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AVALIAÇÃO QUALITATIVA DE OOCISTOS DE Cryptosporidium sp. EM AMOSTRAS FECAIS DE PACIENTES ATENDIDOS NO INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA/FIOCRUZ TATIANA VALENTIM¹; SERGIAN VIANNA CARDOZO2 1 Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas (Escola de Ciências da Saúde, Unigranrio); 2Docente do Curso de Ciências Biológicas (Escola de Ciências da Saúde, Unigranrio).* [email protected], Rua Professor José de Souza Herdy, 1160. CEP 25071-200, Duque de Caxias, RJ. RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar qualitativamente através da técnica de safranina-azul de metileno a prevalência de oocistos de Cryptosporidium sp. nas fezes de pacientes que deram entrada no Instituto Fernandes Figueira/ FIOCRUZ. Contudo, 50 amostras foram coletadas e acondicionadas em frascos contendo formalina a 5% e em seguida encaminhadas para o laboratório de Parasitologia da UNIGRANRIO, sendo submetidas à técnica de centrifugo-sedimentação e posteriormente coradas pela técnica safranina-azul de metileno para determinar através da microscopia em positiva ou negativa. As amostras foram divididas de acordo com ambulatório correspondente a especialidade que solicitou o exame, sendo assim em ambulatório de ginecologia onde tiveram nove amostras positivas e 10 negativas num total de 19 amostras avaliadas, e ambulatório de pediatria que tiveram 18 amostras positiva e 13 negativas num total de 31 amostras analisadas. Das 50 amostras juntando os dois ambulatórios obtivemos um total de 27 amostras positivas que corresponde a 57% e 23 amostras negativas que correspondem a 43%. Fica evidente a eficácia que técnica safranina azul de metileno é especifica na identificação de oocistos de Cryptosporidium sp. bem como necessária para adequação na pesquisa de rotina laboratorial para saúde pública, para melhor terapia evitando continuas dispersões no ambiente e contaminações. Palavras-chave: Criptosporidiose, safranina-azul de metileno, FIOCRUZ. QUALITATIVE VALUATION OF Cryptosporidium sp. OOCYSTS IN FECAL SAMPLES FROM PATIENTS IN INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA/FIOCRUZ ABSTRACT The aim of this work was to evacuate qualitatively, using the technique of safranin-methylene blue, the prevalence of Cryptosporidium sp. Oocysts in the faeces of patients from Institute Fernandes Figueira / FIOCRUZ. To do this, 50 samples were collected and placed into vials containing formalin (5%) and, then forwarded to the Laboratory of Parasitology of the UNIGRANRIO. Were subjected to the technique of centrifugal-sedimentation and subsequently, stained by technique of safranin-methylene blue to determine via microscopy in positive or negative. The samples were divided according to the specialty clinic, 9 samples were positive and 10 negative in amount of 19 samples tested. In pediatric outpatient clinic, 18 samples were positive and 13 negative in amount of 31 samples tested. Among the 50 samples we had an amount of 27 positive samples corresponds to 57% and 23 negative samples corresponding 43%. It is evident the effectivaness of the safranin methylene blue technique in the identification of Cryptosporidium sp. oocysts and is necessary the your implementation in to routines of researchs laboratory for public health to a better therapy, avoiding continuous dispersions in the environments and contaminations. Keywords: Criptosporidiosis, safranin-methylene blue, FIOCRUZ. INTRODUÇÃO Criptosporidiose é uma doença causada por um protozoário parasita do gênero Cryptosporidium pertencentes ao filo Apicomplexa, e suas espécies parasitam as Saúde & Amb. Rev., Duque de Caxias, v.6, n.1, p.11-16, jan-jun 2011. microvilosidades das células epiteliais do trato gastrointestinal. A localização deste protozoário caracteriza-se por ser intracelular, porém extracitoplasmático, ocasionando danos aos microvilos e deficiência de absorção dos Página 11 nutrientes contidos na luz intestinal (Fayer, et. al., 1997). A primeira descrição do Cryptosporidium em células do epitélio gastrointestinal foi por Tizzer em 1912, localizado na mucosa do intestino delgado de ratos, denominando a espécie de C. parvum que é responsável por infectar o intestino delgado de humanos e grande variedade de mamíferos. Sendo considerada uma espécie de caráter zoonótico (Villacorta et. al., 1988; Fayer, 2000; Morgan et. al., 1999). A transmissão da doença acontece por meio de oocistos de Cryptosporidium sp., em sua forma robusta infectante, capaz de sobreviver à maior parte dos ambientes por longos