Julho - Gazeta Valeparaibana
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Julho - Gazeta Valeparaibana
Ano I Edição 07 Educação, Cultura e Meio Ambiente JULHO 2008 1985 2008 01 - Dia da vacina BCG (Tuberculose) 04 - Aniv. Morte de Monteiro Lobato 06 - Aniv. Nasc. de Dalai Lama 07 - Aniv. “ de Rodrigues Alves Dia da Cultura e da Ciência 08- Aniv. Nasc. de Procópio Ferreira 09 - Dia da Revolução Constitucionalista Paulista Aniv. da Morte de Vinícius de Morais 10 - Aniversário de Pindamonhangaba Aniversário de Bananal 11- Aniv. de Nasc. de Sérgio Buarque de Holanda 14 - Dia da Liberdade de pensamento 17 - Dia da Proteção das Florestas 18 - Aniv. da Coroação de D. Pedro II (1841) Aniv. Morte de Padre António Vieira Aniv. Morte de Bento Gonçalves 23 - Aniv. Morte de Alberto Santos Dumont 26 - Dia dos vovós Aniv. Nasc. de Cassiano Ricardo 27 - Aniv. de São José dos Campos 29 - Aniv. Nasc. da Princesa Isabel 31 - Dia da Libertação dos Povos Indígenas Aniv. Nasc. Inácio de Loyola Brandão Educação - Cultura - Cidadania - Meio-Ambiente - Comportamento - 3ª Idade - Saúde JULHO 2008 Gazeta Valeparaibana www.gazetavaleparaibana.com Editor Responsável: João Filipe Frade de Sousa [email protected] Dept°.Jurídico [email protected] Redação e Edição [email protected] Dept°.Social e de Educação [email protected] Marketing e Merchandising [email protected] Para anunciar [email protected] SAC.: 0xx12 - 3902.4434 - 9114.3431 Diagramação e Artes Gráficas: [email protected] Web Designer www.j.andradeconsultoria.com.br Impressão Artes Gráficas Guaru, Ltda. contatos: [email protected] Fone: (11) 6431.6658 ou 9326.7922 As matérias e artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando necessariamente a opinião deste Jornal, que tem por lema informar, educar e transmitir opiniões; Bem como os anúncios e patrocínios, em seus conteúdos e fins, são de inteira responsabilidade das Empresas Anunciantes. www.redevalecomunicacoes.co Internacional Raio de Sol Amor, Amizade, Companhia. www.internacionalraiodesol.com A doação do Joãozinho... No parque, Joãozinho pede dinheiro a sua mãe para dar a um velhinho. A mãe, sensibilizada, dá o dinheiro, mas pergunta ao filho: - Para qual velhinho você vai dar o dinheiro, meu anjo ? - Para aquele ali que está gritando: “Olha a pipoca quentinha!!! “. Por: Francisco Viana Olhe em torno e você verá que os ícones estão caindo. Parafraseando velho Marx, toda reputação que é sólida está se desmanchando no ar. A experiência da liberdade de imprensa, num país de tradição autoritária está mostrando a verdadeira face de políticos, principalmente políticos, que se fazem passar por cordeiros, gente de bem, mas que na verdade são abutres ou aves de rapina a atacar o erário público. Pergunta: O que você faria se de repente o seu nome aparecesse em meio a uma reportagem exibindo o seio da corrupção? Você é uma personagem de prestígio, uma carreira sem nódoas ou mesmo com alguns percalços. A primeira reação é negar tudo, indignado. A segunda, conseqüência da primeira é processar a mídea. A terceira... é dizer que a reportagem tem muitos furos, montar uma versão para consumo de amigos, correligionários, etc... E, depois, apostar que tudo vai cair no esquecimento. Delete. E pense num gesto nobre ou, no mínimo inteligente. Reconheça a culpa. Confesse o erro. Acredite. É o melhor caminho. A questão, na essência, e hamletiana: ser ou não ser ? Lembre-se dos filmes de júri americano. Há um momento em que o promotor pergunta, por exemplo: você roubou ou não roubou? É sim ou não. Ou, lembre-se dos antigos combates medievais. Uma cidade sitiada procura manter os sitiantes à distância de seus muros. Caso contrário, era inevitável. Seriam tomadas de assalto e destruídas. No caso das denúncias da mídea, há momentos em que o combate pode ser comparado ao antigo cerco das cidades. Se a denúncia é objetiva do gênero - recebeu propina, desviou verbas, articulou-se com máfias, etc... é sinal de que os muros estão sendo invadidos. Você procura um advogado de renome. Ele diz: “Negue. Negue tudo. Vamos discutir o assunto na justiça.”. Sim é uma saída. Mas em casos de denúncias de corrupção o público a prestar contas não é só a justiça. O principal público é a sociedade. E o julgamento desta é sumário, implacável. Começa pelos amigos, os parceiros, os eleitores, aqueles com que você faz negócios normais, legais. Depois vem a rejeição. O silêncio. Todos fogem. Todos lhe viram as costas. É como se você não vivesse mais no mundo contemporâneo. O celular não toca. O telefone não toca. O e-mail parece que foi desativado. Você se torna um fantasma. É como se vivesse na Grécia de Péricles e tivesse sido condenado ao ostracismo. É terrível. Com o passar do tempo os processos se acumulam, o ministério público bloqueia seus bens. De repente, você acorda e descobre que vive num inferno. Que a impunidade é um mito como é um mito a história de que o brasileiro tem memória curta, que o brasileiro não sabe votar, que o tempo tudo apaga. Não apaga não. A toda a hora o seu erro será lembrado. Na escola dos seus filhos, no trabalho da sua mulher. A denúncia não contestada com provas que não possam ser questionadas ou que não suscite uma confissão de erro é como uma mosca. Estará sempre zumbindo ao seu redor. Ou, uma imagem um tanto mais refinada, lembra aqueles sacerdotes que na Roma antiga acompanhavam os generais vitoriosos nos desfiles pelas avenidas a dizer, enquanto eram ovacionados pelas multidões: “Você é mortal, você é mortal, você...”. A mosca , se pudesse falar, diria a mesma coisa: “Você é mortal...” Ou, ninguém está acima do bem e do mal. Ninguém no Brasil dos dias atuais, uma vez acusado de corrupção, nunca foi a público dizer: Errei. Por que ninguém reage assim? Certamente, porque o erro se banalizou. Passou a fazer parte dos usos e costumes da política. Certamente, porque se aposta muito mais na absolvição pela justiça do que pela opinião pública. Certamente, porque esqueceu-se de que a reputação é uma soma de imagem com a identidade. E que esta se dissolve quando discurso e prática se revelam dissonantes. O dado novo é que a liberdade de expressão está exigindo dos políticos uma nova postura. Sob o autoritarismo, a sociedade vivia como quem caminha numa avenida à noite onde não se pode ver a paisagem por falta de luz. Hoje, não é mais assim. Seja noite ou seja dia, tudo está ficando claro, bastante claro. Por isso as reputações estão se desmanchando no ar. No caso de admissão da culpa, você poderia ter o consolo de ouvir as pessoas dizerem: “Parabéns pela coragem”. Página 2 Brevemente estará disponível o ALMANAQUE “Cone Leste Paulista”, com tudo sobre todas as 5 regiões: Vale do Paraíba Paulista, Região Serrana da Mantiqueira, Litoral Norte, Região Bragantina e Região Alto do Tietê. 600 páginas. Também disponibilizado no site: www.gazetavaleparaibana.com Brasil! - Como vamos e para onde vamos. Tribuna Popular Tire suas dúvidas, conheça seus direitos, denuncie, use nosso serviço gratuito. “Tribuna Popular” [email protected] QUERO A NA MINHA CASA! A campanha de assinaturas se torna necessária para que este projeto chegue aos mais necessitados. Adote uma Escola Pública, fazendo a sua assinatura. Apenas R$.: 48,00 Assinatura Anual LIGUE 0xx12 - 3902.7629 ou 9114.3431 Também pode enviar sua solicitação pelo site e pelo E-mail: [email protected] informando seu nome completo, endereço e telefone. Uma Escola a mais terá acesso a este jornal Amigo Leitor, Divulgue para seus amigos e colegas. CONSEGUINDO dez assinaturas anuais da “Gazeta Vale Paraibana”, você leitor recebe o jornal gratuitamente em sua casa durante 1 (hum) ano Quanto mais antiga a árvore , melhor a sua sombra e maior a sua proteção Advogados 0xx12 - 3942.1201 Rua 1º de Maio, nº. 31 Maria de Lurdes Micaloas Cep.: 12215-230 São José dos Campos -SP D’Ávila & Boechat Cultura - Conhecimento - Educação - Cidadania // Fale conosco: [email protected] Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Página 3 Grandes Nomes - Grandes Obras O último dos grandes estadistas, Winston Churchill, gênio de múltiplas facetas, há de ser perpetuamente lembrado como um dos mais exasperantes vultos da História. Acertou no vaticínio de tantas crises que a sua capacidade de previsão do futuro se tornou lendária entre seus compatriotas. Foi, também a voz da consciência Britânica, o tribunal de última instância nos momentos de perigo. Até à hora da morte, permaneceu irônico e de espírito singularmente jovem; mesmo o seu aspecto pouco se alterou no decurso de muitos anos. Churchill deve ser considerado o mais notável espírito de independência dos tempos modernos. E não se imortalizou somente como homem de estado, orador, historiador, biógrafo, humoristas, correspondente de guerra; estabeleceu, também, invejáveis recordes como bebedor de brandy, artista, romancista, aviador, jogador de pólo, soldado e proprietário de cavalos de corrida. Que fatores levam um homem a elevarse de simples posse de talento, ou talentos, à genialidade? Aqueles que melhor conheceram Churchill afirmam que a sua força provinha de uma combinação de virtude, tais como a energia, a inteligência e a memória... e uma ambição como nunca terá havido outra depois de Alexandre da Macedônia. Winston Leonard Spencer Churchill nasceu em 30 de Novembro de 1874, num cenário de majestosa grandeza: O Palácio de Blenheim, então propriedade de seu avô, o sétimo duque de Mal- borough. Sua mãe, norte-americana, era uma senhora de deslumbrante beleza, espírito ágil e invulgar sentido de humor. “Eu adorava-a”, escrevia Churchill, “mas à distância. Encarei-a sempre como uma princesa de contos de fada”. Quanto a seu pai, Lorde Randolph, era um homem talentoso que fez uma brilhante, embora curta, carreira no Parlamento Britânico. Era Winston Churchill criança e já o seu aspeto não deixava dúvidas quanto à intensidade do seu fogo interior; baixo, tinha cabelos ruivos e a face polvilhada de sardas, nariz arrebitado e boca de talhe duro, voluntariosa, agressiva mesmo. Tinha, ainda, uns olhos azuis que se pousavam como um misto de calma e de impaciência quer sobre as crianças como ele, quer sobre os adultos. Os primeiros anos escolares de Churchill não apresentam qualquer semelhança com os da maioria dos grandes homens. Desde muito cedo se revelou tenaz inimigo dos livros de estudo, e o seu internamento no caríssimo Colégio de Ascot, como medida tendente a transformá-lo, não foi coroado do menor êxito. Era frequentemente enviado, pelos professores, à sala de castigos, onde o diretor do colégio o açoitava. Tinha horror ao latim e, durante todo o tempo que esteve em “Ascot”, recusou-se, com inabalável firmeza, a aprendê-lo. (Anos mais tarde. ao dar pela utilidade de se intercalarem, nos discursos políticos, algumas sonoras frases em latim, fincou os cotovelos na secretária (mesa) e, muito à sua maneira, decorou um dicionário inteiro de citações latinas). Em 1888, quando o futuro primeiro-ministro ingressou na escola de Harrow, meteram-no na classe dos alunos mais atrasados. “Não era um rapaz fácil de manejar”, diria, mais tarde, um de seus professores. “Claro que toda a gente lhe reconhecia uma inteligência muito acima da média, mas só estudava quando queria e para os professores que apreciava”. Dotado de uma superior energia e rebelde à disciplina, sofreu uma série de castigos e provocou a hostilidade de alguns dos próprios colegas, os quais, todavia, guardaram uma profunda impressão do “Cabeça de cenoura”, como era conhecido em Harrow. São do próprio Churchill estas palavras: “Por ter ficado tanto tempo nas classes atrasadas, ganhei uma imensa vantagem sobre os melhores estudantes. Enquanto eles aprendiam latim e grego e outra magníficas coisas do gênero, eu aprendia Inglês. Um professor chamado Somervell (um homem encantador, a quem muito devo) estava encarregado de ensinar aos rapazes mais estúpidos a matéria entre todos mais desconsiderada - escrever em Inglês. E ele sabia, de fato ensinar. Como repeti três vezes o terceiro ano, não me faltou tempo para aproveitar as suas aulas. E, assim, comecei a dominar a estrutura essencial da frase inglesa”. Churchill ficou reprovado duas vezes consecutivas no exame de Admissão à Academia Militar de Sandhurst. Um tal capitão James, que foi seu professor quando da terceira - e, finalmente, bem sucedida - tentativa, teria dito: “É impossível que este rapaz tenha passado por Harrow. Deve ter passado por baixo”. Uma vez na Academia, porém, operou-se em Churchill uma transformação radical. A antiga teimosia, o caráter resoluto, denodado e indomável, nada disso o abandonou; mas foi perdendo, sim, o hábito de desdenhar de tudo, bem como o que havia de caprichoso no seu feitio (caráter). Pôs-se a trabalhar com empenho, assistindo, com seriedade e atenção, às aulas e passando longas horas, à noite, agarrado aos livros. Numa classe de cento e cinqüenta alunos, classificou-se em oitavo lugar. Ao deixar Sandhurst, Churchill incorporou-se no quadro de Hussardos, regimento de escola de cavalaria. Com ele, seguiu para a Índia. Houveram épocas em que ser culto, mestre ou mesmo nobre, não era, na verdade objetivos com os quais os homens de negócios se relacionavam ou mantinham afinidades. Hoje, por interesse ou necessidade de atender aos clamores da sociedade para o assunto, sociedade essa que são seus clientes, cada vez um maior numero de Empresários está associando à sua marca ou ao seu negócio, slogans dirigidos aos temas mais divulgados pela mídia escrita e falada. Assim, associando a sua marca a Educação, Ecologia, Cidadania e ás Artes, o consumidor, lhes traz a resposta imediata ás suas necessidades mercadológicas. Regionalmente é positivo e comprovado o efeito positivo da divulgação de atos e eventos, do patrocínio de ações culturais, conquistando com isso a simpatia e a admiração de seus clientes. Não estamos mais no século XIX ou mesmo no século XX. Estamos numa época em que a necessidade de preservar o meio ambiente e as tradições são um clamor da sociedade mundial ao qual a brasileira não é exceção. Por isso adicione cultura, educação e meio ambiente á sua marca patrocine e incentive estas iniciativas. [email protected] A “Gazeta Valeparaibana” coloca as suas páginas a disposição de todos os interessados na divulgação de trabalhos sobre todas as formas de cultura e arte do nosso Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Serrana. Conheça... www.gazetavaleparaibana.com Quer editar seu livro!!! Quer colaborar!!! Venha trabalhar conosco. Junte-se a nós. [email protected] SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Polícia Militar 190 Polícia Federal (12) 3931.0999 Disk-Denúncia 181 Direitos Humanos 100 Corpo de Bombeiros 193 Sabesp 195 Procon 151 Bandeirantes Energia 0800 55 08 00 Poupa Tempo SJC 080077 23633 IPEM 0800 13 05 22 SOS Samaritanos 080077 00641 Contur s.j.c (Turismo) (12) 3921-7543 Prefeitura S.J.C. (12) 3947.8000 Fundação Cultural s.j.c (12) 3924.7300 Hospital Municipal (12) 3901.3400 CTA (12) 3947.5700 IMPE (12) 3945.6034 Conselho tutelar (12) 3921.8705 Delegacia da Inf. e Juv. (12) 3921.2693 Vigilância Sanitária (12) 3913.4898 Delegacia da Mulher (12) 3921.2372 Câmara Municipal (12) 3625.6566 CVV (Centro Valoriz.Vida) (12) 3921.4111 AA (Alcoólicos Anônimos) (12) 3921.3611 NA (Narcóticos Anônimos) (12) 9775.6779 POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL São José dos Campos (12) 3931-7088 Cachoeira Paulista (12) 3101.1966 Roseira (12) 3646.1200 Taubaté (12) 3921.5011 POLICIA RODOVIÁRIA ESTADUAL São José dos Campos (12) 3944.4442 Taubaté (12) 3633.3888 Caraguatatuba (12) 3883.1044 POLICIA CIVIL (Plantões) São José dos Campos (12) 3921.2693 Jacareí (12) 3953.2277 Taubaté (12) 3633.4544 Guaratinguetá (12) 