Relatório Geologia Potencial de Uso

Transcrição

Relatório Geologia Potencial de Uso
GEOPROCESSAMENTO – PDDI
Relatório
Mapa de Unidades Geotécnicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte
RMBH
Julho de 2010
Mapa de unidades geotécnicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte1
Introdução e objetivo
Rochas e solos são considerados a infra estrutura básica para a implantação de obras de engenharia,
como cidades, estradas, indústrias, aeroportos etc.
As rochas apresentam potencialidades como também susceptibilidades que podem, respectivamente,
favorecer ou dificultar e até impedir a ocupação sobre suas áreas de ocorrência. Por esta razão é
preciso conhecer muito bem os terrenos, suas características geológicas e geotécnicas antes de ocupálo ou como forma de remediar os efeitos de uma inadequada ocupação. Os mapas geológicos são
importantes bases para o planejamento e implantação das grandes obras.
Com esta finalidade são elaboradas as cartas geotécnicas que servem para orientarem a execução de
planos de ocupação dos terrenos como, por exemplo, os planos diretores. As informações das cartas
geotécnicas podem ser cruzadas com outras bases temáticas e este cruzamento possibilita o
zoneamento das áreas favoráveis ou desfavoráveis à ocupação, além de evidenciar as áreas de conflito,
possibilitando a análise e tomadas de decisão sobre as adequadas formas de uso dos territórios.
A principal finalidade da Carta Geotécnica é traduzir as informações geológicas em termos de
adequabilidade de ocupação: potencialidades e susceptibilidades dos terrenos
Métodos
O mapa Geológico da RMBH foi analisado e suas unidades litológicas foram agrupadas em 10
unidades geotécnicas de acordo com suas características mecânicas, suas potencialidades e
susceptibilidades. Cada grupo recebeu uma nota, variando de zero a 10, correspondente a sua
adequabilidade de ocupação. Nenhum grupo recebeu nota zero,como também nenhum grupo recebeu
nota 10. Isso se deve ao fato que não existe terreno que seja completamente inválido assim como não
há terreno, que por melhor que seja, não exija medidas criteriosas de ocupação.
Resultados
O Mapa geológico da RMBH (Figura 1) apresenta uma enorme variedade de grupos litológicos com
suas respectivas subdivisões em membros e formações. Todas as litologias principais destas unidades
foram analisadas e o mapa geotécnico (Figura 2) reduziu o número de unidades para 10, facilitando a
interpretação para futuras análises e zoneamento do plano diretor da RMBH.
As unidades geotécnicas são descritas de acordo com cada agrupamento realizado.
1
Equipe: Maria Giovana Parizzi, Ana Clara Mourão Moura, Eduardo Memória e Danilo Marques Magalhães
Figura 1- Mapa Geológico da RMBH
Figura 2- Mapa de unidades geotécnicas da RMBH
Descrição dos Grupos Geotécnicos
Agrupamento das unidades Geotécnicas – Grupo 1
Unidade Geológica
Coelho
Bonfim - Granodioritos
Guanhães Metagranitóides
Lavras - Gnaisses
granulíticos
Granitos róseos
Mantiqueira, quartzo
diorito
Córrego Taioba
Bação
Bonfim
Belo Horizonte
Divinópolis
Guanhães
Gouveia
Lavras
Mantiqueira
Rio Mata Cavalo
Santa Bárbara
Granitóides sin- a
tarditectônicos
Bom Jardim
Caeté
Intrusivas Graníticas a
Tonalíticas
Samambaia
Santana do Paraopeba
Ita·na
General Carneiro
Souza Noschese
Santa Luzia
Alto Jacarandá
Alto Maranhão
Córrego Estiva
Diogo de Vasconcelos
Mombaça
Córrego Ponte Nova
Ribeirão Pinheirinho
Serra do Carmo
Tabela 1 – agrupamento geotécnico do Grupo 1
Litologia principal
Litologia secundária
Granito
Granodiorito
Metagranodiorito, Metagranito Metatonalito, Quartzo
monzonito
