projeto pedagógico do curso de psicologia
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA “Ensinar para a vida e não para a escola” (Sêneca) ARAGUAÍNA 2016 12 A missão do Curso de Psicologia é formar profissionais que tornem a ciência — propostas teóricas e instrumentos metodológico-práticos — meios que proporcionem a abertura às ações éticas nos espaços públicos e privados das regiões urbanas e agrestes dos municípios do Estado do Tocantins do Brasil. Núcleo Docente Estruturante Curso de Psicologia da FACDO 13 FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE Rua Santa Cruz nº 557, Centro Araguaína / Tocantins - CEP 77.804-090 Telefone: 63 – 3413.0500 www.catolicaorione.edu.br Diretor Geral - FACDO Pe. Josumar dos Santos Diretor Acadêmico - FACDO Pe Eduardo Secatto Caliman Coordenador do Curso de Psicologia Rodolfo Petrelli Núcleo de Pesquisa e Extensão - NUPEX Edison Fernando Pompemayer Núcleo Pedagógico - NUPED Pe Antônio Sagrado Bogaz Elizângela Silva de Sousa Moura Núcleo de Atendimento aos Discentes – NUAD Deusamara Dias Barros Trabalho de Conclusão de Curso – TCC Helena Mendes da Silva Secretária Geral Abigail Almeida Borba Rocha Bibliotecário Eduardo Ferreira da Silva Ouvidoria Deusamara Dias Barros 14 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE CURSO DE PSICOLOGIA DA FACDO (2014) Helena Mendes da Silva Docente Jaqueline Medeiros Silva Calafate Docente Lucas Delfino Araújo Docente Lúcia Maria Barbosa do Nascimento Docente Rodolfo Petrelli Docente e Coordenador do Curso de Psicologia 15 SÃO LUIS ORIONE “Que a Faculdade Católica Dom Orione seja referência na formação acadêmica dos jovens no norte do Brasil, na produção técnica, científica e cultural com serviços modernos e responsabilidade social, vivenciando o carisma de São Luis Orione”. (Visão de futuro – O Sonho) Visão de Futuro da FACDO, elaborada pelo conjunto de seus Colaboradores, durante a realização de seu Planejamento Estratégico entre 30 de novembro e 1º de dezembro de 2007. 16 APRESENTAÇÃO A presente proposta de oferta do Curso de Psicologia faz de um cauteloso, ponderado e progressivo projeto de expansão do saber, sua necessária articulação transdisciplinar dentro da própria Instituição de Ensino Superior Faculdade Dom Orione, a fim de uma presença profissional, ética e política melhor organizada e atuante no contexto político, social e cultural da região de Araguaína, cidade do extremo norte do Estado do Tocantins. Na IES Faculdade Dom Orione já estão em funcionamento o Curso de Administração e o Curso de Direito, ambos regularmente autorizados pelo Ministério da Educação (MEC). O Curso de Psicologia faz parte do programa de expansão da Faculdade Católica Dom Orione como suporte ao renomado Hospital e Maternidade Dom Orione, obra filantrópica da Fundação Orionita, referencial de competência em todo o Norte do Brasil. Estão em funcionamento também cursos de Pós-Graduação Latu Sensu em Metodologia do Ensino Superior, Gestão Hospitalar e Gestão de Agronegócios. O Curso de Psicologia insere-se construtivamente nesse diálogo acadêmico, oferecendo e recebendo conhecimentos. Para sua criação foram entrevistados profissionais da psicologia atuantes na região urbana de Araguaína e cidades limítrofes, detentores de um juízo crítico sobre as expectativas e as necessidades da sociedade no que concerne à Psicologia e seus atendimentos. A proposta apresentada reflete com transparência os valores éticos de um humanismo cristão dado como herança por um sacerdote italiano Dom Luigi Orione, canonizado Santo por João Paulo II e que esteve no Brasil, o amou como sua pátria, percorrendo as regiões do atual Estado do Tocantins. Teve como contemporâneo, 17 nessas suas visitas, o antropólogo francês Levi Strauss e, deixou sementes de humanidade em creches, abrigos, escolas e postos de saúde. É esse espírito de consciência, internacionalidade, responsabilidade social, que anima, motiva, mobiliza atualmente a Faculdade Católica Dom Orione; efeito da maturidade cultural deste empreendimento tipicamente social, de acordo com as necessidades regionais. A sociedade contemporânea vem enfrentando grandes transformações e desafios, advindas de práticas do passado, que nem sempre estão voltadas para o respeito ao ser humano e sua dignidade enquanto cidadão, sendo desse modo, necessário resgatar valores, fazendo com que a própria Instituição tenha que assumir uma posição primordial quanto ao tipo de profissional que pretende formar, pautada no “Projeto Educativo Orione” (1926-1996). Cabe à Instituição de Ensino Superior questionar e reorientar o processo formativo dos seus cursos, adequando o mesmo a novas exigências sociais e legais, por meio de um debate que se inicia pelo perfil esperado do egresso e pela definição das melhores práticas pedagógicas que serão utilizadas para garantir uma formação orientada para os valores que vão ao encontro desta nova realidade. Nesse sentido, o Curso de Psicologia da FACDO reuniu a comunidade acadêmica com vistas a estruturar seu “Projeto Pedagógico de Curso”, observando as atuais diretrizes normativas apresentadas pelo Ministério da Educação, notadamente a Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Curso de Psicologia e demais normas aplicáveis ao curso, sem perder de vista a sua vocação humanista e sua responsabilidade social no meio em que está inserido, em consonância com a essência filosófico-pedagógica da FACDO, em especial, o carisma de São Luis Orione, contemplado no PDI. Atento a esses preceitos e com a finalidade de elaborar o presente Projeto Pedagógico, o Núcleo Docente Estruturante, baseado no PDI e no PPI da FACDO, empenhou-se para obter uma visão consistente, coerente e que pudesse trazer para o 18 Curso de Psicologia a filosofia institucional. Esta realidade observa-se na matriz curricular, que contempla disciplinas que impulsionam a formação humanista do aluno do Curso de Psicologia da FACDO, bem como uma estruturação dos conteúdos de tais disciplinas, que reforçam a importância do eixo básico, deixando-o consistente e em perfeito equilíbrio com os conteúdos do eixo profissional e prático previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia. A responsabilidade social evidencia-se no modo de pensar e desenvolver o núcleo prático do Curso, o que contempla por meio de estágio supervisionado profissionalizante voltado para a formação de um aluno atento às demandas da comunidade local e regional e o estímulo às ações que vão ao encontro ao desenvolvimento das instituições e da sociedade, bem como atividades complementares bem definidas e amplas, que contemplam atividades de extensão, pesquisa e ensino. No mesmo esteio ideológico fundamental, o Trabalho de Conclusão de Curso, realizado por meio da defesa de monografia individual, instiga o aluno a trabalhar de modo a vivenciar a iniciação científica, fazendo uso da instrumentalização científica e estimulado a apresentar trabalhos que possam contribuir para a sociedade local e regional, com vistas a apresentar soluções para as demandas sociais, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida, em busca do desenvolvimento da sociedade. A carga horária do curso atende as diretrizes da Resolução CNE/CES nº 5 de 15 de março de 2011 e também ao conceito de hora-aula adotado pela Resolução CNE/CES n. 03, de 02 de julho de 2007. O presente PPC foi objeto de discussão e amadurecimento por parte da comunidade acadêmica da FACDO e sociedade local, de modo que retrata a essência da filosofia institucional na oferta dos cursos de graduação, quando da autorizado. 19 SUMÁRIO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE .............................................................................................................. 12 1.1 Dados de Identificação ................................................................................................................. 12 1.2 Breve Histórico .............................................................................................................................. 12 1.3 Inserção Regional .......................................................................................................................... 14 1.4 Missão .............................................................................................................................................. 15 1.5 Visão ................................................................................................................................................ 16 1.6 Responsabilidade Social .............................................................................................................. 16 1.7 Políticas Institucionais .................................................................................................................. 17 1.7.1 Políticas de Ensino ..................................................................................................................... 19 1.7.2 Políticas de Pesquisa e Extensão ............................................................................................... 21 1.7.3 Das atividades de extensão e pesquisa e sua relevância na comunidade ............................ 24 1.7.4 Políticas de Pós-Graduação Latu Sensu .................................................................................. 25 1.8 Experiências na Área Educacional............................................................................................... 26 1.8.1 Áreas de Atuação na Graduação ............................................................................................... 27 1.9 Administração Institucional ......................................................................................................... 28 1.10 Administração Acadêmico-Administrativa ............................................................................. 29 1.10.1 Órgãos Acadêmicos Superiores ................................................................................................ 31 1.10.2 Comissão de Ética e Pesquisa .................................................................................................. 32 1.11 Da Comissão Própria de Avaliação ........................................................................................... 33 1.11.1 Acompanhamento Sistemático ............................................................................................... 34 2 O CURSO DE PSICOLOGIA .......................................................................................................... 37 2.1. Dados Gerais do Curso................................................................................................................. 37 2.1.1 Denominação ................................................................................................................................ 37 2.1.2 Autorização................................................................................................................................... 37 2.1.3 Titulação ....................................................................................................................................... 37 2.1.4 Carga horária total do curso ...................................................................................................... 37 2.1.5 Regime de escolar ......................................................................................................................... 37 20 2.1.6 Número de Vagas pretendidas .................................................................................................... 37 2.1.7 Número de alunos por turma ...................................................................................................... 37 2.1.8Turnos de funcionamento ............................................................................................................. 37 2.1.9 Integralização da Carga Horária do Curso............................................................................. 37 2.1.10 Endereço do Curso ..................................................................................................................... 37 2.2 Identificação e Perfil do Coordenador ....................................................................................... 38 2.3 Justificativa da Criação do Curso de Psicologia ....................................................................... 39 2.4 Dados Socioeconômicos que Permeiam a Criação do Curso ................................................. 40 2.4.1 O Município de Araguaína ......................................................................................................... 41 2.4.2 A economia .................................................................................................................................... 42 2.5 Missão do Curso ............................................................................................................................. 43 3 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO .......................................... 45 3.1 Concepção do Curso ...................................................................................................................... 45 3.2 Diretrizes que orientam a ação educativa do curso.................................................................. 49 3.3 Princípios Norteadores da Integração dos Eixos de Formação ............................................. 54 3.4 Objetivos do Curso ....................................................................................................................... 57 3.5 Perfil do Egresso a Ser Formado ................................................................................................. 58 3.5.1 Habilidades e Competências ...................................................................................................... 60 3.5.2 Formas de Acesso ao Curso ....................................................................................................... 63 3.6 Diretrizes de Ensino, Pesquisa, Extensão e Formação Continuada ...................................... 65 3.7 Articulação das Habilidades e Competências em torno das Disciplinas dos Eixos Estruturantes ......................................................................................................................................... 68 3.8 Núcleo Comum: Eixo estruturante .............................................................................................. 75 3.9 Núcleo Específico: Ênfases Curriculares .................................................................................... 76 3.10 Conteúdos da Matriz Curricular: Disciplinas Obrigatórias, Optativas e Estágios (organização semestral e carga horária) .........................................................................................78 3.11 Componente Curricular: Ementário e Bibliografia .............................................................85 3.12 Fundamentos do Conteúdo Programático das Disciplinas Optativas.......................... 118 21 4 METODOLOGIA DE ENSINO ............................................................................................... 123 4.1 Articulação entre teoria e prática e interdisciplinaridade ................................................ 125 4.2 Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC)............................................................................. 125 4.3 Monitoria ................................................................................................................................... 126 4.4 Atividades Complementares Acadêmico-Científicas Culturais...................................... 126 4.5 Estágio Supervisionado ........................................................................................................... 127 4.5.1 Objetivos do Estágio Supervisionado ................................................................................ 129 4.5.2 Campos de Estágio de acordo com a Estrutura Curricular.............................................. 130 4.5.3 Política Institucional de Bolsa para Estagiário ............................................................... 132 4.5.4 Diretrizes do Estágio Obrigatório ....................................................................................... 133 4.5.5 Plano de Atividades de Estágio .......................................................................................... 133 4.5.6 Relatório Final de Estágio .................................................................................................... 134 4.5.7 Sistema de Avaliação do Estágio ........................................................................................135 5 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO ...................................................................... 136 5.1 Procedimentos para Aprovação, Avaliação e Dependências em Disciplinas .................... 136 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO ........................................................ 139 7 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA .................................... 142 7.1 Coordenação de Curso .................................................................................................................. 142 7.2 Colegiado de Curso ....................................................................................................................... 142 7.3 Núcleo Docente Estruturante ...................................................................................................... 144 8 CORPO DOCENTE.......................................................................................................................... 146 8.1 Política de Contratação ................................................................................................................. 146 8.2 Plano de Carreira ........................................................................................................................... 146 8.3 Política de Qualificação................................................................................................................ 147 8.4 Formação e experiência profissional ......................................................................................... 147 22 9 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................................................... 149 9.1 Política de Contratação ................................................................................................................. 149 9.2 Plano de Cargos e salários ........................................................................................................... 150 9.3 Política de capacitação .................................................................................................................. 150 10 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE .......................................................................................... 151 10.1 Atendimento Psicopedagógico ................................................................................................ 151 10.2 Acompanhamento de Egresso ................................................................................................... 153 10.3 Política de Financiamento Estudantil ...................................................................................... 153 10.4 Programa de Nivelamento ......................................................................................................... 155 11 INFRAESTRUTURA...................................................................................................................... 156 11.1 Recursos Materiais: Visão Geral............................................................................................... 156 11.2 Laboratório de Informática ........................................................................................................ 157 11.3 Registros Acadêmicos ................................................................................................................. 157 11.4 Biblioteca ...................................................................................................................................... 158 11.4.1 Política de Expansão e Atualização da Biblioteca.............................................................. 159 11.4.2 Acervo da Biblioteca................................................................................................................. 159 11.5 Laboratórios Específicos ........................................................................................................... 161 11.5.1 Laboratório de Informática ..................................................................................................... 162 11.5.2 Laboratório de Anatomia ........................................................................................................ 162 11.5.3 Laboratório de Psicologia Experimental............................................................................... 164 11.5.3.1 Biotério .................................................................................................................................... 165 11.5.4 Laboratório de Desenvolvimento-Aprendizagem ................................................................ 165 11.5.5 Laboratório de Avaliação e Medidas Psicológicas ............................................................. 167 11.5.6 Laboratório de Observação do Comportamento ................................................................. 168 11.5.7 Clínica-Escola de Psicologia ................................................................................................... 169 REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 170 23 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE 1.1 Dados de Identificação: Mantenedora da IES: Fundação Educacional Dom Orione Atos Constitutivos: registrados no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica de Araguaína - TO. CNPJ número 02.355.891/0001-24. Estatuto Social atual (consolidado), de 21/09/2007, registrado sob o número 1323 21/12/2007. Nome da IES: Faculdade Católica Dom Orione – FACDO. Endereço: Rua Santa Cruz, 557, Araguaína -TO; fone: (63) 34130500; e-mail: [email protected] Modalidade dos cursos oferecidos: Bacharelado Credenciamento: Portaria do MEC número 292 de 27/01/2005, publicado pelo D.O.U de 28/01/2005. Ato Regulatório: Recredenciamento (Processo em andamento): Protocolo: 200806606 Código MEC: 340169 Código da Avaliação: 80541 Instrumento: 129 - Instrumento de Avaliação Externa das Instituições de Educação Superior. Regime Escolar: Semestral 1.2 Breve Histórico A Faculdade Católica DOM ORIONE, sigla FACDO, é mantida pela FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DOM ORIONE, Pessoa Jurídica de Direito Privado Confessional, sem fins lucrativos e sediada na rua Santa Cruz, 557, Centro, Araguaína - TO, CEP: 77804-090. A mantenedora foi constituída em 26/09/1997 e seus atos constitutivos estão registrados no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica de Araguaína - TO. Está inscrita no CNPJ sob o número 02.355.891/0001-24 e seu 24 Estatuto Social atual (consolidado), aprovado pela Assembleia Geral Extraordinária de 21/09/2007, encontra-se registrado no mencionado Cartório, sob o número 1323, de 21/12/2007. A IES está situada no mesmo endereço da mantenedora, qual seja, rua Santa Cruz, 557, Centro, Araguaína -TO, CEP: 77804-090 e credenciada pela Portaria do MEC número 292 de 27/01/2005, publicado pelo D.O.U de 28/01/2005. A missão da FACDO é ofertar Ensino Superior de qualidade, fundamentado no carisma de São Luis Orione, no universalismo científico e no respeito à diversidade cultural, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade com ética e vivência dos preceitos cristãos. Sua missão vem se concretizando através de atividades realizadas no cotidiano da IES, especialmente no que se refere à função social de seu desempenho em ensino, pesquisa e extensão. O primeiro curso da FACDO, Administração, que em 2009 formou sua 1ª turma, autorizado pela Portaria n. 293, de 27/01/2005, Renovação de Reconhecimento Portaria n. 703, de 18 de dezembro de 2013, teve início de funcionamento em 1º de agosto de 2005. Seis meses depois, começou a funcionar o curso de Direito, autorizado pela Portaria n. 4.044, de 25/11/2005, em processo de reconhecimento. A IES oferece cursos de pós-graduação Latu Sensu. Desenvolve programas de extensão, dentre os quais alguns são Programas de Responsabilidade Social. O Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPEX) é responsável por coordenar as atividades de iniciação científica, extensão e a edição e publicação da Revista São Luis Orione. A FACDO atua no interior do Estado de Tocantins e atende, sobretudo, estudantes das classes B, C e D dos municípios de Araguaína (TO), Filadélfia (TO), Xambioá (TO), Santa Fé (TO), Araguanã (TO), Carolina (MA) e outros. A História da Instituição faz parte da atuação da Congregação Orionita no Brasil, principalmente na Região Norte, instalando-se na cidade de Araguaína -TO em 1952, com obras nos campos da religião, educação e saúde, o que se constituiu 25 como base para fomentar a criação da Fundação Educacional Dom Orione, em meados dos anos 90. Sob a proposta educacional de São Luiz Orione, que dizia aos seus religiosos “noi dobbiamo essere avanti ai tempi” (Nós precisamos estar à frente dos tempos), as autoridades da Congregação Orionita, em 1996, promoveram a primeira faculdade no mundo mantida pelos Orionitas. A Fundação Educacional Dom Orione, sem fins lucrativos, e ligados diretamente à Pequena Obra da Divina Providência (DOM ORIONE), foi criada para atender os anseios dos religiosos Orionitas que trabalhavam na região para a criação de uma faculdade — a Faculdade Católica Dom Orione — que iniciou sua atividade como instituição de ensino superior no dia 1º de agosto de 2005. 1.3 Inserção Regional A criação da Faculdade Católica Dom Orione representa o ponto de chegada de uma caminhada da Congregação dos padres de Dom Orione, presente há 50 anos no atual Estado do Tocantins. Durante décadas o grande pilar da economia de Araguaína foi a pecuária. Hoje, além da pecuária o município conta com outras frentes de desenvolvimento econômico, a exemplo do importante centro comercial e o DAIARA – Distrito Agroindustrial de Araguaína, o que reflete na crescente necessidade de mão-de-obra especializada para atender as novas demandas do mercado de trabalho. Atualmente a cidade conta com três instituições privadas de ensino superior na modalidade presencial com oferta de cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Odontologia, Pedagogia e Sistema de Informação. Na rede pública federal são ofertados os cursos de Biologia, Cooperativismo, Física, Geografia, História, Letras, Logística, Matemática, Medicina Veterinária, Química, Turismo e Zootecnia. 26 Outra questão relevante é o desejo das pessoas em cursar uma determinada graduação cuja oferta de vagas é baixa ou inexistente, o que implica em deslocamentos para outros grandes centros. As ações do governo (nas esferas Federal, Estadual e Municipal) também motivam os mercados e, consequentemente, a criação de novos cursos de graduação. A possibilidade de retomada do projeto da Zona de Processamento de Exportação – ZPE e o atual traçado da Ferrovia Norte-Sul, são exemplos de políticas públicas que motivaram o desenvolvimento regional e surgimento de novos cursos superiores. O Estado possui uma população estimada em 1.496.880 habitantes (IBGE/2014), e o município de Araguaína tem uma população estimada de 167.176 habitantes (IBGE/2014), em uma área territorial de 4.000,4 km², densidade demográfica (hab/km²) de 37,62 e está localizada no norte do Estado do Tocantins. O IDH do município corresponde a 0,749 (PNUD-2000). Os primeiros habitantes da região foram indígenas Carajás, ocorrendo a chegada do homem branco em 1876. A renda per capita do município é de R$ 14.101,21 reais (IBGE, 2012), e a economia baseia-se na pecuária e prestação de serviços. Na educação, há 8.185 matrículas no ensino médio (IBGE, 2012). Existem no município 22 instituições de ensino superior, incluindo a FACDO. Nenhuma destas IES oferece curso de Psicologia. A IES considera as necessidades da região, bem como os dados do censo educacional do Ensino Superior, que apontou a região norte com uma das menores taxas nacionais de escolaridade superior da população entre 18 e 24 anos (PNAD/IBGE, 2012). 1.4 Missão Fundamentada no Carisma de São Luís Orione e o desenvolvimento da consciência e senso de responsabilidade, a missão é o que nos leva a pensar e agir 27 sobre a organização, impulsionando os protagonistas da Instituição a realizar a Visão de Futuro, o Sonho. Assim a FACDO tem por missão: Ofertar ensino superior de qualidade, fundamentado no carisma de São Luís Orione, no universalismo científico e no respeito à diversidade cultural, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade com ética e vivência dos preceitos cristãos. Missão Institucional (PDI, 2008-2012). 1.5 Visão A visão de futuro se torna o sonho de desenvolvimento para a FACDO como situação ideal a ser vivida pela própria IES. Como orientação, a visão de futuro representa um tipo de desejo veemente e uma aspiração amplamente compartilhada por todos, quanto aos novos rumos de desenvolvimento que a Instituição deseja alcançar. Assim a visão de futuro da FACDO é: “Ser a referência na formação acadêmica dos jovens no norte do Brasil, na produção técnica, científica e cultural com serviços modernos, responsabilidade social, vivenciando o carisma de São Luís Orione”. 1.6 Responsabilidade Social Sensível à realidade social do país, o Ministério da Educação institucionalizou sua compreensão acerca do desenvolvimento de ações de Responsabilidade Social por parte de Instituições de Ensino Superior. Por meio de uma série de portarias e decretos, passou a cobrar ações afirmativas de Faculdades, Centros Universitários e Universidades. Essa acurada leitura de nosso quadro socioeconômico considera as especificidades regionais e vocacionais das mais diferentes instituições. A capacidade das Instituições de Ensino Superior preencherem lacunas sociais expressivas em nossa sociedade pode ser comprovada pela formação de 28 profissionais com os mais altos graus de ensino, pelo desenvolvimento de pesquisas nas mais diferentes áreas e pelas ações de extensão comunitária que atingem os públicos internos e externos. O objetivo é agir positivamente sobre a realidade, beneficiando aqueles que não têm acesso efetivamente aos seus direitos já garantidos em nossa legislação e que protagonizam as estatísticas e compõem o mapa da exclusão e da desigualdade social nos seus mais diferentes aspectos e consequências. Sob esta visão, a educação superior deixa de ser um “privilégio” de poucos, com característica encastelada e distante da realidade nacional, para transformar-se em uma ferramenta indispensável à diminuição dos problemas socioeconômico do país. O envolvimento de discentes, docentes e colaboradores em ações específicas, são sinônimos desse comprometimento. 1.7 Políticas Institucionais A FACDO, imbuída pelo espírito humanista de educar, embasada nos princípios de São Luiz Orione e envolvida com o conceito de Responsabilidade Social, configura a criação de condições efetivas para a instituição aproximar-se e vincular-se à comunidade externa, por meio da atuação direta de setores/unidades da faculdade. O trabalho desenvolvido por entidades de Representação Estudantil – Centros Acadêmicos — Empresa Júnior, Núcleo de Prática Jurídica, por organizações de alunos (sem vínculos com entidades representativas), ex-alunos da FACDO e outros seguimentos acadêmicos, busca transpor os muros institucionais e possibilitar o encontro, a vinculação e o cruzamento de interesses e necessidades do conhecimento acadêmico com o conhecimento e a prática da vida. Com isso, elaborar e implantar projetos e propostas, junto à comunidade externa, afinada com a perspectiva de um comprometimento que transcende leituras e abordagens oficiais. 29 Desta forma estabelece os seguintes objetivos de atuação: a) Proporcionar a junção entre a teoria e a prática contribuindo para aumentar o grau de contato e coerência do trabalho comunitário e o funcionamento institucional; b) Fomentar a disponibilidade de conhecimentos e recursos das várias ciências para a utilização no cotidiano das relações internas e externas. Por outro lado, fazer o conhecimento da vida ser instigador do movimento e da percepção da academia; c) Promover alianças e parcerias com os grupos com os quais a FACDO atua e trabalha com projetos e propostas de extensão na comunidade. Partilhar, trocar interesses e benefícios mútuos junto aos diversos envolvidos. A FACDO busca sensibilizar, conscientizar e despertar a comunidade para as fundamentais questões ambientais, ecológicas e de direitos humanos, nos espaços da faculdade, expandindo para outras situações da vida. Pretende, em princípio: a) minimizar os problemas relacionados à destruição e morte de rios provocados pelo chamado desenvolvimento, através dos grandes projetos de barragens e investimentos na monocultura; b) sensibilizar para os riscos e prejuízos ambientais relacionados às queimadas; c) despertar para a cultura urbana de tratamento dos dejetos e saneamento básico, desenvolvendo campanhas de conscientização para o uso racional dos recursos ecologicamente sustentáveis. Com investimento em uma infraestrutura que proporcione um ambiente cultural, procura-se o desenvolvimento de oficinas diversas, em parceria com vários segmentos da instituição: a) Na música, artes variadas, laboratório de criação concretizando-se na atividade da “Quarta Cultural” que é realizada no horário do intervalo, conferindo-lhe a liberdade 30 de expressão e proporcionando à comunidade acadêmica acesso à arte e a cultura de qualidade; b) Organização de festividades comunitárias em períodos específicos, tais como: recepção aos calouros, festa junina, festa de acolhida aos novos acadêmicos com o patrocínio da própria FACDO e semana cultural, podendo ocorrer também a análise de outras propostas oriundas da comunidade. 1.7.1 Políticas de Ensino Todos os esforços da docência devem estar voltados para a construção e o desenvolvimento de uma proposta educacional pautada na verdadeira autonomia humana, possibilitando-se, assim, o enfrentamento das durezas da própria vida e do complexo mundo do trabalho. Seguindo atentamente o paradigma contemporâneo do ensino superior centrado no próprio estudante: aprender a ser, a fazer, a conhecer e a viver juntos (PDI, 2008; 2013). Aprender a ser, implica em aprender que a palavra existir significa descobrir os próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a desarmonia entre a vida individual e social. Para fundamentar o ser, é preciso antes esmiuçar as nossas incertezas, crenças, condicionamentos; questionar sempre. Para isto, o espírito científico é um precioso guia. Aprender a fazer é um aprendizado da criatividade. Fazer significa criar algo novo, trazer à luz as próprias potencialidades germinativas. Edificar uma verdadeira pessoa também quer dizer assegurar-lhe condições máximas de realização de suas potencialidades criadoras, para que venha a exercer uma profissão em conformidade com suas predisposições interiores. Aprender a fazer significa, certamente, a aquisição de uma profissão, bem como dos conhecimentos e das práticas associadas a ela. Mas, especialmente, de edificar um núcleo de conhecimentos, suficientemente flexível para permitir, caso necessário, um rápido acesso à outra área profissional. 31 Aprender a conhecer significa o aprendizado dos métodos que nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e ter acesso aos saberes de nossa época. O acesso ao mundo da ciência arremessa o homem contra os comodismos e a aceitabilidade das coisas, passando da passividade à atividade propriamente, como dispositivo de racionalidade. Aprender a conhecer é ser capaz de enxergar a presença e a carência de elos entre as várias modalidades de saberes, é a capacidade para estabelecer pontes entre eles e suas significações na vida cotidiana e, por fim, entre os saberes e significados e as nossas capacidades interiores. Aprender a conhecer é poder ressignificar as próprias coisas, gestos, palavras, pensamentos e ações. No caso do ensino na graduação, é mantido um programa de valorização permanente de ações com o intuito de atualizar, informar e refletir as práticas e formação do corpo docente com destaque ao apoio formativo ao docente que ingressa na faculdade. Cursos temáticos são ministrados com a preocupação de elevar o nível profissional dos professores, com assessoria de renome nacional. São ações que permitem a inclusão de forma mais rápida e eficaz. Para os discentes, frequentemente, a FACDO promove atividades que envolvem os alunos nas mais diferentes ações sociais. Assim, a produção cultural ganha sua relevância pela participação dos discentes nos veículos de comunicação da faculdade (informativos) e realização nas excursões de caráter cultural, com objetivos bem delineados. Os objetivos destas atividades estão sempre pautados na condução e participação das discussões que resguardam a cidadania, a democracia e reflete criticamente a desigualdade social, a destruição do meio ambiente, a inserção no mercado de trabalho. Outra atividade que demonstra o comprometimento da instituição com o ensino são os convênios efetivados para fins de estágio e visitas técnica com acompanhamento e orientação das Coordenações dos Cursos. Merece destaque a 32 realização das semanas acadêmicas dos cursos com temas pertinentes à realidade dos profissionais e assessoria de qualidade. É ainda oportuno citar as atividades de permuta de bolsa de estudo com prestação de serviços para os estudantes mais carentes. Muito significativa é a ação conjunta entre a faculdade e os centros acadêmicos na realização do “Trote Solidário” quando, os alunos mantêm um contato direto com a população mais carente na entrega de cestas de alimentos recolhidos e doação de sangue que, concomitantemente participam de uma ação humanitária e combatem a violência, considerando que, eventos com este, têm sido em outras instituições lugar de constrangimento e, por vezes, abuso de liberdade do ser humano. Ainda por iniciativa da Faculdade realiza-se, semestralmente, o Cursinho pré-vestibular gratuito para os estudantes carentes com a colaboração de professores voluntários do colégio Santa Cruz e outras instituições. 