Volume – 1 Número – 1

Transcrição

Volume – 1 Número – 1
Volume – 1
Número – 1
Setembro de 2005
AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa
Editorial
O Editor
- Luís
Luís Ev a Ferreira
Editámos finalmente o nosso primeiro número da Arquivos
de Fisioterapia (AF).
Sem querer aqui alongar qualquer tipo de prosa ou repetição de normas e princípios editoriais, devidamente expressos na
nossa Carta de Intenções para cuja leitura vos remetemos, não
deixaremos, no entanto, de aproveitar a oportunidade para redigir
algumas linhas sobre este nosso primeiro número.
Assim desde já muito obrigado a todos os que colaboraram
connosco na execução desta nossa revista, muito especialmente a
aqueles que, fugindo por vezes às actividades diárias profissionais,
arranjaram tempo para escrever os artigos que hoje aqui
publicamos.
Sem querer destacar nenhum em especial, por que todos
são de igual forma “pioneiros” e “corajosos”, gostaríamos que os
nossos leitores os lessem numa perspectiva de transmissão de
experiências, conhecimentos e ambição de uma comunidade de
crescente número e impacto na vida e saúde pública do nosso
País.
Num “evolucionismo” revisitado por Jacques Monod, a encefalização do sistema nervoso humano deu-nos capacidades
racionais que nos distinguem dos outros animais, quer pela
superior inteligência, quer pela fragilidade de maturação física com
que vimos ao mundo. Neste ambiente, o novo ser completa a sua
maturação no regaço materno o qual lhe dá protecção ao mesmo
tempo que, em conjunto com o meio, o nutre física e
intelectualmente.
Nesta hora de nascimento, a AF propõem-se pois a ser, não
somente mais uma revista, mas um binómio filho/mãe que, simultaneamente, seja nutrido e nutra os Fisioterapeutas e a comunidade dos profissionais de saúde em geral, dando assim também
ela prova de acompanhar a ontogénica encefalização da nossa
profissão.
Apenas mais uma referência antes de encaminhar para a
leitura da revista. A nossa capa, que reflecte de alguma maneira o
que anteriormente dissemos, é obra de uma fisioterapeuta cujos
méritos profissionais se encontram devidamente reconhecidos,
mas a sua actividade lúdica, a fotografia, é igualmente base da
coluna cujo capitel, grande de sensibilidade, representa de alguma
forma a nossa actividade.
À Lúcia Pedrosa muito obrigado pela belíssima fotografia, e
também por nos ajudar a Nascer.
O Editor
Luís Eva Ferreira
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página I
AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa
Nota aos Autores e Leitores
Como é sabido, pois está na nossa Carta de Intenções
publicada neste número, a propriedade dos artigos publicados pela
Arquivos de Fisioterapia (AF) permanece dos seus autores.
Nesta filosofia de Imprensa de Acesso Livre (permita-se
esta “tradução livre” do conceito), os autores concedem à AF apenas a autorização para publicar, guardar, distribuir na integra ou
em parte, os seus artigos.
Assim fazemos notar que, ainda que sendo nós uma fonte
para a recolha dessas peças, os seus autores, e não a AF, devem
ser sempre contactados quando estiver em causa a utilização das
suas matérias, textos, imagens ou outros elementos,
Por outro lado, é sabido que a qualidade e utilidade dos artigos se encontra no local, forma e número de vezes que são citados.
É pois nossa intenção colocar ao dispor de todos, Autores e
Leitores, na nossa página de Internet um formulário de
preenchimento on-line, para que possam ser averbadas as
informações referentes às citações dos nossos artigos. Assim
podemos simultaneamente, enriquecer o curriculum da comunidade, “completar” os temas por nós publicados e fornecer aos leitores artigos relacionados com os assuntos tratados.
Por isso pedimos a todos para que nos informem, através
da www.afisioterapia.com, sempre que no decurso dos vossos
trabalhos citem os artigos da AF.
Só assim podemos construir bases sólidas e credíveis de
conhecimento.
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página II
AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa
Carta de Intenções
Começar o que quer que seja, é e será
sempre, um processo simultaneamente arriscado e entusiasmante.
É pois, nesse ambiente de risco e
euforia que redigimos estas primeiras linhas
que, acreditamos, configuram as intenções e
princípios subjacentes à edição de cada um dos
números de Arquivos de Fisioterapia (AF).
Pretendemos fazer da AF uma revista
dinâmica, viva, onde os fisioterapeutas, possam
editar, e ler matérias que contribuam para o
seu desenvolvimento profissional. Desejamos
congregar um vasto conjunto de informações e
experiências, remetidas por profissionais que,
como nós desejem partilhar conhecimentos
permitindo a consolidação dos nossos saberes.
Numa lógica de seriedade e cientificidade, cada vez mais uma só palavra, esperamos
que o contributo desta tão vasta comunidade,
seja um incentivo a todos os fisioterapeutas
cujo interesse e insistente vontade de saber
mais encontre, nesta publicação, um apoio e,
simultaneamente, um veículo para as suas
investigações.
Sem pretendermos ser palco de
contenda, pensamos também que a troca de
opiniões na forma de comentário aos artigos
publicados, revestida de um cariz crítico e bem
fundamentado, é um elemento construtivo,
igualmente publicável com critérios e espaço
próprio.
De forma responsável e responsabilizante, todos artigos publicados serão sempre,
como não poderia deixar de ser, a expressão
da opinião dos seus autores, não vinculando
forçosamente a opinião da AF que se orgulhará
de os publicar, uma vez respeitados os critérios
de edição a que ela própria também se impõe.
É também nossa intenção criar as
condições para que o trabalho dos fisioterapeutas, dentro e fora da nossa comunidade
profissional, possa ser lido e citado, constituindo-se, assim, um parceiro interveniente na próblemática da saúde.
A utilização do formato digital suportado
em CD, que se espelha na nossa página de
Internet, cumpre o múltiplo objectivo de fácil
difusão, prática utilização e óptima rentabilização, ao qual não é alheia, também, uma preocupação ambiental, permitindo que se imprimam
só os artigos escolhidos por cada um.
O facto de nos apoiarmos em meios
facilmente “copiáveis” não significa que pretenArquivos de Fisioterapia
damos retirar quaisquer direitos aos autores e
seus artigos É, acima de tudo, uma forma de
difusão e de intervenção no intuito de a tornar
presente, em mais e diversificados lugares.
Também a recente corrente da Imprensa de Acesso Livre, “Open Access”, engloba algumas características que nos fascinam de
algum modo, e por isso gostaríamos de poder
fornecer conteúdos que de certa maneira possam ser conotados com este tipo de filosofia.
Este “instrumento”, que se quer que
seja a AF, terá sempre a preocupação de se
manter atento às correntes e opiniões dentro
da nossa comunidade, e conta com a colaboração de todos os no intuito de poder definir
uma periodicidade que será, sinónima da nossa
capacidade produtiva.
Aproveitamos ainda para lançar um repto à comunidade académica, para que, numa
lógica de aproveitamento dos seus recursos
possa produzir de forma consistente matérias
que possamos publicar.
Nessa linha, pretendemos dar o primeiro passo, constituindo uma base de dados,
consultável via Internet, por todos os leitores
registados no nosso site, onde figuram todas
as referências bibliográficas utilizadas nos artigos publicados pela AF.
Por último, falar de publicações, muito
especialmente na área científica, em qualquer
parte do mundo, como em Portugal, é falar de
dificuldades financeiras, e nós como todo o
mundo, contamos com a publicidade e os patrocínios para suportar as nossas edições.
Ficamos a aguardar a vossa participação.
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página III
AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa
Director:
Luís Eva Ferreira
Editor:
Luís Eva Ferreira
Editores Adjuntos:
João Brites de Sousa
Paulo Gaspar
Acessoria de Edição:
SFC - Consultores
Colaboradores:
Fátima Belo; Lúcia Pedrosa; José Mata; Marta Freitas;
Ana Ferreira; Paulo Geraldo; Manuela Nogueira; Susana
Simão; Luís C. Pereira; Leonor Madureira; Ana Santos
Francisco; Elsa Silva.
Endereços:
Rua Prof. Fernando Gonçalves da Silva, nº 3,
2300-398 Tomar
www.afisioterapia.com
[email protected]
[email protected]
Tiragem 1000 exemplares
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página IV
AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa
Páginas
Editorial
I
Nota aos Autores e Leitores
II
Carta de Intenções
III
Ficha Técnica
IV
Índice
1
Lesões MúsculoMúsculo-Esqueléticas em
Fisioterapeutas – Estudo Piloto
2-7
Vilão, S.; Costa, L.S.
Estudo de Caso
Mastectomia - Intervenção e
Adaptação da Fisioterapia às
Necessidades Individuais
Individuais
8 - 14
Ferreira, A., I.
Investigação em Fisioterapia –
A Realidade
Realidade Portuguesa
15 - 37
- Anexos Amado, S.; Costa, L.S.
38 - 81
Contributo da Fisioterapia em
em
Cirurgia Cardíaca de Bypass
Coronário
82 - 89
Oliveira, A. ; Ferreira, M. Leonor ; Abrantes, S.;
Dordio, V. ;Coutinho, I.; Nave, E.; Carolino,E.
Índice de Anunciantes
Arquivos de Fisioterapia
90
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 1
Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto
Lesões MúsculoMúsculo-Esqueléticas em
Fisioterapeutas – Estudo Piloto
Vilão, S.; Costa, L.S.
Autores
- Vilão, S.
Fisioterapeuta
Hospital Nossa Senhora
da Assunção - Seia
- Costa,
Costa, L.. S.
Fisioterapeuta
Directora da ESTeSC
RESUMO:
RESUMO Enquadramento: Os riscos para a saúde, relacionados
com o trabalho, dependem do tipo de actividade profissional. Nos
fisioterapeutas esse risco encontra-se acrescido na área das
lesões musculo-esqueléticas (LME).. Objectivos: Com este trabalho
pretendemos mostrar os factores de risco, as actividades
potenciadoras de causar as LME e outras características
associadas às lesões. Neste contexto destacamos os 3 principais:
Pesquisar a existência de LME; Determinar as causas dessas
lesões e Averiguar os procedimentos dos fisioterapeutas após a
LME. Materiais e Métodos: O presente estudo é do tipo descritivo
de desenho transversal realizado nos hospitais da região centro do
país, com uma amostra de 41 indivíduos e a análise estatística foi
realizada através do programa SPSS 7.5 for Windows. Resultados:
87% dos respondentes são do sexo feminino; 58,5% já sofreram
uma LME no trabalho. Da sub-amostra obtida (58,5% dos 100%
respondentes) obtiveram-se os seguintes dados: as principais
alterações foram a nível muscular, articular e dos tecidos
adjacentes; os factores causais mais apontados foram os
movimentos repetitivos; as actividades causais mais referidas
foram actividades combinadas que realizavam no dia a dia, em que
uma delas (“transferência de utentes”) tem maior preponderância.
Cerca de 71% dos fisioterapeutas que sofreram lesões faltaram
ao trabalho e 74% modificou os seus hábitos de trabalho.
Discussão e Conclusões: Apesar da amostra ser reduzida e
localizada concluiu-se que as actividades realizadas que
desencadearam lesões e podem ser consideradas como factores
de risco de LME nos fisioterapeutas foram essencialmente as
transferências, as técnicas específicas da fisioterapia e os
movimentos repetitivos.
Palavras Chave: Lesão músculo-esquelética; fisioterapeuta; risco
profissional; postura; movimentos repetitivos
FISIOTERAPIA — Equipamentos e Consumíveis
Rua Bica do Sapato, 46 B - 1100-094 Lisboa - Tel.: 21 816 90 10 / Fax: 21 816 90 20 - E-mail: [email protected]
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 2
Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto
Introdução
-
traturas,...)
Os riscos para a saúde relacionados
com o trabalho dependem do tipo de actividade
Alterações musculares (mialgias, con-
-
Alterações nas articulações e tecidos
profissional e das condições em que esta se ve-
adjacentes (osteoartroses, bursites,...)”
rifica e são constatáveis também nos profissio-
(Maqueda,
nais de saúde. Este trabalho diz respeito aos
1995)
riscos profissionais nos fisioterapeutas, nomea-
Os factores de risco associados a estas
damente aos riscos de lesões músculo-esque-
patologias enquadram-se nos movimentos re-
léticas que poderão ocorrer em função da sua
petitivos, na realização de força, na postura e
actividade profissional, pois a fisioterapia é uma
na exposição a vibrações. (idem).
1999
citando
Hagberg,
das profissões que maior contacto directo tem
No caso dos fisioterapeutas estes são
com os doentes e daí as possíveis consequên-
factores de risco de lesão músculo-esquelética
cias em termos de saúde destes profissionais.
que podemos constatar como resultantes da
Segundo Holder (1999), «a prevalência mais
sua actividade diária, especialmente os três
elevada de lesões músculo-esqueléticas são as
primeiros.
lombalgias (cerca de 62% de fisioterapeutas le-
Para além dos factores de risco já men-
sionados)» e as suas causas estão directamen-
cionados existem determinadas características
te interligadas com as posturas relacionadas
do ser humano que podem desencadear e
com o trabalho: «as actividades mais referidas
condicionar uma LME. Essas características
são as transferências, o levantar e a resposta
são definidas por Montmollin (1990):
súbita a um movimento do doente».
-
tura, peso,...)
Em relação aos fisioterapeutas, os riscos relacionados com a sua actividade profis-
“as características antropométricas (al-
-
as características relacionadas com o
sional são os mesmos que existem para os
esforço muscular (estudo das contrac-
outros trabalhadores da área da saúde mas te-
ções musculares,...)
rão especificidades resultantes da sua própria
-
actividade. Entre esses riscos podemos destacar as lesões músculo-esqueléticas (LME).
meio ambiente físico (calor, frio, ruído,...)
-
As LME incluem uma série de alterações:
-
as características psicofisiológicas (visão, audição, fadiga psíquica,...)
-
as características dos ritmos circadia-
“Alterações tendinosas (tendinite, epi-
nos (perturbações do sono, vigilân-
condilite, síndrome de Quervain,...)
cia,...)”.
Alterações nervosas (síndrome do túnel
cárpico,...)
-
as características ligadas à influência do
Alterações circulatórias (síndrome de
Raynaud,...)
Arquivos de Fisioterapia
Objectivos
Através da revisão bibliográfica delineámos alguns objectivos e traçámos as
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Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto
hipóteses de estudo. Sendo assim, os objec-
trabalhar em hospitais de modo a que as condi-
tivos são:
ções ambientais fossem o mais semelhante
-
Reflectir sobre a problemática dos ris-
possíveis e que trabalhassem na Região Centro
cos profissionais.
de modo a facilitar a entrega do instrumento
Pesquisar possíveis riscos para os fi-
utilizado.
-
sioterapeutas resultantes da sua activi-
A amostra do nosso estudo é de apenas
dade profissional nomeadamente no
41 indivíduos que responderam ao nosso ques-
domínio das lesões músculo-esqueléti-
tionário. Sendo assim, o instrumento usado foi
cas.
um questionário por nós elaborado tendo como
Pesquisar a existência de lesões mús-
base o estudo de Nicole L. Holder (1999) e foi
culo-esqueléticas.
constituído por um conjunto de perguntas de
-
Determinar a causa dessas lesões.
modo a obter informação geral (idade, sexo,
-
Averiguar os procedimentos dos fisio-
peso, anos de experiência, número diário de
terapeutas após a lesão músculo-es-
horas de trabalho e média diária de doentes) e
quelética.
informação específica (parte do corpo lesio-
Descrever a existência de lesões em
nada, tipo de lesão, tipo de actividade desen-
função da idade, peso, altura, sexo, anos
cadeadora da lesão e alterações dos hábitos
de experiência e média diária de doen-
de trabalho). Foi realizado um pré-teste ao
tes atendidos.
questionário a cinco fisioterapeutas escolhidos
-
E as hipóteses são:
ao acaso mas que trabalhassem nos hospitais
-
Existem
-
-
lesões
músculo-esqueléticas
nos fisioterapeutas devido à sua actividade profissional.
-
As causas das lesões são devidas aos
movimentos repetitivos, à postura, à
realização de força e à aplicação de
técnicas específicas da fisioterapia.
da Região Centro. Através do pré-teste alteramos uma das perguntas (última pergunta da
segunda parte) de modo a obter uma melhor
compreensão por parte dos respondentes.
Para a entrega e devolução dos questionários
foi necessário recorrer a alguns fisioterapeutas
e também por via C.T.T..
As variáveis em estudo para os dados
Material e Métodos
O presente estudo é um estudo do tipo
descritivo de desenho transversal e foi realizado em hospitais da Região Centro do país onde trabalham fisioterapeutas. São estes profissionais que constituem a nossa população.
Os participantes deste estudo foram
seleccionados ao acaso. Tivemos apenas em
consideração que fossem fisioterapeutas a
Arquivos de Fisioterapia
demográficos são qualitativas (sexo) e quantitativas (idade, peso, altura, anos de experiência profissional e média diária de doentes).
Relativamente às lesões músculo-esqueléticas,
as variáveis a considerar são todas independentes (tipo de movimentos, postura, aplicação
de técnicas específicas).
A análise estatística foi realizada através dum programa de estatística (SPSS 7.5 for
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 4
Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto
Windows). As variáveis demográficas foram
analisadas através de medidas de tendência
•
Quando é questionado sobre os factores
central e de dispersão e os restantes dados
causais da lesão, os respondentes apontam
foram analisados estatisticamente em termos
(gráfico nº 2):
descritivos.
Movimentos
repetitivos
Má postura
3
Resultados
9
3
Realização de
força
Seguidamente, irão ser apresentados
-
Movimentos
súbitos
2
os principais resultados:
Predisposição do
fisioterapeuta
1
87% dos respondentes são do sexo
6
Fadiga e/ou
cansaço
feminino;
-
50% têm idade compreendida entre os
Gráfico nº2- factores causais de lesão
21 e os 30 anos, 42% entre 31 e 40 anos,
e 8% entre os 41 e 60 anos de idade;
-
•
50% apresentam uma altura entre os
Em relação às actividades que poderiam ter
causado a lesão, os respondentes afirma-
161 e os 170 cm, 33% entre os 150 e os
ram que (gráfico nº 3) :
160 cm e 17% acima dos 171 cm de
altura;
-
Actividades
combinadas
50 % pesam entre 61 e 70 kg, 42%
Resposta a um
movimento súbito
do doente
entre 50 e 60 kg e apenas 8% pesam
acima de 71 kg;
-
1
Movimentos
repetitivos
58,5% já sofreram uma LME no
trabalho.
•
12
1
Técnicas
específicas da
fisioterapia
Dos 58,5% obtiveram-se os seguintes
4
Transferências
6
resultados:
-
0
Em relação à natureza da lesão, o
gráfico nº 1 mostra os resultados:
2
4
6
8
10
12
14
Gráfico nº3- actividades causais de lesão
•
Quanto ao diagnóstico da lesão, este foi
25
Alterações
tendinosas
22
realizado pelo próprio respondente em
20
41% dos casos, 26% por outro fisioAlterações
musculares,
articulares e dos
tecidos adjacentes
15
11
10
5
2
Alterações
nervosas
0
terapeuta e por um médico e 33% dos
respondentes deram respostas combinadas;
•
Dos fisioterapeutas que responderam ao
questionário 71% faltaram ao trabalho
Gráfico nº 1-natureza da lesão
Arquivos de Fisioterapia
devido à lesão;
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 5
Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto
•
•
74% dos respondentes alteraram os
musculares, articulares e dos tecidos adjacen-
hábitos de trabalho após a lesão;
tes, destacando as raquialgias. Estes resulta-
Quando os respondentes foram inquiridos
dos são congruentes com as afirmações feitas
em relação a que modificações que
por Uva e Faria “essas mesmas lombalgias são
realizaram no trabalho, responderam que
consideradas, pela sua frequência, «o problema
(gráfico nº 4):
de saúde número um»” (Uva e Faria, 1992
citando Estryn-Behar, 1985). Considerando as
lesões referidas pelos fisioterapeutas podemos
Postura
12%
reflectir sobre os factores mais importantes
29%
Diminuição da
actividade que
provocou a lesão
Diminuição da
aplicação de
técnicas manuais
Aumento de ajudas
mecânicas
18%
12%
29%
Aumento de ajudas
de outros
profissionais
Gráfico nº 4- modificações no trabalho após a lesão
que poderão estar na causa da lesão. Os factores mais identificados são «movimentos repetitivos» e «realização de força»: “Os factores de
risco associados a estas patologias enquadram-se nos movimentos repetitivos, na realização de força” (Maqueda, 1999 citando
Hagberg, 1995). Todos estes factores que próvavelmente provocaram lesões foram realiza-
Discussão dos Resultados
dos durante uma ou mais actividades que os
É de facto uma realidade que a maioria
dos fisioterapeutas da nossa amostra já sofreu
uma
lesão
músculo-esquelética
(58,5%).
Segundo um estudo realizado na Austrália
“cerca de 91% dos inquiridos revelaram
sintomas a nível do sistema músculo-esquelético” (Cromie, 2000). Apesar da percentagem que obtivemos no nosso estudo ser
inferior não podemos esquecer que a nossa
amostra inicial é de apenas 41 indivíduos, 24
dos quais sofreram lesões. Isto pode ser
explicativo das diferenças de percentagem mas
o facto é que mesmo numa amostra reduzida e
localizada mais de 50% referem lesão. A
natureza da lesão é um factor extremamente
importante para conhecer mais pormenoriza-
fisioterapeutas apontaram. Sendo assim, as
actividades realizadas que desencadearam lesões foram essencialmente as transferências,
as técnicas específicas da fisioterapia e os movimentos repetitivos. Estas actividades podem
então ser consideradas como factores de risco
de lesões músculo-esqueléticas dos fisioterapeutas. Em relação ao diagnóstico da situação,
à ausência ao trabalho e às modificações
correspondentes verificámos que quase metade dos inquiridos fizeram o seu próprio
diagnóstico, que o absentismo ao trabalho
implicou apenas 7 fisioterapeutas e que a
principal mudança de comportamento foi a
alteração de posturas no desempenho da
actividade profissional.
damente os tipos de lesões que podem ocorrer
com a prática da fisioterapia e para uma pesquisa mais aprofundada neste campo. Os tipos
de lesões mais apontados foram as lesões
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 6
Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto
Conclusão
Este trabalho foi realizado na tentativa
Bibliografia
- Cromie, Jean É, Robertson, Valma J, Best,
de chamar a atenção sobre um possível proble-
Margaret O, “Work-related musculoskeletal di-
ma inerente à nossa profissão, pois como
sorders in physical therapists: prevalence, seve-rity,
profissionais de saúde que somos não nos
risks, and responses”, Physical Therapy, Volume 80,
podemos descuidar com a nossa própria saúde. É um estudo que nos sugere que é
necessário conhecer melhor os factores de
Nº4, Abril 2000.
- Holder, Nicole L. e outros, “Cause, Prevalence and
Response to Occupational Musculoskeletal Injuries
reported by Physical Therapists and Physical
risco associados ao desempenho da fisiotera-
Therapist Assistants”, Physical Therapy, volume 79,
pia e que é importante desenvolver outros
nº7, Julho 1999.
estudos que permitam identificar os factores
- Maqueda, J., “Datos para un diagnós-tico de
específicos que predispõem para o apareci-
situación del problema de las lesiones musculo--
mento de lesões e o seu impacto no desempe-
esqueléticas”, http://www.istas.ccoo.es , 1999.
nho da actividade profissional.
- Montmollin, Maurice de, “A Ergonomia”, Sociedade
Sendo assim, podemos confirmar as
hipóteses traçadas para este estudo: existem
lesões músculo-esqueléticas nos fisioterapeutas devido à sua actividade profissional e as
causas das lesões são devidas aos movimentos
e Organizações, Instituto Piaget, 1990.
- Uva, António de Sousa; Faria, Mário, “Riscos
Ocupacionais em Hospitais e outros Estabelecimentos de Saúde”, Documento elaborado pela
Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho
(SPMT), 1992
repetitivos, à postura, à realização de força e à
aplicação de técnicas específicas da fisioterapia
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 7
Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso
Autores
Estudo de Caso
Mastectomia - Intervenção e Adaptação
da Fisioterapia às Necessidades
Individuais
Individuais
Ferreira, A., I.
Autores
Autores
- Ferreira,
Ferreira, A,. I.
Fisioterapeuta
Centro de Reabilitação
do Nabão – Tomar
RESUMO:
RESUMO Enquadramento: Os seios assumem, nas sociedades
mais ocidentais, nomeadamente na sociedade portuguesa, um
papel fundamental para a mulher, sendo considerado o mais
evidente símbolo da sua feminilidade e da sua auto-estima. A
doença oncológica é, sem dúvida, quer pela sua gravidade e
diagnóstico normalmente reservados, quer pela estigmatização a
ela associada, uma das doenças que mais marca em termos
psicológicos e sociais os indivíduos que dela padecem Objectivos:
Este caso pretende explorar a actuação do fisioterapeuta numa
área tão específica como a do cancro da mama, mostrando que a
sua intervenção poderá ser fundamental para a aceitação da
situação por parte da mulher e sua posterior adaptação e
reintegração familiar e socioprofissional. Materiais e Métodos:
Estudo de um caso que chegou à nossa clínica em 20 de
Dezembro de 1999. Conclusões: Para além da eficácia clínica das
técnicas utilizadas, o que torna este caso peculiar é o facto de
colocar em consideração a nossa actuação enquanto
fisioterapeutas, que se enquadrou nos moldes tradicionais para
este tipo de situações, tendo sido a impulsionadora, de forma
directa, para a possibilidade duma correcta e saudável integração
desta mulher a todos os níveis (social, familiar e profissional).
Palavras Chave: Mastectomia; Fisioterapia; Aceitação; Integração
social, familiar e profissional.
R. Bica do Sapato, 48 A/B - 1100-094 Lisboa - Tel.: 21 816 90 21 | Fax: 21 816 90 29 - E-mail: [email protected]
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 8
Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso
A reacção a uma situação de cancro da
Introdução
Os seios assumem, nas sociedades mais
mama é sempre uma reacção de perda (da
ocidentais,
sociedade
função de órgãos, de capacidades, de intimida-
portuguesa, um papel fundamental para a
de,...). Na maioria dos casos priva-se a mulher
mulher, sendo considerado o mais evidente
de parte do seu corpo e, com ela, vão os
símbolo da sua feminilidade. Mostra desse
músculos, os gânglios linfáticos, a imagem cor-
facto são as não raras cirurgias plásticas
poral que a mulher tinha até então e, muitas
realizadas aos seios, no sentido de aumentar o
vezes, a sua auto-estima.
nomeadamente
na
seu volume, considerando as mulheres que
Muitas das mulheres que desenvolvem
assim se tornam mais femininas, atraentes e
cancro da mama são enviadas, após a cirurgia,
sensuais, aumentando, desta forma, a sua
para acompanhamento por parte da fisio-
auto-estima.
terapia. A intervenção do fisioterapeuta nesta
A doença oncológica é, sem dúvida, quer
área adquire um carácter globalizante, exigindo
pela sua gravidade e diagnóstico normalmente
uma visão holística da situação, dada a presen-
reservados, quer pela estigmatização a ela as-
ça, nestas situações de implicações físicas, psi-
sociada, uma das doenças que mais marca em
cológicas, sociais, familiares, profissionais, de
termos psicológicos e sociais os indivíduos que
aceitação, entre outras.
dela padecem.