3132.6247 Caraguatatuba (12) 3883-5277 DEFESA CIVIL São José dos Campos (12) 3945.9600 Jacareí (12) 3953.3871 Taubaté (12) 3625.5000 Guaratinguetá (12) 3122.2728 Caraguatatuba (12) 3882-6841 AEROPORTOS São José dos Campos (12) 3946.3000 Taubaté (12) 3621.2277 Guaratinguetá (12) 3122.2500 Guarulhos (11) 5095.9195 Vira Copos (Campinas) (19) 3725.5000 RODOVIÁRIAS São José dos Campos (12) 3921.9122 Jacareí (12) 3961.6640 Taubaté (12) 3655.2818 Guaratinguetá (12) 3132.1380 Caraguatatuba (12) 3882.1669 Tietê (São Paulo) (11) 3135.0322 PRONTO-SOCORRO São José dos Campos (12) 3901.3400 Jacareí (12) 3953.2322 Taubaté (12) 3921.6036 Guaratinguetá (12) 3125.3131 Caraguatatuba (12) 3882.1362 DIVERSOS Balsa (S.Sebastião) 0800 704 55 10 DPDC (61) 3429.3636 IDEC (12) 3874.2150 PROTESTE (12) 3906.3800 SITES DE CONSULTA E ACESSO Procon www.procon.gov.br Ministério da Justiça www.mj.gov.br/dpde Tribunal Justiça www.tj.sp.gov.br Justiça Federal www.trf3.gov.br Minist. da Fazenda www.fazenda.gov.br Previd. Social www.previdencia.gov.br Narcóticos Anônimos www.na.org.br MASTERCARD (CEF) 0800 78 44 38 CREDICARD 0800 78 44 11 DINER’S 0800 78 44 44 UNIBANCO (Visa) 0800 11 84 22 BRADESCO (Visa) 0800 56 65 66 OUROCARD 0800 16 11 11 CREDIREAL 0800 12 21 20 AMERICAN EXPRESS 0800 78 50 75 B.F.R.B. (Pers) 0800 11 80 40 FININVEST 0800727 3003 Mais que um esforço, mais que teimosia, o que nos leva a continuar é a necessidade absoluta de ajudar a conscientizar e a disseminar cultura ,tradições e cidadania Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Pedras Preciosas Muitas religiões e doutrinas, naturalmente perdidas, com o sucederse das grandes glaciações, que seguem os grandes cataclismos naturais, onde periodicamente a Natureza se recondiciona, e onde também os ciclos evolutivos, podem ser interrompidos, para separar “O trigo do Joio...” e, onde, depois, no inicio, ressurgem as condições de barbarismo, onde a revolução da Ciência se integra com a religião da superstição, o “Ciclo da Irmandade” se abre por certo tempo. Mas, pela obra de “Hanh-a-mar”, a preciosa bagagem cultural ligada às pedras volta sempre, junto aos princípios da doutrina que sempre se restabelece na avaliação de um “Mestre Primordial”, de sua esfera e de sua época. “Mitologia - Lendas - Pedras Preciosas” ma Verde e os homens ainda não conheciam a Gran Mágica para livrarem-se dos Senhores. Quando os Senhores estavam de bom humor, o homem encontrava a caça, e prosperava. Naqueles dias não fazia frio, porque o Gran Olho Luminoso que estava no céu mandava o seu olhar de fogo para aquecer os homens na Terra. Mas quando os Senhores se iravam, não havia lugar na Terra onde o homem pudesse abrigar-se do frio, e não encontrava caça para satisfazer a sua fome. As hordas de animais ferozes, destruíam as provisões dos homens que, lutavam, entre si, para conseguir comida. Naquele tempo vivia “Tah-Ai”. Também ela com seu povo, tinha medo dos Senhores, mas a sua curiosidade era mais forte que o temor; de tudo tinha medo e curiosidade. Passava o tempo olhando ao redor e se perguntava: Quem são estes Senhores ? Será que existem Senhores bons ? Perguntava-se se era verdade o que se dizia, que atrás do horizonte acabava o mundo e os que lá se aventuravam, caíam num escuro abismo, sem fundo e sem fim... Perguntava-se por que o céu chorava quando o Olho de Fogo ia embora, e por que a água do rio corria sempre sem poder parar... Além de tudo se impressionava cada vez que o Mundo ficava escuro, como se a escuridão encobrisse a sua morada, e, sentia, que através da escuridão mil olhos luminosos a fitavam... Há cento e vinte mil anos antes de Cris- Quando a Gran Luz desceu à Terra, Tahto, desaparece a civilização “Atlântida”, Ai pensou que os Senhores bons tinham chegado, mas, cada vez que tentava se por cataclismos naturais. aproximar deles, a luz feria seus olhos e tinha que voltar para trás... Ainda muitas luas, deveriam passar antes que Tah-Ai pudesse se aproximar. Há cento e trinta mil anos antes de Cristo, nasce a civilização “Atlântica” que vem substituir aquela Hiperbórea. Há seiscentos mil anos antes de Cristo inicia-se um outro período de grandes glaciações. Há quatro milhões de anos antes de cristo floresce a civilização tecnológica e espiritualmente avançada de “RUL”, na qual “Hanh-a-mar” organiza uma cultura unificada em todo o planeta. Antes... domina a ignorância e a superstição, mas raízes míticas da tradição “SHAN”, onde se constitui o primeiro “Hanh-a-mar” deste planeta. Tem inicio a vida animal e comparecem sobre o planeta os míticos “Mestres Primordiais” e, deles, “TAH-AI” recebe o ensino. Existiu um tempo em que o Mundo era possuído pelos Senhores da Escuridão. A Gran Luz ainda não tinha trazido a Ge- Página 4 Um dia, porém, seu esforço foi premiado; os Imortais se aperceberam dela e fizeram-na dona de 22 pedras mágicas com as quais ela poderia conhecer a linguagem das coisas e do Mundo. Tah-Ai gostava muito de brincar com as suas pedras... e, daquele dia em diante tornou-se muito hábil em fazer coisas nunca vistas: podia falar com os animais e com as coisas, sabia encontrar ervas da felicidade e trocar as cores do mundo. Daquele dia em diante os poderes de Tah-Ai tornaram-se conhecidos em toda a tribo e ela tornou-se forte e poderosa. Então voltou a visitar os Imortais, para ter aquilo que ainda procurava, e lhes falou: É muito grande o dom que me destes. Agora posso brincar e alegrar a minha gente. Posso conhecer o nome das coisas e falar com os seres que são diferentes de mim. Mas isto não é o bastante. O mundo é governado pelos Senhores do mal e eu quero vencê-los. Quero ensinar os meus filhos a dominarem o mal do mundo. Ai, o mais velho dos Imortais convidou Tah-Ai a sentar-se à sua frente, no meio da cerca e, falou-lhe assim: Tah-Ai, tu demonstraste fazer bom uso das pedras mágicas, e na riqueza e no poder soubeste manter-te humilde. Não te perdeste na prosperidade. Por isto, presenteio-te com o Sigilo do Espírito. Assim dizendo, estendeu a mão e disse: Com isto a vida e a morte, o céu e a terra não terão mais segredos para ti. Com isto, poderás vencer o mal e unir-te aos justos e, poderás fazer dono disto a quem achares digno de recebê-lo. Tah-Ai sentiu a frente queimar abaixo da mão do Imortal e naquele momento viu em volta de si tudo aquilo que antes não via. Quando o velho recolheu a mão, na frente de Tah-Ai, brilhava uma grande Gema Verde. Foi assim que Tah-Ai conseguiu ver todos os mundos que estavam à sua volta e, seu poder cresceu tanto que foi capaz de comandar ventos, as chuvas e afastar as feras. Enfim, viu os Senhores nos seus verdadeiros aspetos e não teve mais medo deles e, até sentiu piedade deles, e, com a Gema Verde pôde falar com os mortos e, com o seu poder, assegurar a prosperidade a toda a sua gente. Tah-Ai tornou-se a Mestre do Vilarejo e todos se chegaram a ela para aprender a brincar com as pedras mágicas. Revelou aos seus amigos mais atentos o que sabia e levou-os também ao Cerco dos Imortais, que deram, também, a eles, o dom da Gema Verde. E foi assim que, daqueles dias em diante, os Senhores do mal não tiveram mais a coragem de comparecer às terras deste mundo, porque muito grande tinha-se tornado o poder dos homens. mente do Livro Graal, ou seja: O Atmar da cultura Shan. A “Taça de Graal”, recavada de uma grande pedra esmeralda, é o símbolo maior e mais conhecido para ser ligado a uma epopéia: a do Rei Artur, onde é interpretada como a “Copa do Saber”, já que conteve o sangue que doa a imortalidade. Mas a Copa aparece também em civilizações muito mais antigas e, hoje, desaparecidas totalmente. Por exemplo: o Culto da Copa de Ouro dos povos do Norte da Europa, os Celtas, típicos e de origem arcaica: ou da Copa que se serviam os “Atlântidas” nos seus cultos religiosos , como refere Plantão no seu “Timeo”; ou a cópia disso, a Copa Eucarística da Missa dos Católicos... Mas poucos sabem que a Copa, segundo doutrinas bem mais antigas, era entendida como o “Universo” contendo estrelas e planetas, e a “Cerca do graal” era considerada a “Cerca das Estrelas”, da qual o Sol mera o elemento Mestre. Também poucos sabem que a interpretação mais significativa da “Pedra Graal” ou “Esmeralda” encontrada em muitas das tradições esotéricas é, acima de tudo, aquela que se referee à “Tradição Primordial”, pois a aura desta ordem é verde esmeralda, a cor do ensino, que sinaliza o Shamani ou o “Mestre Primordial”. Muitas tradições ligam a pedra ao planeta “Vênus”, pondo-o em relação a um corpo celeste que caiu na Terra em épocas imemoriais e muitas são as fontes, que sustentam que esta pedra era enorme e verde. Uma esmeralda é chamada de “Lapis Exilis” ou pedra caída do céu, ou pedra da Luz, ou ainda, simplesmente pedra verde, de onde se recavou a “Taça Graal”. Segundo os Muçulmanos, a “Caaba” era uma enorme pedra verde que caiu do céu e que se tornou preta, carregando-se de pecados do mundo. A pedra verde é sempre citada nas tradições primitivas, como por exemplo: a pré-colombiana, onde o Gran Sacerdote Quetzalcoatl obtinha a potência das estrelas, pois tinha como intermediária uma grande esmeralda mágica. E o esoterismo do mito do Graal, reconduz sempre a um único ponto, seja como Livro, Copa ou Pedra: ao fato que sempre desaparece da Terra onde se inicia, sempre, por parte dos homens, a sua procura... Conhece-se, principalmente pelo ciclo de Lendas ligadas aos “Cavaleiros da Mesa Redonda” (Távola Redonda). o contexto esotérico da Taça que teria servido Jesus Cristo, na “Última Ceia”, e a José de Arimatéia para colher o sangue do próprio Cristo. Na realidade, pode-se afirmar que os Cristãos se apropriaram do “Mito do Graal”, pois este é infinitamente mais antigo. A “Lenda de Graal” se perde na noite dos tempos imemoriais e, pode ser a interpretação, até do evento da descida à Terra dos misteriosos “Mestres Primordiais”. A representação do Símbolo do Graal pode ser vista sob várias formas: como um livro, contendo mistérios esotéricos da vida e da morte, ou do Atmar: sapiência do tempo. Ou como uma Taça contendo todo o conhecimento possível do homem. Mas, acima de tudo, as características esotéricas de uma pedra: precisamente a esmeralda. O Graal, entendido como livro, represenQuando o homem apareceu na Terta o “Caminho do Iniciado” que realiza ra, encontrou-se num Mundo onde a Nauma série de etapas para alcançar o tureza iria lhe reservar muitas surpresas, “Conhecimento Total”. Este caminho nas suas descobertas. necessita de indicações preciosas, justaEntre as grandes descobertas do homem, na antiguidade, podemos citar a dos minerais; acima de tudo, aqueles de estrutura complexa, iguais entre si, o surpreenderam, pois assim como muitas manifestações da Natureza, nada mais eram, como ele próprio, componentes nascidos da mesma experiência, em que uma nuvem cósmica se transformaria gradualmente numa manifestação integrada. A relação do homem-mineral ressalta um aspecto assombroso da experiência humana onde, principalmente, evidencia-se a sutil e profunda ligação que interliga o homem, a gema e o metafísico. O Projeto Educar destina-se a desenvolver no aluno o gosto pela pesquisa e a interação com a cidade www.gazetavaleparaibana.com Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Página 5 Comportamento GESTALT = Gestalt é um termo intraduzível do Alemão, utilizado para abarcar a teoria de percepção visual, baseada na psicologia da forma. A percepção de que o planeta Terra, com idade de 5 bilhões de anos é um ser vivo, pode ser um instrumento importante para a materialização da relação organismo/meio ambiente da Terapia Gestalt. A teoria Gaia, do cientista Inglês James Lovelock, afirma que “a Vida e a Terra evoluem juntas, excluindo o paradigma da visão científica convencional, onde reina o apartheid entre os vários campos das disciplinas ambientais”. A proposta dessa nova-antiga visão é fazer uma síntese das contribuições da geologia, geoquímica, biologia evolutiva e climatologia, transformando a concepção grega da Terra, enquanto deusa viva, numa teoria fundamentada cientificamente e apoiada em uma nova disciplina, a Geofisiologia. Entretanto, apresentar o planeta Terra como Gaia - Mãe Natureza - de forma compreensível e tentar levantar algumas questões que mostrem a famosa relação organismo-ambiente e as dinâmicas fronteiras de contato é, para um geólogo, uma tarefa difícil e, por não dizer, audaciosa. Peris, o pai da Terapia Gestalt, dizia que não é possível analisar um ser humano independentemente do oxigênio que ele respira. Mesmo que suas palavras não devam ser tomadas ao pé da letra, o oxigênio, elemento chave para a existência da vida, está presente na atmosfera numa percentagem de 20,8 %. Se sua concentração estivesse acima desse valor, relâmpagos poderiam transformar o planeta numa bola de fogo; valores abaixo acarretariam uma deficiência desse elemento para muitas espécies que não sobreviveriam, inclusive a nossa. As algas microscópicas que vivem nos ambientes aquáticos, notadamente nos Oceanos - fitoplancton - são as maiores responsáveis pela regulagem do percentual de oxigênio na atmosfera. Elas se beneficiam da “tecnologia” conhecida como fotossíntese, que é a transformação do CO2 em oxigênio livre, na presença da luz solar. É preciso ressaltar que os vegetais são os nossos “órgãos” externos da respiração. Eles retiram o CO2 e fornecem o oxigênio, elemento indispensável para a vida animal. Da mesma maneira, sem o reino animal as plantas também morreriam, pois nós devolvemos à atmosfera CO2, o mais importante alimento das plantas. Todos sabemos da importância da respiração e da necessidade de respirar um ar puro, hoje difícil nos grandes aglomerados urbanos. Até que ponto o não saber respirar corretamente ou respirar um ar contaminado interfere no equilíbrio (saúde e psíquico) humano ? Um outro exemplo que demonstra que a Terra funciona como um organismo vivo é a salinidade das águas marinhas. A água do mar é salgada devido à quantidade de sais nela dissolvida, que chegaram e chegam aos oceanos através das erupções vulcânicas e do aporte de águas continentais. Se considerarmos os últimos 18 milhões de anos, a quantidade de sais lançados pelos rios no ambiente marinho já seria suficiente para transformar os oceanos em um verdadeiro mar morto., com teor de salinidade acima de 40%. Entretanto, a quantidade média de sais na água do mar permanece, desde origem dos oceanos, em 35%, porque os organismo microscópios que habitam o ecossistema marinho concentram excesso de sal, permitindo que exista vida. A origem da vida, como diz a ciência, se deu há 3 bilhões de anos, nos oceanos, e nós somos - à luz da teoria da evolução de Darwin - filhos desse grande útero materno. Levando-se em consideração a quantidade de água que caiu na Terra ao longo de sua história geológica, ela seria suficiente para tornar o pH de todos os solos ácidos, tornando inviável a presença de vegetação no planeta. Entretanto, as bactérias e outros microorganismos que vivem nos solos garantem a cobertura vegetal. Os vegetais, por sua vez, interferem sobre o clima. Não fossem os mecanismos utilizados pelo “fitoplâncton”, “zooplâncton” e pelos microorganismos do solo, não existiria vida no Planeta Terra. Percebendo a Terra como um ser vivo, Peter Russel, em seu livro “ O Despertar da Terra” advoga que nós, seres humanos, constituímos as células do planeta. Seria esse o inconsciente coletivo de JUNG, produto do pensamento de 6 bilhões de “células” que formam o “cérebro global” da Terra Viva ? Os desequilíbrios do planeta, provocados pela emissão de gases estufa na atmosfera, chuvas ácidas, buraco na camada de ozônio, desmatamentos e extinção de espécies, não sugerem que o ser humano, como célula do cérebro do planeta, esteja