Boletim09 - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia

Transcrição

Boletim09 - AFAGO - Associação dos Filhos e Amigos de Gouveia
BOLETIM INFORMATIVO DA AFAGO - ASSOCIAÇÃO
DOS FILHOS E AMIGOS DA GOUVEIA - N° 02 - MARÇO
- ABRIL DE 2009
Editorial
Dom Serafim, sessenta anos de sacerdócio
Em novembro de 1951 – salvo lapso de memória -,
Sua exa. dom João de Souza Lima, nomeado
recentemente bispo coadjutor da arquidiocese de
Diamantina, realizou uma longa visita à Gouveia. Fezse acompanhar de um padre jovem, de nome Serafim
Fernandes de Araújo. Na conclusão dessa visita, dom
João apresentou à Gouveia o padre Serafim como
vigário coadjutor do padre José Clemente Machado,
cuja permanência em Gouveia se dava desde 1912.
Jovem, esbelto, porte atlético, simpático, imbuído de
zelo pastoral, o padre Serafim se desdobrou junto a
toda a comunidade. Nas primeiras sextas feiras, o padre
mal conciliava o sono, e já às 4 horas da madrugada
celebrava missa para os operários devotos do Sagrado
Coração de Jesus. Logo em seguida, descia célere à
capela da fábrica de São Roberto para repetir o mesmo
ritual.
A matriz de santo Antônio tornou-se pequena para
acolher os fiéis. Frequentemente, missas eram
celebradas no adro da igreja. Logo, o zeloso pároco
cogitou da necessidade de se erigir um novo templo.
Para isso encomendou estudo de arquiteto
especializado. Não houve tempo de iniciar a obra. No
ano de 1957, nosso vigário, com lamentação de todos
os paroquianos foi designado pároco da freguesia de
Santo Antônio do Curvelo. A planta da nova matriz
reservava espaço para algo próximo de 3.000 fiéis e
se estenderia até onde passou a se localizar o viveiro
de colibris. Padre Serafim visualizava uma Gouveia do
futuro.
Durante os cinco anos de permanência em Gouveia, o
dedicado sacerdote visitou todas as capelas e até mesmo
povoados, celebrando missas nas salas das fazendas
ou das chácaras. Sempre disposto, montava cavalos,
burros, bestas, sem escolher a qualidade da montaria.
Os doentes eram objeto de especial atenção. Sempre que
solicitado, longe ou perto, eis o padre atendendo ao
chamado pastoral.
Atento à juventude, padre Serafim deu nova vida ao
esporte. Participava das e incentivava as práticas
desportivas. Vestido de longa sotaina – a batina, como era
uso na época -, o jovem padre corria atrás da bola.
Operário e Associação foram dois clubes de futebol que
deram vida nova às atividades sociais. O Operário tinha à
sua frente o Vavá de Madalena de Osório, pai de nosso
Dingo. A Associação era comanda pelo Popô. A torcida
do time do padre contava com os vivas – não se cantava
“olé, olé, olá”, então -, até das Filhas de Maria e da Guarda
de Honra. Era uma concorrência muito desigual.
Após a missa vespertina – novidade nesse tempo – o padre
descia a rua e se dirigia ao cinema de Antônio Almeida e
atuava como operador de máquina.
Se dom Serafim permaneceu apenas cinco anos em
Gouveia, sua estada em Curvelo foi ainda mais curta. Em
1959, foi nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Belo
Horizonte, cidade onde permanece até hoje.
Contudo, nosso padre jamais deixou a Gouveia. Ao longo
de quase sessenta anos, padre, bispo, arcebispo e cardeal,
dom Serafim esteve sempre no coração de todos os
gouveianos. Não apenas com os que conviveram e
obtiveram os benefícios de seu trabalho pastoral. Nossos
filhos, netos, bisnetos e todos os vindouros celebram e
celebrarão todos os dias a graça de ter podido contar com
a dedicação desse zeloso pastor.
No dia 13 de junho do presente ano, nosso cardeal estará
novamente em Gouveia para celebrar conosco a alegria
de sessenta anos de vida sacerdotal, 50 anos de vida
episcopal.
Veja Nesta Edição
Ø Agenda e Notas - p. 2
ØUtilidades e Inutilidades - p. 3 - 4
Ø Artigos - p. 6- 10
Ø Coluna Social - p. 11
Ø Avisos - p.12
Acesse www.gouveia.com.br
Agenda e Notas
v Dom Serafim comemora 60 anos de padre
e 50 anos de bispo.
