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EXPEDIENTE DIRET ORIA DIRETORIA Presidente: Roberto Arutim Vice-presidente: Domingos Sávio S. Freitas Baston 2º Vice-Presidente: Giovane Barroti 3º Vice-Presidente: Marco Aurélio Domingues 1º Tesoureiro: José Luiz da Silva 2º Tesoureiro: José Carlos Abrão Miziara 1º Secretário: Edson Takashi Abe 2º Secretário: Rodrigo Sanches de Oliveira Diretores: Luiz Carlos Silva, André Luiz Peroni Ângelo, Reginaldo Humberto Queiroz Conselho Consultivo: José Marcelo Abrão Miziara, José Jesus Aparecido Faria, Antônio Carlos Dal Porto, Benedito Habib Jajah, Renato Peghim, Carlos Orestes Pereira, Laerte Henrique Chiqueto, Paulo Sérgio Soprano, Carlos Henrique Nunes, José Francisco Alves Junior, Odair de Moura e Silva, Luiz Carlos Almado, Chade Rezek Neto, Renato Reis, José Carlos Ribeiro, Antônio Roberto Filisbino, Edson Berger Zactiti Diretorias Diretor Departamento Indústria: Sérgio Murad Carneiro Filho, João Bosco de Oliveira, José Eduardo Aníbal, Nilberto Andrade, José Muzetti Junior Diretor Departamento Comércio : Antônio Roberto Esteves, Caio Lemos Miziara, José Carlos Dalbo, Luiz Carlos Silva Junior, Renato Cardoso Serradela Telles Diretor Departamento Serviços: Marco Antônio Duarte Froner, Orlando Carlos de Carvalho, Renato Alves Date, Joaquim Antônio de Souza, Marcos Roberto Ferro Diretor Departamento Shopping: André Luiz Peroni Ângelo, Luiz Carlos Silva, José Luiz da Silva, Mussa Calil Neto, Fernando Henrique Tomé de Oliveira Conselho Fiscal: Renato Peghim, Antônio Carlos Dal Porto, Paulo Sérgio Soprano EXPEDIENTE Endereço: Rua 20 n°725 CEP: 14.780-070 Tel/Fax: (17) 3321-3200 e-mail: [email protected] Site: www.acibarretos.com.br Diretor da Revista José Carlos Firmino da Silva Jornalista Responsável José Renato A. Pereira Redação Camila Marçal Vieira Souto Diagramação, Projeto Gráfico e Capa Camila Marçal Vieira Souto Fotos Camila Marçal, Acervo, Patrício Augusto, Maurício Fotógrafo, Nivaldo Gomes, Divulgação Os Independentes, Aquino José, O Diário, Tininho Junior, Talita Costa Fontes www.acibarretos.com.br, Arquivo, Site da Prefeitura Municipal de Barretos, Nivaldo Gomes, Phábrica de Idéias, IBGE, SEADE, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) , DENATRAN, Os Independentes CAPA Foto: Phábrica de Ideias, Camila Marçal Tiragem 2 mil exemplares Fotolitos e Impressão Gráfica Barretos ÍNDICE EDITORIAL ..................................................................................................................6 OS INDEPENDENTES..................................................................................................8 FESTA DO PEÃO...........................................................................................................9 A CIDADE ..................................................................................................................10 HISTÓRIA ..................................................................................................................12 MEMÓRIA...................................................................................................................13 COMÉRCIO....................................................................................................................14 SAÚDE........................................................................................................................16 INFRAESTRUTURA............................................................................................18 e 19 INDÚSTRIA COUNTRY..............................................................................................20 EDUCAÇÃO................................................................................................................22 ECONOMIA.................................................................................................................24 CULTURA...................................................................................................................26 LAZER.........................................................................................................................27 TURISMO...................................................................................................................28 AGRONEGÓCIO..........................................................................................................30 BARRETENSE DE CORAÇÃO........................................................................................32 BARRETENSE DA GEMA ...........................................................................................34 EDITORIAL 60 Anos, Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos Uma Festa de Tirar o Chapéu Em 2015, a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos estará completando 60 anos. E o que a torna cada vez mais surpreendente, é que cada edição ela é melhor que a anterior, quer em alegria, em novidades, em shows e, principalmente, em público, girando hoje em mais de 1 milhão de pessoas nos dez dias de festa. A cada ano, é reforçado cada vez mais o lema dos membros de Os Independentes, de sempre fazer uma festa melhor que a anterior e pior que a próxima. Desde que começou a ser realizada, a Festa do Peão de Barretos sempre foi muito mais que apenas uma festa. Além de atrair turistas do mundo inteiro, a festa do peão tornou o nome de Barretos conhecido e respeitado em todos os cantos do Brasil e também no exterior. No começo, o ponto forte da festa era apenas o rodeio. Para um peão de boiadeiro, participar do rodeio de Barretos é o mesmo sentimento que um jogador de futebol tem ao participar de uma copa do mundo. É o auge da carreira. É difícil imaginar que uma festa como a de Barretos, começou como uma brincadeira de um grupo de amigos, que aproveitando o fato de a cidade ser um corredor boiadeiro, por causa do frigorífico que já existia na cidade, decidiu realizar competições entre os peões que transportavam boiadas vindas de várias partes do país. E desde o início, já predominava o espírito solidário do grupo, que beneficiava entidades assistenciais da cidade com os lucros obtidos. Desde que foi "inventada" a Festa do Peão, uma marca do Clube Os Independentes foi a de sempre estar inovando e apresentando novidades. Isso porque o sucesso da Festa de Barretos provocou o surgimento de festas do peão em quase todas as cidades do interior paulista e da região sudeste e sul do Brasil. Por isso, a festa de Barretos, paralelamente ao rodeio, começou a investir em shows e paulatinamente a Festa do Peão de Barretos mais uma vez saiu na frente e tem uma programação especial com centenas de shows realizados durante todos os anos durante o período da festa. Para shows em Barretos, os cantores sempre tem uma atração especial para o público. Mas as ações do Clube Os Independentes não se restringem apenas à Festa do Peão. Contando com associados que fazem parte ativamente de vários setores da comunidade barretense, o clube realiza um importante trabalho social, colaborando com entidades assistenciais da cidade. E dentro dessa linha de atuação, o grupo de Os Independentes sempre realizou importantes obras sociais na cidade com os recursos obtidos na festa. Recursos que beneficiam diretamente a população barretense, quer através de doações para entidades assistenciais, quer em recursos para a Santa Casa de Misericórdia de Barretos. Para 2015, a expectativa em relação a festa dos 60 anos, é muito maior. O atual presidente Jerônimo Muzetti, que comandou as festas de números 40 e 50, já deixa transparecer através do lema “Aqui se Faz História”, que vem muitas novidades por aí que mais uma vez vão marcar a festa de Barretos como a melhor do Brasil. Muitas atrações já estão sendo idealizadas e com certeza Barretos mais uma vez vai receber os benefícios de todos os investimentos que a festa ganha. A história do progresso e do desenvolvimento de Barretos está intimamente ligada a Festa do Peão de Boiadeiro. A cidade sempre foi a principal base para a festa que, por sua vez, é a responsável por grande parte da economia do município, apesar de acontecer em apenas dez dias, mas que movimenta a cidade o ano inteiro. A Festa do Peão funciona como uma mola propulsora de Barretos. O Parque do Peão se tornou em uma mini cidade, que vem recebendo novos e importantes eventos praticamente todos os meses, recebendo sempre um público selete de turistas que movimentam a cidade. Mas o grande “boom” está para acontecer em breve, por ocasião da inauguração das torres que estão em construção no Parque do Peão. Trata-se de uma obra que vai ser um marco divisor na história de Barretos que finalmente vai encontrar 100% de seu potencial turístico. É só aguardar para ver. Roberto Arutim Revista Presidente Conheça 06 OS INDEPENDENTES Fundadores “Os Independentes” Revista No dia 15 de julho, um grupo de 20 jovens, sentados numa mesa de bar, funda ”Os Independentes”, na cidade de Barretos/SP. Para fazer parte, os pretendentes deveriam ser maiores, solteiros e independentes financeiramente, pois a intenção do