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www.argentina.travel Buenos Aires Córdoba Litoral Norte Cuyo Patagonia www.argentina.travel Argentina é, sem dúvida, rica em contrastes. Um país no qual variam as cores, o clima, as sensações. Onde beleza e diversão podem se encontrar em mil e um cenários diferentes mas há algo que nunca muda: a amizade, a calidez da sua gente, o prazer de acolhê-lo. PATRIMÔNIOS DA HUMANIDADE Quebrada de Humahuaca Cueva de las Manos del Alto Río Pinturas Província de Jujuy Província de Santa Cruz A Quebrada de Humahuaca com seu horizonte multicor emoldura as cidades de Purmamarca, Maimará, Tilcara e Humahuaca cujas casas de adobe, capelas históricas e ruinas pré-hispânicas apresentam um pitoresco panorama. Cada 21 de junho se celebra o Inti Raymi (Festa do Sol) junto ao monólito que marca o Trópico de Capricórnio. Ao sul da localidade de Perito Moreno, junto ao vale do Alto Rio Pinturas, a Cueva de las Manos apresenta uma das manifestações de arte rupestre mais significativa da Patagônia. Vestígios de uma cultura de 9.300 anos, povoam as grutas e beiradas rochosas do vale, com imagens de mãos pintadas, junto de uma rica iconografia primitiva que testemunha seu passado. Paisagem Cultural da Humanidade Patrimônio Cultural da Humanidade Parque Nacional Iguazú Quarteirão e Estâncias Jesuíticas de Córdoba Província de Misiones Província de Córdoba Dentro deste Parque Nacional se encontram as famosas Cataratas do Iguaçu, uma das maravilhas do mundo. Ali o rio despeja seu imponente caudal desde 70 m de altura através de 275 saltos. O limite com o Brasil passa pela Garganta del Diablo. Surpreende sua vegetação -com mais de 2.000 espécies de plantas- e uma fauna exótica que inclui mais de 400 aves. Integram este conjunto histórico monumental a Igreja da Companhia de Jesus, a Capela Doméstica, a Residência dos jesuitas e o Reitorado da Universidade Nacional de Córdoba, junto ao Claustro, Salón de Grados, Biblioteca Mayor e o Colégio Nacional de Monserrat. As estâncias de Jesús María, Caroya, Santa Catalina, La Candelaria y Alta Gracia se percorrem num circuito de serras de 250 Km. Patrimônio Natural da Humanidade Patrimônio Cultural da Humanidade Península Valdés Província de Misiones Província de Chubut As Misiones Jesuíticas dos índios guaranis San Ignacio Miní, Nuestra Señora de Loreto, Santa Ana e Santa María la Mayor, visitam-se em um circuito de grande beleza panorâmica de 296 Km. Estas reduções, criadas no século XVII em território argentino, formaram parte das 33 cidades que compunham a antiga Província Jesuítica do Paraguai. Formando dois golfos de abrigadas águas, a Península Valdés é o lugar de encontro da baleia franca austral, onde -para cumprir seu ciclo reprodutivoacode em maio e dezembro de cada ano. A concentração da fauna nesta zona -elefantes e lobos marinhos junto a pingüins magalhánicosresulta espetacular. Abundam também os guanacos, maras e nhandus. A reserva Ilha dos Pássaros protege milhares de espécies. Foto: Alberto Patrian Misiones Jesuíticas Guaraníes Patrimônio Cultural da Humanidade Patrimônio Natural da Humanidade Parque Nacional Los Glaciares Províncias de San Juan e La Rioja Província de Santa Cruz Numa bacia de 5.000 Km2 se encontram o Parque Provincial Ischigualasto (San Juan) -uma das jazidas paleontológicas mais importantes do mundoonde permanecem restos de vertebrados da era mesozóica e sinais de pegadas de sauros-, e o Parque Nacional Talampaya (La Rioja), cujas rocas altas e formações de roca avermelhada abrigam ninhos de condores. Neste parque são notáveis os petroglifos de origem misteriosa e idade incalculável. Seu grande canhão de 3 Km. exibe grandes paredes de 150 metros de altura. Treze glaciares com vertente atlântica, dissolvem-se em enormes torres sobre as águas dos lagos Viedma e Argentino. Sobre este último caem as frentes dos glaciares Perito Moreno, Mayo, Spegazzini e Upsala. Realizam-se navegações lacustres para apreciar de perto o impactante panorama natural. O Calafate é o centro de serviços mais próximo, que conta com aeroporto. 02 PATRIMÔNIOS DA HUMANIDADE Foto: Alfredo O. Mateos Parque Natural Ischigualasto (Valle de la Luna) e Talampaya Patrimônio Natural da Humanidade Patrimônio Natural da Humanidade PATRIMÔNIOS DA HUMANIDADE 03 Obelisco C I DA D E D E B U E N O S A I R E S P ROV Í N C I A D E B U E N O S A I R E S A porta grande e os domínios do gaúcho BUENOS AIRES Teatro Colón Puerto Madero Caminito, La Boca E m Buenos Aires, metrópole global e cidade aberta, na beira do Río de la Plata, convivem o tango, a literatura, a gastronomia, a música, o cinema, o teatro, os tour de compras, o futebol, a noite... Mistura de sedução à moda européia e sentir latino, na Reina del Plata tudo é possível e a toda hora. Desde aprender a bailar apertados o tango, a mais pura expressão da melancolia dos imigrantes que o fizeram nascer faz mais de um século ao pé dos barcos nos que chegavam da Europa, até desfrutar de uma impactante oferta cultural nos museus, parques públicos, centros de exposições, bairros históricos e grandes cenários. Em pleno auge da moda e o desenho local, a cidade propõe, além de uma variedade de lojas ao estilo de qualquer grande capital, diversos circuitos dedicados às antigüidades e a vanguarda, aos móveis de estilo e de moderníssimas linhas, ao artesanato e as creações de jovens artistas. A gastronomia, da mão da carne, mas ao mesmo tempo das manifestações culinárias de raízes italianas, espanholas, judaicas, orientais e de outras etnias, combina-se com as saídas que, em Buenos Aires, cidade latina, incluem o futebol como uma atração tão arraigada que até entraria na categoria das belas artes. BUENOS AIRES / CIDADE 05 Partida Partido de Pólo Polo C I DA D E D E B U E N O S A I R E S P ROV Í N C I A D E B U E N O S A I R E S Centro Comercial Nereidas Floralis Genérica, Recoleta Alojamento. São mais de 480 estabelecimentos com 56.400 camas. Divididos em categorias que vão desde hotéis de luxo até alojamentos modestos e hostels. Transporte. Há mais de 32 mil táxis. Rápido e econômico é o ônibus (colectivo), mais de cem linhas percorrem a cidade, além de 5 linhas de metrô. Áreas comerciais: a rua Florida e a Avenida Santa Fe, os bairros de Belgrano, Palermo Viejo e Palermo Hollywood. Na cidade há 9 centros comerciais. Alguns bairros se distinguem por sua oferta gastronômica. Os mais destacados são Puerto Madero, Recoleta, Las Cañitas e Palermo Viejo. Em Buenos Aires se janta entrada a noite, depois das 21:30 horas e até a madrugada. Em geral, os preços são mais econômicos ao meio-dia. Há 169 teatros de diferentes tamanhos e 207 salas de cinema, incluídos os dos centros comerciais. A Avenida Corrientes é o eixo central. O Teatro Colón, inaugurado em 1908, foi e é cenário de destacadas figuras da lírica. Aos sábados, domingos e feriados, os artesãos exibem suas barracas em vários parques e praças. Uma das mais notórias é a dominical Feria de San Pedro Telmo. Não deixe de ir à rua Caminito, colorido coração do bairro de La Boca, cujo emblema é La Bombonera, o estádio de futebol de Boca Juniors. A Avenida de Mayo e o centro histórico, e a Avenida Alvear no elegante bairro de Recoleta, são imperdíveis. BUENOS AIRES / CIDADE 07 Cidade de Mar del Plata C I DA D E D E B U E N O S A I R E S P ROV Í N C I A D E B U E N O S A I R E S Costa Atlântica Partida de Pato Surf na costa Atlântica A província de Buenos Aires impressiona com seu horizonte de infinitos cultivos; hábitat natural do gaúcho e seu cavalo, convivem os costumes crioulos com os esportes, enquanto as pegadas do passado se perdem entre as dunas de areias infinitas que chegam ao mar. O coquetel é ótimo, e resulta tão gostoso no inverno como no verão. Pode-se praticar, aprender ou simplesmente assistir a espetaculares esportes de a cavalo, com o melhor pólo do mundo como eixo de interesse e o pato como esporte nacional. E nas estâncias centenárias, respiram-se as tradições do campo argentino. Sobre o mar, acomodam-se os balneários atlânticos, que nascem ao norte da costa patagônica, morrem no Río de la Plata e brilham com luz própria de dezembro a março. Em Tigre um cacho de