Carta de Desafio

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Carta de Desafio
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D E E D
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Carta de
Informação 01.
Carta de
Informação 02.
Carta de
Informação 03.
Remoção celular
Implantação
O que é o DGP?
Quando a célula é colhida, o
embrião tem 8 células e 1 a
2 dias de idade.
Se os testes forem
satisfatórios, os embriões
são implantados no útero da
mulher.
DGP significa que o teste
genético é feito numa célula
extraída de um embrião
criado por FIV
Carta de
Informação 04.
Carta de
Informação 05.
Carta de
Informação 06.
Alternativas ao DGP
Bebés DGP
Género e doenças
A principal alternativa ao
DGP é o diagnóstico prénatal seguido de um aborto
selectivo. Diagnóstico prénatal significa que os testes
são aplicados em mulheres
que já estão grávidas.
Desde 1990, centenas de
bebés têm nascido como
resultados dos testes DGP.
Muitas das doenças que o
DGP testa apenas afectam
bebés do sexo masculino.
Assim, os embriões
femininos podem ser
seleccionados, mesmo que
as condições exactas não
sejam compreendidas.
Neste caso, o DGP funciona
por discriminação dos
embriões do sexo afectado.
Carta de
Informação 07.
Carta de
Informação 08.
Carta de
Informação 09.
Dadores compatíveis
Uso actual do DGP
Teste para uma doença
Famílias com uma criança
doente tentaram usar o DGP
para criar uma criança que
pudesse ser dadora
compatível para o/a irmão/ã.
O DGP é actualmente usado
para um pequeno número de
doenças genéticas, que são
mais frequentes e muito
severas.
O DGP é principalmente
usado para doenças que são
devido à falha de um único
gene, como a fibrose
quística e a doença de
Huntington.
Carta de
Informação 10.
Carta de
Informação 11.
Carta de
Informação 12.
Antecedentes familiares
Pais que escolhem o
DGP
Portadores
O DGP permite às famílias
com antecedentes de
doenças genéticas, tentarem
ter uma criança saudável.
Muitos dos pais que
escolhem o DGP têm já uma
criança com uma doença
genética, e por isso querem
tentar que a próxima não
nasça com a mesma
doença.
Em alguns casos, o DGP
poderia ser usado para
evitar crianças portadoras de
uma doença, além daquelas
que poderiam vir a
desenvolver a doença.
Carta de
Informação 13.
Carta de
Informação 14.
Carta de
Informação 15.
Natureza e educação
Personalidade
Selecção de sexo
Todos os traços
comportamentais e a maioria
das características físicas
dependem de vários genes,
e não apenas de um, além
do ambiente.
O DGP não pode ser usado
para determinar
características de
comportamento.
O DGP já é usado para
selecção de género, mais
por razões sociais do que
por razões médicas, nos
EUA, Médio Oriente, etc..
Carta de
Informação 16.
Carta de
Informação 17.
Carta de
Informação 18.
FIV
Embriões excedentários
Custos da FIV
A FIV é muito exigente física
e mentalmente, envolve
muitos fármacos que podem
ter efeitos secundários.
Os embriões que não são
implantados podem ser
eliminados, congelados para
uso futuro, doados a casais
inférteis ou usados para
investigação.
Cada ciclo de FIV custa
entre 3-4000, sendo a taxa
de sucesso acima dos 30%.
Carta de
Informação 19.
Carta de
Informação 20.
Carta de
Informação 21.
Implantação de
embriões
Testes durante a
gravidez
Abortos
Quando os embriões tiverem
desenvolvido até oito células
(0,1 mm), um ou dois
embriões são implantados
no útero.
Um teste como a
amniocentese (onde uma
agulha recolhe fluido que
envolve o bebé) é
actualmente rotineiramente
proposto à mulher grávida
com elevado risco de
anomalia fetal.
Em Inglaterra e no País de
Gales durante 2004 foram
efectuados 1.900 abortos,
devido ao risco da criança
nascer com anomalias. O
número total de abortos foi
de 185.400.
Carta de
Informação 22.
Carta de
Informação 23.
Carta de
Informação 24.
