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www.argentina.travel
Buenos Aires
Córdoba
Litoral
Norte
Cuyo
Patagonia
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Argentina é, sem dúvida,
rica em contrastes. Um país
no qual variam as cores, o
clima, as sensações. Onde
beleza e diversão podem se
encontrar em mil e um cenários
diferentes mas há algo que
nunca muda: a amizade, a calidez
da sua gente, o prazer de acolhê-lo.
PATRIMÔNIOS DA HUMANIDADE
Quebrada de Humahuaca
Cueva de las Manos del Alto Río Pinturas
Província de Jujuy
Província de Santa Cruz
A Quebrada de Humahuaca com seu horizonte multicor emoldura as cidades
de Purmamarca, Maimará, Tilcara e Humahuaca cujas casas de adobe, capelas
históricas e ruinas pré-hispânicas apresentam um pitoresco panorama.
Cada 21 de junho se celebra o Inti Raymi (Festa do Sol) junto ao monólito
que marca o Trópico de Capricórnio.
Ao sul da localidade de Perito Moreno, junto ao vale do Alto Rio Pinturas,
a Cueva de las Manos apresenta uma das manifestações de arte rupestre mais
significativa da Patagônia. Vestígios de uma cultura de 9.300 anos, povoam as
grutas e beiradas rochosas do vale, com imagens de mãos pintadas, junto de
uma rica iconografia primitiva que testemunha seu passado.
Paisagem Cultural da Humanidade
Patrimônio Cultural da Humanidade
Parque Nacional Iguazú
Quarteirão e Estâncias Jesuíticas de Córdoba
Província de Misiones
Província de Córdoba
Dentro deste Parque Nacional se encontram as famosas Cataratas do Iguaçu,
uma das maravilhas do mundo. Ali o rio despeja seu imponente caudal desde
70 m de altura através de 275 saltos. O limite com o Brasil passa pela
Garganta del Diablo. Surpreende sua vegetação -com mais de 2.000 espécies
de plantas- e uma fauna exótica que inclui mais de 400 aves.
Integram este conjunto histórico monumental a Igreja da Companhia de
Jesus, a Capela Doméstica, a Residência dos jesuitas e o Reitorado da
Universidade Nacional de Córdoba, junto ao Claustro, Salón de Grados,
Biblioteca Mayor e o Colégio Nacional de Monserrat. As estâncias de Jesús
María, Caroya, Santa Catalina, La Candelaria y Alta Gracia se percorrem
num circuito de serras de 250 Km.
Patrimônio Natural da Humanidade
Patrimônio Cultural da Humanidade
Península Valdés
Província de Misiones
Província de Chubut
As Misiones Jesuíticas dos índios guaranis San Ignacio Miní, Nuestra Señora
de Loreto, Santa Ana e Santa María la Mayor, visitam-se em um circuito de
grande beleza panorâmica de 296 Km. Estas reduções, criadas no século XVII
em território argentino, formaram parte das 33 cidades que compunham a
antiga Província Jesuítica do Paraguai.
Formando dois golfos de abrigadas águas, a Península Valdés é o lugar de
encontro da baleia franca austral, onde -para cumprir seu ciclo reprodutivoacode em maio e dezembro de cada ano. A concentração da fauna nesta zona
-elefantes e lobos marinhos junto a pingüins magalhánicosresulta espetacular.
Abundam também os guanacos, maras e nhandus. A reserva Ilha dos Pássaros
protege milhares de espécies.
Foto: Alberto Patrian
Misiones Jesuíticas Guaraníes
Patrimônio Cultural da Humanidade
Patrimônio Natural da Humanidade
Parque Nacional Los Glaciares
Províncias de San Juan e La Rioja
Província de Santa Cruz
Numa bacia de 5.000 Km2 se encontram o Parque Provincial Ischigualasto
(San Juan) -uma das jazidas paleontológicas mais importantes do mundoonde permanecem restos de vertebrados da era mesozóica e sinais de pegadas
de sauros-, e o Parque Nacional Talampaya (La Rioja), cujas rocas altas e
formações de roca avermelhada abrigam ninhos de condores. Neste parque
são notáveis os petroglifos de origem misteriosa e idade incalculável. Seu
grande canhão de 3 Km. exibe grandes paredes de 150 metros de altura.
Treze glaciares com vertente atlântica, dissolvem-se em enormes torres sobre as
águas dos lagos Viedma e Argentino. Sobre este último caem as frentes dos
glaciares Perito Moreno, Mayo, Spegazzini e Upsala. Realizam-se navegações
lacustres para apreciar de perto o impactante panorama natural. O Calafate
é o centro de serviços mais próximo, que conta com aeroporto.
02
PATRIMÔNIOS DA HUMANIDADE
Foto: Alfredo O. Mateos
Parque Natural Ischigualasto (Valle de la Luna) e Talampaya
Patrimônio Natural da Humanidade
Patrimônio Natural da Humanidade
PATRIMÔNIOS DA HUMANIDADE
03
Obelisco
C I DA D E D E B U E N O S A I R E S P ROV Í N C I A D E B U E N O S A I R E S
A porta grande e
os domínios do gaúcho
BUENOS AIRES
Teatro Colón
Puerto Madero
Caminito, La Boca
E
m Buenos Aires, metrópole global e cidade aberta, na beira do Río de la
Plata, convivem o tango, a literatura, a gastronomia, a música, o cinema, o
teatro, os tour de compras, o futebol, a noite... Mistura de sedução à moda
européia e sentir latino, na Reina del Plata tudo é possível e a toda hora. Desde
aprender a bailar apertados o tango, a mais pura expressão da melancolia dos
imigrantes que o fizeram nascer faz mais de um século ao pé dos barcos nos que
chegavam da Europa, até desfrutar de uma impactante oferta cultural nos museus,
parques públicos, centros de exposições, bairros históricos e grandes cenários. Em
pleno auge da moda e o desenho local, a cidade propõe, além de uma variedade de lojas
ao estilo de qualquer grande capital, diversos circuitos dedicados às antigüidades e a
vanguarda, aos móveis de estilo e de moderníssimas linhas, ao artesanato e as
creações de jovens artistas. A gastronomia, da mão da carne, mas ao mesmo tempo
das manifestações culinárias de raízes italianas, espanholas, judaicas, orientais e de
outras etnias, combina-se com as saídas que, em Buenos Aires, cidade latina,
incluem o futebol como uma atração tão arraigada que até entraria na categoria das
belas artes.
BUENOS AIRES / CIDADE
05
Partida
Partido de Pólo
Polo
C I DA D E D E B U E N O S A I R E S P ROV Í N C I A D E B U E N O S A I R E S
Centro Comercial
Nereidas
Floralis Genérica, Recoleta
Alojamento. São mais de 480 estabelecimentos com 56.400 camas. Divididos em
categorias que vão desde hotéis de luxo até alojamentos modestos e hostels.
Transporte. Há mais de 32 mil táxis. Rápido e econômico é o ônibus (colectivo),
mais de cem linhas percorrem a cidade, além de 5 linhas de metrô.
Áreas comerciais: a rua Florida e a Avenida Santa Fe, os bairros de Belgrano, Palermo
Viejo e Palermo Hollywood. Na cidade há 9 centros comerciais.
Alguns bairros se distinguem por sua oferta gastronômica. Os mais destacados são
Puerto Madero, Recoleta, Las Cañitas e Palermo Viejo. Em Buenos Aires se janta
entrada a noite, depois das 21:30 horas e até a madrugada. Em geral, os preços são
mais econômicos ao meio-dia.
Há 169 teatros de diferentes tamanhos e 207 salas de cinema, incluídos os dos centros
comerciais. A Avenida Corrientes é o eixo central.
O Teatro Colón, inaugurado em 1908, foi e é cenário de destacadas figuras da lírica.
Aos sábados, domingos e feriados, os artesãos exibem suas barracas em vários
parques e praças. Uma das mais notórias é a dominical Feria de San Pedro Telmo.
Não deixe de ir à rua Caminito, colorido coração do bairro de La Boca, cujo emblema
é La Bombonera, o estádio de futebol de Boca Juniors. A Avenida de Mayo e o centro
histórico, e a Avenida Alvear no elegante bairro de Recoleta, são imperdíveis.
BUENOS AIRES / CIDADE
07
Cidade de Mar del Plata
C I DA D E D E B U E N O S A I R E S P ROV Í N C I A D E B U E N O S A I R E S
Costa Atlântica
Partida de Pato
Surf na costa Atlântica
A
província de Buenos Aires impressiona com seu horizonte de infinitos
cultivos; hábitat natural do gaúcho e seu cavalo, convivem os costumes
crioulos com os esportes, enquanto as pegadas do passado se perdem entre
as dunas de areias infinitas que chegam ao mar. O coquetel é ótimo, e resulta tão
gostoso no inverno como no verão. Pode-se praticar, aprender ou simplesmente
assistir a espetaculares esportes de a cavalo, com o melhor pólo do mundo como
eixo de interesse e o pato como esporte nacional. E nas estâncias centenárias,
respiram-se as tradições do campo argentino. Sobre o mar, acomodam-se os
balneários atlânticos, que nascem ao norte da costa patagônica, morrem no Río de
la Plata e brilham com luz própria de dezembro a março. Em Tigre um cacho de
ilhas revela a magia do Delta del Paraná.
BUENOS AIRES / PROVÍNCIA
09
Clube de Regatas La Marina, El Tigre
C I DA D E D E B U E N O S A I R E S P ROV Í N C I A D E B U E N O S A I R E S
Casco de Estâncias
Turismo Rural
Lagoa
Os clássicos. San Antonio de Areco -com suas tradições e o Museu Gauchesco-, e a
Basílica de Luján.
