lioteca - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP
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,--------------------t Centro de Rete c!l::i3 e Treinamento - DSTIAIOS SECRETARIA DE LIOTECA '-----------------....:1 A SAÚDE DO E .", Si - I' " c.. ,-. ~· (' /)", ' .: R"~ ~k~K\O l ..hlU" ,~ , L;? ú\309 tum: 2 e 4 . 42 a 61 ~ 2 9 J I 9 1 , ~/2 e 9" l3 \ \ • FARMACODEPENDtNCIA NELMA VALDRIGHI SCAL!T , ) SETEMBRO / CENTRO DE REFER~NC1A RUA ANTONIO Mod, 6 CARLOS .• E 1'REILJ,r-íEJ;'1'O -..A.IDS N~'122 - CERQUEIRA CESAR - S~O PAULO. Serviço Gráfico • DAS 88. BIBLIOTECA CRT··AIDS FÀRMACODEPENDtNC ftun W:·l}HiJ l:~~l~S.122 - m 01309 A fOHtS: 2E H2Oô IJ 2 9 5 J 9 12 4/2 fi g. 7 311 .NELMA VALDRIGHl A Fàrmacodependência SCALET vem assumindo proporções alar mantes nos últimos anos, principalmente pela fácil aceitação e ampla disseminação entre os jovens. ~ considerada pela OMS ( Organização Mundial de Saúde) como uma " doença social epidêmica·", tamanha sua extensão. Constitui assim, um erdadeiro desafio para todos aqueles que se empenham na resolução desse problema. Buscam-se, mais do que nunca, as motivações que l~ vam os jovens ao consumo das drogas, a uma " viagem" muitas vezes sem volta. Essas motivações, que aparecem sob a justificativa de: Curiosidade em experimentar novas sensações, · Necessidade de auto - afirmação, · Ser aceito e pertencer a um grupo, · Prova de coragem, · Contestação de Valores, · O~~sição às exigências quotidianas, · Falta de oportunidades, de perspectivas para o futuro, · Fuga, diante de um mundo em rápida mutação, · Alívio para o "stress", angústias, solidão, ten sões, · Perda da referência emocional, etc, refletem o desajustamento da estrutura subjetiva da personal~dade , como resultado de conflitos emocionais profundos (neuroses), ou de desorganização de constitucional desordens mentais ( psicoses). (personalidades psicopáticas), ou .02. Cla e Olievcnstein, diretor (;.0 C2r/c.rE:" Medical Mar mottan, de Paris, estabelece a seguinte equação: " O encontro do pro duto, de uma personalidade e de um momento s6cio-cultural", pois li 11 A droga existe sem o toxicômano. O objeto droga, matéria inerte, existiu em todos os tempos, em todos os lugares; 2Q Diante deste obieto, a atitude do homem é variável conforme o espaço, ideologia, o lugar, o momento só cio - cultural; 32 A momento sócio-cultural igual, a atitude dos indi víduos é variável, segundo a vulnerabilidade pessoal ligada à história própria do indivíduo diante dafalta, 42 Toda falta junto ao ser humano retorna a uma outra falta arcaica, e é neste retorno que se situa a especificidade da dependência humana" J. Caruso Madalena refere: " Cameron, D.C., Drug Depcndcnce: 1970 insist pendência, some re earch issu s. BulI. WLD. Hlth.Org. 43:589, em uma série de fatores influenciadores na farmacode- pois não são somente as propriedades farmacodinãmicas droga que estão em j5go. I. Em relação às Drogas: J • A forma de dosagem da droga. 2 • A potência da droga. 3. dose tomada. A 4. A via de administração. 5. A frequência e duração do uso. da .03. I• m rll 9 o ao Ind1v!duol 1. A dotação genética. 2. O estado geral de saúde e nutrição. 3. A presença de doença intercorrente ou outras de sordens. 4. As prévias experiências interpessoais e pessoais. 5. O grau de integração de atitudes culturais. 6. A intensidade de necessidades conscientes e incons cientes para a segurança emocional, independência, satisfação, reconhecimento e padrões usualmente em pregados para satisfazer-se tais necessidades. 