Lima Duarte e Osmar Prado em DESERTO
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Lima Duarte e Osmar Prado em DESERTO
DE DAVID TOSCANA SANTA MARIA DO CIRCO INSPIRADO NO ROMANCE GUILHERME WEBER UM FILME DE DESERTO A arte, os artistas, têm a capacidade de mudar o mundo? Criar um mundo novo? É possível pensar em futuro, esperança, evolução? Quanto podemos aprender com as velhas gerações e quanto devemos fugir delas? Essas são algumas das questões que me inspiram ao imaginar a história da construção de uma sociedade por uma trupe de velhos artistas mambembes no meio do deserto brasileiro. A imagem do deserto comporta o sentido simbólico essencial, é a extensão superficial, estéril, debaixo da qual tem que ser procurada a realidade. E os personagens aqui são, de imediato, símbolos. Tentam, no desenrolar da obra, encarnar ideias para recompor a civilização que haviam perdido; mas, ao repetir os piores erros das sociedades convencionais, se debatem em um destino inexorável, como em uma fábula mitológica. Oito bufões errantes, quixotescamente tentando criar uma sociedade a partir de escombros, fazem emergir das ruínas o que eles imaginam ser a vida real. Isto traz à obra o caráter da revolução niilista: além de desconstruir, saberemos construir? Sem traços de utopia, fundam sua sociedade com um simples sorteio, para atribuir a cada um uma ocupação julgada essencial para a vida em comunidade. A construção desta cidade, então, é a soma de espaços, desde o físico, o abstrato e o figurativo, até o imaginário. Quando se autoexilam da vida errante, estes artistas passam a viver o mal-estar em relação ao outro e, sobretudo, em relação a si próprios. Entre o que se era, ou se pretendia ser, e o que se acabou sendo de fato. Para uns, o fim de um caminho, para outros, a descoberta de outras possibilidades, trazendo finalmente a pergunta que escapa do niilismo e tangencia o humanismo: o homem pode ser a forma do homem? Neste deserto sertanejo, a trupe de velhos saltimbancos se apresenta como conceito de minoria, para fazer brotar a catarse do homem em analisar uma nova ordem ou caos social. Estes demônios são meus novos companheiros. Tentar entendê-los é tentar entender o mundo. “Nada melhor do que uma ideia cujo tempo chegou.” Guilherme Weber A HISTÓRIA DE UM GRUPO É SEMPRE A HISTÓRIA DO MUNDO O FIL ME O LIVRO O livro SANTA MARIA DO CIRCO, do escritor mexicano David Toscana é o ponto de partida para o filme Deserto, de Guilherme Weber. David Toscana nasceu na cidade mexicana de Monterrey em 1961. Sucesso em diferentes lugares do mundo, sua obra já foi traduzida para o alemão, árabe, grego, inglês, sérvio e sueco, é considerado um dos principais expoentes de sua geração. Ganhador dos prêmios Antonin Artaud e Casa das Américas de literatura, Participou como convidado oficial da quarta edição da Festa Internacional de Parati (FLIP), em 2006. A concessão dos direitos de filmagem da obra para Guilherme Weber foi conquistada através de um pitching entre o referido diretor e idealizador deste projeto, e produtores norte americanos, onde ambos defenderam seus pontos de vistas sobre o livro e idéias para adaptação mediados pela agência Literarisch Agentur Mertin, da Alemanha, que representa o autor para o mercado internacional. SINO PSE Deserto é uma alegoria do mundo e da condição humana. Um grupo de velhos artistas saltimbancos viaja pelo sertão brasileiro no início do século passado. A trupe é formada por anti-heróis, como Draco, um mágico que sofre de artrite e niilismo; um anão com medo da morte; Alma, uma velha comediante perdendo a razão; Valquíria, uma nostálgica cantora e pianista; Hércules, a força em decadência; Domênico, um velho domador sem leão; Narcisa, uma menina que escreve no corpo à faca; Dom Aleixo, o líder do grupo derrotado pelo tempo e seu porco de estimação. Ao encontrar uma cidade abandonada, constituída de algumas casas, uma igreja e uma fonte que jorra água limpa, como em um milagre bíblico, o grupo resolve deixar a vida errante e esculpir o que consideram uma vida normal. Para construir uma nova cidade, seus integrantes escrevem em papéis as funções que consideram fundamentais em uma sociedade e, com um sorteio, selam seus novos destinos. Padre, médico, carpinteiro, negro, prostituta, caçadora e cozinheira são os personagens que eles passam a encarnar nesta nova jornada que mostra a fragilidade dos valores morais, o tempo, a velhice, a solidão e o exílio. Para uns, o fim de um caminho. Para outros, a descoberta de novas possibilidades. PER SONA GENS DOM ALEIXO ALMA DRACO VALQUÍRIA É o chefe de um pequeno grupo de saltimbancos em franca decadência. Aos oitenta anos, não enxerga nenhuma humanidade neles, apenas funções. Ama o teatro e a vida errante. “É preciso se manter jovem” é o seu lema, ao qual Draco retruca: “Na sua idade você deveria dizer, é preciso se manter vivo.” Tem a saúde cada vez mais frágil, mas sente-se superior a qualquer um da trupe. Tem como animal de estimação um porco. O