebra-Anzol..................................................................................................... 94 Figura 31 – Localização das captações prioritárias nas sub-bacias rib. Santo Antônio e Rib. do Salitre.................................................................... 95 Figura 32 – Localização das captações prioritárias nas sub-bacias rio Misericórdia e alto Quebra-Anzol...................................................................... 96 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01 - Projeção da demanda por captação de águas superficiais nas sub-bacias................................................................................................... 19 Tabela 02 – Comparativo entre disponibilidade e demanda de águas subterrâneas nas sub-bacias............................................................................. 21 Tabela 03 Comparativo entre disponibilidade e demanda de águas superficiais nas sub-bacias................................................................................ 23 Tabela 04 – Outorgas Concedidas com vazão maior que o 30% Q7,10............... 24 Tabela 05 – Conflitos quantitativos na sub-bacia foz do rio Araguari.................. 25 Tabela 06 – Conflitos quantitativos na sub-bacia área de influência das AHE’s Capim Branco.................................................................................. 29 Tabela 07 – Conflitos quantitativos na sub-bacia médio rio Araguari.................. 31 Tabela 08 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão das Furnas................ 33 Tabela 09 – Conflitos quantitativos na sub-bacia rio Claro................................. 35 Tabela 10 – Conflitos quantitativos na sub-bacia baixo rio Quebra-Anzol.......... 37 Tabela 11 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão Santa Juliana............ 39 Tabela 12 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão Santo Antônio........... 41 Tabela 13 – Conflitos quantitativos na sub-bacia alto rio Araguari...................... 43 Tabela 14 – Conflitos quantitativos na sub-bacia rio Capivara............................ 45 Tabela 15 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão do Salitre................... 47 Tabela 16 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão do Inferno................. 49 Tabela 17 – Conflitos quantitativos na sub-bacia alto rio Quebra-Anzol............. 51 Tabela 18 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão Grande...................... 53 Tabela 19 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão Grande...................... 55 Tabela 20 – Parâmetros para análise do lançamento de resíduos sanitários das cidades....................................................................................... 65 Tabela 21 – Consumo Per Capta de Água.......................................................... 67 Tabela 22 – Capacidade dos Mananciais em receber resíduos das Populações Perspectivas com Remoção de 60% de DBO5.............................. 71 Tabela 23 – Capacidade dos Mananciais em receber resíduos das Populações Perspectivas com Remoção de 80% de DBO5.............................. 73 Tabela 24 – Capacidade dos Mananciais em receber resíduos das Populações Perspectivas.................................................................................. 76 Tabela 25 – Captações para Abastecimento Público.......................................... 91 Tabela 26 - Disponibilidades considerando captações nos cursos d’água principais................................................................................................ 103 Tabela 27 - Disponibilidades sem considerar captações nos cursos d’água principais................................................................................................ 104 D1 - Confronto das disponibilidades e demandas hídricas no tempo e no espaço, nos aspectos quantitativos e qualitativos 1 – Introdução A evolução da demanda pelo uso de recursos hídricos quer seja para captação, quer seja no lançamento de efluentes, provoca alterações que podem gerar conflitos ou influenciar os usos existentes de forma significativa. As utilizações de vazões maiores que os máximos previstos na legislação, torna-se fator de alto risco para os bens naturais.O crescente uso consuntivo reduz a capacidade de auto-depuração dos cursos d’água e conseqüente disponibilidade para lançamentos de efluentes, exigindo uma gestão compartilhada dos aspectos quantitativos e qualitativos dos mananciais. Enquanto a disponibilidade de mananciais com quantidade e qualidade de água suficientemente adequadas para suprir o consumo torna-se cada vez menor, envolvendo custos cada vez mais elevados por causa das distâncias, desníveis e/ou do nível de sofisticação dos tratamentos envolvidos, o desenvolvimento econômico continua induzindo ao crescimento da demanda de água para as mais diversas finalidades – o que provoca aumento da competição e conflitos pelo uso dos mananciais. Duas grandes tendências resultaram dessas pressões, fortalecendo-se progressivamente a partir dos anos 70: de um lado, um nítido endurecimento das normas que regulamentam o uso dos recursos hídricos e sua efetiva aplicação e, de outro, a adoção progressiva de novas práticas e políticas relativas à utilização dos recursos hídricos, como o tratamento sistemático dos esgotos domésticos e industriais antes de seu lançamento nos rios e lagos, a cobrança pelo uso da água, a aplicação do princípio do “poluidor pagador”, e a criação de comitês e agências de bacias para regular os conflitos e disciplinar a utilização racional dos mananciais. Apesar da grande difusão das doutrinas de desenvolvimento sustentável, estudos demonstram que ainda estamos apenas no início de uma verdadeira mudança de paradigma na gestão dos recursos hídricos. O surgimento de um modelo alternativo, orientado por uma perspectiva de longo prazo e de estratégia de demanda exigiria um conhecimento mais profundo dos componentes desta demanda, das necessidades quantitativas e qualitativas dos usuários, bem como maior responsabilização, participação e informação destes. Os órgãos responsáveis pela gestão dos recursos hídricos no Estado vêm passando, nos últimos anos, por verdadeira reengenharia institucional com a criação de novos instrumentos de gestão com vistas a atender aos princípios de descentralização e, ao mesmo tempo, resolver os potenciais conflitos pelo uso da água. Dentro da lógica dessa “reengenharia institucional”, o gerenciamento das águas deixa de ser calcado exclusivamente na estratégia da oferta e passa a contemplar a racionalização do uso, ou seja, passa a focar a estratégia da demanda como o eixo do gerenciamento. Nesse sentido devem-se implementar medidas quando do início da cobrança pelo uso da água na bacia que visem, além do fortalecimento da implantação da gestão, a racionalização de uso, o aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos.No que se refere à racionalização de uso e ao aumento da quantidade (disponibilidade) da água, as metas relativas às ações de gestão, por possibilitarem, sobretudo, a outorga e cobrança, constituemse em ferramentas importantes para se atingir os objetivos pretendidos. Exemplo disso são as concessões de outorgas coletivas com auto-monitoramento para garantia de vazão residual nos cursos d’água. Quanto à melhoria da qualidade das águas, o tratamento do esgoto sanitário dos municípios deve ser priorizado visando a sua melhoria. Assim, também, a execução de projetos de controle de erosão, com conseqüente retenção das águas de chuva e promoção de maior infiltração. O enfoque estratégico da qualidade da água ainda prescinde, entre outros, de uma metodologia para a outorga de lançamento de efluentes – ainda não contemplada pelo IGAM e que deve ser priorizada na medida em que se pretenda obter resultados na gestão do Comitê. 2 – Cenários A definição dos cenários para a bacia, considera a ação do estado e da agência em dois eixos, podendo haver tanto extremos de qualidade na gestão de ambos quanto deficiência nos processos dos agentes. Cenários da bacia do rio Araguari GESTÃO DO ESTADO Gestão Participativa DESENVOLVIMENTO Burocracia Gestão Participativa DECADÊNCIA GESTÃO DA AGÊNCIA GESTÃO DA AGÊNCIA SUBEXISTÊNCIA IMPOTÊNCIA Burocracia GESTÃO DO ESTADO Figura 01 – Ilustração dos cenários Ao cenário em que, tanto o estado quanto a agência, atuam de forma burocrática, explorando minimamente sua capacidade de atuação na gestão dos recursos hídricos, foi dado o nome de Cenário de Decadência. Sobre essa condição, serão definidas as diversas demandas de recursos hídricos. 3 – Horizontes Temporais O processo de gestão de recursos hídricos, envolve diversos aspectos referentes à atuação da agência e do estado, em função da efetividade das ações desenvolvidas. Esses agentes são atores principais de um ato que envolve diversos outros setores da sociedade, como a administração pública municipal e estadual, usuários e entidades dedicadas à conservação de recursos naturais. Dessa forma, a atuação da agência e do estado, deve objetivar a influência dos demais envolvidos no processo com vistas à obtenção dos melhores resultados. De outra forma, ações desenvolvidas à conservação e recuperação de recursos hídricos, demandam, em sua maioria, tempo de planejamento, estruturação e aplicação para a colheita dos resultados. Há algumas dessas estratégias de gestão que são emergenciais e outras que, por necessidade de aplicação de medidas anteriores, devem ser implementadas em períodos posteriores. Estas etapas são definidas como horizontes de Curto, Médio e Longo Prazo. 4 – Águas Subterrâneas Durante as análises comparativas entre disponibilidade e demanda de águas subterrâneas, não houve identificação de evolução de demanda tal que pudesse caracterizar algum conflito no aspecto quantitativo. De outra forma, a qualidade das águas subterrâneas é diretamente vinculadas à das águas superficiais no que se refere ao risco de contaminação uma vez que as fontes de poluição são as mesmas. De forma muito mais sensível, as águas superficiais, refletem com maior rapidez as ações de conservação ou degradação desenvolvidas. As minerações, representativas de risco de alterações quali-quantitativas dos recursos hídricos subterrâneos, são desenvolvidas de forma pontual, intervenções localizadas, não afetando a magnitude da bacia e devendo ser tratada com a mesma pontualidade da origem. Dessa forma, a verificação realizada dos aspectos qualitativos das águas superficiais, é indicativa da qualidade das águas subterrâneas. 5 – Enquadramento Legal A definição da precariedade de uma condição pode ser obtida se comparados os valores propostos nos prognósticos com aqueles tidos como padrões mínimos de qualidade. Esse padrão mínimo de qualidade é definido pela legislação ambiental apresentada, a seguir. 5.1 – Lei Federal No âmbito federal, a definição dos parâmetros mínimos de qualidade de um manancial, pela sua classe de uso preponderante, é dada pela Resolução CONAMA Nº 357 de 17 de Março de 2005. Entre outros aspectos, essa Resolução definiu os limites máximos aceitáveis de cada um dos elementos dados como necessários para análise, na observação do atendimento do enquadramento pela classe de uso dos mananciais. O anexo I desse relatório, traz o resumo da Resolução CONAMA Nº 357, de onde foram extraídas as informações para composição da avaliação dos aspectos relativos ao lançamento de efluentes, constantes desse relatório. 6 – Projeção das Demandas nas Sub-bacias A projeção das demandas nas sub-bacias, é realizada de duas formas: a primeira para captação e a segunda para lançamento aporte de sedimentos. A demanda pela captação, permanece inalterada nos cenários, já que não é influenciada pela ação do estado ou da agência. A demanda pelo lançamento de efluente aporte de sedimentos altera-se pela ação da agência e do estado já que medidas desenvolvidas por esses agentes determina a maior ou menor pressão pela exploração, no que se refere aos volumes ou concentração de poluentes lançados. Nota-se daí, que o aspecto quantitativo, no que se refere ao conflito entre os usuários para captação, independe da ação dos agentes, sendo a atuação de maior viabilidade a busca por alternativas para incremento da disponibilidade. De outra forma, a inter-relação entre demandas, para captação e lançamento, pode representar ponto de interesse, já que a qualidade da água pode ser de fundamental importância para captação e utilização para alguns fins, como o abastecimento público ou a dessedentação de animais assim como a disponibilidade quantitativa influencia na capacidade de auto-depuração do manancial. Assim, as avaliações realizadas consideraram três diferentes fatores: o primeiro a disponibilidade e demanda para captação, o segundo a disponibilidade e a demanda para lançamento e aporte de sedimentos e o terceiro a associação das duas demandas, produzindo-se, assim, a perspectiva de condição dos mananciais na situação crítica de gestão definida nos cenários. 6.1 – Disponibilidade e Demanda de Água para Captação A disponibilidade de água para captação, é dada pela vazão de referência. Para os estudos necessários à composição do Plano Diretor e do Programa de Gerenciamento dos Recursos Hídricos da Bacia, foi adotado o método de Q7,10, como essa vazão de referência.Essa é a mesma referência dada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, na Portaria Nº 10 de 30 de Dezembro de 1998, alterando a portaria IGAM Nº 30 de 15 de junho de 1993 , adotando o material Deflúvios Superficiais no Estado de Minas Gerais. Esse método é indicado como referência pelo IGAM. A projeção da demanda para captação de água superficial de cada sub bacia é descrita na tabela seguinte. Tabela 01 Projeção da demanda por captação de águas superficiais nas sub-bacias Período Sub – bacia Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Foz do Rio Araguari 27,00 29,00 30,00 32,00 33,00 35,00 37,00 38,00 40,00 41,00 Rio Uberabinha 8.730,00 9.333,00 9.936,00 AHE’s Capim Branco 228,00 242,00 257,00 272,00 286,00 301,00 315,00 330,00 345,00 359,00 Médio Rio Araguari 865,00 929,00 993,00 1.057,00 1.121,00 1.185,00 1.249,00 1.313,00 1.377,00 1.441,00 Ribeirão das Furnas 2.456,00 2.605,00 2.755,00 2.904,00 3.053,00 3.202,00 3.351,00 3.500,00 3.649,00 3.798,00 Rio Claro 1.304,00 1.404,00 1.503,00 1.603,00 1.702,00 1.802,00 1.901,00 2.000,00 2.099,00 2.199,00 Baixo Rio Quebra Anzol 1.546,00 1.652,00 1.758,00 1.863,00 1.969,00 2.074,00 2.179,00 2.285,00 2.390,00 2.495,00 Ribeirão Santa Juliana 1.388,00 1.479,00 1.570,00 1.661,00 1.751,00 1.842,00 1.933,00 2.023,00 2.114,00 2.204,00 Ribeirão Santo Antônio 1.543,00 1.651,00 1.759,00 1.867,00 1.975,00 2.083,00 2.191,00 2.299,00 2.407,00 2.515,00 Alto Rio Araguari 472,00 509,00 546,00 582,00 619,00 656,00 692,00 729,00 765,00 802,00 Rio Galheiro 137,00 148,00 159,00 170,00 181,00 193,00 204,00 215,00 226,00 237,00 Rio Capivara 1.179,00 1.276,00 1.374,00 1.472,00 1.569,00 1.667,00 1.765,00 1.862,00 1.960,00 2.057,00 Ribeirão do Salitre 541,00 581,00 621,00 662,00 702,00 742,00 783,00 823,00 863,00 903,00 Ribeirão do Inferno 1.031,00 1.112,00 1.192,00 1.273,00 1.354,00 1.434,00 1.515,00 1.595,00 1.675,00 1.756,00 Alto Rio Quebra Anzol 1.482,00 1.601,00 1.719,00 1.837,00 1.956,00 2.074,00 2.192,00 2.310,00 2.429,00 2.547,00 Ribeirão Grande 224,00 239,00 255,00 270,00 285,00 301,00 316,00 331,00 347,00 362,00 Rio São João 2.236,00 2.300,00 2.363,00 2.427,00 2.490,00 2.553,00 2.617,00 2.680,00 2.744,00 2.807,00 Rio Misericórdia 1.504,00 1.558,00 1.613,00 1.667,00 1.721,00 1.775,00 1.829,00 1.883,00 1.937,00 1.991,00 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 10.538,00 11.140,00 11.741,00 12.343,00 12.944,00 13.545,00 14.145,00 6.2 - Confronto das Disponibilidades e Demandas Hídricas no Tempo e no Espaço Quanto aos Aspectos Quantitativos As projeções de consumo feitas para as diversas sub-bacias do rio Araguari demonstram que no âmbito das disponibilidades totais das sub-bacias, são poucas aquelas em que a disponibilidade natural não atende às projeções de demanda. Esta projeção, no entanto, conta com a premissa de utilização da área de toda a bacia, ou seja, não contempla o fato de que a demanda possa estar localizada em áreas restritas de seu território – característica do uso predominante em toda a bacia, que é a irrigação. Os quadros que se apresentam são os seguintes: Água subterrânea As projeções demonstram que, dentro da premissa inicial, não haverá déficit hídrico no horizonte do projeto. Tabela 02 – Comparativo entre disponibilidade e demanda de águas subterrâneas nas sub-bacias Demanda no Período (L/s) 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Disponibilidade (L/s) Foz do Araguari 75,00 81,00 86,00 91,00 96,00 101,00 107,00 112,00 117,00 122,00 8.126,00 Rio Uberabinha 473,00 510,00 548,00 585,00 623,00 660,00 697,00 735,00 772,00 809,00 16.642,00 Capim Branco 623,00 671,00 720,00 768,00 816,00 864,00 912,00 960,00 1.008,00 1.056,00 6.972,00 Médio Araguari 210,00 227,00 245,00 262,00 279,00 296,00 313,00 330,00 347,00 364,00 19.645,00 Rib. das Furnas 109,00 118,00 128,00 137,00 146,00 155,00 164,00 173,00 183,00 192,00 6.058,00 Rio Claro 7,00 7,00 8,00 8,00 9,00 9,00 10,00 10,00 11,00 11,00 13.769,00 Baixo Quebra-Anzol 9,00 9,00 10,00 10,00 11,00 11,00 12,00 12,00 13,00 13,00 17.672,00 Rib. Santa Juliana 19,00 20,00 22,00 23,00 24,00 26,00 27,00 29,00 30,00 32,00 4.623,00 Rib. Santo Antônio 13,00 14,00 15,00 16,00 17,00 18,00 19,00 20,00 21,00 22,00 6.372,00 Alto Araguari 34,00 37,00 39,00 42,00 45,00 48,00 51,00 53,00 56,00 59,00 32.780,00 Rio Galheiro 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 2,00 5.245,00 Rio Capivara 103,00 111,00 118,00 126,00 134,00 141,00 149,00 156,00 164,00 172,00 6.826,00 Rib. do Salitre 32,00 35,00 37,00 39,00 42,00 44,00 47,00 49,00 52,00 54,00 5.326,00 Rib. do Inferno 14,00 16,00 17,00 18,00 20,00 21,00 22,00 24,00 25,00 26,00 3.274,00 Alto Quebra-Anzol 9,00 10,00 10,00 11,00 11,00 12,00 13,00 13,00 14,00 14,00 24.095,00 Rib. Grande 1,00 1,00 2,00 2,00 2,00 3,00 3,00 3,00 3,00 4,00 1.947,00 Rio São João 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 11.552,00 Rio Misericórdia 4,00 4,00 4,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 6,00 24.622,00 SUB-BACIA Fonte: Monte Plan e Log Engenharia - 2007 Água superficial As projeções demonstram que, mesmo com a premissa inicial de utilização de toda a água disponível na bacia, haverá déficit hídrico em algumas das subbacias. Tabela 03 Comparativo entre disponibilidade e demanda de águas superficiais nas sub-bacias SUB-BACIA Foz do Araguari Rio Uberabinha Demanda no Período (L/s) 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Disponibilidade (L/s) 27,00 29,00 30,00 32,00 33,00 35,00 37,00 38,00 40,00 41,00 656,00 14.145,00 2.411,00 8.730,00 9.333,00 9.936,00 10.538,00 11.140,00 11.741,00 12.343,00 12.944,00 13.545,00 Capim Branco 228,00 242,00 257,00 272,00 286,00 301,00 315,00 330,00 345,00 359,00 1.456,00 Médio Araguari 865,00 929,00 993,00 1.057,00 1.121,00 1.185,00 1.249,00 1.313,00 1.377,00 1.441,00 1.671,00 Rib. das Furnas 2.456,00 2.605,00 2.755,00 2.904,00 3.053,00 3.202,00 3.351,00 3.500,00 3.649,00 3.798,00 661,00 Rio Claro 1.304,00 1.404,00 1.503,00 1.603,00 1.702,00 1.802,00 1.901,00 2.000,00 2.099,00 2.199,00 1.049,00 Baixo Quebra-Anzol 1.546,00 1.652,00 1.758,00 1.863,00 1.969,00 2.074,00 2.179,00 2.285,00 2.390,00 2.495,00 2.872,00 Rib. Santa Juliana 1.388,00 1.479,00 1.570,00 1.661,00 1.751,00 1.842,00 1.933,00 2.023,00 2.114,00 2.204,00 395,00 Rib. Santo Antônio 1.543,00 1.651,00 1.759,00 1.867,00 1.975,00 2.083,00 2.191,00 2.299,00 2.407,00 2.515,00 1.266,00 Alto Araguari 472,00 509,00 546,00 582,00 619,00 656,00 692,00 729,00 765,00 802,00 5.780,00 Rio Galheiro 137,00 148,00 159,00 170,00 181,00 193,00 204,00 215,00 226,00 237,00 1.050,00 1.569,00 1.667,00 1.765,00 1.862,00 1.960,00 2.057,00 2.581,00 702,00 742,00 783,00 823,00 863,00 903,00 1.004,00 Rio Capivara Rib. do Salitre 1.179,00 1.276,00 1.374,00 1.472,00 541,00 581,00 621,00 662,00 Rib. do Inferno 1.031,00 1.112,00 1.192,00 1.273,00 1.354,00 1.434,00 1.515,00 1.595,00 1.675,00 1.756,00 1.228,00 Alto Quebra-Anzol 1.482,00 1.601,00 1.719,00 1.837,00 1.956,00 2.074,00 2.192,00 2.310,00 2.429,00 2.547,00 4.996,00 285,00 301,00 316,00 331,00 347,00 362,00 404,00 Rib. Grande 224,00 239,00 255,00 270,00 Rio São João 2.236,00 2.300,00 2.363,00 2.427,00 2.490,00 2.553,00 2.617,00 2.680,00 2.744,00 2.807,00 1.567,00 Rio Misericórdia 1.504,00 1.558,00 1.613,00 1.667,00 1.721,00 1.775,00 1.829,00 1.883,00 1.937,00 1.991,00 2.697,00 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Há, no entanto, mesmo nas sub-bacias que, num todo não apresentam déficit hídrico, a ocorrência de conflitos em áreas mais próximas às nascentes, sendo que algumas já foram identificadas pelo IGAM e declaradas como áreas de conflito. A gestão do uso de água proposta pelo IGAM para estas áreas, tem-se mostrado eficiente, no que diz respeito aos aspectos quantitativos, com a adoção da política de autorizações para uso coletivo. Nestes processos, observa-se uma nítida disposição dos usuários para o atendimento aos usos prioritários (consumo humano e dessedentação de animais) assim como para a adoção de instrumentos ou procedimentos que visem a otimização do uso e conseqüente redução de consumo. O princípio básico para concessão das autorizações coletivas é a manutenção de fluxo residual mínimo em pontos definidos da área – o que deve ser garantido pelos usuários através do auto-monitoramento. Foram selecionados 4 exemplos de outorgas coletivas já concedidas e uma região com vazão outorgada maior que o Q7,10, com captações ao fio-d’água, que mostramos, a seguir: Tabela 04 – Outorgas Concedidas com vazão maior que o 30% Q7,10 Curso D’água Portaria Vazão Total Outorgada (L/s) 30% Q7,10 (L/s) Córrego do Sapé 635/03 69,00 65,00 Ribeirão das Guaribas 1.214/2007 234,00 230,00 Rio Claro 1.592/2007 1.816,40 1470,00 Ribeirão Mandaguari 2.739/2004 2.284,00 810,0 Ribeirão Uberabinha Várias 6.586,00 1.800,00 Fonte: IGAM 2007 Constata-se que as vazões autorizadas e em uso, em algumas destas áreas de conflito, superam a disponibilidade teórica em mais de 350%. Excetuando as sub-bacias dos Rios Misericórdia e Galheiro, as demais apresentam potencial para conflito ou conflito já estabelecido e determinado pelo IGAM por portaria própria. Essas regiões nas sub-bacias e seus valores de referencia são apresentadas nas descrições seguintes. 