7. O auto-conceito, incluindo a extensão àquele que o convence de encontrar suas as~irações. 111. Em relaçlo ao AmbienteI 1. o caráter, a força e a estabilidade da constitui ção familiar, das atitudes culturais e dos costumes~ 2. A accessibilidade de drogas e de informações acerca dos (:dilus da sua tomada. 3. O nível geral de tensões, particularmente o de natureza desestruturada, dentro e em meio dos grupos sociais". A repercussão que o uso da droga tem para o lado da sa~de mental do usuário pode ser medida nas palavras de Marcos Mendonça " A constatação de que o consumo diário de um cigarro de maconha des trói o .cér bro em 25 anos~ de cocaína, em 12 anos~ de heroína em 08 anos, e de "CRAK" ( novo tipo de processamento da coca ) em apenas 3 anos". Todos os aspectos ligados à Fàrmacodependência mais que nunca devem ser considerados e os estudos aprofundados, do quando .04. se sabe que uma das formas de se adquirir vés da via sanguínea, o vírus da AIDS é atra a que os usuários de drogas estão expos - tos pelo uso comum de seringas e agulhas nas aplicações endovenosas. .05. DROGA, segundo a OMS, é toda substância ou produto que, administrado ao organismo vivo, produz modificações em uma ou mais de suas, funções. r~o é toda substância natural ou sintética capaz de dar origem ao medicamento. MEDICAMENTO é o produto industrializado, ou seja, o fármaco em sua forma farmacêutica. F~RMACODEPENDtNCIA, na definição da OMS, é o estado psíquico e vezes físico causado pela as interação entre um organismo vivo eum fármaco, caracterizado por modificações do comportamento e por ou,- tras reações que compreendem sempre um impulso irreprimível por ,to mar o fármaco em forma contínua ou periódica a fim de experim~ntar seus efeitos psíquicos e, ~s vezes, para evitar o mal estar produzi do pela sua privação. TOLERÂNCIA é a adaptação do organismo aos efeitos da droga, o que acarreta a necessidade de aumentar a dose para'continuar obtendo re sultados de igual grandeza. TOLERÂNCIA CRUZADA é o fenômeno que cx:orrequando uma droga induz tolerância a uma outra droga da mesma classe. DEPENDtNCIA FtSICA OU ADIçAO é um estado de adaptação biológica qUE se manifesta por alterações fisiológicas mais ou menos intensas quando se suspende bruscamente a drogà. Si .:.• 1.)T" L. F-:. ~ C: A .- 1'••\:" .t :.~ RUA AHMlHtO C!hlU$. 1~2 • W 01309 fOHlS: 2f4·42n61 ~2951 91241Z~ 9·1311 • 06 • DIP NDtNCIA PStQUICA OU HA!ITUA~O~ o uso compulsivo de uma droga sem que haja dependência física; o indivíduo sente porém uma incon t.r o Láv o1 necessidade de usar a droga. stNDROME DE ABSTINtNCIA é um estado de adaptação biológica caracte rizado pelo aparecimento de transtornos fisiológicos, de intensida de variável, quando se sbprime bruscamente a droga. ABUSO é o consumo de uma droga de maneira excessiva, mesmo se usada esporádica ou contínuamente, incompatível ou sem relação terapêutica médica habitual. "':' \ .: ;.-:' com a ·07. CLASSIFICA~O I; ESTIMULANTES 00 DAS SISTEMA DROGAS MAIS COMUNS NERVOSO CENTRAL: 1. Anfetaminas Anfetamina (Benzedrina) Dextroanfetamina • Metilanfetamina (Dexedrina) (Metedrina, Desoxyn) Fenrnetrazina (Preludin) 2. Anoréticos. 3. Cocaína. 4. Alucinógenos Maconha L S D Mescalina Psilocibina rr , OEPRESSORAS 00 SISTEMA NERVOSO CEN'l'RAL: 1. ~lcool. 2. Barbitúricos. 3. Tranquilizantes. 4. Ópio e seus der iV'jdOE'Morfina Heroína Codeina 5. Inalantes. l. DROGAS IS~X~IS Anfetarnina ( "Bolinhas", na gíria DO S.N.O. r. Provoca Dependência psíquica. Não provoca dependência físic~. Não provoca síndrome de Abstinência. Provoca tolerância. Manifestações: Tremor das mãos, dante, SUdorese Abun Ressecamento da boca e nariz, Arterial, sismo, Pupilas dilatadas, Alteração Respiratória, Inquietação. Hipertensão Insônia, 'Nervo Blq; __ IOTErA' . ..