Volume – 1 Número – 1
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Volume – 1 Número – 1
Volume – 1 Número – 1 Setembro de 2005 AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa Editorial O Editor - Luís Luís Ev a Ferreira Editámos finalmente o nosso primeiro número da Arquivos de Fisioterapia (AF). Sem querer aqui alongar qualquer tipo de prosa ou repetição de normas e princípios editoriais, devidamente expressos na nossa Carta de Intenções para cuja leitura vos remetemos, não deixaremos, no entanto, de aproveitar a oportunidade para redigir algumas linhas sobre este nosso primeiro número. Assim desde já muito obrigado a todos os que colaboraram connosco na execução desta nossa revista, muito especialmente a aqueles que, fugindo por vezes às actividades diárias profissionais, arranjaram tempo para escrever os artigos que hoje aqui publicamos. Sem querer destacar nenhum em especial, por que todos são de igual forma “pioneiros” e “corajosos”, gostaríamos que os nossos leitores os lessem numa perspectiva de transmissão de experiências, conhecimentos e ambição de uma comunidade de crescente número e impacto na vida e saúde pública do nosso País. Num “evolucionismo” revisitado por Jacques Monod, a encefalização do sistema nervoso humano deu-nos capacidades racionais que nos distinguem dos outros animais, quer pela superior inteligência, quer pela fragilidade de maturação física com que vimos ao mundo. Neste ambiente, o novo ser completa a sua maturação no regaço materno o qual lhe dá protecção ao mesmo tempo que, em conjunto com o meio, o nutre física e intelectualmente. Nesta hora de nascimento, a AF propõem-se pois a ser, não somente mais uma revista, mas um binómio filho/mãe que, simultaneamente, seja nutrido e nutra os Fisioterapeutas e a comunidade dos profissionais de saúde em geral, dando assim também ela prova de acompanhar a ontogénica encefalização da nossa profissão. Apenas mais uma referência antes de encaminhar para a leitura da revista. A nossa capa, que reflecte de alguma maneira o que anteriormente dissemos, é obra de uma fisioterapeuta cujos méritos profissionais se encontram devidamente reconhecidos, mas a sua actividade lúdica, a fotografia, é igualmente base da coluna cujo capitel, grande de sensibilidade, representa de alguma forma a nossa actividade. À Lúcia Pedrosa muito obrigado pela belíssima fotografia, e também por nos ajudar a Nascer. O Editor Luís Eva Ferreira Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página I AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa Nota aos Autores e Leitores Como é sabido, pois está na nossa Carta de Intenções publicada neste número, a propriedade dos artigos publicados pela Arquivos de Fisioterapia (AF) permanece dos seus autores. Nesta filosofia de Imprensa de Acesso Livre (permita-se esta “tradução livre” do conceito), os autores concedem à AF apenas a autorização para publicar, guardar, distribuir na integra ou em parte, os seus artigos. Assim fazemos notar que, ainda que sendo nós uma fonte para a recolha dessas peças, os seus autores, e não a AF, devem ser sempre contactados quando estiver em causa a utilização das suas matérias, textos, imagens ou outros elementos, Por outro lado, é sabido que a qualidade e utilidade dos artigos se encontra no local, forma e número de vezes que são citados. É pois nossa intenção colocar ao dispor de todos, Autores e Leitores, na nossa página de Internet um formulário de preenchimento on-line, para que possam ser averbadas as informações referentes às citações dos nossos artigos. Assim podemos simultaneamente, enriquecer o curriculum da comunidade, “completar” os temas por nós publicados e fornecer aos leitores artigos relacionados com os assuntos tratados. Por isso pedimos a todos para que nos informem, através da www.afisioterapia.com, sempre que no decurso dos vossos trabalhos citem os artigos da AF. Só assim podemos construir bases sólidas e credíveis de conhecimento. Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página II AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa Carta de Intenções Começar o que quer que seja, é e será sempre, um processo simultaneamente arriscado e entusiasmante. É pois, nesse ambiente de risco e euforia que redigimos estas primeiras linhas que, acreditamos, configuram as intenções e princípios subjacentes à edição de cada um dos números de Arquivos de Fisioterapia (AF). Pretendemos fazer da AF uma revista dinâmica, viva, onde os fisioterapeutas, possam editar, e ler matérias que contribuam para o seu desenvolvimento profissional. Desejamos congregar um vasto conjunto de informações e experiências, remetidas por profissionais que, como nós desejem partilhar conhecimentos permitindo a consolidação dos nossos saberes. Numa lógica de seriedade e cientificidade, cada vez mais uma só palavra, esperamos que o contributo desta tão vasta comunidade, seja um incentivo a todos os fisioterapeutas cujo interesse e insistente vontade de saber mais encontre, nesta publicação, um apoio e, simultaneamente, um veículo para as suas investigações. Sem pretendermos ser palco de contenda, pensamos também que a troca de opiniões na forma de comentário aos artigos publicados, revestida de um cariz crítico e bem fundamentado, é um elemento construtivo, igualmente publicável com critérios e espaço próprio. De forma responsável e responsabilizante, todos artigos publicados serão sempre, como não poderia deixar de ser, a expressão da opinião dos seus autores, não vinculando forçosamente a opinião da AF que se orgulhará de os publicar, uma vez respeitados os critérios de edição a que ela própria também se impõe. É também nossa intenção criar as condições para que o trabalho dos fisioterapeutas, dentro e fora da nossa comunidade profissional, possa ser lido e citado, constituindo-se, assim, um parceiro interveniente na próblemática da saúde. A utilização do formato digital suportado em CD, que se espelha na nossa página de Internet, cumpre o múltiplo objectivo de fácil difusão, prática utilização e óptima rentabilização, ao qual não é alheia, também, uma preocupação ambiental, permitindo que se imprimam só os artigos escolhidos por cada um. O facto de nos apoiarmos em meios facilmente “copiáveis” não significa que pretenArquivos de Fisioterapia damos retirar quaisquer direitos aos autores e seus artigos É, acima de tudo, uma forma de difusão e de intervenção no intuito de a tornar presente, em mais e diversificados lugares. Também a recente corrente da Imprensa de Acesso Livre, “Open Access”, engloba algumas características que nos fascinam de algum modo, e por isso gostaríamos de poder fornecer conteúdos que de certa maneira possam ser conotados com este tipo de filosofia. Este “instrumento”, que se quer que seja a AF, terá sempre a preocupação de se manter atento às correntes e opiniões dentro da nossa comunidade, e conta com a colaboração de todos os no intuito de poder definir uma periodicidade que será, sinónima da nossa capacidade produtiva. Aproveitamos ainda para lançar um repto à comunidade académica, para que, numa lógica de aproveitamento dos seus recursos possa produzir de forma consistente matérias que possamos publicar. Nessa linha, pretendemos dar o primeiro passo, constituindo uma base de dados, consultável via Internet, por todos os leitores registados no nosso site, onde figuram todas as referências bibliográficas utilizadas nos artigos publicados pela AF. Por último, falar de publicações, muito especialmente na área científica, em qualquer parte do mundo, como em Portugal, é falar de dificuldades financeiras, e nós como todo o mundo, contamos com a publicidade e os patrocínios para suportar as nossas edições. Ficamos a aguardar a vossa participação. Volume 1, nº1, Ano 2005, Página III AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa Director: Luís Eva Ferreira Editor: Luís Eva Ferreira Editores Adjuntos: João Brites de Sousa Paulo Gaspar Acessoria de Edição: SFC - Consultores Colaboradores: Fátima Belo; Lúcia Pedrosa; José Mata; Marta Freitas; Ana Ferreira; Paulo Geraldo; Manuela Nogueira; Susana Simão; Luís C. Pereira; Leonor Madureira; Ana Santos Francisco; Elsa Silva. Endereços: Rua Prof. Fernando Gonçalves da Silva, nº 3, 2300-398 Tomar www.afisioterapia.com [email protected] [email protected] Tiragem 1000 exemplares Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página IV AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa Páginas Editorial I Nota aos Autores e Leitores II Carta de Intenções III Ficha Técnica IV Índice 1 Lesões MúsculoMúsculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto 2-7 Vilão, S.; Costa, L.S. Estudo de Caso Mastectomia - Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais Individuais 8 - 14 Ferreira, A., I. Investigação em Fisioterapia – A Realidade Realidade Portuguesa 15 - 37 - Anexos Amado, S.; Costa, L.S. 38 - 81 Contributo da Fisioterapia em em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário 82 - 89 Oliveira, A. ; Ferreira, M. Leonor ; Abrantes, S.; Dordio, V. ;Coutinho, I.; Nave, E.; Carolino,E. Índice de Anunciantes Arquivos de Fisioterapia 90 Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 1 Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto Lesões MúsculoMúsculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto Vilão, S.; Costa, L.S. Autores - Vilão, S. Fisioterapeuta Hospital Nossa Senhora da Assunção - Seia - Costa, Costa, L.. S. Fisioterapeuta Directora da ESTeSC RESUMO: RESUMO Enquadramento: Os riscos para a saúde, relacionados com o trabalho, dependem do tipo de actividade profissional. Nos fisioterapeutas esse risco encontra-se acrescido na área das lesões musculo-esqueléticas (LME).. Objectivos: Com este trabalho pretendemos mostrar os factores de risco, as actividades potenciadoras de causar as LME e outras características associadas às lesões. Neste contexto destacamos os 3 principais: Pesquisar a existência de LME; Determinar as causas dessas lesões e Averiguar os procedimentos dos fisioterapeutas após a LME. Materiais e Métodos: O presente estudo é do tipo descritivo de desenho transversal realizado nos hospitais da região centro do país, com uma amostra de 41 indivíduos e a análise estatística foi realizada através do programa SPSS 7.5 for Windows. Resultados: 87% dos respondentes são do sexo feminino; 58,5% já sofreram uma LME no trabalho. Da sub-amostra obtida (58,5% dos 100% respondentes) obtiveram-se os seguintes dados: as principais alterações foram a nível muscular, articular e dos tecidos adjacentes; os factores causais mais apontados foram os movimentos repetitivos; as actividades causais mais referidas foram actividades combinadas que realizavam no dia a dia, em que uma delas (“transferência de utentes”) tem maior preponderância. Cerca de 71% dos fisioterapeutas que sofreram lesões faltaram ao trabalho e 74% modificou os seus hábitos de trabalho. Discussão e Conclusões: Apesar da amostra ser reduzida e localizada concluiu-se que as actividades realizadas que desencadearam lesões e podem ser consideradas como factores de risco de LME nos fisioterapeutas foram essencialmente as transferências, as técnicas específicas da fisioterapia e os movimentos repetitivos. Palavras Chave: Lesão músculo-esquelética; fisioterapeuta; risco profissional; postura; movimentos repetitivos FISIOTERAPIA — Equipamentos e Consumíveis Rua Bica do Sapato, 46 B - 1100-094 Lisboa - Tel.: 21 816 90 10 / Fax: 21 816 90 20 - E-mail: [email protected] Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 2 Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto Introdução - traturas,...) Os riscos para a saúde relacionados com o trabalho dependem do tipo de actividade Alterações musculares (mialgias, con- - Alterações nas articulações e tecidos profissional e das condições em que esta se ve- adjacentes (osteoartroses, bursites,...)” rifica e são constatáveis também nos profissio- (Maqueda, nais de saúde. Este trabalho diz respeito aos 1995) riscos profissionais nos fisioterapeutas, nomea- Os factores de risco associados a estas damente aos riscos de lesões músculo-esque- patologias enquadram-se nos movimentos re- léticas que poderão ocorrer em função da sua petitivos, na realização de força, na postura e actividade profissional, pois a fisioterapia é uma na exposição a vibrações. (idem). 1999 citando Hagberg, das profissões que maior contacto directo tem No caso dos fisioterapeutas estes são com os doentes e daí as possíveis consequên- factores de risco de lesão músculo-esquelética cias em termos de saúde destes profissionais. que podemos constatar como resultantes da Segundo Holder (1999), «a prevalência mais sua actividade diária, especialmente os três elevada de lesões músculo-esqueléticas são as primeiros. lombalgias (cerca de 62% de fisioterapeutas le- Para além dos factores de risco já men- sionados)» e as suas causas estão directamen- cionados existem determinadas características te interligadas com as posturas relacionadas do ser humano que podem desencadear e com o trabalho: «as actividades mais referidas condicionar uma LME. Essas características são as transferências, o levantar e a resposta são definidas por Montmollin (1990): súbita a um movimento do doente». - tura, peso,...) Em relação aos fisioterapeutas, os riscos relacionados com a sua actividade profis- “as características antropométricas (al- - as características relacionadas com o sional são os mesmos que existem para os esforço muscular (estudo das contrac- outros trabalhadores da área da saúde mas te- ções musculares,...) rão especificidades resultantes da sua própria - actividade. Entre esses riscos podemos destacar as lesões músculo-esqueléticas (LME). meio ambiente físico (calor, frio, ruído,...) - As LME incluem uma série de alterações: - as características psicofisiológicas (visão, audição, fadiga psíquica,...) - as características dos ritmos circadia- “Alterações tendinosas (tendinite, epi- nos (perturbações do sono, vigilân- condilite, síndrome de Quervain,...) cia,...)”. Alterações nervosas (síndrome do túnel cárpico,...) - as características ligadas à influência do Alterações circulatórias (síndrome de Raynaud,...) Arquivos de Fisioterapia Objectivos Através da revisão bibliográfica delineámos alguns objectivos e traçámos as Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 3 Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto hipóteses de estudo. Sendo assim, os objec- trabalhar em hospitais de modo a que as condi- tivos são: ções ambientais fossem o mais semelhante - Reflectir sobre a problemática dos ris- possíveis e que trabalhassem na Região Centro cos profissionais. de modo a facilitar a entrega do instrumento Pesquisar possíveis riscos para os fi- utilizado. - sioterapeutas resultantes da sua activi- A amostra do nosso estudo é de apenas dade profissional nomeadamente no 41 indivíduos que responderam ao nosso ques- domínio das lesões músculo-esqueléti- tionário. Sendo assim, o instrumento usado foi cas. um questionário por nós elaborado tendo como Pesquisar a existência de lesões mús- base o estudo de Nicole L. Holder (1999) e foi culo-esqueléticas. constituído por um conjunto de perguntas de - Determinar a causa dessas lesões. modo a obter informação geral (idade, sexo, - Averiguar os procedimentos dos fisio- peso, anos de experiência, número diário de terapeutas após a lesão músculo-es- horas de trabalho e média diária de doentes) e quelética. informação específica (parte do corpo lesio- Descrever a existência de lesões em nada, tipo de lesão, tipo de actividade desen- função da idade, peso, altura, sexo, anos cadeadora da lesão e alterações dos hábitos de experiência e média diária de doen- de trabalho). Foi realizado um pré-teste ao tes atendidos. questionário a cinco fisioterapeutas escolhidos - E as hipóteses são: ao acaso mas que trabalhassem nos hospitais - Existem - - lesões músculo-esqueléticas nos fisioterapeutas devido à sua actividade profissional. - As causas das lesões são devidas aos movimentos repetitivos, à postura, à realização de força e à aplicação de técnicas específicas da fisioterapia. da Região Centro. Através do pré-teste alteramos uma das perguntas (última pergunta da segunda parte) de modo a obter uma melhor compreensão por parte dos respondentes. Para a entrega e devolução dos questionários foi necessário recorrer a alguns fisioterapeutas e também por via C.T.T.. As variáveis em estudo para os dados Material e Métodos O presente estudo é um estudo do tipo descritivo de desenho transversal e foi realizado em hospitais da Região Centro do país onde trabalham fisioterapeutas. São estes profissionais que constituem a nossa população. Os participantes deste estudo foram seleccionados ao acaso. Tivemos apenas em consideração que fossem fisioterapeutas a Arquivos de Fisioterapia demográficos são qualitativas (sexo) e quantitativas (idade, peso, altura, anos de experiência profissional e média diária de doentes). Relativamente às lesões músculo-esqueléticas, as variáveis a considerar são todas independentes (tipo de movimentos, postura, aplicação de técnicas específicas). A análise estatística foi realizada através dum programa de estatística (SPSS 7.5 for Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 4 Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto Windows). As variáveis demográficas foram analisadas através de medidas de tendência • Quando é questionado sobre os factores central e de dispersão e os restantes dados causais da lesão, os respondentes apontam foram analisados estatisticamente em termos (gráfico nº 2): descritivos. Movimentos repetitivos Má postura 3 Resultados 9 3 Realização de força Seguidamente, irão ser apresentados - Movimentos súbitos 2 os principais resultados: Predisposição do fisioterapeuta 1 87% dos respondentes são do sexo 6 Fadiga e/ou cansaço feminino; - 50% têm idade compreendida entre os Gráfico nº2- factores causais de lesão 21 e os 30 anos, 42% entre 31 e 40 anos, e 8% entre os 41 e 60 anos de idade; - • 50% apresentam uma altura entre os Em relação às actividades que poderiam ter causado a lesão, os respondentes afirma- 161 e os 170 cm, 33% entre os 150 e os ram que (gráfico nº 3) : 160 cm e 17% acima dos 171 cm de altura; - Actividades combinadas 50 % pesam entre 61 e 70 kg, 42% Resposta a um movimento súbito do doente entre 50 e 60 kg e apenas 8% pesam acima de 71 kg; - 1 Movimentos repetitivos 58,5% já sofreram uma LME no trabalho. • 12 1 Técnicas específicas da fisioterapia Dos 58,5% obtiveram-se os seguintes 4 Transferências 6 resultados: - 0 Em relação à natureza da lesão, o gráfico nº 1 mostra os resultados: 2 4 6 8 10 12 14 Gráfico nº3- actividades causais de lesão • Quanto ao diagnóstico da lesão, este foi 25 Alterações tendinosas 22 realizado pelo próprio respondente em 20 41% dos casos, 26% por outro fisioAlterações musculares, articulares e dos tecidos adjacentes 15 11 10 5 2 Alterações nervosas 0 terapeuta e por um médico e 33% dos respondentes deram respostas combinadas; • Dos fisioterapeutas que responderam ao questionário 71% faltaram ao trabalho Gráfico nº 1-natureza da lesão Arquivos de Fisioterapia devido à lesão; Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 5 Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto • • 74% dos respondentes alteraram os musculares, articulares e dos tecidos adjacen- hábitos de trabalho após a lesão; tes, destacando as raquialgias. Estes resulta- Quando os respondentes foram inquiridos dos são congruentes com as afirmações feitas em relação a que modificações que por Uva e Faria “essas mesmas lombalgias são realizaram no trabalho, responderam que consideradas, pela sua frequência, «o problema (gráfico nº 4): de saúde número um»” (Uva e Faria, 1992 citando Estryn-Behar, 1985). Considerando as lesões referidas pelos fisioterapeutas podemos Postura 12% reflectir sobre os factores mais importantes 29% Diminuição da actividade que provocou a lesão Diminuição da aplicação de técnicas manuais Aumento de ajudas mecânicas 18% 12% 29% Aumento de ajudas de outros profissionais Gráfico nº 4- modificações no trabalho após a lesão que poderão estar na causa da lesão. Os factores mais identificados são «movimentos repetitivos» e «realização de força»: “Os factores de risco associados a estas patologias enquadram-se nos movimentos repetitivos, na realização de força” (Maqueda, 1999 citando Hagberg, 1995). Todos estes factores que próvavelmente provocaram lesões foram realiza- Discussão dos Resultados dos durante uma ou mais actividades que os É de facto uma realidade que a maioria dos fisioterapeutas da nossa amostra já sofreu uma lesão músculo-esquelética (58,5%). Segundo um estudo realizado na Austrália “cerca de 91% dos inquiridos revelaram sintomas a nível do sistema músculo-esquelético” (Cromie, 2000). Apesar da percentagem que obtivemos no nosso estudo ser inferior não podemos esquecer que a nossa amostra inicial é de apenas 41 indivíduos, 24 dos quais sofreram lesões. Isto pode ser explicativo das diferenças de percentagem mas o facto é que mesmo numa amostra reduzida e localizada mais de 50% referem lesão. A natureza da lesão é um factor extremamente importante para conhecer mais pormenoriza- fisioterapeutas apontaram. Sendo assim, as actividades realizadas que desencadearam lesões foram essencialmente as transferências, as técnicas específicas da fisioterapia e os movimentos repetitivos. Estas actividades podem então ser consideradas como factores de risco de lesões músculo-esqueléticas dos fisioterapeutas. Em relação ao diagnóstico da situação, à ausência ao trabalho e às modificações correspondentes verificámos que quase metade dos inquiridos fizeram o seu próprio diagnóstico, que o absentismo ao trabalho implicou apenas 7 fisioterapeutas e que a principal mudança de comportamento foi a alteração de posturas no desempenho da actividade profissional. damente os tipos de lesões que podem ocorrer com a prática da fisioterapia e para uma pesquisa mais aprofundada neste campo. Os tipos de lesões mais apontados foram as lesões Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 6 Lesões Músculo-Esqueléticas em Fisioterapeutas – Estudo Piloto Conclusão Este trabalho foi realizado na tentativa Bibliografia - Cromie, Jean É, Robertson, Valma J, Best, de chamar a atenção sobre um possível proble- Margaret O, “Work-related musculoskeletal di- ma inerente à nossa profissão, pois como sorders in physical therapists: prevalence, seve-rity, profissionais de saúde que somos não nos risks, and responses”, Physical Therapy, Volume 80, podemos descuidar com a nossa própria saúde. É um estudo que nos sugere que é necessário conhecer melhor os factores de Nº4, Abril 2000. - Holder, Nicole L. e outros, “Cause, Prevalence and Response to Occupational Musculoskeletal Injuries reported by Physical Therapists and Physical risco associados ao desempenho da fisiotera- Therapist Assistants”, Physical Therapy, volume 79, pia e que é importante desenvolver outros nº7, Julho 1999. estudos que permitam identificar os factores - Maqueda, J., “Datos para un diagnós-tico de específicos que predispõem para o apareci- situación del problema de las lesiones musculo-- mento de lesões e o seu impacto no desempe- esqueléticas”, http://www.istas.ccoo.es , 1999. nho da actividade profissional. - Montmollin, Maurice de, “A Ergonomia”, Sociedade Sendo assim, podemos confirmar as hipóteses traçadas para este estudo: existem lesões músculo-esqueléticas nos fisioterapeutas devido à sua actividade profissional e as causas das lesões são devidas aos movimentos e Organizações, Instituto Piaget, 1990. - Uva, António de Sousa; Faria, Mário, “Riscos Ocupacionais em Hospitais e outros Estabelecimentos de Saúde”, Documento elaborado pela Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho (SPMT), 1992 repetitivos, à postura, à realização de força e à aplicação de técnicas específicas da fisioterapia Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 7 Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso Autores Estudo de Caso Mastectomia - Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais Individuais Ferreira, A., I. Autores Autores - Ferreira, Ferreira, A,. I. Fisioterapeuta Centro de Reabilitação do Nabão – Tomar RESUMO: RESUMO Enquadramento: Os seios assumem, nas sociedades mais ocidentais, nomeadamente na sociedade portuguesa, um papel fundamental para a mulher, sendo considerado o mais evidente símbolo da sua feminilidade e da sua auto-estima. A doença oncológica é, sem dúvida, quer pela sua gravidade e diagnóstico normalmente reservados, quer pela estigmatização a ela associada, uma das doenças que mais marca em termos psicológicos e sociais os indivíduos que dela padecem Objectivos: Este caso pretende explorar a actuação do fisioterapeuta numa área tão específica como a do cancro da mama, mostrando que a sua intervenção poderá ser fundamental para a aceitação da situação por parte da mulher e sua posterior adaptação e reintegração familiar e socioprofissional. Materiais e Métodos: Estudo de um caso que chegou à nossa clínica em 20 de Dezembro de 1999. Conclusões: Para além da eficácia clínica das técnicas utilizadas, o que torna este caso peculiar é o facto de colocar em consideração a nossa actuação enquanto fisioterapeutas, que se enquadrou nos moldes tradicionais para este tipo de situações, tendo sido a impulsionadora, de forma directa, para a possibilidade duma correcta e saudável integração desta mulher a todos os níveis (social, familiar e profissional). Palavras Chave: Mastectomia; Fisioterapia; Aceitação; Integração social, familiar e profissional. R. Bica do Sapato, 48 A/B - 1100-094 Lisboa - Tel.: 21 816 90 21 | Fax: 21 816 90 29 - E-mail: [email protected] Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 8 Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso A reacção a uma situação de cancro da Introdução Os seios assumem, nas sociedades mais mama é sempre uma reacção de perda (da ocidentais, sociedade função de órgãos, de capacidades, de intimida- portuguesa, um papel fundamental para a de,...). Na maioria dos casos priva-se a mulher mulher, sendo considerado o mais evidente de parte do seu corpo e, com ela, vão os símbolo da sua feminilidade. Mostra desse músculos, os gânglios linfáticos, a imagem cor- facto são as não raras cirurgias plásticas poral que a mulher tinha até então e, muitas realizadas aos seios, no sentido de aumentar o vezes, a sua auto-estima. nomeadamente na seu volume, considerando as mulheres que Muitas das mulheres que desenvolvem assim se tornam mais femininas, atraentes e cancro da mama são enviadas, após a cirurgia, sensuais, aumentando, desta forma, a sua para acompanhamento por parte da fisio- auto-estima. terapia. A