Este caso pretende explorar a actuação
Poder-se-á definir cancro como uma
do fisioterapeuta numa área tão específica co-
doença caracterizada pelo crescimento e
mo a do cancro da mama, mostrando que a
multiplicação incontrolada de células com
sua intervenção poderá ser fundamental para a
disseminação local e à distância, infiltrando
aceitação da situação por parte da mulher e
tecidos, sistemas ou órgãos (Pereira, 1999).
sua posterior adaptação e reintegração fami-
Por cancro da mama pode entender-se
liar e socioprofissional.
uma proliferação maligna das células epiteliais
que revestem os ductos ou lóbulos da mama
O Indivíduo
(Lewis, 1990). Este é o mais comum nas mu-
Mulher, com 36 anos de idade, casada,
lheres, podendo existir, por um longo período
com 2 filhos, com situação familiar e econó-
como doença não-invasiva, ou invasiva mas não
mica estável, antes do aparecimento do proble-
metastásica.
ma. Profissionalmente considerava a sua
Este facto torna evidente a necessidade
actividade (administrativa duma escola secun-
de diagnóstico precoce e da conduta apropri-
dária) como bastante satisfatória, permitindo-
ada. Não existe uma única combinação de
lhe um contacto muito próximo com muitas
factores de risco que possa ser usada para de-
pessoas e especialmente jovens.
finir um grupo de mulheres sem risco de cancro da mama (Saraiva, 1999).
No Verão (Agosto de 1999) encontravase no Algarve, de férias com a família, quando
detectou à palpação uma alteração (ligeiro
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 9
Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso
nódulo) no peito esquerdo. Não tendo dado
Constatámos, em termos físicos, que
muita importância à situação na altura, conti-
apresentava uma cicatriz com cerca de 20 cm.
nuou as suas férias e quando regressou a casa
de extensão, em bom estado de cicatrização
dirigiu-se então ao médico de família. Este enca-
tissular, no entanto ligeiramente aderente.
minhou-a na realização duma mamografia. Os
Coloração avermelhada ao longo de toda a
resultados do exame revelaram a presença
cicatriz e ligeiro aumento da temperatura des-
dum nódulo de dimensões consideráveis. Após
sa zona com hiper-sensibilidade táctil e álgica.
isto, a mulher foi enviada ao I.P.O. de Lisboa pa-
O membro superior esquerdo apresentava
ra realização dum estudo histológico da lesão
edema linfático moderado, com sinal de Godet
por microbiópsia.
positivo, apresentando mais 2.7 cm de diâme-
A 12 de Setembro foi-lhe diagnosticado
tro quando comparado com o lado contrala-
um tumor maligno no peito esquerdo. A acei-
teral (medição realizada 5 cm acima do epicôn-
tação da situação por parte da mulher foi
dilo). O edema linfático é a complicação mais
bastante negativa, não acreditando que tal lhe
frequente do tratamento cirúrgico da cancro
estava a acontecer e culpabilizando-se pela
da mama (Duarte, 1999). As amplitudes articu-
mesma.
lares encontravam-se mantidas ao nível dos
A 30 de Setembro foi submetida a
dedos, punho e cotovelo, mas a mobilidade do
intervenção cirúrgica no I.P.O. de Lisboa. O tra-
ombro apresentava-se bastante limitada (prin-
tamento cirúrgico continua a ser uma terapia
cipalmente na flexão e na abdução). A força
de eleição, tendo evoluído para o uso de téc-
muscular encontrava-se bastante diminuída, de
nicas cada vez menos agressivas (in Jornadas
uma forma geral.
do cancro da mama, 1999). Apesar das
Em termos psicológicos e sociais esta
evoluções, em ter-mos cirúrgicos, nesta mulher
mulher permanecia revoltada com a situação e
foi realizada uma ablação total da mama
receosa relativamente ao futuro. Foi possível
esquerda, designada
constatar que se sentia diminuída, enquanto
mastectomia radical
alargada (Graça, 1998).
mulher, com muita dificuldade em expor o seu
Após a cirurgia iniciou tratamentos de
corpo à fisioterapeuta, bem como permitir que
radioterapia que se mantiveram durante 2
esta lhe tocasse. Foi manifestado pela mulher a
meses. Em Dezembro iniciou quimioterapia,
existência de muitos problemas na relação
tendo tido, indicação para fisioterapia.
presente com os seus filhos e principalmente
Chega até nós, pela primeira vez, a 20
com o marido (referiu que não sabia como se
de Dezembro de 1999, muito receosa, tendo
comportar, temendo rejeição e tratamento
como grande preocupação o sexo do fisiote-
diferente). A vida social da mulher tinha deixado
rapeuta que a iria acompanhar. Tendo sido ul-
de existir, uma vez que ela não saía de casa
trapassada essa situação (tratando-se duma
senão para ir às consultas e aos tratamentos,
fisioterapeuta), iniciou-se a avaliação da mulher.
tendo também deixado de trabalhar. Em
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 10
Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso
termos gerais, não se encontrava muito moti-
era sempre recusada pela mulher devido ao
vada para a fisioterapia.
facto de no ginásio estarem presentes outras
Foram
estabelecidos
os
seguintes
objectivos de tratamento :
a) Curto prazo - diminuir o edema linfático
pessoas, pretendendo a mulher evitar qualquer
tipo de contacto social.
À 10ª sessão foi-nos possível iniciar
-aumentar a mobilidade
massagem na cicatriz, mantendo-se o restante
-promover a cicatrização eficiente
esquema de tratamento inicial, tendo-se intro-
-normalizar a sensibilidade
duzido alguns exercícios para fazer em casa e
b) Longo prazo - aumentar força muscular
-aumentar funcionalidade
-promover a integração sócio
iniciando-se fortalecimento suave do membro
superior.
À
15ª
sessão
o
edema
linfático
profissional
encontrava-se já bastante controlado, manten-
-facilitar a qualidade da relação
do-se algumas limitações na mobilidade do
familiar
ombro. A zona cicatricial apresentava uma
coloração menos avermelhada do que inicial-
Intervenção da fisioterapia
mente, mantendo-se a hiper-sensibilidade. A
Os tratamentos iniciaram-se com uma
mulher referia frequentemente à fisioterapeu-
periodicidade de 3 vezes por semana (imposta
ta, com a qual tinha estabelecido uma relação
pela mulher que já assim considerava ser
mais estreita, que mantinha muitas dificuldades
muito tempo fora de casa) e procedeu-se à
no relacionamento familiar, apesar do constan-
realização de massagem de drenagem linfática
te apoio demonstrado pelo marido.
manual associada a pressoterapia com o
Pretendeu-se então sensibilizar a mu-
objectivo de reduzir o volume, aumentando o
lher da importância do restabelecimento da
conforto e o bem-estar (Pereira, 1999).
envolvência familiar normal, que deveria ser
Pretendeu-se realizar massagem de
tomado através de diálogo franco, expondo os
descolamento da cicatriz, mas de início não foi
seus receios aos outros, as suas dúvidas, os
possível porque a mulher alegava não suportar
seus medos, bem como as alterações emocio-
o toque, provocando-lhe este muitas dores. Re-
nais ou outras que tivessem acontecido. Nesta
alizou-se também mobilização passiva e activa
fase a mulher acedeu iniciar a realização de
de todo o membro superior.
exercícios de fortalecimento e correcção
Durante os tratamentos pretendeu-se a
inclusão de exercícios de mecanoterapia e
postural no ginásio, na presença de outras
pessoas.
outros frente ao espelho (para consciência-
Foi também proposto que retomasse a
lização e correcção de quaisquer alterações
sua actividade profissional, não tendo sido
posturais que pudessem advir quer da cirurgia
aceite, uma vez que a mulher considerava
quer das limitações articulares do ombro),
ainda não estar preparada para se relacionar
sendo realizados no ginásio. A sua realização
diariamente com outras pessoas, apesar de se
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 11
Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso
sentir fisicamente capaz para desempenhar a
reabsorção, e inversamente proporcional à
sua actividade.
filtração) (Leduc et al, 1992).
À 20ª sessão, e após várias tentativas,
Simultaneamente ao seu desenvolvimen-
foi possível integrar a mulher numa classe de
to e integração social e profissional positivas, a
movimento, da qual faziam parte 5 mulheres
sua situação familiar voltou, progressivamente,
com idades compreendidas entre os 30 e os
à normalidade, tendo a mulher referido que a
52 anos. A classe visava aumentar a mobi-
fisioterapia teve um papel preponderante uma
lidade e funcionalidade, mantendo integras to-
vez que lhe proporcionou um aumento da sua
das as amplitudes articulares e permitir refor-
auto-estima e a concreta aceitação do seu
ço muscular. Esta integração na classe per-
corpo enquanto mulher.
mitiu à mulher uma abertura ao meio social
envolvente, que ela julgava já não ser possível.
FollowFollow-up
Voltou a rir com outras pessoas, o que há uns
A mulher manteve o contacto com a
tempos atrás seria impensável, sentindo-se
fisioterapia por algum tempo, através da classe
muito bem com essa situação.
de movimento.
A partir dessa altura a mulher passou a
Actualmente, e passados 6 meses da
incluir a classe 2 vezes por semana, mantendo
alta da fisioterapia, encontra-se completamen-
o tratamento individual outras 2 vezes. Verifi-
te reinserida social e profissionalmente, sentin-
cou-se, então, uma mudança evidente ao nível
do-se bastante feliz no trabalho. Em casa, a sua
pessoal, aumentando a confiança em si
relação familiar mantém-se absolutamente
mesma, a sua auto-estima, maior felicidade e
harmoniosa e saudável.
consequente aumento da vontade de viver com
O nível psicológico e de aceitação do seu
a melhor qualidade possível. Ao fim de 2
corpo, encontra-se de tal forma equilibrado que
semanas a mulher referiu-nos que pretendia
a mulher pôs de lado a possibilidade de realizar
reiniciar a sua actividade profissional.
cirurgia reconstrutiva, aceitando-se fisicamente
Nesta fase, e como a situação do ede-
tal com está e sentindo-se plenamente mulher.
ma linfático e das limitações articulares (princi-
Mantém ligeiro edema do membro
pais problemas físicos encontrados) se encon-
superior quando realiza esforços ou mantém o
trava controlada, a mulher teve alta da fisi-
braço inactivo durante muito tempo. Após
oterapia, tendo pedido, no entanto, para conti-
algum tempo de elevação do membro e com a
nuar a integrada na classe de movimento.
realização dos exercícios ensinados, a situação
Nesta fase, como medida preventiva de
melhora consideravelmente.
nova instalação do edema, foi aconselhado o
uso de uma manga elástica, com o objectivo de
diminuir a filtração (uma vez que a pressão
tecidular
é
directamente
proporcional
à
Resultados
A fisioterapia foi mantida, individualmente, por um período de 2 meses, tendo continuado, em forma de classe por mais 3 meses.
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 12
Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso
Parece-nos que os objectivos a que nos
directa, para a possibilidade duma correcta e
propusemos, aquando da avaliação, foram
saudável integração desta mulher a todos os
amplamente atingidos, quer no que diz respeito
níveis (social, familiar e profissional).
à parte física, quer no que respeita às questões
sociais, familiares e profissionais.
Dado que se trata de um caso
Ideias Chave
-
As mastectomias são cada vez mais
específico não poderemos fazer extrapolações
frequentes em mulheres cada vez mais novas,
do ocorrido para situações similares, na medi-
devendo ser dado um ênfase maior na reali-
da em que embora as situações sejam muito
zação de medidas de prevenção e detecção
semelhantes, cada caso é único pelas suas
precoce de alterações, de forma regular.
características e, consequentemente, o seu
-
desenvolvimento será, também ele, único.
situação são tão ou mais preocupantes do que
As alterações psicológicas inerentes a esta
as físicas, como foi visível no decorrer desta
Implicações para a prática
prática da fisioterapia
O doente oncológico arrasta consigo
situação.
-
Não poderão existir programas de trata-
uma ansiedade crónica, na medida em que
mento rígidos e pré-definidos. Os tratamentos
esta condição altera a vida pessoal a todos os
de fisioterapia e a sua progressão deverão ser
níveis: profissional, familiar, económico, social e
adaptados
sexual e dá lugar a múltiplos conflitos que ne-
questão.
cessitam de ser ultrapassados. Constitui uma
-
ruptura na vida quotidiana e implica adapta-
respeitada, na medida em que esta poderá
ções no seio da família, sendo esta um dos
nem sempre concordar com o que lhe é
pilares mais importantes dos cuidados ao do-
proposto. O fisioterapeuta poderá e deverá
ente oncológico. A qualidade da reinserção
sugerir o que lhe parece ser melhor, mas a
psicológica do doente depende do modo como
decisão será sempre da mulher.
a doença e os tratamentos foram vividos e
-
integrados pelo doente e família. A tendência
emocional encontram-se intimamente relacio-
para o recalcamento e para a negação da
nadas e inter-dependentes, pelo que a melhoria
realidade constitui a característica principal da
e desenvolvimento de uma dessas componen-
personalidade pré-mórbida do doente oncoló-
tes influencia e permite a melhoria das
gico, chegando mesmo a atingir a desperso-
restantes.
exclusivamente
à
mulher
em
A vontade da mulher deve ser sempre
As componentes física, psicológica, social e
nalização (Rosa e André, 1997).
O que torna este caso peculiar é o facto
Bibliografia
de colocar em consideração a nossa actuação
- Duarte, N. “Fundamentação e Tratamento do
enquanto fisioterapeutas, que se enquadrou
Linfoedema do Membro Superior por Cancro da
nos moldes tradicionais para este tipo de situa-
Mama”; resumo das 1ª Jornadas de Fisioterapia
ções, tendo sido a impulsionadora, de forma
I.P.O.F.G. do Cancro da Mama; Lisboa; 1999.
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 13
Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso
- Graça, C.S.P.; “Intervenção da Fisioterapia em
Mulheres mastectomizadas”; Monografia de fim de
curso; Coimbra; 1998.
- Leduc, A.; Leduc, O.; “Le Drenaige Lymphatique –
Théorie et Pratique”; Masson; St. Germain; 1992.
- Lewis, C.B.; “Aging: The Health Care Challenge”;
Second edition; USA; 1990.
- Pereira, C.A.; “Cirurgia - Patologia e clínica”;
McGrawHill; Alfragide; 1999.
- Saraiva, A.C.P. “Qualidade de vida relacionada com
a saúde e estado de ânimo depressivo nas
mulheres
mastectomizadas”;
Dissertação
de
Mestrado em Sociopsicologia da Saúde; Coimbra;
1999.
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 14
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
Investigação em Fisioterapia - A realidade
Portuguesa
Amado, S.; Costa, L.S.
Autores
- Amado,
Amado, S.
Fisioterapeuta
C.S. Al-cobaça.
Mestranda em Ciências
da Fisoiterapia - FMH
- Costa,
Costa, L.. S.
Fisioterapeuta –
Directora da ESTeSC
RESUMO:
RESUMO Enquadramento: A realização deste estudo foi motivada
pela inexistência de informação acerca da investigação realizada
no âmbito da fisioterapia, em Portugal. Objectivo: Fazer um
levantamento dos trabalhos de investigação realizados, temas
abordados, sua localização e data de realização. Materiais e
Métodos: Realizámos um estudo descritivo, transversal, através da
consulta dos trabalhos disponíveis, nas escolas de fisioterapia e
entidades directamente relacionadas com os fisioterapeutas
(resumos dos trabalhos divulgados nos congressos da APF, e os
trabalhos publicados na página da Internet da Fisiopraxis: o
“FisioNetJornal”). Esta consulta foi transposta para uma grelha por
nós elaborada. Resultados: Dos resultados obtidos ressalvamos o
facto de existirem 477 estudos disponíveis para consulta,
realizados em seis escolas de fisioterapia, e 79 estudos divulgados.
É nas áreas de estudo relacionadas com o utente/indivíduo/grupo/ população onde o fisioterapeuta intervém, assim como nas
áreas relacionadas com o fisioterapeuta, quer ao nível da
intervenção quer ao nível profissional/académico e pessoal, que,
nas escolas, a investigação é predominante. Quanto aos trabalhos
divulgados, as questões relacionadas com o fisioterapeuta são as
que mais motivam a realização e divulgação de trabalhos de
investigação.
Palavras Chave: Fisioterapia; Invesigação; Monografias
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 15
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
realizados, temas abordados, sua localização e
Introdução
A investigação faz-se com o intuito de
data de realização.
produzir uma base científica para guiar a
prática e assegurar a credibilidade, assim
como, para definir parâmetros de uma
Objectivos
Definiram-se como objectivos gerais do
profissão. Nenhuma profissão terá desen-
estudo:
volvimento contínuo sem investigação. Esta
investigação realizada no âmbito da fisioterapia,
permite precisar esferas de aplicação, assim
em Portugal; 2) construir um documento onde
como, definir as suas finalidades e objectivos
fiquem registados todos os trabalhos de
junto da comunidade (Currier, 1990; Fortin,
investigação, disponíveis para consulta, reali-
2000). Parece-nos pois podermos dizer que, a
zados no âmbito da fisioterapia, por área de
investigação contribui de forma directa para o
estudo. Este documento conterá ainda refe-
aumento do corpo de conhecimentos de uma
rência ao instrumento de recolha de dados
profissão, assim como para a credibilização e
utilizado pelo autor do estudo, segundo a nossa
prova da necessidade e relevância da sua
categorização, a localização do trabalho es-
existência. Torna-se assim, necessário que os
crito, a data de realização e a denominação do
fisioterapeutas avaliem a sua intervenção, os
trabalho no local onde se encontra.
1)
fazer
um
levantamento
da
seus procedimentos no sentido de tornar a
Como objectivos específicos definiu-se:
profissão mais efectiva, com boa relação custo-
1) determinar quando foi realizada, e onde se
efectividade. Para tal, urge avaliar criticamente
encontra a investigação; 2) determinar os
a eficácia da fisioterapia e desenvolver a
temas investigados (áreas de investigação); 3)
capacidade de criticar evidências científicas e
determinar o método e instrumentos utilizados
aplicar os seus resultados quando apropriados.
na recolha de dados para a investigação; 4)
“A fisioterapia tem vindo a desenvolver,
identificar quais os tipos de estudo que se
de forma autónoma, padrões de prática
realizam; 5) identificar o tipo de amostragem
assentes
resultados
que é utilizado e o número mais frequente de
(“evidence based practice”), de modo a tornar
indivíduos que constituem as amostras; 6)
visível a relevância e a eficiência do seu
determinar em que âmbito se realiza a
contributo específico” (APF, 1999, pág. 16).
investigação
em
informação
relacionada
na
evidência
dos
Mas, Será que não se está a perder
informação?
fisioterapia;
com
7)
recolher
a
estrutu-
ra/elaboração dos trabalhos escritos; 8)
A realização deste estudo foi motivada
identificar os temas e tipos de estudos
pela escassa informação acerca da inves-
divulgados nos congressos da Associação
tigação realizada no âmbito da fisioterapia, em
Portuguesa de Fisioterapeutas.
Portugal,
tendo
como
intuito
fazer
um
levantamento dos trabalhos de investigação
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 16
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
Metodologia
FisioNetJornal, assim como os livros de
Selecção dos participantes/objecto de
resumo
trabalhos
divulgados
nas
comunicações orais dos 3º e 4º congressos da
estudo.
Após identificação das instituições que,
e segundo a nossa recolha bibliográfica, seriam
as responsáveis pela elaboração de investigação em fisioterapia. Assim, a todas as
APF. A decisão de considerar somente os dois
últimos congressos foi tomada pelo facto de
estes se terem realizado, também, após 1994.
Tipo de estudo e instrumento utilizado
escolas de ensino superior que ministravam o
curso
dos
de
fisioterapia,
no
ano
lectivo
O estudo é do tipo descritivo, com
desenho transversal.
2000/2001, foi enviada uma carta; ao
Instituto de Investigação em Fisioterapia – CRL
foi enviado um mail, assim como ao Centro de
Estudos em Fisioterapia em funcionamento na
FMH.
O instrumento de recolha de dados do
nosso estudo, foi por nós concebido e, consiste
numa
grelha
onde
são
registadas
as
informações consideradas necessárias para
atingir os objectivos. Estas informações são
Obtivemos resposta das seis escolas
contactadas
autorizando
a
consulta
dos
trabalhos de investigação, disponíveis nos seus
serviços de biblioteca ou no arquivo de
respeitantes a: título, questão orientadora,
local,
Questão
do estudo
ProcediProcedimentos
Objectivo/s
amostra,
procedimentos,
tipo
instrumentos,
de
estudo,
observações
(figura 1).
documentação. No que diz respeito ao Instituto
Título
data,
Assim,
Tipo de
estudo
Instrumentos
passamos
População /
Amostra
a
Obs.
descrever
Local
os
Data
Figura 1 – Instrumento de recolha de dados
de Investigação em Fisioterapia, tomámos
critérios que considerámos dentro de cada
conhecimento
item, e que nortearam a recolha a que
que este não
estava
em
funcionamento desde 1999, e os trabalhos
procedemos:
realizados durante a sua existência foram-no
I.
Título:
sob a forma de consultadoria e apresentados
Neste item transcreveu-se o título
em
inscrito na capa do estudo em análise.
Congressos
e
reuniões.
Decidiu-se
consultar todos os trabalhos realizados nas
escolas desde 1994, ano em que os planos de
II.
Questão do estudo / orientadora:
Neste item registou-se, para cada
estudo são integrados no Ensino Superior, até
trabalho,
ao ano 2000. Definiu-se desta forma como
fisioterapia,
critério de exclusão, o facto da realização dos
contextualização do tema abordado, baseando-
trabalhos ser anterior a 1994. Consultámos
nos na questão orientadora, se formulada pelo
também
autor do trabalho, e/ou objectivos propostos
os
trabalhos
Arquivos de Fisioterapia
publicados
no
a
área
ou
de
seja
estudo/tema
procedemos
em
à
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 17
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
pelo
mesmo.
Segundo
a
nossa
recolha
nhecimentos/raciocínios/fundamentos
bibliográfica, identificámos algumas grandes
actuação/intervenção
áreas,
nossa
papel do fisioterapeuta na sociedade, na saúde,
categorização, para posterior inclusão/agrupa-
nos locais de actuação, a caracterização de
mento dos estudos. Enunciamos as áreas por
serviços/instituições
5 Assim:
1A e 1B, 2, 3, 4 e 5.
necessidades de actuação/de formação, locais
nas
Na
quais
Área
baseámos
1 incluíram-se
a
do
da
fisioterapeuta, o
onde
actua,
as
trabalhos
de formação/educação, suas características,
relacionados com o fisioterapeuta.
fisioterapeuta Dentro
organização e funcionamento, instituições de
desta sub-categorizamos em:
representação, suas características e funda-
Área 1 A, quando os trabalhos são
subordinados a investigar ao nível da intervenintervenção do fisioterapeuta
fisioterapeuta.
euta
Sempre que se considerasse a inter-
mento.
Na
Área
2 incluíram-se
trabalhos
relacionados com o utente/indivíduo/grupo/
populações onde o fisioterapeuta intervém.
intervém
venção face ao doente, à família, à comunidade,
Sempre que se considerasse quem é
ao indivíduo ou ao grupo, ou seja, o que faz o
que o fisioterapeuta trata, que características
fisioterapeuta, como faz, que resultados tem, o
possuem, quer ao nível da patologia/condição,
estudo foi incluído nesta área de estudo. São
ao nível da anatomia, ao nível da fisiologia, ao
exemplo, os trabalhos que se enquadram nos
nível da funcionalidade/incapacidade/desvan-
níveis e formas de actuação / intervenção /
tagem e sua relação com a qualidade de vida
competências, na aplicação de metodologias e
do indivíduo, quer ao nível da inter-relação dos
técnicas, nos efeitos, efectividade, eficácia da
aspectos anteriores.
aplicação de metodologias, técnicas e formas
Na Área 3 incluíram-se trabalhos relarela-
de actuação, ou na determinação/medição de
cionados com aspectos psicossociais deriva-
resultados
dos da intervenção do fisioterapeuta, da sua
Área 1 B, quando os trabalhos eram
subordinados a investigar ao nível profissioprofissional/académico/pessoal.
nal/académico/pessoal
profissão, das relações com os utentes/indivíduos/família/grupos ou populações.
Na
Área
4 incluíram-se
trabalhos
Sempre em relação ao fisioterapeuta,
metodológicos.
metodológicos Desta forma, os trabalhos cujo
porque faz, o que sabe/o que estudou, onde,
contributo seja no sentido da adaptação
quando e de que forma, onde está, onde deve
cultural e linguística de uma escala/ins-
estar, porque deve estar, onde é necessário
trumento de medida oriunda de outro país à
estar e/ou a fazer o quê, de onde surge e para
população portuguesa, foi aqui enquadrado.
onde vai; que problemas advêm do exercício da
Na Área 5 incluíram-se todos os
sua profissão? Estas poderão ser as questões
trabalhos
que orientam o trabalho de investigação em
enquadrar numa das áreas anteriores, quer
causa. Assim, entraram nesta subcategoria
por não se enquadrar em nenhuma das
trabalhos subordinados a investigar os co-
anteriores, serão definidos como “Outras”.
“Outras”
Arquivos de Fisioterapia
que,
quer
por
dificuldade
em
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 18
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
III.
Objectivos
5. Qualitativo (estudo de caso)
Foram considerados no item anterior
6. Outros
7. Metodológico
(questão do estudo)
IV.
Procedimentos
VI.
Neste item registaram-se, para cada
Instrumentos
Neste item foi registado, para cada
trabalho, os procedimentos do autor do estudo,
trabalho, o instrumento utilizado pelo autor.
relativamente ao método de recolha de dados,
Face aos diferentes tipos de instrumentos de
segundo a nossa categorização baseada na
recolha de dados que podem ser utilizados,
revisão bibliográfica. Assim:
com base na revisão bibliográfica, categorizá-
0. Não apresenta (descrição pouco percep-
mos este item de acordo com o que de seguida
apresentamos:
tível, não apresenta protocolo)
1. Descreve
protocolo
experimental
com
0. Não identificado pelo autor (quando o autor
referência a préteste (estudo piloto)
não se refere ao instrumento utilizado)
2. Descreve protocolo sem referência a pré-
1. Questionário criado pelo autor com refe-
teste
rência de préteste
3. Via correio
2. Questionário criado pelo autor sem referência de préteste
4. Via telefone
3. Instrumento /escala
5. Via 3ª pessoa
4. Entrevista
7. Vários (dos anteriores)
5. Observação
8. Outros (processo metodológico,....)
9. Pesquisa bibliográfica (no caso de não
6. Consulta de registos
7. Vários (vários dos anteriores)
existir qualquer estudo empírico)
8. Outros (processo metodológico, análise de
Tipo de estudo
conteúdo, painel de Delphi,...)
Neste item foi registado, para cada
trabalho, o tipo de estudo em causa identiidenti-
9. Inexistente (nos casos em que o trabalho é
de revisão bibliográfica, com ou sem caso
ficado pelo autor do mesmo. Na eventualidade
clínico).
desta informação não se encontrar claramente
definida pelo autor, procedeu-se ao registo de
“não
identificado
(não
elaborado pelo autor)
6. Pessoalmente
V.
de medida
pelo
autor”.
Assim,
e
considerando a ausência de consenso entre os
diferentes autores, a categorização definida foi:
0. Não identificado pelo autor
1. Experimental
2. Quasi-experimental
3. Descritivo
VII.
População / Amostra
Neste item transcreveu-se, de cada
trabalho, o número de indivíduos/objectos de
estudo que constituem a amostra, assim como
se foi feita a “definição
definição de critérios de selecção”
selecção
ou definida a técnica de amostragem (“amos
amosamostra de conveniência”,
aleatória”,
outra”
conveniência ”aleatória
aleatória ou “outra
outra
definida pelo autor).