6.2.1 – Sub-Bacia Foz do Rio Araguari. Apesar de representar pouca expressão na quantidade de captações existentes, o córrego do Sapé já foi dado como área de conflito pelo IGAM. A área de contribuição desse manancial é de 20,61 Km², com vazão de referência Tabela 05 – Conflitos quantitativos na sub-bacia foz do rio Araguari Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego do Sapé 20,61 DAC IGAM 65,75 Remanescente da Área 665,08 Livre 2.121,59 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia - 2007 alm o Im ba úba Córr ego Có ul Córrego Bo a Vista Rib ingos o Dom perança Córrego Boa Es o rreir o Ba eirã o Sã Córreg o Ri Córrego Palmital ha bin era b U Córre go Mu quem r eg C ór el a oB ta rr Có ego Vis rr Có osé je La o ad ça On o eg da oJ reg Cór Ver de ão rej oB eg r r Có 18º30'S go re ór C os rad Dou dos o Cór reg reg Cór o Ir ara ho tin an C Barr eiro go rre Có g Córre Az 01 ueixada órrego Q Lobo C Córreg o do ruz Ág ua rag Córrego Feio uar i ABHA - PGRH Córrego Esmeralda Córreg o do C edro LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) Barramento semregularização (32) Córrego Marimbondo Canalização e/ou retificação (3) o Captação ao-fio-d' água ioba (335) imb go Ta ach Córre oC Desvio parcial ou total (1) g e rr Có Dragagem(17) Lançamento Córre go Segredo de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) inha 0 3 6Córrego Varg9 de ran cão o Bura aC od reg Cór Córre go da Maria na Água lho d' Córrego O lari a go Rio A res Flo as rido od omp g e ão C rr Có ego Cap rr ó C Córrego Gaia oO Có rre robal do O ur o rre g arga Desc go da Córre inha Barr ego Córr lhote Córrego Rama Ve red ad Tupaciguara ito Córrego Pe rr Có Córr ego Gran de Palm ito Córre go d o ho oP eg ap elo se Pos Có rre go Ri o Bo nit o Córrego R amiro Có r r eg oC ap ão da Córre go Kilometers o Branc NOV/2007 Capim C ó rre go Fo l ha La rg a C ó rre go P ic ad a Córre go Ca choeir inha ego Córr ir Ri be a du r G or Co el hi n sÉ gu as as ca ve l o re g C ór ão Sa pé do Có rre go Ca m ba úb a Có rre go go d o Óle do Có rre 48º45'W C sa ejo nv aI d go o rre Alt Có ão ap C go rre aL ag oa go rre Córre go do s Mac acos Figura 02 – Conflito quantitativo na sub-bacia foz do rio Araguari Có go Có Ale gr e gu Ba rra Á go rre Có ca ran aB rre Có Córr ego Córrego Jacu Onç a C rre ó go La Córr goa ego Capim Có rre g oL im eir a 48º30'W Có rre go C Có G dra Pe go rre Cór reg oT oca da Córrego Ponte Alta Córrego Jacinto 48º15'W da eia Ar Rio das Pedras 6.2.2 – Sub-Bacia Rio Uberabinha Apesar de não haver declaração do IGAM de conflito na sub-bacia do rio Uberabinha, a vazão outorgada atualmente é superior em mais de 350% a vazão de referência. Essa condição afeta a bacia como um todo, em que as captações outorgadas são distribuídas pela área, com maior concentração no trecho médio, nas proximidades de Uberlândia. Essa também é a unidade que fornece água para a população de Uberlândia, maior cidade da bacia, o que representa ingrediente relevante no processo de conflito, considerada a necessidade de prioridades de finalidades de uso. Tupaciguara 18º45'S 02 Uberlândia 19º00'S Araguari 19º15'S Indianópolis 47º45'W 48º00'W 48º15'W 48º30'W 48º45'W Figura 03 – Conflito quantitativo na bacia do rio Uberabinha Kilometers NOV/2007 LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari Iraí de Minas MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO Nova Ponte Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) Barramento semregularização (32) Canalização e/ou retificação (3) Pedrinópolis Captação ao-fio-d' água (335) Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) Lançamento de efluentesSanta (1) Juliana Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) 0 8 16 24 ABHA - PGRH 46º30'W 6.2.3 – Sub-Bacia da Área de Influência das AHE’s Capim Branco A condição topográfica dessa sub-bacia, que inibe a expansão das culturas irrigadas, torna a condição de risco de conflito difusa, mas presente em grande dos mananciais, em seus trechos de montante. Nessa região, onde as terras são planas e de boa aptidão para produção agrícola, as explorações existentes, torna nove dos mananciais áreas com potencial pelo conflito, condicionado à baixa disponibilidade de água. Tabela 06 – Conflitos quantitativos na sub-bacia área de influência das AHE’s Capim Branco Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego Capelo 8,61 Potencial 35,49 Córrego Cachimbo 7,62 Potencial 31,39 Córrego Capão Danta 11,90 Potencial 49,02 Córrego Contenda 6,85 Potencial 28,21 Ribeirão Santo Antonio 14,80 Potencial 60,96 Córrego Cocal 11,04 Potencial 45,48 Ribeirão Boa Vista 10,54 Potencial 43,43 Córrego das Moças 16,65 Potencial 68,59 Córrego Capão da Cinza 9,08 Potencial 37,40 Remanescente da Área 1.081,81 Livre 4.457,06 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia - 2007 Córrego Saltador Có rre go e jão Bre s ir o ibe sR o d ins go art rre sM ó o C d go rre Có Candinha do C ap ão Córrego da s ó C go rre Anta Córrego d' Re is Sa nt os José Ve rd gre A le Córrego Córrego Cambaúba Pal mit al Có rre go Cr uz da Có rre go Córre go do s Mac acos ra nd e h ac M C ór re go ed ras oB i urit ro ou go Córre rr Có Córrego Vinhedo o imb ha Vargin 03 o eg po m Ca bo Córrego do Lo o o Lis d o eg Córr s oca Tab as od g e r r Có Uberlândia Óleo Córrego das Guariba s o ego d Córr g rre Có Córrego Capelinha ra go rre Có d be Be Córrego Brejinho Co lô n mbo into ia c uilo a J o go Q g órre rre C ó C Có rre go e ch Ca go rre Có edo egr oS Córrego Marimbondo g rre Có e rga d La ran lha a G ira o r r F e Ba m go Li go rre rre go Có Có Có re rrego G r rand Có o od l C eg oba ap órr Per el C g re o o Cór dro Ce re eg Al é Jos ua São ét rego rp Cór Pe go re Córrego Tamanduá ór C iras Laranje o das Córreg Rio da sP Ja cu Córrego G ordu oU be rab inh os d a a Ri Có rre go G Córr ego Barr eiro Ve lh a B r r e go Ca pim Córrego Bernardo go rre Có Córrego das Moças Có r r e go Mo Có nte Cas rre Có te r r g lo e go o Có Ca Ze rre bu ba g lâ o n ça d So ia bra din ho C ór re go Ca nt in ho Cór re g o Cap ão Córrego Ca pim ra nc o C ór r e go Ta iob a eg o Có r r eg oF un do Có rre go P ic a d a Córrego Cachoe irinha Córrego Capão do Gen bre gi Cór rego Des amp aro Có rr Córrego Beija-Flor Có rre Có g o r da re go Bo aV do ista C ór re go Al eg re Vi sta Có rre go Sa lt o Fa ze nd a Có rre g od Có aD rre go ivis da a R ipa Córre go da s Cuti Có as Córrego La goa go rre Có im aL pa ês Tr s co ar M Córrego Olhos o da d' Água re g Cór Ten da Córrego Al vorada Córre Córrego Jardim ou São Francisco Córreg oM archett i i ar gu ra oA i R Có Córre rre go B go Có oa E Fu rre sp e n ra il nça go S err ag em Có r Córre r e g g C o o V ó e S adinh rre an o go to do A Am ntôn p aro io Cór rego Estiv ado so elo oM eg C r r órre Có go T aboc a rjão Va go re Cór a d te n n o C rego Cór gu oÁ ilha Forqu rreg Có go da e rr ó C Araguari Có rre C g ó o Te Có rrego rra rrg Lam Bra o n bar Có R eti i rreg ca ro oL Ve ajin lho ha Córrego Re C ss ac ó a rrego das P Có iranh r as r e go Mo re Córrego Barrei no rinho Córrego da Pauta d' Anta Cap ão Córr ego a a rr oB eg r r ça On Có da ego r r Có Córrego Figura 04 – Conflito quantitativo sub-bacia área de influência das AHE’s Capim Branco Mamão C ó rre go Bu rac ão ia Are da go e r r Có Córrego dos Dourados Pi nd aí ba de Có rre go an Gr a lin Sa Po m bo go rre Có Córre go De seng ano go a dr Pe a rav ab an C go rre Có ór re go 48º00'W C Córrego Canoas go Córre l Coca go re ór C Ribeir Kilometers ão M anda guari NOV/2007 Cór LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari 18º45'S MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) Barramento semregularização (32) Canalização e/ou retificação (3) Captação ao-fio-d' água (335) Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Ribeirão Transposição das Furnas de vazão (1) 0 4 me 8 12 rego s/ no ABHA - PGRH i qu Pe aia pó rre Có a Alt ó C go rre Có rre go C nte Po go rre Có Córrego Lajeado es ss Po da rego Cór lória go G va Esti Córrego Boa Vista 6.2.4 – Sub-Bacia Médio Rio Araguari A exemplo das ocorrências nas área de influência das AHE’s Capim Branco, nessa sub-bacia as limitações naturais tornam grande parte da área imprópria para exploração agrícola, concentrando os potenciais conflitos nas áreas mais altas, condicionadas à baixa vazão nos mananciais. Tabela 07 – Conflitos quantitativos na sub-bacia médio rio Araguari Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego do Brejão 63,83 Potencial 203,61 Ribeirão Boa Vista 75,85 Potencial 241,95 Córrego das Posses 19,12 Potencial 61,00 Córrego Manoel Velho 14,46 Potencial 46,12 Córrego da Campanha 7,72 Potencial 24,62 Córrego do Saltinho 20,12 Potencial 64,20 Córrego Barro Preto 3,38 Potencial 10,78 Córrego dos Almeidas 10,96 Potencial 34,95 Córrego do Salto 5,79 Potencial 18,46 Córrego Pouso Frio 33,73 Potencial 107,60 Córrego do Capão Fundo 7,08 Potencial 22,59 Remanescente da Área 1.482,95 Livre 4.730,61 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia - 2007 go d go d a o Re aM ort e Córr Có rre Córrego Buracão a Có r r e go Có Fo rta rre lez g o a Po Có rre m g o bo De sen gan o Olhos d ' Águ Có rre g o Co nte nd a Có tiro Ri be irã oB eij a go ge m Có rre rre go Se rra l am bo ri Córrego Be zer r tivad o Córr ego Es da a Có go rre o Sã o inh a jol g on in t M ba go re Ta r Có go re ór C -F lor ão Jo s osse go P Córre Có rre go Pa lm go Indianópolis s/ nome Córrego o nh aguari Ribeirão Mand Có rre go nas Fur das irão e Rib Ca i ap ó d go rre ão Có rrego Eir Có alti oS Córrego Ja 19º00'S mbreiro o irã be Ri nte Alta Ribeirão Po a lez rta Fo Iraí de Minas Ribe M nio ac aú ba s as nh go on Ribeirão Rangel ou Pavões Antô - PGRH ABHA to San irão Córrego da Estiva R ib ei rã o C go rre Có Có ho Cac eira o irã be Ri Pi to rginha go Va Córre ego Córr ba aí nd Rio Cla ro aB ant oS eirã Ri b Córrego dos M 46º30'W arcos Có Có rre rre go go Ve Ta rm m elh an o du á ro Ped São go e r r Có Inácio go do Córre z eg Córr s Lu a ta nt an Kilometers D ado b r Sa a B go o o g e C e g r r órr Córr rre NOV/2007 eg Có od Có oS al LEGENDA nta Sa oa ag ARI_LAGOS L go rre ho Có in SUB-BACIAS tir o n ia Re Nova Ponte Ba o o d LAT_LON g bu rego Rio Quebra-Anzol rre Cór i Uru ar a do CURSO_D' ÁGUA_AriCó qu nha go in h ira e d a r e i r T c en is o Có Li m az pa go Ro lh ca da tu a FMUNICÍPIO Lim Córr Co rre da s ego ego A od En ua órr os Có go g ve g C d r l o a e Á g uari d CIDADE rr A go ão rre s Có 04 CórCreórrego da go rre C eir Có do re Có órr Rib go d s ór ARI_OUTORGA_BASE eg lmira go o C Pedra C Pa o ão eir R oV e Rib emit s ibe r rej ert irão ério ór Pedrinópolis Cór oB CONFLITO QUANTITATIVO Júlia en C da C reg od te ó ã P o daíba ta i p Boa cad rre Co an go Pin Córrego Paineiras Ca DAC a mp Vis go CórreIGAM oS o t g a r 19º15'S ida e reg Ribeir r F r r ó ão do ar C Córrego da Ema Có Có s Crio POTENCIAL of Có rre ulos a Lipa rre go Córrego da go Ta Córrego INTERVENÇÃO das Pindaíbas pe Ind Cór o Vertente Córreg R r ra io e aiá go d Córrego Galh a ta a r i o do Brejo eiro Aproveitamento hidrelétrico (1) Our aM p d o u Grande o Santa Juliana Córre eg c r r ó u C go G S rand Barramento comregularização (109) go e re ór Barramento semcaptação (15) C o lto Córrego do Ce Capão A s a rvo ad Córrego Perdizes Barramento semimregularização br do (32) Guarita o C a C u C ó e rre g S da ór Ve o Sã de Arg Córrego re ça do s o n O o o d a t Canalização F ra n go go d n e/ou retificação (3) iba ara do go go cisc Córre o rre iv M re Be uar oB Có at orja o ao-fio-d' irã ór ap go G Captação águaC(335) g e aC C órre ba ib re C io R m as ór av i R o C parcial Desvio ou total (1) P al an o da An do go Ribeirão Bom Jardim Dragagem (17) e o r g o ór rre Fri C uso CóLançamento de efluentes (1) Po a o r g a C rb Não informado (620) rre ór Bá Có re nta go Córrego dos Rios Sa Có Poço (648) o g Pa rre rre le go Có a ré C ó st c Transposição de vazão (1) rr e Ba go da 19º30'S Ja in Game rro a do a la Pr ara Viúv 7 14 21 go Córrego Cocuruto0 e árb ia o da rre C ór re go Córrego Aroeira re ór C Cór reg oG iriba R on ca do r das Aroe iras Cór rego Có rre go T cal C ór Có r r r e e go g o da Ca do poe In ira da R iá i Barro bei s rã o o go C Có rre go C T ór erên re go cio d tão Córre Córrego do Ranchinho o nd bo im r a M Córre go do s ito Có r r e go Lav a-P és Có rr e g od aF orta lez a Córr ego d o A bril Có rre g C o ó rr ego Ca da V pã olta o Gran do de Aç ud e 48º00'W R i be irã o da Córr s e g G o Verte ua nte G rand riba e s Córrego das Covas C ó do Marco Córrego Rib eir ã o Sã oP ed ro C órr eg od aV e rte nte ou Tr is s Ve ad o os Có r r e go do Me io Br ej ão Có rre go da E Ág ua Figura 05 – Conflito quantitativo na sub-bacia médio rio Araguari Su ja dada inh o Divisa Córrego rre go C ó rre go Mu r C o ó de r r e Pe go dra Ri co o o José Córrego Sã C ór re go sa pre Re da o g rre Có Su cu ri Rio Uberabinha Có r r e go do Ch iqu s çõe Po C ó rre go La go da Có rre go da Có rre go aD ou rad a Emen Córrego Cór reg od o M or ad a Grande ri Capoeira gua Córrego Ara Rio Có rre g o do Có La r r ga eg rto od oD es b arr an ca do da C ór re go Peq ui Có rr e g oC ac he ta Rib e i r ão Có da rre Div go isa d oC as ca lho M e íet Ar go rre ó C Córrego da Invejosa pa ra Ga ia Sa Córrego Moínho go rre Có lha Ve dos A go rre Có C ór re go m ls a Córrego Gameleira Ribeirão Santa Juliana ão Córrego Pi ng uz in ho Bá ha rin ei ho c Ca ca go dio rre ó an C M go rre Có ão Fund Córrego Galhe irinho go rre Có do irão Ribe Có r r e go Ca pã o d oB ur ac o go rre Có riti Bu go rre Có ira dre Pe Córr ego da Ir ara ivisa o da D Córreg da Córreg o do M achad o go rre Có C ór re go o ren Mo etinga o Pirap Ribeirã Fu nd in ho go rre Có Córrego Funil do s cai Co go rre ó C rva s nta Da os d go rre Có Có rre g Có o do rre Ole go gár io jeado Córrego La Fa ze nd a 47º15'W An do rin ha as inh ub ca a M go rre Có ac aú ba o Rox rego Cór Córrego Bom Jardim Córrego Desbarrancado lta Ponte A Córrego 6.2.5 – Sub-Bacia Ribeirão das Furnas Apenas o ribeirão Mandaguari representa área de notado conflito, apesar de não haver declaração do IGAM. Entretanto, esse manancial, por sua área de contribuição, representa 42,36% da área total e da vazão total de referência para a bacia. Tabela 08 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão das Furnas Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Ribeirão Mandaguari 205,32 Potencial 934,19 Remanescente da Área 279,35 Livre 1.271,06 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Fra rchetti nci g rre Có a oJ go rre Có ego Córr sco ga tin ba Ta linh onjo o alm oP oss es g oP rre Có reg M Cór ista oa V go B o Sã ou rdim Córreg o Ma re Cór ocal Córre go E stiv a d o Santo A ntônio do go Có rre Córrego Am pa ro C ór re go C ap ão G ra n de Córrego da Paciê ncia inha For quilh F a Bo a Córrego az en d go Có rre ito rand e o Sã ão Jo oM reg Cór go rre Có zes das Perdi Volta G Córre go da Córre go C el V ano elho Indianópolis nome 19º00'S Córrego s/ Córre go E ngen ho d a Serr a o rã ei ib R Ri oC la r o a go s da re Cór as rn Fu qui 05 ó o Caiap Córreg e go P zinha Córrego Ponte a-Pé s i ar gu ra oA aR od irã e b Ri Có r rego Córrego do altinho rre el sc av Ca ão go Eir Córre Rib and oM eirã daiá ontend Córrego C Queixada Córre go La v Ri Córrego S ão José S go do Córre agu ar i LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) Barramento semregularização (32) Canalização e/ou retificação (3) reiro Córrego Jamb Captação ao-fio-d' água (335) Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Có de vazão (1) rrTransposição eg o M 0 6 9 an 3 ABHA - PGRH l zo n -A Kilometers bra ue Q NOV/2007 o Ri dio ca a da go re ór C Có o rreg Có Ma Córrego da a Ca poeir a go d C Córr e Divisa go inh eir do In rre Có ho ac Córr ego 47º45'W d rego Cór go C apão Córr e be i rã o o ej ã Br Figura 06 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão das Furnas Córrego do Córrego Lajeado Ri go Córre ivisa da D bão o Sa ta m Bo B go rre Có im rd Ja s Teófilos ti uri Córrego Gameleira a inh oc 48º00'W 6.2.6 – Sub-Bacia Rio Claro A sub-bacia do rio Claro, em sua totalidade apresenta características de conflito. Em alguns trechos, esse conflito já foi declarado pelo IGAM. Porem, nas demais regiões, a concentração da demanda, associada à condição topográfica de grande parte da bacia, apta à exploração agrícola, tornam a região de grande potencial ao conflito. Tabela 09 – Conflitos quantitativos na sub-bacia rio Claro Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego Pouso Frio 33,95 Potencial 107,28 Rio Claro (treco 1) 150,14 DAC IGAM 474,44 Ribeirão das Guaribas 63,61 Potencial 201,01 Rio Claro (remanescente) 858,46 Potencial 2.712,73 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 r Có g re o o d en Em irã be Ri a r Flo a- g da Córreg o Có rre ij Be o re g Có r do Ma da chado go rre Có at i ng a Ta b Córre go do Abril l ez a For ta o ad je La rra C ó r r ego Enge nho da S e o had i Mac ar qu rrego Ta Có treiro go o Po rre órreg Có Córre C go S aia V elha go re ór C ba cu Ja rre Có od a Có rre g o do Po çã o R go Rib o eirã C ór re go Có rr Grande s riba Gua do Brejo das Córrego Pa le st in a ego Coq u eiro s eg o do Co x d go go Córre rre Có o do Re tiro Ind aiá rreg oB arro Nova Ponte Córr Có r re go M an Pre to Córrego Capã Po nt al rre go bu Có Uru Ala g ado Sobr s do go rre Có o da Correia od rreg Có cas Lu Ri o go rre Có Cl a ro C da a ar qu Ta u rge C ór re go oA od eg órr C ap ão Rib rre go da ira sE San R o nh rre Có S ta an árb ar ra rba Bá sa Ro a nta Sa go rre ta B Có go ir a up uc eir Rib 47º45'W ão S s ho d ua 'Ág C go re ór En o t An o io ôn rre ei aL im pa a Córrego da Ema Cór ha LAT_LON Perdizes a ico m o Ci CURSO_D' ÁGUA_Arirego R ix r de Ba ó o C de MUNICÍPIO nt o o Be M nt at CIDADE go Be ae r r C go av Có re al ARI_OUTORGA_BASE ór ia s o C Có an rre n o A go CONFLITO QUANTITATIVO inh do do uz Pâ go ng nta DAC IGAM e A r r no go Có rre POTENCIAL Có INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) iro Barramento comregularização (109) Pinhe ão do ela 19º30'S Ribeir a Gam d go e Barramento sem Córr uruto captação (15) c Co o g e Barramento semregularização (32) ia Córr Córre z Có go da Lu rre Mesa e/ou retificação (3) a Canalização go nt Ve a S rm elh Captação ao-fio-d' água (335)rego ônio o t r i An Bo Có l Desvio parcial ou total (1) a to do ar an o qu S g a T Dragagem (17) órre go go re rre C rre Bu g Có (1) Có órrego Lançamento de efluentes C Não informado (620) Có Poço (648) rre a go Antinh o Transposição de vazão (1) g e Bo rr ó C a 0 5 10 15 Vist Córrego Matin Córrego Fu órre M go d ndo go LEGENDA a Ma ta ARI_LAGOS rre Có R ib gu ant o eir alh oG i R Á r ão S oa Lag o rej oB od ã daíba p go Pin Ca Córre go C ego órr ba ABHA aú - PGRH ac C Có l Ve ho lto o A SUB-BACIAS pã Ca go rre Có C ór re g Ol aro fa go rre Có Có rre go F nt Sa nh ge ão eir a b Ri Ribeirão da Pic ad Có obos rreg dos G oL rrego aje adin Có ho ca s Córrego Bonito Có rre go do Ribeirã o Perd Inh izes am e s ta ó go rre do iri et Pedrinópolis C S go rre Có eirã o ado anc arr Aç ud e do go rre Córrego do Pa iol Có Có ime Santa Juliana sb De do o no Baia aL d rego Cór oin ha no na eri a u Q ad ão or Jo M o d ra da go iv a rre go Có Co re ór da C go rre Córreg od Có oL obo Córrego Vertente go o od ca a nd e Alta ze ont Fa da irão P o g ibe e r r R Có el ora Córrego da Raqu oB Córr od ego Có eg G r r ra nde Có rre go Sa n ta na o go d Córre an eco s dio g rre Có Có rre ego A Rib raguari eirã oS ant aJ Córrego do Cem ulia itério do sF es go re ór do iá da In Ruim a ou Água hoeir o Seco C ac do Capã Córrego a ré ac oJ Có 06 çõ Po dos o g rre Có Có rre go Có rre go Có rre go Córrego Vertente Comprida Córr Córrego dos Cocais C Có rre go o nh Córrego da Onça Córrego Aroeira Có r on rego c a G iriba do r Córrego do Ma rco s Ar oe ira da s ira da Ca po e C ór r eg o C ap ão Có Córrego da Cachoeira o irã Ri be os os Ba rr Córre go d jão Br e do Fu nd o do s rre go s ei da Có rre go Córre go V erten te Gra nde Có rre go do Bá lsa mo Al m Córre go d o Ch iquin ho o T er ên cio Có rre g os os V ead Cór rego d Có rr io E o Fr ous do o rã Có rre go a da Se rr Figura 07 – Conflito quantitativo na sub-bacia Rio Claro ei do b Ri ba aí nd eg o P rego Cór nge nho guari Pi Có rre 48º00'W ha iro as Vargin Bo ia de Córrego do C Pe q ui i jol on Córrego Rancharia o M g rre Có erdizinh Ribeirão P ão P C ó rre go do C o Córreg ar to a rad ou go do La g Có rre Có g r o r e Ma g o caú Sã ba oJ s os é C oc ai s C ór re go o do ha or in An d da go ór re Có rr e go Có do s rre M g a o rc do i An ano s dr ad e Cór reg Có rre g od aC ida de s Vieiras go ar rap ich o v Co D s da da go oço Có rre go rre Có Rio Ara D oa ag oL Có rr e go do Aç Có ud rr e g od e oM eio Car g rre Có rre rego a stiv da o aE od eg r g r e rr Có Có Galheiro Ribeirão Có rKilometers re go do C Be andNOV/2007 inho la V ist a Córrego da C o do ivi sa reg Có r Có re eg Al o inzinh ó r r eg od oZ ico ha C in Funda d R i b eir ão Sã o gem Córrego Passa do Bo rja Alves go Fra nci sco ab er Ub órre g o do Ole gár io da Fa zendin ha Córre go o Ri ão Córrego Pi rre a o us Po p go Ca binh o Córrego dos Có rv aE do ho hin nc a R Córre M a o obe r oa Onça Capão da go rre Có sa Invejo go rre h in Serra edr o reg oS riti Bu ira Có el p Al t ca er a Cór oB reg Cór ltinho m im rd dre C go rre Có Bo Ja Pe R io Córrego da a ego d Córr Có rre go Ca go re ór C ego órr Gr C tulho Córrego do En m Retiro Córrego Bo ap ão d o Sa l zo An rab ue oQ ira os so Ri lm Pa ão eir b i R cho eir inh a o Córreg 47º15'W Inácio go do Córre oínho go M Córre m ar o 6.2.7 – Sub-bacia Baixo Rio Quebra-Anzol Esse trecho da bacia inclui a área do lago da Usina Hidroelétrica de Nova Ponte. Apesar do acidente topográfico, os trechos de maior altitude, concentram as demandas para captação, contrastando com a baixa disponibilidade de água nos mananciais. Essa condição leva ao potencial conflito em diversos dos mananciais da