ilhas revela a magia do Delta del Paraná. BUENOS AIRES / PROVÍNCIA 09 Clube de Regatas La Marina, El Tigre C I DA D E D E B U E N O S A I R E S P ROV Í N C I A D E B U E N O S A I R E S Casco de Estâncias Turismo Rural Lagoa Os clássicos. San Antonio de Areco -com suas tradições e o Museu Gauchesco-, e a Basílica de Luján. Fora de circuito. San Miguel del Monte e Chascomús. E no sul, Balcarce -com o Museu Fangio-, Tandil, Sierra de la Ventana e Carmen de Patagones. Ecoturismo. A Baia Samborombón na costa atlântica. Aquáticos. Às lagoas bonaerenses (da provincia de Buenos Aires) se somam uma infinidade de balneários na costa atlântica. Tigre com suas ilhas e riachos é um mundo para desfrutar, em solidão ou nos concorridos recréios. Gastronomia. O churrasco de carne vacum e “achuras” vísceras é o emblema de Buenos Aires. Os frios e queijos de Tandil. Os peixes e mariscos na costa, com epicentro em Mar del Plata. Em toda a região o doce por excelência é o alfajor, espécie de sandúiche de biscoito recheio de doce de leite. Festejos destacados. Em novembro se celebra em San Antonio de Areco a Festa da Tradição. BUENOS AIRES / PROVÍNCIA 11 BUENOS AIRES (Cidade de Buenos Aires) A temperatura média anual é de 17° C. Em janeiro, a média máxima é de 24° C e, em julho, a média mínima desce até os 10° C. Buenos Aires é uma cidade de clima úmido. Couro para todos Famosas no mundo inteiro, as roupas argentinas de couro de vaca e de ovelha são sinônimo de qualidade e desenho. A excelente matéria prima se luze em sapatos, bolsas, jaquetas, calças e casacos trabalhados a cores e com acabamentos cada vez mais originais. O delta BUENOS AIRES (Província de Buenos Aires) É uma bacia aluvial de 100 mil anos de antigüidade e 19.000 quilômetros quadrados de extensão, formada por um tramado de 350 rios, arroios e canais. Um adequado serviço de lanchas táxi e coletivas e catamarãs com cabeceira na estação de Tigre permitem percorrê-lo e desfrutar dos clubes, recreios, hospedarias e restaurantes. Em Buenos Aires predomina o clima temperado, caraterístico do pampa, os verões são cálidos e os invernos agradáveis. La Plata BUENOS AIRES C I DA D E D E BUENOS AIRES Reserva Ecológica Sierra de la Ventana Caminito Costa Atlântica Feira Artesanal de Mataderos Artesanias Monumentos históricos Ouriversaria Facas, adagas, facões, rastras, fivelas, mates, esporas, estribos… Os artesãos são verdadeiros mestres na arte de trabalhar a prata, o ouro e pedras semipreciosas com o martelo e o cinzel dando luz a peças únicas. 12 BUENOS AIRES / CIDADE Na cidade de Buenos Aires, os amantes da arquitetura podem visitar numerosos edifícios históricos, autênticas joias arquitetônicas, legados de Gaudi, Le Corbusier, Bustillo, Pelli entre outros. As esculturas de Lola Mora, Rodin ou Botero adornam diferentes espaços verdes, muitos dos quais foram desenhados pelo paisagista Carlos Thays. Peças de prata e variedade de facas, principalmente nas cidades de Buenos Aires. Trabalhos em couro e finos trabalhos trançados com couro cru. Botas, cavalgaduras e equipamentos para pólo e toda atividade eqüestre. As peças tricotadas de Mar del Plata. O campo A planície pampeana é –por excelência– a área agrícola e pecuária do país, ideal para a cria das diversas raças bovinas, como Hereford, Aberdeen Angus, Holando Argentino e Shorthorn, e o cultivo de soja, amendoim, trigo, milho, girassol, cevada e centeio. BUENOS AIRES / PROVÍNCIA 13 CÓRDOBA Estâncias Jesuíticas, Alta Gracia Coração do país CÓRDOBA Café da manhã em estância Carlos Paz Golfe em La Cumbre N a província de Córdoba, a planície vira serra entre as que se fundem vales férteis semeados de arroios e montes que escondem o Caminho Real, hoje transformado em percurso histórico que enlaça capelas e estâncias construídas peos jesuitas nos séculos XVII e XVIII, declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade no ano 2000. Além da capital cordobesa, La Caroya foi a primeira das estâncias que asseguraram o sustento da Orden. Seguiu-lhe Jesús María, talvez berço do lagrimilha -versão americana do vinho de missa- e hoje sede do Museu Jesuítico. Mas a área também é famosa por seus cenários naturais, represas e sua magnífica infra-estrutura turística. No Valle de Calamuchita, que se orgulha de autóctones chanhares e alfarrobeiras, Villa General Belgrano e La Cumbrecita oferecem o canto da água, o verdor dos pinheiros, a doçura de retamas, rosas mosquetas e sarças. Por ali, tudo é mansidão, prazeres de cálidas pousadas de troncos e de cozinha centro-européia. O Valle de Punilla abre um leque para a diversão e o lazer; desde Villa Carlos Paz se abrem caminhos para percorrer Cosquín, Los Gigantes, el Cerro Uritorco, entre outros. A Quebrada del Condorito é um lugar ideal para a avistagem de condores, a prática de mountain bike; vôos de parapente. O circuito de Traslasierra seduz por seus arroios e cascatas de águas cristalinas. CÓRDOBA 15 CÓRDOBA CÓRDOBA Em Córdoba, a temperatura média é de 17° C e predomina o clima seco, com verões também cálidos e invernos suaves. Mar Chiquita Sierra de Comechingones Arroio trás a serra Estância Jesuítica Santa Catalina Río Ceballos Alojamento, são infinitas as possibilidades. Grandes e luxuosos hotéis nas cidades, elegantes pousadas e aconchegantes hospedarias nos centros turísticos. Os clássicos. O circuito de Estâncias Jesuíticas e o Quarteirão Jesuítico de sua capital. Fora de circuito. As pequenas cidadesde Ischilín e Tulumba nas Sierras Chicas; San Javier e em Traslasierra percorrer o Caminho dos Artesãos ou visitar Nono onde se encontra o museu Rocsen. Ecoturismo. A Quebrada del Condorito, nos Altos Cumes. Gastronomía. Nas serras não deixe de experimentar o chivito. No Valle de Calamuchita, a influência alemã é tal que em Villa General Belgrano, festejam o Oktoberfest. Os frios e queijos de Colonia Caroya. Festejos destacados. Em Jesús María, a Festa Nacional de Doma e Folklore se realiza a meados de janeiro. A fim desse mês, em Cosquín, a Festa Nacional del Folklore. Em cada município se festeja o produto emblemático de sua terra. CÓRDOBA Córdoba Quarteirão e Estâncias Jesuíticas Designado Patrimônio da Humanidade, o legado arquitetônico da Companhia de Jesus ainda bate no percurso histórico e cultural que inclui a Iglesia de la Compañía de Jesús, a sede da Universidade Nacional e o Colegio Nacional Montserrat de Córdoba. A proposta a completam as estâncias Caroya, Jesús María, Santa Catalina, La Candelaria e Alta Gracia. Traslasierra Em Traslasierra se pode desfrutar e apreciar as bondades naturais caminhando por sendas perfeitamente assinaladas, atravessadas por arroios, vertentes e cascatas, como também percorrer bosques autóctones. 16 CÓRDOBA Cerro Champaquí Outro dos destinos de quem desfruta da adrenalina é o Champaquí, o cerro mais alto de Córdoba, situado a 2.800 metros sobre o nível do mar. Caminho dos Altos Cumes Uma longa e sinuosa serpente de asfalto que atravessa do leste ao oeste as Serras Grandes, se transforma num passeio adicional para o turista. Curva trás curva por um caminho de montanha o fará desfrutar a 2.200 metros sobre o nível do mar do ar puro da Pampa de Achala, atravessando áreas de sol e de chuvas, névoas e ventos. Uma viagem que é, em si mesmo, um destino para muitos. CÓRDOBA 17 LA RIOJA SAN JUAN MENDOZA SAN LUIS Parque Provincial Ischigualasto, San Juan Onde nasce o vinho e vive o sol CUYO Tupungato, Mendoza Parque Nacional Sierra de Las Quijadas, San Luis La Mejicana, La Rioja P or causa do clima e das propriedades de sua terra, Cuyo é sinônimo de saúde, boa vida e melhor vinho. Os rios de montanha correndo pelas ladeiras dos altos cumes nevados aprofundam os contrastes e convidam a penetrar a paisagem, com esquis, remos, aparelhos ou simples mochilas... Arranca ao norte, em La Rioja, com sua intensa oferta que inclui o Parque Nacional Talampaya e, em San Juan, o Parque Provincial Ischigualasto, com suas jazidas paleontológicas de prestígio internacional e lar de variadas espécies, entre elas, vicunhas e guanacos. De similares caraterísticas é o Parque Nacional Sierra de las Quijadas, em San Luis. Para o oeste se alça a Cordilheira dos Andes, local