Regadores construídos a partir de sucatas

O EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE REGADORES SEMI-AUTOMÁTICOS
EM JARDINS RESIDÊNCIAS E SUGESTÕES DE CONSTRUÇÕES.
Matheus, Amanda, Beatriz, Jamil, Lucas M., Gustavo, Guilherme, Lucas O., Vinícius e Gabriel C.
INTRODUÇÃO
O regador semi-automático é um dispositivo complementar
doméstico para a rega dos vasos de plantas e mudas no solo, sempre que
o substrato do vaso ou o solo ficarem mais secos que a tensão crítica do
regador automático. É importante que o vaso seja irrigado da forma
tradicional pelo menos uma vez a cada duas semanas para garantir que o
sistema radicular da planta se desenvolva sem restrições. Deve ser
usado, principalmente durante a semana, em pequenas viagens ou
quando não se pode cuidar adequadamente da rega dos vasos. Neste
período assegura-se que a planta não sofra falta de água, adicionalmente,
a água não se acumula nos vasos. Com o objetivo de testar os regadores
semi-automáticos já existentes e criar um modelo em que favoreça todas
as necessidades domésticas é que formulou-se esse trabalho.
MATERIAL E MÉTODOS
Os regadores semi-automáticos já conhecidos através de pesquisas
na internet foram construídos utilizando sucatas (Figura 1) e testados em
estufa do Colégio Londrinense – Londrina-Pr durante o mês de julho
(período de férias escolar) – figura 2. À partir das observações (figura 3)
dos modelos e seu funcionamento foi construído um protótipo em
laboratório (Figura 4), que depois de testado (figura 5), foi implantado
para funcionamento em Estufa.
Figura 3: Construção de um protótipo de
regador construído utlizanido tripa-demico, “bebedouro de camundongos” e
rolhas.
Figura 5: Montagem e teste dos regadores
em Estufa.
RESULTADOS
Dos regadores construídos à partir de observação de modelos já
existentes, todos apresentaram algum tipo de problema, entre os mais
comuns estão a dificuldade de eliminação da água de forma lenta e
contínua, seguido da dificuldade de vedação do material. Para resolver
esses problemas foi criado um protótipo que com a “mamadeira de
camundongo” mais a “tripa de mico” acoplada não foi encontrado
qualquer tipo de vazamento, mesmo em longo período. Com a “tripa de
mico longa” e com alguns furos, a água escorre de forma breve, sendo
distribuída no solo por algum tempo, não se acumulando no prato do vaso
(Figura 6)
Figura 1: Regadores construídos a partir de sucatas – garrafas pet.
Figura 6: Protótipo construído – demonstração da “tripa de mico” longa e
com furos e ‘mamadeira de camundongo” acoplada
CONCLUSÕES
-Os regadores encontrados na literatura construídos de sucatas
encontram na maioria dele problemas em relação a eliminação de água e
acoplamento da estrutura.
-O irrigador construído de “tripa de mico” e “mamadeira de
camundongo” tornou-se mais eficiente quando utilizado em plantas
submetidas em estufa
Figura 2: Implantação dos regadores observados na literatura em Estufa
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEDINA, C. L., MACHADO, E. C., GOMES, M. M. A. Condutância estomática, transpiração e fotossíntese em laranjeira ‘valência’ sob deficiência hídrica, Revista Brasileira de Fisiologia
Vegetal, n. 11, v. 1, p. 29-34, 1999.
SANTOS, R. F., CARLESSO, R. Déficit hídrico e os processos morfológico e fisiológico das plantas, Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 2, n.3, p. 287-294, 1998.
CARLESSO, R. Absorção de água pelas plantas: água disponível versus extríavel e a produtividade das culturas. Revista Ciência Rural, v.25, n.1, p.183-188, 1995.