intervenção do fisioterapeuta nesta A doença oncológica é, sem dúvida, quer área adquire um carácter globalizante, exigindo pela sua gravidade e diagnóstico normalmente uma visão holística da situação, dada a presen- reservados, quer pela estigmatização a ela as- ça, nestas situações de implicações físicas, psi- sociada, uma das doenças que mais marca em cológicas, sociais, familiares, profissionais, de termos psicológicos e sociais os indivíduos que aceitação, entre outras. dela padecem. Este caso pretende explorar a actuação Poder-se-á definir cancro como uma do fisioterapeuta numa área tão específica co- doença caracterizada pelo crescimento e mo a do cancro da mama, mostrando que a multiplicação incontrolada de células com sua intervenção poderá ser fundamental para a disseminação local e à distância, infiltrando aceitação da situação por parte da mulher e tecidos, sistemas ou órgãos (Pereira, 1999). sua posterior adaptação e reintegração fami- Por cancro da mama pode entender-se liar e socioprofissional. uma proliferação maligna das células epiteliais que revestem os ductos ou lóbulos da mama O Indivíduo (Lewis, 1990). Este é o mais comum nas mu- Mulher, com 36 anos de idade, casada, lheres, podendo existir, por um longo período com 2 filhos, com situação familiar e econó- como doença não-invasiva, ou invasiva mas não mica estável, antes do aparecimento do proble- metastásica. ma. Profissionalmente considerava a sua Este facto torna evidente a necessidade actividade (administrativa duma escola secun- de diagnóstico precoce e da conduta apropri- dária) como bastante satisfatória, permitindo- ada. Não existe uma única combinação de lhe um contacto muito próximo com muitas factores de risco que possa ser usada para de- pessoas e especialmente jovens. finir um grupo de mulheres sem risco de cancro da mama (Saraiva, 1999). No Verão (Agosto de 1999) encontravase no Algarve, de férias com a família, quando detectou à palpação uma alteração (ligeiro Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 9 Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso nódulo) no peito esquerdo. Não tendo dado Constatámos, em termos físicos, que muita importância à situação na altura, conti- apresentava uma cicatriz com cerca de 20 cm. nuou as suas férias e quando regressou a casa de extensão, em bom estado de cicatrização dirigiu-se então ao médico de família. Este enca- tissular, no entanto ligeiramente aderente. minhou-a na realização duma mamografia. Os Coloração avermelhada ao longo de toda a resultados do exame revelaram a presença cicatriz e ligeiro aumento da temperatura des- dum nódulo de dimensões consideráveis. Após sa zona com hiper-sensibilidade táctil e álgica. isto, a mulher foi enviada ao I.P.O. de Lisboa pa- O membro superior esquerdo apresentava ra realização dum estudo histológico da lesão edema linfático moderado, com sinal de Godet por microbiópsia. positivo, apresentando mais 2.7 cm de diâme- A 12 de Setembro foi-lhe diagnosticado tro quando comparado com o lado contrala- um tumor maligno no peito esquerdo. A acei- teral (medição realizada 5 cm acima do epicôn- tação da situação por parte da mulher foi dilo). O edema linfático é a complicação mais bastante negativa, não acreditando que tal lhe frequente do tratamento cirúrgico da cancro estava a acontecer e culpabilizando-se pela da mama (Duarte, 1999). As amplitudes articu- mesma. lares encontravam-se mantidas ao nível dos A 30 de Setembro foi submetida a dedos, punho e cotovelo, mas a mobilidade do intervenção cirúrgica no I.P.O. de Lisboa. O tra- ombro apresentava-se bastante limitada (prin- tamento cirúrgico continua a ser uma terapia cipalmente na flexão e na abdução). A força de eleição, tendo evoluído para o uso de téc- muscular encontrava-se bastante diminuída, de nicas cada vez menos agressivas (in Jornadas uma forma geral. do cancro da mama, 1999). Apesar das Em termos psicológicos e sociais esta evoluções, em ter-mos cirúrgicos, nesta mulher mulher permanecia revoltada com a situação e foi realizada uma ablação total da mama receosa relativamente ao futuro. Foi possível esquerda, designada constatar que se sentia diminuída, enquanto mastectomia radical alargada (Graça, 1998). mulher, com muita dificuldade em expor o seu Após a cirurgia iniciou tratamentos de corpo à fisioterapeuta, bem como permitir que radioterapia que se mantiveram durante 2 esta lhe tocasse. Foi manifestado pela mulher a meses. Em Dezembro iniciou quimioterapia, existência de muitos problemas na relação tendo tido, indicação para fisioterapia. presente com os seus filhos e principalmente Chega até nós, pela primeira vez, a 20 com o marido (referiu que não sabia como se de Dezembro de 1999, muito receosa, tendo comportar, temendo rejeição e tratamento como grande preocupação o sexo do fisiote- diferente). A vida social da mulher tinha deixado rapeuta que a iria acompanhar. Tendo sido ul- de existir, uma vez que ela não saía de casa trapassada essa situação (tratando-se duma senão para ir às consultas e aos tratamentos, fisioterapeuta), iniciou-se a avaliação da mulher. tendo também deixado de trabalhar. Em Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 10 Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso termos gerais, não se encontrava muito moti- era sempre recusada pela mulher devido ao vada para a fisioterapia. facto de no ginásio estarem presentes outras Foram estabelecidos os seguintes objectivos de tratamento : a) Curto prazo - diminuir o edema linfático pessoas, pretendendo a mulher evitar qualquer tipo de contacto social. À 10ª sessão foi-nos possível iniciar -aumentar a mobilidade massagem na cicatriz, mantendo-se o restante -promover a cicatrização eficiente esquema de tratamento inicial, tendo-se intro- -normalizar a sensibilidade duzido alguns exercícios para fazer em casa e b) Longo prazo - aumentar força muscular -aumentar funcionalidade -promover a integração sócio iniciando-se fortalecimento suave do membro superior. À 15ª sessão o edema linfático profissional encontrava-se já bastante controlado, manten- -facilitar a qualidade da relação do-se algumas limitações na mobilidade do familiar ombro. A zona cicatricial apresentava uma coloração menos avermelhada do que inicial- Intervenção da fisioterapia mente, mantendo-se a hiper-sensibilidade. A Os tratamentos iniciaram-se com uma mulher referia frequentemente à fisioterapeu- periodicidade de 3 vezes por semana (imposta ta, com a qual tinha estabelecido uma relação pela mulher que já assim considerava ser mais estreita, que mantinha muitas dificuldades muito tempo fora de casa) e procedeu-se à no relacionamento familiar, apesar do constan- realização de massagem de drenagem linfática te apoio demonstrado pelo marido. manual associada a pressoterapia com o Pretendeu-se então sensibilizar a mu- objectivo de reduzir o volume, aumentando o lher da importância do restabelecimento da conforto e o bem-estar (Pereira, 1999). envolvência familiar normal, que deveria ser Pretendeu-se realizar massagem de tomado através de diálogo franco, expondo os descolamento da cicatriz, mas de início não foi seus receios aos outros, as suas dúvidas, os possível porque a mulher alegava não suportar seus medos, bem como as alterações emocio- o toque, provocando-lhe este muitas dores. Re- nais ou outras que tivessem acontecido. Nesta alizou-se também mobilização passiva e activa fase a mulher acedeu iniciar a realização de de todo o membro superior. exercícios de fortalecimento e correcção Durante os tratamentos pretendeu-se a inclusão de exercícios de mecanoterapia e postural no ginásio, na presença de outras pessoas. outros frente ao espelho (para consciência- Foi também proposto que retomasse a lização e correcção de quaisquer alterações sua actividade profissional, não tendo sido posturais que pudessem advir quer da cirurgia aceite, uma vez que a mulher considerava quer das limitações articulares do ombro), ainda não estar preparada para se relacionar sendo realizados no ginásio. A sua realização diariamente com outras pessoas, apesar de se Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 11 Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso sentir fisicamente capaz para desempenhar a reabsorção, e inversamente proporcional à sua actividade. filtração) (Leduc et al, 1992). À 20ª sessão, e após várias tentativas, Simultaneamente ao seu desenvolvimen- foi possível integrar a mulher numa classe de to e integração social e profissional positivas, a movimento, da qual faziam parte 5 mulheres sua situação familiar voltou, progressivamente, com idades compreendidas entre os 30 e os à normalidade, tendo a mulher referido que a 52 anos. A classe visava aumentar a mobi- fisioterapia teve um papel preponderante uma lidade e funcionalidade, mantendo integras to- vez que lhe proporcionou um aumento da sua das as amplitudes articulares e permitir refor- auto-estima e a concreta aceitação do seu ço muscular. Esta integração na classe per- corpo enquanto mulher. mitiu à mulher uma abertura ao meio social envolvente, que ela julgava já não ser possível. FollowFollow-up Voltou a rir com outras pessoas, o que há uns A mulher manteve o contacto com a tempos atrás seria impensável, sentindo-se fisioterapia por algum tempo, através da classe muito bem com essa situação. de movimento. A partir dessa altura a mulher passou a Actualmente, e passados 6 meses da incluir a classe 2 vezes por semana, mantendo alta da fisioterapia, encontra-se completamen- o tratamento individual outras 2 vezes. Verifi- te reinserida social e profissionalmente, sentin- cou-se, então, uma mudança evidente ao nível do-se bastante feliz no trabalho. Em casa, a sua pessoal, aumentando a confiança em si relação familiar mantém-se absolutamente mesma, a sua auto-estima, maior felicidade e harmoniosa e saudável. consequente aumento da vontade de viver com O nível psicológico e de aceitação do seu a melhor qualidade possível. Ao fim de 2 corpo, encontra-se de tal forma equilibrado que semanas a mulher referiu-nos que pretendia a mulher pôs de lado a possibilidade de realizar reiniciar a sua actividade profissional. cirurgia reconstrutiva, aceitando-se fisicamente Nesta fase, e como a situação do ede- tal com está e sentindo-se plenamente mulher. ma linfático e das limitações articulares (princi- Mantém ligeiro edema do membro pais problemas físicos encontrados) se encon- superior quando realiza esforços ou mantém o trava controlada, a mulher teve alta da fisi- braço inactivo durante muito tempo. Após oterapia, tendo pedido, no entanto, para conti- algum tempo de elevação do membro e com a nuar a integrada na classe de movimento. realização dos exercícios ensinados, a situação Nesta fase, como medida preventiva de melhora consideravelmente. nova instalação do edema, foi aconselhado o uso de uma manga elástica, com o objectivo de diminuir a filtração (uma vez que a pressão tecidular é directamente proporcional à Resultados A fisioterapia foi mantida, individualmente, por um período de 2 meses, tendo continuado, em forma de classe por mais 3 meses. Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 12 Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso Parece-nos que os objectivos a que nos directa, para a possibilidade duma correcta e propusemos, aquando da avaliação, foram saudável integração desta mulher a todos os amplamente atingidos, quer no que diz respeito níveis (social, familiar e profissional). à parte física, quer no que respeita às questões sociais, familiares e profissionais. Dado que se trata de um caso Ideias Chave - As mastectomias são cada vez mais específico não poderemos fazer extrapolações frequentes em mulheres cada vez mais novas, do ocorrido para situações similares, na medi- devendo ser dado um ênfase maior na reali- da em que embora as situações sejam muito zação de medidas de prevenção e detecção semelhantes, cada caso é único pelas suas precoce de alterações, de forma regular. características e, consequentemente, o seu - desenvolvimento será, também ele, único. situação são tão ou mais preocupantes do que As alterações psicológicas inerentes a esta as físicas, como foi visível no decorrer desta Implicações para a prática prática da fisioterapia O doente oncológico arrasta consigo situação. - Não poderão existir programas de trata- uma ansiedade crónica, na medida em que mento rígidos e pré-definidos. Os tratamentos esta condição altera a vida pessoal a todos os de fisioterapia e a sua progressão deverão ser níveis: profissional, familiar, económico, social e adaptados sexual e dá lugar a múltiplos conflitos que ne- questão. cessitam de ser ultrapassados. Constitui uma - ruptura na vida quotidiana e implica adapta- respeitada, na medida em que esta poderá ções no seio da família, sendo esta um dos nem sempre concordar com o que lhe é pilares mais importantes dos cuidados ao do- proposto. O fisioterapeuta poderá e deverá ente oncológico. A qualidade da reinserção sugerir o que lhe parece ser melhor, mas a psicológica do doente depende do modo como decisão será sempre da mulher. a doença e os tratamentos foram vividos e - integrados pelo doente e família. A tendência emocional encontram-se intimamente relacio- para o recalcamento e para a negação da nadas e inter-dependentes, pelo que a melhoria realidade constitui a característica principal da e desenvolvimento de uma dessas componen- personalidade pré-mórbida do doente oncoló- tes influencia e permite a melhoria das gico, chegando mesmo a atingir a desperso- restantes. exclusivamente à mulher em A vontade da mulher deve ser sempre As componentes física, psicológica, social e nalização (Rosa e André, 1997). O que torna este caso peculiar é o facto Bibliografia de colocar em consideração a nossa actuação - Duarte, N. “Fundamentação e Tratamento do enquanto fisioterapeutas, que se enquadrou Linfoedema do Membro Superior por Cancro da nos moldes tradicionais para este tipo de situa- Mama”; resumo das 1ª Jornadas de Fisioterapia ções, tendo sido a impulsionadora, de forma I.P.O.F.G. do Cancro da Mama; Lisboa; 1999. Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 13 Mastectomia – Intervenção e Adaptação da Fisioterapia às Necessidades Individuais - Estudo de Caso - Graça, C.S.P.; “Intervenção da Fisioterapia em Mulheres mastectomizadas”; Monografia de fim de curso; Coimbra; 1998. - Leduc, A.; Leduc, O.; “Le Drenaige Lymphatique – Théorie et Pratique”; Masson; St. Germain; 1992. - Lewis, C.B.; “Aging: The Health Care Challenge”; Second edition; USA; 1990. - Pereira, C.A.; “Cirurgia - Patologia e clínica”; McGrawHill; Alfragide; 1999. - Saraiva, A.C.P. “Qualidade de vida relacionada com a saúde e estado de ânimo depressivo nas mulheres mastectomizadas”; Dissertação de Mestrado em Sociopsicologia da Saúde; Coimbra; 1999. Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 14 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Amado, S.; Costa, L.S. Autores - Amado, Amado, S. Fisioterapeuta C.S. Al-cobaça. Mestranda em Ciências da Fisoiterapia - FMH - Costa, Costa, L.. S. Fisioterapeuta – Directora da ESTeSC RESUMO: RESUMO Enquadramento: A realização deste estudo foi motivada pela inexistência de informação acerca da investigação realizada no âmbito da fisioterapia, em Portugal. Objectivo: Fazer um levantamento dos trabalhos de investigação realizados, temas abordados, sua localização e data de realização. Materiais e Métodos: Realizámos um estudo descritivo, transversal, através da consulta dos trabalhos disponíveis, nas escolas de fisioterapia e entidades directamente relacionadas com os fisioterapeutas (resumos dos trabalhos divulgados nos congressos da APF, e os trabalhos publicados na página da Internet da Fisiopraxis: o “FisioNetJornal”). Esta consulta foi transposta para uma grelha por nós elaborada. Resultados: Dos resultados obtidos ressalvamos o facto de existirem 477 estudos disponíveis para consulta, realizados em seis escolas de fisioterapia, e 79 estudos divulgados. É nas áreas de estudo relacionadas com o utente/indivíduo/grupo/ população onde o fisioterapeuta intervém, assim como nas áreas relacionadas com o fisioterapeuta, quer ao nível da intervenção quer ao nível profissional/académico e pessoal, que, nas escolas, a investigação é predominante. Quanto aos trabalhos divulgados, as questões relacionadas com o fisioterapeuta são as que mais motivam a realização e divulgação de trabalhos de investigação. Palavras Chave: Fisioterapia; Invesigação; Monografias Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 15 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa realizados, temas abordados, sua localização e Introdução A investigação faz-se com o intuito de data de realização. produzir uma base científica para guiar a prática e assegurar a credibilidade, assim como, para definir parâmetros de uma Objectivos Definiram-se como objectivos gerais do profissão. Nenhuma profissão terá desen- estudo: volvimento contínuo sem investigação. Esta investigação realizada no âmbito da fisioterapia, permite precisar esferas de aplicação, assim em Portugal; 2) construir um documento onde como, definir as suas finalidades e objectivos fiquem registados todos os trabalhos de junto da comunidade (Currier, 1990; Fortin, investigação, disponíveis para consulta, reali- 2000). Parece-nos pois podermos dizer que, a zados no âmbito da fisioterapia, por área de investigação contribui de forma directa para o estudo. Este documento conterá ainda refe- aumento do corpo de conhecimentos de uma rência ao instrumento de recolha de dados profissão, assim como para a credibilização e utilizado pelo autor do estudo, segundo a nossa prova da necessidade e relevância da sua categorização, a localização do trabalho es- existência. Torna-se assim, necessário que os crito, a data de realização e a denominação do fisioterapeutas avaliem a sua intervenção, os trabalho no local onde se encontra. 1) fazer um levantamento da seus procedimentos no sentido de tornar a Como objectivos específicos definiu-se: profissão mais efectiva, com boa relação custo- 1) determinar quando foi realizada, e onde se efectividade. Para tal, urge avaliar criticamente encontra a investigação; 2) determinar os a eficácia da fisioterapia e desenvolver a temas investigados (áreas de investigação); 3) capacidade de criticar evidências científicas e determinar o método e instrumentos utilizados aplicar os seus resultados quando apropriados. na recolha de dados para a investigação; 4) “A fisioterapia tem vindo a desenvolver, identificar quais os tipos de estudo que se de forma autónoma, padrões de prática realizam; 5) identificar o tipo de amostragem assentes resultados que é utilizado e o número mais frequente de (“evidence based practice”), de modo a tornar indivíduos que constituem as amostras; 6) visível a relevância e a eficiência do seu determinar em que âmbito se realiza a contributo específico” (APF, 1999, pág. 16). investigação em informação relacionada na evidência dos Mas, Será que não se está a perder informação? fisioterapia; com 7) recolher a estrutu- ra/elaboração dos trabalhos escritos; 8) A realização deste estudo foi motivada identificar os temas e tipos de estudos pela escassa informação acerca da inves- divulgados nos congressos da Associação tigação realizada no âmbito da fisioterapia, em Portuguesa de Fisioterapeutas. Portugal, tendo como intuito fazer um levantamento dos trabalhos de investigação Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 16 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Metodologia FisioNetJornal, assim como os livros de Selecção dos participantes/objecto de resumo trabalhos divulgados nas comunicações orais dos 3º e 4º congressos da estudo. Após identificação das instituições que, e segundo a nossa recolha bibliográfica, seriam as responsáveis pela elaboração de investigação em fisioterapia. Assim, a todas as APF. A decisão de considerar somente os dois últimos congressos foi tomada pelo facto de estes se terem realizado, também, após 1994. Tipo de estudo e instrumento utilizado escolas de ensino superior que ministravam o curso dos de fisioterapia, no ano lectivo O estudo é do tipo descritivo, com desenho transversal. 2000/2001, foi enviada uma carta; ao Instituto de Investigação em Fisioterapia – CRL foi enviado um mail, assim como ao Centro de Estudos em Fisioterapia em funcionamento na FMH. O instrumento de recolha de dados do nosso estudo, foi por nós concebido e, consiste numa grelha onde são registadas as informações consideradas necessárias para atingir os objectivos. Estas informações são Obtivemos resposta das seis escolas contactadas autorizando a consulta dos trabalhos de investigação, disponíveis nos seus serviços de biblioteca ou no arquivo de respeitantes a: título, questão orientadora, local, Questão do estudo ProcediProcedimentos Objectivo/s amostra, procedimentos, tipo instrumentos, de estudo, observações (figura 1). documentação. No que diz respeito ao Instituto Título data, Assim, Tipo de estudo Instrumentos passamos População / Amostra a Obs. descrever Local os Data Figura 1 – Instrumento de recolha de dados de Investigação em Fisioterapia, tomámos critérios que considerámos dentro de cada conhecimento item, e que nortearam a recolha a que que este não estava em funcionamento desde 1999, e os trabalhos procedemos: realizados durante a sua existência foram-no I. Título: sob a forma de consultadoria e apresentados Neste item transcreveu-se o título em inscrito na capa do estudo em análise. Congressos e reuniões. Decidiu-se consultar todos os trabalhos realizados nas escolas desde 1994, ano em que os planos de II. Questão do estudo / orientadora: Neste item registou-se, para cada estudo são integrados no Ensino Superior, até trabalho, ao ano 2000. Definiu-se desta forma como fisioterapia, critério de exclusão, o facto da realização dos contextualização do tema abordado, baseando- trabalhos ser anterior a 1994. Consultámos nos na questão orientadora, se formulada pelo também autor do trabalho, e/ou objectivos propostos os trabalhos Arquivos de Fisioterapia publicados no a área ou de seja estudo/tema procedemos em à Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 17 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa pelo mesmo. Segundo a nossa recolha nhecimentos/raciocínios/fundamentos bibliográfica, identificámos algumas grandes actuação/intervenção áreas, nossa papel do fisioterapeuta na sociedade, na saúde, categorização, para posterior inclusão/agrupa- nos locais de actuação, a caracterização de mento dos estudos. Enunciamos as áreas por serviços/instituições 5 Assim: 1A e 1B, 2, 3, 4 e 5. necessidades de actuação/de formação, locais nas Na quais Área baseámos 1 incluíram-se a do da fisioterapeuta, o onde actua, as trabalhos de formação/educação, suas características, relacionados com o fisioterapeuta. fisioterapeuta Dentro organização e funcionamento, instituições de desta sub-categorizamos em: representação, suas características e funda- Área 1 A, quando os trabalhos são subordinados a investigar ao nível da intervenintervenção do fisioterapeuta fisioterapeuta. euta Sempre que se considerasse a inter- mento. Na Área 2 incluíram-se trabalhos relacionados com o utente/indivíduo/grupo/ populações onde o fisioterapeuta intervém. intervém venção face ao doente, à família, à comunidade, Sempre que se considerasse quem é ao indivíduo ou ao grupo, ou seja, o que faz o que o fisioterapeuta trata, que características fisioterapeuta, como faz, que resultados tem, o possuem, quer ao nível da patologia/condição, estudo foi incluído nesta área de estudo. São ao nível da anatomia, ao nível da fisiologia, ao exemplo, os trabalhos que se enquadram nos nível da funcionalidade/incapacidade/desvan- níveis e formas de actuação / intervenção / tagem e sua relação com a qualidade de vida competências, na aplicação de metodologias e do indivíduo, quer ao nível da inter-relação dos técnicas, nos efeitos, efectividade, eficácia da aspectos anteriores. aplicação de metodologias, técnicas e formas Na Área 3 incluíram-se trabalhos relarela- de actuação, ou na determinação/medição de cionados com aspectos psicossociais deriva- resultados dos da intervenção do fisioterapeuta, da sua Área 1 B, quando os trabalhos eram subordinados a investigar ao nível profissioprofissional/académico/pessoal. nal/académico/pessoal profissão, das relações com os utentes/indivíduos/família/grupos ou populações. Na Área 4 incluíram-se trabalhos Sempre em relação ao fisioterapeuta, metodológicos. metodológicos Desta forma, os trabalhos cujo porque faz, o que sabe/o que estudou, onde, contributo seja no sentido da adaptação quando e de que forma, onde está, onde deve cultural e linguística de uma escala/ins- estar, porque deve estar, onde é necessário trumento de medida oriunda de outro país à estar e/ou a fazer o quê, de onde surge e para população portuguesa, foi aqui enquadrado. onde vai; que problemas advêm do exercício da Na Área 5 incluíram-se todos os sua profissão? Estas poderão ser as questões trabalhos que orientam o trabalho de investigação em enquadrar numa das áreas anteriores, quer causa. Assim, entraram nesta subcategoria por não se enquadrar em nenhuma das trabalhos subordinados a investigar os co- anteriores, serão definidos como “Outras”. “Outras” Arquivos de Fisioterapia que, quer por dificuldade em Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 18 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa III. Objectivos 5. Qualitativo (estudo de caso) Foram considerados no item anterior 6. Outros 7. Metodológico (questão do estudo) IV. Procedimentos VI. Neste item registaram-se, para cada Instrumentos Neste item foi registado, para cada trabalho, os procedimentos do autor do estudo, trabalho, o instrumento utilizado pelo autor. relativamente ao método de recolha de dados, Face aos diferentes tipos de instrumentos de segundo a nossa categorização baseada na recolha de dados que podem ser utilizados, revisão bibliográfica. Assim: com base na revisão bibliográfica, categorizá- 0. Não apresenta (descrição pouco percep- mos este item de acordo com o que de seguida apresentamos: tível, não apresenta protocolo) 1. Descreve protocolo experimental com 0. Não identificado pelo autor (quando o autor referência a préteste (estudo piloto) não se refere ao instrumento utilizado) 2. Descreve protocolo sem referência a pré- 1. Questionário criado pelo autor com refe- teste rência de préteste 3. Via correio 2. Questionário criado pelo autor sem referência de préteste 4. Via telefone 3. Instrumento /escala 5. Via 3ª pessoa 4. Entrevista 7. Vários (dos anteriores) 5. Observação 8. Outros (processo metodológico,....) 