Translatologia - uma ciencia alema

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Translatologia - uma ciencia alema
Translatologia - uma ciência alemã ?
Renato Correia(*)
O panorama das ciências humanas foi nos últimos anos enriquecido pelo desenvolvimento de uma nova área de
estudos, que progressivamente se tem vindo a consolidar junto da comunidade científica internacional, sob o
nome de translatologia. A própria origem histórica de tal designação fornece-nos desde logo os primeiros
elementos para delinear uma resposta à pergunta formulada no título do presente artigo. De facto, foi à escola
alemã de Leipzig, através de Otto Kade, que ficou a dever-se a introdução, em finais da década de 60, do termo
genérico translação (do lat. translatio), destinado a recobrir, nas suas múltiplas variantes, o conjunto das
actividades desenvolvidas por tradutores e intérpretes profissionais(1). Atendendo a que toda a ciência jovem
necessita não só de definir o seu objecto teórico como também de produzir a respectiva metalinguagem, o
aparecimento do termo translação e seus derivados representa sem dúvida um marco significativo, pois permite
circunscrever um domínio de pesquisa científica, cuja importância tem vindo a acentuar-se num mundo cada vez
mais dependente do diálogo entre representantes de culturas diversas.
Se é certo que alguns adeptos de uma versão mais "clássica" das ciências da tradução, designadamente no meio
anglo-saxónico, persistem em rejeitar tais inovações terminológicas como um aglomerado de neologismos
bárbaros ou de modismos supérfluos(2), não será menos verdade que essas objecções ignoram dois aspectos
fundamentais: em primeiro lugar, a função sinalizadora de toda a nova terminologia, que não pode nem deve ser
menosprezada; em segundo lugar, o facto de essa terminologia corresponder a um instrumentário conceptual,
cujo valor heurístico deverá ser posto à prova, e não recusado de forma liminar.
A formulação de um conceito englobante para descrever o trabalho do tradutor e do intérprete proporcionou o
enquadramento teórico mais adequado à correlação intrínseca entre esses dois tipos de actividade, uma
circunstância bem conhecida, porque empiricamente observável, mas até então apenas ocasionalmente
explorada. Para além disso, a equacionação sistemática das afinidades profundas e das diferenças entre ambas as
modalidades de intervenção translatória poderá vir a desencadear uma revisão dos métodos didácticos e dos
planos curriculares adoptados para a formação de translatores profissionais.
Mais adiante voltarei a este aspecto; por ora, interessa fixar o contributo decisivo prestado por essa escola alemã
para o estabelecimento do paradigma científico onde se inscreve a translatologia, durante a sua primeira fase de
existência. Em breve começariam, porém, a revelar-se as limitações e insuficiências de um modelo caracterizado
pelo enfoque exclusivo ou predominante da vertente linguística da translação, em detrimento dos constituintes
extraverbais de todo o acto comunicativo. O peso desse conjunto de factores extraverbais, cuja importância foi
sendo progressivamente sublinhada por estudos realizados na área da comunicação intercultural, acabaria por
desencadear a crise do paradigma vigente e a superação do primeiro estádio - generalizadamente considerado
"logocêntrico"(3) - da investigação translatológica. O modelo de inspiração linguística, que informava não só a
escola de Leipzig como também as mais conhecidas "teorias da tradução" publicadas no Ocidente durante o
mesmo período(4), viu esgotadas as suas potencialidades interpretativas e foi substituído por um novo tipo de
abordagem das manifestações translatórias, seguidamente descrito nas suas linhas essenciais.
Também esse processo conheceu impulsos decisivos, provenientes do espaço alemão. Assim, cumpre destacar
vários trabalhos de Hans J. Vermeer, dados a público ainda durante os anos 70(5), que abriram caminho à revisão
paradigmática consumada na década seguinte. Tentando resumir o conteúdo fundamental dessa viragem, poderá
dizer-se que a operação tradutiva deixou de ser vista primacialmente como uma transcodificação linguística e
passou a ser valorizada na qualidade de interacção complexa, cujo objectivo último está em assegurar a
comunicação entre indivíduos ou grupos culturalmente diversificados.