Fora de circuito. San Miguel del Monte e Chascomús. E no sul, Balcarce -com o
Museu Fangio-, Tandil, Sierra de la Ventana e Carmen de Patagones.
Ecoturismo. A Baia Samborombón na costa atlântica.
Aquáticos. Às lagoas bonaerenses (da provincia de Buenos Aires) se somam uma
infinidade de balneários na costa atlântica. Tigre com suas ilhas e riachos é um
mundo para desfrutar, em solidão ou nos concorridos recréios.
Gastronomia. O churrasco de carne vacum e “achuras” vísceras é o emblema de
Buenos Aires. Os frios e queijos de Tandil. Os peixes e mariscos na costa, com
epicentro em Mar del Plata. Em toda a região o doce por excelência é o alfajor,
espécie de sandúiche de biscoito recheio de doce de leite.
Festejos destacados. Em novembro se celebra em San Antonio de Areco a Festa da
Tradição.
BUENOS AIRES / PROVÍNCIA
11
BUENOS AIRES
(Cidade de Buenos Aires)
A temperatura média
anual é de 17° C.
Em janeiro, a média máxima
é de 24° C e, em julho,
a média mínima desce
até os 10° C.
Buenos Aires é
uma cidade de
clima úmido.
Couro para todos
Famosas no mundo inteiro, as roupas argentinas de couro
de vaca e de ovelha são sinônimo de qualidade e desenho.
A excelente matéria prima se luze em sapatos, bolsas,
jaquetas, calças e casacos trabalhados a cores e
com acabamentos cada vez mais originais.
O delta
BUENOS AIRES
(Província de Buenos Aires)
É uma bacia aluvial de 100 mil anos de antigüidade e 19.000 quilômetros
quadrados de extensão, formada por um tramado de 350 rios, arroios e
canais. Um adequado serviço de lanchas táxi e coletivas e
catamarãs com cabeceira na estação de Tigre permitem
percorrê-lo e desfrutar dos clubes, recreios,
hospedarias e restaurantes.
Em Buenos Aires
predomina o clima
temperado, caraterístico
do pampa, os verões
são cálidos e os
invernos agradáveis.
La Plata
BUENOS AIRES
C I DA D E D E
BUENOS AIRES
Reserva
Ecológica
Sierra de la Ventana
Caminito
Costa Atlântica
Feira Artesanal
de Mataderos
Artesanias
Monumentos históricos
Ouriversaria
Facas, adagas, facões, rastras, fivelas, mates,
esporas, estribos…
Os artesãos são verdadeiros mestres na arte de
trabalhar a prata, o ouro e pedras semipreciosas
com o martelo e o cinzel dando luz a peças únicas.
12
BUENOS AIRES / CIDADE
Na cidade de Buenos Aires, os amantes
da arquitetura podem visitar numerosos
edifícios históricos, autênticas joias
arquitetônicas, legados de Gaudi, Le
Corbusier, Bustillo, Pelli entre outros. As
esculturas de Lola Mora, Rodin ou Botero
adornam diferentes espaços verdes,
muitos dos quais foram desenhados pelo
paisagista Carlos Thays.
Peças de prata e variedade
de facas, principalmente
nas cidades de Buenos Aires.
Trabalhos em couro e finos
trabalhos trançados com
couro cru. Botas,
cavalgaduras e equipamentos
para pólo e toda atividade
eqüestre. As peças tricotadas
de Mar del Plata.
O campo
A planície pampeana é –por excelência– a
área agrícola e pecuária do país, ideal para a
cria das diversas raças bovinas, como
Hereford, Aberdeen Angus, Holando
Argentino e Shorthorn, e o cultivo
de soja, amendoim, trigo,
milho, girassol, cevada e centeio.
BUENOS AIRES / PROVÍNCIA
13
CÓRDOBA
Estâncias Jesuíticas, Alta Gracia
Coração do país
CÓRDOBA
Café da manhã em estância
Carlos Paz
Golfe em La Cumbre
N
a província de Córdoba, a planície vira serra entre as que se fundem vales
férteis semeados de arroios e montes que escondem o Caminho Real, hoje
transformado em percurso histórico que enlaça capelas e estâncias
construídas peos jesuitas nos séculos XVII e XVIII, declaradas Patrimônio Cultural da
Humanidade no ano 2000. Além da capital cordobesa, La Caroya foi a primeira das
estâncias que asseguraram o sustento da Orden. Seguiu-lhe Jesús María, talvez berço
do lagrimilha -versão americana do vinho de missa- e hoje sede do Museu Jesuítico.
Mas a área também é famosa por seus cenários naturais, represas e sua magnífica
infra-estrutura turística. No Valle de Calamuchita, que se orgulha de autóctones
chanhares e alfarrobeiras, Villa General Belgrano e La Cumbrecita oferecem o canto
da água, o verdor dos pinheiros, a doçura de retamas, rosas mosquetas e sarças. Por
ali, tudo é mansidão, prazeres de cálidas pousadas de troncos e de cozinha
centro-européia. O Valle de Punilla abre um leque para a diversão e o lazer; desde
Villa Carlos Paz se abrem caminhos para percorrer Cosquín, Los Gigantes, el Cerro
Uritorco, entre outros. A Quebrada del Condorito é um lugar ideal para a
avistagem de condores, a prática de mountain bike; vôos de parapente. O circuito
de Traslasierra seduz por seus arroios e cascatas de águas cristalinas.
CÓRDOBA
15
CÓRDOBA
CÓRDOBA
Em Córdoba, a
temperatura média
é de 17° C e
predomina o clima seco,
com verões também
cálidos e invernos suaves.
Mar Chiquita
Sierra de
Comechingones
Arroio trás a serra
Estância Jesuítica Santa Catalina
Río Ceballos
Alojamento, são infinitas as possibilidades. Grandes e luxuosos hotéis nas cidades,
elegantes pousadas e aconchegantes hospedarias nos centros turísticos.
Os clássicos. O circuito de Estâncias Jesuíticas e o Quarteirão Jesuítico de sua capital.
Fora de circuito. As pequenas cidadesde Ischilín e Tulumba nas Sierras Chicas; San
Javier e em Traslasierra percorrer o Caminho dos Artesãos ou visitar Nono onde se
encontra o museu Rocsen.
Ecoturismo. A Quebrada del Condorito, nos Altos Cumes.
Gastronomía. Nas serras não deixe de experimentar o chivito. No Valle de Calamuchita, a
influência alemã é tal que em Villa General Belgrano, festejam o Oktoberfest. Os
frios e queijos de Colonia Caroya.
Festejos destacados. Em Jesús María, a Festa Nacional de Doma e Folklore se realiza a
meados de janeiro. A fim desse mês, em Cosquín, a Festa Nacional del Folklore. Em
cada município se festeja o produto emblemático de sua terra.
CÓRDOBA
Córdoba
Quarteirão e Estâncias Jesuíticas
Designado Patrimônio da Humanidade,
o legado arquitetônico da Companhia
de Jesus ainda bate no percurso
histórico e cultural que inclui a Iglesia
de la Compañía de Jesús, a sede da
Universidade Nacional e o Colegio
Nacional Montserrat de Córdoba. A
proposta a completam as estâncias
Caroya, Jesús María, Santa Catalina,
La Candelaria e Alta Gracia.
Traslasierra
Em Traslasierra se pode desfrutar
e apreciar as bondades naturais
caminhando por sendas perfeitamente
assinaladas, atravessadas por arroios,
vertentes e cascatas, como também
percorrer bosques autóctones.
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CÓRDOBA
Cerro Champaquí
Outro dos destinos de
quem desfruta da
adrenalina é o Champaquí,
o cerro mais alto de
Córdoba, situado a 2.800
metros sobre o nível do mar.
Caminho dos Altos Cumes
Uma longa e sinuosa serpente de
asfalto que atravessa do leste ao
oeste as Serras Grandes, se transforma
num passeio adicional para o turista. Curva
trás curva por um caminho de montanha o
fará desfrutar a 2.200 metros sobre o nível
do mar do ar puro da Pampa de Achala,
atravessando áreas de sol e de chuvas,
névoas e ventos. Uma viagem que é, em si
mesmo, um destino para muitos.
CÓRDOBA
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LA RIOJA SAN JUAN MENDOZA SAN LUIS
Parque Provincial Ischigualasto, San Juan
Onde nasce o
vinho e vive o sol
CUYO
Tupungato, Mendoza
Parque Nacional Sierra de Las Quijadas, San Luis
La Mejicana, La Rioja
P
or causa do clima e das propriedades de sua terra, Cuyo é sinônimo de
saúde, boa vida e melhor vinho. Os rios de montanha correndo pelas
ladeiras dos altos cumes nevados aprofundam os contrastes e convidam a
penetrar a paisagem, com esquis, remos, aparelhos ou simples mochilas... Arranca
ao norte, em La Rioja, com sua intensa oferta que inclui o Parque Nacional
Talampaya e, em San Juan, o Parque Provincial Ischigualasto, com suas jazidas
paleontológicas de prestígio internacional e lar de variadas espécies, entre elas,
vicunhas e guanacos. De similares caraterísticas é o Parque Nacional Sierra de las
Quijadas, em San Luis. Para o oeste se alça a Cordilheira dos Andes, local escolhido
pelos esportistas de inverno e os andinistas do mundo que têm feito do Aconcágua uma
cita irresistível. Desde Chilecito em La Rioja até San Rafael em Mendoza, passando
pela zona de Jáchal e os vales de Ullum e Calingasta de San Juan, emergem os
vinhedos e as propriedades rurais de olivais e frutíferas. Adegas boutique ou
industriais, muitas delas, centenárias, resultam visitas imperdíveis para curiosos e
amantes do bom vinho interessados em descobrir os segredos do malbec argentino,
rei da corte de varietais que prodiga a zona e que reúne uma nutrida carta de cepas.