4. Correlacional
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 19
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
Se este item não se encontrasse
profissional, justifica o facto da nossa consulta
definido pelo autor, registava-se como “não
não
se cingir quase exclusivamente a trabalhos
identificada pelo autor”.
autor Também se registaram
realizados no âmbito académico.
A importância, por nós atribuída, à
em “não identificada pelo autor” os estudos de
pesquisa bibliográfica.
consulta de alguns trabalhos divulgados, advém
VIII.
Observações
do reconhecimento de que é a disseminação a
Espaço reservado para registo de
outros, dos resultados obtidos, que pode
nós considerada
contribuir para mudanças na prática clínica
pertinente (exemplo: identifica e descreve as
dos fisioterapeutas. Mas logo percebemos
limitações do estudo, apresenta resumo na
dificuldades motivadas, mais uma vez, pelo
estrutura do trabalho, etc.).
senão da localização dos relatórios, assim
IX.
Local
como da identificação dos locais destinados à
Registou-se o local onde se pode
sua publicação. Limitámo-nos a consultar os
alguma
informação por
consultar o estudo. (Coincidente com o local de
resumos
dos
consulta para este estudo).
Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, por
X.
Data
estes satisfazerem o requisito de realização
Neste item registou-se a data (ano)
após 1994, e os trabalhos publicados na
da
3º
e
internet
4º
congressos
FisioNetJornal,
da
inscrita na capa do estudo em análise que
página
será, à partida, coincidente com a data (ano) da
Fisiopraxis. Fica no entanto a noção de que,
realização do respectivo estudo.
outros
poderiam
ter
sido
da
consultados,
Relativamente aos estudos divulgados
nomeadamente, trabalhos apresentados nas
em congresso ou na internet, e porque os
jornadas dos grupos de interesse daquela
mesmos não se encontravam disponíveis na
associação, para além de posters levados a
íntegra, os parâmetros considerados para a
congressos ou jornadas. Ficaram também por
sua análise foram somente o tema (questão
pesquisar
orientadora e/ou objectivos) e o tipo de estudo.
portugueses em revistas estrangeiras. Num e
artigos
de
fisioterapeutas
noutro caso o factor tempo impediu a sua
Análise Estatística
concretização.
Após elaboração de uma base de dados
Antes ainda de nos debruçarmos sobre
no programa SPSS 9.0 for Windows, recorre-
os objectivos por nós traçados, e cientes da
mos à estatística descritiva desse mesmo
complexidade que este tema possui, gosta-
programa.
ríamos de discutir alguns aspectos que nos
pareceram
Apresentação
Apresentação e discussão de resultados
Breves considerações
A dificuldade em aceder a trabalhos
realizados noutros âmbitos, nomeadamente no
Arquivos de Fisioterapia
de
alguma
importância
na
compreensão de algumas discrepâncias. Na
investigação nem tudo é tão linear como às
vezes pode parecer, ou seja, existem questões
éticas e metodológicas que muitas vezes
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 20
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
dificultam a realização de determinados tipos
dos resumos dos trabalhos divulgados. Mais
de estudos em determinadas áreas, como é o
uma vez relembramos que, em virtude dos
caso dos estudos experimentais na fisioterapia.
estudos
Se considerarmos que a maioria dos estudos
disponíveis
em fisioterapia se debruçam sobre questões
considerados para análise foram somente a
relacionadas com a intervenção do fisiotera-
área/tema e o tipo de estudo.
divulgados
na
não
se
encontrarem
íntegra,
os
parâmetros
peuta, como por exemplo, os efeitos de determinado tratamento sobre o utente/indiví-
A – Trabalhos realizados no âmbito académico
duo, estas questões não deverão ser menos-
3.1 – Título
prezadas, até porque, cada caso é um caso.
A totalidade dos trabalhos consultados
Acrescentamos ainda que, algumas vezes, se
foi de 556, dos quais 477 foram trabalhos
confunde o estudo descritivo com o estudo
realizados no âmbito académico, e 79 foram
experimental,
estadios
trabalhos divulgados. De referir desde já o
iniciais do processo de aprendizagem em
facto de existirem coincidências de trabalhos
investigação.
Payton
realizados no âmbito académico e trabalhos
(1999), pode ser entendido se considerarmos
divulgados. Existem três trabalhos divulgados
que um determinado estudo pode apresentar
que fazem referência à sua realização no
elementos de investigação descritiva, assim
âmbito académico, e que foram por nós con-
como correlacional mas também predicativa, e
sultados, são eles: “Deficiência e incapacidade:
ser classificado considerando a predominância
que
de um tipo, ou ser classificado com os três
portugueses”; “Grau de satisfação dos pais de
tipos de estudo. Segundo Jenkins et al. (1998),
crianças com Paralisia Cerebral, face as
mais do que estarem preocupados em realizar
cuidados prestados pelo fisioterapeuta, cujos
um determinado tipo de estudo, os fisiotera-
filhos estão a ser seguidos nos Centros de
peutas devem preocupar-se com a adequação
PCCG e de Beja”; “Análise de conteúdo de um
do tipo à questão de estudo, de modo a que os
ano de mensagens enviadas para a Mailing List
resultados se possam repercutir na prática.
Physiomailbase”.
principalmente
Este facto,
nos
segundo
Outro aspecto que nos pareceu digno
medidas
Existem
no
utilizam
ainda
os
fisioterapeutas
estudos
que
foram
FisioNetJornal
que
foram
de reflexão é a variedade de títulos encon-
publicados
trados durante a nossa pesquisa, que pode
também divulgados num congresso, e por isso
reflectir a necessidade de documentação em
o título aparecerá repetido. São exemplo disso:
muitos aspectos da fisioterapia.
“Percepção dos fisioterapeutas sobre a sua
De seguida, apresentamos os resul-
prática”; “Reabilitação Vestibular em Portugal:
tados obtidos da consulta dos estudos de
identificar necessidades”; “A importância do
investigação realizados. Começamos pelos
processo de comunicação na gestão de um
estudos realizados no âmbito académico a que
serviço de fisioterapia”.
se seguem os resultados obtidos da consulta
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 21
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
Acrescentamos o facto de existir a
possibilidade de outros trabalhos terem sido
divulgados
sem
fazer
referência
à
ao
número
na recolha de dados.
sua
realização no âmbito académico.
Devido
o local de divulgação e o instrumento utilizado
3.2 – Ano
de
trabalhos
No quadro I verificamos que os anos de
consultados, o título dos mesmos não será
1997 e 1998 foram os anos onde se
Escola
Ano
Ano / Escola
Total
ESSA
ESTESC
ESTESP
ESTESL
ESSVS
ESEJP
1994
n
%
15
40,5
0
0,0
22
59,5
0
0,0
0
0,0
0
0,0
37
100
1995
n
%
20
29,4
25
36,8
23
33,8
0
0,0
0
0,0
0
0,0
68
100
1996
n
%
27
42,2
24
37,5
13
20,3
0
0,0
0
0,0
0
0,0
64
100
1997
n
%
29
32,2
30
33,3
15
16,7
0
0,0
16
17,8
0
0,0
90
100
1998
n
%
34
38,2
26
29,2
16
18,0
0
0,0
13
14,6
0
0,0
89
100
1999
n
%
26
31,7
23
28,0
10
12,2
0
0,0
23
28,0
0
0,0
82
100
2000
n
%
0
0,0
19
40,4
7
14,9
14
29,8
1
2,1
6
12,8
47
100
n
151
147
106
14
53
6
477
%
31,7
30,8
22,2
2,9
11,1
1,3
100
Total
Quadro I
Distribuição dos estudos segundo o ano por escola
descrito aqui, mas pode ser consultado no
verificaram maior número de estudos (90 e 89
documento
estudos
ANEXO
a
este
trabalho,
na
respectivamente),
tendo
sido
biblioteca da ESTeSCoimbra. Para além do
realizados pelas escolas ESSA, ESTESCoimbra,
título do trabalho encontra-se também nesse
ESTESPorto e ESSVSousa. Constata-se ainda
documento a localização e data de realização
que é no ano 2000 que a ESTESLisboa e a
do mesmo, a identificação do trabalho no local
ESEJPiaget iniciaram a realização de estudos
onde se encontra, assim como o instrumento
de investigação, enquanto que a ESSA não
utilizado,
apresenta qualquer estudo.
classificado
segundo
a
nossa
categorização no caso dos estudos realizados
no âmbito académico. No caso dos trabalhos
divulgados apresentamos, para além do título,
Arquivos de Fisioterapia
3.3 – Área de Estudo
Pelo Quadro II podemos acrescentar
que as áreas anteriormente apresentadas co-
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 22
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
mo as mais estudadas, apresentam carácter
as relacionadas com o utente/indivíduo/gru-
intercalar, ou seja, se em 1994 e 1995 a área
po/população. No ano 1997 e 1998, os anos
de estudo relacionada com o utente era
de maior verificação de estudos, a área de
Área de estudo
Ano
Ano/Área de
estudo
Relacionadas
c/ Utente/
Indivíduo/
Grupo/Pop.
Aspectos
psicossociais
(intervenção/
profissão/
relações)
Métodológica
Profissional/
Académico/
Pessoal
Total
Outra
Intervenção do
Fisioterapeuta
1994
n
%
18
48,6
6
16,2
0
0,0
1
2,7
6
16,2
6
16,2
37
100,0
1995
n
%
29
42,6
5
7,4
3
4,4
1
1,5
20
29,4
10
14,7
68
100,0
1996
n
%
12
18,8
7
10,9
9
14,1
5
7,8
19
29,7
12
18,8
64
100,0
1997
n
%
23
25,6
10
11,1
6
6,7
2
2,2
30
33,3
19
21,1
90
100,0
1998
n
%
23
25,8
13
14,6
7
7,9
3
3,4
27
30,3
16
18,0
89
100,0
1999
n
%
20
24,4
6
7,3
2
2,4
5
6,1
35
42,7
14
17,1
82
100,0
2000
n
%
19
40,4
8
17,0
3
6,4
5
10,6
6
12,8
6
12,8
47
100,0
n
144
55
30
22
143
83
%
30,2
11,5
6,3
4,6
30,0
17,4
Total
477
100,0
Quadro II
Distribuição dos estudos segundo a área de estudo por ano
dominante, no período entre 1996 e 1999 foi
estudo
a
do
intervenção do fisioterapeuta, com 30 e 27
fisioterapeuta. No ano 2000 volta a ser os
estudos, respectivamente. No ano 2000, dos
temas relacionados com o utente os mais
47 estudos realizados, 19 tinham como área
estudados, com os aspectos psicossociais logo
de
abaixo. Assim, em 1994, dos 37 estudos
utente/indivíduo/população.
relacionada
com
a
intervenção
mais
estudo
investigada
a
diz
relacionada
respeito
com
à
o
realizados, 18 tinham como áreas de estudo
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 23
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
A área metodológica, é a que detém
cola. Dos 83 estudos realizados na área de
menor número de estudos ao longo dos anos,
estudo relacionada com aspectos profissio-
sendo que em 1994 não apresenta qualquer
nais/académicos/ pessoais, 45,8% são reali-
estudo.
zados na ESTESCoimbra, é também nesta
Escola
Área de estudo/Escola
Intervenção do
fisioterapeuta
Área de estudo
Profissional /
Académico/ Pessoal
Relacionada com
utente/Indivíduo/
Grupo/Popu-lação
Aspectos
Psicossociais
(intervenção/
profissão/ relações)
Total
ESSA
ESTESC
ESTESP
ESTSL
ESSVS
ESEJP
n
47
35
41
1
19
0
%
32,9
24,5
28,7
0,7
13,3
0,0
n
22
38
11
1
11
0
%
26,5
45,8
13,3
1,2
13,3
0,0
n
34
44
42
6
15
3
%
23,6
30,6
29,2
4,2
10,4
2,1
n
20
18
8
4
4
1
%
36,4
32,7
14,5
7,3
7,3
1,8
n
26
2
1
0
1
0
%
86,7
6,7
3,3
0,0
3,3
0,0
n
2
10
3
2
3
2
%
9,1
45,5
13,6
9,1
13,6
9,1
n
151
147
106
14
53
6
%
31,7
30,8
22,2
2,9
11,1
1,3
143
100,0
83
100,0
144
100,0
55
100,0
30
Metodológica
100,0
22
Outra
100,0
477
Total
100,0
Quadro III
Distribuição dos estudos segundo a área de estudo por escola
Na distribuição de estudos por área de
estudo, segundo a escola (Quadro III), verifica-
escola, onde se verificam 45,5% dos estudos
cuja área de estudo é “outra”.
mos que, em qualquer uma das áreas há duas
escolas que se destacam, a ESSA e a ESTESC.
No entanto, a ESTESP nas áreas de estudo
relacionadas com o utente e com a intervenção
3.4 – Instrumento de Recolha de Dados
Considerando a distribuição por ano, feita no Quadro IV, verificamos que em qualquer
do fisioterapeuta, aparece como segunda esArquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 24
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
ano os instrumentos mais utilizados são os
mínimo, sendo no ano de 1996 quando atingiu
questionários criados pelo autor (com e sem
o maior número (9).
préteste) com excepção para o ano 1994 e
No ano 1997, não existiu nenhum
2000, onde os mais utilizados são os
estudo que não definisse o instrumento
instrumentos ou escalas de medida não
utilizado.
elaboradas pelo autor.
Refira-se ainda o facto de ser sobretudo nos
Os instrumentos de recolha de dados
1994
1995
1996
Ano
1997
1998
1999
2000
n
5
3
9
0
1
1
4
23
%
21,7
13,0
39,1
0,0
4,4
4,4
17,4
100,0
n
5
6
7
17
17
18
10
80
%
6,3
7,5
8,8
21,3
21,3
22,5
12,5
100,0
n
1
13
15
24
19
19
3
94
%
1,1
13,8
16,0
25,5
20,2
20,2
3,2
100,0
n
5
10
14
26
27
27
22
131
%
3,8
7,6
10,7
19,9
20,6
20,6
16,8
100,0
n
1
2
1
1
1
3
0
9
%
11,1
22,2
11,1
11,1
11,1
33,3
0,0
100,0
n
2
2
1
1
3
0
0
9
%
22,2
22,2
11,1
11,1
33,3
0,0
0,0
100,0
n
0
5
2
8
2
3
1
21
%
0,0
23,8
9,5
38,1
9,5
14,3
4,8
100,0
n
5
6
2
5
7
7
2
34
%
14,7
17,6
5,9
14,7
20,6
20,6
5,9
100,0
Instrumento/Ano
Não identificado pelo
autor
Questionário criado
pelo autor c/ ref.
préteste
Instrumento
Questionário criado
pelo autor s/ ref.
préteste
Instrumento não
elaborado pelo autor
Entrevista
Observação
Consulta de registos
Vários
Outros
Inexistente
Total
anos 1994 e 1995 existirem estudos, que
Total
n
2
4
12
8
10
4
4
44
%
4,5
9,1
27,3
18,2
22,7
9,1
9,1
100,0
n
11
17
1
0
2
0
1
32
%
34,4
53,1
3,1
0,0
6,3
0,0
3,1
100,0
n
%
37
68
64
90
89
82
47
477
18,9
18,7
17,2
9,9
100,0
7,8
14,3
13,4
Quadro IV
Distribuição dos estudos segundo o instrumento de recolha de dados por ano
menos utilizados, em qualquer dos anos, são a
devido à sua natureza – pesquisa bibliográfica
observação, a entrevista e a consulta de
–, não apresentavam instrumento de recolha
registos.
de dados (“inexistente”).
Os estudos cujo autor não identifica o
É nas escolas ESTESP e ESTESC onde
instrumento de recolha de dados é um número
existem estudos cujo autor não identifica o
instrumento de recolha de dados utilizado
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 25
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
(Quadro V). O “questionário criado pelo autor
e a ESTESP. Dos 21 estudos cujo autor utilizou
com
usado
a “consulta de registos” 71,4% encontram-se
essencialmente na ESSA e na ESTESC. É
na ESTESC. Todas as escolas com excepção da
também nesta escola e na ESTESP onde se
ESTESL utilizam conjuntamente os vários
encontram
“questionários
instrumentos para recolha de dados. É na
criados pelos autores dos estudos sem
ESSA onde se encontram a maioria dos
referência de pré-teste”. Os “instrumentos
“outros” instrumentos de recolha de dados. A
/escalas de medida não elaborado pelo autor
classificação do instrumento de recolha de
do estudo” encontram-se sobretudo na ESSA.
dados “inexistente” surge maioritariamente na
Das entrevistas realizadas para recolha de.
ESTESC e na ESTESP.
referência
a
de
maioria
préteste”
dos
é
Escola
Instrumento/Escola
Total
ESSA
Instrumento
1
4,4
26
32,5
12
12,8
57
43,5
6
66,7
0
0,0
0
0,0
9
26,5
38
86,4
2
6,3
151
31,7
ESTESP
ESTSL
ESSVS
ESEJP
9
13
0
0
0
39,1
56,5
0,0
0,0
0,0
26
9
3
14
2
Questionário criado pelo
autor c/ ref. préteste
32,5
11,3
3,8
17,5
2,5
49
21
2
10
0
Questionário criado pelo
autor s/ ref. préteste
52,1
22,3
2,1
10,6
0,0
15
28
8
23
0
Instrumento não
elaborado pelo autor
11,5
21,4
6,1
17,6
0,0
1
2
0
0
0
Entrevista
11,1
22,2
0,0
0,0
0,0
4
5
0
0
0
Observação
44,4
55,6
0,0
0,0
0,0
15
3
1
2
0
Consulta de registos
71,4
14,3
4,8
9,5
0,0
12
8
0
3
2
Vários
35,3
23,5
0,0
8,8
5,9
2
2
0
1
1
Outros
4,5
4,5
0,0
2,3
2,3
14
15
0
0
1
Inexistente
43,8
46,9
0,0
0,0
3,1
147
106
14
53
6
Total
30,8
22,2
2,9
11,1
1,3
Quadro V
Distribuição dos estudos segundo a escola por instrumento de recolha de dados utilizado
Não identificado pelo
autor
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
ESTESC
23
100,0
80
100,0
94
100,0
131
100,0
9
100,0
9
100,0
21
100,0
34
100,0
44
100,0
32
100,0
477
100,0
dados, a maioria (66,7%) foram-no na ESSA.
Somente
duas
escolas
realizaram
a
“observação” para recolha de dados, a ESTESC
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 26
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
3.5 - Procedimentos
sem referência de préteste é feita.
Quando tentamos distribuir os proce-
Quando distribuímos os procedimentos
dimentos por área de estudo, podemos
verificados, por ano (Quadro VI), constata-se
destacar que, é na área de estudo relacionada
que a descrição de protocolo experimental com
com a intervenção do fisioterapeuta, que a
referência de préteste foi verificada pela
descrição do protocolo experimental, com e
primeira vez em 1997.
Ano
Procedimentos/Ano
Não apresenta
Descreve protocolo
exp. c/ ref. préteste
Procedimentos
Descreve protocolo
exp. s/ ref. préteste
Via correio
Via 3ª pessoa
Pessoalmente
Vários
Total
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
n
6
16
17
20
6
19
9
%
6,5
17,2
18,3
21,5
6,5
20,4
9,7
n
0
0
0
2
2
7
2
%
0,0
0,0
0,0
15,4
15,4
53,8
15,4
n
2
4
11
8
8
4
3
%
5,0
10,0
27,5
20,0
20,0
10,0
7,5
n
2
3
2
6
5
4
2
%
8,3
12,5
8,3
25,0
20,8
16,7
8,3
n
2
2
4
5
7
4
5
%
6,9
6,9
13,8
17,2
24,1
13,8
17,2
n
9
19
13
27
33
25
14
%
6,4
13,6
9,3
19,3
23,6
17,9
10,0
n
4
4
4
12
14
8
8
%
7,4
7,4
7,4
22,2
25,9
14,8
14,8
n
1
3
12
10
14
11
3
%
1,9
5,6
22,2
18,5
25,9
20,4
5,6
n
11
17
1
0
0
0
1
%
36,7
56,7
3,3
0,0
0,0
0,0
3,3
100,0
n
37
68
64
90
89
82
47
477
%
7,8
14,3
13,4
18,9
18,7
17,2
9,9
100,0
93
100,0
13
100,0
40
100,0
24
100,0
29
100,0
140
100,0
54
100,0
54
Outros
100,0
30
Pesquisa bibliográfica
Total
Quadro VI
Distribuição dos estudos segundo o procedimento de aplicação do instrumento de recolha de dados por ano
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 27
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
Em todas as escolas, à excepção da
É também nestas duas escolas que
ESSA, o procedimento mais adoptado na
surge a maioria dos estudos de pesquisa
distribuição do instrumento de recolha de
bibliográfica. A descrição de protocolo, com
dados (Quadro VII) é a entrega pessoal,
referência de préteste, surge somente na
sobretudo nas escolas ESTESC e ESTESP.
ESSA e na ESTESP, sem referência de préteste, surge também na ESSVS.
Escola
Procedimentos/Escola
Não apresenta
Descreve
protocolo exp. c/
ref. préteste
Procedimentos
Descreve
protocolo exp. s/
ref. préteste
Via correio
Via 3ª pessoa
Pessoalmente
Vários
Outros
Pesquisa
bibliográfica
Total
Total
ESSA
ESTESC
ESTESP
ESTESL
ESSVS
ESEJP
n
9
32
32
5
15
0
%
9,7
34,4
34,4
5,4
16,1
0,0
n
7
0
6
0
0
0
%
53,8
0,0
46,2
0,0
0,0
0,0
n
27
0
6
0
7
0
%
67,5
0,0
15,0
0,0
17,5
0,0
n
8
11
4
0
1
0
%
33,3
45,8
16,7
0,0
4,2
0,0
n
11
12
2
1
3
0
%
37,9
41,4
6,9
3,4
10,3
0,0
n
27
42
36
6
24
5
%
19,3
30,0
25,7
4,3
17,1
3,6
n
13
34
4
2
1
0
%
24,1
63,0
7,4
3,7
1,9
0,0
n
49
2
1
0
2
0
%
90,7
3,7
1,9
0,0
3,7
0,0
n
0
14
15
0
0
1
%
0,0
46,7
50,0
0,0
0,0
3,3
n
151
147
106
14
53
6
%
31,6
30,8
22,2
2,9
11,1
1,3
93
100,0
13
100,0
40
100,0
24
100,0
29
100,0
140
100,0
54
100,0
54
100,0
30
100,0
477
100,0
Quadro VII
Distribuição dos estudos segundo o procedimento de aplicação do instrumento de recolha de dados por escola
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 28
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
3.6 – Tipo de Estudo
nestes números, ou seja, 17% dos estudos não
Pelo Quadro VIII podemos verificar que
identifica o tipo de estudo, e mais de metade
dos estudos datados em 1994 e 1995, mais
(51,1%) são estudos descritivos.
de metade (59,5% e 66,2%, respectivamente)
Em 1996, 48% não define o tipo de
não identificam o tipo de estudo realizado e
estudo sendo os descritivos e os metodoló-
apenas 10,8% e 17,6%, respectivamente,
gicos os mais nomeados. Em 1997, 1998 e
identificou como “descritivo”, constituindo no
1999, 25,6%, 25,8% e 39%, respectivamente,
entanto o tipo de estudo mais nomeado. No
não definem o tipo de estudo e o estudo des-
ano 2000 parece verificar-se uma inversão
critivo é o mais identificado.
Ano
Tipo de estudo/Ano
Não define
Experimental
Tipo de estudo
Quasiexperimental
Descritivo
Correlacional
Qualitativo
(estudo de caso)
Outros
Metodológico
Total
Total
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
n
22
45
31
23
23
32
8
%
12,0
24,5
16,8
12,5
12,5
17,4
4,3
n
0
2
3
5
3
3
3
%
0,0
10,5
15,8
26,3
15,8
15,8
15,8
n
2
0
6
9
5
6
2
%
6,7
0,0
20,0
30,0
16,7
20,0
6,7
100,0
n
4
12
8
36
39
28
24
151
%
2,6
7,9
5,3
23,8
25,8
18,5
15,9
n
0
0
0
0
4
1
1
%
0,0
0,0
0,0
0,0
66,7
16,7
16,7
n
0
1
0
0
3
2
1
%
0,0
14,3
0,0
0,0
42,9
28,6
14,3
n
9
7
7
11
6
8
7
%
16,4
12,7
12,7
20,0
10,9
14,5
12,7
n
0
1
9
6
6
2
1
%
0,0
4,0
36,0
24,0
24,0
8,0
4,0
100,0
n
37
68
64
90
89
82
47
477
%
7,8
14,3
13,4
18,9
18,7
17,2
9,9
100,0
184
100,0
19
100,0
30
100,0
6
100,0
7
100,0
55
100,0
25
Quadro VIII
Distribuição dos estudos por tipo de estudo segundo o ano
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 29
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
Do Quadro IX, constata-se que as 6
sendo que os restantes 4% encontram-se na
escolas possuem estudos classificados como
ESTESC. Ainda na ESSA, é a escola que mais
descritivos. Somente a ESTESL e a ESEJP não
estudos possui cuja identificação do tipo de
possuem
estudo
estudos
cujo
tipo
não
esteja
identificado. A ESSA possui o menor número de
não
se
enquadra
na
nossa
categorização.
estudos cujo autor não identificou o tipo de
A ESTESP apresenta o maior número de
estudo, é nesta escola que surgem a quase
estudos cujo autor não identifica o tipo de
totalidade dos estudos (96%), identificados pelo
estudo. A ESTESC possui o maior número de
autor dos mesmos, como metodológicos,
estudos identificados como “descritivos”.
Escola
Tipo de estudo/Escola
Total
ESSA
ESTESC
ESTESP
ESTESL
ESSVS
ESEJP
n
3
57
91
0
33
0
%
1,6
31,0
49,5
0,0
17,9
0,0
n
8
0
4
2
5
0
%
42,1
0,0
21,1
10,5
26,3
0,0
n
28
0
0
2
0
0
%
93,3
0,0
0,0
6,7
0,0
0,0
n
47
83
5
6
5
5
%
31,1
55,0
3,3
4,0
3,3
3,3
n
5
0
0
1
0
0
%
83,3
0,0
0,0
16,7
0,0
0,0
n
6
0
0
0
0
1
%
85,7
0,0
0,0
0,0
0,0
16,7
n
30
6
6
3
10
0
%
54,5
10,9
10,9
5,5
18,2
0,0
n
24
1
0
0
0
0
%
96,0
4,0
0,0
0,0
0,0
0,0
n
151
147
106
14
53
6
%
31,7
30,8
22,2
2,9
11,1
1,3
184
Não define
100,0
19
Experimental
Tipo de estudo
Quasiexperimental
100,0
30
100,0
151
Descritivo
100,0
6
Correlacional
Qualitativo
(estudo de caso)
100,0
7
100,0
55
Outros
100,0
25
Metodológico
100,0
477
Total
100,0
Quadro IX
Distribuição dos estudos por tipo de estudo segundo a escola
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 30
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
3.7 – Amostra
Se tentarmos verificar por tipo de
Verificámos que 54,7% dos estudos
estudo a técnica mais utilizada, (Quadro XI)
definiam a técnica de amostragem. Torna-se
observamos que a maioria dos estudos cujo
necessário distinguir que, dos 216 estudos
cuja
técnica
de
amostragem
não
tipo
era
não
está
identificado
também
não
apresenta definida a técnica de amostragem
identificada pelo autor, 30 eram estudos de
(54,3%).
pesquisa bibliográfica, como nos indica o
Nos
Quadro X.
estudos
quasi-experimentais
e
correlacionais a amostra é na maioria das
Amostra
n
%
Não identificada pelo autor
216
45,3
Identificada pelo autor
261
54,7
TOTAL
477
100
Quadro X
Distribuição dos estudos segundo a identificação da
técnica de amostragem
vezes
de
“conveniência”,
nos
estudos
experimentais somente 4 definem a amostra
como “aleatória”.