As comemorações se iniciaram, no dia 12 de março, com
missa solene na catedral da Boa Viagem em Belo Horizonte.
Concelebraram mais de uma dezena de bispos, com destaque
para dom Walmor de Oliveira Azevedo, arcebispo
metropolitano de Belo Horizonte, dom José Maria Pires,
ex-vigário de Curvelo e arcebispo emérito de Natal, dom
Paulo Lopes de Faria, arcebispo emérito de Diamantina.
Nosso pároco, cônego Paulo Nicolau do Prado Franco, o
padre Sílvio Augusto Moreira, Audrei de Oliveira, Geraldo
Augusto Silva, entre outros gouveianos, levaram a dom
Serafim o abraço dos gouveianos. À cerimônia
compareceram também o clero de Belo Horizonte, altos
representantes dos poderes do estado e do município de
Belo Horizonte, Minas Novas, Itamarandiba, além dos
familiaresdoilustrecelebrante.O coralcantouamis
Te
sa
Deum Laudamus de autoria do Perosi, mestre da Capela
Sistina.
O público foi tão numeroso que houve necessidade de um
telão na área externa ao templo para que a multidão
acompanhasse a cerimônia.
v Agenda das Comemorações.
No dia 9 de abril, foi a vez de mais de 10 mil fiéis presentes
à missa da Unidade celebrada no ginásio de Mineirinho em
Belo Horizonte aplaudirem longamente o abraço dado, em
nome de todos os presentes, por dom Walmor ao cardeal
dom Serafim. A Missa da Unidade que é celebrada na manhã
da quinta feira santa em todas as sedes de diocese é a
cerimônia da sagração dos santos óleos – do batismo, da
crisma e da unção dos enfermos – e demarca a importância
da ação pastoral numa diocese.
O programa de comemoração ainda prevê visita de dom
Serafim à sua cidade Natal, Minas Novas, no dia 19 de
abril. No dia 7 de maio, haverá missa de ação de graças
pelo Jubileu de Ouro Episcopal, na Arena do Minas Tênis
Clube. Nesse mesmo dia, será feito o lançamento da biografia
do cardeal dom Serafim em local ainda não definido.
No dia 9 de junho dom Serafim estará em Diamantina, dia
11 em Itamarandiba, dia 12, em Curvelo e, no dia seguinte,
em Gouveia.
O jornal Estado de Minas - edição de 11 de abril - dedicou
uma página especial a dom Serafim e o semanário Jornal
de Opinião ocupou 5 páginas ao ilustre homenageado
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v
Dom Serafim receberá Medalha
Alexandre Mascarenhas
Em visita oficial ao cardeal dom Serafim, o senhor prefeito municipal de Gouveia comunicou-lhe o interesse
de o Município conceder-lhe a medalha Alexandre
Mascarenhas. Nessa oportunidade, acertou-se também
o lançamento daBiografia de dom Serafim, obra que
registra as peripécias da criança ao longo de 84 anos
dedicados a Deus presente em cada criatura.
v Coroinhas de dom Serafim
Os coroinhas do padre Serafim que o acompanharam em
sua vida pastoral em Gouveia participarão da missa solene
no dia 13 de junho. Entre eles, José Nicodemos de Deus
– Zé de Pedrelina -, José Moreira de Souza – Zé de Flora
-, Osvaldo Nominato de Ávila – Osvaldo de Dona Rute , Gil Martins de Oliveira – Gil de Isaltina -, e Geraldo
Augusto Silva – Dingo de Vavá.
v Coral Crescere
O Coral Crescere estará presente em Gouveia no dia 13
de junho próximo para participar dos festejos de Santo
Antônio e do solene pontifical presidido pelo cardeal dom
Serafim Fernandes de Araújo. O coral é formado por exseminaristas dentre os quais nossos conterrâneos Geraldo Augusto Silva – Dingo de Vavá – e Guido de Oliveira
Araújo.
v Antônio Augusto de Oliveira - 90 anos
Antônio Augusto de Oliveira, mais conhecido como Antônio de Nelo – comemorou 90 anos de vida no dia 29
de março de 2009. Antônio de Nelo deve ser lembrado
permanentemente em Gouveia como um chofer – esse
era o nome – do “caminhão da linha”. Nos anos 40 do
século passado, dois caminhões de duas boléias faziam a
linha Gouveia a Diamantina. O de Chiquinho de Nelo e o
de Antônio Almeida. A viagem durava cerca de duas horas e meia. Esses veículos transportavam passageiros e
mercadorias e partiam de Gouveia às 7:30 da manhã com
retorno às 19:30. O primeiro originou a empresa de Transportes Xavier Ltda. e o segundo a Empresa de Transportes Santo Antônio Ltda.
