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ALGUMAS RUPTURAS COM O MODELO DE CORPO FEMININO VIGENTE: ANÁLISE DAS NOVAS BARBIES 1 2 Karina Rita Martins Pino; Patrícia Lessa 1 - Ciências Sociais / Universidade Estadual de Maringá 2 - Departamento de Fundamentos da Educação / Universidade Estadual de Maringá Resumo: Essa pesquisa PIBIC analisa as bonecas Barbie em algumas de suas novas interpretações que questionem as normas de gênero e os padrões corporais. A análise de dados dialoga com a análise de imagens articulando-a com a base teórica sobre gênero na educação, procurando estabelecer conexões entre construção da corporeidade feminina e produção de subjetividade. Palavras-chave: Gênero; Barbie; Ruptura do Modelo. Anais do XI Seminário de Ciências Sociais - 21 a 25 de Outubro de 2013 Ciências Sociais em foco: faces do Brasil no mundo contemporâneo Universidade Estadual de Maringá | Departamento de Ciências Sociais ALGUMAS RUPTURAS COM O MODELO DE CORPO FEMININO VIGENTE: ANÁLISE DAS NOVAS BARBIES INTRODUÇÃO Os brinquedos infantis constroem nas crianças conceitos e concepções que serão levados por toda a vida. A mídia também participa desse processo e é decisiva na construção da subjetividade. Segundo o sociólogo Pedrinho Guareschi, em entrevista para o documentário Criança: A Alma do Negócio, “A mídia hoje é, de fato, o primeiro elemento, o primeiro fator na criação e na construção da nossa subjetividade de nossos valores” (RENNER, 2008). A maioria dos brinquedos são extremamente sexistas e levam as crianças a criarem, desde cedo, concepções acerca dos modelos que têm que seguir. Meninas devem ser femininas e meninos devem ser másculos; meninas devem usar rosa e meninos devem usar azul; meninas são mães e donas de casa e meninos são guerreiros ou heróis. As pessoas são enquadradas. Essa pesquisa de PIBIC se justifica por tentar entender e identificar modelos da boneca Barbie que questionam as normas de gênero. A boneca em sua forma original é modelo de corpo para a produção de gênero das meninas em idade escolar. Assim, surgem possíveis problemas que as/os professoras/es irão enfrentar dentro da escola relacionados com preconceito, que ultrapassam as diferenças anatômicas entre as crianças (AUAD, 2006). Para discutir essas questões, dividimos nosso texto em: 1- A crítica feminista nas artes e rupturas imagéticas; 2 – A Barbie e suas rupturas. A CRÍTICA FEMINISTA NAS ARTES E RUPTURAS IMAGÉTICAS As Teorias Feministas surgem para questionar a evidência da naturalização das mulheres, que atreladas ao biológico foram sendo excluídas de atividades consideradas masculinas. A fragilidade, a docilidade, a submissão, a vulnerabilidade são atributos que com freqüência são indicados como “naturais” e fixos nas mulheres. “A Mulher”, no singular, é uma ficção, um mito criado para melhor disciplinar, melhor domesticar. Navarro-Swain (2006), ao discutir o pensamento de Beauvoir mostra o quanto aquelas idéias estão ancoradas nos quadros binários de divisão sexual hierarquizada. Por isso a importância dos estudos feministas como ponte teórica para analisar as questões propostas. Sobre a importância do feminismo como movimento de múltiplos objetivos, Margareth Rago diz: Ao lado de outros movimentos sociais dos anos sessenta e setenta, como o movimento negro, especialmente o norte-americano, o feminismo adquire uma enorme importância ao questionar a organização sexual, social, política, econômica e cultural de um mundo profundamente hierárquico, autoritário, masculino, branco e excludente (RAGO, 1995/1996, p.2). Nos anos 1970 surge o “feminismo organizado”, cujas seguidoras recusavam os padrões sexuais e de feminilidade (RAGO, 1995/1996). Falando sobre o feminismo radical rebelde, corrente também surgida nos anos 1970 no Brasil, a autora diz: Anais do XI Seminário de Ciências Sociais - 21 a 25 de Outubro de 2013 Ciências Sociais em foco: faces do Brasil no mundo contemporâneo Universidade Estadual de Maringá | Departamento de Ciências Sociais 525 KARINA RITA MARTINS PINO; PATRÍCIA LESSA As primeiras feministas brasileiras questionavam radicalmente as relações de poder entre os gêneros, que se estabeleciam no interior dos grupos políticos de esquerda e lutavam para impedir que a dominação machista fosse diluída ou subsumida pelo discurso tradicional da Revolução. (RAGO, 2003, p. 4). Vê-se que as várias formas de feminismos