períodos de tempo, habitar todos os climas e locais, e infectar vários hospedeiros diferentes. A infecção acontece geralmente, fecal-oral, através do contato pessoa-pessoa, animal-pessoa, águas e alimentos contaminados por fezes. A Criptosporidíose algumas vezes pode ser transmitida também através de lagos e piscinas quando pessoas com diarréia causada por criptosporidíose nadam em suas águas, ou quando a água torna-se contaminada pelo esgoto ou por fontes animais com criptosporidíose. Estes parasitas podem sobreviver na água, e infectar pessoas que nadem nela, e que venham a ingerir ou mesmo molhar os lábios com essa água (Robertson et. al., 2000). A Criptosporidíose, acomete indivíduos imunocompetentes se manifestando de forma assintomática causando apenas uma diarréia autolimitada (Heyworth, 1992), e em indivíduos imunocomprometidos como crianças, idosos, doentes imunossupressores e doentes com síndrome da imunodeficiência adquirida, esta doença se manifesta de forma mais grave, caracterizando-se por uma diarréia severa, crônica delimitante, colocando a vida do indivíduo em risco podendo levar a óbito (Forney, Yang e Healey, 1996; Harp et. al., 1996; Priest et.al., 1999). No entanto, o estado imunológico do indivíduo não está relacionado à presença da doença, uma vez que a infecção pode ocorrer em indivíduos saudáveis, os quais apresentam um quadro clínico auto-limitante. Isso torna preocupante a ocorrência de portadores assintomáticos para a saúde pública, pelo fato de ser uma zoonose e pela necessidade de se adequar à pesquisa de rotina de exames parasitológicos, e conseqüentemente a conduta terapêutica eficaz contra a doença, evitando continuas dispersões no ambiente e contaminações. Saúde & Amb. Rev., Duque de Caxias, v.6, n.1, p.11-16, jan-jun 2011. Muitos fatores podem contribuir para a falta de conhecimento sobre a epidemiologia do parasita. Entre eles destaca-se a ausência da prática de notificação da doença por parte dos médicos e dos laboratórios. Além das técnicas diagnósticas utilizadas pela maioria dos laboratórios não permitem a identificação do parasita em um exame parasitológico de fezes rotineiro. A criptosporídiose gastrointestinal nos humanos inicia-se ao ingerir ou inalar oocistos, estes oocistos são esféricos ou levemente ovalados, podendo medir de 4 a 6 micrômetros, possuem um corpo residual composto por grânulos, em estágios endógenos possuem organela de adesão. A parede dos oocistos é lisa, composta por duas camadas eletrodensas constituídas por glicoproteínas e separadas por uma camada glicolipídica intermediária (Fayer e Ungar, 1986; Fall et. al., 2003) e uma satura linear na metade da parede por onde elimina os esporocistos durante o processo de excistação (Smith et. al., 2002). No intestino delgado (íleo), ocorre a excistação pela ação de enzimas proteolíticas e sais biliares, liberando os quatro esporozoítos que invadem as células epiteliais do trato gastrointestinal. E sua localização é intracelular, extracitoplasmática, dentro de um vacúolo parasitóforo que adere a membrana apical da célula (Casemore et. al., 1985; Fayer et. al., 2000; Current e Garcia, 1991; Zhu et. al., 2000; Hashim, et al., 2006; Xiao, et. al., 2000; 2004a), após aderência do esporozoíto, as células da mucosa epitelial liberam citocinas que ativam fagócitos, e quando estas células são ativadas liberam fatores solúveis como histamina, serotonina, adenosina, prostaglandina e fatores ativadores de plaquetas que atuam sobre os nervos entéricos aumentando a secreção intestinal de água e cloretos e inibindo a absorção. Posteriormente, as células morrem por resultado direto da invasão, multiplicação e expulsão do parasito, ou as células se danificam devido à inflamação, causando distorção das vilosidades, má absorção de nutrientes, desidratação e desequilíbrio eletrolítico (Fayer e Ungar, 1986; Hunter e Nichols, 2002; Smith et al, 2006). Assim ele processa seu ciclo de vida se multiplicando assexuadamente por merogonia com duas gerações de merontes e um de multiplicação sexuada por gametogonia com formação de macro e micromerontes. Os micromerontes ou microgametas rompem a célula hospedeira e invadem outra célula contendo macrogameta, que se fertilizam formando o zigoto. Este zigoto se reveste de parede formando dois tipos de oocistos: um de parede fina (20%) e outro de parede grossa Página 12 (80%), ambos infectantes e com esporozoítos livres. Os oocistos de parede fina são responsáveis pela auto–infecção liberando os esporozoítos ainda no intestino infectando novas células. Já os oocistos de parede