Tipo de Amostra
Tipo de estudo/Tipo de
amostra
Total
Não
define
Aleatória
Define critérios
de selecção
Conveniência
Outra
Inexistente
n
100
16
13
20
7
28
%
54,3
8,7
7,1
10,9
3,8
15,2
n
6
1
4
6
2
0
%
31,6
5,3
21,1
31,6
10,5
0,0
n
1
16
0
12
1
0
%
3,3
53,3
0,0
40,0
3,3
0,0
n
61
53
8
16
12
1
%
40,4
35,1
5,3
10,6
7,9
0,7
n
0
4
0
2
0
0
%
0,0
66,7
0,0
33,3
0,0
0,0
n
2
5
0
0
0
0
%
28,6
71,4
0,0
0,0
0,0
0,0
n
15
13
1
17
8
1
%
27,3
23,6
1,8
30,9
14,5
1,8
n
1
20
0
3
1
0
%
4,0
80,0
0,0
12,0
4,0
0,0
100,0
n
186
128
26
76
31
30
477
%
39,0
26,8
5,5
15,9
6,5
6,3
100,
184
Não define
100,0
19
Experimental
Tipo de estudo
Quasiexperimental
100,0
30
100,0
151
Descritivo
100,0
6
Correlacional
Qualitativo
(estudo de
caso)
100,0
7
100,0
55
Outros
100,0
25
Metodológico
Total
Quadro XI
Distribuição dos estudos por tipo de amostragem de acordo com o tipo de estudo
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 31
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
Da observação do Quadro XII verifica-
relacionadas com os aspectos profissionais/a-
mos que o maior número de indivíduos/objec-
cadémicos/pessoais deste profissional. Os
tos de estudo que constituem a amostra em
aspectos relacionados com o utente também
estudo é de 2352, acrescentamos o facto de
são estudados num número relativo de estudos
este número corresponder ao número de
(26,6%), no entanto, inferior aos anteriormente
registos de utentes consultados numa insti-
verificados. Todas as outras áreas foram
tuição. É notório também o desvio padrão de
estudadas no mesmo número de estudos
aproximadamente 151 valores, revelador de
(5,1%).
uma grande diversidade no número que define
a amostra em estudo. Verificamos ainda que o
número mais repetido de elementos constituintes da amostra é de 20 indivíduos/objectos, e
a média é de 50 indivíduos.
3.8 – Âmbito de Realização
Verifica-se ainda que apenas 2 escolas
realizaram estudos no âmbito do 4º ano do
Apresenta
412
Não apresenta
65
Média
50,51
Mediana
29,50
Moda
20
Desvio padrão
150,93
Mínimo
1
Máximo
2353
Quadro XII
Análise descritiva dos valores do n.º de elementos
constituintes da amostra
curso, a ESTSESCoimbra e a ESTESLisboa,
sendo nesta última o único âmbito de
Escola
realização (Quadro XIII).
ESSA
B – Trabalhos Divulgados
ESTESC
3.9 – Área de Estudo
As áreas de estudo com maior número
ESTESP
de divulgações são as relacionadas com o
ESTESL
fisioterapeuta (Quadro XIV). Assim 30,4% dos
ESSVS
estudos divulgados investiga questões relacionadas com a intervenção do fisioterapeuta e
27,8% investiga questões
ESEJP
Âmbito de
realização
Monografia 3º
ano
Monografia 3º
ano
Monografia 4º
ano
Total
Monografia 3º
ano
Monografia 4º
ano
Monografia 3º
ano
Monografia 3º
ano
Quadro XIII
n
%
151
100,0
128
87,1
19
12,9
147
100,0
106
100,0
14
100,0
53
100,0
6
100,0
Distribuição dos estudos segundo o âmbito de realização
por escola
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 32
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
Âmbito de divulgação
Comunicações
Comunicações
Total
orais 3ª
orais 4º
Fisionetjornal
Congresso APF Congresso APF
Área de estudo
Intervenção do
fisioterapeuta
Profissional /
Académico/Pessoal
Relacionadas c/ utente
/indivíduo/gr
indivíduo/grupo/
grupo/
população
Aspectos psicossociais
(intervenç
intervenção/profissão/
relações)
Metodológica
Outra
Total
n
8
13
3
24
%
33,3
54,2
12,5
100
n
14
3
5
22
%
63,6
13,6
22,7
100
n
13
7
1
21
%
61,9
33,3
4,8
100
n
2
0
2
4
%
50,0
0,0
50,0
100
n
3
0
1
4
%
75,0
0,0
25,0
100
n
0
3
1
4
%
0,0
75,0
25,0
100
n
40
26
13
79
%
50,6
32,9
16,5
100
Quadro XIV
Distribuição dos estudos divulgados por área de estudo segundo o âmbito de divulgação
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 33
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
3.10 – Tipo de Estudo
mais diversos âmbitos (nenhum documento
No Quadro XV verificamos que, não
que facilite a localização de investigação existe).
existiam resumos de estudos definidos como
Ao nível das publicações, não existe no
“experimentais”
estudos
Os
nosso país nenhuma revista dedicada à
apresentados
publicação de estudos de fisioterapia, e o
nos dois congressos.
descritivos
foram
número de revistas de saúde, ou de outro
essencialmente nos congressos.
Âmbito de divulgação
Tipo de estudo/Âmbito de divulgação
Não define
Experimental
Tipo de estudo
Quasi-experimental
Descritivo
Correlacional
Qualitativo (estudo de
caso)
Outros
Metodológico
Total
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
n
%
Comunicações
orais 3º Congresso
APF
24
53,3
0
0,0
1
33,3
4
50,0
1
100,0
1
50,0
8
50,0
1
50,0
40
50,6
Comunicações
orais 4º Congresso
APF
17
37,8
0
0,0
2
66,7
3
37,5
0
0,0
1
50,0
3
18,8
0
0,0
26
32,9
Total
Fisionetjornal
4
8,9
2
100,0
0
0,0
1
12,5
0
0,0
0
0,0
5
31,3
1
50,0
13
16,5
45
100,0
2
100,0
3
100,0
8
100,0
1
100,0
2
100,0
16
100,0
2
100,0
79
100,0
Quadro XV
Distribuição dos estudos divulgados por tipo de estudo segundo o âmbito de divulgação
âmbito, onde se podem enquadrar estudos de
LIMITAÇÕES DO ESTUDO
fisioterapia, são tão numerosas que torna-se
Estas têm que ser lidas considerando
difícil percebermos quais as revistas que o
que o que pretendíamos fazer era, básica-
fazem. Teríamos ainda de considerar as
mente, um levantamento da investigação reali-
revistas estrangeiras, isto porque podemos
zada em Portugal na área científica da fisio-
encontrar artigos de estudos realizados por
terapia.
fisioterapeutas
Assim, referimos, algumas limitações
portugueses
em
revistas
internacionais.
derivadas do tema escolhido, começando pela
Por outro lado, devemos considerar
dificuldade da procura dos trabalhos até à
como limitação, as dificuldades sentidas na
possibilidade de encontrar relatórios de inve-
elaboração de um instrumento de recolha dos
stigação em qualquer parte do país, com as
dados que fosse suficientemente abrangente
mais diversas formas de apresentação e nos
face à diversidade de trabalhos encontrados,
quer
Arquivos de Fisioterapia
seja
relativamente
à
forma
de
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 34
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
escrita/apresentação, quer seja relativamente
Fica a proposta deste documento ser
aos temas abordados. Esta dificuldade foi
divulgado junto das escolas e instituições li-
desde logo pressentida, quando nos aper-
gadas à fisioterapia, na tentativa de ultrapassar
cebemos da ausência de consenso entre os
alguns obstáculos, anteriormente identificados,
diferentes autores consultados para a nossa
à realização de investigação em fisioterapia –
fundamentação teórica, relativamente à clas-
falta de tempo/disponibilidade, falta de infor-
sificação dos tipos de estudo existentes. Torna-
mação/conhecimentos e falta de motivação.
se assim compreensível que o nosso instrumento teve de ir sendo pensado de acordo
com o que fomos encontrando (o que em si
pode ser mais uma limitação).
CONCLUSÕES
De entre a diversidade de estudos
encontrados ao longo deste nosso trabalho,
Finalmente, a definição/afirmação de
áreas de estudo não pode ser sinónimo de
identificámos alguns aspectos que foram de
encontro aos objectivos por nós propostos.
decisão indiscutível quando se insere um
As conclusões que aqui apresentamos
determinado trabalho com um determinado
deverão ser analisadas tendo em consideração
tema numa determinada área de estudo. Na
as limitações anteriormente referidas.
inclusão dos estudos nas áreas pré-definidas
Determinámos com o nosso estudo que:
pode haver erros e/ou falhas. Esta limitação
1- A investigação em fisioterapia, no
estende-se aos outros critérios de análise, o
âmbito académico, realiza-se desde o ano
que tentámos minimizar transcrevendo a
1990, na ESSA. Entre 1994 e 2000, período
informação inscrita pelo autor do estudo em
por nós considerado, o ano 1997 foi aquele
análise.
que registou maior número de estudos, dispo-
Como resultado final do nosso trabalho,
níveis para consulta.
surgiu o documento ANEXO disponível na
A investigação em fisioterapia, no
ESTeSCoimbra, com a compilação de todos os
âmbito académico, realiza-se nas escolas
títulos dos trabalhos consultados. Para além do
Escola Superior de Saúde de Alcoitão, Escola
título do trabalho encontra-se, também neste
Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra,
documento, a localização e data de realização
Escola Superior de Tecnologia da Saúde do
do mesmo, a identificação do trabalho no local
Porto, Escola Superior de Tecnologia da Saúde
onde se encontra, assim como o instrumento
de Lisboa, Escola Superior de Saúde do Vale de
utilizado,
nossa
Sousa, Escola Superior de Enfermagem Jean
categorização no caso dos estudos realizados
Piaget. A Escola Superior de Saúde de Alcoitão,
no âmbito académico. No caso dos trabalhos
a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de
divulgados apresentamos, para além do título,
Coimbra e a Escola Superior de Tecnologia da
o local de divulgação e o instrumento utilizado
Saúde do Porto, são as escolas que se
na recolha de dados.
destacam com o maior número de estudos
classificado
segundo
a
realizados.
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 35
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
2- A área mais estudada é a área
Não podemos, no entanto, deixar de
relacionada com o fisioterapeuta (área 1),
considerar o número de estudos cujo instru-
principalmente
sua
mento de recolha de dados foi um instrumen-
intervenção (área 1 A), ou seja, trabalhos que
to/escala não elaborado pelo autor do estudo,
se enquadram nos níveis e formas de
uma vez que, este possui um maior número de
actuação/intervenção/competências, na apli-
estudos, quando comparado com o ques-
cação de metodologias e técnicas, nos efeitos,
tionário, segundo o critério referência de
efectividade, eficácia da aplicação de método-
préteste.
nos
aspectos
da
logias, técnicas e formas de actuação, ou na
determinação/medição de resultados.
O procedimento mais adoptado na
distribuição do instrumento de recolha de da-
Não podemos, no entanto, deixar de
dos foi a entrega pessoal.
considerar o número de estudos que abordam
os
aspectos
relacionados
com
o
4- O tipo de estudo com maior número
uten-
de definições foi o descritivo. Outros tipos de
te/indivíduo/população (área 2), uma vez que,
estudo são também definidos, revelando a
esta possui um maior número de estudos,
diversidade de nomenclaturas existentes entre
quando comparada com qualquer uma das
os vários autores.
sub-áreas relacionadas com o fisioterapeuta
5- Apesar da técnica de amostragem
(intervenção do fisioterapeuta e aspectos
não ser definida em muitos estudos, a amostra
profissionais/académicos/pessoais), ou seja,
de conveniência é a mais utilizada. O número de
existe também um número considerável de
elementos constituintes da amostra é diverso.
estudos que se debruçam sobre quem é que o
fisioterapeuta
trata,
que
6- A investigação em fisioterapia foi
características
realizada sobretudo no âmbito de disciplinas do
possuem, quer ao nível da patologia/condição,
3º ano do curso de fisioterapia. Esta conclusão
ao nível da anatomia, ao nível da fisiologia, ao
deve ser interpretada considerando que, os
nível da funcionalidade/incapacidade/ desvan-
relatórios de estudos que foram consultados
tagem e sua relação com a qualidade de vida
na
do indivíduo, quer ao nível da inter-relação dos
académico.
aspectos anteriores.
ficaram por aceder, se considerarmos por um
íntegra,
foram
realizados no
Certamente
muitos
âmbito
trabalhos
3- O instrumento de recolha de dados
lado os fisioterapeutas que progrediram,
mais utilizado nos estudos consultados, foi o
academicamente, em áreas tão diversificadas
questionário criado pelo autor do estudo, com
como a psicologia, a gestão ou as ciências da
e sem referência de préteste, sendo o que não
educação, entre outras, e por outro os que
faz referência o mais utilizado. No entanto, nos
realizam investigação no âmbito profissional,
últimos anos parece ter havido uma crescente
como por exemplo, para progressão na
preocupação relativamente à referência de
carreira. Contudo, a dificuldade em localizar
realização de préteste.
esses mesmos trabalhos, quer por falta de
divulgação, quer pela sua dispersão, fez com
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 36
Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa
que os mesmos não pudessem ser conside-
estudos realizados em Portugal, uma vez que, a
rados. Fica no entanto a referência da pos-
divulgação das conclusões pode contribuir
sibilidade futura de pesquisa de trabalhos em
verdadeiramente
hospitais, faculdades, e até mesmo jornais e
coerente do corpo de saberes da fisioterapia,
revistas internacionais.
que se pode traduzir numa prática clínica mais
7- A estrutura do relatório escrito não é
para
o
desenvolvimento
exigente.
A mudança nos standard’s da educa-
uniforme entre os vários locais considerados.
8- Os temas com maior número de
ção, que contemplam, cada vez mais assu-
estudos divulgados, nos eventos considerados
midamente, a importância da investigação, e o
(3º e 4º congressos e FisioNetJornal), foram a
aumento do número de revistas de fisioterapia,
relacionada com o fisioterapeuta, principal-
mesmo que na rede mundial (Internet), são
mente ao nível da sua intervenção.
factos que nos devem despertar, não para a
Constatámos que o facto da fonte da
pouca realização de investigação, mas antes,
informação, no caso dos trabalhos divulgados,
para
o
seu
se tratar de um resumo contribuiu, efectiva-
considerarmos tais factos, este nosso estudo
mente, para a limitação de informação forneci-
passa a estar desactualizado no final do ano
da acerca do estudo, não invalidando a consul-
lectivo
ta do relatório escrito.
necessitando assim, que outros estudos se
da
desenvolvimento
sua
realização
futuro.
Ao
(2000/2001),
Muitas vezes, a definição do tipo de
realizem para actualização, e até comparação,
estudo realizado não é considerado no resumo
de resultados obtidos em épocas distintas, da
do estudo publicado. Também aqui, outros
investigação em fisioterapia.
tipos de estudo são definidos, reforçando a
diversidade de nomenclaturas existentes entre
Bibliografia
os vários autores. O estudo descritivo parece
- APF, (1999) Razões para a transformação dos
ter sido o tipo de estudo com maior número de
actuais cursos de Fisioterapia em licenciatura de
publicações.
raíz.
Para além das conclusões retiradas, o
resultado
deste
trabalho
é
também,
e
sobretudo, a compilação, num só documento,
de todos os trabalhos de investigação realizados entre 1994 e 2000, nas diferentes
escolas de fisioterapia do país, assim como de
alguns trabalhos divulgados nos 3º e 4º
- Currier, Dean (1990) Elements of Research in
Physical Therapy. Third Edition William & Wilkins,
-
Fortin,
Marie-Fabienne
O
Processo
de
Investigação. Da concepção à realização (2000) 2ª
Edição Lusociência.
- Jenkins, S. Price, C. Straker, L. (1998) The
researching therapist – A pratical guide to planning,
performing and communicating research 1ª edição,
congressos da Associação Portuguesa de
Churchill Livingstone , London
Fisioterapeutas e no FisioNetJornal.
- Payton, O (1999). Research: the validation of
Pensamos ser relevante afirmar, uma
clinical practice 3th ed. FA Davies Co, Philadelphia.
vez mais, a necessidade de existir onde publicar
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 37
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Anexos
INVESTIGAÇÃO EM FISIOTERAPIA
A realidade Portuguesa
Anexos
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 38
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Anexos
ÍNDICE
TRABALHOS REALIZADOS NO ÂMBITO ACADÉMICO ............................................................................................................................... Pág. 46
ÁREA DE ESTUDO
Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) ...................................................................................................................................... Pág. 47
Profissional/académico/pessoal (Área 1 B) ...............................................................................................................................Pág. 56
Relacionada com utente/indivíduo/grupo/população (Área 2) ....................................................................................... Pág. 61
Aspectos psicossociais (intervenção/profissão/relações) (Área 3) .............................................................................. Pág. 69
Metodológica (Área 4) ............................................................................................................................................................................ Pág. 73
Outra (Área 5) ............................................................................................................................................................................................. Pág. 75
TRABALHOS DIVULGADOS ..................................................................................................................................................................................... Pág. 76
ÁREA DE ESTUDO
Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) ...................................................................................................................................... Pág. 77
Profissional/académico/pessoal (Área 1 B) ............................................................................................................................. Pág. 79
Relacionada com utente/indivíduo/grupo/população (Área 2) ....................................................................................... Pág. 80
Aspectos psicossociais (intervenção/profissão/relações) (Área 3) .............................................................................. Pág. 81
Metodológica (Área 4) ............................................................................................................................................................................ Pág. 81
Outra (Área 5) ............................................................................................................................................................................................. Pág. 81
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 39
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Este documento é parte integrante
Anexos
áreas de estudo, assim como, do instrumento
(ANEXO) do trabalho de investigação em
de recolha de dados utilizado em cada estudo.
fisioterapia, realizado no âmbito do 4º ano da
De forma a facilitar o enquadramento dos es-
licenciatura bietápica do curso de fisioterapia,
tudos em cada uma das áreas, identificadas
na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de
segundo a nossa recolha bibliográfica, tece-
Coimbra.
compilados,
mos uma breve referência à sua definição.
todos os trabalhos de investigação realizados,
Enunciamos as áreas por 1A e 1B, 2, 3, 4 e 5.
5
e disponíveis para consulta, em seis escolas do
Assim:
Nele
encontram-se
país, a Escola Superior de Saúde de Alcoitão, a
Escola Superior de Tecnologia de Saúde de
Coimbra, a Escola Superior de Tecnologia de
Saúde do Porto, a Escola Superior de
Tecnologia de Saúde de Lisboa, a Escola
Superior de Saúde de Vale de Sousa e
finalmente a Escola Superior de Enfermagem
Na Área 1 incluíram-se trabalhos relarelacionados com o fisioterapeuta.
fisioterapeuta Dentro desta
subcategorizamos em:
Área 1 A, quando os trabalhos são subordinados a investigar ao nível da intervenção
do fisioterapeuta.
fisioterapeuta
2000.
Sempre que se considerasse a inter-
Encontram-se também os trabalhos que
venção face ao doente, à família, à comunida-
constituíram as comunicações orais dos 3º e
de, ao indivíduo ou ao grupo, ou seja, o que faz
4º congressos da Associação Portuguesa de
o fisioterapeuta, como faz, que resultados tem,
Fisioterapeutas e os trabalhos divulgados no
o estudo foi incluído nesta área de estudo. São
Fisionetjornal.
exemplo, os trabalhos que se enquadram nos
Jean
Piaget,
desde
1994
até
níveis e formas de actuação/intervenção
Para além do título do trabalho, encon-
/competências, na aplicação de metodologias
tra-se também referência ao instrumento utili-
e técnicas, nos efeitos, efectividade, eficácia da
zado, classificado segundo uma categorização
aplicação de metodologias, técnicas e formas
por nós definida, assim como à escola, ao ano
de actuação, ou na determinação/medição de
de realização, e a identificação do estudo no
resultados
local onde este se encontra, no caso dos
trabalhos consultados nas escolas. No caso
das divulgações, apresentamos para além do
título, o local de divulgação e o instrumento
utilizado na recolha de dados. Estas informações estão ordenadas por áreas de estudo,
também por nós definidas.
Área 1 B, quando os trabalhos eram
subordinados a investigar ao nível profissional
/ académico / pessoal.
pessoal
Sempre em relação ao fisioterapeuta, porque
faz, o que sabe/o que estudou, onde, quando e
de que forma, onde está, onde deve estar,
porque deve estar, onde é necessário estar
Seguidamente, apresentamos os crité-
e/ou a fazer o quê, de onde surge e para onde
rios por nós considerados na definição das
vai; que problemas advêm do exercício da sua
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 40
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Anexos
profissão? Estas poderão ser as questões que
medida oriunda de outro país à população
orientam o trabalho de investigação em causa.
portuguesa, foi aqui enquadrado.
Assim, entraram nesta subcategoria trabalhos
Na Área 5 incluíram-se todos os
subordinados a investigar os conhecimentos/
trabalhos que, quer por dificuldade em enqua-
raciocínios/fundamentos da actuação/inter-
drar numa das áreas anteriores, quer por não
venção do fisioterapeuta, o papel do fisio-
se enquadrar em nenhuma das anteriores,
terapeuta na sociedade, na saúde, nos locais
serão definidos como “Outras”.
“Outras”
de actuação, a caracterização de serviços
Relativamente
ao
instrumento
de
/instituições onde actua, as necessidades de
recolha de dados utilizado, foi registado, para
actuação/de formação, locais de formação
cada trabalho, o instrumento referido pelo
/educação, suas características, organização
autor.
e funcionamento, instituições de representação, suas características e fundamento.
Face aos diferentes tipos de instrumentos de recolha de dados que podem ser
utilizados, com base na revisão bibliográfica,
Na Área 2 incluíram-se trabalhos
relacionados
relacionados com o utente/indivíduo/grupo/
populações onde o fisioterapeuta intervém.
intervém
Sempre que se considerasse quem é que
o
fisioterapeuta
trata,
que
características
possuem, quer ao nível da patologia/condição,
ao nível da anatomia, ao nível da fisiologia, ao
nível da funcionalidade/incapacidade/desvantagem e sua relação com a qualidade de vida do
categorizámos este item de acordo com o que
de seguida apresentamos:
Não identificado pelo autor (quando o
autor não se refere ao instrumento utilizado)
Questionário criado pelo autor com referência de préteste
Questionário criado pelo autor sem referência de préteste
Instrumento /escala de medida (não
elaborado pelo autor)
indivíduo, quer ao nível da inter-relação dos
Entrevista
aspectos anteriores.
Observação
Na Área 3 incluíram-se trabalhos
Consulta de registos
relacionados com aspectos psicossociais deri-
Vários (vários dos anteriores)
vados da intervenção do fisioterapeuta, da sua
Outros (processo metodológico, análise
profissão, das relações com os utentes/indivíduos/família/grupos ou populações.
de conteúdo, painel de Delphi,...)
Inexistente (nos casos em que o trabalho é de revisão bibliográfica, com ou sem caso
Na Área 4 incluíram-se trabalhos metodológimetodológi-
clínico).
cos.
cos Desta forma, os trabalhos cujo contributo
Fica a proposta deste documento ser
seja no sentido da adaptação cultural e
enviado, a todas as escolas e instituições
linguística de uma escala/instrumento de
ligadas à fisioterapia, para divulgação, na
tentativa de ultrapassar alguns obstáculos,
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 41
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Anexos
identificados durante a nossa fundamentação
falta de informação/conhecimentos e falta de
teórica, à realização de investigação em
motivação.
fisioterapia – falta de tempo/disponibilidade,
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 42
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Anexos
TRABALHOS
TRABALHOS REALIZADOS NO ÂMBITO ACADÉMICO
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 46
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Intervenção do
fisioterapeuta
(Área 1 A)
Título
Prevenção do aparecimento ou
agravamento das dores nas costas nas
amas da Santa casa da Misericórdia de
Lisboa através de uma sessão de
formação
O fisioterapeuta como educador:
avaliação das atitudes educativas dos
fisioterapeutas na prática clínica
Anexos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Vários
1994 ESSA
M15 FT A94
Outros
1994 ESSA
M11 FT A94
Electroestimulação neuromuscular
versus mecanoterapia no aumento da
força e volume muscular do músculo
quadricípete
Testes específicos
(Instrumento não
elaborado pelo autor )
1995 ESSA
M8 FT A95
Efeitos das ligaduras funcionais na
actividade eléctrica dos músculos tibial
anterior e longo e curto peroneais
laterais
Electomiografo
(Instrumento não
elaborado pelo autor )
1995 ESSA
M21 FT A95
Relaxamento de Laura Mitchell:
alterações ao nível da ansiedade e autoconceito, em indivíduos
toxicodependentes
Vários
1995 ESSA
M2 FT A95
Treino de potência: benefícios da sua
associação ao treino de fortalecimento
clássico (força e endurance), no aumento
da força muscular e melhoria do padrão
normal de marcha, num utente pós
traumatismo do joelho com fraqueza
muscular do membro inferi
Escala de avaliação
qualitativa da marcha do
“Rancho los Amigos
Medical Center”;
Escala das variáveis
quantitativas da marcha
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
1996 ESSA
M2 FT A96
Aplicação do laser no tratamento das
entorses da articulação tíbio-társica com
lesão de grau II do ligamento lateral
externo
Questionário criado pelo
autor s/ ref. préteste
1996 ESSA
M19 FT A96
Relaxamento de Laura Mitchell: efeitos
da sua aplicação ao nível da ansiedade e
auto-conceito em mulheres submetidas a
mastectomia
Escala de Auto-avaliação
de Ansiedade de Zung;
Inventário clinico de
auto-conceito de Vaz
Serra;
Escala de Ocorrências
de Vida de Holmes –
Rahe; (Instrumento não
elaborado pelo autor )
1996 ESSA
M21 FT A96
O biofeedback e a recuperação das
ligamentoplastias do cruzado anterior
Sistema de classificação
de Cincinnat;
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
1996 ESSA
M13 FT A96
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 47
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Intervenção do
fisioterapeuta
fisioterapeuta
(Área 1 A)
Título
Intervenção do fisioterapeuta através
do método de relaxamento Autosugestivo de Schultz: efeitos a nível da
ansiedade e frequência respiratória
Intervenção do fisioterapeuta através
do método de relaxamento Autosugestivo de Schultz: efeitos a nível da
ansiedade e frequência cardíaca
Cicatrizes provocadas por consumo
endovenoso em indivíduos
toxicodependentes: intervenção do
fisioterapeuta através da utilização de
ultra-sons
Estudo descritivo sobre a positividade
do "Slump Test" em indivíduos
assintomáticos com Teste de Flexão de
Pé Modificado positivo
Estudo comparativo: reeducação
postural global versus estiramento
estático passivo
Anexos
Instrumento
Escala de Auto-avaliação de
ansiedade de Zung;
Observação de frequência
respiratória;
Escala de reajustamento de
Holmes-Rahe; (Instrumento
Instrumento
não elaborado pelo autor )
Escala de auto avaliação de
ansiedade de Zung;
Questionário de medida de
ansiedade do Dr. Aníbal
Henriques;
Palpação da frequência
cardíaca;
Escala de reajustamento social
de Holmes-Rahe; (Instrumento
Instrumento
não elaborado pelo autor)
A influência das técnicas de
mobilização passiva nos distúrbios do
sistema nervoso simpático
Alterações das curvaturas da coluna
vertebral e da mobilidade geral, no
plano sagital, após a aplicação da
técnica de reeducação postural global
de Souchard, em indivíduos com
retracções musculares predominantes
da cadeia posterior
Programa de prevenção do
desconforto/dor na região cervical e
cintura escapular nos estomatologistas
do Hospital de São José
Efeitos dos campos magnéticos
contínuos sobre a capacidade de
alongamento do músculo tricipite sural
Arquivos de Fisioterapia
Escola
1996 ESSA
M12 FT A96
1996 ESSA
M5 FT A96
1996 ESSA
M14 FT A96
1996 ESSA
M23 FT A96
1996 ESSA
M18 FT A96
1996 ESSA
M8 FT A96
1997 ESSA
M10 FT A97
1997 ESSA
M14 FT A97
1997 ESSA
M4 FT A97
1997 ESSA
M20 FT A97
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESSA
M5 FT A97
Bússola
Goniómetro
Multímetro (Instrumento não
elaborado pelo autor )
1997 ESSA
M8 FT A97
Entrevista
Questionário de McGill
TEMIT (Teste de Estiramento
dos Músculos Isquio-Tibiais) –
teste de flexão de pé
modificado (Instrumento
Instrumento não
elaborado pelo autor)
Goniómetro
Electromíografo de superfície
(Instrumento
Instrumento não elaborado
pelo autor )
Escala de Borg modificada
Prova dos 6 minutos de
marcha
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Estudo experimental de sujeito único
dos efeitos dos protocolos de técnicas
de desobstrução brônquica e de um
programa para aumento da tolerância
ao esforço num paciente com DPOC
Teste de Continência
Efeitos de um programa de exercícios
Instrumento
de contracção do pavimento pélvico em (Ferrajota, 1987) (Instrumento
não elaborado pelo autor )
mulheres incontinentes urinarias
Relaxamento de Laura Mitchell:
alterações ao nível da resistência
galvânica da pele
Ano
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Escala de auto-avaliação da
ansiedade de Zung
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Aparelho Biofeedback
(Instrumento
Instrumento não elaborado
pelo autor)
Cifometro
Régua flexível
Régua rígida
Goniómetro
(Instrumento
Instrumento não elaborado
pelo autor)
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 48
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Intervenção do
fisioterapeuta
(Área 1 A)
Anexos
Título
Instrumento
Ano
Escola
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Efeito dos campos magnéticos
contínuos sobre a capacidade de
alongamento dos músculos isquiotibiais
Bússola
Goniómetro
Multímetro (Instrumento não
elaborado pelo autor )
1997 ESSA
M6 FT A97
Reeducação postural global vs.
