o documento na íntegra - Academia da Vinha e do Vinho

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o documento na íntegra - Academia da Vinha e do Vinho
1
INDIA
Estudo de oportunidade 2008
Elaborado pela:
Unidade de Inteligência Comercial - [email protected]
Apex-Brasil
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Fax: +55 61 3426.0263
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2
Índia
Estudo de oportunidade 2008
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i
Alessandro G. Teixeira
PRESIDENTE DA APEX-BRASIL
Maurício Borges
DIRETOR DE NEGÓCIOS
Ricardo Schaefer
DIRETOR DEPLANEJAMENTO E GESTÃO
Ana Paula L. A. Repezza
Coordenadora da Unidade de Inteligência Comercial (UIC)
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
COLABORAÇÃO
Mercados Regionais e Centros de Negócios
Unidade de Comunicação e Marketing
Unidade de Gestão do Conhecimento
Unidade de Imagem e Acesso a Mercados
Unidade de Inteligência Competitiva
Unidade de Projetos
SEDE
Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B,
Edifício CNC, 10 º andar.
CEP 70.041-902
Brasília – DF
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ii
© 2008 Apex-Brasil
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Autor: Suelma Rosa dos Santos
Apoio: Rafaela Albuquerque
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3
Índice
1
Introdução ............................................................................................................................... 5
2
Objetivo ................................................................................................................................... 5
3
Perfil da Índia ........................................................................................................................... 5
4
Visão do mercado .................................................................................................................... 7
4.1
Organização político-administrativa.................................................................................... 7
4.2
Economia ............................................................................................................................. 8
4.3
Investimento ...................................................................................................................... 11
4.4
Setores econômicos........................................................................................................... 12
4.4.1 Agricultura ......................................................................................................................... 12
4.4.2 Mineração .......................................................................................................................... 12
4.4.3 Indústria ............................................................................................................................. 13
4.4.4 Serviços .............................................................................................................................. 14
4.4.5 Consumo ............................................................................................................................ 16
4.4.6 Características regionais .................................................................................................... 18
5
Zonas de livre comércio, antigas zonas de processamento de exportações ........................ 19
6
Logística e canais de distribuição .......................................................................................... 21
6.1
Distribuição e varejo na Índia ............................................................................................ 23
7
Tarifas alfandegárias e barreiras não-tarifárias .................................................................... 23
8
Participação em acordos multilaterais e regionais de comércio .......................................... 24
9
Importações indianas ............................................................................................................ 25
10 Comércio Brasil – Índia .......................................................................................................... 26
11 Oportunidades no comércio de bens por Entidade .............................................................. 28
11.1
11.1.1
11.2
11.2.1
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) ................... 29
Principais Oportunidades .............................................................................................. 31
Associação dos Fabricantes de Produtos Médicos e Odontológicos (ABIMO) ................. 32
Principais Oportunidades .............................................................................................. 34
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4
11.3
Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos
(ASSINTECAL) ................................................................................................................................. 34
11.3.1
11.4
11.4.1
11.5
11.5.1
11.6
Principais oportunidades ............................................................................................... 36
SINDIMADEIRA ................................................................................................................... 37
Principais oportunidades ............................................................................................... 38
Associação Brasileira da indústria de Rochas Ornamentais (ABIRROCHAS) ..................... 39
Principais oportunidades ............................................................................................... 40
Sindicato da Indústria de Artefatos de metais não-ferrosos do Estado de São Paulo
(SIAMFESP) .................................................................................................................................... 41
11.6.1
11.7
11.7.1
Principais oportunidades ............................................................................................... 42
Associação brasileira das Indústrias do Mobiliário (ABIMÓVEL)....................................... 43
Principais oportunidades ............................................................................................... 44
Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (ANFACER) ...................... 45
11.7.2
11.8
Principais Oportunidades .............................................................................................. 46
BIOCOMBUSTIVEL .............................................................................................................. 46
12 Setores de serviços ................................................................................................................ 47
12.1
SOFTEX ............................................................................................................................... 48
12.2
Metodologia de análise dos dados de serviços ................................................................. 50
13 Metodologia das matrizes ..................................................................................................... 53
13.1
Matriz de atratividade ....................................................................................................... 53
13.2
Matriz de posicionamento................................................................................................. 54
14 Considerações finais .............................................................................................................. 55
15 ANEXOS .................................................................................................................................. 56

Anexo I – Principais acordos em vigor entre Índia e Brasil ............................................... 56

Anexo II – Contatos importantes ....................................................................................... 57

Anexo III – Acordos de livre comércio da Índia ................................................................. 58

Anexo IV – lista de importadores ...................................................................................... 59
1
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5
Introdução
A elaboração do presente estudo enquadra-se no contexto da Missão Empresarial à Índia, nos
dias 25 e 26 de março de 2008, realizada pela Apex-Brasil, em parceria com o Ministério de
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Câmara de Comércio Brasil-Índia. Liderada
pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a missão teve por
objetivos a realização de negócios e a busca de parcerias estratégicas.
A seleção de setores econômicos presentes no estudo decorre da participação de associações
empresariais setoriais na referida missão e das oportunidades de negócio na Índia levantadas in loco, a
saber: máquinas e equipamentos; equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos; móveis e
artefatos de madeira; pisos e revestimentos; eletro-eletrônicos; software e componentes para couro e
calçados. A seleção ocorreu, portanto, com base em informações qualitativas coletas no mercado
indiano.
Assim, partindo das sugestões de setores brasileiros com oportunidades na Índia, o presente
estudo buscou avaliar por meio de dados quantitativos, estatísticas de comércio e dados
macroeconômicos, e qualitativos, estudo de comportamento de consumo e oportunidade de negócio de
empresas especializadas.
2
Objetivo
Este estudo objetiva identificar oportunidades de negócios para os produtos brasileiros no
mercado indiano, com base em setores pré-selecionados, com vistas a estimular a ampliação da pauta de
exportação de produtos brasileiros para aquele país.
3
Perfil da Índia
Área e localização
Área de 3.287.263 km2, incluindo a região de Kashmir administrada pela índia, no
sudeste do continente asiático.
Principais cidades
Bombaim, Ahmadabad, Bangalore, Calcutá (Kolkata), Déli, Hyderabad, Kanpur, Madras
(Chennai), Pune (Poona), Nagpur, Lucknow e Jaipur
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6
População (2007)1
Estimativa de 1,12 Bilhões habitantes2
Bombai 16,4 milhões
Calcutá 13,2 milhões
Déli 12,8 milhões
Madras 6,4 milhões
Dados sócio-econômicos (2007)
Moedas3 : Rúpia Indiana (1 USD = 40 INR)
PIB per capita a preços correntes1: US$ 977,73
PIB per capita a preços correntes em rúpias1: $ 40.440,33
PIB a preços correntes1: US$ 1,09 bilhão
PIB a preços correntes em rúpias1: $45,4 Bilhões
Crescimento do PIB1: 9,2%
Investimento direto estrangeiro (2006)4– IED: 16,8 bilhões
Índice de desenvolvimento humano (2005)5: 0,619
Principais setores da economia (est 2007)6
Indústria: % do PIB: 28,4
Serviços: % do PIB: 55,0
Agricultura: % do PIB: 16,6
Total importado (2006)7
U$S 172.876.303.284, 00
Total exportado (2006)
U$S 121.259.266.476, 00
Principais países fornecedores (2006):
China (9,0%), Arábia Saudita (2,6%), Estados Unidos (5,7%), Suíça (4,5%), Emirados
Árabes (4,3%).
Principais países de destino (2006):
Estados Unidos (15,2%), Emirados Árabes (9,5%), China (6,4%), Cingapura (5,6%), Reino
Unido (4,3%).
Moeda local: Rupia (Rs).A taxa de câmbio média em 2006 foi de Rs 44,25/ 1 US$.
1
FMI – Fundo Monetário Internacional.
Census of India
X-rates (consulta em 23/04/2008)
4
Euromonitor
5
PNUD
6
The Economist Intelligence Unit
7
GTIS
2
3
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7
4
4.1
Visão do mercado
Organização político-administrativa
A Índia, democracia parlamentarista e federalista, com 28 estados, 7 territórios da União, 593
Distritos e 5.463 Sub-distritos. Marcado pelo multiculturalismo, no país, convivem 15 diferentes línguas
oficiais e 844 dialetos. O hindu é a língua falada por 45% da população. O inglês, herança da colonização
britânica, permanece como idioma para comunicações oficiais e para as relações de negócio. Da mesma
forma que convivem várias línguas, existem muitas religiões, segundo a distribuição na tabela 1. 8
De regime parlamentar, o país possui uma Presidente, senhora Shrimati Pratibha Devisingh Patil,
eleita em 2007, com a função de chefe
de Estado e comandante das forças
armadas. Ademais, possui um Vice
Presidente, senhor Mohammad Hamid
Ansari,
ex-diplomata,
eleito
pelo
Congresso Nacional indiano.
O Congresso Nacional indiano é
composto por duas câmaras: a Lok
Sabha, membros eleitos pelo povo,
espécie de Câmara dos Deputados, e a
Rajya Sabha, com membros nomeados e
Composição religiosa indiana
% da população
Hindus
80,50%
Mulçumanos
Cristãos
Sikhs
Budistas
Jainistas
Outras religiões
Religião não declarada
13,40%
2,30%
1,90%
0,80%
0,40%
0,60%
0,10%
Tabela 1
Fonte: Census of India
Elaboração: UIC
membros eleitos, espécie de Senado.
Ambas as Câmaras e as assembléias
legislativas estaduais, elegem o presidente para um período de cinco anos.
O Primeiro Ministro, com a efetiva responsabilidade de chefe de Governo, é selecionado pela Lok
Sabha. No poder desde 2004, o atual Primeiro Ministro, senhor Manmohan Singh, do partido INC, goza
de prestígio nacional, internacional e reconhecimento no meio acadêmico. Ex-ministro das finanças
indiano, no período de abertura econômica entre 1991 e 1994, quando assumiu o poder atraiu a
confiança do investidor internacional por causa de suas promessas de aprofundar as reformas
econômicas e políticas.
8
Dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia.
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8
4.2
Economia
O ano de 1991 constitui-se ponto de inflexão na economia indiana em função das reformas
econômicas
para
o
desenvolvimento do país, pois
PIB (% variação real)
estabeleceram os fundamentos
do atual crescimento indiano.
O fato de o Primeiro Ministro
8,4
8,3
2003
2004
9,2
9,4
8,0
7,9
7,5
7,5
2007
2008*
2009*
2010*
indiano ter sido responsável
pelas mudanças na política
econômica gera confiança na
capacidade do governo de
2005
* Dados estimados pela The Economist Intelligence Unit
aprofundar políticas públicas
capazes
de
estimular
a
2006
Figura 1
Fonte: EIU
Elaboração: UIC
economia indiana. Em menos
de duas décadas, o país passou
PIB indiano
de economia agrária e fechada
PIB Nominal (US$ por PPC)
PIB (US$)
para um alto crescimento e
grande
atratividade
de
investimentos, ainda que a
$3.082,19
$3.389,67
$3.822,25
pobreza e a má distribuição de
renda permaneçam.
O crescimento médio
$4.311,73
$4.776,91
$596,10
$692,74
$805,58
$922,28
$1.124,70
2003
2004
2005
2006
2007
da economia superior a 8% ao
ano, nos últimos cinco anos,
levou
os
investimento e
bancos
o
de
Figura 2
Fonte: EIU
Elaboração: UIC
relatório
“Tracking the growth of India’s middle class” da McKinsey Global Institute (MGI) a estabelecerem
previsões de que a média anual do crescimento econômico, até 2012, deva permanecer em torno de 9%.
O produto interno bruto indiano, segundo estimativas da The Economist Intelligence Unit (EIU),
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9
continuará
acima
dos
7%,
Renda, demanda e consumo indiano
observado na figura 1, o que
Renda pessoal disponível real (% variação)
permitirá a contínua incorporação
Consumo privado (% variação real)
Demanda doméstica (% variação real)
da população menos favorecida
10,4
ao grupo de consumo.
O
rápido
7,8
7,4
crescimento
6,9
9,1
8,3
5,4
9,0
6,7
econômico aliado ao aumento
classe
média
indiana,
8,9
6,2
6,0
e
2003
2004
2005
2006
2007
principais
mercados
7,9 7,9 8,1
7,5 6,4
6,7
7,66,7
2008*
2009*
2010*
* Dados estimados pela The Economist Intelligence Unit
conduzirá o país ao grupo dos
cinco
8,3
4,4
3,4
populacional expande o tamanho
da
10,7
Figura 3
Fonte: EIU
Elaboração: UIC
consumidores, nas estimativas da
Mckinsey. A condição para que tal
cenário
concretize-se
é
Participação dos setores no PIB indiano
a
Indústria/PIB (%)
Agricultura/PIB (%)
Serviços/PIB (%)
permanência do processo de
abertura, garantido pelo quadro
52,9
53,7
54,1
54,6
55,0
55,5
56,1
56,9
político apresentado.
26,1
27,5
27,6
27,9
28,4
28,8
28,9
28,9
20,9
18,8
18,3
17,5
16,6
15,8
15,0
14,2
2004
2005
2006
2007
2008*
2009*
2010*
A taxa real da renda
pessoal, deduzida dos impostos,
2003
apesar da queda entre 2006 e
* Dados estimados pela The Economist Intelligence Unit
2007,
tende
a
crescer,
se
permanecer o atual crescimento
Figura 4
Fonte: EIU
Elaboração: UIC
médio da economia. De igual
forma, a demanda doméstica e o
consumo privado seguirão trajetória positiva.
A redução da pobreza, o aumento da urbanização e o crescimento econômico estimularam a
expansão da classe média, que já constitui 318 milhões de habitante hoje. As previsões econômicas e
demográficas do governo sugerem que chegarão a 523 milhões em 2025.
No tocante aos setores da economia, observado na figura 4, a participação da agricultura segue
curva descendente na participação do PIB, explicado pela pequena competitividade indiana neste setor, e
também pelo crescimento acentuado do setor de tecnologia e outsourcing em serviços.