ruminante é o único que conhece sua afetividade. Uma velha comediante. De pele muito clara, quase albina, corpulenta e sem nenhum pelo no corpo, tem grandes olhos que brilham na sua cabeça calva. Vítima de alopecia areata, tem a presença de um réptil de vestido. Sente-se ligada de maneira sutil ao anão, por reconhecer nele uma espécie de semelhante. Está, aos poucos, perdendo a razão. No sorteio tira o papel que a define como médica. Feliz com seu novo status, diz que gostaria de atender partos e aguarda amedrontada o primeiro doente. Ilusionista. Niilista de falas cortantes como facas. Aos cinquenta anos olha para o mundo com perpétua desconfiança, pois como ilusionista aprendeu a ver quando o olho comum é cego. Com artrite, tem cada vez menos precisão no seu ofício. É o mais culto da trupe e, apesar de comportar-se como um misantropo, é quem propõe a fundação da nova cidade e o sorteio que define as novas identidades do bando. Encarnará a função de marceneiro. “Nobre como Cristo”, diz o anão. Uma velha cantora e pianista de longos cabelos grisalhos. Nostálgica, toca piano para o deserto. Desenvolveu uma relação maternal com Narcisa, mas mesmo assim sente-se cada vez mais só. Reconhece em Draco, por sua capacidade intelectual, um semelhante. Refinada, sente-se uma estranha em um mundo de bestas. No sorteio cabe a ela a função de cozinheira, e desgostosa, conhece o trabalho servil que sempre teve certeza odiar. HÉRCULES DOMÊNICO NARCISA Muito alto, foi muito forte. Envelhecendo, tem consciência da própria decadência e da efemeridade de sua vaidade. Seu tamanho faz com que ele se mova como um animal pré-histórico. Doce, apesar de violento, mantém uma relação de profunda provocação com o anão, como se afirmasse desta maneira sua superioridade sobre o mundo. Costumava ser assediado pelas mulheres depois das apresentações. Hoje, sentese cada vez mais sozinho. Na nova vida cabe a ele o papel de prostituta da cidade. Sentindo-se desejado novamente, encontra também o repúdio da sociedade. Aos oitenta anos, enterra o velho leão com o qual se apresentava. Frágil como um símbolo falhado, ele quer desistir da vida errante e encontrar parada, como um velho elefante próximo da morte. De gestos delicados e rudes ao mesmo tempo, ele é velho e criança. Sábio e inocente. No que imagina ser um momento de conforto, tira o papel que o marca como negro. “Não é possível viver em uma sociedade em que todos sejam iguais”, diz Valquíria. Nos novos dias ele conhecerá velhos preconceitos e abusos. Aos doze anos, é a assistente de Draco. É a menina que é serrada ao meio, a menina no centro do alvo de facas. Criada pela trupe como os ciganos, sem laços de parentesco direto, aprendeu desde cedo a arte da autonomia, embora tenha uma relação afetiva, quase filial com Valquíria. É a única criança em um mundo de velhos. Narcisa carrega em sua juventude a carga simbólica humanista da história. Costuma escrever na pele com a faca e faz do seu corpo a narrativa de sua inquietação. Sua nova função é a de caçadora, e com seu próprio sangue atrai os abutres que alimentarão os famintos. ANÃO Um anão. Adulto, mas sem idade definida. Ele se preocupa com a longevidade dos anões, assaltado constantemente pelo pensamento de que nunca viu um anão velho. Deseja ser como os cavalos, que vivem muitos anos. Nunca se sentiu verdadeiramente acolhido pelos seus colegas e se sente um pária, mesmo entre os párias. É um bufão, a caricatura do homem como animal e criança, como enganado e enganador. Nunca quis ser alto, porém sempre desejou que todos fossem anões. Na nova cidade, passa a existir como padre e encontra neste signo a possibilidade de encarnar a superioridade que sempre almejou. PORCO Um pequeno animal. Incluir mais fotos de personagens. Ver álbum 1. Incluir mais fotos de personagens. Ver álbum 1. Incluir mais fotos de personagens. Ver álbum 1. Incluir mais fotos de personagens. Ver álbum 1. O sertão é um lugar mítico dentro do processo da construção da identidade nacional. Enquanto horizonte do imaginário e estética dos espaços, o sertão, com todo o seu cortejo de personagens, paisagens e mitos, constitui um dos mais renitentes complexos simbólicos brasileiros. No passado, o sertão serviu para a configuração de anseios revolucionários e utopias. Hoje, entre muitas virtualidades, presta-se à meditação existencial, ou a outras projeções que ainda nos desafiam, mas permanece como território dos imponderáveis da criação artística. O sertão sempre alimentou o interesse de artistas e pensadores brasileiros. Durante décadas, o semi árido nordestino foi palco de lutas políticas, refletindo tanto um cinema de forte denúncia social como a exploração de terras pelos latifundiários e a miséria dos sertanejos. De uns anos para cá, o cinema começou a refletí-lo de uma maneira diferente, buscando vê-lo não apenas como palco de embates políticos, mas como espaço de conflitos individuais. O sertão de Deserto é ora lírico, ora duro, e revela-se em toda a sua