Regra de Eininji – Versão de Janeiro de 2014

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Regra de Eininji – Versão de Janeiro de 2014
Regra de Eininji – Versão de Janeiro de 2014
Prezados Amigos, Visitantes e Praticantes em Eininji e no Centro Itororó de bemestar e práticas meditativas:
No início deste novo período vamos buscar um cuidado maior com a prática. Por
favor, leiam atentamente várias vezes esta Regra, mantendo-a sempre à mão
para releitura.
Lembremos que os gestos rituais buscam estimular a atenção para as ações
pequenas do cotidiano e que no zendô praticamos individual e coletivamente ao
mesmo tempo. O nosso Templo não é um clube social onde visamos a
sociabilidade. É um campo de treinamento de bodhisattvas, construído para
favorecer o florescimento da natureza búdica de todos nós. Isso exige
compromisso e disposição para encarar e suportar situações e estados mentais
que são frequentemente desagradáveis para nossos hábitos mentais de
sofredores hedonistas compulsivos.
Templos e Mosteiros Zen costumam ter um Manual de Funcionamento – Komuchô
– onde estão resumidas as regras de convivência, os rituais, cardápios e as
atribuições dos que prestam serviço nos locais de prática. Transcrevendo a partir
da Introdução do Manual do Mosteiro Zen Serra do Trovão, de Mestre Tokuda,
resumida e adaptada:
“Desde o início do Budismo, ainda durante a vida de Sidharta Gautama (séc. VI
antes de Cristo, no norte da atual Índia), foram instituídas as primeiras regras
relativas às normas de comportamento e convivência social dos praticantes do
Budismo.
Uma das três Jóias do Budismo, juntamente com o Buddha (Ser desperto) e o
Dharma (Ensinamento), é a Sangha Budista (Comunidade Pura do Oceano onde
todos os rios da individualidade se dissolvem), constituída pelos Quatro Grupos
(monges, monjas, leigos e leigas), que é o mais antigo e numeroso clero do
mundo. Os monges na Índia eram andarilhos e mendigavam diariamente.
Entretanto, durante o período de três meses de duração das chuvas de monções
(Vassa), os monges eram obrigados a se recolherem nos primeiros mosteiros em
vida comunitária, daí tendo surgido os primeiros Angôs (períodos de noventa dias
de treinamento e vida comunitária monástica).
Tamanha importância é dada no Budismo às normas de comportamento e
convívio social, aos costumes, moralidade, vida comunitária, respeito ao meioambiente, normas de saúde e higiene, de etiqueta, etc., que a Vinaya –
literalmente Prática que nos livra do sofrimento (Regras de Comportamento),
juntamente com os Sutras (sermões do Buddha) e o Abhidharma (interpretação
dos sutras), é um dos três livros canônicos do Budismo (Tripitaka)”
Na formulação estabelecida pela Ordem dos Pacificadores Zen, de Bernie
Glassman Roshi, e adotada por nós, Ordem dos Hospitalários no Darma, ao
nos filiarmos ao Instituto e Centro Zen Upaya, orientados por Joan Halifax
Roshi, eis nossa Regra:
OS TRÊS REFÚGIOS DE UM PACIFICADOR ZEN
Convidando todas as criações para o mandala da minha prática e prometendo
servi-las, eu me refugio no:
Buda, a natureza desperta de todos os seres.
Darma, o oceano de sabedoria e compaixão.
Sanga, a comunidade das pessoas que vivem em harmonia com todos os Budas
e Darmas.
OS TRÊS PRINCÍPIOS DE UM PACIFICADOR ZEN
Refugiando-me e entrando no fluxo da Espiritualidade Engajada, eu me
comprometo a viver uma vida de:
Não saber, desistindo, portanto, de ideias fixas sobre mim mesmo e sobre o
universo.
Testemunhar a alegria e o sofrimento do mundo.
Curar a mim mesmo e aos outros.
AS DEZ PRÁTICAS DO PACIFICADOR ZEN
Estando plenamente consciente da interdependência da Unidade e Diversidade, e
desejando atualizar os meus votos,eu me engajo nas práticas espirituais dos:
1. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que reconhecem que eles não
são separados de tudo o que é.Esta é a prática de Não Matar. Eu não vou levar
uma vida danosa nem encorajar outros a fazê-lo, e abster-me-ei de matar seres
vivos, vivendo assim em harmonia com toda a vida e o meio ambiente que a
sustenta.
2. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que estão satisfeitos com o que
têm. Esta é a prática de Não Roubar. Eu não vou tomar nada que não me foi
dado, e livremente darei, pedirei, e aceitarei o que for necessário.
3. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que se encontram com todas as
criações com respeito e dignidade. Esta é a prática de Conduta Casta. Vou dar
e aceitar o amor e a amizade sem manipulação ou apego.
4. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que escutam e falam com
verdade e compaixão. Esta é a prática da Não-Mentira. Direi a verdade como a
percebo, compassiva e construtivamente, a ninguém propositadamente
enganando.
5. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que cultivam uma mente que vê
claramente. Esta é a prática de Não Ser Iludido. Vou abraçar diretamente toda a
experiência.
6. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que percebem a
benevolência. Esta é a prática de Não Falar Sobre os Erros e Falhas dos Outros.
Aceitando o que cada momento oferece, vou perceber que eu não estou separado
de qualquer aspecto da vida.
7. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que realizam
equanimidade. Esta é a prática de Não Exaltar a Si Próprio e Culpar os Outros.
Eu não vou culpar, julgar ou criticar os outros, nem competir com os outros ou
ambicionar reconhecimento. Desta forma, eu pratico a inclusão.
8. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que são generosos. Esta é a
prática de Não Ser Mesquinho. Não vou fomentar um espírito de pobreza em mim
ou nos outros, e vou usar todos os ingredientes da minha vida, dar o meu melhor
esforço e aceitar o resultado.
9. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que transformam o sofrimento
em sabedoria. Esta é a prática de Não Ficar com Raiva. Eu não vou abrigar
ressentimento, raiva ou vingança, e vou levar toda experiência negativa para a
minha prática.
10. Pacificadores, por todo o espaço e tempo, que honram suas vidas como
instrumentos de pacificação. Esta é a prática de não Pensar Mal dos Três
Refúgios. Eu reconheço que eu e todos os seres somos expressões de unidade,
diversidade e harmonia.
Os primeiros códigos monásticos de disciplina que regulavam a vida da Sanga
visavam promover uma vida individual e comunitária auto - controlada e tranqüila
para o próprio benefício do treinamento dos monges e monjas, levando-os a viver
uma vida que inspirasse confiança e simpatia entre a comunidade em geral. As
regras de conduta e comportamento não são encaradas como proibições, mas sim
como um auxílio ao desenvolvimento do treinamento espiritual dos praticantes que
as observam, para torná-los alertas o tempo todo.
A primeira cerimônia budista que existiu, ainda no tempo de vida do Buda
Shakyamuni, foi a cerimônia de purificação ou arrependimento, na qual os
monges, em cada lua cheia, recitavam individualmente suas transgressões aos
códigos de disciplina da Vinaya (posteriormente, nessas cerimônias, apenas os
códigos da Vinaya passaram a ser recitados). Estas cerimônias, especialmente
após a morte do Buda Shakyamuni, tiveram uma importante função no sentido de
agregar a Sanga. Nós as repetimos nas cerimônias da Lua Cheia, Fusatsu, onde
relembramos o Despertar do Buda Shakyamuni.
Com o correr dos séculos e o desenvolvimento da Sanga entre povos e culturas
diferentes, várias novas regras de comportamento foram se incorporando às
antigas, tendo assim surgido os vários modelos de vida e comportamento social e
comunitário dos mosteiros budistas espalhados pelos países da Ásia. De maneira
geral, as normas de comportamento individuais e coletivas num mosteiro visam
desenvolver plena atenção, ações espontâneas, não ego, amor ao próximo, vigor
e energia física e psíquica dos praticantes e são consideradas um complemento
ao zazen, zazen em ação. Devem-se citar também como norma de
comportamento geral, mais abrangente, os Quatro Votos do Bodhisattva do
Budismo Mahayana, na versão utilizada em Upaya:
1.
2.
3.
4.
As criações são inumeráveis, faço o voto de libertá-las;
As ilusões são inexauríveis, faço o voto de transformá-las;
A realidade é ilimitada, faço o voto de percebê-la;
O caminho do despertar é insuperável, faço o voto de corporificá-lo.
As regras monásticas dos Mosteiros Zen – Budistas (Shingis) surgiram a partir do
Séc. IX d.C. na China. No Japão, Mestre Dogen, fundador da atual Escola Soto,
redigiu a Eihei Shingi (1237 a 1246), seguida por várias outras. Atualmente cada
mosteiro Zen tem seu próprio caderno de encargos, regras e funções (Komuchô),
que devem ser estudados pelos monges e leigos que tomam votos.