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10
Apesar
variação
de
real
a
das
Importação de bens e serviços
(% variação real)
importações de bens e
serviços terem decrescido
nos
últimos
Importação de bens e serviços/PIB
anos,
continuou positiva e acima
Importação de bens e serviços (% variação real)
25,8
26,1
26,4
26,0
25,8
14,5
13,8
14,1
14,9
2007
2008*
2009*
2010*
23,3
20,0
dos 10%. Mais importante,
16,0
a
relação
importações
indicam
entre
e
o
as
16,8
12,3
PIB
10,3
11,4
crescente
dependência
de
2003
2004
2005
2006
importações no mercado.
Os dados indicam
que
o
aumento
importações
ao
* Dados estimados pela The Economist Intelligence Unit
Figura 5
Fonte: EIU
Elaboração: UIC
das
Investimento fixo bruto (IFB)
relaciona-se
crescimento
Investimento fixo bruto/PIB
da
31,80
economia e ao nível de
atividade
Investimento fixo bruto (% variação real)
de
28,06
24,85
33,00
33,80
34,70
11,00
11,00
2009*
2010*
29,49
26,32
manufaturados, que teve
variação real de 10% em
9
2007 . Nota-se na linha
ascendente
da
participação
do
investimento fixo bruto
(IEB) no PIB, aumento do
15,29
13,06
2003
14,62
15,70
12,10
11,77
2004
2005
2006
2007
2008*
* Dados estimados pela The Economist Intelligence Unit
Figura 6
Fonte: EIU
Elaboração: UIC
investimento interno no
setor
produtivo.
Dessa
maneira, as oportunidades de exportações para aquele mercado relacionam-se, principalmente, aos
investimentos interno no setor produtivo.
9
EIU
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11
Conforme será apresentado na seção que trata especificamente das importações indianas, os
principais produtos da pauta são relacionados ao crescimento do setor produtivo. Petróleo, máquinas e
motores e insumos como minerais ferrosos e não ferrosos dominam a agenda.
4.3
Investimento
A competitividade indiana baseia-se na forte capacidade no setor de tecnologia da informação, no
crescimento demográfico que, ao contrário do padrão chinês, permitirá nos próximos anos que a força de
trabalho cresça mais que a dependência pela previdência e a estabilidade da política democrática. Esses
três aspectos geram ambiente favorável à atração de ambiente.
Nota-se na figura 7 que a entrada de investimentos externos segue forte trajetória de
crescimento. O crescimento relaciona-se, principalmente, aos resultados do setor de serviço, segundo o
balanço de pagamento publicado pelo Banco Central indiano. A partir de 2006, os investimentos diretos
superaram os investimentos de portfólio demonstrando o aumento da presença de empresas
estrangeiras no país. Ademais do significativo crescimento dos investimentos externos, as tradicionais baixas
taxas de poupança e investimento interno foram revertidas. Entre 2006 e 2007, de acordo com a The Economist
Intelligence Unit o investimento doméstico bruto cresceu 32,4%.
Esses dados são confirmados quando confrontados com o nível de investimento privado no país. Os
números indicam alta taxa de investimento das empresas na produção. Esse quadro confirma a tendência de
crescimento das importações de máquinas e equipamentos nos setores industriais mais pujantes.
Os
indianos
aspectos
indicam,
macroecômicos
portanto,
Investimento direto externo
forte
Entrada de investimento direto externo
tendência de atração de investimentos.
Saída de investimento direto externo
De igual forma, o investimento interno
$22.000,00
$23.000,00 $23.500,00
$19.800,00
também aumenta na proporção do
$17.460,00
crescimento econômico. Assim, do ponto
$15.000,00
de vista de mercado para os produtos
brasileiros,
pode-se
inferir
que
$12.000,00
o
$5.771,00
$6.663,00
$9.023,00
$13.000,00
$10.000,00
$4.323,00
aumento dos investimentos externos e
do investimento doméstico estimulará a
$1.879,00
$2.179,00
$2.487,00
2003
2004
2005
2006
2007
importação de bens de capital.
2008*
2009*
2010*
* Dados estimados pela The Economist Intelligence Unit
Figura 7
Fonte: EIU
Elaboração: UIC
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12
4.4
4.4.1
Setores econômicos
Agricultura
O setor agrícola representa 14% do PIB e 60% do emprego da força de trabalho indiana. O
processo de migração do meio rural para o urbano não reflete o crescimento econômico e nem a
velocidade de urbanização do país. Ao contrário de outros países da região, a transição dos trabalhadores
da agricultura para outros setores é lenta.
O crescimento do setor, em 2006, de 2.7% em relação ao ano anterior, preocupa as autoridade
governamentais. A revolução verde que aumentou a produtividade de algumas regiões é pressionada
pelo crescimento dos outros setores, o que diminui a atratividade da agricultura para novos
investimentos, quando comparado à indústria e a serviços.
Apesar de algumas áreas do país terem incorporado tecnologia na produção, apenas 1/3 das
plantações são irrigada. Em número, as unidades produtivas de pequeno porte são maioria, porém em
volume de produção, as unidade com maior aporte tecnológico são mais representativas.
A política agrícola apoia os produtores de cereais, que têm tornado-se cada vez menos
competitivos. De acordo com a EIU, o país possui potencial para a exportação de arroz, algodão, frutas e
flores, entretanto, não o tem explorado totalmente.
4.4.2
Mineração
Ainda que seja pouco representativo no total da economia, a Índia possui minas de minério de
ferro, bauxita, mica, manganês, dolomite, fósforo e outros. A produção poderá mudar o perfil a partir da
nova legislação estabelecida, em 2007, que liberaliza a extração no país permintindo a entrada de agentes
privados externos.
Em minério de ferro, o país possui a quinta maior reserva e é o terceiro maior produtor, segundo
dados da EIU. As principais empresas indianas são Mittal steel e Tata steel. O minério é consumido
internamente, em siderurgias locais, além de exportado, principalmente para os países asiáticos. Também
importante produtor de bauxita com significativa produção de alumínio também para para consumo e
exportação.
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13
4.4.3
Indústria
Produção industrial (% variação)
A produção industrial indiana cresce a taxa de 10%
8,47
7,91
2004
2005
10,55
10,40
2006
2007
6,56
ano, desde 2005. O setor industrial, em expansão, ainda
permanece pequeno, motivo pelo qual o governo realiza
2003
políticas de estímulo à produção industrial e atração de
Figura 8
Fonte: EIU. Elaboração: UIC.
investimento direto externo.
Número de Fábricas por sub-setor
Segundo dados do Ministry of Commerce and
70
Industry indiano10, a somente o aumento do setor
150
Reciclados
Outros produtos minerais
industrial será capaz de absover a mão-de-obra que entra
3053
Madeira e produtos de madeira
anualmente no mercado de trabalho, cerca de 10
2960
Agricultura e atividades relacionadas
milhões11. O setor tem que cresce em taxas de 15 a 17%
200
2293
para que atinja proporções relevantes de participação do
991
PIB.
3135
Legislações
governamental
em
que
reduzem
vário
sub-setores
a
regulação
têm
1001
investimentos produtivos, conforme demonstram os
2686
dados de crescimento de IDE na seção de investimentos.
3397
Radio, televisãoe equipamentos de
telecomunicação
Móveis e afins
Moda e acessórios
Outras indústrias
5120
Contudo, a indústria de base continua prioritariamente
Couro e afins
Instrumentos de precisão e
equipamentos médicos
Publicações, impressões e atividades
relacionadas
Papel e produtos de celulose
3763
atraido
Equipamentos computacionais e de
escritório
3201
Tabaco e produtos relacionados
nas mãos do Estado.
Produtos de metáis manufaturados
8138
Os
setores
industriais
com
mais
rápido
Borracha e produtos de plástico
7225
crescimento são ferro, têxteis, automotivo e hardware de
Equipamentos elétricos e aparatos
3923
computadores. Em têxteis, o país é produtor de algodão,
1987
juta e seda e possui mão-de-obra qualificada barata, o que
Produtos minerais não metálicos
13223
Máquinas e equipamentos
9387
motivou o governo a estabelecer metas de 8% de
Têxteis
13521
participação indiana nas exportações mundiais. No setor
3093
automotivo, há duas companias indianas de carro e, após
990
www.commerce.nic.in
11
EIU
Carvão, petróleo e combustível
nuclear
Químicos e outro produtos químicos
10747
6736
10
Veículos automotores, trailers e
semitrailers
Alimentos e bebidas
25363
mudança na legislação que passou a permitir a
investimentos externos de até 100% da planta fabril, as
Outros equipamentos de transporte
Metais básicos
Figura 9
Fonte: Ministry of Statistics and Programme
Implementation, Índia. Elaboração: UIC.
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14
principais marcas internacional iniciaram atividade de produção voltadas para o mercado interno em
expansão e para exportação. Por fim, o setor de hardware tradicionalmente fechado com tecnologia
própria, recentemente, abriu-se para investimentos externos, mudando o perfil e o nível tecnológico da
produção 12.
4.4.4
Serviços
O setor mais dinâmico da economia indiana, tanto no que tange o mercado interno quanto o
externo, possui a menor capacidade de absorção da mão-de-obra excedente anual indiana. Os subsetores que mais crescem internamente são os serviços de telecomunicações, serviços de tecnologia da
informação, serviços de transporte aéreo, serviços financeiro, varejo e construção.
Apenas nos anos 2000, o governo indiano permitiu a entrada de marcas de varejo internacional
Receita de exportação de serviços da Índia
TRANSPORTES
1998
1999
2000
VIAGENS
2001
2002
Empresas de TI na Índia
OUTROS SERVIÇOS
2003
2004
2005
2006
USD 58,79
Empresas
estrangeiras
40%
USD 42,62
USD Bilhões
Empresas
indianas
60%
USD 27,74
USD 12,09
USD 9,66 USD 11,25
USD 13,90
USD 16,42
USD 8,93
USD 6,97
USD 6,17 USD 7,49
USD 2,95 USD 3,01 USD 3,46 USD 3,20 USD 3,10 USD 4,46
USD 7,63
USD 4,37 USD 5,72
USD 1,77 USD 1,84 USD 1,98 USD 2,05 USD 2,47 USD 3,02
Figura 11
Fonte: FMI. Elaboração: UIC.
Figura 10
Fonte: Mckinsey. Elaboração: UIC.
naquele mercado. O varejo ainda continua pequeno e desorganizado no país. Segundo estudo da At
Kearney, de 2005, a Índia situa-se em primeiro lugar como país em que mais expande o setor de varejo no
mundo.
O crescimento do setor aéreao relaciona-se ao aumento no turismo e à expansão das exportações
pelo modal aéreo. Uma vez que o turismo tem ampla capacidade de efeitos multiplicadores na economia,
o setor cria oportundiades para vários setores de serviços relacionados, como alimentação fora de casa,
hospitalidade e afins.
O setor de tecnologia da informação (TI), cresce a taxas de 50% ao ano desde 1993. Dentro de TI,
descam-se os setores de offshoring e desenvolvimento de softwares, com maior particição do offshoring.
12
EIU
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15
O offshoring ou outsurcing emprega força de trabalho de menor qualificação em atividades como call
center e outros serviços de back-offices. O desenvolvimento de software e gestão de TI requer mão-de-
obra mais qualificada e 70% de suas exportações destinam-se ao mercado estadunidense e 25% à
Europa13.
Por fim, o setor de construção cresce por volta de 10% ao ano e representa 40% dos gastos do
governo14. O aumento relaciona-se à urbanização, do ponto de vista demográfico. Por um lado, o
crescimento da demanda decorre da unidade residencial, por outro, a necessidade e o efetivo gasto
governamental na infra-estrutura do país.
13
14
EIU
Idem
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16
4.5
Consumo
Idade média da população
(anos)
A população indiana cresce a altas taxas e
será a maior do mundo em 15 anos, segundo
projeções do
Census of
India. O
aumento
23.3
24.3
2000
2005
28.6
27
25.6
populacional está sendo acompanhado de redução
de pobreza. Esses dados que combinados indicam
crescente mercado consumidor.
Mais da metade dos indianos têm idade
inferior a 25 anos. Nas atuais proporções de
2010
2015
2020
Figura 12.
Fonte: Euromonitor. Elaboração: UIC.
crescimento populacional, em 2020, prevê-se que a
Gastos com consumo por setor em US$ Bilhões
a maioria da população será de jovem em idade de
$19.2
trabalho.
$16.3
$11.6
Simultaneamente
ao
crescimento
$12.3
$10.9
$9.7
populacional, há o aumento dos aglomerados
$10.4
$8.8
urbanos, que segundo relatório do Euromonitor
$16.3
$11.5
$15.0
$8.5
$27.0
$29.4
$21.1
$37.3
$13.4
2026.
Bebidas alcóolicas
e tabaco
$32.0
$24.9
$7.7
$8.2
$18.5
$17.6
$13.0
“India future demographic”,, variará em 26% até
Gastos
domésticos
$0.04
Vestuário e
calçado
$0.04
$34.4
$17.9
A conjugação de variáveis demográficas,
econômicas e sociais indicam redução da pobreza,
$50.9
$30.6
$48.0
$26.7
$35.6
principalmente rural. Entre 2000 e 2005, a
Serviços médicos
$45.1
$41.9
Habitação
$31.7
população vivendo abaixo da linha de pobreza caiu
Transporte
de 30,2% para 21,8%, na área rural, enquanto no
mesmo período houve redução de apenas quatro
$170.8
$162.6
pontos percentuais nas aglomerações urbanas,
$152.1
$146.6
Alimento e
bebidas não
alcóolicas
$145.5
$134.3
Comunicação
afirma relatório “Slow decline in urban poverty in
India” da Euromonitor.
Lazer
O
mercado
consumidor
indiano
para
produtos brasileiros divide-se em dois níveis. No
primeiro nível, o país necessita de insumos para
alimentar
o
crescimento
econômico
e
o
desenvolvimento da produção industrial e agrícola,
$2.5
$3.7
$6.0
$2.8
$4.0
$6.6
$3.1
$4.4
$7.6
$3.4
$4.9
$8.1
$3.7
$5.3
$3.9
$5.6
$8.7
$9.4
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Educação
Figura 13
Fonte: Euromonitor. Elaboração: UIC.
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17
além do setor de serviços. No segundo, o país é importante mercado consumidor, em virtude do aumento
da classe média e do forte crescimento populacional.
