Revista On-line - Paróquia Santuário São Judas Tadeu
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foto: Marcelo Alves foto: Cidinha Panhoca foto: Marcelo Alves foto: Cidinha Panhoca foto: Priscila Nunes foto: Cidinha Panhoca foto: Priscila Thomé Nuzzi foto: Carolina Ferrari Nishiguchi foto: Priscila Thomé Nuzzi foto: Priscila Thomé Nuzzi foto: Priscila T. Nuzzi Com São Judas Tadeu e o testemunho da Juventude, celebramos a Fé! Amados devotos de São Judas Tadeu, estamos iniciando um mês muito especial para todos nós: mês do nosso Padroeiro, São Judas Tadeu. É com alegria que venho até você, neste mês de Outubro, mês das Missões e mês dedicado ao nosso Santo Padroeiro, mês da sua grande Festa, no dia 28 de Outubro, o 28 Maior! Teremos aqui no Santuário, de 18 a 26 de Outubro, a Novena a São Judas Tadeu nos seguintes horários: às 15h e 20h de segunda a sexta-feira e às 15h e 19h30 no sábado e domingo, e no dia 27, na Véspera, Ladainha e Procissão às 15h, nos preparando para o Dia de São Judas. O tema deste ano proposto pelo Santuário é refletir o grande evento que tivemos em Julho deste ano, a Jorna- da Mundial da Juventude com o nosso querido Papa Francisco, com o tema da Campanha da Fraternidade, a Juventude, no encerramento do “Ano da Fé”. Vamos celebrar, portanto, com o tema: “Com São Judas Tadeu e o testemunho da Juventude, celebramos o Ano da Fé! E você, Devoto colaborador do nosso Santuário que reside em outros municípios e Estados do Brasil, participe deste grande momento da Paróquia/Santuário, que é nossa Novena e Festa, através do site: www.saojudas.org.br. Reze conosco, pelo seu computador, já que transmitiremos tudo – Novena e Festa de São Judas – pela WebTV São Judas! Nossos Padres, Pastorais, Movimentos e Serviços já estão se organizando, preparando tudo, para acolher você, para rezar conosco! Está tudo sendo planejado com muito carinho, para que você devoto e devota de São Judas Tadeu, em oração conosco, agradeça e peça com muita fé, a intercessão de São Judas Tadeu para suas intenções e necessidades, e tantas outras intenções que confiamos, pela fé, ao Coração de nosso Deus! Neste ano, o Santuário, mais uma vez, trará para você devoto e devota, a oportunidade para vivenciar um dos mais importantes eventos do nosso Santuário: a Novena e a Festa de São Judas Tadeu, através da WebTV São Judas. E você devoto de São Judas, que reside próximo ao Santuário, na cidade de São Paulo, venha participar conosco da Novena e Festa de São Judas. Venha com a sua família, com os seus filhos, seu esposo, sua esposa, seus vizinhos, seus amigos. Convide as pessoas para participar deste belíssimo momento, a preparação espiritual e a Festa do nosso amigo e intercessor, São Judas Tadeu! Este será um momento maravilhoso de encontro, com os irmãos de comunidade, Família de Deus, e com o nosso Deus, Pai de todos nós, que tanto nos ama e nos congrega, consola e direciona para o Amor, em Cristo Jesus, junto à nossa Juventude. A fé em Deus e a confiança humilde na intercessão de São Judas Tadeu tem valido a muitíssimas pessoas. As formas de ação de graças são as mais variadas, incluindo as que se expressam em atos de caridade para o irmão mais necessitado. E temos muito a agradecer...temos muito a comemorar... Estaremos juntos em oração, unidos pela mesma fé, especialmente neste mês de Outubro, e dentro do encerramento do Ano da Fé. Agradeça ao Senhor todo o bem e toda a graça que a intercessão do Apóstolo e Mártir São Judas Tadeu tem trazido para você e para a sua família, através de sua fervorosa oração. Celebremos com alegria e fé, a grande Festa de São Judas Tadeu! Pe. Luiz Fernando Pereira,scj – Pároco e Reitor da Paróquia/ Santuário São Judas Tadeu EXPEDIENTE : A Revista São Judas é uma publicação mensal do Santuário São Judas Tadeu. Av. Jabaquara, 2.682 – Jabaquara – CEP 04046-500 – São Paulo/ SP - Tel: (11) 3504-5700 / 5072-9928 - Pároco e Reitor: Pe. Luiz Fernando Pereira, scj. Diretor: Pe. João Carlos Paschoalim de Castro, scj. Realização: PASCOM/Santuário São Judas Tadeu (Marli Amaro, Marcos, Érika Takahashi, Hélio Nagamine, Frater Hans Mendonça, Marcelo Alves e Anderson Guedes). Jornalista Responsável: Priscila Thomé Nuzzi – MTb nº 29753 L. 131 F. 26. Colaboração Revisão: Angélica Cunha e Fernanda Buniotto. Diagramação: Sidnei da Cunha – www.sidneicunha.com.br . Contato: [email protected] Pecadores “Estou querendo me arrepender e não estou conseguindo...”: milhões de pessoas já disseram isso. Queriam, sinceramente, deixar de pecar, mas não conseguiram. Não deu de abandonar a bebida, o cigarro, as outras drogas, a ira, a gula, a maledicência, a cobiça, a inveja, a preguiça, o sexo sem amor, a prostituição. Uma força mais forte do que eles que os arrasta de novo e de novo e de novo para aquele hábito, aquele vício, aquele pecado. Oraram, pediram e depois