A Sede Energética da China - MESTRADO ESTUDOS CHINESES

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A Sede Energética da China - MESTRADO ESTUDOS CHINESES
Mestrado em Estudos Chineses 2010/2011
China Moderna e Contemporânea
'Ambiente da China'
Universidade de Aveiro
A Sede Energética
da China
Rui Igreja
(nº de aluno: 31471)
07 de Fevereiro de 2011
A Sede Energética da China
Resumo
Desde a abertura económica no final da década de 1970, a economia
chinesa tem crescido a um ritmo de cerca de 10% ao ano. O consumo
energético, apesar de a um ritmo mais lento, tem consequentemente
também aumentado, tendo a China tornado-se em 2009 no maior
consumidor mundial de energia.
Este trabalho pretende dar uma visão geral da evolução e da actual
situação energética na China, apontando as fontes e os consumidores
de energia.
É dada alguma ênfase ao sector das energias renováveis que tem tido
um impressionante crescimento, principalmente eólica, nos últimos 6
anos.
Dado à velocidade com que as coisas acontecem e mudam na China,
tentou-se, dentro do possível, utilizar fontes bibliográficas o mais
recente possíveis.
Introdução
Na segunda metade da década de 1970 ocorreram grandes alterações na República
Popular da China (RPC). O seu líder histórico, o 'Grande Timoneiro' Mao Zedong
(毛泽东), morreu em 1976, e a partir de 1978 Deng Xiaoping ( 邓小平) assume o papel
de paramount leader e torna-se no arquitecto da nova China.
Em Dezembro de 1978 Deng anunciou a política das Quatro Modernizações
(agricultura, industria, ciência e tecnologia, e defesa nacional, por esta ordem de
prioridade), “a nossa nova Longa Marcha … para transformar a China num moderno
e poderoso estado socialista”, como disse Deng [Marti2002]. A partir daí, e dando
início ao que ficou conhecido como 'socialismo com características chinesas', com a
abertura ao investimento exterior e uma política de maior abertura económica, a
China empreendeu um percurso impressionante, com um crescimento médio anual
de 10% nos últimos 30 anos, rumo a ter-se tornado em 2010 na segunda maior
economia mundial, ultrapassando o Japão [Barboza2010], e caminhando para
possivelmente destronar os E.U.A. da posição de topo durante a década de 2020.
Este crescimento económico contribuiu para uma extraordinária subida do
nível de vida e para a retirada de centenas de milhões de cidadãos chineses da
pobreza.
Isto foi em grande parte conseguido com base na industrialização da China,
hoje em dia frequentemente rotulada de “fábrica do mundo”. Principalmente a
crescente necessidade energética do sector industrial em expansão, associada
também ao natural aumento do consumo provocado pela urbanização (existem
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actualmente 170 cidades na China com mais de um milhão de habitantes
[Rosen2007], e a população urbana deverá atingir os 700 milhões e ultrapassar a
rural em 2015 [Reuters2010] ) e pela subida do poder de compra dos seus cidadãos,
levou obviamente ao aumento do consumo de energia na China. De acordo com a
Agência Internacional de Energia (IEA, em Inglês), a China passou em 2009 a ser o
maior consumidor mundial de energia [IEA2010a, IEA2010b], com quase um quinto
do total mundial [WI2010]. Convém, no entanto, lembrar que o consumo energético
per capita chinês ainda é bastante inferior ao europeu e ao norte-americano, Fig. 1,
em 2005 um cidadão chinês consumia, em média, cerca de 1/3 da energia
consumida por um europeu e 1/6 da consumida por um norte-americano
[Rosen2007, Zhou2009]. A Fig. 2 mostra duas representações do mundo em função
da população e do consumo energético de cada território.
Fig. 1: Consumo energético (expresso em tep1) per capita,
em 2005 [Rosen2007].
(a)
(b)
Fig. 2: Áreas dos territórios representadas proporcionais a:
(a) população (em 2002); (b) consumo energético (em 2001). [Worldmapper2010].
1 tep (tonelada equivalente de petróleo), ou em Inglês toe (tonne of oil equivalent), é uma unidade
normalmente utilizada para exprimir grandes quantidades de energia, e corresponde à energia
libertada pela combustão de uma tonelada de petróleo. 1 tep ≈ 42 GJ.
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Quer a procura, interna e externa, de recursos, nomeadamente de
combustíveis fosseis, para saciar a sua “sede” energética, quer o impacto ambiental
causado pelos processos necessários à geração de energia útil (p. ex: poluição
atmosférica, barragens hidroeléctricas, perigo de acidentes nucleares, etc.), são
duas questões de enorme importância para o presente e para o futuro da China, e
dada a sua dimensão, do mundo.