Ao mesmo tempo em que os dados macroeconômicos e demográficos sustentam a argumentação
da relevante demanda interna, cabe recorda que não existe uma Índia, mas vários países em um só. A
variedade religiosa e de língua demonstra a exitência de culturas regionais dentro do país. Não obstante
tal multiculturalismo, o país foi ex-colônia britânica absovendo um pouco da cultura ocidental. Por esse
motivo, pode-se indicar uma maior abertura e interesse pelo estilo de consumo ocidental,
principalmente, entre os jovens e os regressos de experiência no exterior.
A
expansão
da classe média e a
geram
pressões de demanda
urbanização
por infra-estrutura e
fase da expansão da
até 2020, espera-se a
camadas mais pobres,
média
baixa.
Na
de consumo da classe
espera-se atinja 523
Atualmente, a classe
média indiana possui
318 milhões de
pessoas. Em 2025,
será de 523 milhões.
mudará de nível para
alimento. Na primeira
classe média indiana,
incorporação
das
ampliando-se a classe
segunda fase, o padrão
média, que,em 2025,
milhões
de
pessoas,
o padrão classe média
alta, indica o relatório “Tracking the growth of India’s middle class”.
As mudanças na demanda por vestuário e alimento já são observados, com aproximação, nos
grande centros, a hábitos mais ocidentais. Ainda que seja tentadora a demanda por produtos têxteis, não
se pode esquecer que o país possui 4% da participação do mercado mundial, que o plano de atração de
investimentos prioriza a instalação de fábricas intensivas em mão-de-obra (incluindo o setor têxtil) e que
o mercado doméstico é dominado pelos produtores indianos. No que tange alimento, a produtividade
indiana aumentou, mas a pressão demográfica exigirá a ampliação das áreas cultivadas, desse grande
produtor de alimentos.
Conforme nota-se na figura 13, os gastos com saúde e educação aumentaram e continuarão
crescendo na mesma proporção da incorporação das classes menos favorecidas no mercado de consumo.
Nesse setores, espera-se que cresça a demanda por maior número de hospitais, clínicas, postos médicos,
escolas, cursos complementares e universidades.
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18
4.6
Características regionais
Número de fábricas por estado na
Índia em 2005
A Índia, Estado federalista, divide-se em 28 Estados.
A & N. Island
Tamil Nadu, Maharashtra, Gujarat e Karnataka são os mais
Pondicherry
urbanizados. As distâncias internas são grandes. Entre Deli e
Tamil Nadu
Bombaim, por exemplo, há 1400 km.
principais aglomerações urbanas são Bombaim, Ahmadabad,
Bangalore, Calcutá (Kolkata), Déli, Hyderabad, Kanpur, Madras
(Chennai), Pune (Poona), Nagpur, Lucknow e Jaipur.
Goa
5493
Himachal
518
7596
Karnataka
15572
Andhra Pradesh
18912
Dadra & N Haveli
1059
Daman & Diu
1681
Andhra Pradesh, Kamatka, Goa, Kerela, Tamil Nadu, West
Chandigarh,
21053
Maharashtra
O Estados de Gujarat, Maharastra, Daman e Diu,
Punjat,
619
Kerala
Com distribuição da população em todo o território, as
bengal,
21
Pradesh,
13603
Gujarat
Arunachalpradesh e Mizoram, segundo a Mckinsey, possuem
Tripura
275
economias mais dinâmicas e pujantes. Desses, detacam-se
como estados industriais: Tamil Nadu e Maharashtra.
Gujarat e Maharashtra crescem em média de 6 e 9%,
respectivamente. As principais indústrias de propriedade
privada estão na região de Bombaim e Maharashtra, ao redor
Manipur
55
Nagaland
113
Bihar
Rajasthan
corredor bangalore (em Karnataka) até Chennai (em Tamil
Delhi
Nadu). Essa regiões concentram cerca de 80% do PIB indiano,
Haryana
O desenvilmento de softwares concentra-se em cidades
com Chennai, Bangalore, Boimbaim e Hyderabad.
9582
Uttar Pradesh
de Deli, incluindo Haryana e Uttar Pradesh, em Gujarat, no
segundo a EIU.
1674
5740
3156
4339
Uttar-anchal
752
Chandigarh
287
7575
Punjab
Himachal Pradesh
653
Jammu & Kashmir
424
Figura 14
Fonte: Ministry of Statistics and Programme
Implementation. Elaboração: UIC
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19
5
Zonas de livre comércio, antigas zonas de
processamento de exportações
Um dos primeiros países asiáticos a se utilizar das
Zonas de processamento de exportações, ainda na década
de 1960, a Índia lançou, em 2000, o novo plano de
atração de investimentos transformado Zonas de
Processamento de Exportações em Zonas Econômicas
Especiais (ZEE). Entre 2000 e 2006, esse plano funcionou
ao amparo da política de comércio exterior com base
em incentivos fiscais e sob a égide de regulamentações
mais flexíveis do que o resto do país. A partir de 2006,
constituíram-se zonas econômicas especiais efetivas. De
acordo com o Ministry of Commerce and Industry
indiano, existem 811 unidade de operação nas oito/
zonas especiais.
As zonas especiais indianas são: Kandla and
Surat (Gujarat), Cochin (Kerala), Santa Cruz (Mumbai–
Maharashtra), Falta (West Bengal), Chennai (Tamil
Nadu), Visakhapatnam (Andhra Pradesh), NOIDA (Uttar
Pradesh) e Nanguneri e Tirunelveli (Tamil Nadu).
Os objetivos de constituir tais zonas foram
aumentar
a
atividade
econômica,
promover
a
exportação de bens e serviços, criar oportunidades de
trabalho e desenvolver a infraestrutura. As facilidades
oferecidas pelo governo são: 0% de alíquota de
importação sem, alíquota zero de imposto de renda de
exportação nos primeiros cinco anos e 50% nos cinco
subseqüentes, empréstimos facilitados para até US$ 500
milhões, isenção de impostos sobre a venda de
produtos, desembaraço aduaneiro simplificado e outros.
Ano
Taxa de crescimento
2003-2004
39%
2004-2005
32%
2005-2006
25%
2006-07
52%
Tabela 2 – crescimento das zonas de processamento de
exportações
Fonte: Ministry of Commerce and Industry
Elaboração: UIC
Índice de performance logística (ILP)
61 -Brasil
39 -Índia
38 -República Tcheca
37 -Eslovênia
36 -Bahrain
35 -Hungria
34 -Turquia
33 -Israel
32 -Chile
31 -Tailândia
30 -China
29 -Grécia
28 -Portugal
27 -Malásia
26 -Espanha
25 -Coréia do Sul
24 -África do Sul
23 -Luxemburgo
22 -Itália
21 -Taiwan. China
20 -Emirados Árabe Unidos
19 -Nova Zelândia
18 -França
17 -Austrália
16 -Noruega
15 -Finlândia
14 -Estados Unidos
13 -Dinamarca
12 -Bélgica
11 -Irlanda
10 -Canadá
9 -Reino Unido
8 -Hong Kong. China
7 -Suíça
6 -Japão
5 -Áustria
4 -Suécia
3 -Alemanha
2 -Países Baixos
1 -Cingapura
2.75
3.07
3.13
3.14
3.15
3.15
3.15
3.21
3.25
3.31
3.32
3.36
3.38
3.48
3.52
3.52
3.53
3.54
3.58
3.64
3.73
3.75
3.76
3.79
3.81
3.82
3.84
3.86
3.89
3.91
3.92
3.99
4.00
4.02
4.02
4.06
4.08
4.10
4.18
4.19
Figura 15
Fonte: World Bank
Elaboração: UIC
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20
O crescimento das zonas de exportação é muito superior à média nacional, conforme observa-se na
tabela 2.
As Zonas Especiais aprovadas concentram-se nos setores de têxteis, couro e calçado,
componentes de automóveis, máquinas e equipamentos, elétricos e eletrônicos, intensivos em mão-deobra. São exemplos de empresas que se beneficiam da existência de tais zonas: Nokia (telecomunicação),
Flextronics eletronics hardware (tecnologia), Hyderabad Gems (jóias) e Andhra Pradesh (calçados). As
zonas também envolvem os setores de serviços.
Segundo o Ministry of Commerce and Industry, até abril de 2008, 1277 unidades estão em
operação nas Zonas Especiais com cerca de 60 mil pessoas empregadas.
As zonas especiais possuem restrições à exportação de alguns produtos, tais como: ouro, peles e
afins. Foram banidos das lista de exportação produtos como: flora e fauna selvagem, madeira tropical e
produtos de madeira.
Finalmente, há também produtos cuja exportação é autorizada por agências específicas, como petróleo e
derivsados, minério de ferro, bauxita e manganês e outros.
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21
6
Logística e canais de distribuição
A infra-estrutura logística, frequentemente descrita como limitadora do crescimento indiano,
ocupa, segundo o índice de peformance logística do Banco Mundial o 39º lugar do ranking, acima do
Brasil que se localiza na 61º lugar. O governo indiano anunciou vários projetos de infra-estrutura, com
investimento de 3.6% do PIB. O objetivo é atribuir maior sustentabildiade ao crescimento do país.
Comparados Brasil e Ìndia, para facilitar a compreensão da realidade logística daquele mercado,
percebe-se que os indianos recebem melhores notas em todos os critérios avaliados pelo Banco Mundial;
desembaraço aduaneiro, infra-estrutura, facilidade de embarque, serviços logísticos, facilidade de
rastreamento, custos de logística interna e tempo de distribuição.
O sistema ferroviário indiano caracteriza-se por ser o mais extenso do mundo, com 63 mil km de
extensão, herança da ocupação britânica. Os preços do transporte de passageiros são subsidiados pelos
elevados custos de frete ferroviário. Em 2005, o setor de frete sofreu mudanças na legislação permitindo
investimento privado e estrangeiro.
Ao contrário da ampla malha ferroviária, as rodovias indianas constituem rede limitada. Não obstante
a menor capilaridade, as rodovias são responsáveis pelo transporte de 70% da carga e 85% dos passageiros,
segundo dados da EIU.
Os 12 principais portos movimentam 75% da carga marítima indiana e 90% a carga de iimportação e
exportação. O tempo de permanência do navio caiu de 8.5 dias, em 97, para 3,5 dias, em 2007. Para melhorar
a infra-estrutura portuária, o governo criou o Maritime States Development Council (MSDC)
O transporte aéreo de passageiros cresce com base nos vôos de baixo custo, que permite às classe
média emergente substitur o transporte terrestre em suas viagems. Cerca de 50% do mercado de transporte
aéreo, é dominado pela empresa que surgiu da fusão de duas empresas: Indian e Air India. Esse modal é pouco
utilizado para transporte de cargas. Desde 2006, o principais aeroportos estão sendo modernizados.
O sistema de telecomunicações, na esteira do crescimento do setor de TI, apresenta expansão
marcante. Em 2004, já existiam 45 milhões de telefones celulares. Em decorrência da infra-estrutura de
telecomunicação e expansão do acesso à internet, o comércio eletrônico passou de 70 bilhões de rupias para
92 bilhões entre o período de 2006/2007 e 2007/2008, afirma o relatório “Country Commerce India”, da The
Economist intelligence Unit. Os preços de conexão à internet têm caído, na medida em que aumenta o número
usuários, que já atingiu 40 milhões, segundo a National Association on Software and Service Companies
(NASSCOM).
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23
6.1
Distribuição e varejo na Índia
O setor de distribuição na Índia cresceu, entre 1998 e 2006, a taxas médias anuais 6%. No
entanto, caracteriza-se ainda por organizar-se nuclearmente. A maior parte dos 12 milhões de pontos de
venda pertencem a pequenos proprietários seguindo os costumes locais de vender produtos de naturezas
diversas, as kiranas.
A organização do setor de distribuição indiano acompanha a abertura econômica e as reformas
políticas que se seguiram. Desde 1991, as lojas de grande porte começam a aumentar no principais
centros urbanos. As pioneiras foram Vivek, VGP e Nilgiri. De pois da abertura, outro nomes surgiram: Tata
e Raheja.
No setor de alimentos, cadeias estrangeiras passaram a atuar naquele mercado recentemente, a
saber: Metro, Spar (franquia), Shoprite (franquia) e Wal-mart (franquia, com franqueador master o grupo
Bharti indiano). No setor de vestuário, marcas estrangeiras entraram no país pela modalidade de
licenciamento ou franquias: Lacoste, Benetton, Arrow, Mango, Morgan, Adidas, Nike e outros, segundo o
Technopark e o national Council of Applied Economic Research.
7
Tarifas alfandegárias e barreiras não-tarifárias
De acordo com a legislação aduaneira indiana, a maior parte das tarifas são ad valorem. Os
impostos totais que incidem sobre os produtos importados são a soma das tarifas de importação e dos
impostos sobre venda de mercadorias que vigoram também para produtos locais. As tarifas de
importação sofreram ajuste no exercício do ano fiscal 2006-2007. Cabe ressaltar que o ano fiscal indiano
começa em 1º de abril e termina 31 de março. As tarifas de importação variam de acordo com o produto
e são mencionadas na seção que trata de cada setor.
Ainda que para a maior parte desses produtos não seja necessário licença de importação, existem
limites e regras, como demanda de licença para a importação de animais, aviões, objetos antigos, armas,
aves, alguns produtos químicos, alguns equipamentos de comunicação, explosivos, peixes, insumos
nucleares, substância destruidoras da camada de ozônio, plantas, sementes e carnes.
Para evitar o desabastecimento, o governo indiano ainda impõe tarifas de exportação a alguns
produtos, tais como, cabras, ovelhas e couro bovino. Em compensação, desde 2005, retirou os impostos
de exportação que incidiam sobre produtos alimentares.
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24
Por fim, ressalta-se que as zonas econômicas especiais prevêem a isenção de impostos de
importação para insumos das indústrias. Essa zonas criam oportunidade de competição sem as distorções
impostas por tarifas de importação. O objetivo é prover maior competitividade das exportações indianas.
8
Participação em acordos multilaterais e regionais de comércio
O Ministry of Commerce and Industry estabele legislação específica a respeito das importações de
produtos. Membro fundador do General Agreement on Tariffs and Trade (GATT), da Organização Mundial
do Comércio (OMC) e do General Agreement on Trade in Service (GATS), em 2001, o país eliminou as
últimas retrições dos compromisso multilaterais.
