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RUI PAIVA
Diário dos sonhos diurnos na transição dos séculos
DESENHO
2105
www.rui-paiva.com
Exposição patente de 8 de Abril a 13 de Maio de 2005
Rua Barata Salgueiro 36, Lisboa
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Desenho em Tela, Mar. 2005
13 x 18 cm
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Tinta da China, 2004
9 x 20.3 cm
Diário dos sonhos diurnos na transição dos séculos
Os desenhos de Rui Paiva, um autor do final do século XX e início do seguinte, desencadeiam em nós, observadores deles tão afastados mas habituados a tantos e tantos
espectáculos, uma pluralidade de sentimentos contraditórios: estranheza e familiaridade, reconhecimento imediato e vontade de reflexão. A sua simplicidade, que parece
evidente, é, por isso mesmo, desconcertante no contexto em que se apresenta; a sua
profusão que aparece infinita, é, por isso mesmo, excessiva num tempo que já era de
repetições e serialização.
Multiplicados por centenas de folhas soltas de todos os tipos e por dezenas de cadernos de desvairados tamanhos, cores, gramagens e texturas de papel os desenhos de Rui
Paiva crescem, saem das pastas que os prendem, escorregam do pano da pequena mesa
de jogo para os bancos chineses e para as cadeiras forradas, soltam-se aos esticões das
espirais dos cadernos deixando a esvoaçar pequenos fragmentos de papel, espalham-se
nos tapetes pelo chão, desejam subir pelas paredes carregadas de pinturas antigas,
fixam-se nos tectos de estuque fugindo aos livros empoeirados que, nas estantes, os
olham lúbricos… Quando finalmente encontram uma longa parede branca e se acalmam, quando param, quando se reagrupam, esses desenhos, formam pequenas manchas expectantes, alinham-se uns ao pé dos outros, sussurram pequenas histórias sem
nexos claros, como quem representa discretos teatros sem guião. Olhamos para eles e
eles para nós, aproximamo-nos com cautela, não vão eles fugir de novo, e mostramonos dispostos a perceber o que, de tão longe, nos querem dizer, o que há tanto tempo
têm para nos mostrar. Pegamos num, viramo-lo, fazemos uma pilha com imagens que
julgamos sequenciais, mas mal voltamos as costas eles mudam de sítio, boicotam as
arrumações, procuram a sua própria lógica, troçam de nós…
Podemos estar convencidos de que a sua mensagem é algo simples, fácil, quase naïf.
O traço é, geralmente, uma linha clara que, por vezes se enrola, que escurece e se
ensombra, mas que, outras mais vezes ainda se desenrola numa continuidade labiríntica, serpenteante, também ela tendencialmente infinita, padronizável.
É bom que nos desenganemos - estes desenhos não são simples exercícios de ócio, são
tudo menos distraídas composições inconscientes realizadas durante uma reunião
maçadora ou uma longa conversa telefónica. Resultam de um constante labor, iniciado
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“No Jardim dos Tornados”, 2005
Tinta da China,
15 x 20 cm
na adolescência, e que Rui Paiva manteve com grande constância formal, temática e de
intensidade de trabalho - essa persistência permitiu-lhe apurar, ao longo dos anos, a
capacidade de, sendo extremamente simples, ter capacidade para tratar dos assuntos da
humanidade em geral e em particular.
A guerra, a fome, a corrupção, os jogos políticos, as relações humanas têm assim duas
dimensões: uma universal outra aplicada a casos concretos da sua vida por muitas terras repartida (episódios relacionados com a vida pública de Moçambique, Macau e
Portugal, episódios da política internacional, por exemplo). Um vasto contacto (juvenil) com a realidade cultural africana e, mais fortemente (por contactos prolongados na
idade adulta), com a cultura chinesa, são elementos complementares essenciais ao seu
entendimento. Através de pequenos sinais repetidos, ou ligeiramente alterados, usando
soluções previsíveis ou imprevisíveis Rui Paiva foi construindo uma teia de discursos
cerrados sobre o real - uma das originalidades desse discurso é, precisamente, cruzar o
destino crítico e o onírico. É essa dimensão que nos permite alongar a visão para além
deles mesmos, falar com eles vê-los passear pela cidade, desarrumar a casa…
Num canto, perto de um rodapé ou de uma sanca muito alta, um ou dois desenhos
soltam ainda a suas estridentes cores. Aqui, juntam-se grandes complicações:
maquinarias onde o biológico (humano e animal) e o mecânico se cruzam em hibridismos biónicos invasores do espaço limitado do papel e da ilimitada imaginação
nossa e do autor. Ali, o desenho esvazia-se de pesos e gestos, as formas mal afloram a
pele do papel e o que nos mostram são composições de exacerbado lirismo onde as
coisas da natureza (nuvens) ou as coisas da indústria (aviões) se tornam pessoas
mostrando a delirante imaginação das formas e as possibilidades da sua metamorfoses.