escolhido pelos esportistas de inverno e os andinistas do mundo que têm feito do Aconcágua uma cita irresistível. Desde Chilecito em La Rioja até San Rafael em Mendoza, passando pela zona de Jáchal e os vales de Ullum e Calingasta de San Juan, emergem os vinhedos e as propriedades rurais de olivais e frutíferas. Adegas boutique ou industriais, muitas delas, centenárias, resultam visitas imperdíveis para curiosos e amantes do bom vinho interessados em descobrir os segredos do malbec argentino, rei da corte de varietais que prodiga a zona e que reúne uma nutrida carta de cepas. CUYO 19 LA RIOJA SAN JUAN MENDOZA SAN LUIS Puente del Inca, Mendoza Caverna de las Brujas Cerro de la Gloria, Mendoza Rafting em San Juan Alojamento. Nas grandes cidades encontrará todo o conforto na hotelaria. As cidades e centros turísticos oferecem grande variedade de hotéis e cabanas. Os clássicos. Em San Juan, a cidade mais próxima a Ischigualasto ou Valle de la Luna é San Agustín del Valle Fértil, distante 74 km. Em La Rioja, Talampaya se encontra a 72 km de Villa Unión. Em San Luis, Sierra de Las Quijadas dista 122 km da cidade capital. Em Mendoza, Puente del Inca com sua impressionante ponte natural, fica a 70 km de Uspallata. Fora de rota. Cuyo tem caminhos famosos por seus panoramas: a Cuesta de Miranda e La Rioja; Los Caracoles, estrada que vai a Villavicencio, Mendoza e a que une Jáchal com Huaco, em San Juan. Alguns destes formam parte da Rodovia 40. Circuitos para dupla tração e com guia experiente. A Reserva Provincial Laguna Brava e a cratera Corona del Inca (La Rioja) e a Reserva da Biosfera San Guillermo (San Juan) onde se podem ver enormes manadas de vicunhas. O Sosneado e Cavernas de las Brujas, em Mendoza e o Bajo de Véliz, em San Luis. Oásis de verão. San Luis tem seu maior centro em Merlo, ao pé das serras de Comechingones. Em San Juan, Rodeo oferece a possibilidade de praticar esportes aquáticos nas águas do dique Cuesta del Viento. Em San Rafael (Mendoza) CUYO 21 Foto: Nildo Vignolda LA RIOJA SAN JUAN MENDOZA SAN LUIS Los Penitentes, San Juan Ischigualasto, San Juan Termas de Cacheuta, Mendoza salientam as represas Valle Grande e El Nihuil, e em La Rioja o dique de Olta. Festividades destacadas. A Fiesta Nacional de la Vendimia em Mendoza. As festas nacionais da Chaya (carnaval) em La Rioja, do Sol em San Juan e do Valle del Sol em San Luis. Gastronomia. É a terra do vinho por excelência mas também é berço dos melhores olivais. Em La Rioja encontrará gostosíssimas nozes e no vale de Calingasta em San Juan, ervas aromáticas. É importante a produção de frutas-passa e sidra. Artesanias. Diversidade de objetos se produzem nas oficinas de artesanato de ônix verde de La Toma, San Luis. Os tecidos em tear de Iglesias, as artesanias em madeira de Baldecitos em San Juan e a olaria em La Rioja. CUYO San Luis tem duas zonas climáticas bem diferenciadas: ao leste, úmido e temperado; e ao oeste, seco, com verões cálidos e invernos frios. San Juan, Mendoza e La Rioja, formam um área semiárida com verões quentes e invernos frios, sopra o zonda, um vento poderoso, seco e cálido. Em Mendoza espessas nevadas dão uma excelente neve ideal para a prática de esportes de inverno. Petroglifos LA RIOJA Estas expressões milenares se podem observar em: o Valle del Indio, Caucete, San Juan; em Talampaya, La Rioja; na Quebrada de Cautana, San Luis e em Uspallata, Mendoza. SAN JUAN San Juan Cerro Aconcagua 6.959 m Mendoza Vinhedos Devido às condições climáticas, as caraterísticas do solo, a altura e as novas tecnologias, a Merlo região de Cuyo é o principal produtor vitícola do país. Parque Nacional Sierra de Las Quijadas San Luis SAN LUIS MENDOZA Esportes náuticos CUYO La Rioja Altos cumes Pode-se praticar kayak, canotagem, rafting, motonáutica, esqui aquático, navegação a vela, windsurf e mergulho entre outros esportes. Em Mendoza: nos rios Atuel e Diamante; em San Juan: no rio homônimo e os diques de Ullum e do Viento. Em La Rioja: no dique Los Sauces e em San Luis: em Potrero de los Funes. 22 Chilecito A Cordilheira dos Andes ostenta seus picos máximos nesta região. Sobressaem os cerros Aconcagua –o mais alto do hemisfério ocidental– com 6.959 m. e o Tupungato, de 6.600m em Mendoza; o Pissis 6.872 m. e Bonete, 6.759 m. em La Rioja; o Mercedário, 6.770m em San Juan. Cataratas del Iguazú, Misiones LITORAL MISIONES CORRIENTES ENTRE RÍOS FORMOSA CHACO SANTA FE A terra dos grandes rios Esteros del Iberá, Corrientes Ruinas Jesuíticas, Misiones Río Uruguay, Entre Ríos L ar de fauna e vegetação generosa e indômita, a Mesopotâmia argentina se estende desde as Cataratas del Iguazú até as portas de Buenos Aires. Ao leste, Santa Fe, pampa ondulado, conforma um poderoso pólo industrial e comercial de perfil agrícola e pecuário. A seu lado, entre os grandes rios nos que vivem os peixes autóctones de maior fama e porte, tentação para pescadores de todo o mundo, brota a selva chaco formosenha, eterno jardim exuberante que abriga as laboriosas tribos aborígenes. Em Entre Ríos, a terra fértil favorece a agricultura, a pecuária. É a zona do carnaval, com seus coloridos desfiles de comparsas, ritual pagão que se repete em direção ao norte, em Corrientes. Na zona do Iberá, reserva natural de mais de um milhão de hectares que alterna pântanos e banhados onde a avistagem de aves e anfíbios, a pesca esportiva e o ecoturismo encontram o tabuleiro ideal para jogar. Ingressando em Misiones desde o sul, se alinhava um rosário de ruinas de povos jesuíticos, cuja máxima expressão é o conjunto San Ignacio Miní. Nos confins da república, perto da tríplice fronteira com o Brasil e o Paraguai, se recortam as famosas Cataratas del Iguazú, pólo turístico mundial e experiência inadiável. LITORAL 25 Comparsa nos Carnavais MISIONES CORRIENTES ENTRE RÍOS FORMOSA CHACO SANTA FE Basílica de Itatí, Corrientes Gaúcho correntino Parque Nacional El Palmar Cataratas del Iguazú. Situadas ao norte de Misiones dentro do Parque Nacional Iguazú, que abrange uma superfície de 67.000 Ha. Além de ver a Garganta del Diablo, o Salto Dos Hermanas e a Ilha San Martín percorra a senda Macuco. Esteros del Iberá, Corrientes. Ecossistema formado por lagoas, banhados e represas. Habitam macacos, cervos dos pântanos, capivaras, jacarés, uma rica e variada flora e mais de 400 espécies de aves. Desde Colonia Carlos Pellegrini saem lanchas e botes para percorrê-lo. El Palmar, Entre Ríos. Parque Nacional de 8.500 Ha. com impactante concentração de palmeiras yatay -muitas de 8 séculos de antigüidade. Fora de rota. Saltos del Moconá, Misiones: um talho no leito do rio Uruguai de 3 km de longitude e de 5 a 12 metros de altura forma este incrível salto. Chega-se de lancha desde El Soberbio. Campo del Cielo, Chaco: extensão regada de meteoritos caídos faz uns 6.000 anos. O maior deles pesa 33,4 toneladas. El Impenetrable, Chaco: zona de densa vegetação, paraíso para o ecoturista. Bañado La Estrella, Formosa: vasta reserva faunística, que só pode percorrer-se de piroga. Passeios urbanos. Em Santa Fe, Igreja e Convento de San Francisco e a Igreja da Companhia de Jesus ambas do século XVII. Em Rosário, o Monumento à Bandeira e a Costanera. Em Entre Ríos, o Palacio San José e o Museu do Imigrante em Colônia San José. LITORAL 27 MISIONES CORRIENTES ENTRE RÍOS FORMOSA CHACO SANTA FE LITORAL O clima de Santa Fe e Entre Ríos é temperado, enquanto que, para o norte, em Corrientes, Formosa e Chaco, predominam o clima cálido e as chuvas. Misiones, onde prima o clima subtropical, é uma das províncias mais úmidas do país. As espécies autóctones Numerosas espécies em perigo de extinção, como o jaguareté, o tatu carreta, o aguará guazu e o urso formigueiro, povoam a zona. Também se podem observar pecaris lavrados e de colar, veados, raposas cinza, pumas, capivaras, macacos carayá, jacarés, Navegação do cobras curiyú e tucanos. Río Pilcomayo FORMOSA CHACO Formosa Parque Nacional Iguazú, Misiones MISIONES Ruinas Jesuíticas Resistencia Corrientes Monumento a la Bandera, Santa Fe Cataratas do iguazú Itatí Posadas Palacio San José, Entre Ríos Esteros del Iberá Gastronomia. No norte a cozinha tem inf luência guarani onde a mandioca é a protagonista, tanto no chipá, o “mbeyu” (torta frita) ou acompanhando carnes. Em todo o litoral, os peixes dourados, surubim ou pacu, dão origem a diversos pratos. Misiones e Corrientes são os maiores produtores de erva mate e chá. Chaco é produtora de algodão por excelência. Santa Fe e Entre Ríos salientam pela agricultura e pecuária. Notável é Rosário como grande centro para congressos e convenções. Compras: pedras semi-preciosas: quartzo, geode, ametista. O maior centro está em Wanda, Misiones. Trabalhos em couro, cesteria e artesanias indígenas realizadas em madeira. Festividades destacadas. Além do Carnaval de Entre Ríos e Corrientes, em Resistência, Chaco, é muito interessante a Bienal Internacional de Escultura a meados de julho. Muito popular em agosto, é a Festa Nacional do Dourado que se festeja em Paso de la Patria, Corrientes. 