Membro da Associação para a Cooperação Regional no Sul da Ásia15, juntamente com Paquistão,
Sri lanka, Nepal, Maldivas, Butão e Afeganistão, desde a fundação em 1985. As partes da Associação, em
1996,
consideraram
possibilidade de
torná-la uma área de
livre comércio. O
de
Livre
Ásia16,
que
2006, mas ainda
na negociação de
como
lista
A Índia é país membro
da OMC, do GATT, do
GATS, da SAARC, da
SAFTA e da EAC.
de
a
acordo que criou a Área
comércio do Sul da
entrou em vigor em
apresenta dificuldades
temas
sensíveis
tais
exceção de produtos,
regras de origem, assistência técnica e mecanismos de compensação para os países de menor
desenvolvimento relativo. A despeito dos temas sensíveis, pretende-se aprofundar as relações intragrupo para o nível de União Aduaneira (com tarifas externas comuns e alíquota zero entre os membros)
em 2015 e União Econômica em 2020. Os países membros são
A Índia pertence também à Comunidade do Leste Asiático17, que engloba a Associação das Nações
do Sudeste Asiático18 mais a Índia, a China, o Japão, a Coréia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia,
conhecida por ASEAN + 6, cujo objetivo é promover a cooperação econômica entre os membros.
15
South Asian Association for Regional Co-operation (SAARC)
South Asia Free Trade Area (SAFTA)
17
East Asia Community (EAC)
18
Association of South-East Asian Nations (ASEN)
16
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25
9
Importações indianas
As importações indianas aumentam no ritmo do crescimento da economia, da produção
industrial, da agricultura, dos serviços e da expansão da classe média. Por um lado, a pauta de importação
é explicada pela demanda por insumos e equipamentos para o crescimento industrial. Por outro, pelo
aumento do mercado de consumo, por causa dos aspectos demográficos e da redução da pobreza.
Observa-se na tabela de principais setores importados pela Índia que a ênfase na pauta está nos
produtos necessários ao crescimento econômico do país. A política comercial indiana, que estabelece
Zonas Econômicas Especiais, prioriza setores econômicos intensivos em mão-de-obra, como mencionado
na seção específica sobre o tema. Reflete-se na pauta de importação indiana a estratégia governamental
de incentivas importação de produtos e equipamentos que alimentem os setores econômicos.
Principais Setores Importados pela Índia
Imp. indiana do Mundo
Setor
Exp. Brasil para Índia
Var. Média Repres.
(2001-2006) 2006
28,6%
100%
Total 2006 Var. Média Repres.
(US$ mil) (2001-2006) 2006
936.586
37,7%
100%
Part. do Brasil nas
importações
mundiais da Índia
(%)
Total
Total 2006
(US$ mil)
172.876.303
Subtotal
146.793.105
31,6%
85%
659.981
76,8%
70%
0,45%
Petróleo
61.493.098
31%
35,57%
200.220
428%
21,4%
0,33%
Metais e pedras preciosas
21.439.594
17%
12,40%
7.795
29%
0,8%
0,04%
Máquinas e motores
17.533.291
33%
10,14%
79.788
37%
8,5%
0,46%
Materiais elétricos e eletro-eletrônicos
14.024.484
37%
8,11%
30.579
17%
3,3%
0,22%
Produtos químicos
9.636.381
24%
5,57%
54.461
26%
5,8%
0,57%
Produtos metálurgicos
7.588.139
41%
4,39%
89.532
64%
9,6%
1,18%
Produtos minerais
5.695.015
49%
3,29%
162.530
60%
17,4%
2,85%
Metais não ferrosos
3.480.567
31%
2,01%
13.804
47%
1,5%
0,40%
Instrumentos de precisão
3.108.051
22%
1,80%
15.819
26%
1,7%
0,51%
Plásticos e suas obras
2.794.485
31%
1,62%
5.453
34%
0,6%
0,20%
0,54%
Fonte GTIS Elaboração UIC Apex-Brasil
Tabela 3
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC
Após o petróleo, os setores mais importadores são, principalmente, os setores exportadores
indianos ou os setores de fornecimento de equipamentos necessários ao processo produtivo. Conforme
pode-se constatar na figura 17 dos setores mais importadores da Índia em 2006.
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Setores mais importados pela Índia - 2006
35,6%
Petróleo
Metais e pedras preciosas
Máquinas e motores
15,1%
Materiais elétricos e eletro-eletrônicos
Produtos químicos
Produtos metálurgicos
12,4%
Produtos minerais
1,6%
1,8%
2,0%
3,3%
Metais não ferrosos
Instrumentos de precisão
10,1%
4,4%
Plásticos e suas obras
8,1%
5,6%
Fonte: GTIS/GTA. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
Outros
Figura 16
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC
10 Comércio Brasil – Índia
Com algumas peculiaridades, sem diferir muito da pauta geral de importação indiana, os produtos
exportados pelo Brasil acompanham, principalmente, as demandas do setor produtivo indiano. Ademais,
encontram-se dois itens de alimentos na pauta, soja e produtos orgânicos.
Principais Setores Brasileiros Exportados para a Índia
Exp. Brasil para a Índia
Setor
Imp. Indiana do Mundo
Part. do Brasil nas
importações
mundiais da Índia
(%)
Total 2006
(US$ mil)
936.586
Var. Média
(2001-2006)
28,6%
Repres.
2006
100%
Total 2006
(US$ mil)
172.876.303
Var. Média
(2001-2006)
37,7%
Repres.
2006
100%
933.205
69,1%
100%
119.634.011
34,0%
69%
0,78%
Petróleo
200.220
428,0%
21,4%
61.493.098
31%
35,6%
0,33%
Produtos minerais
162.530
60,3%
17,4%
5.695.015
49%
3,3%
2,85%
Produtos orgânicos
107.281
-1,7%
11,5%
823.562
16%
0,5%
13,03%
Soja
106.817
-2,6%
11,4%
792.918
23%
0,5%
13,47%
Produtos metálurgicos
89.532
64,0%
9,6%
7.588.139
41%
4,4%
1,18%
Aviões
82.925
-12,0%
8,9%
1.466.513
59%
0,8%
5,65%
Máquinas e motores
79.788
37,0%
8,5%
17.533.291
33%
10,1%
0,46%
Produtos químicos
54.461
25,8%
5,8%
9.636.381
24%
5,6%
0,57%
Materiais elétricos e eletro-eletrônicos
30.579
17,4%
3,3%
14.024.484
37%
8,1%
0,22%
Borracha e suas obras
19.071
74,4%
2,0%
580.609
26%
0,3%
3,28%
Total
Subtotal
0,54%
Fonte: GTIS Elaboração UIC Apex-Brasil
Tabela 4
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC
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27
Matriz de atratividade para setores
Mercado-alvo: Índia
Crescimento médio das importações mundiais do setor pelo mercado-alvo 2001/2006
100%
Crescimento (x;y)
Cereais: 19%; 112%
Fumo: 192%; 45%
Petróleo: 428%; 31%
Valor de Referência = US$ 5 bi
80%
Produtos minerais
Móveis
60%
Adubos e Fertilizantes
Calçados e suas partes
Material Esportivo
Produtos metalúrgicos
40%
Obras e suas pedras
Cerâmicos
Materiais não f errosos
20%
Materiais elétricos e
eletroeletrônicos
Máquinas e motores
Plásticos e suas obras
0%
0%
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil
20%
40%
60%
Crescimento médio das exportações brasileiras do setor para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 17
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80%
100%
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28
A matriz de oportunidades acima apresentada, descreve, conforme explicado detalhadamente na
seção de metodologia, os setores cujo crescimento médio das exportações brasileiras e das importações
mundiais indianas são simultaneamente positivos. Isso significa que, nesses setores aumenta tanto a
demanda indiana por produtos quanto há capacidade brasileira para provê-los.
A próxima seção trata de apenas parte das oportunidades efetivas no mercado indiano, pois
restringe-se aos setores selecionados com base nos dados qualitativos leantados pela Missão Comercial
realizada em março de 2008, com recorte específico para as entidades setoriais que atuam na promoção do
comércio exterior em parceria com a Apex e que dela participaram.
11 Oportunidades no comércio de bens por Entidade
Os setores abaixo analisados possuem pequena participação no mercado indiano. Esse fato deriva
do pequeno fluxo de comércio entre os países, do desconhecimento do mercado e das distâncias que geram
limitações logísticas. O setor representado pela ASSINTECAL possui a maior participação naquele mercado,
porém chega apenas a 0,6% do total das importações indianas. Do ponto de vista do crescimento no
mercado, a ABIMO e a ABIROCHA destacam-se com 32% de variação cada uma entre 2005 e 2006.
Considerado o total das importações indianas, o setor representado pelo SINDMADEIRA decresceu as
importações, porém as exportações brasileiras cresceram.
US$
Importação indiana do mundo
Exportação do Brasil
para a Índia 2006
(US$ Mil-FOB)
Grupos gestores
Exportação brasileira para o mundo
Var. %
05/06
Part. do Brasil
nas imp.
indianas
(%) 2006
118.308.269.477
22,6%
0,5%
14.715.318.782
15,6%
0,3%
Total 2006
(US$ CIF)
Var. %
05/06
Total 2006
(US$ FOB)
936.585.582
172.876.303.284
24,9%
42.424.921
14.530.839.276
52%
Entidade
Máquinas e Equipamentos
ABIMAQ
26.048.570
7.425.781.778
25%
4.756.241.681
14%
0,4%
Tecnologia e Saúde
ABIMO
6.450.826
4.172.854.614
224%
3.040.029.861
32%
0,2%
Moda
ASSINTECAL
6.466.914
1.112.842.240
18%
1.034.818.225
12%
0,6%
SINDIMADEIRA
838.596
496.366.956
-3%
2.475.315.125
4%
0,2%
ABIROCHAS
266.494
116.340.414
38%
1.045.239.463
32%
0,2%
SIAMFESP
874.392
687.571.383
54%
778.533.588
30%
0,1%
ABIMOVEL
1.067.194
429.614.518
48%
1.155.544.836
-1%
0,2%
ANFACER
411.935
89.467.373
42%
429.596.003
14%
0,5%
Casa e Construção Civil
METAIS
Fonte: GTIS/GTA. Elaboração: UIC/Apex
Brasil.NÃO-FERROSOS
0
Tabela 5
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11.1 Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ)
A pequena participação brasileira no setor de máquinas e equipamentos é refletida pelo 26º lugar
no total das importações indianas. Abaixo, na matriz de posicionamento dos produtos promovidos pela
Apex das empresas associadas da ABIMAQ, observa-se os principais países fornecedores.
Os países produtores de máquinas e equipamentos de alta qualidade, produtos necessário aos
ganhos de competitividade da indústrisa indiana, destacam-se nas primeiras colocações: Alemanha, Suíça,
Estados Unidos e afins. Ao mesmo tempo, os países membros de associações de comércio a que pertence a
Índia e países traders da região concorrem com esse países mais renomados no setor pela mesma fatia do
mercado.
Matriz de Posicionamento da ABIMAQ na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
10%
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
China (2)
Valor de Referência =
US$ 500 mi
7%
Alemanha (1)
4%
Itália (7)
Coréia do Sul (5)
Cingapura (6)
1%
0%
Brasil (26)
20%
40%
60%
Suíça (10)
-2%
Reino Unido (8)
Malásia (9)
EUA (3)
Japão (4)
-5%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 18. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
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30
O Brasil, conforme observa-se na próxima matriz de posicionamento, compete com outro grupo de
países, circunscritos à sua faixa de exportações, a saber: Bélgica, Canadá e Dinamarca. Esses países
encontram-se em uma faixa sem cobertura de acordos de comércio, distantes geograficamente do país, mas
com produtos de qualidade.
Matriz de Posicionamento da AQUIMAQ na Índia
Fornecedores com market-share entre 0,5% e 1,5%
2001/2006
0,7%
Valor de Referência =
US$ 50 mi
Suécia (16)
0,5%
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
Austrália (17)
Países Baixos (15)
0,3%
Áustria (19)
Espanha (20)
Canadá (23)
0,1%
Dinamarca (22)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
-0,1%
Bélgica (25)
-0,3%
Brasil (26)
-0,5%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 19 Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
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31
11.1.1 Principais Oportunidades
Dentro dos setor 14 produtos destacam-se efetivamente. Todos apresentam tarifa alfandegária
semelhante de 15%, com a ressalva de que, para as Zonas Econômicas Especiais, há a possibilidade de
alíquota zero de importação se a empresa compradora for uma empresa exportadora indiana localizada
nessas zonas.
