Clique para folhear

Transcrição

Clique para folhear
EXPEDIENTE
DIRET
ORIA
DIRETORIA
Presidente: Roberto Arutim
Vice-presidente: Domingos Sávio S. Freitas Baston
2º Vice-Presidente: Giovane Barroti
3º Vice-Presidente: Marco Aurélio Domingues
1º Tesoureiro: José Luiz da Silva
2º Tesoureiro: José Carlos Abrão Miziara
1º Secretário: Edson Takashi Abe
2º Secretário: Rodrigo Sanches de Oliveira
Diretores: Luiz Carlos Silva, André Luiz Peroni Ângelo, Reginaldo
Humberto Queiroz
Conselho Consultivo: José Marcelo Abrão Miziara, José Jesus
Aparecido Faria, Antônio Carlos Dal Porto, Benedito Habib Jajah,
Renato Peghim, Carlos Orestes Pereira, Laerte Henrique Chiqueto,
Paulo Sérgio Soprano, Carlos Henrique Nunes, José Francisco
Alves Junior, Odair de Moura e Silva, Luiz Carlos Almado, Chade
Rezek Neto, Renato Reis, José Carlos Ribeiro, Antônio Roberto
Filisbino, Edson Berger Zactiti
Diretorias
Diretor Departamento Indústria: Sérgio Murad Carneiro Filho, João
Bosco de Oliveira, José Eduardo Aníbal, Nilberto Andrade, José
Muzetti Junior
Diretor Departamento Comércio : Antônio Roberto Esteves, Caio
Lemos Miziara, José Carlos Dalbo, Luiz Carlos Silva Junior, Renato
Cardoso Serradela Telles
Diretor Departamento Serviços: Marco Antônio Duarte Froner,
Orlando Carlos de Carvalho, Renato Alves Date, Joaquim Antônio de
Souza, Marcos Roberto Ferro
Diretor Departamento Shopping: André Luiz Peroni Ângelo, Luiz
Carlos Silva, José Luiz da Silva, Mussa Calil Neto, Fernando
Henrique Tomé de Oliveira
Conselho Fiscal: Renato Peghim, Antônio Carlos Dal Porto, Paulo
Sérgio Soprano
EXPEDIENTE
Endereço: Rua 20 n°725 CEP: 14.780-070
Tel/Fax: (17) 3321-3200 e-mail:
[email protected]
Site: www.acibarretos.com.br
Diretor da Revista
José Carlos Firmino da Silva
Jornalista Responsável
José Renato A. Pereira
Redação
Camila Marçal Vieira Souto
Diagramação, Projeto Gráfico e Capa
Camila Marçal Vieira Souto
Fotos
Camila Marçal, Acervo, Patrício Augusto, Maurício Fotógrafo, Nivaldo
Gomes, Divulgação Os Independentes, Aquino José, O Diário,
Tininho Junior, Talita Costa
Fontes
www.acibarretos.com.br, Arquivo, Site da Prefeitura Municipal de
Barretos, Nivaldo Gomes, Phábrica de Idéias, IBGE, SEADE,
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) ,
DENATRAN, Os Independentes
CAPA
Foto: Phábrica de Ideias, Camila Marçal
Tiragem
2 mil exemplares
Fotolitos e Impressão
Gráfica Barretos
ÍNDICE
EDITORIAL ..................................................................................................................6
OS INDEPENDENTES..................................................................................................8
FESTA DO PEÃO...........................................................................................................9
A CIDADE ..................................................................................................................10
HISTÓRIA ..................................................................................................................12
MEMÓRIA...................................................................................................................13
COMÉRCIO....................................................................................................................14
SAÚDE........................................................................................................................16
INFRAESTRUTURA............................................................................................18 e 19
INDÚSTRIA COUNTRY..............................................................................................20
EDUCAÇÃO................................................................................................................22
ECONOMIA.................................................................................................................24
CULTURA...................................................................................................................26
LAZER.........................................................................................................................27
TURISMO...................................................................................................................28
AGRONEGÓCIO..........................................................................................................30
BARRETENSE DE CORAÇÃO........................................................................................32
BARRETENSE DA GEMA ...........................................................................................34
EDITORIAL
60 Anos, Festa do Peão de
Boiadeiro de Barretos
Uma Festa de Tirar o Chapéu
Em 2015, a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos estará
completando 60 anos. E o que a torna cada vez mais surpreendente, é que cada edição ela é melhor que a anterior, quer em
alegria, em novidades, em shows e, principalmente, em público, girando hoje em mais de 1 milhão de pessoas nos dez dias
de festa. A cada ano, é reforçado cada vez mais o lema dos
membros de Os Independentes, de sempre fazer uma festa
melhor que a anterior e pior que a próxima.
Desde que começou a ser realizada, a Festa do Peão de
Barretos sempre foi muito mais que apenas uma festa. Além de
atrair turistas do mundo inteiro, a festa do peão tornou o nome
de Barretos conhecido e respeitado em todos os cantos do
Brasil e também no exterior. No começo, o ponto forte da festa
era apenas o rodeio. Para um peão de boiadeiro, participar do
rodeio de Barretos é o mesmo sentimento que um jogador de
futebol tem ao participar de uma copa do mundo. É o auge da
carreira.
É difícil imaginar que uma festa como a de Barretos, começou como uma brincadeira de um grupo de amigos, que aproveitando o fato de a cidade ser um corredor boiadeiro, por causa
do frigorífico que já existia na cidade, decidiu realizar competições entre os peões que transportavam boiadas vindas de várias
partes do país. E desde o início, já predominava o espírito solidário do grupo, que beneficiava entidades assistenciais da cidade
com os lucros obtidos.
Desde que foi "inventada" a Festa do Peão, uma marca do
Clube Os Independentes foi a de sempre estar inovando e apresentando novidades. Isso porque o sucesso da Festa de Barretos
provocou o surgimento de festas do peão em quase todas as
cidades do interior paulista e da região sudeste e sul do Brasil.
Por isso, a festa de Barretos, paralelamente ao rodeio, começou
a investir em shows e paulatinamente a Festa do Peão de Barretos mais uma vez saiu na frente e tem uma programação especial com centenas de shows realizados durante todos os anos
durante o período da festa. Para shows em Barretos, os cantores
sempre tem uma atração especial para o público.
Mas as ações do Clube Os Independentes não se restringem apenas à Festa do Peão.
Contando com associados que fazem parte ativamente de
vários setores da comunidade barretense, o clube realiza um
importante trabalho social, colaborando com entidades assistenciais da cidade.
E dentro dessa linha de atuação, o grupo de Os Independentes sempre realizou importantes obras sociais na cidade
com os recursos obtidos na festa. Recursos que beneficiam
diretamente a população barretense, quer através de doações
para entidades assistenciais, quer em recursos para a Santa
Casa de Misericórdia de Barretos.
Para 2015, a expectativa em relação a festa dos 60 anos, é
muito maior. O atual presidente Jerônimo Muzetti, que comandou as festas de números 40 e 50, já deixa transparecer através
do lema “Aqui se Faz História”, que vem muitas novidades por
aí que mais uma vez vão marcar a festa de Barretos como a
melhor do Brasil. Muitas atrações já estão sendo idealizadas e
com certeza Barretos mais uma vez vai receber os benefícios
de todos os investimentos que a festa ganha.
A história do progresso e do desenvolvimento de Barretos
está intimamente ligada a Festa do Peão de Boiadeiro. A cidade sempre foi a principal base para a festa que, por sua vez, é a
responsável por grande parte da economia do município, apesar de acontecer em apenas dez dias, mas que movimenta a
cidade o ano inteiro.
A Festa do Peão funciona como uma mola propulsora de
Barretos. O Parque do Peão se tornou em uma mini cidade,
que vem recebendo novos e importantes eventos praticamente
todos os meses, recebendo sempre um público selete de turistas que movimentam a cidade. Mas o grande “boom” está para
acontecer em breve, por ocasião da inauguração das torres
que estão em construção no Parque do Peão. Trata-se de uma
obra que vai ser um marco divisor na história de Barretos que
finalmente vai encontrar 100% de seu potencial turístico. É só
aguardar para ver.
Roberto Arutim
Revista
Presidente
Conheça 06
OS INDEPENDENTES
Fundadores “Os Independentes”
Revista
No dia 15 de julho, um grupo de 20 jovens, sentados numa
mesa de bar, funda ”Os Independentes”, na cidade de
Barretos/SP.
Para fazer parte, os pretendentes deveriam ser maiores,
solteiros e independentes financeiramente, pois a intenção do
grupo era arrecadar recursos para entidades assistenciais
durante os festejos do aniversário da cidade.
Fica também estabelecido, que o mandato do presidente
seria de um ano, podendo prorrogar por mais um. Antonio
Renato Prata, por ser o autor da idéia, é o primeiro presidente.
Abaixo os Fundadores da Festa do Peão de Boiadeiro de
Barretos no ano de 1956. São um total de 32 membros, ou seja,
os 20 membros Fundadores de Os Independentes (1955), mais
12 membros (fotos) Fundadores da Festa do Peão de Boiadeiro.