9. Pesquisa bibliográfica (no caso de não 6. Consulta de registos 7. Vários (vários dos anteriores) existir qualquer estudo empírico) 8. Outros (processo metodológico, análise de Tipo de estudo conteúdo, painel de Delphi,...) Neste item foi registado, para cada trabalho, o tipo de estudo em causa identiidenti- 9. Inexistente (nos casos em que o trabalho é de revisão bibliográfica, com ou sem caso ficado pelo autor do mesmo. Na eventualidade clínico). desta informação não se encontrar claramente definida pelo autor, procedeu-se ao registo de “não identificado (não elaborado pelo autor) 6. Pessoalmente V. de medida pelo autor”. Assim, e considerando a ausência de consenso entre os diferentes autores, a categorização definida foi: 0. Não identificado pelo autor 1. Experimental 2. Quasi-experimental 3. Descritivo VII. População / Amostra Neste item transcreveu-se, de cada trabalho, o número de indivíduos/objectos de estudo que constituem a amostra, assim como se foi feita a “definição definição de critérios de selecção” selecção ou definida a técnica de amostragem (“amos amosamostra de conveniência”, aleatória”, outra” conveniência ”aleatória aleatória ou “outra outra definida pelo autor). 4. Correlacional Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 19 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Se este item não se encontrasse profissional, justifica o facto da nossa consulta definido pelo autor, registava-se como “não não se cingir quase exclusivamente a trabalhos identificada pelo autor”. autor Também se registaram realizados no âmbito académico. A importância, por nós atribuída, à em “não identificada pelo autor” os estudos de pesquisa bibliográfica. consulta de alguns trabalhos divulgados, advém VIII. Observações do reconhecimento de que é a disseminação a Espaço reservado para registo de outros, dos resultados obtidos, que pode nós considerada contribuir para mudanças na prática clínica pertinente (exemplo: identifica e descreve as dos fisioterapeutas. Mas logo percebemos limitações do estudo, apresenta resumo na dificuldades motivadas, mais uma vez, pelo estrutura do trabalho, etc.). senão da localização dos relatórios, assim IX. Local como da identificação dos locais destinados à Registou-se o local onde se pode sua publicação. Limitámo-nos a consultar os alguma informação por consultar o estudo. (Coincidente com o local de resumos dos consulta para este estudo). Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, por X. Data estes satisfazerem o requisito de realização Neste item registou-se a data (ano) após 1994, e os trabalhos publicados na da 3º e internet 4º congressos FisioNetJornal, da inscrita na capa do estudo em análise que página será, à partida, coincidente com a data (ano) da Fisiopraxis. Fica no entanto a noção de que, realização do respectivo estudo. outros poderiam ter sido da consultados, Relativamente aos estudos divulgados nomeadamente, trabalhos apresentados nas em congresso ou na internet, e porque os jornadas dos grupos de interesse daquela mesmos não se encontravam disponíveis na associação, para além de posters levados a íntegra, os parâmetros considerados para a congressos ou jornadas. Ficaram também por sua análise foram somente o tema (questão pesquisar orientadora e/ou objectivos) e o tipo de estudo. portugueses em revistas estrangeiras. Num e artigos de fisioterapeutas noutro caso o factor tempo impediu a sua Análise Estatística concretização. Após elaboração de uma base de dados Antes ainda de nos debruçarmos sobre no programa SPSS 9.0 for Windows, recorre- os objectivos por nós traçados, e cientes da mos à estatística descritiva desse mesmo complexidade que este tema possui, gosta- programa. ríamos de discutir alguns aspectos que nos pareceram Apresentação Apresentação e discussão de resultados Breves considerações A dificuldade em aceder a trabalhos realizados noutros âmbitos, nomeadamente no Arquivos de Fisioterapia de alguma importância na compreensão de algumas discrepâncias. Na investigação nem tudo é tão linear como às vezes pode parecer, ou seja, existem questões éticas e metodológicas que muitas vezes Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 20 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa dificultam a realização de determinados tipos dos resumos dos trabalhos divulgados. Mais de estudos em determinadas áreas, como é o uma vez relembramos que, em virtude dos caso dos estudos experimentais na fisioterapia. estudos Se considerarmos que a maioria dos estudos disponíveis em fisioterapia se debruçam sobre questões considerados para análise foram somente a relacionadas com a intervenção do fisiotera- área/tema e o tipo de estudo. divulgados na não se encontrarem íntegra, os parâmetros peuta, como por exemplo, os efeitos de determinado tratamento sobre o utente/indiví- A – Trabalhos realizados no âmbito académico duo, estas questões não deverão ser menos- 3.1 – Título prezadas, até porque, cada caso é um caso. A totalidade dos trabalhos consultados Acrescentamos ainda que, algumas vezes, se foi de 556, dos quais 477 foram trabalhos confunde o estudo descritivo com o estudo realizados no âmbito académico, e 79 foram experimental, estadios trabalhos divulgados. De referir desde já o iniciais do processo de aprendizagem em facto de existirem coincidências de trabalhos investigação. Payton realizados no âmbito académico e trabalhos (1999), pode ser entendido se considerarmos divulgados. Existem três trabalhos divulgados que um determinado estudo pode apresentar que fazem referência à sua realização no elementos de investigação descritiva, assim âmbito académico, e que foram por nós con- como correlacional mas também predicativa, e sultados, são eles: “Deficiência e incapacidade: ser classificado considerando a predominância que de um tipo, ou ser classificado com os três portugueses”; “Grau de satisfação dos pais de tipos de estudo. Segundo Jenkins et al. (1998), crianças com Paralisia Cerebral, face as mais do que estarem preocupados em realizar cuidados prestados pelo fisioterapeuta, cujos um determinado tipo de estudo, os fisiotera- filhos estão a ser seguidos nos Centros de peutas devem preocupar-se com a adequação PCCG e de Beja”; “Análise de conteúdo de um do tipo à questão de estudo, de modo a que os ano de mensagens enviadas para a Mailing List resultados se possam repercutir na prática. Physiomailbase”. principalmente Este facto, nos segundo Outro aspecto que nos pareceu digno medidas Existem no utilizam ainda os fisioterapeutas estudos que foram FisioNetJornal que foram de reflexão é a variedade de títulos encon- publicados trados durante a nossa pesquisa, que pode também divulgados num congresso, e por isso reflectir a necessidade de documentação em o título aparecerá repetido. São exemplo disso: muitos aspectos da fisioterapia. “Percepção dos fisioterapeutas sobre a sua De seguida, apresentamos os resul- prática”; “Reabilitação Vestibular em Portugal: tados obtidos da consulta dos estudos de identificar necessidades”; “A importância do investigação realizados. Começamos pelos processo de comunicação na gestão de um estudos realizados no âmbito académico a que serviço de fisioterapia”. se seguem os resultados obtidos da consulta Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 21 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Acrescentamos o facto de existir a possibilidade de outros trabalhos terem sido divulgados sem fazer referência à ao número na recolha de dados. sua realização no âmbito académico. Devido o local de divulgação e o instrumento utilizado 3.2 – Ano de trabalhos No quadro I verificamos que os anos de consultados, o título dos mesmos não será 1997 e 1998 foram os anos onde se Escola Ano Ano / Escola Total ESSA ESTESC ESTESP ESTESL ESSVS ESEJP 1994 n % 15 40,5 0 0,0 22 59,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 37 100 1995 n % 20 29,4 25 36,8 23 33,8 0 0,0 0 0,0 0 0,0 68 100 1996 n % 27 42,2 24 37,5 13 20,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 64 100 1997 n % 29 32,2 30 33,3 15 16,7 0 0,0 16 17,8 0 0,0 90 100 1998 n % 34 38,2 26 29,2 16 18,0 0 0,0 13 14,6 0 0,0 89 100 1999 n % 26 31,7 23 28,0 10 12,2 0 0,0 23 28,0 0 0,0 82 100 2000 n % 0 0,0 19 40,4 7 14,9 14 29,8 1 2,1 6 12,8 47 100 n 151 147 106 14 53 6 477 % 31,7 30,8 22,2 2,9 11,1 1,3 100 Total Quadro I Distribuição dos estudos segundo o ano por escola descrito aqui, mas pode ser consultado no verificaram maior número de estudos (90 e 89 documento estudos ANEXO a este trabalho, na respectivamente), tendo sido biblioteca da ESTeSCoimbra. Para além do realizados pelas escolas ESSA, ESTESCoimbra, título do trabalho encontra-se também nesse ESTESPorto e ESSVSousa. Constata-se ainda documento a localização e data de realização que é no ano 2000 que a ESTESLisboa e a do mesmo, a identificação do trabalho no local ESEJPiaget iniciaram a realização de estudos onde se encontra, assim como o instrumento de investigação, enquanto que a ESSA não utilizado, apresenta qualquer estudo. classificado segundo a nossa categorização no caso dos estudos realizados no âmbito académico. No caso dos trabalhos divulgados apresentamos, para além do título, Arquivos de Fisioterapia 3.3 – Área de Estudo Pelo Quadro II podemos acrescentar que as áreas anteriormente apresentadas co- Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 22 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa mo as mais estudadas, apresentam carácter as relacionadas com o utente/indivíduo/gru- intercalar, ou seja, se em 1994 e 1995 a área po/população. No ano 1997 e 1998, os anos de estudo relacionada com o utente era de maior verificação de estudos, a área de Área de estudo Ano Ano/Área de estudo Relacionadas c/ Utente/ Indivíduo/ Grupo/Pop. Aspectos psicossociais (intervenção/ profissão/ relações) Métodológica Profissional/ Académico/ Pessoal Total Outra Intervenção do Fisioterapeuta 1994 n % 18 48,6 6 16,2 0 0,0 1 2,7 6 16,2 6 16,2 37 100,0 1995 n % 29 42,6 5 7,4 3 4,4 1 1,5 20 29,4 10 14,7 68 100,0 1996 n % 12 18,8 7 10,9 9 14,1 5 7,8 19 29,7 12 18,8 64 100,0 1997 n % 23 25,6 10 11,1 6 6,7 2 2,2 30 33,3 19 21,1 90 100,0 1998 n % 23 25,8 13 14,6 7 7,9 3 3,4 27 30,3 16 18,0 89 100,0 1999 n % 20 24,4 6 7,3 2 2,4 5 6,1 35 42,7 14 17,1 82 100,0 2000 n % 19 40,4 8 17,0 3 6,4 5 10,6 6 12,8 6 12,8 47 100,0 n 144 55 30 22 143 83 % 30,2 11,5 6,3 4,6 30,0 17,4 Total 477 100,0 Quadro II Distribuição dos estudos segundo a área de estudo por ano dominante, no período entre 1996 e 1999 foi estudo a do intervenção do fisioterapeuta, com 30 e 27 fisioterapeuta. No ano 2000 volta a ser os estudos, respectivamente. No ano 2000, dos temas relacionados com o utente os mais 47 estudos realizados, 19 tinham como área estudados, com os aspectos psicossociais logo de abaixo. Assim, em 1994, dos 37 estudos utente/indivíduo/população. relacionada com a intervenção mais estudo investigada a diz relacionada respeito com à o realizados, 18 tinham como áreas de estudo Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 23 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa A área metodológica, é a que detém cola. Dos 83 estudos realizados na área de menor número de estudos ao longo dos anos, estudo relacionada com aspectos profissio- sendo que em 1994 não apresenta qualquer nais/académicos/ pessoais, 45,8% são reali- estudo. zados na ESTESCoimbra, é também nesta Escola Área de estudo/Escola Intervenção do fisioterapeuta Área de estudo Profissional / Académico/ Pessoal Relacionada com utente/Indivíduo/ Grupo/Popu-lação Aspectos Psicossociais (intervenção/ profissão/ relações) Total ESSA ESTESC ESTESP ESTSL ESSVS ESEJP n 47 35 41 1 19 0 % 32,9 24,5 28,7 0,7 13,3 0,0 n 22 38 11 1 11 0 % 26,5 45,8 13,3 1,2 13,3 0,0 n 34 44 42 6 15 3 % 23,6 30,6 29,2 4,2 10,4 2,1 n 20 18 8 4 4 1 % 36,4 32,7 14,5 7,3 7,3 1,8 n 26 2 1 0 1 0 % 86,7 6,7 3,3 0,0 3,3 0,0 n 2 10 3 2 3 2 % 9,1 45,5 13,6 9,1 13,6 9,1 n 151 147 106 14 53 6 % 31,7 30,8 22,2 2,9 11,1 1,3 143 100,0 83 100,0 144 100,0 55 100,0 30 Metodológica 100,0 22 Outra 100,0 477 Total 100,0 Quadro III Distribuição dos estudos segundo a área de estudo por escola Na distribuição de estudos por área de estudo, segundo a escola (Quadro III), verifica- escola, onde se verificam 45,5% dos estudos cuja área de estudo é “outra”. mos que, em qualquer uma das áreas há duas escolas que se destacam, a ESSA e a ESTESC. No entanto, a ESTESP nas áreas de estudo relacionadas com o utente e com a intervenção 3.4 – Instrumento de Recolha de Dados Considerando a distribuição por ano, feita no Quadro IV, verificamos que em qualquer do fisioterapeuta, aparece como segunda esArquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 24 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa ano os instrumentos mais utilizados são os mínimo, sendo no ano de 1996 quando atingiu questionários criados pelo autor (com e sem o maior número (9). préteste) com excepção para o ano 1994 e No ano 1997, não existiu nenhum 2000, onde os mais utilizados são os estudo que não definisse o instrumento instrumentos ou escalas de medida não utilizado. elaboradas pelo autor. Refira-se ainda o facto de ser sobretudo nos Os instrumentos de recolha de dados 1994 1995 1996 Ano 1997 1998 1999 2000 n 5 3 9 0 1 1 4 23 % 21,7 13,0 39,1 0,0 4,4 4,4 17,4 100,0 n 5 6 7 17 17 18 10 80 % 6,3 7,5 8,8 21,3 21,3 22,5 12,5 100,0 n 1 13 15 24 19 19 3 94 % 1,1 13,8 16,0 25,5 20,2 20,2 3,2 100,0 n 5 10 14 26 27 27 22 131 % 3,8 7,6 10,7 19,9 20,6 20,6 16,8 100,0 n 1 2 1 1 1 3 0 9 % 11,1 22,2 11,1 11,1 11,1 33,3 0,0 100,0 n 2 2 1 1 3 0 0 9 % 22,2 22,2 11,1 11,1 33,3 0,0 0,0 100,0 n 0 5 2 8 2 3 1 21 % 0,0 23,8 9,5 38,1 9,5 14,3 4,8 100,0 n 5 6 2 5 7 7 2 34 % 14,7 17,6 5,9 14,7 20,6 20,6 5,9 100,0 Instrumento/Ano Não identificado pelo autor Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Instrumento Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Instrumento não elaborado pelo autor Entrevista Observação Consulta de registos Vários Outros Inexistente Total anos 1994 e 1995 existirem estudos, que Total n 2 4 12 8 10 4 4 44 % 4,5 9,1 27,3 18,2 22,7 9,1 9,1 100,0 n 11 17 1 0 2 0 1 32 % 34,4 53,1 3,1 0,0 6,3 0,0 3,1 100,0 n % 37 68 64 90 89 82 47 477 18,9 18,7 17,2 9,9 100,0 7,8 14,3 13,4 Quadro IV Distribuição dos estudos segundo o instrumento de recolha de dados por ano menos utilizados, em qualquer dos anos, são a devido à sua natureza – pesquisa bibliográfica observação, a entrevista e a consulta de –, não apresentavam instrumento de recolha registos. de dados (“inexistente”). Os estudos cujo autor não identifica o É nas escolas ESTESP e ESTESC onde instrumento de recolha de dados é um número existem estudos cujo autor não identifica o instrumento de recolha de dados utilizado Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 25 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa (Quadro V). O “questionário criado pelo autor e a ESTESP. Dos 21 estudos cujo autor utilizou com usado a “consulta de registos” 71,4% encontram-se essencialmente na ESSA e na ESTESC. É na ESTESC. Todas as escolas com excepção da também nesta escola e na ESTESP onde se ESTESL utilizam conjuntamente os vários encontram “questionários instrumentos para recolha de dados. É na criados pelos autores dos estudos sem ESSA onde se encontram a maioria dos referência de pré-teste”. Os “instrumentos “outros” instrumentos de recolha de dados. A /escalas de medida não elaborado pelo autor classificação do instrumento de recolha de do estudo” encontram-se sobretudo na ESSA. dados “inexistente” surge maioritariamente na Das entrevistas realizadas para recolha de. ESTESC e na ESTESP. referência a de maioria préteste” dos é Escola Instrumento/Escola Total ESSA Instrumento 1 4,4 26 32,5 12 12,8 57 43,5 6 66,7 0 0,0 0 0,0 9 26,5 38 86,4 2 6,3 151 31,7 ESTESP ESTSL ESSVS ESEJP 9 13 0 0 0 39,1 56,5 0,0 0,0 0,0 26 9 3 14 2 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 32,5 11,3 3,8 17,5 2,5 49 21 2 10 0 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 52,1 22,3 2,1 10,6 0,0 15 28 8 23 0 Instrumento não elaborado pelo autor 11,5 21,4 6,1 17,6 0,0 1 2 0 0 0 Entrevista 11,1 22,2 0,0 0,0 0,0 4 5 0 0 0 Observação 44,4 55,6 0,0 0,0 0,0 15 3 1 2 0 Consulta de registos 71,4 14,3 4,8 9,5 0,0 12 8 0 3 2 Vários 35,3 23,5 0,0 8,8 5,9 2 2 0 1 1 Outros 4,5 4,5 0,0 2,3 2,3 14 15 0 0 1 Inexistente 43,8 46,9 0,0 0,0 3,1 147 106 14 53 6 Total 30,8 22,2 2,9 11,1 1,3 Quadro V Distribuição dos estudos segundo a escola por instrumento de recolha de dados utilizado Não identificado pelo autor n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % ESTESC 23 100,0 80 100,0 94 100,0 131 100,0 9 100,0 9 100,0 21 100,0 34 100,0 44 100,0 32 100,0 477 100,0 dados, a maioria (66,7%) foram-no na ESSA. Somente duas escolas realizaram a “observação” para recolha de dados, a ESTESC Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 26 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa 3.5 - Procedimentos sem referência de préteste é feita. Quando tentamos distribuir os proce- Quando distribuímos os procedimentos dimentos por área de estudo, podemos verificados, por ano (Quadro VI), constata-se destacar que, é na área de estudo relacionada que a descrição de protocolo experimental com com a intervenção do fisioterapeuta, que a referência de préteste foi verificada pela descrição do protocolo experimental, com e primeira vez em 1997. Ano Procedimentos/Ano Não apresenta Descreve protocolo exp. c/ ref. préteste Procedimentos Descreve protocolo exp. s/ ref. préteste Via correio Via 3ª pessoa Pessoalmente Vários Total 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 n 6 16 17 20 6 19 9 % 6,5 17,2 18,3 21,5 6,5 20,4 9,7 n 0 0 0 2 2 7 2 % 0,0 0,0 0,0 15,4 15,4 53,8 15,4 n 2 4 11 8 8 4 3 % 5,0 10,0 27,5 20,0 20,0 10,0 7,5 n 2 3 2 6 5 4 2 % 8,3 12,5 8,3 25,0 20,8 16,7 8,3 n 2 2 4 5 7 4 5 % 6,9 6,9 13,8 17,2 24,1 13,8 17,2 n 9 19 13 27 33 25 14 % 6,4 13,6 9,3 19,3 23,6 17,9 10,0 n 4 4 4 12 14 8 8 % 7,4 7,4 7,4 22,2 25,9 14,8 14,8 n 1 3 12 10 14 11 3 % 1,9 5,6 22,2 18,5 25,9 20,4 5,6 n 11 17 1 0 0 0 1 % 36,7 56,7 3,3 0,0 0,0 0,0 3,3 100,0 n 37 68 64 90 89 82 47 477 % 7,8 14,3 13,4 18,9 18,7 17,2 9,9 100,0 93 100,0 13 100,0 40 100,0 24 100,0 29 100,0 140 100,0 54 100,0 54 Outros 100,0 30 Pesquisa bibliográfica Total Quadro VI Distribuição dos estudos segundo o procedimento de aplicação do instrumento de recolha de dados por ano Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 27 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Em todas as escolas, à excepção da É também nestas duas escolas que ESSA, o procedimento mais adoptado na surge a maioria dos estudos de pesquisa distribuição do instrumento de recolha de bibliográfica. A descrição de protocolo, com dados (Quadro VII) é a entrega pessoal, referência de préteste, surge somente na sobretudo nas escolas ESTESC e ESTESP. ESSA e na ESTESP, sem referência de préteste, surge também na ESSVS. Escola Procedimentos/Escola Não apresenta Descreve protocolo exp. c/ ref. préteste Procedimentos Descreve protocolo exp. s/ ref. préteste Via correio Via 3ª pessoa Pessoalmente Vários Outros Pesquisa bibliográfica Total Total ESSA ESTESC ESTESP ESTESL ESSVS ESEJP n 9 32 32 5 15 0 % 9,7 34,4 34,4 5,4 16,1 0,0 n 7 0 6 0 0 0 % 53,8 0,0 46,2 0,0 0,0 0,0 n 27 0 6 0 7 0 % 67,5 0,0 15,0 0,0 17,5 0,0 n 8 11 4 0 1 0 % 33,3 45,8 16,7 0,0 4,2 0,0 n 11 12 2 1 3 0 % 37,9 41,4 6,9 3,4 10,3 0,0 n 27 42 36 6 24 5 % 19,3 30,0 25,7 4,3 17,1 3,6 n 13 34 4 2 1 0 % 24,1 63,0 7,4 3,7 1,9 0,0 n 49 2 1 0 2 0 % 90,7 3,7 1,9 0,0 3,7 0,0 n 0 14 15 0 0 1 % 0,0 46,7 50,0 0,0 0,0 3,3 n 151 147 106 14 53 6 % 31,6 30,8 22,2 2,9 11,1 1,3 93 100,0 13 100,0 40 100,0 24 100,0 29 100,0 140 100,0 54 100,0 54 100,0 30 100,0 477 100,0 Quadro VII Distribuição dos estudos segundo o procedimento de aplicação do instrumento de recolha de dados por escola Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 28 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa 3.6 – Tipo de Estudo nestes números, ou seja, 17% dos estudos não Pelo Quadro VIII podemos verificar que identifica o tipo de estudo, e mais de metade dos estudos datados em 1994 e 1995, mais (51,1%) são estudos descritivos. de metade (59,5% e 66,2%, respectivamente) Em 1996, 48% não define o tipo de não identificam o tipo de estudo realizado e estudo sendo os descritivos e os metodoló- apenas 10,8% e 17,6%, respectivamente, gicos os mais nomeados. Em 1997, 1998 e identificou como “descritivo”, constituindo no 1999, 25,6%, 25,8% e 39%, respectivamente, entanto o tipo de estudo mais nomeado. No não definem o tipo de estudo e o estudo des- ano 2000 parece verificar-se uma inversão critivo é o mais identificado. Ano Tipo de estudo/Ano Não define Experimental Tipo de estudo Quasiexperimental Descritivo Correlacional Qualitativo (estudo de caso) Outros Metodológico Total Total 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 n 22 45 31 23 23 32 8 % 12,0 24,5 16,8 12,5 12,5 17,4 4,3 n 0 2 3 5 3 3 3 % 0,0 10,5 15,8 26,3 15,8 15,8 15,8 n 2 0 6 9 5 6 2 % 6,7 0,0 20,0 30,0 16,7 20,0 6,7 100,0 n 4 12 8 36 39 28 24 151 % 2,6 7,9 5,3 23,8 25,8 18,5 15,9 n 0 0 0 0 4 1 1 % 0,0 0,0 0,0 0,0 66,7 16,7 16,7 n 0 1 0 0 3 2 1 % 0,0 14,3 0,0 0,0 42,9 28,6 14,3 n 9 7 7 11 6 8 7 % 16,4 12,7 12,7 20,0 10,9 14,5 12,7 n 0 1 9 6 6 2 1 % 0,0 4,0 36,0 24,0 24,0 8,0 4,0 100,0 n 37 68 64 90 89 82 47 477 % 7,8 14,3 13,4 18,9 18,7 17,2 9,9 100,0 184 100,0 19 100,0 30 100,0 6 100,0 7 100,0 55 100,0 25 Quadro VIII Distribuição dos estudos por tipo de estudo segundo o ano Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 29 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Do Quadro IX, constata-se que as 6 sendo que os restantes 4% encontram-se na escolas possuem estudos classificados como ESTESC. Ainda na ESSA, é a escola que mais descritivos. Somente a ESTESL e a ESEJP não estudos possui cuja identificação do tipo de possuem estudo estudos cujo tipo não esteja identificado. A ESSA possui o menor número de não se enquadra na nossa categorização. estudos cujo autor não identificou o tipo de A ESTESP apresenta o maior número de estudo, é nesta escola que surgem a quase estudos cujo autor não identifica o tipo de totalidade dos estudos (96%), identificados pelo estudo. A ESTESC possui o maior número de autor dos mesmos, como metodológicos, estudos identificados como “descritivos”. Escola Tipo de estudo/Escola Total ESSA ESTESC ESTESP ESTESL ESSVS ESEJP n 3 57 91 0 33 0 % 1,6 31,0 49,5 0,0 17,9 0,0 n 8 0 4 2 5 0 % 42,1 0,0 21,1 10,5 26,3 0,0 n 28 0 0 2 0 0 % 93,3 0,0 0,0 6,7 0,0 0,0 n 47 83 5 6 5 5 % 31,1 55,0 3,3 4,0 3,3 3,3 n 5 0 0 1 0 0 % 83,3 0,0 0,0 16,7 0,0 0,0 n 6 0 0 0 0 1 % 85,7 0,0 0,0 0,0 0,0 16,7 n 30 6 6 3 10 0 % 54,5 10,9 10,9 5,5 18,2 0,0 n 24 1 0 0 0 0 % 96,0 4,0 0,0 0,0 0,0 0,0 n 151 147 106 14 53 6 % 31,7 30,8 22,2 2,9 11,1 1,3 184 Não define 100,0 19 Experimental Tipo de estudo Quasiexperimental 100,0 30 100,0 151 Descritivo 100,0 6 Correlacional Qualitativo (estudo de caso) 100,0 7 100,0 55 Outros 100,0 25 Metodológico 100,0 477 Total 100,0 Quadro IX Distribuição dos estudos por tipo de estudo segundo a escola Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 30 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa 3.7 – Amostra Se tentarmos verificar por tipo de Verificámos que 54,7% dos estudos estudo a técnica mais utilizada, (Quadro XI) definiam a técnica de amostragem. Torna-se observamos que a maioria dos estudos cujo necessário distinguir que, dos 216 estudos cuja técnica de amostragem não tipo era não está identificado também não apresenta definida a técnica de amostragem identificada pelo autor, 30 eram estudos de (54,3%). pesquisa bibliográfica, como nos indica o Nos Quadro X. estudos quasi-experimentais e correlacionais a amostra é na maioria das Amostra n % Não identificada pelo autor 216 45,3 Identificada pelo autor 261 54,7 TOTAL 477 100 Quadro X Distribuição dos estudos segundo a identificação da técnica de amostragem vezes de “conveniência”, nos estudos experimentais somente 4 definem a amostra como “aleatória”. Tipo de Amostra Tipo de estudo/Tipo de amostra Total Não define Aleatória Define critérios de selecção Conveniência Outra Inexistente n 100 16 13 20 7 28 % 54,3 8,7 7,1 10,9 3,8 15,2 n 6 1 4 6 2 0 % 31,6 5,3 21,1 31,6 10,5 0,0 n 1 16 0 12 1 0 % 3,3 53,3 0,0 40,0 3,3 0,0 n 61 53 8 16 12 1 % 40,4 35,1 5,3 10,6 7,9 0,7 n 0 4 0 2 0 0 % 0,0 66,7 0,0 33,3 0,0 0,0 n 2 5 0 0 0 0 % 28,6 71,4 0,0 0,0 0,0 0,0 n 15 13 1 17 8 1 % 27,3 23,6 1,8 30,9 14,5 1,8 n 1 20 0 3 1 0 % 4,0 80,0 0,0 12,0 4,0 0,0 100,0 n 186 128 26 76 31 30 477 % 39,0 26,8 5,5 15,9 6,5 6,3 100, 184 Não define 100,0 19 Experimental Tipo de estudo Quasiexperimental 100,0 30 100,0 151 Descritivo 100,0 6 Correlacional Qualitativo (estudo de caso) 100,0 7 100,0 55 Outros 100,0 25 Metodológico Total Quadro XI Distribuição dos estudos por tipo de amostragem de acordo com o tipo de estudo Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 31 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Da observação do Quadro XII verifica- relacionadas com os aspectos profissionais/a- mos que o maior número de indivíduos/objec- cadémicos/pessoais deste profissional. Os tos de estudo que constituem a amostra em aspectos relacionados com o utente também estudo é de 2352, acrescentamos o facto de são estudados num número relativo de estudos este número corresponder ao número de (26,6%), no entanto, inferior aos anteriormente registos de utentes consultados numa insti- verificados. Todas as outras áreas foram tuição. É notório também o desvio padrão de estudadas no mesmo número de estudos aproximadamente 151 valores, revelador de (5,1%). uma grande diversidade no número que define a amostra em estudo. Verificamos ainda que o número mais repetido de elementos constituintes da amostra é de 20 indivíduos/objectos, e a média é de 50 indivíduos. 3.8 – Âmbito de Realização Verifica-se ainda que apenas 2 escolas realizaram estudos no âmbito do 4º ano do Apresenta 412 Não apresenta 65 Média 50,51 Mediana 29,50 Moda 20 Desvio padrão 150,93 Mínimo 1 Máximo 2353 Quadro XII Análise descritiva dos valores do n.