Desenvolvimento Físico - Grupo Escoteiro Araguaçú

Transcrição

Desenvolvimento Físico - Grupo Escoteiro Araguaçú
Desenvolvimento Físico
O Personagem Símbolo é Bagheera:
“Quem, melhor que Bagheera, poderia ser, para lobinhos e lobinhas, o símbolo do desenvolvimento
físico?
“Nascida em cativeiro, a pantera negra rompe com as garras a fechadura que a isolava do mundo e,
graças a sua força, conquista uma liberdade sem a qual sua vida perderia todo sentido.
“Negra e lustrosa, ágil nos movimentos e ligeira no andar, forte e sagaz, Bagheera ensinou a Mowgli a
destreza da caça, a forma de se mover rápida e silenciosamente em meio à vegetação e a
necessidade de estar atento a todos os sons e movimentos da jângal.
“Andarilha e curiosa, ela sabe que alimentos são bons e quais os que podem lhe fazer mal; quando se
cansa, sabe encontrar um lugar seguro onde dormir. O cuidado com seu corpo, longe de ser fruto de
vaidade, atende a suas necessidades de segurança, garante sua agilidade e preserva seu vigor físico.
“Seguindo e observando Bagheera – que conhece os segredos para sobreviver, é hábil no uso de sua
destreza e sabe defender-se dos males que a cercam no desconhecido – meninos e meninas
aprenderão a proteger sua vida, a desenvolver seu corpo e a cuidar da sua saúde, os três grandes
objetivos que lobinhos e lobinhas podem alcançar nesta área de desenvolvimento”.
Infância Média
(7 a 9 anos)
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
Objetivo Final
• Eu me esforço para seguir
as orientações dos mais
velhos para ter um corpo forte
e sadio.
• Aprendi a avaliar os riscos
das atividades e das brincadeiras
em que tomo parte.
Assumir a parcela de
responsabilidade que lhe cabe
no desenvolvimento harmônico
do seu corpo, reconhecendo-o e
respeitando-o como obra de
Deus.
• Sem em que lugar do meu
corpo estão localizados os
órgãos mais importantes.
• Conheço as principais
doenças que eu posso ter e
sei por que elas podem me
atacar.
• Participo de atividades
que me ajudam a ter um
corpo cada vez mais forte,
mais ágil, mais veloz e mais
flexível.
• Quando alguma coisa me
irrita, eu digo isso sem
precisar brigar com os outros
e sem fazer pirraças.
• Entendo para que servem os
sistemas mais importantes do
meu corpo.
• Eu tenho hábitos que
protegem a minha saúde, como
por exemplo, evitar as
queimaduras de sol.
• Eu consigo usar cada vez
com mais habilidade minhas
mãos, meus braços, meus pés e
minhas pernas.
• Acerto minhas diferenças
com os companheiros sem ter
que apelar para a força bruta.
Procurar a ordem em seu
organismo, conhecendo os
processos biológicos que o
regulam, protegendo sua saúde,
aceitando suas possibilidades e
limitações físicas e orientando
suas forças e seus impulsos.
• Eu me preocupo com a
limpeza do meu corpo.
• Ajudo a limpar e arrumar
os lugares em que costumo
estar.
• Tento comer de tudo e
não digo que não gosto de
alguma coisa antes de
provar.
• Só como nas horas certas
e não passo o dia
“beliscando” bobagens.
• Faço a tempo e com
calma os meus deveres da
escola.
• Ando sempre limpo, o que se
pode notar, por exemplo, pelo
meu cabelo, pelas minhas
orelhas, pelos meus dentes e
pelas minhas unhas.
• Ajudo a manter limpos e
arrumados minha casa e outros
lugares em que brinco ou estudo.
• Sei que tenho que comer
alimentos que me ajudem a
crescer.
• Quando como ou preparo
alguma comida, eu lavo as mãos
e me preocupo com que tudo
esteja limpo.
• Sei distribuir bem o meu
tempo entre as coisas que tenho
para fazer.
• Durmo o tempo que necessito
para descansar bem.
Valorizar seu aspecto e cuidar
de sua higiene pessoal e da
limpeza do ambiente que o
cerca.
Manter uma alimentação
saudável e adequada.
Administrar corretamente seu
tempo, buscando o equilíbrio
entre suas diversas obrigações
e repousando adequadamente.