contestam diferentes esferas da sociedade que possuem um defeito em comum: a dominação de gênero. Tenho, entretanto, um engajamento feminista, um engajamento comigo mesma, que impede o cego assujeitamento às imposições do social sobre meu corpo e meu ser. Procuro, ao contrário, perfurar as evidências infladas de certezas e verdades, as que criam obrigações e fixam identidades, encobrindo a face do poder (SWAIN, 2006, p.8). A conexão entre arte e feminismo fez as mulheres reverem seu papel e tomarem consciência de gênero, levando-as a intervir na prática contra a dominação e às injustiças (TVARDOVSKAS, 2008). Mostrar-se nas artes também é interferir na realidade e levar à reflexão sobre a dominação, repensando a construção da subjetividade. Luana Tvardovskas diz: Envolvidas na desconstrução das imagens convencionais da feminilidade, muitas artistas vem deslocando e revertendo os signos da dominação por meio da ironia e da paródia. Utilizam a linguagem dominante existente, mas a contradizem e também investem na exploração de novos suportes e técnicas [...]. A postura contestadora das artistas contemporâneas contra a violência sexista e racista forja potentes ataques ao falocentrismo, que se redefine velozmente na atualidade, porque adquire novos ares, por meio de práticas opressivas bastante sutis. Situando-se ética e politicamente, elas reivindicam outros modos de relação com o prazer e com a subjetividade e respondem às complexidades da cultura, ao criticar os investimentos sobre os corpos e sobre os desejos, que estão ainda em pleno vigor (TVARDOSKAS, 2008, p. 34). Margareth Rago, ao tratar de seu encontro com Luce Fabbri, diz: “Para ela, portanto, as mulheres podem revolucionar o mundo masculino, se não imitam aos homens, já que são portadoras de uma cultura própria, de outras formas de percepção, de organização e de elaboração prática, estética e mental” (RAGO, 2002, p. 12). A produção de diferenças se faz com a produção massificada. Ao fazerem uma forma de arte própria e identitária, as mulheres feministas entram na luta contra a submissão e inferioridade com relação aos homens. Repensam seu lugar e sua capacidade na sociedade, além de abrirem o discurso sobre as categorias de gênero e sexualidade. Para as teorias feministas, a urgência em problematizar a sexualidade é um meio de questionar a naturalização do sexo e da heterossexualidade como normal e obrigatória. Ao problematizarem as práticas sexuais, abrem-se novos horizontes mais heterogêneos e diversificados, pois as personagens sexuais não-hegemônicas começam a aparecer (LESSA, 2011, p. 123). Anais do XI Seminário de Ciências Sociais - 21 a 25 de Outubro de 2013 Ciências Sociais em foco: faces do Brasil no mundo contemporâneo Universidade Estadual de Maringá | Departamento de Ciências Sociais 526 ALGUMAS RUPTURAS COM O MODELO DE CORPO FEMININO VIGENTE: ANÁLISE DAS NOVAS BARBIES Na próxima parte vamos discutir o exemplo de brinquedo sexista e de modelo de corpo feminino que é a boneca Barbie e as rupturas desse modelo feitas a partir do brinquedo. A BARBIE E SUAS RUPTURAS Um clássico exemplo de brinquedo sexista e de modelo de corpo feminino é o da boneca Barbie, criada em 1959 por Ruth Handler e produzida até hoje pela Mattel. Originalmente branca, muito magra, alta, há também algumas edições com características diferentes, como negra, de cabelo preto, mas sempre mantendo o essencial: alta e magra. Sempre acompanhada de belas roupas, sapatos e acessórios, também ficaram conhecidos os objetos que às vezes a acompanham como o carro, o cachorro, a casa da boneca. Mais tarde, surge também o boneco masculino Ken, namorado da Barbie. Antigamente, as bonecas traziam um trabalho de maternagem. Hoje, são projeções do que as meninas querem para si. O sucesso de vendas dessa boneca prova o ideal de corpo que as meninas querem pra si ou que as mães, pais, familiares, esperam das meninas. Ela é o símbolo da sensualidade, da beleza e do glamour, já que a boneca está sempre vestida com belas roupas e sapatos. O problema é que muitas vezes essa esperança não se concretiza e só traz transtornos. Há meninas que se moldam para se encaixarem no padrão. Mas há também aquelas que não conseguem se encaixar, seja por serem muito diferentes desse modelo, seja por dificuldades financeiras (porque custa caro se enquadrar) e chegam a passar por problemas emocionais por não