Lima Duarte e Osmar Prado em DESERTO

Transcrição

Lima Duarte e Osmar Prado em DESERTO
DE DAVID TOSCANA
SANTA MARIA DO CIRCO
INSPIRADO NO ROMANCE
GUILHERME WEBER
UM FILME DE
DESERTO
A arte, os artistas, têm a capacidade de mudar o
mundo? Criar um mundo novo? É possível pensar
em futuro, esperança, evolução? Quanto podemos
aprender com as velhas gerações e quanto devemos
fugir delas? Essas são algumas das questões que
me inspiram ao imaginar a história da construção
de uma sociedade por uma trupe de velhos artistas
mambembes no meio do deserto brasileiro.
A imagem do deserto comporta o sentido simbólico
essencial, é a extensão superficial, estéril, debaixo
da qual tem que ser procurada a realidade.
E os personagens aqui são, de imediato, símbolos.
Tentam, no desenrolar da obra, encarnar ideias
para recompor a civilização que haviam perdido;
mas, ao repetir os piores erros das sociedades
convencionais, se debatem em um destino
inexorável, como em uma fábula mitológica.
Oito bufões errantes, quixotescamente tentando
criar uma sociedade a partir de escombros, fazem
emergir das ruínas o que eles imaginam ser a vida
real. Isto traz à obra o caráter da revolução niilista:
além de desconstruir, saberemos construir? Sem traços
de utopia, fundam sua sociedade com um simples
sorteio, para atribuir a cada um uma ocupação julgada
essencial para a vida em comunidade. A construção
desta cidade, então, é a soma de espaços, desde o
físico, o abstrato e o figurativo, até o imaginário.
Quando se autoexilam da vida errante, estes
artistas passam a viver o mal-estar em relação
ao outro e, sobretudo, em relação a si próprios.
Entre o que se era, ou se pretendia ser, e o que
se acabou sendo de fato. Para uns, o fim de um
caminho, para outros, a descoberta de outras
possibilidades, trazendo finalmente a pergunta
que escapa do niilismo e tangencia o humanismo:
o homem pode ser a forma do homem?
Neste deserto sertanejo, a trupe de velhos
saltimbancos se apresenta como conceito de minoria,
para fazer brotar a catarse do homem em analisar uma
nova ordem ou caos social. Estes demônios são meus
novos companheiros.
Tentar entendê-los é tentar entender o mundo.
“Nada melhor do que uma ideia cujo tempo chegou.”
Guilherme Weber
A HISTÓRIA
DE UM GRUPO
É SEMPRE
A HISTÓRIA
DO MUNDO
O FIL
ME
O
LIVRO
O livro SANTA MARIA DO CIRCO, do escritor
mexicano David Toscana é o ponto de partida para
o filme Deserto, de Guilherme Weber. David Toscana
nasceu na cidade mexicana de Monterrey em 1961.
Sucesso em diferentes lugares do mundo, sua obra
já foi traduzida para o alemão, árabe, grego, inglês,
sérvio e sueco, é considerado um dos principais
expoentes de sua geração. Ganhador dos prêmios
Antonin Artaud e Casa das Américas de literatura,
Participou como convidado oficial da quarta edição
da Festa Internacional de Parati (FLIP), em 2006.
A concessão dos direitos de filmagem da obra para
Guilherme Weber foi conquistada através de um
pitching entre o referido diretor e idealizador deste
projeto, e produtores norte americanos, onde ambos
defenderam seus pontos de vistas sobre o livro
e idéias para adaptação mediados pela agência
Literarisch Agentur Mertin, da Alemanha, que
representa o autor para o mercado internacional.
SINO
PSE
Deserto é uma alegoria do mundo e da
condição humana. Um grupo de velhos
artistas saltimbancos viaja pelo sertão
brasileiro no início do século passado.
A trupe é formada por anti-heróis,
como Draco, um mágico que sofre de
artrite e niilismo; um anão com medo
da morte; Alma, uma velha comediante
perdendo a razão; Valquíria, uma
nostálgica cantora e pianista; Hércules,
a força em decadência; Domênico, um
velho domador sem leão; Narcisa, uma
menina que escreve no corpo à faca;
Dom Aleixo, o líder do grupo derrotado
pelo tempo e seu porco de estimação.
Ao encontrar uma cidade abandonada,
constituída de algumas casas, uma
igreja e uma fonte que jorra água limpa,
como em um milagre bíblico, o grupo
resolve deixar a vida errante e esculpir
o que consideram uma vida normal.
Para construir uma nova cidade, seus
integrantes escrevem em papéis as
funções que consideram fundamentais
em uma sociedade e, com um
sorteio, selam seus novos destinos.
Padre, médico, carpinteiro, negro,
prostituta, caçadora e cozinheira são os
personagens que eles passam a encarnar
nesta nova jornada que mostra a
fragilidade dos valores morais, o tempo,
a velhice, a solidão e o exílio. Para uns,
o fim de um caminho. Para outros, a
descoberta de novas possibilidades.
PER
SONA
GENS
DOM ALEIXO
ALMA
DRACO
VALQUÍRIA
É o chefe de um pequeno grupo de
saltimbancos em franca decadência.
Aos oitenta anos, não enxerga
nenhuma humanidade neles,
apenas funções. Ama o teatro e a
vida errante. “É preciso se manter
jovem” é o seu lema, ao qual Draco
retruca: “Na sua idade você deveria
dizer, é preciso se manter vivo.”
Tem a saúde cada vez mais frágil,
mas sente-se superior a qualquer
um da trupe. Tem como animal de
estimação um porco. O ruminante é
o único que conhece sua afetividade.