Infância Média
(7 a 9 anos)
• Gosto de fazer atividades
ao ar livre.
• Gosto de praticar
esportes.
• Gosto de brincar com
companheiros da minha
idade.
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
• Ajudo a organizar as
excursões da Alcatéia.
• Pratico esportes, conheço as
regras dos jogos e sei perder.
• Gosto de brincar com outros
meninos e meninas e respeito as
regras dos jogos.
Objetivo Final
Conviver constantemente com a
natureza e participar de
atividades desportivas e
recreativas, assumindo a
competição como algo
secundário.
Desenvolvimento Intelectual
O Personagem Símbolo é Kaa:
“Kaa, a serpente píton, inteligente, experiente e engenhosa, é a mais indicada para representar o
desenvolvimento intelectual.
“De sangue frio, certeira, que se engana pouco, sem veneno nem agressividade, esta serpente tem
tudo a ver com o conhecimento que, como ela, é preciso e concreto.
“Dona de uma experiência que acumulou durante sua longa existência – mais longa do que ela
mesma, que mede cerca de nove metros – Kaa se tornou astuta com a idade, e usa a sua astúcia sem
parecer que a tem, lenta e seguramente. Apesar de sua tremenda força muscular e de ser capaz, se
necessário, de engolir vítimas do tamanho de um macaco, Kaa, dominando seus próprios instintos,
respeita Mowgli, o salva várias vezes e a ele transmite sua perícia e maestria.
“Deslizando pelas águas seu corpo de cor castanha amarelada com grandes manchas escuras,
possui a capacidade de se disfarçar entre as luzes e sombras produzidas pelas folhas das árvores. A
engenhosidade lhe permitiu salvar Mowgli das tocas frias, usando seu corpo como uma lança para
romper o mármore e logo como uma escada, para que Mowgli subisse por ele, desde o fundo do poço
onde o deixaram seus seqüestradores. E não foi só aí que seu corpo atendeu às necessidades de
Mowgli; em outras ocasiões, serviu como balanço, colchão, mola ou balsa.
“Mudando de pele a intervalos mais ou menos regulares, como que buscando uma constante
adaptação a tempos novos, Kaa – a que sugere, a curiosa, a que tem boa memória – será, com seu
admirável poder de fascinação, a nossa maior aliada para motivar a criatividade nos lobinhos e
lobinhas.
Infância Média
(7 a 9 anos)
• Converso com os demais
sobre as coisas que me
chamam a atenção.
• Gosto de participar de
atividades onde posso
conhecer coisas novas.
• Leio as histórias
recomendadas por meus
pais, por meus professores e
pelos escotistas da minha
Alcatéia.
• Eu não me esqueço das
coisas que me acontecem.
• Posso contar com
detalhes os casos de
aventuras que acontecem na
Alcatéia.
• Gosto de participar dos
jogos de observação.
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
Objetivo Final
• Eu me interesso por aprender
coisas novas.
• Gosto de pesquisar e
descobrir como as coisas
funcionam.
• Sou capaz de contar aos
outros o que leio e o que
aprendo.
Ampliar continuamente seus
conhecimentos, mediante o
autodesenvolvimento e a
aprendizagem sistemática.
• Relaciono as coisas
imaginárias com as que
aconteceram de verdade.
• Tiro minhas próprias
conclusões dos contos e das
histórias que leio.
• Gosto dos jogos em que
tenho que usar minha agilidade
mental.
Atuar com agilidade mental
diante de situações as mais
diversas, desenvolvendo sua
capacidade de pensar, inovar e
avaliar riscos, sem medo de
enfrentá-los.
2
Infância Média
(7 a 9 anos)
• Participo dos trabalhos
manuais da minha Alcatéia.
• Conheço as principais
ferramentas e sei para que
servem.
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
Objetivo Final
• Pratico continuamente
minhas habilidades manuais.
• Faço trabalhos manuais cada
vez melhores.
Unir os conhecimentos teóricos
e práticos mediante a aplicação
constante de suas habilidades
técnicas e manuais.
• Sei que as pessoas fazem
nas profissões mais
conhecidas.
• Participo de atividades
que me ajudam a conhecer
mais sobre os diferentes
trabalhos das pessoas.
• Consigo demonstrar as
coisas diferentes que sei fazer.