A orientação teleológica assim introduzida, exposta em 1984, na obra de Reiß/Vermeer(6), sob a designação
programática de Skopostheorie, passou a ocupar o centro do debate teórico, devido ao seu carácter inovador e,
nalguns aspectos, deliberadamente polémico, como sejam a defesa de uma concepção dinâmica de texto e a
subversão da hierarquia tradicional dos factores intervenientes no acto de tradução. De acordo com as palavras
de Vermeer, o texto de partida é "destronado"(7), ou seja, perde o valor absoluto que os modelos normativos lhe
atribuíam, e passa a integrar-se num conjunto mais vasto de elementos, designadamente de índole situacional,
cujo conhecimento alargado é pressuposto de uma mediação tradutiva eficaz. No centro do novo edifício teórico
surge um conceito abrangente de cultura, de alcance antropológico, e a noção chomskyana de competência
linguística é subsumida à ideia mais vasta e mais diferenciada de competência cultural.
Se a isto acrescentarmos a dessubstancialização do conceito de texto levada a cabo pela teoria da recepção
literária - também ela protagonizada por autores alemães, e objecto de assimilação produtiva a nível da
translatologia -, facilmente compreenderemos que, de acordo com as premissas atrás enunciadas, deixe pura e
simplesmente de existir "a" tradução, no sentido de uma virtualidade contida no original, que o tradutor se
limitaria a actualizar; em sua substituição, deparamos com um leque plural de opções translatórias,
correspondentes a outras tantas leituras possíveis do mesmo texto e visando objectivos igualmente diferenciados.
Desmentindo a etimologia enganosa do lexema "tradução" - que no latim clássico (traductio, de trans+duco)
significava em primeira instância a acção de conduzir alguém ou transportar fisicamente alguma coisa de um local
para outro - a nova teoria mostra à evidência que a categoria do sentido não é concebível aprioristicamente,
como preexistindo ao acto de leitura; pelo contrário, cabe ao leitor/tradutor um papel determinante na sua
construção, a partir dos estímulos fornecidos pelo próprio texto, mas também de um conhecimento tanto quanto
possível exaustivo dos factores situacionais.
Essa nova postura teórica, movida pelo desejo de superar o reducionismo linguístico e orientada por uma
perspectiva coerentemente relativista e funcionalista, imprimiu o seu cunho aos trabalhos publicados pela escola
de Heidelberg(8); tal atitude foi, aliás, desde cedo partilhada por representantes de outros centros de
investigação e institutos de formação de tradutores e intérpretes, nomeadamente na Universidade de MainzGermersheim. Numa obra estimulante, concebida como texto de reflexão e, simultaneamente, como manual
didáctico, também Hönig e Kußmaul acentuam a necessidade de proceder a uma dessacralização do original e de
atender sobretudo aos factores envolventes, reduzindo o texto à sua dimensão de "parte verbalizada de uma
sociocultura"(9).
O já referido ano de 1984 representa, a outro título ainda, um marco no desenvolvimento da translatologia: ele
assinala a publicação da obra principal de Justa Holz-Mänttäri, uma investigadora alemã ligada à Universidade
finlandesa de Tampere, responsável pela introdução do conceito e fórmula do "agir translatório"(10). Constituindo
um aprofundamento da Skopostheorie, na base de uma teoria geral da acção, a sua proposta obedece ao intuito
de redefinir e alargar o perfil do translator na sociedade dos nossos dias, de modo a conferir-lhe o estatuto mais
amplo de especialista para a comunicação transcultural.
