brochura - Materiais Diversos

Transcrição

brochura - Materiais Diversos
7º Festival Internacional
de Artes Performativas
fMD15
10 — 19Set
M AT E R I A I S
M AT E R I A I
M AT E R I A
M AT E R I
M AT E R
M AT E
DIVERSOS
DIVERSO
DIVERS
M AT
DIVER
MA
DIVE
M
DIV
DI
D
EDITORIAL
P.4
Uma janela entre mundos
BY HEART
P.26
SO NDA ESPACI A L – L .Q.F.U.B.
P.6
Friendly Fire
SENSE O F B ECO MIN G
P.28
PEQUENA VIDEOTECA DE PERFORMANCES SOBRE PAISAGENS BR ASILEIR AS
P.8
Natália Nolli Sasso
O B A IL E
P.10
Tiago Rodrigues
Slow is Possible
AUL A S DE DA N Ç A fMD
P.30
P.30
Aldara Bizarro
Maria Ramos
Políticas culturais para
Portugal na legislatura
2015-19
ARRASTÃO
P.12
Lander Patrick
A PRESEN TAÇ ÃO PÚB L I C A
NINH OU A RTS SUMMER C A MP
P.14
P.31
5 Minutos Diversos
P.31
Ponto de Encontro
P.32
Calendário fMD15
P.34
Infos úteis
P.36
Open Latitudes
P.37
Materiais Diversos
P.39
Equipa
Miguel Pereira
OS SERRENH OS D O C A L DEIR ÃO
P.16
Vera Mantero
SO PA DE PEDR A
P.18
Sopa de Pedra
MÉDUSES
P.22
Vincent Glowinski
INÊS
P.24
P.2
Volmir Cordeiro
P.3
Um janela entre mundos
A window between worlds
O Festival Materiais Diversos completa 7 anos. O 7 é, em inúmeras culturas, um número
Festival Materiais Diversos is celebrating its seventh year. In many cultures, seven is a
mágico, conotado com os ciclos lunares, a renovação e a mudança. Com o número 7 como
magical number, linked to lunar phases and women’s cycles, connoting renovation and
amuleto e um entusiasmo solar perante a fragilidade das políticas culturais e subsequentes
change. Armed with our lucky number seven and a solar disposition in the face of polit-
constrangimentos financeiros, predispomo-nos a dar continuidade ao projecto visionário
ical and financial fragilities, we prepare to inaugurate a new cycle of consolidation and
iniciado por Tiago Guedes em 2009. Depois de um ciclo de afirmação, entramos agora num
nuanced relationships in the visionary project founded by Tiago Guedes in 2009.
período de consolidação e de relações capilares.
Seeking to dialogue with different imaginaries and actors, this year’s programme draws
Procurando dialogar com diferentes imaginários e actores, o programa sugere tensões en-
on tensions between artistic languages and references. We open on the 10th with O
tre linguagens e referências. Abrimos no dia 10 com O Baile, de Aldara Bizarro, inspirado
Baile by Aldara Bizarro, inspired by Ettore Scola’s Le Bal, with 30 local participants. We
por Le Bal de Ettore Scola, e acolhemos 30 participantes locais em palco. Apresentamos
present two memorable pieces by Vera Mantero and Tiago Rodrigues: Os Serrenhos
duas criações memoráveis de Vera Mantero e de Tiago Rodrigues, respectivamente Os
do Caldeirão on the 12th and By Heart, on the 19th, respectively. Also in the line-up are
Serrenhos do Caldeirão, no dia 12, e By Heart, no dia 19. Contamos ainda com a presença
promising choreographers Lander Patrick and Volmir Cordeiro; musical groups Sopa de
dos promissores coreógrafos Lander Patrick e Volmir Cordeiro, das Sopa de Pedra e dos
Pedra and Slow is Possible, who release their first album this year; and Vincent Glowinski
Slow is Possible, que lançam este ano o seu primeiro álbum, e de Vincent Glowinski (aka
(aka Bonom), a street artist who reinvents himself for the stage with Méduses.
Bonom), que se reinventa no palco com Méduses após intenso trabalho de desenho em
As part of the renewal, our activities are divided between two main performance venues:
espaço urbano.
Fábrica de Cultura in Minde, Alcanena, and Teatro Virgínia, in Torres Novas. The fMD
Neste movimento renovado concentramos a nossa actividade em dois espaços principais
meeting point returns to Minde’s town centre, Praça Alberto Guedes, together with the
de apresentação, a Fábrica de Cultura de Minde, em Alcanena, e o Teatro Virgínia, em Tor-
other elements that make up the festival DNA. Friendly Fire’s L.Q.F.U.B. Spacecraft, a
res Novas. O Ponto de Encontro regressa ao centro de Minde e instala-se na Praça de Alber-
structure for meetings and debates, is nearby. Printed materials from these sessions
to Guedes. Aqui se poderá encontrar tudo o que constitui o ADN do fMD e, na proximidade,
and a pop-up media library dedicated to our invited artists will be available for public
a Sonda espacial L.Q.F.U.B., do colectivo Friendly Fire. Esta sonda/mesa de trabalho acolhe
consultation throughout the festival.
encontros e debates cujos resultados gráficos estarão acessíveis durante o festival, bem
In addition to the exceptional days that the festival marks on the calendar, we are preoc-
como uma Mediateca efémera dedicada aos artistas convidados desta edição.
cupied with the conditions for diverse and qualified programming in the region through-
Para além dos dias excepcionais que um festival recorta no calendário, (pre)ocupam-nos
out the year. This concern is shared with the Municipality of Torres Novas, who we thank
as condições para a presença no território de uma programação regular qualificada e di-
for their support and active collaboration. We are certain that the Municipality of Alcane-
versificada. Reconhecemos a mesma preocupação na Câmara Municipal de Torres Novas,
na’s recent step back is only temporary and believe it is possible to resume a productive
a quem agradecemos o apoio e colaboração activa. E só podemos ver como temporário o
dialogue with them in the near future.
recuo do nosso mais antigo parceiro, a Câmara Municipal de Alcanena, com quem acredi-
Since its creation, fMD has opened a precious window from the Médio Tejo region to
tamos poder brevemente retomar um diálogo profícuo.
the world. It has challenged generalised discourses on identity and territory, projected a
Sabemos que desde a sua criação o fMD abre uma preciosa janela entre o Médio Tejo e
future for the region from a position in contemporaneity, nourished the collective imag-
o espaço internacional. Contraria discursos generalistas sobre identidade e território, pro-
ination, and broadened horizons of possibility. Performing arts festivals today configure
jecta a região no futuro e procura ampliar o imaginário e o horizonte do possível. Os festi-
new assemblies, not only by supporting artistic creativity and the development of the
vais de artes performativas configuram hoje novas assembleias e promovem, não apenas
professional field, but by promoting the cohesion and renovation of our cultural and so-
a criação artística e o desenvolvimento do meio profissional, mas a coesão e a renovação
cial fabric. This is the legacy we claim for fMD, and on which we project our development
do tecido cultural e social. É nesta herança que o fMD se revê e é sobre ela que se quer
for, at least, another seven years.
projectar, pelo menos, mais 7 anos.
Welcome to Festival Materiais Diversos 2015!
Bem-vindos ao Festival Materiais Diversos 2015!
Elisabete Paiva
Elisabete Paiva
Artistic Director
Directora artística
P.4
P.5
SONDA ESPACIAL – L.Q.F.U.B.
Friendly Fire
[PT]
L.Q.F.U.B. é um projecto do colectivo Friendly Fire criado para o
programa A realidade e outras ficções na Trienal de Arquitectura
de Lisboa 2013. Trata-se de um espaço de trabalho que possibilita simultaneamente o debate e a produção de materiais gráficos,
tomando a forma de uma mesa redonda/ máquina de fanzines.
Este dispositivo pretende reproduzir e abrir ao público o modo
de operação de Friendly Fire, colectivo de arquitectos que “sonda o espaço” construído enquanto suporte da vida quotidiana. O
registo, necessariamente rápido como num fanzine em perpétua
expansão, estará disponível para leitura do público.
