MOURA - Rádio Planície

Transcrição

MOURA - Rádio Planície
Informações - Curiosidades
A PLANÍCIE
Registo no ICS n.º 107622
QUINZENÁRIO
DA REGIÃO DE MOURA
ADMINISTRAÇÃO
DAVID MIGUEL M. ALBINO
JOSÉ MANUEL ALBARDEIRO
REDACÇÃO
JOSÉ MANUEL ALBARDEIRO
C. Prof. N.º 4489
DAVID ALBINO
C. Prof. N.º 5999
ANTÓNIO PICA
C. Prof. N.º 7879
SARA INFANTE
VERA PEREIRA
RUI CONCEIÇÃO
FOTOGRAFIA
Festas de Nº Snª do Carmo
Uma nota negativa
(...) Num ano em que se procurou,
e em verdade se conseguiu, dar um
carácter marcadamente religioso às
festas, consentir e realizar um torneio
de tiro aos pombos é facto que se
apresenta com todos os títulos do
contrasenso. Matar pombos que são
símbolos de paz, companheiros da
imagem da Peregrina de Fátima; matar
– e de que maneira! – em entusiástica
competição, com o prazer de matar pela
conquista duma vitória e a recompensa
de fartos aplausos duma assistência
escolhida. (...) Triste espectáculo,
repetimos, os daquelas pequeninas
aves encarceradas em escuras
ANTÓNIO DIMAS
prisões, que quando vislumbram o
espaço infinito que Deus lhes traçou
para caminho das suas vidas, as
espera a morte traiçoeira, premiada
com valiosas taças. (...) Mostram-lhes
o azul do céu e apontam-lhes uma
espingarda! Inocentes heróis alados
que tombaram no seu muro frente ao
pelotão de execução. Matar por
desporto, no século das luzes, numa
festa religiosa e por praticantes
católicos é um facto para que não
conseguimos encontrar atenuantes.
Digam o que disserem, ninguém,
nenhum motivo, nos levará a concordar
com tal prática.
In “A Planície” – Outubro de 1954
DEPARTAMENTO
ADMINISTRATIVO E COMERCIAL
MARIANA RICO
Farmácias de Serviço
COLABORADORES
AMILCAR MOURÃO
ÁLVARO AZEDO
SANTIAGO MACIAS
JORGE VALENTE
VALDEMIRO CORREIA
JOSÉ CHAPARRO
JOÃO SOCORRO
JOÃO RAMOS
FLAVIO MACHADO
ANTÓNIO GALVÃO
MARIA JOSÉ GROU
NUNO GARCIA
JOSÉ OLIVEIRA
REDACÇÃO e
ADMINISTRAÇÃO
Nataniel Pedro
Impressão: CORAZE
Oliveira de Azemeis
DIAS
03 - 07 - 11 - 15
Rodrigues
«
04 - 08 - 12
Faria
«
01 - 05 - 09 - 13
Ferreira da Costa
«
02 - 06 - 10 - 14
NOTA: Obedecendo criteriosamente ao calendário elaborado pela Associação Nacional de Farmácias
R. Santana e Costa, 18 r/c esq.
Telefs.:285 251 730 /285 252 734
Fax: 285 252 440 - 7860 MOURA
E-MAIL: [email protected]
[email protected]
informaçã[email protected]
COMPOSIÇÃO e PAGINAÇÃO
A PLANÍCIE
Crónica
Galeria de Recordações
Moura há 54 anos
DIRECTOR
MANUEL CORREIA
C. Prof. N.º 3730
1 de Novembro 2008
Cinema em Moura
Cine-Teatro Caridade
PREÇO DA ASSINATURA
Anual — 15,00 euros Nacional
Anual — 18,00 euros Estrangeiro
TIRAGEM: 3.000 Exemplares
Por: Manuel Correia
2 dedos de conversa
Sem rei nem roque
A
Rua da República, uma das principais artérias da cidade, submeteu-se a
uma operação plástica, tal como fazem algumas figuras públicas, que
recorrem frequentemente a esse tipo de cirurgias, descontentes com
alguns atributos com que a mãe natureza as dotou. Um luxo, um privilégio, um
atentado aos pobres desgraçados, que aguardam em extensas listas de espera
a sua vez, não para transformar o nariz, as mamas ou as nalgas, mas para
regular o tic tac de um coração, um fígado que ameaça desfazer-se ou uma
vesícula preguiçosa.
Não foi o caso da Rua da República. A sua beleza, sem ser deslumbrante,
impunha-se. Todavia, como o povo diz, foi aproveitada a circunstância de se
estar com a mão na massa, não para preparar uma fornada do incomparável
pão alentejano, mas para remodelar as redes de água e esgotos. Vai daí, uma
vez esventrada, surgiu a ideia de retirar-lhe algumas rugas e imprimir-lhe um
aspecto mais jovem, pois o tempo deixa sempre marcas.
E conseguiram-no. De tal forma alteraram os seus traços, que ninguém a
reconheceria, não fossem dois pontos de referência, clássicos, que resistem e
se impõem - a igreja de S. Pedro e a Mini-Praça Salúquia do nosso bom amigo
Herbert. Afinal, dois marcos tão diferentes nas suas linhas arquitectónicos e
até nas suas finalidades, mas que curiosamente se completam. Quase diria que
se fundem em perfeita simbiose. Um alimenta o espírito, o outro fortalece o
físico.
É verdade. Um homem, por maior que seja o seu fervor religioso, entre os
apelos da alma e os do corpo, entre uma ladainha ou o cheirinho convidativo de
um frango assado, que se espalha pela rua, entre a imagem de um santinho a
indicar os caminhos do Paraíso e uns bons paios alentejanos, que na montra,
insinuantes, conduzem aos atalhos do colesterol, pode erguer o pensamento
ao reino dos céus, mas os pés agarram-se à terra. Principalmente quando o
estômago está vazio. É a eterna questão. Corpo e alma. Qual deles manda
mais?
Mas voltando à questão inicial, a Rua da República é o flagrante exemplo de uma
desorganização bem organizada, muito pior que uma organização
desorganizada.
Deliberadamente, não vou entrar no jogo do mais bela ou menos bela, mais sexy
ou menos sexy, nessas disputas estéticas que se prolongam e não chegam a
lado nenhum.
Portanto, sem me querer armar em espertinho, colocando de lado críticas
descabidas, que de tão descabidas, não se acomodam em cabide algum, apenas
direi que entendo, julgo entender, as razões que levaram a conceber o projecto
– proporcionar uma rua sem barreiras, onde peão e automobilista pudessem
circular livremente, numa coexistência pacífica, sem buzinadelas, sem
embaraços, respeitando os espaços respectivos. Digam-me se estou enganado,
mas passeios largos, amplos, para os transeuntes circularem à vontade, colados
à faixa de rodagem, apenas delimitados por um empedrado mais escuro, outra
razão não podem ter.
Muito bonito, sim senhor. Só que uma sociedade, conflituosa, desrespeitadora
que tem prazer em transgredir e desafiar as regras da convivência, não está
preparada para esse tipo de liberdades.
Como resultado eis bem à vista, o motivo porque se diz que de boas intenções
está o inferno cheio. Com os passeios pejados de viaturas, ninguém sabe que
terreno pisa. Os peões invadem a faixa de rodagem e os carros circulam
espreitando uma nesga, por onde possam prosseguir. Uma amálgama de latas
e de gente, esgueirando-se da melhor forma que pode, rentando-se na tal linha
negra que assinala, deveria assinalar, o território de cada um.
Eu compreendo. Agora o que não posso calar é a minha surpresa, pela forma
como os responsáveis pactuam com o caos instalado, manifestando absoluta
impotência, indiferença e comodismo
As terras sem rei nem roque são assim.
PROPRIEDADE E EDIÇÃO
S. E. B. - SOCIEDADE EDITORIAL
BÉTICA, LDA.
Nº Contribuinte: 501 436 863
DETENTORES DO CAPITAL
DA EMPRESA
José Manuel Albardeiro (25%)
David Albino (25%)
Herdeiros de Miguel Nuno (50%)
MEMBRO DA
TEMPESTADE
TROPICAL
De 7 a 9 Novembro 2008
Sexta-Feira às 21:15h
Sábado às 21:15h
Domingo às 16h e 21:15h
Pub.
ASSOCIAÇÃO DA IMPRENSA
NÃO-DIÁRIA
MAMMA MIA
De 14 a 16 Novembro 2008
Sexta-Feira às 21:15h
Sábado às 21:15h
Domingo às 16h e 21:15h
Pub.
Pub.
Notícias
1 de Novembro 2008
Concelho
Notícias
Moura - Largo dos Quartéis
Adjudicado o projecto para a
zona envolvente do Largo
A Câmara Municipal de Moura
adjudicou à empresa PROAP –
Estudos e Projectos de Arquitectura
Paisagista, a elaboração do projecto
para o arranjo dos espaços exteriores
do edifício dos Quartéis. A adjudicação
do projecto foi feita pelo valor de 48
755 Euros. Recorde-se que a autarquia
procedeu ao realojamento dos
moradores no edifício, tendo já
efectuado intervenções ao nível da
cobertura, assim como outros
trabalhos de manutenção.
Moura - Intervenção na Latôa
Estão a decorrer as obras de
repavimentação da Rua Luís de
Camões e da Rua Defensores de
Santo Aleixo, até à ponte da Salúquia,
uma intervenção decorrente da
remodelação da rede de águas e
esgotos. Por este motivo, durante
cerca de um mês, aquela zona da
Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista
Luís Pita Ameixa
Reeleito
L
principais razões apontadas por Luís
Pita Ameixa que justificam a sua
recandidatura à Federação do Baixo
Alentejo do Partido Socialista. O
deputado socialista refere “…nós
temos um programa para cumprir muito
importante para o desenvolvimento do
Baixo Alentejo (…) e a continuação
desse trabalho determina a
responsabilidade
da
nossa
continuação.”. De referir ainda que o
Congresso Federativo do PS do Baixo
Alentejo está marcado para o dia 8 de
Novembro.
cidade está interdita ao trânsito, sendo
a circulação de veículos ligeiros
desviada para a Rua Martim Carrasco,
e a circulação de pesados para a
Estrada da Circunvalação.
Concelho Moura - Semana do
Idoso
Decorreu no mês findo, a “Semana
do Idoso”, com várias iniciativas
levadas a cabo no concelho de Moura.
Maria José Fialho, vereadora da
Câmara Municipal de Moura, falando
para a Planície, explicou que
“…tentamos que nesta semana, pelo
menos, possamos mostrar a todos, a
importância daqueles que já viveram
um pouco mais e que fazem parte da
nossa sociedade…”. A vereadora
acrescentou ainda, que esta é uma
forma de proporcionar “…alguns
momentos de convívio e animação (…),
e reflectir um pouco em conjunto, sobre
algumas temáticas importantes ligadas
a este sector da população…”. A
“Semana do Idoso” apresentou um
extenso programa de actividades
como “Chás e Ervas Aromáticas – As
mezinhas da Terra”, e animação
musical, em todas as freguesias do
concelho. Em Moura decorreu um
colóquio intitulado “Momentos de Lazer
e Aprendizagem” e também o habitual
almoço convívio que reuniu os idosos
do concelho, seguido de um “baile da
pinha” realizado à moda antiga.
Freguesia Porta-a-Porta
A Freguesia Porta-a-Porta foi
criada a pensar nos pensionistas com
menores rendimentos, objectivamente
os mais fragilizados da nossa cidade.
Este Programa da Freguesia de Santo
Agostinho, iniciado em Julho deste ano,
começou já a promover sem qualquer
despesas por parte dos beneficiários.
Pequenos arranjos ao nível da
Carpintaria, instalações eléctricas,
canalizações, serralharia, para que o
dia a dia destes Mourenses, seja
sinónimo de um pouco mais de
conforto. Contacte a sua Freguesia
pelo telefone 285/252 499 ou pelo email
[email protected]
Competitividade e Inovação
Moura uma das
autarquias
incluída
F
uís Pita Ameixa foi reeleito dia 25
de Outubro, para o seu terceiro
mandato na presidência da
Federação do Baixo Alentejo (FBA) do
PS. O actual deputado encabeçou a
única lista. Luís Pita Ameixa explicou à
Rádio Planície quais as razões que
motivaram a sua recandidatura. Dar
continuidade ao trabalho que tem vindo
a desenvolver até ao momento,
cumprindo
o
programa
de
desenvolvimento previsto para o Baixo
Alentejo, nomeadamente com o
projecto do Aeroporto de Beja e a
Barragem de Alqueva, são as
A PLANÍCIE
oi assinado em Beja, um
protocolo
de
parceria,
denominado
Pacto
de
Competitividade e Inovação Urbanas.
Trata-se de um projecto que reúne as
autarquias de Moura, Beja, Aljustrel,
Castro Verde, Mértola e Serpa e que
pretende afirmar os aglomerados
urbanos a nível nacional e internacional. Através deste projecto, que
inclui um investimento de cerca de 7,4
milhões de Euros, será possível
elaborar candidaturas para a requalificação e promoção do património e
dinamização turística.
Este projecto de acordo com
Santiago Macias, vereador da
autarquia mourense “…tem sobretudo
a ver com questões de património
histórico-cultural…” Cada município
apresenta projectos relacionados
directamente com o seu concelho, além
de outros em conjunto.