Gnaisse granulítico, Migmatito
Grupo
1
1
1
Nota
8
8
8
1
8
1
1
8
8
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
Granodiorito, Granito,
Tonalito
Quartzo monzodiorito
Granito, Granito gnaisse,
Granodiorito
Granito, Tonalito
1
8
1
1
8
8
1
8
Tonalito
Granodiorito
Tonalito
Granito
Ortognaisse
Monzonito
Granito
Granito, Tonalito, Migmatito,
Granodiorito
Granito
Granitóide
Granito
Granitóide
Granodiorito, Granito
Trondhjemito
1
1
1
1
1
1
1
1
8
8
8
8
8
8
8
8
1
1
1
1
1
1
8
8
8
8
8
8
Granito
Quartzo diorito, Ortognaisse
Tonalito
Granito, Granodiorito
Gnaisse
Gnaisse
Granito, Granodiorito
Gnaisse, Granitóide
Granitóide, Gnaisse
Granito, Migmatito, Granitóide
Ortognaisse
Gnaisse
Granitóide, Gnaisse, Granito
Anfibolito
Granodiorito, Migmatito
Tonalito, Trondhjemito,
Granodiorito
Talco xisto
Talco xisto
Tonalito
Borrachudos
Goiaba
Bicas
Lambari
Itabira
Peti
Conceição do Mato
Dentro
Granito
Quartzo monzonito, Acalifeldspato granito
Granito
Granito gnaisse, Ortognaisse
alcalino
Granito, Sienogranito
Granito
Metariolito, Granito
1
1
8
8
1
1
8
8
1
1
1
8
8
8
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 1
Neste grupo foram reunidas as rochas de origem ígneas ácidas a intermediárias e metamórficas
correspondentes. As rochas mais representativas do grupo são os granitos e os gnaisses. O quadro 1
resume as principais características geotécnicas do Grupo 1.
Na RMBH estas rochas se encontram em grande parte nas grandes unidades geológicas conhecidas
como Complexo Belo Horizonte e Complexo Bação. Quando sãs expostas em afloramentos ou abaixo
de fino manto de intemperismo, as rochas graníticas e gnáissicas são bastante resistentes, sendo
excelentes para execução de fundações diretas. Entretanto, devido à sua resistência mecânica elevada
são escaváveis apenas a fogo o que pode encarecer a execução de galerias e tubulações. As rochas
graníticas e gnáissicas são excelentes como materiais de construção como brita e agregados e também
como rochas ornamentais de revestimento. Cuidados especiais devem ser tomados com relação à
queda de blocos a partir de cortes de estradas que podem desconfinar a rocha sã fraturada. Em
escavações subterrâneas (Túneis) deve-se ter cuidado com o elevado estado de tensão natural destes
maciços rochosos. Elevadas concentração de tensões naturais no maciço em uma determinada região
ou local e que apresenta instabilidade quando escavado.
Quando intemperizadas a rochas graníticas e gnáissicas geram um solo residual silto- arenoso ou
argilo-areno siltoso. Este solo por sua baixa coesão é altamente susceptível a erosão e processos
correlatos. Muito cuidado deve ser tomado no momento de execução de cortes, terraplanagens,
desmatamentos que exponham estes solos à ação das águas pluviais, principalmente em regiões de
relevo colinoso com superfícies côncavas e bem drenadas. Estudos geológicos e geomorfológicos
relatam a presença de inúmeras feições erosivas como ravinas e voçorocas nestas regiões que vêem
provocando danos, gerando áreas de risco (Sobreira et al.1999; Augustin, 1995, Viana, 2000; Coelho
et al. 2001; Carvalho 2002; Parizzi et al. 2005, 2009) . Estes processos certamente são acelerados por
atividades humanas de ocupação inadequadas. Como conseqüência dos processos erosivos tem-se os
processos de assoreamento, enchentes e inundações. Os sedimentos retirados dos terrenos pelos
agentes erosivos são carreados até os cursos d´água e galerias de drenagem provocando o
assoreamento, ou seja, o entupimento ou preenchimento dos mesmos. Consequentemente, as águas de
drenagens e rios extravasam os respectivos leitos e enchentes e inundações ocorrem.
