Plano de Desenvolvimento Institucional
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Plano de Desenvolvimento Institucional
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2009 - 2013 Ananindeua – Pará 2009 1 1. DADOS BÁSICOS DE IDENTIFICAÇÃO 1.1. MANTENEDORA A mantenedora A. A. Rocha Sociedade Civil Ltda é uma sociedade civil, com fins lucrativos, com sede e foro à Br 316, Km 07, n. 590 – bairro: Levilândia –Ananindeua – Pará, As perspectivas de crescimento econômico de Belém e Ananindeua (área metropolitana/PA promoveram a sensibilização de seus dirigentes que, ao conceber a Faculdade da Amazônia, no seu projeto pedagógico, vocacionaram-na para o caminho da reflexão da realidade regional de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável. A A. A. Rocha coloca como meta a ser atingida em médio prazo a persecução da integração e harmonia entre sua direção, alunos, professores e funcionários, oferecendo qualidade e excelência em seus produtos e seus serviços, para atender às necessidades de uma sociedade em transformação. A A. A. Rocha visando aperfeiçoar e difundir a educação e a cultura no Estado tem por objetivos: • Organizar e manter estabelecimentos de ensino; •Promover iniciativas filantrópicas e gratuitas de assistência à comunidade, nas áreas de Ciências Humanas, Exatas e Sociais, dos serviços jurídicos e sociais, da recreação, do esporte e da cultura. A A. A. Rocha é constituída por profissionais com vasta experiência na manutenção e administração do ensino, nos diversos níveis de ensino. A A. A. Rocha é mantenedora da Faculdade da Amazônia - FAAM, que funciona com os cursos de: Administração; Ciências Contábeis; Pedagogia; História e Letras. 1.1.1. Dirigentes da Mantenedora Diretora / Representante Legal Nome: Maria Betânia de Carvalho Fidalgo Nacionalidade: Brasileira Estado Civil: Divorciada Profissão: Pedagoga RG: 4710493 SSP / Pa 2 CPF: 223.065.872.72 Endereço Residencial: Br 316, Km 06, Condomínio Lago Azul, Avenida Principal, casa 09 – CEP: 67.020-090 – Ananindeua – Pará. Telefone: (91) 9132-5299 Diretor: Nome: José de Nazaré Barreto Coutinho Nacionalidade: Brasileiro Estado civil: Casado RG.: 1449978 CPF: 122.246.932-49 Endereço Residencial: Av. Alm. Barroso, Passagem Major Eliezer, nº 82 – Bairro Souza – Belém - Pará Telefone: (91) 3243-0501 1.1.2. Da Regularidade Fiscal e Parafiscal da Mantenedora A Regularidade Fiscal e Parafiscal pode ser comprovada pelas certidões negativas de débitos fiscais, protestos de títulos e de idoneidade incorporados aos documentos a disposição na Faculdade da Amazônia. DOCUMENTOS Cartão de Inscrição no CNPJ / CPF Certidão de Dívida Ativa da União Inscrição estadual/municipal Certidão Negativa de Débito – INSS Certidão Negativa de Débito – FGTS As Certidões estão disponíveis na IES. 1.2. DA MANTIDA 1.2.1. Dados da IES Nome: FACULDADE DA AMAZÔNIA Endereço: Br 316, Km 07, N. 590 – Levilândia – Ananindeua – PA CEP: 67.043-170 3 Fone: (91) 3255-2237 Fax: (91) 3255-2236 E-mail: [email protected] 1.2.2. Dados dos Dirigentes da Mantida Diretora Geral: Maria Betânia de Carvalho Fidalgo Titulação: Graduação em Pedagogia - 1985 – FICOM; Especialização em Psicologia da Educação – 1995 - PUC MG; Mestrado em Educação – Ensino Superior e Gestão Universitária – 1998 – UNAMA; Experiência Profissional: Docente do Curso de Letras da Universidade Federal do Acre; Coordenadora do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Acre – UFAC -1989 a 1996; Docente do Centro de Educação da Universidade Federal do Pará – UFPA; Coordenadora do departamento de Fundamentos da Educação do Centro de educação da UFPA – 1995 a 1997; Docente da Universidade da Amazônia – UNAMA – 1995 a 2007; Diretora da Escola de Educação Ambiental Eidorfe Moreira – Escola Bosque, Prefeitura Municipal de Belém. 1997. Coordenadora do Ensino Fundamental do Município de Belém – SEMEC – 1998 a 1999. Coordenadora do Programa de interiorização das Licenciaturas da Universidade da Amazônia – UMANA – 1999 a 2000. Pesquisadora do Projeto de educação Ribeirinha da Universidade da Amazônia – UNAMA – 1999 a 2002. Assessora Acadêmica do centro universitário do Pará – CESUPA – 2000; 4 Docente do Curso de Pós- graduação Gestão Escolar no Centro Universitário do Pará – CESUPA – 2000 a 2004. Presidente do Instituto SABER – SER Amazônia Ribeirinha – 2001 a 2006. Assessora Acadêmica da Faculdade Ideal – FACI – 2001 a 2002. Assessora Acadêmica da Faculdade do Pará– FAP– 2002 a 2007. Diretora Acadêmica da Faculdade do Pará – FAP – 2007 a 2008. Docente do Curso de Administração; Curso de Comunicação e Curso de Direito na Faculdade do Pará - FAP – 2004 a 2007. Diretora Geral da Faculdade da Amazônia – 2008 em diante. Procuradora Institucional – PI da Faculdade UNIVERSO. 2008 até os dias atuais. RG: 4710493 CPF: 223.065.872-72 End: / PA Tel: 91- 9132-5299 e-mail: [email protected] / [email protected] II. Diretor Acadêmico: Antônio Carlos Braga Silva Titulação: Graduação em Licenciatura Plena em Letras – Português/Inglês - 2001 – UFPA; Especialização em Língua Portuguesa e Análise Literária – 2003 - UEPA; Mestrando em Planejamento e Políticas Públicas –– 2008 - 2010 – UECE (aguardando apenas a defesa da dissertação). Experiência Profissional: Docente de Curso Supletivo do Ens. Fundamental e Médio – Curso Acadêmico - 1998 a 2002; Docente do Curso de Licenciatura Plena em Letras do Instituto Paulo Freire de Educação Superior – IFPES – 2002 a 2003; 5 Professor de Curso Livre de Inglês – ASLAN‟S COURSE S/C LTDA, ASLAN – 2003 a 2005; Docente do Campus de Soure da Universidade Federal do Pará – UFPA – 2004 a 2005; Docente dos Cursos de Administração, Ciências Contábeis, Letras e História e Pedagogia da Faculdade da Amazônia – 2006 em diante; Secretário Geral da Universidade do Estado do Pará – 2006 em diante. Coordenador do Curso de Letras da Faculdade da Amazônia – 2007 em diante; Coordenador do Curso Livre de Línguas Estrangeiras da Faculdade da Amazônia – 2008 em diante; Diretor Acadêmico Adjunto da Faculdade da Amazônia – 2008 a 2010; Diretor Acadêmico da Faculdade da Amazônia – 2010 em diante. RG: 2322284-SSP/PA CPF: 425.539.622.15 Tel.: 91- 8831-3709 / 8112-2529 e-mail: [email protected]/[email protected] III. Diretor Financeiro Herberth Henrique Moura Cutrim Titulação: Graduação em Administração – Universidade da Amazônia - UNAMA - 1992 1999 Mestre em Administração – FGV RJ – 2010. Especialização em Especialização em Pesquisa - Faculdade Ideal - 2003 – 2004; Especialização em Especialização em Gestão - Universidade Lusíada/ Portugal - 2001 – 2003; Especialização em MBA em Gestão Empresarial - Universidade de São Paulo 1999 – 2000. Experiência Profissional: 6 Faculdade da Amazônia – Diretor/Professor - 2009 – atual; Faculdade do Pará - Professor Auxiliar - 2003 – Atual; Faculdade Ideal - Coordenador da empresa júnior - 2003 – Atual; Faculdade Ideal – Professor - 2001 – Atual; Escola Superior Madre Celeste - Coordenador/Professor - 2003 – 2003; Tramontina Cd Norte – Consultor - 2003 – Atual; Cie Centro de Informática Especializada – Diretor - 1992 – 2002; World Informática Ltda - Gerente comercial - 1991 – 1992. Nacionalidade: brasileiro Estado civil: solteiro RG.: 5783 CRA-CE CPF: 300.147.512-91 Endereço: Residencial Lago Azul, BR 316 Km 6, Av. Principal nº 59 Fone: 82170102 e-mail: [email protected] IV. Secretária Acadêmica Tamara Almeida Damasceno Titulação: Graduação em Pedagogia - 2008 – UNAMA; Especialização em Docência do Ensino Superior– 2009 -FACULDADE DA AMAZÔNIA. Experiência Profissional: Professora Pedagógica – CRAS – Centro de Referência da Assistência Social; Coordenadora do Ensino de Artes e Música 2004 a 2008. Professora e Coordenadora Pedagógica – SEMED – Secretária de Educação do Município de Marituba. 2008 a 2009. Auxiliar Pedagógico – FACULDADE DA AMAZÔNIA – 2009. Secretária Acadêmica da Faculdade da Amazônia – 2009 em diante. 7 RG: 5273578 CPF: 857.376.582-87 End:Conjunto Paulo Fonteles - Bloco 02 - QD 07, apto 101 – Centro/Ananindeua PA Tel: 91- 8123-5965 e-mail: [email protected]/[email protected] V. Bibliotecária Rosimeire Pereira dos Santos Titulação: Biblioteconomia, UFPA, 1998. Experiência Profissional: Centro de Desenvolvimento de Competências - CDC 2008 - cargo: consultoria em organização de bibliotecas. Gessy's Cours Ltda 1990-2008 - Secretária Escolar Universidade da Amazônia - Unama - Estagiária de Biblioteconomia 1999. Nacionalidade: Brasileira Estado civil: Solteira RG.: 1808015 CPF.: 301.165.112.49 End.: Conjunto Antônio Gueiros, Rua Terceira, QL 10, casa 15 - Tapanã Belém Fone: (91) 32887777 - 87159707 E-mail: [email protected] V. Núcleo de Tecnologia da Informação Weverton Jaques Couto de Souza 8 Titulação: Graduação em Administração pela Faculdade Ideal- FACI (2006) Especialização em MBA em Formação Avançada de Consultores em Marketing pela Faculdade Ideal – FACI (2007) Experiência Profissional: Faculdade do Pará – Professor Pós-Graduação - 2009 –Atual; Estratego Treinamentos Gerenciais Ltda – Professor, Direção e Administração 2005 – Atual Nacionalidade: brasileiro Estado civil: solteiro RG.: 377486 CPF.: 811.540.622-87 End.: Trav. Apinages, 1789 – Bairro Condor – Belém-PA Fone: (91) 8109-6598 E-mail: [email protected] VI. Núcleo de Apoio Psicopedagógico José Tadeu Bico Barbalho Titulação: Especialização em EDUCAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR - Faculdade da Amazônia – 2008 em diante; Graduação em pedagogia - Universidade da Amazônia - 2004 – 2008. Mestrado em Gestão – UTAD – 2010-2012 Experiência Profissional: Faculdade da Amazônia – Coordenador Pedagógico - 2008 – Atual; Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré - Assistente Pedagógico 2008 – 2008; Universidade da Amazônia - Monitor - Disciplina: Pratica Pedagógica I II - 2007 – 2008. 9 Nacionalidade: brasileiro Estado civil: casado RG.: 1320899 CPF.: 425.068.247-15 End.: Av. Almirante Barroso, Conj. BASA, nº 334, Bairro Souza - Belém-PA Fone: (91) 3243-1507 E-mail: [email protected] VII. Coordenação de Extensão Claudio de Sousa Soares Titulação Especialista em Gestão de Sistemas e serviços de Saúde - UEPA Bacharel em Direito - UFPA Bacharel em Ciências Contábeis - UFPA Experiência Profissional Tribunal de justiça do Estado do Pará Caixa Econômica Federal Faculdade da Amazônia 2006 -atual Nacionalidade: brasileiro Estado civil: casado RG.: 4223259 CPF.: 121977712-53 End.:Rua dos Funcionários nº 22 Bairro : são João – Marituba / PA Fone: (91) 9983-4657 E-mail: [email protected] 10 VIII. Coordenadora de Pesquisa Ana D'Arc Martins de Azevedo Titulação: Doutorado em andamento em Educação - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – 2008; Mestrado em Educação - UNIVERSIDADE DO ESTADO PARÁ - 2005 – 2007; Mestrado em Educação - Centro Universitário Adventista de São Paulo 1999 – 2001; Especialização em Supervisão Escolar - Universidade Salgado de Oliveira - 1997 – 1998; Graduação em Pedagogia - Universidade da Amazônia - 1986 – 1989. Experiência Profissional: Faculdade da Amazônia – Professor/Coordenadora - 2009 – Atual; Universidade Federal do Pará: Bolsista UAB - 2009 – Atual; Tutoria de Educação a Distância Biologia - 2007 – 2007; Professora de Pós-Graduação - 2003 – 2003. Universidade do Estado Pará - Professor Assistente - 1997 – Atual; Secretaria de Educação do Pará - Professora AD4 - 1985 – Atual; Faculdades Integradas Brasil Amazônia: Professora Especialização Curso Psicopedagogia - 2009 – 2009; Professora Especialização Convidada - 2008 – 2008. Escola de Governo: Professora em Curso e Aperfeiçoamento - 2009 – 2009; Professora –Formadora - 2007 - 2007 Faculdade de Estudos Avançados do Pará - Professora Convidada Palestrante - 2008 – 2008; Associação Internacional de Educação Continuada - Tutoria Educação a Distância - 2007 – 2008; Centro Universitário do Pará: Professora - 2010 – 2010; Professora Pós Graduação - 2008 – 2008; Coordenadora De Curso Lato Senso - 2006 – 2008; Professora Convidada - 2007 – 2007; Pedagoga - 2000 – 2008; Coordenadora de Especialização - 2006 – 2007; Coordenadora - 2001 – 2007; Professora - 2003 – 2006; Coordenadora de Pós-Graduação - 2002 – 2006; Coordenadora - 2000 – 2002. Escola Superior Madre Celeste Professora Pós Graduação - 2009 – 2009; Professor Especialização - 2006 – 2006. 11 Universidade Estadual do Maranhão - Serviços Prestados - 2004 – 2005; Faculdade de Macapá - Serviços Prestados - 2003 - 2003 Fundação Bradesco - Professor Nível II - 1990 – 1990 Nacionalidade: Brasileira Estado civil: Casada RG.: 3206010 CPF.: 223997042-15 End.: Av. Conselheiro Furtado, 3281 Fone: (91) 8205-9336 E-mail: [email protected] IX – Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Nome completo: Educélio Gaspar Lisbôa Titulação: Mestre em Economia – Unama 2006 Experiência profissional: Faculdade da Amazônia 2006-2011 Nacionalidade; Brasileiro Estado civil: separado judicialmente RG: 2552269 CPF: 583938382-15 End: Trav. does Chaco. Ed. Meridian 2609- aptº 203 E-mail: [email protected] 1.2.3. Administração Superior A Faculdade da Amazônia, AUTORIZADA PELA PORTARIA MINISTERIAL Nº 2.241 DE 29/07/2004, para os efeitos de sua administração conta com órgãos normativos, consultivos, deliberativos e suplementares. São órgãos normativos, consultivos e deliberativos: 12 Conselho Superior de Administração – CONSUAD: Órgão máximo de natureza Normativa, consultiva e deliberativa da Faculdade da Amazônia e é constituído professores, por diretores, discentes, Representantes representante do dos corpo órgãos suplementares, técnico-administrativo, representante da mantenedora e representante da comunidade. Ao CONSUAD compete zelar pelos objetivos institucionais da Faculdade da Amazônia, aprovar as diretrizes e políticas da instituição, estabelecidas pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, bem como supervisionar sua execução, entre outras. Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE: órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa destinado a orientar, coordenar e supervisionar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade da Amazônia. É constituído por diretores, Coordenadores, professores, discentes, representante do corpo técnico-administrativo, representante da mantenedora e representante da comunidade. Dentre outras atividades do CONSEPE, se destaca o estabelecimento de diretrizes e políticas de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade da Amazônia, bem como seus desdobramentos, inclusive para efeito orçamentário. O Colegiado de Curso, órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa da Faculdade da Amazônia constituído por Coordenadores, professores e discentes. O Colegiado visa definir o perfil profissional e os objetivos gerais do curso, elaborar o currículo pleno do curso e suas alterações, observando as orientações editadas pelo Poder Público, com indicação das disciplinas que o compõem e a respectiva carga horária, para aprovação dos órgãos competentes, fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos e suas respectivas ementas, propor ao Coordenador do Curso providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no curso. 13 1.2.4 - Estrutura Organizacional CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO DIREÇÃO GERAL ASSESSORIA JURÍDICA SECRETARIA DA DIREÇÃO DIRETOR ACADÊMICO DIRETOR ADMINISTRATIVO DIRETOR FINANCEIRO OO NTI ASSESSORIA ACADÊMICA SETOR DE RH BIBLIOTECA CONTABILIDADE NAP PREFEITURA DO CAMPUS SGA ATIVIDADES COMPLEMENTARES E EXTENSÃO PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO COORDENAÇÃO DE CURSOS COLEGIADO DE CURSOS Empresa Jr. 14 1.2.5 - Missão A Faculdade da Amazônia tem como missão oferecer educação de excelência, enfatizando a importância da qualidade, para formar profissionais capacitados, éticos e conscientes do seu compromisso para com o desenvolvimento do Estado do Pará e da Região Amazônica. 1.2.6 - Histórico A Faculdade da Amazônia iniciou suas atividades acadêmicas em 15 de junho de 2004, através da Portaria Ministerial nº 2.241 de 29/07/2004 que credencia o seu funcionamento, e da Portaria Ministerial nº 2.242, de 29 DE JULHO DE 2004, que autoriza o funcionamento do curso de Administração, com 200 vagas totais anuais. A Faculdade da Amazônia conta com 20 salas de aula, biblioteca, salas de direção e coordenação, laboratório de informática, setor administrativo e atualmente possui 1.000 acadêmicos, aproximadamente, distribuídos nos Bacharelados de Administração e Ciências Contábeis e cursos de Licenciatura em História, Pedagogia e Letras e em cursos de Pós-graduação. 1.2.7. Evolução Desde sua fundação, a Faculdade da Amazônia vem tendo um crescimento que a fortalece no cenário educacional paraense. A Instituição implementou cursos de graduação e pós-graduação, que apresentamos nos quadros abaixo: CURSOS DE GRADUAÇÃO AUTORIZADOS CURSO ATO LEGAL Bacharelado em Administração com Hab. em PORTARIA Nº 2.242, DE 29 DE Gestão de Negócios *200 vagas totais JULHO DE 2004. anuais para os turnos vespertino e noturno Bacharelado em Ciências Contábeis *200 vagas totais anuais para PORTARIA Nº º 135 DE 30 DE os turnos MAIO DE 2006. 15 vespertino e noturno Portaria de Reconhecimento Licenciatura em Pedagogia PORTARIA Nº º 60 DE 19 DE *200 vagas totais anuais para os turnos JANEIRO DE 2007 vespertino e noturno Licenciatura em História PORTARIA Nº º 1.033 DE 8 DE 200 vagas totais anuais para os turnos vespertino DEZEMBRO DE 2006. e Noturno Licenciatura em Letras PORTARIA MEC Nº 2.241 DE 29 200 vagas totais anuais para os turnos vespertino DE JULHO DE 2004 e noturno. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO 2008 2009 2010 Docência da Educação MBA CORPORATIVO EM MBA CORPORATIVO EM Superior /Resolução FORMAÇÃO AVANÇADA FORMAÇÃO AVANÇADA DE CONSEPE nº 05 de 05 de DE CONSULTORES E CONSULTORES E outubro de 2008 EXECUTIVOS EM GESTÃO EXECUTIVOS EM AUDITOIA EMPRESARIAL – MCGE E CONTROLADORIA Resolução CONSEPE nº 10 Resolução CONSEPE nº 10 de Janeiro de outubro de de Janeiro de outubro de 2009 2009 Gestão de Pessoas MBA CORPORATIVO EM /Resolução CONSEPE nº 05 FORMAÇÃO AVANÇADA de 05 de outubro de 2008 DE CONSULTORES E EXECUTIVOS EM GESTÃO DE PESSOAS – MCGP/Resolução CONSEPE nº 10 de Janeiro de outubro de 2009 Gestão Empresarial MBA CORPORATIVO EM /Resolução CONSEPE nº 05 FORMAÇÃO AVANÇADA de 05 de outubro de 2008 DE CONSULTORES E EXECUTIVOS EM 16 LOGÍSTICA – MCLO/Resolução CONSEPE nº 10 de Janeiro de outubro de 2009 Gestão de instituições de MBA CORPORATIVO EM educacionais/Resolução FORMAÇÃO AVANÇADA CONSEPE nº 05 de 05 de DE CONSULTORES E outubro de 2008 EXECUTIVOS EM MARKETING – MCMK/Resolução CONSEPE nº 10 de Janeiro de outubro de 2009 Psicopedagogia /Resolução MBA CORPORATIVO EM CONSEPE nº 05 de 05 de FORMAÇÃO AVANÇADA outubro de 2008 DE CONSULTORES E EXECUTIVOS EM GESTÃO DE PROJETOS – MCPJResolução CONSEPE nº 10 de Janeiro de outubro de 2009 Libras /Resolução CONSEPE nº 05 de 05 de outubro de 2008 E as mudanças não se restringem aos aspectos físico-estruturais. Seu objetivo é oferecer um ensino de elevado grau de qualidade e entende que isto só é possível se levar o alunado ao envolvimento e participação em ações e eventos que o tornem versátil e generalista e com uma forte base humanística. A Faculdade da Amazônia implantou também o NAP – Núcleo de Apoio Pedagógico, para assessorar a Coordenação dos Cursos no monitoramento das práticas pedagógicas junto ao corpo docente da Faculdade e com acompanhamento ao desempenho discente. Para um corpo docente em sua maioria técnico é indispensável à orientação pedagógica para que os objetivos 17 da Instituição sejam atingidos. Qualificar e apoiar os Professores em suas atividades acadêmicas ajuda-os a um ensino de melhor qualidade. Para os discentes o acompanhamento das atividades acadêmicas é realizado através de atendimento e oficinas de estudos. Atividades culturais, projetos de extensão, atividades interdisciplinares, iniciação científica, monitoria e programas de treinamento profissional são focos das atividades acadêmicas da Faculdade da Amazônia. A evolução destas atividades é marcante para o desenvolvimento da Instituição, proporcionando à comunidade acadêmica aproximar e beneficiar a sociedade, bem como refletir acerca do seu papel na construção de um mundo melhor. Hoje está funcionando em um espaço de área construída de 5.400m2 e área total de 18.890 m2 e 7.400 m2 de área de estacionamento, para 560 carros (estimado). Sua infra-estrutura dispõe de: a) 21 salas de aula amplas e climatizadas; b) Biblioteca aberta à comunidade com computadores ligados à rede Internet, salas de estudos em grupo; c) 01 Laboratório de Informática; d) Auditório com capacidade para 200 pessoas; e) Acesso fácil aos portadores de necessidades especiais, inclusive com sanitário próprio; f) Ampla área interna de estacionamento; g) Central de Atendimentos; h) Salas de Direção e Coordenação; i) Quadra de esporte e piscina; j) Outros espaços acadêmicos necessários para o funcionamento da Instituição. 1.2.8. Áreas de atuação da Faculdade da Amazônia A Faculdade da Amazônia, instituição essencialmente educacional, busca contribuir com o crescimento político-econômico-social da região e do Estado, ampliando de forma integrada as oportunidades na área do ensino, da pesquisa e da extensão. Nessa perspectiva, oferece cursos de graduação na Área de Ciências Sociais Aplicadas e das Licenciaturas, voltados – até o momento – para os campos da Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia, 18 História e Letras, atendendo assim expectativas e necessidades da comunidade local. A Faculdade da Amazônia atua também nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, nas áreas de Administração, Contabilidade e Educação, oportunizando assim continuidade de estudos aos alunos. 2. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS 2.1. OBJETIVOS GERAIS DA FACULDADE DA AMAZÔNIA A Faculdade da Amazônia tem por objetivos: a) a formação de profissionais e especialistas de nível superior dos cursos por ela ministrados; b) o incentivo e apoio à pesquisa e à produção acadêmica; c) a realização e o incentivo a atividades criadoras, estimulando vocações e organizando programas, particularmente vinculados às necessidades regionais e nacionais; d) a extensão do ensino à comunidade mediante cursos e serviços especiais, prestando colaboração constante na solução de seus problemas; e) o oferecimento de condições para a realização de mestrado e doutorado no seu corpo docente; f) o estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico; g) o oferecimento de condições para especialização e aperfeiçoamento do seu corpo docente e técnico-administrativo; h) a cooperação com a comunidade local, regional e nacional, como organismo de consulta, assessoria e prestação de serviços a instituições de direito público ou privado, em matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades; i) a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação. 2.2. META A Faculdade da Amazônia foi implantada com objetivos e projetos definidos que buscam por meio da cooperação de todos os seus integrantes – direção, professores, alunos e colaboradores, atingir sua principal meta: o ensino de qualidade em prol de uma sociedade melhor, postulado por uma formação humanística e técnica para os discentes e docentes. 19 2.3. VALORES A Faculdade da Amazônia considera que os valores que perpassam a idealização de uma instituição educacional são essencialmente os pilares de sustentação de todo o processo formativo que a integra. Considerando-os como ingredientes básicos de cultura e/ou sociedade específica, a Faculdade da Amazônia toma como alicerces à ética, a consciência e o compromisso com a sociedade Paraense. 2.4. VISÃO A perspectiva de desenvolvimento da educação superior no Estado do Pará promoveu a sensibilização de seus dirigentes que, ao conceber a Faculdade da Amazônia, no seu Projeto Pedagógico Institucional, vocacionaram-na para o caminho da reflexão da realidade regional de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentável. Identificada como instituição de ensino superior particular, a Faculdade da Amazônia visa contribuir para o desenvolvimento sócio-cultural e econômico da cidade do Estado do Pará e da região amazônica. 3. INSERÇÃO REGIONAL 3.1. PARÁ - A OBRA PRIMA DA AMAZÔNIA O Estado do Pará, com 1.248.042 km2 de extensão, representa 16,66% do território brasileiro e 26% da Amazônia. Cortado pela linha do Equador no seu extremo norte é dividido em 143 municípios, onde vivem cerca de seis milhões de pessoas. O Pará já conta como uma infra-estrutura capaz de sustentar a implantação de projetos produtivos para alavancar o desenvolvimento do Estado. A economia, tradicionalmente calcada no extrativismo, sofreu a primeira grande mudança na década de 70, com a política de incentivos fiscais definida pelo Governo Federal para estimular o desenvolvimento da Amazônia, que resultou na implantação de vários projetos industriais, agrícolas e pecuários. 3.1.1 Produção 20 Outra grande mudança no perfil da economia paraense começou a se desenhar em meados da década de 90, mais precisamente em 1995, quando o Governo do Pará, além de adotar mecanismos de incentivo à implantação de novos projetos produtivos, passou a trabalhar a mudança da base produtiva do Estado, a partir das suas áreas vocacionais, de modo a garantir um desenvolvimento econômico e social efetivo e permanente. A nova base produtiva do Pará está assim calcada em três grandes áreas: agroindústria, verticalização da produção mineral e turismo. A verticalização da produção mineral prevê o melhor aproveitamento econômico das inúmeras e valiosas jazidas minerais do Estado, onde está a que é considerada a maior província mineral do Brasil. A verticalização reduz a exportação do minério, quase que em estado bruto, incorporando novas etapas ao processo produtivo, de forma integrada, solidificando, ampliando e diversificando o parque industrial paraense, aumentando a geração de emprego e renda e agregando valores aos produtos da pauta de exportação do Pará. Neste campo são variadas as possibilidades para os investidores que contam com a diversidade da produção mineral do Estado - do ferro às pedras preciosas, passando por manganês, cobre bauxita e com indústrias já em operação que produzem, por exemplo, alumina e alumínio. A meta no setor de agroindústria é a de fortalecer o desenvolvimento rural, através do consórcio entre agricultura e indústria. Ao lado das culturas já existentes, que vêm crescendo ano a ano, surgem indústrias como óleo de palma, sucos e polpas de frutas e de fibra de cocos. A introdução da cultura da soja apresentou resultados excelentes, índices de produtividade acima da média verificada no país, o que indica boas perspectivas para a atividade. As culturas de cacau e café também apresentam boas perspectivas. Além dos aspectos econômicos, o desenvolvimento da agroindústria utiliza basicamente áreas já degradadas, recuperando-as de forma produtiva e evitando a destruição de novas áreas. 3.1.2 Turismo O Estado do Pará oferece inúmeros e fortes atrativos (49% dos atrativos naturais de toda a Amazônia, segundo a OEA - Organização dos Estados Americanos) para o turismo, atividade que vem crescendo, principalmente, 21 depois dos investimentos em infra-estrutura realizados pelo Governo do Estado. A política de desenvolvimento do turismo, que garante retorno dos investimentos, desenvolvimento sócio econômico e baixo nível de agressão ambiental, dividiu o Estado em seis pólos: a. Belém e Costa Atlântica: voltado para o turismo de negócios, lazer e cultura, com centros de convenções, museus, teatros, bosques e belas praias, inclusive algumas das poucas praias de rio com ondas, existentes no mundo. b. Tapajós: onde se encontram os rios Amazonas e Tapajós, além da exuberante paisagem de praias fluviais, cachoeiras, florestas e formações rochosas, oferece a possibilidade de acompanhar importantes manifestações culturais do povo paraense. c. Araguaia-Tocantins: voltado para o turismo ecológico e de aventura, concentra os torneios de pesca esportiva disputados no Estado, inclusive no lago da hidrelétrica de Tucuruí e oferece as belas praias fluviais dos rios desta microregião, que só aparecem nos meses de verão. d. Marajó: voltado para o turismo ecológico. Na ilha, localizada na foz do Amazonas, as atrações são inúmeras, da culinária à pororoca, das praias aos cenários de pantanal. Das manifestações culturais à riqueza da flora e fauna. e. Xingu: representado no Plano de Desenvolvimento Turístico, da Companhia Paraense de Turismo (Paratur), por Altamira. Conhecido como o maior município do mundo, em termos de extensão, Altamira é daquelas cidades inesquecíveis: belas praias, uma rica história cultural, preservada pelos descendentes de índios e portugueses e ainda faz parte de uma das mais belas e preservadas regiões do Norte do Brasil.Com dois mil quilômetros de extensão, o rio Xingu é um dos principais corredores da pesca esportiva no Pará (modalidade que cresce a cada ano em todo o país) e abriga um manancial paradisíaco de belos peixes. Cachoeiras, corredeiras e praias de água doce são abundantes e se transformam num grande atrativo aos moradores locais e aos programas de turismo ecológico nos finais de semana. 22 3.2. CONTEXTO EDUCACIONAL Existem hoje no Pará 18 Unidades Regionais de Educação. Elas têm como finalidade exercer, em nível regional, as ações de supervisão técnica, orientação normativa, cooperação e de articulação e integração entre Estado e Municípios, de acordo com as diretrizes e políticas educacionais. Compete as URES promover a coordenação e implantação da política educacional do Estado no âmbito de sua jurisdição; orientar as comunidades escolares e prefeituras municipais na elaboração, acompanhamento e avaliação dos planos, programas e projetos educacionais; promover o desenvolvimento de recursos humanos em consonância com as diretrizes e políticas educacionais do Estado. Além disso, as URES têm como competência coordenar os processos de organização do atendimento escolar e de apoio ao aluno; propor a celebração e acompanhar a execução de convênios e contratos e termos de compromisso; aplicar as normas de administração de pessoal, garantindo o seu cumprimento na respectiva jurisdição; planejar e coordenar as ações administrativas e financeiras necessárias ao desempenho das suas atividades; coordenar o funcionamento da Inspeção Escolar no âmbito da sua jurisdição; coordenar e promover a produção de dados e informações educacionais na sua jurisdição, além de exercer outras atividades correlatas. 3.2.1. Educação, Tecnologia e Mão-de-Obra O Governo do Estado acredita que a base educacional é condição essencial ao desenvolvimento científico e tecnológico, paradigma do acesso a nova ordem econômica mundial. Nesse sentido, uma das prioridades do Executivo estadual é a implantação de escolas profissionalizantes, através das Escolas de Trabalho e Produção, em 18 municípios paraenses. As Escolas de Trabalho e Produção do Pará (www.etpp.org.br) privilegiam o aprendizado de profissões técnicas, preferencialmente voltadas às potencialidades regionais de cada município. Com isso, a mão-de-obra qualificada está apta a atender aos diversos segmentos econômicos, como o industrial, o comercial e o de serviços. Isso quer dizer que as novas empresas que se instalarem no Pará vão encontrar infra-estrutura e pessoal técnico competente. 23 Atualmente, o Pará possui 11 escolas profissionalizantes, sendo quatro técnicas, um centro de educação profissional e sete escolas de Trabalho e Produção. As Escolas de Trabalho e Produção oferecem cursos básicos e técnicos nas seguintes áreas profissionais: artes (música e dança), agropecuária, design, indústria, geomática, informática, meio ambiente, mineração, turismo e hospitalidade. Todos os cursos têm por objetivo a qualificação, re-qualificação e conscientização dos atores envolvidos no processo produtivo, sejam eles jovens ou adultos. A qualificação da mão-de-obra paraense também encontra importante apoio nas unidades do Sistema S (SEBRAE, SENAI, Senar, SESI e SESC) e no Instituto Federal do Pará, antigo Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet-PA). Essas instituições, junto com as Escolas de Trabalho e 24 Produção, são responsáveis por ampliar o número de trabalhadores qualificados nas empresas que estão se instalando no Estado. No Pará, o SENAI oferece 760 cursos em várias áreas de conhecimento. As atividades são desenvolvidas em nove Centros de Formação Profissional. Já o SENAC atende aproximadamente 40% dos 143 municípios paraenses, além das áreas periféricas de Belém, Santarém e Castanhal, dispondo de três bases físicas com modernos e bem equipados espaços educacionais. Desenvolver a pesquisa tecnológica e estreitar as relações com os setores produtivos e sociedade são algumas das atribuições do IFPA. Além de formar e qualificar profissionais nos vários níveis e modalidades da educação profissional (básico, técnico e tecnológico), o centro oferece mecanismos de educação continuada, constituindo-se em uma das mais conceituadas instituições federais de educação profissional da Amazônia. Atualmente, o IFPA oferece cursos de design (de jóias, industrial e de interiores); mecânica; metalurgia (materiais metálicos e processo de fabricação); saneamento e telecomunicações. Além disso, o instituto possui o Curso Normal Superior de Formação de Professores na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, com ênfase às Ciências e suas tecnologias. O curso funciona nos municípios de Parauapebas, Tucuruí, Santarém e Redenção. Em Belém, o IFPA oferece ainda as Licenciaturas Plenas em Biologia, Física, Química, Matemática e Geografia. 3.2.2. Ensino Superior A credibilidade educacional do Estado é respaldada, também, por importantes núcleos de ensino superior na região. No total, o Pará possui 60 Instituições de Ensino Superior (IES), sendo que 42 estão em Belém; sete, no município de Ananindeua. Do total de unidades de ensino superior, cinco são instituições federais, duas estaduais e 53 são instituições privadas. 3.2.3. Ciência e Tecnologia Com o objetivo de promover a redução da distância existente entre o setor que produz e que desenvolve o conhecimento científico e tecnológico e a base produtiva, o Governo do Estado criou, dentro da área de ciência e 25 tecnologia, o Programa Paraense de Tecnologias Apropriadas (PPTA), que visa à identificação e ao equacionamento de gargalos tecnológicos, ação de suporte da mais alta relevância para o avanço das cadeias produtivas e a agregação de valor à produção local. A execução do programa dispõe de um instrumento financeiro específico, o Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funtec), por meio do qual foram aplicados, no ano de 2003, recursos no valor total de R$ 3,9 milhões, para apoiar trabalhos científicos de instituições de ensino e pesquisa, em temáticas de interesse para o processo de desenvolvimento do Estado. Esse programa contempla as seguintes linhas de ação: a. Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Pará – tendo como foco as seguintes áreas: aproveitamento econômico da biodiversidade; aproveitamento econômico de resíduos; e melhoramento tecnológico de produtos tradicionais; b. Programa de Apoio Científico e Tecnológico aos Arranjos Produtivos Prioritários no Estado do Pará – com prioridade aos segmentos de Flores; Frutas; Jóias e Artesanato Mineral; Madeira e Móveis; Pecuária; e Pesca e Aqüicultura; c. Programa de Qualificação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas para o Desenvolvimento do Estado – com prioridade para as áreas de Verticalização Mineral; Agrobioindústria; e Turismo; d. Programa de Saúde e Nosologia Humana do Estado do Pará – com prioridade para as áreas de Saúde ambiental e patologias regionais da Amazônia; impacto ambiental na saúde no Estado do Pará; relação entre sistemas de abastecimento de água e a incidência de doenças de veiculação hídrica na Ilha do Marajó; e. Fixação de Doutores – tendo como áreas prioritárias Recursos Hídricos; Biotecnologia; Agrobioindústria; Saúde e Saneamento. Uma das mais importantes instituições paraenses que atuam de forma direta no desenvolvimento do Pará e de toda a Amazônia é o Museu Paraense Emílio Goeldi (Museu Goeldi), localizado em Belém. Criado há mais de um século, o museu, que possui reconhecimento internacional, contribui na difusão de conhecimentos e acervos sobre sistemas naturais e socioculturais relacionados à Amazônia. Compõem a instituição: a 26 Estação Científica Ferreira Penna (ECFP) e o Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi. O Governo do Estado, desde 2003, vem atuando, em parceria com o SEBRAE-Pará, no projeto Arranjos Produtivos Locais, que tem por objetivo desenvolver e fortalecer pólos produtivos baseados em micro e pequenas empresas em setores econômicos como os de turismo, o leiteiro, o de artesanato, o coureiro e calçadista e o moveleiro. A atuação em educação é desenvolvida nas vertentes de gestão, de cooperação e de empreendedorismo. Em 2004, todas a ações voltadas para o atendimento às demandas do SEBRAE passaram pelas Unidades de Negócios, através de seus Centros de Resultados. 3.3 GEOGRAFIA O Estado do Pará, portal de entrada da Amazônia, situa-se na parte oriental da região Norte do Brasil, ocupando posição privilegiada em termos de localização, dada a sua proximidade com os mercados do Caribe, da Europa, da América Central e da América do Norte. Localização privilegiada para o escoamento da produção. 27 Limita-se a leste com os Estados do Maranhão e do Tocantins; ao sul com o Estado do Mato Grosso; a oeste com o Estado do Amazonas; e ao norte com o Oceano Atlântico, o Estado do, o Suriname e a Guiana. É o segundo maior Estado brasileiro, com superfície de 1.247.702,7 milhões de Km², correspondendo a 32,38% da região Norte e a 14,66% de todo o território nacional. 3.3.1. Divisão Política Administrativa Politicamente, o Estado do Pará está dividido em 143 municípios, agrupado em seis mesorregiões e 22 microrregiões. Alguns municípios possuem grandes extensões territoriais, superando, inclusive, as de muitos Estados brasileiros e até mesmo de alguns países. De fato, os 12 maiores municípios do Pará concentram aproximadamente 702,9 mil Km², equivalendo a 56% de toda a área estadual. 3.4. BELÉM, A CAPITAL Perto de completar quatro séculos de fundação, Belém mostra, hoje, uma face renovada. Se por um lado a capital paraense vem deixando de lado hábitos seculares, como a sesta após o almoço ou o encontro marcado antes ou depois da chuva da tarde, e ganhou ares de metrópole, por outro conserva em prédios públicos e privados, de estilo eclético ou barroco, a memória da cidade e do povo paraense. 