Legislação sobre o
aborto
Riscos envolvidos nos
testes
Selecção do sexo
Em alguns países da UE o
limite máximo para aborto, é as
24 semanas de gravidez. Não
existe limite para um feto que
demonstre anomalias profundas. Em Portugal, o aborto é
legal e assistido apenas se o
nascituro vier a sofrer de
doença grave ou malformação
congénita, até à semana 24; no
caso defetos inviáveis não há
limite para a interrupção.
Alguns testes pré-natal têm
um pequeno risco de aborto
ou de danificarem o feto.
Em 2003, a Autoridade para
a Fertilização Humana e
Embriologia inglesa,
recomendou ao Governo
que proibisse os testes para
selecção de género que não
fossem efectuados por
razões médicas.
Carta de
Controvérsia 01
Carta de
Controvérsia 02
Carta de
Controvérsia 03
A política chinesa
Bebés de design
O potencial futuro do
DGP
Na China o aborto de fetos e
embriões anormais tornouse compulsivo. Será isto
uma inclinação para o uso
perverso do
desenvolvimento científico?
Será que os limites do DGP
significam que é impossível
criar bebés de design?
No futuro, é provável que um
maior número de
características possam ser
diagnosticadas usando o
DGP.
Carta de
Controvérsia 04
Carta de
Controvérsia 05
Carta de
Controvérsia 06
Criar populações por
design
Desenhar a linha de
fronteira
O papel da sociedade
Usar o DGP aumenta o
“controlo de qualidade” na
reprodução, e
potencialmente terá
aplicações e efeitos
eugénicos. A eugenia
significa um esforço
deliberado para controlar o
perfil genético da população
humana.
Aquando da utilização do
DGP, há uma linha divisora
clara entre evitar uma
doença e a eugenia? A
eugenia significa um esforço
deliberado para controlar o
perfil genético da população
humana.
A sociedade tem o dever de
considerar as questões
éticas e sociais impondo
limites à pratica clínica e às
escolhas individuais?
Carta de
Controvérsia 07
Carta de
Controvérsia 08
Carta de
Controvérsia 09
Opiniões fortes
Comprar genes
Seleccionar a
deficiência?
“Brevemente será sinal de
pecado para os pais terem
uma criança que carregue o
duro fardo de uma doença
genética.” (Bob Edwards,
pioneiro da FIV)
O DGP e o diagnóstico prénatal podem incentivar uma
atitude consumista
relativamente aos filhos.
Os serviços de saúde devem
ser usados para “seleccionar
a deficiência” se pais
deficientes decidirem usar a
técnica para terem um filho
semelhante a eles?
Carta de
Controvérsia 10
Carta de
Controvérsia 11
Carta de
Controvérsia 12
DGP – custo efectivo?
Disponibilidade do DGP
Bebés melhorados?
Poderá ser mais barato e
mais eficiente continuar com
os exames médicos prénatal, que investir fundos em
Diagnósticos Genéticos Préimplantação.
O sucesso da FIV e
posteriormente o sucesso do
DGP, está relacionado com
a capacidade de pagar
tratamentos privados. Isso é
intrinsecamente injusto.
As pessoas ricas não têm
apenas bebés saudáveis,
mas futuramente podem ter
bebés com melhores
capacidades físicas e
intelectuais.
Carta de
Controvérsia 13
Carta de
Controvérsia 14
Carta de
Controvérsia 15
Ganhar vantagens
Prioridades
Quem decide?
Os pais despendem tempo e
dinheiro em criar vantagem
para os seus filhos. A
sociedade deve discriminar
entre várias formas de o
fazer?
A prioridade de acesso ao
DGP deve ser dada a
famílias afectadas por
doenças genéticas.
Os pacientes devem poder
decidir se querem ou não
usar o DGP, tal como o
podem fazer noutros
assuntos relacionados com
a reprodução.
Carta de
Controvérsia 16
Carta de
Controvérsia 17
Carta de
Controvérsia 18
Apoio
Evitar a deficiência
Definir deficiência
Aconselhamento,
informação e apoio devem
estar disponíveis para todos.
O sistema de saúde deve
apoiar as decisões dos
casais sobre a gravidez e a
deficiência.