naturalmente desequilibrado, precisando religar-se com os princípios da sua evolução biológica? Inserir técnicas que levem o homem ao contato com o ambiente natural não seria um instrumento importante na Terapia Gestalt ? Saber que nós somos o planeta, materializado, quando estamos em “awareness” com Gaia, é sem dúvida um elemento importante na compreensão da teoria da percepção enfocada pela Gestalt. Somos parte de Gaia e, como a parte contém o todo e o todo é maior que a soma das partes, a Terra é a totalidade. A mãe natureza está doente. Ela necessita de um olhar sensível e equilibrado para se manter viva. Temos que deixar de nos comportar como um ego encapsulado na pele (“Tudo que estiver dentro de minha pele sou eu, e o que está fora da minha pele não sou eu”). É preciso tornar porosas as fronteiras de contato. A Terra é o personagem principal. Nós, seres humanos, que adoecemos Gaia, não deveríamos ser figurantes, como forma de garantir a própria sobrevivência ? Por: Luis Lira Fonte:Somos todos um Por: Graziella Marraccini (astróloga) Fonte: Somos todos um Os noticiários de todo o país não param de noticiar a queda e conseqüente morte da menina Isabella que aconteceu em São Paulo há umas poucas semanas atrás. A primeira pergunta que vem à cabeça, ao ouvir tal notícia é: será queda ou assassinato? Á medida que o tempo passa, parece mais evidente que a criança foi realmente jogada pela janela, provavelmente após ter sofrido uma agressão, já que apresentava ferimentos e até sinais de sufocamento. Mas, me pergunto, o que leva um ser humano a cometer tamanha monstruosidade ? A primeira coisa que eu fiz, como astróloga, foi dar uma olhada no mapa do céu, e nem precisava fazê-lo realmente, pois eu sabia que, há algumas semanas uma oposição entre os planetas Marte e Plutão, poderia indicar um aumento de violência, e isso a nível mundial. Essa oposição, também chamada de alinhamento, já estava presente desde janeiro e há várias semanas eu havia comentado seus possíveis efeitos no sentido de fazer explodir nossa raiva interior em atos agressivos. especialmente no ambiente doméstico. Marte esteve retrogrado e chegou a entrar em Gêmeos, mas agora ele transita em Câncer que é o signo que tem analogia com a família, com o ambiente doméstico. Esse aspecto terminou praticamente no final de março, mas então entrou em cena Júpiter, também em oposição com Marte. Marte é o regente natural de Áries, e tanto a mãe (Ana Carolina) quanto a filha (Isabella) eram arianas ! Ai, meu Deus, não fiquem apavorados achando que todos os arianos vão sofrer agressões desse tipo, pois, provavelmente, no mapa astral dessas duas criaturas havia uma indicação de que elas sofreriam este tipo de agressão neste momento de sua vida. Uma criança que morre antes dos 7 anos encarna praticamente para “dar um recado” a alguém ! São pequenos anjos que se sacrificam para deixar uma marca especial em sua passagem. Porém, não podemos esquecer que muitos atos de violência doméstica não aparecem na mídia, nem fazem parte das estatísticas. Minha empregada me disse que no sábado à noite (enquanto se noticiava a morte de Isabella) um vizinho de casa havia matado a facadas a esposa e os dois filhos ! E esse caso nem foi noticiado ! Porém, minha reflexão sobre esses atos insanos é mais inerente ao fato de que, muitas vezes, não conseguimos conter a raiva e cometemos atos agressivos dos quais certamente nos arrependemos minutos depois ! O ato de agressão não é controlável racionalmente, pois em muitos casos ele se manifesta de forma “quente”. A raiva deriva das fúrias, que não são outra coisa senão frustrações guardadas interiormente. Mas, as frustrações são inevitáveis, dirão vocês, então, como controlá-las? A astrologia é capaz de traçar um perfil do caráter do individuo e pode nos informar sobre as propensões ou direcionamentos de suas ações. Todo o individuo se expressa através das qualidades do Sol, da Lua, de Mercúrio e de Marte no consciente, iniciando a entrada no campo inconsciente com as qualidade de Vênus, Júpiter e Saturno, neles incluíndo a memória racial e a familiar. Portanto, concluímos que a energia de Marte pode ser controlada voluntariamente. No entanto, existem planetas chamados de “transpessoais” que nos conectam com o carma coletivo. Esses planetas: Urano, Netuno e Plutão, possuem energias dificilmente controláveis em nível individual, pois se baseiam na estrutura profunda da psique. Na Árvore da Vida eles formam o triângulo superior que nos conecta com a consciência cósmica. Podemos concluir então que se deixarmos nossa raiva explodir de forma “marciana” estaremos canalizando essa energia “quente” de forma visceral, animal e verbal e causaremos algum estrago, à nossa volta, atacaremos e agrediremos alguém (mesmo que ele não seja o causador da frustração inicial) ou então causaremos mal a nós mesmos, ainda que sem ter essa intenção. Se esperarmos a frustração esfriar, colocando-a na geladeira “saturnina”, ela se tornará ressentimento e poderá encontrar dificilmente uma forma de se manifestar, a não ser no caminho indireto: Irá se expressar através de palavras mordazes, sarcásticas, expressões de frieza, ações indiretas, mas capazes de causar dor e bloquear as novas experiências. Por último, se essa frustração for guardada por longo tempo, de forma “plutoniana”, cristalizada e congelada pela criogenia, se tornará ódio, e esse sim é o nosso pior inimigo ! Destrutivo e incontrolável, o ódio explode como uma bomba relógio sua destruição será imensurável. Esse tipo de frustração/ódio é também o maior causador de câncer. A meu ver, somente o amor é o verdadeiro antídoto do ódio, e não é aquele amor possessivo, individual, que visa somente a satisfação do próprio Ego. Estou falando do amor universal, aquele que abre nosso coração e nos ajuda a aceitar o outro sem preconceito nem prejulgamento. Eu creio que existem duas palavraschave para superarmos o perigo de sofrer uma explosão de raiva: PERDÃO e AMOR. Com essa duas palavrinhas traduzidas em atos e comportamento podemos curar o ódio que causa tanto estrago e tanta dor. Pensem nisso este mês, irradiem Amor à sua volta e sobretudo, não julguem precipitadamente: perdoem para serem perdoados. Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas. Senhores Empresários patrocinar cultura é patrocinar desenvolvimento e cidadania. Este País e o seu futuro agradecem 0xx12 - 3902.7629 Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 O Planeta e você ta mil quilos) de lixo espacial voltaram à Terra. Segundo ele, as agências espaciais dos EUA e da Rússia monitoram a localização dos objetos maiores, que representam perigo real para as espaçonaves e os Não bastasse ao homem sujar e emporcalhar seu habitat, o planeta Terra, com esgotos não tratados, contaminação dos lençóis freáticos, desmatamentos no interior e no litoral, o ar com poluentes, já fomos além do problema do buraco de ozônio, muito além. Agora estamos poluindo o espaço cideral... Segundo dados da AEB - Agência Espacial Brasileira, na ONU - Organização das Nações Unidas, ainda não se atingiu consenso como enfrentar o problema. Escreve na página da AEB, Flávio Henrique Lino, que um vasto LIXÃO ESPACIAL é no que se transformou a órbita da terra desde que o Sputnik 1 subiu ao espaço no ano de 1957. Diz também que “em meio século de viagens espaciais, o homem conseguiu transformar o entorno do planeta numa gigantesca área de restos, detritos, destroços que, eventualmente, obedecem à Lei da Gravidade e caem de volta, deixando um rasto de fogo nos céus”. Diz também Henrique Lino que “A Nasa estima em dezenas de milhões a quantidade de detritos espaciais variando em tamanho de menos de um centímetro a mais de um metro.”. Lixo Espacial que caiu no Estado de Goiás - Brasil - em Março de 2008 satélites em torno da Terra, pois muitos viajam a uma velocidade de até 40 mil/km hora. Também, segundo a NASA, nos últimos 40 anos, todos os dias um objeto catalogado cai na terra. O caso mais famoso de lixo espacial foi o satélite Skylab, de 69 toneladas, cujos destroços caíram - sem qualquer controle - no Oceano Índico e na parte ocidental da Austrália, em 11 de Julho de 1979, deixando o mundo numa tensa expectativa. E, não é para menos, consideremos as probabilidades de um pequeno objeto de um único quilo, a uma velocidade de 40 mil quilômetros horas atingir, por exemplo um avião comercial, um arranha céus comercial em horário de expediente, ou então residencial, durante a noite. Por enquanto, na sua maioria estão caindo nos oceanos, vejamos: “A estimativa é de que entre 20 a 35 toneladas de material resistiram à fricção de entrada e caíram no Oceano Pacífico Sul, a Leste da Nova Zelândia - área designada por tratados internacionais como “LIXÃO” espacial do planeta. O pior é que o mundo ainda não encontrou nenhuma forma para a solução do problema, o homem sabe sujar e o pior muito e pior ainda, não sabe como limpar. Pergunta-se? Por que então continuar no mesmo caminho ? Porque não parar e repensar o que o ser humano quer de futuro e como quer viver neste planeta ? Tanque de um foguete espacial que caiu no TEXAS - USA Segundo Lino “A solução para o problema do lixo espacial, no entanto, ainda está tão longe de ocorrer quanto Plutão Acrescenta ainda que “Atualmente, cerca está do Sol.” de 11 mil objetos maiores de dez centíFilipe de Sousa metros catalogados orbitam a Terra, e sabe-se que há mais de cem mil com tamanho entre um e dez centímetros. As estimativas para objetos menores do que isso chegam a dezenas de milhões”. Mais, “Os objetos vão batendo uns contra os outros e se fragmentando, aumentando cada vez mais o numero deles em órbita” explica José Monserrat Filho, vice-presidente, da Associação Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial. Diz ainda Flávio Henrique que “De 1999 a LIXO ESPACIAL 2003, 840 toneladas (oitocentos e quaren- Página 6 “Lixo Espacial” Como caminhamos e para onde está caminhando a humanidade. Tecnologia, facilidades, evolução... Será que este é o caminho ? Progresso a todo o custo. O imediatismo descontrolado de facilidades , a busca frenética pelo novo... Será que este caminho nos levará a algum lugar? Tem-se falado muito ultimamente dos congestionamentos nos grandes centros urbanos, especialmente na megametropole São Paulo, onde a ,previsão é que no máximo em até 10 anos suas vias não suportarão mais nenhum veiculo automotivo. Está superlotada, o transito de veículos ficará impossível... Tem-se falado também em crise alimentar, o homem não está mais conseguindo plantar e colher aquilo que necessita para sua alimentação básica... Tem-se falado muito também que o petróleo vai acabar e que para isso se precisa urgentemente encontrar nova forma alternativa para substituí-lo... Mas, não tenho ouvido ninguém falar que é preciso parar e repensar sobre a forma de viver da humanidade; que o caminho que temos vindo a trilhar nestes últimos 50 anos, caminho de destruição, guerras e sangue derramado por petróleo, desmatamento, poluição de nossos rios e nossa águas, emporcalhamento do ar que respiramos, precisa ser revisto. A TERRA não precisa de salvamento, a TERRA como planeta se vira e muito bem sozinha. Como a humanidade vai caminhar para o futuro é uma dúvida que deveria estar presente em todas as mentes. “Como a terra vai enfrentar o futuro é uma certeza; ela vai oferecer seu alimento e proteção a outras espécies, novas, que vão crescer e multiplicar.”. Será que o homem ao empreender esta caminhada de desenvolvimento, não teria mordido de novo a Maçã? Filipe de Sousa Dias Marcondes, escreveu em seu blog: COMIDA NO TANQUE E PETRÓLEO NA MESA “Abastecer carros e motores em geral com biocombustíveis e alimentar as pessoas com petróleo poderia ser uma boa solução, se não fosse apenas um delito. A pressão Mundial para a produção de biocombustíveis como alternativa à queima de derivados de petróleo esquentou o debate sobre o uso do solo em todo o planeta. Terras agriculturáveis devem ser usadas para produzir comida ou para abastecer carros? Por outro lado está longe de acontecer o “fim da idade do petróleo”. A cada mês são anunciadas novas descobertas de reservas, uma das maiores, encontrada pela Petrobrás, coloca o Brasil entre os principais produtores mundiais. É difícil falar em restringir o uso de um recurso que está tão arraigado na economia global, ao mesmo tempo que existe uma inflação mundial nos preços do alimento. O debate global de os a “favor” e os “contra” a propósito da produção dos biocombustíveis tem alguns equívocos. O primeiro deles é a existência de grandes áreas no terceiro mundo que poderiam produzir alimentos, mas não o fazem em função dos subsídios que os países ricos dão à sua própria agricultura. Este subsídio impede que a produção agrícola de países pobres tornem-se realmente um negócio. Uma conscientização ambiental antes do coletivo começa pelo individual. Cada um de nós deve urgentemente repensar conceitos e especialmente sobre que mundo queremos deixar para nossos filhos e netos... O que eles vão respirar, que água eles vão beber, em que rio poderão se banhar e especialmente em qual padrão de vida os iremos enquadrar. Eles seguirão com toda a certeza nosso exemplo, nossa forma de viver, nossa atitude para com a natureza, nosso posicionamento social... Assim, está mais do que no tempo de iniciarmos uma nova caminhada, até mesmo, por que não falar uma nova reeducação pessoal e individual. Não adianta ver somente no semelhante a culpa por tudo o que nos está afetando, como cidadãos do mundo e até como cidadãos de um país. O serviço social de assistência está superlotado, de doentes, o povo está doente; as cidades superlotadas de gente, o campo foi abandonado, ocuparam o espaço do pequeno proprietário as grandes indústrias agropecuárias - era do adubo e do agrotóxico - ; cidades fantasmas, cidades de velhos que quando morrerem com eles morrerão também essas pequenas cidades, vilas e vilarejos, antes agrícolas. Repensemos sobre isso; pensemos que o homem do campo hoje vive, em sua grande maioria, em situação de penúria alimentar nos grandes centros, residindo em favelas que vão se multiplicando, de igual forma eles se vão multiplicando como seres humanos. Pobres, remediados e ricos sempre existiram e irão continuar existindo no nosso planeta; pensar-se que iremos acabar de alguma forma com a pobreza, é tão somente conversa de palanque eleitoral. A verdadeira solução para os problemas sociais é o equilíbrio social. Dar condições ao homem do campo de se estabelecer no seu pedaço de terra; não os sem terra, aquele que na realidade tem formação e gosto pelas coisas da terra; que mesmo na cidade ainda soube conservar o seu pedaço de terra, que deixou para trás. Filipe de Sousa “Gazeta Valeparaibana” presente em mais de 80 cidades do CONE LESTE PAULISTA , sendo 3.000 exemplares gratuitamente JULHO 2008 Gazeta Valeparaibana História que faz parte da nossa história Neste dia 18 de Julho de 2008, faz 311 anos que faleceu na Bahia, uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política, onde se destacou pela sua atuação como missionário em Terras Brasileiras. Homem de fortes convicções, defendeu infatigavelmente os direitos humanos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização. Era chamado por esses povos de “Paiaçu” (Grande Padre/ Pai, em tupi). António Vieira, nasceu em Lisboa (Portugal) a 6 de Fevereiro de 1608, num lar humilde na Ria do Cônego, perto da Igreja da Sé, em Lisboa. O seu pai Cristóvão Vieira Ravasco, serviu a Marinha Portuguesa e foi por dois anos escrivão da inquisição, mudou-separa o Brasil em 1609, para assumir cargo de escrivão, na cidade de Salvador, na capitania da Bahia. Em virtude da pequena idade de seu