Documento - Groupware@LES - PUC-Rio

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Calvão, L.D.; Pimentel, M.; Fuks, H. Evolução dos Sistemas de Comunicação. Anais do VIII Simpósio
Brasileiro de Sistemas Colaborativos , pp. 173-176. Paraty - RJ: ACM, 2011.. ISBN 978-85-7669-254-6
Disponível em: http://groupware.les.inf.puc-rio.br/work.jsf?p1=8399
Evolução dos Sistemas de Comunicação
Leandro Dantas Calvão
Mariano Pimentel
Hugo Fuks
Depto. de Informática Aplicada –
Depto. de Informática Aplicada –
Universidade Federal do Estado do
Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro (UNIRIO)
Rio de Janeiro (UNIRIO)
Avenida Pasteur, 458 - Urca, Rio de Avenida Pasteur, 458 - Urca, Rio de
Janeiro – RJ, CEP 22290-240
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RESUMO
A partir da analogia com a evolução dos seres vivos, neste artigo
foram analisados os sistemas de comunicação mediada por
computador numa perspectiva evolucionista, o que possibilitou
elaborar teoria, modelos, diagramas e visualizações.
ABSTRACT
From the analogy with the evolution of living beings, we analyzed
the computer-mediated communication systems in an evolutionary
perspective. This paper presents the theory, models and tools
resulted from this analysis.
Categories and Subject Descriptors
H.4.3 [Communications Applications]; H.1.1 [Systems and
Information Theory]: General systems theory; K.2 [History of
Computing]: Systems, Theory
Depto. de Informática – Pontifícia
Universidade Católica do Rio de
Janeiro (PUC-Rio)
Rua Marquês de São Vicente, 225,
Gávea – RJ, CEP: 22453-900
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Na Figura 1 são listados os atuais sistemas computacionais de
comunicação para colaboração. Para colaborar, a comunicação
precisa ser bidirecional, é preciso que seja estabelecida a interação
entre os interlocutores, e por isso nessa pesquisa não serão
considerados os meios de difusão de informação, como site e
wiki.
Nessa pesquisa, os sistemas foram analisados a partir da analogia
com os seres vivos: um sistema computacional é visto como um
ser vivo, a sociedade é vista como o ambiente em que os sistemas
vivem, e os usuários são os recursos disputados pelos sistemas.
A partir dessa perspectiva evolucionista, nesta pesquisa busca-se
respostas para: Como analisar a evolução dos sistemas de
comunicação? Quais são os tipos de sistemas de comunicação que
existem? Como esses tipos de sistemas evoluíram e se
influenciaram ao longo da história?
2. PERSPECTIVA EVOLUCIONISTA
Keywords
communication systems, communication
communication systems evolution
systems
taxonomy,
1. INTRODUÇÃO
Sistemas de comunicação mediada por computador constituem a
base histórica dos sistemas colaborativos. Ainda é preciso
desenvolver teorias e consolidar o conhecimento sobre os
sistemas de comunicação. Por exemplo, não há uma sistemática
amplamente aceita para a classificação, comparação e
diferenciação dos sistemas de comunicação.
A evolução dos sistemas de comunicação, bem como a dos demais
sistemas computacionais, ocorre de forma distinta da evolução
dos seres vivos. Na evolução dos seres vivos, as mutações nas
características genéticas possibilitam o surgimento de uma nova
espécie. Na evolução dos sistemas, como no exemplo do Twitter
(Figura 2), o que se observa são funcionalidades implementadas
ao longo da história, sendo que algumas sofrem modificações ou
são extintas nas versões seguintes.
Twitter (Versão 2007)
- Seguir atualizações
de mensagens de
usuários
- Enviar e ler
mensagens de até 140
caracteres
Twitter (Versão 2009)
- Replicar mensagens
(retweets)
- Classificar mensagens
(hashtags)
Twitter (Versão 2010)
- Rolar a timeline sem limites
- Integrar fotos e vídeos nas
mensagens
- Acessar mini-perfil de um
usuário sem sair da página
- Acessar conteúdo
relacionado de um usuário
Figura 2. Evolução do Twitter
Correio eletrônico é o tipo de sistema computacional de
comunicação mais antigo e um dos mais bem sucedidos e
utilizados. Na linha do tempo apresentada na Figura 3, estão
representadas as funcionalidades introduzidas por cada sistema de
correio eletrônico que influenciaram os subsequentes. Também
são apresentadas as técnicas e tecnologias que influenciaram a
ocorrência de mudanças nestes sistemas.