grossa, estão envolvidos por uma parede dupla, conferindo-os maior resistência, são eliminados com fezes para o meio ambiente, infectando novos hospedeiros (Casemore et al, 1985; Dillingham et al, 2002; Joachim, 2004; Sunnotel et al, 2006 a). O presente trabalho tem como objetivo avaliar qualitativamente a freqüência de oocistos de Cryptosporidium na população de indivíduos que deram entrada no Instituto Fernandes Figueira hospital da FIOCRUZ, através da técnica safranina azul de metileno (BAXBY et al., 1984). E observar o efeito da técnica sobre a avaliação dos oocistos nas fezes obtidas aleatoriamente verificando as amostras positivas ou negativas. MATERIAL E MÉTODOS Obtenção das amostras e local de experimentação: Foram coletadas fezes, individualmente, de um total de 50 pacientes em tratamento ou rastreio da clínica patológica do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ (IFF/FIOCRUZ), de diferentes idades, indicações clínicas, sessão ou especialidade requisitante, levando em conta a seguinte observação: Que o IFF/FIOCRUZ é uma unidade de saúde voltada para mulher, criança e adolescente, não atendendo o público masculino. Entretanto quando se referir em amostrar aleatórias é referente ao público em questão. As amostras foram acondicionadas em frascos limpos e mantidas sob refrigeração armazenadas em uma caixa térmica devidamente identificada como material infectante. Tais amostras foram coletadas três vezes por semana (terça, quarta e sexta-feira) do laboratório de patologia geral do IFF/FIOCRUZ e encaminhadas ao laboratório de parasitologia da UNIGRANRIO onde foram realizadas as análises. Preparo do material e confecção das lâminas: As lâminas foram preparadas a partir das amostras acondicionadas em formalina a 5%. O material foi homogeneizado com água destilada, com auxílio de um bécker com capacidade para 100 ml, um bastão de vidro e filtrado em tamis com gaze dobrada quatro vezes e colocado em tubos de ensaio cônico de vidro com capacidade para 10 ml e posteriormente centrifugado à 1500 rotações por 5 minutos. Em seguida o sobrenadante foi desprezado, e o sedimento foi acrescido água destilada para melhor diluição. Com uma pipeta de 20µl semi-automática de dois Saúde & Amb. Rev., Duque de Caxias, v.6, n.1, p.11-16, jan-jun 2011. estágios de desprezo de material, foi feito um fino esfregaço numa lâmina de vidro devidamente limpa e identificada, deixando secar ao ambiente. Depois de seca a lâmina passou para o processo de fixação e coloração do material, mergulhandoa em metanol clorídrico à 1% cerca de 3 à 5 minutos. Ao retirar a lâmina do metanol clorídrico deixar secar ao a livre. Através de uma pipeta Pasteur foi gotejada safranina aquosa a 1% sobre o esfregaço fixado esperar por 1minuto e levar na chama quente do bico de bunsein por três vezes até levantar fervura, esperar esfriar desprezar o corante e lavar com água destilada. Em seguida contra-corar com azul de metileno à 1% por 30 segundos, lavar com água destilada e deixar secar ao ambiente para fazer microscopia. Identificação de oocistos por amostra de fezes: As lâminas com identificação dos pacientes contendo esfregaços devidamente fixados e corados pela técnica safranina-azul de metileno (BAXBY et al., 1984), foram examinadas em toda sua extensão utilizando-se o microscópio binocular Bioval modelo L2000A na objetiva de 100X em óleo de imersão, onde foram classificadas de acordo com sua positividade ou negatividade. Detecção do parasito: O parasito foi visualizado devido suas características marcantes mostradas através da técnica utilizada. Sua estrutura sub-esférica a oval, com coloração variando de vermelho rosa mais ascesa, com aparência granulosa devido a presença dos esporozoítos, coloração mais evidente de vermelho bem aberto, sua parede sem nenhuma abaulação, contrastando com fundo azul. Como mostra na fotomicrografia (figura 2) feita através do microscópio binocular Bioval modelo L2000A acoplado a câmera fotográfica digital Panassonic Lumix modelo DMC-FP8 12 mega pixels em 8X de ampliação. Amostragem: A amostra consiste de 50 pacientes do IFF/FIOCRUZ. Para garantir uma amostragem não-tendenciosa, de modo aleatório, procedemos à coleta de materiais em diferentes dias (26/10, 26/10, 29/10, 06/11, 11/11), além de dividir em dois grupos (Ambulatório Ginecologia e Ambulatório Pediatria). Comprovando que não foram escolhidas e sim coletas de acordo que iam dando entrada. Análise Estatística: Para analise estatística foi usado o Teste Exato de Fisher como teste comparativo de nossos resultados visto que os experimentos