MOURA - Rádio Planície
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MOURA - Rádio Planície
Informações - Curiosidades A PLANÍCIE Registo no ICS n.º 107622 QUINZENÁRIO DA REGIÃO DE MOURA ADMINISTRAÇÃO DAVID MIGUEL M. ALBINO JOSÉ MANUEL ALBARDEIRO REDACÇÃO JOSÉ MANUEL ALBARDEIRO C. Prof. N.º 4489 DAVID ALBINO C. Prof. N.º 5999 ANTÓNIO PICA C. Prof. N.º 7879 SARA INFANTE VERA PEREIRA RUI CONCEIÇÃO FOTOGRAFIA Festas de Nº Snª do Carmo Uma nota negativa (...) Num ano em que se procurou, e em verdade se conseguiu, dar um carácter marcadamente religioso às festas, consentir e realizar um torneio de tiro aos pombos é facto que se apresenta com todos os títulos do contrasenso. Matar pombos que são símbolos de paz, companheiros da imagem da Peregrina de Fátima; matar – e de que maneira! – em entusiástica competição, com o prazer de matar pela conquista duma vitória e a recompensa de fartos aplausos duma assistência escolhida. (...) Triste espectáculo, repetimos, os daquelas pequeninas aves encarceradas em escuras ANTÓNIO DIMAS prisões, que quando vislumbram o espaço infinito que Deus lhes traçou para caminho das suas vidas, as espera a morte traiçoeira, premiada com valiosas taças. (...) Mostram-lhes o azul do céu e apontam-lhes uma espingarda! Inocentes heróis alados que tombaram no seu muro frente ao pelotão de execução. Matar por desporto, no século das luzes, numa festa religiosa e por praticantes católicos é um facto para que não conseguimos encontrar atenuantes. Digam o que disserem, ninguém, nenhum motivo, nos levará a concordar com tal prática. In “A Planície” – Outubro de 1954 DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E COMERCIAL MARIANA RICO Farmácias de Serviço COLABORADORES AMILCAR MOURÃO ÁLVARO AZEDO SANTIAGO MACIAS JORGE VALENTE VALDEMIRO CORREIA JOSÉ CHAPARRO JOÃO SOCORRO JOÃO RAMOS FLAVIO MACHADO ANTÓNIO GALVÃO MARIA JOSÉ GROU NUNO GARCIA JOSÉ OLIVEIRA REDACÇÃO e ADMINISTRAÇÃO Nataniel Pedro Impressão: CORAZE Oliveira de Azemeis DIAS 03 - 07 - 11 - 15 Rodrigues « 04 - 08 - 12 Faria « 01 - 05 - 09 - 13 Ferreira da Costa « 02 - 06 - 10 - 14 NOTA: Obedecendo criteriosamente ao calendário elaborado pela Associação Nacional de Farmácias R. Santana e Costa, 18 r/c esq. Telefs.:285 251 730 /285 252 734 Fax: 285 252 440 - 7860 MOURA E-MAIL: [email protected] [email protected] informaçã[email protected] COMPOSIÇÃO e PAGINAÇÃO A PLANÍCIE Crónica Galeria de Recordações Moura há 54 anos DIRECTOR MANUEL CORREIA C. Prof. N.º 3730 1 de Novembro 2008 Cinema em Moura Cine-Teatro Caridade PREÇO DA ASSINATURA Anual — 15,00 euros Nacional Anual — 18,00 euros Estrangeiro TIRAGEM: 3.000 Exemplares Por: Manuel Correia 2 dedos de conversa Sem rei nem roque A Rua da República, uma das principais artérias da cidade, submeteu-se a uma operação plástica, tal como fazem algumas figuras públicas, que recorrem frequentemente a esse tipo de cirurgias, descontentes com alguns atributos com que a mãe natureza as dotou. Um luxo, um privilégio, um atentado aos pobres desgraçados, que aguardam em extensas listas de espera a sua vez, não para transformar o nariz, as mamas ou as nalgas, mas para regular o tic tac de um coração, um fígado que ameaça desfazer-se ou uma vesícula preguiçosa. Não foi o caso da Rua da República. A sua beleza, sem ser deslumbrante, impunha-se. Todavia, como o povo diz, foi aproveitada a circunstância de se estar com a mão na massa, não para preparar uma fornada do incomparável pão alentejano, mas para remodelar as redes de água e esgotos. Vai daí, uma vez esventrada, surgiu a ideia de retirar-lhe algumas rugas e imprimir-lhe um aspecto mais jovem, pois o tempo deixa sempre marcas. E conseguiram-no. De tal forma alteraram os seus traços, que ninguém a reconheceria, não fossem dois pontos de referência, clássicos, que resistem e se impõem - a igreja de S. Pedro e a Mini-Praça Salúquia do nosso bom amigo Herbert. Afinal, dois marcos tão diferentes nas suas linhas arquitectónicos e até nas suas finalidades, mas que curiosamente se completam. Quase diria que se fundem em perfeita simbiose. Um alimenta o espírito, o outro fortalece o físico. É verdade. Um homem, por maior que seja o seu fervor religioso, entre os apelos da alma e os do corpo, entre uma ladainha ou o cheirinho convidativo de um frango assado, que se espalha pela rua, entre a imagem de um santinho a indicar os caminhos do Paraíso e uns bons paios alentejanos, que na montra, insinuantes, conduzem aos atalhos do colesterol, pode erguer o pensamento ao reino dos céus, mas os pés agarram-se à terra. Principalmente quando o estômago está vazio. É a eterna questão. Corpo e alma. Qual deles manda mais? Mas voltando à questão inicial, a Rua da República é o flagrante exemplo de uma desorganização bem organizada, muito pior que uma organização desorganizada. Deliberadamente, não vou entrar no jogo do mais bela ou menos bela, mais sexy ou menos sexy, nessas disputas estéticas que se prolongam e não chegam a lado nenhum. Portanto, sem me querer armar em espertinho, colocando de lado críticas descabidas, que de tão descabidas, não se acomodam em cabide algum, apenas direi que entendo, julgo entender, as razões que levaram a conceber o projecto – proporcionar uma rua sem barreiras, onde peão e automobilista pudessem circular livremente, numa coexistência pacífica, sem buzinadelas, sem embaraços, respeitando os espaços respectivos. Digam-me se estou enganado, mas passeios largos, amplos, para os transeuntes circularem à vontade, colados à faixa de rodagem, apenas delimitados por um empedrado mais escuro, outra razão não podem ter. Muito bonito, sim senhor. Só que uma sociedade, conflituosa, desrespeitadora que tem prazer em transgredir e desafiar as regras da convivência, não está preparada para esse tipo de liberdades. Como resultado eis bem à vista, o motivo porque se diz que de boas intenções está o inferno cheio. Com os passeios pejados de viaturas, ninguém sabe que terreno pisa. Os peões invadem a faixa de rodagem e os carros circulam espreitando uma nesga, por onde possam prosseguir. Uma amálgama de latas e de gente, esgueirando-se da melhor forma que pode, rentando-se na tal linha negra que assinala, deveria assinalar, o território de cada um. Eu compreendo. Agora o que não posso calar é a minha surpresa, pela forma como os responsáveis pactuam com o caos instalado, manifestando absoluta impotência, indiferença e comodismo As terras sem rei nem roque são assim. PROPRIEDADE E EDIÇÃO S. E. B. - SOCIEDADE EDITORIAL BÉTICA, LDA. Nº Contribuinte: 501 436 863 DETENTORES DO CAPITAL DA EMPRESA José Manuel Albardeiro (25%) David Albino (25%) Herdeiros de Miguel Nuno (50%) MEMBRO DA TEMPESTADE TROPICAL De 7 a 9 Novembro 2008 Sexta-Feira às 21:15h Sábado às 21:15h Domingo às 16h e 21:15h Pub. ASSOCIAÇÃO DA IMPRENSA NÃO-DIÁRIA MAMMA MIA De 14 a 16 Novembro 2008 Sexta-Feira às 21:15h Sábado às 21:15h Domingo às 16h e 21:15h Pub. Pub. Notícias 1 de Novembro 2008 Concelho Notícias Moura - Largo dos Quartéis Adjudicado o projecto para a zona envolvente do Largo A Câmara Municipal de Moura adjudicou à empresa PROAP – Estudos e Projectos de Arquitectura Paisagista, a elaboração do projecto para o arranjo dos espaços exteriores do edifício dos Quartéis. A adjudicação do projecto foi feita pelo valor de 48 755 Euros. Recorde-se que a autarquia procedeu ao realojamento dos moradores no edifício, tendo já efectuado intervenções ao nível da cobertura, assim como outros trabalhos de manutenção. Moura - Intervenção na Latôa Estão a decorrer as obras de repavimentação da Rua Luís de Camões e da Rua Defensores de Santo Aleixo, até à ponte da Salúquia, uma intervenção decorrente da remodelação da rede de águas e esgotos. Por este motivo, durante cerca de um mês, aquela zona da Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista Luís Pita Ameixa Reeleito L principais razões apontadas por Luís Pita Ameixa que justificam a sua recandidatura à Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista. O deputado socialista refere “…nós temos um programa para cumprir muito importante para o desenvolvimento do Baixo Alentejo (…) e a continuação desse trabalho determina a responsabilidade da nossa continuação.”. De referir ainda que o Congresso Federativo do PS do Baixo Alentejo está marcado para o dia 8 de Novembro. cidade está interdita ao trânsito, sendo a circulação de veículos ligeiros desviada para a Rua Martim Carrasco, e a circulação de pesados para a Estrada da Circunvalação. Concelho Moura - Semana do Idoso Decorreu no mês findo, a “Semana do Idoso”, com várias iniciativas levadas a cabo no concelho de Moura. Maria José Fialho, vereadora da Câmara Municipal de Moura, falando para a Planície, explicou que “…tentamos que nesta semana, pelo menos, possamos mostrar a todos, a importância daqueles que já viveram um pouco mais e que fazem parte da nossa sociedade…”. A vereadora acrescentou ainda, que esta é uma forma de proporcionar “…alguns momentos de convívio e animação (…), e reflectir um pouco em conjunto, sobre algumas temáticas importantes ligadas a este sector da população…”. A “Semana do Idoso” apresentou um extenso programa de actividades como “Chás e Ervas Aromáticas – As mezinhas da Terra”, e animação musical, em todas as freguesias do concelho. Em Moura decorreu um colóquio intitulado “Momentos de Lazer e Aprendizagem” e também o habitual almoço convívio que reuniu os idosos do concelho, seguido de um “baile da pinha” realizado à moda antiga. Freguesia Porta-a-Porta A Freguesia Porta-a-Porta foi criada a pensar nos pensionistas com menores rendimentos, objectivamente os mais fragilizados da nossa cidade. Este Programa da Freguesia de Santo Agostinho, iniciado em Julho deste ano, começou já a promover sem qualquer despesas por parte dos beneficiários. Pequenos arranjos ao nível da Carpintaria, instalações eléctricas, canalizações, serralharia, para que o dia a dia destes Mourenses, seja sinónimo de um pouco mais de conforto. Contacte a sua Freguesia pelo telefone 285/252 499 ou pelo email [email protected] Competitividade e Inovação Moura uma das autarquias incluída F uís Pita Ameixa foi reeleito dia 25 de Outubro, para o seu terceiro mandato na presidência da Federação do Baixo Alentejo (FBA) do PS. O actual deputado encabeçou a única lista. Luís Pita Ameixa explicou à Rádio Planície quais as razões que motivaram a sua recandidatura. Dar continuidade ao trabalho que tem vindo a desenvolver até ao momento, cumprindo o programa de desenvolvimento previsto para o Baixo Alentejo, nomeadamente com o projecto do Aeroporto de Beja e a Barragem de Alqueva, são as A PLANÍCIE oi assinado em Beja, um protocolo de parceria, denominado Pacto de Competitividade e Inovação Urbanas. Trata-se de um projecto que reúne as autarquias de Moura, Beja, Aljustrel, Castro Verde, Mértola e Serpa e que pretende afirmar os aglomerados urbanos a nível nacional e internacional. Através deste projecto, que inclui um investimento de cerca de 7,4 milhões de Euros, será possível elaborar candidaturas para a requalificação e promoção do património e dinamização turística. Este projecto de acordo com Santiago Macias, vereador da autarquia mourense “…tem sobretudo a ver com questões de património histórico-cultural…” Cada município apresenta projectos relacionados directamente com o seu concelho, além de outros em conjunto. O vereador adiantou que os projectos apresentados pela Câmara Municipal de Moura, ao Programa Estratégico Rede Urbana para o Património, são o Museu de Joalharia Contemporânea Alberto Gordillo, que independentemente de ser aprovado ou não vai ser construído, o Jardim das Oliveiras e acções de valorização do Museu Municipal. Quanto às acções a ser desenvolvidas pelos seis municípios, Santiago Macias referiu que podem passar por publicações, exposições, entre outras. Nova associação de municípios no distrito para breve. Municípios do Distrito A nova lei do associativismo jurídico obriga à criação de uma nova associação de municípios, de acordo com as definições de NUTS II. Assim, está para breve a criação de uma nova associação no distrito de Beja, que vai englobar 13 municípios, à excepção de Odemira, que integra o Litoral e que por isso será conhecida como Comunidade Intermunicipal, cumprindo a nova distribuição das NUTS III. Com o nascimento desta nova estrutura, a AMBAAL, Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, fica com menos associados, uma vez que os municípios do Alentejo Litoral, com as novas