º de elementos constituintes da amostra curso, a ESTSESCoimbra e a ESTESLisboa, sendo nesta última o único âmbito de Escola realização (Quadro XIII). ESSA B – Trabalhos Divulgados ESTESC 3.9 – Área de Estudo As áreas de estudo com maior número ESTESP de divulgações são as relacionadas com o ESTESL fisioterapeuta (Quadro XIV). Assim 30,4% dos ESSVS estudos divulgados investiga questões relacionadas com a intervenção do fisioterapeuta e 27,8% investiga questões ESEJP Âmbito de realização Monografia 3º ano Monografia 3º ano Monografia 4º ano Total Monografia 3º ano Monografia 4º ano Monografia 3º ano Monografia 3º ano Quadro XIII n % 151 100,0 128 87,1 19 12,9 147 100,0 106 100,0 14 100,0 53 100,0 6 100,0 Distribuição dos estudos segundo o âmbito de realização por escola Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 32 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa Âmbito de divulgação Comunicações Comunicações Total orais 3ª orais 4º Fisionetjornal Congresso APF Congresso APF Área de estudo Intervenção do fisioterapeuta Profissional / Académico/Pessoal Relacionadas c/ utente /indivíduo/gr indivíduo/grupo/ grupo/ população Aspectos psicossociais (intervenç intervenção/profissão/ relações) Metodológica Outra Total n 8 13 3 24 % 33,3 54,2 12,5 100 n 14 3 5 22 % 63,6 13,6 22,7 100 n 13 7 1 21 % 61,9 33,3 4,8 100 n 2 0 2 4 % 50,0 0,0 50,0 100 n 3 0 1 4 % 75,0 0,0 25,0 100 n 0 3 1 4 % 0,0 75,0 25,0 100 n 40 26 13 79 % 50,6 32,9 16,5 100 Quadro XIV Distribuição dos estudos divulgados por área de estudo segundo o âmbito de divulgação Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 33 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa 3.10 – Tipo de Estudo mais diversos âmbitos (nenhum documento No Quadro XV verificamos que, não que facilite a localização de investigação existe). existiam resumos de estudos definidos como Ao nível das publicações, não existe no “experimentais” estudos Os nosso país nenhuma revista dedicada à apresentados publicação de estudos de fisioterapia, e o nos dois congressos. descritivos foram número de revistas de saúde, ou de outro essencialmente nos congressos. Âmbito de divulgação Tipo de estudo/Âmbito de divulgação Não define Experimental Tipo de estudo Quasi-experimental Descritivo Correlacional Qualitativo (estudo de caso) Outros Metodológico Total n % n % n % n % n % n % n % n % n % Comunicações orais 3º Congresso APF 24 53,3 0 0,0 1 33,3 4 50,0 1 100,0 1 50,0 8 50,0 1 50,0 40 50,6 Comunicações orais 4º Congresso APF 17 37,8 0 0,0 2 66,7 3 37,5 0 0,0 1 50,0 3 18,8 0 0,0 26 32,9 Total Fisionetjornal 4 8,9 2 100,0 0 0,0 1 12,5 0 0,0 0 0,0 5 31,3 1 50,0 13 16,5 45 100,0 2 100,0 3 100,0 8 100,0 1 100,0 2 100,0 16 100,0 2 100,0 79 100,0 Quadro XV Distribuição dos estudos divulgados por tipo de estudo segundo o âmbito de divulgação âmbito, onde se podem enquadrar estudos de LIMITAÇÕES DO ESTUDO fisioterapia, são tão numerosas que torna-se Estas têm que ser lidas considerando difícil percebermos quais as revistas que o que o que pretendíamos fazer era, básica- fazem. Teríamos ainda de considerar as mente, um levantamento da investigação reali- revistas estrangeiras, isto porque podemos zada em Portugal na área científica da fisio- encontrar artigos de estudos realizados por terapia. fisioterapeutas Assim, referimos, algumas limitações portugueses em revistas internacionais. derivadas do tema escolhido, começando pela Por outro lado, devemos considerar dificuldade da procura dos trabalhos até à como limitação, as dificuldades sentidas na possibilidade de encontrar relatórios de inve- elaboração de um instrumento de recolha dos stigação em qualquer parte do país, com as dados que fosse suficientemente abrangente mais diversas formas de apresentação e nos face à diversidade de trabalhos encontrados, quer Arquivos de Fisioterapia seja relativamente à forma de Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 34 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa escrita/apresentação, quer seja relativamente Fica a proposta deste documento ser aos temas abordados. Esta dificuldade foi divulgado junto das escolas e instituições li- desde logo pressentida, quando nos aper- gadas à fisioterapia, na tentativa de ultrapassar cebemos da ausência de consenso entre os alguns obstáculos, anteriormente identificados, diferentes autores consultados para a nossa à realização de investigação em fisioterapia – fundamentação teórica, relativamente à clas- falta de tempo/disponibilidade, falta de infor- sificação dos tipos de estudo existentes. Torna- mação/conhecimentos e falta de motivação. se assim compreensível que o nosso instrumento teve de ir sendo pensado de acordo com o que fomos encontrando (o que em si pode ser mais uma limitação). CONCLUSÕES De entre a diversidade de estudos encontrados ao longo deste nosso trabalho, Finalmente, a definição/afirmação de áreas de estudo não pode ser sinónimo de identificámos alguns aspectos que foram de encontro aos objectivos por nós propostos. decisão indiscutível quando se insere um As conclusões que aqui apresentamos determinado trabalho com um determinado deverão ser analisadas tendo em consideração tema numa determinada área de estudo. Na as limitações anteriormente referidas. inclusão dos estudos nas áreas pré-definidas Determinámos com o nosso estudo que: pode haver erros e/ou falhas. Esta limitação 1- A investigação em fisioterapia, no estende-se aos outros critérios de análise, o âmbito académico, realiza-se desde o ano que tentámos minimizar transcrevendo a 1990, na ESSA. Entre 1994 e 2000, período informação inscrita pelo autor do estudo em por nós considerado, o ano 1997 foi aquele análise. que registou maior número de estudos, dispo- Como resultado final do nosso trabalho, níveis para consulta. surgiu o documento ANEXO disponível na A investigação em fisioterapia, no ESTeSCoimbra, com a compilação de todos os âmbito académico, realiza-se nas escolas títulos dos trabalhos consultados. Para além do Escola Superior de Saúde de Alcoitão, Escola título do trabalho encontra-se, também neste Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, documento, a localização e data de realização Escola Superior de Tecnologia da Saúde do do mesmo, a identificação do trabalho no local Porto, Escola Superior de Tecnologia da Saúde onde se encontra, assim como o instrumento de Lisboa, Escola Superior de Saúde do Vale de utilizado, nossa Sousa, Escola Superior de Enfermagem Jean categorização no caso dos estudos realizados Piaget. A Escola Superior de Saúde de Alcoitão, no âmbito académico. No caso dos trabalhos a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de divulgados apresentamos, para além do título, Coimbra e a Escola Superior de Tecnologia da o local de divulgação e o instrumento utilizado Saúde do Porto, são as escolas que se na recolha de dados. destacam com o maior número de estudos classificado segundo a realizados. Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 35 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa 2- A área mais estudada é a área Não podemos, no entanto, deixar de relacionada com o fisioterapeuta (área 1), considerar o número de estudos cujo instru- principalmente sua mento de recolha de dados foi um instrumen- intervenção (área 1 A), ou seja, trabalhos que to/escala não elaborado pelo autor do estudo, se enquadram nos níveis e formas de uma vez que, este possui um maior número de actuação/intervenção/competências, na apli- estudos, quando comparado com o ques- cação de metodologias e técnicas, nos efeitos, tionário, segundo o critério referência de efectividade, eficácia da aplicação de método- préteste. nos aspectos da logias, técnicas e formas de actuação, ou na determinação/medição de resultados. O procedimento mais adoptado na distribuição do instrumento de recolha de da- Não podemos, no entanto, deixar de dos foi a entrega pessoal. considerar o número de estudos que abordam os aspectos relacionados com o 4- O tipo de estudo com maior número uten- de definições foi o descritivo. Outros tipos de te/indivíduo/população (área 2), uma vez que, estudo são também definidos, revelando a esta possui um maior número de estudos, diversidade de nomenclaturas existentes entre quando comparada com qualquer uma das os vários autores. sub-áreas relacionadas com o fisioterapeuta 5- Apesar da técnica de amostragem (intervenção do fisioterapeuta e aspectos não ser definida em muitos estudos, a amostra profissionais/académicos/pessoais), ou seja, de conveniência é a mais utilizada. O número de existe também um número considerável de elementos constituintes da amostra é diverso. estudos que se debruçam sobre quem é que o fisioterapeuta trata, que 6- A investigação em fisioterapia foi características realizada sobretudo no âmbito de disciplinas do possuem, quer ao nível da patologia/condição, 3º ano do curso de fisioterapia. Esta conclusão ao nível da anatomia, ao nível da fisiologia, ao deve ser interpretada considerando que, os nível da funcionalidade/incapacidade/ desvan- relatórios de estudos que foram consultados tagem e sua relação com a qualidade de vida na do indivíduo, quer ao nível da inter-relação dos académico. aspectos anteriores. ficaram por aceder, se considerarmos por um íntegra, foram realizados no Certamente muitos âmbito trabalhos 3- O instrumento de recolha de dados lado os fisioterapeutas que progrediram, mais utilizado nos estudos consultados, foi o academicamente, em áreas tão diversificadas questionário criado pelo autor do estudo, com como a psicologia, a gestão ou as ciências da e sem referência de préteste, sendo o que não educação, entre outras, e por outro os que faz referência o mais utilizado. No entanto, nos realizam investigação no âmbito profissional, últimos anos parece ter havido uma crescente como por exemplo, para progressão na preocupação relativamente à referência de carreira. Contudo, a dificuldade em localizar realização de préteste. esses mesmos trabalhos, quer por falta de divulgação, quer pela sua dispersão, fez com Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 36 Investigação em Fisioterapia - A realidade Portuguesa que os mesmos não pudessem ser conside- estudos realizados em Portugal, uma vez que, a rados. Fica no entanto a referência da pos- divulgação das conclusões pode contribuir sibilidade futura de pesquisa de trabalhos em verdadeiramente hospitais, faculdades, e até mesmo jornais e coerente do corpo de saberes da fisioterapia, revistas internacionais. que se pode traduzir numa prática clínica mais 7- A estrutura do relatório escrito não é para o desenvolvimento exigente. A mudança nos standard’s da educa- uniforme entre os vários locais considerados. 8- Os temas com maior número de ção, que contemplam, cada vez mais assu- estudos divulgados, nos eventos considerados midamente, a importância da investigação, e o (3º e 4º congressos e FisioNetJornal), foram a aumento do número de revistas de fisioterapia, relacionada com o fisioterapeuta, principal- mesmo que na rede mundial (Internet), são mente ao nível da sua intervenção. factos que nos devem despertar, não para a Constatámos que o facto da fonte da pouca realização de investigação, mas antes, informação, no caso dos trabalhos divulgados, para o seu se tratar de um resumo contribuiu, efectiva- considerarmos tais factos, este nosso estudo mente, para a limitação de informação forneci- passa a estar desactualizado no final do ano da acerca do estudo, não invalidando a consul- lectivo ta do relatório escrito. necessitando assim, que outros estudos se da desenvolvimento sua realização futuro. Ao (2000/2001), Muitas vezes, a definição do tipo de realizem para actualização, e até comparação, estudo realizado não é considerado no resumo de resultados obtidos em épocas distintas, da do estudo publicado. Também aqui, outros investigação em fisioterapia. tipos de estudo são definidos, reforçando a diversidade de nomenclaturas existentes entre Bibliografia os vários autores. O estudo descritivo parece - APF, (1999) Razões para a transformação dos ter sido o tipo de estudo com maior número de actuais cursos de Fisioterapia em licenciatura de publicações. raíz. Para além das conclusões retiradas, o resultado deste trabalho é também, e sobretudo, a compilação, num só documento, de todos os trabalhos de investigação realizados entre 1994 e 2000, nas diferentes escolas de fisioterapia do país, assim como de alguns trabalhos divulgados nos 3º e 4º - Currier, Dean (1990) Elements of Research in Physical Therapy. Third Edition William & Wilkins, - Fortin, Marie-Fabienne O Processo de Investigação. Da concepção à realização (2000) 2ª Edição Lusociência. - Jenkins, S. Price, C. Straker, L. (1998) The researching therapist – A pratical guide to planning, performing and communicating research 1ª edição, congressos da Associação Portuguesa de Churchill Livingstone , London Fisioterapeutas e no FisioNetJornal. - Payton, O (1999). Research: the validation of Pensamos ser relevante afirmar, uma clinical practice 3th ed. FA Davies Co, Philadelphia. vez mais, a necessidade de existir onde publicar Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 37 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Anexos INVESTIGAÇÃO EM FISIOTERAPIA A realidade Portuguesa Anexos Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 38 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Anexos ÍNDICE TRABALHOS REALIZADOS NO ÂMBITO ACADÉMICO ............................................................................................................................... Pág. 46 ÁREA DE ESTUDO Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) ...................................................................................................................................... Pág. 47 Profissional/académico/pessoal (Área 1 B) ...............................................................................................................................Pág. 56 Relacionada com utente/indivíduo/grupo/população (Área 2) ....................................................................................... Pág. 61 Aspectos psicossociais (intervenção/profissão/relações) (Área 3) .............................................................................. Pág. 69 Metodológica (Área 4) ............................................................................................................................................................................ Pág. 73 Outra (Área 5) ............................................................................................................................................................................................. Pág. 75 TRABALHOS DIVULGADOS ..................................................................................................................................................................................... Pág. 76 ÁREA DE ESTUDO Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) ...................................................................................................................................... Pág. 77 Profissional/académico/pessoal (Área 1 B) ............................................................................................................................. Pág. 79 Relacionada com utente/indivíduo/grupo/população (Área 2) ....................................................................................... Pág. 80 Aspectos psicossociais (intervenção/profissão/relações) (Área 3) .............................................................................. Pág. 81 Metodológica (Área 4) ............................................................................................................................................................................ Pág. 81 Outra (Área 5) ............................................................................................................................................................................................. Pág. 81 Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 39 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Este documento é parte integrante Anexos áreas de estudo, assim como, do instrumento (ANEXO) do trabalho de investigação em de recolha de dados utilizado em cada estudo. fisioterapia, realizado no âmbito do 4º ano da De forma a facilitar o enquadramento dos es- licenciatura bietápica do curso de fisioterapia, tudos em cada uma das áreas, identificadas na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de segundo a nossa recolha bibliográfica, tece- Coimbra. compilados, mos uma breve referência à sua definição. todos os trabalhos de investigação realizados, Enunciamos as áreas por 1A e 1B, 2, 3, 4 e 5. 5 e disponíveis para consulta, em seis escolas do Assim: Nele encontram-se país, a Escola Superior de Saúde de Alcoitão, a Escola Superior de Tecnologia de Saúde de Coimbra, a Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto, a Escola Superior de Tecnologia de Saúde de Lisboa, a Escola Superior de Saúde de Vale de Sousa e finalmente a Escola Superior de Enfermagem Na Área 1 incluíram-se trabalhos relarelacionados com o fisioterapeuta. fisioterapeuta Dentro desta subcategorizamos em: Área 1 A, quando os trabalhos são subordinados a investigar ao nível da intervenção do fisioterapeuta. fisioterapeuta 2000. Sempre que se considerasse a inter- Encontram-se também os trabalhos que venção face ao doente, à família, à comunida- constituíram as comunicações orais dos 3º e de, ao indivíduo ou ao grupo, ou seja, o que faz 4º congressos da Associação Portuguesa de o fisioterapeuta, como faz, que resultados tem, Fisioterapeutas e os trabalhos divulgados no o estudo foi incluído nesta área de estudo. São Fisionetjornal. exemplo, os trabalhos que se enquadram nos Jean Piaget, desde 1994 até níveis e formas de actuação/intervenção Para além do título do trabalho, encon- /competências, na aplicação de metodologias tra-se também referência ao instrumento utili- e técnicas, nos efeitos, efectividade, eficácia da zado, classificado segundo uma categorização aplicação de metodologias, técnicas e formas por nós definida, assim como à escola, ao ano de actuação, ou na determinação/medição de de realização, e a identificação do estudo no resultados local onde este se encontra, no caso dos trabalhos consultados nas escolas. No caso das divulgações, apresentamos para além do título, o local de divulgação e o instrumento utilizado na recolha de dados. Estas informações estão ordenadas por áreas de estudo, também por nós definidas. Área 1 B, quando os trabalhos eram subordinados a investigar ao nível profissional / académico / pessoal. pessoal Sempre em relação ao fisioterapeuta, porque faz, o que sabe/o que estudou, onde, quando e de que forma, onde está, onde deve estar, porque deve estar, onde é necessário estar Seguidamente, apresentamos os crité- e/ou a fazer o quê, de onde surge e para onde rios por nós considerados na definição das vai; que problemas advêm do exercício da sua Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 40 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Anexos profissão? Estas poderão ser as questões que medida oriunda de outro país à população orientam o trabalho de investigação em causa. portuguesa, foi aqui enquadrado. Assim, entraram nesta subcategoria trabalhos Na Área 5 incluíram-se todos os subordinados a investigar os conhecimentos/ trabalhos que, quer por dificuldade em enqua- raciocínios/fundamentos da actuação/inter- drar numa das áreas anteriores, quer por não venção do fisioterapeuta, o papel do fisio- se enquadrar em nenhuma das anteriores, terapeuta na sociedade, na saúde, nos locais serão definidos como “Outras”. “Outras” de actuação, a caracterização de serviços Relativamente ao instrumento de /instituições onde actua, as necessidades de recolha de dados utilizado, foi registado, para actuação/de formação, locais de formação cada trabalho, o instrumento referido pelo /educação, suas características, organização autor. e funcionamento, instituições de representação, suas características e fundamento. Face aos diferentes tipos de instrumentos de recolha de dados que podem ser utilizados, com base na revisão bibliográfica, Na Área 2 incluíram-se trabalhos relacionados relacionados com o utente/indivíduo/grupo/ populações onde o fisioterapeuta intervém. intervém Sempre que se considerasse quem é que o fisioterapeuta trata, que características possuem, quer ao nível da patologia/condição, ao nível da anatomia, ao nível da fisiologia, ao nível da funcionalidade/incapacidade/desvantagem e sua relação com a qualidade de vida do categorizámos este item de acordo com o que de seguida apresentamos: Não identificado pelo autor (quando o autor não se refere ao instrumento utilizado) Questionário criado pelo autor com referência de préteste Questionário criado pelo autor sem referência de préteste Instrumento /escala de medida (não elaborado pelo autor) indivíduo, quer ao nível da inter-relação dos Entrevista aspectos anteriores. Observação Na Área 3 incluíram-se trabalhos Consulta de registos relacionados com aspectos psicossociais deri- Vários (vários dos anteriores) vados da intervenção do fisioterapeuta, da sua Outros (processo metodológico, análise profissão, das relações com os utentes/indivíduos/família/grupos ou populações. de conteúdo, painel de Delphi,...) Inexistente (nos casos em que o trabalho é de revisão bibliográfica, com ou sem caso Na Área 4 incluíram-se trabalhos metodológimetodológi- clínico). cos. cos Desta forma, os trabalhos cujo contributo Fica a proposta deste documento ser seja no sentido da adaptação cultural e enviado, a todas as escolas e instituições linguística de uma escala/instrumento de ligadas à fisioterapia, para divulgação, na tentativa de ultrapassar alguns obstáculos, Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 41 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Anexos identificados durante a nossa fundamentação falta de informação/conhecimentos e falta de teórica, à realização de investigação em motivação. fisioterapia – falta de tempo/disponibilidade, Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 42 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Anexos TRABALHOS TRABALHOS REALIZADOS NO ÂMBITO ACADÉMICO Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 46 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) Título Prevenção do aparecimento ou agravamento das dores nas costas nas amas da Santa casa da Misericórdia de Lisboa através de uma sessão de formação O fisioterapeuta como educador: avaliação das atitudes educativas dos fisioterapeutas na prática clínica Anexos Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Vários 1994 ESSA M15 FT A94 Outros 1994 ESSA M11 FT A94 Electroestimulação neuromuscular versus mecanoterapia no aumento da força e volume muscular do músculo quadricípete Testes específicos (Instrumento não elaborado pelo autor ) 1995 ESSA M8 FT A95 Efeitos das ligaduras funcionais na actividade eléctrica dos músculos tibial anterior e longo e curto peroneais laterais Electomiografo (Instrumento não elaborado pelo autor ) 1995 ESSA M21 FT A95 Relaxamento de Laura Mitchell: alterações ao nível da ansiedade e autoconceito, em indivíduos toxicodependentes Vários 1995 ESSA M2 FT A95 Treino de potência: benefícios da sua associação ao treino de fortalecimento clássico (força e endurance), no aumento da força muscular e melhoria do padrão normal de marcha, num utente pós traumatismo do joelho com fraqueza muscular do membro inferi Escala de avaliação qualitativa da marcha do “Rancho los Amigos Medical Center”; Escala das variáveis quantitativas da marcha (Instrumento não elaborado pelo autor) 1996 ESSA M2 FT A96 Aplicação do laser no tratamento das entorses da articulação tíbio-társica com lesão de grau II do ligamento lateral externo Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1996 ESSA M19 FT A96 Relaxamento de Laura Mitchell: efeitos da sua aplicação ao nível da ansiedade e auto-conceito em mulheres submetidas a mastectomia Escala de Auto-avaliação de Ansiedade de Zung; Inventário clinico de auto-conceito de Vaz Serra; Escala de Ocorrências de Vida de Holmes – Rahe; (Instrumento não elaborado pelo autor ) 1996 ESSA M21 FT A96 O biofeedback e a recuperação das ligamentoplastias do cruzado anterior Sistema de classificação de Cincinnat; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1996 ESSA M13 FT A96 Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 47 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Intervenção do fisioterapeuta fisioterapeuta (Área 1 A) Título Intervenção do fisioterapeuta através do método de relaxamento Autosugestivo de Schultz: efeitos a nível da ansiedade e frequência respiratória Intervenção do fisioterapeuta através do método de relaxamento Autosugestivo de Schultz: efeitos a nível da ansiedade e frequência cardíaca Cicatrizes provocadas por consumo endovenoso em indivíduos toxicodependentes: intervenção do fisioterapeuta através da utilização de ultra-sons Estudo descritivo sobre a positividade do "Slump Test" em indivíduos assintomáticos com Teste de Flexão de Pé Modificado positivo Estudo comparativo: reeducação postural global versus estiramento estático passivo Anexos Instrumento Escala de Auto-avaliação de ansiedade de Zung; Observação de frequência respiratória; Escala de reajustamento de Holmes-Rahe; (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor ) Escala de auto avaliação de ansiedade de Zung; Questionário de medida de ansiedade do Dr. Aníbal Henriques; Palpação da frequência cardíaca; Escala de reajustamento social de Holmes-Rahe; (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) A influência das técnicas de mobilização passiva nos distúrbios do sistema nervoso simpático Alterações das curvaturas da coluna vertebral e da mobilidade geral, no plano sagital, após a aplicação da técnica de reeducação postural global de Souchard, em indivíduos com retracções musculares predominantes da cadeia posterior Programa de prevenção do desconforto/dor na região cervical e cintura escapular nos estomatologistas do Hospital de São José Efeitos dos campos magnéticos contínuos sobre a capacidade de alongamento do músculo tricipite sural Arquivos de Fisioterapia Escola 1996 ESSA M12 FT A96 1996 ESSA M5 FT A96 1996 ESSA M14 FT A96 1996 ESSA M23 FT A96 1996 ESSA M18 FT A96 1996 ESSA M8 FT A96 1997 ESSA M10 FT A97 1997 ESSA M14 FT A97 1997 ESSA M4 FT A97 1997 ESSA M20 FT A97 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESSA M5 FT A97 Bússola Goniómetro Multímetro (Instrumento não elaborado pelo autor ) 1997 ESSA M8 FT A97 Entrevista Questionário de McGill TEMIT (Teste de Estiramento dos Músculos Isquio-Tibiais) – teste de flexão de pé modificado (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) Goniómetro Electromíografo de superfície (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor ) Escala de Borg modificada Prova dos 6 minutos de marcha (Instrumento não elaborado pelo autor) Estudo experimental de sujeito único dos efeitos dos protocolos de técnicas de desobstrução brônquica e de um programa para aumento da tolerância ao esforço num paciente com DPOC Teste de Continência Efeitos de um programa de exercícios Instrumento de contracção do pavimento pélvico em (Ferrajota, 1987) (Instrumento