Em Minde, esta sonda espacial acolherá debates e oficinas, com
foco na actividade cultural de Minde e nos espaços escolares
como espaços pedagógicos favoráveis à criação, bem como um
© Lander
© Catarina
Patrick
Botelho
& Jonas Lopes
grupo de trabalho sobre formação artística e a Mediateca fMD15.
L.Q.F.U.B. is a spacecraft, a workspace, and a fanzine machine.
Like an interstellar probe, it explores its surroundings and seeks
to understand what forms of life are supported. The information
it records and produces takes the form of an ever-growing fan-
Friendly Fire é um grupo
editorial formado em
2011, cuja actividade
se centra nos efeitos
e danos colaterais da
arquitectura na vida
quotidiana, usando o
humor e a subversão
como ferramentas
principais do seu discurso. A sua publicação
auto-impressa (em Fânzeres) está incluída na
co. Archizines, residente
na Biblioteca do Victoria
& Albert Museum e actualmente em digressão
mundial. Participou na
Bienal de Arquitectura
de Veneza com o desenho do “alçado tardoz”
do pavilhão português
Homeland, News from
Portugal e na Trienal de
Arquitectura de Lisboa
2013 no programa
A realidade e outras
ficções.
zine, available for public consultation. In Minde, the spacecraft
hosts debates and workshops, focusing on the cultural life of
I N STA L AÇ ÃO / R E FL E X ÃO
Minde
R. Cónego Feliciano, nº5
1 a 19 SET [TER a SAB]
Das 17h00 às 19h30 / Gratuito
Mediateca fMD15
Nesta mediateca temporária dedicada aos artistas do programa, o público poderá encontrar vídeos, textos, materiais gráficos e conversas que revelam os seus universos.
Cursos, ideias e práticas sobre a formação em artes performativas em Portugal
12 SET SAB / 11h00 às 13h00 e 15h00 às 17h00
Minde and school as pedagogical and creative environment, as
well as a workgroup concerned with performing arts education
and a pop-up media library dedicated to the artists in the festival
programme.
Friendly Fire is an independent architecture
collective interested
in subversive and
humorous narratives
and practices. Its aim is
to address architectural
culture and its effects
on everyday life in an
alternative and informal
perspective. The first
issue of their limited-edition fanzine was
published in 2011.
A par da 1ª edição do Ninhou Arts Summer Camp, convidámos diversos actores envolvidos na formação em artes performativas em
Portugal para uma jornada de reflexão. Trata-se de partilhar intenções e práticas, estabelecer vasos comunicantes entre percursos e
contextos e fomentar parcerias que abram novos horizontes para
criadores, investigadores, pedagogos e estudantes.
Friendly Fire são Alexandra Areia, Gonçalo Azevedo, Ivo Poças Martins, Matilde Seabra, Pedro Baía e Pedro Barata Castro — colectivo de arquitectos.
P.6
P.7
P.7
PEQUENA VIDEOTEC A DE PERFORMANCES
SOBRE PAISAGENS BR A SILEIR A S
CUR ADORIA
Natália Nolli Sasso [BR]
Esta colecção resulta de uma visita prometida, foi constituindo
uma misteriosa cumplicidade e materializa-se agora sob a forma
de uma colecção de olhares e projecções de criadores autóctones, com curadoria de Natália Nolli Sasso.
Apresentada pela primeira vez no fMD15, a colecção é formada
por um conjunto de obras que se mostram capazes de desdobrar
múltiplos modos de ver e pensar em prol da Heterotopia das paisagens humanas e naturais de um Brasil de facto pouco consistente enquanto unidade.
O outro, aqui, coincide com o espectador e no espaço produzido
por cada vídeo: território simbólico que só se completa se há o
cruzamento dos olhares entre quem criou e quem assiste. São
vídeos de e sobre um país marcado por contradições profundas,
© Periférico (2014), de Renata Sampaio
apresentado em performatividades que incidem directamente
sobre homogenias de um imaginário turístico, onde tudo parece
exótico, festivo e exuberante, e, portanto, não pode existir como
realidade.
Natália Nolli Sasso é
poeta, programadora e
curadora. Formada em
Comunicação Social/
Jornalismo pela Unesp
– Bauru/SP e mestranda
em Artes/Teatro (Unesp
– São Paulo), pesquisa
sobre performatividade
no teatro, a performance como linguagem e
as relações entre cena
e recepção. Trabalha
desde 2004 como programadora e curadora
de projectos no Sesc
São Paulo e foi uma
das curadoras da Bienal
Sesc de Dança (2007)
e do Fest. Int. Teatro
S. José do Rio Preto
(2012). Colabora com a
publicação Questão de
Crítica (Rio de Janeiro/
Brasil).
Olhando o olhar do outro
Conversa com Elisabete Paiva
17 SET QUI / 18h30 / Torres Novas Museu Municipal Carlos Reis
(inscrição prévia através de [email protected])
V Í D EO / P E R FO R M A N C E
Minde / Bilheteira central
5 a 19 SET das 14h00 às 19h00
Torres Novas / Museu Municipal Carlos Reis
8 a 20 SET [TER a SEX] das 9h00 às 12h30 e das 14h30h às 17h30
[SAB e DOM] das 14h00 às 17h30
M16 / Gratuito
This collection of videos and performances, presented at fMD15
for the first time, reveals Brazil in all of its complexity, as seen
from the inside. Each work suggests multiple perspectives and
readings of the heterotopia of human and natural landscapes in
Brazil. From and about a country marked by deep contradictions,
Natália Nolli Sasso is
a poet, programmer,
and curator. Her MA
research focuses
on performativity in
theatre, performance
as a language, and the
relationships between
the stage and reception.
Since 2004, she programmes and curates
projects at Sesc — São
Paulo.
the videos act directly on the homogenies of the tourist’s imagination, where everything seems exotic, festive, and exuberant,
and therefore cannot exist as reality.
Curadoria de Natália Nolli Sasso com a colaboração de Elisabete Paiva
Obras selecionadas 1/1, de Rodrigo Munhoz (Rio Grande do Norte; 2014; 4’42’’); Série: Orgânicos, de Luciana Magno, (Estado do Pará;
2014; 14’21’’); Ritual de Casamento, de Joana Levi e Rita Natálio (Estado do Pará, Alter do Chão; 2015; 7’27’’); Periférico, de Renata
Sampaio (Rio de Janeiro; 2014; 7’); Esplendor, de Amanda Melo (Recife; 2011; 12’24’’)
P.8
P.9
P.9
O BAILE
Aldara Bizarro
[PT]
O Baile é um espectáculo participativo, parcialmente inspirado no
filme Le Bal de Ettore Scola, de 1983, por sua vez uma adaptação
de um espectáculo de teatro. Num movimento em espiral, aqui se
põem histórias verdadeiras em relação com o imaginário fantasioso e emocionante do teatro e do cinema, envolvendo o público
espontaneamente.
Evocando os tradicionais bailes de aldeia e de bairro com música
ao vivo, ainda hoje organizados por colectividades de norte a sul
do país, O Baile é um espectáculo que faz uma leitura contemporânea dessas danças cruzando-a com histórias dos participantes
locais que se tornam co-criadores de cada edição. O trio de Artur
Fernandes (Danças Ocultas) dá o tom, com o acordeão ao centro,
e juntam-se em palco 10 músicos locais, 20 bailarinos amadores
e 5 bailarinos profissionais.
© Silvana Torrinha
O Baile is a participatory project, partially inspired by Ettore Scola’s 1983 film, Le Bal. Here, real stories and the fantasy world of
cinema spiral together across the dance floor, in an open invita-
Aldara Bizarro estudou
dança em Luanda,
Lisboa, Nova Iorque
e Berlim e trabalhou
como intérprete com
Paula Massano, Rui
Horta, Paulo Ribeiro,
Francisco Camacho e
Madalena Victorino.