28 Ao mesmo tempo, a capital paraense cria e recria outros espaços para contar a história do Pará de agora. Um desses lugares é o parque naturalístico Mangal das Garças, que revitalizou uma área de cerca de 34,7 mil m², às margens do Rio Guamá. O parque é uma síntese do ambiente amazônico no coração da capital paraense. Outro destaque é a transformação dos velhos galpões do porto da capital em um dos mais belos complexos turísticos e de entretenimento do Brasil, a Estação das Docas. Nos quatro galpões de ferro ingleses do século XIX é possível encontrar o melhor da gastronomia, da cultura e do artesanato regionais. Os novos ares da cidade são fruto ainda da restauração de espaços históricos, como o Núcleo Feliz Lusitânia, onde estão incluídos o Forte do Presépio, a Casa das Onze Janelas, o Museu de Arte Sacra, a Igreja de Santo Alexandre e o casario da Rua Padre Champagnat. A Casa das Onze Janelas, por exemplo, abriga um dos mais importantes espaços culturais, referência em arte contemporânea para as regiões Norte e Nordeste. Exemplo de restauração perfeita e reutilização de ambiente, o Espaço São José Liberto, que abriga o Pólo Joalheiro e a Casa do Artesão, no antigo Presídio São José, é um dos passeios imperdíveis da capital, que também apresenta como opções turísticas o Parque da Residência, o imponente Teatro da Paz, o Museu Emílio Goeldi, o Mercado do Ver-o-Peso e a Basílica de Nazaré. Com 1,38 milhões de habitantes, Belém recebe, no segundo domingo de outubro, romeiros de vários cantos do Brasil e do mundo para participar do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. A manifestação religiosa reúne cerca de dois milhões de pessoas, que percorrem as principais ruas da cidade, formando a maior romaria do Brasil A religiosidade do povo paraense agrega-se a alegria de danças tradicionais, como o carimbó, o lundu e o xote; as festas culturais; as comidas típicas, como o tacacá, o pato no tucupi e a maniçoba; e uma variedade enorme de frutas regionais, frescas ou na forma de doces e geléias, como o açaí, cupuaçu e bacuri, entre outras. Tudo isso forma um mosaico cultural com identidades próprias e bem definidas, que se constituem no maior patrimônio da bela morena Belém. 29 3.5. DIAGNOSE SOBRE O ENSINO MÉDIO NO PARÁ Em se tratando de Estado do Pará, a situação não difere do contexto nacional agravado pelo fato de os índices da Educação Básica nos remeterem a uma realidade preocupante posto que há um descompasso entre o que é previsto pela legislação e o que de fato é realizado nas escolas. O Censo Educacional (2005) aponta que no Pará, é o Estado que oferta o maior número de matrículas no Ensino Médio e que é a escola pública que possui a responsabilidade maior com relação à Educação da grande maioria dos nossos jovens. Porém, considerando o número de matrícula inicial e o fato de que ¼ dos jovens do Estado são excluídos da escola todos os anos, constatamos que muitos desses jovens já têm seu futuro ameaçado por não terem assegurado um direito que lhes é de posse. A situação do Ensino Médio se agrava mais ainda, quando consideramos que a faixa etária atendida nesse nível de ensino é ampla, por diversas razões. Em primeiro lugar, porque os jovens chegam ao Ensino Médio fora da idade própria, devido à elevada taxa de repetência no Ensino Fundamental, como demonstra a tabela a seguir. Em segundo lugar, porque há um grande número de adultos que volta à escola vários anos depois para concluir o Ensino Fundamental ou depois de tê-lo concluído. Tabela 1 – Percentual de concluintes do ensino fundamental por faixa etária Brasil e Regiões - 2004 Abrangência Geográfica Total Alunos Concluintes no Ensino Fundamental De 0 a 14 De 15 a 17 De 18 a 19 De 20 a 24 De 25 a 29 Mais de anos anos anos anos anos 29 anos Brasil 2.462.319 4,1 76,9 11,4 4,5 1,4 1,7 Norte 167.676 4,4 67,0 17,9 6,9 2,0 1,8 Nordeste 710.390 4,6 60,4 19,7 9,5 2,8 2,9 1.037.700 2,8 86,7 6,8 2,0 0,7 1,1 Sul 358.546 5,6 87,1 5,1 1,1 0,4 0,7 Centro-Oeste 188.007 6,3 74,3 11,3 3,9 1,7 2,5 Sudeste Fonte: MEC/INEP, 2008. Em virtude dessas duas condições, o Ensino Médio atende ao expressivo 30 percentual de 47,2% de jovens e adultos com idade acima da prevista para essa etapa de ensino. Tabela 2 – Matrícula no ensino médio, por faixa etária Brasil, Regiões e UF - 2005 Abrangência Geográfica Total Percentual de matrículas por faixa etária De 0 a De 15 De 18 De 20 De 25 Mais de 14 a 17 a 19 a 24 a 29 29 anos anos anos anos anos anos Brasil 9.031.302 0,9 51,9 23,9 15,9 3,5 3,9 Norte 739.565 0,8 35,0 25,8 25,4 6,4 6,6 Nordeste 2.669.335 0,9 35,7 26,2 25,4 5,9 5,9 Sudeste 3.767.400 0,6 61,1 23,6 10,0 2,0 2,7 Sul 1.221.253 1,7 67,8 19,0 8,1 1,6 1,9 633.749 1,5 54,7 23,5 13,9 2,9 3,5 Centro-Oeste Fonte: MEC/INEP, 2008. Se considerarmos que dos 33.534.561 alunos matriculados no Ensino Fundamental 5.705.496 têm mais de 15 anos de idade, verifica-se que o problema da distorção idade-série é cumulativo, não é específico dessa etapa de ensino e traz alto risco para o Ensino Médio. Esse entrave ainda persistirá por alguns anos. É essencial que a Educação Básica como um todo passe por um processo de qualificação e reorientação. A busca pela qualidade da Educação precisa contemplar todos os níveis da Educação Básica, já que existe uma interdependência entre eles, uma conexão, e, para que cada etapa cumpra o seu papel, é necessário que o anterior também o cumpra. A distorção idade-série se configura como ponto essencial a ser combatido, já que está associada ao baixo rendimento, ao insucesso e à evasão escolar, e este é um problema grave que se arrasta por todo o Ensino Fundamental e repercute diretamente no Ensino Médio e, conseqüentemente, no Ensino Superior. O jovem evade por diversos motivos: razões infra-estruturais, necessidades pessoais (produção de sua existência/trabalho), e quando 31 retorna ao espaço escolar, enfrenta muitos outros problemas para se incluir, como a distorção idade-série, e a deterioração da estrutura física e pedagógica. Na juventude querer e dever trabalhar, além de se configurar como algo cultural, é uma necessidade para as famílias de baixa renda ou orçamento familiar limitado. O quadro negativo da Educação no Ensino Médio Paraense, segundo diagnose feita pela Diretoria de Ensino Médio e Educação Profissional da SEDUC-PA em 2008, deve-se em grande parte pela expansão da rede desencadeada nos últimos anos de forma precária, o que conseqüentemente acabou por dificultar a qualificação do ensino, as condições de matrículas e a permanência desse aluno na instituição escolar, reforçando ainda mais a existência de dois tipos de educação e de dois tipos de sociedade. Sobre a qualidade do Ensino Médio no Estado, esta mesma diagnose, baseada em dados do INEP (2007) nos demonstra o quão alarmante estão os indicadores, a taxa de aprovação é de 67,7%, a taxa de reprovação é de 13%, e evasão com o crítico índice de 25%. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é de 2,6. A partir da análise dos dados do Censo (2005), pode-se verificar também que o número de professores por alunos também é preocupante são 11.348 docentes para 337.995 alunos, ou seja, 1 docente para cada 29,8 alunos. O Sistema de Ensino Modular - SOME está presente em 345 localidades do Estado com 827 professores distribuídos em 88 municípios, onde a relação professor por aluno é de 28,5. Ainda está em curso o Levantamento da Situação Escolar (LSE), mas as primeiras amostras de dados sinalizam a precária situação da rede, com muitas escolas ainda sem bibliotecas, salas de leitura, laboratórios de informática, além da carência de ambientes pedagógicos e estrutura física deteriorada, e ainda o fato de que em muitos municípios e localidades e inclusive na zona metropolitana funcionam escolas em locais improvisados e em anexos, que são espaços que vão sendo agregados à responsabilidade do gestor de uma escola para atender a demanda crescente de educandos, muitas vezes, o gestor de uma escola é responsável por vários anexos, que em alguns casos são distantes da escola sede, o que dificulta o acompanhamento do gestor, 32 configurando-se como uma política degradante de ensino, pois precariamente atende a uma demanda que justificaria a construção de uma escola com quadro de trabalhadores da educação próprio. Os indicadores de qualidade realmente sinalizam que é urgente que a rede sofra uma reestruturação do modelo pedagógico e também da gestão das escolas estaduais. Em se tratando de Educação Profissional, a Secretaria está implantando a Rede de Escolas de Educação Tecnológica do Estado do Pará, como alternativa ao que vinha sendo ofertado pela Organização Social - Escolas de Trabalho e Produção OS - ETPP, buscando proporcionar uma formação do trabalhador integradora entre Ensino Médio e Educação Profissional, para além dos saberes puramente instrumentais. É dentro deste contexto de múltiplas carências e desafios que a Secretaria de Estado de Educação se dispõe mediante um processo de construção democrática com e para todos, viabilizando a transformação da Educação no Estado do Pará. 3.5.1. Formas de Oferta do Ensino Médio no Pará O Ensino Médio no Estado do Pará apresenta várias configurações curriculares e está sendo ofertado em diferentes regimes, horários e modalidades. O Ensino Médio regular é ofertado na forma diurna, noturna e convênio vestibular unificado, e, dependendo da forma como está sendo ofertado, pode haver diferenciação de carga horária de maneira a permitir o acesso ao ensino respeitando as especificidades próprias de cada regime. São ofertados também o Ensino Médio Modular, Educação de Jovens e Adultos, Ensino Normal, Educação no Campo, Educação Especial, Educação Indígena, Educação Profissional e Tecnológica (nas formas integrada, subseqüente e PROEJA) e Educação Indígena. 3.5.2. Ensino Médio Modular (SOME) O Sistema de Ensino Modular surgiu em 1980 e configura-se com uma estratégia para levar o Ensino Médio para localidades de acesso difícil ou com 33 dificuldades estruturais por conta da localização, mas só passou a fazer parte da estrutura da SEDUC em 1982. Atualmente, o SOME encontra-se em 88 municípios, funcionando em 345 localidades, com 827 docentes em seu quadro de professores. Seu objetivo é oferecer uma Educação de qualidade, e, por conseguinte, garantir que todos os sujeitos que se encontram em contextos específicos possam ter acesso ao processo de escolarização, embora o SOME, hoje, esteja presente em muitas localidades que estruturalmente já permitem que o acesso à Educação seja ofertado de forma regular. Reconhecemos, no entanto, que o SOME deve ser objeto de avaliação por parte da Secretaria de Educação, principalmente pelo fato de que esta forma de oferta do Ensino Médio não está esgotada em nosso Estado, pelo contrário, pode ser fortalecida enquanto mecanismo de garantia de direito à Educação pública aos grupos de jovens de muitas localidades paraenses com pouca densidade populacional. O SOME é desenvolvido através de quatro blocos de disciplinas ministradas ao longo do ano letivo, obedecendo a um esquema de revezamento composto por quatro equipes de professores, sendo que, cada bloco de disciplinas corresponde a um módulo. Os módulos precisam ser trabalhados em 50 dias letivos por ano, obedecendo aos 200 dias letivos determinados conforme a LDB 9394/96. 3.5.3. Educação no Campo A Educação no Campo incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, abrange também os espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. Neste espaço de conflitos entre forças econômicas, sociais e políticas deflagrados pelo desejo de posse da terra, existe a forte necessidade de implantação de políticas públicas, dentre elas uma política que garanta educação digna aos homens e mulheres que da terra fazem brotar os meios para sua sobrevivência. A Educação Básica no meio rural no Pará, devido às especificidades do Estado, acaba por sobrepor-se à oferta de educação no meio urbano, em se tratando de números de escolas, pois das 12.599 escolas de Educação Básica 34 9.484 encontram-se no meio rural enquanto que somente 3.115 se encontram em meio urbano. As escolas rurais de Educação Básica no Estado do Pará localizam-se em assentamentos rurais, colônias agrícolas, comunidades garimpeiras, comunidades indígenas, comunidades praianas, escolas ribeirinhas, comunidades rurais, comunidades rurais em fazenda e comunidades vicinais. No contexto da Educação de Jovens e Adultos no meio rural, o MOVA Pará Alfabetizado foi criado para enfrentar a problemática do analfabetismo. Atualmente, são 2.269 turmas no meio rural, atingindo 31.730 alfabetizados em 54 municípios do Pará (CECAM, 2008). 3.5.4. Educação Especial Esta modalidade está destinada a possibilitar o acesso à Educação de qualidade para as crianças e jovens com necessidades educacionais especiais nas instituições regulares, especializadas ou creches, pertencentes aos Sistemas de Ensino. Para a oferta desta modalidade de ensino é necessária a qualificação dos espaços escolares e, principalmente a qualificação dos profissionais da educação, visto que é imprescindível que estes estejam preparados para atender as especificidades próprias desta modalidade. Ao se propor uma política para o Estado baseada em uma concepção de integração, é assumido o compromisso com uma oferta digna, que possibilite o acesso de todos a elevação de seu nível de escolaridade, independente das limitações que possam ter, principalmente, quando se parte do pressuposto que todos nós possuímos limites e possibilidades. 3.5.5. Educação de Jovens e Adultos A Educação de Jovens e Adultos (EJA) além de buscar contribuir para a erradicação do analfabetismo tem como principal objetivo trazer de volta para a sala-de-aula aqueles que por motivos diversos foram excluídos dos processos formais de ensino-aprendizagem Educar jovens e adultos, dentro de um processo de escolarização significa a garantia daquilo que é direito público subjetivo, é possibilitar a esses 35 indivíduos a oportunidade de uma inserção efetivamente cidadã à vida em sociedade. É pressuposto fundamental que a EJA no Pará seja ofertada de forma a cumprir suas funções que estão explicitadas no parecer CNE/CEB 11/2000 o qual trata das diretrizes curriculares nacionais para a Educação de Jovens e Adultos: a. Reparadora: caracterizada não somente pelo acesso à escola, mas a uma escola de qualidade que valorize e reconheça a igualdade de acesso aos bens sociais, já que os princípios da liberdade e da igualdade são pressupostos fundamentais do direito à Educação, dentro de uma sociedade democrática e que busque a sua transformação. b. Equalizadora: que se configura como a reentrada das demandas excluídas dos processos educacionais formais. c. Permanente ou Qualificadora: a razão de ser da EJA, que toma por base o caráter incompleto do homem, de estar em permanente aperfeiçoamento de sua essência, de se desenvolver em todas as suas potencialidades (Brasil, 2006). O parecer CEB/CNE nº 29/2006 que trata das diretrizes operacionais da EJA aponta que nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a carga horária é critério dos Sistemas de Ensino e para os anos finais a duração mínima é de 1.600 horas. Para os três anos do Ensino Médio a duração mínima é de 1.200hs, sendo que a idade mínima para ambas as etapas deve ser de 18 anos completos, e ainda que seja estabelecido processo contínuo e processual de avaliação, com exercício de gestão democrática. 3.5.6. Ensino Normal (Antigo Magistério) Esta modalidade foi suspensa na rede estadual a partir do ano de 2003, porém por questões emergenciais de qualificação de professores leigos, ainda é ofertada em determinadas localidades. Em conformidade com Art. 62 da LDB nº 9.394/96: A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o 36 exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal (BRASIL, 1996). O nível médio na modalidade normal é matéria da resolução 271 de 2 de maio de 2000 do Conselho Estadual de Educação do Pará, como formação destinada para professores da Educação Infantil e às quatro séries iniciais do Ensino Fundamental, ciclos, ou etapas correspondentes do Sistema de Ensino do Estado do Pará. E enquanto for insuficiente o número de docentes com formação superior em todos os níveis de ensino é tomada como recomendação, cabendo ao Sistema de Ensino avaliar a situação do Estado conforme o Parágrafo único do Art. 9 da Resolução 271/2000 CEE/PA. No entanto, para que esta forma de oferta possa ser disponibilizada são necessárias algumas providências quanto à localização desta oferta, currículo, corpo e formação docente, espaço físico, material didático, apoio administrativo, necessidade/viabilidade de convênios com prefeituras para formação dos professores municipais leigos entre outros. 3.5.7. Educação Profissional e Tecnológica A Secretaria de Educação, ao propor e implantar a Rede de Escolas de Educação Tecnológica do Pará – EETEPA (Portaria 042/2008 SAEN/SEDUC), como novo modelo Educação Profissional técnica de nível médio, coloca-a como alternativa ao que vinha sendo desenvolvida pela OS-ETPP, que até junho de 2008 geria a Educação Profissional estadual. Uma diferença básica e que deve ser destacada desde o início é o compromisso com uma formação profissional qualificada, integradora entre Ensino Médio e Educação Profissional, capaz de promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também autônomo frente às diferentes dimensões da realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética. Com uma visão mais ampla da educação como fator de inclusão social, de geração de conhecimento e promotora de desenvolvimento econômicosocial, a SEDUC propôs a implantação da Rede de Escolas de Educação Tecnológica do Pará (EETEPA), reorientando as políticas educacionais e o tratamento que vinha sendo dada a essa modalidade de ensino em nosso Estado. 37 3.5.8. Educação Indígena Esta modalidade está alicerçada em um novo paradigma educacional de respeito, que tem como principais princípios a interculturalidade, o multilinguismo, globalidade do processo de aprendizagem e a etnicidade próprias do nosso país. A oferta de educação escolar aos povos indígenas requer assistência técnica financeira aos sistemas de Ensino, a oferta de programas de formação de professores indígenas e publicação de materiais didáticos diferenciados, além da elaboração de programas específicos para atendimento das necessidades das escolas indígenas, visando às condições de ensino nas aldeias. No Pará, existem pólos de Educação Indígena nos municípios de Altamira, Belém, Jacareacanga, Marabá, Oriximiná, Redenção e Santarém. 3.6. O MUNICÍPIO DE ANANINDEUA A Faculdade da Amazônia tem sua sede na cidade de Ananindeua, Município do Estado do Pará, região Norte do País, surgido a partir do dinamismo adquirido pela área com o estabelecimento da estação da Estrada de Ferro de Bragança. Inicialmente, Ananindeua, que pertencia à circunscrição de Belém, foi reconhecida como freguesia e, mais tarde, como Distrito de Belém. Todavia, em suas fontes históricas consultadas não foi possível encontrar dados eclesiásticos que a elevassem à categoria de freguesia, nem instrumentos legais que a considerassem como distrito. Pelo Decreto-lei estadual nº 4.505, de 30 de dezembro de 1943, foi criado o Município de Ananindeua, porém sua instalação se deu em 3 de janeiro de 1944. Esta designação advém da abundância de árvores do tipo leguminosas denominadas ananin, nas margens do igarapé. 3.6.1. Aspectos geográficos Constituída por 11 municípios (Ananindeua, Barcarena, Belém, Benevides, Bujaru, Castanhal, Inhangapi, Marituba, Santa Isabel do Pará, Santa Bárbara do Pará e Santo Antônio do Tauá) a área metropolitana de Belém conta com uma das maiores concentrações populacionais da região. 38 Hoje a “Grande Belém” conta com cerca de 1,5 milhão de habitantes e um PIB per capta: R$ 4.182,00, o que implica algo em torno de U$ 1. 460, 00. O Município de Ananindeua ocupa uma área territorial de 190,55 Km 2. A sede municipal faz divisa ao norte com o Município de Belém, ao sul com o Rio Guamá, a leste com o Município de Benevides e a oeste com o Município de Belém. Ademais, tem como vizinhos os municípios de Marituba, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará e Castanhal. O Estado do Pará possui a maior rede hidrográfica do país e Ananindeua conta com cerca de seis rios em suas proximidades. Nesse sentido, o transporte hidroviário no Estado apresenta-se bastante viável. A vegetação local é caracterizada por floresta secundária proveniente do desmatamento e vegetação de várzea nas áreas circundando os rios, com espécies típicas como virola ou ucuúba, andiroba, açaí, miriti ou buriti. O relevo é relativamente uniforme, com níveis baixos, sendo representado por várzeas, terraços e baixos platôs. O clima é similar ao de Belém, quente e úmido, com temperatura elevada em torno de 25º C e baixa amplitude térmica. 39 O Estado do Pará possui localização privilegiada geograficamente na Região Norte e, para efeito de planejamento econômico, na Amazônia Legal (de acordo com a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia Sudam). O Pará está dividido em seis mesorregiões, em termos regional e político, levando em conta principalmente as semelhanças econômicas, sociais e políticas. Ananindeua faz parte da Mesorregião Metropolitana de Belém, que abriga alguns dos menores e mais populosos municípios do Pará e possui uma das maiores densidades demográficas do Estado. No contexto da Região Metropolitana de Belém, o município apresenta uma posição geográfica estratégica visto que é cortada pela BR – 316, de forma que se torna passagem obrigatória entre qualquer cidade da região e a capital do Estado. Pela sua condição geográfica de situar-se nas imediações da capital, o município de Ananindeua apresenta inúmeras vantagens como a proximidade de um, entre os dois aeroportos internacionais do estado, e de rodovias federais e estaduais. Cabe ainda realçar que Belém constitui um pólo turístico e é o principal portão de entrada da região. 3.6.2. Indicadores Sociais Indicadores Valores População (2000) 393.569 População Masculina (2000) 190.307 População Feminina (2000) 203.262 População Área Urbana (2000) 392.627 População Área Rural (2000) 942 Taxa de Alfabetização (10 anos ou mais) 94,60 Óbitos (1998) 1.523 Nascimentos Registrados no Ano (1997) 3.739 Eleitores (1997) 140.308 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 – Malha Municipal Digital do Brasil 1997 40 Indicadores de Municípios Vizinhos Valores População de Castanhal 134.496 População de Marituba 74.429 População de Santa Izabel do Pará 43.227 População de Benevides 35.546 População de Santa Bárbara do Pará 11.378 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 – Malha Municipal Digital do Brasil 2007 3.6.3. Indicadores Econômicos Estudo feito pela Companhia de Habitação do Pará (COHAB – PA), em 2007, demonstrou que a Região Metropolitana de Belém constitui a área econômica de maior expressão no estado, apresentando, em 1995, um PIB de R$ 4,8 bilhões. Quanto à distribuição do PIB por setores têm-se: 75 % do total para o setor terciário; 23,8 % para o secundário e 0,9 % para o primário. O setor terciário faz da Região Metropolitana de Belém (RMB) a maior concentração urbana significativa do Estado do Pará gerando portanto, o aumento e diversificação de serviços para atender à demanda proveniente da população que abrange essa região. No setor secundário predominam os estabelecimentos de médio e pequeno porte, com destaque para as indústrias de transformação, construção civil e para os serviços industriais de utilidade pública. Por fim, o setor primário apresenta uma pequena produção voltada para o abastecimento local. Quanto à distribuição espacial do PIB pela RMB, o Município de Belém apresenta-se em primeiro lugar com 95,2% do total; Ananindeua em segundo com 2,9 % e o conjunto de municípios Benevides, Marituba e Santa Bárbara contribuem com apenas 1,9% do PIB. Nestes últimos, predomina o setor primário, ao passo que, em Ananindeua, além do primário, vale destacar o secundário devido à presença de vários estabelecimentos na BR – 316 e no seu distrito industrial. O extrativismo sempre representou um papel importante na economia do Estado do Pará. No Município de Ananindeua, em 1997, a silvicultura e a extração vegetal foram responsáveis pela produção de 60 toneladas de açaí 41 (fruto) que renderam R$ 42.000,00; 11 toneladas de carvão que renderam R$ 3.000,00 e 7.205 m3 de lenha que renderam R$ 14.000,00. Na lavoura permanente destacou-se a banana e na lavoura temporária o arroz (casca), o milho, o abacaxi e a mandioca. Atualmente o Pará ocupa o primeiro lugar em produção nacional de semente de urucum e o segundo em mandioca, este último atingindo uma marca de 2.904.865 toneladas anuais. Apesar disso, esses produtos têm seu potencial parcialmente explorado. 3.6.4. Indicadores de Infra-Estrutura Social e Urbana O quadro social da região assemelha-se ao que ocorre no restante do País: enquanto os estudos socioeconômicos indicam um desenvolvimento econômico significativo, também se constata a degradação da qualidade de vida de uma grande parcela da população, requerendo um esforço por parte dos órgãos públicos e da sociedade organizada para superação desses problemas. A seguir, apresentam-se os principais indicadores de infra-estrutura social e urbana da região de influência da Faculdade da Amazônia. 3.6.5. Indicadores de Saúde ESTABELECIMENTOS UNIDADES Hospitais 8 Unidades Ambulatoriais 33 Postos de Saúde 1 Centro de Saúde 9 Fontes: Ministério da Saúde, Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS 1998-2000; Malha municipal digital do Brasil: situação em 1997. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 3.6.6. Aspectos da Cultura Regional A maior manifestação cultural de Ananindeua é a festa do Círio dedicada a sua santa padroeira, Nossa Senhora das Graças. A festa acontece no terceiro domingo de julho e representa a maior festa popular do município. 42 Atualmente, o artesanato é quase inexistente no município e a Biblioteca Municipal representa o único ambiente cultural de preservação da história e da cultura local. Por outro lado, a festa do Círio de Nazaré, que acontece em Belém, constitui a maior festa do norte do Estado. Esta comemoração, que ocorre no segundo domingo de outubro em homenagem a santa padroeira do Pará, Nossa Senhora de Nazaré, leva cerca de 1,5 milhões de pessoas às ruas da cidade. 4. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS A Faculdade da Amazônia - FAAM estabelece as seguintes políticas gerais: •Desenvolver ações comprometidas com a realidade regional a que serve; •Ocupar uma posição fundamental e estratégica na realidade local, no desenvolvimento tecnológico e socioeconômico da região, por meio de ação direta do ensino, da pesquisa e da extensão; •Promover a educação e a formação humanística numa perspectiva ética e de responsabilidade social; •Oferecer situações de aprendizagem que possibilitem a formação do cidadão comprometido com uma sociedade justa; •Envidar esforços no sentido de operacionalizar os dispositivos legais que amparam iniciativas no campo da educação inclusiva; •Oportunizar o ensino de qualidade, numa perspectiva transformadora da sociedade; •Incentivar a prática investigativa; •Promover as atividades extensionistas, abertas à participação da comunidade; •Estreitar laços de relacionamento com seus ex-alunos por meio de programa de acompanhamento de egressos; •Manter programas de apoio à comunidade acadêmica; •Garantir estrutura para o desenvolvimento da educação continuada e da educação profissional; 43 •Promover a integração com outros centros irradiadores de conhecimento. POLÍTICAS DE GRADUAÇÃO A Faculdade da Amazônia, quanto ao ensino de Graduação e PósGraduação, elabora seu planejamento acadêmico considerando-o como atividade permanente, sistemática e participativa, buscando integrar ensino, pesquisa e extensão no processo de formação. A FAAM entende que a Educação Superior deve preparar o aluno para o exercício da cidadania e do pensamento crítico, e para que assuma responsabilidades sociais e profissionais de forma competente. Para tanto, a FAAM vem contemplando em seu projeto pedagógico as atividades de monitoria, iniciação científica, grupos de estudos, estágio, voluntariado, estudo em biblioteca, pesquisa na Internet, aulas semipresenciais, aulas práticas, visitas técnicas, palestras e seminários. Procurará permanentemente a melhoria da sua prática pedagógica, para isso a FAAM estrutura-se-a para que o acompanhamento dos egressos venha a se constituir numa ação contínua de verificação da qualidade dos Cursos ministrados. A proposta pedagógica institucional está alinhada às Diretrizes Curriculares Nacionais, às práticas pedagógicas inovadoras e a uma prática avaliativa que considera o aluno como sujeito da construção do conhecimento. Para garantir a qualidade do ensino que ministrará, procurará, através de ações estratégicas: • Proporcionar um clima institucional de apoio ao discente, com a implantação do Núcleo de Apoio Psicopedagógico. • Ofertar novos ambientes de aprendizagem, através da utilização de sistemas virtuais capazes de promover educação semi-presencial, com qualidade técnica, pedagógica e infra-estrutural; • Realizar melhorias progressivas da infra-estrutura, tais como bibliotecas, equipamentos e laboratórios práticos; • Manter os currículos e programas atualizados, tendo como referência as DCN‟s e a realidade regional onde a Instituição está inserida; • Promover sistematicamente a atualização pedagógica dos docentes dos Cursos Superiores de Graduação Tecnológica, observando-se a matriz de competências e habilidades; • Realizar a capacitação do corpo docente e dos gestores dos Cursos de Graduação; 44 • Reforçar, através de Encontros Pedagógicos, a cooperação no espaço acadêmico, promovendo a integração entre o corpo discente, docente e administrativo. a) Cursos de Graduação: •As políticas norteadoras do ensino superior nos Cursos de graduação, ofertados pela FAAM, respeitadas suas áreas de vinculação, visam a garantir: •As características comuns (carga horária, ementa, conteúdo) nas disciplinas de formação básica; •Compromisso com a missão institucional da FAAM e sua conseqüente articulação com a pesquisa e a extensão; •Articulação com os segmentos do setor produtivo da sociedade; •Definição do perfil profissiográfico, das habilidades e competências, bem como do diferencial dos cursos ofertados pela FAAM; •Contextualização local e regional; •Atualização permanente do projeto político-pedagógico do curso em consonância às diretrizes curriculares nacionais, bem como seu acompanhamento com vistas à qualidade do curso e ao atendimento aos Manuais das Condições de Ensino; •Organização do curso observando a matriz curricular, carga horária e o tempo de integralização mínimos, presentes na legislação específica. b) Cursos de Pós-Graduação: •Ofertar de cursos de pós-graduação lato sensu e programa strito sensu, em consonância às linhas de pesquisa estabelecidas no projeto pedagógico da graduação; •Promover a pós-graduação respeitando os padrões de qualidade e as normas estipuladas pela CAPES/MEC •Investir na formação de pessoal comprometido com o desenvolvimento profissional e social da região e do país; •Promover, por meio de parcerias, a integração com outros centros irradiadores de conhecimento; •Desenvolver pesquisas em áreas relevantes e prioritárias para a região de inserção da Faculdade; •Desenvolver mecanismos de apoio à publicização da produção científica de alunos e professores da pós-graduação; 45 •Incentivar a participação de professores e alunos da pós-graduação em eventos de natureza científica; •Estimular a participação de professores doutores nos cursos nos cursos de pós-graduação lato sensu e nos cursos de graduação. POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. As políticas pedagógicas da FAAM serão direcionadas ao perfil do egresso, às competências, às seleções de conteúdos, aos princípios metodológicos e aos processos de avaliação, visando garantir qualidade do ensino, pesquisa e extensão compatíveis e compromissados com as necessidades, anseios e expectativas da sociedade. A formação do profissional frente às exigências da sociedade demanda uma série de ações que deverão ser iniciadas a partir do ingresso do aluno na Instituição. A FAAM instituirá fortemente em suas políticas de ensino, pesquisa e extensão as competências, estas, relacionadas à formação do perfil do egresso e que devem ser compreendidas a partir de duas dimensões, a formal e a social. A primeira dimensão diz respeito às atividades acadêmicas formais que garantirão a formação do profissional. A segunda corresponde à formação do cidadão ético, com espírito crítico, reflexivo, em consonância com a realidade e ciente do seu papel na sociedade. A Faculdade da Amazônia, através de suas políticas de ensino, pesquisa e extensão observará e disseminará os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade. Neste contexto, a FAAM, quanto ao ensino de graduação e pós-graduação, elabora seu planejamento acadêmico considerando-o como atividade permanente, sistemática e participativa, buscando integrar o ensino a outras políticas estabelecidas. POLÍTICAS PARA PESQUISA A exigência da pesquisa acadêmica e de produção científica não é uma exigência para Instituições isoladas de ensino, no entanto, a FAAM, preocupada com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, buscará contemplar a criação de espaços que se tornem referência para criar, incentivar, fomentar e desencadear o diálogo científico, por meio das seguintes diretrizes: a) Estimular a integração dos docentes e discentes da graduação com a pós-graduação, por meio do incentivo à produção científica; 46 b) Apoiar projetos específicos através de financiamento junto às agências de fomento; c) Apoiar atividades universitárias de prática investigativas, tais como trabalhos de conclusão de curso, projetos de extensão, dissertações de mestrado etc., que propiciem a consolidação e a disseminação da produção do conhecimento científico, tecnológico e cultural; d) Estimular a participação de alunos na atividade de pesquisa; e) Estimular e apoiar a participação de professores e alunos em eventos das diversas áreas do conhecimento. f) Estabelecer parceria com os diversos segmentos do setor produtivo, a fim de gerar pesquisas que resultem no aprimoramento e desenvolvimento da região. g) Oportunizar ao estudante a formação científica por meio do incentivo à participação e à produção científica; h) Consolidar grupos de pesquisa; i) Aprimorar e consolidar os processos de avaliação de pesquisa; j) Criar instrumentos e mecanismos para aferição da qualidade e produtividade do gerenciamento da pesquisa. POLÍTICAS PARA EXTENSÃO A extensão universitária na Faculdade da Amazônia é compreendida como processo acadêmico que interliga a universidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da maioria da população, possibilitando, assim, a formação do profissional cidadão que reconhece na sociedade o espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes e para o desenvolvimento regional. Neste sentido, a política de extensão universitária da FAAM é definida para: • Reafirmar a extensão universitária como atividade acadêmica indispensável à formação do aluno, à qualificação do professor e ao intercâmbio com a sociedade; • Integrar o ensino e a pesquisa às demandas institucionais e sociais, voltadas ao atendimento de necessidades sociais; 47 • Assumir a importância das ações extensionistas como atividades complementares responsáveis pela flexibilização do currículo, constantes dos projetos pedagógicos dos Cursos; • Incentivar a prática acadêmica que contribua para o desenvolvimento da consciência social e política, priorizando ações que visem à superação das atuais condições de desigualdade e exclusão existentes; • Incentivar atividades do desenvolvimento cultural, estimulando as atividades voltadas para o incentivo à leitura, turismo regional, folclore e cultura popular; • Divulgar e apoiar a produção acadêmica; • Incentivar a educação ambiental e desenvolvimento sustentado como componentes da atividade extensionista; • Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria universidade; • Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e o desenvolvimento tecnológico e social do país; • Viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão. POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA A FAAM, ciente de sua responsabilidade social, cumprirá seu compromisso enquanto agência de formação que, além de produzir conhecimento, tem a responsabilidade de reunir esforços no sentido de trabalhar numa meta comum de garantir uma educação de melhor qualidade a todos. Por meio de ações afirmativas estabelecidas em suas diretrizes, a FAAM instituirá programas sociais e ações extensionistas voltados a promover a inclusão educacional àqueles que e encontram à margem do sistema educacional. Tais ações/programas são constantes das seguintes diretrizes: 48 •Desenvolvimento de Programas e Projetos de extensão voltados às populações de baixa renda; •Projeto “Inclusão Digital para jovens da Fundação Curro Velho; •Participação na Programação Nacional do Dia da Livre Iniciativa: Compromisso Social do Ensino Superior Particular, instituído pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES). •Atendimento aos empreendedores populares através da metodologia da economia solidária e parceria com a Rede de Economia Solidária; •Programa de educação ambiental na Amazônia Ribeirinha – Atendimento Profissional as População ribeirinhas da Cidade de Belém. ÁREAS DE ATUAÇÃO A Faculdade da Amazônia orientará suas ações para ensino, pesquisa e a extensão oferecerão ainda ao aluno uma diversidade de projetos e programas complementares, a fim de capacitá-lo plenamente para o exercício profissional e da cidadania, justificado pela necessária identificação com os problemas que afligem o Estado do Pará e a Região Norte. Isso exige a formação de pessoas comprometidas com a realidade sócio-econômica da região em que certamente atuarão. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA FAAM O Programa de Responsabilidade Social da FAAM é integrado por um grupo multidisciplinar de profissionais e terá como missão desenvolver estudos, pesquisas, projetos e programas de atendimento à comunidade, bem como promover o desenvolvimento científico e tecnológico. As atividades desenvolvidas, muitas vezes, serão propostas pelos próprios alunos sob a supervisão docente, o que viabilizará o desenvolvimento da cidadania e também da capacidade de saber fazer, gerando a inclusão social de forma objetiva. A política de responsabilidade social na FAAM se caracterizará pelo compromisso com a dimensão social e ética do fazer da Instituição, ou seja, da produção, sistematização e difusão do conhecimento. A finalidade da implementação da política definida será, fundamentalmente, a promoção da inclusão social, do desenvolvimento econômico e social, da defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. A FAAM contribuirá para a inclusão social quando desenvolver ações que comprovem o exercício de funções de interesse comunitário, o que evidenciará a missão da Instituição quando afirma seu 49 compromisso com o desenvolvimento da região e do país. Tais ações são pautadas no comportamento ético e participativo dos processos de transformação social, oportunizando que os benefícios da ciência e as potencialidades existentes na Faculdade possam contribuir para o enfrentamento das questões sociais e suas múltiplas configurações. A Faculdade da Amazônia estabelecerá como dimensões de sua política de responsabilidade social a formação de profissionais conscientes de seu compromisso social, o desenvolvimento de pesquisas, a difusão de conhecimentos e sua inserção na realidade regional e comunitária. Através do Programa de Responsabilidade Social a FAAM buscará desenvolver diversas atividades estreitando seu relacionamento com a comunidade, seja por meio do trabalho voluntário ou de projetos específicos, em parceria ou não com outras instituições, através de trabalho voluntário inserido no Programa de Treinamento Profissional. A construção dessa cultura organizacional é pautada nos seguintes princípios: • Busca de soluções para a correta intervenção nas questões relacionadas ao interesse social; • Incentivo às parcerias com as organizações públicas e privadas para execução dos programas de inclusão social e extensão universitária voltados à comunidade em geral, desenvolvidos pelos cursos de graduação e pós-graduação; • Execução de programas assistenciais de forte inserção comunitária. FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO DA IES O Regimento da FAAM diz que o corpo docente faz parte dos seguintes órgãos: Conselho Superior de Administração - CONSUL, órgão máximo de natureza normativa, consultiva, deliberativa da FAAM, sendo constituído por: I- Diretor Geral, seu Presidente; II- Diretor Acadêmico; III- Diretor Administrativo-Financeiro; IV- Três representantes do corpo docente, escolhidos por seus pares em listas tríplices, designados pelo Diretor Geral; 50 V- Um representante do corpo docente de Pós-Graduação, escolhido por seus pares em lista tríplice, designado pelo Diretor Geral; VI- Um representante da Mantenedora, escolhido pela mesma; VII- Um representante do Corpo Técnico-Administrativo, escolhido pelo Diretor Geral; VIII- Um representante dos Órgãos Suplementares, escolhido pelo Diretor Geral; IX- Um representante discente indicado pelo Diretório Acadêmico dos Estudantes em lista tríplice, designado pelo Diretor Geral; e X- Um representante da comunidade, escolhido pelo Diretor Geral. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE, órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa, destinado a orientar, coordenar e supervisionar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da FAAM, sendo constituído por: I- Diretor Geral, seu Presidente; II- Diretor Acadêmico; III- Diretor Administrativo-Financeiro; IV- Um Coordenador de Curso de Graduação, designado pelo Diretor Geral; V- Um Coordenador de Curso de Pós-Graduação, designado pelo Diretor Geral; VI -Dois representantes do corpo docente, um do Curso de graduação e outro da Pós-Graduação, indicados por seus pares em listas tríplices, designados pelo Diretor Geral, com mandato de 1 (um) ano; VII- Um representante do Corpo Técnico-Administrativo escolhido pelo Diretor Geral; VIII- Dois representantes do corpo discente indicados por seus pares em listas tríplices, designados pelo Diretor Geral, um de cada modalidade do Curso de Graduação e um de Curso de Pós-Graduação, com mandato de 1 (um) ano; e XI- Um representante da Mantenedora, escolhido pela mesma. Colegiado de Curso, órgão de natureza consultivo, deliberativo e normativo da FAAM, sendo constituído por: I- Coordenador de Curso, como presidente; II- Três docentes da área profissionalizante do curso; e III- Um representante discente. 51 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA De acordo com as normas regimentais e seu PDI a IES mantém articuladas a Coordenação de Curso e os núcleos de pesquisa e extensão, coordenação de trabalhos de conclusão de curso, bibliotecas e laboratórios de forma que se possa atingir toda a comunidade acadêmica e realizar com profundidade os projetos propostos. A verticalização das informações, a flexibilidade, a atenção aos discentes e docentes, a educação permanente para as trocas de conhecimento são as bases da organização didático-pedagógica da FAAM, a qual vive um momento de consolidação em seu segmento de atuação, uma vez que a comunidade a reconhecerá como uma IES que promoverá a inclusão social através de ensino de qualidade. Os documentos legais da FAAM explanam sobre a organização didáticopedagógica. Os Planos de Trabalho Anuais das diversas disciplinas têm origem nos diversos Cursos, a partir dos perfis profissionais de cada área em que atuarão os egressos, formados na FAAM. Cada plano é analisado pelas coordenações a partir do Projeto Pedagógico desenvolvido para cada Curso. Como norma geral, os planos serão revisados semestralmente no período de planejamento do ensino da graduação, ou em qualquer tempo quando necessário. Os currículos plenos dos Cursos oferecidos na Instituição estão de acordo com a legislação vigente. A coordenação didático-pedagógica de cada Curso da IES será de responsabilidade do colegiado próprio, denominado, hoje, Colegiado de Curso, respeitando a legislação dos NDEs – Núcleos de Docentes Estruturantes. Os métodos de ensino e de avaliação utilizados estarão sempre sendo discutidos no período de planejamento e nas reuniões de Curso, durante o semestre letivo. Os recursos multissensoriais, biblioteca, laboratórios e salas especiais estarão à disposição para o desenvolvimento das atividades necessárias a consecução dos diversos cursos. O perfil de egressos estará contemplado em cada projeto pedagógico, observando-se a caracterização do perfil profissional a ser formado, bem como as diversas linhas de formação, para os Cursos que contemplem habilitações diferenciadas. A instituição desenvolverá Projeto para manter permanente contato com seus egressos, com a finalidade de criar a cultura da educação continuada, exigência fundamental na educação moderna. 52 Ao propor cursos, será característica da FAAM elaborar seus currículos observando as competências necessárias na formação profissional, seja no que concerne aos conhecimentos cognitivos, quanto às habilidades e às atitudes necessárias à formação de qualidade. Os conteúdos são elencados após elaboração criteriosa de ementas para cada disciplina. Tais ementas estão em consonância com as perspectivas didático-científicas da área, observando-se, ainda, as indicações emanadas dos órgãos da Educação Nacional, mais precisamente, nesse momento, as diretrizes curriculares nacionais aprovadas e/ou em aprovação pelo Ministério da Educação. A partir do conhecimento de sua missão e filosofia educacional, a FAAM procurou estabelecer princípios de sua pedagogia institucional, tais como: a) direcionar seu caminho por meio de uma concepção dialética da pedagogia, propondo a retrospecção e a prospecção, para trazer sempre à tona suas contradições, mudanças e transformações; b) entender a construção do conhecimento como uma conquista processual e contínua; c) desenvolver o conhecimento capaz de preparar o homem para responder às exigências da vida e do mundo do trabalho. Esses princípios norteiam a elaboração de planos de trabalho das disciplinas colados à realidade político-sócio-econômica. Espera-se do docente que tenha clarificado e expresso em seu plano de trabalho o caminho a percorrer com seus alunos de modo que estes adquiram os conhecimentos/habilidades/atitudes necessários a sua formação. É objetivo da FAAM, incentivar o corpo docente a planejar, tendo em vista: a) a capacidade de visualizar e desejar a transformação; b) a percepção das relações entre o todo e as partes; c) a habilidade de perceber lacunas e propor estratégias para a mudança da realidade; d) a utilização de métodos e procedimentos que variem de acordo com a metodologia empregada; e) a realização de ajustes em todo o processo de planejamento e de acompanhamento de ações. No que tange à metodologia de ensino, na FAAM, ela será reflexo da pluralidade de formação de seus professores. Busca-se, por meio delas, proporcionar ao aluno formas de organização e mediação pedagógicas, facilitando o processo de aprendizagem. 53 Como estratégia para atendimento dessa metodologia tem: • Estudos de caso, • Resolução de problemas, • Painel integrado, • Mesa redonda, • Práticas investigativas, • Leituras e debates etc. APOIO À PROMOÇÃO DE EVENTOS INTERNOS O Núcleo de Extensão da Faculdade da Amazônia apoiará a promoção dos eventos realizados pela comunidade acadêmica, organizando e oferecendo toda sua infra-estrutura, equipamentos, pessoal, espaço físico e outros, para realização de eventos internos. Os eventos internos serão sugeridos pela comunidade acadêmica, discentes e docentes, em consonância com a Coordenação do Curso através de proposta de projeto encaminhado à Coordenadoria de Extensão, que verificará a disponibilidade de equipamento, infraesturura física e orçamento, quando necessário. ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DE CURSOS COM A GESTÃO INSTITUCIONAL A Faculdade da Faculdade, conforme estabelecido no seu PDI e PPI têm como objetivo agregar modelos de gestão orientados à estratégia da organização. A FAAM compreende que a Gestão Institucional depende da habilidade diagnóstica de todos os tomadores de decisões para que possam conceber com rapidez o aproveitamento de oportunidades e a superação das ameaças. Para tanto, assume uma prática de gestão tendo por base uma visão sistêmica disseminada em todos os níveis gerenciais da organização. Conta, visando direcionar seus colaboradores para internalização da missão, com seus princípios e valores. A FAAM trabalhará com planejamento anual definido, com envolvimento de todos os segmentos da IES, sendo bastante expressivo o acompanhamento orçamentário 54 dentro das metas estabelecidas no orçamento, sem se descuidar das novas implantações que surgirem após a aprovação do planejamento anual. Fazem parte também das tomadas de decisões, os órgãos colegiados, por possuírem um papel estratégico na gestão e por se constituírem em canais de integração com os agentes ambientais internos e externos. Na gestão orientada para resultados, a construção e o monitoramento da estratégia da organização proporcionam uma gestão institucional voltada para a condução dos Cursos, como o levantamento das necessidades profissionais do mercado de trabalho; a manutenção de logística de equipamentos diretamente voltada para o ensino pretendido e uma garantia de desempenho eficaz junto à comunidade na formação e capacitação permanente. . ARTICULAÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO COM OS COLEGIADOS SUPERIORES DA INSTITUIÇÃO O Colegiado possui autonomia para deliberação de assuntos relevantes ao Curso, encaminhando ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE decisões que dependem de homologação ou que estejam acima de suas competências. ARTICULAÇÃO DO PPC COM O PPI E COM O PDI O PPI, PDI, PPC são documentos nos quais estão explicitados o posicionamento da FAAM a respeito de sociedade, de educação e de ser humano e os três documentos procuram assegurar, na sua essência, o cumprimento das políticas e ações traçadas. A articulação destes três documentos determinam os instrumentos de ação política e pedagógica que garantirá uma formação global e crítica para os alunos visando capacitá-los para o exercício da cidadania, a formação profissional e desenvolvimento individual. A conjugação do PPI e do PDI com os Projetos Pedagógicos de Curso, apesar da diversidade de caminhos, não distingue hierarquicamente os mesmos, devendo todos constituírem um processo dinâmico, intencional, legítimo, transparente, em constante interconexão com o contexto da Instituição, através de definição das metas a serem 55 alcançadas e os recursos humanos e materiais necessários à manutenção e ao desenvolvimento das ações propostas. PROJETO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Com o objetivo de desenvolver uma “cultura da Auto-Avaliação”, sensibilizando a comunidade universitária – corpo técnico-administrativo, professores, alunos e comunidade externa – da necessidade de autocrítica e revisão das ações projetadas e integrando-a aos processos de planejamento, decisão e projeção de ações futuras da FAAM, será implementado o Programa de Auto-Avaliação Institucional que contribuirá com a busca pela qualidade na FAAM, de maneira ética, coletiva, participante e livre de ameaças, bem como em consonância com as diretrizes dos Projetos Pedagógicos dos Cursos e o Plano de Desenvolvimento Institucional da FAAM e o Roteiro Auto-Avaliação Institucional, orientações gerais, publicação da CONAES/INEP. A CPA elaborará, com a participação dos diversos segmentos da Instituição, o Projeto de Auto-Avaliação que será encaminhado à CONAES, em cumprimento à legislação vigente, e tem como principal objetivo sistematizar as ações avaliativas e fortalecer e ampliar a comunicação interna e externa da FAAM. Internamente, buscará a coerência entre o previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, no Plano Pedagógico Institucional - PPI e as ações efetivadas, promoção da comunicação entre as funções de ensino, a pesquisa e a extensão e comunicação entre docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo. Externamente, comunicando-se constantemente com a comunidade na qual está inserida para verificar em que medida corresponde às demandas da sociedade, tanto na produção de conhecimento quanto na formação de profissionais. Quanto ao acompanhamento das atividades acadêmicas, a FAAM, através do Núcleo de Tecnologia e Informação - NTI desenvolverá o seu sistema próprio que tem a finalidade de controlar os programas e projetos desenvolvidos pelos Cursos, incluindo o planejamento de cada setor/núcleo da Faculdade, com registro das metas aprovadas para posterior acompanhamento, através de reuniões bimestrais, com o intuito de avaliar o seu cumprimento. 56 ABORDAGEM METODOLÓGICA A metodologia adotada para a avaliação da FAAM nos moldes do seu projeto e da legislação vigente buscará assegurar o envolvimento de toda comunidade acadêmica na identificação do seu perfil Institucional e o significado da sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e serviços, respeitando a diversidade e as especificidades de cada um deles. Para tanto, são consideradas dez dimensões que contemplam: D1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI I - Conhecimento da Missão II - Plano de Desenvolvimento Institucional III - Projeto Pedagógico Institucional IV - Projeto Pedagógico dos Cursos V - Perfil dos Egressos VI - Perfil dos Ingressantes D2: Políticas para: Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação I - Cursos II - Concepção de Currículos III - Práticas Institucionais de Ensino IV - Políticas e práticas de pesquisa V - Publicações Científicas VI - Articulação da pesquisa com as demais práticas acadêmicas VII - Articulação da Extensão com o ensino, a pesquisa e a comunidade VIII - Participação dos alunos em ações de Extensão IX - Política Institucional de criação e expansão da Pós-Graduação X - Cursos oferecidos pela pós em consonância com as atividades acadêmicas da Faculdade D3: Responsabilidade Social Institucional I - Políticas de ações afirmativas II - Documentação das atividades realizadas III - Lista de estudantes portadores de necessidades especiais e estratégias pedagógicodidática empregadas IV - Ações para a promoção da cidadania 57 D4: A Comunicação da FAAM com a Sociedade I - Estratégia de comunicação interna e externa II - Canais de comunicação utilizados interna e externamente III - Imagem e marketing da Instituição D5: Políticas de Pessoal e Carreira I - Clima Institucional II - Quadro de pessoal III - Planos de carreira regulamentados para os corpos docente e técnico-administrativo IV - Programas de qualificação profissional para os corpos docente e técnicoadministrativo D6: Organização e Gestão da Instituição I - Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados II - Organograma Institucional III - Sistemas de arquivos e registros D7: Infra-Estrutura Física I - Infra-estrutura da Instituição (Salas de aula, biblioteca, laboratórios, áreas de lazer, transporte, equipamentos de informática) II - Política Institucional de conservação e segurança D8: Planejamento e Avaliação da Faculdade I - Planejamento das atividades da Faculdade II - Avaliação Institucional III - Incorporação das ações de melhoria contínua IV - Discussão dos resultados com a comunidade D9: Política de Atendimento ao Aluno I - Políticas de acesso, seleção e permanência dos estudantes II - Políticas de participação em estágios III - Políticas de participação em Iniciação Científica IV - Políticas de participação em atividades de extensão 58 V - Acompanhamento de egressos D10: Sustentabilidade Financeira I - Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão. II - PDI x ORÇAMENTO Visando a avaliação interna dessas dimensões, várias ações serão executadas, tanto processuais quanto pontuais, contemplando aspectos qualitativos e/ou quantitativos, quando for o caso. Para tanto, serão realizados momentos coletivos de avaliação em dois Seminários de Avaliação Institucional e aplicados questionários com questões abertas e fechadas para todos os segmentos da Instituição. Esses últimos instrumentos expressarão uma análise mais individualizada e voltada para ações setoriais. Quanto à avaliação externa, compreende consultas à comunidade situada no entorno da Instituição e participação nos Seminários de Avaliação Institucional. Também serão aplicados instrumentos avaliativos, de forma sistemática, junto a segmentos representativos da sociedade, que poderão se manifestar livremente sobre a atuação da Instituição no cenário educacional e social onde está inserida. PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO, INTERNA E EXTERNA, DAS ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO As etapas do processo de acompanhamento e avaliação, interna e externa, das atividades de ensino, pesquisa, extensão, planejamento e a gestão da Faculdade são descritas a seguir: Sensibilização: realização de palestras, workshop e reuniões, sobre o conteúdo da avaliação, seu adequado preenchimento, a utilização dos resultados e uma conscientização ética sobre a avaliação. Planejamento participativo: realização de reuniões envolvendo os gestores da instituição visando definir as linhas gerais do processo de avaliação institucional a ser implementado. 59 Aplicação dos questionários: etapa da coleta de dados, por meio da aplicação dos questionários e recolhimento das respostas fornecidas pelos diversos agentes da avaliação. Tratamento e análise dos dados: etapa de tabulação e tratamento estatístico dos dados, que deve resguardar os procedimentos científicos e imparciais exigidos desse processo. Elaboração de um relatório: esse relatório refletira por escrito a realidade da instituição e conterá uma análise critica com a finalidade de identificação de pontos fortes e pontos fracos que deverão ser trabalhados, bem como reflexão sobre a relevância social dos cursos e o nível adequado de desempenho. Diagnóstico: análise descritiva da realidade de cada curso, a partir do levantamento de informações existentes na Instituição que dizem respeito ao Projeto Pedagógico Institucional – PPI, organização curricular, procedimentos didáticos, disciplinas ministradas, gestores, corpo docente, discente e técnico administrativo. O processo de avaliação institucional da Faculdade contará com o compromisso e apoio da Direção, e a participação de sua comunidade acadêmica e técnico-administrativa, objetivando a sua efetiva implementação. Essa participação ocorrerá em todas as etapas do processo avaliativo, ou seja, desde seu planejamento, sensibilização e operacionalização até o conhecimento dos resultados e melhorias. Ressalte-se que a Faculdade contará também com a participação de representantes da comunidade externa. A CPA atuará como articuladora desse processo, planejando e organizando as atividades de avaliação de acordo com as diretrizes dos SINAES, tornando o sistema de auto-avaliação um instrumento aceito e internalizado pela comunidade e uma fonte de informações capaz de levar a Instituição a refletir sobre si mesma. Os resultados da avaliação Institucional serão comparados com os parâmetros previamente estabelecidos no planejamento e nos projetos pedagógicos da Faculdade, visando orientar as ações de melhoria e readequação do planejamento. Os desvios porventura verificados e também as inovações propostas alimentam o planejamento da Instituição, onde serão transformadas em metas, com prazos e responsáveis definidos, para que sejam convenientemente acompanhadas visando o seu cumprimento. 60 Finalmente, a Avaliação institucional da Faculdade reflete seu compromisso com a sociedade. É um projeto inerente à metodologia de administração da Faculdade da Amazônia visando garantir o cumprimento da sua Missão. NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO - NAP A FAAM possui o NAP - Núcleo de Apoio Psicopedagógico que desenvolverá ações com os docentes e discentes da faculdade. No que tange aos alunos, será criado o SAE - Serviço de Apoio ao Estudante. O Serviço de Apoio ao Estudante da FAAM será criado com o objetivo de ser um serviço voltado para a consolidação do projeto institucional, especialmente no que diz respeito ao estudante, implementando programas que o integre à vida acadêmica, possibilitando uma participação efetiva na instituição com vistas à melhoria da qualidade de ensino. Nessa perspectiva, o SAE/NAP vem proporcionar aos estudantes um espaço de atendimento e apoio pessoal e grupal, numa perspectiva psicopedagógica, tornando-se referência quanto às dificuldades de aprendizagem, mais também quanto as de relacionamento intra e inter-grupal. Dessa maneira, o SAE/NAP pretende ser um catalisador das demandas dos alunos, mais também, visa articular e integrar as ações acadêmicas, junto as Coordenações de Cursos e demais setores (Biblioteca, CPD, Secretaria Acadêmica) valorizando, assim, a participação dos alunos no processo educacional do Ensino Superior. OBJETIVOS DO SAE 1- Favorecer o desenvolvimento do jovem / adulto em seus aspectos biológicos, psicológicos, sociais e acadêmicos, contribuindo para a construção de sua identidade social e profissional; 2- Realizar atendimento individual e grupal por demanda espontânea ou não de estudantes que necessitam de acompanhamento psicopedagógico referentes ao âmbito acadêmico; 3- Articular e integrar as ações acadêmicas, oportunizando aos alunos a participação efetiva no seu processo educacional; 4- Divulgar os programas e projetos desenvolvidos na FAAM, favorecendo a participação efetiva dos alunos na construção do projeto institucional. 61 JUSTIFICATIVA DO SAE Ao ingressar no Ensino Superior o aluno enfrenta um período de adaptação, na medida em que está vivenciando uma nova situação, na qual passa a ser inteiramente responsável pela sua vida acadêmica. Muitos ainda, adolescentes em processo de construção de sua identidade de adultos, necessitam de apoio e orientação para lidar com essa realidade. Compreender a aprendizagem do aluno do ensino superior demanda, necessariamente, refletir sobre a caracterização desse sujeito, visto que a vida do jovem/adulto é uma fase peculiar de grande importância. Muitas podem ser as abordagens com as quais pode-se caracterizar a vida do jovem/adulto, que nessa etapa, destaca-se pelo desempenho por parte do sujeito de funções produtivas na sociedade. Sem dúvida é uma fase de grande responsabilidade para o indivíduo, em que ocorrem mudanças significativas na vida do ser humano, bem como importantes ajustamentos pessoais e sociais. A independência econômica incentiva o jovem/adulto a planejar sua carreira profissional na tentativa de aceitação das responsabilidades financeiras, sustento próprio e manutenção da família. Nessa fase do processo evolutivo, período de estabilização da vida humana, o indivíduo estabelece os padrões típicos de comportamento que o acompanharão pelo resto da vida. O indivíduo encontra o que define sua filosofia de vida, que representa a equação pessoal com a qual ele aprende a lidar com os problemas do viver, definindo um estilo pessoal de vida que o ajuda a organizar o modo de enfrentar qualquer situação que a vida lhe apresente. O jovem / adulto busca objetivos específicos, tomando decisões básicas que lhe darão o senso de identidade social. A independência pessoal é um dos objetivos específicos do adulto jovem, em que três aspectos são levados em consideração: a independência emocional, social e econômica. A independência emocional é, em certo ponto, a mais difícil de alcançar. É o indivíduo buscando ser autoconfiante e capaz de fazer suas próprias decisões sem se presumir auto-suficiente. A chave da independência emocional é a habilidade de receber, compartilhar e dar amor, ser interdependente, sem se tornar dominado pelos outros. Quanto à independência social, é a dimensão em que a sociedade pode contar com o sujeito para a realização de atividades que contribuam para o bem estar de outros e por se comportar de modo socialmente responsável. A independência social 62 caracteriza-se por responsabilidades cívicas, políticas, ocupacionais, educacionais, religiosas e comunitárias. A busca pela independência econômica nesta fase da vida desencadeia uma motivação a mais, quanto à escolha da profissão. O ajustamento profissional é de suma importância para a vida pessoal do indivíduo, bem como para o funcionamento social. Grande parte do êxito neste processo de ajustamento profissional depende da escolha inicial feita pelo sujeito. Esta escolha tem bases no que se denomina de identidade profissional, em que o indivíduo faz a seleção inicial de seu campo de interesse, escolhendo certo tipo de trabalho com o qual mais se identifica, adaptando-se às suas aptidões, necessidades e oportunidades de trabalho. Nesse sentido, ressalta-se a importância de se trabalhar com as peculiaridades dos alunos / universitários de forma valorativa às suas características pessoais, de comportamento e profissional. São estes sujeitos, que estão em processo de ajustamento, em várias dimensões, que compõem a sala de aula do ensino superior, engajados no processo de formação profissional, não podendo ser desprestigiada, assim, por parte dos professores, as fases de desenvolvimento pelo qual está passando. Assim, partindo da premissa de que a relação entre o professor e o aluno é fundamental para que se efetive o processo de ensino-aprendizagem, sendo necessário que se pontue a aprendizagem do jovem / adulto, refletindo suas características pessoais e o contexto em que está inserido. CARACTERÍSTICAS DO SAE O SAE constituído como um Projeto Institucional da FAAM se expressará em ações direcionadas aos estudantes, apresentando o Programa de Ambiência Universitária, destinado principalmente aos alunos ingressantes, e oferecerá outros serviços de atendimento e apoio que facilitem o processo educativo do estudante. Estes serviços são os seguintes: • Atendimento Psicopedagógico individual e Grupal aos estudantes Objetiva oferecer ao aluno apoio psicológico e pedagógico, desenvolvendo sobre os seguintes prismas: 1) do desenvolvimento de ações em nível preventivo, abordando temas que contribuam para a formação pessoal e profissional dos alunos. Além disso, será oferecido apoio 63 psicológico individual aos alunos com dificuldades emocionais que estejam comprometendo o processo ensino-aprendizagem; 2) de atividades de orientação aos alunos que apresentarem dificuldades no processo de construção de conhecimento, procurando diagnosticar variáveis intervenientes, tais como: adaptação ao ensino superior, identificação com o curso, metodologia diversificada, imaturidade frente às novas exigências, etc.; e a partir daí, reorientar estudos, rediscutir propostas com a Assessoria Pedagógica e Coordenadores de Cursos, enfim, assessorar o aluno na área acadêmica. • Formação de Grupos de Reflexão - Formação de grupos de reflexão para discussão de temas diversos de interesse dos estudantes, terão dias e horários fixos, coordenado pela equipe do NAP. • Semana do Estudante - Na Semana que se comemora o Dia do Estudante serão desenvolvidas atividades formativas, de lazer e entretenimento para integração dos estudantes. • Encontro das Lideranças de Turmas - Semestralmente os estudantes serão reunidos para debater questões relacionadas à representação de turma fortalecendo a participação no meio acadêmico e na instituição como todo. •Balcão de Trabalho Temporário Objetiva oportunizar ao estudante a realização de um trabalho que lhe possibilite um retorno financeiro, tais como: aulas particulares, elaboração de currículo, digitação, dentre outros. Para se beneficiar desse serviço o aluno deverá inscrever-se no SAE, informando sua habilidade e horários disponíveis. O SAE deverá divulgar esse serviço à comunidade acadêmica e externa. DOS CURSOS DA FACULDADE A Faculdade da Amazônia solicitou juntamente com seu pedido de credenciamento a autorização de 10 Cursos de graduação, sendo quatro bacharelados e seis tecnológicos. Os bacharelados são: Administração, Direito, Ciências Contábeis, Sistema de Informação. Os tecnológicos são: Gestão Hospitalar, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos e Redes de Computadores. As instalações são adequadas ao funcionamento da faculdade, pois se localiza em bairro central e nobre da cidade de Belém, metrópole da Amazônia, caracterizandose por arquitetura adequada a nossa região e respeitando as características do nosso 64 clima, para que a comunidade acadêmica possa usufruir de instalações adequadas e confortáveis. A Faculdade da Amazônia conseguiu atrair para seu quadro docente, profissionais de qualidade, que apresentam tanto a experiência acadêmica, quanto a experiência profissional. São profissionais que ao serem convidados pela Direção Geral e Acadêmica da Faculdade para se engajarem neste arrojado projeto de educação superior, pois nosso objetivo, não é fazer mais do mesmo, mas sim diferenciarmos com uma marca sinônima de excelência em educação em nosso Estado. Os Docentes terão ao seu dispor um sólido Programa de Formação Continuada, para que possam ter espaço de reflexão, estudo e discussão acerca das temáticas da educação superior, e mais especificamente n campo da didática da educação superior, e os seus componentes pedagógicos. Queremos nos destacar pela elevada preparação de nosso corpo docente, preocupando-nos ainda com a titulação deles, e instituindo um programa de capacitação docente em nível de pós-graduação, tanto lato, quanto strictu senso. Vale ressaltar, que a Faculdade da Amazônia já terá seus Cursos de pósgraduação, especializações, em funcionamento no seu primeiro ano de funcionamento, a fim de que possamos atender o mercado carente de nosso estado, que se resente- de cursos desta natureza, e os nossos docentes terão um percentual de bolsas integrais. Outro ponto a ser salientado na Faculdade da Amazônia, será os programas de extensão e responsabilidade social que e faculdade trará com seu funcionamento, e que trabalhará com a tríade Ensino, Pesquisa e Extensão. No que se refere aos Programas integrados de ensino, pesquisa e extensão, a Faculdade trabalhará com a sua Empresa JR. integrada com os fundamentos da economia Solidária, em que faremos atendimento de assessoramento e consultoria a empreendimentos populares e solidários, contribuindo assim para que de um lado nossos docentes e discentes possam desenvolver atividades de pesquisa e extensão com a população colocando em prática as teorias corroboradas em salas de aula e nos grupos de estudo, e por outro lado, fazendo com que uma grande população de empreendedores que se encontram no mercado informal e nossa cidade, que tem vocação para este tipo de negócio, possam se beneficiar deste serviço de alta qualidade. Ressaltamos que nossa intenção é funcionar com a Empresa Jr. da Faculdade da Amazônia, logo nos primeiros períodos dos Cursos, pois estruturamos nossas matrizes curriculares, de forma que os alunos já tenham, desde o início o confronto entre a teoria e a prática, pois acreditamos que somente deste forma, na tensão entre 65 teoria e prática, é que poderão construir conhecimentos efetivos e relevantes para suas vidas profissionais. Nossa intenção é conjugar todos os cursos, tanto os bacharelados, quanto os tecnológicos, para que possam de maneira inter e transdisciplinar, promover qualidade na educação superior que vamos ofertar. Outro ponto de destaque na Faculdade da Amazônia será sua preocupação em aliar a ciência com as manifestações Artísticas, principalmente na valorização da cultura da região Amazônica. A Amazônia tem uma cultura que congrega as manifestações dos Povos da floresta com as influências sofridas pelo urbano, e esta miscigenação resultou em um grande acervo cultural que precisa ser recuperado, divulgado e apreciado. Para tanto, temos uma coordenação cultural que trará benefícios tanto para nossos docentes e discentes, quanto para a comunidade em geral que poderá se engajar em projetos que serão desenvolvidos pela faculdade. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS 66 ATIVIDADE / PROGRAMA / AÇÃO ANO 2009 2010 2011 2012 2013 Instalação do Curso de Direito Instalação do Curso de Sistema de Informação Instalação do Curso de Gestão Financeira Instalação do Curso de Gestão Pública Reformulação dos seguintes planos e programas: - Programa de Extensão - Programas de pós-graduação - Programa de Monitoria - Regulamento de Monografia Ampliação do acervo da biblioteca Regulamento das Atividades Complementares Implementação de projetos de pesquisa Aquisição de material de expediente, didático e outros de consumo Reposição de equipamentos e peças dos laboratórios e serviços Implementação do Núcleo de Prática Jurídica Ampliação da Empresa Júnior Implantação da Coordenação do Estágio Supervisionado Avaliação Institucional Reconhecimento do Curso de Administração Reconhecimento do Curso de Ciências Contábeis 67 Reconhecimento do Curso de Pedagogia Reconhecimento do Curso de História Reconhecimento do Curso de Letras Recredenciamento da FAAM 4.1 - Participação efetiva da coordenação do curso em órgãos colegiados acadêmicos da IES O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE e Conselho Superior de Administração – CONSUL desde sua formação em 2004, têm a participação efetiva das categorias, com base no regimento da IES. Várias propostas que foram levantadas pelos participantes tiveram aprovação do conselho e a partir de então foram colocadas em prática, contribuindo para a melhoria da qualidade do curso de Administração da Faculdade da Amazônia. Os coordenadores têm papel fundamental, pois além de contribuírem com suas propostas, atuam como relatores das sugestões do colegiado de curso, defendendo as idéias e contribuições do corpo docente da IES. 4.2. Participação do coordenador e dos docentes em colegiado de curso De acordo com o Regimento a Administração Acadêmica do curso é assim constituída: O Colegiado de Curso, órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa da Faculdade da Amazônia, é constituído por: a. coordenador de curso, seu Presidente; b. dois docentes da área profissionalizante do curso; c. um representante técnico Administrativo; d. um representante discente. Os representantes de que tratam os incisos II e III serão indicados por seus pares, em listas tríplices, designados pelo Diretor Geral. 68 O representante discente será escolhido entre os 5 (cinco) alunos dos dois últimos períodos, que apresentarem maiores Coeficientes de Rendimento (CR). Os representantes de que tratam os incisos II e III terão mandato de 1 (um) ano, podendo ser renovado. Compete a cada Colegiado de Curso: a. definir o perfil profissional e os objetivos gerais do curso; b. elaborar as diretrizes curriculares do curso e suas alterações, observando as orientações editadas pelo Poder Público, com indicação das disciplinas que o compõem e a respectiva carga horária, para aprovação dos órgãos competentes; c. fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos e suas respectivas ementas; d. propor ao Coordenador do Curso providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no curso; e. promover a avaliação do curso, na forma definida neste Regimento; f.colaborar com os demais órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação; g. exercer as demais funções que lhe são, explícita ou implicitamente, conferidas pelo Regimento. Parágrafo único - O Colegiado de Curso deverá se reunir trimestralmente, por convocação de seu Coordenador ou de 2/3 (dois terços) de seus membros. O Colegiado está atuando desde 2004, onde discutem e definem procedimentos e encaminhamentos para o curso. Também discutem as políticas institucionais, apontando para o CONSEPE e CONSUAD sugestões acerca desses assuntos. Ressalta-se que o colegiado do curso de Administração encontra-se em sua segunda formatação de composição. 69 4.3. A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DA FACULDADE DA AMAZÔNIA A construção do conhecimento consiste em considerar que os alunos apreendam o conhecimento em virtude de um processo que é pessoal, mas também, coletivo. Aprender equivale elaborar uma representação do conteúdo do objeto de estudo em questão, no caso da Faculdade da Amazônia a formação profissional do bacharel em Administração. Nesse contexto, professor e aluno são agentes interativos, com eles mesmos, com os outros e com o próprio conhecimento. O professor incentiva os alunos a encontrarem suas próprias respostas diante da problematização do conhecimento. A heterogeneidade, característica presente em qualquer grupo humano, passa a ser vista como fator imprescindível para as interações na sala de aula. Construir conhecimentos implica numa ação partilhada, já que é através dos outros que as relações entre sujeito e objeto de conhecimento são estabelecidas. Refletir sobre como as relações entre os sujeitos e o conhecimento são fatores fundamentais no ensino das instituições. Ao aprender, o que muda não é apenas a quantidade de informação que o sujeito possui sobre um determinado tema, mas também, sua competência em relação ao conhecimento, ampliando a qualidade deste alteram as possibilidades pessoais de continuar aprendendo. A função do processo educativo de formação profissional na Faculdade da Amazônia não pode ser apenas o de apropriação de conhecimentos, transformados em conteúdos de ensino, mas o de desenvolver habilidades verdadeiramente humanas, levando o sujeito a compreender, refletir e intervir no mundo e com o mundo no qual está inserido como ser social, baseando suas ações profissionais. O processo de construção do conhecimento é complexo e precisa ser vivenciado como um trabalho coletivo, em que o professor consciente, oportunizará o contato cultural para os alunos, visto que é a cultura quem faz do sujeito o que ele é, pois, ao apropriar-se dela, revitaliza-a criticamente e contribui para sua renovação, construindo assim, a sua identidade. O conhecimento das diversas disciplinas deve servir de canal para o processo de construção do conhecimento dos alunos (movimento 70 interdisciplinar), sendo que este não é uniforme – há necessidade de diversas atividades para a aprendizagem dos alunos. A sala de aula deve ser um espaço interativo com possibilidades de apreensão, que reflita a produção dos alunos e esses possam recorrer, o professor como mediador do conhecimento e este precisa fazer de sua prática um processo investigativo e reflexivo (registro, observação, planejamento, intervenção e avaliação). 