Uma velha comediante. De
pele muito clara, quase albina,
corpulenta e sem nenhum pelo
no corpo, tem grandes olhos que
brilham na sua cabeça calva.
Vítima de alopecia areata, tem a
presença de um réptil de vestido.
Sente-se ligada de maneira sutil
ao anão, por reconhecer nele
uma espécie de semelhante. Está,
aos poucos, perdendo a razão.
No sorteio tira o papel que a
define como médica. Feliz com
seu novo status, diz que gostaria
de atender partos e aguarda
amedrontada o primeiro doente.
Ilusionista. Niilista de falas
cortantes como facas. Aos
cinquenta anos olha para o mundo
com perpétua desconfiança,
pois como ilusionista aprendeu
a ver quando o olho comum é
cego. Com artrite, tem cada vez
menos precisão no seu ofício. É o
mais culto da trupe e, apesar de
comportar-se como um misantropo,
é quem propõe a fundação da
nova cidade e o sorteio que define
as novas identidades do bando.
Encarnará a função de marceneiro.
“Nobre como Cristo”, diz o anão.
Uma velha cantora e pianista
de longos cabelos grisalhos.
Nostálgica, toca piano para o
deserto. Desenvolveu uma relação
maternal com Narcisa, mas mesmo
assim sente-se cada vez mais
só. Reconhece em Draco, por
sua capacidade intelectual, um
semelhante. Refinada, sente-se
uma estranha em um mundo de
bestas. No sorteio cabe a ela a
função de cozinheira, e desgostosa,
conhece o trabalho servil que
sempre teve certeza odiar.
HÉRCULES
DOMÊNICO
NARCISA
Muito alto, foi muito forte.
Envelhecendo, tem consciência
da própria decadência e da
efemeridade de sua vaidade. Seu
tamanho faz com que ele se mova
como um animal pré-histórico. Doce,
apesar de violento, mantém uma
relação de profunda provocação
com o anão, como se afirmasse
desta maneira sua superioridade
sobre o mundo. Costumava ser
assediado pelas mulheres depois
das apresentações. Hoje, sentese cada vez mais sozinho. Na
nova vida cabe a ele o papel de
prostituta da cidade. Sentindo-se
desejado novamente, encontra
também o repúdio da sociedade.
Aos oitenta anos, enterra o velho
leão com o qual se apresentava.
Frágil como um símbolo falhado,
ele quer desistir da vida errante
e encontrar parada, como um
velho elefante próximo da morte.
De gestos delicados e rudes ao
mesmo tempo, ele é velho e
criança. Sábio e inocente. No
que imagina ser um momento de
conforto, tira o papel que o marca
como negro. “Não é possível
viver em uma sociedade em que
todos sejam iguais”, diz Valquíria.
Nos novos dias ele conhecerá
velhos preconceitos e abusos.
Aos doze anos, é a assistente de
Draco. É a menina que é serrada ao
meio, a menina no centro do alvo
de facas. Criada pela trupe como os
ciganos, sem laços de parentesco
direto, aprendeu desde cedo a
arte da autonomia, embora tenha
uma relação afetiva, quase filial
com Valquíria. É a única criança
em um mundo de velhos. Narcisa
carrega em sua juventude a carga
simbólica humanista da história.
Costuma escrever na pele com a
faca e faz do seu corpo a narrativa
de sua inquietação. Sua nova
função é a de caçadora, e com seu
próprio sangue atrai os abutres
que alimentarão os famintos.
ANÃO
Um anão. Adulto, mas sem idade
definida. Ele se preocupa com a
longevidade dos anões, assaltado
constantemente pelo pensamento
de que nunca viu um anão velho.
Deseja ser como os cavalos, que
vivem muitos anos. Nunca se
sentiu verdadeiramente acolhido
pelos seus colegas e se sente um
pária, mesmo entre os párias. É
um bufão, a caricatura do homem
como animal e criança, como
enganado e enganador. Nunca
quis ser alto, porém sempre
desejou que todos fossem anões.
Na nova cidade, passa a existir
como padre e encontra neste signo
a possibilidade de encarnar a
superioridade que sempre almejou.
PORCO
Um pequeno animal.
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O sertão é um lugar mítico dentro
do processo da construção da
identidade nacional. Enquanto
horizonte do imaginário e estética
dos espaços, o sertão, com todo o seu
cortejo de personagens, paisagens
e mitos, constitui um dos mais
renitentes complexos simbólicos
brasileiros. No passado, o sertão
serviu para a configuração de anseios
revolucionários e utopias. Hoje, entre
muitas virtualidades, presta-se à
meditação existencial, ou a outras
projeções que ainda nos desafiam,
mas permanece como território dos
imponderáveis da criação artística.
O sertão sempre alimentou o interesse
de artistas e pensadores brasileiros.
Durante décadas, o semi árido
nordestino foi palco de lutas políticas,
refletindo tanto um cinema de forte
denúncia social como a exploração de
terras pelos latifundiários e a miséria
dos sertanejos. De uns anos para cá,
o cinema começou a refletí-lo de uma
maneira diferente, buscando vê-lo
não apenas como palco de embates
políticos, mas como espaço de
conflitos individuais.
O sertão de Deserto é ora lírico,
ora duro, e revela-se em toda a sua
complexidade. Busca ser um mundo
novo, sem manipulações, mas com
intenso diálogo com as alegorias
criadas sobre a paisagem mais
recorrente na cinematografia do Brasil.