O facto de querer evitar dar
à luz uma criança deficiente
resulta do medo do público e
da ignorância sobre a
deficiência, bem como da
falta de apoio social.
A deficiência tem definições
sociais. Até muito
recentemente, a
homossexualidade era
classificada como uma
desordem psiquiátrica.
Carta de
Controvérsia 19
Carta de
Controvérsia 20
Carta de
Controvérsia 21
A surdez é uma
deficiência?
Quão grave?
DGP – será a solução?
Muitas pessoas que
nasceram surdas olham
para si como uma minoria
cultural e linguística, e não
como pessoas com
deficiência.
A severidade de uma
característica genética que
pode conduzir a uma
deficiência, depende, não só
do aspecto clínico, mas
também do modo de olhar
para as pessoas deficientes
e dos recursos que estas
têm disponíveis.
O DGP fornece uma solução
(eliminar as pessoas com
limitações) para um
problema social (o modo
como a sociedade trata as
pessoas com deficiência).
Carta de
Controvérsia 22
Carta de
Controvérsia 23
Carta de
Controvérsia 24
Equilíbrio
Qualidade de vida
Conhecimento
profissional
Há necessidade de
equilibrar o investimento nos
testes com o investimento
em áreas de
aconselhamento, informação
e formação do pessoal
médico.
As explicações genéticas
para a deficiência podem
reduzir a atenção prestada a
modos não-genéticos de
melhorar a qualidade de vida
das pessoas com
deficiência.
Os profissionais de saúde
têm conhecimentos muito
variados destes assuntos,
logo a informação que os
pacientes recebem também
é muito variável.
Regras: cartão
amarelo!
Regras: cartão
amarelo!
Regras: cartão
amarelo!
Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Regras: cartão
amarelo!
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Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Regras: cartão
amarelo!
Regras: cartão
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amarelo!
Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Usa este Cartão Amarelo
para ajudar o grupo a
respeitar as regras do
jogo. Levanta-o se
sentires que uma regra
está a ser quebrada ou
se não perceberes o que
está a passar-se.
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Diz ao grupo quem
achas que paga (em
termos de recursos ou
consequências) e de que
modo o faz.
Explica brevemente aos
teus companheiros de
jogo quais serão as
consequências que, na
tua opinião, afectarão as
gerações futuras.
Qual achas que seria o
tratamento que os meios
de comunicação social
dariam a este assunto ?
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Existem riscos
envolvidos? Pensa num
possível risco,
transmite-o ao grupo e
pede a dois outros
jogadores para
pensarem em mais um
risco diferente.
Imagina o que os teus
avós diriam sobre este
tópico! Partilha-o com o
grupo.
Este grupo está a ser
“politicamente
correcto”, fugindo a um
assunto “tabu”
relacionado com o
tema? Se sim, diz “Não
estamos a falar sobre...”
e inicia a conversa.
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Poderão existir impactos
no meio ambiente?
Deixa que o grupo saiba
a tua opinião sobre este
assunto.
Expressa algum
sentimento sobre um
assunto que ainda não
tenhas expressado ao
grupo.
Escolhe uma carta de
História. Tal como o
personagem da tua
carta, apresenta ao
grupo as tuas opiniões
sobre o assunto.
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
É justificável gastar
dinheiro nestas
pesquisas dadas as
desigualdades na
assistência à saúde
existentes entre a
Europa e os países em
desenvolvimento?
Pensas que as
necessidades humanas
são mais importantes
que as necessidades
daqueles que não se
podem fazer ouvir,
animais, embriões?
“Devemos maximizar a
vida humana e perseguir
todos os caminhos de
investigação para ajudar
as pessoas que estão
doentes.”
Concordas com esta
afirmação?
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Carta de
Desafio
Escolhe uma Carta de
História, seleccionando
uma que apresente
pontos de vista
diferentes dos teus. Diz
ao grupo em que medida
os teus pontos de vista
são semelhantes e
diferentes daqueles
apontados pelo
personagem.
Descobre o que a
pessoa sentada ao teu
lado direito pensa sobre
este assunto. Encontra
um argumento que
sustente a sua opinião.
Descobre o que a
pessoa sentada ao teu
lado esquerdo pensa
sobre este assunto. Faz
de “advogado do diabo”
(discorda do seu ponto
de vista).