complexidade. Busca ser um mundo novo, sem manipulações, mas com intenso diálogo com as alegorias criadas sobre a paisagem mais recorrente na cinematografia do Brasil. “A cidade a que os personagens chegam é um pequeno vilarejo de apenas uma rua, de terra, com vinte casas e uma igreja. As casas se ordenam parede a parede, como se apesar de tanto espaço livre os antigos habitantes quisessem criar a aglomeração de uma grande cidade. As paredes tem resto de pinturas descascadas, carcomidas pelo tempo. As casas tem as portas e as janelas fechadas. No final da rua, uma igreja também de portas fechadas, com um grande sino enferrujado no seu campanário e um relógio parado.” A principal opção de locação é a Vila de Picotes, na zona rural de São Mamede, no sertão da Paraíba, que é a exata descrição do principal cenário do filme, uma cidade com uma avenida principal, algumas casas e uma igrejinha ao fundo. O segundo principal cenário do filme é o acampamento da trupe, que aparece logo na cena inicial: “Acampamento. Oito pequenas barracas de lona, velhas e remendadas estão armadas pelo terreno árido, desértico. Uma fogueira já extinta pode ser vista, assim como panelas e caixas, utensílios espalhados. A situação é bastante precária. Duas grande carroças fechadas e quatro cavalos amarrados em uma árvore.” O acampamento, bem como o deserto que circunda a cidade serão filmados no entorno do vilarejo de Picote, na região deserta entre Pocinhos e Cabaceiras, também no sertão da Paraíba. A fotografia do Deserto terá sua narrativa dividida em três atos. O primeiro ato compreende a primeira parte do filme, o acampamento, a viagem e a chegada na cidade. O segundo ato é o início da vida na cidade e sua subseqüente ruína e o terceiro ato é a conclusão desta ruína e desfecho da narrativa. No primeiro ato a fotografia terá em sua maioria planos gerais em profundidade. O homem inserido no ambiente e vitima dele. A câmera guarda a distância, observadora, como o olho de Deus, com uso de plongées e com a câmera em pino alto, usando grua para registrar a partida do acampamento e a chegada na cidade. No primeiro ato a câmera se movimenta sempre em linha perpendicular ou paralelamente em relação aos personagens e objetos, o que cria a ilusão de que o espectador também está sendo observado por alguém atrás de si. Esta sensação volta a se repetir no final do terceiro ato, quando a ordem foi completamente suprimida das relações. No segundo ato os planos se horizontalizam, guardando simetria com a arquitetura e empregando um enquadramento característico da documentação arquitetônica, cuja origem é a perspectiva renascentista. Os planos passam a ser domésticos, como a nova vida que os personagens tentam criar. No terceiro ato a câmera aproxima-se cada vez mais do corpo e do rosto dos atores, transformando- os nos palcos das ações. O primeiro plano, o close-up e o super close-up, são diferentes estágios da radiografia dos personagens, representando o humano como selvagem, o “tudo é permitido” oriundo da ausência de Deus. O forte contraste entre o barroquismo representado pelo desfile da trupe em sua chegada à cidade e a dureza espartana do sertão brasileiro será o ponto de partida para o trabalho de criação da equipe de arte. O trabalho dos fotógrafos franco brasileiros Pierre Verger e Marcel Gautherot e seus olhares sobre os ritos religiosos e folclóricos do Brasil, assim como os trajes usados no teatro elizabetano, são a inspiração para a caracterização da trupe em sua chegada à cidade. As trupes Shakespereanas da Inglaterra de 1600, incluindo o grupo do próprio Shakespeare, costumavam ganhar roupas velhas da nobreza para vestirem em suas representações. As classes abastadas gostavam de reconhecer suas vestes, agora velhas, no corpo dos atores, que representavam qualquer papel, de rainha do Egito à fantasma dinamarquês, vestidos como nobres em decadência. Para os nobres, era uma maneira de reafirmarem seu poder sobre o desconhecido, a arte. Os retratos que o fotógrafo tcheco Josef Koudelka realizou sobre grupos de ciganos do leste europeu são as referências para os artistas em sua vida civil, a partir do momento em que são descritos no roteiro como “imigrantes refugiados de uma guerra”. As imagens do franco canadense Robert Polidori serão as referências para a criação dos interiores das casas dos personagens e para o tratamento de arte das locações. Com impressionante riqueza de detalhes, Polidori trata de grandes desastres naturais ou sociais da história recente, registrando cidades, interiores ou fachadas que sofreram violência ou abandono. A triha Sonora será toda de source music, composta apenas pela música ouvida pelos personagens. O piano e a voz de Valquíria (Cida Moreira) serão os instrumentos da trilha sonora. DIREÇÃO E ROTEIRO GUILHERME WEBER FICHA TÉCNICA Com uma carreira consagrada em vinte anos de atividades profissionais, no teatro, na televisão e no cinema brasileiros, Guilherme Weber foi eleito um dos atores mais importantes