“A cidade a que os personagens
chegam é um pequeno vilarejo
de apenas uma rua, de terra, com
vinte casas e uma igreja. As casas
se ordenam parede a parede, como
se apesar de tanto espaço livre os
antigos habitantes quisessem criar a
aglomeração de uma grande cidade.
As paredes tem resto de pinturas
descascadas, carcomidas pelo tempo.
As casas tem as portas e as janelas
fechadas. No final da rua, uma igreja
também de portas fechadas, com
um grande sino enferrujado no seu
campanário e um relógio parado.”
A principal opção de locação é a
Vila de Picotes, na zona rural de São
Mamede, no sertão da Paraíba, que é
a exata descrição do principal cenário
do filme, uma cidade com uma avenida
principal, algumas casas e uma
igrejinha ao fundo.
O segundo principal cenário do filme é
o acampamento da trupe, que aparece
logo na cena inicial:
“Acampamento. Oito pequenas
barracas de lona, velhas e remendadas
estão armadas pelo terreno árido,
desértico. Uma fogueira já extinta
pode ser vista, assim como panelas
e caixas, utensílios espalhados.
A situação é bastante precária. Duas
grande carroças fechadas e quatro
cavalos amarrados em uma árvore.”
O acampamento, bem como o deserto
que circunda a cidade serão filmados no
entorno do vilarejo de Picote, na região
deserta entre Pocinhos e Cabaceiras,
também no sertão da Paraíba.
A fotografia do Deserto terá sua narrativa dividida
em três atos. O primeiro ato compreende a primeira
parte do filme, o acampamento, a viagem e a chegada
na cidade. O segundo ato é o início da vida na cidade
e sua subseqüente ruína e o terceiro ato é a conclusão
desta ruína e desfecho da narrativa. No primeiro ato
a fotografia terá em sua maioria planos gerais em
profundidade. O homem inserido no ambiente e vitima
dele. A câmera guarda a distância, observadora, como
o olho de Deus, com uso de plongées e com a câmera
em pino alto, usando grua para registrar a partida do
acampamento e a chegada na cidade. No primeiro ato
a câmera se movimenta sempre em linha perpendicular
ou paralelamente em relação aos personagens e
objetos, o que cria a ilusão de que o espectador também
está sendo observado por alguém atrás de si. Esta
sensação volta a se repetir no final do terceiro ato,
quando a ordem foi completamente suprimida das
relações. No segundo ato os planos se horizontalizam,
guardando simetria com a arquitetura e empregando
um enquadramento característico da documentação
arquitetônica, cuja origem é a perspectiva renascentista.
Os planos passam a ser domésticos, como a nova vida
que os personagens tentam criar. No terceiro ato a
câmera aproxima-se cada vez mais do corpo e do rosto
dos atores, transformando- os nos palcos das ações.
O primeiro plano, o close-up e o super close-up, são
diferentes estágios da radiografia dos personagens,
representando o humano como selvagem, o “tudo é
permitido” oriundo da ausência de Deus.
O forte contraste entre o barroquismo representado
pelo desfile da trupe em sua chegada à cidade e a
dureza espartana do sertão brasileiro será o ponto de
partida para o trabalho de criação da equipe de arte.
O trabalho dos fotógrafos franco brasileiros Pierre
Verger e Marcel Gautherot e seus olhares sobre os ritos
religiosos e folclóricos do Brasil, assim como os trajes
usados no teatro elizabetano, são a inspiração para
a caracterização da trupe em sua chegada à cidade.
As trupes Shakespereanas da Inglaterra de 1600,
incluindo o grupo do próprio Shakespeare, costumavam
ganhar roupas velhas da nobreza para vestirem em
suas representações. As classes abastadas gostavam
de reconhecer suas vestes, agora velhas, no corpo dos
atores, que representavam qualquer papel, de rainha do
Egito à fantasma dinamarquês, vestidos como nobres
em decadência. Para os nobres, era uma maneira de
reafirmarem seu poder sobre o desconhecido, a arte.
Os retratos que o fotógrafo tcheco Josef Koudelka
realizou sobre grupos de ciganos do leste europeu são
as referências para os artistas em sua vida civil, a partir
do momento em que são descritos no roteiro como
“imigrantes refugiados de uma guerra”.
As imagens do franco canadense Robert Polidori serão
as referências para a criação dos interiores das casas
dos personagens e para o tratamento de arte das
locações. Com impressionante riqueza de detalhes,
Polidori trata de grandes desastres naturais ou sociais
da história recente, registrando cidades, interiores ou
fachadas que sofreram violência ou abandono.
A triha Sonora será toda de source music, composta
apenas pela música ouvida pelos personagens.
O piano e a voz de Valquíria (Cida Moreira)
serão os instrumentos da trilha sonora.
DIREÇÃO E ROTEIRO
GUILHERME WEBER
FICHA
TÉCNICA
Com uma carreira consagrada em
vinte anos de atividades profissionais,
no teatro, na televisão e no cinema
brasileiros, Guilherme Weber foi eleito
um dos atores mais importantes e
influentes da última década pelo
jornal Folha de São Paulo, que prepara
um livro sobre o tema, escrito pelo
jornalista Naief Haddad. Fundou e
dirige, em parceria com Felipe Hirsch,
a Sutil Companhia de Teatro, que criou
e produziu mais de trinta espetáculos e
conquistou mais de sessenta prêmios ao
longo de seus vinte anos de existência.
É considerada pela crítica especializada
uma das Companhias mais importantes
da história do teatro brasileiro, ao
criar uma estética própria e manter
um núcleo constante de pesquisas de
narrativas com intenso diálogo entre
outras manifestações artísticas, como a
literatura, o cinema e as artes plásticas.