4.4. A CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA FACULDADE DA AMAZÔNIA Compreender a aprendizagem do aluno do Ensino Superior demanda, necessariamente, refletir sobre a caracterização desse sujeito, visto que a vida do jovem/adulto é uma fase peculiar de grande importância, caracterizada por várias abordagens. Numa leitura econômica, a vida adulta sedimenta-se pelo desempenho, por parte do sujeito, de funções produtivas na sociedade. Sem dúvida, é uma fase de grande responsabilidade para o indivíduo e para a sociedade, em que ocorre uma série de mudanças significativas na vida do ser humano, bem como por importantes ajustamentos pessoais e sociais. A independência econômica incentiva o jovem/adulto a planejar sua carreira profissional na tentativa de aceitação das responsabilidades financeiras, sustento próprio e manutenção da família. Nessa fase do processo evolutivo, período de estabilização da vida humana, o indivíduo estabelece os padrões típicos de comportamento que o acompanharão pelo resto da vida. Este encontra o que define sua filosofia de vida, que representa a equação pessoal com a qual ele aprende a lidar com os problemas do viver, o que representa um estilo pessoal de vida que o ajuda a organizar o modo de enfrentar situações diversas que a vida lhe apresente. Na visão de Rosa (1991), o sujeito tem que enfrentar uma série de ajustamentos pessoais e sociais, caracterizando-se pela resolução de problemas de várias ordens. O isolamento social é um dos comportamentos vivido pelo jovem/adulto, que tende a fazer uma seleção mais criteriosa das pessoas com as quais se relaciona, muito porque está passando pelo processo de mudanças de valores em sua vida, que afetará seu campo de interesses. Segundo Havighurst, 71 “as principais tarefas evolutivas do jovem/adulto são as seguintes: 1. a escolha de um cônjuge; 2. aprender a viver com o cônjuge escolhido; 3. iniciar sua própria família; 4. educar sua própria família, educar os filhos; 5. dirigir o lar; 6. estabelecer-se profissionalmente; 7.assumir responsabilidades cívicas; 8. encontrar um grupo social congenial”. (apud. Rosa:1991,13) Assim, o jovem/adulto busca objetivos específicos, tomando decisões básicas que lhe darão o senso de identidade social. A independência pessoal é um de seus objetivos específicos do jovem/adulto, em que três aspectos são levados em consideração: a independência emocional, social e econômica. A independência emocional é, em certo ponto, mais difícil de alcançar, pois o indivíduo buscando ser autoconfiante é capaz de tomar suas próprias decisões sem se presumir auto-suficiente. A chave da independência emocional é a habilidade de receber, compartilhar e dar amor, ser interdependente sem se tornar dominado pelos outros. Quanto à independência social, é a dimensão em que a sociedade pode contar com o sujeito para a realização de atividades que contribuam para o bem estar de outros e por se comportar de modo socialmente responsável. A independência social caracteriza-se por responsabilidades cívicas, políticas ocupacionais, educacionais, religiosas e comunitárias. A busca pela independência econômica nesta fase da vida desencadeia uma motivação a mais quanto a escolha da profissão. O ajustamento profissional é de suma importância para a vida pessoal do indivíduo, bem como para o funcionamento social. Sendo o êxito neste processo de ajustamento profissional depende da escolha inicial feita por este. Esta escolha tem bases no que se denomina de identidade profissional, em que o indivíduo faz a seleção inicial de seu campo de interesse, escolhendo certo tipo de trabalho com o qual mais se identifica, adaptando-se às suas aptidões, necessidades e oportunidades de trabalho. Porém, a escolha da profissão é um processo dinâmico e orientado para o futuro do indivíduo, o que também contará para seu sucesso. Segundo Rosa, “[...] as condições de trabalho que permitem ao indivíduo o desenvolvimento do papel que ele deseja desempenhar, o ajustamento profissional é mais provável. Se, por outro lado, as condições são desfavoráveis, dificilmente esse ajustamento se 72 dará. Aumento de salário e ascensão na carreira profissional, ordinariamente, ajudam o indivíduo no seu processo de ajustamento ao trabalho, não são, porém, garantia de que tal ajustamento ocorrerá. (1991,p. 27) Nesse sentido, apontamos para a importância de se trabalhar com as peculiaridades dos alunos universitários em geral, e em particular com os futuros profissionais, de forma valorativa às suas características pessoais, de comportamento e profissional. São estes sujeitos, que estão em processo de ajustamento, em várias dimensões, que compõem a sala de aula do Ensino Superior. Quanto à aprendizagem dos adultos no Ensino Superior, Masetto encontra referências em Simpson (1980), Gibb (1960), Miller (1964), Brundage e Mackeracher (1982), em que aponta as seguintes características: “[...] a) Os adultos aprendem através de suas vidas; b) Apresentam diversos estilos de aprendizagem, aprendem por diferentes caminhos, em diferentes tempos, em direção a diversos objetivos; c) Gostam de ver as atividades de aprendizagem centradas em problemas e serem significativas para sua situação de vida. Querem ainda que a aprendizagem possa ter imediata aplicação; d) As experiências passadas dos adultos afetam sua aprendizagem atual, por vezes funcionando como incentivo, por vezes como obstáculo. e)Exibem a tendência para auto-direção em sua aprendizagem”. (1992,82) Nesse sentido, a compreensão de quando a aprendizagem é associada a vida do aluno adulto fica significativa, buscando a interligação com objetivos individuais e com aplicabilidade na sua vida. Masetto (1992) destaca que há necessidade do processo de aprendizagem embasar-se na cooperação entre os sujeitos - professor e aluno; alunos e alunos, na troca de idéias, informações, habilidades e experiências. Professor e alunos trabalhando efetivamente, colocando ações concretas, convergentes para os mesmos objetivos de aprendizagem estabelecidos pelo próprio grupo. Para refletir sobre esta questão, apontamos a pesquisa sobre a aprendizagem do aluno universitário, desenvolvida por Leite, em que diz: “Com base nos parâmetros de análise verificou-se que os estudantes, no aspecto da meta-cognição, ou seja, aquilo que eles sabem que sabem, o mais elementar, dada sua condição e sua posição social presumidas, revelam orientações de estudo que 73 não primam pela busca de significado. O significado é mais acessório do que parte integrante das abordagens de estudo. Na verdade, superficialismo e reprodução acompanham muitos estudantes em seus anos de aprendizagem na universidade.” (1997, p.154) Esse privilégio pela busca de significados pode variar entre os alunos universitários, dependendo do interesse pela disciplina, da importância da mesma no currículo, do reconhecimento da capacidade do professor para transformar o conhecimento, tornando-o atrativo e favorecendo o investimento em estudo. Leite (1997), caracteriza a atitude do aluno universitário em relação à orientação para o estudo em duas dimensões: a primeira, denominada de orientação superficial, em que os alunos estudam somente para serem aprovados na disciplina, ou ainda, pela falta do hábito de estudar. A atitude do professor também desencadeia a orientação superficial, a falta de exigência por parte dele, levando o aluno a trabalhar menos, de forma irregular e sem esforço. Ou ainda quando, “[...] Um certo pessimismo é „culpa‟ dos docentes que, ou não exigem, ou usam métodos „largados‟, ou são incompetentes ao avaliar, pois todos os alunos têm notas boas, parecem caracterizar os estudantes que usam a abordagem superficial. A dificuldade em concentrar-se no estudo, própria da superficialidade, leva o estudante a divagar, a conversar com colegas, de tal forma que sua dispersão contribui para esquecer até o que se fazia ou ouvia em sala.” (op. cit.,156) Os alunos apontam ainda, para a fragmentação do conhecimento dito “teórico”, em que se estuda o mínimo, geralmente antes das provas, até mesmo na própria hora da prova, tendo em vista a nota, captando apenas uma parte do conhecimento, não conseguindo ver o todo. A orientação superficial, assim, caracteriza-se por um contato restrito com textos e materiais, envolvendo uma aprendizagem limitada com vistas a um resultado também limitado de retenção de curto prazo na memória. Na visão de Leite (1997), essa abordagem privilegia a não-construção do conhecimento, pela falta de investimento em uma aprendizagem mais duradoura. Os alunos universitários que estudam de forma superficial preocupam-se com o signo, com o texto em si, e não com o significado. Já a segunda forma de orientação para o estudo, é o da orientação para o significado, em que contrariamente a visão superficial, o aluno questiona o que aprende, o que lê e o próprio conteúdo que é dado em aula, porém, esse 74 processo não se dá em todas as disciplinas, mas naquelas pelas quais o aluno se interessa, em que o conteúdo desperta sua curiosidade. O aluno que busca significados, reconstrói o conhecimento, aprende em classe e fora dela. “A organização de gráficos, de resumos, de esquemas, a leitura de anotações, de xerox de livros, a troca de informações com os colegas, a leitura de provas, a execução de exercícios, a resolução de problemas e elaboração pessoal de conceitos são todos parte do processo de aprender.” (op. cit.,158) A orientação com significado, assim, desenvolveu-se não só na sala de aula, mas o aluno organiza novas informações, estabelece relações, realiza aprendizagens com base no material variado disponível. A construção de conceitos também é privilegiado, em que o aluno reformula-os, demonstrando flexibilidade mental e curiosidade intelectual. O trabalho de Leite (1997) demonstra, que o Ensino Superior está relacionado com a formação de consciência política e social do aluno, em função das aprendizagens que proporciona, “A aprendizagem só é individual na existência do sujeito; na essência, ela é profundamente social.” ( op. cit.,167) Sabe-se que nem sempre nas salas de aula dos cursos de formação de professores consegue-se atingir um trabalho que privilegie a aprendizagem para o significado, parecendo que o professor e os alunos assumem lados opostos, em que o professor utilizando do saber organizado, classifica, fragmenta, compartimentaliza o conhecimento em categorias perfeitamente objetivas. Esta sistematização é critério de cientificidade, não privilegiando o conhecimento da experiência, em que pouco a pouco pode ir construindo conceitos e construindo teorias, ainda que esse conceito ou essa teoria não esgotem todas as abordagens, oportunizando o desvelamento da realidade e se abrem a novas possibilidades. O processo educacional é realizado entre pessoas, sendo que apenas o privilégio da abordagem técnico-científico não é suficiente para que se consiga trabalhar a interação entre os sujeitos - professor e aluno e o objeto do conhecimento. As relações de aprendizagens empreendidas pelos adultos são 75 complexas e de múltiplas facetas, orientadas em relação ao desenvolvimento intelectual, afetivo, social e psicomotor. Desta maneira, faz-se necessário que o professor do Ensino Superior adapte seus comportamentos a um processo de aprendizagem próprio de adultos, privilegiando um clima democrático para o desenvolvimento da aprendizagem, especificando os objetivos e construindo as metas a serem alcançadas. É importante, ainda, que o professor conheça os diferentes estilos de aprendizagem e utilize as experiências dos alunos nas atividades de ensino, empenhando-se em estabelecer o exercício da independência do aluno, não se opondo à sua atividade, mas prolongando-a e ampliando-a, contribuindo para que as trocas de experiências, as formas diferenciadas de refletir sobre o conhecimento possam ser compartilhadas entre os sujeitos que compõem o universo da sala de aula. Enfim, para que a relação professor-aluno possa ser estabelecida de forma a efetivar o processo de ensino-aprendizagem em bases construtivas, faz-se necessário que o professor compreenda o processo de desenvolvimento que o aluno encontra-se, contextualizando, ainda, com suas vivências e experiências anteriores, tanto no âmbito pessoal, como no âmbito acadêmico. É fundamental também, a construção de relações “abertas”, “limpas”, entre os sujeitos, o que desencadeará a consolidação de bases sólidas entre eles, fazendo com que a integração das dimensões afetiva, cognitiva e social, tenham lugar no processo ensino-aprendizagem do educador. 4.5. AÇÕES PARA EFETIVAÇÃO DESTA CONCEPÇÃO 4.5.1. Programa de Formação Continuada da Faculdade da Amazônia O programa de Formação Continuada de Docentes que objetiva a consolidação dos Projetos Institucionais da Faculdade da Amazônia, pois traz a certeza que é necessário apostar na atuação e no compromisso docente para que se possa construir um ensino de qualidade. Vale lembrar, que esse programa não tem a pretensão de esgotar o trabalho de formação dos docentes da instituição, mas apontar para a necessidade de se fazer uma síntese entre a formação inicial, a formação continuada e a prática profissional vivenciada no cotidiano do Ensino Superior. 76 É assim que pretendemos nos destacar, pelo trabalho sério, compromissado com uma educação de qualidade e que invista na formação integral das pessoas. I – JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA Quando compreendemos a cultura como toda a produção da existência humana, vemos o Homem como um ser crítico e atuante, responsável pelo seu próprio pensar e fazer. Deste modo, o papel das instituições que têm como uma das funções a transmissão e a construção do conhecimento, como IES, torna-se fundamental, na medida em que desenvolve o processo de aprendizagem entre os sujeitos, intercambiar os diversos saberes (cultural, relacional, sensitivo, cognitivo, social). Atualmente, verificando o processo ensino-aprendizagem nas IES, percebemos que os professores consideram-se “ensinadores”, porque nos seus cursos universitários foram apenas obrigados a “aprender”, na concepção de que: Na frente está quem ensina, de autoridade incontestável, imune a qualquer avaliação; na platéia cativa estão os alunos, cuja função é ouvir, copiar e reproduzir na mais tachada fidelidade.”(Demo: 1992,31)”. Essa maneira de conceber a aprendizagem leva a cometer um grande equívoco: o de pensar que os sujeitos que vivenciam o processo de construção do conhecimento são homogêneos, isto é, que são todos iguais, não valorizando os aspectos subjetivos do ser humano, que são particulares dos indivíduos. No Ensino Superior, com a divisão social do trabalho na educação, o professor tem perdido sua característica principal, que é a de mediador, sendo é conduzido a uma prática desvinculada da realidade social e sem o exercício de diálogo. Nesse contexto, há uma visão de educação neutra, desvinculada da realidade social, tentando minimizar os conflitos sócio-políticos e suas implicações com o processo educacional. O professor assume à condição de executor, com receituários prontos e acabados, que quando colocados em ação dá ilusão que exterminarão todos os problemas educacionais, e por conseqüência, os sociais. 77 É neste espaço, em que afluem as contradições do contexto social, os conflitos psicológicos, as questões da ciência e as concepções valorativas daqueles que compõem o ato pedagógico: o professor e o aluno. Uma visão simplista da função do professor limita, nos cursos do Ensino Superior, a uma postura mecanizada do ato de ensinar, perdendo de vista que o ensino é sempre situado, com alunos reais em situações definidas, caracterizado como um ato socialmente localizado. Parece-nos que aqui encontramos o grande desafio da educação superior na atualidade: que o enfoque do processo ensino-aprendizagem seja o de assimilar, reelaborar e construir conhecimento. A Faculdade da Amazônia encara este desafio, buscando diversificadas formas de desenvolver ações cada vez mais críticas junto aos alunos e aos professores, de modo que os projetos educacionais que estão sendo desenvolvidos possibilitem a formação de profissionais éticos, críticos, competentes e políticos. Para tanto, é necessário que o professor redimensione sua prática atual. Não dá mais para aceitar, que no contexto da chamada pós-modernidade, o trabalho docente limite-se ao mero repasse construído por outros, como se não existissem outros modos de produção do saber, conferindo assim ao trabalho docente um efetivo papel profissional e científico. Assim, para criar espaços de formação continuada em serviço, proporcionando aos docentes um locus para a reflexão sobre sua prática, para adquirirem subsídios que os processos educativos do Ensino Superior, constitui-se em um elemento fundamental para a busca da qualidade na educação. Ainda que com a convicção de que nenhum procedimento que objetive encontrar novas bases para o processo educativo poderá acontecer sem que passe necessariamente pelo professor, embora não seja determinado exclusivamente por ele. Pensar e investir na política de formação dos docentes é antes de tudo ter clareza da articulação entre teoria e prática, radicalizando a fórmula: professor – aluno – conhecimento. Essa tríade é o ponto de partida e de chegada na construção de uma instituição comprometida com os princípios da cidadania. Por tanto, é necessário formar o professor para que este seja capaz de articular teoria e prática. 78 Vale ressaltar, que nenhuma ação pode se dar isolada em uma instituição de ensino, por isso é fundamental o envolvimento dos gestores da FACULDADE DA AMAZÔNIA nesse processo – DIREÇÃO GERAL, DIRETORIA ACADÊMICA E COORDENADORES DE CURSOS, para que se possa efetivar um trabalho coeso e participativo, que venha ao encontro da realidade dos sujeitos que consolidam o processo educacional na instituição. Nesse sentido, a preocupação maior na formação continuada dos professores é que estes possam ter uma formação baseada na articulação entre a prática e a reflexão sobre a prática, para que possam adquirir bases teóricas sólidas, que tenham uma aproximação integrada da didática, articulando domínios dos conteúdos, metodologias e formação pedagógica que sejam coerentes com as orientações pedagógicas que lhes são propostas. Assim, a valorização do processo ensino-aprendizagem passa necessariamente por um PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOCENTE coerente, articulado e em parceria com os sujeitos envolvidos no processo educacional. Desse modo, este programa, objetiva a formação em serviço pelo seu caráter fundamental em que se possa permanentemente pensar e repensar as ações pedagógicas e torná-las organicamente consentâneas com o projeto pedagógico da instituição. II – OBJETIVO DO PROGRAMA: OBJETIVO GERAL Implantar, em caráter permanente, o Programa de formação continuada dos docentes de Ensino Superior da Faculdade da Amazônia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a. Subsidiar a prática docente no processo educativo, buscando a qualidade da educação no Ensino Superior. b. Trabalhar os princípios da interdisciplinaridade como concepção do conhecimento, interligando as diversas áreas. c. Instituir grupos de estudos permanentes que possam tornar-se referência no âmbito institucional. d. Promover a compreensão entre os docentes da importância da pesquisa no processo de ensino-aprendizagem. 79 e. Constituir um fórum de discussão acerca da formação profissional necessária para a Amazônia. f. Produzir conhecimentos teórico-metodológicos acerca da educação no Ensino Superior. 4.5.2. Procedimentos Metodológicos para a Formação Continuada de Docentes Com o intuito de alcançarmos os objetivos propostos pelo Programa de Formação Continuada optamos pela metodologia que oportunize o trabalho coletivo e permanente dos docentes, apostando na formação de grupos de trabalhos que se caracterizam por serem multidisciplinares e interdisciplinares. Assim, serão adotadas as seguintes estratégias metodológicas para o trabalho com os docentes da Instituição, desenvolvidas em dois campos distintos: os Grupos de Estudos e Encontros Pedagógicos. a. Grupos de Estudos – estruturados em dinâmica dialógica, propositivos na discussão de temáticas voltadas para o Ensino Superior. b. Encontros pedagógicos – estruturados em caráter de Oficinas, tematizando as situações didático-pedagógicos relatados pelos docentes nos grupos de estudo. 5. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ACADÊMICO Na educação superior, tão importante quanto a oferta de um ensino de qualidade, de um corpo docente capacitado e de uma coordenação competente é a qualidade de seus controles e registros que permitirá à instituição alcançar um alto nível de segurança e eficiência nas atividades desempenhadas e nas informações prestadas à comunidade acadêmica. Na Faculdade da Amazônia, o órgão responsável pelos registros acadêmicos dos alunos e de apoio aos professores, à Direção Acadêmica, à Direção Administrativo – Financeira e Direção Geral no que tange às informações de caráter acadêmico é a Secretaria Acadêmica. São competências da Secretaria Acadêmica : a. matrícula dos acadêmicos - a principal forma de admissão nos cursos de graduação da Faculdade da Amazônia é por concurso vestibular, aberto a candidatos que tenham concluído o segundo grau ou estudos 80 equivalentes. Há, também, ingresso através de MSV (Matricula Sem Vestibular), para portadores de diplomas de nível superior e através de TE (Transferência Externa) para alunos regularmente matriculados em outras instituições de ensino superior; b. registro de notas e freqüências; expedição de diplomas, certificados e outros documentos como: c. declaração de escolaridade; d. declaração de estágio; e. declaração de Matricula; f. declaração de Vaga; g. declaração de Conclusão do Curso; h. histórico Escolar; Guia de Transferência; i. declaração de Vestibular; j. outros pedidos feitos através de requerimento; k. manutenção dos dados atualizados no sistema acadêmico – Mais escola; l. manutenção atualizada dos arquivos e fichários acadêmicos – as pastas dos alunos são arquivadas por ordem de matrícula; m. controles estatísticos atualizados; n. atualização dos currículos dos professores; o. organização da documentação nas pastas docentes p. execução dos demais trabalhos que lhe sejam pertinentes e/ou outros que a diretoria designar. 5.1 PROMOÇÃO DE EVENTOS SÓCIO-CULTURAIS A Faculdade da Amazônia, desde sua implantação, incentiva a prática de atividades de natureza acadêmico-cultural, através de projetos desenvolvidos por docentes e discentes como: seminários, sexta - cultural, congressos, visitas técnicas, ciclo de palestras, natal solidário, Arraial Junino, dentre outros. Essas atividades práticas acontecem e envolvem toda a comunidade acadêmica, estimulando o interesse do estudante nos eventos promovidos pela Faculdade. Vimos que é necessário, então, criar condições, durante toda sua formação, para que o futuro administrador exerça efetivamente, não só uma liderança intelectual, mas também social e política, que possa contribuir 81 ativamente para a melhoria da comunidade, do Estado e do País, e, principalmente para a formação técnica e humana dos discentes e docentes. Desta forma destacamos dois projetos Institucionais com objetivo de integrar a comunidade acadêmica as ações sociais da Instituição. 5.2. Projeto de Esporte Solidário Tendo como ponto de reflexão inicial, a Faculdade da Amazônia tem como compromisso socializar o saber cumprindo suas funções básicas de ensino, pesquisa e extensão, através de uma práxis pedagógica capaz de aliar à teoria a prática, assim, este projeto vem de encontro a estes princípios envolvendo os acadêmicos da faculdade e seus familiares, bem como o município de Ananindeua e prestando valioso serviço de inclusão social a centros comunitários e escolas de ensino fundamental e médio, sendo assim a Faculdade da Amazônia se compromissa com o desenvolvimento do esporte como ferramenta de inclusão social e garantindo também a sociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, considerando a particularidade socioeconômica e cultural da comunidade em geral do município. Outrossim, o projeto conta com a parceria do Projeto Flor de Ananim coordenado pela Profª. Leila Freira. Pensante isto é que buscamos através deste projeto novas dimensões para a prática de atividades desportivas e recreativas, oportunizando uma 82 clientela que pouco tem acesso a esta forma sistematizada e especializada, valorizando o esporte educacional que segundo o professor Tubino, “Deve ser uma prática corporal representante de nossa cultura necessitando de um conteúdo educativo que contribua no processo de formação do cidadão”. 5.3 Projeto Acorde O Projeto Acorde, como alternativa de ocupação saudável para os adolescentes e jovens, considerando que as inúmeras pesquisas apontam seu interesse pelas atividades culturais. Entendendo a Educação Musical como forma de oportunizar ao indivíduo o acesso à música como arte, linguagem e conhecimento, justifica-se o projeto por ele possuir, um forte conteúdo cultural, e, por meio da arte música, contribuirá sobremaneira para fraternizar a condição humana dos jovens, dando status à cidadania, de forma alegre e prazerosa, proporcinando atividades lúdicas, visando o desenvolvimento e aperfeiçoamento da percepção auditiva , imaginação, coordenação motora, memorização , socialização, expresividade, percepção espacial. O Projeto Acorde em parceria com o Instituto Girassol, busca promover o acesso à cultura, por meio do aprendizado musical e desempenho artístico, formando grupos como: Coro infanto-juvenil; Grupos de Flautas-doces e Orquestras de cordas, instrumentando o jovem a recriar valores e nesta perspectiva abrir caminhos para o despertar de interesses voltados ao empreendedorismo juvenil, que lhe afirme a condição de protagonista de sua história e da própria sociedade. 83 Coral Juvenil Grupo de Flauta Doce Grupo de Flauta Doce Coral de Cordas 5.4. NIVELAMENTO ACADÊMICO A ampla e variada oferta de disciplinas que compõem as matrizes curriculares dos Cursos da Faculdade da Amazônia e as demais exigências demandadas pelos mecanismos de controle e avaliação de aprendizagem dentro dos referidos cursos, operam um saudável nivelamento acadêmico dos alunos, permitindo que sejam preenchidas eventuais lacunas formativas, inclusive as anteriores ao seu ingresso. Dessa forma a Faculdade da Amazônia, vem desenvolvendo um programa de pré-ambiência da graduação atendendo alunos do ensino médio de escolas públicas e particulares, com ações de orientação profissional, relações interpessoais e estudos básicos da educação superior. Ainda buscando mecanismos de nivelamento acadêmico, programas que visam à educação sistemática do aluno são oferecidos, através de uma efetiva articulação entre Coordenação de Curso, Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Coordenação de Extensão e a Coordenação de Pesquisa, 84 tais como: cursos de informática e idiomas para os acadêmicos, projetos de ensino e extensão, cursos de aperfeiçoamento e atualização, oficinas, palestras, visitas técnicas e iniciação científica. 5.5. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS A Faculdade da Amazônia vem criando o Programa de Acompanhamento de Egressos, vislumbrando em tal estratégia a possibilidade de uma avaliação continuada da instituição, através do desempenho profissional dos graduados. Desta maneira, tornar-se-á objetivo do programa: a. avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos antigos alunos; b. manter registros atualizados de alunos egressos; c. promover intercâmbio entre antigos alunos; d. promover a realização de atividades extracurriculares, de cunho técnicoprofissional, como complemento à sua formação prática, e que, pela própria natureza do mundo moderno, estão em constante aperfeiçoamento. e. divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho. f. identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação dando ênfase às capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma. g. incentivar à leitura de periódicos especializados, disponíveis na biblioteca de apoio ao curso. h. incentivar à continuidade de estudos através da divulgação dos programas de Pós-Graduação. A Faculdade da Amazônia pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o exercício de suas atribuições. Para tanto, disponibilizará em 2010 através de seu site na internet, um formulário de cadastro de antigos alunos, visando colher dados já a partir da suas primeiras turmas de egressos que se dará em junho de 2008. Esses dados coletados serão gerenciados pela Coordenação de Extensão e Assessoria de 85 Comunicação, e encaminhados aos Diretores e Coordenadores para que a política de egressos da Faculdade esteja calcada na possibilidade de potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento qualitativo de sua oferta educacional. 5.6. Projeto de Acompanhamento de Egressos O Projeto de Acompanhamento de Egressos da Faculdade da Amazônia foi elaborado da seguinte forma: PROJETO “FAZENDO A DIFERENÇA” DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS DA FAAM I - Apresentação do projeto “Fazendo a Diferença” A Faculdade da Amazônia – FAAM desenvolverá o Programa de Acompanhamento de Egressos com o objetivo de criar um mecanismo de apoio e educação continuada para os graduados por nossa instituição. Os acadêmicos egressos, tradicionalmente, perdem vínculo com a instituição formadora, muitas vezes, permanecendo sem acesso ao intercâmbio com seus antigos professores e especialistas em suas áreas de trabalho. Embora o vínculo com a instituição aparentemente se encerre com a conclusão do curso de graduação, o egresso estará iniciando uma nova trajetória, cujo sucesso também contribuirá para referendar e consolidar a marca de nossa instituição no mercado. Por essa razão, a Faculdade da Amazônia, em apoio a seus egressos, pretende mantê-los atualizados, checando suas inserções no mercado de trabalho e suas vivências e dificuldades profissionais, contribuindo para auxiliá-los na superação dessas dificuldades. A nossa intenção é que todos os acadêmicos egressos da Faculdade da Amazônia participem dessa interação, construindo um espaço de desenvolvimento profissional e atualização científica, que poderá ser ampliado em encontros presenciais em nossa instituição, no futuro, consolidando o Projeto de Acompanhamento de Egressos, como um programa de educação continuada, que poderá ocorrer na modalidade “a distância”. A Faculdade da Amazônia foi criada em 2004, conseguiu, nesse período, projetar-se como uma promissora IES no município de Ananindeua. 86 Atualmente, oferece os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Letras, História e Pedagogia. Ela se encontra em plena expansão e, para o ano de 2011, programa o lançamento de novos cursos, como: Direito, Gestão Pública e Sistema de Informação. Além de ofertar cursos de pós-graduação lato sensu. A FAAM possui a visão que a responsabilidade com os seus alunos não termina com a entrega do diploma, e que são necessárias ações afirmativas de acompanhamento da inclusão do ex-aluno no mercado de trabalho e formação continuada dos egressos, a exemplo do que é praticado nas renomadas Instituições de Ensino Superior. É desse acompanhamento que trata o PROJETO “FAZENDO A DIFERENÇA”. II - Justificativa do projeto “fazendo a diferença” Iniciamos o novo milênio num contexto de profundas mudanças sócioeconômicas e culturais que problematizam e transformam o mundo do saber e do trabalho. Essas transformações exigem das instituições de ensino, o delineamento de uma postura criativa para o enfrentamento dos desafios apresentados, em busca de alternativas para acompanhar os avanços tecnológicos e a evolução da comunicação, mantendo atenção constante nas inovações científicas e nos movimentos do mercado, tomando por foco, a formação global do alunado. As políticas e as ações da Faculdade da Amazônia - FAAM estão vinculadas à idéia da formação de um profissional transformador, cuja ação deverá estar refletida na dinâmica social. A FAAM procura desenvolver um amplo processo de Avaliação Institucional, a fim de impulsionar a autocrítica criativa da instituição para garantir a qualidade da ação no âmbito da instituição e para prestar contas à sociedade da consonância dessa ação com as demandas científicas e sociais da atualidade. O Projeto se justifica por proporcionar que o vínculo do egresso com a instituição se mantenha, por meio de ações de estímulo e integração, garantindo a continuidade da convivência com o ambiente acadêmico através de espaços de formação continuada e adoção de procedimentos de verificação da inserção desses egressos no mercado, trabalhando em favor da construção de uma rede de intercâmbio com empresas e instituições favoráveis à admissão de profissionais formados pela FAAM. 87 A manutenção do vínculo com o egresso e o acompanhamento de seu desempenho no mercado de trabalho é fundamental para o processo de avaliação dos cursos e retroalimentação da IES, com o levantamento de informações e demandas, possibilitando a materialização de pautas de interesse da coletividade. Toda a política de egressos da Faculdade da Amazônia está calcada na possibilidade de potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento qualitativo de sua oferta educacional. A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações de mercado visando formar profissionais cada vez mais qualificados para o exercício de suas atribuições. Este projeto visa realizar um acompanhamento com os egressos da FAAM, a fim de montar um banco de dados cadastrais e verificar a inserção desses profissionais no mercado de trabalho, suas repercussões sociais e o seu comprometimento com a profissão. III – Objetivo geral do projeto “fazendo a diferença” Realizar acompanhamento dos egressos da Faculdade da Amazônia. IV – Objetivos específicos do projeto “fazendo a diferença” a. Caracterizar o perfil do egresso; b. Possibilitar a criação de uma base de dados com informações atualizadas referentes aos egressos; c. Promover um relacionamento contínuo entre a Faculdade da Amazônia e seus egressos, servindo como elo de aproximação do grupo; d. Acompanhar e discutir a inserção dos egressos no mercado de trabalho; e. Levantar e propor medidas voltadas ao aperfeiçoamento, a partir dos indicadores de qualidade obtidos. f. Levantar e propor ações direcionadas ao estabelecimento de uma relação mais estreita dos egressos com a Instituição. g. Estimular a integração de ex-alunos e alunos por meio da participação em programações acadêmicas da FAAM, convênios de cooperação científica, projetos de responsabilidade social, eventos culturais, artísticos e de lazer; 88 h. Mobilizar a participação dos egressos em ações de formação continuada desenvolvidas pela FAAM; i. Favorecer o diálogo de egressos e comunidade acadêmica por meio do portal da FAAM na web; j. Divulgar aos alunos experiências bem sucedidas de egressos da FAAM, no mercado de trabalho. k. Criar uma associação dos egressos da FAAM. V - Metas do projeto “fazendo a diferença” Implantação do PROJETO “FAZENDO A DIFERENÇA” de Acompanhamento aos Egressos da FAAM, no decorrer do semestre 2010-1: a. Recadastramento de endereços (convencionais e eletrônicos); b. Criação de Comunidade de Egressos no site da FAAM; c. Aplicação de Pesquisa para levantamento de expectativas e elaboração do perfil do egresso da FAAM; d. Aplicação de Pesquisa de satisfação com os alunos da FAAM; e. Criação de banco de dados com informações de empresas e mercado de trabalho; f. Criação de banco de dados com oferta de educação continuada (lato sensu e stricto sensu) oferecida pela FAAM e IES públicas, assim como devidas orientações para admissão; g. Lançamento e veiculação periódica do informativo on-line da FAAM; h. Postagem de clipping eletrônico com matérias veiculadas na mídia e em revistas especializadas na área de formação dos egressos; i. Preparação do I Encontro de Ex-alunos da FAAM; j. Confecção de vídeo institucional com imagens de ex-alunos absorvidos pelo mercado de trabalho, com depoimentos próprios descrevendo suas funções na empresa e o reconhecimento da FAAM na sua formação profissional; k. Elaboração de Resolução da Direção Geral concedendo ao ex-aluno a possibilidade de participar como ouvinte em aulas de disciplinas cursadas. VI – Características do projeto “fazendo a diferença” 89 O PROJETO “FAZENDO A DIFERENÇA” de Acompanhamento aos Egressos da FAAM agregará a Direção Acadêmica, Coordenação de Extensão, Coordenação dos Cursos, Núcleo de Estágios. Empresa Júnior e Secretaria Acadêmica, personalizado em uma dupla de interlocutores auxiliados por estagiários, responsáveis pela articulação entre os setores, e pela condução das ações programadas. O envolvimento compromissado dos setores elencados é condição essencial para o compartilhamento de tarefas, definição de atribuições e para o alcance das metas, e deverá basear-se em cronograma de trabalho, decidido em comum acordo com as partes envolvidas. VII - Avaliação do projeto “fazendo a diferença” A sistematização das atividades que integram o projeto e as particularidades da atuação de cada setor será relevante para a consolidação do projeto e avaliação das atividades. O grupo deliberará em conjunto o calendário de reuniões ordinárias e reuniões de avaliação, sob a Coordenação da Diretoria Acadêmica. 5.7. MEIOS DE DIVULGAÇÃO DE TRABALHOS E PRODUÇÃO ACADÊMICA A Faculdade da Amazônia divulga a produção acadêmica através de dois importantes veículos: a. Jornal Impresso da Faculdade da Amazônia que abre espaço para a publicação de resenhas, resumos, artigos, papers e/ou outras produções textuais de cunho acadêmico-científico. b. Divulgação no site da Faculdade de resultados de pesquisas, resenhas, resumos, artigos, papers e/ou outras produções textuais de cunho acadêmico-científico. Considerando a importância da divulgação da produção acadêmica na Faculdade da Amazônia,vislumbra-se a partir deste material a possibilidade de formar e socializar gradualmente um acervo científico construído e/ou produzido na Faculdade que interesse e sirva de referência para os acadêmicos. 