Nomenclaturas, estão englobados noutra distribuição. Informação A PLANÍCIE 1 de Novembro 2008 Informação do Concelho de Moura RECURSOS PARA O EMPREENDEDORISMO já duas sessões: em Évora nos dias 24 e 25 de Outubro e em Serpa de 28 a 31 de Outubro. Estas sessões destinam-se à exploração as metodologias “Clube Mais – educação para o empreendedorismo”, que propõe instrumentos para desenvolver o espírito empreendedor dos alunos/formandos, e “Balanço de Competências-chave para o Empreendedorismo”, que propõe Decorreu em Moura, nos dias 16 e 17 de Outubro, uma reunião de trabalho do projecto R4E – Recursos para o Empreendedorismo, do qual a ADCMoura é entidade parceira. Fazem parte desta parceria 14 entidades de todo o País com trabalho ao nível do desenvolvimento de soluções na temática do empreendedorismo, quer se trate da educação e sensibilização, da criação e consolidação de empresas ou da estratégia territorial. De facto são estes os três grandes eixos de intervenção do projecto, cujo objectivo é a criação de um portal on-line onde para disponibilização Funcionamento dos Grupos de Trabalho Visita à Central Fotovoltaica de metodologias e ferramentas de apoio ao processo empreendedor, que respondam a um conjunto de critérios de qualidade e respeitam os princípios EQUAL, como a inovação e a igualdade de oportunidades, entre outros. A apresentação do Portal, assim como das metodologias, terá lugar no próximo dia 17 de Novembro no Centro de Reuniões da FIL e contará com a presença de um conjunto de peritos nacionais e estrangeiros sobre a temática do ciclo empreendedor. Neste evento, subordinado ao tema “Recursos para o Empreendedorismo – Soluções para a Inovação Social”, haverá lugar para a apresentação das metodologias dos projectos que compõem o R4E, assim como laboratórios de experimentação de algumas metodologias, como forma de demonstrar o potencial de aplicação de transferência. Será ainda o momento para uma reflexão conjunta sobre um conjunto de recomendações de políticas, nomeadamente ao nível do estatuto do empreendedor, da certificação das entidades que trabalham no apoio ao empreendedorismo, da educação, com enfoque na identificação de lacunas no terreno e nas propostas de agilização e operacionalização das políticas, que o conjunto das metodologias oferece. Espaço Rural, na Formação de Agentes para a Criação de Empresas e Empreende-dorismo (FACE) que decorreu em Aveiro e em Faro. Nesta formação participaram ainda técnicos da Escola Profissional de Aveiro e do CRIA da Universidade do Algarve, entidades incorporadoras da metodologia, criada pela parceria do projecto CRER, pilotado pela ADRIMAG, no âmbito da acção 2 da Fase 2 da Iniciativa Comunitária EQUAL. Esta formação visou proporcionar aos técnicos um conhecimento mais abrangente relativamente às várias etapas do processo de acompanhamento aos empreendedores, de modo a que possam prestar todo o apoio necessário. São preocupações centrais a dotação de competências e ferramentas para o processo de acompanhamento de promotores de ideias de negócio, a clarificação do papel do técnico no âmbito do CRER, a importância da aprendizagem ao longo da vida, a importância da liderança num contexto de mudança, o balanço de competência enquanto motor de motivação, a experimentação de ferramentas para a criação de elementos técnicos para explicitação da viabilidade do negócio. Para além desta formação, o processo de incorporação da metodologia prevê ainda o acompanhamento técnico para a transferência de práticas e ferramentas, assim como o estudo da viabilidade e para a gestão da estrutura a criar para desenvolvimento desta solução, assim como um conjunto de outros serviços, promovendo a articulação e a potenciação do sucesso no processo de criação e consolidação de empresas: sensibilização e educação, criação e consolidação, financiamento, inovação e estratégia. Avaliação e Posicionamento em Alvo soluções ao nível da avaliação do impacto do(s) programa(s) e/ ou actividades, a nível das competências. Ambas as metodologias foram testadas e validadas no contexto da I.C. Equal. Esta formação foca-se na capacitação de técnicos e agentes, sobretudo ao nível da aplicação na formação para o empreendedorismo, integrando-a no plano curricular/oferta formativa da escola/entidade formadora, na dinamização de sessões com base em metodologias participativas, na afirmação de um processo de auto-responsabilização, crescimento e aprendizagem ao longo da vida dos alunos/ formandos, no aportar os alunos/formandos as aprendizagens obtidas no sentido de lhes proporcionarem trunfos para o seu futuro profissional. Esta metodologia baseia-se no princípio de que encorajar o espírito empreendedor constitui-se como a chave para a criação e manutenção de emprego e para aumentar a competitividade e o crescimento económico em toda a Europa. Experimentando uma Metodologia Empregabilidade Funcionamento dos Grupos de Trabalho Reunião de Trabalho A reunião contou ainda com uma visita à Central Fotovoltaica de Amareleja, projecto âncora para toda a região e com grande enfoque na potenciação do dinamismo empresarial e científico. CRER – CRIAÇÃO DE EMPRESAS EM ESPAÇO RURAL Uma equipa composta por técnicos da ADCMoura e da Câmara Municipal de Moura participou, na continuidade do processo de incorporação da metodologia CRER – Criação de Empresas em De referir ainda que as entidades que participam na apropriação das metodologias CRER, estão empenhadas na criação e no desenvolvimento de uma REDE de cooperação para partilha de experiências e potenciação de novas parcerias, devendo a mesma ser apresentada publicamente no mês de Dezembro, em Moura. Neste evento haverá ainda momento para apresentar uma publicação sobre o processo de adaptação das couveuse (modelo francês) ao contexto português com um conjunto de recomendações de política sobretudo ao nível do estatuto do promotor de ideias de negócio. Será ainda o momento de assinatura de um memorando de entendimento entre algumas entidades com acção no Concelho de Moura para o trabalho de cooperação, tendo em vista a criação de uma estrutura de apoio à criação, experimentação de empresas e empreendedorismo. FORMAÇÃO DE FACILITADORES DE EMPREENDEDORISMO A equipa do projecto START encontra-se a realizar cursos de Formação de Facilitadores de Empreende-dorismo, tendo decorrido As metodologias START serão apresentadas no Evento temático “Educação para a Empregabilidade e Cidadania”, a decorrer em Lisboa (FIL) no próximo dia 5 de Novembro, organizado em parceria entre I.C.Equal e o Ministério da Educação. Neste evento serão apresentadas um conjunto significativo de produtos dirigidos às escolas, procurando, deste modo, dar a conhecer a um auditório alargado as soluções inovadoras construídas pelos projectos EQUAL, proporcionando um espaço de apresentação e debate que suscite interesse dos agentes educativos para a sua utilização futura. Para além da sessão plenária na qual estarão em debate algumas das problemáticas objecto da investigação-acção dos projectos EQUAL, realizamse sessões temáticas organizadas em oito temaschave. Neste evento irá ainda ser apresentada e distribuída uma publicação que reúne todos os produtos EQUAL, em formato de Memorando e com os respectivos contactos, materializando o legado EQUAL dedicado às escolas. Informação 1de Novembro 2008 Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008 CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA AVISO JOSÉ MARIA PRAZERES PÓS DE MINA, Presidente da Câmara Municipal de Moura: Torna público, que a Câmara Municipal de Moura, em reunião realizada no dia 8 de Outubro de 2008, deliberou submeter a discussão pública a “Proposta de Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação”. Durante um período de 30 dias úteis contados a partir da data da publicação do presente aviso no Diário da República, o citado documento encontra-se à disposição dos interessados, para consulta, na Secção Administrativa da Divisão de Planeamento e Administração urbanística desta Câmara Municipal, das 09H00 às 16H30, bem como no sítio do Município na Internet (www.cm-moura.pt), podendo, durante esse prazo, apresentar por escrito, observações, reclamações ou sugestões, dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal de Moura, ou ainda por fax nº 285251702 ou por e-mail geral [email protected]. Para constar se publica o presente aviso e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume. A PLANÍCIE Exposição Igreja do Castelo de Moura A lexandra de Pinho, vencedora do Prémio “Saúquia ás Artes – 2007” instituído pela autarquia local, vai expor os seus trabalhos, no espaço de exposições da Igreja do Castelo de Moura. A exposição estará patente ao público de 22 de Novembro a 14 de Dezembro, com os seguintes horários: das 14:00 às 17:00 horas nos dias úteis e das 10:00 às 17:00, aos Sábados e Domingos. Museu de Joalharia Contemporânea Obras já começaram F oram iniciadas as obras do futuro Museu de Joalharia Contemporânea Alberto Gordillo, que ficará instalado, conforme noticiámos, no antigo quartel dos Bombeiros Voluntários, na Rua da Bela Vista. Tratando-se de um projecto inovador, já que não existe nenhum museu deste tipo em Portugal, esperase que venha a tornar-se um forte motivo de atracção de visitantes. Paços do Município de Moura, aos 20 dias do mês de Outubro de 2008 O Presidente da Câmara Municipal José Maria Prazeres Pós de Mina Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008 Associação de Reformados Pensionistas e Idosos do Concelho de Moura Instituição Particular de Solidariedade Social Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Assembleia Geral Convocatória Ao abrigo do artigo 16º dos Estatutos desta Associação, convocam-se todos os associados, para reunirem em Assembleia Geral, que se realiza na “Antiga Escola Conde Ferreira”, no dia 13 de Novembro, pelas 15,00 horas. Ordem de trabalhos: Ponto um – Apreciação e votação do Plano de Actividades para o ano 2009; Ponto dois – Apreciação e votação do Orçamento para o ano de 2009; A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, se estiver presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou meia hora depois, com qualquer número de presentes. Com elevada consideração, O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Manuel Garrote Bravo Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE MOURA LAR DE SÃO FRANCISCO Convocatória De harmonia com o artº. 29º. parágrafo 1º. dos Estatutos desta Santa Casa da Misericórdia de Moura, Lar de São Francisco, convocam-se os Irmãos a reunir em Assembleia Geral Ordinária, a realizar na sala de Sessões desta Santa Casa, às 19 horas do dia 28 de Novembro de 2008, com a seguinte ordem de trabalhos: - Eleição dos Corpos Sociais para o triénio de 2009/2011 Caso não se verifique a presença de irmãos a que se referem os Estatutos, funcionará a mesma uma hora depois com qualquer número de irmãos. Moura, 28 de Outubro de 2008 O Presidente da Assembleia Geral a) Rui Francisco Malveiro Apolinário Moura – Integração dos imigrantes D ecorreu na Adega da Mantana, em Moura, uma acção inserida na campanha para a integração dos imigrantes, promovida pela Autoridade para as Condições de Trabalho. Sensibilizar, informar e esclarecer as dúvidas dos trabalhadores imigrantes é o principal objectivo desta campanha. Além da Autoridade para as Condições de Trabalho, estiveram presentes nesta acção, o CLAI, Centro Local de Apoio ao Imigrante, de Moura, a ACIRMA, Associação da Comunidade Imigrante Romena e Moldava do Alentejo, a autarquia mourense, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a Segurança Social. Florestas - Autarquias vão ter novas competências N a passada Quinta-feira, o Governo anunciou a transferência, para as autarquias, de 7,8 milhões de euros, uma quantia destinada a reforçar as competências em matérias técnicas e de prevenção e defesa da floresta. A declaração foi feita por Jaime Silva, ministro da Agricultura, que além do reforço da verba, acentuou que o novo pacote de competências do Poder Local mereceu o acordo da Associação Nacional dos Municípios Portugueses. Com a transferência de competências, os municípios passam a ter responsabilidade pela elaboração dos planos municipais de defesa da floresta contra incêndios e agilizar o processo de elaboração dos planos de ordenamento, de gestão e de intervenção de âmbito florestal. Informação A PLANÍCIE 1 de Novembro 2008 Aldeia da Estrela Um Pingue – Pongue animado - Rui Almeida fala de promessas por cumprir, das obras da Igreja paradas, do novo cais que está a ser construído ao lado de uma fossa que corre a céu aberto e da ausência de diálogo com a EDIA. - Santiago Macias alega complexidade e expectativas criadas pelos habitantes da Estrela quanto à morosidade e arrastar da concepção do Plano de Pormenor, que afirma estar para muito breve, e concorda que a EDIA tem responsabilidades para com a Estrela. - Bento Rosado delega os problemas técnicos para a empresa responsável, afirma que a Câmara está por dentro das obras do novo cais e dos problemas que têm atrasado a sua conclusão, e que é ela própria e não a Junta que deve ser ouvida neste caso. Rui Almeida, Presidente da Freguesia da Póvoa de São Miguel P: Como caracteriza o estado do Plano de Pormenor da Aldeia da Estrela? O Plano de Pormenor, por minha vontade, já estaria concluído, aliás, ele já existia quando cheguei à Junta, na qual estou há sete anos. É pena que não esteja já concluído, que pudéssemos executar algumas obras e que não continuasse a ser um obstáculo, mas sim uma mais-valia. O Plano de Pormenor é um obstáculo que nos impede de seguir em frente. Penso que neste momento está no bom caminho. Havia alguns problemas que a Câmara tentou averiguar através de entrevistas, que ou já terminaram ou estarão quase a terminar. P: E qual o papel da EDIA? O papel da EDIA, em relação ao Plano de Pormenor, passou-o para a Câmara e sacudiu a água do capote. Em relação a outras obras e infraestruturas que deveria ter feito – deveria ter olhado para a Estrela – a EDIA não existe para nós. Com este Conselho de Administração reunimos uma vez; há um ano atrás pedimos uma reunião, nem resposta nos deram; não reúnem, não falam connosco. Neste momento está a ser feito um novo ancoradouro; começaram a construção esquecendo-se completamente da Junta, penso que também passou ao lado da Câmara, que nem lhe participaram. Há uma fossa a céu aberto e foram fazer a construção do novo cais mesmo ao lado de onde a fossa está a derramar esgoto, e perguntamos nós - será um cartão-de-visita para quem chega? Estes problemas não deveriam ter sido vistos antes de se avançar com uma obra? Eu penso, que se houvesse respeito pelas entidades locais, nós tínhamos alertado para o problema, não é chegar ali, fazer o ancoradouro com objectivo de o fazer, esteja ele onde estiver, para depois virem dizer que está feito. O que se passa com as obras da Igreja da Estrela é uma vergonha. Fomos várias vezes iludidos pela EDIA de que as obras iriam decorrer em duas fases, uma delas a do exterior e telhado, depois teria de passar por uma fase de secagem, de um a dois anos, para que as obras do interior e as pinturas pudessem ser feitas com alguma segurança. As imagens dos Santos estão numa casa ao lado da Igreja. A Igreja, único monumento da aldeia, está desactivada, é lindíssima, merecia algum respeito, e este assunto da parte da EDIA, não motivou qualquer preocupação. Penso que hoje em dia todas as entidades respeitam as Juntas de Freguesia, mas a EDIA não nos respeita. Houve uma preocupação em fechar as comportas, encher a barragem de água e pô-la a produzir energia: Agora esquecem-se que para fazer a barragem foi necessária terra que ficou submersa, terra que a freguesia da Póvoa cedeu, cerca de 6.000 hectares. Hoje é bonito, chegamos à Estrela e vemo-la rodeada de água, mas há que lembrar que as pessoas que cá vivem e que cá viviam, que tinham campos agrícolas… ou se dedicam à pesca, forçosamente, porque têm a água a bater-lhe nos quintais… Devia haver um pouco mais de respeito, houve gente que teve de dar os terrenos. Não foi Beja, Ferreira do Alentejo, esses que hoje estão a usufruir da barragem, porque nós, na freguesia da Póvoa, os que demos – porque alguns foram praticamente oferecidos – não temos qualquer plano de rega, nada. Da Vidigueira para cima, Alvito, Cuba, começamos a ver canais de rega. Vamos para o lado de Évora, também vemos canais para rega e para abastecimento de água. Nós, Póvoa, Amareleja, Safara, temos água a chegar às nossas casas de péssima qualidade e temos aqui ao lado um lago. Não sou técnico, mas já coloquei esta questão à Câmara: porque é que se continua a apostar na Fonte da Telha e não pensamos na água de Alqueva, que serve para abastecer Beja e Évora? P: E como está o aproveitamento em termos turísticos? Quando se iniciou o processo do Alqueva a nossa economia vivia da agricultura e o turismo foi visto como uma opção a aproveitar. No Alqueva, a Estrela é das dezasseis aldeias ribeirinhas a que melhores condições tem; não precisa, penso eu, de grandes investimentos porque está geograficamente situada no meio do Alqueva. Qualquer coisa que seja feita na Estrela terá sempre sucesso dada a sua localização. A chave de tudo isso é o Plano de Pormenor e neste momento, mesmo que existam investidores a querer investir na Estrela, chegam cá e existe o obstáculo chamado Plano de Pormenor e, se calhar, dão o salto ali para o lado, Monsaraz, Campinho… Monsaraz é quem está a aproveitar e a usufruir das questões relacionadas com o turismo. É pena, mas não está nas nossas mãos. Deveriam ser infraestruturas obrigatoriamente enquadradas no processo de construção do Alqueva. Em relação às estradas não nos podemos queixar. As estradas relacionadas com o Alqueva estão razoavelmente boas, mas só as estradas não chegam. Informação 1 de Novembro 2008 Santiago Maçias, Vereador da Câmara Municipal de Moura P: Porque é que o Plano de Pormenor não está ainda concluído? Não há ainda uma conclusão do Plano de Pormenor, porque a complexidade e a dificuldade que o envolve leva a que muitas questões de ordem particular tenham de ser tratadas. Se o Plano de Pormenor se limitasse a ser um desenho num papel e que se limitasse a traçar metas sem ter em conta questões particulares e as dificuldades de cada morador, ele seguramente já estaria concluído há muito tempo. Agora, há expectativas criadas junto dos habitantes da Aldeia da Estrela que foram justamente os moradores a alimentar, e é com esse tipo de problemas que lidamos quando concretizamos um plano de pormenor. Quando falamos dum sítio como a Estrela, cujos terrenos pertencem a muitos proprietários, há questões de pormenor de cadastro e de confirmação no terreno que têm de ser executadas e levantadas, e isso obrigou-nos, já numa fase muito adiantada do Plano de Pormenor a fazer uma confirmação e à contratação de um topógrafo para no terreno aferir e confirmar, quase centímetro a centímetro a exactidão do que estava a ser executado. Por outro lado, as questões que os próprios moradores vão colocando durante o decorrer do Plano de Pormenor têm de ser transferidas para a equipa que o está a executar e têm também elas, de ser resolvidas caso a caso. Estamos já nesta fase, muito perto do final do plano e temos consciência que é um processo muito complicado, não só na sua fase de concepção, de elaboração, como daqui para a frente na sua execução, que implica financiamentos e execução de obras, sendo que a responsabilidade dessas obras nem sempre é municipal. Essas questões depois vão ter de ser sempre devidamente avaliadas e equacionadas. Para nós, o que é importante nesta altura, sob o ponto de vista do ordenamento, é que estamos muito perto do final. Um Plano de Pormenor não é um obstáculo, não pode ser um obstáculo. Se assim fosse nós não faríamos a sua promoção, e temos vários neste momento (…). O Sr. Presidente da Junta também disse que foram feitas várias entrevistas; foi feito mais do que isso. Eu próprio, enquanto vereador da Câmara, estive com o Sr. Presidente da Junta vários dias na Estrela, recebendo os habitantes que quisessem colocar questões, que tivessem dúvidas, ou pura e simplesmente discordassem das soluções apontadas. Não entendemos em momento algum, que esse diálogo com a população esteja concluído, pelo contrário, está sempre aberto e achamos importante discutir as questões no terreno. Em termos de Plano de Pormenor perspectivamos o fecho no muito curto prazo. Em relação ao cais, há de facto ali problemas e nós próprios não tivemos a percepção disso, do problema criado em relação à presença da fossa, no momento em que a proposta de custagem nos foi apresentada. Devo dizer, contudo, que o processo não foi feito à margem da Câmara Municipal. É verdade que uma fossa que corre a céu aberto não é um cartão-de-visita, não pode ser, e neste momento a Câmara está em diálogo com uma empresa e está a perspectivar a contratação a curto prazo de uma empresa que possa instalar uma fossa estanque naquele local; fossa estanque essa que seja periodicamente esvaziada e que mantenha aquele local em condições. Nós não podemos é estar a criar paliativos, soluções isoladas à volta de toda a aldeia da Estrela porque o próprio Plano de Pormenor prevê a construção de uma ETAR, no futuro, que fica noutro local. Não podemos gastar dinheiro agora num sistema de tratamento de águas residuais, para daqui a dois ou três anos estarmos a contratar outro sistema. Não nos parece que isso seja muito lógico ou racional do ponto de vista dos custos. Portanto, há uma solução a curto prazo que vai ser posta em prática e naturalmente, que vamos ter de conversar com a EDIA para avaliar os custos, porque a EDIA tem responsabilidades, como foi referido e bem, em relação àquelas populações e àquela localidade, portanto nós aí estamos solidários com a população da aldeia da Estrela e naturalmente iremos manter um diálogo próximo com a EDIA – assim o esperamos - para resolver este problema. Igreja de Nossa Senhora da Estrela A Igreja de Nossa Senhora da Estrela é o único monumento da aldeia da Estrela e encontra-se a aguardar a classificação de Imóvel de Interesse Nacional, no Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR). Segundo o que consta, é responsável pelo nome da pequena aldeia da Póvoa de São Miguel. São muito reduzidos os dados que se conhecem sobre este templo, que, embora não esteja determinada com precisão, julga-se remontar ao século XVI, época à qual estão atribuídos os afrescos da capela – mor. Foi alvo de obras em 1856, com o intuito de ampliar a nave e pintar as paredes e o tecto. Em 2001 voltou a sofrer obras no telhado e nas paredes, encontrando-se agora paradas. A PLANÍCIE P: Mas tem havido dificuldades em manter esse diálogo… Nem sempre tem havido muita disponibilidade para manter esse diálogo. Nós gostaríamos de ter tido respostas, nomeadamente a cadernos “reivindicativos” que temos apresentado e questões que temos colocado. Essas soluções e essas respostas não têm vindo com a celeridade desejada. Houve agora modificações no Conselho de Administração, sabemos que há processos a serem preparados na EDIA e nós vamos brevemente, pedir uma reunião no sentido de ultrapassar as dificuldades que temos e os dossiers que ainda estão em aberto. P: Qual o envolvimento da EDIA na elaboração do Plano de Pormenor da Estrela? A EDIA teve e tem um papel importante na execução do Plano de Pormenor. Na realidade, depois no terreno, por razões evidentes de proximidade, é a Câmara Municipal que lidera, digamos assim, a parte técnica deste processo. Bento Rosado, administrator da Gestalqueva Planície – A quem pertence a responsabilidade do que se passa com o cais? Bento Rosado - A decisão de criar um cais na Estrela foi um processo desenvolvido a partir de um estudo feito por uma empresa, que definiu as características do cais e identificou a localização mais adequada para esse cais e isso foi feito em colaboração com a Câmara Municipal. As relações que temos, na Gestalqueva, são relações com a entidade que tem competências sobre o território, e nessa matéria foi com a Câmara Municipal. A localização do cais indicada pela empresa, foi aquela onde se iniciou a sua instalação e não havia nenhuma indicação – nós não tínhamos conhecimento – de que havia um qualquer adutor de esgoto naquela zona. Só se veio a ter conhecimento, quando começaram as obras e veio de facto um afloramento de esgoto que originou imediatamente a sua suspensão e o contacto com a Câmara Municipal, no sentido de procurar saber exactamente o que se passava. Neste momento, o assunto está a ser tratado, as obras estão suspensas e efectivamente o cais só será operacionalizado quando estiver resolvido o problema. O assunto vai ser resolvido, como é óbvio. P: Quer então dizer que a Câmara foi contactada mas não a Junta? B. R. - Normalmente as relações que se estabelecem, e especialmente nesta