Abdo El Karin
Gemha
(in memorian)
Antonio
Renato
Prata
Dino
Scannavino
(in memorian)
Edson
Gemha
(in memorian)
Élio Alves
Garcez
(in memorian)
Floriano Machado
Coutinho
(in memorian)
Horácio
Tavares
de Azevedo
Hosny
Daher
Jamil Nicolau
Mauad
(in memorian)
Joaquim Luis
Goulart
(in memorian)
José Sebastião
Domingos
(in memorian)
Licínio
Gomes
(in memorian)
Luiz Agostinho
Brandão
(in memorian)
Orlando
Araújo
Osvaldo
Monsef
(in memorian)
Paulo Coimbra
(in memorian)
Paulo
Pereira
Rubens
Bernardes
Rubens de Oliveira
(in memorian)
Saulo Junqueira
Franco
(in memorian)
Conheça 08
FESTA DO PEÃO
A Festa do Peão de Boiadeiro de
Barretos nasceu em 1956, como o
primeiro evento do gênero realizado na
América Latina. Desde a primeira
edição, realizada embaixo de uma de
lona de circo, até hoje, o evento não
apenas cresceu e se solidificou, como
se tornou a mais importante referência
cultural sertaneja do interior brasileiro.
Fundadores da Festa do Peão de
Boiadeiro de Barretos - 1956
Abdo El Karin
Gemha
(in memorian)
Antonio Renato
Prata
Carlos J. T. de
Andrade
(in memorian)
Carlos Roberto
Galli
(in memorian)
Cássio Junqueira
Nogueira
(in memorian)
Cyrano Diniz
Pereira
(in memorian)
Dino Scannavino
(in memorian)
Edson Gemha
(in memorian)
Élio Alves Garcez
(in memorian)
Floriano M. Coutinho
(in memorian)
Hélio Bruno Barbosa
(in memorian)
Horácio Tavares
de Azevedo
Hosny Daher
João dos Santos
Filho
(in memorian)
Joaquim Luis
Goulart
(in memorian)
José B.
Tupynambá
José de A. Lima
(in memorian)
José Sebastião
Domingos
Licínio Gomes
(in memorian)
Luiz Agostinho
Brandão
Orestes de Ávila
(in memorian)
Orlando Araújo
Osvaldo Monsef
(in memorian)
Otávio F. Andrade
(in memorian)
Paulo Coimbra
(in memorian)
Paulo Pereira
Rhateb Cury
(in memorian)
Rubens Bernardes
Rubens de Oliveira
(in memorian)
Saulo Junqueira
Franco
(in memorian)
Udelson Gemha
(in memorian)
(in memorian)
(in memorian)
Jamil Nicolau Mauad
(in memorian)
Revista
09
Conheça
A CIDADE
“A modernidade fez sumir grande parte
da tradição local....”
Por: Nivaldo Gomes
Junior
Revista
As antigas casas, que eram feitas na base do puro pau-apique, pois não existiam por aqui as olarias, hoje são poucas.
Suas estruturas eram feitas com tabocas mais grossas, que
eram enfiadas no chão e, presas nelas, em suas juntas, por
amarrilhos de cipó, outras tabocas mais finas, postas em sentido
horizontal, formando um trançado. Sobre esse, o barreado
vermelho, de terra diluída em água compondo uma espécie de
argamassa improvisada, aplicadas com a mão mesmo. Eram
poucos os que se davam ao luxo de passar por cima uma
simples mão de cal.
Eram cobertas por sapé, pois havia a falta de telhas (e da
cerâmica para fabricá-las) ou tábuas, sem serraria para
aparelhá-las. Às vezes o bacuri também servia, mas, sempre a
cobertura era feita de modo a dar passagem às goteiras ou
permitir condições de infiltrações dos raios solares.
As roupas daquela época eram bem diferentes da de hoje.
Tudo de algodão ou tecido comprados por aqui mesmo. Eram
objetos comuns nos lares, junto de todos os trastes, as rocas
que fiavam o algodão que cultivavam e os primitivos teares que
enfeitavam; depois a caboclada com os tecidos garantidores
da dúbia elegância de seus “costumes” mal talhados. Quanto
aos calçados, os mais “abonados” adquiriam em Jaboticabal
ou Araraquara, ou com algum mascate surgia com seus
badulaques à venda; outros se contentavam com as botinas
rangedeiras, feita de pura testa de touro, com elásticos ao lado
para garantir a esticada da boca. Mas uma grande maioria
andava descalço.
Conheça 10
Comer mesmo que era bom. O arroz era socado no pilão e
o feijão, bem amassado depois de cozido, mesclava-se
invariavelmente com a farinha de mandioca, de fabricação
caseira, endurecendo-se num saboroso tutu. As carnes,
principalmente a de porco ou leitoa, eram o complemento ideal
das refeições. Faltavam as verduras, com exceção da vagem e
do quiabo, esse último que era misturado a angu e frango. As
frutas eram o mamão e a banana, que muitas vezes nasciam
no fundo da própria casa. Mas preferida mesmo era a
mandioca, frita ou cozida, e até assada, que fazia o regalo de
todos, dando sustento suficiente.
O dia era alegre quando se matava um capado (porco), que
tinha sua banha derretida e se fabricava as lingüiças com as
próprias tripas do bicho, e pedaços de carne eram retalhados
para presentear a comadre ou aquele vizinho simpático.
O galo sempre escapava dos massacres, diferentes das
frangas ou galinhas velhas, que seus caldos serviam de remédio
quando alguém caia doente. O galo, em reconhecimento tácito,
à sua benemérita missão de anunciar a vinda da madrugada, e
a hora de se levantar para o pessoal daquela época ir trabalhar.
O café do dia a dia era bem preto e forte, torrado e moído
em casa, feito com rapadura para adoça-lo. Era tomado bem
quente.
Isso tudo acontecia numa pobre povoação, composta de
gente simples, que sentiu a substancial transformação que se
deu no seu modo de ser e de viver depois que o “fogo bravo de
1870” passou por aqui.
HISTÓRIA
Os Independentes e o Rodeio em
Barretos...
Revista
De acordo com a etimologia, o vocábulo “independente”,
que foi adaptado da língua francesa para a língua portuguesa
no século XVI, tem sua origem no Latim. O verbo dependere
significa estar pendente, suspenso ou pendurado; desse verbo
originaram-se os substantivos “dependência” e “dependente”.
Ausência de dependência foi o requisito que aqueles jovens
consensualmente definiram para si próprios, e do sentido de
liberdade contido na semântica do vocábulo fizeram sua conditio sine qua non para a existência do grupo.
O primeiro presidente do clube foi Antônio Renato Prata, o
popular “Pratinha” , que realizou a primeira promoção do clube,
uma gincana automobilística para casais, com renda total
destinada a “Vila dos Pobres”.
A primeira diretoria de “Os Independentes” teve a seguinte
composição:
· Presidente - Antônio Renato Prata
· Vice-Presidente - Joaquim Luiz Goulart
· 1º Secretário - Dino Eugênio Scannavino
· 2º Secretário - Floriano Coutinho
· 1º Tesoureiro - Paulo Pereira
· 2º Tesoureiro - Osvaldo Monsef
· Diretor Social - Jamil Mauad
O rodeio da primeira “Festa do Peão de Boiadeiro” de “Os
Independentes” foi realizado com um novo presidente: Joaquim
Luiz Goulart, eleito em 30 de Junho de 1956 e empossado no
dia 15 de Julho do mesmo ano, quando toda programação já
estava definida.
Dia 25 de Agosto – 10h – Desfile de comitivas, aberto pela
Rainha e Princesas da festa; 14h- Provas de Agilidade; 16hRodeio de cavalos; 17h – Concurso de berrantes; 20h- Concurso de catira.
Dia 26 de Agosto – 9h- Concurso de marchas para animais;
10h- Rodeio de cavalos; 14h- provas de agilidade para
cavaleiros; 16h- Rodeio em bois; 20h- desafios de viola; depois
entregas de prêmios e churrasco aos peões participantes.
O rodeio encontrou alguns problemas quanto a adaptação,
fazendo com que os organizadores da festa buscassem uma
outra saída para continuar a realização do rodeio. Resolveram
então alugar um circo de touradas de nome “Fubeca”, que
estava se apresentando na cidade de Cisco, hoje Aparecida de
Minas. O circo, cercado de arame liso, possuía algumas
arquibancadas distribuídas a sua volta e tinha a forma
arredondada.
Os compradores barretenses, diante da dificuldade das
estradas da época, foram de avião até o local. Fubeca estava
Conheça 12
relutante em alugar sua propriedade e conseguiram convencêlo a alugá-la com a possibilidade de, se a festa proporcionasse
lucro, adquiri-la. Como a festa foi de grande popularidade e
gerou receita, adquiriram o circo definitivamente.
Segundo histórico do arquivo de “Os Independentes” diz
que ainda no ano de 1956, Aníbal de Araújo, um peão de
fazenda, entra para a história como o 1º campeão de rodeio em
cavalos; o pecuarista Beto Junqueira foi o Juiz.
Os sócios do clube Orlando Araújo e Orestes de Ávila são
os apresentadores da festa, na base do megafone. Nesta época,
Alaor de Ávila fica responsável de promover a festa, arrumar os
cavalos e convidar os peões.
Isnar Jacinto, da cidade de Franca (SP), que não cobrou
nada para trazer seus animais, que trouxe a primeira tropa para
realização do rodeio. Nesse ano, o clube, através do Arthur Vaz
de Almeida, o “Tuti”, organiza o Rancho nº1, que serve como o
primeiro escritório.
Todas informações adquiridas nas atas originais e estatuto
atual diz que desde a primeira reunião no dia 15 de Julho de
1955, no salão reservado de “A Nossa Sorveteria”, o grupo “Os
Independentes” possui suas atas. De acordo com
pesquisadores e os próprios fundadores, as primeiras escritas
foram feitas em um pedaço de papel de pão, com marcas de
água deixadas pelos copos, encontrado logo ali, perto da mesa,
onde por acaso ficou como registrado o primeiro encontro da
fundação do Clube.