Começou a coreografar em 1990 e tem
apresentado o seu trabalho por todo o país.
Enquanto formadora,
colabora regularmente
com o Fórum Dança,
Escola Superior de
Dança, Centro Cultural
de Belém, Fundação
Calouste Gulbenkian e
vários teatros nacionais.
Actualmente desenvolve projectos que
cruzam a dança com
outras linguagens e as
componentes artística,
social e pedagógica.
tion to the audience. The performance takes a contemporary look
at the still-living tradition of town and neighbourhood dances,
DA N Ç A
Minde / Fábrica de Cultura
QUI 10 SET / 21h30
70min. M6 / 6€
through the stories of local participants who become co-creators
of the piece. The accordion takes centre stage with the Artur Fernandos trio, setting the tone for a cast of 10 musicians, 20 amateur dancers, and five professional dancers.
Aldarra Bizarro studied
dance in Luanda,
Lisbon, New York, and
Berlin and performed
for Paula Massano, Rui
Horta, Paulo Ribeiro,
Francisco Camacho,
and Madalena Victorino.
She currently creates
projects that connect
dance with artistic,
social, and pedagogical
components.
Concepção, direcção e coreografia Aldara Bizarro Interpretação/co-criação Costanza Givone, Isabel Costa, Bruno Rodrigues, Manuel Henriques, Diana Serrano, Inês Jacques (interpretação no fMD15) e intérpretes da comunidade local Criação Artur Fernandes (Danças Ocultas)
Interpretação musical Artur Fernandes (concertina), Marco Figueiredo (piano), Miguel Calhaz (contrabaixo) e músicos da comunidade local
Desenho de luz Francisco Tavares Teles Operação de luz Cláudia Valente Vídeo Catarina Santos Projecto criado a convite do programa Serralves em Festa, realizado em parceria com o Manobras no Porto - Centro Histórico 2011/2012. Uma produção Jangada com financiamento
do Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura — DG Artes
P.10
P.11
ARRASTÃO
Lander Patrick
[PT]
Esta dança-concerto propõe um compromisso incontornável
com e entre estranhos, em que Lander Patrick é o eixo de várias
orquestrações e se forma uma matéria comum. Arrastão modela
um acordo coreográfico entre performer-espectador e espectador-espectador, numa relação tripartida em que a parte determina o todo, o todo inspira a parte e o todo contamina o todo.
Esbatem-se assim as fronteiras entre espaço de acção e espaço
de observação.
Este projecto inspira-se no soundpainting, um método de composição regido por códigos universais através de 1200 gestos,
criado por Walter Thompson, com os quais faz comunicar um
corpo cénico multidisciplinar. Neste caso, o público não vê apenas o resultado da composição, mas produz, experiencia e integra a mesma, como parte do dispositivo cénico.
© Lander Patrick & Jonas Lopes
Nos dias que antecedem Arrastão, Lander Patrick e Jonas Lopes
orientam um workshop relacionado com o espectáculo, destinado especialmente a associados do Teatro da Meia Via, em Torres
Novas, parceiros desta apresentação.
In Arrastão, the audience is invited to participate in the construcDA N Ç A- CO N C E RTO
Minde / Fábrica de Cultura
SEX 11 SET / 21h30
45min. M12 / 6€
tion of a rhythmic landscape under the direction of a performer/
maestro. Lander Patrick moderates a choreographic concordat
between the performers and the audience that bridges the divide between performing and observing. This project is inspired by
Soundpainting, a multidisciplinary live composing sign language
developed by Walter Thompson. In this performance, the audience produces, experiences, and is part of the compositional process and theatre space.
Conceito Lander Patrick Co-criação e Interpretação Jonas Lopes&Lander Patrick Consultoria artística Jonas Lopes, Margarida Bettencourt
e Teresa Gentil Participação especial Teatro da Meia Via Desenho e operação de luz Carlos Ramos Produção executiva e difusão [PI] Produções Independentes (Estrutura financiada pelo Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura — DGArtes) / Tânia M. Guerreiro
Co-produção Centro Cultural de Belém, Materiais Diversos, Open Latitudes (Latitudes Contemporaines, Vooruit, L’Arsenic, Body/Mind, Teatro
delle Moire, Sin Arts Culture, Le Phénix, MIR Festival, Materiais Diversos financiado pelo programa Cultura da União Europeia), Panorama Apoio
residências artísticas CoLABoratório / Panorama, PACT Zollverein, Centro Cultural de Belém, O Espaço do Tempo, Alkantara, Centro Cultural
do Cartaxo, Cineteatro Municipal João Mota Sesimbra Apoio Fundação GDA
P.12
Lander Patrick nasceu
no Brasil, mas vive
desde sempre em Portugal. O seu percurso
como coreógrafo é
recente mas promissor.
Obteve o 1º prémio no
Festival Koreografskih
Minijatura (Sérvia) com
Noodles Never Break
When Boiled (2012) e o
2º prémio no No Ballet
International Choreography Competition
(Alemanha) com Cascas
d’OvO (2013), que lhe
valeu ainda a distinção
Aerowaves Priority
Company 2014. Tem
colaborado com Luís
Guerra, Tomaz Simatovic, Marlene Monteiro
Freitas, Margarida
Bettencourt, André E.
Teodósio, Jonas Lopes,
entre outros.
Lander Patrick’s career
as a choreographer is
recent but promising.
In 2014, he was considered an Aerowaves
Priority Company with
his piece Cascas d’OvO
(2013). He has worked
with Luís Guerra, Tomaz
Simatovic, Marlene
Monteiro Freitas,
Margarida Bettencourt,
André E. Teodósio,
Jonas Lopes, among
others.
Apoio à Apresentação
* Conversa após o espectáculo
P.13
P.13
APRESENTAÇ ÃO PÚBLIC A
NINHOU ARTS SUMMER C AMP
ORIENTAÇ ÃO:
Miguel Pereira [PT]
A 1ª edição do Ninhou Arts Summer Camp decorre entre 3 e 13
de Setembro de 2015, com orientação de Miguel Pereira, acompanhado por Teresa Silva e Paula Caspão. Este projecto, anual,
representa uma oportunidade para os estudantes de artes, em
particular de artes performativas, aprofundarem práticas de
criação e de colaboração.
Valorizando processos fortemente ancorados no trabalho de pesquisa e criação, este é um laboratório atento às fronteiras entre o
real e o ficcional, o natural e o artificial, tirando partido das características singulares da Vila de Minde. Serão ainda equacionados
e integrados no processo os diversos modos de relação com a
figura do espectador, construindo e desconstruindo o protocolo
teatral.
A apresentação pública decorre em pleno fMD15, entre as 18h
e as 20h de sábado, dia 12. O ponto de encontro está marcado
no Cine-teatro Rogério Venâncio, a que se segue uma acção em
percurso.
Miguel Pereira leads the first edition of Ninhou Summer Arts
Camp from September 3rd to 13th, accompanied by Teresa Silva and Paula Caspão. This annual project is an opportunity for
arts students to develop their creative and collaborative practices. Taking its cue from Minde’s imposing natural landscape, this
year’s laboratory focuses on the borders between reality/ fiction
and nature/artifice. The research and creative process will also
P E RC U R S O P E R FO R M AT I VO
Minde / Cine-teatro Rogério Venâncio
SAB 12 SET / 18h00
2hrs. M12 / Gratuito
construct and deconstruct the theatrical protocol surrounding
performer-audience relations.
Miguel Pereira frequentou a Escola de Dança
do Conservatório Nacional e a Escola Superior
de Dança, em Lisboa,
e foi bolseiro em Paris
e Nova Iorque. Como
intérprete trabalhou com
Francisco Camacho,
Vera Mantero, Jorge
Silva Melo, entre outros.
