Manual Padrão de Operações
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Manual Padrão de Operações
CURSO DE PILOTO DE PLANADOR MANUAL DE PADRÃO DE OPERAÇÕES 2015 Curso de piloto de planador Aeroclube de Bebedouro OBJETIVO O Manual Padrão de Operações do DDV (Departamento de Voo à Vela) define um padrão a ser seguido nas operações relacionadas ao voo à vela na sede do Aeroclube de Bebedouro, visando aumentar a segurança de nossas operações. APLICABILIDADE Este procedimento aplica-se a todos os alunos, instrutores, pilotos e pilotos rebocadores, que voam no aeroclube, sócios ou não, com aeronaves do aeroclube ou particulares. Este documento deverá ser complementado pelo Regulamento Interno dos Cursos. NORMAS DO AEROCLUBE A utilização das aeronaves do Aeroclube obedecerá às seguintes normas: O uso de aeronaves do Aeroclube tem como finalidade aerodesportiva, instrução, treinamento, navegações, e campeonatos, e é privilégio único dos Associados do Aeroclube e de seus alunos, quites com a tesouraria, habilitados tecnicamente e portadores das licenças e exames médicos em dia. O uso do hangar é restrito às aeronaves do clube e dos associados mediante autorização da diretoria. As aeronaves do aeroclube tem prioridade na hangaragem, porém, dependendo das condições meteorológicas, mais especificamente em condições de chuva eminente, as aeronaves particulares de associados que tiverem sua composição de madeira, terá prioridade sobre aeronaves outros materiais. São considerados Associados todos aqueles que, após preenchimento da Proposta de Adesão (Em Anexo) e após aprovação em Reunião da Diretoria, tenham terminado de pagar a jóia de adesão ou estejam em dia com o plano de parcelamento aprovado. Todos os associados deverão preencher um documento de responsabilidade civil e criminal pela utilização das aeronaves do aeroclube. São considerados alunos do Aeroclube, todos aqueles que fizeram a inscrição para o curso de piloto de planador mediante o pagamento de taxa de inscrição. Tendo o prazo de dois anos para término do curso. O piloto em comando de uma aeronave do Aeroclube é responsável civil e criminalmente pelos acidentes e incidentes que possa causar. No caso de provocar algum dano ao equipamento que está utilizando, por imperícia, ou imprudência, será obrigado a ressarcir o Aeroclube pelos prejuízos causados. No caso de vôos de instrução a situação será avaliada pela Diretoria. 2 Manual Padrão de Operações A responsabilidade de manter as licenças em dia, inclusive exame médico (CMA), é de cada associado / piloto. O instrutor do dia, ou um diretor do clube poderá solicitar ao associado, que mostre as suas licenças a qualquer momento. Todos os pilotos deverão treinar pelo menos uma vez por ano pane de cabo a baixa altura com retorno, e quando possível, dependendo de convênios com outros aeroclubes, fazer treinamento de entrada em parafuso, em vôo duplo comando com instrutor autorizado e com equipamento homologado para este tipo de treinamento. Nos termos do Estatuto do Aeroclube, a diretoria poderá decidir pelo desligamento de qualquer associado ou aluno de seus quadros nos seguintes casos: 1. Comportamento inadequado, infrações ao Código Brasileiro de Aeronáutica, ou às Normas Internas do Aeroclube. Neste caso, o associado não terá direito a nenhum tipo de ressarcimento dos valores já pagos ao Aeroclube a qualquer título. Será regulamentado o sócio visitante, ou o sócio conveniado com outro aeroclube. Por hora, serão autorizados somente por decisão de Diretoria caso a caso. Obs.: Que todos tenham a consciência que o Voo à Vela só funciona quando existe a união, colaboração e participação de todos os membros, e que este departamento não consegue voar somente com os pilotos presentes. O chamado pessoal de apoio, em terra, é de fundamental importância. Neste departamento realmente a união faz a força, e que uma ou duas andorinhas não fazem verão. REGRAS DE OPERAÇÃO Das licenças: O porte do CHT e do CMA é obrigatório (RBHA 91), devendo todos os pilotos ter estes documentos disponíveis nos dias em que pretenderem operar as aeronaves do Aeroclube, além de ter efetuado o Ground School do equipamento e ter sido aprovado na avaliação do mesmo. Todo associado deverá manter a CIV (física e digital) atualizada para comprovação de experiência ou de vôos recentes quando necessário e solicitado por Instrutor ou Diretor do Aeroclube. Não serão abertas exceções a esta regra. A seqüência de operações nos dias em que houver voos será a seguinte: o Chegada de alunos e associados: Cabe ao aluno ou associado comparecer na secretaria e declarar sua intenção de voar uma aeronave do aeroclube, para que seu nome seja incluso em uma lista de espera que deverá obedecer a ordem de chegada. 