• Participo das representações
e “esquetes” sobre as profissões
e os ofícios.
• Gosto de desenhar e de
pintar.
• Canto, danço e preparo
peças teatrais com meus
amigos da Alcatéia.
• Nas atividades que eu faço,
se nota o que eu penso e o que
eu sinto.
• Tento falar claramente e
conhecer novas palavras.
• Gosto quando os outros falam
direito.
Escolher sua vocação,
considerando conjuntamente
suas aptidões, possibilidades e
interesses, além das
necessidades da comunidade,
mantendo-se fiel a ela e
valorizando, sem preconceitos,
as demais opções.
Externar o que pensa e o que
sente por intermédio dos
distintos meios de expressão,
criando nos ambientes em que
atua oportunidades que facilitem
o encontro, o crescimento e o
mútuo aperfeiçoamento das
pessoas.
• Eu me interesso por
conhecer e usar novas
ferramentas.
• Sei como se usam e para
que servem os objetos que
conheço e consigo ensinar os
outros a usá-los.
• Eu me interesso em saber
porque as coisas acontecem.
• Procuro descobrir soluções
para os problemas que
aparecem nas coisas que estou
fazendo.
Reconhecer o saber científico
como um importante caminho
para compreender o homem, a
sociedade e o mundo, e utilizar
a tecnologia como um meio a
serviço do homem.
Desenvolvimento do Caráter
O Personagem Símbolo é Baloo:
“Como os lobos de Seeonee, cuja liberdade provinha da aceitação e do cumprimento da lei, lobinhos e
lobinhas se preparam para serem livres, vivendo de acordo com seus valores.
“Baloo, o grande urso pardo, é o encarregado de ensinar a lei aos filhotes de lobo, com bondade e
firmeza. Quem melhor do que ele para representar ante as crianças a formação do caráter?
“Suficientemente grande e forte para não despertar o apetite dos predadores, e com hábitos
alimentares que não o transformam em competidor de outros animais, este urso da Índia mantém com
os demais habitantes da jângal uma relação de respeito, caracterizada pela ausência de medos e
disputas.
“Severo e terno ao mesmo tempo, lento de movimentos e apreciado por todos por ser sábio, Baloo
ensina a ser forte, a viver em paz com os demais e a orientar a vida de acordo com princípios. Como
todo bom educador, ele não está sempre presente, mas aparece sempre que sua presença é
necessária. Salvo circunstâncias especiais, não toma a iniciativa, mas a ele se recorre a cada vez que
surge um problema; e se confia em seu bom julgamento, derivado da sua larga experiência.
“Baloo se angustia, se interessa e se mobiliza por coisas realmente importantes, o que não o impede
de ser alegre. Maturidade que não é desprovida de alegria e de bom humor. Maturidade sorridente, de
quem leva a vida seriamente, mas que não se toma a si mesmo com demasiada seriedade, pois há
sempre algo estranho e inquietante no excesso de seriedade.
“Junto a Baloo, o sábio com humor e, por isso, duas vezes sábio, meninos e meninas aprendem a Lei
e a alegria de viver de acordo com ela”.
Infância Média
(7 a 9 anos)
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
Objetivo Final
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Infância Média
(7 a 9 anos)
• Sei o que eu posso fazer.
• Reconheço e aceito meus
erros.
• Participo de atividades
que me ajudam a descobrir o
que posso fazer.
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
• Sei o que posso e o que não
posso fazer.
• Aceito meus defeitos e sei
que existem coisas que ainda
não posso fazer.
• Dou importância às coisas
que faço bem feitas.
Objetivo Final
Conhecer suas possibilidades e
limitações, aceitando-as com
capacidade de autocrítica e
mantendo, por sua vez, uma
boa imagem de si mesmo.
• Aceito os conselhos dos
meus pais, dos meus
professores e dos escotistas
da minha Alcatéia que podem
me ajudar a ser melhor.
• Entendo que é bom
escolher metas que me
ajudem a ser sempre melhor.
• Eu escolho tarefas e metas
que me ajudem a superar meus
defeitos.
• Faço bem os trabalhos de
que me encarrego.
Ser o principal responsável pelo
seu desenvolvimento,
assumindo a vida como um
processo permanente de
aperfeiçoamento.
• Conheço a Lei e a
Promessa do Lobinho e sei o
que elas significam.
