1 1 . SUMÁRIO Páginas 2. APRESENTAÇÃO
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1 1 . SUMÁRIO Páginas 2. APRESENTAÇÃO
1 1 . SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO .......................................................................... Páginas 03 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.................................. 04 4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.. 06 5. MARCO SITUACIONAL.................................................................. 07 5.1 Organização da Entidade Escolar ….................................... 07 5.2 Histórico da Realidade …...................................................... 08 5.3 Dados Históricos da Instituição …......................................... 10 5.4 Caracterização da Comunidade Escolar …........................... 11 5.5 Porte da Escola …................................................................. 12 5.6 Regime Escolar …................................................................. 12 5.7 Classificação …..................................................................... 12 5.8 Promoção ….......................................................................... 13 5.9 Adaptação….......................................................................... 14 5.10 Regime de Progressão Parcial …....................................... 14 5.11 Quantidade de profissionais de cada setor ….................... 15 5.12 Formação de profissionais em educação........................... 15 5.13 Análise crítica dos problemas existentes no colégio …...... 16 5.14 Gestão Democrática …....................................................... 25 5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos …....................... 28 5.16 Diversidade …..................................................................... 29 6. MARCO CONCEITUAL................................................................... 30 6.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica …...... 30 6.2 Concepção do Tempo Escolar …......................................... 58 6.3 Organização Curricular ….................................................... 59 6.4 Matriz Curricular …............................................................... 61 6.5 Resolução CP nº 1 de 17/06/2004 …................................... 65 6.6 Lei 13.381/2001 …................................................................ 68 6.7 Lei nº 11.788/2008 (Estágio não obrigatório) …................... 68 6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia …....................................... 70 2 6.9 Concepção das Ações Didático-Pedagógicas ….................. 70 6.10 Concepção de Complementação Curricular …................... 70 6.11 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos .. 71 6.12 Concepção de Diversidade …............................................. 73 6.13 Concepção Curricular…...................................................... 74 6.14 Concepção de Avaliação …................................................ 77 6.15 Planos de Avaliação …....................................................... 83 7. MARCO OPERACIONAL................................................................ 92 7.1 Plano de Ação ….................................................................. 92 7.2 Organização interna do colégio …........................................ 111 8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PPP …..................................... 131 9. BIBLIOGRAFIA................................................................................ 133 10. ANEXOS …................................................................................... 135 10.1 Cópia da Ata de Aprovação do Conselho Escolar do PPP. 135 10.2 Cópias das Atas das Reuniões da Comissão de Elaboração do PPP …........................................................................ 136 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ….................................. 142 COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR …............................................ 387 3 2 . APRESENTAÇÃO A intenção deste documento é oferecer aos professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e a todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a esta instituição uma visão da realidade educacional do Colégio Estadual Hermínia Lupion – EFMN, constituindo-se em um referencial de qualidade para a fundamentação pedagógica no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na Educação Profissional. O Projeto Político Pedagógico proposto por esta instituição, pretende possibilitar e introduzir mudanças planejadas e compartilhadas coletivamente, pressupondo um compromisso com a aprendizagem do aluno e com uma educação para a cidadania. Este Projeto Político Pedagógico tem como prerrogativa uma construção coletiva respaldada por uma gestão democrática e participativa embasado nos pressupostos teóricos da pedagogia histórico-crítica. É nesta perspectiva que o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Hermínia Lupion – EFMN deverá ser trabalhado e enriquecido na dinâmica da prática pedagógica. 4 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 3.1 Colégio Estadual Hermínia Lupion - EFMN Código nº 00013 3.2 Rua Antonio Rosa,nº 1228 3.3 Telefones : (43) 3551-1532 3.4 Fax: (43) 3551-2016 3.5 Município: Ribeirão do Pinhal – Pr e (43) 3551-2016 Código: nº 2210 3.6 Dependência Administrativa: Estadual Código: 2 3.7 NRE: Jacarezinho Código: 17 3.8 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná 3.9 Ato de Autorização do Estabelecimento: Decreto nº 4.489/78 de 05/01/78 3.10 Ato de Renovação de Reconhecimento de Curso: Ensino Fundamental: Resolução nº 815/2004 Ensino Médio: Resolução nº 803/04 D.O.E. 23/03/04 D.O.E. 22/03/04 Formação de Docentes: Resolução nº 4.442/08 D.O.E. 12/12/08 3.11 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Nº 048/08 de 13/02/08 5 3.12 Distância da Instituição Escolar do NRE: 60km aproximadamente 3.13 Localização: urbana 3.14 Site: [email protected] 3.15 E-mail: [email protected] 6 4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 – Organizar e desenvolver situações de ensino: reconhecendo e respeitando diferenças relacionadas a fatores tais como nível sócio-econômico, cultura, etnia, gênero, religião e outros; formulando objetivos de ensino contextualizados, possíveis de serem atingidos e expressos com clareza; selecionando conteúdos e estratégias de ensino e aprendizagem adequadas às condições dos alunos e aos objetivos pretendidos. 2 _ Planejar instrumentos de avaliação diversificados, que sejam capazes de captar a gama de resultados obtidos com situações criadas e experiências vivenciadas. 3 – Conquistar maior autonomia ofertando um modelo de educação que dê conta de contribui para a formação de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, através da construção do conhecimento e (re) leitura de mundo, num processo contínuo de aprendizado e envolvendo professores, alunos, funcionários e toda a comunidade local. 7 5. MARCO SITUACIONAL 5.1 Organização da Entidade Escolar 5.1.1 Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental: (Anos Finais) Ensino Médio Educação Profissional Educação Especial CELEM 5.1.2 Número Turmas: 35 Alunos: 1395 Professores: 71 Pedagogos: 05 Funcionários: 25 Diretor: 01 Diretor Auxiliar: 02 Sala de Aula: 17 5.1.3. Turno de Funcionamento: Manhã Tarde Noite 5.1.4 Ambientes Pedagógicos: Sala de Recursos: 01 Sala de Contra-turno: 01 Biblioteca: 01 8 Sala de Apoio Pedagógico: 02 Laboratório de Física, Química e Biologia: 01 Laboratório de Informática: 01 Quadra Coberta: 01 Quadra descoberta: 01 5.2 Histórico da realidade A sociedade brasileira é uma sociedade cheia de contrastes que reforça cada vez mais a desigualdade social. Apesar das transformações econômicas e tecnológicas que modificam também a cultura e a educação, o povo brasileiro ainda sofre e muitos ainda não possuem nenhuma escolarização, principalmente nas regiões menos desenvolvidas do país. Esta proposta que ora é apresentada prioriza a oferta de um modelo de educação que contribua para a reflexão, ação e construção de uma nova realidade social. Enfatiza também a intencionalidade da realização de um desafio: promover ações educativas no sentido de desvelar as causas da exclusão, de possibilitar a vivência de práticas inclusivas, tanto no que se refere ao conhecimento que é trabalhado quanto nas formas de participação no espaço escolar. Os recursos que o governo oferece àqueles que encontram dificuldades para frequentar a escola nem sempre propiciam maior ou melhor aprendizagem, pois é preciso quebrar o círculo vicioso da miséria, da ignorância e da marginalização, promovendo uma transformação nas condições econômicas e sociais dessas famílias, para que possam obter melhores salários, vivendo com dignidade e garantindo aos seus filhos o direito ao conhecimento formal. Numa visão geral, o Estado do Paraná conseguiu grandes avanços na educação, com políticas públicas de qualidade, desenvolvendo programas tais como “Paraná Alfabetizado”, “Viva Escola”, entre outros. A caminhada é longa e árdua, devido aos obstáculos encontrados, mas as escolas públicas do Paraná lutam pela 9 democratização do saber. A realidade de nosso município e de nossa escola não difere do quadro nacional, pois compreendemos a sociedade como capitalista, competitiva, discriminatória. Diante desta situação, a nossa escola reflete o desequilíbrio gerado por estes fatores, sendo uma região predominantemente agrícola, com uma diversidade sociocultural desigual e cujo IDH não ultrapassa 0,715 e a evasão do período noturno ainda é grande, devido ao fato de muitos de nossos alunos trabalharem no corte de cana-de-açúcar, apresentando dificuldades de aprendizagem devido às faltas e ao cansaço físico. Para que a escola possa ofertar um ensino de qualidade, é necessário que haja contribuição de todos os segmentos sociais e governamentais para a construção de uma escola cidadã, menos burocrática, mais humanizada, politizada e comprometida com os interesses de toda a comunidade escolar, assim, a escola será capaz de garantir a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos que possam transformar a sua visão restrita de mundo, compreendendo a complexidade da realidade, aprimorando sua capacidade comunicativa e ampliando sua participação no espaço em que vive. Procuramos manter parceria com a Secretaria Municipal de Educação e demais Instituições, tendo em vista a realização do Estágio Supervisionado pelo Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental na modalidade normal, nível médio, nas escolas municipais, creches e APAE. Contamos também com a inserção do estágio não obrigatório previsto na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. 10 5.3 Dados Históricos da Instituição O Colégio Estadual Hermínia Lupion - Ensino Fundamental, Médio e Normal do município de Ribeirão do Pinhal, estado do Paraná, pertence à Rede Pública Estadual, sendo administrado pela Secretaria de Estado da Educação e oferta na modalidade regular, o Ensino Fundamental (5ª a 8ª Séries), o Ensino Médio, o Ensino Profissional (Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade Normal- Nível Médio. O Colégio Estadual Hermínia Lupion – EFMN fez parte do Complexo Escolar Raul Curupaná da Silva - Ensino de 1º e 2º Graus, pelo Decreto de Reorganização nº 4489 de 03/01/78, Plano de Implantação da Lei 5692/71 aprovado pelo Parecer nº 010/76 - D. E. P. G., homologação do Parecer de Aprovação de Plano de resolução nº 1164/76. Pela reorganização houve a junção das Escolas: - Escola de Aplicação, anexa à Escola Normal Colegial “Hermínia Lupion” criada pelo Decreto 9328/68 de 22/04/68 (Ensino de 1ª a 4ª série). - Escola Normal Colegial Estadual “Hermínia Lupion” criada pela Portaria 7444/60 de 25/05/60. - Colégio Comercial Estadual de Ribeirão do Pinhal, criado pelo Decreto nº 111067/63 de 12/03/63. A partir de 1980, pelo Decreto nº 2175 de 09/04/80 os Estabelecimentos acima citados passaram a denominar-se de Colégio Hermínia Lupion - Ensino de 1º e 2º Graus. Através da Resolução n° 206/82 fica reconhecido o Curso de Segundo Grau Regular com as habilitações: Básica em Saúde, Básica em Administração, Técnico em Contabilidade e Magistério e também o Curso de Primeiro Grau Regular. Pela Resolução 2145/83 de 08/06/83 passa a denominar-se Colégio Estadual “Hermínia Lupion” - Ensino de 1º e 2º Graus. Pela Resolução nº 8234/84 – DOE 27/12/84 foi autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental no Colégio Estadual “Hermínia Lupion” Ensino de 1º e 2º Graus. O Curso de 2º Grau oferecia Habilitação de Magistério e Contabilidade, 11 sendo extintos pela adesão ao PROEM. Pela Resolução nº3723/94-DOE 19/07/94 foi autorizado o funcionamento Curso de Educação Geral para o 2º Grau, obtendo o Reconhecimento do Curso através da Resolução 3657/99 sendo integrada a Resolução 206/82. O Colégio Estadual Hermínia Lupion - Ensino de 1º e 2º Graus passou a denominar-se Colégio Estadual Hermínia Lupion - Ensino Fundamental e Médio, conforme Resolução nº 3.120/98, Parecer nº 1752/99 - CEF/SEED de 11/09/98. Aderiu também ao PROEM, sendo extinto os Cursos Profissionalizantes de forma gradativa encerrando-se definitivamente no final do ano letivo de 1999 pela Resolução 3646/2002. A partir do ano de 1999, foi autorizado o funcionamento do novo currículo do Ensino Médio, Resolução nº 3492/99; Lei 9394/96; Decreto nº 2208/97 e Deliberação nº 14/97 - CEF. Considerando a municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental houve a cessação definitiva da oferta através do Decreto 2249 de 28/09/01, Parecer 1476/2001 CEF. O Colégio funciona em prédio próprio, localizado na Rua Antonio Rosa, nº 1228 e mantido pelo Governo do Estado do Paraná. 5.4 Caracterização da Comunidade Escolar O Colégio Estadual Hermínia Lupion – Ensino Fundamental, Médio e Normal conta com uma clientela de aproximadamente 1395 (um mil e trezentos e noventa e cinco) alunos, proveniente tanto da zona urbana como da zona rural, com idades variadas entre 11 a 35 anos. No período matutino é onde concentra-se o maior número de alunos, na sua maioria proveniente da zona urbana. É também neste período que a renda familiar dos alunos é maior, entre um a quatro salários mínimos, e a evasão e repetência são menores. A maioria dos alunos oriundos da zona rual estudam no período vespertino, devido ao transporte escolar. 12 É no período noturno que se concentra o maior índice de evasão e repetência, pois a maioria são de alunos trabalhadores, que muitas vezes deslocamse para outros municípios (corte de cana-de-açúcar) e ajudam na renda familiar. As atividades predominantes das famílias são vendedores, autônomos, pedreiros, trabalhadores rurais, entre outros. 5.5 Porte da Escola Demanda minimamente sustentável ao funcionamento das escolas, de acordo com o número de matrículas. O porte deste Estabelecimento é 7. 5.6 Regime Escolar O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte organização: • por série e por disciplina nos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal. 5.7 Classificação A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada: • por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; • por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem; 13 • independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais. A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais: • organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo; • proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica; • comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento; • arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; • registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno. 5.8 Promoção Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados 14 aprovados ao final do ano letivo. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: - freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; - freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. 5.9 Adaptação A adaptação de estudos de disciplina é atividade didático-pedagógica desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo e será feita pela Base Nacional Comum, durante o período letivo. Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno e ao final, será elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final. 5.10 Regime de Progressão Parcial O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com progressão parcial, mas as transferências recebidas de alunos com dependência em 15 até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos. 5.11 Quantidade de profissionais em cada setor Equipe de Direção 01 Diretor: 40 horas 02 diretoras auxiliares: 40 horas Equipe Pedagógica 05 pedagogas: 100 horas Equipe Docente 71 (setenta e um professores) Equipe Técnico-Administrativa 10 funcionários Equipe Auxiliar Operacional 16 funcionárias 5.12 Formação dos profissionais em educação O Colégio Estadual Hermínia Lupion – EFMN, possui um quadro de funcionários atuantes nas funções de Agentes Educacionais I e II e professores capacitados. Atualmente, 40% (quarenta por cento) dos funcionários cursam o PROFUNCIONÁRIO e a metade possuem curso superior. Já os professores, todos possuem curso superior completo e 50% (noventa por cento) já concluíram a pós-graduação, destes uma concluiu o PDE 2008 e outros três estão cursando o PDE 2010. 16 5.13 Análise Crítica dos problemas existentes no Colégio Os problemas que apresentaremos a seguir são frutos de discussões com o coletivo da escola e coleta de dados, implicando em tomadas de decisões futuras visando a reversão dos mesmos. O ambiente educativo do C.E.H.L. apresenta uma boa estrutura: um Laboratório de Informática com 20(vinte) monitores do programa PARANÁ DIGITAL e 10(dez) do PROINFO, podendo ser utilizados por toda a comunidade escolar, com atendimento em todos os períodos, onde o funcionário responsável agenda com os alunos os horários para pesquisa, com acesso à INTERNET; uma biblioteca melhor administrada, com agilidade no controle de empréstimo e devolução de livros, atualização do acervo bibliográfico devido ao recebimento de livros enviados pelo governo, organização na disposição dos materiais; um Laboratório de Ciências, com os materiais solicitados pelos professores adquiridos pelo colégio; duas quadras esportivas, sendo uma coberta, mas que nos dias chuvosos alagava,sendo solucionado o problema através da reforma, sendo transformada num mini ginásio, com a construção de banheiros, palco, almoxarifado para os materiais utilizados por alunos e professores de Educação Física, as laterais fechadas e outra descoberta, necessitando de iluminação para constituir mais um espaço a ser utilizado no período noturno,mas devido ao alto custo, pois precisaria de um novo padrão de energia, torna-se inviável para o colégio; um refeitório que apesar de ampliado ainda não comporta todos os alunos do período ao mesmo tempo; as salas não possuem a medida padrão, por isso selecionamos 05 (cinco) salas pequenas para atenderem exclusivamente a disciplina de Estágio Supervisionado, Sala de Recurso, Sala de Apoio à Aprendizagem, Equipe Pedagógica e Documentação Escolar sendo utilizadas todos os dias da semana no turno diurno; sala de professor ampla oferecendo boas condições de trabalho; uma secretaria contendo 04 (quatro) computadores, mas apesar de tantas salas o tamanho dificulta o trabalho e no período diurno não sobra nenhuma sala grande para o desenvolvimento de atividade extra classe; pátios amplos e área verde constituindo o espaço de brincadeiras e tempo livre, inclusive com mesas de pingue pongue e xadrez. O colégio disponibiliza 17 bons recursos didáticos como TV MULTIMÍDIA, retroprojetores, rádios e aparelhos de DVDS , uma vasta coleção de DVDS enviada pela MEC , acesso à internet, Biblioteca do Professor, livros didáticos recebidos em números suficientes. As instâncias colegiadas representam e desempenham importantes papéis no âmbito escolar: Grêmio Estudantil “Professor Campeão”, formado em 2005, interessado em participar nas ações da escola, já foi considerado o melhor do Paraná ; Conselho Escolar, que constitui a própria expressão da escola, como sendo seu instrumento de tomada de decisão e que por isso deveria veicular melhor as decisões por ele tomadas e ser mais atuante ; APMF que procura colaborar com o colégio, mesmo não podendo desempenhar com afinco sua função, devido a fatores externos, como trabalho e deveres em casa com a família; um Conselho de Classe , preocupado com a questão da aprendizagem, analisando as turmas e seus respectivos alunos, servindo de base para uma possível intervenção no processo educativo, mas que ainda constitui para muitos agonia, pois a realidade não condiz com o que diz a LDB nº 9.394/96, em seu artigo 12, inciso V, que garante ao aluno a oferta da Recuperação Paralela em turno contrário ao que o aluno estuda no Estabelecimento de Ensino e também quanto à flexibilidade curricular (adaptações curriculares ). Devido ao grande número de alunos por turma e ao aumento da clientela em geral e consequentemente da demanda (professores, funcionários, aulas) o problema da indisciplina evidencia-se dificultando o processo ensino-aprendizagem. Portanto, sentimos a necessidade de empreender uma proposta de trabalho coletivo, a qual possa ofertar subsídios para vencer as barreiras e entraves que inviabiliza a construção de uma escola pública que eduque de fato para o exercício pleno da cidadania e seja instrumento real de transformação social, espaço em que se aprenda a aprender, a conviver e a ser com e para os outros respeitando as características individuais de cada aluno. Nos últimos três anos, constatamos mediante os levantamentos estatísticos, que a aprendizagem, a evasão e a repetência se caracterizam por fatores variados, onde se percebe que as turmas do período diurno apresentam evasão e repetência menor com melhor aproveitamento ao passo que no período noturno os fatores se invertem. Vale ressaltar também que os índices de evasão e repetência no período noturno são maiores pois se trata de região agrícola que vem sofrendo alterações 18 passando da cafeicultura, cultivo que oferece mão-de-obra para lavouras mecanizadas o que provoca constantes movimentações das populações, provocando assim evasão e repetência tornando claro o que Ensino Regular noturno deveria ser adaptado às condições do aluno trabalhador através das flexibilizações curriculares. E ainda tem o agravante dos alunos da zona rural que necessitam do transporte escolar, residindo em locais de difícil acesso, e devido às condições precárias das estradas, muitas vezes o transporte escolar não atende adequadamente a esta clientela. As conduções são em número insuficiente e provocando atrasos em algumas linhas escolares, em prejuízo ao aluno que chega atrasado e não pode escolher o turno de aula, já que é estabelecido pelo órgão competente municipal. Outro fator observado com relação ao aproveitamento é que se torna cada vez menor a participação dos pais na vida escolar dos alunos, dificultando trabalho desenvolvido pelos professores em sala de aula e que com o avanço das séries se transforma em desinteresse e falta de consciência por parte dos mesmos. A formação continuada realizada pelos professores e funcionários é muito importante, pois proporciona a troca de experiências entre os profissionais de todos os setores, abrindo novos horizontes, ampliando o conhecimento em relação às mudanças ocorridas na escola, abrindo espaço para discussões e conscientizandonos da responsabilidade que temos na formação do educando, papel relevante na construção de uma sociedade crítica e participativa. A maior dificuldade observada na prática educativa é a resistência por parte de alguns professores e funcionários em absorver as mudanças propostas pelas novas legislações, não contribuindo para que se avance no uso de novas práticas pedagógicas e tecnológicas . Sendo assim , solicitamos ao NRE que nos auxiliasse nestas questões,pois as ações propostas pela direção e equipe pedagógica muitas vezes não são suficientes para conscientizar os mesmos da necessidade de mudanças e fomos prontamente atendidos pela Equipe do CRTE . Cada segmento da escola apresenta dificuldades variadas e deveriam ser atendidas de forma prática propiciando assim oportunidades para que os mesmos conheçam novas realidades e melhorem seu rendimento. Verificamos também grande dificuldade em desenvolver as atividades com os funcionários dos serviços gerais e entendemos que os mesmos deveriam ser melhor assistidos, procurando 19 assim diminuir as diferenças culturais existentes entre os mesmos, pois sentem-se inferiorizados e não aceitam muitas vezes críticas ou sugestões em relação ao seu trabalho, no que podem melhorar, como no caso da limpeza. Em relação à Hora Atividade, ainda encontramos resistência por parte de alguns professores, que teimam em realizar atividades que não condizem com o trabalho escolar, chegando inclusive a ausentarem-se do estabelecimento sem comunicar a direção ou equipe pedagógica, desvalorizando-a e a si mesmo, não sabendo fazer uso deste direito tão requisitado pela categoria. Enquanto isso a escola vai estudando possibilidades, já que nossa missão é conviver com desafios, e aos que se empenham a H.A. surge como o momento individual e coletivo do professor em organizar o trabalho, trocar experiências, expor seus anseios, estudar, pesquisar, compartilhar e cada disciplina tem o seu dia específico para este momento, garantido pela mantenedora. Pois a H.A. é um momento da escola e não momento subjetivo do professor. Constatamos ainda que a inclusão está no alvo de poucos profissionais que realmente preocupam-se com as diferenças, com as adaptações curriculares e para que se efetive, é necessário o pensar e o acreditar, percebendo primeiro o que é possível realizarmos juntos, para depois individualizarmos a diferença e a partir deste pressuposto, organizarmos um espaço de aprendizagens prazerosas e desafiadoras que privilegiam a afetividade, a alegria das novas descobertas, através da pesquisa que trará sucesso aos vários conhecimentos que, futuramente, farão parte da vida social, cultural, afetiva de nossos alunos; primeiramente é necessário o amor, a dedicação pela profissão, responsabilidade, compromisso e consciência por parte dos segmentos da escola, envolvendo debates, palestras, cursos, trocas de experiências e o intercâmbio entre ensino regular e serviços de apoio especializado: sala de recurso, profissional intérprete, centro de atendimento, classe especial escola especial, porque o professor precisa preparar-se para receber este aluno sem excluí-lo da sala de aula. O Colégio conta com uma sala de recurso no período vespertino, atendendo a doze alunos avaliados com laudo completo. Enquanto a escola fragmentar os conhecimentos a serem ministrados pelos professores de forma mecânica e artificial, o sistema educativo mostra-se inoperante e descomprometido com a realidade; os alunos tornam-se seres alienados; os pais 20 acusam os professores e exigem soluções que fogem da alçada dos mesmos; e os professores acabam por aceitar as responsabilidades e cobranças que comprometem sua atuação na sala de aula, na medida em que aceitam serem instalados sentimentos de culpa, de insatisfação, de desconforto e de incapacidade, que atrelados à baixa remuneração e sua desvalorização social da profissão acabam por perder o pouco que resta de dignidade e identidade profissional. Nesse contexto é necessário, então, que os professores reconheçam seus potenciais e que continuem a aprimorar a sua formação, analisando e refletindo sobre as suas maneiras de aprender e ensinar, revendo suas posições políticas, ideológicas, técnicas, assim como as contradições cristalizadas durante o seu processo de formação inicial. O descompasso entre a teoria e a prática ainda existe, mas a escola possui uma boa estrutura pedagógica e administrativa que procura atender as expectativas da comunidade, com professores, funcionários, pedagogos e direção que se dedicam a escola durante todo o ano com muita garra, enfrentando as adversidades com disposição e otimismo. A garantia da escola pública para todos significa dar acesso aqueles que a ela se reportam, os aspectos referentes às mudanças nas práticas educacionais dizem respeito a todos os que trabalham na escola, entendidos como agentes educativos, há a necessidade de uma mudança interna destes profissionais e o comprometimento em alcançar o verdadeiro ideal de trabalho, que é assegurar o direito à igualdade com equidade de oportunidades. O grande filósofo Noam Chomsky, com suas ideias libertárias, deixa um pensamento a ser refletido: “A educação tem que fornecer oportunidades para a auto-realização, ela pode, no mínimo, criar um ambiente rico e desafiador para que o indivíduo o explore, do seu próprio jeito.” 21 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DO ANO LETIVO DE 2007 ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 668 564 28 73 03 Porcentagem 100% 84% 04% 11% 0% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 84% 0% 11% 4% ENSINO MÉDIO TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 462 351 25 25 61 Porcentagem 100% 76% 05% 05% 13% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 76% 13% 5% 5% 22 FORMAÇÃO DE DOCENTES TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 200 178 01 07 14 Porcentagem 100% 89% 0% 04% 07% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 89% 7% 4% 1% LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DO ANO LETIVO DE 2008 ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 641 549 57 34 01 Porcentagem 100% 86% 09% 05% 0% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 86% 0% 5% 9% 23 ENSINO MÉDIO TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 494 328 91 36 39 Porcentagem 100% 66% 18% 07% 08% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 66% 8% 7% 18% FORMAÇÃO DE DOCENTES TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 260 230 10 07 13 Porcentagem 100% 88% 04% 03% 05% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 88% 5% 3% 4% 24 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DO ANO LETIVO DE 2009 ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 589 511 34 41 03 Porcentagem 100% 87% 06% 07% 01% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 87% 1% 7% 6% ENSINO MÉDIO TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 566 395 36 39 96 Porcentagem 100% 70% 06% 07% 17% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 70% 17% 6% 7% 25 FORMAÇÃO DE DOCENTES TOTAL DE APROVADOS ALUNOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES Total 221 199 01 05 16 Porcentagem 100% 90% 0% 02% 07% APROVADOS REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES 90% 7% 2% 0% 5.14 Gestão Democrática A gestão democrática em nosso colégio busca consolidar ações pela participação dos representantes dos vários segmentos da sociedade, e tem como objetivo fortalecer o colégio e a qualidade do ensino. Administrar democraticamente pressupõe uma educação democrática, ou seja, saber ouvir, saber contestar, saber argumentar, saber ceder. É preciso garantir espaços e tempos para discussões no cotidiano escolar: nas reuniões de pais, no Conselho de Classe, na APMF, no Conselho Escolar, nas reuniões pedagógicas, nas reuniões com o Grêmio Estudantil, implicando na superação dos processos centralizados de decisão. 5.14.1 Conselho de Classe 26 O Conselho de Classe em nosso colégio reúne direção, professores e equipe pedagógica para discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento de cada aluno, logo após o término do bimestre. Tem por objetivo a busca de solução para os problemas específicos das turmas, como o processo ensino-aprendizagem e os métodos aplicados em sala de aula. 5.14.2. Conselho Escolar O Conselho Escolar tem como atribuição deliberar sobre questões políticopedagógicas, administravas e financeiras, no âmbito da escola, sendo composto por representantes da comunidade escolar e local. Cabe ao conselho, também, analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da escola. Representam, assim, um lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática. Enfim, uma instância de discussão, acompanhamento e deliberação, na qual se busca incentivar uma cultura democrática, participativa e cidadã. 5.14.3 Grêmio Estudantil O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos. Por isso, é importante deixar claro que um de seus principais objetivos é contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua escola, organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores, 27 coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da escola. 5.14.4 APMF “O espaço da escola deve ser um espaço democrático, onde todas as vezes possam ser ouvidas, e a APMF, deve ser o veículo que integre todos os representantes dessa comunidade”. (Estatuto APMF, 2003). É uma entidade autônoma, cabendo ao Estado orientá-la nos aspectos técnico-administrativos, possibilitando o desenvolvimento de suas ações, uma vez que esta tem como objetivo principal o apoio ao educando e o aprimoramento do ensino, integrando família – escola – comunidade. 5.14.5 Participação dos Pais A participação dos pais se dá através de: • reuniões coletivas para discussão de assuntos gerais do interesse de todos e tomada de decisões. • reuniões por turmas para assuntos pedagógicos, junto aos professores, equipe pedagógica, direção, sempre que se fizer necessário. • Atendimento individual para tratar dos processos de ensino aprendizagem e disciplina em relação aos filhos. • Convite para participação de programas desenvolvidos pela escola, por semestre. 5.14.6 Critérios de organização e distribuição de turmas Os critérios utilizados para a organização das turmas e distribuição de aulas por professor, de acordo com suas respectivas áreas, são regulamentados por instrução própria, normatizadas pela SEED, Secretaria de Estado da Educação). 28 A Resolução Nº 6007/2006, em seu Art. 2º, especifica que “A distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica, far-seá com a observância das normas e diretrizes contidas na Lei, considerando-se a jornada de trabalho dos professores a soma das horas-aula e das horas-atividade”. A organização das turmas dá-se a partir de dados levantados em conselho de classe, do acompanhamento da equipe pedagógica, da observação cotidiana e da observância da equidade do número de alunos. 5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos O estudo dos Desafios Educacionais Contemporâneos vem nos trazer um novo olhar sobre a realidade histórica do país frente as questões sociais, culturais, ambientes e históricas que ao longo do tempo vem permeando a evolução da sociedade por vezes frutas das contradições ou oriundos dos anseios dos movimentos sociais. É pertinente e oportuno trabalhar essas questões, uma vez que, a escola não sendo alheia aos acontecimentos que se apresentam, age diretamente com o sujeito da educação – o aluno. Como Desafios Educacionais Contemporâneos temos: Educação Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade e Diversidade, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de interação de tais fatos dados à sua relevância para a comunidade escolar, devendo ser trabalhados nas disciplinas as quais se contextualizam como condição de compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações. Em nosso colégio a sexualidade e a afrodescendência também devem ser melhor trabalhadas, pois alguns alunos são discriminados devido a sua opção sexual e etnia e enquanto instituição, não podemos ignorar que os conflitos e os problemas sociais pedagogicamente. existem e que por isso, temos que nos organizar 29 5.16 Diversidade Considerando que o Brasil apresenta as mais variadas formas de manifestações culturais, é necessário que a escola se abra para a aceitação e valorização dos mais diferentes modos de vida e, consequentemente, de sua expressão cultural. A formação das identidades depende dos processos de socialização e de ensino e aprendizagem que ocorrem de acordo com as características físicas, cognitivas, afetivas, sexuais, culturais e étnicas dos envolvidos nos processos educativos. Ao tratar da diversidade na escola podemos ter como parâmetro a necessidade de reconhecimento que caracteriza os agentes que interagem nesse espaço público, ou seja, poder edificar a sua própria identidade e aceitar que existe visões de mundo e culturas diferentes e nenhum de nós tem o monopólio dessas verdades. A escola é o lugar em que todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagens diferentes. Enquanto instituição educacional, devemos levar o nosso aluno a refletir sobre o preconceito, a discriminação e a desigualdade em relação a superação do analfabetismo, à orientação sexual e identidade de gênero, as relações étnico- racionais e afrodescendência, e propiciar fundamentação teórica-prática para o enfrentamento dessas práticas no colégio. 30 6. MARCO CONCEITUAL 6.1. Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica 6.1.1. Filosofia do Colégio A importância do saber tem sua partida na compreensão de que o conhecimento filosófico é diferente tanto científico. O saber filosófico do não senso se comum, confunde no com religioso o saber como no parcial e fragmentado do cotidiano, mas tem a totalidade na sua mira e torna os problemas do real em suas diversas articulações interdependentes numa visão: radical, rigorosa e de conjunto, permeada pela criticidade ontológica, axiológica e epistemológica. Ao se acreditar nesta importância do saber, seguimos uma filosofia dialética, uma tendência pedagógica vivenciada pela concepção Histórico-crítica, inteligência é um conjunto integrado de funções psíquicas onde a superiores responsáveis pela elaboração do pensamento, a partir das diversas interações com o meio cultural. A educação dentro desta filosofia procura formar sujeitos conscientes de sua ação transformadora na fomentação de uma sociedade mais justa, procurando servir a construção de uma nova ordem social, centrada na apropriação do saber como instrumento de luta social. Quando se pensa na educação com este olhar se leva em conta de que na sociedade neoliberalista o saber produzido socialmente é uma força produtiva e a tendência é torná-la propriedade exclusiva da classe dominante. Desse modo o ensino tem a grande missão de propiciar, principalmente aos educandos a oportunidade de refletir sobre os grandes temas filosóficos sem perder suas essencialidades históricas que a produziram e da mesma forma as vicissitudes. A Filosofia dialética coloca que o ensino tem a finalidade de promover a interação entre aluno e conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de elementos culturais essenciais à sua transformação enquanto síntese das múltiplas relações sociais. Este processo sistemático de contínuas 31 e cumulativas mediações culturais acontece através de atividades que promovam a reflexão-ação sobre a realidade, possibilitando um processo mais significativo de apropriação-socialização-produção do saber. A pedagogia histórico-crítica surge em contraposição à escola que reproduz o sistema e as desigualdades sociais, dando ênfase às relações interpessoais e ao crescimento que resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade seus processos de construção e organização do individuo, em pessoais da realidade e em sua capacidade de atuar como pessoa integrada. Nesta perspectiva a escola é considerada parte do todo social que prepara o aluno para a participação ativa na sociedade, levando em consideração que os conteúdos devem ser culturais, universais e sempre reavaliados frente à realidade social, através de técnicas de dirigir à pessoa a sua própria experiência, para que possa estruturar-se e agir. A relação professor x aluno deve levar em conta o fato de o professor ser a autoridade competente que direciona o processo ensino – aprendizagem, tornandose um mediador entre conteúdos e alunos, a partir da contextualização dos aspectos culturais, educacionais, estéticos e sociais. Esta teoria de educação trata-se de uma pedagogia longe de expurgar as orientações pedagógicas anteriores, assimila para dentro de sua sistemática suas qualidades e diferenças, na unidade dialética que supera cada uma em suas limitações e reaproveita seus alcances. Com esta linha filosófica a aprendizagem acontece num processo dinâmico, cumulativo produzido cultural e permanente de subjetivação do mundo objetivo e historicamente. Este processo contínuo de apropriação do mundo pelo sujeito, por meio de suas múltiplas interações faz com que o mesmo aconteça no/pelo processo de interação e mediação entre sujeitos, numa construção coletiva do conhecimento. Tem como principais características: a ênfase na capacidade de ação-reflexão da prática social; atividades dinâmicas e desafiadoras com significação social; valorização da qualidade da ação reflexiva frente a situações sociais diversas e a unidade entre teoria e prática. 6.1.2 Concepção Educacional 32 A escola deve preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, que contenha opções explicitas na direção da superação de problemas no decorrer do trabalho educativo, para isso, é necessário ser voltado para a realidade específica e ter claro quais são as concepções que envolvem esta realidade para que o trabalho coletivo tenha êxito. Pode-se citar a importância de clareza que se deve ter sobre a concepção de sociedade, concepção de homem, concepção de educação/escola, concepção de conhecimento, concepção de ensino,- aprendizagem, concepção de cultura, concepção de tecnologia, concepção de cidadania, cidadão. 6.1.3 Princípios Norteadores da Educação Segundo a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seus artigos segundo e terceiro, a Educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e o seu ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: a) Igualdade Garantir condições de acesso e permanência na escola para todos. Significa igualdade de condições para que todos tenham a oportunidade de um futuro melhor e que o atendimento seja feito com qualidade. b) Qualidade Não pode ser privilégio das minorias econômicas. O desafio é levar a qualidade do ensino para todos, evitando a evasão e a repetência que assola nossas escolas. Para tanto, temos que garantir a permanência do aluno na escola e a obtenção de êxito pelo mesmo, tornando a escola um ambiente educativo prazeroso ao aluno. 33 c) Gestão Democrática Construir um ambiente democrático não é tarefa fácil e por isso, não é empreitada para um só. O mesmo se aplica à gestão participativa. Administrar democraticamente pressupõe uma educação democrática, ou seja, saber ouvir, saber contestar com argumentos e ceder. É preciso garantir espaços e tempos para debates no cotidiano escolar: nas reuniões pedagógicas, no conselho de classe, na APMF, no Conselho Escolar, nas reuniões com o grêmio. Uma das formas identificadas com o procedimento democrático diz respeito ao processo de escolha de diretores, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e representantes de turmas,instituindo a eleição como a forma de provimento da função. Mais dois pontos são destacados pela escola como consequência da gestão democrática: a descentralização das decisões e os efeitos positivos na superação da violência externa sofrida pelas escolas. Em nossa escola, estamos caminhando para juntos, diretor, alunos, professores, equipe pedagógica, funcionários, pais e comunidade, encontrarmos alternativas para que este processo de gestão democrática realmente aconteça, não ficando apenas escrito em algum papel guardado no fundo da gaveta e muito menos ficar apenas em nossos sonhos. Quem ocupa cargos de liderança precisa despir-se da postura de “Chefe” para criar um clima em que todos possam contribuir com ideias, façam e recebem críticas, mantendo o consenso. Diretores e os coordenadores pedagógicos, devem participar como articuladores e defensores da democracia interna. Um diretor centralizador acaba tendo coordenadores idem, que não permitem a reflexão e a busca de soluções coletivas. Tendo em vista que uma escola de qualidade apresenta várias características, entre elas: capacidade em assumir responsabilidade pelo seu cotidiano; norteamento diário de suas ações para realizar os objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico; liderança contínua do gestor para a mobilização dos professores, na promoção de aprendizagens significativas pelos alunos; empreendedorismo por parte do gestor, na promoção de melhorias 34 contínuas e maior efetividade do trabalho educacional e habilidades para resolver problemas, participação efetiva dos pais na gestão escolar; compromisso da escola com a comunidade; valorização do trabalho na escola e celebração dos sucessos e boas experiências, construção de forte identidade escolar e clareza de seu papel na sociedade e realização de monitoramento e avaliação contínuos, realizar uma gestão democrática implica respeitar o contexto real da comunidade escolar compartilhando responsabilidades. A construção de uma escola em que a participação, a autonomia e a liberdade sejam realidade, depende da ação de todos. Mas não somos tão hipócritas ao ponto de querer que todos trabalhem satisfeitos compartilhando sonhos, responsabilidades e os frutos de um trabalho harmonioso, porque a escola é um lugar de conflitos onde convivem interesses e pessoas diversas e é nessa diversidade que está a riqueza no debate interno da escola e na construção de consensos possíveis para a implementação do Projeto Político Pedagógico. d) Liberdade O princípio da liberdade está associado a ideia de autonomia, que remete nos para regras e orientações criadas pelos sujeitos da ação educativa. Heller afirma que: “A liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas liberdade de algo. Se interpretarmos a liberdade apenas como o fato de sermos livres de alguma coisa, encontramos-nos no estado de arbítrio, definimo-nos de modo negativo. A liberdade é uma relação e, como tal, deve ser continuamente ampliada. O próprio conceito de liberdade contém o conceito de regra, de reconhecimento, de intervenção recíproca. Com efeito, ninguém pode ser livre se, em volta dele, há outras que não o são! (1982, pág.155) Assim, a liberdade deve ser considerada também, com liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma intencionalidade definida coletivamente. e) Valorização do Magistério 35 A formação do educador envolve a apropriação do saber e do saber-fazer; o domínio de sua área de conhecimento, a relação desta com o currículo da escola; envolve competência profissional e a especificidade da função de ensinar, a necessidade inerente desta profissão de estudo e de pesquisa permanente, bem como compromisso ético e político com a sociedade e com a escola. O educador precisa sentir-se valorizado e respeitado para cumprir com a sua missão de educar, que não é das mais fáceis, mas é a mais prazerosa. A luta deste profissional é árdua, mas já obteve conquista como a hora atividade, que é um momento integrador e enriquecedor; luta ainda por melhores salários e reconhecimento, luta por salas não numerosas e por sua formação, que deve ser repensada para atender aos alunos de hoje. Hoje, é oferecido e este profissional cursos de capacitação e formação continuada que nem sempre atende aos seus anseios, mas ainda oferece-lhe alguns conhecimentos ofertados e mantidos pela mantenedora (SEED). 6.1.4 Objetivos da escola – para hoje e para o futuro 1. Buscar uma escola de qualidade e inovadora, fazendo parcerias, integrando a família e a escola. 2. Dimensionar o que será construído ao longo do processo de escolarização. 3. Articular o processo de escolarização colaborando com os professores, auxiliando-os na construção do planejamento visando adaptar os conteúdos à realidade da escola e do aluno, tendo em vista a flexibilidade curricular. 4. Apontar possibilidades para uma metodologia adequada às necessidades do aluno. 5. Propor formas de trabalho ao professor para que durante o processo, as dificuldades possam ser superadas. 6. Fazer do espaço educativo um lugar privilegiado de aprendizagem. 7. Viabilizar experiências educativas e respaldar a construção com 36 democracia do PPP da escola. 8. Incentivar o planejamento participativo propondo implementar intervenções coletivas sobre o social e a especificidade da educação escolar. 9. Orientar os professores em questões pedagógicas e principalmente atuar na formação continuada. 10. Assumir novos papéis oriundos da gestão democrática. 11. Investir nas relações interpessoais e na garantia de espaços de discussão e de busca de soluções. 12. Propiciar um clima de abertura e respeito para que todos possam criticar e sugerir sem represálias. 13. Promover e coordenar reuniões pedagógicas, Conselho de Classe e Grupos de Estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico. 14. Promover e coordenar reuniões de pais bimestralmente ou sempre que se fizer necessário. 15. Organizar a hora atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que o espaço / tempo seja de reflexão / ação sobre o processo pedagógico. 16. Desenvolver projetos que promovam a interação escola / comunidade de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população, como PARANÁ ALFABETIZADO E VIVA A ESCOLA, entre outros. 17. Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar. 18. Veicular informações claras sobre os assuntos e decisões tomadas pelas instâncias colegiadas. 19. Garantir a presença do aluno representante de turma no Conselho de Classe, de forma efetiva. 20. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos através do Grêmio Estudantil. 21. Combater toda forma de discriminação, preconceito, exclusão, evasão, repetência, que venha causar prejuízo ao aluno. 37 22. Atuar junto ao coletivo de professores na elaboração de projetos de recuperação de estudos, a partir das necessidades de aprendizagens identificadas em sala de aula, garantindo as consequências básicas para que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se efetive. 23. Integrar ao processo ensino-aprendizagem os saberes não tradicionais a todos, dando vida aos currículos ocultos, desenvolvendo temas pertinentes aos Desafios Educacionais Contemporâneos. 24. Ofertar o Ensino Regular Noturno com qualidade, cobrando da mantenedora e órgãos competentes mudanças na estrutura do curso. 25. Analisar os casos de repetência, procurando soluções para o mesmo. 26. Zelar pelo cumprimento da Lei nº 11.645/2008, que trata da obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena. 27. Zelar pelo cumprimento da Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio não obrigatório aos estudantes, sendo acompanhado pela equipe pedagógica,permitindo ao estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam traduzidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho. 28. Participar de todos os eventos propostos pela SEED. 29. Conscientizar os profissionais da educação a importância da utilização dos recursos existentes na escola. 6.1.5 Fins educativos Preocupados principalmente com o crescimento individual de cada um , a escola deve criar uma identidade organizacional através de uma estratégia de relacionamento com a comunidade escolar, visando a melhoria na qualidade do ensino e a participação dos pais, cabendo a escola tomar o primeiro passo de aproximação com a família. Uma escola assim concebida pensa no presente para projetar o futuro, interrogando a si própria, resolvendo os problemas atuais por referência a uma visão 38 que se direcione para o desenvolvimento da organização e a melhoria no ensino, negociando suas implicações de modo a executar o que rege a proposta da escola. Lutaremos por uma escola reflexiva, concebida como uma organização que continuadamente pensa por si própria, na sua missão social e na sua organização , uma escola do nosso tempo, janela aberta para o presente e para o futuro, onde se viva a utopia mitigada que permite criar e recriar, sem contudo perder a razoabilidade e a estabilidade. Uma escola onde se realiza, com êxito, a interligação entre três dimensões da realização humana : a pessoal, a profissional e a social. E onde gerem conhecimentos e relações, comprometimentos e afetos. Assim assentada nos princípios de uma gestão democrática: participação, autonomia e liberdade e desenvolvida na relação dialógica, da qual nos fala Paulo Freire, é que a nossa instituição de ensino, numa ação conjunta, lutará por uma sociedade mais justa e humana, que ofereça condições a todos de se desenvolver e tomar posse de seu papel de cidadão, usufruindo de todos os direitos e comprometendo-se com seus deveres. 6.1.6. Diretrizes Curriculares que norteiam a Ação do Colégio Todo o processo de construção das Diretrizes Curriculares da rede pública estadual tem como referência as orientações legais decorrentes da LDBEN nº 9394/96. Esta lei estabelece que a educação básica é formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio e tem por finalidades “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável par ao exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. (artigos 21 e 22 LDBEN/96), a Resolução 04/06 que altera o artigo 10 da Resolução CNE / CEB nº 03/98 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, a Deliberação 04/06 CEE que institui Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana, e posteriormente indígena, a serem desenvolvidas pelas instituições de ensino públicas e privadas que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. 39 6.1.7 Concepções Estatuto da Criança e do Adolescente A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) uniu os povos do mundo todo, no reconhecimento de que “todos os seres humanos nascem livre e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” (art. 1º) A Declaração conjuga o valor da diversidade ao valor de igualdade, já que assume que não há liberdade sem igualdade, nem tampouco igualdade sem liberdade. A família é o primeiro espaço social da criança, no qual ela constrói referências e valores e a comunidade é o espaço mais amplo, onde novas referências e valores se desenvolvem. A participação da família e da comunidade traz para a escola informações, críticas, sugestões, solicitações, desvelando necessidades e sinalizando rumos. Este processo, ressignifica os agentes e a prática educacional, aproximando a escola da realidade social na qual seus alunos vivem. A escola é um dos principais espaços de convivência social do ser humano, durante as primeiras fases de seu desenvolvimento. Ela tem papel primordial no desenvolvimento da consciência de cidadania e de direitos, já que uma escola que a criança e o adolescente começam a conviver num coletivo diversificado, fora do contexto familiar. Temos consciência de que as crianças e adolescentes não são meios cidadãos, mas são seres humanos em condição peculiar de pessoa em desenvolvimento e suas garantias, prerrogativas e direitos não podem ser tratados como meio direito. Assim, na Constituição Federal de 1988, está assentado o direito da criança e do adolescente, com princípios e regras gerais, os mesmos garantidos a todos os cidadãos brasileiros e regras específicas, resumidas nos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta. O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, promulgada em 13 de julho de 1990, dispõe, em seu art. 3º, que “A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da 40 proteção integral de que trata esta lei, assegurando-lhes por lei, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Portanto, é exatamente aí, nos fundamentos da República Federativa do Brasil no inciso que trata da dignidade da pessoa humana, que vemos surgir o primeiro fundamento constitucional do novo direito da criança e adolescentes. Assim como o artigo 5º trata dos direitos fundamentais da pessoa humana, o artigo 227 refere-se aos direitos fundamentais de criança e adolescentes e o faz nos seguintes termos: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. O parágrafo do artigo 227 e os outros artigos supracitados da carta cidadã explicitam formas de assegurar, seja no plano de políticas sociais públicas seja no plano da tutela jurisdicional, os direitos fundamentais de criança e adolescentes. Artigo 205 “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Em que pese tratar-se de um princípio constitucional, o direito a educação não pode servir de pretexto para a libertinagem, com a tolerância do professor. Assim, se a criança ou adolescente invoca este direito, mas comporta-se de maneira a prejudicar ou impedir os demais estudantes, deverá ser punida com as sanções disciplinares moderadas e correspondentes a cada caso, a depender do Regimento Interno da instituição. O que ser quer é que o Estatuto deixe de ser apenas mais um documento e deixar claro que o ECA não foi feito para proteger menores de idade que cometem crimes. E sim para garantir os direitos de toda e qualquer criança. O que se quer incluindo o ECA no currículo escolar é garantir que cada criança e adolescente conheçam a fundo seus direitos e deveres, saibam essas regras que são fundamentais para que levem uma vida saudável e construtiva. Na escola, esperamos que a criança e adolescente sejam estimulados a 41 conhecer o estatuto participando de atividades sobre o tema, abordando o tema transversalmente, junto com as demais disciplinas. Espera-se que a partir dessa lei, com o estatuto devidamente inserido no currículo escolar, no material didático, no dia-a-dia da sala de aula, não só a criança terá um contato mais aprofundado com a lei, como também seus pais e professores. Aos gestores educacionais cabe planejar a abordagem desse novo conteúdo nas diversas disciplinas por meio de projetos ou atividades. 