não elaborado pelo autor ) mulheres incontinentes urinarias Relaxamento de Laura Mitchell: alterações ao nível da resistência galvânica da pele Ano Identificação estudo no local onde se encontra Escala de auto-avaliação da ansiedade de Zung (Instrumento não elaborado pelo autor) Aparelho Biofeedback (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) Cifometro Régua flexível Régua rígida Goniómetro (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 48 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) Anexos Título Instrumento Ano Escola Escola Identificação estudo no local onde se encontra Efeito dos campos magnéticos contínuos sobre a capacidade de alongamento dos músculos isquiotibiais Bússola Goniómetro Multímetro (Instrumento não elaborado pelo autor ) 1997 ESSA M6 FT A97 Reeducação postural global vs. Estiramentos estáticos Aparelho de electromiografia de superfície Goniómetro (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSA M23 FT A97 Contributo para o planeamento da formação dos jovens na área do Questionário criado pelo autor desporto escolar: prevenção das lesões c/ ref. préteste desportivas - levantamento das necessidades de formação 1997 ESSA M29 FT A97 Bateria de avaliação da capacidade psicomotora (Vítor da Fonseca) - BPM (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSA M21 FT A97 Outros 1997 ESSA M17 FT A97 1997 ESSA M28 FT A97 1997 ESSA M18 FT A97 1998 ESSA M33 FT A98 1998 ESSA M8 FT A98 1998 ESSA M21 FT A98 1998 ESSA M4 FT A98 Intervenção do fisioterapeuta através do método de relaxamento de Schultz: alteração do tónus em indivíduos com síndroma de stress pós - traumático Construção de um guião de procedimentos para a medição no plano sagital da curvatura lombar e do movimento de flexão/extensão da coluna lombar Relaxamento de Laura Mitchell: efeitos da aplicação de uma sessão ao nível da reacção galvânica da pele e do estado subjectivo da ansiedade, em indivíduos com doenças do foro psiquiátrico A influência da reeducação postural global na capacidade vital em indivíduos com retracção de cadeia anterior A acção da magnetoterapia no alongamento do tricipete sural após a aplicação de magnetes na origem/inserção vs. a aplicação a meio do ventre muscular A acção da magnetoterapia no alongamento dos isquio-tibiais após a aplicação de magnetes (norte e sul)na origem e inserção vs. meio do ventre muscular Estudo electromiográfico sobre a influência de uma banda elástica adesiva aplicada sobre o músculo vasto interno obliquo, na actividade mioelectrica do mesmo Levantamento do tipo de intervenção realizada pelos fisioterapeutas em situações de dor lombar aguda Arquivos de Fisioterapia Multimetro digital Escala Visual Análoga Escala de Auto-avaliação da ansiedade de Zung (Instrumento não elaborado pelo autor) Espirometro portátil Fita métrica 150 cm Régua flexível Cifometro Debrunner (Instrumento não elaborado pelo autor) Tape; Bússola; Goniómetro; Multimetro; Magnetes (3000 Gauss); Mesa; Sala; Questionário p/ caracterizar amostra; Folha de registo (Instrumento não elaborado pelo autor) Bússola Goniómetro Multimetro (Instrumento não elaborado pelo autor) Electromiografo de superfície (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 49 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) Anexos Título Estudo do comportamento da dor e capacidade de relaxamento entre as contracções em dois grupos de parturientes "Aconselhar para prevenir" caderno destinado a jovens jogadores de ténis Preparação para o parto nas multiparas vs. tempo de amamentação Instrumento Ano Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1998 ESSA M18 FT A98 1998 ESSA M14 FT A98 1998 ESSA M35 FT A98 1998 ESSA M32 FT A98 1998 ESSA M13 FT A98 1998 ESSA M28 FT A98 1999 ESSA M4 FT A99 1999 ESSA M5 FT A99 1999 ESSA M14 FT A99 1999 ESSA M28 I-II FT A99 1999 ESSA M19 FT A99 Escala Visual Análoga Goniómetro (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) 1999 ESSA M12 FT A99 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESSA M7 FT A99 Entrevista 1999 ESSA M9 FT A99 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário elaborado por Fátima Sancho (Instrumento não elaborado pelo autor) Fisioterapia em animais: estudo de um caso - intervenção da fisioterapia num cão submetido a hemilaminectomia por Inexistente hérnia do disco intervertebral na região toracolombar Fisioterapia em animais: reabilitação de Inexistente um cão com fractura do fémur Relaxamento de Laura Mitchell: alterações a nível do auto-conceito e da noção corporal em grávidas toxicodependentes Estudo comparativo entre a aplicação da banda de dispersão de forças e banda depressora da rótula, em indivíduos com tendinite rotuliana ao nível da intensidade da dor e performance funcional do aparelho extensor do joelho Instrumentos de medida utilizados na avaliação da DPOC Efeitos de algumas técnicas de fisioterapia respiratória em crianças com diagnóstico de bronquiolite aguda Estudo piloto- efeitos da mobilização passiva costo-transversária sobre o broncoespasmo e dispneia em utentes sujeito à prova de metacolina Inventário clinico de Auto – Conceito de Vaz Serra; Bateria de psicomotricidade de Vítor Fonseca (BPM) (Instrumento não elaborado pelo autor) Escala Visual Análoga (EVA); Patient-Specific Funcional Scale (P.S.F.S.) Stratford et al. versão modificada, 1995; Prova de agilidade – Teste de Illinois (versão modificada do teste descrito por Getchell, 1985 citado por Bloomfield et al., 1994) (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Oxímetro de pulso BCI 3304 utilizando sensores 1302 ou 1303; MR10 – Apnoea Monitor da Graseby Medical; Dinamap Portable Vital Signs Monitor 8100; Auscultação pulmonar (grelha de observação e quadro de registo) (Instrumento não elaborado pelo autor ) Espirometro Vmax 62 com Mass Flow Sensor; Escala de Borg modificada (EBM) ou CR10 (Category-Ratio 10 Scale) (Instrumento não elaborado pelo autor) Contributo para a prevenção de lesões na área do desporto escolar através de Vários uma acção de formação Efeito da magnetoterapia no período pós operatório de uma acromioplastia Levantamento do tipo de intervenção realizada pelos fisioterapeutas em situações de dor lombar Aconselhamento dado por fisioterapeutas em dois casos de dor lombar aguda Arquivos de Fisioterapia Escola Identificação estudo no local onde se encontra Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 50 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) Anexos Título Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra O exame nas disfunções neuromusculoesqueléticas: análise de conteúdo de estudos de caso Outros 1999 ESSA M16 FT A99 Aplicação do conceito de Maitland Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1995 ESTESC 8 Consulta de registos 1995 ESTESC 20 Inexistente 1995 ESTESC 10 Inexistente 1995 ESTESC 9 Inexistente 1995 ESTESC 13 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1996 ESTESC 10 Não identificado pelo autor 1996 ESTESC 21 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1996 ESTESC 24 1997 ESTESC 10 1997 ESTESC 21 1997 ESTESC 6 1997 ESTESC 22 Vários 1998 ESTESC 9 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 10 Vários 1998 ESTESC 12 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 13 Vários 1998 ESTESC 25 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 26 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESTESC 11 Vários 1998 ESTESC 16 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESTESC 1 A intervenção do fisioterapeuta na toxicodependência Fortalecimento muscular PNF vs. Resistências mecânicas Fortalecimento muscular PNF vs. Resistências mecânicas Avaliação ergonómica de um local de trabalho Prevenção em fisioterapia Recuperação do doente hemiplégico por AVC: estudo das técnicas utilizadas Intervenção do fisioterapeuta no centro de saúde: cuidados de saúde primários ? Fisioterapia e os domicílios Prevenção no desporto Paralisia facial Desporto na paralisia cerebral Torcicolo congénito: eficácia da fisioterapia em torcicolo congénito Intervenção do fisioterapeuta em pacientes com osteossarcoma Distrofia muscular de Duchenne e fisioterapia. Qual a realidade?... A intervenção do fisioterapeuta em pacientes osteoporóticos Reeducação pela equitação A intervenção do fisioterapeuta no centro de saúde: actuação em geriatria Intervenção da fisioterapia em mulheres mastectomizadas O gesso funcional na paralisia cerebral A criança na fisioterapia ... que estratégias alternativas utiliza o fisioterapeuta no seu tratamento Arquivos de Fisioterapia Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Vários Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 51 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Anexos Área de estudo Título Instrumento Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) Intervenção do fisioterapeuta na prevenção de fracturas osteoporóticas Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Hipoterapia em Portugal Intervenção da fisioterapia em pacientes com síndrome de GuillainBarré Ligamentoplastia do ligamento cruzado anterior do joelho: intervenção da fisioterapia na reabilitação Intervenção da fisioterapia em grandes queimados Doença de Parkinson: padrões de actuação dos fisioterapeutas para os problemas de marcha, locomoção, equilíbrio... Tendinites no ombro - a intervenção do fisioterapeuta A intervenção da fisioterapia na asma brônquica A intervenção do fisioterapeuta junto de indivíduos infectados com HIV Paralisia facial: intervenção do fisioterapeuta Intervenção da fisioterapia em paralisia obstétrica do plexo braquial Manipulação segundo Cyriax na hérnia discal lombar Projecto de trabalho: Medição de resultados de fisioterapia em rupturas musculares Avaliação do impacto de "classes de hidroterapia" no estado funcional, em indivíduos com problemas lombares Estudo da aplicação de ligaduras funcionais na entorse da tíbio-társica O fisioterapeuta e a equipa de saúde escolar Avaliação da intervenção da fisioterapia num lar de idosos Paralisia cerebral tenotomia dos adutores tendo em vista a posição de pé e a marcha Mastectomia - fisioterapia, agente preventor do edema? Arquivos de Fisioterapia Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra 1999 ESTESC 8 1999 ESTESC 4 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESTESC 9 Consulta de registos 1999 ESTESC 7 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESTESC 6 Entrevista 1999 ESTESC 11 Consulta de registos 1999 ESTESC 19 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESTESC 12 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESTESC 18 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESTESC 22 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESTESC 23 1999 ESTESC 21 2000 ESTESC 16/00 2000 ESTESC 03/00 Não identificado pelo autor 1994 ESTESP pasta 1 Observação 1994 ESTESP pasta 2 Vários 1994 ESTESP pasta 1 Não identificado pelo autor 1995 ESTESP pasta 3 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1995 ESTESP pasta 2 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário Medical Outcome Study – 36 item Short-Form Survey (MOS SF-36); Protocolo específico para avaliação; (Instrumento não elaborado pelo autor) Functional Status Questionnaire (FSQ); Back Beliefs Questionnaire (BBQ); (Instrumento não elaborado pelo autor) Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 52 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Anexos Título Instrumento Ano Questionário QB “ The St. George’s Intervenção do Respiratory Questionnaire”; fisioterapeuta Proposta de protocolo de treino de membros Hospital Escala de Borg modificada; superiores para doentes com doença (Área 1 A) A) pulmonar crónica obstrutiva Ortróteses do joelho na prática desportiva Cinesiterapia respiratória em cirurgia de revascularização cardíaca Fisioterapia na asma pediátrica Estudos comparativos da intervenção terapêutica entre paraplégicos e tetraplégicos Instabilidade anterior do ombro (proposta de um teste funcional) Proprioceptividade em meniscectomias Modelo de intervenção do fisioterapeuta no desporto adaptado versus desporto não adaptado Eficácia da percussão Queimados posicionamento versus talas A influência da posição da cabeça na tracção cervical A intervenção do Fisioterapeuta no tratamento do doente com osteossarcoma Funcionalidade da ligadura funcional Fractura de dedos comparação de tratamento Estudo comparativo de 2 métodos de relaxamento aplicados em obstetrícia Fortalecimento muscular estático em reabilitação Tratamento do linfedema pós mastectomia radical Estimulação eléctrica transcutânea no tratamento da espasticidade Estimulação eléctrica com correntes farádicas no padrão capsular do ombro Hipoterapia- análise da situação portuguesa Relaxamento e frequência cardíaca em reabilitação de doentes pós-enfarte Preparação para o parto e ansiedade Arquivos de Fisioterapia Escola Identificação estudo no local onde se encontra 1995 ESTESP pasta 3 1995 ESTESP pasta 4 1995 ESTESP pasta 2 1995 ESTESP pasta 2 Consulta de registos 1995 ESTESP pasta 3 Observação 1995 ESTESP pasta 4 Goniómetro, Fita métrica, Marcador; 3 testes funcionais; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1995 ESTESP pasta 3 Observação 1995 ESTESP pasta 4 Inexistente Inexistente Goniómetro; Cadeira com braços, Cunha grande, maq. Tracção vertebral. Mecânica; Cabresto, material de radiologia; (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1995 ESTESP 1995 ESTESP pasta 3 pasta 3 1996 ESTESP pasta 5 1996 ESTESP pasta 4 Vários 1996 ESTESP pasta 4 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1996 ESTESP pasta 4 Inexistente 1996 ESTESP pasta 4 1996 ESTESP pasta 5 1997 ESTESP pasta 6 1997 ESTESP pasta 6 1997 ESTESP pasta 5 1997 ESTESP pasta 5 1997 ESTESP pasta 5 1997 ESTESP pasta 6 Cicloergómetro; (Instrumentos não elaborados pelo pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Esfignomanómetro de mercúrio em coluna, Estetoscópio, Espirómetro incitativo, Fita métrica, Cronómetro; (Instrumentos não elaborados pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Perimetria (Instrumento não elaborado pelo autor) Escala de clónus, Escala de espasticidade (teste pendular); (Instrumentos Instrumentos não elaborados pelo autor) Aparelho expert da Biorem, Marquesa, Goniómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Entrevista Frequência Cardíaca (medida no pulso radial ou através dos monitores) (IInstrumento não elaborado pelo autor) Escala de auto-avaliação de Charles D. Spielberger (adaptada); (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 53 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) Anexos Título Fractura de Colles: importância da mobilização na prevenção de complicações Elaboração dum guia do cuidador e averiguação da sua importância no acompanhamento ao paciente com a doença de Alzheimer Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Consulta de registos 1997 ESTESP pasta 5 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESP pasta 6 Efeitos da respiração diafragmática em doentes pulmonares obstrutivos crónicos Escala de Borg Espirómetro Fita métrica; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1998 ESTESP pasta 7 Ligaduras funcionais nos dedos dos voleibolistas - seu efeito no passe Observação 1998 ESTESP pasta 6 1999 ESTESP pasta 9 1999 ESTESP pasta 8 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESTESP pasta 8 Consulta de registos 1999 ESTESP pasta 9 Vários 1999 ESTESP pasta 8 Não identificado pelo autor 2000 ESTESP pasta 10 Escala Visual Análoga; (Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESP pasta 10 Adipómetro, Fita métrica, (Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESP pasta 10 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 2000 ESTESL 2092 Escala de Oxford; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSVS Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1997 ESSVS Efeito do espirómetro incitativo pós cirurgia de revascularização coronária Máxima contracção isométrica voluntária versus máxima contracção isométrica induzida por electroestimulação Educação postural das crianças como forma de prevenção de futuras raquialgias Fisioterapia na incontinência urinária de esforço Fisioterapia e cuidados de saúde primários: Prestação de cuidados de saúde ao idoso Efeitos da variação da temperatura local na performance muscular Corrente russa T.E.N.S. O método de Dotte - suas repercussões ao nível da força, perimetria e pregas cutâneas Cuidados continuados em Fisioterapia: realidade e perspectivas futuras Paralisia facial. Estimulação com gelo ou estimulação trófica Prevenção da incontinência urinária com a preparação do parto Drenagem linfática manual e pressoterapia no cancro da mama Tratamento de hemiplégicos em grupo A Fisioterapia na asma brônquica Prevenção da incontinência urinária com a preparação do parto Arquivos de Fisioterapia Exame clínico; Radiografia do tórax, Espirómetro portátil incitativo; (Instrumento não elaborado pelo autor) Goniómetro; Aparelho multi-correntes; Dinamómetro isométrico; (Instrumento não elaborado pelo autor) Perimetria; (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESSVS 1997 ESSVS 1997 ESSVS 1997 ESSVS Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 54 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Intervenção do fisioterapeuta (Área 1 A) Anexos Título Linfedema pós-mastectomia Mobilização passiva manual Vs. mobilização passiva contínua nas ligamentoplastias do joelho Respiração glosssofaringea Instrumento Perimetria; (Instrumento não elaborado pelo autor) Goniómetro tipo universal; Artromor: Artromot- K2; (Instrumento não elaborado pelo autor) Espirómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Intervenção dos fisioterapeutas ao nível Questionário criado pelo autor dos cuidados de saúde primários nos c/ ref. préteste centros de saúde Reabilitação vestibular - Manobra de Epley no tratamento da vertigem posicional paroxística benigna Método de reforço com cargas crescentes Vs. Método de reforço com cargas decrescentes Influência da preparação psicoprofiláctica para o parto na ocorrência de incontinência urinária de stress em mulheres que tiveram bebé no último ano Fisioterapia precoce versus ombro doloroso Efeitos da vibração torácica na ventilação TENS: Aplicação cruzada ou não-cruzada "Sock Test": Instrumento de avaliação A dor lombar por hérnia discal e sua incapacidade funcional A ligadura funcional e o gesto técnico do Rugby Arquivos de Fisioterapia Ano Escola 1998 ESSVS 1998 ESSVS 1998 ESSVS 1998 ESSVS Sensação de vertigem pressentida por cada doente; Manobra de Hallpike-Dix; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1999 ESSVS Goniómetro; Dinamómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1999 ESSVS Vários 1999 ESSVS Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESSVS Espirómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Oswestry Low Back Pain Questionnaire; Escala de dor; Medição do movimento limitante; (Instrumento não elaborado pelo autor) Oswestry Low Back Pain Disability Questionnaire; Escala Visual Análoga (EVA); (Instrumento não elaborado pelo autor) Quebec Back Pain Disability Questionnaire”; (Instrumento não elaborado pelo autor) Vários Identificação estudo no local onde se encontra 1999 ESSVS 1999 ESSVS 1999 ESSVS 1999 ESSVS 1999 ESSVS Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 55 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Título Profissional / Académico/ Pessoal (Área 1 B) Efeito do programa de educação sobre sida, no conhecimento, atitudes e predisposição dos alunos de fisioterapia Importância da investigação em fisioterapia : a perspectiva dos profissionais Analise das competências que os fisioterapeutas portugueses consideram adequadas na intervenção com o idoso A opinião dos fisioterapeutas em relação as técnicas de ensino e quais os conteúdos e procedimentos mais utilizados na sua pratica clinica Levantamento dos objectivos de tratamento bem como das técnicas/actividades terapêuticas realizadas pelos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do serviço de reabilitação pediátrica do CMR de Alcoitão: diferenças e semelhanças Um contributo para a caracterização do trabalho do fisioterapeuta no desporto de alta competição Elementos de caracterização dos alunos do curso de fisioterapia da Escola Superior de Saúde de Alcoitão Nível dos conhecimentos dos actuais alunos do 2º e 3º ano da ESSA acerca da fisioterapia e do fisioterapeuta Contributo para a analise de funções dos fisioterapeutas que exercem a sua actividade no prática privada: gabinetes Expectativas dos alunos do 3º ano do curso de fisioterapia, face à possibilidade de obtenção de graus académicos de licenciatura, mestrado e doutoramento em fisioterapia Atitudes educativas dos fisioterapeutas ao nível do tabagismo Estágios de aprendizagem da ESSA: contributo para a definição de comportamentos e atitudes Arquivos de Fisioterapia Anexos Instrumento Ano Escola Identificação Identificação estudo no local onde se encontra Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1994 ESSA M4 FT A94 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1994 ESSA M8 FT A94 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1994 ESSA M3 FT A94 Vários 1994 ESSA M1 FT A94 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1995 ESSA M16 FT A95 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1995 ESSA M6 FT A95 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1995 ESSA M1 FT A95 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1995 ESSA M17 FT A95 Entrevista 1995 ESSA M18 FT A95 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1995 ESSA M10 FT A95 Vários 1995 ESSA M13 FT A95 Outros 1996 ESSA M1 FT A96 Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 56 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Profissional / Académico/ Pessoal (Área 1 B) Anexos Título Estágios clínicos da ESSA: contributo para a definição das características facilitadoras das aprendizagens Pesquisa sobre a relação objectivos curriculares/avaliação Percepção dos fisioterapeutas, que exercem funções nos hospitais públicos de Lisboa, sobre a sua prática clínica e seu corpo de conhecimentos Tutor clínico: implementação e caracterização do seu papel pelos intervenientes Qual o contributo da realização da monografia de final de curso a nível do exercício profissional? Análise comparativa entre o conceito de Bobath e o programa de reaprendizagem motora de Carr & Shepherd Raciocínio dos fisioterapeutas em lesões do hemicorpo Análise comparativa entre o conceito de Bobath e o programa de reaprendizagem motora de Carr e Shepherd Análise da relação interprofissional entre fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais: um contributo para o estudo de conflitos interpessoais Raciocínio clínico: pensamento de diagnóstico e representação semântica nos alunos do 3º ano do curso superior de fisioterapia da ESSA A assiduidade versus o aproveitamento às unidades curriculares de matriz teórica do primeiro ano do curso de fisioterapia no ano lectivo de 1993/94 Estágio - Considerações dos alunos do 3º ano do curso de fisioterapia acerca dos seus locais de estágio A intervenção do fisioterapeuta no doente toxicodependente A importância da fisioterapia na obstetrícia Autonomia profissional em fisioterapia História profissional do fisioterapeuta A intervenção dos estagiários de fisioterapia Arquivos de Fisioterapia Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Outros 1996 ESSA M22 FT A96 Outros 1996 ESSA M15 FT A96 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESSA M1 FT A97 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESSA M26 FT A97 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESSA M27 FT A97 Outros 1998 ESSA M1 FT A98 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESSA M11 FT A99 Outros 1999 ESSA M24 FT A99 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESSA M20 FT A99 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESSA M8 FT A99 Vários 1995 ESTESC 6 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1995 ESTESC 17 Não identificado pelo autor 1996 ESTESC 17 Não identificado pelo autor 1996 ESTESC 18 1996 ESTESC 20 1996 ESTESC 22 1996 ESTESC 12 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 57 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Profissional Profissional / Académico/ Pessoal (Área 1 B) Anexos Título Alterações posturais de crianças em idade escolar A actuação do fisioterapeuta em algumas modalidades desportivas: A identificação da actuação do fisioterapeuta Importância da fisioterapia nos lares de idosos Fisioterapia e a terceira idade / análise da realidade nos concelhos de Alcobaça, Leiria, Marinha Grande e Pombal Intervenção do fisioterapeuta no centro de saúde Estudo sobre a intervenção da fisioterapia no domicilio (concelho de Anadia) ARCIL - Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã A.P.P.C - N.R.C. Caracterização Institucional O fisioterapeuta numa empresa A fisioterapia no ensino especial Autonomia profissional em fisioterapia Opinião dos alunos do 3º ano do curso de fisioterapia 1994/97 de E.S.T.S.C. relativamente à unidade curricular "Orientação de projecto" Fisioterapia em toxicodepêndencia Ensino de primeiros socorros no curso base de fisioterapia Hidroterapia formação/exercício Investigação em fisioterapia: a sua realidade na prática profissional dos fisioterapeutas Fisioterapia no centro de saúde de Vendas Novas, uma necessidade? Necessidades de formação dos fisioterapeutas: contributo para o estudo desta problemática Fisioterapia nos centros de saúde, uma necessidade A fisioterapia no serviço de neurologia do CHC Estarão os alunos do 3º ano do curso de fisioterapia da ESTESC preparados para enfrentar a vida profissional? Arquivos de Fisioterapia Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Observação 1996 ESTESC 13 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1996 ESTESC 1 Vários 1996 ESTESC 5 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1997 ESTESC 17 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESTESC 8 Consulta de registos 1997 ESTESC 19 Consulta de registos 1997 ESTESC 13 Consulta de registos 1997 ESTESC 20 Vários Vários Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1997 ESTESC 1997 ESTESC 15 12 1997 ESTESC 27 1997 ESTESC 28 1997 ESTESC 7 1997 ESTESC 16 1997 ESTESC 23 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESTESC 29 Vários 1998 ESTESC 3 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESTESC 20 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 6 Consulta de registos 1998 ESTESC 19 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESTESC 22 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 