Carta de
Desafio
Escolhe um personagem
de uma Carta de história
distante do teu próprio
ponto de vista. Tal como
esse personagem,
resumidamente diz ao
grupo a tua opinião
sobre o que estão a
discutir.
Carta de
História 01.
Carta de
História 02.
Carta de
História 03.
Adam Nash
Os Snapes
A Família Hashmi
Adam Nash nasceu nos EUA em
2000. Esta foi a primeira vez que
o DGP foi usado tanto para
pesquisar uma doença como para
assegurar a compatibilidade entre
tecidos. O DGP foi aplicado para
analisar se ele seria ou não
portador de uma doença genética
chamada Anemia de Fanconi. de
que a sua irmã de 6 anos, Molly,
sofria. Células do cordão
umbilical do Adam foram usadas
com sucesso na substituição da
sua medula óssea doente. Sem
este tratamento ela teria morrido
em alguns anos.
A Espinha Bífida é uma doença
genética em que os pacientes, tal
como a Kate Snapes de cinco
anos, nunca poderão vir a
caminhar. Os pais de Kate
gostariam de ter mais filhos, mas
devido ao risco de um em cada
quatro vir a ser portador desta
característica tinham profundas
cautelas, até uma possível
resposta ser oferecida pelo DGP.
O casal usou a tecnologia do DGP
para examinar e seleccionar
espécimens saudáveis para
implantação. Os gémeos Isabelle
e Esther nasceram em Novembro
de 2001.
Em 2002, a Autoridade para a
Fertilização Humana e
Embriologia inglesa deu
permissão para que a família
Hashmi usasse a técnica de DGP
para criar um “dador” compatível
para o seu filho de 3 anos, Zain,
que sofre de uma rara e perigosas
desordem sanguínea genética
chamada Talassémia. Esperava-se
que célula do cordão umbilical do
bebé seleccionado por DGP
providenciassem uma cura. A
ideia de uma criança dadora é
controversa, mas, tal como a Sr.ª.
Hashmin argumenta, quando o
Zain crescer “Ele saberá que vai
morrer. Como se irá sentir ele ao
saber que algo poderia ter sido
feito para o salvar?
Carta Branca
Carta Branca
Carta Branca
Carta de
História 04.
Carta de
História 05.
Carta de
História 06.
A Família Masterton
Sindrome de LiFraumeni
Mia
Vários países permitem que os
casais planeiem o sexo do seu
futuro filho usando o DGP. Esta
situação raramente é permitida no
Reino Unido, apenas em casos
especiais, por ex. para prevenir
uma doença genética. Louise e
Alan Masterton perderam a sua
filha de 3 anos, Nicole, num
trágico incêndio. A família quer
usar o DGP para criar outra filha,
para balançar os já quatros filhos
rapazes. Este pedido foi recusado
pela Autoridade para a
Fertilização Humana e
Embriologia inglesa. O porta-voz
comentou “ A sociedade Britânica
ainda não está preparada para
aceitar isto... o meu ponto de vista
é de que a sociedade vai aceitar
estas situações, mas isso não irá
acontecer já agora.”
Em 2002, o Reproductive
Genetics Institute de Chicago,
usou o DGP pela primeira vez
para seleccionar embriões com
uma mutação susceptível de
causar cancro. O Instituto estava a
ajudar um casal de Nova York a
ter um bebé sem correr o risco
deste contrair o Síndrome de LiFraumeni. Neste caso, a família
do pai tinha o síndrome, que
implica uma probabilidade de 80
a 90% de vir a desenvolver
cancro. O médico coordenador
comentou que esta decisão de
testar ou não os embriões, deve
estar a cargo do médico e do
paciente. “ Normalmente com
as regulamentações do governo
sai-nos o tiro pela culatra”,
afirmou ele.
Mia (um nome fictício) tem
vários membros da família que
desenvolveram cancro de
intestinos, estômago ou útero,
numa idade anormalmente jovem.
Depois de ser sujeita a testes, foilhe dito que herdou uma
característica genética que a
condiciona a uma probabilidade
de 60-90 % de vir a desenvolver
alguns tipos de cancro. Agora faz
exames regulares para detectar
algum sinal de alarme.