CUYO
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LA RIOJA SAN JUAN MENDOZA SAN LUIS
Puente del Inca, Mendoza
Caverna de las Brujas
Cerro de la Gloria, Mendoza
Rafting em San Juan
Alojamento. Nas grandes cidades encontrará todo o conforto na hotelaria. As
cidades e centros turísticos oferecem grande variedade de hotéis e cabanas.
Os clássicos. Em San Juan, a cidade mais próxima a Ischigualasto ou Valle de la
Luna é San Agustín del Valle Fértil, distante 74 km. Em La Rioja, Talampaya se
encontra a 72 km de Villa Unión. Em San Luis, Sierra de Las Quijadas dista 122 km
da cidade capital. Em Mendoza, Puente del Inca com sua impressionante ponte
natural, fica a 70 km de Uspallata.
Fora de rota. Cuyo tem caminhos famosos por seus panoramas: a Cuesta de Miranda
e La Rioja; Los Caracoles, estrada que vai a Villavicencio, Mendoza e a que une
Jáchal com Huaco, em San Juan. Alguns destes formam parte da Rodovia 40.
Circuitos para dupla tração e com guia experiente. A Reserva Provincial Laguna
Brava e a cratera Corona del Inca (La Rioja) e a Reserva da Biosfera San Guillermo
(San Juan) onde se podem ver enormes manadas de vicunhas. O Sosneado e
Cavernas de las Brujas, em Mendoza e o Bajo de Véliz, em San Luis.
Oásis de verão. San Luis tem seu maior centro em Merlo, ao pé das serras de
Comechingones. Em San Juan, Rodeo oferece a possibilidade de praticar esportes
aquáticos nas águas do dique Cuesta del Viento. Em San Rafael (Mendoza)
CUYO
21
Foto: Nildo Vignolda
LA RIOJA SAN JUAN MENDOZA SAN LUIS
Los Penitentes, San Juan
Ischigualasto, San Juan
Termas de Cacheuta, Mendoza
salientam as represas Valle Grande e El Nihuil, e em La Rioja o dique de Olta.
Festividades destacadas. A Fiesta Nacional de la Vendimia em Mendoza. As festas
nacionais da Chaya (carnaval) em La Rioja, do Sol em San Juan e do Valle del Sol
em San Luis.
Gastronomia. É a terra do vinho por excelência mas também é berço dos melhores
olivais. Em La Rioja encontrará gostosíssimas nozes e no vale de Calingasta em San
Juan, ervas aromáticas. É importante a produção de frutas-passa e sidra.
Artesanias. Diversidade de objetos se produzem nas oficinas de artesanato de ônix
verde de La Toma, San Luis. Os tecidos em tear de Iglesias, as artesanias em madeira
de Baldecitos em San Juan e a olaria em La Rioja.
CUYO
San Luis tem duas
zonas climáticas bem
diferenciadas: ao leste,
úmido e temperado; e ao oeste,
seco, com verões cálidos e
invernos frios. San Juan,
Mendoza e La Rioja, formam
um área semiárida com
verões quentes e invernos
frios, sopra o zonda, um
vento poderoso, seco e
cálido. Em Mendoza
espessas nevadas dão
uma excelente neve
ideal para a prática de
esportes de inverno.
Petroglifos
LA RIOJA
Estas expressões milenares se podem
observar em: o Valle del Indio,
Caucete, San Juan; em Talampaya, La
Rioja; na Quebrada de Cautana, San
Luis e em Uspallata, Mendoza.
SAN JUAN
San Juan
Cerro Aconcagua
6.959 m
Mendoza
Vinhedos
Devido às condições climáticas, as
caraterísticas do solo, a altura
e as novas tecnologias, a
Merlo
região de Cuyo é o principal
produtor vitícola do país.
Parque Nacional
Sierra de Las Quijadas
San Luis
SAN LUIS
MENDOZA
Esportes náuticos
CUYO
La Rioja
Altos cumes
Pode-se praticar kayak, canotagem,
rafting, motonáutica, esqui aquático,
navegação a vela, windsurf e mergulho
entre outros esportes. Em Mendoza: nos
rios Atuel e Diamante; em San Juan: no
rio homônimo e os diques de Ullum e do
Viento. Em La Rioja: no dique Los Sauces
e em San Luis: em Potrero de los Funes.
22
Chilecito
A Cordilheira dos Andes ostenta
seus picos máximos nesta
região. Sobressaem os cerros
Aconcagua –o mais alto do
hemisfério ocidental– com
6.959 m. e o Tupungato, de
6.600m em Mendoza; o Pissis
6.872 m. e Bonete, 6.759 m.
em La Rioja; o Mercedário,
6.770m em San Juan.
Cataratas del Iguazú, Misiones
LITORAL
MISIONES CORRIENTES ENTRE RÍOS FORMOSA CHACO SANTA FE
A terra dos grandes rios
Esteros del Iberá, Corrientes
Ruinas Jesuíticas, Misiones
Río Uruguay, Entre Ríos
L
ar de fauna e vegetação generosa e indômita, a Mesopotâmia argentina se
estende desde as Cataratas del Iguazú até as portas de Buenos Aires. Ao
leste, Santa Fe, pampa ondulado, conforma um poderoso pólo industrial e
comercial de perfil agrícola e pecuário. A seu lado, entre os grandes rios nos que
vivem os peixes autóctones de maior fama e porte, tentação para pescadores de todo
o mundo, brota a selva chaco formosenha, eterno jardim exuberante que abriga as
laboriosas tribos aborígenes. Em Entre Ríos, a terra fértil favorece a agricultura, a
pecuária. É a zona do carnaval, com seus coloridos desfiles de comparsas, ritual
pagão que se repete em direção ao norte, em Corrientes. Na zona do Iberá, reserva
natural de mais de um milhão de hectares que alterna pântanos e banhados onde a
avistagem de aves e anfíbios, a pesca esportiva e o ecoturismo encontram o tabuleiro
ideal para jogar. Ingressando em Misiones desde o sul, se alinhava um rosário de
ruinas de povos jesuíticos, cuja máxima expressão é o conjunto San Ignacio Miní.
Nos confins da república, perto da tríplice fronteira com o Brasil e o Paraguai, se
recortam as famosas Cataratas del Iguazú, pólo turístico mundial e experiência
inadiável.
LITORAL
25
Comparsa nos Carnavais
MISIONES CORRIENTES ENTRE RÍOS FORMOSA CHACO SANTA FE
Basílica de Itatí, Corrientes
Gaúcho correntino
Parque Nacional El Palmar
Cataratas del Iguazú. Situadas ao norte de Misiones dentro do Parque Nacional
Iguazú, que abrange uma superfície de 67.000 Ha. Além de ver a Garganta del Diablo,
o Salto Dos Hermanas e a Ilha San Martín percorra a senda Macuco.
Esteros del Iberá, Corrientes. Ecossistema formado por lagoas, banhados e represas.
Habitam macacos, cervos dos pântanos, capivaras, jacarés, uma rica e variada flora e
mais de 400 espécies de aves. Desde Colonia Carlos Pellegrini saem lanchas e botes
para percorrê-lo.
El Palmar, Entre Ríos. Parque Nacional de 8.500 Ha. com impactante concentração de
palmeiras yatay -muitas de 8 séculos de antigüidade.
Fora de rota. Saltos del Moconá, Misiones: um talho no leito do rio Uruguai de 3
km de longitude e de 5 a 12 metros de altura forma este incrível salto. Chega-se de
lancha desde El Soberbio. Campo del Cielo, Chaco: extensão regada de meteoritos
caídos faz uns 6.000 anos. O maior deles pesa 33,4 toneladas. El Impenetrable,
Chaco: zona de densa vegetação, paraíso para o ecoturista. Bañado La Estrella,
Formosa: vasta reserva faunística, que só pode percorrer-se de piroga.
Passeios urbanos. Em Santa Fe, Igreja e Convento de San Francisco e a Igreja da
Companhia de Jesus ambas do século XVII. Em Rosário, o Monumento à Bandeira e a
Costanera. Em Entre Ríos, o Palacio San José e o Museu do Imigrante em Colônia San José.
LITORAL
27
MISIONES CORRIENTES ENTRE RÍOS FORMOSA CHACO SANTA FE
LITORAL
O clima de Santa
Fe e Entre Ríos é
temperado,
enquanto que, para o
norte, em Corrientes,
Formosa e Chaco,
predominam o clima
cálido e as chuvas.
Misiones, onde prima
o clima subtropical, é uma
das províncias mais úmidas do país.
As espécies autóctones
Numerosas espécies em perigo de extinção, como o jaguareté, o
tatu carreta, o aguará guazu e o urso formigueiro, povoam
a zona. Também se podem observar pecaris
lavrados e de colar, veados, raposas cinza,
pumas, capivaras, macacos carayá, jacarés,
Navegação do
cobras curiyú e tucanos.