sub-bacia. Apenas em um dos mananciais houve declaração de conflito pelo IGAM. Tabela 10 – Conflitos quantitativos na sub-bacia baixo rio Quebra-Anzol Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego dos Patos 49,72 DAC IGAM 226,22 Córrego S F Borja 69,10 Potencial 314,41 Córrego Palmira 64,79 Potencial 294,82 Córrego Santa Luzia 10,02 Potencial 45,60 Córrego Retirinho 33,39 Potencial 151,94 Córrego da Olaria 63,45 Potencial 288,68 Córrego Fazendinha 10,50 Potencial 47,78 Córrego dos Crioulos 48,83 Potencial 222,15 Ribeirão Alagoinha 42,73 Potencial 194,42 Remanescente da Área 1711,38 Livre 7786,76 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Nova Ponte Santa Juliana 19º15'S Pedrinópolis Iraí de Minas Perdizes 07 19º00'S Araxá Patrocínio ABHA - PGRH 46º45'W 47º00'W 47º15'W Figura 08 – Conflito quantitativo na sub-bacia baixo rio Quebra-Anzol Kilometers NOV/2007 LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) Barramento semregularização (32) Canalização e/ou retificação (3) Ibiá Captação ao-fio-d' água (335) 19º30'S Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) 0 8 16 24 Serra do Salitre 46º30'W 6.2.8 – Sub-Bacia Ribeirão Santa Juliana Em 67,29% da área da sub-bacia do ribeirão Santa Juliana já houve declarada pelo IGAM como área de conflito. Ainda, em outras partes da subbacia, existe potencial ao conflito. Cabe ressaltar que a alegação dos usuários de águas dessa sub-bacia, localizados na área declarada como de conflito, propõem ao invés de um conflito de fato pela utilização de água, o que existe é a repetida solicitação de outorga para uma mesma captação, o que levou o IGAM ao entendimento do excesso da demanda. Tabela 11 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão Santa Juliana Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Ribeirão Santa Juliana (trecho 01) 326,07 DAC 1.483,60 Córrego da Morada 18,36 Potencial 83,53 Ribeirão Santa Juliana (remanescente) 140,13 Livre 637,59 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 zol Cemit ério rica Córrego do Bo go do as id Sobrado C Jul ian a r o od re g ça Ca Ruim Água ba aí co ou o Se Córrego do Olaria o ci rên Te go e r ór do C sV ea do s de Córrego Gran do r g rre Có io R Ar ri ua ag Ala goi oA od Có od abã o go Córre a or aL Ta qu ari d o Sa lto ime ira go re ór C Córre go Santa Juliana Có rre go od reg Cór Cór reg od oS nha oB u rge g rre a ad or M ego da Có rr go rre Có bu Uru s do ul 08 Córr ego S apec ado Pedrinópolis s ve Al Pouso Alegre Córrego Pouso Frio Ribeirão Bom Jardim go rre Có pi cu Su ra Córre go F a rofa oV enh Eng rego Cór elho C eg órr ira Ribeirão Palm oC ã ap a inh nd o rej oB od e az aF od g rre Có ei o rã Á pa m d go rre Có aF ABHA - PGRH Córrego da Ema daíba Li go Pin Córre b Ri a gu orq uilh a Có go rre do ira oe go rre C ó ho n e g En ia Júl nta Sa Ribeirão Santa Bárbara ch LEGENDA Ca go e ARI_LAGOS rr Cór Có reg oO Córr SUB-BACIAS lhos ego da M d'Á ata gua LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari MUNICÍPIO CIDADE Córrego Matin ha lto Córrego do Cervo Capão A ARI_OUTORGA_BASE Córrego Perdizes CONFLITO QUANTITATIVO rita da Gua Córrego a Có m DACIGAM rre Ci go Ma de ta POTENCIAL Baixo ento Ca to de Có n va e B B go lo rre INTERVENÇÃO Córre go riba go G ua rre da ego ó C Aproveitamento hidrelétrico (1) Ma Córr tin Có ha Barramento comregularização (109) rre go Ca Barramento sem captação (15) pã o Có Gr rre Barramento semregularização (32) os go so ho do zin Pâ Canalização e/ou retificação (3) n ta gu no An água (335) go Captação ao-fio-d' re r Có Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) nde do Rese Lançamento de efluentes (1) Córrego Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) Córre 19º30'S 0 4 8 12 go da G Ribeirão da Pic ada amela Kilometers NOV/2007 go lh Ga Capã Có s uca sL do l go ana e r r n Có Ba go re r Có Córrego do Có rr eg oB a rro Pr et o do o dr Pe eir go do Córre ra iv a Co Ri be irã o Sa nt an a rre g o d C aE ór rva re go Có ego órr da go rre ó C Cór reg Lipa od o da oL re g r C obo ó órr C eg oS am am ba ia quel Córrego da Ra Có Có rre rre go g d a s C o do ar s a ç Al as m e Córre s Ribeir Pedra ão o das San Córreg ta Córre go A ragua ri Córrego do Alto - An Juc a do go Có rre go B Có s do o irã Ri be ar rig ud a aC ida de C a Cr io órr ego do sV ieir as sti va os ór re go C Re t ir in ho do Có rre g s ian o Ma rc od os C a ebr Qu Rio g o rã nd Có rre ar to sa Córrego Pião Có rr C ego C ó ó E rre g s rr e o do co go rre s Ve ado ga La s do je r ad o Có rre go L a go aD ou rad a a err aS enh od ng i be Ri od oE iro Pi do te Sapa go do rre o uinho Có Có rre g m bá o Ga Rib eirã o Có rre ão d C ap Có rre go rre go d Có rr e g oA roe rin ha Córrego Pasto Grande Córr ego i equ áls am o Có r r eg od oB Có Có r r e go S a n ta Bárb Có ara rre go d oA çu de C ó rre go do C de Córre go do Anan ias do P Có r rego ão und do F ário do Ole g Córr ego da M áquin a ão rre go Me io Córrego São João Batista orj a Fra nci sco do B Rib eir ão S Di vi ó r r eg oF un do nde Gra ejosa a Inv dra Pe órrego d o C eg r r ó órre Córrego Coc g uruto o San to A nt ô nio ico oR Có rre g Mu ro Có rre go Córre La g u Ang Córrego Moínho sa da R epre Córr ego do Chiq ão sso Gro Rio Ca pão eir o da Pe dra oD es b rre Rib eirã o co rra nc a d Có o rre g Có oR eti rin h o Pira pet ing a ã go Ca p ór re g Rio Galheiro Córrego da Mesa go do Córre rr o eg o Sã inh C a arginh Ri be ir Figura 09 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão Santa Juliana o Córreg Pi nh go V Córre do 46º30'W Córr ego Santa Luzia o go h in ch rre ta V is do n Ra Có la Be go rre ó C C go re ór C R e ou Tristão oso ard da tal on Bu ra oP od o Córrego da Vertente Có Onça a o da Capã ego Córr as aúb Mac oC se rv rego rre g g rre Có Córrego do Andrade rreg Có o do Córre go Cór eg od aE Córrego São José de ira rda dre a Pe od aV e go d tulho a aúb Mac da C ava e Córr Có rr Córrego do En Areia go da Córre m Retiro Córrego Bo rego Cór re g Cór Có oD reg Cór as ant o Inácio e a Grand e Capoeir ud Córrego o Aç pão d a C go Córre 6.2.9 – Sub-Bacia Ribeirão Santo Antônio O ribeirão Santo Antônio, tem entre seus tributários o ribeirão Rangel ou Pavões, que tem na sua área de contribuição, grande parte da cidade Patrocínio. Esse manancial, pela pressão exercida das captações realizadas, teve toda sua área declarada como de conflito pelo IGAM. Ainda, outros trechos da bacia são áreas de potencial conflito pelo uso da água, como demonstrado na tabela seguinte. Tabela 12 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão Santo Antônio Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Ribeirão Rangel ou Pavões 137,93 DAC IGAM 691,01 Ribeirão Santo Antônio (trecho 1) 129,51 Potencial 648,85 Córrego Macaúbas 19,60 Potencial 98,20 Rib. Santo Antônio (Remanescente) 555,91 Livre 2785,13 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Ocorre, em Patrocínio, na sub-bacia 09 – Ribeirão Santo Antônio, a sobreposição das situações de conflito estabelecidas por: • Declaração de Área de Conflito – DAC 007/2006 Define a região em que o consumo previsto (ou atual) supera a disponibilidade hídrica superficial atual e • Diagnóstico do lançamento de esgotos das cidades: Define os pontos em que o lançamento é superior à possibilidade de recepção do curso d’água em função de sua classificação e da eficiência do tratamento. No caso de Patrocínio, prevê-se o lançamento da população de 76606 habitantes para o ano de 2006 e 105952 para 2016 enquanto o curso d’água é capaz de absorver a população de 5790 habitantes para uma eficiência de tratamento de 80%. Supõe-se, ainda, o enquadramento do Pavões em classe 3 e a manutenção de 70% de Q7,10 como vazão residual. Mantendo 100% da Q7,10, a capacidade subiria para 8272 habitantes. É flagrante que, mesmo com qualquer restrição de uso consuntivo, a capacidade de recepção do ribeirão é insignificante em relação ao lançamento. O ponto mais próximo que pode absorver a população de Patrocínio é o lago de Nova Ponte. Entende-se, por estes motivos, que não fará diferença qualquer alteração na DAC 007/2006 e que o problema será resolvido com a condução dos esgotos até o lago. Ações prioritárias • - Implantação de emissário de aproximadamente 22 Km transpondo o efluente para o lago de Nova Ponte, a um custo aproximado onze milhões de reais. • - Implantar tratamento terciário na ETE investindo aproximadamente um milhão de reais. É flagrante que a segunda alternativa é muito mais vantajosa, requerendo menor montante de investimento. Esse tratamento se constitui em remoção de sólidos e desinfecção do efluente secundário por ultravioleta, para posterior lançamento do ribeirão Santo Antônio, com exigência de padrão de lançamento correspondente a de um curso de Classe 2, aumentando a oferta, contribuindo assim para a redução do déficit. 47º00'W Bom Ja rdim go Córre Córrego Congonhas Córrego o ox DAC 007/2006 BOMBEAMENTO - 6 km Có rre go do A çu de ang el o u Có Córrego da Ped e ra spe aE oM d ego In ha m Cór rego d do ato reira rr Có Có rre go Ja cu rre go st os Ba do s Có rre go Ri be irã o na Se do ga etin irap oP eirã Rib Córrego Retirinho LEGENDA ARI_LAGOS ÁREAS DE CONFLITO DIVISA DE MUNICÍPIO LAT_LON CURSO_D' ÁGUA CONFLITO_QUANTIDADE ÁREAS COM DAC CONFLITO_QUALIDADE MONTANTE DO LANÇAMENTO a 0 3 da Can 6 C 9 ego do Rib eirã oR ESCOAMENTO POR GRAVIDADE - 22 km em Sa n to id av arg oV São José D do Córrego a eir an an aB ABHA - PGRH o eg g rre Có An tôn io 19º00'S d go rre Có rr Có Ri be irã o M ac aú ba s Pav ões as ubinh Maca R go rre Có Córr Kilometers OUT/2008 ór re go Ca pã o Se co Có rre go C oc ais Ribeirão da Pic ada Figura 10 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão Santo Antônio E t An io ôn ão Ma 47º15'W Rio Ga lh ó C eiro Có zi Lu Ma a tin 09 da go rre a nt Sa a ant go rre S oa Lag ego órr Ri be irã o M o ac aú ba s a ix C eB Córrego Roxo ha go rre Có do nca arra esb D o g órre gua Limpa Ribeirão Á o j e Br do ão daíba p go Pin Ca Córre go ad in t ir Re ho Córre g P C o ó r onte rego Alta Con gon has go rre Có ia Júl nta Sa r Có re go ra spe M on te iro do go do Córre Córrego do Entulh o e úb ABHA - PGRH do a ar jea M La go re r Có Kilometers NOV/2007 já cu rr Có ca E da re g o Cór to e ir s LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS 19º00'S LAT_LON co Tiju CURSO_D' ÁGUA_Ari ego r r a Có úb Córrego MUNICÍPIO ca São José Ma o CIDADE órreg C Caeté ARI_OUTORGA_BASE Córrego do Có CONFLITO QUANTITATIVO Có rre Córrego da Serrin go rre ha Ca DACIGAM go pã od Ca oA pã POTENCIAL lmo o C Có ço Se órreg rre go od co INTERVENÇÃO oS da ão M a Are a p é Peg o ia g Aproveitamento hidrelétrico (1) Córre Barramento comregularização (109) Có Barramento semcaptação (15) rre a choeir go go Ca inhas do Lavrregularização Córre Barramento (32) Córregosem In ha m Canalização e/ou retificação (3) e Captação ao-fio-d' água (335) Có rre go Desvio parcial ou total (1) do M Dragagem(17) at o Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Cór rego Poço (648) da O Córrego do nça Córrego Chapadão Cedro Transposição de vazão (1) Córrego dos Pa tos Córreg 0 4 8 12 o Fun es im aL gu oÁ g rre Có ira Ribeirão Palm o lh e V nho nge o irã be Ri n Sa R ib C Có d An da rre go or in ha Córrego dos Dantas cu ad o rre go Ma lh Có Córrego do Cascalho a tiv Córrego da Fazendinha Patrocínio Ribe irão Rang el ou Pavõ go rre Có o Córrego Pátio dos Bois Bom Ja rdim na Ri be irã Se go poeir a Gr ande do Córrego do Ouro id re ór rri Ba ito Bon Córr ego Ca re em a rg Có r Es Ja go re da oV do C eg órr go a ira Divis ór C da Lime as ubinh Maca oA Córrego Có d go rre so fo n av rdim rre Có D do go Córrego Ja a irão d C o re ão nd Fu do o g rre Có ira Córrego da Pedre o Ribe e rr Có o eg Córrego Capã o do Burac ão rejo oB reg Cór En g enh go Córre eir alit ç ud oA ga R ib S do od tin C g órre neira pe ego Córr ana da B Pi ra 46º45'W Có r re g o do Córreg o Córrego da Usina go rre Có ista aV Bo o Feio Córreg a nh Piau pa 47º00'W do Lajea go do Córre Rio Quebra-Anzol 6.2.10 – Sub-Bacia Alto Rio Araguari Apesar de sua extensão, a sub-bacia do alto rio Araguari, possui apenas dois trechos com potencial conflito pelo uso da água. Representam essas duas áreas, apenas 1,04% da área total da bacia. O restante do trecho, por apresenta forte declividade, não possui boa aptidão para exploração agrícola irrigada, principal consumidor de águia. De outra forma, é nesse trecho que concentra-se boa parte das explorações minerais. Entretanto, essa exploração não figura como consumidora de água em seus processos. Tabela 13 – Conflitos quantitativos na sub-bacia alto rio Araguari Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego Potreiro 9,39 Potencial 59,71 Córrego Engenho da Serra 21,65 Potencial 137,67 Remanescente da Área 2.997,12 Livre 19.061,67 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Sacramento 19º45'S 19º30'S Araxá 20º15'S Tapira 10 Ibiá 47º00'W 47º15'W Figura 11 – Conflito quantitativo na sub-bacia alto rio Araguari Kilometers São Roque de Minas NOV/2007 LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON Pratinha CURSO_D' ÁGUA_Ari MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) 20º00'S Barramento semregularização (32) Canalização e/ou retificação (3) Captação ao-fio-d' água (335) Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) 0 8 16 24 ABHA - PGRH 46º15'W 46º30'W 46º45'W 6.2.11 – Sub-Bacia Rio Capivara Na sub-bacia do rio Capivara, os trechos identificados como de conflito representam 3,98% da área total da sub-bacia. Entretanto, as áreas de potencial conflito, localizam-se próximo à cidade de Araxá, onde existe utilização para diversos fins. Tabela 14 – Conflitos quantitativos na sub-bacia rio Capivara Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego do Sal 29,20 Potencial 184,85 Córrego Santa Rita 24,90 Potencial 157,62 Remanescente da Área 1.305,55 Livre 8.264,14 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 eg eg oS o Ca Córrego rdos o go Ma tin ego Córr Ribeirão do Pinheiro Có r o reg Có rre go do Vi sta cata lper aA Be la i Bo ha da Ema Có g re ór o o nt Be z gu An go e rr ias C nan do A ão Fr an cis co Bo r ja Cór re g Có rre o o daíba go Pin Córre re j oB rre Có de C a im o inh Ma Córrego da a Barb rmelo ego Córr ego Córr Córrego Marmelin ho go F uilh or q rr Có e o o erb Córrego Bicudo Sob rão i e ntano Rib Córrego Pâ a oeir a Gu a rib uz a Cr V iú va s do R Córreg o al s io elo rm Ma o C irã órr eg be od Ri oS r Có o re g da go re ór C Córrego Represa C go re ór go ho in nd Fu rre Có Guarita Córrego do Cervo ro Ou do ego r r Có e ad erd aV d go e Córr ach go C da Córrego t San do a Bu ra co a Có rre go Có rre da go Inv do ejo Re sa se nd e Có rr rr Có Córrego Sã o João Ba tista nio oA nt ô San t Có rre go Capiva rinha r Có M on te sp oE eg ia ra Có r re go Ba 12 ta ta l iro do Ribeirão Tamanduá rr Có r o eg Córrego Chapadão Córr ego Cap oeira R i G b r ande eirã od oS alit re aG alin ha Araxá Có rre go d Córrego Grande Córrego do 19º15'S te lh e ma Ra o g Có rre rre Có go Bo ca Córrego Maria Tomásio ina Cedro oC am p tos o do Meio é Córrego do Có Córre go da s Vac as Serrote rre g o en to da éB g re os r Có oJ Córrego do Retirin o ch Ca ABHA - PGRH ra ei ho LEGENDA ARI_LAGOS Córrego Pai Pedro s bu SUB-BACIAS m Ba s LAT_LON Có do rre go go CURSO_D' ÁGUA_Ari re r co do Córre Zi Có go do MUNICÍPIO Or do João es o C u s te g tód s rre CIDADEio Có Ibiá Campo do go rre Có ARI_OUTORGA_BASE Fé CONFLITO QUANTITATIVO ta do Borá n go re ór C a C órre S go DACIGAM go do Có rre Palm rre Có ito POTENCIAL go do INTERVENÇÃO At er ra Có Aproveitamento hidrelétrico (1) do rre Có go rre go do Barramento comregularização (109) Co At r te er Gr ro Barramento semcaptação (15) an de Barramento semregularização (32) Ribeirão São Mateus Có rre Canalização e/ou retificação (3) go G a h ua rin Captação ao-fio-d' água (335) Ri r e r be S iro da ir ã ba ta go Desvio parcial ou total (1) Ma Có o Pir órre a C d rre ap go g o e tin rre Dragagem(17) Córre P ir g a Có go do ap Grotã eti o ng Lançamento de efluentes (1) a Alto orro Não informado (620) oM od g e r Cór Poço (648) ma res uavazão a Transposição de (1) Q o go d ca a La ego órr órrego d 10 rran o C 0 5 15 sba Arroz C E Velh o Córr ego São Jos Córrego da Sucuri Có r reg Córrego dos Pa ha a Fa z en go d Córr e Có rre go Mo ín h o Cachoeira Ribeirão da dinh od bo obe r Cór rego S ã oC ap pã Ca ór r C va Pe dr a de ur o M eg o Có r r e go Córrego da Se da rra Es ti pã go Ri co Ri oG alh eir o os so oG r Ca Có rre re ca C r Có r Ca va ór re g R Córrego Catitu od o va es er da eg o R io go S a Có Córrego do Pião n ta L uzia Sobe rbinh o Có rre go Có rre g o Br Có eji Có rr n rr e h e C g g o ór oR oP re rat e ti go in rin h ao ho da uA roe Pra ira ta ad a je da i ca od rreg Có Córreg o etana g o Ca Córre o C Có rre go da do o od Có rre g En ge Fe ixo aB óia Córr e ta a Vis go Bo Córre ta M ar od reg Cór oL Córre go ivara C rre g Ribeirão da Pra Có rre go d 47º15'W C eg órr Rio Ca p l go do ór re go io s Có rre g o Ca Córrego Esburacad na o Ve C órre rde go d Córreg o aP d a V alada edre ira Có rre C go C órre C d ó ó rr aP rre go Goiab e go do eira go on Serro t d i n oJ tinho h ao ag uA ua ra reiã o Córre go S anta C Rita ó rre g Có o Fe Cór r r i r e o e g g o o M d our aA ão rei Rac a had o l ri mbo nj a und alh asc s Basto do rego Cór ã Poç o R ia c Córre nd a go T Ca C oC od eg órr ro e bo qu esem do D Córr ego Córrego C Có dos Sol ór an C r r os r ego ó e rre go Có da go Ola do rre do ria s go A ç C d ud oM oq Ribe Córreg e o Tam irão ue on andu da tei i r a L z in im o h ro o eira s Córr e Córre Córre g o do E go da M spigã anga o beira Ribeirão Catiara aM u tu ca do ór re go da s go Có rre nh o Ribeirão Jacuba Ma na go da oP od reg Cór do s Córrego da Turma ost o Dantas Córrego re ór g rre F nte reg alo oV Cór Kilometers Córrego do Espraiado NOV/2007 Maria ntre c na lo vê Có rreg od oE re Có r Có o oP Pedra Có rre go Figura 12 – Conflito quantitativo sub-bacia rio Capivara r Ba C ha in at M s Có o r eg go re ór C da go da une do io ác In ra Córre Jos éN go alheirinho rre Córrego G al C go re ór Córrego Tape ana n nde ro Gra i ro et R do go re ór C od oB Có o dr Pe o nh di rra e S h zin Cór reg ti go Re o Sã eu Santa o Córrego da Trincheira iro elm oB od o Córreg Ri o Sã o Jo ão Córrego do Vauzinh o Sã rcos o at M rre go bad o C do C hum as s ça Córre o os P ego d Córr ego pa od a ab Córr g rre Có do Có g rre Có o C eg órr Córrego do Imbé go mb 47º00'W s o Jale go rre Có rre Có to Co Qu ilo ad o a ntinh da A go d Córre g rre Có ota oT od Có Córrego dos Bueiros ia Córre ho Re ti roula go Ce Córre ou S. Fé Córrego Engenho da Serra Córrego do Serrado sé Graúdo irão Ribe da au Pi a ada go da Chap Córrego Jo Água Lim rrinh Córre órd iseric bu Ribeirão o Se go F orno Velh o nde Gra Có rre go ma da Sirie ma Rio M ru aje do L Ca ch oe irin re g Cór e Córr Be tu m e uba oC od eirã b i R dos Tijucos ra indo go P l aio oU o P o do irã ego be Córr i R o ís ra rre go d eg Córr Pa Pe dr as do Rio Quebra-A nzol go so ra o eirã Rib C Córrego da Inv ernada g do rre go Có rre Có o ard Córrego da Ta pe o Córreg o oit Có rre go Có do B ura oP co os Fu a lt nd o o rre Có isc rre g Ribeirão Córrego da Pontezinha oB od ndo go Fu o eiro inh 6.2.12 – Sub-Bacia Ribeirão do Salitre A sub-bacia do ribeirão do Salitre, apresenta características topográficas pouco propícias à exploração agrícola irrigada em parte de suas áreas. Nas cotas mais altas, concentram-se o maior número de explorações, configurando trechos de maior potencial para conflito. Essas áreas são representadas na tabela seguinte. Tabela 15 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão do Salitre Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Ribeirão do Salitre (trecho 1) 37,21 Potencial 203,15 Córrego da Usina 13,32 Potencial 72,71 Córrego Lavrinhas 31,85 Potencial 173,93 Córrego do Açude 12,40 Potencial 67,69 Córrego da Bananeira 25,30 Potencial 138,12 Ribeirão do Salitre (Remanescente) 492,75 Livre 2.690,41 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Córrego do Afonso u Pa v ões Patrocínio Córrego São Có rre go Que bra -A n zol to An tôn Có rre go Ca pã o Ca po ei ra tinga Có rr ego do Pia u Jacu it o ed en a eir an an B da go rre Có Córrego do onh as Cedro Cór re go g Con rego Cór 13 B o Sã go e rr Ca Có C órr pã ego o do Se Sa co pé ana aC Có rre go Córrego do d rego Cór Alm oço Pirape Córrego do Soldado Mão G ra nd e Pega do Ribeirã o io 19º00'S o nd Fu go rre Có Rio on M te Córrego Chapadão In ha m e Córre go Có rre go do oS an r ór C iro irã José Rib e Ipa ne ma Có rre go do Có rre go d o sB as to s C lo ange do M ato rego Cór Córrego Tijuco çu de órr eg od oA R irão Ribe Figura 13 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão do Salitre Córrego do Ouro 47º00'W Pa tos era Esp da o g rre Có Limpa Có rre go ua Córrego Ág o eg dos a nh rri Ba Bo Bo a go re ór C a Vi st a Ab rre Có Có rre g od ac ax i ba rei a go re ór C Có rre go da A do rinha oC aet é ú ca Ma go Córrego da Ser ujá ac ar Rib ei r ã od oS alit re o Feio Córreg n ge En ho rr Có o od eg po has Lavrin rim Ga go Córre Serra do Salitre Córre go da s o eirã Rib go Córrego Pátio dos Bois m Córrego Jardi Cór rego do A Có rre rroz go d aB ala nç a Córrego da Lime ira rr Có oM eg Vaca s go rre Có Ca o pã da sta Be 19º15'S d ego Córr d emé ios Córrego da Canoa os R do Kilometers NOV/2007 Córrego Gran de ho Córrego do Retirin ABHA - PGRH Ca rd os o LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO oeira da Cach Ribeirão Aproveitamento hidrelétrico (1) CórBarramento comregularização (109) reg oC Barramento semcaptação (15) ach oei r Barramentoa semregularização (32) Canalização e/ou retificação (3) Captação ao-fio-d' água (335) Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) ira Córrego hoe do Bisc Poço (648) oito Cac da o g e r r Transposição de vazão (1) Có Có rre go 0 3 6 9 S a m am ba ia ucos Ribeirão dos Tij Có rre Córreg o do Beb edouro B go Vi sta na Se ira Córrego da Pedre Ribe irão Catia ra do rre Có B jo re Có rre go m rge Va go rre ó C o ndã do Co Córr eg q o u eir Bo o ca ina id av Fu o do da oD reg Cór Có rre go Có d go rre ba s do 46º45'W Cu rre Có lha Ma go quel go Ra Córre do Córrego da Usina o ad ca aje bo o