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AGÊNCIA LIDERANÇA www.deputados.democratas.org.br ANO VII - n° 617 - terça-feira, 30 de junho de 2015 Redução da Maioridade Penal começa a ser votada hoje Págs. 2 e 4 Democratas criticam retrocessos do “Brasil, Pátria Educadora” Pág. 3 Jornal Liderança Democratas na Câmara Redução da Maioridade Penal A Câmara dos Deputados debate, desde 1993, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. Após 20 anos, finalmente a PEC 171 foi enviada ao plenário e será apreciada hoje. Existem opiniões distintas sobre o assunto, mas não é possível virar as costas para a opinião pública e ignorar a vontade popular. De acordo com pesquisa divulgada recentemente 87% da população é favorável a redução da maioridade penal. Chegou hora de enfrentar o problema com coragem e determinação. A intenção não é encher os presídios de adolescentes, como dizem os contrários a redução. Os parlamentares que apoiam a PEC não são o “bicho papão”. A sociedade está acuada, amedrontada e aprisionada, graças às cruéis agressões praticadas contra o cidadão de bem. O povo quer resgatar seus direitos e andar pelas ruas com tranquilidade. São absurdos os rótulos que tentam colocar nos defensores da redução da maioridade. Os deputados que carregam a bandeira da segurança pública não podem se amedrontar com os movimentos orquestrados e contratados com o único objetivo de intimidar. É necessário lutar pelo que acreditam. A redução irá, no mínimo frear, os crimes violentos praticados por menores e que até o momento ficam impunes, graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Menores de idade cumprem uma medida socioeducativa que representa uma internação que chega a, no máximo, três anos. Sendo que, para maiores de idade, as penas para estupro e homicí- dio podem chegar a 30 anos O que estaria por trás dessa defesa raivosa de alguns, que não aceitam a punição exemplar para os menores? Dizer que eles não sabem o que fazem, não convence mais ninguém. Falar que os menores vão cumprir pena junto com os criminosos adultos? No texto da PEC 171, no seu parágrafo único, diz que os menores cumprirão pena separado dos adultos. O que dizer ou inventar agora? Que os defensores da redução são conservadores e retrógrados que não valorizam a educação? Os governos estaduais e federal tiveram 12 anos para colocar em prática políticas públicas para recuperar menores infratores e falharam. Hoje os deputados precisam votar com consciência, não pode ter toma lá, dá cá. A população não aceita mais desculpas e nem falhas. Washington Post atribui a políticas equivocadas problemas enfrentados pelo governo Dilma/PT Acostumada a atribuir os problemas que o Brasil enfrenta à crise internacional, a presidente Dilma Rousseff desembarcou neste final de semana nos Estados Unidos e foi confrontada com a mais dura realidade. A análise é do líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), ao citar editorial do “The Washington Post”. A públicação norte-americana foi categórico ao lembrar que muitos dos problemas que a presidente enfrenta são resultado de políticas equivocadas de seu governo. “Alteração de marcos regulatórios, especialmente para energia elétrica, infraestrutura e exploração de gás e petróleo, e a adoção de políticas equivo- 2 cadas afugentaram os investidores do Brasil. Os índices de desemprego e de inflação atingiram níveis alarmantes, empurrando o país para um quadro de recessão”, afirmou o deputado Mendonça Filho. Além da crise econômica, o Post cita, ainda, o escândalo de corrupção que atinge a Petrobras e muitas grandes empresas brasileiras. Refere-se aos desvios de recursos da Petrobras como o “maior escândalo de corrupção da história do Brasil”. “Lula, Dilma e o PT têm se superado. Primeiro foi o mensalão e agora o Petrolão. A verdade é que o PT não sabe governar, mas de corrupção, o PT entende”, afirmou o líder do Democratas. Agência Liderança Deputada Professora Dorinha questiona retrocessos do governo que tem como lema “Brasil, Pátria Educadora” D epois de mudar as regras para contratação do Programa de Financiamento Estudantil (FIES), o governo da presidente Dilma Rousseff/PT, cujo lema é “Brasil, Pátria Educadora”, adia, pela terceira vez neste ano, o início das aulas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A decisão foi criticada pela deputada Professora Dorinha. “O governo fez um corte orçamentário que prejudicou