e influentes da última década pelo jornal Folha de São Paulo, que prepara um livro sobre o tema, escrito pelo jornalista Naief Haddad. Fundou e dirige, em parceria com Felipe Hirsch, a Sutil Companhia de Teatro, que criou e produziu mais de trinta espetáculos e conquistou mais de sessenta prêmios ao longo de seus vinte anos de existência. É considerada pela crítica especializada uma das Companhias mais importantes da história do teatro brasileiro, ao criar uma estética própria e manter um núcleo constante de pesquisas de narrativas com intenso diálogo entre outras manifestações artísticas, como a literatura, o cinema e as artes plásticas. Nas palavras da crítica do Estado de São Paulo, Mariângela Alves de Lima: Trata-se de um conjunto organizadíssimo, capaz de manter peças em repertório, equipe artística e técnica constantes e, como se isso não fosse pouco, produzir reflexões escritas sobre suas criações (...) essa disciplina na produção e na divulgação do trabalho explica, em parte a projeção nacional do grupo originário de Curitiba. Não explica inteiramente porque é preciso considerar, além da inegável qualidade do trabalho, um núcleo de significado que se mantém centrando as soluções estéticas do grupo. É um grupo que vem trazendo para o palco, em diferentes perspectivas, o tema dos movimentos anímicos sob a superfície concreta da vida contemporânea (...) a solidez da organização. O tratamento racional dos temas das peças e do domínio da tecnologia da cena parecem fazer parte da significação do trabalho. São talvez essenciais para um grupo que se ocupa da fluidez e da abertura para o imponderável da matéria psíquica (...) provam mais uma vez, que se trata de um grupo empenhado no enfrentamento dos desafios intelectuais da renovação cênica. Tudo é bem feito, sério, refletido.” Guilherme assina, junto com Felipe Hirsch a criação de todos os espetáculos do repertório da Sutil Companhia, que recebeu os mais importantes prêmios da área. Com o espetáculo Os Solitários, recebeu o APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor espetáculo de 2002 e com A Morte de Um Caixeiro Viajante, com Marco Nanini, recebeu o APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor espetáculo de 2003. Com Não Sobre o Amor, recebeu o prêmio Bravo! de melhor espetáculo de 2008, com A Vida é Cheia de Som e Fúria, o prêmio Shell de melhor espetáculo de 2001 além do prêmio de melhor ator para Guilherme Weber. O espetáculo também foi eleito pela revista Bravo! Como um dos mais importantes da última década. ROTEIRO Atuando nos espetáculos da Companhia, Guilherme recebeu diversos prêmios de melhor ator, entre eles o prêmio Governador do Estado PR de melhor ator de 2000 por A Vida é Cheia de Som e Fúria e o APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte” de melhor ator de teatro de 2007 por A Educação Sentimental do Vampiro. No cinema foi dirigido por Heitor Dhalia, Julio Bressane, Fernando Severo, Lírio Ferreira e Jayme Monjardim. Protagonizou o longa Árido Movie, de Lirio Ferreira, que teve sua première mundial no Festival de Veneza de 2005. Assinou o casting e preparou o elenco do longa metragem Insolação, de Felipe Hirsch e Daniela Thomas. Nas palavras da crítica do Estado de São Paulo, Mariângela Alves de Lima: Guilherme Weber é um criador excepcional de figuras impregnadas de ressonância significativa. Sua atuação difere das convenções e dos estilos em voga. Para os espectadores mais velhos lembra Rubens Corrêa, seu emérito ancestral na história do teatro brasileiro. Junto com a Sutil Companhia, Guilherme Weber é representado nos Estados Unidos pela WME (William Morris, A Talent and Literary Agency), a maior agência de talentos do mundo. Nos Estados Unidos, Guilherme prepara, junto com Felipe Hirsch, a versão cinematográfica da peça Avenida Dropsie, baseado nos quadrinhos de Will Eisner. Dropsie Avenue – The Big City terá produção executiva de Carlos Saldanha, responsável pelos sucessos A Era do Gelo e Rio e terá locações em Nova Iorque. Na televisão participou de diversas novelas, minisséries e especiais. Com a minissérie Queridos Amigos, de Maria Adelaide Amaral, ganhou o APCA (Associação Paulista do Críticos de Arte) de melhor ator de televisão de 2009. O especial O Natal do Menino Imperador ganhou o prêmio Emmy Internacional de melhor programa para crianças. Reconhecido pela notória direção de atores, Guilherme já trabalhou com grandes nomes da nossa dramaturgia como Marieta Severo, Marco Nanini, Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Denise Stoklos e Juliana Carneiro da Cunha, entre outros. Em 2011 com Os Altruístas, Guilherme Weber dirigiu Mariana Ximenes em sua estréia profissional nos palcos com imensa repercussão de público e crítica. Entre diversos cursos livres realizou workshop de cinema e criação de roteiro na New York Film Academy, workshop de teoria cinematográfica com foco na comparação de significados semióticos entre cinema e literatura na Tisch School of the Arts