A preocupação de formalizar a união do grupo resultou na
primeira providência tomada pelos fundadores. Ainda reunidos
em um bar, formaram uma comissão com a incumbência de
apresentar propostas do estatuto e apresentar chapa que seria
submetida à eleição para formação da diretoria.
Durante onze anos os sócios, por força do estatuto eram
solteiros. Inicialmente, todo sócio ao se casar era jubilado numa
cerimônia de despedida de solteiro (jantar ou churrasco) onde
se entregava ao “expulso” um avental e um pau de macarrão,
pois ele estaria, a partir daquele momento, atrelado ao lar e a
uma mulher. Os primeiros “expulsos” do clube foram Rubens
de Oliveira ao se casar com Mércia Miziara e Jamil Nicolau
Mauad,ao se casar com Maria Luiz “Bela” Meinberg de Castro.
Depois de muitas brincadeiras com o futuro nubente,
obrigavam-no a se retirar da festa, pois não pertencia mais ao
clube. No ano de 1968 surgiu um impasse: o casamento do
presidente do clube Roberto de Ávila Lima. Em assembléia
extraordinária ficou decidida pela não exclusão do presidente
e dos demais sócios que se casassem.
MEMÓRIA
Recinto Paulo de Lima Corrêa
e a Festa do Peão
A história do Recinto Paulo de Lima Corrêa começa no ano de 1945,
quando a Associação Rural Vale do Rio Grande, presidida então pelo Sr.
Raul dos Santos, inaugurou o Recinto, com o objetivo de realizar exposição
de animais. Paulo de Lima Corrêa foi 1º Secretário da Agricultura do Estado
de São Paulo e muito contribuiu para a realização dessa importante
conquista da cidade. Foi dado o nome dele ao Recinto, pois o Sr. Paulo
morreu meses antes da inauguração do mesmo. Paulo de Lima Corrêa
era brasileiro, paulista de Batatais, nasceu no dia 28 de abril de 1893, filho
do Coronel Augusto Corrêa e de Dona Maria de Lima Corrêa. Diplomouse em Agronomia, em 1912, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz de Piracicaba, especializando-se em Economia Rural e Zootecnia.
Exerceu o cardo de Secretário da Agricultura e Comércio do Estado de
São Paulo no período de 1941 a 1943.
Faleceu em São Paulo, aos 50 anos de idade, no dia 30 de agosto de
1943.
O Recinto Paulo de Lia Corrêa serviu, durante 29 anos para a realização
da Festa do Peão de Boiadeiro, talvez o maior patrimônio histórico da
cidade e o maior do Clube “Os Independentes”.
O Recinto foi doado pelo Estado ao Municipio em março de 2011 e
passa por processo de revitalização, ganhando pintura e conserto interno
e externo para a preservação da história que ele ajudou a construir. Diversos
eventos estão sendo realizados no local em um resgate dos tempos de
glória.
Revista
13
Conheça
COMÉRCIO
“Barretos de Outrora...”
Por: Nivaldo Gomes
Junior
Revista
Falar sobre Barretos é uma questão de orgulho para mim.
Difícil missão, pois infelizmente não vivi e nem tenho lembranças
de Barretos de outrora, dos distantes anos cinqüenta, mas
missão prazerosa, pois conheci pessoas maravilhosas que me
ajudaram e contaram um pouco sobre aqueles anos de glória
de Barretos. Pessoas que choraram ao relembrar dos tempos
em que eram jovens, falaram sobre o lazer daquela época e
rememoraram com alegria sobre personagens ilustres que
tivemos em nossa terra.
Por nossas ruas circulavam os carrões chamados rabosde-peixe e se fazia o “footing”, na Praça Francisco Barreto,
nascedouro de muitos romances que perduram até os nossos
dias. O “footing” acontecia na praça Francisco Barreto, onde as
lindas mulheres ficavam andando, subindo e descendo, e os
homens ficavam parados, observando-as. Barretos a famosa
capital do boi, onde as botas reluzentes, os chapéus de abaslargas e as bonitas guaiacas faziam parte obrigatória da
indumentária dos boiadeiros e de seus famosos peões.
Laboriosos peões de boiadeiro merecidamente festejados e
entusiasticamente homenageados por esses admiráveis
Independentes”.
Barretos também famosa por suas mulheres bonitas, que
existe em grande número até hoje, cheias de elegância e
charme, que mexiam com os corações masculinos, não raras
vezes levando-os à paixão e, conseqüentemente, ao altar.
Barretos das mais lindas rainhas e princesas da Festa do Peão.
Barretos das tardes ensolaradas, quando as românticas
charretes puxadas por animas bem cuidados circulavam pelas
ruas e avenidas; muitas das quais transportando lindas
mulheres, que eram chamadas de “mulheres de vida fácil”, que
se exibiam para atrair companhias para as noitadas de orgia
nos cabarés e casas de tolerância. Cidade das famosas “zonas
de meretrício”, porque não? “Bico do Pavão”, “Pedro Isca” e
“Torrador”, que reuniam ali peões bravos e armados, fazendeiros
e gente fina de nossa sociedade, além de políticos brasileiros.
Cidade em que nossos jovens tinham como opção os bons
filmes que passavam nas sessões do Cine Tetéia, Cine
Centenário e Cine Barretos.
Barretos da Boate Bambu. Barretos das despedidas e de
boas vindas dos amigos e dos românticos casais de namorados,
que aconteciam ali na Estação Ferroviária.
Barretos e seus personagens: “Tacomã”, o assíduo
freqüentador do Bar Jaú “Chupa-Limão”, o homem que odiava
tal apelido; “Taipina”, o portuguesinho que tornava as
madrugadas alegres, sempre cantando. “Explosivo”, que se
intitulava cientista, sábio e que vivia sempre rodeado de
estudantes por quem era querido e até respeitado.
Conheça 14
Barretos do filósofo de rua, o querido negro “Carrasco”, com
seu jeitão popular, que viveu indiferente às convenções sociais
e debochou dos preconceitos que maculavam o ser humano.
Quando morreu e foi cantar junto ao Pai Eterno, seu corpo foi
transportado para a última morada por uma multidão composta
por todas as camadas sociais. Os motoristas de praça, num
comovente gesto, acompanharam com seus carros até a
mansão dos mortos, dando adeus ao “velho menino negro das
ruas de Barretos”.
Cidade de José Alves Taveira, vulgo Zé Feição, o
“Cangaceiro” da Rua Quatro. Essa simpatia personificada,
considerada o “peão oficial” de Os Independentes. Outra figura
conhecidíssima era o Dr. João dos Santos Filho, conhecido
pelo carinhoso apelido de “João Barulho”, um boêmio autentico,
figura queridíssima por todos que o conheciam e amante das
noites de luares, que certa vez atropelou um poste e ainda disse
que o “poste estava bêbado e invadiu a pista”.
Tivemos ainda o Coxinha, o Quatro, o Belmirão, o Tuta,
Sputinique, que andava sempre com um foguete na mão,
Mudinho, freqüentador assíduo do Café Ivaí, que morreu
atropelado por um trem, Cibidão e muitos outros.
Barretos do ousado e inteligente, Alessandro Castex, que fez
juiz cantar, o padre Gabriel dançar e jornalista perder dinheiro.
Barretos dos famosos bares. O tradicional Bar Apolo, o Pão
de Açúcar, que ficava na esquina da rua 20 com a av. 21, uma
das padarias mais tradicionais que tivemos na cidade.
Cidade que tinha o Predileto, o Bar Jaú, que funcionava 24
horas por dia, esquina que surgiu o famoso “Boi Soberano”,
após um estouro de boiada. Tradicional também era a Pastelaria
Zareli, que ficava ao lado do Banco Comindi.
Da famosa Sorveteria Nossa Senhora da Aparecida onde,
certa vez, alguns jovens solteiros se reuniram lá e fundaram o
Clube “Os Independentes”.
Naquela época era gostoso comer a panelada que o Sidnei
fazia no King´s Lanches. Lugar gostoso era o Bar do Zatiti, que
ficava ao lado da atual papelaria do Maquininha, a Deliciosa,
do saudoso Nenzinho, e os vários encontros que aconteciam
no Bar do Costa, e anos depois, no Café Ivaí, que acontecem
até hoje.
O bar Ponto Chic, o Bar São Paulo, Café Goiano, Bar e
Restaurante Rio Dalva e a Garaparia Central, do Santo
Carbonaro, eram pontos de parada obrigatória para os jovens
daquela época.
Barretos, terra maravilhosa, gostosa de se viver. Torcemos
pelo seu crescimento, mas oremos, como dizia Paulo Flosi,
para que não cresça a violência. Parabéns Barretos, pelos seus
160 anos de existência.
SAÚDE
Fundação Pio XII
Na década de 60, o único hospital especializado para
tratamento de câncer situava-se na capital do estado de São
Paulo e os pacientes que apareciam no Hospital São Judas de
Barretos com a doença, eram, em sua maioria, previdenciários
de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Por isso,
tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta
de recursos, receio das grandes cidades, além da
imprevisibilidade de vaga para internação.
Em 27 de novembro de 1967, foi instituída a Fundação Pio
XII e, conforme memorando 234, de 21 de maio de 1968,
assinado pelo Dr. Décio Pacheco Pedroso, diretor do INPS,
passou a atender pacientes portadores de câncer.
Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e
pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo
Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área
na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital
que pudesse responder às crescentes necessidades.
Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e
pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo
Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área
na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital
que pudesse responder às crescentes necessidades.