US$
Principais oportunidades da ABIMAQ na Índia
SH6
Descrição
Imp. tot. da
Índia 2006
Exp. brasileira Exp. brasileira
Part. do Brasil
Crescimento
para a Índia
para a Índia
nas imp.
das exp. 05/06
2006
2005
indianas 2006
281820
Óxidos de alumínio, exceto corindo artificial
146.003.654
6.991.376
721710
Fios de ferro ou aços não ligados
, não
revestidos, mesmo polidos
3.730.887
2.397.428
841221
Motores hidráulicos, de movimento retilíneo
(cilindros)
6.060.172
841480
842290
Outras bombas de ar, coifas aspirantes para
extração ou reciclagem
Partes de máquinas e aparelhos da posição
8422
-
Tarifas alfandegárias
aplicadas ao Brasil pela
Índia (estimativa)
-
4,8%
15,00%
997.203
140%
64,3%
20,00%
704.772
424.291
66%
11,6%
15,00%
92.961.098
226.177
104.593
116%
0,2%
15,00%
25.996.730
221.816
152.589
45%
0,9%
15,00%
982.248
240.088
3.223
7349%
24,4%
15,00%
12.408.623
2.356.380
1.299.213
81%
19,0%
15,00%
843359
Outras máquinas e aparelhos para colheita
844180
Outras máquinas e aparelhos para o trabalho da
pasta de papel, do papel ou cartão
845710
Centros de usinagem, para trabalhar metais
172.673.440
288.751
115.243
151%
0,2%
15,00%
847420
Máquinas e aparelhos para esmagar
, moer ou
pulverizar substâncias minerais sólidas
70.020.139
560.026
449.175
25%
0,8%
15,00%
848180
Torneiras e outros dispositivos semelhantes
para canalizações, caldeiras, reservatórios,
cubas e outros recipientes
275.757.551
1.075.885
677.420
59%
0,4%
15,00%
73.656.748
2.025.581
863.921
134%
2,8%
15,00%
134.374.411
3.567.425
1.901.329
88%
2,7%
15,00%
183.778.622
2.876.447
2.008.851
43%
1,6%
15,00%
18.074.144
1.780.449
314.357
466%
9,9%
15,00%
848310
848340
Árvores (veios) de transmissão, incluídas as de
excêntricos(cames) e virabrequins(cambotas)
e manivelas
Engrenagens e rodas de fricção
, eixos de
esferas ou de roletes; caixas de transmissão,
redutores, multiplicadores e variadores de
velocidade
848390
Partes de árvores de transmissão
, manivelas,
mancais e demais produtos da posição
8483
870829
Outras partes e acessórios de carroçarias
(incluídas as cabinas) para veículos automóveis
das posições8701 a 8705
Fonte: GTIS e Market Access Map /ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
Tabela 6
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11.2 Associação dos Fabricantes de Produtos Médicos e Odontológicos (ABIMO)
Na área de instrumentos de precisão, mais especificamente, instrumentos médicos, odontológicos,
laboratoriais e afins o Brasil ocupa modesto 45º lugar no mercado indiano. Os principais fornecedores
nesses setor constitui grupo heterogêneo que pode ser sub-dividido em três: (a) Japão, Alemanha e Estados
Unidos, (b) Emirados Árabes, Arábia Saudita, Irã e Argélia e (c) Cingapura, Coréia do Sul e China.
No primeiro sub-grupo, estão os principais cometidores mundiais. O segundo merce detalhamento
qualitativo com foco em análise de concorrência, com base em estudo específico, pois não há muito dados
disponíveis. E o terceiro, é composto por países vizinhos e membros de acordos comerciais.
Matriz de Posicionamento da ABIMO na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
25%
Valor de Referência =
US$ 500 mi
Cingapura (1)
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
20%
15%
Argélia (5)
Coréia do Sul (3)
10%
Emirados Árabes Unidos (7)
Arábia Saudita (10)
5%
Irã (9)
Brasil (45)
0%
-50%
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
China (6)
-5%
Japão (8)
Alemanha (4)
-10%
EUA (2)
-15%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 20. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
O grupo que concorre diretamente com o Brasil, não diferentemente do anterior, também é
bastante heterogêneo. Irlanda, Finlândia, Áustria, Espanha, no sub-grupo de países europeus. Arábia
Saudita, Iêmen, Irã e Indonésia, países mulçumanos, mais próximos que os Europeus. E o Brasil como único
fornecedor da América Latina.
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33
Matriz de Posicionamento da ABIMO na Índia
Fornecedores com market-share médio entre 0,2% e 0,6%
2001/2006
5,0%
Valor de Referência = US$ 50 Mi
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
Iran (9)
4,0%
Arábia Saudita (10)
3,0%
Iêmen (11)
2,0%
Indonésia (16)
Rússia (26)
1,0%
Sri Lanka (40)
Israel (39)
Austria (48)
Irlanda (34)
0,0%
-30%
20%
Brasil (45)
-1,0%
70%
Finlândia (35)
120%
170%
220%
270%
320%
Espanha (33)
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 21. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
Segundo questionário de análise SWOT aplicado à representante da ABIMO, a força do produto
brasileiro situa-se na qualidade equivalente aos produtos japoneses, alemães e americanos, com preço
inferiores. Essa característica do produto, aliada à forma indiana de fazer negócio, que prefere o
estabelecimento de parcerias de longo prazo a contrato de compra e venda, pode redundar em parcerias de
longo prazo com possibilidade de posicionamento das marcas brasileiras naquele país. Ademais, durante a
Missão, ainda segundo o representante da Associação, os empresários indianos apresentaram grande
receptividade aos produtos brasileiros. Por fim, a oportunidade de negócio pode ser facilitada pela simpatia
entre as culturas e as posições de países emergentes de ambos.
No entanto, deve-se destacar alguns pontos de constrangimentos à presença brasileira naquele
mercado, ainda segundo as resposta da ABIMO ao questionário. Os países concorrentes ganham em tempo
de trânsito e custo de frete, dada a proximidade geográfica relativa quando comparada a distância entre a
Índia e o Brasil.
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34
11.2.1 Principais Oportunidades
Abaixo, lista-se os produtos com maiores oportunidades dentro do setor.
US$
Principais oportunidades da ABIMO na Índia
SH6
Descrição
370790
Outras preparações químicas (fixadores,
reveladores) para usos fotográficos
392690
Outras obras de plásticos
841989
Outros aparelhos e dispositivos para tratamento de
matérias por meio de operações que impliquem
mudança de temperatura
901831
Imp. tot. da
Índia 2006
Exp. brasileira
para a Índia
2006
Exp. brasileira
Part. do Brasil
Crescimento
para a Índia
nas imp.
das exp. 05/06
2005
indianas 2006
Tarifas alfandegárias
aplicadas ao Brasil pela
Índia (estimativa)
20.831.079
254.040
269.766
-6%
1,2%
15,00%
230.795.410
199.705
88.876
125%
0,1%
15,00%
94.311.423
137.340
5.382
2452%
0,1%
15,00%
Seringas, mesmo com agulhas, para uso médico,
cirúrgico, odontológico ou veterinário
28.160.542
304.583
104.848
190%
1,1%
15,00%
901832
Agulhas tubulares de metal e agulhas para suturas,
para uso médico, cirúrgico, odontológico ou
veterinário
14.267.892
1.231.963
788.687
56%
8,6%
15,00%
901841
Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados
com outros equipamentos dentários
464.149
174.459
139.423
25%
37,6%
15,00%
901849
Outros instrumentos e aparelhos para odontologia
9.994.225
1.363.198
1.563.803
-13%
13,6%
15,00%
901890
Outros instrumentos e aparelhos para medicina,
cirurgia ou veterinária
295.949.668
1.365.211
874.702
56%
0,5%
15,00%
901920
Aparelhos de ozonoterapia, de oxigenoterapia, de
aerossolterapia e outros de terapia respiratória
12.502.881
578.512
748.125
-23%
4,6%
15,00%
902139
Válvulas cardíacas, lentes intraoculares e outros
artigos e aparelhos de prótese, inclusive partes e
acessórios
13.721.607
357.935
312.786
14%
2,6%
15,00%
940210
Cadeiras de dentista, para salões de cabeleireiro e
cadeiras semelhantes, e suas partes
7.084.263
336.000
493.701
-32%
4,7%
15,00%
Fonte : GTIS e Market Access Map /ITC . Elaboração : UIC APEX -Brasil
Tabela 7
11.3 Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (ASSINTECAL)
No setor de componentes de calçados, houve variação positiva de 12%, entre 2005 e 2006, nas
exportações brasileiras para a Índia, entre tanto a participação de mercado é pequena, apenas 0,4%. Para
compreender esses dados, deve-se levar em consideração a produção local de couro e componente para
calçados e a política industrial de aumento de indústria intensivas em mão-de-obra, incluíndo a indútria de
calçados.
As importações indianas nos produtos desse setor servem de complemento à produção local. A
variação de 12% acompanha a expansão industrial, mas a produção local impõe limites à possibilidade de
crescimento do total das importações indianas e, por conseguinte, nas exportações brasileiras.
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35
Para ilustrar a política industrial indiana, recorda-se a seção sobre as Zonas Econômicas Especiais
em que se menciona o fato de não ser permitida a exportação de couro e peles. A motivação do governo é
incentivar nas zonas especiais, para gerar melhores efeitos na pauta de exportação indiana, produtos de
maior valor agregado e de atrair investimento produtivos em unidades fabris, cuja produção seja intensiva
em mão-de-obra.
Matriz de Posicionamento da ASSINTECAL na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
15%
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
China (1)
Valor de Ref erência =
US$ 10 mi
10%
EUA (2)
Alemanha (3)
5%
Hong Kong (4)
Cingapura (10)
Taiwan (8)
0%
0%
Japão (7)
10%
20%
Brasil (27)
30%
40%
50%
60%
Itália (6)
-5%
Reino Unido (9)
Coréia do Sul (5)
-10%
-15%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 22. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
Entre os principais países exportadores estão os competidores de classe mundial, os vizinhos e os
membros de associações de comércio das quais a Índia faz parte. Próximos ao 27º lugar do Brasil, na figura
24, estão os países europeus de qualidade a que se aproxima o produto brasileiro e fornecedores africanos.
Segundo questionário de análise SWOT submetido à associação, a distância geográfica, as
diferenças culturais, os concorrente já estabelecidos no mercado e o custo de internalização do produto
dificultariam a aceitação do produto brasileiro. No entanto, vale recordar que as zonas especiais possuem
tarifas alfandegárias diferenciadas, o que constitui recorte específico dentro do mercado indiano.
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36
Matriz de Posicionamento da ASSINTECAL na Índia
Fornecedores com market-share médio entre 0,2% e 0,6%
2001/2006
0,5%
Valor de Referência = US$ 5 mi
Áustria (25)
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
0,3%
Portugal (32)
Tanzânia (36)
Suécia (30)
Filipinas (33)
0,1%
Dinamarca (29)
0%
10%
20%
-0,1%
Brasil (27)
Zimbábue (34)
África do Sul (28)
40%
30%
Arábia Saudita (38)
Finlândia (31)
-0,3%
Nepal (22)
Canadá (23)
-0,5%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 23. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
11.3.1 Principais oportunidades
Abaixo, principais oportunidade na Índia dentro do setor.
US$
Principais oportunidades da ASSINTECAL na Índia
SH6
Descrição
Imp. tot. da
Índia 2006
Exp. brasileira
para a Índia
2006
Exp. brasileira
Part. do Brasil
Crescimento
para a Índia
nas imp.
das exp. 05/06
2005
indianas 2006
Tarifas alfandegárias
aplicadas ao Brasil pela
Índia (estimativa)
320120
Extrato tanante de mimosa
11.411.777
4.209.852
3.789.194
11%
36,9%
15,00%
380993
Outros agentes de apresto ou acabamento para
a indústria do couro
15.140.056
326.431
218.707
49%
2,2%
15,00%
560312
Falsos tecidos de filamentos sintéticos ou
artificiais, de peso > 25g/m2 e =< 70g/m2
6.684.369
131.585
4.380
2904%
2,0%
15,00%
560394
Outros falsos tecidos, de peso > 150g/m2
14.381.181
454.202
316.608
43%
3,2%
15,00%
640699
Outras partes de calçados, de outras matérias
34.219.736
996.643
827.119
20%
2,9%
15,00%
Fonte : GTIS e Market Access Map /ITC . Elaboração : UIC APEX - Brasil
Tabela 8
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37
11.4 SINDIMADEIRA
No setor de madeiras, o Brasil ocupa 47º lugar no mercado. Os principais fornecedores indianos são
países africanos e da Ásia e Oceania, que possuem vantagens reais em custo de frete e tempo de trânsito
fato muito relevante para a composição final de preço no mercado de destino.
Matriz de Posicionamento da SINDIMADEIRA na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
20%
Valor de Ref erência =
US$ 50 mi
15%
Malásia (2)
China(3);
10%
Benin (10)
Equador (8)
5%
Gabão (5)
Togo (9)
Brasil (47)
0%
-50%
0%
50%
Gana (6)
-5%
100%
150%
Nova Zelândia (7)
-10%
Myanmar (1)
-15%
Costa do Marf im (4)
-20%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 24. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
Ao observar-se os concorrentes diretos brasileiros, exceto Hong Kong que serve de entreposto
logístico, que não se trata efetivamente de país produtor, percebe-se grande diversidade entre os
fornecedores. Os países europeus focalizam produtos com valor agregado mais elevado, com incorporação
de manufatura, enquanto os outros focalizam produtos de menor valor final.
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38
Matriz de Posicionamento da SINDIMADEIRA na Índia
Fornecedores com market-share entre 0,1% e 0,5%
2001/2006
0,6%
Valor de Referência =
US$ 1 Mi
Tailândia (22)
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
0,4%
Suécia (34)
Sri Lanka (40)
0,2%
França (39)
África do Sul (87)
Hong Kong (43)
El Salvador (33)
0,0%
-30%
-10%
Espanha (49)
10%
30%
50%
Emirados Árabes Unidos (46)
-0,2%
Venezuela (41)
Brasil (47)
-0,4%
Canadá (38)
-0,6%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 25. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
11.4.1 Principais oportunidades
A seguir, os três produtos com oportundiades para o Brasil dentro do setor de madeira na Índia.
US$
Principais oportunidades da SINDIMADEIRA na Índia
SH6
Descrição
Imp. tot. da
Índia 2006
Exp. brasileira
para a Índia
2006
440799
Outras madeiras, serradas, cortadas em folhas
ou desenroladas, de espessura > 6mm
13.294.174
118.345
440890
Folhas para folheados e para compensados, de
outras madeiras, de espessura =< 6mm
4.321.723
506.267
440920
Madeira de não coníferas, perfilada
4.162.171
200.489
Exp. brasileira
Part. do Brasil
Crescimento
para a Índia
nas imp.
das exp. 05/06
2005
indianas 2006
57.748
66.650
Tarifas alfandegárias
aplicadas ao Brasil pela
Índia (estimativa)
105%
0,9%
15,00%
-
11,7%
15,00%
201%
4,8%
15,00%
Fonte : GTIS e Market Access Map /ITC . Elaboração : UIC APEX - Brasil
Tabela 9
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39
11.5 Associação Brasileira da indústria de Rochas Ornamentais (ABIROCHAS)
Entre os dez primeiros fornecedores indianos misturam-se países que extraem e países que
incorporam valor no processo de manufatura. O Brasil ocupa 24º posição. Próxima à posição brasileira estão
países com características bastante heterogênea.