L a g T e ito go Córr alm rre oP Có ta d a oM reg Cór Rib eir ão 46º30'W iriema o da S Córreg nde Gra ito on 6.2.13 – Sub-Bacia Ribeirão do Inferno Na sub-bacia do ribeirão do Inferno, destaca-se a extensa área sem que haja exploração de recursos hídricos, caracterizada pela condição topográfica acidentada. De outra forma, apenas em pequena parcela da área existe conflito potencial pelo uso de água. Esse trecho, representativo de 4,47% da área total, está localizado nos trechos mais altos da bacia, com maiores extensões de terras planas, passíveis de exploração com agricultura irrigada. Tabela 16 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão do Inferno Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego Paiolzinho 7,30 Potencial 53,02 Ribeirão Boa Vista 17,92 Potencial 130,13 Remanescente da Área 539,06 Livre 3.913,56 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 go d C a S órre err go a B rreca Córrego Soberbo Có rre go la O ria Córre g o Ta quara l rre Có da oa Vi Ri sta o rã So g rre Có irã ue oq oB o Córrego Bicudo i be o rb be etir oR reg Cór inho go Córre a Matinh go rre Có es eit cado sL do Sape Córrego ó ot oc Br a o g úb rre ba Im Có o g rre Có g rre Có o o bin Al c ho Ria Córr eg Có g rre o an Jo C an jica uito Periq go do Córre da Co nte nda linho o Ro andro irãoCdórrego do Le Ribe rrego da Cinza s Olho rego Cór a i Va s Córrego do Cutalo o Có rre go do Ro li nh o acaco Jatobá rre g oE spi g ão Alto to cos ntre do E o g e r Cór od l Pa C do nc a be Ri s ira me N un es go Bat ata is Córrego Escurinho Cór re etana g o Ca Córre é tão do Gro o Córreg C ór re go Jo s M ão oS irã arra Esb go Córrego e r r do Arroz ó o eg a dad Córr m en ila aE u g da V Á re g o rego Cór Có r Córrego da Morena Córreg o Córrego do M Có irã o Có Pira rre pe go tin Pir ga ap e ti ng a Rib e us ate C ór re go G ua rir ob Ri zo ABHA - PGRH Córrego dos Quatis Córrego dos Menezes LEGENDA a sm Velho e uar Córrego do Ourives do raia Esp do o g re Córr ego Furta Cór do Có rre go da Ma tinh a Q go rre Có lo Córrego Va l e rand de G An ra - Açu b ue oQ ego Córr 19º45'S a re g od u ís Ág d' aJ e oa na Ri irã be o da rid Pa a Fo rta lez a Córreg o Gra ARI_LAGOS nde SUB-BACIAS Có rre LAT_LON C go órr 14 Cór ego Po reg da CURSO_D' ÁGUA_Ari od tre a Lag Córrego do Pântano aM so ilh iro o am oa u m one rq r MUNICÍPIO o o a ira F F b o C m da od bu CIDADE órreg go irã Za rre be Có o go Ri do e Có r re ARI_OUTORGA_BASE rr go Pi o Có nh Ba Córrego Tônico Machado cur s ão CONFLITO QUANTITATIVO r E ro Pr ego r r e to Có DAC IGAM Có rre ra a go ei POTENCIAL eir ut da ho Fr a Ca c r o a a ne v g C i INTERVENÇÃO p l re o a a r g C Có rre ca da Aproveitamento hidrelétrico (1) Có Ribeirão Tabo ão r i Có be Córrego M Tapira rre va atador Ri Barramento comregularização (109) go No te do on Me P C órrego do Ga Barramento semcaptação (15) o C io g lh C eir o órrego ór rre do Varj re Có ão go Barramento semregularização (32) itos Palm dos d ego Córr o Go Canalização e/ou retificação (3) rg ul Có de Capim a nte Po ho go rre Có rre Ant Captação ao-fio-d' água (335) a Có go od Cór rre reg reg Có do CDesvio Cór parcial ou total (1) órre go oC rreg A g am oÁ od Co to po as L gua le Dragagem Ale qu a(17) iro jes Pa gre ei r a da ro s 20º00'S Lançamento de efluentes (1) i ar u Não informado (620) Ri ag r ac A ho o Ri Poço (648) do Fu tu Transposição de vazão (1) ng Có a rre Có 0 4 8 12 go r el L em arg ua ã Tabo o da V da go rre Có e nd Gra go do Córre go Córrego da Ma elo Marm irão Ribe bu Ca xa m re Có r Rio dos Veados Córr ego Santo go C Antô alifórn nio ia Córre ânt ano Cór reg oP Có r Có rre go P r at Có in ha rre go ou d Ar Cór a re g o oe Pr do P at ir a a ião R ib e ir R ã ib o eirã do oC Inf axa ern mb u o Córrego do Brocotó Có rre g o Fa ze nd Có Cór a rre re g g o o B Có roco do tó d Re rr e eB tiro go aixo Da Córreg d o da P apuda i Cór re g oI nve rna da a óia r il mb o Ta re g o Có rre go da B Córrego Facão Có Rib e uracão Córrego B az e Cór rego Riacho Tamboril Rio Ca pivara Córrego Cascavel aF ão ir ã od Figura 14 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão do Inferno ir ut Vaca ia M ano oM Córre go da ó C go rre nd in h 47º00'W ho d Riac Mata Grand rã o Córrego da do ei d Córrego Có Ri b a Perob g je a cio ça On rre La In á inh o Có rreg oP aio lz Có noas Ribeirão Ca o od o rdim om Ja Córrego da Ponte s to o Pa go d Córr e í Jata rego Cór s õe Pil Jo ã arcelos o dos B Córreg erra de T Ponte ta o da ã ir Vis e Rib de oa an aB r d G o rreg ato Có oM inha eg oeir r r ach Có da C o g e r Cór Córrego Pa sto a a Zec b ro o do reg Pe Cór a d o g rre Có re es t oM od Có r r e g oP itu ib a do Co rdeiro Có g rre os od o Córrego do Poção ha errin aS od g a t e r a M Cór da go rre ó C g rre Có ão ad ap Ch o od do Kilometers NOV/2007 io Fe da go rre Ribeir ão ão da Ribeir Có rre go Ca na de Rio da Prata So ca a at Pr rr L C go re ór ra pe Ta g rre Có Buracã s Córreg o Boca ina anta Rita Córre go S Có a od eg go agoa go L Córre ira-Sa s Pedras Córrego da Riacho do go B Córre Có rre Córrego Soberbinho V go do Córre Se ca Ribeirão da Prata Bo i go a o do Córreg o arrinh Córrego da Barrin ha a neir a h rin rre Có ag o Córrego Marmelo iva ios nd C go do Córrego da Limeira Có rre g g rre Có ap oC Córrego Bonito go te he al m a R Córre ert ão do jea La go e r r Có al a sM do das Ban a Có Cór r r r e e g go o M d our aA ão rei Rac a had o R ho iac tiro Re o re ór C s Ri ndo go Fu Córre Jo ã S do go o alh asc eiro inh ão rej oB od eg r r Có od oS e ho lin do Basto oC o re Cór oP od rreg Có C m ar nanal das Pos ses M z d go rre Có o Córrego do go rre Có Ribeirão rr Có o eg u Cr go rre o inh Sã Có uz Va Cór rego da F rute Córre ira go da Ema C r ó rego Estr Córrego eito Cruel Córrego do Ba da Pedra ora ng o go re Córrego órr eg od oM ór C a nt Sa aria anta M Grande go S Córre ha va din Esti spa o da E ã ão ibeir r i e R Rib ira ve Ca Córrego da Divisa Tocaia go da rr ó C e ia a Efigên 6.2.14 – Sub-Bacia Alto Rio Quebra-Anzol A nascente do rio Quebra-Anzol figura entre outros, como área de potencial conflito pelo uso de recursos hídricos. Em todos os casos nessa sub-bacia, a localização dos trechos de conflito são nas cotas mais altas, com baixa disponibilidade associada a boas condições de cultivo irrigado, sendo essa a captação de maior expressão em volume. Tabela 17 – Conflitos quantitativos na sub-bacia alto rio Quebra-Anzol Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Ribeirão Pirapetinga 42,76 Potencial 309,16 Ribeirão da Estiva 64,28 Potencial 464,77 Córrego do Tota 22,47 Potencial 162,46 Remanescente da Área 2.173,10 Livre 15.711,53 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 rre Có p Es go o iad ra Córre da Su cu ri go Córre Serrote osé São J Córrego do s Córrego do Bisco ito Córre go Pa i Pedro Tapira go re r Có re Córrego dos Palmitos Córrego Ponte Nova do C ór re g o Córrego dos Quatis Pâ nt an o Córrego Soca de Cana Cór rego da C ane la Cór reg oM ata dor C ór re go 15 do Pi nh ão 19º15'S Pratinha ão da Córrego da Guarda ou dos Capões Rib eir ão Es pad inh a Ribeir Rio Paranaíba Córrego da Angola Có rre ba go do s Pa to s Ribeirão dos Ferreiros Estiv a 19º45'S ra oei a ach a C quinh d as ego bo oC órr g C m rre lo Có ui imão Q s o do L o da Córreg rã i a x e i s ta b ri e i s Gua R Qu ão da Ribeir go e r r Córrego Poções Có ra Ser da ho n e ng aE Águ go e r r Có Cór o reg Tijuc oG o ego ran fern Córr de o In d o eg ia r a r z u u ó g Á C d' ta L San Olho ego ego o Córr Córr dã n a Fu nde ard do rrego Capão Gra Gu go Có a e r d Campos Altos r go Có rre Có do dro Geral Córrego Pe o s í ara C o P to órre l eirã go Rib Posa da S Có o erra rre g e r r go Có Bo a Vi st a Córrego Samambaia o Córrego do Retirinh go o do Cuba Jo Ribeirã sé Be nto Vaca Có rre go da s da Sam am Cór bai re g a oC ach oeir a go Córrego Grotão Có rre C ac hoeir a Ibiá Campo Córrego do Có rre Có go rre do go Pa lm do ito At ro er er ra At do do o g a rre nh ati Có aM d s go inha teu rre r Ma Có a Ser ata ão od aM S g e Có r r o d re g Cór rego ir ã o do r be Có Ri Gr o Có tão rre go Jos é éN ait une Córrego Quaresma oC s eg r r o Joã Có São o Rio aiad na de Espr ta n e a a r o o go C de G rego d Furtad Córre Açu o Cór rrego Córrego Fund ego Córr Có rre Córre go d go aM da a Rib O Córre moneir eirã nç go o da Pot a a Per reir oba o ca bo ra a i e T ut o Fr rã ei go ib re R r ó Có Ribeirã o o do Infern caina do Maca co Córre Guariro go Jatob á ba Córreg o Bo Córrego Córre go Araxá Có rre go ac ax i Córrego do Desemboque Ab r Có Á a gu o go R iac h o Ta mb or il go Córre uilha Forq a d go Córre ast do P C al Córreg o do S C Có ong on rre ha go s Bo Cór rego a do P Vi sta iau Có Có rre go r ia Bo n it o Ribe irão P irape tinga Cór Có r e g r o re da F Córre go rute go Es Cór da Ema ira b re a g o rra Estr eito nc ad o Córreg o da Val a Córre da go G oiabe ira rre C g ó o r re M go ou rã da o A re ia ad o Ra ch Córrego do Espigão Alto Có r r e go d o En trec osto P rre go Có e Có rre go Córre go F orno Ve iras alm e do go rre ho z in Va u Có Có rre g C ó o Qu ilom rre bo g od oU ru Córrego do bu In ha m e Córre go S. Antôn Có io r r ego d a Gra ça Ribeirão S. Te resa Rib e ir ã o da Córre Antin go M ha onteir o Córrego Cana Verde Córre Cór re g o g Córr o Capo do M ego eira G da P a to rand edre Córr e ira eg o C d o Se órre rrotin go d ho o Ar roz Có Có rre Córrego Ce rre go roula go do d A R ib o ç e ud irão Mo e da L nte im ir o Córreira ego d o Es pigão lho Ribe irão C Se atiara rrin ha C ór re go Be tu m Có rr Córreg o oin ho o da zol braAn Q ue Rio La go a od a Có ho Có rre g leg rre Figura 15 – Conflito quantitativo na sub-bacia alto rio Quebra-Anzol C aA od eg órr Có e C ó rr Rib ego do eir ão M d as ora Po ngo sse s do Bastos Carrin ic o t alhe Ram rego Cór go do Córre Ma aria nta M go Sa Córre ôn nde ro Gra go Tapera ro Córre i t Re do Córrego a lari aO go T C Re de m rre go Có Vit ori no órr eg o Ribe irã Có rre g od a Inv e r n ad Pindora a ma ra s Pe d da s eg o ico oZ Có rre go d Córrego da Tapera rre go d oS Pon aíto te Córr ego Có rre go es ruz cuba sC ão Ja o Trê Ribeir o nh reg r di i ó o B C rra go do Córre Se go rre Córrego do Serrado Có od do a á cheir Tamandu Trin o da g e r Cór zi g rre Có ch a o o eu at a Có rre g go rre Có g rre Sã M o nh ez . Ter oC am eti go R C Córre S irão Ribe Có Jales do pon esa Ribeirão órr eg oM a go do Córre Có Rio M Córrego do Imbé Chapada Có rre g Córrego da o a mb rreg o P alm ital do Coq ueiro iol g rre u Ch do Córreg o Pa ca úb a gua Limpa Córrego Á do Có ise ricó rdi a Feio de ran oG ego órr go ua Re g rre Có a od ra pe Es L o ad a je C rre Có g 'Á sd ho l O od a o Córreg o eg Có rr e g Có o Desbarr anca rre do g rr Có rdim bo tic a Córrego Ja eirã Rib a go B ta re Cór al nan Córrego Palestina Córrego Campos Altos 46º30'W oJ a 46º15'W Córrego das Mes as Có rr e g od oF acã o os mp Ca de o Joã go Córreg rre o Lavr Có inhas 46º00'W da Prata Córrego Córrego da Limeira Pa do da ra M tr e es Kilometers NOV/2007 LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) Barramento semregularização (32) Canalização e/ou retificação (3) Captação ao-fio-d' água (335) Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) 0 7 14 21 ABHA - PGRH 6.2.15 – Sub-Bacia Ribeirão Grande Na sub-bacia do ribeirão Grande, o conflito potencial está localizado apenas em pequena parcela da bacia, representativa de 2,55% da área total. Considerando que esse potencial conflito foi identificado a partir da existência de apenas duas captações no trecho, conclui-se que a condição de baixa disponibilidade é o principal fator para essa ocorrência. Tabela 18 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão Grande Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Córrego da Besta 6,38 Potencial 34,44 Remanescente da Área 243,31 Livre 1.313,87 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 im rd r Có a-Anzol Rio Quebr Córre go da s Vaca s o da S Córreg go re rand e r Có re go B 16 a Có rre g oJ os éB en dos to é Rem Córrego da Canoa dios ap ã od aB es ta Có rre go C ego Córr ain oc os uc Tij os d o ir ã be Ri do po ri m Ga s Ribe irão G Serra do Salitre da o Có rre g ia C oeira da Cach ór re go Q ui lo m Cac hoe ira bo Cór reg o Ribeirão ba Sa m am da Usin a ór re go de C Córrego Gran o Córrego do Retirinh Cac hoe ira Córreg o ha Córrego Lavrin Catiara Ribeirã o ó Ja a quel ub C Figura 16 – Conflito quantitativo na sub-bacia ribeirão Grande go rre mito Pal do C go Ra do ata o da oM re g Cór je La Cór reg Córre o eg go rre Có ntez inha rr Có ca bo Ta Rib e ir ão ra ua aq oT g rre Có a Po 46º30'W Córr ego d do Ca rd os o o do Córreg o Biscoit o ad iriema re g o Có r Se r a rinh Kilometers NOV/2007 ABHA - PGRH LEGENDA ARI_LAGOS SUB-BACIAS LAT_LON CURSO_D' ÁGUA_Ari MUNICÍPIO CIDADE ARI_OUTORGA_BASE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) Barramento semregularização (32) 19º15'S Canalização e/ou retificação (3) Captação ao-fio-d' água (335) Desvio parcial ou total (1) Dragagem(17) Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) 0 2 4 6 Rio São João 6.2.16 – Sub-Bacia Rio São João A sub-bacia do rio São João é destacada pela demanda por captação existente na parte mais alta da bacia, provocada por assentamento de produtores de outras regiões, trazidos a explorar as áreas do cerrado na década de 70. Nessa região, como nas demais dessa sub-bacia onde existe potencial ao conflito pelo uso de águas, a topografia apresenta grande aptidão à atividade agrícola irrigada. Esse trecho com potencial ao conflito, representa 21,62% da área total da bacia. Tabela 19 – Conflitos quantitativos na sub-bacia ribeirão Grande Manancial Área (Km²) Tipo de Conflito Vazão Q7,10 (L/s) Ribeirão dos Ferreiros 50,66 Potencial 275,06 Ribeirão Paraíso 17,92 Potencial 97,30 Rio São João (trecho 1) 92,07 Potencial 499,94 Córrego dos Patos 39,43 Potencial 214,12 Córrego do Paiol 8,02 Potencial 43,56 Rio São João (remanescente) 754,02 Livre 4.094,34 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Figura 17 – Conflito quantitativo na sub-bacia rio São João Córrego Cachoeira eg go Bo a Vi st a g rre Có R íso ra Pa o ir ã ibe a ra ed aP go rre Có bo lom Qui o eirã Rib Córrego Samambaia d go rre Có Có rre od err aS a Areia e ont oP ril bo m Ta rrego dos Macacos Córr Có ego Pedr o Ge raldo od Córreg rr Có go rre Có Có r r e go Re d e mo inh o Ribeirão do s Ferreiros 17 do Pa pa ga io Cór re go M a ca úba Córre Cór go da r e g o do Ango la Açu de Rio São João go rre Có eix Qu as ad C ór re go Desb arran cado Córre go Có rre go ha rquil das Ég uas Córreg o ana nal Cór reg oB M at o s g rre Có i squ ra oei a oC ch Ca da os Pato go rre Có Córrego d Se m go Ja b o t ic ab a Có rre On or at o C ó rre go O R i be irã o go rre Có a gu 'Á d s lho da s rotão go G Córre Córreg a nh an de ira imão o do L Có rre go B as a Fo go e G ua rit d ego Córr rre Có nt rte Ve io rós mb A o od mb o l i Qu 0 Kilometers JAN/2008 LEGENDA QUALITATIVO CONFLITO QUANTITATIVO DAC IGAM POTENCIAL Other (16) INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento com regularização (109) Barramento sem captação (15) Barramento sem regularização (32) Canalização e/ou retificação (3) Captação ao-fio-d' água (335) Desvio parcial ou total (1) Dragagem (17) Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) 4 8 12 PLANO DIRETOR 6.3 – Dos aspectos qualitativos 6.3.1 – No âmbito global da bacia As informações referentes à qualidade das águas na bacia foram consolidadas em mapas e gráficos que representam as variações de diversos parâmetros característicos da qualidade das águas. Nos levantamentos realizados, alguns aspectos se destacam pela relevância no processo de gestão. Esses aspectos são tratados de forma distinta a seguir. 19º15'S PB023 PB021 18º30'S 19º45'S PB022 PB019 Araguari Uberaba 19º00'S PB017 PB015 Figura 18 - Localização das estações do projeto Águas de Minas 20º00'S Sacramento PB013 Santa Juliana Perdizes Pedrinópolis Nova Ponte Indianópolis Iraí de Minas 19º30'S 20º15'S Ibiá Campos Altos Rio Paranaíba PGRH - ABHA 46º15'W 46º30'W 46º45'W 47º00'W 47º15'W 47º45'W 48º00'W 48º15'W 48º30'W 48º45'W Kilometers JAN/2007 LEGENDA SUB_BACIAS AGUAS MG LAGOS CURSOS_D' ÁGUA ESTACOES_AGUAS MG LAT_LON São Roque de Minas CIDADE 0 20 40 60 Pratinha Serra do Salitre Tapira Araxá PB011 Patrocínio 18º45'S 46º00'W 6.3.2 – Do parâmetro Oxigênio Dissolvido Observa-se que, com exceção da estação localizada a jusante do lançamento da cidade de Uberlândia (rio Uberabinha) e no rio Araguari, no trecho imediatamente a jusante do reservatório de Miranda, todos os resultados apontam qualidade da água acima do valor para Classe 2. Na grande maioria dos casos, estão acima do valor para Classe 1. Observados os valores de oxigênio dissolvido no rio Uberabinha, na análise realizada em setembro de 2001, esse parâmetro apresentava-se fora dos padrões de classificação na classe III. Figura 19 – Variação do parâmetro Oxigênio Dissolvido 0 2 4 6 8 10 0 4 8 O2 DISSOLVIDO (mg / L) QUALIDADE DAS ÁGUAS 16 TRIMESTRE 12 20 24 FONTE: ÁGUAS DE MINAS - IGAM(2003) PERÍODO: JAN/97 A DEZ/03 28 CLASSE 3 CLASSE 2 CLASSE 1 PB023 PB022 PB021 PB019 PB017 PB015 PB013 PB011 6.3.3 – Do parâmetro Coliforme Total A estação localizada a jusante do lançamento da cidade de Uberlândia (rio Uberabinha) apresenta resultados acima do valor aceito para Classe 3. As estações PB011, PB013, PB015 e PB017 apresentam valores que giram em torno do limite para a classe 2 e as estações PB019, PB021 e PB022 apresentam os melhores valores, em torno do limite para a Classe 2. Figura 20 – Variação do parâmetro Coliforme Total 1 10 100 1000 10000 100000 1000000 0 4 8 COLIF TOTAL (NMP / 100 ml) QUALIDADE DAS ÁGUAS 16 TRIMESTRE 12 20 24 FONTE: ÁGUAS DE MINAS - IGAM(2003) PERÍODO: JAN/97 A DEZ/03 28 CLASSE 3 CLASSE 2 CLASSE 1 PB023 PB022 PB021 PB019 PB017 PB015 PB013 PB011 6.3.4 – Do parâmetro Coliforme Fecal A estação localizada a jusante do lançamento da cidade de Uberlândia (rio Uberabinha) apresenta, na maioria dos registros, resultados acima do valor aceito para Classe 3. As estações PB011, PB013, PB015 e PB017 apresentam valores que giram em torno do limite para a classe 2 e as estações PB019, PB021 e PB022 apresentam os melhores valores, em torno do limite para a Classe 2 Figura 21 – Variação do parâmetro Coliforme Fecal 1 10 100 1000 10000 100000 1000000 0 4 8 COLIF FECAL (NMP / 100 ml) QUALIDADE DAS ÁGUAS 16 TRIMESTRE 12 20 24 FONTE: ÁGUAS DE MINAS - IGAM(2003) PERÍODO: JAN/97 A DEZ/03 28 CLASSE 3 CLASSE 2 CLASSE 1 PB023 PB022 PB021 PB019 PB017 PB015 PB013 PB011 6.4 – Prognóstico de Utilização dos mananciais para lançamento de efluentes Os pontos de concentração de lançamento de esgotos sanitários são os centros urbanos que se caracterizam por ainda existirem desses, alguns que não possuem sistemas de tratamento convencionais dos efluentes sanitários ou os sistemas implantados não prevêem a eficiência ou o controle rigoroso, como o que ocorre na cidade de Uberlândia. Os parâmetros que definem os lançamentos das diversas cidades da bacia estão mostrados na tabela que se segue: Tabela 20 – Parâmetros para análise do lançamento de resíduos sanitários das cidades População (Hab.) Vazão manancial Q7,10 (L/s) Cidade Manancial do Lançamento Uberlândia Rio Uberabinha Araguari Córrego Desamparo 15.053,00 17.303,00 73,00 Uberlândia Córrego Terra Branca 82.768,00 116.708,00 268,80 Indianópolis Córrego Manoel Velho 1.865,00 2.286,00 74,60 Indianópolis Córrego Lava-Pés 1.848,00 2.270,00 48,50 Pedrinópolis Córrego da Cidade 2.786,00 2.648,00 18,10 Perdizes Ribeirão São F. do Borja 9.752,00 15.926,00 255,60 Santa Juliana Rib. Santa Juliana 5.313,00 6.900,00 890,45 Patrocínio Ribeirão Rangel ou Pavões 76.606,00 105.952,00 95,70 Tapira Córrego das Antas 2.714,00 3.698,00 179,30 Araxá Córrego Santa Rita 85.034,00 98.674,00 145,30 Serra do Salitre Córrego da Usina 8.029,00 11.105,00 9,50 Campos Altos Córrego Barreiro 12.887,00 15.247,00 123,80 Ibiá Córrego da Cachoeira 19.549,00 23.829,00 29,40 Pratinha Afl. Ribeirão da Prata 2.026,00 2.885,00 5,00 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia - 2007 2006 2016 522.620,00 736.953,00 4.984,60 Na obtenção dos parâmetros adotados na tabela anterior, o valor de Q7,10 foi obtido com a utilização das referências dadas no material Deflúvios Superficiais no Estado de Minas Gerais – Hidrossistemas e COPASA – 1993, com ponto de referência no local do lançamento dos efluentes. A capacidade de mananciais superficiais em receber lançamento de resíduos da população urbana permanece inalterada se comparados todos os mananciais existentes na bacia com mesma área de contribuição. A alteração na capacidade de recebimento do lançamento é vinculada à área de contribuição e no tipo de lançamento. Boa forma de analisar esses valores é a determinação de um fator de capacidade de absorção pelos mananciais em duas condições: a primeira com tratamento total do resíduo e a segunda com nenhum tratamento. Outra condição dos mananciais em receber efluentes é sua classificação segundo a classe de uso preponderante. Dessa forma, o fator de capacidade de absorção nas diferentes classificações de corpos d’água, devem ser tratadas de forma distinta. 