No ano de 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos
fundadores do hospital, abraça a ideia do pai e com a ajuda de
fazendeiros da cidade e da região realiza mais uma parte do
projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde funciona o
ambulatório do novo hospital é inaugurado em 6 de dezembro
de 1991. Uma maneira que o hospital encontrou de homenagear
estas pessoas que contribuem com esta causa é colocar nos
pavilhões os nomes dos artistas. A ligação entre a Fundação
Pio XII e a Festa do Peão é intensa, além da ajuda direta dos
artistas, todos os anos são realizados shows especiais em prol
ao Hospital.
O Hospital é destaque em todo país, ano de 2013 teve
620.849 atendimentos realizados a 107.944 pacientes vindos
de 1.655 municípios de todos os estados do país - um recorde
de cobertura.
Hospital São Jorge
Revista
O Hospital São Jorge desde sua inauguração até os dias
atuaus, veio crescendo gradativamente e assim continua,
ampliando suas instalações e se modernizando, adquirindo
novos equipamentos, ampliando seu corpo clínico e
capacitando seus funcionários.
Em 2006, inaugurou seu novo complexo hospitalar, com
laboratório de exames, maternidade, 4 centros cirúrgicos, UTI
( unidades de terapia intensiva), ala de pronto atendimento 24
horas, Raio X, apartamentos de diferentes tipos para internação,
Conheça 16
consultórios, clínicas de apoio, equipamentos de alta tecnologia
e corpo de funcionários altamente capacitado. Sua área total
soma aproximadamente 2.300 metros quadrados.
Contando também com um corpo de enfermagem
selecionado, treinado e bem dirigido por profissionais
competentes, é hoje considerado hospital de ponta, com um
tratamento diferenciado dado aos pacientes, sendo um Hospital
que não oferece atendimento pelo SUS.
O hospital São Jorge tem atendimento 24h, contando com
3 centros cirurgicos, 40 leitos hospitalares, sendo 8 leitos de
Unidade Terapia Intensiva (UTI), 24 leitos de Internação em
emfermaria e 10 leitos de internação em hospital.
Possui um corpo clínico altamente capacitado com todas
especialidades, exames de laboratório, Raiox, Ultrasson, ECG,
EEG, Endoscopia Digestiva, Endoscopia Peitoral, Testes
Ergométrico, Holter e outros.
Além de possuírem com um berçário com 4 leitos, 2
incubadoras e suporte respiratório e hemodinâmico para o
parto de gestantes com toda a segurança e comodidade que
um hospital de ponta pode oferecer. O Centro de Medicina
Diagnóstica inaugurado em 2012 conta com profissionais
altamente capacitados, além de equipamentos modernos,
tecnologia avançada, para exames de Radiografias simples e
contrastadas, Ultrassonografia Geral e Doppler, Mamografia
digitalizada e Ecocardiografia, Densimetria Óssea, Tomografia
Computadorizada, Multi slice de 16 canais e Biopias guiadas
por Ultrassonografia.
Todos os atendimentos são pelos sistemas particular ou
através de convênios que mantidos pelo hospital.
Santa Casa
A ideia da criação de um hospital em Barretos surgiu em
1917. No mesmo ano reuniram-se na residência do Revmo.
Vigário da Paróquia, Padre José Martins, diversos médicos e
diversas personalidades da comunidade barretense. Em 13 de
agosto de 1917, reunida de novo a Comissão em sua sede, à
Praça Francisco Barreto, recebeu a oferta do Padre José Martins,
em nome do Bispo Diocesano, de um terreno foreiro, para nele
ser erguido o Hospital. Assim, em 09 de janeiro de 1921,
inaugurou-se e iniciou atividades a Santa Casa de Misericórdia
de Barretos, tendo como Provedor o Dr. Pedro Paulo de Souza
Nogueira e como Diretor Clínico o Dr. Henrique Pamplona de
Menezes, atendido o primeiro doente, o italiano, Sr. Aníbal
Calabrez.
A Santa Casa de Barretos atende em todas as especialidades
médicas, exceto a oncologia, representadas pela DIR-IX,
instalada em Barretos, cidade sede. São realizadas em
média 4500 consultas no Pronto Socorro Adulto ao mês, além
de 2500 consultas no Pronto Socorro Infantil. E atualmente possui
uma média mensal de internação de 1100 pacientes.
INFRAESTRUTURA
Um cidade completa, em constante
desenvolvimento...
Revista
A Região Administrativa-RA de Barretos é composta por 19
municípios. Situa-se no norte do Estado de São Paulo. Sua
população estimada em 2014 é de 118.521 habitantes (Dados
IBGE/2014), mais a população flutuante.
A cidade é nacionalmente conhecida pela Festa do Peão, e
este evento é um dos responsáveis por muitas mudanças diretas
e indiretas na infraestrutura da cidade, com o grande número
de visitantes durante o mês de agosto, os sistemas de
abastecimento de água, luz, telefone, além do setor imobiliário,
alimentício, o comércio no geral, têm de se adequar para
oferecer tudo que estes turistas precisam.
Barretos limita-se ao norte com o Município de Colômbia,
ao sul com os Municípios de Colina, Jaborandi e Severínia, a
leste com Guaíra e Morro Agudo, e a oeste com os Municípios
de Guaraci e Olímpia.
Sua área territorial é de 1.565,639 km2 e uma densidade
demográfica de 72,83 hab/ km². Pode-se dizer que Barretos é o
eixo de ligação entre Estados importantes da nação, pois as
rodovias que cruzam a cidade possibilitam a ligação para
qualquer região do país.
O clima no município é predominantemente quente e seco.
No verão são registradas temperaturas médias que variam dos
30 aos 38 graus. No inverno a variação média vai dos 13 aos 20
graus.
Conheça 18
A cidade está a 126 km de Ribeirão Preto, 96 km de São
José do Rio Preto, 138 km de Franca e 155 km de Araraquara.
Se une ao País por duas Rodovias Estaduais: SP 326 –
Rodovia Brigadeiro Faria Lima, que no sentido sul, leva à cidade
de São Paulo, emendada à Rodovia Washington Luiz e
Complexo Anhanguera/Bandeirantes. A SP 425 – Rodovia Assis
Chateubriand, leva a São José do Rio Preto e à Anhanguera.
São aproximadamente 500 km de extensão de ruas e avenidas,
com mais de 90% das ruas asfaltadas.
Através da CPFL – Cia. Paulista de Força e Luz, três
subestações atendem a demanda do Municipio que mantém
mais de 45.000 ligações.
O SAAEB – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Barretos
é reponsável pela captação, tratamento e distribuição da água
no Municipio e também pela coleta e tratamento de esgoto, e
também dos Distritos de Alberto Moreira, Ibitu e Adolfo Pinto.
Barretos conta com 100% de água e esgoto tratado.
As principais linhas de ônibus que servem Barretos são:
Viação Danúbio Azul, Empresa Andorinha, Empresa Gontijo de
Turismo, Viação Motta, Viação Garcia, Rápido D’Oeste, Viação
Rio Grande, Viação Santa Maria, Nacional Expresso, Bontur,
Rotas Viação Triângulo, Viação San Raphael e Expresso
Itamarati.
O total da frota de Barretos é de 80.780 veículos, sendo Automóveis: 40.875,
Ônibus: 539, Micro-Ônibus: 235, Caminhões: 2.053, Caminhão Trator: 330,
Reboques: 944, Semi Reboque: 412, Ciclo Motor: 504, Triciclo: 10, Tratores: 9;
Motocicletas: 21.906, Motonetas: 5.295, Camionetes: 5.211, Caminonetas: 2.127,
Utilitários: 314 e Side-Car: 14.
Nossa rede de saúde conta com o Hospital do Câncer, que possui quase
100% do atendimento através do SUS. Além de paciente de toda a Região, que
vêm em busca dos excelentes profissionais do Hospital São Jorge, que oferece
atendimento diferenciado e especializado, através de uma moderna estrutura,
e da Santa Casa.
A cidade hoje é considerada um Polo Comercial Regional, e atende
consumidores de todo o País, atraídos pelas condições de prazo, diversidade,
bom atendimento, qualidade do produto e peças diferenciadas. As lojas de
Barretos são modernas e nos padrões de grandes centros comerciais. Este
grande sucesso se da pelo fato dele não estar focado em apenas uma área da
cidade. A base de sustentação e o comércio central, mas hoje já se formaram
polos comerciais em vários pontos e bairros da cidade, como no bairro Bom
Jesus, Avenida 43, Avenida Necker Carvalho de Camargos, Professor Roberto
Frade Monte, bairro Paulo Prata (Fundação Pio XII), Mercadão Municipal,
Avenida Messias Gonçalves, North Shopping Barretos, CECAP, Avenida dos
Coqueiros e o Calçadão.
Na Educação, a cidade é considerada um Polo Educacional pela qualidade
das Instituições de Ensino. O Ensino Superior é composto por 4 Instituições,
Centro Universitário do UNIFEB, Faculdade Barretos, ISEB – Instituto Superior
de Educação de Barretos, além do Instituto Federal. Juntas oferecem mais de
50 cursos superioresl. São 4 Escolas Particulares, além de 11 Escolas Estaduais
e 23 Escolas Municipais, sendo 1 no Distrito de Alberto Moreira, além de 1
Escola Pública Federal. Barretos possui ainda 4 Escolas no Perímetro Rural.Tem
ainda 4 escolas técnicas, o CETEC, LiceuTec, Centro Paula Souza e o Senac.
Somam-se ainda ao setor educacional, 46 escolas pré-escola e 40 creches,
incluindo 21 CEMEIEF – Centro Municipal de Educação Infantil e Escola
Fundamental.
A economia do município é diversificada, baseada em diversos setores,
como a agropecuária, agricultura, turismo, águas termais, comércio, indústria
e também o setor educacional, que conta com diversos cursos superiores.
