MOBILE FORUM PORTUGAL 2013 Lisboa, 15 de Julho de 2013 Resumo das
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MOBILE FORUM PORTUGAL 2013 Lisboa, 15 de Julho de 2013 Resumo das
MOBILE FORUM PORTUGAL 2013 Lisboa, 15 de Julho de 2013 Resumo das Sessões da Tarde O MOBILE FORUM PORTUGAL, uma iniciativa da ACEPI e da APDC, as duas associações de referência do setor das TIC em Portugal, e da principal associação internacional da área do Mobile Marketing – a MMA, reuniu mais de 300 conferencistas em torno do debate sobre as potencialidades de desenvolvimento económico e de negócio oferecidas pelo Mobile, e a identificação dos principais desafios e tendências. Nas sessões da tarde estiveram em foco o Mobile Marketing; o Mobile Commerce; e The Future of Mobile. Na sessão sobre Mobile Marketing David Skerrett, da R/GA London defendeu que tendo em atenção que os dispositivos móveis serão cada vez mais inteligentes, personalizados e tecnologicamente avançados, as empresas deverão apostar de forma crescente no enriquecimento das experiências de utilização dos clientes e terem como objetivo estratégico a transformação da forma como os consumidores percecionam as marcas. A mobilidade permite aumentar o nível de proximidade entre clientes e empresas e isso traz desafios acrescidos que devem ser endereçados. Skerrett defendeu também que a mobilidade está a introduzir novos paradigmas nos negócios e na vida dos utilizadores, nomeadamente: fazer mais e melhor em menos tempo, e comprar e vender todo o tempo e em todo o lado. Por seu turno, Filipa Caldeira e Pedro Batalha, da FullSix Ibéria afirmaram que a aposta no mercado digital e nos novos negócios pode trazer resultados muito interessantes. Estes responsáveis consideraram que apesar do mobile contribuir para reforçar o posicionamento do cliente no centro de toda e qualquer estratégia de marketing, e da crescente dependência dos telemóveis, os investimentos em mobile marketing são ainda muito incipientes. Caldeira e Batalha, para quem as grandes tendências criadas pelo mobile passam pelo estar sempre ligado e pela partilha de conteúdos, defenderam que o marketing, que é apenas um, tem que ser relevante para o consumidor e proporcionar-lhe uma boa experiência. Para estes responsáveis, que entendem que o mobile cria novos padrões de consumo, criando novas tendências e perfis, o mobile marketing permite às empresas estabelecerem uma relação de muito maior proximidade com os clientes. Miguel Munoz Duarte, da iMatch, apresentou o evento Lisbon BIG Apps, um verdadeiro case study que testemunhou o potencial das aplicações na promoção das marcas e revelou o impacto da aposta na mobilidade. Através da promoção de um concurso de aplicações com potencial para se transformarem em empresas sustentáveis, o Lisbon BIG Apps, que teve este ano a sua primeira edição, afirma-se como uma iniciativa que visa fomentar a criação de startups em Portugal. Na sessão sobre Mobile Commerce, Bruno Monteiro, do Banco Best referiu que na banca, uma das principais tendências é a enorme explosão do mobile banking, que se encontra em franco crescimento, potenciada sobretudo pelos smartphones, pela banda larga móvel, pela descida dos preços da tecnologia e das comunicações e pela emergência das aplicações. Segundo este responsável, a aposta da banca online no mobile, que se afirma cada vez mais como o novo canal de vendas e contatos para a banca, é mais relevante nas duas plataformas operativas dominantes. Por seu turno, para Artur Arnedo, da ANA, a transição das vendas para o mobile commerce não foi um dilema porque implicou uma mudança radical. A ANA teve como objetivo estratégico para canal mobile a disponibilização de serviços ao cliente, tendo-se procurado ao mesmo tempo cumprir objetivos comerciais e oferecer uma experiência ao utilizador que permitisse promover Portugal como destino. Arnedo referiu a geo-localização, a realidade aumentada, o entretenimento e a publicidade direcionada como as apostas futuras da sua empresa. Marcos Madeira, do Grupo Pestana, que espera alcançar 1 milhão de euros em reservas no seu canal móvel em 2014, mencionou que com o crescimento exponencial do tráfego móvel hoje em dia estar no mobile é um imperativo. Por isso mesmo, a sua empresa apostou em ter os seus produtos e ofertas disponíveis em todas as plataformas e considera que o mobile, até por seu um canal direto, é uma fonte natural de mais receitas. Segundo este responsável, as grandes vantagens do mobile para o cliente na sua