PPP versão preliminar - COLÉGIO ESTADUAL PROFª AGALVIRA
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PPP versão preliminar - COLÉGIO ESTADUAL PROFª AGALVIRA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO ARAUCÁRIA 2010. SUMÁRIO INTRODUÇÃO......................................................................................................04 MARCO SITUACIONAL MARCO CONCEITUAL MARCO OPERACIONAL IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO...........................................06 1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.........................................................07 1.1 Modalidade de Ensino, Número de Salas, Número de Turmas e de Alunos...07 1.2 Número professores, Pedagogos, Funcionários e Direção.............................08 1.3 Relação de professores – 2010.....................................................................09 1.4 Relação de Funcionários- 2010.....................................................................11 1.5 Turno de Funcionamento...............................................................................12 1.6 Relação das salas e equipamentos...............................................................13 1.7 Caracterização da Comunidade Escolar........................................................16 1.8 Histórico da Instituição.................................................................................19 1.9 Organização da Hora-Atividade: Problemas e Possibilidades........................20 1.10 Problemas e Necessidades da Escola no Atual Contexto Social..................21 1.11 Caracterização do Município.......................................................................23 2. FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO................................................25 3. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...........................................................................28 4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ...................................................32 5. OBJETIVO DO COLEGIO...................................................................................36 6. TECNOLOGIA..................................................................................................38 7. CONCEPÇÃO CURRICULAR..............................................................................39 7.1 Organização Curricular.................................................................................40 7.2 Grades Curriculares......................................................................................43 8. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA........................................................47 9. PROPOSTA DE INCLUSÃO................................................................................49 10. AVALIAÇÃO....................................................................................................51 10.1 Processo de Recuperação de Estudos.........................................................54 11. INSTÂNCIAS COLEGIADAS.............................................................................56 11.1 Conselho Escolar.........................................................................................56 11.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)....................................57 11.3 Conselho de Classe.....................................................................................58 12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................59 13. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................60 PROPOSTA PEDAGÓGICA ................................................................................... 62 •Ensino Fundamental..................................................................................63 •Ensino Médio ..........................................................................................157 ANEXOS............................................................................................................272 PROJETOS.........................................................................................................274 ATIVIDADES EXTRA – CURRICULARES...............................................................318 INTRODUÇÃO Este projeto pretende apresentar uma proposta de organização escolar que venha ao encontro das necessidades pedagógicas mais imediatas da população. Tal proposta passa necessariamente pela crítica da situação do processo ensino-aprendizagem em nossa sociedade, tendo em vista que esta apresenta altos índices de reprovação, e conseqüente evasão dos alunos das diversas séries. Nesse sentido, em função das questões sociais, políticas e econômicas, os índices de aproveitamento escolar têm se alterado muito pouco e, como conseqüência, a reprovação torna-se bastante significativa. Outra questão diz respeito ao fato de que de modo geral, os nossos alunos são desestimulados a continuar o processo de escolarização, tendo em vista os critérios de escolha dos conteúdos, que não apresentaram uma relação muito próxima ao contexto sócio-econômico e cultural em que o aluno está inserido. Os estudos e observações realizadas demonstram de forma clara a urgência de solução para o problema da evasão e da repetência que ainda persiste em nossa escola. Frente a esta dificuldade, exige-se uma tomada de posição e muita vontade política no sentido de encaminhar propostas de organização escolar que apontem para uma solução que venha ao encontro do alargamento das possibilidades de sucesso escolar do aluno. Tal proposta traduz-se como diretriz político-educacional a ser assumida por todos os agentes que trabalham na escola, dando um tratamento adequado às necessidades de aprendizagem e, diminuindo assim, a distância existente com relação à reprovação e ao sucesso dos alunos e, como conseqüência, combatendo o fracasso e garantindo a todos um nível de escolaridade a que todos têm direito. A escola representa um processo contínuo de aprendizagem, onde o homem necessita compreender o conjunto das relações sociais. Esse conjunto de relações sociais obedece ainda a uma determinada ideologia, a qual acaba por determinar o processo social. Nesse sentido, as finalidades da escola sofrem modificações de acordo com o tipo de homem que se deseja formar. Esse processo ideológico tem uma relação direta com o objeto da escola, o qual diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos, , para que dessa forma o aluno possa transformar a sua prática social e, em decorrência, a do grupo em que está inserido, sendo crítico e assim superando alguns mecanismos deste modelo social vigente para que dessa forma não possam ser excluídos. Partindo-se do princípio de que toda relação pedagógica tem, na prática social, o seu ponto de partida e o seu ponto de chegada, tem-se que o caráter da educação baseiase, fundamentalmente, na prática social. Essa prática social, somada a uma relação pedagógica coerente, tem como conseqüência maior grau de democratização social. As crises políticas que ocorrem na sociedade dão-se em virtude das transformações radicais que a sociedade brasileira vem passando, nas mais diversas atividades humanas, nos mais diversos campos do conhecimento. Em virtude, também, dos desmandos das elites na promoção dos direitos humanos, gerando conflito de valores, movimentos das classes populares e desequilíbrios. As políticas governamentais vêm se mostrando insuficiente para embasar uma prática consciente dialética do homem na sociedade, qual resulta em prejuízos e crises sociais. MARCO SITUACIONAL Atualmente, observa-se neste estabelecimento de ensino, no decorrer do processo de ensino aprendizagem, que infelizmente ainda são muitas as dificuldades que os docentes encontram em seu trabalho na sala de aula com os alunos. Nota-se que os professores que apresentam maiores dificuldades são exatamente aqueles que, ou opõemse a uma nova proposta educacional ou enfrentam grande medo de superar desafios que surgem constantemente em meio a prática pedagógica no ambiente escolar. Os discentes sentem maior prazer em conhecer novas informações que estejam diretamente ligadas com o avanço tecnológico que nossa sociedade proporciona a cada dia. As artimanhas que captam a atenção de nossos alunos, resumem-se em atividades que destacam o foco visual e a movimentação do seu físico contemplando, desta forma, uma rápida assimilação das inúmeras informações que chegam a todo momento em meio ao mundo globalizado em que vivemos. Os tempos de invasão tecnológica que estão sendo oferecidos através da televisão, videogame, Internet, etc, estão “roubando” em muitas situações a atenção dos nossos alunos, que priorizam tais tecnologias desinteressando-se pelos conhecimentos científicos necessários para sua formação intelectual e profissional. Frente a estas questões, percebe-se que alguns professores necessitam urgentemente de uma mudança em sua prática de trabalho e adotar novas metodologias para conseguir competir com um mundo recheado de atrativos tecnológicos, que acabam por ganhar a atenção do aluno e consequentemente causar o desinteresse pelos estudos. Basicamente sua metodologia deve contemplar as diversas formas que possibilitam o aprendizado do ser humano, sendo que a maioria das pessoas não aprendem de forma sistemática, apresentando a necessidade de proporcionar aulas que chamem a atenção de variadas formas e estilos, tanto para atender as necessidades dos alunos de aprender com maior facilidade de forma visual ou auditiva, quanto para os alunos que aprendem de forma sinestésica, pois o ser humano não é único, e também não aprende de uma única forma as informações que lhes são repassadas pela escola e pelo mundo. Cada indivíduo é diferente do outro, sendo assim o trabalho pedagógico, que permeia essas diferenças, deve apresentar-se de maneira atrativa, pois trabalhar com pessoas implica adquirir inúmeras formas de se relacionar com o próximo, implica momentos que devemos ser flexíveis em determinadas situações e momentos que devemos mostrar certa autoridade para encaminhar determinadas questões que venham a surgir no decorrer do trabalho escolar. Acreditamos que a chave para o sucesso educacional, além do amor pela profissão, é o esforço pela mudança de comportamento do profissional da educação, possibilitando, desta maneira, que o ambiente escolar torne-se prazeroso para a busca de conhecimento e que o aluno sinta-se acolhido, observando que o professor tem trabalhado para uma constante melhoria e não para uma acomodação profissional que impede o processo educacional. MARCO CONCEITUAL “ Um extraterrestre, recém chegado a terra – examinando o que em geral apresentamos às nossas crianças na televisão, no rádio, no cinema, nos jornais, nas revistas, nas histórias em quadrinhos e em muitos livros –, poderia facilmente concluir que fazemos questão de lhes ensinar assassinatos, estupros, crueldades, superstições, credibilidade e consumismo. Continuamos a seguir este padrão e, pelas constantes repetições, muitas das crianças acabam aprendendo essas coisas. Que tipo de sociedade nós poderíamos criar se, em vez disso, lhes incutíssemos a ciência e um sentimento de esperança”? SAGAN, Carl, 1996 O homem atual vive sob uma situação paradoxal: na mesma medida em que é convidado a pensar, agir e sentir por si mesmo explode em múltiplas formas de reivindicações egocêntricas e, encontra-se cada vez mais submetido às forças do conformismo. Na proporção em que o enriquece com informações e lhe facilita o controle técnico ao seu redor, a ciência exige desse homem a renúncia ao mundo auto-fantasiado e à história pessoalmente vivida, pois sua identidade se torna cada vez mais orientado por um fundamento subjetivo do conhecimento: o sujeito está morto e o que mantém o conhecimento são os sistemas auto-referenciais. O mundo emergente aposta para a necessidade de que a ciência aceite o desafio de produzir conhecimentos adequados à realidade atual, entendendo que é impossível à ciência permanecer anestesiada, sem pesquisas significativas e que hoje estão nas mãos de empresas transnacionais. Isso significa que os principais envolvidos no sistema educacional estão se omitindo ou sendo levados a se omitir, da tarefa de adequar a educação ao atual contexto. A grande resolução tecnológica atingiu totalmente a educação, exigindo que a mesma se interesse como uma base ampla de conhecimento, para promover e resgatar a cidadania, isto é, promover uma revolução científica e cultural. A exigência da pós-modernidade em relação às estruturas de ensino é que elas assinam o papel organizador de espaços culturais e científicos interativas, configurando um novo espaço para o efetivo conhecimento. Para tanto, é necessário inverter a dinâmica da educação, fazendo a voltar-se para a gestão do conhecimento. É necessário repensar a forma de domínio do conhecimento, pois ninguém pode aprender tudo. As tecnologias do conhecimento persistem hoje revolucionar sua estocagem, transformando-o numa imensa rede de comunicação cientifica e cultural, numa mesma conectividade universal jamais prevista, possibilitando a formação de bancos de dados e o manejo de sistemas. Dessa forma, enquanto o século XX ficou como sendo o da produção industrial dos bens da informação e da sociedade do conhecimento. Nessa trajetória de mudança da estrutura educacional e de produção do conhecimento. Faz-se necessário repensar a educação formal como organizadora de espaços científicos e culturais que fomentem a ampliação do conhecimento, redefinindo as possibilidades que permitam ao cidadão ser realmente habilitado para a sociedade do conhecimento. Importante é a percepção de que a crise é global, afetando a vida humana em sua essência e em todas as dimensões, sendo por isso, a maior crise ocorrida desde o renascimento, pois, diferentemente de outras que antecederam, a crise da modernidade assume uma abrangência muito mais ampla e profunda, na medida em que coloca sob suspeita não somente toda a cultura surgida sob a égide da razão iluminista, mas também a potencialidade de razão em fundamentar e orientar um projeto histórico. A especificidade da crise civilizatória atual pode ser resumida como a da duvida no potencial emancipador da razão; relaciona-se a questão da significação da vida humana e do problema do poder de intervenção da humanidade sobre a realidade pelo envolvimento através da sua racionalidade. Ele envolve, portanto, o sentido da cultura moderna e a possibilidade de sobrevivência gerada pelo iluminismo. A educação, como sinônimo de emancipação social e individual dissolve-se numa educação orientada pela utilidade e pela pratica da administração dos interesses econômicos e das posses individuais. Em vez da universal e voltada para a formação predominantemente voltada para a produtividade econômica e à eficiência administrativa do Estado. No lugar de um recurso de oposição e transformação social, transforma-se em recurso de estabilização funcional. Em comparação com outros campos de atividade, a ação educativa envolve um conjunto de questões que torna bastante complexa. No entanto, os educadores constituem um dos segmentos profissionais com maiores dificuldades para definir ou identificar os supostos básicos a partir dos quais entendem-se e justificam suas ações individuais e coletivas. Assim, para o exercício de sua profissão espera-se que o educador possua capacitação que abranja o domínio de conhecimentos científicos como os das chamadas “ciências da educação”, as definições normativas de caráter político-ideologico, os saberes curriculares e os das disciplinas, bem como os de sua própria experiências pedagógicas que embase ações que visem o bem coletivo, isto é, que tenha por objetivo a criação de possibilidades de vida a todos, incluindo as gerações futuras. É necessário a construção coletiva previa de Projeto Político próprio e específico da Escola, capaz de, para citar Demo(1993) 1, desenhar a competência principal esperada do educador e sua situação na escola; de consolidar a escola como o lugar central da educação básica, numa visão descentralizada do sistema, de indicar as reais funções dos envolvidos no processo educativo, entre outras garantias. A construção de um Projeto Pedagógico próprio ensina menos uma produto demonstrativo, do que fazer e refazer incessante da capacidade cientifica dos professores motivando-os a trabalharem coletivamente, a revisarem sempre sua formação, a buscarem atualização constante, a realizarem a escola como obra comunitária de todos, sob a liderança competente do grupo de professores. Pensar educação é ir além da garantia de fragmentos de conhecimentos ou conhecimentos mal requentados, como se referia Pedro Demo (1997) 2 mas sim a possibilidade de gerar elementos suficientemente fundamentos para a dinâmica do sujeito capaz de participar e produzir de ver o todo e deduzir logicamente, de planejar e intervir. Como processo dinâmico que é, a educação nunca terá condições de dar-se por completa, mas sempre estará por ser redimensionada, readequada ao modo mais coerrente de perceber e vivenciar a realidade. E, caberá sempre ao educador formado ou em formação ser partícula viva e latente dentro do sistema. Habermas (1987)3 acredita que uma reformulação real no currículo educacional só será possível quando houver um exame aprofundado sobre a mediação entre a teoria e prática, ou melhor, no restabelecimento da ligação entre o saber teórico e a atividade humana, ao mesmo tempo em que se entenda o nexo entre o avanço da racionalidade teórica e o mundo da vida, ou seja: entre conhecimento científico e práxis social. A escola hoje, encontra-se envolvida com uma serie de recomendações de sugestões técnicas e praticas oriundas da visão positivistas de ciência, de sociedade e de pedagogia, que pouco ajudem no desenvolvimento de um a consciência crítica dos problemas vivenciados e das práticas desenvolvidas no contexto escolar. 1 Demo, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 2ª Ed. Petrópolis-RJ: Vozs, 1993. _________ Pesquisa e construção de conhecximento: metodologia cienteifica no caminho de Habermas, Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 1997. 3 HABERMAS, Jungem. Teorias de la acción comunicativa. Madrid: Taurus, 1987. 2 Em decorrência dessa visão positivista, ainda predominantemente na escola, a educação acaba deixando para o segundo plano de formação do indivíduo, não se preocupando com a construção de uma sociedade menos violenta e igualitária, reduzindo a cultura a um conjunto de informação desconexas, exclusivamente técnicas, de dados isolados ou de fórmulas vazios de significação. É preciso considerar, portanto, que a educação deve contribuir para a formação de uma visão global e concreta da realidade socio cultural, ajudando na identificação de suas patologias e na restauração de uma fundamentação normativa para o agir social. Somente uma educação capaz de evidenciar a sensibilidade para com os problemas da não verdade, da injustiça, da falta de autonomia da falta de liberdade e disposta a contribuir para re-estabelecer uma fundamentação normativa para a sociedade realmente comunicativa e libertadora. Segundo a contribuição de estudiosos como Giroux (1997) 4 tal possibilidade so encontrará eco através da revisão dos pressupostos utilizados na formação dos novos educadores, bem como no suprimento da falta de uma teoria social adequada que deverá fornecer a base para repensar-se a natureza política da atividade docente. O professor precisa portar-se como intelectual transformador, entendendo-se como intelectual em educação aquele que dentro ou fora da escola é capaz de ser mediador, legitimador e produtor de idéias e práticas sociais que demonstrem o cumprimento de sua função eminentemente política. O entendimento da educação como processo social indica que a teoria que estrutura os pensamentos e as práticas dos professores e os procedimentos dos alunos não é criada fundamentalmente por conta deles mesmos, mas decorre das relações sociais e das rotinas que se desenvolvem na escola e no contexto social em que vivem. A superação das limitações, das incongruências e das contradições inerentes ao processo pedagógico está à mercê da reconstrução coletiva dessas formas preordenadas de pensar e de agir, o que, contudo, não dispensa a contribuição individual de cada participante. Enfim, propõe-se uma ação educativa interdisciplinar na escola, tendo como base um processo de interação comunicativa, em que os professores busquem conjuntamente coordenar e justificar ações pedagógicas, a partir da troca de conhecimentos e enfoques, inerentes a cada disciplina, partilhando e planejando experiências integradas. 4 GIROUX, Henri A. Os professores como intelectuais: ruma a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Trad. Daniel Bueno – Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Assim, uma ação educativa de cunho interdisciplinar que se constitua no esforço conjunto de professores de uma série do currículo escolar no sentido que se estabeleça diálogo na busca de um eixo de articulação entre suas disciplinas, de modo a que se possibilite aos educadores experiências em que eles possam integrar os diferentes enfoques disciplinares, enriquecendo sua compreensão da realidade concreta. MARCO OPERACIONAL Linha de ação Frente aos problemas encontrados em nossa prática pedagógica nesta instituição de ensino e após debates e discussões, nos momentos de estrutura dos planejamentos e os dias referentes a capacitação dos docentes e técnicos administrativos, juntamente com funcionários dos serviços gerais, observou-se a necessidade de adotarmos uma linha de ação mais efetiva ao trabalho educacional, visto que, mesmo trabalhando-se em uma concepção de educação única, percebe-se a necessidade de flexibilizar as atitudes da ação pedagógica em momentos oportunos, pois na educação não existe formas únicas ou receitas prontas para o desenvolvimentos intelectual e a formação cultural dos alunos e sim concepções referenciais ao trabalho educativo, sendo que, da concepção do ensino tradicional a concepção histórico crítica, muitas dessas tendências podem ser utilizadas quando nos deparamos com uma diversidade cultural no interior da escola. Aprofundando esta análise observa-se na afirmação de Kuenzer: “ A escola, no entanto, não pode continuar assumindo a função de distribuir desigualmente o saber em face da divisão entre atividades intelectuais e manuais, tal como ocorria, e ainda ocorre, na sociedade que não superou o paradigma taylorista-fordista. Ao contrário ela deve projetar-se para o futuro, preparando os jovens para enfrentar a exclusão e ao mesmo tempo, através da organização coletiva, superá-la” (Kuenzer, Acacia. Ensino Médio, Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho, 2005, p. 58). Mediante esta afirmação percebe-se que a escola infelizmente ainda esta muito ligada na reprodução sem significado do conteúdo cientifico, mas também observa-se que, frente as novas propostas, que aos poucos estão sendo infiltradas em meio ao processo educacional, alguns professores já estão “acordando” do seu estágio de “paralisia intelectual” e arriscando em novas metodologias em sala de aula, sendo que automaticamente, tais docente, recebem o satisfatório resultado de seus alunos quase que de imediato. Isto acontece, obviamente, como consequência de uma tentativa, como conseqüência de uma superação do medo de mudança, muito prazeroso quando observa-se que a inédita experiência se concretizou em sucesso. Com certeza que também, o resultado em determinadas ocasiões pode até não ser tão satisfatório, mas a tentativa é muito válida, pois como lidamos com seres humanos, diferentes uns dos outros, algumas experiências poderão ocasionar frustrações para um grupo, sendo que a mesma experiência pode arcar em sucesso com um outro grupo diferenciado do anterior. É de extrema importância observar que o processo educativo é muito amplo na sua forma metodológica, devido a isto é necessário sempre estar modificando e atualizando as atividades propostas pelo profissional de ensino. Com relação as diversas concepções de ensino pode-se observar que, segundo a citação de Saviani no interior do artigo de Libâneo: “Os professores tem na cabeça o movimento e os princípios da escola nova. A realidade, porém, não oferece aos professores as condições para instaurar-se a escola nova, porque a realidade em que atuam é tradicional. (...) Mas o drama do professor não termina ai. A essa contradição se acrescenta uma outra: além de constatar que as condições concretas não correspondem à sua crença, o professor se vê pressionado pela pedagogia oficial, que prega a racionalidade e a produtividade do sistema e do seu trabalho, isto é, ênfase nos meios (tecnicismo). (...) Ai esta o quadro contraditório em que se encontra o professor: sua cabeça é escolanovista, a realidade é tradicional; (...) rejeita o tecnicismo porque sente-se violentado” (LIBÂNEO, J.C. Tendências Pedagógicas na prática escolar da ANDE, SP, n. 6, p. 11, 1983) Após esta reflexão nota-se que a concepção da pedagogia nova é muito bem vinda no processo de mudança do qual estamos enfrentando, mas como Saviani aponta muito bem, a questão por ele colocada é exatamente o que nos deparamos quando levamos novas proposta de trabalho aos professores no interior da escola. As idéias novas de diferenciação do método tradicional de ensino, por alguns são muito bem vindas, mas geralmente algumas ações deste novo esbarram em limites de estrutura física, humana e material sendo que por determinado momento torna-se difícil seguirmos uma linha de ação visto as contradições que nos deparamos em meio ao processo educacional. Perante esta questão resta-nos a tentativa de buscarmos maneiras para transformação educacional utilizando-se de novas técnicas metodológicas de adaptação a realidade sem nos conformação a ela, buscamos inovações para a educação de forma que nos é possível e a partir dessas possibilidades tentarmos uma transformação não somente no processo educacional como também e consequentemente na nossa sociedade. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO Colégio: Colégio Estadual Prof.ª Agalvira B. Pinto – Ensino Fundamental e Médio. Código: 00431. E-mail: [email protected]. Município: Araucária Código do Município: 180 Dependência Administrativa: Estadual. Núcleo: Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Sul. Código do NRE: 003. Entidade Mantenedora: - Governo do Estado do Paraná. Ato de Autorização do Colégio: - Resolução n.º 873/82 de 30/03/1990. Ato de Reconhecimento do Colégio: - Resolução n.º 665/90 de 30/03/90. Renovação do Reconhecimento do Estabelecimento de Ensino: - Resolução 422/02 de 26/03/02. Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: - Parecer n.º 39/01 de 10/01/01. Distancia do Colégio ao NRE: 26 km. Local: Urbano. 1.ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 1.1Modalidade de Ensino, Número de salas de aula, Número de Turmas e de Alunos. O Colégio Estadual Prof.ª Agalvira B. Pinto oferta o Ensino Fundamental (5ª a 8ª Séries) e o Médio, assim distribuída: CURSO PERÍODO SERIES TOTAL DE ALUNOS TURMAS 5ª 65 2 6ª 86 3 7ª 64 2 ENSINO 8ª 62 2 FUNDAM 5ª 70 2 ENTAL 6ª 62 2 7ª 75 3 8ª 61 2 8ª 37 1 1ª 115 3 2ª 95 3 3ª 82 2 MANHÃ TARDE NOITE ENSINO MÉDIO NOITE 1.2 Número de Professores, Pedagogos, Funcionários e Direção. Para atendimento dos objetivos propostos, este colégio é composto de: •44 professores; •5 pedagogas; •19 funcionários; •1 diretora; •1 diretor – auxiliar, conforme quadro abaixo: 1.1 Relação de Professores – 2010 NOME RG Alrimeires Lopes Cardoso 12997225-4 Novaes Anilceia de Araújo Sousa 4895881-8 CH TURNO VINCULO Filosofia 16 Noite PSS L. Portuguesa Matemática Matemática 16 20 12 04 Tarde Tarde Noite QPM Quimica 16 Noite Pedagoga Pedagoga História Matemática Matemática Ciências 20 20 15 16 01 15 12 15 Manha Manha Manhã Noite Noite Manha Noite Manha QPM PSS QPM QPM SC02 QPM SC02 PSS 3500518-8 Matemática 16 Manhã QPM Gilberto Severino 6188728-8 História Ens. Religioso História História Gislene S. Bush Jorge 9527817-5 Diretora 8233059-3 Ciências Biologia 09 04 03 16 20 20 12 04 03 12 03 16 Tarde Tarde Noite Noite Manha Tarde Tarde Noite Manhã Tarde Noite Noite SC02 SC02 SC02 QPM QPM QPM PSS PSS 16 02 14 16 02 14 02 15 12 16 02 08 16 16 07 02 09 20 20 08 Manhã Manhã Noite Noite Noite QPM SC02 SC02 QPM SC02 Tarde Tarde Manhã Tarde Tarde Manhã Noite Noite Manhã Manhã Manhã Tarde Manhã Tarde Tarde QPM SC02 SCO2 QPM QPM SCO2 PSS QPM QPM QPM SC02 QPM QPM QPM SC02 Carlos Eduardo Riter 1914172-1 Claudia Maria Michelotto de OliveiraPrescilla Dalarosa Deyse Edivane de Almeida Felisberto Elenice Pierre Elis Regina Bertoncello Fabiana Gonçalves Fernando Jose Tavares Pierre Lopes Henrique de Toledo Bettega 6338928-5 8248499-0 6753167-1 6068635-1 5438983-3 DISCIPLINA L. Inglesa Irene Santos de Almeida 6951292-5 Janete Schmitt 1222061-8 Janete Kosmala Z. da Silva 4242409-9 Jeize Gomes de Souza 4037371-3 Jeremias Nunes 4148733-0 Ciências Ciências Ciências Biologia L. Inglesa Artes Artes Física Jester Luiz Furtado 7572592-2 Artes João Marcelo M. Alfaro 5036053-9 História Jocimara Ferreira da Silva 4976395-6 Ed. Física Josira Gonçalves 3555660-5 L. Inglesa Juliana Maria Pannek Lílian da Silva Rocha Lúcia Regina Nishimura 9384854-3 7401980-3 5254774-1 Sociologia Física Matemática Luciano Magalhães Gotfrid 5077896-7 Geografia Luiz Gustavo Iung 8767005-8 Madalena Porto Bosa 6458042-6 Ed. Física Diretor Auxiliar Matemática QPM PSS SC02 SC02 QPM 02 Noite SC02 Marcela Nastaniec 4816651-2 Sociologia 08 Noite PSS Maria Aparecida Ferreira 7339483-0 Ciências 06 Manhã PSS Maria Elisabete S. Panassol Maria Leniza de Souza 10524376-6 4303708-0 Pedagoga L. Portuguesa 20 16 Tarde Tarde QPM QPM 12 Manhã SCO2 12 04 04 16 02 16 15 04 02 09 16 02 12 04 08 01 16 14 01 20 08 16 16 02 03 04 12 15 20 20 tarde Manhã tarde Manhã Manhã Noite Tarde Manhã Noite Tarde Tarde Tarde Manhã Manhã Noite Noite Tarde Tarde Tarde Noite Manhã Noite Tarde Tarde Noite Noite Noite Manhã Tarde Noite QPM QPM SCO2 QPM SC02 QPM QPM L. Portuguesa Maria Luiza Arantes Soek 3784919-4 Apoio Maria Madalena dos Santos 6156038-6 Geografia Marta Terezinha M. Moro Marize do Rocio Martans 3652229-1 4084433-3 Pablo Antunis Fernandes 7026550-8 Roberta Kelem da S. Moreira 12977355-3 Ed. Física Ciências Matemática Física Ciências Roberta G. Bussemeyer Lise 7688404-8 Arte Rosane Cordeiro 3396630-0 História Ens. Religioso Rose Mari M. Gomes 1126754-8 L. Portuguesa Rosemiro da Silva 6341602-9 Matemática Sandra Mara Siqueira 3593656-4 Ciências Sirley Jesus Roduniski Sueli Maria Grendel Valdirene do Nascimento 4110833-9 4303708-0 7517167-6 Pedagoga L. Portuguesa Geografia Vandersi Rocha de Abreu 3138036-7 Geografia Vania Eragus de Mello 3762080-7 L. Portuguesa Viviane Andréia S. Cano 5661689-6 Ciências Zenilde Augusta dos S. Silva 3585657-9 Pedagoga PSS PSS QPM SC02 QPM QPM QPM SC02 QPM QPM SC02 PSS QPM QPM QPM SC02 SC02 QPM QPM SCO2 PSS 1.4 Relação de Funcionários- 2010 NOME RG Belonice Pereira dos 4095969-6 Santos Claudio Caetano da 6806627-1 Silva Djuliane Furtado 7978211-4 FUNÇÃO Serviços Gerais Técnico Administrativo Técnico Administrativo Elaine Cadena Técnico Administrativo Eliandra Vanessa 6431075-5 Bertoli Gonçalves Serviços Gerais Gilvana Apª Gonçalves Técnico Administrativo 4068742-4 Hilda Pelozato de 8371816-1 Moraes Ivanir da Conceição 5579901-6 Kais Wolff Joana C. L. dos Santos 12757311-5 Serviços Gerais Serviços Gerais Serviços Gerais Lucimar de Fátima do 3998765-1 Amaral Secretária Lucimara Gawlik Farias 7707755-3 Técnico Administrativo Márcia Jussara de FreitasApª Colaço Maria Maria Onete Alves Moraes Monica Jeseli P. da Silva 5212107-8 493301-7 Técnico Administrativo Técnico Administrativo Serviços Gerais 5244682-1 Serviços Gerais 396932-2 Técnico Administrativo Nilva Cardozo da Costa 3998765-1 Serviços Gerais Ordalice dos S. Silva 7705610-6 Serviços Gerais Rosemere Vardenski Sara Godai Viviane Furtado 6207676-7 10078583-8 6998389-8 Serviços Gerais Serviços Gerais Técnico Administrativo CH 20 20 20 20 20 20 20 20 TURNO Tarde Noite Tarde Noite Manhã Tarde Noite Manhã 20 Noite 20 Tarde 20 Noite Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Noite Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Tarde Noite Manhã Noite Manhã Manhã Manhã 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 VINCULO QFEB QPPE QFEB PSS QFEB QFEB PEAD QFEB PSS QFEB QFEB QFEB PSS QFEB PSS QFEB PSS QFEB PSS QFEB 1.5 Turno de Funcionamento O Colégio Estadual Prof.ª Agalvira B. Pinto – Ensino Fundamental e Médio tem como funcionamento os três períodos (manhã, tarde e noite), assim distribuídos. TURMAS TURNO MODALIDADE DE ENSINO MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL TARDE ENSINO FUNDAMENTAL 8ª E NOITE ENSINO FUNDAMENTAL 1.º A, B e C; 2.º A, B e C; 3º A e B. NOITE ENSINO MÉDIO. 5ª A, B 6ª A , B e C 7ª A e B; 8ª A e B. 5ª C e D; 6ª D e E 7ª C , D e E 8ª C, D 1.6 Relação das Salas e Equipamentos. O Colégio Estadual Prof.ª Agalvira B. Pinto – Ensino Fundamental e Médio dispõe de: 09 - salas de aulas, medindo 42 m2; 01 - sala de recursos e apoio, 9 m2; 01 - sala de direção, 9 m2; 01 - sala para a secretaria, 9 m2; 01 – sala de professores, medindo 30 m 2, sendo que a mesma é dividida com a Equipe Pedagógica, sendo 10 m2 para esta; 01 – cozinha, medindo 9 m2, 01 – Sala para a Biblioteca e informática, medindo 42 m 2 , sendo que 38 m2 estão sendo utilizado para o laboratório de informática. 01 – Sala para armazenamento de merenda, medindo 12m 2, 01 – Banheiro para os professores; 01 – Banheiro masculino para os alunos, medindo 12m 2, 01 – Banheiro Feminino para as alunas, medindo 12m 2, Observação: •A equipe pedagógica não tem sala, sendo adaptada, com a dos professores, dificultando muito o trabalho pedagógico, principalmente no tocante às conversas com pais, alunos e professores; •A sala de informática é dividida com a Biblioteca; •Não há um local apropriado para o arquivo morto e nem o ativo, sendo que a secretaria está ocupando uma boa parte da Sala de Direção, pois não há espaço físico para armazenar armários, dificultando o trabalho da mesma, bem como o trabalho da Direção. O Estado geral do colégio é precário, e necessita urgentemente de reformas, consertos, reparos e ampliação. Para o trabalho Pedagógico, este colégio dispõe, ainda de: - 03 rádios com CD´s; - 03 televisores 20’; - 02 vídeos cassetes; - 02 retro-projetores; - 06 computadores na secretaria; - 01 computador na biblioteca; - 02 mimeógrafos a álcool; - 01 mimeógrafo a tinta (doação recebida); - 01 Mural pedagógico, Mapas (Físico – político, Político do Brasil, turístico regional e rodoviário do Paraná, Etc.). - 20 computadores no laboratório de informática com a biblioteca. Observação: A prática de educação física é ministrada na quadra de esportes coberta, um espaço exposto à comunidade, pois não há portões. É comum alunos e professores ficarem expostos à presença de pessoas estranhas (sem segurança). Não possuímos um lugar apropriado para as aulas de artes, química, biologia e física, apesar de já solicitado à SEED, dificultando, assim, o aprendizado dos alunos. O colégio é composto de dois pátios e uma área coberta a qual é o único espaço das crianças para o recreio. 1.7 Caracterização da Comunidade Escolar O Colégio Estadual Profª. Agalvira B. Pinto atende uma comunidade na qual os pais são oriundos de um contexto sócio-econômico baixo, com trabalhadores como: pedreiros, motoristas, caminhoneiros, autônomos, vigilantes, carpinteiros, segurança, trabalho informal, entre outros. Sendo um município com varias indústrias, temos também trabalhadores nesta área, bem como, pais aposentados, além dos desempregados. Também temos trabalhadores voltados para a prestação de serviços, indústria e comércio. Com relação às mães dos alunos, trabalha na prestação de serviços tais como: doméstica, artesã, copeira, costureira, cozinheira, babá, manicura, vendedora, industrial, funcionárias públicas entre outras. Temos também uma grande parte que não trabalha fora, exercendo a função do lar. Há também pais falecidos, e a família recebe pensão. No que diz respeito aos alunos que trabalham ou fazem estágio, poucos no período diurno, porém no ensino noturno praticamente todos os alunos trabalham ou fazem estágio, sendo poucos os que não exercem nenhuma atividade. O Colégio vem observando a preocupação de pais e alunos com o mercado de trabalho e procura de cursos profissionalizantes por parte dos alunos, que possuem idade para entrar formalmente no mercado de trabalho ou como Menor Aprendiz. Temos alunos oriundos de famílias “desestruturadas”, um problema que se tornou comum atualmente em nossa sociedade, os mesmos moram com avos, tios, apenas com a mãe ou pai (com companheiro dos mesmos ou não), alguns que moram com “mãe social”, além de alguns alunos já casados ou amasiados (sendo que muitos são menores de idade). Podemos observar também que é cada vez maior o número de adolescentes grávidas neste Colégio, mesmo recebendo orientações de educação sexual por profissionais competentes. São raros os casos de alunos que vieram transferidos de escolas particulares. Observa-se que grande parte dos alunos opta por estudar no Colégio devido à proximidade de sua residência. Quando realizadas reuniões com a comunidade escolar pode-se perceber que todos esperam com ansiedade pela ampliação e melhoria do colégio, devido ao pequeno número de turmas em relação ao número de crianças e adolescentes que vivem no bairro. Quando questionados os pais apresentaram suas expectativas em relação ao Colégio: •Maior comprometimento da família em ajudar os alunos com a questão da convivência social; •Educação de qualidade; •Preparação para o mercado de trabalho; •Maior segurança para toda comunidade escolar; •Preparação para o vestibular; •Nortear sua educação pelos princípios éticos, estéticos e políticos. •Evitar a falta de professores, acabando com as aulas vagas; •Melhoria da infra-estrutura e recursos materiais; •Maior união entre Governo Federal, Estadual e Municipal, pois são muitas as necessidades físicas do Colégio; •Construção urgente de mais salas de aula; •Construção urgente de laboratórios, para as disciplinas básicas do Ensino Médio ( Física, Química e Biologia). •Construção urgente de uma Biblioteca melhor equipada e com espaço maior para a realização de pesquisa; •Construção urgente de um muro para isolar a quadra de esporte da escola evitando que outras pessoas que não são alunos da escola permaneçam no local no horário das aulas de Ed. Física Quanto ao acompanhamento escolar dos alunos é necessário que os pais estejam sempre no colégio, independente de reuniões escolares. Cada pai deve saber de sua responsabilidade, ou seja, acompanhar frequentemente seu filho, incentivando-o a respeitar os professores e funcionários do colégio, conversando com o mesmo sobre suas dificuldades. Atualmente o colégio está desenvolvendo com acompanhamento dos pais os seguintes projetos: •FERA; •JOCOP’S; •COM CIÊNCIA; •Projeto Horta na Escola; •Projeto JÓIA (Jogos Internos do Colégio Agalvira) •Palestra sobre Saúde junto ao posto •Expedições Científicas •Semana da feira Cultural o conhecimento e 1.8 Histórico da Instituição O nome do estabelecimento é Colégio Estadual Prof.ª Agalvira Bittencourt Pinto Ensino Fundamental e Médio, localizado à Rua Andorinhas, 640 no bairro Jardim Industrial, na cidade de Araucária - PR CEP 83.706-130, fone (41) 3643-1361, email:[email protected]. O Colégio Estadual Professora Agalvira Bittencourt Pinto – Ensino Fundamental e Médio, localizado no Jardim Industrial, Município de Araucária - PR, foi criado no dia 18 de fevereiro de 1.981, pelo Decreto nº. 2.598/81. É um estabelecimento de ensino civil, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, e tem por finalidade proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades, como elemento de auto-realização, variando em conteúdos e métodos, segundo as fases de desenvolvimento dos alunos. Os diretores do Colégio Estadual Prof.ª Agalvira B. Pinto – Ensino Fundamental e Médio foram: ( após a Estadualização) Ano de Gestão Diretores (Gestores) Mirian Zanette de Liz Senzi, 1998 a 2001 Carlos Alberto de Carvalho Carlos Alberto de Carvalho 2002 Ricardo Manoel Koenig Veiga Laiz Silveira de Morais 2003 Creide Aparecida Cavalari Policarpo Creide Aparecida Cavalari Policarpo 2004 a 2005 Elenice Pierre Borri Anilcéia Araújo de Sousa 2006 a 2008 Gislene Seledes Busch Jorge 2009 a 2011 Gislene Seledes Busch Jorge Luiz Gustavo Yung 1.9 Organização da Hora-atividade: Problemas e Possibilidades A hora-atividade é o tempo utilizado pelo corpo docente para estudos, planejamento, avaliação do trabalho didático, reunião, articulação com a comunidade e outras atividades de caráter pedagógico. Este também é o espaço em que o pedagogo contribui para o aperfeiçoamento do processo pedagógico desenvolvido pelo professor em sala de aula, através do acompanhamento, estudo e orientação. Salienta-se que são muitas as atividades a serem realizadas, sendo que o tempo é reduzido, mas na medida do possível procura-se fazer um trabalho sistemático com todos os professores coletando os dados de cada turma e buscando soluções conjuntas. Desta forma busca-se maior conhecimento sobre a situação do aluno e tomada de decisões conjuntas. 1.10 Problemas e Necessidades da Escola no Atual Contexto Social O Brasil nas últimas décadas vem ampliando suas relações econômicas, culturais e políticas com o restante do mundo, inserindo-se mais profundamente no contexto da globalização e do capitalismo financeiro. Apesar dessa maior integração, nosso país continua sendo classificado como emergente (dependendo do autor também utiliza-se os termos NIC’S ou subdesenvolvido industrializado). Apresenta gravíssimos problemas sociais e econômicos que são grandes empecilhos para o nosso desenvolvimento. Possui uma sociedade caracterizada por uma elevada concentração de renda (índice GINI / 2004 – 10º pior / maior desigualdade social do mundo), pesada carga tributária (o Brasil tem carga tributária de país desenvolvido, mas os serviços públicos prestados são de baixa qualidade), juros elevadíssimos (maior juro real do mundo), elevado grau de corrupção, grande endividamento interno e externo (dívida interna – um trilhão de reais / 2005 e dívida externa – 181 bilhões de dólares / agosto – 2005) e pífio crescimento econômico nos últimos anos (bem abaixo dos países emergentes e da média mundial. Brasil = 2,3% - 2005, média dos países emergentes = 6,4% - 2005 e mundo = 4,3% - FMI 2005) e ainda sem citar os gargalos na infra-estrutura como um todo. O estado do Paraná insere-se nesse contexto sócio-econômico nacional com algumas especificidades, destacando-se como um grande produtor agrícola (agronegócios, etc.) e também a partir dos anos noventa, instalou-se um considerável pólo automobilístico na Região Metropolitana de Curitiba ampliando e diversificando seu Parque Industrial. O município de Araucária, já beneficiado por sediar a Refinaria Presidente Getúlio Vargas desde a década de setenta, (cuja ampliação da mesma nos próximos anos impulsionará ainda mais a economia local) e suas indústrias satélites beneficiou-se dessa ampliação do Parque Industrial da Região Metropolitana de Curitiba, tornado-se o segundo município em arrecadação do estado. Dentro desse contexto sócio econômico brevemente citado acima, insere-se o Colégio Estadual Agalvira B. Pinto. Apesar deste estabelecimento de ensino estar localizado num município “rico”, a instituição mantenedora é o Governo estadual, e portanto, os benefícios da riqueza municipal são praticamente irrelevantes. A maioria das escolas estaduais apresentam problemas gravíssimos, tais como: •Estrutura precária (telhas quebradas, banheiros mal conservados, quadra aberta, onde qualquer pessoa pode ter acesso, entre outros); •Recursos didáticos precários, além da necessidade urgente de maior O momento histórico caracterizado pela sociedade do conhecimento exige uma educação pública de qualidade que possibilite uma transformação social, no sentido mais amplo da palavra (cidadania plena, emancipação, etc.). Diante disso, sabe-se que a escola pública, via de regra, não consegue preparar os alunos para enfrentar os desafios do século XXI. A esperança de uma educação transformadora para a população desprivilegiada do Brasil é algo que encontra-se no campo da utopia (as pesquisas provam que foi ampliado o acesso a escola, porém a qualidade é bastante questionável... Será que ocorreu uma verdadeira democratização do ensino no Brasil?). Vivendo as políticas neoliberais adotadas pelo país após a década de noventa, percebe-se que os investimentos urgentes no campo social como um todo não estão sendo realizados. O Brasil está cumprindo a sua receita ortodoxa econômica / financeira, mas as mudanças estruturais que possibilitarão um desenvolvimento pleno ainda estão por vir. Nós estamos tentando construir uma escola de qualidade, tentando superar os percalços do dia a dia e formar cidadãos críticos para o mundo. 