Trabalhou com Jérôme
Bel em “Shirtologia(Miguel)”. Como criador
destaca, entre outros,
“Antonio Miguel”, com o
qual recebeu o Prémio
Revelação José Ribeiro
da Fonte e a menção
honrosa do Acarte/
Fundação Calouste
Gulbenkian. Reúne uma
vasta experiência em
formação e coaching,
nomeadamente no Forum Dança e do Trinity
Laban Conservatoire of
Music and Dance.
Miguel Pereira is
a graduate of the
National Conservatory
and Lisbon School of
Dance, and studied in
Paris and New York.
As a performer, he has
worked with Francisco
Camacho, Vera Mantero,
and Jorge Silva Melo,
among others. He
worked with Jerôme Bel
in Shirtologia(Miguel).
His piece Antonio e
Miguel received the José
Ribeiro da Fonte Award.
He teaches regularly
at Forum Dança and
at the Trinity Laban
Conservatoire of Music
and Dance.
Orientação e direcção Miguel Pereira com a colaboração de Teresa Silva Práticas teóricas Paula Caspão
Co-criação e performance Participantes no Ninhou Arts Summer Camp
P.14
P.15
P.15
DA N Ç A / CO N FE R Ê N C I A
Minde / Fábrica de Cultura
SAB 12 SET / 21h30
70min. M12 / 6€
OS SERRENHOS DO C ALDEIR ÃO, E XERCÍCIOS
EM ANTROPOLOGIA FICCIONAL
Vera Mantero
[PT]
Este trabalho foi elaborado no âmbito do Festival Encontros do
Devir, em torno da desertificação/desumanização da Serra do
Caldeirão, no Algarve. Cruzando as suas próprias recolhas vídeo
com as recolhas em filme de Michel Giacometti, sobretudo aquelas feitas em torno das canções de trabalho, Vera Mantero lança
um forte olhar sobre práticas de vida tradicionais e rurais em geral, conhecimentos das culturas orais de norte a sul do país e de
outros continentes.
Toda a peça é povoada de vozes que vêm de longe. Silêncio. A
serra. Vera canta para os poucos serrenhos que permanecem.
Mas não é só de música que se trata, é também da palavra e da
terra; a palavra de Artaud em combustão, a palavra de Prévert
martelado em jeito de poesia sonora, a palavra estranhamente
familiar de Eduardo Viveiros de Castro.
Com este “retrato alargado” dos Serrenhos do Caldeirão, Vera
Mantero fala-nos de povos que possuem uma sabedoria que
perdemos, uma sabedoria na ligação entre corpo e espírito, entre
quotidiano e arte. Mas uma sabedoria que podemos (e devemos,
para nosso bem) reactivar.
The Caldeirão Highlanders, Excercises in Fictional Anthropology
was developed in response to the process of desertification/dehumanisation of the Caldeirão Mountains in the south of Portugal.
Vera Mantero estudou
dança clássica com Anna
Mascolo e integrou o
Ballet Gulbenkian entre
1984 e 1989. Tornou-se
um dos nomes centrais da
Nova Dança Portuguesa,
tendo iniciado a sua carreira coreográfica em 1987
e mostrado o seu trabalho
por toda a Europa, Argentina, Brasil, Canadá, Coreia
do Sul, EUA e Singapura.
Desde 2000 dedica-se
também ao trabalho de
voz, cantando repertório
de vários autores e
co-criando projectos de
música experimental.
Em 1999 a Culturgest organizou uma retrospectiva
do seu trabalho até à data,
intitulada “Mês de Março,
Mês de Vera”. Representou
Portugal na 26ª Bienal de
São Paulo 2004, com Comer o Coração, criado em
parceria com Rui Chafes.
Em 2002 foi-lhe atribuído
o Prémio Almada (IPAE/
Ministério da Cultura
Português) e em 2009 o
Prémio Gulbenkian Arte
pela sua carreira como
criadora e intérprete.
Putting her own video documentation in dialogue with recordings
© Luis da Cruz
by Michel Giacometti, Vera Mantero casts light on traditional and
rural practices, as well as on the oral cultures of Portugal and beyond. Vera sings and dances for the few highlanders that remain,
in tribute to the knowledge we have lost, linking body and spirit,
everyday life and art – knowledge we can and should recuperate.
Concepção e interpretação Vera Mantero Desenho de luz Hugo Coelho Captura de imagens e elaboração de guião para o vídeo Vera Mantero
Montagem vídeo Hugo Coelho Excertos vídeo da Filmografia Completa de Michel Giacometti Salir (Serra do Caldeirão), Cava da Manta
(Coimbra), Dornelas (Coimbra), Teixoso (Covilhã), Manhouce (Viseu), Córdova de S. Pedro Paus (Viseu) e Portimão (Algarve) Excertos de textos
de Antonin Artaud, Eduardo Viveiros de Castro, Jacques Prévert e Vera Mantero Residências Artísticas Centro de Experimentação Artística Lugar Comum/Fábrica da Pólvora de Barcarena/Câmara Municipal de Oeiras e DeVIR/CaPA/Faro Co-produção DeVIR/CaPA Produção O Rumo
do Fumo Agradecimento Editora Tradisom Este projecto foi uma encomenda dos Encontros do DeVIR da DeVIR/CaPA/Faro.
P.16
Vera Mantero is one of
the main figures of the
New Portuguese Dance
movement, having won
several distinctions in
her career as a dancer
and choreographer. Her
work has been shown in
Europe, the Americas, and
East Asia. In 2000, she
also began performing
as a singer, sourcing
repertoire from various
musicians and co-creating
experimental music.
* Conversa após o espectáculo
P.17
P.17
SOPA DE PEDRA
Sopa de Pedra
[PT]
Sopa de Pedra é um grupo vocal feminino dedicado ao canto a
capella de canções de raiz tradicional, maioritariamente portuguesa mas também de outros povos. Surgiu no Porto, em 2012,
graças à inquietação de nove jovens com diversas experiências
musicais e artísticas, que partilharam a infância a cantar no Bando dos Gambozinos temas de Lopes-Graça e convivendo com
José Mário Branco, João Lóio e Amélia Muge.
Desejando interpretar com rigor a música tradicional portuguesa,
procuram avivar-lhe a frescura por meio de novas harmonizações
e arranjos polifónicos que exploram a sua complexidade, riqueza
e profundidade. Aspiram assim que ela se mantenha viva e interessante para as novas gerações, ganhando voz para continuar
a desempenhar o seu importante papel na história colectiva de
um povo.
© Pedro Nascimento
Sopa de Pedra is a women’s vocal group dedicated to the performance of traditional songs, founded by a group of young women
of different artistic and musical backgrounds. With new arrangements that explore the complexity, richness, and depth of traditional music, they aspire to keep these songs alive and interesting
MÚSICA
Minde / Fábrica de Cultura
younger generations.
As Sopa de Pedra são
um grupo vocal feminino dedicado ao canto a
capella de canções de
raiz tradicional. Surgiu,
no Porto, em 2012, e
prepara-se neste momento para editar o seu
primeiro álbum. Embora
o seu principal objectivo
seja a divulgação e
promoção da música
tradicional portuguesa,
também interpretam
canções de raiz tradicional de outros povos.
Une-as o gosto de cantar canções que falam
sobre a vida das gentes,
de muitos lugares e
costumes, pondo a arte
ao serviço da vida.
Sopa de Pedra is a
women’s a cappella
group that perform original arrangements of
traditional songs, mainly
from Portugal. Founded
in Porto in 2012, the
group will release their
first album this year.
SAB 12 SET / 23h30
60min. M6 / 3€
Sopa de Pedra Benedita Costa, Inês Campos, Inês Loubet, Inês Melo, Mariana Gil, Maria Vasquez, Rita Costa, Rita Sá, Sara Yasmine, Teresa
Campos Técnico de som Tiago Ralha Produção Turbina
P.18
P.19
P.19
a)
j)
h)
b)
c)
d)
g)
e)
l)
i)
f)
STICKS & STONES — a) b) e) f) g) h) i) l) Pedras de origem calcária, provenientes do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
c) d) j) Troncos e paus provenientes da Mata de Minde.