• Eu prometi cumprir a Lei e
a Promessa do Lobinho.
• Sei o que significa cumprir a
Lei e a Promessa na minha vida
diária.
• Tento cumprir a Lei e a
Promessa na Alcatéia, na minha
casa e na minha escola.
Construir seu projeto de vida de
acordo com a Lei e a Promessa
Escoteiras.
• Sei o que significa dizer a
verdade.
• Aprendi que nas coisas
que faço com meus
companheiros e amigos devo
cumprir a Lei do Lobinho.
• Participo de jogos e
representações que mostram
a importância de se dizer a
verdade.
• Digo a verdade, mesmo que
às vezes não goste das
conseqüências.
• Entendo que tenho que
cumprir a Lei do Lobinho
também na minha casa.
• Ajudo a nossa Alcatéia a ser
um lugar onde sempre se diz a
verdade.
Agir em consonância com os
valores que o inspiram.
• Estou quase sempre muito
alegre.
• Participo com alegria das
atividades da Alcatéia.
• Tenho bom humor e
posso fazer piadas sem
zombar dos outros.
• Escuto aos demais
lobinhos e lobinhas, aos
meus pais e aos escotistas
da minha Alcatéia.
• Enfrento as dificuldades com
bom humor.
• Eu fico feliz quando consigo
alcançar o que quero e também
quando meus companheiros têm
bons resultados.
• Eu ajudo a Alcatéia a ser
alegre sem que uns zombem dos
outros.
• Eu me dou bem com todos os
lobinhos e lobinhas da Alcatéia.
• Tenho amigos e amigas com
os quais brinco e me encontro
sempre.
Enfrentar a vida com alegria e
senso de humor.
Reconhecer, nos grupos de que
participa, um apoio para o seu
crescimento e para a realização
do seu projeto de vida.
Desenvolvimento Afetivo
O Personagem Símbolo é Rikki-tikki-tavi:
“Rikki-tikki-tavi, o pequeno mangusto de corpo alongado, pelagem lustrosa, focinho rosado e olhar
brilhante como brasa, é o amigo inquieto e valente que motivará lobinhos e lobinhas no
desenvolvimento de suas emoções e sentimentos.
“Uma grande torrente de água, produto das chuvas de verão que acontecem na Índia, arrastou este
pequeno mangusto para fora de sua toca, o deixou tonto e o atirou no gramado do emaranhado jardim
de um velho bungalow indiano, onde encontrou Teddy, um menino inglês que vivia sozinho com seus
pais.
“A partir desse momento Rikki-tikki-tavi se converte em amigo inseparável do menino e de sua família.
Curioso e terno, demonstra rapidamente sua alegria e seus afetos, se deixando acariciar sobre os
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joelhos de todos, subindo aos ombros de seu amigo, acariciando-o com seu focinho curioso e
dormindo todas as noites na almofada de sua cama.
“Rikki-tikki-tavi sabe que a gratidão e os afetos não se demonstram apenas pelo contato físico, mas
também buscando o bem de quem se ama e estando disponível para ajudá-lo em todas as
circunstâncias, inclusive diante do perigo.
“Em pouco tempo Rikki-tikki-tavi teve a oportunidade de demonstrá-lo, livrando a família do perigo que
representavam Nag e Nagaina, as grossas cobras negras de um metro e meio de comprimento,
venenosas, de cabeça erguida e capuz estendido, de coração gelado e silvo soturno, de olhos
malvados que nunca mudam de expressão; e também de Karait, a minúscula serpente da cor da terra,
muito mais mortífera que as cobras porque, sendo pequena, ninguém a acredita tão perigosa.
“Rikki-tikki-tavi, o manso e valente mangusto de olhos de brasas, o que nunca fica quieto, o que não
se assusta, o sempre alegre, o que vai ao combate dançando, com aquele balanço misterioso e
aquele andar ondulante herdado de sua família, encherá os lobinhos e lobinhas de emoção e
representará diante deles o mundo dos afetos”.
Infância Média
(7 a 9 anos)
• Procuro não esconder
minhas alegrias, minhas
tristezas, as coisas de que
gosto e as que me dão medo.
• Aceito me separar da
minha família, quando vou
acampar com a Alcatéia.