Río Pilcomayo
FORMOSA
CHACO
Formosa
Parque Nacional Iguazú, Misiones
MISIONES
Ruinas
Jesuíticas
Resistencia
Corrientes
Monumento a la Bandera, Santa Fe
Cataratas
do iguazú
Itatí
Posadas
Palacio San José, Entre Ríos
Esteros del Iberá
Gastronomia. No norte a cozinha tem inf luência guarani onde a mandioca é a
protagonista, tanto no chipá, o “mbeyu” (torta frita) ou acompanhando carnes. Em
todo o litoral, os peixes dourados, surubim ou pacu, dão origem a diversos pratos.
Misiones e Corrientes são os maiores produtores de erva mate e chá. Chaco é produtora
de algodão por excelência. Santa Fe e Entre Ríos salientam pela agricultura e pecuária.
Notável é Rosário como grande centro para congressos e convenções.
Compras: pedras semi-preciosas: quartzo, geode, ametista. O maior centro está em
Wanda, Misiones. Trabalhos em couro, cesteria e artesanias indígenas realizadas em
madeira.
Festividades destacadas. Além do Carnaval de Entre Ríos e Corrientes, em Resistência,
Chaco, é muito interessante a Bienal Internacional de Escultura a meados de julho.
Muito popular em agosto, é a Festa Nacional do Dourado que se festeja em Paso de
la Patria, Corrientes.
28
LITORAL
CORRIENTES
SANTA FE
Pesca esportiva
O rios Paraná, Uruguai, Paraguai,
Bermejo e Pilcomayo oferecem aos
experientes pescadores locais e
estrangeiros a possibilidade de
obter peças como: dourados, lisas,
manduvis, pacus, surubins e patis.
ENTRE RÍOS
Santa Fe
Paraná
Monumento a La Bandera
Em Rosário, província de Santa Fe, aí
onde o prócer da independência Manuel
Belgrano içou pela primeira vez, a
27 de fevereiro de 1812, a insígnia
nacional, se levanta o Monumento
Nacional à Bandeira, que leva
a assinatura dos arquitetos
Alejandro Bustillo e Ángel
Guido e dos escultores José
Fioravanti e Alfredo Bigatti.
Parque Nacional
El Palmar
Monumento
a la Bandera
Cataratas do Iguazú
Imponente caudal de água que cai desde
70 metros de altura em 275 saltos e ao longo
de 2,7 km. Avisita se faz através de passarelas
abrigadas pela selva subtropical. Não perca a
emoção de vê-las desde um “gomón” ou o
romantismo da caminhada com lua cheia.
Los Colorados, Jujuy
NORTE
J U J U Y S A LTA C ATA M A RC A T U C U M Á N S A N T I AG O D E L E S T E RO
O refúgio das tradições
e a arte pré-colombiana
Ruinas del Shincal, Catamarca
Detalhe de Igreja
Molinos, Salta
E
ntre altos cumes e vales áridos ou subtropicais, o norte convida a mergulhar
na história, descobrir a arte regional e animar-se à aventura. No meio da
majestosa beleza natural f lorescem o encanto dos antigos povoados
coloniais, ainda intactos, as festas populares e as delicias rústicas da mesa regional,
cada dia mais amiga da matéria prima que oferece a terra. Jujuy, com seu acervo
cultural pré-colombiano e colonial, suas cidades vermelhas. Salta, com seus cerros,
igrejas e postas, que foram cenário da luta pela independência. Catamarca, com
seus surpreendentes paisagens. Tucumán, vergel histórico, berço da liberdade.
Santiago del Estero, lar da arte genuina que faz da madeira seu instrumento. Além
de história e natureza, a região tem seus próprios circuitos, ideais para o turismo de
aventura, a pesca esportiva, os passeios e a experiência de se relaxar em suas águas
termais. Desde Santiago del Estero, passando pelas termas de Río Hondo, San
Fernando del Valle de Catamarca, San Miguel de Tucumán e as Ruinas de Quilmes.
Desde Salta até a Quebrada de Humahuaca, percorrendo os Valles Calchaquíes,
mergulhar na paisagem do Tren a las Nubes, ou visitando Purmamarca, Iruya e La
Quiaca… O norte tem tudo para emocionar o turista irrequieto.
NORTE
31
Río Juramento, Salta
JUJUY SALTA CATAMARCA TUCUMÁN SANTIAGO DEL ESTERO
Purmamarca, Jujuy
Festa tradicional em Salta
Ruinas de los Quilmes, Tucumán
Alojamento. Desde hotëis e pousadas 5 estrelas até aconchegantes cabanas e
hostels. É habitual se hospedar em fincas (estâncias) ou em alguma adega.
Festividades. O Carnaval, Páscoa e a Festa da Pachamama (Madre Tierra) no mês
de agosto são as mais destacadas e pitorescas. Os Gaúchos de Güemes o lembram com
grandes destaque o 16 e 17 de julho na capital saltenha. Em diferentes épocas do
ano, cada povo celebra o dia de seu Santo Patrono com procissões (misachicos) e
festejos tradicionais.
Desde Tafí del Valle em Tucumán ou Aconquija em Catamarca até a Quebrada de
Humahuaca em Jujuy, as possibilidades de andar a cavalo são infinitas e muito atrativas.
Ruinas incaicas. Os pucarás na Quebrada de Humahuaca, as Ruinas de Quilmes
em Tucumán ou El Shincal em Catamarca.
Há centenas de igrejas e capelas espalhadas por toda a região,
cada uma entesoura alguma demonstração artística que merece ser
vista. Púlpitos e altares dourados em folha, imagineria, confessionários e
tetos de madeira de “cardón”. As capelas rurais em geral estão fechadas, é
habitual que a chave a tenha algum vizinho-guarda.
Fora de rota. Antofagasta de la Sierra e Salar del Hombre Muerto em
NORTE
33
Foto: Caro Aldao
Foto: Piti Mayans
JUJUY SALTA CATAMARCA TUCUMÁN SANTIAGO DEL ESTERO
Cavalgada em Catamarca
Igreja de Susques, Jujuy
Pimentões nos Valles Calchaquíes
Catamarca; as Salinas Grandes de Jujuy. As cidades de Iruya e Santa Victoria, em
Salta. Em Simoca, Tucumán, os domingos há grande concentração de sulkies na
feira dominical.
A sesta. Um costume muito do norte. Lojas, igrejas e museus estão fechados entre as
13 e 17 horas.
Gastronomia. A cozinha regional é picante mas gostosíssima e com grande
personalidade: locro, tamales, humitas e pastéis. Os ingredientes: o milho, os pimentões,
a batata andina e a quinua. Carne de lhama e outras secas ao sol (charqui). Os
queijos tucumanos de Tafí del Valle. Nas sobremesas rege a cana de açúcar: nogado
ou queijinho de cabra com mel de cana. A produção de vinhos se concentra nos
vales Calchaquíes, em Salta na zona de Cafayate e Cachi e ao norte de Catamarca
perto de Santa María.
As artesanias. Os objetos de prata de Salta; os tecidos em tear de Catamarca e
Santiago del Estero; a rodocrosita -pedra nacional argentina- de Catamarca; a olaria
tradicional e artística, e as talhas de madeira de pau-santo ou cardón de Jujuy. Os
bombos legüeros de Santiago del Estero.
34
NORTE
NORTE
O norte apresenta
grandes contrastes
climatológicos.
Santiago del Estero é cálido
e seco, com verões quentes
JUJUY
e invernos curtos e suaves.
San Salvador de Jujuy
Tucumán, em
compensação, é
subtropical com
SALTA
estação seca. Na
Salta
puna, o clima é frio
e seco e, nos vales,
vira cálido tropical.
Nas quebradas e
CATAMARCA
serras subandinas,
TUCUMÁN
clima temperado
San Miguel
com verões de
del Tucumán
mais de 38º C.
Arqueologia
Basta visitar a Quebrada de
Humahuaca para se animar a
reconstruir a vida dos índios
Omaguacas. Toda
a região é muito rica em
locais arqueológicos: Ruinas
de Quilmes e La Ciudacita, em
Tucumán, o Pucará de Aconquija
e El Shincal em Catamarca e
o Pucará de Tilcara em
Jujuy, entre outros.
Oferendas florais
SANTIAGO
DEL ESTERO
San F. del Valle de
Catamarca
Santiago del Estero
O pastel
Sua preparação varia segundo a zona.
No norte leva carne cortada a faca, que
segundo os especialistas é o segredo para
que não perca o suco. Em Catamarca a recheiam com carne
apenas fervida, em Tucumán lhe acrescentam uva-passa e
azeitonas e em Salta a preparam com muito suco e bem picante.
Em Jujuy geralmente se fritam, a diferença do resto das províncias
onde costumam cozinhá-las em forno de barro.
No norte, sendo Páscoa
a mais relevante das
festas, os habitantes
do lugar homenageiam
seus santos, trazendo
as imagens de diferentes
paragens em coloridos
misachicos, precedidos
por enormes estandartes
realizados com flores e
frutos secos. Com papel,
também, realizam flores
multicores que oferecem a
seus mortos e santos.