Utilidades e Inutilidades
Historinha em dois atos.
O Papa fora da lei,
Primeiro ato – Festa de formatura: famílias reunidas em
torno dos doutorandos; confraternização, alegria,
O Papa chegou ao Brasil em missão não oficial e
expectativa, gente jovem e, muita moça bonita. Dentre
trouxe um motorista negão.
Ele tinha um compromisso e estava atrasado e o
elas: loura, alta, elegante, de ascendência alemã, de nome
Erda conheceu um doutorando e juntos dançaram,
brindaram, se divertiram. Dia seguinte, cada um seguiu
seu caminho.
motorista não passava de 80 Km/h , e a toda hora o
Papa falava pro Negão andar mais rápido e nada...
Ele continuava nos 80 km/h. Aí o Papa disse
- Deixe que eu mesmo irei dirigindo.
E foi. O Negão ficou no banco de trás e o próprio
Segundo ato – Meses depois, o agora doutor, ao
Papa foi levando o carro a 140 km/h. Lá na frente,
um policial rodoviário mandou o Papa parar
adentrar a sala de embarque de um aeroporto qualquer,
e, quando viu quem era, resolveu passar um rádio pro
vê sua partner da festa de formatura caminhando na sua
chefe dizendo:
- Chefe peguei um cara importante voando na Dutra,
direção. Ele se lembrava da moça e da festa, mas não
conseguia lembrar-se do nome dela. Sentiu que estava
numa saia justa e a moça se aproximando; e o nome não
vinha à sua memória. Enfim se encontraram e a moça
logo perguntou:
—Você não se lembra de mim?
E o doutor, na saia justa:
—Claro que me lembro.
E o nome não lhe vinha à mente; lembrou-se então que
durante a festa de formatura ele havia usado uma
expressão mnemônica: Falta uma letra. E com um
o quê que eu faço?!
- Quem é... Um deputado? Perguntou o chefe.
- Não chefe, é mais importante.
- É um senador?
- Não chefe, é mais importante ainda.
- Então, é um governador de estado!
- Que nada chefe, é mais importante ainda...
- Então só pode ser o próprio presidente!
- É mais importante que o próprio presidente, chefe...
- Puxa, nesse caso então só pode ser o Papa!
- Que nada chefe. O Papa é apenas o motorista dele.
É São Benedito!
sorriso de vitória, esperou a pergunta fatal. A loura pediu:
—fala o meu nome.
E ele falou:
Você é Osta
Contribuição de Raimundo Nonato Miranda
Chaves
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Contribuição de Geraldo Augusto Silva – Dingo
de Vavá
Utilidades e Inutilidades
DIMINUA O TEMPO E O CUSTO DO
CONSERTO DO SEU COMPUTADOR
Você sabia que a primeira coisa que um técnico de
que você não precisa mais. Pense no seguinte: se você
não usou o programa em um ano, pode remove-lo sem
se preocupar.
informática faz ao chegar para consertar o seu
computador é verificar se o seu sistema operacional
(Fonte: Livro Dicas Secretas da Revista Seleções do
Reader’s Digest)
está atualizado? Se você é como a maioria,
provavelmente usa o Microsoft Windows. Você pode
- e deve - atualizar o seu Windows pessoalmente, antes
do profissional chegar à sua casa. E, se tiver sorte,
atualizar o Windows poderá até mesmo resolver o
problema que o fez pedir socorro. Para atualizar o
Windows se o seu navegador for o Internet Explorer
bastará fazer o seguinte: entre no “Explorer”, vá até o
menu “Ferramentas” no topo da página e clique em
“Windows Update”. Você será levado até o site da
Microsoft que verificará se o seu computador necessita
de atualização. Se precisar, siga as instruções para
baixá-las. Se você tiver um Windows Vista ou XP.
poderá fazer com que o seu computador baixe as
atualizações automaticamente. Para tanto, clique no
menu “Iniciar” no canto inferior esquerdo da tela do
seu computador, em seguida clique em “Painel de
Controle”, clique em “Central de Segurança” e ative
“Atualizações Automáticas”.