6.4.1 – Revisão dos Conhecimentos na Produção de Resíduos. A produção de resíduos, os sistemas de tratamento e a qualidade de cada sistema, foram analisados por Marcos Von Sperling em seu material, Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgoto, 1996. Os parâmetros obtidos nesse estudo, são utilizados para determinação da capacidade de absorção de resíduos dos mananciais, em situações de resíduos tratados e em seu estado bruto. A produção de resíduos de populações urbanas, é obtida pela avaliação da quantidade de água consumida, que é reduzida a uma proporção que varia entre 60% e 100%. A determinação da quantidade de água na entrada em um estabelecimento é obtida pela quota per capita - QPC de água, com os seguintes parâmetros. Tabela 21 – Consumo Per Capta de Água Porte da Localidade Faixa de População (hab) Consumo QPC (l/hab.d) Povoado Rural < 5.000 90 – 140 Vila 5.000 – 10.000 100 – 160 Pequena Localidade 10.000 – 50.000 110 – 180 Cidade Média 50.000 – 250.000 120 – 220 Cidade Grande > 250.000 150 – 300 Fonte: Marcos Von Sperling – 1996 A quantidade de resíduos gerados por uma determinada população, pode então ser avaliada pela seguinte equação: Qdméd = Pop.QPC.R 86400 Onde: Pop – População QPC – Quota per capta R – Fator de Redução do Volume de Entrada Qdmed - Vazão em litros por segundo – L/s. As características químicas de esgotos domésticos em seu estado bruto, é tida pela contribuição per capita de DBO5, numa faixa que varia entre 40 a 60 g/hab.dia, com um volume típico de 50 g/hab.dia e uma concentração típica de 350 mg/l de DBO5. É possível extrair do material de Von Sperling, a capacidade de remoção de DBO5 dos resíduos nas diversas formas de tratamento. O sistema de tratamento mais utilizado nas cidades da região, é o de Reator Anaeróbio de Manta de Lodo, com capacidade de remoção de DBO5 variando entre 60% a 80%. Para a condição extrema de um cenário positivo da atuação dos agentes de gestão, será adotada a melhor eficiência dos sistemas, com remoção de 80% da DBO5. Uma verificação da legislação, especificamente da Resolução CONAMA Nº 357 de 17 de Março de 2005, que trata das características dos mananciais por sua classe de uso preponderante, permite observar que a DBO5 pode variar nos valores descritos a seguir. Para mananciais classe I – Temperatura de 20º até 03 mg/L O2 Para mananciais classe II – Temperatura de 20º até 05 mg/L O2 Para mananciais classe III – Temperatura de 20º até 10 mg/L O2 6.4.2 – Fator de Capacidade de Absorção A capacidade de um manancial, em receber o lançamento de resíduos, tem variação em duas condições: a primeira pela sua vazão e a segunda pela classe de uso preponderante adotada para ele. Tomando uma vazão de 1,0 L/s, em mananciais, a variação da classe de uso preponderante se mantém como único elemento de variação, para as quais, a capacidade desse manancial em atender populações se altera. Dessa forma, é possível determinar que, para cada 1,0 L/s de vazão de uma manancial em uma determinada classe de uso preponderante é possível estabelecer a população atendida pelo lançamento de efluentes. Tomando os mananciais de classe I a III e o lançamento de efluentes em condição tratada e não tratada, teremos então seis valores distintos, sendo três fatores para esgoto tratado e três para esgotos não tratados. A DBO5 efluente por pessoa é igual a 50 g/dia. O volume total do período de 24 horas, onde será depositado o resíduo é de 86.400,00 litros. A concentração máxima de DBO5 para mananciais em suas classes de uso, comparadas à contribuição per capita dá a seguinte referência: Classe I – 03 mg/L ou lançamento de 259,20 g DBO5 Classe II – 05 mg/L ou lançamento de 432,00 g DBO5 Classe III – 10 mg/L ou lançamento de 864,00 G DBO5 A população atendida pelo lançamento de efluentes bruto para cada 1,0 L/s de vazão no manancial, pelas classes de uso preponderantes será a seguinte: Classe I – 5,18 Pessoas Classe II – 8,64 Pessoas Classe III – 17,28 Pessoas Adotando o tratamento do efluente com reator anaeróbio de manta de lodo, com remoção de 80% da DBO5: • A DBO5 efluente por pessoa é igual a 10 g/dia; • A vazão do manancial, mantida em 1,0 L/s, será de 86.400 litros por dia. A população atendida pelo lançamento de efluentes bruto para cada 1,0 L/s de vazão no manancial, pelas classes de uso preponderantes será a seguinte: Classe I – 25,92 Pessoas Classe II – 43,20 Pessoas Classe III – 86,40 Pessoas Admitindo que a vazão dos mananciais, nos diversos pontos de lançamento seja igual a 70% de Q7,10, foram simuladas as capacidades de absorção nos atuais pontos de lançamento através do cálculo da população possível de ser atendida no sistema de coleta de esgoto, para mananciais das Classes I, II e III. As tabelas abaixo apresentam os resultados das populações possíveis de serem atendidas com e sem tratamento de esgotos. A primeira supõe uma redução de 60%, a segunda, uma redução de 80% do DBO5 e a terceira, uma redução de 90%. Tabela 22 – Capacidade dos Mananciais em receber resíduos das Populações Perspectivas com Remoção de 60% de DBO5 Cidade Capacidade dos Mananciais em Receber Resíduos Perspectiva Populacional Sem Tratamento Com Tratamento Eficiente em 60% 2006 2016 I II III I II III Uberlândia 522.620 736.953 18.074 30.147 60.294 45.185 75.367 150.735 Araguari 15.053 17.303 265 442 883 662 1.105 2.207 Uberlândia 82.768 116.708 975 1.626 3.251 2.437 4.065 8.127 Indianópolis 1.865 2.286 271 451 903 677 1.127 2.257 Indianópolis 1.848 2.270 176 293 587 440 732 1.467 Pedrinópolis 2.786 2.648 66 109 219 165 272 547 Perdizes 9.752 15.926 927 1.546 3.092 2.317 3.865 7.730 Santa Juliana 5.313 6.900 3.229 5.385 10.771 8.072 13.462 26.927 Patrocínio 76.606 105.952 347 579 1.158 867 1.447 2.895 Tapira 2.714 3.698 650 1.084 2.168 1.625 2.710 5.420 Araxá 85.034 98.674 527 879 1.757 1.317 2.197 4.392 Serra do Salitre 8.029 11.105 34 57 115 85 142 287 Campos Altos 12.887 15.247 449 748 1.497 1.122 1.870 3.742 Ibiá 19.549 23.829 107 178 356 267 445 890 Pratinha 2.026 2.885 18 30 61 45 75 152 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Condição em que a capacidade do manancial, atende apenas à população em 2006 Condição em que a capacidade do manancial, atende à população perspectiva em 2016. Uma avaliação dos valores na tabela anterior, considerando a capacidade de remoção de DBO5 dos sistemas de tratamento dos resíduos em 60%, permite concluir que: • Para a população em 2006, apenas o córrego Santa Juliana, que recebe o efluente da cidade, seria capaz de receber o efluente sem tratamento se mantido em Classe II. Para a população de 2016, será necessário o tratamento a menos que o córrego seja de classe III. • O ribeirão São Francisco de Borja, que recebe o efluente da cidade de Perdizes pode receber o efluente desde que enquadrado como de classe III para a população em 2016. • O mesmo ocorre com o município de Indianópolis, na parcela que e despejada no córrego Manoel Velho. • O município de Tapira poderá, em 2016, continuar lançando no córrego das Antas desde que este seja enquadrado na Classe III. • Os demais mananciais, mesmo se considerados de classe III, não atendem à população atual ou aquela perspectiva para 2016. A segunda observação, seguinte, levanta a condição de, o sistema de tratamento ser capaz de remover 80% da DBO5 do efluente a ser lançado. Tabela 23 – Capacidade dos Mananciais em receber resíduos das Populações Perspectivas com Remoção de 80% de DBO5 Cidade Capacidade dos Mananciais em Receber Resíduos Perspectiva Populacional Sem Tratamento Com Tratamento Eficiente em 80% 2006 2016 I II III I II III Uberlândia 522.620,00 736.953,00 18.074,00 30.147,00 60.294,00 90.372,00 150.736,00 301.471,00 Araguari 15.053,00 17.303,00 265,00 442,00 883,00 1.324,00 2.208,00 4.416,00 Uberlândia 82.768,00 116.708,00 975,00 1.626,00 3.251,00 4.873,00 8.129,00 16.257,00 Indianópolis 1.865,00 2.286,00 271,00 451,00 903,00 1.353,00 2.257,00 4.514,00 Indianópolis 1.848,00 2.270,00 176,00 293,00 587,00 880,00 1.467,00 2.935,00 Pedrinópolis 2.786,00 2.648,00 66,00 109,00 219,00 328,00 547,00 1.095,00 Perdizes 9.752,00 15.926,00 927,00 1.546,00 3.092,00 4.634,00 7.730,00 15.460,00 Santa Juliana 5.313,00 6.900,00 3.229,00 5.385,00 10.771,00 16.144,00 26.927,00 53.854,00 Patrocínio 76.606,00 105.952,00 347,00 579,00 1.158,00 1.736,00 2.895,00 5.790,00 Tapira 2.714,00 3.698,00 650,00 1.084,00 2.168,00 3.250,00 5.421,00 10.842,00 Araxá 85.034,00 98.674,00 527,00 879,00 1.757,00 2.634,00 4.393,00 8.786,00 Serra do Salitre 8.029,00 11.105,00 34,00 57,00 115,00 172,00 287,00 574,00 Campos Altos 12.887,00 15.247,00 449,00 748,00 1.497,00 2.244,00 3.742,00 7.485,00 Ibiá 19.549,00 23.829,00 107,00 178,00 356,00 534,00 890,00 1.780,00 Pratinha 2.026,00 2.885,00 18,00 30,00 61,00 91,00 152,00 304,00 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia – 2007 Condição em que a capacidade do manancial, atende apenas à população em 2006 Condição em que a capacidade do manancial, atende à população perspectiva em 2016. Uma avaliação dos valores na tabela anterior, considerando a capacidade de remoção de DBO5 dos sistemas de tratamento dos resíduos em 80%, permite concluir que: • Se comparada à população em 2006, apenas o córrego das Antas, que recebe o efluente da cidade de Tapira, seria capaz de manter qualidade compatível com a classe I. Quando comparada à população projetada para 2016, esse manancial pode ser classificado como de classe II. • O ribeirão São Francisco de Borja, que recebe o efluente da cidade de Perdizes pode ser de classe III na população em 2006. • O ribeirão Santa Juliana, recebendo o resíduo da cidade de Santa Juliana, mesmo que sem tratamento, pode ser classificado como classe III para uma população igual à de 2006 ou classe III para uma população perspectiva para 2016. Com tratamento que resulte a remoção de 80% da DBO5, esse manancial pode ser classificado como classe I, mesmo que com a população perspectiva para 2016. • No município de Indianópolis, havendo a distribuição dos resíduos em dois mananciais, o córrego Manoel Velho pode ser classificado como de classe II com população igual à de 2006 e tanto o córrego Manoel Velho como o córrego Lava-Pés podem ser de na classe III com a população projetada para 2016. • Os demais mananciais, mesmo se considerados de classe III, não atendem à população atual ou aquela perspectiva para 2016. A terceira observação, seguinte, levanta a condição de, o sistema de tratamento ser capaz de remover 90% da DBO5 do efluente a ser lançado. Tabela 24 – Capacidade dos Mananciais em receber resíduos das Populações Perspectivas Cidade Capacidade dos Mananciais em Receber Resíduos Perspectiva Populacional Sem Tratamento Com Tratamento Eficiente em 90% 2006 2016 I II III I II III Uberlândia 522620 736953 18074 30147 60294 180743 301471 602942 Araguari 15053 17303 265 442 883 2648 4416 8832 Uberlândia 82768 116708 975 1626 3251 9747 16257 32514 Indianópolis 1865 2286 271 451 903 2706 4514 9027 Indianópolis 1848 2270 176 293 587 1760 2935 5870 Pedrinópolis 2786 2648 66 109 219 656 1095 2190 Perdizes 9752 15926 927 1546 3092 9269 15460 30920 Santa Juliana 5313 6900 3229 5385 10771 32288 53854 107709 Patrocínio 76606 105952 347 579 1158 3472 5790 11581 Tapira 2714 3698 650 1084 2168 6500 10842 21684 Araxá 85034 98674 527 879 1757 5268 8786 17573 Serra do Salitre 8029 11105 34 57 115 344 574 1149 Campos Altos 12887 15247 449 748 1497 4487 7485 14969 Ibiá 19549 23829 107 178 356 1067 1780 3560 Pratinha 2026 2885 18 30 61 182 304 607 Fonte: Monte Plan e Log Engenharia - 2007 Condição em que a capacidade do manancial, atende apenas à população em 2006 Condição em que a capacidade do manancial, atende à população perspectiva em 2016. A condição do sistema de tratamento dos resíduos sanitários em remover 90% da DBO5 no efluente lançado nos mananciais, permite a utilização de alguns mananciais para o lançamento com as seguintes observações: • O rio Uberabinha, que recebe o resíduo da cidade de Uberlândia, com vazão igual a 70% do Q7,10, classifica-se como classe III se considerada a população em 2006; • Com lançamento dos resíduos tratados da cidade de Indianópolis, o córrego Manoel Velho permite o enquadramento em classe I com a população perspectiva para 2016 e o córrego Lava-Pés, recebendo o efluente da parcela da população perspectiva para 2016, pode ser classificado de classe II; • O lançamento dos efluentes tratados da cidade de Perdizes, permite o enquadramento do Ribeirão São Francisco de Borja em classe II se a população for aquela de 2006 e classe III quando a população é aquela perspectiva para 2016; • O ribeirão Santa Juliana, recebendo o resíduo da cidade de Santa Juliana, mesmo que sem tratamento, pode ser classificado como classe III para uma população igual à de 2006 ou classe III para uma população perspectiva para 2016. Com tratamento que resulte a remoção de 80% da DBO5, esse manancial pode ser classificado como classe I, mesmo que com a população perspectiva para 2016. • Em Tapira, o efluente tratado da população perspectiva para 2016, lançado no córrego das Antas, permite o enquadramento desse manancial em classe I. • Em Campos Altos, o lançamento do efluente tratado da população em 2006, permite apenas o enquadramento do manancial em classe III; • Nas demais cidades, o lançamento de efluentes, mesmo considerada a remoção de 90% da DBO5 e a população em 2006, os mananciais que recebem os efluentes podem ser classificados como classe maior que III. 6.5 – Sobreposição de Demandas Para Captação e Lançamento dos Efluentes Assim, as regiões identificadas adiante neste item, são aquelas onde deverão ser desenvolvidas as medidas emergenciais de implantação de processo de gestão compartilhada. A análise estratégica da gestão dos recursos hídricos deve contemplar os usos múltiplos dos corpos d’água, incluindo a diluição de efluentes. Nos diagnósticos de demanda e disponibilidade produzidos neste trabalho, observam-se áreas de conflito quantitativo em corpos d’água utilizados, também, para o lançamento dos efluentes sanitários dos municípios. Nestes casos, a possibilidade de se contar com vazões residuais superiores a 70% de Q7,10, a jusante das captações, dependeria de restrições de consumo que comprometeriam, principalmente, os empreendimentos agropecuários que utilizam a água para fins de irrigação. As situações em que ocorre a sobreposição são relatadas, a seguir: go oP po m Ca od rreg Có Córrego Ma rimbondo re eg Al ia ibó aJ aio l Córrego Curicaca Có rre g 02 rre Có Córrego Vinhedo go rre Có M a visa rre Có go da da en Em C Córrego do Córrego Rancharia do Retiro Córrego Di rrego da Có Có rre go da Mo rta do o ei deir Ban ego Córr jol Macha do on oM eg órr o inh Rio U La ad je ber abin ha Có r ór o eg o elh el V ano oM rreg o ão Jo o irã be Ri o s iba ar Gu C g re ór o da o rã s na rego r Fu Cór s da ba m Po Córr Córrego do Jacaré do ha ac oM g o rre oç ar Có oC od g rre s da Có ei ib R s/ nome Córrego i ar qu Ta Cór o rego Potreiro g rre C Có Có g rre o Sã AHE MIRANDA ista oa V go B Córrego Posses e Córr Có rre Có g C o órreg r F r eg o Sa un o nto A il Ta ntôn mb io Có ori rre Córre C l C go go V ór da eadin órreg C r F e o h ó orta o g do rr o le e Am za M go pa ar T ro ch C a ó b et rre at ti i Córrego do go Córrego da Pac Có nga Abril iência da rre s Córre g Pe o go da Fa rd Jacu ze ba ize Có Córrego Capão nd s do Açude rr a e B go oa Cór Pa rego lm do P ito oçã o Córrego Olhos d' Água Cór bo rego m Trê Po sM o arco s rreg ó C Có rre go Re ssa ca Córrego da Pauta Córr ego da E stiva Córrego Bernardo Rio das Ped ras no De sen ga do Ó le o Córr e g oR anc ho Q ueim ado -Pés Có rre go Córrego das Guaribas C ó r reg od aP om beir a Córrego da Ripa a Serr ho d a Enge n Córr ego da Ten o Ca iapó eg od oC ox o o da Córreg m Co Ribe Onça a id pr Ma ri Ribeirã gua nda rejão o do B a LipLEGENDA da a ad or M Vertente CórregoLANÇAMENTOS Córreg o Bela SUB-BACIAS Vis ora ta oB Córr od ego ARI_LAGOS reg Gran Córrego Santana de Cór Córrego da ABHA - PGRH Có go rre l zo An ra- bu Uru do go e r r Có im aqu o Jo Joã rego Cór AHE NOVA PONTE to Al do go Córr e r ego r Arag Có uari Córr ego Cór d as P reg o do edra s Cem itér io o Ri eb Qu breiro Córrego Jam irão P inda íba os Có da do e dr Pe go rre Có go rre Kilometers NOVEMBRO/2007 o nh ui iq Ch goa Do u rada CURSO_D' ÁGUA_Ari CIDADE CONFLITO QUANTITATIVO do eu obra Arg do S DAC IGAM o do ego h al go Córr rre an gen ó dos n n C POTENCIAL E Ve a or do Ba Có dos ad rre irão ego Caç go Other go Ribe (16) órr re o C r d do o sF Có Córr an ego 0 ira Córreg 5 10 15 ec La Có rre go Ind aiá go rre Có e nt rte Ve go C oqu eiro s Córrego dos Cocais Córrego Varginha Córr e o eirã Rib ho ltin Sa do o g rre Có ão go Eir Córre g Córre ui Peq Córrego Pontezi nha o da s Aro eira s Có rreg o Ca ch e ta go Có rre Có rre go da Irar a Córrego da Queix ada Córrego da Cachoeira eg Córr on ca do r R Córrego Mandi oca Córre go La va Córrego Aroeira Córr ego Girib Có a rr e g od oM arc o Có rre go Rio Claro oc inh a R i b eir ão da R Córr ego da Cap oeir a C ão ap C o ór re g C ór re go Ág ua Córr ego da aiá do In d Córr ego apão ego C Córr nd o Có r r eg od aE rva Rio Araguari C ór r Figura 22 – Rio Uberabinha – lançamento da cidade de Uberlândia Su ja Córrego Beija-Flor iras eg o Córrego da Estivinha r lo -F ija Be et o Jardim Córrego das Covas Pr o Bom Ribeirã s çõe Po dos ego r r Có Ba rro te Có r íe Ar go rre Có re go Te rê nc Có io rre go a o rã ei ib R ad or je ran go da xa En p ra Ga Có r r eg od aV ert Córrego Pião e n te ou Tris tão La Córrego Fundo das ego Córr rre Có da o Ribeirão Santa Juliana Córrego Glória Có g rre nda em Fu Passag Córrego Có rre g oE sc orr eg Divisa Córrego ad os go Córrego Gameleira Ve rre Có a étu rp Pe ugre leza do B orta ego oF Córr g e r Cór Córrego do Atoleiro Fu o bã Sa do o ata g o da M rre Córreg Có do s to Córrego do Sal o Córrego do Lob iso do L ego Córr 6.5.1 – Sub-bacia 02 - Rio Uberabinha Aqui, a competição se estabelece pelo uso do município de Uberlândia – responsável tanto pelo consumo quanto pelo lançamento de efluentes. 6.5.2 – Sub-bacia 04 – Córrego Manoel Velho O lançamento dos esgotos do município de Indianópolis é feito nos córregos Manoel Velho e Lava-Pés. O município pretende implantar uma ETE que receberá todo o esgoto e deve fazer o lançamento diretamente no lago da UHE de Miranda, viabilizando a depuração do efluente. ale za Córrego Rancharia da Mo rta Ri be irã oB om Córreg o a da Divis Córrego Có go rre do go do Co Re rre tiro io Có rre go ag em Ja rd im da B go rre Có Có rre Estiv ado ez e rra Córr ego AHE MIRANDA Cór s osse go P Córre ho lin njo o M João Córrego São Có rre g oT am Cór bo rego Có ril Laje r ado re go Ta Có Córre C ba g r o d ó o Abril rego rre ting go a da Córre go da sP Fa Jac e z u b a e r diz nd es a Bo a Có rre go Có r r eg oF ort cal go Co Córre me rego s/ no Ri oU be ei Ri b a go rre Có das rão i nh da P ba om s riba Gua rab s Có rre go C na Fur das aia pó oI g rre eira Có ac ho go C e Córr aré ac oJ d o Co mp Có rre s çõe Po nd aiá dos go rre Có Có rre g n te 04 do r id Lipa Córrego da Córrego Vertente go re ór C a go B C ego órr do br So ar ro P o ad Rio re to do R ro Cla Uru ol bu reiro z a-An uebr Rio Q emité rio go B oa V ista Córre go do C Córre Córrego Jamb Córre go A ragu ari AHE NOVA PONTE go rre Có aiá Ind aguari o Mand Ribeirã ho ltin Sa do o g rre ão Có órrego Eir C R ão ibeir i ar qu nha i Ta eiro o Roc g Potr ego rre d a Córr Có go Córrego dos Cocais rre Có Có rre go Ve r te Córrego Aroeira Có rre go T r ês Ma Cór rco rego s Pom b o Có rr e g o Des enga no Có r r eg oS err da Irar a C ó r reg o La va-P és av el Ca sc Cór rego Girib a AHE CAPIM BRANCO I Rib e ir ã a Ro cin h od a Có rre go da s Có rre go C ó rr e go V erten te Gra nde uT r is tã o rre Có os ad u rge Ve s oA od do g e o rr Có rã ei ib C ór re go Có C ap ão g rre g o od Aç ud e Ribeirão Fo rtaleza Córrego Paineiras o nh iri et R do go e r Ri be ór C irã o Córrego Paine irinha do F g rre Có do nca rra sba e D do no eira Li m aia do B a od rego Cór Có rre go Ve r te nte o go da Có rre M or ad a da Sa nt a Rib ei a Có r r e go Aro eri nh Ar oe ira s Rib eir ão Sã o go Có rre os od C a pir cu Su s rco Ma Có io Me do o g rre oS eg órr un dã o rr Có o eg ho Ol u 'Ág sd a o rr Có to rr Có n Sa eg o eg od a nd pa Lim m Ta á du an p ra Pi in et o nh ge En do o g Có rre rre Có go Ta p ga 0 ABHA - PGRH era de rda e V da Có go rreg rre od Có Cór LEGENDA rego do Cervo as Ca a baç m i o as x C i LANÇAMENTOS Córre Ba de go do e o P t oção d SUB-BACIAS n a o e ib r B nt Gua o Be gARI_LAGOS rego o Cór rre ias go inh ó z rr e u C an ó CURSO_D' ÁGUA_Ari ng C An o A do rreg CIDADE o ó g C rre CONFLITO Có Córrego do Angu QUANTITATIVO ata da M rego Cór o os rd Ca o eg el ng Ra o irã be Ri es võ Pa u o ngonhas o Pon te Alt a Córrego Co Córre g Córre go La goa S anta Ba ixo a de inh ac aú ba ze Fa M o ua irã Ág be ão eir Ri b i R ira Ribeirão Palm e jo Br do a o ã indaíb p a ego P o C Córr g e rr Córrego da Ema Có irã be Ri An nio tô s Dantas R Córrego do ib ei rã o Córrego da Estiva Ribeirão da Divis a Cascalho do Córrego Alto o Capão Córreg C ór re rr go Có M at aC av Có al rre o go do Pâ n ta no ra rba á ta B an go rre Có Có rre go do A nd ra de Bá rba ra Ju lia na r ã o d Có os C rre rio u g l o Sã os oJ os é Có rre go da A n do rin ha Ribeirão da Picada Có rreg o da Ca poe ira Pe dro C a in st le a P Su cu ri go re ór C Pi ór re go C ó Pe dr a Ri be irã o do Córr ego Cap Bre ão jã o da Er va Có rre go Su ja Ág ua iquin ho Córre go d o Ch Sã o Có rre g o Có Ter r re ênci o go do s Ri o ir ã be do Figura 23 – Córrego Manoel Velho – lançamento da cidade de Indianópolis ha Vargin Có rre go o Córreg La ga rto Có rr e Có g od rre oO go leg ário M ac aú ba Bo rja Fra nc isc od o Ve a Ri dos be irã o ri gua Ara Rio R i b eir ão Sa nta lor a-F eij B ão e ir endada Rib Córrego Em Rib eir ão Córrego das Covas a rad ou Có rreg o D oa ag oL eg r r Có o do ho tôn i do o sa Invejo Sa n to A n ur o M ha ac rre go do do rego Cór oço Car g re Inácio go do oínho Córre M o g e Córr DACIGAM POTENCIAL Other (16) 7 rbado BaKilometers 14 Córrego da Turma e Córr M elo a Viúv a 21 m ar go d NOVEMBRO/2007eirão b Ri go Córre Có o de pa ra Ga g re M ico go r Có Marco Có rre go R rre Có do Córrego ha Antin rre go Córrego Gameleira agem Funda Córrego Pass Ri o ti uri r Có hin nc Ra a o nh ge n E B go rre Có ra r Se da go da Córre Ca cho eiri nh i qu Pe Có rre go Có ca dio an M go rre ão Córrego Pi Ga lhe iro Alta onte irão P Ribe a d en Faz da tas ego r r Dan Có ego Córr da Córrego do Entulho Retiro Córrego Bom eira r d Pe Córrego Galheirinho o rreg Có da F orq uilh a ais oc oC g e rr Có ia esa ú Luz Cór rego Córrego Funil go rre Có ca Ma a ant oS rreg Có Cór reg od aM o eirã Rib has in b u aca go M Córre bas Re tir i go nh o Córreg o Rox o im Córrego Bom Jard C ór re go F u nd Có in rr e ho g od oF eix Córrego do o s Rios rre Có ão da Ribeir ba aí nd 6.5.3 – Sub-bacia 07 – Ribeirão São Francisco do Borja O município de Perdizes lança os esgotos na bacia do Ribeirão São Francisco do Borja que é utilizado, também, para captações de água para irrigação de forma a se prever potencial conflito. Có rre g M at aC av a Al to pã o go lo rre Có go do Pâ o an nt ão oC a C ór re Perdizes o Córreg Córrego