Perante a diversificação crescente e o aumento exponencial da procura de serviços nesta área, ao binómio
tradutor/intérprete, institucionalizado a nível da formação e exercício profissional, vem juntar-se uma terceira
modalidade do "agir translatório", representada pelo consultor para assuntos interculturais; embora não se
materialize na produção de textos orais ou escritos, a sua actividade pode contribuir de forma determinante para
o êxito da interacção comunicativa envolvendo representantes de culturas diferentes, em especial no domínio
particularmente sensível das negociações internacionais, no plano político, económico ou diplomático.
O elevado grau de exigência e responsabilidade desse trabalho, até agora implicitamente assegurado, com maior
ou menor eficácia, pelos intérpretes profissionais(11), justifica plenamente uma especialização nessa área,
prevista aliás nas propostas de revisão curricular ultimamente apresentadas, a que atrás aludi(12); resta-nos
esperar que tais propostas possam vencer a inércia institucional, no sentido de uma reforma profunda a nível da
formação académica dos translatores e de uma mais que justa promoção da sua imagem junto da opinião pública.
Outro mérito assinalável das novas correntes de reflexão translatológica consiste na elaboração de uma
macroteoria, capaz não apenas de enquadrar teorias parcelares, como também de fundamentar derivações
aplicativas do maior interesse prático. Como exemplo, gostaria de citar um aspecto de primordial importância
para o trabalho do tradutor: o da análise do texto de partida, que tem de satisfazer necessidades específicas e
não pode, por esse motivo, limitar-se a adoptar modelos de feição imanentista, desenvolvidos pela estilística ou
pela hermenêutica. Assim assistimos, também no âmbito da escola de Heidelberg, à elaboração de uma
metodologia diferenciada de análise textual, visando especificamente a tradução e conferindo um elevado peso
relativo aos factores externos(13), pois são eles que determinam em última instância a estratégia tradutiva mais
apropriada a cada caso concreto.
A tendência que parece prevalecer, a ajuizar pelo conteúdo das publicações mais recentes e dos congressos e
encontros ultimamente realizados, aponta para a intensificação do debate entre várias escolas e orientações
teóricas, no sentido de aprofundar um diálogo cujas virtualidades estão longe de ter sido esgotadas.
Paralelamente regista-se, a nível da pesquisa, uma exploração crescente das relações de interdisciplinaridade, por
exemplo com a neurofisiologia(14) ou com a psicologia cognitiva.
No tocante a esta segunda disciplina, será de interesse mencionar a actividade desenvolvida por mais uma escola
alemã, de orientação psicolinguística, centrada nas universidades de Bochum e Hildesheim. Propõe-se este grupo,
que encontra em Hans P. Krings e Frank G. Königs os representantes mais conhecidos, complementar a pesquisa
translatológica num aspecto que tem até agora permanecido ignorado: através da chamada "investigação do
processo", é seu intuito explorar e descrever as operações mentais ocorridas entre a recepção do texto original e
a produção do texto de chegada. De acordo com o título, ambicioso e sugestivo, de uma das primeiras obras
publicadas por esta corrente, trata-se de descobrir "o que se passa na cabeça dos tradutores"(15), utilizando para
o efeito a técnica do "pensamento em voz alta", uma forma de introspecção desenvolvida no âmbito da psicologia
cognitiva. As pessoas submetidas a este tipo de estudo são convidadas a dar formulação oral a todos os
pensamentos, dúvidas, associações de ideias, dificuldades e hesitações características do processo tradutivo,
sendo essas verbalizações objecto de registo magnético e ulterior transcrição, a fim de constituirem um corpus de
análise tão completo quanto possível.