filho e das dificuldades apresentadas pelos meios de transporte, para a mesma, somente em 1614 mandou vir a família para o Brasil. António Vieira estava então com seis anos de idade. António Vieira, foi um religioso, escritor e orador, português, da Companhia de Jesus. Um dos mais influentes personagens do século XVII em termos de política, destacando-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu infatigavelmente os direitos humanos dos povos indígenas e sua exploração e escravização. Era por eles chamado de “Paiaçu” (Grande Padre/Pai em tupi). Defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristão-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela inquisição) e cristão-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes de sua época e a própria inquisição. Na literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro e as universidades frequentemente exigem sua leitura. Estudou na única escola da Bahia, o Colégio dos Jesuítas, em Salvador. Consta que não era bom aluno no começo, mas, depois, veio a tornar-se um brilhante exemplo. Veio a se arregimentar na Companhia de Jesus com voto de serviço em Maio de 1623. Obteve o mestrado em Artes e foi professor de Humanidades, ordenando-se sacerdote em 1634. Em 1624, quando da invasão Holandesa de Salvador, refugiou-se no interior, onde se iniciou sua vocação missionária. Um ano depois tomou os votos de castidade, pobreza e obediência, abandonando o seviciado. Não partiu para a vida Missionária. Estudou muito além da Teologia: Lógica, Física, Metafísica, Matemática e Economia. Em n1634, após ter sido professor de retórica em Olinda, foi ordenado e em 1638 já ensinava Teologia. Quando da segunda Invasão Holandesa ao Brasil, no nordeste do Brasil (16301654), defendeu que Portugal entregasse a Região aos Países Baixos, pois gastava dez vezes mais com a sua manutenção e defesa do que o que obtinha em contrapartida, além do fato de que os Países Baixos eram um inimigo militarmente muito superior na época. Quando eclodiu uma disputa entre Dominicanos (membros da inquisição) e Jesuítas (catequistas), Vieira, defensor dos Judeus, caiu em desgraça, enfraquecido pela derrota de sua posição quanto à questão do Nordeste do Brasil. Após a restauração da Independência em 1640, em 1641, iniciou a carreira diplomática pois integrou a missão que foi a Portugal prestar obediência ao novo monarca. Impondo-se pela vivacidade de espírito e como orador, foi nomeado pelo rei pregador régio. Em 1646 foi enviado à Holanda e no ano seguinte à França, com cargos e encargos diplomáticos. Era Embaixador (o pai, antes pobre, foi nomeado pensionista real) para negociar com os Países Baixos a devolução do Nordeste. Caloroso adepto de obter para a coroa a ajuda financeira dos cristãonovos (Judeus convertidos), entrou em conflito com os Dominicanos (Inquisicionistas) mas, viu fundada a “Companhia de Comércio do Brasil”. O Povo de Portugal não gostava de suas pregações em favor dos Judeus. Após alguns anos, conturbados, acabou voltando para o Brasil, De 1652 a 1661 foi missionário no Maranhão e no GrãoPará, sempre defendendo a Liberdade dos povos indígenas. Diz o padre Serafim Leite em “Novas Cartas Jesuíticas” (Companhia Editora São Paulo, 1940, Página 12) que “António Vieira tem para o Norte do Brasil, de formação tardia, só no século XVII, papel idêntico ao dos primeiros Jesuítas no centro e no sul do Brasil”, na “defesa dos Índios e crítica de costumes”> “Manuel da Nóbrega e António Vieira são, efetivamente, os mais altos representantes, no Brasil, do criticismo colonial - viam justo e clamavam!”. Com a morte do rei D. João IV, António Vieira regressou a Lisboa, tornando-se confessor da regente D. Luisa de Gusmão. Com a morte de D. Afonso VI, Vieira não encontrou mais apoio político nas suas convicções. Viajou pelo Mundo, abraçou a profecia sebástica; foi expulso de Lisboa, desterrado e encarcerado na cidade do Porto e depois levado para Coimbra onde ficou encarcerado. Em 1667 foi julgado e condenado e terminantemente proibido de pregar, mas, seis meses depois, a sentença foi anulada. Com a regência de D. Pedro, futuro D. Pedro II de Portugal, recuperou o valimento. Seguiu para Roma, onde ficou no período entre 1668 a 1675. Regressou a Lisboa seguro de não ser mais importunado. No entanto, isso não ocorreu e passou alguns anos de provações. Em 1681, revolveu voltar de novo para o Brasil e dedicar-se à correção de seus escritos, com a finalidade de editar seus sermões, cuja obra é composta de 16 volumes. Já velho e doente, teve que espalhar circulares sobre a sua saúde para poder manter em dia a sua vasta correspondência. Em 1694, já não conseguia escrever Página 7 “ Liberdade ” de próprio punho. Em 10 de Junho de 1697 começou a agonia, perdeu a voz, silenciaram-se seus discursos, seus sermões. Morre a 17 de Julho desse mesmo ano, com 89 anos na cidade de Salvador, na Bahia (Brasil). Filipe de Sousa Princesa Imperial nasceu no Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro (Brasil), a 29 de Julho de 1848. Na mesma cidade, em 15 de Outubro de 1864, com apenas 16 anos de idade, contraiu matrimônio com o Príncipe Gastão de Orléans, Conde d’Eu, primogênito do Duque de Nemours e neto de Luis Filipe, Rei dos Franceses, tendo, do casal nascido os Príncipes Dom Pedro de Alcântara, Dom Luís e Dom António. Durante as três viagens do Imperador D. Pedro II ao exterior, foi Regente do Império, a saber: De 25 de maio de 1871 a 31 de março de 1872 e de 26 de março de 1876 a 25 de setembro de 1877 e de 30 de junho de 1887 a 22 de agosto de 1888. Neste último período de regência da coroa, a Princesa Isabel, usando das prerrogativas de Princesa Imperial Regente, sancionou, a 13 de Maio de 1887, a Lei Áurea que extinguiu a ESCRAVATURA no Brasil. Era “Grã-Cruz da Ordem Imperial do Cruzeiro”, de D. Pedro I, Fundador do Império do Brasil; da “Rosa de Santiago”; da “Espada de São bento de Assis” e de “Nosso Senhor Jesus Cristo”, reformadas estas duas últimas no Brasil; também lhe foram concedidas a “Ordem de Santa Isabel”, de Portugal, a de “Cruz Estrelada”, Áustria, e a das Damas Nobres de Maria Luisa, da Espanha. Com a queda do regime monárquico, em 1889, acompanhou a família real ao exílio, vindo a falecer em 14 de Novembro de 1921, no Castelo d’Eu, na França. O seu corpo foi sepultado, conjuntamente com o de seu esposo, no Panteão dos Orléans, em Dreux, na França. A 7 de Julho de 1953 os restos mortais da Princesa Isabel e do seu marido o Conde d’Eu foram transladados para o Brasil, tendo ficado no Rio de Janeiro até ao dia 12 de Maio de 1971, quando depois foram transladados e sepultados na Catedral de Petrópolis. Neste mês em que são lembrados o Padre António Vieira, que defendeu até ao fim de seus dias a Liberdade dos Povos Indígenas e os direitos humanos; a Princesa Isabel, que contra todos os interesses vigentes da época assinou a Lei Áurea, abolindo a escravatura no Brasil, se comemora também o dia da Liberdade 3.000 Exemplares distribuídos gratuitamente para 2.490 Escolas do Cone Leste Paulista acesse: dos Povos Indígenas. Mas será que na realidade, no brasil de hoje, os negros (pobres) e os Índios são na realidade respeitados e usam de sua tão propagada liberdade? A partir de hoje, estaremos colocando nesta página tudo o que for do nosso conhecimento, sobre a “Liberdade dos Povos Indígenas”, uma História Real que faz parte da nossa história e dos nossos dias atuais. Declaração Bananal Nossa Pequena história Essa é a fala tribal ! Palavras do mundo tribal da reserva Bananal. Palavra da vida de mulheres, crianças, anciãos que lutam e resistem no cerrado do planalto central. Palavras do espírito dos filhos da terra, palavras sinceras e sensíveis do nosso mundo tribal. Palavras do nosso coração indígena que traz a nossa vivência com a natureza, os animais e o espírito da mata de cerrado. Daqui desse ponto onde vivemos e lutamos, do Santuário Sagrado dos Pajés, queremos dizer o que pensamos, como vemos o mundo e como a terra sagrada nos ocupou e nos ocupa ao longo de uma dor que padecemos há 508 anos. Palavras com dignidade daqueles e daquelas que aspiram por justiça e liberdade. Afinal quando iremos sentir a liberdade de um dia feliz? Quem somos ? Estamos num campo de cerrado tribal que nos liga a nossa memória indígena e a nossa espiritualidade ancestral e a de nossos antepassados. O mundo tribal nos ensinou a ter memória e a jamais esquecer o passado de nossos irmãos e irmãs indígenas. A mata, a selva, o cerrado, a caatinga levam nossa história como os ventos levam os pássaros e as sementes as nossa vidas. Povoamos a Mãe Terra com rostos, línguas e culturas diferentes. Aprendemos a viver nossa diversidade como seres e culturas. Nossa Amazônia, nosso Cerrado, nosso Sertão, nosso Xingu, nossa floresta tropical fizeram florescer ricas culturas de nações e povos tribais, formando um mundo tribal em continuidade espiritual e respeito com a natureza. Formamos um grande mundo tribal vermelho, espalhado sobre a terra, ligados pela Amazônia nos espalhamos em várias nações, Tapuya, Tupis, TupiGuaranis, Jès, Arawak, Karibe. www.gazetavaleparaibana.com Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Página 8 Histórias e Lendas “Vale do Paraíba” Foto: Chiara Belmonte Lenda da MULHER DEITADA A profecia foi cumprida “Quem passar pelo vale do Paraíba, nas imediações de Itatiba, olhando na direção dos Três Picos do Penedo, verá o perfilar de uma mulher deitada. É Jandira, a Índia petrificada, à espera de seu amado Jatyr, que nunca mais voltou”. Há alguns séculos atrás, quando existiam ainda os Puris ou Purias, uma antiga tribo nômade que vagava pela Cordilheira da Mantiqueira nos cumes da serra de Itatiba, contava-se a respeito do velho cacique Caboaçu, que tinha uma filha, Jandira, que era cobiçada pelos índios da tribo. Porém, somente Jatyr a conquistou. Já o cacique queria dá-la a Gurupema, o mais forte da tribo que desejava ser seu sucessor. Gurupema sentiu-se rejeitado por ela e seguiu seus passos até descobrir que ela amava Jatyr. Então, ele revelou o segredo ao cacique que colocou Gurupema em batalha devida ou morte com Jatyr. Somente o vencedor teria como prêmio a filha do cacique. Jatyr era exímio atirador e humilhou o rival perante toda a Tribo, atirando-lhe a flecha que atravessa a cada instante a orelha de Gurupema, o qual, envergonhado, fugiu pela mata a dentro. Jatyr recebeu sua amada como companheira e foram felizes por muito tempo. Certa época, um índio chegou exausto e espavorido, notificando que os Emboladas se punham a caminho, depois de terem expulsado os Tamoios da Cordilheira do Mar. O cacique Caboaçu, ordenou a fuga da Tribo, quando Jatyr interveio dizendo que iria ao encontro dos Emboladas. No caminho, foi atingido, morto por uma flecha traiçoeira, desferida por Gurupema. Gurupema surgiu na Tribo afirmando que os Emboabas se aproximavam guiados se aproximavam guiados por Araribóia e por Jatyr, que os havia traído. O velho Piaga-Pajé, sacerdote, chefe espiritual dos índios , pronunciou a morte da índia e a imortalidade de seu corpo, São Paulo e as atas da Câmara Municipal transformado em pedra, com a forma das de São Paulo, registram os “termos” de cordilheiras que cerram o vale. convocação da população para o estado Filipe de Sousa permanente de alerta, conserto dos muros que cercavam a vila e preparativos para a “Guerra do Paraíba”. Os mais antigos documentos se referem aos “Tamoios” como os índios que “habitavam as margens do rio Parahyba, Por: José Luiz Pasin e foram os desta região os mais valorosos de todo o sertão...” D Ilha de São Fundados as vilas de Sebastião para o norte até ao Litoral de São Vicente e do porCabo Frio se estendia o território Tamoito de Santos por Maro, abrangendo no interior a região do tim Afonso de Souza Vale do Paraíba do Sul. e Brás Cubas, fortificaram-se os portu- Anchieta em mais uma carta, faz referêngueses no planalto, fundando a vila de cia aos “tamoios” ou “tamujas” do ParaíSanto André da Borda do Campo, cujo ba. Durante o seu cativeiro em Ubatuba, alcaide-mor e guarda-mor do campo foi onde foram intermediar as pazes com os João Ramalho, amasiado com a índia tamoios confederados, ele assinala a Bartira, filha do cacique Tibiriçá, senhor chegada e partida dos Índios do Paraíba. das tribos tupiniquins que habitavam os campos de Piratininga. Em 1554, um gru- Assim, em carta escrita de São Vicente, po de treze Jesuítas, liderados pelo Pa- no dia 08 de janeiro de 1565, ao Superior dre Manoel de Paiva saíram do Colégio Geral Diogo Lainez, narrando a sua viade São Vicente, transpuseram a serra de gem e cativeiro em Ubatuba, diz: Paranapiacaba e atingindo o planalto, “... aonde depois vieram mais de 300 dos fundaram o colégio de São Paulo dos tamoios moradores no campo, em um Campos de Piratininga, no dia 25 de ja- rio, mui nomeado, chamado Paraíba...”. neiro de 1554. Em 1560, o governador Em outro trecho de sua carta: geral Mem de Sá, depois de expulsar os “... Ao mesmo tempo que eu cheguei franceses da baia da Guanabara, ateneram baixados os Tamujas do Paraídendo razões de Estado e interesse dos Jesuítas, extinguiu a Vila de Sano André ba pelas montanhas que tinham ae uniu seus moradores ao colégio de bertas, por onde solam a vir fazer Piratininga, dando origem, â Vila de São seus saltos...”. Paulo. Isolados no no planalto, os portu- O Padre Simão de Vasconcelos, o gueses e mamelucos paulistas busca- cronista dos Jesuítas, também se vam no sertão e nas suas roças de mi- refere aos índios do Paraíba confelho, feijão, trigo e algodão a sua econo- derados com os tamoios do litoral: mia de subsistência., utilizando a mão de “Por mar eram canoas duzentas, por obra indígena para os trabalhos da laterra eram os arcos que habitavam voura, colheita, transporte, construção e defesa. Os tamoios do litoral confedera- as ribeiras do rio Paraíba, com pacto dos com as tribos que habitavam as mar- que dessem todos sem cessar, até gens do Rio Paraíba, promoveram diver- acabar com a capitania e senhoreasos ataques aos sítios e roças dos pau- rem a Terra...”