O AMIGÃO do Pastor
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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 17 - Nº 02 FEV/07 VENCENDO AS CRISES CONJUGAIS Pr. José Gildo (Cl 3.13,14,18,19; Cantares 1.16/7.10) 1. Introdução: Infelismente, muitos casais se aventuram no relacionamento do casamento, considerado uns dos mais íntimos que existe, com pouca, ou mesmo nenhuma idéia de como ele foi idealizado a fim de que funcionasse. Chegam ao matrimônio por outros motivos vários, que não seja o amor. Normalmente termina em tragédia. A BÍBLIA E O CÓDIGO DA VINCI Pr. José Infante Jr. Li o livro de Dan Brawn com 423 páginas. Preguei sobre o assunto em Agosto do ano passado. 40 milhoões de exemplares vendidos (Maio/06). Foi ás telas do cinema. Obra diabólica. Gerada no 2. O que é o Casamento? O casamento é aquela relação entre Homem e Mulher, na qual a independência é igual, a dependência é mútua e a obrigação e recíproca. O casamento basicamente subsiste em três níveis: a) Inicia-se no plano espiritual: um casal é unido pelo amor que nutri por Cristo e um pelo outro. O que também propicia uma união em termos intelectuais, emocionais, socias e físicos. b) O casamento cristão é uma unidade exclusiva: Marido e esposa são, não mais dois, mas um.Tal comprometimento exclui todo e qualquer envolvimento de “terceiros” (Mc 10.9). c) O casamento é uma união simbolica, uma linda metáfora de Cristo e a Igreja: (Ef 5.25). A mulher deve relacionarse com o seu marido, como a igreja com Cristo. Devo amar minha esposa da mesma maneira que Cristo amou a igreja. Tal simbolismo eleva o casamento à sua mais alta dimensão. 3. Algumas coisas que provocam crises conjugais: a) Falha no deixar os pais - Deixar. Entrosar. Desenvolver unidade. Muitos noivos só se preparam para a cerimônia e a festa. Esquecem que o casamento é para vida toda. b) Quando os pais exercem influência exagerada sobre a vida dos filhos casados O “pitaco” é um grande fator de desagregaContinuação na página 5 inferno. Uma avantura que mescla a mentira com locais, e organizações e obras reais. Misticismo, fábula, cristianismo sem cruz e o ideal religioso do autor deixam bem claro o objetivo da obra: “minar a base da fé bíblica e estabelecer um novo sistema religioso de oposição”, incitando a realização dos desejos sexuais sem compromissos e sem amarras, como foi definido pelos autores do livro “Desmascarando o Código da Vinci”. O conhecido escritor Tim La Haye as- sim se expressou sobre a blasfema: “Propositadamente desacreditar Cristo, a Bíblia e o Cristianismo autêntico”. Pretendo, dentro das minhas limitações, passar um resumo das 423 páginas infernais. Espero que sirva, pelo menos, para dar uma idéia do que o inferno gerou a gosto dos gnósticos e pósmodernos do presente século. O Pano De Fundo Do Livro. Queria Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, escrever uma epístola tratando da salvação maravilhosa do Messias. Por obra do Espírito Santo mudou Totalmente o que desejava escrever. Disse ele: “ Fui obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentimente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus, e negam o nosso único e Soberano Senhor , Jesus Cristo” (Jd 3,4). O livro de Dan Brow é a obra de tais “indíviduos”. O autor da obra afirma que Constantino foi que promoveu a dinvidade de Jesus no Concílio de Nicéia (atual isnik, na Turquia), no ano 325 d.c., numa “votação apertada” entre 318 bispos. Afirma também (“Boca de blâsfemias”) Jesus foi casado com Maria Madalena. E desta união conjugal nasceu Sara. “... Maria Madalena estava grávida quando Jesus foi crucificado. Para segurança do filho ainda não nascido de Cristo, ela não teve escolha se não fugir da Terra Santa. Com a ajuda do Tio em quem Jesus tinha grande confiança, José de Arimatéia, Maria Madalena secretamente viajou para a França, que na época era conhecida como Gália. Ali encontrou refúgio seguro na comunidade judaica. Foi na França que deu à luz uma filha. O nome dela era Sara” (pg 241 do livro citado). Espantado? Ainda tem mais blasfêmias. O segredo sempre foi conhecido a séculos, todavia só expressado nas artes. É aqui que entra o Priorado de Sião, guardador do segredo para revelá-lo na era de Aquário. Opõe-se a tal intento a Opus Continuaao na página 3 O AMIGÃO do Pastor Página 2 “EM JESUS AMIGO TEMOS” Editorial Prezado leitor, O “Código da Vinci” é mais uma tentativa ridícula de satanás a fim de desmoralizar a Pessoa inefável do SENHOR JESUS CRISTO. Quem dará ouvidos ou se deixará levar por essa escória literária, senão aqueles que já têm uma mente cauterizada pela insensata incredulidade, e os olhos espirituais ofuscados pela terrena e demoníaca sabedoria? O maligno quer atribuir a CRISTO dentre outras coisas, uma natureza suscetível às pecaminosas paixões humanas. Cada uma das 40 milhões de cópias vendidas deste livro, serão um testemunho contra o tal de Dan Brawn no dia do seu juízo executado pelo próprio SENHOR JESUS, contra quem ele proferiu e redigiu tão grande número de blasfêmias. Na fila dos irremediavelmente condenados estarão os que anuíram à sua teoria insana. Quanto a nós, os que conhecemos pessoalmente aquEle cujo caráter está sendo ostensivamente atacado pelas trevas, O amamos mais e mais, declaramos Sua imarcessível santidade e Glória. Ao Inatingível e Todo-poderoso nos rendemos e exaltamos. Nossa fé nEle se refina e fortalece ante os ataques do inferno, pois O conhecemos. Pr. Cleber R. Neves O poema escrito para confortar uma pessoa tem consolado e ajudado milhões em todo o mundo. O autor, Joseph Scriven, descobriu cedo na vida o quanto necessitava da amizade de Jesus. Scriven nasceu em 1820 em Dublin, Irlanda, formou-se no Trinity College da mesma cidade e esperava viver feliz para sempre com a irlandezinha de seu coração. Foi quando a tragédia bateu-lhe à porta. Na véspera do casamento a noiva morreu afogada. Aos vinte anos, solitário e incapacaz de continuar o treinamento de cadete na escola militar (por razões de saúde), ele deixou a Ilha Esmeralda e foi para Ontário, Canadá. Ajudando os pobres e marginalizados, tornou-se o bom samaritano local. Muitas vezes Scriven repartiu sua comida e roupas com os necessitados, e decidiu trabalhar somente para quem era pobre demais para pagar. Todas as boas obras teriam caído no esquecimento do cristianismo se Joseph Scriven não fosse o autor de vinte e quatro linhas escritas para confortar sua mãe durante uma grave enfermidade. Dez anos se passaram desde o beijo de despedida que dera na mãe, e agora ele não tinha como ir vê-la. Assim, ele escreveu o poema e enviou-lhe com o desejo de que as palavras a lembrassem sempre do Amigo que nunca falha, Jesus Cristo. Uma cópia do poema ficou guardada durante muito tempo numa de suas gavetas. Certo dia um amigo, ao descobrir a poesia, perguntou a Scriven: “De onde vieram estas palavras tão maravilhosas?” Humilde- FEV/07 mente Scriven respondeu: “Deus e eu escrevemos juntos”. Algum tempo depois o poema foi publicado num periódico e acabou sendo lido por Charles Converse, um advogado e compositor alemão-americano. A a melodia simples e comovente de Charles transformou os três versos de Scriven num hino que se prende ao coração. Desta maneira, um irlandês-canadense e um alemão-americano foram usados por Deus para abençoar milhões de pessoas com um dos mais queridos hinos de todos os tempos. Scriven viveu e morreu sozinho. (Sua segunda noiva faleceu depois de uma doença grave.) Da perspectiva espiritual, no entanto, ele nunca esteve só, porque conhecia pessoalmente o Amigo “mais chegado que um irmão” (Pv 18.24). (Nathanael Olson - Sword of the Lord) Professor: “O que é mais importante para nós: a Lua ou o Sol?” Aluno: “A Lua”. Professor: “Por quê?” Aluno: “Porque a Lua nos oferece luz à noite, exatamente quando precisamos dela. O Sol nos oferece luz somente de dia, quando não precisamos dela”. (Treasury of Wit and Humor) Um jovem psiquiatra, estressado com os problemas dos pacientes, encontrou no elevador um colega mais velho e experiente, mas bastante espirituoso. “Como o senhor consegue manter o bom humor após ouvir, durante tantos anos, esses horrores de reclamações, ansiedades e medos?” O velho médico encolheu os ombros e respondeu: “E quem ouve?” (Treasury of Wit and Humor) O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo Batista, Fundamentalista Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 500400-9, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone: (0xx 35) 3832-2704. Fax: (0xx 35) 3832-2455. Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periótico. O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata. FEV/07 O AMIGÃO do Pastor “código da vinci” (da página 1) Dei (Obras de Deus), uma organização católica que buscava eliminar o braço do Priorado para manter seguro o segredo do Vaticano. O clero temia que “dois mil anos de cristianismo” ruíssem com a descoberta do casamento de Jesus com Madalena. O “santo Graal”, que originou as 423 páginas, é Maria Madalena que “guardou no útero o sangue de Jesus”. Uma obra diabólica! NOSSO KIT DE SOBREVIVÊNCIA Em 2 de junho de 1960, um garoto de oito anos, Walter Sedor, foi encontrado sentado numa pedra, no meio do mato, totalmente sozinho. Ele estava ali há quinze dias. O avião em que viajava com o pai havia caído; o pai morreu na hora. O garoto estava sem comer há duas semanas. A saúde debilitada pela falta de alimento mostrava que Walter não resistiria por muito mais tempo naquelas condições. Uma das grandes infelicidades do acidente é que o menino não precisava ter passado fome, pois ao lado do avião foi encontrado um kit com alimento suficiente para quase um mês. O kit tinha sido lançado fora durante a queda, mas o menino ignorava o conteúdo do pacote. Há muita gente por aí que se parece com Walter Sedor. Gente que anda perdida numa floresta de dúvidas e medo. Almas famintas sofrendo de desnutrição; gente que definha pela falta de alimentação, enquanto bem ao lado existe um kit de sobrevivência repleto do pão da vida que nutre e satisfaz a alma faminta. A Bíblia contém a porção diária que precisamos. No entanto, muitas vezes, ela permanece fechada, sem ser usada, e continuamos ignorando que ela nos oferece o Pão da Vida que alimenta nossas almas desnutridas. É uma pena que o garotinho Walter não tenha aberto o kit de sobrevivência e matado sua fome. Mais trágico ainda é que pessoas adultas deixem de se alimentar do Pão da Vida que lhes pertence e está bem à mão—basta que abram a Bíblia e fartem-se da Palavra. Deus nos preparou o melhor kit de sobrevivência possível—a Bíblia. Ela contém a porção diária necessária ao cristão, e oferece o Pão da Vida que sacia a fome de nossos corações e almas. (Pulpit Helps) O maior perigo enfrentado pelos jovens é o exemplo dado pelos mais velhos. (Pulpit Helps) A BÍBLIA É O PANO DE FUNDO DO LIVRO. Não é de hoje o anseio diabólico de eliminar a Bíblia. Nunca tal sucederá. Está escrito: “Passará o céu e a terra, porém minhas palavras não passarão” (Mt 24.35). É a fala de Deus. Nela está escrito que Jesus é Deus. Os personagens do livro lutam para desacreditá-la...É dito que Constantino divinizou Jesus. Nada disso. Vejamos o porquê do Concílio: O imperador convertido queria unir as forças militares do império com as forças religiosas, visto que seus antecessores não conseguiram extirpar o cristianismo. Surgiu, então, um homem chamado Ário pregando que “Cristo era mais que um homem e menos que Deus”. Tal pregação foi ganhando muitos adeptos. Constantino prevendo um “racha” no império convocou o dito Concílio. Dos 318 bispos convocados, 316 reconheceram com base nas Escrituras que Jesus é Deus. Sua divindade foi provada biblicamente por suas características: Onipotência (Mt 28.18); Onisciência (Jo. 1.48) e Onipresença (Mt 18.20; 28.20). Além das características citadas, outras referências bíblicas apresentavam Jesus como Deus o que ficou provado pelos seus nomes: Deus- Hb 1.8; Filho de Deus- Mt 16.16; Senhor- Mt 22.43-45; e Reis dos Reis e Senhor dos Senhores- Ap 19-16). Ficou claro aos obreiros do Cocílio que, Também, as obras de Cristo mostravam sua divindade: Criação (Jo 1.3), Perdão de pecados (Lc 7.48) e Ressureição (Jo 5.25, Lc 24.1 a 12). Concluíram, à luz das Escrituras, QUE Jesus foi adorado por anjos e homens, era “um com o Pai e com o Espírito” (Jo 14.23; Mt 28.19 e 2 Co 13.13). Quanto ao casamento com Maria Madalena. O autor do livro tomou por base “o evangelho de Felipe”. A data dos evangelhos gnósticos é século II. Escritores gnósticos depreciavam o cristianismo autêntico. Assinavam nomes conhecidos do Cristianismo para a maior divulgação de suas blasfêmias. Veja, por exemplo a citação do “Tal evangelho de Felipe”. “Sua companheira é Maria Madalena. Jesus amava mais que aos outros discípulos. Beijava-a freqüentemente na face, mais Página 3 que a todos os outros discípulos..”(A fraude do Código Da Vinci- pg 77). E as aberrações prosseguem afirmando sobre o ciúme que os outros tinham por causa da preferência. É impressionante. Mas sobre o “casamento” importa o que diz a Bíblia, e ela não diz. Flavius Josefus, historiador contemporâneo do ministério de Jesus, Também nada diz. Há até um “evangelho gnóstico” atribuído à Maria Madalena... que também nada diz. Jesus, entre outras cousas, devido ao ministério intinerante e incansável, jamais poderia se casar (Mt 19.10 a 12). A sua família é citada por ele em Mt 12.50. A Sociedade Secreta “O Priorado De Sião”. Uma continuação dos “templários” (guardadores dos segredos do Templo), segundo os místicos. “Um bando de conspiradores que sabia sobre o casamento de Jesus com Maria Madalena. Cultuavam o “sagrado feminino como centelha da divindade”. Na realidade um ritual sexual. Para alcançar a “gnose” (conhecimento perfeito), um dos momentos decisivos era a prática do Hiero Gamos (casamento sagrado). Um estímulo ao sexo. As mulheres são apresentadas como “deusas” e o sexo como algo muito espiritual. É o ensino do professor Robert Langdon aos seus alunos. Entendese, por está mentira do inferno que vai às telas de cinema, porque o “ficar com” continua minando os valores do namoro com compromisso. É a mensangem do “evangelho gnóstico” sem compromisso com a cruz do Calvário (2Tm 3.1e 4.3-4). O GNOSTICISMO ESTÁ VIVO E ATUANTE. Este assunto deve ser lido tendo em mente o que Paulo escreveu sobre o “outro Jesus, outro Espírito e outro evangelho” (2 Co 11.4). O gnosticismo se revela em sistemas diversos de várias seitas. Visa conciliar religiões explicando-lhes o profundo da gnose (conhecimento perfeito que o homem atinge da divindade). O homem não precisa de Jesus Cristo. Precisa de gnose. Este tipo de mentalidade, de forma sutil, vai formando um novo cristianismo, como o proposto pelos evangelhos gnósticos. Já é possível achar a Bíblia Gnóstica. Tem 50 livros. Permite ao homem crer no que desejar. Asfalta o “caminho estreito”. Veja a colocação feita pelos autores do livro Desmascarando o Código Da Vinci: “O livro de Brown é, como dizem os franceses: ‘a gota que faz o copo transbordar’ (ou como os ingleses dizem: “a palha que quebra as costas do camelo”). Com a Continuação na próxima página Página 4 “código da vinci” (da página 3) aparição de O CÓDIGO DA VINCI , livros acerca dos textos gnósticos antigos estão sumindo das prateleiras das livrarias mais rapidamente do que podem ser estocadas – mas por motivos muito profundos do que um sucesso de um romance cativante. Esses escritores gnósticos têm aparecido em uma época em que o partriarcado, a precisão doutrinária, cânons, confissões moralidade sexcual claramente definida, instituições de igreja e a autoridade estão fora de moda. E o que está na moda? A busca pela espiritualidade pessoal, diversidade, individualismo, igualdade e liberdade sexual. E a perspectiva em encontrar manuscristos “cristãos’ antigos que ainda sirvam de suporte para esse novo ponto de vista espiritual da nova era é, para muitos pós-modernos, um sonho que se tornou realidade” (James Garlow e Peter Jones fonte citada – pg 152-grifo nosso). O evangelho gnóstico, hoje, é o cristianismo que apresenta uma “cruz de isopor” e show no lugar de culto. O epílogo do livro não podia ser outro. o personagem R. Langdon, em Paris, ajoelha-se no local onde o livro aponta como a sepultura de Madalena. E Dan Brow finaliza a sua obra: “A busca pelo Santo Graal é a busca para se ajoelhar diante dos ossos de Maria Madalena. Uma jornada para orar aos pés da exilada” (pg. 423-O Código Da Vinci). Um livro de tamanho sucesso para terminar diante de um sepulcro com ossos. 423 páginas para levar à desesperança. Em 1996, quando em visita a Israel, fui visitar o sepulcro de Jesus. É aberto à visitação. A multidão cantava: “Cristo já ressucitou; aleluia! Sobre a morte triunfou... tudo consumado está...salvação de graça dá ; aleluia!” (hino 101 cc) Não, o cristianismo autêntico não tem cadáver. Seu sepulcro está aberto. Dobramos os joelhos diante de um Cristo vivo! Ele vive e voltará para levar a igreja e saciála com justiça e consolá-la com esplendor da sua glória! Bendito seja Ele! Maranata! Vem, Senhor Jesus! (Pr. José é pastor da 1ª I.B.B em Vitória da Conquista Bahia) Uma criança perguntou a uma senhora idosa que não aparentava de jeito nenhum a idade que tinha: “A senhora é jovem ou velha?” A resposta: “Fofinha, sou jovem, há muito, muito tempo”. (Sword of the Lord) Diga-me como tratas teus pais e te direi como teus filhos irão te tratar. (D. L. Moody) O AMIGÃO do Pastor FEV/07 CARISMÁTICOS PRAGMÁTICOS O periódico Charisma, de maio, publicou esta citação de Stephen Strang, seu fundador: “Nós carismáticos tendemos a gravitar em direção a qualquer novidade que produza resultados. Algum tempo atrás foi o discipulado, depois veio o “peça e exija”. A seguir, a batalha espiritual. Agora é a autoridade apostólica”. Em outro lugar, o mesmo periódico cita o lamento de um pastor nigeriano sobre o fato de pastores estarem usando uma versão barata do “evangelho da prosperidade” para se enriquecerem e enganarem os outros. O pastor diz: “Sei de igrejas que não oram pela pessoa enquanto o dinheiro não for colocado no altar. Ensinam que temos de dar a semente antes de recebermos qualquer tipo de bênção”. Outro pastor nigeriano relatou que numa viagem a Tulsa, na década de oitenta, Deus lhe disse: “Faça meu povo enriquecer”. O Deus da Bíblia nunca diria tamanha bobagem. (Cavalry Contender) SEM PENALIDADE NÃO HÁ TEMOR “A alma que pecar, esta morrerá.” Ezequiel 18.4. Suponhamos que existisse uma lei estabelecendo que nenhum cidadão deveria roubar, mas que não haveria penalidade para quem roubasse. Alguém passaria a mão na minha carteira em dois tempos. Se eu insistisse em que o larápio fosse preso, ele riria na minha cara. Ele não temeria a lei, uma vez que a penalidade seria inexistente. As pessoas não têm medo da lei; elas temem as penalidades pelos erros cometidos. Não se engane achando que Deus criou uma lei sem penalidades. Que absurdo uma coisa dessas!” A pena do pecado é a morte: “A alma que pecar, essa morrerá” Se eu pecar, devo morrer ou achar alguém para morrer em meu lugar. Se a Bíblia não ensina isso, ela não ensina nada. É exatamente aqui que entra o sangue redentor de Jesus Cristo. (D. L. Moody - Sword of the Lord) JOHN WESLEY E AS CRÍTICAS John Wesley aborrecia-se profundamente com gente que se deliciava em criticar os outros, especialmente com quem trabalhava na obra de Deus. Certa vez, enquanto pregava, ele notou presença de uma senhora conhecida por sua língua ferina ao criticar as pessoas. Durante todo o culto a mulher não tirou os olhos da gravata nova de Wesley. Quando a reunião terminou, ela se aproximou de Wesley e disse secamente: “Pastor Wesley, sua gravata está muito comprida, e isso agride meu senso de estética!” Wesley perguntou se alguém estava carregando uma tesoura na bolsa. Ao receber a tesoura, Wesley entregou-a a mulher e pediu-lhe que cortasse um pedaço da gravata, deixando-a no comprimento desejado. A gravata foi cortada até o nó. Wesley perguntou: “É assim mesmo que a senhora gosta?” “Exatamente assim. Está muito, muito melhor.” “Por favor, passe-me a tesoura”, Wesley pediu. “A senhora não se importa se eu lhe fizer uns ajustes também, certo? Não quero ser perverso, minha senhora, mas devo lhe dizer que sua língua fere meu senso de estética, pois é comprida demais. Por favor, ponha-a para fora, pois gostaria de deixá-la mais curta.” Claro que Wesley não cortou a língua da mulher, porém a lição foi clara. (Sword of the Lord) Não nos tornamos adultos quando podemos cuidar de nós mesmos, e sim quando podemos cuidar dos outros. (Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor FEV/07 Página 5 que esposa. (I Co 7.2-3), deseqüilíbrio na distribuição de afeto. 5. Encontrando soluções para as crises conjugais: a) Encare as crises sem medo. Não adianta fazer de contas que não existe crises. IGUAIS A JONAS O doutor Charles Hurlburt afirmou que em todas as gerações Deus chamou homens suficientes para evangelizar o mundo daquela geração. Se este é o caso, então existem muitos, muitos desajustados espirituais neste mundo— cristãos nos lugares errados. É ou não é verdade? As igrejas estão cheias de pessoas que, numa ocasião ou outra, sentiram o chamado para realizar uma obra especial para Cristo. Na ocasião, acharam o custo muito alto. Pais ou amigos “zoaram” com o chamado e as pessoas desistiram, em plena rebeldia. Muitas dessas pessoas viveram na pele o custo da desobediência à voz de Deus. O risco maior é não nos entregarmos a Deus. Existem muitos Jonas por aí; pessoas chamadas por Deus, sem dúvida nenhuma, mas que não o obedeceram. Gente que se “levanta para fugir”. Deus abre a porta, mas elas fogem pela janela. Iguais a Jonas, têm de “pagar a passagem”. Se você seguir a liderança do Espírito Santo, ele pagará seu transporte. Ele não nos sonega nada do que é bom. Ele nos fortalece para cada tarefa. Ele dá confiança perfeita e felicidade sob qualquer circunstância, quando estamos dentro de sua vontade. “Ele suprirá todas as suas necessidades de acordo com Suas riquezas na glória, em Jesus Cristo.” África e China estão tão próximas do Céu quanto nosso país. Cristãos, vocês foram chamados por Deus para ficar onde estão no momento? Sua vida tem o selo de aprovação de Deus onde você está agora? Deus chama em alta voz por “ceifeiros para a colheita”. Nunca se viu tanta necessidade de trabalhadores. Você confiará em Deus e permitirá que ele lidere sua vida? (Sword of the Lord) “crises conjugais” (da página 1) ção no casamento. c) A deficiência no processo de comunicação. (Tiago 1.19), alguns não falam nada e outros falam de mais. Quando os outros canais de comunicação estão fechados, todas as áreas da vida são afetadas. d) Conflito entre parentes. (Mt 10.36), quando um não trata bem a família do outro. e) A questão financeira. A crise se instala porque quando marido e mulher são rivais e não cumplices. Outro fator desagregador do casamento é o deseqüilíbrio financeiro, que normalmente é resultado do deseqüilíbrio espiritual. (Ageu 1.5-9) f) Ciúme doentio e possessivo. Ciúmes é a incapacidade de confiar, é falta de auto-confiança, é sinal de imaturidade, é complexo de inferioridade. É pecado. g) Quando não há interesse sexual de um dos cônjuges. (I Co 7.5) h) Quando a mulher é mais mãe do b) Mesmo em crise não abstenha de relação sexual com o cônjuge. Esta pode ser a hora de soltar as emoções contidas, afeições reprimidas, e até mesmo