Matriz de Posicionamento da ABIROCHAS na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
25%
Valor de Ref erência =
US$ 10 mi
20%
Sri Lanka (2)
15%
10%
Egito (4)
China (7)
5%
Noruega (8)
Arábia Saudita (9)
Irã (10)
0%
0%
50%
Omã (6)
-5%
100%
150%
200%
Brasil (24)
Turquia (3)
-10%
-15%
Itália (1)
-20%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 26. . Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
Destaque para a capacidade brasileira de superar vantagens competitivas dos países próximos à sua
posição no ranking de importações indianas. De um lado, estão as vantagens de proximidades geográfica ou
facilidade de acesso pelo Oceano Pacífico de alguns países. De outro, as vantagens criadas por acordos
comerciais regionais. Entre ambos os grupos, o Brasil.
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40
Matriz de Posicionamento da ABIROCHAS na Índia
Fornecedores com market-share médio entre 0,05% e 0,15%
2001/2006
0,5%
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
Valor de Referência =
US$ 100 mil
Brasil (24)
0,3%
Canadá (27)
Áustria (43)
Rússia (39)
Malásia (30)
0,1%
-20%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
180%
-0,1%
Coréia do Sul (40)
Bélgica (41)
Austrália (34)
Tailândia (47)
Suíça (45)
-0,3%
-0,5%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 27. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
11.5.1 Principais oportunidades
Entre os produtos exportados pelo Brasil, os maiores destaques seguem abaixo.
US$
Principais oportunidades da ABIROCHAS na Índia
SH6
Imp. tot. da
Índia 2006
Descrição
251611
Granito em bruto ou desbastado
251612
Granito, cortado em blocos ou
placas de forma quadrada ou
retangular
Exp. brasileira
Exp. brasileira
Crescimento
para a Índia 2006 para a Índia 2005 das exp. 05/06
Part. do Brasil nas
imp. indianas 2006
Tarifas alfandegárias
aplicadas ao Brasil pela
Índia (estimativa )
4.546.605
52.423
6.923
657%
1,2%
15,00%
391.459
197.587
9.548
1969%
50,5%
15,00%
Fonte: GTIS e Market Access Map
/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
Tabela 10
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41
11.6 Sindicato da Indústria de Artefatos de metais não-ferrosos do Estado de São Paulo (SIAMFESP)
Entre os produtos de metais não ferrosos, o Brasil ocupa a 32º posição no mercado. A China além de
ocupar o segundo lugar no mercado segue com crescimento médio superior à 80%. Os produtos chineses
além do baixo custo, favorecem-se da proximidade geográfica. Em primeiro, porém com crescimetno
inferior ao chinês, encontra-se a Alemanha. Apesar de terem posicionamento de mercado bem diferente, os
dois países concorrem diretamente pelo primeiro lugar no mercado indiano, uma vez que a diferença é
muito pequena.
Matriz de Posicionamento da SIAMFESP na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
20%
Valor de Referência =
US$ 50 mi
China (2)
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
15%
10%
Alemanha (1)
5%
França (8)
Taiwan (9)
Tailândia (10)
Brasil (32)
0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Coréia do Sul (6)
Reino Unido (7)
-5%
Itália (4)
Japão (5)
EUA (3)
-10%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 28. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
No grupo de participação de mercado próximo ao Brasil, encontram-se os países vizinhos da Índia,
os países do leste europeu, Israel e África do Sul.
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42
Matriz de Posicionamento da SIAMFESP na Índia
Fornecedores com market-share entre 0,1% e 0,5%
2001/2006
1,0%
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
Indonésia (26)
Valor de Referência
US$ 1Mi
África do Sul (31)
0,5%
Eslovênia (33)
Brasil (32)
República Tcheca (28)
0,0%
-20%
0%
20%
40%
Israel (34)
60%
80%
100%
120%
Sri Lanka (36)
Polônia (40)
-0,5%
Nepal (48)
-1,0%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 29. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
11.6.1 Principais oportunidades
Abaixo, os principais produtos brasileiros do setor na Índia.
US$
Principais oportunidades da SIAMFESP na Índia
SH6
761699
830160
830210
848120
848180
Descrição
Outras obras de alumínio
Partes de cadeados ou fechaduras, de metais
comuns
Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os
gonzos e as charneiras), de metais comuns
Válvulas para transmissões óleo-hidráulicas ou
pneumáticas
Torneiras e outros dispositivos semelhantes
para canalizações, caldeiras, reservatórios,
cubas e outros recipientes
Imp. tot. da
Índia 2006
Exp. brasileira
para a Índia
2006
Exp. brasileira
Part. do Brasil
Crescimento
para a Índia
nas imp.
das exp. 05/06
2005
indianas 2006
Tarifas alfandegárias
aplicadas ao Brasil pela
Índia (estimativa)
19.355.444
144.670
13.846
945%
0,7%
15,00%
9.351.754
238.684
92.177
159%
2,6%
15,00%
10.419.221
301.697
156.761
92%
2,9%
15,00%
11.111.963
154.781
148.181
4%
1,4%
15,00%
275.757.551
1.075.885
677.420
59%
0,4%
15,00%
Fonte : GTIS e Market Access Map /ITC . Elaboração : UIC APEX - Brasil
Tabela 11
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43
11.7 Associação brasileira das Indústrias do Mobiliário (ABIMÓVEL)
Ao observar a matriz de posicionamento de mercado do setor de móveis brasilerios na Índia, notase o 43º lugar que o Brasil oculpa. O principal player do mercado é a China, com vantagens geográficas e de
formação de preços. Tailândia, Cingapura, Coréia do Sul e Malásia possuem vantagens locacionais e
estrutura de hub, além de serem membros de associações às quais a Índia pertence.
Matriz de Posicionamento da ABIMÓVEL na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
30%
Valor de Ref erência =
US$ 50 mi
China (1)
20%
10%
Malásia (2)
Brasil (43)
Taiwan (10)
Cingapura (8)
Tailândia (5)
Reino Unido (9)
0%
-30%
-10%
10%
30%
50%
70%
90%
Coréia do Sul (7)
Alemanha (3)
EUA (4)
Itália (6)
-10%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 30. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
No grupo de market share próximo ao Brasil, chama a atenção a heterogeniedade. Existem países
europeus com características similares como Finlândia, Dinamarca e Noruega. Há países com proximidade
geográfica como Nepal e Filipinas. E por fim, a Turquia. Para detalhar esse grupo que concorre diretamente
com o Brasil, recomenda-se a realização de levantamento qualitativo in loco.
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44
Matriz de Posicionamento da ABIMÓVEL na Índia
Fornecedores com market-share médio entre 0,1% e 0,6%
2001/2006
1,0%
Dinamarca (20)
Finlândia (21)
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
Valor de Referência = US$ 1 mi
0,5%
Nepal (46)
Turquia (30)
0,0%
-30%
-10%
10%
30%
50%
70%
Noruega (41)
República Tcheca (32)
Filipinas (36)
-0,5%
Brasil (43)
-1,0%
-1,5%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 31
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
11.7.1 Principais oportunidades
As oportunidades por produto dividem-se em móveis e parte de móveis indica-se na tabela abaixo.
US$
Principais oportunidades da ABIMOVEL na Índia
SH6
Descrição
Imp. tot. da
Índia 2006
Exp. brasileira
para a Índia
2006
Exp. brasileira
Part. do Brasil
Crescimento
para a Índia
nas imp.
das exp. 05/06
2005
indianas 2006
830210
Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os
gonzos e as charneiras), de metais comuns
10.419.221
301.697
156.761
842139
Outros aparelhos para filtrar ou depurar gases
60.479.630
118.843
166.720
940190
Partes de assentos
14.211.128
259.088
8.087
940350
Móveis de madeira para quartos de dormir
12.659.682
65.635
940360
Outros móveis de madeira
40.031.751
212.572
Tarifas alfandegárias
aplicadas ao Brasil pela
Índia (estimativa)
92%
2,9%
15,00%
-29%
0,2%
15,00%
3104%
1,8%
15,00%
-
-
0,5%
15,00%
-
-
0,5%
15,00%
Fonte : GTIS e Market Access Map /ITC . Elaboração : UIC APEX - Brasil
Tabela 12
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45
Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (ANFACER)
Entre os fornecedores da Índia no setor de revestimento cerâmico, o Brasil figura no grupo dos 10
principais fornecedores. Apesar de valor total de exportações, muito inferior à China, o Brasil segue
crescendo no mercado indiano a taxas superiores do crescimento chinês. O crescimento médio das
exportações brasileiras são inferiores apenas ao crescimento das exportações da Malásia e da Espanha para
o mercado indiano.
Matriz de Posicionamento da ANFACER na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
25%
China (1)
Crescimento:(x;y;tamanho)
Malásia : 761,4%; 2,7%; US$ 342 mil
20%
Valor de Ref erência =
US$ 10 mi
15%
10%
Vietnã (9)
Itália (3)
Bangladesh (8)
5%
Espanha (2)
Tailândia (7)
0%
0%
20%
40%
80%
100%
120%
Brasil (10)
-5%
-10%
60%
Sri Lanka (6)
Emirados Árabes Unidos (4)
-15%
-20%
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 32
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
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11.7.2 Principais Oportunidades
Os dois produtos com maior destaque no setor cerâmico estão listados abaixo com as tarifas
alfandegárias.
US$
Principais oportunidades da ANFACER na Índia
SH6
Imp. tot. da
Índia 2006
Descrição
Exp. brasileira
para a Índia
2006
Exp. brasileira
Part. do Brasil
Crescimento
para a Índia
nas imp.
das exp. 05/06
2005
indianas 2006
Tarifas alfandegárias
aplicadas ao Brasil pela
Índia (estimativa)
690790
Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de
cerâmica, não vidrados nem esmaltados
37.909.844
62.253
134.961
-54%
0,2%
15,00%
690890
Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de
cerâmica, vidrados ou esmaltados
28.092.115
349.682
356.734
-2%
1,2%
15,00%
Fonte : GTIS e Market Access Map /ITC . Elaboração : UIC APEX - Brasil
11.8 BIOCOMBUSTIVEL
No setor de biocombustível, os dados de exportação brasileira para o mercado indianos não
correspondem ao registros indianos de importação de biocombustíveis do Brasil. Os registro de exportação
no Brasil são muito superiores aos registro de importação na Índia, que apresentam números desprezíveis.
Não foi possível encontrar explicação para tal situação estatística até o presente momento. Por causa dessa
situação, utilizou-se os dados indianos, que tornam comparáveis os valores entre o Brasil e os outros países,
no entanto, essa opção sub-dimensiona a participação brasileira.
Variação do market-share no mercado-alvo 2001/2006
Matriz de Posicionamento do Setor de BIOCOMBUSTÍVEL na Índia
Dez Principais Fornecedores em 2006 + Brasil
Valor de Ref erência =
US$ 10 mi
10%
França (3)
5%
Cingapura (6)
Japão (7)
Alemanha (1)
Suíça (8)
0%
0%
Itália (10)
20%
40%
60%
Brasil (24)
-5%
Reino Unido (4)
-10%
EUA (2)
Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2001/2006
Figura 33. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
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12 Setores de serviços
A Índia figura entre os dez principais
Importação e exportação de serviços indianos
países exportadores de serviços. O acentuado
Receita de exportações de serviços
Despesas de importação de serviços
crescimento, observado ao lado, contínuo das
exportações indianas demonstra a fortaleza do
país.
A figura abaixo apresenta matriz com a
corrente de comércio entre o Brasil e a Índia.
No eixo “x” estão listadas as taxas de
crescimento
médias
das
exportações
brasileiras de serviços para a Índia. No eixo “y”,
2003
2004
2005
2006
2007
2008*
2009*
2010*
encontram-se as taxas de crescimento médias
das importações mundiais de serviços da Índia.
O tamanho da bolha representa o valor total
Tabela 13
Fonte: EIU. Elaboração: UIC.
*Dados estimados pela The Economist Intelligence Unit.
Valores em USD milhões
importado pela Índia no ano de 2006.
As oportunidades de exportação de serviços situam-se, principalmente, nos setores de serviços de
construção e outros serviços empresariais.
Matriz Corrente de Comércio - Índia x Brasil
Crescimento das importações mundiais de serviços da Índia
2000-2006 - Fonte: FMI
50%
Serviços de Comunicação
Serviços de Construção
40%
Outros serviços empresariais
Valor de Referência - US$ 15
bilhões
Serviços de Computação e
informação
30%
Serviços de Seguros
Transporte
Royalties e Licenciamentos
20%
Viagens
Serviços Pessoais, Culturais e de
recreação
10%
Serviços Financeiros
0%
-10%
Serviços Governamentais
0%
10%
20%
30%
40%
50%
-10%
Fontes: Bacen e FMI. Elaboração: UIC APEX-Brasil
Crescimento das exportações de serviços brasileiros para Índia 2000-2006 - Fonte: Bacen
Figura 34. Fonte: GTIS. Elaboração: UIC.
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48
12.1 SOFTEX
Não há registro de exportação brasileira de serviços computacionais e de informação para a Índia no
balanço de serviços do Banco Centrla brasileiro. Do ponto de vista estritamente de exportações, não se
pode mencionar a efetiva existência de oportunidade para serviços de tecnologia da informação para o
Brasil.
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE
SERVIÇOS PARA A ÍNDIA
(USD Milhões)
2002
2003
2004
2005
2006
Serviços de Construção
$0,00
$0,00
$4,18
$8,99
$26,45
Outros serviços empresariais
$1,29
$2,14
$0,00
$2,96
$5,00
Serviços Governamentais
$1,04
$1,17
$1,06
$1,13
$2,16
Total
$2,33
$3,31
$5,24
$13,08
$33,61
Tabela 14. Fonte: BACEN. Elaboração: UIC.
A Índia não é mercado consumidor de serviços computacionais e de informação. Conforme observase nas figuras 36 e 37, as importações de serviços computacionais são pequenas quando comparadas às
exportações. Isso porque a Índia é um país exportador de serviços computacionais,. O registro de despesas
com importações de serviços computacionais e de informação no balanço de serviços indiano
correspondem, principalmente, a remessas de comércio intrafirma.
Exportações de serviços
Importações de serviços
USD Milhões
Exportação indiana de serviços computacionais e de informação
Importação indiana de serviços computacional e de informação
Exportações indianas totais de serviços
Importações indianas totais de serviços
$63.537,00
$75.354,00
$47.989,00
$55.831,00
$35.641,00
$38.281,00
$16.684,00 $17.337,00
$19.478,00
$4.727,00 $7.407,00 $8.889,00
2000
2001
2002
$19.187,00 $20.099,00 $21.039,00
$23.902,00
$22.005,00
$11.876,00 $16.344,00
2003
Figura 35. Fonte: FMI. Elaboração: UIC.