se cansaram; voltaram ao erro, tornaram a prometer que não errariam mais e erraram de novo. Pecadores! Não conseguiram controlar seus impulsos nem seu pecado. Alguns mudaram de religião e nos primeiros tempos parecia que tinham finalmente encontrado o seu refúgio. Mas voltaram a errar. A força mais forte vencera de novo. Corpo cheio de desejos, vontade fraca, natureza rebelde, seu riacho voltava a sair do leito e encher-se de lama. Então, entenderam que conversão é um esforço próprio, mas também é graça grande, tão grande como a graça de nascer de novo. E pediram : “- Senhor, gera-me de novo; faz-me renascer! Quero começar uma vida nova, dessa vez toda tua, quero viver voltado para o sol e não para a lama, para ti e não para mim. E eu não sei fazer isso. Se não me converteres, não pegar minha cabeça e meu coração e os voltares para ti, eu voltarei a errar. Deram a Deus o direito de interferir neles e mudar, frear e controlar aquele carro desgovernado. E Deus fez isso! São os santos penitentes...Se eles conseguiram, porque não eu? Por que não você? Religião que não leva à contribuição e ao perdão, não é religião! foto: reprodução Pe. Zezinho,scj 2 Revista São Judas Outubro 2013 foto: reprodução Passado o momento pontual da JMJ, que suscitou intensa mobilização e preparação da Igreja no Brasil através do Bote Fé, fica-nos uma certeza de Fé, pertinente ao fato de que, efetivamente, a semeadura promovida pelo grande evento fundado pelo Papa João Paulo II, irá, a seu tempo, produzir frutos – me atrevo a dizer – de qualificado testemunho da bimilenar Fé Apostólica. Sim, Fé Apostólica. Autenticamente Apostólica. E com letras maiúsculas. Afinal, Fé, é Dom Divino e transcende, portanto, à convicção humana para simplesmente se crer em algo. A Fé, Dom do Espírito de Deus, é o crer corretamente, ou seja, é o crer no Sagrado como Ele é em si mesmo, e não como nós o apreendemos segundo nossas expectativas e voluntariedades. Essa crença correta, provinda de uma Fé com letra maiúscula, possui elementos de imutabilidade, que a religião chama dogmas. Ao contrário do que supõe uma rala teologia – cheia de pretensões hermenêuticas – a Reta (ORTO) Fé (DOXA) não dogmatiza elementos por conveniência da convicção coletiva da assembleia de crentes (Igreja). O construtor desta Reta Fé, alicerçada no núcleo testemunhal da Divina Revelação pela comunidade apostólica, que fora eleita pessoalmente pelo Verbo de Deus que veio na carne, inclui, necessariamente, todos os aspectos relativos ao fato revelado. E pertence ao fato revelado: a encarnação do Unigênito de Deus, gerado, não CRIADO... CONSUBSTANCIAL ao Pai. O que percebera a primeira comunidade cristã que mereceu ser venerada pela Tradição como genuinamente Apostólica, com letra maiúscula? Percebeu não apenas o fato salvífico de que Deus entrou na história, na carne, para nos salvar, na história. Percebeu também o modo salvífico: quis Deus adquirir carne no ventre de uma Virgem. Portanto, a Comunidade Apostólica, reconheceu ser venerável este fato por se tratar da vontade de Deus. Sim, foi vontade de Deus honrar mais que a qualquer outro Aquela que Ele mesmo escolheu para ser Mãe de Seu Divino Filho... Assim, permanece indissoluvelmente em comunhão legítima com a Fé Apostólica, todo aquele que professa ao longo da história a mesma veneração, tanto ao fato salvífico (Deus veio na carne!) quanto ao modo salvífico (como veio na carne?). Venerando a Virgem Maria como o Apóstolo João que a tomou por Mãe ao pé da Cruz, a pedido de Nosso Senhor (cf. Jo 19, 27), a comunidade cristã presta um culto lúcido e lícito à vontade de Deus, pois, são igualmente dignos de culto: o fato salvífico e o Outubro 2013 modo salvífico. A Palavra de Deus é um conjunto resultante da vontade intrínseca de Deus e de Sua ação extrínseca na história. Portanto, se Deus mesmo concedeu à Virgem de Nazaré a honra de ser Mãe - quanto à carne - de Seu Herdeiro, o Rei do Universo, quem poderá destituí-la do Trono de Glória que lhe concedeu o próprio Deus? Fé verdadeira e autenticamente Apostólica professam aqueles que atravessam a história honrando tudo àquilo que Deus mesmo decidiu e escolheu. Esta foi a Fé do Papa, agora também venerável, Beato João Paulo II, que fez um inominável bem à saúde do povo cristão ao presentear a juventude católica com o Ícone da Virgem Maria Salus Populi Romani (Salvação do Povo Romano), o mais antigo que se tem notícia em Roma. No livro recém-publicado pela parceria entre EDIÇÕES CNBB e PEQUENO MONGE (Salus Populi Romani – História do Ícone de muitas jornadas...), tenho a honra de esclarecer uma série de questões pertinentes a este Mistério Divino. Boa leitura! Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster Revista São Judas 3 cessitamos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo. Esperamos em novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente, esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança”. Desta inspiração, nasceu a “Expo São Judas”, que buscou realizar uma grande comunhão entre nossas Pastorais, Movimentos e Serviços com os seguintes objetivos: Promover nossas Pastorais, Movimentos e Serviços, com uma verdadeira integração . fotos: Priscila T. Nuzzi Caríssimos devotos e amigos, vivemos tempos fortes em nossa Igreja, ainda sobre o sopro da JMJ e o Ano da Fé, que ainda meditamos e rezamos. Inspirados pelos anseios de nossa Igreja, e inspirados pelas luzes do Espirito Santo, também nosso Santuário busca estar em comunhão com aquilo que permeia nossa Igreja, isto é, uma Igreja do anúncio, comunhão e partilha, seguindo os caminhos das primeiras comunidades cristãs encontradas no Livro de Atos dos Apóstolos 2,42. Desta forma, baseado naquilo que o Documento de Aparecida nº 362 nos diz: “Ne- 4 Revista São Judas Outubro 2013 de serviço à Igreja, realizando assim, entre as mesmas bem com o nosso povo, uma realidade de inclusão e autoconhecimento do verdadeiro sentido de Pastoral de Conjunto e vida de comunidade. Levar a Paróquia/Santuário São Judas Tadeu a viver um tempo forte de interação e partilha do serviço à Igreja, isto é, o sentindo de dependência uns dos outros e de Jesus Cristo para inspirar-nos em nossas ações e decisões. Queridos irmãos e irmãs, é grande a nossa alegria em dizer que foi um sucesso a nossa 1º Expo São Judas, que no dia . 25 de Agosto contou com a participação de 43 Pastorais, Movimentos e Serviços reunidos num clima de grande fraternidade e alegria, tornando possível visualizar a dinâmica da Pastoral de Conjunto que nossa Igreja tanto anseia alcançar. Houve a apresentação de nosso Coral e ministérios de música, dando um clima todo festivo. Tal evento aconteceu das 8h às 15h e teve a visitação de um público de quase 900 pessoas, visitando os diversos estandes. Lembrando que o Frei Flavio Henrique, pmPN também esteve na Expo São Judas, lançando o seu livro “Salus Populi Romani – História do ícone de muitas Jornadas” pela editora CNBB. De todo o coração, agradeço e parabenizo todos os padres, funcionários e de forma muito especial, a vocês agentes de pastorais e voluntários, pelo belo testemunho de Igreja viva e atuante. Vivemos neste dia verdadeiramente o que a Palavra de Deus nos expressa em At 4,3234: “A multidão dos fiéis era um só coração e um só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo era entre eles comum”. Até a Expo São Judas 2014! Pe. João Carlos Paschoalim de Castro,scj Obrigada São Judas por restaurar a minha neta! Quero contar uma grande graça recebida no dia 28 de Janeiro de 2013. Eu fui à igreja e pedi a São Judas Tadeu que tivesse misericórdia da minha neta. Ela estava fazendo tudo errado, andando com pessoas estranhas e não queria ir estudar. Já tinha abandonado o colégio há 4 anos. Nós pedíamos que parasse com certas “amizades”, mas ela não ouvia e cada dia ia se perdendo mais, fumando, bebendo e andando com más companhias. Era muito triste ver aquela criança com 15 anos fazendo tudo errado... Isso dói na alma da família! Hoje eu quero agradecer a intercessão de São Judas Tadeu. Minha neta voltou à escola, não sai mais com aquelas pessoas... Mudou da água para o vinho! Está tão bem que nem parece aquela criatura. É uma nova mocinha. Tenho certeza de que foi São Judas Tadeu quem a restaurou, em nome de Jesus Cristo. Obrigada São Judas Tadeu! Agradeço a todos os padres da igreja de São Judas que tanto rezaram por mim e pela minha família. Graça recebida e testemunhada. Muito obrigada, São Judas Tadeu! Cleuza Ap. Silva- Barueri/SP Outubro 2013 Revista São Judas 5 fissão todos os dias, das 8 horas da manhã às 20 horas da noite. A cada 28 Maior – 28 de Outubro – dia do Padroeiro – passam por aqui quase 300 mil pessoas e temos hoje oito comunidades atuantes! Tudo isso é possível por que no dia 25 de janeiro de 1940, Dom José Gaspar de Afonseca e Silva, arcebispo de São Paulo na época decretou: “Damos por erguida e constituída, em nossa Arquidiocese, a nova Paróquia de São Judas Tadeu Apóstolo, cuja festa se há de celebrar anualmente com pompa e religioso esplendor”. Esta nova Paróquia foi confiada à Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, os Dehonianos. Padre João Büscher foi o primeiro Pároco. A localização era à Av. Felício Fagundes nº 2, atualmente Avenida Fagundes Filho. As memórias do primeiro Pároco comentam no livro Tombo a realidade da comunidade São Judas na época: “Esta nova Paróquia de São Judas Tadeu é paupérrima, não possuindo absolutamente nada. Nem terreno para a futura matriz, nem mesmo uma capela, nem modesta casa paroquial. Está ainda tudo por fazer e os habitantes do bairro são, na sua maioria, pobres. Uma pequenina casa que servia de depósito e armazém foi fotos: arquivo