1.7.2 Políticas de Iniciação Científica e Extensão As ações de extensão da FACDO atendem princípios democráticos fundamentais ao pleno funcionamento de suas atividades. Seus projetos e planos não asseguram apenas a efetivação dos princípios de Responsabilidade Social, mas também a sua elaboração. As atividades pautadas principalmente em temas relacionadas a responder as demandas de promoção da cidadania, questões ambientais, culturais e formação do núcleo de pesquisa. Tais preocupações colocam a FACDO como referência das faculdades na região do Norte do Estado. No que tange à orientação de conteúdo, objetiva-se para além da sala de aula onde, desde os primeiros semestres, os alunos são orientados a aproximar-se da comunidade com ações diretamente voltadas para a sociedade, a ser realizadas pelos 33 acadêmicos sob orientação dos professores que desenvolvem projetos interdisciplinares de extensão. Destaca-se a preocupação com a publicação das atividades e organização de eventos, muitos promovidos pelo NUPEX. Cita-se os eventos Fórum Científico, a Semana Cultural, a participação nos encontros regionais das áreas da graduação e a publicação anual da Revista São Luis Orione No sentido de envolver os alunos na produção científica, a FACDO tem oferecido bolsas — por meio do Programa de Iniciação Científica — para aqueles que se envolverem com atividades de iniciação científica e, ainda, são recompensados pelas horas/atividade no curso, enriquecendo assim os seus currículos. A seleção dos participantes respeita rigorosos critérios apresentados à comunidade acadêmica por meio de editais que permitem a participação de todos os interessados em igualdade de condição. Outro compromisso institucional relevante se refere aos conteúdos oferecidos nas disciplinas que primam pela qualidade dos cursos, com a característica da participação dos discentes efetivamente na realização de debates de obras dos clássicos das disciplinas, proporcionando assim um contato direto com os pensadores. O intuito é oferecer um conteúdo condizente com a disciplina no nível de excelência e o comprometimento com as necessidades do mercado. Por fim, é importante destacar que as demandas sociais regionais estão presentes na formação dos discentes e na estrutura curricular da FACDO. A educação superior desenvolvida pela FACDO prima pela racionalidade e garantia de investimento no trabalho de extensão e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive. Defende a iniciação científica em associação com a extensão para “promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição”. (PDI, 2013-2017). 34 A FACDO tem dado apoio aos estudantes buscando incentivar a participação em eventos de natureza científica, cultural em áreas e saberes diversos. Encontros nas áreas dos cursos na cidade de Araguaína, e em outras localizações, oferecendo e organizando eventos ou patrocinando e apoiando eventos. No ano de 2010 foi criado o Programa Institucional de Iniciação Científica – PROCIENT, que tem como finalidade despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação universitária, mediante a participação em projeto de iniciação científica, orientados por professor pesquisador da FACDO qualificado. A Revista São Luis Orione, de natureza técnico-científica, denominada assim em homenagem ao patrono da IES “São Luis Orione”, é um veículo de divulgação e difusão de pesquisa, artigo, resumo, resenha e outros trabalhos de rigor, do corpo docente, professores de outras instituições que contribuem com a FACDO. A iniciação científica e a extensão desenvolvem uma série de atividades que se aproximam dos preceitos da Responsabilidade Social. São diretrizes institucionais para as práticas de iniciação científica: • Apoio ao docente com carga horária compatível e ao discente, incentivos como bolsas de iniciação científica, são por assim dizer formas que a FACDO, administrativamente programou para funcionar o programa. • Definição de linhas de iniciação científica, como as que orientam o Programa de Estratégia, Competência e Informação (PECI) e o Programa de Direitos Humanos e Cidadania (PDHC) são efetivamente compromissos sólidos de que os investimentos serão feitos, parcerias e convênios celebrados para consolidação das bases de iniciação científica. • Definição de recursos financeiros destinados à iniciação científica e extensão previstos no orçamento setorizado. • A viabilização e implantação das salas específicas para as coordenações de monografia e atendimento para orientação de aluno facilitou o desenvolvimento de 35 iniciação científica, dado que o professor disponibiliza mais tempo na instituição para a investigação e elaboração de reflexão sobre seus afazeres no mundo acadêmico. A FACDO apresenta como diretrizes e práticas para a extensão: • Programa de extensão, tais como, o curso de Inglês Instrumental; o curso de Português, leitura e interpretação de textos – mecanismo de nivelamento e incentivo à redação com rigor. • Regulamentação das atividades complementares, monitorias e estágios. • Reorientação das atividades de extensão para seguir as linhas estabelecidas para os projetos de pesquisa, com atividades de extensão que visem reforçar a graduação e prestação de serviços à sociedade. • Das “Quartas-Culturais” no calendário acadêmico, mensalmente. • Da Semana de Cultura da FACDO, anualmente. • Implantação dos Comitês de Ética, de modo a favorecer a produção e o retorno à sociedade com garantia de que a produção acadêmico-científica estará a serviço da humanidade. 1.7.3 Das atividades de extensão e iniciação científica e sua relevância na comunidade • Existência ativa de núcleo de pesquisa e extensão, propiciando o desenvolvimento de programas e atividades de iniciação científica e extensão que atende a sociedade de maneira geral. Prova disso são os projetos vinculados aos programas PECI e PDHC – Efetivamente tem-se a implantação de programa de Iniciação científica, e com certeza vai fomentar produções de monografia a partir das temáticas embutidas nas linhas de pesquisa e extensão. • Implantação do NUPED, significa acelerar o desenvolvimento de atividades pedagógicas que gerarão políticas eficazes e continuidade de aperfeiçoamento com 36 cursos previstos na área de formação contínua pedagógica oferecidos pela FACDO à comunidade. • Ações voltadas para a formação continuada do docente, com práticas pedagógicas concatenadas e condição para aprimoramento do ensino de graduação e a iniciação científica, com capacitação para atuar nos quadros sociais e atendimento pedagógico ao aluno. • Realização de Oficinas de Práticas Pedagógicas, tais como leitura dirigida e reflexão de textos pendentes que sirvam para a reflexão e reorientação das metodologias e abre espaço para as novas tecnologias que beneficiem o trabalho e a essência política do ato pedagógico. • Reflexões sobre a proposta pedagógica institucional e redirecionamento às reais necessidades da comunidade e possibilidades da IES. • Incentivos às atividades de iniciação científica e extensão por meio da implantação do Programa de Estratégia, Competência e Informação – PECI, e Programa de Direitos Humanos e Cidadania – PDHC. • Incentivo à organização, produção e divulgação de atividades artísticas e culturais. • Estudos e elaboração de Projeto para Implantação da Pós-Graduação Latu Sensu. • Elaboração de Regulamento para atividades complementares, estágio e monitoria. • Elaboração do “Programa ensinar com pesquisa”, base para a Iniciação Científica na FACDO bem como o Programa Institucional de Iniciação Científica – PROCIENTE. • Estímulo à produção acadêmica, com incentivos reais à iniciação científica e a publicação. 1.7.4 Políticas de Pós-Graduação Latu Sensu 37 Refletindo sobre a história da Faculdade Católica Dom Orione, analisando o mercado externo junto ao cenário de forças e fraquezas da Instituição e considerando a vocação da região em que está inserida foram definidos Cursos de Pós-Graduação Latu Sensu ou Especializações oferecidos à comunidade acadêmica, todos com carga horária de 360 (trezentas e sessenta horas) e criadas pela observação das necessidades locais. O Curso de Psicologia previsto direciona as possibilidades para as seguintes Especializações em: 1) Psicologia hospitalar (a dor). 2) Psicologia jurídica. 3) Psicologia do trânsito. 4) Psicodiagnóstico (Rorschach) e outras técnicas projetivas. 5) Os Lados Ocultos do Psicopata Desconstruindo a Ordem e a Ética. 1.8 Experiências na Área Educacional Em consonância com os propósitos que fundamentam suas ações comunitárias, sociais, religiosas e educacionais, os orionitas buscam integrar-se às instituições (públicas, privadas e educacionais), em pactos de mútua cooperação, doação de amor ao próximo, primordialmente, aos menos favorecidos, visando ao adequado aproveitamento de seus recursos e boas intenções e ao intercâmbio de conhecimento, amor de Cristo, com vista à excelência na prestação dos seus serviços, através de suas obras. A atuação dos Orionitas no Brasil não se restringe a obras paroquiais, asilos, creches, hospitais, mais também a instituições de ensino, muitos destes, da pré-escola até o ensino médio em todo o Brasil, tais como: 38 • Colégio Santa Cruz – Educação Infantil ao Ensino Médio, em Araguaína/TO; • Lar dos Meninos Dom Orione, escola profissionalizante e vocacional de Ensino Médio, Belo Horizonte/MG; • Instituto Dom Orione, orfanato e escola para excepcionais – Ensino Fundamental – Brasília/DF; • Instituto Provisional Dom Orione, orfanato e Educação Básica, profissional e noviciado, Juiz de Fora/MG; • Lar Caridade Dom Orione, maternal, Niterói/RJ; • Instituto de Artes e Ofícios Divina Providência, Ensino Fundamental e Médio, jardim de infância, Rio de Janeiro/RJ; • Colégio Dom Orione, – Tocantinópolis/TO. A lição de Dom Orione, “noi dobbiamo essere avanti ai tempi” (nós precisamos estar à frente dos tempos), estimula mais um desafio no âmbito educacional, a graduação, que vem de sua longa experiência em lidar com comunidades carentes, promovendo a formação sociocultural e educacional, para acompanhar as mudanças trazidas pelo tempo, seus religiosos não se intimidam e avançam na propósito de levar o carisma de Dom Orione à formação superior. 1.8.1 Áreas de Atuação na Graduação A FACDO, hoje, conta com três cursos de Graduação, o primeiro, o Curso de Administração, de bacharelado pleno, autorizado pela Portaria nº 293, de 27/01/2005, do Ministério da Educação, com titulação de Bacharel em Administração. Concebido com a finalidade de formar um profissional com forte base humanística, capaz de planejar, organizar, dirigir, coordenar e gerenciar empresas de qualquer natureza. 39 O segundo, o Curso de Direito, de bacharelado pleno, autorizado pela Portaria nº 4.044, de 25/11/2005, do Ministério da Educação, com titulação de Bacharel em Direito, com vistas a uma formação intelectual que abranja além de todas as esferas comuns aos demais cursos de Direito, uma formação humanística de seus alunos, tendo em vista que o estudo da lei e seus derivados não teriam razão de ser se não se colocasse o ser humano, enquanto pessoa com dignidade, em primeiro lugar. O terceiro curso Gestão Financeira, autorizado pela Portaria n. 266, de 27 de março de 2015, é o primeiro curso na modalidade tecnólogo oferecido pela IES. A FACDO ainda vislumbra em seu PDI a oferta de novos cursos, tendo em vista as necessidades locais, em estudo, para serem oferecidos. O Curso de Psicologia insere-se, portanto, no projeto de desenvolvimento da FACDO, como um dos cursos necessários ao desenvolvimento educacional local e regional. 1.9 Administração Institucional A administração institucional da FACDO, devido a sua natureza confessional, possui total autonomia e independência de sua mantenedora. Todo o planejamento descrito no PDI, e que vêm se juntar ao do PPI é executado sem sofrer qualquer tipo de censura por parte de sua mantenedora. Incluindo os cronogramas orçamentários que são executados com plena autonomia administrativa e financeira. Em todo o processo decisório para elaboração dos planejamentos e projetos em questão, contou com a participação de todas as instâncias da instituição, desde a Direção Geral, docentes, passando pelos discentes, até os representantes da sociedade civil. A FACDO adotou um Planejamento Estratégico disposto no PDI com desafios estratégicos e ações a serem alcançadas entre 2013 e 2017, em que 40 estabeleceu um modelo de gestão e, a expansão do espaço físico; a implementação de acessibilidade arquitetônica, de conteúdo e tecnológica; a definição da gestão de processos; a implantação de gestão de pessoas; a promoção de atividades acadêmicas com ofertas de novos serviços e produtos; a ampliação constante do acervo bibliográfico; a viabilização para aquisição de infraestrutura de apoio pedagógico operacional. 1.10 Administração Acadêmico-Administrativa A direção da FACDO, com o objetivo de planejar e acompanhar o desenvolvimento de suas funções vem praticando a gestão estratégica, por meio da qual seleciona meios para atingir seus objetivos. Esse processo ocorre com a participação democrática dos diversos envolvidos, nas várias instâncias e dimensões da instituição. Estas representações estão presentes no órgão colegiado institucional de maior grau dentro da FACDO que é o Conselho Superior. A gestão acadêmico-administrativa da FACDO é composta por: • Diretorias: Geral, Acadêmica e Administrativa; • Assessorias: Jurídica, Comunicação; • Coordenações: Cursos de Graduação e Pós-Graduação Latu Sensu; • Departamento Administrativo: Recursos Humanos, Apoio Administrativo e Tecnologia da Informação; • Departamento Financeiro: Financeiro e Contabilidade; • Departamento Acadêmico: Secretaria Geral e Biblioteca. Centrada em sua missão, a Faculdade Católica Dom Orione propõe uma gestão democrática, na qual os principais processos decisórios não fiquem delegados apenas à Direção Geral, mas sim a um Conselho formado por representantes de todos os grupos que compõem a instituição. 41 Quando da realização do Planejamento Estratégico da FACDO, os participantes apresentaram propostas amplamente discutidas de desafios estratégicos a serem alcançados, sendo que o primeiro destes desafios foi a definição do novo modelo de gestão da FACDO, a definição de sua estrutura organizacional, a qual se tornou realidade com a elaboração do Manual de Organização da FACDO. A faculdade se constitui em uma organização do setor educacional, onde o capital intelectual se reveste da maior importância e, as mudanças que estão ocorrendo no meio ambiente e, aquelas intrínsecas às organizações, apontam para uma maior ênfase à gestão das pessoas. Por outro lado, muito se tem falado sobre a importância da qualidade da gestão e da necessidade da profissionalização dessa gestão e, para a FACDO essa é uma questão abordada em seu planejamento. A Instituição vem investindo continuamente na qualificação de seu corpo de gestores, o que pode ser corroborado pelo incentivo à participação em cursos, treinamentos e eventos específicos, como também pela organização de projetos de sua própria iniciativa. O papel relevante da avaliação como gerador de subsídios para o planejamento institucional torna-a um recurso imprescindível à gestão organizacional, condição reconhecida pela FACDO através da constituição e manutenção de um Programa de Autoavaliação Institucional e de sua dinâmica de trabalho. O referido programa é desenvolvido pela Comissão Permanente de Avaliação – CPA. Para a FACDO, a avaliação e acompanhamento de seu desempenho é uma questão fundamental, que contribui não só para seu autoconhecimento, como também para a verificação do cumprimento de sua missão institucional. Interessada na consolidação e na promoção da qualidade de seus serviços, a FACDO desenvolve um processo de Autoavaliação Institucional desde 2007, a partir do qual possa ser feito um diagnóstico institucional e sejam acompanhadas as modificações 42 implantadas. Para efeito de controle estratégico e operacional, a análise leva em conta seus principais processos, assim como os resultados obtidos, além da infraestrutura. A gestão pode ser avaliada por meio de indicadores de qualidade e desempenho e indicadores de desempenho global, por meio dos quais a Instituição pode inclusive se comparar a outras da região e do país, com base em conceitos teóricos e mesmo em padrões de desempenho observados entre si. 1.10.1 Órgãos Acadêmicos Superiores I. Conselho Superior O Conselho Superior é o órgão deliberativo da Faculdade Católica Dom Orione em matéria acadêmica que se reúne ordinariamente no início de cada semestre letivo e extraordinariamente quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros que o constituem. As sessões do Conselho Superior são presididas pelo Diretor Geral e secretariadas por um elemento por este designado, o qual deve lavrar a ata respectiva. Nas reuniões do Conselho Superior o seu Presidente tem, além de seu voto, o do desempate. Segundo o PDI, constituem atribuições básicas do Conselho Superior da FACDO: a) formular, propor, acompanhar e avaliar a Política Institucional de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, a partir da Política Institucional; b) contribuir para o desenvolvimento e enriquecimento do ensino ofertado pela FACDO, formulando, propondo, acompanhando e avaliando os planos de ações para ensino, pesquisa e extensão, a partir da Política Institucional; 43 c) fomentar o estabelecimento de laços de cooperação entre a FACDO e autarquias, organizações profissionais, empresariais, culturais e outras afins; d) sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FACDO, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhes sejam submetidos pelo Diretor Geral. II. Colegiado de Cursos O Colegiado de Curso tem função consultiva e de assessoramento do Coordenador do Curso com relação às matérias e projetos pertinentes ao curso. III. Composição dos Órgãos Acadêmicos Superior a) O Conselho Superior é constituído: • Pelo Diretor Geral da FACDO, seu Presidente; • Pelo Diretor Acadêmico; • Pelo Diretor Administrativo; • Pelo Secretário Geral; • Pelos Coordenadores de Cursos da graduação; • Pelo Coordenador do Núcleo Pedagógico; • Pelo Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão; • Pelo Coordenador da C. P. A.; • Por 2 (dois) representantes do Corpo Docente; • Por 2 (dois) representantes do Corpo Discente. 1.10.2 Comitê de Ética e Pesquisa A Comissão de Ética e Pesquisa, subordinada ao Conselho Superior, tem a finalidade de instituir e implantar o Comitê de Ética e Pesquisa da FACDO (PDI). 44 O regulamento do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) prevê sua constituição por membros aprovados pelo Conselho Superior da FACDO e nomeados por ato do Diretor Geral, incluindo profissionais da área de saúde, ciências sociais aplicadas, exatas e humanas, e representantes da comunidade assistida pela Instituição, constituído nos termos da Resolução n. 466/12 do CNS/MS. O Comitê de Ética em Pesquisa da FACDO é um colegiado de natureza técnico-científica, interdisciplinar e independente, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para defender os interesses dos participantes de pesquisa em sua integridade e dignidade, e para contribuir para o desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos, seguindo as propostas de diretrizes éticas nacionais e internacionais. 1.11 Da Comissão Própria de Avaliação Os processos de avaliação institucional internos são realizados pela Comissão Própria de Avaliação - CPA, que sistematiza e presta informações de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, tornando pública a capacidade institucional, o processo de ensino e produção do conhecimento, o processo de aprendizagem e a responsabilidade social no âmbito da educação superior oferecida pela FACDO. Com o propósito de criar um processo avaliativo que tenha como referência de qualidade um projeto de Ensino Superior relevante para a sociedade, com sentido ético, político, científico e técnico para alunos, professores, funcionários e dirigentes, a FACDO iniciou seu processo de Avaliação em atenção à Lei n.º 10.861/2004, que, de acordo com o disposto no Artigo 11, cada instituição deve constituir uma CPA com as funções de coordenar e articular o seu processo interno de avaliação e disponibilizar informações ao INEP. 45 Então, para atender a essas necessidades, em 30 de maio de 2006, através da Portaria nº 05/2006, foi criada, na Faculdade Católica Dom Orione – FACDO, a Comissão Própria de Avaliação – CPA. 1.11.1 Acompanhamento Sistemático O Acompanhamento e avaliação dos Projetos Pedagógicos e das atividades acadêmicas da Faculdade Católica Dom Orione representa um instrumento de alta relevância na busca pela melhoria da qualidade de ensino da educação superior, melhoria esta que deve ser uma preocupação constante por parte daqueles que receberam a missão de educar. Os balizadores da concepção de avaliação da FACDO têm como meta principal o ser humano na sua grandeza e inserido na sociedade. Cada partícipe da comunidade acadêmica da FACDO é corresponsável pela qualidade dos seus serviços prestados. Porque todos devem dar sua parcela de contribuição inclusive na aferição de cada atividade institucionalizada e também desenvolvida. A melhoria dos serviços ofertados deve ser, portanto, obtida pela construção em parceria de todos os seguimentos da FACDO, principalmente pelo quadro de recursos humanos em plena formação. Os programas em estágio de implantação devem ser direcionados por indicadores realísticos, embasados assim em dados e fatos, para que sirvam de fundamentos para a decisão coletiva e lúcida da comunidade acadêmica. A busca de aperfeiçoamento não pode ocorrer seccionada, e de vez em quando; ela deve ser global e constante; precisa responder as demandas de todos os setores e que se constituem no mecanismo institucional. A busca de aprimoramento reivindica automaticamente o monitoramento das atividades e dos serviços ofertados pela Faculdade. O que implica em dizer que a melhoria não pode vir sem a 46 disposição dos segmentos da comunidade acadêmica e sem o acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos. A autoavaliação permite detectar tanto as potencialidades, quanto as oportunidades de crescimento da IES, sempre com vistas a atingir seus objetivos definidos no Plano de Desenvolvimento Institucional, o que no caso da FACDO representa observar desde os pilares da Educação Superior – ensino, pesquisa e extensão – até as questões atinentes à sua filosofia humanista e sua premente e constante preocupação com os aspectos sociais da comunidade local e regional onde está instalada. A Instituição adota políticas no intuito de criar um processo de autoavaliação institucional contínuo, sistemático, crítico e criativo, capaz de assegurar um permanente processo de diagnóstico emancipador e atender aos mecanismos de avaliação interna (institucional) e colaborar com a avaliação externa (em nível nacional). Para implantação do processo de avaliação institucional em vigor, foram utilizados alguns critérios balizadores seguindo orientação SINAES: Sensibilização, Avaliação Interna, Avaliação Externa e Reavaliação. Um projeto de Avaliação Institucional, em face de sua abrangência e complexidade, deve contemplar várias fases de execução, interligadas e interdependentes, mas com características e naturezas próprias, respeitando a interface com o Projeto Pedagógico da Instituição. Tomando como princípio o fato de que Avaliação Institucional é um processo de construção de conhecimento a respeito da realidade institucional, um pensar sobre a sua missão, seus objetivos e sua função social e está imersa nos aspectos ideológicos, políticos, econômicos, culturais, dentre outros, uma metodologia adequada deve adotar uma visão dialética, que promova os seguintes aspectos: partir da prática, em que nos inserimos e tomá-la como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, de forma crítica e coletiva, buscar subsídios, procurar conhecer como funciona a prática, quais são as suas contradições, seus 47 mecanismos internos, captar sua essência, para saber como atuar no sentido de sua transformação; e transformar a prática, atuar, coletiva e organizadamente, sobre a prática, procurando transformá-la na direção desejada. De acordo com os objetivos e metas estabelecidas no PDI e PPI, a FACDO enfatiza a autoanálise de sua missão, das políticas institucionais, das atividades, dos cursos dos projetos e gestão, estabeleceu um projeto de avaliação e acompanhamento que construísse uma consciência institucional que possibilite reflexões das potencialidades e oportunidades de crescimento, tendo em vista a sua relevância acadêmica e social. 48 2 O CURSO DE PSICOLOGIA 2.1. Dados Gerais do Curso 2.1.1 Denominação: Curso de Psicologia IES: Faculdade Católica Dom Orione – FACDO. Endereço: Rua Santa Cruz, 557, Araguaina-TO. Fone: (63) 34130500; e-mail: [email protected] 2.1.2 Autorização: Portaria n. 917, de 27/11/2015, do Ministério da Educação. 2.1.3 Titulação: Bacharel em Psicologia 2.1.4 Carga horária total do curso: 4073 em horas (4.888 em horas-aulas) 2.1.5 Regime de escolar: Seriado semestral 2.1.6 Número de Vagas pretendidas: 200 vagas, sendo que 100 vagas serão oferecidas no período matutino e 100 vagas no período noturno. 2.1.7 Número de alunos por turma: 50 (cinquenta) alunos 2.1.8 Turnos de funcionamento: matutino (duas turmas) e noturno (duas turmas). 2.1.9 Integralização da Carga Horária do Curso: Mínimo de 10 semestres (05 anos). Máximo de 15 semestres (7 anos e 6 meses) 2.1.10 Endereço do Curso: Faculdade Católica Dom Orione Curso de Psicologia Rua Santa Cruz, n. 557, Centro. Fone: (63) 3413-0500 Araguaína, TO . Sítio eletrônico: www.catolicaorione.edu.br 49 2.2 Identificação e Perfil do Coordenador Nome: Rodolfo Petrelli Formação Acadêmica: • Graduado em História – Filosofia, Teologia e Psicologia em IES Pontifícias em Roma no decorrer dos anos 1960 – 1971 • Pós-Graduado em Psicologia (Licenciatura equivalente a Mestrado) no período de 1971 – 1972 • Doutorado na Pontifícia Universitá Salesiana de Roma em 1986 – 1989 Experiências profissionais: • Docente de psicologia na UCG – Universidade Católica de Goiás desde 1980 até 2007, quando dispensado por aposentadoria compulsória • No período 1991 – 1994 foi coordenador do curso de psicologia • Em 1994 – 1998 foi Vice Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa • Coordenador e fundador da Pós-Graduação em Psicologia entre 1999 – 2003 e Docente de Pós-Graduação e Psicologia até 2007 • Coordenador e docente de disciplinas no “IPES (Instituto de Pesquisa e Eventos Sociais)”, com reconhecimento de CFP (Conselho Federal de Psicologia) aplicada à Psicologia Jurídica desde 2002 até 2012 • Atualmente indicado como Coordenador do Curso de Psicologia na FACDO- Faculdade Católica Dom Orione do qual foi mentor do Programa Pedagógico desde 2010 até o presente momento Regime de trabalho na Faculdade Católica Dom Orione: • 40 horas semanais. Membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE), enquanto coordenador do Curso de Psicologia, conforme o PDI/FACDO (2008; 2013) e diretrizes do MEC. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador: O Coordenador possui experiência profissional de 35 (trinta e cinco) anos; 40 (quarenta) anos de magistério superior, dentre estes são mais de 20 (vinte) anos de gestão acadêmica. 50 2.3 Justificativa da Criação do Curso de Psicologia Um saber fechado e isolado em seu autismo teórico-metodológico ofende a formação de um espírito científico que, frente a determinados objetos de realidade, demanda não apenas para um diálogo, mas para um meta-diálogo epistemológico e ações construtivas sobre o comportamento humano. Um Curso de Psicologia, em seu saber específico, deve verificar e validar a sua competência com outros saberes, com outros sistemas epistemológicos que exploram diferentes e significativas dimensões da mesma realidade. A convivência da Psicologia com outros saberes que administram a saúde, a justiça, os negócios, em uma visão compreensiva do passado, do presente e do futuro dada por uma leitura filosófica compreensiva da História, fundamentará a autenticidade do seu saber científico. Desta forma, a presente proposta de Projeto Pedagógico para o Curso de Psicologia na Faculdade Católica Dom Orione (FACDO) se configura em plena consonância com as Resoluções e Pareceres do Conselho Nacional de Educação, promulgados nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na Resolução nº 5, de 15 de março de 2011. O exercício profissional da Psicologia deve se adequar — para a construção de um saber teórico-prático — às normas comuns, a nível nacional e internacional que facilitam tanto a comunicação quanto a atuação no campo de trabalho, sempre baseado em conhecimentos produzidos com alto rigor científico. A ciência sempre corre o risco de se alienar às ideologias, ao imaginário de 'mentes exaltadas' e/ou a interesses políticos e mercantilistas cujos efeitos nas sociedades são deletérios. Com uma visão rigorosa da ciência, o Curso de Psicologia da FACDO aceita e valoriza, também, as Diretrizes Curriculares exigidas pelas instituições superiores sem, contudo, sacrificar a sua especificidade motivadora. Essas diferentes diretrizes contribuíram para formular os princípios norteadores da 51 gestão e administração de um saber aplicado a formação do acadêmico em Psicologia, tendo em vista a sua atuação profissional. Em síntese, as categorias desta justificativa são as seguintes: a psicologia como ciência de rigor, a psicologia como aprendizado que se fundamenta na compreensão de problemas básicos reais, por meio da pesquisa que acompanha o itinerário acadêmico e por uma atitude colaborativa com saberes de outras epistemológicas e, no respeito às Diretrizes das instituições superiores. 2.4 Dados Socioeconômicos que Permeiam a Criação do Curso O Curso de Psicologia previsto da Faculdade Católica Dom Orione não é fruto apenas de uma recente reflexão acadêmica construída sobre bases de uma crítica histórica comparativa das antigas e modernas instituições de ensino superior do Brasil e do Mundo. É fruto também de décadas de experiências de atividades humanitárias dos padres, filhos da espiritualidade de Dom Luigi Orione recentemente elevado à Santidade na Igreja Católica. Estes padres católicos iniciaram a sua presença nos meados dos anos de 1940 como educadores fundando ao lado das igrejas escolas e postos de saúde, despertando consciência e vontade política de participação na construção de uma nação brasileira livre dos antigos e recentes colonialismos. Essa consciência hoje amadureceu nos seus fundamentos científicos culturais e nas suas formas de atuação nas políticas públicas. A ciência da Psicologia, estruturada em um curso acadêmico, é mais uma ferramenta para as políticas de promoção humana diretamente ligadas ao contexto da região norte do Estado do Tocantins. Araguaína é relativamente distante dos grandes centros urbanos, das capitais das regiões limítrofes do Pará, do Maranhão, do Mato Grosso. Populações distantes 52 destes centros urbanos, e na maioria pobres, são os novos ‘itinerantes’ que correm para Araguaína como terra prometida dos seus sonhos. O motivo disso, a região precisa de ‘militantes’ culturais preocupados não somente com o próprio sucesso profissional, mas com a assistência para estas populações. O Curso de Psicologia, pensado neste Projeto Pedagógico, aceitou em pleno, por identificação e sintonia, as orientações curriculares dadas e publicadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Psicologia. Essas duas instâncias — ética, do espírito Orionita, e normativa, do MEC — foram as fontes operativas temáticas científico-técnico-aplicativas do itinerário do acadêmico. 2.4.1 O Município de Araguaína O município de Araguaína foi instalado oficialmente em 1959, localiza-se entre os rios Andorinhas e Lontras, afluentes da margem direita do caudaloso Rio Araguaia. De clima tropical, vasta região com 3.920 km² e fica a 386 km Capital de Tocantins. De acordo com o Censo do IBGE, em 2007 a população da cidade era de 115.779 habitantes. Em 2010 a população registrada é de 150.484, em uma área da unidade territorial de 4.000,403 (Km²). A região é bastante chuvosa que duram uns 9/10 meses anuais, sendo o período de novembro a março mais intensas. Quem gosta de apreciar a natureza ainda intocada, encontra aí bastante que ver. Também suas praias fluviais, nos rios Tocantins e Araguaia, são muito bonitas e tem seu pico de visita ao meio do ano. Apresenta infraestrutura adequada e boas estradas asfaltadas. A partir de 1960, a cidade teve um salto de desenvolvimento econômicosocial, devido à construção da rodovia Belém Brasília. Consta que os índios Carajás foram os primeiros habitantes da região e que já aculturados, habitam ainda reduzida reserva sob orientação da Funai. 53 2.4.2 A economia A cidade possui uma economia muito forte no Estado, consequência da influência econômica que o município exerce em várias cidades circunvizinhas. Araguaína é popularmente conhecida como ‘capital do boi gordo’, devido à força da sua produção agropecuária. Porém, a cidade também é referência na prestação de serviços como Educação, Saúde e Comércio. Diariamente, centenas de pessoas de municípios vizinhos, vêm até Araguaína em busca de produtos e serviços, injetando capital na economia da cidade. A saúde do município, como referência regional, atrai pessoas e outros estados, como Pará, Maranhão e Piauí. Recentemente, a educação passou a ser outro ponto forte da cidade. A cada semestre vem aumentando o número de estudantes que desembarcam em Araguaína buscando um ensino de qualidade. A FACDO é referência em ensino superior e está preparada para oferecer o que há de melhor nos cursos de graduação que ela disponibiliza. Araguaína localiza-se ao norte do Estado do Tocantins, que tem como Estados limítrofes: Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão, Piauí e Bahia. O crescimento econômico do Estado do Tocantins é inevitável e inadiável, encontra-se em estado acelerado de desenvolvimento, necessitando de profissionais com formação integral. É desse modo que a FACDO, por meio também do Curso de Psicologia, se coloca enquanto parceira no desenvolvimento regional sustentável ao oferecer à sociedade, cidadãos e ao mercado, profissionais com melhor preparo, que possa desempenhar suas funções dentro das exigências da complexidade que o mundo moderno requer. 54 ARAGUAINA Fonte: Mapa Google (2011) 2.5 Missão do Curso Os padres Orionitas — que dirigem a Congregação Dom Orione no Brasil, desde os anos quarenta do precedente século — formaram “missionários” nessas regiões em época “obscuras” pelo descaso dos governantes. Dedicaram-se à 55 assistência dos miseráveis, dos doentes, dos idosos e de crianças e jovens educacionalmente desassistidos. Esse espírito missionário é memória atuante do Santo fundador Dom Luigi Orione, que deixou como herança o carisma motivador à Faculdade Católica em Araguaína — nova, mas já sábia IES. A missão do Curso de Psicologia é formar profissionais que tornem a ciência — propostas teóricas e instrumentos metodológico-práticos — em meios que proporcionem a abertura às ações éticas nos espaços públicos e privados das regiões urbanas e agrestes dos municípios do Estado do Tocantins do Brasil. Saúde - Educação – Direitos Humanos para as populações carentes são espaços públicos eticamente ocupados pela Psicologia como saber, como ciência, como prática. A FACDO não será um espaço comercial lucrativo — ideologia essa que, infelizmente, está contaminando várias Instituições do Ensino Superior — e sim, um espaço seriamente administrado para a realização de seus fins ético-morais. 