Leia o desafio
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Leia o desafio
O HOMEM DA GRAVATA AZUL Considerando o valor da dívida igual a “x”: O pagamento do 1º mês foi de um quarto da dívida: x 4 O pagamento do 2º mês foi de Cr$ 100,00; Valor pago nas duas primeiras parcelas: x + 100 = x + 400 4 4 Saldo devedor: x - (x + 400) = 4x 4 x 4 - 400 = 3x - 400 4 O pagamento do 3º mês foi de um quarto do saldo devedor ou seja: (3x - 400) 4 = (3x - 400) 4 16 Soma dos valores pagos nas três primeiras parcelas: x 4 + 100 1 + (3x - 400) = 4x + 1600 + 3x - 400 = 7x + 1200 16 16 16 O pagamento do 4º mês quitou a dívida, e foi igual a metade da dívida inicial, ou seja, igual a soma dos valores pagos até então: x 2 = (7x + 16 1200) Ou 8x 16 = 7x + 1200 16 8x - 7x = x = 1200 1200 Verificando para ver se a resposta encontrada satisfaz as condições do desafio: No 1º mês o Homem da Gravata Azul pagou um quarto da dívida. Um quarto de 1200 é 300. No 2º mês ele pagou Cr$ 100,00. Até agora ele pagou Cr$ 400,00 e ainda deve Cr$ 800,00. No 3º mês o valor pago foi de um quarto do saldo devedor, isto corresponde a Cr$ 200,00. Os valores já pagos somam a Cr$ 600,00, exatamente igual a metade da dívida inicial e o que foi pago no 4º mês. Agora sim podemos afirma, sem sombras de dúvidas que o total da dívida do Homem da Gravata Azul era de Cr$ 1200,00. A propósito, você sabe quais foram as “moedas” que o Brasil já teve? Não é interessante saber por quais mudanças passou o nosso Sistema de Monetário? De quando a quando nós usamos o CRUZEIRO que é referido no desafio? Você já deve ter reparado que o cifrão tanto aparece “cortado” uma ou duas vezes. Oficialmente qual é o correto? É muito interessante e instrutivo uma visita no site do Banco Central. Vai um texto original de Malta Tahan, bem curiosos e divertido sobre a sua origem, mas não levem a sério! O CIFRÃO NACIONAL E SUA ORIGEM Malba Tahan Em matéria de coerência Não me falta ver mais nada. Eno TheodoreWanke - Minha Saudade Querida, 22. A origem do sinal $, que é usado pelos americanos para designar o dólar, pelos hispanoamericanos para designar o peso e pelos portugueses o escudo, remonta, segundo as investigações do Historical Record, aos tempos de Tiro, sendo nessa época empregado como marca em certa moeda. As duas linhas representavam as colunas de Hércules, insígnia da colônia de Gades (hoje Cádiz), onde a moeda primeiro circulou. Quando, mais tarde, se fez a união da colônia à mãe pátria, tal ligação foi simbolizada por um traço recurvo entrelaçando as duas colunas. Entre os Fenícios era o cifrão, nessa forma clássica, adotado para designar moeda ou quantia em dinheiro. Decorridos muitos séculos, restabeleceu Cartas V o uso do cifrão que permanece, até hoje, empregado como símbolo monetário. Deixemos o cifrão, símbolo internacional, e passemos ao caso do Brasil. A origem da abreviatura oficial do cruzeiro (Cr$) é explicada por uma anedota que se tornou muito popular. Conta-se que o ministro da Fazenda levou, certa vez, ao Presidente Getúlio Vargas, o decreto que instituía a nova moeda e que seria indicada pelo símbolo C.R.S., abreviatura do plural cruzeiros. Ao atentar na abreviatura imposta pela lei, indagou o Presidente Vargas, de pena na mão, e já pronto para assinar o Decreto: - Que significam, afinal, as três letras maiúsculas C.R.S. que vejo aqui? O ministro que ignorava o sentido da abreviatura (pois não havia sido ele o autor do famoso decreto), ficou, no momento, um pouco perturbado com a pergunta do Chefe do Governo. E não sabendo de pronto como solucionar o enigma, resolveu atribuir às três letras da abreviatura, uma significação política. E informou, então, ao Presidente: - Essa abreviatura, Sr. Presidente, é uma delicada homenagem que o Brasil presta aos grandes chefes militares das Nações Unidas: C, quer dizer Churchil1; R significa Roosevelt, e S é a letra inicial de Stálin! O Sr. Getúlio Vargas, que não sabia dominar seus ímpetos anticomunistas, tomou da pena e riscou impulsivo, com dois traços verticais, a letra S e decidiu com energia: - Com os outros dois eu concordo! Com Stálin, não! Nunca! E da letra S assim cancelada, nasceu o cifrão que hoje aparece na abreviatura oficial do cruzeiro. Segundo essa anedota o nosso cifrão é também "histórico" mas não veio de Tiro. Qualquer semelhança com o antigo cifrão é mera coincidência.