JSJ Estimados sócios colaboradores, devotos de São Judas Tadeu, peço licença para neste artigo falar um pouco de nosso Santuário São Judas Tadeu, já que nos aproximamos de nossa grande festa ao Patrono o Apóstolo de Cristo, São Judas Tadeu ,no próximo 28 de Outubro. Santuário onde, com certeza, você se sente família, e não poderia ser diferente, já que, devido ao seu amor e colaboração, permite-nos fazer tanto bem ao Povo de Deus. A cidade de São Paulo possui a grande graça de ter este Santuário em sua cidade, realizando uma obra de serviço e doação para que o Reino Deus se torne visível aos olhos humanos. Aqui demostro a importância deste Santuário com um breve histórico de nossa realidade nos dias de hoje. Os relatos que aqui apresento conta com a colaboração de membros de nossa equipe de pastorais Ricardo e Aparecida Simões, Celso e Kátia Balestra. Por isto este Santuário era uma semente e hoje é uma árvore frondosa! Nossa missão no dia a dia: 160 missas por mês, quase 70 pastorais, uma Obra Social onde realizamos os mais diversos atendimentos para os pequeninos de Deus, com ajuda de nossos dedicados voluntários, uma Creche onde atendemos por volta de 80 crianças, atendimento para con- 6 Revista São Judas Outubro 2013 reformada para servir de capela. Os galhos de uma árvore funcionam como campanário rústico, onde um velho sino fica pendurado, que no bairro abandonado, conclamava os fiéis ao encontro com Deus. Pessoas que passam de fronte estacam admiradas, diante da igreja tão primitiva, e exclamam: ‘Que igreja! Nem torre tem!... Será católica?...’” A característica predominante da Paróquia, nos primeiros anos, foi a pobreza, e por vezes a miséria. Talvez por isso, o movimento religioso cresceu prodigiosamente. Fazia-se sentir palpável a ação de São Judas Tadeu através da colaboração das pessoas. Padre João acumulava as funções de Pároco e Capelão do Hospital Clemente Ferreira, para tuberculosos, na Avenida Jabaquara. O que ganhava do seu salário era suficiente para ir pagando as prestações do terreno que comprou para a construção da Paróquia. A rotina, ele descreve no Livro do Tombo: “Durante a semana, depois da missa no Hospital, eu me punha a pedir esmolas nos bairros mais ricos da cidade, de porta em porta, convidando as pessoas a visitar a igreja. Foi muito cansativo, desagradável e humilhante. Nem sempre me atendiam bem. Uns ofereciam café. Às vezes esperava muito tempo para ser atendido. Mas fui persistente de ver bons resultados. Consegui construir, pagar as dívidas e inaugurar a Capela e o Salão, no primeiro aniversário da Paróquia, em 25 de janeiro de 1941!” (Fonte: Devocionário São Judas Tadeu – Pe. Augusto César Pereira,scj). Do bairro abandonado, do depósito/armazém transformado, do sino pendurado, no meio de gente paupérrima, surge novamente um local escolhido por Deus, para a sua manifestação. Do improvável, o impossível acontece. Pobreza, pessoas e misericórdia: matéria-prima básica para que o Espírito Santo se manifestasse através da ação embutida no coração de cada filho e filha de Deus, que nos gestos simples da caridade, faz nascer no nada uma nova morada do Filho amado de Deus. Paróquia, comunidade de comunidades. Daqui surgiram 5 Comunidades, que hoje desmembradas florescem em 5 Paróquias, que em ordem cronológica são elas: Nossa Senhora da Conceição, em Diadema; Nossa Senhora das Graças, na Cidade Vargas; Nossa Senhora de Lourdes, no Planalto Paulista; Santo Afonso de Ligório, na Água Funda e São João Batista, na Vila Guarani. Todas frutos do serviço e trabalho das pessoas simples como eu e você, movidas pelo calor e ação do Espírito Santo. É interessante perceber que uma Paróquia só se torna Santuário devido a um grande número de pessoas que para lá se dirigem, para agradecer e pedir as bênçãos de Deus, e geralmente isto acontece devido a algum fato extraordinário. No Santuário São Judas Tadeu o fato extraordinário é a pessoa que busca aqui um lugar onde se sinta mais perto de Deus e, unida pela fé aos irmãos e em comunidade, encontra consolo, esperança e paz. Para uma igreja que não tinha torre no seu início, hoje, sua torre ilumina a cidade de São Paulo, e mesmo fora deste município, e em nosso imenso Brasil e exterior, tantos que nos acompanham pelas nossas missas diárias pela Rádio, pelo nosso Site e pela nossa grande conquista, a Web TV São Judas, que em breve será reativada. Este Santuário tornouse um centro de irradiação de nossa fé em Jesus Cristo e de sua Igreja, fundada no seu Sangue, oferecido por nós. Nossa evangelização ganha eco por esta ciade e pelos mais longínquos lugares, por meio de você, que é nosso amigo e devoto de São Judas, e que ao crescer conosco na vida cristã, transmite a mensagem de nossa fé. Por isto Outubro 2013 a importância deste santuário que procura na fidelidade do anúncio e vivência da palavra