Nas palavras da crítica do Estado de
São Paulo, Mariângela Alves de Lima:
Trata-se de um conjunto
organizadíssimo, capaz de manter
peças em repertório, equipe artística e
técnica constantes e, como se isso não
fosse pouco, produzir reflexões escritas
sobre suas criações (...) essa disciplina na
produção e na divulgação do trabalho
explica, em parte a projeção nacional
do grupo originário de Curitiba. Não
explica inteiramente porque é preciso
considerar, além da inegável qualidade
do trabalho, um núcleo de significado
que se mantém centrando as soluções
estéticas do grupo. É um grupo que vem
trazendo para o palco, em diferentes
perspectivas, o tema dos movimentos
anímicos sob a superfície concreta da
vida contemporânea (...) a solidez da
organização. O tratamento racional
dos temas das peças e do domínio
da tecnologia da cena parecem fazer
parte da significação do trabalho. São
talvez essenciais para um grupo que se
ocupa da fluidez e da abertura para o
imponderável da matéria psíquica (...)
provam mais uma vez, que se trata de
um grupo empenhado no enfrentamento
dos desafios intelectuais da renovação
cênica. Tudo é bem feito, sério,
refletido.”
Guilherme assina, junto com Felipe
Hirsch a criação de todos os espetáculos
do repertório da Sutil Companhia,
que recebeu os mais importantes
prêmios da área. Com o espetáculo Os
Solitários, recebeu o APCA (Associação
Paulista dos Críticos de Arte) de melhor
espetáculo de 2002 e com A Morte
de Um Caixeiro Viajante, com Marco
Nanini, recebeu o APCA (Associação
Paulista dos Críticos de Arte) de melhor
espetáculo de 2003. Com Não Sobre
o Amor, recebeu o prêmio Bravo! de
melhor espetáculo de 2008, com A Vida
é Cheia de Som e Fúria, o prêmio Shell
de melhor espetáculo de 2001 além do
prêmio de melhor ator para Guilherme
Weber. O espetáculo também foi eleito
pela revista Bravo! Como um dos mais
importantes da última década.
ROTEIRO
Atuando nos espetáculos da Companhia,
Guilherme recebeu diversos prêmios
de melhor ator, entre eles o prêmio
Governador do Estado PR de melhor
ator de 2000 por A Vida é Cheia de Som
e Fúria e o APCA (Associação Paulista
dos Críticos de Arte” de melhor ator
de teatro de 2007 por A Educação
Sentimental do Vampiro.
No cinema foi dirigido por Heitor
Dhalia, Julio Bressane, Fernando Severo,
Lírio Ferreira e Jayme Monjardim.
Protagonizou o longa Árido Movie, de
Lirio Ferreira, que teve sua première
mundial no Festival de Veneza de 2005.
Assinou o casting e preparou o elenco
do longa metragem Insolação, de Felipe
Hirsch e Daniela Thomas.
Nas palavras da crítica do Estado de São
Paulo, Mariângela Alves de Lima:
Guilherme Weber é um criador
excepcional de figuras impregnadas de
ressonância significativa. Sua atuação
difere das convenções e dos estilos em
voga. Para os espectadores mais velhos
lembra Rubens Corrêa, seu emérito
ancestral na história do teatro brasileiro.
Junto com a Sutil Companhia, Guilherme
Weber é representado nos Estados
Unidos pela WME (William Morris, A
Talent and Literary Agency), a maior
agência de talentos do mundo. Nos
Estados Unidos, Guilherme prepara,
junto com Felipe Hirsch, a versão
cinematográfica da peça Avenida
Dropsie, baseado nos quadrinhos de
Will Eisner. Dropsie Avenue – The Big
City terá produção executiva de Carlos
Saldanha, responsável pelos sucessos
A Era do Gelo e Rio e terá locações em
Nova Iorque.
Na televisão participou de diversas
novelas, minisséries e especiais. Com a
minissérie Queridos Amigos, de Maria
Adelaide Amaral, ganhou o APCA
(Associação Paulista do Críticos de Arte)
de melhor ator de televisão de 2009. O
especial O Natal do Menino Imperador
ganhou o prêmio Emmy Internacional de
melhor programa para crianças.
Reconhecido pela notória direção de
atores, Guilherme já trabalhou com
grandes nomes da nossa dramaturgia
como Marieta Severo, Marco Nanini,
Fernanda Montenegro, Paulo Autran,
Denise Stoklos e Juliana Carneiro da
Cunha, entre outros.
Em 2011 com Os Altruístas, Guilherme
Weber dirigiu Mariana Ximenes em sua
estréia profissional nos palcos com
imensa repercussão de público e crítica.
Entre diversos cursos livres realizou
workshop de cinema e criação de roteiro
na New York Film Academy, workshop
de teoria cinematográfica com foco na
comparação de significados semióticos
entre cinema e literatura na Tisch School
of the Arts at NYU e Sanford Meisner
Acting na Juliard School, em Nova Iorque.
ANA PAULA MAIA
Ana Paula Maia, carioca, é umas das vozes mais representativas da novíssima
literatura brasileira. É autora dos romances O Habitante das Falhas
Subterrâneas (Ed. 7 letras, 2003), A Guerra dos Bastardos (Língua geral, 2007)
e Carvão Animal (Ed Record, 2011). Em 2006 publicou o primeiro folhetim
pulp da internet brasileira, Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos.