Carta Branca
Carta Branca
Carta Branca
Mia diz que o resultado dos testes
afectou a sua vida de várias
maneiras. Por exemplo: ”se eu
tiver uma criança, posso
transmitir-lhe o gene.”
Carta de
História 07.
Carta de
História 08.
Leah Wild
Anna Fitzgerald
Estes são extractos de um diário
que a Leah escreveu sobre a sua
experiência com o DGP, no jornal
inglês Guardian em 2000.
“Vou comprar um bebé com o
cartão de crédito.. O DGP
raramente é financiado. Vou ter
de desembolsar mais de 4200“
“Uma amiga minha tinha uma
concepção tão errada (sobre os
bebés “de design”) que quando
lhe disse que os gémeos que
esperava eram um rapaz e uma
rapariga, ela exclamou: ‘AH!
Então foi isso que escolheste!’ –
como se o DGP fosse como ir ao
supermercado. A única coisa que
escolhi foram embriões que não
tivessem uma alteração
cromossómica grave e
morressem.
Anna é a personagem principal no
romance My Sister’s Keeper Para a Minha Irmã, escrita por
Jodi Picoult. Quando ela perguntou como são feitos os bebés, os
seus pais, “explicaram que escolheram ...pequenos “eus” embrionários especificamente, porque eu
podia salvar a minha irmã Kate.
Fez-me pensar o que podia ter
acontecido se a Kate fosse saudável.”
“A Kate sofre de leucemia promielocítica aguda. Quando a Kate
precisa de leucócitos ou células
estaminais ou medula óssea, para
enganar o seu organismo e este
pensar que é saudável, sou eu que
forneço. Quase todas as vezes que
a Kate é hospitalizada eu
acompanho-a, não estou doente,
mas poderia pensar que sim.“
Carta Branca
Carta Branca
Carta Branca
Carta Branca
Carta Branca
Tema:
A que conclusões chegaste com o debate deste tema?
Cartas usadas no debate:
Cartas de
Informação
números:
Cartas de
Controvérsia
números:
Cartas de
História
números:
Alguma
Carta
Branca?
Tema:
A que conclusões chegaste com o debate deste tema?
Cartas usadas no debate:
Cartas de
Informação
números:
Cartas de
Controvérsia
números:
Cartas de
História
números:
Alguma
Carta
Branca?
Tema:
A que conclusões chegaste com o debate deste tema?
Cartas usadas no debate:
Cartas de
Informação
números:
Cartas de
Controvérsia
números:
Cartas de
História
números:
Alguma
Carta
Branca?
Posições políticas: DGP
1.
2.
3.
4.
5.
O mercado não
é regulamentado. É
possível aos
casais obter um
teste de género
ou de traços de
personalidade
de um embrião
se assim o
quiserem.
Controlo sobre
quem pode
levar a cabo
testes a
doenças
genéticas –
organizações
recomendadas
e código de
prática voluntário, efectuado
por um organismo independente. Nenhumas licenças
atribuídas.
Apenas pode
ser usado em
doenças
genéticas
graves e não
para identificar
o sexo ou
traços de
personalidade.
As licenças
emitidas devem
ser para testes
específicos sob
condições
também
especificadas.
Licenças
atribuídas mas
sob rigorosa
monitorização e
avaliação. Em
cada país, um
organismo
independente
(como o The
Human Embryo
and Fertilization
Authority no
Reino Unido)
terá registos de
todos os testes
efectuados.
Posição
política
proposta por
este grupo:
A favor
Aceitável
Contra
Abstenção
Upload
Para inserir o resultado
da votação, vai a:
www.playdecide.org
password: vote
on genetic testing
Carta de História
Carta de Informação
Carta de Informação
Ideias iniciais
Coloca aqui a Carta de História
Coloca aqui a primeira Carta de
Informação
Coloca aqui a segunda Carta de
Informação
Escreve as tuas ideias iniciais e
usa as Cartas Brancas para propor
mais controvérsias
Carta de Controvérsia
Carta de Controvérsia
Carta de Desafio
Coloca aqui a primeira Carta de
Controvérsia
Coloca aqui a segunda Carta de
Controvérsia
Coloca aqui a Carta de Desafio
(opcional)
Diagnósticos Genéticos Pré-impantação (PGD).