de Deus cada vez mais quer chegar aos corações humanos nesta grande selva de pedra em que vivemos, trazendo um pouco de humanidade, paz e alegria ao coração dos filhos de Deus. Todos gostam de sombra, mas são poucos os que plantam árvores! Da semente lançada pelo padre João, a frágil muda nasceu, e, cuidada com zelo pela comunidade se desenvolveu; com a intercessão do santo dos aflitos e as graças do Deus do impossível permaneceu. Hoje essa árvore se tornou frondosa, onde em sua bela sombra sentimos a brisa leve, tão suave, do Espírito Santo de Deus, e aqui, somos felizes. Somos importantes não pelo que realizamos somente, mas pelo que somos, e somos por que fomos presenteados por Deus com o grande dom e a graça de nos permitir estarmos nesta cidade, vivendo e servindo aquele que amamos - Jesus Cristo. Pela intercessão de São Judas Tadeu que esta arvore frondosa no seio desta cidade nunca deixe de oferecer uma sombra ao nosso povo que busca consolo, apoio e encontro com Deus. São Judas Tadeu Rogai por nós! Pe. João Carlos Paschoalim de Castro,scj Revista São Judas 7 foto: reprodução Olá amigos e amigas sempre muito queridos, devotos e devotas colaboradores do Santuário São Judas Tadeu! E o tão aguardado mês de Outubro mais uma vez chegou! Redobrada é minha alegria, nestas páginas de nossa Revista dos Devotos de São Judas Tadeu, por manter com vocês o nosso sempre gostoso dedinho de prosa... Outubro tem um sentido muito especial para todos que somos devotos e devotas de São Judas Tadeu, pois é o mês em que festejamos o nosso Padroeiro. Este, também, é um tempo muito especial, para nossa Igreja Católica, pois estamos vivenciando o Mês das Missões e não podemos nos esquecer que São Judas Tadeu – discípulo escolhido e enviado por Jesus Cristo – foi um dos maiores missionários da nossa Igreja. A palavra “missão” vem do latim “mittere”, que significa “enviar” e de “missus” que designa o “enviado”. Missão é o mesmo que incumbência, tarefa, obrigação, encargo, que deve ser desempenhado, especialmente, por todo cristão, vocacionado a anunciar a Boa Nova trazida por Jesus Cristo. Assim, a origem de nossa “missão cristã”, está no próprio Deus que nos enviou seu Filho único para a Salvação do mundo e de toda a humanidade, através do restabelecimento da paz e comunhão com Ele (o próprio Deus), tendo a Igreja a função precípua de nos ajudar a realizar a missão redentora de Jesus. 8 Revista São Judas Neste sentido, é interessante notar que, depois da Conferência de Aparecida, ocorrida em 2007, nossa Igreja vem experimentando uma mudança expressiva em sua ação evangelizadora. Com Aparecida, descobrimos que precisamos começar uma nova evangelização, saindo de dentro de nós mesmos, das nossas Paróquias, Santuários, Capelas, Escolas para “ir ao encontro do outro”, onde quer que ele esteja. É o que chamamos “estado permanente de missão”, no qual devem estar não só padres e religiosos, mas todos os leigos e leigas batizados e corajosamente empenhados na grande tarefa missionária. Devemos nos esforçar para sermos os “novos missionários” a exemplo de nosso Padroeiro São Judas Tadeu e seu companheiro São Simão, os quais celebramos no 28 Maior, 28 de Outubro. Sobre eles, diz a história que, com sua pregação veemente, conseguiram converter inúmeros pagãos na Pérsia, em uma atuação tal que não deixava dúvidas de que aqueles dois Apóstolos realmente eram homens de Deus. Milhares de pessoas pediam para ser por eles batizadas e abraçavam a doutrina cristã. Com tal atuação missionária, São Judas Tadeu e São Simão provocaram a inveja dos sacerdotes pagãos que os perseguiram, aprisionaram e os Outubro 2013 martirizaram barbaramente a golpes de machado. Atualmente, como observa o Papa Francisco, em sua mensagem para o Dia das Missões (20 de outubro): “Os obstáculos à obra de evangelização encontram-se não no exterior, mas dentro da própria comunidade eclesial”, quando muitas vezes estamos “relaxados no fervor” e nos falta “a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a Mensagem de Cristo” ou quando, erroneamente, pensamos que “levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade” do outro. “Não podemos permitir que isto aconteça”, continua o Sumo Pontífice, pois o “anúncio do Evangelho é um dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo”; é “um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja”. E citando seu antecessor, proclama que “o ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial” (Bento XVI, Exort. Ap. “Verbum Domini”, 95). Que São Judas Tadeu nos ajude a amadurecermos na fé e na participação missionária e evangelizadora da nossa Igreja no Brasil e no mundo! Amém! Marli Amaro, Coordenadora da PASCOM - Pastoral da Comunicação da Paróquia/ Santuário São Judas Tadeu nha os registros de batizados e todos os trabalhos que surgiam. Eu trabalhei sozinha