Participa de diversas antologias, entre elas: 25 Mulheres que Estão Fazendo
a Nova Literatura Brasileira, Sex’n’Bossa e Contos sobre tela.
ANA PAULA MAIA NOS FAZ CRER
EM UMA LITERATURA SÉRIA.
RASCUNHO
UMA MULHER DE PEGADA.
LÊ DOSTOIEVSKI E
REGURGITA TARANTINO.
ROLLING STONE
A AUTORA POSSUI UM OLHAR
INTELIGENTE SOBRE A CIDADE
E AS RELAÇÕES HUMANAS,
ESPECIALMENTE A ESFERA
DOS PERDEDORES, À MARGEM
DO SUCESSO SOCIAL.
JORNAL DE NEGÓCIOS / PORTUGAL
ELENCO
DOM ALEIXO
DRACO
ALMA
VALQUÍRIA
LIMA DUARTE
OSMAR PRADO
CIDA MOREIRA
É um dos maiores nomes das artes
brasileiras. Criador de personagens
históricos no cinema, na televisão e
no teatro, ao longo de seus sessenta e
três anos de carreira. É um dos maiores
atores brasileiros vivos.
Dono de uma das mais profícuas
carreiras das artes brasileiras, atua
initerruptamente desde sua estreia aos
dez anos de idade, em 1957. Criador de
tipos inesquecíveis na televisão,
no teatro e no cinema, é um dos atores
mais respeitados do país.
CLAUDETE
PEREIRA JORGE
É a grande dama do teatro curitibano.
Em quarenta anos de carreira recebeu
diversas vezes o prêmio governador
do estado, de melhor atriz, concedido
aos melhores da classe artística
paranaense. Atuou em dezenas de
espetáculo teatrais sob a direção
de grandes criadores, como Ademar
Guerra, Cacá Rosset, Felipe Hirsch e
Marcelo Marchioro. Sua interpretação
na Ilíada, canto I, de Homero, a levou
a diversos palcos do mundo. Foi a atriz
convidada para abrir a Primeira Bienal
de Arte Contemporânea de Salônica, na
Grécia, em 2007.
A grande musa do underground paulista.
Pianista e Cantora e atriz, com uma
carreira multifacetada que completou 30
anos em 2010. Em seu extenso currículo
podemos enumerar dez discos, onze
filmes, quatro minisséries de TV, três
novelas, incontáveis direções musicais em
teatro e três direções gerais; além de gerir
e direcionar todo o seu trabalho musical,
em inúmeros shows musicais. Trabalhou
com grandes diretores, atores e cantores.
Neste momento retorna aos princípios
de sua carreira ao retomar as bases de
Summertime e a Brecht, seu ícone teatral,
onde repousa sua personalidade artística.
Em 2012 está lançando o DVD
que registra seu novo espetáculo
intitulado A Dama Indigna.
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
FIGURINO
DIREÇÃO DE ARTE
TRILHA SONORA
MAURO PINHEIRO JR
CLÁUDIA KOPKE
RENATA PINHEIRO
ANDRÉ MEHMARI
Pernambucano, formou-se em cinema pela
Universidade Federal Fluminense. É um
dos principais fotógrafos em atividade no
Brasil. Seus trabalhos estão espalhados
pela publicidade, pelo videoclipe, pela
televisão e pelo cinema. Ganhou diversos
prêmios, nacionais e internacionais de
fotografia. Seus trabalhos mais recentes
são Cinema, aspirina e Urubus, de Marcelo
Gomes (2005), selecionado para a mostra
Um Certo Olhar, do Festival de Cannes,
pelo qual ganhou o prêmio ABC de melhor
fotografia, alem de dois episódios da série
Filhos do Carnaval, produzido pela HBO e
pela O2. Em 2006 os longas Fica Comigo
Esta Noite, de João Falcão, A casa de Alice,
de Chico Teixeira, Mutum, de Sandra Kogut
e No Meu Lugar, de Eduardo Valente.
Uma das mais conceituadas figurinistas
do Brasil. Trabalha com cinema, TV e
publicidade desde os anos oitenta.
Diretora de arte, artista plástica e cineasta,
vem desenvolvendo um trabalho multimídia
que inclui cenários para shows, ilustrações
para encartes de discos e direção artística de
videoclipes. Estreou no cinema em 1999, com
a direção de arte do curta metragem Texas
Hotel, de Claudio Assis.
Virtuose do piano, tem sido apontado pela
crítica como o maior talento surgido na
música brasileira nos últimos anos. Pianista,
arranjador, compositor e multiinstrumentista.
Músico de destaque no cenário nacional,
é autor de composições e arranjos para
algumas das formações orquestrais e câmera
mais expressivas do país, como OSESP,
Quinteto VIlla-Lobos, OSB, Quarteto de
Cordas da Cidade de S.P, entre outros. Como
instrumentista, já atuou em importantes
festivais brasileiros como Chivas, Heineken,
Tim Festival e no exterior, como Spoleto USA
e Blue Note Tokyo.
Em 2008 rodou Linha de Passe, de Walter
Salles e Daniela Thomas. Em 2009 assinou
a fotografia de Insolação, de Daniela
Thomas e Felipe Hirsch. Seus trabalhos
mais recentes incluem As Melhores Coisas
do Mundo, de Laís Bodanzky, Sudoeste, de
Eduardo Nunes, Olhos nos olhos, de Karin
Ainouz e Verônica, de Marcelo Gomes.
Formou-se em letras, mas migrou para
o universo da moda. Desde então
já participou de mais de cem filmes
publicitários, óperas e peças teatrais.