at NYU e Sanford Meisner Acting na Juliard School, em Nova Iorque. ANA PAULA MAIA Ana Paula Maia, carioca, é umas das vozes mais representativas da novíssima literatura brasileira. É autora dos romances O Habitante das Falhas Subterrâneas (Ed. 7 letras, 2003), A Guerra dos Bastardos (Língua geral, 2007) e Carvão Animal (Ed Record, 2011). Em 2006 publicou o primeiro folhetim pulp da internet brasileira, Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos. Participa de diversas antologias, entre elas: 25 Mulheres que Estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira, Sex’n’Bossa e Contos sobre tela. ANA PAULA MAIA NOS FAZ CRER EM UMA LITERATURA SÉRIA. RASCUNHO UMA MULHER DE PEGADA. LÊ DOSTOIEVSKI E REGURGITA TARANTINO. ROLLING STONE A AUTORA POSSUI UM OLHAR INTELIGENTE SOBRE A CIDADE E AS RELAÇÕES HUMANAS, ESPECIALMENTE A ESFERA DOS PERDEDORES, À MARGEM DO SUCESSO SOCIAL. JORNAL DE NEGÓCIOS / PORTUGAL ELENCO DOM ALEIXO DRACO ALMA VALQUÍRIA LIMA DUARTE OSMAR PRADO CIDA MOREIRA É um dos maiores nomes das artes brasileiras. Criador de personagens históricos no cinema, na televisão e no teatro, ao longo de seus sessenta e três anos de carreira. É um dos maiores atores brasileiros vivos. Dono de uma das mais profícuas carreiras das artes brasileiras, atua initerruptamente desde sua estreia aos dez anos de idade, em 1957. Criador de tipos inesquecíveis na televisão, no teatro e no cinema, é um dos atores mais respeitados do país. CLAUDETE PEREIRA JORGE É a grande dama do teatro curitibano. Em quarenta anos de carreira recebeu diversas vezes o prêmio governador do estado, de melhor atriz, concedido aos melhores da classe artística paranaense. Atuou em dezenas de espetáculo teatrais sob a direção de grandes criadores, como Ademar Guerra, Cacá Rosset, Felipe Hirsch e Marcelo Marchioro. Sua interpretação na Ilíada, canto I, de Homero, a levou a diversos palcos do mundo. Foi a atriz convidada para abrir a Primeira Bienal de Arte Contemporânea de Salônica, na Grécia, em 2007. A grande musa do underground paulista. Pianista e Cantora e atriz, com uma carreira multifacetada que completou 30 anos em 2010. Em seu extenso currículo podemos enumerar dez discos, onze filmes, quatro minisséries de TV, três novelas, incontáveis direções musicais em teatro e três direções gerais; além de gerir e direcionar todo o seu trabalho musical, em inúmeros shows musicais. Trabalhou com grandes diretores, atores e cantores. Neste momento retorna aos princípios de sua carreira ao retomar as bases de Summertime e a Brecht, seu ícone teatral, onde repousa sua personalidade artística. Em 2012 está lançando o DVD que registra seu novo espetáculo intitulado A Dama Indigna. DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA FIGURINO DIREÇÃO DE ARTE TRILHA SONORA MAURO PINHEIRO JR CLÁUDIA KOPKE RENATA PINHEIRO ANDRÉ MEHMARI Pernambucano, formou-se em cinema pela Universidade Federal Fluminense. É um dos principais fotógrafos em atividade no Brasil. Seus trabalhos estão espalhados pela publicidade, pelo videoclipe, pela televisão e pelo cinema. Ganhou diversos prêmios, nacionais e internacionais de fotografia. Seus trabalhos mais recentes são Cinema, aspirina e Urubus, de Marcelo Gomes (2005), selecionado para a mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes, pelo qual ganhou o prêmio ABC de melhor fotografia, alem de dois episódios da série Filhos do Carnaval, produzido pela HBO e pela O2. Em 2006 os longas Fica Comigo Esta Noite, de João Falcão, A casa de Alice, de Chico Teixeira, Mutum, de Sandra Kogut e No Meu Lugar, de Eduardo Valente. Uma das mais conceituadas figurinistas do Brasil. Trabalha com cinema, TV e publicidade desde os anos oitenta. Diretora de arte, artista plástica e cineasta, vem desenvolvendo um trabalho multimídia que inclui cenários para shows, ilustrações para encartes de discos e direção artística de videoclipes. Estreou no cinema em 1999, com a direção de arte do curta metragem Texas Hotel, de Claudio Assis. Virtuose do piano, tem sido apontado pela crítica como o maior talento surgido na música brasileira nos últimos anos. Pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista. Músico de destaque no cenário nacional, é autor de composições e arranjos para algumas das formações orquestrais e câmera mais expressivas do país, como OSESP, Quinteto VIlla-Lobos, OSB, Quarteto de Cordas da Cidade de S.P, entre outros. Como instrumentista, já atuou em importantes festivais brasileiros como Chivas, Heineken, Tim Festival e no exterior, como Spoleto USA e Blue Note Tokyo. Em 2008 rodou Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas. Em 2009 assinou a fotografia de Insolação, de Daniela Thomas e Felipe Hirsch. Seus trabalhos mais recentes incluem As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky, Sudoeste, de Eduardo Nunes, Olhos nos olhos, de Karin Ainouz e Verônica, de Marcelo Gomes. Formou-se em letras, mas migrou para o universo da moda. Desde então já participou de mais de