Figura 1. Sistemas de comunicação
MSG (1975)
● Encaminhar mensagens
● Responder mensagem
WRD (1973)
Enviar e ler mensagens e ajuda
integrados em um sistema
RD (1973)
Ordenar mensagens por assunto e data
CTSS MAIL (1965)
● Enviar mensagem de
texto no mesmo computador
● Caixa de correio privada
● Enviar mensagem para
vários usuários (de um
mesmo projeto)
● Enviar mensagem urgente
CTSS (1963)
Compartilhar
arquivos em um
mesmo computador
Sistemas
SNDMSG (1972)
● Enviar mensagens
na rede
● Endereço
(símbolo „@‟)
READMAIL (1972)
Ler mensagens na
rede
Comandos
MAIL e MLFL
(1972)
Transmitir
mensagens
pela rede com
FTP
1960
EUDORA (1988)
● Interface gráfica
GMAIL (2004)
● Armazenamento com mais de 1Gb
● Anexar arquivos
1970
● Buscar em vez de organizar mensagens
● Agrupar mensagens em linhas de conversas
SENDMAIL (1982)
Enviar mensagens
entre servidores
(Protocolo SMTP)
● Interface Web 2.0
HOTMAIL (1996)
Webmail gratuito
1980
1990
2000
2010
IMAP
Técnicas e
Tecnologias
Interfaces de
Linha de
Comando
POP
Redes de
Computadores
INTERNET
World Wide Web
Web 2.0
SMTP
Interface Gráfica
Figura 3. Evolução do correio eletrônico
Nessa representação não são indicadas as influências diretas de
cada sistema nos subsequentes. O que se representa é o acúmulo
e as transformações de funcionalidades ao longo do tempo. Por
exemplo, Gmail, que é cronologicamente o último sistema
apresentado na figura, herdou a maior parte das funcionalidades
anteriores, e só pôde ser desenvolvido graças ao surgimento de
tecnologias e técnicas mais recentes, como a web e a web 2.0.
Algumas tecnologias foram determinantes nas mudanças dos
sistemas ao longo do tempo. Os primeiros sistemas de troca de
mensagens, na década de 1960, estavam restritos aos usuários de
um único mainframe. Com as redes de computadores, as
mensagens passaram a ser trocadas entre usuários de diferentes
computadores. A web e os navegadores possibilitaram ao
usuário acessar as mensagens de forma independente de um
computador específico, e os dispositivos móveis possibilitaram
os usuários a se comunicar em qualquer local e momento. As
Mídias Sociais (web 2.0) integraram diversos sistemas de
comunicação à publicação de conteúdo, ampliando as formas de
relacionamento entre as pessoas.
hipertexto
3. EVOLUÇÃO DOS TIPOS DE
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO
Assim como uma nova versão baseia-se na anterior, o projeto de
um novo sistema é influenciado por sistemas anteriores.
Sistemas não são “criados do zero”: há uma teia de influências
que explicam a gênese de um dado projeto, embora nem sempre
essas influências sejam explicitadas pelos projetistas.
Os diagramas usados para representar a evolução das espécies de
seres vivos são o cladograma e o filograma. Contudo,
diferentemente das espécies de seres vivos, os tipos de sistemas
não têm um ancestral único. Em vez de uma árvore, a evolução
dos tipos de sistemas é representada pela “rede de influências”
apresentada na Figura 4. Nesse diagrama é possível representar
as várias influências que deram origem a um novo tipo de
sistema, como exemplifica o microblog, que foi influenciado
pelo SMS e pelo blog.
website blog
livros
cartas
mapa de discussão
correio
eletrônico
fórum de
compartilhamento de tempo
discussão
(mainframe)
mensageiro
instantâneo bate-papo
textual
teleconferência por TV
videoconferência
(década de 1930)
LEGENDA
Tipo de sistema de comunicação
bate-papo
gráfico
Outra tecnologia
Influência de um outro tipo de sistema
Influência de uma outra tecnologia
telefone
anos anteriores
microblog
lista de discussão
SMS
audioconferência
1960
1970
1980
1990
2000
2010
Figura 4. Rede de influências entre os tipos de sistemas de comunicação
O que potencializa a especiação dos seres vivos é o isolamento
geográfico ou uma mudança comportamental. No caso de
sistemas computacionais, novas tecnologias, técnicas e cultura
de uso são os fatores que promovem o surgimento e a
consolidação de novos tipos de sistemas de comunicação. Por
exemplo, os celulares potencializaram a cultura da troca de
mensagens, que por sua vez potencializou o surgimento do
microblog (Twitter e similares).
sistemas de cada tipo, obter medidas como o tamanho da
população, e analisar a tendência de crescimento ou extinção.
Em cada tipo de sistema (espécie), os sistemas de comunicação
(seres) disputam os usuários (recursos). Geralmente, um usuário
só adota um sistema de cada tipo. É de interesse realizar estudos
comparativos da quantidade de usuários dos diferentes sistemas
para identificar os sistemas mais populares, pois são os que
provavelmente influenciarão as funcionalidades das próximas
gerações de sistemas (equivale à ecologia genética).