6.1.8 Concepção das Capacitações Continuadas Reunião Técnica As reuniões técnicas são convocadas e realizadas pelo Núcleo Regional de Educação, com o intuito de repassar as orientações técnicas emanadas pela SEED, de acordo com cada departamento. Grupos de Estudos Os grupos de estudos tem o intuito de colaborar para a formação continuada dos professores da rede pública estadual, sendo oferecido pela SEED, com recebimento de certificação para pontuação no quadro Próprio do Magistério. São realizadas leituras de textos com abordagens atuais dentro de cada disciplina e após, é produzido o material didático pedagógico pelos professores, buscando o aprofundamento teórico e reflexões sobre a sua prática pedagógica. Jornada Pedagógica A Jornada Pedagógica destina-se prioritariamente aos professores pedagogos, colaborando na sua formação continuada, sendo ofertada pela SEED via Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação. Nela são abordados temas de relevância para a organização do trabalho 42 pedagógico, propiciando as pedagogas aprofundamento teórico e reflexões no âmbito escolar, com condições de intervir pedagogicamente no trabalho escolar do professor. 6.1.9 Concepção de homem, sociedade, cultura, mundo, educação, escola, conhecimento, tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania, avaliação. Concepção de Homem O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-se segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e nãomateriais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992): “O homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”. Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, com sujeito de sua história, segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e organiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua emancipação participante da história coletiva”. Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que pronuncia sobre a 43 realidade. Portanto, é importante respeitar a diversidade dos homens, enquanto pessoas e enquanto membros de um determinado grupo étnico-cultural e socioeconômico. É na diferença que está a originalidade, o sentido e a riqueza de ser gente. Concepção de Sociedade e de Mundo Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa, “arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas” (Perez Gomes, 1998). E para que isso não aconteça é que precisamos entender em que tipo de sociedade estamos inseridos. Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito específico do homem realizar sua humildade, sendo que: "A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si". (Pinto, 1994). A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica. Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente não se trata aqui das leis 44 naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente. Atílio Boron (1986) questiona, que tipo de sociedade deixa como legado estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o tipo classe, etnia, gênero, religião, etc. - que foram exarcebadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade "com duas velocidades", como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser "reconvertido" em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo. Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc.). Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o Estado e que estas fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em suma, nossa utopia para a humanidade. Concepção de cultura A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo de cultura”. (1992, p. 19). 45 Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológica, cultura é tudo o que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os valores morais, as instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalho”. (Sacristan, 2001, p. 105) Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa complementar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades culturais, especialmente a sua função de trabalhar as culturas populares de forma a levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “a mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume um papel político fundamental” (Saviani, apud, Frigotto, 1994, p. 189) Respeitando a cultura popular o educador estará contextualizando seus conteúdos, o que validará efetivamente o trato com esse conhecimento. Desta forma, o aluno compreenderá melhor com os adultos da comunidade são sujeitos de transmissão da cultura popular, favorecendo assim, a construção de uma visão global de todos os conhecimentos. Concepção de Educação A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da história - ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. "Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho". (Saviani, 1992, p.19) 46 Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem. É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial porque o homem se faz ser homem - processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo Boff (2000, p.77) “se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado”. Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles: - “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida. - “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações”; - “A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humana...” Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir, pois dela necessita para constituir-se e transformar a realidade. Concepção de Escola 47 A escola é considerada por todos, como um espaço e lugar privilegiados de ensino e aprendizagem. Como efeito, a escola tem um papel importante na evolução do processo de aprendizagem de cada cidadão que consegue passar por uma instituição educativa, cuja função é orientar e preparar socialmente. Porém a escola contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter social, político e econômico. Essas transformações originam-se nos pressupostos que vêm sendo direcionados aos modos de vida. Os modos de vida estão sendo vivenciados pela escola. Observamos situações, dignas, responsáveis, equilibradas, criativas, mas, enfrentamos também, situações lastimáveis, como se as pessoas estivessem perdendo o senso da aprendizagem do bem viver, de relacionar-se, de aprender, de querer e de respeitar-se. Este será o ponto de discussões, encontros e reformas no cotidiano da nossa escola sempre buscando considerar que a escola tem papel social expressivo na construção e reconstrução daqueles que passam parte de suas vidas sendo orientados e preparados por ela. Para isto precisamos conceber uma escola como sendo o centro da cidadania, onde o aluno seja preparado para enfrentar com êxito os desafios sociais, procurando compensar desigualdades de origem econômica, social-cultural e étnica. Queremos uma escola transformadora e com qualidade, que permita e estimule a participação de todos no processo de decisão, articulando a socialização e eliminando o individualismo, com autonomia e responsabilidade. Concepção de Conhecimento Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações mediadas pelo trabalho. Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels "a classe que tem à disposição os modos de 48 produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a ela" (Frigotto,1993, p.67). Ainda neste sentido, Andery (1998, p.15) confirma que "nesse processo do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante fundamental". Assim sendo, o conhecimento humano adquiri diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento. O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações. Conforme Veiga (Veiga, 1995, p.27). "O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos". Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo portanto, o objeto de trabalho do professor. Para Boff (2000, p.82), "conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação". O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade. Conforme Freire (2003, p. 59), "o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa". Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois 49 como destaca Severino (1988, p.88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real". Concepção de Tecnologia Sobre tecnologia, NOBLE, 1984, assinala que se criou uma redoma falaciosa em torno do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o autor “esta é vista na sociedade como um processo autônomo; algo constituído e visto à margem de tudo como se tivesse vida própria, independente das intenções sociais, poder e privilégio. Examinamos a tecnologia como se fosse algo que mudasse constantemente, provocasse alterações profundas na vida das escolas. Decerto que isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as relações que permanecem inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade”. (Noble, 1984). A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais vigentes. A LDB – lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a concepção que a aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico, determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos. A tecnologia deve ser vista no contexto educacional como ferramenta de inserção social, estabelecendo mediação entre o aluno e o conhecimento em todas as suas áreas, pois não sendo vista dessa maneira, pode contribuir par ao aumento das desigualdades. “Urge, pois continuar a lutar pela escolarização como um bem público contra a domesticação política que tem inflamado o debate educativo contribuindo para que 50 a educação em geral e o currículo, em particular, se constitua, numa efetiva base para que os mais desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria concepção de poder”. (Paraskeva, 2001) Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando articular ação, teoria e prática. Concepção de Ensino-Aprendizagem Quando pronunciamos esta expressão, criamos a imagem de que estes dois termos constituem uma unidade indissociável, dividida apenas por questões gramaticais, mas na realidade vemos que não existe esta unidade inseparável pois, pode haver ensino sem aprendizagem como também pode haver aprendizagem sem ensino. Por assumir a ideia de que ensinar equivale a aprender, a educação tem se centrado tradicionalmente no ponto de vista do ensino, tirando a partir daí conclusões sobre a aprendizagem. A pedagogia tem girado fundamentalmente em torno dos métodos de ensino, e não de aprendizagem, crendo que os métodos de ensino coincidem com os de aprendizagem, o que nem sempre acontece. Hoje, percebemos que a atenção está mais fixada na aprendizagem do que propriamente no ensino. Em vista ao exposto, entendemos que uma escola de qualidade só será efetivada no ambiente escolar se TODOS assumirem o compromisso de lutar pelos anseios e senhos idealizados pela educação. Um país que se diz democrático tem que fornecer oportunidades de acesso e permanência do aluno na escola e, sobretudo que, aqueles responsáveis diretamente pelo processo educativo, possam ter condições de efetivar um trabalho significativo e de qualidade, contribuindo para o melhoramento social e consequentemente para as transformações sociais que se 51 deseja. Concepção de Cidadania / Cidadão A cidadania é uma qualificação do exercício da própria condição humana. Segundo Martins, 2000, p. 53 “... a construção da cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento desse processo em termos de direito e deveres. A realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja pela participação de todos nas tomadas de decisões. De acordo com a afirmação de Martins (2000, p. 54) “a relação entre cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições, mediações e comportamento próprios, constituindo-se na criação de espaços sociais de luta na definição de instituições permanentes para expressão política”. O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar cidadão consciente (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de construção político-social e cultural. Pois, a realidade social e educacional atual de nosso país, requer enfrentamento e a superação da contradição da estrutura que existe entre a declaração constitucional dos direitos; da ideologia que associa a pobreza material à cultural; de recolocar-se o problema da escola pública em termos de direito de todos, de acesso ao conhecimento elaborado; recolocar a questão do trabalho como atividade de produção / apropriação de conhecimento não apenas como mera operação mecânica, em repensar a relação escola / trabalho. 6.1.10 Concepção do Tempo e Espaço na Escola O tempo escolar é, concomitante, um tempo pessoal e um tempo intencional e organizado. Podendo ser considerados como um poderoso instrumento no processo educacional já que, nele, a aprendizagem pode ser compreendidos não só como um processo de seleções e opções, de ganhos e perdas, mas sim como um 52 processo de avanços e progressos, um tempo construído social e culturalmente (FR 60, 1995) Os autores mencionados nos colocam que o espaço e o tempo escolar tem valorosa importância para o processo educacional, pois, como plurais, espaços e tempos fazem parte da ordem social e escolar. Sendo assim, são sempre pessoais e institucionais, individuais e coletivas, e a busca de delimitá-lo, controlá-los, materializando-se em quadros de anos /séries, horários, relógios, campainhas, ou em salas específicas, pátios, carteiras individuais, deve ser compreendida como um movimento que teve ou propôs múltiplos trajetórias de institucionalização da escola. Daí, dentre outros aspectos, a sua força educativa e centralidade no aparato escolar. (FARIA FILHO e VIDAL, 2000, p. 21) No cumprimento do horário, se faz necessário instituir nas escolas o udo de normas e instrumentos que controla o tempo. No colégio a organização dos tempos está articulada com os espaços escolares preenchidos pelos educandos em toda a ação educativa. O horário de funcionamento do colégio é das 7:30 h às 12:00 h; das 13:00 h às 17:30 h e das 19:00 h às 23:00 h. O colégio tem seu tempo físico dividido em cinco aulas diárias de 50 minutos no Ensino Fundamental, Médio e Normal. O calendário escolar, de acordo com a legislação vigente, tem jornada de 200 dias letivos dentro do calendário civil e carga horária de 800 horas. Há disponibilidade de tempo dentro do calendário escolar para que os professores participem de cursos de formação (Semana Pedagógica, Capacitação Descentralizada, cursos na área específica, Grupo de Estudos...) Os docentes dispõem de tempo de acordo com sua carga horária para sua hora-atividade, que cumprem no colégio com desenvolvimento de atividades de planejamento, leituras complementares, correção de atividades, estudos com a equipe pedagógica, atendimento ao aluno e pais. O horário de aulas e o horário de hora-atividade são organizados pela equipe pedagógica. Dentro desse espaçamento são desenvolvidos programas Viva Escola (Preparação para o vestibular), Sala de Apoio, Sala de Recurso, Segundo Tempo. 53 6.1.11 Concepção e princípios da Gestão Democrática A artigo nº 14 I e II (LDB) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, define que “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e participação da comunidade escolar e conselhos escolares ou equivalentes”. Sendo assim, esta instituição desenvolve-se numa gestão democrática centrada nos valores e princípios democráticos pela natureza social da escola. O trabalho por ela desenvolvido visa o cumprimento da função social e política da educação escolar, que é a formação social do cidadão participativo, responsável, crítico e criativo, através da produção e socialização do saber historicamente acumulado pela humanidade e constitui um processo pedagógico dinâmico, baseada na conjunção de liberdade e co-responsabilidade nas decisões a serem tomadas com relação da melhoria do processo ensino aprendizagem, portanto, a gestão democrática é um princípio consagrado pela constituição vigente e abrange as dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras e exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. A participação popular melhora a qualidade das decisões tomadas na área da educação e têm um papel fundamental na democratização da gestão. Assim organizamos e articulamos as ações necessárias ao funcionamento da escola desse ponto de vista. Os principais princípios que devem nortear uma escola democrática se efetiva pela Igualdade e qualidade de ensino. Assim, o princípio da Igualdade se caracteriza pelas condições de acesso e permanência do aluno na escola, garantida pela mediação da mesma. No tocante a Qualidade, cabe aqui destacar que a escola não pode ser privilégio de determinadas classes sociais, mas sim, o desafio é o de propiciar uma qualidade de ensino para todos. A escola de qualidade que queremos deve evitar, de todas as maneiras 54 possíveis à repetência e a evasão escolar. Tem que garantir metas qualitativas do desempenho satisfatório de todos. É preciso garantir a permanência dos educandos que ingressarem nela, e esta competência de qualidade para todos, depende dos meios, por isso a qualidade implica consciência crítica e capacidade de ação, saber e mudança. 6.1.12 Administração Colegiada Por meio da liderança da direção, no âmbito da comunidade escolar, ocorre a efetivação da administração colegiada, que se caracteriza como uma prática transformadora, entendida como processo democrático de tomada de decisão, que possibilita à direção recuperar o seu papel, na liderança do processo educativo. É através de uma administração colegiada que se pode garantir a participação de todos os segmentos da comunidade escolar, a fim de que assumam o papel de co-responsáveis pela construção do Projeto Político Pedagógico do colégio. Assim, a comunidade escolar vivencia situações de cidadania, próprias da dinâmica social e do papel do cidadão nessa dinâmica, dando ênfase ao trabalho cooperativo e solidário, indispensável à vida em sociedade. A administração colegiada propicia um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas do coleio, na busca de procedimentos viáveis à concretização dos objetivos da comunidade escolar, e tem um efeito pedagógico sobre cada um dos seus integrantes (professores, alunos, funcionários, pais, equipe pedagógica, direção). 6.1.13 Concepção de Formação Continuada Para Nóvoa (1995), a formação continuada deve estar sempre articulada, visando ao desenvolvimento e à produção do professor como pessoa e como profissional, mas também objetivando o desenvolvimento e a produção da escola como instituição educativa responsável por grande parte das questões relacionadas 55 à educação. Para ele, a formação […] implica a mudança dos professores e das escolas, o que não é possível sem um investimento positivo das experiências inovadoras que já estão no terreno. Caso contrário, desencadeiam-se fenômenos de resistência pessoal e institucional, e provoca-se a passividade de muitos actores educativos. É preciso conjugar a “lógica da procura” (definida pelos professores e pelas escolas) com a “lógica da oferta” (definida pelas instituições de formação), não esquecendo nunca que a formação é indissociável dos projetos educacionais e organizacionais (NÒVOA, 1995, p. 30-31). Dessa forma, destacamos que a reflexão dialogante entre o observado, o vivido e o sabido; construção ativa do conhecimento segundo uma metodologia do aprender a fazer fazendo e/ou da pesquisa da própria prática é que se dá sustentação a uma concepção de formação continuada que visa o crescimento profissional do professor. A necessidade permanente de atualização não significa, contudo, que a formação continuada se construa tão somente por meio da acumulação de cursos. Ela deve comportar uma relação essencial e estreita com a dimensão da prática no cotidiano da escola. Para que essa relação se estabeleça, é preciso entender que a ação pedagógica se dá num movimento contínuo de ação-reflexão-ação. Entende-se aqui a ação primeira como a que o professor desenvolve de um determinado modo, por intuição ou por costume, a partir de imitação de um modelo ou da reflexão baseada no bom senso. O processo de formação continuada em serviço coloca em foco essa ação intuitiva ou costumeira e, a partir de um suporte teórico organizado, estimula a reflexão crítica desse professor, que revê, amplia ou confirma sua prática, resultando daí uma ação aprimorada ou reformulada. A valorização dos Profissionais da Educação do Estado do Paraná constitui um dos princípios básicos estabelecidos pela SEED e é estendida a todos: diretores, professores, pedagogos, secretários, bibliotecários, merendeiras, inspetores de alunos e auxiliares de serviços gerais, na busca da qualidade e do sucesso na tarefa educativa de formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócioeconômica, cultural e política. 56 6.1.14 Concepção da Hora-atividade “A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos, planejamentos, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outros correlatos, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício”. O sistema de ensino oferece ao docente a hora-atividade, conforme a lei estadual nº 13.807 de 30/09/2002. Dentro da organização do horário escolar dessa instituição de ensino, o professor realiza individualmente ou em grupos divididos por área, quando possível. Sempre que necessário, com o auxílio da Equipe Pedagógica da escola, essa instituição de ensino realiza contato mais direto com o professor, percebendo suas dificuldades, anseios e avanços no processo pedagógico. Na hora-atividade, o professor tem a sua disposição acervo bibliográfico, computador, impressora, vídeo-cassete, DVDs, e laboratório de informática com acesso à informações, que oportunizam um planejamento e aprofundamento nos conteúdos, visando um melhor preparo e qualidade no processo de ensinoaprendizagem. 6.1.15 Concepção de Plano de Trabalho Docente O Plano de Trabalho Docente está previsto no artigo 13, incisos II e IV da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, devendo ser elaborado em consonância com a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional. É uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades pedagógicas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto da sua revisão e adequação no decorrer do processo, não sendo um documento rígido, pois o processo de ensino está sempre em movimento. 57 Contém a previsão das ações docentes, fundamentadas em concepções e tendo como referência permanente as situações concretas (problemática social, econômica, política, cultural), que envolve a escola, os professores, os alunos, a comunidade, os pais, não se restringindo ao espaço da sala de aula. 6.1.16 Concepção de Reunião Pedagógica A reunião pedagógica deve ser um espaço coletivo, privilegiado, tendo a prática como referência, fazendo uma reflexão sobre ela, de maneira mais próxima e particularizada, tendo em vista a intervenção (pesquisa – ação). É um momento de partilha de momentos específicos das várias áreas do conhecimento, através da troca de experiências e saberes que consolidam espaços de formação mútua. Professores precisam de orientação! São muitas funções e responsabilidades que lhes competem: alunos, conteúdos, família do aluno, parceiros de trabalho, sem falar em planejamento, avaliação, reunião com pais, entre outros. Ações que exigem um pensar mais vagaroso, um olhar compartilhado e companheiro. É na reunião pedagógica que a escola mostra a sua cara aos professores. Nela devem ser discutidas questões que reflitam os conteúdos e o papel que a mesma desempenha para as famílias que atende. É o momento do encontro, de escuta, de informações que viram conhecimentos, palavras que viram documento, vivências que viram experiências e planos que se concretizam. 6.1.17 Concepção de Conselho de Classe O Conselho de Classe é o momento em que os profissionais da escola (professores, equipe pedagógica e gestor, alunos e comunidade escolar) reúnem-se para refletir sobre o trabalho pedagógico em vista dos resultados de cada turma em determinado período do ano letivo. É o momento no qual todos os envolvidos no 58 processo ensino-aprendizagem têm a oportunidade de se autoavaliar e refletir sobre o desempenho dos alunos, o que o aluno aprendeu, o que precisa ser retomado. É momento para refletir sobre a metodologia de trabalho em sala de aula, redimensionar o uso da avaliação, tanto do ponto de vista da forma, como o conteúdo, pois não se pode conceber uma avaliação reflexiva, critica e emancipatória num processo de ensino passivo, transmissor e reprodutor de informações. Nele, poderá acontecer ricas trocas de experiências, superação de angústias e ansiedades, enfim é o momento em que o grupo busca soluções para superar as dificuldades do ensino-aprendizagem do dia a dia na escola. O regimento escolar deste estabelecimento de ensino destaca em seu artigo 23 que “o Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógico, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino-aprendizagem. Ainda determina no artigo 29º que o Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em calendário escolar, e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. 6.2 Concepção do Tempo Escolar O tempo escolar pode ser entendido como um dos aspectos da cultura escolar; é um tempo específico, diferente de outros tempos; é institucional e organizativo; é parte de uma organização cultural e específica e como tal, resulta de uma construção histórica; não é uma estrutura neutra; é um dos instrumentos mais poderosos para generalizar uma ideia de tempo como algo mensurável e objetivo que traz implicitamente determinadas concepções pedagógicas; proporciona uma visão da aprendizagem como processo de seleção e opções, de ganhos e perdas, de avanços e progressões. Em nosso colégio, o tempo é organizado por série e disciplinas, como em muitas outras escolas brasileiras e o tempo destinado a cada disciplina é apenas 59 cinquenta minutos a hora aula. Temos plena consciência de que não é a melhor alternativa, mas não conseguimos ainda chegar a um consenso de como poeríamos fazer, respeitando a legislação vigente. 6.3 Organização Curricular O currículo, como um todo, expressa uma concepção de mundo e representa o Projeto Político Pedagógico da escola. Devemos ter sempre em mente a concepção dos três tipos de currículo, para alicerçar nossa prática em bases sólidas e concretas. Currículo formal: toma da cultura aquilo que considera que deve ser transmitido às novas gerações, fazendo os recortes, as codificações e as formalizações didáticas correspondentes. Currículo real: é a transposição pragmática do currículo formal, é a interpretação que professores e alunos constroem, conjuntamente, no exercício cotidiano de enfrentamento das dificuldades, sejam conceituais, materiais ou de relacionamento. Currículo oculto: diz respeito àquelas aprendizagens que fogem ao controle da própria escola e do professor, mas que têm uma força formadora muito intensa. A organização curricular do nosso coleio se dá por disciplinas, apesar de não ser o ideal, mas mesmo assim, buscará a articulação entre os vários aspectos da vida cidadã, como preparar o aluno para enfrentar com êxito os desafios sociais procurando compensar as desigualdades de origem econômica, sócio-cultural e étnico-raciais com objetivo de vencer barreiras estabelecidas por preconceitos, estereótipos e discriminações, incluindo também a saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a linguagem, a educação fiscal e as áreas do conhecimento, quais sejam: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Estrangeira Moderna (Inglês), Matemática, Ciências, Química, Física, Biologia, Geografia, História, Sociologia e Filosofia e as disciplinas de Formação Específica do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Inciais do Ensino Fundamental, na modalidade normal integrado. 60 E como garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas e indígenas de nação brasileira abordar a “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena, regulamentadas pelas Leis Complementares, nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 e também a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino da História do Paraná, regulamentada pela Lei nº 13.381/2001. 6.4 Matriz Curricular ENSINO FUNDAMENTAL (5ª A 8ª SÉRIE) NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2210 – RIBEIRÃO DO PINHAL ESTABELECIMENTO: 00013 COLÉGIO ESTADUAL HERMÍNIA LUPION-EFMN 61 NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2210 – RIBEIRÃO DO PINHAL CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ, TARDE ENTIDADE MANTENEDORA: FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ DISCIPLINAS B A S E N A C I O N A L C O M U M P. D SÉRIES CARGA HORÁRIA 5ª 6ª 7ª 8ª H/A H/R Arte (704) 2 2 2 2 320 266 Ciências (301) 3 3 4 4 560 466 Educação Física (601) 3 3 3 3 480 400 * Ensino Religioso (7502) 1 1 80 66 Geografia (401) 3 3 3 3 480 400 História (501) 3 3 3 3 480 400 Língua Portuguesa (106) 4 4 4 4 640 533 Matemática (201) 4 4 4 4 640 533 23 23 23 23 3680 3066 25 25 25 25 4.000 3.333 SUB TOTAL SUB TOTAL TOTAL GERAL EM H/A TOTAL EM H/R 1.000 1.000 1.000 1.000 4.000 833 833 833 833 3.333 3.333 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 * Matrícula facultativa para o aluno. Ribeirão do Pinhal, 12 de novembro de 2009. ENSINO MÉDIO NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 2210 – RIBEIRÃO DO PINHAL ESTABELECIMENTO: 00013 – COLÉGIO ESTADUAL HERMÍNIA LUPION-EFMN 62 CURSO: 0009–ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ, TARDE, NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ DISCIPLINAS B A S E N A C I O N A C O M U M SÉRIES CARGA HORÁRIA 1ª 2ª 3ª H/A H/R Arte (704) 2 2 2 240 200 Biologia (1001) 3 2 2 280 233 Educação Física (601) 2 2 2 240 200 2 2 160 133 Filosofia (2201) Física (901) 2 2 2 240 200 Geografia (401) 2 2 2 240 200 História (501) 2 2 2 240 200 Língua Portuguesa (106) 3 3 3 360 300 Matemática (201) 4 2 2 320 266 Química (801) 3 2 2 280 233 2 2 160 133 Sociologia (2301) P. D. SUB TOTAL 23 23 23 2760 2300 SUB TOTAL 25 25 25 3.000 2.500 3.000 2.500 TOTAL GERAL EM H/A 1.000 1.000 1.000 TOTAL GERAL EM H/R 833 833 833 2.500 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. Serão ministradas diariamente, no noturno, 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos. Ribeirão do Pinhal, 12 de novembro de 2009. FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL INTEGRADO MATRIZ CURRICULAR 63 ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL HERMÍNIA LUPION – E.F.M.N. MUNICÍPIO: RIBEIRÃO DO PINHAL NRE: JACAREZINHO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL - INTEGRADO FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 TURNO: VESPERTINO / NOTURNO C/H TOTAL: 4800 h/a - 4000 h/r MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA DISCIPLINAS Hora Hora Aula Relógio 1ª 2ª 3ª 4ª B Língua Portuguesa e Literatura 4 3 2 3 480 400 A Arte 2 80 67 S Educação Física 2 2 2 2 320 267 E Matemática 3 2 4 2 440 366 N Física 3 2 200 167 A 2 2 160 133 C. Química Biologia 2 2 160 133 História 2 2 160 133 C Geografia 2 2 160 133 O M Sociologia 2 80 67 U Filosofia 2 80 67 M Sub-total 19 15 13 11 2320 1934 PD Língua Estrangeira Moderna Sub-total Fundamentos Históricos da Educação F Fundamentos Filosóficos da Educação O Fundamentos Sociológicos da Educação R Fundamentos Psicológicos da Educação M Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil A Ç Concepções Norteadoras da Educação Especial à Trabalho Pedagógico na Educação Infantil O Organização do Trabalho Pedagógico Literatura Infantil E Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização S P Metodologia do Ensino de Matemática E Metodologia do Ensino de História C Metodologia do Ensino de Geografia Í F Metodologia do Ensino de Ciências I Metodologia do Ensino de Arte C Metodologia do Ensino de Educação Física A Sub – total Estágio Supervisionado TOTAL GERAL 2 2 - 2 2 2 2 2 - 2 2 - 160 160 80 80 80 80 80 133 133 67 67 67 67 67 2 - 2 2 2 - 2 2 2 2 80 160 160 80 160 67 133 133 67 133 6 25 5 10 25 5 2 10 25 5 2 2 2 2 2 12 25 5 80 80 80 80 80 80 1520 4000 800 67 67 67 67 67 67 1266 3333 667 30 30 30 30 4800 4000 Ribeirão do Pinhal, 11 de dezembro de 2006. INTEGRADO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS.FUND.-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO Ano de Implantação: 2010 Turnos: Diurno e Noturno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h 64 Implantação GRADATIVA DISCIPLINAS B A S E N A C. C O M U M Língua Portuguesa e Literatura Arte Educação Física Matemática Física Química Biologia História Geografia Sociologia Filosofia Sub-total PD Língua Estrangeira Moderna Sub-total Fundamentos Históricos da Educação Fundamentos Filosóficos da Educação F Fundamentos Sociológicos da Educação O Fundamentos Psicológicos da Educação R Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil M A Concepções Norteadoras da Educação Especial Ç Trabalho Pedagógico na Educação Infantil à Organização do Trabalho Pedagógico O Literatura Infantil Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização E S Metodologia do Ensino de Matemática P Metodologia do Ensino de História E Metodologia do Ensino de Geografia C Metodologia do Ensino de Ciências Í F Metodologia do Ensino de Arte Metodologia do Ensino de Educação Física I C Sub – total A PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado) Total 1ª 2 2 2 2 2ª 3 3ª 2 4ª 3 2 2 2 4 3 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 19 2 2 13 11 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 6 25 5 10 25 5 10 25 5 2 2 2 2 2 12 25 5 30 30 30 30 Ribeirão do Pinhal, 11 de dezembro de 2009. CONSELHO PLENO 2 2 2 2 2 TOTAL GERAL 6.5 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2 2 15 Hora Aula Hora Relógio 400 80 320 400 200 160 160 160 120 160 160 2320 333 67 267 333 167 133 133 133 100 134 134 1934 160 160 80 80 80 80 80 133 133 67 67 67 67 67 80 160 160 80 160 67 133 133 67 133 80 80 80 80 80 80 1520 4000 67 67 67 67 67 67 1266 3333 800 4800 667 4000 65 RESOLUÇÃO Nº 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. O Presidente do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto no art. 9º, § 2º, alínea “c”, da Lei no 9.131, publicada em 25 de novembro de 1995, e com fundamentação no Parecer CNE/CP 3/2004, de 10 de março de 2004, homologado pelo Ministro da Educação em 19 de maio de 2004, e que a este se integra, resolve: Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores. § 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004. § 2° O cumprimento das referidas Diretrizes Curriculares, por parte das instituições de ensino, será considerado na avaliação das condições de funcionamento do estabelecimento. Art. 2° As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, e têm por meta, promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de nação democrática. § 1° A Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação 66 e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira. § 2º O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afrobrasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas. § 3º Caberá aos conselhos de Educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios desenvolver as Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas por esta Resolução, dentro do regime de colaboração e da autonomia de entes federativos e seus respectivos sistemas. Art. 3° A Educação das Relações Étnico-Raciais e o estudo de História e Cultura Afro-Brasileira, e História e Cultura Africana será desenvolvida por meio de conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas Instituições de ensino e seus professores, com o apoio e supervisão dos sistemas de ensino, entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas, atendidas as indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer CNE/CP 003/2004. § 1° Os sistemas de ensino e as entidades mantenedoras incentivarão e criarão condições materiais e financeiras, assim como proverão as escolas, professores e alunos, de material bibliográfico e de outros materiais didáticos necessários para a educação tratada no “caput” deste artigo. § 2° As coordenações pedagógicas promoverão o aprofundamento de estudos, para que os professores concebam e desenvolvam unidades de estudos, projetos e programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares. § 3° O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil. § 4° Os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros, 67 ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos povos indígenas, com o objetivo de ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação brasileira. Art. 4° Os sistemas e os estabelecimentos de ensino poderão estabelecer canais de comunicação com grupos do Movimento Negro, grupos culturais negros, instituições formadoras de professores, núcleos de estudos e pesquisas, como os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, com a finalidade de buscar subsídios e trocar experiências para planos institucionais, planos pedagógicos e projetos de ensino. Art. 5º Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de garantir o direito de alunos afrodescendentes de freqüentarem estabelecimentos de ensino de qualidade, que contenham instalações e equipamentos sólidos e atualizados, em cursos ministrados por professores competentes no domínio de conteúdos de ensino e comprometidos com a educação de negros e não negros, sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação. Art. 6° Os órgãos colegiados dos estabelecimentos de ensino, em suas finalidades, responsabilidades e tarefas, incluirão o previsto o exame e encaminhamento de solução para situações de discriminação, buscando-se criar situações educativas para o reconhecimento, valorização e respeito da diversidade. § Único: Os casos que caracterizem racismo serão tratados como crimes imprescritíveis e inafiançáveis, conforme prevê o Art. 5o, XLII da Constituição Federal de 1988. Art. 7º Os sistemas de ensino orientarão e supervisionarão a elaboração e edição de livros e outros materiais didáticos, em atendimento ao disposto no Parecer CNE/CP 003/2004. Art. 8º Os sistemas de ensino promoverão ampla divulgação do Parecer CNE/CP 003/2004 e dessa Resolução, em atividades periódicas, com a participação das redes das escolas públicas e privadas, de exposição, avaliação e divulgação dos êxitos e dificuldades do ensino e aprendizagens de istória e Cultura AfroBrasileira e Africana e da Educação das Relações Étnico-Raciais. 68 § 1° Os resultados obtidos com as atividades mencionadas no caput deste artigo serão comunicados de forma detalhada ao Ministério da Educação, à Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, ao Conselho Nacional de Educação e aos respectivos Conselhos Estaduais e Municipais de Educação, para que encaminhem providências, que forem requeridas. Art. 9º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Roberto Cláudio Frota Bezerra Presidente do Conselho Nacional de Educação 6.6 LEI 13.381/2001 Em nosso colégio, o Ensino de História do Paraná é ofertado em todas as séries nas disciplinas de História e Geografia do Ensino Fundamental e Médio, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do Estado do Paraná. Serão contemplados os aspectos regionais, históricos e geográficos do Estado do Paraná, resgatando a cultura popular e os costumes, com o intuito de levar o aluno a ter conhecimento das diferenças existentes em cada região do Estado. 6.7 Lei nº 11.788/2008 (Estágio não obrigatório) As disposições da Lei nº 11.788/2008, representam uma evolução na política pública de emprego pra jovens no Brasil, ao reconhecer o estágio como um vínculo educativo-profissionalizante, supervisionado e desenvolvido como parte do Projeto Político Pedagógico e do itinerário formativo do educando. São concepções educativas e de formação profissional para dotar o estagiário de uma ampla cobertura de direitos capazes de assegurar o exercício da cidadania e da democracia no ambiente de trabalho. 69 O Estágio não obrigatório é uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória do estudante, que frequenta regularmente o ensino regular, não caracterizando vínculo empregatício de qualquer natureza, apesar de ser remunerado. São obrigações das instituições de ensino em relação ao estudante estagiário: I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa, e modalidade da formação escolar do estudante e calendário escolar; II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e profissional do educando; III – indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário. IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a seis meses, de relatório das atividades, do qual deverá constar visto do orientador da instituição de ensino e do supervisor da parte concedente; V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local, em caso de descomprimento de suas normas; VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares. A partir do estabelecimento de condições dignas para o estágio do jovem estudante no ambiente de trabalho, fomenta-se no país a construção de um mercado de trabalho mais justo e uma formação profissional que propicie a vivência prática de conteúdos teóricos ministrados no ambiente próprio das instituições de ensino. 6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia O Colégio oferta o ensino de Filosofia e Sociologia através de disciplinas 70 específicas no Ensino Médio e no Curso de Formação de Docentes. 6.9 Concepção das Ações Didático-Pedagógicas Ocupar o tempo do nosso aluno é uma tarefa na qual o colégio tem se empenhado bastante e uma das maneiras encontradas foi incluir no tempo escolar ações didático-pedagógicas, que possibilitam a melhor formação do educando e a sua integração social, pois são atividades prazerosas nas quais os alunos são estimulados a participar. São elas: AGRINHO, Jogos Colegiais, FERA COM CIÊNCIA, AGENDA 21, EDUCAÇÃO FISCAL, cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena, Segundo Tempo, Fanfarra, Festa Junina, Dia do Estudante e atividades culturais e esportivas em geral. 6.10 Concepção de Complementação Curricular (Instrução nº 010/2009 Programa Viva a Escola) 1. O Programa Viva a Escola, aprovado pela Resolução n° 3683/2008, assume como política pública as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná. 2. Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na PPC, que implica uma seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que venham ao encontro do Projeto Político Pedagógico (PPP). 3. As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes objetivos: a) dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no contraturno, no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados; b) viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da Rede 71 Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados; c) possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a interação entre alunos, professores e comunidade. 4. As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão organizadas a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola. 6.11 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos • Cidadania e Educação Fiscal Esse programa visa despertar a consciência dos estudantes sobre direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do controle social do estado democrático. A dinâmica da arrecadação de recursos pelo Estado e o papel dos cidadãos no acompanhamento da arrecadação e de sua aplicação em benefícios da sociedade são questões a serem tratadas e desenvolvidas. A abordagem pedagógica desses assuntos a partir dos conteúdos historicamente acumulados, são a tônica da Educação Fiscal nas escolas. • Educação ambiental O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa implementar a Lei 9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações entre o homem e o meio bio-físico, bem como para os problemas relacionados a estes fatores. Para concretizar esse intento, os educadores necessitam de subsídios para 72 que, a partir de uma compreensão crítica e histórica das questões relacionadas ao meio ambiente, possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, construir a identidade da Educação Ambiental na escola pública. • Enfrentamento à Violência na Escola Ao trabalhar esse desafio, buscar-se-á a ampliação da compreensão e formar uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço onde o conhecimento toma o lugar da força. O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações, bem como a produção de material de apoio didático-pedagógico. • Prevenção ao uso indevido de drogas A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais.Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia, entre outros. • História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena Faz-se necessário e urgente o trabalho para a implementação da Lei 10.639/03 e para a consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura AfroBrasileira e Africana, acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE. Assim, o trabalho com esse desafio tem como intuito promover o reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população negra paranaense, assegurando a 73 igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas,a partir do ensino considerando conforme,Deliberação 04/2006-CEE/PR,Resolução nº3399/2010-GS/SEED e Instrução 010/2010 SUED/SEED,foi homologado a composição de Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Hermínia Lupion-EFMN • Sexualidade A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural, precisa ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional contemporâneo. O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos conteúdos elencados nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia. 6.12 Concepção de Diversidade “Temos o direito de ser igual quando a diferença nos inferioriza, temos o direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”. Boaventura Santos A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua. Além das diversidades que também são excluídas e marginalizadas: diversidades de gênero, orientação sexual, estética, de habilidades físicas e mentais, de geração, crenças, entre outras diferenças. A discussão em torno da problemática da convivência, do respeito com o diferente, não é simples e ainda está longe de consensos. É também um desafio para educadoras e educadores, seres humanos portadores e reprodutores da cultura dominante, o enfrentamento e a desconstrução, primeiro em si mesmas/os, para colaborar com a construção dessa escola que 74 respeite essas diferenças, buscando o domínio de um saber crítico que permita interpretá-las. Não podemos permitir que as diferenças sejam um motivo de desigualdades, que questões como sexo, cor de pele, religião, escolaridade, orientação sexual, condições físicas, classe social, idade, entre tantas outras que temos, assumam uma relevância que determine o tipo de relação que nossos educandos terão com a sociedade, com o trabalho, com a cultura, com o futuro, com a vida, enfim. Afinal, mesmo quando temos algumas características marcantes, básicas, como o fato de ser homem ou mulher, isso não pode determinar ganharmos mais ou menos, ocuparmos lugares de comando ou apenas de subordinação, pertencermos a uma classe social ou outra, sermos aceitos para algumas coisas e não para outras. 6.13 Concepção Curricular O currículo não é definido antecipadamente, mas é construído por aqueles que o percorrem, com as condições que têm para percorrê-lo nos levando a pensar o currículo como processo, como historicidade, como movimento, como produção participada. Embora possamos projetar o seu fim, não podemos saber antecipadamente se ele será alcançado. Assumindo essa concepção de currículo, podemos pensar que existe um currículo escolar e um currículo extra-escolar. O currículo escolar é a vivência de experiências sistematicamente planejadas, visando ao ensino e à aprendizagem de elementos culturais selecionados e institucionalmente tidos como relevantes para que as pessoas se tornem algo que essas experiências planejadas objetivam. Nesse sentido, na escola não se experimenta (nem se ensina e aprende) qualquer coisa, de qualquer maneira, para quaisquer finalidades. A escola tem uma cultura, tem uma vida, tem uma identidade e oferece condições para certas experiências. Entretanto, ainda que as experiências vivenciadas na escola tenham as suas especificidades, elas não estão à parte de outras situações socioculturais que possibilitam outras experiências. Isso significa que as experiências escolares convivem com experiências não-escolares. O caso é que os mesmos sujeitos participam e aprendem a ser o que são tanto pelas experiências escolares como 75 pelas experiências não-escolares, sob as condições de umas e de outras. Os sujeitos, então, não podem ser tratados ora como sujeitos escolares (professores, diretores, funcionários, alunos e pais de alunos – comunidade escolar), ora como sujeitos não-escolares (cidadãos, trabalhadores, consumidores, contribuintes, etc. e futuros cidadãos, trabalhadores, consumidores, contribuintes, etc.), pois não deixam de ser o que são quando estão na escola ou fora dela: são humanos. O que entra em jogo, então, para pensar o currículo escolar, diz respeito à vida de homens e mulheres na sua integridade, o que nos leva a pensar nas possibilidades de articulação entre escola e comunidade. Ao notarmos, entretanto, que a escola não está isolada da comunidade e que ambas não estão isoladas no mundo, notaremos que tanto as experiências escolares como as experiências comunitárias são afetadas pelo acesso a produtos de outras experiências que põem em movimento e transformam as suas vidas, as suas culturas, as suas identidades. Referimo-nos aqui ao chamado processo de globalização da vida, que atinge escolas e comunidades especialmente através dos meios de comunicação de massa. Se por um lado os participantes das escolas e das comunidades têm acesso a informações de todos os tipos sobre tudo o que acontece no mundo, por outro, eles não encontram as condições para refletir e tomar posição sobre os impactos que essas informações têm sobre a vida nas escolas e nas comunidades. Isso nos coloca o desafio de pensar as condições de possibilidade para articular o currículo escolar com o currículo comunitário, pensando, então, numa escola que assuma esse papel. Nossa proposta é de uma política de ação curricular em que a escola, com a comunidade local, e cada professor e professora, debatendo com seus pares e discutindo com seus alunos e alunas, desenvolvam experiências próprias para as questões vinculadas à realidade comunitária, articulando saberes escolares e saberes extra-escolares presentes na comunidade local pela sua própria produção ou por apropriação através do acesso a outras fontes. Considerar essas possibilidades implica compreender as necessidades e interesses da comunidade articulados à realidade e aos embates socioculturais nos diversos espaços e contextos: no local, regional, nacional e mundial, por compreendermos que o currículo carrega um vínculo inseparável com a cultura e 76 com as relações de poder dentro da sociedade. Pois em cada um desses espaços e contextos, historicamente, vivenciamos várias questões, dentro e fora da escola, que comumente são silenciadas, porém estão presentes nas relações sociais: as relações de gênero, as questões raciais, as questões étnicas, a sexualidade, a dificuldade de compreensão do humano como parte do ambiente que o constitui e é por ele constituído, entre outros. Assim, o currículo escolar não pode perder de vista o contexto sociocultural mais geral e o conhecimento historicamente construído e exigido na busca por tornar os sujeitos autônomos e ativos na transformação de suas vidas. Nesse sentido, sugerimos três princípios para as ações curriculares escolares: que elas sejam investigativas, que tenham flexibilidade e que sejam teórico-práticas. Quanto ao princípio investigativo, entendemos que cabe a cada escola lançar mão de dispositivos de observação e reflexão sistemáticas, próprios das experiências planejadas, para poder fazer uma leitura rigorosa e crítica do ambiente sociocultural da comunidade, estabelecendo, por meio desse processo, diálogo permanente com ela e, assim, intervindo e se fazendo presente explicitamente na vida comunitária. Quanto à flexibilidade curricular, conforme a escola vá identificando os elementos presentes nas experiências socioculturais da comunidade, ela pode ir inserindo-os nas suas experiências para torná-los temas de estudo rigoroso e crítico, confrontando-os com os conhecimentos historicamente construídos e selecionados que cabe a ela socializar. A flexibilidade curricular possibilita, de um lado, a inclusão na escola de conteúdos que se produzem cada vez mais rapidamente no contexto sociocultural e, de outro, possibilita a absorção, por meio da investigação, da necessidade de conhecimentos decorrentes da realidade comunitária. Quanto às experiências serem teórico-práticas, queremos afirmar a importância da integração entre a investigação, o conhecimento da experiência comunitária, a vivência de novas experiências de inserção sociocultural, o conhecimento historicamente produzido e a intervenção social. A unidade teoriaprática, como princípio curricular, possibilita que nos aproximemos de uma educação escolar que tenha presente a integridade da vida de homens e mulheres. 77 Precisamos pensar também que o ensino desenvolvido na sala de aula deve se vincular ao contexto maior no qual a escola está imersa pois “(...) precisamos assegurar que os professores sejam capazes de tomar decisões numa base cotidiana que não limite, desnecessariamente, as chances de vida de seus alunos, que eles tomem decisões em seu trabalho com uma consciência maior sobre as consequências potenciais das diferentes escolhas que fazem. Enquanto as ações educacionais empreendidas pelos professores dentro das escolas não podem resolver, por si mesmas, os problemas da sociedade, elas podem contribuir no sentido de construir sociedades decentes e justas. Precisamos pensar na escola como um espaço democrático de diversidade e pluralidade, em que pelo diálogo entre as diferenças se possa construir um ambiente de produção coletiva de respeito à singularidade de cada um, de desenvolvimento da autonomia e, sobretudo, como espaço em que os sujeitos criem seus próprios significados, ao invés de obtê-los formatados e predeterminados por outrem. A escola, assim, não se limita à transmissão de conhecimentos, embora isso seja parte das suas experiências, nem tampouco se coloca numa posição de salvadora da comunidade. Ela é integrante e agente no contexto sociocultural da comunidade com a qual dialoga, colocando-se como diferente nas experiências que possibilita para produzir outras condições de vida diferentes das que aí estão. A escola não é um espelho da comunidade. A escola não é um retrato da comunidade. A escola não é salvadora da comunidade. A escola participa da comunidade e é participada por ela. 6.14 Concepção de Avaliação 6.14.1 Conceito 6.14.2 Indicadores de Aprendizagem Na ação escolar, a avaliação incide sobre as ações ou sobre objetos específicos, no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação. Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-textos, nas programações, nas ações de alteração curricular e, consequentemente, nas 78 formas de avaliação. Vários autores em avaliação conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistências, no sentido de se oporem a ideologia. Porém, atualmente, estamos passando por um processo de discussão, mudança e busca de uma nova significação. Dentre os temas abordados pelos profissionais da educação dá-se destaque à questão da avaliação, a qual interfere diretamente no processo educativo. A polêmica, que gira em torno desse assunto, ocorre devido à amplitude e complexidade que o tema possui, como por exemplo: o porquê avaliar, o quê avaliar e as consequências dessa avaliação pelo lado social. Para melhor compreender o tema, propomos um estudo mais aprofundado de concepções defendidas por diferentes autores em avaliação: Jussara Hoffmann, Celso Vasconcelos, Ana Maria Saul, Luckesi, etc. Após estudos e experiências realizadas com professores, foram delineados algumas linhas mestras para nortear a prática avaliativa em nossa escola como por exemplo: • Oportunizar aos alunos muitos momentos para expressar suas ideias e retomar dificuldades referentes aos conteúdos introduzidos e desenvolvidos; • Realizar tarefas em grupo para que os próprios alunos se auxiliem nas dificuldades, mas garantindo o acompanhamento de cada aluno a partir de atividades avaliativas individuais em todas as etapas do processo; • Ao invés de simplesmente assinalar certo e errado nas atividades avaliativas dos alunos, atribuindo-lhes uma nota, retomar as questões coletivamente com observações significativas para o professor e aluno. • Propor, a cada etapa, tarefas relacionadas às anteriores, numa gradação de desafios coerentes às dificuldades apresentadas pela turma ao desenvolvimento do conteúdo. Ainda vale lembrar que a avaliação feita em momentos específicos (provas, trabalhos isolados …) é tremendamente vaga no sentido de apontar as falhas do processo, pois não mostra as reais dificuldades e facilidades dos alunos e dos professores, não sugere qualquer encaminhamento, porque “discrimina e seleciona antes de mais nada”. Deve-se ressaltar que “a ação avaliativa deverá desenvolverse em benefício do aluno e dá-se fundamentalmente pela proximidade entre quem 79 educa e que é educado”. Entendemos que esta nova concepção de avaliação mede a postura do professor deslocando suas energias e potencialidades para a aprendizagem e não no controle transmitido, havendo uma interação entre professor e o aluno. Existem problemas de ordem político social, mas o que caracteriza o aprendizado são os professores motivados, preparados e orientados. Porém, ao tentar mudar o tipo de avaliação nos deparamos com a dificuldade da transformação e da conscientização do grupo de professores, pois as ideias realmente surgem a partir da tentativa de colocá-las em prática, refletindo sobre isto, coletivamente e criticamente. O professor precisa a partir de uma autocrítica abrir mão do uso autoritário, rever a metodologia de trabalho em sala de aula, redimensionar o uso da avaliação tanto no ponto de vista do conteúdo como da forma, modificar a postura diante dos resultados da avaliação e criar uma nova mentalidade juntos aos alunos, colegas e pais. O professor deve propiciar ao aluno uma metodologia que leve a participação ativa dos mesmos, seja com debates, trabalhos em grupo, pesquisa, etc. Deve estar atento para que não se instale no aluno o medo da pergunta, pois esta revela ao professor o percurso que o aluno está fazendo na construção do conhecimento, considerando que, em nossa prática docente, não estamos avaliando nossos alunos, mas a aprendizagem que eles realizam. Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Entender e realizar uma prática avaliativa ao longo processo é pautar o planejamento dessa avaliação, bem como construir seus instrumentos, partindo das interações que vão se construindo no interior da sala de aula com os alunos e suas possibilidades de entendimento dos conteúdos que estão sendo trabalhados. Se entendermos que os alunos aprendem de variadas formas, em tempos nem sempre tão homogêneos, a partir de diferentes vivências pessoais e experiências anteriores e, junto a isso, se entendermos que o papel da escola deva ser o de incluir, de promover crescimento, de desenvolver possibilidades para que os sujeitos realizem aprendizagens vida afora, de socializar experiências, de 80 perpetuar e construir cultura, devemos entender a avaliação como promotora desses princípios, portanto, seu papel não deve ser o de classificar e selecionar os alunos, mas sim o de auxiliar professores e alunos a compreenderem de forma mais organizada seus processos de ensinar e aprender. Essa perspectiva exige uma prática avaliativa que não deve ser concebida como algo distinto do processo de aprendizagem. Avaliar a aprendizagem do aluno não começa e muito menos termina quando atribuímos uma “nota” à aprendizagem. Porém, a nota em nosso sistema não deixa de ser um aspecto relevante, que por sua vez reprova e não adianta iludir o aluno fazendo de conta que ela não existe, pois o aluno pode ser surpreendido com uma reprovação. O professor deve, então, mostrar ao aluno através de práticas concretas e não de discursos que, se ele realmente aprender a nota virá como consequência natural, mas se o aluno só se preocupar com a nota acaba não aprendendo. Ainda cabe lembrar que pensando numa escola que classifica segundo critérios rígidos de aprovação final de cada série, estabelecidos sem ter como base uma análise séria sobre seu significado e como uma varrabilidade enorme de parâmetros por parte dos educandos, não pode ser vista como garantia de qualidade de ensino. 6.14.3 Critérios de Promoção A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental – na modalidade normal, nível médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental 81 na modalidade normal, nível médio que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental na modalidade normal, nível médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: − freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; − freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. A promoção será feita tendo em vista a verificação do rendimento escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento. §1º Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos. §2º Será aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos Registros de Notas, resultantes das avaliações realizadas, nas respectivas disciplinas, seguindo a seguinte fórmula: I - Para o Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes: MF= 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 4 §3º O aluno que deixar de cumprir a carga horária do Estágio Supervisionado determinada para o período letivo, na qual se encontra matriculado, mesmo com nota igual ou superior a 6,0 (Seis vírgula zero). O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (Seis vírgula zero), após todos os resultados 82 obtidos, será submetido a análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não, exceto na disciplina de Estágio Supervisionado. 6.14.4 Periodicidade de Registro da Avaliação Para o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), Ensino Médio e Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental – na modalidade normal, em nível médio, o registro dos resultados da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação será feito bimestralmente, em quatro bimestres distintos: Durante o bimestre o professor deverá utilizar no curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental na modalidade normal, nível médio, no mínimo 3 instrumentos de avaliação, devendo perfazer o total dos pontos 10,0 (dez vírgula zero), podendo utilizar como procedimentos avaliativos: avaliações orais e escritas, atividades individuais ou em grupo, relatórios, entrevistas, apresentação de trabalhos, debates, pesquisas e outros que julgar necessário; O professor deverá comunicar à turma sobre as formas / instrumentos de avaliação do bimestre, podendo o mesmo alterá-los no desenvolvimento do processo, desde que comunique aos alunos ou Equipe Pedagógica. 6.14.5 Resultado da Avaliação Os resultados finais serão comunicados aos alunos e/ou responsáveis através de boletins, podendo ser requerida a revisão dos resultados finais no prazo de 24 (vinte quatro) horas a partir da comunicação. Para efeito de registro, os professores deverão ter documentado sob sua responsabilidade as avaliações e as atividades da recuperação paralela para possível revisão. Encerrado o processo de avaliação, será registrado pela Secretaria do 83 Estabelecimento, na ficha individual do aluno e sua condição de aprovado ou reprovado. No resultado da média final do aluno, não se fará aproximação nem redução da casa decimal. A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar. 6.15 Planos de Avaliação 6.15.1 Adaptação Curricular Muitas vezes, o contexto escolar tende a atribuir os problemas de aprendizagem a conflitos familiares de várias origens. Realmente, estes são fatores importantes, os quais contribuem sim, para desencadear a dispersão, a falta de concentração, a baixa auto-estima e o desinteresse pela aprendizagem, mas não deve ser considerado como fator decisivo para a não resposta educacional. Cabe à escola considerar, também, a possibilidade de uma inadequação na proposta curricular, no sistema avaliativo, na metodologia, ou então, uma dificuldade no vínculo entre o professor e o aluno, ou falhas na comunicação entre os membros da escola. Dificuldades Escolares (DE) podem ter como causas, as falhas no processo de alfabetização, inadequação do método pedagógico aos estilos e características de aprendizagem do aluno, excesso de mudanças de escolas, problemas escolares diversos (na dinâmica escolar). É evidente que tais condições não são determinantes para que o aluno apresente uma dificuldade de aprendizagem. No entanto, irão influenciar o processo de aprendizagem. Dificuldades de aprendizagem podem ser ainda resultante de condições neurológicas diversas, deficiências em geral e psicossociais. Segundo Vygotsky 84 (1997), as leis que regem o desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual são as mesmas que regem o desenvolvimento das demais pessoas. Aspecto este também presente nos processos educacionais. Para ele, a criança cujo desenvolvimento foi comprometido por alguma deficiência, não é menos desenvolvida do que as crianças “normais”, porém é uma criança que se desenvolve de outra maneira. Assim, não podemos avaliar suas ações e compará-las com os demais pessoas, pois cada um se desenvolve de forma única e singular. Para Carvalho (2002), é importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos. Segundo Sampaio (2009), ao repassar a metodologia em sala de aula, destaca que, além da compreensão, do respeito e da paciência, a metodologia aplicada deve ser criativa [ … ] uma dinâmica já é um grande passo para conseguir envolver os alunos e despertar o interesse e sua atenção na atividade proposta. O caminho se faz ao caminhar. Desse modo, cabe ao educador facilitar situações para uma aprendizagem autodirigida, com ênfase na criatividade, em lugar da padronização, da planificação e dos currículos rígidos presentes na educação tradicional. Mais do que programas que visam os resultados preciso e imediatos, é preciso contar com princípios metodológicos que, favoreçam o relacionamento entre o conhecimento (em diversas áreas), a sociedade, o indivíduo, estimulando, e não tolhendo o ser criativo que habilita em cada um de nós. (BRITO, 2001, p. 31) A proposta pedagógica da escola, como ponto de referência para definir a prática escolar, deve orientar a operalização do currículo como um recurso para promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. Essa concepção coloca em destaque a adequação curricular, quando necessário, como elemento dinâmico da educação para todos e a sua viabilização para os alunos com necessidades educacionais especiais: não se fixa no que de especial possa ter a educação dos alunos, mas flexibiliza a prática educacional para atender a todos e propiciar seu progresso em função de suas possibilidades e diferenças individuais. Pensar em adequação curricular significa considerar o cotidiano das 85 escolas, levando-se em conta as necessidades e capacidade dos seus alunos e os valores que orientam a prática pedagógica. Para os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais essas questões têm significado particularmente importante. Para Pastor e Torres, 1998, “adaptar não é recortar conteúdos, porque o que recortamos são possibilidades para o futuro”. As adaptações curriculares não devem ser entendidas como esse processo exclusivamente individual ou uma decisão que envolve apenas o professor e o aluno. Realizam-se em três níveis de atuação: a) No âmbito da proposta pedagógica curricular As adaptações curriculares no nível da proposta pedagógica devem focalizar, principalmente, a organização escolar e os atendimentos educacionais especializados. Elas devem propiciar condições estruturais para que possam ocorrer no nível da sala de aula e no nível individual, caso seja necessário uma programação específica para o aluno. b) No currículo desenvolvido na sala de aula – Plano de Trabalho Docente As medidas adaptativas desse nível são realizadas pelo professor e destinam-se principalmente, à programação das atividades de sala de aula. Focalizam a organização e os procedimentos didático-pedagógicos e destacam o “como fazer” a organização temporal dos componentes curriculares e a coordenação das atividades docentes, de modo a favorecer a efetiva participação, integração e aprendizagem do aluno. c) No nível individual do educando As modalidades adaptativas, nesse nível, focalizam a atuação do professor na avaliação e no atendimento do aluno. Compete-lhe o papel principal na definição do nível de competência curricular do educando, bem como na identificação de fatores que interferem no processo de ensino e de aprendizagem. Enfim, as adaptações têm o currículo regular como referência básica, adota formas progressivas de adequá-lo, norteando a organização do trabalho consoante 86 com as necessidades educacionais do aluno. Somos diferentes. Essa é nossa condição humana. Pensamos de jeitos diferentes, sentimos com intensidades diferentes, agimos de forma diferente. Refletir com seriedade na prática da inclusão significa conscientização da diversidade dos alunos e respeito a estes. Diante do exposto podemos concluir que, quem realmente faz acontecer a inclusão dentro da comunidade escolar é o professor, já que as principais adaptações passam, necessariamente por suas mãos. 6.15.2 Recuperação de Estudos No sistema de ensino do Paraná, a Deliberação nº 007/99 em seu capítulo II, artigos 10 a 13, normatiza a recuperação de estudos pontuando questões sobre a obrigatoriedade do estabelecimento, indicando seu registro no Regimento Escolar, bem como o período que deve ser realizada. Porém, os estudos de recuperação devem ser entendidos como um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno com aproveitamento insuficiente, disponha de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos. Portanto, para os alunos de baixo rendimento serão proporcionados estudos de recuperação paralela através de atividades extra classe e/ou atendimento individual. A recuperação deveria ser pensada como princípio derivado da própria avaliação. Esta, num processo contínuo e permanente, embutido no próprio exercício de ensinar e aprender diagnosticaria os problemas e dificuldades que a recuperação paralela também num processo contínuo e permanente, de solucionar pelo oferecimento de novos recursos e alternativos de ação. Nesse sentido, a recuperação de estudos tem como intencionalidade recuperar os conteúdos não apropriados e, não os instrumentos de avaliação. Para tanto é necessário que o professor seja competente na elaboração e construção desses instrumentos para levar todos a adquirirem o saber, não eliminando os que não o adquiriram. Quando os professores utilizam os resultados da avaliação fazendo apenas 87 o seu registro no Livro Registro ou oferecendo uma oportunidade de melhorar a nota, caso o aluno tenha obtido uma nota inferior, permitindo que faça uma nova aferição, está praticando verificação e não avaliação. Para Vasconcelos (2005), a recuperação da aprendizagem deve acontecer fundamentalmente no espaço que lhe é própria, ou seja, na sala e durante a aula, porque ao se organizarem períodos de aulas especiais para os alunos com dificuldades, corre-se o risco tanto por parte do aluno como do professor de se acomodarem com essas atividades: o aluno não prestando atenção às aulas por saber que terá outro momento para aprender e outra oportunidade para “tirar nota”, e o professor deixando de trabalhar as dificuldades do aluno já prevendo seu encaminhamento para a recuperação. Diante do exposto, discutir Recuperação de Estudos significa questionar o processo de ensino-aprendizagem na sua dimensão histórica e política, considerando suas relações sociais, tendo claro que todos os participantes do processo devam ser respeitados na sua singularidade e portanto, cada um se apropria do conhecimento de acordo com suas especificidades. Sendo assim, a avaliação deve ser emancipadora, o que implica em garantir o acesso ao conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo de apropriação do saber. Neste contexto e, considerando a política educacional pública implementada nas escolas da rede estadual de ensino do Paraná, gestão 2003 – 2010, acreditamos que a Recuperação de Estudos exija um olhar especial para sua efetivação. 6.15.3 Classificação A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada: 88 I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem; III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais. O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação, terá seu controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula. A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais: I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo; II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica; III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento; IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno. É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino Fundamental. No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental – na modalidade normal, em nível médio, a classificação será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação. É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior, para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de conteúdos para a formação em Educação Profissional. 6.15.4 Reclassificação 89 A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar. Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação. Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não. A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido consentimento. A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação. Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno. O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno. O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED. A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada. A reclassificação é vedada aos cursos de Formação de Docentes. 90 6.15.5 Procedimentos de Informações aos Pais Na conturbada relação escola e família, as crianças , em muitos casos, estão indo para a escola para serem educados e algumas, para serem criadas. As consequências dessa situação são muitas, indo do desinteresse dos alunos em aprender, falta de limites, baixa aprendizagem, repetência e abandono. A escola reconhece que tem sua parcela de contribuição nessa realidade, mas a cada dia acaba ficando com mais tarefas e pessoas sob sua responsabilidade e sem estar preparada para os novos desafios, sendo o mais recente, por exemplo, a inclusão. Paulo Freire, no seu livro Pedagogia do Oprimido, afirma que é papel da escola, através do processo educativo, conscientizar seus alunos e também suas famílias da sua condição na sociedade em que vivem para que liberação e educação, no pleno senso da palavra, ocorram. Uma maneira pela qual a escola pode contribuir para o desenvolvimento desta conscientização é através do envolvimento dos pais e alunos nos processos de tomada de decisão da escola. Este engajamento pode encorajar pais e alunos a saírem de um estado de alienação, fazendo-os sentirem-se mais aptos no processo educacional e mais participativos na sua comunidade e sociedade. O estabelecimento de um sistema de comunicação claro com os pais é outra maneira de se promover parcerias. Por exemplo, uma precaução simples seria certificar-se de que os pais leem as mensagens enviadas pela escola. A escola deve não somente mandar informações para casa frequentemente, como também devem encorajar os pais a darem sugestões que ajudem a escola a servirem melhor seus alunos. Em nossa escola as informações mandadas frequentemente e de maneira informal são normalmente bastante efetivas no sentido de estabelecerem um bom relacionamento entre os pais e a escola. Além disso, interações informais entre pais e professores baseados no respeito mútuo, são também chaves para o estabelecimento de interações colaborativas mais formais e consistentes. Porém, o importante é a escola detectar as dificuldades relacionadas ao aluno, reunir pais e estabelecer padrões que nortearão o trabalho. O compromisso deve ser de todos em torno de alguns princípios básicos como: coerência, responsabilidade, presença e atuação. 91 Os pais e a escola precisam estar alertas: sua participação e interesse são os principais estímulos para que seu filho estude e aprenda. Quando os pais são distantes da escola, é preciso trabalhar antes os alunos para convencê-los da importância da presença destes na escola. Na maioria das vezes os pais omissos são aqueles cujo filhos mais “dão trabalho”, e que, quando cobrado, se justificam dizendo que sua presença não é importante, pois o filho não obedece, não sabem mais o que fazer e a escola que resolva. Mesmo assim, deve-se insistir na importância da presença e juntos traçar objetivos comuns. Para que a colaboração possa se estabelecer, educadores devem também ter consciência de suas próprias atitudes com a relação a participação dos pais na escola. Enfim, na direção do exposto até o momento é que considera-se que o contato entre a família e a escola é uma questão primordial que convém cuidar e fazer funcionar. 92 7. MARCO OPERACIONAL 7 .1 Plano de Ação 2010 Eixo Objetivos Detalhamento atividades envolvendo PROPOSTA PEDAGÓGICA atualidade Organizar reuniões pedagógicas Cronograma Responsável Atividades que venham a contribuir para o Organizar temas Condições da crescimento intelectual social, orientação Todo o processo será profissional, entre outros, como violência, Organização e planejamento desenvolvido prevenção às drogas, educação sexual e coletivo período de janeiro a discriminação social. dezembro no Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Alunos - Organizar as reuniões por área de conhecimento, oportunizando aos professores a reflexão sobre sua prática pedagógica. - Compartilhar experiências afim de melhorar as ações pedagógicas para melhorar os encaminha/os metodológicos. - Equipe Pedagógica com o respaldo da direção. Oferecer condições para melhorar o processo ensinoaprendizagem. De acordo com o Direção Calendário Escolar ou Equipe quando necessidade. houver Pedagógica Professores Eixo Objetivos PROPOSTA PEDAGÓGICA Eixo Detalhamento Objetivos Condições Detalhamento Cronograma Condições Cronograma 93 Responsável Responsável Utilizá-la como um grande apoio ao Organizar a Hora Atividade e zelar pelo seu cumprimento trabalho do professor, onde a Cumprir a Hora equipe pedagógica aproveite esse Atividade no âmbito momento para sugerir, orientar escolar; possíveis soluções às Determinar dias Equipe Semanalmente Pedagógica e Professores necessidades dos professores e específicos da semana dos alunos, através de textos para cada disciplina. dirigidos, reflexões e discussão. Desenvolver ações integradas com o corpo docente e equipe pedagógica, visando a melhoria do rendimento escolar Identificação dos problemas de aprendizagem, complementares com das ações atividades pedagógicas para a integração no aluno na vida em sociedade. Pré-conselhos e conselho de classe e reuniões de mestres. Combater a evasão e Trabalhando de forma diferenciada Através repetência em conjunto para que haja maior frequência e enfrentamentos pais e Bimestralmente sempre que necessidade. de Trabalho diário ou houver Equipe Pedagógica, professores e funcionários Direção, Equipe Pedagógica, Prof., com toda a comunidade escolar PEDAGÓGICA Eixo func., qual Colegiada e Com. na Objetivos sua função e do Conselho Tutelar e Ministério Público. Detalhamento Escolar Condições Cronograma os Elaboração de atividades reflexivas Através de orientações conteúdos e contextualizadas com da Equipe Pedagógica Constantemente Responsável Professores e Alunos significados para o aluno. Trabalhar PROPOSTA aprendizagem dos alunos cada efetivos, com o apoio especificidade. Contextualizar 94 Instância para o fortalecimento da unidade do escolar, onde possam, planejar ações trabalho todos juntos, e para Direção, Equipe executar que a Pedagógica, Através de discussões com a comunidade escolar, estabelecer contatos, discutir regras, direitos e deveres. Propondo Professores, coletivamente medidas que melhorem o aproveitamento Durante todo o período letivo escolar. Alunos, funcionários, Instância Colegiada e escola cumpra a sua representantes de função turmas Fundamentar as Em situações em que a escola Aproveitando propostas previstas no como PPP e as todo venha repensar e espaços práticas construir o processo avaliativo da pela os Realimentação oferecidos constante escola como 95 capacitações, reuniões avaliativas prática pedagógica. pedagógicas e Hora Atividade. Eixo Objetivos Detalhamento - Reuniões com todos Condições Cronograma Responsável os - Reuniões com toda a PROPOSTA PEDAGÓGICA segmentos da comunidade escolar comunidade escolar. para estabelecer contatos, discutir - Atendimento aos pais Identificar o aluno como foco do educativo processo regras, direitos e deveres. e alunos individual/e. - Discutir a função da escola. - Conselho de Classe e Direção, Pedagógica, - Identificação dos problemas de Pré-Conselho. Período de fevereiro a aprendizagem para encaminha/os - Sala de Apoio dezembro metodológicos. - Alunos monitores Recuperação ocorre o processo de ensino e Estudos; aprendizagem. Apoio Professores, pais, alunos e Instâncias Colegiadas unindo - Estabelecer discussões com a - Sala de Recursos comunidade escolar sobre como - Equipe de esforços da Equipe Pedagógica Desenvolver no colégio Fera Com ciência; Jogos Colegiais; Espaço físico; recursos Durante o ano letivo ações didático- Educação Fiscal; CELEM; História APMF/Grêmio; apoio Direção, Equipe pedagógicas, visando a e Cultura Afro-Brasileira, Africana e aos professores para o construção do processo Indígena; História do Paraná; professores, pedagógica, alunos, Instâncias 96 Agenda educativo PEDAGÓGICA Feira Científica Cultural. Eixo Objetivos Articular o e desenvolvimento atividades; Detalhamento processo professores, Docente em consonância com a auxiliando-os na elaboração Diretriz de Curricular Trabalho disciplina e Docente, visando adaptar os Pedagógica, conteúdos à colegiadas, SEED Cronograma Responsável de com Plano aquisição Condições colaborando Elaborar o Plano de Trabalho os das de materiais. escolarização do PROPOSTA 21; realidade a de cada Proposta atentando para da uma metodologia adequada às Previsão no Calendário Escolar, Reuniões por disciplina e Reuniões do Conselho de Classe Meses: Fevereiro e Julho Quando Direção, Equipe houver Pedagógica, necessidade a sua Professores modificação escola e do aluno, tendo em necessidades dos alunos. vista a adaptação curricular. Encaminhar para a Sala de Diagnosticar os alunos com Espaço Apoio alunos à Aprendizagem da dificuldade 5ª série em físico No os dificuldades de aprendizagem e adequado; do ano Direção, Equipe Professor letivo e sempre que Pedagógica, com encaminhá-los, convocando os habilitado; Participação se fizer necessário Língua pais para que os mesmos sejam da família no intuito de Portuguesa e/ou Matemática, trazidos à escola em mandar o aluno para a no intuito de recuperá-los para contraturno. escola, prosseguirem faltas e facilitando a seus início estudos evitando as Professores, Família, NRE 97 aprendizagem com sucesso. Assessoria por parte da Equipe Pedagógica. PROPOSTA PEDAGÓGICA Eixo Objetivos Detalhamento Auxílio dos diagnóstico Encaminhar para a Sala de Recursos os alunos do Ensino Fundamental que apresentam elevada dificuldade de aprendizagem após avaliação por profissionais habilitados, em horário de contraturno. Condições professores de alunos que de aprendizagem em sala de aula para serem encaminhados à avaliação; O atendimento pedagógico se dá através da utilização de específicas, métodos, estratégias, atividades diversificadas Responsável no apresentam grande dificuldade programações Cronograma e Espaço físico adequado; Professor habilitado; Assessoria pedagógica por parte do NRE e Durante o ano letivo Equipe Pedagógica; Colaboração da família Direção, Equipe Pedagógica. Professor, Família, NRE em mandar o aluno no horário de contraturno. extracurriculares Assegurar a todos os alunos o A recuperação de estudos dar- Atendimento direito estudos, à recuperação inclusive para ao Durante o ano letivo, Direção de se-à de forma permanente e disposto no Regimento quando detectada a Equipe os concomitante ao processo Escolar, de acordo com dificuldade do aluno alunos que obtiverem média ensino-aprendizagem, devendo a Lei de Diretrizes e Pedagógica Professor 98 ser recuperados os conteúdos escolares e não os instrumentos de superior a 6,0) avaliação, através da Bases sessenta) retomada dos conteúdos. pontos. da Educação Nacional Os professores poderão utilizar Acompanhamento pela a Hora Atividade recuperação, se para a Equipe Pedagógica assim o desejarem para a sua disciplina PEDAGÓGICA Eixo Objetivos Definir metas Detalhamento junto Cronograma à Preparatório para o Vestibular: Profissionais Programa Viva a Escola: anos Preparatório para o Vestibular visando letivos maior alunos e/ou egressos. Enquanto o Equipe posteriores, participação dos alunos; programa fazer parte Pedagógica, índice de Recursos aprovação no vestibular dos para nossos Responsável Durante o ano letivo; Professores, comunidade escolar sobre o continuação do mesmo para os qualificados; e Investigação Científica PROPOSTA Condições financeiros das aquisição de Públicas do Estado SEED, matriculados materiais; do Paraná Espaço físico adequado; Investigação Científica: funciona Apoio da família em já há dois anos consecutivos e trazer o a sua permanência nos anos atividade aluno Políticas Direção, Alunos, na de Dia Portal a Educação dia 99 Complementação posteriores, é nossa meta, visando o surgimento de alunos pesquisadores nas áreas de Ciências, Química, Física Biologia. e Curricular; Laboratórios de Informática; Acesso aos programas da TV Paulo Freire; Material da Eureka; Revista Globo Ciência. PEDAGÓGICA Eixo Objetivos Condições Cronograma Responsável Envolver toda a comunidade Realização de reuniões com a Adequação da Proposta Semestral Direção escolar Equipe definição na de discussão ações e comunidade escolar; de Palestras com enfrentamento aos Desafios qualificados: Sociais Contemporâneos PROPOSTA Detalhamento Pedagógica Curricular profissionais em todas as disciplinas; juiz, promotor, Preparação Pedagógica Pedagógicas Professores Conselho Escolar, Conselho de por parte do professor; SEED Segurança, Secretaria do Meio Apoio NRE Ambiente, Secretaria por Atividades pesquisa, da da equipe de direção da Cultura, Posto de Saúde, entre escola outros; parte na realização das atividades; envolvendo Parceria reflexão, com debates, Prefeitura Municipal; a Equipe Multidisciplinar 100 entre outras, sobre a temática; Cidadania e Educação Fiscal; Educação Ambiental; enfrentamento à Violência na escola; Prevenção ao uso indevido de Patrulha Escolar; NEREA. drogas; História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena; Sexualidade. PEDAGÓGICA Eixo Objetivos Detalhamento Condições Envolver toda a comunidade Paraná Alfabetizado; escolar na discussão e Relações Étnicos-Racial Incentivo a participação Durante o ano letivo e de todos os segmentos Responsável Direção Equipe definição de ações envolvendo Afrodescendência; da escola em eventos Pedagógica a temática Diversidade nesta modalidade; SEED Gênero e diversidade sexual. Espaço PROPOSTA Cronograma físico adequado; Equipe - Disponibilizar as instalações Multidisciplinar físicas para o Programa Paraná Propor Alfabetização; NRE melhorem ações o que convívio 101 - Conscientização da escolar; comunidade escolar sobre o Parceria com o analfabetismo; Conselho Tutelar; - Reuniões Pedagógicas; Adequação da Proposta - Reuniões com as Instâncias Pedagógica Curricular Colegiadas; em todas as disciplinas; - Palestras. Parceria com NEREA. - Garantir o permanência acesso de e todos a os alunos do colégio; - Tomada de decisão coletiva em torno de debates sobre classes sociais, gênero, etnia, cultura, possibilitando o combate de toda forma de discriminação, preconceito, exclusão, defendendo coexistência da diversidade. a 102 FORMAÇÃO CONTINUADA Eixo Objetivos Detalhamento Condições Capacitação geral: Recursos Reuniões, seminários, fóruns própria Professores: com NRE, APMF, Conselho de Estudos, escola, da Hora- Escolar, Conselho Tutelar e Início formação, atividade, reuniões, oficinas, conselho Equipe Pedagógica a de classe, jornadas pedagógicas Funcionários: PROFUNCIONÁRIO de cada Conselho semestre; Escolar Bimestralmente; APMF Caberá à escola, garantir o Sempre que houver SEED / NRE funcionários, pais e Palestras, grupo de estudos, reuniões tempo necessário dentro do necessidade; alunos Responsável parceria PDE, professores, Grupo Humanos Oportunizar capacitação Cronograma setoriais, cursos, encontro para trocas horário de Equipe trabalho, Durante o ano letivo. Pedagógica de experiências, PROFUNCIONÁRIO, correspondente a 50% da Pais e alunos: palestras conferências. Estabelecer próprio seu O profissional, programa ofertados pela e carga horária da Prática Profissional Supervisionada além dos SEED, cursos Disponibilidade do Durante o ano letivo poderá profissional, não podendo Férias pessoal de formação participar de outros eventos, como coincidir com o horário de Instituições de Ensino Superior devidamente pós-graduação, continuada outra 103 reconhecidas faculdade, SEED / NRE cursar faculdade quem ainda não trabalho. E. Pedagógica e possui curso superior, entre outros. Eixo Objetivos Disponibilizar Direção Detalhamento Condições Cronograma instalações físicas adequadas para os Programas Segundo Tempo, Construir novos Sala para de Apoio Aprendizagem, Sala Recursos, a Viva Responsável à educativos espaços Solicitar atender recursos a SEED, de proposta pedagógica APMF Direção da e Durante o ano letivo Município SEED Instâncias Colegiadas Escola, Prática de Formação Viabilizar readequação dos Reforma espaços existentes na escola espaços / ampliação físicos dos Solicitar recursos da existentes; SEED, APMF, Município para melhor aproveitamento aquisição de materiais para o pedagógico Durante as férias escolares ou quando julgar necessário Laboratório de Ciências Direção SEED Instâncias Colegiadas Disponibilizar o Laboratório de - Manter um funcionário por Alunos: agendar o uso Durante o ano letivo Direção Informática, o Laboratório de turno de funcionamento para do Equipe Ciências e a Biblioteca atendimento professores a alunos Laboratório e informática pesquisa. de para Pedagógica SEED 104 - Atualização QEEP IFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIP. PEDAGÓGICOS bibliográfico e do acervo aquisição de novos livros - Interação com as tecnologias existentes na escola. Professor: agendar uso Laboratórios dos o para que não coincidam os horários. Solicitar recursos APMF ou Fundo Rotativo para NRE aquisição de materiais. Manutenção dos equipamentos dos laboratórios. Provimento em todas as salas Utilização de aula com a TV Pendrive como recursos Manutenção pedagógico e metodológico das recursos financeiros TVs Durante o ano letivo Direção SEED 105 NRE Eixo Objetivos Detalhamento GESTÃO DEMOCRÁTICA Eleição para Condições Cronograma diretores, Direção Conselho Escolar, Conselho de Assegurar a transferência das decisões e legitimidade da participação na construção de instrumentos de gestão democrática Classe, Grêmio Estudantil, eleição de aluno, representante de turma e professor,APMF. Maior conscientização da importância e função do Gremio e dos representantes de turma. Envolver toda Equipe Incentivo a participação de grupo de estudos; simpósios; medidas que melhorem aproveitamento escolar o Pedagógica Todo o processo Professores será desenvolvido no funcionários período de fevereiro Instâncias a dezembro. comunidade Comunidade Escolar Objetivos Detalhamento Realização de reuniões para tomada de decisões em torno Agir com criatividade e de debates sobre etnia e cultura agilidade nas soluções dos possibilitando a resistência e o desafios educacionais combate exclusão colegiadas Rep. de turma escolar. Eixo Responsável a discriminação defendendo coexistência da diversidade. e a Condições Cronograma 106 Atuando nas GESTÃO DEMOCRÁTICA Compartilhar com a equipe e a comunidade comunidade os sonhos, as parcerias escolar, com o da em Conselho esperanças, as dúvidas e os Tutelar e Promotoria. anseios surgidos na busca de Propondo medidas mudança para construir, uma melhorem nova realidade o que aproveitamento escolar. Adequação Direção das diretrizes curriculares junto ao Projeto Político Pedagógico, através de Equipe Sempre que Pedagógica necessário Professores Alunos reuniões periódicas e Funcionários Trocas de experiências. Planejar, acompanhar, aplicar Mediante plano de aplicação e gerenciar os recursos decidido financeiros GESTÃO DEMOCRÁTICA ações e escola em aprovado Conselho Escolar Organizar os eventos culturais, sociais e pedagógicos tempo da hábil, garantindo a sua eficiência e organização. pelo Através de com o Conselho Escolar, APMF Anterior as licitações anual dividido bimestralmente para palestras, reuniões de pais, todos os Escolar periódicas 01 Reunião no início organizar onde constam as datas de eventos Conselho APMF e uma Equipe de decidindo reunião em especial direção e detalhes distribuição de tarefas Manter todos os equipamentos Promovendo em tempo hábil a Aplicação de verbas didáticos-pedagógicos e Direção Comunidade Organizando um cronograma Reuniões festas comemorativas, etc. reuniões os do ano e antes e de cada Pedagógica Janeiro a Direção, evento De e manutenção dos equipamentos, Agilidade e rapidez nas Dezembro Equipe administrativos em perfeito trocando quando necessário e funcionamento adquirindo quando não houver Tornar a escola um local privilegiado onde acontece o conhecimento sistematizado, de forma mais dinâmica Desenvolver à dos comunidade nas o pais levando-o entendimento a sistematizar uma Direção, Durante todo letivo ano Equipe Pedagógica, Professores e política de ação. a Funcionários para Reuniões periódicas Sempre que Direção e Equipe necessário Pedagógica comunidade e escola. necessário respeito, atitudes mútuo cerca e específicas atividades que haja articulação com a e e auxiliem na argumentação validada pelo coletivo humanos saber informativas, e orientações compromisso, É responsabilidade, paradigmas de aluno como foco do processo questionar, interferir e educativo, e Funcionários direcionadas ao atendimento do ouvir, alinhavar ideias, participar e agostar da escola. realizadas na escola. GESTÃO DEMOCRÁTICA As ações devem estar sempre Capacidade efetiva palestras participação coletivo decisões atitudes Encontros através de reuniões, favoráveis Despertar 107 Pedagógica dos tomar desenvolver Atitudes e habilidades que comprometimento condução escolar, decisões do constante buscando e ações valores acertadas, tendo em mente Durante letivo todo ano Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos, Funcionários objetivos orientados para os Instâncias resultados. Colegiadas e 108 Tendo Conciliar as burocráticas das administrativas responsabilidade, o gera poder e as confiança, fazendo com que as educativas da metas estabelecidas possam ser atingidas. Oportunizar através da gestão democrática a melhoria na de ensino aprendizagem. Eixo que, com escola. qualidade vista exigências comprometimento funções, finalidades em Objetivos e Promovendo igualdade, aspectos de dialogicidade e Comprometimento, organização, Sempre responsabilidade e necessário que Equipe de Direção espírito de liderança justiça social. Detalhamento Condições Cronograma Responsável 109 Os Coordenar os trabalhos administrativos e pedagógicos, GESTÃO DEMOCRÁTICA orientando-os para que se complementem. trabalhos de exclusivamente cunho pedagógico deverão ser coordenados pelos Comprometimento e pedagogos com o devido apoio responsabilidade para que da direção e comprometimento as ações se efetivem. Sempre que Direção e Equipe necessário Pedagógica dos educadores e comunidade escolar. Entender o Conselho de Classe Previsão Transformar o conselho de classe em um momento de integração e discussão processo pedagógico, possível por turno. do se como um interação momento entre planejamento, decisões acerca em de (bimestral), professores, espaços estudo de como questões trabalhar com as dificuldades e ajudariam Equipe constituir de e discussão Calendário estudo acerca teóricas na Direção, Equipe e de Convocação que periódica reflexão Pedagógica, Professores, Representantes de as possibilidades apresentadas docente sobre os desafios pelos alunos. de Turmas Pais que o cotidiano escolar nos impõe. Eixo Objetivos Detalhamento Condições Cronograma Responsável e 110 A escola planejará e atuará num espaço participação, negociação GESTÃO DEMOCRÁTICA coletiva, discussão, e de aproximando visão aumentando sentimento Planejar de o de Estabelecer as prioridades que pertencimento e de cocoletivamente atendam o compromisso social responsabilidade daqueles os diversos expresso na proposta que pensam juntos, segmentos para avaliar as pedagógica escolar, que deve considerando-se práticas escolares: APMF, estar integrada em experiência GRÊMIO e Líder de sala. a dos entendimento com as políticas profissionais da educação, a públicas. cultura da comunidade e os currículos contribuindo locais, para a implantação de uma cultura democrática, participativa e cidadã. Reuniões Equipe periódicas Direção de 111 Conselho Monitorar os dirigentes escola, assegurando qualidade de ensino Escolar: Envolvimento dos da estabelecendo metas, planos pais no dia a dia da escola, a educacionais, o calendário acompanhamento escolar e aprovar o Projeto questões Político Pedagógico da escola. do processo das No dia a dia ligadas à administração e ao ensino. Grêmio Estudantil– participando Tais GESTÃO DEMOCRÁTICA direto educacional, requerem Proporcionar aos alunos o capazes de tomar iniciativas, de direção Membros do Conselho Escolar e Equipe Pedagógica possibilidades que e a escola, profissionais envolvimento com a escola, agir, de usar conscientemente estejam abertos ao diálogo, ajudando-os a pensar a escola sua em seu conjunto liberdade, responsavel/e que de assumir apoiando, compromissos, confiando aprendem e acreditando nas se possibilidades e inúmeras de ações desenvolvem nas relações soc. criativas. Possibilitar por meio da APMF Buscando Todos soluções a aproximação da comunidade equilibradas para os problemas Através do elo de ligação com o PPP da escola, coletivos do cotidiano escolar, constante entre pais, De início ao final principalmente no suporte aos dando suporte a Direção e professores e funcionários do ano letivo programas culturais, Equipe, visando o bem estar e com a comunidade. esportivas e pesquisas. formação integral dos alunos. envolvidos os são igualmente responsáveis pelo sucesso e qualidade educação. da 112 7.2 Organização interna do colégio: Compete ao diretor: I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse; III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar; IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação; V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar; VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público; IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público; X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação; XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da administração estadual; XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar; XIII. deferir os requerimentos de matrícula; XIV. elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para homologação; 113 XV. acompanhar, juntamente com a Equipe Pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos discentes; XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos; XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar; XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos; XIX. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação; XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional; XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional; XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade; XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED; XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano de Curso; XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar; 114 XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica; XXVIII. viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM; XXIX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial; XXX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; XXXI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XXXII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XXXIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Compete à equipe pedagógica: I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos discentes; 115 VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe; XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; XII. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar; XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; XVI. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação / MEC - FNDE; XVII. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; 116 XVIII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura; XIX. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática; XX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola; XXI. coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino; XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino; XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares; XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social; XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino; XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; XXX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes; 117 XXXI. orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de Classe; XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática aluno; pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino; XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais; XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral; XXXVII. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário; XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos; XXXIX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola; XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular; XLI. assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas; XLII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; XLIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; 118 XLIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XLV. elaborar seu Plano de Ação; XLVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. XLVII. Substituir o professor quando estiver ausente, amparado por lei, trabalhando o conteúdo específico do pedagógico com os alunos. Compete à Coordenação de Curso na Educação Profissional: I. colaborar com a equipe pedagógica para a consolidação do processo de formação integrada: a. mantendo disponível o Plano de Trabalho Docente; b. viabilizando os recursos didáticos; c. incentivando e providenciando leituras específicas; d. estimulando as inovações, quanto à dinâmica do trabalho de sala de aula, e sugerindo novas práticas. II. promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios, práticas e projetos); III. identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos em âmbito escolar junto ao NRE / SEED; IV. analisar as condições de oferta (infra-estrutura) do curso e propor as adequações necessárias; V. esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso e inserção no mundo do trabalho;elaborar relatórios periodicamente de atividades para autoavaliação do curso; VI. orientar e acompanhar os professores, juntamente com a equipe pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a prática social e o mundo do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação; VII. orientar os alunos horários de aula, entre outros; quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, 119 VIII. definir as necessidades de materiais de consumo e de equipamentos de laboratório pertinentes à sua área de atuação; IX. definir a necessidade de manutenção e/ou conserto de equipamentos danificados; X. supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do curso sob sua coordenação; XI. acompanhar o Plano de Trabalho Docente, quanto ao desenvolvimento dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga horária; XII. providenciar e divulgar o material didático necessário para o desenvolvimento do trabalho pedagógico; XIII. organizar grupos de estudos para aprofundar temas que contribuam para a atualização docente; XIV. promover a articulação com a equipe pedagógica da escola para a discussão e avaliação do curso; XV. sugerir procedimentos metodológicos inovadores, acompanhando a evolução dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprios do curso; XVI. supervisionar as atividades de estágio e da Prática Profissional Supervisionada dos alunos, em conjunto com a Coordenação de Estágio; XVII. articular, juntamente com a Coordenação de Estágio, novas parcerias para firmar cooperação técnica; XVIII. realizar a avaliação institucional, conforme orientação da SEED; XIX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XXI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Compete à Coordenação de Estágio Profissional: 120 I. elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo as orientações da II. acompanhar e coordenar o desenvolvimento do aluno no local de SEED; estágio; III. orientar os alunos estagiários quanto à importância da articulação dos conteúdos apreendidos com a prática, no local de estágio; IV. organizar a Banca de Avaliação de Estágio; V. manter o Coordenador do curso e os professores informados quanto ao processo de articulação teoria-prática; VI. acompanhar as atividades de estágio dos alunos em conjunto com a coordenação de curso; VII. acompanhar o Plano de Estágio proposto pelo estabelecimento de ensino e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação; VIII. promover integração da escola-campo de estágio para o desenvolvimento do Plano de Curso de Formação Docente da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental na modalidade normal e nível médio; IX. realizar a avaliação institucional, conforme orientações da SEED; X. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; XII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Compete aos docentes: I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar; II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; 121 III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino; IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente; V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno; VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo; IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem; XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção; XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras; XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem; XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa; 122 XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística; XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata; XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania; XVIII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica; XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da SEED; XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino; XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo; XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa; XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado; XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; 123 XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. SEED; Compete ao Secretário Escolar: I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino; III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos; IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso; VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades competentes; VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados; IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares; X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade; XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado; 124 XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar; XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria; XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos; XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio; XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas; XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da escola; XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular – CELEM, quando desta oferta no estabelecimento de ensino; XXIII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos; XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado; XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; 125 XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função. Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria dos estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a): I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações; III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito; VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor; VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade; VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola; IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de expedientes; 126 X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado; XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado; XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função. Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar, indicado pela direção do estabelecimento de ensino: I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando organização e funcionamento; II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio; III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino; IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros; V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades indicadas pelos usuários; VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo; VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário; VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca; IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua manutenção; 127 X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático; XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função. Compete aos Agentes Educacionais II indicados pela direção para atuar no laboratório de Informática do estabelecimento de ensino: I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento; II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais e equipamentos de informática; III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório; IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório; V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos; VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do laboratório de Informática; VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; 128 X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função. Compete ao Agente Educacional II que atua na mecanografia: I - executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação; II - respeitar e cumprir a respectiva escala de trabalho; III - comparecer pontualmente no estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinário e quando convocado, nas horas de trabalho extraordinário; IV - zelar pelo equipamento de trabalho e pela conservação do que lhe for confiado à sua guarda e uso; V - tratar professores, alunos e funcionários com espírito de cooperação e solidariedade; VI - auxiliar na elaboração de provas e trabalhos; VII - guardar sigilo quanto a elaboração de provas e documentos a este setor. Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações: I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente; II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos; III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção; IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção; V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais 129 especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação; VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar; VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro; VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares; IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias; XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função. Compete aos Agentes Educacionais I que atuam na cozinha do estabelecimento de ensino: I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor; II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional; III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e 130 segurança; IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque da merenda escolar; V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor; VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar; VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e da merenda escolar; VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário; XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração; XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função. Compete aos Agentes Educacionais I que atuam na área de vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares: I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos períodos de atividades escolares; II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino; 131 III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos; IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares; V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento; VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades; VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer necessário; VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar; IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos; XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos; XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino; XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função. 