grupo era arrecadar recursos para entidades assistenciais durante os festejos do aniversário da cidade. Fica também estabelecido, que o mandato do presidente seria de um ano, podendo prorrogar por mais um. Antonio Renato Prata, por ser o autor da idéia, é o primeiro presidente. Abaixo os Fundadores da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos no ano de 1956. São um total de 32 membros, ou seja, os 20 membros Fundadores de Os Independentes (1955), mais 12 membros (fotos) Fundadores da Festa do Peão de Boiadeiro. Abdo El Karin Gemha (in memorian) Antonio Renato Prata Dino Scannavino (in memorian) Edson Gemha (in memorian) Élio Alves Garcez (in memorian) Floriano Machado Coutinho (in memorian) Horácio Tavares de Azevedo Hosny Daher Jamil Nicolau Mauad (in memorian) Joaquim Luis Goulart (in memorian) José Sebastião Domingos (in memorian) Licínio Gomes (in memorian) Luiz Agostinho Brandão (in memorian) Orlando Araújo Osvaldo Monsef (in memorian) Paulo Coimbra (in memorian) Paulo Pereira Rubens Bernardes Rubens de Oliveira (in memorian) Saulo Junqueira Franco (in memorian) Conheça 08 FESTA DO PEÃO A Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos nasceu em 1956, como o primeiro evento do gênero realizado na América Latina. Desde a primeira edição, realizada embaixo de uma de lona de circo, até hoje, o evento não apenas cresceu e se solidificou, como se tornou a mais importante referência cultural sertaneja do interior brasileiro. Fundadores da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos - 1956 Abdo El Karin Gemha (in memorian) Antonio Renato Prata Carlos J. T. de Andrade (in memorian) Carlos Roberto Galli (in memorian) Cássio Junqueira Nogueira (in memorian) Cyrano Diniz Pereira (in memorian) Dino Scannavino (in memorian) Edson Gemha (in memorian) Élio Alves Garcez (in memorian) Floriano M. Coutinho (in memorian) Hélio Bruno Barbosa (in memorian) Horácio Tavares de Azevedo Hosny Daher João dos Santos Filho (in memorian) Joaquim Luis Goulart (in memorian) José B. Tupynambá José de A. Lima (in memorian) José Sebastião Domingos Licínio Gomes (in memorian) Luiz Agostinho Brandão Orestes de Ávila (in memorian) Orlando Araújo Osvaldo Monsef (in memorian) Otávio F. Andrade (in memorian) Paulo Coimbra (in memorian) Paulo Pereira Rhateb Cury (in memorian) Rubens Bernardes Rubens de Oliveira (in memorian) Saulo Junqueira Franco (in memorian) Udelson Gemha (in memorian) (in memorian) (in memorian) Jamil Nicolau Mauad (in memorian) Revista 09 Conheça A CIDADE “A modernidade fez sumir grande parte da tradição local....” Por: Nivaldo Gomes Junior Revista As antigas casas, que eram feitas na base do puro pau-apique, pois não existiam por aqui as olarias, hoje são poucas. Suas estruturas eram feitas com tabocas mais grossas, que eram enfiadas no chão e, presas nelas, em suas juntas, por amarrilhos de cipó, outras tabocas mais finas, postas em sentido horizontal, formando um trançado. Sobre esse, o barreado vermelho, de terra diluída em água compondo uma espécie de argamassa improvisada, aplicadas com a mão mesmo. Eram poucos os que se davam ao luxo de passar por cima uma simples mão de cal. Eram cobertas por sapé, pois havia a falta de telhas (e da cerâmica para fabricá-las) ou tábuas, sem serraria para aparelhá-las. Às vezes o bacuri também servia, mas, sempre a cobertura era feita de modo a dar passagem às goteiras ou permitir condições de infiltrações dos raios solares. As roupas daquela época eram bem diferentes da de hoje. Tudo de algodão ou tecido comprados por aqui mesmo. Eram objetos comuns nos lares, junto de todos os trastes, as rocas que fiavam o algodão que cultivavam e os primitivos teares que enfeitavam; depois a caboclada com os tecidos garantidores da dúbia elegância de seus “costumes” mal talhados. Quanto aos calçados, os mais “abonados” adquiriam em Jaboticabal ou Araraquara, ou com algum mascate surgia com seus badulaques à venda; outros se contentavam com as botinas rangedeiras, feita de pura testa de touro, com elásticos ao lado para garantir a esticada da boca. Mas uma grande maioria andava descalço. Conheça 10 Comer mesmo que era bom. O arroz era socado no pilão e o feijão, bem amassado depois de cozido, mesclava-se invariavelmente com a farinha de mandioca, de fabricação caseira, endurecendo-se num saboroso tutu. As carnes, principalmente a de porco ou leitoa, eram o complemento ideal das refeições. Faltavam as verduras, com exceção da vagem e do quiabo, esse último que era misturado a angu e frango. As frutas eram o mamão e a banana, que muitas vezes nasciam no fundo da própria casa. Mas preferida mesmo era a mandioca, frita ou cozida, e até assada, que fazia o regalo de todos, dando sustento suficiente. O dia era alegre quando se matava um capado (porco), que tinha sua banha derretida e se fabricava as lingüiças com as próprias tripas do bicho, e pedaços de carne eram retalhados para presentear a comadre ou aquele vizinho simpático. O galo sempre escapava dos massacres, diferentes das frangas ou galinhas velhas, que seus caldos serviam de remédio quando alguém caia doente. O galo, em reconhecimento tácito, à sua benemérita missão de anunciar a vinda da madrugada, e a hora de se levantar para o pessoal daquela época ir trabalhar. O café do dia a dia era bem preto e forte, torrado e moído em casa, feito com rapadura para adoça-lo. Era tomado bem quente. Isso tudo acontecia numa pobre povoação, composta de gente simples, que sentiu a substancial transformação que se deu no seu modo de ser e de viver depois que o “fogo bravo de 1870” passou por aqui. HISTÓRIA Os Independentes e o Rodeio em Barretos... Revista De acordo com a etimologia, o vocábulo “independente”, que foi adaptado da língua francesa para a língua portuguesa no século XVI, tem sua origem no Latim. O verbo dependere significa estar pendente, suspenso ou pendurado; desse verbo originaram-se os substantivos “dependência” e “dependente”. Ausência de dependência foi o requisito que aqueles jovens consensualmente definiram para si próprios, e do sentido de liberdade contido na semântica do vocábulo fizeram sua conditio sine qua non para a existência do grupo. O primeiro presidente do clube foi Antônio Renato Prata, o popular “Pratinha” , que realizou a primeira promoção do clube, uma gincana automobilística para casais, com renda total destinada a “Vila dos Pobres”. A primeira diretoria de “Os Independentes” teve a seguinte composição: · Presidente - Antônio Renato Prata · Vice-Presidente - Joaquim Luiz Goulart · 1º Secretário - Dino Eugênio Scannavino · 2º Secretário - Floriano Coutinho · 1º Tesoureiro - Paulo Pereira · 2º Tesoureiro - Osvaldo Monsef · Diretor Social - Jamil Mauad O rodeio da primeira “Festa do Peão de Boiadeiro” de “Os Independentes” foi realizado com um novo presidente: Joaquim Luiz Goulart, eleito em 30 de Junho de 1956 e empossado no dia 15 de Julho do mesmo ano, quando toda programação já estava definida. Dia 25 de Agosto – 10h – Desfile de comitivas, aberto pela Rainha e Princesas da festa; 14h- Provas de Agilidade; 16hRodeio de cavalos; 17h – Concurso de berrantes; 20h- Concurso de catira. Dia 26 de Agosto – 9h- Concurso de marchas para animais; 10h- Rodeio de cavalos; 14h- provas de agilidade para cavaleiros; 16h- Rodeio em bois; 20h- desafios de viola; depois entregas de prêmios e churrasco aos peões participantes. O rodeio encontrou alguns problemas quanto a adaptação, fazendo com que os organizadores da festa buscassem uma outra saída para continuar a realização do rodeio. Resolveram então alugar um circo de touradas de nome “Fubeca”, que estava se apresentando na cidade de Cisco, hoje Aparecida de Minas. O circo, cercado de arame liso, possuía algumas arquibancadas distribuídas a sua volta e tinha a forma arredondada. Os compradores barretenses, diante da dificuldade das estradas da época, foram de avião até o local. Fubeca estava Conheça 12 relutante em alugar sua propriedade e conseguiram convencêlo a alugá-la com a possibilidade de, se a festa proporcionasse lucro, adquiri-la. Como a festa foi de grande popularidade e gerou receita, adquiriram o circo definitivamente. Segundo histórico do arquivo de “Os Independentes” diz que ainda no ano de 1956, Aníbal de Araújo, um peão de fazenda, entra para a história como o 1º campeão de rodeio em cavalos; o pecuarista Beto Junqueira foi o Juiz. Os sócios do clube Orlando Araújo e Orestes de Ávila são os apresentadores da festa, na base do megafone. Nesta época, Alaor de Ávila fica responsável de promover a festa, arrumar os cavalos e convidar os peões. Isnar Jacinto, da cidade de Franca (SP), que não cobrou nada para trazer seus animais, que trouxe a primeira tropa para realização do rodeio. Nesse ano, o clube, através do Arthur Vaz de Almeida, o “Tuti”, organiza o Rancho nº1, que serve como o primeiro escritório. Todas informações adquiridas nas atas originais e estatuto atual diz que desde a primeira reunião no dia 15 de Julho de 1955, no salão reservado de “A Nossa Sorveteria”, o grupo “Os Independentes” possui