56 3 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA 3.1 Concepção do Curso O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia, conforme previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2008-2012; 2013-2017), busca delinear as ‘faces’ do perfil institucional, o seu histórico, as suas áreas de atuação na inserção regional, a sua identidade como IES, lançada para preparar uma visão do futuro na consciência de uma missão e na construção de obras por meio de negócios nas relações de indivíduos com indivíduos, de indivíduos com grupos, organizações e instituições. A Psicologia como saber, como ciência, como profissão é motivada por esta responsabilidade social que abre horizontes para as políticas institucionais de extensão, pesquisa e ensino. A pesquisa é o instrumento chave das políticas institucionais que promovem a ciência. A Faculdade Católica Dom Orione oferece bolsas para alunos que se envolvem com desejo e competência em atividades de iniciação científica, cujos dados são depois oferecidos para o ensino e aprendizagem (PDI, 2008;2013). O Curso de Psicologia precisa ter consciência e enriquecer as intenções e as práticas direcionadas por uma visão e postura pedagógica do ser humano (PDI, 20082012, p. 26-28) promovendo: - a promoção humana através do desenvolvimento no contexto contemporâneo; 57 - a formação do cidadão com reflexão crítica, compreensão e possibilidades de inferência na sua realidade; - incentivo a livre discussão do ensino, da pesquisa e da extensão; - a adoção do princípio de pluralismo tanto metodológico, como ideológico, quando não antagônico, aos princípios democráticos consagrado na Constituição de 1988; - a ética da subjetividade, sobretudo nas ciências humanas onde poderá haver o perigo do voluntarismo autoritário; - os objetivos cognitivos do ensino pautados por uma tríplice dimensão: informação comprovada, metodologia e lógica de inter-relação; - a promoção da integração dentro dos limites de ensino para que a Faculdade Católica Dom Orione propicie condições para uma resposta adequada ao desafio resultante do fracasso escolar atual; - o desenvolvimento de programas adequados para a formação e atualização de profissionais e dirigentes da administração; - a criação de ambiente propício, de forma que, naturalmente, o valor e o saber ecológico e ambiental se instalem na consciência dos seres humanos e, especialmente, no corpo docente e discente da Faculdade Católica Dom Orione; - a promoção da integração Faculdade/Empresa, visando ao desenvolvimento de tecnologias; 58 - o desenvolvimento cultural da comunidade, especialmente dos mais carentes; - a visão da faculdade sempre em busca do novo, sendo este um dinamismo e fonte de inspiração imaginativa e criadora; - o não isolamento do ‘corpus’ acadêmico e do seu saber pela formação de núcleos multidisciplinares; avaliação constante da instituição, de modo a dinamizar suas forças e reduzir as resistências ao seu pleno desenvolvimento; - o reconhecimento e formação dos valores humanos universais, tais como: autenticidade, honestidade, honra, reciprocidade, lealdade, liberdade e respeito humano; - a ação subsidiária com a pesquisa e estratégias de suporte ao planejamento educacional das redes de ensino em todos os seus níveis. - profissionais altamente qualificados, eficientes e preparados, fundamentam a certeza e a esperança na realização destes objetivos. A filosofia que motiva e dirige o itinerário acadêmico de toda a Faculdade Católica Dom Orione será dado como conteúdo temático das disciplinas de Matrizes Filosóficas da Psicologia e a Antropologia Étnico-Cultural. Essas duas disciplinas abrem aos alunos o contexto regional-nacional no qual a ciência e a profissão da Psicologia devem operar. As salas de aula não serão os únicos ‘lócus’ privilegiados da aprendizagem, nem os laboratórios, mas o campo social, teatro dos acontecimentos reais da vida 59 humana; a prática será também um ‘lócus’ privilegiado, da pesquisa, campo fértil para novas temáticas do ensino, na graduação e na Pós-Graduação Latu Sensu. Os estágios serão os momentos fortes da presença na comunidade, especialmente quando dotados das habilidades em pesquisa. Os relatórios de estágios, especialmente dos últimos períodos, devem se transformar em temas de mesas redondas, para conferências a serem realizadas com alunos dos antecedentes e primeiros períodos, realizando-se assim, extenso e intenso programa de integração docente e discente. O PDI da Faculdade Católica Dom Orione definiu as suas diretrizes de ensino, pesquisa e extensão em uma visão pedagógica que serão adotadas pelo Curso de Psicologia e, também, porque as mesmas diretrizes estão em consonância com as diretrizes curriculares na Resolução nº. 5, de 15 de março de 2011 do CNE/CES. Essas diretrizes podem se resumir nestes tópicos: - Aprender a ser: porque para fundamentar o ser, é preciso antes esmiuçar as nossas incertezas, crenças, condicionamentos; questionar sempre. Para isso, o espírito científico é um precioso guia. - Aprender a fazer: é um aprendizado da criatividade. Fazer significa criar algo de novo, trazer à luz as próprias potencialidades germinativas criadoras para que venha a exercer uma profissão em conformidade com as predisposições interiores para edificar um núcleo de conhecimentos suficientemente flexível para permitir, caso necessário, um rápido acesso a outra área profissional. 60 - Aprender a conhecer: dominar métodos que nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório. O acesso ao mundo da ciência arremessa o homem contra os comodismos e a aceitabilidade ingênua das coisas, passando da possibilidade à atividade, na construção de uma verdadeira autonomia humana. - Aprender a viver junto: respeitar as normas que são admitidas em benefício da própria comunidade; lutar pelo aprimoramento da existência humana de forma comunitária. Viver junto é mais do que tolerar o outro, é preciso aprender a articular a multiplicidade de diferenças muitas vezes conflituosas entre seres humanos. Aprender a viver juntos é conviver na esperança e caridade, no compartilhamento sólido, na vivência do verdadeiro amor cristão. É quanto quer realizar o projeto pedagógico do Curso de Psicologia da Faculdade Católica Dom Orione. 3.2 Diretrizes que orientam a ação educativa do curso A FACDO, por meio do Curso de Psicologia, preocupou-se em estabelecer diretrizes estratégicas para aprimorar a extensão, a pesquisa e o ensino, para estabelecer um padrão de qualidade voltado para o futuro, como um desafio de que, o que se pretende é sempre superar expectativas e, este trabalho requer sempre mudanças e renovações em seu plano de ação educativa. Torna-se, portanto, imprescindível compreender neste PPC os significados explicativos das tríades extensão – pesquisa – ensino baseados no problema, como 61 efetivas inovações no sistema dialético-pedagógico dos processos de ensinoaprendizagem. O sistema e o complexo formativo do Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia pretendem garantir aos seus acadêmicos e egressos uma competência teórico-técnico-pratica e ética no exercício de sua profissão para a solução e administração dos problemas reais básicos que afligem e castigam pessoas e cidades, nas relações com instituições e organizações sociais. A presença é a categoria a priori desta competência profissional: ser e estar presente nos espaços e acontecimentos no próprio âmbito regional próximo e periférico, desde os primeiros momentos de formação acadêmica; para isso horas de extensão devem se combinar com as horas aulas exigindo um acréscimo de carga horária teórica nas seguintes disciplinas distribuídas em: ANTROPOLOGIA ÉTNICO-CULTURAL: que apela para uma presença de “corpo alma em comunidades indígenas afro-brasileiras” relegadas defensivamente em Quilombos. PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNITÁRIA: cuja extensão pode se efetuar em comunidades de bairros próximos e periféricos, incentivando a formação de grupos com atividades diferentes e variadas: artesanais, teatrais, esportivas, culturais e políticas para a defesa, o respeito e a promoção dos Direitos Humanos. 62 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: espaço de extensão desde disciplinas remenda para uma assistência em creches jardins de infância, famílias com problemas na assistência pedagógica a filhos menores por indicação do conselho tutelar, em abrigos de menores. PSICOPATOLOGIA: espaços de extensão destas disciplinas são evidentemente clinicas psiquiátricas. Centro de atendimento Psicossocial (CAPS) clínica de recuperação de acidentes clínicos PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM: cujo espaço de extensão testa em todas as Escolas de I e II grau, onde a aprendizagem é um sucesso e onde a aprendizagem encontra dificuldade de ambos os lados da Síndrome de Burnout. PSICOLOGIA DE INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES: o lugar ideal de extensão são as repartições que se aplicam à seleção ao acompanhamento e à recuperação de recursos humanos como também nos sindicatos trabalhistas. PSICOLOGIA CLINICA INDIVIDUAL: a extensão para esta experiência são os espaços clinico da ‘clínica escola’ da do curso de psicologia, espaços clínicos dos profissionais para isso oficialmente recenseado. 63 PSICOLOGIA CLINICA SOCIAL: todos os espaços que administram reuniões em grupo em aprendizagem social e terapia de grupo (postos de saúde, escolas, igrejas, empresas). EXPERIÊNCIAS E PRATICAS CULTURAL: são espaços ideais inovadores lugares e empresas de reciclagem e aproveitamento tecnológico e artesanal e artístico do lixo também, são espaços ideais destes lugares de extensão grupos artísticos de músicos- bandas e teatro. PSICOLOGIA DO IDOSO: em todos os espaços onde eles vivem e convivem: famílias, comunidades culturais e grupos sociais. A “extensão como experiência de problemas no campo” não deve se confundir com o estágio, momento onde e quando o acadêmico se organiza profissionalmente, com responsabilidades profissionais supervisionadas. Na presença in loco o acadêmico observa e registra eventos, situações contingências que leva para a sala de aula como referencias práticas ao momento teórico. Cada experiência de extensão/presença deve ser supervisionada na frequência e no aproveitamento, por um responsável, in loco e na Faculdade. A carga horária de cada período de extensão varia entre 40 e 60 horas e pode se estender em períodos acadêmicos. O objetivo da Fundação Dom Orione e da Faculdade Católica Dom Orione é de produzir conhecimentos, não apenas para os seus arquivos como prova de uma competência cientifica, como também e, especialmente, meio de produção de conhecimento a serem devolvidos à população em todas as suas categorias de classe 64 social, privilegiando os mais necessitados e excluídos de qualquer benefício cultural e social. Para este fim as monografias temáticas conclusivas dos trabalhos científicos devem — obrigatoriamente — ser reduzidas/condensadas em artigos. As monografias são de uso acadêmico institucional e os artigos é matéria cientifica devolvida à população. A redução/condensação em artigo exige um acréscimo de carga horária, perfazendo um total, no 9º e 10º períodos, em relação aos dois compromissos científicos de 240 horas-aula. O artigo segue a monografia e o mesmo deve ser apresentado a segmentos da comunidade que tenham interesses e necessidades, cujas produções se referem às ênfases que o acadêmico escolheu. À apresentação das monografias devem — obrigatoriamente —participar os alunos finalistas, colegas de turma do 10º e do 9º períodos e alunos ingressantes, da disciplina de introdução ao trabalho científico. A razão deste momento deve-se como reforço e pratica nas relações interdisciplinares e como aprendizagem de um diálogo na conferência de ideias, teorias e práticas no exercício profissional. Para este fim também o acadêmico tem liberdade de participar como aluno à disciplinas de outros cursos em áreas de conhecimento que interessem à sua própria área especifica revelada pela ênfase. Como aluno destas disciplinas o aluno deve se submeter aos critérios avaliativos de frequência e de aproveitamento. A carga horária à qual tem direito corresponde à da disciplina. Podem também ser oferecidas disciplinas para as demais áreas e currículos do curso da Faculdade como a seguir: “Pensamento complexo” e suas aplicações em empreendimentos teóricos práticos (E. Morin). 65 A “mente ecológica” como alternativa e cura da (“patologia das epistemologias”) (G. Burleson). A formação do espírito cientifica (G. Bachelard). A mente criativa sua estrutura e comportamento (F. Barron). A mente psicopata e suas formas ocultas (S. Arieti). Formação à liderança nas organizações. Outras como, por exemplo, Ciências da religião. 3.3 Princípios Norteadores da Integração dos Eixos de Formação: 1) Amadurecer a ‘mente’ – aqui o termo mente poderia ser substituído por comportamentos que incluem toda uma relação de interações entre fazer–dizer, dizer–fazer com a complexidade do meio ambiente, principalmente social. Usamos o termo ‘mente’ apenas no seu sentido mais popular, de um saber ingênuo e préreflexivo que alimenta o bom senso do senso comum para um saber construído sobre um experiênciar as coisas, os fatos com procedimentos experimentais metodológicos criticamente reflexivos como exige o saber científico. 2) Dar a devida atenção aos fenômenos de ordem e natureza psicológica, nos comportamentos de seres infra-humanos e humanos, como indivíduos singulares na unidade interativa e como indivíduos nas suas relações interpessoais, grupais e culturais. 3) Disciplinar com rigor científico os processos psicológicos na relação causa-efeito, nas significativas correlações, nas suas reduções a fenômenos quantitativos, dados para uma compreensão qualitativa. 4) Priorizar a pesquisa como método de preferência cuja produção de dados vem a alimentar o ensino; lembrando, contudo, que cada objeto de realidade, cada evento, cada contexto de ocorrências de fatos demanda diferenciados processos de pesquisa. 66 5) A pesquisa, por sua vez, demanda uma presença ativo-interativa no campo dos fenômenos; para isso acontecer, a extensão será incentivada, exigida como garantia de objetividade dos dados colhidos. 6) Cada disciplina vai se estruturando e se constituindo de acordo com a sua especificidade no eixo extensão-pesquisa-ensino e exatamente nesta ordem de princípios e de tempo de execução. 7) A formação profissional não prima apenas para uma competência científico-técnico-aplicativa, mas para uma competência ética, na promoção de valores humanos, na defesa dos direitos humanos que garantem a saúde, a educação e o trabalho; especialmente, para setores populacionais, constrangidos à exclusão parcial ou total destes direitos. 8) Hospitais, postos de saúde, clínicas, escolas, empresas, periferias, regiões agrestes, comunidades de etnias nativas indígenas e africanas em risco de extinção são espaços privilegiados de extensão e de pesquisa dos formandos acadêmicos do curso de psicologia, como preparo para a atuação profissional. 9) A habilidade técnico-aplicativa na prática profissional deve ser dirigida por um juízo crítico filosófico-político dos fenômenos sociais, das suas correlações causais, seus efeitos construtivo-destrutivo-desconstrutivos na sociedade civil e que mobilize, com a contribuição da psicologia, políticas públicas como reforços e/ou como corretivos destes fenômenos. Todos estes aspectos devem sempre ter como base o conhecimento psicológico, oriundo de uma metodologia confiável. Não há de ser outra senão a metodologia científica. 10) A formação de uma consciência responsável e participativa fecha o juízo de maturidade do comportamento humano, objetivo último da ação profissional do psicólogo. 11) O presente Projeto Pedagógico de formação de psicólogo reforça o desejo e a necessidade de um saber em contínua construção, a serviço de uma realidade tanto física, quanto cultural em permanente transformação e evolução, 67 questionando e desmontando posturas autoritário-dogmáticas, afirmando a relatividade da própria ciência que prefere a dúvida sistemática à certeza absoluta a priori sobre dados apurados pelas ‘ciências da natureza’: a dúvida mobiliza a busca, é efeito de um otimismo sobre os potenciais do comportamento humano; o ceticismo é efeito de um pessimismo que conduz à desistência na busca do saber; e, por último, a dúvida dá espaço não apenas para um imaginário criativo, mas para a Fé, posição firme no projeto pedagógico da Faculdade Católica Dom Orione. 12) Concretizando o projeto pedagógico de formação contínua, a filosofia pedagógica do curso incentivará os alunos a continuarem imediatamente, depois da graduação, a Pós-Graduação Latu Sensu. 13) As ênfases curriculares nortearão as áreas da Especialização em Psicologia abertas também para uma meta diálogo epistemológico com profissionais da área da saúde, do direito e da administração. 14) A Faculdade Católica Dom Orione incentiva os seus cursos acadêmicos a uma estreita colaboração e parceria com as demais IES, desfazendo barreiras e ‘apartheids’ ideológico-científicos. O presente Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia se identifica com este espírito de um saber sem-fronteiras, oferecendo e recebendo parcerias com as demais instituições culturais, públicas e privadas. 15) O saber científico precisa conferir os seus dados, hipóteses, resultados, e conclusões com outros sistemas diferentes de saberes, em sintonia com uma realidade naturalmente e essencialmente complexa. A conferência do saber ocorre em situações acadêmicas de ‘conferência’ entre saberes de uma mesma área, de áreas próximas e até distantes. Os três momentos estruturantes do saber: extensão-pesquisa-ensino se completam no momento da conferia sistêmica inter e transdisciplinar por meio de mesas-redondas, seminários, congressos, momentos que qualificam o saber na sua dimensão universal. 68 16) O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia exige como maturidade ética de docentes e alunos o pleno respeito ao saber do outro como sujeito atuante no exercício em liberdade das suas opiniões, das suas escolhas, tanto na convivência acadêmica quanto no atendimento a clientes-usuários dos serviços públicos e funcionários da própria instituição. A ordem deve ser bem administrada que demanda para uma hierarquia; mas as hierarquias não devem se perverter em hegemonias. 17) O saber colegialmente construído dialeticamente e dialogicamente exposto será oficial e periodicamente publicado por meio de artigos na Revista Técnico-Científica da Faculdade Católica Dom Orione, e outras revistas científicas específicas nacionais e internacionais. 3.4 Objetivos do Curso Considerando o eixo epistemológico que identifica o Curso de Psicologia, o objetivo geral do Curso é formar profissionais, que se sintam aptos a interagirem profissionalmente com o mundo da ciência, do trabalho, da saúde, da educação e dos direitos humanos, sendo firmes na busca de solução coletiva dos problemas, efeitos de um mundo em contínua transformação. Os objetivos específicos são: 1) Realizar uma formação progressiva e abrangente dos fenômenos psíquicos nas suas compreensões teóricas gerais, articulando conhecimentos sempre mais específicos e práticos; tudo isso ocorrendo em um itinerário de dez períodos, cada um com uma carga horária compatível, mais intensa nos primeiros sete períodos, mais leve nos últimos três períodos, para que haja tempo à reflexão e a elaboração conclusiva do trabalho científico. 2) Realizar uma filosofia e pedagogia da aprendizagem no trinômio extensãopesquisa-ensino e na vivência de cada tópico disciplinar. 69 3) Preparar os discentes para atuar dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética nas causas em prol da saúde psicológica e psicossocial e da diminuição das desigualdades sociais e preservação cultural das comunidades tradicionais. 4) Oferecer uma formação em Psicologia como ciência do comportamento humano, aplicada à compreensão, à condução do mesmo nas múltiplas situações e condições pessoais e sociais. 5) Aprofundar as interfaces do comportamento humano na sua individualidade como corpo vivente, produto de uma ontogênese e filogênese, assim como produto de condicionamentos nas relações interpessoais familiares e sociais. 6) Exigir presença em campo com atividades apropriadas, pré-estágios, estágios curriculares e estágios extracurriculares, sempre supervisionados. 7) Repassar o saber produzido às comunidades sociais, especialmente às mais carentes e afastadas das informações. O saber produzido não satisfaz apenas a uma exigência avaliativa acadêmica, nas suas devidas formas expressivas, tem como finalidade o repasse à sociedade. A obra filantrópica Orionita atua com uma presença diferenciada em escolas de ensino fundamental e médio, em creches, abrigos, segmentos empresariais de assistências públicas, na saúde, nos direitos humanos, no trabalho, ‘lócus’ sociais de experiência para a Psicologia. 3.5 Perfil do Egresso a ser formado Respondendo às exigências e aos pedidos da comunidade regional, e dos demais cursos institucionais, a Faculdade Católica Dom Orione, preocupada com a condição de vida das classes menos favorecidas excluídas, constrangidas às margens da dignidade e dos direitos humanos, se propôs a agregar aos demais cursos o Curso de Psicologia. 70 Nesta tarefa e responsabilidade ateve-se concordando com as Diretrizes Básicas Nacionais que orientam a estruturação e o funcionamento, assim como o tempo de execução e duração plena das atividades do complexo curricular (Resolução n° 5, de 15 de março de 2011 do CNE/CES), juntamente com as diretrizes pedagógicas ético-políticas da Faculdade Católica Dom Orione lançadas para o conhecimento de todos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está motivada em corresponder com solução articulada e progressiva dos mais urgentes problemas de saúde, psicológicos e sociais do seu entorno regional. A presente estrutura curricular, expressiva também de uma moderna filosofia da ciência, é constituída sobre o trinômio: extensão-pesquisa-ensino e exatamente nesta ordem, porque conhecimentos e saberes são produtos de uma presença experiente no campo dos fenômenos que articula sistemicamente e em uma duração contínua de tempo teorias e práticas em uma estrita correlação. Acompanhando quase ad literam as diretrizes da Resolução mencionada, a Faculdade Católica Dom Orione se propõe a implantar o presente Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia para formação de bacharéis em Psicologia comprometidos com os seguintes princípios e compromissos científico-éticos: 1) Compreensão da Psicologia e a sua epistemologia para um diálogo inter e transdisciplinar, convencida da necessidade de um conhecimento complexo frente às múltiplas variáveis que condicionam os fenômenos psicológicos, e convencida que o saber, quando reduzido e encapsulado unicamente dentro dos seus sistemas teóricos e experimentais, se autolimita não respondendo às exigências de uma ciência em contínua evolução e transformação, lembrando também, que o subjetivismo compromete a competência de um cientista encapsulado totalmente dentro da sua área específica, provocando uma patologia esquizoide das epistemologias. 71 2) Atuação com postura dialética é de fundamental importância porque favorece compreensões críticas frente aos eventos e fatos na confluência de múltiplas variáveis culturais. 3) Reconhecimento da Psicologia como competência para operar em diferentes contextos sociais e em prol de pessoas e grupos que necessitam não apenas da liberdade de ir e vir como também a de ficar nos espaços nativos e que exigem respeito à sua história pessoal e cultural. Os profissionais de psicologia, seja quando alunos estagiários, ou seja, quando profissionais na docência e/ou no efetivo exercício da profissão, devem se adequar às normas éticas não apenas por um conformismo ritualista, mas por convicção na compreensão dos valores humanos que as regem e fundamentam. Os conhecimentos da Psicologia, as pesquisas e os seus procedimentos e dados pertencem à comunidade científica; quando elaborados via relatórios, monografias e artigos formatados nas devidas regras, os mesmos conhecimentos pertencem também à comunidade não científica, ao povo aos seus membros, na diversidade de idade, de gênero, de profissão para que possam adquirir consciência competência nas tomadas de decisões e de participação. 3.5.1 Habilidades e Competências O artigo 4º da Resolução n° 5, de 15 de março de 2011 do CNE/CES do CNE/CES quer orientar os Cursos de Psicologia e os seus profissionais às seguintes competências e habilidades gerais por meio de conhecimentos específicos: a) Cuidar da saúde psicológica e psicossocial, aprendendo e transmitindo ações de prevenção, de manutenção e de recuperação quando deterioradas e em risco. A Faculdade Católica Dom Orione entende como saúde psicológica e social uma condição de bem estar com fundamento nas seguintes experiências e práticas de vida: realização de desejos expressivos de uma identidade original, por meio de uma 72 energia vital, de um poder de ação que transforma os desejos em projetos de vida profissional nas diferentes áreas culturais, na arte, no lúdico, na ciência da tecnologia e na política; realizações estas que enriquecem a cultura, a sociedade, a comunidade e especialmente o próprio indivíduo que se percebe como pessoa independente, autônoma, criativa, produtiva, participativa e protagonista de novidades. Estas dimensões da Saúde Psicológica contribuem para dar vitalidade até a um corpo doente e quando limitado pela idade. b) Saber avaliar cientificamente, técnico-quantitativo e qualitativamente, comportamentos nas suas múltiplas manifestações de excelência, de normalidade e de patologia, para uma tomada de decisões sobre as possibilidades e os riscos de assumir a responsabilidades no exercício de determinadas funções e papéis na sociedade civil organizada. Os profissionais da psicologia devem subsidiar profissionais da gestão de recursos humanos direcionando-os nos processos de avaliação, para auxiliar nas devidas e necessárias tomadas de decisão que põem em risco não apenas a saúde das pessoas, mas das empresas, organizações e instituições sociais. Os profissionais da psicologia no exercício da clínica individual e social devem transmitir aos seus “clientes” a capacidade de se auto avaliar objetivamente e realistamente na competência ou nas limitações das suas potencialidades e habilidades à frente de funções e cargos que ambicionam o que lhes são propostos. c) Os profissionais da psicologia devem fazer uso da linguagem própria e compreender a linguagem e os seus diversos “tipos lógicos” e estarem atentos aos processos comunicativos: “quando”, “quanto” e “como” comunicar a verdade colhida para os diferentes tipos de “escuta” e como interpretar a comunicação “alheia” às vezes expressiva da verdade na desordem delirante ou manipulativa da verdade na fria e pura lógica racional. 73 d) Os profissionais da psicologia devem investir e aplicar a competência do próprio saber técnico científico no exercício da liderança, na compreensão dos significados psicológicos e sociais deste comportamento. O líder desperta a consciência e a intencionalidade; mobiliza motivações, responsabilidades dentro do seu grupo, de membros de pares, articulando e combinando diferencias e aproximando construtivamente e solidariamente posições distantes e até opostas. O líder é protagonista no sentido que “vai para frente” abrindo caminhos, fortalecendo conquistas, agregando potencialidades, forças para um gerenciamento colegiado dos objetivos e finalidades constitutivas de grupo, equipes nas instituições e nas organizações. A liderança se qualifica como autêntica quando é ética, e é tal, quando o líder delega esta função aos membros do seu grupo: o psicólogo no exercício da sua profissão deve ser um líder. e) A realidade tanto física, como res extensa, quanto cultural-psicológica como res cogitans está em contínua transformação; portanto, leis, regras, normas são relativas e têm uma validade provisória; isso, contudo, não deve justificar um ceticismo, mas uma disposição e abertura para uma aprendizagem contínua que não se conclui nem na graduação nem na pós-graduação. O estado de dúvida deve substituir o ceticismo como também uma presunçosa convicção de certeza absoluta e dogmática. O Curso de Psicologia da Faculdade Católica Dom Orione incentivará o trânsito de conhecimentos intra, inter e transdisciplinares através de um quarto tópico que completa o trinômio extensãopesquisa ensino e que será aqui denominado conferência. Situações conferentes são quando e onde os conhecimentos de uma região epistemológica alimentam o meta-diálogo verificando colegialmente justificativas, teorias, procedimentos metodológicos e consistência científica dos dados demonstrativos dos eventos estudados. 74 As conferências podem ocorrer nos espaços acadêmicos da administração de uma disciplina, nos espaços inter e transdisciplinares, no encontro de dois, três ou mais departamentos interessados à compreensão do mesmo evento. A origem latina da palavra conferência significa “verificar-junto-com”, respeitando, colaborando, aceitando ideias, soluções diversas como possíveis alternativas às posições subjetivas de cada participante. O simbólico da conferência está na mesa redonda e não na cátedra. No tópico da mesa redonda não há uma hierarquia nem uma hegemonia, mas uma paridade das partes que conferem os dados e os fatos. Não há um ipse dixit autoritário, mas um “nós” expressivo do colegiado operante. Esta modalidade de produzir conhecimentos caracteriza a pedagogia e a metodologia didática da Faculdade Católica Dom Orione e os profissionais da psicologia fundamentarão a disciplina Psicologia da Aprendizagem sobre este contínuo didático: extensão-pesquisa-ensino e conferência. 3.5.2 Formas de Acesso ao Curso A forma de acesso ao curso será por: alunos concluintes do segundo grau, mediante aprovação no processo seletivo de vestibular da FACDO; alunos transferidos de outros cursos, tanto da área de Psicologia quanto outras áreas de ciências humanas e da ciências da natureza, da mesma e de outros instituições; alunos portadores de diploma de outras graduação; alunos classificados no Programa de Universidade para Todos - PROUNI. Contudo, estes alunos isentos do vestibular, serão submetidos a uma avaliação da comissão docente do Curso de Psicologia. 75 Processo seletivo na modalidade vestibular: o processo seletivo, unificado em sua execução, é idêntico em seu conteúdo para os cursos de graduação integrados em áreas de conhecimentos afins e abrange as matérias do núcleo comum do curso de ensino médio, para ingresso no ensino superior. Desta forma, só pode inscrever-se no Processo Seletivo candidato que tenha concluído o curso de Ensino Médio ou equivalente. Ou ainda, mediante parecer do órgão competente que tenha reconhecido a conclusão do ensino médio e ainda não foi disponibilizado diploma. Porém, ocorrem situações em que o candidato está cursando a última série do curso de ensino médio, caso em que deve assinar termo que se declare ciente de que a não apresentação no ato da matrícula do respectivo certificado de conclusão acarreta, irrecorrivelmente, à sua automática desclassificação. Do mesmo modo, o candidato que depender de resultados de exames supletivos deve, ante a Secretaria Acadêmica da FACDO, assinar termo de compromisso de futura comprovação da aprovação naqueles exames, com expressa declaração de que a não juntada, até o ato da matrícula, do certificado de conclusão do curso de ensino médio também acarreta, irrecorrivelmente a sua automática desclassificação. A inscrição no Processo Seletivo é feita por áreas de conhecimento afins, devendo o candidato formular opções, no limite estabelecido em edital, e na ordem de sua preferência, que será atendida dentro do número de vagas fixadas para cada curso de graduação, obedecida a ordem de classificação dos candidatos. O Processo Seletivo é planejado e executado por uma comissão institucional, nomeada pela diretoria geral da IES. O recebimento de transferência ocorre entre o término e o início de cada período letivo, dentro do limite de vagas ociosas expressas através de Edital. Os interessados devem apresentar atestado de regularidade de matrícula expedido pela faculdade de origem, relação de disciplinas cursadas com aprovação e os conteúdos programáticos correspondentes, para a competente análise do coordenador de curso. 76 No caso de portador de diploma de Curso Superior, os mesmos critérios são estabelecidos, acrescido da cópia do diploma. As vagas remanescentes do processo seletivo vigente serão abertas a portadores de diploma de nível superior, que serão selecionados por meio de processo seletivo específico, regido por atos normativos próprios e legislação educacional. Também é forma de acesso ao curso a avaliação do ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio, que pode substituir a modalidade vestibular. 3.6 Diretrizes de Ensino, Iniciação Científica, Extensão e Formação Continuada a) A filosofia do Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia constitui o período na sua integralidade disciplinar como requisito ao período sucessivo. A passagem de um período para o imediatamente sucessivo exige a aprovação nas disciplinas que constituem a performance do período; disciplinas reprovadas na avaliação serão oferecidas nos cursos de Dependência/Adaptação, de forma intensiva. b) Os discentes de cada período devem constituir-se em uma equipe solidariamente participativa e produtiva, recorrendo, se forem necessárias, às dinâmicas de grupo para adquirir métodos para a divisão e articulação dos trabalhos. c) O Projeto Pedagógico do curso abrirá um espaço clínico livre, a disposição do aluno que necessite de atendimento pessoal, na compreensão e solução de problemas psicológicos e do próprio contexto sócio familiar. Este espaço faz parte de um núcleo maior, constituindo-se como Clínica-Escola para atendimento à população em geral. d) Inicialmente, serão filiais provisórias desse Projeto Clínica-Escola, os espaços adequados e institucionalmente regulamentados como, por exemplo, Fóruns, Escolas, Hospitais, Centro de Atendimento Psicossocial e organizações legalmente reconhecidas, cita-se também Igrejas. 77 e) A previsão de construção de uma Clínica-Escola do Curso de Psicologia surge da necessidade de se realizar serviços itinerantes para atendimento na região urbano-agreste, onde se fizer necessário por uma demanda significativa. f) O Projeto Pedagógico do curso pretende priorizar a Clínica Social sem, contudo, desconsiderar a importância da tradicional Clínica Individual, cujos pressupostos teóricos e metodológicos fundamentam os atendimentos na Clínica Social, nas áreas do psicodiagnóstico infantil, adultos e idosos; na psicoterapia, na orientação vocacional, e familiar; no acompanhamento de usuários do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e do SUS. g) As abordagens teórico-metodológicas no processamento destes atendimentos se orientam em várias linhas, de acordo com a natureza dos eventos. Todas estas abordagens são oferecidas sem privilegiar uma em detrimento das outras, porque todas concorrem à compreensão e ao tratamento dos casos. A abordagem preferencial não é determinada por escolhas do profissional e sim, por necessidades impostas pela natureza do caso a ser tratado; quem determina as teorias e métodos não são os a priori epistemológicos do profissional, mas a natureza do evento, metodologias e abordagens sistêmicas articuladas não devem ser confundidas com procedimentos residuais de um sincretismo patológico na administração do saber. h) Psicanalítica, As abordagens Fenomênica propostas Existencial, são: Comportamental, Gestalt-terapia, Cognitiva, Psicossomática e as abordagens Psicodramáticas. i) Nenhuma abordagem deve ser considerada como única e exclusiva dos casos a serem tratados; isso leva ou para uma formação não coletiva, mas articulada com outros profissionais, ou para uma formação polivalente sistêmica. j) Cada ênfase se organizará em Núcleos de Pesquisa e os resultados em subnúcleos. Poderá realizar pesquisas em Processos de Aprendizagem, Processos de Garantia dos Direito Humanos e na Área da Saúde e as suas sub-ênfases. 78 k) Os Núcleos de Pesquisa serão identificados pelo próprio nome registrado com as devidas siglas, como: Laboratório de Análise do Comportamento reduzido à sigla LAC: objetiva pesquisas em processos comportamentais com infra-humanos e humanos, constituindo-se como processos de pesquisa básica experimental, aplicada especificamente na área de aprendizagem e na área de socialização dos comportamentos. Núcleo de Estudos Psicossociais reduzido à sigla NEPS interessados em pesquisar a construção da subjetividade agredida e alienada por constrangimentos de uma “normose“, expressão de uma patologia da normalidade, conformada aos interesses alienantes de uma cultura dominante. Núcleo de Pesquisa sobre Infância, Adolescência na Convivência Familiar, reduzida à sigla NIAF com interesses específicos para estudos psicossociais no âmbito da família, cujo sistema está sofrendo rápidas transformações que chamam a atenção não apenas para a psicologia, mas para o Direito e outras Ciências Sociais. 12. As três grandes ênfases curriculares com as suas subênfases orientarão no devido momento para a programação dos temas nas áreas da Pós-Graduação Latu Sensu; no entanto, de imediato, após a formação da 1ª turma estão previstas para oferecer as seguintes Especializações: a) Psicologia Hospitalar: para profissionais psicólogos da área da saúde em atendimento às necessidades dos usuários do Hospital e Maternidade Dom Orione; pacientes e familiares que os assistem, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e funcionários. b) Psicologia Clínica Social: para profissionais dispostos ao atendimento em centros comunitários urbanos e agrestes, intencionados ao resgate da subjetividade e da cidadania de populações mais carentes. Este Curso de Especialização tem como 79 finalidade, também, capacitar profissionais para atuar em projetos de Clínicas Comunitárias e dar subsídios teórico-metodológicos aos egressos do Curso de Psicologia da Faculdade Católica Dom Orione para atuar em atendimentos a caminhoneiros da BR 153, organizando-se estrutural e funcionalmente com o DETRAN de Araguaina -TO. Serão núcleos comunitários denominados de N.A.S.C Núcleo de Atendimento Social Comunitário. 13. Esses núcleos podem contar com o Núcleo de Pesquisas em Direitos Humanos, gerenciados pelos docentes e alunos pesquisadores em Psicologia Jurídica, cuja sigla será dada no código PSIJUR. 14. A formação continuada não será apenas realizada pela implantação dos Cursos de Pós-Graduação Latu Sensu como, também, por eventos científicos — de atualização teórico-prática — para alunos egressos e profissionais Psicólogos atuantes na região. 15. Será incentivado O Programa de Monitoria para alunos interessados ou como voluntários ou como bolsistas. A monitoria integra-se de acordo com os critérios definidos na Resolução CONSUFACDO n. 005/2010. A carga horária da monitoria será até 15 horas semanais e a finalidade prioritária é no acompanhamento de colegas-alunos mais necessitados. 3.7 Articulação das Habilidades e Competências em torno das Disciplinas dos Eixos Estruturantes Em relação ao artigo 5° da Resolução n° 5/2011, a Faculdade Católica Dom Orione, na construção e apresentação do Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia, assim também planeja: 1) Convencida do dito clássico: Historia Magistra vitae, fundamentará no estudo e no conhecimento da história do pensamento científico, a competência e as habilidades para a formação de um pensamento crítico, dialético sobre a consistência da própria ciência, combinando, objetivamente, juízos de validade com juízo de realidade, 80 aplicados à correntes e sistemas filosóficos, científicos e epistemológicos que contribuíram com a construção da episteme da psicologia nas suas diversidades teóricas metodológicas em posições ora complementares ora convergentes, ora opostas, distantes e antagônicas. As disciplinas que garantem esta formação Histórica da Psicologia serão oferecidas no primeiro, segundo e terceiro período; como consta nas ementas e programas da proposta curricular porque pretendem aprofundar e ampliar a formação histórico-crítica da ciência da psicologia. 