4. ESTUDOS POPULACIONAIS
Na Figura 5 é apresentado um estudo sobre a população dos
sistemas de comunicação. É de interesse identificar os principais
Live Journal
Word Press
Open Diary
blog
Blogger
Tumblr
Online Diary
microblog
mapa de discussão
QuestMap
gIBIS
Twitter
Compendium
vBulletin
lista de discussão
USENET
UBB
LISTSERV
phpBB
PLATO Notes
EIES
fórum de discussão
Forum-PLANET
EMISARI
correio
eletrônico
mensageiro
instantâneo
SNDMSG
Gmail
Lotus Notes
MS Outlook
EUDORA
BBS
CTSS Mail
Hotmail
Yahoo Mail
The WELL
Group Notes
SENDMAIL
MSN
PowWow Messenger
GTalk
ICQ
Meebo
MSG
READMAIL
CTSS
. SAVED
UNIX talk
bate-papo
textual
Jabber
AOL IM
SMS
CompuServ
CB Simulator
Party Line
Handcent
Radiolinja SMS
iMessage
BITNET
IRC
Relay chat
Web Chat Java Applet
PLANET
Talkomatic
Web Chat Web 2.0
Worlds Chat
bate-papo
gráfico
Active World
Chat Circles
The Palace
V-Chat
videoconferência
Compression
Labs VC
PictureTel
VC
CU-SeeMe
ICUII
Skype
audioconferência
1960
1970
1980
1990
VocalTec
Internet Phone
2000
2010
Figura 5. Estudo sobre a população dos tipos de sistemas de comunicação
5. TAXONOMIA
Assim como os seres vivos são classificados em grupos de
organismos que compartilham características (taxon), a
classificação dos sistemas de comunicação também deve estar
baseada em características como objetivos, funcionalidades,
tempo de interação, estrutura do discurso, relação entre
interlocutores, linguagem de comunicação entre outras. A
Árvore de Decisão é o instrumento adotado para apoiar a
elaboração da taxonomia aqui proposta, pois possibilita
explicitar o critério de classificação entre os diferentes ramos e
as características que diferem os grupos de sistemas.
Sistemas de comunicação possibilitam a troca de mensagens
entre interlocutores, seja para gerar entendimento comum, trocar
ideias, discutir ou negociar [1]. Esse objetivo é o que possibilita
identificar os sistemas que pertencem à classe “sistemas de
comunicação”. A diferenciação entre os sistemas dessa classe é
estabelecida na taxonomia proposta na Figura 6. A primeira
diferenciação dos sistemas é decorrente da classificação
histórica apresentada por DeSanctis e Gallupe [2] que separaram
os tipos de sistemas em função do sincronismo da comunicação
estabelecida entre os interlocutores: sistemas de “Comunicação
Síncrona”, em que a mensagem enviada é apresentada
imediatamente para o receptor, com apenas alguns segundos de
atraso decorrentes do tempo de transmissão em rede; e sistemas
de “Comunicação Assíncrona”, em que as mensagens enviadas
são armazenadas para que o receptor decodifique a qualquer
momento, podendo até acessar a mensagem vários dias após a
emissão. Uma forma alternativa para classificar os sistemas de
comunicação é em função da relação entre os interlocutores,
proposta por Ellis e colaboradores [3]: sistema de mensagem
(um para um) e sistema de conferência (um para muitos). Essa
forma de classificação foi empregada na taxonomia aqui
proposta para agrupar e diferenciar os sistemas de comunicação
em função do gênero.
sistema de
comunicação
Classe
sincronismo dos
interlocutores
interlocutores em
tempos independentes
interlocutores conectados
ao mesmo tempo
sistema de
comunicação
assíncrona
sistema de
comunicação
síncrona
quantidade e relação
entre os interlocutores
meio de comunicação
e quantidade de interlocutores
Ordem
2 interlocutores
ou poucos (cc.)