58 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Profissional / Académico/ Pessoal (Área 1 B) Título Anexos Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Atitudes posturais nos indivíduos em idade escolar: aplicação do programa educativo de higiene postural Observação 1998 ESTESC 5 Ética em fisioterapia Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESTESC 2 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESTESC 10 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESTESC 15 1999 ESTESC 20 2000 ESTESC 13/00 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 2000 ESTESC 15/00 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 2000 ESTESC 04/00 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 2000 ESTESC 17/00 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 2000 ESTESC 05/00 Não identificado pelo autor 1994 ESTESP pasta 1 Não identificado pelo autor 1994 ESTESP pasta 1 Inexistente 1994 ESTESP pasta 1 Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1995 ESTESP pasta 3 Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1996 ESTESP pasta 5 1997 ESTESP pasta 5 1997 ESTESP pasta 5 1998 ESTESP pasta 6 A importância do papel do fisioterapeuta na prevenção de lesões no basquetebol Fisioterapeuta e desporto: perfil de intervenção do fisioterapeuta no desporto Lombalgias em profissionais de fisioterapia Caracterização dos fisioterapeutas no ensino especial: - perfil profissional; perfil motivacional Importância atribuída pelos fisioterapeutas à prevenção no Basquetebol - um estudo realizado em fisioterapeutas da Liga de Clubes de Basquetebol A utilização de radiações não ionizantes e de ultra-som - riscos para a fisioterapeuta grávida Riscos profissionais em fisioterapeutas - as lesões músculo-esqueléticas O desenvolvimento profissional contínuo do fisioterapeuta: "um processo contínuo ou o continuar de um processo?" Ergonomia :o fisioterapeuta na indústria Musicoterapia- Influências da música em Paralisia Cerebral Teorias e métodos psicopedagógicos no quadro de tratamento em fisioterapia Doenças profissionais do Fisioterapeuta a nível da região autónoma da madeira Critérios de prescrição no "tennis elbow" Ensino clínico - perspectiva dos alunos de terceiro ano de fisioterapia Lombalgias em fisioterapeutas Diferenças na intervenção de fisioterapeutas recém-formados e experientes: a avaliação pelos utentes Arquivos de Fisioterapia Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Escala de avaliação dos motivos (questionário de medida das necessidades manifestas de Steers e Braunstein (1976) (Instrumento não elaborado pelo autor) autor Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 59 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Profissional / Académico/ Pessoal (Área 1 B) Título Formação contínua e exercício clínico A importância da colaboração entre fisioterapeuta e a equipa de ortopedia, no serviço de urgência de um Hospital central Pedagogia nas aulas teóricas de fisioterapia Formação em medicina ortopédica e a utilização na prática clínica Importância da intervenção imediata do Fisioterapeuta no tempo de recuperação de crianças com Bronquiolite Reabilitação profissional Caracterização do fisioterapeuta no distrito de Aveiro Caracterização do fisioterapeuta no distrito de Leiria Caracterização do fisioterapeuta no distrito do Porto Caracterização do fisioterapeuta no distrito de Vila Real Autonomia profissional Premissas de enquadramento do conceito Autonomia profissional Premissas de enquadramento de conceito A incidência de lesões meniscais nos fisioterapeutas A formação contínua do fisioterapeuta da instituição pública do Porto Caracterização do fisioterapeuta no distrito de Viana do Castelo Caracterização do fisioterapeuta no Distrito de Braga Arquivos de Fisioterapia Anexos Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESTESP pasta 8 Não identificado pelo autor 1998 ESTESP pasta 8 Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1998 ESTESP pasta 7 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESTESP pasta 8 Consulta de registos 2000 ESTESL 2103 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESSVS 1998 ESSVS Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESSVS Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESSVS Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESSVS Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESSVS Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Teste de McMurray; (Instrumento (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESSVS 1999 ESSVS 1999 ESSVS Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESSVS Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESSVS Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 60 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Relacionadas c/ utente / indivíduo / grupo/ população (Área 2) Anexos Título O envolvimento dos pais na intervenção da criança com paralisia cerebral: um estudo exploratório Lesões na dança: incidência e percepção das causas As alterações de esquema corporal em hemiplégicos adultos esquerdos e hemiplégicos adultos direitos Deficiência versus incapacidade: qual a sua relação no dor crónica lombar Estudo de caracterização das algias vertebrais nos tripulantes de cabina da aviação civil Estudo epidemiológico sobre a prevalência de dores nas costas em operadores de caixa de hipermercados Capacidades de realização de actividades funcionais em crianças com deficiência: diferença entre a percepção das mães e a do fisioterapeuta Actividades funcionais limitadas pela disfunção respiratória Deficiência versus incapacidade: qual a sua relação num estudo experimental de sujeito único num utente com dor crónica lombar Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra encontra Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1994 ESSA M9 FT A94 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1994 ESSA M14 FT A94 Bateria de Testes Piaget-head; (Instrumento não elaborado elaborado pelo autor) 1994 ESSA M10 FT A94 Quebec Back Pain Disability Questionnaire (QBPDQ) Escala Visual Análoga (EVA); Goniómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1995 ESSA M3 FT A95 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1995 ESSA M5 FT A95 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1995 ESSA M7 FT A95 Entrevista 1995 ESSA M4 FT A95 Outros 1995 ESSA M9 FT A95 Escala visual análoga (EVA); Goniómetro; Técnica modificada de Schober; Quebec Back Pain Disability Questionnaire (QBPDQ); (Instrumento não elaborado pelo autor) 1996 ESSA M9 FT A96 Raquialgias nos instrutores de condução automóvel (atenção à prevenção) Alterações posturais na gravidez e no período pós parto: análise dos graus de curvatura dorsal e lombar às 34-36 semanas de gestação 4-6 semanas pós parto e 10-12 semanas pós parto Estudo electromiográfico sobre a influência da Ligadura Funcional na actividade neuromuscular Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1996 ESSA M28 FT A96 Flexible ruller (Instrumento não elaborado elaborado pelo autor) 1997 ESSA M9 FT A97 Electrmíografo de superfície (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSA M2 FT A97 Relação entre o grau de funcionalidade e a qualidade de vida no idoso Escala de Barthel Modificada; Escala Qualidade Vida Idoso (grelha de avaliação da qualidade de vida do idoso); (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSA M16 FT A97 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESSA M13 FT A97 Vários 1997 ESSA M11 FT A97 Lesões no hóquei em patins: prevalência e percepção dos atletas do papel do fisioterapeuta: estudo referente á época 1995/1996 Estudo exploratório para caracterização das necessidades sentidas por pais de crianças com paralisia cerebral Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 61 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Relacionadas c/ utente/ indivíduo/ grupo/ população (Área 2) Anexos Título Instrumento Ano Identificação estudo no local Escola onde se encontra Os factores climatéricos e a dor: correlação entre as alterações da temperatura, humidade e pressão atmosférica e o comportamento da dor em sujeitos com artrite reumatóide Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1998 ESSA M10 FT A98 Deficiência vs. Incapacidade: qual a sua relação na dor crónica lombar? Escala Visual Análoga; Goniómetro; Técnica modificado de Schober; Quebec Back Pain Disability Questionnaire (QBPDQ); (Instrumento não elaborado pelo autor) 1998 ESSA M29 FT A98 Caracterização dos utentes do centro de saúde de Oeiras que foram enviados para a fisioterapia Outros 1998 ESSA M19 FT A98 Deficiência vs. Incapacidade: qual a sua relação em indivíduos com dor crónica lombar Escala Visual Análoga; Quebec Back Pain Disability Questionnaire (QBPDQ); (Instrumento não elaborado pelo autor) 1998 ESSA M31 FT A98 Os factores climatéricos e a dor: correlação entre as alterações da temperatura, humidade e pressão atmosférica e o comportamento da dor em sujeitos com gonartrose Vários 1998 ESSA M25 FT A98 1998 ESSA M23 FT A98 1998 ESSA M24 FT A98 1998 ESSA M27 FT A98 1998 ESSA M20 FT A98 1999 ESSA M26 FT A99 1999 ESSA M17 FT A99 1999 ESSA M27 FT A99 1999 ESSA M10 FT A99 1999 ESSA M6 FT A99 Relação entre a mobilidade e a qualidade de vida dos idosos A incidência de lesões no basquetebol: estudo dos atletas do escalão júnior A masculino Variação da capacidade vital e do diâmetro vertical do tórax em dois padrões expiratórios Os factores climatéricos e a dor: correlação entre as alterações da temperatura, humidade e pressão atmosférica e o comportamento da dor em sujeitos com espondilite anquilosante Mecanossensitividade do sistema nervoso após cirurgia a cancro da mama com dissecação axilar Influência dos sapatos de tacão alto na posição da linha de gravidade Comparação dos padrões de expiração máxima fisiológica e de expiração total (Souchard) análise da capacidade vital, posição de descida máxima do diafragma, excursão diafragmática e variação do diâmetro antero-posterior do tórax Prevalência de lesões músculoesqueléticas em instrutores de aeróbica Caracterização da intensidade e qualidade da dor em utentes queimados, através do Questionário de McGuill-Melzack Arquivos de Fisioterapia Escala de mobilidade (EMI Macedo, 1995); Escala de qualidade de Vida (QV) Método desenvolvido por Bowlig (1995); Versão alterada da escala Acontecimentos de Vida (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Espirometro; Fluorscopio; (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Straight Leg Raising (S.L.R.); Fita métrica; Escala Visual Análoga; (Instrumento não elaborado pelo autor) Plataforma de forças (New Balance Master SystemNeurocom) – Posturografia Dinâmica Compoturizada (Instrumento não elaborado pelo autor) Vários Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário da Dor de McGuillMelzack (Instrumento não elaborado pelo autor) Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 62 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Título Anexos Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Fisioterapia e a reintegração sócio - Relacionadas c/ profissional/ocupacional de mulheres utente/ submetidas a cirurgia do cancro da indivíduo/ mama grupo/ população (Área 2) Estudo da mobilidade e do risco de quedas em idosos Alterações do equilíbrio e capacidade funcional física, num grupo de idosos Diagnóstico em fisioterapia e a dor como sinal de alerta para despiste do cancro da mama A relação da dor lombar crónica com a incapacidade funcional nas educadoras de infância e auxiliares de acção educativa As possibilidades Funcionais da mão reumatóide após cirurgia Gravidez na adolescência Acidente Vascular Cerebral Isquémico Estudo demográfico população de fisioterapia da sociedade das águas de Luso (em 1994) Paralisia cerebral Luxação da anca na criança com mielomeningocelo Lombalgias Escoliose Hérnia discal lombar Paralisia Cerebral Lombalgias Gonartrose Paralisia cerebral Traumatismo craneano Amputações Acidente vascular cerebral isquémico Artroplastia da anca e do joelho Prevenção no desporto Recuperação funcional em doentes hemiplégicos por AVC isquémico: Estudo de alguns aspectos Arquivos de Fisioterapia Entrevista 1999 ESSA MI-II FT A99 1999 ESSA M13 FT A99 1999 ESSA M22 FT A99 1999 ESSA M25 FT A99 1999 ESSA M21 FT A99 1995 ESTESC 15 Vários Consulta de registos 1995 ESTESC 1995 ESTESC 3 12 Consulta de registos 1995 ESTESC 18 Consulta de registos 1995 ESTESC 24 Inexistente 1995 ESTESC 1 Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Não identificado pelo autor Não identificado pelo autor 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1995 1996 1996 ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC ESTESC 2 4 5 7 11 19 21 23 24 16 4 15 Não identificado pelo autor 1996 ESTESC 16 Elderly Mobility Scale (E.M.S.) adaptada por Macedo, 1995; Escala de Mobilidade para Idosos (EMI); Modified Falls Efficacy Scale (MFES)(Instrumento não elaborado pelo autor) Testes de capacidade funcional física; Escala de Barthel Modificada; Escala de equilíbrio de Berg; (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Quebec Back Pain Disability Questionnaire (QBPDQ) Escala Visual Análoga (EVA) (Instrumento não elaborado pelo autor ) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 63 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Relacionadas c/ utente/ indivíduo/ grupo/ população (Área 2) Anexos Título As práticas profissionais e as alterações músculo-esqueléticas: estudo prático em profissionais duma casa de saúde Osteoartrite Estudo demográfico: caracterização da população do concelho de Mortágua que recorreu à fisioterapia no ano de 1995 Fisioterapia domiciliária Vida independente versus barreiras arquitectónicas A lesão ligamentar no Joelho A incidência de lombalgias nos profissionais de enfermagem Recuperação funcional de doentes com A.V.C. hemorrágico Spina Bífida e fisioterapia Dores lombares em grupo profissional taxistas Alongamentos: a prática de alongamentos na 1ª liga de basquetebol Spina bífida: necessidade de esclarecimento A fisioterapia no ensino especial problemas motores Os traumatismos crânio-encefálicos e a fisioterapia Qualidade de vida em indivíduos vitimas de acidentes vasculares cerebrais As desordens temporo-mandibulares (causas, sinais, sintomas) e a importância da fisioterapia A fisioterapia na reabilitação dos amputados do membro inferior Qualidade de vida em indivíduos paraplégicos Deficiência e Incapacidade: que medidas utilizam os fisioterapeutas portugueses? Qualidade de vida relacionada com a saúde em doentes mastectomizadas Inter-relação entre Deficiência, Incapacidade Física e Estado de Saúde Funcional em indivíduos Vítimas de Acidente Vascular Cerebral Arquivos de Fisioterapia Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1996 ESTESC 2 Consulta de registos 1996 ESTESC 7 Consulta de registos 1996 ESTESC 14 1996 ESTESC 9 1997 ESTESC 9 1997 ESTESC 18 1997 ESTESC 1 Consulta de registos 1997 ESTESC 5 Consulta de registos 1997 ESTESC 25 Observação 1997 ESTESC 3 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 21 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 23 Observação 1998 ESTESC 14 Consulta de registos 1998 ESTESC 4 Questionário “Qualidade de vida relacionada com a saúde”: Medical Outcome Study – 36 item Short-Form Survey (MOS SF-36); (Instrumento não elaborado pelo autor) 1998 ESTESC 8 Vários 1999 ESTESC 16 1999 ESTESC 3 1999 ESTESC 13 2000 ESTESC 12/00 2000 ESTESC 08/00 2000 ESTESC 09/00 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário PSIP (validado para a língua portuguesa) (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário com escala European Organisation for Research and Treatment of Cancer (EORTC QLQ-C30); (Instrumento não elaborado pelo autor) Chedoke McMaster Stroke Assesment (CMSA); Funtional Status Questionnaire (FSQ); (Instrumento não elaborado pelo autor) Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 64 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Anexos Identificação Área de estudo Título Relacionadas c/ utente/ indivíduo/ Estado de saúde na Espondilite grupo/ Anquilosante população (Área 2) Condição funcional Versus qualidade de vida relacionada com a saúde em indivíduos hemiplégicos - um estudo longitudinal em vítimas de AVC, com evolução superior a um ano Adesão aos regimes de tratamento em fisioterapia Medição de Estado de Saúde em Crianças asmáticas Rotura do LCA nos desportistas (repercussões da mobilidade da rótula na reabilitação da plastia do LCA) Patologia traumática no hóquei em patins Será o ombro doloroso uma complicação frequente em hemiplegia? Biomecânica na marcha normal e na marcha com bengala A importância da crenoterapia da artrite reumatóide Distrofia neuromuscular de Duchenne Artroplastia total da anca O cancro da mama Condromalácia patelar Conflito subacromial Tendinite rotuliano Luxação congénita da anca Fibrose quística do pâncreas ou mucoviscidose Asma brônquica: tratamento de fisioterapia, prognósticos e evolução Artropatia hemofílica do joelho Patelectomia - comparação do joelho com patelectomia com o normal Influência do encurtamento da cadeia posterior nas lesões do joelho Ligamentoplastia, que sucesso ? Morfologia do pé e entorses da tíbio-társica A conduta dos doentes lombálgicos face ao programa de auto-tratamento Tradução eléctrica do músculo espástico Lombalgias e a actividade profissional Arquivos de Fisioterapia Instrumento Ano Escola estudo no local onde se encontra The Bath Anquylosing Spondilitis Funtional Index (BASFI); The Bath Anquylosing Spondilitis Disease Activity Index (BASDAI); The Bath Anquylosing Spondilitis Metrology Index (BASMI); The Bath Anquylosing Spondilitis Global Index BAS Global); (Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESC 07/00 Medical Outcome Study – 36 item Short-Form Survey (MOS SF-36); Índice de Barthel – escala de condição funcional; (Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESC 14/00 2000 ESTESC 02/00 2000 ESTESC 01/00 Não identificado pelo autor 1994 ESTESP pasta 1 Não identificado pelo autor 1994 ESTESP pasta 1 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1994 ESTESP pasta 2 Observação 1994 ESTESP pasta 1 Entrevista 1994 ESTESP pasta 1 Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente Inexistente 1994 1994 1994 1994 1994 1994 1994 ESTESP ESTESP ESTESP ESTESP ESTESP ESTESP ESTESP pasta 2 pasta 2 pasta 2 pasta 2 pasta 2 pasta 2 pasta 1 Inexistente 1994 ESTESP pasta 1 Inexistente 1994 ESTESP pasta 1 Inexistente 1994 ESTESP pasta 1 Não identificado pelo autor 1995 ESTESP pasta 4 1995 ESTESP pasta 4 1995 ESTESP pasta 2 Vários 1995 ESTESP pasta 3 Vários 1995 ESTESP pasta 3 1995 ESTESP pasta 3 1995 ESTESP pasta 4 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário com escala de Coop Chart for Children; (Instrumento não elaborado pelo autor) Goniómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Electromiógrafo; Goniómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 65 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Relacionadas c/ utente/ indivíduo/ grupo/ população (Área 2) Anexos Título Artrogripose múltipla congénita Desequilíbrios musculares nas jogadoras de voleibol Utilização das ortróteses de marcha pelo paraplégico Exercício físico na terceira idade: sua influência nas amplitudes articulares As lesões na ginástica aeróbica Lesões profissionais dos músicos: pianistas Fisioterapia após prótese total do joelho e qualidade de vida Síndrome de sobre-uso - estudo de factores associados à dor no punho de trabalhadores duma fábrica da indústria eléctrica Fisioterapia na qualidade de vida e independência funcional da doença de Parkinson "Peack Torque" e sinal eléctrico da contracção máxima voluntária concêntrica versus excêntrica Proprioceptividade versus força extensora da articulação do joelho Instrumento Inexistente Goniómetro; Dinamómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Goniómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário Nottingham Health Profile; (Instrumento não elaborado pelo autor) Vários Escala de Qualidade de Vida Notthingham Health Profile (NHP); Medida de Independência Funcional (MIF); (Instrumento não elaborado pelo autor) Dinamómetro; Biofeedback Electrmiográfico; (Instrumento não elaborado pelo autor) Dinamómetro isocinético Biodex System 3; Cronómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra 1995 ESTESP pasta 2 1996 ESTESP pasta 5 1996 ESTESP pasta 5 1996 ESTESP pasta 4 1997 ESTESP pasta 6 1997 ESTESP pasta 5 1997 ESTESP pasta 5 1997 ESTESP pasta 6 1998 ESTESP pasta 7 1998 ESTESP pasta 7 1998 ESTESP pasta 7 Estudo das variações cinemáticas na marcha subaquática com e sem apoio plantar Outros 1998 ESTESP pasta 7 Influência da fisioterapia na qualidade de vida de crianças com asma Versão portuguesa dos quadros COOP (3 aspectos de saúde); Escala de Graffar (classe socioeconómica); (Instrumento não elaborado pelo autor) 1999 ESTESP pasta 9 Alterações proprioceptivas induzidas por estimulação vibratória Não identificado pelo autor 1999 ESTESP pasta 9 1999 ESTESP pasta 8 1999 ESTESP pasta 9 2000 ESTESP pasta 10 2000 ESTESP pasta 10 2000 ESTESP pasta 10 Lesões no ballet clássico em Portugal Avaliação da qualidade de vida antes e após a artroplastia da anca Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário Notthingam Health Profile (NHP); (Instrumento não elaborado pelo autor Efeito da elevação activa da Não identificado pelo autor temperatura corporal na "performance" física Monitorização dos mecanismos neuromusculares nos músculos Não identificado pelo autor iliocostal lombar e multifídios durante um teste de fadiga Fadiga muscular - alteração da Não identificado pelo autor frequência electromiográfica nos músculos iliocostal lombar e multifídeos Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 66 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Rel. c/ utente/ indivíduo/ grupo/ população (Área 2) Título Anexos Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Mecanossensitividade em doentes com cancro de mama submetidas a cirurgia com esvaziamento ganglionar axilar ULTT2a Body chart Escala Visual Análoga (EVA); Fita métrica; Goniómetro de braços; (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESL 2102 Contribuição do exercício físico para o nível / condição física e estado de dor /desconforto/incómodo num grupo de trabalhadores de uma linha de montagem sequencial Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 2000 ESTESL 2094 Qualidade de vida da grávida adolescente e da grávida adulta Questionário “Medical Outcome Study – 36 item Short-Form Survey” (MOS SF-36); (Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESL 2116 Contributo da fisioterapia para a melhoria do estado funcional do joelho com osteoartrose Funcionalidade em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crónica Efeitos de um programa de exercícios sobre a funcionalidade e qualidade de vida do idoso Estudo comparativo do movimento de rotação interna da omoplata executado num sistema mecanizado "gravitron" com o mesmo movimento nas barras paralelas Estudo electromiográfico sobre a influência da ligadura funcional para a rotura muscular na actividade do músculo recto femoral Incidência de dor no indivíduo hemiplégico Gonartrose versus dor Necessidades do concelho de Cabeceiras de Basto, relativas à Fisioterapia Escala Lequesne Índex of Severity for Knee Osteoarthritis (Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESL 2101 Instrumento já existente 2000 ESTESL 2108 Escala de Barthel Modificada (EBM); Índice de Qualidade de Vida no Idoso (QVI); (Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESL 2098 Goniómetro clássico; duas Balanças, Aparelho “Gravitron”; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSVS Electromiografo de superfície; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSVS Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1997 ESSVS 1997 ESSVS Consulta de registos 1997 ESSVS Inventário clínico de Auto conceito de A Vaz Serra; Questionário Notthingam Health Profile (NHP); (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSVS Ìndice de Barthel; Questionário Nottingham Health Profile (NHP) (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSVS A influência do tratamento termal na qualidade de vida A influência do tratamento de fisioterapia na função e na qualidade de vida do doente hemiplégico As lesões no andebol Consulta de registos Escala de Barthel modificada; Questionário Notthingam Health Profile (NHP) (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Stanford Health Assesment Questionnaire (HAQ); Modified Health Assesment Questionnaire (MHAQ); (Instrumento não elaborado elaborado pelo autor) 1997 ESSVS Síndrome de sobreuso em máquinas de café expresso Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESSVS Volume da coxa vs. força muscular no quadriceps e isquiotibiais Dinamómetro isométrico Ergo Meter; Cadeira de quadriceps; Mesa de isquiotibiais; Fita métrica; Computador portátil; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1999 ESSVS Funcionalidade e qualidade de vida no idoso Dor patelar Avaliação da capacidade funcional em doentes com artrite reumatóide Arquivos de Fisioterapia 1998 ESSVS 1998 ESSVS 1998 ESSVS Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 67 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Relacionadas c/ utente/ indivíduo/ grupo/ grupo/ população (Área 2) Anexos Título Instrumento Ano Escola Percentagem de indivíduos com artroses da anca, joelho e outras, que recorreram à fisioterapia Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESSVS Qualidade de vida amputados M.S. Versus M.I. Questionário Nothingham Health Profile (NHP); (Instrumento não elaborado pelo autor) 1999 ESSVS Estudo do nível de funcionalidade num idoso com fractura do colo do fémur Vários 2000 ESEJP Prótese total da anca Reabilitação do doente queimado Arquivos de Fisioterapia Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Inexistente Identificação estudo no local onde se encontra 2000 ESEJP 2000 ESEJP Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 68 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Aspectos psicossociais (intervenção/ profissão/ relações) (Área 3) Anexos Título Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra “Questionário de satisfação no trabalho” (Instrumento não elaborado pelo autor) 1994 ESSA M7 FT A94 Inventário clínico Vaz Serra (Instrumento não elaborado pelo autor) 1994 ESSA M5 FT A94 Vários 1994 ESSA M2 FT A94 Stress e ansiedade em alunos do 3º ano do curso de fisioterapia durante o período de estágio: alterações nas estratégias de coping usadas do 1º para o 3º estágio Escala de auto-avaliação de