1 1 . SUMÁRIO Páginas 2. APRESENTAÇÃO

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1 1 . SUMÁRIO Páginas 2. APRESENTAÇÃO
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1 . SUMÁRIO
2. APRESENTAÇÃO ..........................................................................
Páginas
03
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..................................
04
4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..
06
5. MARCO SITUACIONAL..................................................................
07
5.1 Organização da Entidade Escolar …....................................
07
5.2 Histórico da Realidade …......................................................
08
5.3 Dados Históricos da Instituição ….........................................
10
5.4 Caracterização da Comunidade Escolar …...........................
11
5.5 Porte da Escola ….................................................................
12
5.6 Regime Escolar ….................................................................
12
5.7 Classificação ….....................................................................
12
5.8 Promoção …..........................................................................
13
5.9 Adaptação…..........................................................................
14
5.10 Regime de Progressão Parcial ….......................................
14
5.11 Quantidade de profissionais de cada setor …....................
15
5.12 Formação de profissionais em educação...........................
15
5.13 Análise crítica dos problemas existentes no colégio …......
16
5.14 Gestão Democrática ….......................................................
25
5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos ….......................
28
5.16 Diversidade ….....................................................................
29
6. MARCO CONCEITUAL...................................................................
30
6.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica …......
30
6.2 Concepção do Tempo Escolar ….........................................
58
6.3 Organização Curricular …....................................................
59
6.4 Matriz Curricular …...............................................................
61
6.5 Resolução CP nº 1 de 17/06/2004 …...................................
65
6.6 Lei 13.381/2001 …................................................................
68
6.7 Lei nº 11.788/2008 (Estágio não obrigatório) …...................
68
6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia ….......................................
70
2
6.9 Concepção das Ações Didático-Pedagógicas …..................
70
6.10 Concepção de Complementação Curricular …...................
70
6.11 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos ..
71
6.12 Concepção de Diversidade ….............................................
73
6.13 Concepção Curricular…......................................................
74
6.14 Concepção de Avaliação …................................................
77
6.15 Planos de Avaliação ….......................................................
83
7. MARCO OPERACIONAL................................................................
92
7.1 Plano de Ação …..................................................................
92
7.2 Organização interna do colégio …........................................
111
8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PPP ….....................................
131
9. BIBLIOGRAFIA................................................................................
133
10. ANEXOS …...................................................................................
135
10.1 Cópia da Ata de Aprovação do Conselho Escolar do PPP.
135
10.2 Cópias das Atas das Reuniões da Comissão de Elaboração
do PPP …........................................................................
136
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR …..................................
142
COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR …............................................
387
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2 . APRESENTAÇÃO
A intenção deste documento é oferecer aos professores, alunos, pais,
direção, equipe pedagógica e a todos aqueles que estão direta ou indiretamente
ligados a esta instituição uma visão da realidade educacional do Colégio Estadual
Hermínia Lupion – EFMN, constituindo-se em um referencial de qualidade para a
fundamentação pedagógica no Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na
Educação Profissional.
O Projeto Político Pedagógico proposto por esta instituição, pretende
possibilitar e introduzir mudanças planejadas e compartilhadas coletivamente,
pressupondo um compromisso com a aprendizagem do aluno e com uma educação
para a cidadania.
Este Projeto Político Pedagógico tem como prerrogativa uma construção
coletiva respaldada por uma gestão democrática e participativa
embasado nos
pressupostos teóricos da pedagogia histórico-crítica.
É nesta perspectiva que o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual
Hermínia Lupion – EFMN deverá ser trabalhado e enriquecido na dinâmica da
prática pedagógica.
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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1
Colégio Estadual Hermínia Lupion - EFMN
Código nº 00013
3.2
Rua Antonio Rosa,nº 1228
3.3
Telefones : (43) 3551-1532
3.4
Fax: (43) 3551-2016
3.5
Município: Ribeirão do Pinhal – Pr
e
(43) 3551-2016
Código: nº 2210
3.6
Dependência Administrativa: Estadual
Código: 2
3.7
NRE: Jacarezinho
Código: 17
3.8
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
3.9
Ato de Autorização do Estabelecimento:
Decreto nº 4.489/78 de 05/01/78
3.10 Ato de Renovação de Reconhecimento de Curso:
Ensino Fundamental: Resolução nº 815/2004
Ensino Médio: Resolução nº 803/04
D.O.E. 23/03/04
D.O.E. 22/03/04
Formação de Docentes: Resolução nº 4.442/08 D.O.E. 12/12/08
3.11 Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:
Nº 048/08 de 13/02/08
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3.12 Distância da Instituição Escolar do NRE:
60km aproximadamente
3.13 Localização: urbana
3.14 Site: [email protected]
3.15 E-mail: [email protected]
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4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1 – Organizar e desenvolver situações de ensino: reconhecendo e respeitando
diferenças relacionadas a fatores tais como nível sócio-econômico, cultura, etnia,
gênero, religião e outros; formulando objetivos de ensino contextualizados, possíveis
de serem atingidos e expressos com clareza; selecionando conteúdos e estratégias
de ensino e aprendizagem adequadas às condições dos alunos e aos objetivos
pretendidos.
2 _ Planejar instrumentos de avaliação diversificados, que sejam capazes de captar
a gama de resultados obtidos com situações criadas e experiências vivenciadas.
3 – Conquistar maior autonomia ofertando um modelo de educação que dê conta de
contribui para a formação de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade,
através da construção do conhecimento e (re) leitura de mundo, num processo
contínuo de aprendizado e envolvendo professores, alunos, funcionários e toda a
comunidade local.
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5. MARCO SITUACIONAL
5.1 Organização da Entidade Escolar
5.1.1 Modalidade de Ensino:
Ensino Fundamental: (Anos Finais)
Ensino Médio
Educação Profissional
Educação Especial
CELEM
5.1.2 Número

Turmas: 35

Alunos: 1395

Professores: 71

Pedagogos: 05

Funcionários: 25

Diretor: 01

Diretor Auxiliar: 02

Sala de Aula: 17
5.1.3. Turno de Funcionamento:
Manhã
Tarde
Noite
5.1.4 Ambientes Pedagógicos:
Sala de Recursos: 01
Sala de Contra-turno: 01
Biblioteca: 01
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Sala de Apoio Pedagógico: 02
Laboratório de Física, Química e Biologia: 01
Laboratório de Informática: 01
Quadra Coberta: 01
Quadra descoberta: 01
5.2 Histórico da realidade
A sociedade brasileira é uma sociedade cheia de contrastes que reforça cada
vez mais a desigualdade social. Apesar das transformações econômicas e
tecnológicas que modificam também a cultura e a educação, o povo brasileiro ainda
sofre e muitos ainda não possuem nenhuma escolarização, principalmente nas
regiões menos desenvolvidas do país.
Esta proposta que ora é apresentada prioriza a oferta de um modelo de
educação que contribua para a reflexão, ação e construção de uma nova realidade
social. Enfatiza também a intencionalidade da realização de um desafio: promover
ações educativas no sentido de desvelar as causas da exclusão, de possibilitar a
vivência de práticas inclusivas, tanto no que se refere ao conhecimento que é
trabalhado quanto nas formas de participação no espaço escolar.
Os recursos que o governo oferece àqueles que encontram dificuldades para
frequentar a escola nem sempre propiciam maior ou melhor aprendizagem, pois é
preciso quebrar o círculo vicioso da miséria, da ignorância e da marginalização,
promovendo uma transformação nas condições econômicas e sociais dessas
famílias, para que possam obter melhores salários, vivendo com dignidade e
garantindo aos seus filhos o direito ao conhecimento formal.
Numa visão geral, o Estado do Paraná conseguiu grandes avanços na
educação, com políticas públicas de qualidade, desenvolvendo programas tais como
“Paraná Alfabetizado”, “Viva Escola”, entre outros. A caminhada é longa e árdua,
devido aos obstáculos encontrados, mas as escolas públicas do Paraná lutam pela
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democratização do saber.
A realidade de nosso município e de nossa escola não difere do quadro
nacional, pois compreendemos a sociedade como capitalista, competitiva,
discriminatória. Diante desta situação, a nossa escola reflete o desequilíbrio gerado
por estes fatores, sendo uma região predominantemente agrícola, com uma
diversidade sociocultural desigual e cujo IDH não ultrapassa 0,715 e a evasão do
período noturno ainda é grande, devido ao fato de muitos de nossos alunos
trabalharem
no
corte
de
cana-de-açúcar,
apresentando
dificuldades
de
aprendizagem devido às faltas e ao cansaço físico.
Para que a escola possa ofertar um ensino de qualidade, é necessário que
haja contribuição de todos os segmentos sociais e governamentais para a
construção de uma escola cidadã, menos burocrática, mais humanizada, politizada e
comprometida com os interesses de toda a comunidade escolar, assim, a escola
será capaz de garantir a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos
que possam transformar a sua visão restrita de mundo, compreendendo a
complexidade da realidade, aprimorando sua capacidade comunicativa e ampliando
sua participação no espaço em que vive.
Procuramos manter parceria com a Secretaria Municipal de Educação e
demais Instituições, tendo em vista a realização do Estágio Supervisionado pelo
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental na modalidade normal, nível médio, nas escolas municipais, creches e
APAE. Contamos também com a inserção do estágio não obrigatório previsto na Lei
nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
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5.3 Dados Históricos da Instituição
O Colégio Estadual Hermínia
Lupion - Ensino Fundamental, Médio e
Normal do município de Ribeirão do Pinhal, estado do Paraná, pertence à Rede
Pública Estadual, sendo administrado pela Secretaria de Estado da Educação e
oferta na modalidade regular, o Ensino Fundamental (5ª a 8ª Séries), o Ensino
Médio, o Ensino Profissional (Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade Normal- Nível Médio.
O Colégio Estadual Hermínia Lupion – EFMN fez parte do Complexo Escolar
Raul Curupaná da Silva - Ensino de 1º e 2º Graus, pelo Decreto de Reorganização
nº 4489 de 03/01/78, Plano de Implantação da Lei 5692/71 aprovado pelo Parecer
nº 010/76 - D. E. P. G., homologação do Parecer de Aprovação de Plano de
resolução nº 1164/76.
Pela reorganização houve a junção das Escolas:
- Escola de Aplicação, anexa à Escola Normal Colegial “Hermínia Lupion”
criada pelo Decreto 9328/68 de 22/04/68 (Ensino de 1ª a 4ª série).
- Escola Normal Colegial Estadual “Hermínia Lupion” criada pela Portaria
7444/60 de 25/05/60.
- Colégio Comercial Estadual de Ribeirão do Pinhal, criado pelo Decreto nº
111067/63 de 12/03/63.
A partir de 1980, pelo Decreto nº 2175 de 09/04/80 os Estabelecimentos
acima citados passaram a denominar-se de Colégio Hermínia Lupion - Ensino de 1º
e 2º Graus.
Através da Resolução n° 206/82 fica reconhecido o Curso de Segundo Grau
Regular com as habilitações: Básica em Saúde, Básica em Administração, Técnico
em Contabilidade e Magistério e também o Curso de Primeiro Grau Regular.
Pela Resolução 2145/83 de 08/06/83 passa a denominar-se Colégio
Estadual “Hermínia Lupion” - Ensino de 1º e 2º Graus.
Pela Resolução nº 8234/84 – DOE 27/12/84 foi autorizado o funcionamento
de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental no Colégio Estadual “Hermínia Lupion” Ensino de 1º e 2º Graus.
O Curso de 2º Grau oferecia Habilitação de Magistério e Contabilidade,
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sendo extintos pela adesão ao PROEM.
Pela Resolução nº3723/94-DOE 19/07/94 foi autorizado o funcionamento
Curso de Educação Geral para o 2º Grau, obtendo o Reconhecimento do Curso
através da Resolução 3657/99 sendo integrada a Resolução 206/82.
O Colégio Estadual Hermínia Lupion - Ensino de 1º e 2º Graus passou a
denominar-se Colégio Estadual Hermínia Lupion - Ensino Fundamental e Médio,
conforme Resolução nº 3.120/98, Parecer nº 1752/99 - CEF/SEED de 11/09/98.
Aderiu também ao PROEM, sendo extinto os Cursos Profissionalizantes de
forma gradativa encerrando-se definitivamente no final do ano letivo de 1999 pela
Resolução 3646/2002.
A partir do ano de 1999, foi autorizado o funcionamento do novo currículo do
Ensino Médio, Resolução nº 3492/99; Lei 9394/96; Decreto nº 2208/97 e
Deliberação nº 14/97 - CEF.
Considerando a municipalização do ensino de 1ª a 4ª séries do Ensino
Fundamental houve a cessação definitiva da oferta através do Decreto 2249 de
28/09/01, Parecer 1476/2001 CEF.
O Colégio funciona em prédio próprio, localizado na Rua Antonio Rosa, nº
1228 e mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
5.4 Caracterização da Comunidade Escolar
O Colégio Estadual Hermínia Lupion – Ensino Fundamental, Médio e Normal
conta com uma clientela de aproximadamente 1395 (um mil e trezentos e noventa e
cinco) alunos, proveniente tanto da zona urbana como da zona rural, com idades
variadas entre 11 a 35 anos. No período matutino é onde concentra-se o maior
número de alunos, na sua maioria proveniente da zona urbana. É também neste
período que a renda familiar dos alunos é maior, entre um a quatro salários mínimos,
e a evasão e repetência são menores.
A maioria dos alunos oriundos da zona rual estudam no período vespertino,
devido ao transporte escolar.
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É no período noturno que se concentra o maior índice de evasão e
repetência, pois a maioria são de alunos trabalhadores, que muitas vezes deslocamse para outros municípios (corte de cana-de-açúcar) e ajudam na renda familiar.
As atividades predominantes das famílias são vendedores, autônomos,
pedreiros, trabalhadores rurais, entre outros.
5.5 Porte da Escola
Demanda minimamente sustentável ao funcionamento das escolas, de
acordo com o número de matrículas. O porte deste Estabelecimento é 7.
5.6 Regime Escolar
O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a
seguinte organização:
•
por série e por disciplina nos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e
para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais
do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal.
5.7 Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
•
por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase
anterior, na própria escola;
•
por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
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•
independentemente
da
escolarização
anterior,
mediante
avaliação
para
posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
•
organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para
efetivar o processo;
•
proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
•
comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para
obter o respectivo consentimento;
•
arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
•
registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
5.8 Promoção
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula
zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
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aprovados ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
- freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
- freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
5.9 Adaptação
A adaptação de estudos de disciplina é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo e será feita pela Base
Nacional Comum, durante o período letivo.
Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua
Estrangeira Moderna.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno e ao final, será
elaborada Ata de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do
aluno e no Relatório Final.
5.10 Regime de Progressão Parcial
O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com
progressão parcial, mas as transferências recebidas de alunos com dependência em
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até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial
de estudos.
5.11 Quantidade de profissionais em cada setor
Equipe de Direção
01 Diretor: 40 horas
02 diretoras auxiliares: 40 horas
Equipe Pedagógica
05 pedagogas: 100 horas
Equipe Docente
71 (setenta e um professores)
Equipe Técnico-Administrativa
10 funcionários
Equipe Auxiliar Operacional
16 funcionárias
5.12 Formação dos profissionais em educação
O Colégio Estadual Hermínia Lupion – EFMN, possui um quadro de
funcionários atuantes nas funções de Agentes Educacionais I e II e professores
capacitados.
Atualmente, 40% (quarenta por cento) dos funcionários cursam o
PROFUNCIONÁRIO e a metade possuem curso superior.
Já os professores, todos possuem curso superior completo e 50% (noventa
por cento) já concluíram a pós-graduação, destes uma concluiu o PDE 2008 e
outros três estão cursando o PDE 2010.
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5.13 Análise Crítica dos problemas existentes no Colégio
Os problemas que apresentaremos a seguir são frutos de discussões com o
coletivo da escola e coleta de dados, implicando em tomadas de decisões futuras
visando a reversão dos mesmos.
O ambiente educativo do C.E.H.L. apresenta uma boa estrutura:
um
Laboratório de Informática com 20(vinte) monitores do programa PARANÁ DIGITAL
e 10(dez) do PROINFO, podendo ser utilizados por toda a comunidade escolar, com
atendimento em todos os períodos, onde o funcionário responsável agenda com os
alunos os horários para pesquisa, com acesso à INTERNET; uma biblioteca melhor
administrada, com agilidade no controle de empréstimo e devolução de livros,
atualização do acervo bibliográfico devido ao recebimento de livros enviados pelo
governo, organização na disposição dos materiais; um Laboratório de Ciências, com
os materiais solicitados pelos professores adquiridos pelo colégio; duas quadras
esportivas, sendo uma coberta, mas que nos dias chuvosos alagava,sendo
solucionado o problema através da reforma, sendo transformada num mini ginásio,
com a construção de banheiros, palco, almoxarifado para os materiais utilizados por
alunos e professores de Educação Física, as laterais fechadas e outra descoberta,
necessitando de iluminação para constituir mais um espaço a ser utilizado no
período noturno,mas devido ao alto custo, pois precisaria de um novo padrão de
energia, torna-se inviável para o colégio; um refeitório que apesar de ampliado ainda
não comporta todos os alunos do período ao mesmo tempo; as salas não possuem
a
medida
padrão, por isso selecionamos 05 (cinco) salas pequenas para
atenderem exclusivamente a disciplina de Estágio Supervisionado, Sala de Recurso,
Sala de Apoio à Aprendizagem, Equipe Pedagógica
e Documentação Escolar
sendo utilizadas todos os dias da semana no turno diurno; sala de professor ampla
oferecendo boas condições de trabalho; uma secretaria contendo 04 (quatro)
computadores, mas apesar de tantas salas o tamanho dificulta o trabalho e no
período diurno não sobra nenhuma sala grande para o desenvolvimento de atividade
extra classe; pátios amplos e área verde constituindo o espaço de brincadeiras e
tempo livre, inclusive com mesas de pingue pongue e xadrez. O colégio disponibiliza
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bons recursos didáticos como TV MULTIMÍDIA, retroprojetores, rádios e aparelhos
de DVDS , uma vasta coleção de DVDS enviada pela MEC , acesso à internet,
Biblioteca do Professor, livros didáticos recebidos em números suficientes.
As instâncias colegiadas representam e desempenham importantes papéis
no âmbito escolar: Grêmio Estudantil “Professor Campeão”, formado em 2005,
interessado em participar nas ações da escola, já foi considerado o melhor do
Paraná ;
Conselho Escolar, que constitui a própria expressão da escola, como
sendo seu instrumento de tomada de decisão e que por isso deveria veicular melhor
as decisões por ele tomadas e ser mais atuante ; APMF que procura colaborar com
o colégio, mesmo não podendo desempenhar com afinco sua função, devido a
fatores externos, como trabalho e deveres em casa com a família; um Conselho de
Classe , preocupado com a questão da aprendizagem, analisando as turmas e seus
respectivos alunos, servindo de base para uma possível intervenção no processo
educativo, mas que ainda constitui para muitos agonia, pois a realidade não condiz
com o que diz a LDB nº 9.394/96, em seu artigo 12, inciso V, que garante ao aluno
a oferta da Recuperação Paralela em turno contrário ao que o aluno estuda no
Estabelecimento de Ensino e também quanto à flexibilidade curricular (adaptações
curriculares ).
Devido ao grande número de alunos por turma e ao aumento da clientela
em geral e consequentemente da demanda (professores, funcionários, aulas) o
problema da indisciplina evidencia-se dificultando o processo ensino-aprendizagem.
Portanto, sentimos a necessidade de empreender uma proposta de trabalho coletivo,
a qual possa ofertar subsídios para vencer as barreiras e entraves que inviabiliza a
construção de uma escola pública que eduque de fato para o exercício pleno da
cidadania e seja instrumento real de transformação social, espaço em que se
aprenda a aprender, a conviver e a ser com e para os outros respeitando as
características individuais de cada aluno.
Nos últimos três anos, constatamos mediante os levantamentos estatísticos,
que a aprendizagem, a evasão e a repetência se caracterizam por fatores variados,
onde se percebe que as turmas do período diurno apresentam evasão e repetência
menor com melhor aproveitamento ao passo que no período noturno os fatores se
invertem. Vale ressaltar também que os índices de evasão e repetência no período
noturno são maiores pois se trata de região agrícola que vem sofrendo alterações
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passando da cafeicultura, cultivo que oferece mão-de-obra para lavouras
mecanizadas
o
que
provoca
constantes
movimentações
das
populações,
provocando assim evasão e repetência tornando claro o que Ensino Regular noturno
deveria ser adaptado às condições do aluno trabalhador através das flexibilizações
curriculares. E ainda tem o agravante dos alunos da zona rural que necessitam do
transporte escolar, residindo em locais de difícil acesso, e devido às condições
precárias
das
estradas,
muitas
vezes
o
transporte
escolar
não
atende
adequadamente a esta clientela. As conduções são em número insuficiente e
provocando atrasos em algumas linhas escolares, em prejuízo ao aluno que chega
atrasado e não pode escolher o turno de aula, já que é estabelecido pelo órgão
competente municipal. Outro fator observado com relação ao aproveitamento é que
se torna cada vez menor a participação dos pais na vida escolar dos alunos,
dificultando trabalho desenvolvido pelos professores em sala de aula e que com o
avanço das séries se transforma em desinteresse e falta de consciência por parte
dos mesmos.
A formação continuada realizada pelos professores e funcionários é muito
importante, pois proporciona a troca de experiências entre os profissionais de todos
os setores, abrindo novos horizontes, ampliando o conhecimento em relação às
mudanças ocorridas na escola, abrindo espaço para discussões e conscientizandonos da responsabilidade que temos na formação do educando, papel relevante na
construção de uma sociedade crítica e participativa. A maior dificuldade observada
na prática educativa é a resistência por parte de alguns professores e funcionários
em absorver as mudanças propostas pelas novas legislações, não contribuindo para
que se avance no uso de novas práticas pedagógicas e tecnológicas . Sendo assim ,
solicitamos ao NRE que nos auxiliasse nestas questões,pois as ações propostas
pela direção e equipe pedagógica muitas vezes não são suficientes para
conscientizar os mesmos da necessidade de mudanças e fomos prontamente
atendidos pela Equipe do CRTE .
Cada segmento da escola apresenta dificuldades variadas e deveriam ser
atendidas de forma prática propiciando assim oportunidades para que os mesmos
conheçam novas realidades e melhorem seu rendimento. Verificamos também
grande dificuldade em desenvolver as atividades com os funcionários dos serviços
gerais e entendemos que os mesmos deveriam ser melhor assistidos, procurando
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assim diminuir as diferenças culturais existentes entre os mesmos, pois sentem-se
inferiorizados e não aceitam muitas vezes críticas ou sugestões em relação ao seu
trabalho, no que podem melhorar, como no caso da limpeza.
Em relação à Hora Atividade, ainda encontramos resistência por parte de
alguns professores, que teimam em realizar atividades que não condizem com o
trabalho escolar, chegando inclusive a ausentarem-se do estabelecimento sem
comunicar a direção ou equipe pedagógica, desvalorizando-a e a si mesmo, não
sabendo fazer uso deste direito tão requisitado pela categoria. Enquanto isso a
escola vai estudando possibilidades, já que nossa missão é conviver com desafios, e
aos que se empenham a H.A. surge como o momento individual e coletivo do
professor em organizar o trabalho, trocar experiências, expor seus anseios, estudar,
pesquisar, compartilhar e cada
disciplina tem o seu dia específico para este
momento, garantido pela mantenedora. Pois a H.A. é um momento da escola e não
momento subjetivo do professor.
Constatamos ainda que a inclusão está no alvo de poucos profissionais que
realmente preocupam-se com as diferenças, com as adaptações curriculares e para
que se efetive, é necessário o pensar e o acreditar, percebendo primeiro o que é
possível realizarmos juntos, para depois individualizarmos a diferença e a partir
deste pressuposto, organizarmos um espaço de aprendizagens prazerosas e
desafiadoras que privilegiam a afetividade, a alegria das novas descobertas, através
da pesquisa que trará sucesso aos vários conhecimentos que, futuramente, farão
parte da vida social, cultural, afetiva de nossos alunos; primeiramente é necessário
o amor, a dedicação pela profissão, responsabilidade, compromisso e consciência
por parte dos segmentos da escola, envolvendo debates, palestras, cursos, trocas
de experiências e o intercâmbio entre ensino regular e serviços de apoio
especializado: sala de recurso, profissional intérprete, centro de atendimento, classe
especial escola especial, porque o professor precisa preparar-se para receber este
aluno sem excluí-lo da sala de aula.
O Colégio conta com uma sala de recurso no período vespertino, atendendo
a doze alunos avaliados com laudo completo.
Enquanto a escola fragmentar os conhecimentos a serem ministrados pelos
professores de forma mecânica e artificial, o sistema educativo mostra-se inoperante
e descomprometido com a realidade; os alunos tornam-se seres alienados; os pais
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acusam os professores e exigem soluções que fogem da alçada dos mesmos; e os
professores
acabam
por
aceitar
as
responsabilidades
e
cobranças
que
comprometem sua atuação na sala de aula, na medida em que aceitam serem
instalados sentimentos de culpa, de insatisfação, de desconforto e de incapacidade,
que atrelados à baixa remuneração e sua desvalorização social da profissão
acabam por perder o pouco que resta de dignidade e identidade profissional.
Nesse contexto é necessário, então, que os professores reconheçam seus
potenciais e que continuem a aprimorar a sua formação, analisando e refletindo
sobre as suas maneiras de aprender e ensinar, revendo suas posições políticas,
ideológicas, técnicas, assim como as contradições cristalizadas durante o seu
processo de formação inicial.
O descompasso entre a teoria e a prática ainda existe, mas a escola possui
uma boa estrutura pedagógica e administrativa que procura atender as expectativas
da comunidade, com professores, funcionários, pedagogos e direção que se
dedicam a escola durante todo o ano com muita garra, enfrentando as adversidades
com disposição e otimismo.
A garantia da escola pública para todos significa dar acesso aqueles que a
ela se reportam, os aspectos referentes às mudanças nas práticas educacionais
dizem respeito a todos os que trabalham na escola, entendidos como agentes
educativos, há a necessidade de uma mudança interna destes profissionais e o
comprometimento em alcançar o verdadeiro ideal de trabalho, que é assegurar o
direito à igualdade com equidade de oportunidades.
O grande filósofo Noam Chomsky, com suas ideias libertárias, deixa um
pensamento a ser refletido:
“A educação tem que fornecer oportunidades para a auto-realização, ela
pode, no mínimo, criar um ambiente rico e desafiador para que o indivíduo o explore,
do seu próprio jeito.”
21
LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DO ANO LETIVO DE 2007
ENSINO FUNDAMENTAL
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
668
564
28
73
03
Porcentagem
100%
84%
04%
11%
0%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
84%
0%
11%
4%
ENSINO MÉDIO
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
462
351
25
25
61
Porcentagem
100%
76%
05%
05%
13%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
76%
13%
5%
5%
22
FORMAÇÃO DE DOCENTES
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
200
178
01
07
14
Porcentagem
100%
89%
0%
04%
07%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
89%
7%
4%
1%
LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DO ANO LETIVO DE 2008
ENSINO FUNDAMENTAL
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
641
549
57
34
01
Porcentagem
100%
86%
09%
05%
0%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
86%
0%
5%
9%
23
ENSINO MÉDIO
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
494
328
91
36
39
Porcentagem
100%
66%
18%
07%
08%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
66%
8%
7%
18%
FORMAÇÃO DE DOCENTES
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
260
230
10
07
13
Porcentagem
100%
88%
04%
03%
05%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
88%
5%
3%
4%
24
LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO DO ANO LETIVO DE 2009
ENSINO FUNDAMENTAL
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
589
511
34
41
03
Porcentagem
100%
87%
06%
07%
01%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
87%
1%
7%
6%
ENSINO MÉDIO
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
566
395
36
39
96
Porcentagem
100%
70%
06%
07%
17%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
70%
17%
6%
7%
25
FORMAÇÃO DE DOCENTES
TOTAL DE APROVADOS
ALUNOS
REPROVADOS TRANSFERIDOS DESISTENTES
Total
221
199
01
05
16
Porcentagem
100%
90%
0%
02%
07%
APROVADOS
REPROVADOS
TRANSFERIDOS
DESISTENTES
90%
7%
2%
0%
5.14 Gestão Democrática
A gestão democrática em nosso colégio busca consolidar ações pela
participação dos representantes dos vários segmentos da sociedade, e tem como
objetivo fortalecer o colégio e a qualidade do ensino.
Administrar democraticamente pressupõe uma educação democrática, ou
seja, saber ouvir, saber contestar, saber argumentar, saber ceder. É preciso garantir
espaços e tempos para discussões no cotidiano escolar: nas reuniões de pais, no
Conselho de Classe, na APMF, no Conselho Escolar, nas reuniões pedagógicas,
nas reuniões com o Grêmio Estudantil, implicando na superação dos processos
centralizados de decisão.
5.14.1 Conselho de Classe
26
O Conselho de Classe em nosso colégio reúne direção, professores e
equipe pedagógica para discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento de cada
aluno, logo após o término do bimestre.
Tem por objetivo a busca de solução para os problemas específicos das
turmas, como o processo ensino-aprendizagem e os métodos aplicados em sala de
aula.
5.14.2. Conselho Escolar
O Conselho Escolar tem como atribuição deliberar sobre questões políticopedagógicas, administravas e financeiras, no âmbito da escola, sendo composto por
representantes da comunidade escolar e local.
Cabe ao conselho, também, analisar as ações a empreender e os meios a
utilizar para o cumprimento das finalidades da escola. Representam, assim, um lugar
de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento
das demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a
gestão democrática. Enfim, uma instância de discussão, acompanhamento e
deliberação, na qual se busca incentivar uma cultura democrática, participativa e
cidadã.
5.14.3 Grêmio Estudantil
O Grêmio é a organização que representa os interesses dos estudantes na
escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras
possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade.
O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania,
convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
Por isso, é importante deixar claro que um de seus principais objetivos é
contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua escola,
organizando campeonatos, palestras, projetos e discussões, fazendo com que eles
tenham voz ativa e participem – junto com pais, funcionários, professores,
27
coordenadores e diretores – da programação e da construção das regras dentro da
escola.
5.14.4 APMF
“O espaço da escola deve ser um espaço democrático, onde todas as vezes
possam ser ouvidas, e a APMF, deve ser o veículo que integre todos os
representantes dessa comunidade”. (Estatuto APMF, 2003).
É uma entidade autônoma, cabendo ao Estado orientá-la nos aspectos
técnico-administrativos, possibilitando o desenvolvimento de suas ações, uma vez
que esta tem como objetivo principal o apoio ao educando e o aprimoramento do
ensino, integrando família – escola – comunidade.
5.14.5 Participação dos Pais
A participação dos pais se dá através de:
•
reuniões coletivas para discussão de assuntos gerais do interesse de todos e
tomada de decisões.
•
reuniões por turmas para assuntos pedagógicos, junto aos professores, equipe
pedagógica, direção, sempre que se fizer necessário.
•
Atendimento individual para tratar dos processos de ensino aprendizagem e
disciplina em relação aos filhos.
•
Convite para participação de programas desenvolvidos pela escola, por
semestre.
5.14.6 Critérios de organização e distribuição de turmas
Os critérios utilizados para a organização das turmas e distribuição de aulas
por professor, de acordo com suas respectivas áreas, são regulamentados por
instrução própria, normatizadas pela SEED, Secretaria de Estado da Educação).
28
A Resolução Nº 6007/2006, em seu Art. 2º, especifica que “A distribuição de
aulas nos estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica, far-seá com a observância das normas e diretrizes contidas na Lei, considerando-se a
jornada de trabalho dos professores a soma das horas-aula e das horas-atividade”.
A organização das turmas dá-se a partir de dados levantados em conselho
de classe, do acompanhamento da equipe pedagógica, da observação cotidiana e
da observância da equidade do número de alunos.
5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos
O estudo dos Desafios Educacionais Contemporâneos vem nos trazer um
novo olhar sobre a realidade histórica do país frente as questões sociais, culturais,
ambientes e históricas que ao longo do tempo vem permeando a evolução da
sociedade por vezes frutas das contradições ou oriundos dos anseios dos
movimentos sociais. É pertinente e oportuno trabalhar essas questões, uma vez que,
a escola não sendo alheia aos acontecimentos que se apresentam, age diretamente
com o sujeito da educação – o aluno.
Como Desafios Educacionais Contemporâneos temos: Educação Fiscal,
Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao uso
indevido de drogas, Sexualidade e Diversidade, História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena.
A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de
interação de tais fatos dados à sua relevância para a comunidade escolar, devendo
ser trabalhados nas disciplinas as quais se contextualizam como condição de
compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações.
Em nosso colégio a sexualidade e a afrodescendência também devem ser
melhor trabalhadas, pois alguns alunos são discriminados devido a sua opção
sexual e etnia e enquanto instituição, não podemos ignorar que os conflitos e os
problemas
sociais
pedagogicamente.
existem
e
que
por
isso,
temos
que
nos
organizar
29
5.16 Diversidade
Considerando que o Brasil apresenta as mais variadas formas de
manifestações culturais, é necessário que a escola se abra para a aceitação e
valorização dos mais diferentes modos de vida e, consequentemente, de sua
expressão cultural.
A formação das identidades depende dos processos de socialização e de
ensino e aprendizagem que ocorrem de acordo com as características físicas,
cognitivas, afetivas, sexuais, culturais e étnicas dos envolvidos nos processos
educativos.
Ao tratar da diversidade na escola podemos ter como parâmetro a
necessidade de reconhecimento que caracteriza os agentes que interagem nesse
espaço público, ou seja, poder edificar a sua própria identidade e aceitar que existe
visões de mundo e culturas diferentes e nenhum de nós tem o monopólio dessas
verdades.
A escola é o lugar em que todos os alunos devem ter as mesmas
oportunidades, mas com estratégias de aprendizagens diferentes.
Enquanto instituição educacional, devemos levar o nosso aluno a refletir
sobre o preconceito, a discriminação e a desigualdade em relação a superação do
analfabetismo, à orientação sexual
e identidade de gênero, as relações étnico-
racionais e afrodescendência, e propiciar fundamentação teórica-prática para o
enfrentamento dessas práticas no colégio.
30
6.
MARCO CONCEITUAL
6.1. Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica
6.1.1. Filosofia do Colégio
A importância do saber tem sua partida na compreensão de que o conhecimento
filosófico
é
diferente
tanto
científico.
O
saber filosófico
do
não
senso
se
comum,
confunde
no
com
religioso
o
saber
como no
parcial
e
fragmentado do cotidiano, mas tem a totalidade na sua mira e torna os
problemas
do
real
em
suas
diversas
articulações interdependentes
numa
visão: radical, rigorosa e de conjunto, permeada pela criticidade ontológica,
axiológica e epistemológica.
Ao se acreditar nesta importância do saber, seguimos uma filosofia dialética,
uma tendência pedagógica vivenciada pela concepção Histórico-crítica,
inteligência
é
um
conjunto integrado
de
funções
psíquicas
onde
a
superiores
responsáveis pela elaboração do pensamento, a partir das diversas interações
com o meio cultural.
A educação dentro desta filosofia procura formar sujeitos conscientes de sua
ação transformadora na fomentação de uma sociedade mais justa, procurando servir
a construção de uma nova ordem social, centrada na apropriação do saber como
instrumento de luta social. Quando se pensa na educação com este olhar
se
leva
em
conta
de
que
na
sociedade neoliberalista o saber produzido
socialmente é uma força produtiva e a tendência é torná-la propriedade exclusiva da
classe dominante. Desse modo o ensino tem a grande missão de propiciar,
principalmente aos educandos a oportunidade de refletir sobre os grandes temas
filosóficos sem perder suas essencialidades históricas que a produziram e da
mesma forma as vicissitudes.
A Filosofia dialética coloca que o ensino tem a finalidade de promover a
interação entre aluno e conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a
incorporação de elementos culturais essenciais à sua transformação enquanto
síntese das múltiplas relações sociais. Este processo
sistemático
de
contínuas
31
e
cumulativas
mediações
culturais
acontece
através
de atividades que
promovam a reflexão-ação sobre a realidade, possibilitando um processo mais
significativo
de
apropriação-socialização-produção
do
saber. A
pedagogia
histórico-crítica surge em contraposição à escola que reproduz o sistema e as
desigualdades sociais, dando ênfase às relações interpessoais e ao crescimento
que resulta, centrado no desenvolvimento da personalidade
seus
processos
de
construção
e
organização
do
individuo,
em
pessoais da realidade e em
sua capacidade de atuar como pessoa integrada. Nesta perspectiva a escola é
considerada parte do todo social que prepara o aluno para a participação ativa na
sociedade, levando
em
consideração
que
os
conteúdos
devem
ser
culturais, universais e sempre reavaliados frente à realidade social, através de
técnicas de dirigir à pessoa a sua própria experiência, para que possa estruturar-se
e agir. A relação professor x aluno deve levar em conta o fato de o professor ser a
autoridade competente que direciona o processo ensino – aprendizagem, tornandose um mediador entre conteúdos e alunos, a partir da contextualização
dos aspectos culturais, educacionais, estéticos e sociais. Esta teoria de
educação trata-se de uma pedagogia longe de expurgar as orientações pedagógicas
anteriores, assimila para dentro de sua sistemática suas qualidades e diferenças, na
unidade dialética que supera cada uma em suas limitações e reaproveita seus
alcances.
Com esta linha filosófica a aprendizagem acontece num processo
dinâmico, cumulativo
produzido
cultural
e
permanente
de
subjetivação
do
mundo
objetivo
e historicamente. Este processo contínuo de apropriação do
mundo pelo sujeito, por meio de suas múltiplas interações faz com que o mesmo
aconteça no/pelo processo de interação
e mediação entre sujeitos, numa
construção coletiva do conhecimento. Tem como principais características: a ênfase
na capacidade de ação-reflexão da prática social; atividades dinâmicas e
desafiadoras com significação social; valorização da qualidade da ação reflexiva
frente a situações sociais diversas e a unidade entre teoria e prática.
6.1.2 Concepção Educacional
32
A escola deve
preocupar-se
em
instaurar
uma
forma
de
organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, que
contenha opções explicitas na direção da superação de problemas no decorrer do
trabalho educativo, para isso, é necessário ser voltado para a realidade específica e
ter claro quais são as concepções que envolvem esta realidade para que o trabalho
coletivo tenha êxito. Pode-se citar a importância de clareza que se
deve
ter
sobre a concepção de sociedade, concepção de homem, concepção de
educação/escola,
concepção
de
conhecimento,
concepção
de
ensino,-
aprendizagem, concepção de cultura, concepção de tecnologia, concepção de
cidadania, cidadão.
6.1.3 Princípios Norteadores da Educação
Segundo a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seus artigos
segundo e terceiro, a Educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho e o seu ensino será ministrado com base nos
seguintes princípios:
a) Igualdade
Garantir condições de acesso e permanência na escola para todos. Significa
igualdade de condições para que todos tenham a oportunidade de um futuro melhor
e que o atendimento seja feito com qualidade.
b) Qualidade
Não pode ser privilégio das minorias econômicas.
O desafio é levar a qualidade do ensino para todos, evitando a evasão e a
repetência que assola nossas escolas. Para tanto, temos que garantir a permanência
do aluno na escola e a obtenção de êxito pelo mesmo, tornando a escola um
ambiente educativo prazeroso ao aluno.
33
c) Gestão Democrática
Construir um ambiente democrático não é tarefa fácil e por isso, não é
empreitada para um só. O mesmo se aplica à gestão participativa.
Administrar democraticamente pressupõe uma educação democrática, ou
seja, saber ouvir, saber contestar com argumentos e ceder. É preciso garantir
espaços e tempos para debates no cotidiano escolar: nas reuniões pedagógicas, no
conselho de classe, na APMF, no Conselho Escolar, nas reuniões com o grêmio.
Uma das formas identificadas com o procedimento democrático diz respeito
ao processo de escolha de diretores, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e
representantes de turmas,instituindo a eleição como a forma de provimento da
função.
Mais dois pontos são destacados pela escola como consequência da gestão
democrática: a descentralização das decisões e os efeitos positivos na superação da
violência externa sofrida pelas escolas.
Em nossa escola, estamos caminhando para juntos, diretor, alunos,
professores, equipe pedagógica, funcionários, pais e comunidade, encontrarmos
alternativas para que este processo de gestão democrática realmente aconteça, não
ficando apenas escrito em algum papel guardado no fundo da gaveta e muito menos
ficar apenas em nossos sonhos.
Quem ocupa cargos de liderança precisa despir-se da postura de “Chefe”
para criar um clima em que todos possam contribuir com ideias, façam e recebem
críticas, mantendo o consenso.
Diretores e os coordenadores pedagógicos, devem participar como
articuladores e defensores da democracia interna.
Um diretor centralizador acaba tendo coordenadores idem, que não
permitem a reflexão e a busca de soluções coletivas. Tendo em vista que uma escola
de qualidade apresenta várias características, entre elas: capacidade em assumir
responsabilidade pelo seu cotidiano; norteamento diário de suas ações para realizar
os objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico; liderança contínua do gestor
para a mobilização dos professores, na promoção de aprendizagens significativas
pelos alunos; empreendedorismo por parte do gestor, na promoção de melhorias
34
contínuas e maior efetividade do trabalho educacional e habilidades para resolver
problemas, participação efetiva dos pais na gestão escolar; compromisso da escola
com a comunidade; valorização do trabalho na escola e celebração dos sucessos e
boas experiências, construção de forte identidade escolar e clareza de seu papel na
sociedade e realização de monitoramento e avaliação contínuos, realizar uma gestão
democrática implica respeitar o contexto real da comunidade escolar compartilhando
responsabilidades.
A construção de uma escola em que a participação, a autonomia e a
liberdade sejam realidade, depende da ação de todos.
Mas não somos tão hipócritas ao ponto de querer que todos trabalhem
satisfeitos compartilhando sonhos, responsabilidades e os frutos de um trabalho
harmonioso, porque a escola é um lugar de conflitos onde convivem interesses e
pessoas diversas e é nessa diversidade que está a riqueza no debate interno da
escola e na construção de consensos possíveis para a implementação do Projeto
Político Pedagógico.
d) Liberdade
O princípio da liberdade está associado a ideia de autonomia, que remete
nos para regras e orientações criadas pelos sujeitos da ação educativa.
Heller afirma que: “A liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas
liberdade de algo. Se interpretarmos a liberdade apenas como o fato de sermos
livres de alguma coisa, encontramos-nos no estado de arbítrio, definimo-nos de
modo negativo. A liberdade é uma relação e, como tal, deve ser continuamente
ampliada. O próprio conceito de liberdade contém o conceito de regra, de
reconhecimento, de intervenção recíproca. Com efeito, ninguém pode ser livre se,
em volta dele, há outras que não o são! (1982, pág.155)
Assim, a liberdade deve ser considerada também, com liberdade para
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma
intencionalidade definida coletivamente.
e) Valorização do Magistério
35
A formação do educador envolve a apropriação do saber e do saber-fazer; o
domínio de sua área de conhecimento, a relação desta com o currículo da escola;
envolve competência profissional e a especificidade da função de ensinar, a
necessidade inerente desta profissão de estudo e de pesquisa permanente, bem
como compromisso ético e político com a sociedade e com a escola.
O educador precisa sentir-se valorizado e respeitado para cumprir com a sua
missão de educar, que não é das mais fáceis, mas é a mais prazerosa.
A luta deste profissional é árdua, mas já obteve conquista como a hora
atividade, que é um momento integrador e enriquecedor; luta ainda por melhores
salários e reconhecimento, luta por salas não numerosas e por sua formação, que
deve ser repensada para atender aos alunos de hoje.
Hoje, é oferecido e este profissional cursos de capacitação e formação
continuada que nem sempre atende aos seus anseios, mas ainda oferece-lhe alguns
conhecimentos ofertados e mantidos pela mantenedora (SEED).
6.1.4 Objetivos da escola – para hoje e para o futuro
1. Buscar uma escola de qualidade e inovadora, fazendo parcerias,
integrando a família e a escola.
2. Dimensionar o que será
construído ao longo do processo de
escolarização.
3. Articular o processo de escolarização colaborando com os professores,
auxiliando-os na construção do planejamento visando adaptar os conteúdos à
realidade da escola e do aluno, tendo em vista a flexibilidade curricular.
4. Apontar possibilidades para uma metodologia adequada às necessidades
do aluno.
5. Propor formas de trabalho ao professor para que durante o processo, as
dificuldades possam ser superadas.
6. Fazer do espaço educativo um lugar privilegiado de aprendizagem.
7. Viabilizar experiências educativas e respaldar a construção com
36
democracia do PPP da escola.
8. Incentivar
o
planejamento
participativo
propondo
implementar
intervenções coletivas sobre o social e a especificidade da educação escolar.
9. Orientar os professores em questões pedagógicas e principalmente atuar
na formação continuada.
10. Assumir novos papéis oriundos da gestão democrática.
11. Investir nas relações interpessoais e na garantia de espaços de
discussão e de busca de soluções.
12. Propiciar um clima de abertura e respeito para que todos possam criticar
e sugerir sem represálias.
13. Promover e coordenar reuniões pedagógicas, Conselho de Classe e
Grupos de Estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho
pedagógico.
14. Promover e coordenar reuniões de pais bimestralmente ou sempre que
se fizer necessário.
15. Organizar a hora atividade do coletivo de professores da escola, de
maneira a garantir que o espaço / tempo seja de reflexão / ação sobre o processo
pedagógico.
16. Desenvolver projetos que promovam a interação escola / comunidade de
forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações de
acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população, como PARANÁ
ALFABETIZADO E VIVA A ESCOLA, entre outros.
17. Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente
as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar.
18. Veicular informações claras sobre os assuntos e decisões tomadas pelas
instâncias colegiadas.
19. Garantir a presença do aluno representante de turma no Conselho de
Classe, de forma efetiva.
20. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos através do
Grêmio Estudantil.
21. Combater toda forma de discriminação, preconceito, exclusão, evasão,
repetência, que venha causar prejuízo ao aluno.
37
22. Atuar junto ao coletivo de professores na elaboração de projetos de
recuperação de estudos, a partir das necessidades de aprendizagens identificadas
em sala de aula, garantindo as consequências básicas para que o processo de
socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se
efetive.
23. Integrar ao processo ensino-aprendizagem os saberes não tradicionais a
todos, dando vida aos currículos ocultos, desenvolvendo temas pertinentes aos
Desafios Educacionais Contemporâneos.
24. Ofertar o Ensino Regular Noturno com qualidade, cobrando da
mantenedora e órgãos competentes mudanças na estrutura do curso.
25. Analisar os casos de repetência, procurando soluções para o mesmo.
26. Zelar pelo cumprimento da Lei nº 11.645/2008, que trata da
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro Brasileira e Africana e Indígena.
27. Zelar pelo cumprimento da Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o
estágio não obrigatório aos estudantes, sendo acompanhado pela equipe
pedagógica,permitindo ao estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de
trabalho sejam traduzidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos
conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações de
trabalho.
28. Participar de todos os eventos propostos pela SEED.
29. Conscientizar os profissionais da educação a importância da utilização
dos recursos existentes na escola.
6.1.5 Fins educativos
Preocupados principalmente com o crescimento individual de cada um , a
escola deve criar uma identidade organizacional através de uma estratégia de
relacionamento com a comunidade escolar, visando a melhoria na qualidade do
ensino e a participação dos pais, cabendo a escola tomar o primeiro passo de
aproximação com a família.
Uma escola assim concebida pensa no presente para projetar o futuro,
interrogando a si própria, resolvendo os problemas atuais por referência a uma visão
38
que se direcione para o desenvolvimento da organização e a melhoria no ensino,
negociando suas implicações de modo a executar o que rege a proposta da escola.
Lutaremos por uma escola reflexiva, concebida como uma organização que
continuadamente pensa por si própria, na sua missão social e na sua organização ,
uma escola do nosso tempo, janela aberta para o presente e para o futuro, onde se
viva a utopia mitigada que permite criar e recriar, sem contudo perder a
razoabilidade e a estabilidade. Uma escola onde se realiza, com êxito, a interligação
entre três dimensões da realização humana : a pessoal, a profissional e a social. E
onde gerem conhecimentos e relações, comprometimentos e afetos.
Assim assentada nos princípios de uma gestão democrática: participação,
autonomia e liberdade e desenvolvida na relação dialógica, da qual nos fala Paulo
Freire, é que a nossa instituição de ensino, numa ação conjunta, lutará por uma
sociedade mais justa e humana, que ofereça condições a todos de se desenvolver e
tomar posse de seu papel de cidadão, usufruindo de todos os direitos e
comprometendo-se com seus deveres.
6.1.6. Diretrizes Curriculares que norteiam a Ação do Colégio
Todo o processo de construção das Diretrizes Curriculares da rede pública
estadual tem como referência as orientações legais decorrentes da LDBEN nº
9394/96. Esta lei estabelece que a educação básica é formada pela educação
infantil, ensino fundamental e ensino médio e tem por finalidades “desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável par ao exercício da
cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”. (artigos 21 e 22 LDBEN/96), a Resolução 04/06 que altera o artigo 10
da Resolução CNE / CEB nº 03/98 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio, a Deliberação 04/06 CEE que institui Normas Complementares
às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana, e posteriormente
indígena, a serem desenvolvidas pelas instituições de ensino públicas e privadas
que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
39
6.1.7 Concepções Estatuto da Criança e do Adolescente
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) uniu os povos do
mundo todo, no reconhecimento de que “todos os seres humanos nascem livre e
iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir
uns para com os outros em espírito de fraternidade” (art. 1º)
A Declaração conjuga o valor da diversidade ao valor de igualdade, já que
assume que não há liberdade sem igualdade, nem tampouco igualdade sem
liberdade.
A família é o primeiro espaço social da criança, no qual ela constrói
referências e valores e a comunidade é o espaço mais amplo, onde novas
referências e valores se desenvolvem. A participação da família e da comunidade
traz para a escola informações, críticas, sugestões, solicitações, desvelando
necessidades e sinalizando rumos.
Este processo, ressignifica os agentes e a prática educacional, aproximando
a escola da realidade social na qual seus alunos vivem.
A escola é um dos principais espaços de convivência social do ser humano,
durante as primeiras fases de seu desenvolvimento. Ela tem papel primordial no
desenvolvimento da consciência de cidadania e de direitos, já que uma escola que a
criança e o adolescente começam a conviver num coletivo diversificado, fora do
contexto familiar.
Temos consciência de que as crianças e adolescentes não são meios
cidadãos, mas são seres humanos em condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento e suas garantias, prerrogativas e direitos não podem ser tratados
como meio direito.
Assim, na Constituição Federal de 1988, está assentado o direito da criança
e do adolescente, com princípios e regras gerais, os mesmos garantidos a todos os
cidadãos brasileiros e regras específicas, resumidas nos princípios da proteção
integral e da prioridade absoluta.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, promulgada em 13 de
julho de 1990, dispõe, em seu art. 3º, que “A criança e o adolescente gozam de
todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da
40
proteção integral de que trata esta lei, assegurando-lhes por lei, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental,
moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Portanto, é exatamente aí, nos fundamentos da República Federativa do
Brasil no inciso que trata da dignidade da pessoa humana, que vemos surgir o
primeiro fundamento constitucional do novo direito da criança e adolescentes.
Assim como o artigo 5º trata dos direitos fundamentais da pessoa humana, o
artigo 227 refere-se aos direitos fundamentais de criança e adolescentes e o faz nos
seguintes termos: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança
e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação,
à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
O parágrafo do artigo 227 e os outros artigos supracitados da carta cidadã
explicitam formas de assegurar, seja no plano de políticas sociais públicas seja no
plano da tutela jurisdicional, os direitos fundamentais de criança e adolescentes.
Artigo 205 “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Em que pese tratar-se de um princípio constitucional, o direito a educação
não pode servir de pretexto para a libertinagem, com a tolerância do professor.
Assim, se a criança ou adolescente invoca este direito, mas comporta-se de maneira
a prejudicar ou impedir os demais estudantes, deverá ser punida com as sanções
disciplinares moderadas e correspondentes a cada caso, a depender do Regimento
Interno da instituição.
O que ser quer é que o Estatuto deixe de ser apenas mais um documento e
deixar claro que o ECA não foi feito para proteger menores de idade que cometem
crimes. E sim para garantir os direitos de toda e qualquer criança.
O que se quer incluindo o ECA no currículo escolar é garantir que cada
criança e adolescente conheçam a fundo seus direitos e deveres, saibam essas
regras que são fundamentais para que levem uma vida saudável e construtiva.
Na escola, esperamos que a criança e adolescente sejam estimulados a
41
conhecer o estatuto participando de atividades sobre o tema, abordando o tema
transversalmente, junto com as demais disciplinas.
Espera-se que a partir dessa lei, com o estatuto devidamente inserido no
currículo escolar, no material didático, no dia-a-dia da sala de aula, não só a criança
terá um contato mais aprofundado com a lei, como também seus pais e professores.
Aos gestores educacionais cabe planejar a abordagem desse novo
conteúdo nas diversas disciplinas por meio de projetos ou atividades.
6.1.8 Concepção das Capacitações Continuadas
Reunião Técnica
As reuniões técnicas são convocadas e realizadas pelo Núcleo Regional de
Educação, com o intuito de repassar as orientações técnicas emanadas pela SEED,
de acordo com cada departamento.
Grupos de Estudos
Os grupos de estudos tem o intuito de colaborar para a formação continuada
dos professores da rede pública estadual, sendo oferecido pela SEED, com
recebimento de certificação para pontuação no quadro Próprio do Magistério.
São realizadas leituras de textos com abordagens atuais dentro de cada
disciplina e após, é produzido o material didático pedagógico pelos professores,
buscando o aprofundamento teórico e reflexões sobre a sua prática pedagógica.
Jornada Pedagógica
A
Jornada
Pedagógica
destina-se
prioritariamente
aos
professores
pedagogos, colaborando na sua formação continuada, sendo ofertada pela SEED
via Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação.
Nela são abordados temas de relevância para a organização do trabalho
42
pedagógico, propiciando as pedagogas aprofundamento teórico e reflexões no
âmbito escolar, com condições de intervir pedagogicamente no trabalho escolar do
professor.
6.1.9 Concepção de homem, sociedade, cultura, mundo, educação, escola,
conhecimento, tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania, avaliação.
Concepção de Homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-se
segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,
ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim acumula
experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e nãomateriais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani
(1992):
“O homem necessita produzir continuamente sua própria
existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza,
ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la
pelo trabalho”.
Considerando o homem em ser social, ele atua e interfere na sociedade, se
encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas
esferas da sociedade. O homem, com sujeito de sua história, segundo Santoro “... é
aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais
transcende-as e organiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na
direção de sua emancipação participante da história coletiva”.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O
homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que pronuncia sobre a
43
realidade.
Portanto, é importante respeitar a diversidade dos homens, enquanto
pessoas e enquanto membros de um determinado grupo étnico-cultural e
socioeconômico. É na diferença que está a originalidade, o sentido e a riqueza de
ser gente.
Concepção de Sociedade e de Mundo
Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a
natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa,
“arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão
de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas”
(Perez Gomes, 1998). E para que isso não aconteça é que precisamos entender em
que tipo de sociedade estamos inseridos.
Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série
de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências
individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da
atividade
humana,
desenvolvendo
relações,
instaurando
estruturas
sociais,
instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito
específico do homem realizar sua humildade, sendo que:
"A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,
transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do
grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que
oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si". (Pinto,
1994).
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a
partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que
regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente não se trata aqui das leis
44
naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem
historicamente.
Atílio Boron (1986) questiona, que tipo de sociedade deixa como legado
estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade
heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o tipo classe, etnia, gênero, religião, etc. - que foram exarcebadas com a aplicação das
políticas neoliberais. Uma sociedade "com duas velocidades", como costuma ser
denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e
fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser "reconvertido" em termos
laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais
desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as
políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço
tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.
Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto,
aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe uma
possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os
processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro,
etc.).
Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia
participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos
ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o
Estado e que estas fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e que a
busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios éticos de
liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em suma, nossa
utopia para a humanidade.
Concepção de cultura
A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para
sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os
meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da
natureza, criando um mundo de cultura”. (1992, p. 19).
45
Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológica, cultura é
tudo o que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou obra
literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a
ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os valores morais, as
instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalho”. (Sacristan,
2001, p. 105)
Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa
complementar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de
cultura. Na escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais
diversidades culturais, especialmente a sua função de trabalhar as culturas
populares de forma a levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma
Saviani: “a mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem
do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita;
assume um papel político fundamental” (Saviani, apud, Frigotto, 1994, p. 189)
Respeitando a cultura popular o educador estará contextualizando seus
conteúdos, o que validará efetivamente o trato com esse conhecimento. Desta
forma, o aluno compreenderá melhor com os adultos da comunidade são sujeitos
de transmissão da cultura popular, favorecendo assim, a construção de uma visão
global de todos os conhecimentos.
Concepção de Educação
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens
situando-os dentro da história - ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
"Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos,
significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma
exigência do e para o processo de trabalho, bem como é
ela própria, um processo de trabalho". (Saviani, 1992,
p.19)
46
Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do
homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para
benefício do homem.
É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história
individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um fato existencial
porque o homem se faz ser homem - processo constitutivo do ser humano. É um
fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num
movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de
transformação futura. É intencional ao pretender formar um homem com um conceito
prévio de homem. É libertadora porque segundo Boff (2000, p.77) “se faz necessário
desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de
produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente
sustentado”.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser
humano para gestar uma democracia aberta.
São eles:
-
“A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos
adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão
globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.
-
“A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento
científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para
garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações”;
-
“A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos
instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e
acrescentar-lhe novos conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas
humana...”
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação
tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita
para constituir, pois dela necessita para constituir-se e transformar a realidade.
Concepção de Escola
47
A escola é considerada por todos, como um espaço e lugar privilegiados de
ensino e aprendizagem. Como efeito, a escola tem um papel importante na evolução
do processo de aprendizagem de cada cidadão que consegue passar por uma
instituição educativa, cuja função é orientar e preparar socialmente. Porém a escola
contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter social,
político e econômico. Essas transformações originam-se nos pressupostos que vêm
sendo direcionados aos modos de vida. Os modos de vida estão sendo vivenciados
pela escola.
Observamos situações, dignas, responsáveis, equilibradas, criativas, mas,
enfrentamos também, situações lastimáveis, como se as pessoas estivessem
perdendo o senso da aprendizagem do bem viver, de relacionar-se, de aprender, de
querer e de respeitar-se. Este será o ponto de discussões, encontros e reformas no
cotidiano da nossa escola sempre buscando considerar que a escola tem papel
social expressivo na construção e reconstrução daqueles que passam parte de suas
vidas sendo orientados e preparados por ela. Para isto precisamos conceber uma
escola como sendo o centro da cidadania, onde o aluno seja preparado para
enfrentar com êxito os desafios sociais, procurando compensar desigualdades de
origem econômica, social-cultural e étnica. Queremos uma escola transformadora e
com qualidade, que permita e estimule a participação de todos no processo de
decisão, articulando a socialização e eliminando o individualismo, com autonomia e
responsabilidade.
Concepção de Conhecimento
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas
relações mediadas pelo trabalho.
Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de
seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o
trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.
Segundo Marx e Engels "a classe que tem à disposição os modos de
48
produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte
que, por essa razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios
ficam subordinadas a ela" (Frigotto,1993, p.67).
Ainda neste sentido, Andery (1998, p.15) confirma que "nesse processo do
desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e
interferências recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será
o determinante fundamental". Assim sendo, o conhecimento humano adquiri
diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo
diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre
o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam
as
necessidades
do
homem
a
cada
momento,
implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade.
Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a
socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme Veiga (Veiga, 1995, p.27).
"O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos
alunos". Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e
generalizações, sendo portanto, o objeto de trabalho do professor.
Para Boff (2000, p.82), "conhecer implica pois, fazer uma experiência e a
partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de
conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da
realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a
realidade somente a conversão do conhecimento em ação".
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando
mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma
intencionalidade.
Conforme Freire (2003, p. 59), "o conhecimento é sempre conhecimento de
alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma
coisa". Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois
49
como destaca Severino (1988, p.88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com
a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de
que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua
existência real".
Concepção de Tecnologia
Sobre tecnologia, NOBLE, 1984, assinala que se criou uma redoma
falaciosa em torno do verdadeiro propósito e natureza da tecnologia. Segundo o
autor “esta é vista na sociedade como um processo autônomo; algo constituído e
visto à margem de tudo como se tivesse vida própria, independente das intenções
sociais, poder e privilégio. Examinamos a tecnologia como se fosse algo que
mudasse constantemente, provocasse alterações profundas na vida das escolas.
Decerto que isto é parcialmente verdade. No entanto, se nos debruçarmos sobre o
que tem vindo a mudar podemos incorrer no erro de não questionar quais as
relações que permanecem inalteradas. De entre estas, as mais importantes são as
desigualdades econômicas e culturais que dominam a nossa sociedade”. (Noble,
1984).
A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e
serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais
vigentes.
A LDB – lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao propor a
formação tecnológica como eixo do currículo assume, segundo KUERGER (2000), a
concepção que a aponta como a síntese, entre o conhecimento geral e o específico,
determinando novas formas de selecionar, organizar e tratar metodologicamente os
conteúdos.
A tecnologia deve ser vista no contexto educacional como ferramenta de
inserção social, estabelecendo mediação entre o aluno e o conhecimento em todas
as suas áreas, pois não sendo vista dessa maneira, pode contribuir par ao aumento
das desigualdades.
“Urge, pois continuar a lutar pela escolarização como um bem público contra
a domesticação política que tem inflamado o debate educativo contribuindo para que
50
a educação em geral e o currículo, em particular, se constitua, numa efetiva base
para que os mais desfavorecidos tenham, tomem e transformem a própria
concepção de poder”. (Paraskeva, 2001)
Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação
tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que
haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que esses
recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta
que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer
relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando
articular ação, teoria e prática.
Concepção de Ensino-Aprendizagem
Quando pronunciamos esta expressão, criamos a imagem de que estes dois
termos constituem uma unidade indissociável, dividida apenas por questões
gramaticais, mas na realidade vemos que não existe esta unidade inseparável pois,
pode haver ensino sem aprendizagem como também pode haver aprendizagem sem
ensino.
Por assumir a ideia de que ensinar equivale a aprender, a educação tem se
centrado tradicionalmente no ponto de vista do ensino, tirando a partir daí
conclusões sobre a aprendizagem. A pedagogia tem girado fundamentalmente em
torno dos métodos de ensino, e não de aprendizagem, crendo que os métodos de
ensino coincidem com os de aprendizagem, o que nem sempre acontece. Hoje,
percebemos que a atenção está mais fixada na aprendizagem do que propriamente
no ensino.
Em vista ao exposto, entendemos que uma escola de qualidade só será
efetivada no ambiente escolar se TODOS assumirem o compromisso de lutar pelos
anseios e senhos idealizados pela educação. Um país que se diz democrático tem
que fornecer oportunidades de acesso e permanência do aluno na escola e,
sobretudo que, aqueles responsáveis diretamente pelo processo educativo, possam
ter condições de efetivar um trabalho significativo e de qualidade, contribuindo para
o melhoramento social e consequentemente para as transformações sociais que se
51
deseja.
Concepção de Cidadania / Cidadão
A cidadania é uma qualificação do exercício da própria condição humana.
Segundo Martins, 2000, p. 53 “... a construção da cidadania envolve um
processo ideológico de formação de consciência pessoal e social e de
reconhecimento desse processo em termos de direito e deveres. A realização se faz
através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras segregativas
entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou seja pela
participação de todos nas tomadas de decisões.
De acordo com a afirmação de Martins (2000, p. 54) “a relação entre
cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos; o
processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições, mediações e
comportamento próprios, constituindo-se na criação de espaços sociais de luta na
definição de instituições permanentes para expressão política”.
O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar
cidadão consciente (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de
construção político-social e cultural. Pois, a realidade social e educacional atual de
nosso país, requer enfrentamento e a superação da contradição da estrutura que
existe entre a declaração constitucional dos direitos; da ideologia que associa a
pobreza material à cultural; de recolocar-se o problema da escola pública em termos
de direito de todos, de acesso ao conhecimento elaborado; recolocar a questão do
trabalho como atividade de produção / apropriação de conhecimento não apenas
como mera operação mecânica, em repensar a relação escola / trabalho.
6.1.10 Concepção do Tempo e Espaço na Escola
O tempo escolar é, concomitante, um tempo pessoal e um tempo intencional
e organizado. Podendo ser considerados como um poderoso instrumento no
processo educacional já que, nele, a aprendizagem pode ser compreendidos não só
como um processo de seleções e opções, de ganhos e perdas, mas sim como um
52
processo de avanços e progressos, um tempo construído social e culturalmente (FR
60, 1995)
Os autores mencionados nos colocam que o espaço e o tempo escolar tem
valorosa importância para o processo educacional, pois,
como plurais, espaços e tempos fazem parte da ordem social e
escolar. Sendo assim, são sempre pessoais e institucionais,
individuais e coletivas, e a busca de delimitá-lo, controlá-los,
materializando-se em quadros de anos /séries, horários,
relógios, campainhas, ou em salas específicas, pátios, carteiras
individuais, deve ser compreendida como um movimento que
teve ou propôs múltiplos trajetórias de institucionalização da
escola. Daí, dentre outros aspectos, a sua força educativa e
centralidade no aparato escolar. (FARIA FILHO e VIDAL,
2000, p. 21)
No cumprimento do horário, se faz necessário instituir nas escolas o udo de
normas e instrumentos que controla o tempo.
No colégio a organização dos tempos está articulada com os espaços
escolares preenchidos pelos educandos em toda a ação educativa.
O horário de funcionamento do colégio é das 7:30 h às 12:00 h; das 13:00 h
às 17:30 h e das 19:00 h às 23:00 h.
O colégio tem seu tempo físico dividido em cinco aulas diárias de 50 minutos
no Ensino Fundamental, Médio e Normal. O calendário escolar, de acordo com a
legislação vigente, tem jornada de 200 dias letivos dentro do calendário civil e carga
horária de 800 horas.
Há disponibilidade de tempo dentro do calendário escolar para que os
professores participem de cursos de formação (Semana Pedagógica, Capacitação
Descentralizada, cursos na área específica, Grupo de Estudos...)
Os docentes dispõem de tempo de acordo com sua carga horária para sua
hora-atividade, que cumprem no colégio com desenvolvimento de atividades de
planejamento, leituras complementares, correção de atividades, estudos com a
equipe pedagógica, atendimento ao aluno e pais. O horário de aulas e o horário de
hora-atividade são organizados pela equipe pedagógica.
Dentro desse espaçamento são desenvolvidos programas Viva Escola
(Preparação para o vestibular), Sala de Apoio, Sala de Recurso, Segundo Tempo.
53
6.1.11 Concepção e princípios da Gestão Democrática
A artigo nº 14 I e II (LDB) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
Lei 9394/96, define que “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios: participação dos profissionais da
educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e participação da
comunidade escolar e conselhos escolares ou equivalentes”.
Sendo assim, esta instituição desenvolve-se numa gestão democrática
centrada nos valores e princípios democráticos pela natureza social da escola. O
trabalho por ela desenvolvido visa o cumprimento da função social e política da
educação escolar, que é a formação social do cidadão participativo, responsável,
crítico e criativo, através da produção e socialização do saber historicamente
acumulado pela humanidade e constitui um processo pedagógico dinâmico, baseada
na conjunção de liberdade e co-responsabilidade nas decisões a serem tomadas
com relação da melhoria do processo ensino aprendizagem, portanto, a gestão
democrática é um princípio consagrado pela constituição vigente e abrange as
dimensões pedagógicas, administrativas e financeiras e exige a compreensão em
profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a
separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e
prática.
A participação popular melhora a qualidade das decisões tomadas na área
da educação e têm um papel fundamental na democratização da gestão. Assim
organizamos e articulamos as ações necessárias ao funcionamento da escola desse
ponto de vista.
Os principais princípios que devem nortear uma escola democrática se
efetiva pela Igualdade e qualidade de ensino.
Assim, o princípio da Igualdade se caracteriza pelas condições de acesso e
permanência do aluno na escola, garantida pela mediação da mesma.
No tocante a Qualidade, cabe aqui destacar que a escola não pode ser
privilégio de determinadas classes sociais, mas sim, o desafio é o de propiciar uma
qualidade de ensino para todos.
A escola de qualidade que queremos deve evitar, de todas as maneiras
54
possíveis à repetência e a evasão escolar. Tem que garantir metas qualitativas do
desempenho satisfatório de todos.
É preciso garantir a permanência dos educandos que ingressarem nela, e
esta competência de qualidade para todos, depende dos meios, por isso a qualidade
implica consciência crítica e capacidade de ação, saber e mudança.
6.1.12 Administração Colegiada
Por meio da liderança da direção, no âmbito da comunidade escolar, ocorre
a efetivação da administração colegiada, que se caracteriza como uma prática
transformadora, entendida como processo democrático de tomada de decisão, que
possibilita à direção recuperar o seu papel, na liderança do processo educativo.
É através de uma administração colegiada que se pode garantir a
participação de todos os segmentos da comunidade escolar, a fim de que assumam
o papel de co-responsáveis pela construção do Projeto Político Pedagógico do
colégio. Assim, a comunidade escolar vivencia situações de cidadania, próprias da
dinâmica social e do papel do cidadão nessa dinâmica, dando ênfase ao trabalho
cooperativo e solidário, indispensável à vida em sociedade.
A administração colegiada propicia um processo permanente de reflexão e
discussão dos problemas do coleio, na busca de procedimentos viáveis à
concretização dos objetivos da comunidade escolar, e tem um efeito pedagógico
sobre cada um dos seus integrantes (professores, alunos, funcionários, pais, equipe
pedagógica, direção).
6.1.13 Concepção de Formação Continuada
Para Nóvoa (1995), a formação continuada deve estar sempre articulada,
visando ao desenvolvimento e à produção do professor como pessoa e como
profissional, mas também objetivando o desenvolvimento e a produção da escola
como instituição educativa responsável por grande parte das questões relacionadas
55
à educação. Para ele, a formação
[…] implica a mudança dos professores e das escolas, o que
não é possível sem um investimento positivo das experiências
inovadoras que já estão no terreno. Caso contrário,
desencadeiam-se fenômenos de resistência pessoal e
institucional, e provoca-se a passividade de muitos actores
educativos. É preciso conjugar a “lógica da procura” (definida
pelos professores e pelas escolas) com a “lógica da oferta”
(definida pelas instituições de formação), não esquecendo
nunca que a formação é indissociável dos projetos
educacionais e organizacionais (NÒVOA, 1995, p. 30-31).
Dessa forma, destacamos que a reflexão dialogante entre o observado, o
vivido e o sabido; construção ativa do conhecimento segundo uma metodologia do
aprender a fazer fazendo e/ou da pesquisa da própria prática é que se dá
sustentação a uma concepção de formação continuada que visa o crescimento
profissional do professor.
A necessidade permanente de atualização não significa, contudo, que a
formação continuada se construa tão somente por meio da acumulação de cursos.
Ela deve comportar uma relação essencial e estreita com a dimensão da prática no
cotidiano da escola.
Para que essa relação se estabeleça, é preciso entender que a ação
pedagógica se dá num movimento contínuo de ação-reflexão-ação. Entende-se aqui
a ação primeira como a que o professor desenvolve de um determinado modo, por
intuição ou por costume, a partir de imitação de um modelo ou da reflexão baseada
no bom senso. O processo de formação continuada em serviço coloca em foco essa
ação intuitiva ou costumeira e, a partir de um suporte teórico organizado, estimula a
reflexão crítica desse professor, que revê, amplia ou confirma sua prática, resultando
daí uma ação aprimorada ou reformulada.
A valorização dos Profissionais da Educação do Estado do Paraná constitui
um dos princípios básicos estabelecidos pela SEED e é estendida a todos: diretores,
professores, pedagogos, secretários, bibliotecários, merendeiras, inspetores de
alunos e auxiliares de serviços gerais, na busca da qualidade e do sucesso na tarefa
educativa de formação de cidadãos capazes de participarem na vida sócioeconômica, cultural e política.
56
6.1.14 Concepção da Hora-atividade
“A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da
docência, reservado a estudos, planejamentos, reunião pedagógica, atendimento à
comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outros correlatos,
devendo ser cumprida integralmente no local de exercício”.
O sistema de ensino oferece ao docente a hora-atividade, conforme a lei
estadual nº 13.807 de 30/09/2002. Dentro da organização do horário escolar dessa
instituição de ensino, o professor realiza individualmente ou em grupos divididos por
área, quando possível.
Sempre que necessário, com o auxílio da Equipe Pedagógica da escola,
essa instituição de ensino realiza contato mais direto com o professor, percebendo
suas dificuldades, anseios e avanços no processo pedagógico.
Na hora-atividade, o professor tem a sua disposição acervo bibliográfico,
computador, impressora, vídeo-cassete, DVDs, e laboratório de informática com
acesso à informações, que oportunizam um planejamento e aprofundamento nos
conteúdos, visando um melhor preparo e qualidade no processo de ensinoaprendizagem.
6.1.15 Concepção de Plano de Trabalho Docente
O Plano de Trabalho Docente está previsto no artigo 13, incisos II e IV da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, devendo ser elaborado
em consonância com a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de
ensino, os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a
legislação vigente para a Educação Nacional.
É uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades pedagógicas
em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto
da sua revisão e adequação no decorrer do processo, não sendo um documento
rígido, pois o processo de ensino está sempre em movimento.
57
Contém a previsão das ações docentes, fundamentadas em concepções e
tendo como referência permanente as situações concretas (problemática social,
econômica, política, cultural), que envolve a escola, os professores, os alunos, a
comunidade, os pais, não se restringindo ao espaço da sala de aula.
6.1.16 Concepção de Reunião Pedagógica
A reunião pedagógica deve ser um espaço coletivo, privilegiado, tendo a
prática como referência, fazendo uma reflexão sobre ela, de maneira mais próxima e
particularizada, tendo em vista a intervenção (pesquisa – ação). É um momento de
partilha de momentos específicos das várias áreas do conhecimento, através da
troca de experiências e saberes que consolidam espaços de formação mútua.
Professores
precisam
de
orientação!
São
muitas
funções
e
responsabilidades que lhes competem: alunos, conteúdos, família do aluno,
parceiros de trabalho, sem falar em planejamento, avaliação, reunião com pais,
entre outros. Ações que exigem um pensar mais vagaroso, um olhar compartilhado e
companheiro.
É na reunião pedagógica que a escola mostra a sua cara aos professores.
Nela devem ser discutidas questões que reflitam os conteúdos e o papel que a
mesma desempenha para as famílias que atende. É o momento do encontro, de
escuta, de informações que viram conhecimentos, palavras que viram documento,
vivências que viram experiências e planos que se concretizam.
6.1.17 Concepção de Conselho de Classe
O Conselho de Classe é o momento em que os profissionais da escola
(professores, equipe pedagógica e gestor, alunos e comunidade escolar) reúnem-se
para refletir sobre o trabalho pedagógico em vista dos resultados de cada turma em
determinado período do ano letivo. É o momento no qual todos os envolvidos no
58
processo ensino-aprendizagem têm a oportunidade de se autoavaliar e refletir sobre
o desempenho dos alunos, o que o aluno aprendeu, o que precisa ser retomado. É
momento para refletir sobre a metodologia de trabalho em sala de aula,
redimensionar o uso da avaliação, tanto do ponto de vista da forma, como o
conteúdo, pois não se pode conceber uma avaliação reflexiva, critica e
emancipatória num processo de ensino passivo, transmissor e reprodutor de
informações.
Nele, poderá acontecer ricas trocas de experiências, superação de
angústias e ansiedades, enfim é o momento em que o grupo busca soluções para
superar as dificuldades do ensino-aprendizagem do dia a dia na escola.
O regimento escolar deste estabelecimento de ensino destaca em seu artigo
23 que “o Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógico, fundamentado no Projeto Político
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino-aprendizagem.
Ainda determina no artigo 29º que o Conselho de Classe reunir-se-á
ordinariamente em datas previstas em calendário escolar, e, extraordinariamente,
sempre que se fizer necessário.
6.2 Concepção do Tempo Escolar
O tempo escolar pode ser entendido como um dos aspectos da cultura
escolar; é um tempo específico, diferente de outros tempos; é institucional e
organizativo; é parte de uma organização cultural e específica e como tal, resulta de
uma construção histórica; não é uma estrutura neutra; é um dos instrumentos mais
poderosos para generalizar uma ideia de tempo como algo mensurável e objetivo
que traz implicitamente determinadas concepções pedagógicas; proporciona uma
visão da aprendizagem como processo de seleção e opções, de ganhos e perdas,
de avanços e progressões.
Em nosso colégio, o tempo é organizado por série e disciplinas, como em
muitas outras escolas brasileiras e o tempo destinado a cada disciplina é apenas
59
cinquenta minutos a hora aula. Temos plena consciência de que não é a melhor
alternativa, mas não conseguimos ainda chegar a um consenso de como poeríamos
fazer, respeitando a legislação vigente.
6.3 Organização Curricular
O currículo, como um todo, expressa uma concepção de mundo e
representa o Projeto Político Pedagógico da escola.
Devemos ter sempre em mente a concepção dos três tipos de currículo,
para alicerçar nossa prática em bases sólidas e concretas.