2004
2005
$24.878,00
$29.186,00
$577,00
$911,00
$905,00
$686,00
2006
2000
2001
2002
2003
$932,00 $1.566,00 $2.199,00
2004
2005
2006
Figura 36. Fonte: FMI. Elaboração: UIC.
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49
Se considerada a possibilidade de quarterização do outsourcing brasileira para a Índia, deve-se
recordar as características do setor de serviço de TI naquele país. Dividido em dois grupos, conforme
tratado na seção sobre serviços na economia indiana, (a) offshoring ou outsourcing e (b) desenvolvimento
de software, o grupo mais representativo do setor é o offshoring composto de outsourcing com call center e
outros serviços de back-offices.
Os autores do livro "Offshoring in India:
Opportunities and Risks” indicam que o sucesso
O crescimento da
demanda mundial por
outsourcing é maior do
que a capacidade
indiana de atendê-la.
indiano sustenta-se em três eixos: capital humano, a
língua inglesa e o aproveitamento sinérgico dos
setores domésticos baseados em conhecimento.
Não obstante essa conjugação de forças, a
capacidade indiana de atender a demanda mundial
por offshoring é limitada pela infra-estrutura
insuficiente, pelo aumento do custo da mão-de-
oobra, pela alta rotatividade dos empregados entre as empresas por busca de melhores salários e pela
emigração. A expansão indiana decorreu do aquecimento do setor de outsourcing que começa a reavaliar o
real impacto da terceirização no setor de tecnologia da informação em termos de qualidade e custo.
O relatório da Mckinsey “Assessing Brazil’s offshoring prospects” afirma que as vantagens
competitivas brasileiras em offshoring a forte infra-estrutura de telecomunicações, mercado interno
atrativo para TI e custos relativamente baixos. Enquanto as desvantagens seriam: o pequeno número de
pessoas que falam inglês e a falta de experiência internacional dos trabalhadores brasileiros.
Frente a esse cenário e ganhos de competitividade do setor no Brasil e os limites da capacidade
indiana de atender a demanda mundial, evidencia-se oportunidade para o Brasil no gap entre oferta indiana
e demanda mundial. As estratégias para ocupar essa lacuna podem ser variadas, incluindo a quarterização
brasileira em complemento aos serviços indianos, porém do ponto de vista do posicionamento país como
provedor de serviços de TI e de marca das empresas brasileiras, seria exportação direta de serviços de
outsourcing.
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50
12.2 Metodologia de análise dos dados de serviços
A metodologia adotada pela Unidade de Inteligência Comercial da Apex-Brasil para mensurar a
corrente de comércio de serviços em seus estudos baseia-se nos setores contemplados nos itens do
balanço de serviços da 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamento do Fundo Monetário Internacional
(FMI), denominado Extended Balance of Payments Services Classification (EBOPS). Essa escolha
fundamenta-se na harmonização dos dados do balanço de pagamentos dos países membros do FMI, de
acordo com o Art. VIII, seção 5, do Convênio Constitutivo do Fundo.
A partir de janeiro de 2001, o Banco Central Brasileiro passou a divulgar os dados do balanço de
pagamentos brasileiro de acordo com o manual do FMI. A fonte primária desses dados é o contrato de
câmbio firmado pelas empresas brasileiras prestadoras de serviços no ato do recebimento da remessa.
Dessa maneira, os dados brasileiros estão restritos aos setores em que o Regulamento do Mercado de
Câmbios e Capitais Internacionais (RMCCI), de 2005, que permite a classificação como setor exportador
de serviços.
O manual supracitado é utilizado pelos países membros do Fundo e por organizações regionais e
internacionais, como, Statistical Office of the European Communities, Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), as Nações Unidas e o Banco Mundial. Com isso, os dados tornam-se
confiáveis e é possível comparar as transações correntes dos países, que registram o intercâmbio entre
residentes e não residentes no balanço de serviços.
1. Transportes
1.1. Transporte Marítimo
1.1.1.Passageiros de transportes marítimos
1.1.2.Cargas de transporte marítimo
1.1.3.Outros transportes marítimos
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51
2.
3.
4.
5.
6.
1.2. Transporte aéreo
1.2.1.Passageiros de transportes aéreos
1.2.2.Cargas de transportes aéreos
1.2.3.Outros transportes
1.2.3.1. Passageiros de outros transportes
1.2.3.2. Cargas de outros transportes
1.2.3.3. Outros de outros transportes
1.2.4.Transporte espacial
1.2.4.1. Transporte ferroviário
1.2.4.2. Cargas de transporte ferroviário
1.2.4.3. Outros de transporte fero viário
1.2.5.Transporte Rodoviário
1.2.5.1. Passageiros de transporte rodoviário
1.2.5.2. Cargas de transporte rodoviário
1.2.5.3. Outros de transporte rodoviário
1.2.5.4. Transportes por vias navegáveis interiores
1.2.5.5. Carga de transporte por vias navegáveis interiores
1.2.5.6. Outros transportes por vias navegáveis interiores
1.2.6. Transporte por tubulação
1.2.7.Outros serviços de apoio e auxiliar ao transporte.
Viagens
2.1. Viagem de negócios
2.1.1.Gastos de trabalhadores sazonais e fronteiriços
2.1.2.Outros relacionados à viagem de negócios
2.2. Viagens Pessoais
2.2.1.Gastos relacionados à saúde
2.2.2.Gastos relacionados à educação
2.2.3.Gastos relacionados às viagens pessoais
2.3. Outros serviços comerciais
2.4. Outros serviços
Serviços pessoais, culturais e recreativos
3.1. Serviços audiovisuais e conexos
3.2. Outros serviços pessoais, audiovisuais e recreativos
3.2.1.Serviços de educação
3.2.2.Serviços de saúde
3.2.3.Serviços de esporte
3.2.4.Outros serviços pessoais, culturais e recreativos
Serviços governamentais
4.1. Embaixadas e consulados
4.2. Organismos e unidades militares
4.3. Outros serviços governamentais
Serviços de comunicação
5.1. Serviços de correio e mensagens
5.2. Serviços de telecomunicações
Serviços de construção
6.1. Construção no estrangeiro
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6.2. Construção no país
7. Serviços de seguro
7.1. Seguros de vida e fundos de pensão
7.2. Seguros de transporte de cargas
7.3. Outros seguros diretos
7.4. Resseguros
7.5. Serviços auxiliares
8. Serviços financeiros
9. Serviços computacionais e de informação
9.1. Serviços de informática
9.2. Serviços de informação
9.2.1.Serviços de agências de notícias
9.2.2.Outros serviços de provimento de informação
10. Royalties e direitos de licença
10.1.
Franquias comerciais e direitos similares
10.2.
Outros royalties e direitos de licença
11. Serviços relacionados ao comércio
11.1.
Comércio internacional e outros serviços relacionados ao comércio
11.1.1. Outros serviços relacionados com comércio
11.2.
Serviços de arrendamento operacional
11.3.
Serviços empresariais, profissionais e técnicos variados
12. Serviços empresariais, profissionais e técnicos (jurídicos, contábeis, de assessoramento
administrativo e de relações públicas)
12.1.
Serviços jurídicos
12.2.
Serviços contábeis, de auditoria e assessoria tributária
12.3.
Serviços de consultoria em administração, gestão e relações públicas
12.4.
Serviços de engenharia consultiva e de arquitetura
12.5.
Publicidade, pesquisa de mercado e pesquisas de opinião pública
12.6.
Pesquisa e desenvolvimento
12.7.
Serviços agrícolas e de mineração no local
12.8.
Tratamento de dejetos e descontaminação
12.9.
Serviços agrícolas e de mineração no local
12.10.
Outros serviços empresariais
12.11.
Serviços prestados entre empresas relacionadas
Cabe ressaltar ainda, que a origem das transações relacionadas ao comércio não significa o local
efetivo da prestação de serviços. Trata-se, de fato, do local de origem do pagamento. Pode ocorrer a
intermediação financeira em terceiros países no comércio entre o país contratante e o país prestador dos
serviços. Na maioria das vezes, esses países são utilizados porque oferecem privilégios tributários, sigilo
bancário ou livre conversibilidade de moedas. O país de origem das remessas também pode ser distinto
do país onde o serviço será prestado, pois o país contratante pode utilizar a sede ou escritório em país
próximo ao local da realização do serviço para firmar o contrato e realizar pagamento.
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De acordo com o General Agreement on Trade in Services (GATS) existem quatro modalidades de
prestação de serviços (1) comércio transfronteiriço, (2) consumo no exterior, (3) presença comercial e (4)
movimento temporário de pessoas físicas. Para fins desse estudo, a modalidade (1) estará presente na
maioria das análises de trocas relacionadas ao comércio de serviços.
13 Metodologia das matrizes
Com o objetivo de facilitar a visualização das principais oportunidades de negócios na Índia, bem
como saber a posição que o Brasil ocupa nas importações indianas de cada segmento, foram adotados
gráficos em formas de bolhas, denominados pela Unidade de Inteligência Comercial de matrizes. As
matrizes utilizadas são de dois tipos: Matriz de Atratividade e Matriz de Posicionamento.
13.1 Matriz de atratividade
A construção da matriz de atratividade para as entidades seguiu as seguintes padronizações:
1. Bolhas: representam grupos de produtos criados por meio de SH6 fornecidos por cada
entidade participante de Missão à Índia. Esses grupos receberam os nomes de cada
entidade, totalizando 8 bolhas19: ABIMÓVEL, SINDIMADEIRA, ABIROCHAS, ABRAVA,
ANFACER, SIAMFESP, ABIMAQ, ABIMO e Biocombustível;
2. Eixo X: representa a média geométrica do crescimento das exportações dos grupos de
produtos das entidades brasileiras para o mercado-alvo entre 2001 e 2006;
3. Eixo Y: representa a média geométrica do crescimento das importações totais do
mercado-alvo dos grupos de produtos criados para as entidades brasileiras entre 2001 e
2006;
4. Tamanho de cada bolha: representa o total importado pelo mercado-alvo daquele grupo
de produtos. Portanto, quanto maior a bolha, maior o tamanho do mercado potencial;
5. Valor de referência: serve para que seja mais fácil visualizar o quanto representa o
tamanho da bolha em US$ e
6. Linha de crescimento médio das importações: é a média geométrica das importações
mundiais de todos os setores do mercado-alvo.
19
Os grupos criados, com seus respectivos SH6 estão disponíveis no Anexo desse estudo
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54
De acordo com esta metodologia, quanto mais alto e mais à direita um setor estiver, maior a sua
atratividade no mercado indiano, devendo-se ainda observar o tamanho da bolha para se conhecer o
volume total de importações no último ano.
13.2 Matriz de posicionamento
A Matriz de Posicionamento tem o objetivo de mostrar o posicionamento do Brasil frente aos dez
principais países concorrentes. Além de indicar a posição que cada país ocupa no mercado indiano,
mediante o ranking destacado entre parênteses junto ao nome de cada país, mostra o crescimento das
exportações desses países e a variação do market share. O objetivo é visualizar não só a posição estática
do último ano em análise, mas também analisar como os países vêm se comportando na pauta de
importações do mercado-alvo ao longo dos 5 anos, com perda ou ganho de competitividade.
A construção da matriz de atratividade para as entidades seguiu as padronizações abaixo:
1. Bolhas: representam os dez principais países fornecedores para a Índia daqueles produtos
dos grupos criados acima;
2. Eixo X: representa a média do crescimento das exportações dos grupos de produtos das
entidades brasileiras para o mercado-alvo entre 2001 e 2006;
3. Eixo Y: representa a variação da participação de mercado (market-share) na Índia de cada
país fornecedor. Essa variação foi estabelecida como a diferença percentual da
participação entre o último ano (2006) e o primeiro ano (2001) do período em análise.
4. Tamanho de cada bolha: representa o total exportado por cada um dos 10 principais
países fornecedores para o mercado-alvo. Esse valor corresponde apenas aos produtos
constantes na pauta de cada entidade. Portanto, quanto maior a bolha, maior volume
aquele país exporta para a índia e
5. Valor de referência: serve para que seja mais fácil visualizar o quanto representa o
tamanho da bolha em US$.
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14
Considerações finais
O estudo observou a existência de dois conjuntos de oportunidades de exportação a partir das
variáveis econômicas: exportação de insumos e equipamentos para as indústrias indianas, cuja produção
cresce a altas taxas, e exportação de produtos de consumo, no intuito de atender a crescente demanda
interna daquele mercado. Exceto no setor de revestimento cerâmico, em que o Brasil já se posiciona
entre os 10 principais forncedores, o mercado indiano ainda permanece desconhecido para o empresário
brasileiro, com participação de nossos produtos baixa.
É dificuldade recorrente, na colocação de produtos brasileiros no mercado indiano, a distância,
que eleva o custo de frete e o tempo de trânsito, impactando sobremaneira o preço final do produto.
Ademais, a proximidade do mercado indiano com a China impede a competição por preço de qualquer
fornecedor brasileiro.
O crescimento econômico e o aumento da produção industrial criam demandas por insumos e
equipamentos que geram oportunidade para os produtos brasilerios. No entanto, os produtos que
efetivamente podem ganhar participação no mercado indiano são aqueles com qualidade reconhecida ou
com caracteristicas que os peculiarizam.
Por fim, no tocante aos setores estudados, as oportunidade observadas concentram-se
principalmente nos produtos de empresas da ABIMAQ, ABIMO, ABIRROCHAS, ANFACER, SIAMFESP e
ABIMÓVEL.
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56
15 ANEXOS
•
Anexo I – Principais acordos em vigor entre Índia e Brasil
Acordos em vigor
Acordo de Cooperação Cultural
Acordo de Comércio com a Índia
Acordo sobre Cooperação nos Campos da Ciência
e Tecnologia.
Convenção Destinada a Evitar a Dupla Tributação
e Previnir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos
sobre a Renda.
