Escultura: clássico
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Escultura: clássico
ESCOLA SEC. de QUELUZ 1992/93 HISTÓRIA das ARTES VISUAIS 11º ANO Texto de Apoio JOSÉ MANUEL RUSSO GRÉCIA ANTIGA – Escultura Clássica Período de Transição Nos fins do séc.VI ac. a escultura grega começa a sofrer importantes transformações, sendo uma delas o começo do desaparecimento da Frontalidade. O Auriga de Delfos (470 ac.) é uma estátua de pé, com olhos incrustados e contraste das pregas nas mangas e no corpo. Na Afrodite (saindo das águas ou regressando do Inferno) as pregas revelam a transparência do corpo. Em Poséidon (uma obra original grega, retirada do fundo do mar) pode ser observada, dos dois lados, uma musculatura pormenorizada e a continuidade dos braços. Auriga de Delfos, Museu de Delfos (1993 © josé manuel russo) Pela primeira vez da História da Arte uma escultura pode começar a ser vista de vários lados – desaparece a lei da frontalidade – estamos no séc.V ac. (período áureo da História de Atenas). Nesta altura irão surgir os primeiros padrões de Beleza. FIDEAS Faz a transição para o Período Clássico, e é encarregue de reconstruir a Acrópole de Atenas. ZEUS e ATENAS – Duas estátuas Crisefantinas (cobertas a Ouro e Marfim). CABEÇA DE CAVALO – Irá servir de modelo para outros Cavalos (Escola de Fídeas). MIRON No DISCÓBOLO (Lançador de Disco), o movi- POLICLETO mento do lançamento cria uma linha curva que se inicia na mão que segura o Disco e termina no extremo do pé esquerdo, ainda obedece um pouco à lei da frontalidade (pois tem um ponto de vista ideal). Policleto racionaliza a Arte, procura uma beleza física e uma elegância de posição, que concentraria numa estátua "Cânon" (regra) segundo a qual se proporia a forma Ideal, Bela. No DORÍFORO (Portador de Lança) o peso do corpo faz-se sobre a perna esquerda, braços distintos do corpo, cabeça e linha dos ombros e anca inclinadas, imobilidade temporária. Discóbolo (450 ac.) O Doríforo (450-440 ac.) ATENAS DE LELOS – Com os olhos com certa profundidade, tratamento fácil do cabelo. No PARTÉNON (sob sua orientação) encontramos 92 Métopas onde se relatam lutas – o Triunfo da civilização sobre os Bárbaros. Do frontão salientese As 3 Parcas – Artemisa, Afrodite e Dione (?) – que se adaptam perfeitamente à sua forma triangular, numa roupagem independente do corpo, apenas o molda. O seu friso interior é jónico (contínuo) onde aparecem as Panateneias em preparativos e cortejo. A Arte Clássica do séc.IV ac. é ainda mais difícil de diferenciar da do séc.V, no entanto, haverá uma maior humanização da Arte, exprimindo-se mais a Paz, a Saudade, o Sonho. PRAXÍTELES LÍSIPO HERMES e DIONÍSIO EM CRIANÇA - É das poucas esculturas que lhe é atribuída com certa autenticidade. Desenvolve o Retrato: Imprime maior individualidade à escultura. Utilizou frequentemente a técnica do contraposto (elemento que serve de apoio à estátua). AFRODITE DE CNIDO - É a primeira vez que se apresenta uma Deusa nua (com a roupa colocada de lado) o que provocou um certo escândalo, pois até aí só o Homem era representado nu. Podia ser vista dos quatro lados. Talvez discípulo de Praxíteles, aproxima-se mais da natureza das formas. Cria um novo Cânon - cabeça mais pequena, braços mais longos. – APOXIOMENUS (O Raspador) – ALEXANDRE MAGNO. Apolo de Belvedere ESCOLA SEC. de QUELUZ 1992/93 HISTÓRIA das ARTES VISUAIS 11º ANO Texto de Apoio JOSÉ MANUEL RUSSO GRÉCIA ANTIGA – Escultura Clássica Busto de Péricles – Altes Museum, Berlin (2007 © josé manuel russo) Hermes e Dionísio, Praxíteles – Museu Nacional de Atenas (1993 © josé manuel russo) Partenon: Hestia , Dione e Aphrodite – British Museum, London (1993 © josé manuel russo)
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