28 LITORAL CORRIENTES SANTA FE Pesca esportiva O rios Paraná, Uruguai, Paraguai, Bermejo e Pilcomayo oferecem aos experientes pescadores locais e estrangeiros a possibilidade de obter peças como: dourados, lisas, manduvis, pacus, surubins e patis. ENTRE RÍOS Santa Fe Paraná Monumento a La Bandera Em Rosário, província de Santa Fe, aí onde o prócer da independência Manuel Belgrano içou pela primeira vez, a 27 de fevereiro de 1812, a insígnia nacional, se levanta o Monumento Nacional à Bandeira, que leva a assinatura dos arquitetos Alejandro Bustillo e Ángel Guido e dos escultores José Fioravanti e Alfredo Bigatti. Parque Nacional El Palmar Monumento a la Bandera Cataratas do Iguazú Imponente caudal de água que cai desde 70 metros de altura em 275 saltos e ao longo de 2,7 km. Avisita se faz através de passarelas abrigadas pela selva subtropical. Não perca a emoção de vê-las desde um “gomón” ou o romantismo da caminhada com lua cheia. Los Colorados, Jujuy NORTE J U J U Y S A LTA C ATA M A RC A T U C U M Á N S A N T I AG O D E L E S T E RO O refúgio das tradições e a arte pré-colombiana Ruinas del Shincal, Catamarca Detalhe de Igreja Molinos, Salta E ntre altos cumes e vales áridos ou subtropicais, o norte convida a mergulhar na história, descobrir a arte regional e animar-se à aventura. No meio da majestosa beleza natural f lorescem o encanto dos antigos povoados coloniais, ainda intactos, as festas populares e as delicias rústicas da mesa regional, cada dia mais amiga da matéria prima que oferece a terra. Jujuy, com seu acervo cultural pré-colombiano e colonial, suas cidades vermelhas. Salta, com seus cerros, igrejas e postas, que foram cenário da luta pela independência. Catamarca, com seus surpreendentes paisagens. Tucumán, vergel histórico, berço da liberdade. Santiago del Estero, lar da arte genuina que faz da madeira seu instrumento. Além de história e natureza, a região tem seus próprios circuitos, ideais para o turismo de aventura, a pesca esportiva, os passeios e a experiência de se relaxar em suas águas termais. Desde Santiago del Estero, passando pelas termas de Río Hondo, San Fernando del Valle de Catamarca, San Miguel de Tucumán e as Ruinas de Quilmes. Desde Salta até a Quebrada de Humahuaca, percorrendo os Valles Calchaquíes, mergulhar na paisagem do Tren a las Nubes, ou visitando Purmamarca, Iruya e La Quiaca… O norte tem tudo para emocionar o turista irrequieto. NORTE 31 Río Juramento, Salta JUJUY SALTA CATAMARCA TUCUMÁN SANTIAGO DEL ESTERO Purmamarca, Jujuy Festa tradicional em Salta Ruinas de los Quilmes, Tucumán Alojamento. Desde hotëis e pousadas 5 estrelas até aconchegantes cabanas e hostels. É habitual se hospedar em fincas (estâncias) ou em alguma adega. Festividades. O Carnaval, Páscoa e a Festa da Pachamama (Madre Tierra) no mês de agosto são as mais destacadas e pitorescas. Os Gaúchos de Güemes o lembram com grandes destaque o 16 e 17 de julho na capital saltenha. Em diferentes épocas do ano, cada povo celebra o dia de seu Santo Patrono com procissões (misachicos) e festejos tradicionais. Desde Tafí del Valle em Tucumán ou Aconquija em Catamarca até a Quebrada de Humahuaca em Jujuy, as possibilidades de andar a cavalo são infinitas e muito atrativas. Ruinas incaicas. Os pucarás na Quebrada de Humahuaca, as Ruinas de Quilmes em Tucumán ou El Shincal em Catamarca. Há centenas de igrejas e capelas espalhadas por toda a região, cada uma entesoura alguma demonstração artística que merece ser vista. Púlpitos e altares dourados em folha, imagineria, confessionários e tetos de madeira de “cardón”. As capelas rurais em geral estão fechadas, é habitual que a chave a tenha algum vizinho-guarda. Fora de rota. Antofagasta de la Sierra e Salar del Hombre Muerto em NORTE 33 Foto: Caro Aldao Foto: Piti Mayans JUJUY SALTA CATAMARCA TUCUMÁN SANTIAGO DEL ESTERO Cavalgada em Catamarca Igreja de Susques, Jujuy Pimentões nos Valles Calchaquíes Catamarca; as Salinas Grandes de Jujuy. As cidades de Iruya e Santa Victoria, em Salta. Em Simoca, Tucumán, os domingos há grande concentração de sulkies na feira dominical. A sesta. Um costume muito do norte. Lojas, igrejas e museus estão fechados entre as 13 e 17 horas. Gastronomia. A cozinha regional é picante mas gostosíssima e com grande personalidade: locro, tamales, humitas e pastéis. Os ingredientes: o milho, os pimentões, a batata andina e a quinua. Carne de lhama e outras secas ao sol (charqui). Os queijos tucumanos de Tafí del Valle. Nas sobremesas rege a cana de açúcar: nogado ou queijinho de cabra com mel de cana. A produção de vinhos se concentra nos vales Calchaquíes, em Salta na zona de Cafayate e Cachi e ao norte de Catamarca perto de Santa María. As artesanias. Os objetos de prata de Salta; os tecidos em tear de Catamarca e Santiago del Estero; a rodocrosita -pedra nacional argentina- de Catamarca; a olaria tradicional e artística, e as talhas de madeira de pau-santo ou cardón de Jujuy. Os bombos legüeros de Santiago del Estero. 34 NORTE NORTE O norte apresenta grandes contrastes climatológicos. Santiago del Estero é cálido e seco, com verões quentes JUJUY e invernos curtos e suaves. San Salvador de Jujuy Tucumán, em compensação, é subtropical com SALTA estação seca. Na Salta puna, o clima é frio e seco e, nos vales, vira cálido tropical. Nas quebradas e CATAMARCA serras subandinas, TUCUMÁN clima temperado San Miguel com verões de del Tucumán mais de 38º C. Arqueologia Basta visitar a Quebrada de Humahuaca para se animar a reconstruir a vida dos índios Omaguacas. Toda a região é muito rica em locais arqueológicos: Ruinas de Quilmes e La Ciudacita, em Tucumán, o Pucará de Aconquija e El Shincal em Catamarca e o Pucará de Tilcara em Jujuy, entre outros. Oferendas florais SANTIAGO DEL ESTERO San F. del Valle de Catamarca Santiago del Estero O pastel Sua preparação varia segundo a zona. No norte leva carne cortada a faca, que segundo os especialistas é o segredo para que não perca o suco. Em Catamarca a recheiam com carne apenas fervida, em Tucumán lhe acrescentam uva-passa e azeitonas e em Salta a preparam com muito suco e bem picante. Em Jujuy geralmente se fritam, a diferença do resto das províncias onde costumam cozinhá-las em forno de barro. No norte, sendo Páscoa a mais relevante das festas, os habitantes do lugar homenageiam seus santos, trazendo as imagens de diferentes paragens em coloridos misachicos, precedidos por enormes estandartes realizados com flores e frutos secos. Com papel, também, realizam flores multicores que oferecem a seus mortos e santos. Fitz Roy, Santa Cruz L A PA M PA N E U Q U É N R Í O N E G RO C H U B U T S A N TA C RU Z T I E R R A D E L F U E G O Entre os Andes e o Atlântico, a mítica Patagônia PATAGONIA Río Limay, Neuquén Farol Les Eclaireurs, Tierra del Fuego Río Corcovado, Chubut A Patagônia é uma aventura aberta a todo o mundo: deliciosa em matéria natural, tão arquetípica como atraente, à região lhe sobram fundamentos para ser um mito. Arranca ao norte com os últimos verdores pampeanos e o fértil Valle de Río Negro. Entre a Cordilheira dos Andes, semeada de bosques, lagos e glaciares, e o mar, com sua riquíssima variedade de fauna, estende-se o árido planalto ou estepe patagônica, última moradia dos dinossauros. Ao oeste, ao pé de cerros e vulcões, em paisagens idílicos, reinam os esportes de inverno e