Quadro 1 – Características geotécnicas das rochas do grupo 1
Nome
Composição principal
GRANITOS Quartzo, feldspato (potássico e
plagioclásio (oligoclásio – Na-Ca),
GNAISSES minerais ferromagnesianos biotita e
hornblenda). Magnetita, titanita,
zircão, granada
Uso/qualidade
Quando não alterados ou fraturados: boas condições físicomecânicas
(homogeneidade,
isotropia,
elevadas
resistências à compressão e alteração, baixa porosidade).
Quando não alterados/fraturados – favorável uso em
fundações e materiais de construção (agregado,
ornamentais).
Têm a grande vantagem de fornecer fragmentos de brita
de forma cubóide - emprego em bases de estradas, face à
elevada resistência à compressão e ao desgaste.
Fundações: tanto rochas graníticas como as basálticas são
excelentes materiais para servirem de fundação de prédios
e demais obras de engenharia. O problema está associado
aos solos residuais dessas rochas pela presença de
matacões.
Alteração – solos com argilo-minerais e desagregação da
rocha em material areno-argiloso. Por misturarem grãos de
quartzo com lamelas de argila, apresentam-se como
excelentes materiais para a construção de aterros
compactados, pois aliam atrito e coesão.
SOLOS- ALTA SUSCEPTIBILIDADE A EROSÃO E
CONSEQÜENTES
ASSOREAMENTO
E
INUNDAÇÕES
Riolito
Variedade vulcânica do granito
Não são usadas como material de construção civil. O qzo
muito fino na sua matriz a deixa mais resistente ao corte,
provocando desgaste dos equipamentos.
Dioritos
Menos quartzo
Uso semelhante ao Granito
Solo de alteração mais argiloso
Sienitos
Feldspatos K e Na (alcalinos), qzo
(menos que 10%)
(ex. Azul Bahia com sodalita sienito). Alteram em material
argiloso e bauxita.
Foto 1 – Voçoroca em solo residual de gnaisse do Complexo Bação – Cachoeira do Campo, MG (Foto
– Parizzi, M.G.)
Agrupamento das Unidades Geotécnicas – Grupo 2
Unidade
Geológica
Serra de Santa
Helena
Galho do
Miguel
Campo
Sampaio
Juatuba
Litologia
principal
Siltito, Folhelho
Litologia secundária
Grupo
Nota
2
5,5
Argilito
2
5,5
Rocha
metapelítica
Argilito,
Conglomerado,
Arenito, Siltito
2
5,5
2
5,5
Marga
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 2
O Grupo 2 é constituído principalmente por rochas de origem sedimentar folheadas e de granulometria
fina como argilitos e siltitos. Estas rochas geralmente são conhecidas como rochas brandas, pois em
geral possuem baixas resistências mecânicas, friáveis devido à menor coesão dos minerais
constituintes, facilmente intemperizáveis. Estas variedades de rocha apresentam comportamento
particular nas escavações exigindo cuidados especiais (Pastore 2009). Quando folheadas (presença de
planos de acamamento na forma de folhas) apresentam alta fissilidade (partem e se quebram
facilmente) e quando finas como os argilitos podem ter alta plasticidade quando umedecidas,
característica de deformação intensa e permanente quando pressionadas. Podem ter elevada
susceptibilidade a empastilhamento (liberação e queda de pequenos fragmentos) e escorregamentos e
quedas de blocos em cortes de estradas. As rochas com granulometria mais grossa, como os arenitos,
são geralmente porosas e mais coesas, funcionando como bons reservatórios de água subterrâneas.