Fitz Roy, Santa Cruz
L A PA M PA N E U Q U É N R Í O N E G RO C H U B U T S A N TA C RU Z T I E R R A D E L F U E G O
Entre os Andes e o Atlântico,
a mítica Patagônia
PATAGONIA
Río Limay, Neuquén
Farol Les Eclaireurs, Tierra del Fuego
Río Corcovado, Chubut
A
Patagônia é uma aventura aberta a todo o mundo: deliciosa em matéria
natural, tão arquetípica como atraente, à região lhe sobram fundamentos
para ser um mito. Arranca ao norte com os últimos verdores pampeanos
e o fértil Valle de Río Negro. Entre a Cordilheira dos Andes, semeada de bosques,
lagos e glaciares, e o mar, com sua riquíssima variedade de fauna, estende-se o árido
planalto ou estepe patagônica, última moradia dos dinossauros. Ao oeste, ao pé de
cerros e vulcões, em paisagens idílicos, reinam os esportes de inverno e a pesca
esportiva, a cujo ritmo cresce uma impressionante oferta para o turista: hotéis de até
5 estrelas, estâncias, simples ou luxuosas hospedarias, cabanas, refúgios e hostels. Ao
leste, a costa atlântica atinge sua máxima glória na Península Valdés, espécie de
mega zoológico natural ao que os elefantes marinhos, os pingüins, os lobos de mar
e, sobretudo, as baleias francas austrais, acodem para acasalar ou ter sua crias. No
extremo sul, no fim do mundo e separada do continente, sobressai a Ilha Grande de
Tierra del Fuego, com seus centros de esqui e seu Parque Nacional. E fica para a
admiração o continente branco, a Antártida, um cartão postal de gelo no Pólo
Sul.
PATAGONIA
Foto: Luciano Bacchi
37
Cerro Catedral, Río Negro
L A PA M PA N E U Q U É N R Í O N E G RO C H U B U T S A N TA C RU Z T I E R R A D E L F U E G O
Casco de estancia, La Pampa
Los Antiguos, Santa Cruz
Parque Nacional Los Glaciares, Santa Cruz
Pernoite nas estâncias patagônicas para reviver a vida de seus pioneiros.
Para aprender e compreender. Em Puerto Madryn o Ecocentro; em Trelew, o Museu
Paleontológico Egidio Feruglio e em Tierra del Fuego o Museu da Misión Salesiana
em Río Grande ou o Museu Marítimo (antigo presídio) em Ushuaia.
Os clássicos. O Glaciar Perito Moreno e a Cueva de las Manos em Santa Cruz. A
Península Valdés e a colônia de pingüins magalhânicos de Punta Tombo, em Chubut.
Bosque de Arrayanes, Llao Llao e El Bolsón em Río Negro. Circuito dos 7 lagos em
Neuquén. Navegação pelo Canal Beagle em Tierra del Fuego.
Fora de rota: Parque Nacional Lihué Calel, La Pampa; os bosques petrificados em
Sarmiento, Chubut. Em Santa Cruz: El Chaltén com os cerros Torre e Fitz Roy,
meta de andinistas, e as grutas com pinturas rupestres da estância La María.
Em Neuquén, tome banho nas terapêuticas águas sulfurosas das Termas de
Copahue. Esta zona, até o lago Aluminé, concentra uma enorme quantidade de
araucárias ou pehuenes. Visite as agrupações indígenas dos mapuches, a maior
das quais se encontra na beira do lago Rucachoroi.
As árvores autóctones cordilheiranas são a lenga, o coihue, o nhire,
os milenares lariços, o maitén, a araucária, o notro e a cana colihue. No
outono o roble pellín e a lenga tingem de vermelho as montanhas, em janeiro
PATAGONIA
39
L A PA M PA N E U Q U É N R Í O N E G RO C H U B U T S A N TA C RU Z T I E R R A D E L F U E G O
Foto: Osvaldo Peralta
Foto: Nildo Vignolda
Parque Nacional Tierra del Fuego
Bariloche, Rio Negro
Dinossauros e bosques petrificados
PATAGONIA
No planalto patagônico,
o clima é frio e seco,
com verões curtos de
dias muito longos e invernos
prolongados. Na faixa que beira
a cordilheira, as temperaturas
descem e o clima vira mais
úmido. No extremo sul do
país, em Tierra del Fuego,
no inverno o frio é intenso;
o vento e as chuvas são
freqüentes durante todo o ano.
Em vários pontos desta região chamam
a atenção as pegadas e os restos
fósseis dos dinossauros que habitaram
a Terra faz milhões de anos. Bosques
petrificados na estepe e bivalves
fossilizados, na costa são testemunho
da evolução do planeta.
Santa Rosa
Neuquén
L A PA M PA
NEUQUÉN
Viedma
R Í O N E G RO
Rawson
Península
Valdés
CHUBUT
Antártida
Fauna autóctone
-o centro e norte da zona andina- se cobrem de flores amarelas de amancay.
Entre a fauna regional se destacam o guanaco, o puma, a raposa, o armadilho, o
nhandu, a mara e o rei dos Andes, o condor.
Gastronomia. Na zona cordilheirana abundam os pratos com cogumelos, cervo,
javali, pinhão de araucária. Típica é a truta e o salmão de criação. Caraterísticos são
os defumados, a cerveja, a fruta fina, os doces e chocolates. Tente-se com um chá
galês em Gaiman ou Trevelín. Imperdíveis: o churrasco de cordeiro patagônico, os
camarões ou a pescada negra da costa atlântica e a santola de Tierra del Fuego.
Uma maneira de desfrutar a natureza é acampando nas áreas permitidas dos
Parques Nacionais. Entre os mais selvagens, o PN Perito Moreno, Santa Cruz.
Percorra os lagos andinos de catamarã ou de lancha, para desfrutar de perto suas
costas e os glaciares.
De carro. Anime-se à mítica Rodovia 40. Como muitos caminhos, é de rípio; é muito
bom mas não supere os 70 km de velocidade e leve sempre dois pneus sobressalentes.
40
Em Península Valdés, santuário da natureza,
passam boa parte do ano colônias de elefantes
e lobos marinhos, pingüins, orcas e a baleia
franca austral. Na zona continental podem se
encontrar cisnes de pescoço negro, flamingos,
guanacos, pumas, vizcachas (espécie de lebre),
maras, zorrinos, e espécies exóticas, como o
javali, a lebre e o cervo vermelho.
Gruta das Mãos
do Alto Rio Pinturas
S A N TA C RU Z
Pesca esportiva
O sul argentino oferece variadas alternativas
aos amantes deste esporte. Para pescar é
necessário ter a licença, que se obtém nas
dependências de Parques Nacionales e nas
provinciais. A temporada começa a inícios de
novembro e acaba nos finais de abril.
Glaciar
Perito Moreno
Esqui
A Patagônia é o local indicado para
aqueles que gostam de esquiar em
paisagens de sonho. A zona o tem tudo,
desde centros invernais com a última
tecnologia, até pequenos centros chamados
parques de neve. Além do esqui em todas
suas modalidades, também pode se andar
de trenôs puxados por cachorros.
Río Gallegos
Islas Malvinas
(Arg.)
ANTÁRTIDA ARGENTINA
TIERRA DEL FUEGO
Ushuaia
PATAGONIA
Parque Nacional Nahuel Huapi, Isla Victoria, Río Negro
N
PARQUES NACIONAIS
Parque Nacional Los Cardones, Salta
Parque Nacional Los Arrayanes, Neuquén
Parque Nacional Calilegua, Jujuy
a atualidade, a Argentina tem 3.603.068 ha.,
distribuídas em 34 áreas protegidas, Parques
Nacionais e monumentos, entre os que se contam
quatro espécies animais autóctones. Ao longo e largo de todo o
país, estendem-se desde a Puna de Jujuy até os confins de
Tierra del Fuego e oferecem cenários opostos como desertos,
selvas, bosques, montanhas, planícies, rios, lagos e praias. Os
ecossistemas nativos ocupam extensas áreas nas que a flora e a
fauna surpreendem por sua abundância, diversidade e estado
de conservação. Nestas áreas privilegiadas, podem se observar
-sem perturbar o meio ambiente-, numerosas espécies ameaçadas
de extinção. Descobrir, aprender e desfrutar são algumas das
multíplices opções para aqueles que percorrem os parques e
reservas naturais, que contam com seus próprios escritórios de
informações, suas equipes de guias autorizados e adequada
infra-estrutura: sendas, mirantes, sinais e bibliografia, além de
oportunos centros de interpretação onde o demanda a constante
afluência de público. Pelas comodidades para o visitante e a
qualidade dos locais, os Parques Nacionais argentinos são salas
de aula naturais para iniciar a grandes e pequenos na cada vez
mais necessária educação do meio ambiente.
Parque Nacional Talampaya, La Rioja
Parque Nacional Iguazú, Misiones
PARQUES NACIONAIS
43
Baleia Franca Austral, Península Valdés, Chubut
V
ECOTURISMO
Condón del Tigre, San Juan
Pinturas rupestres em Las Marías, Santa Cruz
Quebrada del Río Las Conchas, Salta
iajar por áreas virgens de contaminação do meio
ambiente com o objetivo de analisar, estudar,
interpretar e desfrutar de ecossistemas únicos é a base
do ecoturismo com todas as letras. Nada tão emocionante como
perceber de perto a fauna em qualquer uma das numerosas
áreas protegidas da Argentina. Existem mais de mil espécies de
aves identificadas e uma grande variedade de mamíferos
distribuídos em ambientes que vão desde a Puna às Yungas,
desde o bosque andino pat agônico até a cost a marinha
passando por incríveis pampas, desertos, estepes, lagos e
lagoas. Reconhecer a fauna e a flora, escutar o canto das aves e
identificá-las é um exercício revelador. Alguns pontos de
observação destacados: os Esteros del Iberá, o bosque andino,
a costa patagônica e os parques nacionais Iguazú, El Rey,
Calilegua e San Guillermo e a Reser va Laguna Blanca.
C a m i n h a r a s s e n d a s qu e p e rc o r re m a s re s e r v a s é u m a
verdadeira aventura. As viagens de história natural são já um
programa ideal para os visitantes decididos a documentar em
imagens, os segredos da vida selvagem. Grande variedade de
estâncias e hospedarias nas proximidades dos
atrativos naturais se somam a esta proposta
ambientalmente sustentável.