O vereador adiantou que os
projectos apresentados pela Câmara
Municipal de Moura, ao Programa
Estratégico Rede Urbana para o
Património, são o Museu de Joalharia
Contemporânea Alberto Gordillo, que
independentemente de ser aprovado
ou não vai ser construído, o Jardim
das Oliveiras e acções de valorização
do Museu Municipal. Quanto às acções
a ser desenvolvidas pelos seis
municípios, Santiago Macias referiu
que podem passar por publicações,
exposições, entre outras.
Nova associação de municípios no distrito para breve.
Municípios do Distrito
A
nova lei do associativismo
jurídico obriga à criação de uma
nova associação de municípios,
de acordo com as definições de NUTS
II. Assim, está para breve a criação de
uma nova associação no distrito de
Beja, que vai englobar 13 municípios,
à excepção de Odemira, que integra o
Litoral e que por isso será conhecida
como Comunidade Intermunicipal,
cumprindo a nova distribuição das
NUTS III. Com o nascimento desta nova
estrutura, a AMBAAL, Associação de
Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo
Litoral, fica com menos associados,
uma vez que os municípios do Alentejo
Litoral, com as novas Nomenclaturas,
estão englobados noutra distribuição.
Informação
A PLANÍCIE
1 de Novembro 2008
Informação do Concelho de Moura
RECURSOS PARA O
EMPREENDEDORISMO
já duas sessões: em Évora nos dias 24 e 25 de Outubro e em
Serpa de 28 a 31 de Outubro. Estas sessões destinam-se à
exploração as metodologias “Clube Mais – educação para o
empreendedorismo”, que propõe instrumentos para desenvolver
o espírito empreendedor dos alunos/formandos, e “Balanço de
Competências-chave para o Empreendedorismo”, que propõe
Decorreu em Moura, nos dias 16 e 17 de Outubro, uma reunião
de trabalho do projecto R4E – Recursos para o Empreendedorismo,
do qual a ADCMoura é entidade parceira. Fazem parte desta
parceria 14 entidades de todo o País com trabalho ao nível do
desenvolvimento de soluções na temática do empreendedorismo,
quer se trate da educação e sensibilização, da criação e
consolidação de empresas ou da estratégia territorial. De facto
são estes os três grandes eixos de intervenção do projecto, cujo
objectivo é a criação de um portal on-line onde para disponibilização
Funcionamento dos Grupos de Trabalho
Visita à Central Fotovoltaica
de metodologias e ferramentas de apoio ao processo
empreendedor, que respondam a um conjunto de critérios de
qualidade e respeitam os princípios EQUAL, como a inovação e a
igualdade de oportunidades, entre outros. A apresentação do
Portal, assim como das metodologias, terá lugar no próximo dia 17
de Novembro no Centro de Reuniões da FIL e contará com a
presença de um conjunto de peritos nacionais e estrangeiros
sobre a temática do ciclo empreendedor. Neste evento,
subordinado ao tema “Recursos para o Empreendedorismo –
Soluções para a Inovação Social”, haverá lugar para a
apresentação das metodologias dos projectos que compõem o
R4E, assim como laboratórios de experimentação de algumas
metodologias, como forma de demonstrar o potencial de aplicação
de transferência. Será ainda o momento para uma reflexão conjunta
sobre um conjunto de recomendações de políticas, nomeadamente
ao nível do estatuto do empreendedor, da certificação das
entidades que trabalham no apoio ao empreendedorismo, da
educação, com enfoque na identificação de lacunas no terreno e
nas propostas de agilização e operacionalização das políticas,
que o conjunto das metodologias oferece.
Espaço Rural, na Formação de Agentes para a Criação de
Empresas e Empreende-dorismo (FACE) que decorreu em Aveiro
e em Faro. Nesta formação participaram ainda técnicos da Escola
Profissional de Aveiro e do CRIA da Universidade do Algarve,
entidades incorporadoras da metodologia, criada pela parceria do
projecto CRER, pilotado pela ADRIMAG, no âmbito da acção 2 da
Fase 2 da Iniciativa Comunitária EQUAL. Esta formação visou
proporcionar aos técnicos um conhecimento mais abrangente
relativamente às várias etapas do processo de acompanhamento
aos empreendedores, de modo a que possam prestar todo o apoio
necessário. São preocupações centrais a dotação de
competências e ferramentas para o processo de acompanhamento
de promotores de ideias de negócio, a clarificação do papel do
técnico no âmbito do CRER, a importância da aprendizagem ao
longo da vida, a importância da liderança num contexto de mudança,
o balanço de competência enquanto motor de motivação, a
experimentação de ferramentas para a criação de elementos
técnicos para explicitação da viabilidade do negócio.
Para além desta formação, o processo de incorporação da
metodologia prevê ainda o acompanhamento técnico para a
transferência de práticas e ferramentas, assim como o estudo da
viabilidade e para a gestão da estrutura a criar para
desenvolvimento desta solução, assim como um conjunto de outros
serviços, promovendo a articulação e a potenciação do sucesso
no processo de criação e consolidação de empresas:
sensibilização e educação, criação e consolidação, financiamento,
inovação e estratégia.
Avaliação e Posicionamento em Alvo
soluções ao nível da avaliação do impacto do(s) programa(s) e/
ou actividades, a nível das competências. Ambas as metodologias
foram testadas e validadas no contexto da I.C. Equal. Esta
formação foca-se na capacitação de técnicos e agentes,
sobretudo ao nível da aplicação na formação para o
empreendedorismo, integrando-a no plano curricular/oferta
formativa da escola/entidade formadora, na dinamização de
sessões com base em metodologias participativas, na afirmação
de um processo de auto-responsabilização, crescimento e
aprendizagem ao longo da vida dos alunos/ formandos, no aportar
os alunos/formandos as aprendizagens obtidas no sentido de
lhes proporcionarem trunfos para o seu futuro profissional. Esta
metodologia baseia-se no princípio de que encorajar o espírito
empreendedor constitui-se como a chave para a criação e
manutenção de emprego e para aumentar a competitividade e o
crescimento económico em toda a Europa.
Experimentando uma Metodologia
Empregabilidade
Funcionamento dos Grupos de Trabalho
Reunião de Trabalho
A reunião contou ainda com uma visita à Central Fotovoltaica
de Amareleja, projecto âncora para toda a região e com grande
enfoque na potenciação do dinamismo empresarial e científico.
CRER – CRIAÇÃO DE EMPRESAS
EM ESPAÇO RURAL
Uma equipa composta por técnicos da ADCMoura e da Câmara
Municipal de Moura participou, na continuidade do processo de
incorporação da metodologia CRER – Criação de Empresas em
De referir ainda que as entidades que participam na apropriação
das metodologias CRER, estão empenhadas na criação e no
desenvolvimento de uma REDE de cooperação para partilha de
experiências e potenciação de novas parcerias, devendo a mesma
ser apresentada publicamente no mês de Dezembro, em Moura.
Neste evento haverá ainda momento para apresentar uma
publicação sobre o processo de adaptação das couveuse (modelo
francês) ao contexto português com um conjunto de
recomendações de política sobretudo ao nível do estatuto do
promotor de ideias de negócio. Será ainda o momento de assinatura
de um memorando de entendimento entre algumas entidades com
acção no Concelho de Moura para o trabalho de cooperação,
tendo em vista a criação de uma estrutura de apoio à criação,
experimentação de empresas e empreendedorismo.
FORMAÇÃO DE FACILITADORES
DE EMPREENDEDORISMO
A equipa do projecto START encontra-se a realizar cursos de
Formação de Facilitadores de Empreende-dorismo, tendo decorrido
As metodologias START serão apresentadas no
Evento temático “Educação para a Empregabilidade e
Cidadania”, a decorrer em Lisboa (FIL) no próximo dia
5 de Novembro, organizado em parceria entre I.C.Equal
e o Ministério da Educação. Neste evento serão
apresentadas um conjunto significativo de produtos
dirigidos às escolas, procurando, deste modo, dar a
conhecer a um auditório alargado as soluções
inovadoras construídas pelos projectos EQUAL,
proporcionando um espaço de apresentação e debate
que suscite interesse dos agentes educativos para a
sua utilização futura.
Para além da sessão plenária na qual estarão em
debate algumas das problemáticas objecto da
investigação-acção dos projectos EQUAL, realizamse sessões temáticas organizadas em oito temaschave. Neste evento irá ainda ser apresentada e
distribuída uma publicação que reúne todos os
produtos EQUAL, em formato de Memorando e com
os respectivos contactos, materializando o legado
EQUAL dedicado às escolas.
Informação
1de Novembro 2008
Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008
CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA
AVISO
JOSÉ MARIA PRAZERES PÓS DE MINA, Presidente da Câmara Municipal
de Moura:
Torna público, que a Câmara Municipal de Moura, em reunião realizada
no dia 8 de Outubro de 2008, deliberou submeter a discussão pública a
“Proposta de Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação”.
Durante um período de 30 dias úteis contados a partir da data da
publicação do presente aviso no Diário da República, o citado documento
encontra-se à disposição dos interessados, para consulta, na Secção
Administrativa da Divisão de Planeamento e Administração urbanística desta
Câmara Municipal, das 09H00 às 16H30, bem como no sítio do Município na
Internet (www.cm-moura.pt), podendo, durante esse prazo, apresentar
por escrito, observações, reclamações ou sugestões, dirigidas ao Presidente
da Câmara Municipal de Moura, ou ainda por fax nº 285251702 ou por e-mail
geral [email protected].
Para constar se publica o presente aviso e outros de igual teor que vão ser
afixados nos lugares públicos do costume.
A PLANÍCIE
Exposição
Igreja do Castelo de
Moura
A
lexandra de Pinho, vencedora
do Prémio “Saúquia ás Artes –
2007” instituído pela autarquia
local, vai expor os seus trabalhos, no
espaço de exposições da Igreja do
Castelo de Moura. A exposição estará
patente ao público de 22 de Novembro
a 14 de Dezembro, com os seguintes
horários: das 14:00 às 17:00 horas
nos dias úteis e das 10:00 às 17:00,
aos Sábados e Domingos.
Museu de Joalharia
Contemporânea
Obras já
começaram
F
oram iniciadas as obras do
futuro Museu de Joalharia
Contemporânea Alberto Gordillo,
que ficará instalado, conforme
noticiámos, no antigo quartel dos
Bombeiros Voluntários, na Rua da Bela
Vista. Tratando-se de um projecto
inovador, já que não existe nenhum
museu deste tipo em Portugal, esperase que venha a tornar-se um forte
motivo de atracção de visitantes.
Paços do Município de Moura, aos 20 dias do mês de Outubro de 2008
O Presidente da Câmara Municipal
José Maria Prazeres Pós de Mina
Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008
Associação de Reformados Pensionistas e
Idosos do Concelho de Moura
Instituição Particular de Solidariedade Social
Pessoa Colectiva de Utilidade Pública
Assembleia Geral
Convocatória
Ao abrigo do artigo 16º dos Estatutos desta Associação, convocam-se
todos os associados, para reunirem em Assembleia Geral, que se realiza na
“Antiga Escola Conde Ferreira”, no dia 13 de Novembro, pelas 15,00 horas.
Ordem de trabalhos:
Ponto um – Apreciação e votação do Plano de Actividades para o ano
2009;
Ponto dois – Apreciação e votação do Orçamento para o ano de 2009;
A Assembleia Geral reunirá à hora marcada na convocatória, se estiver
presente mais de metade dos associados com direito a voto, ou meia hora
depois, com qualquer número de presentes.
Com elevada consideração,
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Manuel Garrote Bravo
Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE
MOURA
LAR DE SÃO FRANCISCO
Convocatória
De harmonia com o artº. 29º. parágrafo 1º. dos Estatutos desta Santa
Casa da Misericórdia de Moura, Lar de São Francisco, convocam-se os
Irmãos a reunir em Assembleia Geral Ordinária, a realizar na sala de Sessões
desta Santa Casa, às 19 horas do dia 28 de Novembro de 2008, com a
seguinte ordem de trabalhos:
- Eleição dos Corpos Sociais para o triénio de 2009/2011
Caso não se verifique a presença de irmãos a que se referem os
Estatutos,
funcionará a mesma uma hora depois com qualquer número de irmãos.
Moura, 28 de Outubro de 2008
O Presidente da Assembleia Geral
a) Rui Francisco Malveiro Apolinário
Moura – Integração dos imigrantes
D
ecorreu na Adega da Mantana,
em Moura, uma acção inserida
na campanha para a
integração dos imigrantes, promovida
pela Autoridade para as Condições
de Trabalho. Sensibilizar, informar e
esclarecer
as
dúvidas
dos
trabalhadores imigrantes é o principal
objectivo desta campanha. Além da
Autoridade para as Condições de
Trabalho, estiveram presentes nesta
acção, o CLAI, Centro Local de Apoio
ao Imigrante, de Moura, a ACIRMA,
Associação da Comunidade Imigrante
Romena e Moldava do Alentejo, a
autarquia mourense, o Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras e a
Segurança Social.
Florestas - Autarquias vão ter novas competências
N
a passada Quinta-feira, o
Governo
anunciou
a
transferência, para as
autarquias, de 7,8 milhões de euros,
uma quantia destinada a reforçar as
competências em matérias técnicas
e de prevenção e defesa da floresta.