Nossa Sanga está sempre no processo de construção de suas regras, que devem
ser adequadas a nossa era e lugar de vida. Além dos Dezesseis Preceitos e
Quatro Votos já citados, com os quais os postulantes se comprometeram
formalmente ao receber o kesa (e que os demais visitantes e praticantes devem
procurar conhecer e praticar, lembrando que no Zen os preceitos e votos são os
últimos koans, no entender de Mestre Dogen), são as seguintes as Normas
Adicionais de Conduta em Eininji e zendôs associados:
1. Nós evitamos intoxicações; nos locais de prática nós não usamos drogas,
cigarros ou álcool, nem permitimos que visitantes usem.
2. Nós não mantemos atividade sexual enquanto estamos aqui, nem
adotamos condutas sedutoras ou que manipulem afetos, sexualidades ou
relacionamentos.
3. Evitamos falar sobre assuntos que despertem polêmicas (certo / errado,
bom / ruim, etc.), não fazemos propaganda de nossas atividades
profissionais nem aliciamos clientes ou correligionários, evitamos discutir
política, supostos defeitos de outras pessoas ou desejos ou aversões por
coisas do mundo ou tópicos similares; nossa fala deve ser primariamente
funcional, isto é, voltada para decisões, orientações e instruções de prática e
trabalho (samu).
4. Nós respeitamos o silêncio ao nosso redor, evitamos falar ou rir em voz
alta, caminhamos com calma e em silêncio, especialmente próximo ao zendô
e ao carregar pratos e outros utensílios ou móveis. Procuramos fazer isso em
silêncio e cuidadosamente. Nossos gestos são zazen. Nossa fala é para o
benefício de todos os seres.
5. Devemos manter silêncio no zendô, à mesa durante o período de refeição
formal, até a fala ser liberada, nos sanitários e banheiros, nas antessalas do
zendô.
6. Nossas ações são respeitáveis: no zendô, sentamos em zazen (com as
pernas cruzadas), em seiza (ajoelhados), ou à maneira ocidental na cadeira
(para os que têm limitações físicas para as demais posturas), não sentamos
com as pernas estiradas para o centro do zendô nem encostados nas
paredes, movimentamo-nos cuidadosa e silenciosamente, realizamos os
rituais de entrada, de início e término do zazen e de saída do zendô. Não
entramos e saímos individualmente, sem as reverências conjuntas e
adequadas. Não comemos nem bebemos enquanto andando ou de pé no
zendô. Só comemos no zendô em refeições formais em períodos de prática.
7. Não nos vestimos de forma a distrair outros, usamos roupas de prática –
koromos – ou pelo menos escuras, que cubram adequadamente o corpo,
como bermudas e camisetas, não usamos transparências, decotes,
shortinhos, bustiês, malhas de ginástica colantes, joias, perfumes ou cores
brilhantes.
8. Nas refeições nós tomamos a quantidade de alimento que precisamos e
comemos tudo. Não deixamos restos nem jogamos comida no lixo. Todas as
refeições em Mosteiros, Templos e sesshins são ovo lacto vegetarianas. Nós
lavamos nossa própria louça ou tigelas após cada refeição, usando o mínimo
de água necessário, a não ser quando orientados de forma específica em
sesshins.
9. Na hora de dormir, nos sesshins e residências da Ordem, mantemos o
silêncio a partir de 21 horas, escovamos os dentes, fazemos a higiene e
dormimos. Não ficamos de pé para trabalhar, conversar ou nos divertir.
10. Ao entrar para um período de prática, só saímos no final, exceto em
casos excepcionais, e não começamos atrasados.
11. Nós procuramos contribuir, dentro de nossas possibilidades, com o
trabalho voluntário e / ou colaboração financeira, para que a Sanga possa
se manter como lugar da prática, não abusando assim da generosidade dos
que contribuem. Oferecemos dana (doações) para nossos professores,
professores convidados e residentes, possibilitando sua prática pura.
12. A prática em sesshins pressupõe freqüência regular anterior às
atividades da Sanga. É possível se estudar casos individuais de praticantes
de outras Sangas.