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
• Posso falar com os outros
sobre coisas que me deixam
alegre e sobre as que me deixam
triste.
• Aceito quando me dizem, na
Alcatéia, que fiz alguma coisa
errada, ainda que nem sempre
esteja de acordo.
Objetivo Final
Alcançar e manter um estado
interior de liberdade, equilíbrio e
maturidade emocional.
• Aceito as opiniões de
meus companheiros, mesmo
quando eu penso de outro
jeito.
• Sou atencioso com os
outros lobinhos e lobinhas e
gosto que sejam atenciosos
comigo.
• Gosto de fazer novos
amigos.
• Penso muito bem antes de
fazer qualquer coisa.
• Digo o que penso sem
ofender ou insultar meus
companheiros e sem zombar
deles.
• Sou cada vez mais amigo dos
meus amigos, mas também
aprecio os meus companheiros.
Adotar uma conduta assertiva e
uma atitude afetuosa em
relação aos demais, sem
inibições nem agressividade.
• Converso e convivo bem
com todas as pessoas.
• Ajudo os novos lobinhos e
lobinhas para que se sintam
contentes na Alcatéia.
• Estou sempre disposto a
ajudar.
• Convivo com meus
companheiros, sem me importar
com sua raça, com o emprego
dos seus pais ou se eles têm ou
não têm dinheiro.
Fundamentar no amor a
construção de sua felicidade
pessoal, servindo aos outros
sem esperar recompensa e
valorizando-os pelo que são.
• Sei como uma mulher fica
grávida, como nascem os bebês
e o que fazem o homem e a
mulher nesses processos
naturais.
• Trato com bondade, com
justiça e da mesma maneira a
todos os meus companheiros,
meninos e meninas.
Conhecer, aceitar e respeitar
sua sexualidade e a do sexo
complementar, como expressão
do amor.
• Conheço as diferenças
físicas entre o homem e a
mulher e não vejo nisso
motivo para piadas.
• Pergunto aos meus pais
sempre que não entendo
sobre assuntos de sexo e
escuto com atenção suas
respostas.
• Brinco e faço atividades
do mesmo jeito, com meninos
e com meninas.
• Sou carinhoso com meus
pais e demais familiares.
• Sou carinhoso com meus
irmãos, gosto de estar junto
com eles e procuro não
brigar.
• Conto para a minha família as
coisas que fazemos na Alcatéia.
• Convivo com a família de
meus amigos e os convido a
conviver com minha família.
Reconhecer a família como
base da sociedade, convertendo
a sua em uma comunidade de
amor conjugal, filial e fraterno.
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Desenvolvimento Social
O Personagem Símbolo é Kotick:
“Kotick, a foca adolescente de espírito aventureiro, que persegue sem trégua um ideal que parece
impossível, é o símbolo da solidariedade e da justiça. Embora sua pele branca chame muita atenção,
o que na verdade a destaca é sua preocupação com os demais.
“Apesar da arrogância do poderoso lobo marinho, da apatia do velho elefante do mar, das zombarias
dos pássaros grosseiros que vivem às custas dos outros, da estúpida indiferença das morsas, da
surpreendente incredulidade de seus companheiros, da resignação dos próprios pais, Kotick enfrenta
o perigo e recorre a soluções audaciosas que lhe permitem salvar seu povo, vítima dócil dos
caçadores de pele.
“Sensível à dor alheia, não se resigna ante a injustiça que parece inevitável e faz com que os demais
o sigam, abandonando o conhecido mas perigoso, e lutem por uma terra segura, embora
desconhecida. Autêntico líder, não lhe importa que o considerem louco, zombem dele ou lhe atribuam
intenções obscuras.
“Com idéias claras e capazes de fazer com que as coisas aconteçam, Kotick encontra por fim as
aparentemente tolas vacas marinhas, que o conduzem às praias salvadoras, onde não poderá chegar
a mão exterminadora dos caçadores.
“Kotick, o grande nadador, o obstinado, o generoso, o que pensa primeiro nos outros, será o juvenil
companheiro de lobinhos e lobinhas em sua caminhada ao encontro do próximo”.
Infância Média
(7 a 9 anos)
• Compartilho o que tenho
com meus companheiros e
companheiras.
• Cumpro as tarefas de
serviço de que me
encarregam na Alcatéia.
• Participo de jogos e
atividades sobre os direitos
das crianças.