A declaração foi feita por Jaime Silva,
ministro da Agricultura, que além do
reforço da verba, acentuou que o
novo pacote de competências do
Poder Local mereceu o acordo da
Associação Nacional dos Municípios
Portugueses. Com a transferência de
competências, os municípios passam
a ter responsabilidade pela elaboração
dos planos municipais de defesa da
floresta contra incêndios e agilizar o
processo de elaboração dos planos
de ordenamento, de gestão e de
intervenção de âmbito florestal.
Informação
A PLANÍCIE
1 de Novembro 2008
Aldeia da Estrela
Um Pingue – Pongue animado
- Rui Almeida fala de promessas por cumprir, das obras da Igreja paradas, do novo cais que está a ser construído ao lado de uma fossa que corre a céu aberto e da
ausência de diálogo com a EDIA.
- Santiago Macias alega complexidade e expectativas criadas pelos habitantes da Estrela quanto à morosidade e arrastar da concepção do Plano de Pormenor, que afirma
estar para muito breve, e concorda que a EDIA tem responsabilidades para com a Estrela.
- Bento Rosado delega os problemas técnicos para a empresa responsável, afirma que a Câmara está por dentro das obras do novo cais e dos problemas que têm
atrasado a sua conclusão, e que é ela própria e não a Junta que deve ser ouvida neste caso.
Rui Almeida, Presidente da
Freguesia da Póvoa de São Miguel
P: Como caracteriza o estado
do Plano de Pormenor da Aldeia
da Estrela?
O Plano de Pormenor, por minha
vontade, já estaria concluído, aliás, ele
já existia quando cheguei à Junta, na
qual estou há sete anos. É pena que
não esteja já concluído, que
pudéssemos executar algumas obras
e que não continuasse a ser um
obstáculo, mas sim uma mais-valia. O
Plano de Pormenor é um obstáculo que
nos impede de seguir em frente. Penso
que neste momento está no bom
caminho. Havia alguns problemas que
a Câmara tentou averiguar através de
entrevistas, que ou já terminaram ou
estarão quase a terminar.
P: E qual o papel da EDIA?
O papel da EDIA, em relação ao
Plano de Pormenor, passou-o para a
Câmara e sacudiu a água do capote.
Em relação a outras obras e infraestruturas que deveria ter feito –
deveria ter olhado para a Estrela – a
EDIA não existe para nós. Com
este Conselho de Administração
reunimos uma vez; há um ano
atrás pedimos uma reunião, nem
resposta nos deram; não reúnem,
não falam connosco.
Neste momento está a ser feito um
novo ancoradouro; começaram a
construção
esquecendo-se
completamente da Junta, penso que
também passou ao lado da Câmara,
que nem lhe participaram. Há uma
fossa a céu aberto e foram fazer a
construção do novo cais mesmo ao
lado de onde a fossa está a derramar
esgoto, e perguntamos nós - será um
cartão-de-visita para quem chega?
Estes problemas não deveriam ter sido
vistos antes de se avançar com uma
obra? Eu penso, que se houvesse
respeito pelas entidades locais, nós
tínhamos alertado para o problema, não
é chegar ali, fazer o ancoradouro com
objectivo de o fazer, esteja ele onde
estiver, para depois virem dizer que
está feito.
O que se passa com as obras
da Igreja da Estrela é uma
vergonha. Fomos várias vezes
iludidos pela EDIA de que as obras
iriam decorrer em duas fases,
uma delas a do exterior e telhado,
depois teria de passar por uma
fase de secagem, de um a dois
anos, para que as obras do
interior e as pinturas pudessem
ser feitas com alguma segurança.
As imagens dos Santos estão numa
casa ao lado da Igreja. A Igreja, único
monumento
da
aldeia,
está
desactivada, é lindíssima, merecia
algum respeito, e este assunto da parte
da EDIA, não motivou qualquer
preocupação. Penso que hoje em dia
todas as entidades respeitam as
Juntas de Freguesia, mas a EDIA não
nos respeita.
Houve uma preocupação em fechar
as comportas, encher a barragem de
água e pô-la a produzir energia: Agora
esquecem-se que para fazer a
barragem foi necessária terra que
ficou submersa, terra que a freguesia
da Póvoa cedeu, cerca de 6.000
hectares.
Hoje é bonito, chegamos à Estrela
e vemo-la rodeada de água, mas há
que lembrar que as pessoas que cá
vivem e que cá viviam, que tinham
campos agrícolas… ou se dedicam à
pesca, forçosamente, porque têm a
água a bater-lhe nos quintais…
Devia haver um pouco mais de
respeito, houve gente que teve
de dar os terrenos. Não foi Beja,
Ferreira do Alentejo, esses que
hoje estão a usufruir da barragem,
porque nós, na freguesia da
Póvoa, os que demos – porque
alguns
foram
praticamente
oferecidos – não temos qualquer
plano de rega, nada. Da Vidigueira
para
cima,
Alvito,
Cuba,
começamos a ver canais de rega.
Vamos para o lado de Évora,
também vemos canais para rega
e para abastecimento de água.
Nós, Póvoa, Amareleja, Safara,
temos água a chegar às nossas
casas de péssima qualidade e
temos aqui ao lado um lago.
Não sou técnico, mas já coloquei
esta questão à Câmara: porque é que
se continua a apostar na Fonte da Telha
e não pensamos na água de Alqueva,
que serve para abastecer Beja e
Évora?
P: E como está o aproveitamento
em
termos
turísticos?
Quando se iniciou o processo do
Alqueva a nossa economia vivia da
agricultura e o turismo foi visto como
uma opção a aproveitar. No Alqueva,
a Estrela é das dezasseis aldeias
ribeirinhas a que melhores condições
tem; não precisa, penso eu, de grandes
investimentos
porque
está
geograficamente situada no meio do
Alqueva. Qualquer coisa que seja feita
na Estrela terá sempre sucesso dada
a sua localização. A chave de tudo
isso é o Plano de Pormenor e
neste momento, mesmo que
existam investidores a querer
investir na Estrela, chegam cá e
existe o obstáculo chamado Plano
de Pormenor e, se calhar, dão o
salto ali para o lado, Monsaraz,
Campinho… Monsaraz é quem
está a aproveitar e a usufruir das
questões relacionadas com o
turismo. É pena, mas não está nas
nossas mãos. Deveriam ser infraestruturas
obrigatoriamente
enquadradas no processo de
construção do Alqueva. Em relação às
estradas não nos podemos queixar.
As estradas relacionadas com o
Alqueva estão razoavelmente boas,
mas só as estradas não chegam.
Informação
1 de Novembro 2008
Santiago Maçias, Vereador da Câmara Municipal
de Moura
P: Porque é que o Plano de
Pormenor
não
está
ainda
concluído?
Não há ainda uma conclusão do
Plano de Pormenor, porque a
complexidade e a dificuldade que o
envolve leva a que muitas questões
de ordem particular tenham de ser
tratadas. Se o Plano de Pormenor se
limitasse a ser um desenho num papel
e que se limitasse a traçar metas sem
ter em conta questões particulares e
as dificuldades de cada morador, ele
seguramente já estaria concluído há
muito tempo. Agora, há expectativas
criadas junto dos habitantes da
Aldeia da Estrela que foram
justamente os moradores a
alimentar, e é com esse tipo de
problemas que lidamos quando
concretizamos um plano de pormenor.
Quando falamos dum sítio
como a Estrela, cujos terrenos
pertencem
a
muitos
proprietários, há questões de
pormenor de cadastro e de
confirmação no terreno que têm
de ser executadas e levantadas,
e isso obrigou-nos, já numa fase
muito adiantada do Plano de
Pormenor
a
fazer
uma
confirmação e à contratação de
um topógrafo para no terreno
aferir
e
confirmar,
quase
centímetro a centímetro a
exactidão do que estava a ser
executado. Por outro lado, as
questões que os próprios
moradores
vão
colocando
durante o decorrer do Plano de
Pormenor
têm
de
ser
transferidas para a equipa que o
está a executar e têm também
elas, de ser resolvidas caso a
caso.
Estamos já nesta fase, muito perto
do final do plano e temos consciência
que é um processo muito complicado,
não só na sua fase de concepção, de
elaboração, como daqui para a frente
na sua execução, que implica
financiamentos e execução de obras,
sendo que a responsabilidade dessas
obras nem sempre é municipal. Essas
questões depois vão ter de ser sempre
devidamente
avaliadas
e
equacionadas. Para nós, o que é
importante nesta altura, sob o ponto
de vista do ordenamento, é que
estamos muito perto do final.
Um Plano de Pormenor não é um
obstáculo, não pode ser um obstáculo.
Se assim fosse nós não faríamos a
sua promoção, e temos vários neste
momento (…).
O Sr. Presidente da Junta também
disse que foram feitas várias
entrevistas; foi feito mais do que isso.
Eu próprio, enquanto vereador da
Câmara, estive com o Sr. Presidente
da Junta vários dias na Estrela,
recebendo os habitantes que
quisessem colocar questões, que
tivessem dúvidas, ou pura e
simplesmente discordassem das
soluções apontadas. Não entendemos
em momento algum, que esse diálogo
com a população esteja concluído, pelo
contrário, está sempre aberto e
achamos importante discutir as
questões no terreno. Em termos de
Plano de Pormenor perspectivamos o
fecho no muito curto prazo.
Em relação ao cais, há de facto
ali problemas e nós próprios não
tivemos a percepção disso, do
problema criado em relação à
presença da fossa, no momento
em que a proposta de custagem
nos foi apresentada. Devo dizer,
contudo, que o processo não foi
feito à margem da Câmara
Municipal. É verdade que uma fossa
que corre a céu aberto não é um
cartão-de-visita, não pode ser, e neste
momento a Câmara está em diálogo
com uma empresa e está a
perspectivar a contratação a curto
prazo de uma empresa que possa
instalar uma fossa estanque naquele
local; fossa estanque essa que seja
periodicamente esvaziada e que
mantenha aquele local em condições.
Nós não podemos é estar a criar
paliativos, soluções isoladas à volta
de toda a aldeia da Estrela porque o
próprio Plano de Pormenor prevê a
construção de uma ETAR, no futuro,
que fica noutro local. Não podemos
gastar dinheiro agora num sistema de
tratamento de águas residuais, para
daqui a dois ou três anos estarmos a
contratar outro sistema. Não nos
parece que isso seja muito lógico ou
racional do ponto de vista dos custos.
Portanto, há uma solução a curto prazo
que vai ser posta em prática e
naturalmente, que vamos ter de
conversar com a EDIA para avaliar os
custos, porque a EDIA tem
responsabilidades, como foi
referido e bem, em relação
àquelas populações e àquela
localidade, portanto nós aí
estamos
solidários
com
a
população da aldeia da Estrela e
naturalmente iremos manter um diálogo
próximo com a EDIA – assim o
esperamos - para resolver este
problema.
Igreja de Nossa
Senhora da
Estrela
A Igreja de Nossa Senhora da
Estrela é o único monumento da
aldeia da Estrela e encontra-se a
aguardar a classificação de Imóvel
de Interesse Nacional, no Instituto
Português
do
Património
Arquitectónico (IPPAR).
Segundo o que consta, é
responsável pelo nome da pequena
aldeia da Póvoa de São Miguel. São
muito reduzidos os dados que se
conhecem sobre este templo, que,
embora não esteja determinada com
precisão, julga-se remontar ao
século XVI, época à qual estão
atribuídos os afrescos da capela –
mor. Foi alvo de obras em 1856, com
o intuito de ampliar a nave e pintar
as paredes e o tecto. Em 2001 voltou
a sofrer obras no telhado e nas
paredes, encontrando-se agora
paradas.
A PLANÍCIE
P: Mas tem havido dificuldades
em manter esse diálogo…
Nem sempre tem havido muita
disponibilidade para manter esse
diálogo. Nós gostaríamos de ter tido
respostas, nomeadamente a cadernos
“reivindicativos”
que
temos
apresentado e questões que temos
colocado. Essas soluções e essas
respostas não têm vindo com a
celeridade desejada. Houve agora
modificações no Conselho de
Administração, sabemos que há
processos a serem preparados na
EDIA e nós vamos brevemente, pedir
uma reunião no sentido de ultrapassar
as dificuldades que temos e os
dossiers que ainda estão em aberto.
P: Qual o envolvimento da EDIA
na elaboração do Plano de
Pormenor da Estrela?
A EDIA teve e tem um papel
importante na execução do Plano de
Pormenor. Na realidade, depois no
terreno, por razões evidentes de
proximidade, é a Câmara Municipal que
lidera, digamos assim, a parte técnica
deste processo.
Bento Rosado, administrator da Gestalqueva
Planície – A quem pertence a
responsabilidade do que se
passa com o cais?
Bento Rosado - A decisão de
criar um cais na Estrela foi um
processo desenvolvido a partir
de um estudo feito por uma
empresa,
que
definiu
as
características
do
cais
e
identificou a localização mais
adequada para esse cais e isso
foi feito em colaboração com a
Câmara Municipal. As relações que
temos, na Gestalqueva, são relações
com a entidade que tem competências
sobre o território, e nessa matéria foi
com a Câmara Municipal.