São João Batista eg o Grande Pedra Có rr Sã o Fra nc isc C oB o rj a ABHA - PGRH LEGENDA LANÇAMENTOS SUB-BACIAS ARI_LAGOS CURSO_D' ÁGUA_Ari CIDADE Baixo nto de ARI_OUTORGA_BASE go Be Córre CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL Other (16) INTERVENÇÃO Aproveitamento hidrelétrico (1) Barramento comregularização (109) Barramento semcaptação (15) o ross ão G Barramento semregularização (32) Cap Rio Canalização e/ou retificação (3) Captaçãooao-fio-d' água (335) s os Gr parcial ou total (1) Desvio o pã Ca go Dragagem(17) rre ó C Lançamento de efluentes (1) Não informado (620) Poço (648) Transposição de vazão (1) 0 1 2 3 Có rre go d aP ed rei ra a áquin da M Córr ego Fra n c i sco do Bo rja Rib eir ão S Ri co Có rre go un do órr eg oF a atinh go M Córre Anania s o dã un oF Figura 24 – Córrego São Francisco de Borja – Lançamento da cidade de Perdizes Kilometers NOVEMBRO/2007 Córre go do b Ri d ão eir so rdo Ca o g rre Có rego Cór n do A a go d Córre gu sa Invejo 6.5.4 – Sub-bacia 08 – Ribeirão Santa Juliana Há uma sobreposição da área de conflito quantitativo estabelecida pela DAC 001/2005 e o ponto de lançamento dos efluentes do município de Santa Juliana. Constata-se, no entanto, que a vazão residual é suficiente para a diluição dos efluentes mesmo sem tratamento, desde que o ribeirão seja enquadrado em Classe 2. Figura 25 – Ribeirão Santa Juliana – Lançamento da cidade de Santa Juliana eg órr Cap ão rica Córrego do Bo Có rre go do Lo bo C Córre go A ragu ari od u rub oU Có da Im bi ra Cla ro do Báls amo Rib e ir ão Sa nta Ju li an a go rre l Ve ho de n Be i xo Ba ati nh a de ico a m Ci go R to Córre Córrego Fundo o nt Be eg oM go re ór Có rr ejo Br do ão daíba p a go Pin Córre oC g e rr Có Córrego da Ema ho en 07 o alt oS Có rre g go rre Có nt Sa C go re ór riba Guarita od uro oO ho in nd Fu ua go G o da Córreg r eg Cór e Córr úlia aJ Có rre go d s võe Pa go Córre C ór re go rre Có go M t on o eir Có r al re g o Ba ta ta Córre Có r rego Ribeir ão da Anti l o ão Se co o ana da C Ca p ijuc do P Cedro iau go do nha Córrego do Serrotinho Córrego Chapadão Córrego Tapera oS In ha m re g Cór e Córrego do Paulino do Mão Pega oT go g rre Có rre Có Có rre g od do ur i rr Có Có g rre o o pã Ca Be é ABHA - PGRH o Jos Serrote g o Sã Córre Córrego do Có rre go acas Jo sé B sta os Tij u en to Ri be irã od Córreg o das V po im ar G o od eg da iro Córrego do Coque has Lavrin Ribe irão Gran de ia co s o nh di rra e S go ga rre etin ap Có Pir lho o ã Ve eir o Rib rn Fo o g rre Có a rinh Ser da Mata go e a r r d Có go rre Có o G u Kilometers ariro b NOVEMBRO/2007a re g o Sa n ta M ar ia LEGENDA Rio Qu ebra -Anz ol LANÇAMENTOS Có rre SUB-BACIAS Có go d rre o g o Aç ARI_LAGOS da ud Gr e am CURSO_D' ÁGUA_AriCórrego da Mandioca a do eus CIDADE Mat ra er São At ibeirão CONFLITO QUANTITATIVO Tota do R Córrego do o nde Gra DACIGAMrreg rro go e e r ó t r A C Có ia do POTENCIAL ar go Ol rre ó da Other (16) C C go ór rre Córrego da Matinha Có 18 re 12 0 6 Có g r aS uc go re ór C o nh ge n E go Córre Jacuba Ribeirão rr Có eu Arg 08 Córreg o Có g En r Có ô a inh nd aze F a od reg t An nio ta a Sa n o Lago Córreg ou go rre Có o eg Taquari i et go rre Có Córr ego Córrego Sapecado Pain eirin ha do ho rin Sa o nt s Dantas o irã be Ri Córrego do eirã Rib el ang oR ira oe ach C a d do iano o Ba go d R a Alta talez r Fo o irã be Ri Ponte g go rre Có o C d nias zinh od im go Ana rd oP rre gu o do Ja ân Có rreg An ó C t m a C órr no go Bo eg Có Córrego Pouso Frio rre o od rre Có irã go aI do be nv i Re ejo R sen sa de o ir e h Pin o d o ão ir e ôni ib R uto to Ant cur Bárbara Córrego Cachoeirinha Co o San Ribeirão Santa o g g rre Córre Có Có do rre s Có go nca rco rra Ve rrego Taman a a rbado b duá r M me go Ba es os lho Córre oD d d o ir e go go ral Galh rre rre ua Ribeirão Có C Có oi aq ór r oB oT e r eg d g g u e ari o r od B u g r g o ra as rre Rio A CóCórreg Es Có ta c Có as rre a go ar da qu Est iva Ta a ba aí nd Rio Pi re go go be Ri o irã Có r rre Có re Cór Córrego go rre ão Ribeir e Córr o ox rdim m Ja o Bo R go rre Có sa pre Re o g rre Có d g rre e Có Grand Serra go da ego Retiro e rr ó C Córr o á r u ti and o Re Tam o d rão órreg i e C Rib go l na Có rre go La g o aD ou rad a La ga rto na Ba ha Vargin C o Bo órr iad eg eir o d o o San ta B árba ra AHE NOVA PONTE do apão go C Córre Córr ego go o dr Pe C Córr ego Cór rego Dan tas da Có rre go Córreg o da Erv a Có rre g oA roe rinh a da Có rre go Fa ze nd a arr i g ud Có a r Có rre go B ac aú ba s reg oM Ribeir ão do Brejão Có rre go M an dio ca Có rre g od aV Cór e rt reg en oP t i e ã o ou Tri stã o do s Có rr C eg o d ó o r r C e hiq go uin Ba ho rro P r Có eto rre Ri go b ei rã Có Terê o do rreg ncio s Ve o do ad s os Ve a Có rre g A n do rin ha Rib eirã od oF un C d ó r ã re Có o go O lhos rr e d' g Água Ribeirão da Pica oC da ap ão A lto Rib Có eir rre ã g o o Có do S r r ã e Ole go M oF Córre gár ran acaú go d io a Má ba cis c quin o a do Bo rja órr e g od oM eio Bu ra co o C ap ão do breiro Córrego Jam R i oG alh eir o Córrego Cana Verde Córr ego Córrego Pon Con te Alta gonh as go Có rre Córreg o da R eserva Có rre go rre Có o Sã C ó r reg Cór od r e aT g o urm Rib Brejin a eirã h oM o Córrego da Prata armelo Pa to s do s a inh eir ho c Ca Có rre Cór rego Córrego Catitu Esp raia do C a ch oe ira re go Có r Fe i xo do go Córre alad a o nh da Cór reg od aV Ca va Có rre go C da B ór ala re nça go Imbé Córre go do a eg o t Vis i ch Có rr ela oB eg r r Có do da Córre g o Capo eira Gran de Có rre go d o Córre J a go da cu Bana Có neira Córrego rre da Lime go ira d o Be be do uro Có d rr o e g o do Mo De n s t e e m boqu ir o e C nça go rre Có n Ra do Serra Có Có rr r e r ego go M d o a urã A oR ach reia ado Córrego do Andrade Espig ão C go órre aO ro Córre go do a d pão Ca ista ivis aD od reg Cór m Bo go re r Có ti Re órr ego Bo aV ais oc oC g e rr Có C lh o sca Ca o d aM u a ivis as aç od Baixo a de caúb o Ma ã ir e Rib ia Luz o eg b Ca órr eg g rre Có a ant oS Có rre g o Se rrin ha o eg Córrego Retirinho rr Có s da tu c a D da era Esp da o g e órr Có o eirã Rib C Ribe irão C atiara s binha acau go M Córre na Se nso do m e g ar oV rre go rr Có g rre g Có rre Có Afo s a le oJ od go rre Có Có rre go o od vid edreira Da o da P do Córreg go re ór C a nh rri Ba ed ra s s ba aú ac go rre Có o Feio Córreg go do Córre da sP e Rib oM ir ã od e im Córrego Jard onito B rejo B o reg Cór d go ão rre ão Jo Có Rio S Be tu m e R ir ã ib e r a lit oS da Có os ad alh M go rre S a m am ba rr Có oP eg áti sina da U is Bo os od Có rre go ego Córr do jea La o g rre Có do go rre Có rr Có l na na Ba astos o do B Córreg Córrego Santa Rita da Fun nte Po o g rre i ca Có nj Ca ra a d iva ap go re i o C r R r il Có bo am oT g rre Có M m ar o eg ho in el rdizinho Ribeirão Pe izes Perd irão Ribe inho apinz go C Córre n Bo ito e Açud 6.5.5 – Sub-bacia 09 – Ribeirão Rangel ou Pavões Há uma sobreposição da área de conflito quantitativo estabelecida pela DAC 007/2006 e o ponto de lançamento dos efluentes do município de Patrocínio. Aqui, se constata que, mesmo nas melhores condições de tratamento e de restrições de consumo, o ribeirão não tem capacidade para diluir os efluentes da população. go eB o Ri b ei Ri be o irã M ac aú ba s i va st Ág ua m Li pa g rre Có Rio Ga lhe iro aM od nh ati a Luzia 09 ta San ego Córr nta Sa goa La rã o go rre Có a ix ego Córr re io ôn ad u el o ang oR eirã b i R ões Pav Córrego São José Córre go Pe ga M ão Có rre go do In ha m e ego co Tiju Sa Ribeirão do rre g ABHA - PGRH Có od litre oS apé ó rre go d aO nça LEGENDA a Can o da g e LANÇAMENTOS r Cór SUB-BACIAS ira choe go Ca ARI_LAGOS Córre CURSO_D' ÁGUA_Ari CIDADE Có rre Córrego do PaulinoCONFLITO QUANTITATIVO go M Córrego do Mato DAC IGAM ar ac uj á POTENCIAL Other (16) Có rre 3 0 6 9 g C do a nh rri Ba ira a oC Ce Kilometers dr o NOVEMBRO/2007 o ei o oF Córrego Chapadão rr Có u ac oJ od g rre Có Có co rre o Se go Capã o g Ca Córre pã o do Al m oç o dão Fun r Có Figura 26 – Ribeirão Rangel ou Pavões – Lançamento da cidade de Patrocínio lho ão t An úb o cad ran tu ir be Ri o nt Sa ca xo Ro Rib eirã rr e go Re tiri nh o oP irap etin ga go P onte Alta ra spe En a Ma im ar esb oD reg Cór E da g rre do C d nt as Da os o Có rre g h rin do An a d go re ór Limeira Divisa Ribeirão da R ib e ir ão go rre Có Córre go rre Có Có Ribeirão da Pic ada a j ea a eir po orqu da F Córrego da n Se lmir a E do o Pa lho da Va m rg e go Ribe irã g Có go rre go Córrego da Pedre re ór La Rio Quebra-Anzol rre ca as rre Có vid do rego Cór C Có as inh ub aca M go rre Có A fo C eg órr rre Córrego do Ouro Có oC od do Da go go rre Có o ns do Có rre Có go rre to s os Ba s has Con gon Córr ego ad de Açu Có rre go lh Ma do Có go Córrego dos Pa tos Córrego Bom Jard go Be ne dit o rre Có Sã o rre Có go o eira do s eg Córr anan da B do Pia go do Córre an Gr u de ilha Córrego da Fazendinha 6.5.6 – Sub-bacia 12 – Córrego Santa Rita Os efluentes da cidade de Araxá não podem ser absorvidos pelo córrego Santa Rita em nenhuma das condições simuladas – fato que é agravado pela condição de potencial conflito quantitativo identificada. Có rre g go rre rr Có o eg C P go d ego Có rre go Có da rre go Inv do ejo Re sa sen de Córr go á du rre an Có m eiro Ta rão Galh ei o ib R g da aA od reg Cór lper o ni tô An ca da Marre Córrego R ibeirão Sob ua L erbo imp a Vi sta a cat go Á g Be la go eg Córr o qu For oB do arba o nh ge En Córrego Bicudo ira uro oO o d de rreg a ó C rd Ve da o g rre Có ri da Gua ta rib Gua rego Cór o Córreg Có go rre do ilha r Có re Cór go do va V iú go re ór C da Baixo o Piã s do R s io Ta m g rre Có Córrego Catitu an du á Poçã o Ri be i rã o Córre go do a o re g o ruz nt nta C go Sa Sa Córre go e r ór Có C Córre go Ma rre rmelin go Cór ho re da go Se Bo rra aV ho in ist ej a Br go Córrego Sobe rre rbo Córrego Cemitério Có de a t iv Es go s inh uz ng oA ania g rre Có o An l rre Ma ti rre Có da Baixo nh nto de a g o Be Córre co i a R m go Ci rre de Có o t n Be go re r o Có ross ão G Cap Rio Có rre na Có Córrego da Ema go Córre íba Pinda na il Cór re do no ta ân rre a Córrego Cocu ruto Có Figura 27 – Córrego Santa Rita – Lançamento da cidade de Araxá Có ár io Ol eg od o rre Có Ba bor am sp oE ia ra Có rre go Ba 12 ta ta l Córrego Tapera a go u in ã ap r Có o reg do Cór rego Có rre go d te al oS he od al reg Cór am R a go nh rre ari Có piv a C go rre Có iau Córrego do Serrotinho aG alin h a ego órr Bo na c ai Córrego Maria Tom ásio Córrego do Mac aco C do P Có rre go Bo a Vi ira pe ti do Or e Grande C ste s po d o rre Có Meio go nt Sa a Fé São Joã o rre g tã do Gro o Có rre g o do At e rra d etana eiro h go Ca Córre Pin do o g rre ó C nes C ór do to Pal mit o go rre de go rre Có Zi co Córrego Po ia Rio Misericórd do s Có rre go do To ta C reg do raia sp Kilometers de oE od Gran Córreg reg r ude ç ó o Furta A C NOVEMBRO/2007 go do órre Cór salto Córrego do Potreiro bu m Ba ABHA - PGRH Có s do a am or d n Pi ho Córrego Gran Córrego do Retirin o oit isc oB od g rre Có otovêlo Córrego do Aterro o do C Córreg go en go re ór C ira oe ch edro a C iP da P a go go re órre r Có C oJ os éB s LEGENDA LANÇAMENTOS re go SUB-BACIAS G ua rir ob ARI_LAGOS a CURSO_D' ÁGUA_Ari CIDADE CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL Córrego Quaresma Córrego da Lagoa Other (16) elho 0 5 10 o Valo V 15 o Cór re Córrego do Campo Córrego Jo sé Nu o Córreg Rio Có Córreg o das V aca Serrote Córrego do Ribeirão São Mateus do nc a arra z Esb o Arro o g d o rre Có Córreg a rinh Ser da a t Ma da ego órr o reg Cór ng a go rre Có o nd Fu Córrego Corte eg oP re go rre go da Su cu ri oC am do Borá Córrego Córrego dos Coqueiros Có rr reg ac ax i Cór Ab Có a Có r st Ribeirão da Cachoeira ho Có rre aM áq o re j oB od Córrego Moínho Bu ra co C ira Ribeirão Palm Córr ego Santa Luzia Có C go ór re Ca pã Có rre go da rre go go alheirinho rre Córrego G oT da ic nj ha go d C ór r o dr a Pe de M ur do Córrego da Turma go Ca nda Fu nte Pr at in eio od o a Rib eirã o Córre go M onteir do o Sal itre ego Có rr Córrego Capo eira Grande rde dreir a ac ho e F Có rre go eg o go re ór C io ác In rre Có g rre ta Ri Ar oe ira Rio Quebra -Anzol Ve Ca na Córrego Esburaca do asto do M va Ca Có rre go da a Pe Cór rego d da Vala da Có Có rre rre go Có go da rre Go Po go ia n b t d i eira n oJ ha ag ou ua Ar e ra ião Cór reg oP rre go un di nh Có o Dantas Córrego Có o oP go do Córre ou Có r rre g o do da Cór re g od oF eixo Córrego do Desemboque Lim eira reg o d oM on tei ro de Aç u Re se rv o dr Pe g rre Có Ribe irão Mar melo Córrego da Prata Ribeirão da Prata ro a es pr Re go ta da Bó ia i lhe Ga iro et R re ór n Sa Có rre go o Sã Trincheira apivara go rre Có ga petin Pira irão Ribe Córrego Feio Có Cór r r r e e g g o o M da our ão Are Rac ia had o o Ri Có Có go re do C da do s e etiro Grand Córrego R elmiro o do B go ha in at lho sca Ca do o g rre Có ro cos s Por go do Córre re ór C M Córrego do Re ti Córreg Pedra go da Córre nanal Córrego do Ba Rio C Córrego da ho ria Ma n r Có s ze es uriv oO od reg r ó C Ria ch o Córr Cór re e g o do E go da M spigã anga o beira Ribeirão Catiara C a ch oe irin ha m e Có rre go d Có aB rre ala go nç a d os Pa tos Córrego do Imbé n di rra Se o Sã in uz d io s s Ribe irão da rre a le oJ Córreg o Córrego da Olaria anos dos Sol Córrego go rre Có C go re ór a nta M go Sa Córre Cór r e g od oE ntre cos to Córrego do Boi Ribeirão Ja cuba rja Bo co de cis n n a ra Fr G o a Sã dr go Pe rre go Có rr e Có o os ard C C go rre Có Be tu b a ru uc s C ut M Trê é s a o o d g oJ go rre Sã re ó go ór C rre C ó C ór re go úba aca oM Ca s pa Água Lim ta tis a oB oã J ão re as as aç as P edr a Córrego Engenho da Serra Có od a ntinh da A irão Ribe d go Cór reg r Có Córrego do Serrado Có re g Cór Inve rn a da ado d go Cór reg o da inha Serr rego Cór r r e go Pá tio g rre oS Córrego da Pontezinha Ribeirão de ran e at M Q Có iema da Sir Chapada Córrego da rre go Laje go do Córre G a Cub do Có o eirã o ís ra iol Pa Pa o do i rã ego r e r ó ib C R uilo m Rib o do C hum bad o o eirã Rib s uco Tij ão dos os Córr ego o Córreg ard bo Ribeir rre oC do s C ar ne i ro s Có d go Vauzinho s Basto 6.6 – Captações para Abastecimento Público Diferente das utilizações para lançamento, as captações para abastecimento público necessitam de mananciais com boa qualidade dos recursos hídricos. Essa condição afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas atendidas, podendo representar significante vetor de expansão de moléstias. Dessa forma, os mananciais, fontes de abastecimento das cidades, na bacia, devem ser mantidos em nível de conservação tal, que permita um eficiente processo de purificação, independente da avaliação dos custos desse processo, com garantia do menor risco. Uma observação da legislação, especialmente da Lei Nº 9.433 de 8 de Janeiro de 1997 e da lei 13.199 de 29 de Janeiro de 1999, nota-se a necessidade da observação constante desse tipo de uso como prioridade, figurando como mais nobre dessas utilizações. Em algumas das regiões, essas captações estão localizadas em trechos de manancial onde é identificado o potencial ao conflito pelo uso de recursos hídricos, como ocorre em especial na bacia do rio Uberabinha, fonte de abastecimento da cidade de Uberlândia, na captação para abastecimento das cidades de Patrocínio, Perdizes e Santa Juliana. Tabela 25 – Captações para Abastecimento Público Município Manancial Vazão (L/s) Sub-Bacia Indianópolis Córrego Lava Pés 10,00 Médio Araguari Perdizes Córrego da Máquina 21,00 Baixo Quebra-Anzol Perdizes Ribeirão São Francisco do Borja 30,00 Baixo Quebra-Anzol Uberaba Rio Claro 540,00 Rio Claro Uberlândia Ribeirão Bom Jardim 2.000,00 Rio Uberabinha Uberlândia Rio Uberabinha 3.700,00 Rio Uberabinha Patrocínio Afluente do Ribeirão Rangel 5,50 Ribeirão Santo Antônio Patrocínio Córrego São Benedito 15,00 Ribeirão do Salitre Pratinha Córrego da Guarda ou dos Capões 8,00 Alto Quebra-Anzol Ibiá Rio Quebra Anzol 116,00 Alto Quebra-Anzol Ibiá Rio Misericórdia 50,00 Rio Misericórdia Fonte: IGAM 2007 Córrego das Guaribas 02 Ja rdi m Córrego po m Ca aio l re eg Al a od reg Cór Limoe iro ia Jibó Córre go do Curicaca Có rre go P Rib eir ão Bo m go rre Có Córrego da Lagoinha Córrego Vinhedo Cór rego R a n cho Que ima do Córre go Fu ndo C a Córrego da Rip aH go d ó rre o arm do nia go Córrego da Pauta rre Có oed a aM od Có rre g ei M o Có rre go g o Bo Córre go rre Có s co ar M a Vista ort a g ego do R etiro oA da M rre Có e oV ra 'Ág dei d io e orr ua o reg Cór Córrego Rancharia C Có rre a anh mp Ca Co Córrego do rreio r Có go re da o pã Ca go dinho Córrego Jardim ou São Francisco binha C ego órr Rio Ube ra ira nde Córr a go B a da Divis Córrego re Cór Có r Estiv a Córre go d a a r e g oF ort ale z om b o Cór rego P Uberlândia Pombe ira Córrego Passarinho rre Có ril bo am go T Có rreg oD C ó rr ego B oa E sper ança un il oF órr eg C ese nga no ta Gr rra de an Be ze R as urn go rre Có o Sã AHE MIRANDA ito alm oP reg Cór F as od irã ibe o linh njo Mo o g rre Có tin ês Tr Cór rego do P oçã o Córre go V ea Ribeir ã o Be ija-Flo r go Figura 28 – Localização das captações prioritárias na bacia do rio Uberabinha Có rre Córreg o da Có ão Jo ve l nome Ribeirão Manda Córrego s/ Indianópolis ABHA - PGRH guari LEGENDA LANÇAMENTOS go re ARI_LAGOS ór C SUB-BACIAS o ad CURSO_D' ÁGUA_Ari ch ri Ma a o CIDADE g qu e r a r T Có go ha ABASTECIMENTO PÚBLICO rre cin Có Ro Córrego Potreiro CONFLITO QUANTITATIVO da o g e rn rre DAC IGAM e ó C C do POTENCIAL go rre ó a C o Girib Other (16) Córreg 0 2 4 6 o ad je La s Córre go La va-Pé oci nha aP aci ên cia Có rre go d Ta ba rre go l ez a da For ta Cór re g o da V olta G rand e o do Açude g a Có rre go da s Có rre go do Abril C ó rre go Ca che g rre Có Es go da Córre Córrego inh a Fo rq uil h ze s Pe rd i Jacu ba Córre go da pa ra Ga Córrego Capã go a rre ad Có nx Rib aE eirã od aR od Córrego Aroeira C eg órr go rre Có g rre aia oS Kilometers NOVEMBRO/2007 lha Ve te r íe a tivinh Có ia Glór Có arc o iro Córrego Gameleira rre go do M gre sc a rre g Có o oe lV el h oM an tole oA rreg Có o Bu José go d oa oB rreg Có Córrego S ão e Córr Divisa Córrego Ca Serra ari o da ego Córr gu genh Ara o En R io Córre g es Rio Claro iap ó go re ui Có rre go ór C ss Po q Pe Ca Có go rre i R o i rã be Córrego da Onça s da es Fa ne co s Có e Córr go ego Córr da ia uim oaq ão J o Jo ra g e r iva Cór Co da go rre Cór Có reg od oL Có obo rre go Sa ma mb a ia ra ei dr Pe rre g Água or ego Córr ba aí nd go re ór C Ruim da g rre Có da o od ra Bo uc a do J a ar qu Ta Có rre go Có rre go da Ta qu ar i sE Córrego da Imbira Figura 29 – Localização das captações prioritárias na sub-bacia rio Claro ão S ca s go rre Có a sM do Bá rba r Alegre je La od go órreg C rre Có da ito on oB apic ar r oC Inham e s co ar ho do Córrego o eir tol oA od g rre Có Córreg o do s ta Rib eir go rre Có Córrego Pous Pouso an ta m Bo o irã e ib R Córre go 08 im rd Ja Santa Juliana eu rg oA od g dos rre Vea dos Có irão e ib R go rre Có a ad or M g rre Có Ribeirão São Ped ro em es Olaria de Córrego Gran d ça Ca do o re g os L r Có od Córrego do ou Seco apão do C Có ta n a rado Sa n ob do S Có rre go go rre Có da Corre rrego Capão Ba rro Pre to 06 Có rre go do s Có rre go go rre Có oçõ sP do do Re tiro ré ca Ja do o g rre Có as ri b ua G Córre go V erten te Gr ande Có rre go Có rre go C ór re go oI nd aiá ei ra Ca ch o Su ja Ág ua Chiq uinh o Có rre g C ór re go Có rre go da s Ca ra ça s go d o Córr e Có rreg oP ião Có rre g o Te Córre rê nc go E io scor re g a dor Córre go do s Vea dos Có rre go do Bo C ór re C g ó o rre C go ap do ão s A lm Fu eid nd as o Su cu ri err a En g en ho da S do Có rre go do L Có rre go ia de iro La je ad o Có rre go ag ar to do Pi Có rre go teiro irão Sapa be go do Ri Córre aiol rginha go Va Córre De sb arr a nc ad o da ura Do oa g de La ra Gran de go Capoei rre o Açu Córrego pão d Có a C go Córre Cór reg od oP do s ra pi cu Su C ór re go d go rre o Frio Có s Có rre go d o Bá lsa mo o s Marques Córr ego San ta B Có árba rre ra go d o Aç ud e io Me Fa ro fa Cór reg o Có rre g oM go rre Có o zinh apin oC Mandioca g e go r Córre da Cór eg od ân ta no Pi ca da Perdizes Córreg heiro do Pin de do Resen Córrego ABHA - PGRH ela 11 osso o Gr Baixo Angu ão Gro sso go do Córre o Cap ã Cap Rio nto de g o Be Córre a atinh go M Córre Córrego Rico ão Ribeir da Gam uto cur Co go rre ó C o Córreg o und oF reg Cór Córrego da Ema Córre LEGENDA go d a Me Có sa C Có rre ór LANÇAMENTOS rre re go go go Ve Ba ARI_LAGOS rm Ta Rio Galheir na o elh m na o a l s n SUB-BACIAS a b d uá acaú M o i g e r CURSO_D' ÁGUA_Ari Córre C ór Bo g o Ta quara do l CIDADE rego r gre u ó B C ego ABASTECIMENTO PÚBLICO Córreg Córr o Sa n ta Rosa CONFLITO QUANTITATIVO Cór reg od DACIGAM Có aS rre erra g POTENCIALo da Es Có tiva rre go Other (16) Bo Antinha Córrego 0 4 8 12 a Vist a Có rr oP ata -C av alo da Olh os d ' Águ a Ri be irã o lto Capão A Córrego Có rre go ejo Br do ão daíba p go Pin Ca Córre go rre ó C Có rre go d a Ma Ribeir ão Á ta gua L impa Có rre go Mu r o de Pe dra M ar ci an o Cór reg o do Peq ui Có rre go a Di vis da Ole gár io do Có rre go Rep resa Có rre g o da Cid Có ad r e r e go do sV ieir as do o nh hi nc a R Córrego da Lagoa a Erv R i b eir ão Sã o Fra nc i s co do Bo rja ta Vis ela B go rre Có go re na Córrego da Invejosa ri ua ag Ar r Có a uli Có rre go C Sa ór r n e t o g An o M tôn oí io nh o ro Cla Rio da rego Cór Sa ão eir Rib J nta Có rre g oM arm el o Ri ndão Alpercata Córrego da Galheiro Ribeirão do Kilometers NOVEMBRO/2007 Có rre g o C ó S r reg ob oS er obe rbin bo ho Córrego do Andrade u do F Inácio inh o irão Ribe Có Córr ego da ira Palm a irão aúb Ribe Mac rego Cór o os ard oC g rre go do Córre ico oZ od g e rr Có te en sc Na s ue rig od R s do go rre ó C o Fu ndão C Al to Có rre go M at aC av al o Cór re go O lhos gua do Ole gário o do Cór re g go rre Có oP Córreg go s rdo o ão Fr an c is co Bo r ja nde ra G ra ed go S Ca Có rre re Cór o an nt Pâ Perdizes a go M a Mat Córre da rego Cór tinha irão Ribe Fra S ão ego Córr ias 11 Córrego Capão Grosso nan do A Fund o Córre go Ribeir ão da Picad a d' Á a áquin d irão da M Ribe ór r e go Ca pã o a aúb Mac rego Cór Córr ego sta reg o d aP ed rei ra Có ur o M go Có rre de Pe dr a oR i co ati