cem filmes publicitários, óperas e peças teatrais. Na tv assinou o figurino de vários programas da TV Globo, como Brasil Legal, A grande Família e Sexo Frágil. Estreou no cinema em 1999 em Eu, Tu, Eles, de Andrucha Waddington e desde então já assinou a criação de figurinosde diversos longas, entre eles, Tropa de Elite 2, de José Padilha, “O bem amado”, de Guel Arraes, Tropa de Elite, de José Padilha, Podecrer, de Artur Fontes, Dois filhos de Francisco, de Breno Silveira, Casa de Areia, de Andrucha Waddington e Cazuza – O Tempo Não Para, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, entre muitos outros. Em 2003, novamente com Cláudio Assis, fez a direção de arte do longa-metragem Amarelo Manga. Em 2009, teve sua primeira experiência por trás das câmeras, dirigindo o curta-metragem Superbarroco (2009), selecionado para a Quinzena dos Realizadores, do Festival de Cannes 2009. Assinou a direção de arte de diversos longas, entre eles, Febre do Rato, de Claudio Assis, com o qual ganhou o prêmio de melhor direção de arte no Festival de Paulínia em 2011, O Palhaço, de Selton Mello, Estamos Juntos, de Toni Venturi, Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos, de Paulo Halm, Hotel Atlântico, de Suzana Amaral, A Festa da Menina Morta, de Mateus Nachtergale, Feliz Natal, de Selton Mello, Baixio das Bestas, de Claudio Assis e Árido Movie, de Lírio Ferreira. A discografia já reúne oito cds solo, além de participações em numerosos projetos. Entre as composições mais recentes destacam-se o balé “Ballo” para a São Paulo Companhia de Dança, Concerto para Fagote e Cordas e Strambotti, para clarinete, acordeom e cordas, além de quatro obras baseadas em sonatas de Scarlatti, estreadas na Itália pelo renomado pianista Andrea Lucchesini. Criou e estreou o espetáculo Afetos, onde explorou inusitadas pontes entre a música barroca e a canção brasileira. Lançou no mesmo ano o CD Miramari (registrado em 2008), com Gabriele Mirabassi, recebido como um dos melhores discos do ano. Em 2010 escreveu Contraponto, Ponte e Ponteio, para a Orquestra Petrobras Sinfônica, estreada sob regência de Isaac Karabtchevsky no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Sob encomenda da Deutsche Welle (TV alemã) escreveu ‘Cidade do Sol’, para a Sinfônica Heliópolis. A obra foi estreada com sucesso no Beethovenfest, em Bonn, Alemanha. Acaba de lançar novo CD com Hamilton de Holanda, Gismontipascoal, dedicado à música de Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal. Em 2010 assinou contrato com o principal selo italiano comtemporâneo, EGEA, para o qual irá gravar cinco discos nos próximos anos. PRODUÇÃO BANANEIRA FILMES Seu currículo é composto das seguintes produções: Fundada em 2000 pela produtora Vânia Catani, a Bananeira Filmes vem se consolidando no mercado cinematográfico como uma importante produtora brasileira, tendo como característica principal o investimento em produções independentes de notória qualidade artística. Produziu os longas-metragens de estreia dos prestigiados atores Selton Mello e Matheus Nachtergaele. Após sua bem sucedida experiência no premiado Feliz Natal, a parceria com Selton Mello se repete agora em O Palhaço, seu segundo longa-metragem. A Festa da Menina Morta, dirigido por Nachtergaele, teve sua première mundial na mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes e representou o cinema brasileiro no MOMA Institute de Nova York, em mostra organizada pelo Programa Ibermedia, entre diversas participações e premiações em importantes festivais. A dedicação e apuro técnico e artístico de seus projetos fizeram com que, ao longo de sua trajetória, a Bananeira Filmes tenha estabelecido importantes parcerias com empresas nacionais como Petrobras, BNDES, Oi Futuro, MRS Logística, EMS, Santander, Eletrobrás, Usiminas, Energisa, bem como instituições internacionais como o Programa Ibermedia e o Hubert Bals Fund. A alta qualidade artística de seus filmes é também reconhecida nos mais importantes festivais nacionais e internacionais. Somadas, suas produções já foram exibidas em 145 festivais em 29 países e receberam até o momento 86 prêmios. 2001 O Fim do Sem Fim longa documental de Beto Magalhães, Cao Guimarães e Lucas Bambozzi. 2003 Narradores de Javé longa-metragem dirigido por Eliane Caffé. 2004 A Espera curta em 35mm dirigido por Ernesto Solis. 2008 Feliz Natal longa-metragem dirigido por Selton Mello. A Festa da Menina Morta longa-metragem dirigido por Matheus Nachtergaele. Favela on Blast longa documental dirigido por Leandro HBL. 2010 O Último Romance de Balzac documentário ficcional de longa-metragem dirigido por Geraldo Sarno. A Verdadeira História da Bailarina de Vermelho documentário ficcional de curta-metragem dirigido por Alessandra Colasanti e Samir Abujamra. Ensolarado curta-metragem de ficção dirigido por Ricardo Targino. 