• Sei porque tenho que
respeitar as decisões
tomadas pelos mais velhos.
• Ajudo aos meus
companheiros quando eles
têm que dirigir alguma coisa,
na escola e na Alcatéia.
• Aceito as regras da minha
casa, da minha escola e da
minha Alcatéia.
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
• Respeito as opiniões dos
demais.
• Ajudo sempre nas tarefas de
serviço que a Alcatéia deve
realizar.
• Conheço os direitos da
criança e os relaciono com
situações que conheço e com
outras de que já ouvi falar.
• Respeito meus pais e meus
professores e as decisões que
eles tomam.
• Elejo com meus
companheiros os Primos e os
que dirigem as atividades de que
participo, e sempre ajudo ao que
ganhou a eleição.
• Compreendo e respeito as
normas estabelecidas na minha
casa, na minha escola e na
minha Alcatéia, embora nem
sempre esteja de acordo com
elas.
• Digo com respeito o que
gosto e o que não gosto nas
normas da minha casa, da minha
escola e da minha Alcatéia.
Objetivo Final
Viver sua liberdade de um modo
solidário, exercendo seus
direitos, cumprindo suas
obrigações e defendendo igual
prerrogativa para os demais.
Reconhecer e respeitar a
autoridade legitimamente
constituída.
Cumprir as normas que a
sociedade decidiu estabelecer
para si própria.
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Infância Média
(7 a 9 anos)
• Sei onde estão os
bombeiros, a polícia, o
hospital e alguns serviços
públicos do lugar onde vivo.
• Ajudo em minha casa logo
que me pedem.
• Colaboro naquilo que
posso em campanhas de
ajuda aos que mais
necessitam.
• Conheço os símbolos do
meu país.
• Respeito os símbolos do
meu país.
• Participo com respeito e
entusiasmo das celebrações
patrióticas.
• Sei quais são as diversas
Seções do meu Grupo
Escoteiro e posso citar seus
nomes.
• Participo de atividades
com outras Seções do meu
Grupo Escoteiro.
• Sei quais são os países da
América.
• Conheço as principais
árvores, plantas, animais,
peixes e aves da região em
que vivo.
• Cuido das plantas do
jardim da minha casa.
• Semeio e cuido de uma ou
de várias plantas.
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
Objetivo Final
• Sei quais são e onde estão os
principais serviços públicos do
lugar onde vivo.
• Ajudo sempre nas tarefas que
tenho que fazer em minha casa e
em minha escola.
• Participo sempre de
campanhas que ajudam os que
mais necessitam.
Participar ativamente da vida
das comunidades em que está
inserido, contribuindo para criar
uma sociedade justa,
participativa e fraterna.
• Conheço alguma coisa típica
do lugar onde vivo.
• Gosto da cultura do meu país
e das suas diversas formas de
expressão.
• Participo das atividades da
Alcatéia em que se expressa a
cultura do meu país.
• Posso citar os nomes da
maioria dos Grupos Escoteiros
que existem nas proximidades
do meu.
• Participo de atividades com
Alcatéias de outros Grupos
Escoteiros.
• Conheço as bandeiras dos
outros países da América.
• Participo de atividades em
que aprendo como a paz é
importante.
• Conheço os principais
animais e plantas de meu país
que podem desaparecer, se não
fizermos alguma coisa em seu
benefício.
• Cuido das árvores e das
plantas nos lugares em que
brinco, estudo ou vivo.
• Mantenho um pequeno
jardim.
Adotar como seus os valores da
Pátria.
Promover a cooperação
internacional, a fraternidade
mundial e a aproximação entre
os povos, lutando pela
compreensão e pela paz.
Contribuir para preservar a
qualidade de vida, por meio da
preservação do meio ambiente.
Desenvolvimento Espiritual
O Personagem Símbolo é Francisco:
“A juventude de Francisco de Assis,
apesar de haver transcorrido por volta do
ano 1200, bem que podia se comparar
com a vida de certos jovens de hoje em
dia: filho de uma família rica, não havia
festa de que ele não participasse; nos
torneios entre os nobres, se destacava por
sua galhardia e elegância; por toda a
parte, esbanjava dinheiro, entusiasmo e
amor pela aventura.