O grande destaque de Barretos ainda fica para a pecuária e agropecuária, a
criação de gado de corte e de leite e das indústrias relacionadas à carne.
Contando com empresas de ponta, o valor das exportações neste ano de
2014, de janeiro a outubro é de R$ 336.649.222,00 e as importações,
R$ 25.860.995,00 de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior.
O Distrito Industrial de Barretos conta com empresas dos mais diversos
setores, atuando nos ramos de plásticos injetados, ferramentas automotivas,
adubos e fertilizantes, produtos country, laticínio, mel, café, móveis, alimentação,
confecções, metalúrgica, construção civil, remédios, telhas, tijolos, sal mineral,
e bonés, dentre outros.
O Turismo ainda é um dos carros chefes de Barretos, temos eventos o ano
todo na cidade, que atraem turistas do mundo inteiro, como o Barretos
Motorcycles, o Antigomobilismo, a Exposição de Gado, Rally Barretos Cross
Country, Campeonato Brasileiro de Supercross, dentre várias outras festas, como
as Festas Religiosas e típicas dos meses de Junho e Julho. Tudo isso e ainda
mais o Turismo de Negócios, aonde diversos investidores vêm para a cidade,
atraídos pela qualidade de nossos centros de eventos.
São 18 hotéis que funcionam em Barretos regularmente e dão suporte para
receber esta quantidade de turistas. Além do Barretos Country Acqua Park e o
Golden Doplphin Hotel que ainda será inaugurado.
A cidade cresce, fica mais desenvolvida a cada dia, Barretos é o melhor
caminho para o investimento.
Revista
19
Conheça
INDÚSTRIA COUNTRY
Produtos típicos mantém viva as
tradições sertanejas
Revista
Barretos mantém viva as tradições sertanejas, como a moda
de viola, companhias de santos reis, catira, o som do berrante,
além do artesanato local e de seus produtos típicos, como peças
utilizadas técnicas manuais, pintura em tecido, entalhe em
madeira, os produtos feitos do couro, como botas e cintos, os
equipamentos utilizados na lida com os animais da fazenda,
dentre outros.
A Festa do Peão é uma das responsáveis por manter viva
todas estas tradições, é durante o evento que muitos turistas
enchem suas sacolas com tudo que é produzido durante o ano
na cidade.
A Chiari Profissional é a primeira em mantas, cloches,
boleteiras e rédeas coloridas nas cores cítricas, deixando os
cavalos ainda mais bonitos, está presente em provas e
congressos em todo o País, possui acessórios para provas e
produtos para higiene, para cavalos e cavaleiros, responsável
pela produção de mantas, cloches, boleteiras e rédeas
coloridas.
A Metaúrgica Vinagre fundada em 1986 é especializada
na fabricação de acessórios para animais e montarias. São
produzidos uma linha diversificada de freios, bridões, esporas,
esporas para rodeio, canivetes, acessórios para hipismo e polo
e acessórios para trabalho.
E ainda, a Original Couro, que fabrica produtos de selaria
como, cintos, bainhas, dentre outros.
Já no ramo de cutelarias, produção de facas e canivetes,
Cutelaria FPIM, que é a primeira indústria de facas de Barretos,
Conheça 20
produz facas com alto padrão de qualidade e acabamento,
com linhas especiais para brindes, presentes, churrasco e
muitos outros, além de uma linha personalizada.
A Zebu Barretos, há mais de 30 anos fabrica facas e
canivetes forjadas em aço alto carbono e em inox 420 de alta
dureza. A empresa produz facas, canivetes, bainhas, uma linha
especial para churrascos e brindes.
Temos também a Cutelaria Rodeio Barretos, que
comercializa produtos como, facas, canivetes e acessórios.
No ramo de confecção de botas o Lazão Botas produz
produtos exclusivos e personalizados, com uma produção
totalmente artesanal. A empresa que trabalha com atacado e
varejo fabrica botas, botinas, coturnos e calçados femininos,
em diversos couros, exclusivos e exóticos.
Já o Zézinho Calçados confecciona botas e botinas
manualmente com variedades de couros e modelos, além de
uma variedade de produtos countries como, fivelas, canivetes,
chaveiros, carteiras, bonés e chapéus.
No ramo de souvenirs o Barretesão oferece produtos como
botas, chapéus, selas, cintos e fivelas, calçados, camisetas e
camisas, bonés e uma linha completa de souvenirs, como
chaveiras, canecas, adesivos, isqueiros e muitos outros, em
duas lojas na cidade.
Já a Bão Barretos Western, oferece uma grande variedade
de produtos country como, calças, acessórios, calçados,
camisetas, chapéus, selas, fivelas, cintos, etc.
No ramo de chapéus, a Chapéus D’ Barretos possui mais
de 30 anos de experiência na fabricação de chapéus. Entre
todos os modelos existentes, o destaque fica para os modelos
country, tanto os importados como os nacionais. A empresa
trabalha na confecção dos chapéus com matéria prima
importada e nacional.
A Mapi foi fundada em 1955 para fabricação de chapéus
Panamá, com vendas no atacado, em diversos Estados do País.
Em 1976, a fim de atender a grande procura de chapéus
produzidos por sua indústria, foi criada uma filial, com o objetivo
de atender o varejo, denominada Loja Mapi, comercializando
também chapéus de outras marcas, como Pralana e Cury em
Barretos. Posteriormente passou a importar chapéus de outros
países como Estados Unidos e México, tornando-se hoje uma
loja com uma variedade ampla de chapéus nacionais e
importados.
Na fabricação de bonés, a Bonnet Barretos, possui uma
estrutura moderna, com equipamentos e softwares de última
geração, guardando em sua cartela de clientes grandes nomes
que se interessam pela linha personalizada e exclusiva de bonés
e roupas.
EDUCAÇÃO
Ensino Superior de Qualidade
Faculdade de Medicina
Revista
A Educação é o fator fundamental para formação e
desenvolvimento de uma comunidade. É através dela que se
formam cidadãos atentos e participativos na construção de uma
nação melhor.
Barretos pode ser considerado um polo comercial, tornandose um dos mais importantes Centros Educacionais da Região.
A cidade de Barretos oferece acesso ao ensino de qualidade
a toda a população da cidade, desde a infância até a formação
acadêmica. Na cidade hoje são 4 Escolas Particulares, Carlos
Drumond de Andrade, Colégio Plus, Colégio Barretos e Nomeline
Anglo, além de 11 Escolas Estaduais e 23 Escolas Municipais,
sendo 1 no Distrito de Alberto Moreira, além de 1 Escola Pública
Federal.
Barretos possui ainda 4 Escolas no Perímetro Rural. Tem
ainda 4 escolas técnicas, o CETEC, LiceuTec, Centro Paula
Souza e o Senac. Somam-se ainda ao setor educacional, 46
escolas pré-escola e 40 creches, incluindo 21 CEMEIEF –
Centro Municipal de Educação Infantil e Escola Fundamental.
A cidade conta com quatro instituições de Ensino Superior:
Centro Universitário do UNIFEB, Faculdade Barretos, ISEB –
Instituto Superior de Educação de Barretos, além do Instituto
Federal e da Faculdade de Medicina, Faculdade de Ciências
da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata - FACISB .
O Centro Universitário do UNIFEB oferece os cursos
bacharelados em Administração, Agronomia, Ciências
Conheça 22
Contábeis, Direito, Educação Física, Engenharia de Alimentos,
Engenharia Ambiental Engenharia Civil, Engenharia de
Produção, Engenharia Elétrica Computação e Automação,
Engenharia Elétrica Energia e Automação, Engenharia
Mecânica, Engenharia Química, Farmácia, Física Médica,
Gastronomia, Química Tecnológica, Odontologia, Serviço
Social, Sistemas de Informação e Zootecnia. Além das
licenciaturas em Biologia, Educação Física, Física,
Matemática, Pedagogia e Química.
A Faculdade Barretos possui graduação em Administração,
Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem, Nutrição, Sistemas
de Informação e Licenciatura em História.
O ISEB oferece graduação em Letras Português/Inglês e
Pedagogia.
No Instituto federal, além dos cursos técnicos, possuem
Licenciatura em Ciências Biológicas, Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Gestão de
Turismo.
O LiceuTec, oferece cursos técnicos em Administração,
Automação Industrial, Eletrotécnica, Eletrônica, Eletrônica Ênfase em Manutenção Hospitalar, Enfermagem e Infomática.
Barretos ainda conta com diversos cursos com Ensino a
Distância, além da variedade de pós-graduação.
A cidade têm atraído estudantes de todo o Páis, que vêm em
busca do Ensino de qualidade oferecido aqui.
ECONOMIA
Os caminhos da economia
Revista
Barretos era o caminho utilizado pelos tropeiros que
saltavam as barrancas dos rios da região, tangendo boiadas
pelos sertões adentro, arriscando a própria vida nas perigosas
travessias do caudaloso Rio Grande, arrebanhando o gado,
das regiões do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
Barretos não ocupava somente o lugar de destaque na
tradição pecuária do Brasil. Devido a sua localização geográfica,
à qualidade de suas terras propícias às pastagens, do
favorecimento do clima, e do incentivo de seus moradores, foi
a grande propulsora da evolução da pecuária de corte da vasta
região, que compreendia os Estados de Mato Grosso e algumas
regiões do Triângulo Mineiro, Oeste e Noroeste de Minas
Gerais.