A localização do cais indicada
pela empresa, foi aquela onde se
iniciou a sua instalação e não havia
nenhuma indicação – nós não
tínhamos conhecimento – de que
havia um qualquer adutor de
esgoto naquela zona. Só se veio a
ter conhecimento, quando começaram
as obras e veio de facto um
afloramento de esgoto que originou
imediatamente a sua suspensão e o
contacto com a Câmara Municipal, no
sentido
de
procurar
saber
exactamente o que se passava. Neste
momento, o assunto está a ser tratado,
as obras estão suspensas e
efectivamente o cais só será
operacionalizado quando estiver
resolvido o problema. O assunto vai
ser resolvido, como é óbvio.
P: Quer então dizer que a
Câmara foi contactada mas não a
Junta?
B. R. - Normalmente as relações que
se estabelecem, e especialmente nesta
matéria que tem a ver com infraestruturas, a responsabilidade é da
Câmara Municipal, e é com a Câmara
que nós nos relacionamos. Também
nos relacionamos com a Junta de
Freguesia em muitas situações, mas
neste caso não nos pareceu haver
essa necessidade, porque não havia
nenhum indicador nem nenhuma
informação que nos levasse a ter essa
dúvida em relação à instalação do cais,
visto que o problema só surgiu à
posteriori. Agora a Gestalqueva, a
EDIA e a Câmara Municipal irão resolver
o problema para que o cais possa ser
operacionalizado e se resolva o
problema que foi detectado.
Acções propostas pela EDIA para a aldeia da
Estrela (Levantamento realizado em 2002)
Incentivar a criação de alojamentos turísticos
Parque de campismo a caravanismo equipado (sugerindo-se como hipótese de localização a península a sul
do Monte de Prata a SE da aldeia).
Pousada da juventude (localização a última inflexão peninsular no extremo ocidente da aldeia).
Hotel Rural, vocacionado essencialmente para o turismo familiar. A melhor hipótese de localização é o Monte Novo
no extremo ocidental da povoação, que em período de cota máxima da água emergirá como um pequeno ilhéu que
facilmente se conectara à povoação através de uma pequena ponte de madeira.
Unidade de turismo em esboço rural, incentivo à criação de uma unidade TER. Como hipótese de localização
adianta-se o Monte do Outeiro (N da aldeia).
Alojamento turístico da aldeia, incentivo à criação de alojamento na aldeia, mobilizando a população local para
este tipo de oferta turística, através da adequação para aluguer de um pequeno número de quartos nas casas da
aldeia.
Incentivar a criação de unidades de restauração qualificadas
Criar uma unidade de restauração que garanta a qualidade e a autenticidade da gastronomia regional. A melhor
localização é o extremo ocidental da aldeia, dá-se a posição de visão panorâmica sobre a albufeira.
3ª Criação de infra-estruturas de apoio dos desportos náuticos
O usufruto hídrico do plano de água de Alqueva é a razão de sustentação do surto de desenvolvimento turístico
expectável para a Península da Estrela. Neste sentido, há que incentivar o aparecimento de um conjunto de infraestruturas e serviços de apoio aos desportos náuticos, propondo-se:
Centro náutico – centro de passeios e desportos náuticos, a sua localização será junto ao Monte Novo, podendo
ser explorado conjuntamente com o pequeno hotel rural anteriormente proposto.
Cais flutuante – criação de um pequeno cais flutuante de acostagem e amarração de embarcações de recreio.
Por um lado, importa dar resposta à procura gerada, a partir da aldeia (quer associada ao centro marítimo proposto,
quer associada aos visitantes e turistas que utilizam as suas próprias embarcações, por outro lado, e necessário
gerar condições para que todos aqueles que utilizam outros pontos de partida o longo do plano de água d albufeira
possam apostar aqui. O cais deve ter o valor de uso público, mas a sua localização deve estar consonância com o
do centro náutico privado proposto.
4ª Criação de um parque de lazer
Satisfazer as necessidades locais e apoiar o desenvolvimento do lazer e do turismo, localização junto da extremidade
da aldeia (a Sul) deve ter um espaço arborizado, com parque de merendas e um pequeno parque infantil.
5ª Criação de condições de estacionamento de viaturas
Sem prejuízo de definições de outros locais de estacionamento, importa assegurara a criação de um parque de
estacionamento à entrada da aldeia, de forma e evitar o congestionamento e o atravessamento da povoação.
6ª Incentivar a criação de um pequeno núcleo de residências secundárias
Face ao desenvolvimento turístico esperado para o local é também importante dar resposta à procura potencial de
residências secundárias. Nesse sentido, propõe-se a criação de um pequeno núcleo de moradias.
Notícias
A PLANÍCIE
1 de Novembro 2008
Amílcar Mourão, do PSD, José Maria Pós de Mina, do PCP, e António Ventinhas, do PS, em “Pontos de Vista”, programa da Rádio Planície, discutiram o
Orçamento de Estado para 2009, e a situação do País e do concelho em várias vertentes. Este programa pode ser ouvido na íntegra em www.radioplanicie.com
Orçamento de Estado 2009
Situação do País, da Região e do Concelho em várias vertentes...
Certas, apenas as divergências...
Já são conhecidos os valores do Orçamento de Estado
para 2009. O distrito de Beja perdeu cerca de 20 milhões
em relação a 2008, enquanto que o concelho de Moura vai
ter mais 500 mil euros. No que se refere ao PIDDAC, o
Plano de Investimento e Despesas da Administração
Central, para Beja estão atribuídos menos 20 milhões de
verbas face a 2008. Moura tem uma atribuição de menos
500 mil euros. Amílcar Mourão e José Pós de Mina acusam
o Governo de estar a prosseguir com uma política errada
que fragiliza as empresas e aperta ainda mais o cinto às
famílias, atribuindo algumas medidas sociais anunciadas
ao facto do ano eleitoral que se aproxima. António
Ventinhas, pelo contrário, defende que é um Orçamento
que apoia a economia e as famílias.
PSD - Amílcar Mourão
sobrevivem sequer o suficiente para pagar impostos, o
que tem a ver com o QREN – Quadro de Referência Estratégico
Nacional que é a coisinha mais alienada que já se fez fosse onde
fosse. Não tem nada a ver com a realidade nacional; as condições
para concorrer são absolutamente absurdas, não concorrem
quando querem mas quando o Governo abre candidaturas. No
esquema em que está, não ajuda coisa nenhuma. A prova é que
não há praticamente empresas no concelho a concorrer ao QREN,
não conseguem, não tem nada a ver com as necessidades das
pequenas e médias empresas deste País. Se este Governo
pôs metas mais ambiciosas de combate ao défice, apenas
significa que está a apertar o cinto aos portugueses para
além do necessário e que vai deixar as empresas
estrangular. A única coisa que o Governo está a tentar justificar,
como é um ano eleitoral, algumas medidas que eventualmente as
pessoas pensam que vão ter, porque não vão. As condições de
acesso cortam o acesso e tornam as medidas ineficazes.
PCP - José Pós de Mina
Estamos num distrito com grandes necessidades de
desenvolvimento e isto é mais uma prova do desinvestimento do
Governo neste País, especialmente em zonas interiores. Se
conseguíssemos passar as cidades do litoral para o interior
teríamos um desenvolvimento completamente diferente. Este
Governo abandonou o interior do País e do País inteiro, só
estamos a levar por tabela.
Relativamente ao PIDDAC, em 2004 eram 200 e tal milhões.
Sejamos honestos, uma coisa é o que está em PIDDAC e outra é o
que se executa; sabemos que o grau de execução nunca é muito
elevado, ronda os 40 a 50%. O problema não está em menos 20
milhões num ano, está no decréscimo contínuo ao longo dos últimos
anos, apesar de 20 milhões obviamente terem peso na nossa
economia; o mais simples investimento tem um efeito multiplicador.
Isto demonstra a falta de ideias relativamente ao que se pode
fazer aqui.
Nós podemos dizer que as empresas portuguesas até
vão pagar menos impostos, o problema é se elas
É uma situação normal que deriva da política que tem vindo a
ser seguida nos últimos anos. Foi iniciado durante o Governo do
PSD e acentuada de uma forma mais grave pelos governos do
Partido Socialista, baseado no equívoco que são os critérios do
Pacto de Estabilidade e crescimento. É natural que um Governo
que encerra escolas, que fecha serviços de atendimento
permanente e que trata mal o Poder Local e faz outras malfeitorias
com os trabalhadores, é normal que nos orçamentos que prepara,
vá abandonando o interior e não dê atenção àquilo que é
fundamental e a políticas que deveriam ser de reequilíbrio.
Numa altura de crise mundial, o que se exigiria seriam políticas
que fixassem as populações e criassem condições para a
realização de investimentos e aqui o Estado teria um papel
importante, que não o de apenas disponibilizar garantias para as
entidades bancárias e focar as suas preocupações nas políticas
der desenvolvimento do interior.
O PIDDAC de Moura é residual, quase que não vale a
pena falar disso; esta história do Pólo e do Centro de
Formação já tem cabelos brancos. Preocupa-me a forma
como o concelho de Moura é maltratado neste Orçamento
e nos anteriores, numa política de abandono do interior
que no entender do PCP está errada.
Se calhar vão dizer-nos que o investimento está noutras
políticas e investimentos e que se baseia na desorçamentação
que procura dizer que o investimento está noutras área, mas que
verificamos que afinal não está, como não está o Serviço de
Urgência Básica em Moura, que já era para estar construída há
que tempos e não está, bem como outros investimentos que são
fundamentais e que este Governo PS tem conseguido bater aos
pontos a má governação do PSD.
Uma das artimanhas que estes governos têm usado é na altura
de fazerem os orçamentos pegarem numa série de leis e alteraremnas. O Orçamento de 2009 não é um Orçamento para
resolver os problemas dos portugueses, é um Orçamento
para um ano eleitoral, são melhorias de menor e
eleitoralistas.
Este Governo tem tirado direitos e rendimentos aos
trabalhadores; o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior, o
Relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico) coloca Portugal no topo das
desigualdades dos rendimentos; o que é necessário não são
paliativos, é necessário alterar profundamente esta política.
O PS é um partido de raiz de esquerda mas que está
hoje, claramente, a executar políticas de direita, com
retoques de cosmética para ajudar a ganhar eleições.
Reportagem & Notícias
1 de Novembro 2008
A PLANÍCIE
Orçamento de Estado 2009
Notícias
Curtas
O Partido Ecologista “Os
Verdes” acusa o Governo
de abandonar o distrito
de Beja.
PS - António Ventinhas
OE 2009: mais 500 mil euros
para o Concelho de Moura
Fazem-se comparações com os anos anteriores, não
se pode comparar coisas que não são comparáveis. O ano
passado ainda vinham inscritas as verbas para as Estradas de
Portugal no PIDDAC. Os PIDDAC não têm as mesmas entidades e
as inscrições são diferentes, para além da filosofia que este ano
preside privilegiar mais a inovação e o desenvolvimento, o
desenvolvimento rural, enfim, é aí que as verbas vão incidir
maioritariamente. Para o Alentejo o desenvolvimento rural tem uma
fatia substancial, vamos esperar que os agricultores tenham
apresentado os seus projectos.
Este Orçamento é baseado em prioridades, a primeira
é a consolidação das contas públicas (o Orçamento prevê
que o défice não ultrapasse os 2,2%), é muito virado para
as famílias e para as empresas, o IRC para as empresas é
o mais baixo da União Europeia. É um Orçamento que aumenta
o investimento – as empresas que concorreram a fundos
comunitários vão ter possibilidade de ter logo 35% do investimento
para os seus projectos; a própria Câmara também tem projectos
aplicados que se enquadram nesses critérios, que permitem
desafogar as empresas e dar-lhes competitividade.
Relativamente às despesas sociais, 60 % do Orçamento é
para despesas sociais, para as famílias há o 13º mês do
abono de família, o aumento do abono no 1º e 2º escalão
do IRS, o aumento da dedução da prestação da casa…
este Orçamento traz medidas de justiça social.
Não esperava que o PCP concordasse com este Orçamento.
Em trinta e tal que houve, desde que vivemos em democracia, o
PCP não votou favoravelmente nenhum deles. Seria de estranhar
que agora o fizesse, mas é de estranhar que minimize as medidas
sociais.
Estou convencido que o aumento de 5% relativamente a 2008
no Orçamento, não vai trazer diferenças, já que a Câmara tem um
problema sistémico de controlo das despesas. Já não se
conseguem cumprir as regras de equilíbrio orçamental há uma
data de anos, as receitas correntes estão a ser inferiores às
despesas correntes, portanto o problema não se resolve nem
com 15% de aumento. Passaria por uma reorganização das
despesas, para que os investimentos que estão a ser prejudicados
por causa desse desequilíbrio, pudessem ter verbas. De facto
não adianta muito estar a injectar dinheiro para os municípios,
porque há outras prioridades, concretamente as empresas e as
famílias.
As verbas do EMI têm vindo a subir exponencialmente e neste
ano, 2008, vai terminar o regime de salvaguarda, a partir de
2009 todos os imóveis que forem avaliados no âmbito do
EMI, vão disparar para os valores que determinar essa
avaliação, o que representa mais impostos para os
municípios. Este ano o PS apresentou na Assembleia Municipal
uma proposta de redução do EMI que foi votada favoravelmente
pelo PSD. Lamentamos que a proposta de diminuição do
valor da derrama, não tenha sido aprovada, visto que o
PCP chumbou a proposta de não aplicar o valor máximo
da derrama às empresas do concelho, que nós propusemos
diminuir para um terço e para as empresas cujo volume de negócios
não ultrapassasse os 150 mil euros, que pagassem apenas 0,5%.