1.11 Caracterização do Município Integrado à Região Metropolitana de Curitiba, no primeiro Planalto paranaense, ocupa uma área de 460,85 km², situa-se a 857 metros do nível do mar. O Município de Araucária, faz parte do centro mais ativo e desenvolvido do Estado, com área de influência em crescente expansão e destaque na Região Sul do País. Estrategicamente localizado em relação ao Mercosul, o centro industrial de Araucária – CIAR, com 46.137.500,00 m² de área destinada ao pólo industrial, sediando as indústrias já instaladas e reservadas as novas implantações, conta com matéria prima local, disponível para atender, principalmente a agroindústria e a petroquímica. Situada às margens do Rio Iguaçu, é cortada pela BR 476-rodovia do Xisto, via de interligação da região Sudoeste do País. Está a 27 km do centro de Curitiba. Nasceu de uma concentração de Imigrantes Eslavos, voltados inicialmente para a agricultura pelas condições propícias do clima e o solo o cultivo de culturas como o trigo, milho, batata, hortaliças, fruticultura e avicultura. Com a implantação da Refinaria Presidente Getulio Vargas – REPAR, na década de 70, a cidade começou a sofrer influências do desenvolvimento industrial, servindo de sede a novas indústrias, com geração de empregos e deslocamento de trabalhadores da área rural para a urbana. Adaptou-se ao processo de industrialização mantendo suas características agrícolas o que a tornou um importante pólo agroindustrial. A população é de 94.258 habitantes (segundo o senso de 2000), formada por descentes dos primeiros habitantes da região (luso brasileiros, índios e negros) por descendentes de imigrantes poloneses, italianos, ucranianos, sírios, alemães, japoneses e por migrantes vindos de outras regiões, atraídos pela industrialização, a partir da década de 1970. São adotadas como cores oficiais representativas do município: O branco, o verde e o azul. As atividades turísticas do município apresentam atrativos como: - Teatro da Praça; - Casa do Cavalo Baio; - Aldeia da Solidariedade; - Igreja de São Miguel; - Parque Romão Wachowicz; - Casa da Cultura; - Igreja Matriz Nossa Senhora dos Remédios; - Parque Cachoeira; - Museu Tindiqüera; - Pinheiro de Proveta; - Ponte do Rio Iguaçu; - Museu Zinmbábwe; - Portal Polonês; - Horto Florestal municipal de Guajuvira; - Roteiro de Turismo Rural, entre outros. 2. FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS O homem é um ser natural que nas inter-relações produz sua existência enquanto espécie e sujeito singular. Essa evolução é constante e nunca retorna ao ponto de partida. O homem interage com os outros homens através do uso da linguagem, necessitando manter contatos sociais, ou seja, estar vivendo e aprendendo dentro de um contexto chamado sociedade. Assim, transforma a sociedade, por meio do trabalho e produz idéias que expressam o desenvolvimento das relações e atividades reais. O homem, só é plenamente homem se for cidadão, pois cidadania é uma qualificação do exercício da própria condição humana, ou seja, nossos direitos civis, políticos e sociais. As formas de pensar, sentir e exercer, sua cidadania refletem na sociedade em que vive em diferentes momentos históricos. Neste Estabelecimento de Ensino, busca-se vivenciar a condição de cidadão com atividades que desenvolvam o espírito patriótico e manifestações de conscientização social para que haja efetivamente um plano de ação que reflita efetivamente na sua condição de cidadão. Cabe ressaltar que os homens estabelecem relações entre si de desigualdade e podemos concluir com isso que a cidadania não é um dado pronto e acabado, mas uma condição a ser conquistada historicamente para que todos possam a exercê-la de forma significativa. A sociedade é constituída também dentro de uma concepção histórica, sendo necessário compreender o que está posto hoje e como for esta em outros tempos. Então, para cada sociedade, surge novos homens também dispostos pensar e repensar a sociedade em que esta inserido. Faz-se necessário entender que a educação enquanto atividade humana, também é permeada e marcada pelas contradições inerente ao processo de existência material e cultural do coletivo de homens. Nesta perspectiva, o processo ensino-aprendizagem compreendido enquanto processo amplo, contínuo e dinâmico. deste Colégio é Amplo, porque ocorre em todas as relações que os indivíduos possam estabelecer uns com os outros e com a natureza; Dinâmico e contínuo, pois se estabelece a partir da luta pela sobrevivência, que se realiza cotidianamente, através do trabalho, ação intencional e planejada dos homens, através do qual a humanidade produz saberes, valores, normas, culturas, símbolos, linguagens, enfim, conhecimentos e ainda, a própria existência. Diante disso, o processo educativo no interior do estabelecimento deverá buscar elementos que estabeleçam relações com a realidade do aluno, fazendo-o atuar como sujeito principal no processo educativo e os conhecimentos científicos repassados no cotidiano escolar. Desta forma, deve-se valorizar os diversos níveis de conhecimentos trazidos por eles nas mais diferentes formas de relações sociais. Cabe ressaltar que a educação é fundamental para a socialização, pois é através dela que ocorre a troca de conhecimentos e sua formação humana, compartilhando conhecimentos que foram adquiridos pelo homem ao longo da história. Portanto, pode-se situar que a linha Filosófica deste Estabelecimento é Progressista – Interacionista, pois traz em sua essência a abordagem do Teórico Vigotski. Este contribui com suas concepções na construção social e cognitiva do ser humano. Diante disso, o Colégio Agalvira identifica-se com esta linha, porque visa o desenvolvimento, o progresso, o crescimento de toda comunidade escolar e a construção de um projeto de vida. No que diz respeito ao “Projeto de vida”, Piaget afirma que a personalidade começa a se formar no final da infância, entre 8 e 12 anos, com a organização autônoma de regras, dos valores, a afirmação da vontade. Esses aspectos subordinam-se num sistema único e pessoal e vão se exteriorizar na construção de um projeto de vida (BOCK, 202, p.106). Esse projeto é que vai nortear o indivíduo em sua adaptação ativa à realidade que ocorre através de sua inserção no mundo do trabalho ou na preparação para ele através de um plano de ação. No que diz respeito ao interacionismo, o Colégio possui ação marcante em seu cotidiano. É a ação entre sujeitos, o auxílio mútuo, a cooperação coletiva em prol de um único objetivo que é o aluno. Também é necessário propiciar o exercício da cidadania, respeitando as diversidades culturais, étnicas e religiosas reveladas na comunidade. Este é um desafio a ser conquistado nas ações cotidianas, através do estímulo, a participação das aulas, utilização das dinâmicas e na medida do possível, na contextualização dos conteúdos curriculares. Dessa forma os trabalhos são construídos de forma a assegurar que os encaminhamentos relativos à transformação que ocorrerá no âmbito escolar sejam coerentes com a proposta de auto – conhecimento, conhecimento de outros indivíduos e da realidade social. Aos profissionais de educação compete proporcionar o acesso do educando ao conhecimento científico-filosófico, sistematizado, articulado com os interesses de classe do aluno de Escola Publica e uma concepção de mundo claro em que professor e aluno são sujeitos sociais. Para isso, é preciso um projeto educativo que resgate a importância de idealizar a transformação social através da realidade completa. 3. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO A educação é uma questão muito abrangente, nesse sentido faz-se necessário abordá-la sobre dois aspectos: a visão filosófica e visão pedagógica. Visão Filosófica de Educação - A opção sustentada é pela linha marxista, onde pensar em educação implica em resgatar a história do Homem enquanto sujeito histórico, pois ela tem suas origens nesse processo. Desde os mais remotos tempos, o homem esteve interagindo com a natureza pelo trabalho, modificando-a e satisfazendo suas necessidades. Nestas relações com a natureza e também com os outros homens, o ser humano permanece em constante construção, no espaço social e no tempo histórico, produzindo conhecimento, de forma intencional, pois a capacidade de planejar é o que define a essência humana. O homem acumulou conhecimentos e como garantia de sobrevivência, transmitiu aos descendentes a sua cultura. Com a produção em escalas o homem precisou dividir as tarefas, incumbindo alguém para o trabalho de transmitir conhecimentos. Neste momento, formaliza-se a educação, fenômeno próprio do ser humano, como exigência do e para o processo de trabalho. Segundo SEVERINO, a educação é “a mediação universal da existência histórica dos homens através da qual as novas gerações se introduzem no universo das práticas que viabilizam a existência.” Tais práticas consistem na prática produtiva o trabalho; na prática social - a participação política e na prática simbólica - a produção e fruição da cultura simbólica. A educação, enquanto prática simbólica exige uma reflexão sobre o seu papel como processo social de trabalho na construção da cidadania. O papel da educação deve ser de colocar-se a serviço da nova formação social em gestação no seio da velha formação até então dominante. Daí o porquê de a educação ser encarada como instrumento de luta. “O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado a identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado, concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. A identificação dos elementos culturais que os indivíduos da espécie humana necessitam assimilar, diz respeito a distinguir entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário; o fundamental como essencial, e o acessório. Aquilo que se firmou como fundamental, como essencial é o clássico. Pode, pois se constituir num critério útil para a seleção dos conteúdos do trabalho pedagógico”. (SAVIANI, Dermeval 1984, p. 27). Para que cada aluno tome conhecimento, da cultura produzida historicamente, é preciso fazer a descoberta de formas adequadas de desenvolvimento de trabalho pedagógico e da organização dos meios que inclui os conteúdos significativos e contextualizados, tempo, espaço e procedimentos. Visão Pedagógica de Educação - A institucionalização do pedagógico através da escola, coloca - a numa situação privilegiada, a partir da qual podemos detectar a dimensão pedagógica que subsiste no interior da prática social global. Sendo assim, o papel da escola consiste na socialização do saber sistematizado, elaborado com base em dados científicos, metódico, não fragmentado. Entretanto cabe à escola organizar-se com o espaço de construção do saber- experiências, pesquisas, resolução de problemas e desafios. Numa perspectiva crítica de educação, pretende-se um ensino de qualidade, acessível a todos, que promova a apropriação dos conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade e que contribua para a superação das relações sociais desiguais e injustas na nossa sociedade. São muitas as transformações ocorridas a partir da década de 80 e que determinam o redimensionamento da ação educativa. Apesar das dificuldades a escola procura acompanhar os avanços teóricos decorrentes das mudanças que atuam no âmbito do discurso educacional e da própria conjuntura econômica. “O homem não se faz homem naturalmente, ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir, para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender o que implica o trabalho educativo. Assim, o saber que diretamente interessa à Educação é aquele que emerge como resultado do processo de aprendizagem, como resultado do trabalho educativo”. SAVIANI Dermeval (1984 ,p.14). Os profissionais da educação, de forma ansiosa, buscam uma formação continuada mais crítica tendo como objetivo a formação de um cidadão mais participativo responsável e criativo, sintonizado com as exigências da atualidade nos vários setores, principalmente o educacional. A formação de nossos alunos envolve a incorporação de uma nova pedagogia fundamentada numa concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho. Compreender e analisar a educação sugere reconhecê-la como uma prática inscrita e determinada pela sociedade, implica entender que, embora condicionada, a educação pode contribuir para transformar as relações sociais e suas múltiplas determinações; na medida em que conseguir afirmar a todos um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel em uma sociedade democrática, justa e igualitária. Conforme afirma Luckesi “É importante o resgate da essencialidade da escola, que segundo a contribuição da pedagogia Histórico-Crítica, passa pela democratização do acesso à educação escolar” . Nosso Estabelecimento de Ensino busca ser uma instituição transformadora, autônoma e emancipadora visando a preparação de nossos alunos para uma inserção crítica e criativa no mundo. Fundamentado nessa concepção, o trabalho docente propõe mudanças que garantam a qualidade pretendida pelo ensino e, coerente com esse pressuposto, procura garantir ao aluno o acesso ao conhecimento sistematizado, socialmente acumulado. Compreendemos a aquisição do conhecimento como decorrência das trocas que o aluno estabelece na interação com o meio natural, social e cultural. O professor exerce a mediação desse processo e realiza a articulação, tendo em vista a assimilação crítica e ativa de conteúdos significativos, atualizados e contextualizados. Os métodos de ensino passam a fundamentar-se nos princípios da psicologia cognitiva, que privilegia a atividade e iniciativa dos alunos; procuram favorecer a autonomia e transferência da aprendizagem, visando não apenas o aprender a fazer, mas sobretudo, construindo o seu próprio conhecimento. Segundo Saviani a concepção pressuposta nesta visão da Pedagogia Histórico – Crítica é o materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do desenvolvimento material. “Pedagogia Histórico – Crítica” é o empenho em compreender a questão educacional a partir do desenvolvimento Histórico. Para auxiliar os processos de ensino aprendizagem, se faz necessário, por causa do apelo visual e da quantidade de informações presentes na vida dos alunos, a utilização de materiais e recursos de apoio. O colégio possui como recurso de tecnologia e informação, aparelho de televisão, vídeo cassete, DVD e rádios com Cd Player, que são utilizados como meios que possam favorecer, juntamente com a mediação do professor, o aprendizado dos conteúdos sistematizados, além da racionalização de conhecimentos do seu cotidiano. Em nosso Estabelecimento de Ensino está prevista a instalação de uma sala de informática e construção de um laboratório de química/biologia com a finalidade de proporcionar estratégias mais adequadas para favorecer a aprendizagem, não se tratando da informatização de ensino, que reduz as tecnologias a meros instrumentos de instrução dos alunos, mas sim de incorporação das tecnologia na escola, lidando com a diversidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações e propiciando novas possibilidades de comunicação e interação. Portanto, a organização do trabalho escolar assume um caráter cooperativo e participativo, buscando assegurar ao corpo docente a autonomia. O papel da Equipe Pedagógica é de dinamizar os processos necessários à implementação da proposta educativa junto aos professores. Uma formação sólida no Ensino Fundamental e Médio provoca alteração qualitativa na compreensão da prática social e cria possibilidades de intervenção na realidade. Podemos então concluir que a educação contribui para a modificação das relações que permeiam o mundo no qual o aluno está inserido. É necessário que os educadores sejam comprometidos para que juntos possamos cumprir nossa função de formadores de pessoas críticas prontas para exercer sua cidadania com excelência. 4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 expressando o princípio constitucional de Gestão Democrática do ensino publico, atribui como uma das primeiras incumbências da escola, a responsabilidade de elaborar e executar a Proposta Pedagógica estabelecendo, como princípio da gestão democrática, a autonomia e participação. A construção da gestão democrática exige o reconhecimento de que é pôr meio da prática pedagógica cotidiana das escolas que se expressa a política educacional, deve ser resultante da participação da comunidade escolar nas discussões que subsidiam a sua elaboração pelo fato de que a escola existe para a comunidade, é a garantia da participação de todos os segmentos nas decisões e encaminhamentos, em que a escola deve ser sensível às demandas e anseios da comunidade. Para isso, deve buscar meios de participação, em que cada grupo possa expressar suas idéias e necessidades, sendo um espaço público de construção e vivência da cidadania. Portanto a escola é o espaço onde se tem a democracia como estilo de trabalho no âmbito de todos os contextos da vida escolar, assumindo-se a escola como uma comunidade onde se observam os princípios de igualdade, justiça, participação. Sendo assim a Gestão Democrática é um processo político através de decisões tomadas no dia a dia da escola, encaminhamentos são definidos, ações são executadas, acompanhadas e avaliadas de maneira coletiva, contando com todas as pessoas que participam da vida escolar. É de suma importância a participação efetiva do maior número possível de pessoas de todos os segmentos da comunidade escolar; o respeito e a garantia de implementação da vontade da maioria; garantia do pleno acesso as informações a todas as pessoas da escola (professores, funcionários, alunos e familiares). Por esta razão AZANHA afirma “a existência de uma Proposta Pedagógica produzida coletivamente e assumida como a diretriz que pauta as atividades desenvolvidas por todos os segmentos da escola pode-se dizer que é condição básica para a autonomia escolar.” Queremos uma sociedade mais humana, igualitária, em que haja distribuição de renda mais digna, com acesso à educação, saúde, lazer e moradia. A gestão democrática é o melhor caminho para se articular o trabalho realizado no Colégio com o processo de democratização da sociedade, só se efetivará se houver compromisso de todos, que norteiam o sucesso educativo. Concluem os professores, como também concordam nas discussões da reelaboração do Projeto Político Pedagógico, que a escola deve ser espaço não só de participação, mas também de formação da comunidade escolar, e para isso, é necessário assessoria sistemática, garantida pela mantenedora (SEED), a qual deve garantir espaços físicos, recursos humanos, materiais e manutenção do colégio, para que se garanta uma participação efetiva de todos. Para que se efetive a pedagogia da qualidade e de acordo com os princípios estéticos, políticos e éticos da LDB, sistematizados anteriormente, as escolas de Ensino Fundamental e Médio observam, na gestão, na organização curricular e na prática pedagógica e didática as seguintes diretrizes que são os Princípios Pedagógicos: identidade, diversidade e autonomia. A produção da existência humana realiza-se também pela via da objetividade e da especificidade na apropriação dos elementos culturais que se materializam nos conhecimentos científicos. Esta especificidade é garantida pela escola enquanto instituição social, responsável pela socialização dos conhecimentos científicos, historicamente construídos. Para que possamos oferecer aos nossos jovens uma prática em sala de aula a qual garanta uma pedagogia com qualidade, nosso Colégio se articula no processo educacional, para desenvolver com a participação dos professores e da comunidade, alternativas próprias, visando, sobre tudo ofertar uma qualidade de ensino, cuja forma metodológica será dentro do possível a interdisciplinariedade visando uma educação de qualidade, um aluno crítico, participativo. A identidade supõe uma inserção no meio social que leva à definição de vocações próprias, que se diversificam ao incorporar as necessidades locais e as características dos alunos e a participação dos professores e das famílias no desenho institucional considerado adequado para cada escola. É necessário que as escolas tenham identidade como instituições de educação de jovens e que essa identidade seja diversificada em função das características do meio social e da clientela. A diversificação deverá se efetivar por um sistema de avaliação que permita o acompanhamento dos resultados, tomando como referência às competências básicas a serem alcançadas pelos alunos, conforme a LDB e algumas diretrizes. A diversidade reconhece que para alcançar a igualdade, não bastam oportunidades iguais. É necessário também tratamento diferenciado. Dessa forma, a diversidade é necessária para contemplar as desigualdades nos pontos de partida dos alunos, que requer diferenças de tratamento como forma mais eficaz de garantir a todos um patamar comum nos pontos de chegada. O presente Projeto Político Pedagógico é também a forma pelo qual a autonomia se exerce. Os educadores deste estabelecimento concordam que a sua eficácia depende de conseguir pôr em prática um processo permanente de mobilização para alcançar objetivos compartilhados. Mas a autonomia também depende da qualificação permanente dos educadores e também dos funcionários como um todo. A interdisciplinariedade está se manifestando nesse momento como contínua busca de novas idéias de novos conceitos que servem como impulso para nossas ações, mesmo não sendo recente está se manifestando neste momento histórico, pela tomada de consciência de que, cada vez mais, se percebe a fragmentação dos conteúdos em todas as escolas do país. Encontramo-nos despreparados para enfrentar os problemas globais que envolvem o processo ensino - aprendizagem. A proposta de interdisciplinariedade exige uma postura criativa e ousada, é uma concepção baseada na interdependência entre as diversas áreas do conhecimento, é necessário que a especificidade de cada conteúdo seja garantida e, ao mesmo tempo, integrará num todo harmonioso, significativo e contextualizado. É necessário garantir que a visão do todo não se perca, quanto mais se avança em relação à apropriação do conhecimento mais se deve ter uma visão globalizada. É necessário que o profissional da educação adote uma atitude interdisciplinar, para isto é preciso ver o todo, ao se estabelecer relações é possível analisar, entender e explicar fenômenos passados e presentes. A interdisciplinariedade pode ser também compreendida se considerarmos a relação entre o pensamento e a linguagem, descoberta pelo estudo sócio-interacionista do desenvolvimento e da aprendizagem, fica mais compreensível quando se considera que todo o conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos. Portanto é importante para que os alunos aprendam a olhar o mesmo objeto sob perspectivas diferentes isto é de forma interdisciplinar. Para que se efetive a construção do conhecimento e a relação entre aprendizagem e desenvolvimento pela comunidade escolar, tanto do professor quanto do aluno, funcionário e pais diante de uma atitude interdisciplinar, viabilizada pela “curiosidade cientifica”, de forma: dinâmica; criativa; crítica; espontânea; comprometida; autônoma, contextualizada; investigativa; prazerosa; desafiadora; original e lúdica, é que se dá a apropriação do conhecimento. A contextualização é uma estratégia fundamental para construção de significações. Contextualizar o ensino significa incorporar vivências concretas e diversificadas, incorporar o aprendizado em novas vivências vinculadas à realidade, leva-lo à compreender a relevância e aplicar o conhecimento para entender os fatos, tendências, fenômenos, processos que o cercam. O conteúdo que se quer aprender, significará assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre o sujeito e o objeto, enfocando o contexto do trabalho, da cidadania, etc. Um novo perfil de sociedade e de profissionais está se delineando como conseqüência do impacto da tecnologia da informação que atingiu a todos nós. Temos consciência que é preciso entrar na era do conhecimento e da digitalidade para poder acompanhar o mundo moderno. É preciso reconhecer a informática como ferramenta para novas estratégias de aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de construção do conhecimento, nas diversas áreas. A perspectiva é de uma aprendizagem permanente, de formação continuada, considerando como elemento central dessa formação a construção da cidadania em função dos processos sociais que se modificam. Portanto é necessário rever a nossa prática educacional, resignificar os conteúdos, estratégias, a organização da sala de aula, da escola, a relevância dos temas abordados, os recursos didáticos adotados, esta é a grande tarefa de todos nós educadores em desenvolver tais qualidades estratégicas para que a apropriação dos conteúdos se efetive pelo aluno. Concluímos coletivamente, após estudos e discussões o Projeto Político Pedagógico que é a própria escola que exerce a sua autonomia em busca do saber, transformando-o em matéria-prima e adequando-o às condições reais de seus alunos. Contribuindo assim para a formação dos alunos. Portanto quanto mais se avança em relação à apropriação do conhecimento mais se tem uma visão globalizada. 5. OBJETIVO DO COLÉGIO O desenvolvimento do trabalho escolar é o aprimoramento do educando como pessoa humana é o objetivo principal deste Estabelecimento. Diante disso, inclui-se a formação ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual do pensamento crítico, lugar privilegiado no sentido de proporcionar uma formação para a democracia, bem como a preparação básica para que o aluno seja capaz de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores. No ensino fundamental o principal objetivo é desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, escrita e do cálculo, além de desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento de atitudes e valores. Sendo assim o objetivo da educação básica é promover o desenvolvimento pessoal do aluno tornando-o capaz de tomar decisões e intervir socialmente ao longo de sua vida, resultando assim em um sujeito crítico, capaz de solucionar problemas e tomar decisões. Garantir às classes populares o acesso ao saber sistematizado, dando-lhes condições de apropriar-se dos conhecimentos científicos, mediados pela realidade, podendo impulsionar ações e organizações que permitam a busca por uma sociedade mais igualitária, sendo que os valores básicos que norteiam a gestão, a prática pedagógica e didática, a organização curricular do nosso Colégio, conforme o parecer 15/98, da Resolução 03/98-CEB/CNE e a Resolução n.º 3492/98, são: sensibilidade, igualdade e identidade. A estética da sensibilidade: estimula a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, valorizando a leveza, a delicadeza e a sutileza, pelo reconhecimento e valorização da diversidade da cultura brasileira. A estética da sensibilidade educa pessoas para saberem transformar o uso do tempo livre num exercício produtivo. À valorização da qualidade e a busca do aprimoramento permanente, a estética associa-se ao prazer de fazer bem feito e a insatisfação com o razoável. A estética da sensibilidade, é uma atitude diante de todas as formas de expressão, não excluindo outras estéticas. Política da igualdade: é o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, “direito à saúde, educação, emprego e outros benefícios e no combate a todas as formas de preconceito e discriminação. A política da igualdade, se traduz pela compreensão e respeito ao estado de direito e seus princípios constitutivos na Constituição, fortalecendo uma forma contemporânea de lidar com o público e o privado. O respeito ao bem comum com protagonismo, se constitui uma das finalidades mais importantes da política da igualdade e se expressa por condutas de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público. A política da igualdade deve ser praticada na garantia de igualdade de oportunidades e de diversidade de tratamentos dos alunos e dos professores para aprender a aprender a ensinar os conteúdos curriculares”. A ética da identidade: essa ética se constitui, educar é reconhecer a identidade própria e do outro, é um processo de construção de ambas as identidades. Também se pretende resgatar a intencionalidade da ação educativa, superando o caráter fragmentado das práticas no interior do colégio, fortalecendo toda a comunidade escolar para enfrentar conflitos e contradições, gerando assim esperança, solidariedade e parceria. Portanto, os objetivos de formação no nível do Ensino Médio priorizam a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. O que se deseja é que os alunos desenvolvam objetivos básicos que lhes permitam desenvolver a capacidade de continuar aprendendo para o exercício de sua cidadania. Conforme cita Angel Pino que “a apropriação do conhecimento, por ser constitutiva da condição humana, é um direito humano fundamental e, por isso mesmo, uma exigência da cidadania.” 6. TECNOLOGIA O Colégio Estadual Prof.ª Agalvira B. Pinto – Ensino Fundamental e Médio ofertará, a partir deste ano letivo, a inclusão digital, pois com a construção do Laboratório de Informática, através do Projeto Paraná Digital, teremos à disposição de alunos e comunidade escolar 20 computadores. Estes equipamentos terão por objetivo enriquecer as aulas dos professores e conseqüentemente, os alunos, bem como toda a comunidade escolar. 7. CONCEPÇÃO CURRICULAR Na acepção mais clássica o currículo é o programa das atividades planejadas, devidamente seqüenciadas, ordenadas metodologicamente com vistas a resultados pretendidos de aprendizagem. Trata-se de um guia útil para orientar a prática pedagógica, proporcionando informações concretas sobre o que ensinar e como e quando avaliar. Dentro de uma perspectiva mais atual, o currículo proporciona também valores para que os alunos melhorem a sociedade em que vivem. Em discussões mais aprofundadas considerou-se superada a noção de currículo que resume-se a objetivos, conteúdos, métodos e avaliação para o desenvolvimento de saberes escolares. Esta é uma concepção reducionista de currículo, que contradiz a pretensão de formação de um aluno crítico e transformador da realidade social. É fundamental pensar o currículo de maneira mais ampla, refletindo sobre a seleção que não é neutra dos conteúdos, métodos e objetivos, buscando a construção de uma identidade própria do Estabelecimento de Ensino. Desta forma, o currículo deve levar em conta as reais condições nas quais vai se concretizar: as condições do professor, dos alunos, do ambiente escolar, da comunidade e das características materiais didáticos disponíveis. Cabe ressaltar que na composição daquilo que é fundamental com relação ao domínio de conhecimento pelos alunos, é importante a formação mais ampla, portanto além do conhecimento científico é imprescindível a incorporação de saberes culturais e sociais. Neste sentido o currículo escolar abordará o conhecimento científico, de arte, filosófico e sociológico. No passado a abordagem curricular predominava o conhecimento científico com vistas ao ingresso no mundo do trabalho. Percebe-se que há necessidade de uma formação cultural humana mais ampla, portanto é indispensável uma reflexão e uma abordagem histórica do conhecimento, bem como a Arte enquanto necessária à formação de um sujeito criativo, visto que a mesma represente aspectos da totalidade da realidade social. 7.1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A estrutura curricular proposta é a disciplinar, dando ênfase a base histórica das disciplinas, ou seja, como foram constituídos os saberes, que interesses serviram ou ainda servem no contexto histórico de sua constituição e de sua resignificação. A interdisciplinariedade é construída a partir das disciplinas, da articulação dos conceitos e metodologias que possibilitarão o processo investigativo de determinado conteúdo escolar. “Importa, entretanto, que não se percam os referenciais das ciências básicas, de modo que os conceitos possam ser relacionados interdisciplinarmente, mas também no interior de cada disciplina. O estudo das ciências humanas sociais em articulação com as ciências da Natureza e Matemática, e das Linguagens podem contribuir para a compreensão do processo histórico – social da reprodução do conhecimento.” (FRIGOTTO, GAUDÊNCIO. Ano 2005 p. 121). Outro aspecto a ressaltar é com relação a contextualização, pois a relação teoria e prática contribui na construção do conhecimento, porém o professor deve ter cuidado para não empobrecer esta construção limitada somente a vivência do aluno. De acordo com o artigo 26 da lei n.º 9 394/96, “os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”. No parágrafo 1º do artigo 26, a lei estabelece que “os currículos (...) devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil”. Tal dispositivo, na prática, sugere como base nacional comum as disciplinas tradicionalmente consideradas como necessárias e obrigatórias para a formação geral do cidadão. São elas: -Língua Portuguesa, incluindo literatura; -Matemática; -Ciências físicas, químicas e biológicas; -História; -Geografia. Cumpre ressaltar que as duas últimas se destinam, conforme a Lei, ao conhecimento da realidade social e política. Portanto, tanto a História quanto a Geografia devem priorizar os aspectos sociais e políticos da sociedade, especialmente da sociedade brasileira. A Lei dedica um parágrafo especial (art. 26, § 4º) ao ensino da História do Brasil, que deverá “levar em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia”. Entretanto, a base nacional comum vai além das disciplinas citadas, incluindo mais quatro: - O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. - A educação física é componente curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da escola. - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais da escola de ensino fundamental. Quanto a parte diversificada a matriz curricular deste estabelecimento apresenta as seguintes disciplinas: -Língua estrangeira moderna (inglês), obrigatória, a partir da quinta série, e ofertada dentro das possibilidades da instituição. O mais indicado seria a oferta de diversas línguas estrangeiras modernas, para que cada aluno pudesse optar pelo estudo daquela que fosse mais do seu agrado ou atender mais aos seus interesses. Porém não tem-se estrutura para tal proposta. A presença da Filosofia no Currículo do Ensino Médio é indispensável à elaboração de referências que permitem a articulação entre os conhecimentos, a cultura, as linguagens e a experiência dos alunos. Cabe a esta disciplina esclarecer e contribuir na formação do aluno. Seu ensino possibilita o pensamento crítico, o desenvolvimento da capacidade dos alunos em formular questões e objeções de maneira organizada. Sem dúvida, a prática de intrigar os alunos, provocá-los a discussões são mecanismos que influenciam na produção do saber. Na exposição das aulas, a teoria e a prática é sempre um procedimento necessário para reflexões e aprofundamento do saber. Neste sentido, o ensino de Filosofia do Colégio Estadual Fazenda Velha possui grande valor formativo na vivência educativa do aluno. Já o ensino de sociologia é uma das formas de pensamento moderno que visa contextualizar fatos históricos, econômicos, políticos e culturais. Esta disciplina possibilita aos alunos compreender as diferentes forma de organização social percebendo assim, seus valores, regras e normas, tornando seu meio mais integrado e de maneira mais formal. Quanto aos profissionais desta área, buscam ministrar suas aulas, vinculando temas como: a cultura, o trabalho, entre outros que mostram os processos históricos, avanços e formas sociais que se manifestam nos diferentes contextos. Também discussões, debates, leituras de textos e levantamento de questionamentos nas aulas, são mecanismos fundamentais à formação crítica dos alunos. Neste sentido, o Colégio entende que, em linhas gerais, a aplicação de temas sociológicos contribuem significativamente na formação de conceitos, na busca da consolidação de direitos, de questionamentos sobre a vida política e de possibilidades de mudanças no meio social em que os alunos estão inseridos. 7.2 GRADES CURRICULARES O Colégio Estadual Prof.ª Agalvira B. Pinto – Ensino Fundamental e Médio segue as seguintes Diretrizes Curriculares (Grade Curricular): 8. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA O Plano de formação continuada tem por objetivo aprimorar constantemente o educador por meio de cursos oferecidos pela instituição mantenedora. A avaliação da escola em seu conjunto se dá em reuniões realizadas em conjunto com Direção, Vice Direção, Supervisão e Orientação Escolar juntamente com o Corpo Docente, onde são avaliadas as atividades realizadas no período antecedente às reuniões e, onde também são definidas quais atividades devem ser desenvolvidas no decorrer do próximo período. Para caracterizarmos melhor a avaliação do trabalho docente desenvolvemos questionários de avaliação docente que são aplicados nas reuniões pedagógicas, pois através dos levantamentos realizados é possível melhor analisar os pontos que denotam maior cuidado e atenção e que interferem no bom andamento da escola. Nota-se uma profunda dificuldade, ao trabalhar com os professores, a relação teórico-prática existente no contexto educacional. Atualmente encontra-se um acumulo de "acomodações" no âmbito do trabalho educativo realizado por este profissional, que muitas vezes, trava a sua criatividade desenvolvendo a mesma prática educativa durante anos, repetindo sua metodologia sem reanalisar possíveis mudanças, que em muitos casos, seriam o segredo até mesmo para amenizar ou acabar com a polêmica questão da indisciplina ocasionada em sala de aula, ponto este, tão discutido entre estes profissionais de ensino. Tanta discussão para tentar sanar tal problema, sendo que a maior parte, necessária para superação desta questão, encontra-se na mudança de métodos do professor em sala de aula e é a partir deste ponto que a teoria entra em ação, pois é através de leituras e releituras, que nada mais são do que escritas de uma prática positiva reproduzidas nos livros, que podem estar auxiliando o profissional para uma significativa melhora no contexto da sua prática no processo educacional. Partindo destas questões podemos analisar a afirmação de Veiga: “O desafio de colocarmo-nos diante do instrumental da pesquisa e da educação, numa atitude prática-reflexiva, criando e recriando instrumentos que viabilizem a convergência entre o refletir e o agir conscientes. E de fazer do espaço educativo um lugar privilegiado de aprendizagem. Lugar este que possibilite aos sujeitos da educação uma nova relação com o conhecimento. Relação em que a busca de aprender transforma-se numa atitude prático reflexiva, que leva, portanto, a construir o conhecimento. " VEIGA, Vilma Passos A. Projeto Político Pedagógico da Escola – Uma Construção Possível, 2005, pg 132. Observa-se que tal afirmação também abrange, não somente a questão da aplicação da teoria na prática educativa, como também a necessária reflexão desta prática, obtendo desta forma, pontos de partida para as mudanças no trabalho, originando-se a construção de uma efetiva relação de aprendizagem concretizando o objetivo principal que é a assimilação do conhecimento cientifico pelo educando no processo de aprendizagem. 9. PROPOSTA DE INCLUSÃO O professor do Ensino Básico é a principal figura na sociedade inclusiva, porém o impacto que a inclusão causa no interior da escola regular é de amedrontamento. Isto ocorre porque não há clareza do que é um processo inclusivo, esta falha começa nos cursos de licenciatura plena, onde não são abordadas as problemáticas envolvidas na educação dos alunos com necessidades educativas especiais. Poucos educadores interessam-se por esta modalidade de educação, e os poucos interessados procuram aperfeiçoar-se em cursos de pós-graduação, sendo que a formação de educadores na área de educação especial, não é suficiente para atender a ordem de 15 milhões de pessoas deficientes, segundo dados da ONU – Organização das Nações Unidas, existentes no Brasil. Alguns educadores se sentem esvaziados no momento que deparam-se com uma classe inclusiva, pois estão inaptos para reconhecer as diferenças físicas, sociolingüísticas e culturais de um educando portador de cuidados educativos especiais. A inclusão é um dos primeiros passos para se trabalhar a cidadania na escola. A inclusão deve ser uma relação interacionista das diversidades, sejam elas de ordem intelectual, cultural ou física, ao privarmos as crianças normais da convivência com seus pares deficientes tiramos de todos a chance de se exercitarem na construção de sua cidadania. Para a efetivação de um contexto escolar inclusivo são necessárias condições mínimas de funcionamento como: capacitação de docentes, aquisição de materiais didáticos e equipamentos, reformulação dos espaços estruturais da escola (banheiros, salas, canchas...) e sala de recursos para atendimento individualizado durante uma parte do tempo escolar. A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades. A modalidade de Educação Especial no Ensino Regular Básico, está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96 - e encontra-se assegurada no Capítulo V, da Educação Especial. 10. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser vista, como um elemento de mediação do conhecimento apreendido, e também como um eixo norteador dos conteúdos para a construção do saber escolar. A avaliação deve acompanhar todo o processo de ensino com a finalidade de diagnosticar o que está acontecendo no processo de ensino-aprendizagem e orientar as intervenções necessárias. Nesse sentido, a avaliação deve dar ênfase as seguintes finalidades, a fim de poder redimensionar os percursos que se fizerem necessários: a)Caracterizar-se com um processo contínuo e sistemático de obter informações sobre o progresso dos alunos, suas capacidades e habilidades; b)Oportunizar o avanço dos alunos com recuperações paralelas no final da cada conteúdo; c)Definir encaminhamentos conforme a realidade dos educandos, visando uma aprendizagem significativa. d)Empenhar-se na busca de forma mais adequada para auxiliar o aluno no crescimento da sua autonomia e competência. Os critérios desse modelo deverão decorrer de forma pela qual o aluno aprende e age sobre a realidade, mediatizada por um conjunto de símbolos assimilados pela inteligência humana e social, mediada também, pelo conhecimento científico e filosófico adequado ao nível do aluno. Os critérios são, portanto, os próprios conteúdos na sua função social, ou seja, não se trata de qualquer conteúdo, mas daquele cuja relevância seja fundamental para compor a re-elaboração da realidade em que professor e alunos estão inseridos. As estratégias avaliativas bem como os critérios de avaliação terão como objetivo principal a facilitação do processo do conhecimento, procurando garantir o conhecimento social dos conteúdos, superando o tecnicismo, a mera memorização, e o comportamentalismo. Nesse contexto, privilegiar-se-á o aprender e o avaliar. Nesse sentido, podemos dizer que a avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica, mediadora e interativa do professor e do ensino-aprendizagem. Contínua por que deve evitar-se o máximo que haja um momento especial para sua realização e que ela seja vista como um momento de aprendizagem. Todo momento é hora de se avaliar, diagnosticar, e mudar a aquisição do conhecimento. Cumulativa por que a cada passo da aprendizagem exige-se que o aluno mobilize o que é essencial de seu conhecimento anterior, tais como, informações indispensáveis para a construção do conhecimento, bem como, os conceitos básicos a respeito de cada disciplina e de mundo. Se a avaliação tem caráter de continuidade do processo por ser ela que possibilitará o ver, o julgar e a tomada de decisões acerca do processo de ensinoaprendizagem, terá que visar um acompanhamento de estudos ou recuperação que será processual e contínua, porque não seria conveniente perceber a deficiência do aluno num dado momento e deixar para atendê-lo depois do processo acabado, isto é, no final do semestre ou ano letivo. A recuperação deve estar para o processo contínuo da aprendizagem e não ao contrário. Ela deverá auxiliar e solucionar eventuais problemas que aparecerão no trato do conteúdo para que, gradualmente, o aluno aprenda a lidar com o objetivo do conhecimento. E para que desse modo vá estruturando o seu pensamento como um todo e não um conjunto desarticulado de idéias. Levar o acompanhamento de aprendizagem e entregá-los no processo de planejamento e atividades diárias é premissa básica e indispensável para que possamos alcançar qualidade de produção de nossos alunos e dessa forma, também se reduzir o quadro de reprovação, porém sem perdermos em qualidade e profundidades exigidas. Os registros periódicos, de acordo com a deliberação 033/87-C.E.E., considerando ainda a sua validade mesmo com aprovação da Lei 9394/96, dão à avaliação um caráter cumulativo, cujo objetivo é demonstrar o domínio progressivo dos conhecimentos utilizando-se de instrumentos variados, tais como: provas escritas, testes orais, resenhas, argumentações, debates, exercícios, histórias em quadrinhos, pesquisas, apresentações de trabalhos, dramatizações, entrevistas, atuação nas relações pessoais como grupo de convívio, palestras, seminários, atividades extra-classe, entre outros que proporcionem recursos para torná-los agentes ativos e participativos do processo de aprendizagem. Lembramos ainda que os instrumentos de avaliação a serem utilizados, deverão partir da escolha do professor, em comum acordo com os alunos e ainda, de acordo com as características do conteúdo e da disciplina trabalhados. Nesse sentido, o processo de avaliação deve estar voltado ao desempenho do aluno, dando ênfase também, ao desempenho do professor, bem como à adequação do plano curricular da escola. Todo esse processo requer o registro sistemático por parte do professor e, principalmente pelo aluno, para que ambos possam reavaliar sua prática com base em dados concretos, devidamente registrados. Para que a avaliação aconteça como proposta deste documento, deve haver uma interdisciplinaridade com as metodologias do próprio curso como também uma reflexão profunda no desenrolar do mesmo. A média mínima para aprovação a ser atingida 6,0 (seis) – sendo que as notas do aluno poderão variar de 0.0 (zero) a 10.0 (dez), estando o ano letivo dividido em 03 (três) trimestres, sendo que a avaliação se dá através dos conceitos de nota, seguindo a fórmula a seguir: M..A.