2011 O Palhaço longa-metragem de ficção dirigido por Selton Mello. O País do Desejo longa-metragem de ficção dirigido por Paulo Caldas. DISTRIBUIÇÃO ESTRATÉGIA DE DISTRIBUIÇÃO VITRINE FILMES A distribuição do filme Deserto será feita pela Vitrine Filmes. Fundada em 2010, a Vitrine Filmes é uma empresa que se dedica à distribuição e à produção de filmes brasileiros, investindo, assim, no crescimento e na valorização do cinema nacional. Em 2010, foram lançados pela Vitrine o longa-metragem Meu Mundo Em Perigo, do prestigiado diretor José Eduardo Belmonte, vencedor do prêmio do júri no Festival de Brasília, e o premiado documentário Terras, de Maya Da-Rin. Terras participou de diversos festivais, como o de Locarno (Itália) e o de Guadalajara (México), sendo também distribuído na Colômbia, no Peru e na Guiana Francesa pela Vitrine Filmes. Durante o ano de 2011, a distribuidora criou e consolidou o projeto de distribuição coletiva Sessão Vitrine, que lançou 12 filmes brasileiros em mais de dez capitais. Alguns dos filmes foram Estrada Para Ythaca, Os Residentes e Um Lugar ao Sol. O projeto foi finalista do prêmio IBACEscola da Cidade e do Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo, e foi eleita o melhor evento cinematográfico do ano de 2011, pela Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro. Ainda em 2011, com o patrocínio do edital de difusão da Petrobrás, levou às salas de cinema os filmes Além da Estrada, vencedor do prêmio de melhor direção no Festival do Rio, que ultrapassou a marca de 15 mil espectadores, e O Céu Sobre os Ombros, grande vencedor do Festival de Brasília em 2010. No ano de 2012, após trazer aos cinemas Girimunho – longa mineiro premiado no Festival de Veneza e no Festival de Havana, entre outros, – e Uma Longa Viagem, filme de Lucia Murat, com Caio Blat, premiado no Festival de Gramado e no Festival de Paulínia – a Vitrine tem mais dois lançamentos programados: Histórias que só Existem Quando Lembradas, filme de Julia Murat, vencedor de 27 prêmios internacionais e Vou Rifar Meu Coração, filme de Ana Rieper, que aborda imaginário afetivo brasileiro a partir da obra dos principais nomes da música popular romântica. A Vitrine vem acompanhando o projeto desde o inicio, e irá acompanhar todas as outras fases do projeto. A Vitrine já é parceira da Bananeira Filmes, e lançara o seu proximo filme que entra agora na fase de finalização, Quase Samba, primeiro longa metragem de Ricardo Targino. Com experiência em filmes com alta qualidade estética e artística, a Vitrine Filmes realizará uma análise profunda das datas mais adequadas para o lançamento do filme, previsto para dezembro de 2013. Desta forma, determina-se o melhor período de estreia para o Deserto, em que o longa encontrará a menor concorrência direta possível, tendo assim uma melhor exposição na mídia, nos cinemas e para os parceiros. Com ao menos 6 meses de antecedência da data de estreia escolhida, a distribuidora posicionará o filme da forma mais competitiva, considerando-se o gênero, público alvo e número de cópias. A Vitrine Filmes desenvolverá as peças de divulgação a serem enviadas para os exibidores, parceiros e imprensa, como trailer, pôster, displays, releases e fotos, para que se inicie a divulgação comercial e espontânea do longa. O departamento de marketing da distribuidora traçará estratégias de divulgação, produzindo comerciais e investindo em mídias como TV aberta, TV a cabo, revistas, jornais e internet. Através de parcerias promocionais, o longa será promovido em rádios, sites e outros pontos de venda. A assessoria de imprensa fará cabines (projeções fechadas para veículos de imprensa), enviará releases e organizará entrevistas entre diversos veículos e o diretor, produção e elenco de Deserto. Através da assessoria de imprensa será garantido espaço na mídia nos meses anteriores ao lançamento, bem como disposição de imagens do filme e de entrevistas com o diretor e com o elenco em programas de televisão e rádio, internet e revistas. Após a estreia, semana a semana o departamento de programação fará o remanejamento das cópias no circuito exibidor, enquanto o departamento de marketing repetirá anúncios e parcerias para garantir a sustentação do filme na mídia. O filme deverá ser lançado comercialmente após ter participado de alguns festivais nacionais e internacionais. As primeiras praças de exibição serão São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Acredita-se que essas cidades são as que tem mais potencial de público: São Paulo e Rio de Janeiro por serem as principais praças para lançamento e Curitiba por ser a cidade natal do diretor, o que deve gerar muita visibilidade na imprensa e parcerias, além de prestigio em sessões com debate e pré-estréia. Serão feitas pré-estréias com equipe e elenco, ações promocionais com produtores locais, divulgação e assessoria de imprensa, conforme colocado acima. Após a estréia nessas três cidades, o filme segue para mais 6 capitais, e pelo menos mais 20 cidades que possuem salas de cinema. Como outros títulos lançados pela Vitrine Filmes, Deserto certamente participará do programa Cine Cult da rede