Currículo formal: toma da cultura aquilo que considera que deve ser
transmitido às novas gerações, fazendo os recortes, as codificações e as
formalizações didáticas correspondentes.

Currículo real: é a
transposição pragmática do currículo formal, é a
interpretação que professores e alunos constroem, conjuntamente, no
exercício cotidiano de enfrentamento das dificuldades, sejam conceituais,
materiais ou de relacionamento.

Currículo oculto: diz respeito àquelas aprendizagens que fogem ao controle
da própria escola e do professor, mas que têm uma força formadora muito
intensa.
A organização curricular do nosso coleio se dá por disciplinas, apesar de não
ser o ideal, mas mesmo assim, buscará a articulação entre os vários aspectos da
vida cidadã, como preparar o aluno para enfrentar com êxito os desafios sociais
procurando compensar as desigualdades de origem econômica, sócio-cultural e
étnico-raciais com objetivo de vencer barreiras estabelecidas por preconceitos,
estereótipos e discriminações, incluindo também a saúde, sexualidade, vida familiar
e social, meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a linguagem, a
educação fiscal e as áreas do conhecimento, quais sejam: Língua Portuguesa, Arte,
Educação Física, Língua Estrangeira Moderna (Inglês), Matemática, Ciências,
Química, Física, Biologia, Geografia, História, Sociologia e Filosofia e as disciplinas
de Formação Específica do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
Anos Inciais do Ensino Fundamental, na modalidade normal integrado.
60
E como garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes
africanas e indígenas de nação brasileira abordar a “História e Cultura Afro-Brasileira
e Africana e Indígena, regulamentadas pelas Leis Complementares, nº 10.639/2003
e nº 11.645/2008 e também a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino da
História do Paraná, regulamentada pela Lei nº 13.381/2001.
6.4 Matriz Curricular
ENSINO FUNDAMENTAL (5ª A 8ª SÉRIE)
NRE: 17 – JACAREZINHO
MUNICÍPIO: 2210 – RIBEIRÃO DO PINHAL
ESTABELECIMENTO: 00013 COLÉGIO ESTADUAL HERMÍNIA LUPION-EFMN
61
NRE: 17 – JACAREZINHO
MUNICÍPIO: 2210 – RIBEIRÃO DO PINHAL
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL
TURNO: MANHÃ, TARDE
ENTIDADE
MANTENEDORA: FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
P. D
SÉRIES
CARGA
HORÁRIA
5ª
6ª
7ª
8ª
H/A
H/R
Arte (704)
2
2
2
2
320
266
Ciências (301)
3
3
4
4
560
466
Educação Física (601)
3
3
3
3
480
400
* Ensino Religioso (7502)
1
1
80
66
Geografia (401)
3
3
3
3
480
400
História (501)
3
3
3
3
480
400
Língua Portuguesa (106)
4
4
4
4
640
533
Matemática (201)
4
4
4
4
640
533
23
23
23
23
3680
3066
25
25
25
25
4.000 3.333
SUB TOTAL
SUB TOTAL
TOTAL GERAL EM H/A
TOTAL EM H/R
1.000 1.000 1.000 1.000 4.000
833
833
833
833
3.333
3.333
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
* Matrícula facultativa para o aluno.
Ribeirão do Pinhal, 12 de novembro de 2009.
ENSINO MÉDIO
NRE: 17 – JACAREZINHO
MUNICÍPIO: 2210 – RIBEIRÃO DO PINHAL
ESTABELECIMENTO: 00013 – COLÉGIO ESTADUAL HERMÍNIA LUPION-EFMN
62
CURSO: 0009–ENSINO MÉDIO
TURNO: MANHÃ, TARDE, NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
FORMA DE IMPLANTAÇÃO: SIMULTÂNEA
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
DISCIPLINAS
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
C
O
M
U
M
SÉRIES
CARGA HORÁRIA
1ª
2ª
3ª
H/A
H/R
Arte (704)
2
2
2
240
200
Biologia (1001)
3
2
2
280
233
Educação Física (601)
2
2
2
240
200
2
2
160
133
Filosofia (2201)
Física (901)
2
2
2
240
200
Geografia (401)
2
2
2
240
200
História (501)
2
2
2
240
200
Língua Portuguesa (106)
3
3
3
360
300
Matemática (201)
4
2
2
320
266
Química (801)
3
2
2
280
233
2
2
160
133
Sociologia (2301)
P. D. SUB TOTAL
23
23
23
2760
2300
SUB TOTAL
25
25
25
3.000
2.500
3.000
2.500
TOTAL GERAL EM H/A
1.000 1.000 1.000
TOTAL GERAL EM H/R
833
833
833
2.500
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
Serão ministradas diariamente, no noturno, 03 aulas de 50
minutos e 02 aulas de 45 minutos.
Ribeirão do Pinhal, 12 de novembro de 2009.
FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL
INTEGRADO
MATRIZ CURRICULAR
63
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL HERMÍNIA LUPION – E.F.M.N.
MUNICÍPIO: RIBEIRÃO DO PINHAL
NRE: JACAREZINHO
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL - INTEGRADO
FORMA: INTEGRADA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007
TURNO: VESPERTINO / NOTURNO
C/H TOTAL: 4800 h/a - 4000 h/r
MÓDULO: 40
ORGANIZAÇÃO: SERIADA
DISCIPLINAS
Hora
Hora
Aula
Relógio
1ª
2ª
3ª
4ª
B
Língua Portuguesa e Literatura
4
3
2
3
480
400
A
Arte
2
80
67
S
Educação Física
2
2
2
2
320
267
E
Matemática
3
2
4
2
440
366
N
Física
3
2
200
167
A
2
2
160
133
C. Química
Biologia
2
2
160
133
História
2
2
160
133
C
Geografia
2
2
160
133
O
M Sociologia
2
80
67
U
Filosofia
2
80
67
M
Sub-total
19
15
13
11 2320
1934
PD Língua Estrangeira Moderna
Sub-total
Fundamentos Históricos da Educação
F Fundamentos Filosóficos da Educação
O Fundamentos Sociológicos da Educação
R Fundamentos Psicológicos da Educação
M Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil
A
Ç Concepções Norteadoras da Educação Especial
à Trabalho Pedagógico na Educação Infantil
O Organização do Trabalho Pedagógico
Literatura Infantil
E
Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização
S
P Metodologia do Ensino de Matemática
E
Metodologia do Ensino de História
C
Metodologia do Ensino de Geografia
Í
F Metodologia do Ensino de Ciências
I Metodologia do Ensino de Arte
C Metodologia do Ensino de Educação Física
A Sub – total
Estágio Supervisionado
TOTAL GERAL
2
2
-
2
2
2
2
2
-
2
2
-
160
160
80
80
80
80
80
133
133
67
67
67
67
67
2
-
2
2
2
-
2
2
2
2
80
160
160
80
160
67
133
133
67
133
6
25
5
10
25
5
2
10
25
5
2
2
2
2
2
12
25
5
80
80
80
80
80
80
1520
4000
800
67
67
67
67
67
67
1266
3333
667
30
30
30
30
4800
4000
Ribeirão do Pinhal, 11 de dezembro de 2006.
INTEGRADO
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS.FUND.-NORMAL,
EM NÍVEL MÉDIO
Ano de Implantação: 2010 Turnos: Diurno e Noturno
Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h
64
Implantação GRADATIVA
DISCIPLINAS
B
A
S
E
N
A
C.
C
O
M
U
M
Língua Portuguesa e Literatura
Arte
Educação Física
Matemática
Física
Química
Biologia
História
Geografia
Sociologia
Filosofia
Sub-total
PD Língua Estrangeira Moderna
Sub-total
Fundamentos Históricos da Educação
Fundamentos Filosóficos da Educação
F Fundamentos Sociológicos da Educação
O Fundamentos Psicológicos da Educação
R Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil
M
A Concepções Norteadoras da Educação Especial
Ç Trabalho Pedagógico na Educação Infantil
à Organização do Trabalho Pedagógico
O Literatura Infantil
Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização
E
S Metodologia do Ensino de Matemática
P
Metodologia do Ensino de História
E
Metodologia do Ensino de Geografia
C
Metodologia do Ensino de Ciências
Í
F Metodologia do Ensino de Arte
Metodologia do Ensino de Educação Física
I
C Sub – total
A
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado)
Total
1ª
2
2
2
2
2ª
3
3ª
2
4ª
3
2
2
2
4
3
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
19
2
2
13
11
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
6
25
5
10
25
5
10
25
5
2
2
2
2
2
12
25
5
30
30
30
30
Ribeirão do Pinhal, 11 de dezembro de 2009.
CONSELHO PLENO
2
2
2
2
2
TOTAL GERAL
6.5 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
2
2
15
Hora
Aula
Hora
Relógio
400
80
320
400
200
160
160
160
120
160
160
2320
333
67
267
333
167
133
133
133
100
134
134
1934
160
160
80
80
80
80
80
133
133
67
67
67
67
67
80
160
160
80
160
67
133
133
67
133
80
80
80
80
80
80
1520
4000
67
67
67
67
67
67
1266
3333
800
4800
667
4000
65
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004.
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
O Presidente do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o disposto
no art. 9º, § 2º, alínea “c”, da Lei no 9.131, publicada em 25 de novembro de 1995, e
com fundamentação no Parecer CNE/CP 3/2004, de 10 de março de 2004,
homologado pelo Ministro da Educação em 19 de maio de 2004, e que a este se
integra, resolve:
Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam
nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições
que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores.
§ 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de
disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das
Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que
dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP
3/2004.
§ 2° O cumprimento das referidas Diretrizes Curriculares, por parte das
instituições de ensino, será considerado na avaliação das condições de
funcionamento do estabelecimento.
Art. 2° As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas
constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento,
execução e avaliação da Educação, e têm por meta, promover a educação de
cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do
Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de nação
democrática.
§ 1° A Educação das Relações Étnico-Raciais tem por objetivo a divulgação
66
e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que
eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de
interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos
legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia
brasileira.
§ 2º O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por
objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afrobrasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das
raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas.
§ 3º Caberá aos conselhos de Educação dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios desenvolver as Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas por esta
Resolução, dentro do regime de colaboração e da autonomia de entes federativos e
seus respectivos sistemas.
Art. 3° A Educação das Relações Étnico-Raciais e o estudo de História e
Cultura Afro-Brasileira, e História e Cultura Africana será desenvolvida por meio de
conteúdos, competências, atitudes e valores, a serem estabelecidos pelas
Instituições de ensino e seus professores, com o apoio e supervisão dos sistemas
de ensino, entidades mantenedoras e coordenações pedagógicas, atendidas as
indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer CNE/CP 003/2004.
§ 1° Os sistemas de ensino e as entidades mantenedoras incentivarão e
criarão condições materiais e financeiras, assim como proverão as escolas,
professores e alunos, de material bibliográfico e de outros materiais didáticos
necessários para a educação tratada no “caput” deste artigo.
§ 2° As coordenações pedagógicas promoverão o aprofundamento de
estudos, para que os professores concebam e desenvolvam unidades de estudos,
projetos e programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares.
§ 3° O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na
Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em especial, aos
componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil.
§ 4° Os sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos
educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros,
67
ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos povos indígenas, com o objetivo
de ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação brasileira.
Art. 4° Os sistemas e os estabelecimentos de ensino poderão estabelecer
canais de comunicação com grupos do Movimento Negro, grupos culturais negros,
instituições formadoras de professores, núcleos de estudos e pesquisas, como os
Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, com a finalidade de buscar subsídios e trocar
experiências para planos institucionais, planos pedagógicos e projetos de ensino.
Art. 5º Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de garantir o
direito de alunos afrodescendentes de freqüentarem estabelecimentos de ensino de
qualidade, que contenham instalações e equipamentos sólidos e atualizados, em
cursos ministrados por professores competentes no domínio de conteúdos de ensino
e comprometidos com a educação de negros e não negros, sendo capazes de
corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação.
Art. 6° Os órgãos colegiados dos estabelecimentos de ensino, em suas
finalidades, responsabilidades e tarefas, incluirão o previsto o exame e
encaminhamento de solução para situações de discriminação, buscando-se criar
situações educativas para o reconhecimento, valorização e respeito da diversidade.
§ Único: Os casos que caracterizem racismo serão tratados como crimes
imprescritíveis e inafiançáveis, conforme prevê o Art. 5o, XLII da Constituição
Federal de 1988.
Art. 7º Os sistemas de ensino orientarão e supervisionarão a elaboração e
edição de livros e outros materiais didáticos, em atendimento ao disposto no Parecer
CNE/CP 003/2004.
Art. 8º Os sistemas de ensino promoverão ampla divulgação do Parecer
CNE/CP 003/2004 e dessa Resolução, em atividades periódicas, com a participação
das redes das escolas públicas e privadas, de exposição, avaliação e divulgação
dos êxitos e dificuldades do ensino e aprendizagens de istória e Cultura AfroBrasileira e Africana e da Educação das Relações Étnico-Raciais.
68
§ 1° Os resultados obtidos com as atividades mencionadas no caput deste
artigo serão comunicados de forma detalhada ao Ministério da Educação, à
Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, ao Conselho Nacional de
Educação e aos respectivos Conselhos Estaduais e Municipais de Educação, para
que encaminhem providências, que forem requeridas.
Art. 9º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.
Roberto Cláudio Frota Bezerra
Presidente do Conselho Nacional de Educação
6.6 LEI 13.381/2001
Em nosso colégio, o Ensino de História do Paraná é ofertado em todas as
séries nas disciplinas de História e Geografia do Ensino Fundamental e Médio,
contribuindo para a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e
valorização do Estado do Paraná. Serão contemplados os aspectos regionais,
históricos e geográficos do Estado do Paraná, resgatando a cultura popular e os
costumes, com o intuito de levar o aluno a ter conhecimento das diferenças
existentes em cada região do Estado.
6.7 Lei nº 11.788/2008 (Estágio não obrigatório)
As disposições da Lei nº 11.788/2008, representam uma evolução na política
pública de emprego pra jovens no Brasil, ao reconhecer o estágio como um vínculo
educativo-profissionalizante, supervisionado e desenvolvido como parte do Projeto
Político Pedagógico e do itinerário formativo do educando. São concepções
educativas e de formação profissional para dotar o estagiário de uma ampla
cobertura de direitos capazes de assegurar o exercício da cidadania e da
democracia no ambiente de trabalho.
69
O Estágio não obrigatório é uma atividade opcional, acrescida à carga
horária regular e obrigatória do estudante, que frequenta regularmente o ensino
regular, não caracterizando vínculo empregatício de qualquer natureza, apesar de
ser remunerado.
São obrigações das instituições de ensino em relação ao estudante
estagiário:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu
representante legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte
concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta
pedagógica do curso, à etapa, e modalidade da formação escolar do estudante e
calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à
formação cultural e profissional do educando;
III – indicar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário.
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a
seis meses, de relatório das atividades, do qual deverá constar visto do orientador
da instituição de ensino e do supervisor da parte concedente;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o
estagiário para outro local, em caso de descomprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as
datas de realização de avaliações escolares.
A partir do estabelecimento de condições dignas para o estágio do jovem
estudante no ambiente de trabalho, fomenta-se no país a construção de um
mercado de trabalho mais justo e uma formação profissional que propicie a vivência
prática de conteúdos teóricos ministrados no ambiente próprio das instituições de
ensino.
6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia
O Colégio oferta o ensino de Filosofia e Sociologia através de disciplinas
70
específicas no Ensino Médio e no Curso de Formação de Docentes.
6.9 Concepção das Ações Didático-Pedagógicas
Ocupar o tempo do nosso aluno é uma tarefa na qual o colégio tem se
empenhado bastante e uma das maneiras encontradas foi incluir no tempo escolar
ações didático-pedagógicas, que possibilitam a melhor formação do educando e a
sua integração social, pois são atividades prazerosas nas quais os alunos são
estimulados a participar. São elas: AGRINHO, Jogos Colegiais, FERA COM
CIÊNCIA, AGENDA 21, EDUCAÇÃO FISCAL, cultura Afro Brasileira, Africana e
Indígena, Segundo Tempo, Fanfarra, Festa Junina, Dia do Estudante e atividades
culturais e esportivas em geral.
6.10
Concepção de Complementação Curricular (Instrução nº 010/2009
Programa Viva a Escola)
1. O Programa Viva a Escola, aprovado pela Resolução n° 3683/2008,
assume como política pública as Atividades Pedagógicas de Complementação
Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e desenvolvidas
pelas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná.
2.
Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos
possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na PPC, que implica uma
seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que venham ao
encontro do Projeto Político Pedagógico (PPP).
3.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os
seguintes objetivos:
a) dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede
Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades
pedagógicas no contraturno, no estabelecimento de ensino ao qual estão
vinculados;
b) viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da Rede
71
Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo
estabelecimento de ensino onde estão vinculados;
c) possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar
Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a
interação entre alunos, professores e comunidade.
4.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão
organizadas a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal,
científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.
6.11 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos
•
Cidadania e Educação Fiscal
Esse programa visa despertar a consciência dos estudantes sobre direitos e
deveres em relação ao valor social dos tributos e do controle social do estado
democrático. A dinâmica da arrecadação de recursos pelo Estado e o papel dos
cidadãos no acompanhamento da arrecadação e de sua aplicação em benefícios da
sociedade são questões a serem tratadas e desenvolvidas. A abordagem
pedagógica desses assuntos a partir dos conteúdos historicamente acumulados, são
a tônica da Educação Fiscal nas escolas.
•
Educação ambiental
O trabalho desenvolvido com a questão ambiental, visa implementar a Lei
9795/99 e promover o desenvolvimento da Educação Ambiental em um processo
permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do
equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações
entre o homem e o meio bio-físico, bem como para os problemas relacionados a
estes fatores.
Para concretizar esse intento, os educadores necessitam de subsídios para
72
que, a partir de uma compreensão crítica e histórica das questões relacionadas ao
meio ambiente, possam por meio do tratamento pedagógico e orientados pelas
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,
construir a identidade da Educação Ambiental na escola pública.
•
Enfrentamento à Violência na Escola
Ao trabalhar esse desafio, buscar-se-á a ampliação da compreensão e formar
uma consciência crítica sobre a violência e, assim, transformar a escola em espaço
onde o conhecimento toma o lugar da força.
O Enfrentamento à Violência na Escola requer formação continuada dos
profissionais da educação sobre as causas da violência e suas manifestações, bem
como a produção de material de apoio didático-pedagógico.
•
Prevenção ao uso indevido de drogas
A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, que
requer tratamento adequado e cuidadoso, fundamentado em resultados de
pesquisa, desprovido de valores e crenças pessoais.Por meio da busca do
conhecimento, educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que
reporta direta ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem
como a debater assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição,
vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico,
violência, influência da mídia, entre outros.
•
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
Faz-se necessário e urgente o trabalho para a implementação da Lei
10.639/03 e para a consolidação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura AfroBrasileira e Africana, acrescida da Deliberação Estadual nº 04/06 do CEE.
Assim, o trabalho com esse desafio tem como intuito promover o reconhecimento da
identidade, da história e da cultura da população negra paranaense, assegurando a
73
igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas,a partir do
ensino
considerando
conforme,Deliberação
04/2006-CEE/PR,Resolução
nº3399/2010-GS/SEED e Instrução 010/2010 SUED/SEED,foi homologado a
composição de Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Hermínia Lupion-EFMN
•
Sexualidade
A Sexualidade, entendida como uma construção social, histórica e cultural,
precisa ser discutida na escola – espaço privilegiado para o tratamento pedagógico
desse desafio educacional contemporâneo.
O trabalho educativo com a Sexualidade, por meio dos conteúdos elencados nas
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,
deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia.
6.12 Concepção de Diversidade
“Temos o direito de ser igual quando a diferença nos inferioriza,
temos o direito de ser diferentes quando a igualdade nos
descaracteriza”.
Boaventura Santos
A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade,
multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e
variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrada na comunhão de
contrários, na intersecção de diferenças, ou ainda, na tolerância mútua.
Além das diversidades que também são excluídas e marginalizadas:
diversidades de gênero, orientação sexual, estética, de habilidades físicas e
mentais, de geração, crenças, entre outras diferenças. A discussão em torno da
problemática da convivência, do respeito com o diferente, não é simples e ainda está
longe de consensos.
É também um desafio para educadoras e educadores, seres humanos
portadores e reprodutores da cultura dominante, o enfrentamento e a desconstrução,
primeiro em si mesmas/os, para colaborar com a construção dessa escola que
74
respeite essas diferenças, buscando o domínio de um saber crítico que permita
interpretá-las.
Não podemos permitir que as diferenças sejam um motivo de desigualdades,
que questões como sexo, cor de pele, religião, escolaridade, orientação sexual,
condições físicas, classe social, idade, entre tantas outras que temos, assumam
uma relevância que determine o tipo de relação que nossos educandos terão com a
sociedade, com o trabalho, com a cultura, com o futuro, com a vida, enfim. Afinal,
mesmo quando temos algumas características marcantes, básicas, como o fato de
ser homem ou mulher, isso não pode determinar ganharmos mais ou menos,
ocuparmos lugares de comando ou apenas de subordinação, pertencermos a uma
classe social ou outra, sermos aceitos para algumas coisas e não para outras.
6.13 Concepção Curricular
O currículo não é definido antecipadamente, mas é construído por aqueles
que o percorrem, com as condições que têm para percorrê-lo nos levando a pensar
o currículo como processo, como historicidade, como movimento, como produção
participada.
Embora
possamos
projetar
o
seu
fim,
não
podemos
saber
antecipadamente se ele será alcançado. Assumindo essa concepção de currículo,
podemos pensar que existe um currículo escolar e um currículo extra-escolar.
O currículo escolar é a vivência de experiências sistematicamente
planejadas, visando ao ensino e à aprendizagem de elementos culturais
selecionados e institucionalmente tidos como relevantes para que as pessoas se
tornem algo que essas experiências planejadas objetivam. Nesse sentido, na escola
não se experimenta (nem se ensina e aprende) qualquer coisa, de qualquer maneira,
para quaisquer finalidades. A escola tem uma cultura, tem uma vida, tem uma
identidade e oferece condições para certas experiências.
Entretanto, ainda que as experiências vivenciadas na escola tenham as suas
especificidades, elas não estão à parte de outras situações socioculturais que
possibilitam outras experiências. Isso significa que as experiências escolares
convivem com experiências não-escolares. O caso é que os mesmos sujeitos
participam e aprendem a ser o que são tanto pelas experiências escolares como
75
pelas experiências não-escolares, sob as condições de umas e de outras. Os
sujeitos, então, não podem ser tratados ora como sujeitos escolares (professores,
diretores, funcionários, alunos e pais de alunos – comunidade escolar), ora como
sujeitos não-escolares (cidadãos, trabalhadores, consumidores, contribuintes, etc. e
futuros cidadãos, trabalhadores, consumidores, contribuintes, etc.), pois não deixam
de ser o que são quando estão na escola ou fora dela: são humanos.
O que entra em jogo, então, para pensar o currículo escolar, diz respeito à
vida de homens e mulheres na sua integridade, o que nos leva a pensar nas
possibilidades de articulação entre escola e comunidade.
Ao notarmos, entretanto, que a escola não está isolada da comunidade e
que ambas não estão isoladas no mundo, notaremos que tanto as experiências
escolares como as experiências comunitárias são afetadas pelo acesso a produtos
de outras experiências que põem em movimento e transformam as suas vidas, as
suas culturas, as suas identidades.
Referimo-nos aqui ao chamado processo de globalização da vida, que atinge
escolas e comunidades especialmente através dos meios de comunicação de
massa. Se por um lado os participantes das escolas e das comunidades têm acesso
a informações de todos os tipos sobre tudo o que acontece no mundo, por outro,
eles não encontram as condições para refletir e tomar posição sobre os impactos
que essas informações têm sobre a vida nas escolas e nas comunidades.
Isso nos coloca o desafio de pensar as condições de possibilidade para
articular o currículo escolar com o currículo comunitário, pensando, então, numa
escola que assuma esse papel.
Nossa proposta é de uma política de ação curricular em que a escola, com a
comunidade local, e cada professor e professora, debatendo com seus pares e
discutindo com seus alunos e alunas, desenvolvam experiências próprias para as
questões vinculadas à realidade comunitária, articulando saberes escolares e
saberes extra-escolares presentes na comunidade local pela sua própria produção
ou por apropriação através do acesso a outras fontes.
Considerar essas possibilidades implica compreender as necessidades e
interesses da comunidade articulados à realidade e aos embates socioculturais nos
diversos espaços e contextos: no local, regional, nacional e mundial, por
compreendermos que o currículo carrega um vínculo inseparável com a cultura e
76
com as relações de poder dentro da sociedade. Pois em cada um desses espaços e
contextos, historicamente, vivenciamos várias questões, dentro e fora da escola, que
comumente são silenciadas, porém estão presentes nas relações sociais: as
relações de gênero, as questões raciais, as questões étnicas, a sexualidade, a
dificuldade de compreensão do humano como parte do ambiente que o constitui e é
por ele constituído, entre outros.
Assim, o currículo escolar não pode perder de vista o contexto sociocultural
mais geral e o conhecimento historicamente construído e exigido na busca por tornar
os sujeitos autônomos e ativos na transformação de suas vidas.
Nesse sentido, sugerimos três princípios para as ações curriculares
escolares: que elas sejam investigativas, que tenham flexibilidade e que sejam
teórico-práticas.
Quanto ao princípio investigativo, entendemos que cabe a cada escola
lançar mão de dispositivos de observação e reflexão sistemáticas, próprios das
experiências planejadas, para poder fazer uma leitura rigorosa e crítica do ambiente
sociocultural da comunidade, estabelecendo, por meio desse processo, diálogo
permanente com ela e, assim, intervindo e se fazendo presente explicitamente na
vida comunitária.
Quanto à flexibilidade curricular, conforme a escola vá identificando os
elementos presentes nas experiências socioculturais da comunidade, ela pode ir
inserindo-os nas suas experiências para torná-los temas de estudo rigoroso e crítico,
confrontando-os com os conhecimentos historicamente construídos e selecionados
que cabe a ela socializar.
A flexibilidade curricular possibilita, de um lado, a inclusão na escola de
conteúdos que se produzem cada vez mais rapidamente no contexto sociocultural e,
de outro, possibilita a absorção, por meio da investigação, da necessidade de
conhecimentos decorrentes da realidade comunitária.
Quanto às experiências serem teórico-práticas, queremos afirmar a
importância da integração entre a investigação, o conhecimento da experiência
comunitária, a vivência de novas experiências de inserção sociocultural, o
conhecimento historicamente produzido e a intervenção social. A unidade teoriaprática, como princípio curricular, possibilita que nos aproximemos de uma educação
escolar que tenha presente a integridade da vida de homens e mulheres.
77
Precisamos pensar também que o ensino desenvolvido na sala de aula deve
se vincular ao contexto maior no qual a escola está imersa pois “(...) precisamos
assegurar que os professores sejam capazes de tomar decisões numa base
cotidiana que não limite, desnecessariamente, as chances de vida de seus alunos,
que eles tomem decisões em seu trabalho com uma consciência maior sobre as
consequências potenciais das diferentes escolhas que fazem. Enquanto as ações
educacionais empreendidas pelos professores dentro das escolas não podem
resolver, por si mesmas, os problemas da sociedade, elas podem contribuir no
sentido de construir sociedades decentes e justas.
Precisamos pensar na escola como um espaço democrático de diversidade
e pluralidade, em que pelo diálogo entre as diferenças se possa construir um
ambiente de produção coletiva de respeito à singularidade de cada um, de
desenvolvimento da autonomia e, sobretudo, como espaço em que os sujeitos criem
seus próprios significados, ao invés de obtê-los formatados e predeterminados por
outrem.
A escola, assim, não se limita à transmissão de conhecimentos, embora isso
seja parte das suas experiências, nem tampouco se coloca numa posição de
salvadora da comunidade. Ela é integrante e agente no contexto sociocultural da
comunidade com a qual dialoga, colocando-se como diferente nas experiências que
possibilita para produzir outras condições de vida diferentes das que aí estão. A
escola não é um espelho da comunidade. A escola não é um retrato da comunidade.
A escola não é salvadora da comunidade. A escola participa da comunidade e é
participada por ela.
6.14 Concepção de Avaliação
6.14.1 Conceito
6.14.2 Indicadores de Aprendizagem
Na ação escolar, a avaliação incide sobre as ações ou sobre objetos
específicos, no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação. Trazemos
ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-textos,
nas programações, nas ações de alteração curricular e, consequentemente, nas
78
formas de avaliação.
Vários autores em avaliação conseguiram teorizar o cotidiano e a prática
social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também,
formas de resistências, no sentido de se oporem a ideologia.
Porém, atualmente, estamos passando por um processo de discussão,
mudança e busca de uma nova significação. Dentre os temas abordados pelos
profissionais da educação dá-se destaque à questão da avaliação, a qual interfere
diretamente no processo educativo. A polêmica, que gira em torno desse assunto,
ocorre devido à amplitude e complexidade que o tema possui, como por exemplo: o
porquê avaliar, o quê avaliar e as consequências dessa avaliação pelo lado social.
Para melhor compreender o tema, propomos um estudo mais aprofundado
de concepções defendidas por diferentes autores em avaliação: Jussara Hoffmann,
Celso Vasconcelos, Ana Maria Saul, Luckesi, etc.
Após estudos e experiências realizadas com professores, foram delineados
algumas linhas mestras para nortear a prática avaliativa em nossa escola como por
exemplo:
•
Oportunizar aos alunos muitos momentos para expressar suas ideias e
retomar dificuldades referentes aos conteúdos introduzidos e desenvolvidos;
•
Realizar tarefas em grupo para que os próprios alunos se auxiliem nas
dificuldades, mas garantindo o acompanhamento de cada aluno a partir de
atividades avaliativas individuais em todas as etapas do processo;
•
Ao invés de simplesmente assinalar certo e errado nas atividades
avaliativas dos alunos, atribuindo-lhes uma nota, retomar as questões coletivamente
com observações significativas para o professor e aluno.
•
Propor, a cada etapa, tarefas relacionadas às anteriores, numa
gradação de desafios coerentes às dificuldades apresentadas pela turma ao
desenvolvimento do conteúdo.
Ainda vale lembrar que a avaliação feita em momentos específicos (provas,
trabalhos isolados …) é tremendamente vaga no sentido de apontar as falhas do
processo, pois não mostra as reais dificuldades e facilidades dos alunos e dos
professores, não sugere qualquer encaminhamento, porque “discrimina e seleciona
antes de mais nada”. Deve-se ressaltar que “a ação avaliativa deverá desenvolverse em benefício do aluno e dá-se fundamentalmente pela proximidade entre quem
79
educa e que é educado”.
Entendemos que esta nova concepção de avaliação mede a postura do
professor deslocando suas energias e potencialidades para a aprendizagem e não
no controle transmitido, havendo uma interação entre professor e o aluno. Existem
problemas de ordem político social, mas o que caracteriza o aprendizado são os
professores motivados, preparados e orientados.
Porém, ao tentar mudar o tipo de avaliação nos deparamos com a
dificuldade da transformação e da conscientização do grupo de professores, pois as
ideias realmente surgem a partir da tentativa de colocá-las em prática, refletindo
sobre isto, coletivamente e criticamente.
O professor precisa a partir de uma autocrítica abrir mão do uso autoritário,
rever a metodologia de trabalho em sala de aula, redimensionar o uso da avaliação
tanto no ponto de vista do conteúdo como da forma, modificar a postura diante dos
resultados da avaliação e criar uma nova mentalidade juntos aos alunos, colegas e
pais.
O professor deve propiciar ao aluno uma metodologia que leve a
participação ativa dos mesmos, seja com debates, trabalhos em grupo, pesquisa,
etc. Deve estar atento para que não se instale no aluno o medo da pergunta, pois
esta revela ao professor o percurso que o aluno está fazendo na construção do
conhecimento, considerando que, em nossa prática docente, não estamos avaliando
nossos alunos, mas a aprendizagem que eles realizam.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma. Entender e realizar uma
prática avaliativa ao longo processo é pautar o planejamento dessa avaliação, bem
como construir seus instrumentos, partindo das interações que vão se construindo
no interior da sala de aula com os alunos e suas possibilidades de entendimento dos
conteúdos que estão sendo trabalhados.
Se entendermos que os alunos aprendem de variadas formas, em tempos
nem sempre tão homogêneos, a partir de diferentes vivências pessoais e
experiências anteriores e, junto a isso, se entendermos que o papel da escola deva
ser o de incluir, de promover crescimento, de desenvolver possibilidades para que
os sujeitos realizem aprendizagens vida afora, de socializar experiências, de
80
perpetuar e construir cultura, devemos entender a avaliação como promotora desses
princípios, portanto, seu papel não deve ser o de classificar e selecionar os alunos,
mas sim o de auxiliar professores e alunos a compreenderem de forma mais
organizada seus processos de ensinar e aprender. Essa perspectiva exige uma
prática avaliativa que não deve ser concebida como algo distinto do processo de
aprendizagem.
Avaliar a aprendizagem do aluno não começa e muito menos termina
quando atribuímos uma “nota” à aprendizagem. Porém, a nota em nosso sistema
não deixa de ser um aspecto relevante, que por sua vez reprova e não adianta iludir
o aluno fazendo de conta que ela não existe, pois o aluno pode ser surpreendido
com uma reprovação. O professor deve, então, mostrar ao aluno através de práticas
concretas e não de discursos que, se ele realmente aprender a nota virá como
consequência natural, mas se o aluno só se preocupar com a nota acaba não
aprendendo.
Ainda cabe lembrar que pensando numa escola que classifica segundo
critérios rígidos de aprovação final de cada série, estabelecidos sem ter como base
uma análise séria sobre seu significado e como uma varrabilidade enorme de
parâmetros por parte dos educandos, não pode ser vista como garantia de qualidade
de ensino.
6.14.3 Critérios de Promoção
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua freqüência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Formação de Docentes da Educação Infantil e anos
iniciais do Ensino Fundamental – na modalidade normal, nível médio, a média final
mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida
por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental
81
na modalidade normal, nível médio que apresentarem freqüência mínima de 75% do
total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em
cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e
Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental
na modalidade normal, nível médio serão considerados retidos ao final do ano letivo
quando apresentarem:
−
freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
−
freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
A promoção será feita tendo em vista a verificação do rendimento
escolar, que envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento.
§1º Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e
freqüência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
§2º Será aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média
anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média aritmética dos
Registros de Notas, resultantes das avaliações realizadas, nas respectivas
disciplinas, seguindo a seguinte fórmula:
I - Para o Ensino Fundamental, Médio e Formação de Docentes:
MF=
1º B + 2º B + 3º B + 4º B
= 6,0
4
§3º O aluno que deixar de cumprir a carga horária do Estágio
Supervisionado determinada para o período letivo, na qual se encontra matriculado,
mesmo com nota igual ou superior a 6,0 (Seis vírgula zero).
O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) e média anual inferior a 6,0 (Seis vírgula zero), após todos os resultados
82
obtidos, será submetido a análise do Conselho de Classe que definirá pela sua
aprovação ou não, exceto na disciplina de Estágio Supervisionado.
6.14.4 Periodicidade de Registro da Avaliação
Para o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), Ensino Médio e Formação de
Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental – na
modalidade normal, em nível médio, o registro dos resultados da somatória dos
valores atribuídos em cada instrumento de avaliação será feito bimestralmente, em
quatro bimestres distintos:
Durante o bimestre o professor deverá utilizar no curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental na
modalidade normal, nível médio, no mínimo 3 instrumentos de avaliação, devendo
perfazer o total dos pontos 10,0 (dez vírgula zero), podendo utilizar como
procedimentos avaliativos: avaliações orais e escritas, atividades individuais ou em
grupo, relatórios, entrevistas, apresentação de trabalhos, debates, pesquisas e
outros que julgar necessário;
O professor deverá comunicar à turma sobre as formas / instrumentos de
avaliação do bimestre, podendo o mesmo alterá-los no desenvolvimento do
processo, desde que comunique aos alunos ou Equipe Pedagógica.
6.14.5 Resultado da Avaliação
Os resultados finais serão comunicados aos alunos
e/ou responsáveis
através de boletins, podendo ser requerida a revisão dos resultados finais no prazo
de 24 (vinte quatro) horas a partir da comunicação.
Para efeito de registro, os professores deverão ter documentado sob sua
responsabilidade as avaliações e as atividades da recuperação paralela para
possível revisão.
Encerrado o processo de avaliação, será registrado pela Secretaria do
83
Estabelecimento, na ficha individual do aluno e sua condição de aprovado ou
reprovado.
No resultado da média final do aluno, não se fará aproximação nem redução
da casa decimal.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
6.15 Planos de Avaliação
6.15.1 Adaptação Curricular
Muitas vezes, o contexto escolar tende a atribuir os problemas de
aprendizagem a conflitos familiares de várias origens. Realmente, estes são fatores
importantes, os quais contribuem sim, para desencadear a dispersão, a falta de
concentração, a baixa auto-estima e o desinteresse pela aprendizagem, mas não
deve ser considerado como fator decisivo para a não resposta educacional. Cabe à
escola considerar, também, a possibilidade de uma inadequação na proposta
curricular, no sistema avaliativo, na metodologia, ou então, uma dificuldade no
vínculo entre o professor e o aluno, ou falhas na comunicação entre os membros da
escola.
Dificuldades Escolares (DE) podem ter como causas, as falhas no processo
de alfabetização, inadequação do método pedagógico aos estilos e características
de aprendizagem do aluno, excesso de mudanças de escolas, problemas escolares
diversos (na dinâmica escolar).
É evidente que tais condições não são determinantes para que o aluno
apresente uma dificuldade de aprendizagem. No entanto, irão influenciar o processo
de aprendizagem.
Dificuldades de aprendizagem podem ser ainda resultante de condições
neurológicas diversas, deficiências em geral e psicossociais. Segundo Vygotsky
84
(1997), as leis que regem o desenvolvimento da pessoa com deficiência intelectual
são as mesmas que regem o desenvolvimento das demais pessoas. Aspecto este
também presente nos processos educacionais.
Para ele, a criança cujo desenvolvimento foi comprometido por alguma
deficiência, não é menos desenvolvida do que as crianças “normais”, porém é uma
criança que se desenvolve de outra maneira.
Assim, não podemos avaliar suas ações e compará-las com os demais
pessoas, pois cada um se desenvolve de forma única e singular.
Para Carvalho (2002), é importante destacar que “especiais” devem ser
consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir
para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.
Segundo Sampaio (2009), ao repassar a metodologia em sala de aula,
destaca que, além da compreensão, do respeito e da paciência, a metodologia
aplicada deve ser criativa [ … ] uma dinâmica já é um grande passo para conseguir
envolver os alunos e despertar o interesse e sua atenção na atividade proposta.
O caminho se faz ao caminhar. Desse modo, cabe ao educador
facilitar situações para uma aprendizagem autodirigida, com
ênfase na criatividade, em lugar da padronização, da
planificação e dos currículos rígidos presentes na educação
tradicional. Mais do que programas que visam os resultados
preciso e imediatos, é preciso contar com princípios
metodológicos que, favoreçam o relacionamento entre o
conhecimento (em diversas áreas), a sociedade, o indivíduo,
estimulando, e não tolhendo o ser criativo que habilita em cada
um de nós. (BRITO, 2001, p. 31)
A proposta pedagógica da escola, como ponto de referência para definir a
prática escolar, deve orientar a operalização do currículo como um recurso para
promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos.
Essa concepção coloca em destaque a adequação curricular, quando
necessário, como elemento dinâmico da educação para todos e a sua viabilização
para os alunos com necessidades educacionais especiais: não se fixa no que de
especial possa ter a educação dos alunos, mas flexibiliza a prática educacional para
atender a todos e propiciar seu progresso em função de suas possibilidades e
diferenças individuais.
Pensar em adequação curricular significa considerar o cotidiano das
85
escolas, levando-se em conta as necessidades e capacidade dos seus alunos e os
valores que orientam a prática pedagógica. Para os alunos que apresentam
necessidades
educacionais
especiais
essas
questões
têm
significado
particularmente importante.
Para Pastor e Torres, 1998, “adaptar não é recortar conteúdos, porque o que
recortamos são possibilidades para o futuro”.
As adaptações curriculares não devem ser entendidas como esse processo
exclusivamente individual ou uma decisão que envolve apenas o professor e o
aluno. Realizam-se em três níveis de atuação:
a) No âmbito da proposta pedagógica curricular
As adaptações curriculares no nível da proposta pedagógica devem
focalizar, principalmente, a organização escolar e os atendimentos educacionais
especializados. Elas devem propiciar condições estruturais para que possam ocorrer
no nível da sala de aula e no nível individual, caso seja necessário uma
programação específica para o aluno.
b) No currículo desenvolvido na sala de aula – Plano de Trabalho
Docente
As medidas adaptativas desse nível são realizadas pelo professor e
destinam-se principalmente, à programação das atividades de sala de aula.
Focalizam a organização e os procedimentos didático-pedagógicos e destacam o
“como fazer” a organização temporal dos componentes curriculares e a coordenação
das atividades docentes, de modo a favorecer a efetiva participação, integração e
aprendizagem do aluno.
c) No nível individual do educando
As modalidades adaptativas, nesse nível, focalizam a atuação do professor
na avaliação e no atendimento do aluno. Compete-lhe o papel principal na definição
do nível de competência curricular do educando, bem como na identificação de
fatores que interferem no processo de ensino e de aprendizagem.
Enfim, as adaptações têm o currículo regular como referência básica, adota
formas progressivas de adequá-lo, norteando a organização do trabalho consoante
86
com as necessidades educacionais do aluno.
Somos diferentes. Essa é nossa condição humana. Pensamos de jeitos
diferentes, sentimos com intensidades diferentes, agimos de forma diferente. Refletir
com seriedade na prática da inclusão significa conscientização da diversidade dos
alunos e respeito a estes.
Diante do exposto podemos concluir que, quem realmente faz acontecer a
inclusão dentro da comunidade escolar é o professor, já que as principais
adaptações passam, necessariamente por suas mãos.
6.15.2 Recuperação de Estudos
No sistema de ensino do Paraná, a Deliberação nº 007/99 em seu capítulo
II, artigos 10 a 13, normatiza a recuperação de estudos pontuando questões sobre a
obrigatoriedade do estabelecimento, indicando seu registro no Regimento Escolar,
bem como o período que deve ser realizada. Porém, os estudos de recuperação
devem ser entendidos como um dos aspectos da aprendizagem no seu
desenvolvimento contínuo, no qual o aluno com aproveitamento insuficiente,
disponha de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos
básicos. Portanto, para os alunos de baixo rendimento serão proporcionados
estudos de recuperação paralela através de atividades extra classe e/ou
atendimento individual.
A recuperação deveria ser pensada como princípio derivado da própria
avaliação. Esta, num processo contínuo e permanente, embutido no próprio
exercício de ensinar e aprender diagnosticaria os problemas e dificuldades que a
recuperação paralela também num processo contínuo e permanente, de solucionar
pelo oferecimento de novos recursos e alternativos de ação.
Nesse sentido, a recuperação de estudos tem como intencionalidade
recuperar os conteúdos não apropriados e, não os instrumentos de avaliação. Para
tanto é necessário que o professor seja competente na elaboração e construção
desses instrumentos para levar todos a adquirirem o saber, não eliminando os que
não o adquiriram.
Quando os professores utilizam os resultados da avaliação fazendo apenas
87
o seu registro no Livro Registro ou oferecendo uma oportunidade de melhorar a
nota, caso o aluno tenha obtido uma nota inferior, permitindo que faça uma nova
aferição, está praticando verificação e não avaliação.
Para Vasconcelos (2005), a recuperação da aprendizagem deve acontecer
fundamentalmente no espaço que lhe é própria, ou seja, na sala e durante a aula,
porque ao se organizarem períodos de aulas especiais para os alunos com
dificuldades, corre-se o risco tanto por parte do aluno como do professor de se
acomodarem com essas atividades: o aluno não prestando atenção às aulas por
saber que terá outro momento para aprender e outra oportunidade para “tirar nota”,
e o professor deixando de trabalhar as dificuldades do aluno já prevendo seu
encaminhamento para a recuperação.
Diante do exposto, discutir Recuperação de Estudos significa questionar o
processo
de
ensino-aprendizagem
na
sua
dimensão
histórica
e
política,
considerando suas relações sociais, tendo claro que todos os participantes do
processo devam ser respeitados na sua singularidade e portanto, cada um se
apropria do conhecimento de acordo com suas especificidades. Sendo assim, a
avaliação deve ser emancipadora, o que implica em garantir o acesso ao
conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo de
apropriação do saber.
Neste contexto e, considerando a política educacional pública implementada
nas escolas da rede estadual de ensino do Paraná, gestão 2003 – 2010,
acreditamos que a Recuperação de Estudos exija um olhar especial para sua
efetivação.
6.15.3 Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
88
I.
por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país
ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação
para posicionar o aluno na série, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de
desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação, terá
seu controle de freqüência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais
do Ensino Fundamental – na modalidade normal, em nível médio, a classificação
será efetuada por promoção e por transferência para a mesma habilitação.
É vedada a classificação, independentemente da escolarização anterior,
para série, etapas, períodos posteriores, considerando a necessidade do domínio de
conteúdos para a formação em Educação Profissional.
6.15.4 Reclassificação
89
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia
o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do
que registre o seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem
do
aluno,
devidamente
matriculado
e
com
freqüência
na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar
aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola
aprová-lo ou não.
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno
e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim
de obter o devido consentimento.
A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela
equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações
emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem
a necessidade da reclassificação.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e
integrará a Pasta Individual do aluno.
O
resultado
final
do
processo
de
reclassificação
realizado
pelo
estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à
SEED.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
A reclassificação é vedada aos cursos de Formação de Docentes.
90
6.15.5 Procedimentos de Informações aos Pais
Na conturbada relação escola e família, as crianças , em muitos casos,
estão indo para a escola para serem educados e algumas, para serem criadas.
As consequências dessa situação são muitas, indo do desinteresse dos
alunos em aprender, falta de limites, baixa aprendizagem, repetência e abandono. A
escola reconhece que tem sua parcela de contribuição nessa realidade, mas a cada
dia acaba ficando com mais tarefas e pessoas sob sua responsabilidade e sem estar
preparada para os novos desafios, sendo o mais recente, por exemplo, a inclusão.
Paulo Freire, no seu livro Pedagogia do Oprimido, afirma que é papel da
escola, através do processo educativo, conscientizar seus alunos e também suas
famílias da sua condição na sociedade em que vivem para que liberação e
educação, no pleno senso da palavra, ocorram.
Uma maneira pela qual a escola pode contribuir para o desenvolvimento
desta conscientização é através do envolvimento dos pais e alunos nos processos
de tomada de decisão da escola. Este engajamento pode encorajar pais e alunos a
saírem de um estado de alienação, fazendo-os sentirem-se mais aptos no processo
educacional e mais participativos na sua comunidade e sociedade.
O estabelecimento de um sistema de comunicação claro com os pais é outra
maneira de se promover parcerias. Por exemplo, uma precaução simples seria
certificar-se de que os pais leem as mensagens enviadas pela escola.
A escola deve não somente mandar informações para casa frequentemente,
como também devem encorajar os pais a darem sugestões que ajudem a escola a
servirem melhor seus alunos. Em nossa escola as informações mandadas
frequentemente e de maneira informal são normalmente bastante efetivas no sentido
de estabelecerem um bom relacionamento entre os pais e a escola. Além disso,
interações informais entre pais e professores baseados no respeito mútuo, são
também chaves para o estabelecimento de interações colaborativas mais formais e
consistentes.
Porém, o importante é a escola detectar as dificuldades relacionadas ao
aluno, reunir pais e estabelecer padrões que nortearão o trabalho. O compromisso
deve ser de todos em torno de alguns princípios básicos como: coerência,
responsabilidade, presença e atuação.
91
Os pais e a escola precisam estar alertas: sua participação e interesse são
os principais estímulos para que seu filho estude e aprenda. Quando os pais são
distantes da escola, é preciso trabalhar antes os alunos para convencê-los da
importância da presença destes na escola. Na maioria das vezes os pais omissos
são aqueles cujo filhos mais “dão trabalho”, e que, quando cobrado, se justificam
dizendo que sua presença não é importante, pois o filho não obedece, não sabem
mais o que fazer e a escola que resolva. Mesmo assim, deve-se insistir na
importância da presença e juntos traçar objetivos comuns.
Para que a colaboração possa se estabelecer, educadores devem também
ter consciência de suas próprias atitudes com a relação a participação dos pais na
escola.
Enfim, na direção do exposto até o momento é que considera-se que o
contato entre a família e a escola é uma questão primordial que convém cuidar e
fazer funcionar.
92
7.
MARCO OPERACIONAL
7 .1 Plano de Ação 2010
Eixo
Objetivos
Detalhamento
atividades
envolvendo
PROPOSTA PEDAGÓGICA
atualidade
Organizar
reuniões
pedagógicas
Cronograma
Responsável
Atividades que venham a contribuir para o
Organizar
temas
Condições
da
crescimento intelectual social, orientação
Todo o processo será
profissional, entre outros, como violência, Organização e planejamento
desenvolvido
prevenção às drogas, educação sexual e coletivo
período de janeiro a
discriminação social.
dezembro
no
Direção,
Equipe
Pedagógica,
Professores e
Alunos
- Organizar as reuniões por área de
conhecimento,
oportunizando
aos
professores a reflexão sobre sua prática
pedagógica.
-
Compartilhar
experiências
afim
de
melhorar as ações pedagógicas para
melhorar os encaminha/os metodológicos.
- Equipe Pedagógica com o
respaldo da direção.
Oferecer condições para
melhorar o processo ensinoaprendizagem.
De
acordo
com
o Direção
Calendário Escolar ou Equipe
quando
necessidade.
houver Pedagógica
Professores
Eixo
Objetivos
PROPOSTA
PEDAGÓGICA
Eixo
Detalhamento
Objetivos
Condições
Detalhamento
Cronograma
Condições
Cronograma
93
Responsável
Responsável
Utilizá-la como um grande apoio ao
Organizar
a
Hora
Atividade e zelar pelo
seu cumprimento
trabalho do professor, onde a Cumprir
a
Hora
equipe pedagógica aproveite esse Atividade
no
âmbito
momento para sugerir, orientar escolar;
possíveis
soluções
às Determinar
dias
Equipe
Semanalmente
Pedagógica
e
Professores
necessidades dos professores e específicos da semana
dos alunos, através de textos para cada disciplina.
dirigidos, reflexões e discussão.
Desenvolver
ações
integradas com o corpo
docente
e
equipe
pedagógica, visando a
melhoria do rendimento
escolar
Identificação dos problemas de
aprendizagem,
complementares
com
das
ações
atividades
pedagógicas para a integração no
aluno na vida em sociedade.
Pré-conselhos
e
conselho de classe e
reuniões
de
mestres.
Combater a evasão e Trabalhando de forma diferenciada Através
repetência em conjunto para que haja maior frequência e enfrentamentos
pais
e
Bimestralmente
sempre
que
necessidade.
de Trabalho diário
ou
houver
Equipe
Pedagógica,
professores e
funcionários
Direção,
Equipe
Pedagógica, Prof.,
com toda a comunidade
escolar
PEDAGÓGICA
Eixo
func.,
qual
Colegiada e Com.
na
Objetivos
sua
função
e do Conselho Tutelar e
Ministério Público.
Detalhamento
Escolar
Condições
Cronograma
os Elaboração de atividades reflexivas Através de orientações
conteúdos
e
contextualizadas
com da Equipe Pedagógica
Constantemente
Responsável
Professores
e
Alunos
significados para o aluno.
Trabalhar
PROPOSTA
aprendizagem dos alunos cada efetivos, com o apoio
especificidade.
Contextualizar
94
Instância
para
o
fortalecimento
da
unidade
do
escolar,
onde
possam,
planejar
ações
trabalho
todos
juntos,
e
para
Direção, Equipe
executar
que
a
Pedagógica,
Através de discussões com a
comunidade escolar, estabelecer
contatos, discutir regras, direitos e
deveres.
Propondo
Professores,
coletivamente medidas
que
melhorem
o
aproveitamento
Durante todo o período
letivo
escolar.
Alunos,
funcionários,
Instância
Colegiada e
escola cumpra a sua
representantes de
função
turmas
Fundamentar
as Em situações em que a escola Aproveitando
propostas previstas no como
PPP
e
as
todo
venha
repensar
e espaços
práticas construir o processo avaliativo da pela
os Realimentação
oferecidos constante
escola
como
95
capacitações, reuniões
avaliativas
prática pedagógica.
pedagógicas
e
Hora
Atividade.
Eixo
Objetivos
Detalhamento
-
Reuniões
com
todos
Condições
Cronograma
Responsável
os - Reuniões com toda a
PROPOSTA
PEDAGÓGICA
segmentos da comunidade escolar comunidade escolar.
para estabelecer contatos, discutir - Atendimento aos pais
Identificar o aluno como
foco
do
educativo
processo
regras, direitos e deveres.
e alunos individual/e.
- Discutir a função da escola.
- Conselho de Classe e
Direção,
Pedagógica,
- Identificação dos problemas de Pré-Conselho.
Período de fevereiro a
aprendizagem para encaminha/os - Sala de Apoio
dezembro
metodológicos.
- Alunos monitores
Recuperação
ocorre o processo de ensino e Estudos;
aprendizagem.
Apoio
Professores, pais,
alunos
e
Instâncias
Colegiadas unindo
- Estabelecer discussões com a - Sala de Recursos
comunidade escolar sobre como -
Equipe
de
esforços
da
Equipe Pedagógica
Desenvolver no colégio Fera Com ciência; Jogos Colegiais; Espaço físico; recursos Durante o ano letivo
ações
didático- Educação Fiscal; CELEM; História APMF/Grêmio; apoio
Direção,
Equipe
pedagógicas, visando a e Cultura Afro-Brasileira, Africana e aos professores para o
construção do processo Indígena; História do Paraná;
professores,
pedagógica,
alunos, Instâncias
96
Agenda
educativo
PEDAGÓGICA
Feira
Científica
Cultural.
Eixo
Objetivos
Articular
o
e
desenvolvimento
atividades;
Detalhamento
processo
professores, Docente em consonância com a
auxiliando-os na elaboração Diretriz
de
Curricular
Trabalho disciplina
e
Docente, visando adaptar os Pedagógica,
conteúdos
à
colegiadas, SEED
Cronograma
Responsável
de
com
Plano
aquisição
Condições
colaborando Elaborar o Plano de Trabalho
os
das
de materiais.
escolarização
do
PROPOSTA
21;
realidade
a
de
cada
Proposta
atentando
para
da uma metodologia adequada às
Previsão no Calendário
Escolar, Reuniões por
disciplina e Reuniões do
Conselho de Classe
Meses: Fevereiro e
Julho
Quando
Direção, Equipe
houver Pedagógica,
necessidade a sua Professores
modificação
escola e do aluno, tendo em necessidades dos alunos.
vista a adaptação curricular.
Encaminhar para a Sala de Diagnosticar os alunos com Espaço
Apoio
alunos
à
Aprendizagem
da
dificuldade
5ª
série
em
físico No
os dificuldades de aprendizagem e adequado;
do
ano Direção, Equipe
Professor letivo e sempre que Pedagógica,
com encaminhá-los, convocando os habilitado; Participação se fizer necessário