matéria que tem a ver com infraestruturas, a responsabilidade é da Câmara Municipal, e é com a Câmara que nós nos relacionamos. Também nos relacionamos com a Junta de Freguesia em muitas situações, mas neste caso não nos pareceu haver essa necessidade, porque não havia nenhum indicador nem nenhuma informação que nos levasse a ter essa dúvida em relação à instalação do cais, visto que o problema só surgiu à posteriori. Agora a Gestalqueva, a EDIA e a Câmara Municipal irão resolver o problema para que o cais possa ser operacionalizado e se resolva o problema que foi detectado. Acções propostas pela EDIA para a aldeia da Estrela (Levantamento realizado em 2002) Incentivar a criação de alojamentos turísticos Parque de campismo a caravanismo equipado (sugerindo-se como hipótese de localização a península a sul do Monte de Prata a SE da aldeia). Pousada da juventude (localização a última inflexão peninsular no extremo ocidente da aldeia). Hotel Rural, vocacionado essencialmente para o turismo familiar. A melhor hipótese de localização é o Monte Novo no extremo ocidental da povoação, que em período de cota máxima da água emergirá como um pequeno ilhéu que facilmente se conectara à povoação através de uma pequena ponte de madeira. Unidade de turismo em esboço rural, incentivo à criação de uma unidade TER. Como hipótese de localização adianta-se o Monte do Outeiro (N da aldeia). Alojamento turístico da aldeia, incentivo à criação de alojamento na aldeia, mobilizando a população local para este tipo de oferta turística, através da adequação para aluguer de um pequeno número de quartos nas casas da aldeia. Incentivar a criação de unidades de restauração qualificadas Criar uma unidade de restauração que garanta a qualidade e a autenticidade da gastronomia regional. A melhor localização é o extremo ocidental da aldeia, dá-se a posição de visão panorâmica sobre a albufeira. 3ª Criação de infra-estruturas de apoio dos desportos náuticos O usufruto hídrico do plano de água de Alqueva é a razão de sustentação do surto de desenvolvimento turístico expectável para a Península da Estrela. Neste sentido, há que incentivar o aparecimento de um conjunto de infraestruturas e serviços de apoio aos desportos náuticos, propondo-se: Centro náutico – centro de passeios e desportos náuticos, a sua localização será junto ao Monte Novo, podendo ser explorado conjuntamente com o pequeno hotel rural anteriormente proposto. Cais flutuante – criação de um pequeno cais flutuante de acostagem e amarração de embarcações de recreio. Por um lado, importa dar resposta à procura gerada, a partir da aldeia (quer associada ao centro marítimo proposto, quer associada aos visitantes e turistas que utilizam as suas próprias embarcações, por outro lado, e necessário gerar condições para que todos aqueles que utilizam outros pontos de partida o longo do plano de água d albufeira possam apostar aqui. O cais deve ter o valor de uso público, mas a sua localização deve estar consonância com o do centro náutico privado proposto. 4ª Criação de um parque de lazer Satisfazer as necessidades locais e apoiar o desenvolvimento do lazer e do turismo, localização junto da extremidade da aldeia (a Sul) deve ter um espaço arborizado, com parque de merendas e um pequeno parque infantil. 5ª Criação de condições de estacionamento de viaturas Sem prejuízo de definições de outros locais de estacionamento, importa assegurara a criação de um parque de estacionamento à entrada da aldeia, de forma e evitar o congestionamento e o atravessamento da povoação. 6ª Incentivar a criação de um pequeno núcleo de residências secundárias Face ao desenvolvimento turístico esperado para o local é também importante dar resposta à procura potencial de residências secundárias. Nesse sentido, propõe-se a criação de um pequeno núcleo de moradias. Notícias A PLANÍCIE 1 de Novembro 2008 Amílcar Mourão, do PSD, José Maria Pós de Mina, do PCP, e António Ventinhas, do PS, em “Pontos de Vista”, programa da Rádio Planície, discutiram o Orçamento de Estado para 2009, e a situação do País e do concelho em várias vertentes. Este programa pode ser ouvido na íntegra em www.radioplanicie.com Orçamento de Estado 2009 Situação do País, da Região e do Concelho em várias vertentes... Certas, apenas as divergências... Já são conhecidos os valores do Orçamento de Estado para 2009. O distrito de Beja perdeu cerca de 20 milhões em relação a 2008, enquanto que o concelho de Moura vai ter mais 500 mil euros. No que se refere ao PIDDAC, o Plano de Investimento e Despesas da Administração Central, para Beja estão atribuídos menos 20 milhões de verbas face a 2008. Moura tem uma atribuição de menos 500 mil euros. Amílcar Mourão e José Pós de Mina acusam o Governo de estar a prosseguir com uma política errada que fragiliza as empresas e aperta ainda mais o cinto às famílias, atribuindo algumas medidas sociais anunciadas ao facto do ano eleitoral que se aproxima. António Ventinhas, pelo contrário, defende que é um Orçamento que apoia a economia e as famílias. PSD - Amílcar Mourão sobrevivem sequer o suficiente para pagar impostos, o que tem a ver com o QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional que é a coisinha mais alienada que já se fez fosse onde fosse. Não tem nada a ver com a realidade nacional; as condições para concorrer são absolutamente absurdas, não concorrem quando querem mas quando o Governo abre candidaturas. No esquema em que está, não ajuda coisa nenhuma. A prova é que não há praticamente empresas no concelho a concorrer ao QREN, não conseguem, não tem nada a ver com as necessidades das pequenas e médias empresas deste País. Se este Governo pôs metas mais ambiciosas de combate ao défice, apenas significa que está a apertar o cinto aos portugueses para além do necessário e que vai deixar as empresas estrangular. A única coisa que o Governo está a tentar justificar, como é um ano eleitoral, algumas medidas que eventualmente as pessoas pensam que vão ter, porque não vão. As condições de acesso cortam o acesso e tornam as medidas ineficazes. PCP - José Pós de Mina Estamos num distrito com grandes necessidades de desenvolvimento e isto é mais uma prova do desinvestimento do Governo neste País, especialmente em zonas interiores. Se conseguíssemos passar as cidades do litoral para o interior teríamos um desenvolvimento completamente diferente. Este Governo abandonou o interior do País e do País inteiro, só estamos a levar por tabela. Relativamente ao PIDDAC, em 2004 eram 200 e tal milhões. Sejamos honestos, uma coisa é o que está em PIDDAC e outra é o que se executa; sabemos que o grau de execução nunca é muito elevado, ronda os 40 a 50%. O problema não está em menos 20 milhões num ano, está no decréscimo contínuo ao longo dos últimos anos, apesar de 20 milhões obviamente terem peso na nossa economia; o mais simples investimento tem um efeito multiplicador. Isto demonstra a falta de ideias relativamente ao que se pode fazer aqui. Nós podemos dizer que as empresas portuguesas até vão pagar menos impostos, o problema é se elas É uma situação normal que deriva da política que tem vindo a ser seguida nos últimos anos. Foi iniciado durante o Governo do PSD e acentuada de uma forma mais grave pelos governos do Partido Socialista, baseado no equívoco que são os critérios do Pacto de Estabilidade e crescimento. É natural que um Governo que encerra escolas, que fecha serviços de atendimento permanente e que trata mal o Poder Local e faz outras malfeitorias com os trabalhadores, é normal que nos orçamentos que prepara, vá abandonando o interior e não dê atenção àquilo que é fundamental e a políticas que deveriam ser de reequilíbrio. Numa altura de crise mundial, o que se exigiria seriam políticas que fixassem as populações e criassem condições para a realização de investimentos e aqui o Estado teria um papel importante, que não o de apenas disponibilizar garantias para as entidades bancárias e focar as suas preocupações nas políticas der desenvolvimento do interior. O PIDDAC de Moura é residual, quase que não vale a pena falar disso; esta história do Pólo e do Centro de Formação já tem cabelos brancos. Preocupa-me a forma como o concelho de Moura é maltratado neste Orçamento e nos anteriores, numa política de abandono do interior que no entender do PCP está errada. Se calhar vão dizer-nos que o investimento está noutras políticas e investimentos e que se baseia na desorçamentação que procura dizer que o investimento está noutras área, mas que verificamos que afinal não está, como não está o Serviço de Urgência Básica em Moura, que já era para estar construída há que tempos e não está, bem como outros investimentos que são fundamentais e que este Governo PS tem conseguido bater aos pontos a má governação do PSD. Uma das artimanhas que estes governos têm usado é na altura de fazerem os orçamentos pegarem numa série de leis e alteraremnas. O Orçamento de 2009 não é um Orçamento para resolver os problemas dos portugueses, é um Orçamento para um ano eleitoral, são melhorias de menor e eleitoralistas. Este Governo tem tirado direitos e rendimentos aos trabalhadores; o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior, o Relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) coloca Portugal no topo das desigualdades dos rendimentos; o que é necessário não são paliativos, é necessário alterar profundamente esta política. O PS é um partido de raiz de esquerda mas que está hoje, claramente, a executar políticas de direita, com retoques de cosmética para ajudar a ganhar eleições. Reportagem & Notícias 1 de Novembro 2008 A PLANÍCIE Orçamento de Estado 2009 Notícias Curtas O Partido Ecologista “Os Verdes” acusa o Governo de abandonar o distrito de Beja. PS - António Ventinhas OE 2009: mais 500 mil euros para o Concelho de Moura Fazem-se comparações com os anos anteriores, não se pode comparar coisas que não são comparáveis. O ano passado ainda vinham inscritas as verbas para as Estradas de Portugal no PIDDAC. Os PIDDAC não têm as mesmas entidades e as inscrições são diferentes, para além da filosofia que este ano preside privilegiar mais a inovação e o desenvolvimento, o desenvolvimento rural, enfim, é aí que as verbas vão incidir maioritariamente. Para o Alentejo o desenvolvimento rural tem uma fatia substancial, vamos esperar que os agricultores tenham apresentado os seus projectos. Este Orçamento é baseado em prioridades, a primeira é a consolidação das contas públicas (o Orçamento prevê que o défice não ultrapasse os 2,2%), é muito virado para as famílias e para as empresas, o IRC para as empresas é o mais baixo da União Europeia. É um Orçamento que aumenta o investimento – as empresas que concorreram a fundos comunitários vão ter possibilidade de ter logo 35% do investimento para os seus projectos; a própria Câmara também tem projectos aplicados que se enquadram nesses critérios, que permitem desafogar as empresas e dar-lhes competitividade. Relativamente às despesas sociais, 60 % do Orçamento é para despesas sociais, para as famílias há o 13º mês do abono de família, o aumento do abono no 1º e 2º escalão do IRS, o aumento da dedução da prestação da casa… este Orçamento traz medidas de justiça social. Não esperava que o PCP concordasse com este Orçamento. Em trinta e tal que houve, desde que vivemos em democracia, o PCP não votou favoravelmente nenhum deles. Seria de estranhar que agora o fizesse, mas é de estranhar que minimize as medidas sociais. Estou convencido que o aumento de 5% relativamente a 2008 no Orçamento, não vai trazer diferenças, já que a Câmara tem um problema sistémico de controlo das despesas. Já não se conseguem cumprir as regras de equilíbrio orçamental há uma data de anos, as receitas correntes estão a ser inferiores às despesas correntes, portanto o problema não se resolve nem com 15% de aumento. Passaria por uma reorganização das despesas, para que os investimentos que estão a ser prejudicados por causa desse desequilíbrio, pudessem ter verbas. De facto não adianta muito estar a injectar dinheiro para os municípios, porque há outras prioridades, concretamente as empresas e as famílias. As verbas do EMI têm vindo a subir exponencialmente e neste ano, 2008, vai terminar o regime de salvaguarda, a partir de 2009 todos os imóveis que forem avaliados no âmbito do EMI, vão disparar para os valores que determinar essa avaliação, o que representa mais impostos para os municípios. Este ano o PS apresentou na Assembleia Municipal uma proposta