MÉDUSES
Vincent Glowinski
[BE]
Aprofundando a pesquisa de Vincent Glowinski (aka Bonom),
Méduses recorre ao software Human Brush, um dispositivo vídeo
para a captação e registo de movimento. Uma câmara instalada
sobre o palco colhe os movimentos em cena e projecta-os em
tempo real sobre um ecrã, constituindo com a performance um
só corpo, uma só entidade. O movimento de dois bailarinos desenha morfologias e arquitecturas primitivas e fica-se na dúvida se
é este movimento que gera as formas visíveis sobre a tela ou se
são padrões ancestrais que orientam a coreografia.
Méduses é a imagem de um corpo em combustão confrontado consigo mesmo, um corpo na penumbra com a sua imagem
como única memória. Um corpo cujo movimento é condição para
existir, pois é ele que permite que se tornem visíveis as criaturas
que o assombram, ainda que por momentos. Agindo em acordo
com esta efemeridade, o corpo parece tentar apreender as me-
© Alice Piemme
mórias dos seus sonhos.
The multifaceted work of Vincent Glowinski (aka Bonom) is revealed in this impressive symbiosis between drawing and movement,
between the digital and the tangible. Méduses makes use of a
DA N Ç A / D E S E N H O
Torres Novas / Teatro Virgínia
QUI 17 SET / 21h30
60min. M12 / 6€
specific video software to process, overlay, and project images
captured in real-time by a camera positioned above the stage. Video projection and performers create a single presence, tracing
morphologies and drafting primitive architectural forms. Does
the movement generate the images we see, or is it the projected
ancestral patterns that direct the choreography?
Direcção e coreografia Vincent Glowinski Desenvolvimento de software e consultoria artística Jean-Francois Roversi Dança Vincent Glowinski,
Dymitri Scypura Música Elko Blijweert, Teun Verbruggen Assistente de dramaturgia Greet Van Poeck Consultoria artística Wim Vandekeybus
Desenho de luz e direcção técnica Davy Deschepper Produção e Difusão Entropie Production / Pierre-Laurent BOURDET Production Co-produção Ultima Vez, Open Latitudes (Latitudes Contemporaines, Vooruit, L’Arsenic, Body/Mind, Teatro delle Moire, Sin Arts Culture, Le Phénix,
MIR Festival, Materiais Diversos, financiado pelo programa Cultura da União Europeia), Life Long Burning (Programme Culture Europe), Cultuurcentrum Brugge - Festival December Dance (BE), Charleroi/Danses (BE), MAC - Festival EXIT (Créteil - FR), Manège Mons/Maubeuge - Festival
VIA (Be/Fr) Avec les soutiens de WBT/D, Vlaamse Gemeenschapscommissie Residências Ultima Vez (Bruxelas), KWP Pianofabriek (Bruxelas)
P.22
O desenho é o radical
da prática artística de
Vincent Glowinski. O
interesse na fisiologia
animal e na natureza
em geral deixaram uma
marca inconfundível no
seu trabalho artístico
e, desde a sua ida de
Paris para Bruxelas, sob
o pseudónimo Bonom,
produziu dezenas de
desenhos urbanos monumentais e misteriosos, em que emergem
criaturas míticas de um
universo peculiar. A
sua pesquisa centra-se
sobre o registo do movimento, pelo que o dispositivo Human Brush
se tornou ferramenta
essencial para redefinir
os suportes e os limites
da criação.
Drawing is the
backbone of Vincent
Glowinski’s artistic
practice. Fascinated
by nature and animal
physiognomy, Glowinski
has created dozens
of monumental urban
drawings of mythical
creatures in Brussels,
where he lives. His current research involves
capturing movement
using Human Brush
technology.
Apoio à Apresentação
* Conversa após o espectáculo
P.23
P.23
DA N Ç A
Minde / Fábrica de Cultura
SEX 18 SET / 21h30
50min. M12 / 6€
INÊS
Volmir Cordeiro
[BR e FR]
No solo Inês é proposto um contrato de exposição. Inês é um gatilho que vem questionar o preço da visibilidade. Inês quer pertencer ao olhar dos outros, ter direito à palavra e combater o seu desaparecimento. Mas tudo isso lhe custa muito caro e esse preço,
que ela está pronta a pagar, envolve todo o seu corpo.
Volmir Cordeiro tem desenvolvido intensa pesquisa sobre a representação dos marginalizados e o que isso implica em termos
políticos, sociais e coreográficos. Existe uma maioria de gente
que o Estado entende como inexistente: desempregados e operários, refugiados e imigrantes, jovens segregados, intelectuais
desclassificados, agricultores forçados ao êxodo. Volmir serve-se
deste trabalho para confrontar o público com o facto de que a
nossa existência não é apenas um dado mas uma criação quotidiana, onde figurar o “si mesmo” é um desafio constante, mas
também para fazer desta problemática motor para a constituição
de uma linguagem.
Formado em teatro pela
Universidade Federal
do Estado do Rio de
Janeiro, Volmir Cordeiro
obteve, em 2013, o
Mestrado em Dança,
Criação e Performance
pelo Centre National de
Danse Contemporaine
d’Angers/Université
Paris VIII, onde inicia
uma tese sobre representações de indivíduos
marginais na dança
contemporânea. Como
intérprete e coreógrafo
trabalhou com Alejandro Ahmed (Grupo
Cena 11), Cristina
Moura e Lia Rodrigues
e actualmente trabalha
com Emmanuelle
Huynh. O seu primeiro
solo, Céu (2012), foi
apresentado em França
e no Brasil.
Inês triggers a series of questions about the price of visibility.
What gestures are worth being exhibited on stage? What kind of
body, for what kind of stage? Inês wants to see herself in the eyes
of others, to have a voice, to fight against her own invisibility. But
the price – which she is willing to pay – involves her whole body.
Volmir Cordeiro researches the political, social, and choreogra-
© Fernanda Tafner
phic implications of the representation of marginalised people.
Coreografia e interpretação Volmir Cordeiro Criação de luz Beto de Faria Produção delegada Météores Responsável de produção Margot Videcoq Co-produção Musée de la danse, Théâtre de Vanves, Ménagerie de Verre, Centro Cultural de Belém, Materiais Diversos, Open
Latitudes (Latitudes Contemporaines, Vooruit, L’Arsenic, Body/Mind, Teatro delle Moire, Sin Arts Culture, Le Phénix, MIR Festival, Materiais Diversos, financiado pelo programa Cultura da União Europeia) Com o apoio de Montevideo, Centre National de la Danse - Pantin, Laboratoires d’Aubervilliers Etapas de construção Inês, porque ela merece… Palais de Tokyo, CNDC d’Angers, Festival Panorama (Rio de Janeiro), Les Laboratoires d’Aubervilliers, “Emanticipation, un laboratoire” (Cia Mua, direção de Emmanuelle Huynh), Lafayette Anticipation
Agradecimentos Anne-Lise Le Gac, Pauline Le Boulba, Pauline Simon
P.24
He confronts the audience with an existence that is not a simple
fact but rather a daily creation, from which he builds his creative
vocabulary.
Volmir Cordeiro is
a doctoral student
at Université Paris
VIII, researching the
representation of
marginalised individuals
in contemporary dance.
He has performed
with Alejandro Ahmed,
Cristina Moura, Lia
Rodrigues, and Emmanuelle Huynh. His debut
solo Céu was presented
in France and Brazil.
Apoio à Apresentação
* Conversa após o espectáculo
P.25
P.25
T E AT RO
Torres Novas / Teatro Virgínia
SAB 19 SET / 21h30
75min. M12 / 6€
BY HEART
Tiago Rodrigues
[PT]
Em By Heart, Tiago Rodrigues ensina um poema a 10 pessoas.