a pesca esportiva, a cujo ritmo cresce uma impressionante oferta para o turista: hotéis de até 5 estrelas, estâncias, simples ou luxuosas hospedarias, cabanas, refúgios e hostels. Ao leste, a costa atlântica atinge sua máxima glória na Península Valdés, espécie de mega zoológico natural ao que os elefantes marinhos, os pingüins, os lobos de mar e, sobretudo, as baleias francas austrais, acodem para acasalar ou ter sua crias. No extremo sul, no fim do mundo e separada do continente, sobressai a Ilha Grande de Tierra del Fuego, com seus centros de esqui e seu Parque Nacional. E fica para a admiração o continente branco, a Antártida, um cartão postal de gelo no Pólo Sul. PATAGONIA Foto: Luciano Bacchi 37 Cerro Catedral, Río Negro L A PA M PA N E U Q U É N R Í O N E G RO C H U B U T S A N TA C RU Z T I E R R A D E L F U E G O Casco de estancia, La Pampa Los Antiguos, Santa Cruz Parque Nacional Los Glaciares, Santa Cruz Pernoite nas estâncias patagônicas para reviver a vida de seus pioneiros. Para aprender e compreender. Em Puerto Madryn o Ecocentro; em Trelew, o Museu Paleontológico Egidio Feruglio e em Tierra del Fuego o Museu da Misión Salesiana em Río Grande ou o Museu Marítimo (antigo presídio) em Ushuaia. Os clássicos. O Glaciar Perito Moreno e a Cueva de las Manos em Santa Cruz. A Península Valdés e a colônia de pingüins magalhânicos de Punta Tombo, em Chubut. Bosque de Arrayanes, Llao Llao e El Bolsón em Río Negro. Circuito dos 7 lagos em Neuquén. Navegação pelo Canal Beagle em Tierra del Fuego. Fora de rota: Parque Nacional Lihué Calel, La Pampa; os bosques petrificados em Sarmiento, Chubut. Em Santa Cruz: El Chaltén com os cerros Torre e Fitz Roy, meta de andinistas, e as grutas com pinturas rupestres da estância La María. Em Neuquén, tome banho nas terapêuticas águas sulfurosas das Termas de Copahue. Esta zona, até o lago Aluminé, concentra uma enorme quantidade de araucárias ou pehuenes. Visite as agrupações indígenas dos mapuches, a maior das quais se encontra na beira do lago Rucachoroi. As árvores autóctones cordilheiranas são a lenga, o coihue, o nhire, os milenares lariços, o maitén, a araucária, o notro e a cana colihue. No outono o roble pellín e a lenga tingem de vermelho as montanhas, em janeiro PATAGONIA 39 L A PA M PA N E U Q U É N R Í O N E G RO C H U B U T S A N TA C RU Z T I E R R A D E L F U E G O Foto: Osvaldo Peralta Foto: Nildo Vignolda Parque Nacional Tierra del Fuego Bariloche, Rio Negro Dinossauros e bosques petrificados PATAGONIA No planalto patagônico, o clima é frio e seco, com verões curtos de dias muito longos e invernos prolongados. Na faixa que beira a cordilheira, as temperaturas descem e o clima vira mais úmido. No extremo sul do país, em Tierra del Fuego, no inverno o frio é intenso; o vento e as chuvas são freqüentes durante todo o ano. Em vários pontos desta região chamam a atenção as pegadas e os restos fósseis dos dinossauros que habitaram a Terra faz milhões de anos. Bosques petrificados na estepe e bivalves fossilizados, na costa são testemunho da evolução do planeta. Santa Rosa Neuquén L A PA M PA NEUQUÉN Viedma R Í O N E G RO Rawson Península Valdés CHUBUT Antártida Fauna autóctone -o centro e norte da zona andina- se cobrem de flores amarelas de amancay. Entre a fauna regional se destacam o guanaco, o puma, a raposa, o armadilho, o nhandu, a mara e o rei dos Andes, o condor. Gastronomia. Na zona cordilheirana abundam os pratos com cogumelos, cervo, javali, pinhão de araucária. Típica é a truta e o salmão de criação. Caraterísticos são os defumados, a cerveja, a fruta fina, os doces e chocolates. Tente-se com um chá galês em Gaiman ou Trevelín. Imperdíveis: o churrasco de cordeiro patagônico, os camarões ou a pescada negra da costa atlântica e a santola de Tierra del Fuego. Uma maneira de desfrutar a natureza é acampando nas áreas permitidas dos Parques Nacionais. Entre os mais selvagens, o PN Perito Moreno, Santa Cruz. Percorra os lagos andinos de catamarã ou de lancha, para desfrutar de perto suas costas e os glaciares. De carro. Anime-se à mítica Rodovia 40. Como muitos caminhos, é de rípio; é muito bom mas não supere os 70 km de velocidade e leve sempre dois pneus sobressalentes. 40 Em Península Valdés, santuário da natureza, passam boa parte do ano colônias de elefantes e lobos marinhos, pingüins, orcas e a baleia franca austral. Na zona continental podem se encontrar cisnes de pescoço negro, flamingos, guanacos, pumas, vizcachas (espécie de lebre), maras, zorrinos, e espécies exóticas, como o javali, a lebre e o cervo vermelho. Gruta das Mãos do Alto Rio Pinturas S A N TA C RU Z Pesca esportiva O sul argentino oferece variadas alternativas aos amantes deste esporte. Para pescar é necessário ter a licença, que se obtém nas dependências de Parques Nacionales e nas provinciais. A temporada começa a inícios de novembro e acaba nos finais de abril. Glaciar Perito Moreno Esqui A Patagônia é o local indicado para aqueles que gostam de esquiar em paisagens de sonho. A zona o tem tudo, desde centros invernais com a última tecnologia, até pequenos centros chamados parques de neve. Além do esqui em todas suas modalidades, também pode se andar de trenôs puxados por cachorros. Río Gallegos Islas Malvinas (Arg.) ANTÁRTIDA ARGENTINA TIERRA DEL FUEGO Ushuaia PATAGONIA Parque Nacional Nahuel Huapi, Isla Victoria, Río Negro N PARQUES NACIONAIS Parque Nacional Los Cardones, Salta Parque Nacional Los Arrayanes, Neuquén Parque Nacional Calilegua, Jujuy a atualidade, a Argentina tem 3.603.068 ha., distribuídas em 34 áreas protegidas, Parques Nacionais e monumentos, entre os que se contam quatro espécies animais autóctones. Ao longo e largo de todo o país, estendem-se desde a Puna de Jujuy até os confins de Tierra del Fuego e oferecem cenários opostos como desertos, selvas, bosques, montanhas, planícies, rios, lagos e praias. Os ecossistemas nativos ocupam extensas áreas nas que a flora e a fauna surpreendem por sua abundância, diversidade e estado de conservação. Nestas áreas privilegiadas, podem se observar -sem perturbar o meio ambiente-, numerosas espécies ameaçadas de extinção. Descobrir, aprender e desfrutar são algumas das multíplices opções para aqueles que percorrem os parques e reservas naturais, que contam com seus próprios escritórios de informações, suas equipes de guias autorizados e adequada infra-estrutura: sendas, mirantes, sinais e bibliografia, além de oportunos centros de interpretação onde o demanda a constante afluência de público. Pelas comodidades para o visitante e a qualidade dos locais, os Parques Nacionais argentinos são salas de aula naturais para iniciar a grandes e pequenos na cada vez mais necessária educação do meio ambiente. Parque Nacional Talampaya, La Rioja Parque Nacional Iguazú, Misiones PARQUES NACIONAIS 43 Baleia Franca Austral, Península Valdés, Chubut V ECOTURISMO Condón del Tigre, San Juan Pinturas rupestres em Las Marías, Santa Cruz Quebrada del Río Las Conchas, Salta iajar por áreas virgens de contaminação do meio ambiente com o objetivo de analisar, estudar, interpretar e desfrutar de ecossistemas únicos é a base do ecoturismo com todas as letras. Nada tão emocionante como perceber de perto a fauna em qualquer uma das numerosas áreas protegidas da Argentina. Existem mais de mil espécies de aves identificadas e uma grande variedade de mamíferos distribuídos em ambientes que vão desde a Puna às Yungas, desde o bosque andino pat agônico até a cost a marinha passando por incríveis pampas, desertos, estepes, lagos e lagoas. Reconhecer a fauna e a flora, escutar o canto das aves e identificá-las é um exercício revelador. Alguns pontos de observação destacados: os Esteros del Iberá, o bosque andino, a costa patagônica e os parques nacionais Iguazú, El Rey, Calilegua e San Guillermo e a Reser va Laguna Blanca. C a m i n h a r a s s e n d a s qu e p e rc o r re m a s re s e r v a s é u m a verdadeira aventura. As viagens de história natural são já um programa ideal para os visitantes decididos a documentar em imagens, os segredos da vida selvagem. Grande variedade de estâncias e hospedarias nas proximidades dos atrativos naturais se somam a esta proposta ambientalmente sustentável. Foto: Osvaldo Peralta Parque Nacional Chaco, Chaco Antártida Argentina ECOTURISMO 45 Cuchi Corral, Córdoba A TURISMO AVENTURA Corona del Inca, La Rioja Foto: María Mercedes Rodriguez Goñi Cavalgada em Los Andes, San Juan Argentina oferece multíplices possibilidades para desfrutar de seu patrimônio máximo: a natureza. Ela tem tudo, se de opções para turistas intrépidos e aventureiros se trata. Montanhismo, trekking, cavalgadas, asa-delta, parapente, vôos com e sem motor, balões aerostáticos… O rafting, a navegação de kayak, a canotagem, o windsurf e o mergulho. No sul, já são clássicas as ascensões aos cerros Tronador e Lanín, e a escalada das paredes verticais dos cerros Torre e Fitz Roy, um grande desafio para os montanhistas mais experimentados. Mais ao sul ainda, em Tierra del Fuego, são tradicionais as excursões em trenôs puxados por cachorros Siberian Huskies e, desde a costa fueguina, zarpam veleiros e cruzeiros que navegam pelo canal Beagle em direção à Isla de los Estados, o Cabo de Hornos e até a Antártida. Em contraste total, o centro e norte do país convida à avistagem de aves, as expedições em veículos off road, as cavalgadas e as ascensões na cordilheira central, com a estrela máxima: o Aconcágua com seus 6.959 metros. Os passeios de bicicleta, as cavalgadas e o trekking estão se impondo nas Yungas onde a natureza é testemunha de pegadas de culturas milenares. Trekking, Glaciar Perito Moreno, Santa Cruz Rafting, Mendoza TURISMO AVENTURA 47 Miramar, Buenos Aires O GOLFE Alta Gracia, Córdoba El Siambón, Tucumán s greens e fair ways situados entre montanhas e bosques, à beira do mar ou as selvas, no campo ou na cidade conquistam qualquer golfista que os visite. Desde Ushuaia, no extremo sul, até Palpalá, no extremo norte, a Argentina oferece mais de 240 campos de golfe com opções segundo o gosto e nível do jogador. Desenhadas por reconhecidos arquitetos como Allister Mackenzie, Von Hagge, Dentone, Caprile, Serra e Marcó del Pont, os campos são de variado estilo: escocês, americano, links, inglês. Muitas tão competitivas que permitem organizar impor tantes campeonatos como o Mundial de Profissionais. As agências de viagens combinam hotelaria e gastronomia com atividades -torneios amateurs e profissionais-, integrados aos calendários de encontros locais e internacionais. O preço do green-fee no país varia entre U$S 15 e 50. Alguns campos contam com carrinhos elétricos, mas é habitual contratar caddies, o custo: entre U$S 10 e 15. O Jockey Club, Olivos Golf Club, Mar del Plata e Sierra de la Ventana em Buenos Aires, Llao Llao e Arelauquen em Río Negro, Villa Allende e La Cumbre em Córdoba e o Jockey Club de Tucumán são alguns dos campos que se podem visitar. Bariloche, Río Negro Mar del Plata, Buenos Aires GOLFE 49 Tierra del Fuego V TURISMO RURAL Granja educativa Província de Buenos Aires Loreto, Corrientes isitar hoje a Argentina é também uma proposta para c o n h e c e r d e p e r to a v i d a r u r a l d e u m p a í s qu e sobressai por seus enormes campos e sua tradição agrícola e pecuária. O turismo rural do país se desenvolve em mais de 1000 grandes, medianos e pequenos estabelecimentos, onde o visitante descobre e desfruta de formosos paisagens, do tratamento personalizado e a cordialidade do pessoal de campo. Em cada uma destas estâncias se experimentam as comidas típicas e se intercambiam experiências com descendentes de nossos povos originários e de outras partes do mundo que escolheram o campo para viver. As atividades a realizar são muito variadas: pato (esporte nacional), pólo, golfe, tênis, futebol, pesca e caça esportiva, trekking, cavalgadas, observação de flora e fauna e outras atividades vinculadas com a agronomia. A proposta é dedicar não menos de uma jornada a visitar algum destes estabelecimentos -muitos deles fundados a começos do século passado-, para experimentar um churrasco e compartilhar, pelo menos, uma pequena amostra da vida do gaúcho. A arquitetura de muitos dos cascos das estâncias (construção central das estâncias) que abrem sus tranqueiras a hóspedes de todo o mundo, costumam surpreender pela diversidade e qualidade de suas construções. Tilcara, Jujuy TURISMO RURAL 51 Velho Expresso Patagônico - “La Trochita”, Chubut V TRENS TURÍSTICOS Trem da Costa, Cidade de Buenos Aires Trem do Fim do Mundo Trem às Nuvens, Salta iajar a bordo de trens de outros tempos é um mais dos encantos que oferece a geografia argentina. Cada uma das locomotivas e vagões contam histórias de épocas de pioneros e de glória. O Tren a las Nubes é uma magnífica obra de engenharia que sobe até os 4.200 metros de altura. Parte da cidade de Salta, percorrendo 200 quilômetros pelo Valle de Lerma, até alcançar, literalmente, as nuvens… Igual de interessante é o passeio no Viejo Expreso Patagónico, mais conhecido como “La Trochita”, que transporta os turistas desde Esquel a Nahuel Pan ou El Maitén. O Trem Histórico a Vapor o leva desde San Carlos de Bariloche à lagoa Los Juncos. Bem ao sul, perto de Ushuaia e desde a estação do Fin del Mundo, parte o Ferrocarril Austral Fueguino, que circula por áreas próximas ao rio Pipo. Mais urbana é a proposta do Tren de la Costa, que percorre a zona norte da Cidade de Buenos Aires e chega até o Delta. O Trem Ecológico da Selva, que circula no Parque Nacional Iguazú ou o Central Entrerriano -que vai de Villa Elisa ao Palácio San José e Arroyo Barú-, não são menos interessantes e convidam ao mesmo programa: viver passeios inesquecíveis. Trem Histórico a Vapor, Río Negro Trem Ecológico da Selva, Iguazú, Misiones TRENS TURÍSTICOS 53 Termas em Federación, Entre Ríos T TURISMO SAÚDE Termas de Río Hondo, Santiago del Estero Termas de Carhué, Buenos Aires ratamentos de beleza, cirurgias estéticas, programas anti-estresse, terapias para emagrecer… Na hora de combinar uma viagem com a possibilidade de se recuperar fisicamente, a Argentina propõe uma grande variedade de Spa, centros médicos e estéticos com tecnologia de última geração, profissionais altamente qualificados e além disso custos acessíveis em tratamentos e estadias. Crenoterapia, balneoterapia e vapor, talasoterapia, fangoterapia, fisioterapia, helioterapia e climoterapia são só alguns dos tratamentos dos que pode desfrutar. São 36 os centros de águas termais, distribuídos nas províncias de Buenos Aires, Catamarca, Chaco, Córdoba, Entre Ríos, Jujuy, La Pampa, La Rioja, Mendoza, Neuquén, Salta, San Juan, San Luis, Santiago del Estero e Tucumán. Às clássicas Termas de Río Hondo em Santiago del Estero, de Reyes em Jujuy, Rosario de la Frontera em Salta, Cacheuta em Mendoza, Copahue em Neuquén, Colón ou Federación em Entre Ríos e Carhué em Buenos Aires, somam-se dia a dia novos empreendimentos, como Aguas Claras de Concepción del Uruguay em Entre Ríos. Estes banhos com águas que surgem a diversas temperaturas e com diferentes qualidades terapêuticas, são recomendados para trat ar problemas reumatológicos, osteoar ticulares, dermatológicos e respiratórios. Termas de Copahue, Neuquén Termas de Cacheuta, Mendoza TURISMO SAÚDE 55 Esqui alpino S NEVE Las Leñas, Mendoza Bariloche, Río Negro obre a Cordilheira dos Andes se encontram localizados os centros de esqui da Argentina. De norte ao sul, equipados com infra-estrutura impecável e modernos meios de elevação, pistas para todo nível de esquiador que queira praticar esqui alpino, de fundo, nórdico, de travessia ou snowboard. Os centros contam com escolas com instrutores profissionais, aluguel e reparação de equipamentos, escola e creche, assistência médica e, logicamente, diversas opções de alojamento e uma excelente gastronomia. Penitentes e Las Leñas, em Mendoza; Caviahue, Chapelco e Cerro Bayo, em Neuquén; Cerro Catedral, em Río Negro; La Hoya, em Chubut; Cerro Castor, em Tierra del Fuego, são os centros invernais mais importantes do país. Entre os mais pequenos: Vallecitos, em Mendoza; Cerro Wayle, Batea Mahuida e Primeros Pinos, em Neuquén; Cerro Perito Moreno, em Río Negro; Valdelén, em Santa Cruz; pistas Wolfang Wallner e Francisco Jerman, Glaciar Martial, Altos del Valle, Solar del Bosque, Tierra Mayor, Llanos del Castor, Las Cotorras e Haruwen, em