A autarquia não foi sensível às dificuldades que as empresas do
concelho estão a viver. Não podem andar com a ladainha do
desenvolvimento das empresas, quando é preciso
atribuir a quota-parte da responsabilidade à autarquia, ao
invés de querer que seja o Estado a vir ao nosso concelho
resolver os problemas todos. O município também tem
obrigação de dar a sua pequena contribuição.
A proposta de Orçamento de Estado para 2009, apresentada pelo Governo Socialista prevê
um aumento de 5% nas transferências para o Concelho de Moura. De resto, e após dois anos sem
qualquer subida (2006 e 2007), o OE repete o aumento verificado em 2008.
Embora ainda careça de discussão e aprovação pela Assembleia da República, a verdade é
que a tendência de aumento é generalizada a todo o país, não beneficiando apenas a região
mourense. O Distrito de Beja tem um aumento de dotação de 4,77% (5% em 2008) e na globalidade
o OE cresce 4,8% no que respeita às verbas afectas às autarquias.
O referido aumento foi já visto com bons olhos pela Associação Nacional de Municípios
Portugueses, que ao contrário do último ano, elogia o Orçamento e o cumprimento da lei no que
respeita ao aumento de transferências para as autarquias. Lembramos que em 2008 o Presidente
da ANMP rejeitou a proposta de Orçamento porque o aumento das receitas fiscais não foi totalmente
reflectido para os municípios. Este ano prevê-se um aumento das receitas tributárias em 11%,
mas o acréscimo para as autarquias é de apenas 4,8%.
A nível local, Moura vai receber quase 10 milhões de euros no próximo ano. Mais uma vez, os
critérios de distribuição dos fundos governamentais são bastante discutíveis, com o interior do
país a ser invariavelmente prejudicado em relação a zonas litorais. A título de exemplo, o concelho
de Moura ocupa cerca de 1% da área geográfica de Portugal, mas recebe apenas 0,4% da
dotação total.
O valor a receber pela edilidade mourense encontra-se repartido por diversas rubricas. Pelo
Fundo Social Municipal, destinado exclusivamente a financiar competências transferidas para os
municípios nas áreas da educação, saúde e acção social, Moura receberá 315 mil euros. Já a
parcela correspondente a 5 % do IRS cobrado aos cidadãos com residência fiscal no concelho
será de 247 mil euros, o que significa uma redução de 2 mil euros relativamente ao ano anterior.
Esta baixa reflecte o fenómeno da desertificação, aumento do desemprego e redução do nível de
rendimento das famílias. A maior quota do recebimento, quase 9,5 milhões de euros, continua a
pertencer ao FEF (Fundo de Equilíbrio Financeiro), dividido depois num valor para fazer face a
despesas correntes (6,1 milhões de euros) e despesas de capital – leia-se investimento - (3,3
milhões de euros).
A Lei das Finanças Locais aprovada em 2007 prevê uma maior autonomia financeira das
autarquias e consequentemente maior responsabilização das mesmas. Prova disso é o controlo
imposto sobre o nível de endividamento, que no limite pode levar a que parte das verbas a
transferir pelo Estado seja retida, até que a autarquia em causa reduza o seu nível de endividamento.
Embora haja alguns municípios em risco, ao que se sabe esse problema não afecta as autarquias
alentejanas.
Relativamente às transferências para as Juntas de Freguesia, estas assumem um carácter
mais simplificado, sendo englobadas numa só rubrica. Conforme é possível visualizar no quadro
abaixo, Santo Agostinho continua a ser a freguesia com maior dotação, seguida de Póvoa de São
Miguel e São João Baptista. Na cauda da tabela surgem Safara e Santo Amador. Estes números
demonstram também eles um crescimento de aproximadamente 5 em relação ao exercício anterior.
Rui Conceição
Depois de ter sido
conhecida a proposta do
PIDDAC para 2009 relativo ao
distrito de Beja, onde se
apresenta uma quebra de
investimento de 23% em
relação ao PIDDAC anterior,
“Os Verdes”, acusam o
Governo de fomentar as
assimetrias
regionais,
considerando que existe uma
grande falta de apoio do Poder
Central às regiões do interior,
incluindo o Alentejo. Afonso
Rabaçal, do Partido Ecologista
“Os Verdes”, explicou que
“…nós neste momento só
estamos a contestar a falta
de apoio do Governo
português à nossa região do
Alentejo (…). Cada vez mais
o Poder Central está a fazer
com que a nossa juventude e
os nossos empresários
saiam do Alentejo para irem
para outros lados, porque não
dão condições de vida…”.
Afonso Rabaçal adiantou
ainda
que
o
Grupo
Parlamentar “Os Verdes” vai
apresentar propostas de
reforço de investimento para
o distrito de Beja, no âmbito
do PIDDAC, as quais serão
divulgadas oportunamente.
Moura - PCP promoveu
debate
O Direito ao Trabalho e
o Combate à Precariedade
foram temas de um
debate
realizado
em
Moura.
O Partido Comunista
Português, em Moura, realizou
um debate sobre o Direito ao
Trabalho e Combate à
Precariedade. Tal iniciativa
insere-se no âmbito da
campanha “É Tempo de Lutar,
é Tempo de Mudar” que aquela
força política
está a
desenvolver a nível nacional
e atinge mais de meio milhão
de trabalhadores. Júlio Vintém,
do Comité Central do PCP,
esteve presente nesta
sessão e falou à Planície
sobre as medidas que o
partido pretende desenvolver
tendentes a combater a
Precariedade e defender o
Direito ao Trabalho “…vai ser
apresentado na Assembleia
da República, um conjunto de
propostas que procuram
minimizar os aspectos
negativos do Código do
Trabalho,
criação
de
condições para viabilizar as
pequenas
e
médias
empresas…”. Júlio Vintém
referiu ainda “…que serão
apresentadas
propostas
concretas que têm a ver com
o desenvolvimento do Alentejo…”, no Congresso do PCP,
que se realiza no final do mês.
Opinião - Informação
A PLANÍCIE
Artigo
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Tal como escreveu Sá de Miranda : “M’espanto às vezes, outras m’avergonho”.
Por: Santiago Macias
Avenida da Salúquia, n.º 34
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Ainda sobre o trânsito na Cidade de Moura
epois de um conjunto de peripécias dignas de figurar nos anais do ridículo e que noutros
tempos seriam classificadas como trapalhadas, chamasse-se o Primeiro-ministro Santana
Lopes e não José Sócrates, lá se conheceu o Orçamento de Estado para 2009.
É claramente um orçamento eleitoralista, não pelo que na realidade vai dar aos portugueses mas
pelas medidas que apregoa à boa maneira deste governo. Começa por prever um crescimento do
país em que ninguém acredita, assume crescimentos impossíveis nas receitas do estado para assim
justificar os aumentos da despesa lá contidos. Só por aqui é já um mau Orçamento de Estado, por ser
impreciso e irrealista.
Depois indicia um conjunto de medidas de apoio social cuja aplicação prática será igual à dos
complementos de reforma para os idosos prometidos por José Sócrates em 2005 que ao serem
regulamentados deixaram de fora a esmagadora maioria dos idosos. É uma prática em que este
governo é useiro e vezeiro, anuncia uma medida que em abstracto até parece que vai ajudar as
pessoas, mas depois as condições para se ter acesso a essa medida são de tal forma exigentes
que ninguém consegue beneficiar dela.
Do mesmo modo anuncia descidas na taxa de IRC, o imposto sobre as empresas, em determinadas
condições, mas entenda-se que essa taxa só será paga em 2010 e o problema da esmagadora
maioria das empresas não é quanto é que o estado lhe leva dos lucros: é conseguir ter lucros, é
conseguir sobreviver. A este propósito deve dizer-se que os apoios às empresas e ao investimento
que este governo criou, com base nos fundos da união europeia, estão completamente desajustados
das necessidades reais das nossas empresas e só as grande empresas conseguem algum apoio.
Para se entender melhor, em Portugal alguém que queira trocar máquinas produtivas velhas por
novas que sejam mais eficientes ou melhorem a qualidade dos seus produtos na prática quase não
tem apoios, enquanto em Espanha tem 60% a fundo perdido e o dinheiro vem todo do mesmo sítio, da
União Europeia.
Finalmente continuamos com a famosa obsessão do défice. Desde 2005 que houve flexibilização
nos critérios, desde 2005 que poderíamos ter o défice público até acima dos 3% sem riscos de
procedimentos de défice excessivo por parte da União Europeia, mas não, este Governo fez-nos
apertar o cinto, estrangulou a economia, matou as nossas empresas, apenas por opção e neste
momento quando vários países da EU já fizeram saber que dada a situação de crise internacional
vão usar uma prerrogativa especial que permite ultrapassar o défice em situações de crise, o
governo português continua na sua cruzada para matar o que resta da economia nacional, indiferente
ao desemprego e ao encerramento das empresas.
Tudo isto até poderia ter alguma justificação se o país estivesse melhor, mas não. A troco de
baixar o défice público de 3,4% para 2,2%, quando até poderia ser de 2,99% sem que houvesse
qualquer problema, se compararmos 2004 com 2008 vimos que tudo piorou, o crescimento baixou de
1,5% para 0,8%, a inflação subiu de 2,5% para 2,9%, o desemprego subiu de 6,7% para 7,6%, o
Défice Externo subiu de 6,1% para 10,6%, a Despesa Pública subiu de 46,4 para 47,8, o Endividamento
do país aumentou de 64% para 100%, pasme-se! Naturalmente o rendimento por habitante baixou de
74,7% para 73,3% da média da União Europeia.
Em resumo Portugal era o 25º país no ranking do Fórum Económico Mundial em 2004 baixou em
2008 para o 43º, perdemos 18 lugares em 4 anos de Governação de José Sócrates.
Artigo
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M’espanto às vezes
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¡Toro!
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Artigo
Por: Amilcar Mourão
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1 de Novembro 2008
ns segundos antes ainda se ouviam alguns sons na praça. Mas naquele momento já não.
“¡Mira toro!”, desafiou Enrique Ponce, de frente, imóvel e ousado, destemido mas calmo.
Assim, numa voz firme, mas não muito alta, no meio daquele silêncio de religião da praça.
“¡Mira toro!”, antes do bicho arrancar, nem muito devagar nem muito depressa. Quase parado, quase
em câmara lenta, Enrique deixou o touro passar, num movimento vagaroso, numa verónica elegante.
“¡Mira toro!” e naquela voz da tarde de Verão resumem-se milhares de outras vozes e milhares de
outras arenas. Debaixo da capote de Enrique passaram, em poucos minutos, a lenda do minotauro,
as feras dos circos romanos e a vaca que matou um califa, numa noite cálida de Marrakech. O touro
de que Enrique agora se esquiva já foi mil vezes retratado. É ele que está pintado nos vasos áticos,
é ele que, desde há milhares de anos, dá colorido aos frescos das paredes e aos mosaicos dos
chãos. Já se chamou Pocapena, Islero, Avispado. Foi ele quem matou de morte horrível Manuel
Granero e El Yiyo, no dia em que, também eles, invocaram “¡mira toro!”,. Foi ele quem aniquilou a arte
de Ignacio Sánchez e a de Manolete. Foi ele quem inspirou as mais trágicas páginas de García Lorca.
Já passa das cinco da tarde e nos minutos que se seguiram ninguém respirou na praça, juro que
não, enquanto se ouvia o respirar da fera, o bailado de Enrique, sempre à beira do triunfo, sempre
a um passo da tragédia. “¡Mira toro!”, dissera ele, não muito alto, o suficiente para que o touro
arrancasse, passando primeiro à direita, depois à esquerda. Às vezes achamos que podemos pedir
mais, talvez ainda um pouco mais de risco, talvez mais uma centelha de temeridade, mas isso não é
para todos os dias nem para qualquer sítio.
O tempo parou. Quem vencerá a batalha? Enrique ou a besta?
“¡Mira toro!”, que a lide acabou, o touro já amansado, vencido para sempre. É a hora do triunfo,
lenços brancos, uma orelha, talvez duas. O ar contido nos pulmões sai de uma vez e a tensão voou
com a alma da fera. Enrique dá uma volta à praça. O homem que agora sorri e bebe o vinho que
alguém lhe atira dos tendidos não é o gladiador de há pouco. Estranhamente, a vitória sobre o touro
transformou o semi-deus num actor amado. Neste momento, Enrique Ponce é apenas isso. O actor
sai. Cai o pano. Está sol sobre a Andaluzia.
H
á sinais de trânsito tão velhos e ferrugentos
que quase não se conhecem os símbolos,
enquanto que outros estão arrancados.
Deveriam ser substituídos por sinais novos.
Um sinal de sentido proibido num dos acessos do
Centro de Saúde, está arrancado há vári-os meses e
ligado com arames à vedação de rede (ver foto no
topo do artigo).
Os sinais de estacionamento reservado a
ambulâncias não respeitam as medidas oficiais em
altura. Estão perigosamente baixos de modo que os
peões podem bater na chapa e aleijarem-se.
