Chapter 8

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Chapter 8
Capítulo VIII – Transporte Dutoviário – TDU
1. TEMAS CORRENTES PARA REFLEXÃO
“La respuesta blanda desvía el entusiasmo, pero la palabra dura
suscita la ira”
(Proverbios 15-1)
2. GERENCIA EJECUTIVA
La gerencia ejecutiva debe considerar algunas etapas de
c r e c i m i e n to d e u n a o r g a n i z a c i ó n :
Desarrollando y perfeccionando sus “productos”;
Investigando nuevos procesos (aplicación del PDCA), modelos,
formas de aplicación, nuevos mercados, administrando por
elaboración y gerencia de proyectos;
Adaptando la organización a las transformaciones conjunturales;
Creyendo e invirtiendo en talentos creativos y capacidades
gerenciales;
Ampliando límites y abriendo nuevas posibilidades, coherente
con sus responsabilidades sociales y organizacionales.
U n a o r g a n i z a c i ó n a l c a n z a s u o b j e ti v o c u a n d o p r e s t a u n s e r v i c i o
o cuando atende a la necesidad de sus clientes. Estos objetivos son
considerados permanentes para el gerente ejecutivo, que debe estar
volteado a un ajustado crecimiento individual y de la organización,
en contenido, coherencia y, principalmente, armonía.
El equilibrio debe ser un atributo permanente en el desarrollo de
la organización. Un estímulo excesivamente repasado puede
saturar, inhibir y conducir a respuestas contrarias, caracterizando,
según a la sicología, una inhibición reactiva.
La especialización técnica en la capacitación individual, por
ejemplo, debe equilibrarse con la capacidad gerencial a fin de que
la humanización de la organización sea permanente. Exceso de
especialización puede llevar a la rutina, uniformidad e inflexibilidad.
El avanzo tecnológico puede llevar las organizaciones a la
expansión, pero también al amenazador riesgo que acompaña su
crecimiento, tendiendo a la fosilización. La grande organización
forma y produce especialistas y éstos tienden a elegir su
especialización como fin en sí misma, perdiendo la perspectiva del
todo y contribuyendo para que metas sectoriales impidan la
comprensión y realización de lo global deseable.
“La verdadera medida del hombre está, no en lo que posee, sino
e n l o q u e es ” ( O s c a r W i l d e ) . C r e y e n d o e n e s o , e l g e r e n t e e j e c u t i v o
puede poseer todas las condecoraciones y cursos posibles e
imaginables, sin embargo, será reconocido por aquello q él es en su
vida cotidiana, en sus conquistas, que cuando frutos de su esfuerzo,
serán eternos y dignos de ser recordados y celebrados. La historia
de una organización es la biografía de sus grandes gerentes.
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3. LOGÍSTICA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO
Processo de planejamento, implementação e controle, de forma
eficiente e eficaz, do fluxo e armazenamento de bens, serviços e
informação a eles relacionada, desde o ponto de origem até o ponto
de consumo, para o propósito de corresponder às necessidades do
cliente” Council of Logistic Management - EUA
Um exército no deserto
Já pensou na logística para abastecer 300.000 homens no
deserto à espera da guerra? E na guerra?
Remédios,
medicina,
enfermagem,
comida,
salgadinhos,
hambúrgueres,
palavras
cruzadas,
jornais,
revistas,
jogos,
computadores,
limpeza,
correspondências,
filmes,
máquinas
fotográficas, vestimentas, lavanderias, equipamentos de proteção
contra guerra química, radiológica ou biológica, água, etc.
Porta -aviões, aviões, tanques de guerra, peças de reposição,
radares, armamentos, combustíveis
. Essa ciência surgiu no meio militar
Oleoduto s – o que são?
Tubulações estanques para transporte de produtos líquidos ou
gasosos, estações de bombas para transferir energia para o líquido
a ser bombeado e estações de compressores para transferir energia
para o gás a ser bombeado.
Oleodutos – Como s ão instalados
Geralmente
são
enterrados,
Profundidade: 1,5 a 2 metros.
por
medida
de
segurança.
- Oleodutos submarinos diretamente no leito do mar
- Travessia de rios, partes alagadas – proteção com concreto
Material
- Aço carbono é o mais comum
Espessura – varia de acordo com a pressão de trabalho. Oscila
de 6 a 25 mm
- Revestimento anti -corrosivo
- Epoxi, alcatrão e etc
- Proteção Catódica
- Corrente elétrica com fuga para terra
- Anodo de sacrifício: peça de material que é corroído mais
facilme nte que o oleoduto, acaba protegendo-o da corrosão.
Geralmente é de Magnésio.
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Porque utilizar Oleodutos
Desvantagens
- Alto custo de instalação. Só grandes empresas conseguem
instalar e operar oleodutos e gasodutos;
- Não chega até o cliente final. Depende do transporte
rodoviário para isso. Interliga Terminais e refinarias entre si.
Vantagens
- Alta capacidade de transporte de líquidos e gases;
- Baixo consumo de energia.