foram realizados sob uma amostra relativamente pequena (cinqüenta pacientes). Página 13 RESULTADOS O resultado da análise é mostrado na tabela 1 e nos gráficos 1 e 2. Na tabela 1 descrevemos a distribuição das freqüências de resultados positivos e resultados negativos versus sessão/Especialidade: Ambulatório Ginecologia e Ambulatório Pediatria. Obtemos que os diagnósticos de positivo (significância p = 0, 328) e negativo (significância p = 0, 466) não estão associados à sessão/Especialidade. TABELA 1. Dispõe a distribuição nos casos positivos e negativos em uma amostra de 50 pacientes do Instituto Fernandes Figueira no ano de 2010. Positivo Negativo Total II Ginecologia 9 10 19 Pediatria 18 13 31 Total I 27 23 50 FIGURA 1. Oocistos de Cryptosporidium sp. oriundos das fezes de pacientes infectados do IFF/FIOCRUZ. Corados pela técnica safranina-azul de Metileno, observada no microscópio em objetiva de 100X. 46% 54% No entanto, o gráfico 1 nos revelará uma situação alarmante. O resultado positivo se confirmou em 54% dos pacientes e negativos para os demais 46% o que representa um valor alto. Uma análise mais minuciosa é feita no gráfico 2, onde detalhamos o diagnóstico por faixa etária. Nota-se que 71,4 % das crianças examinadas, na faixa etária entre 0 e 5 anos, estão infectadas. Se considerarmos os pacientes entre 0 e 15 anos, observamos que 51,6 % estão infectados o que estatisticamente permite nos concluir que esta faixa etária não é um fator que contribui para a infecção (p = 0,445) haja visto o gráfico 1 dos percentuais de infecção da amostra em consonância com este percentual. No entanto, deste percentual, 32,2 % estão na faixa entre 0 e 5 anos. Sendo que neste caso, podemos concluir que estatisticamente a faixa etária entre 0 e 5 anos e mais propensa a contrair a infecção em relação a faixa etária entre 5 e 15 anos (p=0,049). Uma hipótese para os altos índices de infecção é a imunodeficiência dos pacientes tomados como amostra. De fato, em sua maioria os pacientes amostrais são crianças nos primeiros anos de vida, 0 a 5 anos (em um total de 14 de 50) ou em rotina pré natal (em um total de 20 de 50). Revelando assim, uma classe de pacientes a ser monitorada com relação à presença de Cryptoporidium sp. (Figura 1) em suas fezes. Saúde & Amb. Rev., Duque de Caxias, v.6, n.1, p.11-16, jan-jun 2011. Positivo Negativo GRÁFICO 1. Percentuais de diagnóstico positivo/negativo para infecção por Cryptosporidium em amostras de pacientes do Instituto Fernandes Figueira – 2010. 10 Positivo 8 Negativo 6 4 2 0 0a5 5 a 10 10 a 15 15 a 20 20 a 25 25 a 30 35 a 40 GRÁFICO 2. Distribuição das freqüências (em quantidade de pacientes) de casos positivo/negativo para infecção por Cryptosporidium sp. por faixa etária (em anos) em uma amostra de 50 pacientes do Instituto Fernandes Figueira – 2010. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Quanto aos resultados obtidos da avaliação sobre a presença de oocistos de Cryptosporidium sp. através da técnica utilizada safranina azul de metileno merece atenção pela Página 14 sua porcentagem positiva de 57% sobre o total de cinqüenta amostras mostrando assim a eficácia da técnica para o diagnóstico. Conforme os resultados encontrados por Carvalho-Costa, et. al (2007), que concluíram que Cryptosporidium sp. tem uma correlação com a desnutrição e desenvolvimento de diarréia crônica. No trabalho de Muza (1994) o índice de Cryptoporidium sp. foi baixo, mesmo assim ele também sugere sua presença relacionada com o desencadeamento do quadro diarréico. Já Ribeiro, (2004) destaca a ocorrência de taxa de infecção considerável, fato que sugere a presença do problema de difícil controle e, conseqüentemente, de sua dispersão para o ambiente externo, a partir do hospital, desta forma, a presença de infecções por Cryptosporidium merece atenção evitando possíveis epidemias. Portanto é iminente a necessidade do conhecimento da doença tanto por parte dos médicos que fazem a solicitação do exame parasitológico e lida com populações de risco (crianças e gestantes) quanto do laboratório, a saber, da técnica específica para detecção dos oocistos. Evitando assim o risco de subestimar a terapia adequada para o diagnóstico correto. Principalmente se levarmos em consideração o impacto que doença exerce sobre a saúde pública por ser uma zoonose. Sendo assim há necessidade de maiores meios de informações, diagnósticos e controle sobre a doença, para evitar continuas dispersões no ambiente e contaminações. 4. CURRENT WL, GARCIA L. Cryptosporidiosis. 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