na Secretaria da Paróquia por mais de 20 anos! As fichas dos benfeitores usadas até hoje fui eu que fiz junto com o Pe. Mauro. Trabalhei muito com o Pe. Vandelino, na sessão de casamentos, pois também era na Secretaria que se fazia o atendimento aos noivos. Depois, quando um irmão meu faleceu, eu sofri um acidente e fiquei 2 anos sem andar. Quando melhorei, os padres me chamaram de volta e eu trabalhava onde precisava: na Secretaria na maior parte do tempo, aos domingos na Loja de artigos religiosos. Como membro da Associação das Filhas de Maria, eu ajudava como voluntária na preparação das missas. Havia muitas moças e nós limpávamos a igreja enquanto um senhor preparava o altar. Fazíamos com amor, mas também era uma obrigação do grupo. A formação daquela época era a de que os leigos tinham que ajudar. Depois do Concílio Vaticano 2º, as Associações foram retiradas da Igreja. Até hoje eu tenho amizade com senhoras que eram Filhas de Maria em nossa juventude. O Santuário progrediu muito com a modernidade. A comunicação é mais fácil... Eu mexo com tanta coisa aqui no dia a dia, mas o que eu mais gosto é de trabalhar nas coisas de Deus, direcionadas a Deus. Gosto muito de preparar a Capela de Bênçãos. Esse trabalho lembra a minha Primeira EucarisOutubro 2013 tia, a época que meu pai era catequista no interior de São Paulo, na Capela da cidade de Palestina. Aqui no Santuário, desde que a Capela de Bênçãos foi construída, pelo Pe. Sérgio Hemkemeier,scj, sou eu que cuido. Eu preparo a água benta, as orações a São Judas, os santinhos, a estola do padre, a vela, a flor. É minha vida! Neste ano, na missa de Páscoa dos funcionários, o Pároco e Reitor, Pe. Luiz Fernando disse que “a fé é que me faz viver, que me faz estar de pé”. E acho que isso é uma verdade. Eu gosto é de estar sempre trabalhando, em movimento, mesmo com a idade que tenho. É a fé me sustenta! Regina Zorzi, funcionária da Paróquia/Santuário São Judas Tadeu, por Priscila Nuzzi foto: reprodução Lembro-me que, na década de 1950 foi construída a linha do bonde e aumentou o acesso das pessoas para este bairro. Aqui haviam chácaras e as ruas eram de terra. Eu havia me mudado há pouco tempo do Tatuapé, por causa da bronquite da minha mãe. Por aqui haviam muitos eucaliptos e o ar mais puro. Com a construção da igreja, a Paróquia São Judas Tadeu, o bairro foi crescendo. Os padres trabalhavam muito para conquistar os fiéis. Sempre tiveram muita amizade com o povo! Em Dezembro de 1952 eu comecei a trabalhar na Paróquia São Judas Tadeu. O Pároco da época, o Pe. Henrique, um alemão, foi a uma reunião das Filhas de Maria, na qual eu participava, e perguntou quem ali sabia algo sobre correspondência. Logo fui apontada pela coordenadora do grupo, que era amiga de meu irmão. Ela sabia que eu tinha feito um curso de agente postal. No segundo dia de experiência, fui contratada pelo padre. Havia uma máquina de escrever velha e uma máquina de chapa para reproduzir as cartas que a gente enviava aos paroquianos. Eu também tinha feito curso de datilografia. Era tudo muito diferente naquela época. Aqui ainda não tinha uma Secretaria Paroquial montada, então a gente improvisava. No começo não havia uma mesa para atender as pessoas. Era um só telefone para o bairro inteiro usar. Formavam filas no pátio da Paróquia para usar o telefone... Eu fazia sozi- Revista São Judas 9 10 Revista São Judas Jesus não nos pede que nos isolemos. Pelo contrário, Ele nos deixou a Igreja porque nossa Salvação deve ser em Comunidade. Entretanto, ele nos pede que não tentemos “livrar a nossa pele”; que não sejamos indolentes. O indolente é aquele que não toma partido, que está sempre em cima do muro. Jesus quer pessoas que assumam suas crenças e que vão ao encontro do próximo, sem medo, para servir. Não sejamos indolentes! Não é necessário parar cada um na rua para professar sua fé Católica; porém, quando questionado, não negue. Não tente salvar a sua pele. Nesses momentos temos que ter a coragem de São Judas Tadeu, coragem que vem de Deus, e assumirmos aquilo que somos e acreditamos, e assim darmos nosso verdadeiro testemunho de fé. Para encerrar, gostaríamos de relembrar as palavras que o Papa Francisco nos deixou na homilia da missa de envio da JMJ, no domingo, dia 28 de Julho de 2013 em Copacabana: “Ide, sem medo, para servir. Seguindo estas três palavras, vocês experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe alegria. Queridos jovens, regressando às suas casas, não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Setembro Outubro 2013 2013 Evangelho. Na primeira leitura, quando Deus envia o profeta Jeremias, lhe dá o poder de ‘extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar’ (Jr 1,10). E assim é também para vocês. Levar o Evangelho é levar a força de Deus, para extirpar e destruir o mal e a violência; para devastar e derrubar as barreiras do egoísmo, da intolerância e do ódio; para construir um mundo novo. Jesus Cristo conta com vocês! A Igreja conta com vocês! O Papa conta com vocês! Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, lhes acompanhe sempre com a sua ternura: ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações’. Amém.” Erika e Marcos Takahashi ilustração: Arquivo do Jornal São Judas Caro jovem, em nosso coração a JMJ 2013 ainda ecoa. Sob a luz do Espírito Santo, relembramos a homilia de nosso Santo Padre na missa de envio da Jornada, quando ele nos deixou a seguinte mensagem: “Ide, sem medo, para servir”. A juventude é sempre lembrada pela ousadia, pela coragem de lutar por aquilo que acredita. Quando o Papa Francisco nos pede para irmos sem medo, é porque ele conta com a nossa juventude para lutarmos até o fim, sabendo que Deus está ao nosso lado. Com essa certeza, não há de fato o que temer. E é essa certeza, essa coragem, que moveu muitos santos em tempos passados, como São Judas Tadeu. Pouco se sabe sobre a vida de nosso Padroeiro, mas é certo que sua morte se deu por se recusar a prestar culto a uma deusa pagã. Nos dias de hoje enfrentamos situações que a princípio parecem bem diferentes da época de São Judas. Mas ao analisarmos com cuidado, perceberemos que muitas vezes o mundo nos pede que neguemos a nossa fé para que não sejamos rejeitados – ou, em outras palavras – martirizados. Todos nós buscamos ser aceitos pelo outro; a rejeição dói. Mas é preciso parar para pensar no que nos traz a verdadeira felicidade. Será que vale a pena negarmos a nós mesmos, negarmos quem somos, apenas para nos sentirmos aceitos no mundo? Mundo esse que na verdade não nos aceita, já que rejeitamos nossas crenças em primeiro lugar? foto: Priscila T. Nuzzi Em muitas situações nós padres, nos deparamos com a seguinte pergunta: “Padre, é obrigado ir à missa aos domingos”? Os cristãos católicos aprendem no Catecismo que à missa do domingo é obrigatória. Os pais obrigam seus filhos a irem à missa, os catequistas pedem aos seus catequisandos a comprovação que participaram da Missa aos domingos. No entanto, nada mais afastado do espírito da Igreja do que considerá-la uma “obrigação”. A Santa missa não pode tornar-se uma obrigação, ou seja, vamos lá, cumprimos nossa obrigação e depois estamos livres. Quem ama a Deus, não vai por obrigação! A Santa missa deve ser olhada como uma graça que nos insere dentrodacomunidadedeirmãos,nos faz viver o mistério de Cristo. Nossa presença na Eucaristia dominical enche a semana de sentido, revigora nossa fé, entusiasma nosso viver, plenifica nosso coração de felicidade. Conforme o Catecismo da Igreja Católica (nº 2178), a participação dos cristãos na celebração eucarística remonta aos inícios da era apostólica. Nos Atos dos Apóstolos 2,42-46 e conforme (1Cor 11,17), foi registrado a prática da assembleia cristã de reunir-se no “Dia do Senhor” (Dies Domini) para a celebração do Mistério Pascal. “Como o dia da ressurreição de Jesus (após o sábado) deu a ideia de nova Criação, para os cristãos, o domingo tornou-se o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o “Dia do Senhor” por excelência. Consequentemente, a celebração eucarística, como melhor forma de reunir a comunidade para louvar e agradecer, só poderia acontecer como principal demonstração de fé no seguimento do Senhor, neste dia, recordando e celebrando o seu memorial. É desta tradição que a Igreja Católica colhe o sentido da ‘obrigatoriedade’ de todo cristão participar da santa missa aos domingos”. (CIC nº 2175-2176). O domingo, com efeito, recorda, no ritmo semanal do tempo, o dia da ressurreição de Cristo. É a Páscoa da semana, na qual se celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, o cumprimento nele da primeira Criação e o início da “Nova Criação” (cf. 2Cor 5,17). É o dia da evocação adorante e grata do primeiro dia do mundo e, ao mesmo tempo, da prefiguração vivida na esperança, do “último dia”, quando Cristo vier na glória (cf. At 1,11: 1Ts 4,13-17) e renovar todas as coisas (cf. Ap 21,5). Quando Jesus diz ser “o pão vivo descido do céu para dar vida ao mundo” (cf Jo 6,47-51) certamente que se referia ao seu Corpo que nos daria como alimento, a vida divina que podia nos oferecer. Ainda hoje muitos se afasOutubro 2013 tam da Santa Missa repetindo a multidão que se afastou de Jesus quando fez o discurso do “pão vivo descido do céu” (Capítulo 6 do Evangelho de São João). Ainda, lembremos o ensinamento de Paulo aos Hebreus, “Não deixemos as nossas assembleias, como alguns costumam fazer. Procuremos animar-nos sempre mais” (Hb 10, 25). O domingo também é dia de descanso, de estar com a família. Muitos praticam esportes, realizam passeios, promovem festas familiares, visitam amigos: são atividades boas, sadias, mas esquecem a oração, o rezar com a