13. Nós respeitamos os mais antigos que nós dentro da Sanga, buscando
observar seus bons exemplos e utilizando suas dificuldades como
estímulo para nossa própria prática. Nós ajudamos os mais novos que
nós na Sanga, respeitando seu momento e nos abstendo de criticá-los,
ensinando através do exemplo. A compaixão em relação a nós mesmos e
aos demais é nossa prática diária. Corrigir erros é função dos professores e
preceptores da prática. Dúvidas devem ser tiradas com eles.
14. Nossa prática pode ser chamada de religião por alguns, escola por outros,
mas preferimos o nome de prática do caminho ensinado pelo Buda
Shakyamuni, dentro do ensinamento transmitido por Dogen Zenji no Capítulo
50 do Shobogenzo. Assim, não buscamos convertidos, não requeremos
devoção, nosso compromisso é com a prática e estes preceitos. O Buda
Shakyamuni não pediu crença nem devoção, mas prática – ehi passiko, em
páli, vem e pratica.
15. Nossa prática conjunta no zendô tem recessos semanais e anuais, mas o
zazen é um modo de viver, e nesse sentido não se tira férias da própria
vida.
16. Os períodos de prática conjunta no zendô de Eininji acontecem nos seguintes
horários (solicitamos entrar e se acomodar no Zendô entre 20 minutos e
10 minutos antes do início da prática, e se retirar do Zendô
imediatamente após o término do período, observando os rituais de
entrada e saída)
2as,3as,5as – 20:30 às 21:10 horas: Zazen (40’)
4as – 21:00 às 22:00 horas: Zazen (30’) e Palestra do Darma (30’)
2as,3as,4as,5as,6as: 7:00 às 7:30: Zazen (30’) com recitação do sutra do
Coração
Reiteramos que não se deve entrar no Zendô após o início do período de
zazen.
As práticas de zazen são sempre silenciosas. Quando houver um
professor da Sanga presente ou um convidado, poderá haver alguma
instrução, a critério do responsável. Nas práticas com tempo marcado
pelo jikido (membro da Sangha que toca o sino marcando o período de
prática) sem a presença do professor não há instrução nem cerimônia.
Lembramos, ainda, quanto às formas de participação na Sanga, existem
diversas modalidades:
1. Visitantes – frequentadores eventuais das práticas, contribuem
eventualmente ao frequentarem (contribuição sugerida – 20 reais)
2. Visitantes praticantes – frequentadores pelo menos uma vez por semana
que contribuem com mensalidade a partir de 100 reais.
3. Praticantes – frequentam mais de uma vez por semana, contribuem
mensalmente e são voluntários para samu.
4. Postulantes – praticantes que pretendem fazer votos como leigos, ou já
fizeram, podendo ser aceitos como alunos pelo professor da Sanga, caso
façam os votos de aluno. Podem desempenhar as funções de
Coordenadores de Samu, Assistentes do Tenzo, Assistentes de
Cerimônias, Assistentes do Monge Responsável por Eininji, e Jikido.
5. Residentes – postulantes ou monges ou monjas que residem no templo,
seguindo a Regra Residencial da Ordem dos Hospitalários do Darma, além
dos demais princípios listados neste manual.
6. Monges e monjas ordenados na Ordem dos Hospitalários do Darma, na
Zen Peacemakers Order ou outra reconhecida pelo Conselho Gestor da
Ordem. Podem desempenhar as funções de Professor, Preceptor da
prática, Celebrante de cerimônias, Coordenador de Residentes, Tenzo,
Conselheiros da Ordem, Monge Responsável por Eininji.
7. Professores convidados – ordenados ou não, professores reconhecidos
pelos professores de Eininji ou Upaya, convidados para exercer funções
temporariamente em Eininji ou darem Palestras do Darma eventualmente.
Eininji é administrado por um Monge Responsável, auxiliado pelo Conselho Gestor
da Ordem, no que tange às questões da prática, regras e ensinamentos, e pelo
Conselho Administrativo da Sanga, no que tange à administração e manutenção
predial e patrimonial.
Mais que apenas normas, são também propostas para reflexão e prática. Mas,
como normas, pressupõem sanções caso sejam quebradas, que abrangem
advertências orais, escritas, suspensões e por último, expulsões. As sanções são
sugeridas pelo Conselho Gestor da Ordem, assim como os casos omissos, e
decididas e levadas a efeito pelo Monge Responsável por Eininji.
No Darma,
Gasshô,
Alcio Braz Eido Soho
Monge responsável por Eininji
Coordenador Técnico do Centro Itororó de bem-estar e práticas meditativas

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