Língua pais para que os mesmos sejam da família no intuito de
Portuguesa e/ou Matemática, trazidos
à
escola
em mandar o aluno para a
no intuito de recuperá-los para contraturno.
escola,
prosseguirem
faltas e facilitando a
seus
início
estudos
evitando
as
Professores,
Família, NRE
97
aprendizagem
com sucesso.
Assessoria por parte da
Equipe Pedagógica.
PROPOSTA
PEDAGÓGICA
Eixo
Objetivos
Detalhamento
Auxílio
dos
diagnóstico
Encaminhar para a Sala de
Recursos os alunos do Ensino
Fundamental que apresentam
elevada
dificuldade
de
aprendizagem após avaliação
por profissionais habilitados,
em horário de contraturno.
Condições
professores
de
alunos
que
de aprendizagem em sala de
aula para serem encaminhados
à avaliação;
O atendimento pedagógico se
dá através da utilização de
específicas,
métodos, estratégias, atividades
diversificadas
Responsável
no
apresentam grande dificuldade
programações
Cronograma
e
Espaço
físico
adequado;
Professor habilitado;
Assessoria pedagógica
por parte do NRE e Durante o ano letivo
Equipe Pedagógica;
Colaboração da família
Direção, Equipe
Pedagógica.
Professor,
Família, NRE
em mandar o aluno no
horário de contraturno.
extracurriculares
Assegurar a todos os alunos o A recuperação de estudos dar- Atendimento
direito
estudos,
à
recuperação
inclusive
para
ao Durante o ano letivo, Direção
de se-à de forma permanente e disposto no Regimento quando detectada a Equipe
os concomitante
ao
processo Escolar, de acordo com dificuldade do aluno
alunos que obtiverem média ensino-aprendizagem, devendo a Lei de Diretrizes e
Pedagógica
Professor
98
ser recuperados os conteúdos
escolares e não os instrumentos
de
superior
a
6,0)
avaliação,
através
da Bases
sessenta) retomada dos conteúdos.
pontos.
da
Educação
Nacional
Os professores poderão utilizar Acompanhamento pela
a
Hora
Atividade
recuperação,
se
para
a Equipe Pedagógica
assim
o
desejarem para a sua disciplina
PEDAGÓGICA
Eixo
Objetivos
Definir
metas
Detalhamento
junto
Cronograma
à Preparatório para o Vestibular: Profissionais
Programa
Viva
a
Escola: anos
Preparatório para o Vestibular visando
letivos
maior
alunos
e/ou egressos.
Enquanto
o Equipe
posteriores, participação dos alunos; programa fazer parte Pedagógica,
índice
de Recursos
aprovação no vestibular dos para
nossos
Responsável
Durante o ano letivo; Professores,
comunidade escolar sobre o continuação do mesmo para os qualificados;
e Investigação Científica
PROPOSTA
Condições
financeiros das
aquisição
de Públicas do Estado SEED,
matriculados materiais;
do Paraná
Espaço
físico
adequado;
Investigação Científica: funciona Apoio da família em
já há dois anos consecutivos e trazer
o
a sua permanência nos anos atividade
aluno
Políticas Direção, Alunos,
na
de
Dia
Portal
a
Educação
dia
99
Complementação
posteriores,
é
nossa
meta,
visando o surgimento de alunos
pesquisadores nas áreas de
Ciências,
Química,
Física
Biologia.
e
Curricular;
Laboratórios
de
Informática;
Acesso aos programas
da TV Paulo Freire;
Material da Eureka;
Revista Globo Ciência.
PEDAGÓGICA
Eixo
Objetivos
Condições
Cronograma
Responsável
Envolver toda a comunidade Realização de reuniões com a Adequação da Proposta Semestral
Direção
escolar
Equipe
definição
na
de
discussão
ações
e comunidade escolar;
de Palestras
com
enfrentamento aos Desafios qualificados:
Sociais Contemporâneos
PROPOSTA
Detalhamento
Pedagógica
Curricular
profissionais em todas as disciplinas;
juiz,
promotor, Preparação Pedagógica
Pedagógicas
Professores
Conselho Escolar, Conselho de por parte do professor;
SEED
Segurança, Secretaria do Meio Apoio
NRE
Ambiente,
Secretaria
por
Atividades
pesquisa,
da
da equipe de direção da
Cultura, Posto de Saúde, entre escola
outros;
parte
na
realização
das atividades;
envolvendo Parceria
reflexão,
com
debates, Prefeitura Municipal;
a
Equipe
Multidisciplinar
100
entre outras, sobre a temática;
Cidadania e Educação Fiscal;
Educação Ambiental;
enfrentamento à Violência na
escola;
Prevenção ao uso indevido de
Patrulha Escolar;
NEREA.
drogas;
História
e
Cultura
Afro
Brasileira, Africana e Indígena;
Sexualidade.
PEDAGÓGICA
Eixo
Objetivos
Detalhamento
Condições
Envolver toda a comunidade Paraná Alfabetizado;
escolar
na
discussão
e Relações
Étnicos-Racial
Incentivo a participação Durante o ano letivo
e de todos os segmentos
Responsável
Direção
Equipe
definição de ações envolvendo Afrodescendência;
da escola em eventos
Pedagógica
a temática Diversidade
nesta modalidade;
SEED
Gênero e diversidade sexual.
Espaço
PROPOSTA
Cronograma
físico
adequado;
Equipe
- Disponibilizar as instalações
Multidisciplinar
físicas para o Programa Paraná Propor
Alfabetização;
NRE
melhorem
ações
o
que
convívio
101
-
Conscientização
da escolar;
comunidade escolar sobre
o Parceria
com
o
analfabetismo;
Conselho Tutelar;
- Reuniões Pedagógicas;
Adequação da Proposta
- Reuniões com as Instâncias Pedagógica
Curricular
Colegiadas;
em todas as disciplinas;
- Palestras.
Parceria com NEREA.
-
Garantir
o
permanência
acesso
de
e
todos
a
os
alunos do colégio;
- Tomada de decisão coletiva
em torno de debates sobre
classes sociais, gênero, etnia,
cultura,
possibilitando
o
combate de toda forma de
discriminação,
preconceito,
exclusão,
defendendo
coexistência da diversidade.
a
102
FORMAÇÃO
CONTINUADA
Eixo
Objetivos
Detalhamento
Condições
Capacitação geral:
Recursos
Reuniões, seminários, fóruns
própria
Professores:
com NRE, APMF, Conselho
de
Estudos,
escola,
da
Hora- Escolar, Conselho Tutelar e Início
formação,
atividade, reuniões, oficinas, conselho Equipe Pedagógica
a de classe, jornadas pedagógicas
Funcionários:
PROFUNCIONÁRIO
de
cada Conselho
semestre;
Escolar
Bimestralmente;
APMF
Caberá à escola, garantir o Sempre que houver SEED / NRE
funcionários, pais e Palestras, grupo de estudos, reuniões tempo necessário dentro do necessidade;
alunos
Responsável
parceria
PDE,
professores,
Grupo
Humanos
Oportunizar
capacitação
Cronograma
setoriais, cursos, encontro para trocas horário
de
Equipe
trabalho, Durante o ano letivo. Pedagógica
de experiências, PROFUNCIONÁRIO, correspondente a 50% da
Pais
e
alunos:
palestras
conferências.
Estabelecer
próprio
seu O
profissional,
programa ofertados
pela
e carga horária da Prática
Profissional Supervisionada
além
dos
SEED,
cursos Disponibilidade
do Durante o ano letivo
poderá profissional, não podendo Férias
pessoal de formação participar de outros eventos, como coincidir com o horário de
Instituições
de
Ensino Superior
devidamente
pós-graduação,
continuada
outra
103
reconhecidas
faculdade,
SEED / NRE
cursar faculdade quem ainda não trabalho.
E. Pedagógica e
possui curso superior, entre outros.
Eixo
Objetivos
Disponibilizar
Direção
Detalhamento
Condições
Cronograma
instalações
físicas adequadas para os
Programas Segundo Tempo, Construir
novos
Sala
para
de
Apoio
Aprendizagem,
Sala
Recursos,
a
Viva
Responsável
à educativos
espaços Solicitar
atender
recursos
a SEED,
de proposta pedagógica
APMF
Direção
da
e Durante o ano letivo
Município
SEED
Instâncias
Colegiadas
Escola,
Prática de Formação
Viabilizar
readequação
dos Reforma
espaços existentes na escola espaços
/
ampliação
físicos
dos Solicitar
recursos
da
existentes; SEED, APMF, Município
para melhor aproveitamento aquisição de materiais para o
pedagógico
Durante
as
férias
escolares ou quando
julgar necessário
Laboratório de Ciências
Direção
SEED
Instâncias
Colegiadas
Disponibilizar o Laboratório de - Manter um funcionário por Alunos: agendar o uso Durante o ano letivo
Direção
Informática, o Laboratório de turno de funcionamento para do
Equipe
Ciências e a Biblioteca
atendimento
professores
a
alunos
Laboratório
e informática
pesquisa.
de
para
Pedagógica
SEED
104
-
Atualização
QEEP
IFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIP. PEDAGÓGICOS
bibliográfico
e
do
acervo
aquisição
de
novos livros
- Interação com as tecnologias
existentes na escola.
Professor:
agendar
uso
Laboratórios
dos
o
para que não coincidam
os horários.
Solicitar recursos APMF
ou Fundo Rotativo para
NRE
aquisição de materiais.
Manutenção
dos
equipamentos
dos
laboratórios.
Provimento em todas as salas Utilização
de aula com a TV Pendrive
como
recursos Manutenção
pedagógico e metodológico
das
recursos financeiros
TVs Durante o ano letivo
Direção
SEED
105
NRE
Eixo
Objetivos
Detalhamento
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Eleição
para
Condições
Cronograma
diretores,
Direção
Conselho Escolar, Conselho de
Assegurar a transferência das
decisões e legitimidade da
participação na construção de
instrumentos
de
gestão
democrática
Classe,
Grêmio
Estudantil,
eleição de aluno, representante
de turma e professor,APMF.
Maior
conscientização
da
importância e função do Gremio
e dos representantes de turma.
Envolver
toda
Equipe
Incentivo a participação
de grupo de estudos;
simpósios; medidas que
melhorem
aproveitamento escolar
o
Pedagógica
Todo
o
processo Professores
será desenvolvido no funcionários
período de fevereiro Instâncias
a dezembro.
comunidade
Comunidade
Escolar
Objetivos
Detalhamento
Realização de reuniões para
tomada de decisões em torno
Agir
com
criatividade
e de debates sobre etnia e cultura
agilidade nas soluções dos possibilitando a resistência e o
desafios educacionais
combate
exclusão
colegiadas
Rep. de turma
escolar.
Eixo
Responsável
a
discriminação
defendendo
coexistência da diversidade.
e
a
Condições
Cronograma
106
Atuando
nas
GESTÃO
DEMOCRÁTICA
Compartilhar com a equipe e a comunidade
comunidade os sonhos, as parcerias
escolar,
com
o
da
em
Conselho
esperanças, as dúvidas e os Tutelar e Promotoria.
anseios surgidos na busca de Propondo
medidas
mudança para construir, uma melhorem
nova realidade
o
que
aproveitamento
escolar.
Adequação
Direção
das
diretrizes
curriculares
junto ao Projeto Político
Pedagógico, através de
Equipe
Sempre
que Pedagógica
necessário
Professores
Alunos
reuniões periódicas
e
Funcionários
Trocas de experiências.
Planejar, acompanhar, aplicar Mediante plano de aplicação
e
gerenciar
os
recursos decidido
financeiros
GESTÃO DEMOCRÁTICA
ações
e
escola
em
aprovado
Conselho Escolar
Organizar os eventos culturais,
sociais
e
pedagógicos
tempo
da
hábil,
garantindo a sua eficiência e
organização.
pelo
Através
de
com
o
Conselho
Escolar,
APMF
Anterior as licitações
anual dividido bimestralmente para
palestras, reuniões de pais, todos
os
Escolar
periódicas 01 Reunião no início
organizar
onde constam as datas de eventos
Conselho
APMF
e
uma Equipe
de
decidindo reunião em especial direção
e
detalhes
distribuição de tarefas
Manter todos os equipamentos Promovendo em tempo hábil a Aplicação de verbas
didáticos-pedagógicos
e
Direção
Comunidade
Organizando um cronograma Reuniões
festas comemorativas, etc.
reuniões
os do
ano
e antes
e
de
cada Pedagógica
Janeiro
a Direção,
evento
De
e manutenção dos equipamentos, Agilidade e rapidez nas Dezembro
Equipe
administrativos
em
perfeito trocando quando necessário e
funcionamento
adquirindo quando não houver
Tornar a escola um local
privilegiado onde acontece o
conhecimento
sistematizado,
de forma mais dinâmica
Desenvolver
à
dos
comunidade
nas
o
pais
levando-o
entendimento
a sistematizar
uma
Direção,
Durante
todo
letivo
ano
Equipe
Pedagógica,
Professores e
política de ação.
a
Funcionários
para Reuniões periódicas
Sempre
que Direção e Equipe
necessário
Pedagógica
comunidade e escola.
necessário
respeito, atitudes
mútuo
cerca
e
específicas
atividades que haja articulação com a
e
e auxiliem
na
argumentação validada pelo coletivo
humanos
saber
informativas,
e orientações
compromisso, É
responsabilidade,
paradigmas
de
aluno como foco do processo questionar, interferir e
educativo,
e
Funcionários
direcionadas ao atendimento do ouvir, alinhavar ideias,
participar e agostar da escola.
realizadas na escola.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
As ações devem estar sempre Capacidade
efetiva palestras
participação
coletivo
decisões
atitudes Encontros através de reuniões,
favoráveis
Despertar
107
Pedagógica
dos tomar
desenvolver Atitudes e
habilidades
que comprometimento
condução
escolar,
decisões
do constante
buscando
e
ações
valores acertadas, tendo em mente
Durante
letivo
todo
ano Direção,
Equipe
Pedagógica,
Professores,
Alunos,
Funcionários
objetivos orientados para os
Instâncias
resultados.
Colegiadas
e
108
Tendo
Conciliar
as
burocráticas
das
administrativas responsabilidade,
o
gera
poder
e
as confiança, fazendo com que as
educativas
da metas estabelecidas possam
ser atingidas.
Oportunizar através da gestão
democrática a melhoria na
de
ensino
aprendizagem.
Eixo
que,
com
escola.
qualidade
vista
exigências comprometimento
funções,
finalidades
em
Objetivos
e
Promovendo
igualdade,
aspectos
de
dialogicidade
e
Comprometimento,
organização,
Sempre
responsabilidade e
necessário
que Equipe
de
Direção
espírito de liderança
justiça social.
Detalhamento
Condições
Cronograma
Responsável
109
Os
Coordenar
os
trabalhos
administrativos e pedagógicos,
GESTÃO DEMOCRÁTICA
orientando-os para que se
complementem.
trabalhos
de
exclusivamente
cunho
pedagógico
deverão ser coordenados pelos Comprometimento
e
pedagogos com o devido apoio responsabilidade para que
da direção e comprometimento as ações se efetivem.
Sempre
que Direção e Equipe
necessário
Pedagógica
dos educadores e comunidade
escolar.
Entender o Conselho de Classe Previsão
Transformar o conselho de
classe em um momento de
integração
e
discussão
processo
pedagógico,
possível por turno.
do
se
como
um
interação
momento
entre
planejamento,
decisões
acerca
em
de (bimestral),
professores, espaços
estudo
de
como questões
trabalhar com as dificuldades e ajudariam
Equipe
constituir
de
e discussão
Calendário
estudo
acerca
teóricas
na
Direção, Equipe
e
de Convocação
que periódica
reflexão
Pedagógica,
Professores,
Representantes
de
as possibilidades apresentadas docente sobre os desafios
pelos alunos.
de
Turmas
Pais
que o cotidiano escolar nos
impõe.
Eixo
Objetivos
Detalhamento
Condições
Cronograma
Responsável
e
110
A escola planejará e atuará
num
espaço
participação,
negociação
GESTÃO DEMOCRÁTICA
coletiva,
discussão,
e
de
aproximando
visão
aumentando
sentimento
Planejar
de
o
de
Estabelecer as prioridades que pertencimento e de cocoletivamente atendam o compromisso social responsabilidade daqueles
os
diversos expresso
na
proposta que
pensam
juntos,
segmentos para avaliar as pedagógica escolar, que deve considerando-se
práticas escolares: APMF, estar
integrada
em experiência
GRÊMIO e Líder de sala.
a
dos
entendimento com as políticas profissionais da educação, a
públicas.
cultura da comunidade e os
currículos
contribuindo
locais,
para
a
implantação de uma cultura
democrática, participativa e
cidadã.
Reuniões
Equipe
periódicas
Direção
de
111
Conselho
Monitorar
os
dirigentes
escola,
assegurando
qualidade de ensino
Escolar: Envolvimento
dos
da estabelecendo metas, planos pais no dia a dia da escola,
a educacionais,
o
calendário acompanhamento
escolar e aprovar o Projeto questões
Político Pedagógico da escola.
do
processo
das No dia a dia
ligadas
à
administração e ao ensino.
Grêmio Estudantil– participando Tais
GESTÃO DEMOCRÁTICA
direto
educacional, requerem
Proporcionar aos alunos o capazes de tomar iniciativas, de direção
Membros
do
Conselho
Escolar e Equipe
Pedagógica
possibilidades
que
e
a
escola,
profissionais
envolvimento com a escola, agir, de usar conscientemente estejam abertos ao diálogo,
ajudando-os a pensar a escola sua
em seu conjunto
liberdade,
responsavel/e
que
de
assumir apoiando,
compromissos, confiando
aprendem
e
acreditando
nas
se possibilidades
e
inúmeras
de
ações
desenvolvem nas relações soc. criativas.
Possibilitar por meio da APMF Buscando
Todos
soluções
a aproximação da comunidade equilibradas para os problemas Através do elo de ligação
com
o
PPP
da
escola, coletivos do cotidiano escolar, constante
entre
pais, De início ao final
principalmente no suporte aos dando suporte a Direção e professores e funcionários do ano letivo
programas
culturais, Equipe, visando o bem estar e com a comunidade.
esportivas e pesquisas.
formação integral dos alunos.
envolvidos
os
são
igualmente
responsáveis
pelo sucesso e
qualidade
educação.
da
112
7.2 Organização interna do colégio:
Compete ao diretor:
I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho
Escolar;
IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino
e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância
com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,
após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;
XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste
com os órgãos da administração estadual;
XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
XIII. deferir os requerimentos de matrícula;
XIV. elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,
submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para
homologação;
113
XV. acompanhar, juntamente com a Equipe Pedagógica, o trabalho docente
e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e de conteúdo aos
discentes;
XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos;
XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógicoadministrativa no âmbito escolar;
XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e
abertura ou fechamento de cursos;
XIX. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,
quanto
ao
cumprimento
das normas estabelecidas na
legislação
vigente
relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e
equipe auxiliar operacional;
XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV.
solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de
funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas
da SEED;
XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores
em
Educação
–
Profuncionário,
no
horário
de
trabalho,
correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no Plano de
Curso;
XXVI.
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino, juntamente com a comunidade escolar;
114
XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
XXVIII. viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas – CELEM;
XXIX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
XXX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXXI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXXII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXXIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete à equipe pedagógica:
I.
coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
II.
orientar a comunidade escolar na construção de um processo
pedagógico, em uma perspectiva democrática;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar;
IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED
e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
V.
orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente
junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
VI.
acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula
aos discentes;
115
VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e
dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
X.
coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas
de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XII.
organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de
ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico;
XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade
escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;
XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
XV.
participar do Conselho Escolar, quando representante do seu
segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XVI.
orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos
livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação / MEC - FNDE;
XVII.
coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir
do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
116
XVIII.
participar
da
organização
pedagógica
da
biblioteca
do
estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas,
fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
XIX. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,
Física e Biologia e de Informática;
XX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XXI. coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
XXII.
coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto
às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
XXIV.
acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização
do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos
funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
XXV.
promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVII.
acompanhar
o
processo
de
avaliação
institucional
do
estabelecimento de ensino;
XXVIII.
participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos
didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão
parcial, conforme legislação em vigor;
XXX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
117
XXXI. orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro
de Classe;
XXXII.
organizar registros de acompanhamento da vida escolar do
XXXIII.
organizar registros para o acompanhamento da prática
aluno;
pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;
XXXIV.
solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização
da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis
necessidades educacionais especiais;
XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,
visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
XXXVI.
acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos
alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu
desenvolvimento integral;
XXXVII.
acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as
famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXXVIII.
acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente,
sempre que houver necessidade de encaminhamentos;
XXXIX.
orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos
com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XL.
manter contato com os professores dos serviços e apoios
especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para
intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do
trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
XLI. assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas;
XLII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XLIII.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
118
XLIV.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XLV. elaborar seu Plano de Ação;
XLVI.
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
XLVII. Substituir o professor quando estiver ausente, amparado por lei,
trabalhando o conteúdo específico do pedagógico com os alunos.
Compete à Coordenação de Curso na Educação Profissional:
I.
colaborar com a equipe pedagógica para a consolidação do processo
de formação integrada:
a. mantendo disponível o Plano de Trabalho Docente;
b. viabilizando os recursos didáticos;
c. incentivando e providenciando leituras específicas;
d. estimulando as inovações, quanto à dinâmica do trabalho de sala
de aula, e sugerindo novas práticas.
II.
promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios, práticas
e projetos);
III. identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos em
âmbito escolar junto ao NRE / SEED;
IV.
analisar as condições de oferta (infra-estrutura) do curso e propor
as adequações necessárias;
V.
esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso e inserção no
mundo do trabalho;elaborar relatórios periodicamente de atividades para autoavaliação do curso;
VI. orientar
e
acompanhar os professores, juntamente com a equipe
pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica Curricular, Plano de
Curso e a articulação da mesma com a prática social e o mundo do trabalho,
mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação;
VII. orientar os alunos
horários de aula, entre outros;
quanto às dúvidas em relação aos conteúdos,
119
VIII. definir
as
necessidades
de
materiais
de
consumo e
de
equipamentos de laboratório pertinentes à sua área de atuação;
IX. definir
a
necessidade
de
manutenção
e/ou
conserto
de
equipamentos danificados;
X.
supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do
curso sob sua coordenação;
XI. acompanhar
o
Plano
de
Trabalho Docente, quanto ao
desenvolvimento dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga horária;
XII. providenciar e
divulgar o material didático necessário para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico;
XIII. organizar
grupos
de
estudos para aprofundar temas
que
contribuam para a atualização docente;
XIV. promover a articulação com a equipe pedagógica da escola para a
discussão e avaliação do curso;
XV.
sugerir procedimentos metodológicos inovadores, acompanhando a
evolução dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprios do curso;
XVI. supervisionar
as
atividades
de
estágio
e
da
Prática
Profissional Supervisionada dos alunos, em conjunto com a Coordenação de
Estágio;
XVII. articular,
juntamente
com
a
Coordenação de Estágio, novas
parcerias para firmar cooperação técnica;
XVIII. realizar a avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
XIX. zelar pelo
sigilo
de
informações
pessoais
de
alunos,
professores, funcionários e famílias;
XX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete à Coordenação de Estágio Profissional:
120
I.
elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo as orientações da
II.
acompanhar e coordenar o desenvolvimento do aluno no local de
SEED;
estágio;
III. orientar os alunos estagiários quanto à importância da articulação dos
conteúdos apreendidos com a prática, no local de estágio;
IV. organizar a Banca de Avaliação de Estágio;
V.
manter o Coordenador do curso e os professores informados quanto ao
processo de articulação teoria-prática;
VI. acompanhar as atividades de estágio dos alunos em conjunto com a
coordenação de curso;
VII. acompanhar o Plano de Estágio proposto pelo estabelecimento de
ensino e aprovado pelo Núcleo Regional de Educação;
VIII. promover
integração
da
escola-campo
de
estágio
para
o
desenvolvimento do Plano de Curso de Formação Docente da Educação Infantil e
dos anos iniciais do Ensino Fundamental na modalidade normal e nível médio;
IX. realizar a avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
X.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete aos docentes:
I.
participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
II.
elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular
do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e
as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
121
III.
participar do processo de escolha, juntamente com a equipe
pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto PolíticoPedagógico do estabelecimento de ensino;
IV.
elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V.
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
VI.
proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos
aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no
decorrer do período letivo;
IX.
participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar
dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e
acompanhamento
do
pedagogo,
com
vistas à
identificação
de
possíveis
necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
X.
participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
XI.
participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII. assegurar
que,
no
âmbito
escolar,
não
ocorra
tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação
sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;
XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na
escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
XIV. participar
de
reuniões
e
encontros
para
planejamento
e
acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala
de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar
ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa;
122
XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa
e criação artística;
XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na
busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo
educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
XVIII.
zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e
horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a
estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da
equipe pedagógica, conforme determinações da SEED;
XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da
equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento
de ensino;
XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de
articulação da escola com as famílias e a comunidade;
XXIII.
desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo
para o desenvolvimento do processo educativo;
XXIV.
dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação
educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da
prática profissional e educativa;
XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino;
XXVI.
comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
XXVII.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
123
XXVIII.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXIX.
participar da avaliação institucional, conforme orientação da
XXX.
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
SEED;
Compete ao Secretário Escolar:
I.
conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
II.
cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de
ensino;
III.
distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
IV.
receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V.
organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI.
efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência e conclusão de curso;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
IX.
organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o
inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
X.
responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar
do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI.
manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
124
XII.
organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida
legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento
Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos
da secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro
de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;
XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação
comprobatória,
de
adaptação,
aproveitamento
de
estudos,
progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando
ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;
XVIII.
secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as
respectivas Atas;
XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX.
comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha
ocorrer na secretaria da escola;
XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino
extracurricular – CELEM, quando desta oferta no estabelecimento de ensino;
XXIII.
manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos
Livros Didáticos;
XXIV.
fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria
escolar, quando solicitado;
XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
125
XXVI.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVII.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
exercer as específicas da sua função.
Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria dos
estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
I.
cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão
parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
II.
atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando
informações e orientações;
III.
cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
V.
controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito;
VI.
organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços
do seu setor;
VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,
Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua
idoneidade;
VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo
inativo da escola;
IX.
classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes;
126
X.
realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e
patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;
XI.
coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar,
alimentando e atualizando o sistema informatizado;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar,
indicado pela direção do estabelecimento de ensino:
I.
cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca,
assegurando organização e funcionamento;
II.
atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o
empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;
III.
auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;
IV.
auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos,
DVDs, entre outros;
V.
encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI.
zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII.
registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos
da biblioteca;
IX.
manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,
zelando pela sua manutenção;
127
X.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
XI.
auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete aos Agentes Educacionais II indicados pela direção para
atuar no laboratório de Informática do estabelecimento de ensino:
I.
cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de
Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;
II.
auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática;
III.
preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;
IV.
assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no
laboratório;
V.
zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;
VI.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função;
VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos
do laboratório de Informática;
VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
IX.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
128
X.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XI.
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional II que atua na mecanografia:
I - executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
II -
respeitar e cumprir a respectiva escala de trabalho;
III -
comparecer pontualmente no estabelecimento de ensino nas horas
de trabalho ordinário e quando convocado, nas horas de trabalho extraordinário;
IV - zelar pelo equipamento de trabalho e pela conservação do que lhe for
confiado à sua guarda e uso;
V
-
tratar
professores,
alunos
e
funcionários com espírito de
cooperação e solidariedade;
VI -
auxiliar na elaboração de provas e trabalhos;
VII -
guardar sigilo quanto a
elaboração de provas e documentos
a este setor.
Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
I.
zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo
as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
II.
utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção,
com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
III.
zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV.
auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de
recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos
estudantes, quando solicitado pela direção;
V.
atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais
129
especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de
higiene e de alimentação;
VI.
auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a
participação no ambiente escolar;
VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as
correspondentes ao uso do banheiro;
VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares;
IX.
cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X.
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;
XI.
coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino,
dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete aos Agentes Educacionais I que atuam na cozinha do
estabelecimento de ensino:
I.
zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando
padrões de qualidade nutricional;
III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
130
segurança;
IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição do estoque da merenda escolar;
V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da
merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito
da merenda escolar;
VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar;
VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;
X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se
fizer necessário;
XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de
preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
Compete aos Agentes Educacionais I que atuam na área de vigilância da
movimentação dos alunos nos espaços escolares:
I.
coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares;
II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento
de ensino;
131
III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos;
IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os
alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;
VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e
irregularidades;
VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas,
quando se fizer necessário;
VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na
divulgação de comunicados no âmbito escolar;
IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional;
XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e
instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações
quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;
XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
132
8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico deve ser avaliado permanentemente, dentro
da realidade do colégio. Assim as ações deverão estar, em grande parte, voltadas
para o
acompanhamento daquilo que o coletivo se propôs a realizar,
acompanhamento esse, que suscitará, em muitos momentos, a necessidade de
capacitação, à medida em que determinados profissionais apresentem dificuldades
em realizar as
segurança
ações que planejaram, até mesmo, por não dominarem com
determinados
relacionamento
conteúdos,
metodologias
motivadoras,
formas
de
adequadas às classes. Nesses momentos é que se colocará à
prova o trabalho coletivo consubstanciado na troca de experiências, no interesse
em
discutir com franqueza e honestidade as dificuldades a serem superadas por
este ou aquele profissional, com o auxílio de todos, etc. Assim, verificar, passo a
passo, se os objetivos a que todos se propuseram, estão sendo alcançados,
garantirá o sucesso do Projeto Político Pedagógico.
As atividades deverão ser registradas, esclarecendo o ponto de partida e o
de chegada sobre o que
escola quer alcançar, em seu todo e em cada disciplina,
as ações a serem desenvolvidas, a duração prevista para cada uma delas, o
acompanhamento e avaliação dessas ações e seu replanejamento, se os objetivos
não forem alcançados. Para tanto, todos os segmentos do colégio serão avaliados.
Cada setor será avaliado coletivamente e após cada membro será avaliado
individualmente, através de questionários e entrevistas elaborados de acordo com o
contido nos documentos enviados a este colégio, seguindo os critérios da Avaliação
Institucional. Será feita em dois momentos : nos meses de fevereiro e novembro e
os resultados serão divulgados amplamente e as falhas detectadas serão postas em
discussão para análise, reflexão e correção das mesmas, com a participação das
instâncias colegiadas : grêmio estudantil, conselho escolar, APMF , comissão
articuladora do Projeto Político Pedagógico, no período de Formação Continuada e
em Reuniões Pedagógicas.
Assim, com um trabalho sério e profissional, será dada, através da crítica
construtiva, oportunidade de desenvolvimento, destacando os pontos fortes,
identificando os obstáculos, investindo nas relações interpessoais e na garantia de
espaços de discussão e de busca de soluções, assumindo novos papéis oriundos da
133
gestão democrática, propiciando um clima de abertura e respeito para que todos
possam expressar suas ideias, sem medo de represálias.
134
9. BIBLIOGRAFIA
Caderno Grêmio em Forma, do Instituto Sou da Paz. Site: http://www.soudapaz.org/
Caderno Temático: Educação das Relações Étnico-Raciais
CANDAU, Vera Maria (org.) Reinventar a Escola. Petropólis: vozes, 2000.
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação
inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Cortez, 2001.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2 ed.
Campinas: Autores associados, 2003.
Instrução nº 010/2009 – Programa Viva a Escola
Lei nº 13.381/2001 (obrigatoriedade do Ensino da História do Paraná)
Lei nº 11.788/2008 (Lei do Estágio não obrigatório)
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática.
Goiânia: Alternativa, 2004.
____________________. Democratização da escola pública a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1987.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo: Ática,
1997.
PIMENTA. Selma Garrido. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola,
1998.
Portal Dia a Dia Educação. Http://diaadia.pr.gov.br
Regimento Escolar
Resolução nº 6007/2006 – artigo 1º
SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed. Porto
Alegre: ArtMed, 2000.
SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória. São Paulo: Cortez, 2001.
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1986.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção
coletiva. Campinas: Papiros – 1995.
135
VIGOTSKI, Lev Semenovich. Teoria e método em Psicologia. 3 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2004.
http://www.cedes.unicamp.br
http://www.sorri.com.br
http://www.unicrio.org.br
136
10. Anexos
10.1 Ata de Aprovação do Conselho Escolar do Projeto Político Pedagógico
Ata de Reunião com o Conselho Escolar
Aos seis dias do mês de julho de 2010, realizou-se uma reunião com os
membros do Conselho Escolar, sob a coordenação do diretor Antonio Cruz,
Presidente deste Conselho, para apreciação e aprovação do Projeto Político
Pedagógico do Colégio Estadual Hermínia Lupion – EFMN. O presente projeto foi
apresentado pela Comissão de Elaboração, que contou com a participação das
pedagogas Claudineia de Cassia Pacheco, Elza do Carmo Hansem, pela professora
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme e pela funcionária Técnica Administrativa
Silmaria Bernardo Teodoro. Após a compilação de dados obtidos através de
entrevistas e encontros com a comunidade escolar, durante a Formação Continuada
do início do ano, reunião pedagógica, sugestões nas urnas espalhadas pelo colégio,
tornou-se claro para que se tenha um permanente trabalho coletivo é necessária a
compreensão de que uma proposta elaborada a partir de vivências, experiências,
contribuições de alunos e diversos profissionais da educação, representa uma
conquista da mais alta importância, devendo ser levada adiante para que este
colégio seja transformado num espaço de políticas democráticas e convivência
hamoniosa. Portanto, mudar concepções, quebrar paradigmas, assumir novos
papéis, ter postura ética, cidadã, inclusiva, são algumas questões levantadas que
nos levam a reflexão da busca de um novo horizonte. Dentro das limitações postas
adiante a exigibilidade de tempo / espaço, carência de fundamentações teóricas
mais consistentes, sentimos que este trabalho superou as expectativas iniciais,
contribuindo para o aprimoramento e enriquecimento do processo educativo. Após
análise do Projeto Político Pedagógico, os membros do Conselho Escolar decidiram
pela sua aprovação. Nada mais havendo a constar lavrou-se a presente ata que
será assinada por todos.
Conselho Escolar:
Presidente: Antonio Cruz ________________________________________
137
Vice-Presidente: Rosélia Barbosa de Lima Silva: ______________________
Representante dos Agentes Educacionais II :
Fábio de Oliveira Silva __________________________________________
Representante dos Agentes Educacionais I :
Inez Aparecida Tomba Keller _____________________________________
Representante da Equipe Pedagógica:
Dora Regina de Souza Meirim ____________________________________
Representante do Corpo Docente :
Paulo Silvério Correia Junior _____________________________________
Representante dos Pais:
Mauro José Nunes _____________________________________________
Representante dos Alunos:
Jackeline Caroline Mandu ________________________________________
Representante da APMF:
Juraci Rodrigues de Souza _______________________________________
Representante da Comunidade:
Maria Aparecida de Souza _______________________________________
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
10.2 Cópia das Atas das Reuniões da Comissão de Elaboração do
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos vinte e dois dias do mês de fevereiro de dois mil e dez, realizou-se a
primeira reunião com os membros da Comissão de Elaboração do Projeto Político
Pedagógico formada pelas pedagogas, Claudineia de Cassia Pacheco e Elza do
Carmo Hansem, pela professora Joana Maria Anastácio Xavier e Leme, pela técnica
administrativa Silmaria Bernardo Teodoro para dar início ao processo de construção
138
do PPP. Os envolvidos organizaram uma entrevista para ser aplicada nos alunos
caracterizando a comunidade escolar e após os membros farão o levantamento dos
dados estatísticos no próximo encontro. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a
presente ata que será assinada por todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos oito dias do mês de fevereiro de dois mil e dez, após a reunião
pedagógica do dia 06/02/10, realizou-se a segunda reunião com os membros da
Comissão de Elaboração do PPP para tabulação de dados levantados junto aos
alunos e dos problemas e sugestões levantados pelos profissionais da educação
existentes no colégio. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que
será assinada por todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos dez dias do mês de março de dois mil e dez, realizou-se a terceira
reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, já de posse de
139
materiais de fundamentação teórica em relação ao Marco Situacional, para estudo,
reflexão e redação dos textos. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente
ata que será assinada por todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos vinte e cinco dias do mês de março de dois mil e dez, realizou-se a
quarta reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, continuando
com a fundamentação teórica do Marco Situacional. As temáticas Desafios
Educacionais Contemporâneos e Diversidade, para muitos professores, não são
discutidas como deveria em sala de aula, daí a dificuldade na coelta de material por
nossa parte em nosso colégio. Pesquisamos em outras fontes, como no Portal Diaa-dia Educação. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será
assinada por todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos seis dias do mês de abril de dois mil e dez, realizou-se a quinta reunião
140
com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, dando início aos estudos do
Marco Conceitual. O trabalho está sendo difícil, pois não conseguimos reunir-nos
com os colegas professores como deveria, devido ao pouco tempo de todos, por
isso o trabalho está lento e também temos sentido dificuldade em encontrar
fundamentação teórica de qualidade, de acordo com as concepções do coletivo da
escola. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada
por todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos vinte e seis dias do mês de abril de dois mil e dez, realizou-se a sexta
reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, continuando com os
estudos do Marco Conceitual. Devido ao acúmulo de trabalho, a comissão demorou
a reunir-se novamente, mas as colegas continuaram pesquisando e conversando
informalmente com os colegas na Hora Atividade, no intervalo e registraram as
contribuições de professores, funcionários e alunos. O registro do Marco Conceitual
já começou a ser sistematizado e se estenderá durante o mês de maio. Nada mais
havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
141
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos dois dias do mês de junho de dois mil e dez, realizou-se a sétima
reunião com os membros da Comissão de Elaboração do
PPP. Os membros
organizaram um roteiro de acordo com o enviado pela Equipe de Ensino do NRE
para ser distribuído junto aos profissionais da Educação, tratando das ações a
serem desenvolvidas pelo colégio, suas perspectivas e metas, dando início no
Marco Operacional. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que
será assinada por todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos dezoito dias do mês de junho de dois mil e dez, realizou-se a oitava
reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, para organização e
análise das sugestões de ações levantadas pelos profissionais da educação deste
colégio. Após a leitura do material, o mesmo será sistematizado pela comissão.
Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por
todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
142
Ata de Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos vinte e nove dias do mês de junho de dois mil e dez, realizou-se a nona
reunião com os membros da Comissão de Elaboração do PPP, para a finalização
do mesmo, com a realização das correções necessárias e o envio para digitação e
encadernação. Após, o mesmo será encaminhado ao Conselho Escolar para
apreciação e aprovação. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata
que será assinada por todos.
Comissão de Elaboração:
Claudineia de Cassia Pacheco: ___________________________________
Elza do Carmo Hansem: _________________________________________
Joana Maria Anastácio Xavier e Leme: ______________________________
Silmaria Bernardo Teodoro: ______________________________________
143
2ª PARTE
PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR
144
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Disciplina: Arte
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
Em 1971 foi promulgada a Lei Federal n° 5692/71, que no seu artigo 7°,
determina a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do
Ensino
fundamental (a partir da 5ª série) e do Ensino Médio.
Através de um processo iniciado em 1988 na prefeitura de Curitiba, é
elaborado em 1990, o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no ensino
de 1° e 2º graus. Esse documento teve na pedagogia histórico – crítica o seu
princípio norteador e intencionava fazer da escola um instrumento que contribuísse
para a transformação social. Nesse currículo, o ensino de Arte retoma o seu caráter
artístico e estético visando a formação do aluno pela humanização dos sentidos,
pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
A nova LDB 9395/96 mantém a obrigatoriedade do ensino de Arte nas
escolas de Educação Básica. Nesse período também houve mudanças nos cursos
de graduação em Educação Artística que passaram a ser licenciatura plena em uma
habilitação específica.
A disciplina de Artes no Ensino Fundamental e Médio contempla as
linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos
estruturantes selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática
pedagógica. Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes compreendem
todos os aspectos do objeto de estudos e oferecem possibilidades de organização
dos conteúdos específicos.
Os conteúdos estruturantes na organização da disciplina de Arte não podem
ser vistos como elementos limitadores ou segmentados, pois todos eles: elementos
básicos das linguagens artísticas, produções / manifestações artísticas e elementos
145
contextualizadores, elementos formais, composição, movimentos e períodos,
apresentam uma unidade interdependente; além de permitir uma correspondência.
- Elementos Básicos das Linguagens Artísticas. Esse conteúdo estruturante
estará presente em todas as linguagens artísticas, desdobrando-se em conteúdos
específicos em cada uma delas.
- Produções / Manifestações Artísticas. Esse conteúdo estruturante também
vai estar presente em todas as linguagens artísticas, configurando-se na
organização e articulação dos elementos básicos das mesmas na forma de
composição, improvisação ou interpretação, ou seja, nas produções / manifestações
percebidas pelos sentidos humanos.
- Elementos Contextualizadores: Abrangem a contextualização histórica
(social, política, econômica e cultural). Esse conteúdo estruturante estará
permeando a prática pedagógica do professor em todas as linguagens artísticas.
- Elementos formais: eles são a matéria-prima para a produção artística e o
conhecimento em arte.
- Composição: é a produção artística, ela acontece por meio da organização
e dos desdobramentos dos elementos formais.
- Movimentos e períodos: esse conteúdo tem por objetivo revelar o conteúdo
social da arte por meio dos fatos históricos, culturais e sociais.
No ensino da arte, exige reflexões que contemplem a arte como área de
conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos,
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em
constante transformação.
Houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma
transformação no ensino da arte.
Neste contexto é que foram sancionadas as Leis nº 10.639/03, que trata da
“História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” e nº 11.645/08, que estabelece no
currículo a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileia e Indígena”.
Essas balizam as discussões em Artes, pois é na associação entre a Arte e a
Cultura que se dão as reflexões sobre a diversidade cultural e as produções e
146
manifestações culturais que dela decorrem.
Cultura diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada
um dos povos, nações, sociedades e grupos humanos. Cada realidade cultural tem
sua lógica interna, a qual devemos procurar conhecer para que façam sentidas as
suas práticas, costumes, concepções e as transformações pelas quais essas
passam. Entendido assim, o estudo da cultura contribui no combate a preconceitos,
oferecendo uma plataforma firme para o respeito e dignidade nas relações humanas.
Como Objetivo a arte Tende a:
Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,
artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas
suas diversas representações.
Promover conhecimentos de arte aos alunos, buscando contribuir com o
fortalecimento de experiências sensíveis e criativas para as identidades artísticas.
Criar formas singulares de pensamentos, apreender e expandir suas
potencialidades criativas.
Possibilitar aos educandos o acesso às obras artísticas, música, dança, teatro
e artes visuais para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas
de produção de arte.
Aproximar o aluno no universo artístico explorando os conteúdos sobre a
contribuição artística da cultura africana.
Propiciar um novo contato com a cultura africana através de contextos
sociais, para uma valorização da diversidade étnica brasileira.
Através disso,o ensino da Arte amplia os conhecimentos e experiências do
aluno aproximando das diversas representações artísticas do universo cultural
histórica / constituído pela humanidade, porém deve basear-se num processo de
reflexão sobre a finalidade da Educação adquirindo conhecimentos sobre a
diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade de
criação e desenvolver o pensamento crítico.
147
Este conhecimento mostra que, a arte deve revelar aspectos do real em sua
relação com a individualidade humana, tornando-se objeto específico da arte, pois
apresenta uma visão de mundo social / construída, através da maneira específica
com que a percepção do artista a apreende.
Sendo assim, as linguagens artísticas darão ao aluno condições de traduzir
a leitura da realidade, o conhecimento, a compreensão do mundo humano que o
cerca.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de maior amplitude,
conceitos que se constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para a
compreensão de cada uma das áreas de Arte. Como elementos da cultura, que são
observados nas produções humanas e na natureza, eles são à matéria-prima para a
produção artística e o conhecimento em arte.
O conhecimento em arte tem por objetivo revelar o conteúdo social da arte
por meio dos fatos históricos, culturais e sociais.
O caráter social é relevante pelo fato da arte alterar a noção de tempo e
espaço do ser humano, em toda a história e particularmente a do jovem do século
XXI, com as novas tecnologias dos meios de comunicação.
Todos os conteúdos estruturantes estão presentes nas linguagens artísticas,
desdobrando-se em conteúdos específicos em cada uma delas configurando-se na
organização e articulação dos elementos básicos das mesmas na forma de
composição, improvisação ou interpretação, ou seja, nas produções / manifestações
recebidas pelos sentidos humanos, ao mesmo tempo que constrói uma possível
relação entre elas e permite uma melhor apreensão dos conteúdos em Arte.
Dentro
dos
conteúdos
estruturantes
são
desenvolvidas
relacionadas ao Projeto Fera e atividades desenvolvidas da arte
cultura – afro.
Elementos Formais:
atividades
indígena e da
148
No conteúdo estruturante elementos formais, o sentido da palavra formal
está relacionado à forma propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa
obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e na natureza;
são matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte. Esses
elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em
cada uma delas.
Composição:
Composição é o processo de organização e desdobramento dos elementos
formais que constituem uma produção artística, onde ao participar de uma
composição, cada elemento visual configura o espaço de modo diferente e, ao
caracterizá-lo, os elementos também se caracterizam.
Com a organização dos elementos formais, por meio dos conhecimentos de
composição de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais,
teatrais, musicais ou dança, na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e Períodos:
O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto
histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos
sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística, e explicita as
relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades,
gêneros e correntes artísticas.
Facilitando a aprendizagem do aluno e ampliando a compreensão do
conhecimento em arte, esses conteúdos estruturantes deve estar presente em
vários momentos do ensino, porém o professor deve mostrar as relações que cada
movimento e período de uma determinada área de arte, estabelece com as outras
áreas, e como apresentam características em comum, coincidindo ou não com o
mesmo período histórico.
149
CONTEÚDOS BAŚICOS DA DISCIPLINA DE ARTE
Os Conteúdos Básicos são conhecimentos fundamentais para cada série da
etapa final do Ensino Fundamental e Médio, sendo que os conteúdos básicos para
esta disciplina, estão organizados por área e de forma seriada. Devido ao fato dessa
disciplina ser composta por 4 áreas (artes visuais, música, teatro e dança),
compreendendo a relação que existe entre os diversos campos do conhecimento.
Quadro de conteúdos por série:
5ª SÉRIE
Área
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
 Altura
 Duração
 Elementos Formais
 Timbre
 Intensidade
 Densidade
 Ritmo
 Melodia
 Música
 Composição
 Escalas:diatônica,
pentatônica, cromática
 Improvisação
 Greco-Romana
 Movimentos e períodos
 Oriental
 Ocidental
 Africana
150
 Ponto
 Linha
 Textura
 Elementos Formais
 Forma
 Superfície
 Volume
 Cor
 Luz
 Bidimensional
 Figurativa
 Artes
Visuais
 Geométrica, simetria
 Técnicas: Pintura,
 Composição
escultura, arquitetura...
 Gêneros: cenas da
mitologia...
 Arte Greco-Romana
 Movimentos e períodos
 Arte Africana
 Arte Oriental
 Arte Pré-histórica
 Teatro
 Elementos Formais
 Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
 Ação
 Espaço
151
 Enredo, roteiro,
Espaço Cênico,
adereços
 Técnicas: jogos
teatrais, teatro indireto
 Composição
e direto, improvisação,
manipulação,
máscara...
 Gênero: Tragédia,
Comédia e Circo
 Greco-Romana
 Movimentos e períodos
 Teatro Oriental
 Teatro Medieval
 Renascimento
 Movimento Corporal
 Dança
 Elementos Formais
 Tempo
 Espaço
152
 Kinesfera
 Eixo
 Ponto de apoio
 Movimentos articulares
 Fluxo (livre e
interrompido)
 Rápido e lento
 Formação
 Composição
 Níveis (alto, médio e
baixo)
 Deslocamento (direto e
indireto)
 Dimensões (pequeno e
grande)
 Técnica: Improvisação
 Gênero: Circular
 Pré-história
 Movimentos e períodos
 Greco-Romana
 Renascimento
 Dança Clássica
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
 Música
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
 Altura
 Duração
 Ritmo
 Melodia
 Música popular e
étnica (ocidental e
153
oriental
 Ponto
 Linha
 Textura
 Elementos Formais
 Forma
 Superfície
 Volume
 Cor
 Luz
 Proporção
 Tridimensional
 Figura e fundo
 Abstrata
 Artes
Visuais
 Perspectiva
 Composição
 Técnicas: Pintura,
escultura, modelagem,
gravura...
 Gêneros: Paisagem,
retrato, natureza
morta...
 Arte Indígena
 Arte Popular
 Movimentos e períodos
 Brasileira e
Paranaense
 Renascimento
 Barroco
154

Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e
 Elementos Formais
faciais

Ação

Espaço

Representação, Leitura
dramática, Cenografia

Técnicas: jogos
teatrais, mímica,
 Teatro
improvisação, formas
 Composição
animadas...

Gêneros: Rua e arena,
Caracterização
 Movimentos e períodos

Comédia dell'arte

Teatro popular

Brasileiro e
Paranaense

 Dança
 Elementos Formais
Teatro Africano
 Movimento Corporal
 Tempo
 Espaço
155
 Ponto de apoio
 Rotação
 Coreografia
 Salto e queda
 Peso (leve e pesado)
 Fluxo (livre,
interrompido,
conduzido)
 Composição
 Lento, rápido e
moderado
 Níveis (alto, médio e
baixo)
 Formação
 Direção
 Gênero: Folclórica,
popular e étnica
 Dança popular
 Brasileiras
 Movimentos e períodos
 Paranaense
 Africana
 Indígena
7ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
 Música
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
 Altura
 Duração
 Ritmo
 Melodia
 Indústria Cultural
156
 Eletrônica
 Minimalista
 Rap, Rock, Tecno
 Linha
 Textura
 Forma
 Elementos Formais
 Superfície
 Volume
 Cor
 Luz
 Semelhanças
 Contrastes
 Artes
Visuais
 Ritmo Visual
 Estilização
 Composição
 Deformação
 Técnicas: desenho,
fotografia, audiovisual
e mista...
 Indústria Cultural
 Movimentos e períodos
 Arte no Séc. XX
 Arte Contemporânea

Personagem:
expressões corporais,
 Teatro
vocais, gestuais e
 Elementos Formais
faciais

Ação

Espaço
157

Representação no
Cinema e Mídias
 Composição

Texto dramático

maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos
teatrais, sombra,
adaptação cênica...
 Movimentos e períodos
 Dança

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo
 Movimento Corporal
 Elementos Formais
 Tempo
 Espaço
 Giro
 Rolamento
 Saltos
 Aceleração e
desaceleração
 Direções (frente, atrás,
 Composição
direita e esquerda)
 Improvisação
 Coreografia
 Sonoplastia
 Gênero: Indústria
Cultural e espetáculo
 Movimentos e períodos
 Hip Hop
158
 Musicais
 Expressionismo
 Indústria Cultural
 Dança Moderna
8ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
 Altura
 Duração
 Elementos Formais
 Timbre
 Intensidade
 Densidade
 Ritmo
 Melodia
 Harmonia
 Música
 Composição
 Técnicas: vocal,
instrumental e mista
 Gêneros: popular,
folclórico e étnico
 Música Engajada
 Música Popular
 Movimentos e períodos
Brasileira
 Música
Contemporânea
159
 Linha
 Textura
 Forma
 Elementos Formais
 Superfície
 Volume
 Cor
 Luz
 Bidimensional
 Tridimensional
 Figura-fundo
 Artes
Visuais
 Ritmo Visual
 Composição
 Técnica: Pintura,
grafitte, performance...
 Gêneros: Paisagem
urbana, cenas do
cotidiano...
 Realismo
 Vanguardas
 Movimentos e períodos
 Muralismo e Arte
Latino-Americana
 Hip Hop
 Teatro
 Elementos Formais

Personagem:
expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais

Ação

Espaço
160

Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais, direção,
ensaio, TeatroFórum...
 Composição
 Movimentos e períodos
 Dança
 Elementos Formais

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas
 Movimento Corporal
 Tempo
 Espaço
161
 Kinesfera
 Ponto de apoio
 Peso
 Fluxo
 Quedas
 Saltos
 Composição
 Giros
 Rolamentos
 Extensão (perto e
longe)
 Coreografia
 Deslocamento
 Gênero: Performance
e moderna
 Vanguardas
 Movimentos e períodos
 Dança moderna
 Dança Contemporânea
ENSINO MÉDIO
Área
 Música
Conteúdos Estruturantes
 Elementos Formais
 Composição
 Movimentos e períodos
Conteúdos Básicos
 Altura
 Duração
 Ritmo
 Melodia
 Música popular
 Brasileira
 Paranaense
 Popular
 Indústria Cultural
162
 Engajada
 Vanguarda
 Ocidental
 Oriental
 Africana
 Latino-Americana
 Ponto
 Linha
 Textura
 Elementos Formais
 Forma
 Superfície
 Volume
 Cor
 Composição
 Artes
Visuais
 Luz
 Bidimensional
 Tridimensional
 Arte Ocidental
 Arte Oriente
 Arte Africana
 Arte Brasileira
 Movimentos e períodos
 Arte Paranaense
 Arte Popular
 Arte de Vanguarda
 Indústria Cultural
 Arte Contemporânea
 Arte Latino-Americana
163
 Personagem:
 Teatro
expressões corporais,
vocais, gestuais e
 Elementos Formais
faciais
 Ação
 Espaço
 Técnicas: jogos
teatrais, teatro direto e
indireto, mímica,
ensaio, Teatro-Fórum
 Roteiro
 Encenação e leitura
dramática
 Gêneros: Tragédia,
Comédia, Drama e
Épico
 Composição
 Dramaturgia
 Representação nas
mídias
 Caracterização
 Cenografia,
sonoplastia, figurino e
iluminação
 Direção
 Produção
 Movimentos e períodos
 Greco-Romano
 Medieval
 Brasileiro
 Paranaense
 Popular
164
 Indústria Cultural
 Engajado
 Dialético
 Essencial
 Teatro do Oprimido
 Teatro Pobre
 Teatro de Vanguardas
 Renascentista
 Latino-americano
 Realista
 Simbolista
 Dança
 Elementos Formais
 Movimento Corporal
 Tempo
 Espaço
165
 Kinesfera
 Fluxo
 Peso
 Eixo
 Salto e queda
 Giro
 Rolamento
 Movimentos articulares
Lento,
 rápido e moderado
 Composição
 Aceleração e
desaceleração
 Níveis
 Deslocamento
 Direções
 Planos
 Improvisação
 Coreografia
 Gêneros: Espetáculo,
indústria cultural,
étnica, folclórica,
populares e salão
 Movimentos e períodos
 Pré-história
 Greco-Romana
 Medieval
 Renascimento
 Dança Clássica
 Dança Popular
 Brasileira
 Paranaense
166
 Africana
 Indígena
 Hip Hop
 Indústria Cultural
 Dança Moderna
 Vanguardas
 Dança contemporânea
Obs.:
Os
conteúdos
serão
atrelados
às
Leis
nº
10.639/03,
11.645/08
respectivamente Ensino de “História e Cultura Afro Brasileira e Africana” e
'Educação Indígena' e 'História do Paraná',em todas as séries tanto no ensino
fundamental como no ensino médio.Atendendo as especificidade e expectativa na
Educação de Campo.
Arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho
de indivíduos, histórica e socialmente datados onde cada conteúdos tem sua origem
e história, que devem ser conhecidas para melhor compreensão por parte do aluno.
A arte é uma composição estética e instrumento de simbolização que
necessita do trabalho material, o que a faz frequentemente intervir com a ciência,
possibilitando estabelecer uma unidade, integrando-se em um trabalho mais efetivo
na formação e desenvolvimento do aluno, porém, a arte e suas múltiplas linguagens
representam um contraponto com a grande quantidade de racionalismo existente no
currículo escolar. Sem o estudo e a prática dessa disciplina, os estudantes tende a
ter uma visão mais restrita de si mesmos e da própria cultura. A arte torna os alunos
mais sensíveis e mais críticos.
O ensino da arte será abordado tendo princípio a compreensão da arte como
linguagem, o sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração,
organização, e da interpretação dos signos verbais e não verbais.
A partir do seu processo de significação e de sua condição polissêmica essa
disciplina se desenvolve possibilitando a aproximação do aluno com o universo
escolar. Assim o ensino de arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a
exploração das linguagens artísticas e ao reconhecer os conceitos e elementos
167
comuns, presentes nas diversas representações culturais, determinados pelos seus
contextos, desenvolvendo a criatividade para o desenvolvimento dos exercícios e
leituras, adquirindo uma linguagem própria, expressando-se livremente, para que se
desenvolva o senso crítico e perceptivo do aluno. Deverá se preocupar também em
orientar os alunos de maneira eficiente no ensino da arte, propiciando reflexões,
discussões, atividades que desenvolvam a criatividade e expressividade, pesquisas
nas áreas artísticas e outros.
Avaliação:
A disciplina de Arte deve avaliar de forma que o aluno tenha liberdade de
raciocínio e criatividade para favorecer o progresso pessoal.
Ao avaliar a aprendizagem do aluno o professor está também, avaliando a
qualidade do trabalho pedagógico realizado.
E, através de seus resultados, podem identificar o nível das elaborações dos
alunos e o tipo de dificuldades surgidas, para que se elabore situações didáticas e
sequências de intervenções com os desafios (perguntas, leituras, etc) necessários à
construção dos conhecimentos pelos alunos. Logo a avaliação é compreendida
como processo de libertação do autoritarismo e valorização do papel de mediador /
provocador exercido pelo professor.
Avaliação está presente em todos os momentos do ato pedagógico,
vitalizando o processo de produção e socialização do saber da escola.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação, tais como: trabalhos artísticos
individuais e em grupo; pesquisas bibliográficas e de campo; debates em forma de
seminários e simpósios; provas teóricas e práticas; registros em forma de relatórios,
gráficos, portfólio, aúdio-visual e outros.
Referências:
Diretrizes Curriculares de Artes para os anos finais do Ensino Fundamental e para o
168
Ensino Médio.
Currículo básico para as Escolas Públicas do Paraná.
FISHER – Ernest – A necessidade da arte.
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Biologia
169
Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
A Biologia tem como objetivo o fenômeno VIDA. Incorpora a ideia de ensinar
sobre a Ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de ensino sofre a
influencia de reflexões sobre a Filosofia das Ciências e o contexto histórico, político
social e cultural de desenvolvimento.
Devemos ter consciência de que estamos vivendo um período de grandes
avanços do saber e precisamos nos preparara para compreender os significados
desses avanços. A Biologia vem desenvolvendo formas de melhorar a qualidade do
meio ambiente, aumentar a oferta de alimentos, melhorar as condições de saúde,
compreender os mecanismos que regem a VIDA. A Biologia esta assumindo cada
vez mais, importância na formação dos alunos, procurando sempre relacionar a
informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano, alertando para problemas
existentes e incitando à responsabilidade.
Visa preparar o aluno para uma vida social, em seu sentido mais amplo,
devendo colaborar na formação de um aluno ativo, consciente, responsável pela
própria prática e com ampla visão de mundo.
Os conhecimentos construídos com o estudo de Biologia devem contribuir
para que o indivíduo faça julgamento e tome decisões com relação ao seu modo de
vida nos ambientes que ocupa e a sua participação na sociedade.
Objetivos Gerais:
Reconhecer a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, social,
político, econômico, cultural, religioso e tecnológico.
Possibilitar a compreensão mais racional do fenômeno vida e de seus
diversos modos de manifestação, permitindo uma concepção de mundo sem
superstições e preconceitos.
Permitir o desenvolvimento o desenvolvimento de posturas críticas e ativas
sobre as informações recebidas, recusando a simples aceitação passiva e
170
incondicional.
Desenvolver
a
capacidade
de
levantar
hipóteses
e
de
testá-las
experimentalmente, concluindo por meio da aceitação ou da rejeição das mesmas.
Favorecer a compreensão de que o desenvolvimento de tecnologias alterou
significativamente as nossas vidas, modificando as perspectivas quanto à
preservação do nosso bem estar e à expectativa de nossa própria existência.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Organização dos
Seres Vivos
Sistemas
biológicos:
Anatomia,
Morfologia e
Fisiologia
Mecanismos
Biológicos.
Mecanismo
Celulares
Biofísicos e
Bioquímicos
Mecanismos
Biológicos.
Mecanismo de
desenvolvimento
embriológico
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
• Características dos
Seres Vivos
• Citologia
- Os componentes
químicos da célula;
- Uma visão geral
da célula;
- Membrana
plasmática;
- O citoplasma e
suas organelas;
- Mitocôndrias e
respiração celular;
- Cloroplastos e
fotossíntese;
- Núcleo e
cromossomos;
- Ácidos nucléicos;
- Divisão celular.
• Anatomia e fisiologia
comparada dos
animais
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Identifique e compare as
características dos diferentes
grupos de seres vivos;
• Classifique os seres vivos
quanto ao número de células
(unicelulares e pluricelulares),
tipo de organização celular
( procarionte e eucarionte),
forma de obtenção de energia
(autótrofo e heterótrofo) e tipo de
reprodução
(sexuada
e
assexuada);
• Identifique as estruturas e o
funcionamento das organelas
celulares;
• Reconheça a importância e
identifique
os
mecanismos
bioquímicos e biofísicos que
ocorrem no interior da célula;
• Compreenda os mecanismos
de funcionamento de uma célula:
digestão,
reprodução,
respiração,
excreção, sensorial, transporte
de substâncias;
• Compreenda a anatomia,
morfologia,
fisiologia
e
embriologia
dos
sistemas
171
- Reprodução
- Desenvolvimento
embrionário
biológicos
(digestório,
reprodutor,
cardiovascular,
respiratório,
endócrino,
muscular, esquelético, excretor,
sensorial e nervoso);
Biodiversidade
Sistemas
biológicos:
Anatomia,
Morfologia e
Fisiologia
• Histologia Animal
- Tecido epitelial;
- Tecido conjuntivo;
- Tecido muscular;
- Tecido nervoso.
•
Compare
e
estabeleça
diferenças morfológicas entre os
tipos celulares mais freqüentes
nos
sistemas
biológicos
(histologia);
Manipulação
Genética
Organismos
Geneticamente
Modificados
• Método Científico
• Clonagem
• Mutações
• Engenharia Genética
• Projeto Genoma
Humano
• Identifique algumas técnicas de
manipulação
do
material
genético
e
os
resultados
decorrentes
de
sua
aplicação/utilização;
• Analise e discuta interesses
econômicos, políticos, aspectos
éticos e bioéticos da pesquisa
científica que envolvem a
manipulação genética.
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
• Classificação dos
Seres Vivos
Grupos taxonômicos;
- O sistema de cinco
reinos
• Vírus
• Reinos:
- Monera;
- Protista;
- Fungos;
- Plantae;
- Animália.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Estabeleça relações entre as
características específicas dos
micro-organismos,
dos
organismos vegetais e animais,
e dos vírus;
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Organização dos
Seres Vivos
Biodiversidade
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Classificação
dos Seres
Vivos:
Critérios
Taxonômicos
e
Filogenéticos
172
Mecanismos
Biológicos.
Manipulação
Genética
Sistemas
Biológicos:
Anatomia,
Morfologia e
Fisiologia
• Anatomia e
Fisiologia comparada
dos animais:
- Nutrição;
- respiração;
- Circulação;
- excreção;
- sistema endócrino;
- Sistema nervoso;
- Sistema tegumentar,
sensorial muscular e
esquelético;
• Morfologia e
Fisiologia Vegetal
• Reconheça e compreenda a
classificação
filogenética
(morfológica,
estrutural
e
molecular) dos seres vivos;
• Compreenda os mecanismos
de funcionamento de uma célula:
digestão,
reprodução,
respiração,
excreção, sensorial, transporte
de substâncias;
Organismos
geneticamente
modificados.
• Polinização
• Compreenda a importância e
valorize a diversidade biológica
para manutenção do equilíbrio
dos ecossistemas;
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Transmissões
das
Características
hereditárias.
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
• Genética
- Primeira Lei de
Mendel;
- Segunda lei de
Mendel;
- Polialelia e grupos
sanguíneos;
- Interação gênica;
- Ligação gênica;
- Sexo e herança
genética;
- Alterações
cromossomiais.
• Evolução
- Teorias evolutivas;
- a história dos seres
vivos.
• Ecologia
- O campo de estudo
da ecologia;
- Cadeias e teias
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Reconheça a importância da
estrutura
genética
para
manutenção da diversidade dos
seres vivos;
• Compreenda o processo de
transmissão das características
hereditárias entre os seres vivos;
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
organização dos
Seres Vivos
Mecanismos
Biológicos.
Biodiversidade
Teorias
evolutivas.
• Reconheça e analise as
diferentes teorias sobre a origem
da vida e a evolução das
espécies;
• Identifique os fatores bióticos e
abióticos que constituem os
ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
173
alimentares;
- Relações entre os
seres vivos;
- Fatores abióticos;
- Poluição.
Manipulação
Genética
Organismos
Geneticamente
Modificados
• Compreenda a importância e
valorize a diversidade biológica
para manutenção do equilíbrio
dos ecossistemas;
• Reconheça as relações de
interdependência entre os seres
vivos e destes com o meio em
que vivem;
• Método Científico
• Compreenda a evolução
• Clonagem
histórica da construção dos
• Mutações
conhecimentos biotecnológicos
• Engenharia Genética aplicados
à
melhoria
da
• Projeto Genoma
qualidade de vida da população
Humano
eà
solução de problemas sócio–
ambientais;
• Relacione os conhecimentos
biotecnológicos às alterações
produzidas pelo homem na
diversidade biológica;
• Analise e discuta interesses
econômicos, políticos, aspectos
éticos e bioéticos da pesquisa
científica
que envolvem a
manipulação genética.
JUSTIFICATIVA DOS CONTEÚDOS
Organização dos Seres vivos
Poderão inter-relacionar-se
neste Conteúdo Estruturante as áreas de
biologia celular e molecular, histologia, zoologia, botânica, microbiologia e ecologia..
Com a Teoria Celular estabelecida, foi possível avançar nos estudos sobre
os diversos processos celulares, propiciando a revisão de novos conceitos sobre a
organização dos seres vivos e sobre o surgimento da vida.
A partir dos estudos dos processos físicos e químicos, a célula, os tecidos,
órgãos e sistemas de cada um puderem ser descritos, identificados, compreendidos
e relacionados. Na busca de compreensão de tais fenômenos a ciência foi se
especializando em outras áreas, como a microbiologia, histologia, biologia celular e
outras, possibilitando estudos das inter-relações dos sistemas biológicos, visando
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compreender, organizar e distribuir os seres vivos na natureza.
A microbiologia é o estudo dos micro-organismos.
Pela bioquímica o aluno poderá compreender a química dos processos
biológicos.
A bioquímica celular dedica-se ao estudo da célula no que diz respeito a
estrutura, função, importância, complexidade dos seres vivos.
Histologia estuda os diferentes tipos de tecidos, que permite
definir a
estrutura e a função de um órgão ou sistema.
Na biologia molecular estuda-se a composição química da célula.
Mecanismos Biológicos
Neste conteúdo, o estudo da genética, da embriologia, da fisiologia e da
evolução relacionam-se com os demais conteúdos pela possibilidade de
compreender o processo de modificação dos seres vivos ao longo da história da
humanidade.
A genética propicia apreensão de conhecimento básico em diversos
campos. Na medicina, na industria, na agricultura, no saneamento e na engenharia
genética.
Através da embriologia estuda-se as fases do desenvolvimento embriológico
ajuda na compreensão das relações normais e explica as anomalias decorrentes da
formação genética no corpo. A fisiologia permite estudar e compreender os
fenômenos físico-químicos das estruturas biológicas.
A evolução, teoria científica estuda os fenômenos relacionados com as
modificações dos seres vivos através do registros fósseis.
Biodiversidade
As primeiras áreas da Biologia a serem estudadas foram a zoologia e a
botânica pela curiosidade e necessidade de se conhecerem os animais e vegetais e
compreender os fenômenos naturais.
Entende-se por biodiversidade um sistema complexo de conhecimentos
biológicos interagindo num processo integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade
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genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre
eles e com a natureza, e processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido
transformações.
Para se compreenderem os fatores que determinam esta crise sócio
ambiental é preciso conhecer as dinâmicas das populações através da ecologia,
zoologia, botânica, etc.
Manipulação Genética
A era atual se apresenta como um tempo de grandes possibilidades, onde o
conhecimento cientifico e o domínio de técnicas de manipulação do gene e do DNA,
permitem aos cientistas interferirem diretamente na vida das plantas, dos animais e
do próprio ser humano.
Neste contexto poderão ser estudados os avanços da genética molecular; as
biotecnologias aplicadas, e aspectos bioéticos dos avanços biotecnológicos, como a
fertilização in vitro e células-tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos, entre outros.
Em face de toda essa história, o estudo da bioética assume uma dimensão
muito importante ao propiciar aos alunos momentos reflexivos sobre os novos
avanços tecnológico e manipulações genéticas, das quais sua própria vida depende.
O nível de desenvolvimento tecnológico alcançou tais dimensões que se deve
trabalhar com princípios éticos que estimulem os alunos a avaliarem e se
posicionarem frente a estas questões.
É preciso discutir constantemente os limites para estes avanços, uma vez
que ainda existem técnicas em fase de testes, fato que impossibilita a previsão das
conseqüências que podem ser graves para a humanidade.
História e cultura Afro-brasileira e Africana (Lei 10.639/03) e História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena (Lei 11.645/08).
Estes conteúdos não devem ser ensinados com um fim em si mesmo, como
resultado cientifico, mas, ligados à significação humana e social. O conteúdo
especifico não estabelece as posições entre cultura popular / Afro Indígenas e
conhecimentos espontâneos e cultura erudita, mas uma relação de continuidade, em
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que o conhecimento sistematizado supera a apreensão da realidade.
Metodologia:
É objeto de estudo da Biologia o fenômeno Vida em toda sua diversidade de
manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um individuo, ou, de
organismo no seu meio. Um sistema vivo, é sempre frito da interação entre seus
elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais
componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a
transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,
transformadas e transformadoras do ambiente.
Para a Biologia, compreender o fenômeno Vida e sua complexidade de
relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo caráter provisório
garante reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar e a mudança
constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social,
político, econômico e cultural.
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma
integrada, ou seja, à medida que se discute um conteúdo especifico estruturante
Biodiversidade, necessita de conhecimentos sobre
os Mecanismos Biológicos e
Organização dos Seres Vivos para compreender porque determinados fenômenos
acontecem e como a Vida se organiza na Terra e quais implicações dos avanços
biológicos são decorrentes.
Torna-se importante considerar a necessidade de se conhecer e respeitar a
diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno, fazendo um debate em
sala de aula.
Os ensinos dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as
seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,
instrumentalização, catarse e o retorno à pratica social.
• Pratica Social: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é perceber
e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma
visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser
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trabalhado.
• Problematização: é o momento para detectar e apontar as questões que precisam
ser resolvidas.
• Instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que
os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e
profissional.
• Catarse: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e
o problema em questão.
• Retorno à pratica social: caracteriza pelo retorno, com o saber concreto e pensado
para atuar e transformar.
O conteúdo não é independente da forma pela qual ele é apresentado,
assim, deve-se adotar critérios políticos pedagógicos na seleção de instrumentos
didáticos como: vídeo, texto, computador, fotos, transparências, modelos, roteiros de
atividades práticas, jogos, análises e reflexão sobre o panorama da saúde dos
africanos, in loco, etc., que podem contribuir para uma leitura critica dos conteúdos
escolares. Mas, ainda requerem atividades como a aula dialogada, expositiva, a
leitura e a escrita, no sentido de possibilitarem realmente a participação dos alunos,
seus posicionamentos, percepções, significações, interpretações, uma vez que
aprender envolve a produção e criação de novos significados, tendo em vista que
esse processo acarreta o encontro e o confronto dos diferentes sentidos que
circulam na sala de aula.
Uma aula experimental (experiência), seja ela de manipulação de material
ou demonstrativa, também representam importante recurso de ensino. Preciso
lembrar que para estas aulas promoverem aprendizagem, elas não necessitam estar
associados a um aparato experimental sofisticado, mas sim, a sua organização,
discussão e reflexão, possibilitando a interação com os fenômenos biológicos, a
troca de informações entre os grupos que participam da aula e assim promover
novas interpretações.
Outra atividade que, alem de integrar conhecimentos veicula uma
concepção sobre a relação homem/ambiente e possibilita novas elaborações por
meio de pesquisa, é o estudo do meio, como parques, praças, terrenos baldios,
praias, bosques, rios, zoológicos, horta, mercados, lixões, fábricas, etc.
Cabe ressaltar que o ensino de Biologia deverá propiciar ao aluno condições
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para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar em
sua realidade, agindo com responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente.
Avaliação:
A avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de
aprendizagem, proporcionando a verificação do desempenho do aluno ao longo de
todo o ano e não apenas em uma prova ou um trabalho.
Existem diversos instrumentos para analisar o desempenho dos alunos e
fazer com que todos se integrem ao processo de aprendizagem. A avaliação escolar
só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para o aprendizado do aluno e
não deve ser usado como uma punição, mas, como um instrumento que auxilie o
educando em seu desenvolvimento.
Ao escolher entre uma estratégia ou outra, é importante que o professor
explique sobre a forma de avaliação proposta, para que o aluno entenda os objetivos
que se pretende atingir e saiba quais pontos estão sendo valorizados.
A avaliação global pode ser através da: avaliação diagnostica, que é o
resgate do conhecimento prévio do aluno sobre o tema; isso pode ser feito a cada
aula ou no momento em que um assunto novo é comentado; avaliação reguladora,
é o conjunto de atividades feitas no decorrer do processo do ensino-aprendizagem;
avaliação integradora, momento em que o educador estabelece o conceito final com
base em tudo o que observou e anotou durante o processo.
A avaliação participativa do aluno em sala de aula, nesse caso, pode-se
considerar o interesse do aluno na aula, manifestando sob a forma de respostas às
perguntas que o professor faz, entrega das atividades extra classe solicitadas e
postura adequada e respeitosa diante do professor e dos colegas.
Trabalhos individuais de pesquisas: ao solicitar uma pesquisa, o aluno deve
ser orientado sobre como encontrar a informação, em quais fontes buscar e como
buscar; esse procedimento é de extrema valia para a formação do aluno.
Trabalhos em grupo: a avaliação nesse caso, pode ser feita considerando-se
diferentes aspectos, como a qualidade do trabalho em si, a auto avaliação do aluno
quanto à sua atuação no grupo e a avaliação de cada membro do grupo em relação
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à atuação de cada colega.
A análise desses elementos indica a evolução dos alunos e permite ao
professor chegar a avaliação integradora, por meio da qual será possível conhecer a
maneira particular de cada um aprender. Quanto mais completa for a análise do
crescimento cognitivo dos alunos, mais chances o professor terá de colaborar na
evolução deles.
É preciso compreender a avaliação como pratica emancipadora. Desse
modo, a avaliação passa a ser entendida como instrumento com finalidade de obter
informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela
intervir e reformular os processos de aprendizagem.
Bibliografia:
AMABIS, J. M. Biologia. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna. 2006.
BEIGUELMAN, B. Citogenética Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982
BENTO, Maria Aparecida. Cidadania em preto e branco. São Paulo: Ática, 1998.
Diretrizes Curriculares de Biologia – Ensino médio – 2008.
FROTA_PESSOA, O. Genética Humana. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1984.
JOLY, A. B. Botânica: Introdução a taxonomia vegetal. Companhia Editora Nacional.
JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Histologia Básica Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1990.
LINHARES, Sergio. Biologia; volume único. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
LOPES, Sonia. Biologia. Vol. Único. Ensino Médio.
MINISTERIO DA EDUCAÇÂO / Secretaria da Educação Básica – Orientações
Curriculares Nacionais do Ensino Médio.
MOSER< A. Biotecnologia e Bioética. São Paulo: Vozes, 2004.
OLIVEIRA, N. S. de Anatomia e Fisiologia Humana. Goiânia / Goiás: AB Editora,
2002.
Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Avaliação, Sociedade e Escola:
Fundamentos para Reflexão. 2 ed. Curitiba: SEED, 1986.
180
RAW, I & Santana, O. A. Aventuras da Microbiologia. São Paulo: Narrativa Um,
2002.
lima,Celso.Evolução Humana.São Paulo:Ática,2005
Soares,José Luís.Dicionário de Biologia.1º ed.São Paulo: SCIPIONE,2005.
181
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Ciências
Anos Finais do Ensino Fundamental
Apresentação da Disciplina:
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico
em qualquer época, lugar ou realidade, jamais estará desvinculado das atividades
humanas, sejam as mais simples até as mais complexas. Percebe -se, desde o
início tal conhecimento passou por etapas determinadas pela historicidade das
necessidades evolutivas da humanidade, desde a sua aplicação em técnicas para a
melhoria da qualidade de vida, em formas de melhorar a produtividade e
conservação de alimentos, descobertas científicas no campo da saúde: produção
de remédios, pesquisas genéticas e saneamento básico, passando também pelo
desenvolvimento tecnológico na área da comunicação, transporte e outros que
possibilitam mais conforto para as pessoas, sendo que atualmente insere- se
também a preocupação com as causas resultantes de tal desenvolvimento e seus
impactos no meio ambiente. Dentro de tal contexto a disciplina de ciências tem vital
importância no desenvolvimento integral do ser,quando o seu objetivo é:
− Proporcionar a aquisição correta dos conceitos científicos orientados para que
possam opiniões e desenvolver hábitos e atitudes e contribuam para a formação
do cidadão, com uma visão consciente sobre a aplicação de tais conhecimentos
no mundo atual, de forma racional, organizada e responsável .
− Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo com
obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações
conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais
interdisciplinares e contextuais.
− Compreender a origem e evolução do Universo (astronomia); a constituição dos
corpos(matéria); a constituição do sistemas orgânicos e fisiológicos (sistemas
biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o conceito de
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biodiversidade (biodiversidade).
Por tudo o que foi exposto, o ensino de ciências justifica-se pela necessidade
de domínio dos conhecimentos a cerca da natureza, dos seres vivos e das relações
entre eles, bem como do universo e suas leis entendo- os não como conceitos
prontos e acabados, mas sim como modelos geradores de novos e mais precisos
conhecimentos a partir de melhores e mais modernas tecnologias.
CONTEÚDOS
5ª série – Ensino Fundamental
CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
Universo – Galáxias, Movimento do Universo.
Sistema solar – Geocentrismo, heliocentrismo.
Movimentos Terrestres e Celestes – Rotação, translação, estações do ano.
Astros – Estrelas, planetas, satélites, meteoros, cometas.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva,
camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
Níveis de Organização – Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,
pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.
4. Conteúdos Básicos de Energia
Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.
Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.
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Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies,
comunidade, população.
Ecossistemas
–
características)Os
Conceito
de
conteúdos
biodiversidade,
específicos
estão
ecossistemas
presentes
(dinâmica
nos
e
conceitos
fundamentais de Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de
um conteúdo estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do
autor, garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida,
fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,
gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura
brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes,
medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no
planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o
184
contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte,
entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia,
contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia: joias, relógios e
outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas,
desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do
solo, conservação dos aquíferos, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento
global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo e
o ambiente, coleta seletiva de lixo, reservas ambientais – APA, código florestal
brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas,
desmatamento, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de voo , aquecimento
global, saneamento básico, questões de higiene, alimentos transgênicos, aterro
sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, forno micro
ondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola,
microfone e alto-falante, paraquedas e asa deltas, tecnologia da comunicação,
pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito,
educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
6ª Série
CONTEUDOS BÁSICOS CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
Movimentos Terrestres e Celestes – Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,
constelações, dias e noites.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do
surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
Célula - Teoria celular, tipos celulares, estrutura celular, fotossíntese.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Características gerais dos seres vivos,
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órgãos e sistemas animais e vegetais.
4. Conteúdos Básicos de Energia
Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica
Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção
de espécies.
Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,
populações.
Ecossistemas – Eras geológicas.
Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia
alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.
Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o
surgimento da vida, geração espontânea.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências
que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante,
de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a
articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da
disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações,
envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de
conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de
ozônio, a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia
renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura
186
brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes,
medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no
planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o
contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte,
entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da
água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do
solo para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico,
elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da
mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da
mata das araucárias, tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies
exóticas,
desenvolvimento
industrial,
impactos
ambientais,
desmatamento,
exploração da caça e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar ,
aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na
agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na produção vegetal –
estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil,
vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos,
polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na
produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas
e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene,
tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da
alimentação na saúde , aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto
Genoma Humano, gravidez precoce, e DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais,
Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do
campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
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7ª série
CONTEÚDOS BÁSICOS DE CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
Movimentos Terrestres e Celestes – a esfera terrestre e seu sistema de
coordenadas, a esfera celeste e seu coordenadas.
Origem e evolução do Universo – Teorias sobre a origem do Universo (Teorias
Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos
de Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade
e a cosmologia moderna.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos.
Propriedades da matéria – Massa, volume, densidade, compressibilidade,
elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade,
ductibilidade,
flexibilidade,
elasticidade,
permeabilidade,
maleabilidade,
condutibilidade,
dureza,tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese,
reserva energética.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Órgãos e sistemas dos seres humanos ,
estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos.
Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – sistema sensorial , sistema reprodutor ,
sistema endócrino, sistema nervoso.
4. Conteúdos Básicos de Energia
Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia química.
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5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de Ciências
que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo estruturante,
de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor, garantindo a
articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da
disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de relações,
envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas de
conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇOES:
RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases,
fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura
brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes,
medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no
planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o
contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte,
entre outras.
RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e
degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância epidemiológica,
biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos, polinização provocada pelo
homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de frutos de
189
comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas, vacinas e
soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene,
tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e bulimia,
melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames sanguíneos,
transfusões e doações sanguíneas, soros e vacinas, medicamentos, hemodiálise,
terapia gênica, CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo de drogas,
métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução humana
assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e
questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito, educação
ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
8ª série
CONTEUDOS BÁSICOS CIÊNCIAS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,
Energia, Biodiversidade.
1. Conteúdos Básicos de Astronomia
Astros – Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros,
meteoritos, cometas
Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton.
2. Conteúdos Básicos de Matéria
Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos,
elementos químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções
químicas
inorgânicas
ácidos,
sais,
bases,
óxidos,lei
da
conservação
da
massa,compostos orgânicos.
3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos
Mecanismos de Herança Genética – Noções de hereditariedade, cromossomos,
gene.
4. Conteúdos Básicos de Energia
Conversão de Energia - Eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração,
colisões, trabalho, potência.
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Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de
transmissão de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos,
equilíbrio de forças.
5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade
Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações
intraespecíficas.
Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de
Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo
estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,
garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos
específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de
relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas
de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações
conceituais, interdisciplinares e contextuais.
POSSÍVEIS RELAÇÕES
RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não renováveis,
Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia, engrenagens, entre outras.
RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,
leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),
medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos, literatura
brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de esportes,
medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos no
planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as
condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,
evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e
suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,
distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas
esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas, o
contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a arte,
entre outras.
191
RELAÇÕES
DE
CONTEXTO:
lixo
e
o
ambiente,
biotecnologia,
plástico
biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina
fotográfica, óculos, telescópios , aquecimento global, resíduos químicos no ambiente,
tecnologia na produção vegetal – estufas, bactérias e degradação de petróleo,
influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos contraceptivos,
Organização Mundial da Saúde, instrumentos de medidas, tecnologias em produtos
de eletrônica, dessanilização, panela de pressão, ligas metálicas, aterro sanitário,
biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de tratamento de esgoto,
biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e reciclagem, usinas
geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas, acidentes, forno micro
ondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial, bússola,
microfone e alto-falante, paraquedas e asa deltas, tecnologia da comunicação,
pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito – acidentes de trânsito,
educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 –
história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 – história e cultura dos
povos indígenas, Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura AfroBrasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e
do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de
conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica , lei
11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo
de Ensino Fundamental e Médio.
METODOLOGIA
A partir da concepção de ciência, do objeto de estudo desta disciplina,propõese que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados, para que possam
construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem
descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma
aprendizagem prazerosa e eficaz.
192
Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em
primeiro lugar, o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo
quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será
mecânica. Em segundo, o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser
potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente
significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o
significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz
uma filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio.
Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso
trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho
pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola, os
interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica
dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os
avanços da produção científica.
Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito
das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos
disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas
de aprendizagem para um bom resultado final.
Em nosso ensino de Ciências, alguns aspectos serão considerados
essenciais tanto para a nossa formação quanto para nossa atividade pedagógica.
Abordaremos, assim três aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a
divulgação científica e a atividade experimental.
Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos
recursos instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o
desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino-aprendizagem
de forma bem articulada os seguintes itens:
· recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais
como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos,
música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo,
modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre
outros), microscópio, lupa, jogo, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;
· de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas
193
de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;
· de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras,
laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos
metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a
problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura
científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos
instrucionais e o lúdico.
Abordagem problematizadora
A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um
novo conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento
alternativo dos estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende
ensinar. A problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada,
evidenciando-se duas dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento
de situações significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na
segunda, realizaremos a problematização de forma que o estudante sinta a
necessidade do conhecimento científico escolar para resolver os problemas
apresentados.
Relações contextuais
Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o
contexto histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos,
com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o
conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode
ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e
próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e
específica. A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto de chegada
caso façamos a opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais abstratos e
reflexivos.
Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos
194
escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre
outras. Esta aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por meio de
metodologias que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e
claros, voltados para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos
produtores do conhecimento.
Relações interdisciplinares
A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que
muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros
conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os
tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares se
estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são
incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações
interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos conteúdos específicos de
outras disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de Ciências, o
conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.
Pesquisa
A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do
conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa
pela interpretação desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa
pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos
pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída com redação do
próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar ideias e
explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que
domina. Na apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição,
evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua
interpretação.
Divulgação científica
A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre
alunos e nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um
maior aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado,
195
levando em conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor
conceitual e a linguagem utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que
podem ser utilizados como recursos pedagógicos, sugerem-se:
1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças – Publicação da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – www.sbpcnet.org.br
2. Revista Eletrônica Café Orbital – Publicação do Observatório Nacional –
Disponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).
3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil – Publicação da
Editora Duetto – Disponível em www.sciam.com.br
4.
Portal
dia-a-dia
educação
-
Projeto
Folhas
–
Disponível
em
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
5. Coleção Explorando o Ensino – Educação Básica, Ministério da Educação
– Disponível em www.mec.gov.br
Atividade em grupo
No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,
apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar ideias, desenvolver
espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo
de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção
significativa de conhecimento pelo estudante.
Observação
A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar
fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por
outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de
interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais.
Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da
disciplina, pois o aluno pode desenvolver observações e superar a simples
constatação de resultados, passando para construção de hipóteses que a própria
observação possibilita.
Atividade Experimental
A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresenta-
196
se como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por
nós, professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de
investigação para a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único
espaço possível o laboratório escolar, visto que podem ser realizadas em outros
espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos
convencionais. Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem
discussões, interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala.
Não devemos, portanto, propiciar apenas momento de comprovação de leis e
teorias, ou meras ilustrações das aulas teóricas.
Recursos instrucionais
Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de
relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem
ser
usados
na
análise
do
conteúdo
científico
escolar,
no
trabalho
pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses recursos são
instrumentos
potencialmente
significativos
para
sala
de
aula
porque
se
fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o
conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da
observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre
outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está
aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja
no momento da avaliação.
Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras
fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos
podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a ideia de serem apenas sínteses
conceituais.
Lúdico
O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se
de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o
interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas
habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os
197
assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de
percepções e re estruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será
considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária
do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e
aos recursos utilizados como apoio.
AVALIAÇÃO
A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos
conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 deve
ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
INSTRUMENTOS
A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada
à concepção de avaliação contínua e formativa.
Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do
aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes
atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.
INSTRUMENTO 1
ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS
A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que
verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o
conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim,
devemos considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do
texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.
Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão
atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem
como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se
perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a
discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.
Critérios de Avaliação
198
Neste
contexto
são
utilizados
critérios
que
possibilitem
avaliar
os
conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada
disciplina.
Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:
•
houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno interagindo com
o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;
•
o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e sistematizou
o conhecimento de forma adequada;
•
foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de
aula.
INSTRUMENTO 2
Projeto de pesquisa bibliográfica
O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,
constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao
aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está
pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno
precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da
pesquisa.
O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador. Isso
requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos livros
quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações de leituras
para nossos alunos. Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos
ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso
aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto.
A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do
que se propõe ao aluno.
Passos para uma consulta bibliográfica:
1. Contextualização
Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto (espaço /
199
temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução ao tema.
2. Problema
Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema, apresentados de
forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o
problema.
3. Justificativa
A Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e
professores encontram-se inseridos.
4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica
É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve
remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-os
adequadamente.
Critérios de avaliação:
Para avaliarmos analisaremos os passos da consulta bibliográfica se estão
atendendo as orientações.
INSTRUMENTO 3
PRODUÇÃO DE TEXTO
As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica
e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que
a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas
de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto
produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num
contexto dialógico. consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos
que solicitaremos aos nossos alunos para que eles possam assumir-se como locutor
e, desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer;
como dizer, interlocutores para quem dizer. As propostas de produção textual
200
precisam “corresponder àquilo que, na verdade, se escreve fora da escola – e,
assim, sejam textos de gêneros que têm uma função social determinada, conforme
as práticas vigentes na sociedade”.
Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que
podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de
escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.
Na prática da escrita, há três etapas articuladas:
•
planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;
•
escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;
•
revisar, re- estruturar e re- escrever o texto, na perspectiva da intencionalidade
definida.
Critérios de avaliação:
•
Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,
finalidade, etc.);
•
Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão);
•
Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe
diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da
disciplina em termos de léxico, de estrutura;
•
Elaborar argumentos consistentes;
•
Produzir textos respeitando o tema;
•
Estabelecer relações entre as partes do texto;
•
Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.
INSTRUMENTO 4
Atividades Experimentais
São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação.
São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que
está ocorrendo.
Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o
erro, o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os
resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do
201
conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.
É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele
conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta
significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente,
muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.
A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua
compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já
construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre
outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos
materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem
sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do
instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.
A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,
para que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro
das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para
avaliarmos juntos a atividade.
Critérios de Avaliação:
•
quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser
construído ou já construído.
•
a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras
possibilidades.
INSTRUMENTO 5
Projeto de Pesquisa de Campo
O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas
alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a
construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes
sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos – 2º encontro) descreve o trabalho de campo
como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a observação
investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica
que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização das ações,
notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de
202
fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo
exclusivo de nós, professores, (ou do livro didático) que coloca nosso aluno no papel
de protagonista da própria aprendizagem.
Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a
busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma
experiência educacional insubstituível.
Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:
•
Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante
como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante
investigar os interesses do alunos e suas expectativas;
•
Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;
•
Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,
questionamentos ou problematização;
•
Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;
•
Definir o material necessário para a pesquisa de campo;
•
Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que levar;
•
Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado,
concluindo assim o trabalho prático.
O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos
alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos
em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.
A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de
croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os
alunos avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua
capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.
Critérios de avaliação:
•
Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.
INSTRUMENTO 6
Relatório
203
O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida.
Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da
comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno
a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi
desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre
outras.
O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou
desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados
podem-se extrair deles.
Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades
desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.
O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou
procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados
obtivemos.
São elementos do relatório:
1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao
relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância
do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.
2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se deu
o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta, não
pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a
respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore
a atividade.
3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos
resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações
interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode
utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos
resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a
atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões
teóricas que deram origem à atividade em questão.
4. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a
atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui,
204
o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com
os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar
ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a
aprendizagem alcançada.
Critérios de avaliação:
•
Avaliaremos analisando os elementos do relatório.
INSTRUMENTO 7
Atividades a partir de recursos Audiovisuais
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que
podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.
O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda
a nossa pesquisa sobre o recurso a ser levado para os alunos.
Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo
abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem
específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A
didatização do conteúdo cabe a nós, professores.
As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar,
entre outros critérios:
•
a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;
•
articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo
apresentado pelo audiovisual;
•
o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;
INSTRUMENTO 8
TRABALHO EM GRUPO
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos
grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o
processo de aprendizagem.
205
A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações
pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na
definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as
ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma
significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas ações são
as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da
necessidade, redireciona as atividades.
Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de
formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresentase como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho
coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam
para nós, são socializadas no grupo.
O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,
sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,
mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e
científicos.
Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:
•
Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula,
na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados;
•
Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua
relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
INSTRUMENTO 9
QUESTÕES DISCURSIVAS
Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam
verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de
aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e
reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos
conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que
identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a
importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.
206
Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas
características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo
abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que
escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser
considerados:
•
Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta
compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou
se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.
•
Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa
foi adequada.
•
Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da
norma padrão da língua portuguesa.
•
Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.
Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma
clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o
grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes
que constituem o processo de avaliação.
INSTRUMENTO 10
QUESTÕES OBJETIVAS
Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,
nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu
principal objetivo é a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,
usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão
do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o
grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não
cometer injustiças.
A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do
enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade
207
de se utilizar de conhecimentos adquiridos.
REFERÊNCIAS:
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º Encontro,
Avaliação – um processo Intencional e Planejado
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Superintendência da
Educação - Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental – 2008
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO V 12 N 36 SET/DEZ 2007 - Universidade
de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Educação e Programa de PósGraduação em Ensino de Ciências; Educação científica na perspectiva de
letramento como prática social: funções, princípios e desafios, Wildson Luiz Pereira
dos Santos.
Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002, TEORIA DA
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SEGUNDO AUSUBEL, Adriana Pelizzari, Maria
de Lurdes Kriegl, Márcia Pirih Baron, Nelcy Teresinha Lubi Finck, Solange Inês
Dorocinski.
208
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina : Educação Física
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais
recebe em solo nacional,ocorre a partir de teorias oriundas da Europa. Sob a égide
de conhecimentos médicos e de instrução física militar, a então denominada
ginástica surgiu,principalmente a partir de uma preocupação com o desenvolvimento
da saúde e da formação moral dos cidadãos brasileiro. Esse modelo de prática
corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando o aprimoramento de
capacidades e habilidades físicas como a força,a destreza,a agilidade e a
resistência,além de visar a formação de caráter,de auto-disciplina,de hábitos
higiênicos do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico ( SOARES,2004).
O conhecimento da medicina configurou um outro modelo para a sociedade
brasileira,que contribui para construção de uma nova ordem econômica, política e
social.
Neste contexto, a educação Física ganha espaço na escola,uma vez que o
físico disciplinado era exigência da nova ordem em formação. Essa Educação Física
confundia se com a prática da ginástica,pois inclui a exercícios físicos baseados nos
moldes médicos-higiênicos.
Em 1921,o método Francês deu origem a criação do regulamento da
Instrução Física Militar,onde a prática da ginástica nas instituições de ensino tornouse obrigatória. O método Ginástico Francês que contribuiu para construir e legitimar
a Educação Física nas escolas brasileiras,estava fortemente ancorado nos
conhecimentos advindos da anatomia e da fisiologia,cunhados de uma visão
positivista da ciência,isto é, um conhecimento científico e técnico considerado
superior as outras formas de conhecimento,e que deveriam ser referencias para a
209
consolidação de um projeto de modernização do país.
No final da década de 1930, o esporte começou a se popularizar e , não por
acaso,passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de
Educação Física,ocorrendo processo de desmilitarização da Educação Física
brasileira.
Com o golpe militar no Brasil em 1964, o esporte passou a ser tratado com
maior ênfase , nas escolas especialmente durante as aulas de educação Física. As
aulas passaram a ter como fundamento ,primeiro a técnica esportiva, o gesto
técnico,repetição,enfim, a redução das possibilidades corporais a algumas poucas
técnicas estereotipadas ( TABORDA OLIVEIRA 2001).
Tal concepção de Educação Física escolar de caráter esportivo foi duramente
criticada pela corrente pedagógica da psicomotricidade que surgia no mesmo
período. Com
a pisicomotricidade teve um deslocamento da polarização da
educação do movimento para educação pelo movimento, ficando a primeira
nitidamente em segundo plano.( Bracht,1992)
No início da década de 90 com a abordagem metodológica crítico
superadora ,criada por pesquisadores tradicionalmente denominados por Coletivos
de Autores ,estipula como objeto da Educação Física, a cultura corporal, a partir de
conteúdo como: o esporte, a ginástica, os jogos , as lutas e as danças . O conceito
de cultura corporal
tem como suporte a ideia de seleção de organização
sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento
humano,para ser transformado em saber escolar.
A Educação Física na Educação Básica pretende refletir sobre as
necessidades atuais de ensino, superando uma visão fragmentada de homem. Esta
proposta tem como fundamento geral o materialismo histórico, cujos os princípios
apresenta uma profunda reflexão e critica a respeito das estruturas sociais e suas
desigualdades , inerentes ao funcionamento da sociedade.
As Diretrizes tanto no Ensino Fundamental como na Ensino Médio,buscam
superar as concepções fundadas nas lógicas instrumental, anátomo funcional e
210
esportivizada.
Por sua constituição interdisciplinar a Educação Física permite uma
abordagem Biológica, antropológica,sociológica,psicológica,filosófica e uma política
das práticas corporais pautadas por disciplinas variadas que permitem o
entendimento do corpo e sua complexidade, contemplando a enorme riqueza das
manifestações produzidas.
Dar um novo significado as aulas,requer uma amplitude das possibilidades de
intervenção,superando a dimensão meramente motriz para uma dimensão histórica,
cultural e social, rompendo com a ideia de que o corpo se restringi somente ao
biológico , ao mensurável.
Assim , o papel da Educação Física será transcender aquilo que se apresenta
como senso comum,desmistificando formas já arraigadas e equivocadas sobre o
entendimento das diversas praticadas e manifestações corporais. Desse modo
prioriza-se a construção do conhecimento sistematizado como oportunidade ímpar ,
de re-elaboração de ideias e práticas que, por meio de ações pedagógicas ,
intensifiquem a compreensão do aluno sob a gama de conhecimentos produzidos
pela humanidade e suas implicações para a vida. A diversidade cultural em termos
corporais, com o intuito de que os alunos possam respeitar as diferenças
identificadas, bem como se posicionarem frente a elas de modo autônomo,
realizando opções pautadas nos conhecimentos relevante.
Cabe também como objeto de ensino relacionar aquilo que é especifico de
cada comunidade com o que é universal ou, pelo menos,majoritário em termos
corporais. È essencial conhecer profundamente a cultura ou as culturas que
envolvem a realidade em
que a escola está inserida universo imenso de
brincadeiras e jogos tradicionais de cada comunidade.
Explorar a corporalidade por meio de atividade
e experiência orientadas
através de um planejamento que considere as diversas manifestações corporais
presentes no meio escolar, indo além dos ditos tradicionais, oportunizando a todos
experiências de fato significativos para formação do aluno.
211
Como objetivo a Educação Física tende a :
•
Ampliar o campo da intervenção da educação física, para além das
abordagens centradas na motricidade;
•
Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam
relevante e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno;
•
Desenvolver
praticas
corporais
tendo
como
principio
básico
o
desenvolvimento do sujeito unilateral;
•
Buscar a super ação do caráter da educação física como mera atividade. de
pratica pela pratica;
•
Integrar no processo pedagógico como elementos fundamentais para o
processo de formação humana do aluno;
•
Propiciar ao aluno uma visão critica do mundo e da sociedade na qual esta
inserido;
•
Contribuir para a construção da autonomia dos alunos,envolvendo-os na
produção e na transformação das formas culturais,sociais e físicas nas quais
estão inseridas; Propiciar ao aluno diversas formas de aquisição de
conhecimentos de acordo com os momentos históricos das manifestações
corporais, culturais afro – brasileira e indígenas ;
•
Propor ao aluno uma postura ativa na pratica de atividade físicas,mostrandolhes sua importância para a saúde individual e coletiva;
Conteúdos Estruturantes
5ª Série
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
212
 Futebol; voleibol; basquetebol;