suas atas. De acordo com pesquisadores e os próprios fundadores, as primeiras escritas foram feitas em um pedaço de papel de pão, com marcas de água deixadas pelos copos, encontrado logo ali, perto da mesa, onde por acaso ficou como registrado o primeiro encontro da fundação do Clube. A preocupação de formalizar a união do grupo resultou na primeira providência tomada pelos fundadores. Ainda reunidos em um bar, formaram uma comissão com a incumbência de apresentar propostas do estatuto e apresentar chapa que seria submetida à eleição para formação da diretoria. Durante onze anos os sócios, por força do estatuto eram solteiros. Inicialmente, todo sócio ao se casar era jubilado numa cerimônia de despedida de solteiro (jantar ou churrasco) onde se entregava ao “expulso” um avental e um pau de macarrão, pois ele estaria, a partir daquele momento, atrelado ao lar e a uma mulher. Os primeiros “expulsos” do clube foram Rubens de Oliveira ao se casar com Mércia Miziara e Jamil Nicolau Mauad,ao se casar com Maria Luiz “Bela” Meinberg de Castro. Depois de muitas brincadeiras com o futuro nubente, obrigavam-no a se retirar da festa, pois não pertencia mais ao clube. No ano de 1968 surgiu um impasse: o casamento do presidente do clube Roberto de Ávila Lima. Em assembléia extraordinária ficou decidida pela não exclusão do presidente e dos demais sócios que se casassem. MEMÓRIA Recinto Paulo de Lima Corrêa e a Festa do Peão A história do Recinto Paulo de Lima Corrêa começa no ano de 1945, quando a Associação Rural Vale do Rio Grande, presidida então pelo Sr. Raul dos Santos, inaugurou o Recinto, com o objetivo de realizar exposição de animais. Paulo de Lima Corrêa foi 1º Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo e muito contribuiu para a realização dessa importante conquista da cidade. Foi dado o nome dele ao Recinto, pois o Sr. Paulo morreu meses antes da inauguração do mesmo. Paulo de Lima Corrêa era brasileiro, paulista de Batatais, nasceu no dia 28 de abril de 1893, filho do Coronel Augusto Corrêa e de Dona Maria de Lima Corrêa. Diplomouse em Agronomia, em 1912, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz de Piracicaba, especializando-se em Economia Rural e Zootecnia. Exerceu o cardo de Secretário da Agricultura e Comércio do Estado de São Paulo no período de 1941 a 1943. Faleceu em São Paulo, aos 50 anos de idade, no dia 30 de agosto de 1943. O Recinto Paulo de Lia Corrêa serviu, durante 29 anos para a realização da Festa do Peão de Boiadeiro, talvez o maior patrimônio histórico da cidade e o maior do Clube “Os Independentes”. O Recinto foi doado pelo Estado ao Municipio em março de 2011 e passa por processo de revitalização, ganhando pintura e conserto interno e externo para a preservação da história que ele ajudou a construir. Diversos eventos estão sendo realizados no local em um resgate dos tempos de glória. Revista 13 Conheça COMÉRCIO “Barretos de Outrora...” Por: Nivaldo Gomes Junior Revista Falar sobre Barretos é uma questão de orgulho para mim. Difícil missão, pois infelizmente não vivi e nem tenho lembranças de Barretos de outrora, dos distantes anos cinqüenta, mas missão prazerosa, pois conheci pessoas maravilhosas que me ajudaram e contaram um pouco sobre aqueles anos de glória de Barretos. Pessoas que choraram ao relembrar dos tempos em que eram jovens, falaram sobre o lazer daquela época e rememoraram com alegria sobre personagens ilustres que tivemos em nossa terra. Por nossas ruas circulavam os carrões chamados rabosde-peixe e se fazia o “footing”, na Praça Francisco Barreto, nascedouro de muitos romances que perduram até os nossos dias. O “footing” acontecia na praça Francisco Barreto, onde as lindas mulheres ficavam andando, subindo e descendo, e os homens ficavam parados, observando-as. Barretos a famosa capital do boi, onde as botas reluzentes, os chapéus de abaslargas e as bonitas guaiacas faziam parte obrigatória da indumentária dos boiadeiros e de seus famosos peões. Laboriosos peões de boiadeiro merecidamente festejados e entusiasticamente homenageados por esses admiráveis Independentes”. Barretos também famosa por suas mulheres bonitas, que existe em grande número até hoje, cheias de elegância e charme, que mexiam com os corações masculinos, não raras vezes levando-os à paixão e, conseqüentemente, ao altar. Barretos das mais lindas rainhas e princesas da Festa do Peão. Barretos das tardes ensolaradas, quando as românticas charretes puxadas por animas bem cuidados circulavam pelas ruas e avenidas; muitas das quais transportando lindas mulheres, que eram chamadas de “mulheres de vida fácil”, que se exibiam para atrair companhias para as noitadas de orgia nos cabarés e casas de tolerância. Cidade das famosas “zonas de meretrício”, porque não? “Bico do Pavão”, “Pedro Isca” e “Torrador”, que reuniam ali peões bravos e armados, fazendeiros e gente fina de nossa sociedade, além de políticos brasileiros. Cidade em que nossos jovens tinham como opção os bons filmes que passavam nas sessões do Cine Tetéia, Cine Centenário e Cine Barretos. Barretos da Boate Bambu. Barretos das despedidas e de boas vindas dos amigos e dos românticos casais de namorados, que aconteciam ali na Estação Ferroviária. Barretos e seus personagens: “Tacomã”, o assíduo freqüentador do Bar Jaú “Chupa-Limão”, o homem que odiava tal apelido; “Taipina”, o portuguesinho que tornava as madrugadas alegres, sempre cantando. “Explosivo”, que se intitulava cientista, sábio e que vivia sempre rodeado de estudantes por quem era querido e até respeitado. Conheça 14 Barretos do filósofo de rua, o querido negro “Carrasco”, com seu jeitão popular, que viveu indiferente às convenções sociais e debochou dos preconceitos que maculavam o ser humano. Quando morreu e foi cantar junto ao Pai Eterno, seu corpo foi transportado para a última morada por uma multidão composta por todas as camadas sociais. Os motoristas de praça, num comovente gesto, acompanharam com seus carros até a mansão dos mortos, dando adeus ao “velho menino negro das ruas de Barretos”. Cidade de José Alves Taveira, vulgo Zé Feição, o “Cangaceiro” da Rua Quatro. Essa simpatia personificada, considerada o “peão oficial” de Os Independentes. Outra figura conhecidíssima era o Dr. João dos Santos Filho, conhecido pelo carinhoso apelido de “João Barulho”, um boêmio autentico, figura queridíssima por todos que o conheciam e amante das noites de luares, que certa vez atropelou um poste e ainda disse que o “poste estava bêbado e invadiu a pista”. Tivemos ainda o Coxinha, o Quatro, o Belmirão, o Tuta, Sputinique, que andava sempre com um foguete na mão, Mudinho, freqüentador assíduo do Café Ivaí, que morreu atropelado por um trem, Cibidão e muitos outros. Barretos do ousado e inteligente, Alessandro Castex, que fez juiz cantar, o padre Gabriel dançar e jornalista perder dinheiro. Barretos dos famosos bares. O tradicional Bar Apolo, o Pão de Açúcar, que ficava na esquina da rua 20 com a av. 21, uma das padarias mais tradicionais que tivemos na cidade. Cidade que tinha o Predileto, o Bar Jaú, que funcionava 24 horas por dia, esquina que surgiu o famoso “Boi Soberano”, após um estouro de boiada. Tradicional também era a Pastelaria Zareli, que ficava ao lado do Banco Comindi. Da famosa Sorveteria Nossa Senhora da Aparecida onde, certa vez, alguns jovens solteiros se reuniram lá e fundaram o Clube “Os Independentes”. Naquela época era gostoso comer a panelada que o Sidnei fazia no King´s Lanches. Lugar gostoso era o Bar do Zatiti, que ficava ao lado da atual papelaria do Maquininha, a Deliciosa, do saudoso Nenzinho, e os vários encontros que aconteciam no Bar do Costa, e anos depois, no Café Ivaí, que acontecem até hoje. O bar Ponto Chic, o Bar São Paulo, Café Goiano, Bar e Restaurante Rio Dalva e a Garaparia Central, do Santo Carbonaro, eram pontos de parada obrigatória para os jovens daquela época. Barretos, terra maravilhosa, gostosa de se viver. Torcemos pelo seu crescimento, mas oremos, como dizia Paulo Flosi, para que não cresça a violência. Parabéns Barretos, pelos seus 160 anos de existência. SAÚDE Fundação Pio XII Na década de 60, o único hospital especializado para tratamento de câncer situava-se na capital do estado de São Paulo e os pacientes que apareciam no Hospital São Judas de Barretos com a doença, eram, em sua maioria, previdenciários de baixa renda, com alto índice de analfabetismo. Por isso, tinham dificuldades de buscar tratamento na capital, por falta de recursos, receio das grandes cidades, além da imprevisibilidade de vaga para internação. Em 27 de novembro de 1967, foi instituída a Fundação Pio XII e, conforme memorando 234, de 21 de maio de 1968, assinado pelo Dr. Décio Pacheco Pedroso, diretor do INPS, passou a atender pacientes portadores de câncer. Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital que pudesse responder às crescentes necessidades. Devido à grande demanda de pacientes e ao velho e pequeno hospital não comportar todo crescimento, o Dr. Paulo Prata, idealizador e fundador, recebeu a doação de uma área na periferia da cidade e propôs a construção de um novo Hospital que pudesse responder às crescentes necessidades. No ano de 1989, Henrique Prata, filho do casal de médicos fundadores do hospital, abraça a ideia do pai e com a ajuda de fazendeiros da cidade e da região realiza mais uma parte do projeto. O pavilhão Antenor Duarte Villela, onde funciona o ambulatório do novo hospital é inaugurado em 6 de dezembro de 1991. Uma maneira que o hospital encontrou de homenagear estas pessoas que contribuem com esta causa é colocar nos pavilhões os nomes dos artistas. A ligação entre a Fundação Pio XII e a Festa do Peão é intensa, além da ajuda direta dos artistas, todos os anos são realizados shows especiais em prol ao Hospital. O Hospital é destaque em todo país, ano de 2013 teve 620.849 atendimentos realizados a 107.944 pacientes vindos de 1.655 municípios de todos os estados do país - um recorde de cobertura. Hospital São Jorge Revista O Hospital São Jorge desde sua inauguração até os dias atuaus, veio crescendo gradativamente e assim continua, ampliando suas instalações e se modernizando, adquirindo novos equipamentos, ampliando seu corpo clínico e capacitando seus funcionários. Em 2006, inaugurou seu novo complexo hospitalar, com laboratório de exames, maternidade, 4 centros cirúrgicos, UTI ( unidades de terapia intensiva), ala de pronto atendimento 24 horas, Raio X, apartamentos de diferentes tipos para internação, Conheça 16 consultórios, clínicas de apoio, equipamentos de alta tecnologia e corpo de funcionários altamente capacitado. Sua área total soma aproximadamente 2.300 metros quadrados. Contando também com um corpo de enfermagem selecionado, treinado e bem dirigido por profissionais competentes, é hoje considerado hospital de ponta, com um tratamento diferenciado dado aos pacientes, sendo um Hospital que não oferece atendimento pelo SUS. O hospital São Jorge tem atendimento 24h, contando com 3 centros cirurgicos, 40 leitos hospitalares, sendo 8 leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI), 24 leitos de Internação em emfermaria e 10 leitos de internação em hospital. Possui um corpo clínico altamente capacitado com todas especialidades, exames de laboratório, Raiox, Ultrasson, ECG, EEG, Endoscopia Digestiva, Endoscopia Peitoral, Testes Ergométrico, Holter e outros. Além de possuírem com um berçário com 4 leitos, 2 incubadoras e suporte respiratório e hemodinâmico para o parto de gestantes com toda a segurança e comodidade que um hospital de ponta pode oferecer. O Centro de Medicina Diagnóstica inaugurado em 2012 conta com profissionais altamente capacitados, além de equipamentos modernos, tecnologia avançada, para exames de Radiografias simples e contrastadas, Ultrassonografia Geral e Doppler, Mamografia digitalizada e Ecocardiografia, Densimetria Óssea, Tomografia Computadorizada, Multi slice de 16 canais e Biopias guiadas por Ultrassonografia. Todos os atendimentos são pelos sistemas particular ou através de convênios que mantidos pelo hospital. Santa Casa A ideia da criação de um hospital em Barretos surgiu em 1917. No mesmo ano reuniram-se na residência do Revmo. Vigário da Paróquia, Padre José Martins, diversos médicos e diversas personalidades da comunidade barretense. Em 13 de agosto de 1917, reunida de novo a Comissão em sua sede, à Praça Francisco Barreto, recebeu a oferta do Padre José Martins, em nome do Bispo Diocesano, de um terreno foreiro, para nele ser erguido o Hospital. Assim, em 09 de janeiro de 1921, inaugurou-se e iniciou atividades a Santa Casa de Misericórdia de Barretos, tendo como Provedor o Dr. Pedro Paulo de Souza Nogueira e como Diretor Clínico o Dr. Henrique Pamplona de Menezes, atendido o primeiro doente, o italiano, Sr. Aníbal Calabrez. A Santa Casa de Barretos atende em todas as especialidades médicas, exceto a oncologia, representadas pela DIR-IX, instalada em Barretos, cidade sede. São realizadas em média 4500 consultas no Pronto Socorro Adulto ao mês, além de 2500 consultas no Pronto Socorro Infantil. E atualmente possui uma média mensal de internação de 1100 pacientes. INFRAESTRUTURA Um cidade completa, em constante desenvolvimento... Revista A Região Administrativa-RA de Barretos é composta por 19 municípios. Situa-se no norte do Estado de São Paulo. Sua população estimada em 2014 é de 118.521 habitantes (Dados IBGE/2014), mais a população flutuante. A cidade é nacionalmente conhecida pela Festa do Peão, e este evento é um dos responsáveis por muitas mudanças diretas e indiretas na infraestrutura da cidade, com o grande número de visitantes durante o mês de agosto, os sistemas de abastecimento de água, luz, telefone, além do setor imobiliário, alimentício, o comércio no geral, têm de se adequar para oferecer tudo que estes turistas precisam. Barretos limita-se ao norte com o Município de Colômbia, ao sul com os Municípios de Colina, Jaborandi e Severínia, a leste com Guaíra e Morro Agudo, e a oeste com os Municípios de Guaraci e Olímpia. Sua área territorial é de 1.565,639 km2 e uma densidade demográfica de 72,83 hab/ km². Pode-se dizer que Barretos é o eixo de ligação entre Estados importantes da nação, pois as rodovias que cruzam a cidade possibilitam a ligação para qualquer região do país. O clima no município é predominantemente quente e seco. No verão são registradas temperaturas médias que variam dos 30 aos 38 graus. No inverno a variação média vai dos 13 aos 20 graus. Conheça 18 A cidade está a 126 km de Ribeirão Preto, 96 km de São José do Rio Preto, 138 km de Franca e 155 km de Araraquara. Se une ao País por duas Rodovias Estaduais: SP 326 – Rodovia Brigadeiro Faria Lima, que no sentido sul, leva à cidade de São Paulo, emendada à Rodovia Washington Luiz e Complexo Anhanguera/Bandeirantes. A SP 425 – Rodovia Assis Chateubriand, leva a São José do Rio Preto e à Anhanguera. São aproximadamente 500 km de extensão de ruas e avenidas, com mais de 90% das ruas asfaltadas. Através da CPFL – Cia. Paulista de Força e Luz, três subestações atendem a demanda do Municipio que mantém mais de 45.000 ligações. O SAAEB – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Barretos é reponsável pela captação, tratamento e distribuição da água no Municipio e também pela coleta e tratamento de esgoto, e também dos Distritos de Alberto Moreira, Ibitu e Adolfo Pinto. Barretos conta com 100% de água e esgoto tratado. As principais linhas de ônibus que servem Barretos são: Viação Danúbio Azul, Empresa Andorinha, Empresa Gontijo de Turismo, Viação Motta, Viação Garcia, Rápido D’Oeste, Viação Rio Grande, Viação Santa Maria, Nacional Expresso, Bontur, Rotas Viação Triângulo, Viação San Raphael e Expresso Itamarati. O total da frota de Barretos é de 80.780 veículos, sendo Automóveis: 40.875, Ônibus: 539, Micro-Ônibus: 235, Caminhões: 2.053, Caminhão Trator: 330, Reboques: 944, Semi Reboque: 412, Ciclo Motor: 504, Triciclo: 10, Tratores: 9; Motocicletas: 21.906, Motonetas: 5.295, Camionetes: 5.211, Caminonetas: 2.127, Utilitários: 314 e Side-Car: 14. Nossa rede de saúde conta com o Hospital do Câncer, que possui quase 100% do atendimento através do SUS. Além de paciente de toda a Região, que vêm em busca dos excelentes profissionais do Hospital São Jorge, que oferece atendimento diferenciado e especializado, através de uma moderna estrutura, e da Santa Casa. A cidade hoje é considerada um Polo Comercial Regional, e atende consumidores de todo o País, atraídos pelas condições de prazo, diversidade, bom atendimento, qualidade do produto e peças diferenciadas. As lojas de Barretos são modernas e nos padrões de grandes centros comerciais. Este grande sucesso se da pelo fato dele não estar focado em apenas uma área da cidade. A base de sustentação e o comércio central, mas hoje já se formaram polos comerciais em vários pontos e bairros da cidade, como no bairro Bom Jesus, Avenida 43, Avenida Necker Carvalho de Camargos, Professor Roberto Frade Monte, bairro Paulo Prata (Fundação Pio XII), Mercadão Municipal, Avenida Messias Gonçalves, North Shopping Barretos, CECAP, Avenida dos Coqueiros e o Calçadão. Na Educação, a cidade é considerada um Polo Educacional pela qualidade das Instituições de Ensino. O Ensino Superior é composto por 4 Instituições, Centro Universitário do UNIFEB, Faculdade Barretos, ISEB – Instituto Superior de Educação de Barretos, além do Instituto Federal. Juntas oferecem mais de 50 cursos superioresl. São 4 Escolas Particulares, além de 11 Escolas Estaduais e 23 Escolas Municipais, sendo 1 no Distrito de Alberto Moreira, além de 1 Escola Pública Federal. Barretos possui ainda 4 Escolas no Perímetro Rural.Tem ainda 4 escolas técnicas, o CETEC, LiceuTec, Centro Paula Souza e o Senac. Somam-se ainda ao setor educacional, 46 escolas pré-escola e 40 creches, incluindo 21 CEMEIEF – Centro Municipal de Educação Infantil e Escola Fundamental. A economia do município é diversificada, baseada em diversos setores, como a agropecuária, agricultura, turismo, águas termais, comércio, indústria e também o setor