3 Curso de piloto de planador o Aeroclube de Bebedouro Sequência dos voos: Os voos deverão seguir a lista passada pela secretaria, sendo que o primeiro da vez poderá passar sua vez para o próximo sem perder sua posição na lista. Quem já voou poderá voar novamente desde que respeite a lista, sendo incluso na mesma como último da fila. BRIEFING Todos os aluno(s), piloto(s), instrutor(es), piloto(s) rebocador(es) e a equipe de apoio em solo, que estejam escalados ou simplesmente presente(s) no dia da operação, deverão participar do Briefing, que será ministrado normalmente pelo Chefe de Operações e pelo Instrutor Responsável do dia, e deverá se realizará às 10:00 hs (horário local) de cada dia de vôo, conforme escala afixada no mural do clube. Os que chegarem após este horário deverão se informar com o instrutor(es) ou piloto(s) rebocador(es) do dia, sobre o que foi dito no briefing, e que deverá ser cumprido. Eventualmente, caso o piloto de planador (já brevetado), queira fazer um vôo especial que o impeça de assistir ao briefing, este poderá ser dispensado desde que haja um prévio aviso ao Chefe de Operações. Todo briefing deve ser dividido em 3 (três) partes: Meteorologia, Operações e Segurança. A INSPEÇÃO PRÉ-VOO As inspeções pré-voo, deverão ser realizadas antes de cada voo conforme descrito no CheckList de cada aeronave. Qualquer anormalidade deverá ser imediatamente comunicada ao(s) Instrutor(es) envolvido(s) na(s) operação(ões) bem como e concomitantemente ao Chefe de Operações do Aeroclube, e anotada(s), imediatamente na Ficha de Inspeção e Manutenção da aeronave, contida na pasta da mesma. FREQUENCIAS VHF EM USO Estipula-se como freqüência de VHF para uso da Segurança Operacional, em todas as aeronaves envolvidas, bem como no Aeroclube e coordenador de solo: a frequência 123.45. ACORDO OPERACIONAL O Aeroclube de Bebedouro tem um acordo operacional com o DTCEA-YS (Departamento de Controle do Espaço Aéreo de Piraçununga). Este acordo tem por finalidade estabelecer procedimentos relativos à operação de planadores no aeródromo de Bebedouro e respectivos espações aéreos configurados, ativados mediante NOTAM, bem como delegar responsabilidades às partes envolvidas. 4 Manual Padrão de Operações O referido acordo trata três áreas distintas, sendo duas delas referentes ao espaço aéreo destinado para a operação de planadores e/ou instrução propriamente dita e uma referente a manobras acrobáticas nas proximidades do aeródromo. A ativação dessas áreas deverá ser efetuada antes de se iniciar qualquer operação no aeroclube, através de contato com a Academia da Força Aérea (AFA) em Piraçununga, através dos telefones (19)3565-7478, (19)3565-7476, ou (19)3561-5466, podendo também ser realizado contato via rádio (SBYS_TWR em 118.30 ou 122.80). Deverá ser informado o designador da área e ou o código de referência do NOTAM vigente além de informar os horários de início e de término das operações. Todos deverão seguir as restrições expressas em cada área conforme NOTAM específico inclusive quanto as limitações verticais. Deverá também ser respeitada a relação de nomes autorizados a fazer a ativação das áreas conforme descrito abaixo: Angelo Sérgio Hermini; Eduardo Aparecido Lourenço; Amauri José dos Santos; Henrique Azevedo Navarro; Flávio Alexandre Sempionato; José Flavio Bueno; Alberto Kunath; Sérgio Lins Andrade; Maximiliano Zaccarelli Neto. MOVIMENTAÇÃO DE AERONAVES E DE PESSOAL NO SOLO A movimentação de aeronave(s) (Planador(es) e/ou Avião(ões)), e deslocamento de pessoas até a pista só poderá acontecer com a autorização do Chefe de Operações e/ou Instrutor(es), envolvido(s) na operação e sempre munidos de Rádios Comunicadores, em