(média Anual)= 1ºtrimestre + 2º trimestre+3º trimestre ≥ 6,0 3 Para aprovação, exige-se média igual ou superior a 6,0 e freqüência superior a 75%. Cabe ao Conselho de Classe o acompanhamento do processo de avaliação da série, devendo debater e analisar todos intervenientes na aprendizagem, que deverá ser composto, obrigatoriamente, pelos professores, pelo diretor(a), pelos profissionais de supervisão e orientação educacional. O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Político Pedagógico do Colégio, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretária de Estado da Educação. O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. 10.1 PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS Toda aprendizagem para que seja realmente significativa para o educando, traduzse em envolvê-lo como pessoa, como um todo (idéias, sentimentos, cultura, sociedade). Isto exige que a aprendizagem: - Relacione com o seu universo de conhecimentos, experiências e vivências; - Permita formular problemas e questões que de algum modo desperte-lhe interesse; - Possibilite entrar em confronto experimental com problemas práticos de natureza social, ética e cultural; - Propicie a participação com responsabilidade do processo de aprendizagem; - Permita e o ajude a transferir o que aprendeu na escola para outras circunstâncias e situações de sua vida; - Suscite modificações no comportamento e até mesmo na personalidade do educando, Para que a aprendizagem efetive-se de modo a assegurar ao aluno a apreensão de todo o processo de conhecimento de forma harmoniosa. Neste processo a recuperação de estudos, é um dos aspectos da aprendizagem que visa desenvolver a aprendizagem dos alunos, com déficit de aproveitamento dos conteúdos básicos. A Recuperação de Estudos será planejada e deverá constituir-se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos. A Recuperação de Estudos está amparada pelos seguintes aspectos: A Recuperação de Estudos será efetivada por meio de trabalhos extra-classes, correções coletivas de provas, trabalhos, exercícios, tarefas e reestruturações de textos; I-Os resultados da recuperação devem incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante o ano letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar; II-A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo é considerada para efeito de documentação escolar e devem estar anotadas no livro diário de professor para qualquer eventualidade; III-Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos; As avaliações e a carga presencial não será diferenciada em sala de aula, sendo que o aluno deverá alcançar a média mínima para aprovação 6,0 (seis) – sendo que as notas do aluno poderão variar de 0.0 (zero) a 10.0 (dez), nos 03 (três) trimestres. 11. INSTÂNCIAS COLEGIADAS 11.1 Conselho Escolar A gestão democrática da educação pública implica ampla participação da comunidade desde a escola até as políticas públicas educacionais. Quanto à gestão escolar, após a promulgação da Constituição Federal, Constituições do Estados e Leis Orgânica dos Municípios, interpretando-se o princípio da gestão democrática, intensificaram-se, nas escolas públicas experiências de processos democráticos através da escolha de diretores e instituição de órgãos colegiados. Por sua vez, a LDB (art.14,II) inclui entre os princípios da gestão democrática a participação da comunidade escolar e local em conselhos escolares. O Conselho garante decisões coletivas, mas a sua mera instalação não garante decisões democráticas. É preciso considerar que a entrada dos pais na escola, a qual antes acontecia apenas para tratar de dificuldades de rendimento, do mau comportamento dos filhos, ou para pedidos de contribuição, passa ter agora uma nova finalidade: a de participar da gestão da escola, via conselho. O Conselho Escolar é um colegiado formado por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar. É uma instituição de caráter permanente, portanto não deve ser acionado apenas para solucionar problemas graves ou para respaldar decisões. Seu funcionamento exige competência técnica e política da equipe gestora para administrar colegiadamente a instituição escolar, portanto o conselho não é só um canal de participação, mas um instrumento de gestão da própria escola. As funções, atribuições, composição e funcionamento do conselho escolar são previstos no Estatuto do mesmo. 11.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) É uma instância colegiada para auxiliar e colaborar no aprimoramento da educação, na assistência ao educando e na integração família – escola – comunidade. A APMF exerce sua função de sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais, professores e funcionários no seu cotidiano em cumplicidade com a administração escolar. Percebe-se que a finalidade para qual a APMF mais dedica-se diz respeito a mobilização de recursos materiais e financeiros da comunidade para auxiliar a escola, sendo que a Entidade Mantenedora deveria incumbir-se da manutenção do prédio escolar, mas na maioria das vezes os recursos recolhidos pela APMF são utilizados para a manutenção e conservação do prédio escolar, dos equipamentos e das instalações escolares, sendo que pouco sobra para a melhoria do ensino. 11.3 Conselho de Classe O Conselho de Classe é um órgão colegiado e é realizado conforme consta no Regimento Escolar do Colégio. Com relação à retenção ou promoção dos alunos, pensamos que devemos observar o desenvolvimento global dos mesmos sobre a visão específica de cada componente curricular, sendo que a decisão deverá ser tomada pelo coletivo no Conselho de Classe. 12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO A avaliação e o acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será realizada por toda a comunidade respaldada pelo Conselho Escolar. Ressalta-se que o processo democrático exige que as decisões sejam tomadas coletivamente, pois é indispensável que todos compartilhem dos mesmos objetivos, posturas para que as ações sejam integradas e não fragmentadas. Também salienta-se que o Projeto apresenta flexibilidade, pois ocorrem transformações na conjuntura social, econômica e política de nossa sociedade constantemente. Quanto as estratégias a serem utilizadas na avaliação do Projeto Político Pedagógico, destacam-se as reuniões com cada um dos segmentos da comunidade escolar, pois este é um espaço propício para discussão das ações que estão sendo realizadas no colégio e a tomada de decisões acerca do processo administrativo, político e pedagógico. Outras estratégias são: contatos com os professores em hora-atividade, o atendimento de pais pelos pedagogos no dia-a-dia da escola, as reuniões com os representantes de turma/professores conselheiros e com funcionários em geral. Sendo a avaliação processual/contínua, sabe-se que em todos os momentos em que as ações planejadas são executadas, deveria ocorrer ume reflexão acerca das mesmas, verificando o que precisa ser retomado, desta forma a avaliação teria o papel de diagnosticar as falhas e buscar novos procedimentos para saná-las. 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMANAQUE ABRIL. Ed. Abril. Edição Mundo. 2006. ALMANAQUE ABRIL. Ed. Abril. Edição Brasil. 2006. AZANHA, José Mario Pires. PROPOSTA PEDAGÓGICA e Autonomia da Escola. SÃO PAULO. 1997. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação N.º 14/99. Indicação N.º 004/99 de 08 de outubro de 1999. Curitiba.1999 DIRETRIIZES E BASE DA EDUCAÇÃO NACIONAL, Lei Nº. 9394/96, 20 de dezembro de 1996. EYNG, Ana Maria. Planejamento e Gestão Educacional numa perspectiva assistêmica. Ed. Universitária Champagnat. Ctba-pr. 2002. FEIGES, Maria Madselva Ferreira. A Construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Curitiba, 2004 FRANCO, Maria Laura P. Barbosa. Pressupostos epistemológicos da avaliação educacional. In Caderno De Pesquisa Nº. 74.São Paulo 1990. FRIGOTTO, Gaudêncio . A interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas ciências sociais. Porto Alegre. KRAMER, Sonia. O que é Básico na Escola Básica? Contribuições para o Debate sobre o Papel da Escola na Vida Social e na Cultura. São Paulo, 1998. MELLO, Guiomar Namo de. Proposta Pedagógica e Autonomia da Escola. MOREIRA, Antonio F. Barbosa. Currículo: Político e Prática. Ed. Papirus. NARANJO, Claudio. Mudar a Educação para mudar o mundo. São Paulo, 2005. OLIVEIRA, Marta Kohl . Aprendizado e desenvolvimento, um processo Sócio - Histórico. 1993. PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. Ed. Ática. São Paulo, 1998. PIMENTA, Selma Garrido. A organização do Trabalho na Escola. 1986. PINO, Angel. Escola e cidadania: apropriação do conhecimento. Campinas. São Paulo. 1992. PRAIS, Maria de Lourdes. Teorias da Relação escola - sociedade de classe o princípio da Contradição. Campinas. 1990. RADESPIEL, Maria. Folclore Projeto das Regiões do Brasil, São Paulo, 1999. SACRISTAN ,J. Gimeno. As Condições Institucionais da Aprendizagem Motivada Pelo Currículo. Porto Alegre. 1998. SALVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo. 1983. SEVERINO, Antônio Joaquim. A escola e a construção da cidadania. São Paulo. 1992. VASCONCELOS, Iolani. A Metodologia enquanto ato político da prática educativa. Petrópolis. 1990. VEIGA, Ilma Passo A. Projeto Político Pedagógico Da Escola: Uma Possível.1998. construção PROPOSTA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL FUNDAMENTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL O Ensino Fundamental compõe, juntamente com a Educação Infantil e Ensino Médio, o que a Lei Federal 9394/96 – LDB, nomeia com Educação Básica e tem por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. De acordo com a LDB, o Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante: I-desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II-a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III-desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento e habilidade e a formação de atitudes e valores; IV-fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Um novo perfil de sociedade está se delineando. Isto ocorre com tal velocidade que nos deixa perplexos e ao mesmo tempo nos obriga a rever nossos valores e a nos reposicionarmos como profissionais e como cidadãos do mundo. Dada ao Estabelecimento a liberdade e a responsabilidade para elaborar a proposta pedagógica incluindo currículo e organização escolar e aos docentes a incumbência de zelar pela aprendizagem dos alunos, esta proposta visa a aprendizagem como aquisição de competências básicas e essenciais ao indivíduo para sua inserção na sociedade de forma mais justa e igualitária. A contextualização dos conteúdos, relacionamento teoria e prática – vinculação do conhecimento com a vida real, o tratamento dos temas transversais – questões sociais atuais que permeiam a prática educativa, como ética, meio ambiente, saúde, pluralidade cultural, sexualidade, trabalho e consumo entre outros a interdisciplinaridade (conhecimento não fragmentado) propicia neste sentido, o compromisso da Educação Básica com a formação para a cidadania e busca a mesma finalidade: possibilitar aos alunos a construção de significados e a necessária aprendizagem de participação social. ARTES 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Arte é uma das manifestações mais antigas da humanidade. Estudando registros deixados pelos povos antigos, percebemos que ela nos conta o modo de vida, as crenças e os ideais dos povos, portanto, arte é cultura. Por meio das manifestações artísticas de um povo e de suas relações sócio-culturais, tomamos conhecimento da sua cultura. A palavra cultura abrange um estudo para uma formação ampla do educando das diversidades existentes em nossa sociedade Partindo do princípio de que o conhecimento é o maior bem que o homem pode ter, a arte é sua grande aliada, pois sugere um processo de formação integral, proporcionando uma visão crítica que amplia sua visão de mundo, Essa visão crítica e a compreensão da realidade formarão cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor. Propõe-se criar nos indivíduos uma consciência exigente e ativa em relação ao panorama e a qualidade de vida cotidiana desses indivíduos, pois a arte busca no educando, não aptidões artísticas específicas, mas sim, um desenvolvimento global da personalidade, através das mais variadas e complementares atividades expressivas, criativas e sensibilizadoras. É necessário uma “alfabetização estética” (artes visuais, teatro, dança e música), sem a qual toda a expressão permanece impotente e toda criação é ilusória. É preciso permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular, oferecendo para isso, o instrumental mínimo necessário quanto a informação histórica e noções de técnica. 2- OBJETIVO Construir o conhecimento estético básico, permitindo o aluno a leitura e interpretação das produções/ manifestações artísticas, abrangendo aspectos históricos, sociais, poéticos e econômicos. 3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS A disciplina de Artes, no Ensino Fundamental, contempla as seguintes áreas: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Os elementos básicos a serem trabalhados dentro de cada uma dessas áreas são os seguintes: ARTES VISUAIS •Imagem, forma, espaço (ponto, linha, figura-fundo, semelhanças, contrastes e simetria), texturas (tátil e gráfica), movimento (ritmo e equilíbrio), luz, sombra, cor (tons e matizes); •Figurativa, Abstrata, Bidimensional, Tridimensional, Gêneros e Técnicas; •Conceitos de arte abstrata e o geometrismo utilizado na pintura Africana e sua importância na tradição africana; •Paranismo e tropeirismo – referencias em artistas paranaenses, histórias e tradições do Paraná; •Educação Ambiental – estudos e analises de obras de arte que trazem em suas composições a temática ambiental, esculturas feitas com material reciclável, texturas da natureza. DANÇA •Movimento (ação corporal), espaço (pessoal, níveis, planos, tensões, projeções e progressões), ações (saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair, gesticular), dinâmicas e ritmo (peso, espaço, tempo, fluência), relacionamentos (relações de proximidade, afastamento, superposição); •Ponto de apoio, Salto e queda, Rotação, Formação, Deslocamento, Trilha Sonora, Coreografia, Gêneros e Técnicas; •A dança africana e os mitos que a envolvem; •Coreografias com ritmos africanos; •Danças que entraram no Paraná, através da imigração européia; •Danças circulares – métodos de antigas civilizações. Conexão de ser humano com a natureza; •Manifestações populares brasileiras com presença de elementos da cultura africana. MÚSICA •Som (melodia, ritmo, harmonia, intensidade, duração, altura, timbre, densidade, linguagem / forma musical); •Intervalo melódico, Intervalo harmônico, Tonal, Modal, Improvisação, Gêneros e Técnicas; •Percussão e ritmos africanos; •Contribuição da cultura africana na formação da musica popular brasileira; •Educação ambiental – observação de sons da natureza, seus ritmos e composições, parodias sobre o meio ambiente. TEATRO •Personagem (perfil físico e psicológico), caracterização da personagem, expressão corporal, expressão gestual, expressão vocal, expressão facial, espaço cênico (cenografia, iluminação, trilha sonora), ação cênica (enredo, roteiro, texto dramático); •Jogos teatrais, Gêneros e Técnicas; •Contos africanos através de encenações teatrais, tradições africanas, mitos e a religião; •Teatro e literatura paranaense; •Encenações –conscientização de direitos e deveres com relação ao meio ambiente. 4- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Na metodologia do Ensino da Arte, devemos abordar três momentos importantes para a ação em sala de aula: o sentir e perceber, que são as formas de apreciação e apropriação do aluno, o fazer artístico, que é a prática criativa, e o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir / perceber e um trabalho artístico mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno à formação de conceitos artísticos. O professor deve intervir orientando o educando em seus trabalhos para percepção, análise e soluções das questões estéticas e artísticas. A produção das atividades pode ser individual ou grupal onde as questões serão referentes a arte e estará interferindo positivamente no processo criador dos alunos. O educando ao apreciar obras de arte busca desenvolver a surpresa, o humor o mistério, o divertimento, a incerteza, a curiosidade, a qualidade lúdica, o olhar crítico, enfim, a refletir sobre o que existe e o que poderá ser construído pelas diferentes culturas. O educador como mediador do conhecimento, realizará um trabalho de modo que o educando possa receber informações sobre diferentes formas de se produzir arte identificando-as e relacionando diferentes períodos históricos. É fundamental que o professor assegure ao aluno a visão de totalidade de cada estrutura artística para que ele possa utilizar desse meio também para se relacionar com o mundo, percebendo a realidade de novas maneiras, a partir de cada estrutura, de como foi organizada, explorando ao máximo as possibilidades que lhe são oferecidas. Numa prática criadora, o aluno deverá observar, analisar e acrescentar novos elementos nas suas representações, que são o resultado de sua relação com o mundo e com o conhecimento elaborado. Para que o aluno construa suas representações através das estruturas artísticas, é preciso instrumentalizá-los com informações necessárias para seu progressivo domínio dos elementos que constituem cada estrutura e consumo, bem como garantir a apropriação do conhecimento historicamente acumulado. Igualmente importante, promover o contato com obras que rompem com as formas convencionais, com o objetivo de mostrar que existem muitas formas para representar uma realidade. Assim, a análise e leitura de uma obra de arte implicam numa recriação da obra, reelaboração da mesma a partir dos referenciais do sujeito, compartilhando da proposta do autor, ou dando-lhe uma nova significação. Para que a experiência estética se efetive, o professor não pode apenas transmitir o conhecimento de uma obra produzida numa determinada época, devem expor outras e proporcionar aos alunos, subsídios para que, por meio de discussões e associações, analisem cada obras buscando as semelhanças e os contrastes adequados e coerentes ao contexto cultural do qual é proveniente. A familiarização estética se efetiva no contato com a produção cultural e artística, ou seja, com acesso a teatros, museus, obras ou reproduções, filmes, gravações, cartazes, etc, enfim, todos os meios possíveis e disponíveis. Mas, é através de exercícios de reelaboração, envolvendo a improvisação e a problematização que o aluno vai realizar realmente uma experiência criativa, traduzindo seu pensamento em obra. É fundamental destacar que as práticas metodológicas no ensino de Artes – leitura,, análise e experiência estética – não devem ser tomadas como etapas isoladas ou subseqüentes, mas sim, em seu conjunto e de forma integrada. 5- AVALIAÇÃO No caso da disciplina de Artes, avaliar não é classificar, atribuir notas, aprovar ou reprovar. É acima de tudo, OBSERVAR,. Se o professor tiver em mente que a avaliação está estreitamente vinculado aos objetivos de ensino, facilmente compreenderá que não pode se guiar por critérios de avaliação rígidos e tradicionais. Alguns pontos básicos: •Se o objetivo em Artes é não formar artistas, o aluno não poderá ser avaliado pela “qualidade” de seu trabalho. •Se não pretende que o aluno memorize informações como nome de artistas, datas, características dos movimentos artísticos e nomes de obras, isso não poderá ser cobrado numa prova. Acreditamos que existem sim, critérios para a observação do aproveitamento do aluno. Exemplo: •Observar os percursos do aluno ao longo doa no, ou seja, sua própria trajetória; •O posicionamento do aluno em relação à produção artística em geral, o respeito ao gosto; •A capacidade de analisar produções artísticas com senso crítico, percebendo as referências elementares entre épocas e grupos sociais. Sendo assim, a avaliação será contínua, com discussões e trabalhos produzidos individualmente ou em grupo, a participação dos alunos nas aulas, e também as provas individuais, são elementos importantes no processo da avaliação da aprendizagem do educando. PLANEJAMENTO DA DISCIPLINA 5ª SÉRIE Arte Primitiva, Egípcia, Grega, Brasileira, Oriental, Africana e Contemporânea. Artes Visuais: Cor, linha, superfície, volume. Dança: Movimento, espaço, ações, dinâmica e ritmo, consciência corporal. Música: Som, altura, timbre, duração e intensidade. Teatro: Representação: personagem, espaço cênico, texto e elementos sonoros. 6ª SÉRIE Arte na Idade Média, Renascimento, Rococó, Arte Brasileira, Romantismo, Realismo, Arte Brasileira e Arte Contemporânea. Artes Visuais: Cor, linha, superfície, volume. Dança: Movimento, espaço, ações, dinâmica e ritmo, consciência corporal. Música: Som, altura, timbre, duração e intensidade. Teatro: Representação: personagem, espaço cênico, texto e elementos sonoros. Contemporânea, 7ª SÉRIE Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Arte Brasileira Contemporânea. Artes Visuais: Cor, linha, superfície, volume. Dança: Movimento, espaço, ações, dinâmica e ritmo, consciência corporal. Música: Som, altura, timbre, duração e intensidade. Teatro: Representação: personagem, espaço cênico, texto e elementos sonoros. e Arte 8ª SÉRIE Futurismo, Dadaísmo, Abstracionismo, Surrealismo, Pop Art, Op Art, Grafitti, Interferência, Arte Brasileira e arte Contemporânea. Artes Visuais: Cor, linha, superfície, volume. Dança: Movimento, espaço, ações, dinâmica e ritmo, consciência corporal. Música: Som, altura, timbre, duração e intensidade. Teatro: Representação: personagem, espaço cênico, texto e elementos sonoros. 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICOS BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. Ática; São Paulo – SP / 1991. BRASIL, Leis, Decretos, etc; LDB – Lei de Diretrizes e Bases – LEI 9394/96. Brasília – DF / 1996. FISCHER, Ernest. A necessidade da Arte. Zahar, Rio de janeiro – RJ/1979 LOWENFELD, V; BRITTAIN, L. W. Desenvolvimento da capacidade criadora. Mestre Jou; São Paulo – SP/1997. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Vozes; Petrópolis – RJ / 1987. VYGOTSKI, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. M. Fontes; São Paulo – SP / 1999. ASSINTEC/SEED/PR, Currículo Básico para a Escola Púbica do Estado do Paraná, 1992. BASTOS, J. B. Gestão democrática. Ed. DP&A, RJ, 2000. BENTO, Ana Maria. MULLER, Beatriz. PETRONZELLI, Carlos. Currículo Básico para a escola Pública do Paraná. Imprensa Oficial do Estado do Paraná, Curitiba, 1990. BOFF, L. Saber Cuidar. Vozes, Petrópolis, 1998 BRANDÃO, D, e Crema, R. Visão Holística em Psicologia e Educação. Summus, São Paulo, S/D. BUBER, Martin. Eu e Tu. São Paulo, Cortez, 1979. LEI n° 10639/03 inserção dos conteúdos de história e cultura afro brasileira nos currículos escolares. DCE da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná SEED 2006 CIÊNCIAS 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Novas teorias de ensino, mesmo as que possam ser amplamente debatidas entre educadores especialistas e pesquisadores, continuam longe de ser uma presença efetiva em grande parte de nossa educação fundamental. As diferentes propostas reconhecem hoje que os mais variados valores humanos não são aprendizado científico e que a ciência deve ser aprendida em suas relações com a tecnologia e com demais questões sociais e ambientais. As propostas para a renovação do ensino de ciência orienta-se pela necessidade em responder ao avanço do conhecimento denominado escola nova, cuja tendência deslocou o eixo da questão pedagógica dos aspectos puramente lógicos para aspectos psicológicos, valorizando a participação ativa do estudante no processo de aprendizagem. Em meio a esta retomada no ensino de ciências, analisando as questões científicas de uma forma mais abrangente do que a pura lógica até então colocada na ministração das aulas, apresenta-se ao educando um novo método de estudo. A disciplina de ciências apresenta uma nova visão aplicando-se de maneira a repassar o conhecimento ao aluno de maneira ampla efetivando grande ênfase na rotina diária do uso de toda a informação repassada ao educando nas aulas. 2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA Conhecer e saber empregar os conceitos básicos científicos associados aos conhecimentos empregados em cada fase do ensino de ciências estipulado nas referentes séries, estabelecendo relações com as situações do cotidiano do educando 3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 5ª SÉRIE Astronomia, Astronáutica e Atmosfera. •Físicos: - Conceitos Históricos; - Tipos de astros; - descrição de planetas; - Movimentos dos Planetas (rotação e translação); - Exploração do Espaço; - Sistema Solar; - Via Láctea; - Planeta Terra; - Atmosfera (conceito); - Provas da existência; - Propriedades do ar; - Pressão; •Química; - Composição do ar; - aquecimento global; - Camada de Ozônio; - Fonte de energia; - Previsão e estações meteorológicas; - Doenças relacionadas à atmosfera; - Poluição. •Físicos: - Hidrosfera ( Estados Físicos, força de atração e repulsão, pressão, temperatura, água como recurso energético); •Biológicos: - Água e vida; - Água e saúde; - Ciclo da água; - habitat aquático; - Tratamento da água - Causas e conseqüências da Poluição. •Químicos: -Repulsão e composição; - Tratamento da água. •Biológicos: - Agentes da transformação; - Desmatamento, queimada e desequilíbrio ecológicos conseqüentes; - Combate à erosão, mata ciliar, doenças, profilaxias e tratamentos; - Rotação de Cultura. •Químicos: - Litosfera: O solo para o cultivo (agricultura); - Tipos de solos; - agentes de transformação; - Adubação, Correção de Ph. •Físicos: - Ecologia: - Os tipos de poluição; - Fontes de alternativas de energia; •Biológicos: - Fenômenos causados pela poluição; - Equilíbrio ecológico; - Ecossistemas, cadeia alimentar, conservação de áreas; •Químicos: - Gases tóxicos e sua influencia no equilíbrio ecológico. 6ª SÉRIE Biodiversidade: classificação e adaptações morfofisiológicas. •Físicos: - Fototropismo; - Geotropismo; - Movimento e locomoção. •Biológicos: - Modos de agrupamento dos seres vivos; - Critério de classificação; - Cinco reinos dos seres vivos; - Biosfera: Adaptações dos seres vivos (animais e vegetais) nos ambientes terrestres e aquáticos; - Biotecnologia na utilização industrial; - Organismos geneticamente modificados; - Reprodução e hereditariedade - locomoção, coordenação, relação com o ambiente; - Osmose; - Absorção; - fotossíntese; •Químicos: - Respiração; - Transformação; - Fermentação, decomposição e hibridação. •Físicos: - Energia: a) condutores: tipos, fontes, aplicações b) transformações: segurança e prevenção; c) Magnetismo: segurança e prevenção. •Biológicos; - Cadeia alimentar (produtores e consumidores); - transferência de energia; - Nutrientes (tipos e funções); - Relações de interdependência (seres vivos e ambientes) - Energia na célula (produção, transferência, fontes, armazenamento, utilização) - Nutrientes (tipos e funções). •Químicos: - Fotosssíntese (fermentação, combustão, decomposição e respiração). Biológicos: - Doenças: infecções, intoxicações e defesa do organismo; - Diagnósticos: exames clínicos por imagem, tratamentos por radiologia, intoxicações por agentes físicos, elementos radiotivos, bactérias, etc. - Soros, vacinas, medicamentos, exames clínicos, - Intoxicações por agentes químicos, inseticidas e metais pesados. - Doenças causadas por animais: parasitose, zoonoses e verminosses; Doenças causadas por microorganismos: parasitoses, infecções bactericidas, viroses, protozonoses, micoses; •Físicos: - População: Taxas de natalidade e mortalidade, densidade demográfica e fatores que influenciam. •Biológicos: - Intoxicações causadas por plantas tóxicas; - Diagnósticos: exames clínicos; - Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fita terapia, dentre outros; - Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no organismo; - Sistema imunológico: imunidade, glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos; - Seres vivos – ambientes - Biosfera – ecossistema – comunidade-população. 7ª SÉRIE •Biológicos: - Níveis de organização dos seres vivos; - Célula: aspectos morfofisiológicos e alimentação. -Corpo Humano e saúde. •Biológicos: - Sistema digestivo; -Sistema respiratório - Sistema Circulatório; - Sistema Excretor. - Disfunções dos Sistemas - Prevenção e tratamentos - Sistema endócrino; - Sistema Reprodutor; - Genética. •Biológicos:: - Sistema ósseo muscular; - sistema sensorial; - sistema nervoso; •Biológicos: - Biotecnologias (células tronco; Clonagem, etc); 8ª SÉRIE Formação da matéria: •Físicos: - Influencia de fatores físicos (temperatura e pressão) na alteração das propriedades da matéria; -Fusão e fissão nuclear e seu uso; - Ambiente, matéria, energia e tecnologia •Biológicos: - Características das matérias nos organismos, ciclo da água, água e os seres vivos. - A estrutura dos organismos vivos e sua formação por átomos, a importância dos elementos químicos para os organismos para os organismos intoxicação (metais pesados e agrotóxicos); •Químicos: - Estudo da matéria; Propriedades químicas (gerais e específicas) estudos físicos, mudanças dos estados; - átomos: primeiras teorias, modelo atômico, massa atômica, distribuição eletrônica; - Elemento químico: tabela periódica, isóbaro, isotópica, isotônica. Transformação da matéria •Físicos: - Radioterapia - tratamento de água através de processos físicos (decantação); - Obtenção de substâncias a partir de processos de separação de mistura; •Biológicos: - A formação de substancias (remédios, substâncias do organismo, gases da atmosfera); - A produção de produtos químicos (remédios, produtos de higiene e agrotóxicos); - Medicina, aplicação da radioterapia; - Meio ambiente: chuva ácida, aspectos da indústria no ambiente; •Químicos: - Ligações químicas: iônicas, covalentes, misturas químicas, definição básica, homogênea, heterogênea, separação física. - Funções químicas: ácidos, bases, sais e óxidos; - Reação química, fórmula químicas, síntese, decomposição, simples troca, dupla troca, balanceamento, energia nuclear. Movimento e energia •Físicos: - Movimentos: trajetória, velocidade, aceleração, queda livre. - Força: trabalho, potencia, atrito, gravidade, centrípeta, máquinas simples. - Termologia: definição básica, calor e temperatura, transmissão de calor, dilatação dos corpos, fontes alternativas. •Biológicos: - Movimentos dos organismos, tempo de reação e refluxo comparado entre organismo que não ingerir drogas (álcool) e um embriagado. - Controle de temperatura no ambiente. •Químicos; - Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito; - Reações químicas ocasionadas pela mudança de temperatura. Transformação da energia •Físicos: - Acústica: definição básica, elementos do som (ondas, freqüência, períodos, velocidade, intensidade); - Óptica: Tipos de luz, propriedades da luz, espelhos e lentes, desenho de imagens. - Eletricidade: corrente elétrica, condutores. - Magnetismo: imãs e bússolas. •Biológicas; - Audição: som e audição, efeitos da poluição sonora; - Visão: efeitos da poluição visual, raios ultravioletas e visão. - Difusão da visão, miopia, astigmatismo. - Efeitos da eletricidade no organismo e prevenção de acidentes. - Organismo e eletricidade; - Efeitos do magnetismo na vida do planeta. •Químicos; - O uso indevido de substâncias químicas prejudiciais a visão e audição. - Fotossíntese. 4- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O aluno irá desenvolver os objetivos propostos pelo professor através de aula teórica, expositiva, dialogada, com debates, pesquisas e exercícios. Também será oportunizada aos alunos: - aulas práticas de confecções de cartazes, atividades extra-classes, vídeo, jornais, com objetivo de aproximar os assuntos abordados na teoria em sala de aula com a vida que levam em sociedade. “ Assim, a construção de significados pelo estudante é o resultado de uma complexa rede de interações composta por no mínimo três elementos: o estudante, os conteúdos científicos escolares e o professor de Ciências como mediador do processo de ensinoaprendizagem. O estudante é o responsável final pela aprendizagem ao atribuir sentido e significado aos conteúdos científicos escolares. O professor é quem determina as estratégias que possibilitam maior ou menor grau de generalização e especificidade dos significados construídos. É do professor, também, a responsabilidade por orientar e direcionar tal processo de construção. ” (DCE da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná SEED 2006) Dentro da metodologia aplicada ao educando será proposto que ocorra constantemente uma interação com o conhecimento científico proposto na sua aprendizagem e a aplicação desta aprendizagem no cotidiano de vida, compreendendo que os conhecimentos adquiridos não irão ficar somente relacionados com uma teoria repassada pelo educador mas a importância de tudo o que o aluno aprende refletido naquilo em que ele vive. 5- AVALIAÇÃO Processo amplo e complexo, não cabendo avaliar o aluno apenas pelo que ele produz em cima dos conteúdos específicos dado, mas, também um contexto geral, desde a assimilação do conteúdo, à resolução de problemas, dinâmicas no grupo, elaboração de idéias e questionamentos, análises e interpretações, valorizando os conhecimentos adquiridos tantos quanto os que já trouxeram do seu cotidiano. Os critérios de avaliação serão usados de formas diversas, com trabalhos escritos ou apresentações orais de cartazes e ou maquetes; provas escritas e orais, participação em sala, etc. 6- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICOS BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo do Ensino Fundamental: Ciência. Brasília: MEC/SEF, 1998. SÃO PAULO. Projeto Araribá – Ciências; Editora Moderna 1º Edição, 2006. CURITIBA. Coleção Cecília Valle – Ciências. Terra e Universo. Editora Positivo 1º Edição, 2004 SÃO PAULO. Ciências Escola Moderna – Seres Vivos Ecologia e Saúde, Botânica e Zoologia Instituto Brasileiro de Edições e Pedagogia Volume 2 BARROS, Carlos; Paulino R. Wilson, Física e Química – 8ª série. Editora Ática, 1ª Edição, São Paulo, 2002 GEWANDSZNAJDER, Fernando,Ciências Nosso Corpo Humano, Editora Ática, São Paulo, 2007 SÃO PAULO. Biologia Césa e Cézar, Volume único, Editora Saraiva 3ª Edição Reformulada, 2005 DCE da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná SEED 2006 EDUCAÇÃO FÍSICA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Educação Física no Brasil começou dentro de uma escola Militar, com propósitos de adestramento e preparação para a defesa da pátria, hoje procura ocupar seu lugar dentro das ciências, com identidade própria visando a compreensão£o do ser humano enquanto produtor de cultura. Desta forma, a Educação Física tem como uma das suas orientações centrais a educação o para a saúde, contribuindo assim, para uma vida produtiva e com qualidade, deverão ser voltada também para o bem estar físico e mental do aluno, levando desta forma a prática social, estimulando suas potencialidades e contribuindo para a formação do cidadão .Verificou-se, portanto, uma desvalorização da teoria, em nome de questões imediatistas e abstratas, presentes na pedagogia das competências. A disciplina entende o movimento humano como expressão da identidade corporal como pratica social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica e cultural dos povos, relativos a ginástica, a dança, aos desportos, aos jogos, bem como as atividades que correspondam as características regionais, porque eles trazem múltiplas experiências relativas ao conhecimento sistematizado. Enquanto o aluno do Ensino Fundamental começa a desenvolver de modo mais evidente sua consciência corporal e suas diferentes possibilidades de expressão. Os principais objetivos da disciplina são: A ampliação do campo de intervenção da Educação Física para além das abordagens centradas na motricidade superando o caráter da educação física como mera atividade de “pratica pela prática”. Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual estão inserido. Desenvolver os conteúdos entroncados no currículo de maneira que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do aluno. Construir Orientar uma consciência critica no aluno através das praticas corporais. os alunos, através de aulas teóricas e práticas, sobre os benefícios da pratica de uma atividade física adequada. 2- CONTEUDOS ESTRUTURANTES 5ª Série 1- Introdução a Educação Física 1.1 História da Educação Física 1.2 Importância da Educação Física 1.3 Higiene e Saúde 2. Atletismo 2.1 Noções gerais 2.2 Corridas simples adaptadas 2.3 Salto em distancia 2.4 Arremesso de peso 3. Ginástica 3.1 Histórico 3.Noções gerais 4. Esportes Olímpicos 4.1 Historia dos Jogos Panamericano. 4.2 Curiosidades e modalidades dos esportes 5. Handebol 5.1 Histórico 5.2 Noções gerais 5.3 Fundamentos 5.Regras do Handebol 6. Jogos de salão 6.1 Regras 6.2 Manuseio 7. Jogos Indígenas 7.1 Histórico 7.2 Modalidades desportivas indígenas 7.3 Confecções de materiais 7.Jogos 8. Futebol 8.1 Histórico 8.2 Fundamentos 8.3 Fundamentos 8.4 Regras 9. Dança 9.1 Tipos de danças 9.2 Expressão£o corporal e ritmo 9.3 Festival de dança 6ª Série 1. Atletismo 1.1 Corrida de 50 m e 100 m 1.2 Corrida com barreira 1.3 corrida com revezamento 1.4 Salto triplo 1.5 Salto em altura 1.6 Arremesso de peso e disco 1.7 Lançamento de dardo 2. Volei 2.1 Histórico 2.2 Jogos pré-desportivos 2.3 Fundamentos 2.Regras básicas 3. Esportes Olímpicos 3.1 Historia dos Jogos Americano. 3.2 Curiosidades e modalidades dos esportes 4. Handebol 4.1 Jogos pré-desportivo 4.2 Deslocamentos com bola e sem bola 4.3 Controle de bola 4.4 Passe e recepção 4.5 Arremesso e finta 4.Mini-jogo 5. Basquete 5.1 Histórico 5.2 Noções gerais 5.3 Jogos pré-desportivos 5.4 Fundamentos 5.5 Regras básicas 6. Jogos de Salão£o 6.Históricos e confecção de jogos 7. Futebol 7.1 Jogos pré-desportivos 7.2 Posicionamento em quadra 7.3 Defesas do goleiro 7.4 Mini-jogo 8. Jogos Cooperativos 8.1 Conceito 8.2 Cooperar x competir 8.3 Mudanças de regras 8.4 Apresentação 7° SÉRIE 1.Voleibol 1.1 Jogos pré-desportivos 1.2 Saque tipo tênis 1.3 Toque, manchete, cortadas e bloqueios 1.4 Táticas de jogo 1.5 Mini-competição 2.Cultura do Circo 2.1 Historia do circo 2.2 Confecção de mala bares 2.Vivências das práticas circenses 3. Esportes Olímpicos 3.1 Historia dos Jogos Panamericanos. 3.Curiosidades e modalidades dos esportes 4.. Basquete 4.1 Jogos pré-desportivos 4.2 Deslocamento 4.3 Drible 4.4 Passes e arremessos 4.5 Marcação 4.4.6 Posicionamento em quadra 5.7Mini-jogo 5. Danças folclóricas e regionais (polonês) 5.1 Histórico 5.2 Produção coreográfica 5.3 Apresentação 6. Jogos, Brinquedos e Brincadeiras 6.1 Resgate cultural 6.2 Diferença entre jogo e esporte 6.Oficina de jogos e brincadeiras 7. Tênis de Mesa 7.1 Histórico 7.2 Fundamentos 7.3 Conhecimento de materiais (mesa, rede e raquetes) 7.4 Regras 7.Jogo 8.Danças 9.Tipos de Danças 10.Elaboração de coreografia 11.Apresentção das coreografias 8 ° SERIE 1. Voleibol 1.1 Sistemas de jogo (6x0, 4x2, 5x1) 1.2 Jogos mistos 1.3 Mini-campeonato 2. Qualidade de Vida 2.1 Introdução da relação entre atividade física e qualidade de vida 2.2 Alongamento e flexibilidade 2.A influência da mídia no padrão de beleza, anorexia e bulimia 3. Esportes Olímpicos 3.1 Historia dos Jogos Panamericanos. 3.2 Curiosidades e modalidades dos esportes 4. Basquete 4.1 Sistemas de jogo (1x2x2 e 2x1x2) 4.2 Jogos mistos 4.Mini-campeonato 5. Danças de salão 5.1 Variedade e origem da dança 5.2 Elaboração de coreografia 5.3 Apresentação das coreografias 6. Futsal 6.1 Sistemas de jogo 6.2 Jogos mistos 6.3Mini-campeonato 7. Capoeira 7.1 Histórico e origem da capoeira 7.2 Capoeira 7.3 Prática 8. Handebol 8.1 Sistemas de jogo 8.2 Jogos mistos 8.Mini-campeonato 3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O metodologia se realizará através dos seguintes procedimentos: -leitura e interpretação de textos. -trabalhos em grupos e individuais. -aulas com vídeos. -uso de jornais, revistas e internet. -execução de movimentos práticos dos exercícios. -exercícios aulas expositivas, quadro negro e desenhos. 4- AVALIAÇÃO As avaliações deverão ser feitas através de forma continua, visual com diferentes instrumentos, como produção de textos, interpretação, provas práticas, provas escritas, provas orais, pesquisas e apresentações de trabalhos em grupo ou individuais, e ainda a participação em aula seja ela teórica e prática. REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de.; VEIGA, Ilma Passos A .( orgs.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998. RIOS, Terezinha A. Significados e Pressupostos do projeto pedagógico. In: Série Idéias nº 15, São Paulo: FDE, 1993. SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994. ENSINO RELIGIOSO 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A disciplina de Ensino Religioso “pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos e possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno religioso. Contribui também para superar a desigualdade étnico-religiosa a garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão” (DCE pg 20). As relações de convivência entre grupos diferentes, muitas vezes, são marcadas pelo preconceito e supera-lo é um dos grandes desafios do colégio que pretende oferecer seu espaço para a discussão do sagrado. 2 -OBJETIVO GERAL: •Proporcionar ao aluno a compreensão das diferentes culturas religiosas, aprendendo, desta forma, a respeita-las contribuindo na formação de uma sociedade menos violenta. OBJETIVOS ESPECIFICOS: •Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir da realidade sócio – cultural do aluno; •Analisar o papel das tradições religiosas na reestruturação e manutenção das diferentes culturas; •Contribuir para a formação da cidadania e o convívio social com base na alteridade e respeito às diferenças; •Promover por meio da informação, reflexão e vivencia de valores éticos, o diálogo inter – religioso e conseqüentemente, a superação de preconceitos; •Promover a educação para a paz desenvolvendo atitudes éticas que qualifiquem as relações do saber humano consigo mesmo, com outro e com a natureza. 3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 5ª Série: •O Ensino Religioso na Escola Pública; -As origens legais; -Os objetivos; -As principais diferenças entre aulas de Religião e Ensino Religioso como disciplina Escolar. •Respeito à diversidade religiosa; -Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à Liberdade religiosa; -Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão; -Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas; -Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado. •Lugares sagrados. -Lugares de peregrinação; -Lugares de referencia; -Lugares de culto; -Lugares de identidade. •Textos sagrados orais e escritos. -Ensinamentos sagrados; -Literatura oral e escrita (poemas, cantos, narrativas, orações, etc.). -Vedas (hinduismo), escrituras bahá is, fé Bahá I, tradições orais africanas, afro-brasileiras e ameríndias, alcorão (islamismo), etc... •Organizações religiosas. -Budismos (Sidarta Gautama); -Cristianismo (Jesus Cristo); -Espiritismo (Alan Kardec); -Taoísmo (Lao Tse); Fundadores e/ou líderes religiosos e as estruturas hierárquicas. 6ª Série •Universo simbólico religioso. (significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos, Arquitetura religiosa, mantras, objetos, etc.). •Ritos: -Ritos de passagem; -Mortuários; -Propiciatórios; (Danças do Dente Sagrado (budista), Ramada (islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã). •Vida e morte: -O sentido da vida nas tradições religiosas; -A reencarnação; -A ressurreição – ação de voltar à vida; -Além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espíritos dos antepassados que se tornam presentes, e outras. •Paisagem religiosa; •o símbolo; •o texto sagrado. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 5ª SÉRIE Respeito a diversidade religiosa: - Declaração Universal dos direitos humanos e constituição brasileira: respeito a liberdade religiosa; - Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão; - Direito a liberdade de reunião e associação pacificas; - Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado. Lugares sagrados: - Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc; - Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc Textos Sagrados orais e escritos - Cantos - Narrativas - Poemas - Orações - Vedas (hinduismo), escrituras bahá'is, fé Baha'I, tradições orais, afro brasileiras e Ameríndias alcorão (islamismo), etc Organizações religiosas - Os fundadores e/ou lideres religiosos - As estruturas hierarquicas 6ª SÉRIE Universo simbólico religioso (significados simbólicos de gestos, sons, formas, cores e textos). - dos ritos - dos mitos - do cotidiano Ritos - os ritos de passagem - os mortuários - os propiciatórios, entre outros (a dança (xire), o camdomblé, o kiki (kaingang, ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indigena de colheita, etc. Festas religiosas - perigrinações - festas familiares - festas nos templos - datas comemorativas (festa do dente sagrado (budista), Ramadã (islâmica), Kuarup (indigena), festa de Iemanjá (afro brasileira), Pessach (judaica), natal (cristã). A vida e morte - o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas; - a reencarnação - a ressureição, ação de voltar a vida - além da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espiritos dos antepassados que se tornam presentes, e outras. 4- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: O Ensino será realizado por meio de trabalhos individuais e em grupos com meios de comunicação, textos, imagens e filmes. Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações (livros, jornais, revistas, filmes, fotografia, etc.) confrontando dados e abordagens, trabalhando com essas referências acerca dos assuntos religiosos Promover estudos e reflexões sobre a diversidade religiosa na nossa comunidade enfatizando os valores. Discutir por intermédio de debates que levem a ampliar a compreensão sobre a construção e consolidação da formação cidadã. Analizar leituras de diferentes imagens (fotos, mapas, cartazes) verificando o papel das ações humanas nas transformações dos espaços diante da evolução das relações humanas. Realizar a participação e a discussão de debates que levem a ampliar a compreensão sobre a construção e consolidação da formação cidadã. 5- AVALIAÇÃO A avaliação será feita de forma diagnóstica e continua através de diferentes instrumentos: -produção de textos individuais e em grupo, -montagens de painéis, -apresentação de pesquisas individual e em grupo, -participação das aulas, -pesquisas, -apresentação de trabalhos Respeitando suas idéias, pensamentos e posicionamentos em relação aos assuntos e temas desenvolvidos em sala. Dessa forma a avaliação se torna um instrumento importante para a verificação do desenvolvimento das atividades pedagógicas aplicadas pelo professor. 5- REFEREN CIAL BIBLIOGRÁFICO: CURITIBA. Secretaria Municipal de Educação, Educação religiosa na RME: Uma nova abordagem. 2000. FIGUEIREDO. A. de P., O ensino religioso: Perspectivas, tendências e desafios. Petrópolis –RJ: Vozes, 1996. FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. São Paulo-SP: Ave Maria, 1998. DCE. Ensino Religioso Curitiba 2006. GEOGRAFIA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Pois observando a natureza, permitia que as sociedades se relacionassem com a natureza modificando-a em benefício próprio. Na Antigüidade clássica avançou-se nos saberes geográficos, ampliaram-se os conhecimentos em relação sociedade – natureza, extensão, características físicas e humanas sobre os territórios imperiais (DCE, 2007 pg 15). Com as descrições, elaboraramse mapas, discussões a respeito da forma e do tamanho da terra, distribuição de águas, surgiu à tese da esfericidade, cálculos do diâmetro, latitude e definições climáticas. Na idade média as questões cartográficas, a forma do planeta, voltaram a ser discutidas, pois os mercadores precisavam representar com detalhes para registrar as rotas marítimas, a localização e distância dos continentes. A partir do século XVI, as expedições terrestres passaram a descrever e representar detalhadamente o espaço - rios, lagos, montanhas, desertos – e também as relações homem/natureza em sociedades distintas, com levantamento de dados sobre os territórios coloniais, suas riquezas naturais e aspectos humanos. Temas como o comércio, formas de poder, organização de estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, representação dos territórios, extensão, preocupação dos grandes impérios coloniais. No imperialismo do século XIX, foram criadas sociedades geográficas que tinham apoio dos estados colonizadores (DCE, 2007, pg 16). Sociedades que organizavam expedições científicas, procurando conhecer as riquezas naturais, catalogando e inventariando tudo o que acabou servindo aos interesses das classes dominantes. A escola alemã representada por Ratzel, dizia que a relação sociedade/natureza influenciava as conquistas cultas de um povo, as condições naturais do meio estabeleciam uma relação direta com o seu nível de vida, domínio técnico, forma de organização social. Quanto mais culto, maior domínio, melhores condições. Na escola francesa, representada por Vidal de La Blache, a relação sociedade/natureza, criava um gênero de vida próprio de uma sociedade. O contato entre diferentes gêneros de vida seria um elemento fundamental para o progresso humano, pois esse contato oportunizava oficinas de civilização. As duas escolas justificavam a colonização de povos simples da Ásia, África e América, como missão civilizadora européia. As idéias geográficas no Brasil foram incluídos no currículo no século XIX, e apareciam no ensino médio no colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Tinha como objetivo enfatizar a descrição do território, sua dimensão e belezas naturais. A partir da década de 1930, as pesquisas buscavam compreender e descrever o ambiente físico nacional com o objetivo de servir aos interesses políticos do estado na perspectiva do nacionalismo econômico. Exploração mineral, desenvolvimento da indústria da base, necessitava de informações detalhadas sobre os recursos naturais do país. A geografia tradicional do século XX caracterizava-se pelo caráter decorativo/enciclopedista, focado na descrição do espaço, formação e fortalecimento do nacionalismo, principalmente nos períodos dos governos autoritários. As transformações históricas relacionadas aos modos de produção, após a segunda guerra mundial, trouxeram mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais na ordem mundial. Transformações estas que originaram novos enfoques para análise do espaço geográfico. Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia, a instalação de multinacionais alteraram as relações de produção e consumo, criando discussões sobre: degradação da natureza em relação à intensa exploração dos recursos naturais e o desequilíbrio ambiental do planeta. As desigualdades e injustiças da produção, o modo capitalista, o socialismo e a realidade do mundo bipolarizado. Com o golpe militar de 1964houve um retorcesso no âmbito educacional brtasileiro de uma forma geral a geografia neste ponto, foi afetada pelas novas idéias impostas para seu desenvolvimento. No primeiro grau, criou-se os Estudos Sociais, que envolvia as matérias de História e Geografia, e no segundo grau, criou-se o OSPB, organização social e política no Brasil e EMC, educação moral e cívica, baseada na lei 5692/71 No fim da segunda guerra mundial, o pensamento da geografia crítica chegou com força total, deu novas interpretações aos conceitos geográficos e ao objetivo de estudo da geografia, trazendo as questões econômicas, sociais e políticas como fundamentais para a compreensão do espaço geográfico. No Paraná, na década de 80, foi proposta a geografia que compreendia o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade humana. A seleção de conteúdos enfatizava a dimensão econômica da produção do espaço geográfico com destaque para as atividades industriais e agrárias, além das questões relativas à urbanização. A geografia tradicional, aliada à geografia crítica, leva o conhecimento de tudo o que ocorre no mundo de maneira clara e concisa, contempla a geografia cultural, e a geografia sócio-ambiental. 1-OBJETIVOS GERAIS •Reconhecer que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis próprias e que o espaço geográfico resulta das interações entre eles. •Reconhecer a importância da cartografia como uma forma de linguagem para trabalhar em diferentes escalas espaciais as representações locais e globais do espaço geográfico. •Ampliar o domínio da leitura e interpretação cartográfica, analisando um mapa esquemático. •Desenvolver os procedimentos referentes a utilização dos elementos da cartografia. •Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus de humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam elas naturais ou históricas. •Interpretar as representações gráficas, identificando relações e processos de interesses geográfico. •Compreender que os conhecimentos geográficos que adquirem ao longo da escolaridade são partes da construção de sua cidadania. •Reconhecer no seu cotidiano as referências espaciais de localização, orientação e distância, de modo que se desloque com autonomia e represente os lugares onde vivem e se relacionam. •Conhecer as etapas do crescimento populacional e da ocupação do planeta. •Problematizar o mundo contemporâneo, considerando a diversidade de contextos entre os diferentes blocos econômicos. •Utilizar corretamente as pesquisas geográficas para compreende o espaço, paisagens e problemas sócios culturais dentro de uma sociedade. •Desenvolver o espírito de pesquisa, fundamental a compreensão da natureza territorial, paisagens, lugares, utilizando-se de documentos históricos, conhecimentos adquiridos no seu cotidiano. •Analisar os aspectos culturais que marcam o tempo histórico de cada geração Fundamentação Teórica O ensino de Geografia fundamenta-se nos principais avanços que ocorrem no interior desta disciplina. Com o suprimento de novas correntes teóricas do pensamento geográfico, como a Geografia Humanista e a Geografia da percepção, sem deixar de lado a geografia tradicional positivista. A Geografia crítica, alicerçada no pensamento marxista que nos permitem trabalhar as dimensões subjetivas do espaço geográfico e as representações simbólicas que os alunos fazem dele. Torna-se importante que os alunos possam perceber-se como construtores de paisagens e lugares, que compreendam que essas paisagens e lugares resultam de múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza. O papel da Geografia é de buscar explicar e compreender o espaço geográfico não somente como produto de forças econômicas ou de formas de adaptação entre o homem e a natureza, mas também dos fatores culturais. Ganha a importância então o papel da cultura, da tradição, da etnia, da religião, do imaginário coletivo, no estudo dos processos histórico-sociais de reprodução da existência e, portanto do espaço geográfico. Valorizando assim suas experiências e aos outros, e ao mesmo tempo estarão aprendendo a valorizar não apenas o seu lugar, mas transcendendo a dimensão local na procura do mundo. Ao docente cabe criar situações que os alunos não percam de vista a dimensão espacial da sociedade e a compreensão de que os elementos dos espaços naturais, sociais e culturais só são separados para fins de análise e estudo, na verdade, eles estão em permanente interação no âmbito de três esferas interpenetrantes: dinâmica da natureza, dinâmica da sociedade, dinâmica cultural. No ensino fundamental, o papel da geografia é levar o aluno espacialmente em suas diversas escalas e configurações, dando-lhe capacitação para manipular noções de paisagem, espaço. Realidade Local. Neste âmbito escolar a relação sociedade local inserida no processo educacional geográfico. A natureza cultura e sociedade pode-se ser trabalhado a questão de poluição industrial, desmatamento, urbanização, migrações e diferentes classes sociais. Já que a realidade local esta inserida em uma área industrialmente desenvolvida e a população vive com uma defasagem educacional. No ensino fundamental a Geografia deve contribuir para e conflitos de toda ordem implícitas e explícitas no espaço geográfico, revelando as causas e efeitos, a intensidade, a heterogeneidade e o contexto espacial. Deve orientar a formação de um cidadão para aprender a ser. Deve buscar um modo de transformar sujeitos em pleno exercício de cidadania, cujo saberes se revelem competências cognitivas, sócio-afetivas e psicomotoras e nos valores de sensibilidade e solidariedade necessária ao aprimoramento da vida nesta comunidade, país, planeta. 3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: 5ª SÉRIE ASTRONOMIA •Cartografia; Coordenadas Geográficas •Fuso horário; •Escala; •Sistemas de Informação Geográficas; •Natureza (relevo, clima, vegetais, hidrografia, solos, Geologia...); •Ecossistema e biodiversidade; •Fragilidade da paisagem; •Socioeconomia (atividades econômicas: agricultura, indústria, serviços, comércio) território, lugar, tempo, temporalidade, espaço como totalidade; •Biosegurança; •Geografia do Paraná (ocupação e características naturais e humanas); •Nosso espaço no Brasil; •Limites territoriais; •Nossas paisagens naturais; •O relevo paranaense; •As águas do Estado do Paraná (hidrografia); •O clima paranaense; •A vegetação paranaense; •Os primeiros donos da terra; •A ocupação das terras paranaense (Portugal e Espanha); •A ocupação portuguesa; •As Capitanias Hereditárias e o Governo Geral; •A ocupação espanhola; •As reduções jesuíticas; •Entradas e Bandeiras. 6ª SÉRIE •Regionalização; •Natureza (relevo, clima, hidrografia, solo, vegetação, geologia); •Urbanização e cidades; •Globalização e geopolítica; •Cultura; •População, densidade demográfica e movimentos sociais; •e urbana (PR); •Turismo e ética; Ocupação; •Atividades econômicas e potencialidades; •Agricultura (transgênicos); •Brasil político; •Limites; •Pontos extremos; •Aspectos físicos; •Perfil do Estado do Paraná; •Relevo paranaense; •Hidrografia paranaense; •Clima paranaense; •Vegetação paranaense; •Aspectos humanos: ocupação inicial, ocupação efetiva, migração; •Aspectos urbanos: região metropolitana; •Aspectos econômicos: indústria e transporte. 7ª SÉRIE •Espaço geográfico (social e natural ) – América; •Geografia dos continentes (aspectos físicos); •Aspectos humanos; •População: Aspectos sociais (migrações, movimentos sociais, questões raciais, trabalho e meios de produção, capitalismo e socialismo) •Economia e recursos naturais; •Questão ambiental; •Geoprocessamento (informática). 8ª SÉRIE •Aspectos naturais e Geografia dos continentes; •África, Ásia, Europa, Oceania (regionalização); Globalização; •População ( movimentos migratórios e sociais, questões raciais); •Temas: sociais contemporâneos, recursos naturais; •Aspectos fiscos de cada Continente; •Questão ambiental; •Geoprocessamento; •Capitalismo; •Blocos econômicos; Indústrias (evolução técnica-científica, trabalho e meios de produção). 4- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Assim como as de mais ciências humanas, o estudo da Geografia tem o compromisso de formar cidadãos participantes dos movimentos dentro da sociedade e do mundo em que vivemos. Cabe o professor fazer uma reflexão conjunta com seus alunos para que possa buscar soluções de seus problemas do cotidiano dentro da sociedade. A maior parte do acervo da disciplina de Geografia constitui o que se costuma chamar de Geografia tradicional positivista. No curso de um processo de ensino-aprendizagem bem conduzido, o centro das atividades pode alternar-se ora o professor exerce diretamente a gerência do processo( formulação de questões desafiadoras, coordenação dos debates, explicações) ora os alunos operam com autonomia( estudo dirigido, trabalho em dupla e em equipe, discussões coletivas). O educando aprende a partir de sua individualidade, o professor não deve polarizar em si toda a relação pedagógica. Ao contrário, sempre que possível deve propor ou estimular a participação ativa dos alunos, mediante a aplicação de variadas técnicas ou estratégias disponíveis, seja do ensino individualizado, seja do ensino socializado. É essencial que o aluno desenvolva senso crítico, a partir dos questionamentos, leitura (gráfico, mapas) comparar, justificar, explicar, indispensáveis para que esteja em contínua reconstrução do seu conhecimento. Para que possam compreender conceitos como: migração e suas conseqüências, no âmbito regional e mundial, influencias culturais na construção do espaço, conflitos originados por formações religiosas, consumismo e influenciados pelos meios de comunicação. Freqüentemente é aconselhável a produção individual, ou em pequenos grupos, de textos, mapas, relatórios ou qualquer forma de trabalhar os conteúdos. 5- AVALIAÇÃO A avaliação tem sido um dos assuntos mais debatidos entre os educadores. Acompanhados de dúvidas e incerteza os debates sobre a avaliação da aprendizagem vem avançando a medida em que muitos professores não acreditam mais nas tradicionais formas de atribuir notas e classificar alunos. Entendemos que se trata de um processo de ensino-aprendizagem e deve ter caráter diagnóstico e contínuo. A avaliação não deve resumir-se aos momentos pré-determinados (provas), mas sim de maneira contínua envolvendo diferentes momentos e estratégias em sala de aula. Avaliação tem o caráter investigativo e processual. Para o professor transforma-se num recurso precioso de diagnóstico. Para que a avaliação tenha um caráter diagnóstico e contínuo, é preciso tomar alguns cuidados. Acompanhar as atividades que os alunos realizam, analisando seus avanços e dificuldades apresentadas. A avaliação assim, tem de adequar-se a natureza da aprendizagem, levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas, mas sim o que ocorreu no processo avaliativo. Avaliações serão utilizadas de várias formas: pesquisas, prova, trabalho em grupo, debates, participação de projetos em sala, atividades, exposições de trabalhos, relatórios e vídeos. A avaliação subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a qualidade do resultado que estamos construindo. 6- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICOS KRAJEWSKI, 121ngela Correa e Outros. Geografia, Pesquisa e Ação. Volume único. Editora Moderna 2 ª ed. PITTE, Jean Robert. A natureza humanizada. Volume único. Editora FTD. LUCCI, Elian Alabi. O Homem e espaço global, editora Saraiva. SANTOS, Milton. A natureza do espaço. Editora Universidade de São Paulo. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos e outros. Geografia em sala de aula. Editora Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ____________ Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental versão preliminar. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Julho 2006. __________ Educação Africanidades no Brasil. Centro de Educação A Distância CEAD. Brasília – DF. SITES www.ibama.gov.br www.ibge.gov.br www.trabalhoescolar.hpg.ig.com.br FILMES CARROS – Disney, Pixar, 2006, 116 min. AMAZÔNIA COUSTEAU –A EXPEDIÇÃO DO SÉCULO, EUA, França, 1984, Jacques e Jean Michael Cousteau, Pégaus. AS FORÇAS DA TERRA, EUA, 1983, NGS, Vídeo Arte. FORÇAS DA MATUREZA: FILHOS DE GAIS, Nosso Universo, GNT. A TERRA INQUIETA, Telecurso 2000, 1º grau, aula 03, FRM. HISTÓRIA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A História como ciência, nos permite conhecer os vários segmentos das sociedades ao longo do tempo, nos mostrando que o ensino da mesma não pode ser estático. Deve ser sempre norteado por problemáticas do presente para orientar e dar significação às questões do passado. O ensino da História nos possibilita o conhecimento dos "fatos históricos", pois eles remetem para as ações realizadas por indivíduos e pelas coletividades, envolvendo eventos políticos, sociais, econômicos e culturais. Assim, o ensino de História, ao mesmo tempo em que apresenta e discute temas relevantes para a compreensão do mundo atual, também enfatiza a formação do pensamento histórico. Portanto, para a História é importante estudar as questões locais, regionais, nacionais e mundiais, apontando as diferenças e semelhanças entre culturas e observando as mudanças e permanências do modo de viver, de pensar, de fazer e de dar heranças ligadas por gerações. Desde que foi incorporado ao currículo escolar, a História ensinada tem mantido uma interlocução com o conhecimento histórico. Nas últimas décadas, por diferentes razões, nota-se uma crescente preocupação dos professores do ensino fundamental em acompanhar e participar do debate historiográfico, criando aproximações entre o conhecimento histórico e o saber histórico escolar. Reconhece-se que o conhecimento científico tem seus objetivos sociais e é re-elaborado de diversas maneiras, para o conjunto da sociedade. O saber histórico, tem desse modo, possibilitado e fundamentado alternativas para métodos de ensino e recursos didáticos, principalmente para valorizar o aluno como sujeito ativo no processo de aprendizagem. Por outro lado, ao constatarem que os conteúdos escolares não explicam as problemáticas sociais contemporâneas nem as transformações históricas a elas relacionadas, professores e educadores buscam outros modos de compreender a relação procurando manter relações e compromissos mais estreitos com a realidade social. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de História, o aluno pode apreender a realidade na sua diversidade e nas múltiplas dimensões temporais, destacando-se o compromisso e as atitudes dos indivíduos, dos grupos e dos povos na construção e na reconstrução das sociedades propondo estudos das questões locais, regionais, nacionais e mundiais das diferenças e semelhanças ligadas por gerações. Procuramos valorizar o intercâmbio e idéias, propondo a análise e interpretação de diferentes linguagens - imagens, textos, objetos, músicas, etc. - permitindo a comparação entre informações e o debate a cerca de explicações diferentes para um mesmo acontecimento. Incentivamos desse modo o desenvolvimento pelo diálogo, pela troca, na formulação de perguntas, na construção de relações entre o presente e o passado. Assim, a História é um processo dinâmico de construção, que se constitui a partir de múltiplas dimensões e análise das transformações, mudanças e permanências de determinadas sociedades em diferentes tempos. O estudo das relações humanas em diferentes tempos e espaços, deve entender o espaço como culturalmente construindo o espaço histórico onde os homens se organizam, produzem sua existência e transformam a sociedade. Partindo dessas premissas, a História é entendida a partir de três de transformações fundamentais: como prática social, enquanto conhecimento e, ainda, como área de ensino. Ao viver em sociedade, o homem constrói sua história, num processo dinâmico de transformação (prática social). Nessa construção produzem instrumentos, valores, crenças, formas e organização que se constituem em conhecimento histórico que, junto com outras formas de conhecimento, possibilita o entendimento das condições da realidade. Dessa forma, fazer História como conhecimento e como vivência é recuperar a ação dos diferentes grupos que nela atuam, procurando entender por que o processo tomou um rumo e não outro: significa resgatar as injunções que permitiram a concretização de uma possibilidade e não de outras. A compreensão do processo histórico implica analisá-lo à luz do presente, o que não significa negar o passado mas que "(...) o historiador parte do presente (...) a sua atuação é de início, recorrente. Vai do presente ao passado. Daí volta ao presente, que é então melhor analisado e conhecido e já não oferece à análise uma totalidade confusa." (LEFÉBVRE). A integração da História com as ciências humanas e suas tecnologias nos permite sedimentar e aprofundar temas abordados, redimensionando aspectos da vida em sociedade e o papel do indivíduo nas transformações do processo histórico, completando a compreensão das relações entre a liberdade e a necessidade. A história social e cultural tem se imposto de maneira a rearticular a história econômica e a política, possibilitando o surgimento de vozes de grupos e de classes sociais antes silenciados. Na transposição do conhecimento histórico é de fundamental importância o desenvolvimento de competências ligadas à leitura, análise, contextualização e interpretação das diversas fontes e testemunhos das épocas passadas – e também do presente. Devendo-se levar em conta os diferentes agentes sociais envolvidos na produção dos testemunhos, as motivações explícitas ou implícitas e a especialidade das diferentes linguagens e suportes através dos quais se expressam. Nessa perspectiva, a História possui condições de ampliar conceitos contribuindo substantivamente para a construção dos laços de identidade e consolidar a formação da cidadania. O Ensino de história pode desempenhar um papel importante na configuração da identidade, ao incorporar a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades, sua participação coletiva e suas atitudes de compromisso com classes, grupos sociais, culturais, valores e com gerações do passado e do futuro. Ao repensar o tempo histórico tendo como referência as relações homem-natureza, pode-se ainda avançar na compreensão das diversas temporalidades vividas pela sociedade e nas formulações das periodizações e marcos de rupturas. A apreensão das noções de tempo histórico em suas diversidades e complexidades pode favorecer a formação do estudante como cidadão, aprendendo a discernir os limites e possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade histórica em que vivem. Nos dias atuais, a cultura capitalista fornece uma valorização das mudanças no moderno cotidiano tecnológico e uma ampla difusão de informações sempre apresentadas como novas e com explicações simplificadas que as reduzam aos acontecimentos imediatos. Um compromisso fundamental da História encontra-se em relação com a Memória, livrando as novas gerações da “amnésia social” que compromete a constituição de suas identidades individuais e coletivas. Dentro de todo esse contexto histórico pretendemos destacar a importância dos povos africanos no desenvolvimento histórico da humanidade e do Brasil, assim como o papel desempenhado pelo Paraná, desde a sua ocupação até os dias atuais, no crescimento e desenvolvimento de nossa história. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 5ª SÉRIE Das Origens do homem Século XVI A produção do conhecimento histórico. - O que é historia - Concepção de história - O tempo histórico : tempo linear, tempo sagrado, tempo profano. - Como se escreve a história. - Fontes históricas. - A historiográfica A origem do homem: Evolução ou criação? As primeiras civilizações na América ° Maias, Incas e Astecas ° Ameríndios da América do Norte. ° Ameríndios do território brasileiro. ° Ameríndios no Paraná. As primeiras Civilizações na África, Europa e Ásia. ° Egito, Núbia, Gana e Mali °Hebreus, Medieval (Político,econômico,sociedade,cultura). chegada dos europeus na América. ° Encontros entre culturas ° Resistência e dominação ° Escravização ° Catequização Península Ibérica nos séculos XIV e XV ° Reconquista do território ° Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo Comércio (África,Ásia, América e Europa) A formação da sociedade brasileira e americana. °Americana portuguesa América espanhola América franco-inglesa Organização político-administrativa (Capitanias Hereditárias) Escravização indígena e africana Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios) Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa Songai, Benin, Ifé, Congo, Zimbabwe e outros. 6ª SÉRIE Das Contestações a ordem colonial ao Processo de Independência do Brasil - Século XVII ao XIX Expansão e consolidação do Território Missões Bandeiras Invasões estrangeiras Consolidação dos estados nacionais europeus Absolutismo Renascimento Reforma e Contra-Reforma Revolução Inglesa Iluminismo Colonização do território "paranaense" Movimentos de Contestação Quilombos (Brasil e Paraná) Irmandades: Manifestações religiosas/sincretismo Revoltas Nativistas e Nacionalistas - Inconfidência Mineira - Conjuração Baiana - Revolta da Cachaça - Revolta do Maneta - Guerra dos Mascates Independência das Treze Colônias inglesas da América do Norte De Colônias a Reino Unido Missões artístico-científicas Biblioteca Nacional Banco do Brasil Urbanização na Capital Impressão Régia Invasões Napoleônicas na Península Ibérica e o Processo de Independência do Brasil Governo de D. Pedro I Constituição de 1924 Unidade Nacional Manutenção da Estrutura Social Confederação do Equador Província cisplatina Haitianismo Revoltas Regenciais: - Malês - Sabinada - Balaiada - Cabanagem - Farroupilha O Processo de Independência das Américas Haiti Colônias Espanholas 7ª SÉRIE Pensando a Nacionalidade: do século XIX ao XX A Construção da Nação Governo de D. Pedro II Criação do IHGB Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz Início da Imigração Européia Definição do Território Movimento Abolicionista e Emancipacionista Revolução Industrial e Relações de Trabalho Ludismo Socialismo Anarquismo Emancipação Política do Paraná (1853) Economia Organização social Manifestações culturais Organização político-administrativo Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus) Os povos indígenas e a Política de Terras A Guerra do Paraguai Processo de Abolição da Escravidão Legislação Resistência e negociação Discursos: Abolição, imigração (branqueamento e miscigenação) Colonização da África e Ásia Guerra Civil e Imperialismo estadunidense Os primeiros anos da República Idéias positivistas Imigração asiática Oligarquia, Coronelismo e Clientelismo Movimentos de Contestação: Campo e Cidade Movimentos messiânicos Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro Movimento operário: anarquismo e comunismo Paraná Guerra do Contestado Greve de 1917 - Curitiba Paranismo: Movimento regionalista - Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de Morretes, João Turim Questão Agrária na América Latina Revolução Mexicana Primeira Guerra mundial Revolução Russa 8ª SÉRIE Repensando a nacionalidade brasileira:do século XX ao XXI A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade Economia Organização Social Organização Político-Administrativa Manifestações Culturais Coluna Prestes Crise de 29 A "Revolução de 30" e o período Vargas (1930 -1945) Segunda Guerra Mundial Populismo no Brasil e na América Latina Córdenas-México Perón-Argentina Vargas, JK, Jânio Quadros, e João Goulart- Brasil Independência das colônias afro-asiáticas Guerra Fria Construção do Paraná Moderno Governos de Manoel Ribas, Moysés Lupion, Bento Munhoz da Rocha Neto e Ney Braga Frentes de colonização do Estado,criação da estrutura administrativa Copel, Banestado, Sanepar, Codepar... Movimentos Culturais Movimentos sociais no campo e na cidade Os Xetás O Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação O uso ideológico do futebol na década de 70 Cinema Novo Teatro Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina Política de boa vizinhança Revolução Cubana 11 de setenbro no Chile e a deposição de Salvador Allende Censura aos meios de comunicação Movimentos de contestação no Brasil Resistência armada Tropicalismo Jovem Guarda Novo Sindicalismo Movimento Estudantil Movimentos de Contestação no Mundo Maio de 68-França Movimento Negro Movimento Hippie Movimento Homossexual Movimento Feminista Movimento Punk Movimento Ambiental Movimento no contexto atual Redemocratização Constituição de 1988 Movimentos populares rurais e urbanos: MST (Movimento Sem ,Terra), MNLM (Movimento Nacional de Luto pela Moradia), CUT (Central Único dos Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc. Mercosul ALCA Fim da bipolarização Mundial Desintegração do bloco socialista Neoliberalismo Globalização 11 de setembro nos EUA África e América Latina no contexto atual A comemoração dos "500 anos do Brasil": análise e reflexão 3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS: O ensino de História será realizado através de trabalhos com documentos como mapas, meios de comunicação, textos, imagens filmes. Serão realizados estudos como consultas em fontes bibliográficas, organização das informações de documentos e figuras. Promover trabalhos interdisciplinares possibilitando a interação e envolvimento com os conteúdos de outras disciplinas. Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações (livros,jornais,revistas,filmes,fotografias,etc) e confrontar dados e abordagens. Serão realizadas leituras em mapas; ver como a população de uma região está distribuída comparando as informações obtidas e formular hipóteses variadas sobre suas relações e chegando a sínteses por meio dessas informações, sendo esta uma forma de se aproximar e compreender os procedimentos pelos quais esses campos de conhecimentos se constituem. Promover estudos e reflexões sobre a presença na atualidade de elementos materiais e metais de outros tempos e incentivar reflexões sobre as relações entre presente e passado, entre espaços locais, regionais, nacionais e mundiais. E sobre a diversidade de modos de vida e de costumes que convivem na mesma localidade. 4- AVALIAÇÃO Avaliação será feita através de: - Questionamentos orais - Prova escritas sobre o tema trabalhado - Trabalhos em grupos com montagem de maquetes, painéis informativos, cartazes sobre os temas trabalhados - Produção de textos a partir de um tema sugerido pelo professor Sendo assim, a avaliação não será feita só individual, mas também coletiva, visto que as turmas apresentam uma complexidade muito grande. A avaliação será processual, somatória, sendo feita a partir de critérios que são decorrentes da forma pela qual o ser humano apreende a realidade e de como age sobre ela. O critério de avaliação é o conteúdo, no seu papel de mediato entre o sujeito que aprende e a realidade. Não se trata, porém de qualquer conteúdo, mas daqueles cuja relevância é fundamental para compreensão da prática social. 5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo do Ensino Fundamental: História. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEF, 2002 CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da História. Campinas: Campos, 1997 CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e reprovações. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 1987 ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: A Formação do Estado e da Civilização. São Paulo: Zahar. Volume I, Volume II, 1993 FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes 2001 THOMPSON, Edward P. Senhores e Caçadores: a origem da lei negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. LÍNGUA PORTUGUESA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas ultimas décadas do século XIX, com a chegada dos conquistadores europeus. Nos primeiros tempos da colônia, não havia uma educação em moldes institucionais e sim a partir de práticas restritas à alfabetização. Depois de institucionalizada como disciplina, as primeiras práticas de ensino moldavam-se ao ensino do latim, para os poucos que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada. Em meados do século XVIII, o estudo da Língua Portuguesa, foi incluído no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética, tornando-se obrigatório o uso da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português, mantendo a sua característica elitista até meados do século XX, quando se iniciou um processo de “democratização” do ensino com o fim dos testes de admissão, havendo ampliação de vagas e surgindo, com isso, a necessidade de novas propostas pedagógicas. Nesse contexto, se intensificou o processo de desvalorização do profissional docente, houve a necessidade de recrutamento, mais amplo e menos seletivo de professores, conduzindo ao rebaixamento salarial, a precárias condições de trabalho, surgindo o livro didático, um facilitador da atividade docente. Com o processo de industrialização, surge uma educação voltada para o trabalho sob uma concepção tecnicista. A partir da década de 70, com a Lei 5692/71, a disciplina de Português passou a denominar-se, no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries) do primeiro grau. O ensino da Literatura tinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, constituindo base para exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. A partir dos anos 70, o ensino da mesma restringiu-se ao então segundo grau com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário, sem nenhum estímulo à reflexão crítica. Atualmente, há a busca da superação do ensino normativo e historiográfico que só recentemente tem alcançado os estudos curriculares. A partir dos anos 80, no Brasil, com o início dos estudos sociológicos da linguagem sociointeracionista de Bakhtin, a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem pelo seu uso. A linguagem interação (forma de ação entre pessoas), no qual a mesma passa a ser considerada em sua relação com os sujeitos que a utilizam, levando-se em conta a enunciação, ou seja, o contexto de produção do enunciado ou do discurso. Segundo Bakhtin, o enunciado é uma frase ou uma seqüência de frases – é a unidade de base da língua, é o próprio discurso que se constrói. O discurso é a prática discursiva no texto. A partir desse entendimento sobre a teoria bakhtiniana, a leitura e comentários foram insuficientes. Maiores informações teóricas só podem ser conseguidas por meio de muita leitura, estudo e reflexão de textos que tratem do assunto se houver muito empenho do professor em aprofundar seus conhecimentos. Os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre os trabalhos realizados nas salas de aula. No Paraná, essas reflexões fizeram-se presentes nos programas de reestruturação do ensino do 2º grau. Na década de 90, com a proposta do Currículo Básico do Paraná, fundamentou-se em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da linguagem, para fazer frente ao ensino tradicional. Pretendia-se uma prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo e, na Literatura, uma perspectiva de análise mais aprofundada dos textos, bem como a proposição de textos significativos e com menos ênfase na conotação moralista. Com o surgimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais, no final da década de 90, fundamentou-se a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão a cerca dos usos da linguagem oral e escrita, e apresentando assim, a leitura de forma utilitarista. Assim, os fundamentos teóricos que embasam a discussão e a reflexão sobre o ensino de Língua e Literatura requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas ou pelo envolvimento direto dos professores na construção de alternativas. 2- OBJETIVOS A disciplina de Língua portuguesa tem por objetivo instrumentalizar o aluno para que desenvolva sua capacidade de: •Expressar-se verbalmente e por escrito, utilizando o padrão culto da língua portuguesa, com clareza, coerência e coesão; •Interpretar textos com competência; •Realizar leituras informativas e literárias; •Identificar e valorizar as variedades lingüísticas; •Compreender o funcionamento da língua por meio de estudos gramaticais contextualizados. 3- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua, e o Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa e Literatura é o discurso, concebido como prática social contemplando nossas origens únicas (indígenas e africanas) e os diferentes gêneros desdobrados em três práticas: leitura, escrita e oralidade. Se a definição de conteúdo estruturante a identifica com os campos de estudo de uma disciplina escolar, entende-se, conforme mencionado nas diretrizes, o campo da disciplina de Língua Portuguesa/Literatura como um campo, antes de tudo de ação, onde se concretizam práticas de uso real da língua materna contrapondo-se à tradicional que, conforme já se sabe, determinava os estudos de regras gramáticas como centro e o objetivo maior do trabalho com a língua. 5ª SÉRIE •Leitura: textos relacionados ao cotidiano, comunicação humana e as linguagens; •Produção de texto conforme o contexto; •Análise lingüística: significado de palavras, uso do dicionário e sua importância; •Palavras com vários sentidos (próprio e figurado), compreensão de texto; •Prática da oralidade; •Diálogo (criação empregando a pontuação correta); •Gramática: alfabeto, letra, dígrafo, encontro consonantal; •Ortografia: oUso dos porquês; oSinais de pontuação; oAcentuação nas oxítonas; oParônimos; oPor/pôr, pára/para, sob/sobre, trás/traz, pêlo/pelo; •Classes gramaticais; •Substantivo primitivo e derivado; •Gênero, número e grau do substantivo; •Adjetivo, locução adjetiva e grau do adjetivo; •Elementos da comunicação: emissor, mensagem, destinatário e código (palavra falada, palavra escrita, sinal); •Uso do acento circunflexo; •Uso de onde, aonde, sob, sobre, mas, más e mais; •Alfabeto – fonema – letra – dígrafo - encontro consonantal – fonemas e letras; •Emprego de letra maiúscula; •Separação em sílabas; •Plural e singular; •Sílaba: divisão, tonicidade, ditongo, tritongo e hiato; •Sinônimos; •Linguagem popular e linguagem culta; •Modo Imperativo; •Numeral; •Emprego de Há/a, Esta/está; •Aprendendo a preencher um cheque; •Pronomes pessoais, demonstrativos, interrogativos e relativos; •Verbo (conjugação, tempo e modo); •Ditado de palavras; •Prefixo in e seus variantes: im, ir, i; •Crase; •Advérbios; •Crônica; •Preposição; •Interjeição; possessivos, indefinidos, •Acentuação de proparoxítonas. 6ª SÉRIE •Leitura: textos relacionados ao cotidiano, comunicação humana e as linguagens; •Produção de texto conforme o contexto; •Análise lingüística: significado de palavras, uso do dicionário e sua importância; •Prática da oralidade; •Revisão de classes de palavras e categorias gramaticais; •Funções das palavras (sujeito, tipos de sujeito); •Ortografia: oDitongos abertos; oSede/cede, para/pára; oParônimos; oSinônimos; oMal/mau; oUso da vírgula; •Verbo haver; •Predicado: verbal e nominal; •Plural e singular; •Verbo: transitivo e intransitivo; •Objeto: direto e indireto; •Poesia; •Polissemia (sentido próprio e figurado); •Adjunto adverbial e adnominal; •Narração; •Grau diminutivo; •Aposto e vocativo; •Fábula; •Voz ativa, passiva, reflexiva – agente da passiva; •Verbos irregulares. 7ª SÉRIE •Leitura: textos relacionados ao cotidiano, comunicação humana e as linguagens; •Produção de texto conforme o contexto; •Análise lingüística: significado de palavras, uso do dicionário e sua importância; •Prática da oralidade; •Revisão das funções sintáticas; •Sujeito; •Predicado; •Verbo: transitivo e intransitivo; •Complemento nominal; •Vozes do verbo; •Concordância: nominal e verbal; •Estrutura de palavras; •Processo de formação das palavras; •Modos verbais e verbos irregulares; •Ortografia: ouso do g/j/ - ch/x/s; oUso do concerto/conserto; oEmprego de letras maiúsculas; oUso de abreviaturas e siglas; oSufixos – vogal temática; 8ª SÉRIE •Leitura e interpretação; •Produção de texto; •Análise lingüística; •Acentuação gráfica; •Classes de palavras; •Substantivo; •Verbo; •Frase, oração e período; •Tipos de predicado: verbal e nominal; •Acento diferencial; •Verbo transitivo direto e indireto; •Adjunto adnominal; •Termos da oração: aposto e vocativo; •Conjunções coordenativas e subordinativas; Orações subordinadas. 4- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: É importante que o aluno tenha consciência da necessidade de construir seu próprio discurso para demarcar sua individualidade, para isso é necessário que o conjunto de atividades organizadas esteja voltado a garantir que o aluno esteja apto a utilizar a linguagem para atender os diferentes propósitos comunicativos e expressivos, considerando as diferentes condições de produção do discurso, interpretando a realidade dos diferentes pontos de vista, bem como as entrelinhas nos textos, identificando os valores sócio-ideológicos de caráter preconceituoso ou não e conhecendo as variações lingüísticas regionais respeitando cada uma delas, reafirmar sua identidade social. Para que este processo se efetive é necessário que o educador faça uso de dois eixos básicos: o uso da língua oral e escrita, e a reflexão sobre a língua e a linguagem. A fim de concretizar sua prática o educador deve nortear os conteúdos elaborados através do seguinte eixo: USO Prática de escrita e leitura de texto Prática de → produção de textos orais e escritos → Prática de análise lingüística. O professor deverá levar em conta no processo ensino-aprendizagem, as características individuais de cada aluno, respeitando o conhecimento socialmente adquirido por ele através da sua realidade social, pontuando a este, que a sua maneira de falar ou escrever não está incorreta, mas que há um padrão lingüístico socialmente estabelecido, e que deve ser seguido conforme o contexto de interlocução no qual o sujeito estará submetido. Desta maneira evita-se que dentro do contexto escolar se despreze, mesmo que inconscientemente, as variações lingüísticas regionais, explicitando ao aluno que ele ao falar adequadamente também aprenderá a escrever desta forma, passando dessa maneira a conotar a linguagem do ponto de vista não somente prático, mas cultural, podendo o educador realizar um rico trabalho em sala sobre as grandes diversidades lingüísticas existentes e que contribuirão para que o aluno compreenda de uma maneira menos desgastante a importância do uso da linguagem. É fundamental que o trabalho metodológico envolva o domínio da língua oral, da leitura e da escrita. A Língua Portuguesa oferece ao aluno condições básicas para que ele se torne um usuário eficiente da língua materna, habilitando-o, como leitor ouvinte e como produtor de textos orais/ escritos, a interpretar o meio sócio-cultural e atuar sobre ele. Entretanto, para que o discente apresente um bom desempenho nesta disciplina (especificamente na leitura e escrita) é necessário fornecer-lhe instrumentos para isso. E o bom desempenho corresponde não apenas à correção da leitura e da escrita, mas também à satisfação pessoal que o ato de ler e escrever pode proporcionar. Portanto, de nosso ponto de vista, o domínio da Língua Portuguesa é importante na medida em que nos abre um universo de conhecimentos e emoções. Cultura Afro-Brasileira e Africana Realizar com os alunos estudos e pesquisas de países que falam a língua portuguesa. O que os une? Quais as razões? Atualmente como estão estes países? Qual a composição étnica? Apurar diferenças do português falado e escrito entre eles. Exemplos: - na alimentação: vatapá, acarajé, caruru, canjica, etc. - na música: os instrumentos musicais como o maracá, cuíca, atabaque, reco-reco, agogô, etc. - na religião: umbanda e candomblé. Após debates sobre textos propostos aos alunos, solicitar que produzam textos sobre temas como: - o racismo no Brasil; - a presença do negro na mídia; - políticas afirmativas, cotas; - mercado de trabalho. Analisar implicações da carga pejorativa atribuída ao termo negro e outras expressões do vocabulário. Realizar com os alunos estudos de obras literárias de escritores negros como Cruz e Souza, Lima Barreto, Machado de Assis, Solano Trindade, etc., destacando a contribuição do povo negro à cultura nacional. Incluir nos conteúdos de Literatura o estudo do teatro experimental de negros, iniciado no Rio de Janeiro em 1944, e a pesquisa sobre a imprensa negra brasileira no início da década de 20. 4- AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma contínua e diagnóstica, em uma prática reflexiva e contextualizada, priorizando a qualidade e o processo de aprendizagem diária. Como a língua se manifesta em todos os seus aspectos, seja através da leitura, da escrita, da oralidade, serão considerados o desempenho e o ritmo da aprendizagem do aluno, possibilitando que o mesmo participe e interaja na construção e reconstrução do conhecimento, unificando a aprendizagem e o ensino. A avaliação deverá possibilitar a identificação de deficiências no aprendizado dos alunos, a fim de que sejam elaboradas novas estratégias de ensino. Pode ser realizada por meio de: debates, análises de textos variados, interpretações e produções de textos (verbais e não verbais), trabalhos, pesquisas. 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO BASTOS, J. B, Gestão Democrática. Editora DP& A, Rio de Janeiro, 2000. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS, 2006. FREIRE, Paulo – Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988. MATEMÁTICA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Matemática, assim como as demais ciências, segue uma história de onde advêm estruturas fundamentadas em diferentes pensamentos para a formação de uma variedade de conhecimentos, os quais foram socialmente elaborados e partilhados, estruturando-se em eixos culturais, ideologias formalizadas, pesquisas e experiências. Hoje devemos ter como meta da educação a formação de um indivíduo ético, criativo e crítico, preparado para viver participativamente na sociedade e consciente de sua cidadania, por isso o conjunto de parâmetros para a organização do ensino de Matemática deverá completar a necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para a formação de um aluno crítico e capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais. O Ensino Fundamental pode ser visto como uma etapa intermediária da formação básica do aluno, visando introduzir o aluno no mundo do conhecimento. Para isto é prioritário inserir idéias sobre a natureza Matemática para terem a oportunidade de discutir o significado do saber matemático e sua real importância, então diante destas disposições a Matemática deverá: -Ser um conhecimento hierarquicamente organizado e sistematizado de modo a permitir o desenvolvimento do pensamento crítico construtivo; -Estar articulada a um universo de conteúdos diversificados para interpretação e criação de significados como meio na melhoria da qualidade de vida. -Desenvolver a formação da autonomia; -Ampliar a percepção da dinâmica social para nela intervir; -Ser vista no processo do conhecimento matemático como incentivo para a capacidade de observar, interpretar, investigar e tomar decisões; A história da Matemática é um elemento orientador na elaboração de atividades, na criação das situações problemas, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos entendendo que o conhecimento matemático é construído historicamente. Portanto, cabe ao ensino da Matemática garantir que o aluno adquira flexibilidades para lidar com diversos conceitos em diferentes momentos e que, neste sentido, através de variadas situações problemas o aluno possa ajustar seus conhecimentos através de modelos interpretativos da realidade, preparandose melhor para sua inserção no mundo do conhecimento e do trabalho. 2-CONTEÚDOS ESRUTURANTES. 5ª SÉRIE Números, Operações e Álgebra Medidas Geometria Tratamento da Informação Números Naturais Sistema Monetário Ponto, reta e plano Cálculo de porcentagem Números Racionais Sistema métrico decimal - Reta em diversas situações - Forma decimal - Comprimento - Ângulos (na forma decimal e - Forma fracionária - Volume - Polígonos fracionária) Operações - Superfície - Triângulos - Levantamento de dados - Adição - Massa - Quadriláteros - Tabelas - Subtração - Capacidade - Multiplicação - Divisão - Construção de gráficos colunas e barras 6ª SÉRIE Números, Operações e Álgebra Medidas Geometria Tratamento da Informação Números Inteiros Medidas Medida de ângulos Gráficos e tabelas - Reta Numérica - Transformação de unidades - Elementos do ângulo - Módulo - Adição - Grau - Subtração - Retas Perpendiculares - Multiplicação - Ângulos consecutivos Subtração - Divisão - Ângulos adjacentes - Expressões Áreas de figuras geométricas - Bissetriz do ângulo - Adição - Propriedades da adição - Potenciação - Unidade para medir - Ângulos superfície Complementares - Radical - Área do quadrado - Ângulos Suplementares Números racionais relativos - Área do retângulo - Ângulos Opostos - Reta numérica racional - Área do triângulo - Elementos de um triângulo - Adição Ângulos Posições Relativas entre reta - Multiplicação Circunferência e circunferência - Divisão Posições relativas entre duas - Potência circunferências - Expressões Equações Inequações Razão e proporção - Taxa percentual - Regra de três 7ª SÉRIE Números, Operações e Álgebra. Medidas Geometria Tratamento da Informação Números Reais Perímetro e área de polígonos Reta Representação gráfica - Radicais - Ângulos de um polígono - Posição relativa entre duas retas Gráficos e tabelas Números Racionais e Irracionais Convexo - Semi-reta - Cálculo algébrico Triângulos - Segmento de reta - Expressões literais - Altura, mediana e bissetriz. - Ponto médio - Valor numérico Congruência de triângulos - Circunferência Polinômios Capacidade - Monômios Volume - Grau - Monômios semelhantes - Redução de termos - Multiplicação - Divisão - Potência Produtos Notáveis Fatoração Frações Algébricas Sistemas de equações do 1º grau 8ª SÉRIE Números, Operações e Álgebra Medidas Geometria Tratamento da Informação Números Irracionais Área dos Polígonos Relações métricas no triângulo Noções de estatística Números Reais - Retângulo retângulo Análise de gráficos e tabelas - Potenciação - Quadrado Teorema de Tales Médias - Radiciação - Triângulo Teorema de Pitágoras - Losango Relações métricas na circunferência Sistemas de equação - Trapézio Polígonos semelhantes Função - Polígonos regulares - Função polinomial do 1º Grau - Região circular Equação do 2º Grau - Função polinomial do 2º Grau 3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Devem-se propiciar ao aluno momentos de criação e soluções interessantes para que ele seja motivado a solucionar um problema pela curiosidade criada pela situação em si ou pelo próprio desafio do problema, por isso o aluno deve vivenciar situações de investigação, exploração e descobrimento. Para isso devemos colocá-lo como centro do processo educacional, vendo-o como um ser ativo no processo de construção de seu próprio conhecimento e inseri-lo numa gama de informações matemáticas que expressam articulações entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante ou de diferentes conteúdos estruturantes, de forma que suas significações sejam reforçadas, redefinidas e intercomunicadas. Na prática docente, o professor pode contar com diferentes tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da educação matemática: sendo elas: Modelagem matemática, mídias tecnológicas e resolução de problemas. Essas tendências têm grau de importância similar entre si e complementar umas as outras. As ações pedagógicas de nosso colégio estão baseadas na história da matemática e na Resolução de problemas. •Modelagem matemática: consiste na arte de transformar problemas reais em problemas matemáticos e resolve-los, interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Não são explícitos e nem previstos claramente os conteúdos matemáticos envolvidos quando a proposta é utilizar a modelagem matemática: eles surgem com as decisões tomadas e com as simplificações realizadas em busca de soluções. Num trabalho de modelagem, o professor pode trabalhar com procedimentos a fim de familiarizar o educando, que na sociedade atual deve estar preparado para se adaptar ás mais variadas situações e poder exercer suas atividades com sucesso. São esses procedimentos: oA coleta e a organização de dados; oA formulação de hipóteses; oA obtenção do modelo matemático; oA discussão sobre sua validade. Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários sejam eles, físicos, biológicos e sociais constituem elementos para analises criticas e compreensões diversas de mundo. •Etnomatemática: tem como papel reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Essa tendência leva em consideração que não existe um único, mas vários e diferentes conhecimentos, sendo que nenhum é menos importante que outro, por isso devemos valorizar os conceitos informais construídos pelos alunos através de suas experiências fora do contexto escolar utilizando-os como ponto de partida para o ensino formal. As diferenças culturais podem ser significativas até para alunos de mesma idade e classe social. O professor precisa conhecer o grupo cultural ao qual os alunos pertencem e preparar os conteúdos aproveitando o máximo possível o saber extra – escolar, por exemplo, elaborando problemas que partam da vivencia do educando.trabalhando desta forma, a aprendizagem será mais facilmente cocretizada. •História da Matemática: estudar a construção histórica do conhecimento matemático para uma maior compreensão da evolução dos conceitos, destacando as dificuldades dos conhecimentos inerentes ao conceito que está sendo trabalhado. O professor pode começar um conteúdo falando da sua história. Exemplos, discutir como os antigos egípcios resolviam equações; discutir e conhecer o desenvolvimento histórico do sistema decimal; e discutir o desenvolvimento histórico de algoritmos de algumas operações fundamentais. A abordagem histórica é de grande importância, pois a história constitui um fator de motivação nas aulas de matemática e contribui para a melhoria da qualidade das aulas e ainda, estudos recentes indicam que a utilização da história na sala de aula contribui para facilitar a aprendizagem da matemática, uma vez que a história pode esclarecer sobras as origens e aplicações da matemática e revelar o conhecimento matemático como resultado de um processo evolutivo. •Mídias tecnológicas: a presença de novas tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constitui em um dos principais agentes de transformação da sociedade. Devido à sua utilização na indústria, na agricultura, na área de saúde, no comércio em quase todos os ramos e atividades, tem influenciado muito a forma de viver do individuo. Os recursos tecnológicos sejam eles o software, a televisão, os aplicativos da internet, as calculadoras, entre outros, tem favorecido as experimentações matemática e potencializando formas de resolução de problemas. Considerando a utilização de tecnologias como uma realidade incontestável na vida das pessoas, julgamos ser importante incorporar o uso de calculadoras na sala de aula, mostrando ao aluno novas formas de calculo. Cabe ao professor explorar por si as calculadoras e as atividades a elas associadas, propondo aos alunos situações didáticas que os preparem verdadeiramente para enfrentar problemas reais. A utilização desses recursos possibilita motivar o aprendizado, aplicar e exercitar o que aprendem investigar, fazer descobertas e etc., além disso, em uma sociedade que se torna cada vez mais complexa, a escola precisa preparar indivíduos que sejam capazes de utilizar diferentes tecnologias. •Resolução de Problemas: a resolução de problemas, uma das tendências da Educação Matemática, é um excelente caminho para alcançarmos o objetivo de tornarmos a matemática útil e prazerosa. A resolução de problemas deve ser o ponto central de atenção do professor de matemática e os problemas devem ser o ponto chave para o desenvolvimento dos conteúdos curriculares. Por meio dos problemas, os estudantes podem: oInvestigar e compreender os conteúdos matemáticos; oDesenvolver e aplicar estratégias para a resolução dos mesmos; oRelacionar a matemática com situações cotidianas; oVer a matemática de forma atraente e desafiadora. Pretende-se que os alunos aprendam a valorizar a matemática, sentindo-se seguros em fazer matemática e em resolver problemas de todas as categorias. Que estes alunos possam comunicar-se por meio dessa ciências, aprender a raciocinar matematicamente, formular hipóteses e argumentar a validez de uma hipótese. Na proposta de ensinar matemática por meio de resolução de problemas, uma das questões mais importantes é como apresentar um problema de modo que os alunos: oQueiram resolve-lo oCompreendam e retenham o conteúdo envolvido na sua resolução. O professor para motivar os alunos pode propor etapas de resolução e fazer questionamentos ou considerações que ajudem os educandos na resolução de problemas: 1. Compreender o problema: a) O que se pede no problema? b) Quais são os dados e as condições do problema? 2. Elaborar um plano: a) Qual é seu plano para resolver o problema? b) Que estratégia você tentará? c) Tente resolver o problema por partes. 3. Executar o plano: a) Execute o plano elaborado, verificando-o passo a passo. b) Efetue todos os cálculos indicados no plano. 4. Fazer a verificação: a) Examine se a solução obtida está correta. b) Existe outra maneira de resolver o problema? c) É possível usar o método empregado para resolver problemas semelhantes? Desse modo, o professor deve fazer o papel de incentivador e moderador das idéias geradas pelos alunos, acompanhando e fazendo com que os alunos expliquem e discutam resoluções diferentes promovendo assim aprendizado no trabalho em equipe. Alunos resolvedores de grande interesse pela matemática. Além dessas propostas podemos também utilizar as dimensões políticas da educação matemática (matemática e sociedade), a matemática humanística (matemática e arte), a utilização da moderna tecnologia no ensino da matemática, entre outras diferentes alternativas propostas para que possamos trabalhar os conteúdos de um modo criativo, preocupando-se com a qualidade da prática docente. 4- AVALIAÇÃO A avaliação deve ser vista como um instrumento no processo de conquista do conhecimento, por isso através dela o professor poderá acompanhar toda a aprendizagem, ao invés de registrá-la apenas em seus momentos finais e modificar o modo de trabalhar com a aprendizagem de cada aluno, enquanto esta se realiza durante todo o processo de aprendizagem. Devemos formar cidadãos autônomos, portanto devemos desfrutar de uma prática de avaliação que auxilie na identificação e superação de dificuldades no processo de ensino e aprendizagem tanto do aluno como do professor e para isto o professor deverá ser um mediador da aprendizagem e com responsabilidade interferir consciente e diretamente na capacidade de aprender e de pensar de seu aluno. Tudo o que há em uma sala de aula deve contribuir para a avaliação: dedicação, participação, envolvimento, desenvolvimento e aprendizagem, portanto o professor poderá utilizar diferentes instrumentos de avaliações dependendo das situações que o contexto estará inserido. A seguir são sugeridos alguns instrumentos de avaliação e encaminhamentos que auxiliam a formação do aluno como cidadoa atuante numa sociedade que agrega problemas complexos. Observação é registro No decorrer de uma aula o professor faz inúmeras observações que devem ser registradas seguindo critérios que o professor pode eleger, podemos destacar: •A compreensão conceitual; •Interpretação do texto matemático; •Competência de ligar o saber matemático a contextos reais; •Comportamento (hesitante, confiante, interessado, entre outros) na resolução de problemas. Os dados obtidos devem auxiliar em julgamento e interpretações que ajudem a traçar rumos e a melhorar a aprendizagem. Provas e outros trabalhos As provas escritas quando atendem com precisão aos objetivos dos conteúdos, são meios adequados para examinar o domínio de procedimentos, verificar interpretação de texto e compreensão conceitual. As provas não devem se limitar a uma coleção de exercícios a ser resolvida individualmente. Há outras possibilidades, por exemplo: com consulta, com auxilio de calculadora, com questões que exijam respostas escritas. Há uma enorme variedade de trabalhos a ser propostos: pesquisa em internet, em livros, em jornais e revistas, seminários, tarefas interdisciplinares e trabalho em grupo. O trabalho em grupo favorece a troca de idéias e o aprendizado mutuo, obtendo-se ótimos resultados. Claro que o professor nessas ocasiões, deve observar os alunos e se notar falhas na cooperação e na comunicação orienta-los para que a aprendizagem seja concretizada, pois a avaliação deve ser vista como um processo favorecedor da aprendizagem. A Educação Matemática propõe encaminhamentos que abrem espaços à interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados. Para isso é essencial o diálogo entre professor e alunos na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na função da avaliação e nas intervenções necessárias. 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO EDUCAÇÃO, Secretaria de Estado. DCE – Matemática – SEED/PR. BIGODE, Antonio José Lopes. Matemática Hoje é Feita Assim – São Paulo: FTD, 2000 – Coleção. GIOVANNI, José Ruy./José Ruy Giovanni Jr. - Pensar e Descobrir– São Paulo: FTD, 2002 – 6ª série. CURRICULARES, Propostas Pedagógicas. – SEED/PR. LÍNGUA INGLESA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Acredita-se que o conhecimento de uma Língua Estrangeira Moderna tem importância crucial na formação do aluno, pois possibilitará ter mais noção no seu lugar no mundo e acesso a informação, possibilitando aprimorar-se de várias culturas e conseqüentemente uma melhor integração no mundo globalizado. Integrada à área de linguagens e códigos, ela assume a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos, pois possibilita acesso a diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conhecer a realidade propiciando ao indivíduo uma formação mais abrangente e sólida. 2- CONTEÚDO ESTRUTURANTE. 5ª SÉRIE •Verbo (TO BE) - afirmativo, negativo, interrogativo -cumprimentos -pronomes -substantivos -adjetivos -artigos -numerais -preposições 6ª SÉRIE •Verbo (TO BE) - AFIRM. , NEGAT., INTERROG., •PRESENTE CONTÍNUO •BERBO THERE TO BE -pronomes -numerais -substantivos -adjetivos -artigos -preposições 7ª SÉRIE •Verbo There To Be -pronomes -numerais -substantivos -adjetivos -preposições -advérbios •Verbos Regulares/ Irregulares no Passado Simples •Whe Questions 8ª SÉRIE •Aprofundamento dos Tempos Verbais no Passado •Verbos Auxiliares no Futuro •Grau dos Adjetivos •Verbos Modais -substantivos -adjetivos -artigos -preposições -pronomes -numerais 3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA Apresentação de diferentes tipos de textos explorando as possíveis construções de significado por meio de atitudes problematizadoras e de interação com o texto. Exploração de recursos orais e visuais a partir do texto trabalhado. Atividades que levam o educando a reflexão a respeito da língua alvo aplicada a partir do texto. Para melhor entendimento do texto o aluno será motivado a uma autonomia no aprendizado da língua com o uso de materiais didáticos disponíveis na escola: livro didático, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD ROMs, Internet, etc, possibilitando, então, a compreensão dos vários significados que um mesmo vocábulo pode adquirir dependendo do contexto em que está inserido. A negociação de sentido do texto será sempre essencial para que o educando seja um agente no processo pedagógico. Objetivos Recepção, conhecimento e desenvolvimento dos sons, de uma nova cultura, prática e apropriação da linguagem comunicativa, oral, escrita e aquisição do vocabulário. 4- AVALIAÇÃO Deve ser utilizada para auxiliar o crescimento do educando na sua aprendizagem e não como um recurso de autoridade. Seu objetivo deve subsidiar discussões a cerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal, a partir dos textos e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos; na interação com o material didático; nas conversas em língua materna e língua estrangeira. O aluno deve ter seu esforço reconhecido por meio de um retorno sobre seu desempenho e o entendimento do erro como integrante da aprendizagem. Tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido, identificar dificuldades e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las. Além a avaliação processual, é importante considerar também avaliações de outras naturezas: diagnóstica e formativa, desde que se articulem com os objetivos específicos e conteúdos definidos, a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas diretrizes, de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais e escolares. Sendo assim, utilizaremos os seguintes recursos avaliativos: -Testes escritos -Avaliação oral -Avaliação com trabalhos (individuais, duplas ou equipes) -Participação do aluno em sala 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO CORACINI, M.J.R.F. Leitura: decodificação, processo discursivo. In.CORACINI, M.J.R.F. (Org.) O jogo discursivo na sala de leitura: Língua materna e língua. ROCHA, Analuiza Machado. e Zuleica Águeda Ferari. TAKE YOUR TIME. Editora Moderna. DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. SEED. ENSINO MÉDIO FUNDAMENTAÇÃO DO ENSINO MÉDIO O caráter da Educação Básica no Ensino Médio ganha conteúdo concreto quando, a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitam o prosseguimento dos estudos. O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos, os processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina; destacar a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da Ciência, das Letras e da Arte, o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, a Língua Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania. A missão fundamental da educação consiste em ajudar cada indivíduo a desenvolver todo o seu potencial e a tornar-se um ser humano completo, e não um mero instrumento da economia. A aquisição de conhecimentos e competências devem ser acompanhados pela educação do caráter, a abertura cultural e o despertar da responsabilidade social, visando a constituição de pessoas mais aptas a assimilar mudanças, mais autônomas em suas escolhas, mais solidárias, que acolham e respeitem as diferenças, pratiquem a solidariedade e superem a segmentação social. O currículo do Ensino Médio seguirá os seguintes princípios a saber: os fundamentais ao interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática, os que fortaleçam o vínculo de .família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca. A organização do currículo, as situações de ensino aprendizagem e os procedimentos de avaliação serão coerentes com os princípios estéticos, políticos e éticos abrangendo: a Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a da repetição e padronização, estimulando a criatividade, o espírito incentivo, a curiosidade pelo inusitado, e a afetividade, bem como facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto e o imprevisível, acolher e conviver com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade, da imaginação, um exercício da liberdade responsável; a política da igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando a constituição de identidades que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem comum, o protagonismo e a responsabilidade no âmbito público e privado, o combate a todas as formas discriminatórias e o respeito aos princípios do Estado de direito na forma do sistema federativo e do regime democrático e republicano; No cumprimento das finalidades do Ensino Médio previsto pela Lei, nosso currículo está organizado de modo a: ter presente que os conteúdos curriculares não são fins em si mesmos, mas meios básicos para constituir competências cognitivas ou sociais, priorizando-as sobre informações; ter presente que as linguagens são indispensáveis para a constituição de conhecimentos e competências; adotar metodologias de ensino diversificadas, que estimulem a reconstrução do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação, a solução de problemas e outras competências cognitivas superiores; reconhecer que as situações de aprendizagem provocam também os sentimentos e requerem trabalhar a afetividade do aluno. Os princípios pedagógicos da Identidade, Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinariedade e da Contextualização, serão adotados como estruturas dos currículos do Ensino Médio. A Interdisciplinariedade, nas suas mais variadas formas, partirá do princípio que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de negação, de complementariedade, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos; a aprendizagem é decisiva para o desenvolvimento dos alunos e por esta razão as disciplinas devem ser didaticamente solidárias para atingir esse objetivo, de modo que disciplinas diferentes estimulem competências comuns e cada disciplina contribua para a constituição de diferentes capacidades, sendo indispensável buscar a complementação entre as disciplinas a fim de facilitar aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e afetivo mais complexo e integrado. Na situação de ensino aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em que foi criado, inventado ou produzido e por causa desta transposição didática deve ser relacionado com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado; a relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e do exercício da cidadania; a aplicação de conhecimentos constituídos na escola às situações da vida cotidiana e da experiência expontânea permite seu entendimento, crítica e revisão. Este contexto de organização pedagógica e curricular atende a Lei 9394/96; o Parecer 15/98 que estabelece na Resolução n° 03 de 26 de junho de 1998 as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio - DCNEM. ARTE 1- APRESENTAÇÃO GERAL A arte está por toda parte - na cidade, nos cartazes, nas revistas, na televisão,nos filmes, nas roupas, nos desenhos animados, nas festas populares nos espaços convencionais. As obras artísticas exprimem uma visão de mundo e em cada momento histórico, as transformações da sociedade determinam condições para uma nova atitude estética e uma consciência da realidade, com isso o Ensino da Arte esta orientada nas Diretrizes Curriculares do Estado, que definem uma pratica pedagógica voltada para a cidadania, postura crítica, bem como para o aprofundamento de conhecimentos como meta para continuar aprendendo e também para o aprimoramento do aluno como pessoa humana, com formação ética, desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico com flexibilidade em um mundo novo que se apresenta com suas tecnologias. No convívio com a arte o ser humano torna-se consciente da sua existência individual e social e capacita-se a interpretar o mundo e a si mesmo. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PRIMEIRO ANO 1.Pressupostos Teóricos da Arte e Cultura 2. Períodos artísticos Pré-história Egito Grécia Roma Neoclássico Idade Média Renascimento 3. Arte Brasileira, Paranaense, Africana e Contemporânea. 4. Linguagens artísticas Artes Visuais: Elementos Básicos, Intelectuais e Vivenciais. Teatro: Roteiro, Enredo, Gênero. Música: Ritmo, Melodia, Harmonia e Gêneros Musicais. Dança: Movimento, Tempo, Espaço e Dança Moderna. SEGUNDO ANO 1. Arte e Cultura Períodos Artísticos Barroco Rococó Romantismo Impressionismo Cubismo Fauvismo 3. Arte Paranaense, Brasileira (Folclore), Africana, Oriental e Contemporânea. 4. Linguagens Artísticas Artes visuais: Leitura de Imagens, Caricatura, Charge, Cartoon. Música: MPB, Música Eletrônica, Música Alternativa. Teatro: Teatro Pobre e do Oprimido. Dança: Movimentos e Coreografia. 5. Estética: Belo e Grotesco TERCEIRO ANO 1. Arte, Cultura e Estética 2. Períodos Artísticos: Surrealismo Dadaísmo Abstracionismo Pop-art Op-art 3. Arte Paranaense e Brasileira 4. Linguagens Artísticas Artes Visuais: Design e Publicidade, Cinema e Fotografia. Música: Moderna e Contemporânea Teatro: Produção e improvisação de texto Dança: Dança de Salão e Folclóricas 5. Arte Contemporânea: Performance, Instalação, Body-art, Grafitti, Interferência. 3- ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICO O trabalho a ser efetivado em sala de aula deve possibilitar o educando para o estabelecimento de relações com as liguagens artísticas. Assim, é importante ressaltar que o processo ensino-aprendizado deve ocorrer de forma efetiva proporcionando o conhecimento, a sensibilização e a produção artística do professor através da utilização de recursos didáticos diversos que subsidiem a pesquisa, a percepção e a condição do objeto artístico. 4- AVALIAÇÃO A avaliação é diagnostica por ser a referencia do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos e é processual porque o professor está avaliando o aluno de forma constante, pois leva-se em consideração a criação de uma idéia, a sua forma de construção, a sua interpretação, a criatividade, exploração de materiais diversos e o resultado final. Toda criação deve ser planejada de forma que possibilite o professor e o aluno, socializar as informações, fazendo levantamento do processo histórico, das formas artística, dos materiais alternativos, promovendo também a contextualização dos assuntos. Os mecanismos que podem ser utilizados para a avaliação além do diagnostico inicial são: acompanhamento do aprendizado no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos propriamente ditos, análises de obras, pesquisas, provas teóricas e praticas e também o uso da tecnologia. 5- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ARTES/ vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. BARBOSA, A. M. A Imagem do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993. FERRAZ, M. ; FUSARI, M. R. metodologia do Ensino. 2ed. São Paulo: Cortez, 1993. GOMEZ, A. I. P. A Cultura Escolar na Sociedade. São Paulo: Artmed, 2001. KOUDELA, I. D. Jogos Teatrais. 4ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. MARQUES, I. Dançando na Escola. 2de. São Paulo: Cortez, 2005. VYGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: M. Fontes, 1987. BIOLOGIA 1- APRESENTAÇÃO GERAL A disciplina de biologia tem como objeto de estudo os princípios que regem a vida, e deve ser apresentada ao aluno envolvendo temas atuais que estimulem a participação do mesmo processo de aprendizagem, transformando-o em agente ativo. A proposta pedagógica de um currículo nacional exige adequação dos livros didáticos adotados. O currículo determina que se priorizem os conhecimentos gerais, visto que, estes são elementos que funcionarão como pré-requisitos para a formação de cidadãos críticos, que serão inseridos em realidades competitivas, como universidades e mercado de trabalho. Com a finalidade didática, o conteúdo é fragmentado em capítulos, porém é importante enfatizar que cada tema abordado será associado aos diversos temas transversais, de modo que o aluno saiba que o fragmento estudado é parte de um todo e que a biologia não é uma ciência isolada. Esta divisão do conteúdo facilita o planejamento do curso e o trabalho do professor ao selecionar, organizar e problematizar os conteúdos teóricos com as experiências do cotidiano. O conhecimento biológico abrange temas como: Ambiente, Biotecnologia, Saúde e Sexualidade, que são essenciais para o convívio e a integração do indivíduo na sociedade e no Planeta. O aluno aprende a desenvolver através dos conhecimentos, pensamentos e atitudes críticas que poderão colaborara para diversas melhorias no âmbito macro e micro da Terra. Entretanto, relacionar a Biologia e a compreensão de conceitos científicos e sociais, muitas vezes polêmicos, como biotecnologia requer a manipulação e discussão de conceitos éticos, morais e filosóficos que alteram a concepção do fenômeno vida. Estas discussões contam com o envolvimento da comunidade, conhecimento nas diversas áreas profissionais, visitas investigativas em instituições de pesquisa, entre outros tópicos que podem agregar o enriquecimento das aulas de Biologia, para sim criar um ambiente onde o aluno possa sociabilizar-se e aprender a lidar com novos conceitos científicos, e trabalhar com ferramentas pedagógicas diversas, como internet, por exemplo. A Biologia também proporciona o trabalho com conceitos da cultura afro, e poderá ser abordado transversalmente na Genética e Evolução. A adoção de textos complementares estimulará e instigará os alunos, que se tornarão mais participativos, ativos e com um conhecimento amplo na área da biologia. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES. 1º ANO - Histórico da Biologia - Método Científico - Origem da Vida - Reprodução - Citologia - Histologia - Embriologia - Seres Vivos e Meio Ambientes 2° ANO - Classificação dos Seres Vivos (Taxionomia) - Vírus - Reino Monera - Reino Protista - Reino Fungi - Reino Plantae - Reino Animalia - Anatomia e Fisiologia Humanas comparadas. 3° ANO - Genética - Leis de Mendel - Herança Ligada ao Sexo - Anomalias Genéticas Humanas - Evolução da Vida - Ecologia. 3 – ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO Para melhor atender o propósito do ensino de Biologia é necessária uma reflexão crítica e coletiva imprescindíveis dos alunos, que devem levantar questões acerca de fenômenos naturais e tecnologias diversas, além relacionar o conteúdo desta disciplina, com as demais, o que enriquece as aulas e induzem o aluno a compreender o todo e notar que a biologia não está isolada, quando trata se da vida, pois os fenômenos dependem, e muito da química, física, matemática, entre outras áreas de conhecimento. Para o ensino da Biologia serão utilizadas aulas expositivas, que serão sempre associadas às pesquisas bibliográficas, pesquisa em internet, experiências laboratoriais, visitas técnicas em Universidades, Parques Tecnológicos, empresas Centros de pesquisa, além do uso de revistas científicas e jornais que abordam os temas estudados em sala. Tais recursos propiciam ao estudante a apropriação de conceitos e procedimentos que contribuirão para o questionamento do que se vê e ouve, tornando-o críticos. Um aluno crítico compreende a fundo os fenômenos da vida, do desenvolvimento das ciências e do Meio Ambiente. Objetivos Levar aos alunos a compreensão e valorização dos seres vivos e ao meio ambiente, buscando conhecimento popular junto com o científico. Formar sujeitos críticos, reflexivos e atuantes através dos conhecimentos Biológicos. Proporciona aos alunos uma visão mais realista e inteligível da ciência, ensinando ao aluno a pensar e agir com uma visão positivista de ciência. 4- AVALIAÇÃO Sempre constante, contínua, progressiva e diagnóstica, utilizando diversos instrumentos, como pesquisas teóricas e práticas, provas, seminários, atividades em grupo, exposições de trabalhos, debates usando vídeos, cartazes, transparências dentre outros recursos, além participação durante aulas expositivas capacidade de relacionar a teoria com o cotidiano de modo organizado, demonstrando compreensão e conhecimento sobre os assuntos abordados. Serão realizadas recuperações paralelas, que objetivam a retomada do conteúdo e se necessário uma avaliação ou trabalho para argüir a assimilação do assunto estudado. Assim a Biologia procura contribuir para o desenvolvimento de uma mentalidade que valoriza, respeita a vida e conseqüentemente, integra cada vez mais o Ser Humano com a Natureza. Neste processo o cidadão que assimilou a Biologia no Ensino Médio estará cada vez mais capacitado para usufruir do Ambiente sem destruí-lo ou degradá-Ia inconseqüentemente. 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio: preliminar/2006. PAULO, W.R., Biologia: Novo Ensino Médio. São Paulo. Ed. Ática,2003. CARVALHO, V., Biologia em Foco. São Paulo. Ed. FTO, 2002 Vol. único. UNHARES, S., Biologia. São Paulo, ed. Ática, 2000, 1a edição São Paulo. Versão EDUCAÇÃO FÍSICA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Educação Física Brasileira, especialmente nos últimos 10 anos, encaminhase para um desenvolvimento cada vez mais diferenciado em relação à sua prática. De um lado persiste o modelo tradicional que pretende preservar objetivos básicos da disciplina conforme previstos nas próprias legislações oficiais, os quais se figuram, basicamente, no desenvolvimento das modalidades esportivas e por intermédio deste a consecução de metas sócio-educacionais como fomento à saúde e a formação da personalidade. Por outro lado espera-se que os saberes de Educação Física possam preparar os jovens para uma participação mais efetiva no que se refere à organização dos espaços e recursos públicos de prática de esporte, ginástica, dança, luta, jogos populares, entre outros. A Educação Física no contexto escolar possui uma particularidade em relação aos demais componentes curriculares. Trata-se de um componente que contribui para a formação do cidadão com instrumentos e conhecimentos diferenciados daqueles chamados tradicionais no mundo escolar. O conhecimento da Educação Física é socializado e apropriado sob manifestação de conjunto de práticas, produzidas historicamente pela humanidade em suas relações sociais. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1º ANO GINÁSTICA : - Práticas Corporais - Variações ESPORTES: - Revisão dos Fundamentos - Sistemas Táticos - Interpretação das Regras Oficiais - Benefícios e Malefícios DANÇAS:- - Diversas formas de manifestações corporais - Variação dos Ritmos - Benefícios - Manifestações Culturais – Diversas formas - Histórico e importância. LUTA: - Resgate Histórico - Influência no Contexto Social. JOGOS: - Criação de Jogos com materiais recicláveis - Jogos Dramáticos, Lúdicos, Intelectivos. DESENVOLVIMENTO CORPORAL: CONSTRUÇÃO SAÚDE: - Qualidade – Estruturas Sociais - Caminhadas 2º ANO GINÁSTICA: - Vivência das Práticas Corporais Diferenciadas ESPORTES: - Aplicabilidade das Regras Oficiais (adaptações) - Prática Esportiva - Vivência das Práticas de Arbitragem - Organização de Torneios Pequeno Porte ( Tabela) - Sistema Táticos (elementos articuladores). DANÇA: - Cultura de Rua - Criação de Coreografias Livres. - Teatro (expressões corporais) LUTA: - Capoeira, movimentos naturais de luta - Confecção de materiais (berimbau, pandeiro, ganzá) - Macolele (dança dos facões) “ Regionalização” JOGOS: - Intelectivos - Cooperativos - Lúdico DESENVOLVIMENTO CORPORAL/ CONSTRUÇÃO SAÚDE - Atividade Física e as Estruturas Sociais - Respeito Mútuo - Auto Estima 3º ANO GINÁSTICA: - Influência da Mídia na Ginástica - Ginástica Laboral e processo de industrialização - Relaxamento - Adereços – Roupas – modismo ESPORTES: - Sistemas táticos - Organização de Torneios - A Influência da Mídia no Esporte - Dopping - Elemento de Inclusão no mercado de trabalho - Influência tecnológica aplicada no esporte DANÇA: - Ritmos variados na dança de salão - Teatro – Manifestação – expressão corporal - Danças folclóricas e regionais - Dança e Inclusão material trabalho LUTA: - Influências da Mídia sob aspecto social e finsnceiro - Elementos de inclusão no mercado de trabalho JOGOS: - Intelectivos, dramáticas, - Jogos derivados dos esportes. DESENVOLVIMENTO CORPORAL: - Dopping, anabolizantes CONSTRUÇÃO SAÚDE: - Esportes de rendimento e lesões. 3- ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO Além de trabalhar com os alunos os elementos que compõem seu meio social e cultural, faz-se necessário possibilitar condições para identificar e transformar o espaço em que vivem. Trabalhar através dos pressupostos do movimento expresso na ginástica, dança, esportes e jogos, historicamente colocados. Realizar atividades prático-teóricas e coletivas. Apresentação de vídeos informativos. Incentivar a pesquisa fazendo uso dos meios de comunicação e recursos tecnológicos, como por exemplo, a internet. 4- AVALIAÇÃO A avaliação será continua, levando em conta o interesse e participação do aluno nas diversas atividades propostas. Avaliações práticas, teóricas e descritivas, bem como entrega e apresentação de trabalhos serão considerados. Enfim a avaliação será permanente valorizando a atuação e desempenho do aluno. Sempre que necessário fazer o resgate de todos os conteúdos que por algum motivo não foi absorvido pelo aluno. (Recuperação Paralela). FÍSICA 1- APRESENTAÇÃO GERAL A Física tem por objetivo estudar os fenômenos da natureza, buscando dentro de sua complexidade o desenvolvimento tecnológico e a compreensão do Universo. O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao professor, antes de qualquer coisa, ensinar a perguntar. Essa é uma questão fundamental no processo de ensino aprendizagem. Para que o aluno possa fazer perguntas, é necessária que o ponto de partida sejam situação concreta da vida e do cotidiano, como por exemplo, a origem do Universo e sua evolução, os gastos com a conta de luz, o funcionamento de aparelhos usados no dia a dia. O educador tem por objetivo despertar este senso crítico no aluno durante as aulas de forma que ele seja capaz de perceber e aprender as diversas mudanças proporcionadas pela Física ao longo da história para posteriores intervenções. Desenvolver atitudes positivas e o gosto pela Física e sua aprendizagem, bem como o potencial, interesse e auto confiança em realizar atividades vinculadas a ciência. Entende-se então que a Física deve educar para a cidadania e contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da história. Esta interação pode acontecer de forma espontânea pelo professor e alunos, de acordo com a convivência diária de ambos, onde o professor deve partir de um pressuposto que o aluno já tem conhecimentos prévios, e necessita aperfeiçoá-Ios. Compreender conceitos, leis, teorias e modelos mais importantes e gerais da Física que permitam uma visão global dos processos que ocorrem na natureza. Proporcionar uma formação científica básica estimulando a observação, a classificação e organização dos fatos e fenômenos a nossa volta, segundo os aspectos fisicos. Nessa visão a prática docente e o entendimento pelos professores do Ensino Médio devem estar voltados para a formação do sujeito de forma a agregar a visão da natureza das produções e das relações humanas. Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual para além de uma equação matemática, sob a pressuposta teoria que afirma que o conhecimento cientifico uma construção humana com significado histórico social. 2-CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Quanto aos conteúdos estruturantes da Física podemos separá-Ia em 3 eixos que são: Mecânica,Termologia e Eletrostática, sendo abordados um a cada série, mas independente disso, eles estão interligados entre si. Movimento •Unidade e sistemas de unidades; •Notação científica; •Grandezas Físicas Cinemática •MRU e MRUV Representação gráfica do movimento retilíneo; •Equação de Torricelli; Dinâmica •Grandezas Físicas; •Fatos históricos; •Leis de Newton; •F orça de atrito; •Plano inclinado; •Dinâmica dos movimentos circulares. Leis de Conservação •Grandezas Físicas; •Trabalho de uma força; •Potência de uma força; •Energia cinética, potencial e mecânica. Hidrostática *Densidade *Princípio de Pascal * Empuxo *Pressão 2° ANO Termodinâmica •Termologia; •Temperatura; •Escalas termométricas; •Energia térmica e calor; •Calor latente e capacidade térmica; •Calor de combustão; •Trocas de calor; •Dilatação térmica; •Transmissão de calor; Termodinâmica •Fases de uma substância e gases; •Princípios da termodinâmica; •Trabalho; •Energia. Óptica •Fundamentos da óptica; •Fundamentos da óptica geométrica; •Leis de reflexão da luz e estudo dos espelhos; •Espelhos esféricos; •Refração da luz; •Lentes esféricas delgadas; •Instrumentos ópticos; •Óptica da visão. Ondulatória •Classificação de ondas; •Propagação, reflexão e refração de ondas. Acústica •Fenômenos sonoros Efeito Doppler . Eletrologia •Eletrostática; •Princípios básicos; •Carga elétrica; •Eletrização; •Lei de Coulomb Eletrostática •Campo elétrico; •Energia potencial elétrica; •Diferença de potencial Eletrodinâmica •Corrente elétrica; •Circuitos elétricos; •Resistência elétrica; •Geradores e receptores; Eletromagnetismo •Conceitos gerais; •Campo magnético 3- ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO: O processo pedagógico, na disciplina de Física, parte do conhecimento prévio dos estudantes, incluindo concepções alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais haja um conhecimento científico. Nesse processo evidencia-se um diálogo construtivo aprofundando os conhecimentos já existentes possibilitando a compreensão de outros níveis de conhecimento, o saber assim adquirido passa a ser instrumento para novas investigações e conhecimentos, dando margem a \ possibilidade de provocar mudanças na construção humana do indivíduo. Por isso é importante que o ensino de Física não deixe de lado a Filosofia da Ciência, especialmente aquela baseada na história , pois a filosofia apresenta elementos para análise que permitem dialogar de forma mais enriquecedora com a natureza. Ela contribui para o repensar do ensino de Física, o qual impõe uma reflexão a partir de suas múltiplas faces: os sujeitos (docentes e estudantes), os livros didáticos, os conteúdos escolares, os processos de transmissão e avaliação, o contexto escolar, os laboratórios, a sociedade em que vivemos. Não é objetivo único da escola preparar os estudantes para o mercado de trabalho, até porque a atual reestruturação dos setores produtivos não é neutra nem alcança todos os lugares e territórios do planeta. Oferecer uma formação tão somente ligada ao domínio dos aparatos tecnológicos em prejuízo da abordagem dos conteúdos científicos e filosóficos não capacita os estudantes para uma atuação social histórico crítica, sob o horizonte de transformação de sua vida e do meio que o cerca. Diante disso, deve-se contribuir para formar sujeitos por meio de conteúdos que os façam entender o objeto de estudo da Física, ou seja: a compreensão do universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. Sob o pressuposto de que o ensino de Física considera a ciência uma produção cultural, objeto humano construídoe produzido nas e pelas relações sociais, entende-se que a experimentação no ensino de Física é importante se entendida como metodologia de ensino que contribui para relacionar teoria e prática, por proporcionar melhor interação entre professor e estudantes e entre grupos de estudantes, o que propicia o desenvolvimento cognitivo e social, no ambiente escolar. Evidentemente, essa decisão política implica que o ensino de Física deve estar voltado para os fenômenos físicos, sob a ênfase qualitativa; porém, sem perda da consistência teórica . Além disso, propõe-se um tratamento qualitativo dos temas da Física Moderna, de modo que a Física se apresenta como ciência em processo de construção. Ainda, torna-se importante compreender a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações possíveis, suas influências na sociedade, especialmente após a revolução industrial, e a não neutralidade da produção científica Tem-se por objetivo que professor e estudantes compartilhem significantes na busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade de substituí-Io. A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e aprender, em outras circunstâncias semelhantes às trabalhadas em aula, para apropriar-se da nova informação e transformá-Ia em conhecimento. Então, qualquer que seja a metodologia, o professor deve buscar uma avaliação cl!io sentido seja verificar a apropriação de respectivo conteúdo, para posteriores intervenções. Estas considerações podem ajudar o estudante a compreender que a busca do conhecimento físico não foi e não é um caminho de direção única, tampouco linear, mas repleto de dúvidas, contradições, erros e acertos, muitas vezes motivado por interesses externos à produção científica. 