- 2 bombas elétricas de 600 HP conseguem transportar 9,3
m i l h õ e s d e l i t r o s d e ó le o d i e s e l d e P a u l í n i a p a r a S ã o P a u l o p o r d i a ;
- Isso substitui 370 carretas de 25.000 l e 300 HP de potência;
- Supondo que cada carreta possa dar 3 viagens por dia, a
potência total substituída é de 37.000 HP (370 carretas / 3 viagens
X 300 HP).
Segurança
- É consenso entre os órgãos e entidades de segurança de
transporte que o oleoduto é mais seguro que transporte rodoviário e
ferroviário
- Quando ocorre derramamento é fácil controlar;
- Passa em áreas pouco povoadas;
- Alívio para outros modais de trans porte;
- Retira caminhões das estradas;
- Evita tráfego de cargas perigosas em rodovias que transportam
pessoas.
- Economicidade
-
Utilização
3 a 4% da logística do País, considerando todos os bens
transportados, são feitos por oleodutos;
O custo do suprime nto do País cai consideravelmente com a
utilização de oleodutos.
Oleodutos de Líquidos
- Classe de pressão de trabalho pode variar até 100 Kg/cm²
- Quando o oleoduto é muito comprido instala -se uma estação
d e b o m b e a m e n t o n o i n í c i o e v á r i a s a o l o n g o d o t r e cho
- Trechos de serra, quando é necessário uma grande elevação
de altura: necessidade de instalação de estação de bombeamento
antes do pico principal, para auxiliar no bombeamento
Projetos
- Evita -se picos muito altos no traçado do oleoduto, na etapa de
projeto. Quanto mais alto o pico, maior o peso da coluna de líquido
sobre as estações de bombeamento;
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- Quanto mais alto o peso de coluna, maior a bomba, a energia,
a espessura do oleoduto. E os custos de instalação e de energia de
bombeamento;
- R e d u z- s e a p a s s a g e m p o r
trechos urbanos e densamente
povoados, embora seja necessário passar por algum trecho urbano.
É uma forma de melhorar a segurança.
Faixa de Domínio
- Faixa de 30 m de largura pela extensão do oleoduto;
- PETROBRAS expropria o terreno para instalação do oleoduto e
indeniza o proprietário;
- O terreno pode ser utilizado para diversas atividades pelo
proprietário, como agricultura, mas não pode ter edificações sobre a
faixa do oleoduto;
- Acesso à faixa do oleoduto e às válvulas existentes ao longo
do traçado por estradas;
- Necessidade de bloquear algumas válvulas em caso de
emergência ou manutenção;
- Acesso de pessoas e máquinas para manutenção em
absolutamente todos os trechos do oleoduto;
- Facilidade de transitar com viatura, guindastes, conjuntos
moto -g e r a d o r e s e e t c p e l a f a i x a ;
- Normalmente a PETROBRAS constrói uma estradinha de terra
ao longo do oleoduto, para essas finalidades.
Segurança
- Sistemas de válvulas de alívio, para evitar aumento excessivo
de pressão;
- Sistemas eletrônicos de medição de dados do oleoduto em
redundância;
- Provocam o desligamento automático e o fechamento de
válvulas, em caso de problemas;
- Operação remota por sistemas computadorizados via satélite;
- Esses sistemas fazem a checagem da quantidade de prod uto
enviado e recebido a cada instante, para garantir que não haja
vazamento e em ocorrendo, que o sistema seja paralisado
imediatamente;
- Inspeções periódicas para verificação das condições dos
oleodutos;
- Inspeção com pig instrumentado, que passa por dentro da
tubulação junto com o produto e detecta as falhas existentes;
- Escavação da faixa do oleoduto para medição de espessura e
checagem da integridade física.
Tipos de Oleodutos
Oleodutos de petróleo
- exclusivamente para petróleo
- L i g a m á r e a s d e p r o d uç ã o c o m t e r m i n a i s m a r í t i m o s
Terrestres e/ou Refinarias;
- Geralmente são de grande capacidade de transporte;
ou
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-
-
Oleodutos de escuros;
Transportam
derivados
pesados,
geralmente
óleo
combustível. Esses produtos têm alta densidade e alta
viscosidade;
O produto é aquecido na origem até 95 ºC, para reduzir
viscosidade de bombeamento;
O oleoduto é isolado, para reduzir perdas térmicas.
Oleodutos de claros
- Transportam diversos produtos claros, tais como Diesel,
Gasolina, Álcool, Nafta para Petroquímica, Querosene, GLP,
MTBE e outros;
- Os produtos são bombeados um após o outro, em contato
direto. Há formação da interface – volume de produto que
pode ser adicionado em um dos componentes ou tem que ser
reprocessado, para separação dos dois produtos;
- Com pig separador de interface.
Gasodutos
Oleodutos para Gás Natural
Projeto
- Necessitam de estações de compressores tanto no início
quanto ao longo do trecho do gasoduto;
- Desviam os trechos urbanos para melhorar a segurança. Os
gasodutos de distribuição vão até a porta do consumidor e portanto,
têm longos trechos em área urbana. Normalmente são de baixa
pressão;
- Evita -se trechos muito acidentados, para redução de custos e
reservas ambientais, para evitar impacto aos ecossistemas.