Na tv assinou o figurino de vários
programas da TV Globo, como Brasil Legal,
A grande Família e Sexo Frágil. Estreou
no cinema em 1999 em Eu, Tu, Eles, de
Andrucha Waddington e desde então já
assinou a criação de figurinosde diversos
longas, entre eles, Tropa de Elite 2, de José
Padilha, “O bem amado”, de Guel Arraes,
Tropa de Elite, de José Padilha, Podecrer,
de Artur Fontes, Dois filhos de Francisco,
de Breno Silveira, Casa de Areia, de
Andrucha Waddington e Cazuza – O Tempo
Não Para, de Sandra Werneck e Walter
Carvalho, entre muitos outros.
Em 2003, novamente com Cláudio Assis,
fez a direção de arte do longa-metragem
Amarelo Manga. Em 2009, teve sua
primeira experiência por trás das câmeras,
dirigindo o curta-metragem Superbarroco
(2009), selecionado para a Quinzena dos
Realizadores, do Festival de Cannes 2009.
Assinou a direção de arte de diversos longas,
entre eles, Febre do Rato, de Claudio Assis,
com o qual ganhou o prêmio de melhor
direção de arte no Festival de Paulínia em
2011, O Palhaço, de Selton Mello, Estamos
Juntos, de Toni Venturi, Histórias de Amor
Duram Apenas 90 Minutos, de Paulo Halm,
Hotel Atlântico, de Suzana Amaral, A Festa
da Menina Morta, de Mateus Nachtergale,
Feliz Natal, de Selton Mello, Baixio das
Bestas, de Claudio Assis e Árido Movie,
de Lírio Ferreira.
A discografia já reúne oito cds solo, além de
participações em numerosos projetos. Entre
as composições mais recentes destacam-se
o balé “Ballo” para a São Paulo Companhia
de Dança, Concerto para Fagote e Cordas
e Strambotti, para clarinete, acordeom e
cordas, além de quatro obras baseadas em
sonatas de Scarlatti, estreadas na Itália pelo
renomado pianista Andrea Lucchesini. Criou
e estreou o espetáculo Afetos, onde explorou
inusitadas pontes entre a música barroca e
a canção brasileira. Lançou no mesmo ano
o CD Miramari (registrado em 2008), com
Gabriele Mirabassi, recebido como um dos
melhores discos do ano. Em 2010 escreveu
Contraponto, Ponte e Ponteio, para a
Orquestra Petrobras Sinfônica, estreada sob
regência de Isaac Karabtchevsky no Teatro
Municipal do Rio de Janeiro. Sob encomenda
da Deutsche Welle (TV alemã) escreveu
‘Cidade do Sol’, para a Sinfônica Heliópolis.
A obra foi estreada com sucesso no
Beethovenfest, em Bonn, Alemanha. Acaba
de lançar novo CD com Hamilton de Holanda,
Gismontipascoal, dedicado à música de
Egberto Gismonti e Hermeto Pascoal.
Em 2010 assinou contrato com o principal selo
italiano comtemporâneo, EGEA, para o qual
irá gravar cinco discos nos próximos anos.
PRODUÇÃO
BANANEIRA FILMES
Seu currículo é composto das seguintes produções:
Fundada em 2000 pela produtora
Vânia Catani, a Bananeira Filmes
vem se consolidando no mercado
cinematográfico como uma importante
produtora brasileira, tendo como
característica principal o investimento
em produções independentes de
notória qualidade artística.
Produziu os longas-metragens de estreia
dos prestigiados atores Selton Mello e
Matheus Nachtergaele. Após sua bem
sucedida experiência no premiado Feliz
Natal, a parceria com Selton Mello se
repete agora em O Palhaço, seu segundo
longa-metragem. A Festa da Menina
Morta, dirigido por Nachtergaele, teve
sua première mundial na mostra Un
Certain Regard do Festival de Cannes
e representou o cinema brasileiro no
MOMA Institute de Nova York, em
mostra organizada pelo Programa
Ibermedia, entre diversas participações
e premiações em importantes festivais.
A dedicação e apuro técnico e
artístico de seus projetos fizeram
com que, ao longo de sua trajetória, a
Bananeira Filmes tenha estabelecido
importantes parcerias com empresas
nacionais como Petrobras, BNDES,
Oi Futuro, MRS Logística, EMS,
Santander, Eletrobrás, Usiminas,
Energisa, bem como instituições
internacionais como o Programa
Ibermedia e o Hubert Bals Fund.
A alta qualidade artística de seus
filmes é também reconhecida nos
mais importantes festivais nacionais
e internacionais. Somadas, suas
produções já foram exibidas em 145
festivais em 29 países e receberam
até o momento 86 prêmios.
2001
O Fim do Sem Fim
longa documental de Beto Magalhães,
Cao Guimarães e Lucas Bambozzi.
2003
Narradores de Javé
longa-metragem dirigido por Eliane Caffé.
2004
A Espera
curta em 35mm dirigido por Ernesto Solis.
2008
Feliz Natal
longa-metragem dirigido por Selton Mello.
A Festa da Menina Morta
longa-metragem dirigido por Matheus Nachtergaele.
Favela on Blast
longa documental dirigido por Leandro HBL.
2010
O Último Romance de Balzac
documentário ficcional de longa-metragem
dirigido por Geraldo Sarno.
A Verdadeira História da Bailarina de Vermelho
documentário ficcional de curta-metragem dirigido
por Alessandra Colasanti e Samir Abujamra.
Ensolarado
curta-metragem de ficção dirigido por Ricardo Targino.
2011
O Palhaço
longa-metragem de ficção dirigido por Selton Mello.