Fontes e consumos energéticos
O carvão constitui a grande parcela das fontes energéticas da China. A China
consumiu, em 2008, 2700 milhões de toneladas de carvão, 43% do total mundial e
duas vezes e meia o consumo dos EUA [WI2010]. Segundo a Agência Internacional
de Energia, em 2008 o carvão contribuiu com 2/3 do total das fontes de energia
primárias2 [IEA2010c], e para 80% da produção de energia eléctrica [Osnos2009].
Seguindo de longe, aparece o petróleo com 17%.
A ainda comum utilização nas zonas rurais de combustíveis renováveis
(madeira para lenha) e de desperdícios vegetais e animais para cozinhar e para o
aquecimento das habitações, faz com que, apesar de em termos relativos ter vindo a
decrescer, a biomassa continue a ser a mais importante fonte energética para
centenas de milhões de chineses das zonas rurais, representando quase 10% do
consumo total da China, Fig. 3.
Fig. 3: Fontes primárias de energia em 2008, totalizando
2116 Mtep [IEA2010c].
2 Uma fonte primária de energia é uma fonte de energia natural antes de ser transformada. Por
exemplo, numa central termo-eléctrica a carvão, a energia contida no carvão (fonte primária) é
transformada em energia eléctrica (fonte secundária).
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Com parcelas menos importantes, 3.2% e 2.4%, aparecem, respectivamente,
o gás natural e a energia hidroeléctrica (apesar da Barragem das Três Gargantas em
2008 já ter ficado com uma capacidade instalada de 18.2 GW 3).
A energia nuclear contribui apenas com 0.8% do total, e as restantes energias
renováveis, apesar de estarem a crescer a um ritmo rápido, representavam em 2008
uns meros 0.3% [IEA2010c].
A seguinte figura, Fig. 4, mostra a evolução das fontes de energia primárias
desde 1972 até 2008 [IEA2010d]. Observa-se um crescimento relativamente
constante até cerca de 2002, e um brusco aumento desde aí, tendo o consumo de
carvão, petróleo e gás natural aumentado anualmente 12%, 9% e 15%,
respectivamente, desde 2001. [Rosen2007].
Fig. 4: Evolução das fontes primárias de energia [IEA2010d].
Efectivamente, desde a abertura em 1978 até 2002 o consumo energético
cresceu mais lentamente que o PIB. Nesse período, a China consegui diminuir
anualmente em 5% a sua intensidade energética (consumo energético por unidade
de Produto Interno Bruto (PIB) ). Em 2000 a economia chinesa consumia 1/3 da
energia por unidade de PIB da que consumia que em 1978 [Rosen2007].
O período após 2002 assistiu, no entanto, a um inesperado inverter dessa
3 A Barragem das Três Gargantas, no rio Yangtze ( 长江 , Chang Jiang), deverá ficar completa em
2011 com 22.5 GW de potência instalada [EIA2010], é a maior central eléctrica do mundo. Para
comparação: a segunda maior é a Central Hidroeléctrica de Itaipu, na fronteira entre o Brasil e o
Paraguai, com 14 GW; em Portugal actualmente a maior é a Barragem do Alto-Lindoso com
0.63 GW, a Barragem de Venda Nova ficará em 2015 com 0.74 GW [EDP2010].
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situação: a intensidade energética aumentou 5% por ano [Levine2010].
A inversão da situação foi principalmente causada pelo aumento da procura
de energia eléctrica (colmatado com o aumento da utilização de carvão) [IEA2007] e
por um redirecionamento da economia chinesa para a industria pesada. A industria
chinesa era caracterizada pela produção de baixo valor acrescentado e baixa
intensidade energética. Mas a partir de 2002, devido a uma série de razões
(incentivos económicos, aumento das margens de lucro, vasto mercado doméstico
para materiais básicos, baixos custos, curtos tempos de implantação, taxas de juros
para empréstimos reduzidas, ínfimo risco de investimento dado estas empresas
serem tipicamente de capital estatal), houve um aumento da contribuição da
industria pesada consumidora de energia (metalúrgica, química, produção de
cimento e de vidro), Fig. 5a, na economia chinesa, tendo o número de empresas
nesta área quase que duplicado entre 2002 e 2006 [Rosen2007].
Em 2006 eram produzidos na China 48% do cimento mundial, 49% do vidro,
35% do aço e 28% do alumínio. E, apesar de a eficiência energética deste tipo de
industria ter continuado a aumentar, Fig. 5b, (consumindo, no entanto, mais 20% a
40% que as suas equivalentes da OCDE), o consumo energético da industria
pesada aumentou de 35% para 54% do consumo total da China [Rosen2007].
(b)
(a)
Fig. 5: Indústria pesada chinesa:
(a) Contributo para o PIB; (b) Intensidade Energética. [Rosen2007].
Dada o importância da industria na economia chinesa, em 2005 contribuía
para 48% do PIB, não será muito de estranhar que o sector industrial seja
responsável pela grande parcela, 72%, do consumo energético na China.