4- AVALIAÇÃO: A compreensão do mundo é o principal objetivo dos estudos da Física, sendo de suma importância os momentos de reflexão, portanto as avaliações devem ser contínuas priorizando os conhecimentos sistemáticos e verificando a apropriação dos conhecimentos sistemáticos no decorrer do processo educativo. Nessa perspectivas de trabalho, a avaliação passa a ter como objetivo fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino - aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em Física, mas também o professor sobre sua prática em sala de aula. Desse modo, a avaliação deve subsidiar o trabalho pedagógico redirecionando o processo de ensino aprendizagem, sempre que necessário. A avaliação deve ser essencialmente formativa, contínua e processual, vista como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho do professor. O processo de avaliação do aluno pode ser descrito a partir da observação contínua de sala de aula, da produção de trabalhões individuais ou em grupos, da elaboração de relatórios de atividade e experiências vivenciadas em classe ou no laboratório, ou mesmo em provas e testes que sintetizem um determinado assunto.Os debates, entrevistas, filmes proporcionarão recursos para que os educandos sejam agentes vivos e participativos do mundo vivenciado.Nesse sentido, podemos dizer que a avaliação é diagnóstico mediadora e interativa,assumindo caráter cumulativo. Os instrumentos de avaliação utilizados serão : pesquisas bibliográficas, e na internet, trabalhos em grupos e individuais, comparação e análise de experimentos em laboratório, apresentação oral de trabalhos, participação nas atividades desenvolvidas em sala de aula e trabalhos extra classe. A recuperação para alunos que não alcançaram os objetivos mínimos será paralela e continuada,com retomada de conteúdos. A avaliação será sempre um instrumento para intervir no processo de aprendizagem do estudante cuja finalidade é sempre seu crescimento. Assim concluímos que a avaliação é um elemento significativo do processo de ensino aprendizagem. 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO BONJORNO, Regina Azenha. Física Completa: volume único; ensino médio. 2 a edição. São Paulo: FTD 2001. Oliveira, Geraldo Fulgêncio de. Física: uma proposta de ensino: volume único. São Paulo. FTD, 1997 RAMALHO Júnior. Francisco, Elementos de Física. São Paulo: Editora Moderna, 1986 ANJOS, Ivan Gonçalves. Física - Coleção Horizontes São Paulo: IBEP, SILVA, Djalma Nunes – Física. 6a edição. São Paulo: Editora Ática, 2003. CHAVES, A. Física: Mecânica. Rio de Janeiro: Reichmann e Afonso Editores – 2000. LOPES, J.L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Ed. Liv. Física 2004. UNIVERSIDADE do Estado de São Paulo. Física 1/GREF: Mecânica. São Paulo: Edusp, 1991. UNIVERSIDADE do Estado de São Paulo. Física 1/GREF: Física Térmica e Óptica. São Paulo: Edusp, 1991. UNIVERSIDADE do Estado de São Paulo. Física 1/GREF: Eletromagnetismo. São Paulo: Edusp, 1991. GEOGRAFIA 1- APRESENTAÇÃO GERAL A Geografia é a ciência a construção do espaço pelos homens a partir da forma como estão organizados em sociedades e das condições naturais daquele espaço. A Geografia como ciência, busca subsidiar o aluno para pensar o espaço enquanto uma totalidade, na qual se possam todas as relações cotidiana e se estabelecem as redes sociais nos espaços mundiais e regionais. O papel da Geografia é tornar o mundo compreensível para os alunos, capacitando-o para o exercício da cidadania, sendo utilizada como instrumento para sua participação em uma sociedade igualitária. O conhecimento do espaço geográfico contribui para o entendimento do mundo atual, da apropriação dos lugares pelos homens, pois é através da organização do espaço que o homem lhe dá sentido. Os arranjos econômicos os valores sociais e culturais são todos construídos historicamente. É através da Geografia que o aluno compreenderão os arranjos naturais impostos pela natureza, a sua dinâmica e as conseqüências decorrentes da ação inescrupulosa do homem sobre a mesma. A Geografia servirá ao aluno como ferramenta mestra da compreensão da sociedade, dos “porquês” das mudanças climáticas, urbanos e sociais. A natureza deve ser vista como um conjunto de elementos naturais que possuam em sua origem dinâmica própria e que independente de ações humanas, mas que, na atual fase histórica do capitalismo acabam sendo reduzido apenas o recurso. A sociedade é entendida como aquela que produz um intercâmbio com a natureza, transformando-a em função de seus interesses e ao mesmo tempo influenciadas por ela, paralelamente assistimos a um processo de fragmentação do espaço e da sociedade, pois ela busca por novas identidades e a adoção de outros valores substitui a nação de sociedade de massa. O olhar geográfico sobre o mundo se fez a partir da organização do espaço de múltiplas relações. A Geografia se desenvolveu em meio a um contexto ideológico, político religioso, e as idéias predominantes em cada época também marcaram sua transformação, esse movimento adotou o método do materialismo dialético para os estudos de geografia. As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Pois observando a natureza, permitia que as sociedades se relacionassem com a natureza,permitir que as sociedades se relacionassem com a natureza modificando em beneficio próprio. As transformações históricas relacionadas ao modos de produção, após a segunda guerra mundial, trouxeram mudanças políticas, econômicos, sociais e culturais na ordem mundial, transformações estas que originaram novos enfoques do espaço geográfico. Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia, a instalação de multinacionais alteraram as relações de produções e consumo, criando discussões sobre degradação da natureza em relação à intensa exploração dos recursos naturais e o desequilíbrio ambiental do planeta. No Paraná na década de 80 foi proposta a Geografia que compreendia o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade humana. A seleção de conteúdos enfatizava a dimensão econômica da produção do espaço geográfico com destaque para as atividades industriais e agrárias, alem das questões relativas à urbanização. A Geografia tradicional, aliada a Geografia critica, leva o conhecimento de tudo o que ocorre no mundo de maneira clara e concisa contempla a Geografia cultural, a Geografia ambiental. A Geografia critica, alicerçada no pensamento marxista que nos permite trabalhar as dimensões subjetivas do espaço geográfico e as representações simbólicas que os alunos fazem dele. Também trás as questões econômicas, sociais e políticas como fundamentais para a compreensão do espaço geográfico. Torna-se importante que os alunos possam perceber como construtores de paisagens e lugares, que compreendam que essas paisagens e lugares resultam de múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza. O papel da Geografia de buscar, explicar e compreender o espaço geográfico não somente como produto de forças econômicas ou de formas econômicas ou de formas de adaptação entre o homem e a natureza, mas também dos fatores culturais. Somente a Geografia, poderá dar suporte cientifico para unir disciplinas como Historia, Sociologia, subsidia a língua portuguesa no que tange as confusões de escrita e localização de diferentes etnias, dar suporte de química que incansavelmente buscam melhorias para o campo agrícola, pois, a Geografia reconhece todos os focos de plantio, de industrialização e de modernização do campo. Pode ainda a Geografia estender o suporte ao campo das artes pois as mesmas conseguem desvendar mudanças no comportamento humano através de analise locais em redutos e comunidades através da Geografia Social. Enfim, não poderia o aluno desenvolver-se de forma cidadã e humana sem o apoio da Geografia, cabe ao aluno desvendá-lo cabe ao professor fazer a melhor orientação possível para que o mesmo encontre caminho a seguir. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1º ano 1.DINAMICA CULTURAL E DEMOGRAFICA 1.1Movimentos sociais e urbanos. 1.2Fatores e tipos de migração imigração e suas influências no espaço geográfico. 1.3Historias das migrações mundiais. 1.4Estrutura etária. 1.5Consumo e consumismo. 1.6A historia cultura afro-brasileira construção da identidade negra Lei 10639/3 2. A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL 2.1 O ambiente rural e urbana. 2.2 O uso da água no meio urbano. 2.3 Políticas publicas e saneamento básico nas cidades 2.4 Poluição atmosférica nas cidades. 2.5 Desigualdade social e problemas ambientais. 2.6 Ocupação de áreas irregulares 2.7 Os movimentos da terra no universo e suas influências. 2.8 Efeito estufa (aquecimento global). 2.9 Buraco na camada de ozônio/desmatamento, chuva ácida. 2.10 Circulação e poluição atmosférica. 3. DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO. 3.1 Desigualdades sócio-ecnômicas e espaço urbano. 3.2 Agroindústrias. 3.3 Processos de urbanização. 3.4 Valorização do solo urbano, centro-periferia. 3.5 Processo de industrialização. 3.6 As relações urbano-rural. 4 GEOPOLÍTICA 4.1 As cidades globais. 4.2 Os micros territórios urbanos. 4.3 Os conflitos territoriais urbanos. 4.4 A hierarquia das cidades. 2º ANO 1. GEOPOLÍTICA. 1.1Blocos econômicos. 1.2 Formação dos estados nacionais. 1.3Desigualdade dos países: norte X Sul. 1.4Recursos enegéticos. 1.5Guerra fria. 1.6Políticas ambientais. 1.7Neoliberalismo. 1.8 Biopirataria. 1.9Meio ambiente e desemvolvimento. 1.10Movimentos sociais. 1.11Terrorismo. 1.12Narcotráfico. 2. ADIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL. 2.13Movimentos sócio-ambiental. 2.14O uso da água no meio urbano. 2.15Desigualdades sócio-economicas e ocupação urbana. 2.16Política pública e saneamentos básicos nas cidades. 3. DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA. 3.1 Movimentos sociais urbanos. 3.2 Fatores e tipo de migração e imigração e suas influencias no espaço geográfico. 3.3 Consumo e consumismo. 3.4 Histórias das migrações mundiais. 4. A DIMENSAO ECONOMICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO. 4.1Os setores da economia. 4.2Economia e desigualdade social. 4.3Sistemas de produção industrial. 3º ANO 1.A DINÂMICA CULTURAL DEMOGRÁFICA. 1.1Conflitos étnicos e religiosos e raciais. 1.2 Movimentos sociais urbanos. 1.3 Movimentos migratórios e ocupação urbana. 1.4 Estudo dos gêneros ( masculino feminino entre outros). 1.5 Êxodo rural/ urbanização e favelas. 2.DIVISÃO SOCIOAMBIENTAL. 2.1Desigualdade social e problemas ambientais. 2.2O ambiente urbano e rural. 2.3O uso da água no meio urbano. 2.4Poluição dos rios pelos dejetos urbanos. 2.5Rios e bacias hidrográficas. 2.6Ocupação de áreas irregulares. 2.7Sistemas de energias. 3.GEOPOLÍTICA. 3.1Formação dos estados nacionais. 3.2 Recursos energéticos. 3.3 Estado nação e território. 3.4 Os micro-territórios urbanos. 3.5 Globalização. 4. A DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇAO DO ESPAÇO. 4.1 Dependência tecnológica. 4.2 Acordos e blocos econômicos. 4.3 Sistema de produção industrial, circulação de mercadoria, pessoas, capitais e informações. 3- ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO O encaminhamento metodológico dos conteúdos devera considerar a principio os conteúdos estruturantes da disciplina e seus desdobramentos. Abordar os conteúdos de maneira a articular os aspectos naturais,econômicos, sociais, políticos e culturais, que os compõem transitando nas diversas escalas geográficas, considerandos as relações entre o nacional, global e o local e as relações urbano rurais. Contemplar no estudo dos conteúdos a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual, analisando a velocidade dos deslocamentos de indivíduos instituições, informações e capitais da nossa realidade. O ensino da Geografia desenvolver-se a com base na analise e na critica das relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. Organizar atividades que permitam o relato de experiências do aluno. Exposição do conteúdo pelo professor, Utilização de bússola, mapas, Atlas, leitura e comparação com outras áreas já conhecidas, utilização de cálculos de escalas,uso de vídeo com projeção de documentário e filmes,utilização do livro didático com leitura e interpretação de textos, resolução de exercícios de fixação dos conceitos geográficos, confecção de gráficos tabelas cartazes maquetes, analises e comparações. Pesquisas em jornais e revistas sobre os fenômenos atuais relacionados ao clima hidrografia e vegetação do planeta, debate de pesquisa sobre a preservação ambiental enfocando como todos devem participar desse processo individual e coletivamente, envolvimento com órgãos municipais para conhecimento dos alunos nos programas de reciclagem, Estimular os alunos a pesquisar na Internet para obtenção de dados atuais em termos estatísticos, Visitas laboratórios, planetário, parques, Universidade do Meio ambiente e outros lugares que tenham relevância com o conteúdo abordado, Analise e interpretação e ilustrações. 4- AVALIAÇAO A avaliação deve ser continua e priorizar o processo de aprendizagem, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo, ela não deve resumir-se ao momentos pré determinados “provas” mais sim de maneira continua envolvendo diferentes momentos e estratégias em sala de aula. Deve der diagnostica dando ênfase ao aprender. Considera-se que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e por ser continua e diagnostica, aponta as dificuldades, possibilitando a intervenção pedagógica a qualquer tempo. Avaliação devera ser estruturadas nos conceitos geográficos, o objeto de estudo as categorias de espaço e tempo, a relação sociedade natureza de poder, contemplando a escala local global e vice versa. A avaliação assim tem de adequar-se a natureza de aprendizagem, levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas mais sim o que ocorreu no processo avaliativo, deve estar clara para os alunos e devem observar-se se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações espaço tempo e sociedade para compreensão do espaço nas diversas escalas geográficas. Em lugar de avaliar por meio de provas o professor deve usar instrumentos de Avaliação que contemplam varias formas de expressão dos alunos como: Produção de texto, Leitura e interpretação de textos, Pesquisas bibliográficas, Relatórios de aula de campo, Apresentação de seminários, Construção e analise de maquetes Leitura e interpretação de fotos, imagens tabelas e mapas. 5- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO: CASTRO, Giovanni A.C- Geografia em sala de aula, praticas e reflexões. Porto Alegre; Ed. UFRS, 1999. LACOSTE Y. A geografia- Isso serve em primeiro lugar para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988. SIMIELLI M. E. R- Cartografia no ensino fundamental e médio. A geografia em sala de aula. São Paulo, Contexto, 1999. SANTOS M. A natureza do espaço técnico e tempo. Razão e emoção. São Paulo, USP, 2006. PITTE J.R.- Geografia, A natureza humanizada. São Paulo FTD, 1998. KRAJEWSKI A.C.-Guimarães R .B., Ribeiro W.C, Geografia, Pesquisa e ação. Curitiba Moderna. GEOGRAFIA-vários autores.- Curitiba: SEED-PR, 2006 HISTÓRIA 1- APRENTAÇÃO DA DISCIPLINA O contexto atual, a disciplina de História não pode ser vista como mera adaptação, simplificada ou imitação dos conhecimentos científicos,é o resultado do processo de transposição didática. Esta perspectiva, avalia–se frente às necessidades uma carência de pesquisas e antes de mais nada é necessário entender o aluno como criança e jovem, portanto a síntese das reflexões anteriores é importante porque reafirma o compromisso com a superação das chamadas concepções tradicionais da História. Em relação aos alunos é necessária uma reflexão sobre a realidade local, regional e global, pois avalia-se que é preciso pensar o uso público da História em todos os níveis , visto que ela é muitas vezes utilizada também no ensino para a manipulação política e ideológica. Assim busca-se o aluno com consciência histórica, agindo intencionalmente de forma crítica, como sujeito do processo histórico. Neste sentido uma metodologia que utiliza diversas formas de documentos e valoriza opiniões contrárias, dando ênfase às vozes de vários grupos terá grandes chances de tornar nosso aluno produtor de narrativas e para isso poderão ser utilizadas na seleção de conteúdos tematizações históricas diferenciadas como: Cultura Afro brasileira, cotidiano, trabalho, família, poder, movimentos sociais e outros. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1º ANO TRABALHO A produção do conhecimento histórico; Divisão social do trabalho; O conceito de trabalho e trabalhador na sociedade medieval e moderna; PODER A estrutura e organização do poder nas sociedades antigas; A estrutura da divisão: posse e uso da terra nas sociedades antigas (quem, onde, quando e porquê); As relações da vassalagem; A inquisição; A formação dos Estados Nacionais; O significado da terra na sociedade ocidental cristã; Feudos; CULTURA A origem do ser humano; Os mitos (gregos, indígenas e outros); A escrita; Contribuições culturais da sociedade antiga para a Sociedade Ocidental (matemática, astronomia, medicina, arte, monoteísmo); Religiões,; Islamismo; Renascimento Caralingio; O modo de vida de vida dos reinos “bárbaros”; Transformações no conhecimento científico (invenções, navegação, imprensa); 2º ANO TRABALHO Sistema colonial; Revolução Industrial; Expansão da América Portuguesa; PODER Absolutismo monárquico; Construção dos Estados Nacionais; Revolução francesa; Era Napoleônica; Independência do Brasil: Primeiro Reinado e Período Regencial; Revoluções Liberais; Unificação da Itália e Alemanha; Segundo Reinado; CULTURA Revoltas Nativistas (movimentos sociais) Iluminismo; Movimentos Operários; 3º ANO TRABALHO República Velha (inicio do trabalho assalariado no Brasil); PODER Imperialismo; Primeira Guerra Mundial; Revolução Russa; Crise de 1929; Totalitarismo na Europa; Segunda Guerra Mundial; Descolonização da África e Ásia; Era Vargas; Guerra Fria; Revoluções na América; Ditadura Militar no Brasil; Redemocratização do Brasil; Crise no mundo socialista; CULTURA Transformações nas ciências e artes no século XX; Indústria cultural norte americana nos anos 40; Inicio da Radio e TV no Brasil; Movimentos Culturais no Brasil: Tropicalismo, Bossa Nova, etc.. 3- ENCAMINHAMENTO METODOLÒGICO O ensino será realizado através de trabalhos com documentos Omo mapas, meios de comunicação, texto, imagens e filmes. Serão realizados estudos com consultas em fontes bibliográficas, organização das informações de documentos e figuras; Desenvolvimento de atividades com diferentes fontes de informações (livros, jornais, revistas, filmes, fotografias, etc..) para confronto de dados e abordagens. Promoção de estudos e reflexões sobre a presença na atualidade de elementos materiais e metais de outros tempos incentivando a reflexão entre presente e passado, entre espaços locais e regionais, nacionais e mundiais. E sobre a diversidade de modos de vida e de costumes que convivem na localidade. Questionamentos que levem o aluno a desenvolver noções de diferença e semelhança, continuidade e permanência no tempo e no espaço, bem como relacionar o tempo histórico com o cotidiano. Objetivo Geral Visar à formação de cidadãos críticos e conscientes enfatizando o papel do aluno como sujeito do produto Histórico, tendo como pressuposto a interpretação da sociedade. Identificar as transformações no processo histórico, bem como construir a identidade social e individual. Fazer com que o educando compreenda que a história não é uma cumulo de fatos, mas sim um processo de acontecimentos intercalados que influenciaram a vida das pessoas no passado e continuam a ter conseqüências no presente. Possibilitar ao aluno a importância da disciplina de História e a compreensão de que esta se faz presente em todas as nossas ações. 4- AVALIAÇÂO Leitura e debate de textos direcionados aos conteúdos; Pesquisas individuais ou em grupos, utilizando a valorização da percepção oral da historia; Visitas a museus e outros espaços enfatizando a teoria e prática; Análise de filmes, documentários, fotografias e objetos que demonstrem o cotidiano das diferentes sociedades confrontando dados e abordagens; Trabalhos em grupos com montagens de painéis informativos, cartazes sobre os temas que estão sendo desenvolvidos na disciplina avaliando seus componentes, a interação, colaboração e desempenho do tema. Produção de textos a partir de um tema sugerido pelo professor avaliando sua criatividade, posicionamento, participação e conhecimento específico sobre o tema.Números Complexos; 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo do Ensino Fundamental: História. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEF, 2002 CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs). Domínios da História. Campinas: Campos, 1997 CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e reprovações. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 1987 ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador: A Formação do Estado e da Civilização. São Paulo: Zahar. Volume I, Volume II, 1993 FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes 2001 THOMPSON, Edward P. Senhores e Caçadores: a origem da lei negra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987 ALBORNOZ, S. O que é trabalho? São Paulo – SP: Brasiliense, 2004; BURKE, P. O que é História cultural? Rio de Janeiro – RJ;Jorge Zahar Editora, 2005. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis-RJ:Vozes, 2001. KARNAL, L. (org.). História na Sala de aula:conceitos, práticas e propostas. São Paulo-SP:Contexto,2003. HOBSBAWN, E.J. Sobre a História. São Paulo-SP:Companhia das Letras, 2000. LEBRUN, G. O que é poder? São Paulo-SP:Brasiliense, 2004. MEC/SEB – Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio . Brasília, 2004. SANTOS, J. L. O que é cultura? São Paulo-SP:Brasiliense, 2004. SCHMIDT, M A. & CAINELLI, M. Ensinar História. São Paulo-SP: Scipione Editora, 2004. LÍNGUA PORTUGUESA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O Ensino de Língua Portuguesa que propomos está orientado pelos artigos 26 e 27 da lei de Diretrizes e Bases (9374/96), que definem uma ação voltada para a cidadania postura crítica e para o mundo do trabalho, bem como para o aprofundamento de conhecimentos como meta para continuar aprendendo e também para o aprimoramento do aluno como pessoa humana para a formação ética e desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico com flexibilidade, em um mundo novo que se apresenta, no qual o caráter da Língua Portuguesa deve ser basicamente comunicativo. Um outro ponto de referência é o Parecer 15/98 que aponta a questão da formação ética, estética e política na língua e pela língua, visto como normadora de valores sociais e culturais. Integrada à área de Linguagem, Códigos e suas Tecnologias por sua natureza transdisciplinar de linguagem entre as linguagens que estrutura e é estruturada no social e que regula o pensamento para um certo sentido, o estudo da Língua Portuguesa deve, pela interação verbal, permitir o desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos. Apenas, considerando-a como linguagem verbal e escrita ação em interação, pode atender a comunicabilidade esperada dos alunos. O processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa no ensino médio deve pressupor antes uma visão sobre o que é linguagem verbal. Ela se caracteriza como construção humana e histórica de um sistema lingüístico e comunicativo em determinados contextos. Assim, na gênese da linguagem verbal, estão presentes os homens, seus sistemas simbólicos e comunicativos, em um mundo sociocultural. O processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa aqui proposto baseia-se em propostas interativas língua / linguagem, consideradas em um processo discursivo de construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em particular e da sociedade em geral. Essa concepção destaca a natureza social e interativa de linguagem em contraposição às concepções tradicionais, deslocadas do uso social. O trabalho do professor centra-se no objetivo de desenvolvimento e sistematização da linguagem interiorizada do aluno, incentivando a verbalização da mesma e o domínio de outras em diferentes esferas sociais. Os conteúdos tradicionais de ensino de língua (nomenclatura gramatical e história da literatura) são deslocados para um segundo plano. O estudo da gramática passa a ser uma estratégia para a compreensão-interpretação-produção de textos e a literatura integra-se à área da leitura. Como a linguagem é um fato composto de dois aspectos: o código e significado, o ensino de linguagem não pode priorizar um ao outro. Sendo que a aquisição e o domínio da linguagem escrita devem ser alcançados na perspectiva da significação. Para isso devem-se criar situações de uso da língua com tipos de textos e temas diversificados de acordo com os eixos propostos. A interação é que faz com que a linguagem seja comunicativa. Esse princípio anula qualquer pressuposto que tenta referendar o estudo de uma língua isolada do ato interlocutivo. Semelhante distorção é responsável pelas dificuldades dos alunos em compreender estaticamente a gramática da língua que falam no cotidiano. Esse procedimento de estudo da dimensão dialógica dos textos pressupõe abertura para a construção de significações e dependência entre aqueles que se propõem a estudá-los. As sistematizações podem ser decorrentes a outros textos como classificações da gramática normativa ou das estéticas, produtos intertextuais reatualizados. Na prática da avaliação desses produtos podem surgir adesões, contradições e até novas formas de classificação. É o denominado aprender a aprender ou mais aprender a escolher, sustentar escolhas, no processo de verbalização em que processos cognitivos são ativados, no jogo dialógico do “eu” e “do outro”. Essa postura exige a aceitação por parte de professores e alunos da capacidade de avaliar-se perante si e o outro de forma menos prepotente. Haverá sempre o jogo de alteridade manifesto pela linguagem, o poder de manipular o discurso autoritário de “ eu mando, você faz”, os papéis assumidos pelos interlocutores que evitam ouvir os subalternos, que por esses não detem no turno dos diálogos, o poder simbólico / econômico. As figuras mãe-pai-filho-professoraluno, patrão-empregado podem servir de exemplo. Não aceitar a diversidade de pontos de vista é um desvio comum em uma relação pouco democrática. A língua serve de faca afiada nessas situações. A comunicação acaba por sugerir, quando a pressão é grande, atitudes não verbalizadas como violência simbólica ou física. O enfrentamento verbal ainda é a melhor saída se não quisermos gerenciar o caos. Os papéis de interlocutores, a avaliação que faz do outro e a expressão desta avaliação em contextos comunicativos devem ser pautados por estudos de língua, desta forma podemos falar em adequação da linguagem às situações de uso. Disciplinas da área das ciências humanas podem ajudar em muito tal compreensão. Relacionar os discursos com contexto sócio-histórico, ideologias, simulacros e pensar os discursos em sua intertextualidade pode revelar a diversidade do pensamento humano. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES No que compete ao ensino de Língua Portuguesa no ensino médio foram selecionados conteúdos adequados ao número de aulas disponibilizadas. Para tanto, levou-se em conta a seleção de conteúdos com qualidade os quais julgam que irão interferir no processo de aprendizagem e conhecimento da vida escolar e posterior do educando. Funções da Linguagem fática, metalingúística; conotativa, emotiva; referencial e poética. Gêneros Literários narrativo, dramático, lírico e épico. Oralidade O fato de a oralidade ter uma característica fugidia, leva a não se perceber que, ao contrário do que se pode pensar ou julgar, ela não é simplória, mas realiza operações lingüísticas bastante complexas, utilizando-se de meios como a entonação, por exemplo. Neste sentido, cabe reconhecer as variantes lingüísticas como legítimas. São expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em relação à centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta. As possibilidades de trabalho com a oralidade são muito ricas e nos apontam diferentes caminhos: debates, discussões seminários, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponto de vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas, representação teatral, relatos de experiências, entrevistas, etc. Além disso, podemos analisar a linguagem em uso em programas televisivos, como jornais, novelas, propagandas; em programas radiofônicos, no discurso privado, enfim, nas mais diversas realizações do discurso oral. No que concerne à literatura oral, cabe considerar a potência dos textos literários como arte produzindo a necessidade de considerar seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticas particulares. A comparação entre as estratégias específicas da oralidade e da escrita são componentes da tarefa de ensinar os alunos a sentirem-se bem para expressarem suas idéias com segurança e fluência, nos diferentes contextos de sua inserção social. Isto deve resultar no que disse o lingüista Faraco já em 1988, quando exerceu consultoria na reformulação do ensino de 2° grau: falar com fluência em situações formais, falar adequando a linguagem às circunstâncias (interlocutores, assunto, intenções), aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e principalmente, praticando e aprendendo a convivência democrática, tanto pelo livre direito à expressão quanto pelo reconhecimento do mesmo direito ao outro. Leitura Na concepção de linguagem assumida por estas diretrizes, a leitura é vista como co-produtora de sentidos. O leitor, nesse contexto, ganha o mesmo status autor e do texto. "Tal ótica concebe a leitura como instauradora de diálogos, propiciando diferentes formas de ver, de avaliar o mundo e de reconhecer o outro. Considera também, o ato de ler uma transação entre a competência do leitor e a competência que o texto postula. (ECO, 1993). Entende, em decorrência que embora o autor movimente recursos expressivos na tentativa de interagir com o leitor, a efetivação da leitura depende de fatores lingüísticos e não-lingüísticos. O texto é uma potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo do conhecimento do outro - o leitor - para ser atualizado” (PERFEITO, 2005. p.54-55). A leitura, assim, compreende o contato do aluno com uma ampla, variedade de textos - discursos produzidos numa igualmente ampla variedade de práticas sociais. O desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura, que leve o aluno, a perceber o sujeito presente nos textos. O ato de ler é identificado com o de familiarizarem-se com diferentes crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, etc. percebendo em cada texto a presença de um sujeito histórico, e de uma intenção que não é determinante da leitura do texto. A construção dos significados de um texto é de responsabilidade do leitor. Um leitor pode, inclusive, ler e interpretar um texto para o qual ele não era o interlocutor originário. A escola, no processo de leitura, não pode deixar de lado as linguagens não verbais - a leitura das imagens (fotos, outdoors, propagandas, imagens digitais , virtuais e figuras) que povoam, com intensidade crescente, nosso universo cotidiano - precisa contemplar o multiletramento mencionado na fundamentação teórica dessas diretrizes e a própria condição da Língua Materna, de suporte e condição) para todo o conhecimento. Neste ponto, destaca-se que a perspectiva do multiletramento demanda uma atenção maior do professor no que diz respeito aos textos midiáticos aos quais, via emissões televisivas, radiofônicas e virtuais, os alunos têm um maior acesso que aos textos selecionados no próprio ambiente escolar. Essa demanda tem sido respondida pelos professores com posições que vão da negação do texto midiático a sua aceitação sem critério ou sem a necessária crítica. Sabe-se das pressões uniformizadoras, normalmente voltadas para o consumo ou para a nãoreflexão sobre os problemas estéticos ou sociais, exercidas pelas mídias ao articularem seus textos. Essa pressão deve ser desvelada com atividades de leitura crítica, que possibilitem ao estudante a análise dos recursos empregados pelos textos midiáticos. As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não só considerar diferentes leituras de mundo, diferentes experiências de vida, e, conseqüentemente, diferentes leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto (e não sobre o texto, dirigido pelo professor). A formação de leitores contará com atividades que contemplem –as linhas que tecem a leitura, que Yunes (1995) aponta como sendo: memória: ato de ler, quando pede a atitude responsiva do leitor, suscita memórias que guardam seus sonhos, suas opiniões, sua visão de mundo. O ato de ler convoca o leitor ao ato de pensar. E intersubjetividade: o ato de leitura é interação não apenas do leitor com o texto, mas com as vozes presentes nos textos, marcas do uso e os falantes da língua, discursos que atravessam os textos e os leitores; e também a interpretação: a leitura não acontece no vazio. O encontro de subjetividades e memórias resulta na interpretação. As perguntas de interpretação dos textos, que tradicionalmente dirigimos aos alunos buscam desvendar um possível mistério do texto e esquecem do mistério do leitor. Segundo Eliana Yunes: "As memórias de leitura e intertextualidades, a dubiedade de suas pelo de vida, as intenções, menos, das intenções do autor, as marcas do texto, a perspectiva comunicativa entre sujeitos, recuperam a dimensão interativa da ação humana e colocam a interpretação permanentemente num descentralizado. equivale ao vale-tudo dos "achismos", pois contextuais integram o Isso não referências universo do discurso e são índices que o leitor recolhe ou não, e segundo processo arranja seus próprios desejos e intenções (1995, p.193-194). Fruição: a fruição do ato de ler não se esgota ao final da leitura e das sensações. Ela permanece e nisso ela difere do prazer que se esgota rapidamente. Ela decorre de “uma percepção mista de necessidade e prazer”. Intertextualidade: o ato de ler envolve resposta a muitos textos, em diferentes linguagens, que antes do ato de leitura permeiam o mundo e criam uma rede de referências e recriações: palavras, sons, cores, imagens, versos, ritmos, títulos, gestos, vozes, etc. No ato de ler enquanto conhecimento de mundo, a memória recupera intertextualidades. Além disso, o trabalho com a leitura demanda atividades que percebam a incompletude dos textos, os vazios que eles apresentam – implícitos, pressupostos, subentendidos - que devem ser preenchidos pelo leitor. Escrita O exercício da escrita, da produção textual, deve levar em conta a relação pragmática entre o uso e o aprendizado da língua, percebendo o texto como elo de interação social e os gêneros como construções coletivas. O que se sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita formadora de subjetividades. O desvelamento das relações de poder no discurso, já apontada na prática da leitura, potencializa, agora na escrita, a possibilidade de resistência aos valores prescritos socialmente. Esses valores afastam a linguagem escrita do universo de vida dos usuários, como se ela fosse um processo à parte, externo aos falantes, que, nessa perspectiva, não constroem a língua, mas apenas aprendem o que os outros criaram, LAJOLO (1982, p.60) defende que "as atividades que visem à produção de texto sejam (também) fundadas numa concepção que privilegie não o texto redigido, mas o ato de redigir”. Escrita é, antes de tudo, ação e experiência. Na concepção de linguagem destas diretrizes, a prática da escrita constitui uma ação com a linguagem: [...] ao produzir um texto, o aluno procura no seu universo referencial os recursos lingüísticos e os demais recursos necessários para atender à intenção. Avaliando o produto ele sabe se pode manter o universo referencial como at então constituído´(atualizando-o) ou se deve modificá-lo, ou ainda ampliá-lo" (PIVOVAR, 1999, p.54) . A ação com a língua escrita deve valorizar a experiência lingüística do estudante em situações especificas, e não a língua ideal. A norma real, aquela usada socialmente, mesmo se tratando da norma padrão ou da norma culta, aprende-se lendo e escrevendo e não a partir de conceitos É nas experiências concretas de produção de textos que o estudante vai aumentando seu universo referencial e aprimorando sua competência de escrita. É analisando seu texto segundo as intenções e as condições de sua produção que ele, vai adquirindo a necessária autonomia para avaliar seus próprios textos e o universo de textos que o cercam. É na experiência com a escrita que o aluno vai apreender as exigências dessa lingüística, o sistema de organização próprio da escrita, diferente da oralidade, da organização da fala. Produzir textos argumentativos, descritivos, de noticia, narrativos, cartas ou memorandos, poemas, abaixo assinados, crônicas ou textos de humor, constituir resposta a uma intenção e a uma situação, para que o estudante posicione-se como sujeito daquele texto, daquele discurso, naquela determinada circunstância, naquela esfera de atuação, e para que ele perceba seu texto como elo de interação, também pleno de expectativa de atitudes responsivas ativas por parte de seus possíveis leitores. Considere-se, aqui, mais uma vez, o que afirma Pivovar, quando ao abordar o trabalho pedagógico com a linguagem, questiona: "Na escola o que é feito com o resultado do trabalho do aluno? É transformado em pretexto para a aula de adequação à norma padrão, ou de argumentação, ou de progressão, eu de uso dos relatores, etc , perdendo-se de vista, na maioria das vezes, a intenção; que o gerou”. E, ainda, defende: "Assim, antes de ensinar o discurso e as formas lingüísticas adequadas, é preciso estimular uma atitude diante dos eventos que é fruto de experiências que a escola tem negado, substituindo-as pelas experiências do professor (...). As atividades acabam tendo por finalidade o texto, não uma ação no mundo" (PIVOVAR, 1999 p. 74). Na perspectiva dessas diretrizes, e como já se afirmou acima, o texto é uma ação no mundo. Se não é possível afastar totalmente uma certa artificialidade, é possível que as atividades com a escrita se realizem como práticas interlocutivas, de adequação do dizer escrito às circunstâncias de sua produção. Isso implica o produtor do texto assumir-se como locutor, conforme propõe GERALDI (1991) e dessa forma, ter o que dizer: razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer. É fundamental, aqui, a compreensão de que a linguagem não acontece em um vácuo social e que, deste modo os textos orais e escritos não têm sentido em si mesmos, mas interlocutores que situados no mundo social com seus valores, projetos políticos, histórias e desejos constroem seus significados [...].Tal teorização tem uma implicação prática, porque possibilita trabalhar em sala de aula com uma visão de linguagem que fornece artifícios para os alunos aprenderem, na prática escolar, a fazer escolhas éticas entre os discursos em que circulam. Isso possibilita aprender a problematizar o discurso hegemônico da globalização e os significados antiéticos que desrespeitem a diferença. Insistindo, ainda, nesta perspectiva a função do professor de Língua Portuguesa e Literatura, é ajudar seus alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão da diversidade textual dê conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais onde se constituem. O fato de a língua ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o professor de Língua Portuguesa um agente eficaz de alavancamento das relações inter e multidisciplinares. Também é relevante se lembrar de que o trabalho com a escrita é um processo e não algo acabado. Dessa forma, fazem-se necessárias atividades que permitam ao aluno refletir sobre seu texto e reelaborá-lo. O refazer textual pode ser realizado de forma individual ou em grupo, considerando sempre a intenção e as circunstâncias da produção e não a mera "higienização" do texto do aluno, para atender apenas aos recursos exigidos pela gramática. A reescrita deve valorizar, antes de tudo, o esforço daquele que escreve, desconfia rasga e reescreve, tantas vezes quantas julga necessárias, até que o texto lhe pareça bom para entender a intenção, e claro, para o outro que o lerá. O refazer textual deve ser, portanto, atividade fundamentada na adequação do texto às exigências circunstanciais de sua produção e, em função disso, deve ser pensada: ".... como um olhar relevante aos problemas lingüísticos apresentados na produção de textos, em relação à ordem do conteúdo temático / contexto de produção, da construção composicional (arranjo, organização interna e coerência), de marcas lingüístico enunciativas (vocabulário, aspectos morfossintáticos). (PERFEITO, p.72 gramaticais: 2005)" ' Literatura O trabalho pedagógico tradicionalmente realizado com a Literatura no Ensino Médio, tem deixado de lado a formação do leitor ao não valorizar a experiência real de leitura de interação do estudante com o texto literário. Aqui, os limites precisam ser repensados. Esses limites estão dispersos em múltiplos pontos que envolvem, desde a ausência, no professor, da prática constitutiva da leitura, passando pelo uso exclusivo dos livros didáticos que substituem a riqueza potencial da literatura pela mera historiografia literária preocupada com dados biográficos de autores, lista de obras produzidas por eles, bem como a sua descrição, além da circunscrição da obra a um contexto histórico desvinculado da realidade do aluno. Isso, sem mencionar os malfadados resumos que privam o aluno do contato com a integridade da obra de arte literária. Uma nova perspectiva de trabalho com o texto literário seria o que poderíamos chamar de método rizomático. Tal método recebe sua designação a partir da analogia com o rizoma, espécie de raiz subterrânea que se prolonga horizontalmente (um exemplo deste tipo de raiz, que pode auxiliar na aproximação, do sentido, é o gengibre, planta de origem asiática, bastante conhecida). Nos textos de DELEUZE e GUATARI (1995) o rizoma se contrapõe à arvore que com sua verticalidade, constitui metáfora da autoridade inquestionável do dogma, da tradição não reflexiva, reprodutora do mesmo. O rizoma, ao contrário, sugere um movimento que leva à libertação do pensamento em relação à linha do tempo. Um movimento mais preocupado em fazer mapas de leituras do que enfeixá-las em gavetas imobilizadas na história. "... características aproximativas do rizoma: 1° e 2° - Princípios de conexão e heterogeneidade: qualquer ponto de um rizoma pode ser conectado a qualquer outro e deve sê-lo. É muito diferente da árvore ou raiz que fixam um ponto, uma ordem. (...) Num rizoma (.....) cada traço não remete necessariamente a um traço lingüístico: cadeias semióticas de toda natureza são aí conectadas a modos de codificação muito diversos, cadeias biológicas, políticas, econômicas, etc., colocando em jogo não somente regimes de signos diferentes, mas também estatutos de estados de coisas (DELEUZE, p. 15, 1995)" Um professor de Literatura, para operar na perspectiva rizomática será um contínuo leitor, capaz ele mesmo de selecionar os textos que trabalhará com os seus alunos. Ele estabelecerá, como critérios para a seleção desses textos, não a linearidade da historiografia literária, nem a adaptabilidade do texto ou tema à linguagem dos alunos, subestimando suas capacidades cognitivas nem levará em conta a facilidade do texto, mas, fundamentado no seu percurso de leitura, levará aos estudantes textos com maiores possibilidades de relações dentro do rizoma. O professor estimulará as conexões entre realizadas pelos alunos e estabelecerá um ponto e outro a serem ele mesmo suas conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos, produzidos por eles ou não. Ao trabalhar com os textos selecionados por ele mesmo, o professor estimulará as relações dos textos escolhidos como contexto presente. Terá sempre em vista o presente da leitura – há quem diga que ler um texto é escrevê-lo, que a escritura de um texto só se concretiza no instante da leitura - e as múltiplas possibilidades de construção do significado a partir desse instante que carrega em si alguma magia. Quando o professor remontar ao contexto histórico de produção do texto será para questionar os critérios de verdade históricos que hoje dogmatizam e empobrecem a análise literária. Se a condição de contínuo leitor permite aos professores selecionarem os textos da literatura nacional e universal a serem trabalhados com seus alunos os qualifica também como sujeitos capazes de fazer proliferar o pensamento através da multiplicidade de relações possíveis. Convém que eles demonstrem a seus alunos o trabalho literário existente por trás dos textos, contribuindo assim para desfazer o mito do escritor como alguém superior em relação ao mundo dos homens ditos normais. A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especificidades desse texto na sua criação de mundos, nos recursos de linguagem presentes em cada obra. Tal professor, no exercício de sua função, não ficará preso na linha do tempo da historiografia literária, que é apenas um dos métodos de entrada no texto literário, talvez o mais antigo, que hoje convive com outros mais interessantes, tais os estudos filosóficos e sociológicos que enriquecem a análise literária, a estética da recepção, a lingüística textual, análise do discurso, a psicanálise entre tantas outros. Detenha-se o olhar no poema "Erro de Português", epígrafe dessas diretrizes seguir a linha do tempo, da historiografia literária, significa apresentar aos estudantes, geralmente de uma maneira empobrecida, o contexto histórico que engendrou Oswald de Andrade e o seu poema, o resumo de uma ou outra obra ao autor do modernismo pátrio, bem como uma lista das demais obras escritas pelo escritor paulista. Os alunos procurarão no texto apenas um feixe de características de estilo de época previamente determinadas. Na sala de aula, numa perspectiva rizomática, o poema em questão constituirá com os textos do que se chama Literatura de Informação (Quinhentismo: com o romance “Quarup”, de António Callado (modernismo) e com os textos informativos extraídos dos jornais cotidiano que, em ano recente, em letras garrafais – Massacre - noticiaram a morte, pelos índios, de doze garimpeiros que invadiram sua reserva, um campo textual de reflexão sobre uma história viva que ainda não acabou de acontecer. Esta reflexão, partindo da realidade cotidiana, permitiria desvelar as facetas de poder e de hegemonia discursiva, permitindo a um tempo entender melhor as práticas históricas constitutivas de nossa identidade latinoamericana. Isso constitui um planejamento aberto a um contágio intertextual. E se a leitura do texto de Oswald possibilita a algum aluno lembrar da Baby Consuelo com sua música Dia de índio, o professor lhe mostrará, também, O Descobrimento do Brasil de Villa Lobos, e Madeira que cupim não rói, de Antônio Nóbrega e Wilson Freire, enveredando o curso da aula para as contribuições da música indígena para a nossa música popular e erudita. O texto, assim, invoca outros temas, outros gêneros, hipertextos e virtualidades. Ao se deter com os alunos na interpretação dos textos selecionados, o professor saberá que, em literatura, toda interpretação não se reduz a uma questão de verdade ou falsidade, mas a uma contínua construção de consistência argumentativa na ordem do discurso - proliferação do pensamento. Pensadas desta maneira, as aulas de literatura, embora tenham um curso planejado pelo professor, estarão abertas a mudanças súbitas do seu rumo, atendendo às reações do alunado, incorporando suas idéias e as relações textuais por eles estabelecidas. Assim ela partirá do(s) texto(s) selecionados pelo professor que colocará o aluno em face de textos literários integrais ao invés de resumos ou sinopses aceitará no seu desenvolvimento os textos sugeridos pelos alunos (a lembrança de um filme, de uma música, de outras leituras relacionadas, mesmo à lembrança de fatos vividos ou a produção do próprio aluno) com o ponto de lançamento para a leitura de outros textos num contínuo texto-puxa-texto que leve o aluno à reflexão, ao aprimoramento do pensar e a um aperfeiçoamento no manejo que ele terá de suas habilidades de falante, leitor e escritor. Nesse sentido, convém que o professor reserve, no espaço de suas aulas, toda semana, um tempo para a leitura. Segundo GARCIA (2005), "... a literatura resulta como aquilo que precisa ser redefinido na escola: a literatura no ensino só pode ser um corpo expansivo, não orgânico, aberto aos conhecimentos a que os processos de leitura - que tornam o leitor autor - não cessam de forçá-la. Se não for assim, o que há é o fechamento do campo da leitura pela via do enquadramento do texto lido a menos esquemas classificatórios, de natureza estrutural (gramática dos gêneros) ou temporal (estilos de época). O trabalho com a literatura em sala de aula permite a constituição de um campo de interação em torno do objeto estético que, mais que o agenciamento de instâncias de controle, abre-se para o espaço incontrolável da linguagem. Para o ensino de literatura, estas diretrizes apontam para as possibilidades que um trabalho composicional suscite. Não indicam, não selecionam obras ou épocas a serem trabalhadas com os alunos, respeitando o planejamento a ser construído pelos professores, na escola. As aulas de literatura requerem, de acordo com essa concepção, que o repertório de leitura do professor esteja em contínua ampliação. Então o professor, ao selecionar os textos literários para apresentar aos seus alunos, além de ter em vista o caráter de literariedade desses textos terá as oportunidades de relacioná-los através das combinações suscitadas por seu percurso de leituras. A leitura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o professor determinará por si e pelas necessidades que perceber na interação dos alunos com os textos literários. Assim, temos, uma relação meramente exemplificativa, não exaustiva: Literatura e Arte Literatura e Biologia; Literatura e...