Tierra del Fuego. Campeonatos internacionais, exibições de slalom e descidas de tochas completam a atrativa oferta de neve, que se estende de junho a outubro. Cerro Castor, Tierra del Fuego Chapelco, Neuquén NEVE 57 • Pesca no Río Manso A PESCA ESPORTIVA Esteros del Iberá, Corrientes Belly boat em Patagonia Argentina com mais de 250 espécies nativas que habitam o sistema hídrico e as águas continentais, é um destino verdadeiramente atrativo para os amantes da pesca. As águas argentinas -potáveis e em sua maior parte cristalinas, estão libres da doença “Del Torneo” ou “Whirling disease”. A pesca com mosca e com devolução está em franco desenvolvimento nos surpreendentes cenários naturais argentinos. Os rios e lagos da Patagônia são conhecidos pela qualidade de seus salmonídeos; entre eles, a truta arco íris, marrom e de arroio. Também se encontram o salmão encerrado, a perca e o peixe-rei patagônico. Se a Patagônia é para os aficionados mais exigentes, a zona do Bermejo e do Paraná é para aqueles que desfrutam da pesca como programa ou saída familiar, já que ali se hospeda o maior volume de espécies, de perfil neotropical. Grande auge tem a pesca com mosca do combativo dourado. Muito populares são as lagoas pampeanas, situadas na província de Buenos Aires e as do sul de Santa Fe e Córdoba, onde habita outro grande grupo de espécies locais, enquanto que no Mar Argentino, na chamada “Pampa marina”, reinam variedades como a pescada negra, o badejo, a brótola e o linguado. Patagônia Norte Pesca do Surubim, Região Litoral PESCA ESPORTIVA 59 Vinhedo mendocino O ROTA DO VINHO Vinhedos em El Hoyo, Epuyén, Chubut Almoço em vinha, Mendoza Relax e vinhos nos Valles Calchaquíes, Salta vinho argentino é atualmente um dos ímãs que mais atrai visitantes de toda a parte do mundo. Percorrer os vinhedos, do nor te ao sul, é uma experiência inesquecível. Rodeado de imponentes paisagens, cada região lhe impregna ao vinho as caraterísticas próprias de seu terroir. A região de Cuyo concentra a maior parte da produção vitícola do país e Mendoza, em particular, é emblema do Malbec e de vinhos de altíssima qualidade, junto com La Rioja e San Juan. No Norte, os vinhos de altura próprios Salta e Catamarca convidam a percorrer um magnífico passeio entre estabelecimentos rurais rodeados de pitorescos cerros de cores; os Valles Calchaquíes são um reduto ideal para os amantes da aventura e dos bons vinhos, forjados com grande caráter próprio dos vinhedos mais altos do mundo. O sul, da sua parte, deslumbra também com elegantes vinhos patagônicos cheios de personalidade. Com videiras plantadas em La Pampa, Neuquén, Río Negro e Chubut, representam as latitudes mais austrais de América. Cada oásis vitícola oferece na Argentina um sem-fim de possibilidades. Natureza em estado puro e extraordinários vinhedos recebem o visitante com percursos guiados, degustações, museus, restaurantes em adegas que destacam a tipicidade da gastronomia local e, em alguns casos, alojamentos de luxo na vinha, inclusive com opções de spa. A beleza de cada destino se expressa de maneira única também nos caminhos do vinho. Vindima em Neuquén, Patagonia ROTA DO VINHO 61 CONGRESSOS, EXPOSIÇÕES E INCENTIVOS G raças a sua amostra de infra-estrutura de primeiro nível, todos os anos, a Argentina é designada sede de encontros, congressos, festivais e exposições. Durante as quatro estações do ano, o país recebe milhares de viajantes que chegam para participar nestas reuniões, que incluem desde viagens de incentivos até a montagem de feiras internacionais das mais diversas especialidades. Equipados com a última tecnologia, os recintos que abrigam grande quantidade de profissionais, multiplicam-se nas principais cidades e centros turísticos de todo o país. A capacidade dos hotéis também se tem visto notavelmente incrementada nos últimos anos para satisfazer a necessidade ocupacional, favorecendo a realização de congressos médicos, industriais, políticos, econômicos e do espetáculo especialmente em Buenos Aires, La Plata, Mar del Plata, Córdoba, Rosario, Posadas, Puerto Iguazú, Salta, San Miguel de Tucumán, Mendoza, San Carlos de Bariloche, Villa La Angostura e Ushuaia, entre outros. A resposta do público é outro sinal das possibilidades da Argentina como sede deste tipo de reuniões dedicadas ao intercâmbio cultural, as relações comerciais, os negócios e a difusão de idéias. CONGRESSOS, EXPOSIÇÕES E INCENTIVOS 63 Lagoa ao pé do Cerro Torre, Santa Cruz A RODOVIA 40 Ruinas de Quílmes, Tucumán Capela de Hualfin, Catamarca o longo da grande superfície da República Argentina, recostada sobre Los Andes, encontramos fortes contrastes, aventuras e sensações que esperam ser descobertas, oferece todas as variedades de paisagens e climas, desde a calidez do norte com seus matizes vermelhos, até os frios do sul com seus brancos inconfundíveis. Um país com tanto por conhecer, necessitava um caminho que nos ajudasse a percorrê-los. A Rodovia Nacional 40, é a estrada mais longa e espetacular do país. Um caminho único como os locais que percorre através de 5.200 km., desde seu km. 0 em Cabo Vírgenes, Santa Cruz até La Quiaca na Puna de Jujuy. Une três regiões (Patagônia, Cuyo e Norte) e atravessa 11 províncias. Sobe sobre o nível do mar até quase 5.000 metros. Atravessa 236 pontes e 18 importantes rios. Beira 13 grandes lagos e salares. Permite o acesso a 20 reservas e parques nacionais. Conecta 27 passos cordilheiranos e transita por 5 Patrimônios da Humanidade: Parque Nacional Los Glaciares, Cueva de las Manos, Parques Naturales Ischigualasto e Talampaya e Quebrada de Humahuaca. A Rodovia 40, é sem dúvida, a melhor forma de descobrir Argentina. Foto: Luciano Bacchi Araucárias ao pé do vulcão Copahue, Neuquén “La Trochita” perto de El Maitén, Chubut RODOVIA 40 65 Cerro Siete Colores, Jujuy BOLIVIA JUJUY PARAGUAY SALTA TUCUMÁN CATAMARCA BRASIL LA RIOJA Ischigualasto, San Juan SAN JUAN URUGUAY 40 MENDOZA CHILE NEUQUÉN Vinhedos em Mendoza RÍO NEGRO Talampaya, La Rioja CHUBUT SANTA CRUZ Quebrada de las Flechas, Salta A N T Á R T ID A 5000 km nos unem, através de experiências e sensações Isla Victoria, Bariloche, Río Negro RODOVIA 40 67 Tango em salão A TANGO E ESPETÁCULOS Estadio de River Plate, Buenos Aires Fiesta de la Vendimia, Mendoza Argentina sempre se caraterizou por sua generosa oferta de espetáculos. O tango, sentir melancólico nascido nos arrabaldes, cativa em shows, recitais e até em aulas de baile. Mas Buenos Aires é muito mais: o programa de divertimentos é quase infinito; seus cenários notáveis, como o Teatro Colón, o Cervantes ou o Avenida, de nível internacional. Os bairros de La Boca, Recoleta, San Telmo e Palermo Viejo são sede obrigatória de concertos, obras d e t e a t ro c l á s s i c o e c o n t e mp o r â n e o , d a n ç a p o p u l a r e experimental... As províncias também oferecem seus próprios calendários, dotados de celebrações cheias de cor e emoção. No norte, os carnavais e a Páscoa na Quebrada de Humahuaca se entrelaçam com ritos ancestrais como a Festa da Pachamama. Festejos folclóricos, como a Festa do Poncho, em Catamarca; do Bombo, em Santiago del Estero ou encontros esportivos como o Turismo Carretera ou torneios de tênis se complementam com os chamativos carnavais de Gualeguaychú e Corrientes. E o futebol, a mais pagã das festas, é uma autêntica manifestação popular, inexplicável e misteriosa. photomonteleone.com Tango na rua Teatro Colón, Buenos Aires TANGO E ESPETÁCULOS 69 DADOS ÚTEIS Extensão: Argentina tem quase 3,8 milhões de Km2. Seus 3.800 km. de longitude se estendem desde os 22° até os 55° de latitude Sul. chegam, principalmente, ao aeroporto internacional de Ezeiza “Ministro Pistarini”, situado a 37 quilômetros da cidade de Buenos Aires. Limites: Chile, Bolivia, Paraguay, Brasil e Uruguay. Formalidades de entrada. Passaporte em vigor, com ou sem visto, segundo os casos. Consulte na sua embaixada ou consulado mais próximo. Divisão Política. A Argentina está organizada em 23 províncias, mais a Cidade Autônoma de Buenos Aires. Sistema de Governo: Republicano, representativo e federal, regido por uma Constitución Nacional sancionada em 1853 e reformada por última vez em 1994. Capital: Ciudad Autónoma de Buenos Aires, que junto aos 24 par tidos do Gran Buenos Aires concentra 11.460.575 habitantes. População: 36.260.130 habitantes, segundo dados do Censo 2001. 