Estiramentos estáticos
Aparelho de electromiografia
de superfície
Goniómetro (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1997 ESSA
M23 FT A97
Contributo para o planeamento da
formação dos jovens na área do
Questionário criado pelo autor
desporto escolar: prevenção das lesões c/ ref. préteste
desportivas - levantamento das
necessidades de formação
1997 ESSA
M29 FT A97
Bateria de avaliação da
capacidade psicomotora (Vítor
da Fonseca) - BPM
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1997 ESSA
M21 FT A97
Outros
1997 ESSA
M17 FT A97
1997 ESSA
M28 FT A97
1997 ESSA
M18 FT A97
1998 ESSA
M33 FT A98
1998 ESSA
M8 FT A98
1998 ESSA
M21 FT A98
1998 ESSA
M4 FT A98
Intervenção do fisioterapeuta através
do método de relaxamento de Schultz:
alteração do tónus em indivíduos com
síndroma de stress pós - traumático
Construção de um guião de
procedimentos para a medição no
plano sagital da curvatura lombar e do
movimento de flexão/extensão da
coluna lombar
Relaxamento de Laura Mitchell: efeitos
da aplicação de uma sessão ao nível da
reacção galvânica da pele e do estado
subjectivo da ansiedade, em indivíduos
com doenças do foro psiquiátrico
A influência da reeducação postural
global na capacidade vital em indivíduos
com retracção de cadeia anterior
A acção da magnetoterapia no
alongamento do tricipete sural após a
aplicação de magnetes na
origem/inserção vs. a aplicação a meio
do ventre muscular
A acção da magnetoterapia no
alongamento dos isquio-tibiais após a
aplicação de magnetes (norte e sul)na
origem e inserção vs. meio do ventre
muscular
Estudo electromiográfico sobre a
influência de uma banda elástica
adesiva aplicada sobre o músculo vasto
interno obliquo, na actividade
mioelectrica do mesmo
Levantamento do tipo de intervenção
realizada pelos fisioterapeutas em
situações de dor lombar aguda
Arquivos de Fisioterapia
Multimetro digital
Escala Visual Análoga
Escala de Auto-avaliação da
ansiedade de Zung
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Espirometro portátil
Fita métrica 150 cm
Régua flexível
Cifometro Debrunner
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Tape; Bússola; Goniómetro;
Multimetro; Magnetes (3000
Gauss); Mesa; Sala;
Questionário p/ caracterizar
amostra; Folha de registo
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Bússola
Goniómetro
Multimetro
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Electromiografo de
superfície
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 49
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Intervenção do
fisioterapeuta
(Área 1 A)
Anexos
Título
Estudo do comportamento da dor e
capacidade de relaxamento entre as
contracções em dois grupos de
parturientes
"Aconselhar para prevenir" caderno
destinado a jovens jogadores de ténis
Preparação para o parto nas
multiparas vs. tempo de amamentação
Instrumento
Ano
Questionário criado pelo autor s/
ref. de préteste
1998 ESSA
M18 FT A98
1998 ESSA
M14 FT A98
1998 ESSA
M35 FT A98
1998 ESSA
M32 FT A98
1998 ESSA
M13 FT A98
1998 ESSA
M28 FT A98
1999 ESSA
M4 FT A99
1999 ESSA
M5 FT A99
1999 ESSA
M14 FT A99
1999 ESSA
M28 I-II FT A99
1999 ESSA
M19 FT A99
Escala Visual Análoga
Goniómetro (Instrumento
Instrumento não
elaborado pelo autor)
1999 ESSA
M12 FT A99
Questionário criado pelo autor s/
ref. préteste
1999 ESSA
M7 FT A99
Entrevista
1999 ESSA
M9 FT A99
Questionário criado pelo autor c/
ref. préteste
Questionário elaborado por Fátima
Sancho (Instrumento não elaborado
pelo autor)
Fisioterapia em animais: estudo de um
caso - intervenção da fisioterapia num
cão submetido a hemilaminectomia por Inexistente
hérnia do disco intervertebral na região
toracolombar
Fisioterapia em animais: reabilitação de Inexistente
um cão com fractura do fémur
Relaxamento de Laura Mitchell:
alterações a nível do auto-conceito e da
noção corporal em grávidas
toxicodependentes
Estudo comparativo entre a aplicação
da banda de dispersão de forças e
banda depressora da rótula, em
indivíduos com tendinite rotuliana ao
nível da intensidade da dor e
performance funcional do aparelho
extensor do joelho
Instrumentos de medida utilizados na
avaliação da DPOC
Efeitos de algumas técnicas de
fisioterapia respiratória em crianças
com diagnóstico de bronquiolite aguda
Estudo piloto- efeitos da mobilização
passiva costo-transversária sobre o
broncoespasmo e dispneia em utentes
sujeito à prova de metacolina
Inventário clinico de Auto – Conceito
de Vaz Serra;
Bateria de psicomotricidade de Vítor
Fonseca (BPM) (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Escala Visual Análoga (EVA);
Patient-Specific Funcional Scale
(P.S.F.S.) Stratford et al. versão
modificada, 1995;
Prova de agilidade – Teste de Illinois
(versão modificada do teste descrito
por Getchell, 1985 citado por
Bloomfield et al., 1994)
(Instrumento
Instrumento não elaborado pelo
autor)
Questionário criado pelo autor c/
ref. préteste
Oxímetro de pulso BCI 3304
utilizando sensores 1302 ou 1303;
MR10 – Apnoea Monitor da
Graseby Medical;
Dinamap Portable Vital Signs
Monitor 8100;
Auscultação pulmonar (grelha de
observação e quadro de registo)
(Instrumento não elaborado pelo
autor )
Espirometro Vmax 62 com Mass
Flow Sensor; Escala de Borg
modificada (EBM) ou CR10
(Category-Ratio 10 Scale)
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Contributo para a prevenção de lesões
na área do desporto escolar através de Vários
uma acção de formação
Efeito da magnetoterapia no período
pós operatório de uma acromioplastia
Levantamento do tipo de intervenção
realizada pelos fisioterapeutas em
situações de dor lombar
Aconselhamento dado por
fisioterapeutas em dois casos de dor
lombar aguda
Arquivos de Fisioterapia
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 50
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Intervenção do
fisioterapeuta
(Área 1 A)
Anexos
Título
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
O exame nas disfunções
neuromusculoesqueléticas: análise de
conteúdo de estudos de caso
Outros
1999 ESSA
M16 FT A99
Aplicação do conceito de Maitland
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1995 ESTESC
8
Consulta de registos
1995 ESTESC
20
Inexistente
1995 ESTESC
10
Inexistente
1995 ESTESC
9
Inexistente
1995 ESTESC
13
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1996 ESTESC
10
Não identificado pelo autor
1996 ESTESC
21
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1996 ESTESC
24
1997 ESTESC
10
1997 ESTESC
21
1997 ESTESC
6
1997 ESTESC
22
Vários
1998 ESTESC
9
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
10
Vários
1998 ESTESC
12
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
13
Vários
1998 ESTESC
25
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
26
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESTESC
11
Vários
1998 ESTESC
16
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESTESC
1
A intervenção do fisioterapeuta na
toxicodependência
Fortalecimento muscular PNF vs.
Resistências mecânicas
Fortalecimento muscular PNF vs.
Resistências mecânicas
Avaliação ergonómica de um local de
trabalho
Prevenção em fisioterapia
Recuperação do doente hemiplégico
por AVC: estudo das técnicas utilizadas
Intervenção do fisioterapeuta no centro
de saúde: cuidados de saúde primários
?
Fisioterapia e os domicílios
Prevenção no desporto
Paralisia facial
Desporto na paralisia cerebral
Torcicolo congénito: eficácia da
fisioterapia em torcicolo congénito
Intervenção do fisioterapeuta em
pacientes com osteossarcoma
Distrofia muscular de Duchenne e
fisioterapia. Qual a realidade?...
A intervenção do fisioterapeuta em
pacientes osteoporóticos
Reeducação pela equitação
A intervenção do fisioterapeuta no
centro de saúde: actuação em geriatria
Intervenção da fisioterapia em
mulheres mastectomizadas
O gesso funcional na paralisia cerebral
A criança na fisioterapia ... que
estratégias alternativas utiliza o
fisioterapeuta no seu tratamento
Arquivos de Fisioterapia
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Vários
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 51
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Anexos
Área de estudo
Título
Instrumento
Intervenção do
fisioterapeuta
(Área 1 A)
Intervenção do fisioterapeuta na
prevenção de fracturas osteoporóticas
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Hipoterapia em Portugal
Intervenção da fisioterapia em
pacientes com síndrome de GuillainBarré
Ligamentoplastia do ligamento cruzado
anterior do joelho: intervenção da
fisioterapia na reabilitação
Intervenção da fisioterapia em grandes
queimados
Doença de Parkinson: padrões de
actuação dos fisioterapeutas para os
problemas de marcha, locomoção,
equilíbrio...
Tendinites no ombro - a intervenção do
fisioterapeuta
A intervenção da fisioterapia na asma
brônquica
A intervenção do fisioterapeuta junto de
indivíduos infectados com HIV
Paralisia facial: intervenção do
fisioterapeuta
Intervenção da fisioterapia em paralisia
obstétrica do plexo braquial
Manipulação segundo Cyriax na hérnia
discal lombar
Projecto de trabalho: Medição de
resultados de fisioterapia em rupturas
musculares
Avaliação do impacto de "classes de
hidroterapia" no estado funcional, em
indivíduos com problemas lombares
Estudo da aplicação de ligaduras
funcionais na entorse da tíbio-társica
O fisioterapeuta e a equipa de saúde
escolar
Avaliação da intervenção da fisioterapia
num lar de idosos
Paralisia cerebral tenotomia dos
adutores tendo em vista a posição de
pé e a marcha
Mastectomia - fisioterapia, agente
preventor do edema?
Arquivos de Fisioterapia
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
1999 ESTESC
8
1999 ESTESC
4
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESTESC
9
Consulta de registos
1999 ESTESC
7
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESTESC
6
Entrevista
1999 ESTESC
11
Consulta de registos
1999 ESTESC
19
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESTESC
12
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESTESC
18
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESTESC
22
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESTESC
23
1999 ESTESC
21
2000 ESTESC
16/00
2000 ESTESC
03/00
Não identificado pelo autor
1994 ESTESP
pasta 1
Observação
1994 ESTESP
pasta 2
Vários
1994 ESTESP
pasta 1
Não identificado pelo autor
1995 ESTESP
pasta 3
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1995 ESTESP
pasta 2
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Questionário Medical Outcome
Study – 36 item Short-Form
Survey (MOS SF-36);
Protocolo específico para
avaliação;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Functional Status
Questionnaire (FSQ);
Back Beliefs Questionnaire
(BBQ);
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 52
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Anexos
Título
Instrumento
Ano
Questionário QB “ The St. George’s
Intervenção do
Respiratory Questionnaire”;
fisioterapeuta Proposta de protocolo de treino de membros Hospital
Escala de Borg modificada;
superiores para doentes com doença
(Área 1 A)
A)
pulmonar crónica obstrutiva
Ortróteses do joelho na prática desportiva
Cinesiterapia respiratória em cirurgia de
revascularização cardíaca
Fisioterapia na asma pediátrica
Estudos comparativos da intervenção
terapêutica entre paraplégicos e
tetraplégicos
Instabilidade anterior do ombro (proposta de
um teste funcional)
Proprioceptividade em meniscectomias
Modelo de intervenção do fisioterapeuta no
desporto adaptado versus desporto não
adaptado
Eficácia da percussão
Queimados posicionamento versus talas
A influência da posição da cabeça na tracção
cervical
A intervenção do Fisioterapeuta no
tratamento do doente com osteossarcoma
Funcionalidade da ligadura funcional
Fractura de dedos comparação de
tratamento
Estudo comparativo de 2 métodos de
relaxamento aplicados em obstetrícia
Fortalecimento muscular estático em
reabilitação
Tratamento do linfedema pós mastectomia
radical
Estimulação eléctrica transcutânea no
tratamento da espasticidade
Estimulação eléctrica com correntes
farádicas no padrão capsular do ombro
Hipoterapia- análise da situação portuguesa
Relaxamento e frequência cardíaca em
reabilitação de doentes pós-enfarte
Preparação para o parto e ansiedade
Arquivos de Fisioterapia
Escola
Identificação
estudo no
local onde se
encontra
1995 ESTESP
pasta 3
1995 ESTESP
pasta 4
1995 ESTESP
pasta 2
1995 ESTESP
pasta 2
Consulta de registos
1995 ESTESP
pasta 3
Observação
1995 ESTESP
pasta 4
Goniómetro, Fita métrica, Marcador;
3 testes funcionais; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1995 ESTESP
pasta 3
Observação
1995 ESTESP
pasta 4
Inexistente
Inexistente
Goniómetro;
Cadeira com braços, Cunha grande,
maq. Tracção vertebral. Mecânica;
Cabresto, material de radiologia;
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Questionário criado pelo autor c/ ref.
préteste
1995 ESTESP
1995 ESTESP
pasta 3
pasta 3
1996 ESTESP
pasta 5
1996 ESTESP
pasta 4
Vários
1996 ESTESP
pasta 4
Questionário criado pelo autor s/ ref.
préteste
1996 ESTESP
pasta 4
Inexistente
1996 ESTESP
pasta 4
1996 ESTESP
pasta 5
1997 ESTESP
pasta 6
1997 ESTESP
pasta 6
1997 ESTESP
pasta 5
1997 ESTESP
pasta 5
1997 ESTESP
pasta 5
1997 ESTESP
pasta 6
Cicloergómetro;
(Instrumentos não elaborados pelo
pelo
autor)
Questionário criado pelo autor s/ ref.
préteste
Esfignomanómetro de mercúrio em
coluna, Estetoscópio, Espirómetro
incitativo, Fita métrica, Cronómetro;
(Instrumentos não elaborados pelo
autor)
Questionário criado pelo autor s/ ref.
préteste
Questionário criado pelo autor s/ ref.
de préteste
Perimetria
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Escala de clónus, Escala de
espasticidade (teste pendular);
(Instrumentos
Instrumentos não elaborados pelo
autor)
Aparelho expert da Biorem,
Marquesa, Goniómetro; (Instrumento
não elaborado pelo autor)
Entrevista
Frequência Cardíaca (medida no pulso
radial ou através dos monitores)
(IInstrumento não elaborado pelo
autor)
Escala de auto-avaliação de Charles D.
Spielberger (adaptada); (Instrumento
Instrumento
não elaborado pelo autor)
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 53
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Intervenção do
fisioterapeuta
(Área 1 A)
Anexos
Título
Fractura de Colles: importância da
mobilização na prevenção de
complicações
Elaboração dum guia do cuidador e
averiguação da sua importância no
acompanhamento ao paciente com a
doença de Alzheimer
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Consulta de registos
1997 ESTESP
pasta 5
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESP
pasta 6
Efeitos da respiração diafragmática em
doentes pulmonares obstrutivos
crónicos
Escala de Borg
Espirómetro
Fita métrica; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1998 ESTESP
pasta 7
Ligaduras funcionais nos dedos dos
voleibolistas - seu efeito no passe
Observação
1998 ESTESP
pasta 6
1999 ESTESP
pasta 9
1999 ESTESP
pasta 8
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESTESP
pasta 8
Consulta de registos
1999 ESTESP
pasta 9
Vários
1999 ESTESP
pasta 8
Não identificado pelo autor
2000 ESTESP
pasta 10
Escala Visual Análoga;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
2000 ESTESP
pasta 10
Adipómetro, Fita métrica,
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
2000 ESTESP
pasta 10
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
2000 ESTESL
2092
Escala de Oxford; (Instrumento
não elaborado pelo autor)
1997 ESSVS
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
1997 ESSVS
Efeito do espirómetro incitativo pós
cirurgia de revascularização coronária
Máxima contracção isométrica
voluntária versus máxima contracção
isométrica induzida por
electroestimulação
Educação postural das crianças como
forma de prevenção de futuras
raquialgias
Fisioterapia na incontinência urinária de
esforço
Fisioterapia e cuidados de saúde
primários: Prestação de cuidados de
saúde ao idoso
Efeitos da variação da temperatura
local na performance muscular
Corrente russa T.E.N.S.
O método de Dotte - suas repercussões
ao nível da força, perimetria e pregas
cutâneas
Cuidados continuados em Fisioterapia:
realidade e perspectivas futuras
Paralisia facial. Estimulação com gelo
ou estimulação trófica
Prevenção da incontinência urinária
com a preparação do parto
Drenagem linfática manual e
pressoterapia no cancro da mama
Tratamento de hemiplégicos em grupo
A Fisioterapia na asma brônquica
Prevenção da incontinência urinária
com a preparação do parto
Arquivos de Fisioterapia
Exame clínico;
Radiografia do tórax,
Espirómetro portátil incitativo;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Goniómetro;
Aparelho multi-correntes;
Dinamómetro isométrico;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Perimetria; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESSVS
1997 ESSVS
1997 ESSVS
1997 ESSVS
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 54
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Intervenção do
fisioterapeuta
(Área 1 A)
Anexos
Título
Linfedema pós-mastectomia
Mobilização passiva manual Vs.
mobilização passiva contínua nas
ligamentoplastias do joelho
Respiração glosssofaringea
Instrumento
Perimetria; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Goniómetro tipo universal;
Artromor: Artromot- K2;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Espirómetro; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Intervenção dos fisioterapeutas ao nível
Questionário criado pelo autor
dos cuidados de saúde primários nos
c/ ref. préteste
centros de saúde
Reabilitação vestibular - Manobra de
Epley no tratamento da vertigem
posicional paroxística benigna
Método de reforço com cargas
crescentes Vs. Método de reforço com
cargas decrescentes
Influência da preparação
psicoprofiláctica para o parto na
ocorrência de incontinência urinária de
stress em mulheres que tiveram bebé
no último ano
Fisioterapia precoce versus ombro
doloroso
Efeitos da vibração torácica na
ventilação
TENS: Aplicação cruzada ou não-cruzada
"Sock Test": Instrumento de avaliação
A dor lombar por hérnia discal e sua
incapacidade funcional
A ligadura funcional e o gesto técnico
do Rugby
Arquivos de Fisioterapia
Ano
Escola
1998 ESSVS
1998 ESSVS
1998 ESSVS
1998 ESSVS
Sensação de vertigem
pressentida por cada doente;
Manobra de Hallpike-Dix;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1999 ESSVS
Goniómetro;
Dinamómetro; (Instrumento
não elaborado pelo autor)
1999 ESSVS
Vários
1999 ESSVS
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESSVS
Espirómetro; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Oswestry Low Back Pain
Questionnaire;
Escala de dor;
Medição do movimento
limitante; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Oswestry Low Back Pain
Disability Questionnaire; Escala
Visual Análoga (EVA);
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Quebec Back Pain Disability
Questionnaire”; (Instrumento
não elaborado pelo autor)
Vários
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
1999 ESSVS
1999 ESSVS
1999 ESSVS
1999 ESSVS
1999 ESSVS
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 55
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Título
Profissional /
Académico/
Pessoal
(Área 1 B)
Efeito do programa de educação sobre
sida, no conhecimento, atitudes e
predisposição dos alunos de
fisioterapia
Importância da investigação em
fisioterapia : a perspectiva dos
profissionais
Analise das competências que os
fisioterapeutas portugueses
consideram adequadas na intervenção
com o idoso
A opinião dos fisioterapeutas em
relação as técnicas de ensino e quais
os conteúdos e procedimentos mais
utilizados na sua pratica clinica
Levantamento dos objectivos de
tratamento bem como das
técnicas/actividades terapêuticas
realizadas pelos fisioterapeutas e
terapeutas ocupacionais do serviço de
reabilitação pediátrica do CMR de
Alcoitão: diferenças e semelhanças
Um contributo para a caracterização
do trabalho do fisioterapeuta no
desporto de alta competição
Elementos de caracterização dos
alunos do curso de fisioterapia da
Escola Superior de Saúde de Alcoitão
Nível dos conhecimentos dos actuais
alunos do 2º e 3º ano da ESSA acerca
da fisioterapia e do fisioterapeuta
Contributo para a analise de funções
dos fisioterapeutas que exercem a sua
actividade no prática privada: gabinetes
Expectativas dos alunos do 3º ano do
curso de fisioterapia, face à
possibilidade de obtenção de graus
académicos de licenciatura, mestrado
e doutoramento em fisioterapia
Atitudes educativas dos fisioterapeutas
ao nível do tabagismo
Estágios de aprendizagem da ESSA:
contributo para a definição de
comportamentos e atitudes
Arquivos de Fisioterapia
Anexos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1994 ESSA
M4 FT A94
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1994 ESSA
M8 FT A94
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1994 ESSA
M3 FT A94
Vários
1994 ESSA
M1 FT A94
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1995 ESSA
M16 FT A95
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1995 ESSA
M6 FT A95
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1995 ESSA
M1 FT A95
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1995 ESSA
M17 FT A95
Entrevista
1995 ESSA
M18 FT A95
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1995 ESSA
M10 FT A95
Vários
1995 ESSA
M13 FT A95
Outros
1996 ESSA
M1 FT A96
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 56
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Profissional /
Académico/
Pessoal
(Área 1 B)
Anexos
Título
Estágios clínicos da ESSA: contributo
para a definição das características
facilitadoras das aprendizagens
Pesquisa sobre a relação objectivos
curriculares/avaliação
Percepção dos fisioterapeutas, que
exercem funções nos hospitais públicos
de Lisboa, sobre a sua prática clínica e
seu corpo de conhecimentos
Tutor clínico: implementação e
caracterização do seu papel pelos
intervenientes
Qual o contributo da realização da
monografia de final de curso a nível do
exercício profissional?
Análise comparativa entre o conceito
de Bobath e o programa de
reaprendizagem motora de Carr &
Shepherd
Raciocínio dos fisioterapeutas em
lesões do hemicorpo
Análise comparativa entre o conceito
de Bobath e o programa de
reaprendizagem motora de Carr e
Shepherd
Análise da relação interprofissional
entre fisioterapeutas e terapeutas
ocupacionais: um contributo para o
estudo de conflitos interpessoais
Raciocínio clínico: pensamento de
diagnóstico e representação semântica
nos alunos do 3º ano do curso superior
de fisioterapia da ESSA
A assiduidade versus o aproveitamento
às unidades curriculares de matriz
teórica do primeiro ano do curso de
fisioterapia no ano lectivo de 1993/94
Estágio - Considerações dos alunos do
3º ano do curso de fisioterapia acerca
dos seus locais de estágio
A intervenção do fisioterapeuta no
doente toxicodependente
A importância da fisioterapia na
obstetrícia
Autonomia profissional em fisioterapia
História profissional do fisioterapeuta
A intervenção dos estagiários de
fisioterapia
Arquivos de Fisioterapia
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Outros
1996 ESSA
M22 FT A96
Outros
1996 ESSA
M15 FT A96
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESSA
M1 FT A97
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESSA
M26 FT A97
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESSA
M27 FT A97
Outros
1998 ESSA
M1 FT A98
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESSA
M11 FT A99
Outros
1999 ESSA
M24 FT A99
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESSA
M20 FT A99
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESSA
M8 FT A99
Vários
1995 ESTESC
6
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1995 ESTESC
17
Não identificado pelo autor
1996 ESTESC
17
Não identificado pelo autor
1996 ESTESC
18
1996 ESTESC
20
1996 ESTESC
22
1996 ESTESC
12
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 57
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Profissional
Profissional /
Académico/
Pessoal
(Área 1 B)
Anexos
Título
Alterações posturais de crianças em
idade escolar
A actuação do fisioterapeuta em
algumas modalidades desportivas: A
identificação da actuação do
fisioterapeuta
Importância da fisioterapia nos lares de
idosos
Fisioterapia e a terceira idade / análise
da realidade nos concelhos de
Alcobaça, Leiria, Marinha Grande e
Pombal
Intervenção do fisioterapeuta no centro
de saúde
Estudo sobre a intervenção da
fisioterapia no domicilio (concelho de
Anadia)
ARCIL - Associação para a
Recuperação de Cidadãos Inadaptados
da Lousã
A.P.P.C - N.R.C. Caracterização
Institucional
O fisioterapeuta numa empresa
A fisioterapia no ensino especial
Autonomia profissional em fisioterapia
Opinião dos alunos do 3º ano do curso
de fisioterapia 1994/97 de E.S.T.S.C.
relativamente à unidade curricular
"Orientação de projecto"
Fisioterapia em toxicodepêndencia
Ensino de primeiros socorros no curso
base de fisioterapia
Hidroterapia formação/exercício
Investigação em fisioterapia: a sua
realidade na prática profissional dos
fisioterapeutas
Fisioterapia no centro de saúde de
Vendas Novas, uma necessidade?
Necessidades de formação dos
fisioterapeutas: contributo para o
estudo desta problemática
Fisioterapia nos centros de saúde, uma
necessidade
A fisioterapia no serviço de neurologia
do CHC
Estarão os alunos do 3º ano do curso
de fisioterapia da ESTESC preparados
para enfrentar a vida profissional?
