Missionário da Consolata
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Missionário da Consolata
MUNDO MISSIONÁRIO Missionário da Consolata celebra 50 anos de sacerdócio A 14 de Março próximo, celebra-se o dia em que, há 50 anos, o padre Gaspar foi ordenado sacerdote, ele e mais três colegas portugueses: Manuel Tavares, missionário em Moçambique, e outros dois já falecidos, António Antunes e Joaquim Ferreira. «Foi linda, única, aquela manhã de 14 de Março de 1959, em que o bispo auxiliar de Turim me tornou sacerdote para sempre», recordou o jubilado. «A minha primeira experiência de sacerdote foi passada na casa do noviciado como assistente dos noviços». E continuou: «Em 1960, a 7 de Dezembro, voei para Moçambique com o ideal das missões no coração. O padre Aldo Mongiano apresen tou-me ao cardeal arcebispo de Lourenço Marques, Teodósio Gouveia, e foram-me dados diversos encargos: ca António Bernardino da Costa Gaspar pelão dos maristas, capelão da penitenciária, serviço de apoio aos nossos missionários, professor de uma escola pública e outros. Assim se passaram 15 anos». Regressou a Portugal a 7 de Setembro de 1975. «A minha primeira tarefa concretizou-se em Fátima onde estive oito anos como superior, ecónomo e animador vocacional. E foi como animador vocacional que trabalhei 15 anos em Águas Santas e na Figueira da Foz». Padre Gaspar olha para trás e avalia a sua caminhada: «Tenho consciência de que o mais importante é o ser e não o agir. Posso dizer que, procurei sempre, ser missionário e sê-lo no Instituto da Consolata que muito amo». Actualmente está a desempenhar uma tarefa nada fácil: «Penso que não me engano se afirmar que as maiores dificuldades da minha vida estou a vivê-las agora. O meu trabalho com os doentes da nossa comunidade é lindo, é gratificante mas também se torna muito difícil». Resumindo, o festejado con clui: «ASantuário vida sacerdotal e missionária foi sempre o da Consolata meu ideal e se tivesse de coem Nairobi, meçar de novo não queria Capitalnem outra outro caminho família do missionária que não Quénia fosse a Consolata». Mortes desnecessárias Tobias Oliveira, do QUÉNIA Mencionei na minha crónica de Fevereiro que para o Quénia se prevê fome generalizada dentro de poucos meses. Talvez essa previsão explique a perda de 130 vidas quando uma multidão descontrolada esvaziava um camião-cisterna na orla da estrada que liga o Quénia ao Uganda. Consta que a polícia ao ser chamada para defender o veículo se limitou a organizar o roubo cobrando um euro a quem queria ter acesso à inesperada bonança. Uma explosão, talvez maliciosamente causada, acabou por ceifar essas vidas. Lamentam-se as mortes, mas não se menciona que nesse troço de estrada não está garantida a segurança de pessoas e bens, visto que apenas quinze dias após esta tragédia um outro camião-cisterna capotou e os popu- lares lançaram-se ao veículo com baldes e contentores na ânsia de conseguirem uns litros de borla. Será que o pessoal não aprende? Ou será que simplesmente existe uma cultura da impunidade para a qual se salva quem pode e morre quem não é bafejado pela sorte? Não obstante tudo, a Igreja católica do Quénia apela à jus tiça, reconciliação e paz. MARÇO 2009 FÁTIMA MISSIONÁRIA 0
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