95% é de raça branca, muitos deles descendentes de espanhóis e italianos, 4,5% de mestiços e 0,5% de população aborígine pura. Aeroporto Internacional de Ezeiza “Ministro Pistarini”. Os visitantes procedentes de países não limítrofes ficam isentos de todo gravame sobre efeitos de viagem e artigos novos de um valor não superior aos U$S300 (U$S150 para menores de 16 anos) e U$S300 adicionais se foram adquiridos em “free shops” habilitados na terminal de chegada. O Banco Nación -situado em Arribos da Terminal A- realiza câmbio de moeda durante as 24 horas. Taxas de aeroportos. A taxa de embarque nos vôos domésticos é de $ 7,05. Ao deixar Ezeiza, para os vôos internacionais deve pagar uma taxa de U$S18, só se aceitam pesos e dólares estadounidenses. Para os vôos regionais: a taxa é de U$S8. Tempo de vôos domésticos desde Buenos Aires. Córdoba: 1,15 horas./ El Calafate: 3,15 horas./ Mar del Plata: 0,45 horas./ Mendoza: 1,50 horas./ Posadas: 1,30 horas./ Puerto Iguazú: 1,45 horas./ Río Gallegos: 2,55 horas./ Salta: 2,00 horas./ San Carlos de Bariloche: 2,20 horas./ San Miguel de Tucumán: 1,50 horas./ San Salvador de Jujuy: 2,10 horas./ Trelew: 2,00 horas./ Ushuaia: 3,20 horas. Ônibus. Argentina tem uma grande rede de autobuses. Muitas unidades de longa distância contam com poltronas tipo cama, serviços sanitários, ar condicionado e bar. No preço da passagem geralmente estão incluídas as refeições. A Estação Rodoviária de Buenos Aires está na Avenida Ramos Mejía 1680, perto da estação de trens de Retiro. Eletricidade: Corrente alterna de 220/240 volts a 50 ciclos. Clima. Lembre que no hemisfério austral as estações são opostas às do boreal. O verão, com temperaturas suaves e dias longos, é a estação mais favorável na Patagônia e os Andes meridionais, no inverno é a zona ideal para a prática de esportes ligados à neve. Se bem no verão tudo é mais verde, o inverno é recomendável para viajar pelo norte e litoral, pois as chuvas são menos freqüentes e as temperaturas subtropicais descem alguns graus. Outono e primavera são magníficos em Buenos Aires e em todo o país. Código telefônico: 54 COMO SE DESLOCAR: Trem. Ferrobaires (Estación Constitución, Tel. 4304-0028 /31/38; 0800-222-8736); TBA (Estación Retiro, Tel. 4 317 - 4 4 07 / 4 5 ) ; Fe r ro c e n t r a l ( Te l . 4 312 - 2 9 8 9 ) ; Ferrocarril Urquiza (Estación Federico Lacroze, Tel. 4554-8018). Cómo chegar: Todas as companhias que voam à Argentina Avião. Dadas as enormes dimensões do país, o avião é o Aluguel de carros. Muitas companhias internacionais Idioma: O espanhol é o idioma oficial. O inglês, francês e italiano são idiomas bastante difundidos. Religião: Católica, porém existe liberdade de culto. Horário Legal: GMT (Meridiano Greenwich) -3 horas. 70 Vacinas. Não se exige nenhum atestado de vacinação ao entrar no país. meio de transporte mais apto. Adquira em seu país de origem o Visite Argentina, que permite viajar de forma econômica pelo país. Os vôos domésticos os realizam: Aerolíneas Argentinas/Austral, LADE e LAN Argentina. Estes vôos par tem do Aeroparque Jorge Newber y, localizado junto ao Río de la Plata, a 15 minutos do centro da cidade de Buenos Aires. DADOS ÚTEIS Hertz - Annie Millet, Localiza, Thrifty. A gasolina custa 30 % menos na Patagônia (ao sul do Río Colorado). Rodovias. Há algumas de trânsito livre e com pedágio. O preço varia entre $ 0,50 a $ 8. Em sua maioria são asfaltadas e de dupla circulação. No interior do país existem rodovias e caminhos de rípio, geralmente em muito boas condições. Se empreende algum percurso por caminhos solitários consulte no Automóvil Club Argentino ou no posto de gasolina mais próximo. Neste tipo de rodovias convém levar 2 pneus sobressalentes. Segundo seu itinerário, pode haver partes de até 200 quilômetros nos que não encontrará onde abastecer o carro de combustível, informe-se antes. A rodovia 40 percorre todo o país do norte ao sul, beirando a cordilheira dos Andes. A rodovia 3 começa em Buenos Aires e percorre a costa atlântica até Ushuaia. Em todo o país é obrigatório o uso do cinto de segurança e nas rodovias deve se circular com as luzes baixas acesas. No carro deve levar um extintor e balizas. Para informação sobre o estado das rodovias não dadas em concessão (sem p e d á g i o ) : D i re c c i ó n Na c i o n a l d e V i a l i d a d ( 011 ) 4343-8544. Para as dadas em concessão: Órgano de Control de Concesiones Viales 0800-333-0073. Horários comerciais. Bancos e casas de câmbio: de segundas a sextas de 10 a 15 horas. Escritórios comerciais: em geral de 9 a 12 e de 14 a 19 horas. Comércio: de 9/9,30 a 19,30/20,30 horas. No interior é usual que fechem ao meio-dia. Os centros comerciais estão abertos de 10 a 21 horas. Meios de pagamento. A moeda oficial é o peso. Embora o dólar estadounidense e o euro são amplamente aceitos. O câmbio de divisas se realiza em bancos e casas de câmbio. Os cartões de crédito de aceitação mais freqüente são American Express, Diners, Mastercard e VISA. Tenha presente que pode haver dificuldades na aceitação de DADOS ÚTEIS 71 cartões de crédito e de cheques de viajante fora das cidades e centros turísticos. Com seu cartão pode extrair pesos da amplíssima rede de caixas eletrônicos de todo o país. 2655 Le Jeune Rd. PH-1 Ste. F, Coral Gables, FL. 33134. Tel. 001 305 442-1366. Fax 001 305 441-7029. E-mail: [email protected] Devolução do IVA. No aeroporto poderá recuperar o pago em conceito do Imposto ao Valor Agregado, se tiver adquirido produtos nacionais por importâncias superiores a $ 70 (por fatura) nas lojas aderidas ao sistema “Global Refund”. Escritório em Nueva York: Representante: Inés Segarra. Sede: 12 west 56 th Street Nueva York, NY 10019. Tel. (001) 212- 603-0425. Fax 001 212-586-1786. E-mail: [email protected] Comunicações. Em todo o país são muito comuns os locutórios ou telecentros. Para ligações interurbanas deve antepor o 0 ao código da cidade, para o exterior o 00 seguido do código do país. Tarifas mais econômicas: entre as 22,00 e as 08,00 horas; os sábados depois das 13 , 0 0 h o r a s e o s d o m i n g o s e fe r i a d o s to d o o d i a . Telefones públicos: funcionam com cartão (se adquirem em locutórios) ou com moedas de curso legal vigente. Internet: serviço muito difundido em locais específicos, bares e locutórios. Prevenção em segurança e assistência ao turist a. Delegacia do Turista: Av. Corrientes 436, (C1043AAR) Buenos Aires. Tel. 4346-5748, 4328-2135 ó 0800-9995000, e-mail: [email protected]. Escritórios de Turismo no Exterior. Em todas as Embaixadas e Consulados da República Argentina e nas seguintes delegações turísticas: Representante no Chile, Bolivia e Peru: Lic. Horacio Bóvolo. Sede: Embaixada Argentina em Santiago de Chile. Miraflores 285. Tel. 00-562-582-2604. E-mail: [email protected] Representante nos Estados Unidos, México e Canadá: Eduardo Piva. Sede: Oficina Argentina de Turismo. Representante na Espanha e Portugal: Lic. Isabel Crego Fraga. Sede: Embaixada Argentina na Espanha. Calle Pedro de Valdivia 21, (28006) Madrid. Tel. (0034) 91 771 0500 // 771 0546. Fax (0034) 91 563 5697. E-mail: [email protected] Representante no Brasil: Lic. Marcela Cuesta. Sede: Consulado General e Centro de Promoção Comercial e m Sa n Pa blo . Av. Pa u list a 2313 - So bre lo ja - CE P 01311-300 San Pablo - SP. Telefax 0055-11 3082-8071/ 3082-8113. E-mail: [email protected] Representante na França: Carlos Feeney. Sede: Embaixada Argentina na França. 6, rue Cimarosa, 75116 Paris. Tel. (0033) 01 47 27 01 76. E-mail: [email protected] INFORMAÇÃO TURÍSTICA Secretaría de Turismo de la Nación, Centros de Informação Turística: Aeroporto de Ezeiza, Aeroparque Jorge Newbery e Av. Santa Fe 883, (C1059ABC), Buenos Aires. Tel. 4312-2232 ó 0800-555-0016. E-mail: [email protected] Coordinación, producción y diseño: Departamento de Diseño y Producción, Secretaría de Turismo de la Nación / Foto Tapa: photomonteleone.com 72 DADOS ÚTEIS
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