Rochas friáveis em geral são rochas areníticas que não contém cimentação sofrendo erosão interna
(piping) com facilidade nas fundações de barragens sob gradientes hidráulicos mais elevados e erosão
superficial em taludes pela ação de águas pluviais. Para fundações, ensaios específicos devem ser
realizados nos argilitos, e as rochas folheadas não podem ser desconfinadas (cortes que expõem os
planos de fraqueza) sem a devida proteção (revegetação, contenção). Na região as rochas deste grupo
encontram-se em áreas de relevo suave o que beneficia a estabilidade com relação aos
escorregamentos por menor desconfinamento dos planos de folheação e menor necessidade de cortes
verticalizados. Não recomendadas para edificações elevadas devido à baixa resistência mecânica.
Agrupamento Unidades geotécnicas – Grupo 3
Unidade
Geológica
Itabira
Cauê
Serra da
Serpentina,
itabirito
Litologia
principal
Itabirito,
Dolomito
Itabirito
Itabirito
Litologia
secundária
Xisto, Filito
Dolomito, Filito
Filito, Rocha
metaultramáfica,
Quartzito
Grupo Nota
3
7
3
3
7
7
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 2
Os Itabiritos são as rochas representativas deste grupo. Caracterizam-se por conter alta concentração
de hematita (óxido de ferro) o que justifica o alto valor econômico das mesmas, sendo uma das rochas
mais mineradas na região metropolitana. Geralmente os Itabiritos ocupam o topo das serras do
Quadrilátero Ferrífero devido sua resistência à erosão. Por isso, são de grande importância
paisagística. As rochas podem ser maciças ou pulverulentas (friáveis). Quando maciças apresentam
elevada resistência mecânica. O contrário se pode dizer das rochas pulverulentas, que apresentam
baixa resistência e elevada susceptibilidade a escorregamentos ao longo dos planos de foliação ou
acamamento (planos comuns nas rochas). Por estarem em áreas de topografia e declividades elevadas,
não existem muitas ocupações urbanas nas áreas de itabiritos.
Foto 2 – Escorregamento em Itabirito pulverulento, Nova Lima. (Foto: Parizzi, M.G.)
Foto 3 – Serra do Curral – topo de Itabirito e cava de mineração desativada, Nova Lima (Foto: Parizzi,
M.G.)
Agrupamento Unidades geotécnicas – Grupo 4
Unidade Geológica
Itambé do Mato Dentro
Litologia Principal
Cercadinho
Quartzito ferruginoso,
Filito
Filito, Quartzito
Xisto, Quartzito
Serra da Serpentina, filito
Serra da Serpentina, xisto
Itacolomi
Litologia secundária
Filito,
Metaconglomerado
Dolomito
Xisto
Filito
Filito,
Metaconglomerado
grupo
4
Nota
5
4
5
4
4
4
5
5
5
Dom Silvério
Xisto, Quartzito
ferruginoso
Formação
Manganesífera
4
5
Nova Lima
Xisto, Rocha metamáfica,
Metagrauvaca
Calcissiltito, Formação
ferrífera bandada
(BIF'S), Metachert,
Rocha metaultramáfica
4
5
Rio das Velhas
Xisto, Filito,
Metagrauvaca
Aglomerado,
Metaconglomerado,
Metachert, Metabasalto
komatiítico,
Metabasalto, Metatufo,
Formação ferrífera
bandada (BIF'S)
4
5
Associação químicapelítica-Nova Lima
Rocha metapelítica
Formação ferrífera
bandada (BIF'S)
4
5
Maquiné, associação
costeira
Rocha metapelítica,
Metagrauvaca, Metarenito
Metaconglomerado
4
5
Costa Sena
Xisto
Granito, Gnaisse,
MetavulcÂnica máfica,
Formação ferrífera
bandada (BIF'S)
4
5
Córrego dos Borges
Filito
Metaconglomerado
4
5
Filito, Xisto, Quartzito
ferruginoso,
Metaconglomerado
4
5
4
5,5
4
5,5
4
5
Cambotas
Rio Preto
Xisto
Caraça
Filito
Piracicaba
Filito, Dolomito, Xisto
Nova Lima, associação
vulcÂnica-química
Formação ferrífera
bandada (BIF'S),
Metabasalto komatiítico,
Metachert
Filito
4
5
Nova Lima, associação
vulcÂnica máficaultramáfica
Serpentinito, Metagabro
Xisto
4
5
Metaconglomerado
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 4
Representados por rochas metamórficas foliadas, como ardósias, filitos e xistos. Sua característica
principal é a presença de planos de foliação e acamamentos além de serem rochas em elevado estado
de alteração, como exibido no quadro 2. Apresentam comportamento variado, baixa resistência da
parte foliada estimulando escorregamentos e quedas de blocos (Parizzi et al. 2008, 2006 e 2004). Os
planos de acamamento e foliação são feições planares, chamadas genericamente de descontinuidades,
adquiridas durante a formação das rochas sedimentares e metamórficas, respectivamente, podendo se
constituir em planos potenciais de ruptura devido a sua menor resistência. São feições facilmente
identificáveis tanto em mapeamento de superfície quanto em testemunhos de sondagens. O
conhecimento do ângulo de mergulho destes planos e sua direção é fundamental para o planejamento
de cortes nos maciços rochosos a fim de se evitar o desencadeamento de instabilizações e
escorregamentos.
Durante períodos chuvosos os taludes em rochas foliadas se tornam instáveis e na RMBH é elevado o
número de ocorrências de escorregamentos. Erosão também pode ocorrer ao longo dos planos de
foliação, assim como outros processos como tombamentos e desplacamento de blocos.
Quadro 2 - Características Gerais de resistência das rochas metamórficas foliadas
ardósias
Alta fissilidade favorece escorregamentos e outros processos.
Material de construção bastante usado
Filitos
Fácil escavação , pois geralmente são alteradas
Rochas finas, alta proporção de sericita e outras micas
Alta susceptibilidade a escorregamentos planares, em cunha e tombamentos
Péssimo para aterros
xistos
Cortes em solos de alteração das rochas xistosas:
Fácil escavação
Xistosidade não pode ser desconfinada – problemas com estabilidade de taludes
Obras subterrânea: demandam trabalhos cuidadosos pois a qualidade do maciço é
inferior
Pouco adequadas para aterros, siltosos e de baixa compactação.
Fundações: rochas necessitam garantia de CONFINAMENTO para boas condições
de fundação
Foto 5 – Escorregamento em corte de filito no Vale do Sereno, Nova Lima. (Foto: Parizzi, M.G.)
Foto 6 – Escorregamento em corte de filito , Belo Horizonte. (Foto: Parizzi, M.G.)
Agrupamento Unidades geotécnicas – Grupo 5
Unidade
Geológica
Gandarela
Litologia Litologia
Principal secundária
Dolomito Mármore,
Itabirito,
Filito
grupo
Nota
5
4
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 5
Os dolomitos são as rochas representantes deste grupo. Sua ocorrência geralmente está associada aos
Itabiritos do Grupo 3. São constituídas por carbonato de magnésio e apresentam alto grau de
dissolução e baixa resistência ao intemperismo. São bons materiais de construção (agregados e rochas
ornamentais) quando maciços. Quando possuem foliação (filitos dolomíticos) podem se romper
facilmente, entretando, os processos de carstificação são mais comuns (cavernas e colapsos de terrenos
e recalque); Também estão em áreas de grande importância paisagística como os Itabiritos ocupando
grande parte da base da Serra do Curral em Belo Horizonte.
Agrupamento Unidades Geotécnicas – Grupo 6
Unidade Geológica
Litologia Principal
Maquiné
Metaconglomerado
Maquiné, associação aluvionar
Macaúbas, indiviso
Rio Preto- Nível fosfatado
Serra do Lobo
Tabuões
Sopa-Brumadinho
Metaconglomerado
Metadiamictito
Quartzito
Metaconglomerado
Quartzito
Metaconglomerado,
Arenito
Litologia
secundária
Xisto,
Conglomerado,
Filito
Sericita xisto
Rocha pelítica
grupo
Nota
6
7
6
6
6
6
6
6
7
7
7
7
7
7
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 6
Como os Itabiritos este grupo representado pelos quartzitos e metaconglomerados ocupam o topos de
importantes serras da RMBH ( Serra do Cipó, Serra da Moeda, etc...). Sua excelente qualidade como
aqüíferos (área de recarga de águas subterrâneas) requer a recomendação de preservação destas áreas e
impedimento da sua impermeabilização (Menegasse et al. 2000). São rochas de elevada resistência
mecânica, podendo, quando fraturadas, liberar alguns blocos (quedas). Quando alteradas podem ficar
friáveis e susceptíveis a erosão. Boa resistência para fundações e bons materiais de construção (brita e
rochas ornamentais como a conhecida pedra de São Tomé).