Há vias com 2 sentidos que não estão sinalizadas
com o sinal adequado.
Alguns sinais de sentido único estão colocados fora da via a que dizem respeito (devem estar
claramente dentro da via a que respeitam e não ao canto do cruzamento com outra via) criando a
confusão, como são os casos da Rua da República em que o sinal está colocado na Rua Serpa Pinto
e da Rua de Santa Justa em que o sinal está colocado na Rua Dr. Garcia Peres.
Continuam a existir ruas de sentido único sem o respectivo sinal de informação à entrada da rua.
Não percebemos qual foi o critério adoptado para colocar o sinal de via de sentido único numas
artérias e noutras não. É o caso, entre outras, da Ruínha do Terço, ao lado do Hotel de Moura, que
agora passou a ter mais trânsito do que alguma vez teve.
Por outro lado e por incrível que pareça a Câmara insiste em colocar os sinais de perfil para os
condutores, obrigando-os a virar a cabeça para o lado para que possam ver o sinal, quando se sabe
que os sinais devem estar sempre virados de frente para os condutores.
Os sinais produzem efeito a partir do local onde estão colocados e terminam com uma intersecção
por outra via ou por um sinal próprio que indica o fim do efeito do sinal anterior. É o que acontece com
os sinais novos de paragem para cargas e descargas colocados em alguns locais e também com o
sinal de “Táxis” na Rua Serpa Pinto. O sinal colocado junto a uma loja de chineses, no final do parque
de táxis, está colocado de maneira que dá a ideia que a praça de táxis começa dali para o largo
General Humberto Delgado.
No sentido descendente da Rua de S. Lourenço, para quem circula no sentido para a Av.ª de S.
Francisco / Largo de S. Francisco, falta um sinal de proibição de virar à esquerda. A falta deste sinal
poderá causar acidentes com alguma gravidade uma vez que quem virar à esquerda vai aparecer na
faixa de rodagem do trânsito que entra na cidade pela frente do cemitério.
Estranhamos também que uma grande parte do projecto inicial não tenha sido posto em prática,
nomeadamente no que diz respeito a algumas alterações físicas que careciam de obra no terreno,
tais como rotundas, zonas pedonais e vias cicláveis, bem como a sinalização luminosa que tinha
sido proposta para alguns cruzamentos mais perigosos.
Uma outra obra muito importante e que nos parece ter ficado por fazer são os acessos em rampa
no início e no fim de todos os passeios, de todas as ruas da cidade. Também não se compreende que
ao fim de tantos anos de poder autárquico, esta Câmara não tenha ainda tido oportunidade para
construir um passeio para peões desde a Escola Profissional de Moura até ao Bairro Mourasol.
Esperemos que venha a existir uma nova oportunidade para que se façam as correcções que
referimos.
Por último, mais uma vez numa demonstração de total falta de respeito pelos cidadãos e também
duma clara falta de programação, os novos sinais de trânsito foram postos em funcionamento no
Largo José Maria dos Santos, obrigando o trânsito a partir do dia 6 de Agosto, a circundar todo o
espaço do jardim e da escola primária da Porta Nova, como se tudo estivesse a funcionar com
normalidade. Contudo, neste momento, mais de um mês depois, ainda não é possível fazer esse
trajecto, uma vez que as ruas traseira e lateral da escola não estão abertas ao trânsito por motivos
relacionados com a obra naquelas artérias. Teria sido obviamente mais sensato deixar os sinais
tapados como estavam, até que o pavimento das referidas ruas estivesse concluído.
Quando iniciámos este artigo as situações anómalas eram ainda mais do que as que agora
referimos. No entanto depois de uma reunião da Comissão de Trânsito realizada no passado dia 2 de
Setembro, a Câmara emendou algumas pelo que resolvemos adaptar este documento à situação
actual.
Enfim, manda quem pode, mas nem sempre manda bem….
Joaquim Garrido
Espaço do Leitor
Quintais ou Currais?
Na casa onde vivo, tenho um quintal que não é meu, é do condomínio e tem 40m2, desculpem,
esses metros todos foi quando larguei o sinal, afinal são só 6 m2 que, até por sinal não são meus,
são do condomínio, ou melhor, desculpem são dos meus vizinhos… desculpem, estou baralhado,
não sei bem de quem será o meu quintal.
Na casa onde vivo, decidi colocar uma protecção no «meu quintal», para que os meus gatitos não
chateassem a vizinhança, sim a vizinhança, os donos do meu quintal. O tal quintal de 40m2, desculpem,
não era quintal que lhe chamavam ao início, antes do sinal, era terraço, sim terraço com 40m2. Nesse
quintal de 6m2 (que afinal não é um terraço), onde eu queria colocar a tal protecção para os gatitos
não chatearem os donos do meu quintal…
Tudo aprumadinho para a mencionada protecção dos gatitos, feita com muito carinho pelo Tio BÍ,
surge então a contestação e ameaça Presidencial dos donos do meu quintal, por se tratar de uma
obra ilegal que infringia todas as leis da cidade e iriam enviar os fiscais, para que me multassem
e me embargassem a tal protecção. Que medo, é claro, como o quintal não é meu, é do condomínio,
ou melhor, é dos meus vizinhos e a ameaça era Presidencial, não foi preciso os fiscais chegarem,
eu próprio tirei a tal protecção que, como devem calcular, tratava-se do novo “Muro de Berlim”, claro
que assim não era, se não, nem o conseguiria derrubar sozinho, aquele muro de 15Cm.
Porque o meu quintal não é meu, é do condomínio, ou dos meus vizinhos, decidi hoje colocar a
casa em venda e quando a conseguir vender, vou comprar um olival, aqui à volta de Moura, e aí sim,
vou poder ter um quintal só para mim e para os meus gatitos e nem vou precisar de licença da
Câmara para o construir. Sabem porquê???? Porque já não terei vizinhos … donos do meu
quintal!!!
Quem tem quintais de vidro, não deveria mandar pedras aos quintais dos vizinhos …….
João Miguel Gonçalves Alfaiate
InfoAutarquia
1 de Novembro 2008
A PLANÍCIE
Página da responsabilidade da Câmara Municipal de Moura
Acção Social - A Câmara de Moura mais perto de quem precisa
Existem camadas da população que, devido às suas fragilidades, necessitam de um apoio específico, como é o caso das pessoas
com deficiência, os idosos, as crianças e jovens em risco. Como garante do bem-estar social e devido à sua proximidade, a
Câmara de Moura tem desenvolvido um trabalho significativo para a melhoria das condições de vida destas pessoas.
Integração de pessoas com deficiência
Os problemas que enfrenta esta camada da população estão cada
vez mais na ordem do dia. Fala-se na falta de acessibilidades em
serviços públicos, nas ruas, em edifícios e na integração das pessoas
com deficiência no mercado de trabalho.
A Câmara de Moura tem vindo a adoptar medidas para atender a
estas necessidades, sensibilizando também outros organismos e a
sociedade em geral para estas questões. A cidade, e o concelho de
Moura em geral, possui já soluções em termos de mobilidade, tendo
sido construídos acessos em diversas ruas, em edifícios públicos e
em habitações onde vivem pessoas com deficiência.
A autarquia tem sido sensível à integração destas pessoas no
mercado de trabalho e, na sequência de um protocolo com a APPACDM,
existem actualmente cinco utentes daquela instituição a trabalhar em
serviços da Câmara Municipal, nomeadamente, na carpintaria, nas
oficinas, na piscina coberta, na ludoteca e na biblioteca municipal.
Este número poderá em breve aumentar, com a inclusão de mais
duas ou três pessoas.
Por outro lado, a autarquia tem prestado apoios financeiros a
instituições que lidam com pessoas cm deficiência, para a melhoria
na prestação de cuidados, assim como para as suas actividades.
Por isso mesmo, a Câmara de Moura não podia deixar de se
associar ao 30.º aniversário da APPACDM, dando o seu apoio às
comemorações, que terão início no dia 7 de Novembro próximo.
Além destas acções, destaque para os Jogos PARA-Interagir, que
envolvem instituições com intervenção ao nível da deficiência, de todo
o distrito de Beja, assim como a acção Padrinhos Desportivos, que
procuram contribuir para a integração das pessoas com deficiência
na sociedade, como membros de pleno direito que são.
Para tratar destas questões, a Câmara de Moura criou, inclusive, o
Conselho Municipal para a Integração da Pessoa com Deficiência.
II Jogos Para-Interagir
Câmara de Moura e APPACDM - parceria para
a integração dos utentes da instituição na
vida activa
Rampa de acesso para cadeira
de rodas em Santo Amador
Terceira idade - Apoios em várias frentes
Semana do Idoso 2008 - Baile da Pinha
Safara - remodelação de
habitação na Rua da Guiné
Dia dos Avós
Rua das Hortas nº118
construção de casa de banho
Esta é uma camada da população que, pelas suas fragilidades,
como um certo isolamento, as condições em que vivem, a falta de
actividades de ocupação de tempos livres, bem como outras
condicionantes, levam a que necessitem também de um cuidado
especial.
A Câmara Municipal de Moura tem dado corpo a algumas medidas
de apoio, como é o caso do cartão Idade de Ouro que dá descontos de
15 por cento em serviços da autarquia, entre os quais, o consumo de
água, eventos e espectáculos organizados pela autarquia, assim como
livros.
Ao abrigo de vários projectos (Sete Vidas, Regulamento da
Concessão de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos, entre outros),
têm sido feitos arranjos em habitações de idosos de todo o concelho,
ao nível da reparação de telhados, cozinhas, construção de casas de
banho e outras melhorias.
Anualmente a Câmara de Moura promove passeios a diversas
regiões do país, em que participam dezenas de pessoas, assim como
intercâmbios com idosos de outras regiões. A última iniciativa do
género realizou-se em Outubro e envolveu idosos do concelho de
Moura e de Albufeira.
Por outro lado, e como forma de demonstrar que é sempre tempo
de aprender, foi criada a Universidade Sénior, que conta actualmente
com cerca de 40 pessoas das mas variadas idades.
Além destas medidas, há também a comemoração do Dia dos
Avós e do Dia do Idoso. Pontualmente, a Câmara de Moura procura
envolver a população idosa em iniciativas dirigidas aos mais novos,
promovendo o convívio intergeracional, que se tem revelado benéfico
para ambas as faixas etárias.
Notícias
A PLANÍCIE
1 de Novembro 2008
Parque de Alqueva
EDUCAÇÃO
Santo Agostinho – Apoia escolas
A Freguesia de Santo Agostinho
reforça
equipamentos
nas
escolas do Fojo e Porta Nova.
No seguimento da sua política de
apoio ao ensino Freguesia de Santo
Agostinho instalou três novos
sistemas de ar condicionado na
Escola Primária do Fojo. Já para a
escola da Porta Nova e também do
Fojo, ofereceu três telemóveis às
respectivas
equipas
de
coordenação. Álvaro Azedo,
presidente da Freguesia, explicou
que os sistemas de ar condicionado
substituíram os que se encontravam
em funcionamento há mais de 10
anos, registando frequentes
avarias, razão porque se optou pela
aquisição de novas unidades de
climatização. Relativamente aos
telemóveis, o presidente da
Freguesia referiu que essa medida,
se deve ao facto de se verificar que
a grande maioria dos contactos
estabelecidos com as famílias dos
alunos, se processa através das
redes móveis, sendo que com este
sistema, os gastos se tornam mais
reduzidos. Álvaro Azedo revelou
ainda, que no mês de Dezembro, o
Jardim-de-infância do Fojo ficará com
a sua rouparia reforçada com uma
nova máquina de lavar roupa, que
substituirá a existente, num
investimento estimado em 250 euros.
Escola Secundária de Moura Prosseguem
comemorações
do seu cinquentenário
“Arrancar tão cedo quanto possível com o
projecto Parque Alqueva continua firme e
entusiasta”
S
ão estas as palavras de José
Manuel Belmar, administrador da
SAIP, Sociedade Alentejana de
Investimentos e Participações, embora
admita que, devido à crise mundial dos
mercados financeiros, é necessário
repensar estratégias de actuação “...a
intenção de arrancar tão cedo, quanto
possível, com o projecto Parque
Alqueva continua firme e entusiasta”.
Tal facto implica uma alteração ao
projecto inicialmente previsto,
avançando apenas, numa primeira
fase, com o produto turístico. Para
José Manuel Belmar, o Alqueva
enquanto destino, não é conhecido,
daí que seja necessário criar as infraestruturas necessárias para que
efectivamente possa induzir a uma
rota turística de reconhecida qualidade
a nível nacional e internacional. A SAIP
acredita que a criação de emprego e
dinamização económica da região de
Alqueva
são
os
motores
impulsionadores do desenvolvimento
regional e o combate à desertificação.
José Manuel Belmar adiantou também,
que o Parque Alqueva deverá arrancar
com o Plano Hídrico ainda este ano ou
o mais tardar, em Fevereiro próximo.
A Quercus instalou uma providência cautelar contra o
Ministério do Ambiente.
Na sequência da Declaração de Impacte Ambiental favorável condicionada,
emitida pelo Secretário de Estado do Ambiente, em relação ao projecto Parque
Alqueva, a Quercus, associação ambientalista, instaurou, contra o Ministério
do Ambiente, uma providência cautelar de suspensão de eficácia e uma acção
administrativa especial de impugnação da Declaração de Impacte Ambiental,
circunscrita à área de povoamentos de azinheira.
Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008
Associação de Apoio Social da
Freguesia de Póvoa de São Miguel – IPSS
Convocatória
Assembleia Geral
De harmonia com o artº 28º dos Estatutos desta Associação, convocam-se
todos os associados para uma reunião em Assembleia Geral Ordinária, a
realizar nas instalações da Associação, pelas 20 horas do dia 12 de Novembro
de 2008, com a seguinte ordem de trabalhos:
- Apreciação e votação do orçamento e programa de acção para
o ano de 2009.
Caso não se verifique a presença de associados em número suficiente,
conforme estipulam os Estatutos, a mesma funcionará uma hora depois com
qualquer número de sócios e com a mesma ordem de trabalhos.
Póvoa de São Miguel, 22 de Outubro de 2008
O Presidente da Assembleia Geral
Vítor Manuel Carrasco Almeida
Estatutos do Pólo de Desenvolvimento Turístico de
Alqueva já publicados em Diário da República.
Os estatutos da entidade regional de
turismo do pólo de desenvolvimento
turístico de Alqueva já foram
publicados em Diário da República. O
nome adoptado foi Turismo Terras do
Grande Lago Alqueva – Alentejo, e
engloba o território abrangido pelos
municípios de Moura, Alandroal,
Barrancos, Mourão, Portel e
Reguengos de Monsaraz, sendo nesta
última localidade que está sedeada. A
Assembleia-Geral da Turismo Terras
do Grande Lago Alqueva – Alentejo, é
composta pelos presidentes de
Câmara dos 6 municípios e
representantes de diferentes sectores
da sociedade. Cabe agora à
Assembleia-Geral elaborar e aprovar
o seu regimento, eleger o presidente
da mesa e os dois secretários, bem
como o presidente da Direcção.
Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008
CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA
EDITAL
José Maria Prazeres Pós-de-Mina, Presidente da Câmara Municipal de
Moura:
Faz saber, nos termos e para efeitos do disposto no artigo 91º da Lei nº
169/99, de 18 de Setembro, alterado pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro,
que a Câmara Municipal de Moura na sua reunião ordinária realizada no dia
24 de Setembro de 2008, deliberou por unanimidade aprovar a criação de
uma tarifa especial no valor de 3,23 euros/m3, para os munícipes que obtêm
água directamente da Estação Elevatória da Fonte da Telha, em Moura,
tendo em atenção os pedidos formulados por diversos particulares,
nomeadamente os que dispõem de terrenos nas proximidades da Estação
supra referida.
Para constar se lavrou o presente e outros de igual teor que vão ser
afixados nos lugares do estilo deste concelho, sem prejuízo da sua publicação
nos órgãos de imprensa escrita.
Município de Moura, 16 de Outubro de 2008
O Presidente da Câmara Municipal
José Maria Prazeres Pós-de-Mina
Iniciadas no mês de Setembro,
prosseguem as comemorações do
cinquentenário deste estabelecimento escolar, a antiga Escola
Industrial e Secundária de Moura, que
muito justamente conquistou um lugar
de destaque na cultura e educação
deste concelho. Não admira pois, que
todos aqueles por lá passaram e
inclusivamente a própria população
olhem para a sua Escola Secundária,
com particular carinho e simpatia. No
âmbito das comemorações, que têm
vindo a assinalar a efeméride, está
agendado para o dia 15 de Novembro, Sábado, o tradicional Baile de
Finalistas, no Ginásio da Escola, com
um Grupo de Música dos Anos 60.
Viagem dos 3 castelos
Um jogo didáctico nas escolas do
concelho de Moura.
A Câmara Municipal vai distribuir
o jogo “A Viagem dos Três Castelos”,
nas escolas do concelho, uma acção
inserida no Projecto Arqueocultura,
financiado pela iniciativa comunitária
Interreg III A e que envolve os
municípios de Moura e Mértola, em
Portugal, e Aroche em Espanha.
Imaginado para crianças dos 10 aos
15 anos, pode servir a todos os
sectores etários. Nas suas linhas
gerais, trata-se de uma viagem que
leva os jogadores a conhecer melhor
as três localidades, através de um
conjunto de perguntas sobre as
mesmas.
Barrancos – Alfabetização de
adultos
A partir do próximo dia 3 de
Novembro, vai decorrer em Barrancos, uma iniciativa de Alfabetização
de Adultos. A ideia é que os adultos
analfabetos aprendam a ler, a
escrever e a contar, para que se
tornem mais independentes, realizando essas acções sem pedir ajuda. A
iniciativa é organizada pela Câmara
Municipal da Vila Raiana e conta com
o apoio da Associação de Reformados de Barrancos.
Informação
1 de Novembro 2008
Projecto “Pijaminha”
A PLANÍCIE
A Escola Básica de Sobral da Adiça
recebe simpática oferta
Uma acção de solidariedade dos alunos da EB 2,3 de Moura
O projecto “Pijaminha” que está a
ser desenvolvido por alunos do 7º C
da Escola EB 2,3 de Moura, no âmbito
da disciplina de Formação Cívica,
consiste na recolha de vestuário para
crianças que estão internadas no IPO,
Instituto Português de Oncologia, e
para associações de apoio a crianças
e jovens, e pretende sensibilizar não
só a comunidade escolar, como toda a
população, para a solidariedade. Ana
Margarida Galanducho, delegada de
turma, e Cátia Ganchinho, subdelegada, explicam que este projecto
surgiu para desenvolver o espírito
humanitário dos alunos da turma e
também desenvolver a interacção com
a comunidade “…a escola resolveu
sensibilizar as pessoas para ajudar
as crianças do IPO…”. Para difundir
este projecto, a turma elaborou
cartazes e panfletos, que vai distribuir
pela população e também puzzles
alusivos ao tema, patentes na
biblioteca e sala de convívio da escola.
As duas alunas referem, ainda, que
os interessados em colaborar nesta
iniciativa, podem fazê-lo, durante os
meses de Novembro e Dezembro,
doando vestuário para crianças, como
pijamas, pantufas, chinelos, robes,
camisolas interiores, fatos de treino e
outras peças de roupa, directamente
na escola ou através de algum aluno,
funcionário ou professor. Para quem
pretenda obter mais informações
poderá telefonar para a escola,
telefone 285 25 02 60, e falar com a
professora Rita Pereira, coordenadora
do projecto.
A Mitsubishi Electric para comemorar os seus 10 anos em Portugal, decidiu
atribuir a 10 escolas básicas carenciadas, sistemas de ar condicionado, tendo
sido feita a primeira instalação na Escola Básica de Sobral da Adiça, no dia 9 do
passado mês. Horta Correia, da Mitsubishi Electric, explicou quais as razões
que motivaram esta iniciativa “…achámos por bem fazer algo para comemorar
estes 10 anos e não ser só oferecer alguma coisa aos nossos clientes (…) e
então achámos que devíamos estender este gesto de uma forma mais ampla, à
sociedade e escolhemos as escolas básicas…”. Horta Correia referiu, ainda,
que “…a escolha da escola foi feita pela Câmara Municipal de Moura…”
O Clube de Ténis de Moura, que vai completar para o próximo ano o seu 20º aniversário, vem exercendo um papel de relevo não só no campo desportivo
mas também na formação dos muitos jovens que ocupam de uma forma salutar os seus tempos livres. O professor Valdemiro Correia, director desportivo,
que acompanha o Clube desde a sua fundação, deixa transparecer o entusiasmo com que abraçou este projecto.
Clube de Ténis de Moura
Entrevista com Valdemiro Correia, director desportivo, do Clube de Ténis de Moura
Jornal “A Planície” – Fale-nos
do Clube
Valdemiro Correia - Fundado em
1989, o Cube de Ténis de Moura
conheceu ao longo da sua existência
momentos altos e baixos. Houve
alturas com uma participação a dar
mais nas vistas, com resultados
eloquentes, e isso tem muito a ver com
a colaboração e o empenho dos pais,
dado que é uma modalidade individual.
São eles que se disponibilizam para
acompanhar os filhos a torneios e
encontros visto que o treinador, nem
sempre está disponível, pelo que torna
indispensável a sua participação. Os
torneios, por vezes, coincidem com
escalões variados, inclusive em sítios
diferentes.
O Clube de Ténis tem de ser
enquadrado no ténis federado e não
federado. O ténis federado é o que
tem mais directamente a ver com o
Clube. Temos, neste momento, 20
atletas federados a participar em
torneios, metade dos quais de forma
assídua. Depois temos o ténis não
federado, que está protocolado com o
desporto escolar, e aí temos cerca de
50 atletas. Podemos então dizer que
há em Moura, sensivelmente, 70 atletas
a praticar ténis. Os que estão
enquadrados no desporto escolar,
praticam durante o ano lectivo e os
atletas federados durante todo o ano,
férias, inclusive. Treinam mais vezes
por semana e têm um grau de exigência
um pouco acima.
J. P. – Em termos de resultados
desportivos, como tem sido a
carreira do Clube?
V. C. - Temos tido picos. Tivemos,
há alguns anos, um atleta que foi vicecampeão de infantis, o Antelmo e vários
atletas como a Marta, o Tiago
Salgueiro…foram alguns momentos
marcantes do Clube, em que se
conciliou uma fase de muito interesse
de um grupo de pais e a implementação
do ténis, isto há cerca de 10 anos.
Actualmente, estamos numa fase
de promover a modalidade, de atrair
cada vez mais praticantes para o
Clube, coisa que não podemos fazer
em excesso, porque só temos dois
campos de ténis, portanto sem
grandes possibilidades, dado a
exiguidade do espaço com que
contamos.
Tivemos já excelentes resultados,
o que não quer dizer, que não voltemos
a obter. Para um Clube com a nossa
dimensão, as nossas maiores
dificuldades relacionam-se com o
isolamento. Moura está longe de tudo.
Estamos no fim de linha, tentamos
minimizar a cada passo, a cada dia,
esse problema complicado.
J. P. – A sua resposta deixa-nos
antever muitas dificuldades. Que
tipos de dificuldades?
V. C. - A nível do desporto federado,
o Clube mais próximo que existe é o
Zona Azul de Beja, e daqui até lá são
55 km, e o de maior dimensão, mais
perto, é em Évora a 80 km, e são clubes
da nossa Associação, a Associação
de Ténis do Alto Alentejo, que funciona
em Évora, e à qual pertencem os
clubes de ténis de Évora, Beja, Moura,
Ferreira, Aljustrel. O ideal era que
existisse uma Associação do Alto
Alentejo e uma do Baixo Alentejo. Estes
Clubes distam muito uns dos outros,
ao contrário do que acontece, por
exemplo, no Algarve. Estamos um
pouco descentralizados e temos de
fazer um esforço para o compensar.
Se os pais não ajudam, não é possível
participar em torneios, absolutamente
essenciais para os atletas que queiram
evoluir, pois é uma oportunidade de
contactar com atletas de craveira
superior e fugir à rotina dos treinos na
escola.
J. P. – As infraestruturas
actuais são as suficientes?
V. C. - Somos três pessoas a
trabalhar com o ténis. Temos de
acompanhar os atletas, perceber quais
os que têm condições para competir,
e ir gerindo a vida do Clube. Estou
ligado ao Clube desde a sua fundação,
há 19 anos. Tem sido uma experiência
interessante, ir seguindo, de perto, os
percursos de um conjunto de atletas.
Alguns começaram aqui e, neste
momento, estão em Clubes de Lisboa.
Também há filhos de antigos atletas,
que lhes passaram o gosto e o hábito
da prática desportiva do ténis.
Iniciámos o clube com dois campos de
ténis, os mesmos que temos hoje, e
construímos a sede. Foi inaugurado
na semana passada o 3ª campo de
ténis, orçamentado em 20 mil euros, e
houve o melhoramentos nos outros
dois campos, que precisavam de
manutenção e nunca foi feita, obras
que rondarão os 5 mil euros.. O limite
para se fazer a primeira manutenção
são os 12 anos. Ora, os nossos têm
18, pelo que estão mesmo a necessitar
de iluminação e de melhoria dos
espaços circundantes. Se tivermos
três campos, podemos chamar mais
atletas, mais treinadores e ter mais
gente envolvida, o que corresponde
aos nossos ensejos.
J. P. – E quanto ao aspecto
financeiro. Qual a situação do
Clube?
V. C. - Um dos apoios mais
significativos é o da Câmara Municipal,
que nos cede os transportes e dá
alguns subsídios, incluindo o apoio
para a feitura do campo de ténis. Temos
tido, também, um apoio muito grande
da Caixa Agrícola de Moura, sempre
disponível para nos apoiar naquilo que
pode, do Intermarché, da Junta de
Freguesia de St. Agostinho, onde está
implementado o Clube, e também a de
São João Baptista, ainda que menos
expressivamente. São patrocinadores
que nos têm ajudado, com empenho e
dedicação. Sem eles, não poderíamos
subsistir numa zona tão isolada e de
fracos recursos económicos.
J. P. – E para terminar, que
mensagem deseja enviar aos
mais jovens, praticantes ou não
do ténis?