. listas, matando seus moradores, queimando lavouras, saqueando as casas e Quanto à distribuição etnográfica aprisionando mulheres e crianças. Para das tribos que habitavam o Vale do se defender dos constantes ataques dos Paraíba, não possuímos elementos índios do Paraíba, a Câmara Municipal de para situá-las ou nomeá-las corretaSão Paulo, ordenou a construção de muros e baluartes de taipa de pilão e convo- mente. os documentos quinhentistas cou João Ramalho para iniciar o pesquisados (cartas jesuíticas e atos “bandeirismo” paulista de apresamento. da Câmara) só se referem aos Embrenhando-se nos sertões do Paraíba, “tamoyos” e “Tamuyas” do Paraíba os paulistas atacavam e aprisionavam os ou aos “Cõtraios do Paraíba”, região índios, levando os sobreviventes como de passagem e ligação com o Litoral “presa de guerra”, para vendê-los como de Paraty e Ubatuba, com São Paulo escravos aos engenhos de cana-de- e com as montanhas do planalto miaçúcar do litoral vicentino ou para utilizáneiro. O Vale do Paraíba foi uma relos como mão de obra em seus sítios e engenhocas. O Padre José de Anchieta, gião de migração e encontros de triem carta escrita do Colégio de São Vi- bos e culturas diversas, conforme cente para o Padre Diogo Lainez datada atestam os mais antigos e recentes de 16 de abril de 1563, narra com todos achados arqueológicos, em Aparecios pormenores o violento ataque desfe- da-Guaratinguetá, Piquete-Embaú, chado pelos índios do Paraíba à Vila de Paraitinga-Cunha,Caçapava, São Jo- sé dos Campos e Jacareí. A presença indígena no Vale do Paraíba não se restringe aos achados arqueológicos, mas, se faz presente na toponímia das serras, rios, cidades, bairros, animais, peixes, árvores, aves e frutas; na culinária, no artesanato, nos mitos e crendices, na medicina natural, na linguagem, nos usos e costumes da gente valeparaibana; como tomar banho no rio, comer içá, queimar a terra para plantar, andar descalço, pitar em cachimbo de barro, assar ou cozinhar alimentos em folha de bananeira; estórias de bichos e nas casas de pau-apique e sapé. Resgatar esses valores e buscar as nossas raízes indígenas, constituí o desafio maior para descrição e a construção de uma possível identidade cultural da gente valeparaibana. NOTA: Este é o lema e o fim do projeto EDUCAR “Uma janela para o mundo...” que o Jornal a Gazeta Valeparaibana pretende lançar no próximo ano letivo, expandindo-o para todas as escolas das cinco regiões que compõem o Cone leste Paulista; Vale do Paraíba Paulista, Litoral Norte Paulista, Região Serrana, Região Bragantina e Região do Alto do Tietê. A escola nos dias de hoje, com o afastamento da mãe das famílias para o trabalho, a Escola se viu perante a expectativa das famílias, de que seria sua obrigação, além de ensinar também educar seus filhos. No entanto, uma criança se forma por tradições, virtude e valores familiares, itens que nunca podem ser assumidos pela Escola e muito menos pelos professores. A Escola deve usar de todas as suas disponibilidades e possibilidades para ensinar a LÊR mas, cabe à família a obrigação moral e social de ensinar seu filho a SER. Filipe de Sousa Culinária Típica do Vale MODO DE PREPARO: Corte a carne de porco e o tocinho em pedaINGREDIENTES: cinhos bem pequenos. Misture o sal com o alho espremido, o vinagre, a cebolinha e a 2 quilos de carne de hortelã picadinhos. porco, 300 gramas de Deixe descansar por três horas. toucinho, sem pele, Depois encha a tripa, amarrando os gomos tripa de porco limpa (tamanhos a gosto), com barbante forte. Em (suficiente), sal a seguida lave as lingüiças com vinagre. gosto, alho a gosto (6 dentes de alho), 2 DEFUMADAS: Coloque-as em um varal em colheres de sopa de vinagre, 1 maço de cima do fogão a lenha e deixe-as descansar cebolinha verde, 6 folhas de hortelã. por mais ou menos oito dias. FRITAS FRESCAS: Podem ser fritas e guardadas em uma lata com banha (prática usada INGREDIENTES: 1 quilo de feijão mulatinho, sal a gosto, 4 dentes grandes de alho, cheiro verde a gosto, 2 folhas de louro, farinha de mandioca (porção certa), 1/2 quilo de lingüiça fina de porco ou carne de porco bem picadinha. MODO DE PREPARO: Cozinhe o feijão, com as folhas de louro, deixando bem mole. Amasse e passe na peneira. Numa panela frite o sal com o alho deixando o alho bem torrado e coloque o caldo do feijão, deixe ferver e vá colocando a farinha, sempre mexendo para que não empelote, fazendo uma papa meio mole. Frite a lingüiça ou a carne de porco em pedacinhos e decore o prato. Sirva com arroz branco. CULTURA, INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, HISTÓRIA - NÃO SÃO PATRIMÔNIO DE NINGUÉM Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 3ª Idade - Envelhecer com alegria, saúde e dignidade “ Quanto mais velha é a árvore, melhor a sua sombra e maior a sua proteção “ Envelhecer nada mais é que um processo natural evolutivo da passagem por este mundo de todo e qualquer ser, vegetal ou animal. Até o sol, nasce e se põe, deslumbrando-nos com a mansidão de seu nascente e a beleza de seu poente. Conosco humanos, o processo não é diferente e porque deveria ser? Envelhecer caminha paralelamente ao conhecimento. As experiências vão nos dando conhecimento e sobretudo confiança, quando manifestamos nossa opiniões. A beleza, onde e o que será beleza. Quais os tipos mais importantes de beleza? Corpo esbelto, corpo musculoso, péla lisa, somente isso... Não beleza é alegria, beleza é sabedoria do bem, beleza é saber amar, não tão somente gostar. Poucos dias, não sei talvez semanas, não lembro bem ao certo, afinal tenho 58 anos, velho, quê nada, só esquecido; mas como ia dizendo uns dias ai atrás eu estava perdendo meu tempo vendo televisão, quando me deparei com uma entrevista, da qual eu tirei duas convicções. A primeira que o jovem por vezes, na maioria das vezes se acha superior, por sua mocidade e os idosos por seu inconformismo. Vamos aos fatos: Uma entrevista entre uma atriz que revelou estar com mais de 70 anos e uma jovem modelo de mais ou menos 20 anos. A atriz, além de talentosa, reconhecida por sua competência mundialmente, mantém uma aparência conservada, não demonstrando de forma alguma a sua idade real. A modelo, por sua vez, preenche todos os requisitos que definem os padrões de beleza para a sociedade consumista, atual. Por vários momentos a atriz, de forma bem humorada, fez referência à sua condição como alguém que envelheceu e já não exibe mais a sedução como arma feminina, colocando-se em franca desvantagem frente à beleza exuberante da modelo. Num determinado momento do programa, atriz sem esconder um certo tom de desprezo e ressentimento, expressou: “A velhice é indigna...”. Esta frase, com um forte componente negativo a respeito do que é velhice, nos obriga a refletir sobre a forma como foi construída a identidade do idoso em nosso país. Toda a dificuldade, principalmente da mulher em enfrentar essa fase da vida, foi gerada por um padrão cultural de beleza poderosamente cruel. Até a década de 1970, o Brasil foi considerado um País de jovens. Nessa ocasião, as próprias características demográficas da população brasileira foram utilizadas como ideologia do regime político vigente, para reforçar a idéia discriminatória em relação ao velho. Assim, a imagem velhice, presente no imaginário das pessoas em geral, foi se impregnando de valores estigmatizados, nos quais foram evidenciados os aspectos negativos do processo de envelhecimento, tendo como parâmetro a imagem do Jovem. Desta forma, a doença, a inatividade, o abandono, as rugas, a flacidez do corpo, a solidão, passaram a ser as principais características para definir, o estar velho. As qualidades opostas a estas citadas foram creditadas à imagem do que é ser jovem. Ocorre que o sentimento de juventude permanece no íntimo das pessoas e as mudanças na aparência, que vão se operando ao longo da vida, passam despercebidas para o individuo. É o olhar do outro que dá a exata dimensão da passagem dos anos, retratado por Simone de Beauvoir na seguinte frase: “ O individuo idoso sente-se velho através do outro, sem ter experimentado sérias mutações; interiormente não adere à etiqueta que se cola à ele, não sabe mais quem é” (Beauvoir, 1990, p 358) Evidentemente envelhecer significa ir passando e adquirindo perdas, decorrentes, principalmente de mudanças na aparência física, cabelos embranquecidos, diminuição da acuidade visual e auditiva, a formação de gorduras localizadas, especialmente nas mulheres, são alguns sinais facilmente percebidos e estão associados à idéia de desgaste e enfraquecimento. Essas mudanças próprias do envelhecer, não são consideradas doen- ças pelos geriatras e gerontólogos, porém interferem na auto estima e no ego do idoso, podendo caso, aceitos, gerar problemas, como depressão, etc... Neste primeiro dia de Julho se lembra o milagre da descoberta da cura para um mal que aniquilou milhões de vidas, antes da descoberta da vacina “BCG” e de sua cura. Graças a Deus, hoje já não é uma ameaça séria e tem cura mas, para isso, deve ser diagnosticada o mais rápido possível e, seu tratamento levado à risca em todas as suas etapas e tempo estabelecido. Para que possamos identificar e co- nhecer um pouco mais: TUBERCULOSE: Mata atualmente cerca de três milhões de pessoas em todo o mundo. Atualmente cerca de 129 mil contraem a doença anualmente, somente no Brasil. O QUE É TUBERCULOSE ?: É uma doença infecciosa, transmissível, causada por uma bactéria conhecida como Bacilo de Koch. Ela pode causar lesões em qualquer parte do organismo humano, mas músculos e ativar a circulação também é uma ótima oportunidade de convivência social e sobretudo, aconselhamos a amar muito, a não se conformar nunca com a solidão. Amar na nossa idade é muito mas muito mais prazeroso e sadio, que o amor dos jovens atuais, pois lhes falta na realidade, a experiência de amar. No entanto, envelhecer pode significar e na maioria dos casos, significa, aquisições que somente podem ser obtidas por meio de acúmulo de experiências vividas no decorrer dos anos. O envelhecimento, por ser um processo natural e certo do0 ciclo da vida, pode e deve ser atravessado com dignidade e prazer, Por: Eva Aune porque ele expressa a forma como vivemos as etapas anteriores. Há algumas décadas É importante entender que as perdas não éramos apenas ocorrem apenas na velhice, mas em tojovens cheios de sonhos, das as fases, do nascimento ao fim da coragem e desafios para enfrentar, vida; A nossa sociedade valoriza a juvene o mundo estava a nossos pés! tude e reserva à velhice somente o défi- Mas estamos envelhecendo e ganhando cit; a falta de expectativas faz com que o mais vida. próprio idoso desista de seus projetos Hoje temos a experiência acumulada de futuro. e a sabedoria do viver. Atualmente o conceito de velhice vem Reavaliamos nossos projetos de vida passando por transformações, vem tene o tempo está nos vencendo. do o apoio, inclusive da Constituição Olhamos à frente e vemos a projeção Federal. No entanto, embora essas transde nossos pais e avós. formações venham ocorrendo lentamenSomos o elo de uma corrente te, o idoso dia após dia vem exigindo e que se renova, inexoravelmente, sabendo exigir seus direitos e o respeito em nossos filhos e consideração que merece e fez jus. em nossos netos, ininterruptamente. O aumento do numero de idosos, no âmPrecisamos reportar-nos ao passado bito da população em geral, vem trazenpara projetarmos o futuro. do uma visibilidade social e gerando uSomos parte de uma cadeia que ma nova demanda de preocupações e se multiplica a cada instante. interesses sociais. Podemos citar, alguVencermos os medos, mas iniciativas, tanto do poder público superarmos obstáculos, como da sociedade, na formulação de aceitar nossos limites projetos que ajudam na ampliação das é o objetivo. relações sociais, dando ao idoso a oportunidade de desenvolver, tanto a sociabiNunca mais a velhice lidade como algumas potencialidades, deverá ser sinônimo de solidão, que lhe dão uma melhor qualidade de doença e morte; vida. Mas A participação do idoso em diferentes motivação, alegria, atividades, além de fortalecer laços de companheirismo amizade, fora do contexto familiar, abre a e perspectiva de novas e enriquecedoras afeto, experiências. Colaboram ainda para a são as novas escolhas. formação de uma nova mentalidade a respeito da velhice que deverá influenciEnvelhecer com dignidade é nosso ar e formas novos conceitos, nas futuras desafio, sermos a memória viva, gerações. recordar e transmitir nossas vivências A prática da dança se aplica como exemé um processo saudável de plo de uma atividade importante para envelhecer. propiciar o bem estar do idoso. O moviEsse será nosso legado mento provocado pelo exercício corporal para as futuras gerações, tem se mostrado bastante eficiente para a morte ??? amenizar e em alguns casos, curar, proserá só uma etapa ??? blemas de saúde; mas, lembramos que todo e qualquer tipo de prática de esportes e até mesmo dançar, deve ser acompanhado por um profissional da área Renascer, amar; se sentir médica, que deverá indicar a intensidade acolhido, possível para cada esforço. querido, ouvido, acompanhado. Outras práticas recomendadas são a natação, que em muito facilita os moviEu consegui !!! Hoje sou feliz. mentos, aliando exercício e leveza; a caminhada que além de fortalecer os A Saúde na Melhor Idade. Ajude e aconselhe... GAZETA ONLINE - Página 9 = Tuberculose = tem preferência pelos pulmões. SINTOMAS: Tosse, emagrecimento, dor no peito, suores noturnos, falta de apetite, cansaço fácil, febre baixa geralmente ao entardecer. COMO SE TRANSMITE?: Via respiração e os maiores riscos se encontram; pessoas que convivem com doentes de tuberculose; condições precárias de higiene e com pouca ventilação; portadores de vírus da AIDS, diabéticos, alcoólatras e doentes portadores de patologias respiratórias crônicas. COMO SABER E O QUE FAZÊR?: Caso sinta ou conheça alguém que apresente os sintomas indicados, se dirija a qualquer posto de atendimento disponível em sua cidade. Hoje, tanto os serviços Municipais como Estaduais, oferecem todas as condições de cura, desde a vacina “BCG”, como medicamentos e acompanhamento médico. Edições disponíveis para DOWNLOAD- Tribuna Popular - Projeto Educar - Correio Escola < www.gazetavaleparaibana.com JULHO 2008 Gazeta Valeparaibana Datas Especiais “nossa história, nossa identidade...” Dia mundial da vacina BCG (Cives) contra a tuberculose descoberta no ano de 1921. No Brasil a tuberculose ainda é contraída por centenas de milhares de pessoas, no entanto, os Governos Municipais e Estaduais oferecem todas as condições de cura e vacinas. No entanto, muitas das pessoas ou não procuram o atendimento, que é gratuito ou então abandonam o tratamento, antes de seu final. Data comemorativa da Morte de Monteiro Lobato, notável escritor, empreendedor, político e homem de convicções firmes e opiniões fortes. Um dos entusiastas do lema “!O petróleo é nosso...” e da indústria automobilística nacional. Aniversário de TENZIN GYATSO, “Dalai Lama”, prêmio Nobel da Paz e líder espiritual Budista e do povo do TIBET, que luta por sua liberdade religiosa e política, pela manutenção de sua cultura, princípios filosóficos e estrutura social. Data lembrada do falecimento de Castro Alves, António Frederico de Castro Alves, nascido em 14 de Março de 1847, na Bahia, Poeta da Abolição, da República, da Liberdade e do Amor. Poeta corajoso que coloca em seus versos toda a versatilidade de seu espírito leal e venturoso para com as causas nobres. - Dia da Cultura e da Ciência Página 10 Dia dos Vovós. RODRIGUES ALVES, cômico, dramático, trágico, jovem e velho... um artista completo que sabia como ninguém envolver a platéia. Nasceu em 08 de Julho de 1888 no Rio de Janeiro, onde também veio a falecer em 18 de Junho de 1979. Nome artístico: João Álvaro de Jesus Quental Ferreira. Lembremos, acariciemos esses que foram o nosso principio, nosso meio de sermos o Aniversário de BANANAL, Terra Ide- que somos e al, Berço de Amor. Rota dos tropei- o espelho de ros de nossa história, foi o caminho nosso fim. do ouro e em seus braços acolheu os Barões do Café, foi forte e poderosa, chegando a ser avalista do Império em empréstimos feitos junto á Data onde lembro o falecimento de minha querida e amada esposa MAR- corte Inglesa. Hoje exibe orgulhosa TA, meu único amor, com a qual con- sua história. vivi, durante quase 30 anos e que foi minha perna, meu braço direito e meu caminho. Saudades. Morre também, no Rio de Janeiro, Marcus Vinícius da Cruz de Melo Moraes, ou simplesmente Vinícius de Moraes. Diplomata, Jornalista, poeta e compositor brasileiro. Poeta lírico de poesias singelas, ficou conhecido como “o Poetinha”. Boêmio inveterado, fumante e apreciador de um bom uísque. CASSIANO RICARDO Leite, ilustre JOSEENSE, orgulho de São José dos Campos, nascido nesta cidade em 26 de Julho de 1895, faleceu no Rio de Janeiro aos 14 de Janeiro de 1974. Jornalista, Poeta e Ensaísta Brasileiro. Dia Internacional de PROTEÇÂO ÁS FLORESTAS. Proteger as florestas é uma obrigação de cada cidadão do mundo. Proteger as florestas é preservar o Mundo para nós e para nossos filhos e netos. Preservar as florestas é cuidar da continuidade dos sistemas e ecossistemas. Coroação de D. PEDRO II, segundo Aniversário da cidade de São José Imperador do Brados Campos, a Capital do Vale do sil, em 18 de Julho Paraíba. A cidade tecnologia. de 1841. Data comemorativa da eclosão da “Revolução Constitucionalista Paulista”, em 9 de Julho de 1932. Para exigir o fim da ditadura do “Governo Provisório” (Getúlio Vargas havia revogado a constituição e governava através de decretos). São Paulo lutava por uma nova constituição. Data em que é lembrado o falecimento de Padre António Vieira, político, embaixador, orador e defensor da Liberdade dos Povos Indígenas. Brilhante defensor dos Direitos Humanos de sua época. Padre Jesuíta Português, que combateu com veemência e competência a inquisição Européia. Dia comemorativo de nascimento, de Francisco de Paula Rodrigues Alves, foi Presidente da Morte de Alberto República do Brasil no ano de 1902, tendo sido Santos Dumont, considerado o Presiorgulho da aviadente da República Veção orgulho do lha que mais se preocuBrasil. pou com seu povo.Cuidou com dedicaPrimeiramente seu Balão Dirigível e ção singular da saúde pública no Brasil e tinha um sonho: Fazer do Rio de Janeiro Aniversário de nossa querida PINDA- depois o XIV Bis levaram ao Mundo o MONHANGABA, a princesa do Norte. valor do Povo Brasileiro. a “Paris dos trópicos”. Estão tirando o Verde de nossa terra... LIVRE PARA SEU ANUNCIO www.gazetavaleparaibana.com Nascia no Rio de Janeiro no ano de 1846, Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança Bourbon e O r l é a n s PRINCESA ISABEL, a Princesa Imperial do Brasil, que assinou a Lei Áurea que pôs fim à Escravização no Brasil. Faleceu em 14 de Novembro de 1921, em Eu, na França, onde estava exilada. Dia dedicado ao Povo Indígena onde se comemora a sua Libertação. - Será que temos algo a comemorar? Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Página 11 CERRADO BRASILEIRO guma coisa não deveria ser permitida a exploração a qualquer titulo ou pretexto. Precisamos, ao criar qualquer tipo de ação preservacionísta, investir no fator humano, de fiscalização ostensiva. Desta forma, será igual a um lindo hospital, bem equipado tecnologicamente, sem médicos ou especialistas... ECOSSISTEMA DO SERRADO Minas Gerais, na maior parte de seu território, é revestida pela tipologia vegetal denominada cerrado, que se caracteriza por vegetação não muito densa com árvores de pequeno e médio porte que, de um modo geral, se apresentam com bastante tortuosidade. São comuns, entretanto, diferentes fisionomias neste tipo de vegetação, variando desde o típico cerrado, como acima se mencionou, até o campo, como é encontrado em quase todo o Parque Nacional da Serra da Canastra. Esta vegetação, abriga importantes espécies da flora e da fauna daquela região, algumas delas ameaçadas de extinção, como é o caso do lobo-guará, do veado-campeiro e do pato-mergulhão, dentre outros. Nas últimas décadas a agricultura vem, substituindo o cerrado e assim, desalojando sua fauna, destruindo sua flora e conseqüentemente provocando impactos ambientais que geram alguns desequilíbrios. Com sentido de proteger a natureza, o Poder Público adota políticas ambientais que levam em conta a busca de amostras representativas dos ecossistemas existentes numa região, possibilitando, dessa forma, a conservação integral dos componentes do ecossistema ali existente. Esta é a principal razão da criação do Parque Nacional da Serra da Canastra. São mais de 70.000ha. destinados a garantir a perpetuidade de espécies da fauna e da flora, importantíssimas para o equilíbrio ambiental. Em Setembro de 2006, foi noticiado que 70% da área ocupada pela Serra da Canastra havia sido destruída por incêndios, provocados, segundo o Chefe do Parque Joaquim Maia Neto, propositalmente por fazendeiros, de gado leiteiro, que exercem essa atividade dentro dos limites do parque. Na nossa opinião, se é um Parque Nacional e se seu fim é preservar al- O Sistema Biogeográfico dos Cerrados abrange área de uma grandeza espacial que recobre quase dois milhões de quilômetros quadrados. A área continua dos cerrados inclui praticamente a totalidade do Estado de Goiás e Tocantins, oeste de Minas Gerais e Bahia, leste e sul de Mato Grosso, quase a totalidade do Estado do Mato Grosso do Sul e sul dos Estados do Maranhão e Piauí. O que se procura definir com o termo cerrado não é apenas um tipo de vegetação, mas um conjunto de tipos fisionomicamente distribuídos dentro de um gradiente que temos como limites, de um lado o campo limpo e de outro lado o cerradão. Nesse contexto, podem ser agregadas as linhas de matas e matas galerias, integrantes decisivas desse ecossistema. Ao estudar a ecologia dos cerrados que uma das características mais importantes de sua biocenose é a dependência de alguns de seus componentes dos ecossistemas visinhos. Muitos animais têm seu nicho distribuído entre o subsistema do cerrado propriamente dito e das matas, podem, por exemplo, passar grande parte do dia no cerrado e abrigar-se à noite nas matas ou vice-versa. Não se pode levar adiante qualquer estudo sobre os cerrados, se não se tomar em consideração o fogo, elemento intimamente associado a esta paisagem. Apesar de sua importância para o entendimento da ecologia desse ambiente enquanto conjunto biogeográfico; a ação do fogo nos cerrados é inda mal conhecida e geralmente marcada por questões mais ideológicas do que científicas. O estudo do fogo como agente será mais completo, segundo especialistas do “portal brasil”, também se observar a comunidade faunística e os hábitos que certos animais desenvolvem e que estão intimamente associados à sua ação, cuja assimilação, sem dúvida, necessita de arranjos evolutivos caracterizados por tempo relativamente longo. De algumas observações constata-se, por exemplo, que a perdiz só faz seu ninho em macegas, tufos de gramíneas queimadas no ano anterior. Da visita a várias áreas do cerrado imediatamente após grande queimada, tem-se considerado que apesar das características das árvores e arbustos enegrecidos superficialmente, estes continuam com vida, ostentando ainda entre a casca enegrecida e o tronco, intensa microfauna. Fenômeno semelhante acontece com o estrato gramíneo: poucos dias após a queimada, mostra sinais de rebrota, que constitui elemento fundamental para a concentração de certas espécies animais. O fogo, portanto, é um elemento extremamente comum no cerrado, e de tal forma antigo, que a maioria das plantas parece estar adaptada a ele... (esta é a opinião deste biólogo). - E como fica a fauna ? A diversificação em vários ambientes é que atribui ao Sistema dos Cerrados o caráter fundamental da biodiversidade. O Sistema dos Cerrados também apresenta uma fauna variada representada essencialmente por animais de médio e pequeno porte. A distribuição dos recursos vegetais, principalmente os frutos, tem sua maior concentração nos meses de novembro, dezembro e janeiro. Época que coincide com o auge da Estação Chuvosa. Essa concentração diminui proporcionalmente à medida que se distancia da época chuvosa. Todavia, com exceção de maio, os meses que correspondem à época seca, mesmo em quantidade menor, apresentam certa quantidade de recursos. Embora possam ser visíveis durante todo o ano, os mamíferos campestres estão mais concentrados nos meses de setembro a janeiro. Esta época coincide com as floradas e rebrota dos pastos afetados pelas queimadas, naturais ou antrópicas do ano anterior, coincide também, principalmente, a partir de novembro com a época da maturação dos frutos. As espécies, insetívoras também encontram, nesta época, farto recurso, proporcionado pela revoada e multiplicação de certas espécies de insetos. Os carnívoros também estão mais concentrados em setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro, acompanhando a concentração dos mamíferos campestres. Os mamíferos habitantes do bioma ribeirinho, podem ser mais visíveis e concentrados nos meses secos, principalmente junho, julho, agosto e setembro. A maior parte das aves do Sistema dos Cerrados, põe seus ovos durante a estação seca mais especificamente em junho, julho e agosto. As aves campestres estão mais concentradas no inicio da estação chuvosa. www.gazetavaleparaibana.com O projeto TAMAR é um projeto conservacionistas brasileiro, dedicado à preservação de espécies de tartarugas-marinhas ameaçadas de extinção. Este projeto iniciou-se na década de 1980. Desde então o nome passou a designar o “Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas”, executado pelo IBAMA, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas, órgão governamental, e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas, instituição não governamental, de utilidade pública federal. MISSÃO DO PROJETO TAMAR: O TAMAR surgiu com o objetivo de proteger espécies de tartarugasmarinhas ameaçadas de extinção no Litoral Brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso de sua missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem questão social, reduzindo assim a caça das tartarugas-marinhas para sobrevivência. O TAMAR também protege tubarões e outras espécies da vida marinha. As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: 1-Conservação e pesquisas aplicadas; 2-Educação Ambiental; 3-Desenvolvimento local sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade. Desde o inicio, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão atualmente concentradas em vinte e uma bases, distribuídas em mais de mil e cem km de costa. Essas atividades envolvem atualmente cerca de mil e duzentas pessoas, a maioria moradores das comunidades, essenciais para a proteção das tartarugas marinhas, pois melhoram as condições de seu habitat e reduzem a pressão humana sobre os ecossistemas e as espécies. JULHO 2008 Educação Gazeta Valeparaibana “ Estado, Escola x Criança & Família” Contando histórias.... beleza. Identificando-se com heróis e heroínas, ela é levada a resolver sua própria situação, superando o medo que a inibe e ajudando-a enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta. Então, porque contar histórias ? O PAPEL DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS. Por: Ir. Hermes Muitos pais deixaram somente para a escola a missão de educar os filhos. Por questões diversas, a grande maioria dos pais se ausentou do processo educativo dos seus filhos. A falta de tempo é a justificativa é a justificativa mais usada entre os adultos. As continuas mudanças e descobertas fazem com que muitas coisas novas sejam associadas ao currículo escolar. Por não terem tempo de acompanhar todas essas mudanças e progressos, muitos adultos se afastam por completo da educação dos filhos. O apoio dos pais no processo de desenvolvimento das crianças é de fundamental importância. Sempre eles serão referência para elas, por isso nada justifica sua ausência total. O bom exemplo dos pais também conta de forma considerável nesse processo. A leitura, os comentários de fatos e acontecimentos, o ponto de vista dos pais, servem de estimulo e referência para os filhos. A Escola também não consegue caminhar sozinha. O apoio dos pais, sendo presença atenta a tudo o que acontece, é muito importante até porque, a educação é um todo. Ela é construída a partir do todo, onde a criança está e, não por partes. Ai vem a necessidade e a importância da continuidade e da harmonização de todas essas realidades: criança, escola e família. A família e a escola são as bases de referência a partir das quais a criança vai construindo o seu modo de pensar e ver a sociedade. Se eles não conseguem ver uma referência sólida e fundamentada em valores e princípios éticos, a educação e a formação da criança também será comprometida e fragilizada.. A Escola não isenta os pais do compromisso diário de ajudar as crianças na educação e formação. Uma complementa a outra. Enquanto a escola se preocupa e tem seu enfoque na educação científica, a família está fixada nos bons valores e costumes baseados na ética. Uma família bem estruturada é um porto seguro, um ninho aconchegante onde as crianças sentem-se seguras, protegidas e ao mesmo tempo inseridas e motivadas para aprenderem mais e a cultivarem os valores que fazem dela uma pessoa integra. Foi pensando nisso que o “Abrigo João Paulo II” decidiu trabalhar com “pais sociais”. As crianças e adolescentes acolhidos têm direito de se sentirem amados e queridos por alguém que seja um referencial para eles. Um referencial norteado por valores cristãos e humanos geradores de uma acolhida promissora, em favor da vida, capaz de transformar os sonhos em realidades e um futuro promissor. Mas eles não estão sozinhos. Contam também com o apoio de voluntários e profissionais que auxiliam no desenvolvimento de uma educação sólida e ética. Ir. Hermes José Novakoski, PSDP Página 12 O hábito salutar de juntar as famílias e um determinado horário, onde pais e filhos, especialmente em seus primeiros anos escolares, trocam experiências, dúvidas informações, não deveria nunca ter sido abandonado, como o foi na família moderna desta época consumista. Contar histórias é a mais antiga das artes. Elas são fontes maravilhosas de experiências. São meios de ampliar o horizonte da criança e de aumentar seu conhecimento em relação ao mundo que a cerca. É através do prazer ou emoções que as histórias lhes proporcionam, que o simbolismo, implícito nas tramas e personagens, vai agir em seu inconsciente. Ali atuando, ajudamos, pouco a pouco, a resolverem conflitos interiores que normalmente vivem. 1 - As histórias formam o gosto pela leitura - Quando a criança aprende a gostar de ouvir histórias contadas ou lidas, ela adquire o impulso inicial que mais tarde a atrairá para a leitura. 2 - As histórias são um poderoso recurso de estimulação do desenvolvimento psicológico e moral que pode ser utilizado como recurso auxiliar da manutenção da saúde mental do individuo em crescimento. 3 - As histórias instruem - Ao enriquecer o vocabulário infantil amplia seu mundo de idéias e conhecimentos, desenvolvendo a linguagem e o pensamento. 5 - As histórias cultivam a sensibilidade, e isso significa educar o espírito. A literatura e os contos de fadas dirigem a criança para a descoberta de sua identidade e comunicação e também sugerem as experiências que são necessárias para desenvolver ainda mais o seu caráter. 6 - As histórias facilitam a adaptação da criança ao meio ambiente, pela incorporação de valores sociais e morais que ela capta da vida de seus personagens. 