área de atividade são o acesso simples, a rapidez de reserva e os bons preços. Madeira referiu também que o turismo tem ainda muito para explorar e crescer no mobile. Já Miguel Fernandes, da PayPal, que considerou o mobile uma excelente plataforma de vendas, referiu a importância de soluções totalmente otimizadas de compra nos canais online e móvel, já que estas são determinantes para o sucesso comercial das empresas. Fernandes defendeu também que é preciso simplificar os métodos de pagamento no mobile e revelou que o consumidor PayPal é um dos que mais utiliza o telemóvel. Para este responsável, que referiu que há cada vez mais lojas a apostar na integração do offline e do online, o maior problema neste momento é a ausência de estratégia que a maior parte das empresas têm para o mobile, fato que está a afazer com que se percam em Portugal muito clientes, que optam por lojas internacionais. Fernandes disse ainda que a PayPal quer trabalhar com as marcas e desenvolver as aplicações, de modo a facilitar e agilizar a vida das pessoas no offline." Na sessão The Future of Mobile, moderada por Pedro Oliveira da Exame Informática, David Alves da Optimus, afirmou que o desenvolvimento dos dados móveis passa pela aposta nos smartphones. Neste contexto afigura-se vital reforçar os tarifários de dados de modo a permitir que os clientes possam ter um nível de consumo despreocupado com o controlo de custos e que potencie o crescimento. Para Alves a capacidade e a velocidade das redes são outros dos aspetos a considerar numa estratégia de expansão do consumo de dados e que passa necessariamente pelo 4G com níveis de cobertura excelentes. Apontando como tendências principais a convergência de serviços e redes que no sector empresarial, quer no setor do consumo, aquele responsável defendeu que é preciso antecipar o que o cliente vai utilizar e oferecer pacotes cada vez mais desenhados à medida de cada um, e disse que a Internet das coisas é constitui uma nova oportunidade de negócio." Por seu turno, Luís Avelar, da Portugal Telecom, referindo que o nosso país possui um elevado nível de apetência para a adoção de tecnologias móveis, afirmou que continuam a existir barreiras à utilização dos smartphones, sobretudo dado os elevados valores dos mesmos e porque os consumidores não entendem bem os tarifários. Tarifas planas, massificação dos serviços e mais aplicações móveis sobre a rede 3G são fundamentais para se evoluir, considera este responsável para quem o caminho passa pela convergência e por levar as pessoas para um ecossistema único de comunicações. Avelar revelou ainda que o lançamento de smartphones a 50€ está para breve, e que tal como a voz transformou uma commodity também os dados o acabarão por ser. Vislumbrando o futuro este responsável elencou o papel da inovação no desenvolvimento de novos serviços e aplicações e a internet das coisas como os principais vetores, e referiu que a virtualização dos serviços como o fator determinante para oferecer o nível de confiança necessário aos consumidores. Pedro Queirós, da Ericsson, defendeu que em Portugal possuímos três excelentes redes de comunicações móveis, que são das mais avançadas do mundo, e disse que em breve o negócio das comunicações irá mudar substancialmente em termos de receitas, mercê da necessidade de disponibilização crescente de soluções mais inovadoras, desenvolvidas em parceria com outros players. Para este responsável, a monetização do negócio móvel está dependente de um reposicionamento dos operadores que terão agora que sair do seu core business tradicional e passarem a apostar nos serviços e aplicações. Queirós apontou ainda a ligação das várias clouds de forma segura como um dos grandes desafios para o futuro. Já João Couto, da Microsof, que referiu que os tablets vieram satisfazer a necessidade dos utilizadores terem equipamento mais móvel com maior capacidade de computação, revelou que a Microsoft vai apostar fortemente nos móveis com o seu novo sistema operativo, oferecendo aos consumidores o mesmo tipo de experiência no PC e no móvel. Para este responsável, aumentar a penetração dos smartphones passa por um maior esforço de subsidiação por parte dos operadores. Couto avançou ainda que a computação em rede será um dos grandes negócios do futuro, e que o seu desenvolvimento passa por solucionar as diversas questões de segurança que estão relacionadas com ela. - FIM - Contatos de Imprensa: [email protected] Ana Velez; VALKIRIA’S Consultores; Telf. 21-7971885; Email: