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Barroco em Cena – Espetáculo Cênico da Oficina de Interpretação para Cantores Líricos
O Laboratório de Canto Lírico da Escola de Música da UFPA apresenta o espetáculo
Barroco em Cena, resultado da “Oficina de Interpretação para Cantores Líricos”,
ministrada pelo professor Paulo Santana, da Escola de Teatro e Dança da UFPA, uma ação
do projeto de extensão “Estúdio Ópera Pará-Amazônia” coordenado pelo professor Milton
Monte.
O espetáculo Barroco em Cena consiste na encenação de trechos da ópera “L’Orfeo” de
Claudio Monteverdi (1567-1643), da semiópera “King Arthur” de Henry Purcell (16561695) e da Comédia de Madrigais “Festino” de Adriano Banchieri (1568-1634).
Apresentado pela primeira vez em um teatro experimental (Cláudio Barradas).
“L'Orfeo – fábula em música” é uma ópera do primeiro período do barroco musical,
composta por Monteverdi, com libretto de Alessandro Striggio. A história é baseada no
mito grego de Orfeu que conta a história da descida de Orfeu ao reino de Hades e sua
tentativa infrutífera de trazer sua noiva morta de volta ao mundo dos vivos. Foi escrita em
1607 para uma apresentação na corte do Duque de Mântua durante o carnaval e é um
dos mais antigos dramas musicais regularmente executados nos teatros do mundo inteiro;
o trecho escolhido da ópera nesse espetáculo será o momento do casamento de Orfeu e
Eurídice e as homenagens que os pastores fazem ao casal.
Banchieri nasceu em Bolonha, Itália, e se tornou um monge da ordem beneditina em
1590, mudando seu nome para Adriano (originalmente Tommaso). Foi um dos primeiros a
desenvolver a fórmula dramática chamada "comédia madrigalesca", grupo de madrigais
que, quando cantados consecutivamente, contam uma história: “O Prazer Moderno faz
sua introdução”, “A canção do velho homem de Chioggia”, “O baile de máscaras das
garotas camponesas”, “A continuação do baile de máscaras” e “Madrigal para um doce
rouxinol” são os títulos de alguns dos madrigais que fazem parte da comédia madrigalesca
“Festino” que tem como subtítulo “Na noite da quinta-feira gorda antes do jantar”, conta
a história de um grupo de foliões que festejam o carnaval convidando todos para essa
festa que vai acontecer e onde todos irão ser divertir bastante prometendo muita música
e divertimento. Um dos mais executados madrigais do “Festino” é o “Contraponto de
animais” no qual um passarinho, uma coruja, um gato e um cachorro “cantam” um
madrigal.
Rei Arthur é uma semiópera em cinco atos com música de Henry Purcell e libreto de John
Dryden. Foi executada pela primeira vez no Teatro da Rainha, (Dorset Garden), em
Londres, no final de maio de 1691. O enredo é baseado em batalhas entre soldados
ingleses do Rei Arthur e os saxões, ao invés das lendas de Camelot (apesar de Merlin fazer
uma aparição). É uma obra da restauração, incluindo personagens sobrenaturais como
Cupido e Vênus e faz referências aos deuses germânicos dos saxões, Woden, Thor e Freya.
A história principal fala do esforço de Arthur para recuperar a sua noiva, a princesa cega
da Cornoalha Emmeline, que foi raptada por seu arqui-inimigo, o rei saxão Oswald de
Kent. Os personagens principais são atores e os personagens secundários são cantores.
Rei Arthur contém algumas das músicas mais líricas de Purcell, em grande parte inspirada
por ritmos de dança francesa.
O “Estúdio Ópera Pará-Amazônia” é um projeto artístico-pedagógico voltado
para a inclusão de novas plateias que reúne música, dança, teatro, artes
visuais e divulgação do patrimônio, coordenado por artistas-professores da
UFPA, direcionado ao treinamento de jovens cantores e instrumentistas
paraenses, bem como dos técnicos e produtores locais, visando estruturação,
circulação e divulgação do teatro musical na Amazônia paraense; este
projeto surge a partir da vontade de harmonização e troca de conhecimentos
e competências mútuas entre as instituições ligadas à cultura e ao ensino das
artes no estado do Pará.
O projeto é construído a partir das atividades que as Cameratas da Escola de
Música da UFPA e o Madrigal da UEPA desenvolvem desde sua fundações,
2002 e 2001 respectivamente, em volta do repertório notadamente da
música barroca e da ópera, atuando inúmeras vezes nos prédios históricos de
Belém: Museu da Arte Sacra (MAS), Museu Histórico do Estado do Pará
(MHEP), Catedral Metropolitana de Belém (CMB), Igreja do Carmo, Igreja das
Mercês, Igreja do Rosário da Campina, Igreja de São João Batista e Theatro
da Paz. Cada um desses prédios históricos foi construído numa época onde
não havia amplificação eletrônica da voz e dos instrumentos, portanto são
locais providos de uma acústica que favorece a execução musical dos
estudantes e profissionais envolvidos neste projeto.
Serviço:
Espetáculo: Barroco em Cena;
Data: 21, 22 e 23 de outubro;
Hora: 19:30 h;
Local: Teatro Universitário Cláudio Barradas;
Endereço: Rua Jerônimo Pimentel, 546;
Quem: Alunos da Oficina de Interpretação, Camerata da EMUFPA e o
Madrigal da UEPA;
Preparação Camerata da EMUFPA: Paulo Keuffer;
Direção Cênica: Paulo Santana;
Direção Musical e Regência: Milton Monte;
Ingressos: gratuitos ; na bilheteria do Teatro, com uma hora de antecedência.
MILTON MONTE (Direção Musical e Regência)
Barítono paraense graduado pela Guildhall School of Music and Drama (Inglaterra),
Bacharel em Canto pela UNESP e Mestre em Música pela UFBA orientado por Líliam
Barros; professor da EMUFPA desde 2002 criou o Laboratório de Música Antiga o qual
dirigiu por oito anos; atualmente dirige o Laboratório de Canto Lírico na mesma
instituição. É o idealizador do Estúdio Ópera Pará-Amazônia projeto de Extensão da
EMUFPA que prepara um espetáculo cênico para o Teatro Universitário Cláudio Barradas e
a ópera “L’Orfeo” de Claudio Monteverdi. Milton fundou e dirige o Madrigal da UEPA
(2001) com o qual desenvolve trabalho artístico-pedagógico representativo na área da
música barroca. Recebeu a Plaqueta “Waldemar Henrique”, prêmio de destaque na área
do canto lírico paraense de 2009, outorgado pela Câmara Municipal de Belém. Como
professor atuou em Belém no Instituto Estadual Carlos Gomes e na Universidade Estadual
do Amazonas em Manaus; em São Paulo cantou no Coral Paulistano e no Coral Lírico do
Teatro Municipal (1993-98). Milton foi solista em obras como Roméo et Juliette, Gianni
Schicchi, Ézio em Roma, Le Nozze di Figaro, Candide, Les Fontaines de Versailles, Actéon,
Les Plaisirs de Versailles, Carmen, Acis & Galatea, Dido & Aeneas, King Arthur, Judith,
Beatus Vir, Le Reniement de St. Pierre, dentre outras.
Paulo Santana Furtado (Direção Cênica e Oficina de Interpretação de Cantores Líricos)
Ator, Cantor, Diretor Teatral, Professor e Publicitário. Com 30 anos de experiência neste
fazer, já atuou e dirigiu mais de 90 espetáculos nas áreas de Teatro, Música e Dança.
Desenvolveu atividades na área da pesquisa teatral, com ênfase no teatro popular e na
linguagem da interpretação teatral. Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico,
Classe DI, nível 1, no quadro permanente de pessoal da UFPA, em regime de Dedicação
Exclusiva, com lotação no Instituto de Ciências da Arte. Atividades de Sala de Aula: Curso
Técnico de Ator, disciplinas Voz e Dicção I e II; Curso de Dança, disciplina Música e
Corporalidade. Atividades de Extensão: Projeto Ribalta, Projeto Rádio Novela, Núcleo
Pedagógico Artístico e Projeto Auto do Círio. Foi Coordenador do Setor de Artes Cênicas e
Musicais do Núcleo Cultural, desenvolveu as seguintes atividades: Diretor de Teatro;
Criador da Usina de Teatro da UNAMA; Produtor de Projetos de Criação Artística;
Orientador de Estagiários nas Áreas de Produção Cultural; Oficineiro na Faculdade
Integrada do Tapajós (FIT) Santarém; Idealizador, Produtor, Diretor Artístico e
Coordenador Geral do Projeto Revitalização das Pastorinhas; Coordenador, Diretor e
Produtor do Projeto Memória; Coordenador e Diretor Artístico de Fóruns e Encontros
Pedagógicos; Coordenador das Atividades Culturais realizadas pela Instituição; e,
Administração dos Espaços Culturais da UNAMA. Exerce a função de Coordenador do
Curso de Licenciatura Plena em Teatro / PARFOR.