• ~ L. • . CRT·· AIDS nu~ l~irGHi;J CU~tL.j, :22 - CtP 01309 í um\ 2[ ~ 42 n 5 i ~2 95:' fi !2 -1n B9 - I3l .08. ! Se usadas em grandes doses pode acarretar transtor nos mentais, com confusão, idéias de perseguição e alucinações. Se em doses continuadas, provocam insônia, nervosismo, acentuada irritabilidade. A suspensão brusca da droga pelo usuário não leva ao síndrome de abstinência, mas é possível ocorrer ansiedade e grave depressão. Como provoca tolerância, há o risco de haver intoxicação, às vezes grave, com coma e morte. Muitas vezes o início do uso dessas drogas se dá' para combater o sono ( motoristas de caminhão, estudantes em vésperas de prova) Anor'ticos e a fadiga ( atletas ). ou anorexigênicos, com efeitos farmacológicos semelha~ tes aos das anfetaminas, usados como moderadores do apetite: Preludin Cafilon Lucofen Anorexyl Temiran Minifage Abulemin Linix Lipenam Proporex Inibex Magrilax Há anoréticos que são associados a barbitúricos: Dexamyl Ambar Desbutal ou com tranquilizantes: Moderex Fatinil Entre outras drogas com açao semelhante à da,sanfetarninas, embora não derivado da mesma, há o Ritalin DROGAS ESTIMULANTES ('metilfenidato ) ~ DO S.N.C. Alucinógenos: MACONHA : obtida dos botões florais da Cannabis Sativa Linnét murn nos países de clima temperado, nativa" co podendo também ser cultivada. Atinge 01 a 03 m de altura~ folhas longas e estreitas. O princípio ativo mais importante da planta é o tetrahidrocannabi nol, cujos metabólitos são eliminados em grande parte' pelas fezes e em pequenas quantidades pela urina. S .i non Im.i a de acordo com a gíria, ou da região onde a é procedente ): ( maconha Marijuana ~â.nhamo Diamba Bhang Ganja Chanas Baseado Fininho Pacau Dólares .09. José Elias Murad as mesmas que 11 letras a palavra alguns cravos que cânhamo, brasileiros, oriundos de comunicar, da ~frica SUfltoS referentes droga: a palavra ti sido introduzida teriam, maconha diferente no Brasil, teria, no Brasil entre e sem o conhecimento à droga Fatores apenas que assim em segredo que apenas com disposição que é usada maconha, autores observa tem e li, segundo pelos es - si, uma maneira dos seus senhores, as ". importantes · Solo e clima onde relacionados a planta · Tempo de colheita com a potência da foi cultivada. e estocagem · ~poca do uso · Estado de pureza Os efeitos da droga. também variam de acordo com a quantidade consumida. Comumente rada com tabaco; garro usada de côr verde; tem o odor sob forma de cigarro, pura quando fumado, à palha semelhante dependêncla · Não produz síndrome · Não produz tolerância dependência Doses muito o ci física. de abstinência psíquica. elevadas · O uso contínuo ou sendo sêca em combustão. · Não produz · Produz aceso ou mistu- podem levar a uma psicose pode provocar estados tóxica. crônicos de ap~ tia e desinterêsse. · Os efeitos minutos Embora tretanto, ( o que dois ber pGde preferência ser fumada, os efeitos a usar óculos O usuário água com sentir após frequência. necessidade pode A medida muito em média e duram dependam entre a a boca há en vermelhidão dos olhos e o aumento da frequên- seca, o que o leva a que os efeitos grande para 15 a 30 de 02 a 04 horas. da dose utilizada, escuros sentir ingerir vão passando, alimentos, be ele dando aos doces. Com doses pequenas inicial, como sensação d~ bem "num sonho", - estar do que ocorre (meio