comunidade, o participar do Banquete Eucarístico. Sempre foi possível fazer ambas as coisas. Quantos dizem: “eu rezo em casa”.... pergunto: “e a vida com a comunidade?”; “e a Eucaristia”? A Eucaristia se faz alimento, sustento, força, ânimo para os nossos trabalhos de toda a semana. Quem não necessita deste alimento? Quem não precisa da força vinda do Alto, da graça de Deus? O preceito continua, mas devemos considerá-lo um ato de amor e carinho de Deus e da Igreja por cada um de nós. “No dia do Senhor, o Espírito tomou conta de mim” (Ap 1, 10). Pe. Mário Marcelo Coelho, scj Revista São Judas 11 12 Revista São Judas Outubro 2013 de Cristo Rei, ligada ao Santuário, na década de 1980, quando coloquei meus filhos na Catequese. Quando fui me confessar, dias antes da Primeira Comunhão deles, o Pároco da época, o Pe. Nicolau Kohler,scj, me chamou para ajudar como voluntária no dia 28 de cada mês. Ele pediu que eu ajudasse na Secretaria Paroquial, pois sempre fui comunicativa. Eu comecei a vir no horário em que meus filhos estavam na escola. Eu adorava atender as pessoas e ajudava na Secretaria com mais duas voluntárias, somente em dia 28. No ano de 1988, fui convidada pelo padre para ser funcionária. Lembro-me que, de pronto, não aceitei. Depois de um tempo pensando, aceitei pois seria apenas meio período. Então, eu fazia o almoço e ia trabalhar à tarde. E estou aqui até hoje. A minha referência de Igreja é São Judas Tadeu; não tenho outra.” Marília Noêmia Diz, Secretária de Pastoral Colaborações de Marcelo Alves e Cidinha Panhoca foto: arquivo pessoal " O Santuário de São Judas Tadeu representa para mim a unção, a união, a fé e a comunhão. Assim também vale para o Grupo Vivarte, de Teatro Evangelizador, que está aqui há 21 anos. Para mim, tudo vai além das paredes do Santuário. Pois, evangelizamos através da Arte." Amanda Sol, Grupo Vivarte " Para mim, o Santuário São Judas Tadeu é uma 'Bênção de Deus'. Através do chamado que eu tive há 15 anos, recebi a bênção de poder pertencer à Pastoral da Saúde, servindo melhor ao Senhor, que é o objetivo de toda a minha vida". Marcos Theodoro Rodrigues de Moraes Pastoral da Saúde foto: Marcelo Alves foto: Priscila Thomé Nuzzi “Quando vim morar aqui perto do Santuário S ã o Judas Tadeu, com 13 anos, a igreja nova estava em construção, em 1963. Era essa a igreja que a minha família começou a frequentar. Eu participava da missa das 11h aos domingos, dos jovens, celebrada pelo Pe. Zezinho,scj. O Pe. Rudy Mildner,scj foi quem presidiu o meu casamento, em 1976; ele era o Pároco na época. Meus dois filhos foram batizados aqui. Meus filhos, aliás, nasceram em dias 28: o Leonardo em Janeiro e a Daniela em Setembro. Minha mãe nasceu em dia 28, no mês de Agosto. Meu filho se casou também em dia 28. Eu comecei a frequentar a Comunida- mentos de dúvida, tristeza, decepções, mas a Comunidade e os queridos Padres de São Judas sempre nos ajudaram e incentivaram, procurando nos mostrar o reverso da situação e o proveito que poderíamos tirar de nossas experiências. Enfim, a Paróquia/Santuário São Judas Tadeu não fez só parte de nossa vida, ela É nossa vida, principalmente, nos últimos onze anos, à frente do Curso de Aprofundamento da Fé, de onde vimos sair muitos e muitos agentes de pastoral, voluntários, enfim, servidores da Paróquia em seus vários setores. Outra coisa que nos surpreendeu, foi ver o crescimento e a organização da Paróquia, a participação de tantas pessoas e o objetivo sendo sempre um só: servir a Deus, através dos irmãos, sendo instrumentos do AMOR MAIOR. Podemos finalmente dizer que o Santuário e nós nos fundimos nas palavras: VIDA E MISSÃO”. José e Annéte Martos Garcia Alves arcelo foto: M Gente do Santuário “Outro dia alguém nos perguntou como era fazer parte do Santuário São Judas Tadeu. É óbvio que esta não é uma pergunta simples, mas nos trouxe à lembrança um tempo já distante, nos idos de 1981. Amigos insistentemente nos convidavam para fazer parte do ECCEncontro de Casais com Cristo e nós relutávamos em dar nossa resposta. Vencidos pelo cansaço e pelas ‘perseguições’ resolvemos aceitar, mas com o firme propósito de não nos prendermos a compromissos e outras coisas. O caso é que ‘o homem põe e Deus dispõe’. A partir do momento em que fizemos o ECC, nunca mais nos separamos da comunidade. Nossa história de vida está intimamente ligada ao Santuário. Começando por uma equipe de Liturgia, fomos sendo chamados para tantos outros serviços, movimentos e pastorais que acabamos virando ‘gente da casa’. Foi no Santuário que conhecemos grandes amigos, acompanhamos lindas vocações, festejamos os 15 anos de nossa filha, nossas bodas e para coroar a história, foi no Santuário que casamos nossa filha e batizamos nossa netinha. É claro que nesses 32 anos junto ao Santuário, tivemos mo-
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