(qualquer das disciplinas com tradição curricular no Ensino Médio); Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; Literatura e Psicanálise; entre tantas possibilidades. O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com os conteúdos estruturantes elencados acima (oralidade, leitura e escrita) e se constitui num forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber. Finalizando, os professores de Língua Portuguesa e Literatura do Ensino Médio serão capazes de se valer de todos os meios de que dispõe para ao aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos seus alunos nos níveis da oralidade, leitura e escrita, fazendo a um tempo com que o pensamento prolifere – permitir que os alunos façam suas próprias escolhas ante as oportunidades que a vida colocar na sua frente e, assim, caminhem com suas próprias pernas. Um professor ou professora de Língua Portuguesa e Literatura educa para a criatividade. Um professor ou professora educa para a liberdade. Análise Lingüística: Ferramentas para Refletir e Operar Com/Sobre a Linguagem A análise lingüística (aqui inclui-se, também, o trabalho gramatical) deve estar presente no ensino de Línguas como ferramenta que perpasse as atividades de leitura, oralidade e escrita. A fala, leitura e escrita são, segundo ROJO (2004), atos de interação que constroem a vida social - e nela são constituídos -, envolvendo a construção de significados, de conhecimentos, de identidade dos sujeitos. Esta interação é situada - a linguagem tem as marcas sociais de gênero, sexualidade, classe social, religião, profissão, etc. e tem as marcas contextuais, sejam elas de natureza sincrônica ou diacrônica. Esta reflexão permanente sobre a linguagem abre espaço para os alunos serem operadores textuais. Ela tanto vai abordar as variações: lingüísticas que caracterizam a linguagem na manifestação verbal dos diferentes grupos sociais dos falantes, como possibilitará aos alunos a reflexão sobre a organização estrutural da linguagem verbal, num caminho que, diferente das práticas normativistas tradicionais, não coloca a gramática como centro do ensino. O aluno precisa ampliar suas capacidades discursivas em atiyidades de uso da língua, a partir das quais o professor vai explorar os aspectos textuais e as exigências específicas de adequação da linguagem (por exemplo operadores argumentativos, aspectos de coerência, coesão, situacionalidade, intertextualidade, informatividades, referenciação, concordância, regência, formalidade/informalidade, entre outros). Para um bom desempenho das funções delineadas acima e atribuídas ao professor nesta concepção de linguagem, precisa-se dar um tratamento, diferenciado ao erro. Um professor de Língua Portuguesa, além de preocupar-se em mostrar aos seus alunos uma variada gama textual de gêneros distintos, ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, desvelando em cada um o lugar de sua autoria, bem como o caráter do público a que se destina, fará ver aos seus alunos que determinados usos lingüísticos válidos para um nível informal do discurso podem não ser válidos para um outro discurso no nível mais informal. Fará ver aos seus alunos as relações de poder existentes atrás de cada texto. O professor propiciara, para além do contato com diferentes textos , a possibilidade de expressar-se através dos diferentes gêneros e até mesmo de exercendo a sua criatividade, participar ativamente da caracterização do próprio gênero. Antes de tudo isso, o nível oral e escrito, a interpretação que faz proliferar o pensamento, que abre a possibilidade do aluno jogar, criar, atualizar os gêneros. Para tal, a incorporação do erro, a sua valorização enquanto tentativa de acerto que, através dele, verificam hipóteses de expressão lingüística, e de extrema importância. São os erros resultantes das atividades dos alunos na interação propiciada viva pelo sistema lingüístico que permitirão ao professor selecionar seus conteúdos e orientar sua prática de sala de aula. Desse modo, não faz sentido engessar o trabalho do professor estruturando grandes seqüências e conteúdos gramaticais num documento oficial de diretrizes curriculares. Acertam, portanto, os professores do Estado ao apresentarem como "conteúdos estruturantes", não propriamente conteúdos, mas tópicos que indicam manifestações da língua em uso. Note-se que o que se está afirmando é a impropriedade de se resumir o ensino de Língua Portuguesa, ou de centrar seu foco, em conteúdos gramaticais, atitude incompatível com os princípios destas Diretrizes. Definida a intenção - do estudante, e não apenas do professor - para o trabalho com a língua, o aluno elabora suas perguntas, levantadas hipóteses, questiona a atividade a ser realizada e o texto ou textos que devem ser lidos. Na seqüência, ele avalia o produto de sua experiência, seja de leitura ou de produção oral ou escrita. Esta avaliação o leva a considerar o produto a partir da intenção definida e da situação proposta. É a partir da constatação de falhas no processo, que a língua torna-se objeto de reflexão e de discussão das questões lingüísticas sem se afastar do contexto inicial de produção, uma vez que na análise lingüística a reflexão e a discussão estarão a serviço de ajustes necessários na produção do aluno, naquela a situação especifica de interpretação ou produção. Os professores, portanto, farão ver aos alunos que a escola é o espaço do erro, na escola ele pode e deve errar para, a partir da consciência do próprio erro, dentro de uma dinâmica de tentativas, acertos, erros, indiferenças, comparações, deduções, construir o aprendizado do fato lingüístico que lhe dará mais desenvoltura enquanto sujeito ativo nas relações estabelecidas na escola e fora dela. Se na escola valoriza-se o erro, além dos seus muros, no mundo hostil e competitivo do dia a dia, ele deve ser evitado sob pena de colocar-se em risco a própria pele de quem os comete. 1°ANO Funções da linguagem: Fática, metalingüística, Conativa emotiva, Referencial e poética; Géneros literários: Narrativo, dramático; Lírico e épico; Textos poéticos; Fonética; Letra e fonema; Classificação dos fonemas; Encontros vocálicos e consonantais; Figuras; Construção; Pensamento; Linguagem; Vícios de linguagem; Acentuação; Textos informativos; Ortografia; Texto literário e não-literário, Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Literatura colonial; Informativa; Jesuítica; Barroco no Brasil; Emprego do hífen. . Textos: Narrativos; Descritivos; Arcadismo no Brasil, Neoclassicismo, Texto publicitário, Norma culta contextualizada, Morfologia, Pontuação, Vírgula; Ponto e vírgula; Ponto de exclamação; Ponto de interrogação; Dois pontos. 2° ANO Poesia romântica; Classificação das palavras; Substantivo; Adjetivo; Redação; Narração; Classificação das palavras; Artigo; Numeral; Pronome; Romantismo; Contextualizacão histórica do Romantismo; Manifestações artísticas do Romantismo; Teatro de Martins Pena; Redação; Dissertação; Classificação das palavras; Verbo; Preposição; Advérbio; Realismo; Naturalismo; Colocação pronominal; Parnasianismo Simbolismo. 3a ANO Modernismo; Período composto por coordenação; Período composto por subordinação; Curriculum Vitae; Modernismo - 3a fase; Poesia; Prosa; Concordância verbal e nominal; Resumo; Redação; Dissertação; Tendências Literárias Contemporâneas; Regência verbal e nominal; 3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Para que o objetivo de qualidade seja alcançado no desenvolvimento dos conteúdos é inerente à disciplina que os alunos detenham a compreensão, leitura e produção de texto, bem como a coesão e coerência textual. Por isso, no decorrer do desenvolvimento do trabalho com relação à língua propomos as seguintes estratégias: exposição oral; trabalho em grupos; leitura de livros,: revistas e jornais; declamação de poesias; teatro; compreensão de músicas; produção de Hai-Kai e acrósticos; exposição de trabalhos; passeio a museus. Como recursos aos procedimentos das estratégias sugeridas acima, adotaremos os seguintes materiais/elementos de apoio: livros literários e didáticos; rádio; TV e vídeo; Biblioteca; Quadro; Giz. 4- AVALIAÇÃO Quando se reconhece a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar suas capacidades lingüísticas e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita. Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem decisões. Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num Seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc. e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado. A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências alunos. Em relação à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno deve posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto. E para tanto, como métodos concretos de avaliação que serão aplicados dentro do ensino de Língua Portuguesa nesse estabelecimento, concretizaremos as diversas formas de avaliação da seguinte maneira: testes orais e escritos, produção de textos, apresentação de trabalhos, provas, leitura e compreensão de livros, freqüência e participação nas aulas. Aos alunos que no desenvolvimento do bimestre ainda não obtiverem o sucesso da conquista da média, a escola propiciará no ensino de Língua Portuguesa a recuperação paralela que se efetivará com os seguintes métodos: trabalhos de pesquisa; provas; testes; produção de texto. 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO ANDRADE, Oswald. O Santeiro do Mangue e outros poemas. Secretaria da Cultura. 1991. BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação VerbaL. São Paulo: Martins Fontes. 1992. BASTOS, Neusa Barbosa; CASAGRANDE Nancy dos Santos. Ensino de língua portuguesa e políticas linguísticas: séculos XVI e XVII. In: BASTOS, Neusa Barbosa (org.) Língua Portuguesa - uma visão em mosaico. São Paulo: Educ.2002 CIAVATTA, M. Frigotto; G. Ensino Médio: ciência, cultural e trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC 2004. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. Mil Platôs - Capitalismo e Esquizofrenia. Trad. GUERRA NETO, Aurélio; COSTA, Célia Pinto. Rio de Janeiro 34, 1995 FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem algumas considerações para sua organização. In: Kuenzer, Acácia, (org) Ensino Médio - Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002. LEMINSKI, Paulo. La vie em close. São Paulo: Brasiliense, 2000. MEC/SEB - Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília.2004 OSAKABE, Haquira; FREDERICO, Enio Yatsuda. PCNEM – literatura: análise crítica. In MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004. PIVOVAR, Altair. Leitura e Escrita: a captura de um objeto de ensino. Curitiba:Dissertação (mestrado em linguística), Universidade Federal do Paraná. ROJO, Roxane Helena Rodrigues: Linguagens Códigos e suas tecnologias. In MEC/SEB/Departamento de políticas públicas do Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília'2004. Ensino Médio. MATEMATICA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA “A História nos ensina a continuidade do desenvolvimento da Ciência. Sabemos que cada era tem seus próprios problemas, os quais a era seguinte ou resolve ou coloca de lado como sem interesse e os substitui por novos problemas” (David Hilbert, 1990). Numa sociedade globalizada, é importante que a educação se volte para o desenvolvimento das capacidades de comunicação, de resolver problemas, de tomar decisões, de fazer inferências, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e valores, de trabalhar cooperativamente. Em um mundo onde as necessidades sociais, culturais e profissionais ganham novos contornos, todas as áreas requerem alguma competência em Matemática e a possibilidade de compreender conceitos e procedimentos matemáticos é necessária tanto para tirar conclusões e fazer argumentações, quanto para o cidadão agir como consumidor prudente ou tomar decisões em sua vida pessoal e profissional. A Matemática no ensino tem um valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Contudo, a Matemática no ensino não possui apenas o caráter formativo ou instrumental, mas também deve ser vista como ciência, com suas características estruturais específicas. É importante que o aluno perceba que as definições, demonstrações e encadeamentos conceituais e lógicos têm a função de construir novos conceitos e estruturas a partir de outros e que servem para validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas. No Ensino Médio a Matemática deve apresentar ao aluno o conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar aprendendo. A Matemática tem um papel importante na formação dos sujeitos na sociedade, na medida que se utiliza cada vez mais de conhecimento científico e tecnológico. Muitos destes conhecimentos matemáticos se desenvolveram a partir da necessidade de resolver problemas do cotidiano, assim se faz necessário discutir a História da Matemática que nos revela que por volta do ano 2000 a.C. os babilônios passaram a registrar os conhecimentos matemáticos obtidos, decorrente de simples observação. O ensino da Matemática como função formativa do cidadão surgiu na Grécia, onde a Matemática se distanciava das questões práticas. As primeiras propostas do ensino da Matemática surgiram no século V a.C., popularizando assim a Matemática. As descobertas matemáticas no século XVI, contribuíra para o progresso científico e econômico. A Matemática passou a ser voltada para a atividade prática, com a revolução industrial no século XVII, passando a ter um caráter técnico no Brasil. A necessidade de uma educação voltada para a classe de trabalhadores surgiu no século XX com as instalações de fábricas e indústrias. As primeiras discussões sobre Educação Matemática surgira num contexto de mudanças e expansão industrial. O ensino da Matemática sofreu influência do Movimento Escola Nova e Tecnicista. A reestruturação do ensino médio propõe uma Matemática voltada para as aplicações da Matemática na vida prática. A Matemática surgiu da necessidade do homem usufruir e interagir com o meio em que vive. Ao longo da história da evolução humana a Matemática vem acompanhando a necessidade de cada época tendo como base o que já se conhecia. A Matemática é uma ciência que acompanha todas as outras ciências interagindo direta ou indiretamente para a concretização e inovação das mesmas. A Educação Matemática como preocupação com uma prática escolar vem caminhando gradativamente e vem inserindo diferentes caminhos que direcionam para um novo ensino da Matemática valorizando fatores de grande importância no aprendizado, tais como: a motivação, o entender como o indivíduo aprende Matemática, a inserção de projetos pessoais de pesquisa associada à prática docente. Esses novos segmentos apontam orientações dentro dessa nova realidade, para que se concretizem as finalidades do Ensino Médio, que levem o aluno a desenvolver habilidades as quais o ensino da Matemática deve priorizar, a representação, compreensão, comunicação, investigação e também a contextualização sócio e cultural. Os objetivos do ensino da matemática devem levar o aluno a: compreender conceitos que permitam adquirir uma formação científica geral e avançar em estudos posteriores. Ao final do ensino médio espera-se que os alunos saibam a amplitude do seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade, sendo possível criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Para o Ensino Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos estruturantes são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação. •Conteúdo estruturante Números e Álgebra, encontra-se desdobrado em: Conjuntos numéricos, Noções de Números Complexos, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares e Polinômios. •Conteúdo estruturante Funções abrange os conteúdos específicos Função Afim, Função Quadrática Função Exponencial, Função Logarítmica, Função Trigonométrica, Função modular, Progressão Aritmética e Progressão Geométrica. •Conteúdo estruturante Geometrias encontra-se desdobrado em Geometria Plana, Geometria Espacial, Geometria Analítica. •Conteúdo estruturante Tratamento da Informação encontra-se desdobrado em Análise Combinatória, Estatística, Probabilidade, Matemática Financeira. 1a SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA •Teoria dos Conjuntos: -Conjuntos Numéricos (Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais); -Intervalos; •FUNÇÕES -Estudo de Funções; -Função do 1o grau; -Função do 2o grau; -Função Exponencial; -Função Logarítmica; -Seqüências; -Progressão Aritmética; -Progressão Geométrica; •TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO -Matemática Financeira. 2a SÉRIE •FUNÇÕES -Trigonometria; •NÚMEROS E ÁLGEBRA -Estudo de Matrizes; -Determinantes; -Sistemas Lineares; •TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO -Análise Combinatória; - Probabilidade e Estatística; 3a SÉRIE •GEOMETRIAS -Geometria Analítica; -Geometria Espacial; •NÚMEROS E ÁLGEBRA -Números Complexos; -Polinômios; 3- ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO Ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos estruturantes evocam outros conteúdos estruturantes e específicos, priorizando relações e interdependências que, consequentemente, enriquecem os processos pelos quais acontecem aprendizagem em Matemática. A articulação entre os conhecimentos presente em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e, quando em situações de aprendizagem possibilitam, podem ser retomados e aprofundados. Existem investigações matemáticas que abordam as relações que podem ocorrer entre os conteúdos matemáticos, por isso se faz necessário uma organização dos conteúdos curriculares que expresse articulações entre os conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções de novas relações. Para tornar a Matemática significativa deve-se abordar temas atuais como, afrodescendentes e meio ambiente (agenda 21) entre outros, que trabalhem com a conscientização e solidariedade dos educandos, utilizando dados estatísticos que mostrem fatos importantes, a fim de tornar os educandos participativos e agentes da Transformação Social. Através de pesquisas relacionadas ao negro e ao mercado de trabalho do país e do município, realizar análises dos dados, com debates e seminários, de modo a verificar como as oportunidades estão separadas na sociedade. Ensinar Matemática está vinculado às reflexões realizadas por educadores matemáticos que procuram alterar as maneiras pelas quais se ensina Matemática, destacando-se: •Resolução de problemas: propor ao aluno situações-problemas caracterizadas por investigação e exploração de novos conceitos estimulando assim a curiosidades matemáticas; •Modelagem Matemática: auxilia o aluno a se conscientizar da utilidade da matemática para resolver e analisar problemas do dia-a-dia, através da utilização de conceitos já aprendidos; •Etnomatemática: valoriza os conceitos informais construídos pelos alunos através de suas experiências fora do contexto escolar utilizando-os como ponto de partida para o ensino formal; •História da Matemática: estudar a construção histórica do conhecimento matemático para levar a uma maior compreensão da evolução dos conceitos destacando as dificuldades do conhecimento inerentes ao conceito que está sendo trabalhado. A abordagem dos conteúdos pode transitar por todas as tendências da Educação Matemática. Os avanços já conquistados pela Educação Matemática indicam que, para que o aluno aprenda Matemática com significado, é fundamental trabalhar as idéias, os conceitos matemáticos intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem para que o aluno aprenda por compreensão, estimulando a pensar, criar, raciocinar e relacionar idéias para ter autonomia de pensamento. Para que o processo de ensino-aprendizagem da Matemática desenvolva um processo ativo, devemos utilizar dos jogos, da história da Matemática, atividade prática com material concreto e com alto nível de envolvimento do aluno na tarefa prático-manipulativa e dos meios tecnológicos como computadores e calculadoras para alcançar uma atitude positiva em relação à Matemática. Considerando ainda que, como nos ensina Paulo Freire, ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, o processo de ensino-aprendizagem em Matemática deve partir do conhecimento prévio dos alunos respeitando seu contexto social e suas concepções espontâneas a respeito desta ciência. Deve-se abandonar o papel de ser apenas um transmissor de conhecimentos e passar a ver, de fato, os sujeitos como elaboradores do saber matemático, mas que precisam do professor como mediador. 4- AVALIAÇÃO A avaliação abrangerá todo o trabalho realizado pelo aluno, não ficando restrita a um só momento ou a uma única forma de avaliar. Ela é parte integrante do processo desenvolvido com os alunos, onde os mesmos sertão solicitados constantemente a participar, questionar e criar. As formas de avaliar serão realizadas da mesma maneira diversificada, através de relatórios, produção e interpretação de texto, testes, avaliação formal e de múltipla escolha, trabalhos em grupo, debates, participação efetiva nas atividades e projetos realizados em sala ou fora dela, pesquisas de campo, construção de modelos. Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação sejam eles provas, trabalhos, registros dos alunos, fornecerão ao professor, informações sobre as competências e habilidades de cada aluno em resolver problemas, em utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas idéias, em desenvolver raciocínios, análises e em integrar todos esses aspectos no seu conhecimento matemático. As formas de avaliar contemplarão também as explicações, justificativas e argumentações orais, uma vez que estas revelam aspectos de raciocínio que muitas vezes não ficam evidentes nas avaliações escritas. Sempre que houver necessidade, os conteúdos serão retomados e nova avaliação será realizada, proporcionado aos alunos vários momentos de recuperação paralela no decorrer no ano. 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRAFICO AABOE, Asgar. Episódios da Matemática antiga. Trad. Renata Watanabe. Rio de Janeiro, SBM. ABREU, Z. A aprendizagem significativa in Curso Livre de Atualização de Conhecimentos: Rede Geral 3, Programa 26. Rio de Janeiro: FUNDAR, 2000. BATAILLE, Michel. As ciências da Educação, uma abordagem multireferencial. – Congresso Internacional de Educação Pública, In Livro do Congresso. Rio de Janeiro: SME 2000. BOYER, Carl B. História da Matemática. Trad. Elza F. Gomide. São Paulo, Edgard Blücher/ EDUSP, 1974. BRASIL – Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Resolução n°3/89 da Câmara de Educação Básica. Brasília, 1999. BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental – Brasília: MEC, 1999. BUSHAW, Donald et alii. Aplicações da Matemática escolar. Trad. Higino H. Domingues. São Paulo, Atual, 1997. CARAÇA,C.B.Conceitos Fundamentais da Matemática. 4a Edição. Lisboa: Gradiva, 2002. COXFORT, A.F. e SHULTE, A.P.(orgs.). As idéias da Álgebra. Trad. De Higino H. Domingues. São Paulo, Atual, 1995. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Autêntica, Belo Horizonte, 2001. DANTE, L.R. Matemática Contexto & Aplicações. Editora Ática, SP, 2001. DANTZIG, T. Número, a linguagem da Ciência. Trad. Sérgio Goes de Paula. Rio de Janeiro, Zahar, 1970. ENZENBERGER, Hans Magnus. O diabo dos números. São Paulo, Companhia das Letras, 1997. EVES, H. Introdução a História da Matemática. Editora da Unicamp, Campinas, SP, 1995. FETÍSOV, A.L. Sobre a demonstração em Geometria. São Paulo, Moderna, 1990. FUNDAR. Projeto Curricular para o Ensino Médio: áreas de ciências humanas, áres de Ciências da natureza e matemática, área de linguagem e códigos e suas tecnologias. Rio de Janeiro, 1999. LENOIR, Y. A importância da Interdisciplinaridade na formação de professores do ensino fundamental. In Caderno de Pesquisa n°102 p. 5-22, nov. 1997. LIMA, E.L.; et alii. A Matemática do Ensino Médio. 2a Ed.. SBM, RJ, 1996. LÜCK, Heloísa. Reflexões sobre a prática interdisciplinar – Congresso Internacional de Educação Pública. In livro do Congresso. Rio de Janeiro: SME, 2000. Matemática – Ensino Médio – SEED – PR. Curitiba, 2006. MACEDO, Elizabeth Fernandes de. Parâmetros Curriculares e seus temas transversais in Currículo: Políticas e Práticas, org. Antônio Flávio Moreira, Campinas: Papyrus, 1999 MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários para a educação do futuro. Rio de Janeiro: Cortez, 2000. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN). Ensino Médio. Brasília, 1998. PARANÁ, DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO MÉDIO. SEED, Curitiba, 2006. RANGEL, Carmem Maria. Caleidoscópio in Caderno de Textos. Rio de Janeiro: FUNDAR, 2001. RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado Extraordinária de Programas Especiais. Ginásios Públicos. Diretrizes Gerais. Rio de Janeiro: SEEPE, 1994. SACRISTÁN, J. Gimeno, et alii. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 QUÍMICA 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Nos últimos anos, um termo muito usado é "Globalização". Não vivemos mais, somente, numa cidade, num estado ou mesmo em um país e sim, no mundo. É praticamente impossível alguém ter sucesso profissional se não estiver "conectado ao planeta". No que diz respeito à formação acadêmica de um indivíduo, não é diferente. Ele tem que estar atento a tudo que acontece pelo mundo bem como ter conhecimento (no mínimo, genérico) de cada uma das disciplinas vistas durante os Ensinos Fundamental e Médio, onde a química está inserida. É impossível abrir os olhos e não enxergar química. Estamos rodeados de substâncias químicas. A cada instante contemplamos reações químicas e muitas vezes nos utilizamos da energia produzida por elas. Portanto, Ao se ensinar química, procura-se " que o educando tenha uma "visão além do alcance", de tal forma, que ele possa interpretar, de uma maneira muito mais elaborada (cientificamente), um determinado fenômeno, compreendendo o mundo que o envolve e respondendo algumas perguntas, como por exemplo: Por que é prejudicial comer pizza todos os dias? Por que uma pessoa com febre tem suas funções metabólicas alteradas? Por que a água não queima?... Enfim, para compreender o mundo, também é necessário conhecer a química. 2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1ª Serie - Matéria e sua Natureza Estrutura da matéria -Modelos atômicos -Átomo moderno •Partículas atômicas •Nº Atômico e Nº de massa •Elementos químicos e seus símbolos •Íons •Configuração eletrônica Classificação Periódica •Períodos e Famílias •Metais e Ametais •Propriedades Periódicas (Raio Atômico e Eletronegatividade) •Ligação Química •Teoria do Octeto •Ligação Iônica •Ligação Covalente •Funções Inorgânicas •Ácidos •Bases •Sais •Óxidos -Reações Químicas •Equações Químicas •Acerto de Coeficientes •Principais tipos de Reações 2ª Serie - Biogeoquímica -Grandezas químicas •Massa atômica •Massa molecular •Mol •Nº de Avogadro •Soluções •Classificação •Coeficiente de Solubilidade •Concentração: Comum, Mol/L e % em massa •Termoquímica •Reações Endo e Exotérmicas •Variação de Entalpia •Lei de Hess •Cinética Química •Energia de Ativação •Fatores que influenciam na velocidade da reação •Equação de velocidade -Equilíbrio Químico 3ª Serie - Química Sintética -Química Orgânica •Histórico •Propriedades e Classificação dos Carbonos •Cadeias Carbônicas •Fórmulas: Estrutural, Molecular e Bond-line •Funções Orgânicas •Hidrocarbonetos •Radicais Orgânicos •Bases da Nomenclatura dos Compostos Orgânicos •Funções Orgânicas Oxigenadas •Álcoois •Fenóis •Cetonas •Aldeídos •Ácidos Carboxílicos •Ésteres •Éteres •Funções Orgânicas Nitrogenadas •Aminas •Amidas •Nitrocompostos •Nitrilas •Isonitrilas -Isomeria 3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO O processo ensino - aprendizagem deverá partir, sempre, do conhecimento prévio do aluno e sua sistematização será realizada através da colocação de uma situação problema ou de um fato do cotidiano, para que o educando construa o seu próprio conhecimento. Para que o conhecimento científico ocorra, dependendo de cada situação, poderão ser utilizados os recursos abaixo: •Livro Didático Público •Textos Científicos •Trabalhos de Pesquisa •Aulas Expositivas •Resolução de Exercícios 4. AVALIAÇÃO Para avaliar, não devemos fazer uso de um único "instrumento de avaliação", a fim de contemplar alunos com características e personalidades bem diferentes. Dessa forma, poderão ser utilizados: •Provas Escritas •Trabalhos de Pesquisa •Relatórios de Aulas Experimentais •Participação do Aluno •Interpretação de Textos Científicos •Atividades em Grupo •Assiduidade A recuperação será paralela, sendo que este processo ocorrerá após cada avaliação, onde o conteúdo será retomado, através da correção e discussão das avaliações, além da aplicação de exercícios complementares. No final de cada bimestre, será realizada uma avaliação complementar, visando recuperar a nota do aluno. 5.REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO -Química / Vários autores - Curitiba; SEED-PR, 2006. -DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - SEED-PR, 2006. -SARDELLA, ANTÔNIO - Química - Ed Ática, 5ª edição -Projeto Político Pedagógico FILOSOFIA 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A inserção da nobre disciplina no projeto deste estabelecimento de ensino vem através da luta dos educadores que defendem a formação do aluno crítico ao longo de sua vida escolar de Ensino Médio. A LDB de 1996, no art. 36, determina que, ao final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. O caráter transversal dos conteúdos filosóficos, que aparece com bastante clareza na resolução 03/98 DCENEM, não cumpre a exigência da LDB quanto à necessidade de domínio dos conhecimentos filosóficos, uma vez que joga a Filosofia para a transversalidade, entretanto, o domínio de conhecimentos só acontece, com a necessária profundidade e qualidade, no curso da disciplina. A defesa do ensino com conteúdos filosóficos transversalizados no currículo em detrimento da disciplina de Filosofia se apresenta, principalmente, por motivos, constantemente identificáveis no discurso contrário à filosofia como disciplina, entre os quais a “redução da Filosofia a um discurso puramente pedagógico” o que a descaracterizaria naquilo que lhe é peculiar. E é falacioso dizer que a filosofia não se deve deixar reduzir ao âmbito escolar, pois perderia sua característica de resistência, crítica e criatividade. Entende-se justamente o contrário: é no espaço escolar que a filosofia pode exercer aquilo que lhe é próprio: o exercício do pensamento crítico, da resistência, da criação e reelaboração do conhecimento. A Filosofia torna vivo esse um espaço escolar, povoando-o de sujeitos que exercitam sua inteligência buscando, no diálogo e no embate entre as diferenças, a sua convivência e a construção da sua história. No cenário, mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante: enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente, gera, em seus processos, discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico. É por essa razão que os conhecimentos, os processos filosóficos permanecem válidos e atuais e que o trabalho com estes processos, na disciplina de Filosofia, adquire relevância no contexto do Ensino Médio. Considerando que um dos sentidos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreensão das complexidades do mundo contemporâneo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, com suas múltiplas particularidades e especializações, não se pode prescindir de um saber que opera por questionamentos, conceitos e categorias de pensamento que buscam articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana. Neste sentido a disciplina de Filosofia é importante para a constituição da identidade do Ensino Médio enquanto etapa educacional. Considere-se que a filosofia, como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para que o aluno possa compreender o rico mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte. Quando se trata do ensino de filosofia é comum a retomada da clássica questão a respeito da cisão entre filosofia e filosofar. O que se ensina é Filosofia ou se ensina a filosofar? Muitos citam Kant, para lembrar que não é possível ensinar Filosofia e sim a filosofar. Ocorre que, para ele, não é possível separar a filosofia do filosofar. Kant quer afirmar a autonomia da razão filosofante diante da própria filosofia. Do mesmo modo para Hegel, não é possível conhecer o conteúdo da filosofia sem filosofar. A filosofia constitui seu conteúdo na medida em que reflete sobre ele. Esse é o sentido da frase de Kant “a própria prática da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer filosofia sem filosofar, nem filosofar sem filosofia, porque a filosofia não é um sistema acabado nem o filosofar apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos. A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como uma ferramenta que possibilita ao estudante o desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento. Trata-se de priorizar a capacidade de criar, de elaborar e ressignificar conceitos. O que o ensino de Filosofia tem de próprio é ser um espaço para criação de conceitos, unindo a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis, que dão vida à aula de filosofia e ao próprio espaço escolar, como já se disse. A aula de filosofia é um espaço para o exercício do pensamento filosófico, experiência cujos passos incluem a sensibilização e a problematização, onde professor e estudantes identificam problemas e refletem na busca de possíveis soluções. Isto se dá por meio do diálogo investigativo, isto é, na interlocução com o texto filosófico, no sentido de compreender seu conteúdo e seu significado para o nosso tempo, primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica em sala de aula. Desta forma, a aula de filosofia configura-se como um espaço real de experiência filosófica, ou seja, da provocação do pensamento, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos. Esse diálogo é tomado em sua acepção dialética, como elemento metodológico constitutivo e inerente ao processo de produção do conhecimento filosófico. Optou-se por trabalhar a nobre disciplina através de suas subáreas (ética, estética, epistemologia, lógica, ontologia, filosofia política, etc) tendo como base a cronologia histórica. Isto é, o trabalho é realizado de forma a cumprir com tal pressuposto sem perder o essencial que é a seqüência dos acontecimentos, da atividade humana ao longo do tempo. Desvincular a Filosofia da época histórica implica em comprometer significativamente os objetivos a serem atingidos. 2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Os conteúdos estruturantes encontram-se divididos e devem ser trabalhados conforme as séries em que a disciplina é ofertada nos estabelecimentos de ensino. Busca-se a interdisciplinaridade com as outras áreas do saber dentro das ciências humanas e também nas outras ciências. A seqüência lógica de tais conteúdos permitirá ao estudante alcançar os objetivos previstos. Mito e Filosofia •Definição de filosofia •Senso Comum e reflexão filosófica •Consciência crítica e filosofia: alienação, ideologias •Divisão da filosofia •A filosofia como produção humana ao longo do tempo •A passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico •Noções fundamentais do pensamento filosófico-científico •Áreas de investigação da filosofia •A separação da filosofia em relação à fé na Renascença Teoria do Conhecimento •Introdução à Teoria do Conhecimento •Lógica como instrumento do pensar •Os pensadores pré-socráticos e o problema metafísico •Platonismo •Teoria do Conhecimento em Aristóteles •A questão do conhecimento na Idade Média •O paradigma da modernidade •Racionalismo cartesiano •Empirismo inglês •Criticismo kantiano •Idealismo •Materialismo marxista Ética •Valores e moral •Responsabilidade, dever e liberdade •Construção da identidade moral •Concepções éticas na Grécia Antiga •A ética na filosofia Medieval •Liberdade em Spinoza •Consciência e liberdade: séculos XVI a XX •Fenomenologia: a liberdade situada •Moral em Marx •Nietzsche e a transvaloração dos valores •O Existencialismo Filosofia Política •Introdução à Política: poder e força; Estado e poder; •Formas de governo •A política normativa na Grécia Antiga: sofistas, Platão e Aristóteles •A vinculação da política à religião na Idade Média •Formação do Estado Nacional Moderno •A autonomia da política em relação à ética: Maquiavel •Teoria do Estado Divino: soberania •Jusnaturalismo e contratualismo •Liberalismo Político •A política no Iluminismo •Críticas ao Estado burguês: socialismo Filosofia da Ciência •Senso Comum e ciência •O pensamento filosófico-científico nascente: pré-socráticos •Ciência na Grécia Antiga: Platão e Aristóteles •A ciência no fim do período antigo •Ciência Medieval •A ciência na Modernidade •A Revolução Científica do século XVII •Metodologia científica moderna •Classificação das ciências •As ciências no período entre os séculos XVII e XX Estética •Criatividade •Arte como forma de pensar •O naturalismo grego •Estética Medieval e a Estilização •Naturalismo renascentista •A estética normativa do Iluminismo •O Pós-modernismo 3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO Propor problemas, questionamentos, leituras e análises filosóficas de textos, organizar debates, propor pesquisas, sistematizações e elaborações de conceitos tendo como fio condutor a linha do tempo, isto é, apresentar os conteúdos de Filosofia ligados à conjuntura histórica, ao processo histórico. Objetivo Geral Convidar o aluno a buscar diferentes maneiras de ver o problema, com as possíveis soluções que já foram elaboradas e, então, elaborar novos conceitos, exercitando a argumentação filosófica, através de raciocínios lógicos, coerentes e críticos. Assim o estudante perceberá o que está por trás das idéias e de como elas se tornam ideologias e terá condições de construir um pensamento autônomo e autêntico. Objetivos Específicos Aprender os modos de como o pensamento se constitui historicamente; Exercer uma reflexão atuante através da capacidade de análise, abstração, argumentação e problematização; Entender a relação dos conhecimentos de uma sociedade com o seu sistema econômico e político; Identificar uma argumentação falaciosa; Enxergar o lado oculto das informações propagadas pelos meios de comunicação social; Perceber como o poder dominante garante a hegemonia para perpetuar o seu domínio; Identificar a presença de elementos filosóficos nas ciências, na arte, na religião, na política e na sociedade. Exercitar a leitura filosófica de textos; Identificar e construir conceitos; Exercer a argumentação, o questionamento e a problematização. Estabelecer relações e conexões entre sistemas filosóficos e científicos. Desenvolver a habilidade da reflexão filosófica de forma escrita e oral. 4. AVALIAÇÃO Para o processo avaliativo serão tomados como procedimentos os seguintes meios: Participação durante as aulas; Elaboração e apresentação de Seminários; Pesquisas; Provas escritas; Produção de textos filosóficos; Debates. Recuperação Paralela A recuperação de estudos será oferecida paralelamente durante o ano letivo, para os alunos cujo aproveitamento escolar tenha sido inferior a 6,0, através da retomada dos conteúdos e submetidos à nova avaliação. Nota-se que tal procedimento ocorrerá conforme as necessidades de cada turma e consistirá em rever os conteúdos e reavaliar a aprendizagem. 5- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO COTRIM, G. Fundamentos de Filosofia. História e Grandes Temas. Saraiva. São Paulo, 2002. ________http://www.seed.