Essas 10 pessoas nunca viram o espectáculo e não fazem ideia
que poema irão aprender de cor à frente do público. Enquanto as
ensina, Tiago vai desfiando histórias sobre a sua avó misturadas
com histórias sobre escritores e personagens de livros que, de
algum modo, estão ligados à sua avó e a ele próprio. Esses livros
também estão lá, em palco. E à medida que cada par de versos
vai sendo ensinado, o mistério da escolha do poema que as 10
pessoas decoram vai sendo esclarecido.
By Heart é uma peça sobre a importância da transmissão, do
invisível contrabando de palavras e ideias que guardar um texto na memória pode oferecer. É sobre um teatro que se assume
como esse lugar de transmissão do que não pode ser medido
em metros, euros ou bytes. É sobre o esconderijo seguro que os
textos proibidos sempre encontraram nos nossos cérebros e nos
nossos corações, garantia de civilização mesmo nos tempos mais
bárbaros e desolados. Como diria George Steiner numa entrevista: “Assim que 10 pessoas sabem um poema de cor, não há nada
que a KGB, a CIA ou a Gestapo possam fazer. Esse poema vai
sobreviver”.
In By Heart, Tiago Rodrigues teaches a poem to 10 people, while sharing stories of his grandmother and of writers and literary
Tiago Rodrigues é
actualmente o director
artístico do Teatro
Nacional D. Maria II.
Actor, dramaturgo e
encenador cujo teatro
subversivo e poético o
afirmou como um dos
mais relevantes artistas
portugueses, trabalhou
com a companhia belga
tg STAN tendo co-criado
e interpretado espectáculos apresentados em
mais de 15 países.
Em 2003, criou a estrutura Mundo Perfeito
com Magda Bizarro,
onde desenvolveu um
trabalho fortemente
baseado na colaboração
artística e nos processos
colectivos, criando mais
de 30 peças até à data
e fazendo digressão em
países da Europa, Ásia,
América e África.
Foi professor convidado
na escola de dança
contemporânea PARTS,
em Bruxelas, e lecciona
frequentemente em
escolas de teatro e
dança em Portugal e no
estrangeiro.
characters that are somehow connected to her, and to him. Verse
© Magda Bizarro
by verse, story by story, we learn the poem and the reason for
the exercise. By Heart is about the importance of transmission
and the invisible contraband of words and ideas made possible
by memorisation. It is about theatre as place for the transmission
of what cannot be measured in metres, euros, or bytes. It is about
our minds and hearts, and the safe haven they provide for forbidden texts, guarantors of civilization, even in the darkest of times.
Texto Tiago Rodrigues, com fragmentos e citações de William Shakespeare, Ray Bradbury, George Steiner, Joseph Brodsky, entre outros Encenação e interpretação Tiago Rodrigues Cenografia, adereços e figurino Magda Bizarro Produção executiva na criação original Magda
Bizarro, Rita Mendes Produção TNDM II a partir de uma criação original pela companhia Mundo Perfeito com financiamento do Governo
de Portugal / Secretário de Estado da Cultura — DGArtes Co-produção O Espaço do Tempo, Maria Matos Teatro Municipal
P.26
Tiago Rodrigues is
the artistic director
of Teatro Nacional D.
Maria II in Lisbon. Actor,
playwright, and director,
his subversive and
poetic theatre has made
him one of Portugal’s
leading artists. His work
has been presented in
15 countries on four
continents.
* Conversa após o espectáculo
P.27
P.27
SENSE OF BECOMING
(Maya Deren by Slow is Possible)
Slow is Possible
[PT]
No Hinduísmo, Maya é o nome da deusa que segura o véu em
frente dos nossos olhos, o véu da ilusão, que nos impede de ver
a realidade espiritual por detrás dele. O cinema de Maya Deren é
distintamente ritualístico, habitado por sonhos, ritmos, visões e
reflexões que assumem múltiplas interpretações e simbologias.
Esta multiplicidade é consequência directa da própria vida e personalidade da realizadora que foi também bailarina, fotógrafa,
coreógrafa, escritora e sábia da cultura vudu.
Partindo da obra encantada e intemporal que Maya Deren nos
deixou os Slow is Possible intervêm musicalmente em seis dos
seus filmes com o intuito de acentuar os traços já desenhados
pela mesma. Sendo este também um grupo multifacetado, constituído por elementos ligados aos mais diversos campos musicais, a congregação entre os filmes de Maya Deren e a música
dos Slow is Possible acontece de forma congénita.
© Afonso Bastos
In Hinduism, the goddess Maya holds up a veil of illusions that
prevents us from seeing spiritual truth. Maya Deren’s cinema is
similarly ritualistic, inhabited by dreams, rhythms, visions, and reflections, that open to multiple interpretations. This multiplicity is
MÚSICA E CINEMA
Minde / Fábrica de Cultura
SAB 19 SET / 23h30
75min. / M12 / 3€
a direct consequence of the life and personality of Maya Deren,
who was also a dancer, photographer, choreographer, writer, and
an expert on voodoo culture. Inspired by her enchanted and time-
Slow is Possible são
um promissor e ousado
septeto português
criado em 2013, cuja
sonoridade incorpora
uma multiplicidade de
géneros. Gravaram o
seu primeiro álbum em
Outubro de 2014, brevemente editado pela
JACC Records. Segundo
Eduardo Paes, da
JAZZ.PT: “Nada há,
entre nós, que se possa
comparar com o que
os Slow is Possible
têm para oferecer. O
que estes revelam de
atrevimento mostram
igualmente de perfeccionismo.”
Slow is Possible is a
Portuguese septet
founded in 2013 that
draws on a multiplicity of genres and the
various backgrounds of
its members to create a
bold and multifaceted
sound. Their first album,
recorded in October
2014, will be released
by JACC Records.
less work, Slow is Possible creates a musical intervention for six
of her short films.
Seleção de filmes de Maya Deren Meshes of the Afternoon (1943, 13’); At Land (1944, 15’); A Study in Choreography for Camera (1945, 4’);
Ritual in Transfigured Time (1946, 15’); Meditation on Violence (1948, 12’); The Very Eye of Night (1958, 15’).
Violoncelo André Pontífice Saxofone Bruno Figueira Bateria Duarte Fonseca Guitarra Eléctrica João Clemente Piano Nuno Santos Dias
Clarinete Patrick Ferreira Contrabaixo Ricardo Sousa
P.28
P.29
P.29
Aulas de Dança fMD
com Maria Ramos
Minde
EB2,3
TER e QUA 15 e 16 SET
Das 18h30 às 20h30
Para orientar as Aulas de Dança no fMD15
convidámos Maria Ramos, em residência
com o seu novo projecto, Árida, a realizar um
pequeno laboratório coreográfico, acessível a
todos os interessados em dança, mesmo sem
experiência.
Neste projecto, Maria Ramos está a desenvolver uma pesquisa sobre os conceitos de vastidão e aridez, a partir do seu interesse pelas relações entre dança e escultura. Assim, a dança
não é só a dos corpos ou do movimento dos
corpos no espaço, mas todos os elementos que
habitam o espaço fazem parte de um ambiente
em acção, dançável.
As aulas realizam-se na EB2,3 de Minde, com
possibilidade de explorar exercícios no exterior.
Maria Ramos, in residency in Minde for her new
project Árida, is invited to lead a small choreographic laboratory, open to all – no previous
experience required.
In this project, Maria Ramos addresses the
concepts of vastness and aridity, based on
her interest in the relationship between dance
and sculpture. More than just bodies or movement, all elements that inhabit a space are
considered part of a danceable environment-in-action.
P.30
Políticas culturais
para Portugal
na legislatura 2015-19
5 Minutos
Diversos
Torres Novas
Podcast
Auditório da Biblioteca Municipal
Gustavo Pinto Lopes
SAB 19 SET
Das 15h00 às 18h00
Seguindo a tradição de debate no fMD, a Materiais Diversos co-organiza com a REDE — Rede
de Estruturas para a Dança Contemporânea um
debate público sobre as políticas culturais em
Portugal propostas pelos candidatos às eleições
legislativas do presente ano.