132 8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O Projeto Político Pedagógico deve ser avaliado permanentemente, dentro da realidade do colégio. Assim as ações deverão estar, em grande parte, voltadas para o acompanhamento daquilo que o coletivo se propôs a realizar, acompanhamento esse, que suscitará, em muitos momentos, a necessidade de capacitação, à medida em que determinados profissionais apresentem dificuldades em realizar as segurança ações que planejaram, até mesmo, por não dominarem com determinados relacionamento conteúdos, metodologias motivadoras, formas de adequadas às classes. Nesses momentos é que se colocará à prova o trabalho coletivo consubstanciado na troca de experiências, no interesse em discutir com franqueza e honestidade as dificuldades a serem superadas por este ou aquele profissional, com o auxílio de todos, etc. Assim, verificar, passo a passo, se os objetivos a que todos se propuseram, estão sendo alcançados, garantirá o sucesso do Projeto Político Pedagógico. As atividades deverão ser registradas, esclarecendo o ponto de partida e o de chegada sobre o que escola quer alcançar, em seu todo e em cada disciplina, as ações a serem desenvolvidas, a duração prevista para cada uma delas, o acompanhamento e avaliação dessas ações e seu replanejamento, se os objetivos não forem alcançados. Para tanto, todos os segmentos do colégio serão avaliados. Cada setor será avaliado coletivamente e após cada membro será avaliado individualmente, através de questionários e entrevistas elaborados de acordo com o contido nos documentos enviados a este colégio, seguindo os critérios da Avaliação Institucional. Será feita em dois momentos : nos meses de fevereiro e novembro e os resultados serão divulgados amplamente e as falhas detectadas serão postas em discussão para análise, reflexão e correção das mesmas, com a participação das instâncias colegiadas : grêmio estudantil, conselho escolar, APMF , comissão articuladora do Projeto Político Pedagógico, no período de Formação Continuada e em Reuniões Pedagógicas. Assim, com um trabalho sério e profissional, será dada, através da crítica construtiva, oportunidade de desenvolvimento, destacando os pontos fortes, identificando os obstáculos, investindo nas relações interpessoais e na garantia de espaços de discussão e de busca de soluções, assumindo novos papéis oriundos da 133 gestão democrática, propiciando um clima de abertura e respeito para que todos possam expressar suas ideias, sem medo de represálias. 134 9. BIBLIOGRAFIA Caderno Grêmio em Forma, do Instituto Sou da Paz. Site: http://www.soudapaz.org/ Caderno Temático: Educação das Relações Étnico-Raciais CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a Escola. Petropólis: vozes, 2000. CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Cortez, 2001. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2 ed. Campinas: Autores associados, 2003. Instrução nº 010/2009 – Programa Viva a Escola Lei nº 13.381/2001 (obrigatoriedade do Ensino da História do Paraná) Lei nº 11.788/2008 (Lei do Estágio não obrigatório) LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. ____________________. Democratização da escola pública a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1987. PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997. PIMENTA. Selma Garrido. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1998. Portal Dia a Dia Educação. Http://diaadia.pr.gov.br Regimento Escolar Resolução nº 6007/2006 – artigo 1º SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000. SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória. São Paulo: Cortez, 2001. SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1986. VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva. Campinas: Papiros – 1995. 135 VIGOTSKI, Lev Semenovich. Teoria e método em Psicologia. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. http://www.cedes.unicamp.br http://www.sorri.com.br http://www.unicrio.org.br 136 10. Anexos 10.1 Ata de Aprovação do Conselho Escolar do Projeto Político Pedagógico Ata de Reunião com o Conselho Escolar Aos seis dias do mês de julho de 2010, realizou-se uma reunião com os membros do Conselho Escolar, sob a coordenação do diretor Antonio Cruz, Presidente deste Conselho, para apreciação e aprovação do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Hermínia Lupion – EFMN. O presente projeto foi apresentado pela Comissão de Elaboração, que contou com a participação das pedagogas Claudineia de Cassia Pacheco, Elza do Carmo Hansem, pela professora Joana Maria Anastácio Xavier e Leme e pela funcionária Técnica Administrativa Silmaria Bernardo Teodoro. Após a compilação de dados obtidos através de entrevistas e encontros com a comunidade escolar, durante a Formação Continuada do início do ano, reunião pedagógica, sugestões nas urnas espalhadas pelo colégio, tornou-se claro para que se tenha um permanente trabalho coletivo é necessária a compreensão de que uma proposta elaborada a partir de vivências, experiências, contribuições de alunos e diversos profissionais da educação, representa uma conquista da mais alta importância, devendo ser levada adiante para que este colégio seja transformado num espaço de políticas democráticas e convivência hamoniosa. Portanto, mudar concepções, quebrar paradigmas, assumir novos papéis, ter postura ética, cidadã, inclusiva, são algumas questões levantadas que nos levam a reflexão da busca de um novo horizonte. Dentro das limitações postas adiante a exigibilidade de tempo / espaço, carência de fundamentações teóricas mais consistentes, sentimos que este trabalho superou as expectativas iniciais, contribuindo para o aprimoramento e enriquecimento do processo educativo. Após análise do Projeto Político Pedagógico, os membros do Conselho Escolar decidiram pela sua aprovação. Nada mais havendo a constar lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Conselho Escolar: Presidente: Antonio Cruz ________________________________________ 137 Vice-Presidente: Rosélia Barbosa de Lima Silva: ______________________ Representante dos Agentes Educacionais II : Fábio de Oliveira Silva __________________________________________ Representante dos Agentes Educacionais I : Inez Aparecida Tomba Keller _____________________________________ Representante da Equipe Pedagógica: Dora Regina de Souza Meirim ____________________________________ Representante do Corpo Docente : Paulo Silvério Correia Junior _____________________________________ Representante dos Pais: Mauro José Nunes _____________________________________________ Representante dos Alunos: Jackeline Caroline Mandu ________________________________________ Representante da APMF: Juraci Rodrigues de Souza _______________________________________ Representante da Comunidade: Maria Aparecida de Souza _______________________________________ Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ 10.2 Cópia das Atas das Reuniões da Comissão de Elaboração do Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos vinte e dois dias do mês de fevereiro de dois mil e dez, realizou-se a primeira reunião com os membros da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico formada pelas pedagogas, Claudineia de Cassia Pacheco e Elza do Carmo Hansem, pela professora Joana Maria Anastácio Xavier e Leme, pela técnica administrativa Silmaria Bernardo Teodoro para dar início ao processo de construção 138 do PPP. Os envolvidos organizaram uma entrevista para ser aplicada nos alunos caracterizando a comunidade escolar e após os membros farão o levantamento dos dados estatísticos no próximo encontro. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos oito dias do mês de fevereiro de dois mil e dez, após a reunião pedagógica do dia 06/02/10, realizou-se a segunda reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP para tabulação de dados levantados junto aos alunos e dos problemas e sugestões levantados pelos profissionais da educação existentes no colégio. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos dez dias do mês de março de dois mil e dez, realizou-se a terceira reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, já de posse de 139 materiais de fundamentação teórica em relação ao Marco Situacional, para estudo, reflexão e redação dos textos. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos vinte e cinco dias do mês de março de dois mil e dez, realizou-se a quarta reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, continuando com a fundamentação teórica do Marco Situacional. As temáticas Desafios Educacionais Contemporâneos e Diversidade, para muitos professores, não são discutidas como deveria em sala de aula, daí a dificuldade na coelta de material por nossa parte em nosso colégio. Pesquisamos em outras fontes, como no Portal Diaa-dia Educação. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos seis dias do mês de abril de dois mil e dez, realizou-se a quinta reunião 140 com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, dando início aos estudos do Marco Conceitual. O trabalho está sendo difícil, pois não conseguimos reunir-nos com os colegas professores como deveria, devido ao pouco tempo de todos, por isso o trabalho está lento e também temos sentido dificuldade em encontrar fundamentação teórica de qualidade, de acordo com as concepções do coletivo da escola. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos vinte e seis dias do mês de abril de dois mil e dez, realizou-se a sexta reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, continuando com os estudos do Marco Conceitual. Devido ao acúmulo de trabalho, a comissão demorou a reunir-se novamente, mas as colegas continuaram pesquisando e conversando informalmente com os colegas na Hora Atividade, no intervalo e registraram as contribuições de professores, funcionários e alunos. O registro do Marco Conceitual já começou a ser sistematizado e se estenderá durante o mês de maio. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ 141 Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos dois dias do mês de junho de dois mil e dez, realizou-se a sétima reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP. Os membros organizaram um roteiro de acordo com o enviado pela Equipe de Ensino do NRE para ser distribuído junto aos profissionais da Educação, tratando das ações a serem desenvolvidas pelo colégio, suas perspectivas e metas, dando início no Marco Operacional. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos dezoito dias do mês de junho de dois mil e dez, realizou-se a oitava reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, para organização e análise das sugestões de ações levantadas pelos profissionais da educação deste colégio. Após a leitura do material, o mesmo será sistematizado pela comissão. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ 142 Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico. Aos vinte e nove dias do mês de junho de dois mil e dez, realizou-se a nona reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, para a finalização do mesmo, com a realização das correções necessárias e o envio para digitação e encadernação. Após, o mesmo será encaminhado ao Conselho Escolar para apreciação e aprovação. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Comissão de Elaboração: Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________ Elza do Carmo Hansem: _________________________________________ Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________ Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________ 143 2ª PARTE PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR 144 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR Disciplina: Arte Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Apresentação da Disciplina: Em 1971 foi promulgada a Lei Federal n° 5692/71, que no seu artigo 7°, determina a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino fundamental (a partir da 5ª série) e do Ensino Médio. Através de um processo iniciado em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1990, o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no ensino de 1° e 2º graus. Esse documento teve na pedagogia histórico – crítica o seu princípio norteador e intencionava fazer da escola um instrumento que contribuísse para a transformação social. Nesse currículo, o ensino de Arte retoma o seu caráter artístico e estético visando a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico. A nova LDB 9395/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período também houve mudanças nos cursos de graduação em Educação Artística que passaram a ser licenciatura plena em uma habilitação específica. A disciplina de Artes no Ensino Fundamental e Médio contempla as linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica. Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes compreendem todos os aspectos do objeto de estudos e oferecem possibilidades de organização dos conteúdos específicos. Os conteúdos estruturantes na organização da disciplina de Arte não podem ser vistos como elementos limitadores ou segmentados, pois todos eles: elementos básicos das linguagens artísticas, produções / manifestações artísticas e elementos 145 contextualizadores, elementos formais, composição, movimentos e períodos, apresentam uma unidade interdependente; além de permitir uma correspondência. - Elementos Básicos das Linguagens Artísticas. Esse conteúdo estruturante estará presente em todas as linguagens artísticas, desdobrando-se em conteúdos específicos em cada uma delas. - Produções / Manifestações Artísticas. Esse conteúdo estruturante também vai estar presente em todas as linguagens artísticas, configurando-se na organização e articulação dos elementos básicos das mesmas na forma de composição, improvisação ou interpretação, ou seja, nas produções / manifestações percebidas pelos sentidos humanos. - Elementos Contextualizadores: Abrangem a contextualização histórica (social, política, econômica e cultural). Esse conteúdo estruturante estará permeando a prática pedagógica do professor em todas as linguagens artísticas. - Elementos formais: eles são a matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte. - Composição: é a produção artística, ela acontece por meio da organização e dos desdobramentos dos elementos formais. - Movimentos e períodos: esse conteúdo tem por objetivo revelar o conteúdo social da arte por meio dos fatos históricos, culturais e sociais. No ensino da arte, exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos, desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. Houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma transformação no ensino da arte. Neste contexto é que foram sancionadas as Leis nº 10.639/03, que trata da “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” e nº 11.645/08, que estabelece no currículo a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileia e Indígena”. Essas balizam as discussões em Artes, pois é na associação entre a Arte e a Cultura que se dão as reflexões sobre a diversidade cultural e as produções e 146 manifestações culturais que dela decorrem. Cultura diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos. Cada realidade cultural tem sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que façam sentidas as suas práticas, costumes, concepções e as transformações pelas quais essas passam. Entendido assim, o estudo da cultura contribui no combate a preconceitos, oferecendo uma plataforma firme para o respeito e dignidade nas relações humanas. Como Objetivo a arte Tende a: Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. Promover conhecimentos de arte aos alunos, buscando contribuir com o fortalecimento de experiências sensíveis e criativas para as identidades artísticas. Criar formas singulares de pensamentos, apreender e expandir suas potencialidades criativas. Possibilitar aos educandos o acesso às obras artísticas, música, dança, teatro e artes visuais para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produção de arte. Aproximar o aluno no universo artístico explorando os conteúdos sobre a contribuição artística da cultura africana. Propiciar um novo contato com a cultura africana através de contextos sociais, para uma valorização da diversidade étnica brasileira. Através disso,o ensino da Arte amplia os conhecimentos e experiências do aluno aproximando das diversas representações artísticas do universo cultural histórica / constituído pela humanidade, porém deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da Educação adquirindo conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico. 147 Este conhecimento mostra que, a arte deve revelar aspectos do real em sua relação com a individualidade humana, tornando-se objeto específico da arte, pois apresenta uma visão de mundo social / construída, através da maneira específica com que a percepção do artista a apreende. Sendo assim, as linguagens artísticas darão ao aluno condições de traduzir a leitura da realidade, o conhecimento, a compreensão do mundo humano que o cerca. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Como elementos da cultura, que são observados nas produções humanas e na natureza, eles são à matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte. O conhecimento em arte tem por objetivo revelar o conteúdo social da arte por meio dos fatos históricos, culturais e sociais. O caráter social é relevante pelo fato da arte alterar a noção de tempo e espaço do ser humano, em toda a história e particularmente a do jovem do século XXI, com as novas tecnologias dos meios de comunicação. Todos os conteúdos estruturantes estão presentes nas linguagens artísticas, desdobrando-se em conteúdos específicos em cada uma delas configurando-se na organização e articulação dos elementos básicos das mesmas na forma de composição, improvisação ou interpretação, ou seja, nas produções / manifestações recebidas pelos sentidos humanos, ao mesmo tempo que constrói uma possível relação entre elas e permite uma melhor apreensão dos conteúdos em Arte. Dentro dos conteúdos estruturantes são desenvolvidas relacionadas ao Projeto Fera e atividades desenvolvidas da arte cultura – afro. Elementos Formais: atividades indígena e da 148 No conteúdo estruturante elementos formais, o sentido da palavra formal está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e na natureza; são matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas. Composição: Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que constituem uma produção artística, onde ao participar de uma composição, cada elemento visual configura o espaço de modo diferente e, ao caracterizá-lo, os elementos também se caracterizam. Com a organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou dança, na imensa variedade de técnicas e estilos. Movimentos e Períodos: O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística, e explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros e correntes artísticas. Facilitando a aprendizagem do aluno e ampliando a compreensão do conhecimento em arte, esses conteúdos estruturantes deve estar presente em vários momentos do ensino, porém o professor deve mostrar as relações que cada movimento e período de uma determinada área de arte, estabelece com as outras áreas, e como apresentam características em comum, coincidindo ou não com o mesmo período histórico. 149 CONTEÚDOS BAŚICOS DA DISCIPLINA DE ARTE Os Conteúdos Básicos são conhecimentos fundamentais para cada série da etapa final do Ensino Fundamental e Médio, sendo que os conteúdos básicos para esta disciplina, estão organizados por área e de forma seriada. Devido ao fato dessa disciplina ser composta por 4 áreas (artes visuais, música, teatro e dança), compreendendo a relação que existe entre os diversos campos do conhecimento. Quadro de conteúdos por série: 5ª SÉRIE Área Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Altura Duração Elementos Formais Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Música Composição Escalas:diatônica, pentatônica, cromática Improvisação Greco-Romana Movimentos e períodos Oriental Ocidental Africana 150 Ponto Linha Textura Elementos Formais Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Figurativa Artes Visuais Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, Composição escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia... Arte Greco-Romana Movimentos e períodos Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-histórica Teatro Elementos Formais Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço 151 Enredo, roteiro, Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto Composição e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo Greco-Romana Movimentos e períodos Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento Movimento Corporal Dança Elementos Formais Tempo Espaço 152 Kinesfera Eixo Ponto de apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Composição Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular Pré-história Movimentos e períodos Greco-Romana Renascimento Dança Clássica 6ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Música Elementos Formais Composição Movimentos e períodos Conteúdos Básicos Altura Duração Ritmo Melodia Música popular e étnica (ocidental e 153 oriental Ponto Linha Textura Elementos Formais Forma Superfície Volume Cor Luz Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Artes Visuais Perspectiva Composição Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta... Arte Indígena Arte Popular Movimentos e períodos Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco 154 Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e Elementos Formais faciais Ação Espaço Representação, Leitura dramática, Cenografia Técnicas: jogos teatrais, mímica, Teatro improvisação, formas Composição animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização Movimentos e períodos Comédia dell'arte Teatro popular Brasileiro e Paranaense Dança Elementos Formais Teatro Africano Movimento Corporal Tempo Espaço 155 Ponto de apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido, conduzido) Composição Lento, rápido e moderado Níveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica Dança popular Brasileiras Movimentos e períodos Paranaense Africana Indígena 7ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Música Elementos Formais Composição Movimentos e períodos Conteúdos Básicos Altura Duração Ritmo Melodia Indústria Cultural 156 Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno Linha Textura Forma Elementos Formais Superfície Volume Cor Luz Semelhanças Contrastes Artes Visuais Ritmo Visual Estilização Composição Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista... Indústria Cultural Movimentos e períodos Arte no Séc. XX Arte Contemporânea Personagem: expressões corporais, Teatro vocais, gestuais e Elementos Formais faciais Ação Espaço 157 Representação no Cinema e Mídias Composição Texto dramático maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica... Movimentos e períodos Dança Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo Movimento Corporal Elementos Formais Tempo Espaço Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, Composição direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo Movimentos e períodos Hip Hop 158 Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna 8ª SÉRIE Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Altura Duração Elementos Formais Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Música Composição Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico Música Engajada Música Popular Movimentos e períodos Brasileira Música Contemporânea 159 Linha Textura Forma Elementos Formais Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Artes Visuais Ritmo Visual Composição Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano... Realismo Vanguardas Movimentos e períodos Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop Teatro Elementos Formais Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço 160 Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, TeatroFórum... Composição Movimentos e períodos Dança Elementos Formais Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas Movimento Corporal Tempo Espaço 161 Kinesfera Ponto de apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Composição Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna Vanguardas Movimentos e períodos Dança moderna Dança Contemporânea ENSINO MÉDIO Área Música Conteúdos Estruturantes Elementos Formais Composição Movimentos e períodos Conteúdos Básicos Altura Duração Ritmo Melodia Música popular Brasileira Paranaense Popular Indústria Cultural 162 Engajada Vanguarda Ocidental Oriental Africana Latino-Americana Ponto Linha Textura Elementos Formais Forma Superfície Volume Cor Composição Artes Visuais Luz Bidimensional Tridimensional Arte Ocidental Arte Oriente Arte Africana Arte Brasileira Movimentos e períodos Arte Paranaense Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural Arte Contemporânea Arte Latino-Americana 163 Personagem: Teatro expressões corporais, vocais, gestuais e Elementos Formais faciais Ação Espaço Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Composição Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção Produção Movimentos e períodos Greco-Romano Medieval Brasileiro Paranaense Popular 164 Indústria Cultural Engajado Dialético Essencial Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro de Vanguardas Renascentista Latino-americano Realista Simbolista Dança Elementos Formais Movimento Corporal Tempo Espaço 165 Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Composição Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros: Espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares e salão Movimentos e períodos Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Dança Popular Brasileira Paranaense 166 Africana Indígena Hip Hop Indústria Cultural Dança Moderna Vanguardas Dança contemporânea Obs.: Os conteúdos serão atrelados às Leis nº 10.639/03, 11.645/08 respectivamente Ensino de “História e Cultura Afro Brasileira e Africana” e 'Educação Indígena' e 'História do Paraná',em todas as séries tanto no ensino fundamental como no ensino médio.Atendendo as especificidade e expectativa na Educação de Campo. Arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de indivíduos, histórica e socialmente datados onde cada conteúdos tem sua origem e história, que devem ser conhecidas para melhor compreensão por parte do aluno. A arte é uma composição estética e instrumento de simbolização que necessita do trabalho material, o que a faz frequentemente intervir com a ciência, possibilitando estabelecer uma unidade, integrando-se em um trabalho mais efetivo na formação e desenvolvimento do aluno, porém, a arte e suas múltiplas linguagens representam um contraponto com a grande quantidade de racionalismo existente no currículo escolar. Sem o estudo e a prática dessa disciplina, os estudantes tende a ter uma visão mais restrita de si mesmos e da própria cultura. A arte torna os alunos mais sensíveis e mais críticos. O ensino da arte será abordado tendo princípio a compreensão da arte como linguagem, o sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, organização, e da interpretação dos signos verbais e não verbais. A partir do seu processo de significação e de sua condição polissêmica essa disciplina se desenvolve possibilitando a aproximação do aluno com o universo escolar. Assim o ensino de arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a exploração das linguagens artísticas e ao reconhecer os conceitos e elementos 167 comuns, presentes nas diversas representações culturais, determinados pelos seus contextos, desenvolvendo a criatividade para o desenvolvimento dos exercícios e leituras, adquirindo uma linguagem própria, expressando-se livremente, para que se desenvolva o senso crítico e perceptivo do aluno. Deverá se preocupar também em orientar os alunos de maneira eficiente no ensino da arte, propiciando reflexões, discussões, atividades que desenvolvam a criatividade e expressividade, pesquisas nas áreas artísticas e outros. Avaliação: A disciplina de Arte deve avaliar de forma que o aluno tenha liberdade de raciocínio e criatividade para favorecer o progresso pessoal. Ao avaliar a aprendizagem do aluno o professor está também, avaliando a qualidade do trabalho pedagógico realizado. E, através de seus resultados, podem identificar o nível das elaborações dos alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para que se elabore situações didáticas e sequências de intervenções com os desafios (perguntas, leituras, etc) necessários à construção dos conhecimentos pelos alunos. Logo a avaliação é compreendida como processo de libertação do autoritarismo e valorização do papel de mediador / provocador exercido pelo professor. Avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico, vitalizando o processo de produção e socialização do saber da escola. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação, tais como: trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, aúdio-visual e outros. Referências: Diretrizes Curriculares de Artes para os anos finais do Ensino Fundamental e para o 168 Ensino Médio. Currículo básico para as Escolas Públicas do Paraná. FISHER – Ernest – A necessidade da arte. PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Biologia 169 Ensino Médio Apresentação da Disciplina: A Biologia tem como objetivo o fenômeno VIDA. Incorpora a ideia de ensinar sobre a Ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de ensino sofre a influencia de reflexões sobre a Filosofia das Ciências e o contexto histórico, político social e cultural de desenvolvimento. Devemos ter consciência de que estamos vivendo um período de grandes avanços do saber e precisamos nos preparara para compreender os significados desses avanços. A Biologia vem desenvolvendo formas de melhorar a qualidade do meio ambiente, aumentar a oferta de alimentos, melhorar as condições de saúde, compreender os mecanismos que regem a VIDA. A Biologia esta assumindo cada vez mais, importância na formação dos alunos, procurando sempre relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano, alertando para problemas existentes e incitando à responsabilidade. Visa preparar o aluno para uma vida social, em seu sentido mais amplo, devendo colaborar na formação de um aluno ativo, consciente, responsável pela própria prática e com ampla visão de mundo. Os conhecimentos construídos com o estudo de Biologia devem contribuir para que o indivíduo faça julgamento e tome decisões com relação ao seu modo de vida nos ambientes que ocupa e a sua participação na sociedade. Objetivos Gerais: Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, social, político, econômico, cultural, religioso e tecnológico. Possibilitar a compreensão mais racional do fenômeno vida e de seus diversos modos de manifestação, permitindo uma concepção de mundo sem superstições e preconceitos. Permitir o desenvolvimento o desenvolvimento de posturas críticas e ativas sobre as informações recebidas, recusando a simples aceitação passiva e 170 incondicional. Desenvolver a capacidade de levantar hipóteses e de testá-las experimentalmente, concluindo por meio da aceitação ou da rejeição das mesmas. Favorecer a compreensão de que o desenvolvimento de tecnologias alterou significativamente as nossas vidas, modificando as perspectivas quanto à preservação do nosso bem estar e à expectativa de nossa própria existência. CONTEÚDOS 1ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS Organização dos Seres Vivos Sistemas biológicos: Anatomia, Morfologia e Fisiologia Mecanismos Biológicos. Mecanismo Celulares Biofísicos e Bioquímicos Mecanismos Biológicos. Mecanismo de desenvolvimento embriológico CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Características dos Seres Vivos • Citologia - Os componentes químicos da célula; - Uma visão geral da célula; - Membrana plasmática; - O citoplasma e suas organelas; - Mitocôndrias e respiração celular; - Cloroplastos e fotossíntese; - Núcleo e cromossomos; - Ácidos nucléicos; - Divisão celular. • Anatomia e fisiologia comparada dos animais AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; • Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelulares e pluricelulares), tipo de organização celular ( procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada); • Identifique as estruturas e o funcionamento das organelas celulares; • Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior da célula; • Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; • Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas 171 - Reprodução - Desenvolvimento embrionário biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); Biodiversidade Sistemas biológicos: Anatomia, Morfologia e Fisiologia • Histologia Animal - Tecido epitelial; - Tecido conjuntivo; - Tecido muscular; - Tecido nervoso. • Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais freqüentes nos sistemas biológicos (histologia); Manipulação Genética Organismos Geneticamente Modificados • Método Científico • Clonagem • Mutações • Engenharia Genética • Projeto Genoma Humano • Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; • Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Classificação dos Seres Vivos Grupos taxonômicos; - O sistema de cinco reinos • Vírus • Reinos: - Monera; - Protista; - Fungos; - Plantae; - Animália. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; 2ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos Seres Vivos Biodiversidade CONTEÚDOS BÁSICOS Classificação dos Seres Vivos: Critérios Taxonômicos e Filogenéticos 172 Mecanismos Biológicos. Manipulação Genética Sistemas Biológicos: Anatomia, Morfologia e Fisiologia • Anatomia e Fisiologia comparada dos animais: - Nutrição; - respiração; - Circulação; - excreção; - sistema endócrino; - Sistema nervoso; - Sistema tegumentar, sensorial muscular e esquelético; • Morfologia e Fisiologia Vegetal • Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos; • Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; Organismos geneticamente modificados. • Polinização • Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; CONTEÚDOS BÁSICOS Transmissões das Características hereditárias. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Genética - Primeira Lei de Mendel; - Segunda lei de Mendel; - Polialelia e grupos sanguíneos; - Interação gênica; - Ligação gênica; - Sexo e herança genética; - Alterações cromossomiais. • Evolução - Teorias evolutivas; - a história dos seres vivos. • Ecologia - O campo de estudo da ecologia; - Cadeias e teias AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno: • Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos; • Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; 3ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES organização dos Seres Vivos Mecanismos Biológicos. Biodiversidade Teorias evolutivas. • Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; • Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; 173 alimentares; - Relações entre os seres vivos; - Fatores abióticos; - Poluição. Manipulação Genética Organismos Geneticamente Modificados • Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; • Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; • Método Científico • Compreenda a evolução • Clonagem histórica da construção dos • Mutações conhecimentos biotecnológicos • Engenharia Genética aplicados à melhoria da • Projeto Genoma qualidade de vida da população Humano eà solução de problemas sócio– ambientais; • Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; • Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. JUSTIFICATIVA DOS CONTEÚDOS Organização dos Seres vivos Poderão inter-relacionar-se neste Conteúdo Estruturante as áreas de biologia celular e molecular, histologia, zoologia, botânica, microbiologia e ecologia.. Com a Teoria Celular estabelecida, foi possível avançar nos estudos sobre os diversos processos celulares, propiciando a revisão de novos conceitos sobre a organização dos seres vivos e sobre o surgimento da vida. A partir dos estudos dos processos físicos e químicos, a célula, os tecidos, órgãos e sistemas de cada um puderem ser descritos, identificados, compreendidos e relacionados. Na busca de compreensão de tais fenômenos a ciência foi se especializando em outras áreas, como a microbiologia, histologia, biologia celular e outras, possibilitando estudos das inter-relações dos sistemas biológicos, visando 174 compreender, organizar e distribuir os seres vivos na natureza. A microbiologia é o estudo dos micro-organismos. Pela bioquímica o aluno poderá compreender a química dos processos biológicos. A bioquímica celular dedica-se ao estudo da célula no que diz respeito a estrutura, função, importância, complexidade dos seres vivos. Histologia estuda os diferentes tipos de tecidos, que permite definir a estrutura e a função de um órgão ou sistema. Na biologia molecular estuda-se a composição química da célula. Mecanismos Biológicos Neste conteúdo, o estudo da genética, da embriologia, da fisiologia e da evolução relacionam-se com os demais conteúdos pela possibilidade de compreender o processo de modificação dos seres vivos ao longo da história da humanidade. A genética propicia apreensão de conhecimento básico em diversos campos. Na medicina, na industria, na agricultura, no saneamento e na engenharia genética. Através da embriologia estuda-se as fases do desenvolvimento embriológico ajuda na compreensão das relações normais e explica as anomalias decorrentes da formação genética no corpo. A fisiologia permite estudar e compreender os fenômenos físico-químicos das estruturas biológicas. A evolução, teoria científica estuda os fenômenos relacionados com as modificações dos seres vivos através do registros fósseis. Biodiversidade As primeiras áreas da Biologia a serem estudadas foram a zoologia e a botânica pela curiosidade e necessidade de se conhecerem os animais e vegetais e compreender os fenômenos naturais. Entende-se por biodiversidade um sistema complexo de conhecimentos biológicos interagindo num processo integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade 175 genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, e processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações. Para se compreenderem os fatores que determinam esta crise sócio ambiental é preciso conhecer as dinâmicas das populações através da ecologia, zoologia, botânica, etc. Manipulação Genética A era atual se apresenta como um tempo de grandes possibilidades, onde o conhecimento cientifico e o domínio de técnicas de manipulação do gene e do DNA, permitem aos cientistas interferirem diretamente na vida das plantas, dos animais e do próprio ser humano. Neste contexto poderão ser estudados os avanços da genética molecular; as biotecnologias aplicadas, e aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos, como a fertilização in vitro e células-tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos, entre outros. Em face de toda essa história, o estudo da bioética assume uma dimensão muito importante ao propiciar aos alunos momentos reflexivos sobre os novos avanços tecnológico e manipulações genéticas, das quais sua própria vida depende. O nível de desenvolvimento tecnológico alcançou tais dimensões que se deve trabalhar com princípios éticos que estimulem os alunos a avaliarem e se posicionarem frente a estas questões. É preciso discutir constantemente os limites para estes avanços, uma vez que ainda existem técnicas em fase de testes, fato que impossibilita a previsão das conseqüências que podem ser graves para a humanidade. História e cultura Afro-brasileira e Africana (Lei 10.639/03) e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei 11.645/08). Estes conteúdos não devem ser ensinados com um fim em si mesmo, como resultado cientifico, mas, ligados à significação humana e social. O conteúdo especifico não estabelece as posições entre cultura popular / Afro Indígenas e conhecimentos espontâneos e cultura erudita, mas uma relação de continuidade, em 176 que o conhecimento sistematizado supera a apreensão da realidade. Metodologia: É objeto de estudo da Biologia o fenômeno Vida em toda sua diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um individuo, ou, de organismo no seu meio. Um sistema vivo, é sempre frito da interação entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo, transformadas e transformadoras do ambiente. Para a Biologia, compreender o fenômeno Vida e sua complexidade de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo caráter provisório garante reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural. O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma integrada, ou seja, à medida que se discute um conteúdo especifico estruturante Biodiversidade, necessita de conhecimentos sobre os Mecanismos Biológicos e Organização dos Seres Vivos para compreender porque determinados fenômenos acontecem e como a Vida se organiza na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são decorrentes. Torna-se importante considerar a necessidade de se conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno, fazendo um debate em sala de aula. Os ensinos dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização, instrumentalização, catarse e o retorno à pratica social. • Pratica Social: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser 177 trabalhado. • Problematização: é o momento para detectar e apontar as questões que precisam ser resolvidas. • Instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional. • Catarse: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em questão. • Retorno à pratica social: caracteriza pelo retorno, com o saber concreto e pensado para atuar e transformar. O conteúdo não é independente da forma pela qual ele é apresentado, assim, deve-se adotar critérios políticos pedagógicos na seleção de instrumentos didáticos como: vídeo, texto, computador, fotos, transparências, modelos, roteiros de atividades práticas, jogos, análises e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos, in loco, etc., que podem contribuir para uma leitura critica dos conteúdos escolares. Mas, ainda requerem atividades como a aula dialogada, expositiva, a leitura e a escrita, no sentido de possibilitarem realmente a participação dos alunos, seus posicionamentos, percepções, significações, interpretações, uma vez que aprender envolve a produção e criação de novos significados, tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e o confronto dos diferentes sentidos que circulam na sala de aula. Uma aula experimental (experiência), seja ela de manipulação de material ou demonstrativa, também representam importante recurso de ensino. Preciso lembrar que para estas aulas promoverem aprendizagem, elas não necessitam estar associados a um aparato experimental sofisticado, mas sim, a sua organização, discussão e reflexão, possibilitando a interação com os fenômenos biológicos, a troca de informações entre os grupos que participam da aula e assim promover novas interpretações. Outra atividade que, alem de integrar conhecimentos veicula uma concepção sobre a relação homem/ambiente e possibilita novas elaborações por meio de pesquisa, é o estudo do meio, como parques, praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, horta, mercados, lixões, fábricas, etc. Cabe ressaltar que o ensino de Biologia deverá propiciar ao aluno condições 178 para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar em sua realidade, agindo com responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente. Avaliação: A avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, proporcionando a verificação do desempenho do aluno ao longo de todo o ano e não apenas em uma prova ou um trabalho. Existem diversos instrumentos para analisar o desempenho dos alunos e fazer com que todos se integrem ao processo de aprendizagem. A avaliação escolar só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para o aprendizado do aluno e não deve ser usado como uma punição, mas, como um instrumento que auxilie o educando em seu desenvolvimento. Ao escolher entre uma estratégia ou outra, é importante que o professor explique sobre a forma de avaliação proposta, para que o aluno entenda os objetivos que se pretende atingir e saiba quais pontos estão sendo valorizados. A avaliação global pode ser através da: avaliação diagnostica, que é o resgate do conhecimento prévio do aluno sobre o tema; isso pode ser feito a cada aula ou no momento em que um assunto novo é comentado; avaliação reguladora, é o conjunto de atividades feitas no decorrer do processo do ensino-aprendizagem; avaliação integradora, momento em que o educador estabelece o conceito final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo. A avaliação participativa do aluno em sala de aula, nesse caso, pode-se considerar o interesse do aluno na aula, manifestando sob a forma de respostas às perguntas que o professor faz, entrega das atividades extra classe solicitadas e postura adequada e respeitosa diante do professor e dos colegas. Trabalhos individuais de pesquisas: ao solicitar uma pesquisa, o aluno deve ser orientado sobre como encontrar a informação, em quais fontes buscar e como buscar; esse procedimento é de extrema valia para a formação do aluno. Trabalhos em grupo: a avaliação nesse caso, pode ser feita considerando-se diferentes aspectos, como a qualidade do trabalho em si, a auto avaliação do aluno quanto à sua atuação no grupo e a avaliação de cada membro do grupo em relação 179 à atuação de cada colega. A análise desses elementos indica a evolução dos alunos e permite ao professor chegar a avaliação integradora, por meio da qual será possível conhecer a maneira particular de cada um aprender. Quanto mais completa for a análise do crescimento cognitivo dos alunos, mais chances o professor terá de colaborar na evolução deles. É preciso compreender a avaliação como pratica emancipadora. Desse modo, a avaliação passa a ser entendida como instrumento com finalidade de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem. Bibliografia: AMABIS, J. M. Biologia. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna. 2006. BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982 BENTO, Maria Aparecida. Cidadania em preto e branco. São Paulo: Ática, 1998. Diretrizes Curriculares de Biologia – Ensino médio – 2008. FROTA_PESSOA, O. Genética Humana. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1984. JOLY, A. B. Botânica: Introdução a taxonomia vegetal. Companhia Editora Nacional. JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Histologia Básica Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. LINHARES, Sergio. Biologia; volume único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2005. LOPES, Sonia. Biologia. Vol. Único. Ensino Médio. MINISTERIO DA EDUCAÇÂO / Secretaria da Educação Básica – Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. MOSER< A. Biotecnologia e Bioética. São Paulo: Vozes, 2004. OLIVEIRA, N. S. de Anatomia e Fisiologia Humana. Goiânia / Goiás: AB Editora, 2002. Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Avaliação, Sociedade e Escola: Fundamentos para Reflexão. 2 ed. Curitiba: SEED, 1986. 180 RAW, I & Santana, O. A. Aventuras da Microbiologia. São Paulo: Narrativa Um, 2002. lima,Celso.Evolução Humana.São Paulo:Ática,2005 Soares,José Luís.Dicionário de Biologia.1º ed.São Paulo: SCIPIONE,2005. 181 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Ciências Anos Finais do Ensino Fundamental Apresentação da Disciplina: A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico em qualquer época, lugar ou realidade, jamais estará desvinculado das atividades humanas, sejam as mais simples até as mais complexas. Percebe -se, desde o início tal conhecimento passou por etapas determinadas pela historicidade das necessidades evolutivas da humanidade, desde a sua aplicação em técnicas para a melhoria da qualidade de vida, em formas de melhorar a produtividade e conservação de alimentos, descobertas científicas no campo da saúde: produção de remédios, pesquisas genéticas e saneamento básico, passando também pelo desenvolvimento tecnológico na área da comunicação, transporte e outros que possibilitam mais conforto para as pessoas, sendo que atualmente insere- se também a preocupação com as causas resultantes de tal desenvolvimento e seus impactos no meio ambiente. Dentro de tal contexto a disciplina de ciências tem vital importância no desenvolvimento integral do ser,quando o seu objetivo é: − Proporcionar a aquisição correta dos conceitos científicos orientados para que possam opiniões e desenvolver hábitos e atitudes e contribuam para a formação do cidadão, com uma visão consciente sobre a aplicação de tais conhecimentos no mundo atual, de forma racional, organizada e responsável . − Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais interdisciplinares e contextuais. − Compreender a origem e evolução do Universo (astronomia); a constituição dos corpos(matéria); a constituição do sistemas orgânicos e fisiológicos (sistemas biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o conceito de 182 biodiversidade (biodiversidade). Por tudo o que foi exposto, o ensino de ciências justifica-se pela necessidade de domínio dos conhecimentos a cerca da natureza, dos seres vivos e das relações entre eles, bem como do universo e suas leis entendo- os não como conceitos prontos e acabados, mas sim como modelos geradores de novos e mais precisos conhecimentos a partir de melhores e mais modernas tecnologias. CONTEÚDOS 5ª série – Ensino Fundamental CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. 1. Conteúdos Básicos de Astronomia Universo – Galáxias, Movimento do Universo. Sistema solar – Geocentrismo, heliocentrismo. Movimentos Terrestres e Celestes – Rotação, translação, estações do ano. Astros – Estrelas, planetas, satélites, meteoros, cometas. 2. Conteúdos Básicos de Matéria Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva, camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água. 3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos Níveis de Organização – Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular, pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo. 4. Conteúdos Básicos de Energia Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica. Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis. 183 Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico. 5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies, comunidade, população. Ecossistemas – características)Os Conceito de conteúdos biodiversidade, específicos estão ecossistemas presentes (dinâmica nos e conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS POSSÍVEIS RELAÇÕES RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida, fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o 184 contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia, contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia: joias, relógios e outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do solo, conservação dos aquíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, coleta seletiva de lixo, reservas ambientais – APA, código florestal brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas, desmatamento, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de voo , aquecimento global, saneamento básico, questões de higiene, alimentos transgênicos, aterro sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, forno micro ondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, paraquedas e asa deltas, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras. 6ª Série CONTEUDOS BÁSICOS CIÊNCIAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. 1. Conteúdos Básicos de Astronomia Movimentos Terrestres e Celestes – Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua, constelações, dias e noites. 2. Conteúdos Básicos de Matéria Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva. 3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos Célula - Teoria celular, tipos celulares, estrutura celular, fotossíntese. Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Características gerais dos seres vivos, 185 órgãos e sistemas animais e vegetais. 4. Conteúdos Básicos de Energia Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos. 5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies. Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia, populações. Ecossistemas – Eras geológicas. Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos. Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da vida, geração espontânea. Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. POSSÍVEIS RELAÇÕES RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio, a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura 186 brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do solo para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico, elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da mata das araucárias, tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies exóticas, desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamento, exploração da caça e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar , aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da alimentação na saúde , aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, e DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras. 187 7ª série CONTEÚDOS BÁSICOS DE CIÊNCIAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. 1. Conteúdos Básicos de Astronomia Movimentos Terrestres e Celestes – a esfera terrestre e seu sistema de coordenadas, a esfera celeste e seu coordenadas. Origem e evolução do Universo – Teorias sobre a origem do Universo (Teorias Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a cosmologia moderna. 2. Conteúdos Básicos de Matéria Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos. Propriedades da matéria – Massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, ductibilidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, maleabilidade, condutibilidade, dureza,tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor. 3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva energética. Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Órgãos e sistemas dos seres humanos , estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos. Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – sistema sensorial , sistema reprodutor , sistema endócrino, sistema nervoso. 4. Conteúdos Básicos de Energia Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia química. 188 5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. POSSÍVEIS RELAÇOES: RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de 189 comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas, vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia, melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sanguíneos, transfusões e doações sanguíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise, terapia gênica, CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras. 8ª série CONTEUDOS BÁSICOS CIÊNCIAS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. 1. Conteúdos Básicos de Astronomia Astros – Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros, meteoritos, cometas Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton. 2. Conteúdos Básicos de Matéria Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos, elementos químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções químicas inorgânicas ácidos, sais, bases, óxidos,lei da conservação da massa,compostos orgânicos. 3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos Mecanismos de Herança Genética – Noções de hereditariedade, cromossomos, gene. 4. Conteúdos Básicos de Energia Conversão de Energia - Eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência. 190 Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças. 5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações intraespecíficas. Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais. POSSÍVEIS RELAÇÕES RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia, engrenagens, entre outras. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas, leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna), medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte, evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida, distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte, entre outras. 191 RELAÇÕES DE CONTEXTO: lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina fotográfica, óculos, telescópios , aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, instrumentos de medidas, tecnologias em produtos de eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto, biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas, acidentes, forno micro ondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, paraquedas e asa deltas, tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras. Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 – história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental. Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio. METODOLOGIA A partir da concepção de ciência, do objeto de estudo desta disciplina,propõese que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz. 192 Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio. Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola, os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica. Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final. Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados essenciais tanto para a nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica. Abordaremos, assim três aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental. Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos recursos instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino-aprendizagem de forma bem articulada os seguintes itens: · recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor, computador, retroprojetor, entre outros; · de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas 193 de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros; · de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates. Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico. Abordagem problematizadora A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um novo conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende ensinar. A problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada, evidenciando-se duas dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento de situações significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na segunda, realizaremos a problematização de forma que o estudante sinta a necessidade do conhecimento científico escolar para resolver os problemas apresentados. Relações contextuais Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos, com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e específica. A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto de chegada caso façamos a opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais abstratos e reflexivos. Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos 194 escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras. Esta aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por meio de metodologias que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e claros, voltados para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento. Relações interdisciplinares A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares se estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos conteúdos específicos de outras disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza. Pesquisa A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa pela interpretação desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída com redação do próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar ideias e explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que domina. Na apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição, evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua interpretação. Divulgação científica A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre alunos e nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um maior aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado, 195 levando em conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor conceitual e a linguagem utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que podem ser utilizados como recursos pedagógicos, sugerem-se: 1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças – Publicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpcnet.org.br 2. Revista Eletrônica Café Orbital – Publicação do Observatório Nacional – Disponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia). 3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil – Publicação da Editora Duetto – Disponível em www.sciam.com.br 4. Portal dia-a-dia educação - Projeto Folhas – Disponível em www.diaadiaeducacao.pr.gov.br 5. Coleção Explorando o Ensino – Educação Básica, Ministério da Educação – Disponível em www.mec.gov.br Atividade em grupo No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências, apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar ideias, desenvolver espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa de conhecimento pelo estudante. Observação A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais. Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da disciplina, pois o aluno pode desenvolver observações e superar a simples constatação de resultados, passando para construção de hipóteses que a própria observação possibilita. Atividade Experimental A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresenta- 196 se como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por nós, professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de investigação para a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único espaço possível o laboratório escolar, visto que podem ser realizadas em outros espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais. Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem discussões, interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala. Não devemos, portanto, propiciar apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras ilustrações das aulas teóricas. Recursos instrucionais Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem ser usados na análise do conteúdo científico escolar, no trabalho pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses recursos são instrumentos potencialmente significativos para sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja no momento da avaliação. Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a ideia de serem apenas sínteses conceituais. Lúdico O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os 197 assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de percepções e re estruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e aos recursos utilizados como apoio. AVALIAÇÃO A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. INSTRUMENTOS A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada à concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula. INSTRUMENTO 1 ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, devemos considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação. Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento. Critérios de Avaliação 198 Neste contexto são utilizados critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina. Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar: • houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias; • o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada; • foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula. INSTRUMENTO 2 Projeto de pesquisa bibliográfica O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica, constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da pesquisa. O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras para nossos alunos. Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno. Passos para uma consulta bibliográfica: 1. Contextualização Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto (espaço / 199 temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução ao tema. 2. Problema Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema, apresentados de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o problema. 3. Justificativa A Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e professores encontram-se inseridos. 4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente. Critérios de avaliação: Para avaliarmos analisaremos os passos da consulta bibliográfica se estão atendendo as orientações. INSTRUMENTO 3 PRODUÇÃO DE TEXTO As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num contexto dialógico. consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que solicitaremos aos nossos alunos para que eles possam assumir-se como locutor e, desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer. As propostas de produção textual 200 precisam “corresponder àquilo que, na verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”. Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de escrita numa abrangência maior de esferas de atividade. Na prática da escrita, há três etapas articuladas: • planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção; • escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada; • revisar, re- estruturar e re- escrever o texto, na perspectiva da intencionalidade definida. Critérios de avaliação: • Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidade, etc.); • Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão); • Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura; • Elaborar argumentos consistentes; • Produzir textos respeitando o tema; • Estabelecer relações entre as partes do texto; • Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la. INSTRUMENTO 4 Atividades Experimentais São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo. Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do 201 conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto. É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos. A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do instrumental se estas atividades forem apenas eventuais. A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para avaliarmos juntos a atividade. Critérios de Avaliação: • quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído. • a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades. INSTRUMENTO 5 Projeto de Pesquisa de Campo O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos – 2º encontro) descreve o trabalho de campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações, notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de 202 fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou do livro didático) que coloca nosso aluno no papel de protagonista da própria aprendizagem. Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência educacional insubstituível. Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo: • Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante investigar os interesses do alunos e suas expectativas; • Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente; • Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias, questionamentos ou problematização; • Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local; • Definir o material necessário para a pesquisa de campo; • Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que levar; • Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado, concluindo assim o trabalho prático. O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar. A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese. Critérios de avaliação: • Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo. INSTRUMENTO 6 Relatório 203 O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre outras. O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados podem-se extrair deles. Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem. O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados obtivemos. São elementos do relatório: 1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos. 2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade. 3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões teóricas que deram origem à atividade em questão. 4. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui, 204 o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada. Critérios de avaliação: • Avaliaremos analisando os elementos do relatório. INSTRUMENTO 7 Atividades a partir de recursos Audiovisuais Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas. O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos. Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe a nós, professores. As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar, entre outros critérios: • a compreensão e interpretação da linguagem utilizada; • articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo audiovisual; • o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso; INSTRUMENTO 8 TRABALHO EM GRUPO O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem. 205 A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade, redireciona as atividades. Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresentase como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam para nós, são socializadas no grupo. O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos. Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno: • Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados; • Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano. INSTRUMENTO 9 QUESTÕES DISCURSIVAS Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento. 206 Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser considerados: • Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade. • Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa foi adequada. • Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua portuguesa. • Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada. Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes que constituem o processo de avaliação. INSTRUMENTO 10 QUESTÕES OBJETIVAS Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação, nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal objetivo é a fixação do conteúdo. Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças. A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade 207 de se utilizar de conhecimentos adquiridos. REFERÊNCIAS: DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º Encontro, Avaliação – um processo Intencional e Planejado SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da Educação - Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – 2008 REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO V 12 N 36 SET/DEZ 2007 - Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Educação e Programa de PósGraduação em Ensino de Ciências; Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios, Wildson Luiz Pereira dos Santos. Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002, TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL, Adriana Pelizzari, Maria de Lurdes Kriegl, Márcia Pirih Baron, Nelcy Teresinha Lubi Finck, Solange Inês Dorocinski. 208 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina : Educação Física Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Apresentação da Disciplina: As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe em solo nacional,ocorre a partir de teorias oriundas da Europa. Sob a égide de conhecimentos médicos e de instrução física militar, a então denominada ginástica surgiu,principalmente a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e da formação moral dos cidadãos brasileiro. Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando o aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força,a destreza,a agilidade e a resistência,além de visar a formação de caráter,de auto-disciplina,de hábitos higiênicos do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico ( SOARES,2004). O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade brasileira,que contribui para construção de uma nova ordem econômica, política e social. Neste contexto, a educação Física ganha espaço na escola,uma vez que o físico disciplinado era exigência da nova ordem em formação. Essa Educação Física confundia se com a prática da ginástica,pois inclui a exercícios físicos baseados nos moldes médicos-higiênicos. Em 1921,o método Francês deu origem a criação do regulamento da Instrução Física Militar,onde a prática da ginástica nas instituições de ensino tornouse obrigatória. O método Ginástico Francês que contribuiu para construir e legitimar a Educação Física nas escolas brasileiras,estava fortemente ancorado nos conhecimentos advindos da anatomia e da fisiologia,cunhados de uma visão positivista da ciência,isto é, um conhecimento científico e técnico considerado superior as outras formas de conhecimento,e que deveriam ser referencias para a 209 consolidação de um projeto de modernização do país. No final da década de 1930, o esporte começou a se popularizar e , não por acaso,passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física,ocorrendo processo de desmilitarização da Educação Física brasileira. Com o golpe militar no Brasil em 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase , nas escolas especialmente durante as aulas de educação Física. As aulas passaram a ter como fundamento ,primeiro a técnica esportiva, o gesto técnico,repetição,enfim, a redução das possibilidades corporais a algumas poucas técnicas estereotipadas ( TABORDA OLIVEIRA 2001). Tal concepção de Educação Física escolar de caráter esportivo foi duramente criticada pela corrente pedagógica da psicomotricidade que surgia no mesmo período. Com a pisicomotricidade teve um deslocamento da polarização da educação do movimento para educação pelo movimento, ficando a primeira nitidamente em segundo plano.( Bracht,1992) No início da década de 90 com a abordagem metodológica crítico superadora ,criada por pesquisadores tradicionalmente denominados por Coletivos de Autores ,estipula como objeto da Educação Física, a cultura corporal, a partir de conteúdo como: o esporte, a ginástica, os jogos , as lutas e as danças . O conceito de cultura corporal tem como suporte a ideia de seleção de organização sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento humano,para ser transformado em saber escolar. A Educação Física na Educação Básica pretende refletir sobre as necessidades atuais de ensino, superando uma visão fragmentada de homem. Esta proposta tem como fundamento geral o materialismo histórico, cujos os princípios apresenta uma profunda reflexão e critica a respeito das estruturas sociais e suas desigualdades , inerentes ao funcionamento da sociedade. As Diretrizes tanto no Ensino Fundamental como na Ensino Médio,buscam superar as concepções fundadas nas lógicas instrumental, anátomo funcional e 210 esportivizada. Por sua constituição interdisciplinar a Educação Física permite uma abordagem Biológica, antropológica,sociológica,psicológica,filosófica e uma política das práticas corporais pautadas por disciplinas variadas que permitem o entendimento do corpo e sua complexidade, contemplando a enorme riqueza das manifestações produzidas. Dar um novo significado as aulas,requer uma amplitude das possibilidades de intervenção,superando a dimensão meramente motriz para uma dimensão histórica, cultural e social, rompendo com a ideia de que o corpo se restringi somente ao biológico , ao mensurável. Assim , o papel da Educação Física será transcender aquilo que se apresenta como senso comum,desmistificando formas já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas praticadas e manifestações corporais. Desse modo prioriza-se a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade ímpar , de re-elaboração de ideias e práticas que, por meio de ações pedagógicas , intensifiquem a compreensão do aluno sob a gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida. A diversidade cultural em termos corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças identificadas, bem como se posicionarem frente a elas de modo autônomo, realizando opções pautadas nos conhecimentos relevante. Cabe também como objeto de ensino relacionar aquilo que é especifico de cada comunidade com o que é universal ou, pelo menos,majoritário em termos corporais. È essencial conhecer profundamente a cultura ou as culturas que envolvem a realidade em que a escola está inserida universo imenso de brincadeiras e jogos tradicionais de cada comunidade. Explorar a corporalidade por meio de atividade e experiência orientadas através de um planejamento que considere as diversas manifestações corporais presentes no meio escolar, indo além dos ditos tradicionais, oportunizando a todos experiências de fato significativos para formação do aluno. 211 Como objetivo a Educação Física tende a : • Ampliar o campo da intervenção da educação física, para além das abordagens centradas na motricidade; • Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam relevante e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno; • Desenvolver praticas corporais tendo como principio básico o desenvolvimento do sujeito unilateral; • Buscar a super ação do caráter da educação física como mera atividade. de pratica pela pratica; • Integrar no processo pedagógico como elementos fundamentais para o processo de formação humana do aluno; • Propiciar ao aluno uma visão critica do mundo e da sociedade na qual esta inserido; • Contribuir para a construção da autonomia dos alunos,envolvendo-os na produção e na transformação das formas culturais,sociais e físicas nas quais estão inseridas; Propiciar ao aluno diversas formas de aquisição de conhecimentos de acordo com os momentos históricos das manifestações corporais, culturais afro – brasileira e indígenas ; • Propor ao aluno uma postura ativa na pratica de atividade físicas,mostrandolhes sua importância para a saúde individual e coletiva; Conteúdos Estruturantes 5ª Série Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico 212 Futebol; voleibol; basquetebol; ESPORTE Coletivos punhobol; handebol; futebol de salão. Individuais Atletismo; tênis de mesa Amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; Jogos e bulica; bets; peteca; fito; raiola; Brincadeiras relha; corrida de sacos; pau populares ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão. Gato e rato; adoletá; capelinha JOGOS E Brincadeiras e de melão; caranguejo; atirei o BRINCADEIR cantigas de pau no gato; ciranda AS roda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira. Jogos de Tabuleiro Jogos dramáticos Dama; trilha; resta um; xadrez. Imitação; mímica. Futpar; volençol; eco-nome; Jogos cooperativos tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. DANÇA Danças Folclóricas Danças de rua Fandango; quadrilha; dança de fitas; ciranda Break; funk. 213 Danças criativas Danças circulares Atividades de expressão corporal Contemporâneas; folclóricas; sagradas. Ginástica artística / solo olímpica Ginástica rítmica Ginástica de Academia GINÁSTICA Ginástica Circense Corda; arco; bola; maças; fita. Alongamentos; pular corda. Malabares Jogos gímnicos; movimentos Ginástica Geral gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte). Lutas de aproximação LUTAS Capoeira Jogos de aproximação Angola; regional; contemporânea. 6ª SÉRIE Conteúdo Conteúdo Básico Conteúdo Específico Estruturante ESPORTE Coletivos Individuais Futebol; voleibol; basquetebol; handebol; futebol de salão. Atletismo; tênis de mesa 214 Elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; Jogos e Brincadeiras populares bets; peteca; fito; raiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão; amarelinha. JOGOS E BRINCADEIR AS Jogos de Tabuleiro Jogos dramáticos Dama; trilha; xadrez. Improvisação; imitação; mímica. Futpar; volençol; eco-nome; Jogos cooperativos tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. Danças fitas; Cuá Fubá. Folclóricas Danças de rua Break; funk. Elementos de movimento DANÇA (tempo, espaço, peso e Danças fluência); qualidades de criativas movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Danças circulares Contemporâneas; folclóricas; sagradas. 215 Ginástica artística / solo olímpica Ginástica rítmica Ginástica de Academia GINÁSTICA Ginástica Circense Corda; arco; bola; maças; fita. Alongamentos Malabares Jogos gímnicos; movimentos Ginástica Geral gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte). LUTAS Capoeira Angola; regional; contemporânea. 7ª SÉRIE Conteúdo Conteúdo Básico Conteúdo Específico Estruturante Futebol; voleibol; basquetebol; Coletivos ESPORTES punhobol; handebol; futebol de salão. Individuais Atletismo; tênis de mesa; tênis de campo. Amarelinha; mãe pega; stop; JOGOS E Jogos e bets; peteca; corrida de sacos; BRINCADEIR Brincadeiras jogo do pião; queimada; polícia AS populares e ladrão. 216 Gato e rato; adoletá; capelinha Brincadeiras e de melão; caranguejo; atirei o cantigas de pau no gato; ciranda roda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira. Jogos de Tabuleiro Xadrez. Futpar; volençol; eco-nome; Jogos cooperativos tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. DANÇA Danças de rua Ginástica artística / Break; funk. solo olímpica Ginástica de Academia GINÁSTICA Ginástica Circense Alongamentos Malabares Jogos gímnicos; movimentos Ginástica Geral gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte). Lutas de Aproximação Lutas que mantêm a LUTAS Sumô Cabo de Guerra distância Capoeira Angola; regional; contemporânea. 217 8ª SÉRIE Conteúdo Conteúdo Básico Conteúdo Específico Estruturante Futebol; voleibol; basquetebol; Coletivos ESPORTES punhobol; handebol; futebol de salão; quimbol; Individuais Jogos e Brincadeiras populares Atletismo; tênis de mesa; tênis de campo. Mãe pega; bulica; bets; peteca; corrida de sacos; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão. Gato e rato; adoletá; capelinha JOGOS E Brincadeiras e de melão; caranguejo; atirei o cantigas de pau no gato; ciranda roda cirandinha; escravos de jó; BRINCADEIR lenço atrás; dança da cadeira. AS Jogos de Tabuleiro Jogos dramáticos Xadrez. Improvisação; imitação; mímica. Futpar; volençol; eco-nome; Jogos cooperativos tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. 218 DANÇA Danças Folclóricas Danças de rua Ginástica artística / Quadrilha Break; funk. solo olímpica Ginástica de Academia GINÁSTICA Ginástica Circense Alongamentos; pular corda. Malabares Jogos gímnicos; movimentos Ginástica Geral gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte). Lutas de aproximação LUTAS Sumô Lutas que mantêm a Cabo de guerra distância Capoeira Angola; regional; capoeira. OBS: No decorrer das aulas, iremos abordar os conteúdos referentes a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, conforme as leis 10.639/03 e 11.645/08, de acordo com as necessidades e oportunidades surgidas. ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico 219 Futebol; voleibol; basquetebol; Coletivos ESPORTES salão; futevôlei. Individuais Jogos de Tabuleiro Jogos dramáticos JOGOS E Atletismo; tênis de mesa; tênis de campo; badminton. Dama; trilha; resta um; xadrez. Improvisação; imitação. Futpar; volençol; eco-nome; BRINCADEIR AS punhobol; handebol; futebol de Jogos cooperativos tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. Danças Folclóricas Danças de Salão Danças de rua DANÇA Quadrilha. soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango. Break; funk, Hip Hop. Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e Danças fluência); qualidades de criativas movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Danças circulares GINÁSTICA Ginástica rítmica Contemporâneas; folclóricas. Corda; arco; bola. 220 Alongamentos; ginástica Ginástica de aeróbica; ginástica localizada; Academia step; core board; pular corda, pilates. Ginástica Circense LUTAS Capoeira Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim. Angola; regional; contemporânea. 2ª SÉRIE Conteúdo Conteúdo Básico Conteúdo Específico Estruturante handebol; futebol de salão, Coletivos Individuais Jogos de ESPORTES Tabuleiro futvolei. Jogos dramáticos JOGOS E de campo; badminton. Dama; trilha; xadrez. Improvisação; imitação; mímica. Futpar; volençol; eco-nome; BRINCADEIR AS Atletismo; tênis de mesa; tênis Jogos cooperativos tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. DANÇA Danças Folclóricas Fandango; quadrilha; dança de fitas; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê, cuá fubá. 221 Danças de rua Break; funk, Hip Hop. Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e Danças fluência); qualidades de criativas movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Danças circulares Ginástica olímpica assimétricas. Ginástica Ginástica de Academia Ginástica Circense Lutas de aproximação Lutas que mantêm a LUTAS distância Solo; salto sobre o cavalo; barra fixa; argolas; paralelas GINÁSTICA sagradas. artística / rítmica Contemporâneas; folclóricas; Capoeira Corda; arco; bola; maças; fita. Alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; pular corda; pilates; jump. Malabares; trapézio; acrobacias; trampolim. Judô; jiu-jitsu. Karatê; boxe; muay thai; taekwondo. Angola; regional; contemporânea. 3ª SÉRIE Conteúdo Conteúdo Básico Conteúdo Específico 222 Estruturante Futebol; voleibol; basquetebol; Coletivos handebol; futebol de salão, futevôlei; rugby; beisebol. mesa; tênis de campo; badminton; ESPORTES Individuais Radicais hipismo. Skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf. Amarelinha; elástico; 5 Marias, caiu no poço; Mãe pega; stop; Jogos e bulica; bets; peteca; fito; raiola; brincadeiras relha; corrida de sacos; pau populares ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão. Gato e rato; adoletá; capelinha JOGOS E BRINCADEIR AS Brincadeiras e de melão; caranguejo; atirei o cantigas de pau no gato; ciranda roda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira. Jogos de Tabuleiro Jogos dramáticos Dama; trilha; resta um; xadrez. Improvisação; imitação; mímica. Futpar; volençol; eco-nome; Jogos tato contato; olhos de águia; cooperativos cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se 223 com um abraço. Fandango; quadrilha; dança de Danças Folclóricas fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê, dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó. Danças de Salão DANÇA Danças de rua Valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango. Break; funk, house; locking; popping; ragga. Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e Danças fluência); qualidades de criativas movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Danças circulares GINÁSTICA Ginástica sagradas. Solo; salto sobre o cavalo; artística / barra fixa; argolas; paralelas olímpica assimétricas. Ginástica rítmica Contemporâneas; folclóricas; Ginástica de Academia Corda; arco; bola; maças; fita. Alongamentos; ginástica aeróbica; ginástica localizada; step; core board; pular corda; pilates. 224 Ginástica Circense Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim. Jogos gímnicos; movimentos Ginástica Geral gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte). Lutas de aproximação LUTAS Lutas que mantêm a distância Capoeira Judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô. Karatê; boxe; muay thai; taekwondo. Angola; regional. FORMAÇÃO DE DOCENTES 1ª SÉRIE F/D Conteúdo Conteúdo Básico Conteúdo Específico Estruturante Futebol; voleibol; basquetebol; Coletivos ESPORTES handebol; futebol de salão, futevôlei. Individuais Atletismo; tênis de mesa; tênis de campo; badminton. 225 Amarelinha; elástico; 5 Marias, caiu no poço; Mãe pega; stop; Jogos e bulica; bets; peteca; fito; raiola; brincadeiras relha; corrida de sacos; pau populares ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão. JOGOS E BRINCADEIR Brincadeiras e cantigas de Jogos de AS Tabuleiro Gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o Dama; trilha; resta um; xadrez. Jogos Improvisação; imitação. dramáticos Futpar; volençol; eco-nome; Jogos cooperativos tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. DANÇA Danças Folclóricas Danças de Salão Danças de rua Quadrilha; dança de fitas; frevo; samba de roda; batuque; baião; ciranda. Valsa; forró; vanerão; samba; xote; bolero; salsa. Break; funk, house; Hip Hop. 226 Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e Danças fluência); qualidades de criativas movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Danças circulares Ginástica rítmica Contemporâneas. Corda; arco; bola. Alongamentos; ginástica GINÁSTICA Ginástica de aeróbica; ginástica localizada; Academia step; core board; pular corda; pilates. Ginástica Circense LUTAS Capoeira Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim. Regional. 2ª SÉRIE F/D Conteúdo Conteúdo Básico Conteúdo Específico Estruturante ESPORTES Coletivos Futebol; voleibol; basquetebol; Individuais handebol; futebol de salão, Atletismo; tênis de mesa. Radicais Treking. 227 Amarelinha; elástico; 5 Marias, caiu no poço; Mãe pega; stop; Jogos e bulica; bets; peteca; fito; raiola; brincadeiras relha; corrida de sacos; pau populares ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão. Gato e rato; adoletá; capelinha JOGOS E Brincadeiras e de melão; caranguejo; atirei o BRINCADEIR cantigas de pau no gato; ciranda AS roda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira. Jogos de Tabuleiro Jogos dramáticos Dama; trilha; resta um; xadrez. Improvisação; imitação. Futpar; volençol; eco-nome; Jogos cooperativos tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. DANÇA Danças Folclóricas Fandango; quadrilha; dança de fitas; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; cuá fubá. 228 Danças de Salão Danças de rua Valsa; merengue; forró; vanerão; samba. Break; funk, house. Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e Danças fluência); qualidades de criativas movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Danças circulares Ginástica rítmica Contemporâneas. Corda; arco; bola. Alongamentos; ginástica Ginástica de aeróbica; ginástica localizada; Academia step; core board; pular corda; GINÁSTICA pilates. Ginástica Circense LUTAS Ginástica Geral Capoeira Malabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim. Jogos gímnicos; movimentos gímnicos. Regional. 3ª SÉRIE F/D Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdo Específico 229 Futebol; voleibol; basquetebol; Coletivos handebol; futebol de salão, futevôlei. ESPORTES Atletismo; tênis de mesa; tênis Individuais Radicais Skate; treking. Jogos e Mãe pega; stop; bulica; bets; brincadeiras de campo. peteca; fito; raiola; relha; Gato e rato; adoletá; capelinha JOGOS E Brincadeiras e de melão; caranguejo; atirei o cantigas de pau no gato; ciranda roda cirandinha; escravos de jó; BRINCADEIR lenço atrás; dança da cadeira. AS Jogos de Jogos Jogos cooperativos Dama; trilha; resta um; xadrez. Improvisação; imitação. Futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. DANÇA Danças Folclóricas Danças de Salão Fandango; quadrilha; dança de fitas; frevo; samba de roda; batuque; baião. Valsa; merengue; forró; vanerão. 230 Danças de rua Break; funk, house. Elementos de movimento; Danças qualidades de movimento; criativas improvisação; atividades de expressão corporal. Danças circulares Ginástica rítmica Contemporâneas; folclóricas. Corda; arco; bola. Alongamentos; ginástica Ginástica de aeróbica; ginástica localizada; Academia step; core board; pular corda; GINÁSTICA pilates. Ginástica Circense Ginástica Geral Lutas de aproximação LUTAS acrobacias; trampolim. Jogos gímnicos; movimentos gímnicos. Luta olímpica. Lutas que mantêm a Malabares; tecido; trapézio; Karatê. distância Lutas com instrumento Esgrima. mediador 4ª SÉRIE F/D Capoeira Regional. 231 Conteúdo Conteúdo Básico Conteúdo Específico Estruturante Futebol; voleibol; basquetebol; Coletivos punhobol; handebol; futebol de salão, futevôlei; rugby; beisebol. mesa; tênis de campo; badminton; ESPORTES Individuais Radicais hipismo. Skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf. JOGOS E BRINCADEIR Amarelinha; elástico; 5 Marias, AS caiu no poço; Mãe pega; stop; Jogos e bulica; bets; peteca; fito; raiola; brincadeiras relha; corrida de sacos; pau populares ensebado; paulada ao cântaro; jogo do pião; jogo dos paus; queimada; polícia e ladrão. Gato e rato; adoletá; capelinha Brincadeiras e de melão; caranguejo; atirei o cantigas de pau no gato; ciranda roda cirandinha; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira. Jogos de Tabuleiro Jogos dramáticos Jogos cooperativos Dama; trilha; resta um; xadrez. Improvisação; imitação; mímica. Futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; 232 cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. Fandango; quadrilha; dança de Danças Folclóricas fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê, dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó. Danças de Salão DANÇA Danças de rua Valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango. Break; funk, house. Elementos de movimento (tempo, espaço, peso e Danças fluência); qualidades de criativas movimento; improvisação; atividades de expressão corporal. Danças circulares GINÁSTICA Ginástica rítmica Contemporâneas; folclóricas. Corda; arco; bola. Alongamentos; ginástica Ginástica de aeróbica; ginástica localizada; Academia step; core board; pular corda; pilates. Ginástica Circense Malabares; tecido; trapézio; acrobacias. 233 Ginástica Geral Lutas de aproximação LUTAS Jogos gímnicos; movimentos gímnicos. Judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô. Lutas que mantêm a Karatê. distância Capoeira Regional. OBS: As Leis 10.639/03 que trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a 11.645/08, referente à temática, História Afro-Brasileira e Indígena, serão abordadas dentro dos conteúdos básicos. Metodologia da Disciplina: Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nessas Diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos (esporte, dança,ginástica,lutas,jogos e brincadeiras ) a educação física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as praticas corporais. È preciso levar em consideração aquilo que o aluno traz como referencia acerca do conteúdo proposto,ou seja,é uma primeira leitura da realidade;propor um desafio , criando um ambiente de duvidas sobre os conhecimentos prévios, a seguir apresentar aos aluno o conteúdo sistematizado para que tenha condições de assimilação e recriação do mesmo, realizar intervenções pedagógicas necessárias para que a aula se encaminhe desvinculada dos objetivos estabelecidos,finalizando o professor pode solicitar aos alunos que criem outras formas de jogo, vivenciandoos . Através da pratica pedagógica procurar produzir uma cultura escolar que mobilize manifestações corporais que afirmem valores e sentidos,que ampliem as possibilidades formativas evitando formas de discriminação , segregação e competição exagerada. Mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade 234 por meio do dialogo e da reflexão , dispondo de argumentos que favoreçam o esclarecimento dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Para a realização com êxito dessa metodologia , sugere-se incluir os recursos tecnológicos, tais como aula expositiva na Tv Pendrive e computadores,para oportunizar aos alunos o contato com os conteúdos propostos. Avaliação: Apesar da insuficiência das discussões e teorizações sobre o tema nesta disciplina curricular, torna-se necessário assumir o compromisso com novas estratégias e metodologias, que sirvam para pensar formas de avaliação. A partir das transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação Física, a função da avaliação começou a ganhar novos rumos, sendo profundamente criticadas as metodologias que priorizam testes, materiais e sistemas com critérios e objetivos classificatórios e seletivos, sendo que estes estudos levaram os professores à reflexão, a assim procurar novas formas de compreensão dos seus significados do contexto escolar. Um dos primeiros aspectos que precisam ser garantido é a não exclusão, isto é, a aprendizagem dos alunos deve ser avaliada de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, que não seja um elemento externo a esse processo. Com efeito, os critérios para avaliação devem ser estabelecidas, considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: - se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; - se houve assimilação dos conteúdos propostos por meio da recriação dos jogos e regras; - se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; - se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através da participação nas atividades praticas, teóricas e na realização de relatórios. Partido desse critérios a avaliação deve se caracterizar como um processo 235 contínuo, permanente e cumulativo, em que o professor organizará e reorganizará seu trabalho sustentado nas diversas práticas corporais, como: ginástica, esporte, jogos e brincadeiras, a dança e a luta. Os encaminhamentos metodológicos devem estar estreito e relacionados à avaliação, fomentando assim, experiências ocorridas durante o processo de aprendizagem. Desta maneira professor e aluno poderão revisitar o trabalho, identificando avanços e dificuldades presentes no processo. Fomentado por tais conceitos, no início do processo, o professor irá vislumbrar as diferentes realidades presentes no coletivo de alunos, posteriormente o professor passará a realizar (propor) atividades para apreensão do conhecimento, sendo que a avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que forneçam condições e norteamentos possíveis. Finalizando o processo o professor dá subsídios a uma reflexão crítica acerca do conteúdo trabalhado. Diferentes formas e instrumentos servirão enquanto norteamentos, entre elas. O debate, a expressão corporal, a escrita e o desenho. No decorrer destes momentos de intervenção, o professor poderá ainda contar com muitos outros instrumentos avaliativos que certamente, irão contribuir de forma ímpar na construção do conhecimento. Referências: Projeto Político Pedagógico -CEHL DCE- Diretrizes Curriculares da Educação Física para os anos finais do Ensino Fundamental e Para o Ensino Médio Avaliação Biométrica em Educação Física: Professor Romeu de Souza O Jogo de capoeira: Luiz Renato Vieira Coletânea de Atividades de Educação Física: Profª Simone Cristina Atletismo Escolar: Prof. Emanuell Posseti e Prof. Fernando Caldeira Meu Primeiro Livro de Xadrez: Prof. Augusto Tirado Prof. Wilson da Silva Estrutura Corporal da Ginástica, Esportes, Luta, Dança: Profª Roseli Bregolatto 236 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Ensino Religioso Anos Finais do Ensino Fundamental 1. Apresentação da Disciplina: As regulamentações para o Ensino Religioso foram modificadas pela lei 9475, que dá nova redação do Artigo 33 da lei 9.394, pela Instrução 05/04 – SEED/SUED/DEF, e pela deliberação 01/2006 que dão novas normas para esta disciplina. A sociedade civil, hoje, reconhece com direito o pressupostos desse conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas as suas formas, respeitando a formação dos diferentes grupos e sociedade brasileira. Nessa perspectiva, o Ensino Religioso contribui também para a superação da desigualdade étnico-religiosa e vem garantir o direito constitucional de liberdade, de crença e expressão conforme artigo 5°, inciso 6°, da Constituição Brasileira. O que busca hoje o Ensino Religioso é a inserção de conteúdos que tratam da diversidade de manifestações religiosas dos seus ritos que tem grande importância na organização da vida social de cada cultura religiosa, lembrando que a escola precisa ser sensível a toda essa diversidade e tem a função de informar aos alunos o que acontece na sociedade, explicando os sentidos dos acontecimentos religiosos que de uma ou de outra maneira mobilizam a vida das pessoas. Assim, o currículo deve subsidiar os alunos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre influências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado. 237 2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Conforme as “Diretrizes Curriculares do Ensino Religioso” o conhecimento religioso é entendido como um patrimônio da humanidade (...), deste modo os conteúdos estruturantes devem compor os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e praticas que identificam e organizam os campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso. Apropriados das instancias que contribuem para compreender o sagrado, os conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso são: 2. 1 A Paisagem religiosa A paisagem religiosa define-se como a combinação de elementos culturais e naturais que remetem a experiências do sagrado, que por força dessas experiências anteriores remetem a uma gama de representações sobre a diversidade cultural e religiosa. 2.2 Universo Simbólico Religioso Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, entre outros tantos. 2.3 O texto sagrado Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e manifestações religiosas, o que ocorre de diversas maneiras. 238 Justificativa: Todos os conteúdos estruturantes estão presentes nos ensinamentos religiosos, desdobrando-se em conteúdos específicos em cada um deles, na perspectiva de ser compreendido como parte integrante da formação básica do cidadão, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa, tendo em vista a aquisição de conhecimentos, a formação de atitudes e valores e melhor apreensão dos conteúdos de ensino religioso. 3. Conteúdos Básicos: Os conteúdos básicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como referência os conteúdos estruturantes, já apresentados. Ao analisar os conteúdos básicos para a 5ª e 6ª série, pode-se identificar sua proximidade e mesmo sua recorrência em outras disciplinas. Tal constatação não deve constituir um problema; apenas explicita que na escola o conhecimento é organizado de modo a favorecer sua abordagem por meio de diferentes disciplinas, conforme as prioridades de cada uma. No caso do Ensino Religioso, o sagrado é o objeto de estudo da disciplina, portanto, o tratamento estará sempre a ele relacionado. 3.1 Conteúdos básicos de Ensino Religioso para a 5ª série a) Lugares Sagrados; b) Textos sagrados orais e escritos; c) Organizações religiosas; d) Símbolos religiosos. 3.2 Conteúdos básicos de Ensino Religioso para a 6ª série a) Temporalidade Sagrada; b) Ritos; c) Festas Religiosas; 239 d) Vida e Morte. 4. Metodologia da disciplina: Propor um encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso não se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão esse trabalho. Logo as praticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar o respeito ás diversas manifestações étnicas, culturais e religiosas, o que amplia e valoriza o universo cultural e existencial dos alunos. Convém destacar que todo o conteúdo e enfim toda metodologia a ser utilizado nas aulas de Ensino Religioso não tem o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, porque a escola não é espaço de doutrinação nem de catequização, de expressões de ritos, símbolos, campanhas, celebrações, entre outros semelhantes. 5. Avaliação: Através da observação das apropriações dos conteúdos trabalhados com os alunos em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Retomada de algumas lacunas identificadas no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, para a aquisição dos elementos visando redirecionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente. Mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou aprovação dos alunos, os mesmos terão a oportunidade de retomar os conteúdos, como também poderão perceber que a apropriação dos conhecimentos dessa disciplina lhes possibilita conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante, bem como possibilitará a articulação desta disciplina com os demais componentes curriculares, 240 os quais também abordam aspectos relativos à cultura. A partir do processo avaliativo dos alunos, o professor terá também indicativos para realizar sua auto-avaliação. Bibliografia: ALVES, Rubem. O que é religião. São Paulo: Abril Cultural- brasiliense, coleção primeiros passos. 1984. . Religião e repressão. São Paulo: Loyola,teológica. 2005. BOWKER, John. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997. Caderno Pedagógico de Ensino Religioso . CELANO, Sandra. Corpo e mente na educação – Uma saída de emergência. Petrópolis: Vozes, 1999. COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.; WAGNER, R. 9Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba; Champagnat, 2004. GHAI, O. P. Unidade na Diversidade. Coleção Herança Espiritual. Petrópolis: Vozes, 1990. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental. DURKHEIM, É. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo, edições Paulinas, 1989. ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins fontes, 1992. FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. 2ª edição, Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean – François. As grandes religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995. 241 SCHOGL, Emerli. Expansão criativa. Por uma pedagógica da autodescoberta. Petrópolis: Vozes, 2000. 242 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Filosofia Ensino Médio Apresentação da Disciplina: A Lei Estadual n° 15.228 de 25/07/2006 que institui a disciplina de Filosofia afirma que: numa época caracterizada pela complexidade e rapidez das mudanças, a Filosofia adquire uma forte importância na formação: ela pode oferecer um suporte fundamental para o desenvolvimento dos educandos, tornando-os capazes de se auto-determinar, de interpretar a realidade de maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, e de re-elaborar o saber de maneira construtiva. Ela permite compreender as ideias fundamentais de uma época, busca também pôr em evidência o quadro epistemológico que está a base das diferentes formas de saber: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência. A filosofia, diante da atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos, epistemológico tem um espaço a ocupar e uma rica contribuição a dar. Ela busca demonstrar aquilo que lhe é próprio. O pensamento crítico, criação e provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos. O que se espera é que o estudante, ao tomar contato com os problemas e textos filosóficos possa pensar e argumentar criticamente e que nesse processo crie e varie entre si os conceitos filosóficos, tendo como objetos de estudo os problemas, conceitos e ideias. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Mito e Filosofia : A relação entre mito e filosofia permite analisar as condições do pensamento mítico CONTEÚDOS BÁSICOS - Saber mítico; - Saber filosófico; - Relação mito e filosofia; 243 com a do pensamento racional,abordando questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de forças que dominam as nossas tradições culturais. - Atualidade do mito; - O que é Filosofia? Teoria do Conhecimento: Se ocupa de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. - Possibilidade do conhecimento; As formas do conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica. Ética:Sendo o estudo dos - Ética e moral. fundamentos da ação humana,ela possibilita a análise crítica para a atribuições de valores. Tem por foco a reflexão da ação ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Filosofia da Ciência:Constitui o estudo crítico dos princípios,das hipóteses e dos resultados das diversas ciências,sobre o ponto de vista lógico,linguístico,sociológico,político ,filosófico e histórico. - Pluralidade ética; - Ética e violência; - Razão, desejo e vontade; - Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. - Concepções de ciência; - A questão do método científico; - Contribuições e limites da ciência; - Ciência e ideologia; - Ciência e ética. Filosofia Política:Busca compreender os mecanismoque estruturame legitimam os diversos políticos,discute relações de poder e concebe novas potencialidade para a vida em sociedade. - Relações entre comunidade e poder; - Liberdade e igualdade política; - Política e ideologia; - Esfera pública e privada; - Cidadania formal e/ou participativa. Estética:Voltada principalmente para a beleza e a arte está ligada à realidade e as pretenções humanas de dominar,moldar,representar reproduzir,completar alterar,apropiar-se do mundo como realidade humanizada. - Natureza e arte; - Filosofia e arte; - Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; - Estética e sociedade. 244 Observação: Os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei 10.369/03) e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei 11.645/08) serão abordados dentro dos conteúdos báiscos através de atividades de pesquisa e reflexivas. Metodologia: Faz-se necessário a participação ativa, fazendo com que o aluno desenvolva o pensamento crítico, exercitando sua consciência, apresentando-nos na forma de reflexão ética e política para promover sistematicamente condições indispensáveis para a formação da cidadania plena. O ensino se dará por meio da mobilização para o conhecimento, da problematização, da investigação e da criação, recriação de conceitos. Problematizando o estudo, o estudante será convidado a analisar o problema por meio da investigação que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. O ensino de Filosofia, uma vez que articula vários elementos, pressupõe um planejamento que inclua leitura, debate e produção de textos, entre outras estratégias desde a mobilização para o conhecimento até a produção de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica. As práticas utilizadas serão: aula em grupo expositiva, pesquisa de trabalho em grupo e individual, produção de texto, debates, exibição de vídeo de imagens, músicas, leituras de textos. Avaliação: A avaliação deverá tomar como referencial a elaboração escrita do aluno a respeito do que foi apropriado por ele de modo reflexivo, a partir das pesquisas, leituras, análises, discussões em grupos de trabalhos e, inclusive, apontamentos e conteúdos “fornecidos” pelo professor, e dessa forma tomar conhecimento da opinião do outro para aprender a negociar seus interesses no conjunto de outras preferências, debater, tomando posição em face de argumentos mais consistentes. Este é um procedimento pedagógico sempre necessário, pois permite ao professor avaliar seu aluno, percebendo sua visão de acordo com seus questionamentos, e 245 também diversas outras formas de avaliação serão desenvolvidas, de forma a desenvolver o pensamento crítico /reflexivo no aluno. Ao avaliar deve ser levado em consideração a capacidade do aluno em argumentar, criar conceitos, construir e tomar posições, detectar os princípios e interesse subjacentes aos temas e discursos. Referências: CADERNOS TEMÁTICOS CHAUI, Marilena. Filosofia Coleção Vitória Régia Jean Carlo Moreno e Antonio Fontoura Júnior COTRIN, Parisi. Trabalho dirigido de Filosofia Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Filosofia Jornais / Revistas LDP 246 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Física Ensino Médio Apresentação Geral da Disciplina: A Física tem como objeto de estudo o universo em toda sua complexidade e por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza. Ressalte-se que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo homem no intuito de explicar e entender essa natureza. Tanto quanto as outras disciplinas, a Física deve educar para a cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o universo de fenômenos e a não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, não reduzindo a Física à memorização de modelos, conceitos e definições, excessivamente matematizados e tomados como verdades absolutas, como coisas reais. Esta proposta político-pedagógica implica que o ensino de Física aborde os fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. 247 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS / CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA: Estruturante Básico Específicos Momentum, inércia e a Espaço, tempo e massa; conservação do Velocidade; inércia de rotação e translação; momentum 1ª Lei de Newton, referenciais inerciais e não inerciais; vetores; etc; unidades. Movimento Variação da quantidade de movimentos = Impulso e a 2ª Lei de Newton Impulso; força; força resultante, a 2ª Lei de Newton e a Fórmula de Euler para força (F=ma); massa inercial; aceleração;movimentos acelerados e retardados;etc;unidades;vetores Gravidade / Campo de Rotação e translação; Leis de Kepler; Lei da Forças Gravitação Universal; força da gravidade; peso; massa gravitacional e inercial; etc; unidades; vetores. 3ª Lei de Newton e Centro de gravidade; sistema massa mola condições de equilíbrio (Lei de Hooke); centro de gravidade; força resultante; massa inercial; unidades; etc; vetores Energia e o Princípio da Conservação da Energia Energia cinética e potencial; a conservação da energia mecânica; transformação de energia e trabalho; massa, energia e quantização da energia, diferentes formas de energia, por exemplo: energia nuclear; etc; unidades. Fluídos Massa específica e densidade; pressão e volume; Princípio de Arquimedes e o empuxo, pressão hidrostática e a atmosfera; lei de Stevin; teorema de Stevin; vasos comunicantes e o Princípio de Pascal; Tensão superficial; capilaridade; viscosidade; etc; unidades. Oscilações Ondas mecânicas (acústica); sistema massa-mola; pêndulo; ressonância; refração e reflexão, interferência; ondas 248 estacionárias; efeito doopler; etc; unidades. Lei zero da Termodinâmica Teoria cinética dos gases; leis dos gases ideais; calor e temperatura; propriedades térmicas; instrumentos de medida de temperatura – o termômetro e as escalas termométricas; equilíbrio térmico; etc; unidades. Propriedades térmicas Condutividade térmica; coeficiente de Termodinâmic e dilatação dos dilatação; dilatação térmica em sólidos, a materiais líquidos e gases,; etc; unidades. Eletromagneti smo 1ª Lei da Termodinâmica Capacidade calorífica e calor específico de substâncias nos estados: sólido, líquido e gasoso, mudança de fase; calor latente, calor sensível e o calor como energia; energia interna de um gás ideal; conservação de energia; variação da energia e o trabalho sobre um gás; etc; unidades. 2ª Lei da Termodinâmica Máquinas térmicas; variação de energia de um sistema, trabalho; potência e rendimento; o ciclo de Carnot; etc; unidades. Entropia e a 3ª Lei da Termodinâmica Processos reversíveis e irreversíveis; a energia como uma constante do universo e a entropia; etc; unidades. Carga elétrica Condutividade elétrica; carga elétrica; quantização da carga elétrica; processos de eletrização; unidades. Campo eletromagnético Campo e o campo eletromagnético; indução eletromagnética, transformadores; etc; vetores; unidades. Força eletromagnética Força elétrica e força magnética – Força de Lorentz; vetores; etc; unidades. Equações de Maxwell Lei de Gauss (convergência e divergência das linhas de campo) – Lei de Coulomb; Lei de Lenz e a conservação da energia; Lei de Ampére; a indução eletromagnética e o gerador; etc; vetores; unidades. 