freqüência única para todos, onde pelo menos um dos Rádios deverão permanecer na freqüência do controle de área, para que haja um maior controle do espaço aéreo envolvido. USO DE CARRO NA OPERAÇÃO DE VÕO Somente em casos de extrema necessidade, será autorizado o reboque de Planador(es) para a cabeceira da pista em uso fazendo o uso de CARRO, primeiramente após autorização do 5 Curso de piloto de planador Aeroclube de Bebedouro Chefe de Operações e/ou com consentimento do mesmo ou do Gerente Adjunto Operacional, devendo ser rebocado(s) por carro(s) de membro(s) do Aeroclube. Tanto o(s) carro(s) quanto as pessoas que entrarem na Pista, somente o farão após a certeza e confirmação de um perfeito controle e comunicação dos envolvidos e o Tráfego Aéreo e sempre com a autorização do Chefe de Operações e/ou com consentimento do mesmo ou do Gerente Adjunto Operacional. ESTACIONAMENTO DO(S) PLANADOR(ES) E REBOCADOR(ES) NA PISTA E LANÇAMENTO DO CABO DE REBOQUE O(s) planador(es) devem ser estacionado(s) o mais próximo possível da cabeceira em uso, observando sempre que seja na lateral da pista que coincida com o lado dos hangares, observando sempre, a total desobstrução da Pista, para o caso do pouso de alguma aeronave que esteja chegando, como até mesmo da(s) envolvida(s) na operação, sempre com a garantia máxima da segurança. O(s) avião(ões) Rebocador(es), deverão estar estacionados também na lateral da Pista em uso, o mais próximo possível da cabeceira, e deverá estar afastado, pelo menos a 50 metros dos planadores, sem que com isso impossibilite a continuidade das operações normais do aeródromo, devendo adentrar na Pista, somente após autorização da coordenação de solo e a devida escuta da fonia em uso. Obs.: Vamos lembrar que, no caso de uma emergência, qualquer metro a mais disponível pode ser vital para a segurança das operações. 6 Manual Padrão de Operações EXEMPLOS PARA OS ESTACIONAMENTOS: Estacionamento de planadores e aviões na cabeceira 31 Estacionamento de planadores e aviões na cabeceira 13 O(s) lançamento(s) do cabo de reboque ocorrera com uma passagem a 50 metros de altura na cabeceira em uso no lado oposto do estacionamento das aeronaves fora da pista na grama e a aeronave segue com pouso em frente na pista. CHEQUE DE CABINE A preparação e cheque de cabine para a decolagem devem ser feita com o planador estacionado na lateral da pista, (sem nenhuma pressa), e deverá ser seguido rigorosamente o CheckList de Cabine, mantendo esta posição, (lateral da pista), para somente entrar na pista, quando estiver pronto para decolagem com cabine fechada e mediante a autorização do coordenador das operações no solo. NUNCA DECOLE APRESSADAMENTE, TENHA CERTEZA QUE TUDO FOI VISTÓRIADO E AS CONDIÇÕES SÃO TOTALMENTE PROPÍCIAS PARA ESTE TIPO DE VÔO. 7 Curso de piloto de planador Aeroclube de Bebedouro REBOQUE O esticamento do cabo será feito com o acompanhamento do ajudante de decolagem o qual sinaliza abrindo e fechando o braço, uma vez esticado o mesmo mantém seus braços fechados. A autorização para início do reboque do Planador será autorizada pelo Aluno, em coordenação com o seu Instrutor, que o autorizará. O aluno autorizará (erguendo o polegar da mão esquerda) ao ajudante de solo, que levantara a ponta da asa esquerda de seu Planador, esta que em todo o momento que anteceda a decolagem deverá estar baixada ao solo. (o sinal visual do ajudante para o piloto rebocador que o planador se encontra pronto para decolar e girar o braço esquerdo). Em caso de rompimento ou desligamento do cabo de reboque na corrida de decolagem o rebocador devera manter a decolagem livrando assim a pista, lembrando que o mesmo estará com o cabo ou parte dele, caso não tenha confirmação via rádio do chefe de operação que não está com o cabo e nem com nenhuma parte do mesmo, este deve fazer o alija mento do cabo na altura e área já de descrita acima normalmente, o planador por sua vez devera puxar o desligador do cabo e iniciar a frenagem. Em caso de pane no rebocador na corrida e sendo possível pouso em frente este devera pousar longo e o planador iniciar a frenagem imediatamente e poderá usar a área de escape, área de escape está oposta ao estacionamento. Em caso