2) A Psicologia como ciência não pode se limitar à compreensão teórica do comportamento humano; para o seu controle e para as finalidades aplicativas, se fazem necessários procedimentos metodológicos rigorosamente construídos e, para isso, no currículo se deu espaço para estas exigências com as seguintes disciplinas: Psicologia Experimental I e II; Estatística I e II; Metodologia Científica. Os dados numéricos na sua objetividade de juízo são expressivos de significados e, para isso, a formação metodológica se completará com a disciplina de Psicologia Geral e Experimental II, no 4º Período. 3) Os instrumentais metodológicos quantitativos e qualitativos não devem se opor, mas se combinarem para uma avaliação integrada dos fenômenos comportamentais, aplicada nas diferentes áreas do exercício profissional. A área da saúde, a área pedagógica educacional e do ensino-aprendizagem, a área jurídica tanto cível quanto criminal e a área organizacional, necessitam de processos avaliativos quantitativos-qualitativos liderados pelos profissionais da Psicologia e oferecidos colaborativamente à profissionais da Medicina, especialmente da Psiquiatria, da Neurologia, aos profissionais da Educação, do Direito, e aos profissionais aplicados à Gestão dos Recursos Humanos. Também profissionais que 81 estudam diferenças entre grupos e populações étnicas precisam da avaliação psicológica. As disciplinas que garantem esta competência são: 3 a) Avaliações Psicológicas (com repertório de testes mentais), por meio de instrumentais diagnósticos apropriados. 3 b) Avaliações Psicológicas por entrevistas sobre a história de vida, por meio de procedimentos psicanalíticos, analíticos existenciais e por procedimentos próprios da gestalt-terapia. 4) A Avaliação Psicológica quantitativa tem a sua utilidade nas disciplinas que estudam o desenvolvimento, na psicologia da aprendizagem, nas disciplinas da psicologia que tratam dos transtornos de personalidade para um diálogo competente com a psiquiatria. Os fenômenos e os processos psicológicos que se tornam objeto de estudo da psicologia formam uma ampla rede de eventos entre si, relacionados e correlacionados entre eles: 4 a) Cognição e suas relações com o amadurecimento da mente como conjunto de estruturas e funções cerebrais, em constante interação com incentivos e oportunidades culturais. 4 b) Estados afetivos emocionais e suas dependências com a química cerebral e com as estimulações do meio ambiente cultural social próximo e distante. 4 c) Processos conativos, instintivos impulsionais racionais volitivos, próprios da maturidade psicológica da pessoa. A neurociência que alimenta a disciplina de Neuropsicologia garante o acesso à recentes e atuais modelos explicativos, corrigindo, superando e aperfeiçoando os antecedentes esquemas da relação cérebro-mente-psiquê e comportamento. 82 4 d) O comportamento humano é uma realidade complexa; múltiplos fatores e variáveis intervenientes hereditários genéticos, condicionamentos familiares e culturais, o livre arbítrio na idade da maturidade, concorrem à sua atuação diferenciada no decorrer da vida, da infância até à velhice. Manifestações destes comportamentos interessam não apenas à psicologia, mas também à outras ciências teórico-práticas como a medicina, a sociologia, a pedagogia, o direito e às suas ramificações epistemologias profissionalizantes. 5) A ciência da Psicologia e os seus profissionais, conscientes dos seus limites epistemológicos e operativos, não podem ignorar as competências de outros saberes e de outros procedimentos de atuação. A abertura epistemológica e metodológica à saberes e práticas afins de outros campos é de fundamental importância para garantir mais competência no campo de experiência e no campo social. 5.1) O conjunto das disciplinas que constituem o núcleo comum tem como finalidade construir conhecimentos, práticas e habilidades que caracterizem e diferenciem o exercício da psicologia das demais profissões na área das ciências humanas e das ciências da saúde, não apenas dentro de um contexto, mas no âmbito nacional e internacional. 5.2) O acadêmico da psicologia, ao término da sua formação e já no início da sua profissão, dispõe de uma linguagem técnico-específica para se comunicar, entender e ser entendido sobre objetos de interesse comum não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Com pequenas variações de nomes, mas não de conceitos, as disciplinas do eixo comum coincidem com as demais propostas Curriculares de Psicologia das universidades brasileiras, obedecendo às diretrizes da Resolução CNE/CES 5/2011. 5.3) Um profissional da psicologia no exercício da sua profissão, em permanente estado de formação e produtor de conhecimentos, não perde de vista que a sua competência como cientista, pesquisador e operador social está a serviço da qualidade de vida do povo brasileiro, aplicando o seu saber para um conjunto de políticas públicas eticamente motivadas e orientadas, podendo ser assim indicadas: 83 5.3 a) O profissional da psicologia deve estar presente, consciente, atento, intencionalmente direcionado aos eventos de interesse do seu campo de competências e de atuação, preparado e disposto com visão crítica do “velho” e do “novo”, conservando como tese e inovando como antítese. 5.3 b) Instituições, organizações sociais de grande e pequeno porte são os seus espaços de atuação, explicitando as dinâmicas relacionais que a conduzem para as devidas intervenções corretivas e produtivas nos seus níveis de funcionamento horizontal, vertical e transversal nas relações trans-institucionais. 5.3 c) As intervenções do profissional de psicologia devem ser previstas, planejadas e programadas com antecedências, contudo tempestivas em cima da hora, respondendo e correspondendo a prioridades especialmente dos setores sociais mais necessitados. 5.3 d) O pensamento hipotético e os seus procedimentos de verificação que analisam e avaliam os dados produzidos com pesquisas prévias devem garantir a objetividade e a pertinência das tomadas de decisões. 5.3 e) Cada objeto de estudo dita as regras metodológicas de investigação; nem tudo pode ser quantitativamente mensurado e avaliado; há fenômenos do mundo real, dados de consciência do comportamento que necessitam de outros procedimento interpretativos de natureza fenomênico-intuitivo-qualitativa. 5.3 f) A cognição, a afetividade e a conexão de natureza, impulsiva ou volitiva são as três fundamentais estruturas dinâmicas do comportamento, presente na formação da personalidade, nas suas relações interpessoais percebidas na sua alteridade e diversidades. 5.3 g) Avaliar estas estruturas na evolução e formação da personalidade, nos diversos contextos psicológicos da aprendizagem, na formação de vínculos, na participação nos empreendimentos comunitários, no impacto com as normas sociais de convivência e com as exigências da lei é competência exclusiva do profissional da 84 psicologia, e estes dados informativos devem ser expostos e justificados para profissionais das áreas afins. 5.4) Os dados da pesquisa do profissional da Psicologia devem se organizar como hipóteses e temas para serem colegialmente conferidos com profissionais da mesma área e com profissionais de áreas afins, de maneira não antagônica, mas alternativa, complementar com os demais dados, mantendo sempre a consciência dos limites e da realidade no espaço e no tempo; dos princípios das leis, das formulações teóricas que a ciência propõe. 5.5) São lamentáveis posições acadêmicas reducionistas ao próprio sistema teóricometodológico, especialmente por parte de docentes dotados de conhecimentos limitados, mas que os consideram absolutos, incentivando os discentes ao repúdio a priori de posições alternativas e complementares. As diretrizes da Faculdade Católica Dom Orione observarão postura severamente corretiva, não permitindo que a ignorância fomente a arrogância nas relações acadêmicas. 5.6) A Faculdade Católica Dom Orione incentiva, promove nos seus cursos e na relação recíproca dos mesmos, a articulação e integração epistemológica, assim como a solidariedade afetiva e ética de seus profissionais docentes e discentes. 5.7) A atuação do profissional da Psicologia formado pela Faculdade Católica Dom Orione não se limitará a produzir conhecimentos no decorrer do seu tempo de atuação, mas como já afirmado, formará uma militância ética com atuações preventivas terapêuticas recuperativas e corretivas nas suas áreas de atuação. Os humanos denominados com termos desprezíveis como doentes mentais, transgressores, criminosos são para um profissional da Psicologia elementos recicláveis sujeitos de uma reinclusão honrada, produtiva e construtiva. 5.8) Recuperar potenciais retidos, destruídos por transtornos mentais não é a única obrigação do profissional da Psicologia formado na Faculdade Católica Dom Orione; o aconselhamento psicológico para alcançar níveis de excelência no exercício dos 85 valores humanos, a formação de líderes que atuem eticamente na sociedade, na educação, na gestão dos recursos humanos, em instituições inclusive religiosas e/ou na política são competências de vértice do psicólogo. 5.9) Produzir conhecimentos, a competência teórico-metodológica são atividades que não objetivam alimentar o narcisismo do próprio cientista e que lhe garantem vantagens pecuniárias, promoções na hierarquia, domínios nos sistemas acadêmicos, mas devem ser finalizados para o crescimento da ciência da Psicologia. 5.10) As habilidades técnicas que garantem este saber competente na área da Psicologia e das suas áreas são inúmeras, entre elas, as mais importantes e fundamentais são: 5.10 a) Ir às fontes bibliográficas autênticas e originais, diminuindo as referências por autores intermediários. Exige frequência regular às bibliotecas. A pesquisa bibliográfica será uma exigência peculiar, especialmente nas disciplinas teóricas. A tecnologia da informática oferece hoje bibliotecas virtuais, as mesmas fazem parte do repertório dos meios de busca da informação. 5.10 b) Ler e não compreender nem interpretar limita o conhecimento; a memorização do quanto lido não é suficiente; a compreensão da letra e do espírito de quando lido, exposto e comunicado é fundamental, e isso se alcança com a reflexão, a discussão. 5.10 c) O método experimental facilita o acesso às invariáveis estruturantes, ao objeto de estudo, no caso o comportamento, nas suas situações de contingência. 5.10 d) Nem tudo no comportamento é possível experimentação; há variáveis intervenientes que desfazem a sequência causa-efeito, contexto-estímulo-resposta. O acesso à subjetividade precisa de outros instrumentos, entre eles as técnicas das entrevistas dirigidas e semidirigidas ou totalmente oferecidas à espontaneidade imediata e significativa do sujeito. 5.10 e) A pertinência, a validade entre teoria e prática no comportamento dos processos psicológicos devem constantemente serem verificadas; a validade dos 86 princípios teóricos, na descrição e interpretação do evento deve passar por um juízo de confirmação ou de crítica corretiva, parcial ou total. 5.10 f) São diferentes, mas interessantes e todas significativas as formas de manifestar o comportamento na dimensão da experiência de consciência do sujeito; a verbalização, o discurso, quando disciplinado por uma lógica, ou quando confuso por um imaginário confabulado, o comportamento mimético-fisiognômico-gestual são todos instrumentos conscientes ou inconscientes de comunicação do sujeito. 5.10 g) Os dados quando estatisticamente, numericamente, geometricamente formulados, na sua aparente e fria objetividade, são sempre expressões de experiências psicológicas. 6) Exigências inquestionáveis das DCNs da Resolução CNE/CES n.5/2011, tratam da necessidade e da obrigatoriedade dos cursos de graduação de Psicologia determinar plenamente nos seus currículos as especificidades profissionalizantes dos psicólogos na finalização da formação acadêmica. O profissional da Psicologia não pode se tornar um “genérico paliativo” para todos os problemas individuais e sociais das pessoas, da comunidade e da sociedade a qual pertence e na qual convive. O mesmo profissional ainda enquanto discente incipiente na academia tem desejos, preferências, partes de um projeto ético de vida e de existência. 3.8 Núcleo Comum: Eixo Estruturante As disciplinas do núcleo comum correspondem a 2224 horas, que representam 59,46 % da carga horária total do curso; As atividades complementares culturais e científico-sociais correspondem a 150 horas, que representam 3,68% da carga horária total do curso. 87 Os estágios básicos supervisionados correspondem a 400 horas, que representam 9,82% da carga horária total do curso e, estão inseridos do 5º ao 8º período. 3.9 Núcleo Específico: Ênfases Curriculares As disciplinas que constituem uma abertura às ênfases teóricas correspondem a 450 horas, que representam 11,04% da carga horária total do curso. Os estágios específicos supervisionados correspondem a 240 horas, que representam 5,89% da carga horária do curso e, estão inseridos no 9º e no 10° períodos. A soma da carga horária dos Estágios (básico e específico) totaliza 640 horas e representam 15,71% da carga horária total do curso. As disciplinas — obrigatórias e optativas — que compõem o conteúdo representativo do núcleo específico são apresentadas na estrutura curricular do Curso de Psicologia da FACDO, na seguinte forma: a) Ênfase em Psicologia e Processos de Prevenção e Saúde’ DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Psicologia Hospitalar Psicologia, Psicoterapia e Psiquiatria (interações) Psicologia do Idoso Psicologia Étnico-Cultural OPTATIVA I a) Psicologia da Liderança c) Psicologia nas Instituições de Saúde OPTATIVA II Teoria 40 40 40 40 40 40 Prática Total 40 80 0 40 40 80 40 80 0 40 0 40 88 a) Psicologia Jurídica b) Psicologia do Esporte 240 120 360 Teoria 40 40 40 40 40 40 40 Prática 40 40 40 40 40 40 0 Total 80 80 80 80 80 80 40 40 0 40 320 240 560 Teoria 40 40 40 40 Prática 40 40 40 0 Total 80 80 80 40 40 200 0 120 40 320 b) Disciplinas Ênfase em Psicologia e Processos Clínicos DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Psicologia Clínica Individual (Psicoterapia) I Psicologia Clínica Individual (Psicoterapia) II Psicologia Clínica Comunitária I Psicologia Clínica Comunitária II Clínica Social I Clínica Social II OPTATIVA III a) Aprendizagem para sujeitos com necessidades especiais; b) Psicoterapia Infantil OPTATIVA IV a) Terapia de Família b) Bioenergética e Constelações Familiares c) Disciplinas Comuns a todas as Ênfases: DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Psicopatologia I Psicopatologia II Avaliações Psicológicas I Psicologia e Relações Transdisciplinares OPTATIVA V b) Psicologia da Criatividade c) Psicologia Ambiental d) Direitos Humanos b) Libras 89 3.10 Conteúdos da Matriz Curricular: Disciplinas Obrigatórias, Optativas e Estágios (organização semestral e carga horária) O conjunto de disciplinas que compõem a matriz curricular do Curso de Psicologia da FACDO acolhe os seguintes conteúdos curriculares: FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS História da Psicologia Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos Psicologia, Ciência e Profissão FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS Comunicação e Expressão em Psicologia Metodologia Científica Metodologia da Pesquisa em Psicologia Fundamentos de Estatística Trabalho de Conclusão de Curso FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS: Psicologia Experimental Psicologia Cognitiva (teorias e sistemas) Psicologia do Desenvolvimento Psicologia da Personalidade Psicopatologia Psicologia Social Psicologia Educacional Psicologia Educacional Inclusiva Psicologia do Portador de Necessidades Especiais Psicologia da Aprendizagem Psicologia e Saúde Pública Psicologia Organizacionais (Orientação Vocacional e Ocupacional) Psicologia Social, Comunitária (Dinâmica de Grupo e Relações Humanas) PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E A PRÁTICA PROFISSIONAL Técnicas de Exame Psicológico Técnicas de Aconselhamento Psicológico Teorias e Técnicas Psicoterápicas Ética Profissional INTERFACES COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO Informática Aplicada Antropologia e Sociologia Organizações, Instituições e Relações de Trabalho Anatomia e Fisiologia (animal/humana comparativa) 90 Neuroanatomia Direitos Humanos /Psicologia Jurídica Administração (Liderança) Ecologia Criatividade PRÁTICAS PROFISSIONAIS A carga horária total do Curso de Psicologia é de 4.073 horas, equivalente a 4.888 horas-aula e a distribuição, de acordo com o conteúdo, se dá da seguinte forma: 1º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO TEORIA PRÁTICA TOTAL História da Psicologia 40 0 40 Matrizes Filosóficas da Psicologia 40 0 40 Introdução à Psicologia 80 0 80 Psicologia e Políticas Públicas 40 0 40 Metodologia Científica 40 40 80 Antropologia ÉtnicoCultural 40 40* 80 Morfofisiologia Comparada 40 0 40 TOTAL 320 80 400 *Prática: registro de fenômentos vivenciados/presenciados pelo aluno in loco. 2º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO Teorias e Sistemas em Psicologia I Matrizes Filosóficas da Psicologia TEORIA PRÁTICA TOTAL 40 0 40 Psicologia Indivíduo e Grupo I 40 40 80 Normas Técnicas de Trabalhos Acadêmicos 20 20 40 91 Informática Aplicada 10 30 40 Estatística I 40 0 40 Comunicação e Expressão em Psicologia 40 0 40 40 40 80 230 130 360 Anatomia Humana Morfofisiologia Comparada TOTAL 3º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO Teorias e Sistemas em Psicologia II Teorias e Sistemas em Psicologia I 40 0 40 Psicologia Indivíduo e Grupo II Psicologia Indivíduo e Grupo I 40 40 80 80 40 120 40 0 40 Psicologia e Relações de Gênero 40 20 60 Psicologia do Desenvolvimento I 40 0 40 40 40 80 320 140 460 Psicologia Geral e Experimental I Estatística II Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso Estatística I Anatomia Humana TOTAL TEORIA PRÁTICA TOTAL *Prática: registro de fenômentos vivenciados/presenciados pelo aluno in loco. 4º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO TEORIA PRÁTICA TOTAL Teorias da Personalidade Psicologia e Relações I de Gênero 40 0 40 Psicopatologia I 40 40 80 Neuropsicologia 40 40 80 Psicologia Geral e Experimental II Psicologia Geral e Experimental I 80 40 120 Psicologia do Desenvolvimento II Psicologia do Desenvolvimento I 40 40 40 92 TOTAL 240 160 400 *Prática: registro de fenômentos vivenciados/presenciados pelo aluno in loco. 5º PERÍODO DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO TEORIA PRÁTICA TOTAL Teorias da Personalidade Teorias da II Personalidade I 40 0 40 Psicopatologia II 40 40 80 40 40 80 40 40 80 40 40 80 40 0 40 240 160 400 10h/r 30h/r 40h/r Psicopatologia I Avaliações Psicológicas I Análise do Comportamento Verbal Psicologia Geral e Experimental II Entrevista Psicológica (História de Vida) Psicologia da Aprendizagem I Psicologia do Desenvolvimento II TOTAL *Estágio Básico Supervisionado I Psicologia Geral e Experimental II 6º PERÍODO (Ênfase em Psicologia e Processos em Prevenção e Saúde) DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO Teorias da Personalidade Teorias da III Personalidade II Discurso e Oralidade Entrevista Psicológica (História de vida) Psicologia das Instituições e Organizações TEORIA PRÁTICA TOTAL 40 0 40 40 40 80 40 40 80 Avaliações Psicológicas II Avaliações Psicológicas I 40 40 80 Psicologia da Aprendizagem II Psicologia da Aprendizagem I 40 40 80 OPTATIVA I 40 0 40 TOTAL 240 160 400 93 *Estágio Básico Supervisionado II 10h/r DISCIPLINAS OFERECIDAS NA OPTATIVA II (Ênfase 30h/r 40h/r em Psicologia e Processos de Prevenção e Saúde) a) Psicologia da Liderança b) Psicologia das Instituições de Saúde 7º PERÍODO (Ênfase em Psicologia e Processos em Prevenção e Saúde) DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO Psicologia Social Psicologia Indivíduo e Grupo II TEORIA PRÁTICA TOTAL 40 0 40 Psicologia Clínica Individual (Psicoterapia) I 40 40 80 Psicologia Clínica Comunitária I 40 40 80 40 40 80 40 0 40 40 0 40 240 120 360 20h/r 100h/r 120h/r Psicologia ÉtnicoCultural Antropologia ÉtnicoCultural Psicologia e Ciências da Religião OPTATIVA II OPTATIVA I TOTAL *Estágio Básico Supervisionado III DISCIPLINAS OFERECIDAS NA OPTATIVA III (Ênfase em Psicologia e Processos de Prevenção e Saúde) a) Psicologia Jurídica b) Psicologia do Esporte 8º PERÍODO (Ênfase em Psicologia e Processos Clínicos) DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO TEORIA PRÁTICA TOTAL Psicologia Hospitalar 40 40 80 Psicologia, Psicoterapia e Psiquiatria (interações) 40 0 40 94 Psicologia Clínica Individual (Psicoterapia) II Psicologia Clínica Individual (Psicoterapia) I 40 40 80 Psicologia Clínica Comunitária II Psicologia Clínica Comunitária I 40 40 80 40 0 40 40 0 40 240 120 360 20h/r 100h/r 120h/r Ética Profissional OPTATIVA III OPTATIVA II TOTAL *Estágio Básico Supervisionado IV DISCIPLINAS OFERECIDAS NA OPTATIVA I (Ênfase em Psicologia e Processos Clínicos) a) Aprendizagem para sujeitos com necessidades especiais b) Psicoterapia Infantil 9º PERÍODO (Ênfase em Psicologia e Processos Clínicos) DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO Clínica Social I Psicologia Social TEORIA PRÁTICA TOTAL 40 40 80 Psicologia do Idoso 40 40 80 Trabalho de Conclusão de Curso I 40 80 120 40 0 40 160 160 320 20h/r 100h/r 120h/r OPTATIVA IV OPTATIVA III TOTAL *Estágio Especifico Supervisionado I DISCIPLINAS OFERECIDAS NA OPTATIVA IV (Ênfase em Psicologia e Processos Clínicos) a) Terapia de Familia b) Bioenergética e Constelações Familiares 10º PERÍODO (Comum a todas as ênfases) DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITO Clínica Social II Clínica Social II Psicologia e Relações Transdisciplinares TEORIA PRÁTICA TOTAL 40 40 80 40 0 40 95 Trabalho de Conclusão de Trabalho de Curso II Conclusão de Curso II 0 120 120 OPTATIVA V 40 0 40 120 160 280 20h/r 100h/r 120h/r OPTATIVA IV TOTAL *Estágio Especifico Supervisionado II Estágio Especifico Supervisionado I DISCIPLINAS OFERECIDAS NA OPTATIVA V (Comum a todas as ênfases) a) Psicologia da Criatividade b) Psicologia Ambiental c) Direitos Humanos d) Libras QUADRO RESUMO HORA 50min HORA 60min 3.740 3.116 Estágio Supervisionado - 640 Atividades Complementares - 150 200 167 - 4073 Disciplinas (teóricas e práticas) Trabalho de Conclusão de Curso CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO Os conteúdos de Educação das Relações Étnico-Raciais e de Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei 11.645/2008 e Res. CP/CNE 1/2004) está contemplado na disciplina ANTROPOLOGIA ÉTNICO-CULTURAL E PSICOLOGIA ÉTNICO CULTURAL. Os conteúdos de Políticas de Educação Ambiental (Lei 9795/1999 e Dec. 4281/2002) estão contemplados nas disciplinas PSICOLOGIA E RELAÇÕES TRANSDISCIPLINARES e PSICOLOGIA NAS INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES. Os conteúdos de Políticas de Direitos Humanos (Res. CP/CNE 1/2012) está contemplado na disciplina INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA e ÉTICA PROFISSIONAL. Durante o planejamento dos conteúdos programáticos, que ocorre semestralmente, na semana de planejamento pedagógico dos cursos, verifica-se a necessidade de se alterar ou não os conteúdos, face às novas realidades sociais, bem 96 como a necessidade de adequação de carga horária e bibliografias que apresenta total aderências as disciplinas ministradas e com revisão periódica pelo NDE/Conselho de curso e professores. *OPTATIVAS a) Psicologia da Liderança b) Psicologia nas Instituições de Saúde a) Psicologia Jurídica b) Psicologia do Esporte a) Aprendizagem para sujeitos com necessidades especiais. b) Psicoterapia Infantil a) Terapia de Família b) Bioenergética e Constelações Familiares a) Psicologia da Criatividade b) Direitos Humanos c) LIBRAS d) Psicologia Ambiental CH 40 40 40 40 40 3.11 Componente Curricular: Ementário e Bibliografia 1º PERÍODO Nome da disciplina: MORFOFISIOLOGIA COMPARADA Período: 1º Período Carga Horária: 40 Ementa: Bioquímica básica: sinalizadores químicos ligados a atividade sensorial (estrutura e função) comparadas; noções de histologia e citologia animal aplicada aos órgãos de integração e sensoriais (endócrino olfatório, visual, tátil, auditivo e nervoso); comparados; sistemas anatômicos sensoriais e de integração (olfatório, visual, tátil, auditivo, endócrino e nervoso) comparados e suas relações com o comportamento dos grupos animais e humanos e sua ação evolutiva. Uso de imagens digitalizadas, uso de modelos anatômicos artificiais e naturais, trabalho com artigos científicos e sites especializados. Bibliografia Básica: AIRES, M. de M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara koogan,1999. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. MARTINI, Frederic H.; TALLITSCH, Robert B.; TIMMONS, Michael J. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2009. ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular. Porto Alegre: Artmed, 2000. YAMAMOTO, M. E.; VOLPATO, G. L. O. Comportamento Animal. Natal: Editora UFRN. 2007. 298 p. NELSON, D.L., COX, M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5 ed. Artmed; 2011. Bibliografia Complementar: GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 97 HALL, J. E.; GUYTON, Arthur . Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. GUYTON, Arthur C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. KOEPPER, Bruce m.; SATNTIN, Bruce A. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 2008. KREBS, J. R., Davies, N. B. Introdução à ecologia comportamental. São Paulo: Atheneu Editora, 1996. Nome da disciplina: HISTÓRIA DA PSICOLOGIA Período: 1º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: O itinerário histórico da psicologia desde a antiguidade até os tempos modernos no Mundo e no Brasil. O saber da psicologia no seu constituir-se como ciência no decorrer dos tempos modernos e pós-modernos atuais, e suas construções teóricas-interpretativas e diretivas da experiência e do comportamento humano na solução e compreensão dos problemas pessoais, interpessoais e sociais. Bibliografia Básica: SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage, 1992. FIGUEIREDO, L. C. M.; SANTI, P. L. R. Psicologia: uma (nova) introdução. São Paulo: Educ, 2002. HOTTERSALL, David. História da psicologia. 4. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. Bibliografia Complementar: CARPIGIANI, B. Psicologia: das raízes aos movimentos contemporâneos. São Paulo: CENGAGE . 2000. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 9 ed. São Paulo: Ática, 2004. HARRÉ, Rom. Grandes pensadores em psicologia. São Paulo: Roca, 2009. Nome da disciplina: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Período: 1º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estudo e reflexão sobre os princípios conceituais de Políticas Públicas. Interação Poder Estatal e Sociedade. Políticas de Governo e de Estado. Introdução sobre Psicologia Política. Discussão sobre o papel do Psicólogo e da Psicologia na construção, no planejamento, execução e avaliação de Políticas Públicas. Principais Políticas Públicas Brasileiras em que atuam os psicólogos. Ética Psicológica e prática no Setor Público. Bibliografia Básica: STEIN, Ernesto. Política das Políticas Públicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. COIMBRA, Cecília; FILHO, Manoel Mendonça; MONTEIRO, Ana. Estado democrático de direito e políticas públicas: estatal é necessariamente público?. Revista Psicologia & Sociedade, 18 (2): maio/agosto de 2006; CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA 8ª REGIÃO – PARANÁ. Caderno de psicologia e políticas públicas. Organizado por Andrea Fernanda Silveira. [et al.]. - Curitiba: Gráfica e Editora Unificado, 2007. RUA, Maria das Graças. Análise de Políticas Públicas: Conceitos Básicos, 1998 BAPTISTA, Gustavo Camilo. Análise de políticas públicas, subjetividade e poder: matrizes e intersecções teóricas. Psicol. USP, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 45-67, Mar. 2012 98 Bibliografia Complementar: GUATTARI, F. e ROLNIK, S. Micropolítica: Cartografias do Desejo. RJ, Vozes,1986; COSTA, Nilson Do Rosário. (1988). Políticas públicas, justiça distributiva e inovação - saúde e saneamento na agenda social. São Paulo: Ed. Hucitec; DIAS, Reinaldo. Políticas Públicas. São Paulo: Atlas, 2011. MANTOVANELI JUNIOR, Oklinger. Políticas Públicas No Século XXI. Blumenau: Edifurb, 2006. SCHWARTZMAN, Simon. As causas da pobreza. Rio de Janeiro, FGV. 2004. AFONSO, Maria Lucia Miranda; VIEIRA-SILVA, Marcos; ABADE, Flávia Lemos; ABRANTES, Tatiane Marques e FADUL, Fabiana Meijon. A Psicologia no Sistema Único de Assistência Social. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 7(2), São João del-Rei, julho/dezembro 2012. FERREIRA NETO, João Leite. A atuação do psicólogo no SUS: análise de alguns impasses. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 30, n. 2, 2010. Nome da disciplina: INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA Período: 1º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: A psicologia como ciência aplicada nas diversas áreas de atuação: clínica individual, clínica social, Psicologia Escolar, Psicologia da Saúde, Psicologia Organizacional e Política dos direitos humanos. Esta disciplina pretende abrir os horizontes motivando os alunos à escolha das respectivas ênfases profissionalizantes. Bibliografia Básica: BOCK, A.M.B.; FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 13. São Paulo: Saraiva, 1999. FIGUEIREDO, L.C. Psicologia: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1991. Bibliografia Complementar: COLL, C., PLACIOS, J.; MARCHESI, A. (orgs.). Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. v. 2. DAVIDOFF, Linda L. Introdução a psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001. MORRIS, C. G.; MAISTO, A. A introdução à psicologia. 6. ed. São Paulo: Pearson. BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia geral. São Paulo: Ática, 2007. MYERS, David G. Psicologia. 9. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2010 ATKINSON, R.L.; ATKINSON, R.C.; SMITH, E.E.; BEM, D.J. Introdução à psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Nome da disciplina: MATRIZES FILOSÓFICAS DA PSICOLOGIA Período: 1º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Apresentação do itinerário histórico das correntes filosóficas que influenciaram a psicologia nos seus pressupostos teórico-metodológicos. Bibliografia Básica: ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: uma introdução à filosofia. São Paulo: 99 Moderna, 2002. HOTHERSALL, David. História da Psicologia. São Paulo: McGrawHill, 2006. REALE, G; ANTISERI, D. História da filosofia: do romantismo até nossos dias. São Paulo: Paulus: 1991. Bibliografia Complementar: MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: BoiTempo, 1984. MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Freitas Bastos, 1971. PLATÃO. A república. São Paulo: Difel, 1973. BACHELARD, G. A filosofia do não: O novo espírito científico. São Paulo: Presença, 1978. [Col. Os Pensadores]. RORTY, R. Objetivismo, relativismo e verdade. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1997. Nome da disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA Período: 1º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Estudo do método científico para a compreensão do comportamento humano. Definição do objeto de estudo; Definição operacional; Métodos e técnicas de coleta de dados; Observação, registro, mensuração e outras técnicas; Análise dos dados e redação científica. Bibliografia Básica: SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 6. Ed. Rio de Janeiro, DP&A, 2004. KANTOWITZ, B. H.; ROEDIGER, H. L.; ELMES, D. G. Psicologia experimental: psicologia para compreender a pesquisa em psicologia. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006. DANNA, Marilda Fernandes; MATOS, Maria Amelia. Aprendendo a observar. São Paulo: EDICON, 2006. Bibliografia Complementar: LUNA, S.V. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: Educ, 1998. CAMPOS, L. F. L. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. Campinas: Alinea, 2008. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MATIAS-PEREIRA, J. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2007. Nome da disciplina: ANTROPOLOGIA ÉTNICO-CULTURAL Período: 1º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: História das culturas humanas nas suas diversidades, nas suas formas estruturais e organizacionais nas relações de gênero, nas responsabilidades dos genitores e familiares e na organização política da comunidade nos “clãs” que a compõem. Delineamento das relações étnicoraciais. Bibliografia Básica: DA MATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Petrópolis: Rocco, 1981. BOAZ, Franz. Antropologia cultural. 2. Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005 LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1997. Bibliografia Complementar: 100 LÈVI-STRAUSS, C. As estruturas elementares do parentesco. Rio de Janeiro: Vozes, 1982. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1999. DEL PRIORE, M. (org.). História das mulheres do Brasil. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1997. FREYRE, G. Casa Grande e Senzala. São Paulo: Global, 2000. MARCONI, Mariana de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma introdução. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 2º PERÍODO Nome da disciplina: ANATOMIA HUMANA Período: 2º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Estudo das partes anatômicas que formam o todo esquelético-muscular-funcional do organismo humano, através de aulas práticas e manipulação de peças artificiais. Bibliografia Básica: TORTORA, Gerad J. Princípios de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. MYERS, T.W. Trilhos anatômicos: meridianos miofasciais para terapeutas manuais e do movimento. Barueri: Manole, 2003. 280p. DÂNGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos.2. ed. São Paulo, Atheneu 2003. Bibliografia Complementar: MARTINI, Frederic. H. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. ______. Atlas do corpo humano. Porto Alegre: Artmed, 2009. SOBOTTA ,Beccher.Atlas de anatomia humana . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. NETTER, Frank . Atlas e Anatomia Humana .Porto Alegre: Artes Medicas,1996 . WOLF-HEIDEGGER. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Nome da disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO EM PSICOLOGIA Período: 1º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: A linguagem verbal e não verbal a “meta-linguagem” e os seus tipos lógicos. Formas de comunicação e expressão dos psicólogos em diferentes contextos. Bibliografia Básica: BORDENAVE, Juan Diaz. O que é comunicação? 13. ed. São Paulo: Brasiliense; 2004. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. São Paulo: Scipione, 1998. PENTEADO, J. R. Whitaker. A técnica da comunicação humana. São Paulo: Pioneira, 1997. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Nilson Teixeira de. Gramática da língua portuguesa para concursos. São Paulo: Saraiva, 2009. MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BOLOGNESI, João. Português na prática. 2. ed. São Paulo: Campus, 2009. ZILBERKNOP, Lúbia Scliar C. Português instrumental: de acordo com as normas da ABNT. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 101 Nome da disciplina: ESTATÍSTICA I Período: 2º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Organização e análise de dados utilizando os métodos estatísticos. Essa disciplina apresentará a estatística descritiva e seus métodos. Bibliografia Básica: LEVIN, Jack. Estatística aplicada as ciências humanas. São Paulo: Prentice Hall, 1987. DANCEY, C. P.; REIDY, J. Estatística sem matemática para psicologia usando SPSS para Windows. Porto Alegre: Artmed, 2006. MARTINS, G A. Estatística geral e aplicada. São Paulo. Editora Atlas, 2005. Bibliografia Complementar: TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 9. ed. Rio de Janeiro: LCT. 2005. FONSECA, Jairo Simon da. Estatística aplicada. São Paulo. Atlas, 2010. VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. NAZARETH, Helenalda Resende de Sousa. Curso básico de estatística. São Paulo: Atlas, 2010. Nome da disciplina: NORMAS TÉCNICAS DE TRABALHOS ACADÊMICOS Período: 2º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Normas da escrita e formatação da redação científica. Normas aceitas no Brasil para trabalhos em Psicologia. Construção de projetos, artigos, relatórios e outros. Bibliografia Básica: FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2002. NEGRA, Carlos Alberto Serra; NEGRA, Elizabete Marinho Serra. Manual de trabalhos monográficos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: ABREU, A. S. Curso de redação. São Paulo: Ática, 1991. CUNHA, Antonio Geraldo da. Dicionário etimológico da língua portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010. ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a passo. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Nome da disciplina: INFORMÁTICA APLICADA Período: 2º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Novos instrumentos tecnologicamente apurados para a busca de informações, sua organização a fim de pesquisas nos seus vários campos da ciência, inclusive da psicologia, cujo objetivo, neste campo de atividade é estudar os efeitos da informática na personalidade a ela dependente. Bibliografia Básica: BURROWS, Terry. Como criar apresentações. São Paulo: Publifolha, 2005. REZENDE, Denis Alcide. Planejamento de sistemas de informação e informática. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. VELLOSO, F. de C. Informática: conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 102 Bibliografia Complementar: CÔRTEZ, Pedro Luiz. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva, 2008. DINWIDDIE, Robert. Como fazer planilhas. 2.ed. São Paulo: Publifolha, 2005. FEDELI, Ricardo Daniel; POLLONI, Enrico G. F.; PERES, Fernando Eduardo. Introdução à ciência da computação. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de c. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: LTC, 2001. O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação: e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2004. Nome da disciplina: PSICOLOGIA INDIVÍDUO E GRUPO I Período: 2º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: A pessoa, o indivíduo, o ser único nos seus constitutivos hereditários, na assimilação dos condicionamentos culturais, na construção das relações Ego e Alter-Ego do próprio Indivíduo com os seus grupos de referência social. Bibliografia Básica: LANE, Silvia T. M. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1987. GARRIDO, Alicia. Psicologia social. São Paulo: McGraw Hill, 2006. MOSCOVICI, Serge; GUARESCHI, Pedrinho A. Representações sociais: investigações em psicologia social. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. Bibliografia Complementar: BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs.). Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2001. SARRIERA, J. C. Psicologia comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2000. JACÓ-VILELA, Ana Maria; ROCHA, M. L.; MANCEBO, Deise (Orgs). Psicologia social: relatos na América Latina. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. BOCK, A. M.B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez Editora, 2003. CAMPOS, R.H.F.; GUARESCHI, P.A. (Org.) Paradigmas em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2002. Nome da disciplina: TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA I Período: 2º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estudo da teoria e sistemas referentes à Psicanálise, fenomenologia, psicologia da gestalt, gestalt-terapia e psicodrama. Bibliografia Básica: MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em psicologia. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2001. SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. 9. ed.. São Paulo: Cengage, 2005. CARPIGIANI, B. Psicologia: das raízes aos movimentos contemporâneos. São Paulo: cengage, 2000. Bibliografia Complementar: GOODWIN, C. James. História da psicologia moderna. 4. Ed. São Paulo: Cultrix, 2010. BOCK, Ana M. Bahia; FURTTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Boks, 2001. 103 WEITEN, Wayne. Introdução a psicologia: temas e variações. 4. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. TELES, Maria Luiza Silveira. O que é psicologia. São Paulo: Brasiliense, 2010. 3º PERÍODO Nome da disciplina: ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Período: 3º Período Carga Horária: 80 h/a Ementa: O cérebro, sua anatomia, suas regiões funcionais no controle do comportamento sensorial, motoro, perceptivo, ideativo consciente e volitivo. Bibliografia Básica: BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 6. Ed. São Paulo: Elsevier, 2009. AIRES, M. Fisiologia.3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. CAMBIER, Jean; MASSOn, Maurice; DEHEN, Henri. Neurologia. 11. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Bibliografia Complementar: MACHADO, Angelo. Neuroanatomia funcional. 2. Ed. São Paulo: Atheneu, 2006. DALGALARRONDO, Paulo. Evolução do cérebro: sistema nervoso, psicologia e psicopatologia sob a perspectiva evolucionista. Porto Alegre: Artmed, 2011. MELO-SOUZA, Sebastião Eurico de. Tratamento das doenças neurológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. DÂNGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. 2. ed. São Paulo, Atheneu 2003. ROSE, Steven. O cérebro do século XXI: como entender, manipular e desenvolver a mente. São Paulo: Globo, 2006. Nome da disciplina: ESTATÍSTICA II Período: 3º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Organização e análise de dados utilizando os métodos estatísticos. Essa disciplina dará continuação aos métodos apresentados em Estatística I, apresentando agora a estatística inferencial e seus métodos. Bibliografia Básica: LEVIN, Jack. Estatística aplicada as ciências humanas. São Paulo: Prentice Hall, 1987. DANCEY, C. P.; REIDY, J. Estatística sem matemática para psicologia usando SPSS para Windows. Porto Alegre: Artmed, 2006. MARTINS, G A. Estatística geral e aplicada. São Paulo. Editora Atlas, 2005. Bibliografia Complementar: TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 9. ed. Rio de Janeiro: LCT. 2005. FONSECA, Jairo Simon da. Estatística aplicada. São Paulo. Atlas, 2010. VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. NAZARETH, Helenalda Resende de Sousa. Curso básico de estatística. São Paulo: Atlas, 2010. 104 Nome da disciplina: Psicologia do Desenvolvimento I Período: 3º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Estudo científico teórico-prático do comportamento humano em crianças após o nascimento, no período de amamentação materna e dos primeiros anos de vida até os três anos, incluindo, antecedentemente o significativo período uterino quando o feto está no seu “statu nascenti” já está formatando o seu cérebro em resposta a estímulos fisiológicos emocionais transmitidos pela mãe. Bibliografia Básica: BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. BRAZELTON, T. B. 3 a 6 anos: momentos decisivos do desenvolvimento infantil. Porto Alegre: ARTMED, 2003. MAHLER, M.; PINE, F.; BERGMAN, A. O nascimento psicológico da criança: simbiose e individuação. Porto Alegre: Artmed, 2002. Bibliografia Complementar: ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro :LTC, 1978. BOCK, A.M.B. GONÇALVES, M.G.M. & FURTADO, O (orgs) Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007. SAVAL, Malina. A vida secreta dos garotos: por dentro do mundo emocional dos jovens. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005. COLL, C. PALACIOS, J. ; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. v. 1. OZELLA, S. (org) Adolescências Construídas: a visão da psicologia sócio-histórica São Paulo: Cortez, 2003. Nome da disciplina: Psicologia Geral e Experimental I Período: 3º Período Carga Horária: 120h/a Ementa: Princípios básicos da Análise do Comportamento e seus processos estudados em infrahumanos. Abordará o comportamento reflexo e operante. Bibliografia Básica: MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. SKINNER, B. F. (1994). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 1994. CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999 Bibliografia Complementar: MARTIN, G. Modificação de comportamento humano: o que é e como fazer. São Paulo: Roca, 2009. BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia geral. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. KANTOWITZ, Barry H.; ROEDIGER, Henry L.; ELMES, David G. Psicologia experimental: psicologia para compreender a pesquisa em psicologia. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006. MATOS, M. A.; TOMANARI, G. Y. Análise do Comportamento no Laboratório Didático. São Paulo: Manole, 2002 105 Nome da disciplina: PSICOLOGIA INDIVÍDUOS E GRUPO II Período: 3º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Processos de construção de uma “identidade” pessoal, única, expressiva de uma subjetividade nos seus conflitos de alienação nas relações com o outro, com os grupos, com as normas de uma cultura que impõe um sistema de normalidade e na sintonia com desejos e valores da pessoa. Bibliografia Básica: ANDERY, Alberto A. et al. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1987. MOSCOVICI, Serge; GUARESCHI, Pedrinho A.. Representações sociais: investigações em psicologia social. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. CAMPOS, Regina Helena de Freitas. Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996. Bibliografia Complementar: BOCK, A. M.B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez Editora, 2003. SARRIERA, J. C. Psicologia comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2000. JACÓ-VILELA, Ana Maria; ROCHA, M. L.; MANCEBO, Deise (Orgs). Psicologia social: relatos na América Latina. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. BOCK, A. M. B.; GONÇALVES, M. G. M.; FURTADO, O. (Orgs.). Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2001. CAMPOS, R.H.F.; GUARESCHI, P.A. (Org.) Paradigmas em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2002. Nome da disciplina: TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA II Período: 3º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estudo da teoria e sistemas referentes ao Behaviorismo metodológico, Behaviorismo Radical, Psicologia Cognitiva, Psicologia Cognitivo-comportamental, Psicologia Sócio-Histórica. Bibliografia Básica: MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e teorias em psicologia. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2001. CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artmed, 1999. MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. MARTIN, G.; PEAR, Joseph. Modificação de comportamento: o que é e como fazer. São Paulo: Roca, 2009. Bibliografia Complementar: LÚRIA, A. R. Curso de psicologia geral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia geral. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. PINKER, Steven. Como a mente funciona. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. POESCHL, Gabrielle. Análise de dados na investigação em psicologia : teoria e prática. São Paulo: Almedina, 2006. GARDNER, Howard. Estruturas da mente: teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 1994. Nome da disciplina: PSICOLOGIA E RELAÇÕES DE GÊNERO Período: 3º Período 106 Carga Horária: 60h/a Ementa: Apresentar o campo de estudos do gênero aos alunos. Discutir os desafios epistemológicos e metodológicos decorrentes das discussões desse campo de estudos para a produção de conhecimento da psicologia atual. Discutir o (en)gendramento das subjetividades e identidades como possibilidade de articulação entre o gênero e a psicologia. Diferenciar os conceitos gênero, corpo, sexualidade compreendendo suas imbricações. Problematizar os binarismos no pensamento ocidental, especialmente a dualidade natureza x cultura. Problematizar a heteronormatividade e suas consequências no que diz respeito à (psico)patologização das chamadas sexualidades “desviantes”. Conhecer as pautas políticas relativas aos direitos sexuais e reprodutivos. Bibliografia Básica: SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 16(2), p. 05-19, 1990. BANDINTER, Elisabeth. Um amor conquistado: o mito do amor materno. 9. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 15-60. LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 2001. FOUCAULT, Michel. A História da Sexualidade I. A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1977. (capítulo I, capítulo IV partes 1, 2 e 3, e capítulo V). CFP. Resolução nº 01 de 1999. Disponível em: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/legislacao/resolucao/resolucao_1999_001.html Bibliografia Complementar BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. V I e II. FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1: A vontade de saber. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1999. FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 2: O uso dos prazeres. 8. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1998. FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 3: O cuidado de si. Rio de Janeiro: Graal, 1985. LAGO, Mara Coelho de Souza. et al. Gênero e Pesquisa em Psicologia Social. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. PRIORE, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2004. DINIZ, Debora; BRUM, Eliane. Uma História Severina. Brasil, 23 min, 2005. AZERÊDO, S. A encrenca de gênero nas teorizações em psicologia. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 18, n.1, p. 175-188, jan./abr. 2010. 4º PERÍODO Nome da disciplina: NEUROPSICOLOGIA Período: 4º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Introdução à neurociência aplicada à psicologia para a compreensão de processos cognitivos, afetivos, conativos, impulsivos e volitivos; e para a compreensão de comportamentos individuais e sociais nas suas performances consideradas deficitárias, normais e de excelência, com particular atenção às configurações epiléticas nas suas diferentes e complicadas fenomenologias clínicas como 107 variáveis de alto interesse na aprendizagem condicionada pela síndrome de déficit de atenção e hiperatividade. Bibliografia Básica: FUENTES, Daniel et al. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008. GIL, Roger. Neuropsicologia. 2. ed. São Paulo: Santos, 2002. SENNEYEY, Alexa ET AL. Neuropsicologia e inclusão: tecnologias em (re) habilitação cognitiva. São Paulo: Artes Médicas, 2000. Bibliografia Complementar: GUYTON, Arthur C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. PINKER, Steven. Como a mente funciona. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. DAMÁSIO, Antônio R. O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. DAMASCENO, B. D.; COUDRY, M. I. H. Temas em neuropsicologia e neurolinguística. São Paulo: Tec Art, 1995. LURIA, A. R. Fundamentos de Neuropsicologia. São Paulo: EDUSP, 1981. Nome da disciplina: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II Período: 4º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Adolescência, que se caracteriza por significativas transformações fisiológicas que apelam para uma aprendizagem na experiência da sexualidade, na construção da identidade própria em relação com “um-outro” na “alteridade” exclusiva, com os outros e com a sociedade. Conceito de “normalidade” e o conceito de maturidade. Exigências da Maturidade Humana. Normalidade patológica e conformismo passivo às regras e leis sociais. A maturidade humana e o “quociente intelectual” e o “livre arbítrio”; a maturidade humana e o exercício na prática consciente-intencional da “ação ética”, energia vital, a serviço e benefício da Humanidade. Bibliografia Básica: TAILLE, Yves de La; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo. Summus, 1992. RAPPAPORT, C.R. (org) Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU , 1975. ERIKSON, E. H. O ciclo de vida completo. Porto Alegre: Artmed, 1998. FRAIMAN, A.P. Coisas da Idade. São Paulo. Editora Gente, 1995. STUART-HAMILTON, Ian. A Psicologia do Envelhecimento: uma introdução. 3ª.ed. Porto Alegre: Artmed Ed., 2002. Bibliografia Complementar: COLL, C. PALACIOS, J. ; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. v. 1. ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro :LTC, 1978. BOCK, A.M.B.; GONÇALVES, M.G.M.; FURTADO, O (orgs). Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007. RAPPAPORT, C.R. (org) Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU , 1975. v. 2. Nome da disciplina: PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL II 108 Período: 4º Período Carga Horária: 120h/a Ementa: Estudo de processos comportamentais complexos em Análise do Comportamento. Abordará tópicos de comportamento humano complexo como: Consciência, Memória, Formação de Conceito, Resolução de Problemas, Criatividade e Percepção. Bibliografia Básica: CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. SKINNER, B. F. (1994). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 1994. SKINNER, B. F. (1982) Sobre o Behaviorismo. 10 ed. São Paulo: Cultrix Bibliografia Complementar: MARTIN, G. Modificação de comportamento humano: o que é e como fazer. São Paulo: Roca, 2009. KANTOWITZ, Barry H.; ROEDIGER, Henry L.; ELMES, David G. Psicologia experimental: psicologia para compreender a pesquisa em psicologia. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006. HARRE, Rom. Grandes pensadores em psicologia. São Paulo: Roca, 2009. BAUM, W. Compreender o Behaviorismo: Comportamento, cultura e evolução. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Nome da disciplina: PSICOPATOLOGIA I Período: 4º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Estudo teórico-prático, por meio de observação, de configurações consideradas anormais do comportamento devido a déficits estrutural-funcionais do cérebro como também ao impacto afetivo emocional por eventos traumáticos nas relações interpessoais. Bibliografia Básica: DALGALARRONDO P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed; 2008. FOUCAULT, M. História da Loucura. São Paulo: Perspectiva, 1978. MORRISON, James. Entrevista inicial em saúde mental. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia Complementar: MARCELLI, D. Manual de psicopatologia da infância de Ajuriaguerra. Porto Alegre: Artmed, 1998. BERGERET J. Psicopatologia: teoria e clínica. Porto Alegre: ARTMED, 2006. GOFFMAN. E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 2001. Coleção Debates: Psicologia. LOUZA NETO, Mario Rodrigues; ELKIS, Helio. Psiquiatria básica. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Nome da disciplina: TEORIAS EM PERSONALIDADE I Período: 4º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estudo da personalidade de acordo com a Análise do comportamento e psicologia cognitivocomportamental. Bibliografia Básica: LUNDIN, R. W. Personalidade: uma análise do comportamento. EPU BECK, A. & FREEMAN, A. Terapia Cognitiva dos transtornos da personalidade. Porto Alegre: ARTMED, 2005. FADIMAN, J.; FRAGER, R. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 2000. 109 FRIEDMAN, Howard S. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Bibliografia Complementar: SCHULTZ, D. P. Teorias da personalidade. São Paulo: Cengage Learing, 2002. FLORES-MENDOZA, Carmen et al. Introdução à psicologia das diferenças individuais. Porto Alegre: Artmed, 2006. FEIST, Jess. Teorias da personalidade. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. REIS, Alberto O. Advincula. Teorias da personalidade em Freud, Reich e Jung. São Paulo: EPU, 1984. HALL, Calvin Springer. Teorias da personalidade. São Paulo: EPU, 1984. v. 1. 5º PERÍODO Nome da disciplina: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO VERBAL Período: 5º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Análise do comportamento verbal segundo a Análise do Comportamento. Objeto de estudo do comportamento verbal. Comportamento verbal enquanto comportamento operante. Bibliografia Básica: CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. SKINNER, B. F. O comportamento verbal. São Paulo: Cultrix, 1978 Bibliografia Complementar: PASSOS, Maria de Lourdes Rodrigues da Fonseca. Bloomfield e Skinner: língua e comportamento verbal. Rio de Janeiro: NAU, 2004. BAUM, W. Compreender o Behaviorismo: Comportamento, cultura e evolução. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Nome da disciplina: AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS I Período: 5º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Processos investigativos diagnósticos com instrumentais técnicos específicos denominados testes psicométricos que mensuram quantitativamente a eficiência, os efeitos, as limitações de variáveis no comportamento, nos seus traços e perfis de personalidade: na capacidade compreensiva de atenção, de organização dos objetos no campo perceptivo experiencial, no campo operacional, de atividades mentais e práticas na execução ode tarefas, nesta disciplina serão apresentados os testes psicométricos aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia. Bibliografia Básica: ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000. CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed, 2000. URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2007. Bibliografia Complementar: 110 CRONBACH, L. J. (1996). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed. NORONHA, A. P. P.; SANTOS, A. A. A.; SISTO, F. F. Facetas do fazer em avaliação psicológica. São Paulo: Vetor, 2006. PASQUALI, L. (Org.). Técnicas de Exame Psicológico - TEP: Manual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. v. 1. PRIMI, R. Temas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. WECHSLER, S.M.; GUZZO, R.S.L. Avaliação Psicológica: perspectiva internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. Nome da disciplina: ENTREVISTA PSICOLÓGICA (HISTÓRIA DE VIDA) Período: 5º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: A construção do consciente ou reconstrução de uma “história de vida” quando perdida na memória, é um momento de extrema significância diagnóstica e prognóstica na avaliação de uma pessoa neste processo documental, não se registram datas dos acontecimentos na ordem cronológica, mas experiências de vida no íntimo, sensações, sentimentos, reflexões de uma “consciência” e de uma “internacionalidade” com momentos estruturantes e operantes de “uma presença”. A entrevista psicológica pretende como finalidade representar a “história de vida interior”, dada à reflexão do próprio sujeito e como dados diagnósticos a fim de processos avaliativos, terapêuticos á uso do próprio profissional. Bibliografia Básica: ANZIEU, D. Os métodos projetivos. Rio de Janeiro: Campus, 1985. MURRAY, H. TAT -Teste de Apercepção Temática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. OCAMPO, M. L. S. e cols. As técnicas projetivas e o processo psicodiagnóstico. São Paulo: Martins Fontes, 1986. Bibliografia Complementar: CUNHA, J. A. e cols. Psicodiagnóstico -V. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. MINICUCCI, A. Elaboração de laudos psicológicos. São Paulo: Vetor, 1987. VAN KOLCK, O. L. Técnicas de Exame Psicológico. Petrópolis: Vozes, 1984. Nome da disciplina: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM I Período: 5º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: O papel do psicólogo na escola; história e diretrizes escolares brasileiras; O processo de educação no Brasil; A relação professor aluno no processo de aprendizagem; A função da escola no processo de aprendizagem. Variáveis relevantes no processo de ensino e aprendizagem. Bibliografia Básica: ALENCAR, E. S. (Org.). Contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992. FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 1999. COLL, C.; PALÁCIO, I.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 1996. v. 1. Bibliografia Complementar: CORRER, R. Deficiência e inclusão social: construindo uma nova comunidade. Bauru: EDUSC,2003. DEFENDI, E. L. (org.). Perdi a visão... e agora? São Paulo: Melhoramentos, FOUCAULT, M. História da Loucura. São Paulo: Perspectiva, 2005. 111 FONSECA, V.R. (org.) Surdez e deficiência auditiva: a trajetória da infância à idade adulta. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. LANCILLOTTI, S. S. Deficiência e trabalho: redimensionando o singular no contexto universal. Campinas: Autores Associados, 2003. Nome da disciplina: PSICOPATOLOGIA II Período: 5º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Estudo multidisciplinar das clássicas configurações da psicopatologia; Evolução e construção dos diferentes transtornos existentes; Condições biológicas, psicológicas e sociais dos transtornos; observação, descrição, avaliação e intervenções clínicas atuais Bibliografia Básica: DALGALARRONDO P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed; 2008. FOUCAULT, M. História da Loucura. São Paulo: Perspectiva, 1978. Bibliografia Complementar: AMARANTE. P. Loucos pela vida: A trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003. GOFFMAN. E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 2001. Coleção Debates: Psicologia. LANCETTI, A. (coord.). Saúde loucura, 1. São Paulo: HUCITEC, 200. DELGADO, P.G.G. Reforma psiquiátrica e cidadania: o debate legislativo. Revista Saúde em Debate, n. 35, p.80-4, jun 1992. PONTES, Cleto Brasileiro. Psicopatologia: contribuições à clínica psiquiátrica. Fortaleza, UFC, 1999. Nome da disciplina: TEORIAS EM PERSONALIDADE II Período: 5º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estudo da personalidade de acordo com a psicanálise e Gestalt. Bibliografia Básica: SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learing, 2005. FADIMAN, J.; FRAGER, R. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 2000. FRIEDMAN, Howard S. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Bibliografia Complementar: SCHULTZ, D. P. Teorias da personalidade. São Paulo: Cengage Learing, 2003. MONTE, Christopher F. Por trás da máscara: uma introdução às teorias da personalidade. Rio de Janeiro: LTC, 2006. FEIST, Jess. Teorias da personalidade. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. REIS, Alberto O. Advincula. Teorias da personalidade em Freud, Reich e Jung. São Paulo: EPU, 1984. HALL, Calvin Springer. Teorias da personalidade. São Paulo: EPU, 1984. v. 2. 112 Nome da disciplina: ESTÁGIO BÁSICO SUPERVISIONADO I Período: 5º Período Carga Horária: 48h/a = 40 horas Ementa: Análise do Comportamento Humano. Bibliografia Básica: CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. FRIEDMAN, Howard S. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004 SKINNER, B. F. (1994). Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 1994. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. 6º PERÍODO Nome da disciplina: DISCURSO E ORALIDADE Período: 6º Período Carga Horária: 80h/a Conteúdo: A palavra de uma criança, o seu discurso expresso em um linguajar lúdico é efeito de um imaginário fantasioso irreal, ou na sua forma simbólica é comunicativa de experiências, de fatos de situações realmente acontecidas? O linguajar de um esquizofrênico cuja mente é assediada por uma paranoia experiência persecutória, qual verdade denuncia e em quais dimensões existenciais? O comportamento verbal de ambos os tipos de sujeitos é significativo de experiência reais como fatos objetivos abertos para investigações periciais ou como histórias de uma vida interior dada para avaliações diagnósticas. É importante que métodos experimentais se expliquem a compreensão do comportamento verbal especialmente de categorias de pessoas consideradas incapazes de comunicar a verdade por “a-priori” preconceituosos. Bibliografia Básica: VIGOTSKI, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009. LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2003. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingüística geral. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 1998. Bibliografia Complementar: FIORIN, José Luiz. Introdução à Linguística. São Paulo: Contexto, 2003. PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1999. PRETI, Dino (org.). Análise de textos orais. São Paulo: Humanistas, 1999. PASSOS, Maria de Lourdes Rodrigues da Fonseca. Bloomfield e Skinner: língua e comportamento verbal. Rio de Janeiro: NAU, 2004. GAIARSA, José Angelo. Meio século de psicoterapia verbal e corporal. São Paulo: Ágora, 2006. Nome da disciplina: AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS II Período: 6º Período Carga Horária: 80h/a Conteúdo: Estudo de testes projetivos. Testes de personalidade como o “T.A.T.” de Murfy e o “Roschach”. 113 Bibliografia Básica: PASQUALI L. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis: Vozes; 2003. CRUZ, R. M.; SARDA J.R, Jamir J.; ALCHIERI, João Carlos. Avaliação e medidas psicológicas: produção do conhecimento e da intervenção profissional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. ALCHIERI, J.C. & Cruz, R.M. Avaliação Psicológica: conceito, métodos, medidas e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. Bibliografia Complementar: NORONHA, A. P. P., SANTOS, A. A. A.; SISTO, F. F. Facetas do fazer em avaliação psicológica. São Paulo: Vetor, 2006. PRIMI, R. Temas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. WECHSLER, S.M.; GUZZO, R.S.L. Avaliação psicológica: perspectiva internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. WECHSLER, Solange Muglia; GUZZO; Raquel Souza Lobo. Avaliação psicológica: perspectiva internacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. ANASTASI, A.; URBINA, S. Testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000. Nome da disciplina: PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM II Período: 6º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Avaliação e levantamento de problemas na escola; Métodos e técnicas de intervenção em psicologia escolar; Construção e avaliação de um projeto de intervenção na escola; Questionar os modelos e teorias existentes em psicologia escolar. Bibliografia Básica: ALENCAR, E. S. (Org.). Contribuições da psicologia aos processos de ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992. FONSECA, V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: ARTMED, 1999. COLL, C.; PALÁCIO, I.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artmed, 1996. v. 1. Bibliografia Complementar: CORRER, R. Deficiência e inclusão social: construindo uma nova comunidade. Bauru: EDUSC,2003. DEFENDI, E. L. (org.). Perdi a visão... e agora? São Paulo: Melhoramentos, FOUCAULT, M. História da Loucura. São Paulo: Perspectiva, 2005. FONSECA, V.R. (org.) Surdez e deficiência auditiva: a trajetória da infância à idade adulta. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. LANCILLOTTI, S. S. Deficiência e trabalho: redimensionando o singular no contexto universal. Campinas: Autores Associados, 2003. Nome da disciplina: PSICOLOGIA DAS INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES Período: 6º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Estudo de instituições e organizações como formas secundárias da estruturação social, depois da família. Modelos culturais, normas institucionais e tipos individuais de personalidade nas interações recíprocas: conformismo, ritualismo, abstencionismo, transgressão delinquente, rebelião e inovação criadora nas relações trabalhistas são objetos de estudo desta disciplina, incluindo também o princípio da “desobediência civil”. Bibliografia Básica: 114 ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (Orgs.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. LEVY, A. Ciências clínicas e organizações sociais: sentido e crise do sentido. Belo Horizonte: Autêntica/FUMEC, 2001. CUNHA, T. G. Construção da clínica ampliada na atenção básica. São Paulo: Hucitec, 2005. Bibliografia Complementar: DEJOURS, Christophe. A Loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez 1991 DAVIS, Keith; NEWSTROM, Jones W. Comportamento humano no trabalho. São Paulo: Pioneira, 1992. ENRIQUEZ, E; LEVY, A.; NICOLAI, A.; DUBOST, J. Psicossociologia: análise social e intervenção. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BASAGLIA, F. A instituição negada. Rio de Janeiro: Graal, 1985. ZANELLI, J. C. O psicólogo nas organizações de trabalho: formação e atividades profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2002. Nome da disciplina: TEORIAS EM PERSONALIDADE III Período: 6º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estudo da personalidade de acordo com a filosofia fenomênico-existencial e psicologia Sóciohistórica. Bibliografia Básica: SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learing, 2005. FADIMAN, J.; FRAGER, R. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 2000. FRIEDMAN, Howard S. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Bibliografia Complementar: SCHULTZ, D. P. Teorias da personalidade. São Paulo: Cengage Learing, 2003. MONTE, Christopher F. Por trás da máscara: uma introdução às teorias da personalidade. Rio de Janeiro: LTC, 2006. FEIST, Jess. Teorias da personalidade. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. REIS, Alberto O. Advincula. Teorias da personalidade em Freud, Reich e Jung. São Paulo: EPU, 1984. HALL, Calvin Springer. Teorias da personalidade. São Paulo: EPU, 1984. v. 2. Nome da disciplina: ESTÁGIO BÁSICO SUPERVISIONADO II Período: 6º Período Carga Horária: 144h/a = 120 horas Ementa: Escolher entre as Ênfases da optativa I. Bibliografia Básica: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. CONTEÚDO OPTATIVO I 115 ÊNFASE EM PSICOLOGIA E PROCESSOS DE PREVENÇÃO E SAÚDE Nome da disciplina: PSICOLOGIA DA LIDERANÇA Período: 6º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Liderança ética e construtiva de relações pelo respeito mútuo na valorização de diferenças e na colaboração entre membros de grupos e de equipes. Liderança perversa, destrutiva de relações, afim de um despotismo narcisista, egoísta, hedonista diante do poder. Configuração de psicopatologias da psicopatia. Diferenças e potencialidades na construção de relações e interações interessantes e produtivas no grupo. Líder militante inovador, protagonista, agregador, motivador. Liderança para os outros se gestarem com responsabilidade. Bibliografia Básica: GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria, pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. CARUSO, David & SALOVEY, Peter – Liderança com Inteligência Emocional. Ed. MBooks SP 2009. PFLAEGIN, Niels – Liderando com Metas Flexíveis. Ed Bookman RS 2009. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: PSICOLOGIA DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE Período: 6º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: O papel e possibilidades da psicologia na melhora da atuação dos profissionais da área da saúde em instituições de saúde. Bibliografia Básica: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. 7º PERÍODO Nome da disciplina: PSICOLOGIA CLÍNICA COMUNITÁRIA I Período: 7º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Informar, treinar com exposições teóricas e práticas e atendimentos práticos profissionais da psicologia que querem atuar em espaços comunitários através procedimentos teóricos e técnicos de terapia de grupo. Cada comunidade humana é uma “microcultura” com seus valores, interesses, necessidades e direitos. O atendimento psicológico, com as suas variadas posições teóricometodológicas, pretende fortalecer vínculos de identificação e de solidariedade, realizando através de técnicas grupais as relações “holísticas” sintetizadas no dito: “um por todos e todos por um”. Bibliografia Básica: CAMPOS, R.H.F.; GUARESCHI, P.A. (org.) Paradigmas em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2002. CAMPOS, R. H. F. (org.) Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. 116 SARRIERA, J. C. Psicologia comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2000. Bibliografia Complementar: SOUZA, L., FREITAS, M.F.Q.; RODRIGUES, M.M.P. (Orgs.) Psicologia: reflexões (im)pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. BARBOSA, R.M.; PARKER, R. (Orgs.) Sexualidades pelo avesso: direitos, identidades e poder. Rio de Janeiro: UERJ, 1999. BOCK, A. M.B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003. SPINK, M.J.P. Psicologia social e saúde. Petrópolis: Vozes, 2003. YAMAMOTO, O. H.; GOUVEIA, V.V. Construindo a psicologia brasileira: desafios da ciência e prática psicológica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2003. Nome da disciplina: PSICOLOGIA CLÍNICA INDIVIDUAL (PSICOTERAPIA) I Período: 7º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Teorias e métodos, incluindo atividades pesquisas a fim de diagnósticos, a avaliações para o tratamento preventivo, curativo e terapêutico de transtornos emocionais e de comportamentos que põem em risco a saúde física e mental à dano do sujeito e ameaçando a segurança da comunidade. As líneas de atuação são variadas: a “psicoanalítica”, a “terapia centrada sobre o cliente”, a “comportamental”, a “gestalt-terapia”, a “psicossomática” e a “analítico-existencial”. O espaço de atuação é de preferência o consultório, cuja logística será regulamentada pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) e pelos CRPs (Conselhos Regionais de Psicologia). Bibliografia Básica: MARTIN, G.; PEAR, Joseph. Modificação do comportamento: o que é e como fazer. 8. ed. São Paulo: Rocca, 2009. CABALLO, V. E. Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos transtornos psicológicos: transtornos de ansiedade, sexuais, afetivos e psicóticos. São Paulo: Santos, 2006. AUGRAS, M. O ser da compreensão. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. Bibliografia Complementar: KOHLENBERG, R. J.; TSAI, M. Psicoterapia analítica funcional: criando relações terapêuticas intensas e curativas. São Paulo: ESETEC, 2001. CRITELLI, Dulce M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica. São Paulo: Brasiliense, 2006. PERLS, Frederick Salomon. Gestalt terapia explicada. 2. ed. São Paulo: Summus, 1977. MAY, R. A descoberta do ser: estudo sobre a psicologia existencial. Rio de Janeiro: Rocco; 1991. GARCIA-ROZA, Luis Alfredo. Introdução à metapsicologia freudiana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. Nome da disciplina: PSICOLOGIA E CIÊNCIA DA RELIGIÃO Período: 7º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estudo teórico empírico prático conduzido pela psicologia que tem como objetivo investigar os efeitos de crenças e adesões a ordens morais no comportamento individual e de grupo dos seus adeptos, seja quando significa uma forma construtiva a vida; ou quando destrutiva proposta imposta por um intento “demoníaco” “diabólico”. Bibliografia Básica: ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Psicologia e religião. São Paulo: Cengage Learning, 117 ALMEIDA, Adroaldo J. S. SANTOS, Lyndon de A.; FERRETI, Sérgio F. Religião, raça e identidade. São Paulo: Paulinas, 2009. JUNG, Carl Gustav. Psicologia e religião. Petrópolis: Vozes, 2008. Bibliografia Complementar: MAHFOUD, Miguel; MASSINI, Marina (orgs.). Fenomenologia e ciências humanas: psicologia, história e religião. Caxias do Sul: Educs, 2004. ARCURI, Irene Garcia Gaeta; ANCONA-LOPEZ, Marília (orgs.). Temas em psicologia da religião. São Paulo: Vetor, 2007. ÁVILA, Antônio. Para conhecer a psicologia da religião. São Paulo: Loyola, BRESSANE, José Fernando. Psicologia e cristianismo. Petrópolis: Vozes, 1999. CATALAN, J. F. O homem e sua religião: enfoque psicológico. São Paulo: Paulinas, 1999. Nome da disciplina: PSICOLOGIA ÉTNICO CULTURAL Período: 7º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Respeito e liberdade de expressão no culto às tradições culturais marginalizadas como “subcultura”: indígenas do Brasil, populações afro-brasileira confinadas nos quilombos. Psicologia como ciência do comportamento, nas suas políticas públicas e a defesa dos direitos das minorias e grupos vulneráveis. O Brasil como país transcultural, habitado por nações indígenas originárias, por Afro-Brasileiros descendentes do execrável do comércio escravista dos séculos passados, por imigrantes europeus de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Holanda e por imigrantes da Ásia, especialmente vindo do Japão. Cada população e os seus costumes, valores e normas de convivência familiar, coletiva e crenças religiosas. Bibliografia Básica: LEVI-STRAUSS, C. Tristes trópicos. 8. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006 KOHLENBERG, R. J.; TSAI, M. Psicoterapia analítica funcional: criando relações terapêuticas intensas e curativas. São Paulo: ESETEC, 2006. Bibliografia Complementar: LEVI-STRAUSS. Raça e história. 8. ed. São Paulo: editorial Presença, 2006. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008. ROGOFF, B. A natureza cultural do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed; 2005. ANGERAMI-CAMON, V. A. Espiritualidade e prática clínica. São Paulo: Thomson, 2003. ADESKY, Jaques d’. Pluralismo étnico e multiculturalismo: racismos e anti-racismos no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2001. Nome da disciplina: PSICOLOGIA SOCIAL Período: 7º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estuda-se o Eu como “Self”, como “Proprium”, estrutura primária-original da personalidade na construção da sua identidade psicológica e social, na sua própria consciente representação e na apresentação aos outros no imediato, restrito e vasto espaço social. O Eu quando gerador de conflitos e quando sujeito atuante na construção do seu “statu” social e na gestão ou no constrangimento de assumir papéis em instituições oficiais, políticas administrativas, religiosas, públicas e privadas, quando em sintonia e quando em contraste com a identidade original manipulada e deteriorada por “estigmas” e preconceitos. Bibliografia Básica: 118 BAREMBLITT, G. Compêndio de Análise Institucional e outras correntes: teoria e prática. Rio de Janeiro: Rosa dos Ventos, 1998. BOCK, A. B. Psicologia e Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003. BOCK, A.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias. 5.ed., S.P.: Saraiva, 1993. Bibliografia Complementar: BRANDÃO, C.R. Repensando a pesquisa participante. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. CAMPOS ,R. H. de F. (Org.) Psicologia social comunitária: da solidariedade à economia. Petrópolis: Vozes, 1996. CAMPOS, R.H.F. & GUARESCHI, P. (Orgs.) Paradigmas em Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2000. CARONE, I. & BENTO, M. A. S. (Orgs.) Psicologia social do racismo. Petrópolis: Vozes, 2002. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (Org.) Psicólogo Brasileiro: construção de novos espaços. Campinas, 1992. Nome da disciplina: ESTÁGIO BÁSICO SUPERVISIONADO III Período: 7º Período Carga Horária: 144 h/a = 120 horas Ementa: Ênfase em Psicologia e Processos de Prevenção e Saúde. Bibliografia Básica: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. CONTEÚDO OPTATIVO II EIXO TEMÁTICO DO NÚCLEO ESPECÍFICO ÊNFASE EM PSICOLOGIA E PROCESSOS DE PREVENÇÃO E SAÚDE Nome da disciplina: PSICOLOGIA JURÍDICA Período: 7º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Materialidade da Lei nas suas exigências éticas em respeito à singularidade, individualidade e subjetividade do cidadão. Serviços periciais judiciais: pronunciamento sobre a idoneidade no exercício da “pátria potestas” dos genitores em litígio; idoneidade para adoção hetero e homossexuais; elaborar exames criminológicos; prognostico a favor ou a desfavor na reincidência no crime. O psicólogo jurídico na emissão dos seus pareceres, interação científica e metodologica com os profissionais da psiquiatria, da sociologia e da educação, incluindo, líderes comunitários e responsáveis de ONGs e OSCIP (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público). Bibliografia Básica: BOCK, Ana Mercês Bahia et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. CARVALHO, Maria Cristina Neiva de (org). Psicologia jurídica: temas de aplicação. Curitiba: Juruá, 2007. TRINDADE, Jorge. Manual de psicologia jurídica para operadores do direito. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007. 119 Bibliografia Complementar: CAIRES, Maria Adelaide de Freitas. Psicologia jurídica: implicações conceituais e aplicações práticas. São Paulo: Vetor, 2003. FIORELLI, José Osmir et al. Psicologia aplicada ao direito. São Paulo: LTr, 2006. FREUD, Sigmund. Totem e Tabu. Rio de Janeiro: Imago, 2005. Nome da disciplina: PSICOLOGIA DO ESPORTE Período: 7º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Conhecimento geral sobre a Psicologia do/no esporte. Temas fundamentais da Psicologia do Esporte. Bibliografia Básica: SAMULSKI, D. Psicologia do Esporte: um manual para Educação Física, psicologia e fisioterapia. Barueri: Manole, 2009. WEINBERG, R. S. & GOULD D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Buriti, M.A. (1997) Psicologia do Esporte. São Paulo: Alínea DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. 3ª Makron Brooks. São Paulo, 2001. Bibliografia Complementar: RUBIO K. Psicologia do Esporte: Interfaces, Pesquisas e Intervenção. São Paulo: Casa do Psicólogo,2000. SAMULSKI, D. Psicologia do Esporte. Teoria e Aplicação Prática. Belo Horizonte, Imprensa Universitária/UFMG. 10, 1992 SAMULSKI, D. Psicologia do Esporte. Ed. Manole, 2002. 8º PERÍODO Nome da disciplina: ÉTICA PROFISSIONAL Período: 8º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Estudo e reflexão sobre os princípios filosóficos da ética e suas doutrinas e suas relações com a moral. Discussão qualificada sobre a inserção do psicólogo nas esferas sociais, culturais e políticos da sociedade brasileira. Assuntos éticos sobre a profissão relacionando-os a temas como direitos sociais, política e cultura. Apresentar a Legislação Brasileira sobre a Profissão de Psicologia e outras normas da Profissão, especialmente o Código de Ética do Psicólogo. A ética, o uso de Testes psicológicos e o manejo sigiloso de informações derivados do atendimento psicológico. A dignidade da pessoa e as atitudes orientadas por valores humanizadores. Explorar o funcionamento do Sistema Conselhos de Psicologia. Explorar sobre outras instituições de Psicologia. Bibliografia Básica: BORGES, M. L.; DALL`AGNOL, D.; DUTRA, D. V. Ética: o que você precisa saber sobre. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. NOVAES, A.Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. SUNG, J.M.; SILVA, J.C. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis: Vozes, 2002 120 ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. Bibliografia Complementar: CASTRO, G. et al. Ensaio de complexidade. Porto Alegre: Sulina. 1997. CASTRO, G. et al. Ensaio de complexidade.Porto Alegre: Sulina. 1997. FIGUEIREDO, L. C. Revistando as psicologias: da epistemologia à ética das práticas e discursos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 1996. SCHRAMM, F. R. A terceira margem da saúde: ética natural, complexidade, crise e responsabilidade no saber-fazer sanitário. Brasília: UnB, 1996. Nome da disciplina: PSICOLOGIA CLÍNICA COMUNITÁRIA II Período: 8º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Formação no âmbito comunitário de líderes nos seus grupos, formadores de líderes com capacidade e competência de dirigir com ética “políticas públicas” a benefício da região, da cidade, da instituição e organização onde estão presentes. A liderança exige com pré-requisito psicológico, militância e protagonismo, ser militante significa “milhas” abrir novos caminhos para a cultura prosseguir e evoluir; ser protagonista significa, “primeiro e sozinho” e com coragem, enfrentar a agonia da luta. Bibliografia Básica: FREITAS, Regina Helena de (Org). Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. CAMPOS, R. H. F. (org.) Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. SARRIERA, J. C. Psicologia comunitária: estudos atuais. Porto Alegre: Sulina, 2000. Bibliografia Complementar: SOUZA, L., FREITAS, M.F.Q.; RODRIGUES, M.M.P. (Orgs.) Psicologia: reflexões (im)pertinentes. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. BARBOSA, R.M.; PARKER, R. (Orgs.) Sexualidades pelo avesso: direitos, identidades e poder. Rio de Janeiro:UERJ, 1999. BOCK, A. M.B. Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003. SPINK, M.J.P. Psicologia social e saúde. Petrópolis: Vozes, 2003. YAMAMOTO, O . H.; GOUVEIA, V.V. Construindo a psicologia brasileira: desafios da ciência e prática psicológica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2003. Nome da disciplina: PSICOLOGIA CLÍNICA INDIVIDUAL (PSICOTERAPIA) II Período: 8º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: É um contínuo da mesma disciplina do período precedente; neste momento a dimensão e o aspecto terapêutico dão espaço à fundamentar e a assimilar processos de autonomia, de autogestão de vida do cliente que está recebendo alta, desfazendo a relação de “dependência” com o terapeuta. O cliente que recebe “alta” é um sujeito na posse da sua subjetividade singular, presente, consciente, volitivo e responsável na construção de valores para o próprio bem-estar e a benefício do outro na relação de alteridade e de intimidade quando escolhido como o seu próprio “Tu” a benefício da comunidade. Bibliografia Básica: MARTIN, G.; PEAR, Joseph. Modificação do comportamento: o que é e como fazer. 8. ed. São Paulo: Rocca, 2009. 121 CABALLO, V. E. Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos transtornos psicológicos: transtornos de ansiedade, sexuais, afetivos e psicóticos. São Paulo: Santos, 2006. AUGRAS, M. O ser da compreensão. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. Bibliografia Complementar: KOHLENBERG, R. J.; TSAI, M. Psicoterapia analítica funcional: criando relações terapêuticas intensas e curativas. São Paulo: ESETEC, 2001. CRITELLI, Dulce M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica. São Paulo: Brasiliense, 2006. PERLS, Frederick Salomon. Gestalt terapia explicada. 2. ed. São Paulo: Summus, 1977. MAY, R. A descoberta do ser: estudo sobre a psicologia existencial. Rio de Janeiro: Rocco; 1991. GARCIA-ROZA, Luis Alfredo. Introdução à metapsicologia freudiana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. Nome da disciplina: PSICOLOGIA, PSICOTERAPIA E PSIQUIATRIA (INTERAÇÕES) Período: 8º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: O estudo da psicopatologia pertence às duas ciências da saúde como interação “mentecorpo”, “corpo-mente” e “corpo, mente, espírito”. O corpo doente limita e castiga a mente; e, de sua vez, transtornos mentais emocionais existenciais adoecem o corpo e, especialmente, o cérebro. Não há relações de hierarquia epistemológica entre a psicologia e a psiquiatria no estudo e no tratamento terapêutico destes acontecimentos, mas sim uma interação colaborativa inclusive na produção de pareceres que são solicitados e exigidos por autoridades forenses. Bibliografia Básica: CAMPOS, L.F.L. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. 3 ed. Campinas: Editora Átomo & Alínea, 2004. MOREIRA FILHO, A. A. Psicoterapias de inspiração psicanalítica. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. NUNES Fº, P. Psiquiatria e Saúde mental. Porto Alegre, Artes médicas, 2001. Bibliografia Complementar: CASTEL, R. A gestão dos riscos: da antipsiquiatria à pós-psicanálise. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987. GABBARD, G.O. Psiquiatria Psicodinâmica. Porto Alegre, Artes Médicas, 1992. BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T.; Psicologias uma introdução ao estudo de psicologia. 5ªed. São Paulo: Saraiva, 1993. JACOBY, Mario. O encontro analítico: transferência e relacionamento humano.1.ed. Sao Paulo: Cultrix, 1995. 139p. RANGE, B. Psicoterapias Cognitivo –Comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Ed. Artmed. 2001. Nome da disciplina: PSICOLOGIA HOSPITALAR: Período: 8º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Estudo teórico-prático de problemas psicológicos e suas complicações de pacientes em tratamento médico e psiquiátrico; entre várias, como por exemplo: neuroses ansiógenas, obsessivas, distúrbio do sono, reações histéricas, perturbações sexuais em ambos os gêneros e idades, psicoses nas sintomatologias da esquizofrenia, na bipolaridade maníaco-depressiva. Os cuidados psicológicos têm como objetivo, resgatar uma ressignificação no adoecer do corpo e da alma. 122 Bibliografia Básica: ANGERAMI, Waldemar Augusto. Psicologia Hospitalar: Teoria e Pratica. SP. Pioneira, 2004. ________. Psicologia da Saúde. São Paulo. SP. Pioneira, 2003. ________. A psicologia no hospital. São Paulo: Pioneira, 2003. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: ESTÁGIO BÁSICO SUPERVISIONADO IV Período: 8º Período Carga Horária: 144h/a = 120h. Conteúdo: Ênfase em Psicologia e Processos de Prevenção e Saúde Bibliografia Básica: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. CONTEÚDO OPTATIVO III EIXO TEMÁTICO DO NÚCLEO ESPECÍFICO ÊNFASE EM PSICOLOGIA NA ÁREA DA SAÚDE Nome da disciplina: APRENDIZAGEM PARA SUJEITOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Período: 8º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Atendimento a pessoas com necessidades especiais acometidas por diferentes, múltiplas síndromes que dificultam, limitam a aprendizagem. Síndrome de Down; Síndrome de estresse póstraumático; Síndrome do colapso social que caracteriza sujeitos internados em instituições totais sociais (prisões, manicômios e abrigos); pacientes neuropáticos com sequelas de transtornos mentais. Bibliografia Básica: Será apresentada de acordo com a o professor da disciplina. Bibliografia Complementar: Será apresentada de acordo com a o professor da disciplina. Nome da disciplina: PSICOTERAPIA INFANTIL Período: 8º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Manejo clínico da criança (análise funcional, instrumentos de intervenção, técnicas infantis). A criança e o seu contexto: família, escola e comunidade. Bibliografia Básica: 123 MARTIN, G.; PEAR, Joseph. Modificação de comportamento: o que é e como fazer. São Paulo: Roca, 2009. KOHLENBERG, R. J.; TSAI, M. Psicoterapia analítica funcional: criando relações terapêuticas intensas e curativas. São Paulo: ESETEC, 2001. Bibliografia Complementar: PETERSEN, C. S.; WAINER, R. Terapias Cognitivo comportamentais para Crianças e Adolescentes 9º PERÍODO Nome da disciplina: CLÍNICA SOCIAL I Período: 9º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: A formação de grupos terapêuticos formados por profissionais das ciências humanas, as quais colegialmente orientam “corpos diretivos” em instituição e organizações, assim como “corpos subalternos” de funcionários técnicos e prestadores de serviços para que estas “corporações” não se fechem, não se degradem e não se armem em “corporativismos” destrutivos nos “conjuntos” institucionais e organizacionais. Os componentes destes “grupos terapêuticos colegiados”, provém das áreas da psicologia, da medicina, da sociologia, da administração, do direito e da educação. Bibliografia Básica: ARAGÃO, Luiz t. de ARAGÃO e cols. Clínica do Social – Ensaios. São Paulo: Escuta, 1991. FERREIRA NETO, João Leite. A formação do psicólogo - clínica, social e mercado. São Paulo: Escuta, 2004. FLEIG, M. et al. Psicanálise e sintoma social I. São Leopoldo, Unisinos, 1997. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: PSICOLOGIA DO IDOSO Período: 9º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: É a ciência da psicologia que estuda em uma abordagem inter e transdisciplinar o fenômeno do envelhecimento em colaboração com profissionais, das ciências, médica (gerontólogos), da sociologia, da antropologia, do direito, da administração, da educação. A finalidade é dar um suporte terapêutico em momentos e situações de decadência vital devido ao natural desgaste físico e mental; como também recuperar potencialidades na comunicação e na transmissão de uma sabedoria antiga devida a uma rica experiência de vida como garantia de salvaguarda de tradições culturais que reúnem e unem famílias, grupos e comunidades. Idosos, quando não agredidos por preconceitos podem prestar relevantes serviços, inclusive, de proteção, assistência, educação à membros mais jovens, especialmente à crianças, cooperando também na produção de bens à sustento da família e da comunidade. Bibliografia Básica: KÜBLER-ROSS, E. sobre a morte e o morrer. 9. ed. São Paulo: Martin Fontes, 2008. 124 BERGER, K. S. O desenvolvimento da pessoa: da infância à terceira idade. Rio de Janeiro: LTC, 2003. MESSY, Jack. A pessoa idosa não existe. 2. ed. São Paulo: Aleph, 1999. Bibliografia Complementar: KOVACS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992. RAMOS, José Maria Monteoliva. A maturidade humana. São Paulo: Loyola, 1989. CARVALHO, Antônio Vieira de. Caminhos para a maturidade. São Paulo: Pioneira, 1996. NERI, Anita Liberalesso (org.). Maturidade e velhice: trajetórias individuais e socioculturais. Campinas: Papirus, 2000. ABREU, Maria Célia de. Viver plenamente: encantos da maturidade. São Paulo: Liber Livro, 1999. Nome da disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Período: 9º Período Carga Horária: 120h/a Ementa: Pesquisa científica em Psicologia. Métodos e tipos de pesquisa em saúde. Projeto de pesquisa em Psicologia. Produção e Natureza do conhecimento científico. Estudos de caso. Estrutura, normatização e apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos. Bibliografia Básica: TOMASI, N. G. S.; YAMAMOTO, R. M. Metodologia da pesquisa em saúde: fundamentos essenciais. Curitiba: As autoras, 1999. TURATO, E. R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis: Vozes, 2003. VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de janeiro: Elsevier, 2001. Bibliografia Complementar: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos cientifico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo: Atlas, 2007. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2009. YIN, R. K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 4. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. Nome da disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO SUPERVISIONADO I Período: 9º Período Carga Horária: 144h/a = 120h Ementa: PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS e PSICOLOGIA E PROCESSOS DE PREVENÇÃO E SAÚDE. Bibliografia Básica: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. CONTEÚDO OPTATIVO 125 EIXO TEMÁTICO DO NÚCLEO COMUM - OPTATIVA IV ÊNFASE COMUM Nome da disciplina: TERAPIA FAMILIAR Período: 9º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: A família e o “lócus” onde o ser humano vivencia os seus estados psicológicos como pessoa e como cidadão, estruturando o seu caráter e a sua personalidade no contínuo evolutivo e maturativo. O encontro de duas pessoas, de um Eu com um Tu na autenticidade de uma relação amorosa. Dualidade na intimidade. Hostilidade destrutiva do amor, a “fenomenologia” da morte e o “lócus” simbólico dos valores da vida. Nasce o morrer: o Thanatos Freudiano, e o diabólico de Kierkegaard. Fortalecimento de vínculos amorosos. Processos que simulam o amor e dissimulam o ódio. Competência do psicólogo terapêutico familiar teoricamente equipado com técnicas sistêmicas de terapias psicoanalísticas, analítico-existenciais, gestalt terapia aplicadas à sua escolha a casais em crises, a grupo de casais e em espaços comunitários: escolas, igrejas, fundações humanitárias, instituições culturais e jurídicas. Bibliografia Básica: MINUCHIN, S.; FISHMAN, C. Técnicas de terapia familiar. Porto Alegre: Artmed, 2003. WAGNER, A. Família em cena: tramas, dramas e transformações. Petrópolis: Vozes, 2002. TAIBBI, R. Fazendo terapia familiar: habilidades e criatividade na prática clínica. São Paulo: Roca, 2010. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: BIOENERGÉTICA E CONSTELAÇÕES FAMILIARES Período: 9º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: A percepção da inserção e evolução dos estudos desse tema dentro do desenvolvimento histórico da própria Psicologia como ciência; A compreensão dos princípios que regem os processos de integração psicofísica segundo as visões integrativas, não dualistas. Bibliografia Básica: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. 10º PERÍODO Nome da disciplina: CLÍNICA SOCIAL II Período: 10º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: É o potencial da psicologia juntos com outros profissionais, especialmente do direito e da administração que atende grupos específicos, nestas regiões, entre eles, por exemplo, os caminhoneiros que transitam na BR 153 da Belém-Brasília e em outras rodovias federais e estaduais; os moradores dos agrestes e das periferias dos grandes centros urbanos ocupados por pessoas, jovens, 126 adultos, homens e mulheres perdidos, desorientados incentivando-as a se organizarem em pequenas, mas, consistentes cooperativas produtoras de bens e serviços a fim de sobressair do estado de pobreza. Bibliografia Básica: FLEIG, M. et al. Psicanálise e sintoma social II. São Leopoldo: Unisinos, 1998. FREUD, S. Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1980. SPINK, M. J. (org.) O conhecimento no cotidiano: As representações sociais na perspectiva da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense, 1995. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: PSICOLOGIA E RELAÇÕES TRANSDISCIPLINARES Período: 10º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: É uma disciplina que pretende formar uma “mente Ecológica” “multifocal” “sistêmica” “holística” aplicada à compreensão teórica e à condição prática de eventos complexos. A Metodologia didática desta disciplina se realiza na convocação de vários profissionais participando de mesas redondas em relações dialética-dialogantes, expondo conferencialmente eventos, fatos e dando soluções a problemas de interesse comum. A realidade é um evento complexo: matéria, energia e Espírito em correlações e interações profundamente sistêmicas, estruturais e dinâmicas, às vezes “misteriosas” em contínua evolução e transformação. Autores abertos a interessados a formação dessa “mente ecológica” denunciam a “patologia das epistemologias” que ocorre com frequência nas IES (Instituições de Ensino Superior). Bibliografia Básica: BATESON, G. Mente e Natureza. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1986. BATESON, G. Os homens são como a planta: a metáfora e o universo do processo mental. In: THOMPSON, W.I. (org.). Gaia: uma teoria do conhecimento. Gaia Ltda, 2001. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Período: 10º Período Carga Horária: 120h/a Ementa: Orientação e atividades extraclasse. Elaboração e normalização ABNT ou APA. Apresentação perante banca. Bibliografia Básica: TOMASI, N. G. S.; YAMAMOTO, R. M. Metodologia da pesquisa em saúde: fundamentos essenciais. Curitiba: As autoras, 1999. TURATO, E. R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. Petrópolis: Vozes, 2003. VIEIRA, S.; HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área de saúde. Rio de janeiro: Elsevier, 2001. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: ESTÁGIO ESPECÍFICO SUPERVISIONADO II Período: 10º Período Carga Horária: 144h/a = 120h 127 Ementa: Comum a todas as ênfases. a) Psicologia Ambiental. b) Psicologia da Criatividade. c) Direitos Humanos. d) Libras. Bibliografia Básica: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. CONTEÚDO OPTATIVO EIXO TEMÁTICO DO NÚCLEO COMUM - OPTATIVA V Nome da disciplina: PSICOLOGIA AMBIENTAL Período: 10º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Os espaços naturais e os elementos que os constituem. Visão desoladora e ameaçadora e as patologias das modernas culturas industrializadas, tecnologicamente equipadas e ecologicamente espoliadas. O habitat e o ecossistema. A vida ser vivida na sua dimensão ecológica. A mente humana e a natureza: novas patologias: a desertificação da mente e do espírito, mal compensados por um acúmulo de objetos tecnológicos; mente ecológica, a reconstrução da originária integridade e ontológica do ser humano e a competência profissional ao psicólogo ecólogo. Bibliografia Básica: DEL RIO, V.; Oliveira, L. de (Orgs.). Percepção ambiental: a experiência brasileira. São Paulo e São Carlos, SP: Nobel e UFSCar, 1996. TASSARA, E. (Org.). Panoramas interdisciplinares para uma psicologia ambiental do urbano. São Paulo: EDUC & FAPESP, 2001. TASSARA, E.; RABINOVICH, E. P. (Org.). Psicologia e Ambiente. São Paulo: EDUC, 2004. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: DIREITOS HUMANOS Período: 10º Período Carga Horária: 80h/a Ementa: Direitos da infância e juventude, do idoso, de sujeitos com necessidades especiais, de grupos étnicos em minorias e às margens sociais, de trabalhadores. Bibliografia Básica: ACCIOLY, Hidebrando; SILVA, G. E. Do Nascimento e; CASELLA, Paulo Borba. Manual de direito internacional público. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. BORGES, José Souto Maior. Curso de direito comunitário. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2010 Bibliografia Complementar: AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. V I. FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. __________, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: PUC, 1997. 128 Nome da disciplina: PSICOLOGIA DA CRIATIVIDADE Período: 10º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: Atividades humanas individual, grupo e a criatividade. Tendências evolutivas de transformação de generatividade da vida nas suas manifestações como matéria, como energia, como cultura e como Espírito. Contínua evolução transformadora em todas as suas formas e manifestações. A criatividade como impulso da ontologia de todos os seres. A criança, o jovem e a cultura alternativa. Adultos inovadores. O pensamento divergente e a lógica de um saber dominante. O comportamento e a cultura que explora novidades. O devaneio no imaginário, “lócus” originário da criatividade que alimenta a ciência. O psicólogo e os seus constrangimentos sistêmicos, teóricos, dogmáticos, de uma rotina encapsulante e dever lúdico. Bibliografia Básica: WECHSLER, S. M. Criatividade: descobrindo e encorajando. Campinas: Psy, 1993. NOGUEIRA, A. E. B. (1992) Criatividade e Percepção do Futuro profissional em Estudantes de Psicologia. Campinas: Puccamp: Campinas, 1992. MARTINEZ, A. M. Criatividade, personalidade e Educação. Campinas: Papirus, 1995. Bibliografia Complementar: As referências bibliográficas serão indicadas pelo professor responsável pela disciplina. Nome da disciplina: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS Período: 6º Período Carga Horária: 40h/a Ementa: A importância da língua e a aquisição da linguagem; propriedades das línguas naturais; mitos sobre as línguas de sinais; cultura surda; retrospectiva sobre a educação dos surdos no Brasil; introdução à gramática da Libras; apresentação na Libras; Vocabulários relacionados à família, características, objetos, animais, profissões, marcadores de tempo e classificadores. Bibliografia Básica: BRASIL MEC/SEESP. Educação Especial - Língua Brasileira de Sinais (Série Atualidades Pedagógicas). Caderno 3. Brasília/DF. 1997. OLIVEIRA, R. F.; OLIVEIRA, F. F.; BORGES, R. M. O. Apostila de libras. Goiânia: Associação dos Surdos de Goiânia, 2006. QUADROS, R. M; KARNOOP, L. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004 Bibliografia Complementar: FENEIS. Revista da FENEIS Nº 06 e 07 (2000) e N.º 10 (2001), Rio de Janeiro/RJ. KOJIMA, C. K.; SEGALA, S. R. Revista Língua de Sinais. A Imagem do Pensamento. Editora Escala – São Paulo/SP. N.º 02 e 04, 2001. MOURA, LODI & PEREIRA. Língua de sinais e Educação do Surdo (Série neuropsicológica, v.3). São Paulo /SP – Editora TEC ART, 1993 SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 2. Ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. QUADROS, R. M (Org.). Estudos surdos I: série de pesquisa. Petrópolis: Arara Azul, 2006. Disponível em http://www.editora-arara-azul.com.br/EstudosSurdos.php (acessado em 20/02/2010). Nome da disciplina: ATIVIDADES COMPLEMENTARES Período: atividade aplicada no decorrer do curso Carga Horária: 150 horas 129 Ementa: Aproveitamento de estudos, adquiridos pelo estudante, em atividades extraclasse, intra ou extramuro, acordados entre o aluno e o órgão responsável pelo curso, previamente. Esses estudos podem ser realizados na área do curso ou em qualquer área do conhecimento humano correlato ao curso, na Faculdade de Faculdade Católica Dom Orione ou em outra instituição de ensino ou em qualquer organização não-educacional, presenciais ou a distância. Bibliografia Básica: a critério do professor responsável pela atividade. Bibliografia Complementar: a critério do professor responsável pela atividade. 3.12 Fundamentos do Conteúdo Programático das Disciplinas Optativas APRENDIZAGEM PARA SUJEITOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS As disciplinas do eixo estruturante experimental do comportamento humano são fundamentais, junto com as disciplinas do desenvolvimento, comportamento verbal, neuropsicologia, psicopatologia e psicoterapia; para um adequado atendimento a pessoas com necessidades especiais acometidas por diferentes, múltiplas síndromes que dificultam, limitam a aprendizagem. No comportamento animal são confirmadas experiências em animais que quando treinados por condicionamentos conseguem executar tarefas e resolver problemas, até de lógica e de cálculos que qualificam os humanos. Por quanto uma pessoa tem limitações mentais e físicas, a psicologia com seus métodos de aprendizagem por condicionamento pode conduzir esses sujeitos a eficientes níveis operativos. Entre várias situações de necessidades especiais elencamse as seguintes síndromes: Síndrome de Down; Síndrome de estresse pós-traumático; Síndrome do colapso social que caracteriza sujeitos internados em instituições totais sociais (prisões, manicômios e abrigos); E de pacientes neuropáticos com sequelas de transtornos mentais. PSICOLOGIA ÉTNICO CULTURAL Esta disciplina da psicologia interage com a antropologia e a sociologia e pretende estudar analiticamente e na transdisciplinaridade, o encontro no tempo e no espaço de culturas diferentes e os seus efeitos no comportamento, em indivíduos que nelas entram com consciência intencional, criadora e inovadora, ou em indivíduos constrangidos a essas “ambivalências” que provocam cisões esquizofrênicas de “dupla personalidade”. Culturas que se isolam, se fecham, se deterioram e se perdem no tempo; culturas que se “encontram” ou enriquecem integrando-se, ou se contaminam desagregando-se em um patológico anonimato cultural. (Levy StraussGeertz) DIREITOS HUMANOS 130 O conteúdo desta disciplina será uma opção do acadêmico da psicologia no espaço curricular do curso do direito, inscrevendo-se em uma disciplina específica, a escolha, que trate dos direitos da infância e juventude, do idoso, de sujeitos com necessidades especiais, de grupos étnicos em minorias e às margens sociais, de trabalhadores, em acordo com as propostas humanistas do próprio curso de psicologia na IES (Instituto de Ensino Superior) e FACDO (Faculdade Católica Dom Orione). PSICOLOGIA JURÍDICA Psicologia e Direito se combinam por uma necessária transdisciplinaridade sendo o Direito o gestor teórico e o administrador da “materialidade” da Lei promulgada nos seus códigos e a Psicologia que investiga e propõe o “Espírito” da Lei nas suas exigências éticas em respeito à singularidade, individualidade e subjetividade do cidadão. A área civil de família, a criminal penal são espaços de atenção, de atuação que exigem intervenções diagnósticas periciais da psicologia que esclarecem e mensuram, quantitativamente quando necessário, funções psíquicas estruturaldinâmicas do comportamento do sujeito no impacto com a lei, quando responsável e imputável, quando semi-impultável, quando não imputável por limitações, ausência total da capacidade de entender e de querer ou quando na inocência è vítima de abusos e quando intencionalmente perverso e dono de um poder manipulador. As prestações de serviços periciais a pedido de instâncias judiciais são múltiplas, como por exemplo: Pronunciar-se sobre a idoneidade no exercício da “pátria potestas” dos genitores em litígio; Pronunciar-se sobre a idoneidade para adoção por parte de adultos com vínculos, hetero e homossexuais; Elaborar exames criminológicos definindo responsabilidades ou não responsabilidades na execução de atos e comportamentos criminosos; Pronunciar-se prognosticamente a favor ou a desfavor na reincidência no crime em sujeitos que pedem e exigem o benefício da progressão de pena; Obs.: O psicólogo jurídico necessariamente na emissão dos seus pareceres deve interagir cientificamente e metodologicamente com os profissionais da psiquiatria, da sociologia e da educação, incluindo, líderes comunitários e responsáveis de ONGs e OSCIP (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público). PSICOLOGIA DA LIDERANÇA Há uma liderança ética e construtiva de relações pelo respeito mútuo na valorização de diferenças e na colaboração entre membros de grupos e de equipes. No entanto, há uma liderança perversa, destrutiva de relações, afim de um despotismo narcisista, egoísta, hedonista, do próprio líder que se apropriou do poder. Esta última configuração não perfaz as exigências da liderança, é uma perversão ética que 131 configura a psicopatologia da psicopatia. O líder entende e compreende cada membro da sua equipe, cada um nas suas diferenças e potencialidades, construindo relações e interações interessantes e produtivas no grupo. O líder é um militante inovador, é um protagonista, convida quem está junto a se agregar, e simultaneamente motiva cada um a ser líder de si mesmo junto com os outros. O verdadeiro líder “esconde” a liderança para os outros se gestarem com responsabilidade. PSICOLOGIA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE O adoecer do corpo é uma realidade inevitável por eventos de desgastes naturais do organismo vivente, por acidentes e ocorrências traumáticas. O espaço instituições de saúde é o “lócus específico” de atendimento a esses pacientes. O corpo doente agride a “mente”, mas, vale ressaltar um princípio: “uma mente sana é cura do seu próprio corpo!”, é remédio às vezes milagroso. O psicólogo nas instituições de saúde atende aos enfermos acamados, motivando-os à coragem, à esperança, à paciência, virtudes e forças psíquicas e espirituais que contribuem significativamente para a recuperação. O psicólogo atende aos parentes familiares do enfermo para que os mesmos sejam solidários na manifestação de um otimismo terapêutico; atende às equipes médicas, profissionais da medicina, à enfermeiras e técnicas em enfermagem, aos funcionários administrativos e proporciona atendimento básico nas várias repartições operativas, através de técnicas de apropriadas técnicas de aconselhamento e, quando necessário, por atendimentos terapêuticos individuais e de grupo, servindo-se também de voluntários externos na execução de momentos, programas lúdicos, teatrais, musicais e artesanais. O psicólogo nas instituições de saúde deve aprofundar, quando necessário, de uma forma autodidata as disciplinas de a, Neuropsicologia e de Psicopatologia nas suas diversas configurações estruturais e funcionais, como também os conteúdos de Psicologia e Políticas Públicas de saúde. PSICOLOGIA DA CRIATIVIDADE Em todas as atividades humanas, no âmbito individual, de grupo e social, a criatividade é uma exigência natural e espontânea porque responde às tendências evolutivas de transformação de generatividade da própria vida nas suas manifestações como matéria, como energia, como cultura e como Espírito. A vida no planeta Terra, o Cosmo na sua infinita expansão é uma contínua evolução transformadora por um “Absoluto” Misterioso Ente Criador: Deus doador da existência, em todas as suas formas e manifestações. A criatividade como impulso da ontologia de todos os seres é muitas vezes constrangida, impedida, castigada, quando no “gioco” das atividades no nosso sistema vigente. A criança deixada livre de se expressar é instintivamente criativa, mas é condicionada a uma rotina mortificante. A juventude quando propõe uma cultura alternativa é repreendida e 132 castigada. Adultos inovadores são desclassificados nas organizações por serem considerados como inoportunos. O pensamento divergente é considerado, na lógica de um saber dominante, um erro na construção do saber; o comportamento e a cultura que explora novidades, é sancionada como fuga da realidade. O devaneio no imaginário, “lócus” originário da criatividade que alimenta a ciência, é considerado “loucura”. O psicólogo, nesta área de atuação, deveria rever os seus constrangimentos sistêmicos, teóricos, dogmáticos, de uma rotina encapsulante, e deve voltar ludicamente e com coragem ao seu “ponto inicial”. PSICOLOGIA AMBIENTAL Os espaços naturais na profunda interação entre os elementos que os constituem: terra, água, ar, fogo são hoje separados em um antagonismo destrutivo: terra sem água, fogo incendiando a terra, água invadindo a terra, e o ar, sem o seu elemento vital que é oxigênio, envenena a vida na água e na terra, animais morrendo, florestas dissecadas virando desertos. Visão desoladora e ameaçadora, provocada por uma patologia das modernas culturas industrializadas, tecnologicamente equipadas, mas, ecologicamente espoliadas e empobrecidas. Os espaços construídos estão destruindo os espaços que permitem a vida ser vivida na sua dimensão ecológica. A mente humana não pensa mais como a Natureza pensa, pensa de uma forma esquizóide. Novas patologias estão surgindo: a desertificação da mente e do espírito, mal compensados por um acúmulo de objetos tecnológicos. Uma mente ecológica, a reconstrução dessa originária integridade e ontológica do ser humano é dada como competência profissional ao psicólogo ecólogo. TERAPIA FAMILIAR A família é o “lócus” onde o ser humano vivencia os seus estados psicológicos como pessoa e como cidadão, estruturando o seu caráter e a sua personalidade no contínuo evolutivo e maturativo. O encontro de duas pessoas, de um Eu com um Tu na autenticidade de uma relação amorosa é o espaço ideal para uma terceira pessoa vir a existir, na sua identidade exclusiva, subjetividade consciente intencional e responsável. Quando, porém, esta “dualidade” na intimidade se desfaz pervertendo-se em uma aberta hostilidade destrutiva do amor, a “fenomenologia” da morte toma conta do “lócus”simbólico dos valores da vida. A separação dos amantes faz com que, paradoxalmente “nasce o morrer”: o Thanatos Freudiano, e o diabólico de Kierkegaard. ortalecer vínculos amorosos, torná-los autênticos, questionar a relação entre amantes, processos que simulam o amor e dissimulam o ódio, especialmente na frente dos filhos ainda inocentes, é a competência do psicólogo terapêutico familiar, teoricamente equipado com técnicas sistêmicas de terapias psicoanalísticas, analítico-existenciais, gestalt terapia, aplicadas à sua escolha a casais em crises, a grupo de casais e em espaços 133 comunitários: escolas, igrejas, fundações humanitárias, instituições culturais e jurídicas. 