Agrupamento unidades Geotécnicas – Grupo 7
Unidade Geológica
Litologia Principal
Quebra Osso
Komatiíto
Litologia
secundária
Formação
ferrífera
grupo Nota
7
7
Rochas metaultramáficas
Rocha metaultramáfica
Soleiras e diques máficos
Rochas metabásicas
Metadiabásio
Metabasalto
bandada
(BIF'S),
Metachert
Rocha
metamáfica
7
7
7
7
7
7
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 7
Este grupo é de ocorrência bem restrita na RMBH. Geralmente suas propriedades mecânicas são
elevadas quando as rochas estão pouco intemperizadas, semelhante aos granitos. Entretanto estas
rochas se intemperizam mais facilmente e geralmente são muito fraturadas. Quando sãs, são bons
materiais para pedra britada em agregado asfáltico e para concreto e lastro para ferrovia, fundação.
Quando alteradas geram solos argilosos mais coesos com maior estabilidade com relação a erosão e
escorregamentos. Em alguns casos possuem argilo-minerais expansivos, como as montmorilonitas, o
que pode deixar os maciços desagregáveis quando passam por vários ciclos de umidade e secagem.
Agrupamento unidades Geotécnicas – Grupo 8
Unidade
Geológica
Coberturas
detrito-lateríticas
com concreções
ferruginosas
Depósitos
aluvionares
Depósitos
aluviais e
coluviais
Coberturas
detrito-lateríticas
ferruginosas
Litologia Principal
Litologia secundária
Laterita, Depósitos de areia,
Depósitos de argila, Depósitos de
cascalho
Problema (lateritas dos
depósitos)
Depósitos de areia, Depósitos de
Depósitos de silte, Depósitos de
cascalho
argila
Conglomerado, Arenito
conglomerático, Arenito,
Diamictito, Lamito
Aglomerado, Laterita, Depósitos de Depósitos de silte
areia, Depósitos de argila
grupo
Nota
8
2
8
2
8
2
8
2
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 8
São depósitos geológicos muito conhecidos devido a sua forma de ocorrência, geralmente como
depósitos transportados por gravidade (quedas e escorregamentos) ou depositados em planícies
aluvionares. Nos depósitos coluvionares é comum a ocorrência de rastejamento, movimento lento do
terreno encosta abaixo, que podem provocar sérios danos na estruturas rígidas das construções e até
quedas e desabamentos. Uma exceção são as cangas, depósitos coluvionares com alto teor em ferro.
Estas são porosas o que indica áreas de recarga de aqüíferos e também bem resistentes pela
cimentação ferruginosa, não apresentando grandes problemas para obras urbanas. Entretanto as cangas
devem ser preservadas por protegerem as encostas contra erosão e estimularem a infiltração das águas
pluviais. Nas planícies de inundações os depósitos aluvionares são altamente plásticos e recalques por
adensamento são processos comuns, exigindo tratamentos especiais de fundação. Geralmente estão em
áreas susceptíveis a alagamentos e inundações freqüentes. Em geral possuem baixa resistência
mecânica e sua ocupação não é recomendada. O grupo apresenta potencialidade para a obtenção de
material de construção como areia (Mohallen,et al. 2008).