cigarro) caracterizada há uma estimulação por euforia, loquacidade, interior. Com doses maiores ção maior aparecem sinais que são constantes: leva muitos cia cardíaca. da droga no mundo ( 01 cigarro exterior, e meio ) há uma perce,Q mas concomitantemente,há .10. uma incoordenação nêsse da tempo), amnésia temperatura nas, mucosas lacunar corporal, do estado o risco de dirigir para os fatos recentes~ fome insaciável, e brônquios. ço, exaltação (daí das extremidades de ânimo, diminuição inflamação Há também uma perda das membra- do sentido das fantasias co e carros do espa- senso da rea lidade. Com doses nações, ilusões, inclusive dias delírios, reações e chegar excessivas despersonalização, de pânico, mesmo o quadro se, fumada em "ocasiões pas~ te que de 01 a 03 da maconha e, como sempre, está mui em pequena do- em grupos (é o mais ( HAXIXE ) é a resina obtida usada no Oriente, tem a cor café, geralmente e seu efeito da planta fumada é 10 vezes em pi mais poten- a maconha. Jayme Regalo rio de Webster, adiantando cipes durar pelo uso esporádico, especiais" HASHISH Sativa); a resina podendo excitação, "gregária"). o (Cannabis as aluci confusão, ou "recreativo" e é representado 'tipo da droga surgem a 07 dias. O uso "social" to difundido (03 cigarros) a palavra haxixe relata que assassino deriva justamente ainda que entre do Líbano, " Velho Pereira Hassm da Montanha e então os anos de 1.090 e 1.260, - Ben - Montanha Iabak Homairi, ", fanatizava pela Príncipe foi também uma outra o dicioná de haxixe droga por fazendo-os usar o incitava-os dos" axixinos I: , um dos prín- conhecido seus soldados sob o furor provocado sassina to de seus inimigos. sinos", "Segundo ao as ou dos "assas- denominação' atribuída ao 11 Velho da 11 Portanto, de Hashish I Hashishinos, vêm " assass i rr'' "assassino". L S D - 25 cid) Diethylamide vado li) semisintético drogas ( Ácido lisérgico, é a dietilamida do fungo, " Lysergic do ácido lisérgico, do ergot~ é um exemplo alucinogenas. Provoca dependência · Não provoca dependência · Provoca tolerância Provoca tolerância · Provoca psíquica síndrome física cruzada. de abstinência. Saure (a- um deri- clássico das 'f' BISL!(_)-rCCA C ~'l - .~:CJS; "' RUA QNiWD Ut:ili~. 122 • LiP OIJD IDNtS: 2 e 4·4 2.~ F.: ',; ~3,1 fi 121/25 9 -)31 .11. Encontrado como um liquido inodoro, sem côr e Bem sabor. ou também sob forma de pílulas, tabletes ou cápsulas. Comu mente usado por via oral, pode também ser usado injetado. Como as doses utilizadas são extremamente pequenas, elas são escondidas em torrões de açúcar, caramelos, aspirina, no dorso de selos de correio, jóias, e também em biscoitos, bebidas, gelatinas, etc. Uma dose não maior que a ponta de um alfinete prov2 ca os efeitos em 30 a 45 minutos após o uso, atingem o máximo em 04 a 05 horas e duram entre 08 a 10 horas. As alucinações são principalmente visuais, cinéti cas e auditivas. Ocorrem fenômenos de despersonalização, sensações de deformação corporal, sentimentos opostos e simultâneos, reações autodestrutivas imprevisíveis, com risco de suicídio, reações de pânico, confusão. Como é produzida frequentemente em laboratóris clan destinos, há o perigo da "overdose". Segundo alguns autores, o LSD pode acarretar uma ruptura dos cromossomos, provocando alterações genéticas nos des cendentes. S. T. P. percarburant" ( 11 Serani ty I Tranquili ty I Peacell), au o" dos hippies norte americanos, é um derivado da anfe- tamina (dimetoximetilanfetamina), menos potente que o LSD e mais potente que a mescalina. MESCALINA é um alcalóide extraído de um cactus (Lophophora Williamsii) encontrado sobretudo nas regiões do planalto central mexicano. Durante séculos foi usado em forma de ritual por grupos indígenas do México, funéricaCentral e do sudeste dos D.S.A. Usualmente ingerido, mascado, ou utilizado em injeções. Predominam no quadro mental que acarreta, as alucinações visuais coloridas. A ingestão do mescal produz uma sensação desagradável, com tontu ras e as vezes náuseas e vômitos, e após surge um estado de eufo- ria que Reko (in Estudo das Plantas Alucinatórias, de Jayme Regal~ 10 Pereira ) chega a comentar que: " o comedor de peyotl tem em primeiro lugar a ressaca e depois a embriaguez". PSILOCIBlNA, é um alcalóide obtido de certos cogume los ( Psilocybe ) do México e América Central~ sob a forma de pó, ou como solução, o " chá - de - cogumelo ". Durante séculos foi .l2~ , usada em ritos indígenas: em usos religiosos n50 parece levar' .a fàrmacodepend~ncia. DROGAS DEPRESSORAS DO S. N. C. Barbitúricoe, 's50 derivados do ácido barbitúrico ou malonil-uréia: em doses baixas são sedativos, empregados para combater a ansiedade, e a insônia ( pelo seu efeito hipnótico) e também no tratamen to das Epilepsias. Provocam dependência psíquica . . Podem provocar dependência física. Podem provocar tolerância. . Podem provocar tolerância cruzada ( entre barbitúricos, e com se .. ' dativos ) . •/ Provocam síndrome de abstinência. As bebidas alcoólicas potencializam sua ação. A dose para ,se obter os efeit.o s.vde se j ado a'é mu í to próxima da dose letal. Osíndrome de abstinência que se instala à' su- pressão abrupta da droga é mais grave e perigoso queio pr ovocado pelos derivados do ópio. Em doses baixas ocorre depres~ã6'das funções psíquicas, sonolência t Ler.t í dâo para reagir aos ,es,tímulo$externo's , Em doses maiores, nistagmo ,9isast~ía ,e at.axi a progressivas, confusão, desorientação, instabilidade emocional. Em níveis,mais aLtos de intoxicação, rn i ose ,semi coma, depressão respiratória ~ choque com midríase e ób ít.o.... . A apar êncf.a de embriaguês sem o hábi't,oa.LcoóLí> , . \ " co indica intoxicação por barbitúrico, embora 'a'presença, do 'hálito alcoólico não a exclui, pois,pode oco rrer a .i.nqes t ão dó l?arpi túr:i:co com bebidas alcoólicas. Nesses casos, salvo tratamento médico rápido e adequado, sobrevém a morte. Os sintomas de abstinência começam 08 a,l2 h07 ras depois da última ingestão da droga: inquieta~ão, nervosismo progressivo, ~ . trefuores, náuseas e vômitos, ins&nia, deliriOs.Depóis de 36 horas surgem convulsões, o que permite distinguir esta sín drome da dos opiáceos. Esses sintomas são muito graves e perigosos. dado o risco eminente de morte. . , .13. CLASSIFICAçAO DOS BARBlTORICOS: De Ação longa: Luminal ou Gardendl. Veron;ti. De Açio ~i6: Dial. Butabarbital. De Ação curta: Seconal e Nembutal'(pentobarbital Atualmente com os hipnóticos sódico). considera-se não barbitúricos, Doriden como ( Glutemida a dependência também o: ) Mandrix Mequalon TRANQUILlZANTES, Medicinã substâncias Podem acarretar Podem levar Podem provocar Diazepam Temazepam e como em em doses sindrome elevadas deabs e haja das mesmas. ( Lorax ( Mogadon, ( Serenium, ( Levanxol ). ). Sonebon ). Medazepol ( Drimuet~~;~~azepol ), planta empregadas anti--psicóticas. ao clássico continuamente ). ). ). OPIO E SEUS DERIVADOS: O pó do'ópio somniferum largamente física. semelhantes usadas ). psiquica. ( VaI .i um , Diempax Nitrazepam Oxazepam reações brusca Clordiazepóxido Medazepam depend~ncia à dependência quando a snspensão sintéticas, à ansiedade no combate