Para além de requerer um grande investimento de tempo e meios técnicos, tal método levanta sérios problemas
quanto à fiabilidade dos resultados obtidos, pois a epistemologia ensina-nos que toda a observação introduz
distorções no fenómeno observado. Se este princípio é válido para as ciências da Natureza, tanto mais
problemáticos serão os casos em que se verifique uma coincidência entre sujeito e objecto da observação. No
entanto, desde que haja um uso criterioso das técnicas de validação disponíveis, torna-se possível chegar a uma
visão interna, ainda que meramente aproximativa, dos processos mentais inerentes à tradução. Embora seja
ainda demasiado cedo para emitir um juízo definitivo na matéria, alguns dos conhecimentos obtidos por esta via
parecem oferecer uma inegável utilidade, quer no que respeita à prevenção de interferências, quer, de forma
mais genérica, no tocante ao alargamento da competência translatória, especialmente a partir do momento em
que a investigação deixou de incidir sobre um universo constituído por aprendentes de uma língua estrangeira,
para contemplar apenas profissionais da tradução(16).
Antes de concluir, impõe-se fazer uma ressalva: ao sublinhar o papel desempenhado por algumas escolas alemãs
no surgimento e consolidação da moderna translatologia, não pretendi de modo algum negar a existência de
outros centros de actividade, nem subvalorizar os estímulos e os contributos originários de outros quadrantes.
Aliás, uma área científica que elege como objecto de estudo as várias formas de comunicação intercultural não
poderia deixar de exibir, nos seu próprios fundamentos, a marca indelével da interculturalidade. Para citar apenas
dois exemplos provenientes do universo francófono, direi que é bem conhecido o papel de relevo desempenhado
por Danica Seleskovitch, como directora da Ecole Supérieure d'Interprètes et de Traducteurs, de Paris, e
simultaneamente como autora de vários estudos teóricos visando em especial os problemas relacionados com a
actividade dos intérpretes de conferência(17), como conhecidos são os numerosos trabalhos da autoria de
elementos da escola canadiana de Montréal, vindos regularmente a lume na revista Meta.
Se os factos enunciados estão, pois, longe de fazer da translatologia uma ciência alemã - para além de que
conceber uma ciência nacional seria, desde logo, uma contradição nos próprios termos -, não é possível ignorar o
papel determinante exercido neste contexto por várias escolas representativas do espaço cultural alemão. Ao
introduzirem no debate um elevado rigor teorético, ao desenvolverem um instrumentário analítico diferenciado e
coerente, ao assegurarem o maior grau de generalidade e aplicabilidade dos resultados obtidos, elas
proporcionaram as condições para que a translatologia atingisse a sua maioridade científica.
Sem pretender enveredar por uma senda demasiado especulativa, sinto-me tentado a formular a hipótese de que
o crescente interesse verificado na Alemanha pelas várias modalidades da comunicação intercultural, bem patente
na intensa actividade de reflexão e pesquisa que a este nível tem sido desenvolvida(18), representa afinal um dos
mais fecundos traços da modernidade alemã: a tendência para quebrar as peias do etnocentrismo que tolhem o
pensamento europeu, o valor atribuído à categoria da alteridade, o empenho em dilucidar e superar - no triplo
sentido da Aufhebung hegeliana - os factores de divergência que simultaneamente instituem e limitam a nossa
capacidade de compreensão do Outro.
* Tradutor do Parlamento Europeu. O presente artigo foi publicado in Rita Iriarte (coord.), Ensaios de literatura
e cultura alemã, Coimbra, Minerva, 1996, pp. 317-24.
1 Otto Kade, Zufall und Gesetzmaßigkeit in der Übersetzung, Leipzig, 1968.
2 Cf. Peter Newmark, Approaches to Translation, Oxford/New York/Toronto/Sydney/Paris/ Frankfurt, 1981, p.
19. Embora reconhecendo os méritos da escola de Leipzig, o autor recusa a nova terminologia, "because the
terms sound too pretentious". A argumentação de Newmark encontra-se desde logo viciada pela ideia de que não
pode haver "science of translation" (op. cit., p. 113), um mal-entendido que o leva a confundir teoria e ciência da
tradução; cf. idem, A Textbook of Translation, New York/London/Toronto/Sydney/Tokio, 1988, pp. 9 s.
3 Cf. Renato Correia, "The Translator and Contemporary Theories of Translation", in TEXTconTEXT 4, 1989, pp.
60-71.