Devido à intensa formação de pradarias artificiais nas
regiões Noroeste e Sorocabana, aliados à melhoria dos
transportes ferroviários, desviou-se para estas zonas a produção
pecuária de corte dos Estados do Mato Grosso, Goiás e Minas
Gerais. Tal distribuição cedeu lugar ao desenvolvimento da
agricultura e à criação de reprodutores zebuínos de alta
linhagem - Rubens Andrade de Carvalho e Veríssimo Costa
Junior foram buscar na Índia o gado que poderia melhorar o
rendimento de carcaça do gado até então existente e conviver
facilmente com o clima da região.
As invernadas de Barretos mundialmente conhecidas pela
qualidade de suas pastagens, dotadas de favorecida topografia
e clima favorável, formadas pelos capins gorduras, jaraguá e
colonião, aliados ao clima seco e quente, propiciaram o repasto
dos bois magros e famintos aqui chegados de outros estados.
A construção de um grande matadouro frigorífico fez
prosperar a criação de zebu em nossa região. A evolução da
pecuária de corte trouxe para a cidade a era da industrialização.
Em 1924 foi fundada a charqueada Minerva. Na década de
50 o Matadouro Industrial Minerva tinha capacidade para abater
diariamente cerca de 400 reses, aproveitando-se totalmente
seus sub-produtos.
A fama de Barretos como grande centro pecuarista atraia
cada vez mais para a região, centenas de viajantes de todos os
lugares deste imenso Brasil. Sedentos de prosperidade aqui
encontraram seu porto seguro para radicar, muitas vezes,
famílias inteiras. O progresso continuava e novos
empreendimentos no setor da pecuária faziam-se notar,
destacando-se a fundação em 17 de outubro de 1.927 da
Charqueada Bandeirante.
A posição de Barretos, como importante entreposto de gado
magro e gordo, foi ampliada graças à excelente localização
geográfica, ao importante parque industrial de comercialização
Conheça 24
de carnes e derivados, aos transportes, principalmente o
transporte ferroviário, que através dos vagões da Companhia
Paulista de Estradas de Ferro, fizeram escoar os produtos aqui
manufaturados, levando-os aos mais distantes locais e, muitas
vezes, propiciaram seu escoamento até os principais portos do
Brasil para serem distribuídos em embalagens “Made in
Barretos” pelo mundo afora.
Os rebanhos bovinos das raças Gyr e Nelore de Barretos
ocupavam as posições de maior destaque.
As exposições de gado realizadas em Barretos, no Recinto
Paulo de Lima Correa, sempre mereceram carinho especial
da parte dos prefeitos, governadores, deputados estaduais e
federais, senadores e Presidentes da República, demonstrando
a importância de Barretos para a região e para todo o país ao
gerar divisas, lançar modismos e marcar Barretos como a
“CAPITAL NACIONAL DO GADO”.
A celebração do “peão de boiadeiro” como herói anônimo
do ser¬tão, responsável pelo surgimento de cidades ao longo
dos corredores, começou em Barretos de for¬ma
despretensiosa.
Em 1947 o então Prefeito Mário Vieira Marcondes realizou
uma festa de peões por ocasião do aniversário da cidade, com
montarias em burro xucro durante o dia no Recinto de
Exposições e danças de Catira durante a noite na praça da
cidade.
Em 1955 surge o Clube “Os Independentes”, promovendo
uma gincana de automóveis em benefício da Vila dos Pobres.
Dias 25e 26 de agosto de 1956, inspirados pelo sucesso da
festa que Mário Vieira Marcondes deixou de fazer, realizaram a
primeira Festa do Peão de Boiadeiro.
Até o final dos anos 60 permaneceu bem amadora, com
prêmios em dinheiro ou brindes oferecidos por fazendeiros e
comerciantes.
Em 73 a Volkswagen inaugurou o patrocínio na Festa,
oferecendo um fusca zero quilômetro ao peão vence¬dor do
rodeio, que foi Laurindo Bernardes de Souza, de Jales.
Durante algum tempo as aparições nos telejornais e na
imprensa deram fama à Festa e atraíram mais investidores.
Mas eram mídias espontâneas, mensuráveis após o evento,
mas difíceis de se programar.
Em 90, a TV Manchete com gravações da novela Pantanal
no Parque do Peão, redimensionou o poderio do evento. A mídia
eletrônica passou a procurar a Festa para firmar contra¬tos
que, por sua vez, passaram a gerar garantia de cobertura de TV
para as em¬presas patrocinadoras. Hoje a Festa transformou
Barretos na Capital Country.
CULTURA
Barretos mantém viva a cultura sertaneja
Revista
Barretos mantém viva as tradições da cultura sertaneja
através das manifestações que ocorrem anualmente na cidade.
Destaca-se o Peão de Boiadeiro e suas tradições gastronômicas como a queima do alho, a chegadas das Comitivas e Cavalgadas e as montarias em touros e cavalos na Festa do Peão.
A cidade mantém suas tradições religiosas muito fortes, o papel
da Igreja foi importante na construção da cidade, pois as terras
eram da Paróquia e nela é que a cidade se desenvolveu. A Folia
de Reis é também revivida todo ano como uma tradição local.
A Festa do Peão de Barretos é uma das grandes mantenedoras desta tradição, uma delas é o Pau do Fuxico, um palco
com apresentações de música raiz de moda de viola e declamações de sertanejo raiz com a participação de profissionais
e amadores.
A Violeira surgiu há 16 anos como um incentivo aos violeiros anônimos que se apresentavam em diversos locais da
Festa do Peão de Boiadeiro. O Clube Os Independentes resolveu criar um Festival de Moda de Viola com a finalidade de
descobrir novos valores para este segmento musical. Como
resultado do bom trabalho realizado, a Violeira consegue hoje
mobilizar compositores profissionais a participarem do evento.
E ainda o Concurso do Berrante realizado junto com a
Queima do Alho, sempre no segundo sábado da festa, onde
são escolhidos os melhores do país a fim de manter viva a
tradição do toque do berrante. No início, a única função do
berrante era ajudar o tropeiro a agrupar os animais. Mas outros
foram sendo incorporados e tomando as suas devidas funções,
tais como: toques avisando que a boiada está para sair, quando
chegam na estrada, para avisar se há algum perigo e evitar a
Conheça 26
fuga de algum boi e até mesmo o toque quando os tropeiros
param para preparar a queima do alho.
A Queima do Alho, nome dado a tradição da culinária típica das comitivas de peões de boiadeiro e que se tornou uma
das principais atrações da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Muitos restaurantes mantém a tradição, e oferecem a
típica comida durante o ano todo. O cardápio é composto de
arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne e churrasco. A
comida é feita em fogão improvisado, bem próximo ao chão.
Há um concurso culinário, realizado no espaço especialmente
feito para isso, chamado Ponto de Pouso, durante a Festa do
Peão de Boiadeiro de Barretos, em que o vencedor é o cozinheiro que prepara a melhor refeição à moda dos tropeiros, no
menor espaço de tempo.
Outra atração é o Pau de Sebo com 9 metros de escalada
para pegar uma bandeira. Não usar nenhum tipo de equipamento para escalada e estar com o corpo liso são as regras
para a participação em busca do prêmio.
A Catira também recorda o modo de vida sertanejo, duas
fileiras frontais, seis a oito integrantes e dois violeiros, assim é a
composição da Catira. Composta por palmateios e sapateios,
as coreografias são sempre sincronizadas. Vinda para o Brasil
com os jesuítas, a catira foi incorporada aos interesses religiosos da colônia para atrair os indígenas. Com raízes em Goiás,
norte de Minas e no interior de São Paulo, a dança indígena se
tornou símbolo dos peões das Bandeiras Paulistas. Em busca
de minerais como a prata, os paulistas adentraram no sertão
brasileiro em busca de riquezas minerais. Como maneira de
descanso, os peões formavam grupos para dançar catira. Conhecida como o divertimento da população rural, o caipira encontrava na dança a melhor maneira de fugir da canseira e
monotonia da vida roceira.
Na década de 50 ocorreu a primeira apresentação de Catira em Barretos na Praça Francisco Barreto. Grupos de Uberaba, Tanabi, Frutal e Iturama encantaram a população barretense
com a sua apresentação. De vestimenta com camisa xadrez ou
estampada de manga longa, calça jeans, bota, chapéu, lenço
amarrado no pescoço e cinto com fivela, a catira assemelha-se
com o traje da dança country, mas não sofre influência.
A tradição das Companhias de Santos Reis é fortalecida
pela renovação de seus integrantes, que expressam a religiosidade e preservação cultural de um povo que conserva ainda
alguns poucos grupos de São Gonçalo e outros cada vez mais
numerosos grupos de dança afro em Barretos, durante o período
de comemorações das Festas de Santos Reis.
Portanto, essas manifestações artísticas, folclóricas e culturais de Barretos e Região mostram que mesmo evoluindo e
modernizando ainda estamos intimamente ligados ao modo de
vida sertanejos e a religiosidade do povo simples do interior.
LAZER
Aqui a diversão é
garantida o ano todo!
Rio das Pedras
Country Club
Região dos Lagos
Barretos Country
Acqua Park
Barretos tem opções de lazer para todas as idades, para
todos os gostos.
Clubes, chácaras para locação para finais de semanas,
passeios turísticos, barzinho, Praças, Região dos Lagos,
museus e muitas curiosidades.
As águas termais têm atraídos muitos turistas à Barretos, e
feito os finais de semana dos barretenses mais animados, o
Barretos Country AcquaPark, oferece diversão, regado a águas
termais o dia todo. . Em uma linda área verde, encontram-se
piscina com bar aquático, hidromassagem, sauna a vapor,
quadra de tênis oficial, vôlei e futebol de areia e campo de
futebol. O hotel ainda conta com uma bela estrutura de minizoo com animais variados e com o típico lazer rural: passeios a
cavalo, charrete, e o touro, tudo isso e muito mais, e em breve
o Barretos Thermas Park também somará ao setor, anexo ao
Parque do Peão de Barretos, virá para fortalecer o nome de
Barretos, como um destino de Águas Termais.