Faixa de Domínio
- Semelhante aos oleodutos – 30 m de largura e possibilidade de
uso pelo proprietário, desde que não construa edificações sobre a
mesma;
- Liga o campo de produção ao mercado consumidor, no City
Gate. Essa instalação faz o rebaixamento de pressão do gasoduto
de transporte (100 Kg/cm²) para o gasoduto de distribuição (20
Kg/cm²). O gasoduto de distribuição é levado até as cidades e
depois tem a pressão rebaixada para 4 Kg/cm². Os clientes
consumem em pressão bem mais baixa.
Confiabilidade de Suprimento
- É semelhante a energia elétrica: uma parada do Gasoduto
principal “derruba” todos os consumidores;
- Perdas de produção em processos já começados (cerâmica,
alimentos, produção produtos de químicos, farmacêuticos e etc);
- Investimento pesado em confiabilidade
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Principais Oleodutos do Brasil
Oleodutos da área São Paulo e Centro- Oeste
Interligam todas as refinarias e terminais do Estado de São
Paulo
São responsáveis por 50% do refino e do abastecimento do País
DUTOS E TERMINAIS
Bahia
- Oleoduto ORSUB – Oleoduto Recôncavo Baiano – Sul da Bahia
- Mataripe - Itabuna – Jequié
Abastecimento do Sul da Bahia e do Norte do Espírito Santo
Sul do Brasil
- Oleoduto OPASC – Oleoduto Paraná – Santa Catarina
- Araucária (Curitiba) - Florianópolis
- Abastecimento do S ul do Brasil (Paraná – Santa Catarina)
Rio – Belo Horizonte
- Oleoduto ORBEL – Oleoduto Rio – Belo Horizonte
- Abastece de petróleo e retira derivados da Refinaria de Betim
(REGAP) para o Porto do Rio e para a REDUC
Bacia de Campos - REDUC
- Traz petróle o Cabiúnas diretamente da Bacia de Campos para
a REDUC e que posteriormente é bombeado para a REGAP em Betim
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Bacia de Campos – São Paulo
- PDET – Plano Dutoviário de Escoamento Terrestre
Oleoduto sendo projetado pela PETROBRAS, que interligará
Bacia de Campos (novos campos) com Guararema, no Vale do
Paraíba
- Abastecerá as Refinarias REPLAN e REVAP
- Descongestionará o terminal TEBAR, que hoje abastece as 4
refinarias de São Paulo (RECAP e RPBC)
- Confiabilidade e estratégia – um acidente ou bloqueio no
TEBAR comprometeria abastecimento do País
SUL
OLAPA – Oleoduto Araucária – Paranaguá
- Retira produtos da REPAR para exportação ou envio para
outras Refinarias
- Recebe GLP
- Oleoduto São Francisco – REPAR (Curitiba)
- Oleoduto Tramandaí – REFAP (Porto Alegre)
Principais Gasodutos do Brasil
Bolívia - Brasil
- Gasbol – Gasoduto Bolívia – Brasil
- Inicia em Rio Grande, perto de santa Cruz de la Sierra, na
Bolívia e vem até a REPLAN, passando pelo Pantanal e pelo interior
de São Paulo
D a R E P L A N v a i a t é Gu a r a r e m a e i n t e r l i g a - s e c o m o G A S P A L
para abastecer SP e RJ
Da REPLAN vai até Porto Alegre, passando pelo interior de São
Paulo, Curitiba, Santa Catarina (Pólo Ceramista) e Porto Alegre
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Gasoduto Brasil-B o l í v i a
Rio – São Paulo
Gaspal – Gasoduto Rio – São Paulo
Trouxe Gás Natural da Bacia de Campos para São Paulo por
mais de 15 anos
Está levando parte do Gás Natural do GASBOL para Rio e Belo
Horizonte
Santos – São Paulo
Gasan – Gás de Santos
Reserva de Gás Natural no litoral de Santos, já em fim de vida
útil
Abastece a Grande São Paulo
Nova reserva descoberta a 130 Km de Ilha Bela ainda não
explorada
Nordeste
Nordestão – unindo Fortaleza a Salvador
Interliga diversos campos de produção de gás associado a
petróleo às capitais nordestina s
Integração do Cone Sul
Gasodutos interligando a Metanex, no extremo sul da América
do Sul (Chile), ao Brasil em Uruguaiana, passando pela Argentina.
Várias reservas na Argentina, interligando com o Chile
Trecho projetado entre Uruguaiana e Porto Alegre (600 Km)
Porto Alegre interligado a São Paulo, Rio e Bolívia
Projeto de interligação de Cabiúnas, no norte fluminense com
Vitória, para abastecer a futura Termovitória
Trecho existente no norte capixaba
Falta o trecho São Mateus, no Espírito Santo, a Salva dor, para
interligar a Terra do Fogo a Fortaleza .
Integração Energética da América do sul
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Integração Energética
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