conseguirem. São comuns, por exemplo, os casos de transtornos alimentícios de garotas que não se consideram magras o suficiente. De qualquer maneira, as garotas mudam quem elas são, se submetem a cirurgias perigosas e desnecessárias em busca de um ideal de corpo que é vendido às massas. A sexualidade, os corpos e os gêneros vêm sendo, descritos, compreendidos, explicados, regulados, saneados e educados, por muitas instâncias, através das mais variadas táticas, estratégias e técnicas. Estado, igreja, ciência – instituições que, tradicionalmente, arrogavam-se a autoridade para definir e para delimitar padrões de normalidade, pureza ou sanidade – concorrem hoje com a mídia, o cinema e a televisão, com grupos organizados de feministas e de “minorias sexuais” que pretendem decidir, também, sobre a sexualidade, o exercício do prazer, as possibilidades de experimentar os gêneros, de transformar e viver os corpos (LOURO, 2003, p. 2). Em resposta à tentativa de manipulação da mídia (em grande parte bem sucedida) e especificamente do que a boneca Barbie representa de moldarem as mulheres desde pequenas, alguns artistas vêm tentando romper essa padronização e mostrar que há outros tipos de mulheres, outros tipos de corpo feminino. Anais do XI Seminário de Ciências Sociais - 21 a 25 de Outubro de 2013 Ciências Sociais em foco: faces do Brasil no mundo contemporâneo Universidade Estadual de Maringá | Departamento de Ciências Sociais 527 KARINA RITA MARTINS PINO; PATRÍCIA LESSA É indiscutível a importância da luta pelo fim (ou ao menos pela amenização) da manipulação da mídia e do capitalismo quando o assunto é sexismo e padronização das características dos tão delimitados gêneros. Segundo Liliane Maria Macedo Machado (2006, p. 44), “Afirmar que o corpo é construído não é negar as intervenções culturais pelas quais ele passa. É uma possibilidade de se compreender como ocorre a construção e, quem sabe, desautorizá-la”. Por isso a relevância dos trabalhos desses artistas que tentam desconstruir a imagem que é passada às crianças. Desse modo, é válida a pesquisa, análise e divulgação dos trabalhos realizados por artistas que buscam fugir às regras e nos fornecem um modelo alternativo de brinquedo representativo do corpo humano. A reflexão se faz necessária para explicitar que esse brinquedo, apesar de aparentar inocência, pode trazer a intencionalidade de ser divisor de grupo, reprodutor de preconceitos históricos e banalizador da violência. Possibilitando, assim, uma virada na subjetividade massificada. Vejamos alguns modelos do brinquedo que questionam os padrões de beleza e feminilidade: Fonte: http://nickigreenfit.blogspot.com.br/2012/09/the-fighter.html As Barbies musculosas representam a negação ao padrão de feminilidade esperado das mulheres. Delicadas, com corpos esguios e magros, as mulheres supostamente não podem carregar traços tipicamente masculinos, como músculos desenvolvidos. A questão é que os argumentos sexistas sempre foram contraditórios, tentando excluir as mulheres em função de uma suposta fragilidade física, intolerância à dor e pelo dom da procriação, sem pensar que o próprio ato de parir envolve força, coragem e muita dor e sem pensar também em uma perspectiva histórica, pois podemos questionar: em outros tempos e culturas as mulheres eram também vinculadas à fragilidade física? Existiram sociedades nas quais os esportes eram fundamentais na cultura feminina? A Barbie musculosa representa assim uma ruptura com o modelo de feminilidade. Anais do XI Seminário de Ciências Sociais - 21 a 25 de Outubro de 2013 Ciências Sociais em foco: faces do Brasil no mundo contemporâneo Universidade Estadual de Maringá | Departamento de Ciências Sociais 528 ALGUMAS RUPTURAS COM O MODELO DE CORPO FEMININO VIGENTE: ANÁLISE DAS NOVAS BARBIES Fonte: http://www.borboletando.org/2011/05/barbie-como-voce-nunca-viu-por-mariel-clayton/ A boneca Barbie e o boneco Ken, apesar de não portarem genitais, definem bem, através das roupas e atitudes mostradas nos comerciais, sua sexualidade. Alguns artistas contestam o sistema binário da sexualidade trazido pelo brinquedo. Fonte: http://radiopowerstrike.blogspot.com.br/2010/04/mattel-autoriza-exposicao-com-barbie.html Em abril de 2010, houve a exposição Invisíveis: Naturezas Transgressoras, organizada pela associação espanhola de defesa da cidadania LGBT Decide-T, que trouxe Barbies