O que é o DGP?
Esta tecnologia permite aos potenciais pais seleccionarem as características do
seu filho ainda por nascer. Isto permite evitar a transmissão de doenças genéticas ou incapacidades, prevenindo um aborto em estado avançado de gravidez.
As técnicas convencionais de Fertilização In Vitro (FIV) são usadas para criar os
embriões. No estadio de crescimento de oito células, é extraída uma célula do
embrião. O seu ADN é analisado para verificar as características do embrião. Se
o embrião for saudável, pode ser implantado e a gravidez continua.
Debater sobre o DGP é importante porque levanta questões, tal como:
• Até que ponto deve a moralidade, escolha e possibilidade monetária ser
determinante nesta área?
• A sociedade tem o dever de considerar as questões éticas e sociais e impor
limites à pratica clínica e às escolhas individuais?
• Será que existe uma distinção absoluta entre doença genética e deficiência, e
variação normal?
Posições Políticas
1. O mercado não é regulamentado. É possível aos casais obter um teste de
género ou de traços de personalidade de um embrião se assim o quiserem.
2. Controlo sobre quem pode levar a cabo testes a doenças genéticas – orga
nizações recomendadas e código de prática voluntário, efectuado por um
organismo independente. Nenhumas licenças atribuídas.
3. Apenas pode ser usado em doenças genéticas graves e não para identificar o
sexo ou traços de personalidade. As licenças emitidas devem ser para testes
específicos sob condições também especificadas.
4. Licenças atribuídas mas sob rigorosa monitorização e avaliação. Em cada
país, um organismo independente (como o The Human Embryo and Fertiliza
tion Authority no Reino Unido) terá registos de todos os testes efectuados.
Se precisares de interromper uma
conversa, usa o teu “crédito para falar” –
podes usá-lo duas vezes durante esta fase.
Três fases
Tens o direito de ser ouvido:
dá a tua opinião, mas não te alongues.
1. Informação
2. Debate
3. Resposta partilhada pelo grupo
Clarifica as tuas opiniões pessoais sobre o
tema lendo e seleccionando as cartas que
despertaram em ti mais interesse e a que
atribuis mais importância. Coloca as cartas
no teu tabuleiro, quando chegar a tua vez lê
alto para os outros jogadores.
Juntamente com os outros jogadores,
iniciem a discussão e identifiquem um ou
mais temas gerais que todos considerem
ser relevantes. Todos têm oportunidade para
falar. Coloca as tuas cartas na mesa quando
apresentares os teus argumentos para cada
tema.
Reflecte no(s) tema(s) que o grupo identificou
e nas cartas relacionadas com os argumentos
apresentados. Como grupo, conseguem
alcançar um consenso sobre a posição
política que reflecte a visão do grupo? Se
assim desejarem, podem formular uma nova
política proposta pelo grupo.
Respeita os outros.
Deixa que os outros terminem antes de
começares a falar.
Sente o prazer da diversidade.
Acolhe o sentimento de surpresa e
confusão como um sinal de que estás
perante novos sentimentos e a desenvolver
novos pensamentos.
Tenta encontrar um consenso.
“Mas” enfatiza a diferença;
“e” enfatiza as semelhanças.
± 30 MIN.
± 30 MIN.
… mais uma
Registo do debate
Valoriza a tua experiência de vida.
Cartas de Desafio
Instruções
± 20 MIN.
4. Acção
Vai a www.playdecide.org e:
• Submete o resultado do debate do teu grupo à base
de dados do Decide;
• Observa o que as pessoas de outros países
Europeus pensam sobre o mesmo assunto;
• Lê mais sobre o tema;
• Descarrega para o teu computador outro kit para
jogares com os teus amigos ou colegas;
• Lê sobre como podes fazer a diferença depois de
jogares o Decide.
Carta de História
on genetic testing
Coloca aqui a Carta de História
Diagnósticos Genéticos Pré-impantação (PGD).
O que é o DGP?