7 - As histórias recreiam, distraem, descarregam as tensões, aliviam sobrecargas emocionais e auxiliam, muitas vezes, a resolver conflitos emocionais próprios. Um exemplo O Abrigo João Paulo II é uma entidade sem fins lucrativos mantida pelo “Instituto Pobres Servos da Divina Providência” e, há mais de 25 anos presta serviço social de acolhida e promoção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Enquanto busca uma solução personalizada para caso atendido, proporciona os cuidados básicos de acolhida, carinho, alimentação, higiene, saúde, educação, esporte e lazer, entre outros atendimentos que se fizerem necessários ao desenvolvimento da criança como cidadã de direito e de fato. Nossa missão é mostrar ao mundo que “Deus é Pai” através do cultivo da fé e da confiança; instituindo um programa de abrigagem e acolhimento com atendimento integral e de ação continuada, em fiel cumprimento do “Estatuto da Criança e do Adolescente”. A proposta “Institucional” do “ Abrigo João Paulo II ” é prestar um serviço social de acolhida e promoção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, resgatando sua dignidade, possibilitando a autoconstrução da cidadania e a inserção no mundo do trabalho. Tudo isso inserido em um ambiente social e familiar provido das condições físicas necessárias para a boa convivência e o sadio crescimento conforme art. 92 do ECA. O abrigo atende diariamente nos oito núcleos 78 crianças e adolescentes, na faixa de 7 aos 18 anos provenientes da cidade de Porto Alegre e encaminhados pelo Juizado da Infância e da Juventude, pelos Conselhos Tutelares e ou pela Central de Vagas da FASC. Os significados simbólicos dos contos estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu amadurecimento emocional, quando se dá a evolução, a passagem do eu para nós. A literatura infantil, então, e principalmente os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. As diferenças que mostram os personagens bons e maus, feios e bonitos, poderosos e fracos, facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou do convívio social. Através deles a criança incorporará valores que desde sempre regem a vida Vejamos um exemplo: Por alguma razão, humana. uma criança é repreendida por sua proConfrontada com o bom e o belo a crian- fessora. Não podendo reagir diretamente à “agressão”, identificará os “agressores” na pessoa má do conto. A história funcionará assim, como antídoto, na solução de seus problemas infantis. Será um fator na procura do equilíbrio emocional. Percebe-se, então, quanto é importante que os pais estejam atentos às reações infantis, perante as histórias contadas, podendo ser de grande ajuda para compreensão da realidade de seus filhos. ça é levada a com eles se identificar, por trazerem a si a semente da bondade e da “O compromisso do narrador é com a história, enquanto fonte de satisfação das necessidades básicas das crianças” Filipe de Sousa O abrigo João Paulo II está estruturado em oitos casas-lares e um Centro Educacional. Em cada casa são acolhidas de oito a dez crianças e adolescentes de ambos os sexos acompanhados de um casal social, que reside no local. O Centro Educacional é um espaço amplo no qual as crianças e adolescentes desenvolvem atividades rurais, agrícolas, pedagógicas e recreativas, acompanhadas por um instrutor, monitor, pai/mãe social ou voluntário. Temos ainda algumas oficinas pedagógicas, em funcionamento, a saber: Criação Animal (suínos, bovinos, ovinos e aves); Horticultura (verduras, legumes, hortaliças, etc.); Informática (alfabetização digital);Marcenaria de artesanato(brinquedos, jogos pedagógicos, etc.); Padaria (preparação de pães, cucas, bolos e biscoitos). Esta instituição social conta com o apoio financeiro da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, benfeitores Italianos e Franceses e popular. A manutenção financeira provêm em 80% de convênios, 35% de doações e contribuições e 5% da venda de produtos institucionais. Ir. Hermes José Novakoski, PSDP Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Página 13 Educar Para quê no Público Português; Em Outubro de 2007, começou uma discussão em Portugal, sobre “Escola Total”. Todos sabemos que aqui, estamos com sérias dificuldades para implementar a “Fundamental”, mas... O conceito de Escola Total ! Em Outubro de 2007, iniciou-se em Portugal uma discussão sobre o tema “Escola Total”. No entanto, lá como aqui, a problemática da Educação, passa inicialmente pela qualidade do ensino e quem tem acesso a ensino de qualidade, limites das Escolas Públicas e por ai vai. Lá se conceitua que “Escola Total” é, Escola do 1º Ciclo (pré-escola) ao Ensino Universitário. Segundo a opinião de uma conceituada e competente professora Lusa, este conceito é benéfico para a sociedade, desde que determinados pressupostos que este projeto indica, forem aplicados ao Ensi- 1º. - Deve-se ter em conta o número de alunos por turma, que segundo o projeto se cifra em 15 anos; 2º. - Os alunos devem respeitar os princípios da Instituição e, a administração não pode ser indulgente com a disciplina; 3º. - Deve sim haver interação entre várias camadas etárias, dentro da ordem e do respeito uns pelos outros. sem controle visual, muito se pode assimilar fora do contexto social e maturacional. Claro, que tudo é mais fácil numa escola privada onde se pode fazer seleção de candidatos, agora onde isso não é possível torna-se tudo caótico, ou alguém credita que existe mais controle e disciplina no setor privado só porque é privado e custa dinheiro ! ... Segundo essa mesma professora, a Escola Total tem que ser acompanhada previamente por uma educação parental para os valores da escola e o que ela representa, bem como a educação cívica dos pais; que não deverão ceder a todos os caprichos dos filhos e ser capaz de dizer não, ao contrário de correr para as Diretorias Escolares, só porque um professor chamou a atenção de seu filho, que imediatamente correu para casa queixando-se de seu professor. Todos sabemos, segundo ela, que a forma Pai/Mãe ser o verdadeiro herói nos dias de hoje, é defender incondicionalmente o seu Filho/Filha, mesmo quando este não tem razão, retirando da escola e do professor a autoridade escolar, e em ultimo caso, a si mesmo, mesmo que não esteja consciente disso. Segundo, essa mesma professora, ela antevê os pontos atrás mencionados como difíceis, pelo fato deste modelo estar aplicado numa escola com princípios práticos, sendo um dos princípios orientadores de sua política de recrutamento docente o fato de terem experiência nas áreas que lecionam (gestão financeira, informática, gestão de recursos humanos...). Outro fator, segundo ela, é a falta de regras que se assiste no poder paternal, a principal figura de autoridade, e os comportamentos assimilados por crianças mais jovens a partir de comportamentos observados de crianças mais velhas. O que é normal para uma criança de 14 anos não o será, para uma criança de 6 anos. Quando se misturam as classes e Segundo também a mesma professora a “Escola Total” é uma utopia se for implantada sem mudar mentalidades. ——————————————————— Interessante como os problemas são os mesmos, no ensino público destes dois países irmãos. 1 - Falta de capacitação do corpo docente público, aqui, por baixos salários, lá pelo desinteresse; 2 - Falta de autoridade frente à má formação pública e à degeneração do sentido família, agregado a valores cívicos e sociais. Fica aqui uma sugestão de debate. “GUETOS EDUCATIVOS” Ficaremos gratos de vossas contribuições para a evolução deste debate, pois achamos que este é o caminho para ao contrário da crítica solitária, agregarmos valores à discussão, apresentando nossa idéias e nossos pontos de vista. E-mail para envio de conteúdo: < [email protected] > Um saber em cada esquina... Cidade Educadora Experiências de alguns Municípios Brasileiros mostram na prática como funciona o conceito de cidade educadora, ao transformar espaços urbanos em uma escola a céu aberto. Cada cidade tem sua história, seu folclore, suas carências ambientais, suas lendas, suas estórias, porque não então ensinar vivenciando locais, onde se fazem presentes esses itens fartamente cheios de matéria para uma boa aula. Uma cidade que utiliza todos os seus espaços para educar. Este é o conceito da cidade educadora, uma escola a céu aberto. A idéia começou a ser discutida na Europa nos anos de 1970 e se tornou realidade no ano de 1990, num Congresso em Barcelona (Espanha), quando foi redigida a primeira versão da “Carta das Cidades Educadoras”. Desde então, cerca de 300 municípios nos cinco continentes já receberam o título dado pela “Associação das Cidades Educadoras - Alce” (mais informações em (http://edcities.bcn.es/). No Brasil, são dez: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Cuiabá, Campo Novo de Parecis (MT), Caxias do Sul (RS), Gravatá (RS), Piracicaba (SP), Santo André (SP) e São Carlos (SP). Os critérios para se tornar uma cidade educadora são amplos e variados, mas é preciso que ela tenha um governo eleito de forma democrática e que o perfeito e a Câmara Municipal assumam o compromisso de incentivar projetos na área de Educação. O primeiro passo é assinar um termo de participação. Depois, é fundamental apresentar as experiências mais bem sucedidas nos congressos da associação, que são realizados a cada dois anos - o próximo está marcado para este ano em SÃO PAULO. O principio básico é “promover a Educação na diversidade e para a compreensão, a cooperação e a paz internacional”, lutando contra toda a forma de discriminação. O objetivo é garantir que todos os habitantes do local “possam assumir plenamente as novidades geradas pelo mundo urbano” e, assim, permitir que os pais ajudem seus filhos a crescer e a fazer uso da cidade dentro do espírito do respeito mútuo. Ao ampliar o acesso efetivo à informação sobre o que acontece no meio urbano, a cidade educadora acaba por encontrar, preservar e apresentar sua própria identidade. “Assim sendo ela será considerada única”, diz a carta. Porto Alegre foi o primeiro município brasileiro a entrar para essa rede. Seu histórico de trabalho com o orçamento participativo foi o grande impulso para a identificação para a proposta. Jaqueline Moll, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estuda o conceito das cidades educadoras há duas décadas e diz que essa característica deveria ser comum a todos os lugares. “Cabe ao poder público o papel de indutor das questões educativas”. E o papel do professor é essencial, “Ele é o principal articulador dessas ações, pois a escola é o local ideal para apresentar e discutir as soluções para os problemas locais e essas soluções são sempre coletivas”. Mesmo a mais ranzinza das pessoas sabe que não há nada melhor que um abraço para confortar a dor, melhorara a auto-estima e aquecer os sentimentos. O ato de abraçar e ser abraçado é comprovadamente uma maneira de demonstrar carinho. Além dos benefícios, também no campo da saúde, os médicos acreditam que o abraço ajuda a retardar o envelhecimento. Segundo o departamento de psiquiatria da Universidade da Carolina do Norte (EUA), abraçar tem relação com o aumento da qualidade de vida. Durante o abraço, o hormônio do estresse (Cortizol) despenca no organismo, o que libera substâncias para proporcionar conforto e alegria. A autora do livro “Terapia do Abraço” (Editora Pensamento), Kathleen Keating, confirma a teoria de que a necessidade do contato físico é mais que saudável - é essencial para a saúde. Pessoas que estejam tristes, cabisbaixas, passando por situações dolorosas na vida merecem um abraço coletivo. Quem vive sozinho (a) pode ter em um bichinho de estimação o afeto necessário no dia-a-dia. Mas, nada melhor que um abraço apertado, daqueles que damos em amigos do peito, a amigos verdadeiros ou quando nos reencontramos com entes queridos. Seja qual for o motivo, abrace mais as pessoas e sinta os benefícios desses abraços. Tensões, insônias, sensação de solidão e de medo podem ser amenizadas com a troca de calor entre duas ou mais pessoas. Até a obesidade pode estar relacionada com a falta de abraço. Abrace a causa do abraço, abrace o abraço e não deixe o mal, lhe abraçar. Filipe de Sousa [email protected] Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Página 14 Mundo Aquático GOLFINHO Os Golfinhos são dóceis mamíferos marinhos, que podem ser observados tanto em águas temperadas, tropicais e subtropicais, em todos os Oceanos, sendo que por vezes também podem ser vistos em águas doces, geralmente na foz dos rios que desembocam nos oceanos. Ao todo existem mais ou menos 50 espécies de Golfinhos. Sua alimentação consiste em peixes pequenos e lulas. São animais bastante ativos e inteligentes, conseguindo dar saltos bem altos e fazer piruetas, numa sinfonia que mistura dança e brincadeira. Costumam também acompanhar as embarcações, em virtude de ondas magnéticas que as mesmas transmitem para a água. mas há outras, como o polvo pigmeu de tamanho muito menor. induzido pelo homem em Ostras criadas em viveiros. ESTRELA DO MAR CAVALO-MARINHO Este equinoderme pode ser encontrado em praticamente todas as costas Marinhas do Mundo, principalmente em praias rochosas e nas proximidades de portos. Existem mais de 1.800 espécies catalogadas; a maioria medindo entre 12 e 14 centímetros. O corpo da Estrela do mar é formado por um disco central, que pode ser liso ou rugoso, de onde saem pontas triangulares agudas em seu final, que formam uma estrela. TUBARÃO BRANCO TARTARUGA-MARINHA Aqui nós estamos falando no terror dos mares. É conhecido como o mais temido predador dos Oceanos. Com um peso que pode atingir até 2 toneladas e com um comprimento de até 8 metros, este peixe cartilaginoso é capaz de projetar a sua boca para fora da face, aumentando a mordida em até 1 metro e meio. Ele é encontrado em águas temperadas e subtropicais em quase todos os Oceanos. A Tartaruga-Marinha, surgiu numa época em que os dinossauros ainda habitavam o Planeta Terra, há cerca de 150 milhões de anos. Se por um lado elas não foram dizimadas como seus colegas dinossau- BALEIA AZUL ros e sua espécie se mantém até nosso dias, por outro, todos os seis gêneros e as sete espécies de Tartaruga-Marinha, se encontram ameaçados de extinção. Em UBATUBA, Litoral Norte do Estado de São Paulo, existe um projeto de nome TAMAR, bastante envolvido na preservação destas espécies e tem conseguido resultados muito animadores, no que tange à sua preservação. OSTRA Aqui, perto dela dinossauro é bichinho de estimação. Embora muitos acreditem que o dinossauro tenha sido oi maior animal que já passou pela terra, na verdade, este título, pertence à Baleia azul. Ela já nasce com 7 metros de comprimento e 4 toneladas de peso. Quando atinge a idade adulta chega a medir 30 metros e atinge um peso superior a 150 toneladas, o que faz deste mamífero, o maior animal do Mundo. O Polvo é um molusco marinho, que ha- Para uma idéia comparativa, o maior dibita as águas tropicais e temperadas de nossauro catalogado até agora, teve seu todo o Mundo. Suas características mais peso calculado em apenas 80 toneladas. marcantes são os oito tentáculos provi- CORAL & CORAIS Conhecidos pela beleza e dos de fortes ventosas. Possuem uma formas de suas colônias, cabeça disforme do corpo, enorme, e um os recifes de corais são corpo mole, sem esqueleto, tanto interno uma das maravilhas natucomo externo. As espécies mais comuns rais do mundo subaquátiatingem até 1 metro de comprimento, POLVO co. Além disso, ao seu redor se encontram os pontos de maior biodiversidade submarina, dos oceanos. O seu rico ecossistema, comparado muitas vezes ao das grandes florestas, abriga milhares de espécies de peixes, moluscos e uma infi- É um dos animais marinhos mais EXÓTInidade de algas e crustáceos. COS, que habitam os mares e Oceanos MEDUSA de nosso planeta. Além de sua aparência peculiar, outra curiosidade desta espécie é que o MACHO é quem fecunda os ovos de seus filhotes. Por meio de um tubo, as fêmeas colocam os ovos na bolsa ventral dos machos. Ali, durante um período de quatro a oito semanas, os ovos são fecundados. Os filhotes saem por meio de um orifício da Bolsa Ventral. Existem cerca de 30 espécies que vivem predominantemente no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo. Medem cerca de 15 Não se engane, não é uma flor maravi- centímetros e possuem uma cabeça ovalhosa nem um “óvni”. A Medusa, tam- lisada que lembra a de um cavalo. Outro bém conhecida como água viva, é um jeito peculiar deste animal é sua forma animal aquático. Temida por seu meca- de nadar, sempre na vertical. nismo de defesa, que ao ser tocada ou ANÊMONA-DO-MAR pisada provoca sérias queimaduras ao agressor. Existem mais de 200 espécies catalogadas e habitam em todos os oceanos do mundo. Ela costuma aparecer no Litoral do Brasil, nas praias, no verão, época em que nos procura para se reproduzirem. Mas, felizmente para nós, até agora, nenhuma das espécies catalogadas na costa brasileira, possuem veneno capaz de levar à morte, ao contrário de algumas espécies encontradas na costa Australiana. Esta Parece uma flor, de cores vibrantes e espécie marinha existe à cerca de 700 maravilhosamente