90 5.8. BOLSAS DE ESTUDO A Faculdade da Amazônia instituiu uma maneira de valorizar o aprendizado, recompensando através de bolsas de estudos aos discentes que obtiverem um excelente desempenho durante o semestre letivo: Prêmio de Excelência Educacional. O prêmio principal será outorgado ao melhor aluno da Faculdade, em cada Curso ou Habilitação e, se constitui um subsídio parcial, ou seja, equivalente a 70% do valor das mensalidades no semestre seguinte; para o segundo lugar haverá um prêmio de 50% de subsídio; para o terceiro lugar haverá um prêmio de 40% de subsídio; para o quarto lugar um prêmio de 30% de subsídio e para o quinto lugar um prêmio 20% de subsídio. 6. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS CURSOS PARA 2009 a 2013 ANO ATIVIDADE / PROGRAMA / AÇÃO 2009 2010 2011 2012 2013 Aditamento do PDI Instalação do Curso de Direito Instalação do Curso de Sistema de Informação Instalação do Curso de Gestão Púbica Instalação do Curso de Gestão Financeira Instalação do Curso de Gestão Hospitalar Instalação do Curso de Nutrição Instalação do Curso de Educação Física Instalação do Curso de Fisioterapia Instalação do Curso de Psicologia Instalação do Curso de Farmácia Instalação do Curso de Enfermagem Aquisição de material de expediente, didático e outros de consumo 91 Reposição de equipamentos e peças dos laboratórios e serviços Implementação do Núcleo de Prática Jurídica Ampliação da Empresa Júnior Implantação da Clínica de Fisioterapia e Psicologia Implantação da central de Estágio Avaliação Institucional Reconhecimento do Curso de Direito Reconhecimento do Curso de Sistema de Informação Reconhecimento do Curso de Gestão Pública Reconhecimento do Curso de Gestão Financeira Reconhecimento do Curso de Nutrição Reconhecimento do Curso de Educação Física Reconhecimento do Curso de Fisioterapia Reconhecimento do Curso de Psicologia Reconhecimento do Curso de Farmácia Reconhecimento do Curso de Enfermagem Recredenciamento da FAAM 7. CURSOS SOLICITADOS PARA AUTORIZAÇÃO EM 2010 7.1. CURSO DE DIREITO O Curso de Direito, orientado pelo seu projeto pedagógico, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, pretende favorecer a formação de profissionais com uma visão ampla e crítica da realidade local e regional. No Curso de Direito, ensino, pesquisa e extensão estão articulados, integrando as três vertentes que compõem o conhecimento: socialização, produção e diálogo com a sociedade. 92 O Estado do Pará apresenta uma estrutura jurídica bastante plural. Abaixo visualiza-se tal estrutura, o que vem ser corolário das políticas de implementação curricular da proposta de ensino formulada pela Faculdade da Amzônia: 7.1.1. Infra-Estrutura Jurídica do Estado do Pará e da Região Metropolitana de Belém: JUSTIÇA ESTADUAL Segunda Instância Tribunal de Justiça do Estado e Ministério Público do Estado Entrância Poder Judiciário Ministério Público Câmaras Cíveis 14 15 13 16 Outras funções 3 0 Total 30 31 1 Reunida e 3 Isoladas Câmaras Criminais 1 Reunida e 3 Isoladas Juizados Especiais (Varas Especializadas) 17 Juizados Especiais Cíveis Abaetetuba, Altamira, Ananindeua, Bragança, e Criminais na Segunda Capanema, Capitão Poço, Castanhal, Goianésia do Entrância Pará, Itaituba, Marabá, Marituba, Mãe do Rio, Santarém (FIT), Santarém (ULBRA), Santa Izabel do Pará, São Miguel do Guamá e Tomé-açú 10 Juizados Especiais na vide item 2.1.6 Capital 93 TURMAS DE RECURSOS 2 Turmas Recursais – Capital (TJE) PROJETOS ESPECIAIS Centros de Apoio Operacional do Ministério Público1 CAO Cível CAO Criminal CAO Defesa Comunitária e Cidadania Núcleo de Meio Ambiente – NUMA Núcleo de Informações das Pessoas Portadores de Deficiência NIDE CAO Infância e da Juventude Projeto SACI DEFENSORIA PÚBLICA REGIÃO METROPOLITANA Prédio-sede Núcleo da Nova Marambaia Núcleo de Icoaraci Projeto SACI – Serviço de Atendimento ao Cidadão Núcleo de Mosqueiro Juizado Especial Cível (Marco) Centro Integrado de Justiça (Menor) 1 Os CAO`s constituem-se como órgãos auxiliares da atividade funcional dos membros do Ministério Público, competindo-lhes, dentre outras atribuições, estimular a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução, remeter informações técnico-jurídicas aos órgãos vinculados, estabelecer o intercâmbio permanente com entidades ou órgãos públicos ou privados que atuem em áreas afins, para obtenção de elementos técnicos especializados necessários ao desempenho de suas funções (art. 33, Lei n. 8625/93). 94 Juizado Especial do PAAR – Cível e criminal Juizado da Cidade Nova III Sede Regional de Ananindeua SEDES REGIONAIS Castanhal, Capanema, Abaetetuba, Breves, Marabá, Redenção, Altamira e Santarém JUSTIÇA FEDERAL – 1ª REGIÃO – Secção Judiciária do Pará Poder Judiciário Ministério Público • Varas: 9 (Distribuídas em 3 cidades: • Procuradores da República :12 Belém (7), Marabá (1), Santarém (1)). • Juízes: 15 (9 Juízes Titulares e 6 Substitutos) • Vacância: 3 cargos de juiz • Vacância: 04 (Encontra-se em tramitação PL no Senado Federal que prevê a criação de 304 cargos de Procuradores da República para todo o território nacional). JUSTIÇA ESPECIALIZADA DO TRABALHO – 8ª REGIÃO (PARÁ E AMAPÁ) Segunda Instância • Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região Turmas: 4 Primeira Instância. • Poder Judiciário Varas: 35 (Distribuídas em 20 cidades) Juízes (35 Titulares e 32 Substitutos) Sessões : 1 95 • Ministério Público Juízes: 14 Togados Procuradores do Trabalho: 12 • Procuradoria Regional do Trabalho Procuradores Regionais: 04 JUSTIÇA ELEITORAL Tribunal Regional Eleitoral 78 Zonas Eleitorais REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM Município Belém Varas Cíveis Vara do Trabalho Vara Federal Zona Eleitoral 28 Belém (14) Belém (7) 1ª, 28ª, 29ª, 30ª. 73ª, 76ª, 77ª Ananindeua Ananindeua (1) Marituba Belém (7) 43ª e 72ª Belém (7) 43ª Benevides 36ª Santa Bárbara Belém (7) 36ª (Sta.Izabel) Os valores indicados entre parênteses representam a quantidade de varas/unidades naquela comarca/circunscrição. UNIDADES ESPECIAIS DA CAPITAL Juizado Especial Cível de Acidentes de Trânsito 96 Juizado Especial Cível Central (Marco) Juizado Especial Cível e Criminal da Cidade Nova Juizado Especial Cível da Cidade Velha Juizado Especial Cível do Consumidor Juizado Especial Cível do Guamá (em implantação) Juizado Especial Cível e Criminal de Icoaraci Juizado Especial Cível e Criminal (OAB) Juizado Especial Cível e Criminal do PAAR Juizado Especial Cível (UNAMA) Juizado da Infância e da Juventude Justiça Militar Estadual TRIBUNAL DE CONTAS Tribunal de Contas da União; Tribunal de Contas do Estado; Tribunal de Contas dos Municípios. POLÍCIA CIVIL (Estrutura no Estado) CAPITAL DIVISÕES ESPECIALIZADAS DA CAPITAL: DIOE – Divisão de Investigações e Operações Especiais Delegacia do Consumidor Delegacia de Ordem Social Delegacia de Ordem Administrativa Delegacia de Combate ao Crime Organizado Delegacia de Conflitos Agrários 97 Exercem as funções de Polícia Judiciária, no âmbito do Estado, quanto às infrações penais contra a Fazenda Estadual, sistema financeiro de habitação, organização do trabalho, defesa do consumidor, meio ambiente, enriquecimento ilícito, administração pública, fé pública, bem como os decorrentes de conflitos agrários e crime organizado. DPA – Divisão de Polícia Administrativa Preservação da ordem pública relacionada ao registro e autorização de funcionamento de estabelecimentos comerciais e de diversão pública relativo aos equipamentos sonoros, segurança e controle dos freqüentadores e ainda cadastro e controle de registro de armas DCCIM – Divisão de crimes contra a integridade da mulher Cabe à DCCIM desempenhar as atividades de polícia judiciária quanto à repressão da prática de atos delituosos que atentem contra a integridade da mulher e também manter intercâmbio permanente com os demais órgãos governamentais e instituições privadas que atue na mesma área. DATA – Divisão de Atendimento ao Adolescente Adotar as providências de polícia judiciária quanto aos atos infracionais praticados por e contra crianças e adolescentes e também adotar medidas de proteção, prevenção e vigilância às crianças e adolescentes. DPIFV – Divisão Interestadual de furtos de veículos Planejar, dirigir e coordenar operações táticas e estratégicas, visando à repressão dos crimes contra o patrimônio que tenham como objeto veículos automotores, fiscalização de leilão e comércio de sucatas de veículos de 98 propriedade pública ou particular e também manter o cadastro atualizado dos veículos, roubados, furtados e recuperados. DRE – Divisão de Repressão a Entorpecentes Adotar medidas necessárias à prevenção e à repressão do tráfico e uso indevido de drogas. SECCIONAIS URBANAS: 05 unidades Unidades complexas com 4 delegacias especializadas (de crimes contra a pessoa, de crimes contra o patrimônio, de vigilância geral e de proteção à mulher) e uma delegacia de plantão. SUBUNIDADES DE BAIRRO: SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS - 10 Superint. Reg. do Sudeste do Pará (Marabá) Superint. Reg. do Baixo e Médio Amazonas (Santarém) Superint. Reg. da Zona Guajarina (Paragominas) Superint. Reg. da Zona Bragantina (Capanema) Superint. Reg. dos Campos do Marajó (Soure) Superint. Reg. das Ilhas (Breves) Superint. Reg. do Araguaia Paraense (Xinguara) Superint. Reg. do Salgado (Castanhal) Superint. Reg. do Xingu (Altamira) Superint. Reg. do Baixo Tocantins (Abaetetuba) 99 Fonte: Secretaria do Estado de Segurança Pública POLÍCIA TÉCNICA Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” Instituto de medicina legal e criminalística POLÍCIA MILITAR ESTADUAL COMANDOS DE POLICIAMENTO REGIONAIS CRP I – sediado em Marabá CRP II – sediado em Santarém CRP III – sediado em Capanema CRP IV – sediado em Tucuruí COMANDO DE POLICIAMENTO METROPOLITANO Policiamento ostensivo da Capital 1º BPM, 2º BPM, 6º BPM, 10º BPM, 1ª CIPM2, 4ª CIPM (Distrito de Icoaraci), 6ª CIPM (Dist. Mosqueiro), e Cia PFem (Companhia de Polícia Feminina). COMANDO DE MISSÕES ESPECIAIS RPMont – Policiamento Montado BPChoq – Batalhão de Polícia de Choque (controle de distúrbios civis) 2 Companhia Integrada de Polícia Militar 100 COE – Comando de Operações Especiais (situações de crise) Pelotão Canil (policiamento ostensivo) COMANDO DE COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL CIPOE – Companhia Independente de Policiamento Escolar Cia PRv – Companhia de Polícia Rodoviária Cepas –Companhia Especial de Polícia Assistencial (Crianças e Adolescentes) 1ª Ciptur – Companhia Independente de Política Turística 2ª Cipoma – Companhia Independente de Polícia de Meio Ambiente CORPO DE BOMBEIROS DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO (DETRAN) POLÍCIA FEDERAL Superintendência Regional: Sede em Belém Delegacia da Polícia Federal de Marabá Delegacia da Polícia Federal de Monte Dourado Delegacia da Polícia Federal de Santarém Posto Avançado de Óbidos POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Estado do Pará Delegacias Regionais: 5 (Benevides, Ipixuna, Altamira, Santarém e Marabá) 101 Postos de Fiscalização: 15 (Dentre os quais, os Postos do Entroncamento, da Barreira, Benevides na Região Metropolitana de Belém) ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS 03 Penitenciárias 01 Hospital 02 Casas do Albergado 19 Cadeias 47 Presídios PROCON E JUCEPA PROCON Tabela 11.35 - Demonstrativo mensal de atendimento ao consumidor realizado pelo Grupo Executivo de Proteção ao Consumidor, no Município de Belém – 1996-1998 MÊS ATENDIMENTO 1996 1997 Janeiro............................................ 3 437 3 528 Fevereiro ........................................ 3 362 2 888 Março ............................................. 3 851 3 650 Abril ................................................ 3 891 3 289 Maio................................................ 4 412 2 384 Junho.............................................. 4 208 3 056 Julho ............................................... 3 829 3 008 Agosto ............................................ 3 734 2 444 Setembro ........................................ 3 969 2 835 Outubro .......................................... 3 315 2 609 Novembro ....................................... 3 127 2 181 Dezembro ....................................... 2 673 1 163 TOTAL ........................................... 43 808 32 945 FONTE – Grupo Executivo de Proteção ao Consumidor - PROCON 1998 2 155 1 659 2 972 2 592 2 914 2 296 2 796 3 866 3 873 3 259 3 501 2 873 34 760 NOTA - Estão englobados atendimentos de consulta, orientações e reclamações. JUCEPA 102 Constituição mensal de empresa, por atividade econômica, na sede e unidades desconcentradas da Junta Comercial do Estado do Pará, no Município de Belém – 1997. MÊS ATIVIDADE ECONÔMICA Comércio Comunicaç Construção varejista ão civil Agropecuár ia Comércio atacadista Ensino Extração vegetal Janeiro........ - 53 324 - 18 2 - Fevereiro ... 1 65 350 - 12 1 - Março ........ 2 73 381 - 14 5 2 Abril ........... 1 54 370 4 26 - 5 Maio............ 3 68 312 - 16 2 1 Junho.......... 5 57 354 - 10 2 2 Julho ........... 2 38 330 3 15 2 1 103 Agosto ........ 6 16 312 - 6 - 1 Setembro .... 7 51 327 - 8 2 1 Outubro ...... 6 87 339 - 8 - - Novembro ... 2 52 324 - 7 18 - Dezembro ... 3 54 276 1 3 3 2 TOTAL ....... 38 668 3 999 8 143 37 15 MÊS Indústria Indústria de extrativista transformação ATIVIDADE ECONÔMICA Instituição Pesca e Prestação financeira aquicultura Transporte Outras de serviços Janeiro........ - 46 - - 136 14 5 Fevereiro .... - 33 - - 145 6 7 Março ........ 1 40 1 - 165 10 17 Abril ............ 5 45 - - 177 11 6 Maio............ 1 37 - - 175 18 10 Junho.......... - 29 - - 171 12 13 Julho ........... 4 46 - 2 156 11 14 Agosto ........ 5 41 - 2 168 9 8 Setembro .... 3 23 - 1 154 8 7 Outubro ...... - 15 - - 117 10 11 Novembro ... 1 31 - - 112 11 14 Dezembro ... - 24 - - 79 11 15 TOTAL ....... 20 410 1 5 1 755 131 127 FONTE – Junta Comercial do Pará - JUCEPA SECCIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL/ PARÁ Sede em Belém 15 Subseções Total de Inscrições: 11.385 Advogados ativos: 7.772 advogados ativos Belém: 6.630 Interior: 789 OAB/PA, 02/2002. 104 PROCURADORIA DO ESTADO Quadro composto por 62 Procuradores do Estado Organizados nas Sub-Procuradorias: - Administrativa - Cível - do Interior - de Execução PROCURADORIAS MUNICIPAIS (Região Metropolitana) Prefeituras Municipais com Procuradorias Autárquicas próprias Belém Ananindeua Bragança PROCURADORIAS FEDERAIS Advocacia Geral da União; Procuradoria da Fazenda Nacional; Procuradorias das instituições federais de ensino (UFPA, FCAP e CEFET) Procuradorias das autarquias federais CURSO DE DIREITO EM FUNCIONAMENTO NO ESTADO DO PARÁ IES MUNICÍPIO UFPA Belém UNAMA Belém / Ananindeua CESUPA Belém 105 FAP Belém FACI Belém FAPAN Belém FABEL Belém ESMAC Ananindeua FIBRA Belém FCAT Castanhal FIT Santarém ULBRA Santarém 7.1.2. Objetivos I - Objetivos Gerais Dentro da proposta explicitada, optamos por: Organizar o currículo do curso a partir de uma perspectiva interdisciplinar 3, tendo como espinha dorsal o Direito Empresarial; Adotar uma metodologia que desenvolva o raciocínio tópico problemático; Implementar estratégias de ensino que desenvolvam as habilidades necessárias ao exercício da profissão; Articular o conhecimento fundado nos princípios, na doutrina, no ordenamento jurídico vigente e na jurisprudência com os saberes originados na prática 4; Fomentar a investigação e a pesquisa no campo do Direito, de modo a permitir o desenvolvimento da capacidade de aprender de forma autônoma e dinâmica; Criar oportunidades para a prática do exercício da profissão quer em situações simuladas, quer em atividades de estágio e extensão; Estimular o desenvolvimento de habilidades empreendedoras ao longo do curso. 3 A ênfase no caráter crítico e interdisciplinar do conhecimento pode ser percebida pelas ementas e pela bibliografia das disciplinas. 7 Dessa forma, consideramos de grande importância a recomendação do III Seminário da OAB (O ensino jurídico no limiar do século XXI – diálogo entre teoria e prática) realizado em Belém do Pará nos dias 6, 7 e 8 de outubro de 1999, que estabelece: “Considerando que o conceito de “prática” envolve a “prática pedagógica”, a “prática simulada” e a “prática real”, recomenda-se, sempre que possível, que a prática jurídica perpasse todas as disciplinas e atividades que integram o curso de graduação em direito. 106 II - Objetivos Específicos A partir dos objetivos gerais, esperamos que, ao final do curso, o aluno possa: Desenvolver um raciocínio lógico que lhe permita diagnosticar a realidade local e propor soluções criativas para os conflitos existentes; Compreender a ciência do direito como um sistema integrado e que sua aplicação está relacionada à compreensão do fenômeno jurídico e às circunstâncias que o determinam; Utilizar o Direito Empresarial como fonte precípua de seus argumentos e trabalhos, defendendo as normas, regras e princípios que dele emanam e aplicá-lo no meio em que vive; Empregar de forma correta a linguagem, especificamente, a argumentação e a persuasão; Analisar a realidade fática de forma crítica, objetivando a adequada aplicação do Direito; Desenvolver habilidades empreendedoras estimuladas durante o curso, seja qual for a área de atuação escolhida. 7.1.3. Perfil profissional O Projeto Pedagógico do Curso de Direito da Faculdade da Amazônia fornece o aparato teórico-instrumental adequado para a formação do profissional que apresenta um perfil marcado por: Acentuada formação humanística, técnico-jurídica e prática, indispensável à adequada compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais; Domínio de conceitos e da terminologia jurídica, adequada argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais; Postura reflexiva e crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica e a adequada intervenção na realidade; Senso ético-profissional, associado à responsabilidade social, com a compreensão da causalidade e finalidade da norma jurídica; 107 Capacidade de apreensão e produção criativa do Direito, aliada ao raciocínio lógico e à consciência da necessidade de permanente atualização; Capacidade para equacionar problemas e buscar soluções harmônicas com as exigências sociais; Capacidade de desenvolver formas extrajudiciais de prevenção e solução de conflitos individuais e coletivos; Visão atualizada de mundo e, em particular, a consciência dos problemas de seu tempo e de seu espaço; e Capacidade empreendedora nos níveis individual, organizacional e social que privilegia a inovação, a flexibilidade, a ética e a responsabilidade social. Ao trabalharmos o perfil profissional, buscaremos conferir, em primeiro lugar, uma formação ética, não apenas em relação ao exercício profissional, mas principalmente quanto à responsabilidade social. Isso se faz necessário, em virtude da realidade com a qual a região Amazônica vem enfrentando de grandes contradições e de falta de políticas adequadas as suas peculiaridades e a promoção de um modelo de desenvolvimento sustentável. Esta Instituição quer, também, formar um profissional capaz de uma abordagem interdisciplinar dos problemas jurídicos, principalmente apoiada no Direito Empresarial. O ensino compartimentado não permite uma visão sistemática do Direito, gerando soluções de alcance restrito, que muitas vezes, fogem às finalidades do Direito e aos ideais de justiça. Por fim, parece-nos fundamental desenvolver a capacidade de pensar criticamente os problemas jurídicos a partir dos problemas sociais, políticos e econômicos. Esta necessidade é trabalhada em razão da demanda do mundo contemporâneo por um profissional apto a encontrar soluções com referência em um enfoque integrado. Nesse processo de formação, estimulamos nossos professores a articularem, permanentemente, a teoria e a prática a partir de uma análise crítica e da problematização da realidade. Todas as disciplinas devem ser desenvolvidas com base nessa articulação, mesmo aquelas que, até hoje, têm sido vistas apenas em uma perspectiva teórica, como é o caso de Introdução à Ciência do Direito, para darmos um exemplo clássico. Temos aqui um evidente 108 entrelaçamento entre o perfil profissional pretendido e os objetivos do nosso curso. A metodologia, que será desenvolvida especialmente com este objetivo, permite que a teoria seja verificada a partir de questões práticas, aproximandose, portanto, do que será a vida profissional. O Curso de Direito da Faculdade da Amazônia, dentro de sua proposta de formar um profissional ético, interdisciplinar e crítico, pronto para aliar a teoria à prática, e apto para a aprendizagem autônoma e dinâmica, associa tais características ao próprio processo de desenvolvimento das habilidades dos seus alunos, empregando metodologias de ensino, procedimentos de avaliação e materiais desenvolvidos pelos docentes. 7.1.4. Competências e Habilidades Gerais e Específicas Para o desenvolvimento de competências e habilidades que o aluno deve incorporar no seu cotidiano consideramos, acima de tudo, a integração dos conhecimentos, das habilidades e das atitudes propostas pelas Diretrizes Curriculares em estreita relação com a prática. No quadro a seguir, apresentamos algumas das formas utilizadas para o desenvolvimento das competências e das habilidades e a obtenção do perfil profissional proposto: Habilidades e Competências Atividades utilizadas para o seu desenvolvimento Exigência de leitura de textos básicos e complementares; exigência de trabalhos Leitura, compreensão e elaboração de escritos, individuais textos, atos e documentos jurídicos e exigência de trabalho de conclusão de normativos, com a devida utilização das curso; normas técnico-jurídicas. redação de documentos em sala de aula; discussão obrigatoriedade de e e em grupo; interpretação participação oficinas de leitura. 109 e em Discussão e interpretação de textos legais; aplicação do direito em casos Interpretação e aplicação do Direito. concretos como exercício em sala de aula; provas conjugando teoria e prática (análise de casos concretos). Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito. Adequada Exigência de trabalho de conclusão de curso; desenvolvimento de trabalhos nas diferentes disciplinas, com utilização das fontes do Direito. atuação técnico-jurídica, em Atuação nos Juizados especiais cíveis; diferentes instâncias, administrativas ou prática simulada e prática real nos Esag judiciais, com a devida utilização processos, atos e procedimentos. de elaboração de peças processuais; Disciplinas de Prática Jurídica I a VI. Exigência de trabalhos escritos; Correta utilização da terminologia jurídica ou apresentação de trabalhos oralmente; da Ciência do Direito. audiências simuladas; elaboração de peças processuais, oficinas de leitura. Análise de casos concretos em sala de Utilização de raciocínio jurídico, de aula: provas sobre casos concretos que argumentação, de persuasão e de reflexão exijam do aluno a argumentação e a crítica. reflexão crítica; oficinas de leitura; elaboração de peças processuais. Análise de casos concretos em sala de Julgamento e tomada de decisões. aula: provas sobre casos concretos que exijam o posicionamento do aluno. Incentivo à utilização do laboratório de Domínio de tecnologias e métodos para a informática; permanente compreensão e aplicação do internet; direito. prática de pesquisa na discussão de métodos de compreensão e aplicação do direito nas análises dos casos concretos. Capacidade e aptidão para a aprendizagem Resolução de casos concretos, autônoma e dinâmica indispensável ao constantes da coletânea de exercícios de 110 exercício da Ciência do Direito, da cada disciplina o que corresponderá, prestação da justiça e do desenvolvimento obrigatoriamente, a estudo dirigido. da cidadania. Acreditamos, assim, possibilitar ao aluno do Curso de Direito tornar-se um profissional consciente do caráter criativo de sua atuação, do seu comprometimento com a sociedade e apto a fornecer soluções ou indicar caminhos no exercício de sua atividade, pronto a adequar-se às novas contingências e às novas exigências do mercado, colaborando com um projeto de desenvolvimento global que ultrapassa os limites do seu cotidiano. 7.1.5. Estrutura Curricular O curso de Direito segue as Diretrizes Curriculares Nacionais e está organizado de modo a oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. O currículo, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. A organização dos currículos obedece aos princípios de flexibilização, interdisciplinaridade e contextualização, o que será demonstrado adiante, pois julgamos necessário para a compreensão da forma como se dá a sua aplicação apresentar, inicialmente, a matriz curricular. 7.1.6. Organização da Matriz Curricular O Currículo tem por propósito oferecer aos graduandos conteúdos de diferentes áreas do Direito e de áreas afins, que permitam uma sólida formação teórico-dogmática, numa perspectiva humanística, crítica, interdisciplinar. No momento inicial do curso, busca-se construir os alicerces sobre os quais se assenta todo o Curso de Direito, em consonância com os eixos estruturais definidos pela UNESCO, localizando o estudante no tempo e no 111 espaço. Para este fim, os conteúdos essenciais obrigatórios sobre Sociologia, Filosofia, Economia, Antropologia, Psicologia, Ética, História e Ciência Política destinam-se a desenvolver as habilidades básicas de análise, interpretação, reflexão crítica e a utilização de raciocínio lógico, frente ao fenômeno jurídico em suas diversas manifestações, integrando o estudante no campo e estabelecendo as relações do Direito com outras áreas do saber. Na organização curricular, as disciplinas Economia Política e Fundamentos de Antropologia e Sociologia aplicados ao Direito, buscam favorecer a formação de uma consciência crítica a respeito da realidade e procuram destacar as múltiplas variáveis econômicas e sociais que interferem no Direito, oferecendo ao aluno uma visão atualizada do mundo. A disciplina Fundamentos da Antropologia e Sociologia busca analisar os fundamentos sociais e antropológicos para a compreensão do fato jurídico numa perspectiva crítica. Neste sentido, a prática pedagógica na sala de aula, a partir da metodologia do Estudo do Caso Concreto, utiliza o discurso sócioantropológico como ferramenta para possibilitar ao aluno a compreensão e o debate dos vários processos sociais que dão origem à criação, à manutenção, à reprodução, à crise, à revolução / inovação dos diversos fenômenos sociais e suas múltiplas relações. A disciplina, portanto, contribui para a construção de um olhar crítico-analítico ao longo de sua vida acadêmica e, posteriormente, em sua vida profissional. Cumpre destacar que a disciplina Sociologia Jurídica, por sua vez, foi implantada por sua importância para a compreensão do fenômeno social do qual se origina o direito. Caracteriza-se por ser um espaço privilegiado de realização da crítica sociológica do Direito e do poder judiciário brasileiro. Seu foco primordial é a análise dos fatores de produção, transformação e distribuição do Direito, quanto a esta última priorizando investigações em torno da função social do judiciário. Nesse sentido, preocupa-se com aspectos sócioantropológicos relativos à distribuição demográfica, representações, tendências e ritualística relativas aos componentes e ritos do poder judiciário brasileiro, com vistas à avaliação de sua atuação sob o ponto de vista de uma necessária democratização da justiça. A disciplina História Social e Econômica da Amazônia foi concebida de forma a permitir que o aluno tenha uma melhor compreensão da história da 112 Amazônia e dos novos modelos de desenvolvimento traçados por este século e de como o sistema econômico foi construído através das ordenações, leis e constituições até a atual Constituição de 1988. Presta-se, também, para que o aluno perceba as transformações estruturais da região decorrentes das relações internacionais estabelecidas e das influências culturais, políticas e econômicas internas. Quanto à Filosofia Geral e Jurídica, a opção por sua inclusão no 1º período se justifica por possibilitar, desde o início do curso, a compreensão do Direito como fundamento moral e ético. As discussões sobre esta questão, fundamental na formação do alunado, não ficam adstritas a uma única disciplina, mas perpassam todas as demais, a partir deste entendimento, colocado nos períodos iniciais. A criação da disciplina Psicologia Aplicada ao Direito objetiva apresentar os vários campos de atuação da psicologia no contexto jurídico, ensinar os conceitos psicológicos fundamentais e proporcionar uma melhor compreensão sobre as relações humanas em diferentes situações. O conteúdo de Introdução ao Estudo do Direito, no primeiro período, dedica-se ao estudo da Teoria da Norma Jurídica, procurando entender o Direito como sistema normativo social, forma de expressão cultural, histórica e social que se utiliza da norma como instrumento regulamentador de conduta e organização da vida em sociedade. No segundo período, dedica-se ao estudo da Teoria da Relação Jurídica, compreendendo seu conceito, elementos e espécies. Assim, a matéria ressalta sua essencialidade, deixando a cargo das demais as discussões de cunho sociológico, antropológico e filosófico que usualmente integram seu escopo. A compreensão de que a linguagem tem um importante papel na formação do pensamento fez com que a Faculdade definisse a Língua Portuguesa como uma disciplina a ser incluída na matriz curricular de todos os cursos de graduação. No curso de Direito está a disciplina Português Aplicado ao Direito na expectativa de favorecer as habilidades cognitivas de seus alunos, buscando ampliar sua capacidade de reflexão e crítica, contribuir para o desenvolvimento das competências comunicativas e favorecer-lhes a centralidade da construção de seu próprio conhecimento. 113 Reconhecendo que o estudo da linguagem descontextualizado do mundo do direito dificultava aos alunos a sua apropriação como instrumento para a construção do discurso jurídico, implementou-se uma linha de trabalho em que a teoria e a prática da língua portuguesa foram articuladas e passaram a ser dirigidas a esta instrumentalização. Assim, as disciplinas Teoria da Argumentação, e Redação Forense foram concebidas para oferecer aos acadêmicos, assim como aos Grupos de estudo interdisciplinares, assessoria nas pesquisas sobre o comportamento lingüístico da petição inicial e do voto nos acórdãos, a título de alguns exemplos. A disciplina Metodologia Científica, por seu turno, tem como objeto o conhecimento jurídico concebido como conhecimento científico. Para tanto, e de modo preparatório, introduz o aluno no contexto universitário e, mais especificamente, no Curso de Direito, dando-lhe noções sobre o projeto pedagógico e propondo visitas técnicas que lhe permitam uma visão ampla do universo jurídico. Embora seja uma disciplina posicionada no primeiro período do curso de Direito, também mantém relação com a disciplina de final de curso “MONOGRAFIA I E MONOGRAFIA II”, ao iniciar o aluno para a produção científica, oferecendo-lhe um instrumental para desenvolver habilidades de raciocínio e reflexão crítica, de modo a possibilitar um processo autônomo e dinâmico de aprendizagem. As disciplinas fundamentais mencionadas foram estruturadas para permitir aos alunos compreender o Direito como um sistema relacionado à realidade circundante. A partir da compreensão de que “quanto mais se desenvolvem as disciplinas do conhecimento, diversificando-se, mais elas perdem o contato com a realidade humana” (JAPIASSU, 1976, p.13), reorganizamos o modo de produção e elaboração destes conhecimentos, de forma a encurtar a distância entre o homem e o conhecimento que produz. Assim, buscamos os fatos, que afligem a sociedade atual e que repercutem no direito hoje, como material para problematizar e sistematizar o conhecimento. Numa etapa posterior à fase introdutória do curso, o aluno passa ao estudo da dogmática jurídica e, portanto, uma expressiva carga horária foi destinada às disciplinas profissionalizantes. Neste momento, novamente, ficam evidentes os pressupostos: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Senão vejamos: 114 • Ao estudo do Direito Civil, base do direito privado, foi destinada a carga horária de 480 h/a em que se distribuiu por seis disciplinas (Direito Civil I, II, III, IV, V e VI) o conteúdo das divisões do Código Civil. Mas o estudo do Direito Civil não se esgota nelas. No 9º período estuda-se também Direito do Consumidor visando aprofundar temáticas recorrentes em nossos tribunais, mormente no Estado do Pará em que a complexidade das relações socioeconômicas produz uma infinidade de conflitos desta ordem. No 9º período, com a disciplina Direito Agrário, reservou-se um espaço para o aprofundamento de temas relevantes e polêmicos na região face aos constantes conflitos no campo. • A carga horária equivalente à conferida ao Direito Civil destinou-se ao estudo do Direito Processual Civil, este também dividido em cinco disciplinas, iniciando-se com o estudo da Teoria Geral do Processo. Neste contexto situamos a disciplina Processo Constitucional I e Processo Constitucional II, destinada ao estudo dos Juizados Especiais, e outras temáticas que representam modelo de acessibilidade à justiça de grande repercussão no Estado, o que vem exigindo dos profissionais do direito o domínio dos procedimentos neles utilizados. Em todos os seus planos, abrangendo as ações coletivas, além de abordar os temas mais polêmicos e as reformas em curso. • No campo do Direito Penal, são estudados não só a teoria geral da norma penal e do crime, a teoria geral da pena e os crimes em espécie, mas também as leis penais extravagantes, que perfaz um total de 320 h/a destinadas à matéria. Tópicos de Direito Penal fecha, no 7º período, o estudo da disciplina, permitindo ao aluno um aprofundamento das questões mais controversas. Quanto ao Direito Processual Penal, é-lhe destinada 160h/a. • O Direito Empresarial recebeu uma carga horária de 200 h/a, em QUATRO semestres consecutivos, a partir do 3º período. Especial atenção vem sendo dada a esta matéria pelo fato de o curso situar-se num Estado que tem sua economia baseada nas relações empresariais e em face das modificações impulsionadas pelo Código Civil de 2002, pela nova Lei das Sociedades 115 Anônimas e pela Lei de Falências. No 10º período, o seu estudo é retomado com Direito Empresarial Internacional e Tópicos Interdisciplinares para uma revisão dos pontos mais relevantes e atuais. • Carga horária também representativa foi destinada ao Direito Público – TGE, Direito Financeiro e Tributário, Direito Administrativo e Direito Internacional Público – com 600h/a atribuídas ao seu estudo, tendo em vista que estas matérias mereceram uma releitura a partir da vigência da Carta Constitucional de 1988. Destacamos, sobretudo, o Direito Constitucional, cujo estudo foi contemplado com as disciplinas Direito Constitucional I e II, com 80 h/a totais, passou a constituir-se a espinha dorsal do Curso de Direito, tal como proposto no Projeto Pedagógico, de fundamental importância para a compreensão e hermenêutica do sistema jurídico brasileiro. • A partir do 6º período, com a inclusão das disciplinas Prática Jurídica I a V, é dada maior ênfase ao estudo dogmático aplicado, complementado pelas atividades do estágio supervisionado. Nesta fase do curso, a disciplina ganha relevância, pois tem como pressuposto a interdisciplinaridade e a articulação teoria-prática. A partir de casos concretos, envolvendo a jurisprudência mais atualizada, o aluno pesquisa, discute as possíveis soluções e elabora peças processuais pertinentes. Os casos são apresentados numa gradação relativa à complexidade dos conteúdos, desenvolvendo o raciocínio jurídico e a compreensão da causalidade e finalidade da norma jurídica. • No momento intermediário do curso (7º período), a disciplina Ética Geral e Profissional enfatiza o debate sobre o papel social do profissional do Direito, sua função transformadora da sociedade, sem descuidar do exame das regras de comportamento impostas pelo Ordenamento. • O Trabalho de Conclusão de Curso através da disciplina Monografia I, II tem o objetivo de revelar a apropriação, por parte do aluno, do domínio da linguagem científica e da precisão terminológica na ciência jurídica e aplicação dos princípios constitucionais que norteiam o Direito. 116 Como se vê, em todas as disciplinas que compõem o currículo, a abordagem que se privilegia rompe com o pensamento dominante de que o estudo do Direito resume-se a uma mera exegese das suas codificações, sem levar em consideração os problemas concretos. A metodologia adotada, ao contrário, privilegia a perspectiva interdisciplinar. Assim, é possível estimular o processo de apropriação crítica e inteligente do conhecimento e na sua produção, de forma a ajudar o aluno a compreender o mundo, sua realidade e posicionar-se diante de seus problemas vitais e sociais de forma autônoma e dinâmica. 7.1.7. Periodização Recomendada O currículo foi elaborado de forma coerente e harmônica, para possibilitar o relacionamento de seus conteúdos, facilitando o processo de assimilação do conhecimento, de acordo com o quadro que se segue. Nele será possível observar as adequações feitas para atender as Diretrizes curriculares do Curso de Direito e as Resoluções vigentes. 