ansiedade de Zung; Inventário de Resolução de Problemas de Vaz Serra; Termómetro Subjectivo de Ansiedade de Aníbal Henriques. (Instrumento não elaborado pelo autor) 1994 ESSA M13 FT A94 Satisfação profissional dos fisioterapeutas que exercem as suas funções no sector privado, em clínicas e/ou centros de fisioterapia “Questionário de satisfação no trabalho” (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) 1994 ESSA M6 FT A94 Conhecimentos, atitudes e predisposição dos fisioterapeutas em relação a Sida e a pacientes com Sida Questionário de um estudo realizado estrangeiro e já utilizado em Portugal (Instrumento não elaborado elaborado pelo autor) 1995 ESSA M15 FT A95 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1995 ESSA M20 FT A95 OBRA INCOMPLETA 1996 ESSA M11 FT A96 Escala ATDP-0 (Attitudes toward disable persons- Form 0)) (Instrumento não elaborado elaborado pelo autor) 1996 ESSA M27 FT A96 Inappropriate Patient Sexual Behavior Questionnaire (IPSBQ) (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) 1996 ESSA M6 FT A96 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESSA M3 FT A97 Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1997 ESSA M12 FT A97 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESSA M15 FT A98 Satisfação no trabalho dos fisioterapeutas que exercem as suas funções nos Hospitais Civis de Lisboa Níveis de auto-conceito nos fisioterapeutas no Hospital de Santa Maria e no Centro de Medicina e Reabilitação Atitudes dos estudantes de fisioterapia em relação as pessoas com deficiência Educação de utentes: informação, interiorização da informação e alteração da perspectiva dos utentes em relação à fisioterapia e aos fisioterapeutas A imagem da fisioterapia na perspectiva dos fisioterapeutas As atitudes dos profissionais de saúde perante as pessoas com deficiência Comportamentos sexuais inapropriados por parte dos pacientes: perspectivas dos fisioterapeutas e alunos do 3º ano do curso superior de fisioterapia O prestigio profissional do fisioterapeuta Identificação das razões, favoráveis e desfavoráveis, que motivam os estudantes de fisioterapia, a pôr como hipótese futura de trabalho a prática profissional em zonas rurais Factores que levam o utente com lesão vertebro-medular a continuar fazer fisioterapia na sua área de residência Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 69 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Aspectos psicossociais (intervenção/ profissão/ relações) (Área 3) Título Satisfação do utente em relação aos serviços prestados pelo fisioterapeuta no serviço de cardiotorácica do hospital de Santa Marta Anexos Instrumento Questionário “Escala de satisfação do utente” (“Patient Satisfaction Scale”); (Instrumento não elaborado pelo autor) Entrevista Locus de controlo em estudantes de fisioterapia Grau de satisfação dos utentes que beneficiam dos serviços de fisioterapia nos centros de saúde Grau de satisfação dos pais de crianças com disfunções respiratórias em relação ao tratamento de fisioterapia Conhecimento da população sobre fisioterapia Conhecimento do fisioterapeuta / fisioterapia por parte de comunidade Fisioterapia, profissão de desgaste? Curso de fisioterapia. Alunos satisfeitos/insatisfeitos As expectativas das grávidas em relação ao curso de preparação para o parto Imagem que a comunidade tem sobre a fisioterapia/fisioterapeuta Atitudes face ao deficiente: estudo realizado aos alunos dos cursos de fisioterapia e saúde Ambiental da E.S.T.S.C. Expectativas dos alunos do 3º ano de fisioterapia em relação ao mercado de emprego Expectativas dos alunos do 3º ano de fisioterapia em relação ao mercado de emprego Atitudes dos fisioterapeutas face ao doente com sida Arquivos de Fisioterapia Escola 1998 ESSA M12 FT A98 1998 ESSA M26 FT A98 I 1998 ESSA M11 FT A98 1998 ESSA M30 FT A98 1998 ESSA M34 FT A98 1998 ESSA M9 FT A98 1999 ESSA M3 FT A99 1995 ESTESC 14 1996 ESTESC 6 1996 ESTESC 19 1997 ESTESC 11 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESTESC 14 Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1997 ESTESC 24 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1997 ESTESC 30 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1997 ESTESC 2 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1997 ESTESC 4 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 24 Os fisioterapeutas e os doentes terminais Atitudes dos consumidores de fisioterapia: Questionário criado pelo autor imagem profissional dos fisioterapeutas na s/ ref. préteste região de Cascais Grau de satisfação dos pais de crianças com paralisia cerebral, cujos filhos estão a ser seguidos nos centros de paralisia cerebral Calouste Gulbenkian e de Beja Ano Identificação estudo no local onde se encontra Patient Satisfaction Questionnaire III (adaptado à fisioterapia e à pediatria em Portugal, sujeita a análise por fisioterapeutas experientes para adaptação p/ paralisia cerebral) (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário de Colaço (1993) p/ caracterização amostra; Escala IPC (Internal, Powerful others, and Chance) de Levenson, (Relvas et al., 1984); Classificação de Sedas Nunes, 1969 (de estratos sociais) (Instrumento não elaborado pelo autor ) Questionário “Escala de Satisfação do Utente” versão portuguesa do PSQ (Instrumento não elaborado pelo autor) Patient Satisfaction Questionnaire (PSQ III) adaptado para fisioterapia em Portugal (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 70 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo estudo Aspectos psicossociais (intervenção/ profissão/ relações) (Área 3) Anexos Título Grau de satisfação dos fisioterapeutas: face à aplicação da massagem de drenagem linfática nos processos de linfedema Reacções emocionais do fisioterapeuta face à doença grave / incapacitante / terminal Percepção dos fisioterapeutas sobre a sua prática clínica e o seu corpo de conhecimentos Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 2 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1998 ESTESC 17 Questionário já concebido e aplicado (Instrumento não elaborado pelo autor) 1998 ESTESC 15 A motivação dos estudantes de fisioterapia: um estudo luso-alemão Teste PMT (holandês): ”Prestatie Motivatie Test” de H.J.Hermans – Versão portuguesa: “Teste de motivação para a realização” de FONTAINE, A. M. (Psychologica 1990) (Instrumento não elaborado pelo autor) 1999 ESTESC 1 Intervenção do fisioterapeuta no processo terapêutico do toxicodependentes - motivação dos alunos do 3º ano do curso de fisioterapia para trabalhar nesta área Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESTESC 5 2000 ESTESC 19/00 2000 ESTESC 18/00 2000 ESTESC 06/00 1994 ESTESP pasta 2 1995 ESTESP pasta 3 1995 ESTESP pasta 3 Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste 1996 ESTESP pasta 4 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1996 ESTESP pasta 4 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1997 ESTESP pasta 6 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1998 ESTESP pasta 7 Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 1999 ESTESP pasta 8 Satisfação dos utentes em relação aos cuidados prestados pelo fisioterapeuta em diferentes contextos de prática profissional Hábitos de saúde e comportamentos de risco em estudantes do ensino superior - um estudo em alunos dos cursos de fisioterapia e gestão Stress e fontes de Stress nos fisioterapeutas Portugueses Andando sobre rodas- barreiras arquitectónicas e integração social de um deficiente motor em cadeira de rodas Doença de Machado - Joseph e Fisioterapia: expectativas dos doentes Burn- out na Fisioterapia A variação da motivação do Fisioterapeuta ao longo da carreira profissional Acerca da presença da mãe no tratamento de fisioterapia A motivação do Fisioterapeuta no tratamento da dor aguda versus dor crónica A satisfação profissional dos fisioterapeutas na função pública Motivação e satisfação profissional dos fisioterapeutas Arquivos de Fisioterapia Versão portuguesa da Patient Satisfaction Scale (PSS): Escala de Satisfação do Paciente (ESP); (Instrumento não elaborado pelo autor) Inventário “O meu estilo de vida” (OMEV); Escala “Estado de Saúde” (ES) (Instrumento não elaborado pelo autor) Versão portuguesa da Escala Fontes de Pressão no Emprego do “O.S.I. – Occupational Stress Indicator”; (Instrumento não elaborado pelo autor) Vários Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Questionário Maslach Burn Out Inventory (MBI); (Instrumento não elaborado pelo autor) Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 71 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Aspectos psicossociais (intervenção/ profissão/ relações) (Área 3) Título Lesões desportivas no Basquetebol. Estudo exploratório das atitudes dos atletas acerca do papel do Fisioterapeuta Um estudo sobre as expectativas dos fisioterapeutas face à licenciatura nas ESTS’s Satisfação de indivíduos com artrite reumatóide em relação aos cuidados de saúde prestados pelo fisioterapeuta e sua relação com a adesão aos tratamentos de fisioterapia Relação entre satisfação e percepção dos atletas de alta competição face aos tratamentos de Fisioterapia Burnout Factores de sucesso na carreira de fisioterapia A satisfação profissional dos fisioterapeutas no concelho do Porto Satisfação dos alunos das escolas C.E.S.P.U. e E.S.T.E.S.P. no curso de fisioterapia Influência do meio familiar no desenvolvimento psicomotor Arquivos de Fisioterapia Anexos Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 2000 ESTESL 2105 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 2000 ESTESL 2091 Patient Satisfaction Scale- PSS; (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) 2000 ESTESL 2100 2000 ESTESL 2101 Escala de Satisfação do Paciente (Patient Satisfaction Scale- PSS); (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário- MBI; (Instrumento não elaborado pelo autor) Escala de auto-estima de Rosenberg; (Instrumento não elaborado pelo autor Questionário de Avaliação da Satisfação Profissional; (Instrumento não elaborado pelo autor) 1997 ESSVS 1998 ESSVS 1999 ESSVS Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESSVS Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste 2000 ESEJP Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 72 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Metodológica (Área 4) Título Contributo para a validação e adaptação duma escala de avaliação da funcionalidade para idosos (Elderly Mobility Scale Contributo para a validação e adaptação de uma escala de medição do estudo funcional: escala de Barthel modificada Contributo para a validação e adaptação de uma escala de avaliação de actividades da vida diária (E.A.V.D.) Contributo para a adaptação à população portuguesa de um auto-questionário de avaliação do impacto da artrite reumatóide Contributo para validação da "The London Handicap Scale": realizada tendo em vista a sua aplicação em três populações de doentes crónicos The London Handicap Scale: contributo para a sua adaptação à língua portuguesa (realizada tendo em vista a sua aplicação numa população portadora de esclerose múltipla Contributo para a adaptação de um instrumento que mede a Qualidade do Movimento – TELER Contributo para a adaptação de uma Escala de Avaliação da Funcionalidade da Motricidade Global em crianças com paralisia cerebral Contributo para a validação e adaptação de um questionário que avalia alguns aspectos relacionados com as alterações da qualidade de vida no doente respiratório crónico Q.R.C. Contributo para a adaptação de um instrumento de medição da Qualidade do Movimento: conceito de Teler Contributo para a adaptação de uma Escala de Satisfação do Paciente Contributo para a elaboração de um questionário: satisfação do utente em relação aos cuidados prestados pelo fisioterapeuta Contributo para a validação e adaptação da escala de avaliação funcional do joelho de Cincinatti à população portuguesa (Cincinnati Knee Rating System) Contributo para a validação e adaptação de um instrumento que avalia o nível de incapacidade funcional em indivíduos com dor lombar: Quebec Back Pain Disability Questionnaire (QBPDQ) Contributo para a validação de uma escala de avaliação motora de utentes com A.V.C.: a Motor Assesment Scale Contributo para a validação do Western Ontario and MacMaster Universities Osteoarthritis Index Contributo para a validação de um instrumento de medida para a fisioterapia: Chedoke MacMaster Stroke Assesment Arquivos de Fisioterapia Anexos Escola Identificação estudo no local onde se encontra Instrumento Ano Outros 1995 ESSA M14 FT A95 Outros 1995 ESSA M19 FT A95 Outros 1995 ESSA M12 FT A95 Outros 1996 ESSA M17 FT A96 Outros 1996 ESSA M29 FT A96 Outros 1996 ESSA M26 FT A96 Outros 1996 ESSA M25 FT A96 Outros 1996 ESSA M24 FT A96 Outros 1996 ESSA M10 FT A96 Outros 1996 ESSA M7 FT A96 Outros 1996 ESSA M4 FT A96 Outros 1996 ESSA M20 FT A96 Outros 1997 ESSA M30 FT A97 Outros 1997 ESSA M25 FT A97 Outros 1997 ESSA M24 FT A97 Outros 1997 ESSA M22 FT A97 Outros 1997 ESSA M19 FT A97 Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 73 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Metodológica (Área 4) Título Contributo para a adaptação à realidade portuguesa de um conjunto de instrumentos de avaliação da espondilite anquilosante "The Bath Ankylosing Spondylitis Desease Activity, Functional and Metrology Index" Basdai / Basfi / Basmi Contributo para a adaptação de uma escala de avaliação do equilíbrio em utentes idosos: escala de equilíbrio de Berg Contributo para a validação de um instrumento de avaliação de força muscular em hidroterapia: a escala adaptada de Oxford Contributo para a adaptação e validação de uma escala de avaliação para a severidade da osteoartrose, na articulação da anca (em Portugal) Lequesne Index Contributo para a adaptação e validação da escala de Barthel: versão de 1989: monografia Contributo para a modificação e adaptação da escala de avaliação da funcionalidade do joelho: Lysholm Knee Scoring Scale Contributo para a validação da escala Chedoke McMaster Stroke Assesment Contributo para a adaptação e validação de uma escala de medida para a severidade da osteoartrose do joelho (Lequesne Index of Severity for Knee Osteoarthritis Contributo para a adaptação da versão curta do Arthritis Impact Measurement Scale 2 Adaptação cultural e linguística de um instrumento de medição específica Cincinnati Knee Rating System Contributo para a adaptação cultural e linguística do Sickness Impact Profile - 68 itens (SIP 68) Estudo da variabilidade inter-examinador na avaliação da espasticidade, segundo a Escala Ashworth Modificada Estudo da variabilidade inter-observador na avaliação visual de um doente neurológico Fiabilidade interobservador dos testes de Cyriax e Dvorák na avaliação da articulação sacro-ilíaca Arquivos de Fisioterapia Anexos Instrumento Ano Escola Identificação estudo no local onde se encontra Outros 1997 ESSA M7 FT A97 Outros 1998 ESSA M16 FT A98 Outros 1998 ESSA M6 FT A98 Outros 1998 ESSA M5 FT A98 Outros 1998 ESSA M3 FT A98 Outros 1998 ESSA M2 FT A98 Outros 1998 ESSA M7 FT A98 Outros 1999 ESSA M23 FT A99 Outros 1999 ESSA M2 FT A99 Outros 2000 ESTESC 10/00 Outros 2000 ESTESC 11/00 Escala de Ashworth modificada;, (Instrumento Instrumento não elaborado pelo autor) 1998 ESTESP pasta 6 Vários 1998 ESTESP pasta 7 Outros 2000 ESSVS Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 74 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Outra (Área 5) Anexos Título Influência de reabilitação profissional do CRP sobre o desempenho motor dos formandos do foro psiquiátrico: contributo para o desenvolvimento da aplicação do Systéme d'evaluation des programmas psycho-sociaux Análise de conteúdo de um ano de mensagens da lista de correspondência Physiomailbase Fisioterapia - ergonomia: trabalhadores do sector bancário - que relacionamento Barreiras arquitectónicas: acessibilidade aos serviços de saúde públicos Paralisia cerebral e o comportamento do fisioterapeuta Instrumento Ano Identificação estudo no local onde se encontra Escola Outros 1994 ESSA M12 FT A94 Outros 1998 ESSA M22 FT A98 Não identificado pelo autor 1995 ESTESC 22 Não identificado pelo autor 1996 ESTESC 11 Não identificado pelo autor 1996 ESTESC 23 1996 ESTESC 3 1996 ESTESC 8 1997 ESTESC 26 1998 ESTESC 18 1998 ESTESC 7 1999 ESTESC 17 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESTESC 14 Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1996 ESTESP pasta 4 Outros 1997 ESTESP pasta 6 Performance manual do fisioterapeuta Bateria de teste EUROFIT (precisão e destreza); (Instrumento não não elaborado pelo autor) 2000 ESTESP pasta 10 Contributo para a avaliação da qualidade dos tratamentos prestados na clínica de reabilitação de uma seguradora Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 2000 ESTESL 2096 2000 ESTESL 2095 A terceira idade Alongamentos no futebol Lombalgias / Má postura. Prevenção/solução Exercício no pré e pós parto As especializações na fisioterapia Fisioterapia e osteopatia complementaridade ou alternativa Fisioterapia e diagnóstico: possível ou realidade virtual? Prevenção da osteoporose versus conhecimento da população Fisioguia - lista das clínicas e outros locais com serviço de Fisioterapia da cidade do Porto Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste Escala de crenças de saúde para insulino-dependentes; Escalas de auto –cuidados na diabetes; (Instrumento não elaborado pelo autor) Influencia dos pavimentos desportivos na Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste prevenção de lesões na aeróbica Fisioterapia a e a diabetes Mellitus- das crenças à intervenção Barreiras arquitectónicas e a acessibilidade dos deficientes motores aos centros de saúde Acessibilidade e Barreiras arquitectónicas dos edifícios Públicos Barreiras arquitectónicas em Macedo de Cavaleiros Barreiras arquitectónicas na cidade de Leiria Arquivos de Fisioterapia 1999 ESSVS Questionário criado pelo autor s/ ref. préteste 1999 ESSVS Vários 1999 ESSVS Vários 2000 ESEJP Outros 2000 ESEJP Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 75 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Anexos TRABALHOS DIVULGADOS Arquivos de Fisioterapia Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 76 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Título Intervenção do Avaliação do ombro. Aplicação em fisioterapia das fisioterapeuta recentes metodologias e instrumentos de análise cinemática tridimensional (Área 1 A) Alterações surgidas no sistema nervoso simpático após aplicação de técnicas de mobilização do sistema nervoso Cirurgia cardíaca e sistema nervoso autónomo, - Que relação? Efeitos dos campos magnéticos contínuos sobre a capacidade de alongamento do músculo tricípete sural A importância da fisioterapia na Doença de Parkinson Fractura de Colles: Importância da mobilização na prevenção de complicações A drenagem linfática manual (DLM) na recuperação das alterações de sensibilidade do braço em doentes submetidas a esvaziamento ganglionar axilar por cancro da mama Amamentação e preparação parta o parto. A informação fornecida pelo fisioterapeuta e o condicionamento de uma atitude positiva face à amamentação. Instrumentos de medida utilizados na avaliação da DPOC Efeitos da estimulação diafragmática no volume corrente em doentes ventilados mecanicamente Contributo para a caracterização da avaliação/intervenção do fisioterapeuta em condições neurológicas - Acidente Vascular Cerebral Contributo para a prevenção de lesões desportivas através de uma acção de formação Estudo comparativo entre a banda depressora da rótula e a banda de dispersão de forças no padrão de dor e desempenho funcional de atletas com tendinite rotuliana crónica A posturografia dinâmica computorizada e a Fisioterapia Utilização de ventosas dinâmicas e gelo dinâmico nas tendinopatias da inserção superior dos isquiotibiais num jogador de futebol - estudo de caso Avaliação de uma acção de educação postural em crianças do 3º e 4º anos do ensino básico Caracterização da intervenção da Fisioterapeuta no apoio domiciliário ao cidadão idoso dependente Anexos Instrumento Âmbito de divulgação Inexistente Comunicações orais 3º Congresso APF Outros Comunicações orais 3º Congresso APF Outros Comunicações orais 3º Congresso APF Não identificado pelo autor Comunicações orais 3º Congresso APF Escala de Webster; Escala de autonomia (baseada em 10 items da URSP); (Instrumento não elaborado pelo auto) Comunicações orais 3º Congresso APF Consulta de registos Comunicações orais 3º Congresso APF Testes neurológicos aferidos; (Instrumento não elaborado pelo auto) Comunicações orais 3º Congresso APF Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Comunicações orais 3º Congresso APF Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Instrumento Instrument o não elaborado pelo autor Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Vários Comunicações orais 4º Congresso APF Vários Comunicações orais 4º Congresso APF Escala Visual Análoga (EVA); Patient Specific Functional Scale (PSFS); Salto vertical e em comprimento unipedal e bipedal; Prova de agilidade (Teste de Illinois); (Instrumento não elaborado pelo auto) Quatro testes; Instrumento não elaborado pelo autor Não identificado pelo autor Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste EuroQol; Índice de Barthel; MDA; (Instrumento não elaborado pelo autor) Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Deficiência e incapacidade: Que medidas utilizam os fisioterapeutas portugueses Não identificado pelo autor Comunicações orais 4º Congresso APF Estimulação eléctrica transcutânea (TENS) no alívio de dor na dismenorreia primária Escala Visual Análoga (EVA); (Instrumento (Instrumento não elaborado pelo autor) Comunicações orais 4º Congresso APF Incontinência urinária de esforço na mulher e estabilização Não identificado pelo autor lombar Arquivos de Fisioterapia Comunicações orais 4º Congresso APF Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 77 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Título Intervenção do Influência da preparação para o parto na ocorrência da fisioterapeuta incontinência urinária de stress em mulheres que tiveram bébé há menos de um ano (Área 1 A) Estimulação eléctrica transcutânea no tratamento da espasticidade Intervenção da família na reabilitação do doente com A.V.C. Os efeitos do toque sobre os parâmetros vitais Arquivos de Fisioterapia Anexos Instrumento Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Goniómetro; Termómetro; Teste pendular; (Instrumento não elaborado pelo autor) Indicador de Barthel; Índice de Qualidade de Vida do Idoso (QVI); Perfil de Comunicação Funcional; European Brain Injury Questionnaire (EBIQ); Avaliação funcional; Instrumento não elaborado pelo autor Não identificado pelo autor Âmbito de divulgação gação divul Comunicações orais 4º Congresso APF Fisionetjornal Fisionetjornal Fisionetjornal Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 78 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Título Terapia Manual em Portugal - Identificação Profissional / Académico/Pessoal de uma realidade Uma década da fisioterapia no Hospital de (Área 1 B) S. José Percepção dos fisioterapeutas sobre a sua prática Caracterização da intervenção dos fisioterapeutas nos Centros de Saúde O fisioterapeuta na consulta de doenças neuromusculares do Hospital Pediátrico de Coimbra Reabilitação vestibular em Portugal: identificar necessidades Competências dos profissionais coordenadores Análise do padrão de actividade dos fisioterapeutas em dois hospitais centrais A importância do processo de comunicação na gestão de um serviço de fisioterapia É possível atender doentes/utentes referidos por qualquer especialidade médica nos hospitais portugueses? Identidade profissional. Será uma realidade virtual? Participação de fisioterapeutas num projecto de prestação de cuidados continuados após alta hospitalar A formação profissional e os fisioterapeutas: Análise dos resultados de um estudo Desenvolvimento pessoal e profissional dos fisioterapeutas: Papel e modalidades da formação contínua Levantamento sobre a utilização da auscultação pulmonar em Portugal Delegação e implementação da mudança organizacional Instrumento Comunicações orais 3º Congresso APF Não identificado pelo autor Comunicações orais 3º Congresso APF Questionário desenvolvido na Suécia; (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário adaptado de um outro Seymour & Kerr, 1996 – Reino Unido) (Instrumento não elaborado pelo autor) Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Comunicações orais 3º Congresso APF Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Comunicações orais 3º Congresso APF Outros Comunicações orais 3º Congresso APF Não identificado pelo autor Comunicações orais 3º Congresso APF Não identificado pelo autor Comunicações orais 3º Congresso APF Não identificado pelo autor Comunicações orais 3º Congresso APF Outros Comunicações orais 3º Congresso APF Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Comunicações orais 3º Congresso APF Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Comunicações orais 3º Congresso APF Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Comunicações orais 4º Congresso APF Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Fisionetjornal A fisioterapia em Macau Inexistente Questionário “Internal, Powerful others,and Chance” (IPC) de Levenson; Questionário de processo de estudos (QPE); (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste Percepção dos fisioterapeutas, que trabalham nos hospitais públicos, sobre a sua prática clínica Comunicações orais 3º Congresso APF Não identificado pelo autor Não identificado pelo autor Reabilitação vestibular em Portugal: identificar necessidades A importância do processo de comunicação na gestão de um serviço de fisioterapia Âmbito de divulgação Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Acesso directo ao Fisioterapeuta Abordagem à aprendizagem dos alunos do curso Superior de Fisioterapia Arquivos de Fisioterapia Anexos Fisionetjornal Fisionetjornal Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Fisionetjornal Questionário construído e aplicado por Stenmar e Nordholm (1994); (Instrumento não elaborado pelo autor) Fisionetjornal Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 79 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Relacionadas c/ utente/indivíduo / grupo/populaçã grupo/populaçã o (Área 2) Título Anexos Instrumento Âmbito de divulgação Prevalência da dor lombar nos Técn. Diagn. Terap. do H.S. Maria e o papel do fisioterapeuta na prevenção da mesma através da postura Vários Comunicações orais 3º Congresso APF Qualidade da vida de pessoas idosas apoiadas por