Arquivos de Fisioterapia
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Observação
1996 ESTESC
13
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1996 ESTESC
1
Vários
1996 ESTESC
5
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1997 ESTESC
17
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESTESC
8
Consulta de registos
1997 ESTESC
19
Consulta de registos
1997 ESTESC
13
Consulta de registos
1997 ESTESC
20
Vários
Vários
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1997 ESTESC
1997 ESTESC
15
12
1997 ESTESC
27
1997 ESTESC
28
1997 ESTESC
7
1997 ESTESC
16
1997 ESTESC
23
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESTESC
29
Vários
1998 ESTESC
3
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESTESC
20
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
6
Consulta de registos
1998 ESTESC
19
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESTESC
22
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 58
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Profissional /
Académico/
Pessoal
(Área 1 B)
Título
Anexos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Atitudes posturais nos indivíduos em
idade escolar: aplicação do programa
educativo de higiene postural
Observação
1998 ESTESC
5
Ética em fisioterapia
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESTESC
2
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESTESC
10
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESTESC
15
1999 ESTESC
20
2000 ESTESC
13/00
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
2000 ESTESC
15/00
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
2000 ESTESC
04/00
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
2000 ESTESC
17/00
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
2000 ESTESC
05/00
Não identificado pelo autor
1994 ESTESP
pasta 1
Não identificado pelo autor
1994 ESTESP
pasta 1
Inexistente
1994 ESTESP
pasta 1
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
1995 ESTESP
pasta 3
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
1996 ESTESP
pasta 5
1997 ESTESP
pasta 5
1997 ESTESP
pasta 5
1998 ESTESP
pasta 6
A importância do papel do
fisioterapeuta na prevenção de lesões
no basquetebol
Fisioterapeuta e desporto: perfil de
intervenção do fisioterapeuta no
desporto
Lombalgias em profissionais de
fisioterapia
Caracterização dos fisioterapeutas no
ensino especial: - perfil profissional; perfil motivacional
Importância atribuída pelos
fisioterapeutas à prevenção no
Basquetebol - um estudo realizado em
fisioterapeutas da Liga de Clubes de
Basquetebol
A utilização de radiações não ionizantes
e de ultra-som - riscos para a
fisioterapeuta grávida
Riscos profissionais em fisioterapeutas
- as lesões músculo-esqueléticas
O desenvolvimento profissional contínuo
do fisioterapeuta: "um processo
contínuo ou o continuar de um
processo?"
Ergonomia :o fisioterapeuta na indústria
Musicoterapia- Influências da música
em Paralisia Cerebral
Teorias e métodos psicopedagógicos
no quadro de tratamento em
fisioterapia
Doenças profissionais do
Fisioterapeuta a nível da região
autónoma da madeira
Critérios de prescrição no "tennis
elbow"
Ensino clínico - perspectiva dos alunos
de terceiro ano de fisioterapia
Lombalgias em fisioterapeutas
Diferenças na intervenção de
fisioterapeutas recém-formados e
experientes: a avaliação pelos utentes
Arquivos de Fisioterapia
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Escala de avaliação dos
motivos (questionário de
medida das necessidades
manifestas de Steers e
Braunstein (1976)
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
autor
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 59
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Profissional /
Académico/
Pessoal
(Área 1 B)
Título
Formação contínua e exercício clínico
A importância da colaboração entre
fisioterapeuta e a equipa de ortopedia,
no serviço de urgência de um Hospital
central
Pedagogia nas aulas teóricas de
fisioterapia
Formação em medicina ortopédica e a
utilização na prática clínica
Importância da intervenção imediata do
Fisioterapeuta no tempo de
recuperação de crianças com
Bronquiolite
Reabilitação profissional
Caracterização do fisioterapeuta no
distrito de Aveiro
Caracterização do fisioterapeuta no
distrito de Leiria
Caracterização do fisioterapeuta no
distrito do Porto
Caracterização do fisioterapeuta no
distrito de Vila Real
Autonomia profissional Premissas de
enquadramento do conceito
Autonomia profissional Premissas de
enquadramento de conceito
A incidência de lesões meniscais nos
fisioterapeutas
A formação contínua do fisioterapeuta
da instituição pública do Porto
Caracterização do fisioterapeuta no
distrito de Viana do Castelo
Caracterização do fisioterapeuta no
Distrito de Braga
Arquivos de Fisioterapia
Anexos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESTESP
pasta 8
Não identificado pelo autor
1998 ESTESP
pasta 8
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
1998 ESTESP
pasta 7
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESTESP
pasta 8
Consulta de registos
2000 ESTESL
2103
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESSVS
1998 ESSVS
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESSVS
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESSVS
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESSVS
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESSVS
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Teste de McMurray;
(Instrumento
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESSVS
1999 ESSVS
1999 ESSVS
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESSVS
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESSVS
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 60
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Relacionadas c/
utente /
indivíduo /
grupo/
população
(Área 2)
Anexos
Título
O envolvimento dos pais na intervenção
da criança com paralisia cerebral: um
estudo exploratório
Lesões na dança: incidência e
percepção das causas
As alterações de esquema corporal em
hemiplégicos adultos esquerdos e
hemiplégicos adultos direitos
Deficiência versus incapacidade: qual a
sua relação no dor crónica lombar
Estudo de caracterização das algias
vertebrais nos tripulantes de cabina da
aviação civil
Estudo epidemiológico sobre a
prevalência de dores nas costas em
operadores de caixa de hipermercados
Capacidades de realização de
actividades funcionais em crianças com
deficiência: diferença entre a
percepção das mães e a do
fisioterapeuta
Actividades funcionais limitadas pela
disfunção respiratória
Deficiência versus incapacidade: qual a
sua relação num estudo experimental
de sujeito único num utente com dor
crónica lombar
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
encontra
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1994 ESSA
M9 FT A94
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1994 ESSA
M14 FT A94
Bateria de Testes Piaget-head;
(Instrumento não elaborado
elaborado
pelo autor)
1994 ESSA
M10 FT A94
Quebec Back Pain Disability
Questionnaire (QBPDQ)
Escala Visual Análoga (EVA);
Goniómetro; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1995 ESSA
M3 FT A95
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1995 ESSA
M5 FT A95
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1995 ESSA
M7 FT A95
Entrevista
1995 ESSA
M4 FT A95
Outros
1995 ESSA
M9 FT A95
Escala visual análoga (EVA);
Goniómetro;
Técnica modificada de
Schober;
Quebec Back Pain Disability
Questionnaire (QBPDQ);
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1996 ESSA
M9 FT A96
Raquialgias nos instrutores de
condução automóvel (atenção à
prevenção)
Alterações posturais na gravidez e no
período pós parto: análise dos graus de
curvatura dorsal e lombar às 34-36
semanas de gestação 4-6 semanas
pós parto e 10-12 semanas pós parto
Estudo electromiográfico sobre a
influência da Ligadura Funcional na
actividade neuromuscular
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1996 ESSA
M28 FT A96
Flexible ruller
(Instrumento não elaborado
elaborado
pelo autor)
1997 ESSA
M9 FT A97
Electrmíografo de superfície
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1997 ESSA
M2 FT A97
Relação entre o grau de funcionalidade
e a qualidade de vida no idoso
Escala de Barthel Modificada;
Escala Qualidade Vida Idoso
(grelha de avaliação da
qualidade de vida do idoso);
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1997 ESSA
M16 FT A97
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESSA
M13 FT A97
Vários
1997 ESSA
M11 FT A97
Lesões no hóquei em patins:
prevalência e percepção dos atletas do
papel do fisioterapeuta: estudo
referente á época 1995/1996
Estudo exploratório para
caracterização das necessidades
sentidas por pais de crianças com
paralisia cerebral
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 61
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de
estudo
Relacionadas
c/ utente/
indivíduo/
grupo/
população
(Área 2)
Anexos
Título
Instrumento
Ano
Identificação
estudo no local
Escola
onde se
encontra
Os factores climatéricos e a dor: correlação
entre as alterações da temperatura,
humidade e pressão atmosférica e o
comportamento da dor em sujeitos com
artrite reumatóide
Questionário criado pelo autor s/
ref. de préteste
1998 ESSA
M10 FT A98
Deficiência vs. Incapacidade: qual a sua
relação na dor crónica lombar?
Escala Visual Análoga;
Goniómetro;
Técnica modificado de Schober;
Quebec Back Pain Disability
Questionnaire (QBPDQ);
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
1998 ESSA
M29 FT A98
Caracterização dos utentes do centro de
saúde de Oeiras que foram enviados para a
fisioterapia
Outros
1998 ESSA
M19 FT A98
Deficiência vs. Incapacidade: qual a sua
relação em indivíduos com dor crónica lombar
Escala Visual Análoga;
Quebec Back Pain Disability
Questionnaire (QBPDQ);
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
1998 ESSA
M31 FT A98
Os factores climatéricos e a dor: correlação
entre as alterações da temperatura,
humidade e pressão atmosférica e o
comportamento da dor em sujeitos com
gonartrose
Vários
1998 ESSA
M25 FT A98
1998 ESSA
M23 FT A98
1998 ESSA
M24 FT A98
1998 ESSA
M27 FT A98
1998 ESSA
M20 FT A98
1999 ESSA
M26 FT A99
1999 ESSA
M17 FT A99
1999 ESSA
M27 FT A99
1999 ESSA
M10 FT A99
1999 ESSA
M6 FT A99
Relação entre a mobilidade e a qualidade de
vida dos idosos
A incidência de lesões no basquetebol: estudo
dos atletas do escalão júnior A masculino
Variação da capacidade vital e do diâmetro
vertical do tórax em dois padrões expiratórios
Os factores climatéricos e a dor: correlação
entre as alterações da temperatura,
humidade e pressão atmosférica e o
comportamento da dor em sujeitos com
espondilite anquilosante
Mecanossensitividade do sistema nervoso
após cirurgia a cancro da mama com
dissecação axilar
Influência dos sapatos de tacão alto na
posição da linha de gravidade
Comparação dos padrões de expiração
máxima fisiológica e de expiração total
(Souchard) análise da capacidade vital,
posição de descida máxima do diafragma,
excursão diafragmática e variação do
diâmetro antero-posterior do tórax
Prevalência de lesões músculoesqueléticas
em instrutores de aeróbica
Caracterização da intensidade e qualidade da
dor em utentes queimados, através do
Questionário de McGuill-Melzack
Arquivos de Fisioterapia
Escala de mobilidade (EMI Macedo, 1995);
Escala de qualidade de Vida (QV)
Método desenvolvido por Bowlig
(1995);
Versão alterada da escala
Acontecimentos de Vida
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Questionário criado pelo autor s/
ref. préteste
Espirometro; Fluorscopio;
(Instrumento
Instrumento não elaborado pelo
autor)
Questionário criado pelo autor s/
ref. préteste
Straight Leg Raising (S.L.R.);
Fita métrica;
Escala Visual Análoga;
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Plataforma de forças (New
Balance Master SystemNeurocom) – Posturografia
Dinâmica Compoturizada
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Vários
Questionário criado pelo autor c/
ref. préteste
Questionário da Dor de McGuillMelzack
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 62
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Título
Anexos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Fisioterapia e a reintegração sócio -
Relacionadas c/ profissional/ocupacional de mulheres
utente/
submetidas a cirurgia do cancro da
indivíduo/
mama
grupo/
população
(Área 2)
Estudo da mobilidade e do risco de
quedas em idosos
Alterações do equilíbrio e capacidade
funcional física, num grupo de idosos
Diagnóstico em fisioterapia e a dor
como sinal de alerta para despiste do
cancro da mama
A relação da dor lombar crónica com a
incapacidade funcional nas educadoras
de infância e auxiliares de acção
educativa
As possibilidades Funcionais da mão
reumatóide após cirurgia
Gravidez na adolescência
Acidente Vascular Cerebral Isquémico
Estudo demográfico população de
fisioterapia da sociedade das águas de
Luso (em 1994)
Paralisia cerebral
Luxação da anca na criança com
mielomeningocelo
Lombalgias
Escoliose
Hérnia discal lombar
Paralisia Cerebral
Lombalgias
Gonartrose
Paralisia cerebral
Traumatismo craneano
Amputações
Acidente vascular cerebral isquémico
Artroplastia da anca e do joelho
Prevenção no desporto
Recuperação funcional em doentes
hemiplégicos por AVC isquémico:
Estudo de alguns aspectos
Arquivos de Fisioterapia
Entrevista
1999 ESSA
MI-II FT A99
1999 ESSA
M13 FT A99
1999 ESSA
M22 FT A99
1999 ESSA
M25 FT A99
1999 ESSA
M21 FT A99
1995 ESTESC
15
Vários
Consulta de registos
1995 ESTESC
1995 ESTESC
3
12
Consulta de registos
1995 ESTESC
18
Consulta de registos
1995 ESTESC
24
Inexistente
1995 ESTESC
1
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Não identificado pelo autor
Não identificado pelo autor
1995
1995
1995
1995
1995
1995
1995
1995
1995
1995
1996
1996
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
ESTESC
2
4
5
7
11
19
21
23
24
16
4
15
Não identificado pelo autor
1996 ESTESC
16
Elderly Mobility Scale (E.M.S.)
adaptada por Macedo, 1995;
Escala de Mobilidade para
Idosos (EMI);
Modified Falls Efficacy Scale
(MFES)(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Testes de capacidade funcional
física;
Escala de Barthel Modificada;
Escala de equilíbrio de Berg;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Quebec Back Pain Disability
Questionnaire (QBPDQ)
Escala Visual Análoga (EVA)
(Instrumento não elaborado
pelo autor )
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 63
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Relacionadas c/
utente/
indivíduo/
grupo/
população
(Área 2)
Anexos
Título
As práticas profissionais e as
alterações músculo-esqueléticas:
estudo prático em profissionais duma
casa de saúde
Osteoartrite
Estudo demográfico: caracterização da
população do concelho de Mortágua
que recorreu à fisioterapia no ano de
1995
Fisioterapia domiciliária
Vida independente versus barreiras
arquitectónicas
A lesão ligamentar no Joelho
A incidência de lombalgias nos
profissionais de enfermagem
Recuperação funcional de doentes com
A.V.C. hemorrágico
Spina Bífida e fisioterapia
Dores lombares em grupo profissional taxistas
Alongamentos: a prática de
alongamentos na 1ª liga de
basquetebol
Spina bífida: necessidade de
esclarecimento
A fisioterapia no ensino especial problemas motores
Os traumatismos crânio-encefálicos e a
fisioterapia
Qualidade de vida em indivíduos vitimas
de acidentes vasculares cerebrais
As desordens temporo-mandibulares
(causas, sinais, sintomas) e a
importância da fisioterapia
A fisioterapia na reabilitação dos
amputados do membro inferior
Qualidade de vida em indivíduos
paraplégicos
Deficiência e Incapacidade: que
medidas utilizam os fisioterapeutas
portugueses?
Qualidade de vida relacionada com a
saúde em doentes mastectomizadas
Inter-relação entre Deficiência,
Incapacidade Física e Estado de Saúde
Funcional em indivíduos Vítimas de
Acidente Vascular Cerebral
Arquivos de Fisioterapia
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1996 ESTESC
2
Consulta de registos
1996 ESTESC
7
Consulta de registos
1996 ESTESC
14
1996 ESTESC
9
1997 ESTESC
9
1997 ESTESC
18
1997 ESTESC
1
Consulta de registos
1997 ESTESC
5
Consulta de registos
1997 ESTESC
25
Observação
1997 ESTESC
3
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
21
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
23
Observação
1998 ESTESC
14
Consulta de registos
1998 ESTESC
4
Questionário “Qualidade de
vida relacionada com a saúde”:
Medical Outcome Study – 36
item Short-Form Survey (MOS
SF-36); (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1998 ESTESC
8
Vários
1999 ESTESC
16
1999 ESTESC
3
1999 ESTESC
13
2000 ESTESC
12/00
2000 ESTESC
08/00
2000 ESTESC
09/00
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário PSIP (validado para
a língua portuguesa) (Instrumento
não elaborado pelo autor)
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Questionário com escala
European Organisation for
Research and Treatment of
Cancer (EORTC QLQ-C30);
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Chedoke McMaster Stroke
Assesment (CMSA);
Funtional Status Questionnaire
(FSQ);
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 64
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Anexos
Identificação
Área de estudo
Título
Relacionadas c/
utente/
indivíduo/
Estado de saúde na Espondilite
grupo/
Anquilosante
população
(Área 2)
Condição funcional Versus qualidade de
vida relacionada com a saúde em
indivíduos hemiplégicos - um estudo
longitudinal em vítimas de AVC, com
evolução superior a um ano
Adesão aos regimes de tratamento em
fisioterapia
Medição de Estado de Saúde em
Crianças asmáticas
Rotura do LCA nos desportistas
(repercussões da mobilidade da rótula
na reabilitação da plastia do LCA)
Patologia traumática no hóquei em
patins
Será o ombro doloroso uma
complicação frequente em hemiplegia?
Biomecânica na marcha normal e na
marcha com bengala
A importância da crenoterapia da
artrite reumatóide
Distrofia neuromuscular de Duchenne
Artroplastia total da anca
O cancro da mama
Condromalácia patelar
Conflito subacromial
Tendinite rotuliano
Luxação congénita da anca
Fibrose quística do pâncreas ou
mucoviscidose
Asma brônquica: tratamento de
fisioterapia, prognósticos e evolução
Artropatia hemofílica do joelho
Patelectomia - comparação do joelho
com patelectomia com o normal
Influência do encurtamento da cadeia
posterior nas lesões do joelho
Ligamentoplastia, que sucesso ?
Morfologia do pé e entorses da tíbio-társica
A conduta dos doentes lombálgicos
face ao programa de auto-tratamento
Tradução eléctrica do músculo
espástico
Lombalgias e a actividade profissional
Arquivos de Fisioterapia
Instrumento
Ano
Escola
estudo no
local onde
se
encontra
The Bath Anquylosing Spondilitis
Funtional Index (BASFI);
The Bath Anquylosing Spondilitis Disease
Activity Index (BASDAI);
The Bath Anquylosing Spondilitis
Metrology Index (BASMI);
The Bath Anquylosing Spondilitis Global
Index BAS Global);
(Instrumento não elaborado pelo autor)
2000 ESTESC
07/00
Medical Outcome Study – 36 item
Short-Form Survey (MOS SF-36);
Índice de Barthel – escala de condição
funcional;
(Instrumento não elaborado pelo autor)
2000 ESTESC
14/00
2000 ESTESC
02/00
2000 ESTESC
01/00
Não identificado pelo autor
1994 ESTESP
pasta 1
Não identificado pelo autor
1994 ESTESP
pasta 1
Questionário criado pelo autor c/ ref.
préteste
1994 ESTESP
pasta 2
Observação
1994 ESTESP
pasta 1
Entrevista
1994 ESTESP
pasta 1
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
Inexistente
1994
1994
1994
1994
1994
1994
1994
ESTESP
ESTESP
ESTESP
ESTESP
ESTESP
ESTESP
ESTESP
pasta 2
pasta 2
pasta 2
pasta 2
pasta 2
pasta 2
pasta 1
Inexistente
1994 ESTESP
pasta 1
Inexistente
1994 ESTESP
pasta 1
Inexistente
1994 ESTESP
pasta 1
Não identificado pelo autor
1995 ESTESP
pasta 4
1995 ESTESP
pasta 4
1995 ESTESP
pasta 2
Vários
1995 ESTESP
pasta 3
Vários
1995 ESTESP
pasta 3
1995 ESTESP
pasta 3
1995 ESTESP
pasta 4
Questionário criado pelo autor s/ ref.
préteste
Questionário com escala de Coop Chart
for Children; (Instrumento não elaborado
pelo autor)
Goniómetro;
(Instrumento não elaborado pelo autor)
Questionário criado pelo autor s/ ref.
préteste
Electromiógrafo; Goniómetro;
(Instrumento não elaborado pelo autor)
Questionário criado pelo autor s/ ref.
préteste
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 65
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Relacionadas c/
utente/
indivíduo/
grupo/
população
(Área 2)
Anexos
Título
Artrogripose múltipla congénita
Desequilíbrios musculares nas
jogadoras de voleibol
Utilização das ortróteses de marcha
pelo paraplégico
Exercício físico na terceira idade: sua
influência nas amplitudes articulares
As lesões na ginástica aeróbica
Lesões profissionais dos músicos:
pianistas
Fisioterapia após prótese total do
joelho e qualidade de vida
Síndrome de sobre-uso - estudo de
factores associados à dor no punho de
trabalhadores duma fábrica da
indústria eléctrica
Fisioterapia na qualidade de vida e
independência funcional da doença de
Parkinson
"Peack Torque" e sinal eléctrico da
contracção máxima voluntária
concêntrica versus excêntrica
Proprioceptividade versus força
extensora da articulação do joelho
Instrumento
Inexistente
Goniómetro; Dinamómetro;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Goniómetro; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário Nottingham
Health Profile; (Instrumento
não elaborado pelo autor)
Vários
Escala de Qualidade de Vida Notthingham Health Profile
(NHP);
Medida de Independência
Funcional (MIF); (Instrumento
não elaborado pelo autor)
Dinamómetro;
Biofeedback Electrmiográfico;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Dinamómetro isocinético
Biodex System 3;
Cronómetro; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
1995 ESTESP
pasta 2
1996 ESTESP
pasta 5
1996 ESTESP
pasta 5
1996 ESTESP
pasta 4
1997 ESTESP
pasta 6
1997 ESTESP
pasta 5
1997 ESTESP
pasta 5
1997 ESTESP
pasta 6
1998 ESTESP
pasta 7
1998 ESTESP
pasta 7
1998 ESTESP
pasta 7
Estudo das variações cinemáticas na
marcha subaquática com e sem apoio
plantar
Outros
1998 ESTESP
pasta 7
Influência da fisioterapia na qualidade
de vida de crianças com asma
Versão portuguesa dos
quadros COOP (3 aspectos de
saúde);
Escala de Graffar (classe socioeconómica); (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1999 ESTESP
pasta 9
Alterações proprioceptivas induzidas
por estimulação vibratória
Não identificado pelo autor
1999 ESTESP
pasta 9
1999 ESTESP
pasta 8
1999 ESTESP
pasta 9
2000 ESTESP
pasta 10
2000 ESTESP
pasta 10
2000 ESTESP
pasta 10
Lesões no ballet clássico em Portugal
Avaliação da qualidade de vida antes e
após a artroplastia da anca
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário Notthingam
Health Profile (NHP);
(Instrumento não elaborado
pelo autor
Efeito da elevação activa da
Não identificado pelo autor
temperatura corporal na
"performance" física
Monitorização dos mecanismos
neuromusculares nos músculos
Não identificado pelo autor
iliocostal lombar e multifídios durante
um teste de fadiga
Fadiga muscular - alteração da
Não identificado pelo autor
frequência electromiográfica nos
músculos iliocostal lombar e multifídeos
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 66
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de
estudo
Rel. c/
utente/
indivíduo/
grupo/
população
(Área 2)
Título
Anexos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no
local onde se
encontra
Mecanossensitividade em doentes com
cancro de mama submetidas a cirurgia
com esvaziamento ganglionar axilar
ULTT2a
Body chart
Escala Visual Análoga (EVA);
Fita métrica;
Goniómetro de braços; (Instrumento
Instrumento não
elaborado pelo autor)
2000 ESTESL
2102
Contribuição do exercício físico para o
nível / condição física e estado de dor
/desconforto/incómodo num grupo de
trabalhadores de uma linha de
montagem sequencial
Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste
2000 ESTESL
2094
Qualidade de vida da grávida adolescente
e da grávida adulta
Questionário “Medical Outcome Study – 36
item Short-Form Survey” (MOS SF-36);
(Instrumento não elaborado pelo autor)
2000 ESTESL
2116
Contributo da fisioterapia para a
melhoria do estado funcional do joelho
com osteoartrose
Funcionalidade em indivíduos com
doença pulmonar obstrutiva crónica
Efeitos de um programa de exercícios
sobre a funcionalidade e qualidade de
vida do idoso
Estudo comparativo do movimento de
rotação interna da omoplata executado
num sistema mecanizado "gravitron"
com o mesmo movimento nas barras
paralelas
Estudo electromiográfico sobre a
influência da ligadura funcional para a
rotura muscular na actividade do
músculo recto femoral
Incidência de dor no indivíduo hemiplégico
Gonartrose versus dor
Necessidades do concelho de Cabeceiras
de Basto, relativas à Fisioterapia
Escala Lequesne Índex of Severity for Knee
Osteoarthritis (Instrumento não elaborado
pelo autor)
2000 ESTESL
2101
Instrumento já existente
2000 ESTESL
2108
Escala de Barthel Modificada (EBM);
Índice de Qualidade de Vida no Idoso (QVI);
(Instrumento não elaborado pelo autor)
2000 ESTESL
2098
Goniómetro clássico; duas Balanças, Aparelho
“Gravitron”; (Instrumento não elaborado pelo
autor)
1997 ESSVS
Electromiografo de superfície; (Instrumento
não elaborado pelo autor)
1997 ESSVS
Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste
1997 ESSVS
1997 ESSVS
Consulta de registos
1997 ESSVS
Inventário clínico de Auto conceito de A Vaz
Serra; Questionário Notthingam Health Profile
(NHP);
(Instrumento não elaborado pelo autor)
1997 ESSVS
Ìndice de Barthel; Questionário Nottingham
Health Profile (NHP) (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1997 ESSVS
A influência do tratamento termal na
qualidade de vida
A influência do tratamento de fisioterapia
na função e na qualidade de vida do
doente hemiplégico
As lesões no andebol
Consulta de registos
Escala de Barthel modificada; Questionário
Notthingam Health Profile (NHP)
(Instrumento não elaborado pelo autor)
Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste
Stanford Health Assesment Questionnaire
(HAQ);
Modified Health Assesment Questionnaire
(MHAQ); (Instrumento não elaborado
elaborado pelo
autor)
1997 ESSVS
Síndrome de sobreuso em máquinas de
café expresso
Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste
1998 ESSVS
Volume da coxa vs. força muscular no
quadriceps e isquiotibiais
Dinamómetro isométrico Ergo Meter;
Cadeira de quadriceps;
Mesa de isquiotibiais;
Fita métrica;
Computador portátil; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1999 ESSVS
Funcionalidade e qualidade de vida no
idoso
Dor patelar
Avaliação da capacidade funcional em
doentes com artrite reumatóide
Arquivos de Fisioterapia
1998 ESSVS
1998 ESSVS
1998 ESSVS
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 67
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Relacionadas c/
utente/
indivíduo/
grupo/
grupo/
população
(Área 2)
Anexos
Título
Instrumento
Ano
Escola
Percentagem de indivíduos com
artroses da anca, joelho e outras, que
recorreram à fisioterapia
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESSVS
Qualidade de vida amputados M.S.
Versus M.I.