7.1.8. Matriz Curricular do Curso de Direito CÓDIGO DISCIPLINAS 1º SEMESTRE CH SEMANAL Introdução ao Estudo do Direito I (Teoria da Norma) Português Aplicado ao Direito Fundamentos de Antropologia e Sociologia Economia Política Metodologia no Ensino do Direito Filosofia Geral e Jurídica TOTAL = CÓDIGO DISCIPLINAS CREDITOS CH TOTAL 04 02 04 02 80 40 04 04 02 04 20 04 04 02 04 20 80 80 40 80 400 2º SEMESTRE CH SEMANAL Introdução ao Estudo do Direito II (Teoria da Relação Jurídica) Teoria da Argumentação Teoria Geral do Estado Sociologia Jurídica e Judiciária Direito Penal l (Parte Geral) História Social e Econômica da Amazônia TOTAL = CREDITOS CH TOTAL 04 02 04 04 04 04 02 04 04 04 80 40 80 80 80 02 20 02 20 40 400 3º SEMESTRE 117 CÓDIGO DISCIPLINAS Direito Civil I (Parte Geral) Teoria Geral do Processo Direito Constitucional I Direito Penal II (Parte Geral) Direito Empresarial I (Introdução e Sociedades Empresárias) Psicologia Aplicada ao Direito TOTAL = CÓDIGO DISCIPLINAS CÓDIGO CH TOTAL 04 02 04 04 80 40 80 80 04 02 20 80 40 400 CREDITOS CH TOTAL 04 02 04 80 40 80 02 04 04 20 40 80 80 400 CREDITOS CH TOTAL 04 02 04 80 40 80 02 04 04 20 40 80 80 400 CREDITOS CH TOTAL 04 80 02 04 04 02 02 02 02 04 04 02 02 02 02 02 40 80 80 40 40 40 40 22 22 440 CREDITOS CH TOTAL 04 04 04 04 80 80 80 80 04 02 20 02 04 04 20 5º SEMESTRE CH DISCIPLINAS SEMANAL Direito Civil III (Contratos) 04 Direito Constitucional III 02 Direito Penal IV (Parte Especial) 04 Direito Empresarial III (Títulos de Crédito) 02 Direito Processual Civil II 04 Direito Administrativo I 04 TOTAL = 20 DISCIPLINAS 6º SEMESTRE CH SEMANAL 04 Direito Civil IV (Coisas) Direito Empresarial IV (Falência e Recuperação) Direito Processual Civil III Direito do Trabalho I Direito Administrativo II Prática Simulada I Diretos Humanos e Humanitários Disc. Obrigatórias. ou Eletiva (escolher preferencialmente do rol abaixo) TOTAL = CÓDIGO CREDITOS 4º SEMESTRE CH SEMANAL 04 02 04 Direito Civil II (Obrigações) Redação Forense Direito Constitucional II Direito Empresarial II (Sociedade Anônima) Direito Penal III (Parte Especial) Teoria Processual Civil I TOTAL = CÓDIGO CH SEMANAL 04 02 04 04 DISCIPLINAS Direito Civil V (Família) Direito Processual Civil IV Direito Processual Penal I Direito do Trabalho II 7º SEMESTRE CH SEMANAL 04 04 04 04 118 Prática Simulada II Ética Geral e Profissional Disc. Obrigatórias. ou Eletiva (escolher preferencialmente do rol abaixo) TOTAL = CÓDIGO CÓDIGO CÓDIGO 02 02 02 02 02 02 22 22 440 CREDITOS CH TOTAL 02 04 04 04 02 40 80 80 80 40 04 80 40 8º SEMESTRE CH DISCIPLINAS SEMANAL Direito Civil VI (Sucessões) 02 Direito Internacional Público 04 Direito Processual Penal II 04 Direito do Processual do trabalho 04 Prática Simulada III 02 Direito Previdenciário e da Seguridade Social 04 Disc. Obrigatórias. ou Eletiva (escolher 02 preferencialmente do rol abaixo) TOTAL = 20 9º SEMESTRE CH DISCIPLINAS SEMANAL Monografia Jurídica I 02 Direito do Consumidor 04 Direito Financeiro e Tributário I 04 Direito Internacional Privado 04 Processo Constitucional I 02 Prática Real I 02 Direito Agrário 02 Disc. Obrigatórias ou Eletiva (escolher 02 preferencialmente do rol abaixo) TOTAL = 22 10º SEMESTRE CH DISCIPLINAS SEMANAL Direito Minerário e Ambiental 04 Direito Financeiro e Tributário II 04 Direito Internacional Empresarial 02 Processo Constitucional II 02 Tópicos Interdisciplinares 02 Direito das Tecnologias da Informação e 04 da Comunicação Prática Real I 02 Monografia II 02 TOTAL = 22 02 40 40 40 20 440 CREDITOS CH TOTAL 02 04 04 04 02 02 02 40 80 80 80 40 40 40 40 02 22 440 CREDITOS CH TOTAL 04 04 02 02 02 80 80 40 40 40 80 04 02 02 22 40 40 440 CURRÍCULO MÍNIMO Disciplinas Comuns Obrigatórias Disciplinas para livre escolha Atividades Complementares 4.040 h/a 160 h/a Subtotal 4.200 horas/aula 260 horas TOTAL GERAL 4.460 h relógio 119 DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 6º PERÍODO Estatuto da Criança e do Adolescente e o Estatuto do Idoso Direito Econômico Constitucional Direito Eleitoral 40 40 40 DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 7º PERÍODO Direito da Propriedade Intelectual Direito Bancário e o Direito do Devedor Direito Sanitário 40 40 40 DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 8º PERÍODO Criminologia Jurídica Medicina Legal Crimes Empresariais e Leis Esparsas 40 40 40 DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 9º PERÍODO Libras Hermenêutica Jurídica Direito e Bioética 40 40 40 8. CURSO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 8.1. Vagas O curso proposto oferecerá 200 vagas anuais, sendo 100 vagas para o turno vespertino e 100 vagas para o turno noturno. 8.2. Dimensionamento das Turmas As turmas serão de 50 alunos. 8.3. Regime de Matrícula Seriado semestral em módulos de 100 dias letivos. 8.4. Duração do Curso O Curso terá a duração de 3.680 h/a, subdividido em 08 semestres 8.5. Critérios de Excelência do Curso A proposta do Curso atende aos seguintes indicadores de excelência: 1º Adequada titulação do corpo docente; 120 2º Adequado regime de trabalho do corpo docente; 3º Qualidade do acervo bibliográfico comprovadamente em nome da Instituição; 4º Qualidade da estrutura curricular; 5º Existência e Qualidade do Núcleo de Extensão que atende a toda a Instituição; 6º Existência e Qualidade do Programa de Iniciação Científica que atende a toda a Instituição; 7º Existência e Qualidade de um Núcleo de Apoio Psicopedagógico que atende a toda a Instituição; 8º Remuneração do corpo docente não inferior a da média praticada na região; 9º Dimensão das turmas em 50 alunos; 10º Instalações que possibilitam a otimização do processo ensino- aprendizagem; 11º Utilização da Empresa JR (Empresa Júnior) para o desenvolvimento de projetos dos alunos para a sociedade. 8.6. Missão/Finalidade O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade da Amazônia tem a missão de formar profissionais de nível superior com conhecimento de ciência da computação e tecnologia da informação de forma a habilitar o profissional para a solução de problemas organizacionais através do uso de Sistemas de Informação. Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Currículo de Referência para os Cursos em Bacharelado em Sistema de Informação, anexo ao CR99 da Sociedade Brasileira de Computação, o curso procurará integrar conhecimento, qualificação e especialização de seus acadêmicos, incentivando-os a se tornarem profissionais com capacidade de atuação em quaisquer esferas do mercado na área de Sistemas de Informação. 8.7. Concepção O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade da Amazônia – FAAM foi concebido para formar profissionais especializados no desenvolvimento de soluções tecnológicas de forma a solucionar problemática das diferentes organizações da sociedade civil. Propondo, assim, soluções 121 envolvendo sistemas de informação alinhados às necessidades dessas organizações levando em conta, ainda, as dimensões gerenciais e tecnológicas. A FAAM preocupou-se em elaborar um projeto pedagógico, que privilegiasse a formação de um profissional que, sendo generalista, fosse também polivalente e que, no decorrer do Curso, possibilite o desenvolvimento de competências e habilidades que caracterizem este novo profissional, atento às mudanças organizacionais velozes e constantes do mercado globalizado. Como toda proposta em educação, este projeto não se constitui um trabalho acabado, haja vista que sendo a realidade dinâmica e contraditória, novas contribuições poderão ser acrescentadas, no sentido de enriquecê-lo e atualizá-lo permanentemente. 8.8. Perfil do Egresso O perfil pretendido para o Bacharel em Sistemas de Informação da Faculdade da Amazônia, ajustado às características local e global, é de um profissional com sólida formação multidisciplinar, apto a atuar de forma proativa nas organizações, dotado de uma ação profissional fundamentada no conhecimento teórico-prático da aplicação das soluções tecnológicas oferecidas pela ciência da computação a problemas existentes nas diferentes áreas de uma empresa. Desta forma, não exclusivamente, o egresso deste curso poderá: a) Desenvolver sistemas de informação: neste sentido, poderá desempenhar os papéis de analista de sistemas, programador de sistemas, gerente de desenvolvimento de sistemas de informação, gerente de projetos de sistemas de informação, consultor/auditor em desenvolvimento de sistemas de informação, etc.; b) Atuar na infra-estrutura de tecnologia da informação: o egresso poderá desempenhar funções como a de analista de suporte, administrador de banco de dados, gerente de redes de computadores, gerente de tecnologia da informação, consultor/auditor na área de infra-estrutura, etc.; c) Atuar na gestão de Sistemas de Informação: o bacharel poderá atuar como gerente de sistemas de informação, consultor/auditor em gestão de sistemas de informação, etc. 122 Assim, o profissional de Sistemas de Informação deve dispor de uma sólida formação conceitual aliada a uma capacidade de aplicação destes conhecimentos científicos em sua área de atuação de forma a agregar valor econômico à organização e valor social ao indivíduo. Neste sentido, conforme a CR99, as competências do profissional de Sistemas de Informação podem ser agrupadas em competências de gestão, competências tecnológicas, e, competências humanas. Como competência de gestão destaca-se: a) compreender a dinâmica empresarial decorrente de mercados mais exigentes e conscientes de seus direitos e das novas necessidades sociais, ambientais e econômicas; b) participar do desenvolvimento e implantação de novos modelos de competitividade e produtividade nas organizações; c) diagnosticar e mapear, com base científica, problemas e pontos de melhoria nas organizações, propondo alternativas de soluções baseadas em sistemas de informações d) planejar e gerenciar os sistemas de informações de forma a alinhá-los aos objetivos estratégicos de negócio das organizações. As Competências tecnológicas podem ser definidas como: a) auxiliar os profissionais das outras áreas a compreenderem a forma com que sistemas de informação podem contribuir para as áreas de negócio; b) participar do acompanhamento e monitoramento da implementação da estratégia da organização, identificando as possíveis mudanças que podem surgir pela evolução da tecnologia da informação; d) conceber e especificar a arquitetura de tecnologia da informação capaz de suportar os sistemas de informações das organizações; e) dominar tecnologias de banco de dados, engenharia de software, sistemas distribuídos, redes de computadores, sistemas operacionais entre outras. f) modelar, especificar, implementar, implantar e validar sistemas de informações; 123 Como competências humanas são apresentadas: a) ser capaz de propor soluções inovadoras e exeqüíveis para os problemas e oportunidades identificados nas organizações; b) expressar suas idéias de forma clara, empregando técnicas de comunicação apropriadas; c) participar e conduzir processos de negociação para o alcance dos objetivos de negócio; d) ter o conhecimento para se inserir na área de sistemas de informação em termos políticos, sociais e econômicos; e) identificar oportunidades de negócio e criar e gerenciar empreendimentos para a concretização dessas oportunidades; f) atuar social e profissionalmente de forma ética. Dentro desta visão, a referência do perfil delineado para o futuro profissional formado pela Faculdade da Amazônia, estará pautada nos seguintes subitens: iniciativa, visão econômica, comunicação racional, visão para o futuro, persistência, imparcialidade, persuasão, consciência das limitações, cultura geral, liderança e ética. 8.9. Mercado de Trabalho Entre as várias funções que o egresso do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da FAAM poderá exercer no mercado de trabalho, destacam-se: a) como colaborador integrante dos quadros funcionais ou diretivos das organizações; b) prestando serviços como consultor independente na área de tecnologia e sistemas de informação; c) como proprietário de seu próprio negócio na área de tecnologia e sistemas de informação. De outra forma, o Bacharel em Sistemas de Informação poderá continuar sua formação acadêmica em Cursos de Pós-Graduação lato-sensu 124 e/ou stricto-sensu, com o intuito de especializar-se profissionalmente ou ingressar na carreira docente e/ou de pesquisa. O mercado de trabalho para o profissional com o perfil definido na presente proposta de Curso de graduação, é bastante promissor, em função da sabida insuficiência de recursos humanos capacitados para exercerem as funções relacionadas previamente no crescente mercado globalizado. 8.10. Campos de Atuação A partir da importância dos Sistemas de Informação e das Diretrizes Curriculares para Cursos na área de Computação e Informática [MEC98], é possível identificar duas grandes áreas de atuação dos egressos do Bacharelado em Sistemas de Informação: • Inovação, planejamento e gerenciamento da informação e da infra-estrutura de tecnologia da informação alinhados aos objetivos organizacionais Esta área de atuação corresponde à definição da estratégia de tecnologia da informação levando em conta seu alinhamento com a estratégia de negócios da organização. Este alinhamento tem desdobramentos no âmbito dos processos e infra-estrutura organizacional e tecnológica e objetiva proporcionar vantagens competitivas para a organização. Neste sentido, o profissional de Sistemas de Informação atuará prioritariamente na prospecção de novas tecnologias da informação e no suporte e/ou gestão da incorporação destas tecnologias às estratégias, planejamento e práticas organizacionais. • Desenvolvimento e evolução de sistemas de informação e da infra-estrutura de informação para uso em processos organizacionais, departamentais e/ou individuais Esta área corresponde à implementação das estratégias de tecnologia da informação alinhadas às estratégias de negócio, implicando na concretização nos níveis tático e operacional das soluções necessárias à inovação e flexibilidade organizacionais. Nesta área o profissional de Sistemas de Informação atuará prioritariamente no desenvolvimento, implantação, gestão e evolução dos sistemas de informação e da infra-estrutura de tecnologia da informação no âmbito organizacional, departamental e/ou individual de acordo com o alinhamento estratégico entre negócios e tecnologia da informação e 125 dentro de uma perspectiva de melhoria contínua dos processos e produtos organizacionais. Recomenda-se que o egresso tenha condições de assumir um papel de agente transformador do mercado, sendo capaz de provocar mudanças através da incorporação de novas tecnologias da informação na solução dos problemas e propiciando novos tipos de atividades, agregando: a) domínio de novas tecnologias da informação e gestão da área de Sistemas de Informação, visando melhores condições de trabalho e de vida; b) conhecimento e emprego de modelos associados ao uso das novas tecnologias da informação e ferramentas que representem o estado da arte na área; c) conhecimento e emprego de modelos associados ao diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação de projetos de sistemas de informação aplicados nas organizações; d) uma visão humanística consistente e crítica do impacto de sua atuação profissional na sociedade e nas organizações. 8.11. Objetivos do Curso O Curso, em nível de Graduação, tem como objetivo geral capacitar profissionais para atuar no ambiente de informática das empresas, projetando e desenvolvendo software, com competência para analisar, modelar e projetar soluções apoiadas por computador, amparando os processos administrativos e de negócios das empresas em diferentes setores, como fábrica de software (análise, projeto, programação, teste e implantação), gestão de projetos, gestão de contratos, aquisição e personalização de soluções integradas de software. São destacados os seguintes objetivos específicos: Preparar profissionais com sólida e ampla formação técnica na área de Tecnologia da Informação aplicada às organizações; Contribuir na preparação do aluno para o exercício da cidadania através da formação humanística; Preparar recursos humanos capazes de contribuir para a promoção do desenvolvimento regional e o fortalecimento econômico da comunidade em que se insere, por meio da formação voltada ao empreendedorismo; 126 Desenvolver a capacidade de auto-aprendizado do aluno e instaurar a necessidade da busca de novos conhecimentos de forma crítica e constante; Contribuir para a geração e disseminação de conhecimentos em sua área de atuação, por meio da realização de pesquisas e atividades de extensão. 8.12. Administração Acadêmica: Coordenação do Curso Todos os esforços da FAAM serão constantemente direcionados à sua administração acadêmica, porquanto a ela se atribui à implementação da interdisciplinaridade, como eixo integrador das competências, as habilidades e as bases tecnológicas, buscando transformar os projetos em realidades com a implementação de políticas bem definidas para a formação dos estudantes, conferindo-lhes uma visão humanista, aliada à boa formação profissional, para atender às demandas do mercado de trabalho. Neste contexto a FAAM coloca a Coordenação de Curso, como parte fundamental para concretização de uma administração acadêmica voltada para a excelência. A mesma irá trabalhar de forma direta com atendimento aos discentes e aos docentes. Serão realizadas reuniões sistemáticas com os representantes de turma para promover a melhoria do Curso. Em relação aos docentes serão feitas reuniões para discutir as estratégias de gestão do Curso. Além disso, estão programadas as reuniões isoladas por docentes do mesmo semestre a fim de discutir os projetos, o trabalho de conclusão de curso e promover a integração e interação cada vez maior das competências requeridas em cada disciplina. Como parte fundamental a Coordenação do Curso trabalhará liderando e interpretando o pensamento e os anseios do corpo docente e discente, bem como, aplicando as decisões do Colegiado do Curso e com ele mantendo permanente integração, sendo também, responsável pela aplicação das normas e orientações técnicas, administrativas e didático-pedagógicas estabelecidas pela administração superior da Instituição. Também depende do Coordenador uma atuação estratégica para a condução harmônica e eficiente de toda a equipe de alunos, professores e funcionários na busca incessante dos melhores padrões de qualidade para o ensino. A Coordenação irá atuar, em sintonia com a Diretoria Acadêmica, 127 devendo: ● Planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades acadêmicas do Curso, em cada semestre letivo; ● Orientar e supervisionar o corpo docente e o corpo discente quanto aos objetivos do Curso; ● Propor medidas para melhoria da qualidade do Curso; ● Supervisionar o cumprimento dos eventos e das atividades previstas no calendário acadêmico que dizem respeito ao Curso; ● Selecionar os membros do corpo docente do curso, encaminhando o resultado da seleção primeiramente à Diretoria Acadêmica para análise e posterior admissão pela Mantenedora, nos termos da legislação em vigor; ● Orientar as atividades docentes; ● Manter integração com as demais Coordenações de Curso da FAAM; ● Elaborar os horários acadêmicos; ● Planejar e executar eventos (seminários, palestras e outros); ● Elaborar documentos técnicos; mapas de carga horária e prover a alocação docente; ● Prever e solucionar problemas curriculares e administrativos dos discentes; ● Analisar currículos para isenção de disciplinas, nos casos de transferência interna, transferência externa e matrícula de portadores de diploma de nível superior; ● Manter a Diretoria Acadêmica sempre informada dos problemas e necessidades da Coordenação; ● Desempenhar outras atividades que, por sua natureza, lhe sejam afetas e que tragam propostas de melhoria do curso. Dessa forma, a FAAM coloca com clareza as funções e atribuições do coordenador. A atuação da coordenação objetiva atender às necessidades dos discentes, bem como, reorganizá-las visando aprimorar o seu atendimento na medida em que surgem elementos pontuais e pertinentes para a melhor gestão do Curso e a satisfação dos discentes. 8.13. Efetiva Dedicação à Administração e à Condução do Curso A coordenação dedicará integralmente 40 horas semanais à 128 administração e condução do Curso. O tempo disponibilizado é considerado adequado para que esta possa desenvolver, de forma planejada e organizada, atividades inerentes à sua função, tais como: articular os processos que envolvem atendimento ao corpo discente e docente; realizar reuniões de colegiado do Curso; participar e divulgar o processo de avaliação institucional; planejar e divulgar as atividades complementares dentro e fora da IES; participar das bancas de seleção para contratação de novos docentes; participar, juntamente com o corpo docente, das capacitações pedagógicas; auxiliar a captação e promoção do Curso, dentre outras atividades de relevância no contexto do Curso. 8.14. Implementação das Políticas Institucionais Constantes no PPI e no PDI, no Âmbito do Curso A FAAM tem políticas institucionais implementadas em todas as dimensões que, por sua vez, também serão constantes no âmbito da implementação do Curso de Bacharelado em Sistema de Informação. O modelo de gestão pedagógica da FAAM objetiva oferecer à sociedade uma educação aplicada e voltada para a solução de problemas do plano local ao nacional. A forma pela qual se dará o processo ensino-aprendizagem, com base numa educação pautada na qualidade, depende das políticas efetivadas. A Faculdade da Amazônia através de suas políticas de ensino observará e disseminará os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade: desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão, de forma indissociável e de qualidade; aprimorar e difundir ações e/ ou produções do conhecimento numa visão social, científica, cultural e artística para o desenvolvimento local; democratizar o ensino mediante programas de expansão e criação de novos cursos; fortalecer políticas de relacionamentos com entidades, governamentais federais, estaduais, municipais e não governamentais, empresariais visando promover a interação com o mundo do trabalho; implementar programas e projetos objetivando promover atividades e serviços a comunidade; viabilizar continuamente ações voltadas ao apoio discente; apoiar e consolidar a participação dos corpos docentes e técnicoadministrativo em programas de graduação e pós-graduação, visando a 129 instrumentalizar a formação continuada dos professores e servidores, em varias áreas do conhecimento, tendo como visão a viabilidade de crescimento para enfrentar os desafios do futuro; garantir a realização permanente do processo de Avaliação Institucional e acompanhar o Sistema de Avaliação Permanente com base em indicadores que validem as ações para o cumprimento da Missão Institucional da FAAM. 8.15. Estrutura Curricular do Curso de Sistemas de Informação O Currículo do Curso de Sistemas de Informação possui uma carga horária de 3.480 horas e está estruturado em 3 eixos: o primeiro, constituído de disciplinas voltadas para a formação básica em ciência da computação, matemática e ciência dos sistemas de informação; o segundo, constituído de disciplinas voltadas para a formação tecnológica; e o terceiro, constituído de disciplinas que contemplam conhecimentos ou atividades de formação complementar e humanística. Nesse sentido, o currículo reúne as ferramentas necessárias para formar um profissional, com uma sólida formação multidisciplinar e holística, apto a atuar de forma empreendedora em organizações próprias ou de terceiros, desenvolvendo as funções inerentes ao papel do Bacharel em Sistemas de Informação. Na parte relativa à aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, o aluno deverá, ao lado do estágio supervisionado, elaborar um Trabalho de Conclusão do Curso, com o objeto de uma formação alicerçada no método científico. Os dois primeiros anos do curso serão compostos por disciplinas teóricoconceituais que visam dar ao egresso uma formação tanto nos conceitos básicos da área da computação (por exemplo, disciplinas de programação, estruturas de dados, arquitetura e organização de computadores) quanto em matemática e sistema de informação. Disciplinas da área de formação complementar também serão ministradas, apresentando conceitos relativos aos Sistemas de Informação e seu papel nas organizações, além de algumas poucas tecnológicas (como, banco de dados I e II, sistema operacional e engenharia de software I) e humanística como Ética e Filosofia. Ao final do 130 segundo ano, o aluno deve ter cursado todas as disciplinas de formação básica na área de computação, matemática e sistema de informação. No terceiro ano, o aluno cursará praticamente só disciplinas na área tecnológica e algumas complementares, como: fundamentos de marketing , direito aplicado, economia e finanças. Deverá ser capaz de solucionar problemas computacionais utilizando de forma eficiente a tecnologia disponível para o projeto e implementação de sistemas computacionais. Durante o quarto ano do curso, essa formação será ampliada através de outras disciplinas tecnológicas obrigatórias, de disciplinas optativas tomadas de um elenco recomendado dentre estas disciplinas oferecidas para o curso de Bacharelado em Sistema de Informação; do estágio supervisionado, do trabalho de conclusão de curso e de atividades complementares. O curso fornece uma base teórica com ênfase em métodos de análise, projeto e desenvolvimento de sistemas, ferramentas para ambientes computacionais e engenharia de software. Uma boa formação básica é oferecida para permitir o domínio do uso e evolução da computação na área de Sistemas de Informação, tanto do ponto de vista teórico quanto prático. O foco central de formação, desenvolvimento e aplicação de Sistemas de Informação no contexto das organizações, reflete os objetivos do curso, permeia todo o processo de formação de profissional, em diferentes níveis de complexidade, e é abordado em cada eixo, de forma a contribuir para que os objetivos de aprendizagem sejam atingidos. Esses eixos devem funcionar, no currículo, devidamente inter-relacionados, para que o aluno desenvolva uma visão integrada dos conteúdos contidos nos mesmos. Tais conteúdos e suas especificidades contribuem de forma articulada para a formação do profissional de computação com as características descritas anteriormente. Nesse contexto, as diretrizes curriculares dos cursos das áreas de computação e informática, propostas pelo MEC, divide os currículos em 4 eixos formativos: formação básica, formação tecnológica, formação humanística, formação complementar e suplementar. Este modelo curricular comporta disciplinas básicas de ciência da computação, com profundidade e abrangência de acordo com as diretrizes do MEC, e distribuídas segundo a tabela apresentada a seguir: 131 Área Formação Básica Ciência da Computação Matemática Sistema de Informação Formação Tecnológica Formação Complementar Formação Humanística Formação Suplementar Disciplinas Introdução a computação, Programação I,II e III, Estruturas e Dados I e II, Arquitetura e Organização de Computadores, Laboratório de Programação Orientada a Objetos, Lógica e Matemática discreta, Cálculo Diferencial e Integral, Geometria Analítica e Álgebra Linear, Estatística Aplicada, Teoria Geral de Sistemas, Fundamentos de Sistema de Informação Sistema Operacional, Banco de Dados I e II, Engenharia de Software I e II, Fundamentos de Compiladores, Redes de Computadores I e II, Engenharia de Interfaces, Gerencia de Projeto de Software, Inteligência Computacional, Computação Gráfica, Comércio Eletrônico, Sistema de Apoio a Decisão, Sistemas Distribuídos, Tópicos Especiais em Tecnologia da Informação I e II, Segurança de Redes e Sistemas, Desenvolvimento de Sistemas para Dispositivo Móveis, Análise de Desempenho de Sistemas, Optativa*. Teoria Geral da Administração, Língua Portuguesa e Comunicação, Inglês Técnico, Organização de Sistema e Métodos, Fundamentos de Marketing, Fundamentos de Economia e Finanças, Direito Aplicado, Gestão de Tecnologia da Informação, Contabilidade Empresarial, Optativas* Filosofia e Ética, Metodologia Científica Empreendedorismo, Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso * Nas disciplinas Optativas incluímos as seguintes disciplinas: Libras, Realidade Virtual e Sistemas de Apoio a decisão. 132 6.2.16. Flexibilidade da Matriz Curricular A matriz curricular do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação atende às exigências em relação à flexibilização curricular nos seguintes momentos: a) nas disciplinas optativas; b) nas atividades complementares, escolhidas pelo acadêmico; c) na escolha de tema que norteará a construção do Trabalho de Conclusão de Curso construído pelo acadêmico. Além disso, o Curso de Sistemas de Informação da FAAM diferencia a sua matriz curricular em relação aos demais cursos ao contar com uma proposta metodológica de integração dos diversos conteúdos que compõem o currículo dos Cursos de sistemas de informação 8.17. Matriz Curricular do Curso de Sistemas de Informação O currículo aqui detalhado apresenta uma carga horária total de 3.680 horas, sendo 3.240 horas de disciplinas obrigatórias. Compreende, ainda, 200 horas de Atividades Complementares, 240 horas de Estágio Supervisionado e de trabalho de conclusão de curso. As atividades complementares podem ser realizadas durante todo o período do curso. CÓDIGO SIF0101 SIF0102 SIF0103 SIF0104 SIF0105 CÓDIGO SIF0206 SIF0207 SIF0208 SIF0209 SIF0210 SIF0211 1º SEMESTRE CH SEMANAL Introdução a Computação 04 Lógica e matemática discreta 04 Programação I 06 Língua Portuguesa e comunicação 02 Teoria Geral da Administração 04 Total 20 DISCIPLINAS DISCIPLINAS Cálculo Diferencial e Integral Programação II Estruturas de Dados I Inglês Técnico Arquitetura e Organização de Computadores Metodologia Científica 2º SEMESTRE CH SEMANAL 04 02 02 04 04 Total 04 20 CREDITOS 04 04 06 02 04 20 CREDITOS 04 02 02 04 04 04 20 CH TOTAL 80 80 120 40 80 400 PRÉ-REQUISITO CH PRÉ-REQUISITO TOTAL 80 80 Programação I 80 40 80 40 400 133 CÓDIGO DISCIPLINAS SIF0312 3º SEMESTRE CH SEMANAL 04 CREDITOS CH TOTAL 04 80 SIF0313 SIF0314 SIF0315 SIF0316 SIF0317 CÓDIGO SIF0418 SIF0419 SIF0420 SIF0421 SIF0422 SIF0423 Sistema Opa racional Programação III Banco de Dados I Teoria Geral de Sistemas Geometria Analítica e Álgebra Linear Estruturas de Dados II Total 4º SEMESTRE CH SEMANAL Filosofia e Ética 04 Laboratório de Programação Orientada 04 a objetos Engenharia de Software I 04 Baco de Dados II 04 Estatística Aplicada 02 Organização de Sistemas e Métodos 02 DISCIPLINAS Total CÓDIGO SIF0524 SIF0525 SIF0526 04 04 04 02 02 20 DISCIPLINAS Fundamentos de Marketing Fundamentos de Compiladores Redes de Computadores I 20 5º SEMESTRE CH SEMANAL 02 04 04 04 04 04 02 02 20 80 80 40 40 80 400 CREDITOS CH TOTAL 40 04 04 80 CÓDIGO Engenharia de Software II Fundamentos de Economia e Finanças Fundamentos de Sistemas de Informação Total DISCIPLINAS Teoria Geral da Administração 20 400 CREDITOS CH TOTAL 40 80 02 04 04 04 04 02 80 40 20 20 400 CREDITOS SIF0633 Gerencia de Projetos de Software 02 02 SIF0634 SIF0635 Inteligência Computacional Computação Gráfica 04 04 20 04 04 20 DISCIPLINAS 7º SEMESTRE CH SEMANAL Programação III 40 Direito Aplicado Engenharia de Interfaces Redes de Computadores II CÓDIGO PRÉ-REQUISITO Banco de Dados I SIF0630 SIF0631 SIF0632 Total Estrutura Dados I 80 80 80 04 04 02 6º SEMESTRE CH SEMANAL 02 04 04 Arquitetura e Organização de computadores Programação II 04 04 02 02 80 SIF0527 SIF0528 SIF0529 PRÉ-REQUISITO 02 04 04 CREDITOS PRÉ-REQUISITO Arquitetura e Organização de Computadores Engenharia de Software I 80 CH PRÉ-REQUISITO TOTAL 40 80 Programação III Redes de Computadores 80 I Engenharia de Software 40 II 80 Estruturas de Dados II 80 Programação III 400 CH TOTAL PRÉ-REQUISITO 134 SIF0736 Comércio Eletrônico 04 04 SIF0737 Sistemas de Apoio a Decisão 04 04 SIF0738 SIF0739 SIF0740 SIF0741 Sistemas Distribuídos Gestão de Tecnologia da Informação Contabilidade Empresarial Tópicos especiais em Tecnologia da Informação I Subtotal Estágio Supervisionado /Trabalho de Conclusão de Curso Total 04 04 02 02 04 04 02 02 80 80 40 20 ---- 20 ---- 400 120 ---- ---- 520 CREDITOS CH TOTAL 04 04 04 80 80 SIF0742 CÓDIGO SIF0843 SIF0844 SIF0845 SIF0846 SIF0847 SIF0848 SIF0848 8º SEMESTRE CH SEMANAL Tópicos Especiais em Tecnologia da Informação II 04 Segurança de Redes e Sistemas 04 Desenvolvimento de Sistemas para 04 dispositivos Móveis Análise de Desempenho de Sistemas 04 Optativa 02 Empreendedorismo 04 Subtotal 22 ---Estágio Supervisionado II /Trabalho de Conclusão de Curso II Total ---DISCIPLINAS CURRÍCULO PLENO DISCIPLINAS ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TCC ATIVIDADES COMPLEMENTARES TOTAL GERAL DO CURSO 80 80 Redes de Computadores II Inteligência Computacional 40 04 02 04 22 ---- 80 80 40 80 440 120 ---- 560 PRÉ-REQUISITO 3.240h 240h 200h 3.680h 9. CURSO DE GESTÃO FINANCEIRA 9.1. Denominação O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA está previsto no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, na área de Comércio e Gestão atendendo ao que dispõe o Decreto 5.773/06, cujo currículo também atende as Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Formação Profissional de Nível Tecnológico e em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e os anseios da sociedade atual. 135 9.2. Vagas 200Vagas anuais para os turnos vespertino e noturno. 9.3. Dimensionamento das Turmas Turmas de 50 alunos 9.4. Regime de Matrícula Crédito semestral em módulos de 100 dias letivos. 9.5. Duração do Curso O Curso terá a duração de 1.600 horas, subdividido em 04 semestres. 9.6. Critérios de Excelência do Curso A proposta do Curso atende aos seguintes indicadores de excelência: 1º Adequada titulação do corpo docente; 2º Adequado regime de trabalho do corpo docente; 3º Qualidade do acervo bibliográfico comprovadamente em nome da Instituição; 4º Qualidade da estrutura curricular; 5º Existência e Qualidade do Núcleo de Extensão que atende a toda a Instituição; 6º Existência e Qualidade do Programa de Iniciação Científica que atende a toda a Instituição; 7º Existência e Qualidade de um Núcleo de Apoio Psicopedagógico que atende a toda a Instituição; 8º Remuneração do corpo docente não inferior a da média praticada na região; 9º Dimensão das turmas em 50 alunos; 10º Instalações que possibilitam a otimização do processo ensino- aprendizagem; 11º Utilização da Empresa JR (Empresa Júnior) para o desenvolvimento de projetos dos alunos para a sociedade. 9.7. Missão/Finalidade 136 O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA tem a missão de formar tecnólogos aptos a aplicar métodos, técnicas e conceitos econômico-financeiros no planejamento de captação e investimento dos recursos empresariais, na controladoria, trabalhando em diferentes cenários e ambientes organizacionais de uma empresa. Atento às mudanças econômicas e tecnológicas, e com vistas a otimizar investimentos, esse profissional analisará demonstrações financeiras e elaborará estudos de viabilidade, subsidiando assim o processo de tomada de decisões na instituição. 9.8. Concepção O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA vem suprir a carência de mercado, na preparação de profissionais para desenvolver atividades específicas da prática profissional em consonância com as demandas nacionais e regionais das pequenas e médias empresas do país, além das organizações não governamentais e de outras formas de organização de interesses que demandam profissionais capacidades para gerir processos financeiros. O curso pretende desenvolver competências humanas e profissionais capazes de intervir positivamente no cotidiano e no desenvolvimento das empresas e demais organizações, através de uma visão empreendedora alicerçada na teoria e na prática. Diante do exposto, classifica-se como de fundamental importância a preparação de profissionais para atuarem de maneira específica, neste segmento, pois, a Gestão Financeira deve ser implementada em todas as empresas e organizações que desejam sucesso em seu empreendimento, como parte integrante da cultura e planejamento empresarial, havendo necessidade de conhecimento aprofundado de técnicas, aliadas à vontade e esforço bem estruturado para a sua implementação. Pelo dinamismo que a economia impõe ao mercado, toda cultura empresarial deve estar atenta e inserida às mutações impostas com a evolução da sociedade, devendo o profissional de Gestão Financeira adaptar-se e readaptar-se, constantemente, à realidade, tornando-se fundamental a livre 137 circulação de informação, de modo a serem bem entendidos os objetivos da empresa. Decorrente do contexto delineado acima, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira visa suprir deficiência de mão-de-obra existente no mercado, alavancar a economia e explorar oportunidades existentes e potenciais através dos egressos qualificados neste curso. Desta forma, as disciplinas deverão capacitar o futuro tecnólogo em Gestão Financeira formado na FAAM para exercer o papel de cidadão levando em conta sua responsabilidade social, evidenciada pela capacidade de adaptação às mudanças e pela competência profissional respaldada no compromisso com a educação continuada. Objetiva-se, assim, definir o perfil esperado dos que ingressarão no mercado de trabalho deste novo século. O Curso de Graduação Tecnológica em Gestão Financeira corresponde a uma área de atuação profissional cuja atualização é de vital importância, devido às profundas e freqüentes transformações, tanto em âmbito nacional quanto internacional, no que diz respeito aos aspectos da vida econômicofinanceira, política e social das nações. Nesse sentido, o compromisso com a educação continuada é a tônica do exercício consciente de cidadania profissional que se desenvolve nos alunos. A Faculdade da Amazônia se preocupou em elaborar um projeto pedagógico que privilegiasse também a formação de um profissional que, sendo generalista, fosse também polivalente e que, no decorrer do curso, possa possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades que caracterizem este novo profissional, atento às mudanças organizacionais e ambientais. 9.9. Perfil do Egresso O perfil pretendido para o tecnólogo em Gestão Financeira, ajustado às características locais e globais, é de um profissional com sólida formação multidisciplinar e holística, apto a atuar de forma empreendedora nas organizações, com base nos princípios ético-profissionais e dotado de conhecimentos teóricos e práticos da área financeira. 