134 4 METODOLOGIA DE ENSINO 4.1 Articulação entre teoria e prática e interdisciplinaridade A metodologia adotada intenciona com a realidade pedagógica do educando, com o tipo de profissional que se pretende formar, com a busca permanente da aproximação da teoria com a prática e com as inovações e mudanças ocorridas na sociedade, no mundo do trabalho e nas instituições e com a utilização de tecnologias educacionais contemporâneas. A oportunidade para o acadêmico - educando vivenciar situações de aprendizagem, que extrapolem as aulas teórico-expositivas, surge com a incorporação, à atividade rotineira do professor, de estratégias de ensino flexíveis, interessantes e motivadoras. Ao docente é dada a oportunidade de implementar seminários, simpósios, painéis, fórum de debates, estudos de casos, estudos em grupo, estudo dirigido, situações simuladas, conjugados com a oferta de estudos independentes, atividades complementares, atividades de iniciação científica, realização de trabalhos de conclusão de curso e estágios curriculares e extracurriculares. As atividades simuladas ou práticas em condições reais são realizadas em laboratórios, oficinas e serviços da própria instituição, além de instituições da comunidade externa, mediante convênio. A inclusão dos alunos em programas de extensão e de iniciação científica, sob orientação docente, inicia o acadêmico - educando na produção científica e intelectual e em práticas profissionais ligadas à sua área de interesse e ao perfil para a qual fez opção, dentro de um contexto de compromisso social, em benefício da comunidade e da busca da solidariedade, que caracteriza o humanismo da FACDO. 135 A utilização de estratégias de ensino inovadoras conduz à atualização contínua dos professores, como parte do programa de capacitação docente, em novas técnicas de ensino e no uso das tecnologias educacionais. Partindo do pressuposto de que a exigência interdisciplinar impõe a cada especialista que transcenda sua própria especialidade, tomando consciência de seus próprios limites para colher as contribuições das outras disciplinas, no curso o trabalho interdisciplinar objetiva a melhoria do processo educativo, a formação de pesquisadores, o incentivo à educação permanente e a uma nova forma de ver o conhecimento e, consequentemente, o mundo, não mais de maneira fragmentada e reduzida, mas contextualizada e complexa. Isto implica em uma nova atitude frente ao conhecimento que se traduz por uma constante troca entre o corpo docente e deste com o discente. O trabalho interdisciplinar não é visto apenas como uma integração de conteúdo, mas sim como uma atitude no compreender e entender o conhecimento. Para que isto aconteça, faz-se necessários espaços de trabalho que propiciem condições para que estas trocas se efetivem, e para tanto, utiliza-se a gestão democrática, fundada no princípio da flexibilidade. A metodologia prevê a implementação de atividades e conteúdos programáticos integrados horizontalmente (entre as disciplinas/matérias da mesma série) e verticalmente (entre disciplinas/matérias de séries diferentes), de maneira que o acadêmico - educando possa apresentar a necessária mudança qualitativa no processo de formação do profissional desejado. A interdisciplinaridade é alcançada por meio do desenvolvimento de programas de iniciação científica, projetos experimentais e estágios curriculares e extracurriculares, envolvendo disciplinas de um mesmo curso ou de cursos diversos, do mesmo nível ou de níveis diferenciados. Há também a atuação de equipes multidisciplinares de ensino/aprendizagem como o atendimento aos alunos pelo NUAD, NUPEX para as atividades de iniciação 136 à pesquisa, culturais e extensão e pelo Núcleo de Atividades Complementares, espaços em que os docentes com formação diferente atendem nas mais diversas necessidades educacionais. A educação inter e transdisciplinar dirigirá o acadêmico egresso para as relações colaborativas com outros profissionais na compreensão e solução de problemas reais. 4.2 Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC) O trabalho de conclusão, com 167 horas de prática, é produto comprobatório da competência profissional do acadêmico e será exigido na forma de monografia e com posterior artigo científico, como redução/condensação da própria monografia. Os dois trabalhos seguem as normas de formatação e apresentação da IES, conforme Resolução nº 005, de 1º de Agosto de 2013. O TCC no Curso de Psicologia deverá ser apresentado, no apenas em uma banca composta pelos docentes, como também compondo uma presença conferencial de alunos do 9º período, como experiência de aprendizagem do trabalho científico e alunos concluintes, aos quais se dá o direito de arguir o tema do aluno expositor. O artigo será apresentado nos locais de extensão e de estágio, como forma de devolver conhecimento à comunidade. Nos critérios avaliativos não serão mencionadas notas numéricos, apenas os conceitos: aprovados, não aprovados e aprovados com reservas corretivas, se houver. A atividade acadêmica de apresentação do TCC também será espaço para os alunos iniciantes do curso realizar registro de carga horária para as atividades complementares. 137 4.3 Monitoria O Curso de Psicologia da FACDO poderá instituir monitores, nele admitindo alunos regulares, selecionados pelo colegiado de professores e designados pelo Coordenação de Curso e Direção Acadêmica, dentre os estudantes que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da monitoria, bem como aptidão para as atividades de ensino e pesquisa. A monitoria que não implica vínculo empregatício é exercida sob orientação de um professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária regular de disciplina curricular. O exercício da monitoria é considerado título para o ingresso no magistério da FACDO e contratação pela Entidade Mantenedora segundo o regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho. Os requisitos para o exercício da Monitoria serão conforme os previstos na Resolução CONSUFACDO n. 005/2010. 4.4 Atividades Complementares Acadêmico-Científicas Culturais As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, que possibilitam avaliação de habilidades, conhecimentos e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e culturais, assim como ações de extensão junto à comunidade. As Atividades Complementares serão regidas pelos princípios: da articulação entre pesquisa, ensino e extensão; dos éticos, humanistas e solidários; e, da interdisciplinaridade. 138 Diante destes, as modalidades gerais de Atividades Complementares são as seguintes: a) Projetos de pesquisa e iniciação científica, conforme regulamento do NUPEX; b) Eventos nas áreas específicas dos cursos de graduação e afins, tais como congressos, seminários, encontros, simpósios, palestras, semanas, workshops, visitas técnicas, dentre outros oferecidos pela FACDO ou fora dela; c) Cursos extracurriculares em áreas afins dos cursos de graduação, oferecidos pela FACDO e outras IES; d) Projetos de extensão, com o efetivo envolvimento de seus docentes e discentes com a comunidade; e) Cursos afins aos de graduação, quando oferecidos por outras Instituições Oficiais; f) Seminários especiais, entendidos como eventos interdisciplinares; g) Monitoria em disciplinas e/ou atividade do curso do discente ou em disciplinas ou atividades de seu curso, oferecidas em outros cursos de graduação desenvolvidas em disciplinas dos cursos de graduação da FACDO, conforme regulamentação específica; h) Participação em cursos à distância oferecidos por Instituições Oficiais; i) Auxílio na organização de eventos promovidos pela FACDO; j) Outras atividades complementares, compreendendo: assistir, comprovadamente, defesas de trabalhos de conclusão de Cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado em áreas afins; ou, atividades diversas, analisadas e autorizadas antecipadamente, em cada caso específico, pela Coordenação de Atividades Complementares, tais como filmes, leitura de livros e debates. Para o Curso de Psicologia são admitidas como total mínimo para integralização do curso 150h de realização de atividades complementares, conforme descrito: ATIVIDADES COMPLEMENTARES ACADÊMICO-CIENTÍFICAS CULTURAIS HORAS ATIVIDADE 50 Horas Extensão Universitária: Visitas no campo, cursos, palestras para a comunidade – atividades e conferências inter e transdisciplinares. 139 25 Horas Participação em eventos oficiais de atividades científicas: Congressos – internos e externos – nacionais e internacionais 25 Horas Estágios extracurriculares e supervisionados 25 Horas + 25 Horas - defesas monográficas dissertativas oficiais: a partir do VI período. - apresentação de trabalhos arbitrados em seminários e congressos: a partir do VIII, IX e X período. TOTAL 150 HORAS Porém, não são consideradas atividades complementares: a) Atividades desenvolvidas antes do ingresso no curso; b) Atividades profissionais desenvolvidas pelos alunos; c) Disciplinas eletivas de cursos de graduação e pós-graduação, assim como qualquer atividade necessária à integralização da carga horária de tais cursos; d) Estágio curricular obrigatório; e) Atividades desenvolvidas no âmbito da representação estudantil e em laboratórios específicos, por serem atividades inerentes a tais funções ou necessárias à integralização dos cursos, salvo se tratar de atividades autorizadas pelo NUPEX e Coordenação de Atividades Complementares; f) Cursos de nivelamento. De acordo com a Resolução CONSUFACDO Nº 002/2010, o Núcleo de Atividades Complementares da FACDO foi criado para: validar as horas de atividades complementares, observando os requisitos e critérios definidos neste regulamento; controlar o cumprimento da carga horária das atividades complementares realizadas pelos alunos, lançando as atividades cumpridas na ficha individual de cada aluno; divulgar e estimular, entre os alunos, a realização de atividades complementares e eventos correlatos; apresentar relatório das atividades complementares realizadas pelos alunos, com a respectiva carga horária, de forma específica, observando-se a estrutura curricular do curso, ao Coordenador do Curso, assim como à 140 Secretaria Acadêmica, sempre que for solicitado e, obrigatoriamente, no início do último período letivo de cada curso; definir a quantidade de carga horária das atividades cuja documentação comprobatória não traga tal informação; arquivar toda a documentação comprobatória das atividades complementares; elaborar minutas de convênios com órgãos, entidades e outras IES com vistas a garantir a recepção e validação das horas de atividade desempenhadas pelos alunos. 4.5 Estágio Curricular 4.5.1 Objetivos do Estágio Supervisionado O Curso de Psicologia da Faculdade Católica Dom Orione, oferecerá aos Estágios Supervisionados, conforme Art. 20 e seguintes da Resolução do CNE/CES nº 005/2011, Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de graduação em Psicologia, num total de 640h, que corresponde aproximadamente a 16 por cento da carga horária do curso. O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade prática realizada pelo aluno, no decorrer do Curso, com a supervisão de um professor designado para essa atividade. São atividades obrigatórias do curso com objetivo de consolidar as competências estabelecidas, permitindo assim, que os conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações, voltados às dimensões do ser, do saber, do saber fazer e do conviver. Objetivos específicos: 141 • Possibilitar a atuação supervisionada em contextos educacionais, do Curso de Psicologia de forma a permitir-lhes o conhecimento crítico desta realidade e a identificação de possibilidades de atuação nas mesmas como psicólogo; • Desenvolver postura profissional em sintonia com o Código de Ética profissional, com o estatuto da Criança e Adolescente e com os princípios da defesa da cidadania e qualidade de vida; • Integrar atividades de prática pré-profissional com o aprofundamento teórico que sustenta a atuação do psicólogo e de forma a desenvolver estas competências; • Exercitar e aprimorar sua capacidade de agir de forma cooperativa e autônoma no contexto da instituição educacional. Vivenciar sob supervisão, a intervenção psicológica na perspectiva da saúde coletiva em instituições jurídicas. 4.5.2 Campos de Estágio de acordo com Estrutura Curricular Os campos de estágio se distribuem nas seguintes configurações: 1ª Psicologia na Área da Saúde Psicologia na Área da Saúde: o campo de estágios compreende Hospitais públicos e privados — dentre eles o da Fundação Dom Orione que administra o Hospital Dom Orione e a Clínica Materno Infantil — clínicas e abrigos, que garantem aos alunos de Psicologia o exercício clínico-hospitalar e, vantagens para os doentes, dos seus familiares e corpo funcional (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais funcionários). Inclui também repartições para atendimento psiquiátrico. 2ª Psicologia Clínica 142 a) Clínica Individual: atuará em clínicas credenciadas pelo Conselho Regional de Psicologia e pela própria coordenação do curso. b) Clínica Comunitária - na modalidade terapia de grupo: terá atuação em instituições escolares de organizações e de comunidade de base, cuja identidade é notória e atuante a benefício da cidadania territorial, como também nos Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) atuando em colaboração com médicos, assistentes sociais e educadores de comunidade (professores, artesão). 3º Psicologia em Processos de Garantia dos Direitos Humanos - Psicologia Jurídica Locais de atuação para estágios em Direitos Humanos e em prol da defesa de minorias antropológicas culturais ameaçadas de extinção e de repressão: a) Aldeias indígenas da nação Apinagé. b) Comunidades Quilombolas. c) Locus físicos e sociais, onde se encontram minorias culturais. Locais de atuação para estágios em Psicologia Jurídica: a) Delegacias de polícia: a serviço de exigências diagnosticas e de imediato e urgente atendimento terapêutico, especialmente com sujeitos vitimizados por gênero, por doenças mentais e por idade. b) Presídios com as seguintes atividades: atendimento terapêutico e de atendimento aos próprios detentos e seus familiares, aos agentes prisionais e na elaboração do exame criminológico, interditando, no mesmo local, as duas funções, isto é, o estagiário se dedicará ou a função terapêutica ou a função do exame criminológico, mas nunca as duas contemporaneamente. c) Fórum: como subsídio à profissionais em psicologia que operam na área cível de família, na área criminal e área trabalhista. d) Casas de abrigo de menores: submetidos a medidas socioeducativas, em colaboração colegiada com médicos, assistentes sociais e educadores de comunidade. 143 3ª Psicologia da Aprendizagem Função de extrema importância, que qualifica o estágio em Psicologia da Aprendizagem é contribuir com outros profissionais como, por exemplo, pedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas e pediatras a favorecer a aprendizagem de alunos com necessidades especiais físicas e mentais. Preferencialmente terá sua a sua atuação/ocupação nos seguintes locais: a) Escolas Públicas Municipais e Estaduais, pois as mesmas carecem da competência profissional em Psicologia, atuando com a direção, corpo docente e alunos problemáticos e seus familiares. b) Escolas privadas, com as mesmas finalidades. De acordo com a demanda, o estagiário em Psicologia da Aprendizagem poderá colaborar com profissionais que se dedicam ao idoso que quer recuperar uma escolaridade tardia. 4.5.3 Política Institucional de Bolsas para Estagiários A Faculdade Católica Dom Orione oferece bolsa para os alunos estagiarem na própria IES, com o objetivo de aprimoramento técnico, profissional, cultural e social do estudante estagiário, mediante a aprendizagem por meio do desenvolvimento de atividades inerentes aos trabalhos do profissional. Os procedimentos para a celebração dos termos do Contrato de Estágio, com o respectivo Plano de Atividades do estagiário, são regulamentados conforme Diretrizes da Direção Administrativa da FACDO. 144 4.5.4 Diretrizes do Estágio Obrigatório As normas que regulamentam o estágio curricular vão responder a critérios a priori que sintetizam as exigências éticas da própria instituição e, por normas que serão estabelecidas no decorrer das primeiras realizações deste momento acadêmico, de acordo e em sintonia com exigências do espaço territorial, social que hospeda e acolhe o estagiário. Espaço este presidido por um profissional da área da psicologia, com experiência comprovada. Essas normas incluem exigência de frequência, produtividade documentada, qualidade da produtividade avaliada nas duas esferas, a saber: acadêmica, local/social. E, observância das tradições e normas que regem o próprio local. A título de exemplo: estágio em presídios e delegacias, estágios em hospitais, têm as suas normativas. Os estágios serão a conclusão do sistema disciplinar que se caracteriza como ênfase, expressiva de uma escolha profissional, a ser realizada para a finalização do Curso e como profissional egresso atuante no campo. 4.5.5 Plano de Atividades de Estágio Os Estágios Supervisionados Básicos e Específicos estruturam-se por meio da Supervisão Geral de Estágios, atividade acadêmico-administrativa podendo ser realizada por professores psicólogos ou profissionais de áreas afins e, supervisores acadêmicos de aprendizagem in loco, cujas atividades são desenvolvidas por professores psicólogos da graduação, designados pela Coordenação do Curso de Psicologia. Os estágios serão realizados por meio de: 145 Visitas e observação; permanências, integração com a equipe em programas de atendimento; participação em reuniões de equipe para avaliação de projetos; contato com profissionais Instituição e comunidade. Técnicas de intervenção individual: entrevista (individual, com pais/famílias responsável), técnicas projetivas, observação e contato lúdico. Técnica de intervenção grupal (grupo operativo, oficinas, etc.). Registros de atividade (diário de campo): observação, atendimento individual, atendimento em grupo. Clientela ou Público Alvo: usuário da rede Municipal e Estadual de Saúde, Clínicas, hospitais Públicos e Particulares, empresas em geral. 4.5.6 Relatório Final de Estágio Em todos os estágios, ao seu término, serão exigidos relatório que contenha uma dúplice avaliação, a saber: dos profissionais ou responsáveis in loco e do docente supervisor do estágio acadêmico. O Relatório Final de Estágio será realizado conforme as normas vigentes. O aluno estagiário deverá elaborar um Relatório (que registre e análise da observação efetuada no estágio). O Relatório do Estágio, considerando seu escopo e objetivos, abrangerá os seguintes elementos estruturais: Capa Folha de rosto Dedicatória Agradecimentos Introdução Referencial Teórico Descrição da instituição onde o estágio será realizado Dados de identificação (nome, endereço, área de atuação etc.) Descrição do estágio realizado Caracterização do estágio (descreve sucintamente em que consiste a observação realizada) Resultados obtidos (identifica os resultados observados na área em questão e na organização como um todo) 146 Dificuldades previstas (levanta as dificuldades encontradas no processo do estágio, de forma a incluir medidas preventivas capazes de eliminá-las ou reduzi-las) Cronograma (apresenta a distribuição das atividades observadas) Recursos necessários (detalha os recursos necessários à realização do estágio) Considerações sobre o estágio realizado. 4.5.7 Sistema de Avaliação do Estágio: Cumprimento e integração às propostas de estágio; frequência, presença operante nas atividades avaliadas pelo supervisor in loco, participação nas supervisões; realização das leituras/fichamentos; elaboração do relatório final individual e grupal; apresentação da ficha de controle e da ficha de avaliação da instituição. 147 5 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO ALUNO 5.1 Procedimentos para Aprovação, Avaliação e Dependências em Disciplinas Para as avaliações do desempenho acadêmico, o peso e periodicidade, será adotado o sistema do Regimento Acadêmico da FACDO, Capítulo V, conforme segue, em síntese: 1. A avaliação do desempenho acadêmico em cada disciplina deve priorizar o desenvolvimento de competências e habilidades, observando o Projeto Pedagógico e as Diretrizes Curriculares do Curso de Psicologia. 2. A avaliação do desempenho acadêmico em cada disciplina é feita por dois meios: assiduidade, verificação do rendimento efetivo de estudos, incluído a auto-avaliação motivada por uma postura do acadêmico - educando ser juiz na consciência dos seus atos frente à verdade. 3. O aproveitamento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos 03 (três) ciclos avaliativos (N1, N2 e N3) previstos no sistema de avaliação da FACDO. 4. Compete ao professor da disciplina elaborar as atividades que compõem cada ciclo avaliativo, dentro do período letivo, previsto no calendário acadêmico, visando à avaliação contínua do aproveitamento do aluno por meio de exercícios, provas objetivas e temáticas, pesquisas e outras formas de atividades avaliativas previstas no plano de curso da disciplina. Em se tratando de atividade avaliativa oral o docente deverá estabelecer os parâmetros da avaliação e da correção, por meio de ficha avaliativa a ser preenchida em modelo padrão, dando vista ao aluno, no ato, da nota atribuída. 148 5. O docente deverá devolver as atividades avaliativas, devidamente corrigidas, ao aluno, salvo o exame especial, que deverá ser entregue à Secretaria Acadêmica, para arquivamento no dossiê do aluno. 6. A cada ciclo avaliativo de aproveitamento é atribuída uma nota expressa, em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez). Quando houver ausência do material/conteúdo a ser avaliado o aluno não fará jus à nota em grau numérico, dentro de cada ciclo avaliativo, bem como ao que nela utilizar de meio fraudulento. Ao aluno que deixar de comparecer à atividade avaliativa, na data fixada pelo docente, pode ser concedida segunda chamada, a ser requerida no prazo de 03 (três) dias úteis, após a data da realização da atividade avaliativa, mediante justificativa comprovada e pagamento da respectiva taxa. 7. Para fins de comprovação da justificativa o aluno deverá instruir o pedido de segunda chamada com atestado médico, que conste o CID, atestado ou declaração de trabalho com firma reconhecida de seu emitente, cópias autenticadas de participação em congressos, palestras e outras atividades que se enquadrem na Resolução n. 002/2010 do CONSUFACDO ou cópia autenticada de atestado de óbito de parente em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. 8. Pode ser concedida revisão de atividade avaliativa, quando requerida em 03 (três) dias úteis, após a data de sua divulgação. O requerimento deverá ser encaminhado à Coordenação de Curso, que abrirá vista do mesmo ao docente que aplicou a atividade questionada para que se manifeste sobre o pedido do aluno. 9. Os alunos que estiverem em regime de exercícios domiciliares, observadas as disposições legais, não estão isentos das atividades avaliativas. 149 10. A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas os matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas, a não ser em casos estritamente permitido por lei e devidamente documentados. 11. Considera-se reprovado na disciplina, o aluno que não obtenha frequência, no mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de presença, independente das notas atribuídas nas atividades avaliativas. 12. As faltas ou justificativas motivadas por crenças religiosas serão repostas em dias úteis mediante diálogo com o docente e a coordenação de curso. 13. Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades, será aprovado o aluno que, na soma das notas obtidas nos três ciclos avaliativos, divididas por três, obtiver média semestral igual ou superior a 6 (seis). 14. O aluno que não alcançar a média semestral igual ou superior a 6 (seis), poderá submeter-se, ainda, a Exame Especial, valendo 10 pontos. Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6 (seis), após somadas sua média semestral com a nota do Exame Especial e divididas por 2. 15. Havendo horários vagos na matriz de horários do aluno, seja em razão de dependência, aproveitamento de disciplinas ou transferência externa, é facultado ao aluno matricular-se em disciplinas de outros períodos, desde que não haja incompatibilidade de horários, ainda que parcial. 16. A passagem de um período para o imediatamente sucessivo exige a aprovação em todas as disciplinas que constituem a performance do período; disciplinas reprovadas na avaliação serão oferecidas nos cursos de verão ou de férias, de forma intensiva. 150 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia está na sua fase de implantação, direcionado de um lado pelo Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade Católica Dom Orione; e de outro pelas Diretrizes Básicas do MEC específicas para os Cursos de Psicologia no âmbito nacional para os mesmos se constituírem em uma ordem comum salvando, contudo, as matrizes ético-filosóficas, ideológico-políticas em apoio das necessidades regionais. O Curso de Psicologia da FACDO prima para um colegiado docente que se identifique com a visão ética da instituição fundadora e que, ao mesmo tempo lhe garante por uma avaliação prevista uma competência científico-tecnológica e pedagógico-didática em constante crescimento e amadurecimento, integrando nos seus processos de transmissão do saber e nas disciplinas administradas a tríade extensão-pesquisa-ensino, a fim de uma aprendizagem, para os discentes, intencionada à produção do saber e não apenas ao acúmulo de informações teóricas e metodológicas. O Curso de Psicologia da FACDO quer ao término do período acadêmico, professores nas suas respectivas áreas de atuação militantes, protagonistas e líderes nas políticas públicas para conduzir a cidadania mais necessitada ao exercício da liberdade na participação responsável da democracia. Para tanto, o Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia, na sua formação docente-discente, prima para um saber não apenas inter e pluridisciplinar, como também aberto para uma transdisciplinaridade que amplia sistematicamente o saber especialmente e de imediato, integrando-se com o saber do direito e da administração, já impulsionados na FACDO, e com os próximos saberes ligados na área da saúde como o Curso de Medicina e de Fisioterapia, reconhecendo que o objeto de estudo da ciência da Psicologia é o humano, como pessoa, e realidade 151 complexa nas suas dimensões antológicas, combinando “matéria vivente” “pisque e espírito” em uma unidade existente no espaço-mundo- e no tempo histórico. A coordenação do Curso de Psicologia como colegiado representativo do corpo docente e em nome da gestão diretiva da FACDO, acompanhará sistematicamente a realização destes objetivos fins, através de momentos e sistemas avaliativos no circuito docente-discente. Os docentes avaliarão o seu grupo discente; os alunos avaliarão os seus mestres para fins de reforços e melhora no sistema pedagógico-didático e corretivo, se for necessário, com transparência de intenções. Estes procedimentos avaliativos que se realizarão em etapas sucessivas na decorrência dos semestres letivos serão matéria oferecida para uma avaliação maior institucional, inclusive dada à comissão do MEC para uma aprovação-confirmação do Programa Pedagógico ou para eventuais e possíveis revisões do mesmo, considerando que o nosso Curso de Psicologia está na sua fase e modalidade de “statu-nascenti” (Max Weber). Itens destes processos avaliativos podem se resumir nas seguintes situações e contingências acadêmicas: 1. Níveis e qualidade da motivação docente e das respectivas competências no ensino; 2. Níveis e qualidade da motivação discente nos processos de aprendizagem; 3. Eficiências das infraestruturas logísticas de equipamentos laboratoriais e da Biblioteca; 4. Facilidade de acesso e de assistência aos locais no exercício de atividades práticas e de estágios. A FACDO e a coordenação do Curso de Psicologia pretendem, no decorrer da sua prática administrativa, chegar à perfeição, lembrando, porém, que este ideal se realiza quando a cada momento no presente se supere limites e se corrigem erros dos momentos pensados. 152 A adequação do Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia ao Art. 3º, inciso VIII, da Lei 10.861, de 14/04/2004 se fará mediante uma avaliação da qualidade dos processos rotineiros de sala de aula do curso, com participação dos professores e alunos, semestralmente e, por uma rede avaliativa, que compreende as instâncias superiores da IES, a coordenação, o corpo docente, o corpo discente e, por meio de itens estabelecidos em colegiado, contudo, reduzido às seguintes categorias: competência técnico-científica; respeito às diferenças e produtividade funcional-acadêmica. O Núcleo Docente Estruturante de Psicologia, bem como as demais comissões de ensino, iniciação científica e extensão, irá instituir, conforme suas áreas de competência, metodologias de acompanhamento e avaliação da execução deste PPC. A necessidade de alteração do PPC será reavaliada pelo NDE e colegiado de curso em termos de eficiência e eficácia no alcance de seus objetivos e de adequação e atualização de sua estrutura e conteúdo. 153 7 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA 7.1 Coordenação de Curso A coordenação é uma responsabilidade colegiada restrita e representativa do universo docente, na qual o coordenador é o representante oficial frente às instâncias superiores. Especifica-se, contudo, a prática dessa responsabilidade nas seguintes ações: • preparar o programa do curso o, a estrutura curricular e indicar seus professores, considerando os requisitos de titulação e/ou experiência profissional, nos prazos estipulados pela Diretoria Acadêmica; • ministrar as disciplinas de graduação do curso; • elaborar os instrumentos de avaliação dos alunos, considerando os critérios estabelecidos pelo programa; • organizar o trabalho docente e discente; • acompanhar a execução do regime didático, especialmente a observância dos horários, dos programas das disciplinas, e das atividades desenvolvidas pelos professores e alunos; • coordenar as atividades de recepção dos novos alunos, bem como a sua inserção no meio acadêmico; • apoiar os alunos em questões relacionadas ao aproveitamento escolar e a inserção no meio acadêmico; • manter o Projeto Pedagógico atualizado, consoante com as diretrizes curriculares nacionais, com o Projeto Pedagógico Institucional e com a missão da FACDO; • promover ações de estímulo, apoio e atualização do corpo docente no campo didático-pedagógico; 154 • acompanhar as atividades relacionadas ao trabalho de conclusão do curso, nomeando os professores orientadores e disponibilizando o devido acompanhamento acadêmico à realização dos trabalhos pelos alunos; • coordenar as atividades relacionadas ao Estágio Supervisionado, nomeando os professores orientadores e disponibilizando o devido acompanhamento acadêmico à realização dos estágios pelos alunos; • incentivar e acompanhar as atividades complementares e de monitoria, criando as condições para seu funcionamento, nomeando os professores orientadores e disponibilizando o devido acompanhamento acadêmico, suporte e apoio administrativo, visando proporcionar aos alunos formação e integração do ensino, pesquisa e extensão, realizando trabalho de caráter social junto a comunidades; • coletar junto aos professores do curso, a bibliografia das respectivas disciplinas, propondo a aquisição das obras não disponíveis no acervo da biblioteca. 7.2 Colegiado do Curso Considerando as Diretrizes do PDI/FACDO, o Colegiado de Curso de Psicologia tem função consultiva e de assessoramento do Coordenador do Curso com relação às matérias e projetos pertinentes ao curso, sendo responsável pela emissão de parecer a ser encaminhado aos órgãos competentes e superiores, que tem como funções: a) propor as normas e procedimentos que regulamentam o seu funcionamento, as quais deverão ser homologadas pelo Conselho Superior; b) adequar os objetivos gerais e específicos do Curso em conformidade com o PDI, PPI, Regimento e legislação, fixando as diretrizes de seu programa pedagógico para homologação pelo Conselho Superior da FACDO; c) acompanhar o desenvolvimento do curso visando garantir a adequada aplicação do Projeto Pedagógico; 155 d) definir junto à Coordenação de Desenvolvimento e Avaliação, em parceria com o NUPED e NUPEX, a necessidade de realização de programas e de períodos especiais de estudos de interesse do curso; e) examinar, decidindo em primeira instância, as questões acadêmicas suscitadas pelo corpo discente e docente, cabendo recurso da decisão ao Conselho Superior. O Colegiados de Curso é constituído da seguinte forma: • pelo Coordenador de Curso, que o preside; • por 5 (cinco) representantes docentes escolhidos por seus pares, que participam das atividades do curso; • por 1 (um) representante discente, indicado pelos alunos matriculados no curso. 7.3 Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante (NDE) tem como função a criação, implantação, consolidação e desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso, sendo responsável pelo acompanhamento e análise constante do quesito qualidade para o planejamento de aulas, constituído por um conjunto de professores de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, vinculados ao curso, que tem como atribuições básicas: a) atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso, definindo e/ou considerando sua concepção e fundamentos; b) discutir e propor mecanismos de interdisciplinaridade; c) acompanhar e propor mecanismos e a forma de integralização das atividades complementares; d) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; e) acompanhar as avaliações do corpo docente por meio da Avaliação Institucional; 156 f) planejar mecanismos de preparação para avaliações externas conduzidas pelo sistema SINAES. Considerando a Resolução CONAES nº 01, de 17 de junho de 2010, o NDE do Curso de Psicologia atuará de acordo as exigências da Resolução e conforme Portaria nº 003, de 04 de fevereiro de 2011, sendo então composto de modo interdisciplinar por cinco docentes comprometidos com o desenvolvimento do curso, a saber: 03 da área de Psicologia , 01 da área de Sociologia, 01 da área do Direito. Logo, o NDE do curso de Psicologia é composto de 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso, dentre eles seu coordenador, em atendimento à Resolução CONAES nº 01 de 17 de junho de 2010. Na sua formação há 02 Doutores (40% do quadro) e 03 Mestres (60% do quadro). Assim, possui 100% dos docentes com titulação stricto sensu, como também possui 100% dos docentes em regime de tempo integral. O Núcleo Docente Estruturante constituído pelos seguintes membros: 1) Rodolfo Petrelli – doutor – tempo integral - Coordenador; 2) Lucas Delfino Araújo - mestre - tempo integral; 3) Jaqueline Medeiros Silva Calafate - mestre - tempo integral; 4) Helena Mendes da Silva - mestre - tempo integral; 5) Lúcia Maria Barbosa do Nascimento - doutor - tempo integral. 157 8 CORPO DOCENTE 8.1 Política de Contratação A administração do Curso de Psicologia implantará uma política docente pautada nos seguintes princípios: 1) se dará preferências, por concurso e avaliação interna, a docentes portadores de Pós-Graduação Strictu Sensu, abrindo espaço para docente portadores de Pós-Graduação Latu Sensu, mas que tenham como projeto progredir para o strictu sensu. 2) se dará preferência a docentes com disponibilidade ao tempo integral e parcial, haja vista que a docência não resolve apenas no ensino, mas na participação nas atividades de extensão, de estágio, na promoção de eventos culturais e na produção científica destinada à publicação em eventos e a editoração das revistas científicas da própria Faculdade Católica Dom Orione. Além de competências relacionadas ao ensino e extensão também competências como pesquisadores, sendo isso um pré-requisito para a admissão no Curso de Psicologia. De acordo com a Circular Normativa FACDO n.º 009, de 12 de setembro de 2011 e Formulário de Relatório Técnico Comportamental. 8.2 Plano de Carreira A FACDO protocolou o Plano de Carreira do Corpo Docente destinado a estabelecer os princípios e normas que regerão o Corpo Docente da IES, principalmente, no que tange, ao estímulo do aperfeiçoamento continuado, valorizando a titulação/habilitação obtida pelo professor com vocação ao magistério superior, ainda a permanecer e estabelecer-se na carreira docente. 