ESPORTE

Coletivos
punhobol; handebol; futebol de
salão.

Individuais
 Atletismo; tênis de mesa
 Amarelinha; elástico; 5 marias;
caiu no poço; mãe pega; stop;

Jogos e
bulica; bets; peteca; fito; raiola;
Brincadeiras
relha; corrida de sacos; pau
populares
ensebado; paulada ao cântaro;
jogo do pião; jogo dos paus;
queimada; polícia e ladrão.
 Gato e rato; adoletá; capelinha

JOGOS E
Brincadeiras e
de melão; caranguejo; atirei o
BRINCADEIR
cantigas de
pau no gato; ciranda
AS
roda
cirandinha; escravos de jó;

lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de
Tabuleiro

Jogos
dramáticos
 Dama; trilha; resta um; xadrez.
 Imitação; mímica.
 Futpar; volençol; eco-nome;

Jogos
cooperativos
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.

DANÇA

Danças
Folclóricas

Danças de rua
 Fandango; quadrilha; dança de
fitas; ciranda
 Break; funk.
213

Danças
criativas

Danças
circulares

 Atividades de expressão
corporal
 Contemporâneas; folclóricas;
sagradas.
Ginástica
artística /
 solo
olímpica

Ginástica
rítmica


Ginástica de
Academia
GINÁSTICA

Ginástica
Circense
 Corda; arco; bola; maças; fita.
 Alongamentos; pular corda.
 Malabares
 Jogos gímnicos; movimentos

Ginástica Geral
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte).


Lutas de
aproximação
LUTAS

Capoeira
 Jogos de aproximação
 Angola; regional;
contemporânea.
6ª SÉRIE
Conteúdo
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
Estruturante

ESPORTE

Coletivos

Individuais
 Futebol; voleibol; basquetebol;
handebol; futebol de salão.
 Atletismo; tênis de mesa
214
 Elástico; 5 marias; caiu no
poço; mãe pega; stop; bulica;

Jogos e
Brincadeiras
populares
bets; peteca; fito; raiola; relha;
corrida de sacos; pau
ensebado; paulada ao cântaro;
jogo do pião; jogo dos paus;
queimada; polícia e ladrão;

amarelinha.
JOGOS E
BRINCADEIR

AS
Jogos de
Tabuleiro

Jogos
dramáticos
 Dama; trilha; xadrez.
 Improvisação; imitação;
mímica.
 Futpar; volençol; eco-nome;

Jogos
cooperativos
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.

Danças
fitas; Cuá Fubá.
Folclóricas

Danças de rua
 Break; funk.
 Elementos de movimento

DANÇA
(tempo, espaço, peso e

Danças
fluência); qualidades de
criativas
movimento; improvisação;
atividades de expressão
corporal.

Danças
circulares
 Contemporâneas; folclóricas;
sagradas.
215

Ginástica
artística /
 solo
olímpica

Ginástica
rítmica


Ginástica de
Academia
GINÁSTICA

Ginástica
Circense
 Corda; arco; bola; maças; fita.
 Alongamentos
 Malabares
 Jogos gímnicos; movimentos

Ginástica Geral
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte).

LUTAS

Capoeira
 Angola; regional;
contemporânea.
7ª SÉRIE
Conteúdo
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
Estruturante
 Futebol; voleibol; basquetebol;


Coletivos
ESPORTES
punhobol; handebol; futebol de
salão.

Individuais
 Atletismo; tênis de mesa; tênis
de campo.
 Amarelinha; mãe pega; stop;

JOGOS E
Jogos e
bets; peteca; corrida de sacos;
BRINCADEIR
Brincadeiras
jogo do pião; queimada; polícia
AS
populares
e ladrão.

216
 Gato e rato; adoletá; capelinha

Brincadeiras e
de melão; caranguejo; atirei o
cantigas de
pau no gato; ciranda
roda
cirandinha; escravos de jó;
lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de
Tabuleiro
 Xadrez.
 Futpar; volençol; eco-nome;

Jogos
cooperativos
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.

DANÇA

Danças de rua

Ginástica
artística /
 Break; funk.
 solo
olímpica

Ginástica de
Academia

GINÁSTICA

Ginástica
Circense
 Alongamentos
 Malabares
 Jogos gímnicos; movimentos

Ginástica Geral
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte).

Lutas de
Aproximação


Lutas que
mantêm a
LUTAS
 Sumô
 Cabo de Guerra
distância

Capoeira
 Angola; regional;
contemporânea.
217
8ª SÉRIE
Conteúdo
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
Estruturante
 Futebol; voleibol; basquetebol;


Coletivos
ESPORTES
punhobol; handebol; futebol de
salão; quimbol;

Individuais

Jogos e
Brincadeiras
populares
 Atletismo; tênis de mesa; tênis
de campo.
 Mãe pega; bulica; bets; peteca;
corrida de sacos; jogo do pião;
jogo dos paus; queimada;
polícia e ladrão.
 Gato e rato; adoletá; capelinha


JOGOS E
Brincadeiras e
de melão; caranguejo; atirei o
cantigas de
pau no gato; ciranda
roda
cirandinha; escravos de jó;
BRINCADEIR
lenço atrás; dança da cadeira.
AS

Jogos de
Tabuleiro

Jogos
dramáticos
 Xadrez.
 Improvisação; imitação;
mímica.
 Futpar; volençol; eco-nome;

Jogos
cooperativos
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.
218


DANÇA
Danças
Folclóricas

Danças de rua

Ginástica
artística /
 Quadrilha
 Break; funk.
 solo
olímpica

Ginástica de
Academia

GINÁSTICA

Ginástica
Circense
 Alongamentos; pular corda.
 Malabares
 Jogos gímnicos; movimentos

Ginástica Geral
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte).

Lutas de
aproximação

LUTAS

 Sumô
Lutas que
mantêm a
 Cabo de guerra
distância

Capoeira
 Angola; regional; capoeira.
OBS: No decorrer das aulas, iremos abordar os conteúdos referentes a História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, conforme as
leis 10.639/03 e 11.645/08, de acordo com as necessidades e oportunidades
surgidas.
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
219
 Futebol; voleibol; basquetebol;


Coletivos
ESPORTES
salão; futevôlei.

Individuais

Jogos de
Tabuleiro


Jogos
dramáticos
JOGOS E
 Atletismo; tênis de mesa; tênis
de campo; badminton.
 Dama; trilha; resta um; xadrez.
 Improvisação; imitação.
 Futpar; volençol; eco-nome;
BRINCADEIR
AS
punhobol; handebol; futebol de

Jogos
cooperativos
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.

Danças
Folclóricas

Danças de
Salão


Danças de rua
DANÇA
 Quadrilha.
soltinho; xote; bolero; salsa; swing;
tango.
 Break; funk, Hip Hop.
 Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso e

Danças
fluência); qualidades de
criativas
movimento; improvisação;
atividades de expressão
corporal.

Danças
circulares

GINÁSTICA

Ginástica
rítmica
 Contemporâneas; folclóricas.
 Corda; arco; bola.
220
 Alongamentos; ginástica

Ginástica de
aeróbica; ginástica localizada;
Academia
step; core board; pular corda,
pilates.

Ginástica
Circense

LUTAS

Capoeira
 Malabares; tecido; trapézio;
acrobacias; trampolim.
 Angola; regional;
contemporânea.
2ª SÉRIE
Conteúdo
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
Estruturante
handebol; futebol de salão,


Coletivos

Individuais

Jogos de
ESPORTES
Tabuleiro


futvolei.
Jogos
dramáticos
JOGOS E
de campo; badminton.
 Dama; trilha; xadrez.
 Improvisação; imitação;
mímica.
 Futpar; volençol; eco-nome;
BRINCADEIR
AS
 Atletismo; tênis de mesa; tênis

Jogos
cooperativos
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.

DANÇA

Danças
Folclóricas
 Fandango; quadrilha; dança de
fitas; frevo; samba de roda;
batuque; baião; cateretê, cuá
fubá.
221

Danças de rua
 Break; funk, Hip Hop.
 Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso e

Danças
fluência); qualidades de
criativas
movimento; improvisação;
atividades de expressão
corporal.

Danças
circulares


Ginástica
olímpica
assimétricas.
Ginástica
Ginástica de
Academia

Ginástica
Circense

Lutas de
aproximação


Lutas que
mantêm a
LUTAS
distância

 Solo; salto sobre o cavalo;
barra fixa; argolas; paralelas
GINÁSTICA

sagradas.
artística /
rítmica

 Contemporâneas; folclóricas;
Capoeira
 Corda; arco; bola; maças; fita.
 Alongamentos; ginástica
aeróbica; ginástica localizada;
step; pular corda; pilates; jump.
 Malabares; trapézio;
acrobacias; trampolim.
 Judô; jiu-jitsu.
 Karatê; boxe; muay thai;
taekwondo.
 Angola; regional;
contemporânea.
3ª SÉRIE
Conteúdo
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
222
Estruturante
 Futebol; voleibol; basquetebol;

Coletivos
handebol; futebol de salão,
futevôlei; rugby; beisebol.

mesa; tênis de campo; badminton;
ESPORTES

Individuais

Radicais
hipismo.
 Skate; rappel; rafting; treking;
bungee jumping; surf.
 Amarelinha; elástico; 5 Marias,
caiu no poço; Mãe pega; stop;

Jogos e
bulica; bets; peteca; fito; raiola;
brincadeiras
relha; corrida de sacos; pau
populares
ensebado; paulada ao cântaro;
jogo do pião; jogo dos paus;
queimada; polícia e ladrão.

 Gato e rato; adoletá; capelinha
JOGOS E
BRINCADEIR

AS
Brincadeiras e
de melão; caranguejo; atirei o
cantigas de
pau no gato; ciranda
roda
cirandinha; escravos de jó;
lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de
Tabuleiro

Jogos
dramáticos
 Dama; trilha; resta um; xadrez.
 Improvisação; imitação;
mímica.
 Futpar; volençol; eco-nome;

Jogos
tato contato; olhos de águia;
cooperativos
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
223
com um abraço.
 Fandango; quadrilha; dança de

Danças
Folclóricas
fitas; dança de São Gonçalo;
frevo; samba de roda; batuque;
baião; cateretê, dança do café;
cuá fubá; ciranda; carimbó.

Danças de
Salão

DANÇA

Danças de rua
 Valsa; merengue; forró;
vanerão; samba; soltinho; xote;
bolero; salsa; swing; tango.
 Break; funk, house; locking;
popping; ragga.
 Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso e

Danças
fluência); qualidades de
criativas
movimento; improvisação;
atividades de expressão
corporal.

Danças
circulares

GINÁSTICA


Ginástica
sagradas.
 Solo; salto sobre o cavalo;
artística /
barra fixa; argolas; paralelas
olímpica
assimétricas.
Ginástica
rítmica

 Contemporâneas; folclóricas;
Ginástica de
Academia
 Corda; arco; bola; maças; fita.
 Alongamentos; ginástica
aeróbica; ginástica localizada;
step; core board; pular corda;
pilates.
224

Ginástica
Circense
 Malabares; tecido; trapézio;
acrobacias; trampolim.
 Jogos gímnicos; movimentos

Ginástica Geral
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte).

Lutas de
aproximação

LUTAS

Lutas que
mantêm a
distância

Capoeira
 Judô; luta olímpica; jiu-jitsu;
sumô.
 Karatê; boxe; muay thai;
taekwondo.
 Angola; regional.
FORMAÇÃO DE DOCENTES
1ª SÉRIE F/D
Conteúdo
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
Estruturante
 Futebol; voleibol; basquetebol;


Coletivos
ESPORTES
handebol; futebol de salão,
futevôlei.

Individuais
 Atletismo; tênis de mesa; tênis
de campo; badminton.
225
 Amarelinha; elástico; 5 Marias,
caiu no poço; Mãe pega; stop;

Jogos e
bulica; bets; peteca; fito; raiola;
brincadeiras
relha; corrida de sacos; pau
populares
ensebado; paulada ao cântaro;
jogo do pião; jogo dos paus;
queimada; polícia e ladrão.

JOGOS E
BRINCADEIR

Brincadeiras e

cantigas de
Jogos de
AS
Tabuleiro


 Gato e rato; adoletá; capelinha
de melão; caranguejo; atirei o
 Dama; trilha; resta um; xadrez.
Jogos
 Improvisação; imitação.
dramáticos
 Futpar; volençol; eco-nome;
Jogos
cooperativos
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.

DANÇA

Danças
Folclóricas

Danças de
Salão

Danças de rua
 Quadrilha; dança de fitas;
frevo; samba de roda; batuque;
baião; ciranda.
 Valsa; forró; vanerão; samba;
xote; bolero; salsa.
 Break; funk, house; Hip Hop.
226
 Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso e

Danças
fluência); qualidades de
criativas
movimento; improvisação;
atividades de expressão
corporal.

Danças
circulares

Ginástica
rítmica
 Contemporâneas.
 Corda; arco; bola.
 Alongamentos; ginástica

GINÁSTICA

Ginástica de
aeróbica; ginástica localizada;
Academia
step; core board; pular corda;
pilates.

Ginástica
Circense

LUTAS

Capoeira
 Malabares; tecido; trapézio;
acrobacias; trampolim.
 Regional.
2ª SÉRIE F/D
Conteúdo
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
Estruturante

ESPORTES

Coletivos
 Futebol; voleibol; basquetebol;

Individuais
handebol; futebol de salão,
 Atletismo; tênis de mesa.

Radicais
 Treking.
227
 Amarelinha; elástico; 5 Marias,
caiu no poço; Mãe pega; stop;

Jogos e
bulica; bets; peteca; fito; raiola;
brincadeiras
relha; corrida de sacos; pau
populares
ensebado; paulada ao cântaro;
jogo do pião; jogo dos paus;
queimada; polícia e ladrão.
 Gato e rato; adoletá; capelinha

JOGOS E
Brincadeiras e
de melão; caranguejo; atirei o
BRINCADEIR
cantigas de
pau no gato; ciranda
AS
roda
cirandinha; escravos de jó;

lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de
Tabuleiro

Jogos
dramáticos
 Dama; trilha; resta um; xadrez.
 Improvisação; imitação.
 Futpar; volençol; eco-nome;

Jogos
cooperativos
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.

DANÇA

Danças
Folclóricas
 Fandango; quadrilha; dança de
fitas; frevo; samba de roda;
batuque; baião; cateretê; cuá
fubá.
228

Danças de
Salão

Danças de rua
 Valsa; merengue; forró;
vanerão; samba.
 Break; funk, house.
 Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso e

Danças
fluência); qualidades de
criativas
movimento; improvisação;
atividades de expressão
corporal.

Danças
circulares

Ginástica
rítmica
 Contemporâneas.
 Corda; arco; bola.
 Alongamentos; ginástica


Ginástica de
aeróbica; ginástica localizada;
Academia
step; core board; pular corda;
GINÁSTICA
pilates.

Ginástica
Circense

LUTAS

Ginástica Geral

Capoeira
 Malabares; tecido; trapézio;
acrobacias; trampolim.
 Jogos gímnicos; movimentos
gímnicos.
 Regional.
3ª SÉRIE F/D
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
229
 Futebol; voleibol; basquetebol;

Coletivos
handebol; futebol de salão,
futevôlei.

ESPORTES
 Atletismo; tênis de mesa; tênis

Individuais

Radicais
 Skate; treking.

Jogos e
Mãe pega; stop; bulica; bets;
brincadeiras
de campo.
peteca; fito; raiola; relha;
 Gato e rato; adoletá; capelinha


JOGOS E
Brincadeiras e
de melão; caranguejo; atirei o
cantigas de
pau no gato; ciranda
roda
cirandinha; escravos de jó;
BRINCADEIR
lenço atrás; dança da cadeira.
AS


Jogos de
Jogos

Jogos
cooperativos
 Dama; trilha; resta um; xadrez.
 Improvisação; imitação.
 Futpar; volençol; eco-nome;
tato contato; olhos de águia;
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.

DANÇA

Danças
Folclóricas

Danças de
Salão
 Fandango; quadrilha; dança de
fitas; frevo; samba de roda;
batuque; baião.
 Valsa; merengue; forró;
vanerão.
230

Danças de rua
 Break; funk, house.
 Elementos de movimento;

Danças
qualidades de movimento;
criativas
improvisação; atividades de
expressão corporal.

Danças
circulares

Ginástica
rítmica
 Contemporâneas; folclóricas.
 Corda; arco; bola.
 Alongamentos; ginástica


Ginástica de
aeróbica; ginástica localizada;
Academia
step; core board; pular corda;
GINÁSTICA
pilates.

Ginástica
Circense

Ginástica Geral

Lutas de
aproximação

LUTAS
acrobacias; trampolim.
 Jogos gímnicos; movimentos
gímnicos.
 Luta olímpica.
Lutas que
mantêm a

 Malabares; tecido; trapézio;
 Karatê.
distância

Lutas com
instrumento
 Esgrima.
mediador

4ª SÉRIE F/D
Capoeira
 Regional.
231
Conteúdo
Conteúdo Básico
Conteúdo Específico
Estruturante
 Futebol; voleibol; basquetebol;

Coletivos
punhobol; handebol; futebol de
salão, futevôlei; rugby;
beisebol.


mesa; tênis de campo; badminton;
ESPORTES

Individuais

Radicais
hipismo.
 Skate; rappel; rafting; treking;
bungee jumping; surf.
JOGOS E
BRINCADEIR
 Amarelinha; elástico; 5 Marias,
AS
caiu no poço; Mãe pega; stop;

Jogos e
bulica; bets; peteca; fito; raiola;
brincadeiras
relha; corrida de sacos; pau
populares
ensebado; paulada ao cântaro;
jogo do pião; jogo dos paus;
queimada; polícia e ladrão.
 Gato e rato; adoletá; capelinha

Brincadeiras e
de melão; caranguejo; atirei o
cantigas de
pau no gato; ciranda
roda
cirandinha; escravos de jó;
lenço atrás; dança da cadeira.

Jogos de
Tabuleiro

Jogos
dramáticos

Jogos
cooperativos
 Dama; trilha; resta um; xadrez.
 Improvisação; imitação;
mímica.
 Futpar; volençol; eco-nome;
tato contato; olhos de águia;
232
cadeira livre; dança das
cadeiras cooperativas; salve-se
com um abraço.
 Fandango; quadrilha; dança de

Danças
Folclóricas
fitas; dança de São Gonçalo;
frevo; samba de roda; batuque;
baião; cateretê, dança do café;
cuá fubá; ciranda; carimbó.

Danças de
Salão

DANÇA

Danças de rua
 Valsa; merengue; forró;
vanerão; samba; soltinho; xote;
bolero; salsa; swing; tango.
 Break; funk, house.
 Elementos de movimento
(tempo, espaço, peso e

Danças
fluência); qualidades de
criativas
movimento; improvisação;
atividades de expressão
corporal.

Danças
circulares

GINÁSTICA

Ginástica
rítmica
 Contemporâneas; folclóricas.
 Corda; arco; bola.
 Alongamentos; ginástica

Ginástica de
aeróbica; ginástica localizada;
Academia
step; core board; pular corda;
pilates.

Ginástica
Circense
 Malabares; tecido; trapézio;
acrobacias.
233

Ginástica Geral

Lutas de
aproximação

LUTAS

 Jogos gímnicos; movimentos
gímnicos.
 Judô; luta olímpica; jiu-jitsu;
sumô.
Lutas que
mantêm a
 Karatê.
distância