Comparativamente, o peso da industria no PIB dos EUA, Europa e Japão situa-se
entre os 20% e os 27%, e a sua contribuição para o consumo energético entre os
25% e os 39% [Rosen2007].
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Apenas a industria do ferro e do aço é responsável por 16% da totalidade do
consumo energético [Rosen2007], comparado com 10% consumido por todas as
habitações do país e 8% pelos transportes [WI2010].
No entanto, será de esperar que, devido ao aumento do nível de vida, a
energia consumida pelos transportes e pelas habitações aumente. Em 2008 o
número de carros por mil habitantes na China era apenas de 20 (comparado com
600 na Europa e 700 nos EUA), mas esse número tinha duplicado desde 2005
[WI2010].
Energias renováveis
A energia hidro-eléctrica, com 197 GW em 2009, corresponde à grande parcela da
capacidade energética de fontes renováveis instalada. A China tem investido
fortemente em grandes projectos hidro-eléctricos, como é o caso da Barragem das
Três Gargantas, atrás mencionada, que representa quase 10% da actual capacidade
hidro-eléctrica total. Mas tem, também, desenvolvido pequenos projectos hidroeléctricos (definidos como instalações com menos de 50 MW), havendo em 2009
45 mil pequenas instalações totalizando 55 GW [WI2010].
A evolução da energia eólica nos últimos 6 anos tem sido impressionante. No
final de 2004 a capacidade instalada era de 0.76 GW e só havia 6 fabricantes de
turbinas em toda a China. Desde aí, cada ano tem praticamente duplicado a
capacidade. Durante 2009 a capacidade instalada foi de 13.8 GW (o maior valor até
à altura alguma vez instalado por um país num só ano [BTM2010], cerca de uma
nova turbina eólica cada 50 minutos), passando a totalizar 25.8 GW [LiJF2010], e o
número de fabricantes passou para mais de 70 [ChenL2010]. Três fabricantes
chineses, Sinovel ( 华锐风电 ), Goldwind ( 金 风 ) e Dongfang Electric ( 东 方 电 气 ), estão
entre os dez maiores fabricantes mundiais de turbinas eólicas, lista liderada pela
dinamarquesa Vestas e americana General Electrics [BTM2010].
Nos primeiros seis meses de 2010 foram instalados 7.8 GW, tendo a China no
final de 2010 ficado uma capacidade instalada de energia eólica superior a 40 GW
[AMSC2011, Wald2011].
A Greenpeace, no seu cenário mais optimista, aponta para que a China possa
atingir 250 GW de potência instalada de energia eólica em 2020 e 500 GW em 2030
[LiJF2010].
Em 2005 foi decretada a Lei da Energia Renovável da RPC ( 中华人民共和国可
再生能源法 ) [RELaw2005], que entrou em efeito no ano seguinte (tendo sido revista
em 2009, com efeito em Abril de 2010 [YouM2010]). Em Setembro de 2007 foi
aprovado o Plano de Desenvolvimento a Médio e Longo Prazo para as Energias
Renováveis [WI2010]. A referida Lei obriga as empresas responsáveis pelas redes
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eléctricas a comprar a totalidade da produção eléctrica de origem renovável, assim
como a proporcionar a ligação à rede.
A capacidade total de energia fotovoltaica ficava-se, em 2009, pelos 0.31 GW,
apesar de ter duplicado o valor instalado em 2008. Mas a China tornou-se no maior
produtor mundial de painéis fotovoltaicos, sendo grande parte dessa produção para
exportação [WI2010].
Este rápido crescimento em energias renováveis deve-se um a vasto leque de
incentivos governamentais. Em Março de 1986, Deng Xiaoping aprovou o
Programa 863 (ano e mês do seu “nascimento”) que pretendia retirar a China do
atraso tecnológico e científico em que se encontrava [Osnos2009]. Nos últimos anos
foi reforçado o investimento em ciência e tecnologia no sector energético no intuído
de transformar a China num país inovador e fabricante de tecnologias de ponta a
baixo custo [Osnos2009, WI2010]. Estes desenvolvimentos tem implicações para lá
das fronteiras da China, pois a redução de custos de fabrico de equipamentos
geradores de energia de fontes renováveis alargará as opções energéticas em todo
o mundo [WI2010].
As empresas estrangeiras normalmente queixam-se do apoio que o estado
Chinês dá às empresas chinesas produtoras de equipamento para energias
renováveis [Bradsher2010]. Um exemplo era a obrigatoriedade de 90% do
equipamento ter de ser fabricado na China.