249 - Energia e o Princípio da conservação da energia Lei de Lenz e a conservação da energia; transformação de energia, geradores e motores; trabalho e potencial elétrico; a energia potencial elétrica; energia nuclear: fissão e fusão nuclear; etc; unidades. Elementos de um circuito elétrico A variação da carga elétrica no tempo – corrente elétrica; fontes de energia; geradores, motores, resistores, capacitores; etc; unidades. Luz Fenômenos luminosos: refração e reflexão, interferência e difração; efeito fotoelétrico; efeito Compton; dualidade onda-partícula (De Broglie), espalhamento; etc; unidades. História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Lei nº 10.639/03) e História e Cultura Afro-brasileira e indígena (Lei 11.645/08) Estas leis serão abordadas de acordo com que os conteúdos de física proporcionar. Metodologia: − o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época; − a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma possível é o uso de textos, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados; − o reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, consideram-se prioritários os conceitos fundamentais que dão sustentação às teorias, pois entende-se que, para ensinar uma teoria científica, é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica; − as relações da Física com a Física, e com outros campos do conhecimento; − o contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que fazem parte deste cotidiano (futebol, bilhar, bolinha de gude, 250 etc; − o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em física como possíveis pontos de partida para problematizações; − utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e ideias; − Uso de computador, TV, Pendrive, internet. Avaliação: .Critérios após ter trabalhado o conteúdo de Física, espera-se que o aluno possa: − Realizar análise do texto científico; − Apresentar a ideia com clareza diante dos colegas; − Dar opiniões sobre o assunto; − Produzir um texto utilizando à linguagem científica, após ter feito leitura de outros textos; − Ter raciocínio argumentativo e lógico; − Ter compreensão dos conceitos físicos essenciais para o entendimento de uma unidade de ensino; − Elaborar um relatório tendo como referência os conceitos, as leis e teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física. Instrumentos de Avaliação: − Apresentação de Trabalhos − Debates − Seminários − Relatório escrito individual 251 − Avaliação escrita − Participação nos trabalhos propostos em sala e tarefas para casa − Prática demonstrativa − Auto-avaliação contextualizada, questões relacionadas a aplicação de práticas, problemas com significado, acompanhados por desenhos, gráficos, esquema, etc. − Recuperação de conteúdos Referências: _Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. – Educando para as relações étnico-raciais – Educação Escolar Indígena 252 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Geografia Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Apresentação da Disciplina: Estudar a Geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. O campo de preocupação da Geografia é o espaço da sociedade humana, em que homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que (re) constroem permanentemente. O espaço geográfico é compreendido a partir dos conceitos geográficos básicos como: sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar, visto sob uma perspectiva mais ampla, ou seja, estruturada a partir da dimensão econômica, socioambiental, cultural demográfica e geopolítica. Tal proposta está embasada na Geografia Crítica, pois é no espaço geográfico que se realizam as manifestações da natureza e as atividades humanas. Para nos proporcionar inteligentemente diante desse espaço, temos de conhece-lo bem. Há muito tempo o homem vem transformando o espaço natural em seu beneficio. Assim, os problemas da Geografia não dizem respeito apenas aos geógrafos, mas, longe disso, referem-se a todos os cidadãos. Ser cidadão pleno em nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade, participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir sobre o 253 nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até os âmbitos nacional e planetário. E a Geografia é um instrumento indispensável para empreendermos essa reflexão, que deve ser a base de nossa atuação no mundo. Através do estímulo, o aluno compreenderá o mundo de forma crítica, dandolhe subsídios para discutir e refletir sobre os problemas sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais através da articulação entre conhecimentos prévios do aluno e a abordagem científica, tanto a geográfica quanto a de outras áreas do conhecimento que permitam ao mesmo tempo a análise, a problematização, a formulação de hipóteses e a compreensão da realidade vivenciada. Conteúdos – 5ª série: Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Dimensão econômica do 1) Formação e transformação das paisagens naturais e espaço geográfico culturais. Dimensão política do espaço geográfica 2) Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. 3) A formação, localização e exploração dos recursos naturais. 4) A distribuição espacial das atividades produtivas, a Dimensão cultural demográfica do espaço transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico. geográfico 5) As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista. Dimensão 6) A mobilidade populacional e as manifestações socio socioambiental do espaciais da diversidade cultural. espaço geográfica 7) A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos. 8) As diversas regionalizações do espaço geográfico. Conteúdos – 6ª série: Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos 254 1) Formação território brasileira. Dimensão econômica do espaço geográfico Dimensão política do espaço geográfica 2) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. 3) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. 4) As diversas regionalizações do espaço brasileiro. 5) A mobilidade populacional e socioespaciais da diversidade cultural. as manifestação Dimensão cultural demográfica do espaço 6) A evolução demográfica da população, sua distribuição geográfico espacial e indicadores estatísticos. 7) Movimentos migratórios e suas motivações. Dimensão socioambiental do espaço geográfico 8) O espaço rural e a modernização da agricultura. 9) Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço. 10) O formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização. 11) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico . 12) A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações . Conteúdos – 7ª série: Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Dimensão econômica do espaço geográfico 1) As diversas regionalizações do espaço geográfico. Dimensão política do espaço geográfica 3) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. 2) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. 4) O comércio em suas implicações socioespaciais. Dimensão cultural 5) A circulação de mão-de-obra, do capital, das demográfica do espaço mercadorias e informações. geográfico 6) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. Dimensão 7) As relações entre o campo e a cidade na sociedade 255 socioambiental do espaço geográfico capitalista. 8) O espaço rural e a modernização da agricultura. 9) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. 10) Os movimentos migratórios e suas motivações. 11) A mobilidade populacional e sociespaciais da diversidade cultural. as 12) A formação, o localização, exploração naturais. manifestações dos recursos Conteúdos – 8ª série: Conteúdos Estruturantes Conteúdos básicos 1) As diversas regionalizações do espaço geográfico. Dimensão econômica do espaço geográfico 2) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. 3) A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. Dimensão cultural e demográfica do espaço 4) O comércio mundial e as implicações socioespaciais. geográfico 5) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração territórios. Dimensão política do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico 6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos. 7) A mobilidade populacional e sociespaciais da diversidade cultural. as manifestações 8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações. 9) A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico. 10) A formação, localização, exploração dos recursos naturais. 11) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. 12) O espaço em rede: produção, transporte comunicações na atual configuração territorial. e 256 Conteúdos – 1ª série: Conteúdos Conteúdos Básicos Estruturantes Dimensão econômica do 1) As relações entre o campo e a cidade na sociedade espaço geográfico capitalista. Dimensão política do espaço geográfica Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico 2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. 3) A formação e transformação das paisagens. 4) A formação, localização e exploração dos recursos naturais. 5) A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico. Dimensão socioambiental do espaço geográfico Conteúdos – 2ª série: Conteúdos Conteúdos Básicos Estruturantes Dimensão econômica do 1) O espaço rural e a modernização da agricultura. espaço geográfico 2) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios . Dimensão política do 3) A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica espaço geográfica dos espaços urbanos e a urbanização recente. 4) Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a Dimensão cultural apropriação do espaço. demográfica do espaço 5) A evolução demográfica, a distribuição espacial da geográfico população e os indicadores estatísticos. 6) Os movimentos migratórios e suas motivações. Dimensão socioambiental do espaço geográfico 7) A mobilidade populacional e as socioespaciais da diversidade cultural. manifestações 257 Conteúdos – 3ª série: Conteúdos Conteúdos Básicos Estruturantes Dimensão econômica do 1) O comércio e as implicações socioespaciais. espaço geográfico 2) A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. Dimensão política do 3) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação espaço geográfica na atual configuração territorial. 4) A circulação de mão-de-obra, mercadorias e das informações. do capital, das Dimensão cultural demográfica do espaço 5) As diversas regionalizações do espaço geográfico. geográfico 6) As implicações socioespaciais do processo de mundialização. Dimensão 7) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o socioambiental do papel do Estado espaço geográfico Em conformidade com a Lei 10.639/03, que trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana, e a Lei 11.645/08, referente a História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, a Geografia tem como objeto o espaço geográfico e suas inter-relações propõe ações que possibilitem o contato com as culturas objetivando a valorização da diversidade étnica-brasileira. O ensino de Geografia também propõe em seus conteúdos a Educação Ambiental de acordo com a Lei 9.795/99, pois conhecer as características do espaço natural, sua formação e as intervenções humanas que resultaram em graves impactos ao longo dos séculos torna-se essencial em uma época em que os problemas referentes ao meio ambiente e a sua preservação estão entre as principais preocupações da humanidade. Entendendo o meio ambiente como um patrimônio que deve ser usufruindo por toda a humanidade, relacionando as formas de apropriação do espaço geográfico pelo homem e os problemas ambientais causados por essas atividades no decorrer do tempo no Brasil e no mundo. 258 Esta questão será abordado através dos conteúdos específicos derivados dos conteúdos estruturantes no decorrer da relação ensino-aprendizagem do cotidiano escolar. Metodologia: Para desenvolver os conteúdos específicos do ensino de geografia, propõese que sejam trabalhados de forma critica e dinâmica, abordando-os a partir do enfoque de cada conteúdo Estruturante, possibilitando ao aluno compreender os diversos desdobramentos que um mesmo conteúdo especifico pode sofrer. Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado, recomenda-se que o professor crie uma situação-problema instigante e provocativa. Essa problematização inicial tem por objetivo mobilizar a aluna para o conhecimento. Por isso, deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem (Vasconcelos, 1993). Na perspectiva teórica destas Diretrizes, contextualizar os conteúdos é mais do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno, é, principalmente, situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas. Sempre que possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade da geografia, de modo que o aluno perceba que o conhecimento sobre esse assunto ultrapassa os campos de estudos das diversas disciplinas, mas que cada uma delas tem um foco de análise próprio. O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para a compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam, com a finalidade que o ensino de geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica. 259 Durante o processo o professor deve estar atento para a formação de conceitos Geográficos básicos - (região, paisagem, espaço, lugar, território, sociedade), utilizando para tal os recursos disponíveis (aula de campo, recurso audiovisuais, a cartografia e outros). Os conteúdos serão trabalhados de forma espacializada e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica. Para que haja uma maior compreensão dos conteúdos, as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal serão fundamentais para o ensino da Geografia. Critérios de avaliação: A LDB determina a avaliação formativa, que é desenvolvida no processo de ensino-aprendizagem, devendo ser diagnóstica e contínua, considerando que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferenciados, apontando assim, as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Assim sendo, serão utilizados como instrumentos de avaliação, atividades diversas, como leitura e interpretação de texto, relatórios de atividades diversas, atividades de campo, pesquisas, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, atividades envolvendo análise e interpretação de cartografia, fotos, imagens, gráficos, tabelas e outros, selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Referências: ALMEIDA, R. D. Do desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2001. 260 ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. CARLOS, Ana F. Alessandri (org). A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999. MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial. São Paulo: Ática, 2006. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da educação Fundamental da rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Ensino Fundamental, Geografia: Curitiba, SEED, 2004. RAFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. SIMELLI, Maria Elena Ramos. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000. ALMEIDA, Lucia marina Alves de. RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: geografia geral e do Brasil. 261 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: História Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Apresentação Geral Nem sempre está claro para os educadores por que a História faz parte do currículo escolar e qual a importância da sua aprendizagem na formação do jovem. Mas essas questões são fundamentais quando se pretende refletir, repensar ou posicionar-se em relação ao ensino de História praticado. De modo geral, o ensino de História pode ser caracterizado a partir de dois grandes momentos. O primeiro teve início na primeira metade do século XIX, com a introdução da área no currículo escolar. Após a Independência, com a preocupação de criar uma “genealogia da nação”, elaborou-se uma “história nacional”, baseada em uma matriz europeia e a partir de pressupostos eurocêntricos. O segundo momento ocorreu a partir das décadas de 30 e 40 do século passado, orientado por uma política nacionalista e desenvolvimentista. A escola vive hoje contradições fundamentais. Seus agentes lutam simultaneamente por mudanças e pela manutenção de tradições escolares. Mantêm articulações com esferas políticas e institucionais, incorporam expectativas, orientam-se por avaliações para ingresso no ensino médio ou superior, buscam contribuições de pesquisas e experiências acadêmicas e procuram atender parte 262 das expectativas sociais e econômicas. A constatação dessas contradições fortalece, cada vez mais, a convicção de que o saber escolar está relacionado a uma diversidade de tradições próprias da história da educação brasileira e mantém relações com poderes e valores diversificados da realidade social. Impõe a necessidade de valorizar o professor como um trabalhador intelectual ativo no espaço escolar, responsável junto com seus iguais pela clareza e definição dos objetivos e dos conteúdos para a disciplina que leciona. Aponta para o fato de que a transformação da prática do docente só acontece quando, no exercício de seu trabalho, ele coloca em discussão suas ações, explicita seus pressupostos, problematiza a prática, busca e experimenta alternativas de abordagens e de conteúdos, desenvolve atividades interdisciplinares, faz escolhas diversificadas de recursos didáticos, analisa dificuldades e conquistas, compartilha experiências e relaciona a prática com a teoria. A História tem permanecido no currículo das escolas, constituindo o que se chama de saber histórico escolar. No diálogo e no confronto com a realidade social e educacional, no contato com valores e anseios das novas gerações, na interlocução com o conhecimento histórico e pedagógico, o saber histórico escolar tem mantido tradições, tem reformulado e inovado conteúdos, abordagens, métodos, materiais didáticos e algumas de suas finalidades educacionais e sociais. Nesse diálogo tem permanecido, principalmente, o papel da História em difundir e consolidar identidades no tempo, sejam étnicas, culturais, religiosas, de classes e grupos, de Estado ou Nação. A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas, praticadas ao longo do tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Nas suas relações com o conhecimento histórico, o ensino e a aprendizagem da História envolvem seleção criteriosa de conteúdos e métodos que contemplem o fato, o sujeito e o tempo. Os eventos históricos eram tradicionalmente apresentados por autores de modo isolado, deslocados de contextos mais amplos, como muitas vezes ocorria com a história política, em que se destacavam apenas ações de governantes e heróis. Hoje prevalece a ênfase nas relações de complementariedade, continuidade, descontinuidade, circularidade, contradição e tensão com outros fatos de uma época e de outras épocas. Destacam-se eventos 263 que pertencem à vida política, econômica, social e cultural e também aqueles relacionados à dimensão artística, religiosa, familiar, arquitetônica, científica, tecnológica. Valorizam-se eventos do passado mais próximo e/ou mais distante no tempo. Há a preocupação com as mudanças e/ou com as permanências na vida das sociedades. De modo geral, pode-se dizer que os fatos históricos remetem para as ações realizadas por indivíduos e pelas coletividades, envolvendo eventos políticos, sociais,econômicos e culturais. Em ambos os casos, há uma preocupação em relacionar tais atores com valores, modos de viver, pensar e agir.de modo geral, pode-se dizer que os sujeitos históricos são indivíduos, grupos ou classes sociais participantes de acontecimentos de repercussão coletiva e/ou imersos em situações cotidianas na luta por transformações ou permanências. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para suas escolhas e projetos de futuro. Devese considerar também como objeto de estudos as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais. A finalidade da História é expresso no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos. Para se fundamentar a compreensão do objeto e organização dos campos de estudos buscou-se uma sistematização dos conteúdos programados privilegiando-se as relações de trabalho, relações de poder e relações culturais, tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio. Sob uma perspectiva de inclusão social, as diretrizes buscam contemplar demandas em que também se situam os movimentos sociais organizados e destacam os seguintes aspectos: Suscitar reflexões acerca dos aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, bem como das relações entre o ensino da disciplina com a produção do conhecimento histórico na configuração do currículo de História, entendendo as mudanças dentro da disciplina de acordo com o passar do tempo até nossos dias. Entender as ações e as relações humanas através dos tempos, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Considerar como objeto de estudo as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma 264 determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas. Contribuir para levar o educando a identificar sua história de vida compreendendo sua relação com a de outros; perceber sua vida inserida na história de um grupo social bem como compreender a diversidade de povos formadores da identidade brasileira; estabelecer relações entre acontecimentos e contextos históricos no tempo; perceber diferentes projetos e conflitos sociais e posicionar-se diante deles; identificar envolvimento e conquista da cidadania na construção de projeto social democrático; perceber projetos democráticos na diversidade cultural. Ao se propor a divisão da História por conteúdos estruturantes, deve-se levar em consideração que o tempo disponível é que vai determinar o grau de complexidade do conteúdo. Por isso, alguns conteúdos poderão sofrer alterações na forma em que serão estudados. Entretanto, a complexidade deverá ser gradual, permitindo ao educando a apropriação devida das formas de estudo, independentes da série. Metodologia O encaminhamento metodológico deverá contemplar situações-problemas como forma de estimular a reflexão mais próxima sobre o assunto a ser tratado. Buscar no decorrer dos estudos, correlacionar semelhanças, permanências e mudanças, rupturas e continuidades contidas na relação presente-passadopresente, do ponto de vista das vivências humanas. As atividades, exercícios e sugestões de pesquisa estarão dispostos como forma de dinamizar e manter um diálogo constante com alunos sob a mediação do professor. As atividades de pesquisa serão feitas em diversas fontes e também a produção de textos, murais, exposições, dramatizações, jornal da história, entre outros. Trabalhar com diversas fontes documentais, tendo o cuidado de não tornálos como provas irrefutáveis. Interferir para possibilitar ao aluno a observação, o estudo, a análise, a reflexão e a interpretação dos conhecimentos históricos. Destacamos as seguintes etapas e/ou opções para a organização do trabalho docente: 265 • Seleção de conteúdos e preparação das aulas com antecedência; • Produção de textos históricos com base em variadas fontes históricas; • Uso de documentos, mapas e recursos audiovisuais para que os alunos observem e analisem; • Leitura de obras de ficção escritas em tempos diversos; • Utilização de fontes orais para a construção do conhecimento histórico; • Uso de vídeo, tele-aula e visitas extra-classe visando a sociabilidade e aprendizados diferentes dos que são vivenciados dentro do ambiente escolar; • Análise e interpretação de imagens históricas e atuais. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS POR SÉRIE ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos Estruturantes: Relações de Trabalho Relações de Poder Relações culturais 5ª SÉRIE “Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias” Conteúdos básicos: 1- A experiência humana no tempo 2- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo 3- A cultura local e a cultura comum Conteúdos específicos: 1- Produção do conhecimento histórico: a) O historiador e a produção do conhecimento histórico b) Tempo e temporalidades c) Fontes e documentos históricos 266 d) Patrimônio material e imaterial 2- Articulação da História com outras áreas do conhecimento: a) Ciências auxiliares da história (arqueologia, antropologia, geografia etc.) 3- Arqueologia no Brasil: a) Principais sítios arqueológicos brasileiros 4- Povos indígenas no Brasil e no Paraná 5- Primeiras civilizações e grandes reinos africanos (Mali, Congo, Zimbabwe e outros) Conteúdos complementares: 1- A humanidade e a História 2- Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações 3- As primeiras civilizações na América 6ª SÉRIE “A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em diferentes tempos e espaços" Conteúdos básicos: 1- As relações de propriedade 2- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade 3- As relações entre o campo e as cidades 4- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade Conteúdos específicos: 1- A chegada dos europeus na América: 2- Formação da sociedade brasileira e americana 3- Expansão e consolidação do território brasileiro 4- As primeiras cidades brasileiras: formação de vilas e das câmaras municipais 5- Colonização do território paranaense 6- Reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa 267 7- Escravidão no Brasil e as consequências da diáspora africana 8- A propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de Ilhéus e faxinais no Paraná 9- Revolta dos Malês 10- O significado do 20 de novembro e do 13 de maio 11- Movimentos de contestação ao colonialismo no Brasil 12- Chegada da família real no Brasil 13- O processo de independência do Brasil 14- Consolidação dos Estados Nacionais Europeus 15- Reforma Pombalina Conteúdos complementares: 1- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política 7ª SÉRIE “O mundo do trabalho e os movimentos de resistência” Conteúdos básicos: 1- História das relações da humanidade com o trabalho 2- O trabalho e a vida em sociedade 3- O trabalho e as contradições da modernidade 4- Os trabalhadores e as conquistas de direito Conteúdos específicos: 1- Iluminismo e Despotismo 2- Revolução Industrial 3- Formação dos Estados Unidos 4- Revolução Francesa 5- A construção da Nação a) Governo de D. Pedro II b) Lei de Terras c) Lei Euzébio de Queiroz 268 d) Movimento abolicionista e emancipacionista e) Quilombolas 6- Consolidação dos Estados Nacionais Europeus 7- Primeiro Reinado do Brasil 8- Período Regencial 9- Segundo Reinado 10- Emancipação política do Paraná (1853) a) Economia b) Organização Social c) Manifestações Culturais d) Migrações 11- A Guerra do Paraguai ou Guerra da Tríplice Aliança 12- A crise do Império a) Os primeiros imigrantes e o impacto das ideologias do branqueamento da população 13- O processo de abolição da escravidão 14- Os primeiros anos da República brasileira 15- Colonização da África e da Ásia Conteúdos complementares: 1- Antigo Regime 2- A Revolução Inglesa 3- Invasão Napoleônica da Península Ibérica 4- O processo de independência das Américas 5- Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé 6- Questão agrária na América Latina 8ª SÉRIE TEMA: “Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI – Elementos constitutivos da contemporaneidade.” Conteúdos básicos: 1- A constituição das instituições sociais 269 2- A formação do Estado 3- Sujeitos, guerras e revoluções Conteúdos específicos: 1- A Semana de 1922 e o repensar da nacionalidade 2- A Revolução de 1930 e o Período Vargas 3- Frente Negra Brasileira no início dos anos 1930 4- Brasil: Período Democrático 5- O Regime Militar da América Latina 7- Movimentos de contestação no Brasil 8- Paraná no contexto atual 9- Redemocratização brasileira 10- O Brasil no contexto atual Conteúdos complementares: 1- Os primeiros anos da República Brasileira 2- Primeira Guerra Mundial 3- Revolução Russa 4- Crise de 1929 5- Crise Capitalista e Regimes Totalitários 6- Segunda Guerra Mundial 7- Guerra Fria 8- Regimes Militares da América Latina ENSINO MÉDIO Conteúdos Estruturantes: Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais 1ª SÉRIE Conteúdos básicos: 1- Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre 270 2- Urbanização e industrialização Conteúdos específicos: 1- Conceito de Trabalho 2- O mundo do trabalho em diferentes sociedades 3- A construção do trabalho assalariado 4- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense 5- O trabalho na sociedade contemporânea 6- As cidades na História 2ª SÉRIE Conteúdos básicos: 1- Urbanização e industrialização 2- O Estado e as relações de poder Conteúdos específicos: 1- Urbanização e industrialização no Brasil 2- Urbanização e industrialização no século XIX 3- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea 4- Urbanização e industrialização no Paraná 5- O Porto de Paranaguá no contexto da expansão do capitalismo 6- O Estado nos mundos antigo e medieval 7- O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais 3ª SÉRIE Conteúdos básicos: 1- O Estado e as relações de poder 2- Os sujeitos, as revoltas e as guerras 3- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções 4- Cultura e religiosidade 271 Conteúdos específicos: 1- Relações de poder e violência no Estado 2- O Estado imperialista e sua crise 3- Relações de dominação nas sociedades grega e romana na antiguidade: mulheres, plebeus e escravos 4- Relações de dominação na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes 5- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho na sociedade ocidental moderna 6- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX 7- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir? 8- Aspectos culturais e religiosos dos povos ao longo do tempo e suas expressões religiosas formais e informais. NORMAL – INTEGRADO FORMAÇÃO DE DOCENTES Conteúdos Estruturantes: Relações de Trabalho Relações de Poder Relações Culturais 1ª SÉRIE Conteúdos básicos: 1- Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre 2- Urbanização e industrialização 3- O Estado e as relações de poder Conteúdos específicos: 1- Conceito de Trabalho 2- O mundo do trabalho em diferentes sociedades 272 3- A construção do trabalho assalariado 4- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra no contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense 5- O trabalho na sociedade contemporânea 6- As cidades na História 7- Urbanização e industrialização no Brasil 8- Urbanização e industrialização no século XIX 9- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea 10- Urbanização e industrialização no Paraná 2ª SÉRIE Conteúdos básicos: 1- O Estado e as relações de poder 2- Os sujeitos, as revoltas e as guerras 3- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções 4- Cultura e religiosidade Conteúdos específicos: 1- O Porto de Paranaguá no contexto da expansão do capitalismo 2- O Estado nos mundos antigo e medieval 3- O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais 4- Relações de poder e violência no Estado 5- O Estado imperialista e sua crise 6- Relações de dominação nas sociedades grega e romana na antiguidade: mulheres, plebeus e escravos 7- Relações de dominação na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes 8- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho na sociedade ocidental moderna 9- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX 10- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir? 273 11- Aspectos culturais e religiosos dos povos ao longo do tempo e suas expressões religiosas formais e informais. Observação: Os conteúdos Relações Étnico-Raciais, História e Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena e História do Paraná serão abordados dentro dos conteúdos básicos em todas as séries. Avaliação: A prática avaliativa deverá priorizar o aluno, levando em consideração as concepções pedagógicas da escola, buscando superar o modelo excludente, com vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana. A avaliação com os alunos permite ainda situá-los como parte de um coletivo, onde a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à aprendizagem de todos. A avaliação terá como objetivo indicar os avanços individuais na apropriação e construção de conhecimentos escolares. Esse processo implica na observação, no registro do desempenho de cada aluno nas diferentes experiências de aprendizagem, e na coleta sistemática de informações sobre o aproveitamento de cada aluno - o que já sabe, o que ainda não aprendeu - se constatadas dificuldades, essas informações serão necessárias para a tomada de decisões quanto à adoção de novas estratégias. É preciso preocupar-se com a compreensão e construção de conceitos históricos. Deve-se observar se o aluno produz textos coerentes do ponto de vista histórico, expressa-se verbalmente, contribui nas construções coletivas, empenha-se na organização e sistematização das atividades, envolve-se com as tarefas propostas. Todos esses elementos darão subsídios para saber se os alunos estabeleceram as relações necessárias à sua interação com os objetivos do conhecimento e com o conhecimento produzido por eles próprios. 274 A avaliação será feita a partir da observação de vários pontos, dentre eles: • Tomar posição diante de questões sociais e relativas à cidadania; • Troca de ideias e informações, colaborando na criação coletiva; • Respeitar e valorizar a diversidade cultural; • Apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos; Atividades utilizadas na Avaliação: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários e outras formas que se fizerem necessárias. Bibliografia: CERRI, Luis Fernando (org), O Ensino de Historia e a Ditadura Militar. BITTENCOURT, Maria Circe, Ensino de História. BRAUDEL, Fernand, História e Ciências Sociais. CADERNO TEMÁTICO DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO DA REDE DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ KARNAL, Leandro, História na Sala de Aula. História Temática – O Mundo dos Cidadãos – Montellato História – Uma Abordagem integrada – Eduardo Ojeda. 275 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: L.E.M. INGLÊS Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Apresentação da Disciplina: No que se refere às práticas e aos objetivos do ensino da L.E.M., a abordagem Comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula, que favorece o uso da língua pelos alunos, ainda que de forma limitada. As práticas pedagógicas decorrem de concepções teórico-metodológicas, que não são desvinculadas do contexto sócio-histórico, mas carregadas de ideologia, correspondendo a interesses distintos que precisam ser problematizados. No Brasil, a Abordagem Comunicativa passou a fundamentar grande parte dos materiais e livros didáticos disponíveis para o uso em escolas de ensino regular desde a década de 80 até os dias atuais. A progressão de conteúdos está voltada para o ensino comunicativo, centrado em funções da linguagem ligadas ao cotidiano. Esta é a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, enquanto instrumento de compreensão da realidade social e de atuação crítica e democrática para a transformação da realidade. Em consequências disso, a visão de ensino de L.E. apenas como meio para se atingir fins comunicativos, deve ser superada. Isso restringe as possibilidades da aprendizagem da língua. Propõe-se então, fazer da aula de língua estrangeira um 276 espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente. O aluno perceberá que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. O discurso enquanto prática social (escrita, oralidade e leitura) deve ser parte integrante do ensino. As práticas de leitura, escrita, fala e compreensão auditiva são muito importantes para que o aluno possa interagir com a L.E.M. Conteúdo Estruturante: O conteúdo estruturante da LEM é o discurso como parte integrante do ensino de inglês. Deve ser trabalhado continuamente através da escrita, oralidade e leitura, fazendo assim com que o estudo seja significativo. Este conteúdo será trabalhado através de textos orais, escritos e visuais que estimulem a entrar no universo da LEM. Serão utilizadas práticas de leitura, escrita, fala e compreensão auditiva, podendo até enfatizar um ou outro, mas de acordo com o contexto social em que tivermos inseridos. Conteúdo Estruturante - Discurso como Prática Social Conteúdos Básicos Gêneros Discursivos Bilhetes; Carta Pessoal; Cartão Postal; Biografias; Contos; Crônicas; Fábulas; Histórias em quadrinhos; Cartazes; Diálogo / Discussão Argumentativa; Exposição Oral; Pesquisas; Charge; Diário; 277 Gêneros Discursivos Leitura, escrita e oralidade Letras de músicas; Receitas; Narrativas; Poemas; Resumo; Resenha / Resenha Crítica; Texto Argumentativo e de Opinião; Pinturas e Fotos; Reportagens; Sinopses de Filmes; Tiras; E-mail; Debate; Declaração de Direito; Estatutos; Leis; Bulas; Manual Técnico; Blog; Chat; Entrevista; Vídeo Clip; Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Partículas conectivas do texto; 278 Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas; Adequação do discurso ao gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Turnos de fala; Variações linguísticas; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem, gírias, repetição e semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Ortografia; Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito; Concordância verbal / nominal; O conteúdo referente a Cultura Afro-Brasileira será trabalhado através de músicas e textos informativos. Metodologia: O texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação verbal, que pode ser escrita, oral ou visual será o ponto de partida da aula de LEM. Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca pela 279 solução deste problema despertará o interesse dos alunos, fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso. Em LEM os conhecimentos linguísticos são fundamentais, pois eles darão suporte para que o aluno interaja com os textos, mas a escolha desses conhecimentos será diferenciada, dependendo do grau de conhecimento dos alunos e será voltada para a interação verbal – que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. É fundamental auxiliar os alunos a entenderem que ao interagir com / na língua, estão interagindo com pessoas específicas e que é preciso levar em conta que para entender um enunciado em particular deve se ter em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e porquê. Além de apresentar ao aluno textos em diferentes gêneros textuais, mas sem categorizá-los. O objetivo será o de proporcionar a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. O ensino de LEM será articulado com as demais disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Avaliação: A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção de saberes. Esta deve ser contínua e cumulativa e os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos. A avaliação servirá para que o professor repense a sua metodologia e as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. É através dela que é possível perceber quais são os conhecimentos – linguísticos, discursivos, sóciopragmáticos ou culturais – e as práticas – leitura, escrita ou oralidade – que ainda não foram suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em língua estrangeira. Os alunos de LEM serão avaliados não somente no que se concerne à aprendizagem da língua inglesa, mas também no que diz respeito às suas atitudes, 280 tais como: cooperação e responsabilidade com o grupo, capacidade de organização, pontualidade na entrega de tarefas e no uso correto da linguagem no nível a que se propõe, usando os seguintes critérios. − Realização de leitura compreensiva do texto; − Localização de informações explícitas e implícitas no texto; − Posicionamento argumentativo; − Identificação da ideia principal no texto; − Identificação da ideia principal do texto; − Análise das intenções do autor; − Identificação do tema; − Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; − Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; − Expressão de ideias com clareza; − Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; − Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal; − Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.; − Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.; − Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; − Apresentação de ideias com clareza; − Compreensão de argumentos no discurso do outro; − Exposição objetiva de argumentos; − Organização da sequência da fala; 281 − Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.; − Utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. Referências: Bohn, H.I. Maneiras inovadores de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de conceitos. In: Leffa, V. O professor de línguas estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: Educt, 2001. Diretrizes Curriculares da Educação Básica (para a rede pública estadual de ensino) – Língua Estrangeira. Ferrari, Marisa Tiemann / Rubin, Sara Giersztel. Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002 Livro Didático Público Marques, Amadeu. Password – Special Edition. São Paulo: Ática, 1999. Cadernos Temáticos referentes as Leis 10.639/03 e 11.645/08 282 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Língua Portuguesa Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Apresentação da Disciplina: O ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos doas alunos, levando-os a compreensão dos variados discursos que os cercam para que tenham condições de interagir como ser pensante e participativo nos diversos contextos sociais, garantindo , assim, uma inserção ativa e crítica na sociedade. O ensino perpassa pelas três práticas: oralidade, escrita e leitura e, só dessa forma, consegue abranger todo o dinâmico sistema de linguagem uma vez que não opera somente com fatos estanques da língua, mas se utiliza das reflexões que os alunos já fazem como falantes para sistematizar e compreender outras operações. Na análise linguística o aluno não é mero ouvinte, sua participação é fundamental no processo de aprendizagem. A ação pedagógica precisa pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos e situações. Deve-se criar oportunidades para o aluno refletir, construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de diferentes textos, desenvolvendo a capacidade de compreender como a língua funciona e à decorrente competência textual. Os textos precisam ser coerentes com a realidade dos educandos, enfatizando os temas transversais: pluralidade cultural, ética, orientação sexual, meio ambiente, saúde, etc. Assuntos polêmicos também podem ser relatados e trabalhados pelo professor de língua portuguesa. 283 A prática de análise linguística constitui-se num trabalho de reflexão sobre a organização do texto escrito, um trabalho no qual o aluno perceba o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista o seu interlocutor. Sob essa ótica, o texto deixa de ser um pretexto para se estudar a nomenclatura gramatical e a sua construção passa a ser o objeto de ensino. Com isso, o trabalho com a gramática passa a ser visto sob outra perspectiva, mas a compreensão do aluno sobre o que é um bom texto, como é organizado a coerência, a coesão, a pontuação, a concordância verbal, a concordância nominal, a ordenação das ideias, etc... A partir da promulgação da Lei 10.639/03 tornou-se obrigatória a inclusão nos currículos dos estabelecimentos de Ensino Fundamental e |Médio, conteúdos relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, e posteriormente a Lei 11.645/08 incluiu também a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena com o objetivo de ressaltar as contribuições das grandes personalidades negras e indígenas nas diversas áreas: social, econômica e política com a intenção de resgatar uma imagem positiva destes no contexto sócio-cultural. Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa tem por objetivo: Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles; Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção; Ampliar os conhecimentos linguístico-discursivos, a capacidade de pensamento crítico, e a sensibilidade estética, a partir de textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita. Aprimorar os conhecimentos linguísticos de maneira a propiciar a compreensão dos processos discursivos e a adequação da linguagem em diferentes contextos sociais. 284 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social Na disciplina de Língua Portuguesa / Literatura, o Conteúdo Estruturante é o Discursos como prática social, a partir dele, advém os conteúdos básicos compostos pelos gêneros discursivos: práticas da leitura, oralidade, escrita e da análise linguísticas. As estratégias específicas da oralidade tem por objetivo oferecer condições ao aluno de falar com fluência em diversas situações como afirma Antunes: “Existem situações sociais diferentes, logo, deve também padrões de uso da língua diferentes. A variação, assim, aparece como uma coisa inevitavelmente normal. Ou seja, existem variações linguísticas não porque as pessoas são ignorantes ou indisciplinadas; existem, porque as línguas são fatos sociais, situados num tempo e num espaço concreto, com funções definidas. E, como tais, são condicionados por esses fatores (2007, p. 104) Cabe, entretanto, reconhecer que a norma padrão, além de variante de prestígio social e de uso das classes dominantes, é fator de agregação social e cultural e, portanto, é direito de todos os cidadãos, sendo função da escola possibilitar aos alunos o acesso a essa norma. A escrita tem a finalidade de levar o aluno a compreender o funcionamento de um texto escrito, que se faz a partir de elementos como organização, unidade temática, coerência, coesão, intenções, interlocutor (res) entre outros. Além disso, “[...] a escrita apresenta elementos significativos próprios ausentes na fala”. (Marcuschi, 2005, p.17) 5ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor 285 fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Argumentos do texto; Discurso direto e indireto LEITURA Elementos composicionais do gênero; Léxico; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA Contexto de produção; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Argumentatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; 286 Ortografia; Concordância verbal/nominal. Tema do texto; Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, ORALIDADE gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos. 6ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor GÊNEROS DISCURSIVOS fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA Tema do texto; Interlocutor; 287 Finalidade do texto; Argumentos do texto; Contexto de produção; Intertextualidade; Informações explícitas e implícitas; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras; Léxico; Ambiguidade; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Contexto de produção; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; ESCRITA Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal. ORALIDADE Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; 288 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Semântica. 7ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor GÊNEROS DISCURSIVOS fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Argumentos do texto; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presente no texto; Elementos composicionais do gênero; 289 Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito). Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - sentido figurado; expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Concordância verbal/nominal; papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; 290 - significado das palavras; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto. Conteúdo temático; Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; ORALIDADE Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos Semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 8ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de 291 Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Argumentos do texto; Contexto de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico presente no texto; Vozes sociais presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as LEITURA partes e elementos do texto; Partículas conectivas no texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade; 292 Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.); Sintaxe de concordância; Processo de formação de palavras; Vícios de linguagem; Semântica: - operadores argumentativos; - ambiguidade; - modalizadores; - polissemia. ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; Semântica; 293 Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. ENSINO MÉDIO Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor GÊNEROS DISCURSIVOS fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Argumentos do texto; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presente no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária; 294 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Progressão referencial no texto; Partículas conectivas no texto; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de lingaugem. ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade; Referência textual; Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial no texto. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função 295 das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.); Vícios de linguagem; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência. Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; ORALIDADE Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Metodologia: Como estamos vivendo a era digital, é necessário inserir nas salas de aula, os recursos inovadores, para que assim a aula se torne mais interessante. Não há uma única metodologia para a disciplina de Lingua Portuguesa, pois existem diferentes maneiras de trabalhar os conteúdos da matéria. 296 Metodologicamente, é importante trazer para a sala de aula todos os tipos de textos existentes, colocar estas linguagens em confronto, não apenas as suas formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo veiculado nelas. É importante, também, ter claro que todos os textos estão marcados ideologicamente e o papel do professor é explicitar, desmascarar tais marcas e apresentá-los ao aluno, desmontando o funcionamento ideológico dos vários tipos de discursos, sensibilizando o aluno à força ilocutória presente em cada texto. Seguem abaixo algumas sugestões: Leitura Proporcionar ao aluno o contato por meio de técnicas variadas com os diversos tipos de textos, trabalhando certos tópicos de estrutura: caracterização de personagens, diálogos, presença do narrador, etc. Observar aspectos semânticos, sintáticos e estilístico dos textos através da leitura crítica. Promover a ida à biblioteca para criar o hábito de buscar leitura. Incentivar os alunos a trazerem livros, revistas e histórias em quadrinhos que tenham em casa e dos quais gostem, para trocar com os colegas, promovendo um intercâmbio de leituras. Oralidade Oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com segurança e fluência em situações formais através de atividades de transmissão de informações ou debates. Estimular a oralidade por meio de exposição oral individual ou em grupo feita interdisciplinarmente em diversas ocasiões. Envolver o trabalho com a linguagem oral através de dramatizações de textos teatrais; simulações de programas de rádio e televisão, encenações de situações da vida cotidiana, etc. 297 Escrita Propor atividades de escrita contextualizadas com correção coletiva. Divulgar textos no jornal da escola, em murais da classe, em livros artesanal e coletivamente produzidos. Apreciar coletiva de textos sob a orientação do professor. Criar um ambiente de oficina para as práticas de escrita para que os alunos se sintam envolvidos com a preparação, apreciação e releitura dos textos. Orientar o aluno no planejamento, organização e articulação das partes do texto, dialogando com os discursos que circulam socialmente. Avaliação: A avaliação deverá ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional dá destaque à chamada avaliação formativa , vista como a mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como um grande avanço em relação à avaliação tradicional, denominada somativa ou classificatória. A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser esta contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo. As avaliações serão efetivadas através de trabalhos e pesquisas individuais e em grupos. Os debates, os discursos e os textos individuais são outras formas de avaliação. A participação, assiduidade, avaliação diagnóstica, qualitativa, formativa, contínua e cumulativa também devem ser contempladas. A oralidade será avaliada progressivamente considerando- a participação do 298 aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso aos diferentes interlocutores e situações, porém deve-se respeitar o erro, sendo este considerado como uma maneira diferente de se expressar. Quanto à leitura, o professor deverá propor aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Em relação à escrita, é preciso ver a língua como manifestação de todos os seus aspectos (discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais) os elementos linguísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada. É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente chegam ao almejado letramento. Referências: BAKHTIN, Mikhail (IN: VOLOSHINOV, V. N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. Diretrizes Curriculares do Ensino de Língua Portuguesa. FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria linguística 299 que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom). In: Educar, n. 15. Curitiba: UFPR, 1999. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica educativa. 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004. GERALDI, João Wanderlei (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001. MARCUSCHI, Luiz Antonio. Géneros textuais: configuração, dinamicidade e circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECKZKA, Beatriz; BRITO, Karin S. (orgs.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. União da Vitória: Gráfica Kaygangue, 2005. PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão preliminar). Curitiba, 2004. VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Educação Escolar Indígena. 300 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Matemática Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Apresentação da Disciplina: A Educação Matemática encontra-se em processo de construção. Pode-se dizer que ela está sendo direcionada de forma a envolver-se com as relações para o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. A finalidade da matemática é fazer com que o estudante compreenda e se aproprie dela como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos e situaçõesproblemas. Outra finalidade é fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação do ser humano como cidadão. Esta é a Educação Matemática proposta pelas Diretrizes Curriculares para a educação básica e o Ensino Médio, prevendo a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, a Matemática. É necessário discutir a História da Matemática, pois por meio dessa, encontra-se a oportunidade de compreender a Ciência Matemática desde suas origens e como essa disciplina tem se configurado no currículo escolar brasileiro durante todos esses anos. É necessário que ela auxilie na resolução de situações-problemas e busque referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Tendo como objetivos Gerais no Ensino Fundamental e Médio: Possibilitar ao estudante realizar apropriação de conceitos e formulação de ideias. análises, discussões,conjecturas, 301 Desenvolver hábitos de estudo, de rigor e precisão, de ordem e clareza de uso correto de linguagem, de perseverança na obtenção de soluções para os problemas abordados e de críticas e discussões dos resultados obtidos. Adquirir habilidades específicas para medir e comparar medidas, calcular, construir e consultar tabelas. Desenvolver a capacidade de obter, a partir de condições dadas, resultados válidos para situações novas, utilizando o método dedutivo. Reconhecer a inter-relação entre os vários campos da Matemática e a interdisciplinaridade. Correlacionar conteúdos teóricos com a historicidade concernentes aos temas, fazendo a inserção da cultura Afro-brasileira Transpor para a prática docente, o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante, ser um conhecedor desse objeto. Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção e comunicação (uso de calculadoras, computadores, etc.) Desenvolver um conjunto de técnicas e estratégicas a serem aplicadas também em outras áreas do conhecimento. Aplicar com correção e clareza, tanto na linguagem materna como na linguagem matemática a terminologia correta. Correlacionar conteúdos teóricos com a historicidade concernentes aos temas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Para o Ensino Básico, da Rede Pública Estadual, os conteúdos estruturantes são: Números, Operações e Álgebra; Grandezas e Medidas; Geometria; 302 Funções, Trigonometria; Tratamento da Informação. Números, Operações e Álgebra Propõe-se, assim, o estudo dos números, tendo como meta primordial, no campo da aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações concretas relacionadas ao conceito de quantidades. Da mesma forma, sugere-se que o trabalho com as operações: adição, subtração, multiplicação e divisão se dê, principalmente, por meio de situaçõesproblema em que o professor faça correlações com o cotidiano dos alunos, como também estimule os cálculos por estimativas. Ressalta-se a importância de compreender as várias ideias envolvidas numa mesma operação e as relações existentes entre as operações. É necessário enfatizar nessas Diretrizes que a álgebra é um conteúdo que perpassa todos os anos escolares e está diretamente vinculada à aritmética básica, ensinada nos primeiros anos de Ensino Fundamental. Grandezas e Medidas Na Educação Básica, as Grandezas e Medidas devem ser abordadas no contexto dos demais conteúdos matemáticos, configurando-se como conteúdo estruturante que possui fundamental importância, pois favorece o diálogo entre as pessoas, os Estados e as diferentes instituições internacionais. Geometria Na Educação Básica os conhecimentos geométricos não devem ser separados da aritmética e da álgebra, eles devem estar interligados, para favorecer a compreensão do objeto e não reduzir-se às demonstrações geométricas em seus aspectos formais. 