Num momento de franco retrocesso, em que as
assimetrias pelo país de norte a sul revelam o papel fundamental da consistência e continuidade
das políticas públicas para a cultura, a concretização deste debate é necessária e urgente.
In the lead-up to parliamentary elections, Materiais Diversos and REDE, the Portuguese network for Contemporary Dance, organise a public
debate about the cultural policies in each party
platform. As deepening national asymmetries
have made clear for consistency and continuity
in cultural policies clear, this is an urgent and necessary conversation.
www.materiaisdiversos.com
Expandindo as acções do fMD ao espaço digital,
convidamos o público para um aperitivo diário: 5
minutos de comentário e música lançados diariamente entre 7 e 19 de Setembro. Elisabete Paiva
fará uma brevíssima introdução a cada projecto
que compõe o programa fMD15 e segue-se a
audição de um tema dos Slow is Possible ou das
Sopa de Pedra, que este ano lançam o seu primeiro álbum.
Expanding into in the digital world, we invite our
audience for a daily aperitif: 5 minutes of commentary and music. Elisabete Paiva makes a
short introduction to each project in the fMD15
programme, followed by a track from the new
records by Slow is Possible and Sopa de Pedra.
Ponto de Encontro
Minde
Praça de Alberto Guedes
10 a 19 SET
QUI — SAB das 15h00 às 01h00
DOM — QUA das 15h00 às 23h00
Este ano o Ponto de Encontro regressa ao centro
de Minde, estendendo sobre a Praça de Alberto
Guedes uma onda de boa disposição.
Ponto de partida ou ponto de chegada este é o
sítio onde podemos encontrar todos os que fazem o fMD: artistas e parceiros locais, equipa
fMD e públicos, produtores e técnicos, mindericos e covanos, alcanenenses, torrejanos e lisboetas, tripeiros e estrangeiros e, claro, brindar em
minderico: à maqueda!
This year, the festival meeting point returns to
the town centre, extending the fMD vibe to Alberto Guedes Square. Point of departure or arrival,
this is the place to find the people who make
fMD. Here, artists and local partners, the fMD
team and audiences, producers and technicians,
townspeople and city people, locals and foreigners, all toast in the local language, Minderico: à
maqueda!
P.31
P.31
Calendário
P.6
P.8
P.10
P.12
P.14
P.16
P.18
P.22
P.24
Friendly Fire
SONDA ESPACIAL – L.Q.F.U.B.
Natália Nolli Sasso
VIDEOTECA DE PERFORMANCES
Aldara Bizarro
O BAILE
SEX
SA B
DOM
S EG
TER
Q UA
10
11
12
13
14
15
16
QUI
17
5 — 19 SET [TER a DOM] 14h00 às 19h00
Bilheteira central / Minde
19
8 — 20 SET [TER a SEX] 9h00 às 12h30 e 14h30 às 17h30 [SAB e DOM] 14h00 às 17h30
Museu Municipal Carlos Reis / Torres Novas
18h00
Cine-teatro Rogério
Venâncio / Minde
21h30
Fábrica de Cultura
Minde
Vera Mantero
OS SERRENHOS DO CALDEIRÃO
23h30
Fábrica de Cultura
Minde
Sopa de Pedra
SOPA DE PEDRA
21h30
Teatro Virgínia
Torres Novas
Vincent Glowinski
MÉDUSES
21h30
Fábrica de Cultura
Minde
Volmir Cordeiro
INÊS
Slow is Possible
18
21h30
Fábrica de Cultura
Minde
APRESENTAÇÃO PÚBLICA
P.28
SA B
21h30
Fábrica de Cultura
Minde
Ninhou Arts Summer Camp
Tiago Rodrigues
SEX
1 — 19 SET [TER a SAB] 17h00 às 19h30
Rua Cónego Feliciano, nº5 Minde
ARRASTÃO
21h30
Teatro Virgínia
Torres Novas
BY HEART
23h30
Fábrica de Cultura
Minde
SENSE OF BECOMING
CONVERSAS APÓS
OS ESPECTÁCULOS
P.32
Q UI
Lander Patrick
P.26
P.30
SET
1 — 19 SET [TER
22h30a SAB] Das 17h00
22h30 às 19h30
Rua Cónego Feliciano,
nº5 Minde
Vários Locais
Vários Locais
22h30
Vários Locais
18h30
às 20h30
EB2,3 Minde
Maria Ramos
AULAS fMD
22h30
Vários Locais
22h30
Vários Locais
18h30
às 20h30
EB2,3 Minde
1 — 19 SET [TER a SAB] Das 17h00 às 19h30
Rua Cónego Feliciano, nº5 Minde
P.6
MEDIATECA
P.6
CURSOS, PERCURSOS, IDEIAS E
PRÁTICAS SOBRE A FORMAÇÃO...
P.30
POLÍTICAS CULTURAIS
PARA PORTUGAL...
P.31
5 MINUTOS DIVERSOS
7 — 19 SET
Podcast
P.31
PONTO DE ENCONTRO
10 — 19 SET [QUI a SAB] 15h00 à 1h00 / [DOM a QUA] 15h00 às 23h00
Praça de Alberto Guedes/ Minde
11h00 às 13h00
15h00 às 17h00
L.Q.F.U.B. / Minde
15h00 às 18h00
Bibl. Gustavo Pinto
Lopes / Torres Novas
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
QUI
SEX
SA B
DOM
S EG
TER
Q UA
QUI
SEX
SA B
P.33
Bilheteira
Locais
Como chegar
6€ bilhete normal
MINDE
CARRO
3€ bilhete desconto
Fábrica de Cultura
PARA Minde
Este ano, na compra de qualquer passe ou bilhete, o fMD oferece descontos entre 15% a 20%
nos hotéis e alojamentos parceiros:
< 18, > 65, estudantes, profissionais
do espectáculo
Antiga Fábrica Têxteis Emídio da Silva Raposo
Avenida São Sebastião
Parreirais dos Mouquinhos
Retiro do Bosque CountryHouse
EstaminéBar
Onde ficar
4€ bilhete grupos
E.B. 2,3 de Minde
5 ou + pessoas
Excepção espectáculos Sopa de Pedra e Slow
is Possible €3 preço único
Rua António Roque Gameiro, nº205
A1 > saída Nº7 para A23 Abrantes/Castelo
Branco/Torres Novas
Após a portagem - 1ª saída e seguir as placas
para Alcanena (N243/N361) e/ou Minde
(N243).
Sonda Espacial – L.Q.F.U.B.
PARA Torres Novas
ALVADOS
A1 > saída Nº7 para A23 Abrantes/Castelo
Branco/Torres Novas
A23 (portagens electrónicas) > saída Torres
Novas/Golegã, rotunda 1ª saída e seguir as
placas em direcção ao centro.
Turismo Rural Casa dos Matos Cooking and
Nature Emotional Hotel
Casa dos Aromas
Pousada da Juventude
15€ passe três espectáculos
à escolha
18€ passe fim-de-semana
4 espectáculos no 1º fim-de-semana
ou 4 espectáculos no 2º fim-de-semana
30€ passe total
8 espectáculos
Locais de venda
Minde - Bilheteira central
5 a 19 de Setembro, 14h às 19h
Praça de Alberto Guedes, nº14
(+351) 21 3900165
[email protected]
Torres Novas — Teatro Virgínia
2 a 19 de Setembro
Terça a sexta
12h00 às 19h00 / sábado 15h00 às 19h00
(e uma hora antes dos espectáculos)
Praça José Lopes dos Santos
(+351) 249 839 309
[email protected]
Rua Cónego Feliciano, nº5
Cine-teatro Rogério Venâncio
Rua das Escolas, nº10
Ponto de Encontro
Praça de Alberto Guedes
TORRES NOVAS
Teatro Virgínia
AUTOCARRO
PARA Minde e Torres Novas
A Rede Expressos dispõe de autocarros
diários para Minde e Torres Novas.