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dem/semana_pedago gica/filosofia.pdf MARCONDES, D. Iniciação à História da Filosofia: Dos pré-socráticos a Wittgenstein. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1997. ARANHA, M; MARTINS, M. Filosofando: Introdução à Filosofia. Moderna. São Paulo, 2003. CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. Ática. São Paulo, 2004. REALE, G. ANTISERI, D. História da Filosofia 7 volumes. Paulus, 2003. SEED. Livro Didático Público de Filosofia. LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLES 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O ensino de L.E.M. está fundamentado na LDB 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, no seu artigo 36, inciso 111. A comunidade escolar de Araucária, depois de ouvidas e consultadas todas as instâncias, optou por Inglês como língua estrangeira moderna em seu currículo. Tal opção está relacionada à presença da Língua Inglesa em todos os níveis do setor produtivo, acadêmico e da cultura. Atualmente, expressões e termos técnicos em inglês são comuns nas casas das pessoas, no comércio, na indústria, na mídia, nos esportes, na informática e na cultura em geral. Isso exige da escola um trabalho especial em relação ao ensino de inglês, em direção a compreensão de termos, expressões e principalmente da nova dinâmica de funcionamento do mundo. O plano curricular para o ensino de língua inglesa no Ensino Médio deve fornecer subsídios ao aluno para que, partindo da sua realidade ele seja capaz de atingir à consciência filosófica, em outras palavras, que o aluno seja capaz de fazer relações e aplicar o conhecimento cientifico/escolar no seu cotidiano. No caso de inglês torna-se fundamental que o aluno seja capaz de entender e compreender textos escritos nas suas mais variadas modalidades. O conhecimento escolar deverá ajudar o aluno a compreender expressões nos jogos eletrônicos, aparelhos eletrônicos, propagandas de jornal ou TV, textos didáticos, músicas e/ou manuais de instrução, máquinas de produção ou aparelhos de robótica. Para atingir esses objetivos a escola deve estar em interação constante com o aluno e com o cotidiano ao qual ele está vinculado. Assim, partindo da cultura local, do cotidiano e da contextualização de um modo especifico de percepção do mundo, o aluno será instrumentalizado para perceber as outras visões de mundo, entendendo e compreendendo os seus porquês. O ensino de inglês está fundamentado nas teorias que tem como pressupostos principais a interação. Servem de referência para o ensino de inglês os seguintes autores: Vigotski, Bakthin, Chomski, Saviani, entre outros. O ensino de língua estrangeira deve também contemplar o conhecimento e a compreensão da diversidade cultural, para que o aluno possa comparar e refletir sobre sua própria cultura, com o intuito de perceber que não existe uma cultura inferior ou superior à outra, mas diferenças que precisam ser respeitadas, tais como: raça, religião, orientação sexual, entre outros. A cultura afro-brasileira e africana será trabalhada de forma mais detalhada na intenção de valorizar e mostrar a importância desta em nossa sociedade. 2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Com relação ao ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio, foram selecionados conteúdos adequados ao número de aulas ofertados neste Estabelecimento de Ensino. E, dessa forma, levou-se em conta o nível de conhecimento adquirido pelo aluno durante o Ensino Fundamental, no intuito de que o mesmo aprimore e intensifique o seu conhecimento, relacionando-o ao seu cotidiano. Por isso, é essencial que o aluno não restrinja o seu aprendizado apenas à estrutura formal da língua, mas sim estenda-a ao mundo do trabalho, da tecnologia e do entretenimento, adquirindo a formação de domínio da língua escrita e falada. Assim, propomos as seguintes estratégias: Contextualização de estruturas por meio de assuntos de interesse do aluno; Leitura, análise e compreensão de textos informativos, narrativos, publicitários e poéticos, levando o aluno a expressar sua opinião e posicionar-se como cidadão refletindo, argumentando sobre o mundo ao seu redor; uso de música, caça-palavra, acrósticos, palavras cruzadas para fixação de estruturas e/ou vocabulário; uso de peças teatrais como instrumento de aprendizagem; uso de diálogos. 1º ANO Conteúdo estruturante: uso da língua Shakespeare and “Ten things I hate about you”. The influence of English in the Portuguese Language. People through the music. Atrelados aos textos serão trabalhados aspectos internos da língua, tais como: linguagem formal/informal, pratica oral/escrita, variantes lingüísticos, fonética, aspectos culturais, entre outros. A partir dos conteúdos estruturantes citados acima serão ampliados os conteúdos estruturais da língua . Além disso serão trabalhados textos autênticos, ou seja, aqueles que não foram feitos com finalidades pedagógica tais como: revistas com artigos na língua estrangeira, jornais, propagandas, material retirado da internet e livros. Também serão trabalhados vocabulário relativo às novas tecnologias e ao cotidiano do aluno. Finalmente para fortalecer a competência trabalharemos os seguintes conteúdos inseridos em textos: Pronomes pessoais Verbo ser Verbo haver Presente simples Presente contínuo Passado simples Passado contínuo Advérbios de tempo/freqüência Adjetivos (ordem da frase) Preposições Imperativo Artigo indefinido Pronomes interrogativos Expressões idiomáticas Pronomes demonstrativos Numerais gramatical dos alunos Horas 2º ANO Conteúdo estruturante: uso da língua. Writing correspondece: from the papyrus and father to the computer. Healthy food X junk food. Sewing the sentences and building bridges. Atrelados aos textos serão trabalhados aspectos internos da língua, tais como: linguagem formal/informal, pratica oral/escrita, variantes lingüísticos, fonética, aspectos culturais, entre outros. A partir dos conteúdos estruturantes mencionados acima serão ampliados os conteúdos estruturais da língua . Além disso serão trabalhados textos autênticos, ou seja, aqueles que não foram adaptados ou criados com finalidades pedagógica tais como: revistas com artigos na língua estrangeira, jornais, propagandas, material retirado da internet e livros. Também serão trabalhados vocabulário relativo às novas tecnologias e ao cotidiano do aluno. Finalmente para fortalecer a competência gramatical trabalharemos os seguintes conteúdos inseridos em textos: Revisão dos tempos verbais (enfatizando o passado simples) Futuro (will, going to) Pronomes possessivos, relativos e reflexivos Verbos modais Advérbios de quantidade Pronomes interrogativos Condicionais (if, would) dos alunos Comparativos Presente perfeito Passado perfeito Expressões idiomáticas Preposições: lugar e movimento 3º ANO Conteúdo estruturante: uso da língua. Tales. English around the World and Throught The Ages. Technology and Work. Atrelados aos textos serão trabalhados aspectos internos da língua, tais como: linguagem formal/informal, pratica oral/escrita, variantes lingüísticos, fonética, aspectos culturais, entre outros. A partir dos conteúdos estruturantes mencionados acima serão ampliados os conteúdos estruturais da língua . Além disso serão trabalhados textos autênticos, ou seja, aqueles que não foram adaptados ou criados com finalidade pedagógica tais como: revistas com artigos na língua estrangeira, jornais, propagandas, material retirado da internet e outros. Também serão trabalhados vocabulário relativo às novas tecnologias e ao cotidiano do aluno. Finalmente para fortalecer a competência trabalharemos os seguintes conteúdos inseridos em textos: Artigo definido Revisão do presente perfeito gramatical dos alunos Voz passiva Perguntas diretas e indiretas Cognatos Expressões idiomáticas Preposições Pronomes indefinidos Adjetivos Uso do infinitivo Uso do gerúndio 3. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A base de encaminhamento para o desenvolvimento do trabalho de Língua Inglesa dar-se-á utilizando textos como base para inicio de trabalho. Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca pela solução desse problema despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüísticos e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em todo o discurso. Em língua estrangeira, os conhecimentos lingüísticos são fundamentais, pois eles darão suporte para que o aluno interaja com os textos. É relevante diferenciar o nível de conhecimento dos alunos, para que seja adequado um trabalho de continuidade ao conhecimento e não repetição ao que eles já detêm ao longo da sua aprendizagem. Muitas vezes, o professor poderá fazer o diagnóstico do nível de seus alunos, a partir de erros por eles apresentados e que nortearão o encaminhamento da prática em sala de aula. Dentro dessa perspectiva, é fundamental auxiliar os alunos a entenderem que ao interagir com/na língua, estão interagindo com pessoas especificas e que é preciso levar em conta que para entender um enunciado em particular ter em mente quem disse o quê, para quem, onde, quando e porquê é imprescindível. Adquirir conhecimentos sobre novas culturas em constatar que existe uma diversidade cultural, que uma cultura não é necessariamente melhor nem pior que outra, mas sim diferente. Conhecer a cultura do outro é reconhecer que as novas palavras não são simplesmente novos rótulos para os velhos conceitos, a nova gramática não é simplesmente uma nova maneira de arrumar e ordenar as palavras e as novas pronúncias não são somente as maneiras diferentes de articular sons, mas representam um universo sócio-histórico e de outra língua e de outra cultura, o aluno compreenderá a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada comunidade - se por um lado, a língua determina a realidade cultural, por outro, os valores e as crenças culturais criam, em parte, sua realidade lingüística. Dessa forma, o conhecimento de outra cultura colabora para a elaboração da consciência da própria identidade, pois, o aluno consegue perceber se também ele como sujeito histórico e socialmente constituído. Vale lembrar que nenhuma língua é neutra e pode representar diversas culturais e maneiras de viver; inclusive, pode passar a ser um espaço de comunicação intercultural, na medida em que é usada por diversas comunidades, muitas vezes até por falantes que não a têm como língua materna. Os gêneros do discurso organizam nossa fala da mesma maneira que dispõem às formas gramaticais. Aprendemos a moldar nossa fala às formas do gênero. Se não existissem gêneros e se não os dominássemos, tendo que cria-Ios pela primeira vez no processo da fala, a comunicação verbal seria quase impossível (Bakhtin). Portanto, é fundamental que se apresente ao aluno textos em diferentes gêneros textuais, mas sem categoriza-Ios. O objetivo será o de proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. Apresentar ao aluno textos pertencentes a vários gêneros: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., ressaltando as suas diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como a caráter do público a que se destina e, sobretudo, aproveitar o conhecimento que ele já tem das suas experiências com a língua materna, é imprescindível. Ler em língua estrangeira pressupõe a familiarização do aluno com os diferentes gêneros textuais, provenientes das várias práticas sociais de uma determinada comunidade que utiliza a língua que se está aprendendo - literatura, publicidade, jornalismo, mídia, etc. Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja um leitor critico e que reaja aos diferentes textos com que se depare e entenda que por traz de cada texto há um sujeito, com uma história, com uma ideologia e com valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Além disso, ao interagir com textos provenientes de diferentes gêneros, o aluno perceberá que as formas lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado,mas são uso da língua ocorre. Não se pode esquecer que a leitura se refere também aos textos não-verbais - estejam eles combinados ou não com o texto verbal. Para que o aluno compreenda a palavra do outro é preciso que se construa o contexto sócio-histórico e os valores estilísticos e ideológicos que geraram o texto. O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura em língua estrangeira se transforme realmente em uma situação de interação é fundamental que o aluno seja subsidiado com os conhecimentos - lingüísticas, sócio-pragmáticos, culturais e discursivos necessários e dos quais não dispõe para a efetiva compreensão de cada texto particular com que se deparar. A estratégia específica da oralidade tem como objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, procurando compreende-Ias em suas especificidades e incentivar os alunos a expressarem suas idéias em língua estrangeira dentro de suas limitações. É necessário que se explicite que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade lingüística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo. Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sócio interacional, ou seja, significativa, pois, em situações reais de uso, escreve-se sempre para alguém, ou um alguém de quem se constrói uma representação. Sendo assim, é preciso que no contexto escolar esse alguém, seja definido como um sujeito sócio-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário - fundamental para a construção do texto e de sua coerência. A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no momento de orientálo para uma produção, assim como, a necessidade de adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade lingüística adequada (formal/informal), etc. Ao realizar escolhas o aluno estará desenvolvendo a sua identidade e se constituindo como sujeito crítico. Ao propor uma tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos alunos elemento necessário para que consiga expressar-se e dos quais não dispõe, tais como conhecimentos discursivos, lingüísticos, sócio-pragmáticos e culturais. Com relação aos textos de literatura, se acreditamos que a reflexão sobre a ideologia e a construção da realidade faz parte da produção do conhecimento, e que esse conhecimento é sempre parcial, complexo e dinâmico, dependente do contexto e das relações de poder, é preciso ao apresentar textos literários aos alunos, propor atividades que colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma pratica social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural particular. Portanto, é necessário prover-lhe de conhecimentos lingüísticos, discursivos, sócio-pragmáticos e culturais de que não disponha para que tenha elementos suficientes para interagir com esses textos. Outro aspecto importante com relação ao ensino de língua estrangeira é que ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que os conteúdos de disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si. Por exemplo: variação lingüística existe tanto na língua estrangeira como na materna, a literatura está relacionada à história ou os costumes alimentares ou de vestuário de uma comunidade são influenciados pela sua localização geográfica. Todas essas atividades serão desenvolvidas a partir de um texto e envolverão simultaneamente as práticas e conhecimentos citados anteriormente, proporcionando ao aluno condições para assumir uma postura crítica e transformadora com relação aos discursos que se lhe apresentam. Objetivo Geral Objetiva-se com relação ao ensino de Língua Inglesa, a formação de um sujeito critico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta. Faz-se, também, necessário que o educador transforme a aprendizagem com relação às questões técnicas e instrumentais, em uma aprendizagem de construção de significados, de interpretação e sentido com relação ao mundo em que está inserido. Levando em conta o fato de que o aluno ao aprender a Língua Inglesa deve de forma eficaz envolver o conhecimento cultural, não é possível que se ignore e deixe de se relacionar a cultura do aluno em relação à cultura estrangeira. Por isso, o professor será o mediador que despertará o interesse e proporcionará a solidificação de um trabalho de crescimento e valorização da língua. 4. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção de saberes, e de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a avaliação deve ser contínua e cumulativa prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá, principalmente para que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. Através dela é possível perceber quais são os conhecimentos - lingüísticos, discursivos, sóciopragmáticos ou culturais - e as práticas - leitura, escrita ou oralidade – que ainda não foram suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em língua estrangeira. 5. REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS BAKHTIN, M.Maxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. Estética da Criação verbal. Cidade. 1992. JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: Mimeo, 2004. _____________O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Curitiba, UFPR, 2004. LEFFA, V.J. Metodologias do ensino de língua. In: BOHN. H.I.; VANDRESEN, P. Tópicos em lingüísticas aplicadas: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1988, p. 211-236. MEC/SEB – Orientação Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004. PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Médio. Diretrizes Curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná. Língua Estrangeira Moderna, Curitiba, 2006. Paraná. Língua estrangeira moderna: Espanhol e Inglês. Vários autores. Curtiba: SEED, 2006. SOCIOLOGIA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Desde que a Sociologia foi encarada como ciência no século XIX, procurou-se compreender as modificações nas relações sociais no sistema capitalista. Surge o pensamento positivista, de caráter científico, tendo como representante Augusto Comte, que fez a utilização do termo “Sociologia”. Durkheim, Max Weber e Karl Marx foram grandes expoentes da difusão e consolidação da Sociologia, trazem grandes contribuições quanto aos métodos e construção teórica. No Brasil, nas três primeiras décadas do século XX, destacam-se Gilberto Freyre e Fernando Azevedo com estudos voltados a questão da “brasilidade” e relacionados a sociedade brasileira. Com a formação da disciplina de Sociologia, desenvolve-se uma nova perspectiva de como se pensar a sociedade. Logo, o desenvolvimento do ensino de Sociologia voltado ao Ensino Médio, não tem como grandes ambições um estudo “acadêmico” da disciplina e suas grandes teorias mas, sim propor ao aluno um “novo” olhar e formas de compreensão, no que diz respeito ao estudo da sociedade, sua diversidade, etnia e cultural afro-brasileira. Por fim, pretende-se propor ao aluno a sua integração com a disciplina e a sociedade e minimizar o preconceito presente na atualidade. 2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: O estudo da sociedade humana As diferenças entre as ciências naturais e sociais Histórico, objeto e objetivo das ciências sociais O surgimento da Sociologia enquanto ciência Clássicos – Os grandes cientistas sociais: Comte, Marx, Durkheim e Weber Conceitos básicos para a compreensãoda vida social ( processos de socialização e agrupamentos sociais) Instituições sociais Indústria Cultural Cultura enquanto conceito antropológico Indústria Cultural Identidade nacional: Mobilidade social Educação e sociedade Trabalho, produção e classes sociais Poder, Política e Ideologia. Sociedade e política Movimentos sociais Minorias Direitos e cidadania Partidos políticos 3- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Sociologia tem como base o conhecimento dos homens sobre sua própria condição de vida para que este compreenda a sua situação diante da sociedade que ele integra. Partindo desse princípio, o aluno deve ter em mente a noção de sociedade e toda a sua diversidade cultural e social. Logo, a Sociologia deverá ter como base conceitos e fundamentos teóricos para dar embasamento a esse conhecimento. Objetivo Geral O ensino de Sociologia no Ensino Médio tem como objetivo geral fornecer instrumentos teóricos para que o aluno entenda o processo de socialização do indivíduo, sempre levando em consideração toda a diversidade cultural e social do contexto que o envolve. Partindo dessa perspectiva, a base teórica da doisciplina torna-se um ponto norteador da organização dos conteúdos e trabalhos de campo a serem desenvolvidos durante o período letivo. 4- AVALIAÇÃO As formas de avaliação em Sociologia devem ter como base a reflexão crítica. As práticas de ensino e aprendizagem da disciplina trazem ao aluno um novo leque de conhecimentos. Essas práticas devem ser realizadas em filmes com uma leitura sociológica, em pesquisas de campo e em debates. Essas são algumas práticas de avaliação que devem ser constantemente vistas e revistas pelo professor e pelo aluno. Ainda deve-se considerar que a participação dos alunos nesse processo deverá ter como objetivo a compreensão do cidadão como sujeito social participativo da sociedade em que ele vive e a sua grande diversidade cultural. 5- REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO DAMATA, Roberto. O que faz o brasil. Rio de janeiro: Rocco, 1984. GUDDENS, A. Sociologia, 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. LA PLANLINE, F. Aprender antropologia, 12ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2000. MEC/ SEB- Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004. ORTEZ,R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2003. ADENDO DE INCLUSÃO Nº 01/2010 Este Projeto Político Pedagógico visa a atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9394/96 e a Resolução Secretarial nº 3904/2008, regulamentando a oferta de cursos nos Centros de Línguas Modernas – CELEM – e funcionará no curso de aprimoramento para a língua Espanhola, sendo complementar ao Projeto Pedagógico deste Colégio Estadual Profª. Agalvira B. Pinto EFM, ofertando assim esta disciplina. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Tendo conhecimento da globalização e operacionalidade comercial e intercâmbios com países vizinhos que fazem fronteira com o Brasil de língua Espanhola, faz-se necessário enriquecer o currículo escolar, oportunizando o aprendizado desta Língua e favorecendo oportunamente o conhecimento específico desta cultura lingüística. Trabalhando aspectos que farão parte do conhecimento universal da comunidade escolar, facilitando também para especialização e oferta de mão de obra qualificada ao mercado de trabalho. JUSTIFICATIVA A ação educativa faz-se presente nos conteúdos a serem trabalhados durante as aulas num processo de interação comunicativa, em que não só a língua espanhola se torne alvo do interesse e aprendizado, mas interagindo com as demais disciplinas da matriz curricular, em que os professores e equipe pedagógica busquem coordenar ações pedagógicas a partir da interdisciplinaridade, focando inclusive a globalização cultural, étnica, e social de conhecimento universal. Esta disciplina enriquece o aprendizado intelectual, melhorando sensivelmente o raciocínio e discernimento entre todas as áreas de conhecimento necessários para o mundo globalizado de forma a construir a história e a cultura que está em constante transformação. OBJETIVOS No ensino de Língua Espanhola, o objeto de estudo desta disciplina, contempla as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. As aulas de Língua Espanhola configuram espaços nos quais identidades são construídas conforme as interações entre professores e alunos pelas representações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia . Busca-se, superar a ideia de que o objetivo de ensinar língua estrangeira na escola é apenas o linguístico, ou ainda, que o modelo de ensino dos Institutos de Idiomas seja parâmetro para definir seus objetivos de ensino na Educação. Tal aproximação seria um equívoco, considerando que o ensino da língua estrangeira na escola de língua não tem necessariamente as mesmas preocupações educacionais a que a escola pública está voltada. Assim, nos competem os seguintes objetivos, no que faz referencia a contribuição da disciplina no processo da escolarização da educação básica, onde o aluno deverá ser capaz de: Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); Apresentar ideias com clareza, coerência; Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos; Organizar a sequência de sua fala; Respeitar os turnos de fala; Explorar a oralidade, em adequação ao gênero proposto; Expor argumentos; Compreender os argumentos no discurso do outro; Participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna); Realizar leitura compreensiva do texto; Identificar o conteúdo temático; Identificar a ideia principal dos textos; Deduzir os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; Perceber o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; Compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; Analisar as intenções do autor; Identificar e refletir sobre as vozes sociais presentes no texto; Fazer o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; Ampliar o léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. Lembrando que, embora a aprendizagem da Língua Espanhola sirva como meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, esse componente curricular, deve também contribuir para formar alunos críticos e transformadores. Isso significa desenvolver pedagogicamente maneiras de construção de sentidos, de relações com os textos, não para extrair deles significados que supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com eles, para conferir-lhes sentidos e travar batalhas pela significação. É oportunizar-lhes maneiras de perceber a língua como arena de conflitos (Bakhtin, 1992) e o uso da linguagem como prática social e cultural contextualizada e heterogênea. CONTEÚDOS O ensino de Língua Espanhola deve contemplar os discursos sociais que a compõem, ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados nas práticas discursivas (Bakhtin, 1988). Trata-se assim de fazer da aula de língua estrangeira um espaço de acesso a diversos gêneros discursivos que circulam globalmente, para construir outros discursos alternativos que possam colaborar na luta política contra a hegemonia, pela diversidade, pela multiplicidade da experiência humana, e ao mesmo tempo, colaborar na inclusão da grande parte dos brasileiros que estão excluídos dos tipos de discursos para a vida contemporânea, estando entre eles os conhecimentos em língua espanhola. Tal proposta de ensino se concretiza no trabalho com textos, que envolvem análise e crítica das relações entre textos, língua, poder, grupos sociais e práticas sociais. Refere-se às formas de olhar o texto escrito, visual, oral e hipertexto para questionar e desafiar as atitudes, os valores e as crenças a ele subjacentes, e que, a escuta, a fala, a escrita e a leitura deve se vincular às prática para o aprendizado da língua espanhola. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Discurso como prática social CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O 1º ANO Leitura Intertextualidade; Escrita Tema do texto; Conteúdo temático do gênero; Elementos composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Finalidade do texto; Informatividade do texto; Situacionalidade do texto;Intertextualidade; Oralidade Marcas linguísticas; Adequação da fala ao contexto; Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito; Papel do locutor e interlocutor. CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O 2º ANO Leitura Léxico; Marcas linguísticas; Escrita Aceitabilidade do texto; Léxico; Marcas linguísticas; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual. Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos; Adequação do discurso ao gênero; Entende-se que os conteúdos são legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais e que o discurso da prática social tratará o aprendizado de forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita, como forma de compreensão. Sob tal pressuposto, o trabalho em aula deve partir de um contexto em uso, sob a proposta de significados por meio de engajamento discursivo e não pela mera prática de estrutura linguísticas. Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo que se tornem capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas materializadas em diferentes tipos de textos. Entendendo o Discurso como prática, faz-se necessário a contemplação da Lei 11645/08, que altera a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. METODOLOGIA A proposta aqui apresentada estabelece a metodologia a ser utilizada, em comum, no primeiro e segundo ano. O ensino da Língua Espanhola no programa CELEM, disponibilizado aos alunos, funcionários e comunidade, possibilitará o conhecimento desta língua bem como expressões e entendimento de construir significados para uma sociedade que se torna culturalmente mais rica. é importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros, abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial, tarefa pertinente entre atribuições da disciplina de Língua Estrangeira, também como espaço de construção de significados dependentes da situação de uso, dos propósitos dos interlocutores e dos recursos linguísticos de que dispõem. Isto significa, entre outras coisas, pensar que o falante/escritor tem papel ativo na construção do significado na interação, assim como seu interlocutor. Para tanto, faz-se necessário organizar as aulas buscando a seguinte metodologia: Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros. Desenvolver atividades de leitura em três etapas: - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas; Socializar as ideias dos alunos sobre o texto; Acompanhar a produção do texto; Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; Tal proposta depende de uma interação com o texto, na qual pode haver uma complexa mistura de linguagem escrita, visual e oral, considerando os usos heterogêneos da língua como prática sociocultural. O trabalho com a gramática, torna-se importante na medida que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Assim criam-se estratégias para que o aluno perceba a heterogeneidade da língua, cujos sentidos possíveis atribuíveis, muitas vezes, poderão distanciar-se daqueles permitidos pelo texto e das condições nas quais foi produzido; procura-se também trabalhar com textos que apresentem um grande número de palavras transparentes, o que auxilia em muito, o aluno perceber que é possível ler um texto em língua em espanhola sem muito conhecimento da língua. No entanto, é necessário conscientizá-lo do ato de ler e que o texto não é portador de um significado único e fechado em si; o trabalho de aprender pesquisando palavras no dicionário também propicia uma aprendizagem notável ao aluno pelo buscar o conhecimento e significados das palavras, relativa aos múltiplos possíveis sentidos de uma mesma palavra. O que de fato uma palavra pode produzir sentido conforme determinados contextos. Sobretudo, essa prática pedagógica evidencia que os sentidos não são únicos nem unilaterais, mas constituídos na interação verbal. Os alunos serão encorajados pelo professor a ter uma posição crítica frente ao textos, como questões acerca das visões de mundo, tendo conhecimento também de gêneros publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião; que identifique as diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, o público a que se destina, e que aproveite o conhecimento já adquirido de experiências com a língua materna. Criada as condições para que o aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja crítico e reaja aos diversos textos com que se depare e entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Ao interagir com textos diversos, o aluno perceberá que as formas linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso da língua ocorre. Outro aspecto importante em relação ao ensino da língua espanhola é que ela será, necessariamente, articulada com as demais disciplinas da grade curricular, para relacionar vários conhecimentos. Tais atividades serão propostas a partir de um texto e envolverão simultaneamente práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos que se lhe apresentam. Os conhecimentos linguísticos, tais como artigos, verbos, pronomes e outros, a ortografia e as realizações sonoras, assim como os conteúdos a serem abordados, estarão presentes no processo pedagógico a serem trabalhados e em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do aluno. AVALIAÇÃO. A avaliação da língua espanhola, no primeiro e segundo ano, deve superar a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, visto que se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções. O envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações de aprendizagem. A participação dos alunos no decorrer da aprendizagem e avaliação, a negociação sobre o que seria mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas representam ganhos inegáveis ao trabalho docente. Para tanto, a avaliação se dará da seguinte forma: Através de produções de textos, exercícios em sala de aula, atividades de casa, trabalhos individuais/grupos, e atividades lúdicas, considerando os conhecimentos prévios dos alunos, o professor deverá perceber durante o processo se o aluno reconhece: As propriedades dos diferentes gêneros: Temáticas (o que é dito nesses gêneros);estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos lingüísticos );composicionais (a organização, as características e a seqüência tipológica). Expressa as idéias com clareza; Elabora e re-elabora textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade); -à continuidade temática; Diferencia o contexto de uso da linguagem formal e informal; Usa recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; Utiliza adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.; Empregua palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto; Usa apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; Reconhece palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. Utiliza expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos. Emprega palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas; O aluno terá seu trabalho reconhecido por meios de ações de seu desempenho relacionados a cada pratica avaliativa, e o entendimento do erro como integrante da aprendizagem. Também as avaliações diagnóstica e formativa serão trabalhadas, respeitando as diferenças individuais e escolares, para um trabalho bem sucedido em sala de aula. bimestralmente. A média a ser atingida será de 5,0 pontos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DCE - Língua Estrangeira Moderna Secretaria de Estado de Educação – SEED – Curitiba,2006. ANEXOS PROJETOS PROJETO EMPREENDEDORISMO – SESI/SENAI Observação: ATIVIDADES Cópia na íntegra do Projeto do EXTRA-CURRICULARES Sesi/Senai, em virtude de anexarmos no PPP – 2007. As duas empresas têm parceria com o Colégio Estadual “Agalvira Bittencourt Pinto” – Ensino Fundamental e Médio. A Equipe Pedagógica COLEGIO ESTADUAL “AGALVIRA B. PINTO”. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ARAUCARIA – PARANÁ FONE/FAX: 3643-1361 I JOIAC (Jogos Inter-séries do “Agalvira” e Feira Cultural) REGULAMENTO GERAL LEMBRETE I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 Este regulamento é o conjunto das disposições que regem as competições do I JOIAC (Jogos Inter-séries do “Agalvira” e Feira Cultural). Art. 2 As equipes que participarem do I JOIAC será considerada conhecedoras deste Regulamento, no que diz respeito aos seus direitos. Art. 3 É de competência da Comissão Organizadora do I JÓIAC fazer cumprir este Regulamento e Resolver os casos omissos. II DOS OBJETIVOS Art. 4 Contribuir decisivamente para o desenvolvimento da vida estudantil e oferecer aos estudantes um meio mais propício ao seu aprimoramento Cultural, Cívico, Moral e Físico. Art. 5 Assegurar o direito a todos os Estudantes e Comunidade em Geral, de participação à prática das atividades esportivas. Art. 6 Promover experiências, vivência, integração com as várias camadas da Classe Estudantil. Art. 7 Incentivar os alunos à Prática Esportiva, oferecendo assim uma integração com sua comunidade escolar e conseqüentemente com a do seu convívio no dia-a-dia. Art.8 Trabalhar com os alunos a importância do Esporte, mostrando que a integração esporte-educação, afastando o mesmo de possíveis vícios como bebidas, cigarros, drogas em geral. III DA COMISSÃO ORGANIZADORA Art. 9 A Comissão Organizadora será composta por todos os segmentos da Comunidade Escolar. COORDENADORAS GERAIS: COORDENADORES TÉCNICOS: Gislene Seledes Busch Jorge Luis Gustavo Iung, Jocimara Ferreira da Silva Yung COORDENADORES DE DIVULGAÇÃO Todos os Funcionários COORDENADORES DE ORNAMENTAÇÃO Roberta G. B. Lise Professores e COORDENADOR DA LOCUÇÃO: COORDENADOR DE JUSTIÇA E DISCIPLINA: Maria Elisabete Panassol Claudia Micheloto de Oliveira e COORDENADORES DA II FEIRA CULTURAL Professores responsáveis pela sua turma. IV DO CONGRESSO TÉCNICO Art. 10 A realização do Congresso Técnico bem como o horário a ser realizado será determinado pela comissão de organização do Colégio Agalvira, quando será efetuado o sorteio de grupos e chaves. § 1º - Grupos a cima citados serão distribuídos em I, II e III. Art. 11 O Congresso Técnico será presidido pelos Coordenadores Técnicos que contará com o assessoramento de uma equipe por ele designada. Art. 12 É obrigatório a presença de um representante de cada equipe no Congresso Técnico. V DA REALIZAÇÃO Art. 13 No ano de 2010, o I JOIAC será realizado no período de 02 a 06 de julho. Art. 14 As disputas serão realizadas nos locais, dias e horários determinados pelos Coordenadores Técnicos (de acordo com o congresso Técnico). VI OS REQUISITOS PARA A INSCRIÇÃO Art. 15 Somente poderão tomar parte do I JOIAC, equipes de alunos devidamente matriculados e com freqüência regular e funcionários do Colégio Estadual Agalvira B. Pinto. Art. 16 São condições para inscrições das equipes: § 1º Estar de acordo com o presente Regulamento; § 2º Os atletas inscritos no I JOIAC poderão participar em todas as modalidades dentro do seu grupo. § 3º As fichas de Inscrição dos atletas por modalidade deverão ser entregues até o dia 25 de junho, na Secretaria do Colégio, seguindo o cronograma acima. § 4º Não será cobrada taxa alguma para a participação dos jogos. § 5º Os atletas inscritos só poderão participar dentro de um grupo obedecendo às faixas etárias estabelecidas neste regulamento. Art. 17 São condições para inscrição dos atletas. a)- Ser aluno efetivo deste Estabelecimento de Ensino, com freqüência regularmente comprovada pela secretaria. b) - Não estar sofrendo punição escolar (suspensão); c) - Ter cumprido as obrigações escolares, principalmente no que se refere a prestação de provas bimestrais, semanais ou finais; d) - Ter 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência às aulas; e) - Estar em perfeita condição física, de saúde e apto à prática do desporto. § - Único: - Os pedidos de inscrição, que não preencherem todas as formalidades estabelecidas neste regulamento, serão sumariamente negados. Art. 18 São condições de jogo dos atletas: § 1º - O atleta deverá estar relacionado nas súmulas das modalidades coletivas ou nas fichas de inscrições das modalidades individuais, sendo que não será permitida nenhuma alteração ou troca de atletas. § 2º - Deverão ser inscritos o número mínimo de atletas exigido por modalidade, contido neste regulamento. Art. 19 São condições para o cadastramento dos Técnicos e Auxiliares Técnicos. § 1º - Cada ficha de inscrição deve constar o nome de um Técnico e um Auxiliar Técnico, podendo ser professor (a) e pai (mãe) do aluno. § 2º - O Técnico e o Auxiliar Técnico serão conhecidos com COORDENADORES DE EQUIPE, e cabe a eles: a) Dirigir a equipe nas quadras. b) Responder pela parte disciplinar de seus atletas dentro ou fora da quadra. c) Representar oficialmente sua equipe nos Jogos. VII DO DESFILE DE ABERTURA Art. 20 O I JOIAC será procedido de um desfile de abertura, que no ano de 2007 será levado a efeito às 19h30min horas do dia 02 de julho, na Quadra de Esportes. § 1º - Cada equipe inscrita poderá desfilar com um número máximo de 10 atletas e no mínimo 5. § 2º - É obrigatória a participação de todas as equipes inscritas, devidamente uniformizadas no Desfile de Abertura, juntamente com os Técnicos (Coordenadores de Equipe). § 2º - Será Proibido o uso de calça jeans, sapatos e sandálias. Art. 21 O Cerimonial de Abertura constará de: a) Concentração dos atletas, às 19h00min horas em frente à Quadra de Esportes, b) Desfile de entrada das equipes; c) Hasteamento das Bandeiras ao som do Hino Nacional Brasileiro; d) Entrada do Fogo Simbólico; e) Acendimento da Pira Olímpica; f) Declaração de Abertura; g) Juramento do Atleta; h) Confraternização dos atletas; i) Retirada dos atletas j) Apresentação Artística, k) Jogos. VIII DA PREMIAÇÃO Art. 22 Nas modalidades coletivas serão ofertadas aos atletas, medalhas ao Campeão e Vice-Campeão por grupo e sexo. Art. 23 Nas modalidades individuais serão conferidos medalhas aos primeiros e segundos lugares por grupo e sexo. IX DOS GRUPOS Art.. 24 Os Jogos Interséries – “Agalvira” (JOIAC) serão disputados em 03 (três) grupos assim formados: Grupo I Para alunos da 5ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, devidamente matriculados e freqüentando regularmente. Grupo II Para alunos do Ensino Médio, devidamente matriculados e freqüentando regularmente. Grupo III Para Professores, Funcionários e Pais de alunos do Colégio Agalvira B. Pinto. X DAS MODALIDADES Art. 25 As modalidades ofertadas serão as seguintes, com o respectivo número de atletas participantes: a) Modalidades para o Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) § 1º - As séries da 5º ano e 8º ano podem participar das seguintes modalidades para o Masculino e Feminino: Esporte de Quadra: Futsal, Basquete e Voleibol. Esporte individual: Xadrez. b) Modalidades para o Ensino Médio § 1º - As séries do Ensino Médio podem participar das seguintes modalidades para o Masculino e Feminino: Futsal, voleibol, basquetebol. Xadrez C) Modalidades para o grupo dos professores, funcionários e pais. § 1º- Em virtude da falta de professores as equipes poderão ser mistas, podendo conter a participação de pais. Futsal, voleibol (misto). § único - O número de Inscrições de atletas por modalidades: GRUPOS: GRUPO I 5ª E 8ª SÉRIES MODALIDADES FUTSAL VOLEIBOL BASQUETEBOL MASC. 08 10 08 FEM. 08 10 08 GRUPO II ENSINO MÉDIO MASC. 08 10 08 FEM. 08 10 08 GRUPO III PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS MASC. FEM. 08 08 10 10 - QUADRO DE MEDALHAS Modalidade Futsal Basquetebol Voleibol Xadrez Grupo I 16 16 20 20 16 16 02 02 16 20 16 02 Grupo II 16 20 16 02 Grupo III 16 16 - 16 16 - XI DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA Art. 26 A fim de apreciar e julgar as ocorrências disciplinares dos Jogos funcionará o Conselho Disciplinar. Art. 27 O Conselho Disciplinar poderá suspender ou aplicar outras penalidades a técnicos, alunos ou equipes, cuja atitude for contraria ao Espírito Esportivo ou em casos de indisciplina dentro ou fora da quadra e dependências do Colégio. Art. 28 O Conselho Disciplinar é um órgão soberano dos Jogos, não cabendo qualquer recurso de suas decisões. XII DAS PENALIDADES E RECURSOS Art. 30 Serão aplicadas penas disciplinares tais como: - Advertência, suspensão e eliminação dos Jogos, aos Coordenadores de Equipes, Técnicos e Auxiliares, atletas e equipe, que tenham incorrido nas seguintes infrações: a) Prejudicar o bom andamento das competições; b) Desrespeitar árbitros, dirigentes e ao público em geral; c) Promover balbúrdia antes, durante e após as competições, nas praças esportivas; d) Qualquer ato considerado anti-desportivo. Art. 31 Toda e qualquer queixa ou denúncia deverá ser encaminhada ao Conselho Disciplinar, por escrito, através da súmula do jogo que ocorreu o ato com a assinatura de ambos os técnicos, e até duas (02) horas após o término do jogo. Art. 32 Os casos omissos neste regulamento serão resolvidas pela Comissão de Justiça e Disciplina. XIII DO SISTEMA DE DISPUTA Art. 33 A forma de disputa será eliminatória simples, com a montagem de chaves feita por sorteio no Congresso Técnico. XIV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 34 Cada equipe deve ser representada por um coordenador de equipe, que poderá ser o Técnico ou o Auxiliar Técnico. Art. 35 Não será aceita a equipe que se apresentar sem o Coordenador ou Técnico, devidamente registrado em súmula. Art. 36 Haverá tolerância de 15 (quinze) minutos, apenas para a 1ª (primeira) partida de cada período, não havendo tal para as demais partidas dos respectivos períodos. Art. 37 A representação que não comparecer ao local da competição sem motivo justo, ocasionando o resultado de W x O, além de perder os pontos em favor do adversário, será passível de punição pela comissão disciplinar. Art. 38 O Técnico, Auxiliar Técnico ou Atleta, não poderá participar de uma partida, enquanto não se levar a efeito o julgamento que estiver incluso. Art. 39 Se ambas as equipes se apresentarem com uniformes iguais, uma delas trocará o uniforme através de sorteio. Art. 40 Os Coordenadores Gerais e os Coordenadores Técnicos poderão participar das diversas reuniões do Conselho Disciplinar, a fim de se inteirarem dos fatos novos surgidos no decorrer dos jogos. Art. 41 A homologação dos resultados, será divulgada através de boletim oficial. Art. 42 Nenhum participante poderá alegar desconhecimento de qualquer decisão referente aos jogos, desde que tenha sido publicada em edital do Colégio. Art. 43 Os casos omissos a este regulamento serão resolvidos pela comissão organizadora dos jogos. Araucária, 20 de março de 2010. ELABORAÇÃO: Equipe Docentes ,Pedagógica e Administrativa EXECUÇÃO: Comunidade Escolar