O País do Desejo
longa-metragem de ficção dirigido por Paulo Caldas.
DISTRIBUIÇÃO
ESTRATÉGIA DE DISTRIBUIÇÃO
VITRINE FILMES
A distribuição do filme Deserto será feita
pela Vitrine Filmes. Fundada em 2010,
a Vitrine Filmes é uma empresa que se
dedica à distribuição e à produção de
filmes brasileiros, investindo, assim, no
crescimento e na valorização do cinema
nacional. Em 2010, foram lançados
pela Vitrine o longa-metragem Meu
Mundo Em Perigo, do prestigiado diretor
José Eduardo Belmonte, vencedor do
prêmio do júri no Festival de Brasília,
e o premiado documentário Terras,
de Maya Da-Rin. Terras participou de
diversos festivais, como o de Locarno
(Itália) e o de Guadalajara (México),
sendo também distribuído na Colômbia,
no Peru e na Guiana Francesa pela
Vitrine Filmes. Durante o ano de 2011, a
distribuidora criou e consolidou o projeto
de distribuição coletiva Sessão Vitrine,
que lançou 12 filmes brasileiros em mais
de dez capitais. Alguns dos filmes foram
Estrada Para Ythaca, Os Residentes e
Um Lugar ao Sol.
O projeto foi finalista do prêmio IBACEscola da Cidade e do Prêmio Faz
Diferença, do jornal O Globo, e foi eleita
o melhor evento cinematográfico do ano
de 2011, pela Associação de Críticos de
Cinema do Rio de Janeiro. Ainda em 2011,
com o patrocínio do edital de difusão
da Petrobrás, levou às salas de cinema
os filmes Além da Estrada, vencedor do
prêmio de melhor direção no Festival do
Rio, que ultrapassou a marca de 15 mil
espectadores, e O Céu Sobre os Ombros,
grande vencedor do Festival de Brasília
em 2010. No ano de 2012, após trazer
aos cinemas Girimunho – longa mineiro
premiado no Festival de Veneza e no
Festival de Havana, entre outros, –
e Uma Longa Viagem, filme de Lucia
Murat, com Caio Blat, premiado no
Festival de Gramado e no Festival de
Paulínia – a Vitrine tem mais dois
lançamentos programados: Histórias
que só Existem Quando Lembradas,
filme de Julia Murat, vencedor de 27
prêmios internacionais e Vou Rifar
Meu Coração, filme de Ana Rieper, que
aborda imaginário afetivo brasileiro
a partir da obra dos principais nomes
da música popular romântica.
A Vitrine vem acompanhando o projeto
desde o inicio, e irá acompanhar
todas as outras fases do projeto.
A Vitrine já é parceira da Bananeira
Filmes, e lançara o seu proximo
filme que entra agora na fase de
finalização, Quase Samba, primeiro
longa metragem de Ricardo Targino.
Com experiência em filmes com alta
qualidade estética e artística, a Vitrine
Filmes realizará uma análise profunda das
datas mais adequadas para o lançamento
do filme, previsto para dezembro de
2013. Desta forma, determina-se o melhor
período de estreia para o Deserto, em que
o longa encontrará a menor concorrência
direta possível, tendo assim uma melhor
exposição na mídia, nos cinemas e para
os parceiros. Com ao menos 6 meses de
antecedência da data de estreia escolhida,
a distribuidora posicionará o filme da
forma mais competitiva, considerando-se
o gênero, público alvo e número de cópias.
A Vitrine Filmes desenvolverá as peças
de divulgação a serem enviadas para os
exibidores, parceiros e imprensa, como
trailer, pôster, displays, releases e fotos,
para que se inicie a divulgação comercial
e espontânea do longa. O departamento
de marketing da distribuidora traçará
estratégias de divulgação, produzindo
comerciais e investindo em mídias como
TV aberta, TV a cabo, revistas, jornais e
internet. Através de parcerias promocionais,
o longa será promovido em rádios, sites e
outros pontos de venda. A assessoria de
imprensa fará cabines (projeções fechadas
para veículos de imprensa), enviará releases
e organizará entrevistas entre diversos
veículos e o diretor, produção e elenco
de Deserto. Através da assessoria de
imprensa será garantido espaço na mídia
nos meses anteriores ao lançamento, bem
como disposição de imagens do filme e de
entrevistas com o diretor e com o elenco em
programas de televisão e rádio, internet e
revistas. Após a estreia, semana a semana
o departamento de programação fará o
remanejamento das cópias no circuito
exibidor, enquanto o departamento de
marketing repetirá anúncios e parcerias
para garantir a sustentação do filme
na mídia. O filme deverá ser lançado
comercialmente após ter participado de
alguns festivais nacionais e internacionais.
As primeiras praças de exibição serão
São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
Acredita-se que essas cidades são as
que tem mais potencial de público: São
Paulo e Rio de Janeiro por serem as
principais praças para lançamento e
Curitiba por ser a cidade natal do diretor,
o que deve gerar muita visibilidade na
imprensa e parcerias, além de prestigio
em sessões com debate e pré-estréia.
Serão feitas pré-estréias com equipe
e elenco, ações promocionais com
produtores locais, divulgação e assessoria
de imprensa, conforme colocado acima. Após a estréia nessas três cidades, o filme
segue para mais 6 capitais, e pelo menos mais
20 cidades que possuem salas de cinema.
Como outros títulos lançados pela Vitrine
Filmes, Deserto certamente participará
do programa Cine Cult da rede Cinemark,
que acontece em 17 cidades do Brasil.