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“As Sereias”, 2005
Tinta da China
15 x 20 cm
Cada um dos elementos de qualquer um destes desenhos, de qualquer uma das fases ou
temas desenvolvidos, tem um sentido claro e obscuro, cada imagem é e não é fechada
sobre si própria, porque se basta mas porque depois reaparece aqui e ali, hoje e amanhã, agora e logo.
Cai um desenho da parede e num livro aberto as folhas começam a mexer-se sozinhas
passando cada vez mais rápida e ruidosamente e vemos passar diante dos nossos olhos
o que poderiam ser todos os desenhos do mundo.
É imediata a associação, nestas imagens, com o referencial de formas popularizadas no
século XX como surrealistas. E não sendo o autor surrealista, por descoincidência
histórica, relativização do credo e moderação das opções de vida, diremos então que
tais formas são, nele, surrealizantes. O modo como Rui Paiva recria a realidade cultural massificada do surrealismo permite-lhe, aliás, evitar estereótipos: o que aproveitou
do surrealismo foi mais do que uma receita formal, mais do que um modo de desfigurar, acoplando e/ou metamorfoseando, as formas estabilizadas do real. O que importa
considerar é algo de mais profundo: a liberdade da crítica e o desmando do sonho. Rui
Paiva gere a vontade de mudar o real instalando nele a possibilidade ou a dimensão
dupla do onírico - sonho sardónico e sonho lírico. Ano após ano, dia após dia, desenho
atrás de desenho ele foi constituindo assim um verdadeiro diário de sonhos, imagem de
rara claridade no tempo que lhe coube viver: comentários ao quotidiano mais abstracto e ao quotidiano mais concreto e projectos de fugas (mergulhos e voos) para fora dele.
A evocação da água e do ar não é, nesta estratégia, uma simples metáfora - é um material e um resultado de trabalho.
Lisboa, 1 de Abril de 2105
João Pinharanda
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Tinta da China, 1971
15 x 21 cm
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Tinta da China, 1971
20 x 21 cm
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Tinta da China, s/ data (Anos 70)
21 x 21,8 cm
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Tinta da China, Jul. 1974
19,3 x 15 cm
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Tinta da China, Lx. Jan. 1984
29,3 x 21 cm
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Tinta da China e Colagem, Lx. Dez. 1983
23,8 x 28 cm
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“Macau Superstar” Out. 1989
Tinta da China,
28 x 23 cm
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Tinta da China, Set. 1989
28 x 23 cm
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Tinta da China, Jun. 1980
21 x 21 cm
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Tinta da China, Jan. 1984
21 x 29,3 cm
“Equilíbrio Prestável” Out. 1989
Tinta da China,
23 x 28 cm
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Tinta da China, Abr. 1980
21 x 29,3 cm
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Canetas de Cor, Set. 1973
21 x 30 cm
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“Redes Espaciais”, Out. 89
Tinta da China
23 x 28 cm
Tinta da China e Aguarela, Lx. Out. 1982
15 x 21 cm
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Tinta da China e Aguarela, Lx. Dez. 1982
15 x 21 cm
“A Invenção da Canoa”, “Lx. Dez. 1982
Tinta da China e Aguarela,
15 x 21 cm
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Canetas de Cor, Jan. 1974
20 x 29,3 cm
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Série “A Mulher e a Flor”, Lx. Jan. 1984
Tinta da China e Aguarela
29,93 x 20,8 cm
Série “A Mulher e a Flor”, Lx. Jan. 1984
Tinta da China e Aguarela
29,93 x 20,8 cm
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Canetas de Cor, Nov. 1974
18 x 13 cm
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“Jornal Va Kio”, Jul. 22-25, 1980
30 x 20 cm
“Jornal Va Kio”, Jul. 22-25, 1980