Capoeira
 Regional.
OBS: As Leis 10.639/03 que trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a
11.645/08, referente à temática, História Afro-Brasileira e Indígena, serão abordadas
dentro dos conteúdos básicos.
Metodologia da Disciplina:
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado
nessas Diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes
propostos (esporte, dança,ginástica,lutas,jogos e brincadeiras ) a educação física
tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de
reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e
refletir criticamente sobre as praticas corporais.
È preciso levar em consideração aquilo que o aluno traz como referencia
acerca do conteúdo proposto,ou seja,é uma primeira leitura da realidade;propor um
desafio , criando um ambiente de duvidas sobre os conhecimentos prévios, a seguir
apresentar aos aluno o conteúdo sistematizado para que tenha condições de
assimilação e recriação do mesmo, realizar intervenções pedagógicas necessárias
para que a aula se encaminhe desvinculada dos objetivos estabelecidos,finalizando
o professor pode solicitar aos alunos que criem outras formas de jogo, vivenciandoos .
Através da pratica pedagógica procurar produzir uma cultura escolar que
mobilize manifestações corporais que afirmem valores e sentidos,que ampliem as
possibilidades formativas evitando formas de discriminação , segregação e
competição exagerada. Mediar situações conflitantes que envolvam a corporalidade
234
por meio do dialogo e da reflexão , dispondo de argumentos que favoreçam o
esclarecimento dos sujeitos envolvidos no processo educativo.
Para a realização com êxito dessa metodologia , sugere-se incluir os recursos
tecnológicos, tais como aula expositiva na Tv Pendrive e computadores,para
oportunizar aos alunos o contato com os conteúdos propostos.
Avaliação:
Apesar da insuficiência das discussões e teorizações sobre o tema nesta
disciplina curricular, torna-se necessário assumir o compromisso com novas
estratégias e metodologias, que sirvam para pensar formas de avaliação.
A partir das transformações ocorridas no campo das teorizações em
Educação Física, a função da avaliação começou a ganhar novos rumos, sendo
profundamente criticadas as metodologias que priorizam testes, materiais e sistemas
com critérios e objetivos classificatórios e seletivos, sendo que estes estudos
levaram os professores à reflexão, a assim procurar novas formas de compreensão
dos seus significados do contexto escolar.
Um dos primeiros aspectos que precisam ser garantido é a não exclusão, isto
é, a aprendizagem dos alunos deve ser avaliada de modo que permeie o conjunto
das ações pedagógicas, que não seja um elemento externo a esse processo.
Com efeito, os critérios para avaliação devem ser estabelecidas, considerando
o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
- se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor;
- se houve assimilação dos conteúdos propostos por meio da recriação dos
jogos e regras;
- se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem
desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e
propondo soluções para as divergências;
- se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através da participação nas
atividades praticas, teóricas e na realização de relatórios.
Partido desse critérios a avaliação deve se caracterizar como um processo
235
contínuo, permanente e cumulativo, em que o professor organizará e reorganizará
seu trabalho sustentado nas diversas práticas corporais, como: ginástica, esporte,
jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
Os encaminhamentos metodológicos devem estar estreito e relacionados à
avaliação, fomentando assim, experiências ocorridas durante o processo de
aprendizagem. Desta maneira professor e aluno poderão revisitar o trabalho,
identificando avanços e dificuldades presentes no processo.
Fomentado por tais conceitos, no início do processo, o professor irá
vislumbrar as diferentes realidades presentes no coletivo de alunos, posteriormente
o professor passará a realizar (propor) atividades para apreensão do conhecimento,
sendo que a avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que forneçam
condições e norteamentos possíveis. Finalizando o processo o professor dá
subsídios a uma reflexão crítica acerca do conteúdo trabalhado. Diferentes formas e
instrumentos servirão enquanto norteamentos, entre elas. O debate, a expressão
corporal, a escrita e o desenho.
No decorrer destes momentos de intervenção, o professor poderá ainda
contar com muitos outros instrumentos avaliativos que certamente, irão contribuir de
forma ímpar na construção do conhecimento.
Referências:
Projeto Político Pedagógico -CEHL
DCE- Diretrizes Curriculares da Educação Física para os anos finais do Ensino
Fundamental e Para o Ensino Médio
Avaliação Biométrica em Educação Física: Professor Romeu de Souza
O Jogo de capoeira: Luiz Renato Vieira
Coletânea de Atividades de Educação Física: Profª Simone Cristina
Atletismo Escolar: Prof. Emanuell Posseti e Prof. Fernando Caldeira
Meu Primeiro Livro de Xadrez: Prof. Augusto Tirado
Prof. Wilson da Silva
Estrutura Corporal da Ginástica, Esportes, Luta, Dança: Profª Roseli Bregolatto
236
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Ensino Religioso
Anos Finais do Ensino Fundamental
1. Apresentação da Disciplina:
As regulamentações para o Ensino Religioso foram modificadas pela lei 9475,
que dá nova redação do Artigo 33 da lei 9.394, pela Instrução 05/04 –
SEED/SUED/DEF, e pela deliberação 01/2006 que dão novas normas para esta
disciplina.
A sociedade civil, hoje, reconhece com direito o pressupostos desse
conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas
as suas formas, respeitando a formação dos diferentes grupos e sociedade
brasileira.
Nessa perspectiva, o Ensino Religioso contribui também para a superação da
desigualdade étnico-religiosa e vem garantir o direito constitucional de liberdade, de
crença e expressão conforme artigo 5°, inciso 6°, da Constituição Brasileira.
O que busca hoje o Ensino Religioso é a inserção de conteúdos que tratam
da diversidade de manifestações religiosas dos seus ritos que tem grande
importância na organização da vida social de cada cultura religiosa, lembrando que
a escola precisa ser sensível a toda essa diversidade e tem a função de informar
aos alunos o que acontece na sociedade, explicando os sentidos dos
acontecimentos religiosos que de uma ou de outra maneira mobilizam a vida das
pessoas.
Assim, o currículo deve subsidiar os alunos na compreensão de conceitos
básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre influências das
tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.
237
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conforme as “Diretrizes Curriculares do Ensino Religioso” o conhecimento
religioso é entendido como um patrimônio da humanidade (...), deste modo os
conteúdos estruturantes devem compor os conhecimentos de grande amplitude, os
conceitos e praticas que identificam e organizam os campos de estudos a serem
contemplados no Ensino Religioso.
Apropriados das instancias que contribuem para compreender o sagrado, os
conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso são:
2. 1 A Paisagem religiosa
A paisagem religiosa define-se como a combinação de elementos culturais e
naturais que remetem a experiências do sagrado, que por força dessas experiências
anteriores remetem a uma gama de representações sobre a diversidade cultural e
religiosa.
2.2 Universo Simbólico Religioso
Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem
papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões
no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que veicule
uma concepção; pode ser palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma
obra de arte, uma notação matemática, entre outros tantos.
2.3 O texto sagrado
Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à
disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e
manifestações religiosas, o que ocorre de diversas maneiras.
238
Justificativa:
Todos os conteúdos estruturantes estão presentes nos ensinamentos
religiosos, desdobrando-se em conteúdos específicos em cada um deles, na
perspectiva de ser compreendido como parte integrante da formação básica do
cidadão, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos, a formação de atitudes e valores e melhor apreensão
dos conteúdos de ensino religioso.
3. Conteúdos Básicos:
Os conteúdos básicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como referência
os conteúdos estruturantes, já apresentados. Ao analisar os conteúdos básicos para
a 5ª e 6ª série, pode-se identificar sua proximidade e mesmo sua recorrência em
outras disciplinas. Tal constatação não deve constituir um problema; apenas
explicita que na escola o conhecimento é organizado de modo a favorecer sua
abordagem por meio de diferentes disciplinas, conforme as prioridades de cada
uma. No caso do Ensino Religioso, o sagrado é o objeto de estudo da disciplina,
portanto, o tratamento estará sempre a ele relacionado.
3.1
Conteúdos básicos de Ensino Religioso para a 5ª série
a) Lugares Sagrados;
b) Textos sagrados orais e escritos;
c) Organizações religiosas;
d) Símbolos religiosos.
3.2 Conteúdos básicos de Ensino Religioso para a 6ª série
a) Temporalidade Sagrada;
b) Ritos;
c) Festas Religiosas;
239
d) Vida e Morte.
4. Metodologia da disciplina:
Propor um encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso
não se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem
adotados em sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que
subsidiarão esse trabalho. Logo as praticas pedagógicas desenvolvidas pelo
professor da disciplina poderão fomentar o respeito ás diversas manifestações
étnicas, culturais e religiosas, o que amplia e valoriza o universo cultural e
existencial dos alunos.
Convém destacar que todo o conteúdo e enfim toda metodologia a ser
utilizado nas aulas de Ensino Religioso não tem o compromisso de legitimar uma
manifestação do sagrado em detrimento de outra, porque a escola não é espaço de
doutrinação nem de catequização, de expressões de ritos, símbolos, campanhas,
celebrações, entre outros semelhantes.
5. Avaliação:
Através da observação das apropriações dos conteúdos trabalhados com os
alunos em diferentes situações de ensino e aprendizagem.
Retomada de algumas lacunas identificadas no processo de apropriação dos
conteúdos pelos alunos, para a aquisição dos elementos visando redirecionar os
níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos conteúdos que irá
desenvolver posteriormente.
Mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que impliquem na
reprovação ou aprovação dos alunos, os mesmos terão a oportunidade de retomar
os conteúdos,
como
também
poderão
perceber
que
a
apropriação
dos
conhecimentos dessa disciplina lhes possibilita conhecer e compreender melhor a
diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante, bem como
possibilitará a articulação desta disciplina com os demais componentes curriculares,
240
os quais também abordam aspectos relativos à cultura.
A partir do processo avaliativo dos alunos, o professor terá também
indicativos para realizar sua auto-avaliação.
Bibliografia:
ALVES, Rubem. O que é religião. São Paulo: Abril Cultural- brasiliense, coleção
primeiros passos. 1984.
. Religião e repressão. São Paulo: Loyola,teológica. 2005.
BOWKER, John. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997.
Caderno Pedagógico de Ensino Religioso .
CELANO, Sandra. Corpo e mente na educação – Uma saída de emergência.
Petrópolis: Vozes, 1999.
COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA,
S.; WAGNER, R. 9Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba; Champagnat,
2004.
GHAI, O. P. Unidade na Diversidade. Coleção Herança Espiritual. Petrópolis: Vozes,
1990.
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental.
DURKHEIM, É. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo, edições
Paulinas, 1989.
ELIADE, M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
fontes, 1992.
FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. 2ª edição, Lisboa; Fundação
Calouste Gulbenkian, 2002.
MARCHON, Benoit e KIEFFER, Jean – François. As grandes religiões do mundo.
São Paulo: Paulinas, 1995.
241
SCHOGL, Emerli. Expansão criativa. Por uma pedagógica da autodescoberta.
Petrópolis: Vozes, 2000.
242
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Filosofia
Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
A Lei Estadual n° 15.228 de 25/07/2006 que institui a disciplina de Filosofia
afirma que: numa época caracterizada pela complexidade e rapidez das mudanças,
a Filosofia adquire uma forte importância na formação: ela pode oferecer um suporte
fundamental para o desenvolvimento dos educandos, tornando-os capazes de se
auto-determinar, de interpretar a realidade de maneira adequada, de refletir, de
julgar criticamente, e de re-elaborar o saber de maneira construtiva.
Ela permite compreender as ideias fundamentais de uma época, busca
também pôr em evidência o quadro epistemológico que está a base das diferentes
formas de saber: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política,
Estética e Filosofia da Ciência.
A filosofia, diante da atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis
sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos, epistemológico tem um espaço a
ocupar e uma rica contribuição a dar. Ela busca demonstrar aquilo que lhe é próprio.
O pensamento crítico, criação e provocação do pensamento original, da busca, da
compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos. O que se
espera é que o estudante, ao tomar contato com os problemas e textos filosóficos
possa pensar e argumentar criticamente e que nesse processo crie e varie entre si
os conceitos filosóficos, tendo como objetos de estudo os problemas, conceitos e
ideias.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia : A relação entre
mito e filosofia permite analisar as
condições do pensamento mítico
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Saber mítico;
- Saber filosófico;
- Relação mito e filosofia;
243
com a do pensamento
racional,abordando questões
fundamentais para a compreensão
das grandes linhas de forças que
dominam as nossas tradições
culturais.
- Atualidade do mito;
- O que é Filosofia?
Teoria do Conhecimento: Se
ocupa de modo sistemático com a
origem, a essência e a certeza do
conhecimento humano.
-
Possibilidade do conhecimento;
As formas do conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
Ética:Sendo o estudo dos
- Ética e moral.
fundamentos da ação humana,ela
possibilita a análise crítica para a
atribuições de valores. Tem por foco
a reflexão da ação ou coletiva na
perspectiva da Filosofia.
Filosofia da Ciência:Constitui o
estudo crítico dos princípios,das
hipóteses e dos resultados das
diversas ciências,sobre o ponto de
vista
lógico,linguístico,sociológico,político
,filosófico e histórico.
- Pluralidade ética;
- Ética e violência;
- Razão, desejo e vontade;
- Liberdade: autonomia do sujeito e
a necessidade das normas.
- Concepções de ciência;
- A questão do método científico;
- Contribuições e limites da ciência;
- Ciência e ideologia;
- Ciência e ética.
Filosofia Política:Busca
compreender os mecanismoque
estruturame legitimam os diversos
políticos,discute relações de poder e
concebe novas potencialidade para
a vida em sociedade.
- Relações entre comunidade e
poder;
- Liberdade e igualdade política;
- Política e ideologia;
- Esfera pública e privada;
- Cidadania formal e/ou participativa.
Estética:Voltada principalmente
para a beleza e a arte está ligada à
realidade e as pretenções humanas
de dominar,moldar,representar
reproduzir,completar
alterar,apropiar-se do mundo como
realidade humanizada.
- Natureza e arte;
- Filosofia e arte;
- Categorias estéticas – feio, belo,
sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.;
- Estética e sociedade.
244
Observação: Os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei
10.369/03) e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei 11.645/08) serão
abordados dentro dos conteúdos báiscos através de atividades de pesquisa e
reflexivas.
Metodologia:
Faz-se necessário a participação ativa, fazendo com que o aluno desenvolva
o pensamento crítico, exercitando sua consciência, apresentando-nos na forma de
reflexão ética e política para promover sistematicamente condições indispensáveis
para a formação da cidadania plena.
O ensino se dará por meio da mobilização para o conhecimento, da
problematização,
da
investigação
e
da
criação,
recriação
de
conceitos.
Problematizando o estudo, o estudante será convidado a analisar o problema por
meio da investigação que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência
filosófica. O ensino de Filosofia, uma vez que articula vários elementos, pressupõe
um planejamento que inclua leitura, debate e produção de textos, entre outras
estratégias desde a mobilização para o conhecimento até a produção de conceitos,
para que se garanta de fato a reflexão filosófica. As práticas utilizadas serão: aula
em grupo expositiva, pesquisa de trabalho em grupo e individual, produção de texto,
debates, exibição de vídeo de imagens, músicas, leituras de textos.
Avaliação:
A avaliação deverá tomar como referencial a elaboração escrita do aluno a
respeito do que foi apropriado por ele de modo reflexivo, a partir das pesquisas,
leituras, análises, discussões em grupos de trabalhos e, inclusive, apontamentos e
conteúdos “fornecidos” pelo professor, e dessa forma tomar conhecimento da
opinião do outro para aprender a negociar seus interesses no conjunto de outras
preferências, debater, tomando posição em face de argumentos mais consistentes.
Este é um procedimento pedagógico sempre necessário, pois permite ao professor
avaliar seu aluno, percebendo sua visão de acordo com seus questionamentos, e
245
também diversas outras formas de avaliação serão desenvolvidas, de forma a
desenvolver o pensamento crítico /reflexivo no aluno.
Ao avaliar deve ser levado em consideração a capacidade do aluno em
argumentar, criar conceitos, construir e tomar posições, detectar os princípios e
interesse subjacentes aos temas e discursos.
Referências:
CADERNOS TEMÁTICOS
CHAUI, Marilena. Filosofia
Coleção Vitória Régia Jean Carlo Moreno e Antonio Fontoura Júnior
COTRIN, Parisi. Trabalho dirigido de Filosofia
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Filosofia
Jornais / Revistas
LDP
246
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Física
Ensino Médio
Apresentação Geral da Disciplina:
A Física tem como objeto de estudo o universo em toda sua complexidade e
por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza.
Ressalte-se que os conhecimentos de Física apresentados aos estudantes não são
coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo homem no
intuito de explicar e entender essa natureza.
Tanto quanto as outras disciplinas, a Física deve educar para a cidadania e
isso se faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o
universo de fenômenos e a não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas
seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais, não reduzindo a Física à memorização de modelos, conceitos e definições,
excessivamente matematizados e tomados como verdades absolutas, como coisas
reais.
Esta proposta político-pedagógica implica que o ensino de Física aborde os
fenômenos físicos, lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma
ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica.
247
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS / CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:
Estruturante
Básico
Específicos
Momentum, inércia e a Espaço, tempo e massa;
conservação do
Velocidade; inércia de rotação e translação;
momentum
1ª Lei de Newton, referenciais inerciais e não
inerciais; vetores; etc;
unidades.
Movimento
Variação da
quantidade de
movimentos = Impulso
e a 2ª Lei de Newton
Impulso; força; força resultante, a 2ª Lei de
Newton e a Fórmula de Euler para força
(F=ma);
massa
inercial;
aceleração;movimentos
acelerados
e
retardados;etc;unidades;vetores
Gravidade / Campo de Rotação e translação; Leis de Kepler; Lei da
Forças
Gravitação Universal; força da gravidade;
peso; massa gravitacional e inercial; etc;
unidades; vetores.
3ª Lei de Newton e
Centro de gravidade; sistema massa mola
condições de equilíbrio (Lei de Hooke); centro de gravidade; força
resultante; massa inercial; unidades; etc;
vetores
Energia e o Princípio
da Conservação da
Energia
Energia cinética e potencial; a conservação
da energia mecânica; transformação de
energia e trabalho; massa, energia e
quantização da energia, diferentes formas
de energia, por exemplo: energia nuclear;
etc; unidades.
Fluídos
Massa específica e densidade; pressão e
volume; Princípio de Arquimedes e o
empuxo, pressão hidrostática e a atmosfera;
lei de Stevin; teorema de Stevin; vasos
comunicantes e o Princípio de Pascal;
Tensão
superficial;
capilaridade;
viscosidade; etc; unidades.
Oscilações
Ondas mecânicas (acústica); sistema
massa-mola; pêndulo; ressonância; refração
e
reflexão,
interferência;
ondas
248
estacionárias; efeito doopler; etc; unidades.
Lei zero da
Termodinâmica
Teoria cinética dos gases; leis dos gases
ideais; calor e temperatura; propriedades
térmicas; instrumentos de medida de
temperatura – o termômetro e as escalas
termométricas; equilíbrio térmico; etc;
unidades.
Propriedades térmicas Condutividade térmica; coeficiente de
Termodinâmic
e dilatação dos
dilatação; dilatação térmica em sólidos,
a
materiais
líquidos e gases,; etc; unidades.
Eletromagneti
smo
1ª Lei da
Termodinâmica
Capacidade calorífica e calor específico de
substâncias nos estados: sólido, líquido e
gasoso, mudança de fase; calor latente,
calor sensível e o calor como energia;
energia interna de um gás ideal;
conservação de energia; variação da energia
e o trabalho sobre um gás; etc; unidades.
2ª Lei da
Termodinâmica
Máquinas térmicas; variação de energia de
um sistema, trabalho; potência e rendimento;
o ciclo de Carnot; etc; unidades.
Entropia e a 3ª Lei da
Termodinâmica
Processos reversíveis e irreversíveis; a
energia como uma constante do universo e a
entropia; etc; unidades.
Carga elétrica
Condutividade elétrica; carga elétrica;
quantização da carga elétrica; processos de
eletrização; unidades.
Campo
eletromagnético
Campo e o campo eletromagnético; indução
eletromagnética,
transformadores;
etc;
vetores; unidades.
Força eletromagnética Força elétrica e força magnética – Força de
Lorentz; vetores; etc; unidades.
Equações de Maxwell
Lei de Gauss (convergência e divergência
das linhas de campo) – Lei de Coulomb; Lei
de Lenz e a conservação da energia; Lei de
Ampére; a indução eletromagnética e o
gerador; etc; vetores; unidades.
249
-
Energia e o Princípio
da conservação da
energia
Lei de Lenz e a conservação da energia;
transformação de energia, geradores e
motores; trabalho e potencial elétrico; a
energia potencial elétrica; energia nuclear:
fissão e fusão nuclear; etc; unidades.
Elementos de um
circuito elétrico
A variação da carga elétrica no tempo –
corrente elétrica; fontes de energia;
geradores, motores, resistores, capacitores;
etc; unidades.
Luz
Fenômenos luminosos: refração e reflexão,
interferência e difração; efeito fotoelétrico;
efeito Compton; dualidade onda-partícula
(De Broglie), espalhamento; etc; unidades.
História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Lei nº 10.639/03) e História e
Cultura Afro-brasileira e indígena (Lei 11.645/08)
Estas leis serão abordadas de acordo com que os conteúdos de física
proporcionar.
Metodologia:
− o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da
cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;
− a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma possível é o uso
de textos, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e
professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados
pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados;
− o reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, consideram-se
prioritários os conceitos fundamentais que dão sustentação às teorias, pois
entende-se que, para ensinar uma teoria científica, é necessário o domínio e a
utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar
ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e
definições presentes na teoria e sua linguagem científica;
− as relações da Física com a Física, e com outros campos do conhecimento;
− o contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano e os jogos e
brincadeiras que fazem parte deste cotidiano (futebol, bilhar, bolinha de gude,
250
etc;
− o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos
conceitos e ideias em física como possíveis pontos de partida para
problematizações;
− utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e ideias;
− Uso de computador, TV, Pendrive, internet.
Avaliação:
.Critérios após ter trabalhado o conteúdo de Física, espera-se que o aluno
possa:
− Realizar análise do texto científico;
− Apresentar a ideia com clareza diante dos colegas;
− Dar opiniões sobre o assunto;
− Produzir um texto utilizando à linguagem científica, após ter feito leitura de outros
textos;
− Ter raciocínio argumentativo e lógico;
− Ter compreensão dos conceitos físicos essenciais para o entendimento de uma
unidade de ensino;
− Elaborar um relatório tendo como referência os conceitos, as leis e teorias físicas
sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física.
Instrumentos de Avaliação:
− Apresentação de Trabalhos
− Debates
− Seminários
− Relatório escrito individual
251
− Avaliação escrita
− Participação nos trabalhos propostos em sala e tarefas para casa
− Prática demonstrativa
− Auto-avaliação contextualizada, questões relacionadas a aplicação de práticas,
problemas com significado, acompanhados por desenhos, gráficos, esquema,
etc.
− Recuperação de conteúdos
Referências:
_Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio.
– Educando para as relações étnico-raciais
– Educação Escolar Indígena
252
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Geografia
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
Estudar a Geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos.
O campo de preocupação da Geografia é o espaço da sociedade humana, em que
homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo, produzem modificações que (re)
constroem permanentemente.
O espaço geográfico é compreendido a partir dos conceitos geográficos
básicos como: sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar, visto sob
uma perspectiva mais ampla, ou seja, estruturada a partir da dimensão econômica,
socioambiental, cultural demográfica e geopolítica.
Tal proposta está embasada na Geografia Crítica, pois é no espaço
geográfico que se realizam as manifestações da natureza e as atividades humanas.
Para nos proporcionar inteligentemente diante desse espaço, temos de conhece-lo
bem. Há muito tempo o homem vem transformando o espaço natural em seu
beneficio. Assim, os problemas da Geografia não dizem respeito apenas aos
geógrafos, mas, longe disso, referem-se a todos os cidadãos. Ser cidadão pleno em
nossa época significa antes de tudo estar integrado criticamente na sociedade,
participando ativamente de suas transformações. Para isso, devemos refletir sobre o
253
nosso mundo, compreendendo-o do âmbito local até os âmbitos nacional e
planetário. E a Geografia é um instrumento indispensável para empreendermos essa
reflexão, que deve ser a base de nossa atuação no mundo.
Através do estímulo, o aluno compreenderá o mundo de forma crítica, dandolhe subsídios para discutir e refletir sobre os problemas sociais, econômicos,
políticos, culturais e ambientais através da articulação entre conhecimentos prévios
do aluno e a abordagem científica, tanto a geográfica quanto a de outras áreas do
conhecimento que permitam ao mesmo tempo a análise, a problematização, a
formulação de hipóteses e a compreensão da realidade vivenciada.
Conteúdos – 5ª série:
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do 1) Formação e transformação das paisagens naturais e
espaço geográfico
culturais.
Dimensão política do
espaço geográfica
2) Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
3) A formação, localização e exploração dos recursos
naturais.
4) A distribuição espacial das atividades produtivas, a
Dimensão cultural
demográfica do espaço transformação da paisagem, a (re)organização do espaço
geográfico.
geográfico
5) As relações entre campo e a cidade na sociedade
capitalista.
Dimensão
6) A mobilidade populacional e as manifestações socio
socioambiental do
espaciais da diversidade cultural.
espaço geográfica
7) A evolução demográfica, a distribuição espacial da
população e os indicadores estatísticos.
8) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Conteúdos – 6ª série:
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
254
1) Formação território brasileira.
Dimensão econômica
do espaço geográfico
Dimensão política do
espaço geográfica
2) A
formação,
mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração do território brasileiro.
3) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e produção.
4) As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
5) A mobilidade populacional e
socioespaciais da diversidade cultural.
as
manifestação
Dimensão cultural
demográfica do espaço 6) A evolução demográfica da população, sua distribuição
geográfico
espacial e indicadores estatísticos.
7) Movimentos migratórios e suas motivações.
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
8) O espaço rural e a modernização da agricultura.
9) Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a
apropriação do espaço.
10) O formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a urbanização.
11) A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico .
12) A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das
informações .
Conteúdos – 7ª série:
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Básicos
Dimensão econômica
do espaço geográfico
1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Dimensão política do
espaço geográfica
3) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o
papel do Estado.
2) A
formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios do continente americano.
4) O comércio em suas implicações socioespaciais.
Dimensão cultural
5) A circulação de mão-de-obra, do capital, das
demográfica do espaço mercadorias e informações.
geográfico
6) A distribuição espacial das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço geográfico.
Dimensão
7) As relações entre o campo e a cidade na sociedade
255
socioambiental do
espaço geográfico
capitalista.
8) O espaço rural e a modernização da agricultura.
9) A evolução demográfica da população, sua distribuição
espacial e os indicadores estatísticos.
10) Os movimentos migratórios e suas motivações.
11) A mobilidade populacional e
sociespaciais da diversidade cultural.
as
12) A formação, o localização, exploração
naturais.
manifestações
dos recursos
Conteúdos – 8ª série:
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos básicos
1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Dimensão econômica
do espaço geográfico
2) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o
papel do Estado.
3) A revolução tecnico-científico-informacional e os novos
arranjos no espaço da produção.
Dimensão cultural e
demográfica do espaço 4) O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
geográfico
5) A
formação,
mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração territórios.
Dimensão política do
espaço geográfico
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
6) A evolução demográfica da população, sua distribuição
espacial e os indicadores estatísticos.
7) A mobilidade populacional e
sociespaciais da diversidade cultural.
as
manifestações
8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
9) A distribuição das atividades produtivas, a
transformação da paisagem e a (re)organização do espaço
geográfico.
10) A formação, localização, exploração dos recursos
naturais.
11) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego
de tecnologias de exploração e produção.
12) O espaço em rede: produção, transporte
comunicações na atual configuração territorial.
e
256
Conteúdos – 1ª série:
Conteúdos
Conteúdos Básicos
Estruturantes
Dimensão econômica do 1) As relações entre o campo e a cidade na sociedade
espaço geográfico
capitalista.
Dimensão política do
espaço geográfica
Dimensão cultural
demográfica do espaço
geográfico
2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego
de tecnologias de exploração e produção.
3) A formação e transformação das paisagens.
4) A formação, localização e exploração dos recursos
naturais.
5) A distribuição espacial das atividades produtivas, a
transformação da paisagem, a (re)organização do espaço
geográfico.
Dimensão socioambiental
do espaço geográfico
Conteúdos – 2ª série:
Conteúdos
Conteúdos Básicos
Estruturantes
Dimensão econômica do 1) O espaço rural e a modernização da agricultura.
espaço geográfico
2) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração
dos territórios .
Dimensão política do 3) A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica
espaço geográfica
dos espaços urbanos e a urbanização recente.
4) Os movimentos sociais, urbanos e rurais,
e a
Dimensão cultural
apropriação do espaço.
demográfica do espaço 5) A evolução demográfica, a distribuição espacial da
geográfico
população e os indicadores estatísticos.
6) Os movimentos migratórios e suas motivações.
Dimensão
socioambiental do
espaço geográfico
7) A mobilidade populacional e as
socioespaciais da diversidade cultural.
manifestações
257
Conteúdos – 3ª série:
Conteúdos
Conteúdos Básicos
Estruturantes
Dimensão econômica do 1) O comércio e as implicações socioespaciais.
espaço geográfico
2) A revolução técnico-científica-informacional e os novos
arranjos no espaço da produção.
Dimensão política do 3) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação
espaço geográfica
na atual configuração territorial.
4) A circulação de mão-de-obra,
mercadorias e das informações.
do
capital,
das
Dimensão cultural
demográfica do espaço 5) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
geográfico
6) As
implicações socioespaciais do processo de
mundialização.
Dimensão
7) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o
socioambiental do
papel do Estado
espaço geográfico
Em conformidade com a Lei 10.639/03, que trata da História e Cultura Afro
Brasileira e Africana, e a Lei 11.645/08, referente a História e Cultura Afro Brasileira
e Indígena, a Geografia tem como objeto o espaço geográfico e suas inter-relações
propõe ações que possibilitem o contato com as culturas objetivando a valorização
da diversidade étnica-brasileira.
O ensino de Geografia também propõe em seus conteúdos a Educação
Ambiental de acordo com a Lei 9.795/99, pois conhecer as características do espaço
natural, sua formação e as intervenções humanas que resultaram em graves
impactos ao longo dos séculos torna-se essencial em uma época em que os
problemas referentes ao meio ambiente e a sua preservação estão entre as
principais preocupações da humanidade. Entendendo o meio ambiente como um
patrimônio que deve ser usufruindo por toda a humanidade, relacionando as formas
de apropriação do espaço geográfico pelo homem e os problemas ambientais
causados por essas atividades no decorrer do tempo no Brasil e no mundo.
258
Esta questão será abordado através dos conteúdos específicos derivados
dos conteúdos estruturantes no decorrer da relação ensino-aprendizagem do
cotidiano escolar.
Metodologia:
Para desenvolver os conteúdos específicos do ensino de geografia, propõese que sejam trabalhados de forma critica e dinâmica, abordando-os a partir do
enfoque de cada conteúdo Estruturante, possibilitando ao aluno compreender os
diversos desdobramentos que um mesmo conteúdo especifico pode sofrer.
Ao invés de simplesmente apresentar o conteúdo que será trabalhado,
recomenda-se que o professor crie uma situação-problema instigante e provocativa.
Essa problematização inicial tem por objetivo mobilizar a aluna para o conhecimento.
Por isso, deve-se constituir de questões que estimulem o raciocínio, a reflexão e a
crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem
(Vasconcelos, 1993).
Na perspectiva teórica destas Diretrizes, contextualizar os conteúdos é mais
do que relacioná-lo à realidade vivida do aluno, é, principalmente, situá-lo
historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em
manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.
Sempre
que
possível
o
professor
deverá
estabelecer
relações
interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a
especificidade da geografia, de modo que o aluno perceba que o conhecimento
sobre esse assunto ultrapassa os campos de estudos das diversas disciplinas, mas
que cada uma delas tem um foco de análise próprio.
O professor deve, ainda, conduzir o processo de aprendizagem de forma
dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para a
compreensão dos conteúdos e a aprendizagem crítica aconteçam, com a finalidade
que o ensino de geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de
interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
259
Durante o processo o professor deve estar atento para a formação de
conceitos Geográficos básicos - (região, paisagem, espaço, lugar, território,
sociedade), utilizando para tal os recursos disponíveis (aula de campo, recurso
audiovisuais, a cartografia e outros).
Os conteúdos serão trabalhados de forma espacializada e tratados em
diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica.
Para que haja uma maior compreensão dos conteúdos, as relações
sociedade-natureza e as relações espaço-temporal serão fundamentais para o
ensino da Geografia.
Critérios de avaliação:
A LDB determina a avaliação formativa, que é desenvolvida no processo de
ensino-aprendizagem, devendo ser diagnóstica e contínua, considerando que os
alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferenciados, apontando
assim, as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo
tempo.
Assim sendo, serão utilizados como instrumentos de avaliação, atividades
diversas, como leitura e interpretação de texto, relatórios de atividades diversas,
atividades de campo, pesquisas, apresentação de seminários, construção e análise
de maquetes, atividades envolvendo análise e interpretação de cartografia, fotos,
imagens, gráficos, tabelas e outros, selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
Referências:
ALMEIDA, R. D. Do desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2001.
260
ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas,
1987.
CARLOS, Ana F. Alessandri (org). A geografia na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2003.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.
Campinas: Papirus, 1999.
MOREIRA, Igor. Construindo o espaço mundial. São Paulo: Ática, 2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da educação Fundamental da rede de
Educação Básica do Estado do Paraná: Ensino Fundamental, Geografia: Curitiba,
SEED, 2004.
RAFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SIMELLI, Maria Elena Ramos. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000.
ALMEIDA, Lucia marina Alves de. RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia:
geografia geral e do Brasil.
261
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: História
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Apresentação Geral
Nem sempre está claro para os educadores por que a História faz parte do
currículo escolar e qual a importância da sua aprendizagem na formação do jovem.
Mas essas questões são fundamentais quando se pretende refletir, repensar ou
posicionar-se em relação ao ensino de História praticado. De modo geral, o ensino
de História pode ser caracterizado a partir de dois grandes momentos. O primeiro
teve início na primeira metade do século XIX, com a introdução da área no currículo
escolar. Após a Independência, com a preocupação de criar uma “genealogia da
nação”, elaborou-se uma “história nacional”, baseada em uma matriz europeia e a
partir de pressupostos eurocêntricos. O segundo momento ocorreu a partir das
décadas de 30 e 40 do século passado, orientado por uma política nacionalista e
desenvolvimentista.
A escola vive hoje contradições fundamentais. Seus agentes lutam
simultaneamente por mudanças e pela manutenção de tradições escolares. Mantêm
articulações com esferas políticas e institucionais, incorporam expectativas,
orientam-se por avaliações para ingresso no ensino médio ou superior, buscam
contribuições de pesquisas e experiências acadêmicas e procuram atender parte
262
das expectativas sociais e econômicas. A constatação dessas contradições
fortalece, cada vez mais, a convicção de que o saber escolar está relacionado a uma
diversidade de tradições próprias da história da educação brasileira e mantém
relações com poderes e valores diversificados da realidade social. Impõe a
necessidade de valorizar o professor como um trabalhador intelectual ativo no
espaço escolar, responsável junto com seus iguais pela clareza e definição dos
objetivos e dos conteúdos para a disciplina que leciona. Aponta para o fato de que a
transformação da prática do docente só acontece quando, no exercício de seu
trabalho, ele coloca em discussão suas ações, explicita seus pressupostos,
problematiza a prática, busca e experimenta alternativas de abordagens e de
conteúdos, desenvolve atividades interdisciplinares, faz escolhas diversificadas de
recursos didáticos, analisa dificuldades e conquistas, compartilha experiências e
relaciona a prática com a teoria.
A História tem permanecido no currículo das escolas, constituindo o que se
chama de saber histórico escolar. No diálogo e no confronto com a realidade social e
educacional, no contato com valores e anseios das novas gerações, na interlocução
com o conhecimento histórico e pedagógico, o saber histórico escolar tem mantido
tradições, tem reformulado e inovado conteúdos, abordagens, métodos, materiais
didáticos e algumas de suas finalidades educacionais e sociais. Nesse diálogo tem
permanecido, principalmente, o papel da História em difundir e consolidar
identidades no tempo, sejam étnicas, culturais, religiosas, de classes e grupos, de
Estado ou Nação.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas, praticadas ao longo do tempo, bem como os sentidos
que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.
Nas suas relações com o conhecimento histórico, o ensino e a aprendizagem
da História envolvem seleção criteriosa de conteúdos e métodos que contemplem o
fato, o sujeito e o tempo. Os eventos históricos eram tradicionalmente apresentados
por autores de modo isolado, deslocados de contextos mais amplos, como muitas
vezes ocorria com a história política, em que se destacavam apenas ações de
governantes
e
heróis.
Hoje
prevalece
a
ênfase
nas
relações
de
complementariedade, continuidade, descontinuidade, circularidade, contradição e
tensão com outros fatos de uma época e de outras épocas. Destacam-se eventos
263
que pertencem à vida política, econômica, social e cultural e também aqueles
relacionados à dimensão artística, religiosa, familiar, arquitetônica, científica,
tecnológica. Valorizam-se eventos do passado mais próximo e/ou mais distante no
tempo. Há a preocupação com as mudanças e/ou com as permanências na vida das
sociedades. De modo geral, pode-se dizer que os fatos históricos remetem para as
ações realizadas por indivíduos e pelas coletividades, envolvendo eventos políticos,
sociais,econômicos e culturais. Em ambos os casos, há uma preocupação em
relacionar tais atores com valores, modos de viver, pensar e agir.de modo geral,
pode-se dizer que os sujeitos históricos são indivíduos, grupos ou classes sociais
participantes de acontecimentos de repercussão coletiva e/ou imersos em situações
cotidianas na luta por transformações ou permanências. Mesmo condicionadas, as
ações dos sujeitos permitem espaços para suas escolhas e projetos de futuro. Devese considerar também como objeto de estudos as relações dos seres humanos com
os fenômenos naturais.
A finalidade da História é expresso no processo de produção do
conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. O
conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos.
Para se fundamentar a compreensão do objeto e organização dos campos de
estudos buscou-se uma sistematização dos conteúdos programados privilegiando-se
as relações de trabalho, relações de poder e relações culturais, tanto para o Ensino
Fundamental quanto para o Ensino Médio.
Sob uma perspectiva de inclusão social, as diretrizes buscam contemplar
demandas em que também se situam os movimentos sociais organizados e
destacam os seguintes aspectos:
Suscitar reflexões acerca dos aspectos políticos, econômicos, culturais,
sociais, bem como das relações entre o ensino da disciplina com a produção do
conhecimento histórico na configuração do currículo de História, entendendo as
mudanças dentro da disciplina de acordo com o passar do tempo até nossos dias.
Entender as ações e as relações humanas através dos tempos, bem como os
sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.
Considerar como objeto de estudo as relações dos seres humanos com os
fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma
264
determinada época e local, os quais também se conformam a partir das ações
humanas.
Contribuir para levar o educando a identificar sua história de vida
compreendendo sua relação com a de outros; perceber sua vida inserida na história
de um grupo social bem como compreender a diversidade de povos formadores da
identidade brasileira; estabelecer relações entre acontecimentos e contextos
históricos no tempo; perceber diferentes projetos e conflitos sociais e posicionar-se
diante deles; identificar envolvimento e conquista da cidadania na construção de
projeto social democrático; perceber projetos democráticos na diversidade cultural.
Ao se propor a divisão da História por conteúdos estruturantes, deve-se levar
em consideração que o tempo disponível é que vai determinar o grau de
complexidade do conteúdo. Por isso, alguns conteúdos poderão sofrer alterações na
forma em que serão estudados. Entretanto, a complexidade deverá ser gradual,
permitindo ao educando a apropriação devida das formas de estudo, independentes
da série.
Metodologia
O encaminhamento metodológico deverá contemplar situações-problemas
como forma de estimular a reflexão mais próxima sobre o assunto a ser tratado.
Buscar no decorrer dos estudos, correlacionar semelhanças, permanências e
mudanças, rupturas e continuidades contidas na relação presente-passadopresente, do ponto de vista das vivências humanas.
As atividades, exercícios e sugestões de pesquisa estarão dispostos como
forma de dinamizar e manter um diálogo constante com alunos sob a mediação do
professor. As atividades de pesquisa serão feitas em diversas fontes e também a
produção de textos, murais, exposições, dramatizações, jornal da história, entre
outros.
Trabalhar com diversas fontes documentais, tendo o cuidado de não tornálos como provas irrefutáveis. Interferir para possibilitar ao aluno a observação, o
estudo, a análise, a reflexão e a interpretação dos conhecimentos históricos.
Destacamos as seguintes etapas e/ou opções para a organização do
trabalho docente:
265
• Seleção de conteúdos e preparação das aulas com antecedência;
• Produção de textos históricos com base em variadas fontes históricas;
• Uso de documentos, mapas e recursos audiovisuais para que os alunos
observem e analisem;
• Leitura de obras de ficção escritas em tempos diversos;
• Utilização de fontes orais para a construção do conhecimento histórico;
• Uso de vídeo, tele-aula e visitas extra-classe visando a sociabilidade e
aprendizados diferentes dos que são vivenciados dentro do ambiente escolar;
• Análise e interpretação de imagens históricas e atuais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS POR SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdos Estruturantes:
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações culturais
5ª SÉRIE
“Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias”
Conteúdos básicos:
1- A experiência humana no tempo
2- Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo
3- A cultura local e a cultura comum
Conteúdos específicos:
1- Produção do conhecimento histórico:
a) O historiador e a produção do conhecimento histórico
b) Tempo e temporalidades
c) Fontes e documentos históricos
266
d) Patrimônio material e imaterial
2- Articulação da História com outras áreas do conhecimento:
a) Ciências auxiliares da história (arqueologia, antropologia, geografia etc.)
3- Arqueologia no Brasil:
a) Principais sítios arqueológicos brasileiros
4- Povos indígenas no Brasil e no Paraná
5- Primeiras civilizações e grandes reinos africanos (Mali, Congo, Zimbabwe e
outros)
Conteúdos complementares:
1- A humanidade e a História
2- Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações
3- As primeiras civilizações na América
6ª SÉRIE
“A constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedade em
diferentes tempos e espaços"
Conteúdos básicos:
1- As relações de propriedade
2- A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
3- As relações entre o campo e as cidades
4- Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
Conteúdos específicos:
1- A chegada dos europeus na América:
2- Formação da sociedade brasileira e americana
3- Expansão e consolidação do território brasileiro
4- As primeiras cidades brasileiras: formação de vilas e das câmaras municipais
5- Colonização do território paranaense
6- Reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa
267
7- Escravidão no Brasil e as consequências da diáspora africana
8- A propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de
Ilhéus e faxinais no Paraná
9- Revolta dos Malês
10- O significado do 20 de novembro e do 13 de maio
11- Movimentos de contestação ao colonialismo no Brasil
12- Chegada da família real no Brasil
13- O processo de independência do Brasil
14- Consolidação dos Estados Nacionais Europeus
15- Reforma Pombalina
Conteúdos complementares:
1- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política
7ª SÉRIE
“O mundo do trabalho e os movimentos de resistência”
Conteúdos básicos:
1- História das relações da humanidade com o trabalho
2- O trabalho e a vida em sociedade
3- O trabalho e as contradições da modernidade
4- Os trabalhadores e as conquistas de direito
Conteúdos específicos:
1- Iluminismo e Despotismo
2- Revolução Industrial
3- Formação dos Estados Unidos
4- Revolução Francesa
5- A construção da Nação
a) Governo de D. Pedro II
b) Lei de Terras
c) Lei Euzébio de Queiroz
268
d) Movimento abolicionista e emancipacionista
e) Quilombolas
6- Consolidação dos Estados Nacionais Europeus
7- Primeiro Reinado do Brasil
8- Período Regencial
9- Segundo Reinado
10- Emancipação política do Paraná (1853)
a) Economia
b) Organização Social
c) Manifestações Culturais
d) Migrações
11- A Guerra do Paraguai ou Guerra da Tríplice Aliança
12- A crise do Império
a) Os primeiros imigrantes e o impacto das ideologias do branqueamento da
população
13- O processo de abolição da escravidão
14- Os primeiros anos da República brasileira
15- Colonização da África e da Ásia
Conteúdos complementares:
1- Antigo Regime
2- A Revolução Inglesa
3- Invasão Napoleônica da Península Ibérica
4- O processo de independência das Américas
5- Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé
6- Questão agrária na América Latina
8ª SÉRIE
TEMA: “Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI – Elementos
constitutivos da contemporaneidade.”
Conteúdos básicos:
1- A constituição das instituições sociais
269
2- A formação do Estado
3- Sujeitos, guerras e revoluções
Conteúdos específicos:
1- A Semana de 1922 e o repensar da nacionalidade
2- A Revolução de 1930 e o Período Vargas
3- Frente Negra Brasileira no início dos anos 1930
4- Brasil: Período Democrático
5- O Regime Militar da América Latina
7- Movimentos de contestação no Brasil
8- Paraná no contexto atual
9- Redemocratização brasileira
10- O Brasil no contexto atual
Conteúdos complementares:
1- Os primeiros anos da República Brasileira
2- Primeira Guerra Mundial
3- Revolução Russa
4- Crise de 1929
5- Crise Capitalista e Regimes Totalitários
6- Segunda Guerra Mundial
7- Guerra Fria
8- Regimes Militares da América Latina
ENSINO MÉDIO
Conteúdos Estruturantes:
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
1ª SÉRIE
Conteúdos básicos:
1- Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre
270
2- Urbanização e industrialização
Conteúdos específicos:
1- Conceito de Trabalho
2- O mundo do trabalho em diferentes sociedades
3- A construção do trabalho assalariado
4- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra no contexto de
consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense
5- O trabalho na sociedade contemporânea
6- As cidades na História
2ª SÉRIE
Conteúdos básicos:
1- Urbanização e industrialização
2- O Estado e as relações de poder
Conteúdos específicos:
1- Urbanização e industrialização no Brasil
2- Urbanização e industrialização no século XIX
3- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea
4- Urbanização e industrialização no Paraná
5- O Porto de Paranaguá no contexto da expansão do capitalismo
6- O Estado nos mundos antigo e medieval
7- O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais
3ª SÉRIE
Conteúdos básicos:
1- O Estado e as relações de poder
2- Os sujeitos, as revoltas e as guerras
3- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
4- Cultura e religiosidade
271
Conteúdos específicos:
1- Relações de poder e violência no Estado
2- O Estado imperialista e sua crise
3- Relações de dominação nas sociedades grega e romana na antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos
4- Relações de dominação na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e doentes
5- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho na sociedade
ocidental moderna
6- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho nos séculos XVIII e
XIX
7- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido
proibir?
8- Aspectos culturais e religiosos dos povos ao longo do tempo e suas expressões
religiosas formais e informais.
NORMAL – INTEGRADO
FORMAÇÃO DE DOCENTES
Conteúdos Estruturantes:
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
1ª SÉRIE
Conteúdos básicos:
1- Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre
2- Urbanização e industrialização
3- O Estado e as relações de poder
Conteúdos específicos:
1- Conceito de Trabalho
2- O mundo do trabalho em diferentes sociedades
272
3- A construção do trabalho assalariado
4- Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra no contexto de
consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense
5- O trabalho na sociedade contemporânea
6- As cidades na História
7- Urbanização e industrialização no Brasil
8- Urbanização e industrialização no século XIX
9- Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea
10- Urbanização e industrialização no Paraná
2ª SÉRIE
Conteúdos básicos:
1- O Estado e as relações de poder
2- Os sujeitos, as revoltas e as guerras
3- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
4- Cultura e religiosidade
Conteúdos específicos:
1- O Porto de Paranaguá no contexto da expansão do capitalismo
2- O Estado nos mundos antigo e medieval
3- O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais
4- Relações de poder e violência no Estado
5- O Estado imperialista e sua crise
6- Relações de dominação nas sociedades grega e romana na antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos
7- Relações de dominação na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e doentes
8- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho na sociedade
ocidental moderna
9- Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho nos séculos XVIII e
XIX
10- Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é
proibido proibir?
273
11- Aspectos culturais e religiosos dos povos ao longo do tempo e suas expressões
religiosas formais e informais.
Observação: Os conteúdos Relações Étnico-Raciais, História e Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena e História do Paraná serão abordados dentro dos
conteúdos básicos em todas as séries.
Avaliação:
A prática avaliativa deverá priorizar o aluno, levando em consideração as
concepções pedagógicas da escola, buscando superar o modelo excludente, com
vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa
e mais humana. A avaliação com os alunos permite ainda situá-los como parte de
um coletivo, onde a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas
à aprendizagem de todos.
A avaliação terá como objetivo indicar os avanços individuais na apropriação
e construção de conhecimentos escolares. Esse processo implica na observação, no
registro
do
desempenho
de
cada
aluno
nas
diferentes
experiências
de
aprendizagem, e na coleta sistemática de informações sobre o aproveitamento de
cada aluno - o que já sabe, o que ainda não aprendeu - se constatadas dificuldades,
essas informações serão necessárias para a tomada de decisões quanto à adoção
de novas estratégias.
É preciso preocupar-se com a compreensão e construção de conceitos
históricos. Deve-se observar se o aluno produz textos coerentes do ponto de vista
histórico, expressa-se verbalmente, contribui nas construções coletivas, empenha-se
na organização e sistematização das atividades, envolve-se com as tarefas
propostas.
Todos esses elementos darão subsídios para saber se os alunos
estabeleceram as relações necessárias à sua interação com os objetivos do
conhecimento e com o conhecimento produzido por eles próprios.
274
A avaliação será feita a partir da observação de vários pontos, dentre eles:
•
Tomar posição diante de questões sociais e relativas à cidadania;
•
Troca de ideias e informações, colaborando na criação coletiva;
•
Respeitar e valorizar a diversidade cultural;
•
Apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes
e dos conteúdos específicos;
Atividades utilizadas na Avaliação: leitura, interpretação e análise de textos
historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas,
pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de
seminários e outras formas que se fizerem necessárias.
Bibliografia:
CERRI, Luis Fernando (org), O Ensino de Historia e a Ditadura Militar.
BITTENCOURT, Maria Circe, Ensino de História.
BRAUDEL, Fernand, História e Ciências Sociais.
CADERNO TEMÁTICO
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO DA REDE DE EDUCAÇÃO
BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ
KARNAL, Leandro, História na Sala de Aula.
História Temática – O Mundo dos Cidadãos – Montellato
História – Uma Abordagem integrada – Eduardo Ojeda.
275
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: L.E.M. INGLÊS
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
No que se refere às práticas e aos objetivos do ensino da L.E.M., a
abordagem Comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula, que favorece o
uso da língua pelos alunos, ainda que de forma limitada.
As práticas pedagógicas decorrem de concepções teórico-metodológicas, que
não são desvinculadas do contexto sócio-histórico, mas carregadas de ideologia,
correspondendo a interesses distintos que precisam ser problematizados.
No Brasil, a Abordagem Comunicativa passou a fundamentar grande parte
dos materiais e livros didáticos disponíveis para o uso em escolas de ensino regular
desde a década de 80 até os dias atuais. A progressão de conteúdos está voltada
para o ensino comunicativo, centrado em funções da linguagem ligadas ao cotidiano.
Esta é a tônica de uma abordagem que valoriza a escola como espaço social,
responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, enquanto
instrumento de compreensão da realidade social e de atuação crítica e democrática
para a transformação da realidade.
Em consequências disso, a visão de ensino de L.E. apenas como meio para
se atingir fins comunicativos, deve ser superada. Isso restringe as possibilidades da
aprendizagem da língua. Propõe-se então, fazer da aula de língua estrangeira um
276
espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente. O aluno perceberá que os
significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de
transformação na prática social.
O discurso enquanto prática social (escrita, oralidade e leitura) deve ser parte
integrante do ensino. As práticas de leitura, escrita, fala e compreensão auditiva são
muito importantes para que o aluno possa interagir com a L.E.M.
Conteúdo Estruturante:
O conteúdo estruturante da LEM é o discurso como parte integrante do ensino
de inglês. Deve ser trabalhado continuamente através da escrita, oralidade e leitura,
fazendo assim com que o estudo seja significativo.
Este conteúdo será trabalhado através de textos orais, escritos e visuais que
estimulem a entrar no universo da LEM. Serão utilizadas práticas de leitura, escrita,
fala e compreensão auditiva, podendo até enfatizar um ou outro, mas de acordo com
o contexto social em que tivermos inseridos.
Conteúdo Estruturante - Discurso como Prática Social
Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos

Bilhetes;

Carta Pessoal;

Cartão Postal;

Biografias;

Contos;

Crônicas;

Fábulas;

Histórias em quadrinhos;

Cartazes;

Diálogo / Discussão Argumentativa;

Exposição Oral;

Pesquisas;

Charge;

Diário;
277
Gêneros Discursivos
Leitura, escrita e oralidade

Letras de músicas;

Receitas;

Narrativas;

Poemas;

Resumo;

Resenha / Resenha Crítica;

Texto Argumentativo e de Opinião;

Pinturas e Fotos;

Reportagens;

Sinopses de Filmes;

Tiras;

E-mail;

Debate;

Declaração de Direito;

Estatutos;

Leis;

Bulas;

Manual Técnico;

Blog;

Chat;

Entrevista;

Vídeo Clip;

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Partículas conectivas do texto;
278

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Elementos
extralinguísticos:
entonação,
expressão facial, corporal e gestual, pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Emprego do sentido conotativo e denotativo
no texto;

Palavras e/ou expressões que denotam ironia
e humor no texto;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Polissemia;

Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de linguagem,
gírias, repetição e semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc.);

Ortografia;

Diferenças e semelhanças entre o discurso
oral ou escrito;

Concordância verbal / nominal;
O conteúdo referente a Cultura Afro-Brasileira será trabalhado através de músicas e
textos informativos.
Metodologia:
O texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de
comunicação verbal, que pode ser escrita, oral ou visual será o ponto de partida da
aula de LEM.
Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca pela
279
solução deste problema despertará o interesse dos alunos, fazendo com que eles
desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, ampliem seus conhecimentos
linguísticos e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes
em todo discurso.
Em LEM os conhecimentos linguísticos são fundamentais, pois eles darão
suporte para que o aluno interaja com os textos, mas a escolha desses
conhecimentos será diferenciada, dependendo do grau de conhecimento dos alunos
e será voltada para a interação verbal – que tenha por finalidade o uso efetivo da
linguagem e não a memorização de conceitos.
É fundamental auxiliar os alunos a entenderem que ao interagir com / na
língua, estão interagindo com pessoas específicas e que é preciso levar em conta
que para entender um enunciado em particular deve se ter em mente quem disse o
quê, para quem, onde, quando e porquê. Além de apresentar ao aluno textos em
diferentes gêneros textuais, mas sem categorizá-los.
O objetivo será o de
proporcionar a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente
nas diversas práticas sociais.
O ensino de LEM será articulado com as demais disciplinas do currículo,
objetivando relacionar os vários conhecimentos.
Avaliação:
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e
contribuir para a construção de saberes. Esta deve ser contínua e cumulativa e os
aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos.
A avaliação servirá para que o professor repense a sua metodologia e as
suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. É através dela que é
possível perceber quais são os conhecimentos – linguísticos, discursivos, sóciopragmáticos ou culturais – e as práticas – leitura, escrita ou oralidade – que ainda
não foram suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais
exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em
língua estrangeira.
Os alunos de LEM serão avaliados não somente no que se concerne à
aprendizagem da língua inglesa, mas também no que diz respeito às suas atitudes,
280
tais como: cooperação e responsabilidade com o grupo, capacidade de
organização, pontualidade na entrega de tarefas e no uso correto da linguagem no
nível a que se propõe, usando os seguintes critérios.
−
Realização de leitura compreensiva do texto;
−
Localização de informações explícitas e implícitas no texto;
−
Posicionamento argumentativo;
−
Identificação da ideia principal no texto;
−
Identificação da ideia principal do texto;
−
Análise das intenções do autor;
−
Identificação do tema;
−
Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;
−
Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
−
Expressão de ideias com clareza;
−
Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática;
−
Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;
−
Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade, etc.;
−
Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, substantivo, etc.;
−
Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual;
−
Apresentação de ideias com clareza;
−
Compreensão de argumentos no discurso do outro;
−
Exposição objetiva de argumentos;
−
Organização da sequência da fala;
281
−
Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em
língua materna, etc.;
−
Utilização consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
Referências:
Bohn, H.I. Maneiras inovadores de ensinar e aprender: A necessidade de
des(re)construção de conceitos. In: Leffa, V. O professor de línguas estrangeiras.
Construindo a Profissão. Pelotas: Educt, 2001.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica (para a rede pública estadual de ensino)
– Língua Estrangeira.
Ferrari, Marisa Tiemann / Rubin, Sara Giersztel. Inglês para o Ensino Médio. São
Paulo: Scipione, 2002
Livro Didático Público
Marques, Amadeu. Password – Special Edition. São Paulo: Ática, 1999.
Cadernos Temáticos referentes as Leis 10.639/03 e 11.645/08
282
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Língua Portuguesa
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
O
ensino-aprendizagem
de
Língua
Portuguesa
visa
aprimorar
os
conhecimentos linguísticos e discursivos doas alunos, levando-os a compreensão
dos variados discursos que os cercam para que tenham condições de interagir como
ser pensante e participativo nos diversos contextos sociais, garantindo , assim, uma
inserção ativa e crítica na sociedade.
O ensino perpassa pelas três práticas: oralidade, escrita e leitura e, só dessa
forma, consegue abranger todo o dinâmico sistema de linguagem uma vez que não
opera somente com fatos estanques da língua, mas se utiliza das reflexões que os
alunos já fazem como falantes para sistematizar e compreender outras operações.
Na análise linguística o aluno não é mero ouvinte, sua participação é fundamental no
processo de aprendizagem.
A ação pedagógica precisa pautar-se na interlocução, em atividades
planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou escrita,
mas, também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos e
situações.
Deve-se criar oportunidades para o aluno refletir, construir, levantar
hipóteses, a partir da leitura e da escrita de diferentes textos, desenvolvendo a
capacidade de compreender como a língua funciona e à decorrente competência
textual.
Os textos precisam ser coerentes com a realidade dos educandos,
enfatizando os temas transversais: pluralidade cultural, ética, orientação sexual,
meio ambiente, saúde, etc. Assuntos polêmicos também podem ser relatados e
trabalhados pelo professor de língua portuguesa.
283
A prática de análise linguística constitui-se num trabalho de reflexão sobre a
organização do texto escrito, um trabalho no qual o aluno perceba o texto como
resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista o seu
interlocutor. Sob essa ótica, o texto deixa de ser um pretexto para se estudar a
nomenclatura gramatical e a sua construção passa a ser o objeto de ensino. Com
isso, o trabalho com a gramática passa a ser visto sob outra perspectiva, mas a
compreensão do aluno sobre o que é um bom texto, como é organizado a coerência,
a coesão, a pontuação, a concordância verbal, a concordância nominal, a ordenação
das ideias, etc...
A partir da promulgação da Lei 10.639/03 tornou-se obrigatória a inclusão
nos currículos dos estabelecimentos de Ensino Fundamental e |Médio, conteúdos
relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, e posteriormente a Lei
11.645/08 incluiu também a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena com o
objetivo de ressaltar as contribuições das grandes personalidades negras e
indígenas nas diversas áreas: social, econômica e política com a intenção de
resgatar uma imagem positiva destes no contexto sócio-cultural.
Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas
diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de
Língua Portuguesa tem por objetivo:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do
cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais que consideram os interlocutores, seus objetivos, o assunto
tratado, além do contexto de produção;
Ampliar
os
conhecimentos
linguístico-discursivos,
a
capacidade
de
pensamento crítico, e a sensibilidade estética, a partir de textos produzidos, lidos
e/ou ouvidos, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita.
Aprimorar os conhecimentos linguísticos de maneira a propiciar a
compreensão dos processos discursivos e a adequação da linguagem em diferentes
contextos sociais.
284
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
Na disciplina de Língua Portuguesa / Literatura, o Conteúdo Estruturante é o
Discursos como prática social, a partir dele, advém os conteúdos básicos compostos
pelos gêneros discursivos: práticas da leitura, oralidade, escrita e da análise
linguísticas.
As estratégias específicas da oralidade tem por objetivo oferecer condições
ao aluno de falar com fluência em diversas situações como afirma Antunes:
“Existem situações sociais diferentes, logo, deve
também padrões de uso da língua diferentes. A
variação,
assim,
aparece
como
uma
coisa
inevitavelmente normal. Ou seja, existem variações
linguísticas não porque as pessoas são ignorantes ou
indisciplinadas; existem, porque as línguas são fatos
sociais, situados num tempo e num espaço concreto,
com funções definidas. E, como tais, são condicionados
por esses fatores (2007, p. 104)
Cabe, entretanto, reconhecer que a norma padrão, além de variante de
prestígio social e de uso das classes dominantes, é fator de agregação social e
cultural e, portanto, é direito de todos os cidadãos, sendo função da escola
possibilitar aos alunos o acesso a essa norma.
A escrita tem a finalidade de levar o aluno a compreender o funcionamento
de um texto escrito, que se faz a partir de elementos como organização, unidade
temática, coerência, coesão, intenções, interlocutor (res) entre outros. Além disso,
“[...] a escrita apresenta elementos significativos próprios ausentes na fala”.
(Marcuschi, 2005, p.17)
5ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor
285
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
 Tema do texto;
 Interlocutor;
 Finalidade;
 Argumentos do texto;
 Discurso direto e indireto
LEITURA
 Elementos composicionais do gênero;
 Léxico;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem.
ESCRITA
 Contexto de produção;
 Interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Informatividade;
 Argumentatividade;
 Discurso direto e indireto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Divisão do texto em parágrafos;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem;
 Processo de formação de palavras;
 Acentuação gráfica;
286
 Ortografia;
 Concordância verbal/nominal.
 Tema do texto;
 Finalidade;
 Argumentos;
 Papel do locutor e interlocutor;
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,
ORALIDADE
gestos...;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição, recursos semânticos.
6ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor
GÊNEROS DISCURSIVOS
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
 Tema do texto;
 Interlocutor;
287
 Finalidade do texto;
 Argumentos do texto;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Informações explícitas e implícitas;
 Discurso direto e indireto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Repetição proposital de palavras;
 Léxico;
 Ambiguidade;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem.
 Contexto de produção;
 Interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Informatividade;
 Discurso direto e indireto;
 Elementos composicionais do gênero;
ESCRITA
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito), figuras de linguagem;
 Processo de formação de palavras;
 Acentuação gráfica;
 Ortografia;
 Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
 Tema do texto;
 Finalidade;
 Papel do locutor e interlocutor;
288
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,
gestos...;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição;
 Semântica.
7ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor
GÊNEROS DISCURSIVOS
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Argumentos do texto;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presente no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
289
 Relação de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito).
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido figurado;
 expressões que denotam ironia e humor no
texto.
ESCRITA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Informatividade;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
 Concordância verbal/nominal;
 papel sintático e estilístico dos pronomes na
organização, retomadas e sequenciação do
texto;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
290
- significado das palavras;
- sentido figurado;
- expressões que denotam ironia e humor no
texto.
 Conteúdo temático;
 Finalidade;
 Argumentos;
 Papel do locutor e interlocutor;
 Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,
gestos...;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
ORALIDADE
 Variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição;
 Elementos Semânticos;
 Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc.);
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral
e o escrito.
8ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de
291
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Argumentos do texto;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Discurso ideológico presente no texto;
 Vozes sociais presente no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as
LEITURA
partes e elementos do texto;
 Partículas conectivas no texto;
 Progressão referencial no texto;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- polissemia;
- expressões que denotam ironia e humor no
texto.
ESCRITA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Intencionalidade do texto;
 Informatividade;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
292
 Vozes sociais presentes no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Relação de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
 Partículas conectivas do texto;
 Progressão referencial no texto.
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito, etc.);
 Sintaxe de concordância;
 Processo de formação de palavras;
 Vícios de linguagem;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- modalizadores;
- polissemia.
ORALIDADE
 Conteúdo temático;
 Finalidade;
 Argumentos;
 Papel do locutor e interlocutor;
 Elementos extralinguísticos: entonação,
expressões facial, corporal e gestual, pausas...;
 Adequação do discurso ao gênero;
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição, conectivos;
 Semântica;
293
 Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc.);
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral
e o escrito.
ENSINO MÉDIO
Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise linguística serão adotados como
conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme
suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor
GÊNEROS DISCURSIVOS
fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de
acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada uma das séries.
LEITURA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 Finalidade do texto;
 Intencionalidade;
 Argumentos do texto;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Vozes sociais presente no texto;
 Discurso ideológico presente no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Contexto de produção da obra literária;
294
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
 Progressão referencial no texto;
 Partículas conectivas no texto;
 Relação de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de lingaugem.
ESCRITA
 Conteúdo temático;
 Interlocutor;
 finalidade do texto;
 Intencionalidade;
 Informatividade;
 Contexto de produção;
 Intertextualidade;
 Referência textual;
 Vozes sociais presentes no texto;
 Ideologia presente no texto;
 Elementos composicionais do gênero;
 Progressão referencial no texto.
 Relação de causa e consequência entre as
partes e elementos do texto;
 Semântica:
- operadores argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
295
das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito, etc.);
 Vícios de linguagem;
 Sintaxe de concordância;
 Sintaxe de regência.
 Conteúdo temático;
 Finalidade;
 Intencionalidade;
 Argumentos;
 Papel do locutor e interlocutor;
 Elementos extralinguísticos: entonação,
expressões facial, corporal e gestual, pausas...;
 Adequação do discurso ao gênero;
ORALIDADE
 Turnos de fala;
 Variações linguísticas (lexicais, semânticas,
prosódicas, entre outras);
 Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias,
repetição;
 Elementos semânticos;
 Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc.);
 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral
e o escrito.
Metodologia:
Como estamos vivendo a era digital, é necessário inserir nas salas de aula,
os recursos inovadores, para que assim a aula se torne mais interessante.
Não há uma única metodologia para a disciplina de Lingua Portuguesa, pois
existem diferentes maneiras de trabalhar os conteúdos da matéria.
296
Metodologicamente, é importante trazer para a sala de aula todos os tipos de
textos existentes,
colocar estas linguagens em confronto, não apenas as suas
formas particulares ou composicionais, mas o próprio conteúdo veiculado nelas. É
importante, também, ter claro que todos os textos estão marcados ideologicamente
e o papel do professor é explicitar, desmascarar tais marcas e apresentá-los ao
aluno, desmontando o funcionamento ideológico dos vários tipos de discursos,
sensibilizando o aluno à força ilocutória presente em cada texto.
Seguem abaixo algumas sugestões:
Leitura
Proporcionar ao aluno o contato por meio de técnicas variadas com os
diversos tipos de textos, trabalhando certos tópicos de estrutura: caracterização de
personagens, diálogos, presença do narrador, etc.
Observar aspectos semânticos, sintáticos e estilístico dos textos através da
leitura crítica.
Promover a ida à biblioteca para criar o hábito de buscar leitura.
Incentivar os alunos a trazerem livros, revistas e histórias em quadrinhos que
tenham em casa e dos quais gostem, para trocar com os colegas, promovendo um
intercâmbio de leituras.
Oralidade
Oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar com segurança e
fluência em situações formais através de atividades de transmissão de informações
ou debates.
Estimular a oralidade por meio de exposição oral individual ou em grupo feita
interdisciplinarmente em diversas ocasiões.
Envolver o trabalho com a linguagem oral através de dramatizações de textos
teatrais; simulações de programas de rádio e televisão, encenações de situações da
vida cotidiana, etc.
297
Escrita
Propor atividades de escrita contextualizadas com correção coletiva.
Divulgar textos no jornal da escola, em murais da classe, em livros artesanal
e coletivamente produzidos.
Apreciar coletiva de textos sob a orientação do professor.
Criar um ambiente de oficina para as práticas de escrita para que os alunos
se sintam envolvidos com a preparação, apreciação e releitura dos textos.
Orientar o aluno no planejamento, organização e articulação das partes do
texto, dialogando com os discursos que circulam socialmente.
Avaliação:
A avaliação deverá ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de
aprendizagem ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional dá destaque à
chamada avaliação formativa , vista como a mais adequada ao dia-a-dia da sala de
aula e como um grande avanço em relação à avaliação tradicional, denominada
somativa ou classificatória.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos
de aprendizagem diferentes e, por ser esta contínua e diagnóstica, aponta
dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a todo o
tempo.
As avaliações serão efetivadas através de trabalhos e pesquisas individuais e
em grupos. Os debates, os discursos e os textos individuais são outras formas de
avaliação. A participação, assiduidade, avaliação diagnóstica, qualitativa, formativa,
contínua e cumulativa também devem ser contempladas.
A oralidade será avaliada progressivamente considerando- a participação do
298
aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas
ideias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele
apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade
de adequar o discurso aos diferentes interlocutores e situações, porém deve-se
respeitar o erro, sendo este considerado como uma maneira diferente de se
expressar.
Quanto à leitura, o professor deverá propor aos alunos questões abertas,
discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que
eles empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu
posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a
partir do texto.
Em relação à escrita, é preciso ver a língua como manifestação de todos os
seus aspectos (discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais) os elementos
linguísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma
prática reflexiva e contextualizada.
É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados
continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e
refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos,
gradativamente chegam ao almejado letramento.
Referências:
BAKHTIN, Mikhail (IN: VOLOSHINOV, V. N). Marxismo e filosofia da
linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,
1992.
Diretrizes Curriculares do Ensino de Língua Portuguesa.
FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria linguística
299
que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho
de gramática nem sempre é bom). In: Educar, n. 15. Curitiba: UFPR, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
pedagógica educativa. 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
GERALDI, João Wanderlei (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática,
2001.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Géneros textuais: configuração, dinamicidade
e circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECKZKA, Beatriz; BRITO, Karin S.
(orgs.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. União da Vitória: Gráfica
Kaygangue, 2005.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAÇÃO. Diretrizes
Curriculares da Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná (versão
preliminar). Curitiba, 2004.
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins
Fontes, 1993.
Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Educação
Escolar Indígena.
300
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Matemática
Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
A Educação Matemática encontra-se em processo de construção. Pode-se
dizer que ela está sendo direcionada de forma a envolver-se com as relações para o
ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático.
A finalidade da matemática é fazer com que o estudante compreenda e se
aproprie dela como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos e situaçõesproblemas. Outra finalidade é fazer com que o estudante construa, por intermédio
do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a
formação do ser humano como cidadão.
Esta é a Educação Matemática proposta pelas Diretrizes Curriculares para a
educação básica e o Ensino Médio, prevendo a formação de um estudante crítico,
capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário
que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles, a Matemática.
É necessário discutir a História da Matemática, pois por meio dessa,
encontra-se a oportunidade de compreender a Ciência Matemática desde suas
origens e como essa disciplina tem se configurado no currículo escolar brasileiro
durante todos esses anos.
É necessário que ela auxilie na resolução de situações-problemas e busque
referências para compreender melhor os conceitos matemáticos.
Tendo como objetivos Gerais no Ensino Fundamental e Médio:
Possibilitar
ao
estudante
realizar
apropriação de conceitos e formulação de ideias.
análises,
discussões,conjecturas,
301
Desenvolver hábitos de estudo, de rigor e precisão, de ordem e clareza de
uso correto de linguagem, de perseverança na obtenção de soluções para os
problemas abordados e de críticas e discussões dos resultados obtidos.
Adquirir habilidades específicas para medir e comparar medidas, calcular,
construir e consultar tabelas.
Desenvolver a capacidade de obter, a partir de condições dadas, resultados
válidos para situações novas, utilizando o método dedutivo.
Reconhecer a inter-relação entre os vários campos da Matemática e a
interdisciplinaridade.
Correlacionar conteúdos teóricos com a historicidade concernentes aos
temas, fazendo a inserção da cultura Afro-brasileira
Transpor
para
a
prática
docente,
o
objeto
matemático
construído
historicamente e possibilitar ao estudante, ser um conhecedor desse objeto.
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de
produção e comunicação (uso de calculadoras, computadores, etc.)
Desenvolver um conjunto de técnicas e estratégicas a serem aplicadas
também em outras áreas do conhecimento.
Aplicar com correção e clareza, tanto na linguagem materna como na
linguagem matemática a terminologia correta.
Correlacionar conteúdos teóricos com a historicidade concernentes aos
temas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Para o Ensino Básico, da Rede Pública Estadual, os conteúdos estruturantes
são:
Números, Operações e Álgebra;
Grandezas e Medidas;
Geometria;
302
Funções, Trigonometria;
Tratamento da Informação.
Números, Operações e Álgebra
Propõe-se, assim, o estudo dos números, tendo como meta primordial, no
campo da aritmética, a resolução de problemas e a investigação de situações
concretas relacionadas ao conceito de quantidades.
Da mesma forma, sugere-se que o trabalho com as operações: adição,
subtração, multiplicação e divisão se dê, principalmente, por meio de situaçõesproblema em que o professor faça correlações com o cotidiano dos alunos, como
também estimule os cálculos por estimativas. Ressalta-se a importância de
compreender as várias ideias envolvidas numa mesma operação e as relações
existentes entre as operações.
É necessário enfatizar nessas Diretrizes que a álgebra é um conteúdo que
perpassa todos os anos escolares e está diretamente vinculada à aritmética básica,
ensinada nos primeiros anos de Ensino Fundamental.
Grandezas e Medidas
Na Educação Básica, as Grandezas e Medidas devem ser abordadas no
contexto dos demais conteúdos matemáticos, configurando-se como conteúdo
estruturante que possui fundamental importância, pois favorece o diálogo entre as
pessoas, os Estados e as diferentes instituições internacionais.
Geometria
Na Educação Básica os conhecimentos geométricos não devem ser
separados da aritmética e da álgebra, eles devem estar interligados, para favorecer
a compreensão do objeto e não reduzir-se às demonstrações geométricas em seus
aspectos formais.
303
Funções e trigonometria
Na Educação Básica o aluno deve compreender que as funções estão
presentes nas diversas áreas do conhecimento para auxiliar o homem em suas
atividades, elas devem ser vistas como sendo capazes de provocar mobilidade às
explorações matemáticas por conta da sua variabilidade e possibilidade de análise
do objeto.
Tratamento da Informação
O tratamento da informação é um conteúdo estruturante que contribui para o
desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos que ocorrem na sociedade
e para interpretação de tabelas e gráficos que são usados para apresentar ou
descrever informações.
História e Cultura afro-brasileira e Africana (Lei 10.639/03) e História e Cutlura
Afro Brasileira e Indígena (Lei 11.645/08)
Dentro da disciplina de matemática estes conteúdos serão abordados
juntamente com o conteúdo estruturante Tratamento de Informação, ou seja, através
de gráficos, tabelas, situações-problemas envolvendo dados sobre o negro e o índio,
e sua evolução histórica e também trabalho interdisciplinar com outras disciplinas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECIFICOS – ENSINO
FUNDAMENTAL
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Específicos
Conjuntos Numéricos
- Operações Fundamentais
- Expressões Numéricas
- Sistema de Numeração Decimal
- Números Naturais
Equações e Inequações
- Equação do 1º grau
- Sistema de Equação do
1º grau
- Equação do 2º grau
304
NUMEROS E
ÁLGEBRA
- Números Decimais
- Números Inteiros
- Números Racionais
- Números Irracionais
- Números Reais
- Múltiplos e Divisores
- Frações
- Notação Científica
- Potenciação
- Radiciação
- Equações Irracionais
- Equações Biquadradas
- Inequação do 1º grau
Medidas de Comprimento
- medidas padrão
- múltiplos e submúltiplos do metro
- comprimento da circunferência
- perímetro da circunferência
- perímetro de figuras planas
- perímetro de polígonos
Medidas de ângulos
- ângulo reto
- ângulo raso
- ângulo agudo
- ângulo obtuso
- ângulos no círculo
Medidas de massa
- medida padrão
- múltiplos e submúltiplos do grama
GRANDEZAS
E
MEDIDAS
Medidas de tempo
- milênio, século, ano, mês e dia
- horas e minutos
Medidas de área
- medidas convencionais
- medidas não-convencionais
- área de figuras planas
- área do círculo
Medidas de volume
- múltiplos e submúltiplos do litro
- metro cúbico
- volume do cubo, paralelepípedo e
cilindro
FUNÇÕES
Função Afim
- Noção de função Afim
Polinômios
- Monômios e Polinômios
- Produtos Notáveis
- Fatoração Algébrica
Proporcionalidade
- Razão e Proporção
- Escalas
- Regra de Três
Medidas de velocidade
- metro por segundo
- quilômetro por hora
Medidas de Aceleração
- metro por segundo ao
quadrado
Medidas de Temperatura
- Escala Celsius
- Escala Faranheit
- Escala Kelvin
Sistema Monetário
- sistema brasileiro e suas
relações com os demais
sistemas
Trigonometria
- Relações Métricas no
Triângulo Retângulo
- Trigonometria no
Triângulo Retângulo
Função Quadrática
- Noção de Função
quadrática
Geometria Espacial
305
GEOMETRIAS
Geometria Plana
- Ponto
- Retas
- O Espaço Bidimensional
- Figuras Planas
- Circunferência e Círculo
- Congruência e Semelhança de
Figuras
Estatística
- Pesquisa Estatística
- Gráfico de Barras
- Gráfico de Linhas
TRATAMENTO - Gráficos de Setores
DA
- Pictogramas
INFORMAÇAO - Média Aritmética
- Moda
- População e Amostra
- O Espaço Tridimensional
- Sólidos Geométricos
Geometria Analítica
- Sistema Cartesiano
Geometrias nãoeuclidianas
- Noções de Topologia
- Introdução a Geometria
Fractal
- Introdução a Geometria
Projetiva
Matemática Financeira
- Porcentagem
- Juros Simples
- Juro Composto
Noções de análise
Combinatória
- Princípio fundamental da
contagem
Noções de Probabilidade
- Possibilidades e Chances
- Cálculo de Chance
- Conceito de
Probabilidade
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECIFICOS – ENSINO
MÉDIO
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos Específicos
Números Reais
- Números Naturais
- Números Inteiros
- Números Racionais
- Números Irracionais
- Números Reais
NUMEROS E
ÁLGEBRA
Noções de Números Complexos
- forma algébrica
- Operações na forma algébrica
- Complexos conjugados
- Plano de Argand-Gauss
- Módulo de um número complexo
- Forma trigonométrica
Matrizes e Determinantes
- Conceito de matrizes
- Representação de
matrizes
- Classificação de matrizes
- Igualdade de matrizes
- Operações com matrizes
- Matriz quadrada
- Matriz identidade
- Matriz Inversa
- Determinante de
- Matrizes de 1ª, 2ª e 3ª
ordens
- Determinante de matriz
306
- Operações na trigonométrica
Sistemas Lineares
- Equação linear
- Sistema de equações lineares
- Classificação de sistemas lineares
- Sistemas equivalentes
- Escalonamento
- Regra de Cramer
- Discussão de sistema linear
Equações e Inequações
- Equações e inequações
exponenciais
- Conceito de logaritmos
- Propriedades operatórias dos
logaritmos
- Mudança de base dos logaritmos
- Equações e inequações
logarítmicas
- conceito de módulo
- Módulo de um número
- Equações e inequações modulares
GRANDEZAS E Medida de Grandezas Vetoriais
MEDIDAS
- Força
- Velocidade
de ordem n
- Teorema de Laplace
- Propriedades dos
determinantes
Polinomios
- Conceito de polinômios
- Igualdade de polinômios
- Operações com
polinômios
- Divisão de polinômios por
monômio
- Teorema do resto
- Teorema D'Alambert
- Equações polinomiais
- Teorema fundamental da
Álgebra
- Teorema da
decomposição
- Relações de Girard
Trigonometria
- Trigonometria no
Triângulo Retângulo
- Relações trigonométricas
Micro e Macro Medidas
em um triângulo qualquer
- O segundo e seus fracionamentos - Trigonometria na
em décimos, centésimos e milésimos circunferência Retângulo
de segundo
- Medidas de energia
- Medidas de Comprimento em
ângstorn e mícron
- Medidas de informática
307
FUNÇÕES
Função Afim
- Conceito de função Afim
- Domínio e imagem
- Coeficiente da função afim
- Zero e equação de 1º grau
- Crescimento e decrescimento
- Estudo do sinal e inequações
- Gráfico de uma função afim
Função Quadrática
- Conceito de Função quadrática
- Zeros e equação do 2º grau
- Coordenadas do vértice da
parábola
- Imagem
- Construção da parábola
- Estudo do sinal e inequações
- Gráfico de uma função quadrática
Função Polinomial (grau n maior
que 2)
- Conceito de função
- Grau de uma função polinomial
- Representação gráfica
Função Exponencial
- Conceito de função exponencial
- Gráfico da função exponencial
Função Logarítmica
_ Conceito da função logarítmica
- Gráfico de uma função logarítmica
GEOMETRIAS
Geometria Plana
- Ponto, Reta e Plano
- Paralelismo e Perpendicularismo
- O Espaço Bidimensional
- Ângulos
- Figuras Planas
- Polígonos
- Círculo e Circunferência
- Área de figuras planas
- Congruência e Semelhança de
Figuras
Geometria Espacial
- O Espaço Tridimensional
- Sólidos Geométricos
Função Trigonométrica
- Razões trigonométricas
- função seno
- Função cosseno
- Função tangente
- Equações trigonométricas
- Identidade trigonométrica
- Inequação trigonométrica
- Transformações
trigonométricas
- Função periódica
- Função trigonométrica
inversa
Função Modular
- Conceito da função
modular
- Gráfico de uma função
modular
Progressão Aritmética
(PA)
- Sequência numérica
- Conceito de PA
- Termo geral de uma PA
- soma dos n termos de
uma PA
Progressão Geométrica
- Conceito de PG
- Termo geral de uma PG
- Soma dos n termos de
uma PG
Geometria Analítica
- Distância entre dois
pontos
- Equação da reta
- Ângulo entre duas retas
- Distância de um ponto a
uma reta
- Área do triângulo
- Equação da
circunferência
- Distância de um ponto a
um plano
- Ângulo entre planos
- Ângulo entre reta e plano
- Secções Cônicas
308
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇAO
- Poliedros
- Prismas
- Pirâmides
- Cilindros
- Cones
- Esferas
- Áreas
- volume
(conceito, parábola, elipse,
hipérbole)
Análise Combinatória e Binômio
de Newton
- Princípio fundamental da contagem
- Fatorial de um número natural
- Arranjo
- Permutação
- Combinação
- Número binomial
- Triângulo de Pascal
- Fórmula do binômio de Newton
- Termo geral do binômio
Probabilidade
- Experimento aleatório
- Espaço amostral
- Evento de uma espaço
amostral
- Probabilidade de um
evento em espaço amostral
equiprovável
- Probabilidade com união
ou intersecção de dois
eventos
- Probabilidade condicional
- Eventos independentes
- Probabilidade de dois
eventos simultâneos
Estatística
- Coleta de dados
- População e amostra
- Organização de dados em tabelas
- Gráficos estatísticos
- Distribuição de frequência
- Medidas de posição (média, moda
e mediana)
- Medidas de dispersão (amplitude e
variância)
- Medidas de assimetria (assimetria e
curtose)
Geometrias nãoeuclidianas
- Geometria Fractal
- Noções de Geometria
Elíptica
- Noções de Geometria
Hiperbólica
Matemática Financeira
- Porcentagem
- Juro Simples
- Juro Composto
- Descontos Simples
OBS: A Lei nº 10.639/03, que trata da História e Cultura Afro Brasileira e Africana e a
Lei nº 11.645/08 referente à História e Cultura Afro Brasileira e Indígena serão
abordadas dentro dos conteúdo estruturante, tratamento da informação.
Metodologia:
Os procedimentos metodológicos devem propiciar as articulações entre
conteúdos estruturantes, conteúdos específicos e as tendências metodológicas da
educação matemática, afim de fundamentar cada vez mais a prática docente, pois
as relações de interdependências enriquecem o processo, para que não se esgote
309
todas as possibilidades de realizar com eficácia o processo de ensinar e aprender
matemática.
−
Investigações matemáticas;
−
Articulando as diferentes tendências;
−
Resolução de problemas;
−
Etnomatemática;
−
Modelagem matemática;
−
Mídias tecnológicas;
−
História da matemática.
Os procedimentos metodológicos devem estimular o aluno para que pense,
raciocine, crie, relacione ideias e tenha autonomia de pensamento. Em lugar de
simplesmente imitar, repetir e seguir o que o professor fez e ensinou, o aluno pode e
deve fazer Matemática, descobrindo ou redescobrindo por si só uma ideia, uma
propriedade, uma maneira diferente de resolver uma questão. Utilizando jogos,
quebra-cabeças, problemas curiosos, ajudam o aluno a pensar logicamente, a
relacionar ideias e a realizar descobertas.
Trabalhar a Matemática por meio de situações-problema próprias da vivência
do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor
solução. A situação-problema permite explorar várias estratégias: dramatizar,
elaborar um diagrama, elaborar uma tabela organizada ou utilizar o raciocínio
combinatório.
Abordar o conteúdo significativamente, levando o aluno a sentir que é
importante para ele saber aquilo para sua vida em sociedade ou que o conteúdo
trabalhado lhe será útil para entender o mundo em que vive.
Valorizar a experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola,
detectando os seus conhecimentos prévios para, com base neles, construir novos
conhecimentos, contribuindo para uma aprendizagem significativa.
O uso de calculadoras e computadores, em uma sociedade voltada à
comunicação torna-se natural a serem utilizados como ferramentas para explorar
ideias numéricas, regularidades em sequncias, tendências, comprovação de
cálculos com “números grandes”, etc.
A História da matemática deve ser utilizada como excelente recurso didático.
310
Deve-se comparar a Matemática de diferentes períodos da História ou de diferentes
culturas (Etnomatemática)
Os conteúdos serão trabalhados de acordo com a Lei nº 10.639/03, que trata
da História e Cultura Afro Brasileira e Africana e a Lei nº 11.645/08 referente à
História e Cultura Afro Brasileira e Indígena. Dentro da disciplina de matemática,
este tema será bordado juntamente com o conteúdo estruturante Tratamento de
Informação, ou seja, através de gráficos, tabelas, situações-problema envolvendo
dados sobre o negro e sua evolução histórica e também trabalho interdisciplinar,
integrado às atividades de Matemática.
Avaliação:
O educador deve propor por questões que estimulem os alunos a refletirem
cada vez mais sobre os seus próprios pensamentos, suas próprias argumentações.
Deve fornecer informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno, bem
como sua autonomia.
Com a avaliação, o educador deve fazer uma verificação de como se
comunicar com os alunos priorizando e valorizando a aprendizagem dos educandos.
Nesse sentido, a avaliação pode ser feita como instrumento, a partir do qual
podemos melhorar o ensino, efetuando novas formas de avaliar quando necessário.
Instrumentos de avaliação:

Avaliação escrita:Valores menores que 10,0,somatórias,objetivas,subjetivas

Avaliação
em
grupo:Demonstração
de
trabalhos
produzidos
pelos
alunos,analise da produção grupal,por atuação individual nas atividades.

Participação:Produção diária dos alunos nas atividades;oral ou escrita.

Trabalho individual e em grupo:Escrito,dobraduras,recortes,colagens e
desenhos.

Auto-avaliação: contextualizada, questões relacionadas a aplicação de
práticas, problemas com significados, acompanhados por desenhos, gráficos,
esquemas, etc.
Referências
Barreto, Benigno e Silva, Cláudio Xavier – Matemática. Aula por aula.
311
Diretrizes curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental e Médio.
Giovanni, José Ruy – Matemática completa, volume único, SP FTD 2002.
Longen, Adilson – Matemática. Positivo, 2004.
Muraro, Antonio – Palavra em ação.
Silva, Jorge Daniel e Fernandes, Valter dos Santos – Matemática. Coleção
Horizontes.
312
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Química
Ensino Médio
Apresentação Geral da Disciplina:
Necessidades humanas, tais como: comunicação, domínio do fogo e
processo de cozimento; desencadearam o desenvolvimento de saberes e práticas
ligadas à transformação da matéria e formação de civilizações. Saberes estes não
considerados enquanto ciência moderna denominada Química, mas um conjunto de
ações e procedimentos que colaboraram como eventos primários.
A descoberta do fogo foi um marco a considerar. Daí a extração, produção e
o tratamento de metais merecendo destaque em fatos políticos, religiosos e sociais.
Com o advindo dos alquimistas, a atual ciência ganhou um caráter ocultista,
embora buscassem coisas bem definidas.
A Química, enquanto ciência, teve seu berço na Europa, sendo Lavoisier
quem definiu o que fica conhecido como Química, com rigor metodológico,
ramificações procedimentais: alquimia, boticários, iatroquímica e estudo dos gases.
Surgiram novos estudiosos; a indústria desenvolveu-se; o experimentalismo
marcou a ciência moderna.
Dentre os avanços científicos nas décadas finais do século XX, destacamos:
descoberta de novos materiais, engenharia genética, exploração da biodiversidade,
obtenção de diferentes combustíveis, entre outros, destacando a Química como
colaboradora no estabelecimento de uma cultura arraigada no capitalismo, estando
presente na sociedade e portanto, na escola.
Segundo CHASSOT: “A ciência já não é mais considerada objetiva nem
neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem
313
construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios”.
Então dizermos que o conhecimento ocorre em função das necessidades humanas,
uma vez que a ciência é falível e inseparável de processos sociais, políticos e
econômicos.
O ensino de Química nas décadas de 60 e 70 era tradicional não promovendo
o “conceito”, mas a “definição”.
Nas diretrizes propõe-se a compreensão e apropriação do conhecimento
químico por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química. A
experimentação favorece a apropriação do conceito, pois os problematiza.
A matematização dos conteúdos pode ser excessiva, bem como a
memorização de fórmulas, nomes e tabelas secundarizando e descontextualizando
conteúdos, o que cria por parte de alguns, aversão à disciplina.
A Química deve colaborar, atuando de forma consciente para modificar o
espaço em que vivemos.
O ensino da Química será norteado pela construção / reconstrução de
significados dos conceitos científicos, vinculado aos contextos históricos, políticos,
econômicos, sociais e culturais.
No currículo escolar busca-se a importância do estudo da história da
disciplina objetivando uma seleção de conteúdos estruturantes que identifiquem a
disciplina como campo do conhecimento que se constitui historicamente nas
relações das diferentes sociedades.Sendo assim a química tem como metas : a
Formação de um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja
capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual e a;
Preparação do educando para a democracia, elevando sua capacidade de
compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que
regem o funcionamento da sociedade em determinado período histórico,
para então atuar no mundo do trabalho, com a consciência do seu papel de cidadão
participativo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
314
Os conteúdos estruturantes se inter relacionam e o planejamento anual das
escolas deve levar em consideração as Diretrizes Curriculares da disciplina e o
Projeto Político Pedagógico, tendo a preocupação de articulá-los com a
especificidade regional. Tais conteúdos são :
→
Matéria e sua natureza
→
Biogeoquímica
→
Química sintética
Matéria e sua natureza
Trata da essência da matéria e abre caminho para um melhor entendimento
dos Conteúdos Estruturantes. Deve-se abordar a história da Química para a
compreensão dos modelos atômicos; isótopos utilizados para fins medicinais;
reações de óxido-redução como a formação de ferrugem (visualização de
comportamento macroscópico da matéria); diagrama de Linnus Pauling para o
entendimento da tabela periódica; tabela considerada como um grande mapa que
permite descobertas sobre a matéria e sua natureza; conteúdos ácido-base com o
trabalho abrangendo outras teorias e propriedades coligativas devem ser
trabalhadas possibilitando ao aluno a construção de conceitos científicos.
Biogeoquímica
Caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera, litosfera e
atmosfera e historicamente constituem-se a partir de uma sobreposição de biologia,
Geologia e Química.
É muito importante a abordagem dos temas ligados à agricultura para que o
aluno possa intervir positivamente, seja na agricultura familiar ou no seu local de
trabalho.
Química Sintética
315
A Química sintética tem papel importante, pois com a síntese de novos
materiais e o aperfeiçoamento dos já sintetizados alarga horizontes em todas as
atividades humanas: desenvolvimento de fertilizantes, fibra óptica, conservantes,
produtos farmacêuticos, etc. Além disso, o sucesso econômico de um país não se
restringe apenas à fabricação de produtos novos, mas sim à capacidade de
aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los.
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
A) Matéria
. constituição da matéria;
. Estados de agregação;
. Natureza elétrica da matéria;
. Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...)
B) SOLUBILIDADE
-
Substancia: simples e composta;
-
Misturas;
-
Métodos de separação;
-
Solubilidade;
-
Concentração;
-
Forças intermoleculares;
-
Temperatura e pressão;
-
Densidade;
316
-
Dispersão e suspensão.
C) VELOCIDADE DAS REAÇOES
•
Reações químicas;
•
Lei das reações químicas;
•
Representação das reações químicas;
•
Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos
reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão);
•
Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes);
•
Lei da velocidade das reações químicas;
•
Inibidores das reações químicas.
D) EQUILÍBRIO QUÍMICA
. Reações químicas;
. Reações químicas reversíveis;
. Concentração;
.Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de
.Deslocamento
equilíbrio)
de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalizadores;
..Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks.
E) LIGAÇÃO QUÍMICA
-
Tabela periódica;
317
. Propriedade dos Materiais;
. Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
. Solubilidade e as ligações químicas;
. Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
. Ligações de Hidrogênio;
. Ligação metálica;
. Ligações sigma e pi;
. Ligações polares e apolares;
. Alotropia.
F) TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
→
Reações químicas;
→
Princípios da termodinâmica;
→
Calorias;
→
Reações exotérmicas e endotérmicas;
→
Variação de entalpia;
→
Equações termoquímicas;
→
Lei de Hess;
→
Entropia e energia livre;
→
Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
→
Calorimetria.
318
G) RADIOATIVIDADE
. Modelos Atômicos (Rutherford);
. Elementos químicos (radioativos);
. Tabela Periódica;
. Reações Químicas;
. Velocidade das reações;
. Emissões radioativas;
. Leis da radioatividade;
. Cinética das reações químicas;
. Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear)
H) ÓXIDO-REDUÇÃO
•
Estudos dos metais (tabela periódica, propriedades...);
•
Ligações metálicas (elétrons semi-livres);
•
Reações Químicas;
•
Número de oxidação;
•
Balanceamento de reações de óxido-redução;
•
Reações de óxido-redução: Bafômetro de dicromato, fotografia em preto e
branco (redução da prata e oxidação do ânion presente);
319
I) GASES
•
Estados físicos da matéria;
•
Tabela periódica;
•
Propriedades dos gases (densidade / difusão e efusão, pressão x
temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);
•
Modelo de partículas para os materiais gasosos;
•
Misturas gasosas;
•
Diferença entre gás e vapor;
•
Leis dos gases.
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e História e Cultura Afro-Brasileira
e Indígena
Dar-se-á enfoque ao trabalho para a educação das relações étnico-raciais e
história bem como cultura afro-brasileira, africana e indígena na escola ao promover
atividades questionadoras sobre: composição química do corpo humano; análise e
reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos e indígenas; discussões no
aspecto nutricional; etc.
Educação do Campo
A Educação do campo, na disciplina de Química, tem por meta pôr em prática
uma política de Educação que respeite a diversidade cultural e as diferentes
experiências de educação em desenvolvimento em todas as regiões do país como
forma de ampliar a oferta de educação de jovens e adultos e da educação básica
320
nas escolas do campo.
A região onde a escola localiza-se é essencialmente agrícola, daí a
necessidade do trabalho na disciplina em ampliar o conhecimento passando do
senso comum ao científico, fazendo assim a intervenção para que o aluno possa
melhorar o meio em que se insere.
Metodologia:
Propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico
aconteça por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que é o
estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado,
organizado e dirigido pelo professor numa relação dialógica, onde a aprendizagem
dos conceitos químicos se realize no sentido da organização do conhecimento
científico.
Esta visa dar sentido aos conceitos químicos e para que ela se concretize é
vital a importância da experimentação para a realização da atividade pedagógica.
Para isso não são necessários materiais laboratoriais de precisão, pois as análises
realizadas nas escolas não visam o resultado quantitativo dos experimentos.
A utilização de : DVD, TV Pendrive, cartazes, revistas, livros, tabelas, retro
projetor, laboratório, filmes, quadro de giz, pesquisas, entre outros, contribuirá para
melhor efetivação da aprendizagem.
A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu
papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação,
problematização, discussão, enfim, da significação dos conceitos químicos.
Avaliação:
Na disciplina de Química a avaliação deve ter caráter formativo e processual,
321
como uma forma de questionamento, levando em conta o conhecimento prévio do
aluno, além de orientar e facilitar a aprendizagem. Esse processo ocorre por meio de
interações no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo
pontual, portanto sujeito a alterações.
O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias
formas de expressão dos alunos: leitura e interpretação de textos; produção de
textos; leitura e interpretação da tabela periódica; pesquisas bibliográficas;relatórios
de aulas em laboratório; apresentação de seminários, etc.
A avaliação não deve dicotomizar teoria e prática e considerar as estratégias
empregadas pelo aluno na articulação e reflexão dos experimentos com os
conceitos químicos. É necessário que os critérios e instrumentos de avaliação
fiquem bem claros para os alunos, com direito que têm de acompanhar todo o
processo.
Bibliografia:
Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio
Química e Sociedade – PEQUIS – Projeto de Ensino de Química e Sociedade. 1 ed.
Editora Nova Geração
FELTRE, Ricardo. Química. Vol. 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna. 6ª ed. 2004.
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: educando para as relações étnicoraciais / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino Fundamental – Curitiba: SEED – PR, 2006. - 110 p.
(cadernos temáticos)
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Sociologia
322
Ensino Médio
Apresentação da Disciplina:
A Lei Estadual n° 15.228, de 25/07/2006, que institui a disciplina de
Sociologia na Matriz Curricular do Ensino Médio no Estado do Paraná, uma vez dita
no art. 36 “dominar os conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao
exercício da cidadania”.
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado,
tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria
condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor,
consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que
esclarecem muitos dos problemas sociais.
Seu objeto de estudo é o conhecimento e a explicação da sociedade através
da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em
grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes
grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para
indivíduos e coletividades.
O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se e
sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma
delas com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada
para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para
a degradação humana.
É tarefa inadiável da escola e a Sociologia a formação de novos valores, de
uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de
construção de novas relações sociais.
Conteúdos Estruturantes e Básicos:
Os conteúdos estruturantes de Sociologia são os conhecimentos de grande
amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de
estudo da Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos
323
processos de construção do social.
Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos deles desdobrados,
não devem ser pensados e trabalhados de maneira autônoma, como se bastassem
a si próprios e nem de forma sequencial como se exigissem obediência incondicional
A Sociologia surgiu como a ciência centrada na busca de soluções para os
problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista, como a miséria, o
desemprego e as consequentes greves e rebeliões.
- Processo de Socialização é de importância central na construção do
pensamento sociológico, especialmente no contexto escolar, porque não só
possibilita ao professor refletir e orientar criticamente sua ação pedagógica, como
também possibilita ao aluno de Ensino Médio ter acesso a conhecimentos
elaborados de forma rigorosa, complexa e crítica acerca da realidade social na qual
está inserido. Possibilitando ao professor e ao aluno, cada um no seu nível de
compreensão, uma alteração qualitativa da sua prática social.
- As instituições sociais devem ser estudadas em sua constante dinâmica, a
qual manifesta-se de forma sempre conflituosa e que muitas vezes aponta para o
seu fim.
A Instituição Escolar – reflexão sobre a importância e o papel da escola e de
seus atores (professores, alunos, funcionários, direção) nas sociedades atuais.
A Instituição religiosa – origens e importância do pensamento religioso,
reflexão sobre idéias pré-concebidas e sectarismo.
A Instituição familiar – origens históricas, diferentes configurações nos
diversos lugares sociais e, principalmente a dinâmica das famílias das sociedades
contemporâneas.
- Cultura e Indústria Cultural – É importante problematizar para o aluno de
Ensino Médio o conceito de cultura e suas derivações, para que ele perceba que
não existem culturas superiores ou inferiores, mas que temos grupos que são
diferentes e que tem uma apropriação distinta de mesmos aspectos de constituição
de vida como a família, o trabalho, o lazer, a religião e etc.
- Trabalho, Produção e Classes Sociais – O trabalho é a condição de
sobrevivência humana.
É impossível uma pessoa individualmente retirar da natureza tudo o que
necessita para sobreviver, o trabalho mais do que uma utilidade (garantir a
324
existência humana) é também e principalmente uma relação social que pode ser
organizado de variadas formas. Tanto pode ser resultado de cooperação, como de
confronto e concorrência, pela sobrevivência, entre os homens.
- Poder, Política e Ideologia – A ideologia é uma visão de mundo que se
mostra verdadeira, mas nem sempre o é, pois varia de acordo com os grupos que
estão no poder, com o tipo de sociedade e com os interesses que serão objetivados
por esses. O poder e a ideologia que o permeia são exercidos sob a forma de
organizações formais como o Estado, mas estão presentes também na sociedade
civil e todas as suas relações são políticas.
É importante mostrarmos aos alunos do Ensino Médio que o poder e a
ideologia que permeiam as relações políticas, podem e devem ser sempre
problematizadas.
O Estado Moderno – Nas sociedades nacionais, socialistas ou capitalistas, o
Estado desempenha seu papel de acordo com a ideologia predominante, se a
sociedade for socialista, o Estado deve suprir todas as necessidades da população,
não existe iniciativa privada; de outra forma, se a sociedade é capitalista, o Estado é
a representação da vontade da população, cobra determinados valores (impostos e
taxas) e tem assim a obrigação de nos devolver bens públicos, como saúde,
educação, segurança e proteção.
- Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais – Na análise da questão dos
direitos, deve-se considerar se esses foram sendo inscritos nas leis, lentamente, ou
foram sendo conquistados pela pressão dos que não tinham direitos, sejam civis,
políticos ou sociais. São os direitos que definem a cidadania, ou seja, a possibilidade
de sermos indivíduos atuantes com direitos e deveres. Mas os direitos só se tornam
direitos plenos, portanto elementos da cidadania, se forem exercidos no cotidiano
das ações das pessoas. Direito na lei, que não é exercido, é apenas um direito
formal.
A organização e a luta dos grupos sociais estão presentes no âmbito de
várias sociedades de vários tempos históricos, no entanto, o conceito de
movimentos sociais como entendemos e próprio das sociedades capitalistas, sejam
eles urbanos ou rurais. Os movimentos sociais são práticas civis de confronto, que
desempenham o papel de criadoras de novas políticas, que acabam por impactar o
desenvolvimento desta mesma sociedade, e criar possibilidades de novos projetos
325
sociais.
O estudo deste conteúdo estruturante possibilitará aos alunos a compreensão
da dinâmica que os cerca, como também a capacidade de inserir-se e participar de
movimentos já organizados ou em processo de organização.
Conteúdos Estruturantes / Básicos da disciplina
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O surgimento da Sociologia
Teorias Sociológicas
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Formação e consolidação da
Sociedade
Capitalista
e
o
desenvolvimento
do
pensamento
e social;
Teorias
sociológicas
clássicas:
Comte, Durkheim, Engels e Marx,
Weber;
- O desenvolvimento da Sociologia no
Brasil.
- Processo de Socialização;
- Instituições Sociais: familiares,
O processo de socialização e as Escolares, Religiosas;
instituições sociais
- Instituições de Reinserção (prisões,
manicômios, educandários, asilos,
etc).
Cultura e Indústria Cultural
Trabalho,
Sociais
Produção
e
- Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua contribuição
na análise das diferentes sociedades;
- Diversidade cultural;
- Identidade;
- Indústria cultural;
- Meios de comunicação de massa;
- Sociedade de consumo;
- Indústria cultural no Brasil e no
Paraná;
- Questões de gênero;
- Cultura afro-brasileira e africana;
- Culturas indígenas.
- O conceito de trabalho e o trabalho
nas diferentes sociedades;
- Desigualdades sociais: estamentos,
castas, classes sociais;
Classes - Organização do trabalho nas
sociedades
capitalistas
e
suas
contradições;
- Globalização e Neoliberalismo;
326
- Relações de trabalho;
- Trabalho no Brasil e no Paraná.
Poder, Política e Ideologia
- Formação e desenvolvimento do
Estado Moderno;
Democracia,
autoritarismo,
totalitarismo;
- Estado no Brasil;
- Conceitos de Poder;
- Conceitos de Ideologia;
- Conceitos de denominação e
legitimidade;
- As expressões da violência nas
sociedades contemporâneas.
- Direitos: civis, políticos e sociais;
- Direitos Humanos;
- Conceito de cidadania;
Direito, Cidadania e Movimentos - Movimentos Sociais;
Sociais
- Movimentos Sociais no Brasil e no
Paraná;
- A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas;
- A questão das ONG's.
Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na
Escola (Leis 10.639/03 e 11.645/08)
Considerando a participação dos Afrodescendentes e de sua cultura, faz-se
necessário o estudo e valorização de sua contribuição, na formação da sociedade
brasileira.
Obs.: História do Paraná, conforme a Lei nº 13.381/2001, estará inclusa na
disciplina de Sociologia nos conteúdos básicos.
Sugestões de Atividades

Discussões e atividades que tenha como foco a criança e o jovem negro, a
sua família em diferentes contextos sociais e profissionais para a valorização
da diversidade étnica brasileira.

Pesquisas e debates sobre o espaço dos afrodescendentes e de sua cultura
327
nos meios de comunicação de massa (em especial e TV).

Após debates sobre textos propostos aos alunos, solicitar que produzam
textos sobre os temas:
-
O racismo no Brasil;
-
O negro e o índio visto como escravo e outros;
-
Pesquisa relacionada ao negro e mercado do trabalho no país;
-
Textos complementares que enriquecerão os conhecimentos dos alunos.
Metodologia:
O aluno do Ensino Médio deve ser considerado em sua especificidade etária
e em sua diversidade cultural, além de importantes aspectos como a linguagem,
interesses pessoais e profissionais, necessidades materiais, deve se ter em vista as
peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno,
para que a metodologia utilizada possa responder as necessidades desse grupo
social.
Conforme sugere a Diretriz, a disciplina deve ser iniciada, a título de
introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia,
e das teorias sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente
retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os
conteúdos específicos.
É fundamental a utilização de vários instrumentos metodológicos, sejam eles:
exposição, a leitura e esclarecimento do significado e dos conceitos e da lógica dos
textos, a análise, a discussão, a pesquisa de campo, charges, entre outros.
Importa que o aluno esteja constantemente provocado a relacionar a teoria
com o vivido, a rever conhecimentos de um pensamento crítico e instigante. Todas
as metodologias utilizadas devem sempre desenvolver um olhar sociológico, através
dos conceitos e teorias dos clássicos da sociologia.
São próprios da metologia da disciplina de Sociologia:
−
Pesquisa;
−
Simpósios;
−
Filmes;
−
Seminários;
−
Leitura e análises de textos Sociológicos.
328
O livro didático público, ou outro material didático, não esgota ou supre todas
as necessidades de ensino de Sociologia.
Avaliação:
O processo de avaliação no âmbito do ensino da Sociologia, necessita de um
tratamento metódico e sistemático, elaborada de forma transparente e coletiva, seus
critérios devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos
pela disciplina.
A apreensão de alguns conceitos básicos, articulado com a prática social: a
clareza, capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a coerência na
exposição das ideia, oral ou escrita, são critérios possíveis de serem verificados no
decorrer do curso.
As formas de avaliação em Sociologia acompanham as práticas do ensino da
disciplina, seja reflexão crítica, nos debates, que acompanham os textos e filmes,
enfim várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva a clareza
dos objetivos a atingir, no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos
conteúdos pelos alunos.
Entendemos que não é só o aluno, mas também professores e a instituição
escolar, deve constantemente ser avaliados em suas dimensões práticas e
discursivas principalmente em seus princípios políticos com a qualidade e a
democracia.
Bibliografia:
Documentos da SEED – Livro didático público
OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia. 24 ed.São Paulo: Ática.
Orientações: Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio.
SANTOS, Mário Bispo dos. A Sociologia no Ensino Médio: Condições e
perspectivas epistemológicas.
PROPOSTA CURRICULAR
329
Disciplina: Concepções Norteadoras da Educação Especial
Apresentação da disciplina:
A Educação Especial é uma área relativamente nova. Deve-se entender o
movimento histórico que definiu a educação especial, como parte integrante do
sistema de ensino, em meio as mesmas contradições existentes no contexto geral
da educação. Assim observa-se que a expansão quantitativa da educação especial
e sua organização como sistema ocorreu a proliferação de escolas especiais, centro
de reabilitação, oficinas protegidas de trabalho, salas de recursos, clubes sociais
especiais, associações desportivas especiais entre outros segmentos que objetivam
oferecer atendimentos específicos ao grupo de pessoas com deficiência. Nesta
perspectiva, conclui-se que a disciplina Concepções Norteadoras da Educação
Especial, deve incorporar nas práticas da educação especial os avanços teóricometodológico produzidos no âmbito das transformações mais amplas e complexas,
considerando a educação especial como modalidade de educação escola,
obrigatória e gratuita, ofertada, também, em estabelecimento público de ensino;
assim, sendo, faz-se necessário, a conscientização, conhecimento e informação aos
futuros docentes, por meio da referida disciplina: - a reflexão crítica de questões
ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto a interação dos alunos
com necessidades educacionais especiais, entre outros conteúdos da área, que
propiciarão maior informação e aprendizagem, oportunizando ao futuro docente a
aplicação de sua prática pedagógica, e apontando novos caminhos para essa
modalidade de ensino, reafirmando a perspectiva progressiva ligado à educação
escolar e ao ensino público. Dado a importância da disciplina objetiva-se a:
− Analisar as questões conceituais, referentes aos aspectos: filosóficos, históricos,
ético-políticos e legais da educação especial;
− Refletir sobre a visão histórica da educação especial até os dias atuais;
− Oportunizar aos educandos condições de aprofundar os conhecimentos em
todas as áreas da educação especial;
330
− Reconhecer os diferentes tipos de organização de serviços educacionais na área
de educação especial;
− Conscientização da Prevenção e causas de deficiência;
− Propiciar reflexões que favoreçam a formação integral do educando reflexivo,
ativo e responsável no que se refere às relações étnico-racial, considerando
também as pessoas com necessidades educacionais especiais, tendo em vista a
construção de um mundo mais justo.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina
1) Causas de Deficiências
− Genéticas e congênitas
− Infecciosas
− Mecânicas
− Físicas
− Tóxicas
− Desnutrição
2) Prevenção de Deficiências
− Prevenção primária (pré-natal)
− Prevenção secundária (perinatal)
− Prevenção Terciária (pós-natal)
− Prevenção pós-natas: “Índice de APGAR”
“Teste do Pezinho”
3) Formas de Atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino
− Escola Especial
331
− Classe Especial
− Sala de Recursos
− Professor Itinerante
− Classe Hospitalar
− Atendimento Domiciliar
− Centro Integrado de Educação Especial
− Sala de Atendimento Essencial
4) Áreas de Deficiências
a) Deficiência auditiva
− Conhecendo o aluno portador de deficiência auditiva
− Educação Bilíngue para surdos: desafios à inclusão
− A importância da língua de sinais para o desenvolvimento e aprendizagem de
crianças surdas
b) Deficiência Física
− Monoplegia; hemiplegia; paraplegia; tetraplegia e amputações
Classificação pelo tipo de comprometimento motor:
− Espasticidade
− Atetose
− Ataxia
− Tremor
− Rigidez
− Epilepsia
c) Deficiência visual
332
− Breve histórico: Louis Braille e o Sistema Braille
− Tipos de deficiência visual: total, parcial e reduzida
− Sinais e sintomas que poderão indicar alteração visual
− Procedimento e concepção de educação
− Estratégicas para a aprendizagem do aluno cego ou com baixa visão
d) Condutas típicas
−
Critérios de definição dos distúrbios de condutas
e) Altas habilidades e superdotados
Tipos de alunos com altas habilidades
− Capacidade intelectual geral
− Aptidão acadêmica específica
− Talento essencial para artes
− Capacidade de liderança
− Capacidade psicomotora
− Pensamento criativo ou produtivo
Tipos de atendimento
− Programas especiais
− Professores especializados
− Salas de recursos
5) Ações educativas de combate ao racismo e discriminação
Metodologia:
333
Considerando o educando como ser global, onde o afetivo, o cognitivo, o
social e o simbólico estão integrados, levando-os a sentir e agir inteirando com o
meio familiar, social e escolar, propiciando situações de ensino-aprendizagem que
envolvam a troca de experiências, os significados, os conhecimentos, as
informações, as ideias relacionadas aos conteúdos apresentados de maneira clara e
precisa, gerando atividades coletivas e cooperativas, permitindo ao educando
vivenciar múltiplas relações com a realidade social, familiar e escolar, não deixando
de conscientizar através da diversidade de segmentos apropriados aos conteúdos;
trabalhar a importância e os direitos das pessoas com necessidades educacionais
especiais e das relações étnico-raciais, a cultura afro-brasileira e a cultura indígena.
Utilizarei de várias estratégias como:
− Textos informativos (área da educação especial)
− Filmes (área da educação especial)
− Apresentação da máquina do Braille
− Apresentação do Sorobã
− Retro-projetor
− TV Pendrive
− Apostila (grupo de estudos da Educação Especial)
− Boletim (um salto para o futuro)
− Pesquisas (internet) e outros que se façam necessário para o ensinoaprendizagem
Avaliação:
A avaliação vai muito além da constatação do que o educando já domina e é
fornecedora de subsídios, para que se possa intervir no processo de ampliação do
grau de conhecimento.
334
Será avaliado os avanços conquistados pelo educando, bem como, as
dificuldades que ainda possa encontrar, retomando o conteúdo ainda não apropriado
e recuperando-os, sabendo que o erra do aluno é fruto de reflexão, assim, a
avaliação será diagnóstica, contínua, permanente e cumulativa, sendo avaliado
durante todo o processo de ensino, por meio da observação e participação nas:
−
Aulas expositivas
−
Estudo dirigido
−
Painel aberto
−
Atividades coletivas
−
Atividades individuais
−
Estudos de textos e outros que se fizerem necessário para a intervenção durante
a avaliação
Referências:
Subsídios para a organização de serviços da educação especial – MEC/DEE, 1994.
Coletivo de autores, entendendo a baixa visão: orientação aos professores. Brasília,
2000.
GARRIDO LANDIVAR, Jesus et al: Adptaciones Curriculares, Guia para los
Professores. Madrid: Editorial CEPES, 2002
IESDE
Apostila lógica
Boletim (um salto para o futuro)
PROPOSTA CURRICULAR
335
Disciplina: Prática de Formação
Apresentação da Disciplina:
A Prática de Formação do Curso de Formação Docentes da Educação Infantil
e Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio na modalidade Normal
Integrado, devem vivenciar possibilidades para que os alunos qualifiquem sua
Formação Docente.
As temáticas em cada série irá ganhando sentidos ao longo do tempo de
amadurecimento dos alunos, proporcionando aos mesmos o entendimento do que é
o trabalho docente.
A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de
800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/90 do CEE) que integra o curso
como um todo.
Os objetivos da Prática de Formação são:
Possibilitar o aprofundamento do que é o trabalho nas creches, educação
infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental;
Ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do trabalho do professor
regente e perceber as especificidades do ofício de professor diante das diferentes
demandas sociais e políticas;
Responder a questões relacionadas ao manejo de classe, a utilização de
recursos didáticos, aos conteúdos científicos a serem desenvolvidos com os alunos
em cada etapa, as metodologias adequadas a cada área do conhecimento e ao
acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno.
O conhecimento desta disciplina é muito importante porque faz o aluno
compreender e refletir sobre a realidade do trabalho docente, com o intuito de
propiciar autonomia intelectual e o desenvolvimento de habilidades relativas a
docência.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE / CONTEÚDO BÁSICOS DA DISCIPLINA
336
1ª Série:
Sentidos e significados do trabalho do professor / educador (observação do trabalho
pelos alunos nas creches, educação infantil e séries iniciais.

Textos de acordo com a temática

Produção textual: resenhas, projetos, relatórios, filmes...

Ação pedagogia: pesquisa do espaço físico, pesquisa de campo, entrevista,
palestras, seminários...