Além disso, a partir do grande intercâmbio
com cineastas, produtores, jornalistas
e instituições de cinema e outras artes
adquiridas ao longo de nossa trajetória, será
feita uma ótima divulgação alternativa via
redes sociais na internet e mailing list.
Após a estréia nos cinemas, o filme
será distribuído em DVD por empresa
especializada na área. As vendas para
o mercado de TV aberta e fechada
deverão ocorrer no ano de 2014, e
as vendas internacionais começam a
acontecer logo após a exibição do filme
no primeiro festival Internacional.
Projeto aprovado na Lei do Audiovisual e
Lei Estadual de Incentivo a Cultura do Rio de Janeiro (Lei do ICMS)
LEI DO AUDIOVISUAL (8.685/93)
Art. 1º
O artigo 1º permite às empresas tributadas
com base no lucro real abater no Imposto de
Renda 100% do valor investido na produção
de obras cinematográficas brasileiras de
produção independente, até o limite de 3%
do I.R devido. Os investidores terão, ainda,
participação na receita líquida do produtor sobre
a comercialização do filme, na medida em que
adquirem cotas do projeto — valores mobiliários
lançados no mercado e registrados na Comissão
de Valores Mobiliários (CVM).
Art. 1º A
O artigo 1º A da Lei do Audiovisual permite às
empresas tributadas com base no lucro real
abater no Imposto de Renda 100% do valor
aportado como patrocínio à produção de obras
cinematográficas brasileiras de produção
independente, até o limite de 4% do I.R. devido.
Valor aprovado no artigo 1º
da Lei 8.685/93: R$ 1.405.984,07
Banco do Brasil
Ag 0087-6
C/C 31.481-1
LEI ESTADUAL DE INCENTIVO
A CULTURA (ICMS – RJ)
As empresas contribuintes de ICMS sediadas no
Estado do Rio de Janeiro podem se beneficiar
da dedução de até 4% no ICMS a recolher
quando aplicados a projetos culturais aprovados
pela Secretaria de Estado de Cultura, que se
inicia 60 (sessenta) dias após o depósito dos
recursos de patrocínio e tem a duração de
tantos meses quantos sejam necessários à
totalização do valor incentivado do patrocínio.
O crédito se inscreve na Secretaria de Estado de
Fazenda, através da inspetoria à qual a empresa
está vinculada.
O valor do benefício fiscal concedido à empresa
patrocinadora será correspondente a 80%
(oitenta por cento) da cota de patrocínio
que se comprometer a realizar, devendo
contribuir com recursos próprios, a título de
contrapartida, no valor correspondente a 20%
(vinte por cento) da referida cota.
Projeto 11059238
Valor aprovado: R$ 800.000,00
Valor aprovado no artigo 1º A
da Lei 8.685/93: R$ 2.279.462,95
Banco do Brasil
Ag 0087-6
C/C 31.483-8
Prazo de captação: 31/12/2015
D.O. 09/04/2012
DESERTO SALIC – 11-0505
Valor total aprovado: R$ 3.879.417,92
PROPOSTA DE PATROCÍNIO
DESERTO,
com direção de Guilherme Weber tem
seu lançamento comercial previsto para
dezembro de 2013, considerado pelo
mercado um dos períodos mais rentáveis
em termos de bilheteria.
VITRINE FILMES é a distribuidora de
DESERTO, com vasta experiência em
lançamentos de filmes do gênero.
DESERTO tem orçamento aprovado junto
à ANCINE no valor de R$ 3.879.417,92.
Exemplos:
PROPOSTA PARA INVESTIMENTO
DE R$ 500.000
PROPOSTA PARA INVESTIMENTO
DE R$ 300.000
š Duas sessões exclusivas do filme para
clientes e convidados da empresa,
com a presença do diretor e elenco;
š Sessão exclusiva do filme para clientes
e convidados da empresa, com
a presença do diretor e elenco;
š Lançamento do DVD com tarde de
autógrafo com a presença do diretor
e elenco;
š Lançamento do dvd com tarde de
autógrafo com a presença de diretor
e elenco;
š Trailler do filme no site e nas redes
sociais da empresa;
š Marca da empresa em cartela dupla
nos créditos de abertura e finais do
filme – chancela PATROCÍNIO;
š Ações promocionais com ingressos
gratuitos para clientes da empresa;
š Marca da empresa em cartela exclusiva
nos créditos de abertura e finais do
filme – chancela APRESENTA;
A empresa poderá investir no filme
através de cotas de qualquer valor.
A cada cota serão criadas contrapartidas
adequadas para cada empresa de acordo
com o tamanho de sua participação
e seus interesses de contrapartidas.
š Marca da empresa em todo material
promocional do filme tais como
cartazes, folders, anúncios na mídia
etc – chancela APRESENTA.
š Apresentação pública do Patrocinador
em sessão especial de lançamento
do filme para artistas, convidados e
imprensa;
š Menção do Patrocinador em todas
as entrevistas para a imprensa,
destacando o significativo apoio
de sua empresa para a realização
do projeto;
š 50 unidades de DVDs do filme;
š Cota de 25 convites duplos para as préestréias nas cidades do Rio de Janeiro,
São Paulo e demais capitais brasileiras.
š Marca da empresa em todo material
promocional do filme tais como
cartazes, folders, anúncios na mídia
etc – chancela PATROCÍNIO.
š Menção do patrocinador nas
entrevistas para a imprensa assim
como as sessões especiais de
lançamento do filme para artistas,
convidados e imprensa, destacando
o significativo apoio de sua empresa
para a realização do projeto.

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