“Entre os 20 e 22 anos se produz em sua
vida um processo de reflexão e uma busca de Deus não isenta de tropeços, já que na mesma época
teve de empunhar armas em defesa de sua cidade natal, atravessar a dura prova de um ano de prisão
e enfrentar uma séria doença.
“Depois desse período, sua vida passa por uma mudança profunda, que o converte em uma pessoa
muito diferente: renuncia à vida mundana, à sua herança, aos torneios e às festas; dá aos outros tudo
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o que tem; dedica muitas horas à oração e à vida apostólica e escolhe viver com simplicidade e
humildade, inteiramente dedicado ao serviço aos mais pobres e ao anúncio do Evangelho.
“É tão grande a força de sua mensagem e o testemunho dos seus atos que outros jovens se uniram
prontamente à sua obra e, antes que Francisco completasse 40 anos, eram mais de 5000 os
religiosos da Ordem Franciscana, que haviam aprendido de seus lábios e pelo seu exemplo que ‘a
perfeita alegria consiste em aceitar com ânimo, por amor de Cristo, toda a sorte de tristezas e de
dores’.
“A caridade de Francisco se expressa em um apostolado tão aberto e universal que sua figura
transcende o mundo católico e se converte, hoje, em exemplo para todos. Para ele, nunca existiu um
homem que fosse estranho a seu coração: os leprosos, os bandoleiros, os nobres e os plebeus,
cristãos e muçulmanos, todos foram seus irmãos.
“Mais ainda, ninguém como Francisco confraternizou com o universo inteiro: foi irmão do sol, da água,
das estrelas, das aves e das feras.
“Francisco, testemunho de humildade, amante da natureza, amigo dos animais e, sobretudo, servo de
Deus, é o companheiro ideal para ajudar lobinhos e lobinhas em seu desenvolvimento espiritual”.
Infância Média
(7 a 9 anos)
• Gosto muito da natureza e
da vida ao ar livre.
• Reconheço as boas ações
dos meus companheiros da
Alcatéia.
• Tenho interesse em
conhecer cada vez mais
sobre Deus e sobre minha
religião.
• Participo com minha
família das celebrações
religiosas da minha igreja.
• Participo das celebrações
religiosas da minha Alcatéia.
• Participo das orações que
fazemos na Alcatéia.
• Conheço as principais
orações da Alcatéia.
• Participo com minha
família das orações que
fazemos lá em casa.
• Conheço a história de
algumas pessoas que
viveram de acordo com sua
fé.
• Entendo que as coisas
que aprendo em minha
religião devem aparecer no
meu comportamento em
casa.
• Sei que existem pessoas
que são muito boas, embora
não tenham a mesma religião
que eu.
Infância Tardia
(9 a 11 anos)
• Aprendi a conhecer a
natureza como obra de Deus.
• Gosto quando as pessoas
fazem coisas boas para as
demais.
Objetivo Final
Buscar sempre a Deus, de
forma pessoal ou comunitária,
aprendendo a reconhecê-lo nos
homens e na Criação.
• Pergunto aos outros sobre as
coisas que me interessam em
minha religião.
• Participo de atividades em
que aprendo sobre minha
religião.
• Ajudo nas celebrações
religiosas da minha Alcatéia.
Aderir a princípios espirituais,
vivenciando ou buscando uma
religião que os expresse e
aceitando os deveres que
decorrem dessa adesão.
• Compreendo a importância
de rezar junto com a Alcatéia.
• Rezo nos momentos
importantes do dia.
• Às vezes, sou eu que dirijo as
orações que fazemos na
Alcatéia.
Praticar a oração individual e
comunitária, como expressão de
amor a Deus e como um meio
de se relacionar com Ele.
• Percebo quando as pessoas
vivem de acordo com os
ensinamentos de sua religião.
• Compreendo que os
ensinamentos da minha religião
devem aparecer no meu
comportamento com meus
companheiros.
Incorporar seus princípios
religiosos a sua conduta,
buscando coerência entre sua
fé, sua vida pessoal e sua
participação na sociedade.
• Todos os meus companheiros
são importantes, embora não
tenham a mesma religião que eu.
• Reconheço que existem
religiões diferentes da minha.
Dialogar com todas as pessoas,
qualquer que seja sua confissão
religiosa, buscando estabelecer
vínculos de comunhão entre os
homens e uma aproximação
comum em busca da verdade.
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