de pane e não sendo possível pouso em frente na pista o mesmo devera fazê-lo em frente livrando obstáculos. Na decolagem após não ser mais possível pouso em frente o rebocador sairá lentamente para a direita deslocando cerca de 100 metros do eixo da pista, posicionando assim o planador em melhores condições de regresso na pista oposta (caso de pane de cabo ou do rebocador), após o cruzamento da cabeceira oposta da pista em uso o rebocador contornara o circuito de trafego sempre mantendo o planador no cone da pista. Em caso de pane no rebocador e sendo possível o regresso à pista oposta o rebocador devera efetuar pouso longo e o planador rebocado pouso curto e este poderá usar a área de escape, área está oposta ao estacionamento. Em caso de rompimento de cabo o rebocador continuará subindo e afastando da pista em frente deixando livre para o planador. Em resumo, em emergência o rebocador usará sempre a pista de asfalto e o planador sempre sairá para área de escape. 8 Manual Padrão de Operações O reboque do Planador será feito até 600 m do solo, onde tem como princípios básicos, respeitar totalmente o cone de segurança, conforme a altura aumenta-se o raio do círculo e sempre no sentido contra o vento; O Avião rebocador não poderá se dirigir para cima da cidade, (nem se tiver desligado do planador, e tiver somente com a corda), próximo ao desligamento ele devera ir para área de desligamento que será definida pelo chefe de operação visando as condições meteorológicas, haverá uma coordenação de asas por parte do avião, avisando o planador que já foi atingido a altura de desligamento, (em nenhuma hipótese poderá também ser desligado o Planador em cima da cidade). O desligamento do Planador em reboque até 300 m. só será permitido para aluno(s) e/ou instrutor(es) que estejam em avaliação e sempre com a comunicação e autorização da Chefia de Operações e/ou Gerencia Adjunto de Operações. REBOQUES ESPECIAIS Tomando como exemplo, um reboque para onda, ou duplo, ou outro qualquer que não o padrão do clube, só poderá acontecer com a ciência e a concordância do Chefe de Operações, devendo ser combinado de antemão, levando-se em consideração as condições atmosféricas bem como a disponibilidade do piloto rebocador, em face à instrução dos alunos. DESLIGAMENTO DO PLANADOR As aeronaves (Planador e Avião) deverão observar atentamente os seus posicionamentos no ato do desligamento. Após a confirmação visual do desligamento: O Avião – Deverá efetuar uma curva lenta de 90º para a direita do sentido do seu vôo, afastando-se do planador e seguindo sentido a pista em uso, na duvida deverá manter velocidade, potência e em frente. O Planador – Deverá efetuar uma curva de 90º para a esquerda do sentido do seu vôo, afastando-se do avião, cuidando da ponta da corda do reboque para que não haja o risco de enrosco com a asa do planador. TETO MÁXIMO PERMITIDO PARA OPERAÇÃO Todos os alunos, pilotos e instrutores, deverão seguir rigorosamente o determinado no ICA 100-12 (Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo) no que diz respeito às regras de voo visual, onde prega que exceto quando autorizado por um órgão ATC, nenhuma aeronave poderá pousar, decolar ou entrar no circuito de tráfego se o teto for inferior a 450m (1500ft) ou visibilidade no solo inferior a 5 km. 9 Curso de piloto de planador Aeroclube de Bebedouro VÕOS EM TÉRMICAS Todas as decolagens que forem feitas no intuito de se permanecer em vôo de térmica, deverá ser comunicado e autorizado pelo nosso Chefe de Operações, e sempre observando a necessidade do uso da(s) aeronave(s) em instrução. As curvas em órbita dentro de térmicas, deverão ser feitas para a esquerda enquanto o Planador estiver nas proximidades do circuito da pista de Bebedouro, e sempre em um raio de aproximadamente 5 km da pista em uso. Onde autoriza-se, para quem estiver mais afastado, devendo girar no mesmo sentido dos demais Planadores que já estejam em órbita na térmica. Já no caso de se querer girar em órbita na térmica para a direita, poderá fazê-lo, desde que se afaste do circuito(s) da(s) pista(s) seja ela qual for, o que deverá a distância ser superior a 5 Km. NAVEGAÇÃO Todo piloto que desejar fazer navegação com uma aeronave