V. C. - É importante que os jovens
tenham interesses, que pratiquem uma
actividade vinculativa de carácter
desportivo ou cultural, que as ajude a
desenvolver, a moldar o seu carácter
e a tornarem-se cidadãos de mente
sã. Não fazer nada é que é perigoso
e, muitas vezes, a via para enveredar
por outros caminhos.
Informação
A PLANÍCIE
Iª Divisão Distrital
3ª Jornada
Despertar, 1 – Odemirense, 0
Barrancos, 3 – D. Beja, 0
São Marcos, 3 – Ferreirense, 0
Almodôvar, 2 – Moura, 0
Milfontes, 2 – Serpa, 0
Vasco da Gama, 1 – Piense, 1
Aldenovense, 1 – Cabeça Gorda, 0
Distrital de Juniores
Iª Divisão Distrital
Classificação
1ª Jornada
Almodôvar, 1 – Despertar, 1
D. Beja, 2 – Castrense, 0
Aljustrelense, 1 – Odemirense, 2
Aldenovense, 4 – Moura, 3
Piense, 6 – Bº Conceição, 0
Serpa, 5 – Santo Aleixo, 1
2ª Jornada
Despertar, 0 – Aldenovense, 1
Castrense, 2 – Almodôvar, 5
Odemirense, 3 – Serpa, 0
Moura, 1 – Aljustrelense, 2
Bº Conceição, 1 – D. Beja, 0
Santo Aleixo, 3 – Piense, 2
4ª Jornada
Odemirense, 7 – São Marcos, 1
D. Beja, 1 – Almodôvar, 1
Ferreirense, 3 – Aldenovense, 0
Moura, 5 – Despertar, 1
Serpa, 3 – Barrancos, 2
Piense, 1 – Milfontes, 0
Cabeça Gorda, 1 – Vasco da Gama, 0
Santo Aleixo é 8º com 3 pontos
Moura é 11º e ainda não pontuou
1 de Novembro 2008
Nacional de Iniciados
Serie F
5ª Jornada
Juv. Évora, 0 – V. Setúbal, 4
U. Montemos, 0 – Moura, 3
Despertar, 4 – Lagoa, 1
Olhanense, 1 – Int. Almancil, 2
Louletano, 0 – Imortal, 1
Aljustrelense, 0 – Lus. Évora, 5
6ª Jornada
V. Setúbal, 2 – Olhanense, 1
Moura, 8 – Juv. Évora, 0
Lagoa, 2 – Aljustrelense, 1
Int. Almancil, 3 – Despertar, 1
Imortal, 1 – U. Montemor, 1
Lus. Évora, 4 – Louletano, 0
Moura é 3º com 13 pontos
Resultados
Distrital de Infantis
2ª Jornada
Vasco da Gama, 1 – Moura, 5
Cuba, 2 – Piense, 1
Pedrógão, 3 – Serpa, 2
3ª Jornada
Serpa, 3 – Vasco da Gama, 3
Piense, 0 – Pedrógão, 3
Despertar B, 4 – Cuba, 1
Moura, 4 – Aldenovense, 0
Moura é 2º com 6 pontos
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Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008
CENTRO SOCIAL DE AMARELEJA
LAR DR. DOMINGOS PULIDO GARCIA
Conforme o artigo 29.º C dos estatutos convoco a Assembleia Geral
Extraordinária para reunir no dia 26 de Novembro de 2008 pelas 20 horas,
na sede do Centro Social de Amareleja, com a seguinte ordem de trabalho:
Ponto 1: Apreciação, votação do orçamento e programa de acção
para o ano de 2009.
Ponto 2: Outros assuntos de interesse do Centro Social de Amareleja.
Se à hora marcada não estiver presentes número legal de associados
a Assembleia funcionará uma hora depois, às 21 horas, com qualquer
número de associados.
Amareleja, 17 de Outubro de 2008
O Presidente da Assembleia Geral
Francisco Ferreira Baleizão
Rua do Amparo, Nº 24 R/c Drt.
Com 85 m2
BOM PREÇO
77.500 00 euros
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
António José
Fernandes Capa
Maria Inácia
Faleceu em 02-10-2008
Faleceu em 18-10-2008
Contactar: 965 1 71 436
Jornal “A Planície” Nº 665 de 01/11/2008
CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA
AVISO
ALTERAÇÃO AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE MOURA
JOSÉ MARIA PRAZERS PÓS DE MINA, Presidente da Câmara Municipal
de Moura:
Torna público que, a Assembleia Municipal de Moura, deliberou em 1 de
Setembro de 2008, aprovar uma ALTERAÇÃO AO PLANO DIRECTOR
MUNICIPAL (PDM) DE MOURA, ratificado pela Resolução de Ministros nº 15/
96, de 23 de Fevereiro, e alterado pela Resolução de Conselho de Ministros
nº 39/2000, de 30 de Maio, e pela Resolução de Conselho de Ministros nº
27/2003, de 19 de Fevereiro.
A elaboração da Alteração ao PDM, tramitada de acordo com o
procedimento normal previsto no artigo 96º do Regime Jurídico dos
Instrumentos de Gestão Territorial, assume um carácter pontual, incidindo
unicamente sobre o regulamento, de modo a proceder à adaptação ao
Plano Regional de Ordenamento da Zona Envolvente da Albufeira de Alqueva
(PROZEA) e ao Plano de Ordenamento das Albufeiras de Alqueva e Pedrógão
(POAAP) e a ajustamentos de pormenor, que visam clarificar dúvidas
suscitadas na prática urbanística corrente do Município.
Assim, nos termos e para efeitos do disposto na alínea d) do nº 4 do
artigo 148º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, os
elementos constituintes da alteração ao regulamento do PDM serão
publicados na II série do DR.
Para constar e devidos efeitos se publica o presente Aviso e outros de
igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume, nos
jornais, site da Câmara e Boletim Municipal.
Paços do Município de Moura, 2 de Outubro de 2008
O Presidente da Câmara
José Maria Prazeres Pós-de-Mina
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pode ser seu
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electrodomésticos; despensa; 2WC;
sótão e terraço (na Salúquia).
BOM PREÇO
Sua família na impossibilidade
de o fazer pessoalmente vem por
este meio agradecer a todos
aqueles que testemunharam o seu
pesar, aquando do falecimento
deste seu ente querido.
Filhos, noras, genro e netos, na
impossibilidade de o fazer pessoalmente, como seria seu desejo, vêm
por este meio agradecer a todos
que os acompanharam em momento tão doloroso.
Funerária Salúquia
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Contactar: 964 687 757
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Telm: 914 248 097
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Notícias - Informação
1 de Novembro 2008
A PLANÍCIE
Desporto
O mourense Miguel Garcia ainda
em recuperação da sua lesão
C
ontrariamente ao propalado
por alguns órgãos de
comunicação social, que
davam conta que Miguel Garcia, exlateral direito do Sporting e natural de
Moura, estaria a treinar à experiência
no Standard de Liège na Bélgica, sob
o comando do também antigo técnico
leonino Laszlo Bölöni e do seu adjunto,
o português Rolão Preto, tal facto não
se confirma. A Planície contactou o
jogador que desmentiu estas notícias,
explicando que está sim na Bélgica, mas
apenas a fazer recuperação de uma
lesão que contraiu há já algum tempo.
Gonçalo Bejinha regressa à
Juventude Desportiva das Neves
Gimnodesportivo
de Moura
Obras de remodelação concluídas
A
s obras de remodelação do
Pavilhão Gimnodesportivo já se
encontram concluídas. A
intervenção passou pela colocação de
tecto falso na zona do bar e no ginásio
pequeno, construção de sanitários e
rampas
para
pessoas
com
dificuldades locomotoras, substituição
das janelas em acrílico por painéis de
vidro translúcido, impermeabilização
da cobertura de laje, colocação de
cerca de 400 cadeiras em pvc,
colocação de pavimentos, novas
portas e construção de arrecadações.
Além das obras descritas, a autarquia
mourense recalcetou a zona envolvente. O custo total da obra foi de 122
925,20•.
T
erminado o período de
transferências do Atletismo
para a época 2008/09, no
Distrito de Beja, a formação que tem
dominado o atletismo regional, a JD
Neves foi a que mais se reforçou com
oito entradas de atletas, onde se
destaca o regresso do marchador
internacional Gonçalo Bejinha. O atleta
mourense, depois de uma passagem
na última época pelo NA Alcabideche,
onde obteve o título nacional de sub23 na prova de 10 km Marcha foi um
dos reforços. Os outros atletas que
ingressaram a equipa das Neves são
cinco oriundos do Moura AC (Jorge
Fialho, Helena Seca, Rute Guerreiro,
Ângela Oliveira e Filomena Sambé), a
atleta Helena Reis e o meio-fundista
Renato Guerreiro.
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Francisco José de
Moscão
Joana Elvira Portas
Serra
Manuel Cortegano
Chamorro
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FUNERÁRIA SALÚQUIA
Faleceu em 14-10-2008
Faleceu em 16-10-2008
Faleceu em 17-10-2008
Esposa, filhos, noras e netos
vêm por este meio agradecer a
todos que acompanharam à última
morada o seu ente querido ou que,
por qualquer outra forma, lhes
expressaram o sau pesar.
Filha, genro e neto vêm muito
reconhecidamente agradecer a
todos que os acompanharam em
momento tão doloroso de suas
vidas.
Esposa, filhos, noras e netos
vêm por este meio agradecer a
todos que acompanharam à última
morada o seu ente querido ou que,
por qualquer outra forma, lhes
testemunharam o seu pesar.
Funerária Salúquia
Funerária Salúquia
Pub.
»
«
Agora ao seu dispôr
na Travessa dos Fiéis,
N.º 4 R/chão.
De Sábado a Quarta-feira,
das 9h00 às 20h00.
7860-193 Moura
Funerária Salúquia
Trata de Funerais
e Trasladações
Flores Artificiais
Artigos religiosos
De: Joaquim Molho & Filhos, Lda.
CONTACTOS:
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Telems. 932 264 188 - 932 083 391 - 968 489 102
Zona Industrial - Lote 16
7860 MOURA
Jornal “A Planície”
Edição On-Line Já disponível
www.radioplanicie.com
Notícias - Curiosidades
A PLANÍCIE
Nota Quinzenal
Antiga estação da CP
RECADO À REFER(ida) REFER
S
inceramente que jamais nos passaria pela cabeça, aqui há uns anos atrás, que a CP procedesse
ao encerramento do ramal ferroviário de Moura, alegando fraca rentabilidade. E várias razões
reforçavam esta nossa convicção, partindo do princípio que se a drástica solução se aplicasse
aos serviços públicos deficitários, bem poucos ou nenhuns estariam a funcionar.
Porém, o que mais nos impressiona e indigna, além da prepotência e inocuidade, foi o abandono
do valioso património, por parte da REFER, num tamanho desprezo, que permitiu a sua ocupação.
Neste momento, nas antigas instalações, cujo estado de degradação se agrava à medida que o
tempo avança, ante a passividade geral, albergam-se dezenas de famílias, facto que aqui já tem sido
referido por várias vezes.
A REFER(ida) REFER, não pode alegar desconhecimento, nem pode tampouco arquitectar quaisquer
desculpas para o acontecido, mesmo que invoque o pálido pretexto de que um dia o ramal poderá ser
reactivado. Todos nós sabemos que a história soa a falso... a uma desculpa esfarrapada. E até
mesmo se fosse verdade, se o nariz do Pinóquio ficasse do mesmo tamanho, nada, mas absolutamente
nada pode justificar a estranha maneira como esta empresa zela e gere os seus bens, para já não
referirmos a pouca vontade em colaborar com as gentes de um concelho a quem votou ao ostracismo.
A REFER, quanto a nós, deverá ser responsabilizada pelo abandono de umas instalações
valiosíssimas, pelo estado a que deixou chegar um património, que no fim de contas é público e
explicar, claramente, sem equívocos, a razão por que prefere que ele esteja abusivamente ocupado,
em vez de o abrir, pelo menos provisoriamente, a uma cidade que não possui um terminal rodoviário.
Julgávamos que o tempo em que as decisões se tomavam, sem discussões ou responsabilidades,
já tinha passado. Mas pelos vistos estamos equivocados. Não interessa. A verdade deve ser dita,
sem receios, nem papas na língua, pelo que denunciamos, uma vez mais, o que se passa nas antigas
instalações abandonadas, sem rei nem roque, pela REFER.
Numa democracia temos o pleno direito de saber a quem pertence a responsabilidade, de se
terem deixado chegar as coisas a um ponto tão calamitoso.
Achamos que já é altura da REFER(ida) REFER prestar contas a esta cidade.
Histórias em 100 Palavras
O PASTOR E
A DIALÉCTICA
O caçador de lobos aproximou-se da
choupana do pastor e muito solícito
explicou-lhe que se ele lhe oferecesse
uma ovelha por cada pele de fera que lhe
desse fazia um bom negócio, garantindo
que este ano havia uma enorme alcateia à
solta.
Mas o pastor, furibundo com o vizinho
pedreiro, que já lhe havia levado a maior
parte do rebanho em troca de obras na sua
casa e que nunca mais terminavam,
respondeu ao caçador:
- Olhe, que Deus me perdoe, ou quem
estiver de serviço, mas se me trouxer a pele
do pedreiro temos negócio fechado!...
Ilustração e texto de António Galvão
1 de Novembro 2008

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