instituições Questionário e grelha que avalia Índice QVI (Almeida et al, 1995); (Instrumento não elaborado pelo autor) Comunicações orais 3º Congresso APF Lombalgia: A Cinderela da Fisioterapia Consulta de registos Comunicações orais 3º Congresso APF Actividade electromiográfica do quadricípete crural e relação vasto interno/vasto externo Dinamómetro; Instrumento não elaborado pelo autor Escala de Avaliação motora de Rivermead; (Instrumento não elaborado pelo autor) Análise da evolução da funcionalidade motora dos utentes com diagnóstico de A.V.C., no Hospital Nª Sª do Rosário, no período de 1 de Abr. a 14 de Ago. '98 Evolução funcional a curto prazo dos sujeitos que sofreram um Acidente Vascular Cerebral Avaliação da Qualidade de Vida em doentes reumáticos crónicos O espondilítico e a intenção de efectuar exercício: confronto de modelos de atitudes Tempo de recuperação do entorse da tíbio-társica. Importância da intervenção do fisioterapeuta. Um estudo exploratório em basquetebolistas da Liga Profissional Portuguesa Vários Questionário Nottingham Health Profile (NHP); (Instrumento não elaborado pelo autor) Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Não identificado pelo autor Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Actividades funcionais limitadas pela disfunção respiratória segundo o utente e o Fisioterapeuta Não identificado pelo autor Não identificado pelo autor Fluroscópio; Espirómetro; (Instrumento não elaborado pelo autor) Não identificado pelo autor Não identificado pelo autor Direito ou Esquerdo? Descubra as diferenças Inexistente Theories and principles of balance control: A review Dor - Realidade Resposta Revolução Análise comparativa da capacidade vital e diâmetro vertical do tórax em dois padrões expiratórios: fisiológico e "expiração total" (RPG) A maternidade numa jovem com paralisia cerebral Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF A intervenção do fisioterapeuta em indivíduos infectados com o HIV Eléctrodos de superfície; (Instrumento não elaborado pelo autor) PSQ III; (Instrumento não elaborado pelo autor) Não identificado pelo autor Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Lesões no ballet clássico em Portugal Entrevista Comunicações orais 4º Congresso APF Os síndromes de conflito do ombro no desportista. – Factores etiopatogénicos e sua avaliação Inexistente Fisionetjornal A influência do alongamento na actividade eléctrica de um músculo relaxado A satisfação do utente face à intervenção da Fisioterapia no hospital de S. José Máxima contracção isométrica voluntária versus máxima contracção isométrica induzida por electroestimulação Arquivos de Fisioterapia Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Comunicações orais 4º Congresso APF Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 80 Investigação em Fisioterapia - A Realidade Portuguesa Área de estudo Título Aspectos A importância da preparação para o parto psicossociais (intervenção/ profissão/relações Grau de satisfação dos pais de crianças com Paralisia Cerebral, face aos cuidados prestados pelo fisioterapeuta, (Área 3) cujos filhos estão a ser seguidos nos Centros de PCCG e de Beja Área de estudo Metodológica Comunicações orais 3º Congresso APF Comunicações orais 3º Congresso APF Fisionetjornal Atitudes dos fisioterapeutas em relação às pessoas com deficiência Escala ATDP-0; (Instrumento não elaborado pelo autor) Fisionetjornal Título Instrumento Âmbito de divulgação A versão portuguesa do Functional Status Questionnaire (FSQ): Questionário do Estado Funcional Outros Comunicações orais 3º Congresso APF Estudo da variabilidade inter-examinador na avaliação da espasticidade, segundo a Escala de Ashworth modificada Escala de Ashworth Modificada; (Instrumento não elaborado pelo autor) Comunicações orais 3º Congresso APF Outros Comunicações orais 3º Congresso APF Outros Fisionetjornal Título Um AVC na família - Projecto de manual de apoio aos doentes e seus familiares Comunicação com os utentes - a qualidade da informação escrita Centro de mobilidade - Projecto Autonomy Análise de conteúdo de um ano de mensagens enviadas para a Mailing List Physiomailbase Arquivos de Fisioterapia Questionário criado pelo autor c/ ref. préteste PSQ III adaptado por Vieira (1997); (Instrumento não elaborado pelo autor) Âmbito de divulgação Inexistente Contributo para a validação da Escala "Chedoke McMaster Stroke Assesment" Contributo para a validação da escala "Chedoke Mcmaster Stroke Assesment" Outra (Área 5) Instrumento O impacto do Stress Ocupacional no bem estar físico e emocional dos fisioterapeutas (Área 4) Área de estudo Anexos Instrumento Âmbito de divulgação Questionário criado pelo autor s/ ref. de préteste Inexistente Comunicações orais 4º Congresso APF Não identificado pelo autor Outros Comunicações orais 4º Congresso APF Fisionetjornal Comunicações orais 4º Congresso APF Volume 1,nº1, Ano 2005, Página 81 Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário Oliveira, A. ; Ferreira, M. Leonor ; Abrantes, S.; Dordio, V. ;Coutinho,I.; Nave, E.; Carolino, E. AUTORES - Oliveira, A. Fisioterapeuta Hospital CUF Infante Santo - Ferreira, M. Fisioterapeuta Hospital CUF Infante Santo - Abrantes, S. Fisioterapeuta Hospital CUF Infante Santo - Dordio, Dordio, V. V. Fisioterapeuta Hospital CUF Infante Santo - Coutinho, I. Fisioterapeuta, Profª. Coordenadora ESTeSL - Nave, E. Fisioterapeuta H. Sª. Marta - Carolino, E. Profª. Assistente ESTeSL Arquivos de Fisioterapia RESUMO: RESUMO Enquadramento: Enquadramento A cirurgia de bypass coronário tem implicações significativas a nível da função pulmonar, sendo o pulmão depois do coração o órgão mais afectado por esta cirurgia. Objectivos: Objectivos Avaliar os parâmetros capacidade vital (CV) e volume expiratório máximo no primeiro segundo (FEV1) ao longo do período de internamento pós-operatório, em doentes sujeitos a bypass coronário, na perspectiva de poder inferir o contributo da fisioterapia perante esta evolução, bem como do fisioterapeuta como membro fundamental destas equipas de cirurgia cardíaca. Matérias e Métodos: Métodos Procedeu-se a um estudo longitudinal, quasiexperimental, de 22 doentes do sexo masculino, submetidos a mais de um bypass coronário no Hospital CUF Infante Santo pela mesma equipe médica utilizando o mesmo protocolo cirúrgico, e sujeitos a um mesmo protocolo de fisioterapia. O instrumento utilizado foi o espirómetro Microlab 3300, avaliando-se os referidos parâmetros às 48 horas pós-operatórias e no dia da alta hospitalar. Resultados: Comparando os resultados obtidos nos dois momentos verificou-se que existiu uma evolução positiva da CV e do FEV1 (a=0.05) de 26.45% e 29.71%, respectivamente. Na amostra estudada não se verificou dependência entre os parâmetros da função respiratória e a idade (a=0.05). Conclusões: Conclusões Apesar da escassa bibliografia existente para que se possa corroborar os resultados obtidos, verificou-se uma melhoria da função respiratória no pós-operatório em doentes submetidos a cirurgia de bypass coronário sujeitos a um mesmo protocolo de fisioterapia. Palavras Chave: Fisioterapia, Cirurgia Cardíaca, Capacidade Vital, Volume Expiratório Máximo Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 82 Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário Introdução Os fisioterapeutas do serviço de A doença coronária tem como principal fisioterapia do Hospital CUF Infante Santo, causa a arteriosclerose, sendo as lesões como membros da equipa de cirurgia cardíaca, básicas das artérias coronárias localizadas nos sentiram-se primeiros cinco centímetros da sua origem na parâmetros CV e FEV1, após a cirurgia de aorta, tornando o seu tratamento possível pela bypass coronário. Neste âmbito colocou-se a cirurgia de bypass coronário (Galloway et al., questão, de qual a evolução da função 1994). respiratória no pós-operatório da cirurgia de motivados para avaliar os Segundo Smetana (2000), as altera- bypass coronário das 48 horas até ao dia da ções fisiológicas e mecânicas resultantes da alta, em doentes que realizaram tratamento de anestesia e da própria cirurgia levam a uma fisioterapia redução do volume pulmonar e a possíveis perspectiva de investigar o contributo da complicações respiratórias. Na cirurgia cardio- fisioterapia nesta situação, foi formulada a torácica com a diminuição da função diafra- hipótese da existência de uma melhoria dos gmática, o risco de complicações aumenta de referidos 10 a 40% (Smetana, 2000; Vargas et al., considerados. durante o parâmetros internamento. nos Na momentos 1992). A alteração do volume pulmonar pode Material e Métodos ser avaliada através de testes de espirometria A amostra é constituída por 22 doentes simples, quantificando os valores da CV e do do Hospital CUF Infante Santo, submetidos a FEV1 (Reilly et al., 1999). cirurgia de bypass coronário, pela mesma Várias investigações encontradas sus- equipa médica utilizando o mesmo protocolo tentam o contributo da fisioterapia no âmbito cirúrgico e que têm intervenção da fisioterapia da prevenção e do tratamento de diferentes no pré-operatório e no pós-operatório. alterações respiratórias (Melo et al., 2000; Considera-se como critérios de inclusão Almeida et al., 1997) e segundo Weiner et al. da amostra, o ser do sexo masculino, caucasi- (1998) a fisioterapia tem também indicação ano, ter idade compreendida entre 60 e 70 para doentes sujeitos a cirurgia de bypass anos, hábitos tabágicos até à data da cirurgia, coronário. ter sido submetido a um número de bypass Segundo Domaille et al. (1997), a fisiote- coronários superior a um, não ter outras rapia faz parte integrante da recuperação dos patologias respiratórias associadas, apresen- pacientes submetidos a cirurgia de bypass tar independência nas actividades da vida diária coronário e tem como objectivo prevenir com- e ter o registo completo dos testes de espiro- plicações respiratórias, facilitar a normalização metria referentes aos dois momentos de da função pulmonar e estimular uma mobiliza- avaliação, pós-operatório às 48 horas e no dia ção precoce. da alta, no quinto dia do pós-operatório, assim como a correcta compreensão e execução dos Arquivos de Fisioterapia Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 83 Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário referidos testes, durante a realização do mes- Os procedimentos de fisioterapia inici- mo. Para a elaboração deste estudo, recolheu- am-se com a execução do teste de espiro- se a amostra e os dados referentes à mesma, metria, como exame de rotina. Nesta sessão é entre Novembro de 2000 e Abril de 2001. dado ênfase à educação e informação de Todos os doentes de cirurgia de bypass coro- aspectos relacionados com a cirurgia e com a nário que constituem a amostra foram subme- intervenção da fisioterapia, assim como a prá- tidos a um mesmo protocolo cirúrgico, às tica de técnicas para aumento do volume pul- mesmas rotinas hospitalares e a um mesmo monar e de higiene brônquica, se a avaliação protocolo de fisioterapia. demonstrar essa necessidade. Neste estudo utilizou-se, como instru- Nesta sessão é facultado ao doente ma- mentos, uma grelha de registo estruturada pe- terial adjuvante das técnicas de fisioterapia los autores e o espirómetro Microlab 3300 da respiratórias, colete e inspirómetro e é feito o Micro Medical. ensino da sua utilização. Apresenta-se na tabela 1 a descrição No pós-operatório imediato são geralmente efectuadas duas a três sessões de estatística destes dados. fisioterapia por dia. N Mínimo Máximo Mean Std. Deviation No pós-operatório intermédio a fisioterapia continua a utilizar o mesmo protocolo de CV_48 22 .89 2.47 1.5464 .4468 FEV1_48 22 .80 2.17 1.3832 ..3471 tratamento da fase pós-operatória imediata, CV_A 22 1.11 2.85 1.9591 .4101 complementado com exercícios de expansão FEV1_A 22 1.18 2.41 1.7945 .2587 toraco-diafragmática na posição de sentado, Idade 22 60 70 64.86 3.66 Altura 22 1.63 1.78 1.6786 4.724E-02 Valid N (listwise) 22 bem como com a mobilização dos membros superiores em sintonia com as várias fases respiratórias. O doente é incentivado a intensi- Tabela 1. CV-48, capacidade vital às 48 horas pósoperatórias; FEV1-48 volume expiratório máximo no primeiro segundo às 48 horas pós-operatórias; CV-A, capacidade vital no dia da alta; FEV1-A, volume expiratório máximo no primeiro segundo no dia da alta. ficar os períodos de marcha. No quinto dia são feitos pela terceira vez os testes de função respiratória. Em todas as fases, faz parte integrante das sessões de tratamento, a tentativa de percepção de sinais emocionais e psicossociais do Habitualmente o doente tem a sua primeira sessão de fisioterapia no primeiro dia de internamento, ou seja, no dia anterior à cirurgia. No entanto existem doentes com patologi- doente que sejam determinantes para a sua recuperação. Habitualmente o doente tem alta no sexto dia pós-operatório. as respiratórias associadas que executam É recomendado ao doente que em casa tratamentos de fisioterapia respiratória, por deverá continuar a fazer a inspirometria indicação médica, alguns dias ou semanas incentiva, até atingir os valores alcançados no antes da cirurgia. Arquivos de Fisioterapia Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 84 Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário pré-operatório, bem como um passeio diário em doentes que realizaram um mesmo proto- sem se cansar, devendo iniciar actividades colo com fisioterapia, durante o internamento moderadas após as primeiras 6 a 8 semanas. hospitalar. Exercícios mais vigorosos devem ser iniciados Apesar do actual estudo ter como objectivo efectuar uma análise da evolução dos ao fim de 2 ou 3 meses. Os doentes mais debilitados devem parâmetros CV e FEV1, ao longo do período pós- seguir o programa de fisioterapia já iniciado operatório (gráficos 1 e 2), e visto todos os durante o internamento, depois da alta. elementos constituintes da amostra terem sido Se o RX do tórax, os valores dos gases sujeitos a um mesmo protocolo de fisioterapia, no sangue e as provas de função respiratória o no qual está incluída a execução de um teste exigirem, o doente prosseguirá o tratamento de espirometria pré-operatório, pensa-se ser de fisioterapia respiratória em regime ambu- impreterível, para um melhor entendimento latório. das conclusões e constatações efectuadas ter Os dados recolhidos através dos testes a noção de que forma a cirurgia de bypass da função respiratória foram tratados informá- coronário, influenciou a função respiratória dos ticamente, recorrendo-se ao programa SPSS, doentes que constituem a amostra. versão inglesa 10.0. Efectuou-se uma análise descritiva através do cálculo de frequências, de 2 medidas de tendência central e de dispersão dos parâmetros CV_48, FEV1_48, 1,5 CV_A, FEV1_A , idade e altura. Sendo para uma análise (l) 1 1,96 1,55 0,5 analítica elaborados testes de normalidade dos 0 dados referentes à CV e ao FEV1 nas 48 horas CV_48 CV_A pós-operatórias e no dia da alta, correlações de Pearson entre os referidos parâmetros, teste de igualdade de valores médios para amostras Gráfico n.º 1:: Valor médio da CV_48 e da CV_A emparelhadas entre a CV_48 – CV_A e o FEV1_48 – FEV1_A, testes de independência entre a idade e os parâmetros CV_48, 2 FEV1_48, CV_A e o FEV1_A e taxas de variação entre CV_A/CV_48 e o FEV1_A/FEV1_48. 1,5 1,79 (l) 1 1,38 0,5 Resultados O presente estudo demonstrou que 0 FEV1_ 48 FEV1_ A existiu uma melhoria significativa da função respiratória das 48 horas do pós-operatório de Gráfico n.º 2: Valor médio do FEV _48 e do FEV _A 1 1 cirurgia de bypass coronário para o dia da alta, Arquivos de Fisioterapia Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 85 Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário Assim, a título de curiosidade, e sem se tórios pós-operatórios durante o período de pretender uma análise específica dos dados, internamento, ao contrário da comprova redu- constatou-se a existência de uma redução ção dos mesmos no período peri-operatório média da CV de 44.04% e do FEV1 de 46.51%, (Weiner et al., 1998; Vargas et al., 1997). do pré-operatório para o pós-operatório às 48 Apesar disso, os resultados apresenta- horas. dos não ofereceram dúvidas quanto à evolução Estes dados são fundamentais para a intervenção adequada do fisioterapeuta em positiva verificada para a CV e o FEV1 das 48 horas pós-operatórias até ao dia da alta. cada caso particular e contextualiza os No momento da alta, na amostra em parâmetros pós-operatórios obtidos, relativa- estudo verificou-se uma recuperação média de mente ao grupo de doentes da amostra, justifi- 26.45% da CV e de 29.71% do FEV1, em rela- cando uma participação activa do fisiotera- ção às 48 horas do pós-operatório. A melhoria peuta na equipa de cirurgia cardíaca. Segundo destes parâmetros da função respiratória Vargas et al. (1992) as alterações da função ocorreu em média em três dias, o que parece pulmonar são uma das mais significativas sugerir um impacto bastante positivo, visto que complicações na cirurgia de bypass coronário, Bedford (1975) refere que nos três dias apresentando um decréscimo de cerca de seguintes à cirurgia os parâmetros da função 40%, da função pulmonar, após a respectiva respiratória não aumentam significativamente. cirurgia. Mesmo tendo sido constatada a existência de Weiner et al. (1998) refere que “as diferenças metodológicas entre os estudos, complicações pulmonares após bypass coro- existiram sem dúvida nas últimas décadas, a- nário são uma das principais causas de morta- lém da evolução dos procedimentos cirúrgicos, lidade e morbilidade” (p. 427). Diversas são as toda uma evolução na intervenção da fisiote- causas que estão na origem destas complica- rapia, ocorrendo actualmente uma recupera- ções. Segundo Smetana (2000) uma das for- ção mais precoce conduzindo a um menor ín- mas de reduzir estas complicações pós-ope- dice de morbilidade. ratórias são as manobras de expansão pulmonar e de controlo da dor no pós-operatório. Visto não ter sido encontrado nenhum outro estudo com características semelhantes, Assim como a fisioterapia, a inspirome- apesar da vasta pesquisa bibliográfica, não foi tria incentiva é igualmente eficaz na prevenção possível corroborar os resultados obtidos. Mas, das complicações pulmonares pós-operatórias num estudo realizado por Melo et al. (2000) (Matte et al., 2000). Pode-se então inferir que sobre a “Qualidade de vida em doentes sub- os doentes submetidos a bypass coronário be- metidos a revascularização coronária”, foi neficiam da intervenção da fisioterapia. referido que as melhorias encontradas em Apesar de uma recolha exaustiva desta doentes submetidos a cirurgia de bypass temática, não foi possível encontrar bibliografia coronário não tiveram um impacto tão grande referente à evolução dos parâmetros respira- quanto o previsto inicialmente, levando-os a Arquivos de Fisioterapia Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 86 Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário concluir a importância da realização de um vezes diminuídas, impedindo ou atrasando a programa de reabilitação, de modo a promover recuperação um ensino na promoção da saúde, despiste e 2000). Na amostra em estudo não houve dife- tratamento precoce de eventuais complica- rença no número de dias de internamento en- ções. tre os elementos que a constituem. pós-operatória (Melo et al., Várias investigações encontradas sus- Segundo Antunes (1999), “a idade só tentam o contributo da fisioterapia no âmbito por si não deve ser considerada como uma da prevenção e do tratamento de diferentes contra indicação para a cirurgia valvular” (p. alterações respiratórias (Melo et al., 2000; 48). Também o actual estudo concluiu ao estu- Almeida et al., 1997). Segundo Weiner et al. dar a independência entre a variável idade e os (1998) a fisioterapia tem também indicação parâmetros CV e do FEV1 não existir dependên- para doentes submetidos a cirurgia de bypass cia, o que indica que a idade não é uma variável, coronário. por si só, que influencie o comportamento dos A fisioterapia, integrando um processo valores da CV e do FEV1. multifactorial, inclui ensino, aconselhamento, treino físico e reeducação respiratória (Howell Conclusão et al., 1978; Bott, 2000), sendo, por isso, uma O trabalho de fisioterapeutas, integra- estratégia relacionada com a função respira- dos numa equipa de cirurgia cardíaca visa não tória e com todas as complicações respirató- só dar mais anos à vida mas, principalmente, rias inerentes a este acto cirúrgico. Perante os dar mais vida aos anos, permitindo uma melhor resultados à qualidade de vida no dia a dia, que poderá estar evolução do FEV1 e CV das 48 horas pós- afectada devido às repercussões da doença operatórias para o dia da alta hospitalar, este coronária, quer em termos físicos, quer psico- estudo trouxe contribuições válidas para a lógicos e sociais. apresentados relativamente abordagem da fisioterapia e seus objectivos no No estudo proposto, pretendeu-se de- período pós-operatório, ao longo do interna- monstrar que os doentes de cirurgia de bypass mento. coronário, que foram submetidos a um mesmo Num estudo realizado por Fernandez protocolo de intervenção de fisioterapia no (1997) cit. por ANTUNES, Manuel (1999), foi período pré e pós-operatório tiveram uma me- concluído que na intervenção cirúrgica valvular lhoria da função respiratória do pós-operatório mitral, o custo aumenta 30% para doentes às 48 horas, para o dia da alta hospitalar, para acima dos 65 anos, sendo este aumento provo- α=0.05. cado pelo maior tempo de internamento resul- Verificou-se que os referidos doentes tante de maior incidência de morbilidade peri- tiveram uma evolução positiva dos parâmetros operatória. A arteriosclerose generalizada, a hi- respiratórios avaliados durante o período de pertensão, a diabetes, a obesidade e por outro internamento, após cirurgia, das 48 horas pós- lado a função renal e pulmonar estão muitas -operatórias, até ao dia da alta hospitalar, ten- Arquivos de Fisioterapia Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 87 Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário do sido a sua recuperação em média de Santoque também colaboraram na recolha e 26.45% para a CV e de 29.71% para o FEV1. selecção dos dados utilizados assim como no Foi igualmente concluída a independên- tratamento dos doentes deste estudo. cia da idade do doente em relação ao comporamento dos parâmetros respiratórios estuda- Bibliografia os nos dois momentos de avaliação, para - Almeida Paula [et al.] – Efeitos de um programa de α=0.05, o que parece indicativo que na amos- reabilitação cardíaca em duas populações de ra estudada, a idade não é um factor limitativo doentes coronários: enfarte agudo do miocárdio e da recuperação da função pulmonar pós-opera- cirurgia de bypass coronário. Rev Port Cardiol. 16:10 (1997) 767-772. ória. Deve o presente estudo ser entendido como uma tentativa de descortinar de uma forma mais válida a indicação e os resultados da - Antunes, Manuel J. – Cirurgia valvular mitral no doente idoso. Rev Port Cardiol. 18:2 (1999) 483488. - Bedford, Robert. F., Wolman, Harry – intervenção da fisioterapia em cirurgia de by- Postoperative respiratory effects of morphine and pass coronário, não se podendo, no entanto, halothane deixar de ter perfeita consciência, que, tal undergoing cardiac surgery. Anesthesiology. 43:1 como o filósofo Popper diz, cit. por CONWAY, (1975) 1-9. Joy (1992), “There are no known facts, merely - Bott, Julia – Respiratory care: a very necessary the present theory of the day” (p. 78), o que nos specialty in the 21st century. Physiotherapy. 86:1 le-va a entender esta pesquisa como uma gota (2000) 2-4. necessária no oceano da investigação, funcionando como um impulso para a dissecação da pratica clínica e um ponto de partida para todo um caminho de investigações essenciais no âmbito da fisioterapia. anesthesia: a study in patients - Conway, Joy – Chest physiotherapy - the way forward. Physiotherapy. 78:2 (1992) 77-78. - Fragata, José – Fisiopatologia da circulação extra corporal para cirurgia coronária. Dados não publicados. Lisboa, 2000. - Galloway, Aubrey C. [et al.] – Acquired heart disease. In SCHWARTZ, Shires S., ed. lit. – Agradecimentos Principles of surgery. 6.a ed. New York: McGraw-Hill, Ao Prof. José Fragata, que nos confia todos os seus doentes, entre os quais recolheA todos os enfermeiros do Hospital Cuf Santo, que - Domaille, Mellissa; REEVES, Barnaby – TENS and pain control after coronary artery bypass surgery. mos os dados utilizados. Infante 1994. p. 845-901. connosco colaboram diariamente e nos auxiliaram na recolha de Physiotherapy. 83:10 (1997) 511-516. - Howell, Sandra; HILL, J. Donald – Chest physical therapy procedures in open heart surgery. Physical Therapy. 58:10 (1978) 1205-1214. informação sobre os cuidados e rotinas destes - Matte, P. [et al.] – Effects of conventional doentes. physiotherapy, continuous positive airway pressure E também aos fisioterapeutas do servi- and non-invasive ventilatory support with bilevel ço de fisioterapia do Hospital Cuf Infante positive airway pressure after coronary bypass Arquivos de Fisioterapia Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 88 Contributo da Fisioterapia em Cirurgia Cardíaca de Bypass Coronário grafting. Acta Anaesthesiol Scand. 44:1 (2000) 7581. - Melo, Elsa; ANTUNES, Manuel; FERREIRA, Pedro Lopes – Qualidade de vida em doentes submetidos a revascularização coronária. Rev Port Cardiol. 19:9 (2000) 889-906. - Reilly, D. F. [et al.] – Self-reported exercise tolerance and the risk of serious preoperative complications. Arch Intern Med. 159:18 (1999) 2185-2192. - Smetana, Gerald W. – Risk factors for postoperative pulmonary complications. Harrison’s online. McGraw-Hill Companies, 2000. - Weiner, P. [et al.] – Prophylactic inspiratory muscle training in patients undergoing coronary artery bypass graft. World j surg. 22:5 (1998) 427431. - Vargas, F. S.; Cukier, A.; Terra-filho, M. – Relationship myocardial between pleural revascularization changes and after pulmonary mechanics. Chest. 102:5 (1992) 1333-1336. Arquivos de Fisioterapia Volume 1 nº1, Ano 2005, Página 89 AArrqquuiivvooss ddee FFiissiiootteerraappiiaa R. Bica do Sapato, 48 A/B - 1100-094 Lisboa – Tel.: 21 816 90 21 | Fax: 21 816 90 29 E-mail: [email protected] - Sede: Rua Joaquim António de Aguiar, nº 66, 2º Esq. 1070-153 Lisboa - Escritório Sul: Rua das Pimenteiras, Edifício Antelius, Bloco 3, 2º AH, 8125-473, Vilamoura Telefones: 289 314 742 / 96 232 90 50 Rua Bica do Sapato, 46 B - 1100-094 Lisboa Tel.: 21 816 90 10 / Fax: 21 816 90 20 E-mail: [email protected] Arquivos de Fisioterapia Volume 1, nº1, Ano 2005, Página 90