do aeroclube, deverá antes planejá-la, e deverá ser comunicada e autorizada pelo nosso Chefe de Operações e preparada conforme as nossas normas, verificando-se o nosso quadro de avisos e sempre respeitando o fluxograma técnico de instrução. MANOBRAS ACROBÁTICAS Fica terminantemente proibido a quem quer que seja e sobre qualquer circunstância a prática de manobras, inclusive tais como: Looping, Touneau, Vôos Invertido, Parafuso, Oito Preguiçoso e/ou Invertido, Reversão e todas as demais manobras consideradas acrobáticas, sob a pena de ser comunicado a GGAP, Cancelamento do Título de Sócio do Aeroclube e de se Banir imediatamente o executor da(s) referida(s) manobra(s), sem a possibilidade de nenhuma interpelação e/ou contestação. CIRCUITO DE TRÁFEGO PARA ÓRBITA DE ESPERA Deverá ser respeitado primeiramente o sentido do circuito, no nosso caso: (sentido antihorário), a entrada deverá ser (se possível), a 45º. Graus com a Pista em uso e estar a 400 m de altura, tomando como base à vertical do centro da pista. As curvas em órbita, na vertical do centro da Pista, deverão ser sempre para à esquerda, pois assim poderá ser melhor checado o circuito da pista em uso, área de sinalização (faixas e biruta) movimentação na pista principal e táxi. 10 Manual Padrão de Operações Descendo até a altura de 300 mts, onde sairá para ingresso na perna do vendo da pista em uso. Sempre se respeitará primeiramente o regulamento de tráfego aéreo das normas internacionais da ICAO, onde o nosso regulamento vem simplesmente complementar os vôos com determinações mais específicas as nossas operações. A altura da saída dependera da performance dos planadores, da capacidade técnica do piloto em comando, do vendo e das condições meteorológicas. POUSO E RETIRADA DO PLANADOR DA PISTA Terá prioridade para pouso, conforme também as normas internacionais, a(s) aeronave(s) que estiverem mais baixas, salvo qualquer comunicação de anormalidade em outra que não se enquadre dentro de tal, onde a mesma deverá solicitar prioridade e se possível relatar a ocorrência. Conforme a coordenação de solo, sob fonia (que deverá acontecer em qualquer tipo de vôo), quando houver mais de uma aeronave para pouso, deverão todos os envolvidos se atentarem ainda mais, haverá a necessidade que as primeiras aeronaves efetuem pousos mais longos, possibilitando assim maiores condições de pouso para as aeronaves seqüentes. Obs.: Sempre observando em primeiro lugar a segurança da operação como um todo. A retirada do(s) planador(es) da pista deverá ser providenciada imediatamente, com o máximo de agilidade, por isso a necessidade de constante treinamento do pessoal de apoio no solo. Deverá ser observada sempre, a distância de colocação desta(s) aeronave(s) na lateral da 11 Curso de piloto de planador Aeroclube de Bebedouro pista, de forma que não haja nenhum tipo de risco para a continuidade das operações, tanto do DVV, bem como as operações normais do aeródromo. RETIRADA DO PLANADOR DA PISTA Conforme os procedimentos de quando ao ingresso na pista para início das operações, na retirada do(s) planador(es) e a(s) aeronave(s) rebocadora(s) da pista para deslocamento ao hangar, o mesmo só poderá ocorrer, com a coordenação, comunicação e autorização, por parte do coordenador de solo, que estará em contato com todos, inclusive o Chefe de Operações. Todos os procedimentos deverão ser agilizados e de forma uniforme, possibilitando a continuidade normal das operações do aeródromo baseando-se principalmente no regulamento de tráfego aéreo, salvaguardando a segurança do local, bens e pessoas. Deverá ser observado que, quanto ao estacionamento das aeronaves na porta do hangar do aeroclube, enquanto aguardam para serem recolhidas, as mesmas deverão sempre estar inseridas no quadrilátero demarcado no chão, com faixas pintadas na cor amarela, deixando totalmente livre as pistas laterais de acesso e/ou interseções para a pista principal. REQUISITOS MÍNIMOS PARA VOAR AS AERONAVES DO AEROCLUBE QUERO-QUERO KW1 Ser piloto PPL, checado; 5 horas de vôo solo; Obtenção e leitura do manual da aeronave; Ground School sobre a operação, montagem e inspeção da aeronave, com outro piloto habilitado para KW1; Prova de conhecimentos