de redução do EMI que foi votada favoravelmente pelo PSD. Lamentamos que a proposta de diminuição do valor da derrama, não tenha sido aprovada, visto que o PCP chumbou a proposta de não aplicar o valor máximo da derrama às empresas do concelho, que nós propusemos diminuir para um terço e para as empresas cujo volume de negócios não ultrapassasse os 150 mil euros, que pagassem apenas 0,5%. A autarquia não foi sensível às dificuldades que as empresas do concelho estão a viver. Não podem andar com a ladainha do desenvolvimento das empresas, quando é preciso atribuir a quota-parte da responsabilidade à autarquia, ao invés de querer que seja o Estado a vir ao nosso concelho resolver os problemas todos. O município também tem obrigação de dar a sua pequena contribuição. A proposta de Orçamento de Estado para 2009, apresentada pelo Governo Socialista prevê um aumento de 5% nas transferências para o Concelho de Moura. De resto, e após dois anos sem qualquer subida (2006 e 2007), o OE repete o aumento verificado em 2008. Embora ainda careça de discussão e aprovação pela Assembleia da República, a verdade é que a tendência de aumento é generalizada a todo o país, não beneficiando apenas a região mourense. O Distrito de Beja tem um aumento de dotação de 4,77% (5% em 2008) e na globalidade o OE cresce 4,8% no que respeita às verbas afectas às autarquias. O referido aumento foi já visto com bons olhos pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, que ao contrário do último ano, elogia o Orçamento e o cumprimento da lei no que respeita ao aumento de transferências para as autarquias. Lembramos que em 2008 o Presidente da ANMP rejeitou a proposta de Orçamento porque o aumento das receitas fiscais não foi totalmente reflectido para os municípios. Este ano prevê-se um aumento das receitas tributárias em 11%, mas o acréscimo para as autarquias é de apenas 4,8%. A nível local, Moura vai receber quase 10 milhões de euros no próximo ano. Mais uma vez, os critérios de distribuição dos fundos governamentais são bastante discutíveis, com o interior do país a ser invariavelmente prejudicado em relação a zonas litorais. A título de exemplo, o concelho de Moura ocupa cerca de 1% da área geográfica de Portugal, mas recebe apenas 0,4% da dotação total. O valor a receber pela edilidade mourense encontra-se repartido por diversas rubricas. Pelo Fundo Social Municipal, destinado exclusivamente a financiar competências transferidas para os municípios nas áreas da educação, saúde e acção social, Moura receberá 315 mil euros. Já a parcela correspondente a 5 % do IRS cobrado aos cidadãos com residência fiscal no concelho será de 247 mil euros, o que significa uma redução de 2 mil euros relativamente ao ano anterior. Esta baixa reflecte o fenómeno da desertificação, aumento do desemprego e redução do nível de rendimento das famílias. A maior quota do recebimento, quase 9,5 milhões de euros, continua a pertencer ao FEF (Fundo de Equilíbrio Financeiro), dividido depois num valor para fazer face a despesas correntes (6,1 milhões de euros) e despesas de capital – leia-se investimento - (3,3 milhões de euros). A Lei das Finanças Locais aprovada em 2007 prevê uma maior autonomia financeira das autarquias e consequentemente maior responsabilização das mesmas. Prova disso é o controlo imposto sobre o nível de endividamento, que no limite pode levar a que parte das verbas a transferir pelo Estado seja retida, até que a autarquia em causa reduza o seu nível de endividamento. Embora haja alguns municípios em risco, ao que se sabe esse problema não afecta as autarquias alentejanas. Relativamente às transferências para as Juntas de Freguesia, estas assumem um carácter mais simplificado, sendo englobadas numa só rubrica. Conforme é possível visualizar no quadro abaixo, Santo Agostinho continua a ser a freguesia com maior dotação, seguida de Póvoa de São Miguel e São João Baptista. Na cauda da tabela surgem Safara e Santo Amador. Estes números demonstram também eles um crescimento de aproximadamente 5 em relação ao exercício anterior. Rui Conceição Depois de ter sido conhecida a proposta do PIDDAC para 2009 relativo ao distrito de Beja, onde se apresenta uma quebra de investimento de 23% em relação ao PIDDAC anterior, “Os Verdes”, acusam o Governo de fomentar as assimetrias regionais, considerando que existe uma grande falta de apoio do Poder Central às regiões do interior, incluindo o Alentejo. Afonso Rabaçal, do Partido Ecologista “Os Verdes”, explicou que “…nós neste momento só estamos a contestar a falta de apoio do Governo português à nossa região do Alentejo (…). Cada vez mais o Poder Central está a fazer com que a nossa juventude e os nossos empresários saiam do Alentejo para irem para outros lados, porque não dão condições de vida…”. Afonso Rabaçal adiantou ainda que o Grupo Parlamentar “Os Verdes” vai apresentar propostas de reforço de investimento para o distrito de Beja, no âmbito do PIDDAC, as quais serão divulgadas oportunamente. Moura - PCP promoveu debate O Direito ao Trabalho e o Combate à Precariedade foram temas de um debate realizado em Moura. O Partido Comunista Português, em Moura, realizou um debate sobre o Direito ao Trabalho e Combate à Precariedade. Tal iniciativa insere-se no âmbito da campanha “É Tempo de Lutar, é Tempo de Mudar” que aquela força política está a desenvolver a nível nacional e atinge mais de meio milhão de trabalhadores. Júlio Vintém, do Comité Central do PCP, esteve presente nesta sessão e falou à Planície sobre as medidas que o partido pretende desenvolver tendentes a combater a Precariedade e defender o Direito ao Trabalho “…vai ser apresentado na Assembleia da República, um conjunto de propostas que procuram minimizar os aspectos negativos do Código do Trabalho, criação de condições para viabilizar as pequenas e médias empresas…”. Júlio Vintém referiu ainda “…que serão apresentadas propostas concretas que têm a ver com o desenvolvimento do Alentejo…”, no Congresso do PCP, que se realiza no final do mês. Opinião - Informação A PLANÍCIE Artigo p i n i ã D Tal como escreveu Sá de Miranda : “M’espanto às vezes, outras m’avergonho”. Por: Santiago Macias Avenida da Salúquia, n.º 34 o p i n p i n i ã o Ainda sobre o trânsito na Cidade de Moura epois de um conjunto de peripécias dignas de figurar nos anais do ridículo e que noutros tempos seriam classificadas como trapalhadas, chamasse-se o Primeiro-ministro Santana Lopes e não José Sócrates, lá se conheceu o Orçamento de Estado para 2009. É claramente um orçamento eleitoralista, não pelo que na realidade vai dar aos portugueses mas pelas medidas que apregoa à boa maneira deste governo. Começa por prever um crescimento do país em que ninguém acredita, assume crescimentos impossíveis nas receitas do estado para assim justificar os aumentos da despesa lá contidos. Só por aqui é já um mau Orçamento de Estado, por ser impreciso e irrealista. Depois indicia um conjunto de medidas de apoio social cuja aplicação prática será igual à dos complementos de reforma para os idosos prometidos por José Sócrates em 2005 que ao serem regulamentados deixaram de fora a esmagadora maioria dos idosos. É uma prática em que este governo é useiro e vezeiro, anuncia uma medida que em abstracto até parece que vai ajudar as pessoas, mas depois as condições para se ter acesso a essa medida são de tal forma exigentes que ninguém consegue beneficiar dela. Do mesmo modo anuncia descidas na taxa de IRC, o imposto sobre as empresas, em determinadas condições, mas entenda-se que essa taxa só será paga em 2010 e o problema da esmagadora maioria das empresas não é quanto é que o estado lhe leva dos lucros: é conseguir ter lucros, é conseguir sobreviver. A este propósito deve dizer-se que os apoios às empresas e ao investimento que este governo criou, com base nos fundos da união europeia, estão completamente desajustados das necessidades reais das nossas empresas e só as grande empresas conseguem algum apoio. Para se entender melhor, em Portugal alguém que queira trocar máquinas produtivas velhas por novas que sejam mais eficientes ou melhorem a qualidade dos seus produtos na prática quase não tem apoios, enquanto em Espanha tem 60% a fundo perdido e o dinheiro vem todo do mesmo sítio, da União Europeia. Finalmente continuamos com a famosa obsessão do défice. Desde 2005 que houve flexibilização nos critérios, desde 2005 que poderíamos ter o défice público até acima dos 3% sem riscos de procedimentos de défice excessivo por parte da União Europeia, mas não, este Governo fez-nos apertar o cinto, estrangulou a economia, matou as nossas empresas, apenas por opção e neste momento quando vários países da EU já fizeram saber que dada a situação de crise internacional vão usar uma prerrogativa especial que permite ultrapassar o défice em situações de crise, o governo português continua na sua cruzada para matar o que resta da economia nacional, indiferente ao desemprego e ao encerramento das empresas. Tudo isto até poderia ter alguma justificação se o país estivesse melhor, mas não. A troco de baixar o défice público de 3,4% para 2,2%, quando até poderia ser de 2,99% sem que houvesse qualquer problema, se compararmos 2004 com 2008 vimos que tudo piorou, o crescimento baixou de 1,5% para 0,8%, a inflação subiu de 2,5% para 2,9%, o desemprego subiu de 6,7% para 7,6%, o Défice Externo subiu de 6,1% para 10,6%, a Despesa Pública subiu de 46,4 para 47,8, o Endividamento do país aumentou de 64% para 100%, pasme-se! Naturalmente o rendimento por habitante baixou de 74,7% para 73,3% da média da União Europeia. Em resumo Portugal era o 25º país no ranking do Fórum Económico Mundial em 2004 baixou em 2008 para o 43º, perdemos 18 lugares em 4 anos de Governação de José Sócrates. Artigo o o M’espanto às vezes i ã o ¡Toro! U Artigo Por: Amilcar Mourão o 1 de Novembro 2008 ns segundos antes ainda se ouviam alguns sons na praça. Mas naquele momento já não. “¡Mira toro!”, desafiou Enrique Ponce, de frente, imóvel e ousado, destemido mas calmo. Assim, numa voz firme, mas não muito alta, no meio daquele silêncio de religião da praça. “¡Mira toro!”, antes do bicho arrancar, nem muito devagar nem muito depressa. Quase parado, quase em câmara lenta, Enrique deixou o touro passar, num movimento vagaroso, numa verónica elegante. “¡Mira toro!” e naquela voz da tarde de Verão resumem-se milhares de outras vozes e milhares de outras arenas. Debaixo da capote de Enrique passaram, em poucos minutos, a lenda do minotauro, as feras dos circos romanos e a vaca que matou um califa, numa noite cálida de Marrakech. O touro de que Enrique agora se esquiva já foi mil vezes retratado. É ele que está pintado nos vasos áticos, é ele que, desde há milhares de anos, dá colorido aos frescos das paredes e aos mosaicos dos chãos. Já se chamou Pocapena, Islero, Avispado. Foi ele quem matou de morte horrível Manuel Granero e El Yiyo, no dia em que, também eles, invocaram “¡mira toro!”,. Foi ele quem aniquilou a arte de Ignacio Sánchez e a de Manolete. Foi ele quem inspirou as mais trágicas páginas de García Lorca. Já passa das cinco da tarde e nos minutos que se seguiram ninguém respirou na praça, juro que não, enquanto se ouvia o respirar da fera, o bailado de Enrique, sempre à beira do triunfo, sempre a um passo da tragédia. “¡Mira toro!”, dissera ele, não muito alto, o suficiente para que o touro arrancasse, passando primeiro à direita, depois à esquerda. Às vezes achamos que podemos pedir mais, talvez ainda um pouco mais de risco, talvez mais uma centelha de temeridade, mas isso não é para todos os dias nem para qualquer sítio. O tempo parou. Quem vencerá a batalha? Enrique ou a besta? “¡Mira toro!”, que a lide acabou, o touro já amansado, vencido para sempre. É a hora do triunfo, lenços brancos, uma orelha, talvez duas. O ar contido nos pulmões sai de uma vez e a tensão voou com a alma da fera. Enrique dá uma volta à praça. O homem que agora sorri e bebe o vinho que alguém lhe atira dos tendidos não é o gladiador de há pouco. Estranhamente, a vitória sobre o touro transformou o semi-deus num actor amado. Neste momento, Enrique Ponce é apenas isso. O actor sai. Cai o pano. Está sol sobre a Andaluzia. H á sinais de trânsito tão velhos e ferrugentos que quase não se conhecem os símbolos, enquanto que outros estão arrancados. Deveriam ser substituídos por sinais novos. Um sinal de sentido proibido num dos acessos do Centro de Saúde, está arrancado há vári-os meses e ligado com arames à vedação de rede (ver foto no topo do artigo). Os sinais de estacionamento reservado a ambulâncias não respeitam as medidas oficiais em altura. Estão perigosamente baixos de modo que os peões podem bater na chapa e aleijarem-se. Há vias com 2 sentidos que não estão sinalizadas com o sinal adequado. Alguns sinais de sentido único estão colocados fora da via a que dizem respeito (devem estar claramente dentro da via a que respeitam e não ao canto do cruzamento com outra via) criando a confusão, como são os casos da Rua da República em que o sinal está colocado na Rua Serpa Pinto e da Rua de Santa Justa em que o sinal está colocado na Rua Dr. Garcia Peres. Continuam a existir ruas de sentido único sem o respectivo sinal de informação à entrada da rua. Não percebemos qual foi o critério adoptado para colocar o sinal de via de sentido único numas artérias e noutras não. É o caso, entre outras, da Ruínha do Terço, ao lado do Hotel de Moura, que agora passou a ter mais trânsito do que alguma vez teve. Por outro lado e por incrível que pareça a Câmara insiste em colocar os sinais de perfil para os condutores, obrigando-os a virar a cabeça para o lado para que possam ver o sinal, quando se sabe que os sinais devem estar sempre virados de frente para os condutores. Os sinais produzem efeito a partir do local onde estão colocados e terminam com uma intersecção por outra via ou por um sinal próprio que indica o fim do efeito do sinal anterior. É o que acontece com os sinais novos de paragem para cargas e descargas colocados em alguns locais e também com o sinal de “Táxis” na Rua Serpa Pinto. O sinal colocado junto a uma loja de chineses, no final do parque de táxis, está colocado de maneira que dá a ideia que a praça de táxis começa dali para o largo General Humberto Delgado. No sentido descendente da Rua de S. Lourenço, para quem circula no sentido para a Av.ª de S. Francisco / Largo de S. Francisco, falta um sinal de proibição de virar à esquerda. A falta deste sinal poderá causar acidentes com alguma gravidade uma vez que quem virar à esquerda vai aparecer na faixa de rodagem do trânsito que entra na cidade pela frente do cemitério. Estranhamos também que uma grande parte do projecto inicial não tenha sido posto em prática, nomeadamente no que diz respeito a algumas alterações físicas que careciam de obra no terreno, tais como rotundas, zonas pedonais e vias cicláveis, bem como a sinalização luminosa que tinha sido proposta para alguns cruzamentos mais perigosos. Uma outra obra muito importante e que nos parece ter ficado por fazer são os acessos em rampa no início e no fim de todos os passeios, de todas as ruas da cidade. Também não se compreende que ao fim de tantos anos de poder autárquico, esta Câmara não tenha ainda tido oportunidade para construir um passeio para peões desde a Escola Profissional de Moura até ao Bairro Mourasol. Esperemos que venha a existir uma nova oportunidade para que se façam as correcções que referimos. Por último, mais uma vez numa demonstração de total falta de respeito pelos cidadãos e também duma clara falta de programação, os novos sinais de trânsito foram postos em funcionamento no Largo José Maria dos Santos, obrigando o trânsito a partir do dia 6 de Agosto, a circundar todo o espaço do jardim e da escola primária da Porta Nova, como se tudo estivesse a funcionar com normalidade. Contudo, neste momento, mais de um mês depois, ainda não é possível fazer esse trajecto, uma vez que as ruas traseira e lateral da escola não estão abertas ao trânsito por motivos relacionados com a obra naquelas artérias. Teria sido obviamente mais sensato deixar os sinais tapados como estavam, até que o pavimento das referidas ruas estivesse concluído. Quando iniciámos este artigo as situações anómalas eram ainda mais do que as que agora referimos. No entanto depois de uma reunião da Comissão de Trânsito realizada no passado dia 2 de Setembro, a Câmara emendou algumas pelo que resolvemos adaptar este documento à situação actual. Enfim, manda quem pode, mas nem sempre manda bem…. Joaquim Garrido Espaço do Leitor Quintais ou Currais? Na casa onde vivo, tenho um quintal que não é meu, é do condomínio e tem 40m2, desculpem, esses metros todos foi quando larguei o sinal, afinal são só 6 m2 que, até por sinal não são meus, são do condomínio, ou melhor, desculpem são dos meus vizinhos… desculpem, estou baralhado, não sei bem de quem será o meu quintal. Na casa onde vivo, decidi colocar uma protecção no «meu quintal», para que os meus gatitos não chateassem a vizinhança, sim a vizinhança, os donos do meu quintal. O tal quintal de 40m2, desculpem, não era quintal que lhe chamavam ao início, antes do sinal, era terraço, sim terraço com 40m2. Nesse quintal de 6m2 (que afinal não é um terraço), onde eu queria colocar a tal protecção para os gatitos não chatearem os donos do meu quintal… Tudo aprumadinho para a mencionada protecção dos gatitos, feita com muito carinho pelo Tio BÍ, surge então a contestação e ameaça Presidencial dos donos do meu quintal, por se tratar de uma obra ilegal que infringia todas as leis da cidade e iriam enviar os fiscais, para que me multassem e me embargassem a tal protecção. Que medo, é claro, como o quintal não é meu, é do condomínio, ou melhor, é dos meus vizinhos e a ameaça era Presidencial, não foi preciso os fiscais chegarem, eu próprio tirei a tal protecção que, como devem calcular, tratava-se do novo “Muro de Berlim”, claro que assim não era, se não, nem o conseguiria derrubar sozinho, aquele muro de 15Cm. Porque o meu quintal não é meu, é do condomínio, ou dos meus vizinhos, decidi hoje colocar a casa em venda e quando a conseguir vender, vou comprar um olival, aqui à volta de Moura, e aí sim, vou poder ter um quintal só para mim e para os meus gatitos e nem vou precisar de licença da Câmara para o construir. Sabem porquê???? Porque já não terei vizinhos … donos do meu quintal!!! Quem tem quintais de vidro, não deveria mandar pedras aos quintais dos vizinhos ……. João Miguel Gonçalves Alfaiate InfoAutarquia 1 de Novembro 2008 A PLANÍCIE Página da responsabilidade da Câmara Municipal de Moura Acção Social - A Câmara de Moura mais perto de quem precisa Existem camadas da população que, devido às suas fragilidades, necessitam de um apoio específico, como é o caso das pessoas com deficiência, os idosos, as crianças e jovens em risco. Como garante do bem-estar social e devido à sua proximidade, a Câmara de Moura tem desenvolvido um trabalho significativo para a melhoria das condições de vida destas pessoas. Integração de pessoas com deficiência Os problemas que enfrenta esta camada da população estão cada vez mais na ordem do dia. Fala-se na falta de acessibilidades em serviços públicos, nas ruas, em edifícios e na integração das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A Câmara de Moura tem vindo a adoptar medidas para atender a estas necessidades, sensibilizando também outros organismos e a sociedade em geral para estas questões. A cidade, e o concelho de Moura em geral, possui já soluções em termos de mobilidade, tendo sido construídos acessos em diversas ruas, em edifícios públicos e em habitações onde vivem pessoas com deficiência. A autarquia tem sido sensível à integração destas pessoas no mercado de trabalho e, na sequência de um protocolo com a APPACDM, existem actualmente cinco utentes daquela instituição a trabalhar em serviços da Câmara Municipal, nomeadamente, na carpintaria, nas oficinas, na piscina coberta, na ludoteca e na biblioteca municipal. Este número poderá em breve aumentar, com a inclusão de mais duas ou três pessoas. Por outro lado, a autarquia tem prestado apoios financeiros a instituições que lidam com pessoas cm deficiência, para a melhoria na prestação de cuidados, assim como para as suas actividades. Por isso mesmo, a Câmara de Moura não podia deixar de se associar ao 30.º aniversário da APPACDM, dando o seu apoio às comemorações, que terão início no dia 7 de Novembro próximo. Além destas acções, destaque para os Jogos PARA-Interagir, que envolvem instituições com intervenção ao nível da deficiência, de todo o distrito de Beja, assim como a acção Padrinhos Desportivos, que procuram contribuir para a integração das pessoas com deficiência na sociedade, como membros de pleno direito que são. Para tratar destas questões, a Câmara de Moura criou, inclusive, o Conselho Municipal para a Integração da Pessoa com Deficiência. II Jogos Para-Interagir Câmara de Moura e APPACDM - parceria para a integração dos utentes da instituição na vida activa Rampa de acesso para cadeira de rodas em Santo Amador Terceira idade - Apoios em várias frentes Semana do Idoso 2008 - Baile da Pinha Safara - remodelação de habitação na Rua da Guiné Dia dos Avós Rua das Hortas nº118 construção de casa de banho Esta é uma camada da população que, pelas suas fragilidades, como um certo isolamento, as condições em que vivem, a falta de actividades de ocupação de tempos livres, bem como outras condicionantes, levam a que necessitem também de um cuidado especial. A Câmara Municipal de Moura tem dado corpo a algumas medidas de apoio, como é o caso do cartão Idade de Ouro que dá descontos de 15 por cento em serviços da autarquia, entre os quais, o consumo de água, eventos e espectáculos organizados pela autarquia, assim como livros. Ao abrigo de vários projectos (Sete Vidas, Regulamento da Concessão de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos, entre outros), têm sido feitos arranjos em habitações de idosos de todo o concelho, ao nível da reparação de telhados, cozinhas, construção de casas de banho e outras melhorias. Anualmente a Câmara de Moura promove passeios a diversas regiões do país, em que participam dezenas de pessoas, assim como intercâmbios com idosos de outras regiões. A última iniciativa do género realizou-se em Outubro e envolveu idosos do concelho de Moura e de Albufeira. Por outro lado, e como forma de demonstrar que é sempre tempo de aprender, foi criada a Universidade Sénior, que conta actualmente com cerca de 40 pessoas das mas variadas idades. Além destas medidas, há também a comemoração do Dia dos Avós e do Dia do Idoso. Pontualmente, a Câmara de Moura procura envolver a população idosa em iniciativas dirigidas aos mais novos, promovendo o convívio intergeracional, que se tem revelado benéfico para ambas as faixas etárias. Notícias A PLANÍCIE 1 de Novembro 2008 Parque de Alqueva EDUCAÇÃO Santo Agostinho – Apoia escolas A Freguesia de Santo Agostinho reforça equipamentos nas escolas do Fojo e Porta Nova. No seguimento da sua política de apoio ao ensino Freguesia de Santo Agostinho instalou três novos sistemas de ar condicionado na Escola Primária do Fojo. Já para a escola da Porta Nova e também do Fojo, ofereceu três telemóveis às respectivas equipas de coordenação. Álvaro Azedo, presidente da Freguesia, explicou que os sistemas de ar condicionado substituíram os que se encontravam em funcionamento há mais de 10 anos, registando frequentes avarias, razão porque se optou pela aquisição de novas unidades de climatização. Relativamente aos telemóveis, o presidente da Freguesia referiu que essa medida, se deve ao facto de se verificar que a grande maioria dos contactos estabelecidos com as famílias dos alunos, se processa através das redes móveis, sendo que com este sistema, os gastos se tornam mais reduzidos. Álvaro Azedo revelou ainda, que no mês de Dezembro, o Jardim-de-infância do Fojo ficará com a sua rouparia reforçada com uma nova máquina de lavar roupa, que substituirá a existente, num investimento estimado em 250 euros. Escola Secundária de Moura Prosseguem comemorações do seu cinquentenário “Arrancar tão cedo quanto possível com o projecto Parque Alqueva continua firme e entusiasta” S ão estas as palavras de José Manuel Belmar, administrador da SAIP, Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações, embora admita que, devido à crise mundial dos mercados financeiros, é necessário repensar estratégias de actuação “...a intenção de arrancar tão cedo, quanto possível, com o projecto Parque Alqueva continua firme e entusiasta”. Tal facto implica uma alteração ao projecto inicialmente previsto, avançando apenas, numa primeira fase, com o produto turístico. Para José Manuel Belmar, o Alqueva enquanto destino, não é conhecido, daí que seja necessário criar as infraestruturas necessárias para que efectivamente possa induzir a uma rota turística de reconhecida qualidade a nível nacional e internacional. A SAIP acredita que a criação de emprego e dinamização económica da região de Alqueva são os motores impulsionadores do desenvolvimento regional e o combate à desertificação. José Manuel Belmar adiantou também, que o Parque Alqueva deverá arrancar com o Plano Hídrico ainda este ano ou o mais tardar, em Fevereiro próximo. A Quercus instalou uma providência cautelar contra o Ministério do Ambiente. Na sequência da Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada, emitida pelo Secretário de Estado do Ambiente, em relação ao projecto Parque Alqueva, a Quercus, associação ambientalista, instaurou, contra o Ministério do Ambiente, uma providência cautelar de suspensão de eficácia e uma acção administrativa especial de impugnação da Declaração de Impacte Ambiental, circunscrita à área de povoamentos de azinheira. Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008 Associação de Apoio Social da Freguesia de Póvoa de São Miguel – IPSS Convocatória Assembleia Geral De harmonia com o artº 28º dos Estatutos desta Associação, convocam-se todos os associados para uma reunião em Assembleia Geral Ordinária, a realizar nas instalações da Associação, pelas 20 horas do dia 12 de Novembro de 2008, com a seguinte ordem de trabalhos: - Apreciação e votação do orçamento e programa de acção para o ano de 2009. Caso não se verifique a presença de associados em número suficiente, conforme estipulam os Estatutos, a mesma funcionará uma hora depois com qualquer número de sócios e com a mesma ordem de trabalhos. Póvoa de São Miguel, 22 de Outubro de 2008 O Presidente da Assembleia Geral Vítor Manuel Carrasco Almeida Estatutos do Pólo de Desenvolvimento Turístico de Alqueva já publicados em Diário da República. Os estatutos da entidade regional de turismo do pólo de desenvolvimento turístico de Alqueva já foram publicados em Diário da República. O nome adoptado foi Turismo Terras do Grande Lago Alqueva – Alentejo, e engloba o território abrangido pelos municípios de Moura, Alandroal, Barrancos, Mourão, Portel e Reguengos de Monsaraz, sendo nesta última localidade que está sedeada. A Assembleia-Geral da Turismo Terras do Grande Lago Alqueva – Alentejo, é composta pelos presidentes de Câmara dos 6 municípios e representantes de diferentes sectores da sociedade. Cabe agora à Assembleia-Geral elaborar e aprovar o seu regimento, eleger o presidente da mesa e os dois secretários, bem como o presidente da Direcção. Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008 CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA EDITAL José Maria Prazeres Pós-de-Mina, Presidente da Câmara Municipal de Moura: Faz saber, nos termos e para efeitos do disposto no artigo 91º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterado pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que a Câmara Municipal de Moura na sua reunião ordinária realizada no dia 24 de Setembro de 2008, deliberou por unanimidade aprovar a criação de uma tarifa especial no valor de 3,23 euros/m3, para os munícipes que obtêm água directamente da Estação Elevatória da Fonte da Telha, em Moura, tendo em atenção os pedidos formulados por diversos particulares, nomeadamente os que dispõem de terrenos nas proximidades da Estação supra referida. Para constar se lavrou o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares do estilo deste concelho, sem prejuízo da sua publicação nos órgãos de imprensa escrita. Município de Moura, 16 de Outubro de 2008 O Presidente da Câmara Municipal José Maria Prazeres Pós-de-Mina Iniciadas no mês de Setembro, prosseguem as comemorações do cinquentenário deste estabelecimento escolar, a antiga Escola Industrial e Secundária de Moura, que muito justamente conquistou um lugar de destaque na cultura e educação deste concelho. Não admira pois, que todos aqueles por lá passaram e inclusivamente a própria população olhem para a sua Escola Secundária, com particular carinho e simpatia. No âmbito das comemorações, que têm vindo a assinalar a efeméride, está agendado para o dia 15 de Novembro, Sábado, o tradicional Baile de Finalistas, no Ginásio da Escola, com um Grupo de Música dos Anos 60. Viagem dos 3 castelos Um jogo didáctico nas escolas do concelho de Moura. A Câmara Municipal vai distribuir o jogo “A Viagem dos Três Castelos”, nas escolas do concelho, uma acção inserida no Projecto Arqueocultura, financiado pela iniciativa comunitária Interreg III A e que envolve os municípios de Moura e Mértola, em Portugal, e Aroche em Espanha. Imaginado para crianças dos 10 aos 15 anos, pode servir a todos os sectores etários. Nas suas linhas gerais, trata-se de uma viagem que leva os jogadores a conhecer melhor as três localidades, através de um conjunto de perguntas sobre as mesmas. Barrancos – Alfabetização de adultos A partir do próximo dia 3 de Novembro, vai decorrer em Barrancos, uma iniciativa de Alfabetização de Adultos. A ideia é que os adultos analfabetos aprendam a ler, a escrever e a contar, para que se tornem mais independentes, realizando essas acções sem pedir ajuda. A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal da Vila Raiana e conta com o apoio da Associação de Reformados de Barrancos. Informação 1 de Novembro 2008 Projecto “Pijaminha” A PLANÍCIE A Escola Básica de Sobral da Adiça recebe simpática oferta Uma acção de solidariedade dos alunos da EB 2,3 de Moura O projecto “Pijaminha” que está a ser desenvolvido por alunos do 7º C da Escola EB 2,3 de Moura, no âmbito da disciplina de Formação Cívica, consiste na recolha de vestuário para crianças que estão internadas no IPO, Instituto Português de Oncologia, e para associações de apoio a crianças e jovens, e pretende sensibilizar não só a comunidade escolar, como toda a população, para a solidariedade. Ana Margarida Galanducho, delegada de turma, e Cátia Ganchinho, subdelegada, explicam que este projecto surgiu para desenvolver o espírito humanitário dos alunos da turma e também desenvolver a interacção com a comunidade “…a escola resolveu sensibilizar as pessoas para ajudar as crianças do IPO…”. Para difundir este projecto, a turma elaborou cartazes e panfletos, que vai distribuir pela população e também puzzles alusivos ao tema, patentes na biblioteca e sala de convívio da escola. As duas alunas referem, ainda, que os interessados em colaborar nesta iniciativa, podem fazê-lo, durante os meses de Novembro e Dezembro, doando vestuário para crianças, como pijamas, pantufas, chinelos, robes, camisolas interiores, fatos de treino e outras peças de roupa, directamente na escola ou através de algum aluno, funcionário ou professor. Para quem pretenda obter mais informações poderá telefonar para a escola, telefone 285 25 02 60, e falar com a professora Rita Pereira, coordenadora do projecto. A Mitsubishi Electric para comemorar os seus 10 anos em Portugal, decidiu atribuir a 10 escolas básicas carenciadas, sistemas de ar condicionado, tendo sido feita a primeira instalação na Escola Básica de Sobral da Adiça, no dia 9 do passado mês. Horta Correia, da Mitsubishi Electric, explicou quais as razões que motivaram esta iniciativa “…achámos por bem fazer algo para comemorar estes 10 anos e não ser só oferecer alguma coisa aos nossos clientes (…) e então achámos que devíamos estender este gesto de uma forma mais ampla, à sociedade e escolhemos as escolas básicas…”. Horta Correia referiu, ainda, que “…a escolha da escola foi feita pela Câmara Municipal de Moura…” O Clube de Ténis de Moura, que vai completar para o próximo ano o seu 20º aniversário, vem exercendo um papel de relevo não só no campo desportivo mas também na formação dos muitos jovens que ocupam de uma forma salutar os seus tempos livres. O professor Valdemiro Correia, director desportivo, que acompanha o Clube desde a sua fundação, deixa transparecer o entusiasmo com que abraçou este projecto. Clube de Ténis de Moura Entrevista com Valdemiro Correia, director desportivo, do Clube de Ténis de Moura Jornal “A Planície” – Fale-nos do Clube Valdemiro Correia - Fundado em 1989, o Cube de Ténis de Moura conheceu ao longo da sua existência momentos altos e baixos. Houve alturas com uma participação a dar mais nas vistas, com resultados eloquentes, e isso tem muito a ver com a colaboração e o empenho dos pais, dado que é uma modalidade individual. São eles que se disponibilizam para acompanhar os filhos a torneios e encontros visto que o treinador, nem sempre está disponível, pelo que torna indispensável a sua participação. Os torneios, por vezes, coincidem com escalões variados, inclusive em sítios diferentes. O Clube de Ténis tem de ser enquadrado no ténis federado e não federado. O ténis federado é o que tem mais directamente a ver com o Clube. Temos, neste momento, 20 atletas federados a participar em torneios, metade dos quais de forma assídua. Depois temos o ténis não federado, que está protocolado com o desporto escolar, e aí temos cerca de 50 atletas. Podemos então dizer que há em Moura, sensivelmente, 70 atletas a praticar ténis. Os que estão enquadrados no desporto escolar, praticam durante o ano lectivo e os atletas federados durante todo o ano, férias, inclusive. Treinam mais vezes por semana e têm um grau de exigência um pouco acima. J. P. – Em termos de resultados desportivos, como tem sido a carreira do Clube? V. C. - Temos tido picos. Tivemos, há alguns anos, um atleta que foi vicecampeão de infantis, o Antelmo e vários atletas como a Marta, o Tiago Salgueiro…foram alguns momentos marcantes do Clube, em que se conciliou uma fase de muito interesse de um grupo de pais e a implementação do ténis, isto há cerca de 10 anos. Actualmente, estamos numa fase de promover a modalidade, de atrair cada vez mais praticantes para o Clube, coisa que não podemos fazer em excesso, porque só temos dois campos de ténis, portanto sem grandes possibilidades, dado a exiguidade do espaço com que contamos. Tivemos já excelentes resultados, o que não quer dizer, que não voltemos a obter. Para um Clube com a nossa dimensão, as nossas maiores dificuldades relacionam-se com o isolamento. Moura está longe de tudo. Estamos no fim de linha, tentamos minimizar a cada passo, a cada dia, esse problema complicado. J. P. – A sua resposta deixa-nos antever muitas dificuldades. Que tipos de dificuldades? V. C. - A nível do desporto federado, o Clube mais próximo que existe é o Zona Azul de Beja, e daqui até lá são 55 km, e o de maior dimensão, mais perto, é em Évora a 80 km, e são clubes da nossa Associação, a Associação de Ténis do Alto Alentejo, que funciona em Évora, e à qual pertencem os clubes de ténis de Évora, Beja, Moura, Ferreira, Aljustrel. O ideal era que existisse uma Associação do Alto Alentejo e uma do Baixo Alentejo. Estes Clubes distam muito uns dos outros, ao contrário do que acontece, por exemplo, no Algarve. Estamos um pouco descentralizados e temos de fazer um esforço para o compensar. Se os pais não ajudam, não é possível participar em torneios, absolutamente essenciais para os atletas que queiram evoluir, pois é uma oportunidade de contactar com atletas de craveira superior e fugir à rotina dos treinos na escola. J. P. – As infraestruturas actuais são as suficientes? V. C. - Somos três pessoas a trabalhar com o ténis. Temos de acompanhar os atletas, perceber quais os que têm condições para competir, e ir gerindo a vida do Clube. Estou ligado ao Clube desde a sua fundação, há 19 anos. Tem sido uma experiência interessante, ir seguindo, de perto, os percursos de um conjunto de atletas. Alguns começaram aqui e, neste momento, estão em Clubes de Lisboa. Também há filhos de antigos atletas, que lhes passaram o gosto e o hábito da prática desportiva do ténis. Iniciámos o clube com dois campos de ténis, os mesmos que temos hoje, e construímos a sede. Foi inaugurado na semana passada o 3ª campo de ténis, orçamentado em 20 mil euros, e houve o melhoramentos nos outros dois campos, que precisavam de manutenção e nunca foi feita, obras que rondarão os 5 mil euros.. O limite para se fazer a primeira manutenção são os 12 anos. Ora, os nossos têm 18, pelo que estão mesmo a necessitar de iluminação e de melhoria dos espaços circundantes. Se tivermos três campos, podemos chamar mais atletas, mais treinadores e ter mais gente envolvida, o que corresponde aos nossos ensejos. J. P. – E quanto ao aspecto financeiro. Qual a situação do Clube? V. C. - Um dos apoios mais significativos é o da Câmara Municipal, que nos cede os transportes e dá alguns subsídios, incluindo o apoio