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CORREIO BRAZIL1ENSE
página__oZ-___ ___
caderno^
LUIZ CLAUDIO CUNHA
B
r a s í l i a
Sucessão na telinha
A estréia dos presidenciáveis
na TV subverteu as pesquisas. O
único favorito a confirmar seu
destaque foi FHC, com um pro­
grama bem cuidado, mesclando
o passado de exilado em preto e
branco com o presente em cores
de um plano econôm ico que
conforta e anima. Dois azarões
ganharam um merecido desta­
que. O candidato Esperidião
Amin, a cabeça mais brilhante
dos estúdios, transmitiu segu­
rança em balada num jin g le
atraente. O candidato Prestes
Quércia, com a tranquilidade
que nao tem nos tribunais, divi­
diu a telinha com uma novidade
que os favoritos ainda não ofe­
recem: sua vice, a simpática do­
na íris, que corre o risco de car­
regar o companheiro nas costas.
O grande fiasco da manhã
acabou sendo o candidato do
PT, que tentou se sustentar no
sucesso do Lula-lá e optou por
uma chata rememoração de seus
tempos de sindicalista. Como se
ninguém conhecesse aquela f i ­
gura barbuda. No programa da
noite, Lula melhorou, passando
a se preocupar com o B rasil
Real e prometendo um ataque
concentrado sobre o plano eco­
nômico. Leonel Brizola repetiu
o tedioso apelo à memória do
eleitor que, quanto mais se lem­
bra, menos vota nele. O tributá­
rio Flavio Rocha, coitado, conJ in u a único. E o fo lcló rico
Enéas, agora com lmin8s, con­
segue ser quatro vezes mais cha­
to e histérico do que na época
em que se espremia num espaço
de 15 segundos. O intragável
Walter Queiroz, do descollorido
PRN, nem chegou a estrear: foi
expulso da campanha por seu
partido. Poupou este trabalho
aos eleitores.

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