educacional, que conta com diversos cursos superiores. O grande destaque de Barretos ainda fica para a pecuária e agropecuária, a criação de gado de corte e de leite e das indústrias relacionadas à carne. Contando com empresas de ponta, o valor das exportações neste ano de 2014, de janeiro a outubro é de R$ 336.649.222,00 e as importações, R$ 25.860.995,00 de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Distrito Industrial de Barretos conta com empresas dos mais diversos setores, atuando nos ramos de plásticos injetados, ferramentas automotivas, adubos e fertilizantes, produtos country, laticínio, mel, café, móveis, alimentação, confecções, metalúrgica, construção civil, remédios, telhas, tijolos, sal mineral, e bonés, dentre outros. O Turismo ainda é um dos carros chefes de Barretos, temos eventos o ano todo na cidade, que atraem turistas do mundo inteiro, como o Barretos Motorcycles, o Antigomobilismo, a Exposição de Gado, Rally Barretos Cross Country, Campeonato Brasileiro de Supercross, dentre várias outras festas, como as Festas Religiosas e típicas dos meses de Junho e Julho. Tudo isso e ainda mais o Turismo de Negócios, aonde diversos investidores vêm para a cidade, atraídos pela qualidade de nossos centros de eventos. São 18 hotéis que funcionam em Barretos regularmente e dão suporte para receber esta quantidade de turistas. Além do Barretos Country Acqua Park e o Golden Doplphin Hotel que ainda será inaugurado. A cidade cresce, fica mais desenvolvida a cada dia, Barretos é o melhor caminho para o investimento. Revista 19 Conheça INDÚSTRIA COUNTRY Produtos típicos mantém viva as tradições sertanejas Revista Barretos mantém viva as tradições sertanejas, como a moda de viola, companhias de santos reis, catira, o som do berrante, além do artesanato local e de seus produtos típicos, como peças utilizadas técnicas manuais, pintura em tecido, entalhe em madeira, os produtos feitos do couro, como botas e cintos, os equipamentos utilizados na lida com os animais da fazenda, dentre outros. A Festa do Peão é uma das responsáveis por manter viva todas estas tradições, é durante o evento que muitos turistas enchem suas sacolas com tudo que é produzido durante o ano na cidade. A Chiari Profissional é a primeira em mantas, cloches, boleteiras e rédeas coloridas nas cores cítricas, deixando os cavalos ainda mais bonitos, está presente em provas e congressos em todo o País, possui acessórios para provas e produtos para higiene, para cavalos e cavaleiros, responsável pela produção de mantas, cloches, boleteiras e rédeas coloridas. A Metaúrgica Vinagre fundada em 1986 é especializada na fabricação de acessórios para animais e montarias. São produzidos uma linha diversificada de freios, bridões, esporas, esporas para rodeio, canivetes, acessórios para hipismo e polo e acessórios para trabalho. E ainda, a Original Couro, que fabrica produtos de selaria como, cintos, bainhas, dentre outros. Já no ramo de cutelarias, produção de facas e canivetes, Cutelaria FPIM, que é a primeira indústria de facas de Barretos, Conheça 20 produz facas com alto padrão de qualidade e acabamento, com linhas especiais para brindes, presentes, churrasco e muitos outros, além de uma linha personalizada. A Zebu Barretos, há mais de 30 anos fabrica facas e canivetes forjadas em aço alto carbono e em inox 420 de alta dureza. A empresa produz facas, canivetes, bainhas, uma linha especial para churrascos e brindes. Temos também a Cutelaria Rodeio Barretos, que comercializa produtos como, facas, canivetes e acessórios. No ramo de confecção de botas o Lazão Botas produz produtos exclusivos e personalizados, com uma produção totalmente artesanal. A empresa que trabalha com atacado e varejo fabrica botas, botinas, coturnos e calçados femininos, em diversos couros, exclusivos e exóticos. Já o Zézinho Calçados confecciona botas e botinas manualmente com variedades de couros e modelos, além de uma variedade de produtos countries como, fivelas, canivetes, chaveiros, carteiras, bonés e chapéus. No ramo de souvenirs o Barretesão oferece produtos como botas, chapéus, selas, cintos e fivelas, calçados, camisetas e camisas, bonés e uma linha completa de souvenirs, como chaveiras, canecas, adesivos, isqueiros e muitos outros, em duas lojas na cidade. Já a Bão Barretos Western, oferece uma grande variedade de produtos country como, calças, acessórios, calçados, camisetas, chapéus, selas, fivelas, cintos, etc. No ramo de chapéus, a Chapéus D’ Barretos possui mais de 30 anos de experiência na fabricação de chapéus. Entre todos os modelos existentes, o destaque fica para os modelos country, tanto os importados como os nacionais. A empresa trabalha na confecção dos chapéus com matéria prima importada e nacional. A Mapi foi fundada em 1955 para fabricação de chapéus Panamá, com vendas no atacado, em diversos Estados do País. Em 1976, a fim de atender a grande procura de chapéus produzidos por sua indústria, foi criada uma filial, com o objetivo de atender o varejo, denominada Loja Mapi, comercializando também chapéus de outras marcas, como Pralana e Cury em Barretos. Posteriormente passou a importar chapéus de outros países como Estados Unidos e México, tornando-se hoje uma loja com uma variedade ampla de chapéus nacionais e importados. Na fabricação de bonés, a Bonnet Barretos, possui uma estrutura moderna, com equipamentos e softwares de última geração, guardando em sua cartela de clientes grandes nomes que se interessam pela linha personalizada e exclusiva de bonés e roupas. EDUCAÇÃO Ensino Superior de Qualidade Faculdade de Medicina Revista A Educação é o fator fundamental para formação e desenvolvimento de uma comunidade. É através dela que se formam cidadãos atentos e participativos na construção de uma nação melhor. Barretos pode ser considerado um polo comercial, tornandose um dos mais importantes Centros Educacionais da Região. A cidade de Barretos oferece acesso ao ensino de qualidade a toda a população da cidade, desde a infância até a formação acadêmica. Na cidade hoje são 4 Escolas Particulares, Carlos Drumond de Andrade, Colégio Plus, Colégio Barretos e Nomeline Anglo, além de 11 Escolas Estaduais e 23 Escolas Municipais, sendo 1 no Distrito de Alberto Moreira, além de 1 Escola Pública Federal. Barretos possui ainda 4 Escolas no Perímetro Rural. Tem ainda 4 escolas técnicas, o CETEC, LiceuTec, Centro Paula Souza e o Senac. Somam-se ainda ao setor educacional, 46 escolas pré-escola e 40 creches, incluindo 21 CEMEIEF – Centro Municipal de Educação Infantil e Escola Fundamental. A cidade conta com quatro instituições de Ensino Superior: Centro Universitário do UNIFEB, Faculdade Barretos, ISEB – Instituto Superior de Educação de Barretos, além do Instituto Federal e da Faculdade de Medicina, Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata - FACISB . O Centro Universitário do UNIFEB oferece os cursos bacharelados em Administração, Agronomia, Ciências Conheça 22 Contábeis, Direito, Educação Física, Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica Computação e Automação, Engenharia Elétrica Energia e Automação, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Farmácia, Física Médica, Gastronomia, Química Tecnológica, Odontologia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Zootecnia. Além das licenciaturas em Biologia, Educação Física, Física, Matemática, Pedagogia e Química. A Faculdade Barretos possui graduação em Administração, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem, Nutrição, Sistemas de Informação e Licenciatura em História. O ISEB oferece graduação em Letras Português/Inglês e Pedagogia. No Instituto federal, além dos cursos técnicos, possuem Licenciatura em Ciências Biológicas, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Gestão de Turismo. O LiceuTec, oferece cursos técnicos em Administração, Automação Industrial, Eletrotécnica, Eletrônica, Eletrônica Ênfase em Manutenção Hospitalar, Enfermagem e Infomática. Barretos ainda conta com diversos cursos com Ensino a Distância, além da variedade de pós-graduação. A cidade têm atraído estudantes de todo o Páis, que vêm em busca do Ensino de qualidade oferecido aqui. ECONOMIA Os caminhos da economia Revista Barretos era o caminho utilizado pelos tropeiros que saltavam as barrancas dos rios da região, tangendo boiadas pelos sertões adentro, arriscando a própria vida nas perigosas travessias do caudaloso Rio Grande, arrebanhando o gado, das regiões do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Barretos não ocupava somente o lugar de destaque na tradição pecuária do Brasil. Devido a sua localização geográfica, à qualidade de suas terras propícias às pastagens, do favorecimento do clima, e do incentivo de seus moradores, foi a grande propulsora da evolução da pecuária de corte da vasta região, que compreendia os Estados de Mato Grosso e algumas regiões do Triângulo Mineiro, Oeste e Noroeste de Minas Gerais. Devido à intensa formação de pradarias artificiais nas regiões Noroeste e Sorocabana, aliados à melhoria