algumas amarguras guardadas. c) Desfrute os aspectos sexuais dados por Deus em seu casamento. Não faça do sexo o centro (“sexolatria”) da sua vida conjugal, porém o tenha como uma nescessidade básica, física e emocional. d) Assumam o compromisso mútuo de manter viva a chama do casamento. (Pr 26.22) “Sem manter o fogo ele se apaga”. Qualquer coisa, quando abandonada, se deteriora, estraga. Para manter o casamento é necessario, todos os dias, “abastecer”, para que a chama conjugal não se apague. e) Na crise, nunca obrigue ou induza seus filhos a tomar posição a seu favor. f) Seja flexível, não seja perfeccionista. Todo o perfeccionista esconde um complexo de inferioridade. Seja exigente consigo mesmo, mas tenha paciência com os outros. g) Respeite a individualidade sem abrir mão da cumplicidade. Quando há liberdade com responsabilidade, o amor tende a florescer e a relação também. h) No “unirá a sua mulher” sempre existe uma prestação de contas. Prestar contas é responder às perguntas daquele(a) que tem o direito, como sócio(a), de examinar, questionar, apreciar, aconselhar, participar, aferir, auferir, dividir, dar, doar, receber... i) Destaque as qualidades do seu cônjuge. Acentue o que é positivo. Pratique ser positivo. Matenha as coisas nas perspectivas certas. O que passou, passou... olhe para frente... j) Mantenha seu senso de humor. (Ne 8.9-12) Uma boa dose de humor é como lubrificante social dentro de relacionamento do casal e da família. Quem lê e entende a Palavra de Deus é alegre. (Pr. José é da I.B.Regular da fé em Mossoró) Ninguém é mais pobre do que a pessoa que só tem dinheiro. Ninguém é tão rico quanto a pessoa cujo coração está cheio de amor. (Old Union Reminder) O AMIGÃO do Pastor Página 6 MULHERES IDOSAS E JOVENS Pr. David Cloud “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver,como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2:3-5). Tito ensina que não basta professar a Cristo. A profissão de fé tem de ser vivida diariamente. Tito ensina também que o pastor precisa tornar a verdade em algo prático. Ele deve aplicá-la a todos os aspectos da vida e a todos os tipos de pessoas. “Os pastores não podem se ater às generalidades. Devem oferecer às ovelhas o que lhes é devido, de acordo com a idade, lugar e condição de vida. Têm de ser específicos e práticos em suas mensagens, ensinando aos homens suas tarefas; ensinando a todos, e a cada um, quais são suas responsabilidades” (Matthew Henry). Mulheres Idosas (Tito 2.3-4) “que sejam sérias no seu viver” (Tito 2.3). a.Vivem de modo a glorificar o Cristo, a quem professam. As pessoas estão sempre nos observando e são influenciadas por nós. Os cristãos mais velhos—tanto homens quanto mulheres—devem ser bons exemplos para os mais novos. Tito menciona primeiro os cristãos mais velhos porque eles são modelos para a vida moral da igreja. b. Seguem o que é espiritual, e não o que é mundano e carnal. As mulheres cristãs mais velhas devem cuidar para não se entregarem ao que é mau, como literatura e programas de televisão perniciosos, e roupas imorais. Lembro-me de uma senhora idosa que professava ser cristã, mas era fã de literatura sensual, e até mesmo de romances pornográficos. Seus netos foram contaminados por esse lixo. Conheço alguns cristãos experientes que gastam muito de seu tempo assistindo a programas e filmes imorais. c. Minha avó materna foi um exemplo de mulher séria “em seu proceder”. Seus últimos anos neste mundo foram preenchidos com orações, boas obras e viver santificado. Quem a visitasse, jamais encontraria qualquer tipo de literatura imprópria e nem a FEV/07 surpreenderia assistindo a programas imorais na televisão. Na maioria das vezes, Julia Pollock era encontrada em sua cadeira favorita, de crochê nas mãos, fazendo algo para ser dado ou vendido, e o dinheiro seria oferecido a missões. Quando não estava “crochetando”, minha avó lia sua Bíblia marcada por lágrimas, e orava pelos filhos, netos, pastores, vizinhos, conhecidos, missionários e por santidade de vida. “não caluniadoras” (Tito 2.3) a.Tito se refere à difamação, falar mal dos outros membros da igreja com a intenção de magoá-los. Espalhar discórdia por meio de boatos, sem se importar com a verdade; falar maliciosamente sobre pessoas de quem não gostamos. b. O diabo é caluniador. Ele é o acusador dos irmãos (Ap 12.10). Embora o diabo fale algumas verdades a respeito dos crentes, ele não leva em consideração a graça de Deus e sempre usa de motivos escusos para destruir; ele nunca edifica ninguém. c. Não é errado “falar a verdade em amor” (Ef 4.15), alertar sobre o que é falso e inteirar-se do que acontece na igreja para, assim, abençoar e ajudar. Os cristãos espirituais têm a obrigação de ajudar os que forem surpreendidos em alguma falta (Gl 6.12). A casa de Cloe contou a Paulo o que andava acontecendo em Corinto, e o apóstolo usou a informação para corrigir a igreja (1Co 1.11). “não dadas a muito vinho” (Tito 2.3) a. Esta frase vem do grego “me (não) douloo (dado) polus (muito) oinos (vinho). O termo grego douloo significa “escravizado, ser colocado em cativeiro” (Strong). Pode também ser traduzido como “tornado escravo” (At 7.6), “tornar-se servo” (Rm 6.18) e “servo” (1Co 9.19). b. As mulheres mais velhas têm de fugir da escravidão do álcool e drogas ou qualquer coisa que arranhe sua vida cristã e o testemunho do evangelho. c. Paulo referia-se ao excesso de vinho fraco bebido naquela época, e não ao vinho e cerveja de nossos dias. “Muitos crentes que bebem vinho pressupõem erradamente que, ao falar sobre a bebida, o Novo Testamento está se referindo ao mesmo tipo de vinho bebido hoje. Não é verdade. Pela definição bíblica, o vinho de hoje é uma bebida forte e, portanto, proibido (Pv 20.1; 23.29-35). Nem mesmo os pagãos antigos bebiam o que alguns crentes bebem hoje” [Norman Geisler e Robert Stein, Focus in Mission, setembro de 1986]. “mestras no bem” (Tito 2.3-4) a. As mulheres têm papel importante no ministério de ensino na igreja, mas não podem ensinar aos homens (1Tm 2.12). Devem ministrar a crianças (2Tm 1.5; 3.15) e mulheres. b. As mulheres mais velhas se preparam para este ministério ao exercitarem seus papéis de esposas, mães e donas de casas cristãs. c. Devem ensinar o que é proveitoso e oporem-se ao que é falso, maléfico e va- A SABEDORIA DE SALOMÃO “O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor,… mas a oração dos retos é o seu contentamento.” PROV. 15:8 FEV/07 zio. As mulheres sempre ensinam alguma coisa por meio de palavras e ações. Toda mulher deve se perguntar: “O que estou ensinando e que frutos produzirão?” Muitas senhoras cristãs são peritas em assuntos mundanos, porém sabem muito pouco das coisas divinas. d. A maioria das igrejas não oferece treinamento prático às jovens esposas e mães, e o resultado desta falha é fraqueza espiritual e pecado. Se as mulheres jovens não aprenderem com as irmãs mais experientes na fé, encontrarão ajuda em fontes seculares e mulheres carnais, e se desviarão dos planos divinos. e. Observamos, assim, a importância das qualificações que 1Timóteo 3.11 requer das esposas de pastores e diáconos: “Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo”. O versículo descreve o que, segundo Tito 2,4-5, deve ser ensinado às mulheres mais jovens. f. Claro que isso não significa que o ensino às mulheres mais jovens seja tarefa exclusiva das esposas dos líderes da igreja. Tito 2 não impõe tal limite, e as igrejas também não devem fazê-lo. Mas é importante compreender que se as esposas de pastores e diáconos não seguirem o molde cristão apresentado em 1Timóteo 3.11, e se esquecerem do ministério apresentado em Tito 2.3-5, não só deixarão de ensinar às mais novas o que devem aprender, como estarão impedindo que outras cristãs maduras da igreja exerçam a tarefa. g. Maridos e pastores devem supervisionar este ministério feminino, para evitar que as mulheres cometam erros e sejam enganadas como Eva o foi. Mulheres Jovens (Tito 2.4-5) “a serem prudentes “ (Tito 2.4) a. O termo grego sopron significa “sóbria, que tem autocontrole, disciplinada espiritualmente”. b. É oposto a ser tola, irresponsável e vã. O termo se refere à mulher que é sábia, tem a mente espiritual, importa-se com os valores eternos, não são levadas pelas vaidades mundanas nem pelas coisas às quais as mulheres do mundo se entregam. 