Agrupamento unidades Geotécnicas – Grupo 9
Unidade Geológica
Nova Lima, associação
vulcanoclástica
Litologia Principal
Metagrauvaca, Rocha
metapelítica
Nova Lima, associação
resedimentada
Fonseca
Metarenito, Rocha
metapelítica
Laterita, Arenito, Rocha
pelítica
Litologia secundária
Aglomerado, Tufo lapíli,
Metaconglomerado,
Formação ferrífera bandada
(BIF'S)
Metagrauvaca, Rocha
calcissilicática
Linhito
grupo
9
Nota
6
9
6
9
6
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 9
Este grupo apresenta rochas comuns na região de Nova Lima e Rio Acima. São meta-arenitos com
associações de rochas vulcano sedimentares em elevado estado de intemperismo. Possuem
característcas mecânicas bem variadas devido a proporção irregular da parte quartzosa (arenosa mais
resistente) e pelítica (fina menos resistente). Geotecnicamente são semelhantes às rochas dos grupos 2
e 4, porém, por ocorrerem em área topograficamente mais baixas e menos inclinada os
escorregamentos são em menor freqüência. Exceções ocorrem nas áreas em que cortes inclinados
estimulam a movimentação dos planos de foliação e acamamento, como na estrada MG 030 e em
cortes de condomínios residenciais. Pode haver erosão devido ao estado de alteração elevado.
Agrupamento Unidades Geotécnicas – Grupo 10
Unidade
Geológica
Lagoa do
Jacaré
Lagoa Santa
Pedro
Leopoldo
Pedro
Leopoldo
Pedro
Leopoldo
Litologia Principal
Litologia secundária
Calcarenito, Siltito
Calcarenito,
Calcissiltito
Calcissiltito, Micrito
Calcissiltito, Micrito
Calcissiltito, Micrito
grupo
Nota
Marga
10
4
Milonito, Brecha, Marga
10
4
Milonito, Marga, Calcarenito, Mármore
calcítico
Milonito, Marga, Calcarenito, Mármore
calcítico
Milonito, Marga, Calcarenito, Mármore
calcítico
10
4
10
4
10
4
Justificativa do agrupamento e nota do Grupo 10
Este grupo é representado pelas rochas carbonáticas com laminações pelíticas e detriticas. São rochas
constituídas por calcários em grande parte, além de níveis com material fino (calssiltitos) e arenoso
(calcarenitos). A região de ocorrência das rochas carbonáticas na RMBH é conhecida como área do
carste. Entende-se por “carste” como sendo o relevo elaborado sobre rochas solúveis pela água como,
por exemplo, o calcário. A origem e evolução do carste dependem de processos específicos,
denominados de cársticos, e as formas resultantes desses processos serão as formas cársticas.
Os relevos cársticos distinguem-se por sua beleza e exuberância (Kohler, 1994), geralmente
constituídos por paredões rochosos enrugados e corroídos pelo tempo, semelhantes a ruínas, arcadas
suspensas abrindo-se em cavernas subterrâneas, abrigos, grutas, lapias (foto 6), sumidouros, lagoas e
depressões conhecidas como dolinas. Ademais, o relevo cárstico é rico em acervos paleontológicos e
arqueológicos e também funciona como um poderoso aqüífero, ou seja, as rochas solúveis são capazes
de armazenarem e transmitirem águas subterrâneas. Os processos cársticos envolvem processos de
dissolução/corrosão química e de abatimentos (físicos). Segundo Kohler (1994), os principais
elementos para a elaboração de um relevo cárstico são: a rocha com características de solubilidade e a
água. Os mecanismos de abatimento ocorrem resultantes do colapso de uma caverna ou canal de
dissolução, ou seja, primeiro ocorre dissolução e criação de um vazio e, posteriormente, o abatimento
das paredes e tetos desta área. Erosão e transporte de material também são outros processos relevantes
para a evolução das formas cársticas.