Esta tecnologia permite aos potenciais pais seleccionarem as características do
seu filho ainda por nascer. Isto permite evitar a transmissão de doenças genéticas ou incapacidades, prevenindo um aborto em estado avançado de gravidez.
As técnicas convencionais de Fertilização In Vitro (FIV) são usadas para criar os
embriões. No estadio de crescimento de oito células, é extraída uma célula do
embrião. O seu ADN é analisado para verificar as características do embrião. Se
o embrião for saudável, pode ser implantado e a gravidez continua.
Debater sobre o DGP é importante porque levanta questões, tal como:
• Até que ponto deve a moralidade, escolha e possibilidade monetária ser
determinante nesta área?
• A sociedade tem o dever de considerar as questões éticas e sociais e impor
limites à pratica clínica e às escolhas individuais?
• Será que existe uma distinção absoluta entre doença genética e deficiência, e
variação normal?
Posições Políticas
1. O mercado não é regulamentado. É possível aos casais obter um teste de
género ou de traços de personalidade de um embrião se assim o quiserem.
2. Controlo sobre quem pode levar a cabo testes a doenças genéticas – orga
nizações recomendadas e código de prática voluntário, efectuado por um
organismo independente. Nenhumas licenças atribuídas.
3. Apenas pode ser usado em doenças genéticas graves e não para identificar o
sexo ou traços de personalidade. As licenças emitidas devem ser para testes
específicos sob condições também especificadas.
4. Licenças atribuídas mas sob rigorosa monitorização e avaliação. Em cada
país, um organismo independente (como o The Human Embryo and Fertiliza
tion Authority no Reino Unido) terá registos de todos os testes efectuados.
Se precisares de interromper uma
conversa, usa o teu “crédito para falar” –
podes usá-lo duas vezes durante esta fase.
Três fases
Tens o direito de ser ouvido:
dá a tua opinião, mas não te alongues.
1. Informação
2. Debate
Clarifica as tuas opiniões pessoais sobre o
tema lendo e seleccionando as cartas que
despertaram em ti mais interesse e a que
atribuis mais importância. Coloca as cartas
no teu tabuleiro, quando chegar a tua vez lê
alto para os outros jogadores.
Juntamente com os outros jogadores,
iniciem a discussão e identifiquem um ou
mais temas gerais que todos considerem
ser relevantes. Todos têm oportunidade para
falar. Coloca as tuas cartas na mesa quando
apresentares os teus argumentos para cada
tema.
Valoriza a tua experiência de vida.
Respeita os outros.
Deixa que os outros terminem antes de
começares a falar.
Sente o prazer da diversidade.
Acolhe o sentimento de surpresa e
confusão como um sinal de que estás
perante novos sentimentos e a desenvolver
novos pensamentos.
Tenta encontrar um consenso.
“Mas” enfatiza a diferença;
“e” enfatiza as semelhanças.
± 30 MIN.
Cartas de Desafio
Instruções
± 30 MIN.
Carta de Informação
Carta de Informação
Ideias iniciais
Coloca aqui a primeira Carta de
Informação
Coloca aqui a segunda Carta de
Informação
Escreve as tuas ideias iniciais e
usa as Cartas Brancas para propor
mais controvérsias
Carta de Controvérsia
Carta de Controvérsia
Carta de Desafio
Coloca aqui a primeira Carta de
Controvérsia
Coloca aqui a segunda Carta de
Controvérsia
Coloca aqui a Carta de Desafio
(opcional)
… mais uma
Registo do debate
3. Resposta partilhada pelo grupo
Reflecte no(s) tema(s) que o grupo identificou
e nas cartas relacionadas com os argumentos
apresentados. Como grupo, conseguem
alcançar um consenso sobre a posição
política que reflecte a visão do grupo? Se
assim desejarem, podem formular uma nova
política proposta pelo grupo.
± 20 MIN.
4. Acção
Vai a www.playdecide.org e:
• Submete o resultado do debate do teu grupo à base
de dados do Decide;
• Observa o que as pessoas de outros países
Europeus pensam sobre o mesmo assunto;
• Lê mais sobre o tema;
• Descarrega para o teu computador outro kit para
jogares com os teus amigos ou colegas;
• Lê sobre como podes fazer a diferença depois de
jogares o Decide.