tinência ( Metaquaiona muito é obtido da papoula comum na África e no O'ri errt e , ( Papaver MOP.!'INA: .14. é- um estupefaciente forte depressor do S.N.C., com ação analgésica extremamente potente e intensa ação hipn6tica. Quando injetada sua ação é 10 vezes superior à do 6pio ingerido. ' . Produz dependência pSlqulca. Produz dependência física. Produz tolerância. Produz síndrome de abstinência. HEROfNA ( diacetilmorfina ). Provoca dependência psíquica. Provoca dependência física. Provoca tolerância. Provoca síndrome de abstinência dos mais graves que se conhece. o usuário dessa droga pode calcular err&neamente a potência da dose, oua adquirí-la dose ser mais pcrlerosa do que se julgou ao ( pois são comuns os casos de adulteração ), assim o ri~ co de overdose é frequente, e o quadro de Intoxicação aguda se mani festa por: Náuseas, v&mitos, pupilas muito pequenas, secura da boca, sudorese, baixa t.ernpe r !.. \.<ri:'\ corporal, tremores, pulso .f raoo ,e lento, respiração também lenta, sialorréia, câimbras, abalos musculares, diarréias, tenesmos vesical e retal, hipotensão arterial, acentuada sonolência, etc. Pode evoluir com coma, insuficiência respiratória e morte. Os sintomas do Síndrome de Abstinência aparecem geralmente 08 a 12 horas após a última dose, aumentam progressiva ~ mente e atingem o máximo em 36 - 72 horas. A heroína impede a produção das endorfinas, anal gésicos naturais do organismo, porque a própria droga os fornece. Quando o heroin&mano suprime a droga, o organismo já não produz as endorfinas como antes, o que explica as dores terríveis que elesen te. .15. o hcroinômano delírios p1 ( Dolophinc fy,i ((_1(', COCAtNA, ~~ leva t.arnbórn Bolívia e Peru, volvimento. lisas de agitação psico-motora e terapêutica vem apresentando dependência, países da coca clima de substituição limi tação segundo alguns ( Erythroxylon da América pois requer Cresce como no seu Coca até cerca de 1,50 Na região dos Andes e úmido m de altura em autores. Lam ), pla12 do Sul, principalmente temperado pa para da seu desen e tem as folhas ovaladas. (> hábito ~ ox t rai d a da folha ta r.a ti va de alguns cio, ) usada dcpC'ndentes de heroína C'~- a crises ainda alucinatórios. A Metadona ró é sujeito de mascar as folhas o que provocaria, a população juntando-lhes de forma mais indígena um pouco lenta, de óxido a liberação tem o de cál- e absorção 1 do alca16i~e, que em quantidades a I t.r ra ôr- s mentais. S(:llcadr.:'.H Dessa ç si s t. ('rlc i<1 S, corno a escalada menores religião giosas das ri' dos incas e está presente e guerreiras. !.' As fQlhas conseguem de de - vencer re a fome e a fadiga. um papel ainda o risco hoje dessa planta muito importante nas cerimônias foram usadas na reli- comO moe- Ic rma s de pagamento .. Os usuários m i ni'í-] maneira de montanhas, A coca desempenhou evitaria ,I: usam as seguintes gírias Farinha Codorna Farofa Pó "Brite" Neve para deno- Brilho Apesar COCi.1.111i) {:- f ac ilmr-n t.e de suas propriedades absovida corno .i ria La n t e : ou pela via pelas vasoconstritoras muc o sa s , daí ser usada .i n t rave no sa , a "picada" t, a também que nas repeti -. .16 . .