Ca pã o G ro o ss o go re ór h zin gu An o g rre Ri o C o nt Be de C a im Baixo Córrego Bento de Có rre g g oB Có r ira Palm irão Ribe rre Có ã oS oã oJ ncis o co d Figura 30 – Localização das captações prioritárias na sub-bacia baixo Quebra-Anzol LANÇAMENTOS ARI_LAGOS SUB-BACIAS CURSO_D' ÁGUA_Ari CIDADE ABASTECIMENTO PÚBLICO CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL Other (16) 0 1 2 3 ABHA - PGRH Cór reg od aM LEGENDA atin ha Reserv a Kilometers NOVEMBRO/2007 Córreg o da pa Água Lim Ribeirão inho alheir go G Córre Rio Galheiro d rego Cór o An a ego d Córr Borja gu sa Invejo Ribe Antônio irão Santo eg Có rr o eirã Rib Ipa ne ma od o Córrego São Có rre go Có rre go José s do Có go Pe In ha m e rre Ba sto do s ga Mã o Có rre go Ca pã od oA Pirape re Cór tinga co Tiju Ca pã o Se co a hoe o Cac Córreg ana aC go d Có rre go Córrego do Jacu go rre Córre go Ba rrinh lmo ço Ribeirã o Có çu de rre Có C ó rre go do A ões Pav ato ou gel Ran Có rre Á go d go rre Có aE do M ira Có 13 go o Sã di to apé a eir an an od oS ne rre g Be B da go rre ó C eira Córrego da Lim Patrocínio reira Córrego da Ped go M úba Córrego da Se Caeté aca Córrego do e Córr go re gu aL na ra spe Figura 31 – Localização das captações prioritárias nas sub-bacias rib. Santo Antônio e Rib. rego ão und r Có ejo Br im Có r S Va Se do go do do F o rre Có m rg e io Fe go rre ó C Ri be irã do Beb edouro Córreg o nso ali tre Afo rrinha Có go rre od Joã eC pos am ABHA - PGRH LEGENDA LANÇAMENTOS ARI_LAGOS SUB-BACIAS CURSO_D' ÁGUA_Ari CIDADE ABASTECIMENTO PÚBLICO Serra do Salitre CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL Other (16) 0 2 4 6 reia o da A Córreg Córrego Pátio dos Bois do go rre Có od eg id re g o Cór es ss Po Córrego Ja rdim rr Có av oD go rre Có s da Córreg Kilometers o Lavri nhas NOVEMBRO/2007 atia ra do Salitre g rre os ad Córrego da Usina eirã oC Có al h oM o irã n ra Rib be Ri G de nit Bo o pa Figura 32 – Localização das captações prioritárias nas sub-bacias rio Misericórdia e alto Jos é Nu ne s Córre go go d oP Batata is Cór re go da Lag oa do La je o go rre ad Có g rre ac C d ão eir Rib Ba rro o orm oF Có rre go ra ei ho bu s urive do O do Coto vêlo Có rre go do M rub oU od eg r r Có or ro to erneir s Ped go da Córre Ribe irão Espa dinha orango o do M Córreg do Me lo Al u Córrego Ponte Córrego do Espraiado Có rre Cór re g o go da M Fu rta atin ha do Velho Córrego Quaresma ego Córr co Zi Córreg o Ibiá do s go rre Có alo Córrego V Có rre go Re tiro go d alin aG inho so Pr e to o eg s do m Ba do spra ia oE reg aít o oS órr eg C rr Có o err l nzo t oA od go Có rre CóCórrego dos Quatis o Joã re Cór ba m bu Za Có rre ão io S R ra -A ueb io Q go rre Có go rre Có inhe iro R 15 R ib e ir ã oS ã oM a te us dio ustó oC Joã do o reg po Cór am oC od eg r r Có Córrego do Açude ta Ma da go e r r Có do ra er At do go rre ó C ana aet oC reg Cór Có rre go rr do Ca Có M do s o go Córre rre g Córre go S . Ter Córrego José Graúdo ou S. Fé esa as go rre Có té ai C ão Ribeir eirã Rib mbo Quilo . Te reza Ribeir ão oS Bo ist a Rib d a Es tiva go rre Có oP ara íso go Córrego do Chapéu M at o o go Águ ego Córr d Olho Água ' Córrego Tijuco isco anc o . Fr oS fern g e r o In Cór od reg r ó C rre Có o Córreg e oçõ tas s od ã do Lim o co ncis Fra erra aS o Joã rego Cór nh nge aE P go rre ri ua sG da Có irã be Ri Se m ha uin asq oC g e rr Có go rre ha 0 Có rra Se i sa a Div d a o od nh reg ge Cór En rande G ão Córrego o ap C a g Alagoin Córrego rd rre Córrego Ba has ua a Có t rreiro G r o a H d da go go re Campos A ltos e r r r Có Có a Ri at be Pr LEGENDA irã a l a ta o o od i c u S. g m ra irã l u á ' a TeLANÇAMENTOS B b D i P o r d R es o go lh go a O ARI_LAGOS rre rre Có go Có re r SUB-BACIAS Có Maria C ór re as ad eix Qu o g rre Có Córrego Capão dos Coxos zia ta Lu San ego Córr Córrego da Serrinha de 18 Gra n nta Córrego Sa Cór reg o Pratinha in at Pr ia eirã a mamb go Sa aV Córre Có rre go ra as ez es en o do A lecrim Córreg Cór C o Qu ilom b órr ego Gra ça da Có rre go rã o Inhame Córrego do o ôn i aR eta eg od aP ed Có rr eg Có rr Cór reg od as Ped r o Pos s es h uzin das a do V rego Cór ndo go Fu dos Capõe Rib eirã o go Córre Ma ch ad o re Cór o rotã do G a ou da Guard Córrego Có r r eg oT ôn ico a irob be i uar C ó r rego do F und ão Córrego do Bananal S. An t Có ande Córrego Varge m Gr ba ac aú rre go M od a Ca ch o e ir a Córre g o So bradin ho od o os orm oF g rre Có a lari rra Se a d go e rr Có rre g o Ca mp on esa tônio o S. An aO od Có rre go g rre Có pa go G o José Lim o zinh a te u Sã Córrego Ág ua re Cór F do ão ac Kilometers NOVEMBRO/2007 CURSO_D' ÁGUA_Ari CIDADE ABASTECIMENTO PÚBLICO CONFLITO QUANTITATIVO DACIGAM POTENCIAL Other (16) 4 8 12 ABHA - PGRH r al Có ta To do go rre ó C ua o M São Có rre aq rre go d ego Córr Córreg Có rre go d o ad mb Ri io Có Co qu eir o o Ri a di ór ric is e M Có rre go Quebra-Anzol d hu oC a go rre Có s bró Co rrê Chapada Am do Córrego da do Córrego Palest ina o mb uilo oQ a ei r esas g g rre nd Córreg o das M rre Có Có a oB T go s io Fe ha D2 – Análise de Alternativas para Compatibilização Quali-quantitativa de Acordo com os Cenários de Desenvolvimento 1 – Introdução Os parâmetros que definem as alternativas apresentadas nos cenários dizem respeito aos modelos de gestão exercidos pelo Estado e pela Agência. Desta forma, alterna-se, para ambos, a postura entre a gestão burocrática e participativa, gerando situações que implicam, para a Agência em condições que vão desde a decadência até a de desenvolvimento. As intervenções relacionadas nesse item descrevem as medidas de possível adoção para obtenção do melhor cenário daqueles analisados: cenário de desenvolvimento. 2 – Medidas de Gerenciamento de Conflito 2.1 – Cadastramento de Usuários Os estudos realizados para elaboração do plano diretor identificaram, em diversos trechos da bacia, conflitos pelo uso de água ou potencial para ocorrência desse conflito. A identificação foi realizada com base nas outorgas concedidas na bacia tanto no tocante à quantidade quanto na qualidade das águas superficiais. Entretanto, somente os valores conhecidos através das outorgas levantadas não são suficientes para avaliação real das condições de demanda e risco de conflito. Dessa forma, o cadastramento de usuários é medida primária, que antecede outras ações a serem desenvolvidas. De outra forma, essa ação deve ser concomitante com outras atividades que serão tratadas no mesmo nível de prioridade. 2.2 – Gestão Compartilhada de Recursos Hídricos A gestão compartilhada dos recursos hídricos representa a melhor alternativa para compatibilização entre disponibilidade e demanda a curto prazo. Essas medidas já são adotadas em alguns trechos da bacia, já declarados pelo IGAM como área de conflito. Nesses casos, há uma interação entre os usuários, com elaboração de métodos para redução das vazões utilizadas. Nesses processos, são adotadas medidas de controle da vazão residual, com a implantação de pontos de monitoramento da vazão para garantia de resíduo mínimo igual aos 70% da Q7,10. A participação do órgão gestor nesses processos resume-se à análise e oferecimento de parecer sobre as medidas propostas pelo grupo. A introdução de um órgão gestor mais próximo - a ABHA - viabiliza, alem da garantia da participação de todos os usuários e da eficiência no monitoramento das vazões residuais, a introdução de alternativas de compatibilização quantitativa e qualitativa, contribuindo para a expansão da capacidade de utilização de água nos processos produtivos. Nos mananciais onde existe o potencial conflito pelo uso de água, a participação do órgão gestor - ABHA, de forma mais efetiva, permite a adoção de diversas medidas de controle com a finalidade de adequar a demanda à disponibilidade. Dentre essas medidas, o controle de utilização da água pode representar significante redução da demanda quando eficiente. A participação do órgão gestor deve ser, em primeiro plano, não–estrutural, para organização dos usuários em uma entidade capaz de responder pelas ações do grupo. As ações a serem implementadas, tem vistas ao incremento da vazão dos mananciais, com uso de regularização de vazão ou ainda da racionalização dos usos, avaliando, com o grupo de usuários, os melhores métodos de utilização de água. Propõem-se, ainda, medidas de recuperação e conservação ambiental, com vistas à atenuação da variação de vazão entre os períodos de chuva e seca. Essas medidas são analisadas a seguir e compõem, junto à gestão compartilhada, o elenco de eventos a serem adotados. 2.2.1 – Entidades Existentes Na área de atuação da ABHA, existe uma instituição de gestão de recursos hídricos identificada. Trata-se da associação de usuários de recursos hídricos da bacia do ribeirão Santa Juliana. Ainda existem outras regiões onde os usuários estão mobilizados em torno de “processos únicos de outorga”, desenvolvidos por empresas de consultoria - que também realizou a mobilização dos usuários. Nessas regiões, já existem estratégias de utilização definidas. Trata-se dos usuários de águas do rio Claro, do ribeirão Mandaguari e do córrego do Sapé. Nesses processos, a organização partiu da reunião dos usuários beneficiários com a contratação de empresa de consultoria para elaboração de análises e estudos necessários às tomadas de decisão do grupo. A participação do órgão gestor nesses casos, é então distante ou muito externa, sem que haja uma interação maior com a realidade dos usuários e suas mazelas, expostas durante o processo de discussão. Dessa forma, a introdução da ABHA nesses processos não será em substituição ao IGAM. Será sim, a introdução de um elemento novo. A independência sentida pelo método de desenvolvimento dos processos, pode criar nos usuários uma visão de inércia de um órgão gestor nesses casos, reduzindo o interesse na busca pela participação do órgão gestor. A mesma participação distante do IGAM, pode criar nos usuários participantes de processo de gestão em outorga única, o conceito do órgão gestor de apenas fiscalizador impositivo. Nesse contexto, a introdução da ABHA será vista como a de um agente apenas de fiscalização, com atuação próxima mas ausente nos momentos de tomada de decisão. Para essas regiões, a aproximação deve ser de forma delicada, iniciada por uma ampla exposição sobre a forma de atuação da agência, suas obrigações e deveres e da melhor forma de prestação de serviço aos usuários. O momento ideal é na introdução da cobrança. De outra forma, a eficiência nas ações de introdução nos processos em desenvolvimento e uma perfeita integração da ABHA com os usuários envolvidos, permite que as experiências obtidas possam ser utilizadas em outros processos na bacia. Respeitadas as peculiaridades de cada região, a forma de atuação do órgão gestor é uniforme, utilizando-se de todos os elementos de gestão em todos os processos em que esteja envolvida, com maior evidências de alguns desses métodos sobre outros, em cada caso. 2.2.2 – Das Regiões Prioritárias da Ação As regiões onde existe o conflito ou o risco de sua ocorrência são prioritárias para implantação das medidas de gerenciamento coletivo. Em alguns desses trechos da bacia, as condições identificadas a partir da inclusão dos dados do cadastramento de usuários na base de informações da ABHA definirá quais oferecem maior risco - aonde serão implementadas as medidas em caráter emergencial. Por outro lado, é necessária uma intervenção imediata da agência nos processos de utilização com adoção de medidas de controle nas unidades identificadas como de risco de conflito pelo lançamento de efluentes. Nessas regiões, as diversas demandas por captação já identificadas podem potencializar o efeito dos lançamentos de efluentes, multiplicando os efeitos degradadores. Assim, as regiões identificadas no item 6.5 desse relatório, são aquelas onde deverão ser desenvolvidas as medidas emergenciais de implantação de processo de gestão compartilhada. 3 – Medidas de Incremento na Disponibilidade 3.1 – Regularização da Vazão dos Mananciais A regularização de vazão dos mananciais, com utilização de reservatórios, constitui medida de curto prazo, com boas condições de contribuição no incremento da disponibilidade. Uma observação sobre as outorgas existentes, permite a identificação de apenas 18% do volume total captado em mananciais principais. A grande maioria das captações existentes está localizada em mananciais de pequeno porte. Naqueles cursos d’água em que há conflito declarado ou potencial conflito, a adoção de medidas de recuperação e conservação de compartimento associados à água por si só, não implica no incremento de vazão aos volumes necessários. A implantação das medidas de regularização de vazão é alternativa de excelência para atendimento das demandas. Uma avaliação da vazão dos mananciais é realizada considerando duas possibilidades: a primeira com captação nos leitos principais dos mananciais e a segunda com captação apenas nos mananciais afluentes, com porte menor. As tabelas seguintes, apresentam valores de acréscimo nas vazões com a adoção da estratégia. Tabela 26 - Disponibilidades considerando captações nos cursos d’água principais Vazão outorgável (m3/s) Sub-bacia Sem regularização Com regularização Foz do Araguari 33,74 298,06 Rio Uberabinha 2,41 18,89 AHEs Capim Branco 30,68 273,57 Médio Araguari 29,22 262,82 Ribeirão das Furnas 0,66 5,44 Rio Claro 1,05 12,60 Baixo Quebra-Anzol 18,44 168,51 Ribeirão Santa Juliana 0,39 4,89 Ribeirão Santo Antônio 1,27 13,91 Alto Araguari 7,01 51,55 Rio Galheiro 1,05 12,42 Rio Capivara 2,58 24,43 Ribeirão do Salitre 1,00 9,42 Ribeirão do Inferno 1,23 9,32 Alto Quebra-Anzol 9,66 71,27 Ribeirão Grande 0,40 2,85 Rio São João 1,57 12,51 Rio Misericórdia 2,70 19,67 Fonte Monte Plan e Log Engenharia - 2007 Tabela 27 - Disponibilidades sem considerar captações nos cursos d’água principais Vazão outorgável (m3/s) Sub-bacia Sem regularização Com regularização Foz do Araguari 0,66 5,60 Rio Uberabinha 2,41 18,89 AHEs Capim Branco 1,46 10,75 Médio Araguari 1,67 19,83 Ribeirão das Furnas 0,66 5,44 Rio Claro 1,05 12,60 Baixo Quebra-Anzol 2,87 37,06 Ribeirão Santa Juliana 0,39 4,89 Ribeirão Santo Antônio 1,27 13,91 Alto Araguari 5,78 42,23 Rio Galheiro 1,05 12,42 Rio Capivara 2,58 24,43 Ribeirão do Salitre 1,00 9,42 Ribeirão do Inferno 1,23 9,32 Alto Quebra-Anzol 5,00 36,24 Ribeirão Grande 0,40 2,85 Rio São João 1,57 12,51 Rio Misericórdia 2,70 19,67 Fonte Monte Plan e Log Engenharia - 2007 3.2 – Recuperação e Conservação Ambiental Medidas de recuperação têm sua eficiência condicionada ao nível de degradação. Quanto maior o nível de degradação dos compartimentos naturais ligados à produção de água, maior será o efeito de incremento na vazão dos mananciais. A condição de incremento na vazão é mais relevante nos processos de gestão pela capacidade de amenizar a divergência de vazão ocorrida entre os períodos chuvoso e de seca, ou seja, promove uma regularização natural das vazões. A maior representatividade das demandas é realizada pela irrigação. Esse tipo de uso exerce maior pressão sobre os mananciais nos períodos de seca, quando a vazão dos mananciais é menor. De outra forma, a implementação das medidas de recuperação e conservação é importante para manutenção de estruturas de regularização de vazão através de barramentos uma vez que amenizam o assoreamento e os picos de vazões de cheia. As medidas de recuperação e conservação dos compartimentos naturais são relacionadas em item específico constante desse documento. 4 – PROGRAMAS DE RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO A implementação de ações de recuperação e conservação consiste em item primário nos processos de gestão de recursos hídricos. Tais medidas devem, no mínimo ser concomitantes à implementação de outras ações como a regularização de vazão. A adoção de medidas de recuperação e conservação, não envolve apenas a agência de bacias, mas também o interesse individual de cada usuário de bens naturais, sendo necessária sua participação na obtenção de melhores resultados. A legislação ambiental federal e o conjunto de normas ambientais do estado de Minas Gerais, no tocante à necessidade e obrigatoriedade de recuperação e conservação, refletem na manutenção ou recuperação da capacidade dos compartimentos naturais fundamentais na produção de água. Entretanto, a imposição dessas normas consiste em função específica de órgãos que compõem o SISEMA e foge à atuação do comitê e agência em sua implementação, o que demanda um processo de gestão para sua integração às ações da agência. Existe, no entanto medidas alternativas ou complementares à ação de fiscalização. Uma dessas medidas consiste no fomento de atividades de recuperação e conservação com oferecimento de benefícios financeiro. Outra medida de relevância consiste na difusão dos benefícios das medidas de controle ambiental no incremento da disponibilidade ou equalização das vazões entre os períodos de maior e menor disponibilidade de água nos mananciais, como resultado da gestão de conflitos. 4.1 – Gestão ABHA – Estado A interação que deve existir entre a ABHA e o IGAM por si só não constitui medida capaz de integrar os demais órgãos do SISEMA entre si ou outros órgãos da administração estadual ou federal aos programas desenvolvidos pela agência. Entretanto essa interação entre órgãos é a melhor forma de aproximá-los à agência, participando a esses dos programas em desenvolvimento, os interesses envolvidos e a melhor forma da participação desses entes. As atribuições de controle da exploração dos bens naturais são definidas na organização dos entes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Ao IGAM cabe a gestão dos recursos hídricos, ao IEF a gestão dos recursos florestais e agropecuários e à FEAM a ordenação da exploração de recursos minerais, atividades de infra-estrutura e atividades industriais, de transformação e comercio. Ao Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, cabe a atribuição normativa sobre a exploração dos recursos naturais e autorizar sua exploração. O profundo conhecimento dos interesses do comitê e agência, com a interação nos projetos em desenvolvimento e suas interligações, permitirá ao conselho a adoção de procedimentos que contribuam para a implantação dessas propostas, quer com a autorização de empreendimentos de interesse nas ações do comitê e agência, quer na restrição de explorações que possam interferir negativamente nos projetos em desenvolvimento. A forte expressão da irrigação nas demandas de água na bacia, identifica a atividade agrícola como prioritária nas ações de integração, sendo assim necessário o envolvimento da Secretaria Estadual de Agricultura através de seus órgãos. Pela capilaridade e atuação em extensão rural, a EMATER é, dentre os órgãos aquele de maior relevância. Essa mesma empresa possui conhecimento nos processos de gestão vinculados ao controle ambiental em ambientes vinculados a recursos hídricos, adquirido pela implantação do Programa de Manejo Integrado de Subbacias Hidrográficas. Esse programa contém elementos de desenvolvimento coincidentes com o interesse do Comitê e Agência, atuando diretamente na mudança de paradigmas quanto aos métodos de exploração dos bens naturais, tendo os recursos hídricos como elemento de análise e determinação das estratégias de ação numa unidade. 4.2 – Programa Produtor de Águas O programa “Produtor de Água” é uma referência a um sistema de conservação de bens naturais vinculados à produção de água. Como no programa “Manejo Integrado de Sub-bacias Hidrográficas”, desenvolvido pela secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais, através da EMATER-MG, o programa “Produtor de Águas” tem no controle dos níveis de alguns elementos na água em pontos de análise, a avaliação dos resultados obtidos da implantação do programa. Com base em levantamento da condições ambientais da bacia onde é implantado o programa, os usuários são orientados sobre as práticas de conservação a serem adotadas. Os empreendimentos são avaliados e aqueles que atingem os níveis mínimos de conservação são certificados, passando a receber benefícios financeiros, proporcionais aos investimentos necessários para implantação e manutenção das medidas adotadas. Essa metodologia tem base na análise da produção de sedimentos e seu aporte nos mananciais com aplicação da Equação Universal de Perda de Solo, já aplicada nas análises iniciais realizadas no relatório de Estimativa de Produção de Resíduos nos Cenários. A adesão é voluntária e sendo os recursos revertidos aos participantes apenas proporcionais aos investimentos e custeio realizados, não caracteriza subsidio. Em anexo, são apresentados duas publicação, uma com o modelo do programa produtor de águas e um exemplo de sua aplicação em campo. 4.3 – Servidão Ambiental A conservação dos recursos naturais é incontestavelmente método eficiente para equilíbrio de vazão dos mananciais entre os períodos de chuva e seca. A proteção de nascentes, das áreas de preservação permanente e de áreas de grande declividade é importante alem da manutenção da quantidade, da conservação da qualidade de água. Nos mananciais subterrâneos, a proteção das áreas de recarga é importância fundamental nos processos de gestão. Como já citado, a conservação de bens naturais é realizado em propriedades privadas e constitui obrigação legal, havendo sua melhor aplicação quando há incentivos à sua realização. A servidão ambiental vai alem da obediência de medidas obrigatórias de conservação e recuperação de compartimentos naturais. A inserção de benefícios para proteção de áreas maiores que simplesmente aquelas já determinadas por lei é significante para garantia da qualidade e quantidade de água. Como ocorreu na iniciativa de Fábio Feldmann, então deputado federal, que apresentou à Câmara de Deputados em 1992 o projeto de Lei Nº 3.285, que tratava da utilização e proteção da Mata Atlântica, a servidão ambiental foi posta como alternativa para potencializar os efeitos da medida, com acréscimo significante nas áreas conservadas e manutenção em melhor equilíbrio dos proprietários, daquelas existentes. A lei nº 11.428 de 22 de dezembro de 2006, resultado da tramitação do projeto de lei Nº 3.285 como complementação de outras propostas, não contemplou a servidão ambiental, sendo os artigos que tratavam desse item vetados. Entretanto, o modelo apresentado no projeto de lei, tem viabilidade para aplicação em regiões de menor porte, como no caso da bacia do rio Araguari, com aplicação de recursos advindos da cobrança e de outras fontes, como elemento de relevância na obtenção de cenário de desenvolvimento no processo de gestão. 