para a feitura do campo de ténis. Temos tido, também, um apoio muito grande da Caixa Agrícola de Moura, sempre disponível para nos apoiar naquilo que pode, do Intermarché, da Junta de Freguesia de St. Agostinho, onde está implementado o Clube, e também a de São João Baptista, ainda que menos expressivamente. São patrocinadores que nos têm ajudado, com empenho e dedicação. Sem eles, não poderíamos subsistir numa zona tão isolada e de fracos recursos económicos. J. P. – E para terminar, que mensagem deseja enviar aos mais jovens, praticantes ou não do ténis? V. C. - É importante que os jovens tenham interesses, que pratiquem uma actividade vinculativa de carácter desportivo ou cultural, que as ajude a desenvolver, a moldar o seu carácter e a tornarem-se cidadãos de mente sã. Não fazer nada é que é perigoso e, muitas vezes, a via para enveredar por outros caminhos. Informação A PLANÍCIE Iª Divisão Distrital 3ª Jornada Despertar, 1 – Odemirense, 0 Barrancos, 3 – D. Beja, 0 São Marcos, 3 – Ferreirense, 0 Almodôvar, 2 – Moura, 0 Milfontes, 2 – Serpa, 0 Vasco da Gama, 1 – Piense, 1 Aldenovense, 1 – Cabeça Gorda, 0 Distrital de Juniores Iª Divisão Distrital Classificação 1ª Jornada Almodôvar, 1 – Despertar, 1 D. Beja, 2 – Castrense, 0 Aljustrelense, 1 – Odemirense, 2 Aldenovense, 4 – Moura, 3 Piense, 6 – Bº Conceição, 0 Serpa, 5 – Santo Aleixo, 1 2ª Jornada Despertar, 0 – Aldenovense, 1 Castrense, 2 – Almodôvar, 5 Odemirense, 3 – Serpa, 0 Moura, 1 – Aljustrelense, 2 Bº Conceição, 1 – D. Beja, 0 Santo Aleixo, 3 – Piense, 2 4ª Jornada Odemirense, 7 – São Marcos, 1 D. Beja, 1 – Almodôvar, 1 Ferreirense, 3 – Aldenovense, 0 Moura, 5 – Despertar, 1 Serpa, 3 – Barrancos, 2 Piense, 1 – Milfontes, 0 Cabeça Gorda, 1 – Vasco da Gama, 0 Santo Aleixo é 8º com 3 pontos Moura é 11º e ainda não pontuou 1 de Novembro 2008 Nacional de Iniciados Serie F 5ª Jornada Juv. Évora, 0 – V. Setúbal, 4 U. Montemos, 0 – Moura, 3 Despertar, 4 – Lagoa, 1 Olhanense, 1 – Int. Almancil, 2 Louletano, 0 – Imortal, 1 Aljustrelense, 0 – Lus. Évora, 5 6ª Jornada V. Setúbal, 2 – Olhanense, 1 Moura, 8 – Juv. Évora, 0 Lagoa, 2 – Aljustrelense, 1 Int. Almancil, 3 – Despertar, 1 Imortal, 1 – U. Montemor, 1 Lus. Évora, 4 – Louletano, 0 Moura é 3º com 13 pontos Resultados Distrital de Infantis 2ª Jornada Vasco da Gama, 1 – Moura, 5 Cuba, 2 – Piense, 1 Pedrógão, 3 – Serpa, 2 3ª Jornada Serpa, 3 – Vasco da Gama, 3 Piense, 0 – Pedrógão, 3 Despertar B, 4 – Cuba, 1 Moura, 4 – Aldenovense, 0 Moura é 2º com 6 pontos Pub. Pub. FOGO PEGA EM CHAMINÉ E DEIXA FAMILIA SEM CASA Não espere mais, mande limpar a sua lareira, salamandra ou recuperador de calor Contacto: 967772494 - MOURA ALUGA-SE ARMAZÉM GARAGÉM Com 98 m2 em bom local de Moura. Contacto: 968 387 662 ou 914 069 251 VENDE-SE CASA Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008 CENTRO SOCIAL DE AMARELEJA LAR DR. DOMINGOS PULIDO GARCIA Conforme o artigo 29.º C dos estatutos convoco a Assembleia Geral Extraordinária para reunir no dia 26 de Novembro de 2008 pelas 20 horas, na sede do Centro Social de Amareleja, com a seguinte ordem de trabalho: Ponto 1: Apreciação, votação do orçamento e programa de acção para o ano de 2009. Ponto 2: Outros assuntos de interesse do Centro Social de Amareleja. Se à hora marcada não estiver presentes número legal de associados a Assembleia funcionará uma hora depois, às 21 horas, com qualquer número de associados. Amareleja, 17 de Outubro de 2008 O Presidente da Assembleia Geral Francisco Ferreira Baleizão Rua do Amparo, Nº 24 R/c Drt. Com 85 m2 BOM PREÇO 77.500 00 euros AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO António José Fernandes Capa Maria Inácia Faleceu em 02-10-2008 Faleceu em 18-10-2008 Contactar: 965 1 71 436 Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008 CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA AVISO ALTERAÇÃO AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE MOURA JOSÉ MARIA PRAZERS PÓS DE MINA, Presidente da Câmara Municipal de Moura: Torna público que, a Assembleia Municipal de Moura, deliberou em 1 de Setembro de 2008, aprovar uma ALTERAÇÃO AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL (PDM) DE MOURA, ratificado pela Resolução de Ministros nº 15/ 96, de 23 de Fevereiro, e alterado pela Resolução de Conselho de Ministros nº 39/2000, de 30 de Maio, e pela Resolução de Conselho de Ministros nº 27/2003, de 19 de Fevereiro. A elaboração da Alteração ao PDM, tramitada de acordo com o procedimento normal previsto no artigo 96º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, assume um carácter pontual, incidindo unicamente sobre o regulamento, de modo a proceder à adaptação ao Plano Regional de Ordenamento da Zona Envolvente da Albufeira de Alqueva (PROZEA) e ao Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e Pedrógão (POAAP) e a ajustamentos de pormenor, que visam clarificar dúvidas suscitadas na prática urbanística corrente do Município. Assim, nos termos e para efeitos do disposto na alínea d) do nº 4 do artigo 148º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, os elementos constituintes da alteração ao regulamento do PDM serão publicados na II série do DR. Para constar e devidos efeitos se publica o presente Aviso e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume, nos jornais, site da Câmara e Boletim Municipal. Paços do Município de Moura, 2 de Outubro de 2008 O Presidente da Câmara José Maria Prazeres Pós-de-Mina Este espaço pode ser seu Contactos: 285251730 VENDE-SE CASA Com 3 quartos; sala c/ lareira; cozinha equipada c/ electrodomésticos; despensa; 2WC; sótão e terraço (na Salúquia). BOM PREÇO Sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente vem por este meio agradecer a todos aqueles que testemunharam o seu pesar, aquando do falecimento deste seu ente querido. Filhos, noras, genro e netos, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como seria seu desejo, vêm por este meio agradecer a todos que os acompanharam em momento tão doloroso. Funerária Salúquia Funerária Salúquia TRATA O PRÓPRIO Contactar: 964 687 757 0041218031772 VENDE-SE CASA Na Rua da Romeira, com casa de entrada, corredor, casa de banho, 4 quartos, cozinha com chaminé, estilo alentejano, varanda e quintal com poço. Telef: 212 030 359 Telm: 914 248 097 Pub. Notícias - Informação 1 de Novembro 2008 A PLANÍCIE Desporto O mourense Miguel Garcia ainda em recuperação da sua lesão C ontrariamente ao propalado por alguns órgãos de comunicação social, que davam conta que Miguel Garcia, exlateral direito do Sporting e natural de Moura, estaria a treinar à experiência no Standard de Liège na Bélgica, sob o comando do também antigo técnico leonino Laszlo Bölöni e do seu adjunto, o português Rolão Preto, tal facto não se confirma. A Planície contactou o jogador que desmentiu estas notícias, explicando que está sim na Bélgica, mas apenas a fazer recuperação de uma lesão que contraiu há já algum tempo. Gonçalo Bejinha regressa à Juventude Desportiva das Neves Gimnodesportivo de Moura Obras de remodelação concluídas A s obras de remodelação do Pavilhão Gimnodesportivo já se encontram concluídas. A intervenção passou pela colocação de tecto falso na zona do bar e no ginásio pequeno, construção de sanitários e rampas para pessoas com dificuldades locomotoras, substituição das janelas em acrílico por painéis de vidro translúcido, impermeabilização da cobertura de laje, colocação de cerca de 400 cadeiras em pvc, colocação de pavimentos, novas portas e construção de arrecadações. Além das obras descritas, a autarquia mourense recalcetou a zona envolvente. O custo total da obra foi de 122 925,20•. T erminado o período de transferências do Atletismo para a época 2008/09, no Distrito de Beja, a formação que tem dominado o atletismo regional, a JD Neves foi a que mais se reforçou com oito entradas de atletas, onde se destaca o regresso do marchador internacional Gonçalo Bejinha. O atleta mourense, depois de uma passagem na última época pelo NA Alcabideche, onde obteve o título nacional de sub23 na prova de 10 km Marcha foi um dos reforços. Os outros atletas que ingressaram a equipa das Neves são cinco oriundos do Moura AC (Jorge Fialho, Helena Seca, Rute Guerreiro, Ângela Oliveira e Filomena Sambé), a atleta Helena Reis e o meio-fundista Renato Guerreiro. AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO Francisco José de Moscão Joana Elvira Portas Serra Manuel Cortegano Chamorro Pub. FUNERÁRIA SALÚQUIA Faleceu em 14-10-2008 Faleceu em 16-10-2008 Faleceu em 17-10-2008 Esposa, filhos, noras e netos vêm por este meio agradecer a todos que acompanharam à última morada o seu ente querido ou que, por qualquer outra forma, lhes expressaram o sau pesar. Filha, genro e neto vêm muito reconhecidamente agradecer a todos que os acompanharam em momento tão doloroso de suas vidas. Esposa, filhos, noras e netos vêm por este meio agradecer a todos que acompanharam à última morada o seu ente querido ou que, por qualquer outra forma, lhes testemunharam o seu pesar. Funerária Salúquia Funerária Salúquia Pub. » « Agora ao seu dispôr na Travessa dos Fiéis, N.º 4 R/chão. De Sábado a Quarta-feira, das 9h00 às 20h00. 7860-193 Moura Funerária Salúquia Trata de Funerais e Trasladações Flores Artificiais Artigos religiosos De: Joaquim Molho & Filhos, Lda. CONTACTOS: Pub. Telems. 932 264 188 - 932 083 391 - 968 489 102 Zona Industrial - Lote 16 7860 MOURA Jornal “A Planície” Edição On-Line Já disponível www.radioplanicie.com Notícias - Curiosidades A PLANÍCIE Nota Quinzenal Antiga estação da CP RECADO À REFER(ida) REFER S inceramente que jamais nos passaria pela cabeça, aqui há uns anos atrás, que a CP procedesse ao encerramento do ramal ferroviário de Moura, alegando fraca rentabilidade. E várias razões reforçavam esta nossa convicção, partindo do princípio que se a drástica solução se aplicasse aos serviços públicos deficitários, bem poucos ou nenhuns estariam a funcionar. Porém, o que mais nos impressiona e indigna, além da prepotência e inocuidade, foi o abandono do valioso património, por parte da REFER, num tamanho desprezo, que permitiu a sua ocupação. Neste momento, nas antigas instalações, cujo estado de degradação se agrava à medida que o tempo avança, ante a passividade geral, albergam-se dezenas de famílias, facto que aqui já tem sido referido por várias vezes. A REFER(ida) REFER, não pode alegar desconhecimento, nem pode tampouco arquitectar quaisquer desculpas para o acontecido, mesmo que invoque o pálido pretexto de que um dia o ramal poderá ser reactivado. Todos nós sabemos que a história soa a falso... a uma desculpa esfarrapada. E até mesmo se fosse verdade, se o nariz do Pinóquio ficasse do mesmo tamanho, nada, mas absolutamente nada pode justificar a estranha maneira como esta empresa zela e gere os seus bens, para já não referirmos a pouca vontade em colaborar com as gentes de um concelho a quem votou ao ostracismo. A REFER, quanto a nós, deverá ser responsabilizada pelo abandono de umas instalações valiosíssimas, pelo estado a que deixou chegar um património, que no fim de contas é público e explicar, claramente, sem equívocos, a razão por que prefere que ele esteja abusivamente ocupado, em vez de o abrir, pelo menos provisoriamente, a uma cidade que não possui um terminal rodoviário. Julgávamos que o tempo em que as decisões se tomavam, sem discussões ou responsabilidades, já tinha passado. Mas pelos vistos estamos equivocados. Não interessa. A verdade deve ser dita, sem receios, nem papas na língua, pelo que denunciamos, uma vez mais, o que se passa nas antigas instalações abandonadas, sem rei nem roque, pela REFER. Numa democracia temos o pleno direito de saber a quem pertence a responsabilidade, de se terem deixado chegar as coisas a um ponto tão calamitoso. Achamos que já é altura da REFER(ida) REFER prestar contas a esta cidade. Histórias em 100 Palavras O PASTOR E A DIALÉCTICA O caçador de lobos aproximou-se da choupana do pastor e muito solícito explicou-lhe que se ele lhe oferecesse uma ovelha por cada pele de fera que lhe desse fazia um bom negócio, garantindo que este ano havia uma enorme alcateia à solta. Mas o pastor, furibundo com o vizinho pedreiro, que já lhe havia levado a maior parte do rebanho em troca de obras na sua casa e que nunca mais terminavam, respondeu ao caçador: - Olhe, que Deus me perdoe, ou quem estiver de serviço, mas se me trouxer a pele do pedreiro temos negócio fechado!... Ilustração e texto de António Galvão 1 de Novembro 2008