As dolinas, sumidouros, surgências, os vales cegos e os paredões (Figuras 3 e 4) são áreas de contato
entre as águas superficiais e subterrâneas. Assim, correspondem aos pontos em que a água superficial
penetra no subsolo gerando rios subterrâneos e pontos em que a mesmo retorna à superfície. Grande
parte da drenagem na área cárstica é subterrânea. Nestes pontos não se deve jogar lixo, entulho,
agrotóxico ou qualquer outro elemento que possa contaminar a água. As matas que crescem nestas
depressões, devido a maior umidade, devem ser preservadas. Os lapiás são fendas que funcionam
como fontes abastecedoras do aqüífero cárstico. A água de chuva penetra nestas fendas e sulcos
(sumidouros) e chega até os rios subterrâneos. Uma vez contaminada, a água do aqüífero cárstico pode
percorrer por muitos quilômetros até retornar à superfície em uma surgência. Como seu percurso está
em grande parte encoberto fica difícil detectar esta poluição, diferentemente de um rio que corre a céu
aberto e podemos perceber seu odor e cor. Além disso, determinar a continuidade de um fluxo
subterrâneo não é fácil e se um poluente penetra em um sumidouro fica difícil descobrir em qual
surgência irá reaparecer. Conhecer as fragilidades do carste e respeitá-las é a melhor forma de
preservá-lo. (Parizzi & Kohler, 2008)
Foto 6 – Paredão de calcário com caneluras (lapiás) e antigos sumidouros (aberturas superiores),
Fidalgo, MG. Foto de Parizzi, M.G.
a
c
b
Figura 3 – Foto a exibindo corte aflorando depressão (linha amarela) formada pela
dissolução do calcário e penetração do solo superficial nas áreas de dissolução (linha
vermelha). Foto b – dolina de dissolução com nível freático elevado formando pequena lagoa.
C - Figura explicativa da evolução da dolina de dissolução. (fotos a e b de Fábio Leite).
Fonte: Parizzi & Kohler 2008.
Figura 4 - Dolina de abatimento recente – Pedro Leopoldo (Foto de Fábio Dias Leite) e
desenho explicativo de sua gênese. (Fonte: Parizzi & Kohler 2008)
Dessa forma as áreas cársticas são regiões sensíveis à atividades de urbanização, altamente
susceptíveis a abatimentos, colapsos e contaminação da água subterrânea (Nogueira et al. 2008). Sua
ocupação deve ser planejada cuidadosamente, após inúmeras investigações geotécnicas e
hidrogeológicas. Pela beleza de seu cenário e riquezas naturais são áreas propícias á implantação de
APPs e APAS (Apa do Carte de Lagoa Santa).
Os calcários também são rochas de grande importância econômica devido a exploração das mesmas
para a indústria cimenteira e pela boa brita gerada.
Conclusões
De acordo com o agrupamento realizado a RMBH encontra-se em boa parte em áreas do Grupo 1 cuja
nota foi 8. A segunda e terceira maior ocorrência é, respectivamente, dos grupos 2 e 4 que receberam
nota 5,5 e 5. Isso significa que boa parte da RMBH é susceptível á erosão, inundações e aos
escorregamentos. A boa qualidade do grupo 1, com nota 8, possibilita expansão de ocupação nestas
áreas mas sempre de forma criteriosa para que estes processos não sejam acelerados. Os
escorregamentos das áreas 2 e 4 também podem ser evitados se os cortes forem realizados sem o
desconfinamento dos planos e ou complementados com obras de contenção e revestimento dos
taludes. Embora em 4 lugar com relação à ocorrência na região, atenção especial se deve ao grupo 10,
pois se localiza em área em franca expansão urbana e possui inúmeras fragilidades como colapsos e
susceptibilidade de contaminação de águas subterrâneas. A expansão urbana também segue em
direção as áreas do grupo 9 que necessita dos mesmo cuidados que os grupos 2 e 4, embora tenha o
relevo mais suave o que atenua suas susceptibilidade a escorregamentos. As regiões de ocorrência do
grupo 8 não podem ser adensadas devido a precariedade de suas características mecânicas.
Todas as áreas descritas devem ser bem conhecidas e respeitadas suas potencialidades e fragilidades
para que os acidentes sejam evitados e áreas de risco não sejam criadas ou agravadas.
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