303 Funções e trigonometria Na Educação Básica o aluno deve compreender que as funções estão presentes nas diversas áreas do conhecimento para auxiliar o homem em suas atividades, elas devem ser vistas como sendo capazes de provocar mobilidade às explorações matemáticas por conta da sua variabilidade e possibilidade de análise do objeto. Tratamento da Informação O tratamento da informação é um conteúdo estruturante que contribui para o desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos que ocorrem na sociedade e para interpretação de tabelas e gráficos que são usados para apresentar ou descrever informações. História e Cultura afro-brasileira e Africana (Lei 10.639/03) e História e Cutlura Afro Brasileira e Indígena (Lei 11.645/08) Dentro da disciplina de matemática estes conteúdos serão abordados juntamente com o conteúdo estruturante Tratamento de Informação, ou seja, através de gráficos, tabelas, situações-problemas envolvendo dados sobre o negro e o índio, e sua evolução histórica e também trabalho interdisciplinar com outras disciplinas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECIFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Conjuntos Numéricos - Operações Fundamentais - Expressões Numéricas - Sistema de Numeração Decimal - Números Naturais Equações e Inequações - Equação do 1º grau - Sistema de Equação do 1º grau - Equação do 2º grau 304 NUMEROS E ÁLGEBRA - Números Decimais - Números Inteiros - Números Racionais - Números Irracionais - Números Reais - Múltiplos e Divisores - Frações - Notação Científica - Potenciação - Radiciação - Equações Irracionais - Equações Biquadradas - Inequação do 1º grau Medidas de Comprimento - medidas padrão - múltiplos e submúltiplos do metro - comprimento da circunferência - perímetro da circunferência - perímetro de figuras planas - perímetro de polígonos Medidas de ângulos - ângulo reto - ângulo raso - ângulo agudo - ângulo obtuso - ângulos no círculo Medidas de massa - medida padrão - múltiplos e submúltiplos do grama GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de tempo - milênio, século, ano, mês e dia - horas e minutos Medidas de área - medidas convencionais - medidas não-convencionais - área de figuras planas - área do círculo Medidas de volume - múltiplos e submúltiplos do litro - metro cúbico - volume do cubo, paralelepípedo e cilindro FUNÇÕES Função Afim - Noção de função Afim Polinômios - Monômios e Polinômios - Produtos Notáveis - Fatoração Algébrica Proporcionalidade - Razão e Proporção - Escalas - Regra de Três Medidas de velocidade - metro por segundo - quilômetro por hora Medidas de Aceleração - metro por segundo ao quadrado Medidas de Temperatura - Escala Celsius - Escala Faranheit - Escala Kelvin Sistema Monetário - sistema brasileiro e suas relações com os demais sistemas Trigonometria - Relações Métricas no Triângulo Retângulo - Trigonometria no Triângulo Retângulo Função Quadrática - Noção de Função quadrática Geometria Espacial 305 GEOMETRIAS Geometria Plana - Ponto - Retas - O Espaço Bidimensional - Figuras Planas - Circunferência e Círculo - Congruência e Semelhança de Figuras Estatística - Pesquisa Estatística - Gráfico de Barras - Gráfico de Linhas TRATAMENTO - Gráficos de Setores DA - Pictogramas INFORMAÇAO - Média Aritmética - Moda - População e Amostra - O Espaço Tridimensional - Sólidos Geométricos Geometria Analítica - Sistema Cartesiano Geometrias nãoeuclidianas - Noções de Topologia - Introdução a Geometria Fractal - Introdução a Geometria Projetiva Matemática Financeira - Porcentagem - Juros Simples - Juro Composto Noções de análise Combinatória - Princípio fundamental da contagem Noções de Probabilidade - Possibilidades e Chances - Cálculo de Chance - Conceito de Probabilidade CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECIFICOS – ENSINO MÉDIO Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Números Reais - Números Naturais - Números Inteiros - Números Racionais - Números Irracionais - Números Reais NUMEROS E ÁLGEBRA Noções de Números Complexos - forma algébrica - Operações na forma algébrica - Complexos conjugados - Plano de Argand-Gauss - Módulo de um número complexo - Forma trigonométrica Matrizes e Determinantes - Conceito de matrizes - Representação de matrizes - Classificação de matrizes - Igualdade de matrizes - Operações com matrizes - Matriz quadrada - Matriz identidade - Matriz Inversa - Determinante de - Matrizes de 1ª, 2ª e 3ª ordens - Determinante de matriz 306 - Operações na trigonométrica Sistemas Lineares - Equação linear - Sistema de equações lineares - Classificação de sistemas lineares - Sistemas equivalentes - Escalonamento - Regra de Cramer - Discussão de sistema linear Equações e Inequações - Equações e inequações exponenciais - Conceito de logaritmos - Propriedades operatórias dos logaritmos - Mudança de base dos logaritmos - Equações e inequações logarítmicas - conceito de módulo - Módulo de um número - Equações e inequações modulares GRANDEZAS E Medida de Grandezas Vetoriais MEDIDAS - Força - Velocidade de ordem n - Teorema de Laplace - Propriedades dos determinantes Polinomios - Conceito de polinômios - Igualdade de polinômios - Operações com polinômios - Divisão de polinômios por monômio - Teorema do resto - Teorema D'Alambert - Equações polinomiais - Teorema fundamental da Álgebra - Teorema da decomposição - Relações de Girard Trigonometria - Trigonometria no Triângulo Retângulo - Relações trigonométricas Micro e Macro Medidas em um triângulo qualquer - O segundo e seus fracionamentos - Trigonometria na em décimos, centésimos e milésimos circunferência Retângulo de segundo - Medidas de energia - Medidas de Comprimento em ângstorn e mícron - Medidas de informática 307 FUNÇÕES Função Afim - Conceito de função Afim - Domínio e imagem - Coeficiente da função afim - Zero e equação de 1º grau - Crescimento e decrescimento - Estudo do sinal e inequações - Gráfico de uma função afim Função Quadrática - Conceito de Função quadrática - Zeros e equação do 2º grau - Coordenadas do vértice da parábola - Imagem - Construção da parábola - Estudo do sinal e inequações - Gráfico de uma função quadrática Função Polinomial (grau n maior que 2) - Conceito de função - Grau de uma função polinomial - Representação gráfica Função Exponencial - Conceito de função exponencial - Gráfico da função exponencial Função Logarítmica _ Conceito da função logarítmica - Gráfico de uma função logarítmica GEOMETRIAS Geometria Plana - Ponto, Reta e Plano - Paralelismo e Perpendicularismo - O Espaço Bidimensional - Ângulos - Figuras Planas - Polígonos - Círculo e Circunferência - Área de figuras planas - Congruência e Semelhança de Figuras Geometria Espacial - O Espaço Tridimensional - Sólidos Geométricos Função Trigonométrica - Razões trigonométricas - função seno - Função cosseno - Função tangente - Equações trigonométricas - Identidade trigonométrica - Inequação trigonométrica - Transformações trigonométricas - Função periódica - Função trigonométrica inversa Função Modular - Conceito da função modular - Gráfico de uma função modular Progressão Aritmética (PA) - Sequência numérica - Conceito de PA - Termo geral de uma PA - soma dos n termos de uma PA Progressão Geométrica - Conceito de PG - Termo geral de uma PG - Soma dos n termos de uma PG Geometria Analítica - Distância entre dois pontos - Equação da reta - Ângulo entre duas retas - Distância de um ponto a uma reta - Área do triângulo - Equação da circunferência - Distância de um ponto a um plano - Ângulo entre planos - Ângulo entre reta e plano - Secções Cônicas 308 TRATAMENTO DA INFORMAÇAO - Poliedros - Prismas - Pirâmides - Cilindros - Cones - Esferas - Áreas - volume (conceito, parábola, elipse, hipérbole) Análise Combinatória e Binômio de Newton - Princípio fundamental da contagem - Fatorial de um número natural - Arranjo - Permutação - Combinação - Número binomial - Triângulo de Pascal - Fórmula do binômio de Newton - Termo geral do binômio Probabilidade - Experimento aleatório - Espaço amostral - Evento de uma espaço amostral - Probabilidade de um evento em espaço amostral equiprovável - Probabilidade com união ou intersecção de dois eventos - Probabilidade condicional - Eventos independentes - Probabilidade de dois eventos simultâneos Estatística - Coleta de dados - População e amostra - Organização de dados em tabelas - Gráficos estatísticos - Distribuição de frequência - Medidas de posição (média, moda e mediana) - Medidas de dispersão (amplitude e variância) - Medidas de assimetria (assimetria e curtose) Geometrias nãoeuclidianas - Geometria Fractal - Noções de Geometria Elíptica - Noções de Geometria Hiperbólica Matemática Financeira - Porcentagem - Juro Simples - Juro Composto - Descontos Simples OBS: A Lei nº 10.639/03, que trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana e a Lei nº 11.645/08 referente à História e Cultura Afro Brasileira e Indígena serão abordadas dentro dos conteúdo estruturante, tratamento da informação. Metodologia: Os procedimentos metodológicos devem propiciar as articulações entre conteúdos estruturantes, conteúdos específicos e as tendências metodológicas da educação matemática, afim de fundamentar cada vez mais a prática docente, pois as relações de interdependências enriquecem o processo, para que não se esgote 309 todas as possibilidades de realizar com eficácia o processo de ensinar e aprender matemática. − Investigações matemáticas; − Articulando as diferentes tendências; − Resolução de problemas; − Etnomatemática; − Modelagem matemática; − Mídias tecnológicas; − História da matemática. Os procedimentos metodológicos devem estimular o aluno para que pense, raciocine, crie, relacione ideias e tenha autonomia de pensamento. Em lugar de simplesmente imitar, repetir e seguir o que o professor fez e ensinou, o aluno pode e deve fazer Matemática, descobrindo ou redescobrindo por si só uma ideia, uma propriedade, uma maneira diferente de resolver uma questão. Utilizando jogos, quebra-cabeças, problemas curiosos, ajudam o aluno a pensar logicamente, a relacionar ideias e a realizar descobertas. Trabalhar a Matemática por meio de situações-problema próprias da vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução. A situação-problema permite explorar várias estratégias: dramatizar, elaborar um diagrama, elaborar uma tabela organizada ou utilizar o raciocínio combinatório. Abordar o conteúdo significativamente, levando o aluno a sentir que é importante para ele saber aquilo para sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado lhe será útil para entender o mundo em que vive. Valorizar a experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola, detectando os seus conhecimentos prévios para, com base neles, construir novos conhecimentos, contribuindo para uma aprendizagem significativa. O uso de calculadoras e computadores, em uma sociedade voltada à comunicação torna-se natural a serem utilizados como ferramentas para explorar ideias numéricas, regularidades em sequncias, tendências, comprovação de cálculos com “números grandes”, etc. A História da matemática deve ser utilizada como excelente recurso didático. 310 Deve-se comparar a Matemática de diferentes períodos da História ou de diferentes culturas (Etnomatemática) Os conteúdos serão trabalhados de acordo com a Lei nº 10.639/03, que trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana e a Lei nº 11.645/08 referente à História e Cultura Afro Brasileira e Indígena. Dentro da disciplina de matemática, este tema será bordado juntamente com o conteúdo estruturante Tratamento de Informação, ou seja, através de gráficos, tabelas, situações-problema envolvendo dados sobre o negro e sua evolução histórica e também trabalho interdisciplinar, integrado às atividades de Matemática. Avaliação: O educador deve propor por questões que estimulem os alunos a refletirem cada vez mais sobre os seus próprios pensamentos, suas próprias argumentações. Deve fornecer informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno, bem como sua autonomia. Com a avaliação, o educador deve fazer uma verificação de como se comunicar com os alunos priorizando e valorizando a aprendizagem dos educandos. Nesse sentido, a avaliação pode ser feita como instrumento, a partir do qual podemos melhorar o ensino, efetuando novas formas de avaliar quando necessário. Instrumentos de avaliação: Avaliação escrita:Valores menores que 10,0,somatórias,objetivas,subjetivas Avaliação em grupo:Demonstração de trabalhos produzidos pelos alunos,analise da produção grupal,por atuação individual nas atividades. Participação:Produção diária dos alunos nas atividades;oral ou escrita. Trabalho individual e em grupo:Escrito,dobraduras,recortes,colagens e desenhos. Auto-avaliação: contextualizada, questões relacionadas a aplicação de práticas, problemas com significados, acompanhados por desenhos, gráficos, esquemas, etc. Referências Barreto, Benigno e Silva, Cláudio Xavier – Matemática. Aula por aula. 311 Diretrizes curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental e Médio. Giovanni, José Ruy – Matemática completa, volume único, SP FTD 2002. Longen, Adilson – Matemática. Positivo, 2004. Muraro, Antonio – Palavra em ação. Silva, Jorge Daniel e Fernandes, Valter dos Santos – Matemática. Coleção Horizontes. 312 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Química Ensino Médio Apresentação Geral da Disciplina: Necessidades humanas, tais como: comunicação, domínio do fogo e processo de cozimento; desencadearam o desenvolvimento de saberes e práticas ligadas à transformação da matéria e formação de civilizações. Saberes estes não considerados enquanto ciência moderna denominada Química, mas um conjunto de ações e procedimentos que colaboraram como eventos primários. A descoberta do fogo foi um marco a considerar. Daí a extração, produção e o tratamento de metais merecendo destaque em fatos políticos, religiosos e sociais. Com o advindo dos alquimistas, a atual ciência ganhou um caráter ocultista, embora buscassem coisas bem definidas. A Química, enquanto ciência, teve seu berço na Europa, sendo Lavoisier quem definiu o que fica conhecido como Química, com rigor metodológico, ramificações procedimentais: alquimia, boticários, iatroquímica e estudo dos gases. Surgiram novos estudiosos; a indústria desenvolveu-se; o experimentalismo marcou a ciência moderna. Dentre os avanços científicos nas décadas finais do século XX, destacamos: descoberta de novos materiais, engenharia genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis, entre outros, destacando a Química como colaboradora no estabelecimento de uma cultura arraigada no capitalismo, estando presente na sociedade e portanto, na escola. Segundo CHASSOT: “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem 313 construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios”. Então dizermos que o conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é falível e inseparável de processos sociais, políticos e econômicos. O ensino de Química nas décadas de 60 e 70 era tradicional não promovendo o “conceito”, mas a “definição”. Nas diretrizes propõe-se a compreensão e apropriação do conhecimento químico por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química. A experimentação favorece a apropriação do conceito, pois os problematiza. A matematização dos conteúdos pode ser excessiva, bem como a memorização de fórmulas, nomes e tabelas secundarizando e descontextualizando conteúdos, o que cria por parte de alguns, aversão à disciplina. A Química deve colaborar, atuando de forma consciente para modificar o espaço em que vivemos. O ensino da Química será norteado pela construção / reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculado aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais. No currículo escolar busca-se a importância do estudo da história da disciplina objetivando uma seleção de conteúdos estruturantes que identifiquem a disciplina como campo do conhecimento que se constitui historicamente nas relações das diferentes sociedades.Sendo assim a química tem como metas : a Formação de um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual e a; Preparação do educando para a democracia, elevando sua capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que regem o funcionamento da sociedade em determinado período histórico, para então atuar no mundo do trabalho, com a consciência do seu papel de cidadão participativo. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 314 Os conteúdos estruturantes se inter relacionam e o planejamento anual das escolas deve levar em consideração as Diretrizes Curriculares da disciplina e o Projeto Político Pedagógico, tendo a preocupação de articulá-los com a especificidade regional. Tais conteúdos são : → Matéria e sua natureza → Biogeoquímica → Química sintética Matéria e sua natureza Trata da essência da matéria e abre caminho para um melhor entendimento dos Conteúdos Estruturantes. Deve-se abordar a história da Química para a compreensão dos modelos atômicos; isótopos utilizados para fins medicinais; reações de óxido-redução como a formação de ferrugem (visualização de comportamento macroscópico da matéria); diagrama de Linnus Pauling para o entendimento da tabela periódica; tabela considerada como um grande mapa que permite descobertas sobre a matéria e sua natureza; conteúdos ácido-base com o trabalho abrangendo outras teorias e propriedades coligativas devem ser trabalhadas possibilitando ao aluno a construção de conceitos científicos. Biogeoquímica Caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera e historicamente constituem-se a partir de uma sobreposição de biologia, Geologia e Química. É muito importante a abordagem dos temas ligados à agricultura para que o aluno possa intervir positivamente, seja na agricultura familiar ou no seu local de trabalho. Química Sintética 315 A Química sintética tem papel importante, pois com a síntese de novos materiais e o aperfeiçoamento dos já sintetizados alarga horizontes em todas as atividades humanas: desenvolvimento de fertilizantes, fibra óptica, conservantes, produtos farmacêuticos, etc. Além disso, o sucesso econômico de um país não se restringe apenas à fabricação de produtos novos, mas sim à capacidade de aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los. CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS A) Matéria . constituição da matéria; . Estados de agregação; . Natureza elétrica da matéria; . Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...) B) SOLUBILIDADE - Substancia: simples e composta; - Misturas; - Métodos de separação; - Solubilidade; - Concentração; - Forças intermoleculares; - Temperatura e pressão; - Densidade; 316 - Dispersão e suspensão. C) VELOCIDADE DAS REAÇOES • Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); • Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes); • Lei da velocidade das reações químicas; • Inibidores das reações químicas. D) EQUILÍBRIO QUÍMICA . Reações químicas; . Reações químicas reversíveis; . Concentração; .Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de .Deslocamento equilíbrio) de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; ..Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks. E) LIGAÇÃO QUÍMICA - Tabela periódica; 317 . Propriedade dos Materiais; . Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; . Solubilidade e as ligações químicas; . Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; . Ligações de Hidrogênio; . Ligação metálica; . Ligações sigma e pi; . Ligações polares e apolares; . Alotropia. F) TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA → Reações químicas; → Princípios da termodinâmica; → Calorias; → Reações exotérmicas e endotérmicas; → Variação de entalpia; → Equações termoquímicas; → Lei de Hess; → Entropia e energia livre; → Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; → Calorimetria. 318 G) RADIOATIVIDADE . Modelos Atômicos (Rutherford); . Elementos químicos (radioativos); . Tabela Periódica; . Reações Químicas; . Velocidade das reações; . Emissões radioativas; . Leis da radioatividade; . Cinética das reações químicas; . Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear) H) ÓXIDO-REDUÇÃO • Estudos dos metais (tabela periódica, propriedades...); • Ligações metálicas (elétrons semi-livres); • Reações Químicas; • Número de oxidação; • Balanceamento de reações de óxido-redução; • Reações de óxido-redução: Bafômetro de dicromato, fotografia em preto e branco (redução da prata e oxidação do ânion presente); 319 I) GASES • Estados físicos da matéria; • Tabela periódica; • Propriedades dos gases (densidade / difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Misturas gasosas; • Diferença entre gás e vapor; • Leis dos gases. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena Dar-se-á enfoque ao trabalho para a educação das relações étnico-raciais e história bem como cultura afro-brasileira, africana e indígena na escola ao promover atividades questionadoras sobre: composição química do corpo humano; análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos e indígenas; discussões no aspecto nutricional; etc. Educação do Campo A Educação do campo, na disciplina de Química, tem por meta pôr em prática uma política de Educação que respeite a diversidade cultural e as diferentes experiências de educação em desenvolvimento em todas as regiões do país como forma de ampliar a oferta de educação de jovens e adultos e da educação básica 320 nas escolas do campo. A região onde a escola localiza-se é essencialmente agrícola, daí a necessidade do trabalho na disciplina em ampliar o conhecimento passando do senso comum ao científico, fazendo assim a intervenção para que o aluno possa melhorar o meio em que se insere. Metodologia: Propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico aconteça por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento científico. Esta visa dar sentido aos conceitos químicos e para que ela se concretize é vital a importância da experimentação para a realização da atividade pedagógica. Para isso não são necessários materiais laboratoriais de precisão, pois as análises realizadas nas escolas não visam o resultado quantitativo dos experimentos. A utilização de : DVD, TV Pendrive, cartazes, revistas, livros, tabelas, retro projetor, laboratório, filmes, quadro de giz, pesquisas, entre outros, contribuirá para melhor efetivação da aprendizagem. A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim, da significação dos conceitos químicos. Avaliação: Na disciplina de Química a avaliação deve ter caráter formativo e processual, 321 como uma forma de questionamento, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, além de orientar e facilitar a aprendizagem. Esse processo ocorre por meio de interações no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeito a alterações. O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos: leitura e interpretação de textos; produção de textos; leitura e interpretação da tabela periódica; pesquisas bibliográficas;relatórios de aulas em laboratório; apresentação de seminários, etc. A avaliação não deve dicotomizar teoria e prática e considerar as estratégias empregadas pelo aluno na articulação e reflexão dos experimentos com os conceitos químicos. É necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros para os alunos, com direito que têm de acompanhar todo o processo. Bibliografia: Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio Química e Sociedade – PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade. 1 ed. Editora Nova Geração FELTRE, Ricardo. Química. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna. 6ª ed. 2004. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: educando para as relações étnicoraciais / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental – Curitiba: SEED – PR, 2006. - 110 p. (cadernos temáticos) PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Sociologia 322 Ensino Médio Apresentação da Disciplina: A Lei Estadual n° 15.228, de 25/07/2006, que institui a disciplina de Sociologia na Matriz Curricular do Ensino Médio no Estado do Paraná, uma vez dita no art. 36 “dominar os conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado, tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas sociais. Seu objeto de estudo é o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades. O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se e sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma delas com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. É tarefa inadiável da escola e a Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais. Conteúdos Estruturantes e Básicos: Os conteúdos estruturantes de Sociologia são os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudo da Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos 323 processos de construção do social. Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos deles desdobrados, não devem ser pensados e trabalhados de maneira autônoma, como se bastassem a si próprios e nem de forma sequencial como se exigissem obediência incondicional A Sociologia surgiu como a ciência centrada na busca de soluções para os problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista, como a miséria, o desemprego e as consequentes greves e rebeliões. - Processo de Socialização é de importância central na construção do pensamento sociológico, especialmente no contexto escolar, porque não só possibilita ao professor refletir e orientar criticamente sua ação pedagógica, como também possibilita ao aluno de Ensino Médio ter acesso a conhecimentos elaborados de forma rigorosa, complexa e crítica acerca da realidade social na qual está inserido. Possibilitando ao professor e ao aluno, cada um no seu nível de compreensão, uma alteração qualitativa da sua prática social. - As instituições sociais devem ser estudadas em sua constante dinâmica, a qual manifesta-se de forma sempre conflituosa e que muitas vezes aponta para o seu fim. A Instituição Escolar – reflexão sobre a importância e o papel da escola e de seus atores (professores, alunos, funcionários, direção) nas sociedades atuais. A Instituição religiosa – origens e importância do pensamento religioso, reflexão sobre idéias pré-concebidas e sectarismo. A Instituição familiar – origens históricas, diferentes configurações nos diversos lugares sociais e, principalmente a dinâmica das famílias das sociedades contemporâneas. - Cultura e Indústria Cultural – É importante problematizar para o aluno de Ensino Médio o conceito de cultura e suas derivações, para que ele perceba que não existem culturas superiores ou inferiores, mas que temos grupos que são diferentes e que tem uma apropriação distinta de mesmos aspectos de constituição de vida como a família, o trabalho, o lazer, a religião e etc. - Trabalho, Produção e Classes Sociais – O trabalho é a condição de sobrevivência humana. É impossível uma pessoa individualmente retirar da natureza tudo o que necessita para sobreviver, o trabalho mais do que uma utilidade (garantir a 324 existência humana) é também e principalmente uma relação social que pode ser organizado de variadas formas. Tanto pode ser resultado de cooperação, como de confronto e concorrência, pela sobrevivência, entre os homens. - Poder, Política e Ideologia – A ideologia é uma visão de mundo que se mostra verdadeira, mas nem sempre o é, pois varia de acordo com os grupos que estão no poder, com o tipo de sociedade e com os interesses que serão objetivados por esses. O poder e a ideologia que o permeia são exercidos sob a forma de organizações formais como o Estado, mas estão presentes também na sociedade civil e todas as suas relações são políticas. É importante mostrarmos aos alunos do Ensino Médio que o poder e a ideologia que permeiam as relações políticas, podem e devem ser sempre problematizadas. O Estado Moderno – Nas sociedades nacionais, socialistas ou capitalistas, o Estado desempenha seu papel de acordo com a ideologia predominante, se a sociedade for socialista, o Estado deve suprir todas as necessidades da população, não existe iniciativa privada; de outra forma, se a sociedade é capitalista, o Estado é a representação da vontade da população, cobra determinados valores (impostos e taxas) e tem assim a obrigação de nos devolver bens públicos, como saúde, educação, segurança e proteção. - Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais – Na análise da questão dos direitos, deve-se considerar se esses foram sendo inscritos nas leis, lentamente, ou foram sendo conquistados pela pressão dos que não tinham direitos, sejam civis, políticos ou sociais. São os direitos que definem a cidadania, ou seja, a possibilidade de sermos indivíduos atuantes com direitos e deveres. Mas os direitos só se tornam direitos plenos, portanto elementos da cidadania, se forem exercidos no cotidiano das ações das pessoas. Direito na lei, que não é exercido, é apenas um direito formal. A organização e a luta dos grupos sociais estão presentes no âmbito de várias sociedades de vários tempos históricos, no entanto, o conceito de movimentos sociais como entendemos e próprio das sociedades capitalistas, sejam eles urbanos ou rurais. Os movimentos sociais são práticas civis de confronto, que desempenham o papel de criadoras de novas políticas, que acabam por impactar o desenvolvimento desta mesma sociedade, e criar possibilidades de novos projetos 325 sociais. O estudo deste conteúdo estruturante possibilitará aos alunos a compreensão da dinâmica que os cerca, como também a capacidade de inserir-se e participar de movimentos já organizados ou em processo de organização. Conteúdos Estruturantes / Básicos da disciplina CONTEÚDOS ESTRUTURANTES O surgimento da Sociologia Teorias Sociológicas CONTEÚDOS BÁSICOS - Formação e consolidação da Sociedade Capitalista e o desenvolvimento do pensamento e social; Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber; - O desenvolvimento da Sociologia no Brasil. - Processo de Socialização; - Instituições Sociais: familiares, O processo de socialização e as Escolares, Religiosas; instituições sociais - Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc). Cultura e Indústria Cultural Trabalho, Sociais Produção e - Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades; - Diversidade cultural; - Identidade; - Indústria cultural; - Meios de comunicação de massa; - Sociedade de consumo; - Indústria cultural no Brasil e no Paraná; - Questões de gênero; - Cultura afro-brasileira e africana; - Culturas indígenas. - O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades; - Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais; Classes - Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições; - Globalização e Neoliberalismo; 326 - Relações de trabalho; - Trabalho no Brasil e no Paraná. Poder, Política e Ideologia - Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Democracia, autoritarismo, totalitarismo; - Estado no Brasil; - Conceitos de Poder; - Conceitos de Ideologia; - Conceitos de denominação e legitimidade; - As expressões da violência nas sociedades contemporâneas. - Direitos: civis, políticos e sociais; - Direitos Humanos; - Conceito de cidadania; Direito, Cidadania e Movimentos - Movimentos Sociais; Sociais - Movimentos Sociais no Brasil e no Paraná; - A questão ambiental e os movimentos ambientalistas; - A questão das ONG's. Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Escola (Leis 10.639/03 e 11.645/08) Considerando a participação dos Afrodescendentes e de sua cultura, faz-se necessário o estudo e valorização de sua contribuição, na formação da sociedade brasileira. Obs.: História do Paraná, conforme a Lei nº 13.381/2001, estará inclusa na disciplina de Sociologia nos conteúdos básicos. Sugestões de Atividades Discussões e atividades que tenha como foco a criança e o jovem negro, a sua família em diferentes contextos sociais e profissionais para a valorização da diversidade étnica brasileira. Pesquisas e debates sobre o espaço dos afrodescendentes e de sua cultura 327 nos meios de comunicação de massa (em especial e TV). Após debates sobre textos propostos aos alunos, solicitar que produzam textos sobre os temas: - O racismo no Brasil; - O negro e o índio visto como escravo e outros; - Pesquisa relacionada ao negro e mercado do trabalho no país; - Textos complementares que enriquecerão os conhecimentos dos alunos. Metodologia: O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária e em sua diversidade cultural, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses pessoais e profissionais, necessidades materiais, deve se ter em vista as peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que a metodologia utilizada possa responder as necessidades desse grupo social. Conforme sugere a Diretriz, a disciplina deve ser iniciada, a título de introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia, e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os conteúdos específicos. É fundamental a utilização de vários instrumentos metodológicos, sejam eles: exposição, a leitura e esclarecimento do significado e dos conceitos e da lógica dos textos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo, charges, entre outros. Importa que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos de um pensamento crítico e instigante. Todas as metodologias utilizadas devem sempre desenvolver um olhar sociológico, através dos conceitos e teorias dos clássicos da sociologia. São próprios da metologia da disciplina de Sociologia: − Pesquisa; − Simpósios; − Filmes; − Seminários; − Leitura e análises de textos Sociológicos. 328 O livro didático público, ou outro material didático, não esgota ou supre todas as necessidades de ensino de Sociologia. Avaliação: O processo de avaliação no âmbito do ensino da Sociologia, necessita de um tratamento metódico e sistemático, elaborada de forma transparente e coletiva, seus critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina. A apreensão de alguns conceitos básicos, articulado com a prática social: a clareza, capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a coerência na exposição das ideia, oral ou escrita, são critérios possíveis de serem verificados no decorrer do curso. As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas do ensino da disciplina, seja reflexão crítica, nos debates, que acompanham os textos e filmes, enfim várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva a clareza dos objetivos a atingir, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelos alunos. Entendemos que não é só o aluno, mas também professores e a instituição escolar, deve constantemente ser avaliados em suas dimensões práticas e discursivas principalmente em seus princípios políticos com a qualidade e a democracia. Bibliografia: Documentos da SEED – Livro didático público OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia. 24 ed.São Paulo: Ática. Orientações: Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SANTOS, Mário Bispo dos. A Sociologia no Ensino Médio: Condições e perspectivas epistemológicas. PROPOSTA CURRICULAR 329 Disciplina: Concepções Norteadoras da Educação Especial Apresentação da disciplina: A Educação Especial é uma área relativamente nova. Deve-se entender o movimento histórico que definiu a educação especial, como parte integrante do sistema de ensino, em meio as mesmas contradições existentes no contexto geral da educação. Assim observa-se que a expansão quantitativa da educação especial e sua organização como sistema ocorreu a proliferação de escolas especiais, centro de reabilitação, oficinas protegidas de trabalho, salas de recursos, clubes sociais especiais, associações desportivas especiais entre outros segmentos que objetivam oferecer atendimentos específicos ao grupo de pessoas com deficiência. Nesta perspectiva, conclui-se que a disciplina Concepções Norteadoras da Educação Especial, deve incorporar nas práticas da educação especial os avanços teóricometodológico produzidos no âmbito das transformações mais amplas e complexas, considerando a educação especial como modalidade de educação escola, obrigatória e gratuita, ofertada, também, em estabelecimento público de ensino; assim, sendo, faz-se necessário, a conscientização, conhecimento e informação aos futuros docentes, por meio da referida disciplina: - a reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto a interação dos alunos com necessidades educacionais especiais, entre outros conteúdos da área, que propiciarão maior informação e aprendizagem, oportunizando ao futuro docente a aplicação de sua prática pedagógica, e apontando novos caminhos para essa modalidade de ensino, reafirmando a perspectiva progressiva ligado à educação escolar e ao ensino público. Dado a importância da disciplina objetiva-se a: − Analisar as questões conceituais, referentes aos aspectos: filosóficos, históricos, ético-políticos e legais da educação especial; − Refletir sobre a visão histórica da educação especial até os dias atuais; − Oportunizar aos educandos condições de aprofundar os conhecimentos em todas as áreas da educação especial; 330 − Reconhecer os diferentes tipos de organização de serviços educacionais na área de educação especial; − Conscientização da Prevenção e causas de deficiência; − Propiciar reflexões que favoreçam a formação integral do educando reflexivo, ativo e responsável no que se refere às relações étnico-racial, considerando também as pessoas com necessidades educacionais especiais, tendo em vista a construção de um mundo mais justo. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina 1) Causas de Deficiências − Genéticas e congênitas − Infecciosas − Mecânicas − Físicas − Tóxicas − Desnutrição 2) Prevenção de Deficiências − Prevenção primária (pré-natal) − Prevenção secundária (perinatal) − Prevenção Terciária (pós-natal) − Prevenção pós-natas: “Índice de APGAR” “Teste do Pezinho” 3) Formas de Atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino − Escola Especial 331 − Classe Especial − Sala de Recursos − Professor Itinerante − Classe Hospitalar − Atendimento Domiciliar − Centro Integrado de Educação Especial − Sala de Atendimento Essencial 4) Áreas de Deficiências a) Deficiência auditiva − Conhecendo o aluno portador de deficiência auditiva − Educação Bilíngue para surdos: desafios à inclusão − A importância da língua de sinais para o desenvolvimento e aprendizagem de crianças surdas b) Deficiência Física − Monoplegia; hemiplegia; paraplegia; tetraplegia e amputações Classificação pelo tipo de comprometimento motor: − Espasticidade − Atetose − Ataxia − Tremor − Rigidez − Epilepsia c) Deficiência visual 332 − Breve histórico: Louis Braille e o Sistema Braille − Tipos de deficiência visual: total, parcial e reduzida − Sinais e sintomas que poderão indicar alteração visual − Procedimento e concepção de educação − Estratégicas para a aprendizagem do aluno cego ou com baixa visão d) Condutas típicas − Critérios de definição dos distúrbios de condutas e) Altas habilidades e superdotados Tipos de alunos com altas habilidades − Capacidade intelectual geral − Aptidão acadêmica específica − Talento essencial para artes − Capacidade de liderança − Capacidade psicomotora − Pensamento criativo ou produtivo Tipos de atendimento − Programas especiais − Professores especializados − Salas de recursos 5) Ações educativas de combate ao racismo e discriminação Metodologia: 333 Considerando o educando como ser global, onde o afetivo, o cognitivo, o social e o simbólico estão integrados, levando-os a sentir e agir inteirando com o meio familiar, social e escolar, propiciando situações de ensino-aprendizagem que envolvam a troca de experiências, os significados, os conhecimentos, as informações, as ideias relacionadas aos conteúdos apresentados de maneira clara e precisa, gerando atividades coletivas e cooperativas, permitindo ao educando vivenciar múltiplas relações com a realidade social, familiar e escolar, não deixando de conscientizar através da diversidade de segmentos apropriados aos conteúdos; trabalhar a importância e os direitos das pessoas com necessidades educacionais especiais e das relações étnico-raciais, a cultura afro-brasileira e a cultura indígena. Utilizarei de várias estratégias como: − Textos informativos (área da educação especial) − Filmes (área da educação especial) − Apresentação da máquina do Braille − Apresentação do Sorobã − Retro-projetor − TV Pendrive − Apostila (grupo de estudos da Educação Especial) − Boletim (um salto para o futuro) − Pesquisas (internet) e outros que se façam necessário para o ensinoaprendizagem Avaliação: A avaliação vai muito além da constatação do que o educando já domina e é fornecedora de subsídios, para que se possa intervir no processo de ampliação do grau de conhecimento. 334 Será avaliado os avanços conquistados pelo educando, bem como, as dificuldades que ainda possa encontrar, retomando o conteúdo ainda não apropriado e recuperando-os, sabendo que o erra do aluno é fruto de reflexão, assim, a avaliação será diagnóstica, contínua, permanente e cumulativa, sendo avaliado durante todo o processo de ensino, por meio da observação e participação nas: − Aulas expositivas − Estudo dirigido − Painel aberto − Atividades coletivas − Atividades individuais − Estudos de textos e outros que se fizerem necessário para a intervenção durante a avaliação Referências: Subsídios para a organização de serviços da educação especial – MEC/DEE, 1994. Coletivo de autores, entendendo a baixa visão: orientação aos professores. Brasília, 2000. GARRIDO LANDIVAR, Jesus et al: Adptaciones Curriculares, Guia para los Professores. Madrid: Editorial CEPES, 2002 IESDE Apostila lógica Boletim (um salto para o futuro) PROPOSTA CURRICULAR 335 Disciplina: Prática de Formação Apresentação da Disciplina: A Prática de Formação do Curso de Formação Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio na modalidade Normal Integrado, devem vivenciar possibilidades para que os alunos qualifiquem sua Formação Docente. As temáticas em cada série irá ganhando sentidos ao longo do tempo de amadurecimento dos alunos, proporcionando aos mesmos o entendimento do que é o trabalho docente. A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/90 do CEE) que integra o curso como um todo. Os objetivos da Prática de Formação são: Possibilitar o aprofundamento do que é o trabalho nas creches, educação infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental; Ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do trabalho do professor regente e perceber as especificidades do ofício de professor diante das diferentes demandas sociais e políticas; Responder a questões relacionadas ao manejo de classe, a utilização de recursos didáticos, aos conteúdos científicos a serem desenvolvidos com os alunos em cada etapa, as metodologias adequadas a cada área do conhecimento e ao acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno. O conhecimento desta disciplina é muito importante porque faz o aluno compreender e refletir sobre a realidade do trabalho docente, com o intuito de propiciar autonomia intelectual e o desenvolvimento de habilidades relativas a docência. CONTEÚDO ESTRUTURANTE / CONTEÚDO BÁSICOS DA DISCIPLINA 336 1ª Série: Sentidos e significados do trabalho do professor / educador (observação do trabalho pelos alunos nas creches, educação infantil e séries iniciais. Textos de acordo com a temática Produção textual: resenhas, projetos, relatórios, filmes... Ação pedagogia: pesquisa do espaço físico, pesquisa de campo, entrevista, palestras, seminários... Atividades extra-classe 2ª Série: A pluralidade cultural, as diversidades, desigualdades e a educação. - Textos de acordo com a temática - Produção textual - Filme – resenha - Visita e observação em entidades e escolas regulares de acordo com a temática - Relatórios das observações - Atividades extra-classe: projetos, teatro, dança, brincadeira, passeio 3ª Série Condicionantes da Infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil → Textos de acordo com a temática → Produção e interpretação textual → Pesquisas e discussões sobre a Prática Pedagógica → Elaboração de Planos de materiais didáticos 337 → Intervenção na Educação Infantil → Projetos e oficinas de brinquedos, músicas e contações de histórias, teatro 4ª Série 6 Textos de acordo com a temática 7 Leituras e discussões sobre a Prática Pedagógica 8 Observação e participação nos anos iniciais do Ensino Fundamental 9 Elaboração de Planos de aula e materiais didáticos 10 Intervenção nos anos iniciais do Ensino Fundamental 11 Projetos Todas as séries trabalharão a importância das relações étnicas raciais, a cultura afro-brasileira, a cultura indígena e Paraná Alfabetizado. Metodologia: A ação docente é onde os futuros professores poderão contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas aulas, isto é , deve garantir que eles vivifiquem os conteúdos aprendidos no curso, através das práticas pedagógicas; a relação entre o saber, a socialização do saber, a escolarização de qualidade e as possibilidades de superação das desigualdades sociais deverá ser explorada do ponto de vista científico e da prática educativa social. A metodologia será também através de: → Compreensão e interpretação de textos; → Participação e apresentação dos projetos e oficinas; → Relatórios e desempenho da ação docente; → Simulação de aulas; 338 → Planos de aulas; → Pasta de Estágio. Avaliação: A avaliação da disciplina terá caráter integrador, no sentido de estar presente em todo o processo da prática. A avaliação é um ato pedagógico e investigativo, pois é desta forma que possibilitará analisar os progressos ou os aspectos que necessitam de orientações para continuar o processo de construção. A avaliação é parte integrante da prática educativa, portanto é uma prática social. Referências: Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes Apostila Prática de Formação Mestre em Educação. Claudia Mara de Almeida. PROPOSTA CURRICULAR 339 Disciplina: Fundamentos Filosóficos da Educação Apresentação da disciplina: Existe diversas maneiras pelas quais o homem pode entrar em contato com o mundo que o cerca. Essas maneiras variam conforme as circunstâncias e necessidades, bem como dependem do tipo de cultura em que ele se acha inserido. Uma das principais características que distingue o ser humano das outras espécies animais é a capacidade de pensar, de refletir, de criar coisas novas a partir de experiências passadas. É necessário oportunizar aos educandos um estudo reflexivo sobre a educação no passado, sua finalidade, seus conteúdos, sua organização para que possa contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento de um sistema educacional mais voltado para a realização humana. Os conteúdos trabalhados em Fundamentos Filosóficos da Educação concilia a reflexão filosófica sobre os problemas educacionais que enfrentamos na atualidade com o estudo de ideias e fatos educacionais do passado. Promover uma compreensão filosófica da realidade na qual estamos inseridos especialmente no desenvolvimento específico de pensar de cada um; Permitir o confronto de ideias dos principais pensadores da filosofia da educação moderna e contemporânea; Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente, e mudando de posição face a argumentos mais consistentes? Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos I – Introdução à Filosofia − A essência da Filosofia − Exigência da Filosofia 340 II – Filosofia e Filosofia da Educação − A preocupação com o conhecimentos − O conhecimento e os primeiros filósofos − Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento − Locke e o papel da experiência na produção do conhecimento III – Introdução à Filosofia da Educação reflexão com base nas categorias de: − Totalidade − Historicidade − Dialética Principais pensadores da Educação Moderna e Contemporânea: Comenius (1592 – 1670) e Herbart (1776 – 1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem IV – Oposição à pedagogia da essência − Rousseau (1712 – 1831) Pedagogia centrada no desenvolvimento da criança − Pestalozzi (1749 – 1831) − Decroly (1871 – 1932) V – O Pragmatismo − A concepção histórico-crítica da educação 341 − Dewey (1859 – 1952) − Marx e Gramsci VI – Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Africana na Escola − Escola − Racismo − Cotas − Mercado de trabalho, etc... Metodologia: É necessária uma metodologia de participação ativa, fazendo com que o aluno desenvolva o pensamento crítica, exercitando sua consciência, apresentando de forma de reflexão para promover sistematicamente, condições indispensáveis para a transformação da cidadania plena. Utilizaremos de várias estratégias como: debates, palestra, pesquisa, etc. Avaliação: A avaliação deverá tomar como referencial a elaboração escrita do aluno, a respeito do que foi apropriado por ele de modo reflexivo, a partir de pesquisas, leituras, discussões em grupos, debates, tomando posição defendendo-a argumentativamente e mudar de posição em face de argumentos mais consistentes Filosofia de música, frase Jornal Debates Pesquisas 342 Referências: CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. LUCKESI. C. C. Filosofia da Educação. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. PILLETI Nelson; Claudino. Filosofia e História da Educação. Nobel – Sistema de Ensino PROPOSTA CURRICULAR 343 Disciplina: Fundamentos Históricos da Educação Apresentação da disciplina: A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação na 1ª série no curso de Formação de Docentes é trabalhada 2 h/a semanais. É necessário a abordagem de que o homem é um ser histórico, pois tudo aquilo que constrói e pensa, ele muda no tempo e a cada nova situação ocorrem outros pensamentos e se adquirem novos valores. Como afirma Vygotsky que as características tipicamente humanas não estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são mero resultado das pressões do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem com seu meio sociocultural. Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender as suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo.” É a educação que vai se encarregar de manter viva na memória de um povo os saberes até então acumulados e mantê-los vivos, para que as próximas gerações, com base em tais conhecimentos, possam produzir outros. − Construir a identidade social, individual, enquanto agente da prática pedagógica. − Reconhecer o papel da profissional de educação como sujeito da produção histórica. − Localizar os momentos históricos em seu processo de sucessão articulando-os com as tendências pedagógicas. − Aprender o tempo histórico como construção cultural. − Estabelecer relações entre as transformações ocorridas no processo histórico e as legislações educacionais. − Comparar problemáticas atuais e de outros tempos. − Conhecer a discriminação, exclusão social nos vários tempos históricos e conscientizar-se sobre as consequências do preconceito. 344 Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplinas I – Concepções da História − Conceitos de história e historiografia II – A História da Educação − Recorte e metodologia III – O homem ideal das civilizações orientais (o homem místico) − Índia − China − Babilônia − Egito IV – Educação Clássica: Grécia e Roma − O homem integral − O homem humanista − Sócrates, Platão e Aristóteles − Cícero, Sênica e Quintiliano V – Educação medieval (O homem de fé) − A Escola Carolíngia − A Patrística e a Escolástica − Santo Tomás de Aquino e a Companhia de Jesus 345 − As universidades VI – Renascimento e Educação Humanista − Valorização do homem − Humanismo, Naturalismo e Otimismo − Comparação da Idade Média com o Renascimento entre o Período Medieval e o Renascimento VII – O homem ideal do Período Moderno (O homem da razão e da ciência) − Capitalismo, mercantilismo, sistema bancário, sistema doméstico de produção, companhias regulamentadas, sociedades por ações, moeda padrão − A educação jesuítica – O Concílio de Trento, a fundação da Companhia de Jesus e o Tribunal da Santa Inquisição − Educação Absolutista − A educação no Brasil nos séculos XVII, XVIII e XIX – Pedagogia tradicional, da Escola Nova, Tecnicismo − O homem ideal do iluminismo – Adam Smith, Rousseau, Voltaire, Montesquieu − O homem do povo: Emanuel Kant, augusto Comte, Hegel, Karl Marx XVIII – A educação do séc. XX (Pluralidade de imagem) − Escola Nova − A educação nas escolas socialistas − Pragmatismo − A escola Progressista − Teorias crítco-reprodutivistas − Escola Socialista 346 − O Brasil no séc. XX – Educação na Primeira e Segunda República, Estado Novo e Nova República IX – História e Cultura Afro-brasileira − História e Cultura Afro-Brasileira – determinações Metodologia: A metodologia utilizada para o ensino aprendizagem da educação está pautada na construção do conhecimento dos alunos em relação ao objeto de estudo. Para que o educando construa esse conhecimento é preciso possibilitar imprescindivelmente o diálogo / debate, onde o educando tenha oportunidade para expressar seus pensamentos e opinar sobre os diferentes assuntos / temas. Possibilitaremos ao educando uma metodologia dinâmica em sala de aula, estimulando a participação, mobilizando interesses e proporcionando a busca do conhecimento como construção como história de seu ser. Utilizaremos de várias estratégias tais como: debate, palestra, grupo de estudo, seminário, painel aberto e integrado, pesquisa, aula expositiva, etc... Avaliação: A avaliação será diagnóstica, podendo informar ao educando o saber dominado pelo educando. Esta avaliação tem função de acompanhar o processo de ensino. Para chegar a esta concepção de avaliação é preciso que o educador tenha como objetivo o que quer e onde chegar. Esta abordagem de avaliação, onde o educando é construtor de seu conhecimento como sujeito do processo ensino/aprendizagem, é fundamental que a avaliação tenha caráter acumulativo, somativo e qualificativo, e esse processo seja contínuo, usando a favor da aprendizagem do educando e como instrumento regulador do trabalho do educador. Para isso faremos a utilização de material de 347 apoio e da própria escola como: − vídeos − TV – filmes − Aula expositiva dialogada − Tarefas orientadas − Estudo dirigido − Mini-aulas − Apresentações: danças, teatro, etc Referências: Revistas como: Nova Escola / Pátio ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. Libânio, José Carlos Tendências Pedagógicas na Prática Escolar Caderno de informações – cultura afro Apostila IESDE Brasil S.A. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes Diretrizes Curriculares Estaduais PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil 348 Apresentação da disciplina: A disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil é ministrada na 2ª série do curso de Formação de Docentes. É necessária porque responde ao direito da criança a Educação, como está firmado na LDB – 9394/96 que consta a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica, passando portanto a integrar os sistemas de ensino, constituindo um espaço educativo de qualidade às crianças de 0 a 6 anos. A referida disciplina proporciona momentos norteadores de diferentes situações educativas, para promover o aprendizado dos educando. Esses momentos envolvem: Princípios éticos da autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito; Princípios Políticos de direitos e deveres de cidadania e do respeito à Ordem Democrática; Princípios estéticos. Diante disso nossos alunos tomarão conhecimentos da legislação e da história da disciplina e como preparar a socialização das crianças, para que aprendam a interagir com os adultos, com as próprias crianças e com diferenças. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da Disciplina 2ª série • O contexto atual da Educação Infantil • Concepções de Infância • Contribuição da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia − Percursores da Educação Infantil • Infância e sociedade, Infância e cultura (A instituição e o projeto educativo) − Condições externas e internas 349 • Ambiente institucional e formação do coletivo − Espaço para a formação continuada − Espaço físico e recursos materiais • Critérios para a formação de grupos de crianças − Organização do tempo − Ambiente de cuidados − Parceria com as famílias − Respeito aos vários tipos de estruturas familiares: culturas, valores, crenças, etc • Inclusão do conhecimento familiar no trabalho educativo • História do atendimento à criança brasileira • A política de educação pré-escolar no Brasil • Perspectiva histórica do profissional da Educação Infantil no Brasil XXXI. Perfil profissional XXXII. A formação do educador infantil • História e cultura afro-brasileira Metodologia: A metodologia visa promover a formação de professores para a Educação Infantil, desenvolvendo o pensar crítico sobre a disciplina, tendo consciência de que as crianças produzem cultura e são nela produzida. Que os futuros professores produzam conhecimentos e pensem a sua prática não esquecendo que deve levar em conta as diversas linguagens e produções artísticas-culturais. Avaliação: 350 A avaliação será feita buscando superar obstáculos e desenvolver o auto conhecimento sendo o aluno sujeito do processo ensino/aprendizagem. A avaliação terá caráter contínuo e qualificado, usando sempre a favor da aprendizagem do educando: Aula expositiva dialogada Debate em equipe Painel aberto Estudo de textos Exibição de vídeos Palestras Pesquisas Apresentações em forma de dança, teatro... Referências: Referencial Curricular Nacional Cadernos temáticos Orientações para implementar a avaliação pedagógica na Educação Infantil Proposta Pedagógica Curricular PROPOSTA CURRICULAR 351 Disciplina: Fundamentos Psicológicos da Educação Apresentação da disciplina: Para que o processo da aprendizagem seja satisfatório, faz-se necessário levarmos em consideração as experiências de vida dos alunos, suas características psicológicas, e ainda, socioculturais que o transformam nem ser individual único, um ser qualitativamente diferente dos outros, tanto pela sua capacidade de assimilação, quanto pela apropriação das suas experiências acumuladas no discurso da história social e ainda, na história de cada um. Quanto mais conhecimentos os alunos do Curso formação de Docentes tiverem sobre a educação, desenvolvimento ou aprendizagem maiores serão as chances de melhoria das práticas pedagógicas e atuação em sala de aula, tendo consciência da importância de nossas ações e acreditando que a educação e o ensino não devem esperar apenas pela maturação das funções psíquicas, mas estimular e promover o desenvolvimento numa visão consciente do mundo. − Identificar a Psicologia como ciência do comportamento e seu processo histórico; − Relacionar a Psicologia entre outras ciências; − Conhecer os métodos utilizados em Psicologia; − Identificar corretamente os condicionamentos, clássico e operante. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina 1ª série 01 – Introdução ao estudo da Psicologia − Relação da Psicologia com outras ciências − Psicologia e seus métodos − Psicologia – divisão 352 • geral • especial ou experimental • aplicada 02 – Escolas Psicológicas − Gestalt (Roller e Kafker) − Psicanálise (Freud) − Behaviorismo (Watson) − Reflexológicas (Pavlov) 03 – Desenvolvimento Humano e Aprendizagem − Etapa da aprendizagem − Insight e aprendizagem − A Psicologia do Desenvolvimento − Crescimento e desenvolvimento − A concepção ambientalista − A concepção Interacionista − Jean Piaget − J. S. Vigotsky − Wallon (teoria) 04 – Desenvolvimento e linguagem − Desenvolvimento, fatores internos e externos − Princípios do desenvolvimento − Linguagem do pensamento 353 − A inteligência − Inteligências múltiplas − Distúrbios da linguagem − Interação social − A importância da aprendizagem − Dificuldades de aprendizagem − A vida escolar 05 – Relações Étnicas e História e Cultura Afro-brasileira no Brasil − Racismo − Pesquisa relacionada à cultura do negro Metodologia: A Psicologia da Educação poderá aumentar o conhecimento do aluno como pessoa, possibilitando uma vivência escolar propiciadora de participações para o exercício da cidadania. A utilização de trabalhos em grupos, estudos de textos, debates, aulas práticas despertando a conquista da autonomia e levando o aluno a questionar as condutas e valores do grupo, a si próprio, o professor como mediador estimulará os seus alunos a explicar as suas posições e ações atribuindo-lhes um significado. Avaliação: A avaliação será concebida como um processo contínuo e parte integrante do trabalho educativo participativo onde o aluno envolvido não só julgará a prática pedagógica nos seus diversos níveis como também buscar criticamente, alternativas para o enriquecimento de sua prática superando os problemas enfrentados, com diversificação dos recursos utilizados. 354 − Aula expositiva − Trabalho em grupo − Pesquisa − Debates − Análise de filmes (vídeo) − Exercícios em sala − Rádio (música) Referências: PILLET, Nelson. Psicologia Educacional DORIN, Lannoy. Psicologia do Desenvolvimento PAUSI, Mario. Estudo dirigido de Psicologia PROPOSTA CURRICULAR 355 Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação Apresentação da disciplina: O estudo da Sociologia da Educação pode capacitar o indivíduo, especialmente o aluno, a compreender a realidade social em que vive e participar ativamente de sua transformação, partindo desse conceito, pode-se perceber como o campo de estudos da sociologia da educação pode ser amplo e diversificado. É importante ressaltar que os primeiros teóricos da Sociologia, analisavam os problemas educacionais, o que não impediu de perceber a ligação entre o sistema escolar e o restante da sociedade. A escola surge como instituição que terá como uma de suas funções “preparar” o indivíduo para a vida em sociedade, além de desenvolver suas potencialidades e capacidades. A presença da disciplina de Sociologia da Educação no currículo está intimamente ligada à democratização do acesso ao conhecimento científico com vistas ao incremento da discussão consciente, racional e bem fundamentada do educador na realidade social. Promover uma compreensão social da realidade na qual estamos inseridos especialmente pelo desenvolvimento do modo científico de pensar de cada um; Oportunizar ao educando na medida em que lhe permitir uma análise mais acurada da realidade que o cerca e na qual está inserida; Permitir o confronto de diferentes perspectivas e que é por excelência o que faz a sociologia; Contribuir para o pensamento crítico ao lado de outras disciplinas promovendo o contato do educando com sua realidade; Desenvolver o gerenciamento competitividade no mercado global. da informação para que possa ter 356 Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina I – A sociologia e a educação − A sociologia da educação e alguns conceitos básicos − A socialização e seus agentes II – As relações entre saber e poder − A educação e o funcionalismo de Émile Durkheim − A pedagogia e a vida moral III – A educação como fato social com as características − Coerção − Generalidade − Exterioridade − Indivíduo e consciência coletiva IV – A educação como grupo social e como instituição − Formas de transmissão − Objetivos da educação V – Perspectivas da educação no Brasil − A questão da diversidade cultural − A democratização da educação VI – a educação republicana de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social − Fernando de Azevedo 357 − Lourenço Filho VII – Relações Etnicas Raciais e Histórica e Cultura Afro-brasileira e Africana no brasil − Racismo − Pesquisa relacionada ao negro no mercado de trabalho, cotas, etc Metodologia: Dinâmica reflexiva para envolver o grupo e contextualizar o assunto a ser trabalhado. Apresentação dos conteúdos, debates. Textos diversificados referentes ao conteúdo trabalhado. Avaliação: A avaliação tem como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar o processo educativo como um todo, será de forma sistemática e terá como objetivo principal a melhoria da ação educativa. Leitura e reflexão dos assuntos abordados, Pesquisa, Internet, Aparelho de som, livros, revistas Referências: VIEIRA, Evaldo. Sociologia da educação: reproduzir e transformar. MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. OLIVEIRA, Pérsio, Santos. Introdução à Sociologia IESDE – Sistema de Ensino PROPOSTA CURRICULAR 358 Disciplina: Literatura Infantil Apresentação da disciplina: Tendo em vista despertar no aluno a consciência da importância do ato de ler juntamente com o vislumbre do mundo maravilhosos das histórias, contos, lendas e fábulas, auxiliando assim seu processo de maturação através da valorização do imaginário próprio da infância. − Proporcionar ao aluno uma reorganização das percepções de mundo; − Estimular a consciência crítica na criança; − Auxiliar a criança em seu processo de maturação através da valorização do imaginário próprio da infância; − Despertar na criança o gosto pela leitura; − Conscientização da importância da Literatura Infantil como fonte de transmissão de conhecimentos, ensinamentos e conceitos morais. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina 3ª série I – Contexto histórico da Literatura Infanto-Juvenil − História e características da Literatura Infanto Juvenil − A função da Literatura Infantil − A importância da Literatura Infantil para a aquisição da linguagem oral e escrita − A Literatura Infantil para a criança de 0 a 6 anos II – A primeira leitura: − A Literatura Infantil um objeto novo 359 − A formação do leitor − Clássicos Infantis − Adaptações e criações III – Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem: − A hora do conto dando ênfase a cultura negra − A Literatura Infantil na escola − O dia-a-dia do professor IV – Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas − O conhecimento da literatura através da construção e adaptações de livros e histórias infantis Metodologia: O processo de aprendizagem se dará através de: XII. Aulas expositivas XIII. Trabalhos em grupo XIV. Debates XV. Teatros XVI. Textos XVII. Quadro de giz e seus acessórios XVIII. Caderno para registro de conteúdos XIX. Internet XX. Aparelho de som XXI. Livros e revistas 360 Avaliação: A avaliação se dará através de um processo contínuo e significativo que proporcione conhecimento de situações de aprendizagem e referências para se formar juízo de valor, de modo a indicar o que se deve fazer para a prosseguimento e o progresso da ação educativa, através de: − Debates − Pesquisas − Teatros − Aulas práticas Referências: Literatura Infantil na escola: Regina Ziberman. Módulo 4 curso Normal a Distância Textos da internet Revista Escola PROPOSTA CURRICULAR 361 Disciplina: Metodologia do Ensino da Arte Apresentação da disciplina: A arte se define como uma criação do homem com valores estéticos que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura. O ser humano já deixava sua marca nas pedras e cavernas desde a pré-história, fazendo assim o registro da história do mundo. Além de situar historicamente a produção artística, compreendendo-a no contexto que está inserida, é preciso destacar as razões que nos leva a estudá-las. A educação é a transformação do sujeito crítico e criativo com base na sua vivência com o mundo. Como podemos falar em aluno x mundo, sem pensar no desenvolvimento da Arte. Os educadores de Arte acreditam que o ensino só é completo quando são desenvolvidos conteúdos e habilidades. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394), precisamos unir os eixos articuladores, permitindo-nos a expressividade de ideias, informações e sentimentos, em que o processo de ensino e aprendizagem poderá envolver todas as disciplinas, possibilitando a cada um apreciar, analisar, compreender, criticar e criar, levando a perceber o quanto a arte é essencial no seu cotidiano e no desenvolvimento da humanidade. Por intermédio da arte, podemos estabelecer um diálogo sensitivo entre o homem e o mundo atual que o cerca, podendo tornar-se um ser muito mais crítico e eficiente em suas decisões e posturas. Quando dizemos que Arte é cultura afirmamos que ela é conhecimento que todos nós necessitamos, onde arte é um saber para poucos “dotados”. Com isso temos por objetivo: − Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e coletiva. 362 − Interagir com os materiais, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fluir produções artísticas. − Observar as relações entre o homem e a realidade Justificativa: O ensino da metodologia da arte, amplia os conhecimentos e experiências do aluno e o aproxima das diversas representações artísticas do universos cultural constituído pela humanidade. Com isso a metodologia da arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a finalidade da educação, onde os futuros professores adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico. Trazendo para os alunos a realidade de sala de aula e o conhecimento das teorias criticas de Arte e de educação, com os interesses e curiosidades, exercitando a discussão, indagando, argumentando arte de modo sensível pensando na criança dentro da sala de aula. Aproximar os alunos do universo artístico, da própria sala de aula, explorando os conteúdos. Criar formas singulares de pensamentos, aprender e expandir suas potencialidades criativas. Propiciar um novo contato com a cultura africana através de contextos sociais, para uma valorização da diversidade étnica brasileira. Conteúdos • Concepção dos aspectos históricos da arte − Concepção da arte − Definição tradicional de arte 363 − O significado da arte na educação XVIII. A mobilização da arte na educação XIX. A educação escolar em arte tem uma história Estudo das tendências pedagógicas Escola Tradicional Escola Nova Escola Tecnicista • Dimensões da arte A importância da criatividade Desenvolvendo a criatividade • As linguagens da arte A linguagem da arte na sociedade A linguagem plástica • Os elementos das artes plásticas O ponto A linha A cor A forma • A linguagem musical Como integrar a música na educação A importância da música nas relações humanas A música – linguagem universal • A linguagem cênica O teatro japonês 364 Elementos básicos da linguagem cênica Gêneros teatrais Formas e expressões humanas • A linguagem da dança • Cultura afro-descendente na dança • A criança conhecendo a arte A expressividade infantil Percepção, imaginação e fantasia nas aulas de artes Em busca da representação artística • O jogo e a brincadeira nas aulas de arte • Encaminhamentos para organizar a prática educativa escolar em arte com criança • Metodologia da educação escolar em arte • A formação artística e estética de crianças na escolarização • Atividade de estágio – teoria • Avaliação de Arte Metodologia: A metodologia do Ensino da Arte preocupa-se em orientar-se no sentido de transmitirem aos alunos de uma maneira eficiente do ensino de arte, a mobilizar reflexões, discussões, pesquisas na área artística. Trabalhando as vivencias artísticas e estéticas no campo das artes visuais, música, dança e artes cênicas, onde são também essenciais tanto para a vida pessoal como exercício de sua profissão. Para a compreensão da metodologia do Ensino da Arte vinculando a teoria e 365 a prática, possibilitando ao educando uma metodologia dinâmica em sala de aula estimulando a participação. Desenvolver a criatividade para o desenvolvimento dos exercícios e leitura, adquirindo uma linguagem própria pelo movimento expressando-se livremente, e desenvolver o senso crítico e perceptivo. A leitura é a base do ponto de partida dos conteúdos de “artes”, devendo incluir percepção da função e do significado de tudo. A arte tende a se preocupar em orientar-se no sentido de transmitirem aos alunos de maneira eficiente no ensino da arte, mobilizar reflexões, discussões, criatividade, expressividade, pesquisas nas áreas artísticas. Trabalhando as vivências artísticas e estéticas no campo das artes visuais, músicas, artes cênicas e dança, onde tem importância na vida cotidiana do indivíduo. O trabalho em sala de aula deve mostrar como o aluno irá vivenciar as aulas, como deverá ser trabalhada nas séries iniciais, como ele poderá ministrar as suas aulas, seus conhecimentos Avaliação: A avaliação terá caráter diagnóstico podendo informar ao educador o saber dominado pelo educando. A avaliação tem função de acompanhar o processo de aprendizagem e a reorganização do processo de ensino. Para chegar a esta concepção de avaliação, é preciso que o educador tenha como objetivo que quer chegar. Esta abordagem de avaliação, onde o educando é construtor de seu conhecimento como sujeito do processo de ensino/aprendizagem do educando e como instrumento regulador, utilizando dentro das avaliações. Materiais de apoio Recursos audio visuais 366 Materiais artísticos Referências: FERRAZ, Maria Heloísa C. De I. - Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1995. IESDE Brasil S.A., curso Normal 2004, Módulo IV PROPOSTA CURRICULAR 367 Disciplina: Metodologia do Ensino de Ciências Apresentação da disciplina: A disciplina da Metodologia do Ensino de Ciências na 4ª série no curso de Formação de Docentes é suporte para que os educandos trabalhem também no estágio. São trabalhadas 2 h/a semanais, distribuídas em aulas teóricas e práticas para melhor assimilação dos conteúdos e aplicação dos mesmos. A ciência não existe sem observação – experimentação e que enriqueceremos nossas aulas com recursos em que o educando utilizará na sua prática pedagógica, desenvolvendo seu raciocínio, conduzindo as descobertas científicas e soluções de problemas. − Reconhecer os aspectos da ciência e da tecnologia que interferem nas relações humanas (Biologia, Química, Física). − Discutir a necessidade de se obter conhecimento e formação em Ciências. − Conhecer as etapas do método científico como base para o aprendizado das ciências naturais. − Desenvolver habilidades no nosso aluno para que ele procure capacitar a criança a dispor das condições de explicar o meio junto de si e saber como atuar nesse meio, entendendo os fenômenos e mudanças. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos das disciplinas: I – Aprendizagem integrada de Ciências como atividade científica no aprendizado da: Biologia, Química e Física. − O papel do cientista no desenvolvimento da ciência − Etapas do método científico − O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de Ciências. 368 II – Conceituação e fundamentação em Ciências − Princípios que norteiam o ensino − Ciências e tecnologia III – O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de Ciências − Inserção do livro didático no ensino de Ciências − Programa de Ciências: conteúdos específicos das séries iniciais do Ensino Fundamental IV – Formação de conceitos e aquisição dos conhecimentos científicos − Orientação metodológica, objetivos de Ciências, papel do professor e aprendizagem ocasional e planificada V – Trabalho com o método científico − Como orientar a observação: o que observar? VI – Experimentação − Características das experiências − O professor orientando as experiências − Recursos didáticos utilizados − Objetivos e utilização dos recursos audiovisuais VII – Coleção em Ciências − Montagem de: herbário, insetário, aquário, terrário − Relatório 369 VIII – Projetos de experiências − Atividades experimentais em sala de aula − O laboratório de Ciências: cuidados básicos, segurança e principais vidrarias IX – História e Cultura Afro – Brasileira e Indígena − Influência na alimentação Metodologia: A metodologia do Ensino de Ciências, preocupa-se em orientar-se no sentido de transmitirem aos alunos de maneira eficiente do ensino da ciência, a mobilizar reflexões, discussões , pesquisas e experiências na área científica. Para a compreensão da metodologia do Ensino de Ciências, vinculando a teoria e a prática, possibilitaremos ao aluno uma metodologia dinâmica em sala de aula, estimulando a participação, interesse e proporcionando a busca do conhecimento científico a ser aplicada nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Avaliação: A avaliação será diagnosticada, podendo informar ao educando o saber dominado pelo educando. Esta avaliação tem função de acompanhar o processo de aprendizagem e a reorganização do processo de ensino. Para chegar a esta concepção de avaliação é preciso que o educador tenha como objetivo o que quer e onde chegar. Esta abordagem de avaliação, onde o educando é construtor de seu conhecimento como sujeito do processo ensino-aprendizagem, é fundamental que a avaliação tenha seu caráter acumulativo, somativo e qualificativo, e esse processo 370 seja contínuo, usando a favor da aprendizagem do educando e como instrumento regulador do trabalho do educador. Faremos uso de vídeos, aula expositiva, estudo dirigido, tarefas orientadas, oficinas (confecções de materiais), pesquisa e experiência. Referências: Revistas: Nova Escola e Pátio Apostila IESDE Brasil S.A. Metodologia do Ensino de Ciências. Demétrio Delizoicon e José André Angotti P.P.C. do curso de Formação de Docentes Diretrizes Curriculares Estaduais PROPOSTA CURRICULAR 371 Disciplina: Metodologia do Ensino de Educação Física Apresentação da disciplina: A disciplina de Metodologia do Ensino da Educação Física irá contribuir para a formação de docentes da Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais) na área da Educação Física. A disciplina tem por objetivos orientar a prática em sala de aula, a relação que estabelece com seus alunos, conteúdo que seleciona para ensinar e como o trata científica e metodologicamente; adequar o conteúdo à capacidade cognitiva e a prática social do aluno a sua próprio conhecimento e as suas potencialidades enquanto sujeito histórico, despertar a criatividade além de contribuir para a formação integral do educando, utilizando-se de metodologias adequadas para o desenvolvimento de todas as suas possibilidades; buscar através da disciplina autonomia, liberdade, responsabilidade e comprometimento com a formação profissional dos educandos. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina A seleção deve garantir aos alunos o conhecimento do que de mais moderno existe no mundo contemporâneo e fatos históricos da disciplina. Os conteúdos devem ser organizados e sistematizados levando os alunos a bagagem metodológica adequada para futuramente utilizarem em seu cotidiano profissional. 1º Bimestre 1 – História da Educação Física 2 – A Educação Física no Brasil 372 − Concepções da Educação Física • Concepção Higienista • Concepção Militarista • Concepção Pedagogicista • Concepção Competivista • Concepção Popular • Concepção Atual 3 – Tendências da Educação Física − Metodologias do Ensino da Educação Física • Metodologia do Ensino Psicomotricista • Metodologia do Ensino Humanista • Metodologia do Ensino para promoção de saúde • Metodologia do Ensino Desenvolvimentista • Metodologia do Ensino Construtivista • Metodologia do Ensino Aberto • Metodologia do Ensino Crítico – Emancipatória • Metodologia do Ensino Crítico – Superadora 2º Bimestre 1 – A Educação Física como componente curricular − A importância da Educação Física como componente curricular na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (séries iniciais) − Os conteúdos da Educação Física na Educação Infantil e Ensino Fundamental (séries iniciais) − Metodologia aplicada aos conteúdos − Confecções de materiais pedagógicos 373 2 – A Educação Física e sua relação com o desenvolvimento integral do ser humano − O processo ensino/aprendizagem − A Educação Física para portadores de deficiência física 3º Bimestre 1 – O movimento humano: psicomotricidade 2 – Desenvolvimento motor − Fases do desenvolvimento da criança − Idade de uma a três anos − Idade dos três aos seis anos − Idade dos seis aos dez anos 3 – Aprendizagem motora − Esquema corporal − Orientação espaço-temporal − Lateralidade − Equilíbrio − Força − Agilidade − Flexibilidade 4º Bimestre 1 – A criança e o lúdico − Conceito de jogo, brincadeira e lazer − A importância das brincadeiras no desenvolvimento da criança − Elaboração e apresentação de jogos e brincadeiras 374 2 – Criatividade nas várias formas de expressão corporais − Dramatizações − Brincadeiras de rodas − Danças folclóricas − Confecção de material pedagógico Metodologia: A metodologia implica um processo que acentue na dinâmica da sala de aula, a intenção teórico / prático do aluno para apreender a realidade. Por isso, a aula é um espaço intencionalmente organizado, possibilitando o conhecimento específico da Educação Física. Os conteúdos selecionados, organizados e sistematizados devem promover uma concepção científica e a formação de interesses referentes a sua formação acadêmica. Através do encaminhamento metodológico abordaremos formas de compreensão das práticas corporais na escola concebendo como papel da Educação Física a formação do aluno, identificando as múltiplas possibilidades sobre corporalidade. Para isso, a metodologia deve apontar o incremento de atividades criadoras e de um sistema de relações entre teoria e prática. Para o desenvolvimento do trabalho na disciplina, se faz necessário recursos didáticos tais como: vídeos, revistas, jornais, textos livros, apostilas, material pedagógico para aulas práticas, rádio, CD, DVD, TV Pendrive, quadro de giz, quadra poliesportiva, sala de aula, laboratório de informática, entre outros. 375 Avaliação: Cada vez mais, compreende-se que a avaliação é um dos aspectos essenciais do projeto pedagógico, justamente por ser através dela que se concretizam mecanismos estruturais e limitantes no processo ensino-aprendizagem. A avaliação será um processo contínuo, diagnóstico, cumulativo e permanente, onde o professor estará organizando e reorganizando o seu trabalho, levando os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente frente aos desafios encontrados na disciplina. Os instrumentos de avaliação consta a participação em sala de aula, exposição de trabalhos, exposição prática de mini-aulas, relatórios, sínteses, realização de atividades teóricas e práticas e avaliação descritiva. Referências: BOMTEMPO, Edda. Jogos, brinquedos, brincadeira e a educação. Coletivo de autores. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992. MARCELINO, Nelson. Lúdico, Educação e a Educação Física. 376 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Metodologia do Ensino de História Apresentação da disciplina: A disciplina de Metodologia do Ensino de História fará com que o aluno conheça e compreenda o mundo a sua volta, como vem sendo construído, as transformações pelas quais vem passando e que fazem parte de nossa leitura deste mundo, não se limitando somente a transmissão de fatos, datas, nomes privilegiados a memorização e não a criatividade, a reflexão, a oportunidade de construir os conhecimentos. A importância da inclusão no currículo escolar do curso de Formação de Docentes dessa disciplina se deve ao fato de ser destinada as séries iniciais do Ensino Fundamental como preparação para incutir nos alunos que ao trabalhar essa metodologia que os conteúdos desta área contribuirão para a compreensão da realidade e a formação de cidadãos conscientes e participativos. − Contribuir para que o educando identifique sua história de vida compreendendo sua relação com a de outros. − Levar o aluno a perceber que sua vida está inserida na história de um grupo social, bem como compreender a diversidade de povos formadores da identidade brasileira. − Estabelecer relações entre e contextos históricos no tempo. − Perceber diferentes, projetos e conflitos sociais, posicionando-se diante deles como cidadãos. − Entender as mudanças ocorridas no ensino de História, com o passar dos tempos até os dias atuais. − Proporcionar reflexões acerca dos aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais no decorrer dos tempos; − Ter clareza sobre: em que os conteúdos de História contribuem para a compreensão da realidade e para a formação de cidadãos conscientes e participativos. 377 Conteúdos Estruturantes / Conteúdos básicos da disciplina − Reflexão sobre a História aprendida e ensinada na escola. • História: visão tradicional ou renovada? • Objetivos: por que ensinar e aprender história na escola? • Conteúdos: quais estão sendo propostos para os anos iniciais do Ensino Fundamental. − Trabalhando com a História hoje e em outros tempos, aqui em em outros lugares • Tempo natural e cultural − Objetivos e conteúdos (séries iniciais do Ensino Fundamental) − Construindo a história local na escola • Estudo do meio; uma leitura da paisagem • Trabalhando com documentos históricos • Lendo fotografia, importantes fontes históricas − Formação da sociedade brasileira − Outros tempos, outras gentes formando nosso povo − Brasileiros: na construção do presente, o sonho de um futuro melhor para todos • conquistando direitos • os afro brasileiros, hoje − Análise crítica do material didático 378 Metodologia: A metodologia do Ensino de História está voltada à formação plena do educando, levando em conta a formação Docente para a Educação Infantil e para as séries iniciais do Ensino fundamental, onde eles desenvolvam uma postura crítica em relação aos conteúdos, possibilitando uma efetivação do processo de ensino. A transmissão dos conteúdos será de maneira efetiva, através de atividades diversificadas, respeitando o coletivo e a individualidade da turma. A vinculação dos conteúdos entre teoria e prática proporcionará um trabalho dinâmico, melhorando a compreensão dos conteúdos estudados, aprimorando os conceitos. A interdisciplinaridade dos conteúdos propiciará reflexões acerca dos temas estudados, melhorando a qualidade do ensino aprendizagem, através de trabalhos em grupo, estudo de textos, debates, aulas práticas. Avaliação: O processo de avaliação deve ser o meio de o professor identificar as dificuldades e os avanços dos alunos reorientando a prática pedagógica, em busca de objetivos de aprendizagem num processo diagnóstico e contínuo. A utilização de várias formas e instrumentos avaliativos possibilita uma avaliação contínua e dinâmica: • debates • seminários (filmes) • pesquisas • textos de jornais, revistas, livros, internet • recursos audio-visuais (TV, vídeo, DVD) • laboratório de informática 379 • exposição de trabalhos • aulas expositivas • aulas práticas • atividades avaliativas, escritas e orais Referências: Apostila do IESDE Sites da internet 380 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Metodologia do Ensino da Geografia Apresentação da disciplina: A disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia na 4ª séries de Formação de Docentes é ministrada 2 h/a semanais teóricas e práticas para que os alunos aprendam os conteúdos e saibam aplicá-los em docência e estágios, pois estão se preparando para se tornarem profissionais da educação. Os conteúdos trabalhados estão vinculados às séries iniciais do Ensino Fundamental e servirão de embasamento para sua aplicabilidade. Portanto devemos levar os alunos a interpretarem de forma crítica e com base científica; perceber mudanças ocorridas no espaço geográfico; entender a geografia como ciência humana, do espaço geográfico, do espaço social da progressiva humanização da natureza; fazer leituras de imagens, de mapas e de documentos de diferentes fontes de informação. Reconhecer a importância de atitudes responsáveis de cuidado com o meio ambiente evitando o desperdício e cuidando da preservação da natureza. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina Como está a geografia? Onde está a geografia? Objetivos e conteúdos (séries iniciais); Percepção ambiental, imagem, símbolos, Topofilia, ambiente ideal, noções de espaço, orientação no espaço; lendo os mapas; confeccionando e interpretando paisagens; espaço urbano e rural; preservando a natureza para manter a vida; brasileiros: quem somos? População nativa (no Paraná); Formação da sociedade brasileira; resistência dos dominados (no Paraná); os afro-brasileiros hoje; análise crítica do material didático. 381 Metodologia: O ensino da metodologia da Geografia está voltado à formação plena do educando, levando em conta a Formação de Docentes para a Educação Infantil e as séries iniciais do Ensino Fundamental. A transmissão dos conteúdos será maneira efetiva, através de atividades diversificadas, respeitando a individualidade de cada aluno, garantindo não só a compreensão, mas também a construção do saber. A vinculação dos conteúdos entre teoria e prática proporcionará um trabalho dinâmico melhorando a compreensão dos conteúdos estudados aprimorando os conceitos. Avaliação: o processo de avaliação será o meio que o professor identificará as dificuldades e os avanços dos alunos; reorientando a prática pedagógica em busca de objetivos da aprendizagem num processo diagnóstico e contínuo. A utilização de várias formas e instrumentos avaliativos: seminários, debates, maquetes, pesquisas, palestras, filmes, atividades avaliativas escritas e orais, possibilitará uma avaliação contínua e dinâmica. Referências: IESDE Brasil S.A. Penteado, Heloísa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1994. 382 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Metodologia do Ensino da Matemática Apresentação da disciplina: A disciplina de Metodologia do Ensino de Matemática na 3ª série no curso de Formação de Docentes é suporte para que os educandos trabalhem também no estágio supervisionado. São trabalhadas 2 h/a semanais, distribuídas em aulas teóricas e práticas para melhor assimilação dos conteúdos e aplicação dos mesmos. Nesta disciplina o aluno adquire domínio dos conceitos matemáticos das séries iniciais, onde atuarão como docentes e auxiliarão no estágio supervisionado e assim o educando desenvolve a compreensão e a capacidade de estabelecer nexos entre os vários temas da matemática escolar das séries iniciais, aprende a tratar com mais cuidado os professores dedutivos, as definições, as formalizações de modo geral. Outro aspecto importante é a clareza dos objetivos estabelecidos, ou seja, questionar-se sobre o que pretende e o que deseja que os alunos desenvolvam. Nesse processo observar e repensar suas práticas, como elemento possibilitador de um diálogo entre a teoria e a prática. Nesta perspectiva, objetiva-se estimular o aluno a desenvolver procedimentos de cálculo mental, escrito, exato, aproximado pela observação de regularidades e de propriedades das operações; os cálculos de adição e subtração por meio de estratégias pessoais; o dimensionamento de espaços, percebendo relações entre tamanho e forma; a interpretação e representação de posição e de movimentação no espaço a partir da análise de maquetes; a percepção de semelhanças e diferenças entre cubos, quadrados, paralelepípedos, retângulos e pirâmides, entre outros; a identificação de grandezas mensuráveis no contexto diário: comprimento, massa e outros; assim como: organizar estruturas de pensamento que favoreçam o desenvolvimento de raciocínio lógico, das capacidades de abstração, generalização, previsão, projeção, ou seja ao que é imediatamente sensível; construir o significado 383 do número natural a partir de seus diferentes usos no contexto social, explorando situações-problemas que envolvam contagens, medidas e códigos numéricos; resolver situações-problemas e construir a partir delas, os significados das operações fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações; considerando como objetivo da disciplina apresentar e contemplar a lei 11.645/03/08, focando a “História e Cultura Afro brasileira e indígena”, possibilitando o conhecimento e informação sobre a mesma. Conteúdos: I – Contextualização do desenvolvimento histórico de ciência matemática: − Concepção da matemática − O que é matemática − Para que serve a matemática − O que ensinar − Como ensinar II – Pressupostos teóricos-metodológicos do ensino e aprendizagem de matemática − Ação − Compreensão − Simbolização − Auto-afirmação III – Conteúdos específicos e avaliação da aprendizagem em matemática nos anos iniciais − Conteúdos específicos: educação infantil e anos iniciais 384 − Como avaliar IV – Números naturais e o ensino das operações − Os números em nossas vidas: os números e sua representação; − O uso dos materiais na construção do número e na compreensão das operações: material dourado, quadro-valor-lugar e ábaco − O significado das operações − Técnicas de divisão − Os números fora da escola − Recursos matemáticos: tecnologia da informação, jogos e modelagem matemática V – Grandezas e medidas no Ensino Fundamental − Importância em ensinar medidas − Os números e as medidas − Medidas e raciocínio − Apresentação e sugestões das grandezas e medidas para sala de aula VI – Cálculo e Raciocínio − Por que eles não param para pensar? − O que fazer para mudar? − Ensinando um método de cálculo − Desenvolvendo o cálculo mental − Jogos e cálculos VII – Espaço e forma 385 − A importância da geometria − O que ensinar? Como ensinar? − Arte geométrica e tangran − Geometria-geografia (maquete) − Problemas de goemetria VIII- Números com vírgula − Ensino dos números decimais − Ideias para o ensino dos decimais: números decimais e quantia em dinheiro, números decimais e medidas, números decimais e material base dez IX – Resolução de problemas − O problema dos problemas − Primeiras idéias sobre resolução de problemas − Idéias fundamentais sobre a resolução de problemas: a abordagem problematizadora e o diálogo X – Frações − As crianças e as frações − Um pouco de história − O conceito de frações − Frações de quantidades XI – História e Cultura Afro brasileira e indígena − Lei 11.645/03/2008, alguns focos contemplando o conhecimento e a importância da temática − Realização com os alunos de pesquisa de dados no município (educação infantil 386 e ensino fundamental de 1ª a 4ª séries) em relação a cultura afro brasileira e indígena Metodologia: Na metodologia do Ensino da Matemática é fundamental que se considere os diferentes modos de aprender do aluno, a utilização e aplicação dos conceitos matemáticos, pois, ao valorizar tais fatores estaremos dando significados aos conteúdos matemáticos que serão apropriados pelos educandos. A metodologia do Ensino de Matemática, preocupa-se em orientar-nos no sentido de transmitirem aos alunos de maneira eficiente, as técnicas mais atualizadas de matemática. A tendência atual é fazer com que o educando compreenda a noção dada e faça uso adequado da memorização. Para compreensão da Metodologia do Ensino da Matemática contaremos com o auxílio dos recursos audiovisuais e de grande variedade de material didático, adaptados a cada conteúdo apresentado aos alunos, sendo necessário, porém, que na escolha destes conteúdos sejam observados as diferenças individuais, meio ambiente, como também às condições oriundas da natureza da disciplina. Avaliação: A avaliação terá caráter diagnóstico podendo informar ao educador o saber dominado pelo educando. A avaliação tem função de acompanhar o processo de aprendizagem e a reorganização do processo de ensino. É fundamental que a avaliação tenha caráter acumulativo, somativo e qualitativo, e esse processo seja contínuo, usando à favor da aprendizagem do educando e como instrumento regulador do trabalho do educador e para isso faremos a utilização de material da própria escola como: vídeos, aula expositiva, estudo dirigido., tarefas orientadas, oficinas (confecção de materiais), pesquisa, material dourado, ábaco, blocos lógicos, 387 cartazes e outros. Referências: Apostila IESDE do Brasil mod. I Pró-Letramento – Matemática Jogos e Brincadeiras de A a Z – ed. Rideel Dinâmicas de grupo e sensibilização Proposta Pedagógica Curricular do Curso Formação de Docentes Diretrizes Curriculares Estaduais 388 Proposta Curricular Disciplina: Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização 1- Apresentação da disciplina A Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização existe no currículo do curso de Formação de Docentes com o propósito de melhor preparar os educandos para o exercício do magistério. Sendo os conteúdos de Língua Portuguesa de suma importância para o desenvolvimento de todas as áreas do conhecimento, faz-se necessário valorizar a fase de alfabetização como requisito primordial para a aprendizagem em toda a vida escolar do aluno, de forma a encaminhar o processo de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa para além do mero domínio do sistema gráfico, propondo um efetivo domínio da língua escrita, tomada na sua totalidade; Assim, a disciplina é necessária ao saber escolar para que os alunos desenvolvam as noções de como a leitura e a escrita devem ser trabalhadas na fase de alfabetização e séries iniciais do ensino fundamental, enquanto atividades sociais significativas. Para tanto, deve-se contemplar os diferentes processos de Ensino de Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento, tendo em vista a qualidade do curso de formação de docentes e garantindo a eficiência do processo de ensino – aprendizagem nas escolas brasileiras. 2- Conteúdos estruturantes / Conteúdos básicos da disciplina Os conteúdos básicos da disciplina correspondem aos conteúdos estruturantes desta forma: • História da escrita: -Análise da história da escrita que compreende o desenvolvimento da linguagem do homem desde a pré-história até a modernidade, considerando os sistemas de escrita ideográficos e fonográficos; • Linguagem e sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e letramento; análise linguística: -O estudo da competência e desempenho linguístico da criança, com vistas 389 na aprendizagem da leitura e da escrita, tomando por base a relação da linguagem com a sociedade; • Teorias sobre a aquisição do conhecimento; o papel da escola como promotora de alfabetização e letramento: -Estudo dos panoramas da alfabetização segundo Vygotsky e Piaget, bem como a reflexão sobre as tendências pedagógicas dos séculos XX e XXI; -A análise da função da escola como geradora do conhecimento nas diversas concepções e formas; • Concepção de Variação lingüística; sistema gráfico da Língua Portuguesa: -A compreensão de fonética e fonologia, complementando o conhecimento das características do sistema gráfico da Língua Portuguesa e valorizando as variações linguísticas; • Concepção de ensino e de aprendizagem; processo de avaliação: - atividades voltadas para os procedimentos metodológicos de acordo com o planejamento da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental de forma lúdica, significativa e desafiadora, englobando também O Programa Paraná Alfabetizado e a EJA, porém estas, sem o recurso lúdico, mas com a valorização da vivência, visando ao domínio do código para a aquisição da leitura e da escrita; • Conceito de texto, de leitura e de escrita; tipologia textual e funções da linguagem: -Estudo das relações entre código e significado, buscando meios de desenvolvimento da fluência em leitura para a compreensão de textos nas diversas situações sociais de leitura, incitando a produção e reescrita de textos; • A análise crítica dos PCNs e dos RCNEI: - Tanto os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa quanto o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil devem ser lidos, analisados e discutidos em sala de aula, pois se trata do documento norteador da práxis do professor e, sendo assim, este necessita reconhecer o que é viável, o que é ideal ou é, de alguma forma, utópico na transformação da teoria em prática; 390 • Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino de Língua Portuguesa: - A preparação e apresentação de miniaulas fundamentadas em teorias pedagógicas, na cultura popular e, principalmente nos supostos campos de interesse das crianças devem preparar os educandos para reconhecerem, produzirem e reproduzirem materiais inteligentes, bem feitos e motivadores. 3- Metodologia da disciplina Serão trabalhados textos que apresentam a história da linguagem, da língua e da escrita, bem como da alfabetização e sua constante evolução prática, teórica e política. Os conteúdos serão introduzidos de maneira contextualizada, valorizando as diferentes formas de promover alfabetização e refletindo sobre os níveis de aprendizagem, considerando o vínculo com a linguística textual, a literatura, a psicologia e a organização do trabalho pedagógico. O conhecimento dos alunos deverá ser desenvolvido por meio de materiais pedagógicos específicos; livros e textos variados, TV, vídeo, DVD, músicas, retro-projetor, revistas, jornais, quadro de giz, TV pendrive, etc. 4- Avaliação O processo de avaliação é o meio pelo qual o professor identifica as dificuldades e os progressos dos alunos, reorientando a prática pedagógica em busca da aprendizagem num processo diagnóstico contínuo, sempre considerando que o objetivo maior é saber aonde se quer chegar, pois a avaliação significa uma tomada de decisão e posicionamento diante do aluno avaliado. Sendo assim, o aluno deverá desenvolver sua capacidade de compreensão, interpretação e expressão da escrita, de acordo com a função social da leitura e da escrita. O aluno deve, ainda, estar apto a assimilar concepções filosóficas, correntes pedagógicas e psicológicas. Partindo desse ponto de vista, realizar-se-ão atividades diversas de aprendizagem dentro e fora da sala de aula, com a participação efetiva dos alunos em seminários e atividades de aplicabilidade na alfabetização; relatórios e textos (entrevistas, observações em sala de aula, pesquisas, etc.); e avaliação bimestral dos conteúdos. 391 5- Referências • LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação-9394/96, de 20 de dezembro de 1996; • VALADARES, Solange e ARAÚJO, Rogéria. Alfabetização Divertida. Editora Fapi. Belo Horizonte, 2002. • MAROTE, João Teodoro D’Olim e FERRO, Gláucia D’Olim Marote. Didática da Língua Portuguesa. Editora Ática. São Paulo, 1991. • BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura (Coleção magistério. 2º grau. Série Formação do Professor, v.16). Editora Cortez. São Paulo, 1992. • CÓCCO, Maria Fernandes e HAILER, Marco Antônio. Didática de Alfabetização – Decifrar o mundo. Editora FTD. São Paulo, 1996. Obs: Outras referências são acrescentadas no decorrer do ano letivo. 392 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Organização do Trabalho Pedagógico Apresentação da disciplina: A disciplina de Organização dos Trabalhos Pedagógicos e ministrada em 2 h/a semanais. O aluno toma conhecimento de toda política educacional para a Educação Básica. E a inclusão dos conteúdos dessa disciplina no curso de Formação de Docente é algo imprescindível ao competente exercício profissional. Essa disciplina possui o compromisso de fornecer, por meio de seus conteúdos a compreensão da necessidade de ultrapassar o mundo dos “pseudoconcreticidade”, das “pseudoverdades”. Por que a gestão do mundo globalizado e a gestão educacional devem ser alicerçar em ideias que necessitam ser firmados, explicitados, compreendidos e partilhados nas tomadas de decisões sobre a formação dos cidadãos que estejam aptos a dirigir o mundo e as instituições. Conscientizar que ação pedagógica deve ser direcionada de forma a se integrar dialeticamente ao concreto do educando buscando transformá-lo. Perceber a avaliação como caráter de acompanhamento do processo educativo. Organização do currículo valorizando os conhecimentos produzidos historicamente. Refletir sobre a importância dos temas transversais. Valorizar, divulgar e respeitar o processo histórico da resistência negra. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina − O Trabalho Pedagógico na Educação Básica 393 − Política para a educação − Ensino Fundamental − Outras modalidades da Educação Básica − Estrutura administrativa do Sistema Escolar Brasileiro − Recursos financeiros para a educação no Brasil − Lei nº 10.639 de 09/01/2003 − Cultura Afro-brasileira − Municipalização do ensino − Consciência Negra − Lei-Decreto 2ª série − Organização curricular − Projeto Político Pedagógico − Temas Transversais • meio ambiente • orientação sexual • pluralidade cultural • ética e cidadania − Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação • Paradigmas curriculares e modalidade de ensino • O currículo na Educação do Paraná • Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares 394 Metodologia: A metodologia utilizada para o ensino de O.T.P., está pautada na construção do conhecimento do aluno. Possibilitaremos ao educando uma metodologia dinâmica em sala de aula, estimulando o interesse pela disciplina, adquirindo conhecimento das leis educacionais que regem a nação, o Estado, o município e também o regime interno. Está pautado na educação como processo que visa levar o indivíduo, a explicitar as suas virtualidades e a encontrar-se com a realidade, para na mesma atuar de maneira consciente, eficiente e responsável, a fim de serem atendido necessidades e aspirações pessoais. Avaliação: A avaliação será feita buscando superar obstáculos e desenvolver o autoconhecimento, sendo o aluno o sujeito do processo ensino aprendizagem, a avaliação terá caráter cumulativo e qualitativo, e esse processo será contínuo, usado a favor da aprendizagem o educando. − Aula expositiva dialogada − Debate em equipes − Painel Aberto − Estudo de texto Referências: Repensando a Didática Livro, revistas: Temas Transversais Apostila (Curso Faxinal do Céu) IESDE Brasil Regimento Interno da Escola 395 Parâmetros Curriculares Nacionais EFM Curso Nacional à distância Volume 1, página 189 Volume 2, página 143 – e 169 396 PROPOSTA CURRICULAR Disciplina: Trabalho Pedagógico da Educação Infantil Apresentação da Disciplina: A disciplina de Trabalho Pedagógico da Educação Infantil no curso de Formação de Docentes faz-se necessária desde que a Lei 0304/96 preocupou-se em destacar novas incumbências aos professores, ampliando legalmente o atendimento à criança de 0 a 5 anos, tornando a Educação Infantil, a primeira etapa da Educação Básica. A referida disciplina é ministrada na 2ª e 3ª séries do referido curso, é de caráter instrumental e didático, despertando a consciência dos futuros professores que a construção de conhecimentos na Educação Infantil se processa na formação pessoal, conhecimento de mundo, de natureza, da sociedade, saúde, nutrição e proteção (o cuidar); corpo e movimento (o brincar); teatro, música e artes plásticas. O professor em formação deverá: Garantir o domínio de conceitos e habilidades necessários para uma atuação promotora da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças, o que requer um conhecimento sobre como elas constroem significados sobre o que as cerca e sobre si mesmas. Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da Disciplina 2ª Série O processo de desenvolvimento da aprendizagem e integral da criança de 0 a 5 anos. − Afetividade, corporeidade, sexualidade * Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto. − Interação adulto / criança e criança / adulto 397 * Concepções de tempo e espaço nas instituições de Ensino Infantil. − O jogo, o brinquedo e a brincadeira − Linguagem, interações e constituição da subjetividade * Relação entre a família e instituição de Ensino Infantil. 3ª série * A educação inclusiva na Educação Infantil − Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo − O trabalho pedagógico na Educação Infantil * Concepção de educação − planejamento − organização curricular − avaliação * Escola pública e privada * gestão democrática, autonomia e descentralização * políticas públicas e financiamento na Educação Infantil − Documentos de apoio: federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) para organização do trabalho na Educação Infantil. Em ambas as séries trabalharemos a importância das relações étnica raciais, a cultura afro-brasileira, cultura indígena e Paraná Alfabetizado. 398 Metodologia: A metodologia visa propiciar o pensar crítico, refletir sobre os temas relativos ao Trabalho Pedagógico da Educação Infantil; possibilitar ao educando dinâmicas que despertem o interesse pela disciplina. Os saberes adquiridos pelos professores em formação, serão empregados para nortear sua prática junto as crianças. Portanto é necessário ter metodologias de estudos propicias à construção de habilidades e conceitos e à reflexão. Avaliação: A avaliação da disciplina considera o aluno sujeito histórico, capaz de estabelecer relações com o conhecimento aprendido. A avaliação deve estar vinculada à concepção de educação que acompanha a prática pedagógica para em que “se conhecendo o que se quer ensinar” “se saiba o que quer avaliar”. Aulas expositiva dialogada Debate em equipe Painel aberto Estudo de textos Exibição de vídeo Pesquisas Apresentações em forma de dança, teatro, etc Referências: Apostila IESDE Brasil S.A. Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil 399 Proposta Pedagógica Curricular Caderno Temático da Educação Infantil 400 3ª PARTE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR 401 PROGRAMA VIVA A ESCOLA 1 – Atividade: Preparatório para o Vestibular 2 – Núcleo de Conhecimento / Disciplinas Contempladas: Integração Comunidade e Escola, com abordagens das disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, Biologia, Química, Física, História, Geografia e Inglês. 3 – Justificativa Pedagógica às necessidades socioeducacionais dos participantes e o envolvimento com o PPP da escola. Tendo em vista a quantidade de alunos matriculados na 3ª série do Ensino Médio e 4ª série do curso de Formação de Docentes, muitos sem recursos para pagarem um curso pré vestibular com a intenção do ingresso no Ensino Superior, e levando em consideração os alunos egressos deste colégio que ainda não passaram no vestibular, faz-se necessária a inserção deste colégio no Programa Via a Escola, no núcleo Integração Comunidade escola, para desenvolver a atividade Preparatório para o Vestibular e assim oferecer não só aos formandos, mas também aos alunos egressos, meios para que os mesmos se preparem em condições de igualdade com os demais alunos mais afortunados, dando-lhes embasamento para enfrentar o Enem e o vestibular, incentivando-os a não desistirem de continuarem seus estudos. Desta forma a escola estaria ajudando a democratizar as oportunidades de acessos às vagas das Universidades Federais e Estaduais. 4 – Objetivos das atividades: Possibilitar a integração entre comunidade e escola, alunos, professores e comunidade; dar condições para que haja a democratização de acesso às vagas do Ensino Superior; viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos rede pública a esta atividade de complementação curricular; utilizar das novas tecnologias e mídias desenvolvendo os conteúdos das aulas; possibilitar o acesso a diferentes materiais para a leitura, relativo ao Enem, questões para vestibulares; promover 402 trabalho em grupo; oportunizar o estudo, a discussão, a troca de experiências e a busca de soluções. 5 – Critérios de participação: Os alunos devem estar cursando a 3ª série do Ensino Médio ou a 4ª série do curso de Formação de Docentes; ser aluno egresso, todos preferencialmente com menor poder aquisitivo. Caso as vagas não sejam preenchidas, os alunos das 1ª e 2ª séries poderão também participar. PROGRAMA VIVA A ESCOLA 1 – Atividade: Investigação Científica 1.1 Título: Arteiros da Ciência 2 – Núcleo de Conhecimento: Científico Cultural 2.1. Disciplinas Contempladas: Ciências, Matemática, Física e Química. 3 – Justificativa Pedagógica às necessidades socioeducacionais dos participantes e o envolvimento com o PPP da escola. Tendo em vista que a maioria dos alunos “aprende” por memorizar definições e não pela construção de conceitos ao manipular materiais alternativos, mas quando manuseados corretamente promovem a verdadeira aprendizagem; que a criança e o adolescente são pesquisadores natos, desde muito cedo com os “por quês” que se não atendidos transformam-se em “para quê?”; pensando em responder mais precocemente as primeiras perguntas (“por quês”) é que se pensa em um trabalho direto com os mesmos, estimulando a interdisciplinaridade com as demais ciências, sem fragmentar o ensino, por também partir de situações cotidianas. 403 4 – Objetivos das atividades: Despertar o interesse em aprender e ensinar pela pesquisa, os conceitos científicos; contextualizar os conteúdos abordados; estimular a construção dos conceitos científicos por experimentações; iniciar a construção do Clube de Ciências no coleio para uso dos próprios alunos; ensinar o manuseio e confecção de materiais acessíveis para a efetiva aprendizagem; promover a interdisciplinaridade de conteúdos abordados, bem como aplicações; convidar profissionais que por trabalharem tais conteúdos tratam de atuarem de forma diversificada, para expôr o seu dia-a-dia aos participantes do grupo em questão; pesquisar e praticar jogos de outras nacionalidades como ferramentas motivadoras em potencial; trabalhar os conteúdos para apresentação colaborativa e informativa na Feira Cultural do colégio e possível participação no FERA COM CIÊNCIA; organizar as teorias e práticas trabalhadas em forma de apostilas para os alunos; promover momentos de aprendizagem dinâmicas. 5 – Critérios de participação: O critério de participação dar-se-à pelo interesse, disponibilidade dos alunos do curso Ensino Fundamental, priorizando alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Ribeirão do Pinhal , 17 de agosto de 2009. 404 Comissão Articuladora do Projeto Político Pedagógico Claudineia de Cassia Pacheco ________________________________ Antonio Cruz______________________________________________ PARECER DO CONSELHO ESCOLAR Ribeirão do Pinhal, 29 de junho de 2010. O Conselho Escolar apreciou o presente Projeto Político Pedagógico e é de Parecer Favorável à aprovação do mesmo. Presidente do Conselho Escolar : Antonio Cruz Conselheiros: Representante dos Agentes Educacionais II : Fábio de Oliveira Silva __________________________________________ Representante dos Agentes Educacionais I : Inez Aparecida Tomba Keller _____________________________________ Representante da Equipe Pedagógica: Dora Regina de Souza Meirim ____________________________________ Representante do Corpo Docente : Paulo Silvério Correia Junior _____________________________________ Representante dos Pais: Mauro José Nunes _____________________________________________ Representante dos Alunos: 405 Jackeline Caroline Mandu ________________________________________ Representante da APMF: Juraci Rodrigues de Souza _______________________________________ Representante da Comunidade: Maria Aparecida de Souza _______________________________________