Foto: Osvaldo Peralta
Parque Nacional Chaco, Chaco
Antártida Argentina
ECOTURISMO
45
Cuchi Corral, Córdoba
A
TURISMO AVENTURA
Corona del Inca, La Rioja
Foto: María Mercedes Rodriguez Goñi
Cavalgada em Los Andes, San Juan
Argentina oferece multíplices possibilidades para
desfrutar de seu patrimônio máximo: a natureza.
Ela tem tudo, se de opções para turistas intrépidos
e aventureiros se trata. Montanhismo, trekking, cavalgadas,
asa-delta, parapente, vôos com e sem motor, balões aerostáticos…
O rafting, a navegação de kayak, a canotagem, o windsurf e o
mergulho. No sul, já são clássicas as ascensões aos cerros
Tronador e Lanín, e a escalada das paredes verticais dos cerros
Torre e Fitz Roy, um grande desafio para os montanhistas mais
experimentados. Mais ao sul ainda, em Tierra del Fuego, são
tradicionais as excursões em trenôs puxados por cachorros
Siberian Huskies e, desde a costa fueguina, zarpam veleiros e
cruzeiros que navegam pelo canal Beagle em direção à Isla de
los Estados, o Cabo de Hornos e até a Antártida. Em contraste
total, o centro e norte do país convida à avistagem de aves, as
expedições em veículos off road, as cavalgadas e as ascensões na
cordilheira central, com a estrela máxima: o Aconcágua com
seus 6.959 metros. Os passeios de bicicleta, as cavalgadas e o
trekking estão se impondo nas Yungas onde a natureza é
testemunha de pegadas de culturas milenares.
Trekking, Glaciar Perito Moreno, Santa Cruz
Rafting, Mendoza
TURISMO AVENTURA
47
Miramar, Buenos Aires
O
GOLFE
Alta Gracia, Córdoba
El Siambón, Tucumán
s greens e fair ways situados entre montanhas e
bosques, à beira do mar ou as selvas, no campo ou
na cidade conquistam qualquer golfista que os
visite. Desde Ushuaia, no extremo sul, até Palpalá, no extremo
norte, a Argentina oferece mais de 240 campos de golfe com
opções segundo o gosto e nível do jogador. Desenhadas por
reconhecidos arquitetos como Allister Mackenzie, Von Hagge,
Dentone, Caprile, Serra e Marcó del Pont, os campos são de
variado estilo: escocês, americano, links, inglês. Muitas tão
competitivas que permitem organizar impor tantes
campeonatos como o Mundial de Profissionais. As agências de
viagens combinam hotelaria e gastronomia com atividades
-torneios amateurs e profissionais-, integrados aos calendários
de encontros locais e internacionais. O preço do green-fee no
país varia entre U$S 15 e 50. Alguns campos contam com
carrinhos elétricos, mas é habitual contratar caddies, o custo:
entre U$S 10 e 15. O Jockey Club, Olivos Golf Club, Mar del
Plata e Sierra de la Ventana em Buenos Aires, Llao Llao e
Arelauquen em Río Negro, Villa Allende e La Cumbre em
Córdoba e o Jockey Club de Tucumán
são alguns dos campos que
se podem visitar.
Bariloche, Río Negro
Mar del Plata, Buenos Aires
GOLFE
49
Tierra del Fuego
V
TURISMO RURAL
Granja educativa
Província de Buenos Aires
Loreto, Corrientes
isitar hoje a Argentina é também uma proposta para
c o n h e c e r d e p e r to a v i d a r u r a l d e u m p a í s qu e
sobressai por seus enormes campos e sua tradição
agrícola e pecuária. O turismo rural do país se desenvolve em
mais de 1000 grandes, medianos e pequenos estabelecimentos,
onde o visitante descobre e desfruta de formosos paisagens,
do tratamento personalizado e a cordialidade do pessoal de
campo. Em cada uma destas estâncias se experimentam as
comidas típicas e se intercambiam experiências com descendentes
de nossos povos originários e de outras partes do mundo que
escolheram o campo para viver. As atividades a realizar são
muito variadas: pato (esporte nacional), pólo, golfe, tênis,
futebol, pesca e caça esportiva, trekking, cavalgadas, observação
de flora e fauna e outras atividades vinculadas com a agronomia.
A proposta é dedicar não menos de uma jornada a visitar algum
destes estabelecimentos -muitos deles fundados a começos do século
passado-, para experimentar um churrasco e compartilhar, pelo
menos, uma pequena amostra da vida do
gaúcho. A arquitetura de muitos
dos cascos das estâncias (construção
central das estâncias) que abrem
sus tranqueiras a hóspedes de
todo o mundo, costumam
surpreender pela diversidade
e qualidade de suas construções.
Tilcara, Jujuy
TURISMO RURAL
51
Velho Expresso Patagônico - “La Trochita”, Chubut
V
TRENS TURÍSTICOS
Trem da Costa, Cidade de Buenos Aires
Trem do Fim do Mundo
Trem às Nuvens, Salta
iajar a bordo de trens de outros tempos é um mais
dos encantos que oferece a geografia argentina.
Cada uma das locomotivas e vagões contam histórias
de épocas de pioneros e de glória. O Tren a las Nubes é uma
magnífica obra de engenharia que sobe até os 4.200 metros de
altura. Parte da cidade de Salta, percorrendo 200 quilômetros
pelo Valle de Lerma, até alcançar, literalmente, as nuvens…
Igual de interessante é o passeio no Viejo Expreso Patagónico,
mais conhecido como “La Trochita”, que transporta os
turistas desde Esquel a Nahuel Pan ou El Maitén. O Trem
Histórico a Vapor o leva desde San Carlos de Bariloche à
lagoa Los Juncos. Bem ao sul, perto de Ushuaia e desde a estação
do Fin del Mundo, parte o Ferrocarril Austral Fueguino, que
circula por áreas próximas ao rio Pipo. Mais urbana é a
proposta do Tren de la Costa, que percorre a zona norte da
Cidade de Buenos Aires e chega até o Delta. O Trem Ecológico
da Selva, que circula no Parque Nacional Iguazú ou o Central
Entrerriano -que vai de Villa Elisa ao Palácio San José e Arroyo
Barú-, não são menos interessantes e convidam ao mesmo
programa: viver passeios inesquecíveis.
Trem Histórico a Vapor, Río Negro
Trem Ecológico da Selva, Iguazú, Misiones
TRENS TURÍSTICOS
53
Termas em Federación, Entre Ríos
T
TURISMO SAÚDE
Termas de Río Hondo, Santiago del Estero
Termas de Carhué, Buenos Aires
ratamentos de beleza, cirurgias estéticas, programas
anti-estresse, terapias para emagrecer… Na hora de
combinar uma viagem com a possibilidade de se
recuperar fisicamente, a Argentina propõe uma grande
variedade de Spa, centros médicos e estéticos com tecnologia
de última geração, profissionais altamente qualificados e além
disso custos acessíveis em tratamentos e estadias. Crenoterapia,
balneoterapia e vapor, talasoterapia, fangoterapia, fisioterapia,
helioterapia e climoterapia são só alguns dos tratamentos dos
que pode desfrutar. São 36 os centros de águas termais, distribuídos
nas províncias de Buenos Aires, Catamarca, Chaco, Córdoba,
Entre Ríos, Jujuy, La Pampa, La Rioja, Mendoza, Neuquén,
Salta, San Juan, San Luis, Santiago del Estero e Tucumán. Às
clássicas Termas de Río Hondo em Santiago del Estero, de
Reyes em Jujuy, Rosario de la Frontera em Salta, Cacheuta em
Mendoza, Copahue em Neuquén, Colón ou Federación em
Entre Ríos e Carhué em Buenos Aires, somam-se dia a dia
novos empreendimentos, como Aguas Claras de Concepción
del Uruguay em Entre Ríos. Estes banhos com águas que
surgem a diversas temperaturas e com diferentes qualidades
terapêuticas, são recomendados para trat ar problemas
reumatológicos, osteoar ticulares, dermatológicos e
respiratórios.
Termas de Copahue, Neuquén
Termas de Cacheuta, Mendoza
TURISMO SAÚDE
55
Esqui alpino
S
NEVE
Las Leñas, Mendoza
Bariloche, Río Negro
obre a Cordilheira dos Andes se encontram localizados
os centros de esqui da Argentina. De norte ao sul,
equipados com infra-estrutura impecável e modernos
meios de elevação, pistas para todo nível de esquiador que
queira praticar esqui alpino, de fundo, nórdico, de travessia ou
snowboard. Os centros contam com escolas com instrutores
profissionais, aluguel e reparação de equipamentos, escola e
creche, assistência médica e, logicamente, diversas opções de
alojamento e uma excelente gastronomia. Penitentes e Las
Leñas, em Mendoza; Caviahue, Chapelco e Cerro Bayo, em
Neuquén; Cerro Catedral, em Río Negro; La Hoya, em
Chubut; Cerro Castor, em Tierra del Fuego, são os centros
invernais mais importantes do país. Entre os mais pequenos:
Vallecitos, em Mendoza; Cerro Wayle, Batea Mahuida e
Primeros Pinos, em Neuquén; Cerro Perito Moreno, em Río
Negro; Valdelén, em Santa Cruz; pistas Wolfang Wallner e
Francisco Jerman, Glaciar Martial, Altos del Valle, Solar del
Bosque, Tierra Mayor, Llanos del Castor, Las Cotorras e
Haruwen, em Tierra del Fuego. Campeonatos internacionais,
exibições de slalom e descidas de tochas completam a atrativa
oferta de neve, que se estende de junho a outubro.