1. Fala da mulher que não venera estrelas cinematográficas nem celebridades do momento, por exemplo. 2. Mulher que não vai atrás da sensualidade oferecida pela indústria da moda. 3. Mulher que não é consumida pelo culto ao corpo; mulher que entende que beleza sem santidade não tem valor ne- O AMIGÃO do Pastor Página 7 nhum perante Deus (Pv 11.22; 31.30). “a amarem seus marido e... filhos” (Tito 2.4) a. O amor bíblico não é uma emoção, e sim um compromisso. Pode ser aprendido e ensinado. Amar o esposo e os filhos de maneira cristã significa assumir um compromisso com eles e oferecer-lhes o que toda esposa e mãe crente deve oferecer. Quando alguém afirma: “Não amo mais minha esposa” ou “Não amo mais meu marido”, o que está mesmo querendo dizer é: “Não sinto mais nada por ele ou ela”. No entanto, sentimentos vão e vêm, e não são essências do amor bíblico. Quando nos comprometemos diante de Deus a fazer o bem a nosso cônjuge e a tratá-lo como o Senhor ordena, os sentimentos são conseqüências naturais. b. As mulheres receberam de Deus habilidades naturais maravilhosas para a realização de tarefas domésticas. Contudo têm de aprender a fazer essas tarefas, e devem se desenvolver como esposas e mães. c. Se as mulheres mais velhas não amarem seus próprios maridos de acordo com a Bíblia, não poderão ensinar as mais novas a fazer o mesmo. Muitas irmãs mais experientes não são exemplos de submissão a seus maridos, e nem mostram espírito de mansidão. Agindo assim, ensinam uma péssima lição por meio do mau exemplo. d. Amar os filhos de acordo com a Bíblia não significa fazer-lhes todas as vontades, mas discipliná-los conforme os ensinos de Provérbios. 1. As crianças têm de ser ensinadas no caminho que devem seguir (Pv 22.6). Os pais devem ensinar-lhes a verdade, prestando atenção a todos os detalhes de sua educação. 2. As crianças devem ser disciplinadas quando forem desobedientes (Pv 22.15; 29.17). Muitas mães não corrigem seus filhos de modo que aprendam a obedecer. Há mães que ignoram a rebeldia dos filhos, e chegam mesmo a fazer pouco caso dela. Outras tentam disciplinar as crianças, mas são tão fracas que não conseguem nenhum resultado. Lembro-me de uma senhora que “disciplinava” seu filho, menino cheio de vontades, com uns tapinhas leves no bumbum protegido por uma fralda grossa. A criança dava risada! A disciplina verdadeira tem de resultar em submissão da vontade e em obediência. Se não for assim, será inoperante. Algumas mães se opõem, e até solapam, os esforços dos pais em disciplinarem os filhos. As mães sábias e crentes corrigem os filhos, e apóiam os maridos nesta tarefa (quando a correção é feita de acordo com a Bíblia, naturalmente). PEQUENA FÁBULA, GRANDE VERDADE Um pica-pau estava dando fim ao tronco de uma árvore morta. De repente um raio atingiu a árvore e partiu-a ao meio. O picapau voou para longe sem nenhum arranhão. Olhando todo orgulhoso para a árvore caída, o pássaro exclamou: “Vejam só o que eu fiz!” A ilustração nos faz lembrar do rei orgulhoso que atribuiu a si mesmo a glória de suas realizações: “Não é esta a grande...que eu edifiquei para glória da minha majestade?” (Daniel 4:30). (Sword of the Lord) 3. As crianças não devem ficar por conta própria (Pv 29.15). A tarefa dos pais é supervisionar em amor todos os aspectos da vida de seus filhos. Os pais têm de conhecer os amigos de seus filhos, saber onde estão, o que lêem e o que ouvem. Filhos que crescem sem supervisão cerrada, envergonham seus pais. Isso acontece porque “a tolice faz morada no coração da criança”, e não é de sua natureza seguir o caminho certo. “a serem moderadas” (Tito 2.5) a. O mesmo termo grego sophron, que é traduzido como sóbria, no versículo 4, é usado aqui. O Espírito Santo enfatiza às mulheres a importância da sobriedade, da vigilância moral e espiritual. O motivo da ênfase é a natureza mais vulnerável da muContinuação na próxima página Página 8 “mulheres” (da página 7) lher e sua maior susceptibilidade de ser enganada (1Tm 2.14). Eva pecou porque não foi vigilante e achou-se capaz de tomar decisões que cabiam ao marido. Ela não foi sóbria; deixou-se levar pelas emoções e pelos instintos naturais (Gn 3.6). b. As mulheres devem ser moderadas quanto ao que pensam, lêem, assistem e falam, Muitas mulheres abandonaram maridos e filhos porque foram descuidadas nessas áreas; permitiram que suas mentes se enchessem de tolices e luxúia, e acabaram dominadas por isso tudo. c. Moderadas também se refere ao exercício da sabedoria. As mulheres mais jovens têm de aprender a fazer escolhas sábias em todas as áreas da vida. “castas” (Tito 2.5) a. O termo grego hagnos significa “limpo, inocente, modesto” (Strong). Também é traduzido como “puro” (2Co 7.11), “boa fama” (Fp 4.8). Descreve ainda uma “virgem pura” (2Co 11.2). b. O Espírito Santo está ressaltando a pureza moral que deve caracterizar as esposas e mães cristãs. De muitas maneiras, as mulheres estabelecem padrões morais, tanto na igreja quanto na sociedade em geral. Se não forem castas, tudo à volta se torna impuro. Pelo jeito de criarem os filhos, as mães estabelecem padrões para seus lares. c. As mulheres cristãs devem cuidar para não negligenciarem seus maridos (1Co 7.3-5). Quando a esposa se nega ao marido, o resultado é tentação sexual e vida de pecado (1Co 7.2, 5). d. Da mesma forma, os maridos devem tratar bem de suas esposas, não as usando como se fossem objetos de prazer e luxúria. As esposas devem ser tratadas com amor e carinho, exatamente como Cristo faz com a igreja (Ef 5.25). “boas donas de casa” a. O termo grego oikouros significa “quem guarda a casa, que fica em casa, com inclinações domésticas”. b. Isso não significa que a mulher não possa trabalhar fora de casa. 1. Comparando versículos, vemos que a mulher virtuosa de Provérbios 31.1031 é bastante ocupada. Ela busca lã e linho (v.13), traz o pão de longe (v.14), examina e compra um terreno e planta uma vinha (v.16) e estende sua mão aos necessitados (v.20). No entanto, seu trabalho fora do lar é realizado de modo que suas responsabilidades de boa esposa e mãe, e de supervisora que abençoa a casa, não se- O AMIGÃO do Pastor jam prejudicadas. Durante um período de nosso casamento, mais precisamente dez anos, minha esposa trabalhou como corretora imobiliária. Enquanto comprava e vendia terrenos, aprendeu bastante sobre o sistema de água e esgoto e outras coisas associadas ao ramo. Os conhecimentos adquiridos capacitaram-na a comprar uma terra rica em madeira. Com a venda do produto, ela deu entrada em outra propriedade. Minha esposa aprendeu a medir toras e calcular seu valor. Com a ajuda de alguns pastores amigos, eu e meus filhos, em uma semana, no “puro” machado, transformamos aqueles dez hectares de árvores em toras. Fizemos todo o trabalho, menos arrastar as toras para o carregamento. Linda, minha esposa, escolheu cuidadosamente as árvores que deveriam ser derrubadas. Ela mesma mediu o tamanho em que as toras deveriam ser cortadas. O lucro adquirido naquele trabalho ajudou bastante nossa família, exatamente numa época em que as “vacas andavam magras”. Com o dinheiro, conseguimos mandar nossos filhos para uma faculdade cristã. Linda gostava muito do que fazia e prosperou nos negócios, sem jamais negligenciar a família. 