muitos interlocutores,
todos com todos
um autor e
vários comentaristas
correio
eletrônico
sistema de
discussão
Gênero
estruturação do discurso e
identificação dos participantes
Espécie
Seres
(Sistemas)
texto, turma de
interlocutores
registro de
mensagens
mensageiro
bate-papo
conferência
tamanho da
mensagem
visibilidade dos
interlocutores
representação
das mensagens
meio de comunicação
principal
estruturação
em lista de
mensagens
estruturação lista ou árvore, mensagens mensagens
e perfil dos
em árvore de
elaboradas
curtas
participantes
mensagens
correio
eletrônico
lista de
discussão
fórum de
discussão
Eudora,
Yahoo Mail,
HotMail, Gmail
LISTSERV,
USENET
BBS,
vBulletin,
phpBB
mapa de
discussão
áudio e vídeo,
2 ou poucos
interlocutores
texto, 2 ou poucos
interlocutores
blog
gIBIS,
WordPress,
Compendium Blogger
microblog
Twitter,
Tumblr
informação ausência de
dos
info. se
representação representação
conectados usuário está
gráfica
textual
(online)
“conectado”
mensageiro
instantâneo
ICQ,
MSN
Messenger,
GoogleTalk
SMS
bate-papo
gráfico
vídeo
áudio
bate-papo
textual
videoconferência
audioconferência
IRC
CU-SeeMe
Skype
iMessage ChatCircles,
The Palace
Figura 6. Taxonomia dos sistemas de comunicação
A divisão do primeiro nível da taxonomia entre Sistemas
Síncronos e Assíncronos foi escolhida porque o sincronismo é o
fator mais percebido na diferenciação entre os sistemas. Por
exemplo, os usuários percebem bem a diferença entre um
sistema de correio eletrônico e um sistema mensageiro porque se
diferenciam pelo sincronismo da comunicação. Por outro lado,
frequentemente os usuários não conseguem diferenciar bem o
sistema mensageiro do sistema de bate-papo, embora esses
sistemas estabeleçam diferentes relações entre os interlocutores
– por isso “relação entre os interlocutores” foi considerada como
um fator secundário em comparação com o “sincronismo da
comunicação”.
Para a classificação dos sistemas no segundo nível da taxonomia
aqui proposta (Gênero), foi empregado o critério “relação entre
os interlocutores” conjugado com outros dois critérios:
“quantidade de interlocutores” e “linguagem de comunicação”
[4].
Árvore de Decisão para apoiar a taxonomia dos sistemas (Figura
6). Em pesquisas anteriores, também apresentamos uma
adaptação do diagrama Espinha de Peixe (Diagrama de
Ishikawa) para apoiar a análise das influências entre os projetos
de sistemas [5].
Assim como um biólogo conta com todo um conhecimento
organizado sobre as espécies de seres vivos, é preciso organizar
o conhecimento sobre os sistemas de comunicação numa
perspectiva evolucionista e tornar este conhecimento disponível
aos projetistas. Com o conhecimento organizado, apoia-se o
projeto de novos sistemas adaptados ao contexto histórico e
social em que será usado. Por exemplo, esse conhecimento será
útil para subsidiar a Engenharia de Domínio e Linhas de
Produto de Software.
REFERÊNCIAS
[1]
6. CONCLUSÃO
A partir da analogia com o estudo dos seres vivos, nesse artigo
foram apresentados contribuições teóricas, modelos e
instrumentos para análise da evolução dos sistemas de
comunicação mediada por computador. Sobre as contribuições
teóricas, foi postulado que a funcionalidade deve ser considerada
a unidade de análise da evolução dos sistemas de comunicação
(seção 2), e que os projetos de sistemas de comunicação são
influenciados por vários projetos anteriores (seção 3). Sobre os
modelos desenvolvidos nesta pesquisa, foi apresentado um
modelo de classificação dos sistemas de comunicação (Figuras 1
e 6) e um modelo de especiação dos sistemas de comunicação
(Figura 4). Também foram desenvolvidos os seguintes diagramas
e visualizações: linha do tempo para analisar a evolução das
funcionalidades de um tipo de sistema (Figura 3); agrupamentos
temporais dos sistemas para estudar as populações de cada tipo
de sistema (Figura 5); representação em rede para correlacionar
as influências entre sistemas ou tipos de sistemas (Figura 4); e
[2]
[3]
[4]
[5]
Pimentel, M., Gerosa, M.A., Filippo, D., Raposo, A., Fuks,
H., Lucena, C.J.P. Modelo 3C de Colaboração no
Desenvolvimento de Sistemas Colaborativos. Anais do
SBSC, Natal - RN, 2006. p.58-67.
DeSanctis, G., Gallupe, B. A foundation for the study of
group decision support systems. Management Science,
v.33, n.5. 1987. p.589-609.
Ellis, C.A., Gibbs, S.J., Rein, G.L. Groupware - Some
Issues and Experiences. Communications of the ACM,
v.34, n.1. jan.1991. p.38-58.
Pimentel, M., Gerosa, M.A., Fuks, H. Sistemas de
Comunicação. Em: “Sistemas Colaborativos” Mariano
Pimentel e Hugo Fuks (orgs.). Campus/SBC, 2011.
Calvão, L.D., Pimentel, M., Fuks, H. Uma abordagem
ecológica dos Sistemas Computacionais. Relatório Técnico
do DIA/UNIRIO, n.4. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2011 p.416.

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