Cinemark, que acontece em 17 cidades do Brasil. Além disso, a partir do grande intercâmbio com cineastas, produtores, jornalistas e instituições de cinema e outras artes adquiridas ao longo de nossa trajetória, será feita uma ótima divulgação alternativa via redes sociais na internet e mailing list. Após a estréia nos cinemas, o filme será distribuído em DVD por empresa especializada na área. As vendas para o mercado de TV aberta e fechada deverão ocorrer no ano de 2014, e as vendas internacionais começam a acontecer logo após a exibição do filme no primeiro festival Internacional. Projeto aprovado na Lei do Audiovisual e Lei Estadual de Incentivo a Cultura do Rio de Janeiro (Lei do ICMS) LEI DO AUDIOVISUAL (8.685/93) Art. 1º O artigo 1º permite às empresas tributadas com base no lucro real abater no Imposto de Renda 100% do valor investido na produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente, até o limite de 3% do I.R devido. Os investidores terão, ainda, participação na receita líquida do produtor sobre a comercialização do filme, na medida em que adquirem cotas do projeto — valores mobiliários lançados no mercado e registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Art. 1º A O artigo 1º A da Lei do Audiovisual permite às empresas tributadas com base no lucro real abater no Imposto de Renda 100% do valor aportado como patrocínio à produção de obras cinematográficas brasileiras de produção independente, até o limite de 4% do I.R. devido. Valor aprovado no artigo 1º da Lei 8.685/93: R$ 1.405.984,07 Banco do Brasil Ag 0087-6 C/C 31.481-1 LEI ESTADUAL DE INCENTIVO A CULTURA (ICMS – RJ) As empresas contribuintes de ICMS sediadas no Estado do Rio de Janeiro podem se beneficiar da dedução de até 4% no ICMS a recolher quando aplicados a projetos culturais aprovados pela Secretaria de Estado de Cultura, que se inicia 60 (sessenta) dias após o depósito dos recursos de patrocínio e tem a duração de tantos meses quantos sejam necessários à totalização do valor incentivado do patrocínio. O crédito se inscreve na Secretaria de Estado de Fazenda, através da inspetoria à qual a empresa está vinculada. O valor do benefício fiscal concedido à empresa patrocinadora será correspondente a 80% (oitenta por cento) da cota de patrocínio que se comprometer a realizar, devendo contribuir com recursos próprios, a título de contrapartida, no valor correspondente a 20% (vinte por cento) da referida cota. Projeto 11059238 Valor aprovado: R$ 800.000,00 Valor aprovado no artigo 1º A da Lei 8.685/93: R$ 2.279.462,95 Banco do Brasil Ag 0087-6 C/C 31.483-8 Prazo de captação: 31/12/2015 D.O. 09/04/2012 DESERTO SALIC – 11-0505 Valor total aprovado: R$ 3.879.417,92 PROPOSTA DE PATROCÍNIO DESERTO, com direção de Guilherme Weber tem seu lançamento comercial previsto para dezembro de 2013, considerado pelo mercado um dos períodos mais rentáveis em termos de bilheteria. VITRINE FILMES é a distribuidora de DESERTO, com vasta experiência em lançamentos de filmes do gênero. DESERTO tem orçamento aprovado junto à ANCINE no valor de R$ 3.879.417,92. Exemplos: PROPOSTA PARA INVESTIMENTO DE R$ 500.000 PROPOSTA PARA INVESTIMENTO DE R$ 300.000 Duas sessões exclusivas do filme para clientes e convidados da empresa, com a presença do diretor e elenco; Sessão exclusiva do filme para clientes e convidados da empresa, com a presença do diretor e elenco; Lançamento do DVD com tarde de autógrafo com a presença do diretor e elenco; Lançamento do dvd com tarde de autógrafo com a presença de diretor e elenco; Trailler do filme no site e nas redes sociais da empresa; Marca da empresa em cartela dupla nos créditos de abertura e finais do filme – chancela PATROCÍNIO; Ações promocionais com ingressos gratuitos para clientes da empresa; Marca da empresa em cartela exclusiva nos créditos de abertura e finais do filme – chancela APRESENTA; A empresa poderá investir no filme através de cotas de qualquer valor. A cada cota serão criadas contrapartidas adequadas para cada empresa de acordo com o tamanho de sua participação e seus interesses de contrapartidas. Marca da empresa em todo material promocional do filme tais como cartazes, folders, anúncios na mídia etc – chancela APRESENTA. Apresentação pública do Patrocinador em sessão especial de lançamento do filme para artistas, convidados e imprensa; Menção do Patrocinador em todas as entrevistas para a imprensa, destacando o significativo apoio de sua empresa para a realização do projeto; 50 unidades de DVDs do filme; Cota de 25 convites duplos para as préestréias nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e demais capitais brasileiras. Marca da empresa em todo material promocional do filme tais como cartazes, folders, anúncios na mídia etc – chancela PATROCÍNIO. Menção do patrocinador nas entrevistas para a imprensa assim como as sessões especiais de lançamento do filme para artistas, convidados e imprensa, destacando o significativo apoio de sua empresa para a realização do projeto.