dos transportes ferroviários, desviou-se para estas zonas a produção pecuária de corte dos Estados do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Tal distribuição cedeu lugar ao desenvolvimento da agricultura e à criação de reprodutores zebuínos de alta linhagem - Rubens Andrade de Carvalho e Veríssimo Costa Junior foram buscar na Índia o gado que poderia melhorar o rendimento de carcaça do gado até então existente e conviver facilmente com o clima da região. As invernadas de Barretos mundialmente conhecidas pela qualidade de suas pastagens, dotadas de favorecida topografia e clima favorável, formadas pelos capins gorduras, jaraguá e colonião, aliados ao clima seco e quente, propiciaram o repasto dos bois magros e famintos aqui chegados de outros estados. A construção de um grande matadouro frigorífico fez prosperar a criação de zebu em nossa região. A evolução da pecuária de corte trouxe para a cidade a era da industrialização. Em 1924 foi fundada a charqueada Minerva. Na década de 50 o Matadouro Industrial Minerva tinha capacidade para abater diariamente cerca de 400 reses, aproveitando-se totalmente seus sub-produtos. A fama de Barretos como grande centro pecuarista atraia cada vez mais para a região, centenas de viajantes de todos os lugares deste imenso Brasil. Sedentos de prosperidade aqui encontraram seu porto seguro para radicar, muitas vezes, famílias inteiras. O progresso continuava e novos empreendimentos no setor da pecuária faziam-se notar, destacando-se a fundação em 17 de outubro de 1.927 da Charqueada Bandeirante. A posição de Barretos, como importante entreposto de gado magro e gordo, foi ampliada graças à excelente localização geográfica, ao importante parque industrial de comercialização Conheça 24 de carnes e derivados, aos transportes, principalmente o transporte ferroviário, que através dos vagões da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, fizeram escoar os produtos aqui manufaturados, levando-os aos mais distantes locais e, muitas vezes, propiciaram seu escoamento até os principais portos do Brasil para serem distribuídos em embalagens “Made in Barretos” pelo mundo afora. Os rebanhos bovinos das raças Gyr e Nelore de Barretos ocupavam as posições de maior destaque. As exposições de gado realizadas em Barretos, no Recinto Paulo de Lima Correa, sempre mereceram carinho especial da parte dos prefeitos, governadores, deputados estaduais e federais, senadores e Presidentes da República, demonstrando a importância de Barretos para a região e para todo o país ao gerar divisas, lançar modismos e marcar Barretos como a “CAPITAL NACIONAL DO GADO”. A celebração do “peão de boiadeiro” como herói anônimo do ser¬tão, responsável pelo surgimento de cidades ao longo dos corredores, começou em Barretos de for¬ma despretensiosa. Em 1947 o então Prefeito Mário Vieira Marcondes realizou uma festa de peões por ocasião do aniversário da cidade, com montarias em burro xucro durante o dia no Recinto de Exposições e danças de Catira durante a noite na praça da cidade. Em 1955 surge o Clube “Os Independentes”, promovendo uma gincana de automóveis em benefício da Vila dos Pobres. Dias 25e 26 de agosto de 1956, inspirados pelo sucesso da festa que Mário Vieira Marcondes deixou de fazer, realizaram a primeira Festa do Peão de Boiadeiro. Até o final dos anos 60 permaneceu bem amadora, com prêmios em dinheiro ou brindes oferecidos por fazendeiros e comerciantes. Em 73 a Volkswagen inaugurou o patrocínio na Festa, oferecendo um fusca zero quilômetro ao peão vence¬dor do rodeio, que foi Laurindo Bernardes de Souza, de Jales. Durante algum tempo as aparições nos telejornais e na imprensa deram fama à Festa e atraíram mais investidores. Mas eram mídias espontâneas, mensuráveis após o evento, mas difíceis de se programar. Em 90, a TV Manchete com gravações da novela Pantanal no Parque do Peão, redimensionou o poderio do evento. A mídia eletrônica passou a procurar a Festa para firmar contra¬tos que, por sua vez, passaram a gerar garantia de cobertura de TV para as em¬presas patrocinadoras. Hoje a Festa transformou Barretos na Capital Country. CULTURA Barretos mantém viva a cultura sertaneja Revista Barretos mantém viva as tradições da cultura sertaneja através das manifestações que ocorrem anualmente na cidade. Destaca-se o Peão de Boiadeiro e suas tradições gastronômicas como a queima do alho, a chegadas das Comitivas e Cavalgadas e as montarias em touros e cavalos na Festa do Peão. A cidade mantém suas tradições religiosas muito fortes, o papel da Igreja foi importante na construção da cidade, pois as terras eram da Paróquia e nela é que a cidade se desenvolveu. A Folia de Reis é também revivida todo ano como uma tradição local. A Festa do Peão de Barretos é uma das grandes mantenedoras desta tradição, uma delas é o Pau do Fuxico, um palco com apresentações de música raiz de moda de viola e declamações de sertanejo raiz com a participação de profissionais e amadores. A Violeira surgiu há 16 anos como um incentivo aos violeiros anônimos que se apresentavam em diversos locais da Festa do Peão de Boiadeiro. O Clube Os Independentes resolveu criar um Festival de Moda de Viola com a finalidade de descobrir novos valores para este segmento musical. Como resultado do bom trabalho realizado, a Violeira consegue hoje mobilizar compositores profissionais a participarem do evento. E ainda o Concurso do Berrante realizado junto com a Queima do Alho, sempre no segundo sábado da festa, onde são escolhidos os melhores do país a fim de manter viva a tradição do toque do berrante. No início, a única função do berrante era ajudar o tropeiro a agrupar os animais. Mas outros foram sendo incorporados e tomando as suas devidas funções, tais como: toques avisando que a boiada está para sair, quando chegam na estrada, para avisar se há algum perigo e evitar a Conheça 26 fuga de algum boi e até mesmo o toque quando os tropeiros param para preparar a queima do alho. A Queima do Alho, nome dado a tradição da culinária típica das comitivas de peões de boiadeiro e que se tornou uma das principais atrações da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos. Muitos restaurantes mantém a tradição, e oferecem a típica comida durante o ano todo. O cardápio é composto de arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca de carne e churrasco. A comida é feita em fogão improvisado, bem próximo ao chão. Há um concurso culinário, realizado no espaço especialmente feito para isso, chamado Ponto de Pouso, durante a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, em que o vencedor é o cozinheiro que prepara a melhor refeição à moda dos tropeiros, no menor espaço de tempo. Outra atração é o Pau de Sebo com 9 metros de escalada para pegar uma bandeira. Não usar nenhum tipo de equipamento para escalada e estar com o corpo liso são as regras para a participação em busca do prêmio. A Catira também recorda o modo de vida sertanejo, duas fileiras frontais, seis a oito integrantes e dois violeiros, assim é a composição da Catira. Composta por palmateios e sapateios, as coreografias são sempre sincronizadas. Vinda para o Brasil com os jesuítas, a catira foi incorporada aos interesses religiosos da colônia para atrair os indígenas. Com raízes em Goiás, norte de Minas e no interior de São Paulo, a dança indígena se tornou símbolo dos peões das Bandeiras Paulistas. Em busca de minerais como a prata, os paulistas adentraram no sertão brasileiro em busca de riquezas minerais. Como maneira de descanso, os peões formavam grupos para dançar catira. Conhecida como o divertimento da população rural, o caipira encontrava na dança a melhor maneira de fugir da canseira e monotonia da vida roceira. Na década de 50 ocorreu a primeira apresentação de Catira em Barretos na Praça Francisco Barreto. Grupos de Uberaba, Tanabi, Frutal e Iturama encantaram a população barretense com a sua apresentação. De vestimenta com camisa xadrez ou estampada de manga longa, calça jeans, bota, chapéu, lenço amarrado no pescoço e cinto com fivela, a catira assemelha-se com o traje da dança country, mas não sofre influência. A tradição das Companhias de Santos Reis é fortalecida pela renovação de seus integrantes, que expressam a religiosidade e preservação cultural de um povo que conserva ainda alguns poucos grupos de São Gonçalo e outros cada vez mais numerosos grupos de dança afro em Barretos, durante o período de comemorações das Festas de Santos Reis. Portanto, essas manifestações artísticas, folclóricas e culturais de Barretos e Região mostram que mesmo evoluindo e modernizando ainda estamos intimamente ligados ao modo de vida sertanejos e a religiosidade do povo simples do interior. LAZER Aqui a diversão é garantida o ano todo! Rio das Pedras Country Club Região dos Lagos Barretos Country Acqua Park Barretos tem opções de lazer para todas as idades, para todos os gostos. Clubes, chácaras para locação para finais de semanas, passeios turísticos, barzinho, Praças, Região dos Lagos, museus e muitas curiosidades. As águas termais têm atraídos muitos turistas à Barretos, e feito os finais de semana dos barretenses mais animados, o Barretos Country AcquaPark, oferece diversão, regado a águas termais o dia todo. . Em uma linda área verde, encontram-se piscina com bar aquático, hidromassagem, sauna a vapor, quadra de tênis oficial, vôlei e futebol de areia e campo de futebol. O hotel ainda conta com uma bela estrutura de minizoo com animais variados e com o típico lazer rural: passeios a cavalo, charrete, e o touro, tudo isso e muito mais, e em breve o Barretos Thermas Park também somará ao setor, anexo ao Parque do Peão de Barretos, virá para fortalecer o nome de Barretos, como um destino de Águas Termais. Os clubes da cidade, Rio das Pedras Country Club, União dos Empregados do Comércio e Grêmio Literário e Recreativo também atraem as famílias durante o ano todo, fazendo a alegria principalmente da criançada nas piscinas, toboáguas, brinquedos e muito mais. Não é de hoje que o lazer rural atrai visitantes, as pousadas, sítios, chácaras, hotéis fazenda, oferecem diversidade em entretenimento. Pescarias no estilo pesque e solte, , ou até mesmo uma caminhada por uma trilha em chão de terra batida, até experimentar a delícia de tomar um leite quentinho no curral, além de passeios a cavalo pelas fazendas, e da deliciosa comida típica feita de forma caseira pelos próprios moradores que recebem o turista com muita hospitalidade. Barretos é cercado por uma paisagem exuberante, muitos Rios cercam a cidade, além de matas preservadas, que contam com uma grande população de animais silvestres. Através dos passeios pelas trilhas, você pode conhecer estes paraísos naturais que a maioria dos barretenses não conhece. Há muitos lugares pra se conhecer que podem ser descobertos durante os passeios rurais. Sem falar da noite de Barretos, movimentada e cheia de gente bonita e animada, são diversas opções dentre Restaurantes Japoneses, Restaurante Típicos de outros países, Cachaçaria, além de diversos barzinhos. Estes restaurantes reforçam a força de nossa gastronomia e mais que a tradicional Queima do Alho, você ainda pode experimentar outras delícias, como feijão tropeiro, cural de milho verde, bolo de mandioca, torresmo, frango caipira com polenta, pratos facilmente encontrados nos restaurantes da cidade. Nossas Praças, da Primavera, Francisco Barreto, e outras espalhadas pela cidade. A Praça da Primavera é encantadora, você pode sentir a tranquilidade do local, ao atravessar o córrego pelas pontes, além de se fascinar com a beleza do coreto e da fonte luminosa. A Região dos Lagos é um dos atrativos turísticos, formada por três lagos, é propício para caminhadas e bicicletadas. Aqui você não fica parado! Revista 27 Conheça TURISMO Turismo o ano todo Marco Histórico Museu Catedral Memorial do Peão Revista Cidade de Maria Conheça 28 O turismo é um dos braços da economia de Barretos, em função da grande tradição de rodeios, exposições e festas rurais, herdada do período em que a criação de gado era sua principal atividade econômica. A conhecida Festa do Peão de Boiadeiro movimenta a economia da região e trás anualmente mais de 800 mil pessoas para o município de Barretos e região. A diversidade do Turismo em Barretos é tão grande que não conseguimos descrever todos os tipos de turismo que temos aqui, turismo de Eventos, de Negócios, de Saúde, Cultural, de Lazer, Rural e Termal, dentre outros. A completa infraestrutura de Barretos com sua malha viária, 100% de água e esgoto tratado, aeroporto, escolas, saúde, indústrias e um comércio forte, consegue atender a demanda do Turismo de Negócios, com a realização de feiras, encontros profissionais, seminários, simpósios, dentre outros eventos. O Turismo de Festas na cidade é movimentado e aquecido o ano todo, Barretos não possui apenas a Festa do Peão como atividade turística, aqui ainda são realizadas a PEC Show, Carnaval, Motor Cycle, Antigomobilismo, Rally Barretos, SuperCross, Festa do Divino, Copa Três Tambores, e outras. O Turismo de lazer resgata as tradições sertanejas dos antepassados da cidade. Barretos conta ainda com diversos pontos turísticos, como o Museu Histórico e Artístico e Folclórico, criado pelo município em abril de 1974, o local recebeu como doação todo o acervo do Museu Ana Rosa, que funcionava em uma das salas do Colégio Mário Vieira Marcondes. A construção com data de 1907, já foi Prefeitura e sede do Poder Legislativo, e é conhecido como o “Palácio das Águias”. O Marco histórico de Barretos, foi erguido em homenagem à fundação da cidade de Barretos por marcar o ponto histórico inicial da povoação do antigo arraial no século XIX, local onde se encontrava a Fazenda Fortaleza, propriedade de Chico Barreto e sua família, considerados fundadores da cidade. Construído em 1995, o Marco Histórico, é também o marco inicial e geográfico da cidade. A Cidade Maria, situada na Vinical Nadir Kenan, foi inaugurada em 1981, o local foi erguido para abrigar congregações católicas e formar religiosos. Já a Catedral do Divino Espírito Santo, os fundadores de Barretos por serem devotos do Divino Espírito Santo, doaram oitenta e dois alqueires de terra à igreja e construíram a primeira capela. No final do século XIX, deu-se início a construção da catedral, tendo a frente o mestre Pagani Fioravante. A obra obedece o estilo romano de linhas soberbas com colunas olímpicas e imagens de santos, bem como obras de arte pintadas em vitrais e nas paredes. O Memorial do Peão, conta a história da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos e de seu fundador, o Clube Os Independentes. Inaugurado em agosto de 2005, o memorial tem o formato que lembra uma lona de circo, homenageando a lona sob a qual aconteceu a primeira Festa do Peão, em 1956, e muito mais. O Rancho Nossa Senhora de Guadalupe, na Vicinal Pedro Vicentini, foi construído no mais fiel estilo texano, para a criação de cavalo Quarto de Milha. Conta com administração, baias, capela e residência. Tudo isso e muito mais pode ser encontrado em Barretos. Aqui o turismo tem lugar o ano todo! AGRONEGÓCIO Minerva Fine Foods A Minerva Foods é referência global na produção e comercialização de carne bovina in natura, couro, exportação de gado vivo e derivados, e no processamento de proteínas bovina, suína e aves. Uma das empresas líderes do segmento na América do Sul, a Minerva Foods sustenta uma posição privilegiada no mercado internacional, exportando para mais de 100 países nos cinco continentes. A companhia Minerva é a segunda maior exportadora de carne e a maior exportadora de gado vivo do Brasil. Com um crescimento médio de 39% ao ano desde 2001, a receita líquida da Minerva alcançou a marca de R$ 4,4 bilhões em 2012. Atualmente, a Minerva Foods opera quinze plantas de abate e desossa, 11 localizadas no Brasil, 2 no Paraguai e 2 no Uruguai. A capacidade de abate é de 15.880 cabeças de gado por dia e de desossa de 18.866 cabeças por dia. A Companhia opera treze centros de distribuição, sendo 11 localizados no Brasil, e dois no Paraguai. Além disso, a Companhia possui escritórios comerciais internacionais nos seguintes países: Argélia, China, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Itália, Irã, Líbano e Rússia. Adicionalmente, a Minerva Foods possui uma planta de processamento de proteínas, chamada Minerva Fine Foods. O Minerva Fine Foods dispõe de know-how, tecnologia e experiência para criar, desenvolver e produzir produtos à base de carnes cozidas, assadas e grelhadas, de aves, suínos e bovinos, é a única empresa no mercado nacional que oferece soluções direcionadas exclusivamente ao mercado food services. JBS Friboi Revista A JBS é líder mundial em processamento e é atualmente a maior produtora de proteínas do mundo. A companhia opera no processamento de carnes bovina, suína, ovina e de frango e no processamento de couros. Com mais de 200 mil colaboradores ao redor do mundo, a companhia possui 340 unidades de produção. Presente em 100% dos mercados consumidores, a JBS é a maior exportadora do mundo de proteína animal, vendendo para mais de 150 países. Além disso, comercializa produtos de higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros. O diversificado portfólio do grupo conta com marcas reconhecidas em todo o mundo como Swift, Friboi, Maturatta, Cabana Las Lilas, Pilgrim’s, Gold Kist Farms, Pierce e 1855. Essa variedade de produtos e a presença em 24 países de 5 continentes (entre plataformas de produção e escritórios) atendem mais de 300 mil clientes em mais de 150 nações. Conheça 30 A JBS Carnes é a unidade de carne bovina da JBS no Brasil. Sob a unidade estão 48 frigoríficos distribuídos nas principais regiões pecuárias do país, que garantem um amplo acesso a matéria-prima. E ainda 43 centros de distribuição estrategicamente posicionados garantem um abastecimento constante e estável aos clientes, nos maiores centros de consumo de carne bovina do Brasil. Com uma capacidade para processar aproximadamente 55 mil cabeças todos os dias, é a partir da unidade de carne bovina que são produzidos e desenvolvidos os cortes de carnes in natura e os produtos industrializados com as marcas Swift e Friboi. Além disso, a JBS Carnes é responsável pela produção de charque e por coordenar 13 laboratórios que avaliam diariamente a qualidade dos produtos que saem das fábricas da JBS. Barretense de Coração Bia Gadia Revista Nascida na cidade de Rio Verde - GO no ano de 1980, filha da bancária Anésia de Lima Cardoso e do comerciante e cantor Alcino Vieira Cardoso, “Vidal”, irmã de Renata Lima Cardoso, biomédica e hoje trabalhando na comissão organizadora das Paraolimpíadas, no Rio de Janeiro, e de Alcino Vieira Cardoso Filho, Diretor de Projetos e Governança da Empresa Oi, no Rio De Janeiro. Casada com o Médico Radioterapeuta do Hospital de Câncer de Barretos Dr. Rodrigo Gadia, mãe de Gabriela e Luccas. Bia é graduada em Arquitetura e Urbanismo, em Uberlandia-MG 2001, no ano de 2002 se casou e foi morar no Rio de janeiro com o marido Rodrigo que concluía residência médica em Radioterapia no Instituto Nacional de Câncer- INCA. No período de 2002 a 2005 concluiu a pós em Design de Interiores e Light Design pela UVA - Rio de Janeiro, e os cursos em Paisagismo, Cromoterapia e Feng Shui. Na época trabalhava em um dos maiores escritórios de Arquitetura e Design do Rio De Janeiro, Cherman e Ana Maria Café, e também como arquiteta cenógrafa na TV Globo. Em 2006 mudaram-se para Barretos, seus primeiros projetos foram para o Hospital de Câncer de Barretos, em uma parceria que se estende até os dias atuais. O hospital lhe abriu grandes portas, hoje é responsável pelo projeto de 22 Unidades Ambulatoriais no Estado de Goiás. Bia Gadia também é responsável pelas obras e compatibilização de Projetos do Hotel Barretos Thermas Park do grupo Os Independentes, e através do seu escritório comanda outros projetos residências e comerciais na cidade de Barretos, e pelo país. Apesar da agenda cheia, seus finais de semana são dedicados ao seu marido Rodrigo, aos filhos Gabriela e Luccas e aos amigos. Bia Gadia por Bia Gadia - Uma goiana arretada, de sorriso largo, de uma FÉ inabalável, que escolheu a Deus para comandar e direcionar a sua vida, uma mulher guerreira, cheia de sonhos, que batalha, acredita e corre atrás de cada um deles na convicção de conseguir realizá-los um a um com determinação, fé, humildade e gratidão. Ama e admira o que é belo e verdadeiro, e quase nunca tem tempo para o feio e para o que nada acrescenta. Entre todas as cidades escolheu Barretos para morar, constituir sua família e trabalhar no que mais ama. Pois, foi em Barretos que se sentiu acolhida e fez grandes e verdadeiros amigos e irmãos, se declarando hoje, uma barretense de coração. “O meu eterno amor, louvor e gratidão à Barretos”, finaliza Bia Gadia. Conheça 32 Alguns projetos executados - Plano Diretor da Cidade de Monte Alegre - MG – Ano 1997 (Estágio UNIT) - Plano Diretor da Cidade de Uberlândia - MG- Ano 2000 (Estágio UNIT ) - Escritório Cherman e Ana Maria Café – Rio de Janeiro -2002 - Cenografia, TV Globo - 2002 - Arquiteta Hospital de Câncer de Barretos (IRCAD, AME Barretos Ambulatorial, AME Barretos Cirúrgico – reforma, Hospital de Jales – ampliação e interiores, Hospital de Prevenção Campo Grande, Hospital de Nova Andradina, Hospital de Porto Velho, Hospital de Rondônia, Hospital de Juazeiro, Prédio de Captação de Recursos) - Escritório Bia Gadia – Arquitetura, Urbanismo e Design no ano de 2014 (Faculdade Barretos – Reforma e Ampliação; Residencial Manacás – Projeto de Paisagismo e Projeto das Áreas Comuns e lazer; Guarita Condomínio Parque das Flores; Projeto de Urbanismo e Paisagismo Residencial Jardim Europa; Centro de Convenções Barretos Country; Residência Gadia House, que foi premiada no Concurso da Saint Gobain 2014 e esta entre as 10 primeiras casas no país a receberem o Selo Verde de Sustentabilidade pela Green Building Council Brasil (GBC Brasil); Administraçåo da obra Barretos Thermas Park – Os Independentes. Barretense da Gema Cássio Leite Revista Cássio Leite é um “Barretense da Gema”. Filho de Sebastião Andrade Leite e Maria Helena Santos Leite, é casado com Maria Augusta e pai de Caio, David e Maitê. Sua ligação com o mundo da música começou cedo. Aos 17 anos, em seu primeiro Rock in Rio, nascia o interesse e curiosidade pelas grandes produções de shows. Logo após, foi convidado pela Diretoria da União para o cargo de Diretor Cultural, na gestão presidida por Tarcísio Scanavinno. Foi ai que Cássio começou a mostrar sua capacidade em promover grandes shows e atrações. Grandes shows foram trazidos à Barretos pelo grupo na época, como Christian & Ralf, Chitãozinho e Xororó e muitos outros de elevado nível que brilhavam no cenário musical nacional. Como diretor cultural, Cássio já se mostrava visionário, ousado e destemido. Foi em busca de grandes nomes do teatro de comédia e trouxe para shows no Clube União, nomes como Ari Toledo, Nerso da Capitinga, Tom Cavalcanti e Chico Anísio, os maiores sucessos da época. Pronto, o caminho do sucesso estava traçado. Seu nome começou a ser solicitado para outros eventos. Movido pela vontade de trazer coisas novas para a cidade, percebia que na época a cidade não tinha grande festas, e que o público das Faculdades e toda população de Barretos, necessitava de algo para movimentar suas noites. Começou então, a realizar as famosas “festas da faculdade”, onde foi criado o “Bixo Pegô”, “ForróOdonto”, “Festa a Fantasia” e muitas outras. O sucesso das suas promoções lhe abriu novas portas. Foi neste período que recebeu o convite para fazer parte do Clube Os Independentes, e, no seu primeiro evento à frente da Diretoria Social, conseguiu transformar o Concurso da Rainha da Festa do Peão, em um grande evento. Começava ali sua história no ramo de shows definitivamente. Cássio conta que em seus primeiros contatos com os artistas da época, sentia dificuldade em trazer um grande nome para se apresentar na Festa do Peão, pois a principal atração era o Conheça 34 rodeio, pois a parte artística da festa não tinha uma atenção especial e nem contava com pessoas ligadas somente às atrações musicais. “Tudo era ainda muito simples”, diz Cássio. Com a construção do novo estádio, criado para rodeios, Cássio constatou as dificuldades para a realização de shows, com grandes públicos. Seu desafio era como receber um grande público e colocar um palco dentro da arena. Construíndo um camarote da Brahma, o Clube trouxe para a cidade o show do Zezé Di Camargo e Luciano, e mesmo com muitos detalhes que ainda precisavam de ajustes, o show foi um sucesso, recebendo um gigantesco público. Cássio, naquela época assistiu ao show Amigos, e com a ajuda do cantor Zezé, trouxe o show para a Festa do Peão, o que mudou a configuração em termos de shows da Festa. Cássio lembra que em 1998, a Festa do Peão teve o seu maior ápice na parte artística. Foi o ano em que Barretos recebeu o grande astro Garth Brooks e o show Amigos com ingressos esgotados nos dois dias. “Foi a partir daí, que todos os artistas, queriam estar em Barretos”, conta Cássio. Envolvido com tudo o que gostava, o promoter, começou a trazer para Barretos, grandes produções, e muitas ficaram na história como, o show 6 Corações, show da Ivete Sangalo, com trio, dentro da Arena, show de Jorge e Matheus e Luan Santana num mesmo dia, que recebeu um dos maiores públicos da história da Festa, Villa Mix em 2013, dentre outros. Para Cássio, sem dúvida, Barretos no cenário nacional, é lugar que todos os cantores querem se apresentar. “De lá pra cá, muitas coisas aconteceram aqui, grandes nomes passaram pela Festa, tudo ficou mais moderno, e grandes produções foram realizadas em Barretos”, considera Cássio Leite. Atualmente, Cássio está envolvido com os eventos da Fundação Pio XII, e a grande novidade desse trabalho é a possibilidade da realização de um show com Garth Brooks em prol ao Hospital de Câncer, na Festa do Peão em 2015. O promoter se diz agradecido e orgulhoso por poder fazer parte da história de sucesso da Festa, e por tudo que conquistou nestes 22 anos de vida artística. “A Festa do Peão mudou a história do turismo de Barretos, o berço dela ainda é o rodeio, que atrai à cidade, milhões de pessoas, que vêm assistir aos grandes nomes que competem aqui. Porém, milhões de pessoas também vêm aqui para assistir as grandes produções musicais”, diz Cássio. Para ele, hoje Barretos mudou. “Não é só show ou só rodeio, é uma “Festa”, várias festas dentro de uma só, que oferece bons camarotes, baladas, grandes shows, rodeio, rancho do peãozinho, e muito mais”, completa. Cássio se diz orgulhoso em ser Barretense da Gema, “Quando viajo, e estou em grandes centros, as pessoas me perguntam, mas você é de Barretos? E digo com muito orgulho que sim, aqui é o meu berço, foi daqui que consegui chegar onde estou, é a minha chancela ser barretense, fazer parte de Os Independentes, da Fundação Pio XII. Foi Barretos que me fez crescer internamente, profissionalmente e financeiramente. Sem dúvidas, eu adoro a nossa cidade”, finaliza Cássio.