Questionário Nothingham
Health Profile (NHP);
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1999 ESSVS
Estudo do nível de funcionalidade num
idoso com fractura do colo do fémur
Vários
2000 ESEJP
Prótese total da anca
Reabilitação do doente queimado
Arquivos de Fisioterapia
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Inexistente
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
2000 ESEJP
2000 ESEJP
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 68
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Aspectos
psicossociais
(intervenção/
profissão/
relações)
(Área 3)
Anexos
Título
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
“Questionário de satisfação no
trabalho”
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1994 ESSA
M7 FT A94
Inventário clínico Vaz Serra
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1994 ESSA
M5 FT A94
Vários
1994 ESSA
M2 FT A94
Stress e ansiedade em alunos do 3º
ano do curso de fisioterapia durante o
período de estágio: alterações nas
estratégias de coping usadas do 1º
para o 3º estágio
Escala de auto-avaliação de
ansiedade de Zung; Inventário
de Resolução de Problemas de
Vaz Serra; Termómetro
Subjectivo de Ansiedade de
Aníbal Henriques. (Instrumento
não elaborado pelo autor)
1994 ESSA
M13 FT A94
Satisfação profissional dos
fisioterapeutas que exercem as suas
funções no sector privado, em clínicas
e/ou centros de fisioterapia
“Questionário de satisfação no
trabalho”
(Instrumento
Instrumento não elaborado
pelo autor)
1994 ESSA
M6 FT A94
Conhecimentos, atitudes e
predisposição dos fisioterapeutas em
relação a Sida e a pacientes com Sida
Questionário de um estudo
realizado estrangeiro e já
utilizado em Portugal
(Instrumento não elaborado
elaborado
pelo autor)
1995 ESSA
M15 FT A95
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1995 ESSA
M20 FT A95
OBRA INCOMPLETA
1996 ESSA
M11 FT A96
Escala ATDP-0 (Attitudes
toward disable persons- Form
0)) (Instrumento não elaborado
elaborado
pelo autor)
1996 ESSA
M27 FT A96
Inappropriate Patient Sexual
Behavior Questionnaire
(IPSBQ)
(Instrumento
Instrumento não elaborado
pelo autor)
1996 ESSA
M6 FT A96
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESSA
M3 FT A97
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
1997 ESSA
M12 FT A97
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESSA
M15 FT A98
Satisfação no trabalho dos
fisioterapeutas que exercem as suas
funções nos Hospitais Civis de Lisboa
Níveis de auto-conceito nos
fisioterapeutas no Hospital de Santa
Maria e no Centro de Medicina e
Reabilitação
Atitudes dos estudantes de fisioterapia
em relação as pessoas com deficiência
Educação de utentes: informação,
interiorização da informação e
alteração da perspectiva dos utentes
em relação à fisioterapia e aos
fisioterapeutas
A imagem da fisioterapia na
perspectiva dos fisioterapeutas
As atitudes dos profissionais de saúde
perante as pessoas com deficiência
Comportamentos sexuais
inapropriados por parte dos pacientes:
perspectivas dos fisioterapeutas e
alunos do 3º ano do curso superior de
fisioterapia
O prestigio profissional do
fisioterapeuta
Identificação das razões, favoráveis e
desfavoráveis, que motivam os
estudantes de fisioterapia, a pôr como
hipótese futura de trabalho a prática
profissional em zonas rurais
Factores que levam o utente com lesão
vertebro-medular a continuar fazer
fisioterapia na sua área de residência
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 69
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de
estudo
Aspectos
psicossociais
(intervenção/
profissão/
relações)
(Área 3)
Título
Satisfação do utente em relação aos
serviços prestados pelo fisioterapeuta no
serviço de cardiotorácica do hospital de
Santa Marta
Anexos
Instrumento
Questionário “Escala de
satisfação do utente” (“Patient
Satisfaction Scale”);
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Entrevista
Locus de controlo em estudantes de
fisioterapia
Grau de satisfação dos utentes que
beneficiam dos serviços de fisioterapia nos
centros de saúde
Grau de satisfação dos pais de crianças
com disfunções respiratórias em relação
ao tratamento de fisioterapia
Conhecimento da população sobre
fisioterapia
Conhecimento do fisioterapeuta /
fisioterapia por parte de comunidade
Fisioterapia, profissão de desgaste?
Curso de fisioterapia. Alunos
satisfeitos/insatisfeitos
As expectativas das grávidas em relação
ao curso de preparação para o parto
Imagem que a comunidade tem sobre a
fisioterapia/fisioterapeuta
Atitudes face ao deficiente: estudo
realizado aos alunos dos cursos de
fisioterapia e saúde Ambiental da E.S.T.S.C.
Expectativas dos alunos do 3º ano de
fisioterapia em relação ao mercado de
emprego
Expectativas dos alunos do 3º ano de
fisioterapia em relação ao mercado de
emprego
Atitudes dos fisioterapeutas face ao
doente com sida
Arquivos de Fisioterapia
Escola
1998 ESSA
M12 FT A98
1998 ESSA
M26 FT A98 I
1998 ESSA
M11 FT A98
1998 ESSA
M30 FT A98
1998 ESSA
M34 FT A98
1998 ESSA
M9 FT A98
1999 ESSA
M3 FT A99
1995 ESTESC
14
1996 ESTESC
6
1996 ESTESC
19
1997 ESTESC
11
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESTESC
14
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
1997 ESTESC
24
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1997 ESTESC
30
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1997 ESTESC
2
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1997 ESTESC
4
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
24
Os fisioterapeutas e os doentes terminais
Atitudes dos consumidores de fisioterapia:
Questionário criado pelo autor
imagem profissional dos fisioterapeutas na s/ ref. préteste
região de Cascais
Grau de satisfação dos pais de crianças
com paralisia cerebral, cujos filhos estão a
ser seguidos nos centros de paralisia
cerebral Calouste Gulbenkian e de Beja
Ano
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Patient Satisfaction
Questionnaire III (adaptado à
fisioterapia e à pediatria em
Portugal, sujeita a análise por
fisioterapeutas experientes para
adaptação p/ paralisia cerebral)
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Questionário de Colaço (1993)
p/ caracterização amostra;
Escala IPC (Internal, Powerful
others, and Chance) de
Levenson, (Relvas et al., 1984);
Classificação de Sedas Nunes,
1969 (de estratos sociais)
(Instrumento não elaborado
pelo autor )
Questionário “Escala de
Satisfação do Utente” versão
portuguesa do PSQ
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Patient Satisfaction
Questionnaire (PSQ III)
adaptado para fisioterapia em
Portugal (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 70
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
estudo
Aspectos
psicossociais
(intervenção/
profissão/
relações)
(Área 3)
Anexos
Título
Grau de satisfação dos fisioterapeutas:
face à aplicação da massagem de
drenagem linfática nos processos de
linfedema
Reacções emocionais do fisioterapeuta
face à doença grave / incapacitante /
terminal
Percepção dos fisioterapeutas sobre a
sua prática clínica e o seu corpo de
conhecimentos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
2
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1998 ESTESC
17
Questionário já concebido e
aplicado (Instrumento não
elaborado pelo autor)
1998 ESTESC
15
A motivação dos estudantes de
fisioterapia: um estudo luso-alemão
Teste PMT (holandês):
”Prestatie Motivatie Test” de
H.J.Hermans – Versão
portuguesa: “Teste de
motivação para a realização”
de FONTAINE, A. M.
(Psychologica 1990)
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1999 ESTESC
1
Intervenção do fisioterapeuta no
processo terapêutico do
toxicodependentes - motivação dos
alunos do 3º ano do curso de
fisioterapia para trabalhar nesta área
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESTESC
5
2000 ESTESC
19/00
2000 ESTESC
18/00
2000 ESTESC
06/00
1994 ESTESP
pasta 2
1995 ESTESP
pasta 3
1995 ESTESP
pasta 3
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
1996 ESTESP
pasta 4
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1996 ESTESP
pasta 4
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1997 ESTESP
pasta 6
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1998 ESTESP
pasta 7
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
1999 ESTESP
pasta 8
Satisfação dos utentes em relação aos
cuidados prestados pelo fisioterapeuta em diferentes contextos de prática
profissional
Hábitos de saúde e comportamentos
de risco em estudantes do ensino
superior - um estudo em alunos dos
cursos de fisioterapia e gestão
Stress e fontes de Stress nos
fisioterapeutas Portugueses
Andando sobre rodas- barreiras
arquitectónicas e integração social de
um deficiente motor em cadeira de
rodas
Doença de Machado - Joseph e
Fisioterapia: expectativas dos doentes
Burn- out na Fisioterapia
A variação da motivação do
Fisioterapeuta ao longo da carreira
profissional
Acerca da presença da mãe no
tratamento de fisioterapia
A motivação do Fisioterapeuta no
tratamento da dor aguda versus dor
crónica
A satisfação profissional dos
fisioterapeutas na função pública
Motivação e satisfação profissional dos
fisioterapeutas
Arquivos de Fisioterapia
Versão portuguesa da Patient
Satisfaction Scale (PSS): Escala
de Satisfação do Paciente
(ESP); (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Inventário “O meu estilo de
vida” (OMEV);
Escala “Estado de Saúde” (ES)
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Versão portuguesa da Escala
Fontes de Pressão no Emprego
do “O.S.I. – Occupational Stress
Indicator”; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Vários
Questionário criado pelo autor
s/ ref. de préteste
Questionário Maslach Burn Out
Inventory (MBI); (Instrumento
não elaborado pelo autor)
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 71
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Aspectos
psicossociais
(intervenção/
profissão/
relações)
(Área 3)
Título
Lesões desportivas no Basquetebol.
Estudo exploratório das atitudes dos
atletas acerca do papel do
Fisioterapeuta
Um estudo sobre as expectativas dos
fisioterapeutas face à licenciatura nas
ESTS’s
Satisfação de indivíduos com artrite
reumatóide em relação aos cuidados
de saúde prestados pelo fisioterapeuta
e sua relação com a adesão aos
tratamentos de fisioterapia
Relação entre satisfação e percepção
dos atletas de alta competição face aos
tratamentos de Fisioterapia
Burnout
Factores de sucesso na carreira de
fisioterapia
A satisfação profissional dos
fisioterapeutas no concelho do Porto
Satisfação dos alunos das escolas
C.E.S.P.U. e E.S.T.E.S.P. no curso de
fisioterapia
Influência do meio familiar no
desenvolvimento psicomotor
Arquivos de Fisioterapia
Anexos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
2000 ESTESL
2105
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
2000 ESTESL
2091
Patient Satisfaction Scale- PSS;
(Instrumento
Instrumento não elaborado
pelo autor)
2000 ESTESL
2100
2000 ESTESL
2101
Escala de Satisfação do
Paciente (Patient Satisfaction
Scale- PSS); (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Questionário- MBI;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
Escala de auto-estima de
Rosenberg; (Instrumento não
elaborado pelo autor
Questionário de Avaliação da
Satisfação Profissional;
(Instrumento não elaborado
pelo autor)
1997 ESSVS
1998 ESSVS
1999 ESSVS
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESSVS
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
2000 ESEJP
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 72
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de
estudo
Metodológica
(Área 4)
Título
Contributo para a validação e adaptação
duma escala de avaliação da funcionalidade
para idosos (Elderly Mobility Scale
Contributo para a validação e adaptação de
uma escala de medição do estudo funcional:
escala de Barthel modificada
Contributo para a validação e adaptação de
uma escala de avaliação de actividades da
vida diária (E.A.V.D.)
Contributo para a adaptação à população
portuguesa de um auto-questionário de
avaliação do impacto da artrite reumatóide
Contributo para validação da "The London
Handicap Scale": realizada tendo em vista a
sua aplicação em três populações de
doentes crónicos
The London Handicap Scale: contributo para
a sua adaptação à língua portuguesa
(realizada tendo em vista a sua aplicação
numa população portadora de esclerose
múltipla
Contributo para a adaptação de um
instrumento que mede a Qualidade do
Movimento – TELER
Contributo para a adaptação de uma Escala
de Avaliação da Funcionalidade da
Motricidade Global em crianças com
paralisia cerebral
Contributo para a validação e adaptação de
um questionário que avalia alguns aspectos
relacionados com as alterações da
qualidade de vida no doente respiratório
crónico Q.R.C.
Contributo para a adaptação de um
instrumento de medição da Qualidade do
Movimento: conceito de Teler
Contributo para a adaptação de uma Escala
de Satisfação do Paciente
Contributo para a elaboração de um
questionário: satisfação do utente em
relação aos cuidados prestados pelo
fisioterapeuta
Contributo para a validação e adaptação da
escala de avaliação funcional do joelho de
Cincinatti à população portuguesa
(Cincinnati Knee Rating System)
Contributo para a validação e adaptação de
um instrumento que avalia o nível de
incapacidade funcional em indivíduos com
dor lombar: Quebec Back Pain Disability
Questionnaire (QBPDQ)
Contributo para a validação de uma escala
de avaliação motora de utentes com A.V.C.:
a Motor Assesment Scale
Contributo para a validação do Western
Ontario and MacMaster Universities
Osteoarthritis Index
Contributo para a validação de um
instrumento de medida para a fisioterapia:
Chedoke MacMaster Stroke Assesment
Arquivos de Fisioterapia
Anexos
Escola
Identificação
estudo no local
onde se encontra
Instrumento
Ano
Outros
1995 ESSA
M14 FT A95
Outros
1995 ESSA
M19 FT A95
Outros
1995 ESSA
M12 FT A95
Outros
1996 ESSA
M17 FT A96
Outros
1996 ESSA
M29 FT A96
Outros
1996 ESSA
M26 FT A96
Outros
1996 ESSA
M25 FT A96
Outros
1996 ESSA
M24 FT A96
Outros
1996 ESSA
M10 FT A96
Outros
1996 ESSA
M7 FT A96
Outros
1996 ESSA
M4 FT A96
Outros
1996 ESSA
M20 FT A96
Outros
1997 ESSA
M30 FT A97
Outros
1997 ESSA
M25 FT A97
Outros
1997 ESSA
M24 FT A97
Outros
1997 ESSA
M22 FT A97
Outros
1997 ESSA
M19 FT A97
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 73
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de
estudo
Metodológica
(Área 4)
Título
Contributo para a adaptação à realidade
portuguesa de um conjunto de instrumentos
de avaliação da espondilite anquilosante "The
Bath Ankylosing Spondylitis Desease Activity,
Functional and Metrology Index" Basdai /
Basfi / Basmi
Contributo para a adaptação de uma escala
de avaliação do equilíbrio em utentes idosos:
escala de equilíbrio de Berg
Contributo para a validação de um
instrumento de avaliação de força muscular
em hidroterapia: a escala adaptada de Oxford
Contributo para a adaptação e validação de
uma escala de avaliação para a severidade
da osteoartrose, na articulação da anca (em
Portugal) Lequesne Index
Contributo para a adaptação e validação da
escala de Barthel: versão de 1989:
monografia
Contributo para a modificação e adaptação
da escala de avaliação da funcionalidade do
joelho: Lysholm Knee Scoring Scale
Contributo para a validação da escala
Chedoke McMaster Stroke Assesment
Contributo para a adaptação e validação de
uma escala de medida para a severidade da
osteoartrose do joelho (Lequesne Index of
Severity for Knee Osteoarthritis
Contributo para a adaptação da versão curta
do Arthritis Impact Measurement Scale 2
Adaptação cultural e linguística de um
instrumento de medição específica Cincinnati Knee Rating System
Contributo para a adaptação cultural e
linguística do Sickness Impact Profile - 68
itens (SIP 68)
Estudo da variabilidade inter-examinador na
avaliação da espasticidade, segundo a Escala
Ashworth Modificada
Estudo da variabilidade inter-observador na
avaliação visual de um doente neurológico
Fiabilidade interobservador dos testes de
Cyriax e Dvorák na avaliação da articulação
sacro-ilíaca
Arquivos de Fisioterapia
Anexos
Instrumento
Ano
Escola
Identificação
estudo no
local onde se
encontra
Outros
1997 ESSA
M7 FT A97
Outros
1998 ESSA
M16 FT A98
Outros
1998 ESSA
M6 FT A98
Outros
1998 ESSA
M5 FT A98
Outros
1998 ESSA
M3 FT A98
Outros
1998 ESSA
M2 FT A98
Outros
1998 ESSA
M7 FT A98
Outros
1999 ESSA
M23 FT A99
Outros
1999 ESSA
M2 FT A99
Outros
2000 ESTESC
10/00
Outros
2000 ESTESC
11/00
Escala de Ashworth
modificada;,
(Instrumento
Instrumento não
elaborado pelo
autor)
1998 ESTESP
pasta 6
Vários
1998 ESTESP
pasta 7
Outros
2000 ESSVS
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 74
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de
estudo
Outra
(Área 5)
Anexos
Título
Influência de reabilitação profissional do
CRP sobre o desempenho motor dos
formandos do foro psiquiátrico:
contributo para o desenvolvimento da
aplicação do Systéme d'evaluation des
programmas psycho-sociaux
Análise de conteúdo de um ano de
mensagens da lista de correspondência
Physiomailbase
Fisioterapia - ergonomia: trabalhadores
do sector bancário - que relacionamento
Barreiras arquitectónicas: acessibilidade
aos serviços de saúde públicos
Paralisia cerebral e o comportamento
do fisioterapeuta
Instrumento
Ano
Identificação
estudo no local
onde se
encontra
Escola
Outros
1994 ESSA
M12 FT A94
Outros
1998 ESSA
M22 FT A98
Não identificado pelo autor
1995 ESTESC
22
Não identificado pelo autor
1996 ESTESC
11
Não identificado pelo autor
1996 ESTESC
23
1996 ESTESC
3
1996 ESTESC
8
1997 ESTESC
26
1998 ESTESC
18
1998 ESTESC
7
1999 ESTESC
17
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESTESC
14
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1996 ESTESP
pasta 4
Outros
1997 ESTESP
pasta 6
Performance manual do fisioterapeuta
Bateria de teste EUROFIT
(precisão e destreza);
(Instrumento não
não elaborado
pelo autor)
2000 ESTESP
pasta 10
Contributo para a avaliação da qualidade
dos tratamentos prestados na clínica de
reabilitação de uma seguradora
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
2000 ESTESL
2096
2000 ESTESL
2095
A terceira idade
Alongamentos no futebol
Lombalgias / Má postura.
Prevenção/solução
Exercício no pré e pós parto
As especializações na fisioterapia
Fisioterapia e osteopatia
complementaridade ou alternativa
Fisioterapia e diagnóstico: possível ou
realidade virtual?
Prevenção da osteoporose versus
conhecimento da população
Fisioguia - lista das clínicas e outros
locais com serviço de Fisioterapia da
cidade do Porto
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
Escala de crenças de saúde
para insulino-dependentes;
Escalas de auto –cuidados na
diabetes; (Instrumento não
elaborado pelo autor)
Influencia dos pavimentos desportivos na Questionário criado pelo autor
c/ ref. préteste
prevenção de lesões na aeróbica
Fisioterapia a e a diabetes Mellitus- das
crenças à intervenção
Barreiras arquitectónicas e a
acessibilidade dos deficientes motores
aos centros de saúde
Acessibilidade e Barreiras
arquitectónicas dos edifícios Públicos
Barreiras arquitectónicas em Macedo
de Cavaleiros
Barreiras arquitectónicas na cidade de
Leiria
Arquivos de Fisioterapia
1999 ESSVS
Questionário criado pelo autor
s/ ref. préteste
1999 ESSVS
Vários
1999 ESSVS
Vários
2000 ESEJP
Outros
2000 ESEJP
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 75
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Anexos
TRABALHOS DIVULGADOS
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 76
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Título
Intervenção do Avaliação do ombro. Aplicação em fisioterapia das
fisioterapeuta recentes metodologias e instrumentos de análise
cinemática tridimensional
(Área 1 A)
Alterações surgidas no sistema nervoso simpático após
aplicação de técnicas de mobilização do sistema nervoso
Cirurgia cardíaca e sistema nervoso autónomo, - Que
relação?
Efeitos dos campos magnéticos contínuos sobre a
capacidade de alongamento do músculo tricípete sural
A importância da fisioterapia na Doença de Parkinson
Fractura de Colles: Importância da mobilização na
prevenção de complicações
A drenagem linfática manual (DLM) na recuperação das
alterações de sensibilidade do braço em doentes
submetidas a esvaziamento ganglionar axilar por cancro
da mama
Amamentação e preparação parta o parto. A informação
fornecida pelo fisioterapeuta e o condicionamento de uma
atitude positiva face à amamentação.
Instrumentos de medida utilizados na avaliação da DPOC
Efeitos da estimulação diafragmática no volume corrente
em doentes ventilados mecanicamente
Contributo para a caracterização da
avaliação/intervenção do fisioterapeuta em condições
neurológicas - Acidente Vascular Cerebral
Contributo para a prevenção de lesões desportivas
através de uma acção de formação
Estudo comparativo entre a banda depressora da rótula e
a banda de dispersão de forças no padrão de dor e
desempenho funcional de atletas com tendinite rotuliana
crónica
A posturografia dinâmica computorizada e a Fisioterapia
Utilização de ventosas dinâmicas e gelo dinâmico nas
tendinopatias da inserção superior dos isquiotibiais num
jogador de futebol - estudo de caso
Avaliação de uma acção de educação postural em
crianças do 3º e 4º anos do ensino básico
Caracterização da intervenção da Fisioterapeuta no apoio
domiciliário ao cidadão idoso dependente
Anexos
Instrumento
Âmbito de
divulgação
Inexistente
Comunicações orais
3º Congresso APF
Outros
Comunicações orais
3º Congresso APF
Outros
Comunicações orais
3º Congresso APF
Não identificado pelo autor
Comunicações orais
3º Congresso APF
Escala de Webster;
Escala de autonomia
(baseada em 10 items da
URSP);
(Instrumento não
elaborado pelo auto)
Comunicações orais
3º Congresso APF
Consulta de registos
Comunicações orais
3º Congresso APF
Testes neurológicos
aferidos;
(Instrumento não
elaborado pelo auto)
Comunicações orais
3º Congresso APF
Questionário criado pelo
autor s/ ref. de préteste
Comunicações orais
3º Congresso APF
Questionário criado pelo
autor s/ ref. de préteste
Instrumento
Instrument
o não elaborado
pelo autor
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Vários
Comunicações orais
4º Congresso APF
Vários
Comunicações orais
4º Congresso APF
Escala Visual Análoga
(EVA);
Patient Specific Functional
Scale (PSFS); Salto vertical
e em comprimento
unipedal e bipedal;
Prova de agilidade (Teste
de Illinois);
(Instrumento não
elaborado pelo auto)
Quatro testes; Instrumento
não elaborado pelo autor
Não identificado pelo autor
Questionário criado pelo
autor s/ ref. de préteste
EuroQol;
Índice de Barthel;
MDA;
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Deficiência e incapacidade: Que medidas utilizam os
fisioterapeutas portugueses
Não identificado pelo autor
Comunicações orais
4º Congresso APF
Estimulação eléctrica transcutânea (TENS) no alívio de dor
na dismenorreia primária
Escala Visual Análoga
(EVA); (Instrumento
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
Comunicações orais
4º Congresso APF
Incontinência urinária de esforço na mulher e estabilização Não identificado pelo autor
lombar
Arquivos de Fisioterapia
Comunicações orais
4º Congresso APF
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 77
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Título
Intervenção do Influência da preparação para o parto na ocorrência da
fisioterapeuta incontinência urinária de stress em mulheres que
tiveram bébé há menos de um ano
(Área 1 A)
Estimulação eléctrica transcutânea no tratamento da
espasticidade
Intervenção da família na reabilitação do doente com
A.V.C.
Os efeitos do toque sobre os parâmetros vitais
Arquivos de Fisioterapia
Anexos
Instrumento
Questionário criado pelo
autor s/ ref. de préteste
Goniómetro; Termómetro;
Teste pendular;
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
Indicador de Barthel; Índice
de Qualidade de Vida do
Idoso (QVI);
Perfil de Comunicação
Funcional;
European Brain Injury
Questionnaire (EBIQ);
Avaliação funcional;
Instrumento não elaborado
pelo autor
Não identificado pelo autor
Âmbito de
divulgação
gação
divul
Comunicações orais
4º Congresso APF
Fisionetjornal
Fisionetjornal
Fisionetjornal
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 78
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Título
Terapia Manual em Portugal - Identificação
Profissional /
Académico/Pessoal de uma realidade
Uma década da fisioterapia no Hospital de
(Área 1 B)
S. José
Percepção dos fisioterapeutas sobre a sua
prática
Caracterização da intervenção dos
fisioterapeutas nos Centros de Saúde
O fisioterapeuta na consulta de doenças
neuromusculares do Hospital Pediátrico de
Coimbra
Reabilitação vestibular em Portugal:
identificar necessidades
Competências dos profissionais
coordenadores
Análise do padrão de actividade dos
fisioterapeutas em dois hospitais centrais
A importância do processo de
comunicação na gestão de um serviço de
fisioterapia
É possível atender doentes/utentes
referidos por qualquer especialidade
médica nos hospitais portugueses?
Identidade profissional. Será uma realidade
virtual?
Participação de fisioterapeutas num
projecto de prestação de cuidados
continuados após alta hospitalar
A formação profissional e os
fisioterapeutas: Análise dos resultados de
um estudo
Desenvolvimento pessoal e profissional dos
fisioterapeutas: Papel e modalidades da
formação contínua
Levantamento sobre a utilização da
auscultação pulmonar em Portugal
Delegação e implementação da mudança
organizacional
Instrumento
Comunicações orais
3º Congresso APF
Não identificado pelo autor
Comunicações orais
3º Congresso APF
Questionário desenvolvido na Suécia;
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Questionário adaptado de um outro
Seymour & Kerr, 1996 – Reino Unido)
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Questionário criado pelo autor c/ ref.
préteste
Comunicações orais
3º Congresso APF
Questionário criado pelo autor s/ ref.
de préteste
Comunicações orais
3º Congresso APF
Outros
Comunicações orais
3º Congresso APF
Não identificado pelo autor
Comunicações orais
3º Congresso APF
Não identificado pelo autor
Comunicações orais
3º Congresso APF
Não identificado pelo autor
Comunicações orais
3º Congresso APF
Outros
Comunicações orais
3º Congresso APF
Questionário criado pelo autor s/ ref.
de préteste
Comunicações orais
3º Congresso APF
Questionário criado pelo autor s/ ref.
de préteste
Comunicações orais
3º Congresso APF
Questionário criado pelo autor s/ ref.
de préteste
Comunicações orais
4º Congresso APF
Questionário criado pelo autor s/ ref.
de préteste
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Fisionetjornal
A fisioterapia em Macau
Inexistente
Questionário “Internal, Powerful
others,and Chance” (IPC) de Levenson;
Questionário de processo de estudos
(QPE);
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Questionário criado pelo autor c/ ref.
préteste
Percepção dos fisioterapeutas, que
trabalham nos hospitais públicos, sobre a
sua prática clínica
Comunicações orais
3º Congresso APF
Não identificado pelo autor
Não identificado pelo autor
Reabilitação vestibular em Portugal:
identificar necessidades
A importância do processo de
comunicação na gestão de um serviço de
fisioterapia
Âmbito de
divulgação
Questionário criado pelo autor s/ ref.
de préteste
Acesso directo ao Fisioterapeuta
Abordagem à aprendizagem dos alunos do
curso Superior de Fisioterapia
Arquivos de Fisioterapia
Anexos
Fisionetjornal
Fisionetjornal
Questionário criado pelo autor s/ ref.
de préteste
Fisionetjornal
Questionário construído e aplicado por
Stenmar e Nordholm (1994);
(Instrumento não elaborado pelo
autor)
Fisionetjornal
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 79
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Relacionadas c/
utente/indivíduo
/
grupo/populaçã
grupo/populaçã
o
(Área 2)
Título
Anexos
Instrumento
Âmbito de
divulgação
Prevalência da dor lombar nos Técn. Diagn. Terap. do H.S.