Os clubes da cidade, Rio das Pedras Country Club, União
dos Empregados do Comércio e Grêmio Literário e Recreativo
também atraem as famílias durante o ano todo, fazendo a
alegria principalmente da criançada nas piscinas, toboáguas,
brinquedos e muito mais.
Não é de hoje que o lazer rural atrai visitantes, as pousadas,
sítios, chácaras, hotéis fazenda, oferecem diversidade em
entretenimento.
Pescarias no estilo pesque e solte, , ou até mesmo uma
caminhada por uma trilha em chão de terra batida, até
experimentar a delícia de tomar um leite quentinho no curral,
além de passeios a cavalo pelas fazendas, e da deliciosa
comida típica feita de forma caseira pelos próprios moradores
que recebem o turista com muita hospitalidade.
Barretos é cercado por uma paisagem exuberante, muitos
Rios cercam a cidade, além de matas preservadas, que contam
com uma grande população de animais silvestres.
Através dos passeios pelas trilhas, você pode conhecer estes
paraísos naturais que a maioria dos barretenses não conhece.
Há muitos lugares pra se conhecer que podem ser descobertos
durante os passeios rurais.
Sem falar da noite de Barretos, movimentada e cheia de
gente bonita e animada, são diversas opções dentre
Restaurantes Japoneses, Restaurante Típicos de outros países,
Cachaçaria, além de diversos barzinhos.
Estes restaurantes reforçam a força de nossa gastronomia
e mais que a tradicional Queima do Alho, você ainda pode
experimentar outras delícias, como feijão tropeiro, cural de
milho verde, bolo de mandioca, torresmo, frango caipira com
polenta, pratos facilmente encontrados nos restaurantes da
cidade.
Nossas Praças, da Primavera, Francisco Barreto, e outras
espalhadas pela cidade. A Praça da Primavera é encantadora,
você pode sentir a tranquilidade do local, ao atravessar o
córrego pelas pontes, além de se fascinar com a beleza do
coreto e da fonte luminosa. A Região dos Lagos é um dos
atrativos turísticos, formada por três lagos, é propício para
caminhadas e bicicletadas.
Aqui você não fica parado!
Revista
27
Conheça
TURISMO
Turismo o ano todo
Marco Histórico
Museu
Catedral
Memorial do
Peão
Revista
Cidade de
Maria
Conheça 28
O turismo é um dos braços da economia de Barretos, em função da
grande tradição de rodeios, exposições e festas rurais, herdada do período
em que a criação de gado era sua principal atividade econômica. A
conhecida Festa do Peão de Boiadeiro movimenta a economia da região e
trás anualmente mais de 800 mil pessoas para o município de Barretos e
região.
A diversidade do Turismo em Barretos é tão grande que não conseguimos
descrever todos os tipos de turismo que temos aqui, turismo de Eventos, de
Negócios, de Saúde, Cultural, de Lazer, Rural e Termal, dentre outros.
A completa infraestrutura de Barretos com sua malha viária, 100% de
água e esgoto tratado, aeroporto, escolas, saúde, indústrias e um comércio
forte, consegue atender a demanda do Turismo de Negócios, com a
realização de feiras, encontros profissionais, seminários, simpósios, dentre
outros eventos.
O Turismo de Festas na cidade é movimentado e aquecido o ano todo,
Barretos não possui apenas a Festa do Peão como atividade turística, aqui
ainda são realizadas a PEC Show, Carnaval, Motor Cycle, Antigomobilismo,
Rally Barretos, SuperCross, Festa do Divino, Copa Três Tambores, e outras.
O Turismo de lazer resgata as tradições sertanejas dos antepassados da
cidade.
Barretos conta ainda com diversos pontos turísticos, como o Museu
Histórico e Artístico e Folclórico, criado pelo município em abril de 1974, o
local recebeu como doação todo o acervo do Museu Ana Rosa, que
funcionava em uma das salas do Colégio Mário Vieira Marcondes. A
construção com data de 1907, já foi Prefeitura e sede do Poder Legislativo,
e é conhecido como o “Palácio das Águias”.
O Marco histórico de Barretos, foi erguido em homenagem à fundação
da cidade de Barretos por marcar o ponto histórico inicial da povoação do
antigo arraial no século XIX, local onde se encontrava a Fazenda Fortaleza,
propriedade de Chico Barreto e sua família, considerados fundadores da
cidade. Construído em 1995, o Marco Histórico, é também o marco inicial e
geográfico da cidade.
A Cidade Maria, situada na Vinical Nadir Kenan, foi inaugurada em 1981,
o local foi erguido para abrigar congregações católicas e formar religiosos.
Já a Catedral do Divino Espírito Santo, os fundadores de Barretos por
serem devotos do Divino Espírito Santo, doaram oitenta e dois alqueires de
terra à igreja e construíram a primeira capela. No final do século XIX, deu-se
início a construção da catedral, tendo a frente o mestre Pagani Fioravante. A
obra obedece o estilo romano de linhas soberbas com colunas olímpicas e
imagens de santos, bem como obras de arte pintadas em vitrais e nas
paredes.
O Memorial do Peão, conta a história da Festa do Peão de Boiadeiro de
Barretos e de seu fundador, o Clube Os Independentes. Inaugurado em
agosto de 2005, o memorial tem o formato que lembra uma lona de circo,
homenageando a lona sob a qual aconteceu a primeira Festa do Peão, em
1956, e muito mais.
O Rancho Nossa Senhora de Guadalupe, na Vicinal Pedro Vicentini, foi
construído no mais fiel estilo texano, para a criação de cavalo Quarto de
Milha. Conta com administração, baias, capela e residência.
Tudo isso e muito mais pode ser encontrado em Barretos. Aqui o turismo
tem lugar o ano todo!
AGRONEGÓCIO
Minerva Fine Foods
A Minerva Foods é referência global na produção e
comercialização de carne bovina in natura, couro, exportação
de gado vivo e derivados, e no processamento de proteínas
bovina, suína e aves.
Uma das empresas líderes do segmento na América do Sul,
a Minerva Foods sustenta uma posição privilegiada no mercado
internacional, exportando para mais de 100 países nos cinco
continentes.
A companhia Minerva é a segunda maior exportadora de
carne e a maior exportadora de gado vivo do Brasil. Com um
crescimento médio de 39% ao ano desde
2001, a receita líquida da Minerva
alcançou a marca de R$ 4,4 bilhões em
2012.
Atualmente, a Minerva Foods opera
quinze plantas de abate e desossa, 11
localizadas no Brasil, 2 no Paraguai e 2
no Uruguai. A capacidade de abate é de
15.880 cabeças de gado por dia e de
desossa de 18.866 cabeças por dia.
A Companhia opera treze centros de
distribuição, sendo 11 localizados no
Brasil, e dois no Paraguai. Além disso, a
Companhia
possui
escritórios
comerciais internacionais nos seguintes países: Argélia, China,
Chile, Colômbia, Estados Unidos, Itália, Irã, Líbano e Rússia.
Adicionalmente, a Minerva Foods possui uma planta de
processamento de proteínas, chamada Minerva Fine Foods. O
Minerva Fine Foods dispõe de know-how, tecnologia e
experiência para criar, desenvolver e produzir produtos à base
de carnes cozidas, assadas e grelhadas, de aves, suínos e
bovinos, é a única empresa no mercado nacional que oferece
soluções direcionadas exclusivamente ao mercado food
services.
JBS Friboi
Revista
A JBS é líder mundial em processamento e é atualmente a
maior produtora de proteínas do mundo. A companhia opera no
processamento de carnes bovina, suína, ovina e de frango e no
processamento de couros. Com mais de 200 mil colaboradores
ao redor do mundo, a companhia possui 340 unidades de
produção. Presente em 100% dos mercados consumidores, a
JBS é a maior exportadora do mundo de proteína animal,
vendendo para mais de 150 países.
Além disso, comercializa produtos de higiene e limpeza,
colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros. O
diversificado portfólio do grupo conta com marcas
reconhecidas em todo o mundo como Swift, Friboi, Maturatta,
Cabana Las Lilas, Pilgrim’s, Gold Kist Farms, Pierce e 1855.
Essa variedade de produtos e a presença em 24 países de 5
continentes (entre plataformas de produção e escritórios)
atendem mais de 300 mil clientes em mais de 150 nações.
Conheça 30
A JBS Carnes é a unidade de carne bovina da JBS no Brasil.
Sob a unidade estão 48 frigoríficos distribuídos nas principais
regiões pecuárias do país, que garantem um amplo acesso a
matéria-prima. E ainda 43 centros de distribuição
estrategicamente posicionados garantem um abastecimento
constante e estável aos clientes, nos maiores centros de
consumo de carne bovina do Brasil.
Com uma capacidade para processar aproximadamente
55 mil cabeças todos os dias, é a partir da unidade de carne
bovina que são produzidos e desenvolvidos os cortes de carnes
in natura e os produtos industrializados com as marcas Swift e
Friboi. Além disso, a JBS Carnes é responsável pela produção
de charque e por coordenar 13 laboratórios que avaliam
diariamente a qualidade dos produtos que saem das fábricas
da JBS.
Barretense de Coração
Bia Gadia
Revista
Nascida na cidade de Rio Verde - GO no ano de 1980,
filha da bancária Anésia de Lima Cardoso e do comerciante
e cantor Alcino Vieira Cardoso, “Vidal”, irmã de Renata Lima
Cardoso, biomédica e hoje trabalhando na comissão
organizadora das Paraolimpíadas, no Rio de Janeiro, e de
Alcino Vieira Cardoso Filho, Diretor de Projetos e Governança
da Empresa Oi, no Rio De Janeiro.
Casada com o Médico Radioterapeuta do Hospital de
Câncer de Barretos Dr. Rodrigo Gadia, mãe de Gabriela e
Luccas.
Bia é graduada em Arquitetura e Urbanismo, em
Uberlandia-MG 2001, no ano de 2002 se casou e foi morar
no Rio de janeiro com o marido Rodrigo que concluía
residência médica em Radioterapia no Instituto Nacional de
Câncer- INCA.
No período de 2002 a 2005 concluiu a pós em Design de
Interiores e Light Design pela UVA - Rio de Janeiro, e os
cursos em Paisagismo, Cromoterapia e Feng Shui. Na época
trabalhava em um dos maiores escritórios de Arquitetura e
Design do Rio De Janeiro, Cherman e Ana Maria Café, e
também como arquiteta cenógrafa na TV Globo.
Em 2006 mudaram-se para Barretos, seus primeiros
projetos foram para o Hospital de Câncer de Barretos, em
uma parceria que se estende até os dias atuais. O hospital
lhe abriu grandes portas, hoje é responsável pelo projeto de
22 Unidades Ambulatoriais no Estado de Goiás. Bia Gadia
também é responsável pelas obras e compatibilização de
Projetos do Hotel Barretos Thermas Park do grupo Os
Independentes, e através do seu escritório comanda outros
projetos residências e comerciais na cidade de Barretos, e
pelo país.
Apesar da agenda cheia, seus finais de semana são
dedicados ao seu marido Rodrigo, aos filhos Gabriela e
Luccas e aos amigos.
Bia Gadia por Bia Gadia - Uma goiana arretada, de
sorriso largo, de uma FÉ inabalável, que escolheu a Deus
para comandar e direcionar a sua vida, uma mulher guerreira,
cheia de sonhos, que batalha, acredita e corre atrás de cada
um deles na convicção de conseguir realizá-los um a um
com determinação, fé, humildade e gratidão. Ama e admira
o que é belo e verdadeiro, e quase nunca tem tempo para o
feio e para o que nada acrescenta. Entre todas as cidades
escolheu Barretos para morar, constituir sua família e trabalhar
no que mais ama. Pois, foi em Barretos que se sentiu acolhida
e fez grandes e verdadeiros amigos e irmãos, se declarando
hoje, uma barretense de coração.
“O meu eterno amor, louvor e gratidão à Barretos”, finaliza
Bia Gadia.
Conheça 32
Alguns projetos executados
- Plano Diretor da Cidade de Monte Alegre - MG –
Ano 1997 (Estágio UNIT)
- Plano Diretor da Cidade de Uberlândia - MG- Ano
2000 (Estágio UNIT )
- Escritório Cherman e Ana Maria Café – Rio de
Janeiro -2002
- Cenografia, TV Globo - 2002
- Arquiteta Hospital de Câncer de Barretos (IRCAD,
AME Barretos Ambulatorial, AME Barretos Cirúrgico –
reforma, Hospital de Jales – ampliação e interiores,
Hospital de Prevenção Campo Grande, Hospital de
Nova Andradina, Hospital de Porto Velho, Hospital de
Rondônia, Hospital de Juazeiro, Prédio de Captação
de Recursos)
- Escritório Bia Gadia – Arquitetura, Urbanismo e
Design no ano de 2014 (Faculdade Barretos – Reforma
e Ampliação; Residencial Manacás – Projeto de
Paisagismo e Projeto das Áreas Comuns e lazer; Guarita
Condomínio Parque das Flores; Projeto de Urbanismo
e Paisagismo Residencial Jardim Europa; Centro de
Convenções Barretos Country; Residência Gadia
House, que foi premiada no Concurso da Saint Gobain
2014 e esta entre as 10 primeiras casas no país a
receberem o Selo Verde de Sustentabilidade pela
Green Building Council Brasil (GBC Brasil);
Administraçåo da obra Barretos Thermas Park – Os
Independentes.
Barretense da Gema
Cássio Leite
Revista
Cássio Leite é um “Barretense da Gema”. Filho de Sebastião
Andrade Leite e Maria Helena Santos Leite, é casado com Maria
Augusta e pai de Caio, David e Maitê.
Sua ligação com o mundo da música começou cedo. Aos
17 anos, em seu primeiro Rock in Rio, nascia o interesse e
curiosidade pelas grandes produções de shows. Logo após, foi
convidado pela Diretoria da União para o cargo de Diretor
Cultural, na gestão presidida por Tarcísio Scanavinno. Foi ai
que Cássio começou a mostrar sua capacidade em promover
grandes shows e atrações. Grandes shows foram trazidos à
Barretos pelo grupo na época, como Christian & Ralf, Chitãozinho
e Xororó e muitos outros de elevado nível que brilhavam no
cenário musical nacional.
Como diretor cultural, Cássio já se mostrava visionário,
ousado e destemido. Foi em busca de grandes nomes do teatro
de comédia e trouxe para shows no Clube União, nomes como
Ari Toledo, Nerso da Capitinga, Tom Cavalcanti e Chico Anísio,
os maiores sucessos da época.
Pronto, o caminho do sucesso estava traçado. Seu nome
começou a ser solicitado para outros eventos. Movido pela
vontade de trazer coisas novas para a cidade, percebia que na
época a cidade não tinha grande festas, e que o público das
Faculdades e toda população de Barretos, necessitava de algo
para movimentar suas noites. Começou então, a realizar as
famosas “festas da faculdade”, onde foi criado o “Bixo Pegô”,
“ForróOdonto”, “Festa a Fantasia” e muitas outras.
O sucesso das suas promoções lhe abriu novas portas. Foi
neste período que recebeu o convite para fazer parte do Clube
Os Independentes, e, no seu primeiro evento à frente da Diretoria
Social, conseguiu transformar o Concurso da Rainha da Festa
do Peão, em um grande evento. Começava ali sua história no
ramo de shows definitivamente.
Cássio conta que em seus primeiros contatos com os artistas
da época, sentia dificuldade em trazer um grande nome para se
apresentar na Festa do Peão, pois a principal atração era o
Conheça 34
rodeio, pois a parte artística da festa não tinha uma atenção
especial e nem contava com pessoas ligadas somente às
atrações musicais. “Tudo era ainda muito simples”, diz Cássio.
Com a construção do novo estádio, criado para rodeios,
Cássio constatou as dificuldades para a realização de shows,
com grandes públicos. Seu desafio era como receber um grande
público e colocar um palco dentro da arena.
Construíndo um camarote da Brahma, o Clube trouxe para
a cidade o show do Zezé Di Camargo e Luciano, e mesmo com
muitos detalhes que ainda precisavam de ajustes, o show foi
um sucesso, recebendo um gigantesco público. Cássio, naquela
época assistiu ao show Amigos, e com a ajuda do cantor Zezé,
trouxe o show para a Festa do Peão, o que mudou a
configuração em termos de shows da Festa.
Cássio lembra que em 1998, a Festa do Peão teve o seu
maior ápice na parte artística. Foi o ano em que Barretos recebeu
o grande astro Garth Brooks e o show Amigos com ingressos
esgotados nos dois dias. “Foi a partir daí, que todos os artistas,
queriam estar em Barretos”, conta Cássio.
Envolvido com tudo o que gostava, o promoter, começou a
trazer para Barretos, grandes produções, e muitas ficaram na
história como, o show 6 Corações, show da Ivete Sangalo, com
trio, dentro da Arena, show de Jorge e Matheus e Luan Santana
num mesmo dia, que recebeu um dos maiores públicos da
história da Festa, Villa Mix em 2013, dentre outros.
Para Cássio, sem dúvida, Barretos no cenário nacional, é
lugar que todos os cantores querem se apresentar. “De lá pra
cá, muitas coisas aconteceram aqui, grandes nomes passaram
pela Festa, tudo ficou mais moderno, e grandes produções
foram realizadas em Barretos”, considera Cássio Leite.
Atualmente, Cássio está envolvido com os eventos da
Fundação Pio XII, e a grande novidade desse trabalho é a
possibilidade da realização de um show com Garth Brooks em
prol ao Hospital de Câncer, na Festa do Peão em 2015.
O promoter se diz agradecido e orgulhoso por poder fazer
parte da história de sucesso da Festa, e por tudo que conquistou
nestes 22 anos de vida artística. “A Festa do Peão mudou a
história do turismo de Barretos, o berço dela ainda é o rodeio,
que atrai à cidade, milhões de pessoas, que vêm assistir aos
grandes nomes que competem aqui. Porém, milhões de pessoas
também vêm aqui para assistir as grandes produções musicais”,
diz Cássio. Para ele, hoje Barretos mudou. “Não é só show ou só
rodeio, é uma “Festa”, várias festas dentro de uma só, que
oferece bons camarotes, baladas, grandes shows, rodeio,
rancho do peãozinho, e muito mais”, completa.
Cássio se diz orgulhoso em ser Barretense da Gema,
“Quando viajo, e estou em grandes centros, as pessoas me
perguntam, mas você é de Barretos? E digo com muito orgulho
que sim, aqui é o meu berço, foi daqui que consegui chegar
onde estou, é a minha chancela ser barretense, fazer parte de
Os Independentes, da Fundação Pio XII. Foi Barretos que me
fez crescer internamente, profissionalmente e financeiramente.
Sem dúvidas, eu adoro a nossa cidade”, finaliza Cássio.