30 x 20 cm
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“Se eu pudesse voar”, Macau
Capa do Livro de Desenhos, 79-82
29,8 x 20,8 cm
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“História de Ginseng Sin San”
29,8 x 20,8 cm
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“Jornal Va Kio”, Jul. 22-25, 1980
30 x 20 cm
“Jornal Va Kio”, Jul. 22-25, 1980
30 x 20 cm
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“Diálogo de Surdos”, Lx. 1983
Tinta da China e Canetas de Cor
20,8 x 29,93 cm
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Série “Máquinas de Guerra”, Lx. Fev. 1984
Tinta da China e Aguarela
20,8 x 29,93 cm
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Série “Sociedade e Espectáculo”, Jan. 1984
Tinta da China e Aguarela
20,8 x 29,93 cm
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Série “Sociedade e Espectáculo”, Jan. 1984
Tinta da China e Aguarela
20,8 x 29,93 cm
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Série “Máquinas de Guerra, Lisboa”, Out. 1987
Tinta da China e Pastel
20,8 x 29,93 cm
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Série “Sociedade e Espectáculo”, Lx. Out.1982
Tinta da China e Aguarela
21 x 15 cm
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“Metamorfoses” Jan. 1984
Tinta da China,
21 x 29,3 cm
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“O Sorriso da Paz”, Lx. Dez. 1982
Tinta da China e Aguarela,
15 x 21 cm
Tinta da China, Lx. Nov. 1982
15 x 21 cm
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Tinta da China e Aguarela, Lx. Jan. 1983
15 x 21 cm
Tinta da China e Aguarela, Lx. 10 Jan. 1983
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Série “Arquitecturas - Ruralismo Urbano”
Tinta da China, Fev. 1984
21 x 29,3 cm
Série “Arquitecturas - Ruralismo Urbano”
Tinta da China, Fev. 1984
21 x 29,3 cm
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Tinta da China, H.K 93.– 28 Nov. 1993
15 X 23cm
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“Ai Ambiente, Ambiente”, 2005
Tinta da China
15 x 20 cm
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“One Bird Show”, 2005
Tinta da China
15 x 20 cm
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Tinta da China, 2004
9 x 20,3 cm
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Tinta da China, 2004
9 x 20,3 cm
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Tinta da China, 2004
15 x 20 cm
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Tinta da China, 2004
15 x 22 cm
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Tinta da China, 2005
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Tinta da China, 2005
20 x 15 cm
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Fotografia de João Paiva
DADOS BIOGRÀFICOS
Nasce em Moçambique, licenciando-se em Economia pelo Instituto Superior de Economia, em
Lisboa, onde vem a ser monitor e Assistente por vários anos (76-79), deslocando-se para Macau
em 1979. Nesta localidade do Oriente, o convívio com artistas chineses tem resultados profícuos,
levando-o a expor em diversas cidades asiáticas. Edita um livro de desenhos, de pendor neo-surrelista, assim como ilustra livros de poesia e ensaio de diversos poetas e escritores locais, vendo
desenhos seus serem publicados em diversos jornais chineses e portugueses.
• Realiza Cursos de Experiências Plásticas da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA), Lisboa,
entre 1984 e 1986.
• Lança o seu site, www.ruipaiva.com, em Novembro de 1998, e mais recentemente www.rui-paiva.com;
• Edita 3 serigrafias, sendo outra editada em 2004 pelo Centro Português de Serigrafia;
• Em 2003 é o responsável pela organização / montagem da exposição de Júlio Resende em Paris,
na Embaixada e Consulado Portugueses, a 10 de Junho.
• Actualmente é:
- Presidente do Conselho Fiscal da Sociedade Nacional de Belas Artes;
- Gestor do Património Artístico de um grande grupo financeiro privado.
PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
• 2005 Abril: «Diário dos sonhos diurnos na transição dos séculos”
Março : «Fenêtre du monde: visions d'une imagination vagabonde”;
Maio: «Reciclagem dos Sentidos »;
• 2004 “Galeria Minimal, Porto;
• 2002 “Window of The World. Translucent Images.” no CCB, Lisboa;
• 2002 “Janela do Mundo. Imagens Translúcidas” no Museu Nogueira da Silva, em Braga;
• 2000 “Paisagens no Olhar”, Galeria Santiago em Palmela;
• 1999/2000 “Latitudes do Sonho” no Convento das Inglesinhas, ISEG, ao Quelhas;
• 1998 “Realidade Solta”, Palácio da Independência, Lisboa
• 1994/5 “Nine Dreams”, Association of Fine Arts, HO CHI MINH CITY, Vietname;
• 1993 “Recent Paintings” na Wattis Fine Arts Galery, Hong Kong;
• 1993 “Ilusão Submersa II” Galeria Ygrego, Lisboa;
• 1992 “Ilusão Submersa”, Pavilhão do Jardim LOU LIM IEOC, em Macau;
• 1991 “Compreender o Verde” no remodelado Edifício de S. Rafael, Macau;
• 1991 “Sépias e Sanguíneas do Deserto”: Galeria da Livraria Portuguesa, IPOR, Macau,
(Intervenções mediáticas simultâneas em diversos meios de comunicação de Macau,
sobre a mediatização da Guerra do Golfo);
• 1990 “Aguarelas”, Galeria Asiatrade em Macau.
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EXPOSIÇÕES COLECTIVAS MAIS IMPORTANTES
• 2004 Galeria 57, Leiria;
Salão de Outono, Galeria de Arte do Casino Estoril;
Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes, com participações neste certame desde
1988;
• 2003 Exposição de Múltiplos da SNBA, Agosto - Setembro;
Salão de Outono, Galeria de Arte do Casino Estoril, Novembro - Janeiro;
• 2002 “Visões da China: Da interioridade ao Olhar de Quem Descobre”
Colectiva organizada na Delegação Económica e Comercial de Macau em Lisboa e pelo
Centro de Estudos Chineses ;
Exposições Colectivas da Galeria 9Arte em Lisboa e Porto;
• 2001 Exposição Primeiro Prémio Internacional de Pintura de Macau, Macau;
• 1997 “Obras Sobre Papel”, SNBA, 1997;
• 1994 Exposição conjunta com outro pintor na Galeria Ygrego, Lisboa;
• 1993 I Bienal de Arte de Macau, com mostras em Macau, Lisboa, Porto e Amagasaki no
Japão;
Colectiva de Desenhos na Galeria da Livraria Portuguesa em Macau;
5th Aniversary, Wattis Fine Arts de Hong Kong;
• 1992 IV Exhibition - Federation of Asian Art Association , ( com o Círculo dos Amigos da
Cultura - CAC), Coreia do Sul;
• 1991 5th Asia International Art Exhibition (organizada pelo CAC), Kuala Lumpur, Malásia;
I Bienal do Sabugal, Sabugal;
• 1990 Galeria do Leal Senado de Macau (a convite do CAC);
VII Colectiva dos Artistas de Macau;
Exposição Conjunta com Rui Calçada Bastos, na Galeria Asiatrade em Macau;
• 1988 Arte Jovem Salão Primavera do Casino Estoril;
• 1985 Atelier Livre de João Vieira.
COLECÇÕES ONDE ESTÁ REPRESENTADO
Millennium BCP (Colecções BPA e BCP); Fundação Oriente; Banco Português de Gestão; Grupo
Caixa Geral de Depósitos; Deloitte & Touche; Instituto Internacional de Macau; Governo da
Região Administrativa Especial de Macau; Wattis Fine Arts Galery de Hong Kong; Academia/
Museu de Belas Artes de Ho Chi Minh City, no Vietname; Casa Museu Nogueira da Silva em
Braga; Inúmeras Colecções Privadas.
Lisboa, 8 de Abril de 2005
CONTACTOS
www.rui-paiva.com
email: [email protected]
Tlm.: 965408360
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Fotografia de Margarida Paiva
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Ficha Técnica
Edição
Rui Paiva
Organização da Exposição
João Pinharanda e Rui Paiva
Texto
João Pinharanda
Concepção do Livro
Rui Paiva
Fotografias do Artista
Margarida Paiva e João Paiva
Trabalho Digital
Carlos Machado
Apoios
e SNBA
Capa
Desenho de Rui Paiva
Tinta da China
18x30 cms
Pré - impressão e Impressão
DPI
Tiragem: 1000 exemplares
Copyright@2005 - Rui Paiva
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Documentos relacionados