Maria e o papel do fisioterapeuta na prevenção da mesma
através da postura
Vários
Comunicações orais
3º Congresso APF
Qualidade da vida de pessoas idosas apoiadas por
instituições
Questionário e grelha
que avalia Índice QVI
(Almeida et al, 1995);
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
Comunicações orais
3º Congresso APF
Lombalgia: A Cinderela da Fisioterapia
Consulta de registos
Comunicações orais
3º Congresso APF
Actividade electromiográfica do quadricípete crural e
relação vasto interno/vasto externo
Dinamómetro;
Instrumento não
elaborado pelo autor
Escala de Avaliação
motora de Rivermead;
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
Análise da evolução da funcionalidade motora dos utentes
com diagnóstico de A.V.C., no Hospital Nª Sª do Rosário, no
período de 1 de Abr. a 14 de Ago. '98
Evolução funcional a curto prazo dos sujeitos que sofreram
um Acidente Vascular Cerebral
Avaliação da Qualidade de Vida em doentes reumáticos
crónicos
O espondilítico e a intenção de efectuar exercício: confronto
de modelos de atitudes
Tempo de recuperação do entorse da tíbio-társica.
Importância da intervenção do fisioterapeuta. Um estudo
exploratório em basquetebolistas da Liga Profissional
Portuguesa
Vários
Questionário
Nottingham Health
Profile (NHP);
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
Questionário criado
pelo autor s/ ref. de
préteste
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Não identificado pelo
autor
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Actividades funcionais limitadas pela disfunção respiratória
segundo o utente e o Fisioterapeuta
Não identificado pelo
autor
Não identificado pelo
autor
Fluroscópio;
Espirómetro;
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
Não identificado pelo
autor
Não identificado pelo
autor
Direito ou Esquerdo? Descubra as diferenças
Inexistente
Theories and principles of balance control: A review
Dor - Realidade Resposta Revolução
Análise comparativa da capacidade vital e diâmetro vertical
do tórax em dois padrões expiratórios: fisiológico e
"expiração total" (RPG)
A maternidade numa jovem com paralisia cerebral
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
A intervenção do fisioterapeuta em indivíduos infectados
com o HIV
Eléctrodos de
superfície;
(Instrumento não
elaborado pelo autor)
PSQ III; (Instrumento
não elaborado pelo
autor)
Não identificado pelo
autor
Questionário criado
pelo autor s/ ref. de
préteste
Lesões no ballet clássico em Portugal
Entrevista
Comunicações orais
4º Congresso APF
Os síndromes de conflito do ombro no desportista. –
Factores etiopatogénicos e sua avaliação
Inexistente
Fisionetjornal
A influência do alongamento na actividade eléctrica de um
músculo relaxado
A satisfação do utente face à intervenção da Fisioterapia no
hospital de S. José
Máxima contracção isométrica voluntária versus máxima
contracção isométrica induzida por electroestimulação
Arquivos de Fisioterapia
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Comunicações orais
4º Congresso APF
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 80
Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa
Área de estudo
Título
Aspectos
A importância da preparação para o parto
psicossociais
(intervenção/
profissão/relações Grau de satisfação dos pais de crianças com Paralisia
Cerebral, face aos cuidados prestados pelo fisioterapeuta,
(Área 3)
cujos filhos estão a ser seguidos nos Centros de PCCG e de
Beja
Área de estudo
Metodológica
Comunicações orais
3º Congresso APF
Comunicações orais
3º Congresso APF
Fisionetjornal
Atitudes dos fisioterapeutas em relação às pessoas com
deficiência
Escala ATDP-0;
(Instrumento não
elaborado pelo
autor)
Fisionetjornal
Título
Instrumento
Âmbito de
divulgação
A versão portuguesa do Functional Status Questionnaire
(FSQ): Questionário do Estado Funcional
Outros
Comunicações orais
3º Congresso APF
Estudo da variabilidade inter-examinador na avaliação da
espasticidade, segundo a Escala de Ashworth modificada
Escala de Ashworth
Modificada;
(Instrumento não
elaborado pelo
autor)
Comunicações orais
3º Congresso APF
Outros
Comunicações orais
3º Congresso APF
Outros
Fisionetjornal
Título
Um AVC na família - Projecto de manual de apoio aos
doentes e seus familiares
Comunicação com os utentes - a qualidade da informação
escrita
Centro de mobilidade - Projecto Autonomy
Análise de conteúdo de um ano de mensagens enviadas
para a Mailing List Physiomailbase
Arquivos de Fisioterapia
Questionário criado
pelo autor c/ ref.
préteste
PSQ III adaptado por
Vieira (1997);
(Instrumento não
elaborado pelo
autor)
Âmbito de
divulgação
Inexistente
Contributo para a validação da Escala "Chedoke McMaster
Stroke Assesment"
Contributo para a validação da escala "Chedoke Mcmaster
Stroke Assesment"
Outra
(Área 5)
Instrumento
O impacto do Stress Ocupacional no bem estar físico e
emocional dos fisioterapeutas
(Área 4)
Área de estudo
Anexos
Instrumento
Âmbito de
divulgação
Questionário criado
pelo autor s/ ref. de
préteste
Inexistente
Comunicações orais
4º Congresso APF
Não identificado pelo
autor
Outros
Comunicações orais
4º Congresso APF
Fisionetjornal
Comunicações orais
4º Congresso APF
Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 81
Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário
Contributo da Fisioterapia em Cirurgia
Cardíaca de Bypass Coronário
Oliveira, A. ; Ferreira, M. Leonor ; Abrantes, S.; Dordio, V. ;Coutinho,I.;
Nave, E.; Carolino, E.
AUTORES
- Oliveira, A.
Fisioterapeuta
Hospital CUF Infante
Santo
- Ferreira, M.
Fisioterapeuta
Hospital CUF Infante
Santo
- Abrantes, S.
Fisioterapeuta
Hospital CUF Infante
Santo
- Dordio,
Dordio, V.
V.
Fisioterapeuta
Hospital CUF Infante
Santo
- Coutinho, I.
Fisioterapeuta, Profª.
Coordenadora ESTeSL
- Nave, E.
Fisioterapeuta
H. Sª. Marta
- Carolino, E.
Profª. Assistente ESTeSL
Arquivos de Fisioterapia
RESUMO:
RESUMO Enquadramento:
Enquadramento A cirurgia de bypass coronário tem
implicações significativas a nível da função pulmonar, sendo o
pulmão depois do coração o órgão mais afectado por esta cirurgia.
Objectivos:
Objectivos Avaliar os parâmetros capacidade vital (CV) e volume
expiratório máximo no primeiro segundo (FEV1) ao longo do período
de internamento pós-operatório, em doentes sujeitos a bypass
coronário, na perspectiva de poder inferir o contributo da
fisioterapia perante esta evolução, bem como do fisioterapeuta
como membro fundamental destas equipas de cirurgia cardíaca.
Matérias e Métodos:
Métodos Procedeu-se a um estudo longitudinal, quasiexperimental, de 22 doentes do sexo masculino, submetidos a
mais de um bypass coronário no Hospital CUF Infante Santo pela
mesma equipe médica utilizando o mesmo protocolo cirúrgico, e
sujeitos a um mesmo protocolo de fisioterapia. O instrumento
utilizado foi o espirómetro Microlab 3300, avaliando-se os
referidos parâmetros às 48 horas pós-operatórias e no dia da alta
hospitalar.
Resultados: Comparando os resultados obtidos nos dois
momentos verificou-se que existiu uma evolução positiva da CV e
do FEV1 (a=0.05) de 26.45% e 29.71%, respectivamente. Na
amostra estudada não se verificou dependência entre os
parâmetros da função respiratória e a idade (a=0.05).
Conclusões:
Conclusões Apesar da escassa bibliografia existente para que se
possa corroborar os resultados obtidos, verificou-se uma melhoria
da função respiratória no pós-operatório em doentes submetidos a
cirurgia de bypass coronário sujeitos a um mesmo protocolo de
fisioterapia.
Palavras Chave: Fisioterapia, Cirurgia Cardíaca, Capacidade Vital,
Volume Expiratório Máximo
Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 82
Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário
Introdução
Os
fisioterapeutas
do
serviço
de
A doença coronária tem como principal
fisioterapia do Hospital CUF Infante Santo,
causa a arteriosclerose, sendo as lesões
como membros da equipa de cirurgia cardíaca,
básicas das artérias coronárias localizadas nos
sentiram-se
primeiros cinco centímetros da sua origem na
parâmetros CV e FEV1, após a cirurgia de
aorta, tornando o seu tratamento possível pela
bypass coronário. Neste âmbito colocou-se a
cirurgia de bypass coronário (Galloway et al.,
questão, de qual a evolução da função
1994).
respiratória no pós-operatório da cirurgia de
motivados
para
avaliar
os
Segundo Smetana (2000), as altera-
bypass coronário das 48 horas até ao dia da
ções fisiológicas e mecânicas resultantes da
alta, em doentes que realizaram tratamento de
anestesia e da própria cirurgia levam a uma
fisioterapia
redução do volume pulmonar e a possíveis
perspectiva de investigar o contributo da
complicações respiratórias. Na cirurgia cardio-
fisioterapia nesta situação, foi formulada a
torácica com a diminuição da função diafra-
hipótese da existência de uma melhoria dos
gmática, o risco de complicações aumenta de
referidos
10 a 40% (Smetana, 2000; Vargas et al.,
considerados.
durante
o
parâmetros
internamento.
nos
Na
momentos
1992).
A alteração do volume pulmonar pode
Material e Métodos
ser avaliada através de testes de espirometria
A amostra é constituída por 22 doentes
simples, quantificando os valores da CV e do
do Hospital CUF Infante Santo, submetidos a
FEV1 (Reilly et al., 1999).
cirurgia de bypass coronário, pela mesma
Várias investigações encontradas sus-
equipa médica utilizando o mesmo protocolo
tentam o contributo da fisioterapia no âmbito
cirúrgico e que têm intervenção da fisioterapia
da prevenção e do tratamento de diferentes
no pré-operatório e no pós-operatório.
alterações respiratórias (Melo et al., 2000;
Considera-se como critérios de inclusão
Almeida et al., 1997) e segundo Weiner et al.
da amostra, o ser do sexo masculino, caucasi-
(1998) a fisioterapia tem também indicação
ano, ter idade compreendida entre 60 e 70
para doentes sujeitos a cirurgia de bypass
anos, hábitos tabágicos até à data da cirurgia,
coronário.
ter sido submetido a um número de bypass
Segundo Domaille et al. (1997), a fisiote-
coronários superior a um, não ter outras
rapia faz parte integrante da recuperação dos
patologias respiratórias associadas, apresen-
pacientes submetidos a cirurgia de bypass
tar independência nas actividades da vida diária
coronário e tem como objectivo prevenir com-
e ter o registo completo dos testes de espiro-
plicações respiratórias, facilitar a normalização
metria referentes aos dois momentos de
da função pulmonar e estimular uma mobiliza-
avaliação, pós-operatório às 48 horas e no dia
ção precoce.
da alta, no quinto dia do pós-operatório, assim
como a correcta compreensão e execução dos
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 83
Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário
referidos testes, durante a realização do mes-
Os procedimentos de fisioterapia inici-
mo. Para a elaboração deste estudo, recolheu-
am-se com a execução do teste de espiro-
se a amostra e os dados referentes à mesma,
metria, como exame de rotina. Nesta sessão é
entre Novembro de 2000 e Abril de 2001.
dado ênfase à educação e informação de
Todos os doentes de cirurgia de bypass coro-
aspectos relacionados com a cirurgia e com a
nário que constituem a amostra foram subme-
intervenção da fisioterapia, assim como a prá-
tidos a um mesmo protocolo cirúrgico, às
tica de técnicas para aumento do volume pul-
mesmas rotinas hospitalares e a um mesmo
monar e de higiene brônquica, se a avaliação
protocolo de fisioterapia.
demonstrar essa necessidade.
Neste estudo utilizou-se, como instru-
Nesta sessão é facultado ao doente ma-
mentos, uma grelha de registo estruturada pe-
terial adjuvante das técnicas de fisioterapia
los autores e o espirómetro Microlab 3300 da
respiratórias, colete e inspirómetro e é feito o
Micro Medical.
ensino da sua utilização.
Apresenta-se na tabela 1 a descrição
No
pós-operatório
imediato
são
geralmente efectuadas duas a três sessões de
estatística destes dados.
fisioterapia por dia.
N
Mínimo
Máximo
Mean
Std.
Deviation
No pós-operatório intermédio a fisioterapia continua a utilizar o mesmo protocolo de
CV_48
22
.89
2.47
1.5464
.4468
FEV1_48
22
.80
2.17
1.3832
..3471
tratamento da fase pós-operatória imediata,
CV_A
22
1.11
2.85
1.9591
.4101
complementado com exercícios de expansão
FEV1_A
22
1.18
2.41
1.7945
.2587
toraco-diafragmática na posição de sentado,
Idade
22
60
70
64.86
3.66
Altura
22
1.63
1.78
1.6786
4.724E-02
Valid N
(listwise)
22
bem como com a mobilização dos membros
superiores em sintonia com as várias fases
respiratórias. O doente é incentivado a intensi-
Tabela 1. CV-48, capacidade vital às 48 horas pósoperatórias; FEV1-48 volume expiratório máximo no primeiro segundo às 48 horas pós-operatórias; CV-A,
capacidade vital no dia da alta; FEV1-A, volume expiratório máximo no primeiro segundo no dia da alta.
ficar os períodos de marcha.
No quinto dia são feitos pela terceira vez
os testes de função respiratória.
Em todas as fases, faz parte integrante
das sessões de tratamento, a tentativa de percepção de sinais emocionais e psicossociais do
Habitualmente o doente tem a sua primeira sessão de fisioterapia no primeiro dia de
internamento, ou seja, no dia anterior à cirurgia. No entanto existem doentes com patologi-
doente que sejam determinantes para a sua
recuperação.
Habitualmente o doente tem alta no
sexto dia pós-operatório.
as respiratórias associadas que executam
É recomendado ao doente que em casa
tratamentos de fisioterapia respiratória, por
deverá continuar a fazer a inspirometria
indicação médica, alguns dias ou semanas
incentiva, até atingir os valores alcançados no
antes da cirurgia.
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 84
Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário
pré-operatório, bem como um passeio diário
em doentes que realizaram um mesmo proto-
sem se cansar, devendo iniciar actividades
colo com fisioterapia, durante o internamento
moderadas após as primeiras 6 a 8 semanas.
hospitalar.
Exercícios mais vigorosos devem ser iniciados
Apesar do actual estudo ter como
objectivo efectuar uma análise da evolução dos
ao fim de 2 ou 3 meses.
Os doentes mais debilitados devem
parâmetros CV e FEV1, ao longo do período pós-
seguir o programa de fisioterapia já iniciado
operatório (gráficos 1 e 2), e visto todos os
durante o internamento, depois da alta.
elementos constituintes da amostra terem sido
Se o RX do tórax, os valores dos gases
sujeitos a um mesmo protocolo de fisioterapia,
no sangue e as provas de função respiratória o
no qual está incluída a execução de um teste
exigirem, o doente prosseguirá o tratamento
de espirometria pré-operatório, pensa-se ser
de fisioterapia respiratória em regime ambu-
impreterível, para um melhor entendimento
latório.
das conclusões e constatações efectuadas ter
Os dados recolhidos através dos testes
a noção de que forma a cirurgia de bypass
da função respiratória foram tratados informá-
coronário, influenciou a função respiratória dos
ticamente, recorrendo-se ao programa SPSS,
doentes que constituem a amostra.
versão inglesa 10.0. Efectuou-se uma análise
descritiva através do cálculo de frequências, de
2
medidas de tendência central e de dispersão
dos parâmetros CV_48,
FEV1_48,
1,5
CV_A,
FEV1_A , idade e altura. Sendo para uma análise
(l)
1
1,96
1,55
0,5
analítica elaborados testes de normalidade dos
0
dados referentes à CV e ao FEV1 nas 48 horas
CV_48
CV_A
pós-operatórias e no dia da alta, correlações de
Pearson entre os referidos parâmetros, teste
de igualdade de valores médios para amostras
Gráfico n.º 1:: Valor médio da CV_48 e da CV_A
emparelhadas entre a CV_48 – CV_A e o
FEV1_48 – FEV1_A, testes de independência
entre a idade e os parâmetros CV_48,
2
FEV1_48, CV_A e o FEV1_A e taxas de variação
entre CV_A/CV_48 e o FEV1_A/FEV1_48.
1,5
1,79
(l)
1
1,38
0,5
Resultados
O presente estudo demonstrou que
0
FEV1_ 48
FEV1_ A
existiu uma melhoria significativa da função respiratória das 48 horas do pós-operatório de
Gráfico n.º 2: Valor médio do FEV _48 e do FEV _A
1
1
cirurgia de bypass coronário para o dia da alta,
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 85
Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário
Assim, a título de curiosidade, e sem se
tórios pós-operatórios durante o período de
pretender uma análise específica dos dados,
internamento, ao contrário da comprova redu-
constatou-se a existência de uma redução
ção dos mesmos no período peri-operatório
média da CV de 44.04% e do FEV1 de 46.51%,
(Weiner et al., 1998; Vargas et al., 1997).
do pré-operatório para o pós-operatório às 48
Apesar disso, os resultados apresenta-
horas.
dos não ofereceram dúvidas quanto à evolução
Estes dados são fundamentais para a
intervenção adequada do fisioterapeuta em
positiva verificada para a CV e o FEV1 das 48
horas pós-operatórias até ao dia da alta.
cada caso particular e contextualiza os
No momento da alta, na amostra em
parâmetros pós-operatórios obtidos, relativa-
estudo verificou-se uma recuperação média de
mente ao grupo de doentes da amostra, justifi-
26.45% da CV e de 29.71% do FEV1, em rela-
cando uma participação activa do fisiotera-
ção às 48 horas do pós-operatório. A melhoria
peuta na equipa de cirurgia cardíaca. Segundo
destes parâmetros da função respiratória
Vargas et al. (1992) as alterações da função
ocorreu em média em três dias, o que parece
pulmonar são uma das mais significativas
sugerir um impacto bastante positivo, visto que
complicações na cirurgia de bypass coronário,
Bedford (1975) refere que nos três dias
apresentando um decréscimo de cerca de
seguintes à cirurgia os parâmetros da função
40%, da função pulmonar, após a respectiva
respiratória não aumentam significativamente.
cirurgia.
Mesmo tendo sido constatada a existência de
Weiner et al. (1998) refere que “as
diferenças metodológicas entre os estudos,
complicações pulmonares após bypass coro-
existiram sem dúvida nas últimas décadas, a-
nário são uma das principais causas de morta-
lém da evolução dos procedimentos cirúrgicos,
lidade e morbilidade” (p. 427). Diversas são as
toda uma evolução na intervenção da fisiote-
causas que estão na origem destas complica-
rapia, ocorrendo actualmente uma recupera-
ções. Segundo Smetana (2000) uma das for-
ção mais precoce conduzindo a um menor ín-
mas de reduzir estas complicações pós-ope-
dice de morbilidade.
ratórias são as manobras de expansão pulmonar e de controlo da dor no pós-operatório.
Visto não ter sido encontrado nenhum
outro estudo com características semelhantes,
Assim como a fisioterapia, a inspirome-
apesar da vasta pesquisa bibliográfica, não foi
tria incentiva é igualmente eficaz na prevenção
possível corroborar os resultados obtidos. Mas,
das complicações pulmonares pós-operatórias
num estudo realizado por Melo et al. (2000)
(Matte et al., 2000). Pode-se então inferir que
sobre a “Qualidade de vida em doentes sub-
os doentes submetidos a bypass coronário be-
metidos a revascularização coronária”, foi
neficiam da intervenção da fisioterapia.
referido que as melhorias encontradas em
Apesar de uma recolha exaustiva desta
doentes submetidos a cirurgia de bypass
temática, não foi possível encontrar bibliografia
coronário não tiveram um impacto tão grande
referente à evolução dos parâmetros respira-
quanto o previsto inicialmente, levando-os a
Arquivos de Fisioterapia
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Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário
concluir a importância da realização de um
vezes diminuídas, impedindo ou atrasando a
programa de reabilitação, de modo a promover
recuperação
um ensino na promoção da saúde, despiste e
2000). Na amostra em estudo não houve dife-
tratamento precoce de eventuais complica-
rença no número de dias de internamento en-
ções.
tre os elementos que a constituem.
pós-operatória
(Melo
et
al.,
Várias investigações encontradas sus-
Segundo Antunes (1999), “a idade só
tentam o contributo da fisioterapia no âmbito
por si não deve ser considerada como uma
da prevenção e do tratamento de diferentes
contra indicação para a cirurgia valvular” (p.
alterações respiratórias (Melo et al., 2000;
48). Também o actual estudo concluiu ao estu-
Almeida et al., 1997). Segundo Weiner et al.
dar a independência entre a variável idade e os
(1998) a fisioterapia tem também indicação
parâmetros CV e do FEV1 não existir dependên-
para doentes submetidos a cirurgia de bypass
cia, o que indica que a idade não é uma variável,
coronário.
por si só, que influencie o comportamento dos
A fisioterapia, integrando um processo
valores da CV e do FEV1.
multifactorial, inclui ensino, aconselhamento,
treino físico e reeducação respiratória (Howell
Conclusão
et al., 1978; Bott, 2000), sendo, por isso, uma
O trabalho de fisioterapeutas, integra-
estratégia relacionada com a função respira-
dos numa equipa de cirurgia cardíaca visa não
tória e com todas as complicações respirató-
só dar mais anos à vida mas, principalmente,
rias inerentes a este acto cirúrgico. Perante os
dar mais vida aos anos, permitindo uma melhor
resultados
à
qualidade de vida no dia a dia, que poderá estar
evolução do FEV1 e CV das 48 horas pós-
afectada devido às repercussões da doença
operatórias para o dia da alta hospitalar, este
coronária, quer em termos físicos, quer psico-
estudo trouxe contribuições válidas para a
lógicos e sociais.
apresentados
relativamente
abordagem da fisioterapia e seus objectivos no
No estudo proposto, pretendeu-se de-
período pós-operatório, ao longo do interna-
monstrar que os doentes de cirurgia de bypass
mento.
coronário, que foram submetidos a um mesmo
Num estudo realizado por Fernandez
protocolo de intervenção de fisioterapia no
(1997) cit. por ANTUNES, Manuel (1999), foi
período pré e pós-operatório tiveram uma me-
concluído que na intervenção cirúrgica valvular
lhoria da função respiratória do pós-operatório
mitral, o custo aumenta 30% para doentes
às 48 horas, para o dia da alta hospitalar, para
acima dos 65 anos, sendo este aumento provo-
α=0.05.
cado pelo maior tempo de internamento resul-
Verificou-se que os referidos doentes
tante de maior incidência de morbilidade peri-
tiveram uma evolução positiva dos parâmetros
operatória. A arteriosclerose generalizada, a hi-
respiratórios avaliados durante o período de
pertensão, a diabetes, a obesidade e por outro
internamento, após cirurgia, das 48 horas pós-
lado a função renal e pulmonar estão muitas
-operatórias, até ao dia da alta hospitalar, ten-
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 87
Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário
do sido a sua recuperação em média de
Santoque também colaboraram na recolha e
26.45% para a CV e de 29.71% para o FEV1.
selecção dos dados utilizados assim como no
Foi igualmente concluída a independên-
tratamento dos doentes deste estudo.
cia da idade do doente em relação ao comporamento dos parâmetros respiratórios estuda-
Bibliografia
os nos dois momentos de avaliação, para
- Almeida Paula [et al.] – Efeitos de um programa de
α=0.05, o que parece indicativo que na amos-
reabilitação cardíaca em duas populações de
ra estudada, a idade não é um factor limitativo
doentes coronários: enfarte agudo do miocárdio e
da recuperação da função pulmonar pós-opera-
cirurgia de bypass coronário. Rev Port Cardiol.
16:10 (1997) 767-772.
ória.
Deve o presente estudo ser entendido
como uma tentativa de descortinar de uma forma mais válida a indicação e os resultados da
- Antunes, Manuel J. – Cirurgia valvular mitral no
doente idoso. Rev Port Cardiol. 18:2 (1999) 483488.
-
Bedford,
Robert.
F.,
Wolman,
Harry
–
intervenção da fisioterapia em cirurgia de by-
Postoperative respiratory effects of morphine and
pass coronário, não se podendo, no entanto,
halothane
deixar de ter perfeita consciência, que, tal
undergoing cardiac surgery. Anesthesiology. 43:1
como o filósofo Popper diz, cit. por CONWAY,
(1975) 1-9.
Joy (1992), “There are no known facts, merely
- Bott, Julia – Respiratory care: a very necessary
the present theory of the day” (p. 78), o que nos
specialty in the 21st century. Physiotherapy. 86:1
le-va a entender esta pesquisa como uma gota
(2000) 2-4.
necessária no oceano da investigação, funcionando como um impulso para a dissecação da
pratica clínica e um ponto de partida para todo
um caminho de investigações essenciais no
âmbito da fisioterapia.
anesthesia:
a
study
in
patients
- Conway, Joy – Chest physiotherapy - the way
forward. Physiotherapy. 78:2 (1992) 77-78.
- Fragata, José – Fisiopatologia da circulação extra
corporal para cirurgia coronária. Dados não
publicados. Lisboa, 2000.
- Galloway, Aubrey C. [et al.] – Acquired heart
disease. In SCHWARTZ, Shires S., ed. lit. –
Agradecimentos
Principles of surgery. 6.a ed. New York: McGraw-Hill,
Ao Prof. José Fragata, que nos confia
todos os seus doentes, entre os quais recolheA todos os enfermeiros do Hospital Cuf
Santo,
que
- Domaille, Mellissa; REEVES, Barnaby – TENS and
pain control after coronary artery bypass surgery.
mos os dados utilizados.
Infante
1994. p. 845-901.
connosco
colaboram
diariamente e nos auxiliaram na recolha de
Physiotherapy. 83:10 (1997) 511-516.
- Howell, Sandra; HILL, J. Donald – Chest physical
therapy procedures in open heart surgery. Physical
Therapy. 58:10 (1978) 1205-1214.
informação sobre os cuidados e rotinas destes
- Matte, P. [et al.] – Effects of conventional
doentes.
physiotherapy, continuous positive airway pressure
E também aos fisioterapeutas do servi-
and non-invasive ventilatory support with bilevel
ço de fisioterapia do Hospital Cuf Infante
positive airway pressure after coronary bypass
Arquivos de Fisioterapia
Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 88
Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário
grafting. Acta Anaesthesiol Scand. 44:1 (2000) 7581.
- Melo, Elsa; ANTUNES, Manuel; FERREIRA, Pedro
Lopes – Qualidade de vida em doentes submetidos
a revascularização coronária. Rev Port Cardiol.
19:9 (2000) 889-906.
- Reilly, D. F. [et al.] – Self-reported exercise
tolerance and the risk of serious preoperative
complications. Arch Intern Med. 159:18 (1999)
2185-2192.
- Smetana, Gerald
W. – Risk
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for
postoperative pulmonary complications. Harrison’s
online. McGraw-Hill Companies, 2000.
- Weiner, P. [et al.] – Prophylactic inspiratory
muscle training in patients undergoing coronary
artery bypass graft. World j surg. 22:5 (1998) 427431.
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pleural
revascularization
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after
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mechanics. Chest. 102:5 (1992) 1333-1336.
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AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa
R. Bica do Sapato, 48 A/B - 1100-094 Lisboa –
Tel.: 21 816 90 21 | Fax: 21 816 90 29 E-mail: [email protected]
- Sede: Rua Joaquim António de Aguiar, nº 66, 2º Esq.
1070-153 Lisboa
- Escritório Sul: Rua das Pimenteiras, Edifício Antelius,
Bloco 3, 2º AH, 8125-473, Vilamoura
Telefones: 289 314 742 / 96 232 90 50
Rua Bica do Sapato, 46 B - 1100-094 Lisboa Tel.: 21 816 90 10 / Fax: 21 816 90 20 E-mail: [email protected]
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