AUMENTE A VELOCIDADE DO SEU
COMPUTADOR
Os diversos programas que vêm no seu computador
podem ocupar espaço precioso. Eles também exigem
recursos da sua máquina ao buscarem atualizações
constantes para si próprios, mesmo quando não estão
abertos. Você pode, então, liberar espaço e recursos,
removendo todos os programas que não usa. Remover
o ícone do seu desktop não removerá um programa é preciso desistala-lo. Se você usa um PC com
Windows Vista ou XP, faça isso, clicando no menu
“Iniciar”, que se encontra no canto inferior esquerdo
da tela. A seguir clique em “Painel de Controle”, em
“Programa e Recursos” (usuários do Vista) ou
“Acrescentar ou Remover Programas” (usuários do
XP). Desça pela lista de Programas e remova aqueles
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HUMOR:
Ø
Um motorista vinha dirigindo pela estrada a 180
km por hora quando foi parado por um guarda. Ao ser
notificado da infração o motorista foi logo dizendo:
- Isso não é nada! O meu porta-malas está cheio de
maconha, eu não tenho carteira e esse carro é roubado.
O guarda, sem pestanejar, ligou para a Central pedindo
reforço policial e informando das irregularidades do
motorista. Quando chegou o reforço o tenente que
comandava a patrulha foi até ao motorista e pediu que
ele abrisse o porta malas e verificou que estava
completamente vazio. Pediu a carteira do motorista e os
documentos do carro, sendo prontamente atendido. Ao
ser informado pelo tenente da narrativa do guarda o
motorista foi logo dizendo: Do jeito que esse guarda é
metiroso eu não duvido nada que ele tenha dito que eu
estava em alta velocidade.
Ø
Um rapaz comprou um colar de ouro para dar à
namorada. O vendedor perguntou se deveria gravar a
nome dela no medalhão. O rapaz pensou um pouco e
disse;
- grava aí: “Para meu único amor”. E comentou: - se
algum dia esse namoro pifar eu posso usar o colar de
novo.
Ø
O médico é acordado no meio da madrugada e
ouve a voz de um marido apavorado:
- Doutor a minha mulher está tendo uma crise de
apendicite. O médico, calmamente, foi dizendo:
- Isso não é possível. Há dois anos eu retirei o apêndice
da sua mulher e eu não conheço nenhum caso de alguém
que tenha um segundo apêndice. No que o marido
retrucou: Mas, por acaso, o senhor já ouviu falar em
homem que tenha uma segunda mulher?
(Fonte: Livro Rir é o Melhor Remédio da Revista
Seleções do Reader’s Digest)
Colaboração de Adilson do Nascimento
Poesias
Grande o seu saber,
A MURALHA DE GOUVEIA.
Aos anseios dos filhos decifrar!
Elza Pinto Alemão.
“Duro com duro
não faz o muro”,
diz o dito popular,
pois não há como colar.
Na fusão das duas,
A mãe do momento.
No carinho delas,
O abnegado amor
Mas escravos de Gouveia,
que tinham força na veia,
uniram pedra com pedra
e grande muralha engendra.
Duas muralhas paralelas
caminham ouvindo balelas
de quem, em sua labuta,
sobe e desce na luta.
Resiste ao bom e mau tempo
o bizarro monumento.
“O duro se une ao duro”
e o homem contempla o muro!
De todos os tempos!
A filha quer lhes dizer:
-Aqui estou , Vina!
Escute-me, mamãe!
Procuro-as, não as vejo!
Abraçá-las, ternamente,
Eis o meu desejo!
Porém, a voz da consciência
À filha diz:
-Tuas mães têm, hoje,
DUAS MÃES!
Afazeres celestiais.
São, agora, Anjos de Deus!
Dos filhos, que euforia,
À mãe aplaudir!
Mas n’alma dela,
Tem paciência!
Não as perturbes mais
Com os apelos teus!
Uma agonia...
Não ter, também, mãe,
Pra com ela,
Tanto amor dividir
Resignada, a filha saudosa,
Às duas mães dá adeus!
E... não mais chorosa ,
Enfim, se entrega
Duas mães tivera ela.
Aos carinhos dos filhos seus!
A biológica, exímia professora,
A outra, sequer, sabia ler!
Mas, com tanto amor pra dar,
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Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro
Artigos
Sugestões para a produção rural em Gouveia
de três anos, para citar um exemplo, a Itambé
Raimundo Nonato Chaves:
desenvolveu um projeto de transformar-se em S.A
Este conjunto de anotações do doutor Raimundo Nonato
Chaves pode ser uma agenda para o planejamento das
atividades rurais em Gouveia. Espera-se que os ruralistas,
associações de classe e órgãos competentes se dediquem à
leitura e discussão atenta.
vendendo 49% das ações para se capitalizar e
socorrer as cooperativas filiadas a ela; estavam
todas em situação financeira difícil – Manoel
Miranda, nesta época, era presidente da
Cooperativa de Jequitibá e membro da comissão
da Itambé que desenvolveu os estudos.
