Bilhões no lixo
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Bilhões no lixo
FALE COM ☎ (51) 3218-4717 [email protected] Editora: Beth Bertinatto BILHÕES Falhas que vão da separação dos resíduos à falta de aproveitamento fazem o Brasil desperdiçar ao menos R$ 4,7 bilhões por ano LEIA NAS PÁGINAS CENTRAL, 6 E 7> 3476.1403 Incorporação e Construção LTDA 32 ANOS www.lottici.com.br PORTO ALEGRE, DOMINGO, 2 DE JUNHO DE 2013 MAURO VIEIRA ZH D INHEIRO Imóveis na Planta BILHÕES cada dia, os caminhões do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) recolhem 120 toneladas de lixo seco em Porto Alegre. Os resíduos são levados diretamente às 18 unidades de triagem (UTs) cadastradas pelo órgão, onde mais de 500 trabalhadores – em sua maioria mulheres – fazem a separação de papel, papelão, vidro, plásticos, garrafas PET, alumínio, embalagem longa vida, ferro e outros, antes de enviar às indústrias de reciclagem. Ao mesmo tempo em que os veículos do DMLU cortam a cidade, um exército estimado entre 3 mil e 4 mil catadores percorre as ruas a pé, com carroças improvisadas, carrinhos de supermercado ou simples sacos de lixo em busca de um metal precioso encontrado nas lixeiras: o alumínio. Com valor de mercado muito superior aos concorrentes – o quilo é vendido nos ferros-velhos por R$ 2,10 –, a matéria-prima das latinhas de bebida virou o alvo principal de quem sobrevive da coleta de lixo seco de forma independente, sem vínculo com cooperativas de reciclagem. Como se não bastasse, nos últimos tempos a disputa entre garis e garimpeiros do lixo ainda ganhou um novo personagem. Também de olho na riqueza do lixo reciclável, nos dias de coleta seletiva, caminhões de empresas privadas se antecipam à passagem dos veículos do DMLU,recolhendo os materiais mais valiosos e deixando pouco para ser levado às UTs oficiais. Segundo Alex Cardoso, coordenador estadual do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, cerca de 25 mil catadores vivem e trabalham hoje no Rio Grande do Sul – no Brasil, o total chega a 800 mil. Com cerca de 200 associações e cooperativas em 70 municípios, o Estado conta com o maior número de trabalhadores organizados, estimado em cerca de 3,5 mil pessoas. O objetivo do movimento, explica Cardoso,é maior formalização e valorização dos catadores e trabalhadores das UTs, remunerados por produtividade – mensalmente, quem coleta lixo seco na rua ganha entre R$ 420 e R$ 520,enquanto na triagem o ganho mensal varia de R$ 350 a R$ 550.Para fazer com que os catadores recebam 4 DINHEIRO pelo trabalho, o movimento incentiva a coleta seletiva solidária.Já obteve sucesso em Cachoeirinha, Gravataí, Canoas, Novo Hamburgo, São Leopoldo,Santa Cruz do Sul,Cachoeira do Sul e Jaguarão. Enquanto isso, com a renda tirada do lixo na Unidade de Triagem da Vila Pinto, Sirlei de Sousa sustenta a família há 13 anos. – As pessoas têm um pouco mais de consciência do que há alguns anos – elogia Sirlei, coordenadora da unidade. RECICLAGEM DE ALUMÍNIO MOVIMENTA R$ 1,26 BI Carlos Roberto Morais, coordenador da Comissão da Reciclagem da Associação Brasileira do Alumínio, afirma que o valor do alumínio é o responsável pelo impulso da reciclagem. Ao sair em busca de latinhas, argumenta, catadores recolhem outros materiais, não tão rentáveis: – O alumínio é o esteio do catador. Sem esse ganho, talvez até a reciclagem de outros materiais ficasse prejudicada. Segundo Morais, a reciclagem do alumínio movimenta R$ 1,26 bilhão por ano no país.O processo, explica o executivo, economiza 95% da energia que seria necessária para a produção do alumínio a partir da bauxita, minério que dá origem ao produto com o qual se fabricam latinhas. mil toneladas de lixo são coletadas por dia no Brasil para perdas ainda maiores do que as indicadas pelo Ipea. – Com exceção do alumínio, nossos índices de reciclagem são muito pequenos. Pior do que a baixa reciclagem, é a destinação dos resíduos. A maioria dos municípios ainda tem lixões, onde tudo é descartado, não reaproveitado como resíduo que tem valor – diz Dalberto Adulis, gerente de conteúdo do InstitutoAkatu. A funcionária pública aposentada Lígia Cecília Kreutz, 68 anos, faz um esforço para se adaptar. Incentivada por um filho que morava na Europa, onde a separação do lixo é natural, Lígia passou a ter mais cuidado com a seleção dos resíduos gerados em sua casa,no centro de PortoAlegre. Apesar de dificuldades na locomoção, Lígia carrega só as sacolas de lixo orgânico até o contêiner de coleta mais próximo: – Antes,separava o lixo,mas colocava tudo no contêiner. Depois que apareceram reportagens sobre como separar os resíduos,passei a ter mais cuidado – revela Lígia. Segundo André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), apesar do aumento na participação da população nos programas de coleta seletiva, via de regra os sistemas municipais têm falhas de planejamento, gerando desperdícios para o processo. Como resultado,a indústria recicladora não opera a pleno vapor, com índices de ociosidade entre 20% e 30%. – Mais prefeituras precisam instituir a coleta seletiva. Além disso, temos de estimular a indústria de reciclagem e rever o aspecto tributário que atrapalha essa indústria, aumentando a capacidade instalada e permitindo a expansão do parque de reciclagem do país – opina Vilhena. PARA ONDE VAI A LATINHA DE REFRI Depois de passar pelas unidades de triagem ou de chegar aos ferros-velhos, os resíduos seguem para indústrias. O alumínio é o único material que, reciclado, volta à forma anterior – transforma-se novamente em lata de refrigerante ou cerveja. Os demais assumem outras formas e funções. O plástico das garrafas PET, por exemplo, pode ser usado em camisetas, edredons, carpetes, réguas, relógios, canetas, para-choques de veículos ou até placas de trânsito. Hoje, o Brasil lidera o ranking mundial de reciclagem de alumínio e também aparece entre os maiores recicladores de garrafas PET. Apesar da estrutura voltada ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, computadores, cadeiras de plástico e carcaças de eletrodomésticos,que poderiam ser reciclados, ainda acabam no lixo no Brasil, mesmo passando pelas UTs. Em ferros-velhos, ao contrário,esses itens são dissecados,com a separação de fios de cobre, peças de ➧ [email protected] ✔ Sabe a latinha de refrigerante ou aquele saco de supermercado que você joga fora? do lixo gerado é composto de material reciclável (alumínio, plásticos, papel, aço, metais e vidro) plástico e até partes confeccionados em ouro.Praticamente todo material é encaminhado para reaproveitamento. Em Porto Alegre, o serviço de coleta seletiva existe há 22 anos. Os lixões foram extintos há duas décadas.Hoje, todo o material não segregado nas UTs – como o lixo eletroeletrônico – segue para um local de transbordo,na Lomba do Pinheiro,antes de ser enviado a aterro sanitário privado,em Minas do Leão, a 85 quilômetros de Capital. Nas usinas que recebem o lixo de regiões de maior poder aquisitivo, a separação do lixo é melhor do que em outras áreas da cidade. Uma política para todo o país SUSTENTO DA FAMÍLIA de Sirlei de Souza sai há 13 anos do que ela retira do lixo ZERO HORA > DOMINGO | 2 | JUNHO | 2013 ✔ A reciclagem – quer dizer, o aproveitamento do que se jogaria fora – faz com que exista menos lixo no ambiente. ✔ No caso das latinhas, em vez de se retirar mais material da natureza, o alumínio jogado fora passa por mudanças até virar uma latinha nova. ✔ Quem recolhe esse lixo é um trabalhador que recebe dinheiro para fazer isso. As fábricas que compram resíduos também ganham, pagando menos pelo material. Em 13 anos,o volume de material recolhido mensalmente pelos caminhões da coleta seletiva mais do que dobrou em Porto Alegre, saltando de 1,13 mil toneladas,em 1999,para 2,6 mil toneladas, em 2012. No Rio Grande do Sul, 62 cidades contam com o serviço.A preocupação com o ambiente fez com que a administradora Patrícia Souza adotasse várias práticas que facilitam a reutilização do lixo.Além de lavar os resíduos secos,a porto-alegrense destina o óleo de cozinha a empresas especializadas no descarte e costuma entregar medicamentos vencidos na farmácia. Projeto: Arq. Cíntia Fassbender Bartz - CREA RS 131821 I Imagens meramente ilustrativas I A vegetação que compõe o paisagismo retratado nas imagens é meramente ilustrativa e apresenta porte adulto de referência Visite o decorado! Detalhe Prevista para entrar em vigor no segundo semestre de 2014,a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) tem a ambição de reduzir a geração de resíduos e aumentar os índices de reciclagem e de reutilização.A medida institui a responsabilidade ✔ Mesmo virando lixo, essas coisas têm valor e ajudam na sobrevivência de muita gente. ✔ Materiais como plásticos, vidros e metais são usados para fabricar outros produtos. As garrafas de refrigerante, por exemplo, podem virar cordas de varal, tapetes ou até camisetas. FI 10 NA 0 Ca NC % no IA as DO A MARCELO MONTEIRO MAURO VIEIRA País deixa de gerar ao menos R$ 4,7 bilhões por ano com aproveitamento dos resíduos A cada dia, mais brasileiros se esforçam para conjugar os três verbos essenciais da sustentabilidade – reutilizar, reciclar e reduzir. Mas, apesar da conscientização crescente, muita riqueza ainda se esvai dentro de sacos de lixo,caixas de papelão e sacolas de supermercado usadas. Conforme estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), caso todo o resíduo reaproveitável atualmente enviado a aterros e lixões em todo o país fosse reciclado, a riqueza gerada poderia chegar a R$ 8 bilhões anuais. Desse montante, porém, um valor muito menor – entre R$ 1,4 bilhão e R$ 3,3 bilhões anuais, – transforma-se em ganhos para os segmentos econômicos cujas matérias-primas são capazes de retroalimentar o ciclo produtivo. Assim, o Brasil deixa de gerar anualmente entre R$ 4,7 bilhões e R$ 6,6 bilhões, em razão de falhas em todas as etapas do processo – da má separação do lixo por parte da população à não utilização dos resíduos orgânicos na geração de energia. Mas há estudos que apontam compartilhada por todas as etapas do consumo – fabricante,importador,distribuidor,comerciante e consumidor – na chamada logística reversa – do final para o começo do processo produtivo – dos resíduos e embalagens pós-consumo. Rua Joaquim Caetano, 681 Bairro Fátima - Canoas 52 e 55m² 02 dormitórios A 05 MIN. DE PORTO ALEGRE A PAR ARTIR TIR DE R$ 132.000,00 OBRAS ENTREGUES NO PRAZO! 3427.2045 ou 3476.1403 DINHEIRO 5 BILHÕES Falta de cuidado ao separar o lixo reduz a produção e os ganhos dos operários da reciclagem FOTOS MAURO VIEIRA M ulher de carpinteiro e mãe de dois filhos, Simone Cardoso dos Santos, 52anos,encontrou uma fonte de renda na triagem do lixo seco há cerca de seis anos.Além de ratos e baratas, que se escondem em montanhas de plásticos,papéis,vidros e metais, e dos cachorros, galinhas e marrecos que vivem em meio aos 32 trabalhadores da Associação de Reciclagem Rubem Berta, o maior problema está dentro dos sacos do lixo. – Uma colega nossa espetou o dedo em uma seringa na semana passada e teve de passar por uma bateria de exames – conta Simone, que todos os dias caminha quatro horas – duas para ir, duas para voltar – entre sua casa e a usina. Além de expor as trabalhadoras a riscos – enquanto as mulheres põem a mão na massa, os homens se incumbem da tarefa de carregar os sacos e cestos de material já selecionado –, a inclusão de itens que não podem ser reciclados em meio ao material da coleta seletiva reduz a produção da unidade. Entre os materiais que não deveriam ser colocados no lixo seco mas aparecem com frequência estão fraldas e papel higiênico usados, restos de alimentos, sacolas com fezes de cachorro e até animais mortos. NAS USINAS, PLÁSTICOS SÃO MAIOR FONTE DE GANHOS Por seis horas de trabalho diário, com direito a meia de intervalo,Simone recebe de R$ 350 a R$ 550, dependendo do mês. Às 15h58min, quando a sirene anuncia o fim da hora do lanche, feito em uma velha mesa de escritório, no meio da usina e envolto no odor característico,Simone e as colegas levantam e saem resmungando para o garimpo do lixo. – Não temos vacina contra gripe, nem ganho fixo, nem vale-transporte. Esqueceram de nós – reclama a chefe de Simone,a coordenadora da unidade, Tânia Maria dos Santos Marchesan. A unidade recebe R$ 2,5 mil como ajuda de custo da prefeitura. Só que gastos com água, telefone e principalmente com a energia que movimenta as prensas superam o valor oferecido pela prefeitura. –Aqui a gente paga para trabalhar.E vive de centavos – diz Simone. Diariamente, entre dois e 10 caminhões chegam à unidade do Rubem Berta. Como maior parte do alumínio fica pelo caminho, os maiores ganhos vêm de outros materiais. – Muita gente cata latas na rua. Então, para nós, os mais valiosos são plásticos e sacos de lixo – diz Simone. 6 DINHEIRO MATERIAIS VALIOSOS para quem trabalha em unidades de reciclagem, como Simone dos Santos, são plásticos e sacos de lixo, já que o alumínio fica no caminho O preço dos recicláveis (R$ por quilo) Alumínio PET branco Garrafa água mineral 1 litro PET verde Plástico leitoso branco Plástico leitoso colorido Saco branco (filme) Vidro de azeite Papelão marrom 2,10 1,65 1,30 1,20 1,10 0,75 0,70 0,70 0,35 Saco de lixo colorido Papel jornal Longa vida Latas (enlatados) Vidros (garrafas inteiras) Papel misto Vidro (geral) Vidro (cacos) 0,20 0,18 0,16 0,12 0,10 a 0,20 0,09 0,06 0,05 Fonte: Associação de Reciclagem Ecológica Rubem Berta Exemplos de esforços para transformar o lixo em algo produtivo estão por todos os cantos do planeta. Em Oslo, na Noruega, a queima de lixo doméstico, industrial e hospitalar permite fornecer aquecimento para metade da cidade, incluindo todas as instituições de ensino. Nos Estados Unidos, a cidade de Nova York tornou obrigatória a reciclagem de objetos de plástico rígido. Com a medida, a prefeitura pretende economizar anualmente US$ 600 mil, com a reciclagem de 50 mil toneladas adicionais de embalagens de xampu, brinquedos e cabides adicionais. Assim como o poder público, empresas também lucram com o reaproveitamento de materiais. Anualmente, a General Motors fatura em termos globais cerca de US$ 1 bilhão com o reuso ou a reciclagem de itens que em outros tempos iriam parar no lixo. No Rio Grande do Sul, a Oi e a Descarte Certo anunciaram em abril investimento de R$ 2 milhões em uma unidade de manufatura reversa – que começa com o resíduo para chegar ao produto. A empresa de reciclagem e gerenciamento de resíduos eletrônicos, estabelecida em Novo Hamburgo há cinco anos, terá sua capacidade ampliada em quatro vezes, atingindo 1,8 mil toneladas/ano. ZERO HORA > DOMINGO | 2 | JUNHO | 2013 BILHÕES MAURO VIEIRA A correta separação do lixo seco e do orgânico é fundamental para o máximo aproveitamento dos resíduos recicláveis. O material não precisa ser dividido por tipo (alumínio, papelão, vidro, isopor). No entanto, o ideal é que, para evitar a inutilização dos papéis recicláveis, as embalagens de plástico e latinhas de bebidas sejam limpas antes de colocadas na lixeira. Além disso, plásticos sujos de óleo, graxa ou solvente também deixam de ser recicláveis. COLETA SELETIVA Confira os dias e horários da coleta seletiva nos bairros das maiores cidades do Estado: ■ Porto Alegre ■ www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu ■ Caxias do Sul ■ www.codeca.com.br ■ Pelotas ■ www.pelotas.rs.gov.br ■ Canoas ■ www.canoas.rs.gov.br ■ Santa Maria ■ www.santamaria.rs.gov.br/recicla O QUE FAZER O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER RECICLADO Formas para descartar corretamente itens como óleo de cozinha, potes de margarina, móveis e eletroeletrônicos POSTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA (PEV) ■ Locais onde se pode entregar o lixo seco reciclável em Porto Alegre. ■ www.portoalegre.rs.gov.br/dmlu/pev.htm USINA DO ÓLEO ■ Coleta de óleo de cozinha, acondicionado em garrafas PET. Os dois materiais são levados para reciclagem. ■ www.usinadooleo.com.br ECOLÓGICA ■ Serviço de coleta de óleo de cozinha. ■ www.ecologicacoleta.com.br SOYA RECICLA ■ O óleo de cozinha levado pelos consumidores aos pontos de entrega voluntária é transformado em sabão 95% biodegradável. ■ www.soya.com.br/site/soya-recicla DESCARTE CERTO ■ Coleta de móveis e eletroeletrônicos em todo o território nacional. ■ www.descartecerto.com.br LEVPET ■ No site da Associação Brasileira da Indústria do PET, é possível localizar os pontos mais próximos para a entrega do material. ■ www.abipet.org.br ABINEE RECEBE PILHAS ■ Programa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) recolhe pilhas usadas em todo o país. ■ www.gmclog.com.br ZERO HORA > DOMINGO | 2 | JUNHO | 2013 RECICLANIP ■ Site da entidade sem fins lucrativos criada pelos fabricantes de pneus Bridgestone, Continental, Goodyear, Michelin e Pirelli indica os locais de coleta de pneus usados em todo o país. ■ www.reciclanip.com.br/v3 HP PLANET PARTNERS BRAZIL ■ Programa recebe cartuchos e toners de impressão da marca HP. ■ www.hp.com/recycle RECICLAGEM DELL ■ Após preencher alguns dados, o consumidor informa o tipo de equipamento a ser coletado e o endereço. ■ www. dell.com/recycle RECICLOTECA ■ Portal reúne dicas sobre reciclagem e enumera cooperativas, sucateiros e indústrias específicas que recebem materiais recicláveis. ■ www.recicloteca.org.br TERRACYCLE ■ Coletando resíduos (potes de margarina, saquinhos de suco artificial, canetas, embalagens de leite e de pasta de dente etc), pode-se gerar recursos para escolas e organizações sem fins lucrativos. ■ www.terracycle.com.br INSTITUTO GEA ÉTICA E MEIO AMBIENTE ■ Organização fornece dicas sobre reciclagem e informa locais de recebimento de diversos materiais. ■ www.institutogea.org.br Recicláveis: cadernos, papéis de escritório, jornais, revistas, papéis de embrulho, papel de seda, papéis higiênicos, papel toalha, guardanapos, lenços de papel, caixas de papelão e cartolinas, papel kraft, papel heliográfico, papel filtrante, papel de desenho. PAPÉISEL Não recicláveis: papel vegetal, celofane, papéis encerados ou impregnados com substâncias impermeáveis, papel-carbono, papéis sanitários usados, papéis sujos, engordurados ou contaminados com alguma substância nociva à saúde, papéis revestidos com algum tipo de parafina ou silicone, fotografias, fitas e etiquetas adesivas, papéis plastificados e laminados. Recicláveis: embalagens de xampu, detergentes, refrigerantes e outros produtos domésticos, tampas plásticas de recipientes de outros materiais, embalagens de plástico de ovos, frutas e legumes, utensílios plásticos usados, como canetas esferográficas, escovas de dentes, baldes e artigos de cozinha. PLÁSTICOS Não recicláveis: plásticos conhecidos como termofixos (usados na indústria eletroeletrônica e na produção de alguns computadores), telefones e eletrodomésticos, plásticos tipo celofane, embalagens plásticas metalizadas (como as de salgadinhos). Recicláveis: quase 100% dos vidros, incluindo garrafas de bebida alcoólica e não alcoólica, frascos de molhos, condimentos, remédios, perfumes, produtos de limpeza e potes de produtos alimentícios. VIDROS METAIS Não recicláveis: espelhos, vidros de janelas, vidros de automóveis, lâmpadas, tubos de televisão e válvulas, ampolas de medicamentos, cristais, vidros temperados planos ou de utensílios domésticos. Recicláveis: todos os tipos de metais, incluindo ferrosos (basicamente ferro e aço) e não ferrosos (alumínio, cobre, chumbo). Fonte: Instituto Gea ZEROHORA.COM > Confira na próxima quarta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, documentário que mostra o caminho da reciclagem, da compra à volta para prateleira, em www.zerohora.com DINHEIRO 7