Atividades extra-classe
2ª Série:
A pluralidade cultural, as diversidades, desigualdades e a educação.
-
Textos de acordo com a temática
-
Produção textual
-
Filme – resenha
-
Visita e observação em entidades e escolas regulares de acordo com a
temática
-
Relatórios das observações
-
Atividades extra-classe: projetos, teatro, dança, brincadeira, passeio
3ª Série
Condicionantes da Infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação
infantil
→
Textos de acordo com a temática
→
Produção e interpretação textual
→
Pesquisas e discussões sobre a Prática Pedagógica
→
Elaboração de Planos de materiais didáticos
337
→
Intervenção na Educação Infantil
→
Projetos e oficinas de brinquedos, músicas e contações de histórias,
teatro
4ª Série
6
Textos de acordo com a temática
7
Leituras e discussões sobre a Prática Pedagógica
8
Observação e participação nos anos iniciais do Ensino Fundamental
9
Elaboração de Planos de aula e materiais didáticos
10 Intervenção nos anos iniciais do Ensino Fundamental
11 Projetos
Todas as séries trabalharão a importância das relações étnicas raciais, a
cultura afro-brasileira, a cultura indígena e Paraná Alfabetizado.
Metodologia:
A ação docente é onde os futuros professores poderão contextualizar os
conteúdos desenvolvidos nas aulas, isto é , deve garantir que eles vivifiquem os
conteúdos aprendidos no curso, através das práticas pedagógicas; a relação entre o
saber, a socialização do saber, a escolarização de qualidade e as possibilidades de
superação das desigualdades sociais deverá ser explorada do ponto de vista
científico e da prática educativa social.
A metodologia será também através de:
→
Compreensão e interpretação de textos;
→
Participação e apresentação dos projetos e oficinas;
→
Relatórios e desempenho da ação docente;
→
Simulação de aulas;
338
→
Planos de aulas;
→
Pasta de Estágio.
Avaliação:
A avaliação da disciplina terá caráter integrador, no sentido de estar presente
em todo o processo da prática. A avaliação é um ato pedagógico e investigativo,
pois é desta forma que possibilitará analisar os progressos ou os aspectos que
necessitam de orientações para continuar o processo de construção.
A avaliação é parte integrante da prática educativa, portanto é uma prática
social.
Referências:
Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes
Apostila Prática de Formação Mestre em Educação. Claudia Mara de Almeida.
PROPOSTA CURRICULAR
339
Disciplina: Fundamentos Filosóficos da Educação
Apresentação da disciplina:
Existe diversas maneiras pelas quais o homem pode entrar em contato com o
mundo que o cerca. Essas maneiras variam conforme as circunstâncias e
necessidades, bem como dependem do tipo de cultura em que ele se acha inserido.
Uma das principais características que distingue o ser humano das outras
espécies animais é a capacidade de pensar, de refletir, de criar coisas novas a partir
de experiências passadas. É necessário oportunizar aos educandos um estudo
reflexivo sobre a educação no passado, sua finalidade, seus conteúdos, sua
organização para que possa contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento de
um sistema educacional mais voltado para a realização humana.
Os conteúdos trabalhados em Fundamentos Filosóficos da Educação concilia
a reflexão filosófica sobre os problemas educacionais que enfrentamos na
atualidade com o estudo de ideias e fatos educacionais do passado.
Promover uma compreensão filosófica da realidade na qual estamos
inseridos especialmente no desenvolvimento específico de pensar de cada um;
Permitir o confronto de ideias dos principais pensadores da filosofia da
educação moderna e contemporânea;
Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente, e
mudando de posição face a argumentos mais consistentes?
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos
I – Introdução à Filosofia
− A essência da Filosofia
− Exigência da Filosofia
340
II – Filosofia e Filosofia da Educação
− A preocupação com o conhecimentos
− O conhecimento e os primeiros filósofos
− Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento
− Locke e o papel da experiência na produção do conhecimento
III – Introdução à Filosofia da Educação reflexão com base nas categorias de:
−
Totalidade
−
Historicidade
−
Dialética
Principais pensadores da Educação Moderna e Contemporânea:
Comenius (1592 – 1670) e Herbart (1776 – 1841):
a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem
IV – Oposição à pedagogia da essência
−
Rousseau (1712 – 1831)
Pedagogia centrada no desenvolvimento da criança
−
Pestalozzi (1749 – 1831)
−
Decroly (1871 – 1932)
V – O Pragmatismo
−
A concepção histórico-crítica da educação
341
−
Dewey (1859 – 1952)
−
Marx e Gramsci
VI – Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Africana na Escola
− Escola
− Racismo
− Cotas
− Mercado de trabalho, etc...
Metodologia:
É necessária uma metodologia de participação ativa, fazendo com que o
aluno desenvolva o pensamento crítica, exercitando sua consciência, apresentando
de forma de reflexão para promover sistematicamente, condições indispensáveis
para a transformação da cidadania plena.
Utilizaremos de várias estratégias como: debates, palestra, pesquisa, etc.
Avaliação:
A avaliação deverá tomar como referencial a elaboração escrita do aluno, a
respeito do que foi apropriado por ele de modo reflexivo, a partir de pesquisas,
leituras,
discussões
em
grupos,
debates,
tomando
posição
defendendo-a
argumentativamente e mudar de posição em face de argumentos mais consistentes
Filosofia de música, frase
Jornal
Debates
Pesquisas
342
Referências:
CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia.
LUCKESI. C. C. Filosofia da Educação.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação.
PILLETI Nelson; Claudino. Filosofia e História da Educação.
Nobel – Sistema de Ensino
PROPOSTA CURRICULAR
343
Disciplina: Fundamentos Históricos da Educação
Apresentação da disciplina:
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação na 1ª série no curso de
Formação de Docentes é trabalhada 2 h/a semanais.
É necessário a abordagem de que o homem é um ser histórico, pois tudo
aquilo que constrói e pensa, ele muda no tempo e a cada nova situação ocorrem
outros pensamentos e se adquirem novos valores.
Como afirma Vygotsky que as características tipicamente humanas não estão
presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são mero resultado das pressões
do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem com seu meio
sociocultural. Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para
atender as suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo.”
É a educação que vai se encarregar de manter viva na memória de um povo
os saberes até então acumulados e mantê-los vivos, para que as próximas
gerações, com base em tais conhecimentos, possam produzir outros.
−
Construir a identidade social, individual, enquanto agente da prática pedagógica.
−
Reconhecer o papel da profissional de educação como sujeito da produção
histórica.
−
Localizar os momentos históricos em seu processo de sucessão articulando-os
com as tendências pedagógicas.
−
Aprender o tempo histórico como construção cultural.
−
Estabelecer relações entre as transformações ocorridas no processo histórico e
as legislações educacionais.
−
Comparar problemáticas atuais e de outros tempos.
−
Conhecer a discriminação, exclusão social nos vários tempos históricos e
conscientizar-se sobre as consequências do preconceito.
344
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplinas
I – Concepções da História
− Conceitos de história e historiografia
II – A História da Educação
−
Recorte e metodologia
III – O homem ideal das civilizações orientais (o homem místico)
−
Índia
−
China
−
Babilônia
−
Egito
IV – Educação Clássica: Grécia e Roma
−
O homem integral
−
O homem humanista
−
Sócrates, Platão e Aristóteles
−
Cícero, Sênica e Quintiliano
V – Educação medieval (O homem de fé)
− A Escola Carolíngia
− A Patrística e a Escolástica
− Santo Tomás de Aquino e a Companhia de Jesus
345
− As universidades
VI – Renascimento e Educação Humanista
−
Valorização do homem
−
Humanismo, Naturalismo e Otimismo
−
Comparação da Idade Média com o Renascimento entre o Período Medieval e o
Renascimento
VII – O homem ideal do Período Moderno (O homem da razão e da ciência)
−
Capitalismo, mercantilismo, sistema bancário, sistema doméstico de produção,
companhias regulamentadas, sociedades por ações, moeda padrão
−
A educação jesuítica – O Concílio de Trento, a fundação da Companhia de Jesus
e o Tribunal da Santa Inquisição
−
Educação Absolutista
−
A educação no Brasil nos séculos XVII, XVIII e XIX – Pedagogia tradicional, da
Escola Nova, Tecnicismo
−
O homem ideal do iluminismo – Adam Smith, Rousseau, Voltaire, Montesquieu
−
O homem do povo: Emanuel Kant, augusto Comte, Hegel, Karl Marx
XVIII – A educação do séc. XX (Pluralidade de imagem)
−
Escola Nova
−
A educação nas escolas socialistas
−
Pragmatismo
−
A escola Progressista
−
Teorias crítco-reprodutivistas
−
Escola Socialista
346
−
O Brasil no séc. XX – Educação na Primeira e Segunda República, Estado Novo
e Nova República
IX – História e Cultura Afro-brasileira
− História e Cultura Afro-Brasileira – determinações
Metodologia:
A metodologia utilizada para o ensino aprendizagem da educação está
pautada na construção do conhecimento dos alunos em relação ao objeto de estudo.
Para que o educando construa esse conhecimento é preciso possibilitar
imprescindivelmente o diálogo / debate, onde o educando tenha oportunidade para
expressar seus pensamentos e opinar sobre os diferentes assuntos / temas.
Possibilitaremos ao educando uma metodologia dinâmica em sala de aula,
estimulando a participação, mobilizando interesses e proporcionando a busca do
conhecimento como construção como história de seu ser.
Utilizaremos de várias estratégias tais como: debate, palestra, grupo de
estudo, seminário, painel aberto e integrado, pesquisa, aula expositiva, etc...
Avaliação:
A avaliação será diagnóstica, podendo informar ao educando o saber dominado
pelo educando. Esta avaliação tem função de acompanhar o processo de ensino.
Para chegar a esta concepção de avaliação é preciso que o educador tenha
como objetivo o que quer e onde chegar.
Esta abordagem de avaliação, onde o educando é construtor de seu
conhecimento como sujeito do processo ensino/aprendizagem, é fundamental que a
avaliação tenha caráter acumulativo, somativo e qualificativo, e esse processo seja
contínuo, usando a favor da aprendizagem do educando e como instrumento
regulador do trabalho do educador. Para isso faremos a utilização de material de
347
apoio e da própria escola como:
− vídeos
− TV – filmes
− Aula expositiva dialogada
− Tarefas orientadas
− Estudo dirigido
− Mini-aulas
− Apresentações: danças, teatro, etc
Referências:
Revistas como: Nova Escola / Pátio
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. Libânio, José Carlos
Tendências Pedagógicas na Prática Escolar
Caderno de informações – cultura afro
Apostila IESDE Brasil S.A.
Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes
Diretrizes Curriculares Estaduais
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil
348
Apresentação da disciplina:
A disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil é
ministrada na 2ª série do curso de Formação de Docentes. É necessária porque
responde ao direito da criança a Educação, como está firmado na LDB – 9394/96
que consta a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica, passando
portanto a integrar os sistemas de ensino, constituindo um espaço educativo de
qualidade às crianças de 0 a 6 anos.
A referida disciplina proporciona momentos norteadores de diferentes
situações educativas, para promover o aprendizado dos educando. Esses momentos
envolvem: Princípios éticos da autonomia, responsabilidade, solidariedade e
respeito; Princípios Políticos de direitos e deveres de cidadania e do respeito à
Ordem Democrática; Princípios estéticos.
Diante disso nossos alunos tomarão conhecimentos da legislação e da
história da disciplina e como preparar a socialização das crianças, para que
aprendam a interagir com os adultos, com as próprias crianças e com diferenças.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da Disciplina
2ª série
•
O contexto atual da Educação Infantil
•
Concepções de Infância
•
Contribuição da História, Psicologia, Filosofia e Sociologia
− Percursores da Educação Infantil
•
Infância e sociedade, Infância e cultura (A instituição e o projeto educativo)
− Condições externas e internas
349
•
Ambiente institucional e formação do coletivo
−
Espaço para a formação continuada
−
Espaço físico e recursos materiais
•
Critérios para a formação de grupos de crianças
−
Organização do tempo
−
Ambiente de cuidados
−
Parceria com as famílias
−
Respeito aos vários tipos de estruturas familiares: culturas, valores, crenças, etc
•
Inclusão do conhecimento familiar no trabalho educativo
•
História do atendimento à criança brasileira
•
A política de educação pré-escolar no Brasil
•
Perspectiva histórica do profissional da Educação Infantil no Brasil
XXXI. Perfil profissional
XXXII. A formação do educador infantil
•
História e cultura afro-brasileira
Metodologia:
A metodologia visa promover a formação de professores para a Educação
Infantil, desenvolvendo o pensar crítico sobre a disciplina, tendo consciência de que
as crianças produzem cultura e são nela produzida. Que os futuros professores
produzam conhecimentos e pensem a sua prática não esquecendo que deve levar
em conta as diversas linguagens e produções artísticas-culturais.
Avaliação:
350
A avaliação será feita buscando superar obstáculos e desenvolver o auto
conhecimento sendo o aluno sujeito do processo ensino/aprendizagem. A avaliação
terá caráter contínuo e qualificado, usando sempre a favor da aprendizagem do
educando:
Aula expositiva dialogada
Debate em equipe
Painel aberto
Estudo de textos
Exibição de vídeos
Palestras
Pesquisas
Apresentações em forma de dança, teatro...
Referências:
Referencial Curricular Nacional
Cadernos temáticos
Orientações para implementar a avaliação pedagógica na Educação Infantil
Proposta Pedagógica Curricular
PROPOSTA CURRICULAR
351
Disciplina: Fundamentos Psicológicos da Educação
Apresentação da disciplina:
Para que o processo da aprendizagem seja satisfatório, faz-se necessário
levarmos em consideração as experiências de vida dos alunos, suas características
psicológicas, e ainda, socioculturais que o transformam nem ser individual único, um
ser qualitativamente diferente dos outros, tanto pela sua capacidade de assimilação,
quanto pela apropriação das suas experiências acumuladas no discurso da história
social e ainda, na história de cada um.
Quanto mais conhecimentos os alunos do Curso formação de Docentes
tiverem sobre a educação, desenvolvimento ou aprendizagem maiores serão as
chances de melhoria das práticas pedagógicas e atuação em sala de aula, tendo
consciência da importância de nossas ações e acreditando que a educação e o
ensino não devem esperar apenas pela maturação das funções psíquicas, mas
estimular e promover o desenvolvimento numa visão consciente do mundo.
−
Identificar a Psicologia como ciência do comportamento e seu processo histórico;
−
Relacionar a Psicologia entre outras ciências;
−
Conhecer os métodos utilizados em Psicologia;
−
Identificar corretamente os condicionamentos, clássico e operante.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina
1ª série
01 – Introdução ao estudo da Psicologia
−
Relação da Psicologia com outras ciências
−
Psicologia e seus métodos
−
Psicologia – divisão
352
•
geral
•
especial ou experimental
•
aplicada
02 – Escolas Psicológicas
−
Gestalt (Roller e Kafker)
−
Psicanálise (Freud)
−
Behaviorismo (Watson)
−
Reflexológicas (Pavlov)
03 – Desenvolvimento Humano e Aprendizagem
−
Etapa da aprendizagem
−
Insight e aprendizagem
−
A Psicologia do Desenvolvimento
−
Crescimento e desenvolvimento
−
A concepção ambientalista
−
A concepção Interacionista
−
Jean Piaget
−
J. S. Vigotsky
−
Wallon (teoria)
04 – Desenvolvimento e linguagem
−
Desenvolvimento, fatores internos e externos
−
Princípios do desenvolvimento
−
Linguagem do pensamento
353
−
A inteligência
−
Inteligências múltiplas
−
Distúrbios da linguagem
−
Interação social
−
A importância da aprendizagem
−
Dificuldades de aprendizagem
−
A vida escolar
05 – Relações Étnicas e História e Cultura Afro-brasileira no Brasil
−
Racismo
−
Pesquisa relacionada à cultura do negro
Metodologia:
A Psicologia da Educação poderá aumentar o conhecimento do aluno como
pessoa, possibilitando uma vivência escolar propiciadora de participações para o
exercício da cidadania.
A utilização de trabalhos em grupos, estudos de textos, debates, aulas
práticas despertando a conquista da autonomia e levando o aluno a questionar as
condutas e valores do grupo, a si próprio, o professor como mediador estimulará os
seus alunos a explicar as suas posições e ações atribuindo-lhes um significado.
Avaliação:
A avaliação será concebida como um processo contínuo e parte integrante do
trabalho educativo participativo onde o aluno envolvido não só julgará a prática
pedagógica nos seus diversos níveis como também buscar criticamente, alternativas
para o enriquecimento de sua prática superando os problemas enfrentados, com
diversificação dos recursos utilizados.
354
−
Aula expositiva
−
Trabalho em grupo
−
Pesquisa
−
Debates
−
Análise de filmes (vídeo)
−
Exercícios em sala
−
Rádio (música)
Referências:
PILLET, Nelson. Psicologia Educacional
DORIN, Lannoy. Psicologia do Desenvolvimento
PAUSI, Mario. Estudo dirigido de Psicologia
PROPOSTA CURRICULAR
355
Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação
Apresentação da disciplina:
O estudo da Sociologia da Educação pode capacitar o indivíduo,
especialmente o aluno, a compreender a realidade social em que vive e participar
ativamente de sua transformação, partindo desse conceito, pode-se perceber como
o campo de estudos da sociologia da educação pode ser amplo e diversificado. É
importante ressaltar que os primeiros teóricos da Sociologia, analisavam
os
problemas educacionais, o que não impediu de perceber a ligação entre o sistema
escolar e o restante da sociedade.
A escola surge como instituição que terá como uma de suas funções
“preparar” o indivíduo para a vida em sociedade, além de desenvolver suas
potencialidades e capacidades.
A presença da disciplina de Sociologia da Educação no currículo está
intimamente ligada à democratização do acesso ao conhecimento científico com
vistas ao incremento da discussão consciente, racional e bem fundamentada do
educador na realidade social.
Promover uma compreensão social da realidade na qual estamos inseridos
especialmente pelo desenvolvimento do modo científico de pensar de cada um;
Oportunizar ao educando na medida em que lhe permitir uma análise mais
acurada da realidade que o cerca e na qual está inserida;
Permitir o confronto de diferentes perspectivas e que é por excelência o que
faz a sociologia;
Contribuir para o pensamento crítico ao lado de outras disciplinas
promovendo o contato do educando com sua realidade;
Desenvolver
o
gerenciamento
competitividade no mercado global.
da
informação
para
que
possa
ter
356
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina
I – A sociologia e a educação
−
A sociologia da educação e alguns conceitos básicos
−
A socialização e seus agentes
II – As relações entre saber e poder
−
A educação e o funcionalismo de Émile Durkheim
−
A pedagogia e a vida moral
III – A educação como fato social com as características
−
Coerção
−
Generalidade
−
Exterioridade
−
Indivíduo e consciência coletiva
IV – A educação como grupo social e como instituição
−
Formas de transmissão
−
Objetivos da educação
V – Perspectivas da educação no Brasil
−
A questão da diversidade cultural
−
A democratização da educação
VI – a educação republicana de acordo com o desenvolvimento da divisão do
trabalho social
−
Fernando de Azevedo
357
−
Lourenço Filho
VII – Relações Etnicas Raciais e Histórica e Cultura Afro-brasileira e Africana no
brasil
−
Racismo
−
Pesquisa relacionada ao negro no mercado de trabalho, cotas, etc
Metodologia:
Dinâmica reflexiva para envolver o grupo e contextualizar o assunto a ser
trabalhado.
Apresentação dos conteúdos, debates.
Textos diversificados referentes ao conteúdo trabalhado.
Avaliação:
A avaliação tem como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar o
processo educativo como um todo, será de forma sistemática e terá como objetivo
principal a melhoria da ação educativa. Leitura e reflexão dos assuntos abordados,
Pesquisa, Internet, Aparelho de som, livros, revistas
Referências:
VIEIRA, Evaldo. Sociologia da educação: reproduzir e transformar.
MARTINS, Carlos B. O que é sociologia.
OLIVEIRA, Pérsio, Santos. Introdução à Sociologia
IESDE – Sistema de Ensino
PROPOSTA CURRICULAR
358
Disciplina: Literatura Infantil
Apresentação da disciplina:
Tendo em vista despertar no aluno a consciência da importância do ato de ler
juntamente com o vislumbre do mundo maravilhosos das histórias, contos, lendas e
fábulas, auxiliando assim seu processo de maturação através da valorização do
imaginário próprio da infância.
−
Proporcionar ao aluno uma reorganização das percepções de mundo;
−
Estimular a consciência crítica na criança;
−
Auxiliar a criança em seu processo de maturação através da valorização do
imaginário próprio da infância;
−
Despertar na criança o gosto pela leitura;
−
Conscientização da importância da Literatura Infantil como fonte de transmissão
de conhecimentos, ensinamentos e conceitos morais.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina
3ª série
I – Contexto histórico da Literatura Infanto-Juvenil
−
História e características da Literatura Infanto Juvenil
−
A função da Literatura Infantil
−
A importância da Literatura Infantil para a aquisição da linguagem oral e escrita
−
A Literatura Infantil para a criança de 0 a 6 anos
II – A primeira leitura:
−
A Literatura Infantil um objeto novo
359
−
A formação do leitor
−
Clássicos Infantis
−
Adaptações e criações
III – Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem:
−
A hora do conto dando ênfase a cultura negra
−
A Literatura Infantil na escola
−
O dia-a-dia do professor
IV – Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas
−
O conhecimento da literatura através da construção e adaptações de livros e
histórias infantis
Metodologia:
O processo de aprendizagem se dará através de:
XII.
Aulas expositivas
XIII.
Trabalhos em grupo
XIV.
Debates
XV.
Teatros
XVI.
Textos
XVII. Quadro de giz e seus acessórios
XVIII. Caderno para registro de conteúdos
XIX.
Internet
XX.
Aparelho de som
XXI.
Livros e revistas
360
Avaliação:
A avaliação se dará através de um processo contínuo e significativo que
proporcione conhecimento de situações de aprendizagem e referências para se
formar juízo de valor, de modo a indicar o que se deve fazer para a prosseguimento
e o progresso da ação educativa, através de:
−
Debates
−
Pesquisas
−
Teatros
−
Aulas práticas
Referências:
Literatura Infantil na escola: Regina Ziberman. Módulo 4 curso Normal a Distância
Textos da internet
Revista Escola
PROPOSTA CURRICULAR
361
Disciplina: Metodologia do Ensino da Arte
Apresentação da disciplina:
A arte se define como uma criação do homem com valores estéticos que
sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura. O ser
humano já deixava sua marca nas pedras e cavernas desde a pré-história, fazendo
assim o registro da história do mundo.
Além de situar historicamente a produção artística, compreendendo-a no
contexto que está inserida, é preciso destacar as razões que nos leva a estudá-las.
A educação é a transformação do sujeito crítico e criativo com base na sua
vivência com o mundo. Como podemos falar em aluno x mundo, sem pensar no
desenvolvimento da Arte.
Os educadores de Arte acreditam que o ensino só é completo quando são
desenvolvidos conteúdos e habilidades.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB 9394), precisamos unir os eixos
articuladores, permitindo-nos a expressividade de ideias, informações e sentimentos,
em que o processo de ensino e aprendizagem poderá envolver todas as disciplinas,
possibilitando a cada um apreciar, analisar, compreender, criticar e criar, levando a
perceber o quanto a arte é essencial no seu cotidiano e no desenvolvimento da
humanidade.
Por intermédio da arte, podemos estabelecer um diálogo sensitivo entre o
homem e o mundo atual que o cerca, podendo tornar-se um ser muito mais crítico e
eficiente em suas decisões e posturas.
Quando dizemos que Arte é cultura afirmamos que ela é conhecimento que
todos nós necessitamos, onde arte é um saber para poucos “dotados”.
Com isso temos por objetivo:
−
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca
pessoal e coletiva.
362
−
Interagir com os materiais, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a
sensibilidade e a reflexão ao realizar e fluir produções artísticas.
−
Observar as relações entre o homem e a realidade
Justificativa:
O ensino da metodologia da arte, amplia os conhecimentos e experiências do
aluno e o aproxima das diversas representações artísticas do universos cultural
constituído pela humanidade.
Com isso a metodologia da arte deve basear-se num processo de reflexão
sobre a
finalidade
da
educação,
onde os futuros professores adquiram
conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para
expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.
Trazendo para os alunos a realidade de sala de aula e o conhecimento das
teorias criticas de Arte e de educação, com os interesses e curiosidades,
exercitando a discussão, indagando, argumentando arte de modo sensível pensando
na criança dentro da sala de aula.
Aproximar os alunos do universo artístico, da própria sala de aula, explorando
os conteúdos.
Criar formas singulares de pensamentos, aprender e expandir suas
potencialidades criativas.
Propiciar um novo contato com a cultura africana através de contextos
sociais, para uma valorização da diversidade étnica brasileira.
Conteúdos
•
Concepção dos aspectos históricos da arte
−
Concepção da arte
−
Definição tradicional de arte
363
−
O significado da arte na educação
XVIII. A mobilização da arte na educação
XIX.
A educação escolar em arte tem uma história
Estudo das tendências pedagógicas
Escola Tradicional
Escola Nova
Escola Tecnicista
•
Dimensões da arte
A importância da criatividade
Desenvolvendo a criatividade
•
As linguagens da arte
A linguagem da arte na sociedade
A linguagem plástica
•
Os elementos das artes plásticas
O ponto
A linha
A cor
A forma
•
A linguagem musical
Como integrar a música na educação
A importância da música nas relações humanas
A música – linguagem universal
•
A linguagem cênica
O teatro japonês
364
Elementos básicos da linguagem cênica
Gêneros teatrais
Formas e expressões humanas
•
A linguagem da dança
•
Cultura afro-descendente na dança
•
A criança conhecendo a arte
A expressividade infantil
Percepção, imaginação e fantasia nas aulas de artes
Em busca da representação artística
•
O jogo e a brincadeira nas aulas de arte
•
Encaminhamentos para organizar a prática educativa escolar em arte com
criança
•
Metodologia da educação escolar em arte
•
A formação artística e estética de crianças na escolarização
•
Atividade de estágio – teoria
•
Avaliação de Arte
Metodologia:
A metodologia do Ensino da Arte preocupa-se em orientar-se no sentido de
transmitirem aos alunos de uma maneira eficiente do ensino de arte, a mobilizar
reflexões, discussões, pesquisas na área artística. Trabalhando as vivencias
artísticas e estéticas no campo das artes visuais, música, dança e artes cênicas,
onde são também essenciais tanto para a vida pessoal como exercício de sua
profissão.
Para a compreensão da metodologia do Ensino da Arte vinculando a teoria e
365
a prática, possibilitando ao educando uma metodologia dinâmica em sala de aula
estimulando a participação.
Desenvolver a criatividade para o desenvolvimento dos exercícios e leitura,
adquirindo uma linguagem própria pelo movimento expressando-se livremente, e
desenvolver o senso crítico e perceptivo.
A leitura é a base do ponto de partida dos conteúdos de “artes”, devendo
incluir percepção da função e do significado de tudo.
A arte tende a se preocupar em orientar-se no sentido de transmitirem aos
alunos de maneira eficiente no ensino da arte, mobilizar reflexões, discussões,
criatividade, expressividade, pesquisas nas áreas artísticas.
Trabalhando as vivências artísticas e estéticas no campo das artes visuais,
músicas, artes cênicas e dança, onde tem importância na vida cotidiana do
indivíduo.
O trabalho em sala de aula deve mostrar como o aluno irá vivenciar as aulas,
como deverá ser trabalhada nas séries iniciais, como ele poderá ministrar as suas
aulas, seus conhecimentos
Avaliação:
A avaliação terá caráter diagnóstico podendo informar ao educador o saber
dominado pelo educando. A avaliação tem função de acompanhar o processo de
aprendizagem e a reorganização do processo de ensino.
Para chegar a esta concepção de avaliação, é preciso que o educador tenha
como objetivo que quer chegar.
Esta abordagem de avaliação, onde o educando é construtor de seu
conhecimento como sujeito do processo de ensino/aprendizagem do educando e
como instrumento regulador, utilizando dentro das avaliações.
Materiais de apoio
Recursos audio visuais
366
Materiais artísticos
Referências:
FERRAZ, Maria Heloísa C. De I. - Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo:
Cortez, 1995.
IESDE Brasil S.A., curso Normal 2004, Módulo IV
PROPOSTA CURRICULAR
367
Disciplina: Metodologia do Ensino de Ciências
Apresentação da disciplina:
A disciplina da Metodologia do Ensino de Ciências na 4ª série no curso de
Formação de Docentes é suporte para que os educandos trabalhem também no
estágio.
São trabalhadas 2 h/a semanais, distribuídas em aulas teóricas e práticas
para melhor assimilação dos conteúdos e aplicação dos mesmos.
A
ciência
não
existe
sem
observação
–
experimentação
e
que
enriqueceremos nossas aulas com recursos em que o educando utilizará na sua
prática pedagógica, desenvolvendo seu raciocínio, conduzindo as descobertas
científicas e soluções de problemas.
−
Reconhecer os aspectos da ciência e da tecnologia que interferem nas relações
humanas (Biologia, Química, Física).
−
Discutir a necessidade de se obter conhecimento e formação em Ciências.
−
Conhecer as etapas do método científico como base para o aprendizado das
ciências naturais.
−
Desenvolver habilidades no nosso aluno para que ele procure capacitar a criança
a dispor das condições de explicar o meio junto de si e saber como atuar nesse
meio, entendendo os fenômenos e mudanças.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos das disciplinas:
I – Aprendizagem integrada de Ciências como atividade científica no aprendizado
da: Biologia, Química e Física.
−
O papel do cientista no desenvolvimento da ciência
−
Etapas do método científico
−
O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem
formal e informal de Ciências.
368
II – Conceituação e fundamentação em Ciências
−
Princípios que norteiam o ensino
−
Ciências e tecnologia
III – O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de Ciências
−
Inserção do livro didático no ensino de Ciências
−
Programa de Ciências: conteúdos específicos das séries iniciais do Ensino
Fundamental
IV – Formação de conceitos e aquisição dos conhecimentos científicos
−
Orientação metodológica, objetivos de Ciências, papel do professor e
aprendizagem ocasional e planificada
V – Trabalho com o método científico
−
Como orientar a observação: o que observar?
VI – Experimentação
−
Características das experiências
−
O professor orientando as experiências
−
Recursos didáticos utilizados
−
Objetivos e utilização dos recursos audiovisuais
VII – Coleção em Ciências
−
Montagem de: herbário, insetário, aquário, terrário
−
Relatório
369
VIII – Projetos de experiências
−
Atividades experimentais em sala de aula
−
O laboratório de Ciências: cuidados básicos, segurança e principais vidrarias
IX – História e Cultura Afro – Brasileira e Indígena
−
Influência na alimentação
Metodologia:
A metodologia do Ensino de Ciências, preocupa-se em orientar-se no sentido
de transmitirem aos alunos de maneira eficiente do ensino da ciência, a mobilizar
reflexões, discussões , pesquisas e experiências na área científica.
Para a compreensão da metodologia do Ensino de Ciências, vinculando a
teoria e a prática, possibilitaremos ao aluno uma metodologia dinâmica em sala de
aula, estimulando a participação, interesse e proporcionando a busca do
conhecimento científico a ser aplicada nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Avaliação:
A avaliação será diagnosticada, podendo informar ao educando o saber
dominado pelo educando. Esta avaliação tem função de acompanhar o processo de
aprendizagem e a reorganização do processo de ensino. Para chegar a esta
concepção de avaliação é preciso que o educador tenha como objetivo o que quer e
onde chegar.
Esta abordagem de avaliação, onde o educando é construtor de seu
conhecimento como sujeito do processo ensino-aprendizagem, é fundamental que a
avaliação tenha seu caráter acumulativo, somativo e qualificativo, e esse processo
370
seja contínuo, usando a favor da aprendizagem do educando e como instrumento
regulador do trabalho do educador. Faremos uso de vídeos, aula expositiva, estudo
dirigido, tarefas orientadas, oficinas (confecções de materiais), pesquisa e
experiência.
Referências:
Revistas: Nova Escola e Pátio
Apostila IESDE Brasil S.A.
Metodologia do Ensino de Ciências. Demétrio Delizoicon e José André Angotti
P.P.C. do curso de Formação de Docentes
Diretrizes Curriculares Estaduais
PROPOSTA CURRICULAR
371
Disciplina: Metodologia do Ensino de Educação Física
Apresentação da disciplina:
A disciplina de Metodologia do Ensino da Educação Física irá contribuir para
a formação de docentes da Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais)
na área da Educação Física.
A disciplina tem por objetivos orientar a prática em sala de aula, a relação que
estabelece com seus alunos, conteúdo que seleciona para ensinar e como o trata
científica e metodologicamente; adequar o conteúdo à capacidade cognitiva e a
prática social do aluno a sua próprio conhecimento e as suas potencialidades
enquanto sujeito histórico, despertar a criatividade além de contribuir para a
formação integral do educando, utilizando-se de metodologias adequadas para o
desenvolvimento de todas as suas possibilidades; buscar através da disciplina
autonomia, liberdade, responsabilidade e comprometimento com a formação
profissional dos educandos.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina
A seleção deve garantir aos alunos o conhecimento do que de mais moderno
existe no mundo contemporâneo e fatos históricos da disciplina.
Os conteúdos devem ser organizados e sistematizados levando os alunos a
bagagem metodológica adequada para futuramente utilizarem em seu cotidiano
profissional.
1º Bimestre
1 – História da Educação Física
2 – A Educação Física no Brasil
372
−
Concepções da Educação Física
•
Concepção Higienista
•
Concepção Militarista
•
Concepção Pedagogicista
•
Concepção Competivista
•
Concepção Popular
•
Concepção Atual
3 – Tendências da Educação Física
−
Metodologias do Ensino da Educação Física
•
Metodologia do Ensino Psicomotricista
•
Metodologia do Ensino Humanista
•
Metodologia do Ensino para promoção de saúde
•
Metodologia do Ensino Desenvolvimentista
•
Metodologia do Ensino Construtivista
•
Metodologia do Ensino Aberto
•
Metodologia do Ensino Crítico – Emancipatória
•
Metodologia do Ensino Crítico – Superadora
2º Bimestre
1 – A Educação Física como componente curricular
−
A importância da Educação Física como componente curricular na Educação
Infantil e no Ensino Fundamental (séries iniciais)
−
Os conteúdos da Educação Física na Educação Infantil e Ensino Fundamental
(séries iniciais)
−
Metodologia aplicada aos conteúdos
−
Confecções de materiais pedagógicos
373
2 – A Educação Física e sua relação com o desenvolvimento integral do ser humano
−
O processo ensino/aprendizagem
−
A Educação Física para portadores de deficiência física
3º Bimestre
1 – O movimento humano: psicomotricidade
2 – Desenvolvimento motor
−
Fases do desenvolvimento da criança
−
Idade de uma a três anos
−
Idade dos três aos seis anos
−
Idade dos seis aos dez anos
3 – Aprendizagem motora
−
Esquema corporal
−
Orientação espaço-temporal
−
Lateralidade
−
Equilíbrio
−
Força
−
Agilidade
−
Flexibilidade
4º Bimestre
1 – A criança e o lúdico
−
Conceito de jogo, brincadeira e lazer
−
A importância das brincadeiras no desenvolvimento da criança
−
Elaboração e apresentação de jogos e brincadeiras
374
2 – Criatividade nas várias formas de expressão corporais
−
Dramatizações
−
Brincadeiras de rodas
−
Danças folclóricas
−
Confecção de material pedagógico
Metodologia:
A metodologia implica um processo que acentue na dinâmica da sala de aula,
a intenção teórico / prático do aluno para apreender a realidade. Por isso, a aula é
um espaço intencionalmente organizado, possibilitando o conhecimento específico
da Educação Física.
Os conteúdos selecionados, organizados e sistematizados devem promover
uma concepção científica e a formação de interesses referentes a sua formação
acadêmica.
Através
do
encaminhamento
metodológico
abordaremos
formas
de
compreensão das práticas corporais na escola concebendo como papel da
Educação Física a formação do aluno, identificando as múltiplas possibilidades
sobre corporalidade.
Para isso, a metodologia deve apontar o incremento de atividades criadoras e
de um sistema de relações entre teoria e prática.
Para o desenvolvimento do trabalho na disciplina, se faz necessário recursos
didáticos tais como: vídeos, revistas, jornais, textos livros, apostilas, material
pedagógico para aulas práticas, rádio, CD, DVD, TV Pendrive, quadro de giz, quadra
poliesportiva, sala de aula, laboratório de informática, entre outros.
375
Avaliação:
Cada vez mais, compreende-se que a avaliação é um dos aspectos
essenciais do projeto pedagógico, justamente por ser através dela que se
concretizam mecanismos estruturais e limitantes no processo ensino-aprendizagem.
A avaliação será um processo contínuo, diagnóstico, cumulativo e
permanente, onde o professor estará organizando e reorganizando o seu trabalho,
levando os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente frente aos desafios
encontrados na disciplina.
Os instrumentos de avaliação consta a participação em sala de aula,
exposição de trabalhos, exposição prática de mini-aulas, relatórios, sínteses,
realização de atividades teóricas e práticas e avaliação descritiva.
Referências:
BOMTEMPO, Edda. Jogos, brinquedos, brincadeira e a educação.
Coletivo de autores. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez,
1992.
MARCELINO, Nelson. Lúdico, Educação e a Educação Física.
376
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Metodologia do Ensino de História
Apresentação da disciplina:
A disciplina de Metodologia do Ensino de História fará com que o aluno
conheça e compreenda o mundo a sua volta, como vem sendo construído, as
transformações pelas quais vem passando e que fazem parte de nossa leitura deste
mundo, não se limitando somente a transmissão de fatos, datas, nomes privilegiados
a memorização e não a criatividade, a reflexão, a oportunidade de construir os
conhecimentos. A importância da inclusão no currículo escolar do curso de
Formação de Docentes dessa disciplina se deve ao fato de ser destinada as séries
iniciais do Ensino Fundamental como preparação para incutir nos alunos que ao
trabalhar essa metodologia que os conteúdos desta área contribuirão para a
compreensão da realidade e a formação de cidadãos conscientes e participativos.
−
Contribuir para que o educando identifique sua história de vida compreendendo
sua relação com a de outros.
−
Levar o aluno a perceber que sua vida está inserida na história de um grupo
social, bem como compreender a diversidade de povos formadores da identidade
brasileira.
−
Estabelecer relações entre e contextos históricos no tempo.
−
Perceber diferentes, projetos e conflitos sociais, posicionando-se diante deles
como cidadãos.
−
Entender as mudanças ocorridas no ensino de História, com o passar dos
tempos até os dias atuais.
−
Proporcionar reflexões acerca dos aspectos políticos, econômicos, culturais,
sociais no decorrer dos tempos;
−
Ter clareza sobre: em que os conteúdos de História contribuem para a
compreensão da realidade e para a formação de cidadãos conscientes e
participativos.
377
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos básicos da disciplina
−
Reflexão sobre a História aprendida e ensinada na escola.
•
História: visão tradicional ou renovada?
•
Objetivos: por que ensinar e aprender história na escola?
•
Conteúdos: quais estão sendo propostos para os anos iniciais do Ensino
Fundamental.
−
Trabalhando com a História hoje e em outros tempos, aqui em em outros lugares
•
Tempo natural e cultural
−
Objetivos e conteúdos (séries iniciais do Ensino Fundamental)
−
Construindo a história local na escola
•
Estudo do meio; uma leitura da paisagem
•
Trabalhando com documentos históricos
•
Lendo fotografia, importantes fontes históricas
−
Formação da sociedade brasileira
−
Outros tempos, outras gentes formando nosso povo
−
Brasileiros: na construção do presente, o sonho de um futuro melhor para todos
•
conquistando direitos
•
os afro brasileiros, hoje
−
Análise crítica do material didático
378
Metodologia:
A metodologia do Ensino de História está voltada à formação plena do
educando, levando em conta a formação Docente para a Educação Infantil e para as
séries iniciais do Ensino fundamental, onde eles desenvolvam uma postura crítica
em relação aos conteúdos, possibilitando uma efetivação do processo de ensino.
A transmissão dos conteúdos será de maneira efetiva, através de atividades
diversificadas, respeitando o coletivo e a individualidade da turma.
A vinculação dos conteúdos entre teoria e prática proporcionará um trabalho
dinâmico, melhorando a compreensão dos conteúdos estudados, aprimorando os
conceitos.
A interdisciplinaridade dos conteúdos propiciará reflexões acerca dos temas
estudados, melhorando a qualidade do ensino aprendizagem, através de trabalhos
em grupo, estudo de textos, debates, aulas práticas.
Avaliação:
O processo de avaliação deve ser o meio de o professor identificar as
dificuldades e os avanços dos alunos reorientando a prática pedagógica, em busca
de objetivos de aprendizagem num processo diagnóstico e contínuo.
A utilização de várias formas e instrumentos avaliativos possibilita uma
avaliação contínua e dinâmica:
•
debates
•
seminários (filmes)
•
pesquisas
•
textos de jornais, revistas, livros, internet
•
recursos audio-visuais (TV, vídeo, DVD)
•
laboratório de informática
379
•
exposição de trabalhos
•
aulas expositivas
•
aulas práticas
•
atividades avaliativas, escritas e orais
Referências:
Apostila do IESDE
Sites da internet
380
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Metodologia do Ensino da Geografia
Apresentação da disciplina:
A disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia na 4ª séries de
Formação de Docentes é ministrada 2 h/a semanais teóricas e práticas para que os
alunos aprendam os conteúdos e saibam aplicá-los em docência e estágios, pois
estão se preparando para se tornarem profissionais da educação.
Os conteúdos trabalhados estão vinculados às séries iniciais do Ensino
Fundamental e servirão de embasamento para sua aplicabilidade.
Portanto devemos levar os alunos a interpretarem de forma crítica e com
base científica; perceber mudanças ocorridas no espaço geográfico; entender a
geografia como ciência humana, do espaço geográfico, do espaço social da
progressiva humanização da natureza; fazer leituras de imagens, de mapas e de
documentos de diferentes fontes de informação.
Reconhecer a importância de atitudes responsáveis de cuidado com o meio
ambiente evitando o desperdício e cuidando da preservação da natureza.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina
Como está a geografia? Onde está a geografia?
Objetivos e conteúdos (séries iniciais); Percepção ambiental, imagem, símbolos,
Topofilia, ambiente ideal, noções de espaço, orientação no espaço; lendo os mapas;
confeccionando e interpretando paisagens; espaço urbano e rural; preservando a
natureza para manter a vida; brasileiros: quem somos? População nativa (no
Paraná); Formação da sociedade brasileira; resistência dos dominados (no Paraná);
os afro-brasileiros hoje; análise crítica do material didático.
381
Metodologia:
O ensino da metodologia da Geografia está voltado à formação plena do
educando, levando em conta a Formação de Docentes para a Educação Infantil e as
séries iniciais do Ensino Fundamental.
A transmissão dos conteúdos será maneira efetiva, através de atividades
diversificadas, respeitando a individualidade de cada aluno, garantindo não só a
compreensão, mas também a construção do saber.
A vinculação dos conteúdos entre teoria e prática proporcionará um trabalho
dinâmico melhorando a compreensão dos conteúdos estudados aprimorando os
conceitos.
Avaliação:
o processo de avaliação será o meio que o professor identificará as
dificuldades e os avanços dos alunos; reorientando a prática pedagógica em busca
de objetivos da aprendizagem num processo diagnóstico e contínuo.
A utilização de várias formas e instrumentos avaliativos: seminários, debates,
maquetes, pesquisas, palestras, filmes, atividades avaliativas escritas e orais,
possibilitará uma avaliação contínua e dinâmica.
Referências:
IESDE Brasil S.A.
Penteado, Heloísa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São
Paulo: Cortez, 1994.
382
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Metodologia do Ensino da Matemática
Apresentação da disciplina:
A disciplina de Metodologia do Ensino de Matemática na 3ª série no curso de
Formação de Docentes é suporte para que os educandos trabalhem também no
estágio supervisionado.
São trabalhadas 2 h/a semanais, distribuídas em aulas teóricas e práticas
para melhor assimilação dos conteúdos e aplicação dos mesmos.
Nesta disciplina o aluno adquire domínio dos conceitos matemáticos das
séries iniciais, onde atuarão como docentes e auxiliarão no estágio supervisionado e
assim o educando desenvolve a compreensão e a capacidade de estabelecer nexos
entre os vários temas da matemática escolar das séries iniciais, aprende a tratar
com mais cuidado os professores dedutivos, as definições, as formalizações de
modo geral. Outro aspecto importante é a clareza dos objetivos estabelecidos, ou
seja, questionar-se sobre o que pretende e o que deseja que os alunos
desenvolvam. Nesse processo observar e repensar suas práticas, como elemento
possibilitador de um diálogo entre a teoria e a prática.
Nesta perspectiva, objetiva-se estimular o aluno a desenvolver procedimentos
de cálculo mental, escrito, exato, aproximado pela observação de regularidades e de
propriedades das operações; os cálculos de adição e subtração por meio de
estratégias pessoais; o dimensionamento de espaços, percebendo relações entre
tamanho e forma; a interpretação e representação de posição e de movimentação
no espaço a partir da análise de maquetes; a percepção de semelhanças e
diferenças entre cubos, quadrados, paralelepípedos, retângulos e pirâmides, entre
outros; a identificação de grandezas mensuráveis no contexto diário: comprimento,
massa e outros; assim como: organizar estruturas de pensamento que favoreçam o
desenvolvimento de raciocínio lógico, das capacidades de abstração, generalização,
previsão, projeção, ou seja ao que é imediatamente sensível; construir o significado
383
do número natural a partir de seus diferentes usos no contexto social, explorando
situações-problemas que envolvam contagens, medidas e códigos numéricos;
resolver situações-problemas e construir a partir delas, os significados das
operações fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma operação está
relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo
uso de diferentes operações; considerando como objetivo da disciplina apresentar e
contemplar a lei 11.645/03/08, focando a “História e Cultura Afro brasileira e
indígena”, possibilitando o conhecimento e informação sobre a mesma.
Conteúdos:
I – Contextualização do desenvolvimento histórico de ciência matemática:
−
Concepção da matemática
−
O que é matemática
−
Para que serve a matemática
−
O que ensinar
−
Como ensinar
II – Pressupostos teóricos-metodológicos do ensino e aprendizagem de matemática
−
Ação
−
Compreensão
−
Simbolização
−
Auto-afirmação
III – Conteúdos específicos e avaliação da aprendizagem em matemática nos anos
iniciais
−
Conteúdos específicos: educação infantil e anos iniciais
384
−
Como avaliar
IV – Números naturais e o ensino das operações
−
Os números em nossas vidas: os números e sua representação;
−
O uso dos materiais na construção do número e na compreensão das operações:
material dourado, quadro-valor-lugar e ábaco
−
O significado das operações
−
Técnicas de divisão
−
Os números fora da escola
−
Recursos
matemáticos:
tecnologia
da
informação,
jogos
e
modelagem
matemática
V – Grandezas e medidas no Ensino Fundamental
−
Importância em ensinar medidas
−
Os números e as medidas
−
Medidas e raciocínio
−
Apresentação e sugestões das grandezas e medidas para sala de aula
VI – Cálculo e Raciocínio
−
Por que eles não param para pensar?
−
O que fazer para mudar?
−
Ensinando um método de cálculo
−
Desenvolvendo o cálculo mental
−
Jogos e cálculos
VII – Espaço e forma
385
−
A importância da geometria
−
O que ensinar? Como ensinar?
−
Arte geométrica e tangran
−
Geometria-geografia (maquete)
−
Problemas de goemetria
VIII- Números com vírgula
−
Ensino dos números decimais
−
Ideias para o ensino dos decimais: números decimais e quantia em dinheiro,
números decimais e medidas, números decimais e material base dez
IX – Resolução de problemas
−
O problema dos problemas
−
Primeiras idéias sobre resolução de problemas
−
Idéias
fundamentais
sobre
a
resolução
de
problemas:
a
abordagem
problematizadora e o diálogo
X – Frações
−
As crianças e as frações
−
Um pouco de história
−
O conceito de frações
−
Frações de quantidades
XI – História e Cultura Afro brasileira e indígena
−
Lei 11.645/03/2008, alguns focos contemplando o conhecimento e a importância
da temática
−
Realização com os alunos de pesquisa de dados no município (educação infantil
386
e ensino fundamental de 1ª a 4ª séries) em relação a cultura afro brasileira e
indígena
Metodologia:
Na metodologia do Ensino da Matemática é fundamental que se considere os
diferentes modos de aprender do aluno, a utilização e aplicação dos conceitos
matemáticos, pois, ao valorizar tais fatores estaremos dando significados aos
conteúdos matemáticos que serão apropriados pelos educandos.
A metodologia do Ensino de Matemática, preocupa-se em orientar-nos no
sentido de transmitirem aos alunos de maneira eficiente, as técnicas mais
atualizadas de matemática.
A tendência atual é fazer com que o educando compreenda a noção dada e
faça uso adequado da memorização.
Para compreensão da Metodologia do Ensino da Matemática contaremos
com o auxílio dos recursos audiovisuais e de grande variedade de material didático,
adaptados a cada conteúdo apresentado aos alunos, sendo necessário, porém, que
na escolha destes conteúdos sejam observados as diferenças individuais, meio
ambiente, como também às condições oriundas da natureza da disciplina.
Avaliação:
A avaliação terá caráter diagnóstico podendo informar ao educador o saber
dominado pelo educando. A avaliação tem função de acompanhar o processo de
aprendizagem e a reorganização do processo de ensino. É fundamental que a
avaliação tenha caráter acumulativo, somativo e qualitativo, e esse processo seja
contínuo, usando à favor da aprendizagem do educando e como instrumento
regulador do trabalho do educador e para isso faremos a utilização de material da
própria escola como: vídeos, aula expositiva, estudo dirigido., tarefas orientadas,
oficinas (confecção de materiais), pesquisa, material dourado, ábaco, blocos lógicos,
387
cartazes e outros.
Referências:
Apostila IESDE do Brasil mod. I
Pró-Letramento – Matemática
Jogos e Brincadeiras de A a Z – ed. Rideel
Dinâmicas de grupo e sensibilização
Proposta Pedagógica Curricular do Curso Formação de Docentes
Diretrizes Curriculares Estaduais
388
Proposta Curricular
Disciplina: Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização
1- Apresentação da disciplina
A Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização existe no currículo do curso
de Formação de Docentes com o propósito de melhor preparar os educandos para o
exercício do magistério. Sendo os conteúdos de Língua Portuguesa de suma
importância para o desenvolvimento de todas as áreas do conhecimento, faz-se
necessário valorizar a fase de alfabetização como requisito primordial para a
aprendizagem em toda a vida escolar do aluno, de forma a encaminhar o processo
de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa para além do mero domínio do
sistema gráfico, propondo um efetivo domínio da língua escrita, tomada na sua
totalidade;
Assim, a disciplina é necessária ao saber escolar para que os alunos desenvolvam
as noções de como a leitura e a escrita devem ser trabalhadas na fase de
alfabetização e séries iniciais do ensino fundamental, enquanto atividades sociais
significativas. Para tanto, deve-se contemplar os diferentes processos de Ensino de
Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento, tendo em vista a qualidade
do curso de formação de docentes e garantindo a eficiência do processo de ensino –
aprendizagem nas escolas brasileiras.
2- Conteúdos estruturantes / Conteúdos básicos da disciplina
Os conteúdos básicos da disciplina correspondem aos conteúdos estruturantes
desta forma:
•
História da escrita:
-Análise da história da escrita que compreende o desenvolvimento da
linguagem do homem desde a pré-história até a modernidade, considerando
os sistemas de escrita ideográficos e fonográficos;
•
Linguagem e sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de
alfabetização e letramento; análise linguística:
-O estudo da competência e desempenho linguístico da criança, com vistas
389
na aprendizagem da leitura e da escrita, tomando por base a relação da
linguagem com a sociedade;
•
Teorias sobre a aquisição do conhecimento; o papel da escola como promotora
de alfabetização e letramento:
-Estudo dos panoramas da alfabetização segundo Vygotsky e Piaget, bem
como a reflexão sobre as tendências pedagógicas dos séculos XX e XXI;
-A análise da função da escola como geradora do conhecimento nas diversas
concepções e formas;
• Concepção de Variação lingüística; sistema gráfico da Língua Portuguesa:
-A compreensão de fonética e fonologia, complementando o conhecimento
das características do sistema gráfico da Língua Portuguesa e valorizando as
variações linguísticas;
• Concepção de ensino e de aprendizagem; processo de avaliação:
- atividades voltadas para os procedimentos metodológicos de acordo com o
planejamento da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental
de forma lúdica, significativa e desafiadora, englobando também O Programa
Paraná Alfabetizado e a EJA, porém estas, sem o recurso lúdico, mas com a
valorização da vivência, visando ao domínio do código para a aquisição da
leitura e da escrita;
• Conceito de texto, de leitura e de escrita; tipologia textual e funções da
linguagem:
-Estudo das relações entre código e significado, buscando meios de
desenvolvimento da fluência em leitura para a compreensão de textos nas
diversas situações sociais de leitura, incitando a produção e reescrita de
textos;
• A análise crítica dos PCNs e dos RCNEI:
- Tanto os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa quanto
o Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil devem ser lidos,
analisados e discutidos em sala de aula, pois se trata do documento
norteador da práxis do professor e, sendo assim, este necessita reconhecer o
que é viável, o que é ideal ou é, de alguma forma, utópico na transformação
da teoria em prática;
390
• Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino de Língua
Portuguesa:
- A preparação e apresentação de miniaulas fundamentadas em teorias
pedagógicas, na cultura popular e, principalmente nos supostos campos de
interesse das crianças devem preparar os educandos para reconhecerem,
produzirem e reproduzirem materiais inteligentes, bem feitos e motivadores.
3- Metodologia da disciplina
Serão trabalhados textos que apresentam a história da linguagem, da língua e da
escrita, bem como da alfabetização e sua constante evolução prática, teórica e
política. Os conteúdos serão introduzidos de maneira contextualizada, valorizando
as diferentes formas de promover alfabetização e refletindo sobre os níveis de
aprendizagem, considerando o vínculo com a linguística textual, a literatura, a
psicologia e a organização do trabalho pedagógico. O conhecimento dos alunos
deverá ser desenvolvido por meio de materiais pedagógicos específicos; livros e
textos variados, TV, vídeo, DVD, músicas, retro-projetor, revistas, jornais, quadro de
giz, TV pendrive, etc.
4- Avaliação
O processo de avaliação é o meio pelo qual o professor identifica as dificuldades e
os progressos dos alunos, reorientando a prática pedagógica em busca da
aprendizagem num processo diagnóstico contínuo, sempre considerando que o
objetivo maior é saber aonde se quer chegar, pois a avaliação significa uma tomada
de decisão e posicionamento diante do aluno avaliado.
Sendo assim, o aluno deverá desenvolver sua capacidade de compreensão,
interpretação e expressão da escrita, de acordo com a função social da leitura e da
escrita. O aluno deve, ainda, estar apto a assimilar concepções filosóficas, correntes
pedagógicas e psicológicas.
Partindo desse ponto de vista, realizar-se-ão atividades diversas de aprendizagem
dentro e fora da sala de aula, com a participação efetiva dos alunos em seminários e
atividades de aplicabilidade na alfabetização; relatórios e textos (entrevistas,
observações em sala de aula, pesquisas, etc.); e avaliação bimestral dos conteúdos.
391
5- Referências
•
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação-9394/96, de 20 de dezembro de
1996;
•
VALADARES, Solange e ARAÚJO, Rogéria. Alfabetização Divertida. Editora
Fapi. Belo Horizonte, 2002.
•
MAROTE, João Teodoro D’Olim e FERRO, Gláucia D’Olim Marote. Didática
da Língua Portuguesa. Editora Ática. São Paulo, 1991.
•
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura (Coleção magistério. 2º
grau. Série Formação do Professor, v.16). Editora Cortez. São Paulo, 1992.
•
CÓCCO, Maria Fernandes e HAILER, Marco Antônio. Didática de
Alfabetização – Decifrar o mundo. Editora FTD. São Paulo, 1996.
Obs: Outras referências são acrescentadas no decorrer do ano letivo.
392
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Organização do Trabalho Pedagógico
Apresentação da disciplina:
A disciplina de Organização dos Trabalhos Pedagógicos e ministrada em 2
h/a semanais. O aluno toma conhecimento de toda política educacional para a
Educação Básica. E a inclusão dos conteúdos dessa disciplina no curso de
Formação de Docente é algo imprescindível ao competente exercício profissional.
Essa disciplina possui o compromisso de fornecer, por meio de seus
conteúdos a compreensão da necessidade de ultrapassar o mundo dos
“pseudoconcreticidade”, das “pseudoverdades”.
Por que a gestão do mundo globalizado e a gestão educacional devem ser
alicerçar em ideias que necessitam ser firmados, explicitados, compreendidos e
partilhados nas tomadas de decisões sobre a formação dos cidadãos que estejam
aptos a dirigir o mundo e as instituições.
Conscientizar que ação pedagógica deve ser direcionada de forma a se
integrar dialeticamente ao concreto do educando buscando transformá-lo.
Perceber a avaliação como caráter de acompanhamento do processo
educativo.
Organização
do
currículo
valorizando
os
conhecimentos
produzidos
historicamente.
Refletir sobre a importância dos temas transversais.
Valorizar, divulgar e respeitar o processo histórico da resistência negra.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da disciplina
−
O Trabalho Pedagógico na Educação Básica
393
−
Política para a educação
−
Ensino Fundamental
−
Outras modalidades da Educação Básica
−
Estrutura administrativa do Sistema Escolar Brasileiro
−
Recursos financeiros para a educação no Brasil
−
Lei nº 10.639 de 09/01/2003
−
Cultura Afro-brasileira
−
Municipalização do ensino
−
Consciência Negra
−
Lei-Decreto
2ª série
−
Organização curricular
−
Projeto Político Pedagógico
−
Temas Transversais
•
meio ambiente
•
orientação sexual
•
pluralidade cultural
•
ética e cidadania
−
Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação
•
Paradigmas curriculares e modalidade de ensino
•
O currículo na Educação do Paraná
•
Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares
394
Metodologia:
A metodologia utilizada para o ensino de O.T.P., está pautada na construção
do conhecimento do aluno. Possibilitaremos ao educando uma metodologia
dinâmica em sala de aula, estimulando o interesse pela disciplina, adquirindo
conhecimento das leis educacionais que regem a nação, o Estado, o município e
também o regime interno.
Está pautado na educação como processo que visa levar o indivíduo, a
explicitar as suas virtualidades e a encontrar-se com a realidade, para na mesma
atuar de maneira consciente, eficiente e responsável, a fim de serem atendido
necessidades e aspirações pessoais.
Avaliação:
A avaliação será feita buscando superar obstáculos e desenvolver o autoconhecimento, sendo o aluno o sujeito do processo ensino aprendizagem, a
avaliação terá caráter cumulativo e qualitativo, e esse processo será contínuo, usado
a favor da aprendizagem o educando.
−
Aula expositiva dialogada
−
Debate em equipes
−
Painel Aberto
−
Estudo de texto
Referências:
Repensando a Didática
Livro, revistas: Temas Transversais
Apostila (Curso Faxinal do Céu)
IESDE Brasil
Regimento Interno da Escola
395
Parâmetros Curriculares Nacionais EFM
Curso Nacional à distância
Volume 1, página 189
Volume 2, página 143 – e 169
396
PROPOSTA CURRICULAR
Disciplina: Trabalho Pedagógico da Educação Infantil
Apresentação da Disciplina:
A disciplina de Trabalho Pedagógico da Educação Infantil no curso de
Formação de Docentes faz-se necessária desde que a Lei 0304/96 preocupou-se
em destacar novas incumbências aos professores, ampliando legalmente o
atendimento à criança de 0 a 5 anos, tornando a Educação Infantil, a primeira etapa
da Educação Básica. A referida disciplina é ministrada na 2ª e 3ª séries do referido
curso, é de caráter instrumental e didático, despertando a consciência dos futuros
professores que a construção de conhecimentos na Educação Infantil se processa
na formação pessoal, conhecimento de mundo, de natureza, da sociedade, saúde,
nutrição e proteção (o cuidar); corpo e movimento (o brincar); teatro, música e artes
plásticas.
O professor em formação deverá:
Garantir o domínio de conceitos e habilidades necessários para uma atuação
promotora da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças, o que requer um
conhecimento sobre como elas constroem significados sobre o que as cerca e sobre
si mesmas.
Conteúdos Estruturantes / Conteúdos Básicos da Disciplina
2ª Série
O processo de desenvolvimento da aprendizagem e integral da criança de 0 a 5
anos.
−
Afetividade, corporeidade, sexualidade
* Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto.
− Interação adulto / criança e criança / adulto
397
* Concepções de tempo e espaço nas instituições de Ensino Infantil.
− O jogo, o brinquedo e a brincadeira
− Linguagem, interações e constituição da subjetividade
* Relação entre a família e instituição de Ensino Infantil.
3ª série
* A educação inclusiva na Educação Infantil
− Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo
− O trabalho pedagógico na Educação Infantil
* Concepção de educação
− planejamento
− organização curricular
− avaliação
* Escola pública e privada
* gestão democrática, autonomia e descentralização
* políticas públicas e financiamento na Educação Infantil
− Documentos de apoio: federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) para
organização do trabalho na Educação Infantil.
Em ambas as séries trabalharemos a importância das relações étnica raciais, a
cultura afro-brasileira, cultura indígena e Paraná Alfabetizado.
398
Metodologia:
A metodologia visa propiciar o pensar crítico, refletir sobre os temas relativos
ao Trabalho Pedagógico da Educação Infantil; possibilitar ao educando dinâmicas
que despertem o interesse pela disciplina.
Os saberes adquiridos pelos professores em formação, serão empregados
para nortear sua prática junto as crianças. Portanto é necessário ter metodologias de
estudos propicias à construção de habilidades e conceitos e à reflexão.
Avaliação:
A avaliação da disciplina considera o aluno sujeito histórico, capaz de
estabelecer relações com o conhecimento aprendido. A avaliação deve estar
vinculada à concepção de educação que acompanha a prática pedagógica para em
que “se conhecendo o que se quer ensinar” “se saiba o que quer avaliar”.
Aulas expositiva dialogada
Debate em equipe
Painel aberto
Estudo de textos
Exibição de vídeo
Pesquisas
Apresentações em forma de dança, teatro, etc
Referências:
Apostila IESDE Brasil S.A.
Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil
399
Proposta Pedagógica Curricular
Caderno Temático da Educação Infantil
400
3ª PARTE
COMPLEMENTAÇÃO
CURRICULAR
401
PROGRAMA VIVA A ESCOLA
1 – Atividade: Preparatório para o Vestibular
2 – Núcleo de Conhecimento / Disciplinas Contempladas:
Integração Comunidade e Escola, com abordagens das disciplinas de
Matemática, Língua Portuguesa, Biologia, Química, Física, História, Geografia e
Inglês.
3 – Justificativa Pedagógica às necessidades socioeducacionais dos
participantes e o envolvimento com o PPP da escola.
Tendo em vista a quantidade de alunos matriculados na 3ª série do Ensino
Médio e 4ª série do curso de Formação de Docentes, muitos sem recursos para
pagarem um curso pré vestibular com a intenção do ingresso no Ensino Superior, e
levando em consideração os alunos egressos deste colégio que ainda não passaram
no vestibular, faz-se necessária a inserção deste colégio no Programa Via a Escola,
no núcleo Integração Comunidade escola, para desenvolver a atividade Preparatório
para o Vestibular e assim oferecer não só aos formandos, mas também aos alunos
egressos, meios para que os mesmos se preparem em condições de igualdade com
os demais alunos mais afortunados, dando-lhes embasamento para enfrentar o
Enem e o vestibular, incentivando-os a não desistirem de continuarem seus estudos.
Desta forma a escola estaria ajudando a democratizar as oportunidades de acessos
às vagas das Universidades Federais e Estaduais.
4 – Objetivos das atividades:
Possibilitar a integração entre comunidade e escola, alunos, professores e
comunidade; dar condições para que haja a democratização de acesso às vagas do
Ensino Superior; viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos rede
pública a esta atividade de complementação curricular; utilizar das novas tecnologias
e mídias desenvolvendo os conteúdos das aulas; possibilitar o acesso a diferentes
materiais para a leitura, relativo ao Enem, questões para vestibulares; promover
402
trabalho em grupo; oportunizar o estudo, a discussão, a troca de experiências e a
busca de soluções.
5 – Critérios de participação:
Os alunos devem estar cursando a 3ª série do Ensino Médio ou a 4ª série do
curso de Formação de Docentes; ser aluno egresso, todos preferencialmente com
menor poder aquisitivo. Caso as vagas não sejam preenchidas, os alunos das 1ª e
2ª séries poderão também participar.
PROGRAMA VIVA A ESCOLA
1 – Atividade: Investigação Científica
1.1 Título: Arteiros da Ciência
2 – Núcleo de Conhecimento: Científico Cultural
2.1. Disciplinas Contempladas: Ciências, Matemática, Física e Química.
3 – Justificativa Pedagógica às necessidades socioeducacionais dos
participantes e o envolvimento com o PPP da escola.
Tendo em
vista que a maioria dos alunos “aprende” por memorizar
definições e não pela construção de conceitos ao manipular materiais alternativos,
mas quando manuseados corretamente promovem a verdadeira aprendizagem; que
a criança e o adolescente são pesquisadores natos, desde muito cedo com os “por
quês” que se não atendidos transformam-se em “para quê?”; pensando em
responder mais precocemente as primeiras perguntas (“por quês”) é que se pensa
em um trabalho direto com os mesmos, estimulando a interdisciplinaridade com as
demais ciências, sem fragmentar o ensino, por também partir de situações
cotidianas.
403
4 – Objetivos das atividades:
Despertar o interesse em aprender e ensinar pela pesquisa, os conceitos
científicos; contextualizar os conteúdos abordados; estimular a construção dos
conceitos científicos por experimentações; iniciar a construção do Clube de Ciências
no coleio para uso dos próprios alunos; ensinar o manuseio e confecção de
materiais acessíveis para a efetiva aprendizagem; promover a interdisciplinaridade
de conteúdos abordados, bem como aplicações; convidar profissionais que por
trabalharem tais conteúdos tratam de atuarem de forma diversificada, para expôr o
seu dia-a-dia aos participantes do grupo em questão; pesquisar e praticar jogos de
outras nacionalidades como ferramentas motivadoras em potencial; trabalhar os
conteúdos para apresentação colaborativa e informativa na Feira Cultural do colégio
e possível participação no FERA COM CIÊNCIA; organizar as teorias e práticas
trabalhadas em forma de apostilas para os alunos; promover momentos de
aprendizagem dinâmicas.
5 – Critérios de participação:
O critério de participação dar-se-à pelo interesse, disponibilidade dos alunos
do curso Ensino Fundamental, priorizando alunos que se encontram em situação de
vulnerabilidade social.
Ribeirão do Pinhal , 17 de agosto de 2009.
404
Comissão Articuladora do Projeto Político Pedagógico
Claudineia de Cassia Pacheco
________________________________
Antonio Cruz______________________________________________
PARECER DO CONSELHO ESCOLAR
Ribeirão do Pinhal, 29 de junho de 2010.
O Conselho Escolar apreciou o presente Projeto Político Pedagógico
e é de Parecer Favorável à aprovação do mesmo.
Presidente do Conselho Escolar : Antonio Cruz
Conselheiros:
Representante dos Agentes Educacionais II :
Fábio de Oliveira Silva __________________________________________
Representante dos Agentes Educacionais I :
Inez Aparecida Tomba Keller _____________________________________
Representante da Equipe Pedagógica:
Dora Regina de Souza Meirim ____________________________________
Representante do Corpo Docente :
Paulo Silvério Correia Junior _____________________________________
Representante dos Pais:
Mauro José Nunes _____________________________________________
Representante dos Alunos:
405
Jackeline Caroline Mandu ________________________________________
Representante da APMF:
Juraci Rodrigues de Souza _______________________________________
Representante da Comunidade:
Maria Aparecida de Souza _______________________________________

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