MINDE
SERRA DE SANTO ANTÓNIO
Quinta da Escola
TORRES NOVAS
Hotel dos Cavaleiros
Hotel Torres Novas
Largo José Lopes dos Santos
Museu Municipal Carlos Reis
Rua do Salvador, nº10
Auditório da Biblioteca Municipal
Gustavo Pinto Lopes
Jardim das Rosas
Contactos
Informações
(+351) 21 3900165
[email protected]
http://www.materiaisdiversos.com/
facebook + instagram materiaisdiversos
COMBOIO
A CP dispõe de comboios diários com frequência regular que efectuam paragem na
estação de Entroncamento (23km de Minde,
8km de Torres Novas).
TAXIS
Minde
+ info em
O seu fim-de-semana connosco
materiaisdiversos.com
(+351) 918766861
Alcanena
Táxi O Marcolino (+351) 249043205
Táxi José Constantino (+351) 249881717
Torres Novas
* Este programa foi escrito de acordo com a antiga grafia
P.34
(+351) 249822612
P.35
PROJECTO EUROPEU EUROPEAN PROJECT
ASSOCIAÇÃO CULTURAL CULTURAL ASSOCIATION
O projecto europeu Open Latitudes gere um fundo de co-pro-
A Materiais Diversos (MD) é uma associação cultural sem fins
dução, promove residências artísticas e colabora na apresen-
lucrativos que tem como missão incentivar a investigação e ex-
tação de obras de artistas estabelecidos e emergentes. Em
perimentação artísticas e sensibilizar o público para as artes per-
2015, o fMD integra os seguintes projectos Open Latitudes:
formativas, com especial enfoque na dança. A actividade da MD
Arrastão de Lander Patrick, Inês de Volmir Cordeiro e Méduses
desenvolve-se em três eixos: produção e difusão dos projectos
de Vincent Glowinski. Open Latitudes é Vooruit Kunstencen-
associados de Filipa Francisco, Marcelo Evelin, Pablo Fidalgo La-
trum (Gante), Cialo Umysl Foundation (Varsóvia), Teatro delle
reo e Sofia Dias & Vítor Roriz; organização do festival Materiais
Moire (Milão), Sin Arts and Culture (Budapeste), Le Phénix (Va-
Diversos, festival internacional e anual de artes performativas
lenciennes), Materiais Diversos (Lisboa), Arsenic (Lausane),
em Minde/Alcanena e Torres Novas; e programação regular nos
and MIR Festival (Atenas).
municípios de Alcanena, Torres Novas e Cartaxo. Integra a rede
Open Latitudes
Materiais Diversos
europeia Open Latitudes, bem como a REDE – Associação de
Estruturas para a Dança Contemporânea. No quadriénio 2013-
The European network Open Latitudes administers a co-pro-
2016, a MD é uma estrutura financiada pelo Governo de Portu-
duction fund, develops residency opportunities, and co-pres-
gal/Secretário de Estado da Cultura – DGArtes e pelos Municí-
ents the work of established and emerging artists. This year,
pios de Alcanena, Torres Novas e Cartaxo, domiciliada no espaço
fMD presents the following Open Latitudes projects: Arrastão
Alkantara, em Lisboa.
by Lander Patrick, Inês by Volmir Cordeiro and Méduses by
Vincent Glowinski. Open Latitudes is Vooruit Kunstencentrum
(Ghent), Cialo Umysl Foundation (Warsaw), Teatro delle Moire
Materiais Diversos (MD) is a not-for-profit cultural association
(Milan), Sin Arts and Culture (Budapest), Le Phénix (Valenci-
that aims to support artistic development and experimentation
ennes), Materiais Diversos (Lisbon), Arsenic (Lausanne), and
and to engage communities in contemporary performing arts,
MIR Festival (Athens).
particularly dance. MD produces and tours associate projects by
Filipa Francisco, Marcelo Evelin, Pablo Fidalgo Lareo, Sofia Dias
& Vítor Roriz; organises festival Materiais Diversos, an annual,
international performing arts festival in Minde/Alcanena and Torres Novas; and promotes regular programming throughout the
year in the municipalities of Alcanena, Torres Novas, and Cartaxo.
MD is a member of the European network Open Latitudes and
REDE, the Portuguese association of contemporary dance organisations. From 2013 to 2016, MD is funded by the Portuguese
Government in partnership with the municipalities of Alcanena,
Torres Novas and Cartaxo and is in residence at Espaço Alkantara
in Lisbon.
P.36
PRÓXIMAS DATAS
TOURS 2015
Habrás de ir a la guerra
que empieza hoy,
Pablo Fidalgo Lareo
1/10/15
Festival TNT, Terrassa
3/10/15
Teatro Rivoli, Porto
7-10/10/15
Teatro Municipal Maria
Matos, Lisboa
15/10/15
Teatro Académico Gil
Vicente, Coimbra
23/10/15
Festival Verão Azul, Lagos
26/10/15
Festival BAD, Bilbao
A Viagem,
Filipa Francisco
21/11/15
Centro das Artes do
Espectáculo, Sever
do Vouga
PRÓXIMAS CRIAÇÕES
NEW WORK 2015 — 2016
Projecto Espiões
de Filipa Francisco
com Francisco Camacho,
Miguel Pereira
e Sílvia Real
Estreia
Festival Materiais
Diversos, Setembro 2016
Criação 2016 de
Sofia Dias & Vítor Roriz
Estreia
Alkantara Festival,
Maio 2016
Dança Doente
de Marcelo Evelin
Estreia em 2017
P.37
EQUIPA
TEAM
Apoios e Parceiros
Organização
DIRECÇÃO ARTÍSTICA
ARTISTIC DIRECTOR
Estrutura Financiada
Elisabete Paiva
DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
PRODUCTION AND ADMINISTRATIVE MANAGER
Apoio Financeiro
Parceria da Rede Europeia
Ana Rita Osório
Alto Patrocínio
PRODUÇÃO
PRODUCTION
Bruno Coelho
Mónica Talina
Patrícia Guedes
Sofia Matos
Parcerias Estratégicas
COORDENAÇÃO
DE COMUNICAÇÃO
COMMUNICATIONS
COORDINATOR
Milene Matos
Silva
Parcerias de Média
APOIO À COMUNICAÇÃO
COMMUNICATIONS
ASSISTANTS
Carla Nobre
Sousa
Sandra Costa
Apoios
DESIGN GRÁFICO
GRAPHIC DESIGN
Ana Teresa
Ascensão
WEBSITE
Sofia Gomes
DIRECÇÃO TÉCNICA
TECHNICAL DIRECTOR
Carlos Ramos
BILHETEIRA
E CONTABILIDADE
BOX OFFICE MANAGER
& ACCOUNTANT
Joana Duarte
FONTS
LARISH NEUE & USUAL
Apoios à Divulgação
Agradecimentos A todos os que apoiam e suportam o fMD: aos municípios parceiros; aos parceiros
europeus e institucionais; aos parceiros de acolhimento, programação e formação; aos parceiros média; aos parceiros de hotelaria, restauração e comércio local; aos apoios técnicos, logísticos e de comunicação; às associações, agrupamentos escolares, bibliotecas; e muito especialmente à população,
aos voluntários, aos artistas e às equipas que são a alavanca desta 7ª edição. O nosso sincero obrigado.
PAPEL PAPER
ARCOPRINT
IMPRESSÃO PRINTING
TIPOGRAFIA CUNHA
E SIMÕES ALCANENA
P.38
P.39
fMD15
10 — 19Set
ALCANENA
FRIENDLY FIRE
MINDE
NATÁLIA NOLLI SASSO
TORRES NOVAS
ALDARA BIZARRO
LANDER PATRICK
MIGUEL PEREIRA
NINHOU
ARTS SUMMER CAMP
VERA MANTERO
SOPA DE PEDRA
VINCENT GLOWINSKI
VOLMIR CORDEIRO
TIAGO RODRIGUES
SLOW IS POSSIBLE
m a te ri a i s d i ve rs o s .c o m
P.40

Documentos relacionados