Capacitado, portanto, para esclarecer as
dificuldades do cooperativismo. Há que
considerar, todavia, o caso dos tratores agrícolas
do município de Gouveia. Inicialmente, melhor, até
2007, os tratores eram propriedade da Prefeitura
Municipal que dava manutenção, operava e os
alugava, a preço subsidiado. Em 2007 fez-se a
aquisição de três tratores, com verba de órgão
federal, parece que a sigla é CMPR, é qualquer
coisa de Combate à Pobreza Rural. Estes tratores
1. Cooperativismo – Nosso homem rural é extremamente
foram entregues aos Conselhos de Produtores de
individualista e desconfiado; daí, a dificuldade de incutir nele
Camilinho, de Pedro Pereira e de Cuiabá, Os
o sentimento de cooperativismo. Um projeto ao nível de
Conselhos estão mantendo, operando e alugando
povoado local, desde que haja um produtor rural com
a um preço abaixo do mercado, mas suficiente
qualidades de liderança, é possível formar um grupo em torno
para as despesas e alguma sobra. O trabalho, em
deste líder. Todavia, seria um grupo muito frágil para constituir
Camilinho, está funcionando relativamente bem
um órgão com músculos bastante para se impor no mercado..
tanto que já investiram na aquisição de mais
Ao nível do município, há que considerar, além do
implementos. Acredito que o produtor rural tenha
individualismo, um certo desconforto entre os povoados; cada
se acostumado com os serviços de mecanização
um desconfiado de atitudes dos outros o que ocorre entre,
agrícola, proporcionado, inicialmente, pela
por exemplo, Camilinho e Água Parada. As dificuldades com
Prefeitura. E, agora, não abre mão deste serviço.
cooperativismo não são particularidades de Gouveia. Há coisa
Talvez se possa usar como lição: O poder publico
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planeja, organiza e financia a implantação do projeto
estudado com dedicação porque exige
e, quando oportuno, entrega aos Conselhos de
logística complexa para estar com o touro ou
Produtores. Nesta linha de raciocínio minha sugestão
com o sêmen no lugar e na hora certa. Vender
é a seguinte:
1.1.
touro não é conveniente, os rebanhos são
Calcário agrícola – O calcário é fundamental para
pequenos
correção de acidez dos nossos solos. Produto
relativamente barato, mas o transporte encarece
porque tem-se que trabalhar com grandes
quantidades – em torno de 3 toneladas/hectare.
2.
2.1.
A lei da vantagem comparativa nos ensina a
cultivar o que nos proporciona a maior
construir uma central com moinho de calcário –
vantagem comparativa, em relação a outras
temos afloramentos no município, na Fazenda
regiões. Assim, por exemplo se na região A,
Barreiro e no local denominado Limeira,
numa área definida, se produz 5 sacas de milho
confrontando com a fazenda anterior. Trata-se de
ou 3 de feijão e na região B, numa área igual,
projeto para ser desenvolvido junto com outros
de fertilidade mais elevada, se produz 10 sacas
municípios tais como: Datas, Presidente
de milho ou 5 de feijão. Então, pela lei da
Kubitschek, Congonhas do Norte que também têm
vantagem comparativa deve-se plantar feijão,
terrenos com acidez elevada.
na região A; porque na região B, a relação
1.1.2. Central de distribuição de calcário, adquirido em
entre milho e feijão é 2 para 1. Então, o
Sete Lagoas e transportado em grandes carretas
produtor da região A pode trocar suas 3 sacas
até a central e daí, ensacado ou a granel, em
de feijão por 6 sacas de milho. Enquanto o
veículos menores, o produto seria entregue nas
produtor da região B deve plantar milho
pequenas propriedades.
porque, em levando seu milho à região A, troca
Independente da alternativa selecionada o calcário deve
10 sacas por 6 de feijão.
ser vendido; a preço subsidiado, mas vendido.
1.2.
Central de reprodução de bovinos – Nossos
2.1.2. para produção de silagem, é fortemente
recomendável. A produção de massa por
rebanhos têm qualidade genética baixa; O produtor
.
hectare é grande e a silagem, de excelente
rural com 3 a 4 vacas não tem como adquirir um
qualidade..
touro de qualidade, mesmo porque não é
econômico, não há retorno do ponto de vista
financeiro para o investimento em touros. Então, o
poder publico implanta uma Central de
Reprodução, seja com touros, seja com sêmen para
inseminação artificial.. È um projeto que deve ser
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Milho
2.1.1. para produção de grãos, não é recomendável.