2. O que Tito está querendo dizer é que a responsabilidade mais importante da esposa e mãe cristã é seu lar, e ela não deve permitir que seja lá o que for a impeça de cumprir essa missão. Ninguém substitui a esposa e mãe, e se ela negligenciar suas responsabilidades para com o marido e os filhos, o desastre pode ser muito grande. 3. Cada família tem o dever de tomar essas decisões perante o Senhor. Os pastores são mestres e orientadores da igreja, mas não cabeças das famílias da igreja. O lar que segue a Cristo tem o marido como líder, e suas decisões são tomadas juntamente com a esposa, pois são uma só carne (Ef 5.31). Nem o marido nem a esposa têm autoridade para desobedecer, ou ignorar, a Palavra de Deus. Contudo têm autoridade para interpretá-la e aplicá-la à família (1Jo 2.27). 4. Claro que existem atenuantes; algumas circunstâncias devem ser levadas em consideração, dependendo do contexto. Quando o marido está desempregado, ou incapacitado, a esposa torna-se o “ganhapão” da família. Nesses casos, precisamos exercitar misericórdia e graça. Até mesmo a rígida lei de Moisés fazia concessões. Por exemplo, embora o sábado não pudesse ser quebrado com nenhuma forma de trabalho, sob pena de morte, Deus permitiu que se resgatassem animais que caíssem num buraco naquele dia (Lc 14.5). Continuação na próxima página FEV/07 QUE DIA! QUE MENSAGEM! QUE ARREPENDIMENTO! Em 1741, Jonathan Edwards foi convidado a pregar em uma cidade do estado americano de Connecticut. Ali ele pregou, sem dúvida nenhuma, o sermão mais famoso já pregado nos Estados Unidos: “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. O texto bíblico foi Deuteronômio 32.35: “A mim me pertence a vingança, a retribuição, a seu tempo, quando resvalar o seu pé; porque o dia da sua calamidade está próximo, e o seu destino se apressa em chegar”. Edwards leu a mensagem inteira sem quase nunca tirar os olhos do papel para olhar o auditório. Ele não “martelou” o púlpito nem ergueu a voz. Simplesmente abriu a Bíblia e advertiu os pecadores a que fugissem da ira vindoura. O Espírito Santo desceu poderosamente e muitas pessoas se arrependeram de seus pecados. Alguns choraram de medo. Um pastor que estava sentado ao púlpito agarrou a barra do casaco de Edwards e perguntou: “Pastor! Pastor! Deus também é um Deus de misericórdia, não é?” Edwards teve de interromper a mensagem até que a congregação se aquietasse. Centenas de pessoas se converteram naquele dia. Que dia! Que sermão! Que arrependimento! (Sword of the Lord) Ser quase salvo é estar completamente perdido. (Pulpit Helps) FEV/07 “mulheres” (da página 8) c. Existe uma relação entre “casta” e “dona de casa”. Diná perdeu sua castidade ao visitar as filhas da terra. Uma das razões de a sociedade de hoje ser tão imoral e destroçada pelo divórcio é o êxodo das mulheres rumo ao trabalho fora do lar. Muitas dessas mulheres caíram na armadilha das tentações românticas. “bondosas” (Tito 2.5) a. O termo grego agathos, que é traduzido principalmente como “bom”, também pode ser interpretado como “benefício” (Filemon 14) e como “bem” (Romanos 2.7). b. A palavra descreve a vida total da mulher. Ela deve ser alguém cheia de boas ações. Lembremo-nos de Dorcas, que era “cheia de boas obras” (Atos 9.36). c. O termo “bom” se refere também ao espírito da mulher (1Pedro 3.4). “sujeitas a seus maridos” (Tito 2.5) a. Esta é a obrigação maior das mulheres para com seus maridos, que é seu líder sob Jesus Cristo (1Co 11.3). 1. O marido é limitado em sua autoridade sobre a esposa. A esposa deve se submeter ao marido “como ao Senhor” (Ef 5.22-24) e “como convém no Senhor” (Cl 3.18). Isso significa que o marido não pode exigir que a esposa faça o que Deus não exigiria dela. 2. A sujeição divina da esposa ao marido e seu espírito quieto, manso, são armas poderosas que podem conquistar para Cristo até mesmo esposos incrédulos (1Pe 3.1-6). b. A filosofia moderna de vida afirma que a mulher tem a mesma autoridade do marido e que a submissão a desvaloriza como pessoa. Este argumento é diretamente contrário à Bíblia, e a esposa cristã que segue a direção do mundo coloca-se em rebeldia plena e aberta contra Deus. “a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2.5) O motivo de as esposas cristãs seguirem o modo de vida descrito neste texto bíblico é glorificar ao Senhor e Salvador. A mulher que vive em sensualidade e rebeldia blasfema contra a Palavra de Deus. Os incrédulos vivem de olho nas igrejas e nos crentes em geral e julgam a Deus e sua Palavra de acordo com o que observam em nós. (Way of Life) O AMIGÃO do Pastor ACHEI QUE VOCÊS ME ODIAVAM Tammi Reed Ledbetter Ergun Caner devotou a primeira metade de sua vida ao Islamismo. Ele praticava o Kalima, credo mulçulmano; o Salat, orar cinco vezes ao dia, voltado para Meca; o Zacat, oferecer uma porção do salário à religião; o Sawn, jejum durante o Ramadã. e esperava uma oportunidade de participar do Hajj, peregrinação a Meca. Dezessete anos mais tarde, os muçulmanos o taxariam de kafir do pior tipo possível, segundo seu próprio testemunho na Primeira Igreja Batista de Dalas, Texas. Kafir é o termo usado para descrever um infiel considerado morto. Centenas de curdos foram ouvir Caner descrever como sua vida mudou em 1982, quando se converteu a Jesus. Hoje, Caner é professor assistente de Teologia e História da igreja na Faculdade Criswell. Ergun Caner citou as palavras do Alcorão em Hadite 9.57 e explicou: “Maomé afirma que qualquer pessoa que deixa a religião muçulmana “mata-o”. No entanto, reconheço que vocês, meus amigos curdos, me deram o maior presente que já recebi em meu ministério.—sua presença aqui hoje”. Caner falou com os cristãos presentes: “Passei dezessete anos da vida achando que vocês me odiavam”. Os muçulmanos que vivem nos Estados Unidos pensam a mesma coisa, explicou Caner, por causa dos ataques feitos por membros do Jihad. “Alguns esperam vingança. Mas, crentes no Senhor Jesus, sabem o que eles não esperam? Não esperam que vocês os amem, apesar de serem quem são. E por que vocês os amariam? Porque foi exatamente assim que ele (Jesus) amou vocês.” Foi essa expressão visível de amor que maravilhou Caner quando um amigo o convidou para assistir a um culto em Columbus, Ohio. “Eles não cuspiram em mim quando entrei na igreja. Ao contrário, mostraram que me amavam, Quando lhes perguntei por que me amavam, responderam que era porque Jesus os amou primeiro.” Caner não se recusava a anunciar o evangelho a grupos religiosos diversos, e explicou: “Não mudei de religião e não troquei de time. Fui salvo pelo sangue precioso de Jesus Cristo e, desta forma, nasci de novo”. Enquanto ainda seguia os pilares do Islamismo, Caner começou a perceber que sentia “pavor da religião”, ao mesmo tempo em que procurava ganhar o favor de Página 9 Deus. “E antes que alguém diga que isso é coisa do islamismo apenas, deixem-me dizer que muitos de nós aqui presentes pensam assim: ‘Deus, se eu perder peso, se eu ler mais a Bíblia, se eu orar mais, se eu for uma pessoa melhor, acho que merecerei a salvação”. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23), foi o versículo citado por Caner. “Nenhuma obra poderia me salvar. Nada equilibraria essa balança. Embora tenha seguido os cinco pilares do Islamismo e tenha feito minhas orações e cumprido tudo direitinho, eu estava desesperado.” Caner disse que ficou cansado de temer que Alá não fosse aceitá-lo. “Quando ouvi Continuação na próxima página O MAIOR SERMÃO DO MUNDO De acordo com o jornal The Baptist Challenger, o sermão mais comprido de que se tem notícia foi apresentado por Clinton Locy, de West Richland, no estado de Washington, em fevereiro de 1955. A mensagem durou quarenta e oito horas e dezoito minutos, e foi baseado em versículos de todos os livros da Bíblia. A congregação, formada por oito pessoas, ficou presente do começo ao fim. (Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor Página 10 FEV/07 escreveu: “Estas são as palavras de um Cavalheiro da mais alta e sagrada honra”. Sim, Deus se alegra em realizar os impossíveis para seus filhos. Prove-o e verá que ele cumpre tudo o que diz. (Sword of the Lord) UM PÃO E DOZE BATATAS John Vaughan Em 1914, alguns missionários trabalhavam para Deus num pequeno centro missionário na África. Eles só ficaram sabendo do início da Segunda Guerra Mundial ao mandaram um nativo buscar a correspondência na cidade mais próxima. Quando o homem voltou de mãos vazias e informando que a Inglaterra e Alemanha entraram em guerra, o pequeno grupo de missionários percebeu que estava mesmo isolado do resto do mundo. Durante muito, muito tempo não receberiam notícias dos entes queridos. Deus supriria suas necessidades? Sim, o Deus de Elias estaria presente em toda e qualquer situação. Cada necessidade era suprida de maneira milagrosa. Durante esse tempo, uma das senhoras teve malária três vezes. Na terceira vez o caso foi tão grave que todos acharam que ela não escaparia. A mulher recuperou a consciência, mas continuou muito debilitada. O único mantimento disponível era um produto nativo de sabor desagradável. Embora os missionários tenham tentado cozinhá-lo de várias maneiras, a enferma não conseguia engoli-lo. “Se eu comesse uma fatia de pão branco e um pouco de batata, acho que me sentiria melhor”, ela disse certa manhã. Desejo totalmente impossível de ser realizado! Não existia plantação de batatas naquela região e ninguém via farinha branca há mais de dois anos. O dia se passou e a doente ficou mais fraca. Embora os missionários tivessem orado a Deus pedindo pão e batata, duvidavam que o Senhor fosse atender o pedido, e ficaram desanimados. No fim da tarde alguém bateu à porta. Quando um missionário atendeu, uma nativa desconhecida jogou um pacote nas mãos deles e sumiu de vista. Morrendo de curiosidade, o missionário entrou em casa e abriu o pacote. Para seu total espanto, descobriu um pão branco e doze batatas! Era bom demais para ser verdade! Em pouco tempo a enferma se deliciava com uma fatia de pão e, não muito depois, saboreava uma batata. A explicação veio na manhã seguinte quando um oficial alemão apareceu à porta da missão tentando descobrir informações a respeito da tropa britânica. O presente havia sido enviado para conquistar a cooperação dos missionários. Somente Deus poderia ter agido com tanta precisão. Somente ele poderia ter tocado a alma de um soldado alemão para que enviasse pão e batatas como resposta de oração a seus filhos. Certamente nosso Deus é maravilhoso, e nada lhe é impossível. Alguém disse que nossas situações extremas são oportunidades para Deus. Que grande verdade! Através dos tempos Deus tem cuidado de seus filhos e suprido suas necessidades—grandes e pequenas—em todos os países do mundo, sem se importar com cor de pele nem raça. Sua Palavra está repleta de promessas, e cada uma delas pertence a mim e a você pessoalmente. Deus cumprirá todas elas. Em 14 de janeiro de 1856, David Livingstone escreveu em seu diário sobre um grande problema que enfrentaria no dia seguinte. Depois de relatar a questão, ele anotou o que Jesus havia dito: “Todo o poder me foi dado no céu e na terra” e prometeu “Eis que estou convosco”. A sewguir Livingstone “achei que” (da página 9) sobre graça e misericórdia, senti uma onda de amor e libertação que não consigo explicar.” Aos visitantes muçulmanos, ele lembrou: “Jesus fará por vocês o que vocês não podem fazer a si mesmos, e os libertará do cativeiro das boas obras e lhes dará graça e salvação no momento em que se arrependerem e se voltarem para Ele”. Seu irmão, Emir, aceitou a Cristo mais tarde, e tornou-se professor de História Anabatista no Seminário Teológico Batista do Sudeste, na Carolina do Norte. Outro irmão, Erdum, também aceitou a Cristo, e mora em Indianápolis, Estados Unidos. “Em 1991, minha mãe foi salva, e eu a batizei nas águas”, Caner contou, e a multidão explodiu em palmas. “E a história fica melhor ainda. Em 1995, minha avó, com quase cem anos, sem falar inglês, carregando uma Bíblia que Emir havia xerocado em letras graúdas, veio à frente, sustentada por um andador, e aceitou a Cristo como Senhor e Salvador.” “No entanto, o dia em que me entreguei ao ministério do evangelho, foi a última vez que estive com meu pai. Fui vê-lo somente três dias antes de sua morte. Meu pai era um muçulmano fiel, mas de acordo com seu testemunho, ele foi para o inferno do diabo.” Reconhecendo o horror de tal afirmação, Caner acrescentou: “Batistas fiéis também vão para o inferno. Deus não se importa se você é batista, metodista, católico ou seja lá o que for. Deus só se interessa pelo que você faz com o Filho dele, o Senhor Jesus Cristo”. Caner explicou que seu pai morreu à sombra de três igrejas: “Durante os quinze anos em que ele viveu naquele lugar, ninguém de nenhuma dessas igrejas jamais o visitou. Será que existe alguém vivendo à sombra desta igreja sem nunca ter ouvido o precioso evangelho de Cristo? Será que um vizinho seu não está a caminho do inferno do diabo, e você nunca lhe falou de Cristo?” “Cristianismo não significa apenas mandar sua alma para o céu, mas trazer o céu para dentro de você e tornar-se sal da terra e luz para um mundo putrefato e escuro.” (Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor FEV/07 O PRÍNCIPE DOS PREGADORES Bernard R. De Remer No dia 6 de janeiro de 1850, um domingo, Londres amanheceu nas garras de uma violenta tempestade. Um garoto de quinze anos, a caminho da igreja que a mãe recomendara, foi obrigado a mudar de rumo e acabou entrando na Igreja Metodista Primitiva. Foi um acontecimento mais que providencial. O pastor, impedido pela neve, estava ausente; não mais que quinze pessoas compareceram à igreja. Um substituto “cheio de boa vontade, mas poucos conhecimentos”, concordou em substituir o pastor. O texto usado foi Isaías 45.22: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”. Encarando o visitante inquieto, o pregador exclamou: “Jovem, você está encrencado! Olhe para Jesus! Olhe! Olhe! Olhe!” Charles Haddon Spurgeon nasceu de novo naquela mesma hora. “A nuvem se dissipou, a escuridão desapareceu...”. Nascido em 1834 e descendente de ministros independentes, Spurgeon cresceu num lar cristão. Sua mãe discutia com os filhos, ainda bem pequenos, “as grandes doutrinas do Cristianismo”. Na escola, Spurgeon se saía muito bem nos debates. “Geralmente ele defendia as duas posições de uma questão, entretendo e maravilhando a bancada ao atacar seus próprios argumentos.” Sua conversão foi o ponto final de cinco anos de “angústia espiritual e mental”. Logo ele declararia: “Está resolvido; tenho de pregar o evangelho de Cristo”. De imediato Spurgeon se aplicou ao estudo diligente da Bíblia, foi batizado e uniuse a uma igreja batista. Com dezesseis anos tornou-se pregador leigo, entregando-se “em abandono total ao estudo e serviço de Deus”. Sua ascensão foi meteórica. De início, Spurgeon pastoreou uma pequena igreja batista de Londres. Apenas cem pessoas estavam presentes em seu primeiro culto; antes do fim daquele ano, a igreja se viu obrigada a mudar para o maior auditório de Londres—Surey Music Hall—que acomodava doze mil pessoas. Alguns minutos após o início do culto inaugural, em 19 de outubro de 1865, um grito ecoou: “FOGO! O auditório está desabando!” No caos que se instalou, sete pessoas foram mortas e muitas ficaram seriamente machucadas. Tudo não passou de uma brincadeira cruel, engenhada, com toda certeza, por forças satânicas, e jogou Spurgeon em profunda depressão, da qual nunca se recuperou completamente. Ele passava horas “chorando de dia e sofria com pesadelos à noite”. Porém o infortúnio atraiu multidões ainda maiores e Spurgeon deixou de ser celebridade apenas local e ganhou fama mundial. Londres