158 8.3 Política de Qualificação Com base nos pressupostos que compõe o seu ideário institucional, a Faculdade Católica Dom Orione criou o NUPED – Núcleo Pedagógico que planeja e executa sua política de aperfeiçoamento, qualificação e atualização docente, levando em consideração que a capacitação docente é um dos principais indicadores de qualidade, aliada à experiência profissional. A Política de Qualificação ocorre com o patrocínio de atividades de capacitação do docente, que incluem a participação em Seminários, Congressos, Encontros, Reuniões e Eventos afins, bem como para visitas a outras IES, Empresas, Feiras, entre outros. Bem como, a criação do curso de Especialização em Metodologia do Ensino Superior, para atender a necessidade de aprimoramento didático-pedagógico do quadro de professores da FACDO, em claro atendimento ao proposto no PDI. 8.4 Formação e experiência profissional O corpo docente previsto para os dois primeiros anos do curso apresenta a seguinte formação e experiência: Docente Rodolfo Petrelli Antonio Sagrado Bogaz Lúcia M B Nascimento Miriam Ap. Deboni Nilsandra M. de Castro Lucas Delfino Araújo Mario de S. Lima e Silva Helena Mendes da Silva Jaqueline M. S. Calafate Pe Linoel V. Amorim Paulo de T. M de Alexandra Júnior Experiência Profissional do Corpo Docente (fora do magistério) (ANOS) Docente com formação/capacit ação/experiência pedagógica? Vínculo Empregatício Titulação Máxima Regime de Trabalho Experiência de magistério superior do corpo docente (ANOS) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DOUTOR INTEGRAL 35 40 SIM CONVIDADO DOUTOR PARCIAL 22 25 SIM CLT DOUTOR INTEGRAL 15 20 SIM CLT DOUTOR PARCIAL 12 12 SIM CLT MESTRE INTEGRAL 08 10 SIM CLT MESTRE INTEGRAL 02 02 SIM CLT MESTRE PARCIAL 07 04 SIM CLT MESTRE INTEGRAL 08 10 SIM CLT MESTRE INTEGRAL 02 03 SIM CLT ESPECIALISTA PARCIAL 10 15 SIM CLT ESPECIALISTA PARCIAL 03 13 SIM 159 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA Competência Acadêmica (Produção científica, cultural, artística ou tecnológica) Docente Antonio Sagrado Bogaz Helena Mendes da Silva Jaqueline M. S. Calafate Pe Linoel Viana Amorim Lucas Delfino Araújo Lúcia M Barbosa do Nascimento Mario de S. Lima e Silva Mirian Aparecida Deboni Nilsandra Martins de Castro Paulo de T. M de Alexandra Júnior Rodolfo Petrelli TOTAL Artigos publicados em periódicos científicos na área Artigos publicados em periódicos científicos em outras áreas Livros ou capítulos em livros publicados na área Livros ou capítulos em livros publicados em outras áreas Trabalhos publicados em anais (completos) Trabalhos publicados em anais (resumos) Traduções de livros, capítulos de livros ou artigos publicados 02 01 Propriedad e intelectual registrada Projetos e/ou produções técnicas artísticas e culturais 01 08 03 Propriedad e intelectual depositada 01 01 13 Produção didáticopedagógica relevante, publicada ou não 02 01 01 03 03 02 01 01 01 01 16 02 01 02 05 03 01 02 05 02 04 05 25 01 04 08 02 07 03 24 01 17 64 O corpo docente atual, para os dois primeiros anos do curso, é composto por 11 professores, dentre os quais, quatro (04) possuem titulação obtida em programas de pós-graduação Stricto sensu em nível de Doutorado (36,36% do quadro total docente). Considerando os dois primeiros anos do curso, dos onze (11) professores do curso, nove (09) possuem experiência profissional de mais de três (03) anos (81,81%). Considerando os dois primeiros anos do curso, dos 11 professores do curso, 08 possuem experiência de magistério superior de mais de 03 (três) anos (72,72%). Dos 11 professores do curso, 09 possuem produções nos últimos 3 anos, alcançando mais de 90 produções, obtendo uma média de 8,1 produções por docente, conforme quadro ilustrativo. 160 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PSICOLOGIA 9 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 9.1 Política de Contratação O objetivo maior do processo de recrutamento e seleção é contratar os melhores dentre os candidatos, em um processo pelo qual se faz a escolha dos candidatos que possuam o perfil necessário para ocupar o cargo. Visando garantir a entrada de profissionais de alto potencial e qualidade na organização. Neste ínterim, enfatiza-se o quanto esse processo minimiza a rotatividade de pessoal, que desestabiliza a economia da organização, pois a cada saída de funcionário, normalmente, segue de uma admissão de outro funcionário, gerando altas despesas, bem como, desestruturando a equipe de trabalho trazendo malefícios e dificuldades na continuidade das atividades propostas. Este processo possui as seguintes etapas: Recrutamento Interno, havendo uma determinada vaga na empresa, primeiramente é realizada a seleção interna, procurado preenchê-la através do remanejamento de colaboradores que possua o perfil adequado para o cargo proposto, seguindo os seguintes critérios de avaliação: Compatibilidade de perfil, Avaliação de desempenho e Avaliação da Trajetória na empresa. Recrutamento Externo: é realizado o recrutamento de currículos através do parceiro SINE (Sistema Nacional de Emprego) e candidato virtual através do portal Trabalhe Conosco, disponível no site da FACDO, onde consta a divulgação do cargo, remuneração, e perfil profissional desejado. Ato regulatório: Circular Normativa FACDO n.º 009, de 12 de setembro de 2011 e Formulário de Relatório Técnico Comportamental. 161 9.2 Plano de Cargos e salários A FACDO protocolou o Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo destinado a estabelecer os princípios e normas que regerão os colaboradores TécnicoAdministrativos da IES, principalmente, no que tange, ao estímulo do aperfeiçoamento continuado, valorizando a habilitação obtida pelo colaborador. 9.3 Política de Capacitação Treinamento de Pessoal: Proporcionar aos colaboradores o aprimoramento de suas habilidades no exercício da função, através do levantamento das necessidades, junto aos setores de atuação, aplicando-se um questionário, em cada setor no intuito de identificar as deficiências do quadro de pessoal e saná-las por meio de treinamento e capacitação especificas de cada área. 162 10 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE 10.1 Atendimento Psicopedagógico O Apoio Psicopedagógico é uma ferramenta útil para o desenvolvimento de capacidades, sendo um mecanismo de motivação capaz de produzir efetivamente a interação entre aluno e professor, entre aluno e aluno e aluno e sociedade. Assim, a Instituição disponibiliza uma série de programas e atividades que auxiliam o Discente na sua formação como profissional e cidadão atuante e consciente de suas ações na sociedade. O Núcleo de Atendimento ao Discente da Faculdade Católica Dom Orione é o departamento responsável pelo registro, verificação e acompanhamento do processo de aprendizagem e nível de dificuldades dos acadêmicos. O NUAD está estruturado dentro da Política de Orientação Acadêmica, que visa proporcionar aos alunos da FACDO maior aproveitamento acadêmico, potencialização dos conhecimentos com formação de grupos de estudo monitorado pelos acadêmicos e melhor formação profissional, assim como ampliação da sua compreensão sobre as diversas instâncias do ensino superior. O atendimento ao Discente na FACDO compreende todo processo de atenção dispensada aos acadêmicos na perspectiva de atendê-los em suas mais variadas dificuldades incluindo programa de Acessibilidade e Inclusão, nivelamento e apoio extraclasse aos discentes, justifica-se pela demanda levantada pelo corpo docente da Instituição, indicativo de tal órgão no PDI, PPI e exigências pedagógicas para um maior desenvolvimento e aproveitamento dos alunos matriculados na Faculdade Católica Dom Orione. As razões pedagógicas para a existência de um serviço de atendimento ao discente, acrescenta-se especialmente, a estas exigências o caráter e filosofia humanista da FACDO, que para tanto decidiu-se por implantar o Núcleo de 163 Atendimento ao Discente - NUAD certos de que a Instituição, desse modo, resguardara e empenhará pelo desenvolvimento de uma educação de qualidade. O Núcleo coloca-se atento ao atendimento de todos os alunos que se apresentarem com dificuldades de aprendizagem seja por lacunas anteriores ou sinais identificados pela Psicopedagogia como distúrbios ou lesões na aprendizagem por razões diversas e ainda, o programa terá como responsabilidade verificar as situações diversas de acadêmicos com deficiências físicas, proporcionando a todos eles o acesso que lhes é garantido pela LDB 9.394/96, art. 58 de um atendimento especializado. Nessa perspectiva está embutida uma visão interdisciplinar da análise do comportamento no processo de aprendizagem que acontece na relação entre o objeto de conhecimento e o acadêmico. Nesta concepção o professor é aquele que programa a forma como o objeto de conhecimento será organizado, respeitando as características individuais do aluno. O desenvolvimento das atividades acontecerá na medida em que os próprios docentes verificarem as dificuldades em sala de aula e os encaminharem ao NUAD e/ou acontecer a busca de apoio por iniciativa do próprio acadêmico. O atendimento ao discente se propõe: oferecer apoio aos acadêmicos nas dificuldades de aprendizagem; atender e apoiar acadêmicos com necessidades especiais; encaminhar os acadêmicos para atividades de superação das suas dificuldades na área da aprendizagem; despertar no discente o interesse pelo processo de conhecimento e que o mesmo aja sobre o objeto de conhecimento; oferecer apoio aos alunos que vierem transferidos e ou portadores de diploma para esta IES (este apoio se refere a oferecer um maior conhecimento da matriz curricular política de ensino e estrutura da FACDO); unificar o atendimento ao docente e ao discente da FACDO. Entre outras atividades compete ainda ao NUAD, o nivelamento que em nossa concepção é uma atividade de revisão de alguns tópicos em Português e 164 Matemática (básica) do ensino médio, necessários para o bom desenvolvimento do acadêmico nas disciplinas que envolvem habilidade específicas. O NUAD é de natureza interdisciplinar e se constitui por uma equipe de profissionais de áreas diferentes no intuito de oferecer apoio aos alunos, possibilitando maior acesso de todos ao ensino, pesquisa e extensão. Assim, o NUAD é composto por: um psicólogo, uma professora de matemática, uma professora de português e coordenado por uma socióloga com especialização em psicopedagogia. 10.2 Acompanhamento de Egresso Programa de acompanhamento do egresso se dá através do “Programa de Educação Continuada Voltada para o Egresso”, em que atividades como os Cursos de Extensão, os programas PECI, PDHC, fazem com que ele continue vinculado à instituição, seja por meio de eventos, cursos, pós-graduação, ações sociais entre outras atividades de extensão desenvolvidas pelo NUPEX, como congressos, reuniões, seminários, workshops, encontros, simpósios, visitas, concursos, torneios, campanhas, palestras, feiras, exposições, fóruns, entrevistas, mesas redondas, cursos entre outras atividades complementares. Bem como, através de seu sítio eletrônico, acompanha a inserção do mesmo no mercado de trabalho. Além do que, a Instituição pode verificar a qualidade de ensino, a avaliação da formação, a participação no mercado e assim melhorar a qualidade pedagógica e pela abertura de novas perspectivas. 10.3 Política de Financiamento Estudantil Na Faculdade Católica Dom Orione - FACDO, o aluno pode contar com um conjunto de oportunidades - são programas de bolsas e financiamentos, que vão ampliar suas possibilidades de crescimento pessoal e profissional. Programas de Financiamentos e Bolsas na FACDO: 165 FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior ProUni – Programa Universidades para Todos PROEDUCAR – Programa de Financiamento do Governo Estadual Crédito - Educativo – Programa de financiamento municipal O Aluno pode fazer parte dos programas de financiamentos estudantis usando o Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (FIES). O FIES é um programa do Ministério da Educação criado em 1999, para facilitar a graduação de estudantes matriculados em instituições de ensino superior não gratuitas. O aluno pode financiar até 100% da mensalidade com taxa de juros de 3,4% anual. Pode participar com comprometimento da renda familiar mensal bruta com pagamento de mensalidade seja superior a 20% e esteja regularmente matriculado no semestre de solicitação do financiamento, pelos Agentes financeiros Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. ProUni – Programa Universidades para Todos Dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais deficientes que apresentem laudo médico, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos. O ProUni conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo. Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Enem – Exame Nacional do Ensino Médio conjugando-se, desse modo, inclusão à qualidade e mérito dos estudantes com melhores desempenhos acadêmicos. A FACDO também participa dos financiamentos estudantil Municipal (Crédito Educativo), Programa de Financiamento Municipal - PROEDUCAR – e o Programa de Financiamento do Governo Estadual, ampliando as oportunidades de estudos para um grande número de alunos que sonham em concluir o Ensino Superior. 166 10.4 Programa de Nivelamento O Programa de Nivelamento é voltado para a melhoria da aprendizagem do discente, porque é fator de suficiência do aluno. Vinculada ao Núcleo de Atendimento ao Discente (NUAD), da Faculdade Católica Dom Orione, em Araguaína, Estado do Tocantins, em atendimento ao que determina o PDI, que visa promover condições para os Acadêmicos que ingressam no grau superior e que ainda demonstram dificuldades elementares com a língua portuguesa e matemática, tais como leitura e compreensão de textos, ortografia, expressão oral e escrita, e revisão dos tópicos de matemática básica do ensino médio necessário para o bom desenvolvimento do acadêmico nas disciplinas que envolvem habilidades, em algum nível de cálculo matemático. E assim, poderão acompanhar as disciplinas curriculares como Estatística I e II e Metodologia Quantitativa, de forma a aproveitar os conteúdos ministrados em elevado grau de qualidade. Busca o aprimoramento e a formação do Discente, dentre os vários campos de saberes, objetivando o enriquecimento e complementação de seu perfil na busca de conhecimentos e habilidades por meio de práticas de estudos voltados para a Língua Portuguesa e/ou Matemática, que repercutem na dificuldade do aprendizado, ou lacunas no conhecimento destas disciplinas, ou ainda lesões na aprendizagem por razões diversas. Portanto, o Nivelamento vem para sanar estas deficiências que justificam seu propósito principal de oportunizar aos participantes uma revisão de conteúdos e proporcionar, por meio de explicações e de atividades, a apropriação de conhecimentos necessários ao bom desempenho acadêmico e à aquisição das competências próprias da profissão almejada, com condições disponibilizadas por essa Instituição de Ensino Superior de forma gratuita, para compor um mecanismo voltado para a melhoria da aprendizagem do discente, como fator de suficiência intelectiva do mesmo e superação das dificuldades na área da aprendizagem. 167 11 INFRAESTRUTURA 11.1 Recursos Materiais: Visão Geral A infraestrutura física da FACDO organiza-se em dois prédios, sendo o primeiro prédio o do Colégio Santa Cruz e o segundo prédio — sede própria inaugurada em outubro de 2009 —, ambos dotados de escadas e rampas amplas que permitem o acesso de deficientes físicos, como também de sistema de proteção contra incêndios. A FACDO possui uma infraestrutura acadêmico-administrativa de uso extensivo a todos os cursos, com salas de aula, sala para Professores com computadores, mesa, cadeira e banheiros, sala de Reprografia, adequadamente equipada para servir aos alunos; sala de vídeo equipada com DVD, 01 computador com internet, datashow, som ambiente; Laboratórios de Informática; Biblioteca; sala de Gerência Administrativa; sala de Recursos Humanos; sala de Gerência Financeira; sala de estudo e pesquisa; sala para Coordenações de Curso, com recepção e assistente de coordenação; sala de Diretoria Geral e Acadêmica; sala de ouvidoria, sala de procurador/pesquisador institucional; Secretaria Acadêmica; Capela; Auditório com capacidade para 330 pessoas; ginásio poliesportivo coberto e uma quadra poliesportiva aberta; sala para apoio psicopedagógico; espaços adequados para a Empresa Junior e para o Núcleo de Prática Jurídica; sala para coordenação da Comissão Própria de Avaliação (CPA); sala para o Núcleo de Pesquisa e Extensão; sala com divisórias para os Centros Acadêmicos; salas de aula equipadas com lousa digital e dois Mini auditórios, ambos com lousa digital. A FACDO possui também uma rede de equipamentos de informática com acesso à Internet. O sistema wireless possibilita ao professor ou ao aluno o acesso à internet utilizando o laptop, em qualquer ambiente da IES. 168 11.2 Laboratório de Informática Os acadêmicos dos cursos de graduação da Faculdade Dom Orione têm acesso a dois laboratórios de informática, todos equipados com internet, além de equipe capacitada para atender e orientar os usuários docentes e discentes. 11.3 Registros Acadêmicos De acordo com o Manual de Organização da FACDO, a Secretaria Acadêmica tem como função coordenar, registrar e controlar as atividades acadêmicas da instituição, compreendendo os processos de seleção, matrícula, assentamentos acadêmicos oficiais e a expedição de certificados e diplomas dentro das normas legais e das políticas e diretrizes estabelecidas pela faculdade. Suas atribuições básicas consistem em: a) planejar, organizar e executar o processo seletivo (vestibular) para ingresso nos cursos de graduação, promovendo a aplicação de seleção baseada na igualdade de tratamento e de critérios de avaliação de modo a classificar os candidatos de acordo com a habilidade para os cursos pretendidos; b) coordenar as atividades administrativas referentes a matrículas, registro de notas e frequências e atuar informando, divulgando e prestando atendimento aos alunos nos requerimentos diversos de natureza acadêmica; c) manter sob sua guarda todos os fatos e documentos dos alunos de graduação, desde o vestibular até a formatura, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da regularidade da vida acadêmica do aluno; d) manter os arquivos acadêmicos atualizados; e) coordenar as atividades de operacionalização dos convênios de incentivo à educação dos governos estadual e federal, fazendo a interface entre o órgão governamental responsável pela administração do convênio, o aluno e a faculdade, visando assegurar o aporte de vantagens ofertadas; 169 f) proceder à análise final da documentação dos concluintes para a expedição e registro dos diplomas. 11.4 Biblioteca A Biblioteca São Luis Orine é responsável pelo provimento de informações e serviços de referências, capacitando os usuários de forma a torná-los sujeitos independentes em suas pesquisas, atuando como instrumento de apoio dinâmico no processo de ensino/aprendizagem e por fim, estimulando o estudo, a pesquisa e a cultura da comunidade interna e, sendo possível, a externa. A biblioteca possui espaço físico amplo, climatizado, com iluminação adequada e com luz de emergência, extintores de incêndio, banheiro masculino/feminino e bebedouro d’água, acesso a usuários com necessidades especiais e guarda volume, possui sala de leitura com mesas e cadeiras, sala de estudo individual com cabines, sala de estudo em grupo. Com horário de funcionamento de segunda-feira à sexta-feira, das 07 h às 22 horas e no sábado, das 08h às 16 horas, contando com bibliotecário formado na área, devidamente registrado no Conselho Regional de Biblioteconomia e auxiliares de biblioteca, responsáveis pelo atendimento e processamento técnico, oferece serviços de empréstimos e reservas, sistema informatizado de consulta, empréstimos e devoluções, sistema de internet Wireless, acesso à internet com computadores para pesquisas, computadores para consulta ao acervo bibliográfico, setor de atendimento com computadores, busca e recuperação da informação realizada nos diversos suportes informacionais, referente a dados fornecidos ou não. Além do acesso à Internet, outros serviços poderão ser utilizados pelo usuário, como: editoração de textos, planilha eletrônica e apresentação de slides. 170 11.4.1 Política de Expansão e Atualização da Biblioteca O acervo bibliográfico tem sua expansão prevista com alocação de recursos orçamentários constantes de cronograma econômico-financeiro da IES. O investimento anual para atualização do acervo bibliográfico é de 3% da receita. A expansão da coleção se dá através do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) aprovado em todas as instâncias institucionais, da solicitação sistemática dos professores e coordenadores em razão da atualização do acervo nas áreas do conhecimento, bem como para atender à demanda de novos cursos; bibliografias básicas e complementares de livros; periódicos impressos ou eletrônicos; cujos títulos já façam parte da lista básica, conforme indicação dos docentes; obras que sejam de interesse para os cursos ofertados pela IES e para a comunidade. Da mesma forma, a Biblioteca Digital da Faculdade Católica Dom Orione está em fase de construção e terá conteúdo digital de monografias e banco de publicações científicas que será dirigido a alunos dos cursos de graduação, pósgraduação, professores e técnicos e a comunidade em geral. Com objetivo de divulgar a produção intelectual e científica dos acadêmicos e professores da Instituição e possibilitar maior acesso ao conhecimento produzido no âmbito da Faculdade, tornando-o acessível universalmente por meio da Internet. O projeto de construção de uma nova biblioteca foi aprovado em 2012 pela Mantenedora e as novas instalações da biblioteca serão inauguradas em 2015. 11.4.2 Acervo da Biblioteca O acervo da Biblioteca da FACDO é aberto à comunidade interna e externa e conta, atualmente, com acervo de livros e de periódicos nacionais e internacionais, correntes e indexados voltados para as áreas de interesses específicos dos cursos oferecidos pela faculdade. 171 O acervo é constituído de acordo com recursos orçamentários contemplando os diversos tipos de materiais em seus variados suportes. A descrição bibliográfica utilizada para catalogação de materiais é o Código de catalogação Anglo-Americano. O acervo se encontra disposto de acordo com a Classificação Decimal de Dewey (CDD), em conjunto com a tabela de Cutter para identificação de autores. O acervo bibliográfico/livros tem sua expansão prevista com alocação de recursos orçamentários constantes de cronograma econômico-financeiro da IES. A expansão da coleção se dá através da solicitação sistemática dos professores e coordenadores em razão da atualização do acervo nas áreas do conhecimento, bem como para atender à demanda de novos cursos; bibliografias básicas e complementares de livros; periódicos impressos ou eletrônicos. Os serviços oferecidos pela biblioteca são: empréstimos, devolução, reservas locais e à distância, consulta local e à distância, via Portal Eletrônico, levantamento bibliográfico, orientações na elaboração dos trabalhos acadêmicos conforme as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, multimídia e internet, comutação bibliográfica. O acervo bibliográfico é dividido nas áreas de: Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Ciências Sociais e Aplicadas, Ciências Humanas e Linguística, cuja aquisição é realizada primeiramente pelos títulos das bibliografias básicas de cada disciplina, na proporção de 01(um) exemplar para até 08(oito) alunos. Além de livros, a Biblioteca conta com periódicos acadêmicos, além da assinatura de jornais de grande circulação nacional e regional, que trazem a atualização do conhecimento de forma dinâmica, bem como, permite a discussão sobre temas polêmicos e/ou inovadores que transformam a realidade da Psicologia, em face da realidade social. É importante ressaltar que a biblioteca possui as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para elaboração de monografias, bem como o manual elaborado pela própria faculdade e serviço de comutação bibliográfica (COMUT). 172 11.5 Laboratórios Específicos Os Laboratórios Específicos funcionam como uma extensão do ensino dado em sala de aula integrando teoria-prática de forma a capacitar o aluno quanto às competências e habilidades técnicas a serem desenvolvidas concernentes aos conhecimentos adquiridos nas disciplinas teóricas que compõem o eixo profissionalizante do curso. Neste sentido, contempla-se a implantação dos mencionados laboratórios de ensino no presente PPC com vistas a atender as determinações estabelecidas pelas DCN’s de Psicologia sobre a formação integral do bacharel, dado que as práticas desenvolvidas possibilitam ao acadêmico vivenciar uma parcela da experiência real. Faz-se necessário esclarecer que todas as atividades laboratoriais realizadas estão planejadas segundo os critérios abaixo especificados: I. IV. seguem os princípios éticos da ciência biológica e psicológica; obedecem às diretrizes e bases didático-pedagógicas da graduação em Psicologia; V. são assistidos por um técnico responsável cuja carga horária encontra-se definida conforme o funcionamento do respectivo laboratório; e VI. facilitam o ingresso de estudantes do curso como monitores das práticas laboratoriais selecionados dentre aqueles que demonstram interesse em assumir esta função. 173 11.5.1 Laboratório de Informática A FACDO disponibiliza aos alunos de graduação 02 (dois) Laboratórios de Informática1, contendo 50 (cinquenta) computadores em cada um deles, os quais se encontram interligados por servidor, providos com o sistema operacional Windows 7.0, impressora e acesso à internet por banda larga. O acesso às dependências é permitido aos estudantes mediante login de usuário e senha fornecidos no ato da matrícula. Quanto ao horário de funcionamento, as instalações ficam acessíveis de 2ª à 6ª feira e aos sábados. A aquisição de software para os laboratórios de informática se dá mediante a solicitação feita por professores ao Gerente do setor de Tecnologia da Informação. Para tanto, o professor deve justificar a utilidade do referido programa para ministrar a(s) disciplina(s) sob sua responsabilidade. Em seguida, o Gerente de TI anexa um parecer e envia o pedido ao setor competente que o avalia e, uma vez aprovado, o encaminha ao setor de compras. A atualização dos equipamentos é feita a cada 06 (seis) meses, se necessário, por meio de upgrade. A aquisição de novo hardware é feita de acordo com a necessidade de cada setor, levando-se em consideração o fato de que o processamento eletrônico das informações é de vital importância para a realização de trabalhos, não podendo faltar equipamento para esse fim desde que comprovada a necessidade do mesmo. 11.5.2 Laboratório de Anatomia A) Aspectos Qualitativos O Laboratório se destina à aplicação prática dos conhecimentos de anatomia humana geral, visando fornecer ao acadêmico uma base segura deste conteúdo, como também a inter-relação com as respectivas disciplinas constantes na matriz Os Laboratórios são utilizados nas aulas práticas e para digitação de trabalhos acadêmicos de interesse do alunado. 1 174 curricular. Pretende-se com este local oferecer suporte principalmente às disciplinas Anatomia dos Seres Vivos e Anatomia Humana possibilitando ao aluno compreender o comportamento humano mediante o estudo anatômico estrutural, funcional e comparativo do corpo vivente animal, desde as suas origens nas diferentes líneas evolutivas filogenéticas. As instalações atendem de forma adequada no tocante à dimensão, iluminação e ventilação para as aulas práticas, ressaltando-se que a estrutura oferece espaço para preparo e conservação de cadáveres com área suficiente para armazenar o material didático utilizado nas atividades do semestre letivo. Especificamente à conservação do material, a infraestrutura está montada respeitando-se as condições gerais de salubridade tanto para as práticas laboratoriais quanto para o trabalho do técnico responsável pelo setor. B) Recursos No que concerne efetivamente ao mobiliário são disponibilizadas bancadas, pias, instalação hidráulica por bancada, tamboretes, quadro branco, aparelhos de ar condicionado e chuveiro de emergência propiciando condições para receber até 25 (vinte e cinco) alunos e o professor. Outra parcela dos recursos existentes está composta por tanques de alvenaria, tanque para lavagem de material, banheiro, lavatório, vaso sanitário e chuveiro. O Laboratório dispõe de recursos específicos para o seu funcionamento e para as atividades didático-acadêmicas das disciplinas do curso, tais como: peças anatômicas humanas e animais artificiais. C) Serviços Este laboratório atende às atividades acadêmicas de ensino, extensão e pósgraduação de conteúdos e disciplinas da área. A alocação de alunos no laboratório será adequada aos horários estabelecidos pelo curso de Psicologia. Além dos horários 175 rotineiros de aula, serão disponibilizados alguns horários para estudos dirigidos orientados e acompanhados por monitor. 11.5.3 Laboratório de Psicologia Experimental A) Aspectos Qualitativos A finalidade do Laboratório de Psicologia Experimental é oportunizar aos alunos a realização de testes2 relacionados aos princípios elementares do comportamento em organismos não-humanos (cobaias), facilitando a assimilação dos conceitos básicos e técnicos de manuseio comportamental. Será requerida ao aluno a entrega de relatórios sobre os experimentos desenvolvidos relacionando as observações efetuadas e os dados coletados com a teoria estudada, permitindo-lhe contato inicial com o método experimental de produção de conhecimento. B) Recursos O Laboratório dispõe de pia, bancada para limpeza de materiais e pesagem dos animais, computador para registro dos trabalhos desenvolvidos, quadro branco, projetor multimídia, aparelhos de TV e DVD. O referido ambiente3 conta com mesas específicas para as atividades contendo aparelhagem experimental necessária de forma que sejam feitos trabalhos respeitando-se o limite máximo de 26 (vinte e seis) alunos por aula. As atividades são realizadas em duplas de alunos, cada uma estudando uma cobaia com a qual permanecerá por todo o semestre sendo as práticas conduzidas sistematicamente sob orientação do professor e/ou monitor da disciplina. D) Serviços A pesquisa e o ensino no laboratório seguirão os princípios éticos adotados internacionalmente para este tipo de atividade acadêmica. 3 O Laboratório de Psicologia Experimental atende a um protocolo de normas e rotinas de Biossegurança. 2 176 O horário de funcionamento previsto para o laboratório é de segunda à sexta-feira. A alocação de alunos no laboratório será adequada aos horários estabelecidos pelo curso de Psicologia. Além dos horários rotineiros de aula, serão disponibilizados, aos sábados, alguns horários para estudos dirigidos orientados e acompanhados por monitor. 11.5.3.1 Biotério A FACDO disponibiliza um biotério com moderno sistema de iluminação e climatização que permite a manutenção da temperatura adequada tanto para os animais de pesquisa quanto para os pesquisadores. Ressalte-se que o biotério é um local adequado, saudável e protegido e cada animal tem sua gaiola-viveiro com grades de proteção e bebedouros. O Biotério atende às normas e rotinas de Biossegurança dispondo de um técnico qualificado para a criação e manutenção dos animais, atendendo à demanda do serviço e das atividades de ensino. Há uma sala própria de banho para higiene do técnico e higienização de materiais. O Biotério possui salas de criação, lavagem e esterilização com bancada e cubas, sala de material de limpeza, guarda de gaiolas e caixas de criação limpas. Há área de circulação com hidrante, banheiro, depósito de material de limpeza e sala para material a ser descartado. Nas salas de quarentena e criação existe ar condicionado próprio e sistema de exaustão. 11.5.4 Laboratório de Desenvolvimento-Aprendizagem A) Aspectos Qualitativos Esse laboratório tenciona oferecer ao aluno a possibilidade de desenvolver trabalhos nos campos da Psicologia do Desenvolvimento-Aprendizagem de forma 177 que os estudantes articulem conteúdos ministrados nas disciplinas teóricas com atividades práticas ligadas a esse campo de estudo. As disciplinas Psicologia da Aprendizagem I e II e Psicologia do Desenvolvimento I e II utilizam, prioritariamente, esse laboratório em suas atividades didáticas. Porém, destaca-se que a estrutura física do referido laboratório também é utilizada para o desenvolvimento das atividades dos grupos de pesquisa e extensão da FACDO. As atividades a serem desenvolvidas no referido laboratório incluem observação do comportamento individual e em grupo, dinâmicas de grupos, entrevistas, oficinas, grupos focais, aplicação de testes psicrométricos, desenvolvimento de experimentos ligados aos processos psicológicos básicos e à aprendizagem e estudos com pequenos grupos. B) Recursos A estrutura física do laboratório será composta de: I. Sala para experimentos grupais, com capacidade para cerca de 25 (vinte e cinco) pessoas, com boa iluminação, sistema de ar refrigerado, colchonetes e almofadas, televisão, aparelho multimídia, espelho com persiana, armários e material de consumo; II. Sala de observação contígua à sala de experimentos grupais com mesas, cadeiras, espelho voltado para a sala de experimentos grupais, persiana para o espelho, filmadora digital, tripé, armários, material de consumo, computador e filmadora; e III. Salas para entrevistas individuais e aplicação de testes (capacidade para quatro pessoas), com birôs, armários, cadeiras, isolamento acústico, ar climatizado, boa iluminação e material de consumo. C) Serviços 178 O horário de funcionamento previsto para o laboratório é de segunda à sexta-feira. A alocação de alunos no laboratório será adequada aos horários estabelecidos pelo curso de Psicologia. Além dos horários rotineiros de aula, serão disponibilizados, aos sábados, alguns horários para estudos dirigidos orientados e acompanhados por monitor. 11.5.5 Laboratório de Avaliação e Medidas Psicológicas A) Aspectos Qualitativos O Laboratório de Avaliação e Medidas Psicológicas é uma ferramenta para qualificação dos alunos para assimilação dos conceitos e respectivas técnicas aplicadas na avaliação psicológica e sua finalidade é permitir a realização das atividades práticas das disciplinas responsáveis pelo processo de ensinoaprendizagem dos testes psicológicos utilizados na prática profissional do Psicólogo. Com este laboratório, pretende-se que o aluno aplique e avalie os testes aprendidos nas aulas teóricas em participantes voluntários, conforme as especificidades de cada avaliação psicológica obedecendo-se ao rigor ético e científico. Os testes aplicados são paramétricos e projetivos com o propósito de completar a avaliação psicológica de aspectos humanos como: personalidade, inteligência, habilidades interpessoais, cognitivas, vocacionais e profissionais, nível de stress, avaliação escolar e organizacional, dentre outros. O aluno, além da aplicação dos testes, desenvolve raciocínio lógico e interpretativo relacionando os conceitos teóricos com as características humanas e desenvolve habilidades de escuta e de entrevistas por meio das anamneses realizadas. B) Recursos A estrutura é composta por sala dividida em dois ambientes, de forma que o primeiro ambiente comporte todo o material utilizado pelos alunos e professores179 supervisores. O segundo é uma sala multifuncional na qual professores e alunos discutem as atividades práticas de avaliação psicológica. Além destas, existem salas para aplicação dos testes utilizando observação através do espelho para que os alunos desenvolvam atividades mediante utilização de escalas, inventários e testes. C) Serviços O horário de funcionamento previsto para o laboratório é de segunda à sexta-feira. A alocação de alunos no laboratório será adequada aos horários estabelecidos pelo Curso de Psicologia. Além dos horários rotineiros de aula, serão disponibilizados, aos sábados, alguns horários para estudos dirigidos orientados e acompanhados por monitor. 11.5.6 Laboratório de Observação do Comportamento O conceito de laboratório deve voltar às suas origens filológicas, isto é, “labor“ como espaço (s) aonde acontecem atividades humanas, de qualquer ordem comportamental, mental-físico-operacional, artesanal, lúdico-esportiva educacional, reeducacional, religioso-comercial. Esses espaços, do comportamento humano, espontâneo ou direcionado por autocontrole ou por controle externo sistêmico-sistemático, prestam-se como pontos de “elaboração” de dados para vantagens do próprio observador ou para fins de compreensões político-científicas. As ruas e as avenidas são laboratórios de observação do comportamento, assim como, praças estádios, clubes, mercados, feiras-livres e filas intermináveis de usuários na espera de atendimento em um posto de saúde. Há observadores que fazem isso por diversão e outros que querem — intencionalmente — colher informações a serviço de organizações sociais interessadas. 180 O estudante-acadêmico do Curso de Psicologia da FACDO iniciará nesses espaços a compreensão do comportamento humano que, aos poucos, vem elaborando e formatando em dados científicos, acompanhando e aplicando as apropriadas teorias e técnicas laboratoriais na observação científica do comportamento humano. Esse é o formato de Laboratório de Observação do Comportamento que a FACDO pretende implantar pelo Curso de Psicologia. 11.5.7 Clínica-Escola de Psicologia É um espaço físico separado dos espaços acadêmicos em que se administra aulas teóricas denominadas de classes de aula. A Clínica de Psicologia ou “Clínica-Escola” é um ambiente territorialmente e, logisticamente, distante da academia e da sua coordenação. Consultórios dotados de infraestruturas para atendimento de clientes, privilegiando a população carente. Alguns desses consultórios receberão espelhos unidirecionais para os alunos observar e aprender ao vivo os processos e técnicas terapêuticas. A Clínica-Escola será constituída, também, por salas equipadas para aprendizagem na aplicação de testes psicométricos e de personalidade, de acordo com os respectivos programas disciplinares. Também poderá se espaço de extensão, atuando em instituições na área da saúde, em escolas, delegacias, presídios e outros. A Clínica-Escola terá a sua própria coordenação em sintonia colaborativa com as demais coordenações de Estágio e Extensão e todas subordinadas à coordenação do Curso de Psicologia. 181 REFERÊNCIAS BATESON, Gregory. Steps to an ecology of mind: collected essays in anthropology, psychiatry, evolution and epistemology. New York: Ballatine Books, 1972. BATESON, Gregory. Mind and nature: a necessary unity. New York: Dulton, 1979, BACHELAR, Gaston. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. 8 reimp. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de educação. Câmara de Educação Superior. Resolução n.8, de 7 de maio de 2004. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces08_04.pdf>. LÉVI-STRAUSS, Claude. Race et Histoire. Paris: UNESCO, 1952. LÉVI-STRAUSS, Claude. Anthropologie structurale. Paris: Plon, 1958. 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