Energia Nuclear
Em Novembro de 2007 foi aprovado pelo Concelho de Estado da RPC o 'Plano a
Médio e Longo Prazo para o Desenvolvimento da Energia Nuclear', que estabeleceu
o objectivo de aumentar a capacidade nuclear de 7 para 40 GWe 4 em 2020. Mas
logo a seguir, em Março de 2008, foi sugerido que essa meta era pouco ambiciosa e
que se poderiam ultrapassar os 60 GWe em 2020 [Zhou2010].
Actualmente, a China tem 13 reactores de fissão nuclear em operação
(totalizando 10.2 GWe) divididos por quatro centrais, 27 reactores (30 GWe) em
construção (estão 63 reactores em construção em todo o mundo), 50 planeados (58
GWe) e 110 propostos (108 GWe) [WNA2011].
É incerto se a fusão nuclear algum dia será uma fonte energética
tecnicamente e comercialmente viável, e certamente não o será num futuro próximo.
Mas a China está presentemente empenhada na investigação e desenvolvimento
nesta área, tem quatro tokamaks em operação [Balshaw2008] e é um dos parceiros
(juntamente com a União Europeia, Índia, Japão, Coreia do Sul, Russia e EUA) do
4 We, às vezes representado como We, refere-se à potência (em Watt [W] ) de energia eléctrica
produzida [Cleveland2007].
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projecto ITER, em início de construção no sul de França [ITER2011], e parece que
decidida a dar uma forte contribuição para o futuro desta tecnologia [LiJG2010].
Diminuição das emissões poluentes?
Apesar do investimento em energias renováveis, o grosso das fontes energéticas na
China, assim como em quase todo o mundo, é constituído pelos combustíveis
fósseis. No caso da China, como foi referido atrás, a grande fatia da energia é obtida
do carvão, sendo a sua combustão responsável por 70% das emissões de CO 2 e de
poeiras, 90% das emissões de SO2 e 67% das emissões de NOx [ChenW2010].
Aliás, a China ultrapassou recentemente os EUA, e tornou-se no maior produtor
mundial de CO2 [Rosenthal2008].
Apesar disso, sendo o mais abundante recurso energético, continuará a ser a
fonte energética dominante durante muito tempo. Assim, e tendo em conta que o
consumo de energia na China muito provavelmente continuará a aumentar, será
crucial para a China, e para o mundo, o desenvolvimento e a utilização de
tecnologias mais limpas e eficientes de queima de carvão [ChenW2010].
Se a China efectivamente decidir apostar no desenvolvimento deste tipo de
tecnologias, tais como combustão de alta eficiência, ciclo combinado de gaseificação
integrada e, captura e armazenamento de carbono (CCS, em Inglês) [ChenW2010],
existe uma forte possibilidade de, integrando tecnologia desenvolvida na China,
obter-se um custo final reduzido comparado com tecnologia desenvolvida no mundo
ocidental [YouCF2010]. O que, parece óbvio, para além de ser uma mais valia para a
China, também o será para o resto do mundo.
Na proposta de Outubro de 2010 para o 12º Plano Quinquenal da RPC (20112015), a ser emitido em Março de 2011, é mencionado que a China está
comprometida em reduzir significativamente a intensidade do consumo energético e
as emissões de CO2 [ChinaDaily2010, Xinhua2010]. Já na véspera da Cimeira de
Copenhaga, em Dezembro de 2009, a China tinha anunciado a sua intenção de
reduzir a intensidade de carbono (quantidade de CO2 emitido por unidade de PIB)
em 40 a 45%, relativamente a valores de 2005, até 2020 [BBC2009].
Isto certamente é um objectivo ambicioso. Mas não significa que as emissões
de CO2 vão diminuir, pois é mais que provável que o PIB chinês cresça bastante
mais que esses valores até 2020.
Conclusão
Presentemente o mercado energético mundial é caracterizado pelo consumo
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limitado na maioria dos países em vias de desenvolvimento e consumo abundante
num número pequeno de países desenvolvidos. Seria completamente impossível
satisfazer a procura mundial de energia se os países em desenvolvimento
passassem a consumir o mesmo que os desenvolvidos [Zhou2009].
A China, apesar de ter taxas médias de consumo (de energia e de muitos
outros bens) per capita ainda muito inferiores aos países desenvolvidos, está a
aproximar-se destes. Dado a dimensão da sua população, isso significa um aumento
muito grande da pressão sobre os recursos naturais. Mas um cidadão Chinês terá
todo o direito a ambicionar ter aquilo que um Europeu ou Norte-Americano tem.
A China terá, quase que forçosamente, de criar um novo modelo de
industrialização [Zhou2009].
As lições aprendidas com a China nas próximas décadas poderão
possivelmente vir a ser úteis para a Índia, que de um modo diferente, menos
orientada para a indústria e mais para o sector dos serviços, mas com um
crescimento populacional bastante superior ao da China, está, a um ritmo mais
lento, a caminhar na mesma direcção.
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A Sede Energética da China
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