inteira corria para ouvi-lo. Porém ondas de calúnias e difamações, promovidas em charges de jornais, por editoriais e críticas de outros pastores, desabaram sobre Spurgeon. Ele “tirou tudo de letra”, mas no rastro da tragédia anterior, as fofocas causaram enorme sofrimento a Spurgeon. Parece impossível que numa época sem microfones, Spurgeon tenha pregado, durante três anos, para uma média de dez mil pessoas por domingo! O trabalho começou a crescer e Spurgeon promovia cultos durante a semana, expandindo seu ministério por todo o Império Britânico, Holanda e França. O próximo grande evento foi a construção do impressionante Tabernáculo Metropolitano, o maior templo batista do mundo, pronto em 1861. Durante trinta e um anos, cerca de cinco mil pessoas se reuniam ali todos os domingos de manhã e à noite para ouvir Spurgeon pregar a Palavra de Deus. Em 1856 ele se casou com Susannah Thompson. O dr. R. E. Day afirmou que “nenhuma mulher foi uma fonte tão grande de inspiração para um homem quanto ela”. Mas a saúde de Susannah começou a declinar dez anos após o casamento. Dois anos mais tarde ela piorou de vez, e permaneceu inválida por dezesseis anos, incapaz de freqüentar a igreja; o único culto de que participou foi o de celebração aos cinqüenta anos de vida de Spurgeon, em 1884. Nessa época dolorosa, Susannah iniciou o famoso Book Club (Clube do Livro), que presenteou milhares de pastores pobres de todas as denominações. O dr. R. E. Day nos permite dar uma olhada fascinante na obra de Spurgeon. Ele nunca se permitia mais que meia página de anotações. “Spurgeon tinha de permanecer capaz de pensar em pé”. Ele raramente sabia com vinte e quatro horas de antecedência “o assunto da mensagem que irei pregar”. Durante muito tempo, abriu sua casa às pessoas, nos sábados à tarde. Mas às dezoito horas, Spurgeon anunciava: “Queridos amigos, boa noite! Vocês sabem quantos leões eu tenho de matar para amanhã!” Embora suas pregações fossem espetaculares, as obras literárias de Spurgeon parecem ainda mais fantásticas. Warren Página 11 Wiersbe afirmou: “Quando os sermões de outros pregadores estiverem cobertos de pó, os de Sourgeon ainda estarão sendo lidos—e pregados!” Como já dissemos, Spurgeon foi atacado pela depressão muito cedo. Mais tarde, conheceu “as dores do reumatismo, lumbago e ciático, todas misturadas e excruciantes”, pioradas com o início de gota. A situação era tão difícil que Spurgeon foi obrigado a se afastar do púlpito durante dois ou três meses, e até pensou em renunciar de uma vez por todas. Porém foi assegurado: “É melhor tê-lo só um mês durante o ano todo do que qualquer outro pregador durante doze meses”. A última pregação de Spurgeon no Tabernáculo foi em 7 de junho de 1891, quando se apresentou “totalmente exausto na obra de Deus, mas não da obra de Deus”. Ele estava prematuramente desgastado aos cinqüenta e seis anos e “tão enfraquecido que teve de se apoiar, Continuação na próxima página DECLARAÇÃO DE FÉ DE SHAKESPEARE (Retirado de seu testamento.) “Eu, Willian Shakespeare, de StratfordAvon, cavalheiro em perfeita saúde física e mental, graças a Deus, escrevo e assino este testamento como segue. Entrego minha alma nas mãos de Deus, meu Criador, na esperança e certeza, pelos méritos de Cristo, meu Salvador, de participar da vida eterna, e meu corpo ao pó de onde veio. (Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor Página 12 “príncipe” (da página 11) com a mão direita, no encosto de uma cadeira”. Nos últimos meses de vida, Spurgeon sofreu além da medida. Foi assim que ele resumiu suas dificuldades: “Eu daria tudo para ser saudável, mas se tivesse que viver tudo de novo, não o faria sem os leitos de dores, os sofrimentos intoleráveis e as noites exaustivas e mal dormidas. Ah, as bênçãos que vêm por meio do sofrimento”. Em 31 de janeiro de 1892, Spurgeon pronunciou suas últimas palavras: “Tive uma vida muito abençoada com o meu Senhor”. Pelo menos sessenta mil pessoas compareceram ao culto fúnebre de testemunho glorioso de um dos mais extraordinários servos de Deus. (Extraído de Walking with the Giants Pulpit Helps) PROPAGANDA Muriel Larson Todas as manhãs a policial ficava no mesmo lugar, perto da escola, orientando o trânsito e ajudando as crianças a atravessarem a rua. Todas as manhãs, o mesmo motorista vinha a alta velocidade, pisava no breque e olhava zangado para a policial. Assim que o carro se afastava, ela observava o adesivo no pára-choque: “Deus ama você”. A policial conhecia o motorista de vista e sabia que ele se proclamava cristão. Não agüentando mais a grosseria do homem, um dia ela pediu que ele parasse no acostamento. “Cavalheiro, o adesivo no seu carro diz ‘Deus ama você’. Mas qualquer pessoa que olhar para o senhor, lê uma mensagem bem diferente. Assim, o melhor é que o senhor se livre do adesivo ou da carranca!” O homem mostrou-se surpreendido e envergonhado, e foi embora. Dali em diante, a policial observou que ele havia trocado a carranca por uma expressão alegre, e sempre lhe dava um sorriso. O AMIGÃO do Pastor Caixa Postal, 74 37270-000 Campo Belo - MG IMPRESSOS Muitos de nós nem percebemos que nossa aparência pode estar contradizendo a fé cristã que professamos! Vivemos preocupados, afobados, impacientes. Rosnamos, fechamos a cara, berramos, e ainda temos coragem de dizer que somos crentes. Muitas vezes até colocamos adesivos em nossos carros e quadros em nossas casas, como testemunho de que pertencemos a Cristo. O que nossas vidas andam dizendo aos outros sobre nosso cristianismo? (Pulpit Helps) O IMPULSO DE GUTHRIE Certa manhã o famoso e genial pastor Guthrie foi impulsionado a visitar uma senhora idosa e doente que era membro de sua igreja. Essa senhora tinha uma filha que trabalhava o dia todo numa fábrica de linho para sustentar a casa, e era obrigada a deixar a mãe paralítica sozinha. O pastor não sabia explicar o impulso, mas este era tão forte que ele imediatamente iniciou a longa caminhada. Pela estrada, encontrou um amigo com quem tinha negócios importantes, e começaram a conversar. Porém, em alguns minutos, Guthrie interrompeu o amigo e explicou: “Não sei a razão, mas tenho de me apressar a visitar uma irmã em Cristo”, e quase correu na tentativa de recuperar o tempo perdido. Ao chegar, bateu à porta e, lembrandose da dificuldade que a senhora teria para se mover, foi entrando na casa. Guthrie percebeu que um pedaço de lenha havia caído para fora da lareira, e o aposento estava pegando fogo. A mãe paralítica e indefesa estava deitada a poucos metros da inflamada língua destruidora. Seu rosto, no entanto, estava calmo e os olhos fitavam o céu. Depois de extinguir a labareda, o pastor aproximou-se da mulher. Esta lhe contou com um sorriso nos lábios: “Orei pedindo FEV/07 que Deus mandasse alguém me ajudar, e tinha absoluta certeza de que ele me atenderia”. Eis a oração marcando presença diante do Protetor infalível. (W. B. Riley - Sword of the Lord) CONCLUSÕES PRECIPITADAS Um homem estava à janela ao cair da tarde; de repente ele disse à esposa: “Lá vai a moça por quem o Charlie Jones está perdidamente apaixonado”. A esposa largou o prato que estava lavando e correu para a janela, derrubando um abajur pelo caminho. Olhando pela janela, perguntou ansiosa: “Cadê? Quem? Onde?” “Aquela moça de conjunto de gabardine, ali na esquina”, respondeu o marido. “Imbecil”, cuspiu a esposa. “Aquela é a esposa dele.” “Eu sei que é”, respondeu o marido. Quantas vezes não tiramos conclusões apressadas antes de recolher todos os fatos, não é mesmo? Por que será que não aproveitamos as oportunidades com a mesma pressa? (Sword of the Lord) A banheira foi inventada em 1850 e o telefone, em 1875. Se tivesse vivido em 1850, você teria passado vinte e cinco anos na banheira sem ouvir o telefone tocar uma única vez que fosse. (Treasury of Wit and Humor)