Alternativas:
1.1.1.
Agricultura – O que cultivar?
2.2.
Hortaliças – depois da instalação da Feira
do Produtor e do subsidio ao transporte do
feirante, o cultivo de hortaliças, em Camilinho,
tem
se
desenvolvido,
inclusive
tecnologicamente. Pois, já se pode notar
insipiente uso de plasticultura, com a
e horta, pelo menos uma, tem que estar cercada. Como
construção de pequenas coberturas de
fatores favoráveis: há tradição de consumo e de
plásticos, que permitem o cultivo de
criação;
hortaliças durante o ano todo. Entendo que
2.3.
3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
Suínos – Trata-se de criação muito bem estudada,
é um ponto a enfocar com atenção, inclusive,
tanto do ponto de vista de genética, como de nutrição
pensar-se, por exemplo, no estimulo ao
e manejo. A criação é dividida em duas fases:
fornecimento de hortaliças para outras
3.4.1. Reprodução e cria – fase difícil. que exige um mínimo
cidades. As vantagens da olericultura são:
de técnica para o manejo e a nutrição das matrizes e
maior uso de mão de obra, trazendo a família
dos leitões, alem de instalações especiais; está se
toda ocupada; receita semanal, e maior valor
falando de porco tipo carne, com raças melhoradas.
comparativo com outros produtos.
O pequeno produtora rural, que se aventurar, só tem
Frutas – A instalação de Fabrica de Sucos,
condições de manter 2 a 3 matrizes e um reprodutor;
em Datas, tem garantido um bom mercado
portanto, o reprodutor fica sub utilizado aumentando
para fruticultura. Considero um setor que
custos de produção; mas o principal problema, é que
deve ser estimulado, também pelo valor
com 2 a 3 matrizes ele não conseguirá um fluxo de
comparativo.
nascimento, uniforme ao longo do ano, para ter animais
Pecuária – que animais criar?
terminados, digamos, todas as semanas e, com isto,
Coelho – boa alternativa para complementar
garantir a fidelidade do comprador.
a atividade da olericultura; pelo
3.4.2. Recria e acabamento – é a faze mais simples; o grande
aproveitamento das sobras de folhosas e o
problema é encontrar, no mercado, quem lhe possa
fornecimento de esterco; Todavia, tem-se
oferecer leitões de forma continuada e uniforme. Não
que considerar que não há hábito de
existe produtor de leitões para venda; excetuando a
consumo de carne de coelho na região; daí,
produção para abate.
supõe-se que não haja mercado;
Então, a questão: por que o poder publico não assume a faze
Peixes – Considero difícil a instalação de
de reprodução e cria? Instalando uma central de produção de
psicultura pela falta de hábito de consumo
leitões, para ser vendidos ao pequeno produtor rural; Um
da carne de peixe, na região;
projeto deste tipo talvez possa ser desenvolvido em parceria
Galinhas – A produção de frangos e/ou
com a EPAMIG que mantém uma Fazenda Experimental em
ovos caipira pode dar bons resultados;
Felixlândia, onde desenvolve pesquisas com suínos. .
Todavia, deve-se estar alerta para a
3.5.
incompatibilidade com olericultura; galinha
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Bovinos – O bovino, como alias qualquer animal, se
desenvolve e produz dependendo da carga genética e
não para vacas em aleitamento.
da alimentação que ingere. Uma vaca é uma maquina
que transforma alimento em leite; umas são mais eficientes
do que as outras por causa da sua carga genética. Mas
sem alimentação adequada não há como produzir; vacas
produzem leite, milagres é com os santos. Nosso produtor
ainda não assimilou este conceito, por mais simples que
seja; de modo geral o produtor não fornece sais minerais
e não cuida de reservas de alimentos para a época seca.
A criação de bovinos é uma tradição no município e tem
que ser melhorada, para isto deve-se desenvolver
campanha de incentivo considerando:
3.5.1. Nutrição – fornecimento de sal mineral durante todo o
Fundamental que se tenha volumoso à
disposição dos animais.
3.5.2. Genética – A Embrapa recomenda, para
produção de leite, em regime de pasto, a
melhor escolha é a vaca ½ sangue
holandesa; Então a genética fica muito
facilitada: tem-se que cruzar as vacas
comuns existentes na propriedade com
touro holandês da Central de Reprodução
ou inseminar a vaca comum com sêmen
de holandês, outra opção da Central de
Reprodução.
ano e suplementação de volumoso na época seca: silagem,
feno, cana com uréia ou mesmo capim picado.