ções desenha o "caminho de rato" nos antebraços, na gíria dos usuáI: rios. A cocaína tem o ca, aspecto de um p6 esponjoso,bran inodoro, o qual pode ser adulterado juntando-5e-lhe bicarbonato de sódio, ácido bórico, etc . ..Não provoca dependência física . . Provoca dependência psíquica . . Não provoca Síndrome de abstinência. Provoca tolerância. A cocaína produz às vezes sensações de grande fOE ça muscular e vivacidade mental, o que, em função de delírios perse cutórios e de ciúmes, com alucinações visuais, táteis e auditivas P2 de levar o dependente .a cometer graves atos anti-sociais. o uso continuado da droga é capaz de acarretar aI terações em todos os setores sensoriais, produzindo alucinações vi suais do tipo liliputiano, intensa excitabilidade, euforia7 perda rá pida do peso, palidez acentuada da face, debilidade física. Se a dose consumida é excessiva ("overdose") chegase a lntoxicação aguda, cujo quadro é representado por febre, cala frios, náuseas, vômitos, dor abdominal, respiração irregular e rápida, ô epo i s fraca e lenta; podem advir convulsões, alterações circula tórias graves, o coma e a morte. Como a cocaína se desintegra rapidamente no organismo, podem ser usadas grande quantidades nas 24 horas; quando doses relativamente pequenas e em em curtos intervalos de tempo, pode chegar até 10 mg / dia. Sendo a estimulação provocada pela cocaína muito intensa, geralmente ela é consumida com outras drogas depressoras,c,2 mo bebidas alcoólicas, tranquilizantes, etc. B I ~3t. i O T E C A Cf.\1 .~IOS RUa mONtO ~;:~ws. 1,2 • m 01309 fOHtS: 284-4206/3295/9124/289.7311 lNALANT1S I '.17. Substâncias voláteis, usadas umas como anestésicos, ou tras como solventes, como ingredientes de alguns tipos de cola, co mo fluídos de limpeza, etc: Lança Perfume (Cloreto de etila + clorofórmio) -"Cheirinho da 1016':' Tetradoreto de Carbono Benzina Gasolina Tinner Cola de sapateiro Acetona Cola de aeromodelismo, etc .. Provocam dependência psíquica. · Algumas provocam tolerância. • Não provocam o Síndrome de Abstinência propriamente dito, mas a supressão brusca da droga pode causar estados letárgicos, irrita bilidade e depressão. · Provocam tolerância cruzada com o álcool. Os efeitos da droga surgem rapidamente, com sensação de formigamen to, turvação da visão, excitação, hilaridade, coriza, má arti~ula~ ção das palavras, corno se a língua estivesse enrolada, perda·, do . equilíbrio e apagamento da consciência. Alguns inalantes, incluindo-se o petróleo, benzeno e tetracloreto de carbono podem determina ar o aparecimento de grave~ complicações h:?páticas ou renais e ainda discrasias sanguíneas. Há possibilidade de acidentes fatais, como ,_morte por asf ixia, pois o indiv Lduo pode perder a consciência quando estiver com a máscara aplicada a seu rosto. Ot1l"J\AS DROGAS: AR~ANI ( trihexifenidil ) é urnadroga parassimpàticomimética, do tipo da atropina, usada em Medicina para a doença de Parkinson. Em doses altas, cornode 20 a 25 comprimidos ou a ingestão de 01 vi dro da solução pode desencadear reações semelhantes à dos alucinógenos, com confusão mental, alucinações, delírios e amnésia para a crise. .18. AM!!NYL, xarope usado como expectorante, contendo codeína,asso- ciada a dois antí-histamínicos; tas Binclli e outros. há ainda o Eritós, Tussiflex, o BIBLIOGRAFIA 01. Amar, Ayush Morad. .19. Um projeto para o Brasil. Imesc Ilustrada, ano lI, volume 11, n9s. 1 e 2, 1979. 02. Como identificar .1 drogal y IUI uau'riol? Separata da C.M.E .F. , Revista do Centro Mexicano de Estudios en Farmacodependencia (xerox). 03. Madalena, J. Caruao. Psicofarmacologia e Farmacodependência , I Jornada de pSiquiatria em Volta Redonda, 11, 1974. 04. Mendonça, Marcos. Conselho Municipal de Entorpecentes - Uma ar ma contra as ~rogas. Jornal Folha de São Paulo, pág. A - l~ 10.06.1988. 05. Murad, Jos~ Elias. Drogas que provocam dependência. Revista do Imesc, ano V, nQ 02, 1.982. 06. 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