Memorando de Entendimento Relativo a
Consultas sobre Assuntos de Interesse Comum
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação
nos Campos da Ciência e Tecnologia, sobre
Cooperação Científica e Tecnológica no Setor
Ferroviário.
Declaração Conjunta sobre a Agenda Brasil-India
para Cooperação Científica e Tecnológica.
Declaração Conjunta sobre o Termo de Referência
para a Constituição do Conselho Comercial IndoBrasileiro.
Agenda Comum para o Meio Ambiente.
Ajuste Complementar ao Acordo de Comércio
sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias
Memorando de Entendimento sobre Cooperação
entre as Academias Diplomáticas de Ambos os
Países.
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação
nos Campos da Ciência e Tecnologia, na Área de
Saúde e Medicina.
Memorando de Entendimento referente à
Cooperação Tecnológica na Área de Mistura de
Etanol
Memorando de Entendimento que Estabelece
uma Comissão Mista de Cooperação Política,
Econômica, Científica, Tecnológica e Cultural.
Acordo sobre Cooperação em Assuntos Relativos
à Defesa
Acordo sobre Isenção de Vistos para Portadores
de Passaportes Diplomáticos, Oficiais e de
Serviços.
Programa Executivo Cultural para os anos 20062006
Programa de Intercâmbio de Cooperação no
Campo da Educação
Memorando de Entendimento para Cooperação
na Área de Assentamentos Humanos
Memorando de Entendimento com vistas à
Implementação das "Semanas de Cultura
Brasileira na Índia" e das "Semanas de Cultura
Indiana no Brasil"
Memorando de Entendimento sobre a Luta
Contra a Fome e a Pobreza
Memorando de Entendimento sobre a
Cooperação em Esportes e Assuntos de Juventude
Memorando de Entendimento sobre Cooperação
no Setor de Infra-Estrutura
Data de celebração
Entrada em vigor
23/9/1968
3/2/1968
15/7/1970
13/10/1969
22/7/1985
24/1/1990
26/4/1988
11/3/1992
22/2/1992
22/2/1992
15/9/1993
15/9/1992
27/1/1996
27/1/1996
27/1/1996
27/1/1996
27/1/1996
27/1/1996
2/7/1997
3/8/1997
5/5/1998
5/5/1998
5/5/1998
5/5/1998
8/4/2002
28/2/2006
22/8/2002
22/8/2002
1/12/2003
27/12/2006
25/1/2004
17/11/2004
2/2/2006
2/2/2006
1/2/2006
1/2/2006
12/9/2006
12/9/2006
12/9/2006
12/9/2006
18/2/2008
18/2/2008
18/2/2008
18/2/2008
18/2/2008
18/2/2008
Figura 37
Fonte: Ministério das Relações Exteriores. Elaboração: UIC
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•
Anexo II – Contatos importantes
Do Brasil na Índia
Embaixada do Brasil em Nova Deli
8, Aurangzeb road.
New Delhi – 110011, India
Tel.: (91 11) 2301-7301
Fax: (91 11) 2379-3684
E-mail: [email protected]
SECOM, Nova Deli.
8, Aurangzeb Road
110011. New Delhi
Telefone: 91 11 2301-7301
Fax: 91 11 2379-3684
e-mail: [email protected]
Web site:: www.brazilembassy.in
Chefe: Conselheiro Luis Antonio Balduino
Consulado geral do Brasil em Bombaim
Unit Nos.113&114,
Free Press House, 11th Floor
Free Press Journal Marg
Nariman Point
Mumbai - 400 021 India
Tel:(91 22) 22834467 e 22834469
Direto Cônsul-Geral: 91 22 228 34466
Direto Vice-Cônsul: 91 22 228 34478
Celular de Serviço: 91 9820686143
Geral: 9122 228 34468
Sala de comunicações: 9122 66103768
Da índia no Brasil
Embaixada da República da Índia
SHIS QL 8 conjunto 8 casa 1 – Lago Sul
CEP: 71.620-285 – Brasília / DF
Caixa Postal 11/1097
Tel: (61) 3248-4006
Fax: (61) 3248-7849 / 5486
Site: www.indianembassy.org.br
E-mail: [email protected]
Expediente: segunda a sexta-feira das 8h30 às 17h
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•
Anexo III – Acordos de livre comércio da Índia
Designação do Acordo
India EU Trade and Investment Agrement TIA
India Pakistan Trading Arrangement
India-Bhutan Trade Agreement
India-Bangladesh Trade Agreement
India Chile PTA
India-US Trade Policy Forum Joint Statement
Asia Pacific Trade Agreement (APTA)
India-EU Strategic Partnership Joint Action Plan
CECA between The Republic of India and the Republic of Singapore
Framework agreement with Chile
India-Korea Joint Study Group
Framework Agreement with GCC States
India-MERCOSUR PTA
Framework Agreement with Thailand
Framework Agreement with ASEAN
India-Afghanistan PTA
India-United States Commercial Dialogue
India-Sri Lanka FTA
India-Mongolia Trade Agreement
India-Nepal Trade Treaty
India-China Trade Agreement
India-Maldives Trade Agreement
India-Korea Trade Agreement
India-Ceylon Trade Agreement
India-Japan Trade Agreement
País parceiro
União Européia
Paquistão
Butão
Bangladesh
Chile
Estados Unidos
Países membros
Estados Unidos
Cingapura
Chile
Coéria do Sul
Países mebros
Páises membros
Tailândia
Países membros
Afeganistão
Estados Unidos
Sri Lanka
Mongólia
Nepal
China
Maldivas
Coréia do Sul
Ceilão
Japão
Figura 38
Fonte: Ministry of External Affairs, índia.
Elaboração: UIC
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•
Anexo IV – Lista de importadores
Máquinas e Equipamentos
Falcon Industries
Endereço: Ludhiana 141003 [Índia]
Tefefone: +91 161 2490877
Fax: +91 161 2503156
Kaniphnath Import Export
Endereço: Pune 411038 [Índia]
Tefefone: +91 20 25286907
Fax: +91 20 25285180
ASB International Pvt. Ltd.
Endereço: Thane 421506 [Índia]
Tefefone: +91 251 2621802
Fax: +91 251 5693183
Welspring Universal
Endereço: New Delhi 110064 [Índia]
Tefefone: +91 11 28116214
Fax: +91 11 28115247
Upkar International Pvt. Ltd.
Endereço: Phagwara 144401 [Índia]
Tefefone: +91 1824 261915
Fax: +91 1824 264916
Kay Jay Chill Rolls Pvt. Ltd.
Endereço: Panchkula 134113 [Índia]
Tefefone: +91 172 2591209
Fax: +91 172 2568156
New Era Machines Pvt. Ltd.
Endereço: Ludhiana 141010 [Índia]
Tefefone: +91 161 2510777
Fax: +91 161 2510776
KEMIKORP
Endereço: Hyderabad 500016 [Índia]
Tefefone: +91 40 23755051
Fax: 0
Hind Hydraulics & Engineers
Endereço: Faridabad 121005 [Índia]
Tefefone: +91 129 2230041
Fax: +91 129 4029003
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Móveis e artigos de Madeira
Welspring Universal
Endereço: New Delhi 110064 [Índia]
Tefefone: +91 11 28116214
Fax: +91 11 28115247
Modular Trends
Endereço: Hyderabad 500034 [Índia]
Tefefone: +91 40 64577799
Fax: 0
Bantia Furnitures
Endereço: Secunderabad 500003 [Índia]
Tefefone: +91 40 27841585
Fax: +91 40 27715216
Mamran Ltd
Endereço: New Delhi 110005 [Índia]
Tefefone: +91 11 25766492
Fax: +91 11 25740746
Vallabhji Bhikha & Co.
Endereço: Mumbai 400002 [Índia]
Tefefone: +91 22 22084972
Fax: +91 22 22088324
Elof Hansson (India) Pvt. Ltd.
Endereço: Chennai 600028 [Índia]
Tefefone: +91 44 24315110
Fax: +91 44 24315116
Advance Decor (India) Pvt. Ltd.
Endereço: New Delhi 110065 [Índia]
Tefefone: +91 11 26327485
Fax: +91 11 26327486
JPS Impex Pvt. Ltd.
Endereço: Gurgaon 122001 [Índia]
Tefefone: +91 124 2210175
Fax: +91 11 25845330
Ethnic Vibes
Endereço: New Delhi 110029 [Índia]
Tefefone: +91 11 26105616
Fax: +91 11 26187462
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The Orient Color Crafts
Endereço: Sivakasi 626123 [Índia]
Tefefone: +91 4562 220656
Fax: +91 4562 223296
Jumbo Konverters
Endereço: Navi Mumbai 400706 [Índia]
Tefefone: +91 22 27710145
Fax: +91 22 27706910
Cerâmicas
Mill Max Tools Pvt Ltd.
Endereço: Navi Mumbai 400701 [Índia]
Tefefone: +91 22 27782221
Fax: +91 22 27782223
Glow Paints
Endereço: Hyderabad 500016 [Índia]
Tefefone: +91 92468 77669
Fax: 0
Jaggi & Jaggi Machine Tools
Endereço: Mumbai 400059 [Índia]
Tefefone: +91 22 28591441
Fax: +91 22 28591442
Gokul Eximp
Endereço: Mumbai 400049 [Índia]
Tefefone: +91 22 56923698
Fax: +91 22 26246667
Rochas
ATS Business Services Pvt. Ltd.
Endereço: New Delhi 110025 [Índia]
Tefefone: +91 93507 04503
Fax: +91 11 26332749
Rena'sance Exim Traders Pvt. Ltd.
Endereço: Chennai 600010 [Índia]
Tefefone: +91 44 42178490
Fax: +91 44 42178310
K. Girdharlal
Endereço: Mumbai 400004 [Índia]
Tefefone: +91 22 23637896
Fax: +91 22 23676795
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Manzoor & Company
Endereço: Jaipur 302001 [Índia]
Tefefone: +91 141 2319925
Fax: +91 141 2375278
Prince Parmar
Impex
Endereço: Thane 401202
[Índia]
Tefefone: +91 250 2349989
Fax: +91 250 2349989
Artigos de couro
Harisons International
Endereço: New Delhi 110088 [Índia]
Tefefone: +91 11 27470894
Fax: +91 11 27471875
Suhail Mudasser Leather Industry
Endereço: Warangal 506012 [Índia]
Tefefone: +91 870 2424330
Fax: +91 870 2565939
Pacific Exports
Endereço: Kanpur 208010 [Índia]
Tefefone: +91 512 2461103
Fax: +91 512 2461082
Aggarwal Attachi House
Endereço: Delhi 110051
[Índia]
Tefefone: +91 11 23674757
Fax: +91 11 23522747
Sumitra Enterprises
Endereço: New Delhi 110092 [Índia]
Tefefone: +91 11 22025622
Fax: +91 11 22025622
Prince Parmar
Impex
Endereço: Thane 401202
[Índia]
Tefefone: +91 250 2349989
Fax: +91 250 2349989
Suhail Mudasser Leather Industry
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Endereço: Warangal 506012 [Índia]
Tefefone: +91 870 2424330
Fax: +91 870 2565939
Surinder Singh Associates
Endereço: New Delhi 110015 [Índia]
Tefefone: +91 11 25421790
Fax: +91 11 25422968
Prince Parmar
Impex
Endereço: Thane 401202
[Índia]
Tefefone: +91 250 2349989
Fax: +91 250 2349989
Metais não-Ferrosos
TMA International
Endereço: New Delhi 110003 [Índia]
Tefefone: +91 11 24622782
Fax: +91 11 41025267
Tinita Engineering Pvt. Ltd.
Endereço: Navi Mumbai 400701 [Índia]
Tefefone: +91 22 27644040
Fax: +91 22 27644045
ASB International Pvt. Ltd.
Endereço: Thane 421506 [Índia]
Tefefone: +91 251 2621802
Fax: +91 251 5693183
Indigold Refineries Ltd.
Endereço: Mumbai 400001 [Índia]
Tefefone: +91 22 32969908
Fax: +91 22 28573973
Pankaj Industries
Endereço: Mumbai 400004 [Índia]
Tefefone: +91 22 22422017
Fax: +91 22 22426693
Satellite Metals & Tubes Ltd
Endereço: Mumbai 400004 [Índia]
Tefefone: +91 22 56362133
Fax:
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Shree Hari Groups of Companies
Endereço: Mumbai 400709 [Índia]
Tefefone: +91 22 27835103
Fax: +91 22 27835105
Comet Exports
Endereço: Moradabad 244001 [Índia]
Tefefone: +91 591 2414503
Fax: +91 591 2414502
Tata International Ltd. (Minerals GBU)
Endereço: Kolkata 700071 [Índia]
Tefefone: +91 33 22833483
Fax: +91 33 22881559
Demais Empresas
Vivek International Products
Peera Garhi, Rohtak Road
New Delhi - 110041, Delhi Índia
Telefone : +91 11 25267149 [mais ]
Fax : +91 11 25251242
Website: www.vivekinternational.tradeindia.com
Asiatic Industries
Plot No. 1505, Phase I
GIDC, Naroda
Ahmedabad - 382330, Gujarat Índia
Telefone : +91 79 22823163
Fax : +91 79 22820121
Website: http://www.asiaticr.com
Premsons Plastics Pvt. Ltd.
221, A To Z Industrial Estate
Lower Parel
Mumbai - 400013, Maharashtra, Índia
Telefone : +91 22 24942893
Fax : +91 22 24931187
Website: http://www.premsons.biz
Tata International Ltd.
Block A, Shivsagar Estates
Dr. Annie Besant Road, Worli
Mumbai - 400018, Maharashtra, Índia
Telefone : +91 22 66652200 - 10
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Fax : +91 22 66612833
Website: http://www.tatainternational.com
Raheja International
95-97, Bhandari Street
1st Floor
Mumbai - 400003, Maharashtra, Índia
Telefone : +91 22 23429040 [mais ]
Mobile No: +91 98200 77769
Fax : +91 22 23427476
Website: http://www.rahejaintl.com
Pantaloon Industries Ltd.
Pantaloon Knowledge House
Near Majas Bus Depot, Shyam Nagar, Jogeshwari (E)
Mumbai - 400060, Maharashtra
Índia
Telefone : +91 22 56442200
Fax : +91 22 56442201
Website: http://www.pantaloon.com
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