Atualmente, é muito usado, não pelos pequenos
Lugares da cidade, lembranças e
sensações
produtores da região, o produto conhecido como: sal
proteinado, mistura múltipla ou lambe-lambe. O sal
proteinado, fornecido em pequenas quantidades diárias,
tem ajudado a resolver o problema de alimentação bovina
na época seca, e se baseia num principio muito simples :
O ruminante tem a capacidade de sintetizar a proteína
que precisa para seu desenvolvimento; para tal é
necessário o carbono, fornecido pela sobra de pasto,
mesmo seca, e, o nitrogênio, fornecido pela uréia
agropecuária que faz parte da mistura. Não é o ruminante
que faz a síntese da proteína, e sim, uma cepa de bactéria
que se desenvolve no rumem. Para manter a colônia de
bactéria forte completa-se a mistura com proteína de boa
qualidade, como farelo de soja, e um carboidrato, para
fornecer energia, como fubá de milho. Solução muito boa,
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Liliane Moreira
As lembranças são capazes de provocar
variadas impressões, de acordo com aquilo que
mais nos marca. Podem estar ligadas a diversos
elementos como cores, cheiros, sabores, pessoas
e principalmente lugares, estes que são portadores
de todas as informações que complementam as
memórias que trazemos ao longo da vida e que
ajudam a formar nossa personalidade.
Já as sensações, tratam daquilo que
experimentamos ao estar diante de uma situação
específica, o que é vivenciado, por exemplo, ao
passar por ambientes aonde não vamos há um
certo tempo, ou quando paramos para observar
mais atentamente espaços da cidade que nos são
ambientes cotidianos e comuns, percebemos então
que já foram bastante modificados podendo dar
lugar ao novo e nem sempre bonito, ou
simplesmente não dão lugar a nada deixam de
existir ficando sem significado para as gerações
futuras.
Lembro-me de quando criança nos anos 80 e 90, ir brincar
no parquinho da Praça Indinha Ribas, ali junto de outras crianças
atravessava as tardes no escorregador, ou nos movimentos do
balanço que levava de um lado para o outro, aproveitava também
para inventar estórias na ponte de madeira sobre uma piscina de
areia, ali valia o que imaginação mandava, vivíamos aquele
simples e pequeno campo de entretenimento onde tudo era
bastante vivo havia interação entre todos.
Em meados dos anos noventa os brinquedos pediam
manutenção e cuidados diários, muitos deles passavam alguns
meses sem poder ser usados pois com peças soltas haveria risco
de acidentes.
Os anos passaram, fui crescendo e a lembrança
parquinho veio comigo, que infelizmente já não se parece como
era antes, passou por um terrível estagio de transformação; o
mato foi aos poucos tomando conta de tudo e os brinquedos
acabaram por apodrecer depois o que sobrou foi retirado dali,
hoje não é nada além de um espaço vazio, impressão de ser algo
isolado da história da cidade, não traz mais os risos das crianças
inventado brincadeiras.
Com grande pesar, hoje não reconheço mais este ambiente
que faz parte das minhas memórias e também de várias pessoas
de Gouveia, pois é difícil conhecer alguém que nunca tenha
brincado lá e que não tenha boas histórias para lembrar.
( Auxiliar de Museu e estudante de Turismo da
Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri )
Na Mão de Deus, na Sua Mão
Direita,
Descansou afinal meu
coração.
de 24 de dezembro a 6 de janeiro, a Folia de
Reis. E, de fins de abril a começo de maio,
apresentavam a Folia de Nossa Senhora; quando
levavam a cantoria às residências da comunidade
e terminavam na Festa que se celebra anualmente
em Camilinho, a tradicional Festa de Santa Cruz.
Nesta oportunidade, acompanhavam a Bandeira
de Nossa Senhora das Dores, em procissão
noturna iluminada por velas e fogueiras de canela,
desde a sede da fazenda à frente da Capela onde
se levantava o mastro com a bandeira.
A ação, no parágrafo anterior, no tempo passado
é uma homenagem ao Mestre Cininho que partiu
para a longa viagem, mas a tradição continua e a
sua folia, agora sob o comando de Geraldo
Gonçalves, estará acompanhando a Bandeira de
Nossa Senhora no próximo dia 2 de maio na
comunidade de Camilinho.
A mesma bandeira que foi levada à frente do
cortejo fúnebre que acompanhava o corpo de
Cininho para sua última morada.
Na foto:Cininho,dedilhandooviolão,com boné
azul.