4 Por ex. J. C. Catford, A Linguistic Theory of Translation. An Essay in Applied Linguistics, Oxford, 1965.
5 Reunidos in Hans J. Vermeer, Aufsätze zur Translationstheorie, Heidelberg, 1983.
6 Katharina Reiß/Hans J. Vermeer, Grundlegung einer allgemeinen Translationstheorie, Tübingen, 1984.
7 Hans J. Vermeer, "Übersetzen als kultureller Transfer", in Mary Snell-Hornby (Hg.),
Übersetzungswissenschaft - eine Neuorientierung. Zur Integrierung von Theorie und Praxis, Tübingen,
1986, pp. 30-53. Cit. p. 42.
8 Cf. Hans J. Vermeer, Esboço de uma teoria da tradução, Porto, 1986; idem, Voraussetzungen für eine
Translationstheorie. Einige Kapitel Kultur- und Sprachtheorie, Heidelberg, 1986; idem, Skopos und
Translationsauftrag, Heidelberg, 1989.
9 Hans G. Hönig/Paul Kußmaul, Strategie der Übersetzung. Ein Lehr- und Arbeitsbuch, Tübingen, 1982 e
21984. Cit. p. 58.
10 Justa Holz-Mänttäri, Translatorisches Handeln. Theorie und Methode, Helsinki, 1984.
11 Sobre as dificuldades sentidas pelos intérpretes cf., a título exemplificativo, Margret Amman, "Fachkraft oder
Mädchen für alles ? - Funktion und Rolle des Translators als Dolmetscher und Begleiter ausländischer
Delegationen", in Hans J. Vermeer (Hg.) Kulturspezifik des translatorischen Handelns, Heidelberg, 1989, pp.
15-30, e Manuel Vermeer, "'Fremde Teufel und blaue Ameisen' - Vom Einfluß der Mentalitätsproblematik beim
Dolmetschen Chinesisch-Deutsch und Deutsch-Chinesisch", ibid., pp. 31-47.
12 Cf. Justa Holz-Mänttäri/Hans J. Vermeer, "Entwurf für einen Studiengang Translatorik und einen
Promotionsstudiengang Translatologie", in Kääntäjä/Översättaren 3, 1985, pp. 4-6, e Margret Ammann/Hans
J. Vermeer, Entwurf eines Curriculums für einen Studiengang Translatologie und Translatorik,
Heidelberg, 1990.
13 Vide Christiane Nord, Textanalyse und Übersetzen. Theoretische Grundlagen, Methode und didaktische
Anwendung einer übersetzungsrelevanten Textanalyse, Heidelberg, 1988.
14 Vide Matti Bergström, "Communication and Translation from the Point of View of Brain Function", in Justa HolzMänttäri (ed.), Translationstheorie - Grundlagen und Standorte, Tampere, 1988, pp. 23-36.
15 H. P. Krings, Was in den Köpfen von Übersetzern vorgeht. Eine empirische Untersuchung zur Struktur des
Übersetzungsprozesses an fortgeschrittenen Französischlernern, Tübingen, 1986.
16 Vide F. G. Königs, "Was beim Übersetzen passiert. Theoretische Aspekte, empirische Befunde und praktische
Konsequenzen", in Die Neueren Sprachen, 86, 1987, pp. 162-185, e H. P. Krings, "Thesen zu einer empirischen
Übersetzungswissenschaft", in Justa Holz-Mänttäri (ed.), Translationstheorie - Grundlagen und Standorte,
Tampere, 1988, pp. 58-69.
17 Vide, p. ex., Danica Seleskovitch/Marianne Lederer, Interpréter pour traduire, Paris, 21986, e Danica
Seleskovitch, Der Konferenzdolmetscher. Sprache und Kommunikation, Heidelberg, 1988.
18 A par dos progressos verificados na área da translatologia, é de assinalar também a expansão da chamada
"germanística intercultural".
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