Cerro Castor, Tierra del Fuego
Chapelco, Neuquén
NEVE
57
•
Pesca no Río Manso
A
PESCA ESPORTIVA
Esteros del Iberá, Corrientes
Belly boat em Patagonia
Argentina com mais de 250 espécies nativas que
habitam o sistema hídrico e as águas continentais, é
um destino verdadeiramente atrativo para os
amantes da pesca. As águas argentinas -potáveis e em sua
maior parte cristalinas, estão libres da doença “Del Torneo”
ou “Whirling disease”. A pesca com mosca e com devolução
está em franco desenvolvimento nos surpreendentes cenários
naturais argentinos. Os rios e lagos da Patagônia são conhecidos
pela qualidade de seus salmonídeos; entre eles, a truta arco
íris, marrom e de arroio. Também se encontram o salmão
encerrado, a perca e o peixe-rei patagônico. Se a Patagônia é
para os aficionados mais exigentes, a zona do Bermejo e do
Paraná é para aqueles que desfrutam da pesca como programa
ou saída familiar, já que ali se hospeda o maior volume de
espécies, de perfil neotropical. Grande auge tem a pesca com
mosca do combativo dourado. Muito populares são as lagoas
pampeanas, situadas na província de Buenos Aires e as do sul
de Santa Fe e Córdoba, onde habita outro grande grupo de
espécies locais, enquanto que no Mar Argentino, na chamada
“Pampa marina”, reinam variedades como a pescada negra, o
badejo, a brótola e o linguado.
Patagônia Norte
Pesca do Surubim, Região Litoral
PESCA ESPORTIVA
59
Vinhedo mendocino
O
ROTA DO VINHO
Vinhedos em El Hoyo, Epuyén, Chubut
Almoço em vinha, Mendoza
Relax e vinhos nos Valles Calchaquíes, Salta
vinho argentino é atualmente um dos ímãs que
mais atrai visitantes de toda a parte do mundo.
Percorrer os vinhedos, do nor te ao sul, é uma
experiência inesquecível. Rodeado de imponentes paisagens,
cada região lhe impregna ao vinho as caraterísticas próprias de
seu terroir. A região de Cuyo concentra a maior parte da
produção vitícola do país e Mendoza, em particular, é emblema
do Malbec e de vinhos de altíssima qualidade, junto com La
Rioja e San Juan. No Norte, os vinhos de altura próprios Salta
e Catamarca convidam a percorrer um magnífico passeio
entre estabelecimentos rurais rodeados de pitorescos cerros de
cores; os Valles Calchaquíes são um reduto ideal para os
amantes da aventura e dos bons vinhos, forjados com grande
caráter próprio dos vinhedos mais altos do mundo. O sul, da
sua parte, deslumbra também com elegantes vinhos patagônicos
cheios de personalidade. Com videiras plantadas em La
Pampa, Neuquén, Río Negro e Chubut, representam as latitudes
mais austrais de América. Cada oásis vitícola oferece na
Argentina um sem-fim de possibilidades. Natureza em estado
puro e extraordinários vinhedos recebem o visitante com
percursos guiados, degustações, museus, restaurantes em
adegas que destacam a tipicidade da gastronomia local e, em
alguns casos, alojamentos de luxo na vinha, inclusive com
opções de spa. A beleza de cada destino se expressa de maneira
única também nos caminhos do vinho.
Vindima em Neuquén, Patagonia
ROTA DO VINHO
61
CONGRESSOS, EXPOSIÇÕES E INCENTIVOS
G
raças a sua amostra de infra-estrutura de primeiro
nível, todos os anos, a Argentina é designada sede
de encontros, congressos, festivais e exposições.
Durante as quatro estações do ano, o país recebe milhares de
viajantes que chegam para participar nestas reuniões, que
incluem desde viagens de incentivos até a montagem de feiras
internacionais das mais diversas especialidades. Equipados
com a última tecnologia, os recintos que abrigam grande
quantidade de profissionais, multiplicam-se nas principais
cidades e centros turísticos de todo o país. A capacidade dos
hotéis também se tem visto notavelmente incrementada nos
últimos anos para satisfazer a necessidade ocupacional,
favorecendo a realização de congressos médicos, industriais,
políticos, econômicos e do espetáculo especialmente em
Buenos Aires, La Plata, Mar del Plata, Córdoba, Rosario,
Posadas, Puerto Iguazú, Salta, San Miguel de Tucumán,
Mendoza, San Carlos de Bariloche, Villa La Angostura e
Ushuaia, entre outros. A resposta do público é outro sinal das
possibilidades da Argentina como sede deste tipo de
reuniões dedicadas ao intercâmbio cultural, as
relações comerciais, os negócios e a
difusão de idéias.
CONGRESSOS, EXPOSIÇÕES E INCENTIVOS
63
Lagoa ao pé do Cerro Torre, Santa Cruz
A
RODOVIA 40
Ruinas de Quílmes, Tucumán
Capela de Hualfin, Catamarca
o longo da grande superfície da República Argentina,
recostada sobre Los Andes, encontramos fortes
contrastes, aventuras e sensações que esperam ser
descobertas, oferece todas as variedades de paisagens e climas,
desde a calidez do norte com seus matizes vermelhos, até os
frios do sul com seus brancos inconfundíveis. Um país com
tanto por conhecer, necessitava um caminho que nos ajudasse
a percorrê-los. A Rodovia Nacional 40, é a estrada mais longa
e espetacular do país. Um caminho único como os locais que
percorre através de 5.200 km., desde seu km. 0 em Cabo
Vírgenes, Santa Cruz até La Quiaca na Puna de Jujuy. Une
três regiões (Patagônia, Cuyo e Norte) e atravessa 11 províncias.
Sobe sobre o nível do mar até quase 5.000 metros. Atravessa
236 pontes e 18 importantes rios. Beira 13 grandes lagos e
salares. Permite o acesso a 20 reservas e parques nacionais.
Conecta 27 passos cordilheiranos e transita por 5 Patrimônios
da Humanidade: Parque Nacional Los Glaciares, Cueva de las
Manos, Parques Naturales Ischigualasto e Talampaya e
Quebrada de Humahuaca. A Rodovia 40, é sem dúvida, a
melhor forma de descobrir Argentina.
Foto: Luciano Bacchi
Araucárias ao pé do vulcão Copahue, Neuquén
“La Trochita” perto de El Maitén, Chubut
RODOVIA 40
65
Cerro Siete Colores, Jujuy
BOLIVIA
JUJUY
PARAGUAY
SALTA
TUCUMÁN
CATAMARCA
BRASIL
LA RIOJA
Ischigualasto, San Juan
SAN JUAN
URUGUAY
40
MENDOZA
CHILE
NEUQUÉN
Vinhedos em Mendoza
RÍO NEGRO
Talampaya, La Rioja
CHUBUT
SANTA
CRUZ
Quebrada de las Flechas, Salta
A N T Á R T ID A
5000 km nos unem, através de experiências e sensações
Isla Victoria, Bariloche, Río Negro
RODOVIA 40
67
Tango em salão
A
TANGO E ESPETÁCULOS
Estadio de River Plate, Buenos Aires
Fiesta de la Vendimia, Mendoza
Argentina sempre se caraterizou por sua generosa
oferta de espetáculos. O tango, sentir melancólico
nascido nos arrabaldes, cativa em shows, recitais e
até em aulas de baile. Mas Buenos Aires é muito mais: o
programa de divertimentos é quase infinito; seus cenários
notáveis, como o Teatro Colón, o Cervantes ou o Avenida, de
nível internacional. Os bairros de La Boca, Recoleta, San
Telmo e Palermo Viejo são sede obrigatória de concertos, obras
d e t e a t ro c l á s s i c o e c o n t e mp o r â n e o , d a n ç a p o p u l a r e
experimental... As províncias também oferecem seus próprios
calendários, dotados de celebrações cheias de cor e emoção. No
norte, os carnavais e a Páscoa na Quebrada de Humahuaca se
entrelaçam com ritos ancestrais como a Festa da Pachamama.
Festejos folclóricos, como a Festa do Poncho, em Catamarca;
do Bombo, em Santiago del Estero ou encontros esportivos
como o Turismo Carretera ou torneios de tênis se complementam
com os chamativos carnavais de Gualeguaychú e Corrientes.
E o futebol, a mais pagã das festas, é
uma autêntica manifestação
popular, inexplicável e
misteriosa.
photomonteleone.com
Tango na rua
Teatro Colón, Buenos Aires
TANGO E ESPETÁCULOS
69
DADOS ÚTEIS
Extensão: Argentina tem quase 3,8 milhões de Km2.
Seus 3.800 km. de longitude se estendem desde os 22°
até os 55° de latitude Sul.
chegam, principalmente, ao aeroporto internacional de
Ezeiza “Ministro Pistarini”, situado a 37 quilômetros da
cidade de Buenos Aires.
Limites: Chile, Bolivia, Paraguay, Brasil e Uruguay.
Formalidades de entrada. Passaporte em vigor, com ou
sem visto, segundo os casos. Consulte na sua embaixada
ou consulado mais próximo.
Divisão Política. A Argentina está organizada em 23
províncias, mais a Cidade Autônoma de Buenos Aires.
Sistema de Governo: Republicano, representativo e
federal, regido por uma Constitución Nacional sancionada
em 1853 e reformada por última vez em 1994.
Capital: Ciudad Autónoma de Buenos Aires, que junto
aos 24 par tidos do Gran Buenos Aires concentra
11.460.575 habitantes.