Geraldo Gonçalves, também mestre folião, de
costascom blusadecouro.
Ao fundo com boné claro,Zelito;filhodeCininho,
quepodeviraserofuturomestre;com acordeon,
Antônio,genrodemestreCininho.JoséM endes
maisaofundo,entreZelitoeCininho
Faleceu, no dia 4 de março de 2009, em Gouveia,
Cininho Alves da Silva, conhecido como Cininho de
Candinho. Cininho nasceu em 14 de julho de 1934,
filho de Cândido José da Silva e Luiza Alves de
Souza, era casado com D. Maria Júlia Moreira.
O consolo de D. Maria Júlia vem dos 10 filhos e 18
netos que se orgulhavam do pai e avô e eram
mantidos, quase todos, em contato diário na
propriedade rural do patriarca.
Cininho iniciou muito cedo, com apenas 15 anos, o
aprendizado das cantorias de folia, acompanhando
o respeitado mestre folião Antonio Mendes. Foi o
primeiro folião da família; é provável que algum
herdeiro siga o seu exemplo e estabeleça, assim, uma
tradição de mestres foliões.
Cininho e seus companheiros de folia: Geraldo
Gonçalves, Levindo Custódio, José Mendes e
Joaquim de Tãozinho; e mais, seu filho Zelito, o genro
Antônio e outros, residentes nas comunidades de
Camilinho e Água Parada, apresentavam, no período
BOLETIM DA AFAGO Página 10
(Texto de Raimundo Nonato Chaves)
No Roseiral da Esperança!
Aniversariantes
O casal dr. Manoel e Elza Miranda, ele, do Conselho Fiscal da AFAGO, está radiante com a chegada
do primeiro neto: Cauã Afonso, primogênito do jovem casal Zuleica e Creibe.
João Victor Nascimento Lott Soares
Alba Oliveira Zaghen
Simone Vieira Nascimento Soares
Denis Alexandre de Oliveira Cordeiro
Ernane José Campos
Geraldo Miranda Ribas- (Guarda)
Lucas Alves Edmundo Gomes
Raquel Vieira Nascimento
Cilse Maria Ribas
Camila Ribas Oliveira
Vitor Ribas Regis
Maria Alice de Aguiar
Marcelo Ribas Fonteneli
Gustavo Albuquerque Oliveira
Eder Antônio Monteiro
Laerte José Silva Pereira
Vinicius Sebastian Machado
Simone Pereira da Silva
XXXXXXXXXXXXXXXXX
28/mar
31/mar
1/abr
1/abr
10/abr
10/abr
18/abr
18/abr
19/abr
19/abr
19/abr
20/abr
22/abr
25/abr
26/abr
26/abr
26/abr
28/abr
XXXX
Maria de Lourdes Gomes
1/mai
Aristeu de Oliveira
9/mai
Gabriela Ribas Oliveira
9/mai
Naly Ribas Oliveira
10/mai
Ilda Monteiro Prado
10/mai
Jorge Luiz Batista
10/mai
Cléuber Alves Monteiro
11/mai
Alisson Miranda Ribas
15/mai
Nícia Raies Moreira de Souza 16/mai
Nilson Santos
16/mai
Nilberto Rocha
16/mai
Valdene da Conceição Ribas 16/mai
Lindeia Ribas de Oliveira
16/mai
Leonardo de Oliveira Paula 20/mai
Walison Aparecido Brandão 22/mai
Ailton Ribas
23/mai
Fred. Fonteneli de Freitas
26/mai
Franco Zaghen
30/mai
Ione Maria Ribas
31/mai
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BOLETIM DA AFAGO Página 11
1
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que encaminhados em meio digital.
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espaço 1,5. Identificação do autor.
As fotos devem ser encaminhadas já escaneadas em formato
jpg.
Artigos assinados são de inteira responsabilidade dos
autores.
Boletim da AFAGO
Órgão Informativo da Associação do Filhos e Amigos da
Gouveia
Ano II– N 02 - Março- Abril 2009.
Diretor Responsável – Waldir de Almeida Ribas
Editoração Gráfica: José Moreira de Souza
Fotos: Raimundo Nonato Chaves
Expedição; Guido de Oliveira Araújo e Raimundo Nonato
Chaves
Diretoria da AFAGO
Presidente: Waldir de Almeida Ribas
Vice-presidente: José Mário Gomes Pereira
Endereço para Correspondência
Avenida Amazonas 115 - sala 1709
CEP: 30.180-000 - Belo Horizonte - MG
E-mail: [email protected]

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