138 O curso visa formar os alunos para estarem aptos a aplicar métodos, técnicas e conceitos econômico-financeiros no planejamento de captação e investimento dos recursos empresariais, na controladoria, trabalhando em diferentes cenários e ambientes organizacionais de uma empresa. Atento às mudanças econômicas e tecnológicas, e com vistas a otimizar investimentos, esse profissional analisará demonstrações financeiras e elaborará estudos de viabilidade, subsidiando assim o processo de tomada de decisões na instituição. Para tanto, deverão ser desenvolvidas as Competências e Habilidades: - Visão sistêmica e interdisciplinar da atividade organizacional das instituições sociais, políticas e econômicas nas quais estes profissionais estejam engajados. - Exercício da profissão com ética e proficiência nas atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas por meio da legislação específica, revelando domínio de conteúdos adequados aos diferentes modelos organizacionais; - Capacidade para planejar, implementar, avaliar e manter técnicas de organização financeira nas organizações; - Competência para conhecer a cultura e filosofia da empresa e habilidade para divulgar positivamente a imagem das organizações. - Habilidade de expressar oralmente e por escrito; - Compreensão de problemas básicos de organização, planejamento e controle; Dentro desta visão, a referência do perfil delineado para o futuro profissional formado pela Faculdade da Amazônia - FAAM, estará formando profissionais com o seguinte perfil: - Iniciativa; - Visão Econômica; - Comunicação Racional; - Visão para o futuro; - Persistência; - Imparcialidade; - Persuasão; - Consciência das limitações; 139 - Cultura Geral; - Liderança; - Ética. O profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira deve ser um agente impulsionador ativo para o desenvolvimento sustentável da Região, utilizando-se das seguintes competências: - perceber e interpretar os fenômenos organizacionais considerando suas inter-relações com o meio, seus aspectos sociais, econômicos, políticos, tecnológicos, ambiental e culturais; - adquirir conhecimento necessário com vistas ao processo decisório; tomar decisões e empreender ações, de forma critica, como agente de transformação das organizações; - liderar e trabalhar em equipe, interagindo de forma crítica e inovadora em diferentes contextos organizacionais e sociais; - comunicar-se com o ambiente organizacional e externo; utilizar a consciência empreendedora como filosofia de gestão; 9.10. Mercado de Trabalho O curso superior de tecnologia em Gestão Financeira, tendo como busca constante a construção de um conhecimento que atenda as demandas sociais em mutação, deverá promover a capacidade inovadora dos profissionais, desenvolvendo permanentemente esta busca. Os alicerces escolhidos para desenvolver estas habilidades é a postura proativa e aberta aos novos processos de aprendizagem apoiados pelos programas que estimulam a prática dentro e fora de aula, contemplando, dentre outras técnicas metodológicas: dinâmicas de grupos, estudos de casos, jogos de empresa, visitas técnicas, participação em eventos, congressos e seminários. As transformações na economia nos últimos anos, devido principalmente ao desenvolvimento tecnológico e à globalização, provocaram mudanças no mercado de trabalho. A inovação, fator determinante para enfrentar a competitividade, é criada através do conhecimento. Neste sentido, percebe-se que o sucesso de um empreendimento está diretamente relacionado ao uso de seu capital 140 intelectual. O mercado, portanto, busca profissionais altamente qualificados e com formação superior. Em face da grande rapidez de mudança no cenário econômico e volatilidade dos mercados financeiros e de capitais com profundos impactos nas estruturas dos balanços e resultados econômico-financeiros das empresas, os profissionais de Gestão Financeira passam a ter cada vez mais um papel importante na vida corporativa, podendo atuar em: Atividades Principais Elaborar informações a partir de dados numéricos, com base na matemática financeira, para tomada de decisões. Definir as metodologias de pesquisa econômica e financeira. Coletar e organizar informações para elaboração do orçamento empresarial. Identificar os diversos indicadores econômicos e financeiros e sua importância para análise das empresas. Determinar o custo de ações ordinárias e preferenciais. Identificar oportunidades e ameaças do mercado potencial. Determinar os custos das fontes de financiamento a curto e longo prazo. Negociar antecipação de pagamentos e descontos de valores a receber. Avaliar potenciais de captação e investimentos de recursos. Desenvolver relatórios analíticos para acompanhamento dos resultados financeiros das empresas. O mercado de trabalho para profissional com o perfil definido na presente proposta de curso tecnológico é o bastante promissor, em função da crescente necessidade de gerência financeira das organizações e da carência de recursos humanos capacitados para exercerem as funções relacionadas no item anterior, notadamente no que se relaciona às técnicas financeiras, assim como o planejamento e execução das mesmas. Dentro do mercado de trabalho dentre as possibilidades de funções para o tecnólogo em Gestão Financeira, pode-se destacar as seguintes: Gerente Financeiro Analista de Mercado Financeiro Analista de Resultados Financeiros Analista de Investimentos e Captação 141 Supervisor de Operações Financeiras 9.11. Objetivos do Curso O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, consolidado na LDB - Lei 9394/96, voltada para a educação profissional, segundo parecer CNE/CES 436/2001, vem suprir a carência do mundo do trabalho, na formação de profissionais para atuarem na região onde estão inseridos. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, o qual inclui campo específico do Comércio e da Gestão, visa proporcionar formação especializada decisiva para a eficácia do sucesso das organizações públicas ou privadas. Com efeito é inquestionável, não apenas no meio acadêmico, mas igualmente no interior do meio empresarial, nos órgãos públicos ou entidades estatais a profunda articulação entre os paradigmas do comportamento organizacional (notadamente, liderança, motivação, cultura e clima organizacional, processo de negociação, tomada de decisões, gestão de conflitos, comportamentos de cidadania organizacional, gestão da mudança) e as estratégias das organizações, ao acréscimo de desempenho gerencial e aumento de competitividade e produtividade das organizações. Além da crescente complexidade do mundo social na qual os processos gerenciais necessitam de planejamento e racionalidade. É inegável a necessidade de crescimento do país, onde as organizações se apresentam como um dos mais importantes atores dessa transformação. Este curso objetiva derrubar as barreiras ao crescimento da produtividade, permitindo inferir a importância da Gestão Financeira como contribuição decisiva para superar os desajustamentos e as dificuldades de muitas das empresas, face a uma envolvente e constante mutação, sabendo-se que a velocidade de mudança e o uso do tempo de resposta como fator de diferenciação competitiva, exigem cada vez mais das empresas e das comunidades, capacidades de reação e proação. Todavia, estas apenas se tornam possíveis em função de dispositivos gerenciais, capazes de disseminar e de interiorizar nos agentes, os objetivos mobilizadores de uma cultura estratégica nas várias organizações. 142 A educação profissional requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global das organizações, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões. Por meio do conteúdo programático, bem como à formação profissional e acadêmica de seus docentes, o curso oferecerá aos alunos um referencial teórico, conceitual e prático, capaz de alinhá-los às novas demandas relacionadas às organizações. Como fundamental, a Gestão Financeira pretende estabelecer relações de confiança e duradouras, com todos aqueles que dizem respeito à organização, ou seja, melhorar as relações com funcionários, clientes, comunidade local e sociedade. A notoriedade e bom desenvolvimento econômico e financeiro é outro dos seus objetivos. Assim só não aumenta e melhora o seu perfil junto dos seus consumidores, como aprofunda as relações com os seus parceiros, possibilitando estudar e responder à concorrência. Ser vista como um bom local de trabalho, onde o elemento humano á valorizado, empenhada no desenvolvimento social e econômico da comunidade onde se insere e onde cada cliente é tratado e visto como único, são os objetivos de qualquer organização. Estar preparado para qualquer situação de crise não só a permite contornar, como até evitá-la. É certo que nas organizações, situações de conflito são perfeitamente comuns, criar um bom ambiente de trabalho, promover o diálogo e partilha de informações, bem como esclarecimento de dúvidas, é meio caminho andado para a sua prevenção. Fazer notar que o trabalho do funcionário é importante e o que se espera dele é outra forma de combate a situações de conflito interno. O objetivo geral do curso é formar tecnólogos em Gestão Financeira, capazes de atuar em atividades próprias como profissional liberal ou não, desempenhando atividades de planejamento, organização, execução, coordenação, controle e assessoria, apoiados pela tecnologia da informação, através de conhecimentos específicos de administração, ética, responsabilidade social, visão sistêmica e tecnologias atuais. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira tem por objetivo capacitar o aluno a otimizar os processos de captação e investimento dos 143 recursos empresariais, por meio de informações de relatórios, análises financeiras e econômicas do mercado. Como objetivo específico pode-se alinhar: proporcionar conhecimentos atualizados nos diversos campos da área financeira, e das respectivas técnicas de Gestão Financeira, com esforço deliberado e planeado para estabelecer relações de confiança entre o mundo das organizações e todo o seu público, para a concretização e alcance de um objetivo comum. O Curso se distingue ainda pela constante interação com o mercado, através do estreito contato que manterá com as empresas, por meio da experiência dos seus docentes e valendo-se de recursos, metodologias e práticas, de depoimentos de executivos e consultores das empresas da cidade e região, e a valorização de experiências inovadoras. 9.12. Administração Acadêmica: Coordenação do Curso Todos os esforços da FAAM serão constantemente direcionados à sua administração acadêmica, porquanto a ela se atribui à implementação da interdisciplinaridade, como eixo integrador das competências, as habilidades e as bases tecnológicas, buscando transformar os projetos em realidades com a implementação de políticas bem definidas para a formação dos estudantes, conferindo-lhes uma visão humanista, aliada à boa formação profissional, para atender às demandas do mercado de trabalho. Neste contexto a FAAM coloca a Coordenação de Curso, como parte fundamental para concretização de uma administração acadêmica voltada para a excelência. A Coordenação do Curso irá trabalhar de forma direta com atendimento aos discentes e aos docentes. Serão realizadas reuniões sistemáticas com os representantes de turma para promover a melhoria do curso. Em relação aos docentes serão feitas reuniões para discutir as estratégias de gestão do curso. Além disso, estão programadas as reuniões isoladas por docentes do mesmo semestre a fim de discutir os projetos, o trabalho de conclusão de curso e promover a integração e interação cada vez maior das competências requeridas em cada disciplina. A FAAM entende que a Coordenação do Curso exerce um papel fundamental na condução do curso, liderando e interpretando o pensamento e 144 os anseios do corpo docente e discente, bem como, aplicando as decisões do Colegiado do Curso e com ele mantendo permanente integração, sendo também, responsável pela aplicação das normas e orientações técnicas, administrativas e didático-pedagógicas estabelecidas pela administração superior da Instituição. Também depende do Coordenador uma atuação estratégica para a condução harmônica e eficiente de toda a equipe de alunos, professores e funcionários na busca incessante dos melhores padrões de qualidade para o ensino. A Coordenação irá atuar, em sintonia com a Diretoria Acadêmica, devendo: - planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades acadêmicas do Curso, em cada semestre letivo; - orientar e supervisionar o corpo docente e o corpo discente quanto aos objetivos do Curso; - propor medidas para melhoria da qualidade do Curso; - supervisionar o cumprimento dos eventos e das atividades previstas no calendário acadêmico que dizem respeito ao Curso; - selecionar os membros do corpo docente do curso, encaminhando o resultado da seleção primeiramente à Diretoria Acadêmica para análise e posterior admissão pela Mantenedora, nos termos da legislação em vigor; - orientar as atividades docentes; - manter integração com as demais Coordenações de Curso da FAAM; - elaborar os horários acadêmicos; - planejar e executar eventos (seminários, palestras e outros); - elaborar documentos técnicos; mapas de carga horária e prover a alocação docente; - prever e solucionar problemas curriculares e administrativos dos discentes; - analisar currículos para isenção de disciplinas, nos casos de transferência interna, transferência externa e matrícula de portadores de diploma de nível superior; - manter a Diretoria Acadêmica sempre informada dos problemas e necessidades da Coordenação; 145 - desempenhar outras atividades que, por sua natureza, lhe sejam afetas e que tragam propostas de melhoria do curso. Dessa forma, a FAAM coloca com clareza as funções e atribuições do coordenador. A atuação da coordenação objetiva atender às necessidades dos discentes, bem como, reorganizá-las visando aprimorar o seu atendimento na medida em que surgem elementos pontuais e pertinentes para a melhor gestão do curso e a satisfação dos discentes. 9.13. Efetiva Dedicação à Administração e à Condução do Curso A coordenação dedicará integralmente 20 horas semanais à administração e condução do curso. O tempo disponibilizado é considerado adequado para que esta possa desenvolver, de forma planejada e organizada, atividades inerentes à sua função, tais como: articular os processos que envolvem atendimento ao corpo discente e docente; realizar reuniões de colegiado do curso; participar e divulgar o processo de avaliação institucional; planejar e divulgar as atividades complementares dentro e fora da IES; participar das bancas de seleção para contratação de novos docentes; participar, juntamente com o corpo docente, das capacitações pedagógicas; auxiliar a captação e promoção do curso, dentre outras atividades de relevância no contexto do curso. 9.14. Implementação das Políticas Institucionais Constantes no PPI e no PDI, no Âmbito do Curso A FAAM tem políticas institucionais implementadas em todas as dimensões que, por sua vez, também serão constantes no âmbito da implementação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira. O modelo de gestão pedagógica da FAAM objetiva oferecer à sociedade uma educação aplicada e voltada para a solução de problemas do plano local ao nacional. A forma pela qual se dá o processo ensino-aprendizagem, com base numa educação pautada na qualidade, depende das políticas efetivadas. A Faculdade da Amazônia, através de suas políticas de ensino, observa e dissemina os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade: desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão, de forma 146 indissociável e de qualidade; aprimorar e difundir ações e/ ou produções do conhecimento numa visão social, científica, cultural e artística para o desenvolvimento local; democratizar o ensino mediante programas de expansão e criação de novos cursos; fortalecer políticas de relacionamentos com entidades, governamentais federais, estaduais, municipais e não governamentais, empresariais visando promover a interação com o mundo do trabalho; implementar programas e projetos objetivando promover atividades e serviços a comunidade; viabilizar continuamente ações voltadas ao apoio discente; apoiar e consolidar a participação dos corpos docentes e técnico administrativo em programas de graduação e pós-graduação, visando a instrumentalizar a formação continuada dos professores e servidores, em varias áreas do conhecimento, tendo como visão a viabilidade de crescimento para enfrentar os desafios do futuro; garantir a realização permanente do processo de Avaliação Institucional e acompanhar o Sistema de Avaliação Permanente com base em indicadores que validem as ações para o cumprimento da Missão Institucional da FAAM. 9.15. Administração Acadêmica: Colegiado de Curso O Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira da Faculdade da Amazônia é um órgão superior de natureza normativa, consultiva e deliberativa, sendo presidido pelo Coordenador do Curso. É do Colegiado do Curso que partem as ações a serem implementadas, bem como o controle do ensino, apresentação de melhorias e relatórios gerenciais. 9.16. Currículo O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira é o documento que apresenta, de forma clara, o funcionamento do curso, determinando suas prioridades e estabelecendo estratégias de trabalho, com suas especificidades e singularidades. Assim, o currículo do curso visa aprofundar o nível de conhecimentos na área científica da Gestão Financeira, como as competências necessárias para, não só exercer com sucesso as atividades profissionais correspondentes a esta área, proporcionando também, os conhecimentos científicos necessários para a pratica de investigação e teorização. 147 Nesse documento é explicitado que o ensino Tecnológico deve pautarse por uma estrutura curricular flexível, de modo a atender tanto às demandas da sociedade tecnológica moderna quanto àquelas que direcionam a uma dimensão criativa e libertária a existência humana. Em decorrência disso, esse projeto procura refletir seu compromisso com a sociedade em geral e as mudanças do mundo moderno, no sentido de incrementar ações que sejam consonantes com as novas realidades. O corpo docente, além de entusiasmado com o novo projeto, é qualificado academicamente, possuindo habilidade de trazer para as salas de aula as experiências de suas lidas profissionais. 9.17. Estrutura Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira 1º SEMESTRE Disciplina CH CR Modelos de Gestão Informática Direito Empresarial Filosofia e Ética Empresarial Matemática Aplicada Subtotal 80 80 80 80 80 400 04 04 04 04 04 20 Disciplina CH CR Comportamento Organizacional Funções Administrativas Contabilidade e Controladoria Cenários e Políticas Econômicas Análise Quantitativa Subtotal 80 80 80 80 80 400 04 04 04 04 04 20 Disciplina CH CR Empreendedorismo e Criatividade Administração de Materiais Gestão de Recebíveis Custos e Formação de Preços Crédito e Cobrança Subtotal Atividades complementares Trabalho de Conclusão de Curso 80 80 80 80 80 400 20 80 04 02 02 04 04 20 Pré-Requisitos 2º SEMESTRE Pré-Requisitos 3º SEMESTRE Pré-Requisitos 148 4º SEMESTRE Disciplina CH Gestão de Caixa 80 Fontes de Financiamento e Aplicações 80 Análise Financeira 80 Simulação Empresarial 40 Administração da Produção 80 Tópicos Especiais em Gestão de finanças e 40 Custos Subtotal 400 Atividades complementares 20 Trabalho de Conclusão de Curso 80 Total CR Pré-Requisitos 04 04 04 02 04 02 20 Total (horas) Disciplinas Atividades Complementares Trabalho e Conclusão de Curso Total 1600 40 160 1.800 10. CURSO DE GESTÃO PÚBLICA 10.1. Denominação O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA está previsto no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, na área de Comércio e Gestão, atendendo ao que dispõe o Decreto 5.773/06, cujo currículo também atende as Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Formação Profissional de Nível Tecnológico e em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e os anseios da sociedade atual. 10.2. Vagas 200Vagas anuais para os turnos vespertino e noturno. 10.3. Dimensionamento das Turmas Turmas de 50 alunos 10.4. Regime de Matrícula Crédito semestral em módulos de 100 dias letivos. 149 10.5. Duração do Curso O Curso terá a duração de 1.800 horas, subdividido em 04 semestres. 10.6. Critérios de Excelência do Curso A proposta do Curso atende aos seguintes indicadores de excelência: 1º Adequada titulação do corpo docente; 2º Adequado regime de trabalho do corpo docente; 3º Qualidade do acervo bibliográfico comprovadamente em nome da Instituição; 4º Qualidade da estrutura curricular; 5º Existência e Qualidade do Núcleo de Extensão que atende a toda a Instituição; 6º Existência e Qualidade do Programa de Iniciação Científica que atende a toda a Instituição; 7º Existência e Qualidade de um Núcleo de Apoio Psicopedagógico que atende a toda a Instituição; 8º Remuneração do corpo docente não inferior a da média praticada na região; 9º Dimensão das turmas em 50 alunos; 10º Instalações que possibilitam a otimização do processo ensino- aprendizagem; 11º Utilização da Empresa JR (Empresa Júnior) para o desenvolvimento de projetos dos alunos para a sociedade. 10.7. Missão/Finalidade O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA tem a missão de formar tecnólogos aptos a planejar, implementar, gerenciar e promover o uso de técnicas e tecnologias para a gestão interna e externa das organizações. Com base nas diretrizes curriculares nacionais, o curso procura integrar conhecimento, qualificação e especialização de seus acadêmicos, incentivando-os a se tornarem profissionais capazes de atuar num mercado competitivo e globalizado. 150 O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública da FAAM visa habilitar o tecnólogo para atuar em instituições públicas, nas esferas federal, estadual ou municipal. Suas atividades centram-se no planejamento, implantação e gerenciamento de programas e projetos de políticas públicas. Com sólidos conhecimentos sobre as regulamentações legais específicas do segmento, esse profissional busca a otimização da capacidade de governo. O trato com pessoas, a visão ampla e sistêmica da gestão pública, a capacidade de comunicação, trabalho em equipe e liderança são características indispensáveis a esse tecnólogo. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública visa, também, oferecer conhecimentos voltados à comunicação interna e externa das organizações, sensível a seus aspectos estéticos, formais e sociais, ocupandose, basicamente, em definir os objetivos da instituição, avaliar os resultados da política institucional, interagir com o público interno e externo, desenvolver projetos de comunicação em diferentes mídias, além de atuar, em equipes multidisciplinares, na promoção de eventos utilizando estratégias de gestão e marketing nos quais é necessário lidar com pessoas, com capacidade de comunicação, trabalho em equipe, liderança, negociação, busca de informações, tomada de decisão em contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos, requisitos importantes a esse profissional. O Curso vem suprir a carência de mercado, na preparação de profissionais para desenvolver atividades específicas da prática profissional em consonância com as demandas nacionais e regionais que demandam profissionais capacitados para gerir processos de gestão pública. O Curso pretende desenvolver competências humanas e profissionais capazes de intervir positivamente no cotidiano e no desenvolvimento das empresas públicas, através de uma visão empreendedora alicerçada na teoria e na prática. Diante do exposto, classifica-se como de fundamental importância a preparação de profissionais para atuarem de maneira específica, neste segmento, pois, a Gestão Pública deve ser implementada como parte integrante da cultura e planejamento governamental, havendo necessidade de conhecimento aprofundado de técnicas, aliadas à vontade e esforço bem estruturado para a sua implementação. 151 Pelo dinamismo que a economia impõe ao mercado, toda cultura de gestão pública deve estar atenta e inserida às mutações impostas com a evolução da sociedade, devendo o profissional adaptar-se e readaptar-se, constantemente, à realidade, tornando-se fundamental a livre circulação de informação, de modo a serem bem entendidos os objetivos propostos pelos órgãos de gestão pública. Decorrente do contexto delineado acima, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública visa suprir deficiência de mão-de-obra existente no mercado, alavancar a economia e explorar oportunidades existentes e potenciais através dos egressos qualificados neste curso. Desta forma, as disciplinas deverão capacitar o futuro tecnólogo em Gestão Pública formado na FAAM para exercer o papel de cidadão levando em conta sua responsabilidade social, evidenciada pela capacidade de adaptação às mudanças e pela competência profissional respaldada no compromisso com a educação continuada. Objetiva-se, assim, definir o perfil esperado dos que ingressarão no mercado de trabalho deste novo século. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública corresponde a uma área de atuação profissional cuja atualização é de vital importância, devido às profundas e freqüentes transformações, tanto em âmbito nacional quanto internacional, no que diz respeito aos aspectos da vida econômico-financeira, política e social das nações. Nesse sentido, o compromisso com a educação continuada é a tônica do exercício consciente de cidadania profissional que se desenvolve nos alunos. A Faculdade da Amazônia se preocupou em elaborar um projeto pedagógico que privilegiasse também a formação de um profissional que, sendo generalista, fosse também polivalente e que, no decorrer do curso, possa possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades que caracterizem este novo profissional, atento às mudanças organizacionais e ambientais. 10.8. Perfil do Egresso O perfil pretendido para o tecnólogo em Gestão Pública ajustado às características locais e globais é de um profissional com sólida formação 152 multidisciplinar e holística, apto a atuar de forma empreendedora nas instituições públicas, com base nos princípios ético-profissionais e dotado de conhecimentos teóricos e práticos de Gestão Pública. O curso visa formar os alunos para estarem aptos a trabalhar no planejamento, implantação e gerenciamento de programas e projetos de políticas públicas, promovendo um trabalho de criação de identidade corporativa que tenha credibilidade no mercado. Para tanto, deverão ser desenvolvidas as seguintes Competências e Habilidades: - Visão sistêmica e interdisciplinar da atividade organizacional das instituições sociais, políticas e econômicas nas quais estes profissionais estejam engajados. - Exercício da profissão com ética e proficiência nas atribuições e prerrogativas que lhe são prescritas por meio da legislação específica, revelando domínio de conteúdos adequados aos diferentes modelos organizacionais; - Capacidade para planejar, implementar, avaliar e manter técnicas de gestão nas organizações públicas; - Competência para conhecer a cultura e filosofia organizacional e habilidade para divulgar positivamente a imagem das organizações. - Habilidade de se expressar oralmente e por escrito; - Compreensão de problemas básicos de organização, planejamento e controle; Dentro desta visão, a referência do perfil delineado para o futuro profissional formado pela Faculdade da Amazônia - FAAM estará formando profissionais com o seguinte perfil: - Iniciativa; - Visão Econômica; - Comunicação Racional; - Visão para o futuro; - Persistência; - Imparcialidade; - Persuasão; - Consciência das limitações; 153 - Cultura Geral; - Liderança; - Ética. O profissional egresso do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão Pública desenvolvimento deve ser um agente impulsionador da Região, utilizando-se sustentável ativo das para o seguintes competências: - perceber e interpretar os fenômenos organizacionais considerando suas inter-relações com o meio, seus aspectos sociais, econômicos, políticos, tecnológicos, ambiental e culturais; - adquirir conhecimento necessário com vistas ao processo decisório; tomar decisões e empreender ações, de forma critica, como agente de transformação das organizações; - liderar e trabalhar em equipe, interagindo de forma crítica e inovadora em diferentes contextos organizacionais e sociais; - comunicar-se com o ambiente organizacional e externo; utilizar a consciência empreendedora como filosofia de gestão; 10.9. Mercado de Trabalho O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, tendo como busca constante a construção de um conhecimento que atenda as demandas sociais em mutação, deverá promover a capacidade inovadora dos profissionais, desenvolvendo permanentemente esta busca. Os alicerces escolhidos para desenvolver estas habilidades é a postura proativa e aberta aos novos processos de aprendizagem apoiados pelos programas que estimulam a prática dentro e fora de aula, contemplando, dentre outras técnicas metodológicas: dinâmicas de grupos, estudos de casos, jogos de empresa, visitas técnicas, participação em eventos, congressos e seminários. O mercado de trabalho para o profissional com o perfil definido na presente proposta de curso tecnológico é bastante promissor, em função da crescente necessidade de gerenciamento público e da carência de recursos humanos capacitados para exercerem as funções relacionadas no item 154 anterior, notadamente no que se relaciona às técnicas de gestão das instituições, assim como o planejamento e execução dessas técnicas. 10.10. Campo de Atuação Diversas organizações públicas, tais como: Administração Pública Federal; Administração Pública Estadual; Administração Pública Municipal; Entidades Paraestatais; Empresas Públicas; Empresas de Economia Mista; Todo e qualquer órgão ou empresa pública; Consultoria na área da administração pública e Instituições de Ensino Superior (docência). 10.11. Objetivos do Curso O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, consolidado na LDB - Lei 9394/96, voltada para a educação profissional, segundo parecer CNE/CES 436/2001, vem suprir a carência do mundo do trabalho, na formação de profissionais para atuarem na região onde estão inseridos. O Curso Superior de Graduação Tecnológica em Gestão Pública, o qual inclui campo específico da área de Comércio e Gestão, visa proporcionar formação especializada decisiva para a eficácia do sucesso das organizações públicas, formando profissionais qualificados, com conhecimentos teóricos e práticos suficientes para permitir uma compreensão clara dos processos de mudança no campo da administração pública, proporcionando-lhes uma visão integrada da gestão pública, através da articulação teórica-prática, a formulação, articulação e implementação de políticas públicas, bem como o processo de identificação de problemas e de busca de alternativas para a construção de soluções, a partir de instrumentos próprios à avaliação de políticas públicas locais. Com efeito é inquestionável, não apenas no meio acadêmico, mas igualmente no interior dos órgãos públicos ou entidades estatais a profunda articulação entre os paradigmas do comportamento organizacional (notadamente, liderança, motivação, cultura e clima organizacional, processo de negociação, tomada de decisões, gestão de conflitos, comportamentos de cidadania organizacional, gestão da mudança) e as estratégias comunicacionais das organizações, ao acréscimo de desempenho gerencial e aumento de competitividade e produtividade das organizações. 155 Além da crescente complexidade do mundo social na qual os processos de gestão necessitam de planejamento e racionalidade, seja para políticas de controle social, como em campanhas de prevenção de saúde pública, como em relação à manutenção da ordem social funcionando dentro de padrões civilizatórios como no caso de controle da criminalidade ou na denúncia de situações de risco para os mais diversos grupos sociais. É inegável a necessidade de crescimento do país, onde as organizações se apresentam como um dos mais importantes atores dessa transformação. Este curso objetiva derrubar as barreiras ao crescimento da produtividade, permitindo inferir a importância da Gestão Pública como contribuição decisiva para superar os desajustamentos e as dificuldades de muitas instituições, face a uma envolvente e constante mutação, sabendo-se que a velocidade de mudança e o uso do tempo de resposta como fator de diferenciação competitiva, exigem cada vez mais das empresas e das comunidades, capacidades de reação e proação. Todavia, estas apenas se tornam possíveis em função de dispositivos gerenciais, capazes de disseminar e de interiorizar nos agentes, os objetivos mobilizadores de uma cultura estratégica nas várias organizações. A educação profissional requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global das organizações, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões. Por meio do conteúdo programático, bem como à formação profissional e acadêmica de seus docentes, o curso oferecerá aos alunos um referencial teórico, conceitual e prático, capaz de alinhá-los às novas demandas relacionadas às organizações. Como fundamental, a Gestão Pública pretende estabelecer relações de confiança e duradouras, com todos aqueles que dizem respeito à organização, ou seja, melhorar as relações com funcionários, clientes, comunidade local e sociedade. A notoriedade e bom desenvolvimento econômico e financeiro é outro dos seus objetivos. Assim só não aumenta e melhora o seu perfil junto dos seus consumidores, como aprofunda as relações com os seus parceiros, possibilitando estudar e responder à sociedade. 156 Ser vista como um bom local de trabalho, onde o elemento humano é valorizado, empenhada no desenvolvimento social e econômico da comunidade onde se insere e onde cada cliente é tratado e visto como único, são os objetivos de qualquer instituição pública. Estar preparado para qualquer situação de crise não só a permite contornar, como até evitá-la. É certo que nas organizações, situações de conflito são perfeitamente comuns, criar um bom ambiente de trabalho, promover o diálogo e partilha de informações, bem como esclarecimento de dúvidas, é meio caminho andado para a sua prevenção. Fazer notar que o trabalho do funcionário é importante e o que se espera dele é outra forma de combate a situações de conflito interno. O objetivo geral do curso é formar tecnólogos em Gestão Pública, capazes de atuar em atividades nas instituições públicas, desempenhando atividades de planejamento, organização, execução, coordenação, controle e assessoria, apoiados pela tecnologia da informação, através de conhecimentos específicos de administração, ética, responsabilidade social, visão sistêmica e tecnologias atuais. Como objetivo específico pode-se alinhar: proporcionar conhecimentos atualizados nos diversos campos da gestão pública, e das respectivas técnicas de gerenciais, com esforço deliberado e planeado para estabelecer relações de confiança entre o mundo das organizações e todo o seu público, para a concretização e alcance de um objetivo comum. O Curso se distingue ainda pela constante interação com o mercado, através do estreito contato que manterá com as empresas, por meio da experiência dos seus docentes e valendo-se de recursos, metodologias e práticas, de depoimentos de executivos e consultores das empresas da cidade e região, e a valorização de experiências inovadoras. 10.12. Administração Acadêmica: Coordenação do Curso Todos os esforços da FAAM serão constantemente direcionados à sua administração acadêmica, porquanto a ela se atribui à implementação da interdisciplinaridade, como eixo integrador das competências, as habilidades e as bases tecnológicas, buscando transformar os projetos em realidades com a implementação de políticas bem definidas para a formação dos estudantes, 157 conferindo-lhes uma visão humanista, aliada à boa formação profissional, para atender às demandas do mercado de trabalho. Neste contexto a FAAM coloca a Coordenação de Curso, como parte fundamental para concretização de uma administração acadêmica voltada para a excelência. A Coordenação do Curso irá trabalhar de forma direta com atendimento aos discentes e aos docentes. Serão realizadas reuniões sistemáticas com os representantes de turma para promover a melhoria do curso. Em relação aos docentes serão feitas reuniões para discutir as estratégias de gestão do curso. Além disso, estão programadas as reuniões isoladas por docentes do mesmo semestre a fim de discutir os projetos, o trabalho de conclusão de curso e promover a integração e interação cada vez maior das competências requeridas em cada disciplina. A FAAM entende que a Coordenação do Curso exerce um papel fundamental na condução do curso, liderando e interpretando o pensamento e os anseios do corpo docente e discente, bem como, aplicando as decisões do Colegiado do Curso e com ele mantendo permanente integração, sendo também, responsável pela aplicação das normas e orientações técnicas, administrativas e didático-pedagógicas estabelecidas pela administração superior da Instituição. Também depende do Coordenador uma atuação estratégica para a condução harmônica e eficiente de toda a equipe de alunos, professores e funcionários na busca incessante dos melhores padrões de qualidade para o ensino. A Coordenação irá atuar, em sintonia com a Diretoria Acadêmica, devendo: - planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades acadêmicas do Curso, em cada semestre letivo; - orientar e supervisionar o corpo docente e o corpo discente quanto aos objetivos do Curso; - propor medidas para melhoria da qualidade do Curso; - supervisionar o cumprimento dos eventos e das atividades previstas no calendário acadêmico que dizem respeito ao Curso; 158 - selecionar os membros do corpo docente do curso, encaminhando o resultado da seleção primeiramente à Diretoria Acadêmica para análise e posterior admissão pela Mantenedora, nos termos da legislação em vigor; - orientar as atividades docentes; - manter integração com as demais Coordenações de Curso da FAAM; - elaborar os horários acadêmicos; - planejar e executar eventos (seminários, palestras e outros); - elaborar documentos técnicos; mapas de carga horária e prover a alocação docente; - prever e solucionar problemas curriculares e administrativos dos discentes; - analisar currículos para isenção de disciplinas, nos casos de transferência interna, transferência externa e matrícula de portadores de diploma de nível superior; - manter a Diretoria Acadêmica sempre informada dos problemas e necessidades da Coordenação; - desempenhar outras atividades que, por sua natureza, lhe sejam afetas e que tragam propostas de melhoria do curso. Dessa forma, a FAAM coloca com clareza as funções e atribuições do coordenador. A atuação da coordenação objetiva atender às necessidades dos discentes, bem como, reorganizá-las visando aprimorar o seu atendimento na medida em que surgem elementos pontuais e pertinentes para a melhor gestão do curso e a satisfação dos discentes. 10.13. Efetiva Dedicação à Administração e à Condução do Curso A coordenação dedicará integralmente 40 horas semanais à administração e condução do curso. O tempo disponibilizado é considerado adequado para que esta possa desenvolver, de forma planejada e organizada, atividades inerentes à sua função, tais como: articular os processos que envolvem atendimento ao corpo discente e docente; realizar reuniões de colegiado do curso; participar e divulgar o processo de avaliação institucional; planejar e divulgar as atividades complementares dentro e fora da IES; participar das bancas de seleção para contratação de novos docentes; participar, juntamente com o corpo docente, das capacitações pedagógicas; 159 auxiliar a captação e promoção do curso, dentre outras atividades de relevância no contexto do curso. 