População: 36.260.130 habitantes, segundo dados do Censo
2001. 95% é de raça branca, muitos deles descendentes
de espanhóis e italianos, 4,5% de mestiços e 0,5% de
população aborígine pura.
Aeroporto Internacional de Ezeiza “Ministro Pistarini”. Os
visitantes procedentes de países não limítrofes ficam
isentos de todo gravame sobre efeitos de viagem e artigos
novos de um valor não superior aos U$S300 (U$S150
para menores de 16 anos) e U$S300 adicionais se foram
adquiridos em “free shops” habilitados na terminal de
chegada. O Banco Nación -situado em Arribos da
Terminal A- realiza câmbio de moeda durante as 24 horas.
Taxas de aeroportos. A taxa de embarque nos vôos
domésticos é de $ 7,05. Ao deixar Ezeiza, para os vôos
internacionais deve pagar uma taxa de U$S18, só se
aceitam pesos e dólares estadounidenses. Para os vôos
regionais: a taxa é de U$S8.
Tempo de vôos domésticos desde Buenos Aires. Córdoba:
1,15 horas./ El Calafate: 3,15 horas./ Mar del Plata: 0,45
horas./ Mendoza: 1,50 horas./ Posadas: 1,30 horas./
Puerto Iguazú: 1,45 horas./ Río Gallegos: 2,55 horas./
Salta: 2,00 horas./ San Carlos de Bariloche: 2,20
horas./ San Miguel de Tucumán: 1,50 horas./ San
Salvador de Jujuy: 2,10 horas./ Trelew: 2,00 horas./
Ushuaia: 3,20 horas.
Ônibus. Argentina tem uma grande rede de autobuses.
Muitas unidades de longa distância contam com poltronas
tipo cama, serviços sanitários, ar condicionado e bar.
No preço da passagem geralmente estão incluídas as
refeições. A Estação Rodoviária de Buenos Aires está na
Avenida Ramos Mejía 1680, perto da estação de trens
de Retiro.
Eletricidade: Corrente alterna de 220/240 volts a 50 ciclos.
Clima. Lembre que no hemisfério austral as estações são
opostas às do boreal. O verão, com temperaturas suaves e
dias longos, é a estação mais favorável na Patagônia e os
Andes meridionais, no inverno é a zona ideal para a
prática de esportes ligados à neve. Se bem no verão tudo
é mais verde, o inverno é recomendável para viajar pelo
norte e litoral, pois as chuvas são menos freqüentes e as
temperaturas subtropicais descem alguns graus. Outono
e primavera são magníficos em Buenos Aires e em todo
o país.
Código telefônico: 54
COMO SE DESLOCAR:
Trem. Ferrobaires (Estación Constitución, Tel. 4304-0028
/31/38; 0800-222-8736); TBA (Estación Retiro, Tel.
4 317 - 4 4 07 / 4 5 ) ; Fe r ro c e n t r a l ( Te l . 4 312 - 2 9 8 9 ) ;
Ferrocarril Urquiza (Estación Federico Lacroze, Tel.
4554-8018).
Cómo chegar: Todas as companhias que voam à Argentina
Avião. Dadas as enormes dimensões do país, o avião é o
Aluguel de carros. Muitas companhias internacionais
Idioma: O espanhol é o idioma oficial. O inglês, francês
e italiano são idiomas bastante difundidos.
Religião: Católica, porém existe liberdade de culto.
Horário Legal: GMT (Meridiano Greenwich) -3 horas.
70
Vacinas. Não se exige nenhum atestado de vacinação ao
entrar no país.
meio de transporte mais apto. Adquira em seu país de
origem o Visite Argentina, que permite viajar de forma
econômica pelo país. Os vôos domésticos os realizam:
Aerolíneas Argentinas/Austral, LADE e LAN Argentina.
Estes vôos par tem do Aeroparque Jorge Newber y,
localizado junto ao Río de la Plata, a 15 minutos do centro
da cidade de Buenos Aires.
DADOS ÚTEIS
Hertz - Annie Millet, Localiza, Thrifty. A gasolina custa
30 % menos na Patagônia (ao sul do Río Colorado).
Rodovias. Há algumas de trânsito livre e com pedágio.
O preço varia entre $ 0,50 a $ 8. Em sua maioria são
asfaltadas e de dupla circulação. No interior do país
existem rodovias e caminhos de rípio, geralmente em
muito boas condições. Se empreende algum percurso
por caminhos solitários consulte no Automóvil Club
Argentino ou no posto de gasolina mais próximo. Neste
tipo de rodovias convém levar 2 pneus sobressalentes.
Segundo seu itinerário, pode haver partes de até 200
quilômetros nos que não encontrará onde abastecer o
carro de combustível, informe-se antes. A rodovia 40
percorre todo o país do norte ao sul, beirando a cordilheira
dos Andes. A rodovia 3 começa em Buenos Aires e
percorre a costa atlântica até Ushuaia. Em todo o país é
obrigatório o uso do cinto de segurança e nas rodovias
deve se circular com as luzes baixas acesas. No carro
deve levar um extintor e balizas. Para informação sobre
o estado das rodovias não dadas em concessão (sem
p e d á g i o ) : D i re c c i ó n Na c i o n a l d e V i a l i d a d ( 011 )
4343-8544. Para as dadas em concessão: Órgano de
Control de Concesiones Viales 0800-333-0073.
Horários comerciais. Bancos e casas de câmbio: de
segundas a sextas de 10 a 15 horas. Escritórios comerciais:
em geral de 9 a 12 e de 14 a 19 horas. Comércio: de
9/9,30 a 19,30/20,30 horas. No interior é usual que
fechem ao meio-dia. Os centros comerciais estão abertos
de 10 a 21 horas.
Meios de pagamento. A moeda oficial é o peso. Embora
o dólar estadounidense e o euro são amplamente aceitos.
O câmbio de divisas se realiza em bancos e casas de
câmbio. Os cartões de crédito de aceitação mais freqüente
são American Express, Diners, Mastercard e VISA. Tenha
presente que pode haver dificuldades na aceitação de
DADOS ÚTEIS
71
cartões de crédito e de cheques de viajante fora das cidades
e centros turísticos. Com seu cartão pode extrair pesos
da amplíssima rede de caixas eletrônicos de todo o país.
2655 Le Jeune Rd. PH-1 Ste. F, Coral Gables, FL. 33134.
Tel. 001 305 442-1366. Fax 001 305 441-7029.
E-mail: [email protected]
Devolução do IVA. No aeroporto poderá recuperar o
pago em conceito do Imposto ao Valor Agregado, se
tiver adquirido produtos nacionais por importâncias
superiores a $ 70 (por fatura) nas lojas aderidas ao
sistema “Global Refund”.
Escritório em Nueva York: Representante: Inés Segarra.
Sede: 12 west 56 th Street Nueva York, NY 10019. Tel.
(001) 212- 603-0425. Fax 001 212-586-1786.
E-mail: [email protected]
Comunicações. Em todo o país são muito comuns os
locutórios ou telecentros. Para ligações interurbanas
deve antepor o 0 ao código da cidade, para o exterior o
00 seguido do código do país. Tarifas mais econômicas:
entre as 22,00 e as 08,00 horas; os sábados depois das
13 , 0 0 h o r a s e o s d o m i n g o s e fe r i a d o s to d o o d i a .
Telefones públicos: funcionam com cartão (se adquirem
em locutórios) ou com moedas de curso legal vigente.
Internet: serviço muito difundido em locais específicos,
bares e locutórios.
Prevenção em segurança e assistência ao turist a.
Delegacia do Turista: Av. Corrientes 436, (C1043AAR)
Buenos Aires. Tel. 4346-5748, 4328-2135 ó 0800-9995000, e-mail: [email protected].
Escritórios de Turismo no Exterior. Em todas as
Embaixadas e Consulados da República Argentina e
nas seguintes delegações turísticas:
Representante no Chile, Bolivia e Peru: Lic. Horacio
Bóvolo. Sede: Embaixada Argentina em Santiago de
Chile. Miraflores 285. Tel. 00-562-582-2604.
E-mail: [email protected]
Representante nos Estados Unidos, México e Canadá:
Eduardo Piva. Sede: Oficina Argentina de Turismo.
Representante na Espanha e Portugal: Lic. Isabel Crego
Fraga. Sede: Embaixada Argentina na Espanha. Calle
Pedro de Valdivia 21, (28006) Madrid. Tel. (0034) 91
771 0500 // 771 0546. Fax (0034) 91 563 5697.
E-mail: [email protected]
Representante no Brasil: Lic. Marcela Cuesta. Sede:
Consulado General e Centro de Promoção Comercial
e m Sa n Pa blo . Av. Pa u list a 2313 - So bre lo ja - CE P
01311-300 San Pablo - SP. Telefax 0055-11 3082-8071/
3082-8113. E-mail: [email protected]
Representante na França: Carlos Feeney. Sede: Embaixada
Argentina na França. 6, rue Cimarosa, 75116 Paris. Tel. (0033)
01 47 27 01 76. E-mail: [email protected]
INFORMAÇÃO TURÍSTICA
Secretaría de Turismo de la Nación,
Centros de Informação Turística:
Aeroporto de Ezeiza, Aeroparque Jorge
Newbery e Av. Santa Fe 883,
(C1059ABC), Buenos Aires.
Tel. 4312-2232 ó 0800-555-0016.
E-mail: [email protected]
Coordinación, producción y diseño: Departamento de Diseño y Producción, Secretaría de Turismo de la Nación / Foto Tapa: photomonteleone.com
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DADOS ÚTEIS

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