4.4 – Classificação Qualitativa de Recursos Hídricos A implementação da indicação metodológica para classificação de corpos d’água, quanto à sua qualidade, é instrumento de relevante importância como medida de conservação e de recuperação dos mananciais. Atingir cenário de desenvolvimento, requer a aplicação da legislação referente ao tema. Entretanto, a legislação define os padrões para cada tipo de manancial em sua classe. Determinar em qual classe o manancial deve ser enquadrado é função do comitê e da agência, com a ampla participação da população. Uma vez classificados, os corpos d’água serão monitorados e a melhor forma de manutenção dessa definição de classe será o controle e a implantação de medidas já descritas como exemplo, programas de recuperação e conservação. Alem disso o efetivo controle das fontes de poluição, da captação e da quantidade de reservatórios e do controle desses reservatórios, será primordial para manutenção desses mananciais em suas classes de uso preponderante. Trata-se de uma medida que é totalmente integrada a outras, já que para sua implementação, deve ser precedida de outras ações já citadas. Compreende então a medida como elemento de referência para implantação de outras medidas e da análise da aplicação destas medidas. 4.5 – Controle de Qualidade O controle da qualidade da água é de fundamental importância na avaliação de qualquer medida adotada em uma bacia, determinando os níveis dos elementos como referência da efetividade da ação implantada. Esse controle deve ser realizado em pontos estratégicos, de forma a realizar a identificação por trecho da bacia. Existe uma rede de coleta de dados de qualidade já implantadas e com monitoramento contínuo de diversos elementos como apresentados no relatório de diagnóstico das disponibilidades. Entretanto, nesse mesmo relatório é orientada a instalação de outras estações, medida que deve ser adotada anteriormente àquelas de recuperação e conservação. 5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE DEMANDA As medidas orientadas para controle da demanda, visão oferecer aos órgão de gestão, instrumentos capazes de, com sua implantação, tornar os usos realizados mais eficientes, alem de inibir a apresentação de demanda como simples reserva de direito, propiciando a utilização efetiva dos bens naturais. 5.1 – Outorga Todos os usos de água realizados devem ser precedidos de registro. Esse registro garante um controle efetivo da quantidade de água utilizada em cada manancial e identifica possíveis conflitos. É importante também para determinação da qualidade das águas, quando prevê que os lançamento também são passíveis de outorga. A Estadual Nº 13.199 de 29 de Janeiro de 1999, traz a seguinte redação: Subseção V Da Outorga dos Direitos de Uso de Recursos Hídricos Art. 17 - O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos do Estado tem por objetivo assegurar os controles quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. Art. 18 - São sujeitos a outorga pelo poder público, independentemente da natureza pública ou privada dos usuários, os seguintes direitos de uso de recursos hídricos: I - as acumulações, as derivações ou a captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, até para abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; II - a extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; III - o lançamento, em corpo de água, de esgotos e demais efluentes líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; IV - o aproveitamento de potenciais hidrelétricos; V - outros usos e ações que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. § 1º - Independem de outorga pelo poder público, conforme definido em regulamento, o uso de recursos hídricos para satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais distribuídos no meio rural, bem como as acumulações, as derivações, as captações e os lançamentos considerados insignificantes. § 2º - A outorga e a utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica ficam condicionadas a sua adequação ao Plano Nacional de Recursos Hídricos, aprovado na forma do disposto na Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e ao cumprimento da legislação setorial específica. Art. 19 - A outorga de uso de recursos hídricos respeitará as prioridades de uso estabelecidas nos Planos Diretores de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas, a classe em que o corpo de água estiver enquadrado e a manutenção de condições adequadas ao transporte hidroviário, quando for o caso. § 1º - A outorga levará em conta a necessidade de se preservar o uso múltiplo e racional das águas. § 2º - A outorga efetivar-se-á por ato do Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM. Art. 20 - A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias: I - não-cumprimento, pelo outorgado, dos termos da outorga; II - não-utilização da água por três anos consecutivos; III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas; IV - necessidade de se prevenir ou fazer reverter grave degradação ambiental; V - necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se disponha de fontes alternativas; VI - necessidade de se manterem as características de navegabilidade do corpo de água. Art. 21 - A outorga confere ao usuário o direito de uso do corpo hídrico, condicionado à disponibilidade de água, o que não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis. Art. 22 - O prazo inicial de outorga de direito de uso de recursos hídricos não excederá a trinta e cinco anos, podendo ser renovado. O IGAM, implantou e determinou regras para concessão de outorga com base na legislação pertinente. No entanto, alguns dos tipos de outorga não são praticados, como exemplo a outorga para lançamento de efluentes. Falta para tanto, regulamentação. 5.1.1 – Regulamentação de Outorga para Lançamento Dos tipos de outorgas listados no Art. 18 da lei 13.199, apenas aquelas para lançamento de efluentes não estão regulamentadas de forma a permitir sua exigibilidade. No entanto, o lançamento de efluentes é de significante importância nos sistemas de controle da qualidade da água e em alguns casos de importância na quantidade, possibilitando maior disponibilidade para captação. Cabe à ABHA, realizar gestão com IGAM, para implementação da outorga para lançamento de efluentes, determinando os limites para mananciais segundo a classe de uso preponderante dos mananciais. 5.1.2 – Alteração nas Outorgas Regulamentadas Apesar de haver regulamentação e diretrizes específicas para outorga de captação de água em reservatórios construídos e naturais, é necessária uma revisão desse tipo de outorga. A forte pressão pela captação, existente em grande parte dos mananciais da bacia, exige postura diferente quanto à capacidade que essas estruturas tem de regularizar a vazão dos mananciais. Dessa forma, as captações realizadas em reservatório, em que seja prevista a regularização de vazão, devem garantir uma vazão mínima a jusante dessas estruturas de, no mínimo, 100% da Q7,10 determinada para o trecho. 5.1.3 – Regulamentação de Outorga Coletiva Apesar de existir nas regulamentações, citações sobre procedimentos em caso de outorga coletiva, deve ser constituída regulamentação específica sobre as outorgas coletivas que contemplem inclusive os aspectos a serem considerados como medidas de controle da demanda. 5.1.4 – Alteração da Regulamentação da Outorga na Modalidade Permissão A deliberação Normativa do CERH MG Nº 09 de 16 de junho de 2004, oferece diretrizes para classificação dos usos passíveis de outorga na modalidade permissão. Art. 1º As captações e derivações de águas superficiais menores ou iguais a 1 litro/segundo serão consideradas como usos insignificantes para as Unidades de Planejamento e Gestão ou Circunscrições Hidrográficas do Estado de Minas Gerais. Art 2º As acumulações superficiais com volume máximo de 5.000 m3 serão consideradas como usos insignificantes para as Unidades de Planejamento e Gestão ou Circunscrições Hidrográficas do Estado de Minas Gerais. Art. 3º As captações subterrâneas, tais como, poços manuais, surgências e cisternas, com volume menor ou igual a 10 m3/dia, serão consideradas como usos insignificantes para todas as Unidades de Planejamento e Gestão ou Circunscrições Hidrográficas do Estado de Minas Gerais. Os usos considerados insignificantes por essa legislação, em sua maioria, compatibilizam com a realidade da bacia. Entretanto, quando trata de acumulações e generalizam esse tipo de uso, não especifica a necessidade de tratamento específico daquelas acumulações utilizadas como reguladoras de vazão. Apesar do pequeno volume, quando implantadas em mananciais de pequeno porte, pode contribuir de forma significativa para regularização de vazão ou em sentido contrário, manutenção de vazão mínima desses mananciais. É então necessário que essa posição seja revista com a exclusão desse tipo de uso daqueles considerados insignificantes. Em face da dificuldade de controle da quantidade de água captada por canais de derivação construídos no solo, mesmo que pavimentados, esses usos devem ser excluídos do grupo daqueles passíveis de outorga da modalidade permissão. 5.1.5 – Alteração nas Outorga para Captação por Canais de Derivação As outorgas para captação por meio de canais de derivação, são tratadas como de captação direta nos leitos dos mananciais. Para esse tipo de captação são exigidas informações específicas, conforme consta na relação de informações dada pelo IGAM para acolhimento de uma proposta de outorga. Não existe exigência específica da implantação de sistema de controle de captação, sendo as considerações básicas para determinação do volume captado, as características do canal. Entretanto, com a oscilação do nível da água nos mananciais, esses sistemas podem captar mais ou menos água. De outra forma, a formação topográfica do local de captação sofre pequenas modificações pela constante passagem de água. Torna-se assim necessária, a implantação de sistema de controle de entrada de água, ao que o Comitê deve regulamentar e a ABHA fazer gestão com o IGAM para implantação dessa exigência na análise e concessão da outorga de direito de uso de recursos hídricos para canais de derivação. 5.2 – Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos A indicação do método de cobrança pelo uso de recursos hídricos, deve ser apresentada ao CERH – MG, em projeto técnico específico, contemplando os diversos aspectos relativos a essa cobrança. Sua apresentação nesse documento, prevê sua avaliação quanto à aplicabilidade, valores previamente discutidos nas audiências públicas e época de implantação. A cobrança pelo uso de recursos hídricos, como proposto na Lei Estadual Nº 13.199 de 29 de Janeiro de 1999, é um instrumento de gestão que, como tal, tem dentre seus diversos fundamentos a racionalização dos usos, permitindo assim um controle da demanda. Subseção VI Da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos Art. 23 - Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos a outorga nos termos do art. 18 desta lei. Art. 24 - Sujeita-se à cobrança pelo uso da água, segundo as peculiaridades de cada bacia hidrográfica, aquele que utilizar, consumir ou poluir recursos hídricos. Parágrafo único - A cobrança pelo uso de recursos hídricos visa a: I - reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor; II - incentivar a racionalização do uso da água; III - obter recursos financeiros para o financiamento de programas e intervenções incluídos nos planos de recursos hídricos; IV - incentivar o aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos e o rateio, na forma desta lei, dos custos das obras executadas para esse fim; V - proteger as águas contra ações que possam comprometer os seus usos atual e futuro; VI - promover a defesa contra eventos críticos, que ofereçam riscos à saúde e à segurança públicas e causem prejuízos econômicos ou sociais; VII - incentivar a melhoria do gerenciamento dos recursos hídricos nas respectivas bacias hidrográficas; VIII - promover a gestão descentralizada e integrada em relação aos demais recursos naturais; IX - disciplinar a localização dos usuários, buscando a conservação dos recursos hídricos, de acordo com sua classe preponderante de uso; X - promover o desenvolvimento do transporte hidroviário e seu aproveitamento econômico. Art. 25 - No cálculo e na fixação dos valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos, serão observados os seguintes aspectos, dentre outros: I - nas derivações, nas captações e nas extrações de água, o volume retirado e seu regime de variação; II - nos lançamentos de esgotos domésticos e demais efluentes líquidos ou gasosos, o volume lançado e seu regime de variação e as características físico-químicas, biológicas e de toxicidade do efluente; III - a natureza e as características do aqüífero; IV - a classe de uso preponderante em que esteja enquadrado o corpo de água no local do uso ou da derivação; V - a localização do usuário na bacia; VI - as características e o porte da utilização; VII - a disponibilidade e o grau de regularização da oferta hídrica local; VIII - a proporcionalidade da vazão outorgada e do uso consuntivo em relação à vazão outorgável; IX - o princípio de tarifação progressiva em razão do consumo. § 1º - Os fatores referidos neste artigo poderão ser utilizados, para efeito de cálculo, de forma isolada, simultânea, combinada ou cumulativa, observado o que dispuser o regulamento. § 2º - Os procedimentos para o cálculo e a fixação dos valores a serem cobrados pelo uso da água serão aprovados pelo CERH-MG. Art. 26 - A cobrança pelo uso de recursos hídricos será implantada de forma gradativa e não recairá sobre os usos considerados insignificantes, nos termos do regulamento. Art. 27 - O valor inerente à cobrança pelos direitos de uso de recursos hídricos classificar-se-á como receita patrimonial, nos termos do art. 11 da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, com a redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 20 de maio de 1982. § 1º - Os valores diretamente arrecadados por órgão ou unidade executiva descentralizada do Poder Executivo referido nesta lei, em decorrência da cobrança pelos direitos de uso de recursos hídricos, serão depositados e geridos em conta bancária própria, mantida em instituição financeira oficial. § 2º - A forma, a periodicidade, o processo e as demais estipulações de caráter técnico e administrativo inerentes à cobrança pelos direitos de uso de recursos hídricos serão estabelecidos em decreto do Poder Executivo, a partir de proposta do órgão central do SEGRH-MG, aprovada pelo CERH-MG. Art. 28 - Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos serão aplicados, na bacia hidrográfica em que foram gerados e serão utilizados: I - no financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos no Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica; II - no pagamento de despesas de monitoramento dos corpos de água e custeio dos órgãos e entidades integrantes do SEGRH-MG, na sua fase de implantação. § 1º - O financiamento das ações e das atividades a que se refere o inciso I deste artigo corresponderá a, pelo menos, dois terços da arrecadação total gerada na bacia hidrográfica. § 2º - A aplicação nas despesas previstas no inciso II deste artigo é limitada a sete e meio por cento do total arrecadado. § 3º - Os valores previstos no "caput" deste artigo poderão ser aplicados a fundo perdido em projetos e obras que alterem a qualidade, a quantidade e o regime de vazão de um corpo de água, considerados benéficos para a coletividade. D3 - ANÁLISE DE ALTERNATIVAS PARA ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D’ÁGUA EM CLASSES DE USOS PREPONDERANTES A classificação será dada em mananciais por sua demanda e localização, de forma a garantir a multiplicidade de usos, nas diversas finalidades a que se propõe, devendo ser amplamente discutida com a população da bacia. A classificação qualitativa de recursos hídricos, pode, alem de garantir a qualidade dos compartimentos naturais diretamente dependentes de água, o atendimento de demandas de outros compartimentos que utilizam água como fonte para suas necessidades. Essa inter-relação pode ocorrer tanto para manutenção da qualidade extrema dos recursos hídricos quanto para sua utilização como local de deposição de resíduos. Exemplo disso é a grande necessidade da utilização dos mesmos mananciais para abastecimento público e para lançamento de efluentes das cidades e indústrias. O fornecimento de água para abastecimento público, especialmente aquela de consumo doméstico, é prioridade inquestionável, ante a necessidade de manutenção na segurança daqueles que a consomem, sendo que, na maioria dos casos as fontes para captação são restritas. Para o lançamento de efluentes, no entanto, os corpos recebedores não possuem o mesmo nível de restrição. De outra forma, existem explorações que exigem água de qualidade para aplicação, ocorrendo, por exemplo, na irrigação de culturas para consumo direto como olerícolas, ou em indústrias de alimentos. Alem dessas, a construção de reservatórios nos leitos dos mananciais ou a manutenção daqueles existentes, também tem estreita relação com a qualidade de água afluente. Para essa condição em que conflita a demanda para o lançamento de efluente com outras captações, excetuada a de abastecimento público, cabe uma análise individual de cada manancial. Como ocorre, por exemplo, no rio Uberabinha, em que o local de lançamento de efluente tanto da cidade quanto das industrias, é esse rio ou seus afluentes, a substituição desse manancial como recebedor, comprometeria a eficiência dessas diversas atividades. Nesse contexto, o lançamento de efluentes é aparentemente prioritário, elevando a classificação do manancial a níveis que restringem ou dificultam outras atividades. Uma análise definitiva do enquadramento dos corpos d’água prescinde, no momento, de instrumentos para identificação de lançamentos de efluentes. Uma vez que o IGAM não conta, ainda, com critérios para outorga com esta finalidade, torna-se impraticável uma avaliação completa da demanda de uso dos recursos hídricos na bacia para a diluição de efluentes e, por conseguinte, a proposição de enquadramento para esta finalidade. Observa-se, em todas as sub-bacias, a predominância de uso de água para irrigação, com exceção do rio Capivara, onde há predominância de consumo para uso industrial e do rio Uberabinha, aonde predominam as autorizações para consumo humano. Identificam-se, por outro lado, na bacia do rio Uberabinha, diversos pontos de captação clandestinos com uso de água para irrigação em uma área com grande aptidão para esta finalidade. Por outro lado, nas regiões onde a irrigação não se implantou, devido a condições topográficas adversas, observa-se a existência de grande quantidade de mananciais produtores de água de excelente qualidade. É o caso dos municípios localizados no extremo leste da bacia – nas regiões mais altas e acidentadas. Identificou-se, nestes municípios, clara disposição e interesse na viabilização de ações que visem à conservação das áreas de vegetação nativa que promovem a qualidade da água – fato que justifica a delimitação de uma região onde os corpos d’água sejam enquadrados como de classe 1 ou especial, a partir de um programa específico com esta finalidade. Já nas regiões onde os mananciais são importantes para o lançamento de efluentes, houve a clara preocupação com a restrição de seu uso para esse fim, o que remete à necessidade de classificação como de classe onde permita sua utilização como receptor de efluentes. Na maioria dos municípios, a projeção da população e da produção de resíduos efluentes nos mananciais, permite a classificação como de classe 3. No entanto, em alguns casos específicos, a classificação de classe 3 limitará o lançamento de efluentes, como ocorre no rio Uberabinha, com o lançamento dos resíduos da cidade de Uberlândia. Cabe então para esses casos uma análise mais aprofundada e uma discussão de maior abrangência. A melhor indicação para classificação dos corpos d’água, consideradas as diversas posições propostas pela parcela da população ouvida é dada da seguinte forma: 1 – Mananciais acima de 1.200 m de altitude – Classe 1 2 – Mananciais recebedores de efluente – Classe 3 3 – Demais Mananciais – Classe 2 D4 - ANÁLISE DE CONDIÇÕES ALTERNATIVAS DE SUPRIMENTO AOS USUÁRIOS DE ÁGUA (ENQUADRAMENTO QUANTITATIVO) O enquadramento quantitativo está implícito no critério de vazão residual adotado – 70% de Q7,10 – indistintamente para toda a bacia, até que hajam condições de avaliação do balanço através de modelo chuva-vazão com aferição adequada. Gestão de uso de água Compartilhada entre ABHA e usuários nas regiões de conflito. Programa produtor de águas Programa de Servidão Ambiental Barramentos com vazão residual de 100% da Q7,10. Classe A para mananciais com vazão residual igual a 100 % daQ7,10 Classe B para mananciais com vazão residual mínima de 70% da Q7,10 Prioridades de Uso REFERÊNCIAS ARAÚJO JÚNIOR, G. J. L. D., Aplicação dos modelos EUPS e MEUPS na bacia do ribeirão Bonito (SP) através de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, INPE, São José dos Campos, 2003 ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica, 2001, HidroWeb Mapas Online, Disponível em: http://hidroweb.aneel.gov.br , Acesso em março de 2007. BRADY, N. C. Natureza e propriedades dos solos. 7.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1989. BRASIL, 1997, Leis, Política Nacional de Recursos Hídricos: Lei n. 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Brasília, Diário Oficial da União de 09 de janeiro de 1997. CARVALHO, N.O., Hidrossedimentologia prática, CPRM, Rio de Janeiro, 1994. CARVALHO, N.O.et all, Guia de avaliação de assoreamento de reservatórios, ANEEL, Brasília, 2000. 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