modificadas pelos artistas Andrea Cano e Manuel Antonio Velandia. Às Barbies foram acrescentados órgãos sexuais, em uma tentativa de desmistificar o tabu da sexualidade em que o gênero é visto como binário: ou masculino ou feminino. Foi criada a Barbie Transexual, com o intuito de quebrar a homogeneização dos gêneros e o sexismo. Diz: O sexismo promove a crença na superioridade masculina sobre a feminina através da hierarquia de gênero. Essa hierarquia sexual é um dos fundamentos da homofobia, ou seja, a crença que a heterossexualidade é a sexualidade normal, a referência, o modelo (LESSA, 2011, p. 117). Anais do XI Seminário de Ciências Sociais - 21 a 25 de Outubro de 2013 Ciências Sociais em foco: faces do Brasil no mundo contemporâneo Universidade Estadual de Maringá | Departamento de Ciências Sociais 529 KARINA RITA MARTINS PINO; PATRÍCIA LESSA Fonte: http://www.karuska.blogspot.com.br/ Há também outros artistas que vêm tentando romper com o padrão vigente imposto por essa tradicional boneca sexista e padronizadora. Um deles é a curitibana Karin Schwarz que colocou em seu site e disponibilizou no bar “Era Só o Que Faltava”, em 2006 em Curitiba, a exposição “Bárbaras Garotas’, na qual há fotos de Barbies em posições sexuais não heteronormativas, fotografadas em duplas ou até mesmo em grupo. Fonte: http://misturaurbana.com/2013/07/artista-nickolay-lamm-recria-a-barbie-baseada-em-medidas-realistas/ Nickolay Lamm, um jovem artista e pesquisador, indignado com as medidas da boneca Barbie, resolve pesquisar a média das medidas de garotas reais de 19 anos. Com as pernas finas e compridas, uma cintura minúscula e uma grande cabeça, tais medidas fisicamente impossibilitariam uma pessoa de sobreviver. O resultado do artista é uma boneca muito mais próxima à realidade. Surgem vários tipos de contestação contra essa boneca tão famosa e influente. Em maio deste ano (2013) foi inaugurada a casa dos sonhos da Barbie (Barbie Dreamhouse) em tamanho real em Berlim, Alemanha. Com 2500 m², é inteira coisa de rosa e uma réplica perfeita da casa da boneca. Desde a revelação do projeto, surgiram protestos de feministas contra a boneca. Em 16/05 o grupo Femen realizou um protesto na frente da casa. Uma das protestantes apareceu seminua com a frase “A vida em plástico não é fantástica”, escrita em inglês, segurando uma Barbie presa a um crucifixo em chamas. A frase se refere a um trecho da famosa música Barbie Girl, do grupo Aqua, que diz que a vida em plástico é fantástica. Anais do XI Seminário de Ciências Sociais - 21 a 25 de Outubro de 2013 Ciências Sociais em foco: faces do Brasil no mundo contemporâneo Universidade Estadual de Maringá | Departamento de Ciências Sociais 530 ALGUMAS RUPTURAS COM O MODELO DE CORPO FEMININO VIGENTE: ANÁLISE DAS NOVAS BARBIES CONSIDERAÇÕES FINAIS É importante a reflexão e a contestação desses modelos de sexualidade e de corpo que nos é vendido para que não nos retirem nosso poder de decisão sobre o próprio corpo a fim de nos homogeneizar. A revolução feminista do saber, bem como a produção de novos valores sociais e culturais, alavanca uma série de proposições que foram revisitadas por artistas e ativistas preocupadas/ os com a quebra de estigmas sexuais e de gênero. De seu lugar de marginalizadas as pessoas adquirem voz e conquistam espaços dialogando com os outros movimentos. A matriz principal apontada nas novas Barbies é da transformação, transformação dos estereótipos, transformação dos corpos e das representações e, como querem as feministas, quem sabe transformação do mundo. Desconstruir o discurso da heterossexualidade compulsória e da maternidade obrigatória, bem como investir em novos repertórios, construindo espaços de criatividade, multiplicidade, sororidade e visibilidade são algumas das formas de ação política apontadas nas matrizes de inteligibilidade presentes na análise da produção de imagens dessa apresentação. REFERÊNCIAS AUAD, Daniela. Da escola mista à co-educação: igualdade de gênero e construção da democracia. IN: SIMILI, Ivana (org). Corpo, Gênero e Sexualidade. Maringá: Eduem, 2011, p. 21-34 LESSA, Patrícia. Escolas em luta contra a lesbofobia, a homofobia e a transfobia. In: SIMILI, Ivana (org). Corpo, Gênero e Sexualidade. Maringá: Eduem, 2011, p. 117-128. LOURO, Guacira Lopes. Corpos que escapam. n. 4, ago/dez. 2003. 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