do Manual da Aeronave, com aproveitamento “7“; Voo de avaliação com Instrutor; Autorização do Instrutor e do Chefe de Operações ou quem qualificado. Obs.: Para o primeiro solo, o associado deverá ter feito pelo menos dois vôos nos últimos 15 dias. 12 Manual Padrão de Operações Nesta fase o Associado que permanecer mais de 15 dias sem voar planadores deverá voar duplo com instrutor autorizado para ser liberado a voltar a voar solo. PILOTO REBOCADOR DE PLANADORES Ter licença de PPA e PREB; Ser sócio do DVV com autorização específica para rebocar; Comprovação de experiência mínima de 100 horas como piloto em comando de voo em avião; Realizar um mínimo de 3 vôos de reboque com rebocador autorizado pelo Aeroclube; Prova de Conhecimentos do Manual da Aeronave Rebocadora, com aproveitamento mínimo “7“; Autorização pelo Chefe de Operações. OBRIGAÇÕES FINAIS Tão logo seja terminado a hangaragem da(s) aeronave(s), com as devidas atenções e cuidados, todos os aluno(s), piloto(s) e inclusive instrutor(es), deverão zelar pelo material e/ou aeronave(s), que estão sendo usado ou acabarão de ser usado, que em momentos antes de guardá-las, devendo limpa-las (superfície externa, canopy e interior), e encapar as aeronaves (Planador(es) e Avião(ões)), não esquecer de relatar e reportar eventuais falhas, atitudes anormais e/ou qualquer outro motivo que se julgue fora da normalidade da aeronave, seja em qualquer fase do vôo, devendo proceder igualmente como no item INSPEÇÃO PRÉ VOO, e claro na Ficha de Inspeção e Manutenção da aeronave, que encontra-se na pasta da mesma. O recolhimento do(s) Pára-Quedas, bem como almofada(s), lastro(s), corda(s), estaca(s), ferramentas e demais utensílios, que tenha sido ou não usado(s), que foram retirado(s), quando do início das operações, deverão ser devolvido(s) e guardado(s) nos seus respectivos lugares no almoxarifado do aeroclube, antes do encerramento total da(s) operação(ões). ATENÇÃO FUNDAMENTAL Uma boa e correta análise das condições meteorológicas, que anteceda, durante e ao término das operações (que não deixa de ser uma obrigação de todos os envolvidos na operação), é de fundamental importância, onde as providências antecipadas, sendo elas em qualquer dos momentos acima citados, deixará de nos proporcionar, grandes e desagradáveis prejuízos, seja, financeiro, material ou até mesmo com perda de vida(s) humana(s). 13 Curso de piloto de planador Aeroclube de Bebedouro Não podemos esquecer que, por maior que seja o nosso prazer em voar, maior ainda deverá ser a nossa capacidade de entender, que o abalo psicológico por um incidente e/ou acidente, por condições meteorológicas adversas, nos remete a mais baixa capacidade de ensinar alguém a voar, onde dificilmente, conseguiríamos nos reerguer novamente, levando por terra toda nossa dedicação e aplicação, tornando-nos incapazes de fazermos o que muito gostamos. DE-BRIEFING É fundamental e necessário a participação de todos os envolvidos na operação, aluno(s), piloto(s), instrutor(es), piloto(s) rebocador(es) e os equipe de apoio(s) em terra, participarem do De-Briefing, que será também ministrado por nosso Chefe de Operações, ou o Gerente Adjunto de Operações, sendo este o momento dos comentários dos acertos e erros cometidos pela equipe em geral, onde procuraremos a correção das eventuais falhas, para o próximo dia de operações, fazendo que com isso, nos traga a excelência em Segurança Operacional, que é o nosso objetivo, e onde este momento é também considerado o encerramento real da(s) operação(ões); Caso haja a necessidade de alguém abandonar suas atividades dentro do grupo, antes do encerramento(s) total(is) da(s) operação(ões), deverá comunicar este fato, antes do início da(s) operação(ões) ao nosso Chefe de Operações. Eu, abaixo assinado, li, entendi e concordo totalmente com os procedimentos que me farão colocados, mediante a este Manual Padrão de Operações, onde comprometo-me a segui-lo e cumpri-lo em sua íntegra declarando-me em mais um membro empenhado principalmente com a Segurança Operacional desta entidade. Bebedouro /SP, ____________ de ______________________________ de 20 _________. _______________________________________________________ NOME: RG: CPF: 14