muitos estudantes não só do Pronatec, como o FIES e o Ciência sem Fronteiras. São programas federais importantes que fazem a diferença para quem quer e precisa estudar”, afirmou. mente porque estamos num momento crucial de implementação do Plano Nacional de Educação, que possui metas ousadas. Nesse caso, o maior prejudicado será o estudante, que fica inseguro sem saber quando e como poderá estudar”, avaliou. A parlamentar citou, ainda, o corte de 30% do orçamento de programas de formação de professor, o Programa Nacional de Formação de Professores (ParFor) e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). “São programas que fortalecem tanto as instituições quanto a formação de futuros docentes, e que poderão sofrer sérios prejuízos”, afirmou. O líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), lamentou o adiamento dos cursos da categoria Bolsa Formação do Pronatec, especialmente num momento em que o nível de desemprego no país atinge níveis assustadores. “Mais do que lamentável, é vergonhoso o fato de o Brasil estar atrasando sistematicamente os pagamentos de mensalidade para universidades norte-americanas que participam do programa `Ciência sem Fronteiras´. Shame on you, Dilma”, afirmou. Segundo a deputada, é inaceitável a redução orçamentária e a insegurança numa área tão estratégica, que é a educação. “Especial- 3 Jornal Liderança Democratas na Câmara Com a palavra o deputado Efraim Filho apresenta argumentos a favor da redução da maioridade penal Vice-presidente da comissão especial que aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) reduzindo de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes graves, o deputado Efraim Filho (PB), apresenta, nesta entrevista ao Agência Liderança, seu posicionamento sobre o tema. Rebate os argumentos daqueles que, contrários à proposta, acreditam que apenas o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) resolveria o problema da violência juvenil. Agência Liderança (AL) – A posição do senhor, junto ao Democratas e na Câmara, é favorável à redução da maioridade penal. A população quer a redução? Deputado Efraim Filho (EF) – Reduzir a maioridade penal é um clamor da sociedade brasileira, que não aguenta mais a delinquência e a impunidade de jovens que, sob o escudo de não terem completado 18 anos, cometem crimes hediondos. AL – A polêmica sobre o tema acabou criando alguns mitos? EF - Ninguém acredita que apenas a redução da maioridade penal solucionará o problema da violência no Brasil. Ela é apenas um elemento de um todo, e deve vir acompanhada de mudanças no processo penal, no sistema carcerário e na fiscalização das fronteiras, entre outros. Só assim combateremos este câncer que é a violência. A vida está banalizada, puxa-se o gatilho sem pudor algum. E a impunidade é a mensagem transmitida à sociedade. AL – Os críticos alardeiam que quem é a favor da redução seria contra a educação. Há fundamento nessa afirmação? EF – Investir em educação é essencial, mas este investimento é de longo prazo. Sou a favor da redução da maioridade e dos investimentos em educação. Existem soluções de médio e longo prazo, e a educação está neste grupo. Para o curto prazo, a solução é reduzir a impunidade via maioridade penal. AL – Representantes do governo da presiden- te Dilma Rousseff são contra a PEC e chegaram a argumentar que a saída é investir na educação. Os governos do PT têm feito este investimento? EF – Quando o discurso destoa da prática perde-se a legitimidade. O governo que é contra a redução da maioridade porque diz que é preciso ter mais escola, cortou dinheiro do FIES, do Pronatec e do Ciência Sem Fronteiras. AL – Desmascarada esta estratégia, o governo agora argumenta que os presídios estão superlotados, o que, segundo eles, invalidaria a redução da maioridade. EF – Quem contingenciou os recursos para a construção e manutenção dos presídios foi o mesmo governo que agora usa o argumento da superlotação para ir contra um desejo da sociedade. Mais uma vez, é preciso coerência. EXPEDIENTE Lider: Mendonça Filho (PE) www.deputados.democratas.org.br Assessoria de Comunicação Coordenação Reportagem Fotografia Mídias sociais Diagramação Fabíola Salvador Gustavo Lopes Rafael Carvalho Leandro Barros Anderson Rodrigues @DeputadosDEM Democratas na Câmara @DeputadosDEM youtube.com/lidDem flickr.com/photos/liddemocratas 4 Agência Liderança
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