10.14. Implementação das Políticas Institucionais Constantes no PPI e no PDI, no âmbito do curso A FAAM tem políticas institucionais implementadas em todas as dimensões que, por sua vez, também serão constantes no âmbito da implementação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. O modelo de gestão pedagógica da FAAM objetiva oferecer à sociedade uma educação aplicada e voltada para a solução de problemas do plano local ao nacional. A forma pela qual se dá o processo ensino-aprendizagem, com base numa educação pautada na qualidade, depende das políticas efetivadas. A Faculdade da Amazônia, através de suas políticas de ensino, observa e dissemina os valores positivos que dignificam o homem e a sua vida em sociedade: desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão, de forma indissociável e de qualidade; aprimorar e difundir ações e/ ou produções do conhecimento numa visão social, científica, cultural e artística para o desenvolvimento local; democratizar o ensino mediante programas de expansão e criação de novos cursos; fortalecer políticas de relacionamentos com entidades, governamentais federais, estaduais, municipais e não governamentais, empresariais visando promover a interação com o mundo do trabalho; implementar programas e projetos objetivando promover atividades e serviços a comunidade; viabilizar continuamente ações voltadas ao apoio discente; apoiar e consolidar a participação dos corpos docentes e técnico administrativo em programas de graduação e pós-graduação, visando a instrumentalizar a formação continuada dos professores e servidores, em varias áreas do conhecimento, tendo como visão a viabilidade de crescimento para enfrentar os desafios do futuro; garantir a realização permanente do processo de Avaliação Institucional e acompanhar o Sistema de Avaliação Permanente com base em indicadores que validem as ações para o cumprimento da Missão Institucional da FAAM. 10.15. Administração Acadêmica: Colegiado de Curso 160 O Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública da Faculdade da Amazônia é um órgão superior de natureza normativa, consultiva e deliberativa, sendo presidido pelo Coordenador do Curso. É do Colegiado do Curso que partem as ações a serem implementadas, bem como o controle do ensino, apresentação de melhorias e relatórios gerenciais. 10.16. Currículo O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública é o documento que apresenta, de forma clara, o funcionamento do curso, determinando suas prioridades e estabelecendo estratégias de trabalho, com suas especificidades e singularidades. Assim, o currículo do curso visa aprofundar o nível de conhecimentos na área científica do Comércio e da Gestão, como as competências necessárias para, não só exercer com sucesso as atividades profissionais correspondentes a esta área, proporcionando também, os conhecimentos científicos necessários para a prática de investigação e teorização. Nesse documento é explicitado que o ensino Tecnológico deve pautarse por uma estrutura curricular flexível, de modo a atender tanto às demandas da sociedade tecnológica moderna quanto àquelas que direcionam a uma dimensão criativa e libertária a existência humana. Em decorrência disso, esse projeto procura refletir seu compromisso com a sociedade em geral e as mudanças do mundo moderno, no sentido de incrementar ações que sejam consonantes com as novas realidades. O corpo docente, além de entusiasmado com o novo projeto, é qualificado academicamente, possuindo habilidade de trazer para as salas de aula as experiências de suas lidas profissionais. 10.17. Estrutura Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública 1º SEMESTRE Disciplina CH CR Administração Pública Comunicação e Expressão Contabilidade Geral Economia 80 40 80 80 04 02 04 04 Pré-Requisitos 161 Métodos Quantitativos Sistema de Informação no Setor Público Subtotal 80 40 400 04 02 20 Disciplina CH CR Contabilidade Pública Economia no Setor Público Matemática Financeira Direito Administrativo Empreendedorismo Recursos Humanos na Administração Pública Subtotal 80 80 80 40 40 80 400 04 04 04 02 02 04 20 Disciplina CH CR Direito Constitucional Elaboração de Políticas Públicas Ética e Responsabilidade Social Gestão de Processos Orçamento Público Planejamento Estratégico Subtotal Atividades Complementares Trabalho de Conclusão de Curso I 40 80 40 80 80 80 400 20 80 02 04 02 04 04 04 20 01 04 Disciplina CH CR Direito Financeiro Licitações e Contratos Negociação Processo Decisório Qualidade no Setor Público Estudo de Casos na Gestão Pública Subtotal Atividades Complementares Trabalho de Conclusão de Curso II 40 80 80 80 80 40 400 20 80 02 04 04 04 04 02 20 01 04 2º SEMESTRE Pré-Requisitos 3º SEMESTRE Pré-Requisitos 4º SEMESTRE RESUMO DO CURSO Total das horas aula *Atividades complementares **Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Total Geral de horas do curso Pré-Requisitos Horas / Aulas 1.600 40 160 1.800 *Atividades Complementares – 40h Assegurar atualização curricular mediante um aprofundamento teóricoprático em tema a ser escolhido pelos alunos e coordenação do curso. 162 **Trabalho de Conclusão de Curso I e II Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (plano de negócios e/ou monografia em área da administração e/ou estágio em empresa pública). Desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso e elaboração do relatório das atividades desenvolvidas. (Atendendo regulamento próprio do Curso para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC). 163 ANEXO I PLANO DE CARREIRA DOCENTE DA FACULDADE DA AMAZÔNIA Capítulo I Das Disposições Preliminares Art. 1º. implanta o Plano de Carreira Docente da Faculdade da Amazônia, aprovado pelo CONSUAD E CONSEPE. Parágrafo Primeiro. Os objetivos deste Plano são: a) Orientar o ingresso, a promoção, a ascensão e progressão funcional, o regime de trabalho e as atividades do Corpo Docente; b) Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional do Docente, de modo a assegurar um Quadro qualificado; c) Estimular o Docente para o exercício eficiente e eficaz das funções que lhe cabem desempenhar. Parágrafo Segundo. São consideradas atividades próprias do Corpo Docente: a) As aulas ministradas no Ensino de Graduação, Pós-Graduação e Extensão; b) As atividades desenvolvidas na área da Pesquisa ou concernentes à produção, ampliação, revisão, aprofundamento do conhecimento; c) As atividades desenvolvidas no exercício de Direção ou Coordenação de curso; d) As atividades que atendam à comunidade sob forma de projetos de Extensão. Art. 2º. O Cargo de Professor de Ensino Superior é o constante do Quadro de Pessoal da Carreira Docente de Ensino Superior e se distribui pelas seguintes classes: Professor Titular Professor Adjunto Professor Assistente Professor Auxiliar Professor Instrutor 164 Parágrafo Primeiro. O número de docentes em cada classe, obedecerá aos percentuais máximos de 20% Professor Titular, 10% Professor Adjunto e 10% Professor Assistente, aplicados à totalidade dos professores pertencentes ao quadro de pessoal docente em efetivo exercício deduzidos deste cálculo os que não possuírem titulação mínima de especialização. Parágrafo Segundo. Cada classe funcional compreende até 3(três) níveis de referência I, II e III, excetuando-se as classes de Professor Instrutor e auxiliar, que somente possuirá o nível de referência I. Para determinação do número de vagas em cada referência, com vistas à progressão funcional, ficam estabelecidos os seguintes percentuais de vagas para cada referência: 1. Referência II de cada classe Funcional – até 20% (vinte por cento) do total de professores na categoria funcional; 2. Referência III de cada classe Funcional – até 10% (dez por cento) do total de professores na categoria funcional; Parágrafo Terceiro. A cada 2 (dois) anos, a partir da vigência deste Plano, a Direção Geral e os Conselhos, CONSUAD E CONSEPE, salvo para as classes de professor Instrutor e Auxiliar, fixarão a lotação de cada classe nos termos do parágrafo primeiro do artigo 2º, de acordo com a disponibilidade orçamentária da Mantenedora. Capítulo II Da Admissão e Promoção Art. 3º. A admissão em cargo de Professor será feita pela mantenedora, mediante seleção e contrato na forma da legislação trabalhista em vigor. Parágrafo Primeiro. A Direção Geral fixará as normas para seleção de que trata o „caput‟ deste artigo, que poderá ocorrer mediante concurso de provas e títulos ou outros tipos de seleção aprovados pelos órgãos competentes da IES, respeitados os pré-requisitos estabelecidos nas especificações de cada categoria. Parágrafo Segundo. A qualificação para a contratação atenderá à forma estabelecida pela legislação em vigor. Parágrafo Terceiro. A qualificação mínima indispensável ao Professor será a Graduação, sendo que para as categorias de Professor Auxiliar, Assistente, Adjunto e Titular, devem ser demonstrados também a posse de Título de PósGraduação „lato-sensu‟, Mestre, Doutor e/ou Livre Docência, devidamente 165 registrado, expedido por cursos reconhecidos de instituições credenciadas pelos órgãos competentes, na área em que se ministre a matéria/disciplina. Art. 4º. Para os respectivos cargos de Professor são exigidos, além do Diploma de Curso Superior, os seguintes requisitos: I – Professor Instrutor: 1. Título de Graduado ou Curso Superior, devidamente registrado, obtido em curso e Instituição Superior reconhecida; 2. Experiência no magistério superior ou experiência profissional não acadêmico – pedagógica na área, ou experiência em tutoria, ou capacidade técnico-profissional relevante, para docência em disciplinas profissionais, na forma desta carreira; II – Professor Auxiliar: 1. Mínimo título de Especialista com certificado registrado, com carga horária mínima de 360 horas, obtido em Instituição credenciada; 2. Experiência no magistério superior ou experiência profissional não acadêmico – pedagógica na área; III – Professor Assistente: 1. Título de Especialização, Mestrado, Doutorado ou Livre-Docência, devidamente registrado; 2. Mínimo 5 (cinco) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 3 (três) anos de efetivo exercício de docência na Faculdade da Amazônia, com contrato de tempo parcial ou integral. IV – Professor Adjunto: 1. Título de Mestre, Doutor ou Livre-Docência, devidamente registrado; 2. Mínimo 8 (oito) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 5 (cinco) anos de efetivo exercício de docência na Faculdade da Amazônia, com contrato de tempo parcial ou integral. V – Professor Titular: 1. Título de Doutor ou Livre-Docência, devidamente registrado; 2. Mínimo 12 (doze) anos de experiência no magistério superior; 3. Mínimo 8 (oito) anos de efetivo exercício de docência na Faculdade da Amazônia, com contrato de tempo parcial ou integral. 166 Parágrafo Primeiro. Para o previsto nos itens III, IV E V deverão ainda ser observados os seguintes requisitos: 1. Respeitar o previsto nos parágrafos 1º e 3º, do Artigo 2º; 2. Produção científica relevante na área de conhecimento da(s) disciplina(s) ministrada(s); 3. Experiência profissional comprovada na área de conhecimento do curso de graduação ou outro(s) título(s) que comprove(m) aderência à(s) disciplina(s) ministrada(s). 4. Para os itens III e IV será exigida participação ativa em congressos, simpósios, seminários, jornadas de trabalho entre outros eventos, realizado nos últimos três anos e com comprovação; Parágrafo Segundo. Em casos excepcionais, o Professor poderá ter ingresso em níveis iniciais de classe mais elevada que a de Auxiliar, observadas a disponibilidade orçamentária e as necessidades da Instituição, respeitado a formação e/ou titulação do Professor ou a natureza da matéria e/ou disciplina a ser ministrada e os requisitos mínimos para ascensão funcional, além da existência de vaga. Parágrafo Terceiro. Ressalvados os direitos adquiridos dos atuais Professores Titulares, o preenchimento de vagas de Titulares, na proporção máxima estipulada nos Parágrafos 1º e 3º do Artigo 2º, dar-se-á, na ausência de Professores Doutores ou Livre-Docentes, respeitado a disponibilidade orçamentária, por Professores Adjuntos portadores de Título de Mestre com no mínimo 12 (doze) anos de experiência no magistério superior e no mínimo 10 (dez) anos como integrante do corpo docente da Faculdade da Amazônia. Parágrafo Quarto. Para as contratações preconizadas nos Artigos 3º e 4º e seus incisos, concernentes às disciplinas que serão objeto de previsão em Portaria a ser emanada pela Direção Geral, apenas 50% do total de docentes da Instituição deverão comprovar a experiência profissional não acadêmica, assim previsto no parágrafo primeiro item 3 deste artigo, podendo, portanto, os demais, ficar dispensados desta exigência, para fins de enquadramento, sendo este elemento válido para critério de desempate. Art. 5º. O professor ingressante, independentemente de atender aos requisitos preconizados nos incisos I a V do artigo 4º e o seu parágrafo primeiro, será contratado na categoria de professor Auxiliar, de acordo com os requisitos exigidos para cada categoria, podendo posteriormente ser promovido. Art. 6º. A contratação ou demissão do Docente é de competência da entidade Mantenedora, por proposta da Direção Geral, nos termos do Estatuto e do Regimento da Faculdade da Amazônia, observada a legislação vigente aplicável à matéria. Capítulo III Do Professor Visitante 167 Art. 7º. Poderá haver, fora do Plano de Carreira Docente, a presença de Professor Visitante, na forma da legislação e de acordo com o Estatuto e Regimento Interno da Faculdade UNIVERSO. Parágrafo Único. O Professor Visitante é o profissional de renomada competência no país ou no exterior, convidado para proferir conferências, palestras, participar de pesquisas ou outras atividades por tempo determinado, podendo neste caso ser enquadrado para efeito de remuneração, em classe funcional compatível, independentemente de vaga ou cumprimento dos prérequisitos estabelecidos para o cargo. Capítulo IV Da Promoção e dos Níveis de Referência Art. 8º. Para promoção nas várias classes funcionais serão necessários: I – classificação a ser realizada a cada 2 (dois) anos, utilizando-se dos seguintes mecanismos: 1. Avaliação que pode compreender provas, entrevistas, análise de memorial; 2. As avaliações realizadas pela Comissão Própria de Avaliação com o objetivo de atender ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior; 3. Sistema de avaliação, proposto e acompanhado pelo Núcleo de apoio psicopedagógico, que aponte o desempenho do professor. II – preenchimento dos requisitos previstos no artigo 4º e seus incisos e parágrafos; III – existência de vagas fixada pela Direção Geral; Parágrafo 1º. A classificação dar-se-á no mês de janeiro, preferencialmente, a cada 2 (dois) anos, sendo precedido pela publicação do Edital que ocorrerá no mês de dezembro, desde que seja constatada a existência de vagas. Parágrafo 2º. Para concorrer à promoção nas categorias funcionais, o professor deverá inscrever-se para participar da classificação, mediante requerimento protocolado na área de Recursos Humanos, com a documentação comprobatória completa dos requisitos necessários, nos prazos estabelecidos em Edital para a promoção nas diferentes classes funcionais. Parágrafo 3º. A constatação de qualquer irregularidade nos documentos apresentados implicará na anulação da promoção nas classes funcionais, sem prejuízo das sanções legais cabíveis. 168 Parágrafo 4º. Em caso de empate na classificação, será contemplado, na ordem de prioridade a seguir descrita, o docente: I – que contar com maior tempo de exercício docente na Faculdade da Amazônia; II – com maior média de horas/aula, em exercício de sala de aula, nos últimos 2(dois) anos de efetivo exercício na Faculdade da Amazônia; III – com maior número de horas de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para comunidade e programas de responsabilidade social da Faculdade da Amazônia; IV – que contar com maior titulação; V – com maior produção cientifica; VI - que contar com maior tempo de docência no Ensino Superior; VII – que contar com maior tempo de experiência profissional não Acadêmico – Pedagógica na área; VIII – que contar com a maior idade. Art. 9º. Os critérios para classificação para obtenção de Progressão Funcional aos níveis de referência I, II, III, previsto no artigo 2º, parágrafo 2º, para as classes de Assistente, Adjunto e Titular, ocorrerá preferencialmente a cada 2 (dois) anos, no mês de julho, e obedecerão a critérios de antiguidade e merecimento de forma alternada, baseado em um sistema de pontuação descrita na tabela I, anexa a este Plano, que levarão em consideração os seguintes requisitos: I - tempo de exercício docente na Faculdade da Amazônia; II - média de horas/aula nos últimos 2(dois) anos na Faculdade da Amazônia; III – número de horas/aula de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para comunidade e programas de responsabilidade social na Faculdade da Amazônia; IV – titulação; V – produção científica; VI – experiência profissional; VII – conceito obtido nas avaliações realizadas pela Faculdade da Amazônia; VIII – freqüência às aulas igual a 100%, excetuando-se as faltas justificadas; 169 IX – cumprimento integral das tarefas relacionadas com a vida acadêmica, tais como o lançamento de notas, entrega dos PED‟s, Instrumentos de avaliação, freqüência dos alunos e preenchimento e entrega dos Diários de classes nos períodos estabelecidos no calendário acadêmico, participação em reuniões de colegiados, em bancas de concurso ou em comissões especiais; Parágrafo 1º. O sistema de pontuação será estabelecido em Edital, no mês de junho, a cada 2 (dois) anos, pela Direção Geral. Parágrafo 2º. Para concorrer à Progressão Funcional para referência superior o docente deve estar a pelo menos 2 (dois) anos na classe funcional. Parágrafo 3º. Em caso de empate na classificação, será aplicado o estabelecido no artigo 8º parágrafo 4º. Art. 10. O Docente fará jus ao recebimento da remuneração correspondente no mês subseqüente ao da homologação do enquadramento, através de Portaria da Direção Geral, ficando estabelecido que para Ascensão funcional à classe superior, os efeitos ocorrerão a partir de 01 de março e para a Progressão funcional à referência superior os efeitos ocorrerão a partir de 01 de agosto, a cada 2(dois) anos de acordo com a dotação orçamentária da Mantenedora. Parágrafo 1º. Caso, por motivos fortuitos, não ocorra dotação orçamentária no ano da aplicação da Ascensão ou Progressão Funcional, os efeitos financeiros somente serão aplicados no ano seguinte e não caracterizarão direito ou efeitos retroativos. Parágrafo 2º. Não será aplicada a Progressão ou Ascensão em caso de não existência de vagas conforme o estabelecido no artigo segundo e seus parágrafos. Capitulo V Do Regime de Trabalho Art. 11. O Professor integrante do Plano de Carreira Docente do Ensino Superior fica sujeito aos Regimes de Trabalho previstos no parágrafo 2º deste artigo e a sua jornada de trabalho corresponderá principalmente ao desempenho das atividades inerentes ao ensino, pesquisa e extensão. Parágrafo 1º. A distribuição da jornada de trabalho será apresentada semestralmente a Direção Geral, nos meses de janeiro e julho, através de proposta encaminhada pela Direção Acadêmica. Parágrafo 2º. O Plano de Carreira Docente compreende três regimes de trabalho: I. Regime integral – Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos 170 II. Regime parcial – Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos. III. Regime horista – Docentes contratados pela instituição exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada ou que não se enquadrem outros regimes de trabalho acima definidos. Parágrafo 3º. Os Regimes de Trabalho previstos nos incisos I, II, III deste artigo, observam o disposto nas diretrizes vigentes à época deste Plano, pelo Ministério da Educação (MEC) no que tange às exigências básicas para atender os padrões de qualidade. Capítulo VI Da Remuneração, Valores e Vantagens Art. 12. Os Docentes integrantes do Plano de Carreira Docente serão remunerados segundo a classe funcional, o nível de referência, o regime de trabalho docente e/ou natureza da função, de acordo com os valores expressos na Tabela Salarial da Faculdade UNIVERSO, fixada e aprovada pela Mantenedora no mês de março de cada ano, tendo seus efeitos financeiros no mês subseqüente, respeitada a legislação trabalhista. Art. 13. A hora-aula compreende, para efeito da remuneração, a aula efetivamente ministrada e registrada, conforme previsto na convenção coletiva da categoria. Art. 14. A remuneração das horas-aula nos cursos e programas de PósGraduação, Especialização e Extensão, quando ministradas em módulos, serão fixadas, especificamente, caso a caso, em função das características do evento, a serem pagos em titulo próprio, cessando essa remuneração com o fim da prestação de serviços, sem gerar, em hipótese alguma, direito de continuidade, reflexo ou qualquer obrigação trabalhista. Art. 15. Para fins deste Plano de Carreira Docente e para todos os demais fins em que venha ser aplicado, compreendem-se por Hora-Atividade (HA) o que está preconizado nas convenções e/ou acordos coletivos de trabalho, as tarefas e atribuições executadas pelo professor dentro da sala de aula, conforme previsto no artigo 13 será remunerado como hora-aula/atividade. 171 Art. 16. Os docentes integrantes do Plano de Carreira, sem prejuízo das atribuições e vantagens decorrentes de suas funções e independentemente de suas atividades em sala de aula, e, inclusive, obedecendo às disposições específicas formalizadas, poderão, por ato de nomeação da Direção Geral, ouvida a Mantenedora, exercer mandato de prazo certo e determinado igual ou inferior a 2 (dois) anos, podendo ser renovado sucessivamente por igual período ou não, a critério da Instituição, percebendo por essas funções valor denominado Gratificação de Função ou Cargo em Comissão. Parágrafo 1º. Os valores da Gratificação de Função, Cargos em Comissão, Gratificação de Tempo Parcial ou Integral, não se incorporam ao salário ou à remuneração nos moldes previstos e determinados na CLT, tratando-se de gratificação por exercício de cargo de confiança em retribuição ao exercício de atribuição eventual ou especial, sendo devida única e exclusivamente enquanto vigente o mandato de nomeação previsto no caput deste artigo. Parágrafo 2º. Da mesma forma o valor da Gratificação de Função ou Cargo em Comissão não se incorporam à remuneração da carreira Docente, de forma que, ao término do mandato, seja por decorrência do transcurso do prazo mandamental ou por qualquer outra motivação, inclusive em decorrência de ato revogatório da Direção Geral, tal gratificação de função ou salário referente será suprimida, na forma do Artigo 468 da CLT, permanecendo o membro integrante da carreira Docente em função originária de professor. Parágrafo 3º. Os valores de Gratificação de Tempo Parcial ou Integral somente serão devidos enquanto o Docente estiver com contrato de Tempo Parcial ou Integral, cessando sua remuneração em caso de mudança de regime, ou seja, a gratificação de função ou salário referente será suprimida, na forma do Artigo 468 da CLT, permanecendo o membro integrante da carreira Docente em função originária de professor horista. Art. 17. As tabelas dispondo os valores referentes às Gratificações de Função, Cargo em Comissão, Gratificação de Tempo Parcial, Integral, bem como eventuais atualizações, serão determinadas e fixadas anualmente. Capítulo VII Do Aprimoramento Acadêmico Art.18. A título de aprimoramento acadêmico será concedido ao professor, sobre o valor da sua remuneração percebida mensalmente como docente, excluídos os valores percebidos como Gratificação de Função ou Cargo em 172 Comissão, os percentuais estabelecidos na convenção coletiva ou acordo coletivo do Sindicato da categoria. Parágrafo 1º. Os percentuais não são cumulativos, aplicando-se o percentual correspondente à titulação de maior importância. Parágrafo 2º. No caso de acesso a níveis ou categorias funcionais que apresentam o adicional de aprimoramento, o professor deve comprovar sua titulação para fazer jus ao novo nível ou categoria e remuneração. Parágrafo 3º. Os efeitos financeiros da aplicação do aprimoramento acadêmico somente serão devidos a partir dos seguintes períodos: I – Os títulos e ou diplomas apresentados e validados pela área competente no período de agosto a fevereiro, a partir de 01 de março; II – Os títulos e ou diplomas apresentados e validados pela área competente no período de março a julho, a partir de 01 de agosto; Capítulo VIII Do Afastamento Art. 19. O ocupante de cargo da Carreira Docente poderá ser licenciado, por prazo determinado, com ou sem remuneração, ouvidas a Direção e/ou Coordenação de Curso ao qual pertence e a Direção Geral, nos seguintes casos: I - Para aperfeiçoar-se em Instituições nacionais ou estrangeiras; II - Para prestar colaboração temporária a outra instituição de ensino superior ou de pesquisas; III - Para comparecer a congresso ou reunião, relacionados com sua atividade de ensino ou pesquisa. Parágrafo Único. É facultado à Instituição acatar ou não os pedidos de licença dos docentes, observada a Legislação pertinente. Art. 20. Os afastamentos de professores para realização de cursos de Pós-Graduação, participação em Congressos ou Seminários e outros eventos serão objeto de regulamentação pelos Conselhos Superiores, nos termos das normas propostas pela Direção Geral. Parágrafo Único: Os cursos de pós-graduação stritu-senso devem ter reconhecimento em órgão regulador competente, designado pelo Ministério da Educação. 173 Art. 21. Para as promoções previstas neste Plano de Carreira Docente é necessário que o docente esteja no efetivo exercício das suas funções, independentemente do regime de trabalho. Parágrafo Único. O docente que se encontrar afastado da instituição, devidamente autorizado pela Direção Geral, será considerado para efeito de classificação para Ascensão ou Progressão Funcional, no efetivo exercício das suas funções. Art. 22. Visando a preservação e valorização do vínculo empregatício, o docente que tenha sua carga horária zerada em razão de ausência de formação de turmas, curso ou não oferecimento de disciplinas para a qual está habilitado, ou em número insuficiente para atendimento ao quantitativo de docentes da Faculdade, será considerado em licença sem vencimento/remuneração por período máximo de 1 (um) ano, e somente depois deste período será feita sua rescisão, caso permaneçam as mesmas situações. Parágrafo Único. A instituição poderá convocar o professor licenciado a qualquer tempo em que esta situação se normalize. Capítulo IX Das Disposições Finais e Transitórias Art. 23. Os atuais ocupantes das classes funcionais, mesmo desprovidos da formação e titulação exigidas para o exercício das respectivas categorias funcionais de que tratam os artigos 2º, 4º, 8º e 9º, serão também enquadrados no Plano de Carreira Docente de Ensino Superior adotado na Faculdade da Amazônia, sem a perda dos direitos adquiridos, e suas vagas se extinguirão à medida que forem desocupadas. Art. 24. O Plano de Capacitação Docente será objeto de regulamentação própria. Art. 25. A Direção Geral, ouvida a Mantenedora, regulamentará os assuntos relacionados ao Plano de Carreira Docente da Faculdade da Amazônia, respeitadas as legislações trabalhista e de ensino superior vigentes. Art. 26. Na hipótese do docente se julgar prejudicado nos seus direitos, à época das classificações e promoções, poderá recorrer à Direção Geral, em formulário próprio disponível na Gerencia de Recursos Humanos, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da data da publicação da Portaria de promoção, cabendo recurso em última instância, em igual prazo a partir da resposta, ao CONSEPE/CONSADI. 174 Art. 27. Este Plano de Carreira Docente poderá ser reformulado ou alterado, mediante proposta da Reitoria. Art. 28. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela Faculdade da Amazônia e a Gerência de Recursos Humanos. Art. 29. O Plano de Carreira Docente da Faculdade da Amazônia entrará em vigor na data da Homologação na Delegacia Regional do Trabalho, revogando-se toda e qualquer disposição em contrário. 175 ANEXO II PLANO DE CARREIRA E CAPACITAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO Capítulo I Das Disposições Preliminares Art. 1º A A.A. Rocha Sociedade Civil Ltda, implanta o Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo da Faculdade da Amazônia, aprovado pelo Conselho Superior de Administração. § 1º. O Corpo Técnico-Administrativo, constituído por todos os servidores nãodocentes e técnicos de laboratórios, tem a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento dos diversos setores da Faculdade da Amazônia. § 2º. O Corpo Técnico-Administrativo será contratado e/ou demitido pela mantenedora, segundo o regime das leis trabalhistas, observados os critérios e normas deste Plano de Carreira. Art. 2º Os funcionários serão enquadrados de acordo com o constante do Quadro do Corpo Técnico-Administrativo - QCTA. Capítulo II Da Admissão, Promoção e Reclassificação Art. 3º A admissão será feita pela Mantenedora – mediante seleção e contrato na forma da legislação trabalhista por indicação da Chefia do Setor e aprovada pelo Conselho Superior de Administração. § 1º A Direção da Faculdade da Amazônia poderá realizar a seleção de que trata o „caput‟ deste artigo mediante concurso de provas e títulos. § 2º A Contratação dos funcionários se dará respeitando o Decreto nº 3298/1999 que regulamenta a Lei nº 7853/1989, fixando a política nacional para integração de pessoas portadoras de deficiências no mercado de trabalho e na sociedade. Art. 4º As promoções e reclassificações ocorrerão em conformidade com o Regulamento de Promoções e Reclassificações, respeitada a legislação trabalhista vigente. 176 Capítulo III Do Regime de Trabalho Art. 5º O funcionário integrante do Plano de Carreira de Pessoal TécnicoAdministrativo ficará subordinado, para efeito de progressão na carreira à Tabela de Enquadramento constante no PCPTA. Capítulo IV Da Remuneração Art. 6. O funcionário integrante da Carreira Técnico-Administrativa será remunerado segundo o regime de trabalho e respeitada a legislação trabalhista. Capítulo V Das Promoções e Reclassificações Art. 7º Reclassificação é a transposição de uma classe a outra superior, por merecimento, respeitada a legislação trabalhista. Art. 8º A promoção, também chamada de promoção vertical, é a ascensão ao nível imediatamente superior, dentro da própria classe, por merecimento ou antigüidade. Art. 9º As promoções e reclassificações estarão vinculadas à existência de vagas. Art. 10 As promoções serão feitas por merecimento e antigüidade, respeitado o artigo 9º deste regulamento. Art. 11 O critério para promoção por antigüidade será o de maior tempo contínuo de atividade na classe dentro da Faculdade da Amazônia. Art. 12 Serão obedecidos os seguintes critérios de desempate na ordem abaixo: a) Por merecimento: 1º avaliação de desempenho e eficiência feita pelo Chefe imediato do servidor; 2º maior antigüidade na Faculdade da Amazônia. 177 b) Por antigüidade: 1º maior antigüidade na Faculdade da Amazônia. 2º maior antigüidade no cargo que ocupa. Art. 13 A progressão horizontal dentro de cada cargo, depende da melhor produtividade, desempenho e perfeição técnica avaliada pelo Chefe imediato do servidor e aprovado pela Direção Geral da Faculdade da Amazônia e pela A. A. Rocha Sociedade Civil Ltda. Parágrafo único. A progressão será por merecimento e antigüidade, com interstício não superior a 01 (um) ano. Art. 14 Haverá igualdade pecuniária entre as promoções por merecimento e por antigüidade. Art. 15 O Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo da Faculdade da Amazônia entrará em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho Superior de Administração. Capítulo VI Das Disposições Finais e Transitórias Art. 16 A Sociedade de Ensino Superior do Pará, ouvida a Faculdade da Amazônia, regulamentará os assuntos relacionados ao PCPTA, respeitada a legislação trabalhista. Art. 17 De acordo com o regimento da Faculdade da Amazônia, as penalidades do regime disciplinar do Corpo Técnico-Administrativo serão as previstas na legislação trabalhista e será de competência do Diretor Geral, ressalvada a de dispensa e rescisão contratual, de competência da Mantenedora. Art. 18 Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela A. A. Rocha Sociedade Civil Ltda, ouvida a Direção Geral da Faculdade da Amazônia. 178 Capítulo VII PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS Art. 1º - O presente plano disciplina os Cargos e Salários do Pessoal Técnico Administrativo da A. A. Sociedade Civil Ltda regula suas funções, estabelece deveres e direitos. Art. 2º - Este Plano de Cargos e Salários tem como princípios:I - Valorização profissional mediante promoção de cargo em decorrência de avaliação de desempenho de suas funções; II - Equivalência de remuneração, considerando a função desempenhada, sua qualificação e profissionalização; III - Enquadramento e reclassificação decorrentes das avaliações trienais. Art. 3º - O Plano de Cargos e Salários está estruturado por Cargos de acordo com a estrutura organizacional da mantenedora. Art. 4º - Os cargos representam a linha de atividade funcional, de acordo com a respectiva natureza, grau de responsabilidade, complexidade de funções. Art. 5º - O ingresso no Quadro de Funcionários da será por intermédio de recrutamento e seleção, aberto ao público, e de acordo com as normas fixadas pelo Conselho Superior. Art. 6º - A admissão ao Plano de Cargos e Salários será no cargo correspondente, observadas as disposições do Artigo 4º do presente Plano e Legislação pertinente. Art. 7º - A contratação do pessoal administrativo obedecerá as normas da CLT e o Decreto nº 3298/99. Art. 8º - Para fins de progressão funcional, os funcionários serão avaliados anualmente pelo Conselho Superior integrada pela Diretoria, seu presidente, e demais membros. Art. 9º - A progressão funcional no Plano de Cargos e Salários dar-se-á por promoção vertical e por promoção horizontal. Art. 10 - A promoção vertical é aquela que propicia o acesso às classes superiores à que se encontra, desde que:179 a) Possua Curso de Graduação ou Pós-Graduação na área específica em que atua na Instituição; b) Possua qualidades pessoais e profissionais, como indicações positivas para o exercício de suas atividades; c) Possua experiências anteriores merecedoras de conceito positivo e participação em atividades administrativas. Art. 11 - A promoção horizontal é aquela que propicia o crescimento ao longo das diversas categorias da classe na qual estará enquadrado. Art. 12 - As disposições constantes deste Plano aplicam-se desde logo para as reclassificações trienais decorrentes das avaliações. Parágrafo único - O enquadramento dos funcionários e as reclassificações decorrentes das avaliações trienais obedecerão a seguinte tabela: CLASSE - I ACESSO NÍVEL (TEMPO) A 1,00 B 1,00 C 1,00 D 1,00 E 1,00 F 1,00 G 1,00 H 1,00 I 1,00 J 1,00 L 1,00 M 1,00 II 3 III 6 IV 9 V 12 VI 15 VII 18 VIII ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS ANOS 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,45 1,45 1,45 1,45 1,45 1,45 1,45 1,45 1,45 1,45 1,45 1,45 Art. 13 - Os índices constantes em cada coluna da tabela referida no parágrafo anterior tem como referência o valor do salário mensal fixado para cada classe/categoria. Art. 14 - A avaliação da formulação profissional continuada levará em conta a comprovação da conclusão de cursos aos funcionários, após seu enquadramento ou última avaliação procedida. 180 21 § 1º - A relevância dos cursos realizados em função da atividade desenvolvida e a duração dos mesmos definirão os pontos a serem totalizados na avaliação final. § 2º - A graduação dos pontos, pela relevância e duração dos cursos, obedecerá a seguinte tabela: Nº DE DURAÇÃO (em CURSOS horas) RELEVÂNCIA PONTOS PESO PONTOS TOTAIS Até 02 30 a 60 Relativa 01 25 25 Mais de 02 30 a 60 Significativa 02 25 50 Até 02 60 a 180 Relativa 02 25 50 Mais de 02 60 a 180 Significativa 04 25 100 Até 02 180 a 360 Relativa 04 25 100 Mais de 02 180 a 360 Significativa 08 25 200 Até 01 > 360 Relativa 05 25 125 Mais de 01 > 360 Significativa 10 25 250 § 3º - Os pontos a serem considerados no presente item não poderão ser inferiores a 100 e não poderão ultrapassar 250. Art. 15 - A avaliação do rendimento será procedida, em duas etapas:I - pelo Chefe do setor onde o funcionário está lotado; II - pela Gerência de Recursos Humanos, que acompanhará o desenvolvimento das atividades dos funcionários, através de uma política de Supervisão. § 1º - A avaliação será graduada de (0) zero a (10) dez, admitindo o meio ponto. § 2º - Na totalização das avaliações previstas neste artigo, o nível de rendimento do funcionário decorrerá da média das avaliações em cada uma das etapas, considerando-se os seguintes percentuais:I - Chefe do Setor ........................... 40% II - Gerência de Recursos Humanos ... 60% 181 § 3º - Na definição dos pontos totais para cada nível de rendimento serão considerados os seguintes graus e pesos: NÍVEL DE FAIXAS RENDIMENTO PESOS PONTOS TOTAIS EXCELENTE 9,5 a 10,0 30 285 a 300 SATISFATÓRIO 7,5 a 9,0 30 225 a 270 MÉDIO 5,0 a 7,0 30 150 a 210 § 4º - Os pontos totais a serem considerados no presente item de avaliação não poderão ser inferiores a (170) cento e setenta e não poderão ultrapassar a (300) trezentos. § 5º - Os mecanismos e os instrumentos a serem utilizados na avaliação do rendimento dos funcionários, respeitados as disposições constantes no presente plano, serão fixados pelo Conselho Superior. Art. 16 - Para a análise do presente item, o Conselho Superior considerará o desenvolvimento de atividades executivas em órgãos de gerenciamento de ensino, no âmbito interno da mantenedora e que o profissional não esteja em sala de aula. § 1º - Os pontos a serem atribuídos aos funcionários, por suas atividades desenvolvidas, considerará a seguinte tabela: FUNÇÃO TEMPO MÍNIMO DE EXERCÍCIO PONTOS PESO PONTOS TOTAIS Direção Superior 04 anos 10 15 150 Direção Centros ou Similares 04 anos 08 15 120 Coordenação de Fac./Curso 04 anos 04 15 60 Chefia de Departamento 02 anos 06 15 90 Assessoria 04 anos 04 15 60 Chefia de Setor 04 anos 04 15 60 182 § 2º - Os pontos totais a serem atribuídos no presente item de avaliação não poderão ser inferiores a (100) cem e não poderão ultrapassar a (150) cento e cinqüenta. Art. 17 - Os pontos totais, atribuídos em cada item da avaliação, serão tratados estatisticamente, conforme a seguinte tabela: ITEM PONTOS MÉDIA % MÍN. MÁX. MÉD. MÍN. MÁX. EXPERIÊNCIA - 458 175 30 - 137,4 68,70 FORMAÇÃO 100 250 229 25 25 62,5 43,75 PROFISSIONALISM 170 300 235 30 51 90,0 70,50 O 100 150 125 15 15 22,5 18,50 RENDIMENTO 370 1.158 764 100 91 312,4 201,70 ATIV. EXECUTADAS TOTAIS Parágrafo único - Excluídas as hipóteses expressamente previstas neste Plano, não haverá arredondamento dos cálculos na definição dos pontos totais ou das globalizações. Art. 18 - O funcionário que não alcançar o limite mínimo de rendimento, na avaliação anual procedida nos termos do Artigo 12 deste Plano, conforme manifestação do Conselho de Administração Superior, terá seu contrato de trabalho rescindido. Art. 19 - Obedecendo a mesma tramitação, também terá seu contrato de trabalho rescindido o funcionário que, por duas avaliações anuais sucessivas, não alcançar o mínimo de pontos globalizados, estabelecidos na conformidade da tabela constante no Artigo 17. 183 Art. 20 - O presente Plano entra em vigor na data de sua aprovação pela mantenedora, revogadas as disposições em contrário. Belém, 01 de setembro de 2008. Profª. Maria Betânia de Carvalho Fidalgo Diretora Geral da FAAM 184