brilhantes. Mas, não milhões de anos. é, é um animal invertebrado, que habita Apreciadas tanto por sua função de produtoras de pérolas, como por sua carne de sabor requintado. As Ostras são Moluscos “Bivalves”, ou seja, apresentam um corpo mole, dentro de uma concha rígida, composta de duas partes. A maioria das ostras vivem em Oceanos, grudadas em rochas e em restos de navios naufragados; Medem de sete a dez centímetros de diâmetro. As pérolas são formadas por grão de areia que adentra em seu corpo provocando uma irritação. Como defesa a Ostra libera uma substância chamada de “Nácar”, que isola o grão de areia e forma uma superfície lisa e compacta. Assim pela sobreposição desse antídoto natural, se forma a pérola em um processo que pode demorar vários meses. Você já ouviu falar em pérolas cultivadas? - O processo é o mesmo só que Livre para anunciar [email protected] as áreas costeiras dos mares e Oceanos Tropicais. Uma coroa de tentáculos cobre todo o seu corpo. Nos tentáculos localizam-se cápsulas com pequenos tubos enrolados. A Anêmona dispara esses tubinhos que contêm substâncias tóxicas, que paralisam e abatem suas presas ao serem atingidas. Os “Peixes Palhaços”, no entanto, são imunes às substâncias urticantes das Anêmonas. Assim, eles se aproveitam dessa situação para se alojarem entre os seus tentáculos e assim se defenderem de seus predadores. Chegam inclusive a colocar seus ovos na base do corpo das Anêmonas e ai eles se chocam. Em troca, as Anêmonas se alimentam dos restos dos alimentos deixados pelos peixes palhaços. Essa relação em ecologia recebe o nome de “Mutualismo”. Filipe de Sousa Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Página 15 Filosofias e religiões “Império Inca - Uma Civilização” gando seus avançados conhecimentos, podendo ser estabelecida alguma relação com o surgimento da cultura posterior que se estabeleceu no vale do rio Casma. Posteriormente (cerca de 800 a.C.) surge em Chavin de Huantar o embrião do estado teocrático andino; do ano 50 até cerca do ano 700 a civilização mexicana floresce, e aproximadamente no ano 1.000 explode a cultura Tiahuanaco. O período da máxima expansão do “Império Inca” ocorre a partir do ano 1.450 quando chegou a cobrir a região andina do Equador ao Centro do Chile, com mais de 3.000 quilômetros de extensão. RELIGIÃO: Os incas construíram diversos tipos de casas consagradas às suas divindades. Alguns dos mais famosos são o “Templo do Sol” (figura abaixo), em Cusco, o templo Wilkike, o templo Aconcágua (na Montanha mais alta da América do Sul) e um outro”Templo do Sol” situado no Lago Titicaca. Incas O Império Inca (Tawantinsuyu - em quíchua) (na realidade “Inca” era apenas o nome do Imperador); foi um estadonação que existiu na América do Sul por cerca de 1.200 anos, até à invasão dos conquistadores Espanhóis que culminou com a execução do Imperador Atahualpa A construção do Templo do Sol, figura acima, em Cusco, nos fascina pela marano ano de 1533. vilhosa forma como todo ele foi erguido O “Império Inca” incluía regiões desde o com pedras, encaixadas de forma miliextremo norte da América do Sul, como métricamente ajustadas, fazendo com Equador e o sul da Colômbia, todo o Pe- que mantenha até aos dias de hoje suas ru e a Bolívia, até o noroeste da Argenti- estruturas absolutamente intactas. Em algumas partes do templo havia incrustana e o norte do Chile. ções douradas representando espigas de A Capital do Império era a atual cidade milho, Ihamas e punhados de terra. Porde “Cuzco”, que no idioma quíchua, sig- ções das terras Incas eram dedicadas ao “deus sol” e administradas por sacerdonificava “Umbigo do Mundo”. O Império abrangia diversas nações e tes. mais de 700 idiomas diferentes, sendo o Os sumo-sacerdotes eram chamados de “Hullica-Humu”, levavam uma vida reclumais falado o “quíchua”. sa e monástica e profetizavam utilizando uma planta por eles considerada sagraPRECEDENTES: Pesquisas iniciadas em dezembro de da, de nome “hullica” ou “Vilca”, com a 2004 e ainda em curso, já comprovam a qual preparavam uma “chicha” de propriexistência de uma civilização avançada edades enteógenas que era bebida na “Norte Chico” (Norte Pequeno, em Espa- “Festa do Sol”, Inti Raymi. A palavra nhol), estabelecida em vários vales ao “Hullica” no idioma “quíchua”, significa norte de lima, capital do Peru, que teriam algo “santo”, “sagrado”. ascendido em cerca de 3.000 a.C. e perdurado por cerca de 1.200 anos até sua queda. Esta cultura já construía pirâmides de até 26 metros de altura e grandes complexos cerimoniais. Parece certo que mais de vinte centros populacionais competiam entre si para produzir a arquitetura mais impressionante. Existem provas de que a cultura do “Norte Chico” inseria uma religião de culto antropomórfico, praticava a agricultura irrigada e o comércio notadamente a troca de algodão plantado por peixe, com povos das planícies. Por volta do ano 1.800 a.C. este povo deixou a região, possivelmente propa- LUGARES SAGRADOS: tante para o homem como a chuva e a luz do Sol; e o mal, por forças negativas, como a seca e a guerra. Os “huacas”, ou lugares sagrados, estavam espalhados por todo o território do “Império Inca”. Huacas eram entidades divinas que viviam em objetos naturais como montanhas, rochas e riachos. Lideres espirituais de uma comunidade usavam rezas e ofereciam oferendas para se comunicar com um “huaca” para pedir conselho ou ajuda. SACRIFÍCIOS: Os “Incas” ofereciam sacrifícios tanto de humanos como de animais nas ocasiões mais importantes, na sua grande maioria, em rituais realizados ao “nascer do sol”. Grandes ocasiões, como nas sucessões imperiais, exigiam grandes sacrifícios que poderiam incluir até 200 (duzentas) crianças. Não raro, as mulheres a serviço dos templos, eram sacrificadas. No entanto, na maioria das vezes os sacrifícios humanos eram impostos a grupos recentemente conquistados ou então derrotados em guerra, como tributo à domina- SOCIEDADE: ção. As vítimas sacrificadas para oferta a seus deuses, deveriam ser fisicamente Infância integras, sem marcas ou lesões e preferencialmente jovens e belas. A Infância de uma inca pode parecer severa De acordo com uma lenda inca, uma mepara os padrões de nossa atual sociedanina de dez anos de idade chamada de mas, se nos aprofundarmos nos mi“Tanta Carhua” foi escolhida por seu pai tos e crenças deste povo, poderemos para ser sacrificada ao Imperador Inca. verificar que suas regras eram aceitas e A criança, supostamente perfeita fisicapraticadas de acordo com o estabelecido mente, foi enviada a “Cusco” onde foii socialmente. recebida com festas e honrarias para homenagear-lhe a coragem e depois foi Ao nascer, os incas lavavam o bebê com enterrada viva em uma tumba nas montaágua fria e o embrulhavam numa manta e nhas andinas. o deitavam em uma cova cavada no chão. Esta lenda prescreve que as vítimas saQuando a criança atingia um ano de idacrificiais deveriam ser perfeitas, e que de, se esperava que andasse ou ao mehavia grande honra em conhecerem e nos caminhasse sem qualquer ajuda. serem escolhidas pelo Imperador, torAos dois anos de idade, as crianças enando-se, depois da morte, espíritos ram submetidas a um ritual, no qual lhe com caráter divino, que passariam a ofieram cortados os cabelos, ficando assim ciar junto aos sacerdotes. Antes do sadeterminado o fim da infância. crifício, os sacerdotes adornavam ricaDesde então (2 anos de idade), os pais mente as vítimas e davam a elas uma esperavam que os filhos ajudassem em bebida chamada “Chicha”, que é um fertarefas ao redor da casa. A partir dai as mentado de milho, até hoje apreciado crianças eram severamente castigadas nesta região do continente Sul Americaquando se portavam fora das regras. no. Aos catorze anos os meninos eram vestiOs Incas tinham também um calendário dos com uma tanga, sendo então a partir de trinta dias, no qual, em cada mês, se dessa cerimônia, considerados adultos. faziam cultos e festas, dedicadas à culOs meninos mais pobres eram submetitura, natureza, a saber: dos a vários testes de resistência e de Janeiro, Pequena Colheita; Fevereiro, conhecimento, ao fim dos quais lhe eram Grande Colheita; Março Ramo de Flores; atribuídos adornos (brincos) coloridos e Abril, Dança do Milho Verde; Maio, Canarmas. ção da Colheita; Junho, Festival do Sol; As cores dos brincos determinavam o Julho, Purificação Terrena; Agosto, Salugar hierárquico que ocupariam na socicrifício de Purificação Geral; Setembro, edade. Festival da Rainha; Outubro, Festival da Água; Novembro, Procissão dos Mortos; A ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO “INCA”: Dezembro, Festival Magnífico. COSTUIMES FUNERÁRIOS: Máscara “INCA” representando o = Deus Sol = todos os objetos de gosto ou de utilidade do morto. De suas sepulturas, acreditavam, as múm i a s “mallqui” poderiam conversar com ancestrais ou outros espíritos “huacas” daquela região. As múmias, por vezes eram chamadas a testemunhar fatos importantes e a presidir a vários rituais e celebrações. Normalmente o defunto era enterrado sentado. Os Incas acreditavam na reencarnação. Aqueles que obedeciam à regra, ama sua, ama llulla, ama chella Que nu idioma quíchua, quer dizer: não roube, não minta e não seja preguiçoso; quando morressem iriam viver ao calor do sol enquanto os desobedientes passariam os dias eternamente na terra fria. O incas também praticavam o processo de mumificação, especialmente das pesA religião era dualista, constituída de soas mais proeminentes que falecessem. forças do bem e do mal. O bem era repre- Junto com as múmias eram enterrados sentado por tudo aquilo que era impor- Informação, Cultura , Preservação O Império INCA tinha uma organização econômica de caráter próximo ao modo de produção asiático, na qual todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao Imperador, conhecido como o “Inca”. O Inca era divinizado, sendo carregado em liteiras, com grande pompa e estilo. Usava roupas, cocares e adornos especiais que demonstravam sua superioridade e poder. Ele reivindicava seu poder dizendo-se descendente de deuses (origem divina do poder real). Abaixo do Inca havia quatro principais classes de cidadãos. Gazeta Valeparaibana JULHO 2008 Página 16 Tipos de Rios & Usinas hidroelétricas A maior parte de nossos rios é de planalto e têm grande importância na economia nacional. Em sua grande maioria, apresentam grandes quedas d’água, como é o caso das Cataratas do Iguaçu, no Estado do Paraná, que se tornou uma referência para o turismo daquele estado. Também, podem ser fontes de significativo valor para o desenvolvimento nacional, através da produção de energia elétrica, dado que 91 % de toda a energia elétrica produzida no Brasil tem origem nas Usinas Hidroelétricas. (Assunto este que iremos debater em seguida). São gerados 58 milhões de quilowatts anuais nas 93 usinas em funcionamento mas, o potencial energético de todas as bacias hidrográficas Brasileiras chega a cerca de 260 milhões de quilowatts. No entanto, no item navegabilidade, estes rios, em suas grande maioria, pelos declives do território, as quedas d’água que tanto admiramos e as cachoeiras, dificultam a navegação de longos trechos, limitando-se alguns deles ao transporte entre pequenas e médias distâncias; dificultando o tráfego nacional e interestadual pelos nossos rios. Mesmo assim, os trechos navegáveis das bacias ( = rios) típicas do planalto, são aproveitados com intensidade para integrar as economias regionais. O melhor exemplo é o do rio São Francisco (O Velho Chico) , que nos presenteia com 1.300 quilômetros navegáveis, entre Pirapora (Minas Gerais) e Juazeiro (Bahia). sível implantação de hidrovias, são aproveitados para a construção de usinas hidroelétricas para a geração de energia; entre outras podemos exemplificar, a Usina de Paulo Afonso, Sobradinho, Moxotó, Xingó e Três Marias. No mesmo caso dos trechos não navegáveis podemos exemplificar o caso da Bacia do Rio Paraná, bastante explorada por hidroelétricas mas, cujo Estado, vem aproveitando os trechos navegáveis como hidrovias, para a integração regional e como fonte de escoamento da produção, com significativa economia e eficiência. Citamos entre essas eficiências, a instalação da hidrovia Tietê-Paraná, importante hidrovia de transporte de mercadorias para o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul). ma fauna marinha, riquíssima, onde podem ser encontradas cerca de 1.400 espécies de peixes, que são a base de alimentação das populações locais, da Região Norte do país. Outra bacia ( = rio) muito utilizada para navegação é a do Rio Paraguai, localizado numa extensa planície, no centro do Continente Sul-Americano. Uma de suas características é a facilidade de integrar-se a outras bacias, principalmente à do Paraná, por meio dos Rios Prado e Coxim. Uma “Usina Hidroelétrica” é um complexo arquitetônico, ou seja, um conjunto de obras e de equipamentos, construídos com a finalidade de Os Rios de Planície, são usados ba- produzir energia elétrica, através do sicamente para navegação fluvial, pois não apresentam saltos, cataratas ou cachoeiras em seu percurso. O Rio Amazonas, por exemplo, é navegável desde a sua foz, no Oceano Atlântico, até à cidade de IQUITOS, no Peru. O impressionante numero de seus afluentes, mais de 7 mil, permite a navegação em mais de 230 mil quilômetros. Com as cheias periódicas, formamse uma rede de canais e braços de rios, como os igarapés, que são estreitos cursos d’água. potencial hidráulico existente em um Todos eles se transformam em ver- rio. Tem-se como capacidade hidráudadeiras estradas de água. lica para este fim, o volume de água Além de servirem como hidrovias, do curso, cuja vazão é calculada deOs trechos encachoeiras, de impos- os rios amazônicos têm também u- forma a poder ser suficientemente regular, com a finalidade de alimentar sistematicamente a barragem. Dentro os países que usam essa forma de energia, o Brasil se encontra atualmente, apenas atrás do Canadá e dos Estados Unidos da América do Norte, sendo, portanto, o terceiro maior país do mundo em potencial hidroelétrico. As centrais geram, como todo o empreendimento energético, alguns tipos de impactos ambientais como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios, podendo em alguns casos, mudar até seus cursos naturais e dessa forma prejudicar, significativamente a fauna e a flora das regiões atingidas. No entanto, ainda é a energia mais limpa e econômica ecologicamente e financeiramente falando, se comparada com outras formas de produção de energia, tais como: Energia produzidas em Centrais Nucleares, Usinas de Carvão ou Óleo Diesel. A Usina Hidroelétrica do Tucurui, por exemplo, constitui-se de uma das maiores obras da engenharia mundial e é a maior usina 100% brasileira em potência instalada com seus 8.000 MW, já que a Usina de Itaipu, é binacional ou seja pertence ao Brasil e ao Paraguai. Um sistema elétrico de energia é constituído por uma rede interligada por linhas de transmissão (transporte), que ligam os pontos produtores (Usinas) aos pontos Consumidores (Cidade) e em seguida às residências, comércio e industria. Uma Central Hidroelétrica é uma instalação ligada à rede de transporte (transmissão) que injeta uma porção de energia solicitada pelas cargas, ou seja pelo consumo. Todos pela Educação no “Cone Leste Paulista” Ajude: Fazendo uma assinatura ou patrocinando esta iniciativa de cunho absolutamente Educacional e Cultural, na divulgação da História, Cultura, Turismo e Artesanato de nossa região. acesse: www.gazetavaleparaibana.com Escreva: Gazeta Valeparaibana “Eu quero ASSINAR” Rua Jurubeba, 56 - Cep.: 12226-734 - São José dos Campos - SP Projeto EDUCAR - Participe, divulgue, colabore, as nossas crianças agradecem “ www.gazetavaleparaibana.com “